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    UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAISFACULDADE DE ENGENHARIA

    JOO MONLEVADEPROCESSOS INDUSTRIAIS II

    USINAGEM

    Trabalho apresentado ao docente Huitado Couto Matozo como parte das

    exigncias do curso de EngenhariaAmbiental da Disciplina ProcessosIndustriais II da segunda etapa pelosdiscentes:

    Adriana Alves

    Priscilla Lima Drumond

    Willian Ribeiro

    FaEnge - Faculdade de Engenharia da UEMG

    Av. Braslia, 1304 - Bairro Ba 35930-314 - Joo Monlevade

    MGwww.faenge.uemg.br

    http://www.faenge.uemg.br/http://www.faenge.uemg.br/
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    SUMARIO

    1 INTRODUO ................................................................................................................. 3

    2 OBJETIVO........................................................................................................................ 4

    3 PROCESSOS DE USINAGEM ....................................................................................... 4

    3.1 FRESAMENTO ............................................................................................................. 4

    3.2 FURAO .................................................................................................................... 63.2.1 FURAO POR BROCA ............................................................................................. 6

    3.3 TORNEAMENTO........................................................................................................ 10

    3.4 BROCHAMENTO ....................................................................................................... 12

    3.5APLAINAMENTO ...................................................................................................... 15

    3.6 RETIFICAO .......................................................................................................... 16

    3.7 POLIMENTO .............................................................................................................. 18

    3.8 MANDRILAMENTO .................................................................................................. 18

    4 POLUENTES ORIGINADOS NAS OPERAES DE USINAGEM .......................... 214.1 LIQUIDO....................................................................................................................... 214.1 AR ................................................................................................................................. 214.3 SOLIDO ....................................................................................................................... 21

    5 FORMAO DE NVOAS ........................................................................................... 21

    6 FLUIDOS DE CORTE ................................................................................................... 22

    7. CONCLUSO ................................................................................................................ 24

    7. REFERENCIA .............................................................................................................. 25

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    1 INTRODUO

    Usinagem significa submeter um material a um processo mecnico para se transformarem uma pea

    No incio tudo era feito manualmente, com a ajuda de ferramentas bsicas feitas de pedrapara usinar a prpria pedra e obter objetos de uso dirio, dos mais simples aos maiscomplexos, mas uma das principais utilidades destes objetos, era a fabricao de armas,como ponteiras e facas, para utilizao na caa e na guerra, desde ento a usinagemevoluiu enormemente. J a 700 anos antes de Cristo, o homem trabalhava os materiaisbrutos, onde praticamente todas as ferramentas eram executadas em ferro. Os primeirosmetais conhecidos foram o cobre e o ouro.

    O homem utilizava tais metais na fabricao de armas e ferramentas j no fim da pr-

    histria. E a partir do sculo XVII surgiram novas formas de melhorar o processo defabricao do ferro e na siderurgia do ao.

    Estudos mais aprofundados sobre a usinagem iniciaram-se somente no incio do sculoXIX e em 1900, o americano F. W. Taylor descobriu o ao rpido, determinando um passomarcante no desenvolvimento tecnolgico da usinagem. Nesta mesma poca surgem asmquinas movidas a vapor, fazendo com que o trabalho do homem fosse extremamentefacilitado. Agora, o homem podia trabalhar o metal com um esforo mnimo necessrio. E,logo em seguida, vem as mquinas movidas a eletricidade. Na usinagem a utilizao deequipamentos modernos, automticos e muito avanados, onde a interferncia do homem

    mnima e muitas vezes at inexistente, possibilitam o desenvolvimento de peas com altapreciso dimensional e de elevada durabilidade.

    O processo de usinagem tem como objetivos:

    Acabamento de superfcies de peas fundidas ou conformadas plasticamente, demodo a obter-se melhor aspecto superficial e melhores tolerncias dimensionais, deacordo com as especificaes de fabricao e de acordo com o emprego.

    Obteno de peculiaridades, impossveis de conseguir por outros processos.

