processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

82
Eng. Msc. Guilherme Busi de Carvalho Eng Msc. Marco Antônio Jacomazzi R. Padre Lopes, 860 • São Dimas • CEP 13416-080 • Piracicaba • SP Tel.: 19 3435.1480 • Fax: 19 3433.5730 e-mail: [email protected] www.rasa.eng.br Processos de Outorga e Licenciamento do Uso da Água na Atividade Agrícola

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Page 1: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Eng. Msc. Guilherme Busi de CarvalhoEng Msc. Marco Antônio Jacomazzi

R. Padre Lopes, 860 • São Dimas • CEP 13416-080 • Piracicaba • SPTel.: 19 3435.1480 • Fax: 19 3433.5730

e-mail: [email protected] • www.rasa.eng.br

Processos de Outorga e Licenciamento do Uso da Água na

Atividade Agrícola

Page 2: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

1: Do dicionário....Ato de Outorgar é...“....consentir em; ...conceder; ...permitir...”

2: Das definições do DAEE....“....a outorga de direito de uso ou interferência de recursos hídricos é um

ato administrativo, de autorização ou concessão,

mediante o qual o Poder Público faculta ao outorgado fazer uso daágua por determinado tempo, finalidade e condição expressano respectivo ato...”

Fonte: www.daee.sp.gov.br

DEFINIÇÕES SOBRE OUTORGA

Page 3: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

DE QUEM É A ÁGUA??

? ? ? ???

??? ? ?

Page 4: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

1934 – Código das Águas

Domínio Público das Águas

1988 – Constituição FederalUnião ou Estadual

Diferentes Tipos de Água

UniãoEstadualMunicipal

Privada

Públicas

Evolução da Legislação de Rec. Hídricos

Page 5: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

1991 – Lei 7.663 Política Estadual de R.H.

DIRETRIZES:

Evolução da Legislação de Rec. Hídricos

Page 6: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

1991 – Lei 7.663 Política Estadual de R.H.

DIRETRIZES:

“...Assegurar que a ÁGUA, recurso natural e essencial (i) à vida; (ii) ao

desenvolvimento econômico e ao (iii) bem estar social, possa ser

CONTROLADA e UTILIZADA, em padrões de qualidade satisfatórios, por

seus usuários ATUAIS e PELAS GERAÇÕES FUTURAS....”

“...A ÁGUA é um BEM PÚBLICO, de VALOR ECONÔMICO, cuja

utilização deve ser COBRADA....”

1:

2:

Evolução da Legislação de Rec. Hídricos

Page 7: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

1994 – Lei Estadual 9.034

Divisão de SP em 22 UGRHI (Unidades Hidrográficasde Gerenciamento de Recursos Hídricos);

1:

Evolução da Legislação de Rec. Hídricos

Criação dos Comitês de Bacias;2:

Diretrizes dos Planos de Bacia e Relatórios deSituação;

3:

Determina a Q7,10 como vazão mínima de Referência;4:

Page 8: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

1996 – Portaria DAEE 717Disciplinam sobre outorgas superficiais e subterrânea

Evolução da Legislação de Rec. Hídricos

2005 – Lei Estadual 12.184Cobrança pelo Uso da Água

2004 – Lei Federal 727Procedimentos Administrativos e Exame dosprocessos de Outorga

Page 9: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

(Estabelece Política Nacional de Recursos Hídricos)

Múltiplo uso da água;

Gerenciamento descentralizado

A BACIA HIDROGRÁFICA é a unidade territorial paraimplantação Da política nacional de recursos hídricos

Evolução da Legislação de Rec. Hídricos

1997 – Lei Federal 9.433 LEI DAS ÁGUAS

DIRETRIZES:

Page 10: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

• Bacia de Contribuição;

• Área que, delimitadapelos divisores de água,contribui para o rio.

BACIA DE CONTRIBUIÇÃO

Page 11: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

(Estabelece Política Nacional de Recursos Hídricos)

Evolução da Legislação de Rec. Hídricos

1997 – Lei Federal 9.433 LEI DAS ÁGUAS

Gestão de Recursos Hídricos

Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos;

Enquadramento em Classes de Uso; (QUALIDADE)

Cobrança pelo Uso de Água;

Sistema de Informação de Recursos Hídricos;

Plano de Recursos Hídricos.

