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Tânia Alexandre Martinelli

PRO JE TO DE TRA BA LHO INTER DIS CI PLI NARGUIA DO PRO FES SOR

Este guia busca apro fun dar a refle xão sobre a plu ra li da de racial ecul tu ral bra si lei ra e sobre a impor tân cia do res pei to às dife ren ças,abor da das no livro Princesas são dife ren tes, a par tir da pes qui sa e dapro du ção de tex tos fei tos pelos alu nos para a cria ção cole ti va de umMapa da Diversidade Brasileira.

As ati vi da des aqui suge ri das estão divi di das em três par tes. Napri mei ra, os alu nos serão esti mu la dos a ler a obra na ínte gra. O con -jun to de ati vi da des seguin te pro cu ra pro mo ver a inte gra ção entretexto e con tex to, uti li zan do o pri mei ro como ponto de par ti da para oreco nhe ci men to da plu ra li da de racial e cul tu ral bra si lei ra, esta be le -cen do rela ções com a nossa História, com a for ma ção do povo bra -si lei ro e, ao mesmo tempo, enfa ti zan do a impor tân cia do res pei to àsdife ren ças. Nessa seção, os alu nos tam bém irão pro du zir os tex tos esele cio nar ima gens para o Mapa da Diversidade Brasileira. A últi maparte con sis te na mon ta gem do mapa com a par ti ci pa ção de todosos alu nos e em sua expo si ção no mural da clas se ou da biblio te ca daesco la.

Professores de Estudos Sociais, Ciências e Artes podem con tri buirpara a rea li za ção das ati vi da des pro pos tas neste guia.

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MOTI VA ÇÃO PARA A LEI TU RA

1. Pergunte aos alu nos de que região do Brasil e/ou de que paísvêm suas famí lias. Peça-lhes que citem exem plos de sua cul tu ra(his tó rias popu la res, comi das típi cas, fes tas, cos tu mes, músi cas,etc.). Explore a ideia de que o Brasil pos sui uma gran de varie -da de de cul tu ras locais, pois é for ma do pela união de dife ren tespovos.

2. Solicite a cada aluno que redi ja uma breve des cri ção de suascarac te rís ti cas físi cas e de per so na li da de. A seguir, peça à turmaque se orga ni ze em duplas e que cada aluno escre va um textocurto, apon tan do os tra ços mar can tes do cará ter e da apa rên ciado amigo esco lhi do para a dupla. Finalmente, cada um lerá paratoda a clas se o texto que fez sobre si mesmo e o que foi escri tosobre ele pelo cole ga.

3. Por meio de uma con ver sa com os alu nos, enfa ti ze os dife ren tespon tos de vista pos sí veis a res pei to das coi sas e de nós mes mose a diver si da de de ascen dên cia, além das carac te rís ti cas físi case de per so na li da de encon tra das na clas se.

4. Apresente aos alu nos a capa da obra Princesas são dife ren tes epeça-lhes que levan tem hipó te ses a res pei to do enre do da his tó -ria, a par tir do títu lo e da ilus tra ção. Em segui da, leia em voz altao texto da quar ta capa do livro, de modo que os alu nos pos samcon fir mar ou não suas pri mei ras impres sões a res pei to.

5. Proponha à turma a lei tu ra do livro.

DO TEXTO AO CON TEX TO

6. Estimule um bate-papo em sala de aula sobre os temas abor da -dos na obra, pos si bi li tan do a troca de impres sões, o esta be le ci -men to de novas rela ções e a amplia ção da com preen são da his -tó ria. Pergunte aos alu nos o que acha ram do livro, se já viram oupas sa ram por situa ções de dis cri mi na ção como as vivi das pelaper so na gem Celeste. Peça que loca li zem no texto as des cri çõesfísi cas das per so na gens, espe cial men te as de Celeste, Janaína eSuzane. Depois, relem bre com a clas se a ori gem alemã da famí -lia de Celeste e o lugar onde vivia, a cida de zi nha de Anitápolis,

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em Santa Catarina. Relembre tam bém o momen to em que Ja -naína e Suzane falam a res pei to de his tó rias da tra di ção afri ca -na, com prín ci pes, prin ce sas, reis e rai nhas negros e sobre a con -di ção em que mui tos afri ca nos vie ram para o Brasil, tra zi dos àforça de seus paí ses de ori gem para tra ba lha rem como escra vos.Enfatize a ques tão ética, rela cio na da à igual da de entre os povosinde pen den temente de sua etnia, cor ou con di ção social e dores pei to mútuo, que sig ni fi ca saber res pei tar o outro se dese ja -mos ser res pei ta dos tam bém. Retome com eles a con ver sa rea -li za da an tes da lei tu ra do livro, quan do fala ram sobre a ori gem eascen dên cia de suas famí lias e de quan to essa diver si da de éenri que ce do ra.

