processo seletivo rsbio nº 020 ugp - biodiversidade.rs.gov.br · de informação geográfica...

19
Termo de Referência SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP Página 1 de 19 SELEÇÃO DE CONSULTORES AVISO DE SOLICITAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE PROJETO RS BIODIVERSIDADE / GEF / BANCO MUNDIAL SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL O Estado do Rio Grande do Sul recebeu uma doação do GEF/Banco Mundial para financiar o Projeto RS BIODIVERSIDADE e pretende utilizar parte dessa verba para pagamentos de consultorias referentes à atuação do Componente 2 Gerenciamento da Biodiversidade, em conformidade com as normas de Seleção e Contratação de Consultores pelos Mutuários do Banco Mundial. Os serviços compreendem a contratação de consultoria individual, que tenha condições de assumir a responsabilidade pela execução da atividade de ELABORAÇÃO DO PROJETO VISANDO À IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA DA BIODIVERSIDADE SIGBIO, conforme o Termo de Referência “RS BIODIVERSIDADE nº. 020/2012”. O Projeto RS BIODIVERSIDADE, sob a coordenação da UGP/SEMA, convida consultores individuais qualificados que demonstrem interesse na prestação dos serviços requeridos. O consultor interessado deverá demonstrar que é qualificado para desempenhar os serviços, apresentando comprovação de capacidade técnica adquirida a partir da realização de trabalhos semelhantes que já tenha desenvolvido e indicando que possui as habilitações necessárias. O consultor deverá ter o seguinte perfil mínimo: formação em engenharia geografia e/ou áreas afins; experiência comprovada em preparação de projeto de Sistema de Informações Geográficas, contendo modelagem e implementação de banco de dados espacial/ambiental e programação de ferramentas de distribuição de informações via web. O consultor será selecionado de acordo com os procedimentos estabelecidos pelas Diretrizes do Banco Mundial para a Seleção e Contratação de Consultores pelos Mutuários do Banco, publicadas em maio de 2004 (revisadas em outubro de 2006). As Manifestações de Interesse deverão ser enviadas até dia 02/11/2012, por meio do correio eletrônico [email protected], acompanhadas de Curriculum Vitae. A seleção do consultor será a partir da análise do Curriculum Vitae e entrevista, incluindo neste momento a exposição de motivos e comprovação de trabalhos realizados. Na data da entrevista o consultor deverá ter em mãos os certificados e comprovações de suas experiências e formação. UGP Projeto RS BIODIVERSIDADE, Secretaria do Meio Ambiente Rua Carlos Chagas, 55, Sala 1005 10º andar Porto Alegre RS, CEP 90030-020 Fone/Fax: (51) 3288-8172 E-mail: [email protected] (colocar no assunto “Seleção de Consultores nº 020/2012 UGP”) Porto Alegre, 22 de outubro de 2012. Unidade de Gerenciamento do Projeto

Upload: ngobao

Post on 10-Dec-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 1 de 19

SELEÇÃO DE CONSULTORES AVISO DE SOLICITAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE

PROJETO RS BIODIVERSIDADE / GEF / BANCO MUNDIAL SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL

O Estado do Rio Grande do Sul recebeu uma doação do GEF/Banco Mundial

para financiar o Projeto RS BIODIVERSIDADE e pretende utilizar parte dessa verba para pagamentos de consultorias referentes à atuação do Componente 2 – Gerenciamento da Biodiversidade, em conformidade com as normas de Seleção e Contratação de Consultores pelos Mutuários do Banco Mundial.

Os serviços compreendem a contratação de consultoria individual, que tenha condições de assumir a responsabilidade pela execução da atividade de ELABORAÇÃO DO PROJETO VISANDO À IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA DA BIODIVERSIDADE – SIGBIO, conforme o Termo de Referência “RS BIODIVERSIDADE nº. 020/2012”.

O Projeto RS BIODIVERSIDADE, sob a coordenação da UGP/SEMA, convida consultores individuais qualificados que demonstrem interesse na prestação dos serviços requeridos. O consultor interessado deverá demonstrar que é qualificado para desempenhar os serviços, apresentando comprovação de capacidade técnica adquirida a partir da realização de trabalhos semelhantes que já tenha desenvolvido e indicando que possui as habilitações necessárias.

O consultor deverá ter o seguinte perfil mínimo: formação em engenharia geografia e/ou áreas afins; experiência comprovada em preparação de projeto de Sistema de Informações Geográficas, contendo modelagem e implementação de banco de dados espacial/ambiental e programação de ferramentas de distribuição de informações via web.

O consultor será selecionado de acordo com os procedimentos estabelecidos pelas Diretrizes do Banco Mundial para a Seleção e Contratação de Consultores pelos Mutuários do Banco, publicadas em maio de 2004 (revisadas em outubro de 2006). As Manifestações de Interesse deverão ser enviadas até dia 02/11/2012, por meio do correio eletrônico [email protected], acompanhadas de Curriculum Vitae. A seleção do consultor será a partir da análise do Curriculum Vitae e entrevista, incluindo neste momento a exposição de motivos e comprovação de trabalhos realizados. Na data da entrevista o consultor deverá ter em mãos os certificados e comprovações de suas experiências e formação.

