gravura. artistas

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 Estes procedimentos dependem de projetos elaborados previamente. Os resultados obtidosna impressão em cores devem seguir aquilo que fora  planejado no projeto.V a riados são os procedimentos em cores: camafeu, separação de cores, eliminação/matriz perdida, matriz recortada e  pocoir/est!ncil. Camafeu "uas ou tr!s matrizes com impressão de tom sobre tom. #emos a matriz c ave que se utiliz a para imprimi r a cor mais escura $por %ltimo&, que definir' o deseno geral. (s outrasduas cores definirão as sombras $em forma de 'reas&. Separação de cores "efinido o projeto grava)se a matriz c ave $matriz mãe& que corresponder' * cor maisescura. #endo)se as demais matrizes j' cortadas nas mesmas dimens+es, fazemos atr  ansfer!ncia da c pia da gravação da matriz mãe para todas as matrizes. ( c pia d atransfer!ncia, geralmente feita sobre pa  p el j o r n a l com e-cesso de ti n t a f a c i lita a t ransfer!ncia. (s gravaç+es subseq entes das demais matrizes seguirão as indicaç+es do pro je to ge ra l. ravadas as matrizes, a seq !ncia das impress+es inicia)se pela cor mais cla r a e t e r minacom a im pr essão das co re s mais escuras $caso o projeto e-ija, essa

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 Estes procedimentos dependem de projetos

elaborados previamente. Os resultados obtidosnaimpressão em cores devem seguir aquilo que fora

 planejado no projeto.Variados são os procedimentosem cores: camafeu, separação de cores,eliminação/matriz perdida, matriz recortada e

 pocoir/est!ncil.

Camafeu"uas ou tr!s matrizes com impressão de tomsobre tom. #emos a matriz cave queseutiliza para imprimir a cor mais escura $por%ltimo&, que definir' o deseno geral. (s outrasduascores definirão as sombras $em forma de 'reas&.Separação de cores

"efinido o projeto grava)se a matriz cave$matriz mãe& que corresponder' * cormaisescura. #endo)se as demais matrizes j'cortadas nas mesmas dimens+es, fazemos atr ansfer!ncia da cpia da gravação da matrizmãe para todas as matrizes. ( cpia

da t ransfer!nc ia , gera lmente fe i ta sobre pa pe l jo rna l com e-cesso de t in ta fac i l i t a a transfer!ncia. (s gravaç+es subseqentes dasdemais matrizes seguirão as indicaç+esdo projeto geral.ravadas as matrizes, aseq!ncia das impress+es inicia)se pela cor maisclara e terminacom a im pr es sã o da s co re smais escuras $caso o p ro je to e- i ja , essa

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ordem pode ser alterada&.(s tintasmanipuladas podem ser opacas para efeitos decobertura ou transparentes paraobtenção de

veladuras $sobreposição de duas cores para obtençãode uma terceira&.(s tintas se tornamtransparentes, quando mescladas e batidas como branco transparenteque, 0 transparente, sem

 pigmentação.Eliminação/Matriz Perdida

1rocedimento notabilizado por 1icasso. 2mamesma matriz servir' para todas ascores .3empre el iminamos a madeira referen te *s fo rmas /cores an te r io rmente impressas .(ssim preservamos as 'reas das cores quevirão superpostas. (ntes de imprimirmosa primeira cor, gravamos as 'reas que

ficarão em branco. Este procedimento prev!quefaçamos a tiragem $determinação do total decpias daquela gravura&, pois ser'imposs4velrecomeçar o trabalo.Matriz recortada#emos aqui o emprego de v'rias cores a partir de

uma %nica matriz com o au-4lio da serratico)tico, faz)se a divisão da matriz em pedaços $a matrizter' fina espessura e

 poder' ser de madeira compensada&. (s partesserão entintadas separadamente, depois reunidas,5

 

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6amarradas7 com fio met'lico ou com borraca.1ortanto todas as cores serãoimpressassimultaneamente.

Pouchoir/ Máscara.1resta)se * impressão de cores capadasagregadas a uma matriz cave de -ilogravuraoude linleo, que geralmente apresentamformas lineares . (s 'reas das cores dam'scara poderão ser siluetas recortadas ou

vazadas.Os materiais utilizados para faz!)lassão: cartão duple-, cartão couro, cartão 1aran'$previamente selados com goma laca&, fola demetal, acetatos, acr4lico etc.5

 BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CATAFAL, Jorge, OLIVA, Clara. A gravura.Lisboa : Estampa, 2003. !0p."E#$%OVIT$, A&i'o. (ilogravura: arte et)'&i'a. *orto Alegre : T'+-, /!. 1p.CO$TELLA, A&to&io F.Breve história ilustrada da

xilogravura.Campos o Joro: Eitora4a&ti5ueira,2003.CO$TELLA, A&to&io F.Introduço ! gravura e ! suahistória.Campos o Joro: Eitora

4a&ti5ueira,200!.4A#TI6$, Ita7a+8.Gravura " arte e t#$ni$a.

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$o *aulo: Laserpri&t Eitorial Lta,/1.9E$T"EI4, *aul.%l gra&ado e' 'adera.4)i'o: Fo&o e Cultura E'o&;mi'a,2.BIBLIOGRAFIA CO()L%(%*+AR:C#AI<, James.)roduço gr,-i$a.$o *aulo: Eitora 4osai'o, /0.ILLI6<,

#i'+ar.O&ras"ri'as da esta'a /aosena.Lisboa: Eitorial Verbo, 1/.I6$TIT=TOTO4IE O"TA%E >$o *aulo?.A gravura de L0vio A&ra'o.I&stituto Tomie O+ta@e: 'atlogo.$o

*aulo, 200!.%LI6TO9ITB, Ja'ob.(aria Bono'i gravadora.Cultura Eitore Asso'iaos: $o *aulo,2000.%#EJCA, Ales.Les te$hni1ues de la gravure.*aris: <ru&, /3.LEITE, Jos) #oberto

Teieira.A gravura &rasileira $onte'or2nea.#io e Ja&eiro: E. Epresso eCultura,!!.4A#TI6$, Carlos >org.?.Fa3ga Ostro4er.#io e Ja&eiro: Eitora $eta&te,

200.4ELOT, 4i'+el et alliiD.

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L5esta'e6 histoire d5un art.<e&ebra: Eitio&s art Albert$@ira, /.4=$E= LA$A# $E<ALL.A gravura de Lasar Segall.$o *aulo: 4useu Lasar $egall,//.6AVE$, #origo.Goeldi. $o *aulo: Cosa' 6aiG8 EiHes,200.O6E#6E4I6< %=6$T.

Linoleu' in the art o- the t4entieth$entur36 -ro' 7andins83 to Corneille.Amsteram: O&er&emi&g %u&st,.*I6ACOTECA O E$TAO >$o *aulo?.Sa'i$o6 do desenho ! gravura.*i&a'ote'a e $o *aulo: 'atlogo.$o

*aulo, 200K.$AI6TJA4E$, As+le8.9allotton graveur.*aris: E. C+&e, 1/.$A6TA6E#C=LT=#AL >*orto Alegre?.I'resses " anora'a daxilogravura &rasileira.

$a&ta&erCultural: 'atlogo. *ortoAlegre, 200K.$T#A6<E, EMar F.;iroshige5s 4ood&lo$8 rints.6eM Nor@: over *ubli'atio&s,/3.TALL4A6, $usa&.+he Conte'orar3 )rint6 -ro' )re"

)o to )ost'odern.

