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Producão www.clubeprodutores.sonae.pt Edição semestral · Nº 2 de 2010 .34 < NESTE NÚMERO EDIÇÃO Luís Moutinho CEO SONAE MC A inovação é um dos princípios a que a Sonae MC tem sido el desde o primeiro momento e que tem orientado a sua actuação em diferentes áreas. Prova disso é o Clube de Produtores Sonae, criado há 12 anos. A consequente relação de parceria formada com a produção nacional, foi uma inovação no sector da distribuição em Portugal, e até hoje, inigualável. O Clube de Produtores Sonae trabalha em prol do sector agro-pecuário nacional, criando empre- go, fomentando o desenvolvimento regional e potenciando projectos ambiciosos, inovadores e de indiscutível valia económica e social para o nosso país. Este sucesso parte de uma estratégia inovadora, assente no planeamento de produções locais que se baseiam nas projecções de consumo e que, por este motivo, têm uma garantia de escoamento, permitindo uma optimização da capacidade de produção de cada exploração. Como consequência, temos vindo a crescer de ano para ano, e os números falam por si. Alcançá- mos em 2010 os 231 membros, com mais de 1500 produtores individuais, distribuídos pelo país, de Norte a Sul, Açores e Madeira. Em 2010 vamos ainda atingir um crescimento de 7,9% do volume de compras, prevendo que se chegue às 123 mil toneladas até nal do ano, e um crescimento em valor de 17,6%, totalizando 168M€. O tema “Criamos Inovação” escolhido para o Encontro Anual de Produtores deste ano, também resulta do facto de termos inovado, através da primeira atribuição do Prémio Inovação Clube de Produtores Sonae e de três Menções Honrosas. Para estes homenageados os nossos parabéns e um agradecimento muito especial pelo contributo que deram ao Clube de Produtores. Queremos continuar a premiar, de forma única, os nossos produtores e assim contribuir activamente, para o desenvolvimento agro-pecuário português. Por tudo isto, e numa altura em que o país enfrenta grandes desaos, consideramos que o Clube de Produtores é uma mais-valia na construção de soluções que garantam a competitividade nacio- nal, promovendo as melhores práticas ao nível da produção e comercialização, para fazer chegar a todos os portugueses o que de melhor se produz neste sector. CLUBE DE PRODUTORES REFORÇADO NOS AÇORES PÁG.18 AZEITE - O NOVO DESAFIO DO CP PÁG.16 PRÉMIO DE INOVAÇÃO CLUBE DE PRODUTORES PÁG.4 CRIAMOS INOVAÇÃO

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Producãowww.clubeprodutores.sonae.pt

Edição semestral · Nº 2 de 2010

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Luís MoutinhoCEO SONAE MC

A inovação é um dos princípios a que a Sonae MC tem sido !el desde o primeiro momento e que tem orientado a sua actuação em diferentes áreas. Prova disso é o Clube de Produtores Sonae, criado há 12 anos. A consequente relação de parceria formada com a produção nacional, foi uma inovação no sector da distribuição em Portugal, e até hoje, inigualável.O Clube de Produtores Sonae trabalha em prol do sector agro-pecuário nacional, criando empre-go, fomentando o desenvolvimento regional e potenciando projectos ambiciosos, inovadores e de indiscutível valia económica e social para o nosso país. Este sucesso parte de uma estratégia inovadora, assente no planeamento de produções locais que se baseiam nas projecções de consumo e que, por este motivo, têm uma garantia de escoamento, permitindo uma optimização da capacidade de produção de cada exploração. Como consequência, temos vindo a crescer de ano para ano, e os números falam por si. Alcançá-mos em 2010 os 231 membros, com mais de 1500 produtores individuais, distribuídos pelo país, de Norte a Sul, Açores e Madeira. Em 2010 vamos ainda atingir um crescimento de 7,9% do volume de compras, prevendo que se chegue às 123 mil toneladas até !nal do ano, e um crescimento em valor de 17,6%, totalizando 168M". O tema “Criamos Inovação” escolhido para o Encontro Anual de Produtores deste ano, também resulta do facto de termos inovado, através da primeira atribuição do Prémio Inovação Clube de Produtores Sonae e de três Menções Honrosas. Para estes homenageados os nossos parabéns e um agradecimento muito especial pelo contributo que deram ao Clube de Produtores. Queremos continuar a premiar, de forma única, os nossos produtores e assim contribuir activamente, para o desenvolvimento agro-pecuário português.Por tudo isto, e numa altura em que o país enfrenta grandes desa!os, consideramos que o Clube de Produtores é uma mais-valia na construção de soluções que garantam a competitividade nacio-nal, promovendo as melhores práticas ao nível da produção e comercialização, para fazer chegar a todos os portugueses o que de melhor se produz neste sector.