UGP – Projeto RS BIODIVERSIDADE, Secretaria do Meio Ambiente Rua Carlos Chagas, 55, Sala 1005 – 10º andar Porto Alegre – RS, CEP 90030-020 Fone/Fax: (51) 3288-8172 E-mail: [email protected] (colocar no assunto “Seleção de Consultores nº 020/2012 UGP”)

Porto Alegre, 22 de outubro de 2012.

Unidade de Gerenciamento do Projeto

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 2 de 19

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATACAO DE CONSULTOR INDIVIDUAL

PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO VISANDO À IMPLANTAÇÃO DE UM

SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA DA BIODIVERSIDADE – SIGBIO,

REFERENTE AO PROJETO CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE COMO

FATOR DE CONTRIBUIÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL.

1. CONTEXTUALIZAÇÃO

O presente Termo de Referência insere-se nos trabalhos a serem

desenvolvidos pelo Projeto Conservação da Biodiversidade como Fator de

Contribuição ao Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul/Brasil – Projeto

RS Biodiversidade - assinado em maio de 2010 e com sua efetividade emitida em

fevereiro de 2011, que tem como objetivo principal a conservação da biodiversidade.

O Projeto deve também integrar o setor produtivo com as ações de

conservação e recuperação em Áreas Prioritárias, garantindo a função, a dinâmica e

a evolução dos ecossistemas naturais. Espera-se ainda que ele fomente a

conscientização sobre a biodiversidade e o desenvolvimento de instrumentos de

gestão para o manejo eficiente e sustentável dos recursos naturais.

A instituição responsável pela implementação do Projeto é a Secretaria

Estadual do Meio Ambiente (SEMA), e seus órgãos executores são a Fundação

Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM, a Fundação Zoobotância do RS – FZB, a

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul – EMATER

e a The Nature Conservancy do Brasil, TNC.

O Projeto possui três componentes: 1 - Promoção da Biodiversidade em

Propriedades Rurais, 2 - Apoio ao Gerenciamento da Biodiversidade e 3 –

Gerenciamento do Projeto. As ações previstas serão desenvolvidas em quatro áreas

prioritárias do Estado: Área 1 – Quarta Colônia, Área 2 – Campos da Campanha,

Área 3 – Escudo sul-rio-grandense e Área 4 – Litoral Médio.

No estado do Rio Grande do Sul, a primeira proposta de um Sistema de

Informação Geográfica interinstitucional foi do Programa para o Desenvolvimento

Racional, Recuperação e Gerenciamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Guaíba

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 3 de 19

- Pró-Guaíba, no início dos anos 90. O Programa era constituído por a um conjunto

de ações integradas, de longo prazo, em uma área equivalente a 30% do território

gaúcho, onde vivem cerca de dois terços (2/3) da população do estado. Buscou nas

ferramentas de geoprocessamento o apoio para enfrentar os problemas e buscar

soluções que promovam a utilização racional dos recursos naturais.

O Programa Pró-Guaíba teve, como uma de suas metas, desenvolver um

Plano Diretor de Geoinformações com vistas à implementação de um SIG (Sistema

de Informações Geográficas do Pró-Guaíba) que possibilitasse o diagnóstico,

planejamento, monitoramento, e a gestão integrada da Bacia Hidrográfica.

No primeiro módulo do Programa, o projeto de SIG concentrou-se na

geração de dados descritivos e cartográficos para apoiar os projetos das instituições

co executoras. Foi identificada a realidade de cada instituição para definir, no Plano

Diretor de Geoinformações, que usos cada uma poderia fazer do sistema e que

escalas cartográficas digitais seriam mais compatíveis com a abrangência e a

dimensão de cada projeto. Foram geradas diferentes bases cartográficas nas

escalas 1:250.000; 1:100.000; 1:50.000; 1:2000, todas compreendendo a região de

abrangência do Programa. Algumas instituições participantes do projeto também

geraram seu banco de dados descritivo que atendeu o projeto de SIG; outras

instituições, no entanto, não conseguiram atingir este objetivo, constituindo-se, ainda

hoje, em uma carência institucional.

O Programa também disponibilizou para cada instituição diferentes

tecnologias de geoprocessamento: hardware (computador, impressora Ploter,GPS,

etc.), software de SIG (para aquisição, tratamento e distribuição de dados),

treinamento de pessoal para que todos pudessem participar do SIG que estava

sendo criado. Desta forma, foram adquiridos equipamentos e programas específicos

de geoprocessamento, sensoriamento remoto e banco de dados e foram

desenvolvidos cursos teóricos e práticos para capacitar os técnicos envolvidos.

Com o Programa, cada Instituição co-executora montou seu laboratório de

sensoriamento remoto e geoprocessamento e treinou o pessoal técnico responsável

para uso dos programas adquiridos pelo Pró-Guaíba. O Banco de Dados

interinstitucional proposto não chegou a ser implementado.

