prevenindo perdas, aplicando a teoria da janela quebrada

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1 PREVENINDO PERDAS APLICANDO A TEORIA DA JANELA QUEBRADA GILSON MOURA CAMPO GRANDE/MS 2016

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1

PREVENINDO PERDAS

APLICANDO A TEORIA DA JANELA

QUEBRADA

GILSON MOURA

CAMPO GRANDE/MS

2016

2

Sumário

I- INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 03

II- SUA APLICAÇÃO NAS EMPRESAS ............................................................................................. 04

III-O QUE É DESÍDIA .................................................................................................................... 10

IV- NO METRÔ DE NOVA YORK .................................................................................................... 14

V- COMÉRCIO VAREJISTA NO BRASIL ........................................................................................... 22

VI- SIMBÍOSE ENTRE A TOLERANCIA ZERO E OS PRINCÍPIOS “5s” .................................................. 25

VII- O PODER DA MÚSICA............................................................................................................ 32

VIII- ASSÉDIO MORAL PREOCUPA EMPRESAS E TRABALHADORES (ARTIGO) ................................. 41

IV- CÓDIGO “Q” E ALFABETO FONÉTICO MUNDIAL COMO ME IOS EFICIENTES DE COMUNICAÇÃO

EM UM SETOR DE PREVENÇAO DE PERDAS .................................................................................. 49

3

I- INTRODUÇÃO

Diante do crescimento acelerado da violência

e da criminalidade em todo o mundo, que

acabou por atingir níveis intoleráveis, fez-se

necessário, por parte dos países, a adoção

imediata de medidas e políticas hábeis a

combater e conter a ocorrência de crimes.

Nesse contexto, os Estados Unidos, visando

combater os altos índices de criminalidade,

implantou a política de Tolerância Zero,

baseada na Teoria da Janela Quebrada

(“Broken Windows Theory”), que consiste em

reprimir todo e qualquer ato criminoso, a fim

de evitar a ocorrência de delitos de maior

potencial ofensivo.

Os fundamentos da referida política ainda

encontra-se em prática naquele país e, ao que

tudo indica, parece estar alcançando bons

resultados, haja vista a substancial redução da

criminalidade, principalmente na cidade de

Nova Iorque.

4

II- SUA APLICAÇÃO NAS EMPRESAS

O que esta teoria tem a ver com as Empresas?

Como mencionado, a teoria das janelas

quebradas ou "broken windows theory" é um

modelo de tolerância zero norte-americano de

política de segurança pública no

enfrentamento e combate ao crime, tendo

como visão fundamental a desordem como

fator de elevação dos índices da criminalidade.

Os diversos setores de uma empresa: vendas,

crediário, expositores, gôndolas, depósito,

departamentos entre outros, devem seguir a

política de tolerância zero com a desordem e a

desorganização.

Uma prateleira, um expositor, um armário se

encontra desorganizado, ai se faz presente a

teoria das janelas quebradas , pois se ninguém

organiza, cobra de seus funcionários a

manutenção dos produtos em ordem de

validade oque teremos é um alto índice de

5

quebras que se vislumbrarão as consequências

nos balanços da empresa.

Nesse sentido, apregoa tal teoria que, se não

forem reprimidos, os pequenos desvios ou

quebras de hierarquia e não forem respeitadas

as normas e regras da empresa conduzem,

inevitavelmente, a condutas desidiosas mais

graves, em vista do descaso em punir os

responsáveis pelos desvios de conduta menos

graves.

Um setor em que não se tenha presentes as

regras e normas e que se cumpram as mesmas

fatalmente os maus funcionários se sentirão

livres para praticar suas erradas condutas

além de estimular os demais a também

trabalhar mal.

Sem dizer que um joio no meio do trigo pode

influenciar os de pequeno caráter e

transforma-los em pequenos delinquentes

dentro da empresa.

Deixar uma torneira aberta ou pingando, não

desligar as luzes ao fim da jornada de

trabalho, praticar pequenos furtos de material

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de consumo (papel, canetas, grampeadores) e

utilizar sem os devidos cuidados os

equipamentos de informática e eletrônicos

disponíveis para o trabalho, são exemplos de

pequenos desvios de conduta profissional.

Torna-se necessária, então, a efetiva atuação

do setor de prevenção de perdas com o devido

apoio empresarial no combate à leniência e

desídia, sejam elas a micro desídia que pode

levar até a uma macro desídia acompanhada

de crimes maiores e de grande prejuízo tais

como os desvios de mercadorias, furtos em

depósitos e até mesmo de numerário em

associação criminosa, tudo isto acontecendo

dentro dos departamentos de uma empresa.

Há alguns anos, a Universidade de Stanford

(EUA), realizou uma interessante experiência

de psicologia social.

Deixou dois carros idênticos, da mesma

marca, modelo e cor, abandonados na rua.

