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1 PROCESSO Nº 01/2015 RELATÓRIO E BALANÇO DA FIDENE E SUAS MANTIDAS EXERCÍCIO 2014. PARECER ASSEMBLEIA GERAL DA FIDENE Nº 01/2015 APROVADO EM 14/04/2015. I RELATÓRIO O Presidente do Conselho Diretor da FIDENE, professor Martinho Luís Kelm, encaminhou ao Presidente do Conselho Curador, senhor Walter Joel de Moura, em 13 de abril de 2015, o documento que apresenta o Relatório e Balanço da FIDENE e suas mantidas exercício 2014, o qual irá compor os Volumes I e II, cujo conteúdo foi apreciado na plenária do Conselho Diretor, nesta mesma data e, após emitir o seu parecer, encaminhou para análise e deliberação do Conselho Curador. O Conselho Curador, reunido em 13 de abril de 2015, analisou os documentos e emitiu seu parecer, encaminhando para análise da Assembleia Geral da FIDENE. A Assembleia Geral da FIDENE, reunida no dia 14 de abril de 2015, analisou todos os pareceres e emitiu seu parecer. 1. Aspectos Gerais do Relatório Balanço 2014 O Relatório Balanço 2014 da FIDENE constitui-se a partir da análise dos documentos contábeis da FIDENE/UNIJUÍ, que irão compor o Volume II do Relatório e Balanço 2014. Serviram de base para este parecer os seguintes documentos: - Resolução de Diretrizes Orçamentárias da FIDENE para 2014; - Orçamento Programa da FIDENE - OPF 2014; - Balanço Patrimonial da FIDENE em 2014 e 2013; - Demonstração do Superávit/Déficit dos Exercícios da FIDENE em 2014 e 2013; - Notas Explicativas FIDENE 2014; - Relatório da Auditoria Independente - Palácios Auditores & Consultores, em 06/03/2015. Este relatório apresenta a análise do Balanço Patrimonial da FIDENE, Demonstração dos Déficits/Superávits da FIDENE Consolidado e Demonstração dos Resultados das Mantidas da FIDENE. 2. Balanço Patrimonial da FIDENE A análise é regida no sentido de contextualizar o quadro geral da FIDENE à luz do esforço institucional na busca da sustentabilidade econômico-financeira, cujos resultados refletem a influência dos contextos interno e externo. O Balanço Patrimonial apresenta a composição e os saldos das contas patrimoniais dos grupos do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Social da FIDENE nos anos de 2014 e 2013. 2.1. Contas do Ativo As contas do Ativo compreendem os Bens, os Direitos e as demais APLICAÇÕES de recursos capazes de honrar os compromissos assumidos pela Instituição e estão divididas em dois grupos, o Ativo Circulante e o Ativo Não Circulante. O quadro 01 apresenta os saldos das contas do Ativo em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, bem como os percentuais da análise horizontal das contas, que serão analisadas na sequência.

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Page 1: PROCESSO Nº 01/2015 RELATÓRIO E BALANÇO DA FIDENE E … · O Conselho Curador, reunido em 13 de abril de 2015, analisou os documentos e emitiu seu parecer, encaminhando para análise

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PROCESSO Nº 01/2015 – RELATÓRIO E BALANÇO DA FIDENE E SUAS MANTIDAS

EXERCÍCIO 2014.

PARECER ASSEMBLEIA GERAL DA FIDENE Nº 01/2015 APROVADO EM 14/04/2015.

I – RELATÓRIO

O Presidente do Conselho Diretor da FIDENE, professor Martinho Luís Kelm, encaminhou ao

Presidente do Conselho Curador, senhor Walter Joel de Moura, em 13 de abril de 2015, o documento

que apresenta o Relatório e Balanço da FIDENE e suas mantidas – exercício 2014, o qual irá compor

os Volumes I e II, cujo conteúdo foi apreciado na plenária do Conselho Diretor, nesta mesma data e,

após emitir o seu parecer, encaminhou para análise e deliberação do Conselho Curador.

O Conselho Curador, reunido em 13 de abril de 2015, analisou os documentos e emitiu seu

parecer, encaminhando para análise da Assembleia Geral da FIDENE.

A Assembleia Geral da FIDENE, reunida no dia 14 de abril de 2015, analisou todos os

pareceres e emitiu seu parecer.

1. Aspectos Gerais do Relatório Balanço 2014

O Relatório Balanço 2014 da FIDENE constitui-se a partir da análise dos documentos

contábeis da FIDENE/UNIJUÍ, que irão compor o Volume II do Relatório e Balanço 2014. Serviram

de base para este parecer os seguintes documentos:

- Resolução de Diretrizes Orçamentárias da FIDENE para 2014;

- Orçamento Programa da FIDENE - OPF 2014;

- Balanço Patrimonial da FIDENE em 2014 e 2013;

- Demonstração do Superávit/Déficit dos Exercícios da FIDENE em 2014 e 2013;

- Notas Explicativas FIDENE 2014;

- Relatório da Auditoria Independente - Palácios Auditores & Consultores, em 06/03/2015.

Este relatório apresenta a análise do Balanço Patrimonial da FIDENE, Demonstração dos

Déficits/Superávits da FIDENE Consolidado e Demonstração dos Resultados das Mantidas da

FIDENE.

2. Balanço Patrimonial da FIDENE

A análise é regida no sentido de contextualizar o quadro geral da FIDENE à luz do esforço

institucional na busca da sustentabilidade econômico-financeira, cujos resultados refletem a influência

dos contextos interno e externo. O Balanço Patrimonial apresenta a composição e os saldos das contas

patrimoniais dos grupos do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Social da FIDENE nos anos de 2014 e

2013.

2.1. Contas do Ativo

As contas do Ativo compreendem os Bens, os Direitos e as demais APLICAÇÕES de recursos

capazes de honrar os compromissos assumidos pela Instituição e estão divididas em dois grupos, o

Ativo Circulante e o Ativo Não Circulante. O quadro 01 apresenta os saldos das contas do Ativo em

31 de dezembro de 2014 e de 2013, bem como os percentuais da análise horizontal das contas, que

serão analisadas na sequência.

Page 2: PROCESSO Nº 01/2015 RELATÓRIO E BALANÇO DA FIDENE E … · O Conselho Curador, reunido em 13 de abril de 2015, analisou os documentos e emitiu seu parecer, encaminhando para análise

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Quadro 01 - Contas do Ativo do Balanço Patrimonial da FIDENE – Exercícios 2014 e 2013.

O saldo Total do Ativo em 2014 era de R$ 128.914.630,37, enquanto em 2013 era de R$

131.410.497,87, o que representa uma redução de aproximadamente 2,4 milhões de reais, os quais

serão detalhados na sequência.

I – ATIVO CIRCULANTE: Este grupo compreende os valores de liquidez imediata que se

espera realizar em até doze meses após a data do balanço. Em 2014, o saldo do Ativo Circulante ficou

em R$ 26.405.805,61 e, em 2013, o saldo era de R$ 26.691.783,20, mantendo os mesmos patamares

no saldo deste grupo.

Neste grupo, em 2014 o saldo da conta Disponível somou R$ 586.742,01 e compreende os

valores em Caixa e Bancos. Este saldo ratifica a escassez de recursos financeiros disponíveis no fluxo

de caixa da Instituição em 2014.

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O saldo da conta Direitos Realizáveis de curto prazo totalizou R$ 21.227.299,29 em 2014.

Nesta conta, a rubrica Mensalidade de Alunos apurou um saldo de R$ 14.003.028,38 e compreende os

valores a receber dos alunos e do FIES. Nesta rubrica, resta um saldo de aproximadamente 3,8 milhões

de reais a receber em 2015 referente à concessão de FIES, que em 2014 contabilizou R$

33.744.918,83.

A rubrica Bolsas de Estudos Reembolsáveis do CREDIUNIJUÍ reduziu o saldo em R$

833.523,00, pois não há ingresso de novos alunos nesta forma de financiamento. O saldo da rubrica

Renegociação de Dívidas aumentou em R$ 246.991,31, ocasionada por dois fatores: o ajuizamento de

ações pelo Núcleo de Cobrança e a procura espontânea de alunos para renegociar seus débitos.

O saldo da rubrica Clientes por Serviço aumentou em R$ 344.708,92, decorrente do

faturamento de notas fiscais de projetos com a CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica do

Rio Grande do Sul. Nesta rubrica houve baixas de cliente de serviços por prescrição de prazo de

cobrança no montante de R$ 16.487,94.

A rubrica Outros Créditos contabiliza os saldos dos valores a receber dos alunos optantes pela

Modalidade de Pagamento Estendido, cheques devolvidos e pré-datados e, também, os Valores a

Descontar de Funcionários; Outros valores a Receber de Terceiros. Esta rubrica apresenta uma

redução no saldo em R$ 1.301.851,37, em função do recebimento dos valores em 2014 referentes à

venda de salas comercias ao Município de Ijuí que ocorreu no ano 2013.

No Exercício de 2013, a FIDENE passou a constituir uma Provisão para Clientes

Inadimplentes que está registrada no grupo Direitos Realizáveis de curto prazo. No exercício 2014

houve alteração no critério utilizado para o cálculo desta provisão, que passa a ter como base a

mensalidade escolar bruta, a dedução das bolsas, das gratuidades e dos valores a receber do FIES,

aplicando-se sobre este resultado o percentual médio da inadimplência do ano anterior. Desta forma,

foram contabilizados R$ 876.764,25 no exercício 2014.

