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INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH ANO XXV Nº 290 FEVEREIRO 2016 1ª FUNERÁRIA DE MINAS A OBTER CERTIFICAÇÃO ISO página 4 BOAS PRÁTICAS NA MATERNIDADE página 3 PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA página 8 COMBATE AO AEDES página 7 1899

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Page 1: PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA página 8 · Diretor Clínico Flávio Mendonça Andrade da Silva Vice-diretor Clínico Kleber Costa Castro Pires Comitê Executivo Operacional ... FEVEREIRO

INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH

ANO XXV Nº 290 FEVEREIRO

2016

1ª FUNERÁRIA DE MINAS A OBTER CERTIFICAÇÃO ISO • página 4

BOAS PRÁTICAS NA MATERNIDADE • página 3

PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA • página 8

COMBATE AO AEDES • página 7

1899

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SANTA CASA NOTÍCIAS | FEVEREIRO DE 20162

EXPEDIENTE

Conselho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

.ProvedorSaulo Levindo Coelho

1º SecretárioRoberto Otto Augusto de Lima

2º SecretárioJosé Ângelo Lima Duarte

Agostinho Patrus Filho, Carlos Batista Alves de Souza, Jésus Trindade Barreto Júnior, João Batista do Couto, José Fernando Aparecido de Oliveira, José Luiz Magalhães, Laura Medioli, Luiz Felippe de Lima Vieira, Marco Aurélio Jarjour Carneiro, Maria Regina Calsolari, Maurício Brandi Aleixo, Newton de Paiva Ferreira Filho, Olguinha Géo Leite Soares, Oswaldo Fortini Levindo Coelho e Reynaldo Arthur Ramos Ferreira.

Conselho FiscalAmilcar Viana Martins, Carlos Ediber Richard Carvalhais, Christiano Renault, Delson de Miranda Tolentino, João Afonso Baeta Costa Machado e Márcio Teixeira de Carvalho.

Secretária da IrmandadeAbadia Nunes do Nascimento

Diretor ClínicoFlávio Mendonça Andrade da Silva

Vice-diretor ClínicoKleber Costa Castro Pires

Comitê Executivo Operacional

Superintendente-geralPorfírio Marcos Rocha Andrade

Superintendente de Assistência à SaúdeGuilherme Gonçalves Riccio

Superintendente de Planejamento, Finanças e Rec. HumanosGonçalo de Abreu Barbosa

Santa Casa Notícias

Registrado no Cartório de Pessoas Jurídicas de Belo Horizonte sob o número 911, Livro B, em 10.08.1991

Av. Francisco Sales, 1111 - Santa Efigênia - BH - CEP 30150-221(31) 3238.8280 - [email protected]

Editor: Manoel Hygino dos Santos (MG 00582 JP)Jornalistas: Almir Gomes | Angelina Zanandrez I Mariana BrancoEstagiários: Emmanuel Ferreira / Igor Penaforte Revisão: Rodrigo Almeida (5.817/MG)Projeto gráfico: G30 MKT & COM Diagramação: Assessoria de Comunicação do GSCBHImpressão: TCS Sol. Gráficas e Editora | Tiragem: 4.000 exemplares

Assessor de Comunicação Institucional - Grupo Santa Casa BHRodrigo Almeida

O conteúdo deste informativo pode ser republicado por outros veículos de comunicação desde que citada a fonte: Santa Casa Notícias - Grupo Santa Casa BH.

Prezado(a) amigo(a),

Com profunda satisfação, acompanha-mos o bom êxito de nossa área de trans-plante, criada e instalada na atual gestão. Em fevereiro, uma paciente mineira - de 33 anos - recebeu medula óssea de doa-dor internacional, o que dá ideia da reper-cussão de nossa iniciativa e da sua impor-tância para quem precisa de recuperação mediante um novo órgão. No caso da paciente em questão, a doação foi em Berlim, no dia 2 de fevereiro, e a medula entregue no dia seguinte em Belo Horizon-te. Daí se avalia a especial relevância da

participação da Santa Casa nesse projeto tão precioso. Aliás, é bom dizermos que a Santa Casa é o hospital que realiza em Minas Gerais o maior número de trans-plantes de medula óssea, sobretudo nas modalidades mais complexas. Boa lição da experiência. É a prova de solidariedade humana e cristã, que servirá de exemplo para toda atividade no campo da medicina e de elevado alcance social.

Dois problemas magnos deste nosso tempo mereceram especiais cuidados em fevereiro, até porque refletem um desa-fio posto aos administradores brasileiros, públicos ou privados, e à sociedade de modo geral. Um se refere ao combate ao Aedes aegypti, que continua exigindo es-forços imensuráveis, enquanto os males que causa se transformaram em epide-mia, contra a qual se ergue a comunidade médica internacional, com foco maior no território sul-americano, Brasil inclusive. E, enfim, a prevenção e diagnóstico do cân-cer de mama, que deverá abranger mu-lheres de todo o Brasil com previsão de 57 mil novos casos este ano.

