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Superintendência de Divulgação e Comunicação Institucional – SCI Coordenadoria de Desenvolvimento Tecnológico - CDT PRH-ANP/MCT nº 56 RELATÓRIO SEMESTRAL DO BOLSISTA ALUNO 1 INFORMAÇÕES CADASTRAIS Nº Relatório 01 Nº Matrícula do Bolsista no PRH-ANP 2010.4547-0 Modalidade da Bolsa: (Gra, MSc, DSc I, DSc II) Graduação Período do Relatório De 01/05/2014 a 10/07/2014 Nome Completo (sem abreviação) Maria Teresa Targino Macedo Silveira Data de início da Bolsa 01/05/2014 Instituição / Sigla Universidade Federal Rural do Semi-árido / Ufersa Título do Programa CAMPOS MADUROS - AUMENTO DO FATOR DE RECUPERAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL, MANIPULAÇÃO MOLECULAR IN-SITU, CAPTURA E SEQUESTRO DE CARBONO, MANEJO DA ÁGUA. Especialização Engenharia de Energia Período da Especialização (e.g. 1º, 7º, etc) 2 INDICADORES DE FLUXO ACADÊMICO Disciplinas cursadas (ou em curso) da especialização (AMB0054) Eletricidade Básica (4cr) (AMB0617) Laboratório de Eletricidade Básica (2cr) (AMB0060) Fontes Alternativas de Energia (4cr) (AMB0301) Instalações Elétricas(4cr) (AMB0502) Analise de Circuitos Elétricos I (4cr) (AMB0503) Conversão Eletrom. De Energia I (4cr) (AMB1099) Teoria Eletromagnética (4cr) (AMB0505) Circuitos Eletrônicos (4cr) (AMB0506) Laboratório de Circuitos Eletrônicos (2cr) (AMB0509) Análise de Circuitos Elétricos II (4 cr) (AMB0512) Conversão Eletromecânica de Energia II (4cr) (AMB0669) Laboratório de Sistemas Digitais (2 cr) (AMB0668) Sistemas Digitais (4cr) (AMB0670) Sistemas Elétricos (4 cr) (AMB0504) Técnicas de conservação e uso eficiente de energia. (4cr) Disciplinas cursadas fora da instituição Nenhuma Atividades de Pesquisa ou Serviços Tecnológicos relacionados à especialização desenvolvidas Nenhuma Atividades de ensino desenvolvidas Nenhuma Atividades de extensão (participação em congressos, seminários, workshops) desenvolvidas Nenhuma 3 INDICADORES DE FLUXO PROFISSIONAL Contatos externos com empresas relacionadas à área de especialização Nenhum Contatos externos com Instituições de ensino e pesquisa relacionadas à área de especialização Nenhum Contatos virtuais com profissionais ligados à área de especialização (participação ativa em redes, grupos de discussão (chat), listas

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Pesquisa sobre motores de corrente contínua

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    PRH-ANP/MCT n 56

    RELATRIO SEMESTRAL DO BOLSISTA ALUNO

    1 INFORMAES CADASTRAIS

    N Relatrio

    01

    N Matrcula do Bolsista no PRH-ANP

    2010.4547-0

    Modalidade da Bolsa: (Gra, MSc, DSc I, DSc II)

    Graduao

    Perodo do Relatrio

    De 01/05/2014 a 10/07/2014

    Nome Completo (sem abreviao)

    Maria Teresa Targino Macedo Silveira

    Data de incio da Bolsa

    01/05/2014

    Instituio / Sigla

    Universidade Federal Rural do Semi-rido / Ufersa

    Ttulo do Programa CAMPOS MADUROS - AUMENTO DO FATOR DE RECUPERAO DE PETRLEO E GS NATURAL, MANIPULAO MOLECULAR IN-SITU, CAPTURA E SEQUESTRO DE CARBONO, MANEJO DA GUA.

