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Procedimento Operacional Padrão POP 031/2018 Setor de Farmácia Hospitalar Farmácia Clínica Versão 1.0 Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. HU-FURG

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Procedimento

Operacional Padrão POP 031/2018

Setor de Farmácia Hospitalar

Farmácia Clínica

Versão 1.0

Hospital Universitário

Dr. Miguel Riet

Corrêa Jr.

HU-FURG

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Procedimento

Operacional Padrão

POP 031/2018

Setor de Farmácia Hospitalar

Farmácia Clínica

Versão 1.0

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® 2018, Ebserh. Todos os direitos reservados

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh

www.ebserh.gov.br

Material produzido pelo Setor de Farmácia Hospitalar / Ebserh.

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.

Este documento será revisado a cada dois anos e atualizado sempre que necessário.

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DR. MIGUEL RIET CORRÊA JR - HU-FURG

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação

POP: Farmácia Clínica – Rio Grande: Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da

Universidade Federal do Rio Grande (HU-FURG), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços

Hospitalares (Ebserh), 2018. 12p.

Palavras-chaves: 1 – POP; 2 – Farmácia; 3 – Clínica

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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DR. MIGUEL RIET CORRÊA JR - HU-FURG

Rua Visconde de Paranaguá, 102 – Centro

Rio Grande/RS – CEP: 96200-190

Telefone: (53) 3233.8800 | http://www.ebserh.gov.br/web/hu-furg

ROSSIELI SOARES DA SILVA

Ministro de Estado da Educação

KLEBER DE MELO MORAIS

Presidente

SANDRA CRIPPA BRANDÃO

Superintendente do HU-FURG

TOMÁS DALCIN

Gerente Administrativo do HU-FURG

FÁBIO AGUIAR LOPES

Gerente de Atenção à Saúde do HU-FURG

MARILICE MAGROSKI GOMES DA COSTA

Gerente de Ensino e Pesquisa do HU-FURG

EXPEDIENTE

ANA CRISTINA BATISTA LINO

DANIELLE CRISTINA RODRIGUES VIEIRA

FERNANDA GOMES NASCIMENTO

Elaboração

GISELE ZANETTI SENHORIN

Revisão Técnica

UNIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Produção

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HISTÓRICO DE REVISÕES

Data Versão Descrição Gestor do POP Autor/responsável por

alterações

06/11/2018 1.0 Trata dos Procedimentos

Operacionais Padrão da

Farmácia Clínica

Fernanda Gomes

Nascimento

Ana Cristina Batista Lino

e Danielle Cristina

Rodrigues Vieira

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POP 031/2018 Farmácia Clínica

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Sumário

1. OBJETIVO .......................................................................................................................... 2

2. GLOSSÁRIO ....................................................................................................................... 2

3. APLICAÇÃO ...................................................................................................................... 2

4. INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................. 2

5. DESCRIÇÕES DAS TAREFAS ......................................................................................... 3

5.1 ATIVIDADES DESEMPENHADAS NA UNIDADE DE TERAPIA

INTENSIVA GERAL/ADULTO E NA PEDIATRIA 3

5.2 ELABORAÇÃO DE INDICADORES DE AVALIAÇÃO DE PRESCRIÇÕES

MÉDICAS 4

5.3 ELABORAÇÃO DE INDICADORES DE AVALIAÇÃO DAS

DISPENSAÇÕES 5

5.4 AVALIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO

PADRONIZADOS (NP) 5

5.5 TABULAÇÃO DAS DEVOLUÇÕES DE MEDICAMENTOS 6

REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 7

ANEXO 1 ................................................................................................................................... 8

ANEXO 2 ................................................................................................................................... 9

ANEXO 3 ................................................................................................................................. 10

ANEXO 4 ................................................................................................................................. 11

ANEXO 5 ................................................................................................................................. 12

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1. OBJETIVO

Os Procedimentos Operacionais Padrão da Farmácia Clínica têm o intuito de padronizar todas

as atividades desenvolvidas por essa unidade. É um documento que será atualizado periodicamente

objetivando melhorar os processos e obter indicadores das atividades desenvolvidas pela Farmácia

Clínica.

2. GLOSSÁRIO

FC: Farmácia Clínica

UTI: Unidade de Terapia Intensiva

TEV: Terapia endovenosa

HU-FURG: Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa da Universidade Federal do Rio Grande

EBSERH: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

3. APLICAÇÃO

Em todas as Unidades Hospitalares do Hospital Dr. Miguel Riet Correa Jr., contudo, há

atividades restritas à Unidade de Terapia Intensiva Geral/Adulto e à Unidade de Terapia Intensiva

Pediátrica.

