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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Departamento de Ciências Agrárias Curso de Agronomia
Ramon Emmanuel Marques Gonçalves
PRODUÇÃO DE ABOBRINHA ITALIANA INFLUENCIADA POR DOSES CRESCENTES DE NITROGÊNIO E FÓSFORO
Janaúba-MG Novembro/2008
Ramon Emmanuel Marques Gonçalves
PRODUÇÃO DE ABOBRINHA ITALIANA INFLUENCIADA POR DOSES CRESCENTES DE NITROGÊNIO E FÓSFORO
Monografia apresentada ao Curso de Agronomia, da Universidade Estadual de Montes Claros como exigência para obtenção do grau Bacharel em Engenharia Agronômica. Orientador: Prof. DSc.Wagner Ferreira da Mota
Janaúba-MG Novembro/2008
Ramon Emmanuel Marques Gonçalves
PRODUÇÃO DE ABOBRINHA ITALIANA INFLUENCIADA POR DOSES CRESCENTES DE NITROGÊNIO E FÓSFORO
Monografia apresentada ao Curso de Agronomia, da Universidade Estadual de Montes Claros como exigência para obtenção do grau Bacharel em Engenharia Agronômica.
______________________________________________________
Orientador: Prof. DSc. Wagner Ferreira da Mota
Membros:
__________________________________
Prof. Rodinei Facco Pegoraro (Co-orientador)
__________________________________ Ildeu de Souza (Co-orientador)
Coordenador – EMATER-MG
Janaúba-MG Novembro/2008.
i
Aos meus filhos Victor e Gabriel e a minha companheira Regiane
DEDICO.
ii
AGRADECIMENTOS
À Deus acima de tudo pela sua misericórdia, benignidade, e por ter me sustentado nos
momentos difíceis.
Aos meus pais Raimundo e Ana Lúcia que antes de tudo foram amigos e companheiros, aos
meus irmãos (Robson, Raphael, Joaquim, Rubens, Rômulo, Aurélia, Amanda, Amália e
Ágda) e em especial a Rubens Lemuel que sem ele não seria possível esta conquista.
À minha esposa Regiane, e aos meus queridos filhos Wallace Gabriel e Víctor Emmanuel.
Aos colegas da EMATER-MG.
Ao professor Wagner pelo apoio e companheirismo acima de tudo.
Ao professor Rodinei pelas dicas e direcionamento.
Ao Colega Ildeu de Souza pela ajuda e correções feitas no trabalho.
Ronaldo acadêmico de Agronomia, pela ajuda e apoio dispensados.
João Paulo e Michele graduandos em Agronomia pela ajuda providencial, e aos demais
colegas de turma.
Aos colegas de sala e também os antigos colegas de república.
iii
RESUMO
A abobrinha italiana é bastante consumida em razão do seu valor nutritivo, entre outros
benefícios à saúde; a abobrinha auxilia no bom funcionamento do intestino e é ligeiramente
diurética, e agrada aos produtores pelo seu ciclo rápido e produtividades elevadas. Inicia a
produção por volta dos 45 dias. Em virtude da importância da cultura e ausência de trabalhos
que norteiem a prática da adubação, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das doses de
Fósforo e Nitrogênio sobre a produtividade, número de frutos por parcela, diâmetro de frutos,
acúmulo de sólidos solúveis totais no fruto, altura de planta e peso médio de frutos da
abobrinha. O experimento foi conduzido em área agrícola do Perímetro Irrigado do Gorutuba
entre os meses de setembro e novembro de 2008 no município de Nova Porteirinha – MG. O
delineamento foi em blocos casualizados, com três repetições, envolvendo cinco doses de
nitrogênio em cobertura e quatro de fósforo. A fonte de Nitrogênio utilizada foi a uréia, como
44% de Nitrogênio, e MAP purificado como fonte de Fósforo, com 60% de Fósforo e 11% de
Nitrogênio. Todas as características avaliadas foram influenciadas pelos tratamentos, exceto o
peso médio de frutos que não se alterou com a variação das doses de fósforo. A produtividade
mais elevada foi obtida com a dose de 150 kg/há de P2O5 e 100 kg/há de N.