O quadro 02 detalha a composição dos saldos das rubricas dos Direitos Realizáveis de curto

prazo e a oscilação destes saldos de 2013 para 2014.

Quadro 02 - Composição dos Direitos Realizáveis de curto prazo da FIDENE 2014 e 2013.

O saldo da conta Estoques ficou em R$ 1.668.425,10 e se refere aos Materiais de Consumo,

Livro Editados, Material Gráfico, Setor Agropecuário e outros materiais destinados às suas finalidades

institucionais. Deste montante, R$ 1.093.728,73 se refere aos estoques de livros da Editora.

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O saldo da conta Despesas Antecipadas se refere a valores a serem apropriados de acordo

com seu período de competência, por ocasião da geração da despesa. Fazem parte deste grupo os

contratos de seguro, vale transporte, juros a apropriar e multa do parcelamento do FGTS. O saldo em

2013 era de R$ 1.179.758,60 e em 2014 contabilizou R$ 2.518.195,43, o aumento no saldo se deve,

principalmente, pela apropriação do encargo legal do contrato do PROIES.

O saldo da conta Recursos de Projetos é de R$ 405.143,78 e apresenta redução em relação ao

saldo de 2013, decorrente da periodicidade de execução dos projetos conforme seus planos de

aplicação.

II – ATIVO NÃO CIRCULANTE: Este grupo abrange Ativos de natureza associada ao

longo prazo e está subdividido em subgrupos do Realizável em Longo Prazo, Investimentos,

Imobilizado e Intangível. Em 2014, o saldo do Ativo Não Circulante é de R$ 102.508.824,76,

enquanto em 2013 era de R$ 104.718.714,67. O grupo do Imobilizado e a conta Bolsas de Estudos

Reembolsáveis são os que mais influenciaram na redução deste saldo em 2,2 milhões de reais.

O subgrupo Realizável em Longo Prazo contempla os valores a receber a partir de 2016 e seu

saldo de R$ 7.192.045,95 retrata uma diminuição de R$ 676.430,26, em comparação ao saldo de 2013.

Esta redução ocorreu, especialmente, na conta Bolsas de Estudos Reembolsáveis (CREDIUNIJUÍ e

Fundo Rotativo), na qual também não há ingresso de novos alunos. Estas bolsas representam 50,71%

do Ativo Realizável em Longo Prazo, e se referem a um programa de apoio financeiro aos estudantes,

tendo estes a obrigação de restituir após a conclusão dos estudos num período igual à concessão do

benefício.

O saldo da conta Alunos Modalidade Pagamento Estendido de longo prazo totalizou R$

1.492.100,13 e reduziu o saldo em relação ao exercício 2013, decorrente da diminuição no ingresso de

alunos nesta modalidade de pagamento.

A conta Contratos de Renegociação de Longo Prazo apresenta um saldo final de R$

1.302.240,33 e se refere às negociações com prazos mais amplos dos débitos dos alunos

inadimplentes. A soma dos valores a receber das rubricas dos Contratos de Renegociações dos alunos

no curto e longo prazo soma um montante de 4,1 milhões de reais e ampliou o volume financeiro do

final do exercício 2013 que era de 3,8 milhões de reais.

O subgrupo Investimentos representa as participações em ações em empresas de telefonia,

empresas de energia elétrica e integralização de cotas capital nas Cooperativas SICREDI e COTRIJUÍ.

O saldo ficou em R$ 191.178,48, com pouca variação em relação ao saldo de 2013.

O saldo do Intangível é de R$ 41.882.000,00 e permanece inalterado, uma vez que não há

reavaliação da Marca.

O saldo do Imobilizado somou R$ 53.243.600,33, enquanto que em 2013 era de R$

54.784.729,03, o que mostra uma redução em 1,5 milhões de reais. A redução em 1,4 milhões de reais

na rubrica Prédios se refere a ajuste da depreciação pela implementação do cálculo individualizado

que passou a observar a data de aquisição dos bens e da depreciação anual. Na rubrica Terrenos, a

redução em R$ 139.622,25 decorreu da baixa por venda de terreno localizado no Município de Santa

Rosa.

Dos investimentos e melhorias realizadas em 2014, pode-se relatar que o valor Imobilizado

totalizou R$ 3.346.514,37, dos quais R$ 38.240,55 são provenientes de Doações, R$ 252.846,28 de

Projetos com recursos externos e R$ 3.055.427,54 de recursos próprios. Adicionam-se ao valor

Imobilizado as despesas do Fundo para Manutenção dos Laboratórios, que executaram R$ 80.549,17;

as reformas/transferência de ambientes, manutenção, conservação e instalação, que executaram R$

824.235,58. Estas melhorias somaram R$ 4.251.299,12 e a análise detalhada permite destacar os

seguintes gastos:

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R$ 389.709,02 em climatização;

R$ 84.068,53 em multimídias;

R$ 1.182.401,76 em reformas para qualificação de espaços e infraestrutura física;

R$ 308.561,75 em equipamentos de informática;

R$ 15.000,00 em software;

R$ 326.129,51 em veículos, consórcios, tratores e implementos agrícolas;

R$ 728.213,00 em geradores de energia;

R$ 393.944,79 em material bibliográfico.

Os investimentos em melhorias no ano de 2014 foram significativamente incrementados, uma

vez que, em 2013, eles totalizaram R$ 1.522.876,05. O quadro 3 apresenta o resumo dos investimentos

que foram Imobilizados no âmbito da FIDENE em 2014.

Quadro 3 - Quadro dos Imobilizados 2014.

Ainda, no que se refere aos bens registrados no controle patrimonial da instituição, cabe

assinalar os bens recebidos em comodato no montante de R$ 150.264,75, dos quais R$ 28.733,74

foram contabilizados e agregados ao patrimônio em 2014. Outros bens, em uso no prédio do Hospital

Veterinário, na AGIT e na Criatec estão em processo de inclusão no item comodato.

Cabe registrar as informações sobre as salas de aula nos diferentes câmpus. Do conjunto de

182 salas de aula, 167 estão climatizadas e 89 dispõem de multimídia fixo. E 100% das salas de aula

utilizada em 2014 têm as cadeiras estofadas.

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2.2. Contas do Passivo e Patrimônio Social

As contas do Passivo registram as Obrigações da Instituição com funcionários, fornecedores,

instituições financeiras e terceiros. O Patrimônio Social registra o patrimônio inicial, as reservas, as

reavaliações e os resultados acumulados. O quadro 04 apresenta os saldos das contas do Passivo e

Patrimônio Social em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, apresentadas na sequência.

Quadro 04 - Contas do Passivo e Patrimônio Social da FIDENE – 2014 e 2013.

I – PASSIVO CIRCULANTE: O saldo do grupo do Passivo Circulante é de R$

32.559.704,56 e aponta para uma redução de 8,3% em 2014 se comparado ao ano de 2013.

Neste grupo, o saldo da conta Empréstimos e Financiamentos de curto prazo era de R$

16.254.056,99, sendo 3,9 milhões de reais inferior ao ano de 2013. O detalhamento da conta

Empréstimos e Financiamentos de curto prazo é apresentado no quadro 05.

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Quadro 05 - Empréstimos e Financiamentos de curto prazo da FIDENE.

Rubricas DEZEMBRO 2014 DEZEMBRO 2013

Bancos conta Empréstimos 8.026.465,00 9.504.316,50

Contratos de Mútuo 5.393.146,62 7.290.575,61

Provisão de Encargos Financeiros 275.950,54 433.429,38

Outras Fontes de Financiamento – CDC 1.824.478,91 2.290.063,04

Cheques a Compensar 734.015,92 655.300,94

Total 16.254.056,99 20.173.685,47

O saldo da rubrica Bancos conta Empréstimos de curto prazo passa de R$ 9.504.316,50 em 2013

para R$ 8.026.465,00 em 2014. Cabe relatar que, em 2014, o saldo da soma das rubricas Bancos conta

Empréstimos de curto e de longo prazo incluídas as Provisão Encargos Financeiros somou R$

26.468.698,35 e, em 2013, era de R$ 32.385.990,27, ou seja, uma redução de 5,9 milhões de reais,

decorrente do pagamento dos compromissos com o sistema financeiro.

O saldo da rubrica Contratos de Mútuo de curto prazo em 2014 foi de R$ 5.393.146,62, enquanto

que em 2013 era de R$ 7.290.575,61. Cabe citar que, em 2014, o saldo da soma das rubricas Contratos

de Mútuo de curto e de longo prazo incluídas as Provisão Encargos Financeiros ficou em R$

10.049.939,55, enquanto que em 2013 era de R$ 11.967.758,67, ou seja, uma redução de 1,9 milhões

de reais no saldo final.

O saldo das Outras Fontes de Financiamento - CDC - Crédito Direto ao Consumidor se refere aos

consignados, que em 2013 era de R$ 2.290.063,04 e em 2014 ficou em R$ 1.824.478,91. O saldo da

soma das rubricas de CDC no curto e no longo prazo passa de R$ 4.669.800,61 em 2013 para R$

2.650.013,13 em 2014, o que mostra redução em 2 milhões de reais.