Instrumentos

Fiscalização.

Page 12: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

1 - Autorização/Concessão do Uso do Recurso Hídrico2 - Analisado em termos de Bacia e Liberada em âmbitoEstadual ou Federal

Volume outorgável Definido para cada BaciaPelo Comitê da Bacia

Elaborado pelo Sistema de Informações de R.H.

Assegura o Controle Quantitativo (Disponibilidade) e Qualitativo Do usuário à Jusante

Múltiplos Usos & Direito de Todos

OUTORGA

3 -

4 -

Page 13: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96

Captação:

Industrial: Processo; Refrigeração, Sanitário, IncêndioUrbana :Irrigação

Saneamento / Abastecimento Público

Uso Rural: Aqüicultura e Dessedentação AnimalMineraçãoProdução de Energia - HidrelétricasPaisagismo e Recreação

Quem Está Sujeito à Outorga ?

Page 14: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96

Lançamentos:

AGROIndustrial: Efluente IndustrialEsgoto Doméstico : Saneamento / Abastecimento Público

Uso Rural: Aqüicultura/ Suinocultura/ Confinamento

Quem Está Sujeito à Outorga ?

O PROJETO/OBRA DEVE SER PREVIAMENTO LICENCIADO NA CETESB

ASPECTOS TÉCNICOS DO TRATAMENTO

VAZÕES “LANÇADAS NO RIO”

Page 15: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96

OBRAS:

Barragens:Regularização de Vazão

Travessias :

Quem Está Sujeito à Outorga ?

Controle de Inundações (Piscinões)Geração de Energia ElétricaPaisagismo e Embelezamento Local

Bueiros (DRENAGEM URBANA)PontesTransposição de dutos

Canalização ou Retificação de cursos de água(CASOS BASTANTE ESPECÍFICOS Dificuldades DEPRN)

Page 16: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96

USOS:CAPTAÇÃO SUPERFICIAL

OBRAS:

Quem Está Sujeito à Outorga ?

CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA - POÇOSLANÇAMENTOS

BARRAGENSTRAVESSIASCANALIZAÇÕS

SERVIÇOS:DESASSOREAMENTO DRAGAGEMLIMPEZA E PROTEÇÃO DE LEITO

Page 17: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

USOS DE ÁGUA OUTORGÁVEIS

CURSO D’ÁGUA

E.T.A.

Poço Profundo

QCAP -Vazão CaptadaDe Água Bruta

QCAP

ESGOTO DOMÉSTICOVINHAÇA(SUCROALCOOLEIRA)LIXÍVIA (CELULOSE)METAIS PESADOSCHORUME - SUINOCULTURATANQUES - PISCICULTURA

GERAÇÃO EFLUENTE

QLANEstação

Elevatória

QCAP

E.T.E.

USO CONSUNTIVO

IRRIGAÇÃO

ABAST.

INSDÚSTRIA

USO RURAL

Page 18: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

PARA QUEM SOLICITAR OUTORGA?

SÃO PAULODAEE

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA

MINAS GERAISIGAM

INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS

MT/MS/GOSecretaria de Rec. Hídricos

Vinculados À secretarias de Meio Ambiente do Estado

Page 19: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade
Page 20: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Todo Pedido de Outorga será ANALISADO sob Vistas de um Projeto Acompanhado do EVI Para

R.H. (ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO)

Consultoria Especializada na Elaboração de Estudos Hidrológicos / Hidraulicos

OUTORGA

Encaminhado Junto à um Laudo de Impacto Ambiental

Laudo Florístico / Condições da Vegetação da APP

Solicitação de Supressão de Indivíduos e intervenção na Faixa da APP;

Projetos de Repovoamento\Enriquemento Florestal na APP

Page 21: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

OUTORGAOUTORGA

• Atendimento à Legislação Vigente;

• Financiamento de Sistemas de Irrigação;

• Licenciamento do Empreendimento;

POR QUE SOLICITAR OUTORGA?

