processo civil iv - análise acerca do inquérito judicial, antecipação de tutela, medida...

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7/23/2019 Processo Civil IV - Análise acerca do Inquérito judicial, Antecipação de Tutela, Medida Cautelar, procedimento caut… http://slidepdf.com/reader/full/processo-civil-iv-analise-acerca-do-inquerito-judicial-antecipacao-de 1/44 1- INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO É uma ferramenta extremamente útil na tutela dos direitos coletivos. Existirão casos em que a materialidade da lesão ou da ameaça a direito coletivo, bem como os indícios da autoria dessa lesão ou ameaça, não estarão bem delimitados, bem identicados. Nesses casos, o MP oder!, utili"ando o inqu#rito civil úblico, formar o seu convencimento acerca da materialidade da ameaça ou da lesão a direitos metaindividuais, bem como dos indícios da autoria dessa lesão ou ameaça. $ inqu#rito civil úblico # o rocedimento administrativo exclusivo do MP com o ob%etivo de identicar elementos que formarão o convencimento do &r'ão ministerial acerca da materialidade da lesão ou ameaça a direito coletivo em sentido amlo, bem como dos indícios da autoria de tal lesão ou ameaça. $ inqu#rito civil úblico tem or nalidade formar um lastro robat&rio mínimo (isto #, a materialidade da ameaça ou da lesão de direitos e os indícios da autoria), ara que *a%a o convencimento do MP acerca desses elementos (materialidade da ameaça ou lesão e indício de autoria). +ssim, ele # direcionado a formar o convencimento do MP. É cometncia exclusiva do MP. Nen*um outro co-le'itimado (art./) tem cometncia ara instaurar um inqu#rito civil úblico. 1.1 CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO 0- + rimeira característica # que o inqu#rito civil úblico # de cometncia exclusiva do MP. 1omente o MP ode instaurar o 0nqu#rito 2ivil Público (02P). 3anto # que ele # uma função institucional do MP. 00- + se'unda característica # que o 02P tem nature"a de rocedimento administrativo. 1endo assim, o romotor ou rocurador não est! obri'ado a 'arantir o contradit&rio do indiciado. Entretanto, al'umas 'arantias mínimas recisam ser observadas. Por exemlo, o dever de ser informado da imutação  daquilo que a essoa, suostamente, cometeu e que vem sendo ob%eto da investi'ação 4 o dever de acesso aos documentos ou rovas rodu"idas no inqu#rito, desde que não frustre a nalidade do inqu#rito 4 o su%eito deve ter res'uardada a sua intimidade,  a reservação do si'ilo da informação ($utra característica # a si'ilosidade, que não se o5e contra a 'arantias mínimas que o su%eito imutado tem, salvo se *ouver a necessidade de manutenção do si'ilo desta informação. + intenção # evitar que *a%a interferncia externa na investi'ação. Ex6 o su%eito esta sendo investi'ado e %! *ouve a rodução de rovas que foram %untadas aos autos, então deve-se dar vista dos autos ao investi'ado). É imortante erceber que # resonsabilidade funcional do MP 'uardar si'ilo das suas informaç5es, # o dever de si'ilo. $ Estado resonde ob%etivamente elos danos causados ao indiciado ela divul'ação dessas informaç5es. OBS: + diferença entre rocesso e rocedimento esta no contradit&rio. É a obri'atoriedade do contradit&rio que transforma o rocedimento em rocesso, orque a estrutura formal # a mesma. Existe uma tendncia a rocessuali"ar os rocedimentos administrativos. É uma tendncia da +dministração Pública em 'eral or quest5es de democracia. 000- + terceira característica # a si'ilosidade do inqu#rito civil úblico. + si'ilosidade reresenta a ausncia de ublicidade, mas não si'nica que o rocesso correr! as escuras. +qui *aver! a não ublici"ação do inqu#rito, %ustamente ara reservar a utilidade da investi'ação e que in7uncias externas atraal*em a col*eita de dados. 1i'ilosidade não # sin8nimo de se'redo. $  si'ilo deve ser adequado ara 'arantir a  efetividade da col*eita dos elementos robat&rios e ara reservar a rivacidade e a

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7/23/2019 Processo Civil IV - Análise acerca do Inquérito judicial, Antecipação de Tutela, Medida Cautelar, procedimento caut…

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1- INQUÉRITO CIVIL PÚBLICOÉ uma ferramenta extremamente útil na tutela dos direitos coletivos. Existirão casosem que a materialidade da lesão ou da ameaça a direito coletivo, bem como osindícios da autoria dessa lesão ou ameaça, não estarão bem delimitados, bemidenticados. Nesses casos, o MP oder!, utili"ando o inqu#rito civil úblico, formar oseu convencimento acerca da materialidade da ameaça ou da lesão a direitosmetaindividuais, bem como dos indícios da autoria dessa lesão ou ameaça.

$ inqu#rito civil úblico # o rocedimento administrativo exclusivo do MP com oob%etivo de identicar elementos que formarão o convencimento do &r'ão ministerialacerca da materialidade da lesão ou ameaça a direito coletivo em sentido amlo, bemcomo dos indícios da autoria de tal lesão ou ameaça.

$ inqu#rito civil úblico tem or nalidade formar um lastro robat&rio mínimo (isto #,a materialidade da ameaça ou da lesão de direitos e os indícios da autoria), ara que*a%a o convencimento do MP acerca desses elementos (materialidade da ameaça oulesão e indício de autoria). +ssim, ele # direcionado a formar o convencimento do MP.

É cometncia exclusiva do MP. Nen*um outro co-le'itimado (art./) temcometncia ara instaurar um inqu#rito civil úblico.

1.1 CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO0- + rimeira característica # que o inqu#rito civil úblico # de cometncia exclusivado MP. 1omente o MP ode instaurar o 0nqu#rito 2ivil Público (02P). 3anto # que ele #uma função institucional do MP.

00- + se'unda característica # que o 02P tem nature"a de rocedimento administrativo.1endo assim, o romotor ou rocurador não est! obri'ado a 'arantir o contradit&riodo indiciado. Entretanto, al'umas 'arantias mínimas recisam ser observadas. Por

exemlo, o dever de ser informado da imutação daquilo que a essoa, suostamente,cometeu e que vem sendo ob%eto da investi'ação4 o dever de acesso aos documentos ourovas rodu"idas no inqu#rito, desde que não frustre a nalidade do inqu#rito4 o su%eitodeve ter res'uardada a sua intimidade,  a reservação do si'ilo da informação ($utracaracterística # a si'ilosidade, que não se o5e contra a 'arantias mínimas que osu%eito imutado tem, salvo se *ouver a necessidade de manutenção do si'ilo destainformação. + intenção # evitar que *a%a interferncia externa na investi'ação. Ex6 osu%eito esta sendo investi'ado e %! *ouve a rodução de rovas que foram %untadasaos autos, então deve-se dar vista dos autos ao investi'ado).

É imortante erceber que # resonsabilidade funcional do MP 'uardar si'ilo das suasinformaç5es, # o dever de si'ilo. $ Estado resonde ob%etivamente elos danoscausados ao indiciado ela divul'ação dessas informaç5es.

OBS:  + diferença entre rocesso e rocedimento esta no contradit&rio. É aobri'atoriedade do contradit&rio que transforma o rocedimento em rocesso, orquea estrutura formal # a mesma. Existe uma tendncia a rocessuali"ar osrocedimentos administrativos. É uma tendncia da +dministração Pública em 'eralor quest5es de democracia.

000- + terceira característica # a si'ilosidade do inqu#rito civil úblico. + si'ilosidade

reresenta a ausncia de ublicidade, mas não si'nica que o rocesso correr! asescuras. +qui *aver! a não ublici"ação do inqu#rito, %ustamente ara reservar autilidade da investi'ação e que in7uncias externas atraal*em a col*eita de dados.1i'ilosidade não # sin8nimo de se'redo. $  si'ilo deve ser adequado ara 'arantir a efetividade da col*eita dos elementos robat&rios e ara reservar a rivacidade e a

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intimidade do su%eito investi'ado. $ MP oder! resonder, se não 'arantir o si'ilo de suasinformaç5es

09- + quarta característica # que o inqu#rito # informal, ortanto, não existe umaordem rocedimental rí'ida, uma solenidade a ser reservada. Poder! variar deacordo com o caso ob%eto da investi'ação.

9- + quinta característica # que o 02P # r#-rocessual e extrarocessual. Pois, ele #feito antes de um rocesso e fora do Poder :udici!rio. É um rocedimentorearat&rio.

90- + sexta característica # que o 02P # um rocedimento de instauração facultativa. $02P não # obri'at&rio ao rocesso %udicial. $ MP s& ir! instaurar se *ouver a dúvidaacerca dos elementos (materialidade da ameaça ou lesão ou do indício da autoria).

900- + s#tima característica # que o 02P tem car!ter inquisitivo ou inquisitorial. +iniciativa e a condução do 02P indeendem de rovocação. $u se%a, o MP ode a'ir deofício.

$bs.6 ;eve observar a re'ra da duração ra"o!vel do rocesso

1.2 FASES DO ICP1ão basicamente trs as fases do 02P6

1ª FASE: INSTAURAÇÃO+ instauração se d! de ofício, atrav#s de ortaria (quando instaura o inqu#rito deofício) ou atrav#s de desac*o exarado or solicitação ou requerimento (edido deum terceiro, ode ser um cidadão, um %ui" < não obri'a o MP a instaurar), sendo queesse desac*o que instaura ou não o inqu#rito deve ser fundamentado ara que se

ermita o controle da le'alidade ou da le'itimidade da decisão ministerial. $ MP,tomando con*ecimento de suostos atos lesivos ou ameaçadores de direitosmetaindividuais, instaura, de ofício, or ortaria, o 02P. Ex6 $ MP instaurou um 02P emra"ão de uma reorta'em que voi veiculada.

OBS:  +'ir de ofício ode ocorrer no oder %udici!rio aenas em raríssimas *i&teses,quando se tratar de invent!rio, ele ode instaurar o invent!rio de ofício. $utroexemlo # o *abeas coros, que o %ui" ode conceder de ofício.

$ 02P ode ser instaurado tamb#m or requerimento de qualquer essoa. =ualquersu%eito ode noticiar ao MP um suosto fato atrav#s de requerimento e o MP odeinstaurar o 02P.Muitos %uí"es, ou qualquer &r'ão úblico, identicando as suostas r!ticas lesivas >direito metaindividuais, ode ociar o &r'ão do MP ara que romova o 02P, ainvesti'ação acerca daqueles fatos.

Existem autores que falam tamb#m na ossibilidade de reresentação. Mas 3arsis não'osta de falar em reresentação, ois não existe ação civil ública condicionada >reresentação. + reresentação # ato que rovoca a ossibilidade de se a%ui"ar umaação enal ública condicionada a reresentação, mas isso não existe em rocessocivil. $ que existe # requerimento.

OBS: $ MP instaura se quiser, ele tem autonomia.

2ª FASE: INSTRUÇÃO OU COLHEITA DE PROVA

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Nesta, o sistema confere ao MP uma s#rie de rerro'ativas investi'ativas, uma s#riede instrumento resentes no sistema ara que ele ossa col*er estas rovas.

Ex?6 $ @?, art. , da A+2P, fala que o MP oder! instaurar inqu#rito civil ou requisitarde qualquer or'anismo úblico ou rivado certid5es, informaç5es, exames ou erícias,no ra"o que assinalar que não ode ser inferior a ?B dias. 1e esse ra"o, essa ordemfor descumrida ense%ar! a r!tica de um crime (+rt. ?B, A+2P).

Ar. !" P#r# $%&r'$r # $%$($#)* + $%,r,&&#+ +,r/ r,0',r,r & #'+r$#,&(+,,%,& #& (,r$3,& , $%4+r#53,& 0', 6')7#r %,(,&&/r$#&* # &,r,4+r%,($#& %+ r#8+ , 19 0'$%8,; $#&.

  < 1" O =$%$&>r$+ P?@)$(+ +,r/ $%&#'r#r* &+@ &'# r,&$%($#*$%0'>r$+ ($$)* +' r,0'$&$#r* , 0'#)0',r +r7#%$&+ ?@)$(+ +' #r$(')#r*(,r$3,&* $%4+r#53,&* ,#,& +' ,r($#&* %+ r#8+ 0', #&&$%#)#r* + 0'#)%+ +,r/ &,r $%4,r$+r # 1 ,8; $#& ?,$&.

Ar. 1. C+%&$'$ (r$,* '%$+ (+ ,%# , r,()'&+ , 1 '; # G r&;#%+&* #$& ')# , 1 ,8; # 1. $); O@r$7#53,& R,#6'&/,$& +T,&+'r+ N#($+%#) - ORTN* # r,('&#* + r,#r#,%+ +' # +$&&+ , #+&>(%$(+& $%$&,%&/,$& r++&$'r# # #5+ ($$)* 0'#%+ r,0'$&$#+&,)+ =$%$&>r$+ P?@)$(+.

Ex/6 $ +rt. /C da lei or'Dnica nacional do m (Aei C/FGH) rev uma s#rie deinstrumento ara o MP fa"er a col*eita de rovas.

Ar. 2. N+ ,,r(($+ , &'#& 4'%53,&* + =$%$&>r$+ P?@)$(+ +,r/:

I - $%&#'r#r $%0'>r$+& ($$& , +'r#& ,$#& , r+(,$,%+&#$%$&r#$+& ,r$%,%,& ,* #r# $%&r'-)+&:

#; ,,$r %+$(#53,& #r# (+)J,r ,+$,%+ +' ,&()#r,($,%+& ,* ,(#&+ , %+ (+#r,($,%+ $%6'&$(#+* r,0'$&$#r (+%'5+ (+,r($$#*$%()'&$, ,)# P+)($# C$$) +' =$)$#r* r,&&#)##& #& r,rr+7#$#& r,$&#&, ),$K

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II - r,0'$&$#r $%4+r#53,& , +(',%+& # ,%$#,& r$##&* #r#$%&r'$r r+(,$,%+& +' r+(,&&+ , 0', +($,K

III - r,0'$&$#r #'+r$#, (+,,%, # $%&#'r#5+ , &$%$(M%($# +'r+(,$,%+ #$%$&r#$+ (#@,)K

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IV - r,0'$&$#r $)$7%($#& $%,&$7#r$#& , # $%&#'r#5+ , $%0'>r$++)$($#) , , $%0'>r$+ +)$($#) $)$#r* +@&,r#+ + $&+&+ %+ #r. 12*$%($&+ VIII* # C+%&$'$5+ F,,r#)* +,%+ #(+#%J/-)+&K

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VII - &'7,r$r #+ P+,r (+,,%, # ,$5+ , %+r#& , # #),r#5+ #),7$&)#5+ , $7+r* @, (++ # #+5+ , ,$#& r++&#&* ,&$%##& r,,%5+ , (+%r+), # (r$$%#)$#,K

VIII - #%$4,&#r-&, , 0'#)0',r 4#&, +& r+(,&&+&* #(+)J,%+&+)$($#5+ + 6'$8* # #r, +' +r &'# $%$($#$#* 0'#%+ ,%,%,r ,$&,%,$%,r,&&, , (#'&# 0', 6'&$0', # $%,r,%5+.

< 1" A& %+$(#53,& , r,0'$&$53,& r,$&#& %,&, #r$7+* 0'#%+ $,r,(++ ,&$%#/r$+& + +,r%#+r + E&#+* +& ,@r+& + P+,rL,7$&)#$+ , +& ,&,@#r7#+r,&* &,r+ ,%(#$%J##& ,)+ Pr+('r#+r-,r#) , '&$5#.

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< " A 4#)# #+ r#@#)J+* , $r', , #,%$,%+ %+$(#5+ +'r,0'$&$5+* %# 4+r# + $%($&+ I ,&, #r$7+* %+ #'+r$8# ,&(+%+ ,,%($,%+& +' &#)/r$+* (+%&$,r#%+-&, , ,4,$+ ,,r(($+* #r# ++& +&,4,$+&* ,$#%, (+r+#5+ ,&(r$# + ,@r+ + =$%$&>r$+ P?@)$(+.

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O@&:  10I0A$. Existem al'umas *i&teses em que a lei atribui si'ilo > informação.1e'undo o +rt. , @/ da A+2P , em al'umas *i&teses, o su%eito não est! obri'ado aatender a solicitação do MP. +ssim, ode o su%eito se ne'ar a restar informação ouaresentar aquele documento ao MP. Para a corrente ma%orit!ria do MP, o MP tem osmesmos oderes instrutores do %ui", orque da mesma forma que o documento odeser ublici"ado no rocesso %udicial, oder! ser no 02P. +ssim, o MP temresonsabilidade elo si'ilo dessas informaç5es, da mesma forma que o %ui". Entãonão arece ra"o!vel que o su%eito ossa se ne'ar a restar a informação. $ MP tem os

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mesmos oderes, as mesmas rerro'ativas de investi'ação que o %ui", obviamente'uardando as devidas roorç5es em ra"ão da ausncia do contradit&rio.

Ar. !" P#r# $%&r'$r # $%$($#)* + $%,r,&&#+ +,r/ r,0',r,r & #'+r$#,&(+,,%,& #& (,r$3,& , $%4+r#53,& 0', 6')7#r %,(,&&/r$#&* # &,r,

4+r%,($#& %+ r#8+ , 19 0'$%8,; $#&.

  < 2" S+,%, %+& (#&+& , 0', # ),$ $'&,r &$7$)+* +,r/ &,r %,7##(,r$+ +' $%4+r#5+* J$,&, , 0', # #5+ +,r/ &,r r++&#,&#(+#%J## #0',),& +(',%+&* (#@,%+ #+ 6'$8 r,0'$&$/-)+& . $ MP 3+MJÉM P$;EK0+ KE=L0103-A$1

 

- $ direito de car calado # no rocesso, na investi'ação, voc ode omitir, se for o

caso.

O@&: O$K+ PK$J+N3E ;$ 02P N+ OL3LK+ +Q$ :L;020+A6 ;eende do 'rau decontradit&rio utili"ado, 'arantido, na rodução daquelas rovas. $ %ui" a lu" do seulivre convencimento motivado (arti'o ?H? 2P2) ir! reali"ar a valoração das referidasrovas col*idas no curso do 02P. =uanto maior o 'rau de contradit&rio, maior a forçarobante.

Ar. 1G1. O 6'$8 #r,($#r/ )$r,,%, # r+#* #,%,%+ #+& 4#+& ,($r('%&M%($#& (+%&#%,& +& #'+&* #$%# 0', %+ #),7#+& ,)#& #r,&K

#& ,,r/ $%$(#r* %# &,%,%5#* +& +$+& 0', )J, 4+r#r# +(+%,%($,%+.

$ +rt. R/S do 2P2 fala que se o 02P %! contiver erícia, rodu"ida em contradit&rio,oder! o %ui" disensar nova erícia no rocesso da +2P, desde que as artes ten*amrodu"idos rovas t#cnicas necess!rias e sucintes ao rocesso6

Ar. 2. O 6'$8 +,r/ $&,%&#r r+# ,r$($#) 0'#%+ #& #r,&* %# $%$($#), %# (+%,&#5+* #r,&,%#r, &+@r, #& 0',&3,& , 4#+ #r,(,r,&>(%$(+& +' +(',%+& ,)'($#$+& 0', (+%&$,r#r &'($,%,&.

Lma 'rande imortDncia do 02P di" reseito as rovas irreetíveis, que não odem serrodu"idas no rocesso, ou orque as circunstDncias de fato %! se modicaram, ouorque *ouve a morte de uma essoa ou erecimento da coisa. 1e tiverem sidorodu"idas de maneira adequada no 02P, com contradit&rio, vão servir ara a rovano rocesso. Lm dos 'randes feitos do 02P # ermitir a anteciação da roduçãodessas rovas irreetíveis, rincialmente das rovas ericiais.

E4,$+& # $%&#'r#5+ + ICP0- $ rimeiro efeito est! no 2;2, art. /C, @/, que dis5e que no que di" reseito asrelaç5es de consumo, a instauração do 02P interrome a decadncia. $ roblema #que, se'undo o 22, s& a decadncia convencional se interrome, a decadncia le'alnão se interrome. Mas como # efeito %urídico, a lei ode alterar, então o 2;2 di" quea decadncia das relaç5es de consumo se interrome. $u se%a, não # da nature"a dadecadncia não se interromer, tanto que as decadncias convencionais odem seinterromer.

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Ar. 2. O $r,$+ , r,()##r ,)+& ($+& ##r,%,& +' , 4/($) (+%&##5+(#'(# ,:

  I - r$%# $#&* r##%+-&, , 4+r%,($,%+ , &,r$5+ , , r+'+&%+ 'r/,$&K

  II - %+,%# $#&* r##%+-&, , 4+r%,($,%+ , &,r$5+ , , r+'+&'r/,$&.

  < 1 I%$($#-&, # (+%#7, + r#8+ ,(#,%($#) # #r$r # ,%r,7#,4,$# + r+'+ +' + >r$%+ # ,,('5+ +& &,r$5+&.