O saldo da conta Obrigações Empregatícias de curto prazo ficou em R$ 12.669.088,37. Estão

registradas nesta conta as rubricas de Provisão Ações Trabalhistas e Ações Cíveis. Em 31 de

dezembro de 2014, a FIDENE era reclamada em ações trabalhistas que, baseado na opinião dos

advogados, foram classificadas com êxito provável o montante de R$ 1.316.638,35. Buscando uma

transparência na informação e por conservadorismo da Instituição todo o montante foi provisionado.

No tocante à rubrica Ações Cíveis, em 31 de dezembro de 2014 a FIDENE era reclamada em

ações cíveis, cujos valores envolvidos totalizavam R$ 32.051.963,79, que baseado na opinião dos

advogados da instituição, foram classificadas com êxito provável o montante de R$ 1.052.909,77,

sendo constituída provisão.

O saldo da conta Fornecedores de Bens e Serviços ficou em R$ 2.247.004,20 e mantém o

patamar final do ano de 2013.

O saldo da conta Outras Obrigações foi de R$ 1.389.555,00 em 2014 e em 2013 era de R$

302.149,91. Esta conta engloba os saldos dos encargos retidos de pessoa sem vínculo (IR, INSS, PIS),

Obrigações fiscais a recolher (ISS, ICMS, IPI), valores a repassar para o Diretório Central de

Estudantes da UNIJUÍ, Círculo de Pais e Mestres da EFA e Grêmio Estudantil da EFA.

II – PASSIVO NÃO CIRCULANTE: Este grupo, que compreende as obrigações com

vencimentos posteriores a dezembro de 2015 apresentou um saldo de R$ 55.254.587,22 em 2014, que

representa uma redução de 5,5 milhões de reais se comparado ao saldo de 2013.

O saldo da conta Empréstimos e Financiamentos de longo prazo totalizou R$ 23.648.609,96,

sendo 5,8 milhões de reais inferior ao saldo do ano de 2013. Nesta conta, a rubrica Bancos conta

Empréstimos de longo prazo teve uma redução no seu saldo de 4,3 milhões de reais, em função do

ajuste para o curto prazo.

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O saldo da conta Obrigações Empregatícias em longo prazo totalizou R$ 29.217.821,45. Esta

conta é composta por R$ 11.098.704,54 do parcelamento do FGTS, R$ 226.127,61 do parcelamento

do PIS e R$ 17.892.989,30 do parcelamento do PROIES (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao

Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior).

A conta Credores Diversos em 2014 ficou com saldo de R$ 6.814,78, enquanto que em 2013 era

de R$ 69.507,27.

A conta Receita Diferida engloba os saldos provenientes de convênios com recursos externos e

que serão utilizados após 31 de dezembro de 2014. Esta conta apresenta um saldo de R$ 2.429.469,35

em 2014. Da conta Receita Diferida são descontados os Custos Diferidos, que em 2014 têm saldo de

R$ 48.128,32. Estas duas contas têm seus saldos nos mesmos patamares do balanço de 2013.

Uma análise comparativa do Passivo aponta que no final do exercício de 2014, as dívidas de

curto prazo representaram 37% do total do endividamento. Em 2006, mais da metade das dívidas da

instituição estavam no curto prazo, tendo esta tendência sido alterada significativamente a partir de

2007, momento em que foi possível estruturar as dívidas num prazo um pouco mais longo.

O gráfico 01 demonstra que o endividamento total passou de R$ 96.277.342,86 para R$

87.814.291,78 em 2014, ou seja, uma redução de 8,4 milhões de reais, mantendo a redução

evidenciada em 2013.

Gráfico 01 – Evolução do Endividamento da FIDENE.

No que concerne ao volume de endividamento, cabe analisar a diferença entre o total de

valores a receber da FIDENE (não incluindo os bens e a marca) contraposto ao total de valores a pagar

(de curto e longo prazo) em que se observa a existência de um valor a descoberto de R$ 54.216.440,22

no ano de 2014, enquanto que em 2013 este valor era de R$ 61.717.083,45.

O anexo 3 deste relatório apresenta a evolução dos Ativos Circulantes e Não Circulantes

Realizáveis a Longo Prazo, Passivo Circulante e Passivo Não Circulante.

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III – PATRIMÔNIO SOCIAL: Em 2014, o saldo do Patrimônio Social ficou em R$

41.100.338,59 e apresentou um incremento de 17% em relação ao ano de 2013, decorrente, em parte,

pelo Superávit do Exercício 2014, da adequação contábil das contas de Reserva de Reavaliação e

Déficit Acumulado, da Mudança de Estimativa Contábil e Retificações.

O saldo do patrimônio Social em 2013 era de R$ 35.133.155,01 e em 2014 ficou R$

41.100.338,59, decorrente: a) do acréscimo do resultado superavitário do período em R$

11.061.686,73; b) da mudança da estimativa contábil da depreciação gerando um ajuste de R$

3.070.147,62; c) da retificação de erro de períodos anteriores referente à perda de clientes no valor de

R$ 1.360.362,84; d) do processo administrativo do Ministério do Trabalho no valor de R$ 278.701,57;

e) da realização da reserva de reavaliação pela depreciação do ano no montante de R$ 385.291,12.

O anexo 1 deste relatório apresenta o Quadro da Evolução das Aplicações e das Fontes dos

Balanços Patrimoniais FIDENE 2008 a 2014. O anexo 2 apresenta o Quadro da Evolução dos Ativos,

Passivos e Patrimônio Social FIDENE 2008 a 2014.

3. Demonstração Consolidada dos Resultados da FIDENE

O resumo da execução das receitas, despesas e resultados consolidados da FIDENE nos anos

de 2014 e 2013, bem como as análises verticais e horizontais, constam no quadro 06.

Quadro 06 - Demonstração dos Superávits da FIDENE.

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O anexo 6 deste relatório apresenta o quadro da ROB de 1996 a 2014. O detalhamento da

Demonstração do Superávit do Exercício 2014 será aqui apresentado.

I - Receita Operacional Bruta – ROB: constitui-se da Receita de Ensino, Receita de

Serviços e Receita Agropecuária, deduzidos os Descontos Concedidos. O OPF 2014 projetou a ROB

em R$ 109.505.520,85, contudo executou R$ 117.756.132,00, sendo R$ 8.250.611,15 a mais do valor

orçado. A execução da ROB, em 2014, apresenta um incremento de 16% em comparação ao

executado em 2013.

Neste grupo, a Receita de Ensino dos cursos de graduação da UNIJUÍ executou 5,6 milhões

de reais a mais do que o projetado. A Receita de Ensino de Pós-Graduação Stricto Sensu apresentou

um incremento de 31% se comparada ao executado em 2013.

A meta de receita projetada para os Cursos de pós-graduação lato sensu e de extensão

operacionalizados pela Unidade de Educação Continuada era de R$ 1.904.510,47 e sua execução

totalizou R$ 2.355.622,09, ou seja, 23% a mais do orçado.

A receita de ensino da EFA estava orçada em R$ 1.873.281,41 e contabilizou R$

2.066.131,13.

Da conta Receitas de Ensino é deduzida a conta Descontos Concedidos que contabilizaram

R$ 1.901.156,77 e representam 1,61% da ROB em 2014.

A Receita de Serviços orçada em R$ 2.374.821,45 executou R$ 3.720.714,65. Em

comparação à execução de 2013, houve um crescimento de 34% nesta receita. Este acréscimo decorre,

principalmente, pela efetivação de cursos de extensão, de assessorias e serviços técnicos, de serviços

de laboratórios e vendas da Editora UNIJUÍ.

A Receita Agropecuária orçada em R$ 758.000,00 contabilizou R$ 932.618,31. Observa-se

um aumento nesta receita, que retornou aos patamares dos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012, quando a

receita média era de 900 mil reais.

II - Custos dos Produtos e Serviços: compreendem os gastos com pessoal docente, material

de consumo, serviços de terceiros, benefícios ao pessoal docente e técnico-administrativo, custos com

vendas e serviços internos, os custos com gratuidades e com produtos agropecuários. Neste grupo não

estão contabilizados os gastos com a folha de pagamento do pessoal técnico-administrativo e de apoio.

Estes custos estavam orçados em R$ 75.074.913,63 e estão contabilizados em R$

75.766.851,49 e representaram 64,34% da ROB. Estes custos representaram 66,87% da ROB em

2013; 69,6% em 2012; 71,5% em 2011; e chegaram a absorver 82,2% da ROB em 2005. Esta

evolução aponta para uma melhora na relação entre os custos diretos e a geração de receita de ensino,

serviços e produção agropecuária.

A partir da análise horizontal, comparando estes mesmos períodos, observa-se um crescimento

na Receita Operacional Bruta e na produtividade, fatores que impactam diretamente na

representatividade dos custos diretos em relação à ROB.

Neste grupo, os Custos com Ensino e outros Serviços com a utilização do Fundo de

Despesas executaram R$ 53.115.131,79. Na conta dos Custos Gerais, as rubricas de Material de

Consumo e Serviços de Terceiros com a utilização do Fundo de Despesas executou R$ 798.412,36 a

menos do que o projetado.

Especificamente, a Despesa de Pessoal Docente com vínculo executou R$ 38.809.490,10, dos

quais R$ 706.016,14 se referem às rescisões e R$ R$ 1.239.708,21 às atividades complementares.

Cabe apontar que a folha normal de pagamento docente excedeu em 1,8 milhões de reais o orçado,

influenciado especialmente pela mantida UNIJUÍ. O anexo 9 apresenta a evolução das Despesas de

Pessoal.

