prodi brassicaceas 2007

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  • 7/21/2019 PRODI Brassicaceas 2007

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    PRODUO INTEGRADA EM HORTCOLASPRODUO INTEGRADA EM HORTCOLAS

    FAMLIA DAS BRASSICCEASFAMLIA DAS BRASSICCEAS

    -AGRIES, COUVES, MIZUNA, MOSTARDA, NABO, RABANETE, RCULA--AGRIES, COUVES, MIZUNA, MOSTARDA, NABO, RABANETE, RCULA-

    (Ao abrigo do n. 4 do art. 4. do Decreto-Lei 180/95, de 26 de Julho,(Ao abrigo do n. 4 do art. 4. do Decreto-Lei 180/95, de 26 de Julho,

    e dos n.e dos n.osos 3, 4, 5 e 6 do art. 6. da Portaria n. 65/97, de 28 de Janeiro)3, 4, 5 e 6 do art. 6. da Portaria n. 65/97, de 28 de Janeiro)

    M i n i s t r i o daA g r i c u l t u r a ,do DesenvolvimentoRural e das Pescas

    DGADRDireco-Geralde Agricultura eDesenvolvimento Rural

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    DGADR-DSPFSVDABSV - 03/07

    ____________________

    Actualizado a 30-04-2007

    MINISTRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCASDIRECO-GERAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

    PRODUO INTEGRADA EM HORTCOLAS

    FAMLIA DAS BRASSICCEAS

    -AGRIES,COUVES, MIZUNA, MOSTARDAS, NABO, RABANETE, RCULA-

    (Ao abrigo do n4 do art 4 do Decreto-Lei 180/95, de 26 de Julho, e dos nos3, 4, 5 e 6 do art 6 daPortaria n 65/97, de 23 de Janeiro)

    Coordenao:Amlia Lopes (DGADR)Ana Maria Simes (INRB/LQARS)

    Lisboa2007

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    FICHA TCNICA

    Edio: Direco-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural - DGADR

    Capa e Gravao: DSIGA Diviso de Planeamento, Documentao e Informtica

    Coordenao: Amlia Lopes (DGADR)Ana Maria Simes (INRB/LQARS)

    Foto capa: Cristina Oliveira Lima

    Compilao de dados e tratamento de texto: Teresa Silva

    Ilustrao do Caderno de Campo: Lus Aguiar

    Tiragem: 250 exs. 07/08

    Srie Divulgao n. 313

    ISSN 0872-3249ISBN: 978-972-8649-73-9

    Distribuio: DSIGA Diviso de Planeamento, Documentao e InformticaTapada da Ajuda, Edifcio I, 1349-018 LisboaTelfs.: 21 361 32 00, 21 361 32 83 Linha Azul: 21 361 32 88 - Fax: 21 361 32 77E-mail: [email protected] - http://www.dgpc.min-agricultura.pt

    2007, DIRECO-GERAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL (DGADR)RESERVADOS TODOS OS DIREITOS, EXCEPTO AS FOTOS DE AUTORES EXTERNOS DGADR (Ver ndice de Figuras) DE ACORDO COM A LEGISLAO EM VIGOR, DIRECO-GERAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL - DGADRAV. AFONSO COSTA, 3 1949-002 LISBOA

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    NOTA PRVIA

    Ao longo da ltima dcada o desenvolvimento da proteco e produo

    integrada seguiu normas estabelecidas que consideraram essencialmente as

    listas de produtos fitofarmacuticos aconselhados em proteco integrada,

    nveis econmicos de ataque, fertilizao e outras prticas culturais, para as

    principais culturas abrangidas pelas Medidas Agro-ambientais e previstas no n

    4 do art 4 do Decreto-Lei 180/95, de 26 de Julho e dos ns3, 4, 5 e 6 do art

    6 da Portaria n 65/97, de 28 de Janeiro.

    Actualmente, e para a generalidade das culturas, dispe-se de conhecimentos

    e esto criadas as condies necessrias para iniciar uma nova fase de

    abordagem da produo agrcola, na ptica da produo integrada, dando-se

    assim um passo significativo de aproximao da agricultura nacional a este

    modo de produo. pois, com o objectivo de impulsionar o desenvolvimento desta nova

    estratgia, que o presente documento foi elaborado. Do seu contedo fazem

    parte as normas a aplicar em proteco integrada e as prticas culturais, o que

    permite, deste modo, dar apoio ao exerccio da proteco integrada a muitos

    dos agricultores que ainda nela, exclusivamente, esto envolvidos.

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    nd ic e

    NDICE

    NDICE ____________________________________________________________________ i

    NDICE DE QUADROS______________________________________________________ viii

    NDICE DE FIGURAS_______________________________________________________ xvii

    GENERALIDADES

    PROTECO INTEGRADA

    INTRODUO ______________________________________________________________1

    1. CRITRIOS ADOPTADOS NA SELECO DE SUBSTNCIAS ACTIVAS

    ACONSELHADAS EM PROTECO INTEGRADA ______________________________10

    1.1.

    Insecticidas, acaricidas e fungicidas ______________________________________ 10

    1.2. Moluscicidas_________________________________________________________ 11

    1.3. Nematodicidas _______________________________________________________ 12

    1.4. Rodenticidas_________________________________________________________ 13

    1.5. Herbicidas __________________________________________________________14

    2. EFEITO SECUNDRIO DAS SUBSTNCIAS ACTIVAS ACONSELHADAS EM

    PROTECO INTEGRADA E DOS RESPECTIVOS PRODUTOS

    FITOFARMACUTICOS ___________________________________________________23

    3.

    NVEIS ECONMICOS DE ATAQUE _________________________________________26

    PRTICAS CULTURAIS

    1. PREPARAO DO TERRENO______________________________________________31

    2. DESINFECO DO SOLO _________________________________________________33

    3. MATERIAIS DE PROPAGAO_____________________________________________33

    3.1. Variedades__________________________________________________________33

    3.2. Sementes e jovens plantas ____________________________________________ 34

    4.

    ROTAES CULTURAIS __________________________________________________34

    5. REGA__________________________________________________________________35

    5.1. Sistemas, oportunidade, frequncia e dotaes de rega _______________________36

    6. COLHEITA DE AMOSTRAS ________________________________________________37

    6.1.Amostras de terra_____________________________________________________ 38

    6.1.1.Determinaes analticas obrigatrias _________________________________38

    6.1.1.1. Cultura ao ar livre ____________________________________________ 38

    6.1.1.2. Cultura protegida ____________________________________________ 38

    6.1.2.Determinaes analticas recomendadas_______________________________ 38

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    nd ic e

    ii

    6.2.Amostras de material vegetal____________________________________________39

    6.3.Amostras de gua de rega______________________________________________ 39

    6.4.Amostras de estrumes e outros correctivos orgnicos_________________________ 40

    7. FERTILIZAO DE FUNDO E DE COBERTURA________________________________41

    8.APLICAO DE NUTRIENTES POR VIA FOLIAR _______________________________43

    9. OPERAES CULTURAIS_________________________________________________43

    10.OPERAES PS-COLHEITA______________________________________________44

    11.EXPORTAO MDIA DE MACRONUTRIENTES PELAS BRASSICCEAS __________44

    BIBLIOGRAFIA_____________________________________________________________45

    AGRIES

    1.

    PROTECO INTEGRADA ________________________________________________52

    1.1. Lista das substncias activas aconselhadas para combater diferentes

    organismos nocivos e respectivos produtos fitofarmacuticos___________________52

    1.2. Efeito secundrio das substncias activas aconselhadas em proteco

    integrada e dos respectivos produtos fitofarmacuticos _______________________53

    1.3. Nveis econmicos de ataque ___________________________________________ 57

    2. PRTICAS CULTURAIS ___________________________________________________60

    2.1. Localizao da cultura _________________________________________________60

    2.1.1.Condies climticas ______________________________________________ 60

    2.1.2.Condies edficas _______________________________________________ 60

    2.2. Sementeira e Plantao________________________________________________60

    2.2.1.poca e compassos de sementeira/plantao ___________________________ 60

    2.3.Aplicao de nutrientes ao solo __________________________________________ 61

    2.3.1.Aplicao de azoto ________________________________________________61

    2.3.2.Aplicao de fsforo, potssio e magnsio _____________________________ 62

    2.4.

    Aplicao de nutrientes por via foliar ______________________________________ 62

    2.5. Colheita ____________________________________________________________ 63

    3. CADERNO DE CAMPO____________________________________________________64

    3.1. Introduo __________________________________________________________64

    4. BIBLIOGRAFIA __________________________________________________________80

    COUVES

    1.

    PROTECO INTEGRADA ________________________________________________82

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    nd ic e

    iii

    1.1. Lista das substncias activas aconselhadas para combater diferentes

    organismos nocivos e respectivos produtos fitofarmacuticos___________________82

    1.2. Efeito secundrio das substncias activas aconselhadas em proteco

    integrada e dos respectivos produtos fitofarmacuticos _______________________99

    1.3.

    Nveis econmicos de ataque __________________________________________ 106

    2. PRTICAS CULTURAIS __________________________________________________122

    2.1. Localizao da cultura ________________________________________________122

    2.1.1.Condies climticas _____________________________________________ 122

    2.1.2.Condies edficas ______________________________________________ 123

    2.2. Sementeira e Plantao_______________________________________________123

    2.2.1.poca e compassos de sementeira/plantao __________________________123

    2.3.

    Rega ______________________________________________________________ 125

    2.4.Aplicao de nutrientes ao solo _________________________________________125

    2.4.1.Cultura ao ar livre ________________________________________________125

    2.4.1.1. COUVES DE CABEA: couve chinesa, couve-corao-de

    boi, couve-lombarda, couve-repolho e couve-roxa _________________________ 125

    2.4.1.2. COUVES DE FOLHA: couve galega, couve nabo, couve

    nabia e couve portuguesa ___________________________________________ 126

    2.4.1.3. COUVES-DE-BRUXELAS E COUVES DE INFLORESCNCIA:

    couve-brcolo e couve-flor ____________________________________________ 126

    2.4.1.4. Aplicao de azoto __________________________________________127

    2.4.1.5. Aplicao de fsforo, potssio e magnsio ________________________128

    2.4.1.6. Aplicao de micronutrientes ___________________________________ 128

    2.4.2.Cultura protegida ________________________________________________129

    2.4.2.1. COUVES DE CABEA: couve chinesa___________________________ 129

    2.5.Aplicao de nutrientes por via foliar _____________________________________ 130

    2.6. Operaes culturais __________________________________________________130

    2.7. Colheita ___________________________________________________________ 131

    3. CADERNO DE CAMPO___________________________________________________132

    3.1. Introduo _________________________________________________________132

    4. BIBLIOGRAFIA _________________________________________________________185

    MIZUNA

    1. PROTECO INTEGRADA _______________________________________________189

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    nd ic e

    iv

    1.1. Lista das substncias activas aconselhadas para combater diferentes

    organismos nocivos e respectivos produtos fitofarmacuticos__________________189

    1.2. Efeito secundrio das substncias activas aconselhadas em proteco

    integrada e dos respectivos produtos fitofarmacuticos ______________________190

    1.3.

