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Prevenção de Perdas

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Prevenção de Perdas

CHEGAR AO TOPO REQUER CONSISTÊNCIA E PERSEVERANÇA…Ao completarmos dez anos de esforços para levar ao varejo aquilo que de mais moderno e prático pudesse contribuir para o seu desenvolvimento, o fizemos, com consistência e perseverança. Nesta edição comemorativa, gostaríamos de cumprimentar e agradecer a todos os profissionais do setor, tanto aqueles que, de alguma forma, deram sua contribuição através de nossa revista e blog, ou de forma direta aos seus clientes. Todos mudamos, evoluímos e tiramos proveito do que chamamos “compartilhamento do conhecimento e das dicas vencedoras”, sem a preocupação de que seríamos ou não copiados.

Desde a primeira edição da revista Prevenção de Perdas, em 2009, dissemos que respeitar a concorrência, entender os clientes e ter neles os parâmetros que norteiam os nossos desafios na busca da excelência, nos dariam a atual respeitabilidade e credibilidade e nos fariam (e fizeram) chegar ao topo do mercado. Ao longo da última década, aproveitamos esse espaço para, junto com experts da área, apresentar novos conceitos e tecnologias para melhorar resultados de todos os tipos de varejo, do supermercadista ao farmacêutico, da moda à construção, passando pelo calçadista e eletrodomésticos.

Em cada uma das publicações da Gunnebo pudemos relatar cases que se tornaram referências no varejo, o que muito nos motiva e enche de orgulho, por constatarmos que aquilo que fazemos e compartilhamos há dez anos tem levado informação e conhecimento para o setor. E não estamos falando apenas para o grande varejista, mas também para o pequeno e o médio lojista, como enfatizamos nas edições de 2011 e 2013.

O sucesso da Gateway por aqui levou a companhia sueca Gunnebo AB (com mais de 250 anos na área de segurança) a aumentar sua participação no Brasil, em 2012, tornando-se acionista majoritária com o objetivo de trazer novos produtos, como os cofres inteligentes que hoje já têm sua qualidade e eficência reconhecidas no mercado brasileiro. Novas tecnologias que, na prática, não seriam nada sem bons profissionais, que foram destacados em nossa revista de 2014. Eles, por sua vez, buscam cada vez mais qualificação para se tornarem (e o são) peças-chave no escopo estratégico de qualquer empresa.

O varejo brasileiro evolui muito e em uma velocidade sem precedentes. Por isso, nas edições de 2016 e 2017 já apresentávamos dados, opiniões, recomendações técnicas e de gestão relevantes dentro de um novo cenário de conectividade e informação. O time de TI e os profissionais de prevenção das redes, felizmente, têm demonstrado rápida resposta às demandas do mercado.

Em 2018 comemoramos a 10ª edição com a sensação do dever cumprido, mas não findo, pois a missão de levar a informação, atualizada, relevante e prática, continuará. Tenha uma boa leitura, aproveite as dicas disponíveis em nossos meios de comunicação e continue a contar com a Gunnebo para seu desenvolvimento.

Grande abraço,

Luiz Fernando SambugaroDiretor de Comunicação Gunnebo Brasil

Confira todas as edições: http://bit.ly/Revista-PP

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SUMÁRIO

Coordenação Adriano Sambugaro

Projeto Gráfico e EditorialFernanda Vasconcelos

Conselho Editorial Adriano Sambugaro Fernanda Vasconcelos Hailton Santos Luiz Fernando Sambugaro Marta Alcarde Rubens Bulgarelli Rui Rodrigues

Sede América do SulRua Tomas Sepé, 350Cotia - SP - CEP 06711-270

Atendimento: (11) 3732-6626Central de Negócios: (11) [email protected]

Produção editorial Core Group (www.coregroup.com.br)