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6eM Nor@: T+ames a&"uso& Lt,!9ELLE#, $+a&e >e.?.Ger'an exressionist 4ood$uts.6eM Nor@: over *ubli'atio&s, /K.5

3imilar to (postila 8ilogravura

 gravuras

Gravura

 Manual de Fotogravura

 Apostila de Arte

 Mestres Da Gravura

apostila-xilogravura

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 xilogravuras

 Arte Pré Cabralina

A xilograura merece um local de honra na hist!ria da graura por ser a mais antiga" a mais direta" e" em irtude

da sua extrema simplicidade" # facilmente a forma mais democrática de um meio art$stico %ue permite grande

multiplicação de c!pias. A madeira possui texturas %ue indicam sua idade e seu caráter" podem ser macias ou

duras" com eios ou lisas. &s egetais nutrem'se da terra" sol" água e ar" o %ue faz da madeira uma mat#ria ia e

receptia. Se a árore for cortada no sentido do crescimento teremos a xilograura de fio. & corte pode ser

transersal ao tronco e teremos então a graura de topo ou xilografia.

& s#culo (( compreendeu %ue a xilograura possui expressão pr!pria" e essa expressão transmite e pode

corresponder a um conte)do determinado" agreste" dramático e pessoal. A t#cnica ancestral da xilograura foi

escolhida por &s*aldo +oeldi como seu principal meio de expressão.

A,-ECEE,-ES A +A01A

  Arte pré-histórica 2 34.444 anos a.C.

Altamira" 5ascaux

  9' apro-imadamente ;.;;; anos atr's, a umanidade j' revelava, em v'riasregi+es do mundo paleol4tico, a necessidade de uma produção iconogr'fica. <ão podemos dei-ar de admirar e reverenciar a produção destes 6artistas7. (sculturas que produziam em cavernas escuras e inacess4veis dei-aram registrosimpressionantes do que pode ser camado de um modo gen0rico 6artesgr'ficas7, j' que foram dei-ados desenos, linas gravadas e preencidas com

cores, em paredes ou em ossos, no barro, no marfim ou em outros materiaisnaturais, registros indel0veis desenvolvidos pelo engeno do  Homo sapiens.

 

C15-1AS A,CES-A6S

 Mesopot7mia" Sum#ria ' 8.444 a.C.

  ( 3um0ria, atual =raque, localizada entre os rios #igre e Eufrates, com um rico

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 processo cultural iniciado ' mais de >;;; anos, possu4a um m0todo de escritaem barro. ?om pequenos cilindros que se apro-imam muito da id0ia daimpressão, divulgaram id0ias, leis e instituiç+es que ainda oje repercutem emnossa prpria civilização. Estes cilindros podiam ser gravados em l'pis l'zuli,alabastro, barro e outros materiais. Os processos de impressão que temos ojee que camamos de rotativas off set  se apro-ima muito destes pequenos selosque, ao receber a tinta, eram rolados sobre papiro ou tecidos.

  Egito 2 3.344 a.C.

  Os antigos eg4pcios gravavam pequenos selos que podiam ser multiplicadosatrav0s de uma matriz que os copiava perfeitamente. 3ob muitos aspectos pode)se aceitar a id0ia que estes pequenos 6m%ltiplos7 j' continam em germea id0ia da impressão tal como a conceituamos oje. (s imagens nos seloseg4pcios representavam os s4mbolos da vida e da morte, bem e mal, emcomposiç+es e-tremamente detaladas e com grande poder imaginativo.

 

9en$cia e Creta 2 :.444 a.C.

  "ois s0culos antes de ?risto os fen4cios criaram um 6alfabeto7 que facilitava avida social e comercial daquele povo. Esta escrita servia como meio decomunicação e-tremamente 'gil e, ainda oje, a ess!ncia desta id0ia permanece nos ajudando. Os pictogramas funcionavam como 4conesevocativos dos objetos do mundo real. Em seu desenvolvimento seguiram osideogramas que combinavam s4mbolos gr'ficos com a evocação de id0iasabstratas como o amor, a verdade e o esp4rito.

 

+r#cia e oma ' ;<4 a.C. a 344 a.C.

  "a invenção dos fen4cios ao alfabeto grego passou)se rapidamente de umest'gio primitivo a um outro e-tremamente avançado. Os v'rios instrumentosda escrita que evolu4ram da pena ao pergamino passando * imprensa e ao papel, surgiram da necessidade urgente do omem em se comunicar da melor forma poss4vel.Em @oma, no V== s0culo a.?. j' se produziam matrizes em metal para acunagem de moedas. ( istria das moedas coincide com a id0ia da gravura, pois ' necessidade de um entale em positivo $matriz& e um negativo$molde&, para que sejam copiadas em quantidade. ?unadas em ouro, prata ou bronze, elas davam prest4gio e eram valorizadas por sua beleza e artesanato.(inda em @oma a literatura era praticada com regularidade e são conecidosos autores e os editores romanos que editavam em grande quantidade. @olosde te-tos eram guardados em cai-as de cedro para evitar danos aos 6cdices7como eram camados estes ancestrais dos livros.

 

E(-EM&'&6E,-E

  Pa%uistão" =ndia 2 3.344 a :.<44 a.C.

   <o Vale Andico, mais precisamente no 1aquistão e Andia, aparecemmanifestaç+es de uma importante cultura entre ;; a BC;; anos a.?. (s

escavaç+es mais recentes feitas em 9arappa$entre D;;; a D;;B& encontraramselos em terracota e relevos gravados em pedras e metal com traçose-tremamente finos e delicados que revelam uma civilização e-tremamente

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desenvolvida. <ela j' avia a forma escrita utilizada em v'rios artefatos de barro ou metal, indicando relaç+es astrais e de significado religioso.

  China ' >;4 a.C.

  ( caligrafia dos cineses e-pressa a unidade de valores espirituais e est0ticos,

ela tem a função de ligar armonicamente o omem ao c0u e * natureza.uando surgiram os caracteres dos cineses 0 muito dif4cil datar. Fuitos sinaisde escrita ideogram'tica foram encontrados em cascos de tartaruga, datados demais de D;;; anos a.?. ?onf%cio $c. CCB a.?.& e Gao)#s0 $c. H;> a.?.&espalaram suas filosofias ao povo cin!s atrav0s de te-tos sagrados escritosem tiras de bambu.

 

C&,-6,E,-E AME6CA,&

  Am#ricas ' circa:.<44 ?.C.

  E-istem fascinantes similaridades entre as formas art4sticas encontradas nosudeste da Isia e na (m0rica do 3ul. Os laços raciais entre os incas, maias,astecas e os povos asi'ticos parecem ser evidentes.Os bai-o)relevos feitos pelos povos pr0)colombianos mostram um not'vel poder gr'fico. Os grandes imp0rios da (m0rica Gatina nos dei-aram poucoscdices, registros dos seus conecimentos em papel ou pergamino. Os astecasrecebem cr0dito por serem os primeiros, nesta parte do mundo, a usarem o

esmalte em metal, a escrita e a tecelagem.

 

PEC1S&ES A 6MPE,SA

  A inenção do papel e da tinta 2 @44 a.C.

   <a ?ina, no ano B;C a.?., de acordo com algumas fontes, foi inventado o papel. 1or0m, antes desta data, os cineses j' aplicavam tinta aos selosusando)os para estampar seda, madeira ou tiras de bambu. <o entanto, os anaisda dinastia #Jang $HB5)K;H a.?.&, registram que os imperadores publicavam

livros religiosos taoistas, budistas e confucionistas. <as cavernas cinesas do#urquistão, foram descobertos os maiores tesouros impressos j' conecidos.O Sutra de Diamante, datado de 5H5 a.?., 0 o mais antigo 6livro7 gravado emmadeira e impresso em papel que se conece e foi dedicado * imperatriz da?ina, Lang ?ie, para que sua memria fosse perpetuada.

A xilograura aponesa Ukiyo-e 2 :@43 d.C.

