procissÃo do senhor dos passos - paróquia da maia · ensinando-nos a caminhar, com maria, pelas...

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EDITORIAL S. MIGUEL DA MAIA 1 ANO XXVII Nº 301 MARÇO 2017 PREÇO AVULSO 0,50€ PDJ O tempo da Quaresma é muito importante na vida cristã, pois é de preparação para a Páscoa, que não se resume a um só dia, mas a todos os dias da vida do crente. Cito o que o nosso Bispo e seus Bispos Auxiliares apontam, no programa pastoral para a Diocese, para este tempo que estamos a viver: ..."Vamos procurar ao longo das seis semanas da Quaresma aprofundar o significado dos símbolos batis- mais da água, da luz e da vida. Maria, Mãe de Jesus, tem um lugar insubstituível neste caminho. Sentimo-la presente em Caná da Galileia junto de Jesus e dos seus discípulos. Estará igualmente presente em todos os momentos da vida de Jesus e da vida da Igreja.As seis talhas de água das bodas de Caná aproximam-nos desse momento aí vivido por Maria e por Jesus(cf. Jo 2,1-11). E os cinquenta dias neste arco do tempo quase nos levam, instintivamente, às 50 contas no terço do rosário. .. ...Temos presente o desejo já manifestado do Papa Francisco de ser peregrino com os peregrinos de Fátima, em Portugal, no próximo mês de maio, caminhando e ensinando-nos a caminhar, com Maria, pelas fontes da alegria, que a mensagem de Fátima oferece à Igreja e ao mundo. Esta caminhada é, assim, uma proposta que nos quer ajudar a todos nós a pormo-nos «a caminho com Maria, pelas fontes da alegria». Cada grupo, comunidade ou movimento, a seu jeito, e no seu ritmo, mas todos juntos, na mesma direção,caminhemos,para que a vivência desta proposta,seja experiência a fortalecer a nossa comunhão diocesana e a intensificar a nossa aprendizagem pastoral, nesta amada Diocese do Porto, " Porto, 27 de janeiro de 2017" As várias propostas, que a Paróquia vai dando e realizando, têm em vista este plano pastoral do qual todos somos agentes. A Paróquia tem Conselho Pastoral, recentemente homologado pelo Senhor Bispo. Ao Conselho pertence dinamizar toda a comunidade. Muito se espera de cada um e de todos no seu conjunto, só assim se cumpre e se leva a cabo a missão que no Baptismo se recebeu. " A CAMINHO, COM MARIA, PELAS FONTES DA ALEGRIA! " tem de ser também o nosso lema PROCISSÃO DO SENHOR DOS PASSOS Domingo de Ramos 9 de Abril de 2017,16h00

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EDITORIAL

s. miguel da maia ▪ 1

ANO XXVII ▪ Nº 301 ▪ MARÇO 2017 ▪ PREÇO AVULSO 0,50€

PDJ

O tempo da Quaresma é muito importante na vida cristã, pois é de preparação para a Páscoa, que não se resume a um só dia, mas a todos os dias da vida do crente.

Cito o que o nosso Bispo e seus Bispos Auxiliares apontam, no programa pastoral para a Diocese, para este tempo que estamos a viver:

..."Vamos procurar ao longo das seis semanas da Quaresma aprofundar o significado dos símbolos batis-mais da água, da luz e da vida. Maria, Mãe de Jesus, tem um lugar insubstituível neste caminho. Sentimo-la presente em Caná da Galileia junto de Jesus e dos seus discípulos. Estará igualmente presente em todos os momentos da vida de Jesus e da vida da Igreja. As seis talhas de água das bodas de Caná aproximam-nos desse momento aí vivido por Maria e por Jesus(cf. Jo 2,1-11). E os cinquenta dias neste arco do tempo quase nos levam, instintivamente, às 50 contas no terço do rosário. ..

...Temos presente o desejo já manifestado do Papa Francisco de ser peregrino com os peregrinos de Fátima, em Portugal, no próximo mês de maio, caminhando e ensinando-nos a caminhar, com Maria, pelas fontes da alegria, que a mensagem de Fátima oferece à Igreja e ao mundo.

Esta caminhada é, assim, uma proposta que nos quer ajudar a todos nós a pormo-nos «a caminho com Maria, pelas fontes da alegria». Cada grupo, comunidade ou movimento, a seu jeito, e no seu ritmo, mas todos juntos, na mesma direção, caminhemos, para que a vivência desta proposta, seja experiência a fortalecer a nossa comunhão diocesana e a intensificar a nossa aprendizagem pastoral, nesta amada Diocese do Porto, "

Porto, 27 de janeiro de 2017"

As várias propostas, que a Paróquia vai dando e realizando, têm em vista este plano pastoral do qual todos somos agentes.

A Paróquia tem Conselho Pastoral, recentemente homologado pelo Senhor Bispo.

Ao Conselho pertence dinamizar toda a comunidade. Muito se espera de cada um e de todos no seu conjunto, só assim se cumpre e se leva a cabo a missão que no Baptismo se recebeu.

" A CAMINHO, COM MARIA, PELAS FONTES DA ALEGRIA! " tem de ser também o nosso lema

PROCISSÃO

DO

SENHOR DOS PASSOS

Domingo de Ramos 9 de Abril de 2017,16h00

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CONSULTANDO A HISTÓRIANo verso da folha 12 do “Livro dos Capitullos da

Igreja de S. Miguel de Barreiros” encontramos o re-gisto de uma visitação que ocorreu seis anos depois da anterior, já com outros representantes do Balio de Leça cuja identificação ocupa uma página: “Frey Manoel Guedes de Magalhães cavalleiro religioso professo da Ordem e milícia da Sagrada Religião de Sam João Baup-tista do Hospital de Jerusalem e de Malta, commenda-dor da Vera Cruz e Portel e o Doutor Vicente Gon-salves Lage oppositor às cadeiras da Universidade de Coimbra graduado na faculdade dos sagrados cannones, Provisor e Vigario Geral no espiritual e temporal, juiz dos casamentos resíduos e justificaçoens e juiz ordina-rio concervador da Baliagem de Leça e commendas da mesma Sagrada Religião que estão no destricto da Re-llação da cidade do Porto e Visitador Geral das Igrejas e commendas da mesma Sagrada Religião que se achão nas províncias da Beyra, Minho e Tras os Montes por commissão e decreto de sua Alteza Real o Sereníssi-mo Senhor Infante de Portugal Dom Pedro, Grão Prior do Crato e da mesma Sagrada Religião neste Reyno de Portugal (…).”

Maria Artur

A Paróquia de São Miguel da Maia vai iniciar um trabalho de investigação com o propó-sito de elaborar a “História da Igreja de Nossa Senhora da Maia”(a11 de Outubro de 2017, celebraremos o 25º Aniversário da sua Dedicação).

Pedimos aos paroquianos que nos façam chegar todo o tipo de documentos de que disponham sobre a Igreja de Nossa Senhora da Maia: cartas, fotografias, panfletos…

Pretende a comissão responsável pela elaboração da obra contactar, em tempo, os paroquianos com o objectivo de recolher informações de forma organizada.

Toda a sua colaboração pode enviá-la para: [email protected]; [email protected] ou Paróquia da Maia, Rua Padre José Pinheiro Duarte, 39 - 4470-191 Maia

HISTóRIA DA IgREjA DE NOSSA SENHORA DA MAIA REITERA-SE O PEDIDO DE COLABORAÇÃO

Pró - VOCAÇÃO, por vocação

BOM DIA!

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BOM DIA!

Movimento Demográfico Mês de Fevereiro

óBITOS01 - Manuel da Silva Pereira (72 anos)04 - Rui Alves Pina Ferreira (92 anos)04 - Odete Mª Mor. Vasconcelos Passos (61 anos) 05 - Alzira da Silva Gomes Moutinho (86 anos)08 - Maria Cândida de Freitas Barbosa (69 anos)13 - Germano Augusto Pereira (87 anos)14 - Maria Joaquina Oliveira Mendes (74 anos)14 - José da Silva (83 anos)19 - Maria Lúcia teixeira Guimarães ( 96 anos)20 - Aristides Correia Lima ( 89 anos)22 - Augusto da Silva Mendes (78 anos)22 - Paula Isaltina Pereira Soares Silva ( 47 anos)

Agora, Quaresma. Mas vamos peregriná-la a sério. É uma viagem de mais de quarenta dias e temos que preparar-nos bem e levarmos connosco o essencial para chegarmos ao fim, para vivermos o fim. E o fim é ressuscitar em Cristo, e com Cristo ressuscitado, construirmos dia a dia uma vida nova.

Então, que devemos levar na mochila da viagem? – Não é preciso pormo-nos a inventar, porque o próprio Senhor se encarregou de no-lo dizer. Então:

• Oração: o caminho faz-se com Ele, conversando e não esqueçamos que tem muito a dizer--nos. Fora com todo o tipo de distrações. Vai falar-nos, sobretudo, do amor que nos tem e do amor que devemos ter sempre com os outros.

• Jejum: o jejum está mais no que não devemos gastar, para acudir a quem precisa. Mas, claro, que pode e deve passar pela modéstia no comer, no falar, na diversão, para nos pormos em melhores condições, de ouvir a Palavra de Deus que é dom e os apelos do outro que é dom também. Foi o Papa que no-lo lembrou e aconselhou para este santo tempo.