Palavras-Chave: Cucurbita pepo, nitrogênio, fósforo, caserta.
iv
ABSTRACT
The Italian zucchini is quite consumed because of their nutritional value, which among other benefits to health; zucchini helps the smooth functioning of the intestines and is slightly diuretic. Also like the producers for their fast turnaround and high productivity. The production starts at around 45 days. Because of the importance of culture and absence of work that guides the practice of fertilizing the purpose of this study was to evaluate the effect of nitrogen and phosphorus levels on the production of zucchini. The experiment was conducted in the agricultural area of the Irrigated Perimeter of Gorutuba between the months of September and November 2008 in the city of Nova Porteirinha - MG. The design was in randomized blocks in three replicates involving five levels of nitrogen and four of phosphorus, urea being used as a source of N and purified MAP as a source of P. It was estimated productivity, number of fruit per share, diameter of fruit, soluble solids, plant height and average weight of plant, all these features have suffered influence of the treatments. Except the average weight of fruit that has not changed with the change of phosphorus levels. The highest yield was obtained with a dose of 150 kg / ha of P and 100 kg of N. Key words: Cucurbita pepo, nitrogen, phosphorus, Caserta.
v
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................9
2 OBJETIVO ..........................................................................................................................11
3 REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................................12
3.1 Origem e Morfologia ........................................................................................................12
3.2 Adubação Mineral de Hortaliças ....................................................................................13
3.3 Nitrogênio na Planta.........................................................................................................14
3.4 Adubação Fosfatada.........................................................................................................15
3.5 Interação entre Nutrientes...............................................................................................17
4 MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................................18
4.1 Clima e solo .......................................................................................................................18
4.2 Preparo do solo e adubação .............................................................................................18
4.3 Delineamento estatístico e tratamentos ..........................................................................19
4.4 Tratos culturais.................................................................................................................19
4.5 Características avaliadas .................................................................................................20
4.6 Análises estatísticas ..........................................................................................................20
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................21
6 CONCLUSÕES....................................................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................28
1. INTRODUÇÃO
As hortaliças representam o maior grupo de plantas cultivadas, compreendendo mais
de 100 espécies. A produção de hortaliças é, por natureza, intensiva em mão-de-obra,
contribuindo significativamente para o mercado de trabalho. Representam um componente
essencial da alimentação humana, principalmente porque são a principal fonte de algumas
vitaminas e sais minerais indispensáveis à saúde. Dentre outras hortaliças, as abóboras
constituem a principal fonte de vitamina A na dieta da população. (FERREIRA et al., 1993.).
Dentre as cultivares de abóboras introduzidas no Brasil, a cultivar Caserta, de origem
americana, tem preferência por parte dos consumidores e dos olericultores, além de ser a mais
produtiva. (FILGUEIRA, 2000).
A analise dos dados de área, produção e produtividade de abobrinha italiana, em
Minas Gerais, no período 1994-2003, evidencia acréscimos médios de, respectivamente, 176, 211
e 22%, o que sugere um aumento de produção decorrente não só do expressivo incremento na
área, mas também da utilização de novas tecnologias. Os principais municípios plantadores são
Araguari, Uberlândia e Uberaba, na região do Triângulo Mineiro. A oferta de abobrinha italiana
na Ceasa-MG, no ano de 2003, foi de 7.800 toneladas. O pico máximo de oferta do produto
coincide com o mês de novembro e o mínimo com o mês de fevereiro. (MASCARENHAS et al.,
2007).
Os melhores frutos têm diâmetro de 3 a 4 cm e comprimento de 20 cm. Destaca-se na
abobrinha o elevado teor de tiamina (vitamina B1). Entre outros benefícios à saúde, a abobrinha
auxilia no bom funcionamento do intestino e é ligeiramente diurética. (CEASA CAMPINAS
NET, 2008)
Para qualquer cultura de hortaliça, a adubação é indispensável para se obter boa
produtividade. O uso de fertilizantes é muito comum, mesmo assim o número de experimentos
relacionados a este aspecto é restrito, de modo que no emprego de fertilizantes, pouco se conhece
a respeito da quantidade a utilizar, de modo que permita a obtenção de rendimentos satisfatórios
na produção, aliado ao máximo rendimento econômico.
Não obstante, a agricultura, em geral, tem buscado formas de cultivo que apresentem
menores custos de implantação, e que causem menos danos possíveis ao meio ambiente,
10
principalmente ao solo, objetivando um manejo conservacionista e que o uso de insumos, como
fertilizantes e agrotóxicos, seja o menor possível (MARTINS, 1999).
As adubações nitrogenada e fosfatada representam um custo considerável na
implantação de qualquer cultura. Sendo as olerícolas altamente exigentes em nutrientes, o manejo
correto da adubação, assim como a determinação da dose ideal para otimização dos gastos são
fatores preponderantes no manejo geral da cultura.
Numa época em que o mundo vê a crise mundial de alimentos tomar cada vez mais
proporções gigantescas, o preço de insumos agrícolas subindo e onerando as atividades agrícolas,
tornam em alguns casos inviável a prática da adubação. Trabalhos que possibilitem a otimização
do uso de fertilizantes despertam as atenções, pela possibilidade de economia e maximização do
lucro na atividade.