  < 2 O@&# # ,(#%($#:

  I - # r,()##5+ (+r+##,%, 4+r')## ,)+ (+%&'$+r ,r#%,+ 4+r%,(,+r , r+'+& , &,r$5+& #> # r,&+&# %,7#$#(+rr,&+%,%,* 0', ,, &,r r#%&$$# , 4+r# $%,0'+(#K

  II - V,#+;.

  III - # $%&#'r#5+ , $%0'>r$+ ($$)* #> &,' ,%(,rr#,%+.

  < G Tr##%+-&, , ($+ +(')+* + r#8+ ,(#,%($#) $%$($#-&, %++,%+ , 0', (#r ,$,%($#+ + ,4,$+.

00- $ se'undo efeito da instauração do 02P # abrir as c*amadas rerro'ativas do MP nacol*eita de rovas. $ MP com o 02P adquire uma s#rie de rerro'ativas na col*eita derovas. 1ão as rerro'ativas que %! estudamos e %! exemlicamos. Ex.6 exedição denoticaç5es, intimação, condução coercitiva ara oitiva de testemun*as, requisiçãode erícias e informaç5es entes úblicos ou articulares (num ra"o não inferior a ?Bdias)... oderes instrut&rios do oder %udici!rio.

000- $ terceiro efeito # imor ao Estado a resonsabilidade ob%etiva elos danos'erados com a instauração do 02P.

Gª FASE: ENCERRA=ENTO2om a conclusão da instrução, o MP oder! atuar de al'umas maneiras.

1ª +&&$@$)$#,:  É a romoção de arquivamento. 1e o MP vericar que não #*i&tese de lesão ou ameaça a direito coletivo, ele ir! reali"ar a romoção dearquivamento, encerrando o 02P instaurado. Nesse caso, a romoção de arquivamentodever! ser remetida em BH dias ara a areciação e *omolo'ação do 2onsel*o1uerior do MP (21MP). 0sso ocorre ara imedir que o MP dison*aFrenuncie sobredireitos coletivos, *a%a vista o MP não oder disor nem renunciar direitos coletivos.

$ 21MP entendendo que não # caso de arquivamento, remeteFindicar ara outroromotor ou rocurador, ara dar continuidade > investi'ação.$bs6 2onta-se os BH dias do dia em que o membro do MP reali"ar o ato de romoçãode arquivamento. 1e isso não for feito em BH dias, constitui falta discilinar 'rave.

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A+2P6 Ar. " S, + r7+ + =$%$&>r$+ P?@)$(+* ,&7+##& +#& #&$)$7%($#&* &, (+%,%(,r # $%,$&%($# , 4'%#,%+ #r# # r++&$'r## #5+ ($$)* r++,r/ + #r0'$#,%+ +& #'+& + $%0'>r$+ ($$) +' #&,5#& $%4+r#$#&* 4#8,%+-+ 4'%#,%##,%,.

< 1" O& #'+& + $%0'>r$+ ($$) +' #& ,5#& , $%4+r#5+ #r0'$##& &,r+r,,$+&* &+@ ,%# , &, $%(+rr,r , 4#)# 7r#,* %+ r#8+ , G r&; $#&*#+ C+%&,)J+ S',r$+r + =$%$&>r$+ P?@)$(+.

;essa remessa de romoção, os interessados odem aresentar ra"5es que reforcema ermanncia do 02P at# que *a%a decisão do 21MP6

 

< 2" A> 0',* , &,&&+ + C+%&,)J+ S',r$+r + =$%$&>r$+ P?@)$(+* &,6#J++)+7## +' r,6,$## # r++5+ , #r0'$#,%+* +,r+ #&#&&+($#53,& ),7$$##&  (ou qualquer outro le'itimado) #r,&,%#r r#83,&,&(r$#& +' +(',%+&* 0', &,r+ 6'%#+& #+& #'+& + $%0'>r$+ +'#%,#+& & ,5#& , $%4+r#5+.

< G" A r++5+ , #r0'$#,%+ &,r/ &'@,$# # ,#, , ,)$@,r#5+ +C+%&,)J+ S',r$+r + =$%$&>r$+ P?@)$(+* (+%4+r, $&'&,r + &,'R,7$,%+.

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Pode o encerramento ser or romoção de arquivamento4 3+2 ou +2P.

$bs.6 $s interessados odem defender a continuação do inqu#rito, nos casos, or exemlo,em que *ouve requerimento ou reresentação.

2ª +&&$@$)$#,: $ MP, vericando que # caso de ameaça ou lesão a direito coletivoem sentido amlo, dever!6 rimeiro tentar reali"ar um 3+2 (comromisso ou termo dea%ustamento de conduta), ou caso frustrada a tentativa de ne'ociação a%ui"ar aresectiva ação civil ública.

$ 3+2 # o ne'&cio %urídico reali"ado elo MP ou &r'ão úblico com o su%eito querovocou a ameaça ou lesão a direito coletivo em sentido amlo, xando modos comque se dar! a rearação do dano ou a restituição ao status quo ante  ao da lesão ouameaça do referido direito.

É reciso c*amar atenção que o 3+2 não corresonde, ou mel*or, não oder! ense%arem renúncia ou transação de direito coletivo em sentido amlo. $ ob%etivo do 3+2 #tão-somente xar a maneira (a forma) com que se dar! a rearação do dano ou arestituição da situação %urídica anterior > lesão ou ameaça ao referido direito. Porexemlo, # ossível se estabelecer ra"os ara que o su%eito assivo romova a

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rearação do referido dano. 2ontudo, nunca se oder! disensar a rearação serecon*ecida a existncia do dano.$ 3+2 # um instrumento que # feito or acordo elas artes que di" como o su%eitoque causou a lesão ou ameaça dever! se comortar ara rearar o dano ou restituir asituação anterior. $ 3+2 vai estabelecer ra"os, mecanismos, maneiras, di"er que ascondutas a serem tomadas elo causador do dano. Ex6 deve re7orestar. $ 3+2 n odeser assim6 o dano foi de ?BB mil, a'ue B mil. 0sso seria renunciar direito al*eio(coletivo), o que não # ossível.

$bs.6 $ 3+2 tem ec!cia de título executivo extra-%udicial.

Esse 3+2, tamb#m em ra"ão de não oder renunciar e transacionar, se submete aareciação do 2onsel*o 1uerior do MP (21MP). ;eve ser remetido tamb#m no ra"ode H dias, de modo a evitar o +K=L09+MEN3$ 0MPAT203$.

0ma'inando que no 02P *a%a a investi'ação dos fatos +, J, 2, ;, E e O. $ MP vericaque quatro desses fatos aconteceram (+, J, 2 e ;) e que os outros dois nãoaconteceram. Então, o MP, com relação aos fatos +, J, 2 e ;, vai roor o 3+2. 1e o

su%eito aceitar tudo, não *! +ção civil ública. 1uondo que o su%eito s& aceitou +, J e2, fa"endo um 3+2 em relação a isso. $ MP entra com uma ação civil ública emrelação a ;. E com relação a E e O ede o arquivamento. Mas, na r!tica, na maioriadas situaç5es, na *i&tese de o MP não in'ressar com ação civil ública em relação a; (fato que o MP ro8s o 3+2 e o causador do dano não aceitou), o MP não fa" nada,oera-se o arquivamento imlícito. Por isso, existe a areciação elo 21MP. $ 21MPmanda o membro do MP tomar uma rovidncia, não odendo car inerte. $u tenta o 3+2 ou in'ressa com a ação civil ública. 1e este membro não quer, ele manda umoutro membro.

$ arquivamento imlícito # um exediente ilícito reali"ado quando o membro do MP

aenas toma rovidncia com relação a arcela da lesão comrovada,desconsiderando as outras les5es ou ameaças existentes.

Gª +&&$@$)$#,: + última *i&tese # o a%ui"amento da ação civil ública.

OBS: É ossível reinstaurar o 02P arquivado. Mas com relação as *i&teses, existemduas correntes6a) + rimeira di" que em qualquer *i&tese ode ser reinstaurado o 02P arquivado.b) + se'unda corrente, or sua ve", di" que s& se *ouver rova nova. Essa teoria fa"alusão ao arti'o ?G do 2PP, que dis5e que o inqu#rito olicial s& ode ser instaurado

se *ouver rova nova.Para 3arsis, ode em qualquer *i&tese, orque o interesse or tr!s da tutela coletivados direitos, o interesse úblico, ermite se ensar nessa ossibilidade. +nal, aquiob%etiva-se um amlo acesso a %ustiça e uma tutela diferenciada ara os direitoscoletivos em sentido amlo. No Processo Penal não ode or se estar lidando com pro libertatis (ara livrar o r#u) e não pro societatis. +qui visa-se toda sociedade,ortanto, deve-se buscar a m!xima efetivação dos direitos coletivos.

Em relação > se'urança %urídica, não *! roblema ois o resultado da tutela ainda vai'erar o rocesso. Estamos tratando de inqu#rito, não vai desarquivar um rocesso.

OBS: U! uma diver'ncia na doutrina se o 02P se resta a investi'ar aenas lesão eameaça a direitos coletivos em sentido amlo ou se oderia ser utili"ado ara

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investi'ar outras les5es a outros direitos. Por exemlo, ode-se usar 02P arainvesti'ar uma lesão a direito de um incaa"

U! uma corrente que entende que ode autada na ideia de que o 02P # uminstrumento do MP ara condu"ir bem as suas atividades, ouco imortando o motivoda sua investi'ação. +ssim oderia ser usado ara qualquer direito que o MP ossatutelar. 

$utros di"em que não, orque o 02P tem or nalidade última a romoção da tutelados direitos coletivos em sentido amlo. Eles se baseiam na lei, di"em que o 02P estarevisto na lei de ação civil ública, aesar de não *aver nen*uma roibição nesta leiara alicar em outros casos.

Para 3arsis, não *! roblema nen*um em utili"ar o 02P em outras situaç5es. +instauração do 02P # uma das rerro'ativas do MP.

OBS: + corrente ma%orit!ria, di" que não # ossível falar em crime de falsotestemun*o no 02P. 0sto orque, o art. do 2&d. Penal que trata deste crime não fa"

referncia > rocedimento administrativo, e não cabe interretação amliativa emdireito enal ara imutar crime a al'u#m.

2P6 Ar. G2. F#8,r #r#5+ 4#)&#* +' %,7#r +' (#)#r # ,r#, (++,&,'%J#* ,r$+* (+%#+r* r#'+r +' $%>rr,, , r+(,&&+ 6'$($#)*+' #$%$&r#$+* $%0'>r$+ +)$($#)* +' , 6'8+ #r@$r#).

P,%# - r,()'&+* , ' # r& #%+&* , ')#.

OBS DA OBS: $ 02P # rocedimento, e não rocesso.

$u se%a, como o disositivo não fala em rocedimento administrativo, revalece acorrente que di" que não ode *aver interretação extensiva do tio enal e, como o02P # um rocedimento administrativo, ele não ode ser considerado rocessoadministrativo ara ns enais. 3odavia, existe uma corrente que di" cabe crime de falso testemun*o em 02P orque #caso de rocesso administrativo. + exressão rocesso administrativo, ara eles,en'lobaria o 02P.

Coisa Julgada no Processo Coletivo

Coisa julgada é o instituto processual que visa dar estabilidade e segurança jurídica às relações sociais. Então, tratarde coisa julgada é, antes de tudo, pensar na segurança jurídica.

No rocesso, ode-se ter6 ?) extinção sem exame do m#rito (não fa" coisa %ul'ada nem noindividual, nem no coletivo)4 /) imrocedncia or ausncia de rovas (fa" coisa %ul'ada norocesso individual, mas não no coletivo)4 H) imrocedncia (rodu" coisa %ul'ada no rocessocoletivo e no individual)4 e R) rocedncia (fa" coisa %ul'ada tanto no rocesso individual,quanto no coletivo).

Na tutela individual, a coisa julgada é caracterizada pela presença de dois eleentos! prieiro é que a coisa julgada é pro et contra à qualquer das partes " e, o segundo eleento aponta que a coisa julgada s# deve ter e$ic%cia perante ossujeitos que participara do contradit#rio.

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E razão dessas características da coisa julgada na tutela individual, surge, então, na tutela coletiva, dois probleasque deonstra a inaplicabilidade desse regie jurídico na coisa julgada dos processos coletivos!

1º.  & possibilidade da e'tensão da coisa julgada para alé dos sujeitos litigantes.

2º. & possibilidade de o$ensa à segurança jurídica do réu, que poderia ser constanteente acionado pelos esos

$atos que $undaentaria aquele processo anterior, o réu poderia ser constanteente acionado para responderrepetidaente ua esa ação.

(rocesso Coletivo ) (roced*ncia ou +proced*ncia Coisa julgada aterial- / Ne as partes, ne colegitiadospoderão buscar novaente essa tutela coletiva. Não se ipede que se busque individualente.(rocesso Coletivo ) +proced*ncia por aus*ncia de provas coisa julgada $oral- / e$eito apenas intraprocessual.

Como solucionar?  0 na busca da solução desses probleas que surge o regie jurídico da coisa julgada noprocesso coletivo. &través de duas técnicas que soluciona, dentro do processo coletivo, aqueles dois probleasdecorrentes da aplicabilidade, no processo coletivo, do regie da coisa julgada na tutela individual.

Solução para o primeiro problema: através da previsão da coisa julgada secundum eventum litis. 1egundo esseregie da coisa julgada, soente 2aver% coisa julgada aterial co relação aos sujeitos individuais, titulares do direitocoletivo, quando a ação $or julgada procedente. rt. 1!" do C#C.

$m5e que a decisão %udicial não oder! tra"er re%uí"o aos titulares do direito coletivo,somente oder! beneciar a coletividade. ;isso decorre o rincíio do transorte in utilibus da coisa %ul'ada . 0sso quer di"er que toda decisão favor!vel no rocesso coletivo tem orefeito anexo a certicação do direito > indeni"ação elos direitos individuais . +ssim, tornadesnecess!ria que o su%eito entre com uma nova ação ara rearar direito seu, ois esseode utili"ar a coisa %ul'ada do rocesso coletivo como título ara liquidar e executar,somente recisando rovar que foi vítima daquela lesão.

$bs.6 semre que *ouver vítimas caber! direitos individuais *omo'neos.

rt. 1!". Nas ações coletivas de que trata este c#digo, a sentença $ar% coisa julgada!+ erga ones, e'ceto se o pedido $or julgado iprocedente por insu$ici*ncia de provas, 2ip#tese e que qualquerlegitiado poder% intentar outra ação, co id*ntico $undaento valendose de nova prova, na 2ip#tese do inciso + dopar%gra$o 3nico do &rt. 45"++ ultra partes, as liitadaente ao grupo, categoria ou classe, salvo iproced*ncia por insu$ici*ncia de provas, nosteros do inciso anterior, quando se tratar da 2ip#tese prevista no inciso ++ do par%gra$o 3nico do &rt. 45"+++ erga ones, apenas no caso de proced*ncia do pedido, para bene$iciar todas as vítias e seus sucessores, na2ip#tese do inciso +++ do par%gra$o 3nico do &rt. 45.

6 57 8s e$eitos da coisa julgada previstos nos incisos + e ++ não prejudicarão interesses e direitos individuais dosintegrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe.6 97 Na 2ip#tese prevista no inciso +++, e caso de iproced*ncia do pedido, os interessados que não tivereintervindo no processo coo litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individual.6 :7 8s e$eitos da coisa julgada de que cuida o &rt. 5;, cobinado co o &rt. 5: da <ei n7 =.:>=, de 9> de jul2o de5?4@, não prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalente so$ridos, propostas individualente ou na$ora prevista neste c#digo, as, se procedente o pedido, bene$iciarão as vítias e seus sucessores, que poderãoproceder à liquidação e à e'ecução, nos teros dos arts. ?; a ??.6 >A &plicase o disposto no par%gra$o anterior à sentença penal condenat#ria.

rt. %1.  & de$esa dos interesses e direitos dos consuidores e das vítias poder% ser e'ercida e juízoindividualente, ou a título coletivo.

(ar%gra$o 3nico. & de$esa coletiva ser% e'ercida quando se tratar de!

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+ interesses ou direitos di$usos, assi entendidos, para e$eitos deste c#digo, os transindividuais, de naturezaindivisível, de que seja titulares pessoas indeterinadas e ligadas por circunstBncias de $ato"

++ interesses ou direitos coletivos, assi entendidos, para e$eitos deste c#digo, os transindividuais, de naturezaindivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou co a parte contr%ria por uarelação jurídica base"

+++ interesses ou direitos individuais 2oog*neos, assi entendidos os decorrentes de orige cou.

Cr&tica  #outrin'ria ! Não é propriaente a coisa julgada que é secundum eventum litis e, si, a e'tensão subjetiva dacoisa julgada que é secundum eventum  litis. raduzindo! quando a ação é julgada procedente ou iprocedente, noprocesso coletivo, ela $az coisa julgada e relação àquele processo. Entretanto, soente trar% e$eitos para os sujeitosindividuais, a coisa julgada de ua ação julgada procedente.

(bs.! Co relação aos colegitiados, 2aver% coisa julgada aterial, ainda que a ação coletiva seja julgadaiprocedente. Não poder% entrar co nova ação coletiva, as os sujeitos individuais poderão ajuizar ações individuais

na busca desses direitos.Nos Estados Dnidos não e'iste esse regie jurídico da coisa julgada secundum eventum litis. +sso é ua crítica que se$az ao odelo brasileiro, o $ato de possuir esse regie jurídico da coisa julgada secundum  eventum litis. &preocupação, no odelo norte aericano, é co o representante adequado. 8 sujeito que representa aquelacoletividade, esse, si, deve ser o el2or, o ais capaz para a tutela desses direitos, porque tudo que ele $izer ter%e$eito e relação aos titulares e geral daquele direito. az coisa julgada independenteente se a ação $or julgadaprocedente ou iprocedente e ter% e$eitos sobre os titulares dos processos coletivos. (or isso é que se critica tanto ocontrole judicial dos legitiados no processo brasileiro.

(or isso que se critica o controle judicial da legitiidade ope legis  do sistea brasileiro , se critica o controle da

representatividade adequada no Frasil, uitos autores ac2a inadequado $alar sobre controle judicial darepresentatividade adequada no Frasil, porque, j% que não vai ter prejuízo, por que controlar os legitiadosG

E'iste ua justi$icativa para esta coisa julgada secundum eventum litis , que é o $ato dela ipedir a possibilidade de2aver conluio entre os sujeitos da ação para possíveis $raudes processuais, sujeitos, e cou acordo, visando lesardireitos de tutela coletiva.

)ransporte  In Utilibus da Coisa Julgada! 0 retirar a e$ic%cia da ação julgada procedente e processos coletivos eutiliz%la a seu $avor e ações individuais. (or e'eplo, ua epresa & containou u rio e prejudicou uadeterinada counidade. Da ação julgada procedente vai ter e$eito para aquela counidade e os sujeitos individuaisda counidade poderão pedir a liquidação e e'ecução da decisão se necessidade de entrar co u processo de

con2eciento. Não precisar% ais certi$icar o problea. 0 u e$eito ane'o da coisa julgada no processo coletivo.8utro e'eplo é o vendedor de u veículo de arca F que est% sendo vendido para o p3blico e geral e o veículoapresenta u problea, problea que $oi certi$icado e 2ouve a condenação do vendedor de reparar todos os sujeitosque so$rera co o problea do veículo. 8s sujeitos individuais, utilizandose do transporte in utilibus da coisa

 julgada, vão utilizar dessa coisa julgada para não precisar ais certi$icar o problea, vão poder diretaente liquidar ee'ecutar a coisa julgada. +sso é u e$eito ane'o da coisa julgada do processo coletivo e est% previsto no rt. 1!"* + "ºdo C#C.

Na *i&tese de lesão a direito individual *omo'neo, caso o su%eito, individualmente,articie do rocesso coletivo (assistente litisconsorcial), a coisa %ul'ada l*e estender!, se%a

ra beneciar ou re%udicar. +ssim, se *ouver imrocedncia dessa ação, o su%eito individualnão oder! roor ação individual (art. ?BH, @/V, 2;2). Entrando com rocesso individual etomando cincia inequívoca do rocesso coletivo, em HB dias, oder! otar or continuar norocesso individual ou ser assistente litisconsorcial no coletivo. 1e no curso do seu rocesso

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individual, a decisão do coletivo # reali"ada, oder! este assar direto ara liquidação eexecução.