    Nveis econmicos de ataque __________________________________________ 192

    2. PRTICAS CULTURAIS __________________________________________________195

    2.1. Localizao da cultura ________________________________________________195

    2.1.1.Condies climticas _____________________________________________ 195

    2.1.2.Condies edficas ______________________________________________ 195

    2.2. Sementeira_________________________________________________________ 195

    2.2.1.poca e compassos de sementeira __________________________________ 195

    2.3.

    Aplicao de nutrientes ao solo _________________________________________195

    2.3.1.Aplicao de azoto _______________________________________________ 196

    2.3.2.Aplicao de fsforo e potssio _____________________________________ 196

    2.4.Aplicao de nutrientes por via foliar _____________________________________ 196

    2.5. Colheita ___________________________________________________________ 196

    3. CADERNO DE CAMPO ___________________________________________________197

    3.1. Introduo _________________________________________________________197

    4. BIBLIOGRAFIA _________________________________________________________213

    MOSTARDAS

    1. PROTECO INTEGRADA _______________________________________________215

    1.1. Lista das substncias activas aconselhadas para combater diferentes

    organismos nocivos e respectivos produtos fitofarmacuticos__________________215

    1.2. Efeito secundrio das substncias activas aconselhadas em proteco

    integrada e dos respectivos produtos fitofarmacuticos ______________________216

    1.3.

    Nveis econmicos de ataque __________________________________________ 219

    2. PRTICAS CULTURAIS __________________________________________________221

    2.1. Localizao da cultura ________________________________________________221

    2.1.1.Condies climticas _____________________________________________ 221

    2.1.2.Condies edficas ______________________________________________ 221

    2.2. Sementeira_________________________________________________________ 221

    2.2.1.poca e compassos de sementeira __________________________________ 221

    2.3.Aplicao de nutrientes ao solo _________________________________________221

    2.3.1. Aplicao de azoto _______________________________________________ 222

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    nd ic e

    v

    2.3.2.Aplicao de fsforo e potssio _____________________________________ 222

    2.4.Aplicao de nutrientes por via foliar _____________________________________ 222

    2.5. Colheita ___________________________________________________________ 222

    3. CADERNO DE CAMPO ___________________________________________________223

    3.1. Introduo _________________________________________________________223

    4. BIBLIOGRAFIA _________________________________________________________239

    NABO

    1. PROTECO INTEGRADA _______________________________________________241

    1.1. Lista das substncias activas aconselhadas para combater diferentes

    organismos nocivos e respectivos produtos fitofarmacuticos__________________241

    1.2.

    Efeito secundrio das substncias activas aconselhadas em proteco

    integrada e dos respectivos produtos fitofarmacuticos ______________________244

    1.3. Nveis econmicos de ataque __________________________________________ 248

    2. PRTICAS CULTURAIS __________________________________________________252

    2.1. Localizao da cultura ________________________________________________252

    2.1.1.Condies climticas _____________________________________________ 252

    2.1.2.Condies edficas ______________________________________________ 252

    2.2. Sementeira e Plantao_______________________________________________252

    2.2.1.poca e compassos de sementeira/plantao __________________________252

    2.3. Rega ______________________________________________________________ 253

    2.4.Aplicao de nutrientes ao solo _________________________________________253

    2.4.1.Aplicao de azoto _______________________________________________ 253

    2.4.2.Aplicao de fsforo, potssio e magnsio ____________________________ 254

    2.4.3.Aplicao de micronutrientes _______________________________________ 254

    2.5.Aplicao de nutrientes por via foliar _____________________________________ 255

    2.6.

    Colheita ___________________________________________________________ 255

    3. CADERNO DE CAMPO ___________________________________________________256

    3.1. Introduo _________________________________________________________256

    4. BIBLIOGRAFIA _________________________________________________________272

    RABANETE

    1. PROTECO INTEGRADA _______________________________________________274

    1.1.

    Lista das substncias activas aconselhadas para combater diferentes

    organismos nocivos e respectivos produtos fitofarmacuticos__________________274

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    nd ic e

    vi

    1.2. Efeito secundrio das substncias activas aconselhadas em proteco

    integrada e dos respectivos produtos fitofarmacuticos ______________________275

    1.3. Nveis econmicos de ataque __________________________________________ 278

    2. PRTICAS CULTURAIS __________________________________________________281

    2.1.

    Localizao da cultura ________________________________________________281

    2.1.1.Condies climticas _____________________________________________ 281

    2.1.2.Condies edficas ______________________________________________ 281

    2.2. Sementeira_________________________________________________________ 281

    2.2.1.poca e compassos de sementeira __________________________________ 281

    2.3. Rega ______________________________________________________________ 281

    2.4.Aplicao de nutrientes ao solo _________________________________________281

    2.4.1. Aplicao de azoto _______________________________________________282

    2.4.2.Aplicao de fsforo, potssio e magnsio ____________________________ 282

    2.4.3. Aplicao de micronutrientes _______________________________________283

    2.5.Aplicao de nutrientes por via foliar _____________________________________ 283

    2.6. Colheita ___________________________________________________________ 283

    3. CADERNO DE CAMPO ___________________________________________________285

    3.1. Introduo _________________________________________________________285

    4. BIBLIOGRAFIA _________________________________________________________300

    RCULA

    1. PROTECO INTEGRADA _______________________________________________302

    1.1. Lista das substncias activas aconselhadas para combater diferentes

    organismos nocivos e respectivos produtos fitofarmacuticos__________________302

    1.2. Efeito secundrio das substncias activas aconselhadas em proteco

    integrada e dos respectivos produtos fitofarmacuticos ______________________304

    1.3.

    Nveis econmicos de ataque __________________________________________ 307

    2. PRTICAS CULTURAIS __________________________________________________309

    2.1. Localizao da cultura ________________________________________________309

    2.1.1.Condies climticas _____________________________________________ 309

    2.1.2.Condies edficas ______________________________________________ 309

    2.2. Sementeira_________________________________________________________ 309

    2.2.1.poca e compassos de sementeira __________________________________ 309

    2.3.

    Aplicao de nutrientes ao solo _________________________________________309

    2.3.1. Aplicao de azoto _______________________________________________310

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    nd ic e

    vii

    2.3.2.Aplicao de fsforo e potssio _____________________________________ 310

    2.4.Aplicao de nutrientes por via foliar _____________________________________ 310

    2.5. Colheita ___________________________________________________________ 310

    3. CADERNO DE CAMPO ___________________________________________________311

    3.1. Introduo _________________________________________________________311

    4. BIBLIOGRAFIA _________________________________________________________327

    ANEXOS

    Anexo I - Substncias activas aconselhadas em proteco integrada. Abreviaturas

    (tipos de formulao). Abreviaturas (funes). Abreviaturas (Classificao toxicolgica) Anexo II - Normas e fichas para colheita de amostras (entomologia, nematologia,

    rodentologia)

    Anexo III -Normas e fichas para colheita de amostras (terra, material vegetal, gua derega, estrumes e outros correctivos orgnicos)

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    nd ice d e quadro s

    viii

    NDICE DE QUADROS

    GENERALIDADES

    Quadro I- Aplicao dos critrios s substncias activas insecticidase acaricidas

    homologadas para as seguintes culturas: agries, couves, mizuna,

    mostardas, nabo, rabanete, rcula. ___________________________________ 16

    Quadro II- Aplicao dos critrios s substncias activas fungicidashomologadas para

    as seguintes culturas: agries, couves, mizuna, mostardas, nabo, rabanete,

    rcula.__________________________________________________________19

    Quadro III - Aplicao dos critrios s substncias activas moluscicidashomologadas

    para as seguintes culturas: couves, couve-de-Bruxelas, couve-repolho,

    couve-brcolo, couve-flor. __________________________________________ 20

    Quadro IV- Aplicao dos critrios s substncias activas nematodicidashomologadas

    para as seguintes culturas:couves, couve-de-Bruxelas, couve-repolho,

    couve-brcolo, couve-flor. __________________________________________ 21

    Quadro V- Aplicao dos critrios s substncias activas repulsivoshomologadas para

    as seguintes culturas: couves, couve-flor. ______________________________ 21

    Quadro VI- Aplicao dos critrios de seleco s substncias activas rodenticidas

    homologadas por espcie de rato. ____________________________________ 21

    Quadro VII- Aplicao dos critrios s substncias activas herbicidashomologadas

    para as seguintes culturas:couves de cabea [couve-de Bruxelas, couve-

    lombarda, couve-repolho, couve-roxa, couve-chinesa (Pak choi)], couves de

    folha [couve-galega, couve-portuguesa], couves de inflorescncia [couve-

    brcolo, couve-flor], nabo, nabo de grelo, nabia e couve-nabo, rabanete._____ 22

    Quadro VIII - Classes de fertilidade e classificao dos teores do solo (mg/kg)

    destinados a cultura ao ar livre. ______________________________________ 43

    Quadro IX - Classes de fertilidade e classificao dos teores de nutrientes (mg/kg) e da

    salinidade (mS/cm) do solo destinado a cultura protegida. _________________ 43

    Quadro X- Remoo mdia de macronutrientes pelas Brassicceas. __________________ 44

    AGRIES

    Quadro XI - Substncias activas e produtos comerciais insecticidase acaricidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura do agrio.________________52

    Quadro XII- Substncias activas e produtos comerciais fungicidasaconselhadas em

    proteco integrada na cultura do agrio. ______________________________ 53

  • 7/21/2019 PRODI Brassicaceas 2007

    13/379

    nd ice d e quadro s

    ix

    Quadro XIII- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas insecticidase

    acaricidasaconselhadas em proteco integrada na cultura do agrio._______54

    Quadro XIV- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas fungicidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura do agrio. ________________55