Frente ao exposto, a proposta deste trabalho é fornecer informações aos técnicos e
produtores, com relação à dose recomendada para a cultura, e o efeito da interação de diferentes
doses de nitrogênio e fósforo na produção da abobrinha italiana.
11
2. OBJETIVO
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produção da abobrinha italiana cv.
Caserta influenciada por doses crescentes de P no plantio e N em cobertura, e o efeito sobre
produtividade, número de frutos, acúmulo de sólidos solúveis totais, diâmetro de frutos, peso
médio de frutos e altura de planta.
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3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Origem e Morfologia
A abobrinha italiana, pertencente á família Cucurbitaceae, espécie, Cucurbita pepo
L., também chamada abobrinha de moita, de tronco ou de árvore, originou-se na região central do
México (FILGUEIRA, 2000).
O hábito de crescimento da planta é ereto, as hastes são curtas e a planta forma uma
típica moita. Assim, adapta-se a espaçamentos menores, em relação a cucurbitáceas de ramas
longas. A planta é compacta, com folhas bem recortadas, de coloração verde e manchas
prateadas. O sistema radicular é extenso e superficial, concentrando-se na camada de 20 cm de
solo, podendo, no entanto, a raiz principal ultrapassar a profundidade de 1 metro. O hábito de
florescimento é monóico. As flores são amarelas, sendo as femininas menos numerosas e
apresentando ovários alongados, que antecipam o aspecto do futuro fruto. A cultura desenvolve e
produz melhor sob temperaturas amenas. Entretanto, o frio é desfavorável e a planta é intolerante
à geada. Temperaturas elevadas prejudicam a polinização e comprometem a produtividade. A
cultura prospera melhor durante as estações de outono, inverno e primavera, sendo o período seco
do ano o mais favorável (FILGUEIRA, 2000).
Prefere solos férteis, ricos em matéria orgânica, bem drenados, de baixa acidez, com
pH entre 5,7 e 6,8. Não produz bem em solos ácidos, com pH menor que 5,5, e não suporta
excesso de água, o que causa apodrecimento de frutos e raízes, e morte das plantas. Os
espaçamentos indicados de 1,0 a 1,2 m entre fileiras por 0,5 a 0,7 m entre plantas (FILGUEIRA,
2000).
Em geral, a abobrinha italiana tem formato alongado e casca fina, lisa e aderida á
polpa, que é firme e aquosa. Contém cálcio, fósforo, ferro e é rica em fibras. Apresenta menor
teor de vitaminas A, B e C, que as abóboras rasteiras. Auxilia na formação de ossos e dos dentes
e evita a fadiga mental. Tem sabor suave e baixo valor calórico. No quadro 1, a seguir, são
apresentados os valores nutricionais da abobrinha italiana.
13
QUADRO 1
Conteúdo de energia, proteínas, gorduras, carboidratos, fibras, minerais e vitaminas, presentes em 100 g de porção comestível de abobrinha italiana crua Energia Prote-
ínas Gor- duras
CHOs
Fibras
Ca
P
Fe
Na
K
Vit A
Tia- mina
Ribo- flavina
Niaacina Ácido Ascórbico
Vit. B 6
Kcal g mg UI g 20 1,2 0,2 4,4 0,6 20 35 0,5 2 195 196 0,06 0,04 0,55 14,8 0,11
Fonte. Luengo et al. (2000), citado por Mascarenhas et al. (2007).
Atualmente, há seleções melhoradas da cultivar tradicional, vários híbridos têm sido
criados, como a Caserta AG-202, Clarinda AG-135, Atlanta AG-303, Novita, Alba (AF-1774) e
Clara (AF-1783). Tais híbridos apresentam frutos de coloração verde-clara, com ou sem estrias,
sendo mais precoces e mais produtivos em relação à cultivar pioneira (FILGUEIRA, 2000).
Na implantação da cultura é utilizada a semeadura direta, em sulcos ou covas, no
espaçamento de 1,00 a 1,20 m por 0,50 a 0,70 m. O hábito de crescimento ereto permite a
utilização de espaçamentos estreitos, resultando em grande número de plantas por hectare.
Com o objetivo de favorecer a polinização, pode-se semear em fileiras alternadas,
com intervalo de 15 a 20 dias entre as semeaduras de duas fileiras contíguas. Dessa forma,
previne-se deficiência na polinização, o que prejudica ou impede o desenvolvimento dos frutos.