CLUBE DE PRODUTORES REFORÇADO NOS AÇORES

PÁG.18

AZEITE - O NOVO DESAFIO DO CP

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PRÉMIO DE INOVAÇÃOCLUBE DE PRODUTORES

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CRIAMOS INOVAÇÃO

Ao associar dois princípios independentes – a prensa de vi-nho e o cunho de imprimir moedas – Gutenberg criou uma das mais importantes invenções da história da humanidade – e um dos marcos da Renascença - e lançou as bases para a economia moderna baseada no conhecimento.Tal como a escrita, a roda e a máquina a vapor, a prensa com-prime tempo e espaço, aproximando pessoas e culturas va-riadas e criando novas zonas de intersecção.Dois exemplos curiosos, apresentados na caixa da página seguinte, ilustram com eloquência o conceito de zonas de intersecção.É sabido que um indivíduo, para se tornar mais inovador, deve abrir-se a experiências multifacetadas, a novas emo-ções, deve aceder a conhecimento que extravase as áreas a que está ligado pro!ssionalmente. Criará assim zonas de intersecção que catalisam as suas cria-tividade e competência.As empresas, por sua vez, devem apostar no desenvolvi-mento de redes de colaboração com clientes, fornecedores, produtores e universidades, ampliando o universo de contri-butos para a resolução de problemas. A riqueza criativa da intersecção de campos de conhecimento complementares também serve as empresas.Uma atitude empresarial que fomente a partilha, a exigência

mútua, o desa!o permanente entre diferentes parceiros e o estabelecimento de ligações entre várias culturas é meio ca-minho andado para a identi!cação de novas soluções para velhos problemas. Exemplo concreto desta atitude, o Clube de Produtores Sonae é uma zona de intersecção. Reúne diferentes áreas, diferentes experiências, formações, idades e competências. É a partir da fertilização cruzada de ideias de todos os pro-dutores que o clube dá frutos há muitos anos, propiciando o robustecimento mútuo dos seus membros, tornando-os mais experientes e mais conhecedores. Através do cruzamento de competências de um produtor de pão com um produtor de enchidos nasceu “a bola de enchi-dos de porco Bísaro”.Aproveitando as aparas de um produtor de presunto e dis-ponibilizando-as a um produtor de enchidos, nasceram no-vas alheiras de presunto.No fundo estamos perante uma das formas mais antigas e e!cazes de inovação, hoje ostentada, na literatura especiali-zada, pelo jargão da “open innovation”. Combinar as respostas que temos para os problemas de ou-tros com as respostas que outros já têm para as perguntas que ainda não !zéramos, é a essência da inovação.

João Günther AmaralDirector de Desenvolvimento e Inovação Sonae MC

CLUBE DE INOVAÇÃO

CONTA-SE QUE UM DIA, TALVEZ DEPOIS DE TOMAR UM OU DOIS COPOS DE VINHO, GUTENBERG BRINCOU E PERGUNTOU: “E SE EU UTILIZAR CUNHOS DE MOEDA E OS COLOCAR SOB PRESSÃO NA PRENSA DE VINHO? SERÁ QUE A IMAGEM FICARÁ NO PAPEL?” A COMBINAÇÃO RESULTANTE FOI A IMPRENSA.

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Um Ano Recheado de Actividades

ESTES NUNCA CHOCAM ENTRE SI...

Como resultado da evolução ao longo de milhões de anos, a Natureza é fértil em soluções avançadas. Milhões de gafanhotos voam em conjunto e, devido ao seu avançado sistema de radares, nunca chocam uns com os outros.Aqui, a zona de intersecção dá-se entre os sistemas de radares de gafanhotos e a indústria automóvel. É isso mesmo. Há empre-sas do sector automóvel que estão a desenvolver sistemas anti-colisão baseados nestes radares.

AR CONDICIONADO” DAS TÉRMITAS

A Natureza também serve de inspiração para soluções de problemas de arquitectura. Mick Pearce, um arquitecto interessado em ecologia, aceitou o desa!o de construir um edifício atraente e funcional que não utilizasse ar condicionado, mas que garantisse uma temperatura estável no seu interior. Neste caso, a inspiração surgiu da forma como as térmitas constroem os seus ninhos, numa con!guração que promove a existência de correntes de ar e que garante uma temperatura estável ao longo do dia e noite. Tudo isto em Harare, a capital do Zimbabwe, onde as temperaturas oscilam ao longo do ano entre os 8 ºC e os 30 ºC.

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PRÉMIO INOVAÇÃO CLUBE DE PRODUTORES 2010SENDO A INOVAÇÃO UM DOS PRINCIPAIS E PREMENTES TEMAS DA ACTUALIDADE E, POR ISSO MESMO, UMA APOSTA ESTRATÉGICA DA SONAE MC, O CLUBE DE PRODUTORES DECIDIU PROMOVER ANUALMENTE UM CONCURSO PARA RECONHECER OS PROJECTOS MAIS INOVADORES FORJADOS PELOS SEUS SÓCIOS.

O objectivo deste concurso consiste em premiar os mem-bros do Clube de Produtores, reconhecendo, divulgando e estimulando a implementação de projectos que, pelo seu contexto inovador, possam contribuir para melhorar desempenhos e, consequentemente, o fluxo produtivo dos seus negócios.É com o desejo permanente de fazer crescer, de nos ca-pacitarmos para ir mais além, que convidámos os associa-dos do Clube de Produtores a desenvolver e apresentar as suas candidaturas ao concurso “Prémio de Inovação do Clube de Produtores”.Lançado o repto e divulgado o regulamento, é com gran-de satisfação que apresentamos as candidaturas inscritas, em si uma clara demonstração que o desejo de INOVAR existe nos desígnios e na obra de todos nós, membros do Clube de Produtores.