    Fabricao seriada de peas a um custo mais barato.

    Fabricao de uma ou poucas peas, praticamente com qualquer forma, a partir deum bloco de material metlico.

    Nas operaes de usinagem, uma poro do material das peas retirada pela ao de umaferramenta - chamada de ferramenta de corte - produzindo cavaco, caracterizado por uma

    forma geomtrica irregular.

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    Os processos de usinagem so classificados em :

    - Usinagem com Ferramenta de Geometria Definida

    Tornear Fresar Furar

    Rosquar Alargar Brochar

    Serrar Plainar

    - Usinagem com Ferramentas de Geometria nao Definida Retificar Brunir Lapidar

    Lixar Polir Jatear

    Tamborear,

    2 OBJETIVO

    O objetivo principal deste trabalho apresentar conceitos e definies bsicas dosprocessos de usinagem, assim como os impactos ambientais gerados durante os processos.Vamos dar nfase ao fresamento, torneamento, furao, brochaento, retificao,aplainamento, polimento, mandrilamento.

    3USINAGEM

    3.1 FRESAMENTO

    O fresamento consiste numa operao onde a mquina possui uma ferramenta de corte comvrios gumes e executa movimentos de giro, enquanto pressionada contra a pea. Aoperao propicia a usinagem de superfcies apresentando qualquer orientao, porquetanto a pea quanto a ferramenta podem se movimentar em mais de uma direo, aomesmo tempo.

    Os cavacos so retirados atravs da rotao da fresa. A fresa uma ferramenta de vriosgumes cortantes, assim cada corte s fica em contato com a pea durante alguns instantesda rotao podendo ser refrigerado ao longo do resto do ciclo.

    A fresadora consiste em trs tipos, sendo elas:

    Fresadora Horizontal: tem esse nome porque o mandril porta fresa se encontra nahorizontal.

    Fresadora Vertical: tem esse nome porque o mandril porta fresa se encontra na

    vertical.

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    Fresadora Paralela: A fresadora paralela usada para a usinagem de peaspesadas por oferecer um suporte mais rgido.

    No fresamento, assim como nos demais processos de usinagem, existe uma srie deimportantes parmetros de corte a considerar. Eles descrevem quantitativamente osmovimentos, as dimenses e outras caractersticas da operao de corte. Os parmetros demovimentos so:

    Freqncia de rotao (n - rpm): o nmero de voltas por unidade de tempo quea fresa d em torno do seu eixo.

    Velocidade de Corte (Vc m/min): a velocidade instantnea do pontoselecionado sobre o gume, no movimento de corte, em relao pea. Nofresamento, o movimento de corte proporcionado pela rotao da ferramenta.

    Velocidade de Avano (vf mm/min): a velocidade instantnea do pontoselecionado sobre o gume, no movimento de avano, em relao pea. Nofresamento, o movimento de avano provocado pela translao da ferramentasobre a pea ou vice-versa.

    As fresas possuem diversas aplicaes, sendo que a escolha do formato das fresas umfator crucial para a determinao de sua utilizao, sendo assim podemos citar os seguintesformatos:

    Fresas cilndricas: possuem gumes exclusivamente na sua periferia, usadas para odebaste e acabamento de superfcies.

    Fresas em forma de disco: serras circulares usadas para corte de peas efresamento de ranhuras estreitas.

    Fresas de Topo: fresas verticais de topo so como fresas frontais cilndricas dedimetro reduzido. O cabo usado para fixao. So usadas somente para cortesligeiros.

    Fresas de Forma: usadas para a fresamento de guias prismticas, usinagem de

    guias em ngulo e para trabalhos menores de fresamento por reproduo.

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    3.2 FURAO

    Na rea de usinagem existem diversas formas de se obter furos em peas. Pode-se destacaros seguintes meios: puncionamento, fundio, forjamento, serra copo; eletroeroso,oxiacetileno e por meio de brocas.