Textos Helder Horikawa

Supervisão Editorial Cícero Vieira

FotosDivulgação

Impressão Luqgraph Artes Gráficas

A REVISTA PREVENÇÃO DE PERDAS É UMA PUBLICAÇÃO DA GUNNEBO BRASIL

Acompanhe a Gunnebo Brasilblog.gunnebo.com.br

Download versão digitalhttp://bit.ly/PP-10anos

LISTA#111 IDEIAS QUE TRANSFORMARAM A EXPERIÊNCIA DO CONSUMIDOR

LISTA#212 FATOS QUE POSICIONARAM A PREVENÇÃO DE PERDAS COMO ÁREA ESTRATÉGICA NO VAREJO

LISTA#413 RAZÕES QUE INCLUÍRAM OS MEIOS DE PAGAMENTO NA PAUTA DOS VAREJISTAS

LISTA#55 EXEMPLOS DE DESENVOLVIMENTO DO VAREJO NO BRASIL

LISTA#79 PROVAS DE QUE A TECNOLOGIA TRAZ RESULTADOS

LISTA#96 TECNOLOGIAS QUE SE TORNARAM ESSENCIAIS PARA O VAREJO + 2 NOVIDADES

LISTA#104 PROFISSÕES QUE EVOLUÍRAM COM O VAREJO

LISTA#84 LIÇÕES QUE APRENDEMOS OU ENSINAMOS PARA OS GRINGOS

LISTA#69 INDICATIVOS DA EVOLUÇÃO DOS PROJETOS DE LOJA

LISTA#310 MITOS QUE FORAM DESMASCARADOS

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Prevenção de Perdas

IDEIAS QUE TRANSFORMARAM A EXPERIÊNCIA DO CONSUMIDOR

EXPERIÊNCIA MAIS AGRADÁVEL E DINÂMICAA C&A, empresa que oferece produtos e experiências para conectar as pessoas à moda, está presente no país há mais de quatro décadas e opera hoje com mais de 270 lojas em 121 cidades. Além do CFTV e EAS (antenas e etiquetas), desde 2017 os cadeados eletrônicos da Gunnebo Brasil passaram a proteger aparelhos celulares em 30 unidades da rede. Pesquisas realizadas entre as redes varejistas apontam que a exposição adequada e a interação dos clientes com os celulares podem alavancar em até 30% as vendas.

Os cadeados já estão presentes nas primeiras 15 reinaugurações de lojas que a marca promoveu em 2018, com o objetivo de oferecer aos clientes uma experiência de compra ainda mais agradável e dinâmica. A C&A foi uma das pioneiras do varejo de moda a comercializar telefones celulares.

LISTA#1

INTERAÇÃO E DEGUSTAÇÃO

Mais do que um simples produto, o novo consumidor quer receber uma oferta completa, que fuja do trivial. Em um cenário cada vez mais tecnológico e com a facilidade do ecommerce, investir em uma melhor experiência de compra nas lojas físicas se tornou essencial.

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As perdas são um desafio inerente à atividade supermercadista, e neste cenário, o confinamento de produtos de alto risco tem sido uma prática comum até pouco tempo. Atualmente, varejistas de todos os portes já sabem que se os produtos confinados não geram perdas, também não estimulam as vendas. Isso porque essa prática interfere de forma negativa na experiência do consumidor.

MAIS VENDAS COM AUTOSSERVIÇOMuitas vezes com medo das ações de ladrões, a rede THOMAZZINI SUPERMERCADOS confinava seus produtos de alto risco (PAR), diminuindo suas vendas e prejudicando seus resultados. “A Gunnebo tem sido uma parceira importante na qualidade de processos e de economia. Com a implantação das antenas, as vendas de produtos de risco aumentaram substancialmente, além de proporcionar menos perdas por furtos e ampliarem a variedade de produtos de setores como perfumaria e bebidas”, argumenta Damião Galdino da Nóbrega, sócio-proprietário da rede que conta com duas unidades em São José do

Campos e outras duas em Taubaté, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo.

“Nos últimos quatro anos buscamos treinar pessoal e investir em equipamentos que nos auxiliem na redução e controle de perdas. Os resultados são satisfatórios dentro do planejamento. Os índices vêm reduzindo de maneira lenta, mas de forma consistente”, afirma Damião.

SEM PRODUTOSCONFINADOS

Mais do que um simples produto, o consumidor de hoje quer receber uma oferta completa, cada vez mais personalizada. Para Gustavo Carrer, essa é a tendência usada já por muitos varejistas, que aproveitam a era digital para valorizar cada vez mais o tratamento individual oferecido ao consumidor.

CUST

OM

IZAÇÃO

“Um grande desafio está relacionado com a capacidade de customizar produtos e serviços. E, claro, quem conseguir fazê-lo terá uma vantagem competitiva na preferência do cliente.” — Gustavo Carrer, do Sebrae/SP

QUEDA DE BARREIRAS ENTRE FÍSICO E DIGITALDefinitivamente, com o incremento da tecnologia, o varejo não é mais o mesmo. A loja física, como diz o consultor do Sebrae Gustavo Carrer, não deixará de existir, mas é hora do varejista começar a repensar as suas estratégias. Temas como omnichannel e showroomer, que surgiram no princípio dos anos de 2010, se mantém no foco das atenções. Ambos remetem a uma outra tendência: a de aproximação e integração das lojas físicas com os mundos digital e móvel. “Os clientes interagem com as marcas quando e como desejam, utilizando múltiplos canais integrados, como web, dispositivos móveis, mídias sociais e telefone, tanto remotamente quanto na loja física. O varejista precisa estar atendo a tudo isso”, afirma Carrer.