    Quadro XV- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos insecticidase acaricidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada na cultura do agrio. ___ 56

    Quadro XVI- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos fungicidashomologados

    e aconselhados em proteco integrada na cultura do agrio. ______________ 56

    Quadro XVII- Nveis econmicos de ataque e tomada de deciso para as pragasna

    cultura do agrio. _________________________________________________57

    Quadro XVIII- Nveis de interveno (estimativa de risco, sintomas) e tomada de

    deciso para as doenasna cultura do agrio. __________________________ 58

    Quadro XIX- Quantidade de nutrientes a aplicar (kg/ha) na cultura do agrio ao ar livre,

    consoante as classes de fertilidade do solo, para uma produo esperada

    de 7 a 10 t/ha.____________________________________________________ 61

    Quadro XX Valores de referncia de macro e micronutrientes para interpretao dos

    resultados de anlise foliar do agrio. _________________________________ 63

    COUVES

    Quadro XXI- Substncias activas e produtos comerciais insecticidase acaricidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura das couves de folha:

    couve-chinesa [(Pak choi BrassicarapaL. subsp. chinensis(L.) Hanelt;

    Pekinensis Brassicarapasubsp.pekinensis (Lour.) Hanelt], couve-frisada

    (Brassica oleraceae L. convar acephala (DC), couve-galega (Brassica

    oleraceae L. convar acephala (DC) Alef. var. sabellicaL., couve-portuguesa

    (BrassicaoleraceaeL. var. costataDC = BrassicaoleraceaeL var.

    tronchudaBailey)._________________________________________________ 82

    Quadro XXII- Substncias activas e produtos comerciais fungicidasaconselhadas em

    proteco integrada na cultura das couves de folha: couve-chinesa [(Pak

    choi BrassicarapaL. subsp. chinensis(L.) Hanelt; Pekinensis Brassica

    rapasubsp.pekinensis (Lour.) Hanelt],couve-frisada (Brassica oleraceae L.

    convar acephala (DC), couve-galega (Brassica oleraceae L. convar

    acephala (DC) Alef. var. sabellicaL., couve-portuguesa (Brassicaoleraceae

    L. var. costataDC = BrassicaoleraceaeL var. tronchudaBailey).____________ 85

    Quadro XXIII- Substncias activas e produtos comerciais nematodicidasaconselhadas

    em proteco integrada na cultura das couves. __________________________ 86

    Quadro XXIV- Substncias activas e produtos comerciais moluscicidasaconselhadasem proteco integrada na cultura das couves. __________________________ 87

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    nd ice d e quadro s

    x

    Quadro XXV- Substncias activas e produtos comerciais repulsivosaconselhadas em

    proteco integrada na cultura das couves. _____________________________ 87

    Quadro XXVI- Substncias activas e produtos comerciais herbicidasaconselhadas em

    proteco integrada na cultura das couves de folha: couve-galega (Brassica

    oleraceae L. convar acephala (DC) Alef. var. sabellicaL., couve-portuguesa(BrassicaoleraceaeL. var. costataDC = BrassicaoleraceaeL var.

    tronchudaBailey) e couve-chinesa [(Pak choi BrassicarapaL. subsp.

    chinensis(L.) Hanelt].______________________________________________ 87

    Quadro XXVII- Substncias activas e produtos comerciais insecticidase acaricidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura das couves de cabea:

    couve-de-Bruxelas [BrassicaoleraceaL. convar. oleraceavar. gemmifera

    DC.], couve-lombarda [(Brassica oleraceae L. convar. capitata (L.) Alef. var.

    sabauda L.], couve-repolho [(Brassica oleraceae L. convar. capitata (L.) Alef.

    var. alba DC.].____________________________________________________ 89

    Quadro XXVIII- Substncias activas e produtos comerciais fungicidasaconselhadas

    em proteco integrada na cultura das couves de cabea: couve-repolho

    [(Brassica oleraceae L. convar. capitata (L.) Alef. var. alba DC.]. ____________ 90

    Quadro XXIX- Substncias activas e produtos comerciais nematodicidasaconselhadas

    em proteco integrada na cultura das couves de cabea: couve-de-

    Bruxelas [BrassicaoleraceaL. convar. oleraceavar. gemmifera DC.] e

    couve-repolho [(Brassica oleraceae L. convar. capitata (L.) Alef. var. alba

    DC.]. ___________________________________________________________ 90

    Quadro XXX- Substncias activas e produtos comerciais moluscicidasaconselhadas

    em proteco integrada na cultura das couves de cabea: couve-de-

    Bruxelas [BrassicaoleraceaL. convar. oleraceavar. gemmifera DC.] e

    couve-repolho [(Brassica oleraceae L. convar. capitata (L.) Alef. var. alba

    DC.]. ___________________________________________________________ 91

    Quadro XXXI- Substncias activas e produtos comerciais herbicidasaconselhadas em

    proteco integrada na cultura das couves de cabea: couve-de-Bruxelas

    [BrassicaoleraceaL. convar. oleraceavar. gemmifera DC.], couve-lombarda[(Brassica oleraceae L. convar. capitata (L.) Alef. var. sabauda L.], couve-

    repolho [(Brassica oleraceae L. convar. capitata (L.) Alef. var. alba DC.] e

    couve-roxa [(Brassica oleraceae L. convar. capitata (L.) Alef. var. rubra DC.]. __ 91

    Quadro XXXII- Substncias activas e produtos comerciais insecticidase acaricidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura das couves de

    inflorescncia: couve-brcolo [BrassicaoleraceaL. convar. botrytis (L.) Alef.

    var. italica Plenck. (incluindo a var. cymosaDuch.)], couve-flor [(Brassica

    oleraceae L. convar. botrytis (L.) Alef. var. botrytis L.].____________________ 94

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    xi

    Quadro XXXIII- Substncias activas e produtos comerciais fungicidasaconselhadas

    em proteco integrada na cultura das couves de inflorescncia: couve-

    brcolo [BrassicaoleraceaL. convar. botrytis (L.) Alef. var. italica Plenck.

    (incluindo a var. cymosaDuch.)], couve-flor [(Brassica oleraceae L. convar.

    botrytis (L.) Alef. var. botrytis L.]. ____________________________________ 95

    Quadro XXXIV- Substncias activas e produtos comerciais nematodicidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura das couves de

    inflorescncia: couve-brcolo [BrassicaoleraceaL. convar. botrytis (L.) Alef.

    var. italica Plenck. (incluindo a var. cymosaDuch.)], couve-flor [(Brassica

    oleraceae L. convar. botrytis (L.) Alef. var. botrytis L.].____________________ 96

    Quadro XXXV- Substncias activas e produtos comerciais moluscicidasaconselhadas

    em proteco integrada na cultura das couves de inflorescncia: couve-

    brcolo [BrassicaoleraceaL. convar. botrytis (L.) Alef. var. italica Plenck.

    (incluindo a var. cymosaDuch.)], couve-flor [(Brassica oleraceae L. convar.

    botrytis (L.) Alef. var. botrytis L.]. ____________________________________ 96

    Quadro XXXVI- Substncias activas e produtos comerciais repulsivosaconselhadas

    em proteco integrada na cultura das couves de inflorescncia: couve-flor

    [(Brassica oleraceae L. convar. botrytis (L.) Alef. var. botrytis L.]. ___________ 97

    Quadro XXXVII- Substncias activas e produtos comerciais rodenticidasaconselhadas

    em proteco integrada na cultura das couves de inflorescncia: couve-

    brcolo [BrassicaoleraceaL. convar. botrytis (L.) Alef. var. italica Plenck.

    (incluindo a var. cymosaDuch.)] _____________________________________ 97

    Quadro XXXVIII- Substncias activas e produtos comerciais herbicidasaconselhadas

    em proteco integrada na cultura das couves de inflorescncia: couve-

    brcolo [BrassicaoleraceaL. convar. botrytis (L.) Alef. var. italica Plenck.

    (incluindo a var. cymosaDuch.)], couve-flor [(Brassica oleraceae L. convar.

    botrytis (L.) Alef. var. botrytis L.]. ____________________________________ 97

    Quadro XXXIX- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas

    insecticidase acaricidasaconselhadas em proteco integrada na cultura

    das couves de folha, couves de cabea e couves de inflorescncia.__________99

    Quadro XL- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas fungicidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura das couves de folha,

    couves de cabea e couves de inflorescncia.__________________________ 101

    Quadro XLI- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos insecticidase

    acaricidashomologados e aconselhados em proteco integrada na cultura

    das couves de folha, couves de cabea e couves de inflorescncia._________ 102

    Quadro XLII- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos fungicidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada na cultura dascouves de folha, couves de cabea e couves de inflorescncia. ____________ 103

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    Quadro XLIII- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos nematodicidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada na cultura das

    couves de folha, couves de cabea e couves de inflorescncia. ____________ 104

    Quadro XLIV- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos moluscicidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada na cultura dascouves de folha, couves de cabea e couves de inflorescncia. ____________ 105

    Quadro XLV- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos rodenticidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada na cultura da couve-

    brcolo [BrassicaoleraceaL. convar. botrytis (L.) Alef. var. italica Plenck.