CANDIDATURAS

FRUTAS & LEGUMES / FRUTAS: Planície Verde – Robotização da paletização na linha do melão/melancia. Introdução de máquinas para a constru-ção e colocação de paletes permitiu uma maior rapidez, e!cácia e redução do esforço humano.Hortomelão – Classi!cação do melão por grau brix. O pro-jecto foi adoptado com os objectivos de atingir o grau de brix exigido pelo cliente, melhorando a e!ciência no tra-balho e diminuindo os custos inerentes à mão-de-obra e devoluções.Cerfundão – Modernização de pomares tradicionais. Atra-vés de novos sistemas de condução, pretendia-se aumen-tar a produtividade, rentabilidade e qualidade.Vale da Rosa – Uvas sem grainha, de alta qualidade, com variedade exclusivas para Portugal. O objectivo era dar resposta às necessidades do mercado português quanto a este produto. Frubaça - Polpas de fruta, saudáveis e saborosas. Ao adop-tar o processo HPP (HighPressureProducts) para estabilizar microbiologicamente os produtos fabricados, pretendia-se a diferenciação a nível comercial, ao produzir produtos na-turais, saudáveis e respeitadores do meio ambiente. Alcides Henoch – Produção biológica em escala. Pretendia--se fomentar o consumo de produtos agrícolas biológicos para o grande público, minimizando impactos ambientais e comercializando produtos diferenciados, com qualidade superior e mais saudáveis.Granfer – Linha de embalamento automática. Aquisição de uma máquina embaladora de sacos que funciona em sistema de !lme contínuo, ajustável a qualquer dimensão de saco.Lusomorango – Utilização racional de água de rega. O principal objectivo foi optimizar o uso de água, maximizan-do os resultados e minimizando os impactos ambientais, ao 4

mesmo tempo que se mantém a produtividade e a qualida-de com menos factores de produção.

FRUTAS & LEGUMES / LEGUMES: PAM – Utilização de escovas anti-stress em ervas aromá-ticas. Pretendia-se uma melhor resistência, crescimento e sabor, assim como a diminuição dos custos com o controlo biológico de pragas.Vitacress/Iberian Salads – Lançamento da IV Gama Bioló-gica. O objectivo era preencher uma lacuna do mercado, associando conveniência com segmento de clientes “Pre-mium Saudável” -Produtos Biológicos de IV Gama.

TALHO: Companhia das Lezírias, SA – Produção de carne de bovino naturalmente enriquecida com ómega-3. Pretendia-se pro-duzir e comercializar uma Carne de Bovino naturalmente rica em ómega-3, incorporando uma fonte natural vegetal de ómega-3 na alimentação dos bovinos, melhorando-se a relação w6:w3, conforme as mais recentes recomendações nutricionais.Galapa/A Boleta Barranquenha – Especialidades de porco preto. O objectivo era oferecer uma gama de produtos de valor acrescentado ao consumidor, favorecendo uma maior diferenciação na qualidade do produto. CHARCUTARIA: Artefumo – Variedade de alheiras. Pretendia-se oferecer uma gama de alheiras completamente inovadora mas com uma base tradicional, como por exemplo, Alheira de Maris-co ou Alheira de Cogumelos.Queijos Braz – Queijo kosher. Oferecer uma gama de pro-dutos diferenciadores e com características étnicas/religio-sas 500 anos depois da sua origem, também como preen-cher uma lacuna na oferta e atingir mercados especí!cos foram os objectivos do projecto. Salsicharia da Gardunha – Farinheira com presunto. O principal objectivo é inovar para garantir um produto úni-co a nível nacional, a manutenção nas gamas de loja, além de criar hábito de consumo de forma a eliminar a sazona-lidade.Quinta dos Moinhos Novos – Queijo de cabra cremoso. Fazer um queijo bem maturado de qualidade superior e, ao mesmo tempo, de pequena dimensão, tendo em conside-ração a nova tendência de consumo, estiveram na génese do projecto.Beira Lamego – Alheira de broa de milho e salpicão de vi-nho espumante. O objectivo era ir de encontro às neces-sidades do consumidor, sabendo que existem bastantes apreciadores da famosa Broa de Milho de Lamego e de Vinho Espumante.

Montanheira – Lombo branco de Portalegre IGP fatiado. Pretendeu-se dar uma nova apresentação a um produto tradicional, apostando na diversi!cação do produto, na comodidade de utilização para o cliente e na boa relação preço/qualidade.Beloteiros – Painho de Portalegre IGP Fatiado. Sendo o pri-meiro enchido a apostar na gama dos fatiados, pretendia-se tornar o produto mais acessível, baixando o preço da unidade de venda e tornar mais atractiva a sua apresentação. Minhofumeiro – Salpicão e lombo de porco fatiado: pre-tendeu-se dar uma nova apresentação a um produto emi-nentemente tradicional, tornando a embalagem mais ape-lativa a qualquer tipo de consumidor, facilitando assim o seu consumo. Farinheira de Presunto e Azeitonas e Alheira de Vitela: com estes produtos, o objectivo era alterar a sua composição, tornando-os mais compatíveis com a dieta atlântica (reduzido teor de sal e gordura) para conquistar um novo nicho de mercado. PADARIA & PASTELARIA: M. Ferreira e Filhas / Pão de Gimonde – Folar transmon-tano com enchidos de porco Bísaro. Os responsáveis pela empresa quiseram proporcionar o verdadeiro sabor de an-tigamente, com paladares típicos da carne dos enchidos de porco Bísaro.Patrimvus – Pão especial para pessoas com diabetes. O projecto consistiu na criação de um pão que, no seu con-junto, estivesse ajustado às necessidades alimentares dos diabéticos, através de uma quantidade elevada de ácidos gordos ómega-3 e um baixo teor de sal. PEIXARIA Castro & Cabero – Produção industrial de uma nova es-pécie de linguados em aquacultura. A comercialização de uma nova espécie pretendia aumentar a competitividade e rentabilidade da empresa. Ao diversi!car a produção, ofe-receram ao mercado espécies de peixes alternativos e que têm grande procura.