Experiência do consumidor

STORYTELLINGO conceito de storytelling disseminou-se nos últimos anos, a partir do entendimento de que marcas são feitas de histórias e vendem significados e não produtos ou serviços. “O cliente passa a fazer da história como personagem, adequada a um life style. Ela pode começar a ser contada nas mídias sociais ou nas experiências sociais e terminar na loja física”, explica GUSTAVO CARRER, consultor do Sebrae/SP.

Pesquisas confirmam essa tendência: um estudo da Delloite apontou que a interação digital aumenta em 40% o potencial de vendas de uma loja e em 22% o valor final das compras. “Por isso, é importante que as lojas foquem seus esforços em melhorar a experiência dos consumidores. A preferência é pela loja física. No entanto, eles não querem pegar filas, serem mal atendidos ou enfrentar outros problemas durante o consumo. O varejo está mudando por conta disso”, destaca.

Gustavo Carrer, consultor do Sebrae

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Prevenção de Perdas

Experiência do consumidor

Mesmo com utilização ainda incipiente, as aplicações de realidade virtual e aumentada já estão transformado a experiência do consumidor. Até 2021, o mercado de AR e VR (Augmented Reality e Virtual Reality) vai crescer a índices superiores a 100% por ano. A projeção, feita pela IDC, considera que os gastos totais serão puxados principalmente pelos setores de varejo, manufatura e consumo. A realidade aumentada irá se sobrepor à realidade virtual para desempenhar um papel cada vez mais importante na experiência no varejo, como testar um vestido de forma virtual por meio do aplicativo do varejista.

Uma das principais razões da adoção da tecnologia de realidade virtual pelo varejo está em aproximar o cliente da marca, facilitando o seu processo de compra. Para o usuário, a vantagem está em uma experiência diferenciada, lúdica e multissensorial para realizar uma compra.

REALIDADEVIRTUAL E AUMENTADA

IOT

“No passado, a tecnologia era muito restrita aos grandes varejistas. Hoje, as soluções tecnológicas ficaram mais acessíveis para o pequeno e médio varejo.” — Gustavo Carrer, Sebrae/SP

A Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things) é uma das recentes inovações com maior potencial de impacto no varejo, especialmente no que se refere à criação de experiências de compra personalizadas.

Em dez anos, os consumidores viverão em um mundo hiperconectado e de alta velocidade, onde a IoT enriquecerá o engajamento do consumidor. Ela oferecerá oportunidades ímpares aos varejistas ao fazer com que suas operações sejam mais eficientes, conectando e automatizando os elementos dos sistemas da cadeia de abastecimento, estoques, checkout, logística e gestão de frota. Segundo o consultor do Sebrae/SP Gustavo Carrer, o uso dessa tecnologia será crescente.

MAIS TEMPO NA LOJA E NÃO NA FILATECNOLOGIA PARA GESTÃO DE FILAS BENEFICIA CONSUMIDORES E LOJISTASMuitas vezes, uma imagem positiva sobre a marca conquistada durante a visita à loja, pode mudar com base no que é encontrado no fim do processo de compra, nas filas do caixa.

Pesquisas apontam que cinco minutos é a tolerância máxima para mais de 30% das pessoas que enfrentam filas. Mais do que isso, o consumidor perde a calma e a paciência

e o varejista, vendas e negócios. Com uma gestão de fila eficiente, o varejista pode monitorar a movimentação da loja em tempo real e fazer os ajustes necessários de atendimento. O Prynline, da Gunnebo, é um software que analisa as imagens da câmera dos caixas, gerando alertas conforme padrões pré-estabelecidos pela loja, além de realizar a contagem de pessoas dentro do estabelecimento.

MAIS ATENÇÃO AOS PROVADORESNo comércio de moda, cerca de 70% dos consumidores ainda preferem comprar roupas presenciamente, pela necessidade de experimentar os produtos. Isto faz dos provadores uma área onde a experiência do consumidor tem grande importância e onde decisões de compra são tomadas.

Uma solução para melhorar a gestão dos provadores é o STORE ASSIST® da Gunnebo. Com sensores inteligentes posicionados em cada provador, o sistema identifica a taxa de ocupação, além de oferecer dados do cliente à equipe de vendas em tempo real. A ferramenta possibilita um melhor atendimento, além de auxiliar no combate aos furtos, através do controle do tempo de utilização e acompanhamento diferenciado da equipe.