    Especializao

    Engenharia de Energia

    Perodo da Especializao (e.g. 1, 7, etc)

    7

    2 INDICADORES DE FLUXO ACADMICO

    Disciplinas cursadas (ou em curso) da especializao

    (AMB0054) Eletricidade Bsica (4cr)

    (AMB0617) Laboratrio de Eletricidade Bsica (2cr)

    (AMB0060) Fontes Alternativas de Energia (4cr)

    (AMB0301) Instalaes Eltricas(4cr)

    (AMB0502) Analise de Circuitos Eltricos I (4cr)

    (AMB0503) Converso Eletrom. De Energia I (4cr)

    (AMB1099) Teoria Eletromagntica (4cr)

    (AMB0505) Circuitos Eletrnicos (4cr)

    (AMB0506) Laboratrio de Circuitos Eletrnicos (2cr)

    (AMB0509) Anlise de Circuitos Eltricos II (4 cr)

    (AMB0512) Converso Eletromecnica de Energia II (4cr)

    (AMB0669) Laboratrio de Sistemas Digitais (2 cr)

    (AMB0668) Sistemas Digitais (4cr)

    (AMB0670) Sistemas Eltricos (4 cr)

    (AMB0504) Tcnicas de conservao e uso eficiente de energia. (4cr)

    Disciplinas cursadas fora da instituio

    Nenhuma

    Atividades de Pesquisa ou Servios Tecnolgicos relacionados especializao desenvolvidas

    Nenhuma

    Atividades de ensino desenvolvidas

    Nenhuma

    Atividades de extenso (participao em congressos, seminrios, workshops) desenvolvidas

    Nenhuma

    3 INDICADORES DE FLUXO PROFISSIONAL

    Contatos externos com empresas relacionadas rea de especializao

    Nenhum

    Contatos externos com Instituies de ensino e pesquisa relacionadas rea de especializao

    Nenhum

    Contatos virtuais com profissionais ligados rea de especializao (participao ativa em redes, grupos de discusso (chat), listas

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    especializadas na internet). Nomear:

    Nenhum

    4 INDICADORES DE FLUXO ACADMICO PROFISSIONAL

    O Estgio de desenvolvimento do Plano de Trabalho se encontra em nvel de pesquisa do tema, sendo elaborado a fundamentao terica e a metodologia de pesquisa e aferio de dados.

    5 PROBLEMAS E BARREIRAS ENCONTRADAS

    Logsticos

    Acadmicos

    Financeiros

    6 INDICADORES DE RESULTADOS (Indique a quantidade de publicaes)

    Publicaes Nacionais Individual Colaborao Interna Colaborao Externa

    Peer reviewed

    Outras

    Difuso

    Boletins Tcnicos

    Publicaes Internacionais Individual Colaborao Interna Colaborao Externa

    Peer reviewed

    Outras

    Difuso

    Boletins Tcnicos

    7 INDICADORES DE AVALIAO

    Sendo (1) o menor valor (Baixo) e (5) o maior valor (Alto), como voc avalia a contribuio acadmica do Programa para realizao de seu Plano de Trabalho:

    Contedo dos cursos

    5

    Coerncia da grade curricular oferecida

    5

    Contribuio acadmica do Programa (contedo dos cursos, coerncia da grade curricular oferecida, etc)

    5

    Como voc avalia a contribuio dos recursos de pesquisa do Programa para a realizao do seu Plano de Trabalho (caso o estgio de seu plano de trabalho justifique)?

    5

    Como voc avalia o impacto do relacionamento com os seus colegas de especializao para a realizao do seu Plano de Trabalho?

    5

    Como voc avalia o impacto do seu relacionamento com o Coordenador do Programa para a realizao do seu Plano de Trabalho?

    4

    Como voc avalia o impacto do seu relacionamento com seu orientador para a realizao do seu Plano de Trabalho?

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    5

    8 OBSERVAES ADICIONAIS

    Levante e comente pontos objeto deste relatrio em questo, que julgue relevante para a melhoria do programa, e que na sua opinio no esto cobertos pelas categorias e temas apresentados nos itens anteriores desse formulrio. Seja breve e conciso.

    Devido ao fato de que o Programa de Recursos Humanos PRH se encontra em estado inicial, no possvel realizar a avaliao de certos parmetros do Programa.

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    ANEXO I

    Estudo da viabilidade tcnica e econmica da utilizao

    de motores de corrente contnua na elevao artificial de

    petrleo

    Perodo: 01/Maio/2014 a 01/Agosto/2014

    Bolsista: Maria Teresa Targino Macedo Silveira (Graduao)

    Orientador: Idalmir De Souza Queiroz Jnior

    Co-Orientador: Olympio Cipriano Da Silva Filho

    Agosto/2014

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    1. INTRODUO

    A utilizao do petrleo e do gs natural como combustveis so imprescindveis para a

    sociedade moderna. As diversas aplicaes destes recursos evidenciam sua relevncia no mercado

    internacional, e no desenvolvimento de economia de pases emergentes, o que demostra a

    importncia destes na gerao de energia primria utilizada mundialmente. (CASTIEIRA, 2008).