A difícil tarefa de apontar premiados foi entregue a um júri constituído pelo Dr. Luís Reis, Chief Corporate Centre O#cer da SONAE SGPS; Prof. Daniel Bessa, Presidente da COTEC, Eng. João Cyrilo Machado, na qualidade de Presi-dente da CAP e Eng.ª Isabel Dias da Costa, Administradora da SONAE MC.

Os prémios são entregues no XII Encontro do Clube de Pro-dutores, que se realiza na Sala de Congressos das Caldas da Rainha, a 9 de Dezembro de 2010.

O CLUBE ESTÁ DE PARABÉNS.

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A AEP - Associação Empresarial de Portugal realizou no pas-sado dia 14 de Janeiro, nas excelentes instalações da Adega Mayor, em Campo Maior, uma sessão de apresentação dos resultados da campanha “Portugal. A Minha Primeira Escolha”.A sessão, na qual esteve presente o Eng. Ricardo Pinheiro, Presidente da Câmara de Campo Maior, foi conduzida pelo

AEP APRESENTA RESULTADOS DA CAMPANHA “PORTUGAL. A MINHA PRIMEIRA ESCOLHA”

PARTICIPAÇÃO NAS II JORNADAS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE CUNICULTURA

No passado dia 12 de Novembro decorreu no Centro de For-mação Pro!ssional da Colónia Agrícola de Gafanha da Nazaré, Ílhavo, as segundas Jornadas ASPOC, promovidas pela Asso-ciação Portuguesa de Cunicultura.Estas jornadas tiveram como objectivo principal criar um espa-ço de obtenção e partilha de conhecimentos de todo o sector da Cunicultura, desde a produção, à transformação e venda.Nestas jornadas foram abordados diversos temas, como a Ges-

CLUBE DE PRODUTORES NO 28º CONGRESSO MUNDIAL DE HORTICULTURA Entre os dias 22 e 27 de Agosto, realizou-se, em Lisboa, o 28º Congresso Mundial de Horticultura (IHC). Contando com a importante intervenção da presidente do Clube de Produtores, Eng.ª Eunice Silva, este evento internacional, acontecimento “Rei” no panorama internacional do mer-cado hortícola, reuniu alguns milhares de produtores, comerciantes, técnicos agrícolas, etc., provenientes dos quatro cantos do mundo. A presidente do Clube de Produtores falou sobre o clube, nascido em 1998 como forma de aproximar a produção

agro-pecuária ao consumidor final, através da sua comer-cialização directa. Passados 12 anos, o Clube de Produtores conta com mais de 200 membros, distribuídos por todo o território na-cional. A área da horticultura é o sector que tem maior expressão, com 112 associados, seguindo-se as carnes frescas com 65 produtores e a charcutaria regional com 65 sócios. O peixe fresco conta, há muito tempo, com um produtor de piscicultura e, mais recentemente, com duas organizações de armadores, enquanto o ramo da padaria e pastelaria regional entrou nesta actividade em 2009.

Comendador Rui Nabeiro da Nova Delta Cafés e contou ain-da com o testemunho do Clube de Produtores, através da sua presidente, Eng.ª Eunice Silva.“Portugal. A Minha Primeira Escolha” é a assinatura da cam-panha de Valorização da Oferta Nacional que a AEP levou a cabo, com o apoio do QREN, durante o ano de 2009. De acor-do com um estudo recente, esta campanha contribuiu, de forma decisiva, para a notoriedade das marcas portuguesas.A campanha “Portugal. A Minha Primeira Escolha” promove a imagem de um Portugal moderno, inovador e orientado para o mercado global. O seu conceito e conteúdos preten-dem levar os portugueses a valorizarem produtos portugue-ses, evidenciando o impacto positivo deste comportamento no emprego e na economia nacional. Aderiram a este pro-jecto, até ao momento, mais de 430 empresas que represen-tam mais de 1.700 marcas e um volume de negócios supe-rior a nove mil milhões de euros.

tão e Produção, Pro!laxia e Sanidade, tendo terminado com uma mesa redonda, na qual esteve presente como convidado o Engº Eduardo Mendoca, Director da Unidade de Negócio Talho da SONAE MC. Na mesa redonda estiveram ainda presentes representantes da produção, da indústria e do marketing e publicidade, dis-cutindo e tentando procurar um caminho válido e sustentável para o futuro da Cunicultura Portuguesa.

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CLUBE DE PRODUTORES ASSINA ACORDO COM ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PRODUÇÃO DE PÊRA ROCHA

No dia 18 de Março, a SONAE MC e a Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha (ANP) assinaram um protocolo de cooperação, com o objectivo de desenvolver as vendas deste fruto nas nossas lojas.A cerimónia teve lugar durante o Encontro Anual da Pêra Ro-cha do Oeste, que se realizou nas Caldas da Rainha, e onde foram atribuídas distinções às melhores centrais fruteiras, aos melhores técnicos e aos melhores produtores da região. O evento contou com a presença de Sua Excelência o Ministro da Agricultura, que entregou alguns dos prémios.Um facto curioso de destacar é que todos os maiores produ-tores e/ou agrupamentos associados a esta associação são também sócios do Clube de Produtores.

CLUBE DE PRODUTORES FOI ENTRONIZADO “CONFRADE DA CONFRARIA DO QUEIJO SÃO JORGE”

No passado mês de Março, o Clube de Produtores foi distin-guido pela Confraria do Queijo São Jorge, que entronizou a Eng.ª Eunice Silva, presidente do clube, como Confrade Ho-norária da Confraria. O papel que o Clube de Produtores tem desempenhado na promoção dos produtos portugueses de Origem Protegida foi o motivo evocado para esta distinção.Recorde-se que o Clube de Produtores foi criado em 1998 para aproximar produtores agro-pecuários e de pescas do consumidor !nal. De acordo com a missão que assumiu, o Clube de Produtores presta apoio consistente e estrutura-do aos seus produtores associados, facilitando o escoar da produção e assegurando produtos de origem e qualidade reconhecida.

