procedimento: sonda naso entÉrica...implementação de medidas voltadas para a redução do risco...

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Alameda Octávio Pinheiro Brisola, 9-75 • Vila Universitária • Bauru - SP • Cep: 17012-901 Tel (14) 3226-6473 / 3226-6511 • e-mail: [email protected] Procedimento: SONDA NASO ENTÉRICA Objetivos: Administrar alimentos/medicamentos, via sondagem quando houver contraindicação ou impossibilidade de se utilizar a via oral fisiológica. Materiais: Bandeja contendo 1 sonda enteral de Poliuretano ou de silicone de calibre apropriado; 1 seringa 20 ml, bico slip 1 pacote de gaze Fita adesiva hipoalergênica ou dispositivo de fixação específico Tesoura Estetoscópio 1 par de luvas de procedimento Gel lubrificante hidrossolúvel ou anestésico tópico (lidocaína gel a 2%) Lanterna de bolso Abaixador de língua Toalha de rosto Copo com água e canudo Fita reagente de pH para aspirado em humanos Descrição do procedimento: Verificar a prescrição médica e confirmar a indicação da SNE; Higienizar as mãos; Reunir o material e levar ao local do procedimento; Identificar corretamente o paciente, segundo as recomendações do protocolo básico de identificação do paciente do Ministério da Saúde (2013); Explicar o procedimento e a finalidade da SNG ao paciente/familiar/responsável, assim como a importância da colaboração; Manter a privacidade do paciente (caso o procedimento seja realizado no serviço de saúde); Calçar as luvas de procedimento;

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Page 1: Procedimento: SONDA NASO ENTÉRICA...implementação de medidas voltadas para a redução do risco de aspiração. • Verificar a posição da extremidade distal da sonda e registrar

Alameda Octávio Pinheiro Brisola, 9-75 • Vila Universitária • Bauru - SP • Cep: 17012-901 Tel (14) 3226-6473 / 3226-6511 • e-mail: [email protected]

Procedimento: SONDA NASO ENTÉRICA

Objetivos: Administrar alimentos/medicamentos, via sondagem quando houver contraindicação ou impossibilidade de se utilizar a via oral fisiológica.

Materiais:

• Bandeja contendo 1 sonda enteral de Poliuretano ou de silicone de calibre apropriado;

• 1 seringa 20 ml, bico slip • 1 pacote de gaze

• Fita adesiva hipoalergênica ou dispositivo de fixação específico

• Tesoura

• Estetoscópio

• 1 par de luvas de procedimento

• Gel lubrificante hidrossolúvel ou anestésico tópico (lidocaína gel a 2%)

• Lanterna de bolso

• Abaixador de língua • Toalha de rosto

• Copo com água e canudo

• Fita reagente de pH para aspirado em humanos

Descrição do procedimento:

• Verificar a prescrição médica e confirmar a indicação da SNE;

• Higienizar as mãos;

• Reunir o material e levar ao local do procedimento;

• Identificar corretamente o paciente, segundo as recomendações do protocolo

básico de identificação do paciente do Ministério da Saúde (2013);

• Explicar o procedimento e a finalidade da SNG ao

paciente/familiar/responsável, assim como a importância da colaboração;

• Manter a privacidade do paciente (caso o procedimento seja realizado no

serviço de saúde);

• Calçar as luvas de procedimento;

Page 2: Procedimento: SONDA NASO ENTÉRICA...implementação de medidas voltadas para a redução do risco de aspiração. • Verificar a posição da extremidade distal da sonda e registrar

Alameda Octávio Pinheiro Brisola, 9-75 • Vila Universitária • Bauru - SP • Cep: 17012-901 Tel (14) 3226-6473 / 3226-6511 • e-mail: [email protected]

• Inspecionar as narinas quanto à presença de obstrução e/ou desvio de septo

com o auxílio da lanterna de bolso;

• Posicionar paciente com cabeceira elevada a 45°;

