previdência social – integrante da seguridade social. conceito , segundo wagner balera

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Previdência Social – integrante da Seguridade Social. Conceito , segundo Wagner Balera Seguridade Social “Conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade destinados a assegurar os direitos relativo à saúde, a previdência social e à assistência social”.

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Previdência Social – integrante da Seguridade Social. Conceito , segundo Wagner Balera Seguridade Social “Conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade destinados a assegurar os direitos relativo à saúde, a previdência social e à assistência social”. - PowerPoint PPT Presentation

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Previdncia Social integrante da Seguridade Social.

Conceito , segundo Wagner Balera

Seguridade Social Conjunto integrado de aes de iniciativa dos poderes pblicos e da sociedade destinados a assegurar os direitos relativo sade, a previdncia social e assistncia social.Conforme dispe art. 194 da CF O sistema securitrio consagra a proteo do indivduo contra possveis riscos que possam surgir: Sade Assistncia Social Previdncia Social

Sade

CF. Arts. 196 a 200 LEI 8080/90 LEI 8212/91 art. 2

Art. 196 da CF:

Servios de Sade sero devidos independentemente de contribuio.

Alem do acesso universal e igualitrio na sade , o art. 198 e pargrafo nico do art. 2 da lei 8212/91 elencam outros princpios deste instituto, quis sejam provimento das aes e servios atravs da rede regionalizada e hierarquizada, integrados em sistema nico; Descentralizao direo nica em cada esfera de governoAtendimento integral - prioridade para atividades privativas,Participao da comunidade na gesto, fiscalizao e acompanhamentos dos servios de sade.Participao da iniciativa privada na assistncia sade, obedecendo os preceitos constitucionais.Idia :

- Prevenir - Proteger e - Atender a quem quer que necessite.

Assistncia Social Arts. 203 e 204 da CF Art. 4 da Lei 8.212/91

Aparelhada com legislao prpria (LOAS) 8.742/93 DE 07/12/93)

Ser prestada a quem dele necessitar, independentemente de contribuio.

Objetos da Assistncia Social: Proteo a famlia maternidade infncia velhice

Ampara r s crianas e adolescentes carentes. promoo da integrao ao mercado do trabalho habilitao e reabilitao das pessoas portadoras de deficincia promoo de sua integrao a vida comunitria.Garantia de 01(um) SM ( salrio mnimo) pessoa de deficincia ou idosa que no comprovem meios de prover a sua prpria manuteno ou tela provida por sua famlia.Assistncia Social Visa proteo do nascimento morte da pessoa, buscando incluir socialmente aqueles que se encontram a margem da sociedade.Assistncia Social garante benefcios eventuais ( auxilio natalidade e funeral) aqueles que tenham renda per capita inferior a do SM. Alm desses : o BPC ( benefcio de prestao continuada), benefcio de trato sucessivo, devido a idosos e deficientes. ( Art. 20, 3 da Lei 8.742/93)

Discusses com relao a renda per capita inferior a do SM.

Para alguns contraria os arts. 203, V e 7, IV da CF, que garantem 01 SM a todos e no a deste.Em 01/06/2001 o STF ao decidir a ADIN 1.232-1, entendem como constitucional a regra de concesso do benefcio assistencial apenas aos que auferem renda per capita menor que do SM.Discusses retornam com a Lei 10.741/2003 ( Estatuto do idoso) o salrio mnimo voltou como parmetro e no o critrio de deste:Art. 34 Aos idosos, a partir de 65 ( sessenta e cinco) anos, que no possuam meios para prover sua subsistncia, nem de t la provida por sua famlia, assegurado o benefcio mensal de 1(um ) salrio mnimo, nos termos da lei Orgnica da Assistncia Social Loas.

No dizer de Simone Barbisan e Leandro Paulsen ( Direito da Seguridade Social) sendo assim, reconheceu o diploma que a renda mnima necessria para garantir dignidade a um idoso a de um salrio mnimo, do que resulta que, se houver um ou mais idosos no grupo familiar, para cada um deveria ser reservada renda de um salrio mnimo, que no poderia integrar o cmputo da renda familiar per capita, mas tambm qualquer benefcio previdencirio que ficasse dentro de tal limite de valor ( como a aposentadoria por idade, por invalidez ou mesmo por tempo de servio/contribuio de que fosse utilizar algum com mais de 65 anos).

Atualmente novo parmetroLEI 10.689/2003 que criou PNAA, em seu art. 2 estabelece que sero concedidos para unidade familiar com renda per capita inferior a SM.Ora as regras contida no art. 2, 1 da LICCLei posterior revoga lei anterior quando seja com ela incompatvel. Deveramos usar o conceito de necessidade da lei 10.689/2003.INSS o rgo responsvel pela operacionalizao do BPC.

Previdncia Social O art. 201 da CF estabelece que organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria.Neste regime dever se observar custeios.que preserve o equilbrio financeiro e atuarial atendendo a cobertura de riscos sociais :- Doena- Invalidez- Morte- Idade avanada- Proteo a maternidade- Desemprego involuntrio- Proteo aos dependente dos segurados ( no caso do auxlio recluso)- Penso aos dependentes do segurado falecido.Devem inscrever-se os segurados obrigatrios:EmpregadoEmpregado domstico Trabalhador avulso contribuinte individual eSegurado especial

Havendo possibilidade de inscrio como facultativo quando no se enquadra em nenhuma dessas situaes ( estudante, dona de casa, etc)INSS responsvel pela apurao e concepo dos benefcios.