Solução para o segundo problema: &través da coisa julgada secundum eventum  probationis. Huer signi$icar quesoente 2aver% coisa julgada aterial nas ações coletivas que e'aurire os ecanisos possíveis de prova. Não2aver% coisa julgada aterial nas ações coletivas julgadas iprocedentes por aus*ncia de prova. rt. 1, da -ei deção Civil Pblica* -ei /."0/%.

rt. 1,. & sentença civil $ar% coisa julgada erga ones, nos liites da copet*ncia territorial do #rgão prolator, e'cetose o pedido $or julgado iprocedente por insu$ici*ncia de provas, 2ip#tese e que qualquer legitiado poder% intentaroutra ação co id*ntico $undaento, valendose de nova prova. Iedação dada pela <ei nA ?.>?>, de 5J.?.5??=-

Nua ação individual pode 2aver tr*s tipos de julgaento! iproced*ncia o juiz não acol2e a tese do autor-,proced*ncia e iproced*ncia por $alta de provas a tese do autor pode até ser acol2ida pelo direito, as não 2ouveprova do $ato alegado que ebasa aquela tese, aquela relação jurídica-. Nos processos coletivos, a aus*ncia deprovas não $ar% coisa julgada. 1# $ar% coisa julgada, no processo coletivo, quando $or julgado iprocedente ouprocedente, as não $az coisa julgada se $or iprocedente por $alta de provas.

34tensão da Coisa Julgada Coletiva 5rt. 1!" e incisos* do C#C6

Co relação aos direitos di$usos, a coisa julgada, no processo coletivo, é erga  omnes , atinge a todos os titularesindeterinados daquele direito di$uso.

Co relação aos direitos coletivos e sentido estrito, a coisa julgada é ultra  partes . 1igni$ica que a coisa julgada s#se estende aos integrantes do grupo, integrantes deterinados daquela categoria, daquele grupo, classe.

Co relação aos direitos individuais 2oog*neos, a e'tensão da coisa julgada é erga  omnes . &tinge a todosaqueles indivíduos originariaente indeterinados, as deterin%veis.

K% algua utilidade e distinguir se é ultra partes ou erga omnesG 1ão di$erentes na edida e que a e$ic%cia ultra partes enseja na e'tensão subjetiva da coisa julgada para alé dos sujeitos que participara do contradit#rio noprocesso coletivo. Entretanto liitandose ao grupo, classe ou categoria tutelada. Enquanto que no erga omnes, coonão é possível deliitar de logo os sujeitos que recebera inter$er*ncia da coisa julgada, se estender% a todas aspessoas.

(bs.: rt. 1!"* + 2º* do C#C. LNa 2ip#tese prevista no inciso +++, e caso de iproced*ncia do pedido, os interessadosque não tivere intervindo no processo coo litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individualM. 1eo sujeito não participou coo litisconsorte ou assistente na ação coletiva que busca tutelar direitos individuais2oog*neos, ele poder% ajuizar ua ação individual e busca desse direito.

8 rt. 1, da -ei /."0/% gerou ua pol*ica uito grande na época da sua odi$icação. ( rt. 2º da -ei 7.0707/trou'e a seguinte previsão!

rt. 2º 8 art. 5; da <ei nA =.:>=, de 9> de jul2o de 5?4@, passa a vigorar co a seguinte redação!

L&rt. 5;. & sentença civil $ar% coisa julgada erga ones, nos liites da copet*ncia territorial do #rgão prolator, e'ceto

se o pedido $or julgado iprocedente por insu$ici*ncia de provas, 2ip#tese e que qualquer legitiado poder% intentaroutra ação co id*ntico $undaento, valendose de nova prova.M

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aos iaginar que ua epresa ten2a sede e 1alvador e ua $ilial e eira de 1antana. Essa epresa vepoluindo o eio abiente através de agentes nocivos aos seres 2uanos, e ela $oi condenada a se abster de produziraqueles poluentes. Da decisão de u juiz de 1alvador, pela redação do rt. 1, da -ei /."0/, a coisa julgadapro$erida por u juiz de 1alvador s# ter% e$eito e 1alvador. +sso signi$ica que, e eira de 1antana, a epresa est%liberada para poluir. +sso é totalente inconstitucional.

0 totalente inconstitucional liitar a coisa julgada aos liites do prolator. E prieiro lugar, o legislar con$undecopet*ncia co e$ic%cia da coisa julgada. Da coisa é se e'ercer a jurisdição dentro da copet*ncia e outra coisa éonde a decisão vai produzir e$eito. & decisão produz e$eito onde ela deva produzir e$eito, independenteente dacopet*ncia territorial do #rgão prolator. 1e a lesão $or a esa e outros lugares, produzir% e$eitos nesses lugarestabé. Oistura copet*ncia territorial co e'tensão da coisa julgada aterial. Não 2% qualquer liitação do e$eito dacoisa julgada. 8 e$eito da decisão ser% produzido onde deve ser produzido e não dentro da copet*ncia territorial do#rgão prolator. 8l2e a incongru*ncia! até u tepo atr%s, não e'istia lei que proibisse $uar e avião, então, u sujeito entravaco ua ação e 1alvador, pedindo que $osse proibido $uar e avião. 8 avião entrava no espaço aéreo de 1alvadore era proibido $uar, quando decolasse novaente, estaria liberado $uar. Hue e$ic%cia teria essa decisãoG

Não te qualquer justi$icativa de orde pr%tica e jurídica que diga que ua decisão s# deve produzir e$eitos dentro dacircunscrição territorial do juiz prolator.

aos iaginar que 2aja u recurso para o ribunal de Pustiça do Estado da Fa2ia daquela decisão que s# produziae$eito e 1alvador, o recurso $oi iprovido, daí, aquela decisão que s# produzia e$eito e 1alvador, pode passar aproduzir e$eito e todo o resto do estado da Fa2ia, e razão do e$eito substitutivo da decisão do recurso. 1e o recurso$or para o 1P, aquela decisão que s# produzia e$eito e 1alvador, pode passar a produzir e$eito e todo o país. 0 udispositivo inconstitucional e inaplic%vel. Esse artigo $oi introduzido pela -ei 7.0707/, <ei que previu, tabé, a 2ip#tese da ipossibilidade de tutelaantecipada contra o poder p3blico e essa <ei trou'e o rt. 1,. 0 ua <ei e'treaente garantista para o poder

p3blico, que é o aior o$ensor aos direitos coletivos. & ideia do legislador é ipedir o controle judicial da tutela jurisdicional contra o poder p3blico. (ortanto, se parare para analisar, a <ei da &ção Civil (3blica, não ser% possível atutela coletiva para ações que envolve tutela tribut%ria, de car%ter tribut%rio, justaente para ipedir ua decisãodes$avor%vel ao poder p3blico. 8$ende o aplo acesso à justiça e o acesso à tutela dos direitos coletivos.

-i8uidação e 34ecução das #ecis9es #ecorrentes do Processo Coletivo.

& prieira coisa que deveos saber é que não e'iste, e regra, u regie pr#prio de liquidação e e'ecução noprocesso coletivo. E'iste alguns pontos especí$icos e que a <ei trata co ua certa especi$icidade E regra aplicase o CPC . ogese à idéia de icrossistea de tutela coletiva.

-i8uidação:

E'iste aqueles tr*s odos de liquidação de decisão judicial, vistos nos processos individuais, nos processoscoletivos!

-i8uidação Por C'lculo: 8 e'equente apresenta o c%lculo e pede a e'ecução direta, se a necessidade depassar por ua $ase propriaente dita de liquidação.

-i8uidação Por rtigos: Huando a liquidação, a de$inição do quantu ou a de$inição da espécie da obrigação

depender de prova.

-i8uidação Por rbitramento:  Huando o quantu a ser liquidado ou espécie da obrigação a ser de$inida,concretizada, depender de arbitraento.

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Não e'iste uita distinção entre os processos individuais e coletivos, a não ser nu ponto!

& liquidação, no processo individual, pode ser $eita através de ua $ase no processo e, no processo coletivo, quando aliquidação $or $eita pelo sujeito legitiado nos autos da ação coletiva porque tabé poder% ser $eita por u dos colegitiados-, então, ser% ua $ase processual. abé pode ocorrer através de processo autQnoo de liquidação,quando sujeitos individuais busca a tutela dos seus direitos, utilizandose da coisa julgada dos processos coletivos aseu $avor. &contece principalente nos processos que trata de direitos individuais 2oog*neos.

34ecução:

& e'ecução tabé segue as regras do CPC. +sso est% be claro no rt. 11 da -ei de ção Civil Pblica .

rt. 11. Na ação que ten2a por objeto o cupriento de obrigação de $azer ou não $azer, o juiz deterinar% ocupriento da prestação da atividade devida ou a cessação da atividade nociva, sob pena de e'ecução especí$ica,ou de coinação de ulta di%ria, se esta $or su$iciente ou copatível, independenteente de requeriento do autor.

Não 2% qualquer distinção entre esse artigo e o que dispõe o CPC.

-egitimados Para 34ecução Coletiva:uais são os legitimados para ação coletiva? 1e $osse individual, o legitiado para requerer a e'ecução dasentença condenat#ria é o pr#prio autor, se $or o caso dele ser vencedor da ação. 8 réu, e alguas situaçõesespecí$icas, por e'eplo, litigBncia de %$é, o réu é o legitiado nessa condenação. Oas, no processo coletivo, é upouco di$erente, justaente e razão da substituição processual que ocorre no processo de con2eciento, na $ase decerti$icação.

Então, os legitiados, e prieiro lugar, são os pr#prios autores do processo coletivo, os autores são os legitiadospara deandare a e$etivação da condenação. abé os colegitiados pode e'ecutar a condenação coletivare$erente à tutela coletiva. Não precisa ser necessariaente o autor da ação.

e u interessante dispositivo na -ei de ção Civil Pblica* -ei /."0%* rt. 1, que $ala o seguinte!

rt. 1. Recorridos sessenta dias do trBnsito e julgado da sentença condenat#ria, se que a associação autora l2eproova a e'ecução, dever% $az*lo o Oinistério (3blico, $acultada igual iniciativa aos deais legitiados . (Kedaçãodada ela Aei nW .BS, de ?GGB)

8 que isso quer dizerG (rieiro, não necessariaente precisa ser o autor da ação aquele que vai e'ecutar acondenação decorrente do processo coletivo. 1egundo lugar, a e'ecução das deandas coletivas, ela é obrigat#ria.(rincípio da obrigatoriedade da e'ecução coletiva, não e'iste ua disponibilidade do legitiado escol2er ou não se vaie'ecutar ua condenação decorrente daquele processo coletivo, ele é obrigat#rio. E se $icar ;J dias se e'ecutar,

cabe ao O(, e prieiro lugar, realizar a e'ecução daquela condenação, ou outro colegitiado rt. 1 da -ei deção Civil Pblica -. Então, se a associação autora não e'ecutar a condenação, cabe ao O( ou a outro colegitiado.Ela te o prazo de ;J dias para e'ecutar essa condenação, porque é obrigat#ria a deanda e'ecutiva nascondenações de processo coletivo.

Para onde vai o din;eiro arrecadado decorrente dessas aç9es coletivas? (rieiro vaos iaginar quais são asespécies de prestações e'istentes. (rieiro e'iste a prestação de dar, prestação de $azer e não $azer, e as prestaçõesde pagar quantia. No processo coletivo, as prestações de dar são cupridas da esa $ora que no processoindividual, be coo as obrigações de $azer e não $azer. E as obrigações de pagar quantia, não e'iste u sujeitodeterinado titular do direito que $oi lesado, os sujeitos titulares são indeterin%veis, logo, não é possível se direcionara e'ecução a deterinado credor. Não e'iste u credor propriaente dito, e regra, no processo coletivo. E regra,

os credores são indeterin%veis ou os direitos são indivisíveis, logo, ua e'ecução coletiva não pode se direcionar au deterinado sujeito, uito enos ao autor da ação, ao autor da deanda coletiva, ele não pode ser o bene$ici%rioda e'ecução coletiva.

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(ara onde vai essa e'ecuçãoG (ara onde vai o pagaento da quantiaG ai para u $undo c2aado undo de Re$esados Rireitos Coletivos, rt. 1" da -ei de ção Civil Pblica . Esses $undos precisa ser criados no Bbito da es$era$ederal e da es$era estadual através de lei.

8bs.! 8 din2eiro destinado ao $undo não necessariaente ir% pra a reparação do dano. & decisão ser% do pr#prio$undo. Não 2% vinculação.

rt. 1". Kavendo condenação e din2eiro, a indenização pelo dano causado reverter% a u $undo gerido por uConsel2o ederal ou por Consel2os Estaduais de que participarão necessariaente o Oinistério (3blico erepresentantes da counidade, sendo seus recursos destinados à reconstituição dos bens lesados. (Vide Lei nº12.288, de 2010) (Vigência)

(ar%gra$o 3nico. Enquanto o $undo não $or regulaentado, o din2eiro $icar% depositado e estabeleciento o$icial decrédito, e conta co correção onet%ria.

Então, as condenações decorrentes da Pustiça Estadual vão para o $undo estadual de de$esa dos direitos coletivos,que deve ser criado por lei estadual. No Bbito $ederal, tabé te que ter u $undo $ederal. Este $undo te que sergerido por u Consel2o ederal ou Estadual, co participação obrigat#ria do O( e de ebros da counidade. E tepor $inalidade iediata, esse $undo, a reparação do dano especi$icaente causado. E se não tiver o $undo, $az o qu*GPar'gra<o =nico do rt. 1 da -ei de ção Civil Pblica . 1e não tiver o $undo instituído por lei, esse din2eiro $icar%depositado e ua conta o$icial de banco o$icial.

8 #ecreto 1."!,70 dispõe sobre as $inalidades do $undo no Bbito $ederal.

Esses danos a direitos coletivos, di$usos, tabé pode lesar pessoas, direitos individuais. Não estaos $alando dedireitos individuais 2oog*neos, estaos $alando que a o$ensa a direitos di$usos e coletivos pode lesar pessoasindividualente. Então, esses sujeitos tabé t* legitiidade para requerer a liquidação e e'ecução e vista dareparação dos seus pr#prios danos individuais. Eles recorre co ação individualG Eles entra co processoautQnoo de liquidação e e'ecução aproveitando a decisão do processo coletivo.

+nclusive, esses sujeitos t* privilégios no recebiento dos créditos e coparação à e'ecução realizada por ulegitiado rt. 77 do C#C-.

1e na e'ecução coletiva se perceber que o din2eiro, o sujeito não vai ter ais condições de arcar co as e'ecuçõesindividuais, prieiro se liquida e e'ecuta as individuais, individualente, para depois se buscar a reparação do dano

através dos direitos di$usos, eles t* privilégio, con$ore o rt. 77.

rt. 77. E caso de concurso de créditos decorrentes de condenação prevista na <ei n.7 =.:>=, de 9> de jul2o de 5?4@e de indenizações pelos prejuízos individuais resultantes do eso evento danoso, estas terão pre$er*ncia nopagaento.(ar%gra$o 3nico. (ara e$eito do disposto neste artigo, a destinação da iportBncia recol2ida ao $undo criado pela <ein7=.:>= de 9> de jul2o de 5?4@, $icar% sustada enquanto pendentes de decisão de segundo grau as ações deindenização pelos danos individuais, salvo na 2ip#tese de o patriQnio do devedor ser ani$estaente su$iciente pararesponder pela integralidade das dívidas.

Enquanto estiver pendente ação individual, até segundo grau, essa e'ecução $icar% suspensa, $icar% obstaculizada,salvo se o sujeito tiver condições de arcar co todos os danos, inclusive os individuais, para depois, se tiver din2eiro,continuar co a e'ecução coletiva.

&gora, u regraento especí$ico! direitos individuais 2oog*neos. rt. 7/ ao 1!! do C#C.

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rt. 7/. & liquidação e a e'ecução de sentença poderão ser proovidas pela vítia e seus sucessores, assi coopelos legitiados de que trata o art. 49.(ar%gra$o 3nico. etado-.

rt. 7%. & e'ecução poder% ser coletiva, sendo proovida pelos legitiados de que trata o art. 49, abrangendo asvítias cujas indenizações j% tivera sido $i'adas e sentença de liquidação, se prejuízo do ajuizaento de outrase'ecuções. Iedação dada pela <ei nA ?.JJ4, de 95.:.5??@-6 57 & e'ecução coletiva $arse% co base e certidão das sentenças de liquidação, da qual dever% constar aocorr*ncia ou não do trBnsito e julgado.6 97 0 copetente para a e'ecução o juízo!+ da liquidação da sentença ou da ação condenat#ria, no caso de e'ecução individual"++ da ação condenat#ria, quando coletiva a e'ecução.

rt. 77. E caso de concurso de créditos decorrentes de condenação prevista na <ei n.7 =.:>=, de 9> de jul2o de 5?4@e de indenizações pelos prejuízos individuais resultantes do eso evento danoso, estas terão pre$er*ncia nopagaento.(ar%gra$o 3nico. (ara e$eito do disposto neste artigo, a destinação da iportBncia recol2ida ao $undo criado pela <ei

n7=.:>= de 9> de jul2o de 5?4@, $icar% sustada enquanto pendentes de decisão de segundo grau as ações deindenização pelos danos individuais, salvo na 2ip#tese de o patriQnio do devedor ser ani$estaente su$iciente pararesponder pela integralidade das dívidas.

rt. 1!!. Recorrido o prazo de u ano se 2abilitação de interessados e n3ero copatível co a gravidade dodano, poderão os legitiados do art. 49 proover a liquidação e e'ecução da indenização devida.(ar%gra$o 3nico. 8 produto da indenização devida reverter% para o $undo criado pela <ei n.7 =.:>=, de 9> de jul2o de5?4@.

(rieiro, quando ua ação coletiva disser respeito à tutela de direitos individuais 2oog*neos, a condenação ser%ua condenação genérica e, portanto, ilíquida. Huando se $ala de ua decisão judicial, ela precisa trazer alguns

eleentos para ser totalente liquida. (rieiro, precisa dizer qual o objeto da condenação" segundo, é preciso dizerque deve e que é o credor da obrigação" terceiro, é preciso dizer a espécie se o objeto é $eijão, precisa dizer aespécie do $eijão $radin2o, carioquin2a e etc.-" e, por $i, precisa dizer a quantidade da condenação. 1entença liquidaprecisa ter tudo isso.

No direito individual, a decisão genérica pode dei'ar de dizer qual a espécie e a quantidade, e aqui cabe a liquidação.Estaos dizendo no processo individual. No processo coletivo, que trata de direitos individuais 2oog*neos, e'istetabé a aus*ncia da indicação do credor da obrigação. Então, cabe liquidação, cabe co relação ao credor, a queé devida aquela obrigação coletiva. Então, na liquidação não cabe, tão soente, de$inir o quantu devido ou a espéciedo objeto, aqui, no processo coletivo re$erente a direitos individuais 2oog*neos, é preciso tabé provar que aquelesujeito se encai'a coo credor daquela obrigação individual 2oog*nea. 1e ele é ou não titular do direito individual

2oog*neo a que $oi certi$icado na sentença coletiva, no processo coletivo. Não basta tão soente a quantidade ou aespécie, tabé o credor é, e princípio, indeterin%vel.

Então, é possível que ocorra ua liquidação no processo. 0 decorrente de u processo coletivo que se discute direitoindividual 2oog*neo. 0 preciso que, nessa liquidação, se certi$ique a ocorr*ncia de u dano zero. 8 que é danozeroG 0 ostrar que aquele sujeito não so$reu lesão, ele não é o credor daquela obrigação. Não e'iste qualquercongru*ncia, qualquer ipropriedade e se certi$icar u dano zero nesse tipo de liquidação. 8 que seriaipropriedade no processo individual. No processo individual não pode e'istir dano zero, se não pode e'istir qualquerproblea no processo de con2eciento, se e'istir u dano, signi$ica que o processo de con2eciento $oi u processoal elaborado. &qui se pode certi$icar o dano zero.

Procedimento 5rt. 7/* C#C6:

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8 que é issoG 0 aquilo que a doutrina c2aa de fluid recovery . 0 a reconstituição $luida. 1e o grupo de titulares dedireitos individuais 2oog*neos não e'ecutare direito aquela condenação coletiva, cabe aos legitiados e'ecutar nolugar deles. Esse din2eiro vai para o undo de Re$esa de Rireitos Ri$usos. Est% no rt. 1!! do C#C.

Então, se e 5 ano não tiver sido ocorrido su$icienteente e'ecuções e liquidações de e'ecuções individuais, cabeaos legitiados do rt. %2 , os colegitiados, que n#s vios na 3ltia aula, proover a liquidação e a e'ecução, essedin2eiro ser% revertido ao $undo para bene$ício de outros direitos coletivos. 0 isso o que eles c2aa de fluid recovery .(or que eles c2aa de fluid recovery G (orque é ua reconstituição $luida. P% que te ua decisão condenat#riapelo dano causado, não vaos dei'ar que aquele que lesou o direito saia bene$iciado porque os titulares não agira,vaos e'ecut%lo, para que ele seja punido pelo seu al agir e esse din2eiro ser% revertido para o $undo parabene$ício de toda a coletividade, de todos os direitos di$usos e coletivos. +sso é $luído, varia con$ore as circunstBncias.

(bs.: Oeso decorrido 5 ano da condenação, poder% o titular, individualente, requerer a liquidação e e'ecução doquantu da obrigação a que é credor. Então, aquele prazo, traduzindo isso, é para os sujeitos colegitiados agire.Não signi$ica que 2ouve a decad*ncia ou prescrição para o sujeito individual, que vai poder continuar co aquela açãoindividual, eso que os legitiados ajuíze ua ação coletiva, inclusive, co o privilégio que vios no rt. 77 doC#C.

