processo de identificação, avaliação e acompanhamento de alunos com nee

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Processo de Identificação, Avaliação e Acompanhamento das NEE Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012 Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo Agrupamento Vertical de Escolas Paulo da Gama 171281

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Documento elaborado pela equipa de docentes da Educação Especial do Agrupamento de Escolas Paulo da Gama, para informação à comunidade educativa.

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Page 1: Processo de identificação, avaliação e acompanhamento de alunos com NEE

Processo de Identificação, Avaliação e Acompanhamento das NEE

Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Agrupamento Vertical de Escolas Paulo da Gama 171281

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

O Professor deve procurar uma possível explicação para o comportamento desajustado do aluno: - Falar com o próprio aluno; - Perceber se ocorreu alguma mudança face à escola, aos colegas, etc...; - Perceber se o comportamento desajustado ocorre em todas as disciplinas e/ou de forma frequente; - Averiguar o seu percurso escolar - Contactar o E. E. para perceber se ocorreu alguma mudança a nível familiar, emocional, clínico; - (...)

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

PEDAGOGIA DIFERENCIADA: - Tutoria; - Apoio nas disciplinas mais problemáticas; - Teste com supervisão; - Boletins informativos com os conteúdos; - Alteração da planta da sala de aula; - Recurso a materiais manipuláveis; - Aprendizagem cooperativa; - (...)

ALGUMAS DAS SITUAÇÕES MANTÊM-SE!!!

Para assegurar u m a s e l e ç ã o justa, vão todos fazer o mesmo tes te. Têm de s u b i r a q u e l a árvore.

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

ü  O PEI é elaborado pelo Diretor de Turma, docente de Educação Especial e Encarregado de Educação.

ü  O Coordenador do PEI é o educador de infância, o professor do 1º ciclo ou o diretor de turma a quem seja atribuído o grupo ou turma que o aluno, com NEE, integra.

O PEI (Plano Educativo Individual) d e s c r e v e o p e r fi l d e funcionalidade do aluno, fixa respostas educativas e formas de ava l i a ç ã o . R e s p o n s a b i l i z a também os Agentes Educativos pela implementação das medidas

educativas.

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

a)  Reforço das estratégias já utilizadas na turma aos níveis da organização e do espaço da sala de aula e das atividades;

b)  Estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem;

c)  Antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos leccionados.

d) Reforço / desenvolvimento de competências específicas prestado fora do contexto turma.

-  Reeducação da leitura e escrita (dislexia); -  Desenvolvimento da capacidade mnésica; -  Estimulação Cognitiva; -  Desenvolvimento da autonomia; -  Melhoria da atenção/concentração; -  (...)

-  Preparar listas de verificação de conhecimentos; -  Elaborar fichas de preparação para os testes de

avaliação; -  Aulas de recuperação; -  Orientação do aluno na realização das tarefas; -  Utilizar instrumentos de trabalho com diferentes

graus de dificuldades; -  Selecionar a matéria mais relevante para estudo -  Ajudar a organizar/copiar os apontamentos mais

relevantes. -  (…)

a) Apoio Pedagógico Personalizado - artigo 17º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

Da responsabilidade do professor do Regular

Da responsabilidade do professor de Educação Especial

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

b) Adequações Curriculares Individuais - artigo 18º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

“...adequações de âmbito curricular, que não põem em causa o currículo comum (...). Estas adequações podem ainda traduzir-se na introdução de objectivos e conteúdos intermédios ou na dispensa de atividades sempre que o nível de funcionalidade do aluno dificulte acentuadamente, ou impossibilite, a sua execução.”

Manual de Apoio à Pratica

Da responsabilidade do professor do Regular

Considera necessário Adequações Curriculares Individuais

Não considera necessário Adequações Curriculares Individuais

Preenche a minuta “Adequações Curriculares Individuais”

Preenche a minuta “Não Adequações Curriculares Individuais”

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

b) Adequações Curriculares Individuais

Repartir, esmiuçar uma competência, criando outras mais simples, que, de forma gradual, levam ao desenvolvimento da competência prevista inicialmente.

Exemplo: Aluno com atraso significativo no domínio da leitura.

Domínio a desenvolver: Leitura Objetivo Essencial: “Capacidade para ler com autonomia, velocidade e perseverança.” Objetivo intermédio / mínimo: “Capacidade para ler com alguma autonomia” Estratégias/Atividades (Fasear a competência ao longo do ano): - Ler frases simples - Ler pequenos textos com ajuda - Ler pequenos textos sem ajuda - Promover a leitura individual e recreativa - (...)