    A relao de dependncia destes combustveis no setor energtico reflete na necessidade de

    expandir as fronteiras exploratrias destes recursos. A crescente demanda do petrleo e seus

    derivados e seu constante aumento de preos impulsiona a procura por este recurso. Segundo

    Castieira (2008), as projees apontam o petrleo como a principal fonte de energia primria para

    as prximas duas dcadas.

    Entretanto, os reservatrios em explorao (tambm denominados campos maduros), cujos

    mecanismos de explorao so pouco eficientes, retm grandes quantidades de hidrocarbonetos

    aps a exausto da sua energia natural. Desta forma, estes apresentam grande potencial aplicao

    de uma srie de processos que visam a obteno de uma recuperao adicional. Esses processos so

    chamados de Mtodos de Recuperao que, de uma maneira geral, tentam interferir nas

    caractersticas do reservatrio que favorecem a reteno exagerada de leo.

    Portanto, a busca pela segurana de fornecimento destes combustveis um fator de

    extrema importncia para o desenvolvimento de pesquisas tecnolgicas que possibilitem a

    manuteno da auto-suficincia energtica. Dentro desta perspectiva, a utilizao de novas

    tecnologias que possibilitem a recuperao do petrleo em campos maduros tem se aperfeioado de

    modo a permitir a otimizao e aumento do volume de combustvel recuperado.

    Com este objetivo, a pesquisa proposta visa um estudo terico de viabilidade tcnica e

    econmica da utilizao do motor de corrente contnua para a explorao de petrleo em campos

    maduros.

    2. REVISO DA LITERATURA

    Este captulo visa trazer uma explanao terica sobre a Energia Solar Fotovoltaica, seus

    aspectos gerais, e como esta utilizada na gerao de energia eltrica. Particularmente, explana

    minunciosamente as caractersticas do motor eltrico de corrente contnua, de forma a se obter um

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    embasamento para a avaliao da utilizao desta mquina na explorao de campos maduros de

    petrleo, como associao ao sistema fotovoltaico.

    2.1. ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

    A gerao de energia eltrica obtida atravs do sol resultado da converso direta da luz

    solar em eletricidade por meio de efeito fotovoltaico: os sistemas fotovoltaicos captam diretamente

    a radiao solar, gerando uma diferena de potencial constante, o que produz corrente eltrica

    contnua. De acordo com Zanirato et. al (2011) apud CRESESB (2004) o efeito fotovoltaico, o

    aparecimento de uma diferena de potencial nos extremos de uma estrutura de material

    semicondutor, produzida pela absoro da luz.

    Os campos eltricos gerados em cada clula fotovoltaica geram cerca de 0,5 V de diferena

    de potencial e 400 A/m de densidade de corrente em um dia claro, com o nvel de radiao solar

    em torno de 1kW/m. As clulas so combinadas atravs de ligaes em srie e em paralelo,

    constituindo o painel fotovoltaico, produzindo normalmente at 30 V por painel, sendo a gerao

    em torno de 0,5 a 1 kWh/ (mdia-1). (OLIVEIRA, 2013)

    Desta forma, a clula fotovoltaica se configura como a unidade fundamental deste processo

    de converso. A corrente eltrica gerada neste processo pode ser utilizada em sistemas conectados

    diretamente a rede eltrica ou armazenada em baterias.

    A Figura 01 mostra as partes constituintes de um sistema isolado de energia solar

    fotovoltaica.

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    Figura 1 - Partes constituintes de um Sistema Fotovoltaico

    Fonte: CARVALHO (2013)

    A energia solar a fonte cuja utilizao e aproveitamento que mais cresce no mundo e

    pode ser utilizada tanto em localidades remotas, como nica possibilidade vivel de eletrificao,

    quanto de maneira complementar e paralela a rede pblica. Desse modo, os painis fotovoltaicos

    podem ser instalados em residncias distantes da rede eltrica convencional que, de um modo geral

    atende a pequenas demandas de eletricidade, ou ainda, na gerao em larga escala atravs de usinas

    geradoras. (CARVALHO, 2013)

    Tendo sido descritas as caractersticas do sistema fotovoltaico, e como este pode ser

    utilizao na gerao e fornecimento de corrente contnua, o prximo tpico descrever as

    caractersticas do motor eltrico de corrente contnua, como componente de auxlio a aplicao de

    um sistema fotovoltaico explorao de campos maduros de petrleo.