7. Oriente os alu nos na rea li za ção de uma pes qui sa sobre os cos -tu mes e as carac te rís ti cas da popu la ção e da cul tu ra de algunsEstados bra si lei ros (tipos físi cos, fes tas popu la res, culi ná ria, in -fluên cias lin güís ti cas, músi ca, carac te rís ti cas físi cas e geo grá fi -cas da região, etc.). Diga-lhes que o resul ta do desse tra ba lhocon tri bui rá para a con fec ção de um mapa da diver si da de bra si -lei ra. Uma gran de varie da de de fon tes pode ser con sul ta da,como livros, revis tas, sites da Internet, etc. Peça aos alu nos quese orga ni zem em peque nas equi pes de tra ba lho, sendo que cadauma delas deve rá esco lher um Estado bra si lei ro para pes qui sar.Não é pre ci so que todos os Estados sejam sele cio na dos, maspro cu re garan tir que Santa Catarina e São Paulo, men cio na dosna his tó ria lida, sejam con tem pla dos e que não haja repe ti ção deloca li da de. Cada equi pe deve rá rela cio nar as carac te rís ti cas doEstado pes qui sa do com o(s) povo(s) que ali che gou(aram) econ tri buiu(íram) para seu desen vol vi men to, enfa ti zan do aimpor tân cia desse(s) grupo(s) na for ma ção do Brasil: dos povosindí ge nas, que aqui esta vam, e de todos os outros, que vie ramde diver sos luga res e con ti nen tes (por tu gue ses, afri ca nos devários paí ses, ita lia nos, ale mães, japo ne ses, espa nhóis, ára bes,para citar aque les cuja influên cia se faz sen tir de modo maisinten so). É impor tan te que os alu nos per ce bam que todos essesgru pos tinham suas par ti cu la ri da des, sua cul tu ra, sua lín gua,suas his tó rias, seus heróis, sua visão de mundo, que trou xe rampara cá e que, ao longo do tempo, foram se mis tu ran do e dandoiden ti da de ao nosso povo. A influên cia de dife ren tes cul tu ras

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pode ser obser va da em todo o Brasil, já que vários Estados eregiões apre sen tam carac te rís ti cas rela cio na das às diver sasetnias que nos cons ti tuem como povo. Sugira às equi pes quetam bém bus quem ima gens (fotos, ilus tra ções, pin tu ras, etc.)que retra tem os itens pes qui sa dos.

8. Marque um dia para que todos os gru pos tra gam o mate riallevan ta do para dis cus são e socia li za ção das infor ma ções emsala de aula. A seguir, soli ci te a cada equi pe que sele cio ne osaspec tos mais inte res san tes e mar can tes de sua pes qui sa paracom po rem o Mapa da Diversidade Brasileira.

MON TA GEM DO MAPA DA DIVER SI DA DE BRA SI LEI RA

9. Proponha às equi pes de tra ba lho que esco lham os alu nos queirão dese nhar, com a ajuda do pro fes sor de Artes, um mapa doBrasil bem gran de, com seus Estados, inse rin do as prin ci paisinfor ma ções e ima gens em cada uma das regiões pes qui sa das,mar can do a plu ra li da de étni ca e cul tu ral de nosso país. O tipo dedese nho do mapa — se fiel ao mapa real do Brasil, se esti li za doou mesmo recria do sem a preo cu pa ção com sua exa ti dão —será deci di do pelas equi pes, assim como a esco lha do papel e domate rial usado para sua con fec ção. Depois de tudo pron to, oma pa deve rá ser expos to no mural da clas se ou, caso seja pos -sí vel, na biblio te ca da esco la.

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