• Esmola: gesto discreto, pedido pela fé, que nos leva junto daquele e de tantos que precisam de nós. Que só Deus se aperceba desse gesto. E até nós o vamos esquecer, tendo em conta que o que damos não era verdadeiramente nosso, mas passou por nós e de nós para o irmão.

Procurando viver assim, cada um dos nossos dias será um

Vocação e missão dos leigos

Apesar de já ter sido realizado há 50 anos, o Concílio Vaticano II mantém plena atualidade. No que respeita ao nosso tema deste mês, dois documentos são especialmente relevantes: a Constituição Dogmática so-bre a Igreja “Lumen Gentium” e o decreto sobre o apostolado dos leigos “Apostolicam Actuositatem”; neles baseamos esta reflexão.

Leigos são os batizados, constituídos em Povo, participantes do pro-fetismo, sacerdócio e realeza de Cristo, investidos numa missão na Igreja e no mundo; têm portanto uma identidade própria e não se definem por exclusão (os que não são consagrados). Não somos leigos por não “darmos para mais” ou por convite dos pastores, somos leigos por direito próprio, o direito de assumir o Batismo, em Povo, participando de Cristo, vivendo no mundo segundo a própria condição.

Quer isto dizer que todo o leigo é vocacionado, independentemente da inteligência, da cultura ou da condição social, pelo que ninguém está dispensado ou excluído, ninguém faz mais falta do que outro/a e ninguém é incompetente! Porém, não podemos ser “leigos na matéria”, temos de conhecer a especificidade da nossa vocação e temos de formar-nos (pela oração e pelo estudo) para viver essa vocação.

Sendo certo que todos os batizados são chamados a ser filhos de Deus, como Jesus, e portanto a participar de Cristo – Sacerdote, Profeta e Rei – e a viver esse Cristo, o que caracteriza então a vocação laical?

Os leigos são chamados a exercer no mundo a missão de Jesus – conduzir os homens ao Pai. Portanto, a especificidade do leigo é a secularidade, é viver as realidades materiais, pessoais e sociais e fazer Deus presente nessas realidades. Para ser um bom leigo não é preciso ser membro de muitos organismos paroquiais, é preciso ser no mundo profeta (aquele que anuncia Deus), sacerdote (aquele que celebra Deus e O faz presente) e rei (construtor do mundo à maneira de Deus). Cabe-nos então ser profetas pela palavra e pelo testemunho de vida, de modo a impregnar de Evangelho as realidades do mundo para o santificar através da nossa própria santificação; ser sacerdotes, fazendo Deus presente na vida pessoal e fazendo ponte a ligar a Deus as realidades da vida (por isso na Eucaristia se oferecem os “frutos da terra e do trabalho do homem”); ser reis (servidores) congregando, sendo promotores de comunidade, libertadores das opressões e “apresenta-dores” de Deus aos homens pelo nosso testemunho de vida.

As nossas missões na comunidade, enquanto leigos, exercem-se nas áreas em que a secularidade nos dá aptidões especiais: nas palavras de Paulo VI na “Evangelii Nuntiandi”, “o campo da sua atividade evangelizadora é o vasto e complicado mundo da política, da realidade social, da economia; e assim também o da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos instrumentos de comunicação social; e ainda outras realidades particularmente abertas à evangelização, como o amor, a família, a educação das crianças e dos adolescentes, o trabalho profissional, o sofrimento. Quantos mais leigos houver que estejam penetrados do espírito evangélico, (…) tanto mais estas realidades (…) se encontrarão ao serviço da edificação do Reino de Deus, e portanto da salvação em Jesus Cristo”.

Equipa Paroquial Vocacional

Oração pelas vocações sacerdotais A cadeia de oração “Rogai” pelas vocações sacerdotais vai continuar, às 18h do dia 7 de abril, na igreja de Nossa Senhora da Maia.

PREPARAÇÃO PARA A PÁSCOA:DIA 06 de Abril, ás 21h00 haverá Celebração Penitencial com o Sacramento da Confissão na Igreja de Nossa Senhora da Maia.

Dia do Pai

Maria Fernanda e Maria Teresa

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Se fosse poeta ,Se t ivesse esse dom,Um vivo poema escrev ia :Um poema com som,Um poema com a lma.E… a música se sent ia…

19 de março!Um dia especia l !I re i escrever como se i ,Fique bem ou…fique mal .

É um poema sem som, Sem música , mas de amor. De um amor especia l .Um sent ido poemaDe amor paterna l .

Dia do Pa i ! Dia de S . José!S . José , exemplo de amor!Amor a JesusComo se fosse Seu Pa i ,Seu protetor.E, da ira de Herodes ,Seu sa lvador.

Neste d ia especia l ,Tão próximo da pr imavera ,Alegremos nossos pa is ,Ofereçamos- lhes o nosso amorCom um sorr iso, um car inho,O perfume de uma f lor.

Aos pa is que par t iram,Que estão em nosso coração,Recordados com saudade ,Ofereçamos nossa oração.

Retrospectiva animada dos 25 anos do nosso Centro Social Paroquial

LIVRO A LIVRO Na margem do mistério - Ter fé em tempos de incerteza

Ana Maria Ramos

Manuel Machado

Timothy Radcliffe, frade dominicano, teólogo e biblista é autor de várias obras de espiritualidade. Neste seu livro reflete sobre os desafios e interrogações que a cultura contemporânea coloca à fé cristã e põe em destaque as riquezas da alegria e da esperança que caracterizam a nossa fé.

No tema: “Procurar a esperança na angústia” somos levados a compreender que para manter viva a nossa esperança no futuro precisamos uns dos outros – as gerações devem dar esperança umas às outras.

Nestes tempos, em que a humanidade atravessa profundas crises, nós cristãos, devemos ter os olhos e os ouvidos bem abertos para podermos apreender a chegada do Senhor, que aparece de algumas formas novas. Devemos também dar sinais que conduzam as pessoas a Cristo, encarnando uma esperança que ultrapassa as palavras.

“Encontrar a Alegria na Confusão” é o segundo tema abordado pelo autor.Alegria que é extática, quer dizer, que nos leva a estar fora de nós mesmos. E tal é possível quan-

do formos capazes de esquecer a nossa felicidade e nos preocuparmos com a felicidade dos outros. Aí, sentiremos a verdadeira felicidade!

Saber escutar pessoas com pontos de vista diferentes, aprender a olhá-las com amor, com ternura, … permite-nos moldar o nosso rosto humano que fará parte da nossa santificação.

Radcllif propõe-nos que mesmo em tempos de incerteza, como são os nossos, o anúncio do Evangelho pode ressoar com toda a sua frescura original.

Sob o olhar da Bondade do Deus de Jesus Cristo, e do querer de cada crente, seja a Fé o dom que merece a vida inteira.

A vida é rica de acontecimentos, mais ou menos relevantes, segundo o lado pelo que a vemos.

Vem isto a propósito do espectáculo " Retrospectiva Animada dos 25 Anos do Centro Social Paroquial da Maia " recentemente executado e oferecido pela família Manuel Machado aos utentes deste Centro

Social e à comunidade paroquial maiata, no auditório do Lar de Nazaré.Neste espectáculo tive a intenção de recordar à comunidade paroquial

e do Centro Social o que havíamos feito durante os 25 anos sempre que o nosso Centro foi convidado a participar nos numeroso encontros de idosos promovidos pelas diversas instituições dedicadas à Terceira Idade, mas esta iniciativa foi surpreendentemente superada nas minhas expecta-tivas, não só pelo sucesso do

espectáculo efusivamente manifestado por todos que o viram e senti-ram, como também, de modo muito especial, pela massiva adesão da minha família vinda da minha terra natal Vila das Aves, de

Rebordões e, até, da Senhora da Hora.Não faltou ninguém da minha família de sangue e seus derivados, o que

me deu enorme alegria por ver à minha volta, numa tarde de domingo, os meus filhos, neto, irmãos, cunhadas, sobrinhos/as e namorados, o que antes era impensável para mim. E o à vontade e a alegria como o fizeram, e a disponibilidade e prontidão como apareceram no pré-ensaio ,ainda mais valorizou a superação das minhas expectativas.

Já aquando da celebração das minhas Bodas de Ouro Matrimoniais eu tinha vivido esta grande felicidade de todos os juntar numa missa de acção de graças e num restaurante, mas, agora, como o havia dito, a surpresa foi maior.

A reacção da assistência ao espectáculo, muitas das quais salientaram o facto de eu juntar à minha volta os filhos e o neto muito interactivos, foi o melhor prémio que me podia ter dado. Eu e a minha esposa devemos muitas graças a Deus por termos sido capazes de os merecer.

Relembro que durante os 25 anos de existência do Centro Social Paroquial da Maia que terminaram agora com o início de uma outra es-trutura e de organização profissional assalariada, este esteve entregue ao voluntarismo e muita dedicação dos militantes da Conferência de São Vicente de Paulo local, nomeadamente: dona Fernanda Carvalho, dona Glafira Gomes Pereira, dona Ilda

Carvalhosa, eu e a minha esposa, e o médico dr, Donato.Esta valorosa equipa vicentina santificou-se junto dos idosos fazendo

de tudo, desde o amor fraterno a todos os utentes até ao banho nos que sofriam de incontinência, cabeleireiros, manicura e pedicura aos mais in-digentes. Nunca alguém foi para casa a cheirar mal na carrinha. E era eu quem os transportava.