• Medir a extensão da sonda seguindo a medida NOX (da ponta do nariz até o

lóbulo da orelha e desta até a ponta do processo xifoide);

• Somar 10 a 20 cm após o apêndice xifoide e demarcar o local com a fita

hipoalergênica;

• Lubrificar a ponta da sonda (pelo menos, de 5 cm a 10 cm);

• Calçar o par de luvas de procedimento;

• Cobrir o tórax do paciente com a toalha;

• Depois de selecionar a narina apropriada e caso não seja contraindicado,

pedir ao paciente que flexione a cabeça para trás, apoiando-a no travesseiro;

• Com delicadeza, inserir a sonda na narina, ao mesmo tempo que a direciona

para cima e para trás, acompanhando o assoalho nasal;

• Alcançada a faringe, pedir para o paciente encostar o queixo no peito, caso

não tenha contraindicação;

• Quando possível, solicitar que o paciente engula pequenos goles de água

enquanto a sonda é introduzida;

• Parar a progressão da sonda quando o paciente respirar e avançar a sonda

até a marca realizada com a fita hipoalergênica;

• Caso o paciente apresente ânsia de vômito e tosse durante o procedimento,

parar de empurrar a sonda e conferir a sua colocação com o abaixador de

língua e a lanterna. Caso a sonda esteja dobrada ou enrolada na boca,

endireitá-la e tentar empurrá-la novamente. Não forçar a inserção da sonda;

• Interromper o procedimento, caso o paciente apresente sinais de angústia

respiratória (como falta de ar, tosse, cianose e incapacidade de falar). Neste

caso, retirar a sonda imediatamente e reintroduzi-la posteriormente;

• Após introduzir a sonda até a marca, retirar o fio guia e verificar o

posicionamento da extremidade distal da sonda;

• Com a lanterna e o abaixador de língua, verificar a presença da sonda na

orofaringe;

• Com a seringa, injetar de 10 a 20 ml de ar através da sonda e auscultar,

com o estetoscópio, a região epigástrica;

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• Aspirar a sonda com a seringa e avaliar o retorno de resíduo gástrico,

analisando o aspecto visual do aspirado;

• Quando disponível, coletar pequena amostra do resíduo gástrico, colocar a

amostra no copo descartável e mergulhar a fita reagente de pH para aspirado

em humano;

• Comparar a cor da tira de teste com o guia de cores da embalagem que

acompanha as tiras reagentes;

• Ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com a fita hipoalergência sobre o

nariz do paciente;

• Recolher o material;

• Recompor o ambiente;

• Retirar as luvas e desprezá-las em local apropriado;

• Colocar o paciente em posição confortável;

• Higienizar as mãos;

• Quando o teste de pH estiver disponível, seguir o fluxograma abaixo para o

teste de posicionamento da sonda. Mediante a não disponibilização do teste

ou em caso de dúvida do resultado do teste, encaminhar o paciente para o

raio X.

• Realizar o registro do atendimento

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Considerações Finais Orientações Pós-Procedimento Inspecionar as narinas diariamente, minimizando possíveis lesões por pressão

associadas à dispositivo médico (SNG).

Identificar e monitorar pacientes com elevado risco de aspiração.

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• Manter a sonda em posição pós-pilórica em pacientes críticos com elevado

risco de aspiração.

• Manter a cabeceira do leito elevada entre 30° e 45° e documentar posição do

paciente pelo menos a cada 4 horas. Caso esta ação seja contraindicada,

recomenda-se a posição de Trendelenburg invertida.

• Administrar dieta enteral por meio de bomba de infusão contínua em

pacientes com alto risco de aspiração e com esvaziamento gástrico

retardado.

• Medir o volume residual gástrico (VRG) em pacientes críticos, em intervalos

de 4 horas. Em caso de volumes entre 250 e 500 mL, considerar a

implementação de medidas voltadas para a redução do risco de aspiração.