Mês curto, bissexto sim, mas de muita atividade nos setores clínicos e adminis-trativos da instituição. É o que se poderá confirmar pelas várias notícias inseridas neste informativo. A primeira delas focaliza práticas de sucesso utilizadas na Mater-nidade Hilda Brandão, que completa 100 anos em junho vindouro. Pioneira em Belo

Horizonte, tem prestado os mais significa-tivos serviços às mães e seus bebês, in-clusive nos partos de alto risco.

Na página seguinte, reportagem sobre o Serviço Funerário SCBH, instituído quan-do o prefeito da Capital era Bernardo Monteiro. Em sua exposição inicial sobre a nova atribuição que se dava à Santa Casa BH, fundada em 1899, ele argumentava que tão bons eram os serviços prestados à comunidade na área assistencial que servia de bom alvitre transferir-lhe tam-bém os serviços fúnebres. Foi uma deci-são acertada, como se pode verificar no próprio conteúdo da matéria, ao informar que a Funerária é a primeira do setor em Minas Gerais a receber recentemente o certificado ISO.

Também se dá ênfase nesta edição ao Programa Nacional de Segurança do Pa-ciente, cujas diretrizes e ações são cum-pridas na instituição desde o momento em que se processa a internação.

Boa leitura e até breve.

Saulo Levindo CoelhoProvedor

Palavra do provedor

DOAÇÕES - JANEIRO DE 2016

Receitas (em reais)

Doações - contas da CEMIG 116.444,00

Doações - boleto bancário / c. de crédito 5.565,00

Doações - dinheiro 7.040,00

Doações - sentenças judiciais 1.130,00

Doações - hotsite ‘Captação de Recursos’ 310,00

TOTAL 130.489,00

Fonte: Provedoria da Santa Casa BH

Contribua com a Santa Casa BH. Faça contato com a Central de Doações pelo telefone (31) 3274.7377.

ESPAÇO LEITOR

“Parabenizo a equipe da Maternidade Hilda Brandão da Santa Casa BH pelo atendimento pres-tado à minha esposa, Stella Maris de Oliveira. Durante todo o período de internação, ela recebeu o suporte e a atenção de médicos, enfermeiros, dos profissionais da higienização e da recepção. Muito obrigado!”.

Samir Tavares - Belo Horizonte, MG

“No final do ano passado, fiquei internada na Unidade Cardiológica da Santa Casa BH e fui muito bem atendida pelo dr. Marcos. Quero agradecê-lo pela dedicação para a minha melhora. Que Deus continue ao seu lado te ajudando em seu trabalho. Agradeço também às enfermeiras, em especial, à Cátia e Alice”.

Solange de Paula Raimundo - Belo Horizonte, MG

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3 FEVEREIRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS

No ano do centenário da Maternidade Hilda Brandão SCBH - a se completar em 24 de junho - a unidade apresenta bons resultados nos últimos anos com as práticas assistenciais adotadas nos atendimentos às mães e seus bebês. Dos 3.910 partos realizados em 2015, por exemplo, apenas 1.260 foram cesarianas (32,22% do total). Em 2011, essa taxa era de 35,7%. O programa Rede Cegonha do Ministério da Saúde considera aceitável que a taxa de cesariana de materni-dades seja de até 35%. No entanto, a meta pactuada com a Comissão Perinatal da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA) é de 30%. No Brasil, a taxa de cesariana geral - considerando as maternidades públicas e privadas - é de cerca de 50%.

Diversas medidas implementadas pelos profissionais que integram a equipe mul-tidisciplinar da Maternidade Hilda Brandão SCBH colaboraram para a redução de 10% na taxa de cesariana nos últimos 4 anos, entre elas a presença de enfermei-ras obstetras durante a assistência ao trabalho de parto de risco habitual e também das doulas, voluntárias que dão suporte emocional às pacientes e seus acompanhantes. Essas ações influenciam diretamente na satisfação das gestantes, reduzindo a duração trabalho de parto e as complicações maternas e fetais.

Segundo o chefe da Clínica Obstétrica da Santa Casa BH, dr. Sinval de Oliveira, além da presença das enfermeiras obstetras e das doulas, colaborou também para a diminuição da taxa a aplicação correta dos protocolos clínicos: “com a adoção desses protocolos - atualizados recentemente pela unidade - e o treinamento periódico da equipe multidisciplinar conseguimos identificar com mais agilidade os partos de alto risco e, consequentemente, aqueles que podem ser realizados via vaginal”.

A decisão de reduzir para 30% a taxa de cesariana, em 2011, foi acordada entre representantes da Maternidade Hilda Brandão SCBH e de outras 6 maternidades que atendem o SUS e a Comissão Perinatal da SMSA, formada por representantes de entidades governamentais, sociedade civil e associações de classe. Além dessa taxa, foram definidos outros 18 indicadores para mensurar a qualidade da assistência perinatal oferecida na Capital mineira.