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 4 de 19

Em 2003, iniciou-se no Estado o Projeto Conservação da Mata Atlântica no

Rio Grande do Sul, que tem por objetivo principal contribuir para a proteção dos

remanescentes e recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica no Rio

Grande do Sul. Envolveu 11 Unidades de Conservação, localizadas em 28

municípios. Este Projeto contemplou no seu escopo a construção de um Sistema de

Informação Geográfica, da área abrangida pelo Projeto, para criar e gerenciar a

informação espacial e distribuir esta informação a quem possa se beneficiar do seu

uso. As etapas a serem cumpridas foram:

Definição da solução de geoprocessamento adotada;

Definição da base de dados;

Elaboração das bases de referência;

Aquisição do SIG, modelagem, customização e treinamento.

A seguir faz-se uma descrição sucinta dos SIGs das instituições que

participam da execução do Projeto Biodiversidade (FEPAM, FZB e EMATER), assim

como da Secretaria de Coordenação e Planejamento (SCP), tendo esta coordenado

a Unidade de Planejamento do Projeto (UPP) entre o período de 2005 a 2010 no

processo de definição do escopo e abrangência do Projeto RS Biodiversidade.

1.1 SIG FEPAM

As atividades de geoprocessamento da FEPAM começaram a ser

estruturadas em meados de 1987, ainda no Departamento do Meio Ambiente, por

ocasião do primeiro convênio com a Comissão Interministerial dos Recursos do Mar

– CIRM, visando ao Gerenciamento Costeiro no RS. Por ocasião da concepção do

programa Pró-Guaíba, em 1991, já como FEPAM, houve a discussão do Sistema de

Informação Geográfica – SIGPROGB. Em 1997 foi criado o programa de

geoprocessamento da FEPAM na condição de um projeto institucional e, finalmente,

em 2000, foi transformado no atual Serviço de Geoprocessamento da FEPAM –

GEOFEPAM. O objetivo do GEOFEPAM é de introduzir as lógicas de

geoprocessamento na FEPAM, através de apoio aos demais setores em atividades

de gerenciamento, espacialização e estudos de comportamento espacial e de dados

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 5 de 19

ambientais. Para tanto desenvolveu atividades de elaboração e disponibilização de

bases cartográficas e de desenvolvimento e aplicação de técnicas de análises

espaciais. Com isto conquistou-se um sistema de informações georreferenciadas.

Os principais resultados alcançados pelo GEOFEPAM confundem-se com

muitos dos principais resultados da FEPAM, visto que as atividades de

geoprocessamento são parte de vários projetos e atividades institucionais, tais

como: Áreas prioritárias para gestão ambiental (1996), Zoneamento ecológico-

econômico do litoral norte (1999), PRÓ-GUAÍBA (1997-2002), Reserva da Biosfera

(1988-2005) e apoio ao Licenciamento ambiental através de diretrizes regionais para

o licenciamento ambiental de hidrelétricas.

Os recursos humanos do GEOFEPAM constituem-se em cinco técnicos de

nível superior, sendo três com mestrado e dois com especialização. Periodicamente

são disponibilizados consultores temporários através de projetos para atividades

específicas. Os equipamentos a disposição do serviço são seis estações de trabalho

conectadas em rede, com periféricos como plotter, duas impressoras e um scanner

de mesa.

1.2 SIG FZB

O laboratório de Geoprocessamento da Fundação Zoobotânica foi criado

em 1997 durante a execução do Programa Pró-Guaíba como integrante do Sistema

de Informação Geográfica (SIGPROGB), simultaneamente com outros laboratórios

de geoprocessamento de várias instituições públicas estaduais e municipais.

Inicialmente visava fornecer subsídios para o programa Pró-Guaiba e, a partir de

então, com o aumento do banco de dados espacial e com o uso de novos softwares

e equipamentos, tem participado em vários projetos de pesquisa, sempre em

parceria com outras equipes de pesquisa do Museu de Ciências Naturais, além de

atender também o Parque Zoológico e o Jardim Botânico em atividades de

geoprocessamento. Tem por finalidade propiciar suporte ao desenvolvimento de

estudos e pesquisas na avaliação dos recursos naturais, utilizando as ferramentas

do geoprocessamento. Neste sentido desenvolve técnicas de sensoriamento remoto,

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 6 de 19

mapeamento digital, análises espaciais, georreferenciamento de informações

biológicas e treinamento de recursos humanos.

Os principais resultados do Laboratório de Geoprocessamento da Fundação

Zoobotânica estão associados aos projetos de pesquisas realizados em parceria

com outros grupos de pesquisa do Museu de Ciências Naturais. Destacamos os

seguintes projetos:

Projeto “Mapeamento e descrição das áreas úmidas da região denominada

“baixo Jacuí” na escala de 1: 50.000”. Programa Pró-Guaíba;

Projeto “Diagnóstico do Meio Biótico (vegetação, aracnofauna e avifauna) e

Mapeamento da Cobertura do Solo da bacia do rio Gravatai”;

Projeto “Gestão Ambiental visando a elaboração de Plano Diretor Ambiental do

Município de Santo Antônio da Patrulha”. Convênio com Prefeitura de Santo

Antônio e UNISINOS;

Projeto “Mapeamento e geoprocessamento dos ecossistemas na Lagoa do

Cerro, na Lagoa do Casamento e em seus ecossistemas associados, Zona

Costeira, Rio Grande do Sul. Programa Probio, MMA.