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

c) Adequações no Processo de Matrícula - artigo 19º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

Alunos com NEE podem frequentar q u a l q u e r e s c o l a independentemente d a s u a á r e a d e residência

Em situações excecionais devidamente fundamentadas

Desde que assegurada a sequencialidade do regime educativo comum

Alunos cegos, surdo, multideficientes e com perturbações do espectro do autismo.

Condições especiais

de matrícula

Adiamento da escolaridade

obrigatória (por 1 ano)

Matrícula por disciplinas no 2º e 3º

CEB

Unidades de ensino

especializadas

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

d) Adequações no Processo de Avaliação - artigo 20º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

Todos os outros alunos com NEE de carácter permanente excepto os alunos com Currículo Específico Individual

•  Avaliação segue as normas vigentes para os diferentes níveis e anos de escolaridade.

•  Pode proceder-se a adequações na avaliação: ü  Tipo de prova; ü  Tipo de instrumentos de avaliação; ü  Formas ou meios de comunicação; ü  Periocidade; ü  Duração; ü  Local de execução.

Da responsabilidade do professor do Regular

Preenche a minuta “Adequações Avaliação”

Preenche a minuta “Não Adequações Avaliação”

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

d) Adequações no Processo de Avaliação - artigo 20º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

Exemplo:

Aluno com Perturbação de Leitura e Escrita – Dislexia • Condições Especiais de Avaliação: - Dispor de mais tempo para a realização de testes escritos; - Realizar testes adaptados (mais curtos, de resposta múltipla, linguagem simples, perguntas diretas

e as questões formuladas deverão ser de estrutura familiar - anteriormente trabalhadas nas aulas e utilizadas nas fichas formativas); - Sempre que possível substituir o teste escrito pelo oral; - Não deve ser penalizado pelos seus erros ortográficos pelo que estes não devem ser contabilizados. Condições Especiais de Exame: Podem usufruir de tolerância de tempo suplementar relativamente ao tempo regulamentar da prova, leitura faseada do enunciado e podem ainda beneficiar de condições

especiais de correção das provas.

Page 12: Processo de identificação, avaliação e acompanhamento de alunos com NEE

Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

e) Currículo Específico Individual - artigo 21º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

“É o tipo de funcionalidade do aluno que vai determinar o tipo de modificações a realizar no currículo. Estas devem corresponder às necessidades mais específicas dos alunos. (...) Pelas suas implicações, tanto ao nível do tipo de aprendizagens como da certificação, a opção por este tipo de currículo deve ser muito bem ponderada ”

Manual de Apoio à Pratica

•  Substitui as competências definidas para cada nível de educação e ensino, mediante o parecer do concelho de docentes ou do conselho de turma.

•  Pressupõe alterações significativas no currículo comum.

•  Inclui conteúdos conducentes à autonomia pessoal e social do aluno.

Dar prioridade a atividades de cariz funcional

Seleção de competências deve ter como critério a sua aplicabilidade em contextos reais.

A p r e n d i z a g e m d e c o m p e t ê n c i a s r e a l i z a d a s e m contextos reais.

P r e p a r a ç ã o d o p r o c e s s o d e transição para a vida pós-escolar.

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

e) Currículo Específico Individual - artigo 21º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

ü O CEI deve ser composto pelas disciplinas, das áreas das Expressões, do currículo regular e deve introduzir áreas e conteúdos funcionais de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de promover a aquisição de competências de autonomia e de resolução de problemas do quotidiano.

Avaliação de Alunos com NEE - Currículo Específico Individual

• Os alunos não estão sujeitos ao regime de avaliação e de transição de ano escolar característico do regime educativo comum.

• A Avaliação processa-se de acordo com os critérios específicos definidos no PEI e é quantitativa, devendo ser redigida uma síntese descritiva dos progressos do aluno.

Exemplo:

Aluno com Perfil de funcionalidade muito limitado que impossibilita o acompanhamento do currículo comum

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

e) Currículo Específico Individual - artigo 21º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

ü  Complementa o programa educativo individual e é implementado três anos antes da idade limite da escolaridade obrigatória. ü  Destina-se a promover a transição para a vida pós-escolar: - O exercício de uma atividade profissional com adequada inserção social e familiar;

- O exercício de uma atividade profissional numa instituição de carácter ocupacional. - Deve promover a capacitação e o desenvolvimento de competências sociais que permitam a sua inserção social e comunitária.

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f) Tecnologias de Apoio - artigo 22º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

“(...) conjunto de dispositivos e equipamentos que têm por objetivo compensar uma limitação funcional e facilitar um modo de vida independente...”

Manual de Apoio à Pratica

Exemplos: - Livros e manuais adaptados;

- Equipamento informático;

- Software específico;

- Adaptações para mobiliário e espaço físico;

- Equipamento para mobilidade e espaço físico;

- (...)