Seguridade Social Sade ( arts. 196 a 200)Assistncia Social ( arts. 203 e 201)Previdncia Social ( arts. 201 da CF)

Previdncia Social

um sistema de proteo social que assegura o sustento do trabalhador e de sua famlia, quando ele no pode trabalhar por causa de doena, acidente, gravidez, priso, morte ou velhice. A Previdncia Social mantm dez benefcios diferentes.

LEI DE BENEFCIOS N 8.213/91

18BENEFCIOS DA PREVIDNCIA SOCIAL

4 tipos de APOSENTADORIA:IdadeInvalidezTempo de contribuioEspecialSERVIOS:Percia MdicaReabilitao ProfissionalServio Social3 tipos de AUXLIODoenaAcidenteRecluso2 tipos de SALRIOMaternidade FamliaPenso por morte19

BENEFICIRIOS E REQUISITOS SEGURADO DEPENDENTEFATO GERADOR CARNCIA20 QUALIDADE DE SEGURADO Aquisio e Manuteno

QUALIDADED-se com a filiao ao RGPSMANUTENO sem limite de prazo, para segurado em gozo de benefcio at 12 meses aps cessar o benefcio por incapacidade ou a cessao das contribuies + 12 meses se j tiver pago 120 contribuies mensais sem interrupo que acarrete a perda da qualidade;Bonus + 12 meses se comprovado a condio de desempregado, mediante registros em rgo prprio do Ministrio do Trabalho e EmpregoMTE.Cumulando-se =>36 meses de manuteno da qualidade21MANUTENO DE QUALIDADE DE SEGURADO

Mantm a qualidade de segurado: sem limite de prazo, para aquele em gozo de benefcio;

at 12 meses aps a cessao de benefcios por incapacidade ou aps a cessao das contribuies, para o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdncia Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remunerao;

at 12 meses aps cessar a segregao, para o segurado acometido de doena de segregao compulsria;22MANUTENO DE QUALIDADE DE SEGURADO

at 12 meses aps o livramento do segurado detido ou recluso;

at 3 meses aps o licenciamento do segurado incorporado s Foras Armadas para prestar servio militar; e

at 6 meses aps a cessao das contribuies do segurado facultativo.Mantm a qualidade de segurado:23

EXPIRADOS ESSES PRAZOS, O SEGURADO PERDE OS DIREITOS PREVIDENCIRIOS A PARTIR DO DIA 16 DO SEGUNDO MS SEGUINTE AO TRMINO DOS PRAZOS FIXADOS.VEJA O EXEMPLO !

QUALIDADE DE SEGURADO Manuteno / Perda

LTIMA CONTRIBUIOCompetncia Outubro/2004Recolhida em Novembro/2004O ltimo ms em que ser considerado segurado: Outubro/2005A contribuio dever ser recolhida at o dia 15/Dezembro/2005DEIXA DE SER SEGURADO A PARTIR DE 16/DEZEMBRO/2005Para manter suaQualidade dever recolhera competncia doms seguinte=> Novembro/200524PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO

Segundo a Lei n 10.666, de 8 de maio de 2003, a perda da qualidade de segurado no ser considerada para a concesso de aposentadoria por idade, por tempo de contribuio e especial. No caso da aposentadoria por idade, desde que o trabalhador tenha cumprido o tempo mnimo de contribuio exigido na data do requerimento do benefcio. Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991 devem ter, pelo menos, 180 contribuies mensais. Os filiados antes dessa data tm de seguir a tabela progressiva. 2010 = 174 contribuies = 14 anos e 06 meses

25DEPENDENTES

I - Cnjuge, companheiro(a), filhos menores de 21 anos, no emancipados ou invlidos.II PaisIII Irmos menores de 21 anos ou invlidosA inscrio dos dependentes ser feita quando do requerimento do benefcio a que tiver direito. (DECRETO 4.079 de 09.01.2002)OBS.: A existncia de dependentes de qualquer classe exclui o direito ao da classe seguinte.MedianteComprovaode DependnciaEconmicaDependnciaEconmica Presumida26DEPENDENTES

O COMPANHEIRO OU A COMPANHEIRA HOMOSSEXUAL PASSA A INTEGRAR O ROL DE DEPENDENTES, CONFORME AO CIVIL PBLICA N 2000.71.00.009347-0, PARA BITOS OCORRIDOS A PARTIR DE 05.04.1991.

27DEPENDENTES

Equiparam-se a filhos, mediante declarao escrita do segurado e desde que comprovada a dependncia econmica:

o enteado;

o menor sob tutela que no possua bens para o prprio sustento.

28

COMPROVAO DO VNCULO (Casos Especiais)

A comprovao de dependncia dever ser feita pelo dependente no ato do requerimento do benefcio, quando devero ser apresentados os documentos comprobatrios.

INSCRIO DO ENTEADO: indispensvel a existncia do casamento civil do segurado com o pai ou a me do menor.

INSCRIO DO COMPANHEIRO: para ser considerado companheiro, a pessoa deve provar que mantm unio estvel com o segurado.

