processamento_petroleo
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Fala sobre os tipos de processamento!TRANSCRIPT
MINICURSO MINICURSO
PROCESSAMENTO DE GPROCESSAMENTO DE GÁÁS S
NATURALNATURAL
Profº: Walmir Gomes dos SantosEngenheiro de Processamento Sênior
MAIO / 2012
UFPETRO
� Definições usuais
� Contaminantes do gás natural
� Composições típicas
� Características gerais
� Propriedades físico-químicas
� Equivalência energética
� Vantagens de utilização
� Desenvolvimento das reservas nacionais
� Especificação técnica ANP
� Aplicações típicas
� Áreas de utilização
ESTRUTURA DE TESTRUTURA DE TÓÓPICOS:PICOS:
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GAS NATURAL
� Objetivo
� Produtos gerados
� Estrutura das unidades de processamento
� Escolha do processo termodinâmico
� Tipos de unidades de processamento
- Efeito Joule-Thomson (JT)
- Processo de refrigeração Simples (RS)
- Processo Absorção Refrigerada (AR)
- Processo Turbo-Expansão (TE)
� Unidades de processamento de gás natural no Brasil
PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
ESTRUTURA DE TESTRUTURA DE TÓÓPICOS:PICOS:
MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL
Estrutura da oferta de energia - Fonte: BEN / MME - Balanço Energético Nacional 2011
(*) Renováveis: biocombustíveis, óleos de origem vegetal
21,1%
27,0%
5,8%
2,2%10,0% 0,7%
33,2%
petróleo
gás natural
carvão
nuclear
hidráulicarenováveis outras fontes
MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
Estrutura da oferta interna de energia - Fonte: BEN / MME - Balanço Energético Nacional 2011
14,0%
1,4% 5,2%
4,0%
9,7%
37,6%
10,3%
17,8%petróleo
derivados da cana
lenha
hidráulica
outras fontes
nuclear carvãogás natural
OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
Estrutura da oferta de energia elétrica - Fonte: BEN / MME - Balanço Energético Nacional 2011
Oferta Interna de Energia Elétrica por Fonte
Termelétricas
a gás
Reservatório - Produção de Fluidos
Rocha Capeadora
Gás
Óleo
ÁguaReservatório RochaGeradora
Jazidas de hidrocarbonetos:
- distribuição 3 camadas: óleo, água e gás
- diferenças de densidades
- sem fronteiras definidas entre camadas
Mistura de hidrocarbonetos de baixa massa molecular
DEFINIÇÃO DE GÁS NATURAL
CARACTERIZAÇÃO DO GÁS NATURAL
Função da química orgânica formada por moléculas compostas
apenas por átomos de carbono e hidrogênio (moléculas apolares)
Metano CH4
Etano C2H6
Propano C3H8
Butano C4H10
H
H - C - H
H
FUNÇÃO HIDROCARBONETO
Alcanos: Fórmula Geral CnH(2n+2) C
H
H
C
H
H
C
H
H
... ...