Durante a cerimónia, Bráulio Fonseca Rodrigues, Cabeça da Confraria do Queijo de São Jorge, destacou “o papel que o Clube de Produtores tem desempenhado na promoção e comercialização de alguns produtos DOP”, como o famoso Queijo São Jorge. O líder da confraria acrescentou ainda que “o contacto que o Clube de Produtores tem procurado proporcionar entre as Organizações de Produtores de algumas regiões DOP euro-peias permite a troca de experiências e a opção por percur-sos mais aconselháveis para se vencerem os desa!os com que os mercados, cada vez mais exigentes, as confrontam”.

CONFRARIA DO QUEIJO DE SÃO JORGE DISTINGUE PRODUTORES DA SONAE

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38 ASSOCIADOS DO CLUBE DE PRODUTORES NO PORTO.COM DE 27 A 30 DE MAIO DE 2010

A ALFÂNDEGA DO PORTO FOI PALCO, DE 27 A 30 DE MAIO

PASSADO, DA SEGUNDA EDIÇÃO DO PORTO.COM. SOB O

PATROCÍNIO DO CONTINENTE, O EVENTO QUE SE DEDICA

À PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS SABORES DO NORTE DE

PORTUGAL CONTOU COM A PRESENÇA DAS “MARCAS” DA

SONAE MC QUE, AO LONGO DOS ANOS, CONQUISTARAM E

OCUPAM, HOJE, LUGARES CIMEIROS DA CONFIANÇA DOS

PORTUGUESES.

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38 dinâmicos associados do Clube de Produtores marcaram presença no espaço CONTINENTE, onde expuseram e de-ram a provar aos interessados alguns dos produtos Selecção CONTINENTE, indiscutíveis ícones da distinta e secular paleta dos sabores Lusitanos.Estiveram ainda no nosso espaço as escolas de cozinha liga-das ao Turismo de Lamego e do Porto que, durante os dias do evento, confeccionaram “pratos” que maravilharam quem os provou.

O ministro da Agricultura, António Serrano, foi uma das in-dividualidades presentes no Porto.Com que comentou: “São

iniciativas como estas que conseguem uma maior adesão dos

portugueses para o que temos de qualidade. Só assim podemos

substituir as importações por um maior volume de exportações,

dando a conhecer o que de melhor temos na nossa gastrono-

mia, e não só”.

Também o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, ressalvou a importância desta iniciativa: “o apoio que a Câma-

ra dá a este evento é lógico. Não é preciso fazer muitos estudos,

daqueles que custam muito dinheiro, tem muitas páginas, mas

que depois quase ninguém lê para se chegar facilmente à con-

clusão que o turismo é um sector onde o Porto e a sua Área Me-

tropolitana têm vantagens comparadas”.

Esta segunda edição do Porto.Com integrou provas, workshops, degustações, Show Cookings, entre outras activi-dades. Estas acções foram abrilhantadas com a presença de grandes chefs de cozinha, como Augusto Gemelli, Henrique Sá Pessoa, Rui Paula, Fausto Airoldi, Jerónimo Ferreira, Marco Gomes, Michel e, particularmente, Hélio Loureiro, também ele um distinto colaborador SONAE.O empenho e pro!ssionalismo do Clube de Produtores e dos seus associados marcaram indiscutivelmente esta edição do Porto.Com.Para mais informação, consultar o site da Câmara Municipal do Porto www.cm-porto.pt.

“SÃO INICIATIVAS COMO ESTAS QUE CONSEGUEM UMA MAIOR ADESÃO DOS PORTUGUESES PARA O QUE TEMOS DE QUALIDADE.”

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A 4 DE JUNHO, O CASINO DA FIGUEIRA DA FOZ RECEBEU A 2ª GALA DA FRUTA E LEGUMES, ORGANIZADA PELO COTHN - CENTRO OPERATIVO E TECNOLÓGICO HORTOFRUTÍCOLA NACIONAL.

Durante a cerimónia, que reuniu 500 pessoas da !leira horto-frutícola nacional, entre empresários, agricultores, técnicos, professores e investigadores, o Eng. Belmiro de Azevedo foi galardoado com o prémio “Espírito Jovem”, atribuído pela sua juventude e pelo empenho que tem vindo a demonstrar na qualidade de agricultor. A segunda edição desta iniciativa contou novamente com o patrocínio do Clube de Produtores, que reconheceu, as-sim, a importância do trabalho que o COTHN tem vindo a desenvolver. O Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional é uma associação privada com seis anos que tem como ob-jectivo promover o desenvolvimento da !leira hortofrutícola portuguesa. Para conseguir alcançar essa meta, a instituição aposta na melhoria do nível de conhecimentos no sector e