De acordo com o coordenador médico da Obstetrícia da Maternidade Hilda Brandão SCBH e representante na comissão, dr. Francisco Lírio Ramos Filho, as cesarianas podem gerar complicações para a mãe e o bebê: “a gestante está mais suscetível a infecções e óbito. Já o bebê

tem chances maiores de apresentar distúrbios respiratórios e risco de infecções, além da prematuridade iatrogênica, caso em que a cesariana é indicada sem necessidade e realizada antes do momento ideal”.

Quando o assunto são os benefícios do nascimento por parto vaginal, dr. Francisco Lírio Ramos Filho esclarece: “neste caso diminuem as chances de complicações fetais e há maior vínculo entre a parturiente/puérpera e o recém-nascido. O contato entre eles nesta primeira hora de vida - chamada de hora de ouro - aumenta a chance do aleitamento materno exclu-sivo nos primeiros meses de vida”.

Na Maternidade Hilda Brandão SCBH, merece destaque também a diminuição de 20% na taxa de cesariana em primíparas (mulheres em primeiro parto), com gestação de mais de 32 semanas e com o bebê em apresentação cefálica (com a cabeça virada para baixo). A taxa, em 2011, era de 33,14%. Em 2015, reduziu para 26,4%. Outro indicador importante é o que mensura as condições de nascimento do bebê - conhecido como Apgar. A avaliação dá uma nota (de 0 a 10) às condições do recém-nascido no período de 1 a 5 minutos depois do parto. A taxa pactuada com a Comissão Perinatal da SMSA é que no máximo 1,5% dos bebês recebam nota menor que 7 no quinto minuto de vida. Na Maternidade Hilda Brandão SCBH, a taxa foi de 1,1% no ano de 2015.

PRÁTICAS DE SUCESSO NA MATERNIDADE HILDA BRANDÃO

INDICADORES - A cada edição, dados de destaque da instituição

Em 2015, foram realizados cerca de 2,9 milhões de atendimentos SUS na Santa Casa BH e no Centro de Especialidades Médicas SCBH. Os expressivos números comprovam a relevância do Grupo Santa Casa BH para o sistema público de saúde de Minas Gerais.

• Especialidades: 35 • Internações realizadas: 34.346• Admissões na UTI: 8.162• Total de leitos: 1.086 (sendo 170 de UTI)• Número de consultas: 349.271• Número de exames: 1.904.173• Cirurgias: 27.748 • Partos: 3.910• Tratamentos (fisioterapia, fonoaudiologia, radioterapia, quimioterapia e nefrologia): 420.158• Outros procedimentos (oftalmologia, oncologia etc): 166.303

Fonte: SAME - SCBH

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SANTA CASA NOTÍCIAS | FEVEREIRO DE 20164

Dando continuidade aos processos de certificação das unidades do Grupo Santa Casa BH, a Funerária SCBH recebeu no mês de fevereiro o certificado da Norma ISO 9001:2008 do Sistema de Gestão da Qualidade homologado pelo INMETRO - órgão de acreditação nacional. A unidade - primeira do seu segmento a ob-ter a certificação em Minas Gerais - possui a maior infraestrutura do setor na Capital mineira e oferece serviço funerário completo. O resultado da auditoria validou a excelência dos atendimentos e a qualidade da organização dos serviços prestados pela unidade. Além da Funerária SCBH, outras unidades do Grupo Santa Casa BH - Hospital São Lucas e o Centro de Especialidades Médicas SCBH - também foram recentemente certificados.

Durante a auditoria de certificação - reali-zada pela Det Norske Veritas Certificadora (DNV) - os auditores destacaram diversos pontos positivos da unidade: desenvolvi-

mento de planejamento estratégico, programas de capacitação para funcionários, e métodos de avaliação em programa de ges-tão de recursos humanos.

Para o superintendente adjunto de Suporte à Saúde do GSCBH, Carlos Eloy Guimarães, a conquista comprova a evolução da me-lhoria contínua dos produtos, dos atendimentos e dos processos internos da Funerária SCBH: “aceitamos o desafio da certifica-ção e fomos vitoriosos, pois confiamos no potencial da equipe e

nos bons resultados operacionais da unidade. A análise feita pela DNV foi muito profunda. Suas recomendações foram pertinentes e vão colaborar para aprimorarmos ainda mais o nível dos servi-ços ofertados que, segundo nossas pesquisas de satisfação, já é plenamente reconhecido pelos nossos clientes”.

De acordo com o gerente da Funerária SCBH, Jefferson Florên-cio, a certificação valida a qualidade do serviço oferecido pela unidade: “fomos a primeira funerária do Estado a conquistar essa certificação e estamos muito orgulhosos da nossa capacidade. Daremos prosseguimento ao processo de qualidade com afinco, sempre em busca do desempenho sustentável do negócio”.

