processo seletivo rsbio nº 020 ugp - biodiversidade.rs.gov.br · de informação geográfica...
TRANSCRIPT
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 1 de 19
SELEÇÃO DE CONSULTORES AVISO DE SOLICITAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE
PROJETO RS BIODIVERSIDADE / GEF / BANCO MUNDIAL SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL
O Estado do Rio Grande do Sul recebeu uma doação do GEF/Banco Mundial
para financiar o Projeto RS BIODIVERSIDADE e pretende utilizar parte dessa verba para pagamentos de consultorias referentes à atuação do Componente 2 – Gerenciamento da Biodiversidade, em conformidade com as normas de Seleção e Contratação de Consultores pelos Mutuários do Banco Mundial.
Os serviços compreendem a contratação de consultoria individual, que tenha condições de assumir a responsabilidade pela execução da atividade de ELABORAÇÃO DO PROJETO VISANDO À IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA DA BIODIVERSIDADE – SIGBIO, conforme o Termo de Referência “RS BIODIVERSIDADE nº. 020/2012”.
O Projeto RS BIODIVERSIDADE, sob a coordenação da UGP/SEMA, convida consultores individuais qualificados que demonstrem interesse na prestação dos serviços requeridos. O consultor interessado deverá demonstrar que é qualificado para desempenhar os serviços, apresentando comprovação de capacidade técnica adquirida a partir da realização de trabalhos semelhantes que já tenha desenvolvido e indicando que possui as habilitações necessárias.
O consultor deverá ter o seguinte perfil mínimo: formação em engenharia geografia e/ou áreas afins; experiência comprovada em preparação de projeto de Sistema de Informações Geográficas, contendo modelagem e implementação de banco de dados espacial/ambiental e programação de ferramentas de distribuição de informações via web.
O consultor será selecionado de acordo com os procedimentos estabelecidos pelas Diretrizes do Banco Mundial para a Seleção e Contratação de Consultores pelos Mutuários do Banco, publicadas em maio de 2004 (revisadas em outubro de 2006). As Manifestações de Interesse deverão ser enviadas até dia 02/11/2012, por meio do correio eletrônico [email protected], acompanhadas de Curriculum Vitae. A seleção do consultor será a partir da análise do Curriculum Vitae e entrevista, incluindo neste momento a exposição de motivos e comprovação de trabalhos realizados. Na data da entrevista o consultor deverá ter em mãos os certificados e comprovações de suas experiências e formação.
UGP – Projeto RS BIODIVERSIDADE, Secretaria do Meio Ambiente Rua Carlos Chagas, 55, Sala 1005 – 10º andar Porto Alegre – RS, CEP 90030-020 Fone/Fax: (51) 3288-8172 E-mail: [email protected] (colocar no assunto “Seleção de Consultores nº 020/2012 UGP”)
Porto Alegre, 22 de outubro de 2012.
Unidade de Gerenciamento do Projeto
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 2 de 19
TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATACAO DE CONSULTOR INDIVIDUAL
PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO VISANDO À IMPLANTAÇÃO DE UM
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA DA BIODIVERSIDADE – SIGBIO,
REFERENTE AO PROJETO CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE COMO
FATOR DE CONTRIBUIÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
O presente Termo de Referência insere-se nos trabalhos a serem
desenvolvidos pelo Projeto Conservação da Biodiversidade como Fator de
Contribuição ao Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul/Brasil – Projeto
RS Biodiversidade - assinado em maio de 2010 e com sua efetividade emitida em
fevereiro de 2011, que tem como objetivo principal a conservação da biodiversidade.
O Projeto deve também integrar o setor produtivo com as ações de
conservação e recuperação em Áreas Prioritárias, garantindo a função, a dinâmica e
a evolução dos ecossistemas naturais. Espera-se ainda que ele fomente a
conscientização sobre a biodiversidade e o desenvolvimento de instrumentos de
gestão para o manejo eficiente e sustentável dos recursos naturais.
A instituição responsável pela implementação do Projeto é a Secretaria
Estadual do Meio Ambiente (SEMA), e seus órgãos executores são a Fundação
Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM, a Fundação Zoobotância do RS – FZB, a
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul – EMATER
e a The Nature Conservancy do Brasil, TNC.
O Projeto possui três componentes: 1 - Promoção da Biodiversidade em
Propriedades Rurais, 2 - Apoio ao Gerenciamento da Biodiversidade e 3 –
Gerenciamento do Projeto. As ações previstas serão desenvolvidas em quatro áreas
prioritárias do Estado: Área 1 – Quarta Colônia, Área 2 – Campos da Campanha,
Área 3 – Escudo sul-rio-grandense e Área 4 – Litoral Médio.