  "urante s0culos o Mapão produziu -ilogravuras de e-trema beleza que permaneceram desconecidas do Ocidente at0 a = uerra Fundial. (s gravurasque cegaram * Europa no s0culo 8=8 são camadas de 6imagens do mundoflutuante7 N  2iPo)e. 3ua origem pode ser traçada a partir do s0culo 8V=. (escola de gravura surgiu como uma decorr!ncia do final dos patronos da cortee dos mosteiros do antigo Mapão esvaziados pelo decl4nio religioso do Qudismo

e, tamb0m, pela mudança da antiga Edo para Rioto, transformada em capitaldo imp0rio. ( escola 2iPo)e englobava gravadores, desenistas, impressorese editores que, num trabalo conjunto, publicavam gravuras com temas

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 po0ticos, erticos, dram'ticos, 0picos e istricos. (s gravuras eramadquiridas por apenas alguns centavos e serviam para decorar o interior dasresid!ncias mais modestas. 1or seu custo bai-o tornaram)se um produto demassa com grandes tiragens. randes mestres do deseno dedicaram)se *criação de imagens como um meio de gerar uma crSnica do cotidiano daagitada e efervescente Edo.

 A (65&+A01A ,& M1,& &C6E,-A5

  Primeiras xilograuras europ#ias do s#culo (60

  ?om a introdução do papel na Europa Fedieval, a oportunidade de gerargrandes tiragens de livros e gravuras, criou um ve4culo de enorme circulaçãode id0ias entrando na vida das pessoas, especialmente dos mais pobres, queconseguiam entender facilmente as imagens que contavam istrias, em geralreligiosas. Os antecessores do livro impresso foram os cdices manuscritosfeitos por monges copistas em seus escritrios mon'sticos.

 

Eolução dos centros editores

 Incunábulos Bliros impressos em ?locos de madeira" com data anterior

a :<44.

  =nicialmente a -ilogravura apresentava um aspecto um pouco rude, uma formaing!nua na sua e-pressão de f0 e estranamente apro-imada *s gravuras

orientais budistas. ( eloq!ncia das imagens podia jogar com as superstiç+es,levar o medo ao demSnio, ou entreter com istrias de milagres, desastres efenSmenos naturais.( Europa, ao cegar ao final da =dade F0dia, alcançou formas est0ticas maisr4gidas e canSnicas e, com uma prspera classe m0dia atingiu padr+eseconSmicos elevados, como conseq!ncia, a -ilogravura voltou)se para temasseculares e perdeu sua ingenuidade formal. Os santos começaram a ter umaapar!ncia mais dimensional e menos asc0tica. Os principais trabalos do in4cioda impressão eram tiragens semi)artesanais e resultaram emgrandes incun'bulos $qualquer livro impresso antes de BC;;&, dos quais aomenos trinta e quatro t4tulos cegaram at0 ns.

 

Antu#rpia

  Os principais incun'bulos foram impressos e publicados nos 1a4ses Qai-os,especialmente em (ntu0rpia, na primeira metade do s0culo 8V. Os temasescolidos eram populares como, tratados sobre a f0, avisos de como evitar as pestes e a morte. Estes livros de tipologia gravada em madeira, com ilustraç+es-ilogr'ficas tentavam imitar os manuscritos e as iluminuras dos mongescopistas. Fuitas vezes aps a impressão eram acrescentadas cores nas imagens para que o resultado final fosse o mais pr-imo poss4vel de um manuscrito. Biblia Pauperum $Q4blia dos pobres&,  Ars Moriendi $( arte demorrer&, Apoal!pse St" #o$annis$(pocalipse de 3ão Moão&, Cantium

Cantiorum $?Tntico dos cTnticos&

 

A E0&51D& E +1-E,FE+

  Alemanha 2 :8<8 Bdata aproximada do t#rmino da primeira impressão

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da F$?lia

  Moan utenberg de Fainz mudou completamente a face do mundo. 3uasmatrizes de aço permitiram e-pandir o uso dos tipos mveis o que multiplicoude maneira incalcul'vel a impressão de livros. utenberg produziu a Q4blia de>D linas em tr!s anos de intenso trabalo provando ser um engeneiroabilidoso, al0m de possuir grande senso est0tico. <o final do s0culo 8V avia

na Europa germTnica mais de D; casas impressoras que publicavam milaresde livros gravados em madeira. ( primeira Q4blia foi diagramada com >Dlinas e duas colunas de te-to para economizar espaço e papel, da4 seu nome.3ua apar!ncia copiava os te-tos manuscritos com inserç+es de capitularestrabaladas em cores.

 

,urem?erg 2 :8;: a :<44

  (nton Roberger, editor de DDU t4tulos, empregava perto de cem artesãos e possu4a D> prensas sendo o principal respons'vel pela Cr%nia de

 &uremberg  editada em B>K. 9artmann 3cedel relata a istria do mundodesde a criação do Eden ao ano de B>K.Essa aventura editorial foi um projeto de grande magnitude e risco. ( produção do livro contou com a colaboração do e-tremamente jovem (lbrect"rer, que viria a ser o maior g!nio do renascimento alemão por suas gravurasem madeira e metal. ( Cr%nia apresentava 5;; ilustraç+es que representavamas principais cidades da istria da umanidade, as cabeças coroadas domundo, santos e papas. O trabalo levou anos para cegar ao final. 3uaqualidade gr'fica e art4stica foi muito imitada e copiada. <o entanto, oscopistas não conseguiram alcançar a mesma qualidade do original.

6tália 2 :8@G

  O primeiro livro publicado na =t'lia data de B>H>, usava alfabeto romano natipologia e foi produzido por dois impressores germTnicos, num monast0rio beneditino nos arredores de @oma. O principal centro editor italiano situava)seem Veneza onde se estabeleceu com um impressor vindo da (lemana N Moande 3pePer. 1or0m o mais conecido dos editores venezianos foi (ldo Fan%cioque produziu livros de rara beleza. O seu livro  H!pnerotoma$ia Polip$il  ou6O combate de amor de 1olifilo num sono7, sobre o sono de um monge 0admirado por sua perfeição editorial N impressão, ilustração e deseno

tipogr'fico.

 

9rança 2 :8;3

  O n%cleo de publicaç+es da rança começou um pouco tardiamente, na grande  

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cidade de Gion. (lguns impressores germTnicos e-patriados publicaram os primeiros livros franceses. O principal editor, entretanto, foi eoffroP #orP,ingl!s que estabeleceu sua reputação ao publicar livros de grandes autorescomo 1etrarca, 9erdoto, "ante e Qoccacio.

E,ASC6ME,-& A5EM&

 Alemanha 2 s#culo (0

Al?recht Hrer B:8;: ' :<G>

  Os artistas artesãos ficaram anSnimos em seu trabalo at0 que artistas c0lebres passaram a ilustrar livros. (lbrect "rer  lança uma trajetria longa e %nicasobre o camino do livro e da ilustração. 3eus primeiros trabalos foram feitos para a ?rSnica de <uremberg quando tina apenas BD anos de idade. 3uacarreira de gravador inclui v'rios livros de -ilogravura como o (pocalipsedatado de B>K5. O artista estava com DU anos ao desenvolver essa obradram'tica. "rer produzia seus livros, publicando)os e autenticando)os comum monograma que criou para identific')las. Entre suas in%meras -ilogravuras

em madeira pode)se citar ( Vida da Virgem, ( rande 1ai-ão e ( 1equena1ai-ão. Os livros gravados em madeira foram trabalos e-ecutados paralelamente * sua obra gravada em metal e * pintura. ( beleza das-ilogravuras associadas ao projeto gr'fico representa um monumento cultural,legado de um grande artista e umanista.