Compet>ncia Para 34ecução das Condenaç9es #ecorrentes de Processo Coletivo: &qui se aplica o rt. 0/P do CPC, ou seja, aplicase as regras ordin%rias da $i'ação de copet*ncia coletiva, becoo o + 2º do rt. 7% do C#C . 0 aquela ideia de que a e'ecução ser% proovida no eso juízo da certi$icação, noeso juízo do con2eciento.

rt. 0/P. 8 cupriento da sentença e$etuarse% perante! +ncluído pela <ei nA 55.9:9, de 9JJ@-+ ) os tribunais, nas causas de sua copet*ncia origin%ria" +ncluído pela <ei nA 55.9:9, de 9JJ@-++ ) o juízo que processou a causa no prieiro grau de jurisdição" +ncluído pela <ei nA 55.9:9, de 9JJ@-+++ ) o juízo cível copetente, quando se tratar de sentença penal condenat#ria, de sentença arbitral ou de sentençaestrangeira. +ncluído pela <ei nA 55.9:9, de 9JJ@-

(ar%gra$o 3nico. No caso do inciso ++ do caput deste artigo, o e'eqSente poder% optar pelo juízo do local onde seencontra bens sujeitos à e'propriação ou pelo do atual doicílio do e'ecutado, casos e que a reessa dos autosdo processo ser% solicitada ao juízo de orige. +ncluído pela <ei nA 55.9:9, de 9JJ@-

& copet*ncia e'ecutiva é ua copet*ncia $uncional  que decorre da realização dos atos de certi$icação docon2eciento pelo eso juízo. & identidade seria a $i'ação de ua causa a u julgador decorrente da produção deprova oral. 8 juiz que julga, na realidade, é aquele que produziu a prova oral justaente por conta da identidade darelação que ele te co a testeun2a ou co o depoiento das partes. &qui te ais a ver co copet*ncia$uncional, o juízo que realizou deterinadas atividades é copetente para realizar a e'ecução + 2º do rt. 7% doC#C-.

1e $or individual a liquidação, prieiro, ser% o juízo da liquidação da sentença ou da sentença condenat#ria. Hual oprobleaG <ebre que criticaos o rt. 1, da -ei de CP, que diz que s# se aplica a e$ic%cia dos e$eitos no liitedo territ#rio jurisdicional do prolator da sentença. 8l2e o que acontece se aplicaros a literalidade desse artigo, desse+ 2º* $* do rt. 7%* C#C.

aos iaginar o R e 1alvador. Kouve ua decisão de u processo de tutela de direito individual 2oog*neo poru juiz do R. &gora, pelo + 2º, o sujeito que ora e 1alvador te que ir para Frasília para liquidar e e'ecutar. 8 queé que aconteceG 8$ensa ao princípio da ina$astabilidade da jurisdição e da apla tutela dos direitos. +sso deveprevalecerG Evidenteente que não. & doutrina dizia o seguinte! e'istia, inclusive, u dispositivo que $oi vetado, o rt.7/* Par'gra<o =nico, que dizia e'ataente isso. 8 sujeito individual poder% pedir a liquidação e e'ecução da sentençano local do seu doicílio justaente para garantir a apla tutela dos direitos coletivos. +sso continua sendo aplicado,principalente 2oje, porque, coo o rt. 0/P, e'iste a possibilidade do credor escol2er, e deterinadas situações,o juízo do seu doicílio, que ser% o copetente para julgar a deanda e'ecutiva.

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E'iste, não soente e relação ao acesso à justiça, a possibilidade de se deandar no local de e'ecução, no localque esteja os bens, ou no atual doicílio do e'ecutado Par'gra<o =nico do rt. 0/P-. & doutrina entende, tabé,que é possível no doicílio do credor, que ter% essa e'ecução. E, aqui, u adendo, se tratar de tutela dos direitos doconsuidor, justaente pela regra que est% l% no rt. ,º, que diz que a copet*ncia das relações de consuo é dodoicílio consuidor.

(bs.: aculdade do e'equente onde ser% a e'ecução! local onde se encontra os bens sujeitos à e'propriação, lugaronde se processou o processo coletivo ou seu atual doicílio.

(bs.: 1. 0 possível a e'ecução de títulos e'ecutivos e'trajudiciais através de u processo coletivo, de odo coletivoG1i. ios que o rt. %"* C#C, perite toda e qualquer edida que perita a el2or tutela, a tutela ais adequadados direitos coletivos. E te tabé u e'eplo uito claro que é a e'ecução do tero de ajustaento de conduta.0 e'ataente a e'ecução de u título e'trajudicial através de u processo coletivo.

(bs.: 2. E'iste dano oral coletivoG E'iste ua discussão ainda na jurisprud*ncia uito relevante. 8 1P diz que nãoe'iste dano oral coletivo. 8 1P arguenta que o dano oral te coo pressuposto u sujeito, ua pessoa2uana e não u grupo. Ele a$eta a personalidade. 8 1P, então, por não e'istir essa personi$icação do grupo,entende que não 2averia porque se re$erir ao dano oral coletivo. (ara o pro$essor é ua contradição, e a pessoa

 jurídica é o qu*G E segundo lugar, 2% ua justi$icativa e relação ao dano oral coletivo que é e'ataente a ideiada restitutio in integrum, que é buscar a restituição integral da lesão a direitos coletivos e a lesão de direitos di$usos, anecessidade de restituir integralente a coletividade, inclusive co seus valores, j% que a coletividade é coposta porindivíduos co valores, de valores que sobressae, inclusive supera a ideia do pr#prio indivíduo, são valores sociais .Então, são esses valores que vão so$rer lesão a partir de ua lesão de u deterinado ente, por isso, é possível, si,a restituição integral do dano coletivo e da proteção dos valores sociais, os valores do grupo, da classe, se $alar edano oral coletivo. +nclusive, o dano oral coletivo te u valor punitivo, uito ais do que do que ressarcit#rio. (orisso que as pessoas, que de$ende o dano oral coletivo, dize que, uito ais que o valor ressarcit#rio, ele tevalor punitivo. e u valor copensat#rio. 8 dano oral individual te u valor copensat#rio e não indenizat#rio.Hue de$ende isso, o dano oral coletivo, a doutrina é uito $orte nesse sentido, diz que te uito ais u car%terde buscar ua $orça educativa de evitar ua $utura lesão, uito ais que u ressarciento, uito ais do que a ideia

de copensação, de $avores e etc. E que pese o 1P não entenda co base na teoria de TaUascVi, a doutrina vedivergindo, e, ajoritariaente, t* entendido pela e'ist*ncia de dano oral coletivo. & Pustiça do rabal2o aplica,parece que tabé o 1, s# o 1P que não.

Peculiaridades da Tutela Coletiva:

aos tratar de alguns aspectos que toca a tutela coletiva. (eculiaridades da tutela coletiva.

& prieira questão diz respeito à prescrição das demandas coletivas. (ara que não se recorda, a prescriçãoa$eta a pretensão e diz respeito a direito subjetivo. & decad*ncia a$eta o pr#prio direito e diz respeito a direitospotestativos. En$i, os direitos coletivos são prescritivos ou são iprescritíveisG E'iste duas correntes. & prieira

corrente de$ende que os direitos coletivos são iprescritíveis. (orque não e'iste ua previsão legal nesse sentido.Huando para u direito não 2% u prazo especí$ico prescricional, o que aconteceG Huando não tiver u prazoprevisto especi$icaente na lei, usase o prazo geral. 1egundo arguento, o e'ercício da pretensão decorrente dalesão a direitos coletivos é realizado por u substituto processual, co legitiação e'clusiva, por legitiaçãoe'traordin%ria. (or qu*G Esse é u arguento $orte. 1e o titular não pode e'ercer o seu direito co as suaspr#prias $orças, ele não poderia so$rer co a prescrição. (or $i, é que e'iste e'eplos, no RireitoConstitucional, da iprescritibilidade de certos interesses coletivos, de certos direitos coletivos, a e'eplo do rt."/* + º* da C@%%, que $ala, ais ou enos isso, que as ações de ressarciento ao er%rio são iprescritíveis.

8 pro$essor ac2a que os direitos coletivos t* que ser iprescritíveis e teros. 8 aspecto aterial, econQico, teque ser prescritível. 8s aspectos, digaos assi, as obrigações de $azer, não $azer e dar deveria ser iprescritíveis,as a obrigação de pagar quantia, de car%ter econQico, deve prescrever, por ua questão de segurança jurídica.udo isso busca a el2or tutela dos direitos coletivos.

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E'iste ua segunda corrente que diz que os direitos são prescritíveis. 34.:  rt. 2" da -ei de $mprobidadedministrativa , que diz que as iprobidades adinistrativas que estivere ligadas a cries prescreverão no esoprazo dos cries. abé o rt. 21 da -ei de ção Popular, que diz que o prazo para ajuizaento da ação popular éde cinco anos. O dano ao erário, contudo, é imprescritível.

1egunda questão, controle de constitucionalidade nas aç9es coletivas. 0 possívelW Estudaos coisa julgada.E regra, qual o e$eito da coisa julgada na ação coletivaG (or que se discute a possibilidade de controle deconstitucionalidade nas ações coletivasG (orque o e$eito da decisão é erga omnes , então, por e'eplo, se u juizde u interior do (iauí julgar ua ação coletiva dizendo que ua lei é inconstitucional e ela não se aplica, aqueladecisão valer% para todo o país, coo se aquela lei $osse declarada inconstitucional. & doutrina e jurisprud*nciaentende que isso é usurpação da copet*ncia do 1upreo ribunal ederal, declarar a inconstitucionalidade delei, que s# o 1 é que pode dizer que o e$eito é erga omnes e que ua lei é inconstitucional. Oas quando o juiz l%do interior do (iauí declara ua lei inconstitucional, ele $az, e prieiro lugar, incidentalente. Não pode pedir adeclaração de ua lei inconstitucional através de u pedido, ou seja, o objeto principal do processo. &li, adeclaração serve de $undaento a ua deterinada concessão de ua tutela. Não é aquela declaração que $azcoisa julgada, aquela declaração que $az coisa julgada é aquilo que decorre da declaração deinconstitucionalidade. Então, não te problea nen2u de $azer isso.

&lé disso, 2aver% u controle tabé subseqSente que poder% ser e'ercido pelo P do (iauí, ou do respectivoribunal Iegional ederal, ou o controle poder% ser e'ercido no 1P e, se tiver relação à declaração propriaente ditada inconstitucionalidade, passar% pelo controle do pr#prio 1, através de recurso e'traordin%rio. Então, o 1tabé controlar% a constitucionalidade daquela lei. (or isso não e'iste qualquer ipropriedade se declarar ainconstitucionalidade incidentalente no processo coletivo.

-itigAncia de B'@ e #espesas Processuais . Nos processos coletivos não 2aver% antecipação de pagaentode custas, eoluentos e ta'as pelo autor, obviaente. Huando o rt. %/ do C#C e os rts. 1/ e 1% da -ei deção Civil Pblica  prev*e que a associação autora arcar% co as despesas e os 2onor%rios advocatícios nocaso de constatada a litigBncia de %$é o rt. %/ do C#C te a esa redação dos rts. 1/ e 1% da -ei deção Civil Pblica -, então, s# pagar% custa se 2ouver litigBncia de %$é. E se $or julgada iprocedenteG &

associação s# pagar% custas se 2ouver litigBncia de %$é, eso que a ação seja julgada iprocedente, s# vai2aver custas se 2ouver litigBncia de %$é.

rt. %/. Nas ações coletivas de que trata este c#digo não 2aver% adiantaento de custas, eoluentos, 2onor%riospericiais e quaisquer outras despesas, ne condenação da associação autora, salvo coprovada %$é, e2onor%rios de advogados, custas e despesas processuais.(ar%gra$o 3nico. E caso de litigBncia de %$é, a associação autora e os diretores respons%veis pela propositura daação serão solidariaente condenados e 2onor%rios advocatícios e ao décuplo das custas, se prejuízo daresponsabilidade por perdas e danos.

rt. 1/. E caso de litigBncia de %$é, a associação autora e os diretores respons%veis pela propositura da ação

serão solidariaente condenados e 2onor%rios advocatícios e ao décuplo das custas, se prejuízo daresponsabilidade por perdas e danos. Ienuerado do (ar%gra$o Xnico co nova redação pela <ei nA 4.J=4, de 5??J-

rt. 1%. Nas ações de que trata esta lei, não 2aver% adiantaento de custas, eoluentos, 2onor%rios periciais equaisquer outras despesas, ne condenação da associação autora, salvo coprovada %$é, e 2onor%rios deadvogado, custas e despesas processuais. Iedação dada pela <ei nA 4.J=4, de 5??J-

Par'gra<o =nico do rt. %/* C#C. &qui é a questão da condenação por litigBncia de %$é. 8 CPC $ala de ulta de5Y e indenização que pode ser liquidado pelo juiz de até 9JY. &qui e'iste ua condenação especí$ica, que é de2onor%rios advocatícios e do décuplo do valor das custas, se prejuízo da responsabilidade do direito do dano. E'isteua penalidade especí$ica para a litigBncia de %$é nos processos coletivos, que est% nesse Par'gra<o =nico do rt.%/, que repete a redação do rt. 1/ da -ei de ção Civil Pblica .

BP como custus legis. 1epre que o O( não $or o autor da ação coletiva, ele participar% necessariaente daação coo custus legis. rt. º* + 1º* da -ei de ção Civil Pblica .

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rt. º * legitiidade para propor a ação principal e a ação cautelar! Iedação dada pela <ei nA 55.>>4, de 9JJ=-.+ o Oinistério (3blico" Iedação dada pela <ei nA 55.>>4, de 9JJ=-.++ a Re$ensoria (3blica" Iedação dada pela <ei nA 55.>>4, de 9JJ=-.+++ a Dnião, os Estados, o Ristrito ederal e os Ounicípios" +ncluído pela <ei nA 55.>>4, de 9JJ=-.+ a autarquia, epresa p3blica, $undação ou sociedade de econoia ista" +ncluído pela <ei nA 55.>>4, de 9JJ=-. a associação que, concoitanteente! +ncluído pela <ei nA 55.>>4, de 9JJ=-.a- esteja constituída 2% pelo enos 5 u- ano nos teros da lei civil" +ncluído pela <ei nA 55.>>4, de 9JJ=-.b- inclua, entre suas $inalidades institucionais, a proteção ao eio abiente, ao consuidor, à orde econQica, àlivre concorr*ncia ou ao patriQnio artístico, estético, 2ist#rico, turístico e paisagístico. +ncluído pela <ei nA 55.>>4, de9JJ=-.6 5A 8 Oinistério (3blico, se não intervier no processo coo parte, atuar% obrigatoriaente coo $iscal da lei.6 9A ica $acultado ao (oder (3blico e a outras associações legitiadas nos teros deste artigo 2abilitarse coolitisconsortes de qualquer das partes.6 :A E caso de desist*ncia in$undada ou abandono da ação por associação legitiada, o Oinistério (3blico ou outrolegitiado assuir% a titularidade ativa. Iedação dada pela <ei nA 4.J=4, de 5??J-6 >.7 8 requisito da préconstituição poder% ser dispensado pelo juiz, quando 2aja ani$esto interesse socialevidenciado pela diensão ou característica do dano, ou pela relevBncia do be jurídico a ser protegido. +ncluído pela

<ei nZ 4.J=4, de 55.?.5??J-6 @.7 &ditirse% o litiscons#rcio $acultativo entre os Oinistérios (3blicos da Dnião, do Ristrito ederal e dos Estadosna de$esa dos interesses e direitos de que cuida esta lei. +ncluído pela <ei nZ 4.J=4, de 55.?.5??J-  ide Oensagede veto-  ide IEsp 999@49 [O\ 1P-6 ;7 8s #rgãos p3blicos legitiados poderão toar dos interessados coproisso de ajustaento de sua conduta àse'ig*ncias legais, ediante coinações, que ter% e$ic%cia de título e'ecutivo e'trajudicial. +ncluído pela <ei nZ 4.J=4,de 55.?.5??J-  ide Oensage de veto-  ide IEsp 999@49 [O\ 1P-

Dee4ame necess'rio em processos coletivos.   E'iste ua corrente doutrin%ria que de$ende a iposição doree'ae necess%rio no caso de iproced*ncia da ação coletiva. +sso se d% por $orça de u dispositivo, do rt. 17da -ei de ção Popular* -ei /.01/,. Então, para essa doutrina, aplicase esse dispositivo para toda e qualquer

ação coletiva e caso de iproced*ncia da ação coletiva, ela seria sujeita ao duplo grau de jurisdição.

rt. 17. & sentença que concluir pela car*ncia ou pela iproced*ncia da ação est% sujeita ao duplo grau de jurisdição,não produzindo e$eito senão depois de con$irada pelo tribunal" da que julgar a ação procedente caber% apelação,co e$eito suspensivo. Iedação dada pela <ei nA ;.J5>, de 5?=:-6 5A Ras decisões interlocut#rias cabe agravo de instruento. Iedação dada pela <ei nA ;.J5>, de 5?=:-6 9A Ras sentenças e decisões pro$eridas contra o autor da ação e suscetíveis de recurso, poder% recorrer qualquercidadão e tabé o Oinistério (3blico. Iedação dada pela <ei nA ;.J5>, de 5?=:-

PROCESSO CAUTELARPara se comreender rocesso cautelar # reciso rever umas quest5es r#vias.

É reciso comreender, rimeiramente, o que # tutela. + conceção de tutela odevariar bastante. Pode-se ter uma conceção de tutela como sin8nimo de decisão %udicial. É ossível que a tutela se%a sin8nima de atividade %urisdicional. E o que nosinteressa, a tutela ode reresentar o resultado %urídico material decorrente daatividade %urisdicional.

$ que interessa # a tutela enquanto resultado %urídico material decorrente daatividade %urisdicional. + tutela basicamente ode ser de6

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• 2erticação < # aquela caa" de eliminar uma situação de dúvida, inse'urança,incerte"a %urídica4

• Efetivação < # aquela visa concreti"ar um determinado direito sub%etivo4•  Proteção ou se'urança < visa tão somente rote'er, imedir que uma situação

de risco termine em uma lesão a um direito.

Essas formas de tutela são exercida atrav#s de rocesso6 certicação < con*ecimento4

efetivação < executivo4 se'urança < cautelar. =uando se une as trs formas de tutelaem uma única base rocessual (único rocesso) *! o sincretismo rocessual.

$ que nos interessa # a conceção de tutela enquanto resultado %urídico materialresultante do rocesso. É ossível extrair uma s#rie de classicaç5es, como orexemlo, uma tutela de ur'ncia, de evidncia, reventiva, reressiva, etc.

+ classicação que nos interessa # aquela que divide a tutela em tutela 'en#rica etutela esecíca6

+ ',)# 7,%>r$(#  # aquela que substitui a obri'ação devida or din*eiro. É umatutela de car!ter reressivo. Ela não # útil como tutela reventiva. Ex6 su%eito colidiuno carro, ao inv#s de mandar consertar, ele a'a du"entos reais a título deindeni"ação.

+ ',)# ,&,((#  # aquela que tem or nalidade conceber o bem da vida talcomo ele existia antes do rocesso. + tutela esecíca não # útil aenas a tutelareressiva, mas tamb#m a tutela reventiva. +inda que não *a%a lesão # ossível aconcessão de uma tutela esecíca. Ex6 o su%eito colidiu no carro, ao inv#s de a'ar aindeni"ação, ele conserta o carro. + tutela esecíca se subdivide em tutela inibit&ria,

tutela reinte'rat&ria e tutela ressarcit&ria.

+ tutela inibit&ria # uma tutela de car!ter reventivo, direcionada ao ilícito, comcar!ter rosectivo que teria or nalidade imedir a ocorrncia, a reetição ou acontinuação de um ilícito. Ele visa imedir o ilícito futuro. Não se est! reocuadocom o que %! aconteceu, o que não se quer # que ele ocorra de novo.

+ tutela reinte'rat&ria # uma tutela com car!ter reressivo, tamb#m di" reseito a

ilícito, mas tem car!ter retrosectivo e tem or nalidade eliminar os efeitos do ilícito %! acontecido.

+ tutela ressarcit&ria tamb#m tem car!ter reressivo, mas di" reseito a um dano,tamb#m tem car!ter retrosectivo. + tutela ressarcit&ria tem or nalidade eliminaros re%uí"os decorrentes do dano, ou mel*or, eliminar o r&rio dano.

0lícito e dano são institutos basilares do direito que não se confundem. 0lícito # umcomortamento contr!rio as rescriç5es contidas no sistema %urídico, # contr!rio ao

r&rio ordenamento %urídico. $ dano # uma diminuição em sua esfera atrimonial,se%a ela moral ou ecuni!ria, que ode decorrer de um ato lícito ou ilícito. Muitasve"es do ilícito não *! dano.

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Não existe um nome esecíco ara tutela reventiva de dano. 3arsis considera quedeve-se colocar dentro da tutela inibit&ria. +queles danos que não decorre de ilícito, #assível de revenção, mas # raro identicar. Por isso a doutrina não classicou, masteoricamente existe.