A colheita inicia-se aos 45 a 60 dias após a semeadura, prolongando-se por até 60
dias, colhe-se em dias alternados, uma vez que a colheita freqüente estimula a formação e o
desenvolvimento de novos frutos. Obtém-se de 8 a 10 toneladas por hectare de frutos.
Os frutos são colhidos ainda imaturos, com cerca de 20 cm de comprimento e
pesando de 200 a 250 gramas. A coloração é verde clara, podendo haver estrias longitudinais, de
cor verde escura. O pedúnculo é acanelado, de seção pentagonal, não se achatando no ponto de
inserção com o fruto (FILGUEIRA, 2000).
3.2 Adubação Mineral de Hortaliças
Para o seu desenvolvimento, as plantas superiores necessitam da energia solar, que é
captada e armazenada na forma de ATP e NADPH, CO2, água e os elementos nitrogênio, fósforo,
14
enxofre, potássio, cálcio, magnésio, boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio e zinco. Os
elementos químicos são componentes estruturais de metabólitos e de não metabólitos, de
ativadores enzimáticos e exercem ainda outras funções.
A importância dos macronutrientes (C, H, O, N, S, P, K, Ca e Mg) e dos
micronutrientes (B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn) é evidenciada, de forma clara, constituindo-se nos
componentes de formação (FERREIRA et al., 1993).
A cultura da abobrinha italiana adapta-se melhor em solos de texturas médias, leves e
com boa drenagem, sendo a planta muito sensível ao excesso de água no solo. É muito exigente
quanto à acidez, produzindo melhor na faixa de pH 5,6 a 6,7. (FILGUEIRA, 2000).
Segundo Carrijo et al. (1999), 5ª Aproximação, a adubação mineral pode atingir os
seguintes níveis: nitrogênio 120 kg/ha, fósforo 200 kg /ha de P205, e potássio até 240 kg/ha de
K2O, considerando baixa a disponibilidade destes nutrientes no solo, devendo o fósforo ser
aplicado todo no plantio, juntamente com o adubo orgânico, 40% do nitrogênio e 50% do
potássio recomendado. O restante da adubação recomenda-se aplicar em cobertura 20 dias após o
semeio.
O emprego de fórmulas equilibradas, contendo fósforo (atuante na floração,
frutificação e formação de sementes, bem como promove o enraizamento das plantas) e potássio
(indispensável à perfeita estruturação celular das plantas), permite aumentar sua capacidade de
resistência à falta de água e às pragas e doenças, aliado à aplicação de nitrogênio (responsável
pela brotação e formação da estrutura de folhas e caules), em tempo certo, estimula a produção de
sementes. Uma adubação balanceada é imprescindível, por influenciar a produção e a qualidade,
alterando tamanho, forma, peso e coloração dos frutos, bem como, evitando algumas anomalias
no desenvolvimento das plântulas, manifestações mais comuns, decorrentes das deficiências de
minerais (DELOUCHE, 1981).
3.3 Nitrogênio na Planta
O nitrogênio na planta é inicialmente reduzido à forma amoniacal e combinado nas
cadeias orgânicas, formando ácido glutâmico, este por sua vez incluído em mais de uma centena
15
de diferentes aminoácidos. Desses, cerca de 20 são usados na formação de proteínas. As proteínas
participam como enzimas, nos processos metabólicos das plantas, tendo assim uma função mais
funcional do que estrutural. Além disso, o nitrogênio participa da composição da molécula da
clorofila. (VAN RAIJ, 1991).
A deficiência de nitrogênio, manifestada na fase de crescimento intenso, é
reconhecida pela coloração verde-pálida das folhas novas e clorose típica nas folhas velhas, que
se tornam amareladas no sentido do ápice para o centro, seguindo a nervura central e tomando a
forma de um V invertido, com o vértice voltado para a parte central das folhas. Persistindo a
carência, a clorose vai atingindo as folhas mais novas, podendo alcançar, em casos extremos,
toda a planta.
Enquanto a deficiência de nitrogênio conduz à floração e frutificação deficientes e
prematura, encurtando o período vegetativo, o excessivo fornecimento deste nutriente confere
uma coloração verde-escura às folhas e uma consistência mais tenra, aumentando o perigo de
acamamento e diminuindo a resistência do vegetal à seca e a doenças foliares. (FERREIRA et al.,
1993).
O fato das folhas mais novas das plantas conservarem-se verdes, em condições de
deficiência de nitrogênio, é um indicativo da mobilidade do nutriente nas plantas. As proteínas
translocam-se das folhas deficientes e são reutilizadas nas folhas mais novas.