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Os Custos com Gratuidade estavam orçados em R$ 22.233.116,15 e estão contabilizados em

R$ 22.170.953,45. Estes custos representam 18,83% da Receita Operacional Bruta. Contudo, os custos

com gratuidade e benefícios possíveis de comprovação de filantropia representam 20,02% em relação

à Receita Recebível da FIDENE. Cabe relatar que, na UNIJUÍ, a concessão de ProUni contabilizou 14

milhões de reais que equivale a 17,52% da Receita Recebível.

Ainda, no grupo Custos com Gratuidade, as bolsas lineares dos cursos de graduação

somaram R$ 5.661.702,84 e equivalem a 5,33% da receita bruta do ensino de graduação. A conta

Gratuidade a Alunos de pós-graduação stricto sensu tem execução de R$ 993.587,14 e está em acordo

com o valor orçado.

A conta Gratuidades a alunos da EFA tem execução a mais do orçado de R$ 84.433,39 e se

refere às Gratuidades Lineares que são concedidas em todos os níveis da educação básica. Este

aumento se justifica pelo incremento na Receita de ensino desta mantida que executou R$ 71.742,15

acima do orçado. O incremento na receita de ensino ocorreu pela efetivação de um curso no ensino

técnico e pelo aumento do número de alunos na educação básica que projetava 254 matrículas e

efetivou 270.

O grupo Custos com Produtos Agropecuários se refere exclusivamente aos gastos para

compra de insumos e produtos pelo IRDeR. O OPF 2014 previa o gasto de R$ 384.000,00 que

representava 50,6% da receita agropecuária. A receita prevista foi superada bem como os gastos

necessários para a manutenção das atividades de produção. Desta forma, os custos com produtos

agropecuários que somaram R$ 480.766,25 representaram 51,5% da receita agropecuária, que

totalizou R$ 932.618,31.

O anexo 7 apresenta o quadro dos Custos dos Produtos e Serviços de 2008 a 2014.

III - Resultado Bruto: este resultado é apurado a partir da Receita Operacional Bruta

descontados os Custos dos Produtos e Serviços. Em relação à ROB, este resultado em 2014 ficou em

35,66%; em 2013 representou 33,13% e em 2012 era de 30,38%, cabendo apontar que, em 2005, era

de 17,84% da ROB.

A evolução do Resultado Bruto pode ser mais bem visualizada no gráfico 02 que demonstra a

evolução dos custos dos produtos e serviços para gerar a receita, bem como o crescimento do

Resultado Bruto da FIDENE em relação à receita bruta gerada.

Gráfico 02 - Evolução do Custo dos Produtos e Serviços e do Resultado Bruto da FIDENE.

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IV - Despesas Operacionais: este item compreende os demais custos e despesas operacionais

da universidade. Dentre estas despesas cabe detalhar as despesas com pessoal técnico-administrativo,

depreciação, despesas e receitas financeiras, provisão para ações trabalhistas, baixa de clientes a

receber, e recurso do Fundo de Apoio às Atividades Estudantis – FAAE. Estas despesas estavam

orçadas em R$ 34.449.337,37 e estão contabilizadas em R$ 36.278.365,10. O anexo 8 apresenta o

quadro resumo das Despesas Operacionais da FIDENE de 1996 a 2014.

Neste grupo das Despesas Operacionais, a conta da Despesa com Pessoal Técnico-

Administrativo orçada em R$ 20.084.079,76 apresenta uma execução de R$ 19.542.267,42, dos quais

R$ 133.924,84 se referem ao pagamento de horas extras, R$ 445.681,24 ao pagamento de rescisões e

R$ 18.962.661,34 à folha normal de pagamentos. O orçado na quota de pessoal para pagamento da

folha normal de pagamentos era de R$ 18.279.360,35.

Em 2014, o percentual dos custos totais de pessoal com encargos e provisões alcançou 50% da

ROB. O anexo 9 apresenta a evolução das Despesas de Pessoal.

A contabilização das Despesas com Ações Trabalhistas é feita na Mantida UNIJUÍ. Nesta

despesa, em 2014 foi contabilizado R$ 999.228,57, dos quais, além do valor provisionado de R$

737.565,41, foram lançados e pagos mais R$ 261.663,16 de ações que não estavam classificadas como

prováveis ou de processos iniciados e encerrados no exercício 2014.

As Despesas com Depreciação compreendem os valores reconhecidos no período com o uso

ou desgaste de bens móveis, imóveis e foram orçados em R$ 1.000.305,24 e executou R$

1.006.178,26, o que consome 0,85% da ROB.

A conta Despesa Financeira estava orçada em R$ 9.941.403,60, o que representaria 9,08% da

ROB. A execução orçamentária 2014 totaliza as despesas financeiras em R$ 11.247.987,54, o que

representa 9,55% da ROB.

A despesa financeira orçada, no OP 2014, considerou um cenário de cumprimento de

obrigações com o sistema financeiro, com os impostos parcelados e mensais, e com fornecedores de

mercadorias e prestação de serviços. Contudo, a execução desta despesa ultrapassou o valor orçado

para 2014 em R$ 1.305.116,62. Dentre os fatores que influenciaram esta execução, citam-se: a)

aumento nas taxas de juros (SELIC) sobre os empréstimos bancários em aproximadamente R$

638.000,00; b) as multas e juros pelo atraso no pagamento de encargos sociais em aproximadamente

R$ 271.000,00, referente ao atraso no repasse do FIES nos meses de dezembro 2013, fevereiro e

setembro de 2014; c) ajuste nos encargos da consolidação do parcelamento do PROIES de

aproximadamente R$ 396.000,00. Cabe apresentar o quadro do detalhamento da despesa financeira da

FIDENE.

Quadro 07 - Detalhamento da Despesa Financeira da FIDENE.

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Outro elemento de análise é a composição da despesa financeira, que mesmo havendo redução

nas despesas financeiras com empréstimos bancários, elas ainda compreenderam 68% do total da

despesa financeira. A evolução da composição da despesa financeira da FIDENE pode ser observada o

gráfico 03.

Gráfico 03 - Evolução da composição da despesa financeira da FIDENE.

Ainda, no grupo das Despesas Operacionais, é apresentada a conta Receitas Financeiras que

envolvem os rendimentos de aplicações, juros, descontos e atualização de valores a receber. Foram

orçadas em R$ 1.305.000,00 e executadas R$ 1.777.567,44, justificadas pela melhora nos resultados

da cobrança.

A conta Transferências e Contribuições totalizou R$ 2.899.606,61 e se refere aos custos de

execução de convênios/contratos de projetos com recurso externo como, por exemplo, Pró-Vôlei,

Unidade de Reabilitação Física, Automação de Subestações, Lote Pioneiro, Monitoramento Demei,

Empresas Inovadoras, Negócio a Negócio, Comitê Rio Turvo, entre outros; também inclui a devolução

de valores a órgãos repassadores de recursos pelo cumprimento parcial de convênios.

A conta Transferências de Bolsas e Auxílios para Alunos executou R$ 136.259,73 e se

refere às despesas de custeio do Fundo de Apoio às Atividades Estudantis - FAAE, ao auxílio a

bolsistas de projetos, à bolsa manutenção do projeto indígena e à utilização de bolsa comprada em

exercícios anteriores. Os bens imobilizados adquiridos com os recursos do FAAE são apresentados no

quadro de investimentos.

A conta Baixa de Material de Consumo/Contas a receber/Disponibilidades/Provisão de

Clientes e Ações Cíveis executou R$ 2.221.775,91, destes R$ 292.101,89 se referem às baixas de

material de consumo, dos clientes alunos, dos clientes de serviços a receber pela prescrição de prazo

de cobrança; R$ 876.764,25 em provisão de clientes alunos inadimplentes e R$ 1.052.909,77 em

provisão de ações cíveis movida pelo Ministério Público Federal referente à cobrança indevida de

taxas de diplomas nos anos de 1998 a 2007.

V - Outras Receitas Operacionais: orçadas em R$ 4.187.157,76 e totalizou R$ 4.295.880,68,

proveniente da execução de projetos com captação de recursos externos, tendo um incremento de

30,5% comparado ao executado em 2013.

Neste grupo, a conta Receitas Imobiliárias se refere à locação dos espaços institucionais e

executaram R$ 243.704,00. A Receita de Doações de Pessoas somou R$ 45.334,44. A conta

Diversas Receitas executou R$ 380.674,40 e decorre do recebimento de Multas, Indenizações,

Recuperação de Despesas referente à baixa de fornecedores e Diversas Taxas.

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A conta Recursos Externos para Custeio se refere à receita proveniente de serviços e

projetos com recursos externos e estava orçada em R$ 3.651.863,76 e executou R$ 3.519.679,70,

cabendo destacar neste item o diferimento de receitas a serem executadas no próximo exercício. A

conta Recursos Externos para Investimentos executou R$ 106.488,14, referente aos projetos com

captação de recursos externos. O quadro 08 apresenta os projetos com captação de recursos externos,

em vigor no ano de 2014, com o respectivo ano inicial, receita faturada, investimentos e resultados até

31/12/2014, bem como a receita diferida para 2015.

Quadro 08 - Projetos com Recursos Externos FIDENE até 31/12/2014.

VI - Resultado Operacional: refere-se ao resultado operacional antes dos ganhos e perdas de

capital. Este resultado ficou superavitário em R$ 10.006.796,09, enquanto que o OPF 2014 orçou este

resultado superavitário em R$ 4.168.427,61.