Projeto “Conservação da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul” - Subprojeto de

mapeamento e geoprocessamento dos ecossistemas para os planos de manejo

de 04 Unidades de Conservação - UCs da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul:

Parque Estadual de Itapeva, Estação Ecológica Estadual de Aratinga, Reserva

Biológica da Serra Geral e Parque Estadual do Tainhas”.

Projeto de “Zoneamento ambiental da atividade de silvicultura no estado do Rio

Grande do Sul” FZB, FEPAM e SEMA;

Projeto de “Zoneamento ambiental para implantação dos Parques Eólicos no Rio

Grande do Sul” FZB, FEPAM;

Projeto “Mapeamento e diagnóstico de áreas úmidas no Rio Grande do Sul com

o uso de ferramentas de geoprocessamento”.

A parte mais importante dos dados da FZB a serem disponibilizados ao

SIGBIO são os registros de suas coleções científicas, atualmente compostas por

mais de 400 mil lotes. Foram feitas algumas iniciativas de realizar a sua

informatização ao longo das últimas décadas. Entretanto, por dificuldades

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 7 de 19

relacionadas à falta de pessoal técnico, não há atualmente uma solução de software

(aplicação e banco de dados) que esteja suprindo as necessidades de

gerenciamento das coleções científicas e demais informações sobre biodiversidade

armazenadas na casa, e por meio da qual se possa disponibilizar dados para o

SIGBIO. Há, portanto, a necessidade de desenvolver, implantar e manter essa

solução para a FZB. No entanto, várias coleções da instituição já se encontram

parcialmente informatizadas, com uso de planilhas eletrônicas e o software Specify.

Além das coleções científicas do Museu de Ciências Naturais, existem outros dados

ambientais obtidos nos projetos desenvolvidos pela FZB armazenados

principalmente no Laboratório de Geoprocessamento da FZB.

O Laboratório de Geoprocessamento conta com dois técnicos de nível

superior, um biólogo mestre em geografia e uma geógrafa. Temporariamente,

durante a execução dos projetos de pesquisa, são contratados outros técnicos para

atender os objetivos propostos, além de estagiários e bolsistas. O laboratório conta

com duas estações de trabalho, um plooter A0, 1 impressora (A3), um DGPS, três

GPS de navegação, um notebook e um scanner A4. Os programas mais utilizados

são o ArcGis 9.2 e o Erdas 8.7.

1.3 SIG EMATER

Na EMATER-RS são utilizados bancos de dados alfanuméricos tradicionais,

não havendo bancos de dados georreferenciados. Esses sistemas e suas

características são descritos a seguir:

Sistematização de experiências: o sistema gerenciador de banco de dados

é o MY SQL, contendo informações sobre experiências sistematizadas

(textos), relacionados à agroecologia, aos sistemas agrosilvopastoris, à

agricultura sustentável, além de informações de experiências em Educação

Ambiental e métodos e práticas de extensão rural. Este banco de dados está

disponível no site da EMATER-RS na WEB;

SUPER: SQL Server 2000 Microsoft, as informações básicas são originadas

em outros sistemas de banco de dados (ZIM, Access), com informações

relacionadas a preços pagos pelas culturas, levantamento de produção,

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 8 de 19

produtividade das culturas tradicionais (milho, trigo, soja, leite, etc.), não

relacionadas à conservação da biodiversidade;

SIMCCA: Acces Microsoft, informações das atividades planejadas e

executadas nos municípios e microbacias trabalhadas no Pró-Guaíba,

constando práticas conservacionistas, implantação de matas ciliares e

florestas energéticas, saneamento rural, etc;

Sisplan: SQL Server 2000 Microsoft, armazena informações do planejamento

dos escritórios municipais da EMATER-RS;

Não existe um banco de dados específico que possa subsidiar o programa de

Biodiversidade do Estado, havendo alguma informação sobre a região hidrográfica

do Guaíba no SIMCCA/Pró-Guaíba e textos com experiências em metodologias de

extensão rural na Sistematização de Experiências.

Ainda, a EMATER-RS dispõe de base cartográfica e mapa de uso da terra de

uma área de 500 Km² na escala 1:10.000, abrangendo alguns municípios da região

da Serra como Parai, Guabijú, David Canabarro, Muliterno, Ibiraiaras, entre outros.

As microbacias hidrográficas onde foram desenvolvidos os projetos do

subprograma SIMCCA/Pró-Guaíba também estão digitalizadas na escala 1:50.000.

1.4 SIG SEPLAG

A Secretaria da Coordenação e Planejamento (SEPLAG) iniciou há algum

tempo o desenvolvimento de trabalhos na área de geoprocessamento. A primeira

experiência foi a implantação do banco de dados georreferenciados oriundo do

Plano de Reestruturação Econômica da Metade Sul do Estado do Rio Grande

do Sul, em 1996, que introduziu e proporcionou a disseminação do Software

Maptitude na elaboração de cartogramas e mapas para os projetos, dentro do

Departamento de Desenvolvimento Regional e Urbano (DDRU).