Neste espectáculo, tendo também em conta as largas dezenas de utentes que o Senhor já chamou à derra-deira morada durante os últimos 25 anos, ainda prestamos uma significativa homenagem póstuma aos nossos saudosos campeões nacionais da sueca, sr. Fernando Mota e sr.

Joaquim Azevedo, e ao nosso generoso benfeitor sr. José Augusto Bragança.

Contactos:917373873 - 229482390 229448287 - 229486634 - 969037943 966427043 - 229416209 - 965450809 962384918 - 938086881 229482390 - 914621341 - 914874641 - 229411492 - 910839619

www.paroquiadamaia.net; - [email protected] - Navegue

Maria Luísa e José Carlos Teixeira; Jorge Lopes; Lídia Mendes; Fernando Jorge; Regina; Júlia Sousa; José Sousa; P. Domingos Jorge

E.P.P.F

A EQUIPA PPF sente que tem um papel importante na Comunidade Paroquia. À medida que o tempo passa, se torna mais urgente tudo que pela família se pode fazer. Há um antes do casamento e um depois. Anuncia que o CPM (preparação para o Casamento) começa no dia 24 de Abril, como se pode ver no Cartaz. . Houve uma Conferência, sobre a Exortação Apostólica do Papa Francisco "Alegria do Amor" e, no próximo número, far-se-á sobren ela

um artigo.

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EqUIPA PAROqUIAL DE PASTORAL FAMILIAR

FESTA DA APRESENTAÇÃO em imagens

O JEJUM QUE ME MUDARÁ

Primeiro,… recebi no facebook a imagem com a men-sagem que aqui partilho. Fiquei contente quando a recebi. Partilhei-a, também, nessa rede social que, como muitas coisas da vida moderna tem vantagens e inconvenientes. Vantagens, se soubermos selecionar os assuntos e deles tirar proveito para crescermos como seres humanos em valores cristãos e de ética; inconvenientes, se nos deixar-mos ir na onda das futilidades e perda de tempo com pu-blicações que em nada edificam uma pessoa. A vantagem, para mim, ao receber esta mensagem, foi imediata pois me trouxe uma boa proposta para viver o tempo da Quares-ma, e logo pensei que para outras pessoas também seria uma boa novidade, por isso a enviei…

Tenho recebido muitas mensagens sobre como vi-ver a Quaresma e, muitas delas, tiradas das palavras do Papa Francisco, no entanto esta que aqui publico, tem-me acompanhado, porque pela sua perspectiva prática e di-

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recta à actuação da pessoa sobre si, há-de ajudar-me a melhorar algo de mim própria neste importante tempo de conversão.

Depois,… prestei atenção a outra circunstância que me deu mais convicção e me vai ajudar a viver esta men-sagem de Jejum, e isto porque Deus se serve de muitas formas e meios para comunicar connosco e dar-nos oportunidades de caminhar segundo a Sua vontade,- se essa for a nossa escolha – e ali estava…no encontro de Guias das Oficinas de Oração e Vida, no primeiro Sábado da Quaresma, uma Guia propôs que fizéssemos a oração do livro Senda: Se eu mudasse.

Enquanto a rezávamos em conjunto, pensei comigo mesma: aqui está uma conjugação perfeita… quanto mais convictamente eu sentir as palavras desta oração em mim, mais conseguirei atingir os propósitos daquela mensagem para o Jejum nesta Quaresma.

Estamos no início da Quaresma, vou tentar, num sério esforço, ter a consciência de um Jejum de mudança de algumas características menos boas na minha maneira de ser, para, ao chegar ao grande dia da Ressurreição de Jesus poder sentir a alegria de ter praticado um bom Jejum que me dará a satisfação de eu própria me ter conseguido mudar em algumas atitudes para melhor, como me sugere a oração:

SE EU MUDASSESe eu mudasse a minha maneira de pensar em relação

aos outros,sentir-me-ia mais sereno.Se eu mudasse o meu modo de agir com os outros, eu

os faria mais felizes.Se eu aceitasse todos, como são, sofreria menos.Se eu me aceitasse tal como eu sou, libertando-me

dos meus defeitos,como seria melhor o meu lar, o meu ambiente!...Se eu compreendesse plenamente os meus erros, seria humilde.Se eu desejasse sempre o bem-estar dos outros,seria feliz.Se em cada um, só visse o que há de positivo,a vida seria digna de ser vivida.Se eu amasse o mundo, mudava-o.Se eu desse conta que, ao lamentar, o primeiro a ser

lamentado sou eu…Se eu criticasse menos e amasse mais…Se eu mudasse,… mudaria o mundo!

Maria Luisa C. M. Teixeira

OLHAR E VER A ESSêNCIA ESPIRITUAL DE FáTIMAEis que chegamos ao centenário das aparições de Fátima.Um século para a Humanidade é imenso tempo, mas

para Deus o que significará 100 anos?Fátima tem sido altar do Mundo, lugar de conversão e

de convergência, mas também motivo de especulação e ten-tativas de desacreditação, sobretudo por quem só entende a vida segundo as lógicas de um racionalismo, relativista, re-dutor e desprovido de esperança.

Penso muitas vezes porque razão terá Nossa Senhora escolhido aquelas três crianças para serem as suas eleitas e viverem essa extraordinária experiência das aparições.

Creio que a Senhora de Fátima elegeu os três pastori-nhos porque estava certa que só os seus corações puros e inocentes, teriam a capacidade de sentir interiormente as visões particulares, que os seus olhos iriam vislumbrar.

Porquê aquelas crianças humildes e simples, em vez de doutores e adul-tos dotados de sabedoria e de ex-periência de vida?...

Contudo, apesar da dimensão simbólica dos relatos testemunha-dos por Jacinta, Francisco e Lúcia, é preciso ter presente a coerência e solidez dos seus testemunhos, co-municados às autoridades eclesiás-ticas, civis e ao povo, quase sempre sob forte tensão e debaixo de pres-sões insustentáveis para crianças daquela idade. Testemunhos firmes que se tornaram indesmentíveis, Continua na Página nº 11

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Dizia o agora Beato João Paulo II, no tempo do seu papado, que “a Igreja só será Jovem, quando os Jovens fo-rem Igreja.”. Esta é certamente uma expressão que poderá dar aso a vá-rias interpretações e conclusões, mas creio que se torna inegável a impor-tância que a mesma atribui ao jovem na renovação contínua da Igreja. Por

outro lado, dizia-nos o Papa Francisco, durante as Jornadas Mun-diais da Juventude em 2016, que “o tempo que hoje estamos a viver não precisa de jovens-sofá (…), mas de jovens com as botas calçadas.”. E com esta expressão, o Papa desafia-nos à atividade, à inquietude, à superação, a sair das zonas de conforto e comodis-mo em que muitas vezes nos instalamos.

Assim, é desta forma, assente nestas duas premissas, que surge o projeto “Jovem+”, apresentado à nossa Comunidade, no passado dia 25/Fevereiro/2017, no Lar de Nazaré. Um projeto, uma ideia, uma rede juvenil que queremos criar e desenvolver, com o obje-tivo de também animar a nossa Comunidade Paroquial. Uma rede juvenil aberta a todos os que são jovens crismados e fazem parte desta Comunidade, num convite permanentemente aberto a todos. Um projeto que pretende dar espaço a um contínuo desenvolvi-mento da vivência espiritual com Jesus, mas que também procurará colaborar exteriormente com a nossa Comunidade Paroquial, em atividades a que a mesma se proponha a levar a cabo. Numa espécie de movimento sístole-diástole do coração, também com esta ideia se pretende uma transformação interior e exterior, em simultâneo. Porque “ao transformar o que é exterior, também se vai transfor-mando o que está no interior” (Formação de Animadores de Gru-pos de Jovens, Janeiro/2017). Um caminho a realizar, na certeza que os desafios e dificuldades surgirão muitas vezes no caminho. Uma

AS OPORTUNIDADES E OS DESAFIOS DOS JOVENS DE HOJEvez que “Deus dá as batalhas mais difíceis aos seus melhores sol-dados”. Mas com a convicção de ter Jesus como principal modelo.

Em nome deste Projeto, o nosso muito obrigado a todos os que nos acarinharam com a sua presença neste dia, e, de modo particular, aos oradores convidados, os Padres Jorge Domingues e José Pedro Azevedo, e aqueles que os acompanharam, em repre-sentação da EPJ Maia (Equipa Pastoral Juvenil da Maia) e do SDPJ Porto (Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil do Porto), res-petivamente. E, por fim, uma palavra de incentivo e gratuidade aos jovens que já aderiram a este Projeto, e que, de uma forma muito importante, contribuíram para concretizar esta apresentação. Es-peramos agora aumentar esta rede.

Porque se “a vida é uma jornada, a juventude é o início da caminhada. (…) Somos mais do que parecemos, e menos do que queremos. Somos jovem e com vontade de algo mais. Somos Jo-vem+!” És jovem? Queres +? Então junta-te a nós!

Informações e dúvidas, contacta-nos: [email protected]! João Bessa

Na edição deste mês desta Rúbrica, será retomada a rúbrica dos tempos litúrgicos, neste caso com abordando o que agora iniciamos: o da Quaresma, que nos coloca o desafio do questionamento pessoal e coletivo da Fé.