• Verificar a posição da extremidade distal da sonda e registrar a medida

externa inicial a cada 4 horas.

• Verificar a posição da sonda após episódios de vômito, tosse e após tração

da sonda.

• Monitorar alterações gastrointestinais que incluem presença de náusea,

vômito, refluxo, sensação de plenitude, distensão, ausência de ruídos

intestinais, desconforto abdominal, dor ou cólicas, em intervalos de 4 horas.

• Manter doses mínimas de sedação.

• Considerar o uso de agentes pró-cinéticos (como por exemplo,

metoclopramida), quando clinicamente viável, em pacientes com elevado

risco de aspiração.

• Lavar a sonda com pelo menos 20 mL de água filtrada (caso não tenha

contraindicação) ao término da infusão de dietas enterais e da administração

de medicamentos. Lavar também entre uma medicação e outra, afim de evitar

obstruções.

Contraindicações: Paciente com suspeita de trauma de face e crânio.

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• Manter a sonda em posição pós-pilórica em pacientes críticos com elevado

risco de aspiração.

• Manter a cabeceira do leito elevada entre 30° e 45° e documentar posição do

paciente pelo menos a cada 4 horas. Caso esta ação seja contraindicada,

recomenda-se a posição de Trendelenburg invertida.

• Administrar dieta enteral por meio de bomba de infusão contínua em

pacientes com alto risco de aspiração e com esvaziamento gástrico

retardado.

• Medir o volume residual gástrico (VRG) em pacientes críticos, em intervalos

de 4 horas. Em caso de volumes entre 250 e 500 mL, considerar a

implementação de medidas voltadas para a redução do risco de aspiração.

• Verificar a posição da extremidade distal da sonda e registrar a medida

externa inicial a cada 4 horas.

• Verificar a posição da sonda após episódios de vômito, tosse e após tração

da sonda.

• Monitorar alterações gastrointestinais que incluem presença de náusea,

vômito, refluxo, sensação de plenitude, distensão, ausência de ruídos

intestinais, desconforto abdominal, dor ou cólicas, em intervalos de 4 horas.

• Manter doses mínimas de sedação.

• Considerar o uso de agentes pró-cinéticos (como por exemplo,

metoclopramida), quando clinicamente viável, em pacientes com elevado

risco de aspiração.

• Lavar a sonda com pelo menos 20 mL de água filtrada (caso não tenha

contraindicação) ao término da infusão de dietas enterais e da administração

de medicamentos. Lavar também entre uma medicação e outra, afim de evitar

obstruções.

Contraindicações: Paciente com suspeita de trauma de face e crânio. Referências: PRADO, M. L.; GELBCKE, F. L. Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. Florianópolis: Cidade Futura, 2013. MENIS, F.A. Sondas nasogástricas e nasoentéricas: como diminuir o desconforto na instalação? Revista da Escola de Enfermagem da USP, vol. 39, núm. 3, 2005, pp. 358-359 Universidade de São Paulo São Paulo, Brasil.

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Alameda Octávio Pinheiro Brisola, 9-75 • Vila Universitária • Bauru - SP • Cep: 17012-901 Tel (14) 3226-6473 / 3226-6511 • e-mail: [email protected]

UNAMUNO MRDL & MARCHINI JS. Sonda nasogástrica/nasoentérica: cuidados na instalação, na administração da dieta e prevenção de complicações. Medicina, Ribeirão Preto, 35: 95-101, jan./mar.2002. BOULLATA, J. I. et al. ASPEN safe practices for enteral nutrition therapy [Formula: see text]. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, v. 41, n. 1, p. 15-103, 2017. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27815525>. Acesso em: 21 jun 2019. LORD, L. M. Enteral Access Devices: Types, Function, Care, and Challenges. Nutrition in Clinical Practice, v. 33, n. 1, p. 16-38, 2018. Disponível em: <https://doi.org/10.1002/ncp.10019>. Acesso em: 20 jun 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo básico de identificação do paciente. Brasília:

Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Fundação Oswaldo

Cruz, 2013. Disponível em:

<https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/ident

ificacao-do-paciente>. Acesso em: 09 de setembro de 2019.