Posteriormente, por ocasião da elaboração do Atlas Socioeconômico do

Estado do Rio Grande do Sul (1998) dentro da SEPLAG, foi estruturado um Banco

de Dados georreferenciado de maior volume, bem como iniciada uma sistemática de

trabalho do DDRU com o programa Pró-Guaíba. Esta experiência, bem como as que

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 9 de 19

se sucederam, fizeram crescer a necessidade de constituir uma estação de trabalho

própria dentro da SCP, vinculada e articulada aos projetos e ações governamentais.

Considerando as limitações do software Maptitude, iniciou-se o trabalho com

softwares da família ArcGis a partir de julho de 2001, utilizados na elaboração da 2ª

Edição do Atlas Socioeconômico do Estado. O objetivo foi desenvolver um

Sistema de Informação Geográfica (SIG) para fins de tratamento de informações

estatísticas e georreferenciadas, integrando os bancos de dados setoriais e produtos

cartográficos e constituindo-se em um instrumento de gestão, monitoramento e

avaliação dos projetos na área de planejamento. A partir da estruturação da estação

de trabalho na SEPLAG, a mesma direcionou seus trabalhos para vários projetos:

Programa de Regionalização Administrativa do Estado: estudo com ênfase na

compatibilização das diferentes bases regionais setoriais;

Plano Plurianual: construção de uma interface com a base regional;

PRODETUR: produção de mapas;

Política de Desenvolvimento Regional: uma ferramenta de análise e gestão

com cruzamento de informações e análises espaciais;

Atlas Socioeconômico: edição impressa e concepção e manutenção do site

com atualização das informações existentes e inclusão de novos indicadores

e análises, com interface maior com o Estudo de Desenvolvimento Regional e

Logística;

A estação atuou no Departamento de Estudos Econômicos Sociais e de

Planejamento Estratégico – DEPLAN, dispondo de uma (1) licença do ArcInfo 8.3,

uma (1) licença do ArcView 8.3, módulo 3D Analist e uma (1) licença do Envi 3.0

(disponibilizados pelo Programa Pró-Guaíba). Operou com 2 computadores, uma

impressora A3 Cânon BJC 5500 e uma impressora plotter HP Deskjet 450c. Os

recursos humanos disponíveis eram dois técnicos (geógrafos), com dedicação

parcial.

2. JUSTIFICATIVA

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 10 de 19

Um sistema de informação geográfica constitui-se numa das principais

ferramentas para o planejamento e gerenciamento das ações voltadas à

conservação da biodiversidade. Algumas das instituições participantes do projeto já

dispõem de tecnologias de geoprocessamento e banco de dados georreferenciados,

além de contarem com experiências e projetos anteriores, havendo necessidade de

melhorar a integração interinstitucional. Há que se somar esforços buscando evitar a

duplicidade e a sobreposição de trabalhos e garantir a continuidade do sistema

proposto.

A contratação de um consultor faz-se necessária tendo em vista que as

instituições não dispõem de pessoal para trabalhar em tempo integral na concepção

do Projeto SIGBIO, dentro dos prazos e exigências do BIRD/GEF. Neste sentido, há

necessidade de dedicação exclusiva de um consultor para o desenvolvimento de

diagnóstico da situação atual no que se refere à base de dados (descritivo e

cartográfico), aos equipamentos disponíveis, hardware, software, pessoal, etc. O

que, por sua vez, é indispensável para a proposição de alternativas de concepção do

Projeto SIGBIO e seu detalhamento.

3. OBJETIVOS DA CONTRATAÇÃO DA CONSULTORIA

O consultor contratado deverá estruturar um Projeto de Sistema de

Informação Geográfica sobre biodiversidade para o Projeto RS Biodiversidade -

SIGBIO, compartilhado com as instituições geradoras e usuárias de informações

sobre o tema. Insere-se no objetivo do Projeto RS Biodiversidade de desenvolver

instrumentos de gestão integrada, constituindo-se em ferramenta fundamental para o

planejamento e atuação do Estado.

O Sistema proposto pelo consultor deverá conter as informações de

interesse das instituições e da sociedade, devendo ser definida a responsabilidade

de cada instituição (SEMA, FZB, FEPAM, Emater e outras que vierem a ser

mapeadas no decorrer da consultoria) na captação, armazenamento, distribuição da

informação e equipamentos necessários para operacionalizar o sistema proposto.

Também deverão ser definidos os níveis de acesso/uso permitidos para os diferentes

interessados. O Projeto SIGBIO deverá, ainda, considerar os sistemas de

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 11 de 19

informação já implantados ou em fase de implantação nas instituições, buscando

formas de integração que possibilitem a maximização dos investimentos já

realizados. Deverá prever as condições de sustentabilidade e atualização do

sistema, em médio e longo prazo, e considerar a disponibilização de informações

para a sociedade.

