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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA, 5, 6 E 7 DE DEZEMBRO DE 2015 5 Economia DREAMSTIME Processo segue no pós-venda: pode ser preciso credenciar um técnico para dar assistência fora do País Com obstáculos burocráticos, comerciais e regulatórios, primeira transação internacional demora, em média, seis meses; capacitação e adaptação do bem são necessárias Exportação demanda ajustes de pequenas COMÉRCIO EXTERIOR Renato Ghelfi São Paulo [email protected] Uma das ferramentas para enfrentar a crise econômica, as exportações demandam es- truturação das empresas de menor porte e demoram, em média, seis meses para sair do papel. Dificuldades vão da ela- boração do plano de negócios ao processo pós-venda. O grande obstáculo a ser superado pelos exportadores de primeira viagem é relacio- nado à capacitação. “No co- meço, é preciso adaptar os produtos, encontrar o públi- co-alvo, se preparar em rela- ção à burocracia, montar es- tratégia de promoção e formatar uma oferta”, enu- mera Mauricio Golfette, con- sultor de comércio exterior do Sebrae, lembrando que a primeira operação pode levar seis meses para ser efetivada. E o trabalho se estende até o período que sucede a ex- portação. “O processo conti- nua no pós-venda. Se foi feita exportação de máquinas, por exemplo, será necessário al- guém que dê assistência téc- nica para essa máquina fora do País. Talvez seja necessá- rio credenciar um técnico no país de destino ou abrir um escritório que trabalhe com isso”, completa Golfette. A venda de máquinas faz parte do cotidiano de José Nilson Praxedes, diretor exe- cutivo do Grupo Potivias, há alguns anos. Agora, ele busca dar início às exportações da companhia. “Nós queremos vender nossa tecnologia, nosso equipamento, que só é produzido por nós no Brasil”. Para que consiga negociar seu produto, um gerador que tritura lixo orgânico, Praxe- des diz que já está à procura de compradores. “Já fizemos nosso plano de negócios, en- cerramos os testes, consegui- mos os laudos e agora estamos atrás de mercado.” Estar preparado para as ne- gociações pode impedir que o empresário se encontre em uma “situação de risco”, expli- ca Golfette. “Muitas vezes apa- rece um comprador de fora e diz que quer seu produto para a semana que vem. Se você não se capacitou, não fez o re- gistro na Receita Federal, não tem um despachante aduanei- ro, não adequou o produto, vo- cê vai sair no sufoco. É muito fácil ter prejuízo nesse caso.” O processo de adaptação do produto às exigências de dife- rentes países também confun- de muitos empreendedores brasileiros. Mari Tomita, dire- tora do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), ressalta da Costa, gerente de atendi- mento da Caixa Econômica Fe- deral. A busca por fomento fe- deral, feito também pelo BNDES e pelo Banco do Brasil, é constante no setor. “Cada banco tem foco em uma espe- cificidade de exportação e ta- xas diferentes. Na Caixa, traba- lhamos com antecipação de exportações e os juros ficam em 3,5% ao ano, com até 360 dias para liquidação.” O setor privado também é opção aos empresários. “Pri- meiro nós enviamos nossos planos de negócio e, agora, es- tamos trabalhando em conjun- to com fundos de investimen- tos”, afirma Praxedes. Também ganha espaço o fi- nanciamento estadual. Em São Paulo, o banco de fomento De- senvolve SP “tem recursos pró- prios para os empresários e pode repassar recursos do BN- DES”, explica Milton Santos, presidente da entidade. Ele menciona uma das modalida- des de crédito: “a companhia pode pegar o financiamento conosco para produzir de acordo com o pedido do com- prador. O prazo final para pa- gamento estará casado com a venda do produto”. P o u p at e m p o AInveste SP, agência da Desen- volve SP, deu início, na última sexta-feira, ao serviço Poupa- tempo do Exportador. Direcio- nado a empresas de menor porte, o programa trabalha com temas como capacitação, financiamento e adequação de produtos. “O objetivo é tirar dúvidas de empresários que tenham algum produto para exportar”, diz Juan Quirós, pre- sidente da Investe SP. O primeiro atendimento foi feito em Campinas. “A gente vai adequar esse programa de acordo com a realidade de ou- tras regiões do País e levá-lo para outros estados”, diz Her- lon Alves, diretor do ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). que, para exportar, “é necessá- rio conhecer os regulamentos e exigências técnicas estran- geiras”. Ela sugere que os ini- ciantes comecem por merca- dos “menos exigentes” e cita vizinhos do Brasil, como Ar- gentina, Peru e Chile. “Por ou- tro lado, para negociar com a Europa é necessário certifica- ção CE, mais difícil de obter.” A exportação para países da América Latina foi escolhida pela Itallian Hairtech, empresa do ramo de cosméticos que acessou o mercado externo há um ano. “Hoje vendemos para Peru, Equador, Cuba, Colôm- bia e Chile”, conta Luiz Carlos Costa, gerente da companhia. Financiamento “As primeiras dúvidas são rela- cionadas a taxas de juros e a prazos”, afirma Robson Carlos EXIGÊNCIAS SÃO DIFERENTES NOS PAÍSES E PODEM CONFUNDIR Segundo Receita, o número de dias necessários para o despacho de bens no modal marítimo caiu 12,5% Recua prazo para autorização de importações RECEITA FEDERAL Da Redação São Paulo [email protected] O número de dias necessá- rios para o despacho da im- portação de bens no modal marítimo passou de 16,44 pa- ra 