Um no Bronx, zona pobre e conflituosa de

Nova York e o outro em Palo Alto, zona rica e

tranquila da Califórnia.

7

No estudo da teoria, dois carros idênticos

abandonados, dois bairros com populações

muito diferentes e uma equipe de especialistas

em psicologia social estudando as condutas

das pessoas em cada local.

Resultado: o carro abandonado no Bronx

começou a ser vandalizado em poucas horas.

As rodas foram roubadas, depois o motor, os

espelhos, o rádio, etc.

Levaram tudo o que fosse aproveitável e

aquilo que não puderam levar, destruíram.

Contrariamente, o carro abandonado em Palo

Alto manteve-se intacto.

A experiência não terminou aí.

Quando o carro abandonado no Bronx já

estava desfeito e o de Palo Alto estava há uma

semana impecável, os pesquisadores

quebraram um vidro do automóvel de Palo

Alto.

Resultado: logo a seguir foi desencadeado o

mesmo processo ocorrido no Bronx.

8

Roubo, violência e vandalismo reduziram o

veículo à mesma situação daquele deixado no

bairro pobre.

Por que o vidro quebrado na viatura

abandonada num bairro supostamente seguro

foi capaz de desencadear todo um processo

delituoso? Evidentemente, não foi devido à

pobreza.

Trata-se de algo que tem a ver com a

psicologia humana e com as relações sociais.

Um vidro quebrado numa viatura abandonada

transmite uma ideia de deterioração, de

desinteresse, de despreocupação e

independente de condição social, faz supor

que a lei encontra-se ausente, que naquele

lugar não existem normas ou regras.

Um vidro quebrado induz ao "vale-tudo".

Cada novo ataque depredador reafirma e

multiplica essa ideia, até que a escalada de

atos cada vez piores torna-se incontrolável,

desembocando numa violência irracional.

9

Baseada nessa experiência e em outras

análogas foi daí desenvolvida a citada "Teoria

das Janelas Quebradas" e que agora trazemos

para os problemas confrontados diariamente

dentro de todos os setores de uma empresa.

10

III- O QUE É DESÍDIA?

É desempenhar as atividades profissionais com preguiça, ter atrasos frequentes, muitas faltas injustificadas e desinteresse pela função.

É agir com negligência, desleixo, desatenção, relaxamento e má vontade.

Desídia substantivo feminino

1. Disposição para evitar qualquer esforço físico ou moral; indolência, ociosidade, preguiça.

2. Falta de atenção, de zelo; desleixo, incúria, negligência.

A desídia é maior nos setores onde o descuido,

a sujeira, a desordem e o maltrato são

maiores.

Se por alguma razão não se organiza uma

prateleira e ninguém o repara, muito

11

rapidamente estarão desorganizadas todas as

prateleiras.

Se um setor exibe sinais de altos índices de

indisciplina, e esse fato parece não importar a

ninguém, isso fatalmente será fator de geração

de aumento de atos de insubordinação e os

desperdícios, perdas e furtos internos

aumentarão rapidamente.

A desordem e a desídia podem, aos poucos,

infiltrar-se nos diversos setores da empresa,

causando a sua decadência e a consequente

queda de suas vendas.

A empresa deve preservar também sua

fachada de pichações, seus componentes de

segurança, sensores, câmeras e cercas elétricas

devem ter sempre a manutenção devida, pois

acreditamos que, ampliando a análise

situacional, se, por exemplo, uma janela de

uma fábrica ou escritório fosse quebrada e não

fosse, incontinenti, consertada, quem por ali

passasse e se deparasse com a cena logo iria

concluir que ninguém se importava com a

situação e que naquela localidade não havia

12

autoridade responsável pela manutenção dos

bens da empresa.

Logo em seguida, as pessoas deixariam de

visitar a empresa ou loja, relegando o lugar à

mercê de gatunos e desordeiros, pois apenas

pessoas desocupadas ou imprudentes se

sentiriam à vontade para visitar uma loja cuja

decadência se torna evidente.

Pequenas desordens, portanto, levariam a

grandes desordens e, posteriormente, a

falência.

Paralelamente ao universo comercial, no

mundo civil, quando são cometidas "pequenas

faltas" (estacionar em lugar proibido, exceder

o limite de velocidade, passar com o sinal

vermelho) e as mesmas não são sancionadas,

logo começam as faltas maiores e os delitos

cada vez mais graves.

Se admitirmos atitudes violentas como algo

normal no desenvolvimento das crianças, o

padrão de desenvolvimento será de maior

violência quando essas crianças se tornarem

adultas.

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Se a empresa não corrige desvios e é leniente

com a desorganização e insegurança esta

fadada a sofrer sucessivas perdas e quebras.

Um deposito desorganizado, produtos mal

armazenados, falta de controle de prazo de

validade dos produtos colocados à venda e a

ausência de normas e regras acarretarão

dissabores ao empresário.