OBRIGAÇÕES!!

Page 22: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

OUTORGAPOR QUE SOLICITAR OUTORGA ?

ESTIMATIVA DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA

CADASTRO DE USUÁRIOSATUALIZADO PELO

DAEE

ΣQCAP - Σ QLAN

QDISP/Q7,10 ≤ 50 % HÁ VAZÃO DISPONÍVEL??

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

IMPLANTAÇÃO DE COBRANÇA

Compatibiliza os Múltiplos UsosAdministra os Conflitos

Financiamento paraconservação e melhoria dosrecursos hídricos na Bacia

1 -

2 -

3 -

4 -

5 -

Page 23: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA

Tempo de Recorrência ou de Retorno (TR):

Exemplo: Qual o intervalo médio esperado para que ocorra valores de vazõesmínimas menores ou iguais às estimadas para 90% de probabilidade

anos109,01

1TR

ASSIM, define-se que:

Para Probabilidade P = 80% TR = 5 anosPara Probabilidade P = 70% TR = 3,33 anos

Para Probabilidade P = 95% TR = 20 anos

INTERVALO MÉDIO ESPERADO, em anos, onde umdeterminado evento (vazão, precipitação, etc) deveser igualado ou superado. QqP1

1TR

Page 24: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA

Vazões Mínimas de Referência

Vazão natural (Q7,10)– Vazão mínima estabelecida estatisticamente de 7 dias

consecutivos e Tempo de Retorno de 10 anos.

– Espera-se que ocorram valores iguais ou menores devazão no rio, pelo menos 1 vez em 10 anos;

– É UMA REFERÊNCIA ESTATÍSTICA;

– VALORES DE VAZÃO DE ESTIAGEM SÃO OS MAISRESTRITIVOS.

Page 25: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA

Vazões Mínimas de Referência

Vazão de Permanência (Q95% e Q90%)

– Representam as vazões mínimas que ocorreram em pelo menos 95% do tempo;

– Representam a freqüência das vazões observadas da estação monitorada;

– MENOS RESTRITIVA QUE A Q7,10.

Page 26: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA

• Distribuição de GumbelyeexF

1)(

q

qmm

SSQQ

y7797,0

45,077

• Distribuição Log-Gumbel TqmT KSQmédiaQ .loglog '

7

05

1015202530354045

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Freqüência Calculada (%)

Vazã

o (m

3 .s-1

)

Q95%

Série Histórica de

Vazões Diárias

Distribuição de

Probabilidade

Calculo das Freqüencias

Estação Fluviométrica 62910000Rio Verdinho – GOArea de Drenagem 125000km2

Page 27: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA

Determinação da Q7,10

MÉDIA MÓVEL de sete

dias consecutivos

(Q7)

Seleção da menor (Q7) de cada ano

Formação de uma nova série de

dados (min Q7)

Ajuste a uma distribuição de probabilidade

Page 28: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

CÁLCULO DA VAZÃO MÍNIMA (Q7,10)

• Distribuição de GumbelyeexF

1)(q

qmm

SSQQ

y7797,0

45,077

• Distribuição Log-Gumbel

TqmT KSQmédiaQ .loglog '7

CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA

Page 29: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA

Estimativa das Vazões Mínimas de Referência

1 – Estação Fluviométrica Atualizada no Cursod’água em Estudo;

2 – Disponibilidade de Valores Diários de Vazão dePelo Menos 30 anos;

3 – Os Valores de Vazão devem Estar Consistidos

Se o Curso de Água em Estudo Não Dispõe de Dados de Vazão?

Page 30: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE OUTORGA

• Regionalização Hidrológica:

• Divisão do estado em regiões consideradasHIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEAS;

• As variáveis: (i) vazão Q7,10; (ii) curvas de permanência;(iii) Equações de vazões mínimas com d diasconsecutivos e TR são admensionalizadas em realação àVazão Média Plurianual (QM);

• As vazões médias plurianuais (QM) são relacionadas a(i) precipitação média anual; (ii) região hidrológica e a(iii) área de da bacia.