(2)
Produz óleo + gás associado
• Gás separado a baixa pressão
• Alto teor de pesados (riqueza alta)
• Poços mais complexos
GÁS ASSOCIADO
ggáás livres livre
ggáás ems emsolusoluççãoão
reservatreservatóório produtorrio produtor de de óóleoleo
O gás associado pode ser mais ou
menos rico
(ter maior ou menor
presença de
hidrocarbonetos de
maior massa molar)
Produz gás não associado
• Produzido sem a presença de petróleo
(poços produtores de gás)
• Produção em alta pressão
• Apresenta baixo teor de pesados
• Praticamente metano puro
Gás não associado: Interrupção da produção não impacta a produção de óleo
GÁS NÃO ASSOCIADO
ggáás livres livre
reservatreservatóório produtor de grio produtor de gááss
Pode ser uma camada bastante
fina, composta por óleo muito
leve
Gás em Solução
10/82
ASSOCIAÇÃO A HETEROÁTOMOS
ENXOFRE (S) : H2S, MERCAPTANS (RSH)
OXIGÊNIO (O) : H2O, CO2, FENÓIS, AC. ORGÂNICOS
NITROGÊNIO (N) : AMINAS, AMIDAS, NO2
CONTAMINANTES DO GÁS NATURAL
HETEROÁTOMO:
Átomo diferente de carbono e hidrogênio, constituindo moléculas diferenciadas, não pertencentes à função hidrocarboneto
CONCEITO DE CONTAMINANTE
(2)
CLASSIFICAÇÃO: inertes; gases ácidos; vapor d’água
COMPONENTES
GÁS
ASSOCIADO (% molar)
GÁS NÃO
ASSOCIADO(%molar)
GÁS
PROCESSADO (%molar)
N2 0,7 1,4 1,3
CO2 0,7 1,3 0,6 C1 76,0 92,0 89,0 C2 12,0 3,7 8,7 C3 7,0 1,3 0,4 C4 3,0 0,2 - C5 0,4 0,1 - C6 0,1 traços - C7+ 0,1 traços -
7% < R < 12% R < 2% R < 0,5%
COMPOSIÇÕES TÍPICAS
(1)
Riqueza do
gás natural
Processamento em UPGN
• Mais leve que o ar; (Se dispersa rapidamente)
• Temperatura de ignição entre 593ºC e 704ºC
• Alta estabilidade de chama;
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Maior relação H/C (4:1); (Queima limpa com baixa emissão de poluentes)
• Característica antidetonante (aceita altas taxas de compressão)
• Menor formação de depósitos; (maior duração do lubrificante, menor
desgaste do motor)
• Faixa de inflamabilidade estreita; (utilização muito segura)
(Inflamável somente entre os limites de 5 a 15 % de mistura com ar)
- Poder Calorífico Superior (PCS): 9400 Kcal/m3 (água formada no estado líquido)
- Poder Calorífico Inferior (PCI): (água formada no estado gasoso).
Diferença PCS - PCI: Entalpia de condensação da água
- Densidade Relativa (ρ): Massa do gás por massa de ar seco
- Índice de Wobbe (IW): IW = PCS / √ ρ
Energia disponibilizada em um sistema de combustão por um orifício injetor. Dois gases diferentes, com mesmo IW disponibilizarão a mesma quant. de energia
- Poder anti-detonante: Capacidade do combustível resistir a pressão sem detonar (resiste a taxas de compressão de 1:16)
- Número de Metano (NM): Capacidade anti-detonante do gás natural (valores mais usuais: 79 a 80)
- Ponto de Orvalho: temperatura que ocorre a formação da primeira gota de líquido quando o gás é resfriado ou comprimido
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
(1)
• Melhorar da qualidade do ar (*), queima isenta de resíduos e baixo teor de enxofre;
• Redução de custos e a racionalização energética, aumento da eficiência de processos industriais através da cogeração;
• Melhor qualidade na fabricação de produtos, estabilidade dos processos produtivos (cerâmica, vidros, alimentos);
• Redução de manutenção de equipamentos, custos operacionais e redução de estoques (menor imobilização financeira);