29UNIO ESTVELAssim dispe a Constituio Federal, em seu artigo 226, 3: Para efeito da proteo do Estado, reconhecida a unio estvel entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua converso em casamento

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COMPROVAO DO VNCULO Documentos

Certido de nascimento de filho havido em comum; Certido de casamento religioso; Declarao de imposto de renda do segurado, onde conste o interessado como seu dependente; Disposies testamentrias; Anotao em CP ou CTPS, feita pelo rgo competente; Declarao especial feita perante tabelio; Prova do mesmo domiclio; Prova de encargos domsticos evidentes e existncia de sociedade ou comunho nos atos da vida civil;

APRESENTAR 3 DOCUMENTOS NO MNIMO 31

COMPROVAO DO VNCULO Documentos

Procurao ou fiana reciprocamente outorgada; Conta bancria conjunta; Registro em associao de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do segurado; Anotao constante de ficha ou livro de registro de empregados; Aplice de seguro na qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiria;

APRESENTAR 3 DOCUMENTOS NO MNIMO 32 COMPROVAO DO VNCULO Documentosficha de tratamento em instituio de assistncia mdica, da qual conste o segurado como responsvel; escritura de compra e venda de imvel pelo segurado em nome do dependente; declarao de no emancipao do dependente menor de vinte um anos; quaisquer outros documentos que possam levar convico do fato: cartas pessoais reciprocamente trocadas; notcias ou reportagens na imprensa; compras, pagamentos de contas; custeio de aluguel, condomnio, estudos.

APRESENTAR 3 DOCUMENTOS NO MNIMO 33

PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE

desquite, separao judicial ou divrcio sem alimentos, anulao do casamento ou sentena judicial transitada em julgado.cessao da unio estvel sem prestao de alimentos.CNJUGES:COMPANHEIROS:ao completarem 21 anos de idade, salvo se invlidos, ou pela emancipao, ainda que invlidos, exceto, neste caso, se a emancipao for decorrente de colao de grau cientfico em curso de ensino superior.FILHOS e IRMOS:pela cessao da invalidez ou pelo falecimento.DEPENDENTES EM GERAL:34CARNCIA

NMERO MNIMO DE CONTRIBUIES EXIGIDO PARA SE GARANTIR O RECEBIMENTO DE UM BENEFCIO. Para efeito de carncia, considera-se presumido o recolhimento das contribuies do segurado empregado, do trabalhador avulso e, relativamente ao contribuinte individual, a partir da competncia abril de 2003, as contribuies dele descontadas pela empresa .IMPORTANTE35

CARNCIA

Segurado empregado e trabalhador avulso, prestador de servios (desde 04/2003) a partir da data de filiao ao RGPS.

Segurado domstico, contribuinte individual e facultativo a partir da data do recolhimento da primeira contribuio sem atraso.36

CARNCIA

So computados como carncia:

o tempo de contribuio ao RGPS efetuado por servidor pblico ocupante de cargo em comisso;o perodo de recebimento do salrio-maternidade; o perodo de 15 dias, conta do empregador, que antecede os benefcios por incapacidade;o perodo de contribuies vertidas a regime prprio de previdncia social, certificado na forma da contagem recproca, observada a legislao de regncia.

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CARNCIA

No ser computado como carncia:

o tempo de servio militar;o perodo de recebimento de benefcio por incapacidade, ainda que decorrente de acidente do trabalho, a includos o auxlio-acidente e o auxlio-suplementar;o perodo de anistia (16-03-90 a 30-09-92) concedido pela Lei n 8.878/94 (servidores pblicos e empregados de estatais);o tempo de atividade rural anterior a 11/91;o perodo de retroao de Data de Incio de Contribuio;o perodo referente a indenizao.

38O Salrio-de-Benefcio o valor bsico utilizado para definir a renda mensal dos benefcios, exceto o salrio-famlia, o salrio-maternidade e os benefcios dos segurados especiais.

RENDA MENSAL DO BENEFICIO39O salrio-de-benefcio consiste:

I - para as aposentadorias por idade e por tempo de contribuio, corresponde mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a 80% de todo o perodo contributivo, contados a partir de julho de 1994, multiplicada pelo fator previdencirio; (Lei 9.876, de 26/11/99)

RENDA MENSAL DO BENEFICIO40II-para as aposentadorias por invalidez e aposentadoria especial, auxlio-doena e auxlio-acidente, corresponde mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a 80% de todo o perodo contributivo, contados a partir de julho de 1994; (Lei 9.876, de 26/11/99)

RENDA MENSAL DO BENEFCIO Clculo

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RENDA MENSAL DO BENEFCIO Clculo

O valor do salrio-de-benefcio no ser inferior ao de um salrio mnimo, nem superior ao do limite mximo do salrio-de-contribuio na data de incio do benefcio.

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SALRIO-DE-CONTRIIBUIO a soma de todos os ganhos do trabalhador durante o perodo de um ms.O limite mnimo o salrio mnimo em vigor ou o piso salarial da categoria; o limite mximo o teto do Regime Geral, hoje fixado em R$ 3.038,99.Inclui: entre outras parcelas, o 13 salrio, abonos, salrio-maternidade, horas extras, gorjetas, gratificao de funo e frias.No inclui: benefcios da Previdncia Social (exceto o salrio-maternidade ), transporte*, alimentao* e habitao pagos pela empresa e indenizaes em geral.* de acordo com a legislao prpria.

43LEVA EM CONSIDERAO(Tc) - O tempo de contribuio do segurado;(a) - A alquota de contribuio (0,31);(Es) - A expectativa de sobrevida do segurado, na data da aposentadoria;(Id) - A idade do segurado na data da aposentadoria.

FATOR PREVIDENCIRIO44Para clculo do benefcio, acrescentado um abono de:=> 5 anos ao tempo de contribuio das mulheres;=> de 10 anos para as professoras; e=> de 5 para os professores.

Uma mulher com 55 anos de idade e 30 de contribuio, ter o mesmo fator que um homem com 55 anos de idade e 35 de contribuio.

