produção de tijolos solo cimento

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    ensaios

    UM MATERIAL DE CONSTRUO DE BAIXO IMPACTOAMBIENTAL: O TIJOLO DE SOLO-CIMENTO.Prof . Dr . Maria Augusta Justi Pisania

    Este artigo tem como objetivos descrever os tipos de tijolos desolo-cimento produzidos com prensas manuais no Brasil; relacionaras mquinas empregadas no processo e destacar os cuidadosdurante as etapas de fabricao e utilizao destes elementos dealvenaria que podem ser considerados de baixo impacto ambientalem relao aos tr adicionais.

    Palavras-chave:tijolos de solo-cimento; materiais de construo; tcnicas construtivas;arquitetura de terra.

    This art icle has as objective to describe the types of soil-cement

    bricks produced by manual press in Brazil; to relate the machinesused in the process and to emphasize the cares during the stages

    of m anufactu ring and use of these masonry elements t hat can be

    considered of low environm ental impact in relation to the

    tr aditional ones.

    Word-key:

    soil-cement bricks; construction materials; constructive techniques; landarchitecture.

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    UM MATERIAL DE CONSTRUO DE BAIXO IMPACTO

    AMBIENTAL: O TIJOLO DE SOLO-CIMENTO.Prof. Dr. Maria Augusta Justi Pisani

    1. I ntroduo

    Os profissionais preocupados com os recursos naturais finitos procuramcom interesse materiais e tcnicas construtivas que minimizem osimpactos ambientais ocasionados pela construo, da extrao damatria prim a para o fabrico de materiais at os ltim os acabamentos daobra arquitetnica. indiscutvel a importncia da busca por arquiteturasmais sustentveis, pois os recursos do planeta so finitos e ocrescimento da populao e de suas atividades tm gerado h sculosgrandes violncias contra o meio ambiente.

    No existe construo que no gere impacto, a busca porinterve nes que os ocasionem em m enor escala.A terra crua como material de construo uma das tentativas desuperar esse desgaste, pois este material abundante em todo oplaneta. Esses materiais de construo no gastam energia para seremqueimados e possuem caractersticas isolantes que permitem um bomconforto trmico e acstico, permitindo ambientes confortveis commenos gastos energticos para condicion-los.No se deve ignorar a energia consumida para a fabricao do cimentoque entra como um dos componentes para o fabrico do tijolo de solo-cimento, porm esta menor que a consumida para queimar os tijoloscermicos, pois o cimento entra em pequenas propores em relao aovolume total de material empregado.

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    Ressalta-se que na histria da arquitetura encontram-se haproximadam ente cinco m il anos alvenarias com terr a crua e alguns tipos

    de aditivos e que muitas solues plsticas distintas foram utilizadas comsucesso, podendo este material e suas possibilidades de tcnicasconstrut ivas atenderem a vrios partidos arquitetnicos.O solo-cimento empregado desde a primeira dcada do sculo XX nosEstados Unidos e as pesquisas pioneiras sobre o material so de 1935,feitas jun to a PCA Port land Cement Association. A partir de 1960 o solo-cimento comea a ter vrios estudos cientficos e

    estas pesquisas comeam a ser divulgadas, principalmente por duasinstit uies: o I PT - I nstit ut o de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de SoPaulo e a ABCP Associao Brasileira de Cimento Portland.

    2. Equipam ent os para fabricao

    2.1 . Prensas Manuais

    Os tijolos de solo cimento podem ser produzidos por meio de prensasmanuais ou motorizadas. No Brasil, so encontrados fabricantes deprensas manuais que possuem a capacidade de produzir de 500 a2.000 unidades por dia, com operaes simples e aprendizado pormeio de treinamento com a durao de 8 a 24 horas. Os tamanhos

    dos equipamentos so de pequenas dimenses, podendo serinstalados em rea de trs a cinco metros quadrados e p direito dedois metros e meio, incluindo os espaos necessrios para oabastecimento e operao. A seguir so apresentados os modelosmais comercializados no mercado Brasileiro:

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    2.1 .1 Prensa porttil e manual para a prensagem de tijolos maciosconvencionais, de solo-cimento. A produo reduzida e recomendada para obras de pequeno a mdio porte, com o consumode, no mximo, 800 peas por dia. O peso mdio dessas prensas de40 kg., So fceis de transportar por serem portt eis e desmontveis.O espao ocupado para a utilizao do equipamento deaproximadamente 3 metros quadrados. A produo varia de 60 a 100peas por hora.