Segundo a gerente do setor de Qualidade do GSCBH, Juliana Teixeira, o resultado destaca o esforço e o comprometimento dos profissionais envolvidos nos processos de melhoria: “todos estão construindo uma história de sucesso que ainda terá novas etapas e desafios. Para obter um sistema de gerenciamento certificado, foi necessário envolvimento da equipe, adequação das instala-ções físicas e dos processos internos e postura transparente da unidade, comprovando a qualidade do serviço prestado”.

Tradição

Fundada em 1900, a Fune-rária SCBH conta com pla-nos funerários com cober-turas diferenciadas e preços acessíveis. Serviços de flora, com produção de coroas de flores e arranjos, são ofere-cidos presencialmente na funerária ou pela internet (funerariasantacasabh.com.br). Mensalmente, a unidade também realiza cursos de tanatopraxia (preparação de corpos) para capacitar profissionais do setor funerário de todo País. Em 2015, a Funerária SCBH realizou cerca de 6.000 sepultamentos, sendo 1.071 gratuitos para pessoas carentes e indigentes. Há 71 anos foi firmado contrato entre a Prefeitura de Belo Horizonte e a Santa Casa BH para realização deste serviço que é oferecido até hoje com exclusividade.

FUNERÁRIA SCBH É A PRIMEIRA DO SETOR, EM MINAS, A OBTER A ISO 9001

CAPACITAÇÃO

Estão abertas as inscrições para dois cursos de capacitação oferecidos em março pela Escola Técnica Santa Casa BH para enfermeiros, técnicos em enfermagem, alunos de curso técnico em enfermagem e acadêmicos da área de saúde. No dia 5, a capacitação ‘Cuidados de Enfermagem com a Parada Cardiorrespiratória’ - com duração de 8 horas - trata dos aspectos anatômicos e fisiológicos do sistema cardiovascular, da fisiopatologia da parada cardiorrespiratória (PCR), da reanimação cardiopulmonar (PCR no adulto), da classificação dos tipos de PCR, da identificação dos sinais clínicos e das alterações eletrocardiográficas.

Já no dia 19 de março, está programado o curso ‘Hipertensão Arterial Sistêmica x Cuidados de Enfermagem’ - das 8 às 12 horas - para aperfeiçoar o profissional quanto às manifestações e complicações clínicas mais frequentes e sobre os cuidados de enfermagem necessá-rios à promoção da saúde do paciente portador de hipertensão.

A Escola Técnica também está com inscrições abertas para o seu tradicional curso técnico em enfermagem e para os seguintes cursos de qualificação: Assistência de Enfermagem em Oncologia; Cuidador de Idosos; Nefrologia Aplicada para a Enfermagem; Terapia Intensiva de Alta Complexidade - Neonatal; Terapia Intensiva de Alta Complexidade - Adulto e Urgência e Emergência.

As inscrições podem ser feitas na secretaria da escola - rua Domingos Vieira, 590, Santa Efigênia. Informações pelos telefones (31) 3238.8601 / 3238.8672 ou pelo portal santacasabh.org.br.

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5 FEVEREIRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS

ASSISTÊNCIA SEGURA

A identificação correta do paciente garante a segurança na pres-tação do serviço e deve ser realizada no momento da internação e durante os atendimentos ambulatoriais e de emergência. Após o acolhimento e a classificação de risco, o paciente recebe uma pulseira ou etiqueta que o acompanhará durante todo o período de atendimento.

De acordo com o Programa Nacional de Segurança do Pacien-te (PNSP) - criado pelo Ministério da Saúde em abril de 2013 e aderido pelo GSCBH em maio de 2014 - a finalidade deste protocolo é garantir a correta identificação do paciente, com o intuito de reduzir a ocorrência de danos não intencionais. Esse processo deve assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para o qual se destina. Entre as intervenções do protocolo estão incluídas as definições das normas para identificação, a educação dos pacientes, familiares, acompanhantes e cuidadores e a cons-cientização dos profissionais de saúde para a obrigatoriedade da identificação antes da realização de exames e procedimentos, com a orientação de que é necessária a conferência de dois ou mais dados do paciente.

A segurança do paciente pode ser prejudicada caso a identifica-ção seja feita incorretamente. São exemplos de eventos adversos as cirurgias erradas ou em pacientes errados, confusão durante a administração de medicamentos, exames diagnósticos não reali-zados e/ou feitos sem necessidade e reações transfusionais.

O comprometimento do corpo clínico, da equipe de enfermagem e dos demais funcionários envolvidos neste processo e, principal-mente, do paciente, é imprescindível para o cumprimento deste protocolo. Neste sentido, o Comitê de Gerenciamento de Risco Assistencial e Núcleo de Segurança do Paciente do Grupo Santa Casa BH propôs diversas orientações e normas para assegurar a correta identificação e a aplicação da classificação de risco as-sistencial como prática diária para garantir a segurança dos pa-cientes.