14

IV- NO METRÔ DE NOVA YORK

Há três décadas, a criminalidade em várias

áreas e cidades dos EUA – com Nova York no

topo da lista - atingia níveis alarmantes,

preocupando a população e as autoridades

americanas, principalmente os responsáveis

pela segurança pública.

Nesse diapasão, foi implementada a Política

Criminal de Tolerância Zero, que seguia os

fundamentos da "Teoria das Janelas

Quebradas" e que perfeitamente se encaixa

nos desafios empresariais de redução de seus

custos.

As autoridades entendiam que, por exemplo,

se os parques e outros espaços públicos

deteriorados forem progressivamente

abandonados pela administração pública e

pela maioria dos moradores, esses mesmos

espaços serão progressivamente ocupados por

delinquentes.

15

A Teoria das Janelas Quebradas foi aplicada

pela primeira vez em meados da década de 80

no metrô de Nova York, que se havia

convertido no ponto mais perigoso da cidade.

Começou-se por combater as pequenas

transgressões: lixo jogado no chão das

estações, alcoolismo entre o público, evasões

ao pagamento da passagem, pequenos roubos

e desordens.

Os resultados positivos foram rápidos e

evidentes.

Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer

do metrô um lugar seguro.

Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani,

prefeito de Nova York, baseado na Teoria das

Janelas Quebradas e na experiência do metrô,

deu impulso a uma política mais abrangente

de "tolerância zero".

A estratégia consistiu em criar comunidades

limpas e ordenadas, não permitindo

transgressões à lei e às normas de civilidade e

convivência urbana.

16

O resultado na prática foi uma enorme

redução de todos os índices criminais da

cidade de Nova York.

A expressão "tolerância zero" soa, a priori,

como uma espécie de solução autoritária e

repressiva.

Se for aplicada de modo unilateral, pode

facilmente ser usada como instrumento

opressor pela autoridade fascista de plantão,

tal como um ditador ou uma força policial

dura.

Mas seus defensores afirmam que o seu

conceito principal é muito mais a prevenção e

a promoção de condições sociais de segurança.

Não se trata de linchar o delinquente, mas sim

de impedir a eclosão de processos criminais

incontroláveis.

O método preconiza claramente que aos

abusos de autoridade da polícia e dos

governantes também se deve aplicar a

tolerância zero.

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Ela não pode, em absoluto, restringir-se à

massa popular.

Não se trata, é preciso frisar, de tolerância

zero em relação à pessoa que comete o delito,

mas tolerância zero em relação ao próprio

delito.

Trata-se de criar comunidades limpas,

ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos

básicos da convivência social humana.

A tolerância zero e sua base filosófica, a Teoria

das Janelas Quebradas, colocou Nova York na

lista das metrópoles mundiais mais seguras.

Talvez elas possam, também, não apenas

explicar o que acontece aqui no Brasil em

matéria de corrupção, impunidade,

amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.,

mas tornarem-se instrumento para a criação

de uma sociedade melhor e mais segura para

todos.

Dessa forma, a teoria da janela quebrada

esclarece como deve ser combatido os altos

índices de criminalidade em um local:

18

passando-se a repreender e conter os

pequenos atos de criminalidade e vandalismo,

além do policiamento comunitário, que possui

grande papel na prevenção de crimes.

Referida teoria alcançou bons resultados nos

Estados Unidos, reduzindo-se drasticamente a

criminalidade, principalmente na cidade de

Nova Iorque.

Foram identificados os três principais

problemas existentes nos metrôs da cidade: os

passageiros pulavam as catracas para

furtarem-se do pagamento, a desordem e a

criminalidade.

Passou-se, então a aplicar em Nova Iorque os

fundamentos da teoria da janela quebrada,

reprimindo-se os pequenos delitos a fim de

evitar a ocorrência de delitos mais graves.

Consigne-se que, de início, a implantação das

medidas não foi fácil, eis que nem a população

e nem as autoridades públicas tinham o

costume de se preocuparem em punir e

repreender os pequenos atos de desordem e

criminalidade.

19

Dessa forma, atacando esse problema da falta

de pagamento no metrô, estava-se evitando a

ocorrência de crimes mais graves.

Esses atos de repressão aos delitos menores

preveniam a ocorrência de crimes de maior

ofensividade.

Já no ano de 1994, o ex-promotor Rudolph

Giuliani, então eleito para prefeito da cidade

de Nova Iorque, decidiu expandir a política de

combate aos pequenos delitos no metrô para

as ruas daquela cidade, operação essa que

ficou conhecida como Tolerância Zero e seria

chefiada por Bratton.