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Procedimento: SONDA NASO GÁSTRICA

Objetivos:

• Administrar alimentos / medicamentos, via sondagem quando houver contraindicação ou impossibilidade de se utilizar a via oral fisiológica;

• Drenagem de conteúdo gástrico.

Materiais: • Bandeja contendo 1 sonda nasogástrica de Polivinil (ou sonda do tipo Levine)

de calibre adequado

• 1 seringa 20 ml, bico slip

• 1 pacote de gaze

• Fita adesiva hipoalergênica ou dispositivo de fixação específico

• Tesoura

• Estetoscópio

• 1 par de luvas de procedimento

• Gel lubrificante hidrossolúvel ou anestésico tópico (lidocaína gel a 2%)

• Lanterna de bolso

• Abaixador de língua

• Toalha de rosto

• Copo com água e canudo

• Fita reagente de pH para aspirado em humanos

Descrição do procedimento:

• Verificar a prescrição médica e confirmar a indicação da SNG;

• Higienizar as mãos;

• Reunir o material e levar ao local do procedimento;

• Identificar corretamente o paciente, segundo as recomendações do protocolo

básico de identificação do paciente do Ministério da Saúde (2013);

• Explicar o procedimento e a finalidade da SNG ao

paciente/familiar/responsável, assim como a importância da colaboração;

• Manter a privacidade do paciente;

• Calçar as luvas de procedimento;

Page 9: Procedimento: SONDA NASO ENTÉRICA...implementação de medidas voltadas para a redução do risco de aspiração. • Verificar a posição da extremidade distal da sonda e registrar

Alameda Octávio Pinheiro Brisola, 9-75 • Vila Universitária • Bauru - SP • Cep: 17012-901 Tel (14) 3226-6473 / 3226-6511 • e-mail: [email protected]

• Inspecionar as narinas quanto à presença de obstrução e/ou desvio de septo

com o auxílio da lanterna de bolso;

• Posicionar paciente com cabeceira elevada a 45°;

• Medir a extensão da sonda seguindo a medida NOX (da ponta do nariz até o

lóbulo da orelha e desta até a ponta do processo xifoide);

• Demarcar o local com a fita hipoalergênica;

• Lubrificar a ponta da sonda (pelo menos, de 5 cm a 10 cm);

• Calçar o par de luvas de procedimento;

• Cobrir o tórax do paciente com a toalha;

• Depois de selecionar a narina apropriada e caso não seja contraindicado,

pedir ao paciente que flexione a cabeça para trás, apoiando-a no travesseiro;

• Com delicadeza, inserir a sonda na narina, ao mesmo tempo que a direciona

para cima e para trás, acompanhando o assoalho nasal;

• Alcançada a faringe, pedir para o paciente encostar o queixo no peito, caso

não tenha contraindicação;

• Quando possível, solicitar que o paciente engula pequenos goles de água

enquanto a sonda é introduzida;

• Parar a progressão da sonda quando o paciente respirar e avançar a sonda

até a marca realizada com a fita hipoalergênica;

• Caso o paciente apresente ânsia de vômito e tosse durante o procedimento,

parar de empurrar a sonda e conferir a sua colocação com o abaixador de

língua e a lanterna. Caso a sonda esteja dobrada ou enrolada na boca,

endireitá-la e tentar empurrá-la novamente. Não forçar a inserção da sonda;

• Interromper o procedimento, caso o paciente apresente sinais de angústia

respiratória (como falta de ar, tosse, cianose e incapacidade de falar). Neste

caso, retirar a sonda imediatamente e reintroduzi-la posteriormente;

• Com a lanterna e o abaixador de língua, verificar a presença da sonda na

orofaringe;