    (incluindo a var. cymosaDuch.)]. ____________________________________ 105

    Quadro XLVI- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos herbicidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada na cultura das

    couves de folha, couves de cabea e couves de inflorescncia. ____________ 106

    Quadro XLVII- Nveis econmicos de ataque e tomada de deciso para as pragasna

    cultura das couves de folha. ________________________________________107

    Quadro XLVIII- Nveis de interveno (estimativa de risco, sintomas) e tomada de

    deciso para as doenasna cultura das couves de folha. ________________111

    Quadro XLIX- Nveis econmicos de ataque e tomada de deciso para as pragasna

    cultura das couves de cabea. ______________________________________ 113

    Quadro L- Nveis de interveno (estimativa de risco, sintomas) e tomada de deciso

    para as doenasna cultura das couves de cabea. _____________________ 116

    Quadro LI- Nveis econmicos de ataque e tomada de deciso para as pragasna

    cultura das couves de inflorescncia._________________________________ 117

    Quadro LII- Nveis de interveno (estimativa de risco, sintomas) e tomada de deciso

    para as doenasna cultura das couves de inflorescncia. ________________ 120

    Quadro LIII- Quantidade de nutrientes a aplicar (kg/ha) na cultura das couves de

    cabea ao ar livre, consoante as classes de fertilidade do solo, para uma

    produo esperada de 30 a 80 t/ha.__________________________________ 126

    Quadro LIV- Quantidade de nutrientes a aplicar (kg/ha) na cultura das couves de folhaao ar livre, consoante as classes de fertilidade do solo, para uma produo

    esperada de 20 a 40 t/ha.__________________________________________ 126

    Quadro LV- Quantidade de nutrientes a aplicar (kg/ha) na cultura das couves de

    inflorescncia ao ar livre, consoante as classes de fertilidade do solo, para

    uma produo esperada de 10 a 40 t/ha. ______________________________ 126

    Quadro LVI- Quantidade de magnsio, boro e molibdnio a aplicar (kg/ha) na cultura

    das couves, consoante as classeas de fertilidade do solo. ________________127

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    Quadro LVII- Quantidade de nutrientes a aplicar (g/m2) em adubao de fundo na

    cultura protegida da couve chinesa, consoante as classes de fertilidade do

    solo, para uma produo esperada de 30 a 40 t/ha. _____________________ 129

    Quadro LVIII Valores de referncia de macro e micronutrientes para interpretao dos

    resultados de anlise foliar de couves de cabea, couves de folha e couvesde inflorescncia. ________________________________________________ 130

    MIZUNA

    Quadro LIX- Substncias activas e produtos comerciais insecticidase acaricidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura da mizuna. ______________189

    Quadro LX- Substncias activas e produtos comerciais fungicidasaconselhadas em

    proteco integrada na cultura da mizuna._____________________________ 190

    Quadro LXI- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas insecticidase

    acaricidasaconselhadas em proteco integrada na cultura da mizuna. _____ 191

    Quadro LXII- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas fungicidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura da mizuna. ______________191

    Quadro LXIII- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos insecticidase

    acaricidashomologados e aconselhados em proteco integrada na cultura

    da mizuna. _____________________________________________________ 192

    Quadro LXIV- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos fungicidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada na cultura da mizuna. _ 192

    Quadro LXV- Nveis econmicos de ataque e tomada de deciso para as pragasna

    cultura da mizuna. _______________________________________________ 193

    Quadro LXVI- Nveis de interveno (estimativa de risco, sintomas) e tomada de

    deciso para as doenasna cultura da mizuna. ________________________194

    Quadro LXVII- Quantidade de nutrientes a aplicar (kg/ha) na cultura da mizuna ao ar

    livre, consoante as classes de fertilidade do solo, para uma produo

    esperada de 7 a 10 t/ha.___________________________________________ 195

    MOSTARDAS

    Quadro LXVIII- Substncias activas e produtos comerciais insecticidase acaricidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura das mostardas.___________ 215

    Quadro LXIX- Substncias activas e produtos comerciais fungicidasaconselhadas em

    proteco integrada na cultura das mostardas. _________________________216

    Quadro LXX- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas insecticidase

    acaricidasaconselhadas em proteco integrada na cultura das mostardas. _ 217

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    Quadro LXXI- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas fungicidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura das mostardas.___________ 217

    Quadro LXXII- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos insecticidase

    acaricidashomologados e aconselhados em proteco integrada na cultura

    das mostardas.__________________________________________________218

    Quadro LXXIII- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos fungicidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada na cultura das

    mostardas. _____________________________________________________ 218

    Quadro LXXIV- Nveis econmicos de ataque e tomada de deciso para as pragasna

    cultura das mostardas. ____________________________________________ 219

    Quadro LXXV- Nveis de interveno (estimativa de risco, sintomas) e tomada de

    deciso para as doenasna cultura das mostardas._____________________220

    Quadro LXXVI- Quantidade de nutrientes a aplicar (kg/ha) na cultura da mostardavermelha ao ar livre, consoante as classes de fertilidade do solo, para uma

    produo esperada de 7 a 10 t/ha.___________________________________ 221

    NABO

    Quadro LXXVII- Substncias activas e produtos comerciais insecticidase acaricidas

    aconselhadas em proteco integrada nas culturas do nabo, nabia, nabo

    de grelo e couve-nabo.____________________________________________ 242

    Quadro LXXVIII- Substncias activas e produtos comerciais fungicidasaconselhadas

    em proteco integrada nas culturas do nabo, nabia, nabo de grelo, couve-

    nabo.__________________________________________________________ 243

    Quadro LXXIX- Substncias activas e produtos comerciais herbicidasaconselhadas

    em proteco integrada nas culturas do nabo, nabia, nabo de grelo, couve-

    nabo.__________________________________________________________ 244

    Quadro LXXX- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas insecticidas

    e acaricidasaconselhadas em proteco integrada nas culturas do nabo,

    nabia, nabo de grelo e couve-nabo. _________________________________245

    Quadro LXXXI- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas fungicidas

    aconselhadas em proteco integrada nas culturas do nabo, nabia, nabo

    de grelo e couve-nabo.____________________________________________ 246

    Quadro LXXXII- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos insecticidase

    acaricidashomologados e aconselhados em proteco integrada nas

    culturas do nabo, nabia, nabo de grelo e couve-nabo.___________________ 247

    Quadro LXXXIII- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos fungicidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada nas culturas do nabo,nabia, nabo de grelo e couve-nabo. _________________________________247

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    Quadro LXXXIV- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos herbicidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada nas culturas do nabo,

    nabia, nabo de grelo e couve-nabo. _________________________________248

    Quadro LXXXV- Nveis econmicos de ataque e tomada de deciso para as pragas

    nas culturas do nabo, nabia, nabo de grelo e couve-nabo. _______________248

    Quadro LXXXVI- Nveis de interveno (estimativa de risco, sintomas) e tomada de

    deciso para as doenasnas culturas do nabo, nabia, nabo de grelo e

    couve-nabo. ____________________________________________________ 251

    Quadro LXXXVII- Quantidade de nutrientes a aplicar (kg/ha) na cultura do nabo ao ar

    livre, consoante as classes de fertilidade do solo, para uma produo

    esperada de 30 a 60 t/ha.__________________________________________ 253

    Quadro LXXXVIII Valores de referncia de macro e micronutrientes para interpretao

    dos resultados de anlise foliar do nabo. ______________________________ 255

    RABANETE

    Quadro LXXXIX- Substncias activas e produtos comerciais insecticidase acaricidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura do rabanete._____________ 274

    Quadro XC- Substncias activas e produtos comerciais fungicidasaconselhadas em

    proteco integrada na cultura do rabanete. ___________________________ 275

    Quadro XCI- Substncias activas e produtos comerciais herbicidasaconselhadas em

    proteco integrada na cultura do rabanete. ___________________________ 275

    Quadro XCII- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas insecticidase

    acaricidasaconselhadas em proteco integrada na cultura do rabanete.____ 276

    Quadro XCIII- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas fungicidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura do rabanete. _____________ 276

    Quadro XCIV- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos insecticidase

    acaricidashomologados e aconselhados em proteco integrada na cultura

    do rabanete. ____________________________________________________ 277

    Quadro XCV- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos fungicidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada na cultura do

    rabanete._______________________________________________________ 277

    Quadro XCVI- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos herbicidas

    homologados e aconselhados em proteco integrada na cultura do

    rabanete._______________________________________________________ 278

    Quadro XCVII- Nveis econmicos de ataque e tomada de deciso para as pragasna

    cultura do rabanete. ______________________________________________ 278

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    Quadro XCVIII- Nveis de interveno (estimativa de risco, sintomas) e tomada de

    deciso para as doenasna cultura do rabanete._______________________279

    Quadro XCIX- Quantidade de nutrientes a aplicar (kg/ha) na cultura do rabanete ao ar

    livre, consoante as classes de fertilidade do solo, para uma produo

    esperada de 20 a 40 t/ha.__________________________________________ 282

    Quadro C Valores de referncia de macro e micronutrientes para interpretao dos

    resultados de anlise foliar do rabanete. ______________________________ 283

    RCULA

    Quadro CI- Substncias activas e produtos comerciais insecticidase acaricidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura da rcula. _______________303

    Quadro CII- Substncias activas e produtos comerciais fungicidasaconselhadas em

    proteco integrada na cultura da rcula.______________________________ 303

    Quadro CIII- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas insecticidase

    acaricidasaconselhadas em proteco integrada na cultura da rcula.______ 304

    Quadro CIV- Efeito secundrio sobre auxiliares, das substncias activas fungicidas

    aconselhadas em proteco integrada na cultura da rcula. _______________305

    Quadro CV- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos insecticidase

    acaricidashomologados e aconselhados em proteco integrada na cultura

    da rcula. ______________________________________________________ 306

    Quadro CVI- Efeito secundrio dos produtos fitofarmacuticos fungicidashomologados

    e aconselhados em proteco integrada na cultura da rcula. _____________ 306

    Quadro CVII- Nveis econmicos de ataque e tomada de deciso para as pragasna

    cultura da rcula. ________________________________________________307

    Quadro CVIII- Nveis de interveno (estimativa de risco, sintomas) e tomada de

    deciso para as doenasna cultura da rcula. _________________________308

    Quadro CIX- Quantidade de nutrientes a aplicar (kg/ha) na cultura da rcula ao ar livre,

    consoante as classes de fertilidade do solo, para uma produo esperada

    de 7 a 10 t/ha.___________________________________________________ 309

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    nd ice de f igu ras

    xvii

    NDICE DE FIGURAS

    (Figuras constantes no Caderno de campo)

    AGRIES

    Estados fenolgicos:

    Figura 1 Desenvolvimento vegetativo. _________________________________________ 75

    Figura 2 Colheita_________________________________________________________________________75

    Pragas e Doenas:

    Figura1 Myzus persicae(Sulzer).(Autor Elsa Valrio)________________________________ 77

    Figura2 Sirfdeo. (Autor Nuno Botelho) ___________________________________________ 77

    Figura3 Coccineldeos (larvas).(Autor Nuno Botelho) ________________________________ 77

    Figura4 Coccineldeoss (adultos e larvas). (Autor Cristina Oliveira Lima) __________________ 77

    Figura5- Liriomyzaspp. (Autor Jos Raul Ribeiro)_____________________________________ 77