    2.1 .2 Prensa manual para tijolos de solo-cimento macios comunsou com encaixes universais, vazados com furos de 5 cm. de dimetro,com 5 cm. de espessura, 10 cm. de largura e 20 cm. de comprim ento.A mistura de solo e cimento, ainda mida colocada no bocal daprensa e a alavanca acionada ut ilizando apenas a fora manual.Esta prensa formada por articulaes com rolamentos para que ostij olos m oldados mantenham a form a constant e e o molde preso porintermdio de parafusos, o que permite a troca de modelos de tijolos,como por exemplo, os meios tijolos e as canaletas. So prensadosdois tijolos por operao. Seu peso de aproximadamente 80 Kg. epara oper-la so necessrios trs trabalhadores, um abastecendo amquina, o segundo prensando e o terceiro o encarregado dopreparo da mistura de solo-cimento. A produo varia de 200 a 300

    tijolos por hora, dependendo das condies locais e da mo de obra.

    2.1 .3 Prensa manual para elementos de encaixes universais, com6,25 cm. de espessura, 12,5 cm. de largura e 25 cm. decomprimento, contendo furos internos com 6,66 cm. Pode seracoplada a forma para meio tijolo com 6,25cm. x 12,5 cm. x 12,5 cm.

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    e forma para canaletas. Pesa aproximadamente 150 kg. e operadapor dois trabalhadores e produz de 150 a 200 m dulos por hora.

    2.2 Destorradores ou Trituradores

    Mquina destinada a destorroar e triturar o solo, formando umamistura mais homognea, para que o tijolo resultante seja de melhorqualidade. Minimiza o consumo de cimento porque elimina anecessidade de peneiramento do solo. Alguns modelos podem triturar

    em mdia 6 metros cbicos de solo por dia e possuir motor eltrico de2 HP. aconselhvel que a mistura seja triturada pelo menos duasvezes para ficar bem homogeneizada.

    3 - Tipos de tij olos

    No mercado Brasileiro so encontrados diversos tamanhos e modelos de

    tijolos de solo-cimento. Estes so escolhidos de acordo com o projeto,mo de obra, materiais e equipamento locais e outras condicionantesespecficas. A tabela 1 abaixo relaciona alguns t ipos:

    Tipo Dim enses Cara ctersticas

    Macio comum 5 x 10 x 20 cm.

    5 x 10 x 21 cm.

    Assentamento com consumode argamassa similar dos

    tij olos macios comuns.Macio com encaixes 5 x 10 x 21 cm.

    5 x 11 x 23 cm.

    Assentamento com encaixescom baixo consumo deargamassa

    tij olo com encaixes 5 x 10 x 10,5 cm.

    5 x 11 x 11,5 cm.

    Elemento produzido para queno haja quebras na form aodos aparelhos com juntasdesencontradas

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    Tijolos com dois furos eencaixes

    5 x 10 x 20 cm.

    6,25 x 12,5 x 25 cm.

    7,5 x 15 x 30 cm.

    Assentamento a seco, comcola branca ou argamassabem plstica. Tubulaes

    passam pelos furos verticais.

    ti jolo com furo eencaixe

    5 x 10 x 10 cm.

    6,25 x 12,5 x 12,5 cm.

    7,5 x 15 x 15 cm.

    Elemento produzido paraacertar os aparelhos, sem anecessidade de quebras.

    Canaletas vide foto 1 5 x 10 x 20 cm.

    6,25 x 12,5 x 25 cm.

    7,5 x 15 x 30 cm.

    Elemento empregado para

    execuo de vergas, reforosestruturais, cintas deamarrao e passagens detubu laes hor izontais.

    Tabela 1 Tipos e dimenses de tij olos de solo-cim ento pr oduzidos no Brasil

    Ressalta-se que todos os tipos de tijolos acima podem ser

    confeccionados para serem revestidos ou para serem utilizados vista,para vedao ou estruturais, para isto basta trabalhar com dosagensdiferentes e prensagem ou moldagem mais cuidadosas para que as facesexternas do elemento de alvenaria possuam textura e resistnciassuperiores. As alvenarias tambm podem receber pinturas de diversasmatrias primas para estarem mais protegidas contra as intempries. Os

    tijolos podem ser totalmente macios, similares aos tijolos macioscom uns, ou com furos. Os furos nos tij olos objetivam:

    Encaixar uns sobre os outros, facilitando assim o assentamento ediminuindo o tempo de execuo e a quantidade de argamassa oucola empregadas;

    Diminuir o peso das alvenarias, o que implica diretamente em

    diminuir o dimensionamento das fundaes e out ras estr uturas e

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    Aumentar o isolamento termo-acstico, pois os furos compemcmaras de ar no mago das alvenarias.