O setor de Internação da Santa Casa BH - porta de entrada dos pacientes no hospital - recebe pessoas encaminhadas pela Cen-tral de Internação da Secretaria Municipal de Saúde da Capital e aquelas com procedimentos eletivos agendados. Nos guichês de internação, são realizados os primeiros passos para cumprimento do protocolo de identificação correta do paciente. A reserva do leito - que inclui o histórico clínico do paciente e suas informações pessoais - é confirmada e inserida no sistema de gerenciamen-to do hospital. Em seguida, são preparados os documentos que estarão com ele até a alta hospitalar: fichas de internação e de identificação de leito, termo de responsabilidade, etiquetas com código de barras para identificação de exames e pulseira verde. Após o cadastramento, o paciente é encaminhado para a unida-de assistencial na qual será acolhido e passará pela classificação de risco, que determina a prioridade clínica e garante que o pri-meiro atendimento médico seja prestado no tempo adequado.

Para o gerente do setor de Internação da Santa Casa BH, Gilmar Alves Costa, a conscientização dos pacientes sobre a importân-cia de se manter identificado durante todo o período de interna-ção é fundamental: “ao entregarmos a pulseira verde reforçamos

que o seu uso é indispensável. Orientamos também a equipe de enfermagem que solicite imediatamente outra pulseira, caso o pa-ciente a retire. O protocolo de identificação correta está em pleno funcionamento na Santa Casa BH e os bons resultados garantem a segurança dos pacientes, funcionários e da própria instituição”.

A identificação da mãe e do recém-nascido requer cuidados adi-cionais. Na Maternidade Hilda Brandão SCBH, o cumprimento deste protocolo tem início com a chegada da gestante à unidade. Neste momento, é preenchida a ficha de atendimento e feito o acolhimento com classificação de risco em obstetrícia pelo enfer-meiro. Após a análise do quadro clínico da paciente e do cartão de pré-natal, é possível determinar o tempo de espera necessário para avaliação do obstetra. Os casos de emergência são priorida-de e a gestante é internada imediatamente, sendo encaminhada ao Pré-parto ou Centro Obstétrico.

Ao chegar na maternidade, a mãe recebe a pulseira que será usa-da durante todo o tempo de internação. Quando o bebê nasce é identificado na sala de parto e outras duas pulseiras idênticas são colocadas na mãe e no recém-nascido, contendo o nome da gestante, sexo do recém-nascido, tipo de parto, data e horário do nascimento.

Segundo a gerente da Unidade Perinatal da Ma-ternidade Hilda Brandão, Cássia Lima, a identifica-ção correta e a segurança das mães e dos recém-nascidos é motivo de preocupação constante dos funcionários da unida-de: “com o cumprimento desse protocolo conse-guimos eliminar os riscos de troca de pacientes. Isso só foi possível graças à capacitação de toda equipe e a pre-sença do agente de atendimento 24 horas na recepção exclusiva da maternidade, assegurando o acesso à unidade somente de pessoas identificadas”.

As diretrizes e ações vinculadas ao ‘Programa Nacional de Segurança do Paciente’ estão sendo cumpridas efetivamente nas unidades assistenciais Grupo Santa Casa BH. Para des-tacar sua importância, diversas reportagens apresentarão os protocolos adotados pela insti-tuição. Nesta edição, a “identificação correta do paciente”.

FOTOS: ALMIR GOMES

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SANTA CASA NOTÍCIAS | FEVEREIRO DE 20166

PACIENTE MINEIRA RECEBE MEDULA ÓSSEA DE DOADOR INTERNACIONAL

Você sabe como doar a medula?

O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue e do sistema imune. Para ser um doador é preciso ter entre 18 e 55 anos e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, o candidato deve procurar a Fundação Hemominas (www.hemominas.mg.gov.br), agendar uma entrevista para esclarecer dúvidas a respeito de doações e, em seguida, fazer a coleta de uma amostra de sangue para a tipagem de HLA. Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doa-dor será consultado para decidir quanto à doação. A coleta é realizada em ambiente cirúrgico, feita sob anestesia geral e requer internação de, no mínimo, 24 horas.

Fonte: INCA

Através do Registro Nacional de Doa-dores de Medula Óssea (REDOME), foi possível realizar na Santa Casa BH, com sucesso, um transplante de medula ós-sea com doador não aparentado inter-nacional. No dia 4 de fevereiro, uma paciente de 33 anos (nome não divul-gado para preservação de sua privaci-dade) recebeu uma bolsa de medula de um doador compatível, da Alemanha. A captação foi feita na cidade de Berlim, no dia 2, e entregue em Belo Horizonte por uma courier (profissional contratada para o transporte) no dia seguinte. Os custos operacionais para a chegada do material ao Brasil foram pagos pelo Sis-tema Único de Saúde.