Saiba mais no vídeo:http://bit.ly/Prynline

Confira o vídeo:http://bit.ly/StoreAssist

MAPA DA ÁREA DE PROVADORES

LIVRE OCUPADO

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Experiência do consumidor

COMPRAS MAIS RÁPIDAS E CONVENIENTES COM SELF-CHECKOUT Já muito utilizado nos Estados Unidos e Europa, o self-checkout, caixa de autoatendimento onde o próprio cliente registra e paga suas compras, começa a evoluir no Brasil, criando uma nova era no relacionamento do varejo com o consumidor, fazendo com que ele se torne protagonista do processo de compra. As máquinas que já estão disponíveis no mercado para executar esse tipo de tarefa podem diminuir o tempo em compras rápidas e eliminar as perdas por abandono de mercadorias por conta de filas. A maior agilidade e a não dependência do operador podem se tornar um diferencial para o estabelecimento.

De acordo com Flávio Montezuma, vice-presidente da OKI BRASIL, entre as principais vantagens do self-checkout para o consumidor estão a comodidade e rapidez na compra e a prevenção de filas nas lojas. Estima-se que a redução de tempo pode chegar a até 30%.

AUTOATENDIMENTO COM SEGURANÇAÉ importante que o empreendedor não se descuide da

segurança, mantendo a vigilância por meio das câmeras de segurança – que, inclusive, estão integradas a alguns equipamentos, como o GATECASH®, da Gunnebo, oferecido ao mercado em uma oferta conjunta com a OKI. “O diferencial nesse trabalho é a questão da segurança não intrusiva e a prevenção de perdas nesse canal. Para o varejista, além da melhora no atendimento ao cliente e a prevenção de filas, a primeira vantagem tangível é o custo operacional, inferior ao que seria necessário para prover atendimento 24x7x365, ainda mais quando consideramos o custo de espaço no ambiente de loja, operadores, mobiliário, equipamentos de PDV convencional, etc”, diz Montezuma.

O uso do self-checkout é mais disseminado em países onde o equipamento já está incorporado aos hábitos dos consumidores, como nos Estados Unidos. Lá, cerca de 41% dos entrevistados já dizem usar o equipamento, contra apenas 17% na América Latina. Uma pesquisa conduzida pela Cisco Costumer Experience Report mostrou que o índice de brasileiros interessados na tecnologia está acima da média mundial: 65% têm interesse na tecnologia contra 52% no resto do mundo.

PROTAGONISMO DO CONSUMIDOR

Self-checkout da OKI Brasil conta com a tecnologia Gatecash® para prevenção de perdas, através de vídeo analítico exclusivo

“O tempo que gastávamos antes contabilizando o dinheiro, agora é investido na qualidade e no relacionamento com o cliente, com um ‘bom dia, como vai você?’” — Lionel Vericel, CEO do Carrefour Market Lion 8, França

11 FOCO NAS PESSOASSAFEPAY:UMA NOVA EXPERIÊNCIA NO CAIXASolução da Gunnebo já amplamente utilizada na Europa, o SAFEPAY® permite que o cliente realize o pagamento em dinheiro sem que o funcionário da loja tenha qualquer acesso ao numerário. Cédulas e moedas são inseridas diretamente no equipamento, que confere a autenticidade das notas e dá o troco automaticamente. Em caso de notas falsas, por exemplo, a operação é rejeitada. As cédulas e moedas ficam o tempo todo protegidas dentro do cofre. Isso permite que o varejista fique totalmente focado no atendimento, tornando o relacionamento com o cliente mais humanizado e assertivo.

Confira o case Carrefour Market em vídeo:

bit.ly/SafePay-cases

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Prevenção de Perdas

FATOS QUE POSICIONARAM A PREVENÇÃO DE PERDAS COMO ÁREA ESTRATÉGICA NO VAREJO

12Os últimos anos têm sido difíceis para o varejo, especialmente em razão da instabilidade política e econômica do país. Para vencer a concorrência e mesmo sobreviver no mercado, as empresas reduzem suas margens de lucro e buscam ampliar a rentabilidade diminuindo as perdas.

LISTA#2

Os últimos anos têm sido difíceis para o varejo brasileiro, especialmente em razão da grande instabilidade política e econômica do país. “Com vendas menores, decorrente da redução do consumo, os varejistas tiveram que buscar alternativas concretas para manter o negócio saudável e assim o olhar para as perdas tonaram-se evidentes”, destaca ANDERSON OZAWA, diretor vogal e coordenador do Comitê de Prevenção de Perdas, Riscos, Auditoria, Compliance e Segurança (PRACS) do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR).

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AMPLIAM-SE OS ESTUDOS SOBRE ÍNDICE E CAUSAS DAS PERDAS A partir dos anos 2000 começaram a ser divulgados os primeiros estudos sobre o assunto, a começar por aqueles desenvolvidos pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR). Comitês nas principais associações do varejo nacional, como a Associação Paulista e a Associação Brasileira de Supermercados, bem como a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop) e, mais recentemente, a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), também começaram a propagar cursos, palestras e workshops sobre a pauta.