No estado do Rio Grande do Sul, a primeira proposta de um Sistema de
Informação Geográfica interinstitucional foi do Programa para o Desenvolvimento
Racional, Recuperação e Gerenciamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Guaíba
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 3 de 19
- Pró-Guaíba, no início dos anos 90. O Programa era constituído por a um conjunto
de ações integradas, de longo prazo, em uma área equivalente a 30% do território
gaúcho, onde vivem cerca de dois terços (2/3) da população do estado. Buscou nas
ferramentas de geoprocessamento o apoio para enfrentar os problemas e buscar
soluções que promovam a utilização racional dos recursos naturais.
O Programa Pró-Guaíba teve, como uma de suas metas, desenvolver um
Plano Diretor de Geoinformações com vistas à implementação de um SIG (Sistema
de Informações Geográficas do Pró-Guaíba) que possibilitasse o diagnóstico,
planejamento, monitoramento, e a gestão integrada da Bacia Hidrográfica.
No primeiro módulo do Programa, o projeto de SIG concentrou-se na
geração de dados descritivos e cartográficos para apoiar os projetos das instituições
co executoras. Foi identificada a realidade de cada instituição para definir, no Plano
Diretor de Geoinformações, que usos cada uma poderia fazer do sistema e que
escalas cartográficas digitais seriam mais compatíveis com a abrangência e a
dimensão de cada projeto. Foram geradas diferentes bases cartográficas nas
escalas 1:250.000; 1:100.000; 1:50.000; 1:2000, todas compreendendo a região de
abrangência do Programa. Algumas instituições participantes do projeto também
geraram seu banco de dados descritivo que atendeu o projeto de SIG; outras
instituições, no entanto, não conseguiram atingir este objetivo, constituindo-se, ainda
hoje, em uma carência institucional.
O Programa também disponibilizou para cada instituição diferentes
tecnologias de geoprocessamento: hardware (computador, impressora Ploter,GPS,
etc.), software de SIG (para aquisição, tratamento e distribuição de dados),
treinamento de pessoal para que todos pudessem participar do SIG que estava
sendo criado. Desta forma, foram adquiridos equipamentos e programas específicos
de geoprocessamento, sensoriamento remoto e banco de dados e foram
desenvolvidos cursos teóricos e práticos para capacitar os técnicos envolvidos.
Com o Programa, cada Instituição co-executora montou seu laboratório de
sensoriamento remoto e geoprocessamento e treinou o pessoal técnico responsável
para uso dos programas adquiridos pelo Pró-Guaíba. O Banco de Dados
interinstitucional proposto não chegou a ser implementado.
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 4 de 19
Em 2003, iniciou-se no Estado o Projeto Conservação da Mata Atlântica no
Rio Grande do Sul, que tem por objetivo principal contribuir para a proteção dos
remanescentes e recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica no Rio
Grande do Sul. Envolveu 11 Unidades de Conservação, localizadas em 28
municípios. Este Projeto contemplou no seu escopo a construção de um Sistema de
Informação Geográfica, da área abrangida pelo Projeto, para criar e gerenciar a
informação espacial e distribuir esta informação a quem possa se beneficiar do seu
uso. As etapas a serem cumpridas foram:
Definição da solução de geoprocessamento adotada;
Definição da base de dados;
Elaboração das bases de referência;
Aquisição do SIG, modelagem, customização e treinamento.
A seguir faz-se uma descrição sucinta dos SIGs das instituições que
participam da execução do Projeto Biodiversidade (FEPAM, FZB e EMATER), assim
como da Secretaria de Coordenação e Planejamento (SCP), tendo esta coordenado
a Unidade de Planejamento do Projeto (UPP) entre o período de 2005 a 2010 no
processo de definição do escopo e abrangência do Projeto RS Biodiversidade.
1.1 SIG FEPAM
As atividades de geoprocessamento da FEPAM começaram a ser
estruturadas em meados de 1987, ainda no Departamento do Meio Ambiente, por
ocasião do primeiro convênio com a Comissão Interministerial dos Recursos do Mar
– CIRM, visando ao Gerenciamento Costeiro no RS. Por ocasião da concepção do
programa Pró-Guaíba, em 1991, já como FEPAM, houve a discussão do Sistema de
Informação Geográfica – SIGPROGB. Em 1997 foi criado o programa de
geoprocessamento da FEPAM na condição de um projeto institucional e, finalmente,
em 2000, foi transformado no atual Serviço de Geoprocessamento da FEPAM –
GEOFEPAM. O objetivo do GEOFEPAM é de introduzir as lógicas de
geoprocessamento na FEPAM, através de apoio aos demais setores em atividades
de gerenciamento, espacialização e estudos de comportamento espacial e de dados
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 5 de 19
ambientais. Para tanto desenvolveu atividades de elaboração e disponibilização de
bases cartográficas e de desenvolvimento e aplicação de técnicas de análises
espaciais. Com isto conquistou-se um sistema de informações georreferenciadas.