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

A avaliação do PEI realiza-se sempre que necessário e nos momentos de avaliação sumativa interna da escola e é consubstanciada num relatório no final do ano letivo. Nas reuniões de avaliação, todos os intervenientes devem partilhar as suas percepções relativamente ao desempenho do aluno e progressos verificados, de forma a definir ou redefinir prioridades. Decorrente da avaliação pode haver necessidade de rever o PEI, o que pode ser feito a qualquer momento. PEI é obrigatoriamente revisto no final de cada nível de educação e ensino e no final de cada ciclo do ensino básico.

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Sub-departamento de Educação Especial – 2011/2012

Page 18: Processo de identificação, avaliação e acompanhamento de alunos com NEE

Dicas para criar materiais visuais para

disléxicos

• Use um tipo de letra clara e direita, tipo verdana, no tamanho 12 ou

superior, preferencialmente num tom escuro;

• Use espaçamento de 1,5 ou 2;

• Opte pelo negrito em vez de itálico ou sublinhado;

• Use texto não justificado ou justificado à esquerda, os espaços brancos

distraem o leitor disléxico;

• Faça frases e parágrafos curtos e objetivos;

• Estruture o melhor que for possível: use títulos, listas com números ou

bolas, esquemas;

• Comece sempre uma nova frase no início da linha e não no fim da frase

anterior;

• Opte pelas colunas em vez de linhas compridas;

• Use um fundo claro, mas sem ser branco;

• Use e abuse de imagens ou gráficos, ajuda o disléxico a reter e a

compreender a informação;

• Não use abreviações e evite a hifenização;

• Use caixas de texto para evidenciar partes importantes do texto.

Page 19: Processo de identificação, avaliação e acompanhamento de alunos com NEE

Exemplos:

Bancos e cadeiras

Era uma vez um homem que fazia bancos. Aprendeu em pequeno a arte

de fazer bancos e, como era rápido e vendia a mercadoria com facilidade,

nunca quis fazer outra coisa.

Ao lado da oficina do homem que fabricava bancos, instalou-se um outro

artesão. Mas este só fabricava cadeiras.

Os clientes começaram a dividir-se. Alguns continuavam a comprar

bancos, que eram mais baratos, mas outros preferiam comprar cadeiras, um

pouco mais caras, mas mais cómodas.

O homem que fazia bancos enervou-se. Para poder vender bem o

produto do seu trabalho, baixou para metade o preço dos bancos.

O concorrente ao lado fez o mesmo.

Aproveitando a baixa de preços, cada vez iam mais clientes às oficinas.

Mas aquilo era um disparate, tanto maior quanto, descendo os preços, de dia

para dia, chegou uma altura em que os bancos e as cadeiras eram dados.

Arruinavam-se. Isto mesmo lhes disse um amigo de ambos. - Por que é

que vocês não se juntam e formam uma sociedade que venda cadeiras e

bancos, ao mesmo tempo e por um preço razoável?

1. Quais são as personagens do texto?

Sara � 9/11/11 10:16 PMComment [1]:    O texto deve ser fotocopiado como folha única e não deve estar agrafado.

Sara � 9/11/11 10:27 PMComment [2]:   Perguntas diretas e de fácil compreensão:

• “Quais são” em vez de ”indica”

• “resposta correta” em vez de “hipótese correta”

• “Copia” em vez de “Transcreve”

Page 20: Processo de identificação, avaliação e acompanhamento de alunos com NEE

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2. Escreve três palavras da família de LIVRO. (Exemplo de palavras da

mesma família: sonho-sonhador-sonhar)

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3. Repara na frase Joana abriu os embrulhos.

Copia as palavras que têm a função de:

(Exemplo: O João adora o seu cão. Sujeito: O João; Predicado: adora o seu

cão; Complemento Direto: o seu cão)

Sujeito: ___________________________________________________

Predicado: _________________________________________________

Complemento direto: ________________________________________

4. Liga os sinónimos.

A B

Difícil Infeliz

Autêntico Angustiado

Realçar Destacar

Aflito Complicado

Triste Verdadeiro

Sara � 9/11/11 1:02 AMComment [3]:    

• ALTERAÇÕES GRÁFICAS que facilitem a leitura e a percepção visual:

• LETRA GRANDE (font 14 para cima);

• ESPAÇAMENTO DUPLO;  

Sara � 9/11/11 1:04 AMComment [4]:    

• Evitar palavras difíceis nos enunciados, colocando palavras com o mesmo significado mas que sejam curtas e de fácil leitura

Sara � 9/11/11 1:09 AMComment [5]:    

• Exemplos em todas as perguntas (quando possível) para garantir que o enunciado foi percebido pelo aluno