VII - Ganhos e Perdas de Capital: é o resultado entre a receita pela venda e a despesa pela

baixa por venda, inutilização, não localização e roubo de bens do ativo imobilizado que, em 2014,

somou R$ 1.054.890,64. Neste exercício efetivou-se a venda de um terreno no município de Santa

Rosa e veículos, o que gerou um resultado de R$ 1.087.926,12 e a perda por inutilização, não

localização ou roubo foi de R$ 33.035,48.

VIII - Resultado Final: constituiu-se superavitário em R$ 11.061.686,73, o que representa

9,39% da ROB. O OPF 2014 projetava um resultado superavitário em R$ 3.988.427,61. O anexo 5

deste relatório apresenta o Quadro da Demonstração de Resultados da FIDENE de 2008 a 2014.

Cabe apresentar o indicador financeiro EBITDA líquido, cuja importância no sistema

financeiro se justifica por fornecer uma boa análise comparativa, pois mede a produtividade e a

eficiência do negócio. O EBITDA representa a capacidade de geração de caixa da Instituição a partir

de suas atividades operacionais. É com este recurso que, em tese, a instituição possibilita o pagamento

das despesas de financiamento, da estrutura e efetua novos investimentos. O cálculo deste indicador

utiliza o resultado final do período, acrescenta as despesas de depreciação, o resultado financeiro e o

resultado dos ganhos ou perdas de capital do período.

O quadro 09 apresenta o resumo do cálculo do EBITDA e relação percentual com a Receita

Operacional Bruta, descontadas as gratuidades.

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Quadro 09 - EBITDA FIDENE 2008 a 2014.

Em relação à Receita Operacional Bruta, descontadas as gratuidades, observa-se uma

crescente melhora no indicador EBITDA de 5,43% em 2008 para 21,43% em 2014. No ano de 2014, a

receita líquida somou 95,5 milhões de reais e gerou R$ 20.483.341,58 de EBITDA Líquido. A

evolução do Resultado Final e do EBITDA líquido é apresentado no gráfico 04.

Gráfico 04 - Evolução do Resultado e EBITDA Líquido.

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O anexo 5 apresenta a evolução do EBITDA de 2008 a 2014. Na sequência são apresentadas

as sínteses das análises das execuções orçamentárias em cada uma das mantidas da FIDENE a partir

dos dados do quadro 10.

Quadro 10 - Demonstração do Superávit da FIDENE e suas Mantidas.

4. Demonstração dos Superávits da UNIJUÍ

O Orçamento Programa UNIJUÍ – OPU para 2014 projetou um superávit de R$ 4.714.858,50,

considerando um conjunto de metas de receitas e ajustes nas despesas. Entretanto, a execução

apresenta um superávit final de R$ 11.607.886,21, que representa 10,1% da Receita Operacional

Bruta da UNIJUÍ. O quadro 11 apresenta a Demonstração do Superávit da UNIJUÍ.

Quadro 11 - Demonstração do Superávit da UNIJUÍ.

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Considerando que a ROB da UNIJUÍ compreende 97,6% da ROB da FIDENE será

apresentada uma análise sintética do quadro 10. A análise detalhada consta no Parecer CONSU

nº04/2015 que aprovou o Relatório Balanço 2015 da UNIJUÍ.

4.1. Receita Operacional Bruta (ROB): em comparação ao ano de 2014 obteve um crescimento de

15,6 milhões de reais. Em 2013 somou R$ 99.292.729,87 e em 2014 atingiu o montante de R$

114.939.850,16. Além do que, em 2014, a ROB superou o valor orçado em 7,6 milhões de reais. Neste

grupo, apontam-se os seguintes itens:

I - Receita de Ensino de Graduação: esta receita executou R$ 106.212.196,88, sendo 5,6

milhões de reais a mais do que o projetado. A seguir é apresentado um conjunto de análises sobre esta

receita.

a) Quota de Créditos dos Cursos da modalidade presencial:

A execução dos créditos matriculados nos cursos de graduação presenciais no ano 2014 em

comparação ao ano de 2013 mostra um crescimento em 25 mil créditos, principalmente da matrícula

nos cursos das Engenharias, Medicina Veterinária e o ingresso da 1ª turma do curso de Engenharia

Química.

Nos cursos presenciais foram projetados 278.934 créditos e efetivados 297.848 créditos.

Na análise dos créditos matriculados nos cursos inseridos na tabela 1, observa-se um recuo nos

anos de 2008 a 2012 e a retomada do crescimento em 2013 e 2014. Nos cursos da tabela 2 nota-se um

aumento de 14.881 créditos matriculados em comparação ao executado em 2013, principalmente nas

Engenharias. Nos cursos da tabela 3, especialmente nos cursos da área da saúde, diferente do

comportamento dos anos anteriores, identificou-se uma recuperação nos créditos matriculados.

A análise mostra uma mudança de perfil da matrícula nas tabelas de enquadramento

financeiro. Considerando a Receita Bruta, descontadas as bolsas lineares dos cursos de graduação, em

2008 esta receita era constituída por 54,48% das mensalidades dos cursos da tabela 1; 22,78% da

tabela 2; 16,73% da tabela 3; 3,14% pelos cursos da modalidade à distância; e 2,87% por cursos da

modalidade especial e alunos do Artigo 51.

No ano de 2014, esta receita foi constituída por 44,9% pelos cursos da tabela 1; 35% por

cursos da tabela 2; 16,5% por cursos da tabela 3; 3,4% por cursos da modalidade à distância; e 0,2%

por alunos do Artigo 51.

b) Quota de alunos nos cursos da modalidade à distância: comparando a matrícula de 2013

e 2014, verifica-se uma redução no número de alunos matriculados nestes cursos. No ano de 2014

eram 703 alunos no primeiro semestre e 635 alunos no segundo semestre.

c) A quantidade média de créditos contratados por aluno nos cursos de graduação na

modalidade presencial no segundo semestre de 2013 era de 18,3 créditos por aluno e em 2014 passou a

ser de 19,15 créditos por aluno. Esta melhora no desempenho foi impulsionada, em parte, pelas

mudanças ocorridas no modelo do FIES ocorridas em 2010, que o tornaram mais atrativo para os

alunos devido à redução nas taxas de juros e alongamento no prazo de pagamento, o que possibilitou a

ampliação do número de alunos e na quantidade de créditos matriculados.

d) Percentual de evasão no semestre dos créditos matriculados nos cursos de graduação: no ano de 2014, a evasão dos créditos nos cursos presenciais durante o primeiro semestre ficou em

1,52% e no 2º semestre de 1,6%.

No ano de 2014, a evasão de 2.311 créditos nos cursos na modalidade presencial durante o 1º

semestre resulta em um percentual de 1,52%, e representa uma redução na receita em

aproximadamente R$ 135.529,62. No 2º semestre, a evasão de 2.400 créditos representa uma evasão

de 1,6% e uma redução de R$ 247.442,69 na receita.

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Nos relatórios de monitoramento da evasão observa-se que o crescimento na evasão de

créditos em relação ao ano de 2013 decorre, em parte, pelo(a): a) reflexo do programa de recuperação

dos alunos evadidos de anos anteriores que se configurou em ingressos mais frágeis que não

permaneceram na instituição; b) ampliação das vagas das Universidades Federais; c) fragilidade

econômica de nossa região; d) migração dos alunos em busca de oportunidades profissionais em outras

regiões.

Em relação aos cursos de graduação EaD, os índices de evasão têm aumentado em razão do

aumento de oferta de cursos e Instituições no país e também da concorrência de preços.

A evasão do 1º semestre é calculada a partir da matrícula de 31 de março a 30 de junho e no

segundo semestre a partir de 31 de agosto a 31 de dezembro.

e) Alunos por turma nos cursos de graduação presenciais: em números absolutos, o

número de alunos por turma retrata um declínio no período de 1999 a 2006. A partir de 2007, a

racionalização da oferta das disciplinas nos Cursos de Graduação e, a partir de 2011, a orientação da

matrícula em um número maior de disciplinas resultaram na elevação do número médio de alunos por

turma e a melhor diluição do custo fixo de cada professor. O gráfico 05 demonstra esta melhora.

Gráfico 05 - Evolução do número de alunos por turma.

II - Receita de Ensino de Pós-Graduação Stricto Sensu: o OPU 2014 projetou R$

4.469.679,38, sendo executados R$ 4.424.350,93, considerando a oferta de quatro programas de

mestrado e um doutorado, com 222 alunos em 2014. O relatório de alunos nos programas indica que

no final do ano de 2008 estavam matriculados 144 alunos; 147 alunos em 2009; 134 alunos em 2010;

144 alunos em 2011; 171 alunos em 2012; e 192 alunos em 2013.

Se comparado ao executado em 2013 no valor de R$ 3.365.411,39, tem-se um incremento de

31% nesta receita, decorrente do(a): a) reajuste de 8% nas mensalidades dos ingressantes; b)

preenchimento das vagas; c) matrícula de alunos especiais; d) oferta do novo curso de Mestrado em

Atenção Integral à Saúde; e) integralização da primeira turma do Doutorado em Educação nas

Ciências.

III - Receita de Ensino de Pós-Graduação Lato Sensu: o OPU 2014 projetou R$

1.556.711,58, sendo executados R$ 1.665.874,81. Se comparado ao executado em 2013 no valor de

R$ 1.208.035,97, nota-se um incremento de 37,9% nesta receita.