    Neste trabalho ser focado a obteno de furos atravs do uso de brocas, por ser o meiomais utilizado na indstria, devido sua versatilidade, baixo custo envolvido etambm a simplicidade de operao.

    3.2.1 FURAO POR BROCA

    Processo mecnico de usinagem destinado a obteno de um furo de baixo grau deexatido, dimenses variando entre 1 e 50 mm. A ferramenta ou a pea se desloca segundo

    uma trajetria retilnea, coincidente ou paralela ao eixo principal da mquina.

    FIGURA: movimento: Amovimento de corte e Bmovimento de avano.

    BROCAS

    A ferramenta utilizada no processo de furao a broca. A broca mais comum utilizadana furao a broca helicoidal, mas existe um grande nmero de tipos de brocas para asmais diversas aplicaes. Atualmente existem brocas com insertos intercambiveis, comcanais de refrigerao e de materiais mais resistentes que o tradicional ao rpido.

    haste: fixao mquinacorpo: comprimento tilponta: extremidade cortante

    MAQUINA DE FURAR

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    As mquinas de furar, ou simplesmente furadeiras, consistem basicamente de umarvore, que gira com velocidades determinadas, onde fixa-se a ferramenta. Esta rvorepode deslizar na direo de seu eixo. Tambm pode-se ter uma mesa onde fixa-se emovimenta-se a pea.

    As partes principais de uma furadeira variam de acordo com a sua estrutura.

    Estas mquinas tm como funo principal a execuo de furos, mas outras operaes,tais como alargamento e rebaixamento, tambm podem ser realizadas. As furadeiraspossuem um motor que aplica uma rotao a uma ou mais brocas que so responsveis

    pela remoo do material.

    A furao subdivide-se nas operaes:

    Furao em cheio Processo de furao destinado abertura de um furocilndrico numa pea, removendo todo o material compreendido no volume dofuro final, na forma de cavaco

    Caso seja necessrio fazer furos de grandes profundidades, h a necessidade deferramenta especial

    1 - Base;2 - Coluna;3 - Mesa;

    4 - Sistema motriz;5 - Alavanca de movimentao da ferramenta;

    6 - rvore de trabalho;7 - Mandril;

    8 - Broca

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    Furao escalonadaProcesso de furao destinado obteno de um furocom dois ou mais dimetros, simultaneamente.

    EscareamentoProcesso de furao destinado abertura de um furo cilndriconuma pea prfurada

    Furao de centros Processo de furao destinado obteno de furos decentro, visando uma operao posterior na pea.

    Trepanao Processo de furao em que apenas uma parte de materialcompreendido no volume do furo final reduzida a cavaco, permanecendo umncleo macio .

    Tipos de mquinas de furar

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    Furadeira de coluna, usada para furos deat 25 mm de dimetro, desaconselhvelpara furos muito profundos.Esse tipo de furadeira muito verstil,

    realizando operaes de furao comunsou trabalhos em srie mediante o empregode gabaritos.

    Furadeira de coluna, usado para abrirgrandes furos devido ao seu grande peso

    e rigidez.

    Furadeira de bancada, usada para furosde at 10 mm de dimetro.

    Furadeira mltipla ou de vriasrvores, usada na fabricao de grandessries de peas munidas de furos, uma vezque permite ao operador executar vriosfuros simultaneamente em uma pea.

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    Furadeira em srie ou de rvoresmltiplas, usada na fabricao em sriepor permitir executar vrias operaesseguidas em uma pea.Cada coluna possui um mandril em quepermanece constantemente montada umadeterminada ferramenta, at a furaofinal de todas as peas com essa broca.Diversas operaes podem ser levadas acabo em um mesmo orifcio ou diversosorifcios podem ser confeccionados emvrios pontos de uma mesma pea.

    Furadeira radial permite ao operadorfurar a pea em qualquer lugar semprecisar alterar a posio de fixao dapea.