 

Su$ça 2 s#culo (0

1rs +raf B:8><':<G>

  W um dos e-poentes de uma geração de lutadores por uma causa N sua ins4gniamostra uma adaga. #reinado em ourivesaria, de esp4rito inquieto, jogou)se em busca de aventuras. Viveu como soldado mercen'rio sem abandonar sua arte.3uas composiç+es dram'ticas mostram a vida dif4cil nos campos de batala,em que se tem a morte como companeira constante.

Pieter Fruegel Bc. :<G<' :<@I

  Fais comumente conecido como O velo, foi o primeiro filo de uma fam4liade pintores flamengos. W considerado como o maior pintor do s0culo 8V= na9olanda. "ele se conece apenas uma grande -ilogravura, ' asamento de

 Mopsus e &isa datada de BCHH.

 

A (65&+A01A C&M& EP&1D&

  Jolanda ' :<G4 a :>44

   <o per4odo que vai de BCD; a BC5;, apro-imadamente, o interesse pela-ilogravura começou a entrar em decl4nio, no entanto, alguns pintores ainda sededicavam ao of4cio de -ilgrafos seguindo a influ!ncia marcante de (lbrect

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"rer. 1ouco a pouco, a gravura em metal começa a assumir um papel cadavez mais proeminente dei-ando pouco espaço para a -ilo como arte autSnoma,obrigando)a a tornar)se um meio puramente reprodutivo a serviço de grandesartesãos, os quais eram capazes de reproduzir com e-atidão absoluta a t0cnicado bico de pena. (s -ilogravuras passam a imitar a pintura, o deseno e aaquarela al0m de interpretarem murais e esculturas.?omo meio de reprodução de outras obras a -ilogravura torna)se maneirista.

Os temas favoritos eram as cpias dos mestres venezianos N Veronese,#intoreto, #iciano, entre outros. <este ponto a pesquisa da gravação em metalavançava.

 A -KC,6CA & CJ6A&SC1&

  1go da Carpi Bc.:8>4'c. :<G4

  O artista pediu ao 3enado Veneziano a propriedade da invenção da gravura emciaroscuro $claro)escuro&. <o entanto, sua petição foi indeferida, pois

gravuras de Gucas ?ranac e 9ans Qurgmair naquela t0cnica j' aviamaparecido no mercado de imagens da 0poca.

 

JendriL +oltzius B:<<>':@:;

  (rtista conecido por seu dom4nio absoluto da gravação emmetal, oltzius cegou a e-perimentar a t0cnica do ciaroscuro $meios)tons&em que se usam v'rias matrizes de madeira que são entintadas em tonsapro-imados. ( t0cnica tenta imitar os desenos a l'pis em cores usados pelosgrandes mestres.

 

Peter Paul u?ens B:<;;':@84

  ?om a gravação das suas obras na t0cnica do $iarosuro, @ubens conseguiuobter lucros sobre a venda das reproduç+es de seus murais e pinturas. ( partirde BHBK contratou v'rios gravadores e, trabalando com ?ristoffel Meger$BCKH)BHCD&, seu mais importante colaborador, suas gravuras obtiveram tantosucesso que algumas delas foram impressas com tiragens de D;;; cpias.

A +A01A E -&P& &1 (65&+A96A 2 :@I>

  ean'Michel Papillon B:@I>':;;@

  ( invenção do processo 0 atribu4da ao franc!s Mean)Ficel 1apillon gravadorque 0 considerado o inventor do papel de parede. 1apillon iniciou fazendodesenos em blocos separados que se encai-avam formando os padr+es

cont4nuos necess'rios para cobrir a superf4cie dos tecidos. Esta t0cnica cujafinalidade era apenas decorativa ajudou ao ingl!s #omas QeXic $BUC)B5D5& a criar a -ilogravura de topo. QeXic ilustrou as 'bulas de Esopo e,

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muitas das suas c0lebres vinetas foram publicadas no livro de istrianatural Hist(ria geral dos )uadr*pedes $BUK;&.

  Alfred ethel B:>:@':><I

  (rtista muito conecido por sua s0rie de -ilogravuras A dan+a da Morte, baseadas na revolução ocorrida em Qerlim em B5>5. Os desenos de @etelmant!m a linguagem da tradição vinda de "rer, eram gravadas por profissionais treinados e devem ser consideradas como a obra mais influentedo per4odo e não meras reproduç+es de desenos.

 

& E,ASC6ME,-& A (65&+A01A

  Paul +auguin B:>8>':I43

  O per4odo da -ilogravura como reprodução de outras obras se encerracom auguin. (rtista solit'rio e auto)e-ilado na 1olin0sia criou poderosasimagens ceias de inoc!ncia pagã. 3eu 'lbum de -ilogravuras <ave <aveenua $#erra maravilosa& são interpretaç+es po0ticas de um mundo natural prestes a desaparecer.

 

Ed*ard Munch B:>@3':I88

   <ascido na <oruega e admirador de auguin voltou)se com interesse para a-ilogravura. #rabalando sozino, Func elevou o processo de impressãomanual a uma forma de arte. ( seleção da madeira e a e-ploração visual dosseus veios faziam parte do seu processo criativo. azendo in%meras provas emdiferentes cores, Func realizou um trabalo raro para a 0poca e, mais do quequalquer outro artista do seu tempo conseguiu retirar a -ilogravura das suasrestriç+es t0cnicas resgatando esta antiga forma de e-pressão art4stica.

& PAPE5 P&5=-6C& A (65&+A01A

  ( gravura em madeira sempre carregou uma dupla responsabilidade, o seu papel pol4tico e ao mesmo tempo est0tico. ( partir da @evolução rancesa

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cada vez um n%mero maior de panfletos e jornais circulava pelas praças,esquinas e caf0s difundindo as palavras de ordem: YcidadãoY, YnaçãoY,Ycontrato socialY, Yvontade geralY, Ydireito do omemY. Em todas as publicaç+es europ0ias surgiam os cartunistas pol4ticos que usavam tanto a-ilogravura de fio, assim como a de topo ou -ilografia. Em 1aris surgiuo C$arivari, em Gondres o Pun$, em Qerlim, o ,ieri, e em FuniqueoSimpli.issimus que foi perseguido por 9itler.

 M&06ME,-&S A-=S-6C&S & SKC15& ((A xilograura como arte de ?i?liofilia

 9rança 2 s#culo ((

aoul ufN B:>;; ' :I<3

  Editores como (mbroise Vollard e 3ira encomendaram a grandes artistas ailustração de te-tos liter'rios para publicaç+es especiais para biblifilos. @aoul"ufP ilustrou com -ilogravuras de cl'ssica simplicidade, os te-tos deuilaume (polinnaire $B55;) BKB5&.

 

Alemanha 2 s#culo ((

A Ponte

  Em "resden, um grupo de artistas essencialmente dedicados * -ilogravura,fundou o Die Br/e$( ponte&. Giderados por  Eric 9ecel $B55)BKU;&e Rarl 3cmidt @ottluff  $B55>)BKUH&, o grupo permaneceu ativo por oito anos.( dedicação * -ilogravura cujo estilo arrojado e vigoroso sobreviveu *

 perseguição de 9itler, pertence ao que se cama usualmente deE-pressionismo. ( dedicação dos artistas do grupo ( 1onte ajudou a reviver alinguagem da arte na madeira.

& caaleiro azul

OassilN andinsLN B:>@@':I88

   <ascido em Foscou, foi o respons'vel pela criação do Der Blaue

 0eiter  $?avaleiro (zul& em BKBK, grupo articulado por ele e por  ranzFarc $B55;)BKBH& que morreu na = uerra Fundial. Os dois artistase-erceram uma forte influ!ncia em sua 0poca e dei-aram um legado *sgeraç+es futuras atrav0s da pedagogia que aplicaram na Qauaus de "essau. <ovamente a -ilogravura jogou uma parte importante nos dias iniciais dogrupo.