ÍNIDICE MÉDIO DE PERDAS EM DEZ ANOS FICA EM 2%Ao longo de dez anos (entre 2006 e 2015) o índice médio nacional de perdas fica em torno de 2%. Mas nesse período, em 2008 (2,05%) e 2013 (2,31%), ele ficou acima. “Quando pesquisas apontam para uma média de 2% do faturamento, na verdade boa parte dos varejistas perde mais do que isso”, lembra Anderson Ozawa, do IBEVAR.

CRISES DIRECIONAM O OLHAR EM PREVENÇÃO PARA MAIOR LUCRATIVIDADE

Prevenção de Perdas

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SUPERMERCADO E CONSTRUÇÃO SÃO OS QUE MAIS PERDEMSegundo estudo elaborado pela SBVC, o mais recente sobre o tema no país, em 2017 as perdas atingiram 1,32% do faturamento das empresas, diante de 1,4% registradas em 2016. A pesquisa revelou índices de perdas totais (lojas e CD) em oito diferentes setores.

Se contabilizado apenas o setor supermercadista, as perdas em 2016, como revela a 16ª Pesquisa de Perdas o Varejo Brasileiro, elaborada pelo IBEVAR, são ainda maiores. Naquele ano elas atingiram 2,28% do faturamento líquido do setor, bem abaixo do seu ápice em 2014, quando chegaram a 2,98%, e levemente melhor do que em 2015, com 2,26%.

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Prevenção de Perdas

34,3%

33,11%

Com a ampliação da competitividade, as empresas acabam por diminuir suas margens de lucro para fazer frente à concorrência. Mas se elas não tiverem um bom programa de prevenção de perdas, a medida pode ser drástica.

Em recente palestra na região de Goiânia para 59 franqueados de uma rede supermercadista, o diretor vogal e coordenador do Comitê PRACS (Prevenção de Perdas, Riscos, Auditoria, Compliance e Segurança) do IBEVAR., EMERSON FREITAS identificou que há varejistas com índices de perdas superiores a 3,5%, em um segmento onde as margens de lucro são baixíssimas. “Mantidos esses índices, certamente vão decretar falência em pouco tempo. Muitos investem em aparatos e seguranças patrimoniais achando que isso basta e solucionará problemas de riscos e controles. Prevenção é uma cultura e deve ser assim tratada e multiplicada”, argumenta.

Emerson Freitas, diretor vogal do Comitê PRACS/IBEVAR

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0 0,5 1 1,5 2

SUPERMERCADOS

CONSTRUÇÃO

MAGAZINES

DROGARIAS

LIVRARIAS

MODA

CALÇADOS

ELETROMÓVEIS

1,97%

1,62%

1,18%

0,97%

0,96%

0,94%

0,75%

0,29%

Fonte: 2ª Pesquisa de Perdas da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)

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5 FURTOS, OS GRANDES VILÕES DA ÚLTIMA DÉCADAUm dos pontos que mais chama a atenção na 2ª Pesquisa – Perdas no Varejo SBVC é que os furtos ( externos e internos), com 34,3%, e as quebras operacionais, com 33,11%, dominam o cenário de perdas em 2016.

“É um desafio compreender e incorporar que o índice de perdas é um KPI que deve constar do dashboard estratégico de qualquer empresa, de qualquer segmento, nível, porte ou tamanho”, afirma Anderson Ozawa, diretor vogal do Comitê PRACS/IBEVAR.

MARGENS CADA VEZ MAIS APERTADAS EXIGEM MAIS EFICIÊNCIA

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59,7%

A prevenção de perdas é discutida nas reuniões da alta administração como importante driver de sustentabilidade, governança e crescimento dos negócios em muitos varejistas do mundo. Nos Estados Unidos e na Europa as redes de varejo possuem um Departamento de Prevenção de Perdas com staff de diretoria, vice-presidência e com cadeira no board da empresa.

No Brasil, aos poucos, empresários e executivos vão inserindo, na última década, a prevenção de perdas organicamente em sua estrutura administrativa, como diz o diretor do IBEVAR Anderson Ozawa. Afinal, ter uma estratégia de prevenção de perdas não significa necessariamente o investimento de milhares de reais, mas sim fazer parte da razão de ser da companhia e do dia a dia dos seus negócios, como importante fator de competitividade e fomento de seu lucro.

Um sinal positivo trazido pelo 17º Estudo Nacional sobre Prevenção de Perdas nos Supermercados, realizado pela Abras, é que a maior parte do setor segue exercendo uma

gestão profissionalizada de prevenção de perdas, visto que 59,7% dos respondentes possuem uma área dedicada a essa missão.