FFATOR PREVIDENCIRIO45

Alongamentodo perodode clculo.Introduo decritrios atuariais.Prmio pelapermanncia em atividade.SB = Y x f onde f = Tc x a x 1 + Id + (Tc x a) Es 100FATOR PREVIDENCIRIO46

FRMULA Tc X a (Id+Tc X a)f = X 1 + Es 100

FATOR PREVIDENCIRIO47

TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA48

FATOR PREVIDENCIRIOAPLICANDO A FRMULAf =1 +100X 0,313524,53555X 0,31+)(f = X0,4428X1,6585=0,734f = 49

Fator Previdencirio

Aplicao do Fator PrevidencirioMdia de Salrio (M) =R$ 1.000,00Fator Previdencirio (f) =0,734Salrio de Benefcio (SB) =1.000,00 X 0,734Renda Mensal Inicial (RMI)=734,00 X 100%= R$ 734,00= R$ 734,0050 Aplicao do Fator Previdencirio

Obrigatrio: Aposentadoria por Tempo de Contribuio

Opcional: Aposentadoria Por Idade

51

O valor dos benefcios em manuteno ser reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salrio mnimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de incio ou do ltimo reajustamento, com base no ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE. (Art.41-A Lei n 8.213/91) REAJUSTE MENSAL DA RENDA DO BENEFICIO52A Previdncia Social oferece um plano de benefcios que protege no s o segurado, como tambm sua famlia, contra perdas salariais por motivo de incapacidade para o trabalho, acidente de trabalho, velhice, maternidade, morte e recluso.

BENEFCIOS DA PREVIDENCIA SOCIAL53

BENEFCIOS Previdencirios e Acidentrios

so os benefcios concedidos em razo de incapacidade proveniente de causa comum.so os benefcios concedidos nos casos de incapacidade decorrente de acidente do trabalho (inclui doena ocupacional).BENEFCIOS PREVIDENCIRIOS:BENEFCIOS ACIDENTRIOS:54

ACIDENTE DO TRABALHO o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados especiais, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.

ACIDENTE DO TRABALHO55Consideram-se acidente do trabalho as seguintes entidades mrbidas:

DOENA PROFISSIONALosteomuscular resultante do trabalho em digitadoresfaringite em professorartrose em sedentrios

DOENA DO TRABALHO * pneumoconiose * silicose * cncer desde que os agentes fsicos, qumicos ou biolgicos estejam presentes no ambiente de trabalho

ACIDENTE DO TRABALHO56 No so consideradas doena do trabalho:a doena degenerativa;a inerente a grupo etrio;a que no produza incapacidade laborativa;a doena endmica adquirida por habitante de regio em que ela se desenvolva. ACIDENTE DO TRABALHO

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Equiparam-se a acidente do trabalho: o acidente ligado ao trabalho que tenha contribudo diretamente para a morte do segurado, reduo ou perda de sua capacidade para o trabalho, mesmo que no tenha sido a causa nica; ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; ofensa fsica intencional, mesmo de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; ato de imprudncia, negligncia ou impercia de terceiro ou de companheiro do trabalho; ato de pessoa privada do uso da razo; desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos decorrentes de fora maior;

ACIDENTE DO TRABALHO58Equiparam-se a acidente do trabalho: a doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atividade;o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e do horrio do trabalho:na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa;na prestao espontnea de qualquer servio empresa para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito;em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo, quando financiada pela empresa dentro de seus planos para melhor capacitao de mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade do segurado;no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado. ACIDENTE DO TRABALHO

59Comunicao de Acidente do Trabalho CAT

A obrigao de preenchimento da CAT da empresa, e sua entrega poder ser via Internet ou formulrio diretamente na Agncia da Previdncia;

Na falta de comunicao por parte da empresa, podem formaliz-la o prprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o mdico que o atendeu ou qualquer autoridade pblica. ACIDENTE DO TRABALHO

60A importncia da Comunicao de Acidente do Trabalho CAT

Garante ao empregado a manuteno do seu contrato de trabalho por 12 meses, independentemente de recebimento de auxlio-acidente.

Garante tambm o depsito do FGTS, pela empresa, no perodo de recebimento de benefcio.

ACIDENTE DO TRABALHO61Benefcios do Segurado62

Devido a todo segurado que ficar incapacitado temporariamente para o seu trabalho, seja por doena ou acidente de qualquer causa ou natureza.A incapacidade temporria deve ser atestada pela Percia Mdica do INSS. Incapacidade laborativa / AcidenteBENEFCIOEmpresa paga o salrio integral ao empregado15diaBENEFCIOIndividuais Domsticos Avulsos Especiais FacultativosEMPREGADOPagamento Auxlio - Acidente

63Compete Percia Mdica do INSS a execuo e o controle dos atos mdico-periciais, no mbito da Previdncia Social. A execuo da Percia Mdica est a cargo de profissional pertencente categoria funcional da rea mdico-pericial do quadro de pessoal do INSS. O mdico-perito o profissional com a atribuio de se pronunciar conclusivamente sobre condies de sade e capacidade laborativa do examinado, para fins de enquadramento em situao legal pertinente. Percia Mdica do INSS

64Qual a finalidade do exame mdico-pericial?Avaliar as condies de sade e da capacidade laborativa do segurado, para fins de enquadramento na situao legal do benefcio requerido. Onde realizado o exame mdico-pericial?O exame mdico-pericial realizado nas Agncias da Previdncia Social, no domiclio do segurado a ser examinado ou no hospital e nas empresas com as quais o INSS mantm convnio. Percia Mdica do INSS