• Diversificação das fontes de energia, maior autonomia energética, segurança no abastecimento.
VANTAGENS DE UTILIZAÇÃO
15/82
REDUÇÕES DE EMISSÕES COM O USO DO GÁS NATURAL (*)
Material particulado -80.8%
SO2 -99%
SO3 -100%
CO -49.4%
CnH2n+2 -54.2%
NOx -47.2%
(*) comparando com o óleo combustível
Desenvolvimento das reservas brasileiras de gás natural
produção consumo 17/82
BACIA DE CAMPOS (RJ)
Campo de MANATI (BA)
FPSOFPSO
AliviadorAliviador
FPSOFPSO
Escoamento de Óleo
UEP
Sistema de Coleta
Pólo Cacimbas
Gasoduto para o PLEM
Poços
MMóódulo ldulo lMMóódulo lldulo ll
AliviadorAliviador
LDA: 1440 m
Campo de GOLFINHO (ES)
Unidade deTratamento de Gás
UTGC
67
m
52,5 km
18 pol
PPER-1
Campo de PEROÁ & CANGOÁ (ES)
133km
Taubaté - SP
Região de
Caraguatatuba - SP
UTGCA
172m22 km
ManifoldGASODUTOGASODUTO
MEXILHÃO / CEDRO
≅≅≅≅ 500m
Campo de Mexilhão/Cedro (SP)
Campos satélites: Uruguá; Tambaú
NOVOS CAMPOS DE GÁS NATURAL
� Campo de Tupi:
� Campo de Júpiter:
� Campo Carioca:
� Campo Bem-Te-Vi
� Campo de Caramba:
� Campo de Parati:
• Parque das Conchas
• Parque das Baleias
O PRO PRÉÉ--SALSAL
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO GÁS NATURAL
A RESOLUA RESOLUÇÇÃO ANP n. 16ÃO ANP n. 16
de 17/06/2008de 17/06/2008
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VIGENTE PARA COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Resolução ANP n. 16
25/82
BALANÇO DO GÁS NATURAL
Fonte: Relatórios sobre Gás Natural da PETROBRAS
Base: 2011
Fonte (m3 * 106/d)
Produção nacional: 65,0
reinjeção 11,0queima 4,7consumo E&P 10,1consumo transporte 2,6absorvido (GLP/C5+) 3,5consumo total 31,9
Gás nacionaldisponibilizado p/ venda
Importação:Bolívia 27,2GNL 1,6consumo no transporte 1,0
Oferta de gás importado 27,8
Oferta total : 60,9
33,1
(milhões de metros cúbicos por dia)
UTILIZAÇÃO
(1)
UTILIZAÇÃO DO GÁS NATURAL POR SETOR
Fonte: BEN / MME - Balanço Energético Nacional - 2011
Comercial: 2%
Domiciliar: 2%
Veicular: 11%
Industrial: 45%
Térmico: 25%
Refino: 11%
Fertilizante: 4%
APLICAÇÕES TÍPICAS
Uso automotivo
Comércio
Uso industrial
Geração de energia elétrica
Domiciliar
termelétricasGNV
Fogões
aquecedoresFornos
secadores
turbinas
motores a explosão
- Indústrias de Petróleo: Injeção de gás em reservatório, utilização em caldeiras, fornos, turbo-geradores e turbo-compressores, desaeradores (água de injeção), stripping gas;
- Matéria Prima: Redutor siderúrgico, processos de transformação química (indústria petroquímica), produção de polímeros (polietileno), produção de gás de síntese, produtos de segunda geração;
- Domiciliar: Aquecimento de água e ambientes (reduz consumo elétrico), substituição do GLP;
- Setor de Transporte: Substituição do diesel, álcool e gasolina;
- Setor Energético: Geração de energia elétrica em Termelétricas a gás (menor impacto ambiental) utilizando ciclo combinado;
- Comércio: Cogeração com geração de energia elétrica e água gelada para sistema de ar condicionado em shoppings.
APLICAÇÕES TÍPICAS
(1)
(novo desafio: fábricas de fertilizantes – produto estratégico de interesse nacional)
UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL
Exemplos de utilização de gás natural pela industria
Matéria prima para produção de plásticos
• Polietilenos
• Polipropilenos
Matéria prima para produção de compostos químicos
• Gás de síntese
• Metanol
• Uréia
• Formaldeído
• Ácido acético .....