    2.2. MQUINAS ELTRICAS

    Uma mquina eltrica uma mquina capaz de converter energia mecnica em energia

    eltrica (gerador) ou energia eltrica em mecnica (motor). Quando se trata de um gerador, a

    rotao suprida por uma fonte de energia mecnica como, por exemplo, uma queda dgua, para

    produzir o movimento relativo entre os condutores eltricos e o campo magntico e gerar, desse

    modo, uma tenso entre os terminais do condutor. (Matias et. al., 2000)

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    Existem inmeros tipos de mquinas eltricas, que se diferenciam entre si atravs das

    configuraes de seus componentes, estas so:

    A mquina de corrente continua (CC), que tem uma armadura rotativa e um campo

    estacionrio.

    A mquina sncrona (CA) com uma armadura rotativa e um campo estacionrio.

    A mquina sncrona (CA) com um campo rotativo e uma armadura fixa.

    A mquina assncrona (CA), que possui ambos, enrolamento da armadura

    estacionrios e rotativos.

    De acordo com Siemens (2006), as mquinas de corrente contnua podem ser utilizadas

    tanto como motor quanto como gerador. Entretanto, considerando uma vez que as fontes

    retificadoras de potncia podem gerar tenso contnua de maneira controlada a partir da rede

    alternada, pode-se considerar que, atualmente, a operao como gerador fica limitada aos instantes

    de frenagem e reverso de um motor.

    Tendo em vista as caractersticas gerais das mquinas eltricas, a pesquisa busca descrever

    e caracterizar os aspectos relacionados com o motor eltrico de corrente contnua, suas partes

    constituintes, seus aspectos construtivos e funcionamento geral deste para aplicao em unidades de

    bombeio de campos maduros.

    2.3. MOTORES ELTRICOS DE CORRENTE CONTNUA

    Um motor uma mquina que converte energia eltrica em energia mecnica de rotao.

    Os motores so os responsveis pelo funcionamento das mais diferentes classes de mquinas

    utilizadas no somente em nvel residencial, mas responsvel pela operao da maioria das

    mquinas encontradas nas indstrias.

    So maquinas alimentadas por uma fonte de corrente contnua, ou por uma fonte alternada

    associada a um dispositivo que converta a corrente alternada comum em contnua. Podem funcionar

    com velocidade ajustvel entre amplos limites e se prestam a controles de grande flexibilidade e

    preciso. Por isso, seu uso restrito a casos especiais em que estas exigncias compensam o custo

    muito mais alto da instalao e da manuteno.

    As mquinas de corrente contnua caracterizam-se por sua versatilidade. Atravs das mais

    diversas combinaes dos enrolamentos de campo e excitao, estas podem apresentar um grande

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    nmero de possibilidades de caractersticas de tenso versus corrente, ou de velocidade versus

    conjugado (Torque). Esta propriedade tem possibilitado que sistemas de mquinas CC sejam

    utilizados frequentemente em aplicaes que demandam uma variada faixa de velocidades ou de

    controle preciso da sada do motor. (FITZGERALD, 2008)

    2.3.1. Aspectos construtivos

    O motor de corrente contnua (MCC) consiste em um enrolamento de campo (localizado

    no estator), que estabelece o fluxo magntico, e um enrolamento de armadura (no rotor). O

    funcionamento de um motor de corrente contnua est baseado nas foras produzidas da interao

    entre o campo magntico e a corrente de armadura no rotor, que tendem a mover o condutor num

    sentido que depende do sentido do campo e da corrente na armadura.

    O motor eltrico de corrente contnua composto basicamente por duas estruturas:

    Estator (enrolamento de campo ou m permanente);

    Rotor (enrolamento de armadura).

    O estator composto de uma estrutura ferromagntica com plos salientes aos quais so

    enroladas as bobinas que formam o campo, ou de um m permanente.