PREVENÇÃO DE PERDAS COMEÇA A FAZER PARTE DA CULTURA DAS EMPRESAS

“Ao tratar a prevenção de perdas como um departamento pendurado ou temporário, a ótica de importância e, consequentemente, se é investimento ou custo, é totalmente prejudicada. Ela deve ser tratada de forma estratégica” — Anderson Ozawa, diretor vogal do Comitê PRACS/IBEVAR

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Prevenção de Perdas

Prevenção de Perdas

PROFISSIONAIS DE PREVENÇÃO ENXERGAM OPORTUNIDADES ONDE MUITOS NÃO VÊEM

“Os profissionais de prevenção são especialistas multidisciplinares, o que permite visão sistêmica e uma capacidade de enxergar oportunidades onde muitos não vêem” — Emerson Freitas, diretor vogal e coordenador do Comitê PRACS/IBEVAR

Antônio Balbino, do Grupo Varejão

CONCEITO DE PREVENÇÃO DE PERDAS É AMPLIADO O conceito de perdas tradicional, segundo o diretor vogal do IBEVAR Emerson Freitas, evoluiu para um mais ampliado permitindo que a área traga mais resultados ao melhorar a eficiência operacional do negócio, atuando em várias frentes de otimização de recursos, alavancagem de vendas e produtividade. “É visível nas pesquisas de perdas anuais promovidos pelas instituições que as empresas investidoras em prevenção têm seus resultados melhores”, revela.

INTEGRAÇÃO ENTRE AS ÁREAS ANTÔNIO BALBINO, coordenador do Grupo de Prevenção de Perdas de Pernambuco e gerente de Prevenção de Perdas do Grupo Varejão, lembra que outra grande mudança nos últimos anos é a integração entre as áreas da empresa. “Todos em uma empresa são responsáveis pelas perdas. A prevenção deve andar junto com os departamentos de Recursos Humanos, Jurídico e Administrativo, mas acima de tudo de Operações e Comercial, porque são essas áreas que mais geram retorno no fim das contas”, afirma.

RUPTURA É PONTO DE ATENÇÃODe acordo com gerente de Prevenção de Perdas Antônio Balbino, cada vez mais empresas que buscam ser lucrativas usam métodos e diferentes aplicativos, com métricas específicas, visando compreender e corrigir rumos e procedimentos em sua rota de negócio. Ele argumenta, porém, que um ponto fundamental é que a maioria das empresas ainda não enxergou a ruptura como um problema crônico de perdas. “Infelizmente a maioria dos varejistas ainda trata a ruptura como um erro comercial. Estudos mostram que temos mais de 9% de ruptura, em média, no varejo nacional”, destaca.

“Ruptura significa perda de vendas e toda perda deve ser tratada pela área de prevenção de perdas” —Antônio Balbino, do Grupo Varejão

8 10

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A TECNOLOGIA SE TORNA FERRAMENTA CADA VEZ MAIS PODEROSAHoje, segundo a 17ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro em Supermercados, os recursos tecnológicos mais usados são o sistema de CFTV (86,74%), alarmes de acesso (81,88%) e coletor de dados para realização de inventário (76,36%).

Outros recursos também desembarcaram mais recentemente, causando grande sucesso e aceitação entre os varejistas. “O GATECASH®, solução de monitoramento, é a meu ver uma das grandes novidades

apresentadas aos varejistas nos últimos tempos. Em gestão mencionaria as soluções de RFID. Ainda cito as tecnologias que nos permitem realizar intervenções em antenas de alarme de forma remota. O cofre inteligente tem ajudado muitas empresas na redução dos indicadores de quebras de caixa, melhorando fluxo e minimizando riscos de fraudes cédulas falsificadas.

E, claro, não podemos esquecer dos o os cadeados eletrônicos que permitiram controle e proteção das mercadorias, mas principalmente promoveram uma experiência melhor de compra”, avalia Emerson Freitas, diretor vogal e coordenador do Comitê PRACS/IBEVAR.

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Cultura

MITOS QUE FORAM DESMASCARADOS10No vai e vem das informações no varejo, não é raro que crenças errôneas sejam disseminadas. Reunimos aqui, esclarecimentos de especialistas como Anderson Ozawa e Gustavo Carrer que desmistificam alguns temas comuns.

MITO 1

“Produtos de alto risco são os menores e de maior valor”A lista de produtos de alto risco (PAR) de uma loja é reflexo de fatores como o setor e a região. Há ainda questões fundamentais, como vulnerabilidade do produto e a oportunidade gerada ao furtante. Uma importante rede supermercadista, por exemplo, descobriu que suas maiores perdas estavam em cerveja e leite, produtos que a princípio não integram a lista dos mais visados nas pesquisas.