Enquanto essas tutelas são satisfativas, ois reali"am o direito, a tutela cautelar nãoconcreti"a o direito, ela rote'e um eventual direito, sem satisfa"-lo. + tutela

cautelar # não satisfativa. Ex6 + deve a J mil reais, entra-se com um rocesso aracobrar, o direito de + # mil reais, se fosse um tutela satisfativa iria buscar mil reais,mas a tutela cautelar não visa satisfa"er os mil reais, visa rote'er o direito, visaimedir que, tendo o direito certicado, + não ten*a como satisfa"er o seu direitoorque J cou insolvente, o %ui" então determinar! bloqueio de bens. 0sso # tutela nãosatisfativa. + não vai ter mil reais, ele ter! uma tutela que 'aranta que no futuro, se +realmente tiver direito aos mil reais, ele ossa executar essa dívida e satisfa"er desua retensão.

Lltraassada essas quest5es r#vias # ossível identicar uma diferença entre ação,rocesso, medida, tutela.

+ diferença relevante # entre medida e tutela. Medida # sin8nima de t#cnica,ferramenta, instrumento, a medida # meio. 3utela # o resultado decorrente dessamedida.

$ rocesso cautelar # todo o instrumento aut8nomo de tutela cautelar voltada areali"ação de um resultado cautelar.

+ diferença entre medida e tutela # relevante ara futuramente entender, or

exemlo, a diferenciação entre anteciação de tutela e uma medida cautelar. Não seode confundir tutela cautelar (resultado) com anteciação de tutela (t#cnica). +tutela cautelar ode ser concedida atrav#s de uma anteciação de tutela cautelar. +anteciação de tutela # a t#cnica de inverter o ercurso natural do rocesso demaneira o efeito de uma decisão se%a concedido antes da decisão denitiva, de modoanteciado. + tutela # o resultado que, como %! vimos, ode ser cautelar. No rocessoaut8nomo cautelar, o su%eito antecia o efeito r!tico que s& existiria no nal, antesdessa decisão denitiva.

H$&r$(+

+ %urisdição nasceu sendo uma atividade tiicamente declarat&ria, tanto que # daetimolo'ia da alavra %urisdição a %urisdictio (di"er o direito). Por isso que seenxer'ava que a atividade do %ui" era de declarar o direito. Não estava reocuadacom a função de efetivar direitos, a atividade executiva não era característica daatividade %urisdição. + atividade %urisdicional tin*a como essncia declarar o direito(di"er o direito) e não efetivar, executar.

$ direito, como con*ecemos modernamente, sur'iu com a Kevolução Orancesa,aquela 'uinada do constitucionalismo %! estudado. Naquela #oca a ideia era que o %ui" era mera boca da lei, ele não oderia imor aquilo que a lei não imusesse.Então, o %ui" não oderia exi'ir que o su%eito se comortasse de maneira tal ou qual,

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se a lei não existisse, isso orque existia a rima"ia da autonomia de vontade dasartes, uma rima"ia da liberdade de autonomia dos su%eitos.

Essa atividade executiva era uma atividade suletiva da atividade %urisdicional. $su%eito ercebendo que tin*a lesado o direito de al'u#m recisava rearar o direitodesse outro su%eito, ele recisava resonder elos seus atos. Existia uma atividadesuletiva que era de execução caso o su%eito que teve o direito recon*ecido não

conse'uisse efetivar o seu direito. +ssim a atividade suletiva era tão somenterearat&ria, atividade autada aenas na execução de a'ar quantia, execuçãomeramente 'en#rica, não existia a direito de tutela esecíca do direito.

+ função %urisdicional tin*a or nalidade recíua, concreti"ar a vontade da lei.

2omeçou-se a se erceber que, como o rocesso # al'o que tem uma demora natural,ele # naturalmente lento orque recisava ermitir a observDncia da s#rie de'arantias do devido rocesso le'al, no curso desse rocesso oderiam sur'ir certassituaç5es que rovocassem a inefetividade daquele resultado obtido atrav#s do

rocesso. +ssim, de ouco adiantava essa função meramente declarat&ria se ao nalo su%eito não conse'uisse concreti"ar a vontade da lei, o rocesso erderia a suadi'nidade enquanto instrumento de concreti"ação da lei. 1ur'iu então a tutelacautelar. +quela tutela que estava em um rimeiro momento autada semre na ideiade ur'ncia, leia ur'ncia relacionada a questão do risco de dano irrear!vel, masque era al'o que estava voltado não se reocuando com o direito, mas sim sereocuando com o r&rio instrumento rocessual. + reocuação era que o %ui"tivesse al'um instrumento caa" de 'arantir a r&ria di'nidade do rocesso,di'nidade essa obtida atrav#s da sua efetividade, ec!cia na concreti"ação da

vontade da lei. Ooi um instrumento que sur'iu como elemento de roteção do r&rioinstrumento rocessual. $ fundamento era a r&ria lentidão natural do curso dorocedimento ori'in!rio.

+ cautelar sur'e, então, como instrumento de roteção da r&ria atividade %urisdicional, a r&ria di'nidade da atividade %urisdicional, orque seria al'o oucorelevante socialmente se tivesse a mera declaração sem concreti"ar a vontade efetivada lei. Entretanto, %urisdição %! não # visto como instrumento de concreti"ação da lei, %urisdição # visto como instrumento de concreti"ação de direitos. Mudando o r&rioaradi'ma que envolve a atividade %urisdicional, ela deixa de ser uma atividade

eminentemente declarativa orque não basta declarar, recisa efetivar os direitos.Passa a ser uma atividade de recon*ecimento e efetivação do direito.

Mudando o aradi'ma # reciso saber mudar a formar de enxer'ar o rocessocautelar. Ele deixa de ser um instrumento de tutela do instrumento (instrumento aoquadrado) que visa uma tutela da tutela, ara ser um instrumento de tutela dosdireitos. Ele deixa de ser visto como instrumento de tutela do r&rio rocesso eassa a ser visto como instrumento de tutela de direitos. Não vai tutela direito %!recon*ecido, ir! tutelar uma situação de aarncia, a tutela se volta a uma situação

de aarncia, uma situação em que não est! reocuado se aquele direito ser! ounão recon*ecido, declarado existente no nal, mas se ele uder ser declarado ao nalir! declarar aquela situação de aarncia, aquele direito aarente. + tutela cautelarcontinua tendo or fundamento a ur'ncia, o risco do dano irrear!vel, e tamb#m

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como fundamento a lentidão do rocesso %urisdicional, s& que a nalidade deixa deser uma tutela do r&rio instrumento rocessual e assa a ser uma tutela de direitos,s& que direitos numa situação de aarncia, direitos que não foram recon*ecidos,mas que oderão ser futuramente recon*ecidos. Essa questão envolve uma novaconceção de acesso ! %ustiça, na medida em que a questão #6 reocua-se com aefetivação e não somente com o instrumento, reocua-se com o resultado dorocesso, o resultado a ser alcançado.

+ tutela cautelar # c*amada de tutela de mera se'urança que tem a reocuação derote'er o eventual direito que oder! ser recon*ecido no rocesso futuramente. 1e atutela cautelar fosse uma tutela se voltasse a um direito %! concreti"ado, nãorecisaria existir cautelar. + tutela inibit&ria tamb#m tem a ideia de ur'ncia, car!terreventivo, mas a inibit&ria não tutela direito aarente, tutela direito que quer serdeclarado, se quer a tutela orque se di" ser detentor do direito. 1e tiver o direitorecon*ecido ter! a tutela, do contr!rio, não a ter!. Na tutela cautelar, ouco imorta,ter ou não o direito, ouco imorta se ele ser! ou não recon*ecido, a questão não #

conceder o direito, # rote'er a efetividade desse eventual direito, or isso que se di"que # mera se'urança.

$J16 a liminar # medida inaudita altera partes, se concede o resultado sem a oitiva dor#u.

Existiram al'uns doutrinadores que tentavam estudar as cautelares (medidasreventivas) a artir da ur'ncia, ara eles cautelares seriam todas aquelas tutelasque estivessem fundadas na ur'ncia. Essa corrente, or exemlo, di"ia que inibit&riaoderia se encaixar como tutela cautelar. 1e disser que toda cautelar # aquela que

est! autada em ur'ncia, se'undo essa corrente *ist&rica, a inibit&ria seria umacautelar. Essa (+rr,%, foi c*amada e ,&r''r#)$&# e ela defendia que a cautelarera analisada a artir da sua estrutura, ou se%a, se retendia a an!lise da cautelar aartir da essncia da cautelar, o que era essencial a ela. ;i"ia que toda tutelaautada na ur'ncia era tutela cautelar. Nem semre a ur'ncia 'era uma tutelacautelar, então, não # ossível identicar a cautelar elo fundamento da ur'nciaorque existem outras tutelas que não são cautelares que tem fundamento naur'ncia, são tutelas satisfativas a exemlo da inibit&ria. + tutela inibit&ria # umexemlo de tutela que est! muitas ve"es autada em ur'ncia, mas ela # satisfativa,

ela não rote'e direitos aarentes, ela visa rote'er o r&rio direito. É c*amada deestruturalista orque ir! identicar a cautelar a artir da sua estrutura. 1ur'iu umase'unda doutrina, c*amada de (+rr,%, 4'%($+%#)$&#, que enxer'a a cautelar aartir da sua função. Essa corrente identica a cautelar, não ela sua essncia, masela função exercida ela aquela tutela. 1e ela for uma tutela não satisfativa, não visaefetivar o direito, mas sim rote'-lo, ela # tutela uma cautelar.

Estudaremos a cautelar a artir das suas características.

C#r#(,r&$(#&

+ tutela cautelar # vista a artir das suas funç5es. Nesse sentido, a rincialcaracterística # que ela # uma medida não satisfativa, orque ela não se reocua emreali"ar o direito. + reocuação delas # aenas rote'er o direito que # eventual, aoqual se retende satisfa"er.

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+ tutela cautelar tamb#m tem como car!ter ser uma tutela reventiva. + ideia aquinão # rearar lesão, reinte'rar uma situação ilícita, mas tão somente revenir umalesão. Por isso, um requisito da cautelar # o risco de dano iminente.

U! quem fale que a função do rocesso cautelar # reali"ar a tutela da atividade

 %urisdicional, isto #, a tutela do r&rio instrumento rocessual. + doutrina c*ama essacaracterística de oder de olícia %udicial, como se o %ui" estivesse na função derote'er a r&ria atividade %urisdicional. +o lado disso, a deender da doutrina quese acoman*e, a roteção do rocesso cautelar # a tutela da aarncia, *! a tutelada aarncia (fumus bonis iuris), ou se%a, tutela da verossimil*ança. Para quem di"que existe aqui uma tutela da atividade %urisdicional, esses doutrinadores entendemque *! uma )$, ?%$(# . $ con7ito # resolvido atrav#s de um rocesso que # rote'idoor outro (rocesso cautelar) . Uaveria, então, somente um con7ito. 3em-se uma lideque # tutelada (rote'ida) atrav#s de um rocesso e se tem um direito aarente oueventual que # tutelado or um rocesso cautelar, tanto que o m#rito # diferente.

C#r#(,r&$(#&:1. A ',)# (#',)#r > '# ',)# %+ &#$&4#$# - não est! reocuada emconcreti"ar, efetivar o bem da vida ob%eto de uma lide. + retensão decorrente deuma tutela cautelar # de car!ter assecurat&ria, 'arantir a efetividade do direito,'arantir que se esse direito for recon*ecido se%a caa" de ser concreti"adofuturamente.$ m#rito da medida cautelar # um direito de simles se'urança.

2. A ',)# > r,,%$#- se reali"a de modo a evitar a ocorrncia de dano a um

direito eventual. 1e d! diante de uma circunstancia de ameaça a direito.G. A ',)# (#',)#r &, r,&# # r,#)$8#r '# r+,5+ # '# &$'#5+ ,##r%($# +' r+,5+ # rr$# #$$#, 6'r$&$($+%#) +,r , +)$($#

 6'$($#) r#$($+%#); Essa visão tradicional decorria da conceção de %urisdição,*istoricamente se concebia a %urisdição como atuação da vontade da lei, o %ui" seria aboca da lei, lo'o se utili"ava de uma atividade rocessual de reali"ação da lei, dessaforma, sendo a lei al'o que exressava um con*ecimento do le'islador, su%eitodivini"ado, o que tin*a de mel*or na sociedade, assim carecia de um instrumento querote'esse a r&ria atividade, e esse instrumento era o rocesso cautelar, 'arantir aefetividade do rocesso %urisdicional.

+tualmente a %urisdição erde essa aceção *ist&rica tradicional, *o%e a %urisdiçãoest! voltada ara a concreti"ação de direito, atividade de roteção de direitos.+ssumindo essa nova aceção de %urisdição, a conceção de rocesso cautelar muda,assim ele # instrumento de uma situação de aarncia, roteção de direito # muitomais imortante rote'er direitos do que a %urisdição, que # instrumento de reali"açãodo direito.Não são conceç5es ambí'uas, mas reresentam momentos *ist&ricos diferentes.

. A'+%+$#- > #'+%+$# r+(,$,%#). +utonomia rocedimental s&existe quando a tutela cautelar estiver sendo restada atrav#s de um rocessocautelar aut8nomo, que ode ser de dois tios6 rearat&rio ou incidental.

•  Prearat&rio 6 # aquele rocesso cautelar aut8nomo que # foi a%ui"ado antes doa%ui"amento rocesso rincial. + ideia # que a medida cautelar que se%a caa"de rote'er a tutela restada or um rocesso futuro.

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• 0ncidental6 # um rocesso cautelar aut8nomo que tramita concomitantementeao rocesso rincial, tendo sido a%ui"ado osteriormente a este rocessorincial. Ele ca aenso, # distribuído or deendncia, or ser acess&rio.

No rocesso cautelar aut8nomo *! autonomia rocedimento, ois tem rocedimentosdistintos ex6 ra"o ara contestação # de dias, tem rocessos cautelares que nãoexiste defesa.

+ tutela cautelar tamb#m ode ser restada atrav#s de um incidente rocessual,suscitada no bo%o do rocesso existente, dessa forma # utili"ada a base rocedimentaldo rocesso rincial. Nesse caso não *aver! autonomia. $ rocesso incidentalcautelar aut8nomo tem erdido o seu sentido. Ele # diferente do rocesso cautelaraut8nomo incidental.

+ autonomia tamb#m ode ser vista na vertente do ob%eto da tutela, existe umaautonomia do ob%eto da tutela, orque a cautelar busca efetivar o direito de simlesse'urança. Não se confunde com o direito tutelado no rocesso, *! autonomia quantoao ob%eto da tutela. $s m#ritos não se confundem.

Ex6 Processo ordin!rio6 causa de edir- colisão4 edido- rearação.Processo cautelar6 causa de edir- eventual direito a rearação, e insolvncia4 edido-concessão de uma cautelar ex6 arresto.

+ cautelar # referente # do rocesso ordin!rio, mas os edidos não se confundem.No assado quando não existia anteciação de tutela 'en#rica, s& tin*am aesecica, como M1 se utili"avam de cautelares inominadas, oder 'eral de cautela,ara reali"ar tutelas satisfativas, assim c*amavam de cautelares satisfativas, mas isso# um erro.

. R,4,r$@$)$#, # ,$# (#',)#r2aracterística relacionada com a autonomia.  3oda tutela cautelar semre vai se referira um direito eventual, aarente ameaçado, ois se não se referir não # cautelar, # umM1 reventivo. Ela or si s& reali"a o ob%etivo de se'urança, assim # exaurível. 1&existe cautelar se se referir a um direito ameaçado, deve ser suciente ara cumrir odireito ameaçado.

D$4,r,%5#& , #%,($#5+ , ',)# , C#',)#r1ão totalmente distintas.A%,($#5+ , ',)#

• É um meio, t#cnica, medida de anteciar o resultado r!tico do rocesso ara o

momento anterior do rocedimento, o resultado r!tico, modicação ocorridana vida, que seria obtido somente no nal. U! anteciação do resultado r!tico,não ode anteciar a constituição ou os efeitos %urídicos. Ex6 vc quer a anulaçãode uma cl!usula, ode at# anteciar al'um efeito dessa cl!usula no lanof!tico, não ode anteciar a anulação da cl!usula (efeito %urídico).

• +nteciação de tutela # uma t#cnica de satisfação rovis&ria, tanto que odeser modicado. É feito ra ser substituído, serve at# ser modicado ela adecisão rincial.

•  3em como nalidade a distribuição do 8nus do temo no rocesso. Processo #um instrumento lento e recisa ser assim ara 'arantir rerro'ativasrocessuais, e em re'ra o 8nus do temo # absorvido elo autor da demanda.;essa forma, a anteciação da tutela tem como nalidade que o r#u tamb#marque com o temo da demanda.

• É satisfativa.

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• +rt. /SH do 2P2 demonstra que existem elementos distintivos revisto nosrequisitos da concessão das medidas. + tutela anteciada exi'e6 ?. $ rimeiro requisito # o edido, o %ui" não ode conceder anteciação de

tutela de ofício. 0sso # ainda re7exo da conceção tradicional, danecessidade de oder ara cumrir a vontade da lei.

/. Existncia de verossimil*ança das ale'aç5es decorrente de rovainequívoca

H. É o requisito # 'r7%($#* #%+ $rr,#r/,) +' , $4($) r,#r#5+, eabuso do direito de defesa ',)# , ,$%($#)- inciso rimeiro ese'undo. Nem semre *! ur'ncia, as ve"es # dado a anteciação de tutelaor conta da evidencia, do abuso de direito, ois o edido do autor ca maisr&ximo da realidade quando o r . Ex6 mente no rocesso. art. ?S.

Ar. 2G. $ %ui" oder!, a requerimento da arte, anteciar, total ou arcialmente, osefeitos da tutela retendida no edido inicial, desde que, existindo rova inequívoca,se convença da verossimil*ança da ale'ação e6

I - J#6# 4'%#+ r,(,$+ , #%+ $rr,#r/,) +' , $4($) r,#r#5+K ou

II -  que caracteri"ado o abuso de direito de defesa ou o manifesto ro&sitorotelat&rio do r#u.

 3utela de evidencia.

< 1+ Na decisão que anteciar a tutela, o %ui" indicar!, de modo claro e reciso, asra"5es do seu convencimento.

< 2+  Não se conceder! a anteciação da tutela quando *ouver eri'o deirreversibilidade do rovimento anteciado.

< G+ + efetivação da tutela anteciada observar!, no que couber e conforme suanature"a, as normas revistas nos arts. , RC?, @@ Ro e o, e RC?-+.

< + + tutela anteciada oder! ser revo'ada ou modicada a qualquer temo, emdecisão fundamentada.

< 9+ 2oncedida ou não a anteciação da tutela, rosse'uir! o rocesso at# nal %ul'amento.

< + + tutela anteciada tamb#m oder! ser concedida quando um ou mais dosedidos cumulados, ou arcela deles, mostrar-se incontroverso

0sso não # anteciação da tutela, ois não *! controv#rsia. É %ul'amento anteciadoda lide.

< + 1e o autor, a título de anteciação de tutela, requerer rovidncia de nature"acautelar, oder! o %ui", quando resentes os resectivos ressuostos, deferir amedida cautelar em car!ter incidental do rocesso a%ui"ado.

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C#',)#r 

• É resultadoF tutela6 # aquilo que se obt#m atrav#s de uma t#cnica, ode existiruma anteciação de tutela cautelar.

• É temor!ria, # feito ara erdurar enquanto existir a circunstancia que aori'inou. Existe enquanto existir a circunstancia de eri'o e de incerte"a. Nãoser! substituída.

•  Proteção a uma situação de aarncia, 'arantindo que o efeito de uma ossíveldecisão se%a cumrido.• Não satisfativa . + cautelar simlesmente # uma medida que rote'e que os

efeitos se%am cumridos futuramente. Ex6 l*o entra com uma investi'ação deaternidade ede alimentos rovis&rios, os alimentos rovis&rios # umaanteciação de tutela satisfativa, ois o l*o %! est! ercebendo o resultador!tico que s& erceberia no nal. ;iferente do que ocorre com a busca eareensão de um carro, ois a essoa não est! a'ando a alienação duci!ria,o carro estar! rote'ido, e não ser! entre'ue ara a outra arte.

• Pode ser concedida de ofício - art. SGS 2P2, re7exo ainda da conceção

tradicional do oder de olicia %udicial.Ar. . 1& em casos excecionais, exressamente autori"ados or lei, determinar!o %ui" medidas cautelares sem a audincia das artes.

• É requisito a mera lausibilidadeF ossibilidade dos direitos (fumus boni iuris),basta comrovar a aarncia, comrovar que tem lausibilidade nas suasale'aç5es.