A adubação nitrogenada apresenta particularidades e deve ser feita com cuidado. Se,
de um lado, a falta de nitrogênio pode limitar seriamente as produções, por outro lado o excesso
pode reduzi-las. Um dos fatores que pode afetar as respostas de culturas à adubação nitrogenada é
a acidez. Em solos muito ácidos as raízes desenvolvem pouco e a absorção de nutriente fica
prejudicada. (VAN RAIJ, 1991).
3.4 Adubação Fosfatada
O fósforo é dos três macronutrientes, aquele exigido em menores quantidades pelas
plantas. Não obstante trata-se do nutriente mais usado em adubação no Brasil. Explica-se esta
16
situação pela carência generalizada de fósforo nos solos brasileiros e também porque o elemento
tem forte interação com o solo (VAN RAIJ, 1991)
O problema do fósforo no solo deve ser visto sob dois aspectos, o primeiro é que o
conteúdo de fósforo no solo é baixo, o segundo é que os compostos de fósforo nos solos
brasileiros são pouco assimiláveis pelas plantas. Por causa da baixa solubilidade dos compostos
de fósforo na solução do solo, ele não se perde por lixiviação. As plantas absorvem o fósforo da
solução do solo na forma de ortofosfato primário (H2PO4-), que, em combinação com o cálcio,
forma o fosfato monocálcico, e na forma de ortofosfato secundário (HPO4-) se chama fosfato
bicálcico. A disponibilidade de fósforo no solo é aumentada pela matéria orgânica decomposta, já
que certos compostos orgânicos formam complexos com ferro e alumínio, evitando a formação
de compostos insolúveis de fósforo com esses dois elementos. A decomposição da matéria
orgânica também produz ácidos inorgânicos, que dissolvem compostos de fósforo encontrados
em formas insolúveis na solução do solo (COELHO & VERLENGIA, 1973).
Na planta o fósforo concentra-se principalmente nas flores e frutos, sendo
considerado o principal agente de polinização e frutificação das plantas, tem grande efeito no
desenvolvimento do sistema radicular, estimulando a formação e crescimento das raízes de modo
geral, especialmente das raízes secundárias, que têm importante função na absorção de água e
nutrientes. Através de seu efeito na expansão do sistema radicular, as plantas podem explorar
maior volume de solo e suportar melhor a falta de água, com rápido crescimento na primavera.
Quantidade adequada de fósforo em forma disponível no solo acelera a formação e maturação
dos frutos. A absorção de fósforo de modo geral se processa com grande intensidade nos
primeiros estágios de desenvolvimento das plantas.
A deficiência de fósforo pode ser manifestada através de uma cor verde-escura sem
brilho, ou verde azulada, tornando-se difícil o seu reconhecimento em condições de campo. A
deficiência de fósforo produz certos efeitos similares àqueles de deficiência de nitrogênio. A
deficiência de ambos os elementos produz plantas com caules finos, folhas pequenas e
crescimento lateral limitado. Ocorre queda prematura de folhas, começando pelas mais baixas, o
florescimento reduzido, retardando a abertura dos botões florais. A similaridade de certos
sintomas de deficiência de fósforo e nitrogênio é atribuída a algumas causas. Uma delas é que,
sob condições de deficiência, ambos os nutrientes são caracteristicamente são translocados dos
tecidos mais velhos para as partes mais novas das plantas, onde a atividade metabólica é mais
17
ativa, ocorrendo os sintomas de deficiência nos órgãos mais velhos (COELHO & VERLENGIA,
1973).
3.5 Interação entre Nutrientes
Um fator importante a se considerar na nutrição de plantas é a interação dos
nutrientes, que ocorrem nas plantas superiores quando o fornecimento de um nutriente afeta a
absorção, distribuição ou funções de um outro nutriente. Dependendo do suprimento do nutriente,
as interações podem evidenciar sintomas de deficiência ou de toxicidade, que modificam o
crescimento da planta.
Os nutrientes podem agir de diversos modos no solo ou na planta, afetando sua
absorção e utilização. (FERREIRA et al., 1993).
O fósforo contribui para melhor aproveitamento do potássio pelas plantas e controla
os efeitos que podem produzir um excesso de nitrogênio e de cálcio no solo. (COELHO &
VERLENGIA, 1973).
18
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1 Clima e solo
O estudo foi constituído de um ensaio de campo, instalado em lote agrícola do
Perímetro Irrigado do Gorutuba, no município de Nova Porteirinha, MG, na latitude de 15º 45’
50’’ S e longitude 43º 16’ 18’’ W e altitude de 533 m, em latossolo vermelho amarelo
(EMBRAPA, 1999). Na área utilizada no experimento havia anteriormente pastagem de capim
Tanzânia, o qual não recebia adubação química, mas somente esterco bovino, já que o sistema de
pastejo era intensivo e direto.