    Figura6Agrotisspp (rosca). (Autor Rui Norte) _____________________________________ 78

    Figura7Autographa gamma (Linnaeus): a) adulto; b) lagarta. (Autor Jos Raul Ribeiro) ______ 78

    COUVES DE FOLHA

    Estados fenolgicos:

    Figura 1 Desenvolvimento de 3 a 6 folhas (Autor Piedade Bizarro). _____________________ 143

    Figura 2 Atingida a altura tpica. a) couve galega (Autor Ana Carvalho); b) couve de folha

    (Autor Amlia Lopes)______________________________________________________________143

    Pragas e Doenas:

    Figura8 Afdeos: a) Brevicoryne brassicae L.(Autor Jos Raul Ribeiro); b) Myzus persicae

    (Autor Elsa Valrio); c) afdeo parasitado (Autor Piedade Bizarro). ________________ 145

    Figura 9 a) larva de coccineldeo (esquerda) e larva de crisopa (direita) (Autor Nuno

    Botelho); b) adulto de coccineldeo (Autor Cristina Oliveira Lima). ________________ 145

    Figura10Agriotisspp. (alfinete). (Autor Nuno Cajo)________________________________145

    Figura11 Melolonthaspp. (Autor Jos Raul Ribeiro)_________________________________145

    Figura12 Liriomyza spp. (Autor Jos Raul Ribeiro)__________________________________146

    Figura13- Mosca branca (Aleyrodes proletellaL.): a) face dorsal e face ventral (Autor

    Jos Raul Ribeiro); b) adultos e posturas (Autor Piedade Bizarro)._________________ 146

    Figura14- Larvas de mosca da couve (Delia radicumL.)(Autor Piedade Bizarro) ___________ 146

    Figura15Agrotisspp.a)(Autor Jos Raul Ribeiro); b) (Autor Rui Norte)_____________________ 147

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    nd ice de f igu ras

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    Figura16Autographa gamma (Linneus). a) adulto; b) lagarta(Autor Jos Raul Ribeiro)______147

    Figura17 Adulto de traa da couve (Plutella xylostellaL.)(Autor Piedade Bizarro)__________ 147

    Figura18 Pupas de traa da couve. (Autor Piedade Bizarro)___________________________ 147

    Figura19 Sintomas de Xanthomonas campestrispv. campestris[(Pammd) Douoson]

    (Autor Leonor Cruz) _________________________________________________148

    Figura20 Alternariose(Autor Nuno Cajo)________________________________________148

    Figura21 Mldio (Autor Piedade Bizarro)__________________________________________149

    COUVES DE CABEA

    Estados fenolgicos:

    Figura 1 Desenvolvimento de 3 a 6 folhas (Autor Piedade Bizarro). _____________________ 160

    Figura 2 Produo de folhas externas. a) forma de roseta (Autor Piedade Bizarro); b) incio

    da formao do repolho (Autor Piedade Bizarro) ___________________________________160

    Figura 3 Colheita (Autor Humberto Bizarro) ___________________________________________________160

    Pragas e Doenas:

    Figura22 Brevycoryne brassicaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro)__________________________ 162

    Figura 23 a) larva de coccineldeo (esquerda) e larva de crisopa (direita) (Autor Nuno

    Botelho); b) adulto de coccineldeo(Autor Cristina Oliveira Lima)._________________162

    Figura24 Liriomyza spp.(Autor Jos Raul Ribeiro) __________________________________162

    Figura25Agrotisspp.a)(Autor Jos Raul Ribeiro); b) (Autor Rui Norte) ____________________ 163

    Figura26 Estragos de Pieris brassicaeL. (Autor Piedade Bizarro)______________________ 163

    Figura27Autographa gamma (Linnaeus). a) adulto; b) lagarta. (Autor Jos Raul Ribeiro)____ 163

    Figura28 Crislida de Pieris brassicaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro) _____________________ 163

    Figura29 Lagarta de Pieris brassicaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro)______________________ 163

    Figura30 Postura de Pieris brassicaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro)______________________ 163

    Figura31 Adulto de Pieris rapaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro)__________________________ 163

    Figura32 Crislida de Pieris rapaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro) ________________________163

    Figura33 Lagarta de Pieris rapaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro)_________________________163

    Figura34 Mosca branca (Aleyrodes proletellaL.). a) adulto: face dorsal e face ventral

    (Autor Jos Raul Ribeiro).b) adultos e posturas (Autor Piedade Bizarro). ____________164

    Figura35 Larvas de mosca da couve (Delia radicumL.) (Autor Piedade Bizarro)___________ 164

    Figura 36 Traa da couve (Plutella xylostella L.). a) adulto da traa da couve (Autor

    Piedade Bizarro); b) pupas da traa da couve (Autor Piedade Bizarro). _____________ 164

    Figura37 Mldio (Autor Piedade Bizarro)__________________________________________165

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    COUVES DE INFLORESCNCIA

    Estados fenolgicos:

    Cultura da couve brcolo

    Figura 1 Desenvolvimento da 3 folha verdadeira (Autor Nuno Reis). ___________________ 176Figura 2 Desenvolvimento das partes vegetativas. a) 4 a 7 folhas; b) Mais de 7 folhas

    (Autor Piedade Bizarro) ____________________________________________________________176

    Figura 3 Aparecimento do orgo floral (Autor Piedade Bizarro) ________________________________176

    Figura 4 Colheita verdadeira (Autor Nuno Reis). ___________________________________ 176

    Cultura da couve flor

    Figura 1 Desenvolvimento da 3 folha verdadeira (Autor Piedade Bizarro).________________ 178

    Figura 2 Desenvolvimento das partes vegetativas. a) 4 a folhas; b) 7 a 12 folhas; c)

    Mais de 12 folhas (Autor Piedade Bizarro) _________________________________________178

    Figura 3 Colheita (Autor Humberto Bizarro) ___________________________________________________178

    Pragas e Doenas:

    Figura38 Brevicoryne brassicaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro)__________________________ 180

    Figura 39 a) larva de coccineldeo (esquerda) e larva de crisopa (direita) (Autor Nuno

    Botelho); b) adulto de coccineldeo (Autor Cristina Oliveira Lima). ________________ 180

    Figura40 Liriomyza spp. (Autor Jos Raul Ribeiro)__________________________________180

    Figura41Agrotisspp.a)(Autor Jos Raul Ribeiro); (Autor Rui Norte)_______________________181

    Figura42 Estragos de Pieris brassicaeL.(Autor Piedade Bizarro) ______________________ 181

    Figura43Autographa gamma (Linnaeus). a) adulto; b) lagarta(Autor Jos Raul Ribeiro). ____ 181

    Figura44 Crislida de Pieris brassicaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro) _____________________ 181

    Figura45 Lagarta de Pieris brassicaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro)______________________ 181

    Figura46 Postura de Pieris brassicaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro)______________________ 181

    Figura47 Adulto de Pieris rapaeL.(Autor Jos Raul Ribeiro) __________________________ 181

    Figura48 Crislida de Pieris rapaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro) ________________________181

    Figura49 Lagarta de Pieris rapaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro)_________________________181

    Figura50 Mosca branca (Aleyrodes proletellaL. a) adulto: face dorsal e face ventral

    (Autor Jos Raul Ribeiro); b) adultos e posturas (Autor Piedade Bizarro)_____________ 182

    Figura51 Larvas de mosca da couve(Delia radicum L.) (Autor Piedade Bizarro)___________ 182

    Figura 52 Traa da couve (Plutella xylostella L.). a) adulto; b) pupas. (Autor Piedade

    Bizarro)_________________________________________________________182

    Figura53 Pseudomonas spp. (Autor Piedade Bizarro) _______________________________ 183

    Figura54 Alternariose (Autor Nuno Cajo)________________________________________183

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    Figura55 Ferrugem.(Autor Piedade Bizarro)_______________________________________ 183

    Figura56 Mldio em couve flor. a) na inflorescncia; b) na folha. (Autor Piedade Bizarro) ____ 184

    Figura57 Mldio em couve brcolo. a) na folha; b) na inflorescncia. (Autor Nuno Reis) ____ 184

    MIZUNA

    Estados fenolgicos:

    Figura 1 Germinao. _____________________________________________________ 208

    Figura 2 Colheita (Autor Amlia Lopes)______________________________________________________208

    Pragas e Doenas:

    Figura58 Myzus persicae(Sulzer). (Autor Elsa Valrio)______________________________ 210

    Figura59 Coccineldeos.(Autor Cristina Oliveira Lima)________________________________210

    Figura60 Liriomyzaspp. (Autor Jos Raul Ribeiro)__________________________________210

    Figura61 Liriomyzaspp.: a) pupa; b) picada de alimentao.(Autor Cristina Oliveira Lima) ___ 210

    Figura62Agrotisspp. (rosca).(Autor Jos Raul Ribeiro)______________________________ 211

    MOSTARDAS

    Estados fenolgicos:

    Figura 1 Germinao (Autor Amlia Lopes). _______________________________________ 234Figura 2 Colheita (Autor Amlia Lopes)______________________________________________________234

    Pragas e Doenas:

    Figura63 Afdeos (Autor Elsa Valrio). ___________________________________________ 236

    Figura64 Coccineldeos(Autor Cristina Oliveira Lima). ________________________________236

    Figura65 Liriomyzaspp. (Autor Jos Raul Ribeiro)__________________________________236

    Figura66 Liriomyzaspp.: a) pupa; b) picada de alimentao (Autor Cristina Oliveira Lima). ___ 236

    Figura67Agrotisspp. (rosca) (Autor Jos Raul Ribeiro).______________________________ 237

    NABO

    Estados fenolgicos:

    Figura 1 Germinao (Autor Ana Carina)._________________________________________ 267

    Figura 2 Desenvolvimento vegetativo (Autor Ana Carina)____________________________________267

    Figura 3 Colheita (Autor Amlia Lopes). __________________________________________267

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    Pragas e Doenas:

    Figura 68 Afdeos.a) Myzus persicae (Sulzer) (Autor Elsa Valrio); b) Brevicoryne

    brassicaeL. (Autor Jos Raul Ribeiro). ___________________________________ 269

    Figura69 Coccineldeos. (Autor Cristina Oliveira Lima)________________________________269

    Figura70Agrotisspp. (rosca).(Autor Jos Raul Ribeiro)______________________________ 269