A paciente recebeu o diagnóstico de leucemia em 2011 e, desde então, man-teve tratamento na Santa Casa BH. Em 2015, entrou em remissão (latência da doença), período em que o transplan-te de medula óssea é recomendado. A busca teve início com um doador aparentado (geralmente irmãos, filhos de mesmo pai e mãe) com chance de compatibilidade de 30%. Em seguida, o REDOME pesquisou por doadores brasileiros e, por fim, fez contato com o banco internacional de medula óssea e encontrou um doador compatível, que não pode ser identificado por nome, mas por letras e códigos. Após realiza-ção da tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador), a equipe de transplante da Santa Casa BH autorizou a doação.

Em Minas Gerais, a Santa Casa BH é

o hospital que realiza o maior núme-ro de transplantes de medula óssea, principalmente nas modalidades mais complexas: doadores não aparentados e doadores parcialmente idênticos (ha-ploidênticos). A opção pelo haploidên-tico é feita quando o doador compatível não é encontrado ou quando há urgên-cia na realização do procedimento. Segundo o coordenador médico e res-ponsável técnico pelo Transplante de Medula na SCBH, dr. Wellington Morais de Azevedo, a possibilidade de com-patibilidade com um doador não apa-rentado é de 1 a cada 100 mil: “apesar do REDOME ter mais de 4 milhões de doadores cadastrados e estar conec-tado aos bancos internacionais, ainda

não se encontram doadores para cer-ca de 40% dos pacientes. Nesses ca-sos, optamos pelo doador parcialmente compatível. A Santa Casa BH está com um programa de transplantes sofistica-do e o nosso foco é ser resolutivo. Os pacientes devem ser encaminhados o mais precocemente possível. Quanto mais cedo diagnóstico, maior a chance de sucesso”.

Apreensiva e emocionada momentos antes do transplante, a paciente agra-deceu ao doador da Alemanha: “me sin-to privilegiada com essa ajuda. É muito gratificante encontrar uma pessoa soli-dária do outro lado do mundo disposta a salvar minha vida”. E completou: “to-dos podem colaborar. A doação é um procedimento rápido e sem nenhuma dor ou sofrimento. Moro no interior de Minas e muitos dos que desejam doar medula ou sangue precisam percorrer quilômetros até outra cidade que te-nha uma instituição credenciada para este fim. Diante dessa dificuldade, acho primordial que o governo faça mais in-vestimentos para ampliação dos servi-ços dos Hemocentros e campanhas de conscientização sobre o tema”.

De acordo com o esposo da paciente, para doar as pessoas devem se sensi-bilizar com o problema do outro: “é um ato simples que pode salvar uma vida. Atualmente, só as pessoas que têm casos na família sabem da importância da doação. Quanto maior o número de doadores, maiores as chances de en-contrar alguém compatível”.

Anestesiologistas da Santa Casa BH estão atuando ativamente na Sociedade de Anestesiologia de Minas Gerais (SAMG). No dia 30 de janeiro, foi realizada solenidade de posse da nova diretoria da SAMG - biênio 2016/2017 - na qual a médica da instituição, dra. Cláudia Helena Ribeiro da Silva, assumiu a vice-presidência. Mem-bros do Conselho Editorial da Revista Mineira de Anestesiologia e das comissões também foram empossados. Os médicos Tarcísio de Melo Nogueira e Marcel Andrade Souki se tornaram coordena-dores do periódico. Dr. Getúlio Bomfa Júnior passou a integrar a Comissão de Estatutos, Regulamentos e Regimentos e o dr. Viní-cius Caldeira Quintão, a Comissão Científica.

No dia 2 de feverei-ro, representantes da operadora de planos de saúde Vitallis doa-ram 35 brinquedos para as crianças em tratamento oncológi-co no setor de Qui-mioterapia da Santa Casa BH. Os presen-tes foram obtidos em uma campanha interna da operadora feita por seus funcionários. A ação foi elogiada pelos pais dos pa-cientes mirins.

SOCIEDADE DE ANESTESIOLOGIA SOLIDARIEDADE

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7 FEVEREIRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS

FOLIA NO GRUPO SANTA CASA BH

Diversas atividades foram realizadas em comemoração ao Carnaval nas unidades do Grupo Santa Casa BH. No dia 2 de fevereiro, os pacientes mirins internados na Unidade Pediátrica da SCBH e seus acom-panhantes receberam a visita do Bloco HAHAHA - formado pelos palhaços profissionais do Instituto HAHAHA. Durante o cortejo carnavalesco pelas alas de Pediatria Clínica, Pediatria Cirúrgica, Oncologia Pediátrica e UTI Infantil - especialmente enfeitadas ao estilo carnavalesco - as palhaçadas e as músicas parodiadas para o contexto hospitalar divertiram crianças e adultos. O bloco passou também pelo Setor de Quimioterapia e pelo 1º andar do hospital. Além disso, as crianças se divertiram em oficinas de artes produzindo máscaras de Carnaval.