• Com a seringa, injetar de 10 a 20 ml de ar através da sonda e auscultar,

com o estetoscópio, a região epigástrica;

• Aspirar a sonda com a seringa e avaliar o retorno de resíduo gástrico,

analisando o aspecto visual do aspirado;

Page 10: Procedimento: SONDA NASO ENTÉRICA...implementação de medidas voltadas para a redução do risco de aspiração. • Verificar a posição da extremidade distal da sonda e registrar

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• Quando disponível, coletar pequena amostra do resíduo gástrico, colocar a

amostra no copo descartável e mergulhar a fita reagente de pH para aspirado

em humano e comparar a cor da tira de teste com o guia de cores da

embalagem que acompanha as tiras reagentes;

• Ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com a fita hipoalergência sobre o

nariz do paciente;

• Em caso de drenagem, conectar a bolsa coletora na parte distal da sonda;

• Recolher o material;

• Recompor o ambiente;

• Retirar as luvas e desprezá-las em local apropriado;

• Colocar o paciente em posição confortável;

• Higienizar as mãos;

• Realizar o registro do atendimento

Considerações Finais

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• Inspecionar as narinas diariamente, minimizando possíveis lesões por

pressão associadas à dispositivo médico (SNG).

• Identificar e monitorar pacientes com elevado risco de aspiração.

• Verificar a posição da sonda após episódios de vômito, tosse e após tração

da sonda.

• Monitorar alterações gastrointestinais que incluem presença de náusea,

vômito, refluxo, sensação de plenitude, distensão, ausência de ruídos

intestinais, desconforto abdominal, dor ou cólicas, em intervalos de 4 horas.

• Lavar a sonda com pelo menos 20 mL de água filtrada (caso não tenha

contraindicação) ao término da infusão de dietas e da administração de

medicamentos. Lavar também entre uma medicação e outra, afim de evitar

obstruções.

Contraindicações: Paciente com suspeita de trauma de face e crânio.

Referências:

PRADO, M. L.; GELBCKE, F. L. Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. Florianópolis: Cidade Futura, 2013.

MENIS, F.A. Sondas nasogástricas e nasoentéricas: como diminuir o desconforto na instalação? Revista da Escola de Enfermagem da USP, vol. 39, núm. 3, 2005, pp. 358-359 Universidade de São Paulo São Paulo, Brasil.

UNAMUNO MRDL & MARCHINI JS. Sonda nasogástrica/nasoentérica: cuidados na instalação, na administração da dieta e prevenção de complicações. Medicina, Ribeirão Preto, 35: 95-101, jan./mar.2002. BOULLATA, J. I. et al. ASPEN safe practices for enteral nutrition therapy [Formula: see text]. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, v. 41, n. 1, p. 15-103, 2017. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27815525>. Acesso em: 21 jun 2019. LORD, L. M. Enteral Access Devices: Types, Function, Care, and Challenges. Nutrition in Clinical Practice, v. 33, n. 1, p. 16-38, 2018. Disponível em: <https://doi.org/10.1002/ncp.10019>. Acesso em: 20 jun 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo básico de identificação do paciente. Brasília:

Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Fundação Oswaldo

Cruz, 2013. Disponível em:

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Alameda Octávio Pinheiro Brisola, 9-75 • Vila Universitária • Bauru - SP • Cep: 17012-901 Tel (14) 3226-6473 / 3226-6511 • e-mail: [email protected]

<https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/ident

ificacao-do-paciente>. Acesso em: 09 de setembro de 2019.

Page 13: Procedimento: SONDA NASO ENTÉRICA...implementação de medidas voltadas para a redução do risco de aspiração. • Verificar a posição da extremidade distal da sonda e registrar

Alameda Octávio Pinheiro Brisola, 9-75 • Vila Universitária • Bauru - SP • Cep: 17012-901 Tel (14) 3226-6473 / 3226-6511 • e-mail: [email protected]