14,39, uma queda de 12,5%, anunciou a Receita Federal na última sexta-feira. Os dados foram colhidos por meio de apurações espe- ciais realizadas nos períodos de outubro de 2013 a março de 2014 e abril do ano passa- do a fevereiro de 2015. De acordo com comunica- do divulgado pelo fisco, a re- dução se deve à melhora da logística. Entre as medidas adotadas, a Receita destacou, no texto, o Portal Único do Comércio Exterior, projeto que tem como objetivo melho- rar de forma significativa a performance dos processos de importação e exportação. Quanto à atuação do próprio órgão, os tempos mantive- ram-se estáveis no período analisado. P r o m e s sa Apesar da melhoria dos tem- pos, o fisco entende que ainda há espaço para evolução em todo o processo. “Pode-se apontar especialmente as eta- pas de presença de carga, re- gistro da DI, anuência e retira- da dos bens desembaraçados.” “A Receita Federal trabalha em conjunto com os demais órgãos públicos e o setor pri- vado na melhoria da perfor- mance do comércio exterior brasileiro”, declarou José Car- los de Araújo, coordenador-ge- ral de Administração Aduanei- ra, no comunicado. POLO CRÉDITO CONSIGNADO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS I CNPJ 13.566.670/0001-11 FATO RELEVANTE A Concórdia S/A Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, na qualidade de administradora do POLO CRÉDITO CONSIGNADO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS I (“FIDC”), nos termos dos incisos I e II do parágrafo único do Artigo 31 de seu Regulamento, vem informar que a Standard & Poor’s reafirmou os ratings ‘brAAA (sf)’da 2ª e 3ª séries de cotas seniores do Polo Consignados FIDC I e o retirou da listagem de CreditWatch com implicações negativas. Ao mesmo tempo, rebaixou os ratings da 1ª, 2ª e 3ª séries de cotas subordinadas preferenciais do FIDC de ‘brA (sf)’ para ‘brA- (sf)’. O relatório de classificação de risco com as razões dessa alteração está disponível no site da administradora e na página da CVM (www.cvm.gov.br). São Paulo, 3 de Dezembro de 2015 RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS Diretor FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS III CNPJ 21.862.162/0001-09 FATO RELEVANTE A Concórdia S/A Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, na qualidade de administradora do FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS III (“FIDC”), nos termos dos incisos I e II do Parágrafo Único do Artigo 35 de seu Regulamento, vem informar que a Standard & Poor’s rebaixou o rating da 1ª série de cotas seniores do FIDC Angá Sabemi III de ‘brAAA’ para ‘brAA+’ e o retirou da listagem de CreditWatch com implicações negativas. Ao mesmo tempo, elevou o rating das cotas subordinadas preferenciais do FIDC de ‘brA+ (sf)’ para ‘brAA- (sf)’. O relatório de classificação de risco com as razões dessa alteração está disponível no site da administradora e na página da CVM (www.cvm.gov.br). São Paulo, 3 de Dezembro de 2015 RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS Diretor FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS I CNPJ 18.537.284/0001-15 FATO RELEVANTE A Concórdia S/A Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, na qualidade de administradora do FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS I (“FIDC”), nos termos dos incisos I e II do parágrafo único do Artigo 35 de seu Regulamento, vem informar que a Standard & Poor’s rebaixou o rating da 1ª série de cotas seniores do FIDC Angá Sabemi I de ‘brAAA (sf)’ para ‘brAA+ (sf)’ e o retirou da listagem de CreditWatch com implicações negativas. Ao mesmo tempo, reafirmou rating ‘brA+ (sf)’ das cotas subordinadas preferenciais do FIDC. O relatório de classificação de risco com as razões dessa alteração está disponível no site da administradora e na página da CVM (www.cvm.gov.br). São Paulo, 3 de Dezembro de 2015 RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS Diretor FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS II CNPJ 19.802.201/0001-30 FATO RELEVANTE A Concórdia S/A Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, na qualidade de administradora do FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS II (“FIDC”), nos termos dos incisos I e II do parágrafo único do Artigo 35 de seu Regulamento, vem informar que a Standard & Poor’s rebaixou o rating da 1ª série de cotas seniores do FIDC Angá Sabemi II de ‘brAAA (sf)’ para ‘brAA+ (sf)’ e o retirou da listagem de CreditWatch com implicações negativas. Ao mesmo tempo, reafirmou rating ‘brA- (sf)’ das cotas subordinadas preferenciais do FIDC. O relatório de classificação de risco com as razões dessa alteração está disponível no site da administradora e na página da CVM (www.cvm.gov.br). São Paulo, 3 de Dezembro de 2015 RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS Diretor DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO MIQUELINA TAVARES DA SILVA, portadora da C.I. nº 238.517-OAB-SP e do CPF nº 117.819.618- 67. DECLARA, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua intenção de exercer cargo de administração no BANCO OURINVEST S.A. e na OURINVEST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.. ESCLARECE que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que a declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL - Departamento de Organização do Sistema Financeiro. - Gerência Técnica em São Paulo. - Av. Paulista, nº 1804 - 5º andar - São Paulo-SP. CEP 01310-922.