    De acordo com Matias et, al. (2000), o estator da mquina CC consiste das seguintes

    estruturas bsicas:

    Carcaa: a estrutura externa de formato cilndrico, feito em ao ou ferro fundido ou

    laminado. A carcaa no serve exclusivamente como suporte das partes descritas a seguir, mas

    tambm providencia uma faixa de retorno do fluxo para o circuito magntico criado pelos

    enrolamentos de campo.

    Enrolamento de campo: Consiste em um conjunto de espiras. Essencialmente, as bobinas de

    campo so eletromagnetos, cujos ampre-espiras (Ae) providenciam uma fora magneto-motriz

    adequada produo, no entreferro, do fluxo necessrio para gerar uma fem ou uma fora

    mecnica. Os enrolamentos de campo so suportados pelos plos.

    Plos: so constitudos de ferro laminado e parafusados ou soldados na carcaa aps a

    insero dos rolamentos de campo nos mesmos. A sapata polar curvada, e mais larga que o

    ncleo polar, para espalhar o fluxo mais uniformemente.

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    Interpolo: Este e o seu enrolamento tambm so montados na carapaa da mquina. Esto

    localizados na regio interpolar, entre os plos principais, e so geralmente de tamanho menor. O

    enrolamento do interpolo composto de algumas poucas espiras de fio grosso, pois ligado em

    srie com o circuito da armadura, de modo que a fem proporcional a corrente da armadura.

    Escovas e Anis-Suporte de Escovas: assim como os interpolos, so parte do circuito da

    armadura. As escovas so de carvo e grafite, suportadas na estrutura do estator por um suporte tipo

    anel, e mantidas no suporte por meio de molas, de forma que as escovas mantero um contato firme

    com os segmentos do comutador. As escovas esto sempre instantaneamente conectadas a um

    segmento e em contato com uma bobina a localizada na zona interpolar.

    Detalhes mecnicos: mecanicamente conectados a carcaa, esto os suportes contendo

    mancais nos quais o eixo da armadura se apoia, bem como os anis-suporte de escovas em algumas

    mquinas.

    O rotor um eletrom constitudo de um ncleo de ferro com enrolamentos em sua

    superfcie que so alimentados por um sistema mecnico de comutao. Kosow (1982), descreve o

    rotor do motor de corrente contnua segundo quatro funes principais:

    Permite a rotao para a ao motora mecnica;

    Produz o chaveamento necessrio a comutao;

    Contem os condutores que induzem a tenso ou providenciam um torque eletromagntico;

    Providencia uma faixa de baixa relutncia para o fluxo.

    De acordo com Kosow (1982), o rotor composto dos seguintes componentes:

    Eixo de armadura: Realiza a rotao do ncleo de armadura, enrolamentos e comutador.

    mecanicamente fixo ao ncleo e enrolamento de armadura e ao comutador.

    Ncleo de armadura: Tem a estrutura de ao laminado e promove uma faixa de baixa

    relutncia magntica entre os plos. A laminao tem a funo de reduzir as correntes

    parasitas no ncleo e o ao usado de qualidade destinada a produzir uma baixa perda por

    histerese. O ncleo possui ranhuras axiais dispostas uniformemente em sua periferia onde

    fixado o enrolamento de armadura.

    Enrolamento de armadura: Estrutura formada por um conjunto de bobinas isoladas entre si,

    fixa nas ranhuras do ncleo de armadura. Esto eletricamente conectadas ao comutador.

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    Comutador: Consiste em segmentos de cobre, isolados individualmente entre si e o eixo,

    conectadas s bobinas do enrolamento de armadura. responsvel por providenciar o

    chaveamento necessrio para o processo de comutao.

    A Figura 2 mostra uma representao expandida dos componentes do motor eltrico.

    Figura 2 - Componentes do Motor CC

    Fonte: Villar (2006)

    A Figura 3 mostra uma representao em corte do motor eltrico de corrente contnua onde

    possvel perceber a disposio dos componentes desta mquina.

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    Figura 3 - Motor Eltrico em corte

    Fonte:Kosow (1982)

    Tendo sido descritos as caractersticas gerais do motor eltrico de corrente contnua, bem

    como suas partes constituintes, o prximo tpico explana sobre os aspectos das distintas classes de

    motores cc e suas propriedades dos diferentes.