Bratton, utilizando-se do mesmo princípio

fundamental da teoria da janela quebrada –

reprimir os pequenos atos de desordem e

vandalismo para prevenir a ocorrência de

delitos mais graves – passou a reestruturar a

cidade no sentido de não mais permitir a

desordem e os pequenos delitos.

A polícia de Nova Iorque, de início, começou a

atuar contra aqueles que limpavam os para-

20

brisas dos carros e coagiam os motoristas a lhe

darem dinheiro.

Esse ato que, a um primeiro momento, parece

inofensivo, atormentava os motoristas daquela

cidade, que se sentiam ameaçados.

Frise-se que as reprimendas não consistiam

em penas privativas de liberdade, mas sim em

prestação de serviços comunitários.

E não parou por ai.

Passou-se a reprimir de uma forma geral todo

e qualquer ato de desordem e vandalismo,

desde o ato de urinar em praça pública até o

ato de pilotar motocicleta sem capacete.

Implantou-se, ainda, o policiamento

comunitário, de forma a aproximar a

população da polícia.

O resultado, como esperado, não podia ser

outro: os índices de criminalidade na cidade

de Nova Iorque reduziram-se

consideravelmente nos últimos anos e,

continuam, ainda hoje, em queda.

21

A cidade de Nova Iorque, que nos últimos

trinta anos havia atingido níveis intoleráveis

de criminalidade, parece ter se tornado em

uma cidade tranquila e sem violência.

Outros fatores também devem ser

considerados, como a recuperação da

economia mundial que proporcionou o

aumento de vagas de emprego, afastando a

população do crime.

Sem dúvidas, a aplicação da teoria da janela

quebrada nos Estados Unidos, que serviu de

inspiração para a política da tolerância zero,

surtiu resultados positivos naquele país.

Os níveis de criminalidade reduziram-se

consideravelmente, tendo aquele país se

tornado exemplo para os demais no tocante ao

combate a criminalidade.

Restou devidamente demonstrado que o

descaso aos atos de desordem e aos crimes

menos graves serve de fonte para o

surgimento de crimes de maior ofensividade.

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V- COMÉRCIO VAREJISTA NO BRASIL

O comércio varejista vem assumindo uma

importância cada vez maior no

cenário empresarial brasileiro.

Notícias sobre varejo aparecem quase

diariamente nos cadernos econômicos dos

principais jornais do país.

Nos últimos anos, o varejo brasileiro vem

atravessando um processo de transformação

especialmente intenso.

Com um acelerado ritmo de consolidação do

setor, o número de empresas varejistas que

aparece na relação das maiores empresas do

Brasil vem crescendo.

A importância do varejo no cenário econômico

brasileiro vem sendo cada vez mais

reconhecida e destacada.

Além de gerador do maior número de

empregos formais no país, o setor exibe,

especialmente nos últimos anos, números

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expressivos de crescimento e consistentes

indicadores de modernização.

Os principais componentes do setor varejista

brasileiro são:

- Supermercados

- Farmácias

- Concessionárias de veículos

- Lojas de vestuários

- Lojas de materiais de construção

- Lojas de móveis e decoração

- Postos de gasolina

- Lojas de eletroeletrônicos

- Livrarias

Em todos estes ramos da atividade varejista

brasileira podemos aplicar de maneira efetiva

e exitosa a teoria da janela quebrada e a

tolerância zero.

RANKING

Nome da Empresa Segmento Principal

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Grupo Pão de

Açúcar

Supermercadista

Carrefour Supermercadista

Walmart Supermercadista

Lojas Americanas Loja de departamento

Máquina de Vendas Móveis e eletros

GBarbosa

(Cencosud)

Supermercadista

Makro Supermercadista

O Boticário Cosméticos e

perfumaria

Magazine Luiza Loja de departamento

Raia Drogasil Farmácias

Drogaria São Paulo Farmácias

C&A Loja de departamento

Pernambucanas Loja de departamento

McDonald's Alimentação

Zaffari Supermercadista

Lojas Renner Loja de departamento

Pague Menos Farmácias

Brazil Pharma Farmácias

Lojas Marisa Vestuário

Lojas Riachuelo Vestuário

25

VI- SIMBIOSE ENTRE A TOLERÂNCIA

ZERO E OS PRINCÍPIOS 5S

O conceito de 5S possui como base as cinco

palavras japonesas cujas iniciais formam o

nome do programa.

As palavras são: Seiri, Seiton, Seiso,

Seiketsu e Shitsuke, que migradas para o

Português foram traduzidas como “sensos”,

visando não descaracterizar a nomenclatura

do programa.

São eles: senso de utilização, senso de

organização, senso de limpeza, senso de

saúde e senso de autodisciplina.

Vejamos separadamente os conceitos de cada

um dos 5S:

1) SEIRI – Senso de Utilização

Significa utilizar materiais, ferramentas,

equipamentos, dados, etc. com equilíbrio e

bom senso.