O consultor deverá utilizar como instrumento de referência para

desenvolvimento de seu trabalho o relatório sobre o Sistema de Informação

Geográfica sobre a biodiversidade – SIGBIO, visando sua adequação e atualização.

O referido relatório foi elaborado em 2008 pela consultora Iria Margarida Garaffa,

referente ao produto final dessa consultoria.

4. AÇÕES PREVISTAS PARA A CONSULTORIA

O consultor contratado deverá apresentar um detalhamento dos conceitos

básicos e da metodologia para a implantação do SIGBIO. Deverá ser dada ênfase

na concepção do projeto de banco de dados georreferenciado (SIGBIO) e criação ou

adequação de bancos de dados institucionais, nos requisitos das aplicações do

SIGBIO e na elaboração do Termo de Referência técnico para o edital de

contratação de empresa para desenvolver, implantar e manter os componentes de

software do Projeto SIGBIO.

Para consecução do objetivo do presente Termo de Referência são previstas

as seguintes etapas:

4.1) Levantamento de informações existentes e necessárias;

4.2) Análise dos requisitos;

4.3) Modelagem conceitual do sistema;

4.4) Validação da modelagem;

4.5) Definição de software e hardware,

4.6) Elaboração do termo de referência técnico para desenvolvimento, implantação e

manutenção do sistema e carga de dados existentes nas instituições;

4.7) Plano de Aplicação;

4.8) Cronograma;

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 12 de 19

4.9) Sistema de Acompanhamento e Avaliação da Implantação do SIGBIO.

Estas etapas são detalhadas a seguir:

4.1 Levantamento de informações existentes e necessárias.

A concepção do SIGBIO envolve a participação dos usuários e provedores de

informação, para garantir a sua adequação aos propósitos previstos. Deverá ser

realizado um levantamento sobre:

I. Banco de dados e aplicações existentes – tipo de informação, agregação

das informações, áreas abrangidas, de que forma a informação é

disponibilizada. Também deverá ser considerada a possibilidade de

integração das informações disponíveis nas diferentes instituições com

vistas a compor cenários com informações técnicas, econômicas, sociais e

ambientais do estado do Rio Grande do Sul úteis ao diagnóstico,

planejamento e monitoramento da biodiversidade e das ações a serem

desenvolvidas pelo projeto;

II. Cartografia básica disponível;

III. Cartografia temática;

IV. Hardware e software;

V. Capacitação da equipe técnica;

VI. Disponibilidade de pessoal;

VII. Necessidades e demandas futuras.

Deverá ser iniciado pelas instituições participantes da coordenação do Projeto

RS Biodiversidade e a seguir envolver as demais que tenham informações e

interesse em compartilhar o sistema.

O consultor deverá resgatar e atualizar as informações contidas no relatório

sobre o Sistema de Informação Geográfica sobre a Biodiversidade – SIGBIO,

elaborado em 2008 pela consultora Iria Margarida Garaffa.

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 13 de 19

4.2 Análise dos Requisitos

Neste item o consultor avaliará as necessidades dos usuários (os requisitos)

que o sistema SIGBIO deverá atender, os requisitos e funcionalidades de uma

aplicação para gerenciamento das coleções científicas para a FZB e a integração

entre os sistemas institucionais e o SIGBIO. O produto deste serviço é condensado

em documentos e diagramas de requisitos de negócio e requisitos de solução (casos

de uso ou estórias de usuário), uma relação, indicando os requisitos por área de

estudo, e a respectiva avaliação dos requisitos, indicando, entre outras informações,

a disponibilidade e o grau de dificuldade na obtenção dos dados. Deverá considerar,

dentre outros, as informações da SEMA (DEFAP e DRH), os trabalhos já

desenvolvidos para o Pró-Guaíba e para o Projeto Mata Atlântica, bem como as

discussões acerca do planejamento do SIRAM (Sistema de Informações para

Regularização Ambiental) em fase de negociação pela SEMA, com recurso oriundo

de empréstimo do Banco Mundial.

Também fazem parte desta análise os requisitos não funcionais do sistema,

que são fundamentais para a atividade de escolha de software e hardware e

definição das interfaces.

4.3 Modelagem conceitual do Sistema

A partir dos levantamentos realizados, deverá ser desenvolvida a modelagem

conceitual do SIGBIO e mapeamento dos bancos de dados das instituições

executoras e outras que vierem a ser identificadas ao longo do trabalho, necessárias

à implementação do SIGBIO. Esta modelagem compreende a definição das

entidades descritivas e geográficas, dos atributos e dos relacionamentos. Esta

atividade inicia-se pela identificação das entidades, ou seja, dos elementos para os

quais se quer obter e armazenar informações, sendo completado pelos atributos a

serem considerados para cada entidade. Seu resultado deverá ser apresentado na

forma de:

Modelo de dados - compreendendo diagramas de entidade (ou classes) e

respectivos relacionamentos (relações entre as entidades) e metadados. Os

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 14 de 19

metadados incluem a listagem e descrição de entidades e atributos,

relacionando identificadores, níveis de agregação, ocorrência, abrangência,

caracterização gráfica (representação), fonte de origem, qualidade, escala,

unidades, data de referência e valores de domínios;

Representação espaço-temporal – nesta etapa são consideradas as

entidades que deverão contemplar os aspectos espacial e temporal, uma

característica das aplicações geográficas. Deve ser incluído, também, o

sensoriamento remoto, com a utilização de imagens de satélite. Nesta etapa

associam-se às entidades geográficas, identificadas na fase de projeto

conceitual, aspectos de representação espacial. Portanto, a execução da

modelagem de dados requer uma metodologia adequada aos requisitos das

aplicações geográficas. Outro aspecto importante é o envolvimento dos

usuários/técnicos das instituições, que devem ter participação ativa no

desenvolvimento e validação do modelo de dados.