Page 31: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Regionalização Hidrológica do Estado se São Paulo

2ESPQ a b * P L / s * km

Precipitação Média Anual – [mm/ano]Coeficientes Regionais - Tabelado

VAZÃO MÉDIA ESPECÍFICA (QESP)– “CAPACIDADE DEPRODUÇÃO DE ÁGUA EM UMA REGIÃO HIDROLOGICAHOMOGÊNEA

1:

3M ESP DQ 3,6 * Q * A m / s

Área da Bacia – [km2]

VAZÃO MÉDIA PLURIANUAL (QM) – “CAPACIDADE DEPRODUÇÃO ÁGUA PELA BACIA

2:

Page 32: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Regionalização Hidrológica do Estado se São Paulo

VAZÃO MÍNIMA DE 30 DIAS CONSECUTIVOS E TEMPO DERETORNO DE 10 ANOS (Q30,10)– “VAZÃO MÍNIMA MENSAL DABACIA

3:

330,10 30,10 MQ X * A B * d * Q m / s

Duração do período = 1 mês

Coeficientes Regionais - Tabelado

Coeficientes de Probabilidade - Tabelado

Page 33: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Regionalização Hidrológica do Estado se São Paulo

37,10 7,10 30,10Q C * Q m / s

Coeficientes Regionais - Tabelado

VAZÃO MÍNIMA NATURAL - (Q7,10) – REFERENCIA DE OUTORGA4:

3K% % MQ K * Q m / s

Coeficiente de Permanência - Tabelado

VAZÃO DE PERMANÊNCIA (Q%) – REFERENCIA DE OUTORGA5:

Page 34: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

QdBAXQ TTd ....

Regionalização Hidrológica do Estado se São Paulo

Page 35: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Informações básicas sobre disponibilidade de água;

• Regiões Hidrológicas;

Page 36: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Informações básicas sobre disponibilidade de água;

• Regiões Hidrológicas;

Page 37: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

• Irrigação Para Culturas de Cereais;• Sistema de Irrigação: Pivô Central – 100ha

Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP

CAPTAÇÃO SUP.IRRIGAÇÃO

PIVO-1OOha

Page 38: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

DETERMINAÇÃO DA BACIA DE CONTRIBUIÇÃODESSA CAP.

• Cartas Planialtimétricas;• IGC, IBGE, Mapoteca do Exército Brasileiro.

Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP

Page 39: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP

Traçado da Bacia de Contribuição:Área de Drenagem = 134,15km2

Page 40: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

• Estimativa das Vazões Mínimas Disponíveis:• Coordenadas: Norte: 7.487,969 Km Leste: 229,594 Km FC 45

a -26,23b 0,0278A 0,4089B 0,0332

C7,m 0,80

Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP

Dados da Região Hidrológica:

CHUVA 1250 mm/anoAD 134,147 km2

Região Hidrológica Parâmetros a,b,A,B : GC7,m Y

Page 41: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Estimativas das Vazões Médias e Mínimas:

Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP

ESP

3

M

3

95%

3

30,10

3

7,10

LQ 26,23 0,0278*1250 8,52 sL mQ 8,52*134,147 1142,93 4114,55s h

L L L mQ 1142,93 *0,363 414,88 1493,58s s s hmQ 0,632*4114,55*(0,4089 0,0332*1) 1149,63 h

mQ 1146,63*0,80 919,71 h

Page 42: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Quanto Pode Ser Captado Nesse Ribeirão?