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  ate oll*itz B:>@;':I8<

  ( artista trabalou em metal, madeira e pedra. "urante a (lemana de 9itlerfoi perseguida pelos nazistas por sua simpatia pelos trabaladores e mendigos.( obra da artista abrange os aspectos mais cruciais da vida, pobreza e morte,fome e guerra. 3eu trabalo 0 grandioso e e-prime e-trema compai-ão pelosque sofrem.

 

F#lgica

9ranz Masereel B:>>I':I;:

  O artista, pacifista durante a = uerra Fundial, transformou a -ilogravura

numa linguagem silenciosa atrav0s de suas novelas sem palavras Die Stat  $(cidade&, gravada e impressa em BKD;, 1ands$aften und

Stimmungen $ 1aisagens e vozes& de BKDK . 3ua obra essencialmenteumanit'ria e-pressa sua profunda preocupação com os mais simples. 3ua arterejeitada por ser 6pol4tica7 condenava qualquer forma de escravidão, opressão,guerra e viol!ncia, injustiça e o poder do capitalismo.

 

A-6S-AS C&,-EMP&Q,E&S ,A AMK6CA 5A-6,AA xilograura pol$tica

  M#xico

  Artistas europeus" na sua grande maioria espanh!is" chegaram na

Am#rica 5atina com os con%uistadores e esta?eleceram est)dios deorigem g!tico'catalã. Essas oficinas produziam xilograuras para agl!ria da 6grea cat!lica e para exaltar o poder dos reis espanh!is

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al#m de graar e imprimir populares cartas de ?aralho. A primeiraoficina foi a?erta em :<3I na cidade do M#xico pelo italiano +ioanniPaoli.

  ose +uadalupe Posada B:><G':I:3

  (s gravuras do me-icano 1osada são associadas ao tradicional "ia dosFortos, que ajudou a consolidar ao dar vida a caveiras vestidas lu-uosamente,caveiras em festas nas ruas e nas casas dos ricos. 3uas caveiras andavam de bicicleta e a cavalo, eram zapatistas ou burguesas. 1or meio delas assinalava asmis0rias e os erros pol4ticos dos tiranos ambiciosos. Ga ?atrina, por e-emplo,foi uma cacota com a classe alta durante o tempo do ditador, 1orf4rio "iaz.1osada denunciou com ironia a vida e as atitudes sociais no F0-ico, o quemuitas vezes o colocou no c'rcere.

& ateliR de +ráfica Popular

  Os artistas do 2aller de Grap$ia Popular , fundado no F0-ico em BKU,continuaram a tradição de 1osada, que usava suas gravuras como instrumentode luta durante a revolução socialista me-icana. (pesar de ter falecido emBKB, sua influ!ncia foi muito forte em Geopoldo F0ndez, (lfredo Zalce eoutros artistas do atelier. 1or0m, foram Orozco, 3iqueiros e @ivera, queusaram a gravura me-icana alcançar renome internacional.

 

os# Clemente &rozco B:>>3 2 :I8I

  W um dos grandes pintores da vanguarda me-icana. Estudou na (cademia de

3ão ?arlos do F0-ico e, desde muito jovem, foi int0rprete pl'stico darevolução. 1Ss a serviço das id0ias sociais um estilo erico e realistaconscientemente ligado *s tradiç+es art4sticas me-icanas.

 

aid Alfaro Si%ueiros B:IGG':IG8

  3iqueiros foi muito ativo na organização das forças trabaladoras do F0-ico oque resultou em muitos anos de deportação e de cadeia. <o entanto, foi nacadeia onde criou a maior parte das suas pinturas. =ncorporou muitos materiaisnovos e t0cnicas e, foi um dos primeiros artistas a utilizar a tinta acr4lica.

iego iera B:>>@'lI<;

  1intor muralista, foi um dos maiores artistas me-icanos do s0culo 88.Estudou na (cademia de 3ão ?arlos e na oficina de gravação de Moseuadalupe 1osada de quem recebeu uma influ!ncia decisiva. Fais tarde,recebeu influ!ncias do ps)modernismo e do cubismo.

 

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 A (65&+A01A ,& FAS65

  &s*aldo +oeldi B:>I<':I@:

  6W oje um dos nomes mais estudados por pesquisadores e istoriadores daarte brasileira e considerado um autor para al0m dos meios em que see-pressou: o deseno e a -ilo.7=n: Fostra @io ravura $cat'logo geral dos eventos&, 1refeitura do @io deManeiro, BKKK.

 

5asar Segall B:>I:':I<;

  3egall foi pintor, escultor, desenista e gravador, trabalando em madeira,

metal e pedra. 3egall pertenceu ao grupo e-pressionista de "resden, ( ponte$ Die Br/e&. "ei-ou a (lemana durante a == uerra Fundial e passou aviver em 3ão 1aulo. <aturalizou)se brasileiro, tornou)se um dos grandesmestres do Fodernismo. 3uas -ilogravuras muitas vezes falam do cotidianocarioca, das muleres do Fangue, dos negros e das favelas.

 

Axl 5esLoscheL B:>II':I;@

  O artista, de origem austr4aca, era e-4mio miniaturista e ilustrador de livroscomo a 6Odiss0ia7 de 9omero. Gesosce  veio ao Qrasil para fugir donazismo na (lemana. (qui lecionou -ilogravura formando v'rios gravadoresimportantes, entre eles aPga OstroXer. Gesosce, assim como oeldi, foiconvidado pelo editor Mos0 OlPmpio para ilustrar livros de "ostoievsi.

 

5$io A?ramo B:I43':IIG

  Em BK;K, G4vio (bramo começa a estudar deseno com Enrico Vio $B5U>)BKH;&. ?om incentivo do professor segue a carreira art4stica, fazendoilustraç+es para pequenos jornais na d0cada de BKD;. (utodidata em gravurarealiza suas obras trabalando de forma rudimentar, em pedaços de madeira

encontrados ao acaso. Em BKD5 e BKDK, faz gravuras em linleo para o jornal 1o Spag$etto, em que retrata a vida oper'ria em formas bastantesimplificadas. <o fim da d0cada de ; entra em contato com as gravuras deOsXaldo oeldi $B5KC)BKHB& e visita mostras de e-pressionistas alemães, queo afetam pela força e e-pressividade de sua arte. (s -ilogravuras de G4vio(bramo e-p+em as preocupaç+es sociais e pol4ticas do artista.

 

Clu?e de +raura de Porto Alegre

0asco Pradro B:I:8 ':II>

  Vasco 1rado, ga%co de 2ruguaiana, estudou por curto per4odo na Escola deQelas (rtes de 1orto (legre. ?om uma bolsa do governo franc!s estuda naEscola de Qelas (rtes de 1aris. ?omo escultor participou de v'rias e-posiç+esinternacionais em Varsvia, @oma e 1aris, entre outros. 3uas atividades como

artista o levaram a uma intensa pesquisa sobre a queima do barro e produçãodas prprias ferramentas para escultura. Vasco 1rado destacou)se tamb0mcomo -ilgrafo e participou da fundação do ?lube de ravura de 1orto (legre,

 

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com ?arlos 3cliar, em BKC;.

  Carlos Scliar B:IG4'G44:

   <ascido em 3anta Faria, @io rande do 3ul, em BKD;. aleceu no @io deManeiro, aos 5; anos de idade em D;;B. M' aos BB anos de idade colaborava na

imprensa com contos, poemas e ilustraç+es. 1assou a viajar entre o @io deManeiro e 3ão 1aulo onde realiza sua primeira e-posição. Em BK>D 0convocado para a EQ. <o ano seguinte est' na guerra, na =t'lia. 3egundo3cliar, a guerra o marcou incrivelmente. Volta ao Qrasil mas retorna * Europaonde permanece por > anos. "e volta ao Qrasil, divide seu trabalo entre asartes pl'sticas e as artes gr'ficas. ( partir de BKH; dedica)se e-clusivamente *sartes pl'sticas. 3cliar, e-)comunista, nunca se desligou das causas popularesnem se tornou um descrente da possibilidade de se construir um mundo mais justo.