A 1/Março/2017, o Papa Francisco profere as seguintes palavras: "A Quaresma é um novo começo, um caminho que conduz ao objetivo específico da Páscoa, a vitória de Cristo sobre a morte.". De facto, a Quaresma é um período de 40 dias, que começou na quarta-feira de cinzas (celebrada a 01/Março/2017) e termina na

Quinta-feira Santa, antes da Celebração da última Ceia de Jesus, (que se celebrará a 13/Abril/2017). A expressão Quaresma é originária do latim, quadragesima dies (quadragésimo dia). O adjetivo referente a este período é dito quaresmal ou, mais raro, quadragesimal.

O número de dias deste período tem também raízes bíblicas, relacionadas simbolicamente com a estadia do povo de Deus no de-serto, comandado por Moisés, durante o êxodo, e também com o tempo que Jesus jejuou no deserto, resistindo à tentação de Satanás, enquanto se preparava interiormente para iniciar o seu ministério.

Na igreja primitiva, a Quaresma era uma época dedicada a preparar os novos convertidos para o batismo, algo que é praticado desde o século IV. Hoje, o caminho quaresmal é sinónimo de renúncia, de partilha fraterna, de vida comunitária, de arrependimento, de jejum... É a preparação espiritual para a chegada da Páscoa. É, sobretudo, um momento de partilha do 'pathos' que antecede a exaltação feliz da Ressurreição. A Quaresma é um período de auto-análise e reflexão. Citando o bispo do Porto, Dom António Francisco, na homília de 1/Março/2017, "a Quaresma é, assim, tempo propício para mergulhar nas dores do mundo e para aí levarmos o bálsamo da nossa presença e a bênção da nossa generosidade."

A Quaresma, como tempo de purificação e iluminação, surge assim como uma oportunidade de revitalizar a graça recebida da Fé e de um cristão se deixar renovar nas fontes da alegria da revelação de um desígnio de vida, ao serviço de Deus e dos outros.

GAM – Grupo de Acólitos da Maia

RÚBRICA “TEMPOS LITÚRGICOS”: qUARESMA

Tendo em conta a devoção a Nossa Senhora do Bom Despacho e a Nossa Senhora da Maia, fizemos várias peças que poderá adquirir nos cartórios das duas Igrejas: PINS: Nossa Senhora do Bom Despacho; Nossa Senhora da Maia; S. Miguel Arcanjo.MEDALHAS : pequenas e com guarnição: NªSª do Bom Despacho Nª Senhora da Maia; S. Miguel (algumas duas faces);PORTA-CHAVES: Nª Sª do Bom Despacho; NºSª da Maia; S. Miguel (2 faces)TERÇOS: várias cores ; com a imagem de NªSª do Bom Despacho e da Maia e a Cruz da Igreja de Nossa Senhora da Maia.CATECISMO DA DOUTRINA CRISTÃBÍBLIA SAgRADAMedalhões alusivos à Dedicação; Coroação de NªSª como Padroeira do Concelho da Maia e Decreto

da Declaração de Santuário Mariano, pelo Senhor D. Armindo e pela Igreja. ESTES ARTIgOS RELIgIOSOS ESTÃO Á VENDA NOS CARTóRIOS DAS NOSSAS IgREjAS.

ARTIGOS RELIGIOSOS DAS NOSSAS IGREJAS

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MISSÃO E VIDA E PARTILHA

Quando completei o meu serviço missionário na Maia, pedi aos meus superiores para ser enviado de novo para o Ghana. Sentia o convite de Jesus a aceitar e não temer uma nova mudança de serviço missionário; uma direção radicalmente diferente na minha vida. Depois de 10 anos de compromisso na Formação de novos missionários e de Animação Missionária na Igreja em Portugal, Jesus me convidava a voltar a África.

Sem qualquer margem de dúvida, hoje como ontem, sinto no meu coração que Jesus me convida a viver uma das mais belas, maravilhosas, mas também exigentes experiências que um jovem pode sonhar e pela qual pode lutar.

Já no Ghana, encontrei, de novo, os povos Ewe, Akan e Fanti que me acolheram com muito carinho, júbilo e afeição. No meu primeiro encontro com o Povo de Deus que eu ajudei a congregar durante 12 anos, reunidos para a Festa da Santa Eucaristia, sentiu-se um ar de espanto, de harmonita e contentamento que não podia ser contido. Ouviam-se expressões como: “Praise the Lord!”, “How wonderful, God allowed you to come again to live in our midst, to walk and work with us!”, “Thank you for coming…how good is the Lord.”, “We waited for you for so long. Finally you are in our midst.”…

Neste momento, que eu considero a segunda juventude da minha vida, espero que, talvez ainda com maior proveito, eu possa viver novas experiências de fé e revestidas de verdadeira huma-nidade, também significativas, e partilhar expressões importantes que iluminarão, de uma nova maneira, a minha vida de discípulo e missionário de Jesus.

Estes povos que me acolheram de novo, eu já os conhecia, mas agora amo-os de uma maneira muito mais profunda, pois sinto que faço parte, como elemento integrante, das suas famílias, que ainda e de uma forma mais profunda, porque sentem que nem os enganei, nem os abandonei, me ensinam a ver, a abraçar e a viver a vida de uma forma mais profunda e significativa. Sim, me ensinam a abrir o meu coração e a acolher o diferente e a ver a verdade e a beleza na partilha.

Hoje, depois dos meus vinte e seis anos de vida missionária sacerdotal, entre os quais 15 vividos em África, mais do que nunca, eu posso dizer que a vocação missionária é um compromisso que dá uma nova reorientação e um sentido muito especial à minha vida como homem e como Português do Norte.

Embora para a maioria dos jovens de hoje, marcados por muito

individualismo e solidão, a vida missionária possa aparecer como um ideal muito longínquo, estranho aos seus ideais e como que impotente para satisfazer os anseios e desejos mais profundos do coração humano, a experiência de muitos outros jovens mostra que ‘a vida para Deus e a vocação missionária e sacerdotal é um ideal com sentido, plenamente atractivo e cheios de desafios dignos de serem buscados e vividos pelos jovens de hoje desejosos de verdade e de felicidade.

De volta ao Ghana, Costa West Africana, depressa notei que há muitos jovens que não têm medo de buscar um sentido de vida em Jesus Cristo e na doação aos outros, especialmente aos mais pobres e sofredores. Nesta busca são capazes de arriscar e de abrir os seus olhos para horizontes mais altos, largos, abertos e atractivos. Estes desafios são, ao mesmo tempo difíceis, belos e cheios de sentido. Estes jovens conseguem ver o ideal da vida missionária como um desafio bem concreto e digno de uma entrega total.

A minha nova actividade como Promotor Vocacional, formador dos seminaristas que estudam filosofia e ainda como Pastor do rebanho de Jesus permite-me dizer que os muitos jovens que nos procuram em vista de uma consagração a Deus como missioná-rios (sacerdotes e irmãos consagrados), sobretudo desejam uma dedicação total à missão de Jesus como um verdadeiro caminho de felicidade. O objectivo é claramente a realização pessoal numa dimensão de comunhão com os sonhos de Deus e da humanidade.

O missionário é aquele que, como S. Daniel Comboni, faz a experiência pessoal e transformadora de ser amado por Deus. Ao descobrir-se a si mesmo como filho plenamente amado de Deus, o jovem abre o seu coração para acolher o carinho e a misericórdia e disponibiliza-se a anunciar que Jesus Cristo é verdadeiramente o Bom Pastor e que com Ele nada nos faltará.

Este processo de renovação exige uma constante renovação interior e de descoberta pessoal que dura toda a vida. É uma expe-riência exigente e digna da opção de qualquer jovem que acredita em si e no valor das suas decisões e compromissos. A grande meta deste meu projecto, que é o projecto de um número incontável de jovens que são capazes de apostar em Jesus como Fonte de Vida e de realização pessoal, é a libertação de tudo aquilo que não nos deixa nem amar nem sentirmo-nos amados.

P. Francisco José de Sousa Machado (Missionário Comboniano em Acra, no Gana)

s. miguel da maia ▪ 9

COM MARIA: CONVERSÃO E ORAÇÃO

Neste ano mariano em que cele-bramos o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, Maria, mãe de Jesus e mãe da Igreja, convida-nos a sermos cristãos a sério e a pormos Jesus ao centro da nossa vida, como Ela fez. A mensagem de Fátima - conversão e oração - continua sempre atual.

E Maria é nosso modelo e dá-nos o exemplo: Em Nazaré, ao ser surpreen-dida pelo anjo, aceita mudar os seus planos e acolhe no seu coração o pro-jecto que Deus lhe confia: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”. Em Belém, ao ver tudo o que se passava à sua volta, recolhe-se em silêncio e contempla o mistério de Deus: “Maria conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração”.

Afinal, o que quer dizer ser cristão? Alguns dizem que são cristãos porque foram batizados ou porque vão à missa ao domingo. Outros até dizem que são católicos mas não praticam. Assim não pode ser. Temos de descobrir de novo

. P. Dário Balula Chaves, mccj Missionário Comboniano

a dignidade do nosso baptismo e a ale-gria de ser cristãos.

Para Jesus, o batismo foi um mo-mento de viragem na sua vida. Com o batismo, inicia a vida pública, e como diz o evangelho: “Jesus começou a per-correr toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o evangelho do reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.” Tam-bém para nós cristãos, o batismo é um momento de viragem e o começo de uma vida nova. O espírito de Jesus, que recebemos no batismo, dá-nos a força para pôrmos de lado toda a espécie de egoismo, de ódio e de maldade e tor-na-nos capazes de vivermos ao jeito de Jesus uma vida de amor, de serviço e de partilha.