    Foto 1 tijolo de solo-cimento tipo canaleta para a execuo de vergas e cintas de amarrao.

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    Foto 2 detalhe dos furos com o encaixe saliente, que fica para cima durante o assentamento, do tijolode solo-cimento com 6,25 x 12,5 x 25 cm.

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    Foto 3 cunhal de alvenaria d e tij olo de solo-ciment o vista, assentados com cola de PVA.

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    4 Produo dos tijolos

    A produo dos tijolos de solo-cimento varia de acordo com os objetivosde sua utilizao (resistncias, aparentes ou para serem revestidos,pesos, formato, cor, textura, componentes e outros) e de acordo com oprocesso a ser utilizado (processos manuais, mecnico ou hbrido).Levando em considerao estes aspectos, podem-se relacionar asseguintes etapas, conform e fluxogram a ilustr ado na figura 6:

    4 .1 - Escolha do tipo de solo que melhor atenda s caractersticasnecessrias para atender aos diversos pr-requisitos:

    4.1 .1 Exigidos pelo elem ento de solo-cimento aps sua confeco: Resistncias m ecnicas; Resistncia abraso; Impermeabilidade; Durabilidade; Exigncias estticas.

    4.1 .2 Outras propriedades: Proporcionar dosagem econm ica; Ser abundante o suficiente para atender a demanda;

    Estar prximo do local de fabrico; No conter gravetos, seixos e pedregulhos em excesso

    para no comprometer o processo de fabricao.

    4 .2 - Retirada do solo na jazida, pode ser:4.2 .1 Manual (ps, picaretas e enxadas);

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    4.2 .2 Motorizada (retroescavadeira, lminas ou outras mquinasde terraplenagem).

    4 .3 - Transporte do solo: o material escavado deve ser levado at olocal do preparo, e este pode ser:

    4.3 .1 Manual (carrinhos de mo, latas, caambas, etc.);4.3 .2 Motorizada (caminhes basculantes).

    Escolha do solo

    Retirada do solo na jazida

    Transporte do solo

    Preparo dos componentes

    Dosagem

    Amassamento

    Moldagem

    Cura e estocagem

    Transporte do tijolo curado

    Execuo da Obra

    Figura 1 Fluxograma das et apas de fabricao e utilizao de tij olos de solo-cim ento

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    4 .4 Preparo do solo:4.4 .1 Retirada dos gravetos, pedregulhos, seixos rolados e outros

    materiais que possam dificultar o amassamento e gerarpossveis patologias no tijolo e conseqentemente nasalvenarias;

    4.4 .2 Peneiramento deve ser feito em peneiras com malhas de 4a 6 milmetros para que os torres sejam separados, paraque depois de acumulados sejam molhados, dissolvidos eaps a secagem passaro por novo peneiramento;

    4.4 .3 Trituramento permite uma produo maior e com maisqualidade que o peneiramento m anual.

    4 .5 Dosagem : os componentes de um t ijolo de solo cimento so:4.5 .1 Solo devidamente preparado;4.5 .2 Aglom erante (cimento portland);4.5 .3 gua potvel;4.5 .4 Aditivos: nesta fase pode ser colocado algum tipo de aditivo

    (como por exemplo, corantes, cimentos refratrios,impermeabilizantes, etc.);

    4.5 .5 Outros componentes: podem ser colocados na massa paramelhorar algumas de suas propriedades, desde quedevidamente dosados aps ensaios (como por exemplo,

    agregados midos, escrias ou fibras).

    4 .6 Amassamento: o amassamento deve ser feito at que a massaesteja totalmente homognea para que as propriedades dos tijolos semantenham iguais em t odo o volume. Este pode ser:

    4.6 .1 Manual: revolvendo com ps os componentes em umterreiro, que dever ser revestido com um tablado de

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    madeira ou em um cimentado. No deve ser feito sobre aterra para que as ferramentas no retirem o solo local,alterando assim a dosagem;

    4.6 .2 Mecnico: por m eio de trit uradores (no devem ser utilizadasas betoneiras para o preparo do solo-cimento);

    4.6 .3 Deve-se preparar a quantidade de mistura para, no mximo,uma hora de moldagem com o objetivo de manter aspropriedades desejadas, devido cura do cimento.