Os principais resultados alcançados pelo GEOFEPAM confundem-se com
muitos dos principais resultados da FEPAM, visto que as atividades de
geoprocessamento são parte de vários projetos e atividades institucionais, tais
como: Áreas prioritárias para gestão ambiental (1996), Zoneamento ecológico-
econômico do litoral norte (1999), PRÓ-GUAÍBA (1997-2002), Reserva da Biosfera
(1988-2005) e apoio ao Licenciamento ambiental através de diretrizes regionais para
o licenciamento ambiental de hidrelétricas.
Os recursos humanos do GEOFEPAM constituem-se em cinco técnicos de
nível superior, sendo três com mestrado e dois com especialização. Periodicamente
são disponibilizados consultores temporários através de projetos para atividades
específicas. Os equipamentos a disposição do serviço são seis estações de trabalho
conectadas em rede, com periféricos como plotter, duas impressoras e um scanner
de mesa.
1.2 SIG FZB
O laboratório de Geoprocessamento da Fundação Zoobotânica foi criado
em 1997 durante a execução do Programa Pró-Guaíba como integrante do Sistema
de Informação Geográfica (SIGPROGB), simultaneamente com outros laboratórios
de geoprocessamento de várias instituições públicas estaduais e municipais.
Inicialmente visava fornecer subsídios para o programa Pró-Guaiba e, a partir de
então, com o aumento do banco de dados espacial e com o uso de novos softwares
e equipamentos, tem participado em vários projetos de pesquisa, sempre em
parceria com outras equipes de pesquisa do Museu de Ciências Naturais, além de
atender também o Parque Zoológico e o Jardim Botânico em atividades de
geoprocessamento. Tem por finalidade propiciar suporte ao desenvolvimento de
estudos e pesquisas na avaliação dos recursos naturais, utilizando as ferramentas
do geoprocessamento. Neste sentido desenvolve técnicas de sensoriamento remoto,
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 6 de 19
mapeamento digital, análises espaciais, georreferenciamento de informações
biológicas e treinamento de recursos humanos.
Os principais resultados do Laboratório de Geoprocessamento da Fundação
Zoobotânica estão associados aos projetos de pesquisas realizados em parceria
com outros grupos de pesquisa do Museu de Ciências Naturais. Destacamos os
seguintes projetos:
Projeto “Mapeamento e descrição das áreas úmidas da região denominada
“baixo Jacuí” na escala de 1: 50.000”. Programa Pró-Guaíba;
Projeto “Diagnóstico do Meio Biótico (vegetação, aracnofauna e avifauna) e
Mapeamento da Cobertura do Solo da bacia do rio Gravatai”;
Projeto “Gestão Ambiental visando a elaboração de Plano Diretor Ambiental do
Município de Santo Antônio da Patrulha”. Convênio com Prefeitura de Santo
Antônio e UNISINOS;
Projeto “Mapeamento e geoprocessamento dos ecossistemas na Lagoa do
Cerro, na Lagoa do Casamento e em seus ecossistemas associados, Zona
Costeira, Rio Grande do Sul. Programa Probio, MMA.
Projeto “Conservação da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul” - Subprojeto de
mapeamento e geoprocessamento dos ecossistemas para os planos de manejo
de 04 Unidades de Conservação - UCs da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul:
Parque Estadual de Itapeva, Estação Ecológica Estadual de Aratinga, Reserva
Biológica da Serra Geral e Parque Estadual do Tainhas”.
Projeto de “Zoneamento ambiental da atividade de silvicultura no estado do Rio
Grande do Sul” FZB, FEPAM e SEMA;
Projeto de “Zoneamento ambiental para implantação dos Parques Eólicos no Rio
Grande do Sul” FZB, FEPAM;
Projeto “Mapeamento e diagnóstico de áreas úmidas no Rio Grande do Sul com
o uso de ferramentas de geoprocessamento”.
A parte mais importante dos dados da FZB a serem disponibilizados ao
SIGBIO são os registros de suas coleções científicas, atualmente compostas por
mais de 400 mil lotes. Foram feitas algumas iniciativas de realizar a sua
informatização ao longo das últimas décadas. Entretanto, por dificuldades
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 7 de 19
relacionadas à falta de pessoal técnico, não há atualmente uma solução de software
(aplicação e banco de dados) que esteja suprindo as necessidades de
gerenciamento das coleções científicas e demais informações sobre biodiversidade
armazenadas na casa, e por meio da qual se possa disponibilizar dados para o
SIGBIO. Há, portanto, a necessidade de desenvolver, implantar e manter essa
solução para a FZB. No entanto, várias coleções da instituição já se encontram
parcialmente informatizadas, com uso de planilhas eletrônicas e o software Specify.