O experimento foi conduzido no período de Setembro a Novembro de 2008.
As ocorrências diárias de temperatura, umidade relativa e precipitação pluvial foram
registradas, durante o período de condução do ensaio, através da Estação Climatológica da
EPAMIG, Nova Porteirinha, MG. Foi realizada a análise química do solo, por meio de amostra
coletada à profundidade de 0 a 20 cm, antes da semeadura da abobrinha. Obtendo-se o seguinte
resultado:
QUADRO 01
Níveis médios de nutrientes do solo utilizado no experimento pH P K Na Ca Mg Al H+Al SB t T V m --mg/dm3-- ----------------------cmolc/dm3---------------------------------- ----%-------
7,1 23,2 232 0,2 6,1 1,1 0 0,9 8,0 8,0 8,8 90 0
SB – soma de bases, t – CTC efetiva, T – CTC a pH 7, V – saturação de bases, m – saturação alumínio
pH em água; P e K+: extrator Melich; Ca+2, Mg+2 e Al+3 : extrator KCl 1 mol/L; H+ + Al+3 : SMP. 4.2 Preparo do solo e adubação
O ensaio foi instalado em plantio convencional. O preparo do solo constou de aração
e gradagem. A correção do solo não foi necessária devido ao fato de o pH estar em nível
19
satisfatório. Todas as parcelas receberam no plantio idêntica adubação potássica e nitrogenada
que, seguindo recomendação de Ribeiro et al., (1999), foi de 60 kg por hectare de K2O e 50 kg
por hectare de N. A adubação orgânica foi de 15 t/ha. Alem das adubações prescritas no
tratamento.
4.3 Delineamento estatístico e tratamentos
Foi utilizada a cultivar Caserta TS, peso médio de 16 g por 100 sementes.
O delineamento estatístico utilizado foi de blocos casualizados, com três repetições
envolvendo cinco doses de nitrogênio em cobertura (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1 de N) tendo
como fonte de Nitrogênio a Uréia com 44% de N, e quatro doses de P2O5 (0, 50, 100 e 150 kg
ha-1), sendo este aplicado todo no plantio, tendo como fonte o Monofosfato de Amônia
Purificado, com 60% de P2O5 e 11% de N.
Cada bloco foi composto de 20 parcelas. Cada parcela foi composta por cinco linhas
de 2 metros de comprimento cada, com espaçamento de um metro entre linhas, e de 0,5 metro
entre plantas totalizando 10 m2 a área de cada parcela e 20 plantas por parcela. A semeadura foi
manual, sendo semeadas 3 sementes por cova, sendo feito o desbaste após a germinação,
deixando uma planta por cova, a fim se obter uma população média de 20.000 mil plantas por
hectare.
4.4 Tratos culturais
O experimento foi mantido livre de plantas daninhas por método mecânico e os
demais tratos culturais foram os normalmente dispensados à cultura na região. Houve ataque de
inseto tendo como principal a mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), sendo feito o controle com
a aplicação de inseticida Actara 250 WG à base de Thiametoxan do grupo químico dos
nicotinóides, na dosagem correspondente a 600 gramas por hectare do produto comercial,
segundo indicação do software Agrofit (2005).
O ensaio recebeu irrigação por microaspersão, sempre que necessário.
20
4.5 Características avaliadas
Foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, número de frutos,
concentração de sólidos solúveis totais, produtividade, diâmetro do fruto e peso médio dos frutos.
A colheita dos frutos iniciou aos 38 dias após a implantação da cultura, sendo as colheitas feitas
em dias alternados, com a pesagem e contagem de frutos por parcela, posteriormente calculado a
produtividade de cada parcela.
A concentração de sólidos solúveis totais foi determinada em laboratório, tendo para
isto utilizado o refratômetro no qual foram colocadas três gotas do extrato do fruto e feita em
seguida a leitura. Os frutos foram colhidos no padrão comercial com média de 22 a 25 cm de
comprimento e o diâmetro foi determinado, utilizando paquímetro; a altura de planta foi
determinada utilizando régua graduada, medindo-se do colo da planta até a inserção da última
folha completamente aberta. O peso médio dos frutos foi determinado pesando todos os frutos da
parcela individualmente e a seguir tirada a média pelo número total de frutos.
4.6 Análises estatísticas
Os dados foram analisados utilizando-se o software de análise estatística SAEG. Os
efeitos das doses de nitrogênio e de fósforo foram avaliados por análise de regressão, com
superfície de resposta para cada uma das características avaliadas.
