primeira transação internacional demora, em … com antecipação de exportações e os juros...
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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA, 5, 6 E 7 DE DEZEMBRO DE 2015 5
E conomia
D R E A M ST I M E
Processo segue no pós-venda: pode ser preciso credenciar um técnico para dar assistência fora do País
Com obstáculos burocráticos, comerciais e regulatórios,primeira transação internacional demora, em média, seismeses; capacitação e adaptação do bem são necessárias
Exportação demandaajustes de pequenas
COMÉRCIO EXTERIOR
Renato GhelfiSão Paulorenato.cor [email protected]
� Uma das ferramentas paraenfrentar a crise econômica,as exportações demandam es-truturação das empresas demenor porte e demoram, emmédia, seis meses para sair dopapel. Dificuldades vão da ela-boração do plano de negóciosao processo pós-venda.
O grande obstáculo a sersuperado pelos exportadoresde primeira viagem é relacio-nado à capacitação. “No co-meço, é preciso adaptar osprodutos, encontrar o públi-co-alvo, se preparar em rela-ção à burocracia, montar es-tratégia de promoção eformatar uma oferta”, enu-mera Mauricio Golfette, con-sultor de comércio exteriordo Se b ra e, lembrando que aprimeira operação pode levarseis meses para ser efetivada.
E o trabalho se estende atéo período que sucede a ex-portação. “O processo conti-nua no pós-venda. Se foi feitaexportação de máquinas, porexemplo, será necessário al-guém que dê assistência téc-nica para essa máquina forado País. Talvez seja necessá-rio credenciar um técnico nopaís de destino ou abrir umescritório que trabalhe comi s s o”, completa Golfette.
A venda de máquinas fazparte do cotidiano de JoséNilson Praxedes, diretor exe-cutivo do Grupo Potivias, háalguns anos. Agora, ele buscadar início às exportações dacompanhia. “Nós queremosvender nossa tecnologia,nosso equipamento, que só éproduzido por nós no Brasil”.Para que consiga negociarseu produto, um gerador quetritura lixo orgânico, Praxe-des diz que já está à procurade compradores. “Já fizemosnosso plano de negócios, en-
cerramos os testes, consegui-mos os laudos e agora estamosatrás de mercado.”
Estar preparado para as ne-gociações pode impedir que oempresário se encontre emuma “situação de risco”, expli-ca Golfette. “Muitas vezes apa-rece um comprador de fora ediz que quer seu produto paraa semana que vem. Se vocênão se capacitou, não fez o re-gistro na Receita Federal, nãotem um despachante aduanei-ro, não adequou o produto, vo-cê vai sair no sufoco. É muitofácil ter prejuízo nesse caso.”
O processo de adaptação doproduto às exigências de dife-rentes países também confun-de muitos empreendedoresbrasileiros. Mari Tomita, dire-tora do Instituto de PesquisasTecnológicas (IPT), ressalta
da Costa, gerente de atendi-mento da Caixa Econômica Fe-d e ra l . A busca por fomento fe-deral, feito também peloBNDES e pelo Banco do Brasil,é constante no setor. “Ca d abanco tem foco em uma espe-cificidade de exportação e ta-xas diferentes. Na Caixa, traba-lhamos com antecipação deexportações e os juros ficamem 3,5% ao ano, com até 360dias para liquidação.”
O setor privado também éopção aos empresários. “Pr i-meiro nós enviamos nossosplanos de negócio e, agora, es-tamos trabalhando em conjun-to com fundos de investimen-t o s”, afirma Praxedes.
Também ganha espaço o fi-nanciamento estadual. Em SãoPaulo, o banco de fomento De -senvolve SP “tem recursos pró-prios para os empresários epode repassar recursos do BN-D E S”, explica Milton Santos,presidente da entidade. Elemenciona uma das modalida-des de crédito: “a companhiapode pegar o financiamentoconosco para produzir deacordo com o pedido do com-prador. O prazo final para pa-gamento estará casado com avenda do produto”.
P o u p at e m p oA Investe SP, agência da De s e n -volve SP, deu início, na últimasexta-feira, ao serviço Poupa-tempo do Exportador. Direcio-nado a empresas de menorporte, o programa trabalhacom temas como capacitação,financiamento e adequação deprodutos. “O objetivo é tirardúvidas de empresários quetenham algum produto paraexpor tar”, diz Juan Quirós, pre-sidente da Investe SP.