Para incentivar os funcionários do Grupo Santa Casa BH e o público em geral a curtir a folia de forma saudável, a Assessoria de Comunicação Institucional do GSCBH criou a campanha ‘Carnaval com

Saúde’, com orientações relacionadas à hidratação, alimentação e outros hábitos saudáveis. Além da divulgação através de peças digitais (e-mail mkt), a campanha foi publicada nas mídias digitais da instituição (Facebook, Twitter e portal web). Com o apoio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, foram distribuídos nos dias 4 e 5 de fevereiro cerca de 7 mil preservativos para os funcionários.

A folia contagiou também os idosos do Instituto Geriátrico Afonso Pena que participaram, no dia 26 de fevereiro, de uma festa de aniversário especial com tema ‘Carnaval’. A animação marcou o encontro dos 37 moradores, seus familiares e funcionários da unidade, que se divertiram ao som das tradicionais marchinhas carnavalescas.

GRUPO SANTA CASA BH NO COMBATE AO AEDES AEGYPTI

No dia 25 de fevereiro, o Grupo Santa Casa BH lançou oficialmente a ‘Campanha de Combate ao Mosquito Aedes aegypti’ para garantir ainda mais a efetividade de pro-cedimentos preventivos e ações de vistoria nos 4 grandes quarteirões que abrigam as 6 unidades da instituição na região hospitalar: Santa Casa BH, Hospital São Lu-cas, Centro de Especialidades Médicas SCBH, Funerária SCBH, Instituto de Ensino e Pesquisa SCBH e Instituto Geriátrico Afonso Pena. Durante o evento, o diretor do IEP SCBH, Erlon Campelo, o assessor de Comunicação Institucional, Rodrigo Almeida, o coordenador do setor de Gestão Ambiental, José Daniel Gonçalves, e a coordena-dora de Seleção e Treinamento, Elizabeth Pereira Mendes, apresentaram detalhes da campanha. Em seguida, foi realizado mutirão na área externa de convivência do anti-go prédio da Maternidade Hilda Brandão e em alguns setores do 1º andar da SCBH.

Coordenada pelo setor de Gestão Ambiental do GSCBH e com envolvimento de diversos setores estratégicos da instituição, a campanha tem como objetivo orientar cerca de 5 mil funcionários e promover mutirões de combate aos possíveis focos do mosquito dentro das dependências da instituição. Seguindo um cronograma estratégico, serão vistoriadas enfermarias, postos de enfermagem, banheiros, telhados, corredores, pátios, jardins e demais áreas internas e externas. Além disso, gerentes, supervisores e coordenadores farão ações semanais com suas respec-tivas equipes através da atividade ’10 minutos contra a dengue’, garantindo que salas e cômodos internos sejam vistoriados constantemente.

De acordo com o superintendente-geral do Grupo Santa Casa BH, dr. Porfírio Andrade, a ação beneficiará cerca de 15 mil pessoas que cir-culam diariamente nas unidades do Grupo e no seu entorno: “vamos dar o exemplo para as demais instituições de saúde e colaborar para o controle de zoonoses na região hospitalar, com foco, principalmente, no bem-estar dos nossos pacientes e funcionários. Os 5 mil funcionários treinados também poderão replicar essas informações para seus familiares e a abrangência da campanha será ainda maior”.

Para conscientizar o público em geral, a Assessoria de Comunicação Institucional do Grupo Santa Casa BH está divulgando orientações de prevenção e combate ao mosquito nas mídias digitais da instituição (Facebook, Twitter e portal web).

PERGUNTAS FREQUENTES

• Qualquer picada do Aedes aegypti transmite dengue, zika ou chikungunya? Não. É necessário que o mosquito transmissor esteja contaminado. No entanto, cerca de 50% das pessoas picadas pelo vetor contaminado não ficam doentes e de 20 a 50% delas irão desenvolver formas subclínicas das doenças - sem apresentar sintomas. Mesmo assim, em caso de suspeita das doenças, é importante procurar o posto de saúde.

• Para matar os ovos do mosquito basta secar os reservatórios de água parada? Mentira. O simples ato de secar os reservatórios de água parada não irá impedir a reprodução do mosquito. É fundamental limpar o local, pois os ovos podem se manter vivos por mais de um ano sem água.

• Usar borra de café na água acumulada nos vasos de plantas mata os ovos do mosquito? Não há comprovação da eficácia da borra de café para combater o Aedes aegypti. Pelo contrário, já foi verificado que a larva do mosquito se desenvolve na água suja de borra de café. O recomendado é retirar os pratos dos vasos, ou colocar areia até as bordas deles para eliminar a água, além de lavar os pratos com bucha e sabão semanalmente.

• Tomar vitamina B afasta o mosquito?O Aedes aegypti é atraído pela respiração e pelo gás carbônico exalado pelas pessoas. No entanto, a ingestão de vitamina B - presentes no alho ou cebola - (que têm cheiro eliminado pela pele) não é uma medida eficaz de combate à dengue. Tomar vitamina B pode afastar mos-quito, mas não por muito tempo. Isso varia de acordo com o metabolismo de cada um, podendo, inclusive, não ter efeito algum.