65

CarnciaValor

Doenas queisentam a carnciaMnima de 12 contribuies mensais > dispensada para incapacidades decorrentes de acidente ou de doenas previstas em Lei (Portaria Interministerial n 2.998, de 23.8.2001)O perodo de benefcio contado como tempo de contribuio para aposentadoria, quando entre perodos de atividade. Auxlio Doena

66 Tuberculose ativa Hansenase (lepra) Alienao mental (loucura) Neoplasia maligna (cncer) Cegueira Paralisia irreversvel e incapacitante Cardiopatia grave (doena grave do corao) Doena de ParkinsonEspondiloartrose anquilosante (artrose aguda nas vrtebras) Nefropatia grave (mau funcionamento ou insuficincia dos rins) Estado avanado de doena de Paget (inflamao deformante dos ossos) Sndrome da deficincia imunolgica adquirida AIDS Contaminao por radiao, (com base em concluso da medicina especializada) Hepatopatia graveDoenas que isentam de CARNCIA

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Devida ao segurado que ficar incapaz para o trabalho, de forma permanente. A incapacidade deve ser atestada pela Percia Mdica do INSS.Carncia12 contribuies mensais => dispensada nos casos de acidente de qualquer natureza e doenas previstas em Lei (Portaria Interministerial n 2.998, de 23.8.2001)Valor100% do salrio-de-benefcio + 25% para segurados que necessitem de assistnciapermanente de outra pessoaAposentadoria por Invalidez

68 O segurado aposentado por invalidez est obrigado, a qualquer tempo, a submeter-se a exame mdico a cargo da previdncia social, processo de reabilitao profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirrgico e a transfuso de sangue, que so facultativos. O aposentado por invalidez que se julgar apto a retornar atividade dever solicitar a realizao de nova avaliao mdico-pericial. O aposentado por invalidez fica obrigado, sob pena de suspenso do pagamento do benefcio, a submeter-se a exames mdico-periciais, a cada dois anos.Art. 46 e 47 do Regulamento da Previdncia Social - RPSAposentadoria por Invalidez

69

Benefcio oferecido como indenizao ao segurado empregado, trabalhador avulso e segurado especial, que sofrem leses ou apresentam seqelas de acidente de qualquer natureza (auxlio-acidente previdencirio), ou acidente de trabalho (auxlio-acidente acidentrio).Pode ser acumulado com outros benefcios, exceto Aposentadoria.Carncia

Valor

Os valores pagos so computados como salrio-de-contribuioAuxlio-Acidente

70

Idade Mnima

Valor70% do salrio-de-benefcio + 1% a cada grupo de 12contribuies (at 100%)Carncia180 contribuies mensais => 15 anos. Para segurados inscritos antes de 25/07/1991, observar a tabela progressiva.O valor do benefcio deve ser calculado com e sem o fator previdencirio, concedendo-se o que for mais vantajoso para o segurado. Aposentadoria por Idade

71

Carncia para segurados inscritos antes de 25/07/1991

Aposentadoria por Idade

72

Tempo Mnimo de Contribuio

Para Professores de educao infantil, ensino mdio ou fundamental esse tempo reduzido em 5 anosValor100% do salrio-de-benefcioQUANTO MAIORES O TEMPO DE CONTRIBUIO E A IDADE, MAIOR O VALOR DA APOSENTADORIA. Aposentadoria por Tempo de Contribuio

73

Dever, ainda completar mais 40% do tempo que, em 16-12-98, faltava para atingir 30 ou25 anos de contribuio.Valor70% do salrio-de-benefcio + 5% a cada grupo de 12 contribuies que ultrapassar os 40%Segurado filiadoat 16/Dez/98pode optar pela aposentadoria proporcional, desde que conte 30 ou 25 anos de contribuio e 53 ou 48 anos de idade, conforme seja homem ou mulher. Aposentadoria por Tempo de Contribuio74

Devida ao segurado empregado, exceto o domstico, que tenha trabalhado em condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica durante 15, 20 ou 25 anos, de acordo com o nvel de exposio a agentes nocivos.CarnciaMnima: 180 contribuies mensais => 15 anos. Valor

Aposentadoria Especial

75

A aposentadoria especial ser cessada se o segurado permanecer no exerccio de atividade que o sujeite a agentes nocivos, ou a ela retornar, na mesma ou em outra empresa, a partir da data do retorno atividade.A aposentadoria ser cessada independentemente da forma de prestao de servio ou da categoria do segurado. Aposentadoria Especial

76

ALGUNS AGENTES NOCIVOS Carvo Mineral Chumbo Cromo Cloro Rudo (acima de 90db) Slica Nquel Mercrio Iodo FsforoPetrleoXisto betuminosoAsbestos (amianto)Dissulfeto de carbonoTemperaturas anormaisMicroorganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinasRadiaes ionizantes Aposentadoria Especial

77

devido segurada da previdncia social, durante 120 dias, com incio 28 dias antes e trmino 91 dias depois do parto. 10 meses anteriores ao incio do benefcio, de efetivo exerccio de atividade rural, mesmo de forma descontnua.Segurada especial10 contribuies mensaisContribuinte individual e facultativaBenefcio independe de carnciaEmpregada, domsticas e trabalhadora avulsaCarnciaCategoria Salrio-Maternidade78

Lei n 10.421 de 12.04.2002 Adotantes e detentoras de guarda judicial para fins de adoo

Se houver adoo de mais de uma criana, ser devido apenas um salrio-maternidade, relativo criana de menor idade. Salrio - Maternidade79