    Figura71 Mosca branca (Aleyrodes proletellaL.). a) adulto: face dorsal e face ventral

    (Autor Jos Raul Ribeiro); b) adulto e posturas (Autor Piedade Bizarro). _____________ 270

    Figura72 Larvas de mosca do nabo (Delia radicumL.) (Autor Piedade Bizarro)____________ 270

    RABANETE

    Estados fenolgicos:

    Figura 1 Germinao______________________________________________________ 296

    Figura 2 Desenvolvimento vegetativo____________________________________________________296

    Figura 3 Colheita (Autor Amlia Lopes). __________________________________________296

    Pragas e Doenas:

    Figura73Agrotis spp. (rosca) (Autor Jos Raul Ribeiro).______________________________ 298

    Figura74Larvas de mosca da couve(Delia radicum L.) (Autor Piedade Bizarro)___________ 298

    RCULA

    Estados fenolgicos:

    Figura 1 Germinao______________________________________________________ 322

    Figura 2 Colheita. a) rcula (Autor Amlia Lopes); b) rcula selvagem (Autor Piedade Bizarro)_________322

    Pragas e Doenas:

    Figura75 Myzus persicae(Sulzer)(Autor Elsa Valrio). ______________________________ 324

    Figura76 Coccineldeos (Autor Cristina Oliveira Lima).________________________________324

    Figura77 Liriomyzaspp.(Autor Jos Raul Ribeiro).________________________________325

    Figura78 Liriomyzaspp.: a) pupa; b) picada de alimentao (Autor Cristina Oliveira Lima). ___ 325

    Figura79Agrotisspp. (rosca)(Autor Jos Raul Ribeiro). ______________________________ 325

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    In tro duo

    INTRODUO

    As hortcolas constituem um dos grupos de vegetais onde o homem tem tido

    uma ampla interveno, modificando em diversos aspectos as condies de

    desenvolvimento das plantas, criando agroecossistemas ou ecossistemas

    artificiais.

    Os sistemas de produo de hortcolas, evoluram com a aplicao de novas

    tcnicas de proteco de plantas perante as condies climatolgicas

    adversas, de novos sistemas de rega, adubao e prticas culturais, introduo

    de novas variedades, com o objectivo de aumentar as produes e obter

    produtos de melhor qualidade.As novas tecnologias e o desejo de maximizar o rendimento e minimizar os

    custos de produo provocaram uma marcada intensificao da agricultura, o

    que representa uma ameaa para a variedade da paisagem e consequente

    biodiversidade. No entanto, tambm o abandono das terras agrcolas, devido a

    factores econmicos, constituem um perigo para manter essa biodiversidade.

    Da a necessidade de desenvolver mtodos agrcolas que, por um lado, no

    concorram para o aparecimento de riscos ambientais e, por outro, sejamsuficientemente rentveis para o agricultor para que no abandone esta

    actividade. Nesta linha, a poltica agrcola da UE introduziu o termo de

    agricultura sustentvel como uma das prioridades para o desenvolvimento de

    um modelo agrcola que respeite o ambiente. Por isso, a produo integrada,

    sendo um novo sistema de produo agrcola e tambm uma alternativa de

    agricultura sustentvel, est adquirindo um protagonismo cada vez maior, no

    s porque as prticas culturais nela desenvolvidas protegem o ambientenatural, como tambm porque do uma resposta s exigncias do consumidor

    que desejam consumir produtos mais saudveis.

    AOrganizao Internacional de Luta Biolgica (OILB), criada em 1956, tem

    sido o principal impulsionador da produo integrada e, desde 1977, tem

    desenvolvido e posto em prtica os conceitos da proteco das culturas

    baseados no ecossistema. Esta Organizao define a produo integrada

    como um sistema agrcola de produo de alimentos de alta qualidade e de

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    In tro duo

    2

    outros produtos utilizando os recursos naturais e os mecanismos de regulao

    natural em substituio dos factores de produo prejudiciais ao ambiente e de

    modo a assegurar, a longo prazo uma agricultura vivel. Em produo

    integrada essencial a preservao e melhoria da fertilizao do solo e da

    biodiversidade e a observao de critrios ticos e sociais.

    Em 2004, a OILB, na sua definio de produo integrada, d nfase aos

    seguintes princpios:

    A produo integrada uma abordagem holstica. A produo integrada

    no apenas uma simples combinao da proteco integrada com outros

    elementos, como sejam os adubos e as medidas agronmicas que visam

    aumentar a sua eficincia. Pelo contrrio, ela direcciona-se para o equilbriodo ecossistema, para a importncia do bem estar animal e para a

    preservao dos recursos naturais.

    Os agro-ecossistemas estveis devem ser mantidos como factores-chave

    da produo integrada.

    Os ciclos dos elementos nutritivos devem ser equilibrados e com perdas

    reduzidas. A manuteno do equilbrio destes ciclos, as rotaes culturais e

    as estruturas ecolgicas, so significativos em produo integrada,

    unicamente se se considerar toda a explorao agrcola como uma unidade

    produtiva.

    A preservao e o melhoramento da fertilidade do solo, de um ambiente

    diversificado e a observao de critrios ticos e sociais, so componentes

    essenciais.

    Os mtodos biolgicos, culturais, qumicos e demais tcnicas, so avaliadoscriteriosamente, tendo em considerao a proteco do ambiente, sendo

    condio essencial a rentabilidade e as exigncias sociais.

    A produo de culturas hortcolas, deve ser competitiva perante um mercado

    cada vez mais exigente e dever ser encarada como uma actividade

    econmica que apresenta uma forte componente de interaco com o

    ambiente, uma vez que utiliza um conjunto de recursos naturais que importa

    preservar. Neste sentido, a proteco destas culturas contra os seus inimigos absolutamente necessria, sendo possvel a existncia de um nvel de pragas

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    3

    e doenas comercialmente aceitvel, o qual pode ser alcanado segundo

    bases consistentes e atravs da coordenao de prticas culturais e proteco

    fitossanitria correctas, de acordo com uma nova forma de entender a

    produo, a da produo integrada. As tomadas de deciso relativas s

    medidas de luta devem basear-se nos mais teis e nos mais performance

    mtodos de previso, de estimativa de risco e de nveis de interveno

    cientificamente comprovados.

    A produo de espcies hortcolas muito importante e tambm difcil pela

    diversidade de culturas que engloba e pelos distintos modos de produo: em

    estufa e ao ar livre. O modo de produo em estufa, exige uma estrutura que

    permita um bom desenvolvimento da cultura, pelo que a estufa dever estarlocalizada numa zona abrigada do vento, num local soalheiro e prxima de

    fontes de gua de boa qualidade e energia elctrica. recomendvel que os

    mdulos da estufa tenham uma rea igual ou inferior a 5 000 m2 e a altura

    superior a 3 m, com uma orientao, preferencialmente, Este-Oeste e uma ou

    mais aberturas zenitais e laterais, assim como redes para vedar as superfcies

    de ventilao. A colocao destas redes, vulgarmente designadas de anti-

    insectos, atrasam o aparecimento de muitas pragas na cultura, evitando ou

    diminudo as reinfestaes. As linhas de plantao devem estar dispostas no

    sentido Norte-Sul, para que as plantas recebam igual quantidade de luz. As

    culturas em estufa ou culturas protegidas tambm so produzidas em solo e

    sem solo (culturas hidropnicas).

    A elevada variao existente entre as espcies hortcolas faz com que seja

    necessrio agrup-las de acordo com caractersticas que permitam um

    conhecimento claro, entender certas relaes existentes entre elas e explicar

    algumas prticas culturais que se realizam no seu processo produtivo. Em

    geral, esta informao de grande utilidade para estimar ou prever o

    comportamento agronmico das hortcolas. Com este objectivo, consideraram-

    se as culturas hortcolas para consumo em fresco e para indstria, agrupadas

    por famlias.

    Nesta publicao, apresentam-se as Normas de Produo Integrada em

    Hortcolas: Famlia das Brassicceas (agries, couves, mizuna, mostarda,nabo, rabanete, rcula). A Famlia das Brassicceas, tambm designadas por

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    Crucferas, compreende mais de 300 gneros, destacando-se os gneros

    Brassicae Raphanuscomo os mais difundidos e utilizados. O gnero Brassica

    contm cerca de 40 espcies, sendo a maioria das culturas cultivadas includas

    somente em 6 espcies. Esta famlia botnica compreende espcies originrias

    de clima temperado, pelo que esto adaptadas a zonas de temperaturas

    moderadas. As espcies apresentam resistncia s geadas e no apresentam

    susceptibilidade ao frio.

    O gnero Brassica engloba plantas de grande importncia a nvel mundial.

    Neste gnero existem espcies muito diversas no s quanto sua morfologia

    como tambm quanto sua utilizao, onde se incluem as oleaginosas,

    forrageiras, ornamentais, condimentares, plantas espontneas e as culturashortcolas com diferentes partes comestveis.

    A espcie Brassica oleracea extremamente polimrfica, incluindo as couves

    repolho, lombarda, galega, portuguesa, rbano, flor, brcolo e de Bruxelas. No

    gnero Brassica incluem-se tambm, a chinesa, o nabo (B. rapa L. subsp.

    rapa), a couve-nabo (B. napus var. napus L.), a mizuna (B. rapa L. subsp.

    nipposinica (L.H. Bailey) Hanelt) e a mostarda (B. juncea (L.) Czern.).

    Pertencentes mesma famlia so ainda, o agrio (Nasturtium officinale R.Br.), o rabanete (Raphanus sativus L. convar. sativusPers.) e a rcula (Eruca

    sativaMill.).

    O agrio: agrio-de-gua ou agrio-de-rio (Nasturtium officinale R. Br.sinnimo

    de Rorippanasturtium-aquaticumHayek), comercializado no estado fresco e

    consumido cru. O Nasturtium tem um odor muito penetrante e por ser usado

    nas antigas farmcias recebeu a designao de officinale. O agrio-de-horta,

    tambm designado por agrio rincho ou agrio de sequeiro [Barbareaverna(Mill.) Asch.], cultivado pelas suas folhas, sendo consumido cozinhado ou cru.

    O aroma caracterstico do agrio, levemente picante e agradvel, torna-o

    indispensvel em culinria.

    As couves (Brassica oleracea L.) so plantas muito rsticas. No entanto,

    porque se trata de uma cultura que desempenha um papel importante nas

    rotaes, em zonas de cultura intensiva, fundamental que a instalao da

    cultura se efectue nas condies climticas ptimas.