4. INFORMAÇÕES GERAIS

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso racional do medicamento consiste

em estabelecer, primeiramente, a necessidade do uso do medicamento e, em seguida, que se receite

o medicamento apropriado, a melhor escolha, com os aspectos de eficácia e segurança

comprovados e aceitáveis. Além disso, é necessário que o medicamento seja prescrito

adequadamente, na forma farmacêutica, doses e período de duração do tratamento; que esteja

disponível de modo oportuno, a um preço acessível à instituição e/ou paciente, e que responda

sempre aos critérios de qualidade exigidos; que se dispense em condições adequadas, com a

necessária orientação e responsabilidade, e, finalmente, que se cumpra o regime terapêutico já

prescrito, da melhor maneira possível (1) (2). Sendo assim, o uso racional do medicamento

colabora de modo eficiente para a segurança do paciente e reduz o erro de medicação. A Farmácia

Clínica, é uma das áreas da saúde que tem suas prioridades voltadas para a promoção do uso

racional dos medicamentos (3). Por isso, a importância de sua implantação e aperfeiçoamento da

farmácia hospitalar. No ambiente hospitalar, a Joint Commission on Accreditation of Healthcare

Organizations (JCAHO) identificou cinco processos do sistema de medicação: seleção e obtenção

do medicamento; prescrição; preparo e dispensação; administração de medicamentos; e

monitoramento do paciente em relação aos efeitos do medicamento. Esses processos basicamente

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definem o ciclo do medicamento na instituição hospitalar, no entanto o número e os tipos de

processos podem variar de um hospital para outro (4).

O papel do farmacêutico clínico é de atuar no aconselhamento farmacoterapêutico, na

elaboração de protocolos e rotinas para intervir da melhor maneira na evolução diária do paciente,

visando sempre o uso correto e seguro dos medicamentos com o máximo de efeito terapêutico e,

também, a redução máxima de efeitos inesperados e indesejáveis.

A atuação do farmacêutico em intervir deve ser um ato planejado, documentado e realizado,

junto aos demais profissionais de saúde, sempre focando na prevenção de transtornos que podem

ou não interferir na farmacoterapia. E, com base nesses dados coletados podem-se avaliar

indicadores de desempenho, que são medidas indiretas da qualidade utilizadas como instrumento

de acompanhamento e monitoramento de processos, serviços ou profissionais que podem estar

apresentando problemas e que necessitam de uma avaliação mais direta (5). Além de subsidiar a

tomada de decisão, o monitoramento por meio de indicadores é entendido enquanto prática

reflexiva capaz de promover o aprendizado pessoal e institucional, melhoria contínua dos

processos de gestão, maior transparência e responsabilização (6).

Dentro do contexto hospitalar, o Setor de Farmácia é dotado de atividades voltadas para

maximizar a terapia e minimizar risco de erros, contribuindo assim com o uso seguro e coerente

de medicamentos (7). Por meio da farmácia clínica, pode-se identificar o erro na dose, tanto

superior quanto inferior à necessária, duplicidade terapêutica, prescrição de medicamento não

indicado para o paciente, em virtude de insuficiência renal e hepática, forma farmacêutica, via de

administração, intervalo e taxa de infusão inadequado e ainda identificar os erros relacionados ao

processo de elaboração da prescrição, tais como ilegibilidade, uso de abreviaturas, omissão de

forma farmacêutica, concentração, via de administração, intervalo, erro na unidade do

medicamento e outros (8).

5. DESCRIÇÕES DAS TAREFAS

5.1 ATIVIDADES DESEMPENHADAS NA UNIDADE DE TERAPIA

INTENSIVA GERAL/ADULTO E NA PEDIATRIA

As atividades da FCs na UTIs iniciam com a revisão das prescrições médicas e, posteriormente,

o preenchimento da Ficha de Acompanhamento Farmacoterapêutico (Anexo 1) pelo farmacêutico,

em que constam informações como: diagnóstico, histórico, alergias, e, em relação à

farmacoterapia, também são verificados: os medicamentos para analgesia, anticoagulantes,

antimicrobianos, corticosteroides, hipoglicêmicos, medicamentos usados para profilaxia de úlcera,

vasoativos, medicamentos não padronizados e as possíveis interações medicamentosas.

Conjuntamente ao Acompanhamento Farmacoterapêutico, realiza-se o acompanhamento de

exames laboratoriais (Anexo 2).

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Nesse momento, analisa-se também a dose, forma farmacêutica adequada, intervalo entre

doses, tempo de tratamento e via de administração.