    3.3 TORNEAMENTO

    O torneamento uma operao de usinagem que permite trabalhar peas cilndricasmovidas por um movimento uniforme de rotao em torno de um eixo fixo, sendo queesse processo de movimento da pea em torno do seu prprio eixo chama-setorneamento.

    A mquina-ferramenta que faz o torneamento denominada torno. uma mquina

    muito verstil, pois alm das operaes de torneamento, pode executar tambmoperaes como: furao, fresamento e retificao, com adaptaes relativamentesimples.

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    O torno universal o torno mais simples que existe. Atravs dele podemos entender ofuncionamento de todos os outros, por mais sofisticados que sejam. O torno universalpossui eixo e barramentos horizontais e tem a capacidade de realizar diversasatividades.

    Assim, basicamente, todos os tornos, respeitando-se suas variaes de dispositivos oudimenses exigidas em cada caso, so compostos das seguintes partes:

    Corpo da mquina: barramento, cabeote fixo e mvel, caixas de mudana develocidade.

    Sistema de transmisso de movimento do eixo: motor, polia, engrenagens,redutores.

    Sistemas de deslocamento da ferramenta e de movimentao da pea em

    diferentes velocidades: engrenagens, caixa de cmbio, inversores de marcha,fusos, vara etc.

    Sistemas de fixao da ferramenta: torre, carro porta-ferramenta, carrotransversal, carro principal ou longitudinal e da pea: placas, cabeote mvel.

    Comandos dos movimentos e das velocidades: manivelas e alavancas.

    Essas partes componentes so comuns a todos os tornos, sendo o que diferencia um dooutro a capacidade de produo, se automtico ou no, o tipo de comando: manual,hidrulico, eletrnico, por computador etc.

    O torneamento, como todos os demais trabalhos executados com mquinas-ferramenta,acontece mediante a retirada progressiva do cavaco da pea a ser trabalhada. O cavaco cortado por uma ferramenta de um s gume cortante, que deve ter uma dureza superior do material a ser cortado.

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    No torneamento, a ferramenta penetra na pea, cujo movimento rotativo uniforme aoredor do eixo A permite o corte contnuo e regular do material. A fora necessria pararetirar o cavaco feita sobre a pea, enquanto a ferramenta, firmemente presa ao porta-ferramenta, contrabalana a reao desta fora.

    Para executar o torneamento, so necessrios trs movimentos relativos entre a pea e aferramenta. Eles so:

    Movimento de corte: o movimento principal que permite cortar o material. Omovimento rotativo e realizado pela pea.

    Movimento de avano: o movimento que desloca a ferramenta ao longo dasuperfcie da pea.

    Movimento de penetrao: o movimento que determina a profundidade decorte ao empurrar a ferramenta em direo ao interior da pea e assim regular aprofundidade do passe e a espessura do cavaco.

    Como o torno uma mquina-ferramenta que pode efetuar diversas operaes, suasaplicaes so das mais diversas podendo ser citadas:

    Torneamento cilndrico interno e externo;

    Torneamento cnico com inclinao do carro e deslocamento do contra ponto;

    Torneamento de forma e sangramento;

    Furao com broca helicoidal;

    Alargamento;

    Escareamento;

    Recartilhado e

    Rosca com macho, com tarracha e com ferramenta de forma.

    3.4 BROCHAMENTO

    Brochamento consiste em remover um material da superfcie de uma pea, de formaprogressiva, pela ao ordenada dos fios de corte, dispostos em srie, de ferramentasmulticortantes. Para tanto, a ferramenta ou a pea se deslocam segundo uma trajetria

    retilnea, coincidente ou paralela ao eixo da ferramenta.

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    A ferramenta utilizada neste processo chama-se brocha. Essa ferramenta feita de ao ,provida de dentes, formando uma srie de elementos cortantes, para trabalhar diversostipos de materiais. Utilizada para aplainar ou gerar superfcies internas e externas, deperfis regular ou irregular.