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Onde é realizado o descarte ou realocação de

tudo aquilo considerado dispensável para

realização das atividades.

Os resultados da aplicação do Senso de

Utilização são imediatamente evidenciados.

-Ganho de espaço

-Facilidade de limpeza e manutenção

-Melhor controle dos estoques

-Redução de custos

-Preparação do ambiente para aplicação dos

demais conceitos de 5S

2) SEITON – Senso de Organização

O senso de organização pode ser interpretado

como a importância de se ter todas as coisas

disponíveis de maneira que possam ser

acessadas e utilizadas imediatamente.

Para isto devem-se fixar padrões e utilizar

algumas ferramentas bem simples como

painéis, etiquetas, estantes, etc.

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Tudo deve estar bem próximo do local de uso

e cada objeto deve ter seu local específico.

Podemos identificar como resultados do senso

de organização:

-Economia de tempo;

-Facilidade na localização das ferramentas;

-Redução de pontos inseguros.

3) SEISO – Senso de Limpeza

A tradução para a palavra Seiketsu é limpeza.

Este senso define a importância de eliminar a

sujeira, resíduos ou mesmo objetos estranhos

ou desnecessários ao ambiente.

Trata-se de manter o asseio do piso, armários,

gavetas, estantes, etc.

O senso de limpeza pode ir além do aspecto

físico, abrangendo também o relacionamento

pessoal onde se preserva um ambiente de

trabalho onde impere a transparência,

honestidade, franqueza e o respeito.

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A aplicação do senso de limpeza traz como

resultado:

-Ambiente saudável e agradável;

-Redução da possibilidade de acidentes;

-Melhor conservação de ferramentas e

equipamentos;

-Melhoria no relacionamento interpessoal.

4) SEIKETSU – Senso de Padronização

e Saúde

O senso de padronização é traduzido na

fixação de padrões de cores, formas,

iluminação, localização, placas, etc.

Como abrange também o conceito de saúde, é

importante que sejam verificados o estado dos

banheiros, refeitórios, salas de trabalho, etc.

afim de que sejam identificados problemas

que afetam a saúde dos colaboradores como os

problemas ergonômicos, de iluminação,

ventilação, etc.

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Este senso tem como principal finalidade

manter os 3 primeiros S’ (seleção, ordenação e

limpeza) de forma que eles não se percam.

Podem-se evidenciar como principais

resultados da aplicação deste conceito:

-Facilidade de localização e identificação dos

objetos e ferramentas;

-Equilíbrio físico e mental;

-Melhoria de áreas comuns (banheiros,

refeitórios, etc.);

-Melhoria nas condições de segurança.

5) SHITSUKE – Senso de Disciplina ou

Autodisciplina

A última etapa do programa 5S é definida pelo

cumprimento e comprometimento pessoal

para com as etapas anteriores.

Este senso é composto pelos padrões éticos e

morais de cada indivíduo.

Esta etapa estará sendo de fato executada

quando os indivíduos passam a fazer o que

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precisa ser feito mesmo quando não há a

vigilância geralmente feita pela chefia ou

quando estendem estes conceitos para a vida

pessoal demonstrando seu total envolvimento.

Diante de um ambiente autodisciplinado a

cerca dos princípios 5S é possível que se

tenha:

-Melhor qualidade, produtividade e segurança

no trabalho;

-Trabalho diário agradável;

-Melhoria nas relações humanas;

-Valorização do ser humano;

-Cumprimento dos procedimentos

operacionais e administrativos;

A convivência com os cinco sensos

apresentados leva os indivíduos a

compreenderem melhor o seu papel dentro de

uma organização e os torna parte da pirâmide

dos resultados alcançados, fazendo nascer a

consciência de que é preciso ser disciplinado

mesmo quando não há cobranças.

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Por isso, os Programas de

Qualidade colocados em prática,

concomitantes com o programa tolerância

zero poderão auxiliar as empresas no processo

de melhoria contínua dos produtos ou

serviços, diminuição de desperdícios e

principalmente através da mudança cultural

interna, a fim de se obter a vantagem

competitiva necessária que será colhida a

curto, médio e longo prazo.

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VII- O PODER DA MUSICA É muito comum encontrar pais que não se importam que seus filhos passem horas ouvindo musica a todo volume, porque consideram que "não há mal nenhum nisso". É também comum encontrar jovens que, informados do que significam as letras das canções que ouvem, afirmam que não entendem suas letras, que se interessam apenas pelo ritmo ou, bem raro, pela "melodia". Não se apercebem de que a música tem profundos efeitos na alma humana. É evidente que ao ouvir ou ler esta afirmação eles a põem em dúvida. Entretanto, reconhecem que a musica os entusiasma e os deixa euforicamente excitados. Têm que se reconhecer também que há músicas próprias a filmes de terror, que

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inclinam a alma para o medo do desconhecido. Que há outras que são compatíveis com cenas amorosas e sentimentais. Não poderão negar que certas músicas produzem melancolia e tristeza, outras despertam alegria, outras ainda entusiasmo. Outras estimulam o consumo em bares, discotecas e shows e até em restaurantes como também em estabelecimentos comerciais em geral uma boa musica faz parte do marketing estratégico de vendas. Um bom jingle “gruda” na cabeça das pessoas. As Casas Pernambucanas que o digam com o seu “Não adianta bater que não deixo você entrar...”. Musica clássica já fez vacas leiteiras a produzirem mais leite. A música, portanto, é criadora de estados de alma, os quais fazem nascerem ideias correlatas em nossas mentes.