MITO 6

“Melhor é não avisar a equipe, assim é possível flagrar ações”A equipe deve ser engajada e transformar-se em uma aliada contra as fraudes e perdas. Para isso é preciso esclarecer os benefícios que a tecnologia traz para a empresa e para a função que cada funcionário exerce. O sistema de monitoramento no PDV, por exemplo, é um aliado do operador de caixa em casos de conflitos no pagamento.

MITO 7

“Investir em equipamentos antifurtos tem um custo muito alto”Existe uma gama de soluções que pode ser usada para inibir furtos ou reduzir perdas. E, com a redução direta das perdas, é possível recuperar o investimento em curto ou médio prazo. Mas é importante lembrar que o investimento em tecnologia pode ser suficiente para garantir a utilização da solução por até 10 anos.

MITO 10

“Depois das vendas online, lojas físicas vão desaparecer”O surgimento e a adoção do conceito de omnichannel mostrou que é possível não só conviver, como existem grandes sinergias para serem exploradas. Quando uma loja física é aberta no bairro, por exemplo, cresce o acesso ao comércio eletrônico da unidade pelos moradores.

MITO 3

“Furtos são mais cometidos por pessoas das classes mais baixas”É importante quebrar esse paradigma. Não é possível afirmar que sexo, raça, cor ou classe social indiquem se uma pessoa é ou não um furtante do varejo. O foco deve estar sempre nas atitudes e não no perfil da pessoa.

MITO 4

“Recuperação de produtos é indicador de eficiência do sistema de prevenção”Mais do que registrar flagrantes de pessoas mal-intencionadas é fundamental entender que o objetivo principal deve ser a adoção de uma da cultura de prevenção de perdas, implementando, melhorando e fortalecendo processos.

MITO 9

“O dinheiro está desaparecendo”Apesar de todos os avanços tecnológicos nos meios de pagamento, o uso do dinheiro ainda cresce na maioria dos mercados. No Brasil, na última década, o volume de cédulas em circulação no mercado cresceu 68%.

MITO 8

“Com as perdas controladas, é possível reduzir investimentos em prevenção”Algumas redes, ao reduzirem as perdas, acabam por extinguir o departamento ou diminuem seus investimentos na área por entender que elas já estão controladas. Mas isso é um grande engano, pois as margens do varejo são vulneráveis as perdas, e para evitá-las é necessário implantar rotinas diárias e ações preventivas.MITO 5

“Investir em tecnologia basta para controlar perdas”Para se ter controle sobre as perdas é necessário que várias atitudes caminhem juntas com a tecnologia. Investir na capacitação da equipe, garantir normas e procedimentos claramente definidos são alguns exemplos.

MITO 2

“Falsos clientes são os maiores responsáveis pelas perdas nas lojas”Comparativamente, os furtos externos respondem por boa parte dos casos registrados no varejo. Mas os delitos praticados pelos próprios funcionários também vêm crescendo nos últimos anos.

LISTA#3

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Prevenção de Perdas

RAZÕES QUE INCLUÍRAM OS MEIOS DE PAGAMENTO NA PAUTA DOS VAREJISTAS

13No ano passado, 39% das transações no Brasil foram feitas em dinheiro, enquanto nos EUA representaram 12%. Apesar do crescente uso de cartões, cédulas por aqui são muito utilizadas especialmente pelos brasileiros das classes C, D e E, que juntas correspondem a 76% da população do país, como informa o Ibope.

LISTA#4 1

3

CRESCE A DIVERSIDADE NAS FORMAS DE PAGAMENTOÉ inegável a crescente participação do dinheiro de plástico, representado pelos cartões de crédito e débito, e mais recentemente, o consumidor passou a lidar com outras novidades, como mobile payment (pagamentos via smartphones), near field communication (tecnologia movida à radiofrequência) e os wearables (possibilitam efetuar uma compra a partir de um smartwatch, uma pulseira ou até mesmo um adesivo).

2 VOLUME DE DINHEIRO EM CIRCULAÇÃO TAMBÉM AUMENTA

Segundo pesquisa do Bank for International Settlements (BIS) publicada em março de 2018, o dinheiro em circulação no mundo passou de 7% a 9% do PIB entre 2001 e 2016 (somente Suécia e Rússia mostram evidências de substituição do dinheiro pelo cartão). No Brasil, ele aumentou de 2,7% para 3,7% do PIB no mesmo período.

Nos próximos 20 anos, revela pesquisa da consultoria Boanerges & Cia., a expectativa é que o dinheiro movimente mais de R$ 1,1 trilhão ao ano no Brasil, aproximadamente 17% do consumo privado.

NEM CRÉDITO, NEM DÉBITO: DINHEIRO AINDA É O MAIS USADONo Brasil, a virtualização das transações ocorre a passos lentos. O uso dos cartões ainda não ultrapassou o dinheiro vivo e a projeção é que isso aconteça somente em 2020, segundo estudo da Boanerges & Cia.