Além das coleções científicas do Museu de Ciências Naturais, existem outros dados
ambientais obtidos nos projetos desenvolvidos pela FZB armazenados
principalmente no Laboratório de Geoprocessamento da FZB.
O Laboratório de Geoprocessamento conta com dois técnicos de nível
superior, um biólogo mestre em geografia e uma geógrafa. Temporariamente,
durante a execução dos projetos de pesquisa, são contratados outros técnicos para
atender os objetivos propostos, além de estagiários e bolsistas. O laboratório conta
com duas estações de trabalho, um plooter A0, 1 impressora (A3), um DGPS, três
GPS de navegação, um notebook e um scanner A4. Os programas mais utilizados
são o ArcGis 9.2 e o Erdas 8.7.
1.3 SIG EMATER
Na EMATER-RS são utilizados bancos de dados alfanuméricos tradicionais,
não havendo bancos de dados georreferenciados. Esses sistemas e suas
características são descritos a seguir:
Sistematização de experiências: o sistema gerenciador de banco de dados
é o MY SQL, contendo informações sobre experiências sistematizadas
(textos), relacionados à agroecologia, aos sistemas agrosilvopastoris, à
agricultura sustentável, além de informações de experiências em Educação
Ambiental e métodos e práticas de extensão rural. Este banco de dados está
disponível no site da EMATER-RS na WEB;
SUPER: SQL Server 2000 Microsoft, as informações básicas são originadas
em outros sistemas de banco de dados (ZIM, Access), com informações
relacionadas a preços pagos pelas culturas, levantamento de produção,
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 8 de 19
produtividade das culturas tradicionais (milho, trigo, soja, leite, etc.), não
relacionadas à conservação da biodiversidade;
SIMCCA: Acces Microsoft, informações das atividades planejadas e
executadas nos municípios e microbacias trabalhadas no Pró-Guaíba,
constando práticas conservacionistas, implantação de matas ciliares e
florestas energéticas, saneamento rural, etc;
Sisplan: SQL Server 2000 Microsoft, armazena informações do planejamento
dos escritórios municipais da EMATER-RS;
Não existe um banco de dados específico que possa subsidiar o programa de
Biodiversidade do Estado, havendo alguma informação sobre a região hidrográfica
do Guaíba no SIMCCA/Pró-Guaíba e textos com experiências em metodologias de
extensão rural na Sistematização de Experiências.
Ainda, a EMATER-RS dispõe de base cartográfica e mapa de uso da terra de
uma área de 500 Km² na escala 1:10.000, abrangendo alguns municípios da região
da Serra como Parai, Guabijú, David Canabarro, Muliterno, Ibiraiaras, entre outros.
As microbacias hidrográficas onde foram desenvolvidos os projetos do
subprograma SIMCCA/Pró-Guaíba também estão digitalizadas na escala 1:50.000.
1.4 SIG SEPLAG
A Secretaria da Coordenação e Planejamento (SEPLAG) iniciou há algum
tempo o desenvolvimento de trabalhos na área de geoprocessamento. A primeira
experiência foi a implantação do banco de dados georreferenciados oriundo do
Plano de Reestruturação Econômica da Metade Sul do Estado do Rio Grande
do Sul, em 1996, que introduziu e proporcionou a disseminação do Software
Maptitude na elaboração de cartogramas e mapas para os projetos, dentro do
Departamento de Desenvolvimento Regional e Urbano (DDRU).
Posteriormente, por ocasião da elaboração do Atlas Socioeconômico do
Estado do Rio Grande do Sul (1998) dentro da SEPLAG, foi estruturado um Banco
de Dados georreferenciado de maior volume, bem como iniciada uma sistemática de
trabalho do DDRU com o programa Pró-Guaíba. Esta experiência, bem como as que
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 9 de 19
se sucederam, fizeram crescer a necessidade de constituir uma estação de trabalho
própria dentro da SCP, vinculada e articulada aos projetos e ações governamentais.