2ª GALA DA FRUTA E LEGUMES: BELMIRO DE AZEVEDO GALARDOADO COM PRÉMIO “ESPÍRITO JOVEM”JUNHO 2010

no aprofundamento da cooperação nas áreas da tecnologia, da promoção e da organização.Assumindo-se como um fórum para ajudar a promover uma melhor coordenação entre todas as entidades, através de uma maior aproximação entre as empresas e a investigação, bem como entre entidades públicas e entidades privadas, o COTHN tem como sócios cerca de 50 entidades (empresas, institui-ções de ensino superior, associações, autarquias, etc. ...).Em 2007, o centro organizou, também no Casino da Figueira da Foz, a I Gala da Fruta. Passados três anos, a iniciativa voltou a realizar-se, desta vez, com a participação da !leira da hor-ticultura, passando, por isso, o evento a ser denominado “2ª Gala da Fruta e Legumes”.O objectivo desta iniciativa, tal como já tinha acontecido na sua primeira edição, foi promover a produção nacional e, sobretudo, o consumo das frutas e legumes portuguesas, assim como dar a conhecer o pro!ssionalismo e qualidade da !leira hortofrutícola. Tal como na I Gala, foi estendido o esforço de divulgação a um conjunto de individualidades de reconhecido mérito (médicos, músicos, desportistas, políti-cos, etc.).

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Pelo terceiro ano consecutivo, o Modelo e o Clube de Pro-dutores marcaram presença na Feira Agro-Pecuária de Porto Moniz, na Ilha da Madeira. A 55ª edição deste evento realizou-se entre 9 e 11 de Julho e foi organizada pela Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais da Região Autónoma. Durante os três dias de feira, e além da exposição dos ani-mais, a iniciativa contou com diversas actividades como leilões e sorteios, sem esquecer os momentos de animação musical e as demonstrações gastronómicas. No Domingo, o evento contou ainda com a presença do pre-sidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.

MUITAS PESSOAS QUE PASSARAM PELO STAND MOSTRARAM GRANDE INTERESSE E CURIOSIDADE PELA ACTIVIDADE DO CLUBE DE PRODUTORES, FIZERAM PERGUNTAS E CONGRATULARAM-NOS POR ESTE PROJECTO.

CLUBE DE PRODUTORES VOLTA À FEIRA DE PORTO MONIZJULHO 2010

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PRODUTORES PORTUGUESES VISITAM ISRAELOUTUBRO DE 2010

Reconhecidos por possuir o mais avançado sistema de irriga-ção e por serem pioneiros no desenvolvimento de tecnolo-gias e acessórios inovadores, os israelitas puderam divulgar esses conhecimentos à comitiva do Clube de Produtores durante a visita ao Volcani Center. Essa partilha poderá, no futuro, ser aplicada em Portugal, dando resposta às necessi-dades dos nossos produtores. Deixando Tel Aviv em direcção a Tiberíades, a comitiva portuguesa parou para conhecer um kibutz, que é uma forma de colectividade comunitária israe-lense onde as pessoas vivem e trabalham em conjunto.

UMA COMITIVA DE 30 PESSOAS DO CLUBE DE PRODUTORES ESTEVE, ENTRE OS DIAS 17 E 22 DE OUTUBRO PASSADO, EM ISRAEL, NUMA VIAGEM QUE TEVE COMO PRINCIPAL OBJECTIVO A VISITA A ALGUNS FORNECEDORES DE HORTIFRUTICULTURA DAQUELE PAÍS DO MÉDIO ORIENTE.

O GRUPO EM ISRAEL

Com partida do Aeroporto da Portela, os 24 produtores e os 6 representantes do clube aterraram em Israel às 02h00 do dia 18 de Outubro. Depois de uma noite retemperadora, toda a comitiva estava pronta para visitar o Volcani Center, instituição pertencente à Agricultural Research Organization (ARO), uma organiza-ção do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Israel responsável pela maior parte da pesquisa agrícola realizada no país.

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À DESCOBERTA DAS FRUTAS E LEGUMES ISRAELITASNo dia seguinte, 19 de Outubro, os elementos do Clube de Produtores deslocaram-se até à região da Galileia, onde visi-taram alguns fornecedores da zona, produtores de mangas e romãs; de citrinos, como as toranjas e clementinas, e de pêra abacate. A região de Aravat recebeu a comitiva portuguesa no dia 20 de Outubro. Mais uma vez, a manhã foi destina-da para conhecer outros fornecedores que produzem, entre outras culturas, cenoura, batata, tomate em cacho e cherry e pimentos. Terminadas as visitas relacionadas com o trabalho propria-mente dito, e estando num país histórico, no dia seguinte foi altura de rumar a Jerusalém, a cidade santa dos judeus, cristãos e muçulmanos.

“ISRAEL É UM PAÍS QUE APOSTA NA INOVAÇÃO E NAS NOVAS TECNOLOGIAS NO SECTOR DA AGRICULTURA.”

VISITA A PRODUTOR DE ROMÃS

NA FRENTE DA INOVAÇÃO AGRÍCOLAIsrael é um país que aposta na inovação e nas novas tecnolo-gias no sector da agricultura. Metade de toda a terra destina-da às plantações agrícolas é dotada de um dos sistemas de irrigação mais avançados do mundo. Os israelitas são também pioneiros no desenvolvimento de inovadoras tecnologias e acessórios, como foi o caso do sis-tema gota a gota, das válvulas e dos controladores automáti-cos, da !ltração automática, dos pulverizadores de baixa des-carga e mini-sprinklers, dos gotejadores e spinklers compen-sados. Há ainda uma grande aposta no desenvolvimento de variedades de sementes resistentes a pragas, que possuem uma grande capacidade de armazenamento e são adaptá-veis a uma grande variedade de condições climatéricas. De destacar que 40 por cento das estufas de tomates da Europa usam sementes produzidas em Israel.Na agricultura, os israelitas conseguiram ainda outros suces-sos: melancia sem sementes; abóboras resistentes; culturas de pepinos altamente produtivas; abóbora amarela “Saucer--shaped”; e uma grande variedade de algodão híbrido, com !bras maiores e mais fortes, produzido numa área maior com um menor uso de água. Desenvolveram ainda !lmes plásti-cos para estufas; sistemas de dessanalização da água do mar e soluções para tratamento da água dos esgotos para usar na irrigação. Israel é um importante exportador de agrotecnologia, prin-cipalmente no que diz respeito às estufas e aos sistemas de irrigação.