30/82
Produção de resinas poliméricas
Exemplo de uso como matéria prima - produção de polietilenos
Etano
separadoProdução de gás natural
Processamento de gás natural
Pirólise do etano
Reação de Polimerização
Produção de polietilenos de diversas densidades
C3 / C4 C5+
C1
C2
(produção
de etileno)
Projeto Cabiúnas – Suprimento de etano/propano para o Pólo Gás Químico do Rio de Janeiro
PRODUÇÃO DE GÁS DE SÍNTESE
CATALIZADOR À BASE DE NÍQUEL
CH4 + H2O CO + 3 H2
CO + H2O CO2 + H2
Rota do metano para geração do gás de síntese:
Reações de equilíbrio
Utilizado para produção de compostos químicos
Rota para a aplicação de tecnologia GTL (Gas to Liquids)
Produção de frações líquidas, a partir do gás natural (alto valor agregado)
Gás natural
vapor
PROCESSO FISCHER TROPSCH
H2 ; CO
• GAS COMBUSTÍVEL
• NAFTA
• QUEROSENE
• DIESEL
• PARAFINA
• ÓLEO LUBRIFICANTE
Produção de combustíveis líquidos
Planta de separação
Vaporização
Geração de gás de síntese
Purificação do gás de
síntese
Reação de Fischer-Tropsch
SeparaçãoTratamento
gás natural
água
ar
vapor
O2 oxidação parcial
reforma
PRODUÇÃO DE METANOL
CATALIZADOR: (Cu + óxido de zinco e alumínio)
CO + 2 H2 CH3OH + ENERGIA
CO2 + 3 H2 CH3OH + H2O + ENERGIA
Gás natural metanol (formaldeídos, ác. Acético, dimetil,éter …
Metanol é a base de outro segmento da industria de GTL (para produção de compostos orgânicos oxigenados)
Produção de metanol, a partir do gás de síntese
CATALIZADOR: (Óxido de ferro em base de alumina)
Produção de amônia e uréia, a partir do
gás de síntese
H
H
H
H
C
O
N NN2 + 3 H2 2 NH3 + ENERGIA
CO2 + 2 NH3 NH2 CO NH2 + H2O
Reações de formação
PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES - AMÔNIA / URÉIA
35/82
Fe metal
gás natural Fe2O3
3CO + Fe2O3 3CO2 + 2Fe
3H2 + Fe2O3 3H2O + 2Fe
Utilização do gás de síntese como redutor siderúrgico
reações de redução do minério de
ferro
CH4 + H2O H2 + CO
REDUTOR SIDERÚRGICO
A USIBA, localizada em Aratú – Ba, usa o gás de síntese como redutor siderúrgico
gás natural gera o gás de síntese
• A utilização do conjunto turbina a gás / turbina a vapor no ciclo combinado resulta na conversão mais eficiente da energia do combustível em potência elétrica
• Os gases quentes de combustão da turbina a gás geram vapor na caldeira de recuperação, para utilização na turbina a vapor
1a. turbina
2a. turbina
Energia gerada na turbina a
gás
Mais Energia gerada
na turbina a
vapor
CICLO COMBINADO
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Admissão de ar
Recuperação 30%
recuperação: 30%
Gás natural
• Cogeração é a geração seqüencial de energia elétrica ou mecânica e de energia térmica (calor ou ‘frio’) através de uma única queima de combustível
• Na cogeração aproveita-se o potencial energético existente nos gases resultantes da queima de um combustível (alta temperatura) para geração de trabalho e energia térmica
Geração de água gelada
para circuitos de
refrigeração
Geração de energia elétrica
Utilização de vapor e água quente no processo produtivo
ou calor para aquecimento de correntes do processo
PROCESSOS DE COGERAÇÃOGÁS NATURAL
� PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE GÁS NATURAL
(condicionamento para escoamento)
PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
� PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
- Etapas do processamento primário
- Tecnologias utilizadas
- Produtos gerados no processamento de gás natural
- Escolha do processo termodinâmico
- Tecnologias utilizadas
- Tratamento dos principais produtos
- Unidades existentes
� UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
Produçãodo gás natural
Condicionamentodo gás natural
Transferência do gás natural
Processamentodo gás natural
Transportedo gás natural
Distribuição do gás natural
MACROFLUXO GERAL
Área de produção
UPGNs
Entrega aosConsumidores
Gasodutos de transferência
Gasodutos de transporte
A MOVIMENTAÇÃO DO GÁS NATURAL
Transferência
de custódiaTransferência
de custódia
Transferência
de custódia
Propósito específico
Propósito geral
utilização
reservatório
O caminho do gás do reservatório até a sua utilização final
PE
40/82
Cabe aos centros processadores, a tarefa de especificar o gás natural conforme definido na Resolução da ANP n. 16, para possibilitar a sua entrega às Cias. distribuidoras e essas, aos clientes finais
Garantir as condições de qualidade mínimas do gás, visando realizar a transferência do mesmo de forma eficiente e segura, das áreas de produção até os centros processadores, evitando problemas como formação de hidratos, corrosão, ação de compostos agressivos e perigosos ao contato humano.