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Page 1: primeira transação internacional demora, em … com antecipação de exportações e os juros ficam em 3,5% ao ano, com até 360 dias para liquidação.” O setor privado também

DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA, 5, 6 E 7 DE DEZEMBRO DE 2015 5

E conomia

D R E A M ST I M E

Processo segue no pós-venda: pode ser preciso credenciar um técnico para dar assistência fora do País

Com obstáculos burocráticos, comerciais e regulatórios,primeira transação internacional demora, em média, seismeses; capacitação e adaptação do bem são necessárias

Exportação demandaajustes de pequenas

COMÉRCIO EXTERIOR

Renato GhelfiSão Paulorenato.cor [email protected]

� Uma das ferramentas paraenfrentar a crise econômica,as exportações demandam es-truturação das empresas demenor porte e demoram, emmédia, seis meses para sair dopapel. Dificuldades vão da ela-boração do plano de negóciosao processo pós-venda.

O grande obstáculo a sersuperado pelos exportadoresde primeira viagem é relacio-nado à capacitação. “No co-meço, é preciso adaptar osprodutos, encontrar o públi-co-alvo, se preparar em rela-ção à burocracia, montar es-tratégia de promoção eformatar uma oferta”, enu-mera Mauricio Golfette, con-sultor de comércio exteriordo Se b ra e, lembrando que aprimeira operação pode levarseis meses para ser efetivada.

E o trabalho se estende atéo período que sucede a ex-portação. “O processo conti-nua no pós-venda. Se foi feitaexportação de máquinas, porexemplo, será necessário al-guém que dê assistência téc-nica para essa máquina forado País. Talvez seja necessá-rio credenciar um técnico nopaís de destino ou abrir umescritório que trabalhe comi s s o”, completa Golfette.

A venda de máquinas fazparte do cotidiano de JoséNilson Praxedes, diretor exe-cutivo do Grupo Potivias, háalguns anos. Agora, ele buscadar início às exportações dacompanhia. “Nós queremosvender nossa tecnologia,nosso equipamento, que só éproduzido por nós no Brasil”.Para que consiga negociarseu produto, um gerador quetritura lixo orgânico, Praxe-des diz que já está à procurade compradores. “Já fizemosnosso plano de negócios, en-

cerramos os testes, consegui-mos os laudos e agora estamosatrás de mercado.”

Estar preparado para as ne-gociações pode impedir que oempresário se encontre emuma “situação de risco”, expli-ca Golfette. “Muitas vezes apa-rece um comprador de fora ediz que quer seu produto paraa semana que vem. Se vocênão se capacitou, não fez o re-gistro na Receita Federal, nãotem um despachante aduanei-ro, não adequou o produto, vo-cê vai sair no sufoco. É muitofácil ter prejuízo nesse caso.”