Considerando as limitações do software Maptitude, iniciou-se o trabalho com
softwares da família ArcGis a partir de julho de 2001, utilizados na elaboração da 2ª
Edição do Atlas Socioeconômico do Estado. O objetivo foi desenvolver um
Sistema de Informação Geográfica (SIG) para fins de tratamento de informações
estatísticas e georreferenciadas, integrando os bancos de dados setoriais e produtos
cartográficos e constituindo-se em um instrumento de gestão, monitoramento e
avaliação dos projetos na área de planejamento. A partir da estruturação da estação
de trabalho na SEPLAG, a mesma direcionou seus trabalhos para vários projetos:
Programa de Regionalização Administrativa do Estado: estudo com ênfase na
compatibilização das diferentes bases regionais setoriais;
Plano Plurianual: construção de uma interface com a base regional;
PRODETUR: produção de mapas;
Política de Desenvolvimento Regional: uma ferramenta de análise e gestão
com cruzamento de informações e análises espaciais;
Atlas Socioeconômico: edição impressa e concepção e manutenção do site
com atualização das informações existentes e inclusão de novos indicadores
e análises, com interface maior com o Estudo de Desenvolvimento Regional e
Logística;
A estação atuou no Departamento de Estudos Econômicos Sociais e de
Planejamento Estratégico – DEPLAN, dispondo de uma (1) licença do ArcInfo 8.3,
uma (1) licença do ArcView 8.3, módulo 3D Analist e uma (1) licença do Envi 3.0
(disponibilizados pelo Programa Pró-Guaíba). Operou com 2 computadores, uma
impressora A3 Cânon BJC 5500 e uma impressora plotter HP Deskjet 450c. Os
recursos humanos disponíveis eram dois técnicos (geógrafos), com dedicação
parcial.
2. JUSTIFICATIVA
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 10 de 19
Um sistema de informação geográfica constitui-se numa das principais
ferramentas para o planejamento e gerenciamento das ações voltadas à
conservação da biodiversidade. Algumas das instituições participantes do projeto já
dispõem de tecnologias de geoprocessamento e banco de dados georreferenciados,
além de contarem com experiências e projetos anteriores, havendo necessidade de
melhorar a integração interinstitucional. Há que se somar esforços buscando evitar a
duplicidade e a sobreposição de trabalhos e garantir a continuidade do sistema
proposto.
A contratação de um consultor faz-se necessária tendo em vista que as
instituições não dispõem de pessoal para trabalhar em tempo integral na concepção
do Projeto SIGBIO, dentro dos prazos e exigências do BIRD/GEF. Neste sentido, há
necessidade de dedicação exclusiva de um consultor para o desenvolvimento de
diagnóstico da situação atual no que se refere à base de dados (descritivo e
cartográfico), aos equipamentos disponíveis, hardware, software, pessoal, etc. O
que, por sua vez, é indispensável para a proposição de alternativas de concepção do
Projeto SIGBIO e seu detalhamento.
3. OBJETIVOS DA CONTRATAÇÃO DA CONSULTORIA
O consultor contratado deverá estruturar um Projeto de Sistema de
Informação Geográfica sobre biodiversidade para o Projeto RS Biodiversidade -
SIGBIO, compartilhado com as instituições geradoras e usuárias de informações
sobre o tema. Insere-se no objetivo do Projeto RS Biodiversidade de desenvolver
instrumentos de gestão integrada, constituindo-se em ferramenta fundamental para o
planejamento e atuação do Estado.
O Sistema proposto pelo consultor deverá conter as informações de
interesse das instituições e da sociedade, devendo ser definida a responsabilidade
de cada instituição (SEMA, FZB, FEPAM, Emater e outras que vierem a ser
mapeadas no decorrer da consultoria) na captação, armazenamento, distribuição da
informação e equipamentos necessários para operacionalizar o sistema proposto.
Também deverão ser definidos os níveis de acesso/uso permitidos para os diferentes
interessados. O Projeto SIGBIO deverá, ainda, considerar os sistemas de
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 11 de 19
informação já implantados ou em fase de implantação nas instituições, buscando
formas de integração que possibilitem a maximização dos investimentos já
realizados. Deverá prever as condições de sustentabilidade e atualização do
sistema, em médio e longo prazo, e considerar a disponibilização de informações
para a sociedade.
O consultor deverá utilizar como instrumento de referência para
desenvolvimento de seu trabalho o relatório sobre o Sistema de Informação
Geográfica sobre a biodiversidade – SIGBIO, visando sua adequação e atualização.
O referido relatório foi elaborado em 2008 pela consultora Iria Margarida Garaffa,
referente ao produto final dessa consultoria.
4. AÇÕES PREVISTAS PARA A CONSULTORIA
O consultor contratado deverá apresentar um detalhamento dos conceitos
básicos e da metodologia para a implantação do SIGBIO. Deverá ser dada ênfase
na concepção do projeto de banco de dados georreferenciado (SIGBIO) e criação ou
adequação de bancos de dados institucionais, nos requisitos das aplicações do
SIGBIO e na elaboração do Termo de Referência técnico para o edital de
contratação de empresa para desenvolver, implantar e manter os componentes de
software do Projeto SIGBIO.