OBJETIVO DO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO
1
produção
Separaçãoprimária
Depuração Compressão
Exportação
Consumo interno
Remoção de Hg
Reservatório
Desidratação
DessulfurizaçãoRemoção CO2
Manipulação local
Injeção Prod. químicos
ou
utilização
convencional
(escoamento
via gasoduto)
LGNe. elétricacomb. líquidosgás comp.
gás lift
injeção de gásdisponibilização do gás para aproveitamento
ETAPAS DO CONDICIONAMENTO DE GAS NATURAL
Processamento (UPGN)
consumo da unidade de produção
condicionamento de gás natural
Gás especificado
(Entrega ao
mercado)
separador de produção trifásico
produção
GGáás s úúmidomido
ÁÁgua oleosagua oleosa
óóleoleo
Gás+
Óleo+
água
ETAPA SEPARAÇÃO PRIMÁRIA
6
aquecimentoPlaca defletora Eliminador de
névoa
“bota” de separação
liq-liq
chicanas
SeSeçção ão entradaentrada
SeSeçção ão crescimentocrescimento
SeSeçção ão precipitaprecipitaççãoão
SeSeçção ão drenagemdrenagem
líquido
Gás depurado
Gás úmido
Eliminador de névoa
Placa defletora
Controle de pressão
Controle de nível
ETAPA DEPURAÇÃO
4
ELIMINADORES DE NÉVOA
Tipo WIRE MESH
Tipo TP VANE
45/82
Reações de neutralização dos compostos ácidos do gás natural
Neutralização do H2S: 2 (HOC2H4NH2) + H2S ↔ (HOC2H4NH3)2S
Neutralização do CO2: 2 (HOC2H4NH2) + CO2 + H2O ↔ (HOC2H4NH3)2CO3
Reações reversíveis por ação de calor
MEA (base)
Compostos ácidos do GN
Sais instáveis
+ =
Vantagens da neutralização com aminas reversibilidade das reações
DESSULFURIZAÇÃO E REMOÇÃO DE CO2 COM MEA
Este processo utilizado para dessulfurização também serve para remoção de CO2
UNIDADE DE MEA - ESQUEMÁTICO
Gás doce
Solução de MEAregenerada
recheio
Regeneração
da MEA
MEA + prod. neutralizados
H2S e CO2
Gás ácido
Vapores com H2S & CO2
calor
Lavagem do gás com solução de monoetanolamina em ciclo fechado
O calor regenera a MEA
A FORMAÇÃO DE HIDRATOS
PRINCIPAL PROBLEMA DO GÁS NATURAL DURANTE A TRANSFERÊNCIA
E PROCESSAMENTO DO MESMO
Ocorrência de hidrato: TRANSFERÊNCIA
canhão recebedor de gasoduto
Ocorrência de hidrato: PROCESSAMENTO
válvula de controle de nível de unidade de
processamento de gás natural
MAS ... O que é o hidrato??3
• Processo de solidificação (congelamento)
• Moléculas de água dão rigidez à estrutura
Descrição física:
DESCRIÇÃO DE HIDRATOS
• Moléculas de metano,
etano e propano ficam
presas nas “armadilhas” ou
cavidades (chamadas traps)
formadas pela estrutura
rígida de água na fase sólida
Trap
Fatores que favorecem a formação de hidratos:
� Baixa temperatura
� Alta pressão
� Presença de água (separada ou em equilíbrio)
� Baixo teor de pesados
� Presença de sólidos particulados (sal, óxido de ferro...)
� Tempo de residência longo (escoamento a grande distância)
FATORES RELEVANTES PARA A FORMAÇÃO DE HIDRATOS
Locais prováveis de formação:
• Pontos de mudança de direção de fluxoAcúmulo de
cristais “sementes”
50/82
Hidrato: gelo que “queima”
Experiência com hidrato
ETAPA DESIDRATAÇÃO
Objetivo:
A função da desidratação do gás natural é especificar o teor de umidade do gás tratado para fins de escoamento para terra, gás lift e gás combustível, evitando a formação de hidratos nestes sistemas.
Processo utilizado:
Utilização de um agente desidratante por ação de contato físico entre as fases.