ValorLimitado ao tetoMdia dos ltimos 12 salrios-de-contribuio, apurados num perodo de 15 meses. Contribuinte Individual e facultativaLimitado ao tetoltimo salrio-de-contribuioDomsticaLimitado a R$ 12.720,00ltima remuneraoEmpregada e Trabalhadora avulsaLimiteSalrio-de-BenefcioCategoria Salrio - Maternidade80

O salrio-maternidade para a empregada pago pela empresa (com deduo no seu recolhimento) Para as demais, inclusive a segurada que adotar ou obtiver guarda judicial, pago pelo INSSO salrio-maternidade ser devido me adotante mesmo que a me biolgica tenha recebido o mesmo benefcio. Salrio - Maternidade81

Segurada desempregada far jus ao recebimento do salrio-maternidade nos casos de demisso antes da gravidez, ou, durante a gestao, nas hipteses de dispensa por justa causa ou a pedido;Nesta situao o benefcio ser pago diretamente pela previdncia social.Decreto n 6.122, de 13 de junho de 2007 Salrio - Maternidade

82

segurado empregado (exceto o domstico); trabalhador avulso; aposentado por invalidez ou em gozo de auxlio doena; e o aposentado por idade (urbano e rural) nas mesmas condies do segurado em atividade.Quem tem direitoCondies ter filho ou equiparado de at 14 anos de idade ou invlido de qualquer idade, no emancipado remunerao mensal do segurado tem que ser igual ou inferior a R$ 676,27 Salrio-Famlia

83

CarnciaObrigatrio: atestado de vacinao, no ms de novembro, para crianas menores de 7 anos de idade freqncia escolar nos meses de maio e novembro, para crianas a partir dos 7 anos de idadeIndepende de carncia. Salrio-Famlia

84

Valor= R$ 23,08Para o segurado com renda mensal at R$ 449,93= R$ 16,26Para segurado com renda mensal superior a R$ 449,93 e at R$ 676,27

Salrio-Famlia

85Benefcios para Dependentes86

Paga aos dependentes quando o segurado falecer.CarnciaNo exige carncia, basta que se comprove a qualidade de segurado.Caso haja mais de um dependente, o valor repartido em partes iguais entre eles.ValorCorresponde a 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia no dia da morte ou que teria direito se estivesse aposentado por invalidez. Penso por Morte

87

Devido aos dependentes do segurado, durante todo o perodo da deteno ou recluso do segurado, desde que este no receba remunerao da empresa, auxlio-doena ou aposentadoria, e desde que seu ltimo salrio de contribuio mensal seja de at R$ 676,27.CarnciaNo exige carncia, basta que se comprove a qualidade de segurado.Valor100% da aposentadoria por invalidez a que teria direito. Se tiver mais de um dependente, o valor repartido em partes iguais entre eles. Auxlio-Recluso/Penso por Morte88

O auxlio-recluso ser pago ainda que o segurado recluso exera atividade remunerada e seja contribuinte individual.O segurado recluso contribuinte individual, cujos dependentes recebem auxlio-recluso, no ter direito a auxlio-doena ou aposentadoria, permitida a opo, desde que manifestada tambm pelos dependentes, pelo benefcio mais vantajoso.Auxlio-Recluso/Penso por Morte89

BenefciosAssistenciaisDe responsabilidade do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome MDS, custeados com recursos do Tesouro Nacional e ADMINISTRADOS pela Previdncia Social90Lei n 8.742/1993 => a garantia de um salrio mnimo mensal pessoa portadora de deficincia e ao idoso, com 65 anos ou mais, que comprovem no possuir meios de prover a prpria manuteno e nem de t-la provida por sua famlia.Quem tem direito?- idoso acima de 65 anos (homem/mulher) - portador de deficincia, incapaz para o trabalho e para a vida independente, comprovada pela percia mdica do INSS;- renda familiar per capita inferior a 25% do salrio mnimo (R$ 95,00)Benefcio de Prestao Continuada - BPC BENEFCIOS ASSISTENCIAIS91O BPC intransfervel => no gera pensoNo pode ser acumulado com qualquer outro benefcio da Previdncia Social.No d direito ao 13, como ocorre nos benefcios previdencirios. Pode ser cancelado, se a pessoa deixar de ser carente ou deficiente (reviso a cada 2 anos).