O processo de adaptação doproduto às exigências de dife-rentes países também confun-de muitos empreendedoresbrasileiros. Mari Tomita, dire-tora do Instituto de PesquisasTecnológicas (IPT), ressalta

da Costa, gerente de atendi-mento da Caixa Econômica Fe-d e ra l . A busca por fomento fe-deral, feito também peloBNDES e pelo Banco do Brasil,é constante no setor. “Ca d abanco tem foco em uma espe-cificidade de exportação e ta-xas diferentes. Na Caixa, traba-lhamos com antecipação deexportações e os juros ficamem 3,5% ao ano, com até 360dias para liquidação.”

O setor privado também éopção aos empresários. “Pr i-meiro nós enviamos nossosplanos de negócio e, agora, es-tamos trabalhando em conjun-to com fundos de investimen-t o s”, afirma Praxedes.

Também ganha espaço o fi-nanciamento estadual. Em SãoPaulo, o banco de fomento De -senvolve SP “tem recursos pró-prios para os empresários epode repassar recursos do BN-D E S”, explica Milton Santos,presidente da entidade. Elemenciona uma das modalida-des de crédito: “a companhiapode pegar o financiamentoconosco para produzir deacordo com o pedido do com-prador. O prazo final para pa-gamento estará casado com avenda do produto”.

P o u p at e m p oA Investe SP, agência da De s e n -volve SP, deu início, na últimasexta-feira, ao serviço Poupa-tempo do Exportador. Direcio-nado a empresas de menorporte, o programa trabalhacom temas como capacitação,financiamento e adequação deprodutos. “O objetivo é tirardúvidas de empresários quetenham algum produto paraexpor tar”, diz Juan Quirós, pre-sidente da Investe SP.

O primeiro atendimento foifeito em Campinas. “A gentevai adequar esse programa deacordo com a realidade de ou-tras regiões do País e levá-lopara outros estados”, diz Her-lon Alves, diretor do ministériode Desenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior (MDIC).

que, para exportar, “é necessá-rio conhecer os regulamentose exigências técnicas estran-g e i ra s”. Ela sugere que os ini-ciantes comecem por merca-dos “menos exigentes” e citavizinhos do Brasil, como Ar-gentina, Peru e Chile. “Por ou-tro lado, para negociar com aEuropa é necessário certifica-ção CE, mais difícil de obter.”

A exportação para países daAmérica Latina foi escolhidapela Itallian Hairtech, empresado ramo de cosméticos queacessou o mercado externo háum ano. “Hoje vendemos paraPeru, Equador, Cuba, Colôm-bia e Chile”, conta Luiz CarlosCosta, gerente da companhia.

Financiamento“As primeiras dúvidas são rela-cionadas a taxas de juros e ap ra zo s”, afirma Robson Carlos

EXIGÊNCIAS SÃODIFERENTES NOSPAÍSES E PODEM

C O N FU N D I R

Segundo Receita, o número de diasnecessários para o despacho de bensno modal marítimo caiu 12,5%

Recua prazo paraautorização deimpor taçõesRECEITA FEDERAL

Da RedaçãoSão Paulor e d ac a o @ d c i . c o m . b r

� O número de dias necessá-rios para o despacho da im-portação de bens no modalmarítimo passou de 16,44 pa-ra 14,39, uma queda de 12,5%,anunciou a Receita Federal naúltima sexta-feira.

Os dados foram colhidospor meio de apurações espe-ciais realizadas nos períodosde outubro de 2013 a marçode 2014 e abril do ano passa-do a fevereiro de 2015.

De acordo com comunica-do divulgado pelo fisco, a re-dução se deve à melhora dalogística. Entre as medidasadotadas, a Receita destacou,no texto, o Portal Único doComércio Exterior, projeto

que tem como objetivo melho-rar de forma significativa aperformance dos processos deimportação e exportação.Quanto à atuação do próprioórgão, os tempos mantive-ram-se estáveis no períodoa n a l i s a d o.

P r o m e s saApesar da melhoria dos tem-pos, o fisco entende que aindahá espaço para evolução emtodo o processo. “Po d e - s eapontar especialmente as eta-pas de presença de carga, re-gistro da DI, anuência e retira-da dos bens desembaraçados.”