ETAPA DESIDRATAÇÃO - ESQUEMÁTICO
Vapor d’água em equilíbrio
Lavagem do gás com TEG para retirada de água
processo de adsorção física
Gás seco
TEG + água absorvida
Gás úmido
Solução de TEGregenerada
recheio
Regeneração
do TEG
Vapores de H2O
calor
� Especificar o gás natural para venda, conforme a Resolução n. 16 da ANP
OBJETIVOOBJETIVO
PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
• Separar os componentes do gás natural em produtos de utilização específica
• Incorporar maior valor agregado aos produtos
• Adequar o ponto de orvalho do gás para fins de escoamento e venda ao consumidor final
REFINARIA DE PETRÓLEO
UPGN UPGN
Petróleo
Gás
Produtos especificados para consumo
Produção&
Separação
ESTRUTURA DO PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
55/82
H2ON2
CO2
C1
C2
C3
C4
C5
C6
C7
C8...
Cn
PROCESSAMENTOPROCESSAMENTO
N2
CO2C1
C3
C4
C5
C6
C7
C8...
Cn
H2O
COMPONENTES PROCESSAMENTO
GÁS NATURAL (SEPARAÇÃO) FRAÇÕES PRODUTOS
C2
.........GÁS ESPECIFICADO
.........ETANO PETROQUÍMICO
.........GÁS LIQUEFEITO DEPETRÓLEO (GLP)
............GASOLINA NATURAL(C5+)
H2S
PRODUTOS GERADOS EM UPGNs
Separação de contaminantes
GNSISTEMA DE SISTEMA DE GERAGERAÇÇÃOÃODE FRIODE FRIO
SISTEMA DE SISTEMA DE SEPARASEPARAÇÇÃOÃO
DE PRODUTOSDE PRODUTOS
SISTEMA DE SISTEMA DE TRATAMENTO DE TRATAMENTO DE
CARGA E CARGA E PRODUTOSPRODUTOS
SISTEMAS SISTEMAS AUXILIARESAUXILIARES
Liquefação EspecificaçãoFracionamento
Produtosgerados
CONFIGURAÇÃO BÁSICA
Uma UPGN padrão
Área fria:Alta pressão
Baixa
temperatura
Área quente:Baixa pressão
Alta temperatura Áreas de apoio:Armazenamento de
produtos
Geração de facilidades
Diferença:Processo
Termodinâmicoutilizado
Influencia os tipos de produtos gerados
2
Processos termodinâmicos utilizados em unidades de processamento de gás natural:
• Efeito Joule-Thomson
• Refrigeração simples
• Absorção refrigerada
• Turbo-Expansão
• Processos combinados
TECNOLOGIAS UTILIZADAS
ITENS RELEVANTES:
• Qualidade do Gás Residual requerida
• Vazão de gás natural disponível
• Produtos requeridos
• Proximidade de centros consumidores
• Viabilização econômica
• Tempo de retorno do capital investido
ESCOLHA DO PROCESSO
(viabilização econômica do projeto)
Características principais:
• Expansão isentExpansão isentáálpicalpica (∆H = 0)
• Baixa eficiência
• Baixo nível de recuperação de propano
• Muito baixo investimento
• Por ser muito simples, é de muito rápida instalação
• Utilizado de forma a antecipar projetos definitivos mais elaborados
• Normalmente aproveita equipamentos existentes
• Utilizado em campos de produção pequenos e/ou isolados
PROCESSO JOULE-THOMSON
60/82
Um estágio de equilíbrio
COMPRESSÃOINICIAL
SEPARAÇÃOEXPANSÃO
FRAÇÕESPESADAS
GN
RESFRIAMENTO
GÁS SECO
UNIDADE UTILIZADA PARA ACERTO DE PONTO DE ORVALHO
(∆P)
Condensado+
vapor
opcional
PROCESSO JOULE-THOMSON - ESQUEMÁTICO
Disponibilizado para transporte e venda
LC
PIC
Ocorre vaporização durante o aquecimento