Para consecução do objetivo do presente Termo de Referência são previstas
as seguintes etapas:
4.1) Levantamento de informações existentes e necessárias;
4.2) Análise dos requisitos;
4.3) Modelagem conceitual do sistema;
4.4) Validação da modelagem;
4.5) Definição de software e hardware,
4.6) Elaboração do termo de referência técnico para desenvolvimento, implantação e
manutenção do sistema e carga de dados existentes nas instituições;
4.7) Plano de Aplicação;
4.8) Cronograma;
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 12 de 19
4.9) Sistema de Acompanhamento e Avaliação da Implantação do SIGBIO.
Estas etapas são detalhadas a seguir:
4.1 Levantamento de informações existentes e necessárias.
A concepção do SIGBIO envolve a participação dos usuários e provedores de
informação, para garantir a sua adequação aos propósitos previstos. Deverá ser
realizado um levantamento sobre:
I. Banco de dados e aplicações existentes – tipo de informação, agregação
das informações, áreas abrangidas, de que forma a informação é
disponibilizada. Também deverá ser considerada a possibilidade de
integração das informações disponíveis nas diferentes instituições com
vistas a compor cenários com informações técnicas, econômicas, sociais e
ambientais do estado do Rio Grande do Sul úteis ao diagnóstico,
planejamento e monitoramento da biodiversidade e das ações a serem
desenvolvidas pelo projeto;
II. Cartografia básica disponível;
III. Cartografia temática;
IV. Hardware e software;
V. Capacitação da equipe técnica;
VI. Disponibilidade de pessoal;
VII. Necessidades e demandas futuras.
Deverá ser iniciado pelas instituições participantes da coordenação do Projeto
RS Biodiversidade e a seguir envolver as demais que tenham informações e
interesse em compartilhar o sistema.
O consultor deverá resgatar e atualizar as informações contidas no relatório
sobre o Sistema de Informação Geográfica sobre a Biodiversidade – SIGBIO,
elaborado em 2008 pela consultora Iria Margarida Garaffa.
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 13 de 19
4.2 Análise dos Requisitos
Neste item o consultor avaliará as necessidades dos usuários (os requisitos)
que o sistema SIGBIO deverá atender, os requisitos e funcionalidades de uma
aplicação para gerenciamento das coleções científicas para a FZB e a integração
entre os sistemas institucionais e o SIGBIO. O produto deste serviço é condensado
em documentos e diagramas de requisitos de negócio e requisitos de solução (casos
de uso ou estórias de usuário), uma relação, indicando os requisitos por área de
estudo, e a respectiva avaliação dos requisitos, indicando, entre outras informações,
a disponibilidade e o grau de dificuldade na obtenção dos dados. Deverá considerar,
dentre outros, as informações da SEMA (DEFAP e DRH), os trabalhos já
desenvolvidos para o Pró-Guaíba e para o Projeto Mata Atlântica, bem como as
discussões acerca do planejamento do SIRAM (Sistema de Informações para
Regularização Ambiental) em fase de negociação pela SEMA, com recurso oriundo
de empréstimo do Banco Mundial.
Também fazem parte desta análise os requisitos não funcionais do sistema,
que são fundamentais para a atividade de escolha de software e hardware e
definição das interfaces.
4.3 Modelagem conceitual do Sistema
A partir dos levantamentos realizados, deverá ser desenvolvida a modelagem
conceitual do SIGBIO e mapeamento dos bancos de dados das instituições
executoras e outras que vierem a ser identificadas ao longo do trabalho, necessárias
à implementação do SIGBIO. Esta modelagem compreende a definição das
entidades descritivas e geográficas, dos atributos e dos relacionamentos. Esta
atividade inicia-se pela identificação das entidades, ou seja, dos elementos para os
quais se quer obter e armazenar informações, sendo completado pelos atributos a
serem considerados para cada entidade. Seu resultado deverá ser apresentado na
forma de:
Modelo de dados - compreendendo diagramas de entidade (ou classes) e
respectivos relacionamentos (relações entre as entidades) e metadados. Os
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 14 de 19
metadados incluem a listagem e descrição de entidades e atributos,
relacionando identificadores, níveis de agregação, ocorrência, abrangência,
caracterização gráfica (representação), fonte de origem, qualidade, escala,
unidades, data de referência e valores de domínios;
Representação espaço-temporal – nesta etapa são consideradas as
entidades que deverão contemplar os aspectos espacial e temporal, uma
característica das aplicações geográficas. Deve ser incluído, também, o
sensoriamento remoto, com a utilização de imagens de satélite. Nesta etapa
associam-se às entidades geográficas, identificadas na fase de projeto
conceitual, aspectos de representação espacial. Portanto, a execução da
modelagem de dados requer uma metodologia adequada aos requisitos das
aplicações geográficas. Outro aspecto importante é o envolvimento dos
usuários/técnicos das instituições, que devem ter participação ativa no
desenvolvimento e validação do modelo de dados.