• + co'nição no rocesso cautelar # exauriente quanto ao ob%eto da cautelar,direito de simles se'urança, # sum!rio quanto ao direito ameaçado. +co'nição ode ser *ori"ontal ou vertical. No lano *ori"ontal ode ser limitadaou lena, que di" reseito a extensão da mat#ria. No lano vertical ode sersum!rio ou exauriente, no sum!rio o %ui" se satisfa" com a verossimil*ança. No

exauriente *! um %uí"o de certe"a. Existem uns malucos que defendem aexistncia de H lanos, o exauriente, o sum!rio e o sumaríssimo. $ sumaríssimotamb#m trabal*a com a verossimil*ança, mas seria aenas a meralausibilidade. No sum!rio seria a robabilidade, quem defende esses H lanosentende que na anteciação de tutela # sum!rio e na cautelar seriasumaríssimo.

• + ur'ncia # semre requisito da medida cautelar4 ericulum in mora(iminnciaFrisco de dano).

< + #r. 2G- Oun'ibilidade entre anteciação de tutela satisfativa e a medidacautelar6

1e for edido anteciação de tutela e não for caso de anteciação de tutela, concedaa cautelar. E o inverso U! quem di'a que como os requisitos da anteciação detutela são mais ri'orosos não oderia *aver essa fun'ibilidade da anteciação detutela ara a cautelar. Mas se or exemlo 1e *ouver todos os requisitos daanteciação de tutela, inclusive edido, mas s& errou nome, 3arsis ac*a que deveconceder. 3arsis ac*a que ode ser de nome dula se *ouve erro na titulação da medidaleiteada.

$bs.6 A antecipação de tutela é uma técnica proceual, !" a cautelar tem nature#a de tutela.$%.& '" a tutela antecipada de evidência ue é auela pautada no a%uo do direito de tutela. outra modalidade

ue não a de urgência, ue é a pro%a%ilidade de e*itir o direito atra+é da atuação a%ui+a do réu ao longo do proceo. ão e*ite cautelar pautada em e+idência.

Obs.: a cautelar -" uma cognição um"ria. $ reultado da cautelar +ai atingir o reultado do proceo principal e/or para recon-ecer precrição e decadência.

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TUTELA ANTECIPAA CAUTELA!Satisfativa – antecipa o resultado material quese obteria com a certificação desse direito.

Não satisfativa

Instrumento de inversão do ônus do tempo doprocesso – o sistema permite que o sujeitousufrua bem futuramente reconhecido.Entende que o processo é lento.

Instrumento de proteção de direitos aparentes – direito "ue pode ser ou n#o recon$ecido no%uturo

rovis!rio – qualidade daquilo que ser"substitu#do por outra coisa definitiva.

$empor"rio – a"uilo "ue se manterá en"uantoe&istir a circunst'ncia ou condi(#o "ue odesencadeou.

Não e%iste de oficio – tem que ser pedida – art.&'(

ode ser de oficio – art. ')'

*erossimilhança decorrente de provainequ#voca – precisa de provas capa+es deprovocar ju#+o de probabilidade do jul,ador.

lausibilidade do direito – fumus boni iuris –

a"ui n#o precisa de provas, )asta a ale*a(#ora+oável de verdade.

-undado receio de dano irrepar"vel ou dedif#cil reparação – /01N2I3 – art. &'(4 I.55nem sempre tem ur,6ncia. 7as art. &'(4 8'94autori+a a concessão de cautelares ainda queo sujeito tenha pedido como se fosseantecipação de tutela. 3 doutrina diver,e sepode o contrario4 $arsis entende que pode4 seo erro foi s! nominal e estão preenchidos osrequisitos da antecipação.

Sempre situação de ur,6ncia – peri,o de danoiminente – periculum in mora.

Evid6ncia – quando a antecipação estiver fundamentada no abuso do direito de defesa.3rt. &'(4 II.

P+,r ,r#) , C#',)#Ooi ositivado nos disositivos SG e SGS do 2P2. Pode ser identicado como aossibilidade que o %ui" tem de conceder as medidas cautelares que se mostremadequadas >s circunstancias de eri'o, ainda que não revistas no 2P2 ou emqualquer outro diloma le'islativo. É um e*erccio de um poder de polcia !udicial.

$ r$,$r+ conteúdo do oder 'eral de cautela est! no art. SG do 2P2.Ar. !- ossibilidade de conceder medidas cautelares inominadas ou atíicas,medidas não revista no 2P2 ou em outro diloma le'islativo. Para tanto tem que semostrar roorcionais (necess!ria, adequada e roorcional em sentido estrito) aatender a situação de ur'ncia. + discricionariedade, o %uí"o de convenincia eoortunidade do %ul'ador esta autada na roorcionalidadeFra"oabilidade. $ oder'eral de cautela ermite que o %ui" crie a medida que se%a mais adequada ara aquelacircunstancia de ur'ncia.Existem duas conceç5es com relação ao oder 'eral de cautela6

• ?X- $ oder 'eral de cautela est! contido no oder de olicia %udicial.

2alamandrei di" que tendo a rerro'ativa de rote'er a sua atividade, o %ul'ador deve ter instrumento de oder ara construir aquela medida cautelaradequada.

• /X- Poder 'eral de cautela nada mais # que a ossibilidade do %ul'ador criarmedidas cautelares inominadas.

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OBS: Não # somente quando a outra arte causar ameaça de lesão, o %ui" odeconceder essa medida indeendentemente do que causou o eri'o, não existeassociação da medida cautelar com atuaçãoF comortamento da arte contr!ria. $su%eito não recisa necessariamente ter cometido o ato ilícito. + circunstDncia queense%a a cautelar indeende de ter feito ato lícito ou ilícito. ;essa forma, # erradoassociar a ideia de cautelar a fato ilícito. Lma circunstancia externa ao rocessotamb#m ode ense%ar a concessão de uma medida cautelar.

Ar.   tra" exemlos de medidas cautelares- tem car!ter meramenteexemlicativo.

$ &,7'%+  conteúdo do oder de cautela est! no +rt. SGS, que di" reseito >ossibilidade do %ui" conceder medidas cautelares de ofício, indeendentemente derovocação, inclusive liminarmente .Ar.  - 1& em casos excecionais, exressamente autori"ados or lei, determinar!o %ui" medidas cautelares sem a audincia das artes.Esse termo6 exressamente autori"adas or lei. Parece limitar a ossibilidade de

concessão da medida cautelar de ofício. + doutrina di" que o %ui" ode (faculdade)conceder medida cautelar de ocio, or#m quando *ouver revisão na lei, ele ter!uma obri'ação do %ui" em conceder a medida. =uando não *ouver a autori"ação le'al# uma faculdade.Ex6 Ar. 11! <?%$(+ CPC* P#r/7r#4+ ?%$(+. $ %ui" mandar!, or#m, reservar emoder do inventariante bens sucientes ara a'ar o credor, quando a dívida constarde documento que comrove sucientemente a obri'ação e a imu'nação não sefundar em quitação.Kesosta e uma er'unta6 Existem a 'arantia e existem atos de constrição, quando vcdar um bem em en*ora # um ato de executivo. É diferente do en*or, vc dar odin*eiro em caução.

OBS: +s medidas liminares são aquelas concedidas sem a oitiva da arte re%udicada,somente ser! concedida excecionalmente, quando o contradit&rio r#vio reresentareri'o ara ecinciaFefetividade da medida. Esse temo que ele vai demorar emouvir a outra arte vai reresentar eri'o.

Existe um rocedimento, uma t#cnica que # utili"ada ara a concessão de medidasliminares c*amado de %usticação r#via6 # uma audincia reali"ada com ob%etivo decol*er elementos de rova ara a concessão ou não de uma liminar. Ex6 existe umleito de concessão de cautelar liminar, or#m o %ui" não identica rovas sucientes,

nem ara conceder nem ara recusar o leiteado, então marca a audincia aracol*er a rova oral.2om essa ossibilidade não *! ofensa ao rincíio disositivo, o qual dis5e que o&r'ão %urisdicional ermaneça inerte at# a rovocação, que não # absoluto, existemsituaç5es que miti'am esse rincíio.

É ossível que o %ui" modique a tutela cautelar leiteada ara conceder outradiferente.

Nesses casos o oder 'eral de cautela # muito imortante concreti"ar o rincíio dacooeração rocessual, esse rincíio rodu" uma serie de direitos e deveres ara as

artes, or exemlo6 de dever consulta, dever revenção, dever de roteção,lealdade.

C+,%($# + Pr+(,&&+ C#',)#r #'W%++

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A r,7r# 7,r#): se o rocesso cautelar aut8nomo for rearat&rio vai se'uir as re'rasde distribuição normal de cometncia do rocesso rincial. Ex6 se o rocesso fortramitar erante a 9ara do trabal*o de salvador, a cautelar rearat&ria tamb#m. 1efor uma cautelar que envolva direito de família, a cautelar ser! de cometncia davara de família.1e for um rocesso cautelar aut8nomo incidental se'ue a re'ra do acess&rio do 2P2,o acess&rio se'ue o rincial, rinciio da 'ravitação, a re'ra # a revenção, o %ui"revento ser! o %ui" da cautelar. +rt. ?BC e /?G.

E$&, # +&&$@$)$#, , J#,r '# #5+ (#',)#r #r# # +@,%5+ + ,4,$+&'&,%&$+ #+ r,('r&+6 ode edir no r&rio recurso, não necessitando da açãocautelar, 3arsis s& usa a ação cautelar se quiser c*amar atenção do %ui". 1úmulas CHRe a CH 13O, or essas súmulas o 13O distin'uiu dois momentos ara denição decometncia6

• +ntes do ?W :uí"o de admissibilidade6 enquanto o %uí"o a quo  não tiver feito o %uí"o de admissibilidade, ser! ele cometente ara a cautelar ara obtenção doefeito susensivo.

• +&s o ?W :uí"o de admissibilidade6 o %ul'amento ser! do &r'ão ad quem ,mesmo que ainda não ten*a sido remetido o recurso.

1e o recurso s& *ouver um %uí"o de admissibilidade (a'ravo de instrumento or ex) ocometente ara a ação cautelar ara obtenção do efeito susensivo # o %uí"o adquem, recursal.

STF S?')# %" G - /RFBGF/BBH - DJ de 9/10/2003, p. 2; DJ de 10/10/2003, p. 2; DJ

de 13/10/2003, p. 2. C+,%($# - C+%(,&&+ , =,$# C#',)#r #r# D#r

E4,$+ S'&,%&$+ # R,('r&+ Er#+r$%/r$+ - O@6,+ , '8+ ,A$&&$@$)$#, %# Or$7,

Não comete ao 1uremo 3ribunal Oederal conceder medida cautelar ara dar efeitosusensivo a recurso extraordin!rio que ainda não foi ob%eto de %uí"o deadmissibilidade na ori'em.

STF S?')# %" G9 - /RFBGF/BBH - DJ de 9/10/2003, p. 2; DJ de 10/10/2003, p. 2; DJ

de 13/10/2003, p. 2. C+,%($# - D,($&+ , P,$+ , =,$# C#',)#r ,R,('r&+ Er#+r$%/r$+ P,%,%, + '8+ , A$&&$@$)$#,

2abe ao Presidente do 3ribunal de ori'em decidir o edido de medida cautelar emrecurso extraordin!rio ainda endente do seu %uí"o de admissibilidade.

Em vista a obter uma maior ecincia, uma maior efetividade na medida cautelar, a doutrinavem admitindo a 7exibili"ação das re'ras de cometncia relativas ao rocesso aut8nomocautelar. Exemlo6 em um rocesso de cobrança a%ui"ado em 1alvador, em que os bens dor#u este%am locali"ados em Manaus e ele esta começando a vender seus bens ara carinsolvente. + doutrina vem di"endo que a cometncia seria em 1alvador, *averia uma

relação de acessoriedade com a causa rincial e or isso deveria ser areciado no %uí"o em1alvador. Em ra"ão da ecincia da medida, ermitindo o maior acesso > %ustiça, a doutrinavem ermitindo que a ação se%a a%ui"ado diretamente no local onde este%am locali"ados osbens, em 7exibili"ação >s re'ras de cometncia do rocesso cautelar. +ssim, vem se

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admitindo, em ra"ão da busca da maior efetividade na medida cautelar, vem se admitindo a7exibili"ação das re'ras, ara que tramitem no foro onde se%a mais f!cil a obtenção e ainstrução da utilidade r!tica da medida cautelar.

+ 7exibili"ação refere-se ao rocesso cautelar aut8nomo, se no rocesso tiver um edidocautelar não tem como *aver a 7exibili"ação.

a) Legitimidade

Ati+o& o u!eito ue cu!o direito aparente encontrae em ituação de perigo. le é legitimado ati+o para reuerer ea tutela e medida cautelar. o e+entual titular do direito aparente ue et" ameaçado.

3ai+o& o legitimado é todo auele ue de alguma /orma produ# a circunt4ncia de ameaça.

$ legitimado e*traordin"rio pode reuerer uma medida cautelar5 3ode. po+el, im, ue ele reueira a medidacautelar para proteger o direito aparente dauele em /a+or de uem e %uca uma tutela. *& aç6e coleti+a, 73 pede um pleito cautelar em /a+or da coleti+idade.

amplamente admitida a /igura do liticonrcio no proceo coleti+o.

b) Intervenção de terceiros

po+el a inter+enção de terceiro no proceo cautelar5 im, ma nem toda a inter+enç6e ão admitida.  precio o%er+ar a compati%ilidade procedimental e teleolgica ou /inaltica.

•  A assistência  é amplamente admitida no proceo cautelare.• A nomeação à autoria é po+el. auela ue +ia a correção da legitimidade pai+a, pode er 9til no

 proceo cautelar.• o c-amamento ao proceo5 '" dicu6e. 3ela lgica ele er+e para garantir o recon-ecimento de

o%rigaç6e olid"ria. A lgica é ue ee tipo de incidente e!a aplicado ao proceo de con-ecimento.ntretanto, -" uem /ale ue com relação ao proceo cautelar é po+el o c-amamento ao proceo !utamente para ue o de+edore olid"rio garantam a e/eti+idade dee proceo principal. '" dua poi%ilidade de c-amamento& certi/icar a e*itência de o%rigação olid"ria, não poderia na cautelar : incompati%ilidade, ma e u"lo para ampliar a garantia do direito aparente ca%eria a ação cautelar. o proceo cautelar não -" condenação de de+edore, ou poi%ilidade de /ormação de ttulo e*ecuti+o.

• a denunciação da lide5 ão pode, porue a 9nica /inalidade dela é garantir o e*erccio de um direito de

regreo. la e adéua mai a uma tutela de certi/icação. uma ação de regreo com o /im de o%ter umatutela ati/ati+a, incompat+el com o proceo cautelar. A tutela cautelar tem apena o ecopo de pretar egurança ; ituação !urdica tutel"+el pelo proceo de con-ecimento.

• a opoição5 a mema coia da anterior. ão pode, poi é incompat+el com a tutela cautelar, nauela e %uca uma certi/icação !urdica ua ue +em endo dicutida com terceiro. pa+el de tutela decerti/icação. Aim, no proceo cautelar não -" dicuão o%re coia ou direito, não -" como pretender entença ue e*clua o direito da parte.

Liticonrcio& a pluralidade de parte pode e d" em um do polo do proceo cautelar. A ituação material do proceo cautelar tem ue ligar a parte. e liticonrcio tem nature#a urgente. 3ode -a+er, tam%ém, aaitência liticonorcial no proceo cautelar.

Procedimento cautelar

a) Petição inicial

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$%.& egundo dipoiti+o do art. 801 do <3<, a tutela cautelar de+er" er potulada em petição ecrita.ntretanto, é po+el a potulação oral de uma tutela cautelar dede ue compat+el com o repecti+o procedimento ao ual e pretende a tutela de um direito acautelado. *emplo, proceo do tra%al-o pode er /eito potulação oral, aim como no !ui#ado epeciai.

'" reuiito pre+ito no art. 801 do <3< ue ão epec/ico dee tipo de ação& a lide e eu /undamento, e ae*poição um"ria do direito ameaçado e o receio de leão. <omo toda petição, preciae analiar o art. 282 e 28= do<3<. a caua de pedir tem ue etar pre+ito o preupoto para a conceão da tutela cautela, ou e!a, o  fumusboni iuris (e*itência de um direito de aparência). A e*poição um"ria do direito ameaçado e o receio da leão, perigode dano, é a caua de pedir da cautelar. com relação a ee direito aparente ue o !ui# e*ercer" uma cogniçãoum"ria, uma cognição pautada em um !u#o de pro%a%ilidade ou poi%ilidade. >am%ém, na caua de pedir, tem ueindicar a circuntancia ue pro+oca a ameaça ao direito acautelado em ra#ão da natural lentidão da marc-a proceual(urgência).

A peculiaridade da cautelar é ue para a procedência do pedido %ata o /umu %oni iuri ou a pro%a%ilidade do direito; tutela do direito material. A petição de+e e*por de /orma completa e adeuada o direito ameaçado, para alcançar a procedência do pedido.

a circuntancia tem ue et" compro+ada o% pena de inde/erimento da tutela cautelar. $ reuerente de+e etar  pautada em  pro+a ue compro+em a circuntancia de perigo ou compro+e a +eroimil-ança dee direito. >udo precia er pro+ado.

I.  Esse arti,o tra+ como primeiro requisito a petição escrita. Eventualmente é possível re"uerer medidas cautelares de caráter oral, desde "ue sea compatível com o procedimento, por e&emplo,nos ui+ados especiais e -T. Por isso criticase esse inciso.

II. Indicação do !r,ão competente –III. o terceiro requisito é o nome e qualificação das partes. Na maioria das ve+es as partes est#o

"uali%icadas no processo principal, pelo menos no processo aut/nomo incidental.I*. 3 lide e o seu fundamento – se*undo o pará*ra%o 0nico, esse re"uisito s1 é e&i*ido "uando %or 

a(#o cautelar preparat1ria, pois lide e %undamento é o lití*io "ue será o)eto de uma a(#o principal,do processo a "ual se re%ere a medida cautelar, por isso "ue é dispensado no processo incidental,pois á sa)e os %undamentos.

*. E%posição do direito ameaçado e da situação de peri,o – s#o os %undamentos, causa de pedir,da a(#o cautelar. A e&posi(#o sumária é a preocupa(#o n#o com a demonstra(#o do direito, masda possi)ilidade2plausi)ilidade do direito. Na cautelar se está preocupado em e&por a plausi)ilidadede recon$ecer um direito "ue está em situa(#o de peri*o e "ue, caso a*uarde o termino doprocesso principal, a situa(#o de peri*o poderá demorar e perder. Está diante do fumus boni iuris e  periculum in mora.

*I. Indicação das provas – com rela(#o a demonstra(#o da situa(#o de peri*o e e%etividade dodireito.

3edido& mérito : direito de imple egurança. ntretanto, a técnica pleiteada ela pode er modi/icada e* o/cio pelo !ulgador. e pedido é /ung+el. *ite uma /ungi%ilidade do pedido do proceo cautelar (art. 80? <3<). Au%tituição tem ue er por medida adeuada e meno oneroa dauele ue o/re com a medida.

@ungi%ilidade da tutela cautelar& é po+el ue o !ui# conceda pro+idencia cautelar di+era da reuerida pela parte.uando a parte pede uma tutela ue memo idBnea é a ue tra# mai Bnu para o réu, o !ui# poder" conceder  pro+idência di+era da olicitada, identi/icada como idBnea ; tutela de egurança e ao memo tempo a ue imp6e amenor retrição ; e/era !urdica do demandado. aim a tutela er" !uta. 3ode tam%ém o !ui# analiar e a

 pro+idencia reuerida é ou não idBnea ; tutela cautelar.

po+el cumular pedido cautelare5 im, a cumulação de pedido é o%er+ae a regra do art. 28C e 282 do <3<.ntão, dede ue -a!a compati%ilidade entre o pedido e compati%ilidade entre o procedimento.

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b) Defesa no processo cautelar

amplamente admitido o uo da contetação e da e*ceç6e intrumentai no proceo cautelar. ntretanto, é +edadoo uo da recon+enção no proceo cautelar, poi é incompat+el entre a /inalidade e procedimento.

$ pra#o de de/ea é de ? dia. <omeçae a contar do mandado de citação ao auto ou do mandado de cumprimentoda medida cautelar concedida liminarmente. m muito cao é nece"rio ue -a!a a citação, poi nem empre oimple cumprimento de uma medida liminar +ai gerar o con-ecimento da e*itência de um proceo cautelar. ee

cao, é imprecind+el a reali#ação da citação.

$%.& o mandado de cumprimento de medida liminar concedida omente +ale como citação e nela contar a ciênciaineu+oca do réu com relação ; e*itência do proceo cautelar. ee mandado tem ue contar todo o reuiito.

$ procedimento cautelar é imprecind+el o e*erccio do direito de de/ea, -a!a +ita tratare de direito /undamental.A tutela cautelar não d" egurança a alguém em inter/erir na e/era !urdica de outrem. Além da contetação, pode oréu apreentar e*ceção de incompetência relati+a, impedimento, upeição do !ui#, etc. o réu pode contetar o  fumusboni iuris. $ incio DD do art. 802 do <3< de+e er interpretado de acordo com o art. 811, DD do <3<. Aim, a citaçãode+e er /eita no pra#o de ? dia depoi d e*ecução, up6ee ue, nete cao, o mandado ue er+e ; e*ecução de+econter a citação.