Deverá, ainda, ser avaliada a possibilidade de integração com sistemas

de biodiversidade mundiais.

4.4 Validação da Modelagem

Nesta etapa, os modelos de dados gerados são submetidos à discussão com

participantes do Projeto RS Biodiversidade em diferentes fases de elaboração,

contemplando a Unidade de Gerenciamento do Projeto, o Comitê Executivo

Interinstitucional do SIGBIO – instituído pela Portaria SEMA 53/2011 - e usuários

finais do Sistema, com o propósito de validar a modelagem proposta. Esta validação

compreende a verificação da abrangência e modelagem das entidades,

relacionamentos e atributos do sistema, da qual acarreta, provavelmente, revisões

no modelo desenvolvido. Também as interfaces passam por este processo, a fim de

certificar-se que as funcionalidades oferecidas pelo projeto são adequadas.

4.5 Definição de Software e Hardware

Uma vez determinados os requisitos dos sistemas em termos de dados e

funcionalidades, bem como a modelagem conceitual definida, são especificados o

software e hardware básicos necessários à sua implantação. A definição da solução

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 15 de 19

deverá considerar os sistemas existentes no Estado, buscando sua efetiva

integração. Já a definição de hardware parte da solução de software definida,

indicando-se a plataforma que suporte a operação prevista, dentro de padrões de

desempenho desejados.

4.6 Elaboração do Termo de Referência técnico para desenvolvimento,

implantação e manutenção do sistema e carga de dados existentes nas

instituições

O consultor deverá elaborar Termo de Referência técnico para a contratação

de empresa que realizará o desenvolvimento, implantação e manutenção das

soluções de softwares do SIGBIO, contemplando as informações levantadas a partir

do Item 4 Das ações previstas para a consultoria.

Também deverá contemplar aspectos relacionados à plataforma a ser

adotada para o desenvolvimento, incluindo linguagem, considerando a

compatibilidade com o gerenciador de banco de dados e demais softwares básicos

selecionados ou existentes, visando à flexibilidade e á produtividade no

desenvolvimento dos programas. Além do desenvolvimento, propriamente dito,

fazem parte desta atividade, os testes necessários a garantir o perfeito

funcionamento das interfaces, dentro do projetado, a documentação do sistema e o

treinamento dos usuários.

4.7 Plano de Aplicação

O Plano de Aplicação deverá dimensionar todas as atividades a serem

desenvolvidas, estabelecendo seus custos unitários e globais. O dimensionamento

dos custos deverá considerar todas as atividades necessárias a implantação do

Projeto, referentes a sistemas, equipamentos, material de apoio e capacitação.

4.8 Cronograma

O Cronograma tem o objetivo de estabelecer o período definido para a

execução do Projeto, facilitando aos fornecedores de serviços a previsão de suas

atividades e dos custos envolvidos. A distribuição das ações deverá considerar o

horizonte temporal da implantação do SIGBIO.

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 16 de 19

4.9 Sistema de Acompanhamento e Avaliação da Implantação do SIGBIO

O Projeto deverá prever as formas de acompanhamento e avaliação das

atividades desenvolvidas durante a implantação do Projeto, identificando um conjunto

básico de indicadores a serem acompanhados, com vistas à verificação da eficácia.

Assim, exige-se que seja elaborado um sistema básico de acompanhamento e

avaliação, prevendo a implementação do Projeto em parte ou em seu conjunto. Este

sistema deverá prever os produtos a serem obtidos com a implantação do Projeto.

5 PRODUTOS ESPERADOS

Deverão ser entregues um plano de trabalho e dois relatórios conforme

descrito a seguir:

Plano de Trabalho – a ser apresentado no prazo de duas semanas após a firmatura

do contrato, contendo o planejamento das atividades do consultor e sua distribuição

temporal.

1° Relatório - contendo o Levantamento de Informações Existentes e Necessárias, a

Análise dos Requisitos e a Modelagem Conceitual do Sistema e Representação-

espaço-temporal.

2° Relatório - Relatório Final - contendo a Validação da Modelagem, a Definição de

Software e Hardware, os Termos de Referência Técnicos para Implantação do

Sistema, o Plano de Aplicação, o Cronograma e o Sistema de Acompanhamento e

Avaliação da Implantação do SIGBIO.