Outorga de Captação Direta no Rib. Piracicamirim/SP

CAP

7,10

Q 50%Q

Máxima Vazão Permitida para Captação Direta:

CAP IRR CAPMONTANTEQ Q (100ha) Q Contabilização da Vazão OUTORGADA À MONTATE:

DEFINIDO PELO COMITÊ DE BACIAS

LEVANTADO PELO SISTEMA DO DAEE – internet

Page 43: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Fonte: ANA- Caderno de Recursos Hídricos (2005)

LIMITES OUTORGÁVEL PARA CAPTAÇÃO SUPERFICIAL

Page 44: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Fonte: ANA- Caderno de Recursos Hídricos (2005)

Limite de outorga ANA 70% da Q95%

LIMITES OUTORGÁVEL PARA CAPTAÇÃO SUPERFICIAL

Page 45: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

vazõ

es m

ensa

is (m

3 .h-1

)

3,3 anos 5 anos 10 anos

Q95% QMIN

LIMITES OUTORGÁVEL PARA CAPTAÇÃO SUPERFICIAL

Valores estimados a partir da estação fluviométrica 60653000

Período considerado para Captação Direta

VAZÕES MENSAIS PROVÁVEIS (QMENSAL) p/ DIFERENTES TEMPOS DE RETORNO:

Page 46: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

MINHA DEMANDA DE ÁGUA É MAIOR QUE 50% Q7,10, O QUE FAZER?

VAZÃO REGULARIZÁVEL

• OUTRO PONTO DE CAPTAÇÃO DIRETA:

– À Jusante da Captação Atual;

– Outra Bacia Hidrográfica;

• CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA – POÇO PROFUNDO.

• “PRODUÇÃO DE ÁGUA” POR MEIO DE BARRAGENSDE REGULARIZAÇÃO DE VAZÃO

Page 47: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

QUAL A MÁXIMA VAZÃO POSSÍVEL DE CAPTAR COM BARRAGEM?

VAZÃO REGULARIZÁVEL

MÁXIMA TEÓRICAVAZÃO MÉDIA PLURIANUAL QM

ECONOMICAMENTE: 70 À 80% da QM

PELA REGIONALIZAÇÃO – Equação de Vazões Mínimas:

Duração Crítica máxima de 6 meses

1 - REGIME INTRA-ANUAL!

Page 48: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

vazõ

es m

ensa

is (m

3 .h-1

)

3,3 anos 5 anos 10 anos

Q95% QMIN

VAZÃO REGULARIZÁVEL

Valores estimados a partir da estação fluviométrica 60653000

MÁXIMA VAZÃO POSSÍVEL DE REGULARIZAR EM BARRAMENTOS NO REGIME INTRA ANUAL:

QM

VAZÃO ADICIONAL

Page 49: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Curva de Regularização de Vazão

O VOLUME ÚTIL DA BARRAGEM PARA A VAZÃO REGULARIZÁVEL DE 400m3/hora?

VAZÃO REGULARIZÁVEL

0

100

200

300

400

500

600

700

800

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000Volume Útil (m3)

Vazã

o C

apta

ção

(m3 .h

-1)

90% 95% 99%

TR=10 anosQcap=100,75*[VLR]0,2483

R2=0,9776

TR=20 anosQcap=63,751*[VLR]0,3037

R2=0,9937

TR=100 anosQcap=46,887*[VLR]0,3351

R2=0,9959

Page 50: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

VAZÃO REGULARIZÁVEL

DEFINIÇÕES:

DISPONIBILIDADE PROPORCIONADA PELAS BARRAGENS

Page 51: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

VAZÃO REGULARIZÁVEL

DEFINIÇÕES:

DISPONIBILIDADE PROPORCIONADA PELAS BARRAGENS

R CAP JUSQ Q Q PERDAS Infiltração no lago

Evaporação

Vazão Mínima JusanteQ7,10

Razão do Monge

Captação

Vazão da Curva de Regularização

Page 52: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Projetos Hidráulicos e Hidrológicos

Fluxograma de Execução de Projetos Hidrológicos:

Disponibilidade Hídrica Superficial

Determinação do Volume da Barragem para Atender

Demanda

PROJETO DABARRAGEM

PROJETO DA CAPTAÇÃO

OUTORGA

NÃO

BACIA HIDROGRÁFICA

DISTÂNCIA USO E CAPTAÇÔES

Disponibilidade Hídrica Subterrânea

Disponibilidade Hídrica Total (DISP. TOTAL)

DEMANDA DE ÁGUA

DEMANDA > DISP. TOTAL ?