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Quem permite que uma música crie em sua alma um estado de melancolia e tristeza naturalmente terá tendências à tristeza e à melancolia, por isso mesmo, ideias melancólicas, tristes e pessimistas. Fica então patente que uma canção, por si só, sem levar em conta a sua letra, cria estados de ânimo e suscita ideias. Tinham, pois muita razão os filósofos gregos ao darem à música um importante papel na educação e formação dos jovens. Aristóteles prevenia que "pelo ritmo e pela melodia nasce uma grande variedade de sentimentos" e que "a música pode ajudar na formação do caráter" e que “se pode distinguir os gêneros musicais por sua repercussão sobre o caráter”. Portanto, a música pode ter um salutar efeito formador ou pode ser destruidora. Evidentemente, como é mais fácil destruir do que construir, os efeitos da música daninha

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são mais rápidos e eficazes que os da boa música. Por outro lado, a música pode ser considerada, ao mesmo tempo, a arte mais elevada e a mais baixa. A mais elevada, porque ela consegue criar estados de alma que a própria palavra tem dificuldade de expressar. A música é a arte que mais se acerca do inefável, isto é, de Deus. Entretanto, apesar de atingir os cumes do inefável, a música é também a arte mais baixa, no sentido em que ela atinge mesmo os que não têm cultura (os selvagens), mesmo os que ainda não têm o uso da razão (os bebês são acalentados e se acalmam com canções de ninar), mesmo os que perderam o uso da razão (consta que os loucos se acalmam ao ouvir música clássica). Consta ainda que até mesmo todos os animais são influenciados pela música.

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É ela a única arte que pode atingi-los, porque o ritmo e os sons melodiosos (proporcionados) repercutem favoravelmente no sistema nervoso deles. Como dito acima foram feitas experiências com vacas em estábulos. Quando se tocava Vivaldi elas davam mais leite. Quando se tocava Rock "escondiam o leite". Tivemos notícia também que o Rock deixava furiosos os tubarões vivendo em grandes aquários e que a música clássica os acalmava. O mesmo teria sido verificado com os loucos. E um sacerdote nos contou que ao tocarem Rock para selvagens africanos, eles perguntaram por que se estavam chamando os maus espíritos... Se a música cria estados de alma, e ela é a mais ambígua das artes, é lógico e natural que os seus autores tenham procurado tornar mais

37

objetivo o que queriam dizer por meio dela, colocando letras em suas canções. Uma das funções da letra numa canção é esta: fixar de modo mais claro e objetivo o que os ambíguos símbolos musicais insinuaram. Daí a essencial importância da letra para se entender objetivamente uma canção. Quando alguém afirma - como no caso do Rock - que aprecia uma canção, mas que não dá importância à letra, até mesmo porque não a entende, a pessoa não fica eximida dos efeitos das ideias expressas pela letra da canção, porque a melodia diz vagamente o que a letra expressa. Do mesmo modo, quem toma um veneno, embora não conheça ou não entenda a sua fórmula, morre do mesmo jeito. Morre sem ter compreendido, mas morre. Quem recusa conhecer os efeitos danosos que a droga produz no cérebro, e a toma, sofre do mesmo modo os efeitos danosos da droga ingerida.

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Assim também quem escuta musica decadente apenas pela "melodia" ou pelo ritmo, acaba tendo sua mentalidade transformada, e, sem ter entendido ou aprovado as letras das canções, acaba tendo exatamente as ideias que elas expressam, de tal modo os símbolos musicais falam e ensinam o mesmo que dizem as letras das canções. Uma canção triste tem que ter uma letra triste. Uma canção militar tem que ter letra heroica. Por isso uma música rebelde tornará o jovem rebelde, ainda que ele não compreenda que a letra da canção mande que ele se revolte contra os pais, professores e autoridades. Uma música diabólica tornará o ouvinte que a escuta com prazer, satânico. Ainda que ele não entenda que a letra mande adorar o diabo, ele blasfemará contra Deus, na primeira oportunidade que lhe ocorrer. A música transmite ideias por três modos:

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a)Pelos seus símbolos sonoros;

b)Pelos estados de espírito que suscita, os

quais gerarão ideias;

c)Pelas letras colocadas nas canções para

exprimir mais objetiva e claramente o que os

sons simbolizam.