    2.3.2. Classificao de motores de corrente contnua

    2.3.2.1. Motor em Derivao (Shunt)

    Este tipo o mais comum e mais amplamente utilizado. Suas curvas caractersticas de

    velocidade carga e torque carga, como pode ser visto na Figura 4, mostram que o torque

    aumenta linearmente com o aumento na corrente da armadura, enquanto a velocidade cai

    ligeiramente medida que a corrente da armadura aumenta. (GUSSOW, 1982)

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    Figura 4 - Curvas da Velocidade x Carga e torque x Carga

    Fonte: Gussow (1982)

    O ajuste de velocidade pode ser realizado a partir da insero de uma resistncia no campo

    utilizando um reostato de campo. Para uma determinada posio do resistor varivel, a velocidade

    do motor, permanece praticamente constante para todas as cargas. O circuito equivalente deste

    motor pode ser visto na Figura 5.

    Figura 5 - Circuito equivalente do Motor Shunt

    Fonte: Vilar (2006)

    Os acionadores ou dispositivos de partida usados com os motores CC limitam a corrente

    de partida da armadura em 125 a 200 por cento da corrente de carga mxima (nominal). Deve-se

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    tomar cuidado para no se abrir o circuito do campo de um motor em derivao que est rodando

    sem carga, porque a velocidade do motor aumenta descontroladamente at o motor queimar.

    2.3.2.2. Motor Srie

    Este motor assim denominado pois seu campo ligado em srie com a armadura. A

    velocidade tem seu mdulo variado de valor muito alto com uma carga mnima at um valor bem

    baixo com a carga mxima. Como pode ser visto na Figura, neste tipo de mquina, altas correntes

    na armadura produzem um torque elevado e funciona em baixa rotao. Devido a este fato,

    geralmente utilizado para aplicaes que exijam deslocamento de grandes cargas como em

    guindastes.

    Figura 6 - Curvas de velocidade carga e torque carga

    Fonte: Gussow (1982)

    Se o motor estiver ligado sem nenhuma carga, a velocidade de um motor srie aumentar

    de forma ilimitada at o motor queimar. Entretanto, a ligao dos grandes motores srie so

    geralmente conectados diretamente carga e no atravs de correias ou polias.

    2.3.2.3. Motor Composto

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    O motor composto associa as caractersticas dos motores em derivao com as

    caractersticas dos motores em srie. Sua velocidade reduz com o aumento de carga. Possui maior

    torque se comparado com o motor em derivao e no apresenta problemas no funcionamento sem

    carga como ocorre com os motores srie.

    3. REFERNCIA BIBLIOGRFICA

    CARACTERSTICAS E ESPECIFICAES DE MOTORES DE CORRENTE CONTNUA E

    CONVERSORES CA/CC. Disponvel em: .

    Acesso em: 16 jun. 2014

    CASTIEIRA, Paula Panaro. Estudo da viabilidade econmica de projetos de recuperao

    suplementar para campos com alto grau de explotao. 2008. 63 f. TCC (Graduao) - Curso de

    Engenharia de Petrleo, Departamento de Escola Politcnica, Universidade Federal do Rio de

    Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

    MATIAS, Olavo Lima et al. Motores Eltricos de Corrente contnua. 2000. Disponvel em:

    . Acesso em: 16 jun. 2014

    MOTORES DE CORRENTE CONTNUA: Guia rpido para uma especificao precisa. 2006.

    Elaborada por Siemens. Disponvel em:

    . Acesso em 17 jun. 2014

    VILLAR, Gileno Jos de Vasconcelos. Caractersticas e especificaes de motores de corrente

    contnua e conversores CA/CC: MQUINAS DE CORRENTE CONTNUA. 2006. Disponvel

    em: . Acesso em: 07 jul. 2014

    VAZ, Frederico Samuel de Oliveira. Mquinas Eltricas. 2010. Disponvel em:

    . Acesso em: 07 jul. 2014.

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    ANEXO II HISTRICO ESCOLAR

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  • Superintendncia de Divulgao e Comunicao Institucional SCI Coordenadoria de Desenvolvimento Tecnolgico - CDT

    PRH-ANP/MCT n 56

  • Superintendncia de Divulgao e Comunicao Institucional SCI Coordenadoria de Desenvolvimento Tecnolgico - CDT

    PRH-ANP/MCT n 56

    ANEXO III PUBLICAES

  • Superintendncia de Divulgao e Comunicao Institucional SCI Coordenadoria de Desenvolvimento Tecnolgico - CDT

    PRH-ANP/MCT n 56

    SEM PUBLICAES