“A Receita Federal trabalhaem conjunto com os demaisórgãos públicos e o setor pri-vado na melhoria da perfor-mance do comércio exteriorb ra s i l e i ro”, declarou José Car-los de Araújo, coordenador-ge-ral de Administração Aduanei-ra, no comunicado.

POLO CRÉDITO CONSIGNADO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS I

CNPJ 13.566.670/0001-11

FATO RELEVANTEA Concórdia S/A Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, na qualidade de administradora do POLO CRÉDITO CONSIGNADO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS I (“FIDC”), nos termos dos incisos I e II do parágrafo único do Artigo 31 de seu Regulamento, vem informar que a Standard & Poor’s reafirmou os ratings ‘brAAA (sf)’da 2ª e 3ª séries de cotas seniores do Polo Consignados FIDC I e o retirou da listagem de CreditWatch com implicações negativas. Ao mesmo tempo, rebaixou os ratings da 1ª, 2ª e 3ª séries de cotas subordinadas preferenciais do FIDC de ‘brA (sf)’ para ‘brA- (sf)’. O relatório de classificação de risco com as razões dessa alteração está disponível no site da administradora e na página da CVM (www.cvm.gov.br).

São Paulo, 3 de Dezembro de 2015RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS

Diretor

FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS III

CNPJ 21.862.162/0001-09

FATO RELEVANTEA Concórdia S/A Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, na qualidade de administradora do FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS III (“FIDC”), nos termos dos incisos I e II do Parágrafo Único do Artigo 35 de seu Regulamento, vem informar que a Standard & Poor’s rebaixou o rating da 1ª série de cotas seniores do FIDC Angá Sabemi III de ‘brAAA’ para ‘brAA+’ e o retirou da listagem de CreditWatch com implicações negativas. Ao mesmo tempo, elevou o rating das cotas subordinadas preferenciais do FIDC de ‘brA+ (sf)’ para ‘brAA- (sf)’. O relatório de classificação de risco com as razões dessa alteração está disponível no site da administradora e na página da CVM (www.cvm.gov.br).

São Paulo, 3 de Dezembro de 2015RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS

Diretor

FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS I

CNPJ 18.537.284/0001-15

FATO RELEVANTEA Concórdia S/A Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, na qualidade de administradora do FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS I (“FIDC”), nos termos dos incisos I e II do parágrafo único do Artigo 35 de seu Regulamento, vem informar que a Standard & Poor’s rebaixou o rating da 1ª série de cotas seniores do FIDC Angá Sabemi I de ‘brAAA (sf)’ para ‘brAA+ (sf)’ e o retirou da listagem de CreditWatch com implicações negativas. Ao mesmo tempo, reafirmou rating ‘brA+ (sf)’ das cotas subordinadas preferenciais do FIDC. O relatório de classificação de risco com as razões dessa alteração está disponível no site da administradora e na página da CVM (www.cvm.gov.br).

São Paulo, 3 de Dezembro de 2015RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS

Diretor

FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS II

CNPJ 19.802.201/0001-30

FATO RELEVANTEA Concórdia S/A Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, na qualidade de administradora do FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS ANGÁ SABEMI CONSIGNADOS II (“FIDC”), nos termos dos incisos I e II do parágrafo único do Artigo 35 de seu Regulamento, vem informar que a Standard & Poor’s rebaixou o rating da 1ª série de cotas seniores do FIDC Angá Sabemi II de ‘brAAA (sf)’ para ‘brAA+ (sf)’ e o retirou da listagem de CreditWatch com implicações negativas. Ao mesmo tempo, reafirmou rating ‘brA- (sf)’ das cotas subordinadas preferenciais do FIDC. O relatório de classificação de risco com as razões dessa alteração está disponível no site da administradora e na página da CVM (www.cvm.gov.br).

São Paulo, 3 de Dezembro de 2015RICARDO AUGUSTO LEÃO MARTINS

Diretor

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOMIQUELINA TAVARES DA SILVA, portadora da C.I. nº 238.517-OAB-SP e do CPF nº 117.819.618-67. DECLARA, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua intenção de exercer cargo de administração no BANCO OURINVEST S.A. e na OURINVEST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.. ESCLARECE que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identifi cados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que a declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL - Departamento de Organização do Sistema Financeiro. - Gerência Técnica em São Paulo. - Av. Paulista, nº 1804 - 5º andar - São Paulo-SP. CEP 01310-922.