É sabido que grande número de cantores são viciados em drogas, e que bom número deles morreu por seus efeitos. É escandaloso verificar que nenhuma campanha antitóxico acusa estes cantores e seus ritmos de propagadores do vício e de fornecedores de vítimas para o tráfico de entorpecentes. O ódio à autoridade e o amor à rebelião pregado em certas canções têm como primeiras vítimas os pais e os mestres. Em casa, eles se revoltam contra a autoridade do "velho" e da "velha".

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Na escola, subvertem toda a ordem, desacatando professores e diretores. Quantas tragédias familiares não tiveram raiz nos discos que os pais permitiam que seus filhos - mimados e "inocentes" - ouvissem. Coloque em sua loja, boas musicas, suaves e alegres que transmitam mensagens positivas e com certeza elas o ajudarão a aumentar suas vendas. Fonte primária de pesquisa:

MONTFORT Associação Cultural http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=arte&artigo=rock&lang =bra

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VIII- ASSÉDIO MORAL PREOCUPA

EMPRESAS E TRABALHADORES

Devido ao número crescente de denúncias, o

assédio moral preocupa hoje não só o

empregado, mas também o empregador.

Afinal, qual a diferença entre pressionar o

funcionário por um trabalho mais eficiente e o

assédio moral?

E como precaver que os seus colaboradores

não cometam o crime dentro de sua empresa?

Uma fórmula exata não existe, mas o diálogo,

o treinamento, a troca de informações e cursos

com especialistas podem ser uma ótima saída

para evitar o problema.

Inicialmente estudado a fundo pelo médico

psiquiatria alemão Heinz Leymann, em 1984,

o assédio moral começou a ser punido no

Brasil apenas em 2001, com a lei editada em

Iracemápolis, SP, que objetivou coibi-lo no

serviço público.

42

Entretanto, há quem defenda que ele é tão

antigo quanto o trabalho, como explica

a advogada Daniela Beteto do escritório

Trevisioli Advogados Associados: ”de

acordo com alguns pesquisadores, o assédio

moral sempre existiu”.

Sugere-se, inclusive, que seja tão antigo

quanto o trabalho hierarquicamente

organizado.

A diferença é que as discussões e os trabalhos

científicos em torno do tema ganharam ênfase

na última década, atingindo seu ápice na

atualidade, quando nos deparamos com

situações cada vez mais graves de violação aos

direitos fundamentais dos trabalhadores”.

Apesar de não existir nenhum critério para

fixação da reparação por assédio moral, as

indenizações têm variado de R$ 10 mil a R$ 2

milhões, levando-se em conta os critérios de

razoabilidade, condição pessoal do ofendido,

capacidade econômica do ofensor e a extensão

do dano causado.

43

Mas, sem dúvida, o dano maior não é o

financeiro e sim a imagem da empresa que

pode ficar comprometida não só para o

público como para o próprio mercado de

trabalho. “O empresário sofre junto com o

assediado”.

A empresa tem sua marca e seu nome

empresarial denegrido e perde produtividade,

porque o trabalhador doente não consegue

produzir direito.

Também, quando o funcionário tem que se

aposentar ou ficar temporariamente afastado

é o empregador que perde, pois além da

indenização que terá que pagar decorrente do

afastamento, ainda terá que contratar e

treinar outra pessoa para colocar no lugar do

trabalhador afastado, enfim, tudo isso são

perdas”, esclarece o advogado, árbitro e

palestrante Robson Zanetti, sócio de

Robson Zanetti e Advogados

Associados.

Prevenir o assédio moral é a ferramenta mais

indicada pelos advogados para que a empresa

44

evite pagar indenizações ou tenha a sua

imagem denegrida.

Isso pode ser feito através de informações

para os funcionários sobre o assunto,

treinamentos dos gestores e um canal aberto

de diálogo.

Muitas empresas já começaram a tomar

atitudes para evitar que o assédio moral

aconteça entre os seus funcionários.

Tenho observado, com frequência, a

preocupação dos empregadores em contribuir

para que as práticas de assédio sejam

identificadas e imediatamente coibidas.

É crescente o cuidado de muitas empresas em

orientar e disseminar a ideia de necessidade

de manutenção de uma relação saudável e de

respeito mútuo entre todos os colaboradores.

Os superiores hierárquicos, que com mais

frequência são apontados como ofensores,

participam de cursos com especialistas em

relações interpessoais para que desenvolvam

de forma equilibrada a cobrança de resultados

45

sempre com vistas a propiciar o

desenvolvimento sadio de seus subordinados.

“Além disso, muitas empresas também

contam com o apoio de profissionais do

Direito para avaliar suas regras de

procedimentos e adequá-las quando

necessário”, conta Daniela Beteto.