No início da vida pública, Jesus chama os apóstolos para o seguirem e confia-lhes a missão de ir por todo o mundo anunciar o evangelho. “Vinde e segui-me e farei de vós pescadores de homens”. E eles, que fazem? “Dei-

xaram logo as redes e seguiram-no”. Como cristãos, somos chamados a fa-zer o mesmo: a deixar as nossas amar-ras e os nossos interesses e a seguir Jesus. Para quê? Para viver em amizade com Ele e para participar na missão de salvação que Ele nos confia. Cada qual à sua maneira.

Cristo não tem mãos: tem apenas as nossas mãos para realizar o seu tra-balho.

Cristo não tem pés: tem apenas os nossos pés para guiar os homens pelo seu caminho.

Cristo não tem lábios: tem apenas os nossos lábios para comunicar aos homens a sua mensagem.

Neste ano do centenário das apa-rições, Maria mais uma vez nos convida à conversão e à oração.

Que este ano mariano seja para todos nós um tempo graça e de reno-vação interior.

ENCONTRO DOS CENÁCULOS DE ORAÇÃO MISSIONÁRIA O que são Cenáculos de Oração Missionária? São pequenos grupos de oração missionária, animados pelo carisma e espiritualidade de São Daniel Comboni, que se

reunem uma vez por mês para rezar, reflectir e partilhar em conjunto a palavra de Deus e manter vivo nos seus membros e na Igreja local o espírito missionário. Na visita que fazemos regularmente dentro do possível aos vários grupos é bonito ver a a dedicação e o carinho que anima os membros que participam nos grupos. Na zona da diocese do Porto há cerca de trinta Cenáculos que se reunem regularmente. Por isso, podemos dizer que, apesar de algumas dificuldades, os Cenáculos estão vivos. Prova disso é o encontro dos coordenadores dos da Zona Norte que se realizouna casa dos Missionários Combonianos da Maia, na tarde do domingo, dia 8 de janeiro de 2017, em que participaram cerca de 50 animadores de grupo.

A finalidade do encontro era apresentar e distribuir os novos livros dos Cenáculos com os temas para os encontros deste ano de 2017. Os temas para os encontros mensais ao longo deste ano são centrados em Maria, tendo em conta que 2017 é o ano do centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima.

O título do livro é: Missionários de Jesus com Maria. Depois das boas-vindas dadas aos participantes pela Liliane Mendonça, coordenadora nacional dos Cenáculos e de um

momento de oração, orientado pelo grupo do Cenáculo “a Semente” de águas Santas, foi apresentado o novo livro e o conteúdo dos temas para este ano, em relação à celebração do centenário.

Foi realçada a importância de ter bons animadores de grupo e seguir um bom método na condução dos encontros. Acima de tudo, é importante encorajar a participação de cada membro do grupo e criar um ambiente de aceitação, de amizade e de fraternidade entre todos.

De seguida, a Liliane com os outros membros da equipa orientadora passou a uma sessão prática de como conduzir um encontro dos Cenáculos, envolvendo todos os participantes nas várias etapas do encontro, partilhando maneiras concretas de superar certos obstáculos e encorajando a participação ativa de cada membro ao longo de cada encontro. Este exercício de aprendizagem mostrou ser muito útil e esclarecedor e foi apreciado por todos os participantes.

Os livros foram distribuidos depois da oração final. O encontro terminou com um pequeno mas saboroso farnel. Vol-taram todos às suas casas com o desejo de fortalecer os vários grupos já existentes e de procurar iniciar novos Cenáculos, onde for possível, ao longo deste ano de 2017. . P. Dário Balula Chaves,

mccj Missionário Comboniano

Sei bem que Deus é Amor, um Pai que cuida com a ter-nura de uma mãe. Embora tudo me corra mal e os infortú-nios chovam sem parar, a injustiça ande por todo o lado, as tristezas se vistam de sorrisos e o egoísmo se cubra com roupagem de amor, se organizem guerras cruéis com a pala-vra paz na ponta da língua, a sociedade parece um circo de palhaços. O tédio visite velhos e jovens, o ódio habite em seus corações, dia e noite se preparem vinganças, as flores sejam deitadas para o lixo e os sinos toquem a rebate, eu sei que Jesus passou pelo mundo vestido de sinceridade.” Porque não temos de lutar contra a carne e o sangue, mas contra os principados, potestades, dominadores deste mun-do tenebroso, contra os espíritos malignos espalhados pelos ares” (Fil 6,12). Embora veja os homens a odiar, as crianças a chorar, os maus a triunfar e os bons a fracassar. Embora a pomba da paz tenha sido degolada, embora tudo me diga que não, tudo revolta o meu ser, … eu acredito em Ti. “ To-dos os que são movidos pelo espirito de Deus são filhos de

Conceição Dores de Castro

José Carlos Novais

UM PAI

CAMINHADA..

10 ▪ s. miguel da maia

Por uma juventude melhor, - Palmira SantosChefe de Agrupamento

Senhor,arranca do meu peito o desanimo,afasta de mim a tentaçãoe os maus pensamentos,alivia os meus sofrimentos.Senhor,sê bálsamo para a minha dor,semeia em mim carinho e amorpelo próximo e pelos frágeis.Lembra-te de todos os pequeninos,dos que estão sós e dos velhinhos.Senhor,torna a minha cruz mais leve,diz-me como ajudar,ensina-me a amar.Senhor,faz de mim teu testemunho

e que eu possa levar ao mundoa boa nova do teu Amor.Senhor,faz-me humilde e submissa,mostra-me a Tua luz,inunda-me a alma com a Tua misericórdia.Senhor,faz da minha fraquezaforça para a luta,vontade para avançar.Senhor,usa as minhas falhase mostra-me que sou insignificante,apenas um ser humano errante.Senhor,mostra-me o verdadeiro caminho!

Deus. Não recebestes um espirito de escravidão para cair de novo no temor. Pelo contrário, recebeste um espirito de adoção mediante o qual chamamos Abba:Pai “ (Rom 8,14-15). Às vezes tenho vontade de gritar; estou sozinho. “ Não entristeçais o Espirito Santo pelo qual fostes selados para o dia da salvação. Afastai de vos qualquer aspereza, desdém, raiva, gritaria, insulto, e toda a espécie de maldade. Sede bons uns com os outros, perdoando-vos mutuamente, assim como Deus vos perdoou em Cristo.” (Ef 4,30ss). A seguir chega a Tua resposta; estou contigo não tenhas medo. Os meus caminhos são-Te familiares, para onde quer que eu vá estás comigo. Enfio-me no trabalho e Tu ficas ao meu lado, enquanto durmo vigias os meus sonhos. Não posso fugir de Ti.” O amor de Deus foi derramado por Deus nos nossos corações mediante o Espirito Santo.” (Rom 5,5). Sem Ti, que sentido teria a vida? Tu tens palavras de vida eterna, Tu és a vida eterna, és um Pai que cuida…

ESCUTISMO: MOVIMENTO SEGUROA proteção da criança e do jovem é um dever de toda

a sociedade.O Corpo Nacional de Escutas, enquanto maior movi-

mento de educação não-formal da juventude em Portugal, garante a proteção e a segurança dos seus elementos.

Para o Corpo Nacional de Escutas, esta é uma ques-tão de princípio, face à respetiva identidade e à missão de

contribuir para promover a felicidade das crianças e jovens que acolhe, para os ajudar a crescer e a tornar-se cidadãos ativos e interventivos na sociedade em que se inserem.

Os Escuteiros (crianças, jovens e adultos) devem estar familiarizados com as regras de segurança e sã convivência, de modo a poderem reco-nhecer e evitar situações de risco. É importante que cada Escuteiro seja capaz de prevenir, reconhecer e lidar com uma situação de risco, envolvendo a sua pessoa ou um par, sabendo adotar os procedimentos adequados.

Para tal, o Corpo Nacional de Escutas prossegue um contínuo investi-mento na formação dos seus Dirigentes no que toca às matérias relacionadas com a segurança e ptroteção das crianças e jovens, bem como um continuado cuidado de partilha e transmissão desses conhecimentos, competências e atitudes, na medida da respetiva idade e maturidade, a cada Escuteiro.

O Escutismo é assim um movimento educativo que propicia um am-biente seguro para as crianças e jovens que participam nas suas atividades.

Os Dirigentes do Agrupamento 95-Maia, disponibilizam muito do seu tempo para participarem em acções de formação que visam a seguran-ça em várias áreas, desde saúde e bem – estar, socorrismo, orientação, montanhismo, gestão de risco, planos de segurança, etc, para que todas as atividades proporcionadas aos nossos Escuteiros sejam vividas em segurança e de forma controlada.

11 ▪ s. miguel da maia

UMA EUROPA A DUAS VELOCIDADES ?

O Conselho Europeu é a instutuição da União Europeia (U.E.) que reúne os chefes de governo dos países que a integram. Cabe-lhe tomar as grandes decisões estratégicas que determinam o rumo a seguir, a ser depois imple-mentado pelos órgãos de governo de carácter legislativo (Parlamento Europeu e Conselho de Ministros) e executivo (Comissão Europeia). Reúne-se ordi-nariamente quatro vezes por ano e extraordinariamente as vezes que se justificarem. Terá lugar a 9 e 10 de Março a reunião ordinária da Primavera que, entre outras questões sensíveis, deba-terá as relacionadas com as questões económicas, de defesa e segurança e da imigração.