    4 .7 Moldagem: durante a moldagem devem-se tomar os seguintescuidados:4.7 .1 Verif icar os pr- requisitos da mquina compactadora;4.7 .2 Limpar as formas de restos de moldagens anteriores;4.7 .3 Utilizar desmoldante se for desejado;4.7 .4 Colocar a quantidade de mistura necessria, que ser

    reduzida em at 50% do volume, dependendo das dim enses

    e forma do tijolo;4.7 .5 Manter a cmara compactadora sempre limpa para que

    restos de mistura no danifiquem as moldagenssubseqentes;

    4.7 .6 Verificar se o local da cura est devidamente preparado parareceber as unidades frescas.

    4 .8 Cura e estocagem: as recomendaes para que o tijolo tenha boaqualidade so:4.8 .1 Os elementos devem ser empilhados assim que retirados da

    forma, para que no haja danos oriundos de grandesmovimentaes com o tij olo ainda mido;

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    4.8 .2 O local de armazenamento deve estar totalmente em nvelpara que os elementos no deformem ;

    4.8 .3 As pilhas devem manter o nmero de fiadas de acordo com opeso e formato do tijolo para que no haja sobrecarga nasfiadas inferiores (seguir sempre recomendaes dosfabricantes de equipamentos, pois estes j realizaram testesde armazenamento e costumam indicar pilhas com at ummetro de altura) . Esta sobrecarga pode deformar o tij olo,tornando-o inut ilizvel;

    4.8 .4 No indicada a mobilidade dos tijolos nos trs primeirosdias;4.8 .5 Nos trs primeiros dias de cura deve ser pulverizada gua

    sobre os tijolos, de duas a quatro vezes ao dia, dependendoda temperatura relativa do ar e temperatura, mantendo-osumedecidos;

    4.8 .6 No armazenar em ambientes com vento e ou sol atingindo

    diretamente os tijolos;4.8 .7 As pilhas podem ser cobertas com lonas plsticas ou

    impermeveis durante os trs primeiros dias, para minimizara perda de gua;

    4.8 .8 Aps sete dias o material do tijolo apresenta uma resistnciaaproximada entre 60 e 65% da resistncia de clculo e pode

    ser transportado e at utilizado, mas com mais cuidados;4.8 .9 A cada dia a mais de cura, o tijolo apresenta a resistnciamaior, podendo ser t ransport ado com m ais segurana;

    4.8 .10 Aps 28 dias a cura est completa e o tijolo apresentaaproximadamente 95 % da resistncia total de clculo. Este o prazo ideal para transporte e utilizao do tijolo.

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    4 .9 Transporte do tijolo curado: nesta fase, as seguintes precauesdevem ser tom adas com o tij olo de solo-cimento:4.9 .1 Deve ser empilhado em nvel nos carrinhos de mo ou

    caminhes;4.9 .2 No deve ser arremessado para que no trinque, quebre ou

    lasque, perdendo o formato perfeito para a modulao doaparelho.

    5 Concluses

    No Brasil existem vrios tipos de prensas manuais e outras mquinas paraa confeco de tijolos de solo-cimento, o que facilita sua utilizao, devido facilidade de preparao de mo de obra e pouco espao no canteiro deobras. Estas podem ser escolhidas em funo das caractersticas da obra:espaos disponveis, quantidade desejada de produo diria, instalaesdo canteiro e ou tr as especificidades.Os tij olos podem ser: m acios ou furados; com ou sem canaleta; para

    vedao ou estru turais; aparentes ou para serem revestidos e detamanhos diferenciados. Estas variaes so fundamentais para melhoratendimento das necessidades do projeto arquitetnico.Durante o processo de execuo devem-se atender todas as exignciaspara que a qualidade desejada seja alcanada, pois quaisquer falhasdurante o fabrico, transporte, armazenamento e utilizao pode colocar em

    risco s propriedades necessrias esperadas.

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    a

    Maria Augusta Justi Pisani - Arquiteta e Urbanista (1979). Especialista em Tcnicas Construtivas (1981) e Obras deRestauro (1982) pela FAUUSP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de So Paulo. Mestre (1991) eDoutora (1998) em Engenharia Urbana pela EPUSP Escola Politcnica da USP. Coordenadora da Central deOrientao Pesquisa do Centro Universitrio Belas Artes de So Paulo. Professora da Faculdade de Arquitetura eUrbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Lder do grupo de pesquisa Arquitetura e Construo registrado no CNPq. [email protected]