Na necessidade de uso de medicamentos via sonda, a FC do HU-FURG, elaborou o Guia de

Recomendações para Administração de Medicamentos Via Sonda que visa auxiliar o uso dos

medicamentos sólidos por essa via.

A relação dos medicamentos é inserida em programas como o Micromedex que se baseia em

revisões sistemáticas acerca de medicamentos, toxicologia, doenças, cuidado primário, educação

do paciente e medicina alternativa (9). E/ou no UpToDate que é uma fonte de informação na área

da saúde, baseada em evidências médicas revisadas, dedicada à síntese de conhecimentos para

utilização de médicos e pacientes. Este programa também fornece informações aos clínicos sobre

como tratar adequadamente seus pacientes. É abrangente e atualizado, mantendo os profissionais

da saúde informado das mais recentes novidades clínicas, pois é revisado periodicamente (10).

A partir de respostas adquiridas através desses programas, obtemos informações sobre

interações medicamentosas, interações com alimentos, alterações laboratoriais, informações

detalhadas sobre cada medicamento, etc. Munidos dessas informações participamos de rounds

multiprofissionais, em que debate-se sobre todas as questões pertinentes em relação ao tratamento

do paciente sempre objetivando a busca potencial de uma melhor resposta terapêutica e a

minimização de efeitos adversos e interações medicamentosas.

Todas as informações, recomendações e mudanças no tratamento são inseridas em planilha do

Excel que serão a base da construção de Indicadores da FC da UTI Geral. As informações

compiladas nessa planilha são: inclusão de profilaxia de úlcera, inclusão de profilaxia TEV,

alteração na dosagem de antimicrobianos, sugestão de troca de medicação, tempo de tratamento

corticoide, inclusão de analgesia, se a intervenção farmacêutica foi aceita ou não e, total de

medicamentos analisados.

5.2 ELABORAÇÃO DE INDICADORES DE AVALIAÇÃO DE PRESCRIÇÕES

MÉDICAS

A triagem das prescrições médicas ocorre em todo o momento de chegada das mesmas à

Farmácia, sendo esse processo realizado pelo profissional farmacêutico. No momento em que

houver qualquer tipo de discrepância, há o preenchimento do formulário de Avaliação de

Prescrição Médica (Anexo 3), onde constam informações referentes a não conformidades das

prescrições, como: ilegibilidade, dosagem inexistente, falta de posologia na receita, falta de

justificativa de antibiótico (547), falta de formulário de Alto Custo (594), falta de receita de

medicamento controlado, receita diferente da prescrição, falta carimbo e assinatura na receita ou

outra anotação pertinente. No mesmo formulário, há informações aos profissionais de saúde as

quais tratam sobre a aquisição de medicamentos não padronizados, Unidade Clínica em que

ocorreu a divergência, e o resultado da avaliação (dispensado ou não).

Essas informações são compiladas e inseridas em uma tabela do Excel para a elaboração de

Indicadores da Avaliação da Prescrição Médica, em que constam informações como o total de

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prescrições avaliadas no decorrer do mês, a porcentagem de prescrições que possuíam alguma não

conformidade e a porcentagem de informações dadas aos profissionais da saúde.

Todos os resultados obtidos são mostrados à equipe da Farmácia, em reuniões mensais, através

da tabulação dos dados e consequentemente a elaboração de gráficos.

5.3 ELABORAÇÃO DE INDICADORES DE AVALIAÇÃO DAS

DISPENSAÇÕES

Após os processos de triagem farmacêutica, em que é feita a avaliação dos medicamentos

prescritos: nome, concentração, dosagem diária, quantitativos, forma farmacêuticos, via de

administração, etc., e do processo de separação dos medicamentos e da digitação no Sistema

Integrado de Gestão Hospitalar (SIGH) referente à saída dos mesmos, feito pelos técnicos e

auxiliares de farmácia, há a conferência do processo de dispensação. Ou seja, outro profissional

farmacêutico que não realizou o processo de triagem analisará todas as prescrições revendo então,

a triagem farmacêutica e a separação dos medicamentos e correlatos.

Se houver alguma inconsistência, a mesma será anotada em planilha específica: Intervenção

Farmacêutica (Anexo 4). Na planilha, são anotadas as intervenções, tais como correção da forma

farmacêutica, correção da dosagem, correção da quantidade dispensada, correção da triagem,

correção da seleção (medicamento errado).

Todas as não conformidades são a base para a elaboração dos indicadores de dispensação de

medicamentos, em que constam informações como: total de prescrições analisadas, porcentagem

de inconsistências por unidade hospitalar e porcentagem das correções farmacêuticas realizadas.