CAPTAÇÃO É DISTANTE ?

SIM

SIMNÃO

Disponibilidade Hídrica Superficial

Determinação do Volume da Barragem para Atender

Demanda

PROJETO DABARRAGEM

PROJETO DA CAPTAÇÃO

OUTORGA

NÃO

BACIA HIDROGRÁFICA

DISTÂNCIA USO E CAPTAÇÔES

Disponibilidade Hídrica Subterrânea

Disponibilidade Hídrica Total (DISP. TOTAL)

DEMANDA DE ÁGUA

DEMANDA > DISP. TOTAL ?DEMANDA > DISP. TOTAL ?

CAPTAÇÃO É DISTANTE ?CAPTAÇÃO É DISTANTE ?

SIM SIM

SIMNÃO

Page 53: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Projetos Hidráulicos e Hidrológicos

Localização das alternativas de captação hídrica para a Usina

Page 54: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Projetos Hidráulicos e Hidrológicos

PC(1) Curso d´águaDistância

Usina (km)

Desnível Geométrico

(m)

Área de Drenagem

(Km2)

Vol. Barragem (m3) (2)

PC 2 Córr. Campo Alegre 12,0 86,1 40,0 -PC 3 Córr. Campo Alegre 12,4 103,4 50,0 -PC 4 Córr. do Lageado 10,3 111,0 80,0 -PC 5 Córr. do Cervo 9,3 113,9 40,0 -PC 6 Córr. do Cervo 6,6 71,5 25,1 595.538PC 7 Córr. do Cervo 5,0 84,6 20,0 651.162PC 8 Córr. Água Parada 7,3 131,7 66,0 -PC 9 Córr. Água Parada 5,4 159,5 26,3 486.836

PC 10 Ribeirão Boa Vista 12,0 129,5 40,0 -PC 11 Contenda 9,1 122,6 52,1 -PC 12 Contenda 7,9 99,9 25,2 595.538PC 13 Contenda 6,6 94,1 20,2 651.162

Caracterização dos principais pontos de captação identificados

Page 55: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

ETAPAS DE PROJETO DE BARRAGENS:

Estudo hidráulico / hidrológico paraIMPLANTAÇÃO de Empreendimentos :

Dimensionamento Hidrológico de Barragens paraatender uma vazão requisitada:

Volume de armazenamento de água necessário;

Dimensionamento da Altura e VolumeCompactado para o aterro;

Dimensionamento Hidráulico das Estruturas:

Sistema Extravasor da Vazão Máxima;

Descarregador de Fundo e/ou Sifão.

Page 56: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

BARR 1

BARR 3

BARR 2

Levantamento Planialtimetrico

Page 57: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

BARR 1

BARR 3

BARR 2

Verificar:

Interpolação das curvasde nível;

Levantamento abrangelaterais e trecho jusantedo canal?

Detalhes e Perfil de todasas estruturas hidráulicas

Batimetria

Levantamento Planialtimetrico

Page 58: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

BARR 1

BARR 3

BARR 2

Detalhar

Levantamento Planialtimetrico

Page 59: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Detalhamento das Estruturas Hidráulicas

Page 60: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Projeto Hidráulico das Estruturas

1- Vazão Amortecida na Barragem Vazão de Projeto

3 – Perfil Longitudinal do Canal

4 – Necessidade de Degraus\Bacia de Dissipação

5 – Revestimento do Canal Nos Vários Trechos

6 – Controle da Erosão à Jusante do Maciço

2- Geometrias\Dimensões do Sistema Vertedor

Page 61: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

• CRITÉRIOS HIDROLÓGICOS:• Tempo de Retorno :

CRITÉRIOS DE PROJETO

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Projeto Hidráulico das Estruturas

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Page 72: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

– Captação e Lançamento: 1 – 5 anos;– Travessia e Barragem: 1 – 30 anos;

– Renovação obrigatória antes da validade• Pode ficar sem outorga!

– Pode ter a outorga revogada a qualquer momento.