 

9aNga &stro*er B:IG4 2 G44:

  aPga OstroXer nasceu na cidade de Godz, na 1olSnia, em BKD;. ?egou ao@io de Maneiro em BK;, naturalizando)se brasileira quatro anos depois. <a

undação et%lio Vargas estudou -ilogravura com (-l Gesosce e gravuraem metal com ?arlos OsXald. Gecionou no Fuseu de (rte Foderna do @io deManeiro. Em BKCC ganou uma bolsa da ulbrigt ?omission que a levou a <ova [or. oi professora do 3pellman ?ollege, em (tlanta\ da 3lade 3cool,na 2niversidade de Gondres e de cursos de ps)graduação em universidades brasileiras. 3ua arte foi diversas vezes premiada e sua -ilogravura a tornouinternacionalmente reconecida. anou o 1r!mio <acional de ravura naQienal de 3ão 1aulo, em BKCU e o 1r!mio =nternacional de Veneza em BKC5.

+ilan Samico B:IG>

  3amico 0 pernambucano. 3eu trabalo de gravador e pintor mescla a e-pressãofant'stica do norte do Qrasil aos temas b4blicos. 3ua arte e-tremamenterequintada e simblica 0 permeada por relaç+es nordestinas como oscancioneiros populares, os -ilogravadores de cordel em associaç+es eruditas atemas religiosos. 3ua -ilogravura 0 minuciosamente composta por v'riasmatrizes em cores localizadas de modo restrito e preciso.

 

Adir Fotelho B:I3G

  (dir Qotelo 0 carioca, gravador, pintor, ilustrador, artista gr'fico, desenista e professor. Em BKCB, matriculou)se como aluno na Escola <acional de Qelas(rtes. O curso naquele momento era ministrado por @aimundo ?ela que foidepois substitu4do por OsXaldo oeldi. (dir torna)se assistente dos dois professores entre BKCD e BKHB. ?om vasta e-peri!ncia nas artes gr'ficas, (direntra para o =nstituto <acional do Givro como t0cnico. =ntegra o ?onselo de

?oordenação dos ?ursos da Escola de Qelas (rtes da 2niversidade ederal do@io de Maneiro, e estrutura o curso de graduação em gravura, implantado emBKUB. 3ua -ilogravura de forte acento e-pressionista mant0m um v4nculo permanente com as quest+es pol4ticas e umanas.

,e*ton Caalcanti B :I34

   <ascido em 1ernambuco, <eXton 0 gravador, pintor, muralista, ilustrador eescritor. oi aluno de @aimundo ?ela e OsXaldo oeldi na Escola <acional deQelas (rtes da 2niversidade ederal do @io de Maneiro. 1articipou de in%merasmostras no pa4s e no e-terior. 3ua gravura evoca as pai-+es umanas numforte clima e-pressionista. 3eus trabalos são marcados pelas fortes imagensdo nordeste, da seca e dos retirantes.

 

Maria Fonomi B:I3<

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  Faria Qonomi, nasceu na =t'lia e cegou no Qrasil em BK>H, quando se iniciouem pintura, deseno e gravura. ravadora, escultora, pintora, muralista,curadora, figurinista, cengrafa e professora, realizou a sua primeira individualem 3ão 1aulo, em BKCH, e neste mesmo ano, viajou com uma bolsa da 3ngram

 Merrill Foundation, para o Pratt 3nstitute Grap$is Center , nos Estados2nidos. Faria Qonomi freqentou a oficina de gravura em metal no Fuseu de

(rte Foderna do @io de Maneiro, em BKCK. <o ano seguinte, em 3ão 1aulo,com G4vio (bramo, fundando o 4st*dio Gravura. 3uas -ilogravuras sãoe-postas em diversos eventos importantes no Qrasil e no e-terior. ( partir dosanos U;, passa a tralar como escultora, realizando relevos para espaços p%blicos. (tualmente 0 curadora de importantes mostras nacionais einternacionais.

 

o?erto Magalhães B:I84

  ?arioca, foi gravador em madeira durante um curto per4odo. 3uas -ilogravurasregistram um abilidoso desenista e e-celente artesão. @oberto e-plorou osimblico e o e-pressivo em temas de batalas entre seres m4ticos. 3uasfiguras são dotadas de grande movimentação, ironia e qualidade gr'fica. 3uaobra gravada no entanto, se resume a esses e-emplares que foram destaque na

mostra Opinião HC e na =V Qienal de 1aris quando conquistou o pr!mio de-ilogravura. 3ua pai-ão pela gravura foi momentTnea e oje o artista aabandonou completamente pela pintura.

 

Ciro 9ernandes B:I8G

  ?iro ernandes nasceu em 2ira%na, 1ara4ba, em B de janeiro de BK>D.?omeçou a desenar ainda criança. Veio para o @io de Maneiro aos BU anos e,desde então, fez v'rias pinturas, desenos e -ilogravuras, inclusive capas delivros para Or4genes Gessa. 3ua obra variada est' sempre ligada ao universo daliteratura de cordel e oje o artista atua como ilustrador de obras infanto) juvenis.

 

Anna Carolina Al?ernaz B:I83

  (nna ?arolina 0 gravadora, desenista, ilustradora e professora. ormada no=nstituto de Educação no @io de Maneiro em BKH;. Em BKU, estuda-ilogravura com Mos0 (ltino. Em BK5K e BKK;, coordena o <%cleo de ravurada Escola de (rtes Visuais do 1arque Gage, E(V/1arque Gage, onde leciona-ilogravura desde BKUK. Entre BK5> e BKKB, d' aulas na Oficina de ravura3E3?/#ijuca e, entre BKKB e BKKK, na Oficina 3E3?/<iteri e #ijuca. =lustradiversos livros como Do Amor5 da 6ida e da Morte, de (rtur da #'vola.

 

u?en +rilo B:I8@

  @ubem rilo 0 agronomo e -ilgrafo. Em BKH muda)se para o @io de Maneiroonde freqenta por um curto per4odo o curso de -ilogravura, com Mos0 (ltino,na Escolina de (rte do Qrasil. <o ateli! de -ilogravura da Escola de Qelas(rtes 0 orientado por (dir Qotelo. ?om =ber! ?amargo aprende as t0cnicasde gravura em metal. 1articipa do curso de litografia com (ntSnio rosso, naE(V/1arque Gage. ( partir de BKU, ilustra os jornais 'pini7o5 Movimento5

 #ornal do Brasil e Pas)uim, entre outros. <o in4cio dos anos 5; trabala paraa Fol$a de S"Paulo e ilustra os fasc4culos da coleção 0etratos do Brasil .

 

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  Eduardo EloN B:I<<

  Eduardo EloP 0 professor de gravura e produtor cultural. 1rofessor e fundadordo (telier #auape, onde funcionam oficinas de gravura e papel artesanal emortaleza. O artista 0 ainda um dos fundadores do =nstituto da ravura do?ear'. ( entidade se destina * formação de artistas, promoção de e-posiç+es,intercTmbios e diversas outras atividades vinculadas ao universo da gravura. (

-ilogravura de Eduardo tem forte vinculação com o universo m4tico ind4gena.

 

5uise Oeiss B:I<3

  Guise Leiss 0 paulista, graduada em artes pl'sticas pela Escola de?omunicação e (rtes da 2niversidade de 3ão 1aulo ) E?(/231. "outoradaem po0ticas visuais pela E?(/231 em BKK5 teve como orientador o gravadorEvandro ?arlos Mardim. Gouise tem grande e-peri!ncia em projetos gr'ficos eilustração de livros como Goeldi - uma $ist(ria de $ori.onte . Geciona na2niversidade Estadual de ?ampinas e na Facenzie de 3ão 1aulo. 3ua obraacentuadamente po0tica apresenta um forte contraponto simblico ee-pressivo a uma ordem material e racionalista.