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
– DESIDRATAÇÃO DO GÁS NATURAL (necessário)
– ABAIXAMENTO DE TEMPERATURA DO GN
– UTILIZAÇÃO DE FLUIDO REFRIGERANTE
– CICLO DE REFRIGERAÇÃO A PROPANO
– ETAPAS DO CICLO
– Compressão– Condensação– Expansão– Evaporação
– BOM NÍVEL DE RECUPERAÇÃO DE C3
– MÉDIO INVESTIMENTO
PROCESSO REFRIGERAÇÃO SIMPLES
RESFRIAMENTOSEPARAÇÃO
GLICOL
C3
GÁS SECO
FRACIONAMENTO
GÁSNATURAL
GÁS NATURALREFRIGERADO
GLP
LGNC5+
L+V
Recuperação de energia
SEPARAÇÃOLÍQUIDO
PROCESSO REFRIGERAÇÃO SIMPLES ESQUEMÁTICO
Opcional
Ciclo de propano
REGENERAÇÃODO GLICOL
PROCESSO REFRIGERAÇÃO SIMPLESETAPAS DO CICLO DE REFRIGERAÇÃO A PROPANO
COMPRESSÃO CONDENSAÇÃO
AR
GÁSNATURAL
GÁS NATURALREFRIGERADO
EXPANSÃO
2o1o
EVAPORAÇÃO
1ª etapa
2ª etapa
C3 liqC3 vap
C3 vap C3 liq
Mudança de fase
PERMUTADOR DE PROPANO
Tipo “chiller” Isolado
Entrada de líquido por baixo
Saída de vapor por cima
65/81
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
- PROCESSO FÍSICO E EXOTÉRMICO
– DESIDRATAÇÃO DO GÁS NATURAL COM GLICOL
– REFRIGERAÇÃO A PROPANO
– UTILIZAÇÃO DE SOLVENTE (ÓLEO DE ABSORÇÃO)
– MECANISMO DE ABSORÇÃO
• LAVAGEM DO GÁS EM CONTRA-CORRENTE
– VARIÁVEIS DE CONTROLE
• TEMPERATURA• PRESSÃO• VAZÃO DE SOLVENTE
– ALTA RECUPERAÇÃO DE PROPANO
PROCESSO ABSORÇÃO REFRIGERADA
ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSO
• Separação de líquido
• Desidratação
• Refrigeração
• Absorção
• Desetanização
• Fracionamento
• Desbutanização
• Regeneração de glicol
• Tratamento de produtos
PROCESSO ABSORÇÃO REFRIGERADA
Processo absorção refrigerada – esquemático
GásEspecificado para venda
REGENERAÇÃO DO MEG
GN C3
C2
LGN
GLP
C5+ÓLEO DE ABSORÇÃO
ABSORÇÃO
FRACIONAMENTO
DESETANIZAÇÃO
FORNO
DESBUTANIZAÇÃO
SEPARADORDE LÍQ.
SEPARADORDE MEG
SEPARADOR
C3 C3
A.R.
Ciclo de propano
A.R.
Flare Flare
GÁS NATURAL
SOLVENTE(ÓLEO DE ABSORÇÃO)
GÁS ESPECIFICADO
SOLVENTE + LGN(óleo rico)
C1 / C2
AGUARRÁS +FRAÇÃO C3+
AGUARRÁS
Frações pesadas migram para a fase
líquida
Processo exotérmicoAGUARRÁS
GÁS
LAVAGEM EM CONTRA CORRENTE
MECANISMO DA ABSORÇÃO ESQUEMÁTICO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
– EXPANSÃO ISENTROPICA (∆S= 0)
– PROPORCIONA TEMPERATURA FINAL MAIS BAIXA
– DESIDRATAÇÃO DO GÁS POR PENEIRA MOLECULAR
– PODE USAR REFRIGERAÇÃO A PROPANO NO PRE-RESFRIAMENTO
– MAIOR EFICIÊNCIA (RIQUEZA RESIDUAL TENDE A ZERO)
– POSSIBILIDADE DE GERAR ETANO PARA PETROQUÍMICA
– TOTAL RECUPERAÇÃO DE C3
– ALTA RECUPERAÇÃO DE C2
– NECESSITA INVESTIMENTO MAIS ALTO
PROCESSO TURBO EXPANSÃO
70/82
ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSO
• Compressão inicial
• Dessulfurização
• Desidratação
• Regeneração das peneiras moleculares
• Refrigeração a propano (pré-resfriamento)
• Turbo-expansão (expansão isentrópica do gás)
• Desmetanização (corte C1 / C2+)
• Compressão do gás especificado
• Fracionamento do LGN (C2+)
PROCESSO TURBO-EXPANSÃO