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    In tro duo

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    A nvel mundial as couves esto entre as principais culturas hortcolas, pelo

    seu volume de produo e produtividade. De um modo geral, so cultivadas

    para o aproveitamento das folhas. Em Portugal a regio de maior produo de

    couves o Ribatejo e Oeste.

    As espcies Brassica oleraceaL. aqui consideradas sero agrupadas em trs

    grupos: couves de cabea, couves de folha e couves de inflorescncia. Nas

    couves de cabea esto includas as couve-repolho, a couve-lombarda, a

    couve-chinesa, a couve-de-Bruxelas, a couve-corao-de-boi e a couve-roxa.

    As couves de folha incluem a couve-galega, a couve-portuguesa, a couve-nabo

    e a couve-nabia e nas couves de inflorescncia encontram-se as couve-flor e

    a couve-brcolo.A mizuna (B. rapa L.subsp. nipposinica(L.H. Bailey) Hanelt) ou xiu-cai, nome

    pelo qual conhecida na China, tem um sabor de difcil comparao a outros,

    com um marcado sabor a mostarda faz tambm lembrar a rcula, pelo seu

    sabor amargo muito subtil como tambm por delicado aroma adocicado.

    O nabo, a nabia (folhas do nabo ainda tenras) e o nabo greleiro so formas da

    variedade botnica (B. rapa L. subsp. rapa). Esta espcie cultivada pelas

    suas razes (nabo), folhas (nabias) ou inflorescncias (grelos). O nabo, anabia e os grelos so normalmente comercializados em fresco e consumidos

    depois de cozinhados. A couve-nabo uma cultura de raz, muito afim do

    nabo, que pertence a uma espcie distinta a B. napus L. var. napus. Em

    relao ao nabo a couve-nabo distingue-se pelo facto de ter um colo cilndrico

    onde se inserem as folhas, enquanto que no nabo as folhas esto dispostas em

    roseta.

    O rabanete (Raphanus sativus L. convar. sativusPers.), cultiva-se pela sua raiz

    que se comercializa em fresco e se consome crua.

    A rcula (Eruca sativaMill.) ou eruca e a rcula selvagem (Diplotaxisspp.) at

    h poucos anos no era cultivada em Portugal para fins comerciais. No

    entanto, hoje em dia, no centro e sul do pas a rcula cultivada para ser

    exportada para a Holanda e Reino Unido, respectivamente. Ambas as

    produes so usadas como produtos de 4 gerao. Antes de ser produzida

    comercialmente, a rcula selvagem era usada em algumas regies como

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    vegetal e na medicina tradicional. Nos ltimos anos o interesse pela produo

    de rcula aumentou, substancialmente, pelo que se poder quase que concluir

    que a rcula tem um bom potencial de produo em Portugal. A produo de

    rcula para esparregado, pode ser interessante no sentido de adaptar este

    to antigo e conhecido vegetal aos modernos hbitos do consumidor. A rcula

    pode ser consumida como o espinafre em esparregado ou em mistura com

    outros vegetais mas tem um sabor e uma textura diferente. O sabor depende

    do contedo de glucosinatos que pode ser controlado e influenciado pela

    idade da planta, solo e condies climticas. Quanto textura depende da

    idade e tamanho da planta e das prticas culturais. Estas caractersticas to

    importantes no mercado tradicional, so de considervel importncia quando a

    rcula processada e comercializada para mercados mais exigentes e

    sofisticados.

    Tendo sempre presente os critrios tcnicos adequados aos condicionalismos

    edafo-climticos das regies que se dedicam a estas culturas, por forma a

    salvaguardar a qualidade dos recursos, foram tidos em considerao nesta

    publicao os seguintes aspectos:

    No mbito da pro teco in teg rad a e no que diz respeito aos produtosfitofarmacuticos, considerou-se a garantia de eficcia dos mesmos, o nvel

    de segurana para o agricultor (sua sade), para a cultura (selectividade),

    para os produtos derivados da sua produo (sade do consumidor) e para

    o meio ambiente (gua, fauna terrestre e aqufera). Ainda neste contexto,

    consideraram-se os nveis econmicos de ataque e tomada de deciso para

    as pragas e os nveis de interveno (estimativa de risco e sintomas) e

    tomada de deciso para as doenas.

    No mbito das prtic as cu ltu rais teve-se em ateno a observao dos

    seguintes procedimentos: antes da instalao da cultura, na sementeira e

    ou plantao e no decurso da mesma; o solo nos seus aspectos de

    conservao e melhoria do estado de fertilidade relacionado com a

    fertilizao racional das culturas e as mobilizaes, a gua porque cada vez

    mais escassa e sujeita a ritmos pluviomtricos irregulares, pelo que

    necessita de ser criteriosamente usada, evitando-se a sua contaminao eperda, sendo tambm considerado o tipo de rega e as rotaes culturais; a

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    metodologia de colheita de amostras e determinaes laboratoriais a

    requerer.

    O caderno de campo, que o documento base e obrigatrio para o

    exerccio da produo integrada e fundamental em aces de controlo, foitambm considerado nesta publicao. O caderno de campo identifica o

    conjunto ordenado das operaes culturais e das tarefas agrcolas que so

    necessrias executar. Identifica os inimigos da cultura, a biologia e dinmica

    populacional e os estragos que provocam nos diferentes estados

    fenolgicos, permitindo uma correcta actuao para a limitao das

    populaes dos inimigos das culturas.

    As normas desenvolvidas e apresentadas nesta publicao incluemprocedimentos obrigatrios, facultativos, aconselhados, de orientao e

    permitem a sua actualizao ou adaptao peridica.

    No mbito da legislao em vigor todos os aspectos relacionados com a

    nutrio e fertilizao das culturas so da responsabilidade do Laboratrio

    Qumico Agrcola Rebelo da Silva (LQARS).

    Este documento teve tambm a colaborao de A. Carvalho, C. Miranda, M.

    Rosa, R. Prieto, S. Rodrigues e S. Henriques da Associao Interprofissional

    de Horticultura do Oeste (AIHO).

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    GENERALIDADES

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    Generalidades

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    GENERALIDADES

    PROTEC O INTEGRADA

    Em sistemas de produo integrada, a estratgia de combate aos inimigos das

    culturas a adoptar a proteco integrada. A proteco integrada define-se

    como uma modalidade de proteco de plantas em que se procede

    avaliao da indispensabilidade de intervenes, atravs da estimativa do

    risco, do recurso a nveis econmicos de ataque ou a modelos de

    desenvolvimento dos inimigos das culturas e ponderao dos factores de

    nocividade, para a tomada de deciso relativa ao uso dos meios de luta:

    privilegiam-se as medidas indirectas de luta, em especial, a limitao natural e

    outros mecanismos de regulao natural, e recorre-se aos meios directos de

    luta quando indispensvel, preferencialmente a luta cultural, fsica, biolgica,

    biotcnica e luta qumica, em ltima alternativa (AGUIAR et al.,2005).

    De um modo geral, sempre necessrio recorrer em maior ou menor grau e

    com maior ou menor frequncia ao emprego de produtos fitofarmacuticos para

    combater pragas e patognios. Pelo menos, quase sempre imprescindvel a

    aplicao de fungicidas. A utilizao destes produtos continuar a ser

    ferramenta indispensvel proteco das culturas. Assim sendo, a escolha de

    produtos de menor toxicidade, que favoream, ou pelo menos no contrariem,

    a aco da limitao natural devida aos auxiliares, um objectivo importante. A

    orientao dessa escolha, dever ter em considerao as caractersticas

    prprias para os fins em vista e explorar o conceito de selectividade ecolgica

    dos produtos.

    No entanto, os objectivos da proteco na perspectiva da produo, as

    caractersticas prprias dos diferentes ecossistemas agrrios, as prticas

    fitossanitrias disponveis, as caractersticas dos produtos tornam difcil essa

    escolha. O conhecimento do complexo de auxiliares presentes no ecossistema

    agrrio e a dinmica populacional das espcies presentes so bases

    fundamentais para uma escolha criteriosa dos produtos.

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    Generalidades

    10

    1. CRITRIOS ADOPTADOS NA SELECO DE SUBSTNCIAS ACTIVAS

    ACONSELHADAS EM PROTECO INTEGRADA

    Das substncias activas homologadas para as culturas hortcolas foi elaborada

    uma lista das que podem ser aconselhadas em proteco integrada e cujautilizao pode ser feita, com ou sem restrio. Assim, na seleco dessas

    substncias considerou-se em primeiro lugar os efeitos sobre o aplicador.

    Seguidamente, a sua toxicidade sobre os auxiliares: colepteros, neurpteros,

    heterpteros, himenpteros, fitosedeos, sirfdeos e polinizadores.

    Posteriormente, foi considerada a mobilidade e persistncia das substncias

    activas no solo. Por ltimo, a eventual necessidade da sua aplicao em

    situaes fitossanitrias para as quais a soluo considerada difcil ou noexiste recurso a substncias que estariam excludas de acordo com os seus

    efeitos sobre os auxiliares.

    1.1. Insecticidas, acaricidas e fungicidas

    Assim, os critrios adoptados foram basicamente os seguintes:

    1. Nosoaconselhadasas substncias activas cujos produtos formulados

    sejam classificados como muito txicos em relao ao Homem.

    2. No so aconselhadas as substncias activas insecticidas, acaricidas e

    fungicidas classificadas de muito txicas para mais de dois grupos de

    auxiliares dos grupos considerados.

    3. No so aconselhadas as substncias activas dos grupos de

    organofosforados e piretrides que, em regra, apresentam elevada

    toxicidade em relao aos grupos de auxiliares considerados e para as

    quais a informao sobre os seus efeitos nula ou muito reduzida.

    4. Nosoaconselhadasas substncias activas cuja persistncia (expressa

    em termos de DT50) e mobilidade no solo (expressa em termos de Koc)

    possam ser susceptveis de originar contaminaes da camada fretica.

    5. Soaconselhadasas substncias activas pertencentes a grupos qumicos

    de produtos que, em regra, se apresentam neutros ou pouco txicos em

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    relao aos grupos de auxiliares considerados e cuja informao dos seus

    efeitos secundrios nula ou muito reduzida.