Período de Validade

Page 73: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Preocupações:

“....uma das mudanças que devem ser adotadas éa introdução de sistemas de irrigação maiseficazes. O uso do pivô, por Exemplo, éreconhecido como “desperdiçador” de águaenquanto o gotejamento permitem um uso muitomais eficiente deste recurso (água) vital àreprodução humana na Terra....”

Conselheiro do CREA_SPProfessor de Geografia da USP.

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Comparação das Demandas de Água P/ Irrigação:

A - CRITÉRIOS IRRIGAÇÃO :

Sistema de Irrigação – Pivô Central;

Área irrigada = 100 ha;

Lâmina de projeto = 7,5 mm/dia;

Dias de irrigação no ano = 200 dias;

Cenários de eficiência de Aplicação de Água = 70% e 80%.

1.875.000 m3/ano 2.142.860 m3/ano

Eficiência de Aplicação

80%

Eficiência de Aplicação

70%

Page 75: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Comparação das Demandas de Água P/ Irrigação:

B - CRITÉRIOS ABASTECIMENTO PÚBLICO :

Consumo Per Capita de Água = 200 L/hab.dia;

Perdas do Sistema de Abastecimento = 30%;

Perdas Físicas = 50% das Perdas Gerais;

Consumo Per Capita Distribuído = 235 L/hab.dia ;

86 m3/hab.anoDemanda Anual de Água Por Habitante:

Page 76: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Comparação das Demandas de Água P/ Irrigação:

C – ANÁLISE COMPARATIVA:

1.875.000 m3/ano 2.142.860 m3/ano

Eficiência de Aplicação

80%

Eficiência de Aplicação

70%

86 m3/hab.ano

21.800 hab/ano 24.915 hab/ano

Diferença = 3.115 hab/ano

Page 77: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Preocupações:

Como a Sociedade nos VÊ ?

MARKETING DA IRRIGAÇÃO

1. Financiamento

2. Nosso Produto

3. Empregabilidade

4. Licenciamento/Outorga

Page 78: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Reestruturação da CETESB

LEI Nº 13.542, DE 8 DE MAIO DE 2009Alteração na denominação da CETESB

Artigo 1º - A CETESB - Companhia de Tecnologia de SaneamentoAmbiental, ... , passa a denominar-se CETESB - Companhia Ambientaldo Estado de São Paulo.

Assume todas as funções (funcionários e infra-estrutura) dos antigos:Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais – DEPRN;Departamento de Uso do Solo Metropolitano – DUSM;Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental – DAIA; ea própria CETESB.

Page 79: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Reestruturação da CETESB

Novos requerimentos:

Requerimento normal:http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/index.asp

Requerimento on-line:http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Default.aspx?idPagina=5474

Nova taxas definidas no protocolo:

Nova legislação que definirá as taxas está em tramitação.

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Licenciamento Ambiental na CETESB

• Situação atual da Fazenda?– Outros Pontos de Intervenção em Recursos Hídricos?

• De onde é feita a captação para dessedentação humana eanimal?

– Infração ?

– CETESB!• Autorização. (Pode pedir um EIA-RIMA);• APP?• Reserva Legal?• Matrícula (s) ?

Page 81: Processos de outorga e licenciamento do uso da água na atividade

Prazos para Aprovação

– CETESB!• Matrícula (s) (Georreferenciamento, Assinatura Vizinhos,

INCRA,...) = 1 ano ou mais• Reserva Legal = 9 meses• Autorização para APP (Pode pedir um EIA-RIMA) = 6 meses

a 1 ano ou mais

– DAEE!• EVI = 1 ano• Uso / Intervenção = 6 meses

– Ponto Negativo = tempo de aprovação.– Ponto Positivo = planejamento do proprietário.

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R. Padre Lopes, 860 • São Dimas • CEP 13416-080 • Piracicaba • SPTel.: 19 3435.1480 • Fax: 19 3433.5730

e-mail: [email protected] • www.rasa.eng.br

OBRIGADO!GUILHERME BUSI DE CARVALHO

MARCO ANTONIO JACOMAZZIENGENHEIRO AGRONOMO M.Sc.