Tratando-se de matérias de elevada sensibilidade e determinantes do futu-ro, é normal que os Estados Membros preparem meticulosamente estas reu-niões, procurando organizar grupos de interesses afins, com o objectivo de melhor influenciarem as decisões finais do Conselho.

Foi com tal objectivo que teve lugar esta semana uma reunião de quatro chefes de governo que fará, certamente, história. Trata-se do encontro dos Pri-meiros-ministros da Alemanha, França, Itália e Espanha. Curiosamente dois do Sul e dois do Norte, dois da esquerda e centro-esquerda e dois da direita e

Arlindo Cunha, centro-direita. Coube ao anfitrião, o Presidente da República Francesa , dar o mote da mensagem: ou há uma Europa a duas velocidades, ou ela explode (…) e que a Europa a 27 já não pode ser uniforme.

A maioria dos analistas, certamente por desconhecimento, reagiu de forma algo descabida, manifestando espanto e até repúdio. O mesmo sucedeu com alguns políticos, conforme as respecti-vas conveniências. A verdade, porém, é que a possibilidade de haver grupos de Estados Membros que, em deter-minadas matérias, poderem avançar mais depressa, aprofundando, assim, a integração europeia, não é nova, tendo sido abordada a título de cooperações reforçadas no Tratado de Amesterdão de 1997, que alterou o Tratado de Roma em vários artigos, assim como no Tra-tado de Lisboa, que facilita o recurso a elas, sobretudo em domínios onde ainda não há políticas comuns, como a justiça, a segurança interna ou a defesa e segurança externa.

É esta ideia da cooperação refor-çada que foi popularizada na linguagem política corrente, de forma pouco rigo-rosa, como Europa a duas Velocidades. Começou a ser falada sobretudo a partir da década de 1990, quando se discutiam as condições económicas e financeiras para a adesão ao euro. Numa fase inicia era utilizada para contrapor os países ricos do Norte da Europa aos pobres do Sul. Com os alargamentos a Leste, esta dicotomia norte/sul foi-se dissipando e dando lugar a dois principais tipos de diferenciações: entre economias mais e menos competitivas e que podem aguentar ou não um euro forte; e entre os países que querem avançar ou não para políticas comuns em matérias como a defesa ou segurança interna, política social, justiça, imigração, etc..

De facto, com o alargamento da União Europeia a um número tão vasto de Estados e, sobretudo, de realidades, torna-se difícil, para não dizer paralisan-te, avançar no processo de integração europeia ao mesmo tempo para todos. O Brexit foi a mais acabada das lições a esse respeito, ao mostrar que há países que não abdicam da sua própria sobe-rania e controle nacionais em matéria de entrada de imigrantes, de segurança nas fronteiras ou de livre circulação de pessoas. E o que se conhece da realidade actual é que este vírus inglês não está confinado às ilhas britânicas, estando também em clara expansão em países como a Holanda, a França ou mesmo a Itália.

Em síntese, quando os líderes dos quatro maiores e mais importantes Es-tados que integram a U.E. declaram que, para salvar os 60 anos de paz e coope-ração na Europa, através do projecto de integração europeia iniciado pelo Trata-do de Roma em 1957, é preciso aceitar dinâmicas diferentes no processo de aprofundamento da cooperação, estão a apontar claramente um caminho rumo ao futuro. Um caminho que, sendo feito com todos os cuidados, se afigura fazer algum sentido, não só em matérias como as acima referidas, mas também em ma-térias de política económica, financeira e monetária, incluindo, inevitavelmente, a adopção da moeda única.

OLHAR E VER A ESSêNCIA ESPIRITUAL DE FáTIMA -

quando se concretizaram os milagres a que os videntes já haviam aludido e se tornaram realidade constatada por milha-res de pessoas, como aconteceu no designado milagre do Sol, fenómeno insólito e improvável naquela região, face a condi-ções geográficas e atmosféricas que não são favoráveis à sua ocorrência, como aliás, a Ciência se encarregou de certificar, confirmando que o fenómeno efetivamente aconteceu, no dia e à hora que Lúcia havia indicado.

A intervenção do Bispo maiatoComo sabemos, foi o maiato, natural de S. Pedro Fins, D. José

Alves Correia da Silva, à época Bispo de Leiria, que pôs termo ao sofrimento das crianças e declarou, em carta episcopal, que os seus testemunhos eram verdadeiros e dignos de crédito.

O documento tornado público em Outubro de 1930, apre-sentava dois pontos fundamentais que passo a transcrever:

•Declaramos dignas de crédito as visões dos pastorinhos na Cova da Iria, freguesia de Fátima, desta diocese, de 13 de Maio a 13 de Outubro de 1917.

•Permitimos oficialmente o culto de Nossa Senhora de

Fátima.”Com esse gesto, Fátima tornou-se lugar de peregrina-

ção e a vida religiosa, social e pública naquelas paragens pacificou-se.

Neste tempo quaresmal, a essência da mensagem de Fátima, no seu apelo interior à oração, conversão e peni-tência, recentra também o sentido da vida de cada Cristão, justamente na essência da Fé, cujo caminho os pastorinhos tiveram a virtude de nos apontar, de harmonia com o que a Senhora de luz e branco vestida lhes anunciou, no alto da azinheira, na Cova da Iria.

Com a vinda amplamente noticiada, do Papa Francisco, para presidir às celebrações do centenário das aparições, com um programa exclusivamente religioso, que não con-templa nenhum momento protocolar de Estado ou diplo-mático, estou certo que também o Santo Padre, vem ao encontro dessa essência do altar do Mundo, situado no coração de Portugal.

Victor Dias

Continuação da Página nº 6

12 ▪ s. miguel da maia

O ICM – INSTITUTO CULTURAL DA MAIAApós um mês em que não viemos ao vosso

contacto, porque, não havendo notícias de especial destaque, preferimos libertá-los para as outras notícias deste Jornal mais interessantes.

Neste momento temos um conjunto muito alargado de notícias muito interessantes. O mês

de fevereiro foi pródigo em acontecimentos no ICM: No dia 3 ocorreu mais uma sessão do Seminário “A segunda guerra mundial”; a 10 tivemos mais uma “Troca de saberes e sabores”, em que, para além de outras iguarias, os colegas nos deliciaram com

uma excelente cabi-dela; no dia 17 tivemos mais uma “visita cultu-ral”, desta vez aqui muito perto (Penafiel) mas que permitiu ver várias novi-dades desconhecidas de quase todos; finalmente a 24 ocorreu o nosso festejo Carnavalesco,

momento de especial convívio e diversão, a que não faltou alegria, dança, confetis, serpentinas e balões.

Este mês de março iniciou-se já com o “Dia da Mulher” no ICM, momento de especial carinho e atenção, com que os homens brindaram as suas companheiras e amigas desta instituiução. No dia 17 às 15h00 vamos ter uma excelente Palestra, proferida pelo Engº Adérito Santos, com o tema “água potável – Fonte de vida e problemas hidro-sociais do séc. XXI”, que é aberto a toda a comunidade. Apareça!

Contudo, gostaríamos de chamar a vossa especial aten-ção para dois acontecimentos muito importantes, que irão ocorrer muito brevemente, para os quais convidamos toda a comunidade a participar.

O primeiro será a actuação do nosso Grupo de Teatro, já com provas dadas, que nos irá proporcionar um excelente espetáculo, com a apresentação da peça “O Crime da Aldeia Velha”, no próximo dia 24 de Março às 21h30 no Fórum da Maia, integrado no “Maia ao Palco - Mostra de Teatro Ama-dor”. Baseado em factos reais, que ocorreram em 1934 na aldeia de Soalhães, em Marco de Canavezes, Bernardo de Santareno conta-nos a história de um crime ocorrido nessa aldeia serrana, com um enredo de amor, paixões, inveja e bruxaria. É certamente um espectáculo a não perder, para o qual contamos com a vossa presença.

Por último gostaríamos também de anunciar desde já a realização do 3º Congresso ICM, subordinado ao tema “Amor e Sexualidade na Idade Sénior”. Será no dia 28 de Abril no auditório do ISMAI – Instituto Universitário da Maia, e conta já com a participação confirmada de 6 conferencistas da es-pecialidade. Será certamente um tema de grande interesse, abrangendo aspectos das relações, emoções, conjugalidade, afectividade, etc. Sendo um tema de especial interesse não deixe de se inscrever no ICM. Joaquim Guedes

CENTRO SOCIAL E PAROqUIAL

Nos primeiro onze me-ses de existência, os utentes do Centro de Dia e também o Centro de Convívio têm deixado claro que o que mais privilegiam na sua ocupação são as atividades de animação. A boa disposição, a alegria dizem eles " fazem-nos sentir vivos e ajudam a esquecer as doenças".

Na instituição todos os temas do dia a dia são interpretados e planeados com essa filosofia. A temática do Carnaval é por excelência inspiradora.

Como já é nosso método habitual de trabalho envolvemos vários intervenientes, designadamente os utentes e os colaboradores da instituição, mas também vários voluntários e os familiares dos idosos.

Os preparativos decorreram durante algumas semanas, pois só deste modo foi possível o resultado obtido. O cinema foi o mote para o tema escolhido, " O Gru, o maldisposto", o filme que nos inspirou. Os mínimos as personagens que reproduzimos pois são divertidos, coloridos e frenéticos tal e qual os utentes da instituição.

Estreámo-nos no cortejo de Carnaval Maia Sénior 2017, organizado pelo Pelouro do Desporto da Câmara Municipal da Maia. As nossas fantasias despertaram a atenções do júri do concurso que nos atribui o 1º Prémio com o Diploma de Ouro, acrescentando à alegria de utentes, ainda mais vaidade e orgulho.