MOJAV DESERTO KIBUTZ

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Um Ano Recheado de Actividades

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Dividido em três grandes zonas - a Expo Regiões, as Receitas dos chefs e a Quinta da Leopoldina – o Mercado de Sabores surpreendeu e deu, assim, a conhecer aos consumidores em geral, num ambiente especialmente preparado, uma aliciante variedade de produtos e sabores de marca. O evento contou com a presença de 56 produtores associados do Clube de Produtores, que representaram diferentes actividades de negócio e estiveram repartidos por cinco regiões do país – Minho, Trás-os-Montes e Douro Litoral; Beiras; Estremadura e Ribatejo; Alentejo e Algarve e Ilhas.Durante toda a duração do evento, os produtores deliciaram o público presente com a permanente degustação das inimitáveis iguarias que o melhor da “Nossa” tradição tem para oferecer. Num outro espaço dedicado aos produtos de Marca Própria, foi também possível degustar e adquirir os produtos Continente.A iniciativa, que se inseriu nas celebrações dos 25 anos do Continente, foi complementada pela presença de cinco dos mais conhecidos chefs da nossa “praça” - Luís Baena, Vítor Sobral, Henrique Sá Pessoa, Olivier e Hélio Loureiro - que realizaram diversas acções de show cooking, representando e promovendo os produtos de cada uma das regiões. Para as famílias mais jovens, foi montado um espaço exclusivamente dedicado às crianças, a Quinta da Leopoldina,

ENTRE 24 E 26 DE SETEMBRO, E COM UMA FORTE PRESENÇA DE MEMBROS DO CLUBE DE PRODUTORES QUE, NOS SEUS STANDS, DERAM A PROVAR ALGUMAS DAS MELHORES IGUARIAS DE PORTUGAL, O CONTINENTE ORGANIZOU O “MERCADO DE SABORES”. ESTE MACRO E INÉDITO EVENTO NO ÂMBITO DA DISTRIBUIÇÃO EM PORTUGAL RECEBEU A VISITA DE 30 MIL PESSOAS. O OBJECTIVO DESTA ORIGINAL INICIATIVA, QUE DECORREU NO PAVILHÃO ATLÂNTICO, EM LISBOA, FOI MOSTRAR AOS CONSUMIDORES PORTUGUESES O QUE DE MELHOR TEM PORTUGAL PELA MÃO DOS PRODUTORES NACIONAIS.

onde decorreram animações de carácter lúdico e didáctico. Os mais pequenos puderam conhecer as origens dos produtos e participar na sua produção, tal como aprender a moldar pão ou ver como são feitos os queijos. A iniciativa contou ainda com palestras sobre nutrição, obesidade infantil e sustentabilidade. A animação musical esteve a cargo de vários ranchos folclóricos que muito animaram o público presente com as suas músicas e danças.Os bilhetes, que custavam três euros, puderam, no !nal da visita, ser trocados por um vale de compras de 10 euros, a descontar em qualquer Continente, em compras superiores a 30 euros.

CLUBE DE PRODUTORES PRESENTE NO “MERCADO DE SABORES”

SETEMBRO DE 2010

COM O “MERCADO DE SABORES”, O CONTINENTE PROMOVEU “O QUE DE MELHOR SE PRODUZ NO NOSSO PAÍS, FOMENTANDO A APROXIMAÇÃO DOS CONSUMIDORES AOS PRODUTORES LOCAIS E REGIONAIS, VALORIZANDO A PRODUÇÃO NACIONAL E OS MELHORES SABORES DE PORTUGAL”.

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AZEITE-O NOVO DESAFIO DO CLUBE DE PRODUTORES

SITUADA EM ABRANTES, A SAOV –

SOCIEDADE AGRÍCOLA OURO VEGETAL

INICIOU A SUA ACTIVIDADE EM 2004. COM

UMA PRODUÇÃO ANUAL DE CERCA DE 600

MIL LITROS DE AZEITE POR ANO, A EMPRESA

É, DESDE AGOSTO, PARCEIRA DO CLUBE DE

PRODUTORES. UM MARCO PIONEIRO QUE

REPRESENTA A ENTRADA DO CLUBE DE

PRODUTORES NO MERCADO DE AZEITES E

UM NOVO DESAFIO PARA A SAOV.

Em que ano e como se iniciou o negócio da SAOV – So-ciedade Agrícola Ouro Vegetal?A SAOV iniciou a sua actividade em Agosto de 2004.

Quantas pessoas trabalham hoje na SAOV?Trabalham, em média, 22 pessoas por mês, embora os qua-dros permanentes sejam oito pessoas. Os restantes são tra-balhadores eventuais que trabalham na colheita de azeitona e em outros trabalhos agrícolas.

Qual a média de produção (diária ou anual) actual?A SAOV produz actualmente cerca de 600.000 litros de azeite por ano.

Quais os produtos que integram a oferta actual da SAOV?Essencialmente, temos dois produtos: virgem extra e gama Premium.