O primeiro atendimento foifeito em Campinas. “A gentevai adequar esse programa deacordo com a realidade de ou-tras regiões do País e levá-lopara outros estados”, diz Her-lon Alves, diretor do ministériode Desenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior (MDIC).
que, para exportar, “é necessá-rio conhecer os regulamentose exigências técnicas estran-g e i ra s”. Ela sugere que os ini-ciantes comecem por merca-dos “menos exigentes” e citavizinhos do Brasil, como Ar-gentina, Peru e Chile. “Por ou-tro lado, para negociar com aEuropa é necessário certifica-ção CE, mais difícil de obter.”
A exportação para países daAmérica Latina foi escolhidapela Itallian Hairtech, empresado ramo de cosméticos queacessou o mercado externo háum ano. “Hoje vendemos paraPeru, Equador, Cuba, Colôm-bia e Chile”, conta Luiz CarlosCosta, gerente da companhia.
Financiamento“As primeiras dúvidas são rela-cionadas a taxas de juros e ap ra zo s”, afirma Robson Carlos
EXIGÊNCIAS SÃODIFERENTES NOSPAÍSES E PODEM
C O N FU N D I R
Segundo Receita, o número de diasnecessários para o despacho de bensno modal marítimo caiu 12,5%
Recua prazo paraautorização deimpor taçõesRECEITA FEDERAL
Da RedaçãoSão Paulor e d ac a o @ d c i . c o m . b r
� O número de dias necessá-rios para o despacho da im-portação de bens no modalmarítimo passou de 16,44 pa-ra 14,39, uma queda de 12,5%,anunciou a Receita Federal naúltima sexta-feira.
Os dados foram colhidospor meio de apurações espe-ciais realizadas nos períodosde outubro de 2013 a marçode 2014 e abril do ano passa-do a fevereiro de 2015.
De acordo com comunica-do divulgado pelo fisco, a re-dução se deve à melhora dalogística. Entre as medidasadotadas, a Receita destacou,no texto, o Portal Único doComércio Exterior, projeto
que tem como objetivo melho-rar de forma significativa aperformance dos processos deimportação e exportação.Quanto à atuação do próprioórgão, os tempos mantive-ram-se estáveis no períodoa n a l i s a d o.
P r o m e s saApesar da melhoria dos tem-pos, o fisco entende que aindahá espaço para evolução emtodo o processo. “Po d e - s eapontar especialmente as eta-pas de presença de carga, re-gistro da DI, anuência e retira-da dos bens desembaraçados.”
“A Receita Federal trabalhaem conjunto com os demaisórgãos públicos e o setor pri-vado na melhoria da perfor-mance do comércio exteriorb ra s i l e i ro”, declarou José Car-los de Araújo, coordenador-ge-ral de Administração Aduanei-ra, no comunicado.
POLO CRÉDITO CONSIGNADO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS I
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FATO RELEVANTEA Concórdia S/A Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, na qualidade de administradora do POLO CRÉDITO CONSIGNADO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS I (“FIDC”), nos termos dos incisos I e II do parágrafo único do Artigo 31 de seu Regulamento, vem informar que a Standard & Poor’s reafirmou os ratings ‘brAAA (sf)’da 2ª e 3ª séries de cotas seniores do Polo Consignados FIDC I e o retirou da listagem de CreditWatch com implicações negativas. Ao mesmo tempo, rebaixou os ratings da 1ª, 2ª e 3ª séries de cotas subordinadas preferenciais do FIDC de ‘brA (sf)’ para ‘brA- (sf)’. O relatório de classificação de risco com as razões dessa alteração está disponível no site da administradora e na página da CVM (www.cvm.gov.br).
São Paulo, 3 de Dezembro de 2015RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS
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FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS III
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São Paulo, 3 de Dezembro de 2015RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS
Diretor
FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS I
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São Paulo, 3 de Dezembro de 2015RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS
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São Paulo, 3 de Dezembro de 2015RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS
Diretor
DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOMIQUELINA TAVARES DA SILVA, portadora da C.I. nº 238.517-OAB-SP e do CPF nº 117.819.618-67. DECLARA, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua intenção de exercer cargo de administração no BANCO OURINVEST S.A. e na OURINVEST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.. ESCLARECE que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identifi cados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que a declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL - Departamento de Organização do Sistema Financeiro. - Gerência Técnica em São Paulo. - Av. Paulista, nº 1804 - 5º andar - São Paulo-SP. CEP 01310-922.