Em 2014, o ensino de pós-graduação lato sensu efetivou a oferta de onze novos cursos de uma

oferta total de 18 cursos. No ano de 2014, 390 alunos estavam matriculados nestes cursos. Os cursos

iniciados em 2010, 2011 e 2012 já concluídos até o final de 2014 têm os resultados apresentados no

anexo 5 deste parecer.

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Cabe citar que a meta de receita projetada para os cursos de pós-graduação lato sensu e de

extensão operacionalizados pela Unidade de Educação Continuada era de R$ 1.904.510,47 e sua

execução totalizou R$ 2.355.622,09, ou seja, 23% a mais do orçado. As receitas dos cursos de

extensão totalizaram R$ 724.844,78 e, destas receitas, R$ 689.747,28 se referem aos cursos de

extensão vinculados à Unidade de Educação Continuada, os quais tiveram um incremento na receita de

52% em relação ao ano de 2013.

IV - Descontos Concedidos: em relação à ROB, estes descontos representam 1,65%. Se

comparado ao ano de 2013, este percentual era de 1,91% da ROB, o que mantém os mesmos

patamares de descontos para pagamento em dia das mensalidades. Contudo, em relação à receita de

graduação, os descontos concedidos em 2014 representaram 1,79%, enquanto que em 2013

alcançaram 2,04% desta receita.

V - Receita de Serviços: projetava R$ 2.052.591,45 e executou R$ 2.970.563,94. A análise

horizontal aponta que esta receita aumentou 22,4% em relação à execução de 2013. Este acréscimo

decorre, principalmente, pela efetivação de cursos de extensão, de assessorias e serviços técnicos, de

serviços de laboratórios e vendas da Editora UNIJUÍ.

As receitas com assessoria e serviços técnicos e de laboratórios orçadas em R$ 779.300,00

executaram R$ 1.039.740,33. As receitas provenientes de eventos, seminários, simpósios e palestras

orçadas em R$ 230.000,00 executaram R$ 181.123,00.

A receita da Editora orçada em R$ 500.000,00 executou R$ 536.619,48 em 2014. Estava

previsto um resultado deficitário de R$ 76.194,51, contudo o resultado deficitário ficou em R$

294.362,97. Restando, ainda, ajustes nas planilhas de alocação de custos aos produtos e na ampliação

da receita para equacionar este déficit.

Cabe citar que o estoque da Editora iniciou o ano de 2014 com um saldo de R$ 1.064.545,48 e

encerrou o ano de 2014 com saldo de R$ 1.093.728,73, com um volume de ativos no montante de R$

925.326,36 e R$ 168.402,37 de livros em consignação.

Ainda, no grupo das receitas de serviços, insere-se a UNIÓLEOS. Esta unidade teve suas

atividades diagnosticadas em 2011, quando foram apontadas as suas dificuldades enquanto uma

unidade de produção. Em 2013 ampliou o nível de despesa em relação aos anos anteriores e reduziu as

receitas, o que gerou um déficit maior do que nos anos anteriores. No ano de 2014, o resultado

previsto era deficitário em R$ 45.951,49 e a execução efetivou-se deficitária em R$ 22.710,61.

VI - Receita Agropecuária: compreende aquela advinda da produção agrícola, da produção

animal e derivados e das outras receitas agropecuárias. Estava orçada em R$ 758.000,00 e executou

R$ 932.618,31, valor superior à receita executada em 2013 que somou R$ 778.512,61. Observa-se um

aumento nesta receita, que retornou aos patamares dos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012, quando a

receita média era de 900 mil reais.

4.2. Custos dos Produtos e Serviços: Em 2014, os Custos dos Produtos e Serviços absorveram 64%

da ROB, enquanto que o orçado era de 68%. A análise horizontal destes custos aponta que, em 2013,

eles consumiram 66,27%; em 2012 era de 68,83%; em 2011 era de 70,49%; e, em 2010, 72,15% da

ROB. A partir da análise horizontal, comparando estes mesmos períodos, observa-se um crescimento

na Receita Operacional Bruta e na produtividade, fatores que impactam diretamente na

representatividade dos custos diretos em relação à ROB.

I - Custos com Ensino e outros serviços: em 2014, estes custos totalizaram R$

51.531.384,40 e consumiram 44,83% da ROB; em 2013 representaram 45,29% da ROB; em 2012 este

percentual era 47,08%; em 2011 de 48,55%; e em 2010 de 51,78% da ROB. Esta evolução aponta para

uma melhora na relação entre os custos e a receita de ensino e serviços.

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Neste grupo, os gastos orçados para Material de Consumo e Serviços de Terceiros,

considerando a utilização dos Fundos de Despesa, eram de R$ 10.182.960,79 e executaram R$

9.428.778,35, o que representa 8,2% da ROB.

Em 2014, os custos com a folha de pagamento dos docentes com vínculo executaram 1,8

milhões de reais a mais do orçado e contabilizaram R$ 37.802.839,51, o que representou 33,66% da

Receita bruta de ensino (graduação e pós-graduação). No ano de 2013 esta despesa compreendeu

33,75%; em 2012 era de 35,11%; em 2011 abarcou 36,88%; e, em 2010, consumiu 39,27% da Receita

bruta de ensino. Este desempenho decorre, em parte, da otimização da oferta de disciplinas e do

aumento da média de alunos por turma.

II - Custos com Gratuidades: no ano de 2014, as Gratuidades na UNIJUÍ totalizaram R$

21.564.397,28. Deste montante, as principais gratuidades são as bolsas lineares dos cursos de

graduação que somaram R$ 5.661.702,84 e equivalem a 5,33% da receita bruta do ensino de

graduação; e as bolsas ProUni que somaram R$ 14.003.113,71 e equivalem a 13,18% da receita bruta

do ensino de graduação.

Ainda, no que se refere ao ProUni, em 2014 foram ofertadas 199 novas bolsas de 100% e

efetivaram-se 193. Ao final do ano de 2014, o conjunto de beneficiários era de 1.272 alunos de um

total de 8.358 alunos. Outra informação complementar é a evolução do número de alunos beneficiados

pelo ProUni. Eram 993 alunos em 2008; 1.055 em 2009; 1.190 em 2010; 1.153 em 2011; 1.360 em

2012; 1.311 em 2013; e 1.272 alunos em 2014.

III - Custos com Produtos Agropecuários: somaram R$ 480.766,25 e representaram 51,5%

da receita agropecuária, o que totalizou R$ 932.618,31.

O resultado do IRDeR considera as receitas agropecuárias somadas às outras receitas com

locações e taxas recebidas que totalizam R$ 942.935,22. Também considera os custos com produtos

agropecuários acrescidas das despesas de pessoal e demais despesas que somam R$ 995.657,83.

O resultado orçado deficitário no OP 2014 em R$ 132.102,28 executou um déficit de R$

52.722,61. Cabe relatar que as atividades do IRDeR têm sido analisadas em conjunto pelo

Departamento de Estudos Agrários e a Vice-Reitoria de Administração, tanto na dimensão econômica

como acadêmica dos cursos que utilizam o espaço como laboratório de práticas.

4.3. Resultado Bruto: o OPU 2014 projetou que a receita operacional, descontados os custos diretos,

representaria 31,9% da ROB, no entanto, o crescimento da receita e a otimização dos custos impactou

na melhora deste resultado, que em 2014 foi de 35,99% da ROB. O gráfico 06 mostra a redução dos

custos dos produtos e serviços para gerar a receita, bem como o crescimento do Resultado Bruto da

UNIJUÍ em relação à receita bruta gerada.

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Gráfico 06 - Evolução do Custo dos Produtos e Serviços e do Resultado Bruto UNIJUÍ.

4.4. Despesas Operacionais: orçadas em R$ 32.805.332,74 e executadas R$ 34.485.775,93. As contas

deste grupo foram mais bem analisadas no âmbito da FIDENE.

4.5. Outras Receitas Operacionais: em 2014, o montante destas receitas foi de R$ 3.675.469,27,

proveniente da execução de projetos com captação de recursos externos, tendo um incremento de

46,9% comparado ao executado em 2013.

4.6. Resultado Operacional: em 2014 ficou superavitário em R$ 10.552.995,57 e representou 9,18%

da ROB, sendo que em 2013 foi superavitário em R$ 5.539.814,56.

4.7. Ganhos e Perdas de Capital: a sua execução é a mesma registrada na FIDENE e já explicitada

neste documento.

4.8. Resultado do Período: em 2014, o resultado final ficou superavitário em R$ 11.607.886,21, ou

seja, 10,1% positivo em relação à ROB. Em 2013, o resultado final ficou superavitário em R$

7.262.838,55. No que se refere à evolução do resultado final, cabe citar que em 2012 este resultado

totalizou um déficit de R$ 1.199.902,83.

4.9. EBITDA UNIJUÍ: em relação à Receita Operacional Bruta, descontadas as gratuidades, observa-

se uma crescente melhora no indicador EBITDA de 16,18% em 2009 para 22,47% em 2014. No ano

de 2014, a receita líquida foi de 93 milhões de reais e gerou R$ 20.981.970,55 de EBITDA Líquido. A

evolução do Resultado Final e do EBITDA líquido é apresentada no gráfico 07.

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Gráfico 07 - Evolução do Superávit/Déficit e do EBITDA Líquido UNIJUÍ.