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SANTA CASA NOTÍCIAS | FEVEREIRO DE 20168

PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA

Em 2008, o dia 5 de fevereiro foi instituído por lei como o ‘Dia Nacional da Mamografia’ com o intuito de sensibilizar as mulheres sobre a importância de realizar o exame para detecção preco-ce do câncer de mama. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que o tipo mais comum de câncer em mulheres no Brasil (depois do câncer de pele não melanoma) deva registrar mais de 57 mil novos casos em 2016.

Segundo estatísticas do Centro de Diagnóstico e Tratamento da Santa Casa BH, a instituição rea-liza cerca de 600 mamografias por mês. Na data que marca o incentivo à realização do exa-me de rastreamento, o chefe da Clínica de Mastologia da SCBH e presidente da Sociedade Bra-sileira de Mastologia (regional Minas Gerais), dr. Clécio Lucena (foto), comentou sobre a impor-tância da mamografia e dos pro-cessos de prevenção:

Casos em mulheres mais jovens

“O câncer de mama tem aumentado de uma maneira global em todas as faixas etárias, inclusive em mulheres mais jovens. O que nos assusta são os casos mais frequentes em mulheres com me-nos de 40 anos. Isso é um fator intrigante, pois os principais fato-res de risco para o câncer de mama se encontram distribuídos de uma maneira global, não atingindo uma faixa etária determinada”.

Aumento dos casos

“Nós sabemos que a mudança comportamental da mulher mo-derna foi substancial. Observamos um aumento significativo da ingestão alcoólica, da obesidade, uso das manipulações hormo-nais, restrição da questão reprodutiva (mulheres engravidando mais tarde) e amamentação por curto período de tempo”.

Antecipar a idade mínima recomendada para a mamo-grafia

“As sociedades médicas reco-mendam a realização da ma-mografia a partir dos 40 anos. A proposta do Ministério da Saúde e do INCA é que o exa-me seja bianual dos 50 aos 70 anos de idade. Entendemos que é melhor que as pacientes com menos de 50 anos o fa-çam anualmente, pois a doen-ça tem um comportamento agressivo, com uma considerável velocidade de crescimento. Se há um espaçamento no intervalo do rastreamento mamográfico, perdemos a oportunidade de obter um diagnóstico na fase mais inicial da doença”.

Evitando o câncer

“As mulheres devem adotar hábitos como reduzir o consumo de bebida alcoólica, praticar atividades físicas, combater a obesida-de e, sobretudo, identificar os fatores de risco mais predominan-tes. A população de risco aumentado - com histórico familiar - precisa acompanhar mais de perto. Para a população de risco geral, a recomendação é fazer a mamografia periódica, consultar o médico e, percebendo qualquer sinal de anormalidade, buscar esclarecimento sobre a alteração”.

Amamentação e período de gravidez

“Mulheres que engravidam e amamentam em idade mediana têm o benefício das mudanças no tecido glandular da mama, repre-sentando um fator de proteção para que não ocorra uma altera-ção celular importante e se desenvolva, futuramente, o câncer de mama”.

SEMANA DE INTEGRAÇÃO

Durante a ‘Semana de Integração’ - promovida pelo Instituto de Ensino e Pesquisa SCBH entre 23 e 26 de fevereiro - foram recepcionados 215 novos residentes, especializandos e residentes multiprofis-sionais. A programação incluiu diversas atividades para capacitação dos profissionais, como apresen-tação das unidades do Grupo Santa Casa BH e de orientações sobre os diversos setores, projetos e comissões da instituição, além de palestras sobre a Agência Transfusional, Ética e Bioética, Núcleo de Segurança do Paciente e orientações do setor de Qualidade, Metodologia Científica e Epidemiologia e Bioestatística.

A abertura do evento foi realizada pelo superintendente-geral do GSCBH, dr. Porfírio Andrade, e pelo superintendente adjunto de Assis-tência à Saúde, dr. Gláucio Nangino. Na ocasião, dr. Porfírio destacou a tradição da Santa Casa BH na formação de profissionais da área de saúde: “vocês devem aproveitar todas as oportunidades de aprendizado. Uma boa parcela dos médicos que trabalham atualmente no hospital foram residentes aqui e, a cada ano, abrimos novas vagas. Esse é um momento de escolhas importantes e estamos aqui para ajudá-los”. De acordo com dr. Gláucio Nangino, é fundamental conhecer o contexto público de saúde: “todos devem compreender a realidade em que a Santa Casa BH está inserida, a forma como os pacientes são encaminhados ao hospital e a importância do traba-lho com outros profissionais da equipe multidisciplinar para, assim, oferecer o melhor atendimento”.

REMETENTE | Grupo Santa Casa BH | Av. Francisco Sales, 1111 | Santa Efigênia | Belo Horizonte - MG | CEP 30150-221

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