Benefcio de Prestao Continuada - BPC BENEFCIOS ASSISTENCIAIS92Penso Especial dos Deficientes Fsicos Portadores da Sndrome da Talidomida Penso Mensal Vitalcia do Seringueiro da Amaznia e seus Dependentes Penso Mensal Vitalcia para os dependentes das Vtimas da Hemodilise de CaruarOutros Benefcios Assistenciais BENEFCIOS ASSISTENCIAIS93Comprovao da Atividade Rural Segurado Especial94 Comprovao de Atividade Rural A comprovao do exerccio de atividade rural do segurado especial, bem como de seu respectivo grupo familiar cnjuge, companheiro(a) e filhos, ser mediante a apresentao de um dos seguintes documentos:contrato de arrendamento, parceria ou comodato;comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria - INCRA;bloco de notas de produtor rural e/ou nota fiscal de venda realizada por produtor rural;Declarao fundamentada de sindicato que represente os trabalhadores rurais, sindicatos de pescadores, homologada pelo INSS;95comprovante de pagamento de Imposto Territorial Rural ITR;caderneta de inscrio pessoal visada pela Capitania dos Portos do Ministrio da Defesa, pela Superintendncia do Desenvolvimento da Pesca - SUDEPE ou pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS;Certido fornecida pela Fundao Nacional do ndio - FUNAI (para ndios);Outros documentos de incio de prova material. Comprovao de Atividade Rural 96A declarao fornecida por sindicato que represente os trabalhadores rurais, sindicatos ou colnia de pescadores e pela FUNAI, no constitui prova plena de exerccio de atividade rural e dever ser acompanhada de documentos.Podero ser aceitos (entre outros), os documentos a seguir relacionados, desde que neles conste a profisso e sejam contemporneos ou anteriores ao fato alegado, nos quais evidencie o exerccio da atividade rural. Declarao de Sindicato 97certido de casamento civil ou religioso;certido de nascimento ou batismo de filhos;certido de tutela ou curatela;procurao;ttulo de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral;certificado de alistamento ou quitao com o servio militar;comprovante de matrcula ou ficha escolar;ficha de associado em cooperativa; comprovante de participao como beneficirio em programas governamentais para a rea rural;Declarao de Sindicato 98 Declarao de Sindicato ficha de credirio em estabelecimentos comerciais;escritura pblica de imvel;recibo de pagamento de contribuio confederativa;registro em processos administrativos ou judiciais;ficha ou registro em livros de casas de sade, hospitais, postos de sade;carteira de vacinao;ttulo de propriedade de imvel rural;recibo de compra de implementos agrcolas;comprovante de emprstimos bancrios;publicao em imprensa ou informativos de circulao pblica;99 Declarao de Sindicato comprovante de participao como beneficirio em programas governamentais para a rea rural;ficha de credirio em estabelecimentos comerciais;escritura pblica de imvel;recibo de pagamento de contribuio confederativa;registro em processos administrativos ou judiciais;ficha ou registro em livros de casas de sade, hospitais, postos de sade;carteira de vacinao;ttulo de propriedade de imvel rural;recibo de compra de implementos agrcolas;

100 Declarao de Sindicato comprovante de emprstimos bancrios;publicao em imprensa ou informativos de circulao pblica;registro em livros de entidades religiosas (batismo, crisma, casamento ou outros sacramentos);registro em documentos de associao de produtores;ttulo de aforamento;ficha de inscrio ou registro sindical ou associativo em sindicato de trabalhadores rurais;certido emitida por rgo ou repartio pblica onde conste registro da profisso declarada pelo segurado especial.101Onde no houver Sindicato que represente os trabalhadores rurais, sindicatos ou colnia de pescadores, a declarao poder ser substituda por duas declaraes firmadas por autoridades administrativas ou judicirias locais, desde que conheam o segurado especial h mais de cinco anos e estejam, comprovadamente, no efetivo exerccio de suas funes h mais de cinco anos. Declarao de Sindicato 102Recurso Administrativo103As decises do INSS em processos de interesse dos beneficirios podem ser objeto de recurso administrativo, dirigido ao Conselho de Recursos da Previdncia Social CRPS.O prazo para interposio de recursos e oferecimento de contra-razes de 30 dias, contados da cincia da deciso e da interposio do recurso, respectivamente. RECURSOS ADMINISTRATIVOS

104JUNTAS DE RECURSO DA PREVIDNCIA SOCIALJulgam, em primeira instncia, recursos de interesse dos beneficirios.CMARAS DE RECURSO DA PREVIDNCIA SOCIALJulgam, em segunda instncia, os recursos contra decises das JRPS. RECURSOS ADMINISTRATIVOS

105Reciprocidade do Tempo de Contribuio106O Brasil possui hoje mais de um regime de Previdncia Social. Cada regime funciona nas trs esferas de tempo de contribuio entre o Regime Geral de Previdncia Social e a administrao pblica federal direta, autrquica e fundacional, desde que haja compensao financeira entre os regimes.

RECPROCIDADE DO TEMPO DE CONTRIBUIO107Para fins de concesso de benefcios admitida a contagem recproca de tempo de contribuio entre o Regime Geral de Previdncia Social e a administrao pblica federal direta, autrquica e fundacional, desde que haja compensao financeira entre os regimes.

CONTAGEM RECPROCA DE TEMPO DE CONTRIBUIO

108A contagem entre o RGPS e os Estados, o Distrito Federal e os Municpios depende de lei especfica editada no mbito da respectiva esfera de governo.

CONTAGEM RECPROCA DE TEMPO DE CONTRIBUIO109O tempo anterior obrigatoriedade de filiao e o tempo rural somente sero computados mediante indenizao.

CONTAGEM RECPROCA DE TEMPO DE CONTRIBUIO

110Acordos Internacionais111 Os Acordos Internacionais permitem ao segurado e seus dependentes garantir os direitos de Previdncia Social previstos na legislao dos pases assinantes do acordo. Os benefcios so concedidos de acordo com a legislao de cada pas e pagos em regime de cotizao, mediante mecanismos operacionais previamente estabelecidos.

ACORDOS INTERNACIONAIS

112Os acordos internacionais levam em conta:

relaes especiais de amizade. elevado volume de comrcio exterior; investimentos externos significativos; intenso fluxo migratrio; aspectos culturais e histricos; ACORDOS INTERNACIONAIS

113O Brasil possui acordo bilateral com os seguintes pases:

Cabo Verde; Chile; Espanha; Grcia; Luxemburgo; Itlia; Portugal.ACORDOS INTERNACIONAIS114 Argentina; Brasil; Paraguai; e Uruguai.