21
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A produtividade de frutos de abobrinha aumentou de forma linear em função da
elevação das doses de P, em todas as doses de adubação de N, sendo o valor mais elevado obtido
com a dose de 150 kg ha-1 de P (Figura 1). Com relação ao N, houve uma resposta quadrática da
produtividade com a elevação da dose, ou seja, houve elevação da produtividade até a dose 100
kg de N/ha com posterior queda na produtividade. Assim, a combinação de 150 kg ha-1 de P2O5 e
100 kg ha-1 de N resultou na mais favorável, com a maior produtividade de frutos, obtendo-se
13.766,88 kg ha-1.
0 50 100 1500
100
200
400050006000700080009000
100001100012000
1300014000
Pro
dutiv
idad
e -
kg/h
a
Fósforo - kg/ha
Nitrogênio - kg/ha
Y=9800,46+17,10*P+26,99*N-0,12N2 R2=0,6536
FIGURA 1
Produtividade de frutos de abobrinha (Cucúrbita pepo L. cv. Caserta) em função das doses de
Fósforo e Nitrogênio, em cobertura
As doses de adubo usadas neste experimento em termos de nitrogênio e fósforo na
adubação de base, são inferiores aos recomendados por Carrijo et al., (1999) para a cultura da
abobrinha italiana, para os mesmos patamares de produtividade, considerando os níveis de
fertilidade do solo usado no experimento, que recomenda 120 kg/há de N em cobertura e 160
22
kg/há de P2O5. Uma vez encontrada a curva de resposta da cultura ao nutriente em estudo, torna-
se inviável a aplicação de doses acima da máxima que a cultura responde que neste caso foi de
100 kg de N por hectare.
Em solanáceas, especificamente no tomate, Pinto et al. (1997) observaram respostas
significativas à adubação nitrogenada, com aumento de produtividade de até 308% em relação à
testemunha, com aplicação de 90 kg/há de N.
Para o número de frutos não houve diferença da característica anterior, a superfície de resposta
mostra que o número de frutos respondeu de forma linear em função da elevação das doses de
fósforo, sendo a combinação de 100 kg ha-1 de N x 150 kg ha-1 de P responsável pelo maior
número de frutos, com 21,23 frutos por parcela, (Figura 2). Com relação ao Nitrogênio houve um
efeito quadrático das doses de N sobre o número de frutos até o limite de 100 kg/ha.
0
50
100
150
050
100150
2006810121416
18
20
22
Núm
ero
de F
ruto
s
Fósforo - kg/haNitrogênio - kg/ha
Y=16,47+0,0166*P+0,0447*N-0,00022N2 R2=0,7128
FIGURA 2
Resposta do número de frutos a diferentes doses de fósforo e nitrogênio em cobertura
Mostra também que acima dessa dosagem pode não ter viabilidade econômica já que
os incrementos foram decrescentes havendo, portanto, um “consumo de luxo” de N, o mesmo não
se pode afirmar do fósforo já que até a dose máxima aplicada houve resposta, sugerindo para
23
futuros trabalhos combinações de doses mais elevadas de fósforo com dosagens de N, acima de
100 kg/há, a fim de se determinar a curva de resposta do nutriente ao número de frutos por
parcela.
Com relação ao acúmulo de Sólidos Solúveis Totais, ocorreu um efeito linear com
resposta negativa ao acréscimo de doses de P, sendo os menores resultados obtidos com as doses
mais elevadas de fósforo (Figura 3). O acumulo de SST teve uma resposta quadrática á elevação
das doses de nitrogênio, percebe-se que no intervalo das doses de 150 kg ha-1 e 200 kg de N,
independente da combinação com as doses de fósforo variação foi mínima houve redução nos
valores de Sólidos Solúveis, não se justificando, portanto doses acima de 150 kg ha-1 de N para
elevação dos valores de SST, para a cultura da abobrinha.
0
50
100
150
200
050
100150
3,1
3,2
3,3
3,4
3,5
3,6
3,7
3,8
Sól
idos
sol
úvei
s T
otai
s -
oBrix
Nitrogênio - kg/ha
Fósforo - kg/ha
Y=3,5819-0,0013*P+0,0025*N-0,0000085N2 R2=0,7167
FIGURA 3
Resposta à doses de N x P da concentração de Sólidos Solúveis Totais
Lima Brito et al. (2000) estudando a resposta do melão à diferentes fontes de fósforo,
encontrou resposta positiva apenas para o acido fosfórico, sendo que o MAP não alterou
significativamente o acumulo de Sólidos Solúveis. Provavelmente por esta mesma razão neste
24
trabalho não se observa resposta do fósforo ao acumulo de SST, já que a fonte utilizada foi o
MAP.