PROCESSO TURBO-EXPANSÃODIAGRAMA DE BLOCOS
Desetanização
C2
Despropanização
C3
Desbutanização
C4
Deisopentanização(opcional)
iC5
C5+Fracionamento de líquido
DesidrataçãoDessulfurização Refrigeração DesmetanizaçãoExpansão
LGN
Recuperação de líquido
C1
Regeneraçãopeneiras Ciclo propano
Sistemas auxiliares
CompressãoInicial ou final
Energia
Compressão finalGN
Compressão inicial
entrada
GN
(3)
Compressorbooster
C3
C5+
filtro
expansão
dessulfurização
desidratação
refrigeração
desmetanizadora
C1
i C5 C4 C2C3
GN
LGN
C3
ÁREA DE FRACIONAMENTO
Compressãoinicial
Regeneração da Peneira
GÁS PROCESSADO
PROCESSO TURBO EXPANSÃO ESQUEMÁTICO
Válvula JT
Turbo-expansor
O TURBO-EXPANSOR
EXPANSÃO
COMPRESSÃO
Conjunto rotativo
UNIDADE DE DESSULFURIZAÇÃO DE GÁS NATURAL
LEITOS DE SULFATREAT R
Guamaré – RN
Vasos de dessulfurização de gás natural
75/82
UPGN : Pilar – AL Processo: Turbo-Expansão
Vasos das
peneiras
PENEIRAS MOLECULARES
� Diâmetro de partícula: 3,2 mm
� Massa específica: 640 a 700 kg/m3
� Capacidade de retenção de água:
22,5kg/100kg
� Suporte: Esfera cerâmica inerte
� Grades de retenção do leito: metálicas
� Mecanismo: adsorção de água
� Material das partículas: Zeólitos
sintéticos
� Alumino-silicatos metálicos
Leito da peneiraCaracterísticas técnicas
REGENERAÇÃO DAS PENEIRAS MOLECULARES
Gásúmido
A.R.
forno
Peneirasmoleculares
resfriamentoágua
Gásseco
filtroGás quente
compressor
decantador
cap. Nom. processo( x103 ) termodinâmico
URUCU I AM 600 absorção refrigeradaURUCU II AM 6.000 turbo expansãoURUCU III AM 3.000 turbo expansãoLUBNOR CE 350 absorção refrigeradaGUAMARÉ I RN 2.000 absorção refrigeradaGUAMARÉ II RN 2.000 turbo expansãoGUAMARÉ III RN 1.500 turbo expansãoPILAR AL 1.800 turbo expansãoATALAIA SE 2.000 absorção refrigeradaCARMÓPOLIS SE 350 refr igeração simplesCATU I BA 1.400 absorção refrigeradaCATU II BA 2.500 turbo expansãoCANDEIAS BA 2.000 absorção refrigerada
UNIDADE (OBS)
UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL EXISTENTES
UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL EXISTENTES
CONTINUAÇÃO
cap. Nom. processo( x103 ) termodinâmico
MANATI BA 6.000 JT + refrigeraçãoUPGN GOLFINHO I ES 3.500 turbo expansão CacimbasUPGN GOLFINHO II ES 3.500 turbo expansão CacimbasUPGN PEROÁ-CANGOÁ ES 5.500 JT + refrigeração CacimbasUPGN DE UBU (UTGSUL) ES 2.500 JT + refrigeraçãoUPGN CABIÚNAS RJ 600 absorção refrigerada MacaéURGN CABIÚNAS RJ 3.500 refrigeração simples MacaéURL I CABIÚNAS RJ 5.400 turbo expansão MacaéURL II CABIÚNAS RJ 5.400 turbo expansão MacaéURL III CABIÚNAS RJ 5.400 turbo expansão MacaéREDUC I RJ 2.400 absorção refrigeradaREDUC II RJ 2.400 turbo expansãoUPGN CARAGUATATUBA SP 15.000 JT + refrigeraçãoUGN RPBC SP 2.300 refrigeração simples
UNIDADE (OBS)
80/82
UPGNS DE URUCU - AMAZONAS
end
Pólo Araras – Bacia do UrucuUnidade de produção da PETROBRAS
PROCESSAMENTO DE PROCESSAMENTO DE GGÁÁS NATURALS NATURAL
FIMFIM
OBRIGADO A TODOS !!
UFPETRO