5.4 AVALIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO

PADRONIZADOS (NP)

Para solicitar medicamentos que não fazem parte da Lista de Medicamentos Padronizados do

HU- FURG/Ebserh, o prescritor deve encaminhar à Farmácia o formulário de solicitação de

aquisição de produtos NP (Anexo 5). Essa solicitação será avaliada por profissional farmacêutico,

que entrará em contato com o prescritor para obtenção de todas as informações necessárias e

quando possível irá sugerir a troca por medicamentos padronizados, desde que se obtenha a mesma

resposta terapêutica.

Quando não houver a substituição, o pedido será encaminhado à farmacêutica do Setor de

Suprimentos/Almoxarifado para a compra. O prazo estabelecido é de 72 horas para a aquisição

pelo hospital e posterior dispensação. Em geral, a aquisição é feita para 07 a 10 dias de tratamento,

o que também depende da solicitação médica, prognóstico do paciente e condições de compra.

No momento da entrega do medicamento do setor de suprimentos à farmácia, será feita uma

“bandeirinha” (anotação com dados como nome e leito do paciente, nome do produto e

concentração do produto e tempo de tratamento) que é afixada na prateleira onde ficam

armazenados.

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Todas as solicitações de medicamentos NP são arquivadas e tabeladas para a compilação de

dados.

5.5 TABULAÇÃO DAS DEVOLUÇÕES DE MEDICAMENTOS

No Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Correa Junior, o Setor de Farmácia Clínica passou

a relacionar quais eram os medicamentos devolvidos de cada clínica e seus quantitativos, com o

objetivo de promover o uso racional destes na instituição e minimização de custo.

A farmacoeconomia, definida como aplicação da economia ao estudo dos medicamentos

otimizando os gastos financeiros sem prejuízo ao tratamento do paciente, será aplicada no estudo

de minimização de custo nos processos de devolução. Para que isso ocorra, a almoxarife da

Farmácia realiza a busca ativa e diária nas unidades de internação, preenchendo planilha de visitas

às unidades que é assinada por ela e pelo enfermeiro que realiza as devoluções. Após, a almoxarife

leva os medicamentos devolvidos à farmácia e entrega-os a algum técnico que realizará a triagem

destes medicamentos verificando sua qualidade/ condições de uso, validade e lote, após o técnico

em farmácia fará a inserção.

O técnico em farmácia fará a inserção de todos os medicamentos devolvidos validados no

sistema SIGH, por meio do respectivo centro de custo da unidade de devolução, então o

farmacêutico clínico confere todas as devoluções virtualmente e tabula todos os dados, fazendo a

análise por centro de custo dos medicamentos mais onerosos devido ao valor e à porcentagem dos

medicamentos devolvidos em maior quantidade.

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REFERÊNCIAS

1. World Health Organization. The rational use of drugs: report of the conference of experts.

Nairobi 1985 Jul 25-29. Geneva: WHO; 1987.

2. Aquino D S. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade? ABRASCO -

Associação Brasileira de Saúde Coletiva,2007.

3. Wiedenmayer K, Summers RS, Mackie CA, Gous AGS, Everard M; World Health

Organizationand International Pharmaceutical Federation. Developing pharmacy practice - A

focus on patient care. Handbook. The Netherlands: WHO; 2006. p. 7-10.

4. De Paulo CHO. Dispensação e distribuição de medicamentos do Serviço Farmacêutico em um

hospital universitário.RAS,2014.

5. TRAVASSOS, C; NORONHA, J; MARTINS, M. Mortalidade hospitalar como indicador de

qualidade: uma revisão. Ciência & Saúde Coletiva. 1999, 2(4): 367-381.

6. COSTA, M; TOGEIRO, M; RIBEIRO, R. Importância da atuação de um profissional

farmacêutico na farmácia de um hospital de pequeno porte. Faculdade de Pindamonhangaba.

Pindamonhangaba, SP, 2013.

7.COSTA, J; FELISBERTO, E; BEZERRA, L; CESSE, E; SAMICO, I. Monitoramento do

desempenho da gestão da vigilância em saúde: instrumento e estratégia de uso. Ciência e Saúde

Coletiva. 2013, 18 (5): 1201-1216.

8. PERINI, M; HESSEM, T; BOGUTCHI, M. Erros na prescrição hospitalar de medicamentos

potencialmente perigosa. Revista Saúde Pública. 2009, 3(43):490-498.

9. Manual Português Micromedex Healthcare Series da Thomson Healthcare; 2009.

10. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Uptodate. Disponível em:

https://portal.ufpr.br/tutoriais_bib_sd/tutorial_uptodate.pdf. Acessado em 29/10/2018.

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ANEXO 1

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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