O aumento do peso médio de frutos não foi influenciado pelo aumento das doses de
fósforo (Figura 4). Já com relação ao Nitrogênio houve resposta linear ao aumento das doses de
N, havendo resposta até a dose mais alta de N, 200 kg ha-1.
Estudando pimentão, Valenzuela & Romero (1996) observaram diminuição do
número, peso e rendimento dos frutos com a dose de 180 kg/há de N. Resultado este obtido
provavelmente pelo menor tamanho do fruto do pimentão em relação à abobrinha motivo pelo
qual esta respondeu até uma dosagem mais elevada.
0 50 100150
0
100
200
0,52
0,54
0,56
0,58
0,6
0,62
0,64
0,66
Pes
o M
édio
- g
Fósforo - kg/ha
Nitrogênio - kg/ha
Y=0,57-0,0000029*P+0,00042*N R2=0,7244
FIGURA 4
Peso médio de frutos de abobrinha (Cucurbita pepo L.) em função das doses de Fósforo e
Nitrogênio
O diâmetro dos frutos aumentou de forma linear em função das doses de fósforo,
sendo a maior dose de responsável pelos maiores valores de diâmetro, ou seja, 6,17 cm. A
resposta do diâmetro dos frutos à elevação das doses de Nitrogênio foi negativa, até 50 kg ha-1, a
partir daí nota-se um efeito positivo com resposta quadrática ao aumento das mesmas (Figura 5).
25
Estudando o efeito de doses de P2O5 em berinjela utilizando o super fosfato simples
Zonta ET & AL 2006 verificou efeito semelhante a este trabalho com significância das doses
sobre várias características analisadas entre estas o diâmetro do fruto, sendo que a dosagem de
360 kg/há de P2O5 elevou os valores médios de peso do fruto, comprimento do fruto, diâmetro
do fruto, produção e produtividade, apartir desta dose até 500 kg/há houve decréscimo.
0 50 100 150200
0
1000
1
2
3
4
5
6
7
Diâ
met
ro -
cm
Nitrogênio - kg/ha
Fósforo - kg/ha
Y=4,9416+0,0018*P-0,0126*N+0,000087N2 R2=0,6846
FIGURA 5
Diâmetro dos frutos de abobrinha em função das doses de Fósforo e Nitrogênio em cobertura
Para a altura da planta a dose de 100 kg ha-1 de N associada a 150 kg ha-1 de P2O5
promoveu o resultado mais alto para esta característica chegando aos 26,52 cm, sendo o efeito
quadrático do aumento das doses de Nitrogênio, sobre a altura da planta até o limite de 150 kg/há
de N (Figura 6). Com relação ao aumento das doses de P, proporcionou um efeito linear até o
limite das doses testada, ou seja, 150 kg ha-1 de P.
Mota J.H et al. (2003) estudando o efeito de doses e fontes de fósforo em alface,
encontrou resposta quadrática para altura de planta. Onde a dose de 583 kg ha-1 de P2O5 foi
responsável pela formação do maior comprimento de caule, de 6,7 cm, sem, no entanto provocar
prejuízos no produto comercial. Resposta esta, devido provavelmente ao uso de fontes diferentes
26
de fósforo. Já que neste mesmo trabalho este autor encontrou uma resposta quadrática para ao
utilizar o Superfosfato Simples e efeito linear quando utiliza o Termofosfato Magnesiano.
0 50 100 150 2000
1000
5
10
15
20
25
30
Altu
ra d
a P
lant
a - c
m
Nitrogênio - kg/ha
Fósforo - kg/ha
Y=18,69+0,0233*P+0,0834*N-0,00040N2 R2=0,6554
FIGURA 6
Altura da Planta de Abobrinha sob diferentes doses de P e N em cobertura
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6. CONCLUSÃO
A produtividade assim como o número de frutos e diâmetro do fruto da
abobrinha foi influenciada pelas doses de Fósforo e respondeu também a elevação das doses de
Nitrogênio sendo o valor mais alto de produtividade de 13,76 t/há obtido com a combinação de
100 kg/há de N e 150 kg/há de P.
O aumento das doses de P reduz o acúmulo de sólidos solúveis totais. As de N
aumentaram o valor deste.
As doses de P não influenciaram o peso médio dos frutos, mas as de N
elevaram o peso dos mesmos.
A altura da planta foi maior, na maior dosagem de P equivalente a 150k/há de
P2O5; combinada com 100 kg/há de N.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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29
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