Há, ainda, um projeto de lei estabelecendo

multa de R$ 1 mil para cada empregado que

não for informado e treinado para evitar o

assédio moral.

“As empresas não têm escapatória, mesmo

que a multa não for aprovada quando o

projeto virar lei, a empresa que não prevenir o

assédio pagará indenização. O assédio é um

problema organizacional e a empresa pode

evitar, basta querer e contratar alguém

competente para mostrar como isso se faz”,

explica Robson Zanetti.

Entretanto, contratar um gestor adequado,

hábil e capaz é ainda a melhor saída para

evitar o assédio moral.

46

“Um gestor deve saber ouvir, ter humildade

para aprender com aqueles que fazem a

política acontecer no real; deve estimular

vínculos interpessoais que beneficiem a

organização e, fundamentalmente, saber

respeitar os diferentes pontos de vista dos

trabalhadores.

Se o seu dever enquanto chefe ou gestor é

exigir produção dos seus subordinados, isso

não pressupõe que deva destruir, massacrar e

humilhar o outro.

Ao contrario: deve refletir sua desordem

intima como fruto da sua adesão incondicional

a ordem imposta, o que o torna responsável

por seus atos.

Se não reflete o que faz, torna-se um carrasco,

envenenado pela desrazão e loucura do

processo produtivo”, afirma Dra. Margarida

Barreto, médica ginecologista e do

trabalho e pesquisadora do Núcleo de

Estudos Psicossociais de Exclusão e Inclusão

Social (Nexin PUC/São Paulo).

47

Assédio Moral x Exigência

“Assediar significa estabelecer um cerco e não

dar trégua ao outro, humilhando,

inferiorizando e desqualificando-o de forma

sistemática e repetitiva ao longo da jornada de

trabalho”.

São ataques verbais, gestuais, perseguições e

ameaças veladas ou explícitas, que

frequentemente envolve fofocas e

maledicências.

Ao longo do tempo, desestabiliza o

trabalhador, atinge sua dignidade e moral e

devasta a sua vida.

Em países europeus é conhecido como

Mobbing; nos Estados Unidos e Inglaterra

como Bulling, Harassement e em nosso país

como assédio moral ou terror psicológico”,

conceitua Margarida Berreto.

Para a Organização Internacional do Trabalho

há assédio moral quando uma pessoa rebaixa

o outro ou um grupo de trabalhadores, através

48

de meios vingativos, cruéis, maliciosos ou

humilhantes.

“Resumindo, poderíamos dizer que são

críticas repetitivas e desqualificações

constantes em que nada está certo por mais

que o trabalhador se esforce para fazer e dar o

melhor de si”.

Daniela Manetti Mesquita, advogada

empresarial da Crivelli Advogados

Associados, ressalva que o assédio moral

possui requisitos para a sua existência, entre

eles:

1) Repetição

sistemática/Temporalidade: reiteração da

conduta ofensiva ou humilhante, uma vez que,

sendo este fenômeno de natureza psicológica,

não há de ser um ato esporádico capaz de

trazer lesões psíquicas à vítima;

2) Intencionalidade: intenção de ocasionar

um dano psíquico ou moral ao empregado

para marginalizá-lo em seu ambiente de

trabalho;

49

3) Direcionalidade: uma ou mais pessoas

são escolhidas como vítimas;

4) Dano psíquico (há controvérsia na

doutrina e jurisprudência quanto à

necessidade da existência deste).

As consequências do assédio são inúmeras

para o empregado, como explica Margarida:

“vão desde a destruição de sua vida

profissional à desestabilização emocional,

culminando com isolamento social, o

afastamento por doenças como estresse pós-

traumático, síndrome do pânico, ideações

suicidas e até mesmo a morte por suicídio”.

Os trabalhadores dizem que hoje a pressão e

humilhações que sofrem são piores do que o

próprio ritmo de trabalho.

Se um trabalhador é isolado dos seus colegas e

seu chefe passa a não lhe cumprimentar, a não

lhe passar tarefas e desqualificar tudo que ele

faz, ao longo do tempo causará prejuízo

psíquico e físico, originando doenças e

transtornos.

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Isto degrada deliberadamente as condições de

trabalho além de violar direitos fundamentais,

tais como: a saúde, a dignidade, a identidade,

a personalidade e a integridade pessoal”,

afirma. O uso deste material é livre, contanto que seja respeitado o texto original e citada a fonte: www.assediomoral.org

fonte: http://www.catho.com.br/estilorh/index.phtml?combo_ed=202&secao=

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Érica Nacarato

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IX- CÓDIGO “Q” E ALFABETO FONÉTICO

MUNDIAL, MEIOS EFICIENTES DE

COMUNICAÇÃO EM UM SETOR DE

PREVENÇÃO DE PERDAS.

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