Deverá, ainda, ser avaliada a possibilidade de integração com sistemas
de biodiversidade mundiais.
4.4 Validação da Modelagem
Nesta etapa, os modelos de dados gerados são submetidos à discussão com
participantes do Projeto RS Biodiversidade em diferentes fases de elaboração,
contemplando a Unidade de Gerenciamento do Projeto, o Comitê Executivo
Interinstitucional do SIGBIO – instituído pela Portaria SEMA 53/2011 - e usuários
finais do Sistema, com o propósito de validar a modelagem proposta. Esta validação
compreende a verificação da abrangência e modelagem das entidades,
relacionamentos e atributos do sistema, da qual acarreta, provavelmente, revisões
no modelo desenvolvido. Também as interfaces passam por este processo, a fim de
certificar-se que as funcionalidades oferecidas pelo projeto são adequadas.
4.5 Definição de Software e Hardware
Uma vez determinados os requisitos dos sistemas em termos de dados e
funcionalidades, bem como a modelagem conceitual definida, são especificados o
software e hardware básicos necessários à sua implantação. A definição da solução
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 15 de 19
deverá considerar os sistemas existentes no Estado, buscando sua efetiva
integração. Já a definição de hardware parte da solução de software definida,
indicando-se a plataforma que suporte a operação prevista, dentro de padrões de
desempenho desejados.
4.6 Elaboração do Termo de Referência técnico para desenvolvimento,
implantação e manutenção do sistema e carga de dados existentes nas
instituições
O consultor deverá elaborar Termo de Referência técnico para a contratação
de empresa que realizará o desenvolvimento, implantação e manutenção das
soluções de softwares do SIGBIO, contemplando as informações levantadas a partir
do Item 4 Das ações previstas para a consultoria.
Também deverá contemplar aspectos relacionados à plataforma a ser
adotada para o desenvolvimento, incluindo linguagem, considerando a
compatibilidade com o gerenciador de banco de dados e demais softwares básicos
selecionados ou existentes, visando à flexibilidade e á produtividade no
desenvolvimento dos programas. Além do desenvolvimento, propriamente dito,
fazem parte desta atividade, os testes necessários a garantir o perfeito
funcionamento das interfaces, dentro do projetado, a documentação do sistema e o
treinamento dos usuários.
4.7 Plano de Aplicação
O Plano de Aplicação deverá dimensionar todas as atividades a serem
desenvolvidas, estabelecendo seus custos unitários e globais. O dimensionamento
dos custos deverá considerar todas as atividades necessárias a implantação do
Projeto, referentes a sistemas, equipamentos, material de apoio e capacitação.
4.8 Cronograma
O Cronograma tem o objetivo de estabelecer o período definido para a
execução do Projeto, facilitando aos fornecedores de serviços a previsão de suas
atividades e dos custos envolvidos. A distribuição das ações deverá considerar o
horizonte temporal da implantação do SIGBIO.
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 16 de 19
4.9 Sistema de Acompanhamento e Avaliação da Implantação do SIGBIO
O Projeto deverá prever as formas de acompanhamento e avaliação das
atividades desenvolvidas durante a implantação do Projeto, identificando um conjunto
básico de indicadores a serem acompanhados, com vistas à verificação da eficácia.
Assim, exige-se que seja elaborado um sistema básico de acompanhamento e
avaliação, prevendo a implementação do Projeto em parte ou em seu conjunto. Este
sistema deverá prever os produtos a serem obtidos com a implantação do Projeto.
5 PRODUTOS ESPERADOS
Deverão ser entregues um plano de trabalho e dois relatórios conforme
descrito a seguir:
Plano de Trabalho – a ser apresentado no prazo de duas semanas após a firmatura
do contrato, contendo o planejamento das atividades do consultor e sua distribuição
temporal.
1° Relatório - contendo o Levantamento de Informações Existentes e Necessárias, a
Análise dos Requisitos e a Modelagem Conceitual do Sistema e Representação-
espaço-temporal.
2° Relatório - Relatório Final - contendo a Validação da Modelagem, a Definição de
Software e Hardware, os Termos de Referência Técnicos para Implantação do
Sistema, o Plano de Aplicação, o Cronograma e o Sistema de Acompanhamento e
Avaliação da Implantação do SIGBIO.
5.1 Formas de apresentação dos produtos
O Plano de Trabalho deverá ser apresentado oralmente ao Comitê Executivo do
SIGBIO e entregue em 1 cópia impressa e em meio digital. O 1° Relatório deve ser
entregue em duas vias impressas e em meio digital. O Relatório Final deverá ser
apresentado oralmente ao Comitê Executivo do SIGBIO e entregue em 3 cópias
impressas e em meio digital. Todos em formato compatível com Word for Windows,
versão 2003 ou mais atual, atendendo ao disposto no Termo de Referência.