Sandra Isabel Almeida, Diretora Técnica do Lar de Nazaré

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GRÃO DE MOSTARDA

Dando continuidade às reu-niões subordinadas ao tema de Nossa Senhora, o grupo Grão de Mostarda dedicou as suas 2 últimas sessões ao tema das aparições de Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora de Lourdes. No dia 10.01.2017 coube à Ana Cristina Oliveira apresentar o tema das apa-rições de Nossa Senhora de Fátima e, no mês seguinte, em 14.02.2017, coube à Augusta Engelhard apresentar o tema

das aparições de Nossa Senhora de Lourdes. Foram analisadas as mensagens de ambas as aparições e a interligação entre elas.

Nossa Senhora apareceu em 2 lugares distintos do planeta, mediando cerca de meio século entre as aparições, mas no fundo, para transmitir ao mundo a mesma mensagem.

Quando em pleno século XIX a humanidade vivia tempos de um progresso material quase ilimitado e, ao mesmo tempo, enveredava por uma decadência de costumes como nunca antes se vira, desceu à terra a Nossa Mãe do Céu, solícita e afetuosa, a fim de alertar os seus filhos para os riscos que corriam se continuassem nas vias tortuosas do pecado. Veio, ao mesmo tempo, indicar os meios de salvação, pedindo insistentemente oração e penitência.

Em 1858, em Lourdes - França, Ela apresenta-se à vidente Bernardete como a Imaculada Conceição, pedindo oração pela conversão dos pecadores e penitência. Nesta aparição Ela vem dissipar todas as dúvidas teológicas sobre a sua conceção e oferece ao mundo a devoção à sua Imaculada Conceição, como refúgio e caminho que conduzirá a huma-nidade à salvação.

Cerca de meio século depois, em plena 1ª guerra mundial ela torna a parecer, mas desta vez em Fátima, reforçando, de forma ainda mais insistente, a necessidade de oração e penitência, pedindo muito concretamente, sacrifício, a reci-

Tema: Aparições de Nossa Senhora de Lourdes e Nossa Senhora de Fátimatação do Rosário, a prática dos Cinco Primeiros Sábados e a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Queria a Nossa Mãe do Céu proteger-nos do flagelo da 2ª guerra mundial e do que se seguiria, se os homens continuassem a pecar.

A mensagem de Lourdes e Fátima embora sendo já cente-nária, permanece atual, neste mundo de incerteza, instabilidade social e cultural, com guerras, terrorismo, conflitos e injustiças que proliferam pelo mundo, com repercussões a nível global. Mas, Maria apresenta-nos a oração e a penitência como tábua de salvação para o mundo. O seu Imaculado Coração está maternalmente unido a seu filho Jesus e por isso com Ele, Ela se torna co-redentora do mundo. É Ela que nos pede:

Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes e em especial quando fizerdes algum sacrifício: "ó Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria."

E em sinal de esperança para seus filhos, Maria deixa-nos uma grande promessa:

Ele (Deus) quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o seu trono.

E ainda: Por fim o meu Imaculado

Coração triunfará.

O resumo dos temas apresenta-dos encontram-se no site da paróquia, no espaço reservado ao Grupo Grão de Mostarda, endereço: http://www.paroquiadamaia.net/site/grupos/grao/

O grupo reúne à 2ª terça feira de cada mês, às 21:30, no centro social paroquial João Paulo II, e a participa-ção de novos elementos que queiram juntar-se ao grupo e aprofundar os fundamentos da fé, será sempre bem-vinda.

CONFERÊNCIA VICENTINAHá dias, encontrei um pequeno livro que relata o que se viveu no congresso nacional das Conferências

Vicentinas, em Fátima, no mês de Outubro de 2000, com o título: Que Sociedade de S. Vicente de Paulo para o terceiro Milénio. Comecei a folheá-lo e fui descobrindo e relembrando alguns aspetos que por vezes vão ficando esquecidos. A certa altura deparei-me com esta pergunta: O que é ser Vicentino? E de seguida vinha a resposta a esta mesma pergunta, com a qual eu me identifico e subscrevo, e que diz o se-guinte. Ser Vicentino é assumir um compromisso, não se pode ser Vicentino em part-time, temos de o ser a tempo inteiro, assim como o Cristão também o é, ou deve ser. Temos de ser Vicentinos a tempo inteiro;

onde quer que nos encontremos temos de viver como alguém que procura ajudar o próximo, com prontidão e sem olhar à raça, à cor da pele ou ideologia.

Só somos Vicentinos quando vivemos em compromisso permanente.Ser Vicentino é ainda viver em regime de voluntariado: Voluntário é todo aquele que presta um serviço; Gratuito, porque

não procura a sua própria compensação material mas sim o bem dos outros; Personalizado, porque está ao serviço dos outros e se relaciona com eles num clima de amizade e solidariedade; e continuado, ou seja, não de uma forma esporádica ou isolada. O Vicentino está sempre disponível para cumprir todas as tarefas sem medir o seu tempo e os seus esforços.

As características do Vicentino são: Humildade, Paciência, Perseverança, Mansidão, Justiça e Enviado da Comunidade. O Vicentino deve sentir-se sempre uma parte do corpo que é a Igreja à qual pertence. Quando faz uma visita ou procura resolver um problema, nunca o deve fazer como elemento isolado, de forma egoísta ou egocentrista, todo o trabalho deve ser feito numa perspectiva comunitária.

O carisma Vicentino está centrado em duas personagens importantíssimas para a vida da Igreja: S. Vicente de Paulo, que colocou nos pobres, toda a mística das suas obras e que sempre viu os pobres como imagem de Cristo. «Os pobres são os nossos senhores e reis». Frederico Ozanam defensor da Fé e um exemplo de Cristão ardoroso nas ações e piedoso ao extremo. «Devemos unir à palavra a ação e afirmar com obras a vitalidade da nossa Fé». Que por sua vez têm a sua raiz em Maria, a Mãe de Jesus Cristo que nos deixou exemplos de solicitude, disponibilidade e prontidão no serviço ao próximo.

Data para a próxima recolha de alimentos e donativos, nas nossas Igrejas: 18 e 19 de Março. A Conferência Vicentina - Fernando Jorge Monteiro de Sousa

No Advento de 2016, a proposta de vivência apresentada pela diocese quis orientar as comunidades, as famílias e cada um dos crentes congregando-as no lema “Com Maria e José, sonhar a alegria do Natal”.

Para a vivência da Quaresma, o lema “A caminho, com Ma-ria, pelas fontes da alegria” procura que este seja um tempo de recolhimento, de interiorização como o é, por natureza para os cristãos, acompanhados que estaremos com Maria, como com-panheira e guia desta caminhada, pelas fontes da alegria, isto é, à procura, ao encontro do que nos faz felizes.

“Maria, Mãe de Jesus, tem um lugar insubstituível neste ca-minho. Sentimo-la presente em Caná da Galileia junto de Jesus e dos seus discípulos. Estará igualmente presente em todos os momentos da vida de Jesus e da vida da Igreja.”

O símbolo desta caminhada é a ânfora (a talha ou bilha) que indicará, através da palavra-chave, a fonte de alegria a vivenciar, em cada semana

Nesta primeira semana, a palavra “Conversão”, confronta--nos, pois desafia-nos não apenas à mudança de atitudes, mas também ao regresso a Deus, à mudança de mentalidade, à transformação do olhar e dos movimentos do coração.

Nas palavras do Papa Francisco “A Quaresma é um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa de Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a morte. E este tempo não cessa de nos dirigir um forte convite à conversão: o cristão é chamado a voltar para Deus de todo o coração”.

Neste tempo, a Palavra de Deus, que somos convidados a ouvir e a meditar com maior assiduidade, ajudar-nos-á a re-descobrir o dom da Palavra de Deus. Parece ser também um caminho provável para olhar o outro como um dom.

E mais uma vez, a radicalidade de Cristo interpela-nos, obri-ga-nos a questionar os nossos pensamentos, as nossas atitudes, as nossas opções e estilos de vida.

Vai fazê-lo sempre.

CONVERSÃO – COMEÇAR A ANDAR.

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CA-03- 2ª APArIçãO DO ANjONo Quintal da Casa de LúciaJunto ao Poço do ArneiroSurpreendidos pelo AnjoNum recanto do terreiro.

-Que fazeis? Rezai muito.Escutaram recomendações-Oferecei ao AltíssimoSacrifícios e orações.

-E como podemos faze-lo?Perguntou uma criança.-A Conversão dos pecadoresDará à vossa Pátria esperança.

Suportai com submissãoSofrimento para o Divinal.Que: -Eu sou o Anjo da GuardaO Anjo da Paz. E de Portugal.

Henrique António Carvalho2016/11/01

PAI-Filhos criados. Ossos cansados

Este mês de Março mexe muito comigoChama-me à atenção daquilo que já souCalvo. Pele rogada. Olhar entristecidoFilhos criados. Ossos cansados. E Avô

Mas ainda tenho a quem chamar. PaiGraças a Deus. Dou, frequentemente.Até pela minha Mãe que está aliCom olhar terno. Fragil. E doente.

Mais uma comemoração emocionalEm homenagem aos pais. Eu incluídoPresentes, ausêntes, ou tenham partidoDezanove de Março. Tem todo o sentido!