Ee+elia no proceo cautelar& com relação a ela, no proceo cautelar, é precio o%er+ar o  princpio da unidade docon+encimento. $ !ui# não pode di+idir a ua con+icção no proceo, poi o proceo é uno, tanto o proceo principaluanto cautelar. A re+elia produ# e/eito, pelo meno com relação ao eu e/eito materiai (preunção de+eracidade do /ato alegado pelo autor), e o réu /or re+el tanto no proceo principal, uanto no cautelar. 3oruenão d" para di+idir o con+encimento do !ulgador, ele é uno. Art.80=,<3<. e o réu não contetar, reputareão o/ato alegado como +erdadeiro. <ontudo, a auência de contetação !amai poderia redundar em preunção de+eracidade, ma no m"*imo, na  preunção de pro%a%ilidade do /ato alegado na petição inicial. A não contetaçãoomente pode gerar e/eito compat+el com o proceo em ue ocorrer. omente pode condu#ir ; preunção de pro%a%ilidade do /ato.

c) Liminares

Liminar é a e*preão técnica da decião concedida em a oiti+a pré+ia da parte pre!udicada. a medida inauditaaltera parte. $ !ui# !" pode et" con+encido do /ato alegado na petição do proceo cautelar e conceder a medidaliminar ou ele pode utili#ar de um procedimento c-amado de !uti/icação pré+ia, art. 80F <3<. e o u!eito eti+er con+encido concede a liminar, e a pro+a do auto /orem u/iciente, ou ele entendendo ue auele /ato omente/orem pro+ado de /orma oral, neceitae da !uti/icação pré+ia. ta é uma audiência em ue o !ulgador col-er" pro+a orai para a conceão ou não da medida liminar. A parte %ene/iciada com a medida cautelar o/erece umacontracautela, ue é uma caução ue pode er real ou /ide!uria. ta caução de+e er idBnea a co%rir e+entuai pre!u#o decorrente do cumprimento da medida cautelar. a contracautela é uma cautela da cautela. Do protege o

u!eito ue et" endo pre!udicado com a medida liminar. A contracautela é uma /aculdade.

A conceão da medida cautelar ante de ou+ida o réu é algo e*cepcional, poi retringe o direito /undamental dede/ea. 3ara !uti/icar a legitimidade da tutela cautelar em a ou+ida do réu, poi e eperar ete poder" o pro+imentocautelar er ine/ica#. $ ue legitima a e*igência da caução não é a nãooiti+a do réu ou auência de !uti/icação, maim a circuntancia de o !ui# ter um uper/icial eclarecimento do /ato ; época da conceão da tutela cautelar. $conte9do da caução e liga ao dano ue pode er produ#ido pela e*ecução da tutela cautelar, não tem a +er com o %emo%!eto da ação principal. A caução é uma contracautela para aegurar e+entual dano ue pode er produ#ido pelae*ecução da pro+idencia cautelar.

G3ro+a e con+icção do !ui#H& o ue ditingue a tutela cautelar da do proceo con-ecimento é a con+icção !udicial. A

tutela cautelar é dada com %ae em con+icção de +eroimil-ança. Dmpede o apro/undamento da con+icção. A pro+anão pode /ormar con+icção de certe#a, cao +en-a a /ormar, imp6ee o inde/erimento. Aim como não pode a pro+ater uma longa dilação pro%atria, poi é incompat+el com a urgência da cautelar. A decião liminar ue concede a

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tutela cautelar é mai rare/eita do ue a entença cautelar, poi não -" ou+ida do réu e, portanto, o !ui# omente preciater a con+icção do fumus boni Iuri.

d) entença

A entença cautelar tem ue er dotada de e*ecuti+idade intrneca ou e*ecução em i mema . A 9nica entença ue

 podem pretar tutela cautelar ão a entença mandamentai e e*ecuti+a.

A entença do proceo cautelar aprecia a procedência ou não do mérito da cautelar ue é o direito de impleegurança. Iea decião é po+el analiar algun elemento para de/ender a e*itência de uma coia !ulgadamaterial no proceo cautelar. a entença e ela tranitar em !ulgado, ela produ#ir" coia !ulgada material. '" umadi+ergência e ea coia !ulgada é material ou /ormal. 3ara a doutrina mai tradicional, a entença cautelar produ#coia !ulgada /ormal, poi o e/eito da decião do proceo cautelar ele ão tempor"rio e e modi/icam no tempo, além de ue o proceo cautelar é pa+el de cognição um"ria, endo ue para /ormar coia !ulgada precia decognição e*auriente. ntretanto, a doutrina mai moderna +em recon-ecendo ue a decião do proceo cautelar  produ# coia !ulgada material.

lemento da coia !ulgada& decião !udicial J de mérito (direito de imple egurança) J cognição e*auriente Jtranitada em !ulgada (e ca%e ou não recuro, uando -" precluão m"*ima). ou não e*auriente5 '" o /umu %oniiuri ue é o direito aparente ue é dicutido em outro proceo, a cognição é um"ria e o periculum in mora : comrelação ; ituação de perigo a cognição é e*auriente.

$%.& uma coia é coia !ulgada, outra é o e/eito da decião. A coia !ulgada é uma ituação !urdica ue impede aredicuão de uma norma !urdica /i*ada em uma decião !udicial.

$%.& A cautelar %a+ coisa ul*ada material em uma situa(#o continuativa , pois a sua decis#o terá e%eitosen"uanto ela %or 0til, podendo $aver modi%ica(#o desses e%eitos, sem "ue se a%ete a coisa ul*ada.

O)s.3 Coisa ul*ada impede a modi%ica(#o da norma urídica constituída com a decis#o udicial, e n#o amodi%ica(#o dos e%eitos da decis#o. Os e%eitos de toda decis#o variam sem "ue $aa o%ensa a coisa ul*ada.

e) !ecurso

$ ca%imento do recuro depende da nature#a da decião a er atacada. e /or entença, ato ue decide o pedido detutela ao /inal do procedimento cautelar, ca%e apelação com caractertica prpria, art. ?20, DV <3<. la não é dotadade e/eito upeni+o op legis , autom"tico . <ontudo, pode o apelante pedir ue e!a recon-ecido o e/eito upeni+o da

entença até o pronunciamento de/initi+o do tri%unal. ntretanto, muita medida cautelare podem er concedida por deci6e interlocutria. ee cao ca%e agra+o de intrumento. aim ucei+amente. $ recuro depende danature#a da decião !udicial da ual depende acatar.

E-EI$:S $E7:/;/I:S <3S 7E<I<3S 23$E=3/ES

a) 7edida tempor"ria& têm por caractertica manter ua e/eti+idade enuanto perdurar a circunt4ncia a ual !uti/icou ua conceão. er" mantida enuanto /or 9til a cumprir a /inalidade pela ual ela /oi concedida. latem car"ter tempor"rio. Do e perce%e com a leitura do art. 80K <3<.

 %) 7edida pro+iria& a medida pro+iria ão auela ue coner+arão a ua e/ic"cia até ue ur!a outramedida ue a u%titua. *& antecipação de tutela. ta é uma medida de car"ter pro+irio. Ap umaentença e coneuentemente a /ae de e*ecução, a medida tempor"ria dei*a de e*itir. <ontudo, não uer di#er ue a entença u%titui a medida tempor"ria. A entença u%tituir" a medida pro+iria, eta dei*ar" dee*itir com o ad+ento da entença de/initi+a.

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A medida cautelare manterão eu e/eito. $ ad+ento da medida de/initi+a, do proceo principal, não u%tituir" amedida cautelar, ue é aceria.

• 3ra#o de e/ic"cia& a medida cautelar não pode er intrumento do a%uo de direito dentro do proceo. 3ara

e+itar !utamente ea utili#ação a%ui+a, o <3< pre+ê algun  pra#o cu!o e*aurimento condu# ; perda dae/ic"cia da medida cautelar concedida. A ação cautelar autBnoma preparatria, o art. 80 do <3<, pre+ê o pra#o geral de =0 dia contado da ciência ineu+oca da e*ecução da medida . $ %ene/ici"rio de+e, nee =0dia, a!ui#ar a ação principal, o% pena de perder a e/eti+idade da medida, ou e!a, ua re+ogação. Do é paraimpedir ue o u!eito utili#e ea medida para outro /in. $ art. 808 do <3< pre+ê outro pra#o. o incio primeiro, ele repete a -iptee do art.80 do <3<. a egunda -iptee, o art. 808 pre+ê a perda da e/ic"cia damedida e ela não /or e/eti+ada, e*ecutada, dentro de =0 dia, e por culpa do %ene/iciado com a conceão damedida. a terceira -iptee, cea a e/ic"cia da medida cautelar e -ou+er o !ulgamento com o em e*ame demérito. <ontudo, nem empre o !ulgamento em ou com e*ame de mérito ene!ar" a re+ogação da medida. '"uem de/enda ue diante do cao concreto o !ui# pode entender por manter a medida cautelar concedida, aindaue a e*tinto o proceo em e*ame do mérito ou por improcedência do pedido, pelo meno por algum tempo.A tutela cautelar de+e er re+ogada uando deaparecer a ituação de perigo. A con+icção de +eroimil-ança pode er alterada na medida em ue e apreentam /ato no+o, a cautelar é int"+el.

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. 'edidas cautelares t*picas: elas apresentam as caracter*sticas das medidas cautelares

a) #rresto: +ia aegurar /utura e*ecução. t" pre+ito no art. 81= a 821 <3<. uma medida de car"ter 

contriti+o de %en. la recai o%re %en indeterminado. la tem por /inalidade garantir uma o%rigação

 pecuni"ria (e*ecução por uantia certa). le recai o%re todo o %en ue comp6em o patrimBnio do

de+edor, dede ue u/iciente para garantir a o%rigação e até o limite do crédito. egue o procedimento

comum da cautelare. $ rol do art. 81= é e*empli/icati+o, poi o poder geral de cautela garante ue o !ui#

conceda o arreto em outra -iptee, dede ue ea medida e!a a mai adeuada no cao concreto.

@inalidade& proteger M/utura pen-oraN, permitindo a +ia%ilidade da ulterior pen-ora o%re %en pa+ei de

e*ecução. uado em pretaç6e monet"ria ou ue ão con+ertida em pec9nia.

? Art. 81= $ arreto tem lugar& D uando o de+edor em domiclio certo intenta auentare ou alienar o %en ue poui, ou dei*a de pagar a o%rigação no pra#o etipuladoODD uando o de+edor, ue tem domiclio&a) e auenta ou tenta auentare /urti+amenteO %) caindo em inol+ência, aliena ou tenta alienar %en ue pouiO contrai ou tentacontrair d+ida e*traordin"riaO p6e ou tenta pBr o eu %en em nome de terceiroOou comete outro ualuer arti/cio /raudulento, a /im de /rutrar a e*ecução ou learcredoreO

DDD uando o de+edor, ue poui %en de rai#, intenta alien"lo, -ipotec"lo ou d"loem anticree, em /icar com algum ou algun, li+re e deem%argado, eui+alente ;d+idaODV no demai cao e*preo em lei.Art. 821 Aplicame ao arreto a dipoiç6e re/erente ; pen-ora, não alterada na preenteeção.

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 %) e+uestro,& et" pre+ito no art. 822 a 82? do <3<. $ euetro tam%ém é medida contriti+a de %en. Adi/erença é ue ela recair" o%re %em determinado. le tem por /inalidade garantir uma o%rigação de dar coia. o arreto, o !ui# +ai procurar todo o patrimBnio do de+edor. P" no euetro %ucame %endeterminado ue /a#em parte da ati/ação o%rigação. e rol é e*empli/icati+o, poi em ra#ão do poder geral de cautela poder" o !ui# conceder o euetro em outra -iptee dede ue adeuada ; /inalidadeda ati/ação da o%rigação epec/ica. uando o %em perecer, e não ati/i#er a o%rigação epec/ica, etaer" tran/ormada em o%rigação pecuni"ria : tran/ormando a medida de euetro em arreto. $

euetro egue o procedimento comum da cautelare. Via proteger ulterior tutela do direito ue e caracteri#e pela entrega de %em determinado ao intereado. e

 %em é, normalmente, o o%!eto litigioo do proceo. >em por o%!eto %em de propriedade ou poe dicut+el.Via proteger %em epec/ico contra detruição, dano, alienação ou deaparecimento.

c) #rrolamento-& tam%ém é uma medida contriti+a de %en. t" pre+ita no art. 8?? a 80 do <3<. >em por /inalidade garantir ou preer+ar %en de um o%!eto do litgio. o arrolamento -a+er" um depoit"rioue /ar" um in+ent"rio para a%er uai %en comp6em o o%!eto dee litgio e coner+ar" ee %en. lerelacionar" o %en de ua repona%ilidade e er" incum%ido de guardalo . muito 9til uandoeti+ermo diante da uni+eralidade de %en. Qni+eralidade ão con!unto de %en ue podem er detacado, ma ue em con!unto rece%em uma no+a uali/icação. *& %i%lioteca. >am%ém eguir" o rito

da cautelare comun.  $corre uando -" /undado receio de e*tra+io ou diipação de %en do reuerido. <onite na decrição : 

ela%oração de rol : de certo %en, ma tam%ém numa e/eti+a apreenão e depito. Via a proteger auni+eralidade de %en. empre ue o intereado ti+er por interee a proteção dea uni+eralidade, em poder decre+er de modo antecipado o%re ual %em incide eu direito. $ arrolamento é uma medidaintermedi"ria entre o arreto e o euetro. Via ea medida ; apreenão e ; decrição de um con!unto de %en, ue et" na poe do reuerido, ma ue é o%!eto de pretenão do reuerente. Via coner+ar %en uee!am ou poam er o%!eto de dicuão !udicial.

>oda ea medida podem er concedida incidentalmente, e /or em /orma de ação autBnoma eguir" o ritoda cautelare.

,. 'edidas topologicamente cautelares:

ão auela coniderada tão omente por etarem pre+ita no li+ro DDD do <3<. la ão cautelare, poi etãolocali#ada topologicamente nee li+ro do <3< ue é o li+ro da cautelare. $ legilador /e# io porue eamedida preup6em urgência, em regra. ão cautelare por um critério epacial.

a) Produção antecipada de provas (art. 8F a 8?1 do <3<)& e %ucar" antecipar a col-eita de pro+a ue poderão e perder ou tornar não e/eti+a e aguardarem proceo poterior. 3ro+a orai ue er+irão naintrução de um /uturo proceo (depoimento da parte, pro+a tetemun-al e, tam%ém, a pro+a pericial).egue o rito comum do <3<.

•  %estemunal/Depoimento& inquirições ad perpetuam rei memoriamO uando -ou+er receio da parte ou

tetemun-a e auentarem ou por idade a+ançada ou molétia gra+e.

/ Art. 822 $ !ui#, a reuerimento da parte, pode decretar o eRetro& D de %en m+ei, emo+ente ou im+ei, uando D-e /or diputada a propriedade ou a poe, -a+endo /undado receio de ri*a ou dani/icaç6eODD do /ruto e rendimento do im+el rei+indicando, e o réu, depoi de condenado porentença ainda u!eita a recuro, o diiparODDD do %en do caal, na aç6e de eparação !udicial e de anulação de caamento, e ocBn!uge o eti+er dilapidandoODV no demai cao e*preo em lei.Art. 82? A entrega do %en ao depoit"rio /are" logo depoi ue ete ainar o compromio.3ar"gra/o 9nico e -ou+er reitência, o depoit"rio olicitar" ao !ui# a reuiição de /orça policial.

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•  Periciais: vistorias ad perpetuam rei memoriam. Dmpoi%ilidadeSdi/iculdade de +eri/icar o /ato ao longo do

 proceo por modi/icação do etado da coia. A pro+a não é /eita para a parte e, im, para o !u#o. A decião pro/erida pelo !ui# apena atetar" o cumprimento da /ormalidade e*igida para a produção de cada pro+a. ão ca%e ao !ulgador nee cao +alorar a ocorrência ou não de e+entuai /ato pro+ado atra+é dee procedimento cautelar. uem +alorar" é o !ui# da ação principal e não o !ui# da medida de aeguração da pro+a. Ao /inal, o auto permanecerão em cartrio, endo, contudo, garantido ; parte e*trair certid6euando eta /orem nece"ria.

 %) #tentado:  3re+ito no art. 8KC a 881. Tarantir a coner+ação da circunt4ncia de /ato ueer+emSer+irão de /undamento a um proceo ue e*iteSe*itir". A ação de atentado tem por /inalidadeimpedir a modi/icação ou ino+ação ilegal do etado da coia, na pendência de uma lide, de maneira pre!udicial ; parte. >em por preupoto& pendência da ação, ino+ação do etado inicial, ue eamodi/icação traga pre!u#o ; parte. egue o rito comum da cautelare.

$%.& 3oder" o !ui# conceder ação de atentado preparatria.

c) "aução: 3re+ita no art. 82 a 8=8. a diponi%ili#ação de um %em ou garantia, em +ita a co%rir 

e+entuai pre!u#o decorrente da atuação de um u!eito ou em +ita a garantir o cumprimento de umao%rigação. 3ode ter nature#a real (er concedida atra+é de uma coia) ou /ide!uria (atra+é de umcrédito). >em ue er idBnea e u/iciente para co%rir e+entual pre!u#o decorrente do ato ou dodecumprimento da o%rigação. A depender do cao, o !ui# poder" determinar o re/orço da caução, uandoee e motrar incua ou inidBnea : a reuerimento ou de o/cio. po+el, tam%ém, ue a caução e!a pretada como uma contracautela. >am%ém eguir" o rito comum da cautelare. >am%ém poui cun-oati/ati+o.

d) &0ibição: 3re+ito no art. 8FF e 8F?. Atra+é da e*i%ição, ao %ene/iciado er" aegurada a produção deuma pro+a documental, %em como o con-ecimento da e*itência e do etado de determinada coia. $ rito

er" o do art.=?? a == e =81 e =82, ue é o rito da e*i%ição de documento. $ ue não ti+er pre+ito neerito, aplicae o comum da cautelar. A 9mula =K2, >P di# er inaplic"+el, na ação de e*i%ição, ac-amada multa cominatria. A pena prpria er" a preunção de +erdadeiro o /ato alegado peloautor ue eriam pro+ado pelo documento. $corre ue nem empre ee documento etão em mãodo réu. ntão, ea 9mula e aplica ao réu e nunca ao terceiro detentor do documento. Ao terceiro eaplicar" a multa.

e) Protesto1 interpelação e notificação: 3re+ito no art. 8K a 8K=. ão técnica de comunicação /ormalreali#ada atra+é de proceo !udicial, com o intuito de preer+ar direito ou coner+ar crédito. $ protetotem por /inalidade a coner+ação de direito : o mai amplo po+ei. A interpelação tem por /inalidadee*igir de alguém o cumprimento de uma o%rigação, o% pena de contituir o de+edor em mora. Anoti/icação comunica o u!eito, conclamando a ue ete a!a de determinada /orma, o% pena de o/rer anção legal. ão e*ite de/ea nee procedimento, entretanto, o contraditrio é garantido, inclui+ecom a poi%ilidade de e apreentar um contraproteto, o réu comunicando /ormalmente a outra parte.Iepoi de -omologado, o auto erão entregue em F8 -ora ao reuerente.

/) 2ustificação:  3re+ito no art. 81 a 8. $%!eti+a elidir uma ituação particular de incerte#a. A

 !uti/icação é uma col-eita de pro+a tetemun-al, ue tem por /inalidade +eri/icar a ocorrência dedeterminado /ato. di/erente da produção antecipada de pro+a, poi na !uti/icação omente er" a pro+atetemun-al, além de pouir /inalidade di+era. >am%ém não pre+ê de/ea, contudo, o contraditrio de+e

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er garantido. ão e e*ige urgência. $ !ui# não entrar" no mérito da uetão. $ auto erão entregueem F8 -ora ao reuerente.

$bs.& e o réu não puder er citado peoalmente er" o%rigatria a inter+enção do 73.

g) 3usca e apreensão: 3re+ito no art. 8=C a 8F=. a %uca e apreenão, e pretende locali#ar e recol-er  peoa ou coia. uma medida e*tremamente gra+e em relação ; peoa. egue o rito comum da

cautelare.

 É usada como medida genérica para qualquer hipótese em que seja necessário localiar! apreender e remover 

bens ou pessoas no interesse de um processo c"vel. #penas an$o se utiliará nos casos que a lei determinar  procedimento espec"fico. %ermite&se! também! busca e apreens$o para constriç$o de direitos! e'( direitoautoral.

-) 'edidas provisionais: 3re+ita no art. 888 a 88C. m +erdade, o <3< e*empli/ica di+era medida para o legilador ue tem nature#a cautelar. ugetão de técnica com nature#a cautelar a erem utili#ada.3oui mero car"ter e*empli/icati+o e, muita dela, euer ão cautelare. denece"rio ; lu# do poder 

geral de cautela. 3oderão er concedida no %o!o do proceo principal.