5.1 Formas de apresentação dos produtos

O Plano de Trabalho deverá ser apresentado oralmente ao Comitê Executivo do

SIGBIO e entregue em 1 cópia impressa e em meio digital. O 1° Relatório deve ser

entregue em duas vias impressas e em meio digital. O Relatório Final deverá ser

apresentado oralmente ao Comitê Executivo do SIGBIO e entregue em 3 cópias

impressas e em meio digital. Todos em formato compatível com Word for Windows,

versão 2003 ou mais atual, atendendo ao disposto no Termo de Referência.

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 17 de 19

6. ESPECIFICAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO DO CONSULTOR

O consultor deverá ter o seguinte perfil mínimo: formação em engenharia,

geografia e/ou áreas afins; experiência comprovada em preparação de projeto de

Sistema de Informações Geográficas, contendo modelagem e implementação de

banco de dados espacial/ambiental e programação de ferramentas de distribuição

de informações via web.

7. PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo para elaboração do Projeto do SIGBIO é de 120 (cento e vinte) dias

a partir da assinatura do contrato.

Após o prazo de 120 (cento e vinte) dias, considerando a continuidade

inerente ao serviço e a necessidade de acompanhamento por parte deste consultor

responsável pela Elaboração do Projeto SIGBIO no que se refere a sua

implementação, o serviço poderá ser continuado por meio de contratação direta,

conforme interesse das partes envolvidas.

Após a entrega dos produtos deste termo de referência e conforme interesse

das partes envolvidas, o serviço poderá dar continuidade por meio de contratação

direta, com a finalidade de acompanhamento da implementação do Projeto SIGBIO.

A continuidade levará em conta o interesse em manter a mesma abordagem

técnica e potencializar a experiência já adquirida pelo consultor.

8. PAGAMENTO

Os pagamentos serão feitos em duas parcelas, conforme descrito a seguir:

15% do valor total, quando da aprovação, pelo Comitê Executivo, do Plano

de trabalho, a ser entregue duas semanas após contrato;

25 % do valor total, quando da aprovação, pelo Comitê Executivo, do 1°

Relatório, a ser entregue 45 dias após contrato;

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 18 de 19

60 % do valor total, quando da aprovação, pelo Comitê Executivo, do 2°

Relatório, a ser entregue até 90 dias após contrato.

9. GESTÃO DA CONSULTORIA

Os trabalhos serão fiscalizados pelos técnicos da Unidade de Gerenciamento

do Projeto Conservação da Biodiversidade e representantes das instituições

componentes do Comitê Executivo do SIGBIO, formalmente instituído via Portaria

nº53/2011 com o objetivo de acompanhar a implementação do SIGBIO. Estas

instâncias estabelecerão os critérios para o acompanhamento físico e financeiro do

trabalho contratado, bem como das análises e informações disponibilizadas nos

relatórios.

A consultoria manterá contato com a contratante preferencialmente por escrito

através do e-mail [email protected], endereçado ao Comitê

Executivo do SIGBIO.

Os produtos e relatórios deverão ser encaminhados ao Sr. Dennis Nogarolli

Marques Patrocínio, no endereço abaixo:

Projeto RS Biodiversidade

Secretaria do Meio Ambiente (SEMA)

Estado do Rio Grande do Sul

Rua Carlos Chagas, n° 55, sala 1005 (10° andar), Centro, CEP 90030-

020, Porto Alegre/RS

10. FORMAS DE APRESENTAÇÃO

Todos os produtos intermediários deverão ser escritos em língua portuguesa,

e entregues segundo as normas da ABNT, em impressão “laserprint” ou similar

formato A4. A formatação dos documentos, tanto em versão preliminar, como na

final, deverá observar as seguintes características:

Editor tipo Word;

Termo de Referência – SIGBIO Processo Seletivo RSBIO nº 020 UGP

Página 19 de 19

Fonte Arial;

Título principal Arial 12, caixa alta, negrito;

Subtítulo Arial 12 caixa baixa, negrito;

Texto Arial 12 justificado;

Espaçamento entre linhas;

Numeração dos itens: algarismos arábicos, negrito, separado por ponto (ex:

1.1.1., etc);

Margens da página superior/inferior - 2cm; esquerda - 3cm; direita - 2cm;

Também devem ser seguidas as seguintes instruções durante a redação dos

documentos:

Tabelas, quadros, croquis e quaisquer outras instruções deverão estar

enumerados e apresentar legenda e títulos completos;

As siglas deverão ser explicadas somente na primeira citação, devendo

aparecer ao início do documento uma lista de siglas e abreviaturas;

As palavras em outro idioma deverão vir em itálico;

Nomes científicos também deverão estar em itálico, sem separação de

sílabas, seguidos ou antecedidos do nome popular da espécie, em letras

minúsculas, sem vírgula, sem parênteses como, por exemplo: veado-

campeiro Ozotocerus bezoarticus ou pitangueira Eugenia uniflora. Caso

dispuser apenas do gênero as abreviações sp. e spp., nunca virão em itálico,

e sempre serão minúsculas seguidas de ponto;

Os nomes populares compostos deverão sempre ter hífen. Nomes populares

estarão sempre em minúsculo;

Autores e obras citadas deverão ser referidos apenas por iniciais maiúsculas,

seguidos por vírgula e data.