Não venham com prendas nem flôresNem almoços fartos ou festas carasUm abraço e um beijo são coisas melhoresE se forem sinceros. São prendas raras.

Aproveitem agora. Depois pode ser tardeQue a vida é um fio que tem duas pontasChama que consome enquanto uma ardeE se apaga mais depressa do que contas.

Aos pais que partiram, deixo uma saudadeAos que estão por aí, envio um abraçoAos filhos e netos, votos de amizadeBeijo às Mães que nos tiveram no regaço.

Paula Isabel

Henrique António Carvalho

Côngrua Paroquial

Designa-se côngrua paroquial a tradição cristãparoquial que é dever moral e religioso docrente de contribuir financeiramente para ahonesta e digna sustentação do seu pároco. OPároco não tem ordenado. Há, na Maia, quemnunca cumpriu este dever e há quem o tenhadeixado de fazer. O Pároco está ao serviço detodos. Pode entregá-la nos Cartórios Paroquiaisou entregar ao Pároco. Tudo fica registado naficha pessoal (família). É um dever a cumprir.

s. miguel da maia ▪ 15

Quem desejar fazer a sua dádiva (oferta) para o LAr DE NAZArÉ, por transferência bancária, pode fazê-lo usando o Balcão da Caixa do Crédito Agrícola (Maia), NIB 0045 1441 40240799373 19 ou entregar nos Cartórios Paroquiais. A Obra é nossa .

Pode-se passar recibo para o IrS

IGREJAS DE Nª Sª DO BOM DESPACHO E DE Nª Sª DA MAIA

E OBRAS PAROQUIAISEm Fevereiro recebeu-se

1º Domingo (Santuário) 66,84; 2º Domingo 473,07; 3º Domingo 438,46; 4º Domingo 377,40; 4ªFeira-Cinzas 131,01; Venda de cera 34,00; Sagrada Família 29,39; 1º Domingo Março 580,80; Reunião no auditório 100,00; Cofre Ig. NªSªda Maia: Santíssimo 29,35; Nª Sª da Maia 28,38; S. Miguel 6,30; Obras 2,27. Vários 1.034,09;

CENTrO SOCIAL E PArOQUIAL da MAIA - LAr DE NAZArÉ OFERTAS

Transporte........................................................ ...........435.116,723591 - Festa de Carnaval no Lar Nazaré (Amigos Lar) 239,70Transporte...........................................................................239,70

óRgÃO DE TUBOS

A nossa Igreja de Nossa Senhora da Maia foi construída para ter um Órgão de Tubos. Chegou a ocasião para pormos mãos-à-obra. 5º Oferta............................................................................................100,00A Transportar.....................................................................,3.410,42

Transporte.....................................................22.975,009 - Gracinda Pinto.........................................................................................20,0010 - Ludovina.................................................................................................20,0011- Eng Ávaro Miguens e Manuela Miguens.........................................100,0012 - Manuel Cândido Ferreira.....................................................................20,0013 - Sebastião Oliveira...............................................................................100,0014 - Dm César Augusto (Bispo Emérito Portalegre C Branco)........ 50,0015- Maria Elvira Ferreira..............................................................................50,.0016 _ Oferta ( Venda Livros sobre Nª Sª de Fátima................................45,0017 - Alguém.....................................................................................................10,0018 - Afonso Jorge Castro.............................................................................90,00Transporte.......................................................2.505,00

ESTÁTUA DE SÃO jOÃO PAULO II

OFERTAS

A Estátua de S. João Paulo II começou a ser pensada pela Escultora Professora Dra Clara Meneres. Em breve nos dará o esboço. Seria bom que ela fosse esculpida e posta no lugar. Este está a ser pensado para a zona do Novo Rumo, com a sugestão da nossa Câmara Munici-pal, pois ela tem a ver com esta obra que dará beleza e arte onde será implantada, bem como a toda a cidade e a todos.

Celebrando a Paróquia os 25 anos da Dedicação da Igreja de Nossa Senhora da Maia, obra abençoada pelo Papa S. João Paulo II " com uma bênção para a Maia" esta obra será garnde sinal de gratidão.

Para que se concretize, lança-ser o convite a todos para que colaborem com generosidade.

Será motivo de bênção para o novo Rumo, para a Paróquia e para todas as pessoas de boa vontade.

Logo que haja mais alguma novidade o S. Miguel dará notícia.

Luís Fardilha

Pela Cidade...Há poucos dias foi lançado pu-

blicamente o programa educativo que se destina a substituir o extinto “Novas Oportunidades”. Com a de-signação de “Qualifica”, este projecto pretende preencher uma lacuna na educação e formação de adultos que a decisão de pôr termo ao an-tigo programa sem criar nenhuma alternativa criara. Num país como o nosso, em que o nível de qualifica-ção da população adulta está ainda

significativamente abaixo dos nossos parceiros europeus, justifica-se o investimento das entidades governativas neste tipo de iniciativas educativas. Apesar dos erros e situações anormais detectados no anterior programa “Novas Opor-tunidades”, não foi certamente salutar ter acabado com ele sem lançar outra iniciativa susceptível de perseguir os mesmos fins, limitando-lhe as deficiências.

O programa “Qualifica”, agora criado, contempla, segun-do o que afirmaram os seus responsáveis, duas dimensões: por um lado deverá oferecer a pessoas que interromperam a sua formação académica sem terem concluído o 9º ou o 12º ano a oportunidade de completarem o currículo; por outro lado, permitirá o reconhecimento formal de conhecimentos e competências adquiridos em contextos informais, atribuindo o diploma equivalente ao nível de formação alcançado. Assim, nuns casos disponibilizará o complemento de formação académica em horário compa-tível com as disponibilidades dos candidatos; noutros casos realizará uma avaliação que permita verificar e certificar que os candidatos possuem os requisitos indispensáveis à atribuição da equivalência o nível de formação académica pretendido (9º ou 12º ano).

Como em muitos outros casos, o sucesso deste pro-grama e o nível de aceitação social que possa alcançar dependem, essencialmente, do controlo de qualidade que tiver. A fiscalização das condições de funcionamento e a análise do rigor utilizado nos processos de reconhecimento de qualificações serão o barómetro da sua credibilidade. Não há seguramente dúvidas quanto à necessidade e opor-tunidade desta iniciativa do governo, através do Instituto de Emprego e Formação Profissional, em articulação com o Ministério da Educação. Se se trata de combater seria-mente a baixa qualificação dos trabalhadores portugueses ou se estamos perante uma forma de maquilhar artificial-mente as estatísticas, só o modo como vier a funcionar permitirá sabê-lo. Para já, fixar e anunciar publicamente metas de 600 000 pessoas qualificadas até 2020 parece excessivamente ambicioso (ou indício de que se privilegia a quantidade sobre a qualidade…). Resta-nos fazer votos

para que a realidade da política não venha a desvirtuar as boas intenções iniciais.

Se o programa “Qualifica” se pode desde já considerar uma realidade, os últimos dias permitiram-nos conhecer também, pela voz do secretário de estado da educação, João Costa, algumas intenções relativas à actuação futura da equipa que dirige o Ministério da Educação. Sem indicar uma data para a aplicação efectiva do que se prepara, este responsável governativo deixou entender que pretende “emagrecer” o currículo e flexibilizá-lo, de modo a que, à saída do ensino obrigatório, o aluno corresponda a um “novo perfil de competências”. Este “perfil”, que será as-sumido pelo Ministério da Educação como um referencial, vai ainda estar 30 dias em consulta pública. Por enquanto as informações dadas sobre as intervenções a efectuar no desenho curricular são pouco claras, mas parece assente que haverá uma revisão das horas lectivas atribuídas às diferentes disciplinas, diminuindo numas (Português e Ma-temática, nomeadamente), para aumentar noutras (foram já apontadas a Educação Física, a História e a Geografia). Se for assim, o referido “emagrecimento” do currículo será ilusório, porque não se alterará a carga horária global, nem se diminuirá o número de disciplinas. Pelo contrário, tem sido divulgada a intenção de reintroduzir a “área de Projecto” e a extinta “Formação Cívica”, agora designada “Educação para a Cidadania”.

Tendo em conta as informações disponíveis – ainda confusas, como se disse, e até contraditórias, por vezes –, fica a impressão de que a intenção é fazer uma revisão curricular sem o assumir politicamente. Falar de “ema-grecimento” do currículo aumentando o número de disciplinas (mesmo que camufladas sob designações como “áreas curriculares não disciplinares”) e não diminuindo a carga horária global parece ser um número de ilusionismo político. Pelas explicações dadas, o secretário de estado da educação entenderá que o “emagrecimento” será fei-to através da redução dos conteúdos programáticos ao “essencial”, o que permitiria, através do encurtamento dos programas, diminuir as horas lectivas consagradas a Português e Matemática.

Por enquanto, diz-se, ainda nada está decidido, porque o que o governo desejará é um amplo debate público sobre o assunto. No entanto, não é difícil adivinhar que haverá alterações importantes ao nível dos programas, do currículo e da organização das actividades lectivas nas escolas, com a inevitável substituição dos manuais em vigor por outros, “actualizados”. Tudo factores de desestabilização que não deixarão de perturbar o trabalho educativo, quando se sabe que a tranquilidade e a previsibilidade são fundamentais no sector educativo.

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março 2017

ano xxviinº 301

correspondentes

Vários (eventuais)

composição

José Tomé

O qUE HÁ DE NOVO NA EDUCAÇÃO?