 

Marcos 0arela B:I<:

  Farcos Varela leciona gravura na Escola de Qelas (rtes/2@M e 0 Festre em9istria da (rte. 3ua -ilogravura foi premiada no U] 3alão ?arioca e recebeu oD] pr!mio de gravura no 3alão de =nverno da 2@M. ?om v'rias participaç+esem coletivas como a 3emana da ?ultura Qrasileira em 1orto @ico\ rabadoQrasile^o em 1ereira, ?olSmbia e ainda na E-pressão r'fica, mostraitinerante que correu o Qrasil atrav0s do apoio do 3E3? do @io de Maneiro.

 

MES-ES A +A01A P&P15A 

  A xilograura tem forte tradição no nordeste do pa$s. o Ceará aPernam?uco encontram'se mestres dedicados ao of$cio de xil!grafo"profissão %ue se liga diretamente aos contadores de hist!rias" poetasrepentistas e incipiente imprensa de cordel. &riginados em Portugal"os folhetos foram trazidos pelos colonizadores no s#culo (06. Aoimaginário medieal dos portugueses" os fatos pol$ticos nacionaisforam incorporados aos temas religiosos e tam?#m s lendaspopulares.

 

Mestre ,oza B:>I;':I>8

  3anteiro e -ilgrafo, =noc!ncio da ?osta <ic, o Festre <oza, nasceu em#aquaritinga do <orte. "evoto do 1adre ?4cero @omão foi o primeiro artesão

a fazer uma est'tua a partir da figura do padre. (prendeu a esculpir imagens naoficina do mestre Mos0 "omingos. "izem que coneceu Gampião pessoalmente. (l0m de esculpir santos, fabricava cabos de revlveres, em

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madeira, para uma empresa do @io rande do 3ul. <o entanto, foi a-ilogravura que le deu fama, especialmente a s0rie de DD gravuras emmadeira 6ia Sara. Esta s0rie foi levada para 1aris pelo tamb0m gravador30rvulo Esmeraldo e impressas por @obert Forel. 3eguiram)se a s0rie 's

 Do.e Ap(stolos e 1ampi7o, gravados em BKHD, e editados pela =mprensa2niversit'ria da 2niversidade ederal do ?ear'.

  uazeiro do ,orte e a 5ira ,ordestina

  Mos0 Qernardo da 3ilva, partiu de (lagoas em BKD; em direção a Muazeiro do <orte levando na bagagem foletos de feira que vendia junto com outrasmercadorias. Em BK>K adquiriu o acervo do editor pernambucano MoãoFartins de (taPde e a #ipografia 3ão rancisco. O empreendedor mascate passou a imprimir e a vender cord0is, possu4a agentes revendedores e mal podia dar conta das encomendas. Essa ind%stria popular produzia almanaques,um 1un8rio Perpétuo, oraç+es e novenas. ( grande seca de BKC5 desequilibroua fr'gil ind%stria de foletos. ( crise foi agravada ainda mais peloaparecimento de novos ve4culos de comunicação como a televisão, o clic!fotogr'fico e a impressão rotativa. ( fal!ncia da 1ira &ordestina levou * vendao seu acervo de matrizes prensas. "epois de muitas tentativas de compra por particulares, em BK55, o estado do ?ear' resolveu incorporar a Gira *2niversidade @egional do ?ariri $2@?(&. <ão ' not4cias sobre o atualfuncionamento da Gira.

 

Cronologia• Li&+a o Tempo• #oteiros Artsti'os

Bi&liogra-ia• Cartas• Livros Ilustraos

• Plbu&s Ilustraos• *ubli'aHes• E&trevistas• Verbetes e Autores

O&ras• Fases• Temas• ese&+os• <ravuras• IlustraHes

Atividades do Centro• O 5ue ) o Ce&troQ• A <ravura• Prea Eu'a'io&al• Veos• A E5uipe• Li&@s

T Principal

http://www.centrovirtualgoeldi.com/pagin

as.aspx?Menu=agravura

Mestres da gravura são considerados todos aqueles artistas dos séculos XV a XVIII (até

1830) que iniciaram a arte da gravura dentro da tradição ocidental. As rinciais técnicas

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utili!adas nesse er"odo #oram a $ilogravura% agravura em metal e &gua'#orte aramente

as gravuras eram #eitas em ael..

uitos artistas euroeus como Al*rec+t ,-rer % em*randt e rancisco /oa tra*al+aram

com gravura. A #ama internacional desses artistas% na éoca em que viveram% veio

rincialmente de suas gravuras% que eram mais oulares que suas inturas. o2e em dia

acontece o oosto museus e galerias oulari!aram suas inturas enquanto que as

gravuras% or ra!4es de conservação% são raramente e$i*idas.

Índice

  5esconder 6

• 1A $ilogravura antes de Al*rec+t ,-rer 

• 7A gravura alemã em metal antes de ,-rer 

• 3A gravura italiana

• 9 imacto de ,-rer 

• :/ravura alemã e italiana a;s ,-rer 

• <9 aneirismo

• =>éculo XVII

8>éculo XVIII

• ?Artistas

o ?.1Alemães

o ?.7Italianos

o ?.3olandeses e lamengos

o ?.ranceses

o ?.:Ingleses

o ?.<@san+;is

o ?.=9utros

• 10Ve2a tam*ém

• 11i*liogra#ia

 A xilogravura antes de Albrecht Dürer5editar  B editar c;digo'#onte6

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9*ra de ic+ael Colgemut

 A técnica mais antiga de gravura é a $ilogravura% que #oi inventada como um método de

imressão so*re tecido na D+ina% no @gito e noImério i!antino. A técnica alcançou

a @uroa através dos Imérios i!antino e IslEmico antes de 1300. 9 ael c+egou

F @uroa um ouco deois% tam*ém vindo da D+ina através da @san+a IslEmica e 2& era

#a*ricado na It&lia.

XV% com a oulari!ação do ael% a qualidade decaiu. A maioria das o*ras do século XV

são religiosas% geralmente vendidas or mosteirosou instituiç4es religiosas. Gen+um

artistas em articular era identi#icado até o #inal daquele século.

 A $ilogravura tornou'se oular no século XV e estava dison"vel nas cidades em grandes

quantidades% ois a técnica de ela*oração era #&cil. 9 e$emlo mais antigo de $ilogravura

na It&lia é a Madonna do Fogo (adonna del uoco)% que est& +o2e na catedral de orli.

Gessa éoca% os centros mais imortantes de rodução eram a It&lia% a Aleman+a%

a rança e a olanda ' a Inglaterra não rodu!iu nen+uma o*ra até 180.

Go #im do século XV% a $ilogravura começou a ser usada em ilustraç4es ara livros

(iluminuras) e ara cartas de *aral+os. Gurem*erg se tornou o centro de rodução da

técnica e ic+ael Colgemut% o mestre da maior o#icina da éoca. H& #oram e$ecutadasv&rias o*ras% entre elas as Drnicas de Gurem*erg. ,-rer  #oi arendi! de Colgemut nesse

ro2eto% além de ser neto de Anton Jo*erger % seu imressor e editor.

 A gravura alemã em metal antes de Dürer5editar  B editar

c;digo'#onte6

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Par de Amantes% do estre de ouse*ooK

 A gravura em metal era arte da arte do ourives or toda a Idade édia e a ideia de

imrimir a gravura em metal no ael veio da ossi*ilidade de us&'la como meio de

registrar os desen+os que eram vendidos.