    A mquina que realiza a operao de brochamento chamada de brochadeira oubrochadora, podendo ser horizontal ou vertical. A brochadeira vertical comumenteusada na indstria mecnica e possui a vantagem, em termos de produtividade,possibilitar o trabalho com ferramentas que apresentam um grande comprimento.

    J a brochadeira vertical a mais indicada em locais que no apresentam grande espaofsico, devido a sua caracterstica estrutural. Comumente apresentam a funo decomprimir, porm, em alguns casos podem tambm tracionar ou at mesmo executarambas as foras, tanto no brochamento externo quanto no interno.

    A operao de brochamento pode ser dividida em:

    Brochamento interno: processo que modifica um furo vazado e transforma o

    perfil de uma pea, tendo como objetivo abrir cavidades para chavetas em furos

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    cilndricos ou de transformar perfis cilndricos em perfis canelados, estriados,quadrados, hexagonais, etc.

    Brochamento externo: processo realizado sobre superfcie externa de uma pea

    para dar acabamento ou semi-acabamento a seus perfis.

    Nesse processo, a transformao de um perfil feita gradativamente porque oselementos de corte da brocha tm tamanhos que aumentam gradativamente ao longo deseu comprimento.

    A figura abaixo apresenta alguns exemplos de pecas usinadas pelo brochamento.

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    3.5APLAINAMENTO

    O aplainamento uma operao de usinagem que consiste em fazer cortes na peagerando superfcies planas. O movimento da ferramenta de corte de translaoenquanto a pea permanece esttica, ou vice-versa.

    A mquina-ferramenta que executa essa operao chamada de torno limador oulimador, essa mquina aceita peas de at 800 mm de comprimento e utiliza-se domovimento horizontal para o trabalho de levantamento de cavacos. O limador consta

    com as seguintes partes:

    cabeote: se move sobre uma guia que gera o movimento principal. Nelese localiza o porta-ferramenta.

    mesa: usada para fixao da pea, pode ser deslocada lateralmente everticalmente atravs de fusos. acionamento principal: produz o movimento oscilatrio do cabeote dolimador.

    O aplainamento utilizado para remover irregularidades na superfcie plana. Quanto soperaes, a plaina limadora pode realizar estrias, rasgos, rebaixos, chanfros,

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    faceamento de topo em peas de grande comprimento. Isso possvel porque o conjuntono qual est o porta-ferramenta pode girar e ser travado em qualquer ngulo.

    3.6 RETIFICAO

    A retificao um processo de usinagem por abraso que retifica a superfcie de umapea, ou seja, corrigi irregularidades de superfcies de peas. Esse processo tem porobjetivo reduzir rugosidades ou salincias e rebaixos de superfcies usinadas com

    maquinas-ferramenta, dar superfcie da pea a exatido de medidas que permita obterpeas semelhantes que possam ser substitudas umas pelas outras, remover camadasfinas de tmpera, cementao ou nitretao e retificar peas que tenham sidodeformadas ligeiramente durante o processo de tratamento trmico.

    A mquina utilizada no processo de retificao denominada retificadora e tem porfinalidade obter um melhor acabamento do que os conseguidos em mquinasconvencionais. Essas mquinas podem ser classificadas em:

    Retificao plana: tem como finalidade retifica todos os tipos de superfcies

    planas, paralelas, perpendiculares ou inclinada, podendo ser do tipo tangencial,com eixo horizontal ou do tipo topo, com eixo vertical

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    Retificadora Universal: tem como funo retifica superfcies cilndricas externas

    ou internas e, em alguns casos, superfcies planas em eixos rebaixados.

    Retificadora sem centros (centerless): empregada para retificar superfciescilndricas externas ou internas e, em alguns casos, superfcies planas em eixosrebaixados.

    A ferramenta de corte utilizada na operao de retificao o rebolo, que possuisuperfcie abrasiva, formada geralmente por gros de alumnio ou carbeto de silcio.