    6. Soconsideradasas substncias activas que seriam excludas com base

    nos critrios anteriores mas para as quais no existem substncias activasalternativas ou outra soluo satisfatria.

    No Quadro I apresentam-se as substancias activas insecticidas e acaricidas

    que obedecem aos critrios estabelecidos e que podem ser aplicadas em

    proteco integrada (+), seguindo as instrues descritas nos rtulos dos

    produtos, bem como as substncias activas que no se encontram dentro dos

    critrios estabelecidos, mas em relao s quais no existe soluo alternativa

    . Por ltimo, referem-se as substncias activas que no se encontram dentro

    dos critrios estabelecidos, que foram eliminadas pelos critrios (1, 2, 3, 4) e

    que no devem ser aplicadas em qualquer situao.

    No Quadro II apresentam-se as substncias activas fungicidas que obedecem

    aos critrios estabelecidos (+) e que podem ser aplicadas em proteco

    integrada, seguindo as instrues descritas nos rtulos dos produtos. Segundo

    os critrios estabelecidos, os fungicidas homologados foram todos

    considerados em proteco integrada das culturas hortcolas.

    1.2. Moluscicidas

    Na generalidade a toxicidade dos moluscicidas sobre artrpodes auxiliares,

    considerando especialmente o tipo de aplicao, no uma regra a considerar.

    No combate a lesmas e caracis em proteco integrada, considerou-se como

    critrio prioritrio a aplicao de boas prticas agrcolas, como sejam a

    eliminao das plantas espontneas que possam atrair e constituir

    reservatrios de moluscos e a mobilizao do solo de modo a impedir o refgio

    de lesmas e suas posturas. Seguidamente, e havendo necessidade de

    utilizao de moluscicidas, consideraram-se os efeitos sobre o aplicador.

    Posteriormente, foi considerada a necessidade de escolha de produtos,

    atendendo ao tipo de formulao.

    Assim, os critrios adoptados foram basicamente os seguintes:

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    1. Nosoaconselhadasas substncias activas cujos produtos formulados

    sejam classificados como muito txicos em relao ao Homem.

    2. No so aconselhadas as substncias activas cuja persistncia (DT50) e

    mobilidade (KOC) podero originar contaminaes na camada fretica.

    3. Soconsideradasas substncias activas que seriam excludas com base

    nos critrios anteriores mas para as quais no existem substncias activas

    alternativas ou outra soluo satisfatria.

    No Quadro III apresentam-se as substncias activas moluscicidas, que

    obedecem aos critrios estabelecidos (+), e que podem ser aplicadas em

    proteco integrada, seguindo as instrues descritas nos rtulos dos produtos,

    bem como as substncias activas que no se encontram dentro dos critrios

    estabelecidos, mas em relao s quais no existe soluo alternativa . Por

    ltimo, referem-se as substncias activas que no se encontram dentro dos

    critrios estabelecidos, que foram eliminadas pelos critrios (1 ou 2) e que no

    devem ser aplicadas em qualquer situao.

    1.3. NematodicidasNa generalidade a toxicidade dos nematodicidas sobre artrpodes auxiliares,

    no uma regra a considerar.

    Para a elaborao da lista das substncias activas nematodicidas

    aconselhadas em proteco integrada, considerou-se como critrio prioritrio a

    aplicao de boas prticas agrcolas, como sejam por exemplo a solarizao,

    rotaes culturais e utilizao de substractos. Seguidamente, considerou-se os

    efeitos sobre o aplicador e ambiente. Posteriormente, foi considerada a

    necessidade de utilizao, tendo sempre em considerao que a aplicao de

    nematodicidas deve ter por base uma anlise nematolgica.

    Assim, os critrios adoptados foram basicamente os seguintes:

    1. Nosoaconselhadasas substncias activas cujos produtos formulados

    sejam classificados como muito txicos em relao ao Homem.

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    2. Nosoaconselhadasas substncias activas cuja persistncia (expressa

    em termos de DT50) e mobilidade no solo (expressa em termos de Koc)

    possam ser susceptveis de originar contaminaes da camada fretica.

    3. Soconsideradasas substncias activas que seriam excludas com basenos critrios anteriores mas para as quais no existem substncias activas

    alternativas ou outra soluo satisfatria.

    No Quadro IV apresentam-se as substncias activas nematodicidas que no se

    encontram dentro dos critrios estabelecidos, mas em relao s quais no

    existe soluo alternativa , seguindo as instrues descritas nos rtulos dos

    produtos.

    1.4. Rodenticidas

    Em proteco integrada (PI) o recurso utilizao de produtos

    fitofarmacuticos faz-se quando os estragos provocados por uma populao

    atingem o Nvel Econmico de Ataque (NEA). No caso dos roedores o

    problema coloca-se de maneira diferente, dado que, na maioria das vezes, no

    possvel medir o NEA, mas se atendermos aos graus de infestao edisperso atingidos pelas populaes, em anos de forte ataque, a presena

    destes micromamferos poder ser o NEA. Neste sentido, dever-se- proceder

    deteco da sua presena, uma vez que, no caso das culturas hortcolas

    quando os estragos se tornam visveis j bastante difcil controlar a praga,

    por vrios motivos, nomeadamente pela dificuldade de encontrar um

    rodenticida que seja competitivo com as culturas no campo.

    As estratgias de PI para o seu controlo, devem assim visar, essencialmente, apreveno dos estragos, com vista reduo ou mesmo eliminao do uso de

    produtos fitofarmacuticos. Para esse efeito, dever proceder-se ao

    recenseamento e monitorizao das espcies, recorrendo utilizao de

    armadilhas.

    Face ao exposto, o controlo de roedores de campo em PI para as culturas

    hortcolas, deve basear-se no recurso a medidas de luta preventivas. Estas

    medidas devem ser aplicadas de acordo com a bioecologia da espcie, tipo deestragos, cultura afectada e modo de conduo da cultura.

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    Os meios a considerar devero basear-se em mtodos culturais, que consistem

    na manipulao do ecossistema, como seja, a limpeza de valas circundantes

    ou mobilizao de reas crticas; meios biolgicos que incidem essencialmente

    na proteco da fauna auxiliar (predadores) e meios qumicos de aco

    rodenticida.

    Neste sentido as medidas a propor, no caso das hortcolas, devero basear-se

    na colocao de cinturas de proteco de postos de engodo, com iscos. Os

    iscos devem estar protegidos, para evitar qualquer efeito sobre fauna no

    visada, nomeadamente os predadores. A proteco dos iscos tem ainda por

    objectivo evitar a sua deteriorao e conspurcao. O aplicador deve tomar

    tambm precauo no manuseamento dos iscos.Face aos objectivos pretendidos os critrios a aplicar para as substncias

    activas rodenticidas foram definidos tendo em considerao a durabilidade do

    isco e a segurana do aplicador:

    1. Nosoaconselhadasas substncias activas cujos produtos formulados

    sejam classificados como muito txicos em relao ao Homem.

    2. Soaconselhadasas substncias activas, sob a forma de isco, as quais

    devem ser aplicadas conforme o prescrito nos rtulos.

    No Quadro VI apresentam-se as substncias activas que obedecem aos

    critrios estabelecidos (+). Tambm se referem as substncias as substncias

    activas que no se encontram dentro dos critrios estabelecidos, que foram

    eliminadas pelo critrio (1) e que no devem ser aplicadas em qualquer

    situao.

    1.5. Herbicidas

    Considerando as culturas em causa (anuais e, por vezes, cultivadas em

    perodos diferentes no ano), a prtica agrcola seguida em relao ao controlo

    das suas infestantes e a poca de aplicao dos herbicidas, no foram

    consideradas, nesta fase, quaisquer eventuais efeitos nocivos dos herbicidas

    em artrpodes auxiliares destas culturas conduzidas ao ar livre. Nestas

    condies, admite-se ser baixo o risco de ocorrncia simultnea da cultura, de

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    pragas e respectivos auxiliares, e de infestantes que possam constituir locais

    de presena importante de auxiliares.

    Para a elaborao da lista das substncias activas herbicidas aconselhadas em

    proteco integrada, considerou-se como critrio prioritrio os efeitos sobre oaplicador. Seguidamente, foi considerada a persistncia e mobilidade.

    Posteriormente, foi considerada a necessidade de utilizao.

    Assim, os critrios adoptados foram basicamente os seguintes:

    1. No so aconselhadasas substncias activas cujos produtos formulados

    sejam classificados como muito txicos em relao ao Homem ou com

    efeitos irreversveis para exposies prolongadas.

    2. Nosoaconselhadasas substncias activas cuja persistncia (expressa

    em termos de DT50) e mobilidade no solo (expressa em termos de Koc)

    possam ser susceptveis de originar contaminaes da camada fretica.

    3. Soconsideradasas substncias activas que seriam excludas com base

    nos critrios anteriores mas para as quais no existem substncias activas

    alternativas ou outra soluo satisfatria.

    No Quadro VII, apresentam-se as substncias activas que obedecem aoscritrios estabelecidos (+), e que podem ser aplicadas em proteco integrada

    seguindo as instrues descritas nos rtulos dos produtos. Referem-se tambm

    as substncias activas que foram eliminadas pelos critrios (1 ou 2) mas que

    por no haver substncia activa alternativa, apenas a eliminada pelo critrio (2)

    ser aconselhada em proteco integrada, reentrando pelo critrio , ou seja,

    ser classificada como 2.

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    Quadro I- Aplicao dos critrios s substncias activas insecticidase acaricidashomologadas para asseguintes culturas: agries, couves, mizuna, mostardas, nabo, rabanete, rcula.

    Substncia activa Critrio

    AGRIES: agrio-de-horta, agrio rinc ho, agrio de sequeiroabamectina * +

    Bacillus thuringiensis * +

    ciromazina * +deltametrina * 2,

    lambda-cialotrina * 2,

    pimetrozina * +

    AGRIES: agrio-de-gua, agrio-de-rioBacillus thuringiensis * +

    pirimicarbe * +

    COUVESalfa-cipermetrina 2, 3

    Bacillus thuringiensis +

    beta-ciflutrina 2, 3

    ciflutrina 2, 3,cipermetrina 2, 3,

    clorfenvifos 2

    deltametrina 2,

    diazino 2,

    diflubenzuro +

    lambda-cialotrina 2,

    malatio 2, 3

    triclorfo 2,

    Couves de cabea: couve-de-Bruxelas, couve-lomb ard