4.10. Outros aspectos importantes na UNIJUÍ

a) Programas de Financiamento Estudantil: em 2014 o financiamento externo das

mensalidades por intermédio do FIES – Fundo de Financiamento Estudantil foi concedido a 3.032

alunos. Em termos financeiros, este programa totalizou R$ 33.744.918,83, o que representa 31,77% da

receita bruta de graduação. A evolução financeira da concessão de financiamento por intermédio do

FIES e da execução das bolsas ProUni podem ser visualizados no gráfico 08.

Gráfico 08 - Evolução ProUni e FIES.

b) Inadimplência: o quadro da inadimplência nas mensalidades dos cursos de graduação da

UNIJUÍ demonstra a oscilação nos índices de inadimplência ao final de cada ano e a capacidade de

recuperação dos valores a receber. Dentre os elementos do quadro, cabe descrever:

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a) o valor de títulos emitidos é o valor líquido das mensalidades, do qual estão descontados os

valores dos financiamentos estudantis e gratuidades;

b) o percentual de inadimplência no ano base é calculado sobre os valores não recebidos até o

dia 31 de dezembro de cada ano;

c) o percentual de inadimplência no ano base é calculado sobre os valores não recebidos até o

dia 31 de dezembro de 2014.

A análise do quadro da inadimplência precisa ser dividida em três fatores:

a) a partir de 2010, quando o processo de negociações com alunos foi alterado, exigindo o

pagamento de entrada, tornando as negociações mais efetivas, inviabilizou outras

negociações que não contemplavam tais exigências, mas que em termos reais, não alterou

o fluxo de caixa, pois a análise histórica estava a demonstrar um conjunto de negociações

que nem sempre se convertiam em recursos para a Instituição.

b) o aumento da oferta do FIES a partir de 2012.

c) nos anos de 2009, 2010 e 2011 a redução da inadimplência é resultado da cobrança

judicial, ou seja, processos judiciais encaminhados desde 2013.

d) no ano de 2014 foram realizadas baixas de débitos vencidos da graduação, de anos

anteriores a 2008, num volume total de R$ 656.799,43, o que influenciou diretamente na

redução dos saldos deste períodos, não podendo ser considerados como redução de

inadimplência. Estas baixas ocorreram atendendo orientação da Auditoria Externa.

O quadro 12 mostra a evolução da inadimplência nas mensalidades dos cursos de graduação da

UNIJUÍ.

Quadro 12 - Inadimplência nas mensalidades dos cursos de graduação da UNIJUÍ.

No Relatório Balanço da UNIJUÍ 2014, aprovado no Conselho Universitário, constam os

anexos que apresentam o quadro de matrícula de créditos nos cursos de graduação modalidade

presencial e a distância no período de 2007 a 2014, os resultados dos Programas de Pós-Graduação

Stricto Sensu, o resumo dos resultados dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu concluídos em 2014 e

dos cursos de extensão e eventos em 2014.

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5. Demonstração dos Déficits/Superávit do Centro de Educação Básica Francisco de Assis - EFA

O quadro 13 apresenta a Demonstração dos Déficits/Superávit da EFA que retrata o

Orçamento Programa da EFA para 2014, a composição dos resultados a partir da especificação das

receitas e despesas, bem como a análise vertical.

Quadro 13 - Demonstração dos Déficits/Superávit da EFA.

A Receita Operacional Bruta da EFA para 2014, orçada em R$ 1.892.511,41 executou R$

2.083.532,63, sendo maior que 2013 quando contabilizou R$ 1.848.693,99. Neste grupo, a Receita de

Ensino orçada em R$ 1.873.281,41 executou R$ 2.066.131,13 e a Receita de Serviços orçada em R$

19.230,00 executou R$ 17.401,50. O incremento na receita de ensino ocorreu pela efetivação de um

curso no ensino técnico e pelo aumento do número de alunos na educação básica que projetava 254

matrículas e efetivou 270. A Receita de Serviços é gerada pela oferta de projetos especiais como

programa esportivo, dança, música, teatro e judô.

Os Custos dos Produtos e Serviços orçados em R$ 1.728.271,61 tiveram a execução de R$

1.816.296,41. Contudo, diminuíram em relação à receita representando 87,17% da ROB, enquanto que

em 2013 representaram 94,74% da ROB. Neste grupo, a execução a maior ocorreu nos Custos com

Gratuidades com execução a mais do orçado de R$ 84.433,39 e se refere às Gratuidades Lineares que

são concedidas em todos os níveis da educação básica. Este aumento se justifica pelo incremento na

Receita de ensino desta mantida que executou R$ 71.742,15 acima do orçado.

A Receita Operacional Bruta descontada os Custos dos Produtos e Serviços gera o Resultado

Bruto que em 2014 foi de R$ 267.236,22, o que representa 12,83% da ROB. Em 2013, este resultado

representava 5,26% da ROB e em 2012 era de 5,10% da ROB.

As Despesas Operacionais representam 11,18% da receita gerada, enquanto que em 2013

representaram 12,24%. Esta diminuição decorre da conta Despesa de Pessoal Técnico-Administrativo

que passou a representar 10,30% da ROB, enquanto que em 2013 era de 11,62% da ROB.

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O grupo das Outras Receitas Operacionais orçado em R$ 55.734,00 executou R$ 54.385,29.

Neste grupo são executadas as receitas que não se enquadram como receita de ensino e serviços,

também são registradas as doações recebidas do Conselho de Pais.

O OP da EFA para 2014 projetou um Resultado Deficitário de R$ 46.579,31 e a execução

apresenta um Superávit de R$ 90.674,51 que representa 4,35% da ROB. Cabe destacar que este

superávit é resultado de um conjunto de metas de receita, de adequações nas despesas da estrutura

administrativa e principalmente pela efetivação de uma turma no ensino técnico. No que se refere à

evolução do Resultado Final, cabe citar que, em 2013, este resultado totalizou um déficit de R$

47.760,11 e em 2012 de R$ 32.912,08.

Em 2014 foram executados Investimentos que totalizaram R$ 143.443,60, sendo: R$

99.300,00 na construção da pracinha; R$ 39.580,00 na infraestrutura e playground da pracinha; R$

1.399,00 em audiovisual; e R$ 3.164,60 em material bibliográfico.

6. Demonstração dos Déficits do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP

O quadro 14 apresenta a Demonstração dos Déficits do MADP que retrata o OP do MADP

para 2014, a composição dos resultados a partir da especificação das receitas e despesas no período de

2014 e 2013.

Quadro 14 - Demonstração dos Déficits do MADP.

Para analisar a Receita da mantida Museu, faz-se necessário somar as contas da Receita de

Serviços no valor de R$ 1.436,00 e Outras Receitas Operacionais no valor de R$ 35.140,55. A soma

destas receitas em 2014 aponta uma redução na execução de 71,96% se comparada ao ano de 2013.

Em relação ao total da receita orçada faltou R$ 115.048,45. Esta execução a menor é decorrente do

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não recebimento do valor do repasse do Município de Ijuí orçado em R$ 120.000,00, dos quais

deveriam ser pagos R$ 80.000,00. Este valor, segundo informação do poder público municipal,

será integralizado em 2015.

Para analisar a Despesa faz-se necessário descontar do grupo das Despesas Operacionais

contabilizadas em R$ 368.771,66, o valor do grupo Custos com Produtos e Serviços de R$

45.065,53. Em 2014, o total da Despesa somou R$ 323.706,13, enquanto que em 2013 era R$

296.608,63. Isto demonstra um crescimento de 9,15% nas despesas. Neste grupo, a principal rubrica é

a Despesa de Pessoal que teve um reajuste de 11,58% em relação ao ano de 2013. Esta rubrica estava

orçada em R$ 360.347,92 e executou R$ 347.926,57.

O OP do MADP para 2014 projetou um Resultado Deficitário de R$ 181.806,44 e a

execução apresenta um déficit de R$ 287.129,58. No que se refere à evolução do resultado final, cabe

citar que em 2013 este resultado totalizou um déficit de R$ 166.045,15 e em 2012 de R$ 148.817,87.

7. Demonstração dos Déficits da Rádio Educativa UNIJUÍ FM

O quadro 15 apresenta a Demonstração dos Déficits da Rádio que retrata o OP da Rádio

UNIJUÍ FM 2014, a composição dos resultados a partir da especificação das receitas e despesas no

período de 2014 e 2013.

Quadro 15 - Demonstração dos Déficits da Rádio UNIJUÍ FM.

A análise da Receita da Rádio compreende a Receita de Serviços orçada em R$ 180.000,00

com execução de R$ 178.119,40. Se comparada ao ano 2013, observa-se um incremento na Receita

Total da Rádio de 11,49%. Em relação ao total da receita orçada a execução ficou 1,05% a menor.

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A Despesa Total executou R$ 385.678,39 em 2014 enquanto que em 2013 era de R$

363.510,16. Neste grupo, a principal rubrica é a Despesa de Pessoal que teve um reajuste de 2,06% em

relação ao ano de 2013. Esta rubrica estava orçada em R$ 357.389,43 e executou R$ 355.258,80. O

aumento na execução nos Custos de Serviços, se comparada a 2013, é justificado pelo

desenvolvimento de novas ações como transmissão do campeonato gaúcho e de festivais nativistas.

O OP da Rádio para 2014 projetou um Resultado Deficitário de R$ 207.235,83 e a execução

apresenta um Déficit de R$ 207.558,99. No que se refere à evolução do resultado final, cabe citar que

em 2013 este resultado totalizou um déficit de R$ 203.752,90 e em 2012 de R$ 167.914,72.

