hospital sÃo lucas da pucrs dr. carlos cezar fritscher diretor técnico e clínico

28
HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Upload: joana-quintao-leao

Post on 07-Apr-2016

274 views

Category:

Documents


49 download

TRANSCRIPT

Page 1: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS

Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Page 2: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Congresso Brasileiro de Asma e DPOCFlorianópolis, Outubro de 2009

Tratamento Precoce da DPOC

Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Page 3: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Congresso Brasileiro de Asma e DPOCFlorianópolis, Outubro de 2009

Tratamento Precoce da DPOC,

…mas o que significa tratamento precoce?

Page 4: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico
Page 5: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Tratamento Precoce da DPOC

Até há poucos anos, ensinávamos que DPOC não tinha tratamento.

Page 6: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Tratamento Precoce da DPOC

Hoje está no conceito:

DPOC é uma doença previnível e tratável ...

Page 7: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Tratamento Precoce da DPOC

Previnir e tratar como?

com que?

quando?

Page 8: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Tratamento Precoce da DPOC

O controle do tabagismo é a intervenção mais imediata que se deve e se pode fazer na DPOC.

Page 9: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Impacto de um Programa de Interrupção do Tabagismo na Mortalidade

Sobrevivência em 14,5 anos do Lung Health Study (LHS)

Anthonisen et al. Ann Intern Med; 142:233-239, 2005

1.00

0.95

0.90

0.85

0.80

Proporção de pacientes sem eventos

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Tempo desde o início do estudo (anos)

Grupo com intervenção diferenciadaGrupo com intervenção usual

15%15%

*p=0.031

Page 10: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Tratamento Precoce da DPOC

Os ensaios clínicos com avaliação de eficácia e segurança no tratamento de manutenção da DPOC foram sempre realizados com pacientes que tinham VEF1 abaixo de 60 ou 70%.

Page 11: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

ESTUDO TORCH: Distribuição de gravidade conforme VEF1

0

10

20

30

40

50

60

Grave≥ 5030 a < 50

Muito Grave< 30

% de Sujeitos

Moderado

1. Calverley PMA et al. New Eng J Med 2007; 356: 775–789

Page 12: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Análise avançada do TORCH

Benefícios de Sal/Flut

Conforme Estádio da DPOC

Jenkins CR et al. Respiratory Research 10:59,2009

Page 13: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Análise avançada do TORCH.

Objetivo- Avaliar o perfil do SF e seus componentes Sal e Flut na análise

clínica da eficácia e segurança com pacientes em diferentes estádios GOLD.

Jenkins CR et al. Respiratory Research 10:59,2009.

Page 14: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Análise avançada do TORCH: Desfecho Primário: Mortalidade (de acordo com estadio)

No estádio II o risco relativo de morte foi reduzido em 33% e o risco absoluto em 3,6%

J enkins CR et al. Respiratory Research 10:59,2009.

Estádio III Estádio IV

5% 30%Redução do risco relativo

Page 15: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Análise avançada do TORCH:Desfecho Secundário:Exacerbações graves e moderadas

Jenkins CR et al. Respiratory Research 10:59,2009.

No Estádio II a taxa de

exacerbações foi reduzida em 31%

quando comparado a

placebo.

Estádio III Estádio IV26% 14%

Redução das exacerbações

Page 16: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Análise avançada do TORCH:Função Pulmonar

Estádio II Estádio III Estádio IV

101 mL 82 mL 96 mL

• Melhora da VEF1 com SF versus Placebo

Estádio II Estádio III Estádio IV

16 mL/ano 16 mL/ano 11 mL/ano

• Redução da taxa de declíneo com SF versus placebo

Jenkins CR et al. Respiratory Research 10:59,2009.

Page 17: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Análise avançada do TORCH:Qualidade de Vida

Os melhores resultados com SF comparados ao placebo e baseados no Questionário Respiratório S. George foram observados nos estádios GOLD de maior severidade da doença.

Estádio II Estádio III Estádio IV

-2.3 - 3.3 - 5.9

Jenkins CR et al. Respiratory Research 10:59,2009.

Page 18: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Análise avançada do TORCH:Eventos Adversos• O evento mais frequente, independente do estádio GOLD, foi a exacerbação da DPOC.• A incidência de pneumonia aumentou conforme a gravidade da doença

Jenkins CR et al. Respiratory Research 10:59,2009.

Page 19: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Lancet 2009; 2009; 374:1171-78374:1171-78

Análise avançada do UPLIFT

Page 20: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Análise avançada do UPLIFT

Decramer et al. Lancet 2009; 2009; 374:1171-78374:1171-78

Page 21: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Exacerbações em pacientes com estádios II, III, ou IV nos grupos the tiotrópio e controle

Drecramer M, et al. Lancet 2009; 374: 1171–78

Page 22: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Exacerbações que resultaram em hospitalizações em pacientes com estádios II, III e IV nos grupos tiotrópio e controle

Drecramer M, et al. Lancet 2009; 374: 1171–78

Page 23: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Mortes em pacientes com estádio II

Drecramer M, et al. Lancet 2009; 374: 1171–78

Page 24: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

*P<0.0001 vs. controle

1,20

1,40

1,60

1,80

FEV1

(L)

Tiotropium Control

52-82 mL Pós-BD

0 1

*

Dia 30(estado equilíbrio)

* * * ** * *

*

06 12 18 24 30 36 42 48

Meses

* * ** * * * *

*100-119 mL Pré-BD

UPLIFT® Study data on file, Boehringer Ingelheim/Pfizer

Tiotrópio fornece melhora significativa e mantida no VEF1

pré e pós-broncodilatador nos pacientes estadio II

Page 25: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Escore SGRQ em pacientes com estádio II

Drecramer M, et al. Lancet 2009; 374: 1171–78

Page 26: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Roflumilast in moderate to severe COPD treated with long acting bronchodilators: two randomised clinical trials.

Fabbri LM et all. Lancet 2009, 374:695-703

Page 27: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Roflumilast, um inibidor de fosfodiesterase-4, na apresentação 500 ug via oral, mostrou consistente melhora do VEF1 por 24 semanas.

A melhora do VEF1 chegou a 80 ml quando comparada ao placebo.

Mais de 2/3 dos pacientes estavam no estádio II.

Fabbri LM et all. Lancet 2009, 374:695-703

Page 28: HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS Dr. Carlos Cezar Fritscher Diretor técnico e clínico

Tratamento Precoce da DPOC

Considerações finais

Assim como na asma, em breve vamos mudar a classificação de severidade e falaremos em DPOC controlada e não controlada.

O controle será baseado em um conjunto de parâmetros clínicos e funcionais.

O tratamento levará em consideração o grau de controle e deverá ser iniciado precocemente.

Novos ensaios clínicos com pacientes em estádios I e II deverão ser realizados.