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    3.7 POLIMENTO

    Polimento consiste em um processo dinmico de acabamento de uma pea que visaobter uma superfcie lisa e de aparncia espelhada, propiciando boa qualidade deacabamento de um produto final. Normalmente, a ferramenta utilizada para realizar opolimento apresenta forma de disco ou conjunto de discos, revestidos com substnciasabrasivas. Tambm pode ser usadas lixas ou bastes abrasivos.

    Esse processo utilizado para dar acabamento de boa apresentao, sem que asuperfcie precise ter preciso de formas e medidas, para criar uma camada superficialde proteo da pea, impedindo a ao corrosiva de certas substancias e para prepararpeas que sero submetidas a operaes de revestimento superficial por galvanoplastia,como niquelagem e cromagem.

    O polimento pode ser radial e axial. No polimento radial o disco abrasivo apoiadosobre a pea a ser polida e o disco gira em grande velocidade.

    3.8 MANDRILAMENTO

    Processo mecnico de usinagem de superfcies de revoluo, com o auxlio de uma oumais ferramentas de corte. A ferramenta de corte fixada a uma barra de mandrilar em

    um certo ngulo, determinado pela operao a ser realizada. Tambm conhecido comomandrilagem ou broqueamento.

    Pelo mandrilamento pode-se conseguir superfcies cilndricas ou cnicas, internas,em espaos normalmente difceis de serem atingidos, com eixos perfeitamenteparalelos entre si.

    mandrilamento cilndrico: processo em que a superfcie usinada cilndrica eo seu eixo de rotao coincide com o eixo em torno do qual a ferramenta gira.

    mandrilamento cnico: processo em que a superfcie usinada cnica e seueixo de rotao coincide com o eixo em torno do qual a ferramenta gira.

    http://i245.photobucket.com/albums/gg53/gssolutions/cilindrico.jpg
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    mandrilamento radial: processo em que a superfcie usinada plana eperpendicular ao eixo em torno do qual gira a ferramenta.

    mandrilamento esfrico: processo em que a superfcie usinada esfrica e oeixo de rotao coincide com o eixo em torno do qual a ferramenta gira.

    MANDRILADORAS

    As mandriladoras so mquinas especiais que permitem a adaptao de diferentes tiposde ferramentas. Com o acoplamento de acessrios apropriados, a mandriladora, alm domandrilamento, pode ser utilizada para furar, fresar, rosquear etc., tornando-se, nessescasos, uma mquina universal.

    EXEMPLO: uma pea com forma prismtica pode ser usinada em todas as suasquatro faces verticais porque a mandriladora tem uma mesa giratria quepossibilita a usinagem em todos os lados.

    http://i245.photobucket.com/albums/gg53/gssolutions/esferica.jpghttp://i245.photobucket.com/albums/gg53/gssolutions/radial1.jpghttp://i245.photobucket.com/albums/gg53/gssolutions/conica.jpg
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    superfcie lisa, a cavidade de injeo dever ser polida para facilitar o fluxo de plsticoou material a ser injetado no molde.

    4 POLUENTES ORIGINADOS NAS OPERAES DE USINAGEM

    4.1LIQUIDOS

    Vazamentos

    Respingos

    Transporte de peas e cavacos

    Derramamentos acidentais

    Fluidos esgotados

    Desengraxantes contaminados

    4.2AR

    Nevoas de fluidos

    Gotas microscpicas

    4.3SOLIDO

    Cavacos impregnados de fluidos

    Lodos de filtros Filtros, Estopas, Solventes e Desengraxante contaminado.

    5 FORMAO DE NVOAS

    A elevada velocidade de giro atingida pelas mquinas e/ou ferramentas e a presso defornecimento de fluido, provocam a formao de nvoas ou aerossis, que se dispersam

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    no ambiente. Tem-se ento o risco da inalao dessas partculas, com o efeito nocivopara a sade do trabalhador.

    Inalao - Irritaes das vias respiratrias (pneumonia, fibrose pulmonar easma).

    Exposio a essa atmosfera podem apresentar tosse e catarro, irritao no nariz ena garganta e dificuldade respiratria.