A Rádio encerrou o exercício 2014 com um volume de valores a receber de seus clientes de

R$ 78.802,21, destes R$ 39.058,20 referem-se a serviços vendidos em 2014 e R$ 39.744,01 do

período de 2010 a 2013.

8. Demonstração dos Déficits da Mantenedora FIDENE

O quadro 16 apresenta a Demonstração dos Déficits da Mantenedora FIDENE que retrata o

OPF 2014, a composição dos resultados a partir da especificação das receitas e despesas no período de

2014 e 2013.

Quadro 16 - Demonstração dos Déficits da Mantenedora FIDENE.

As receitas da Mantenedora contabilizaram os recursos recebidos das atividades da Assessoria

e Serviços Comunitários – ASC, dos projetos Cultura Kaingang, Interação pelo Esporte para Guarita e

Pró-Vôlei. As despesas da Mantenedora englobam os gastos para execução destes projetos, das

atividades da ASC, com o Arquivo da FIDENE, os serviços de Auditoria Interna e Externa, o Setor de

Assistência Social, Agenda 21, COREDEs Noroeste Colonial e Fronteira Noroeste. Ainda, as despesas

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compreendem os gastos com Custos Gerais da Presidência e Direção Executiva da FIDENE, bem

como as Mensalidades a Entidades.

Para analisar as Receitas da Mantenedora, faz-se necessário envolver a conta Receita de

Serviços no valor de R$ 553.193,81 e Outras Receitas Operacionais no valor de R$ 528.885,57. A

soma destas receitas em 2014 ficou em R$ 1.082.079,38 e aponta um aumento de 40,71% se

comparada ao ano 2013, este aumento é justificado pela execução a maior em concursos públicos,

efetivação do convênio Redes de Cooperação e PEPI, e do curso de extensão Inglês no Câmpus.

As Despesas totais têm execução a maior em 28,09% se comparadas ao ano de 2013.

Englobam os Custos com Serviços no valor de R$ 404.840,45 e as Despesas Operacionais no valor

de R$ 819.424,35. Esta execução decorre dos gastos a mais com Pessoal Docente cedido ao COREDE,

Pessoal Administrativo, Serviços de Terceiros e Execução de Projetos com Recurso Externo. A análise

dos programas de trabalho permite relatar os seguintes resultados em 2014:

a) Os projetos com recursos externos apresentaram um equilíbrio entre a receita e a despesa, pois

as receitas são diferidas para o ano seguinte;

b) A ASC apresenta resultado positivo de R$ 232.195,39;

c) A despesa gerada pelos COREDEs é de R$ 86.659,49;

d) A despesa com o Arquivo da FIDENE é de R$ 18.330,00;

e) A despesa com as Mensalidades a Entidades é de R$ 83.671,34;

f) As demais despesas se referem às Auditorias Interna e Externa e a gastos da Presidência e da

Direção Executiva da FIDENE.

Se comparada ao OP 2014, a despesa foi R$ 303.948,39 superior à orçada, enquanto que a

receita executada foi de R$ 452.572,28 superior à orçada. O OP 2014 projetou um déficit de R$

290.809,31 e a execução apresentou um Resultado Deficitário de R$ 142.185,42. O déficit a menor

decorre principalmente pela execução a maior da receita da ASC.

Apresentadas as análises da evolução patrimonial e dos resultados da FIDENE e suas

mantidas, encaminhe-se à plenária do Conselho Diretor para apreciação e deliberação.

Ijuí, 10 de abril de 2015.

Laerde Sady Gehrke - Diretor Executivo da FIDENE

II - PARECER DO CONSELHO DIRETOR Nº 01/2015

O Conselho Diretor da Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do

Estado do RS – FIDENE, em cumprimento ao que dispõe o Art. 19, inciso VII, do Estatuto da

Fundação, examinou, tendo por base no Relatório da Auditoria Independente – Palácios Auditores &

Consultores, os pareceres dos Conselhos Superiores de cada Mantida e a apresentação das

informações econômico-financeiras, realizada pela Presidência e Direção Executiva da FIDENE, o

Relatório de Atividades e Balanço da Fidene – exercício 2014 e emitiu seu parecer.

O Parecer do Conselho Diretor da FIDENE é FAVORÁVEL À APROVAÇÃO do Relatório

de Atividades e Balanço da FIDENE – exercício 2014.

O Conselho Diretor encaminha o Relatório de Atividades e Balanço 2014, conjuntamente com

os demais pareceres, para apreciação do Conselho Curador da Fundação.

Ijuí, RS, 13 de abril de 2015.

Prof. Dr. Martinho Luís Kelm - Presidente do Conselho Diretor da FIDENE

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III - PARECER DO CONSELHO CURADOR Nº 02/2015

Em cumprimento ao disposto no inciso III do Art.13 do Estatuto da Fundação de Integração,

Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado do RS – FIDENE, este Conselho, em plenária

realizada nesta data, examinou a Prestação de Contas da FIDENE e suas Mantidas – exercício

2014, constituída do Relatório de Atividades e Demonstrativos Contábeis, acompanhados do Relatório

da Auditoria Independente Palácios Auditores & Consultores, do Conselho Diretor e dos demais

Conselhos Superiores de cada mantida, e emite PARECER FAVORÁVEL à aprovação, sem

ressalvas.

Na sequência, o Conselho Curador encaminha a Prestação de Contas e Relatório de Atividades

da FIDENE e suas mantidas – exercício 2014, o seu parecer e os demais pareceres para a apreciação

da Assembleia Geral da Fundação.

Ijuí, RS, 13 de abril de 2015.

Walter Joel de Moura - Presidente do Conselho Curador

IV - ATO DE APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DA FIDENE

Em cumprimento ao disposto no inciso IV do Art. 6º do Estatuto da Fundação de Integração,

Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado do RS – FIDENE, a Assembleia Geral da

mantenedora FIDENE, reunida em sessão ordinária no dia 14 de abril de 2015, após analisar a

Prestação de Contas da FIDENE e suas Mantidas exposta no Relatório de Atividades e Balanço -

exercício 2014 decidiu, por unanimidade, aprovar os referidos documentos, seguindo os indicativos e

recomendações constantes nos pareceres das instâncias deliberativas da Fundação.

Passado no Gabinete da Presidência da FIDENE, aos quatorze dias do mês de abril de dois mil

e quinze.

Prof. Dr. Martinho Luís Kelm

Presidente da FIDENE

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Anexo 1 - Quadro da Evolução das Aplicações e das Fontes dos Balanços Patrimoniais FIDENE

2008 a 2014.

Anexo 2 - Quadro da Evolução dos Ativos, Passivos e Patrimônio Social FIDENE 2008 a 2014.

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Anexo 3 - Quadro da Evolução dos Ativos, Passivos e Valores a Descoberto de 2008 a 2014.

Anexo 4 – Quadro da Evolução das Dívidas da FIDENE de 2008 a 2014.

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Anexo 5 - Quadro da Demonstração de Resultados dos Exercícios de 2008 a 2014 – FIDENE.

Anexo 6 - Quadro da Receita Operacional Bruta de 2008 a 2014 da FIDENE.

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Anexo 7 – Quadro dos Custos dos Produtos e Serviços de 2008 a 2014 - FIDENE.

Pessoal Docente

Material de

Consumo

Serviços de

Terceiros

Outros Benefícios

a Pessoal

Pessoal sem

Vínculo Estagiários

Custos com

Serviços

Outras Despesas e

Transferências Gratuidades

Bolsa

Funcionário

Bolsa

Dependente

2008 62.832.345,97 33.395.289,91 1.696.936,33 4.220.663,29 802.371,12 286.910,17 338.058,77 2.362.197,32  -1.686.742,13 17.258.944,12 753.814,12 1.717.160,82

2009 59.107.846,22 30.573.298,57 1.603.240,01 5.142.573,04 1.095.313,03 323.566,83 326.361,93 2.095.050,40 1.610.001,83- 17.305.243,39 672.951,88 1.580.248,97

2010 56.502.806,83 30.192.745,82 1.432.661,11 5.458.429,37 838.896,58 396.113,70 263.033,31 1.832.593,70 1.493.015,25- 15.381.813,21 704.286,23 1.495.249,05

2011 59.650.481,95 30.438.875,83 1.635.111,04 5.579.506,97 946.751,80 297.348,62 291.797,95 1.701.705,33 1.462.125,73- 18.034.021,18 761.237,58 1.426.251,38

2012 62.343.827,34 31.662.120,85 1.471.622,15 6.032.434,63 1.031.862,59 262.810,47 240.451,28 1.795.707,72 1.582.575,90- 19.042.458,61 857.129,30 1.529.805,64

2013 67.844.090,97 34.045.257,78 2.016.839,94 6.313.367,56 1.093.474,72 287.640,59 254.988,72 1.906.596,92 1.711.392,61- 20.926.304,45 1.073.987,04 1.637.025,86

2014 75.766.851,49 38.809.490,10 2.367.891,74 7.464.716,62 1.633.371,87 326.150,17 268.263,73 2.059.023,59 1.939.388,92- 22.170.953,45 926.472,97 1.679.906,17

Gratuidades

PERÍODO

Custo dos

Produtos e

Serviços

Anexo 8 – Quadro das Despesas Operacionais de 2008 a 2014 – FIDENE.

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Anexo 9 – Evolução da Despesa de Pessoal da FIDENE de 2008 a 2014.