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 17 de 19
6. ESPECIFICAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO DO CONSULTOR
O consultor deverá ter o seguinte perfil mínimo: formação em engenharia,
geografia e/ou áreas afins; experiência comprovada em preparação de projeto de
Sistema de Informações Geográficas, contendo modelagem e implementação de
banco de dados espacial/ambiental e programação de ferramentas de distribuição
de informações via web.
7. PRAZO DE EXECUÇÃO
O prazo para elaboração do Projeto do SIGBIO é de 120 (cento e vinte) dias
a partir da assinatura do contrato.
Após o prazo de 120 (cento e vinte) dias, considerando a continuidade
inerente ao serviço e a necessidade de acompanhamento por parte deste consultor
responsável pela Elaboração do Projeto SIGBIO no que se refere a sua
implementação, o serviço poderá ser continuado por meio de contratação direta,
conforme interesse das partes envolvidas.
Após a entrega dos produtos deste termo de referência e conforme interesse
das partes envolvidas, o serviço poderá dar continuidade por meio de contratação
direta, com a finalidade de acompanhamento da implementação do Projeto SIGBIO.
A continuidade levará em conta o interesse em manter a mesma abordagem
técnica e potencializar a experiência já adquirida pelo consultor.
8. PAGAMENTO
Os pagamentos serão feitos em duas parcelas, conforme descrito a seguir:
15% do valor total, quando da aprovação, pelo Comitê Executivo, do Plano
de trabalho, a ser entregue duas semanas após contrato;
25 % do valor total, quando da aprovação, pelo Comitê Executivo, do 1°
Relatório, a ser entregue 45 dias após contrato;
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 18 de 19
60 % do valor total, quando da aprovação, pelo Comitê Executivo, do 2°
Relatório, a ser entregue até 90 dias após contrato.
9. GESTÃO DA CONSULTORIA
Os trabalhos serão fiscalizados pelos técnicos da Unidade de Gerenciamento
do Projeto Conservação da Biodiversidade e representantes das instituições
componentes do Comitê Executivo do SIGBIO, formalmente instituído via Portaria
nº53/2011 com o objetivo de acompanhar a implementação do SIGBIO. Estas
instâncias estabelecerão os critérios para o acompanhamento físico e financeiro do
trabalho contratado, bem como das análises e informações disponibilizadas nos
relatórios.
A consultoria manterá contato com a contratante preferencialmente por escrito
através do e-mail [email protected], endereçado ao Comitê
Executivo do SIGBIO.
Os produtos e relatórios deverão ser encaminhados ao Sr. Dennis Nogarolli
Marques Patrocínio, no endereço abaixo:
Projeto RS Biodiversidade
Secretaria do Meio Ambiente (SEMA)
Estado do Rio Grande do Sul
Rua Carlos Chagas, n° 55, sala 1005 (10° andar), Centro, CEP 90030-
020, Porto Alegre/RS
10. FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Todos os produtos intermediários deverão ser escritos em língua portuguesa,
e entregues segundo as normas da ABNT, em impressão “laserprint” ou similar
formato A4. A formatação dos documentos, tanto em versão preliminar, como na
final, deverá observar as seguintes características:
Editor tipo Word;
Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP
Página 19 de 19
Fonte Arial;
Título principal Arial 12, caixa alta, negrito;
Subtítulo Arial 12 caixa baixa, negrito;
Texto Arial 12 justificado;
Espaçamento entre linhas;
Numeração dos itens: algarismos arábicos, negrito, separado por ponto (ex:
1.1.1., etc);
Margens da página superior/inferior - 2cm; esquerda - 3cm; direita - 2cm;
Também devem ser seguidas as seguintes instruções durante a redação dos
documentos:
Tabelas, quadros, croquis e quaisquer outras instruções deverão estar
enumerados e apresentar legenda e títulos completos;
As siglas deverão ser explicadas somente na primeira citação, devendo
aparecer ao início do documento uma lista de siglas e abreviaturas;
As palavras em outro idioma deverão vir em itálico;
Nomes científicos também deverão estar em itálico, sem separação de
sílabas, seguidos ou antecedidos do nome popular da espécie, em letras
minúsculas, sem vírgula, sem parênteses como, por exemplo: veado-
campeiro Ozotocerus bezoarticus ou pitangueira Eugenia uniflora. Caso
dispuser apenas do gênero as abreviações sp. e spp., nunca virão em itálico,
e sempre serão minúsculas seguidas de ponto;
Os nomes populares compostos deverão sempre ter hífen. Nomes populares
estarão sempre em minúsculo;
Autores e obras citadas deverão ser referidos apenas por iniciais maiúsculas,
seguidos por vírgula e data.