ALBERTO SERRALHA – SÓCIO GERENTE – SAOV

Como se processa a produção dos vossos azeites?As azeitonas são colhidas e imediatamente transportadas para o lagar, que está a dois quilómetros da Quinta do Pou-chão. De seguida, as azeitonas são limpas, lavadas e entram no processo de extracção, onde são trituradas para depois o azeite ser extraído a frio pelo processo de centrifugação.

Em que mês é que a SAOV fez a parceria com o Clube dos Produtores?Foi durante o mês de Agosto que se iniciou o processo.

Como é que esse processo se desenrolou? Passou pelo envio de amostras para o Instituto Superior de Agronomia (ISA). Após a aprovação do ISA, houve um enor-me trabalho ao nível da criação de material de embalagem e certi!cações, de forma a cumprir todos os requisitos do Clube de Produtores.

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O que representa para a SAOV a entrada no Clube de Produtores?Signi!ca mais um desa!o no nosso percurso, uma enorme responsabilidade, novos patamares de exigência. Traz-nos tam-bém uma alegria enorme sermos pioneiros neste lançamento.

Como é que vê o alargamento do Clube dos Produto-res ao mercado do azeite? É uma ideia nova, bem estruturada. Todas as exigências e critérios farão com que todos os azeites do Clube de Produ-tores sejam de excelente qualidade.

Esta parceria vai exigir uma nova abordagem na pro-dução, tendo em conta as normas exigidas pelo Clube? Existiram algumas ligeiras adaptações nos nossos procedi-

mentos normais ao nível da parte agrícola. No restante, a SAOV cumpria com tudo o que era exigido.

Considera que a maior proximidade ao consumidor das grandes superfícies e a possibilidade de ter uma noção mais exacta do grau de procura, irá trazer con-!ança para investir em novos projectos?Sim, poderá vir a acontecer, embora os investimentos feitos por nós no passado ainda nos deem margem para crescer.

Para o futuro, quais são os objectivos ou planos que têm delineados para a SAOV?Pretendemos continuar a ser reconhecidos como uma refe-rência de alta qualidade em Portugal. É para isso que traba-lhamos todos os dias.

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CLUBE DE PRODUTORES, REFORÇADO NOS AÇORES

A reunião, realizada no Teatro Ribeiragrandense em S. Mi-guel, contou com a presença de representantes de largos sectores da produção local e serviu para apresentar os ob-jectivos do clube para os próximos anos na região, assim como os critérios de admissão, regras de produção e van-tagens dos produtores na adesão ao Clube de Produtores. Inicialmente concentrado na área de Frutas e Legumes, o desenvolvimento do projecto do Clube de Produtores nos Açores servirá para promover os produtos regionais e os respectivos produtores, substituindo em larga escala as im-portações que, actualmente, são feitas para garantir o apro-visionamento das lojas Modelo.

DECORREU EM OUTUBRO UMA SESSÃO DE APRESENTAÇÃO DO CLUBE DE PRODUTORES PARA A REGIÃO DOS AÇORES, ORGANIZADA PELA SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E FLORESTAS.

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NOVO SITE CLUBE DE PRODUTORESMELHOR NAVEGABILIDADE E MUITAS NOVIDADESJÁ ESTÁ ONLINE O NOVO SITE DO CLUBE DE PRODUTORES EM WWW.CLUBEPRODUTORES.SONAE.PT. VISITE-NOS E DESCUBRA TUDO O QUE O CLUBE DE PRODUTORES TEM PARA OFERECER, AGORA NUM SITE COMPLETAMENTE RENOVADO, COM UMA IMAGEM ACTUAL, QUE REFLECTE TODA A POSTURA DE MODERNIDADE E DINAMISMO QUE CARACTERIZA O CLUBE.

Muito mais apelativo, quer nas imagens quer nos conteúdos, o site proporciona uma navegabilidade melhorada, mais simples e rápida e uma estrutura intuitiva e prática, onde facilmente o utilizador acede à informação pretendida. Uma das novidades estruturais é a possibilidade de pesquisar produtos por regiões, através de um mapa simpli!cado, a partir do menu em “A nossa terra”.Outra novidade é a inclusão da área de Padaria e Pastelaria, uma das mais recentes apostas do Clube de Produtores. Com este restyling, o Clube de Produtores a!rma uma vez mais a sua preocupação em acompanhar as novas tendências e em inovar em todas as vertentes da sua actividade.

2010

Um Ano Recheado de Actividades

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riscos e incertezas inerentes à actividade agro-pecuária;

feedback recebido do mercado permite orientar a produção para a procura;

o!ciais;

-neamento da produção;

temáticas das diversas etapas da cadeia de abasteci-mento;

-te dos consumidores.

PARA O CONSUMIDOR

-abilidade e origem, assegurada através do acompa-nhamento de todas as fases de produção, transporte e armazenagem;

decorre entre a produção e a distribuição;

à normalização das embalagens e dos dados relativos a cada produto.

CONDIÇÕES DE ADMISSÃO

Todos os produtores e/ou associações de produtores podem tornar-se e manter-se membros do Clube, desde que reúnam as seguintes condições:

abastecimento;

de Fornecimento;

-grama ou Contrato de Parceria para o fornecimento de produtos em condições comerciais previamente esta-belecidas e num prazo de!nido;

das características técnicas dos produtos e dos proces-sos de produção) estabelecidos pelo Clube.

DIREITOS DOS ASSOCIADOS

além dos expressos nos contratos comerciais e de par-ceria/programa;

Direcção do Clube.

DEVERES DOS ASSOCIADOS

-ras que compõem o universo do Clube de Produtores: Direcção, Associados e Sonae;

praticando actos que o prejudiquem ou aos seus as-sociados.

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