MERCOSUL - Acordo multilateral de previdncia envolvendo: ACORDOS INTERNACIONAIS

115Presidncia;Conselho Pleno;4 Cmaras de Julgamento especializadas em benefcio;29 Juntas de Recursos.Cada instncia de julgamento compe-se de quatro Membros, sendo 2 representantes do governo, um dos trabalhadores e um dos empregadores.O Presidente um representante do Governo, que tem o voto de desempate no processos em que no se verifica deciso por unanimidade ou por maioria.O Conselho de Recursos da Previdncia Social CRPS composto por:ACORDOS INTERNACIONAIS

116Disposies Gerais117

A IMPORTNCIA DE SE CONHECER A LEGISLAO REVOGADA

LEGISLAO VIGENTE

LEGISLAO DE REGNCIA NORMAS GERAIS

118Segundo a Constituio, so direitos sociais:educao;sade;trabalho;moradia;lazer;segurana;previdncia social;proteo maternidade e infncia;assistncia aos desamparados.

NORMAS GERAIS

119 Segundo a Constituio, so direitos do trabalhador:seguro-desemprego;salrio mnimo e dcimo-terceiro;salrio-famlia;licena gestante;aposentadoria;seguro contra acidentes do trabalho.

NORMAS GERAIS

120Compete privativamente Unio:legislar sobre seguridade social;

Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal:legislar concorrentemente sobre previdncia social, proteo e defesa da sade.

NORMAS GERAIS

121REGIME PRPRIO DOS SERVIDORES PBLICOS: tratado no artigo 40 da Constituio e administrado pela respectiva esfera de governo;

REGIME GERAL DE PREVIDNCIA SOCIAL: tratado no artigo 201 da Constituio e administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

NORMAS GERAIS

122 competncia da Justia do Trabalho executar, de ofcio, as seguintes contribuies sociais:

do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada incidentes sobre a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, a pessoa fsica que lhe preste servios;do trabalhador e dos demais segurados da Previdncia Social. NORMAS GERAIS

123 vedada a utilizao dos recursos provenientes das contribuies incidentes sobre a folha de salrios e daquelas pagas pelos segurados para a realizao de despesas distintas do pagamento de benefcios do Regime Geral de Previdncia Social.

NENHUM BENEFCIO OU SERVIO DA SEGURIDADE SOCIAL PODER SER CRIADO, MAJORADO OU ESTENDIDO SEM A CORRESPONDENTE FONTE DE CUSTEIO TOTAL. NORMAS GERAIS

124A pessoa jurdica em dbito com a Seguridade Social no poder:contratar com o Poder Pblico;receber do Poder Pblico:benefcios;incentivos fiscais;incentivos creditcios.

NORMAS GERAIS

125As contribuies sociais devidas sobre a folha de salrios e as dos segurados no podem ser objeto de remisso ou de anistia, observado um valor mnimo estabelecido por lei complementar.NORMAS GERAIS

126Obedecer as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes oramentrias.OBS.: assegurada a cada rea a gesto de seus recursos.

A proposta de oramento da Seguridade Social ser elaborada de forma integrada pelos rgos de: sade; previdncia social; assistncia social. NORMAS GERAIS

127A insuficincia de documentos pode ser suprida por um processo de justificao administrativa, desde que seja apresentado um razovel incio de prova material, ouvidas as testemunhas indicadas pelo interessado, que devem ser no mnimo trs e no mximo seis.

NORMAS GERAIS

128Os benefcios so pagos diretamente ao beneficirio, salvo nos casos de: ausncia;Nesses casos, o beneficirio poder constituir procurador para recebimento do benefcio. molstia contagiosa; impossibilidade de locomoo. NORMAS GERAIS

129Os benefcios podem ser pagos mediante depsito em conta corrente, desde que a conta esteja em nome do beneficirio.

NORMAS GERAIS

130No podem ser acumulados, dentre outros:aposentadoria com auxlio-doena;mais de uma aposentadoria;salrio-maternidade com auxlio-doena;mais de um auxlio-acidente;mais de uma penso deixada por cnjuge;mais de uma penso deixada por companheiro ou companheira;mas de uma penso deixada por cnjuge e companheiro ou companheira;auxlio-acidente com qualquer aposentadoria.NORMAS GERAIS

131 proibido receber ao mesmo tempo seguro-desemprego com qualquer benefcio da Previdncia Social, exceto: abono de permanncia em servio; auxlio-recluso; auxlio-acidente; auxlio-suplementar. penso por morte; NORMAS GERAIS

132AS APOSENTADORIAS POR IDADE, TEMPO DE CONTRBIUIO E ESPECIAL CONCEDIDAS PELA PREVIDNCIA SOCIAL SO IRREVERSVEIS E IRRENUNCIVEIS. NORMAS GERAIS

133Tabela utilizada nos benefcios concedidos a partir de 01 de dezembro de 2006.

PRIVATETABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA - Ambos os Sexos - 2005*

IdadeExpectativa deSobrevidaIdadeExpectativa deSobrevidaIdadeExpectativa deSobrevidaIdadeExpectativa deSobrevidaIdadeExpectativa deSobrevidaIdadeExpectativa deSobrevida

071,91460,42847,64235,15623,87014,3

172,81559,52946,74334,35723,07113,7

272,01658,53045,84433,45822,37213,1

371,11757,63144,94532,65921,57312,6

470,21856,73244,04631,86020,87412,1

569,21955,73343,14730,96120,17511,6

668,32054,83442,24830,16219,47611,1

767,32153,93541,34929,36318,77710,6

866,32253,03640,45028,56418,17810,2

965,32352,13739,55127,76517,4799,7

1064,42451,23838,65226,96616,780+9,3

1163,42550,33937,85326,16716,16,06,0

1262,42649,44036,95425,36815,56,06,0

1361,42748,54136,05524,56914,96,06,0

* Fonte: IBGE - Diretoria de Pesquisas (DPE), Coordenao de Populao e Indicadores Sociais (COPIS).