,i#erente da $ilogravura% era oss"vel identi#icar os artistas que tra*al+avam com a

gravura. 9 alemão% ou ossivelmente su"ço% estre das Dartas  2& estava tra*al+ando com

a técnica em 10. 9 estre @. >. #oi o rimeiro a assinar suas iniciais em uma o*ra.

9 rimeiro grande artista da éoca #oi artin >c+ongauer % que tra*al+ava no sul

da Aleman+a e tam*ém era um con+ecido intor. Isra+el van ecKenem #oi um gravador

que vivia na #ronteira da Aleman+a com a olanda% #oi rovavelmente treinado or outro

gravador +o2e identi#icado somente or  estre @. >. e tin+a a mais rodutiva o#icina de

rodução de gravuras entre 1<: e 1:03. 9utro artista not&vel do er"odo #oi o estre de

ouse*ooK.

 A gravura italiana5editar  B editar c;digo'#onte6

 A imressão em $ilogravura em metal aareceu no norte da It&lia oucas décadas a;s

sua invenção ao norte dos Ales. @la tin+a usos e caracter"sticas similares% mas um estiloart"stico di#erente% que en#ati!ava temas seculares e renascentistas% enquanto que a

gravura alemã ainda se in#luenciava elo estilo g;tico. A gravura rovavelmente aareceu

rimeiro em lorença em 10s. Vasari a#irma que o tam*ém #lorentino aso

iniguerra (17<L<) inventou a técnica.

 Artistas de lorença dessa éoca são accio aldini e Antonio Mollaiuolo. 9utros centros

de gravura eram errara e Entua% onde tra*al+ava Andrea antegna. ,e 1<0 a 1?0%

dois estilos se desenvolveram em lorença a Fine Manner  e a Broad Manner % re#erindo'se

F esessura das lin+as usadas. 9s artista do rimeiro gruo eram acio aldini e o Mestre

da Paixão de VienaN na Broad Manner % rancesco oselli e Antonio Mollaiuolo.

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O impacto de Dürer5editar  B editar c;digo'#onte6

Ver artigo principal: Albrecht Dürer 

Gravura alemã e italiana após Dürer5editar  B editar c;digo'

#onte6

Ver artigo principal: Pequenos Mestres da Graura

Hucas Dranac+% ! Anticristo

Gen+um artista do Gorte conseguiu seguir sem se in#luenciar or ,-rer. Hucas Dranac+ #oi

um deles% seguindo tam*ém a tradição deatt+ias /r-neOald. Hucas van Heden setornou o rincial artista a rivali!ar com ,-rer. Al*rec+t Altdor#er  rodu!iu gravuras

religiosas ao estilo italiano e tam*ém aisagens. ,aniel o#er  então cria a gravura

em &gua'#orte. ans urgKmair  inventa a $ilogravura em c+iaroscuro. Mor #im% ans

ol*ein terminou uma grande geração de mestres% que +o2e é geralmente c+amada

de Pequenos Mestres. 9 Gorte da @uroa não assou intacto ela avalanc+e

do enascimento italiano.

Ga It&lia% antes da Alta enascença% v&rios artistas coiaram ,-rer% entre eles /iulio

Damagnola% arcantonio aimondi e Agostino Vene!iano. Hogo% artistas

como a#ael e Piciano começaram a criar c;ias de suas inturas com a técnica

da $ilogravura. A oularidade das c;ias #oi tão grande que #e! diminuir a arte original em

gravura.

O Maneirismo5editar  B editar c;digo'#onte6

Ver artigo principal: Maneirismo

,urante o er"odo aneirista% Marmigianino rodu!iu o*ras em &gua'#orte e Qgo da

Dari em $ilogravura de c+iaroscuro. 9utros artistas italianos que seguiram a gravura

#oram /iorgio /+isi% attista ranco% Il >c+iavone% ederico arocci e Ventura >alim*eni.

uitos artistas italianos da gravura #oram ara a rança continuar seu tra*al+o na

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c+amada @scola de ontaine*leau. Dornelius Dort% +olandRs% a;s a morte de Piciano #oi

ara a It&lia e ensinou a uma geração de artistas a técnica da gravura. @ntre eles

estavam endriK /olt!ius% rancesco Villamena e Anni*ale Darracci. Ainda nos Ma"ses

ai$os% Mieter rueg+el% que era eminentemente um intor% começou a tam*ém criar

gravuras% 2unto com uma nova geração que se dedicava totalmente F nova arte Aegidius

>adeler % M+ilie /alle e P+eodor de r.

Século X!!5editar  B editar c;digo'#onte6

Dante e Virg"lio nos port#es do in$erno% de Cilliam laKe

9 século XVI viu um constante aumento no volume de imress4es comerciais e

c;ias. u*ens% como Piciano% tentou adatar os gravadores de seu ateliR a um estilo

articular que l+e agradava. em*randt comrou uma rensa e a colocou em sua casa.

Pra*al+ou nela até o momento em que #aliu e teve que vender o equiamento. Qm grande

nSmero de outros gravadores +olandeses rodu!iram gravuras originais de

qualidade ercules >eg+ers% Taco* van usdael% Gicolaes erc+em% Jarel

,u2ardin e Adriaen van 9stade. Ga It&lia surgiram /iovanni enedetto Dastiglione% Tusee

de i*era e >te#ano della ellaN na rança% Tacques ellange% A*ra+am osse% /eorges de

la Pour % Tacques Dallot% Dlaude ellan% Tean orin e o*ert GanteuilN

na olanda%  Ant+on van ,cKN e na  Aleman+a% Cen!el ollar  e HudOig von >iegen.

Século X!!!5editar  B editar c;digo'#onte6

 As gravuras e$tremamente oulares de Cilliam ogart+% na Inglaterra% ouco se

reocuavam com os e#eitos técnicos da imressão. Danaletto era tam*ém um intor#amoso% e em*ora suas gravuras se2am geralmente aisagens% são di#erentes das

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inturas% e cientes das ossi*ilidades da &gua'#orte. Miranesi #oi *asicamente um

imressor e um inovador técnico. /ian*attista Pieolo% erto do #inal de sua longa carreira%

rodu!iu algumas *ril+antes &gua'#ortes. A oularidade dos romances #e! com que

#ossem necess&rios novos ilustradores% o mais imortante deles% sem dSvida% ,aniel

D+odoOiecKi. /oa rodu!iu *asicamente emaquatints% uma versão da &gua'#orte. Cilliam

laKe #oi ioneiro no relevo em &gua'#orte. Mor #im% na Inglaterra% To+n >ell Dotman eTC

Purner  intaram v&rias aisagens em &gua'#orte. Dom as oucas gravuras de ,elacroi$% o

er"odo dos mestres da gravura terminou em grande estilo.

 Artistas5editar  B editar c;digo'#onte6

Alemães5editar  B editar c;digo'#onte6

•  Adol+ en!el

•  Al*rec+t Altdor#er 

•  Al*rec+t ,-rer 

• artel e+am

• D+ristian /ottlo* ammer 

• ,aniel D+odoOiecKi

• ,aniel o#er 

• ,avid Jandel

• @r+ard euOic+

• erdinand Milot

•/eorg Menc!

• ans aldung

• ans urgKmair 

• ans ol*ein

• ans >e*ald e+am

• einric+ Aldegrever 

• Isra+el van ecKenam

• To+ann riedric+ 9ver*ecK

• Tost Amman

• Hovis Dorint+

• Hucas Dranac+

• HudOig von >iegen

• artin >c+ongauer 

• a$ Hie*ermann

• estre @. >.

• estre das Dartas

• estre de ouse*ooK

• ic+ael Colgemut

• orit! et!sc+

• Virgil >olis

• Cen!el ollar 

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Italianos

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mestres_da_g

ravura