    Contato pode causar o ressecamento ou irritaes da pele (alergias), erupescutneas.

    6FLUIDOS DE CORTE

    Durante a usinagem so empregados fluidos de corte com objetivo de aumentar a vidatil da ferramenta, minimizar a geraco de calo durante o processo, auxiliar na remoodos cavacos e geralmente melhora a eficincia do processo produtivo. Entretanto autilizao desses fluidos faz com que a indstria metal-mecnica se torne agressora aomeio ambiente.

    Os riscos ambientais podem ser decorrentes da utlizao de fluidos de corte so:

    O leo integral no biodegradavel;

    As emulses e fluidos sintticos apresentam diversos produtos qumicos dedifcil tratamento e se lanados ao meio podem provocar vrios danos ao meio

    ambiente e populao; Comprometimento do ar devido aos aerossis e dos vapores formados pelo

    contato com superficies quentes das peas e ferramentas empregadas; Se os fluidos de usinagem forem despejados diretamente em um corpo hdrico

    de forma errrada retiram o oxignio dissolvido, podendo causar danos a vidaaqutica;

    Toxicidade elevada, devido s substncias qumicas presentes em suacomposio e a outras substncias e compostos que se formam durante o uso.

    Desse modo, indispensvel adotar uma tcnica de produo mais limpa, permitindoobter solues que possibilitem a minimizao dos impactos ambientais. A seguir serodestacadas algumas medidas que podem ser tomadas, so elas:

    Substituio de matrias-primas: utilizar leo vegetal no lugar do leomineral, promovendo assim a aplicao de tratamento qumico e biolgico nosresduos gerados.

    Modificao da tecnologia: normalmente durante a usinagem uma grandequantidade de fluido utilizada na regio de corte. Para minimizar essa

    utilizao podem ser utilizadas tecnologias que provoquem a diminuio oueliminao desses fluidos. Uma tcnica que esta sendo estudada o corte com

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    mnima quantidade de lubrificante, no qual uma quantidade mnima de leo pulverizada em um fluxo de ar comprimido. Essa tcnica possui algumasvantagens como: reduo do volume de descarte, produo de peas e cavacosmais limpos, reduo de custos de processamento, limpeza e acondicionamento.Entretanto, so formadas nvoas e a fumaa do leo gerada podem ser

    consideradas indesejveis.

    Usinagem a seco: eliminao do fluido de corte no processo de usinagem.Vivel quando o tempo de usinagem, o tempo de vida da ferramenta forsemelhante conseguida com a usinagem que utiliza os fluidos de corte. Porm,nesse processo so geradas poeiras, maior solicitao trmica da pea, o queprovoca um efeito negativo na qualidade final da pea e necessidade deferramentas especiais.

    Reciclagem interna: recuperao e reciclagem do fluido de corte usado, no qual realizado o tratamento do fluido, removendo os contaminantes e deixando-o

    apto para retornar ao processo.

    Controle da qualidade da gua e a correta limpeza da mquina: aumentam avida til do fluido de usinagem, uma vez que a contaminao dos fluidos se dpor agentes externos. As bactrias se aninham na emulso, provenientes da guade preparao. Desse modo, o uso de gua isenta de contaminantes e a corretadiluio dos concentrados melhoram os fluidos de usinagem.

    Portanto, necessrio que as empresas busquem tecnologias que possibilitem a reduoe eliminao dos resduos e emisses gerados, para que seja possvel a implantao doconceito de produo mais limpa.

    7. CONCLUSO

    O Trabalho teve como finalidade abordar operaes utilizadas e imprescindveis para afabricao de vrias peas que sero utilizadas em diversos mbitos. O papel de nos,engenheiros ambientais, em conhecer esses processos, esta explicando na busca deresoluo ou mitigao dos impactos ambientais gerados nessas operaes, uma que oexcesso do uso fluido de corte pode ocasionar uma srie de problemas ambientais, no

    qual resta ao profissional de meio ambiente a busca por uma produo mais limpa.

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