/:2E<I7EN$:S ESE2I3IS

Para tarsis n#o é teoria por"ue n#o dá para sistemati+ar através de uma metodolo*ia, o "ue e&iste é umaserie de "uest4es te1ricas "ue servem para os procedimentos especiais, uma serie de "uest4es previas"ue servem para os p.e.

: que é procedimento> a partir do procedimento "ue o processo conse*ue se %ormar e atin*ir suas

%inalidades. E&istia um preconceito e&a*erado com rela(#o ao estudo do procedimento, pois, como opra&ismo, o estudo anterior ao processo era criado sem uma teoria, e criouse um preconceito "ue %oires*atado com a analise do instrumentalismo.

Procedimento corresponde a uma concatenação de atos "ue cumpre uma determinada finalidade4 ousea, os atos do procedimento n#o s#o atos meramente aleat1rios, s#o atos "ue se or*ani+am para "ue oprocedimento cumpra a %inalidade a "ual %oi pensada. Os atos "ue comp4em o procedimento n#o s#oor*ani+ados de maneira aleat1ria, mas de uma %orma ustaposta a atin*ir uma %inalidade.

Temos ent#o dois elementos3 objetivo e teleol!,ico. Todo procedimento cumpre uma %inalidade e atravésdela se or*ani+am os atos "ue o %ormar#o.

O processo é espécie de procedimento e isso %oi identi%icado por um autor Elio 5a++alari. 6e*undo ele, oprocedimento tem uma "uali%ica(#o pelo contradit1rio. A or*ani+a(#o do procedimento é esta)elecida para"ue possa e&istir um dialo*o, para atender uma necessidade de dialo*o entre sueitos processuaistornando o processo numa espécie de procedimento. O elemento de "uali%ica(#o do procedimento permitea o)serv'ncia de um principio democrático na produ(#o de uma norma udicial a partir de um processo udicial.

7uitas pessoas de%endem "ue a rela(#o do processo é de rela(#o urídica processual, isso é en&er*ar oprocesso "uanto e%eito urídico decorrente de %atos urídicos "ue s#o procedimentos. A rela(#o processualé constituída com situa(4es urídicas.

En&er*ar nessa acep(#o te1rica conceitos como vícios, pressupostos processuais etc.

-inalidade do procedimento> tra+ a idéia de se*uran(a urídica na medida em "ue permite tanto aesta)ilidade das rela(4es "uanto a previsi)ilidade de comportamento. N#o permite "ue $aa um retrocesso

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do "ue á %oi produ+ido, impedindo "ue o processo sea travado, de maneira a sempre se perce)er oprocesso como marc$a para %rente. Com rela(#o a previsi)ilidade, permite "ue as partes á preveam a%orma de conduta das partes e sueitos processuais evitando a surpresa. Os autores mais tradicionaiscostumam en&er*ar as normas processuais como normas pu)licas, devendo o processo cumprir com...o"ue os autores mais recentes %alam é "ue o procedimento n#o se %unda t#o somente na se*uran(a, masna e%etividade de direitos , )uscando e"uilí)rio sempre entre e%etividade e se*uran(a de maneira "ue see&i*e do procedimento "ue este sea ade"uado, dura(#o ra+oável do processo , e "ue *aranta ainda a

 usti(a material e certe+a do direito . C$e*a um momento "ue se voc8 n#o esta)elecer um encerramentodo processo, a incerte+a pairará eternamente, devendo ter dura(#o ra+oável para n#o ser demorado aoponto de ine%ica+. ura(#o ra+oável 9 condu(#o da usti(a material.

$I:S <E /:2E<I7EN$:

 Antes de conceituar esse tema, é preciso %a+er uma revis#o dos princípios3a: Princípio da ade"ua(#o ;le*islativo: < imp4ese ao le*islador no momento "ue %ormular o

re*ramento "ue con%ormará o procedimento, atentar para as especi%icidades do direito material"ue se pretende tutelar. Previs#o a)strata das re*ras "ue con%ormar#o o procedimento eo)serv'ncia das re*ras especí%icas do direito material a ser tutelado.

b? Principio da adapta(#o < ;ade"ua(#o udicial: < o ul*ador modi%ica o procedimento previsto ema)strato de maneira a tornar ade"uado =s necessidade concretas do direito o)eto da tutela.

>. 2omum – estrutura procedimental "ue visa atender a *rande maioria dos con%litos e&istentes elevados a aprecia(#o do poder udiciário. ? a"uele procedimento "ue serve para a maior *ama desitua(4es e&istentes. ividido em3a? rocedimento ordin"rio < "ue e&iste em sua inte*ralidade e visa atender a *rande maioria

das situa(4es e&istentes, com todas a técnicas processuais e&istentes, tem por %inalidadeatender a *rande maioria das situa(4es de con%litos levadas a aprecia(#o do poder udiciário.

b? Sum"rio e sumar#ssimo < é um procedimento recortado , "ue muitas ve+es é concentrado demodo "ue a tutela sea prestada de %orma muito mais rápida do "ue a"uela do procedimento

ordinário. 6ea concentrado atos ou através da oralidade. N#o si*ni%ica "ue a co*ni(#o seasumária ou sumaríssima, a co*ni(#o será e&auriente, o "ue acontece é apenas uma redu(#ode atos, procedimento en&uto . O procedimento sumário2sumaríssimo tam)ém pode ser considerado a"uele "ue )us"ue atender uma situa(#o de ur*8ncia. E&3 Cautelar ;co*ni(#oe&auriente, mas processo sumário:.

&. Especiais – est#o li*ados a resolu(#o de con%litos especí%icos podendo estar previstos no CPC ouem le*isla(#o e&trava*ante. 7uitas ve+es esses procedimentos est#o contidos em microssistemas urídicos, por e&emplo, o CC "ue prev8 normas procedimentais, ou a Lei 7aria da Pen$a.

CPC -urisdi(#o voluntária

Le*isla(#o e&trava*ante Procedimento especial Contencioso

Os procedimentos tam)ém podem ser, de acordo com sua %inalidade3Certi%ica(#o E&ecutivo ;E&. Precat1rios:Con$ecimento Cautelar 

2/I$@/I:S 3/3 3<EA3BC: <: /:2E<I7EN$:

D. :bjetivo – o le*islador ou ui+ leva em considera(#o as características do direito material o)eto datutela. As características particulares. Por e&emplo, se é direito disponível ou indisponível, se passapor situa(#o de ur*8ncia, a %orma como esses direitos se apresentam através das provas. A revelian#o produ+ os mesmos e%eitos materiais em rela(#o a direitos indisponíveis. As situa(4es de estado ;"ue di+ respeito a personalidade da pessoa solteiro, casado: devemtramitar em se*redo de usti(a por op(#o le*islativa em vista a atender a prote(#o a privacidade dapessoa.

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O mandado de se*uran(a )usca a tutela de direitos lí"uidos e certos, demonstrados através deprova documental.

&. Subjetivo – leva em considera(#o os sueitos "ue participar#o da rela(#o urídica processual. Temdiversos critérios, como por e&emplo, se e&istir incapa+, será o)ri*ada a interven(#o do 7P, comocustus legis. A presen(a da %a+enda p0)lica tam)ém muda o procedimento. As pessoas "ue comp4em a rela(#o urídica processual tam)ém s#o utili+adas como critério pelo le*islador para a especi%ica(#o doprocedimento.

(. $eleol!,ico – Leva em considera(#o a %un(#o a ser e&ercida através da"uele processo. Paramodi%icar o processo e&istente. E&. processo coletivo.

:bs.3 O procedimento deve atender os %ins do processo, n#o podendo ser t#o rí*ido "ue impe(a areali+a(#o do direito, por isso o Poder @eral de Cautela dos uí+es, os "uais podem ade"uar osprocedimentos. 7as essa %luide+ tam)ém n#o pode ir de encontro =s *arantias previstas noprocesso. As *arantias s#o todas a"uelas "ue permitem a condu(#o do processo de %ormademocrática de maneira a *arantir a pr1pria li)erdade dos sueitos processuais.

Por"ue e&istem procedimentos especiais Calmon de Passos acredita "ue esses procedimentos devemser e&tintos, pois deve o le*islador prever o procedimento ordinário com todos os procedimentose&istentes e e&istem técnicas capa+es de atender al*umas necessidades especi%icas. A maioria dosprocedimentos ordinários ate B n#o previa antecipa(#o de tutela, prevendo cautelar para o)ter uma tutelasatis%ativa. O le*islador tem "ue prever um procedimento comum "ue atenda a todas as necessidadese&istentes, com todas as %erramentas ade"uadas a atin*ir o caso concreto. E&istem doutrinadores "uedi+em tam)ém "ue os procedimentos especiais sur*em para atender uma parcela de direitos "ue temcaracterísticas muito especí%icas "ue merecem um procedimento especial. Para essa se*unda doutrina,os procedimentos especiais sur*em para atender as peculiaridades da situa(#o urídica de direito material.Outra ra+#o é "ue a maioria desses procedimentos especiais visa atender uma situa(#o de ur*8ncia, umamedida célere "ue muitas ve+es n#o é ade"uadamente reali+ada através de um procedimento comum.Uma terceira ra+#o é a de "ue e&iste uma cultura "ue usti%ica a e&ist8ncia do procedimento. E&. as

possess1rias "ue %oram importantes e $oe n#o se v8 tanto assim.

3BC: /ES2IS/I3

Pode ser conceituada como um procedimento especial, a(#o "ue tem por %inalidade a desconstitui(#o dacoisa ul*ada %ormada em um processo anterior. ? especial por tratar des%a+er um dos institutos maisrelevantes do sistema urídico.

 A coisa ul*ada representa uma *arantia constitucional "ue tenta e"uili)rar dois valores e&tremamente

relevantes = sociedade3 se*uran(a urídica & usti(a.

Coisa ul*ada é o e%eito da decis#o < art. D, CPC. Outros autores atri)uem nature+a diversa a coisa ul*ada. inamarco di+ "ue é e%eito da decis#o. A coisa ul*ada n#o depende apenas da decis#o, mas deoutros elementos3

a: Fue e&ista uma decis#o udicial): Fue essa decis#o ten$a transitado em ul*ado ;n#o e&ista mais recurso ca)ível:c: Essa decis#o precisa ter sido de mérito.d: Co*ni(#o e&auriente.  O ui+ precisa ter apro%undado o mérito em )usca de uí+o de verdade.

Essa coisa ul*ada impede a rediscuss#o da norma urídica "ue %oi o)eto do ato de vontade estataldecorrente da"uele processo ou de outro. Os e%eitos da decis#o podem variar. E&. Gpa*ue so) pena dee&ecu(#o.H 6e pa*ar n#o terá mais e&ecu(#o, modi%ica.

O "ue n#o varia é a norma urídica criada na decis#o.

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O)s.3 a paternidade n#o é declarada, mas constituída. ? %il$o por"ue o direito di+ "ue é. Cria um vinculo urídico.

 A a(#o rescis1ria é uma a(#o "ue tem em vista desconstituir essa situa(#o urídica, permitindo arediscuss#o da"uele lití*io resolvido através da"uela norma urídica do processo urisdicional.

 A a(#o rescis1ria é e&tremante e&cepcional, por"ue essa *arantia constitucional é %undamental aor*ani+a(#o social. Assim, a rescis1ria deverá ser maneada em $ip1teses e&cepcionais previstas no art.

J, CPC de maneira ta%ativa. 

Esses vícios rescis1rios n#o est#o associados apenas a inusti(as, mas tam)ém de vícios %ormais eprocedimentais no processo. N#o está associado = nulidade, esta nem sempre autori+a rescis1ria. N#opode )uscar rescis#o decorrente de ui+ relativamente incompetente, pois n#o está previsto no rol do J.Pode pleitear de ui+ impedido, mas n#o de ui+ suspeito. A rescis1ria tam)ém pode decorrer de erros de ul*amento e procedimento, desde "ue previstos.

2onceito  < A rescis1ria é espécie de procedimento especial, de urisdi(#o contenciosa e, portanto, decaráter indisponível, com vista a desconstituir a coisa ul*ada material ;uí+o rescindendo: decorrente deprocesso udicial anterior, permitindo, em al*uns casos, um novo ul*amento ;uí+o rescis1rio: do con%lito

anterior.

Os vícios rescis1rios s#o aut/nomos. Kasta o recon$ecimento de um deles para "ue o sueito possademandar a rescis1ria. Em sendo mais de um, $averá causa de pedir distinta. Para cada vicio rescis1rio,uma causa de pedir pr1pria.

  3rt.  FGH.  3 sentença de mérito4 transitada em jul,ado4 pode ser rescindida quando>

  I se veri%icar "ue %oi dada por prevarica(#o ;art. (DH4 cp?, concuss#o ;art. (D4 cp? ou corrup(#oJart. (D'4 2? do ui+

Todas essas ocorr8ncias retiram a isen(#o do ul*ador.•  esnecessário "ue o ui+ ten$a sido condenado em al*um desses crimes, se"uer "ue estea

respondendo. A prova do crime pode ser %eita diretamente na !escis1ria.• O crime precisa ter rela(#o direta com a a(#o "ue se "uer rescindir . O %ato de o ui+ ser corrupto

em a)strato n#o a%eta o processo.• Em caso de uí+o cole*iado, a a(#o rescis1ria s1 é ca)ível se o uí+o corrupto, prevaricador ou "ue

e&i*iu a vanta*em indevida %or o sueito "ue condu+iu a decis#o ;n#o necessariamente o relator,mas o voto vencedor:. 6e vencido, n#o. Preciso provar o ne&o entre o resultado e a corrup(#o.

  II pro%erida por ui+ impedido ou a)solutamente incompetente

• N#o ca)e rescis1ria de decis#o pro%erida por ui+ suspeito . A rescis1ria s1 ca)e de decis#o do ui+impedido. Art.>M, CPC. A incompet8ncia s1 a)soluta, da relativa tam)ém n#o ca)erá rescis1ria,pois essa incompet8ncia preclui no início do processo se n#o ale*ada. á prorro*a(#o dacompet8ncia.

•  A A(#o !escis1ria sempre será de compet8ncia de um Tri)unal  e ele sempre será e&clusivamente

competente para ul*ar rescis1rias das suas decis4es .

O)s.3 -uí+o rescindendo "ue desconstitui a coisa ul*ada e o uí+o rescis1rio é o "ue reul*a o lití*io.

O)s.3 Pode apenas desconstituir, se incompetente para reul*ar. Caso em "ue remeterá ao uí+ocompetente. 61 ul*ará se materialmente competente para apreciar.

E&. um ui+ do tra)al$o ul*ou uma a(#o de div1rcio, como a compet8ncia será sempre de um tri)unal, o ui+o "ue deverá desconstituir a coisa ul*ada será o T!T, para desconstituir a senten(a de divorcio e,ap1s a rescis#o, ele irá remeter os autos para o ui+ competente.

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  III resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colus#o entre aspartes, a %im de %raudar a lei

• O dolo é o a*ir intencionalmente de maneira contrária aos ditames da )oa%é ;)oa %é o)etiva,

comportamento: ou em liti*'ncia de má%é ;$ip1teses previstas:. 6e demonstrado o ne&o entre oa*ir e a vontade, pode )uscar a rescis#o da decis#o.

O)s.3 O dolo tam)ém pode ser cometido pelo advo*ado da parte.

O)s.3 A colus#o é um acordo entre as partes com o o)etivo de %raudar a lei  ou descumprir o seus ditames. Utili+am do processo para o)ter vanta*em indevida .

I o%ender a coisa ul*ada

• uas a(4es i*uais com decis#o de mérito. ? ca)ível rescis1ria da se*unda decis#o, pois a

repeti(#o o%ende a coisa ul*ada. A rescis#o a"ui se vinculará ao uí+o rescindendo, por"ue otri)unal n#o poderá reul*ar a matéria.

O)s.3 e%eito positivo e ne*ativo da coisa ul*ada. O e%eito ne*ativo impede uma rediscuss#o do lití*io , pois

 á $ouve decis#o. O e%eito positivo impede a rediscuss#o de al*o transitado em ul*ado na %undamenta(#o. In%lu8ncia "ue a coisa ul*ada %e+ em outros processos. Isso acontece da se*uinte %orma, um sueito entracom a(#o de investi*a(#o de paternidade, o vínculo paterno %oi recon$ecido, esse sueito entra com outraa(#o pedindo alimentos, n#o pode rediscutir na %undamenta(#o se o sueito é pai ou n#o, pois á e&istiudecis#o di+endo "ue era pai, o "ue vai analisar s#o os re"uisitos para ver se tem condi(#o de arcar comos alimentos. Esse é o e%eito positivo.

6e essa a(#o de alimentos %oi ul*ada improcedente por"ue n#o $ouve recon$ecimento de vinculo, essadecis#o de alimentos o%ende a coisa ul*ada, podendo $aver rescis1ria tam)ém contra isso. O e%eitopositivo é o e%eito "ue a"uela decis#o vai *erar em outro processo.

  viola(#o literal a disposi(#o de lei

• N#o ca)e a(#o rescis1ria se o dispositivo comportar mais de uma interpreta(#o, ou sea,interpreta(#o controvertida nos tri)unais. s0mula MM, 6T5. Aplica(#o dessa s0mula para preceitosin%raconstitucionais, n#o ca)e essa s0mula se viola preceito constitucional, caso em "ue serápossível rescis1ria ainda "ue $aa controvérsia na interpreta(#o .

O)s.3 viola(#o a lei deve interpretada em sentido amplo, podendo ser "ual"uer tipo de lei, até mesmore*imento interno. Pode ser o%ensa a lei processual ou material, rescis1ria pautada em o%ensa ao arti*oMMM "ue %ala de /nus da prova.

O)s.3 O e%eito normativo das s0mulas vinculantes permite a(#o rescis1ria "uando e&istir o%ensa a tal s0mula ;maoritário:.

Pré"uestionamento3 ter recorrido e o tri)unal se mani%estado = respeito. A doutrina entende "ue n#o ée&i*ível o pré"uestionamento para aui+amento da a(#o rescis1ria. O T6T tem a s0mula > "ue e&i*epré"uestionamento em vista do ca)imento da a(#o rescis1ria ;minoritário:. 7esmo o T6T tem %le&i)ili+adoo entendimento.

l se %undar em prova, cua %alsidade ten$a sido apurada em processo criminal ou sea provada napr1pria a(#o rescis1ria

  Preciso demonstrar o ne&o, "ue a prova ten$a sido %undamental = decis#o. 

ll depois da senten(a, o autor o)tiver documento novo, cua e&ist8ncia i*norava, ou de "ue n#op/de %a+er uso, capa+, por si s1, de I$e asse*urar pronunciamento %avorável

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• ocumento vel$o, ao tempo da a(#o, mas "ue o sueito n#o p/de utili+ar. -á e&istia "uando dadecis#o. 6e documento posterior enseará nova a(#o e n#o rescis1ria.

• emonstrar a relev'ncia do documento para a decis#o.•  O 6T5 está ampliando o conceito de documento novo nas a(4es de investi*a(#o de paternidade

concluídas da época "ue n#o e&istia e&ame de NA. ocumento novo tam)ém em ra+#o daevolu(#o tecnol1*ica.

  III $ouver %undamento para invalidar con%iss#o, desist8ncia ou transa(#o, em "ue se )aseou asenten(a

• 2onfissão3 recon$ecimento do pedido ou de al*uma ale*a(#o, de %orma e&pressa ou %icta, ou

através de respostas evasivas.

O)s.3 !escis1ria é personalíssima. 6omente "uem con%essou pode entrar com a a(#o, os $erdeirospoder#o apenas continuála.

O)s.3 6e cou)er anulat1ria n#o é caso de !escis1ria. irecionase ao ato viciado. Anulat1ria até o tr'nsitoem ul*ado da a(#o.

• <esist6ncia> A"ui, em verdade, é ren0ncia, pois á $ouve decis#o de mérito.• $ransação> Ca)e rescis1ria se demonstrado vício capa+ de invalidar a transa(#o.

  IQ %undada em erro de %ato, resultante de atos ou de documentos da causa

  R >o  á erro, "uando a senten(a admitir um %ato ine&istente, ou "uando considerar ine&istente um%ato e%etivamente ocorrido.

  R So  ? indispensável, num como noutro caso, "ue n#o ten$a $avido controvérsia, nempronunciamento udicial so)re o %ato.

O)s.3 N#o e&iste rescis1ria %undada em inusti(a.O)s.3 N#o e&iste rescis1ria de a(#o cautelar, nem em ui+ados especiais ;lei.JB, lei BBB:.

O)s.3 N#o e&iste rescis1ria %undada em controle concentrado de constitucionalidade ;art. SD, lei BD e >Sda lei BS:.

O)s.3 N#o ca)e rescis1ria de laudo ar)itral, art. MM, R> lei BM e art.D, CPC.

O)s.3 Tam)ém n#o é $ip1tese de rescis1ria a senten(a ine&istente, a aus8ncia de cita(#o ou a nulidade decita(#o. Para tanto, a(#o especí%ica < Querella Nullitatis.