Um fator que confirma esse cenário é a sua ampla aceitação. Segundo Douglas Eduardo Almeida, consultor e gestor de projetos do Sebrae na área de acesso a serviços financeiros, o dinheiro é aceito em quase a totalidade dos estabelecimentos de varejo e serviços no Brasil (96%), à frente do cartão de crédito (72,3%), cartão de débito (70,1%) e cheques (25%).

Gestão de Numerário

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CONVENIÊNCIA DEVE SER A PRIORIDADE

A constação da pesquisa do Bank for International Settlements (BIS) é que os cartões são utilizados para transações maiores. O dinheiro, por sua vez, em compras de menor valor. Já o estudo

Boanerges & Cia revela que a força do dinheiro se concentra especialmente entre as classes de baixa renda. Nesse público, o dinheiro é usado em oito de cada dez transações. Atualmente, cerca de 22,4 milhões de adultos não têm relacionamento bancário no Brasil. Em 2013, 51% dos brasileiros ainda recebiam salário em dinheiro.

FORMA DE PAGAMENTO VARIA CONFORME PERFIL DA TRANSAÇÃO

“Acredito que a forma de pagamento em dinheiro não morrerá, entretanto, com as novas tecnologias, novas soluções ocuparão certo espaço. O principal drive dos varejistas é ofertar conveniência na hora de receber de seus clientes.” — Douglas Almeida, consultor do Sebrae

8 em cada 10 transações são feitas em dinheiro

pelas classes de baixa renda

Apesar de uma série de vantagens (não há taxa de administração por transações, nem operação pela máquina, etc), aceitar dinheiro requer do varejista mais assertividade na segurança e nas operações internas de gestão de numerário. “Segurança de numerário sempre é sensível em todas as empresas. Nas pequenas, isso torna o tema mais complicado ainda”, diz DOUGLAS ALMEIDA, consultor do Sebrae.

Por isso, ele dá algumas dicas importantes. “Recomendo fazer sangrias de caixas diversas vezes ao dia, o que evita desvios internos e externos. Depositar o dinheiro em conta da empresa

também é fundamental, pois ficar com ele traz risco duplo, com roubo e tendência de gastos pessoais. Por

fim, deve-se evitar a manipulação do dinheiro dentro da empresa, para não haver problemas com roubos e furtos”, completa.

Almeida também chama a atenção para os investimentos em tecnologia. Segundo ele, surgem no mercado boas soluções que auxiliam os departamentos financeiros e tesourarias. “A tecnologia está avançando cada vez mais para auxiliar as operações e agilizar os processos.”, diz.

Almeida lembra o uso do cofre inteligente, que auxilia na gestão de numerários de loja, desde o fechamento do caixa até a operação de guarda e transporte de valores para os bancos. Ele também permite ao varejista ampliar a produtividade ao mesmo tempo que reduz os riscos de perdas por fraudes ou furtos internos.

COM MAIOR VOLUME NO MERCADO, GESTÃO DE NUMERÁRIO É FUNDAMENTAL

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8TECNOLOGIA REDUZ OS CUSTOS DO DINHEIRO

LEI AUTORIZA DIFERENCIAÇÃO DE PREÇO PARA COMPRAS EM DINHEIRO OU CARTÃOA Lei brasileira 13.455, publicada em junho de 2017, autoriza varejistas a oferecer preços diferenciados para pagamentos em dinheiro ou cartão de crédito e débito. A prática já era adotada por muitos comerciantes, que ofereciam descontos para quem pagasse com dinheiro. Com a diferenciação na cobrança, eles buscavam evitar as taxas cobradas pelos cartões e a demora para receber o dinheiro pelas vendas.

Gestão de Numerário

Disponibilizado pela Gunnebo em diversos modelos para melhor adequação a cada negócio, o cofre inteligente INTELISAFE® contabiliza aos varejistas uma série de benefícios, como ganhos de segurança, eficiência e controle nas operações de gestão de numerário. Além disso, reduz custos com todos os processos e mão de obra envolvidos nas conciliações de venda em dinheiro, fechamento de caixa, recolha de transporte de valores e depósito no banco. Todos os relatórios das operações são disponibilizados de forma online, a qualquer momento, por loja, região e total.

Douglas Almeida, consultor do Sebrae

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Prevenção de Perdas

O diretor de Comunicação da Gunnebo, Luiz Fernando Sambugaro, costuma dizer habitualmente de que a prevenção de perdas deve ser implantada e fazer parte do escopo de uma empresa do varejo, independentemente do seu tamanho. No SUPERMERCADO SERV SIN, com duas lojas em Ribeirão Preto (SP), o tema é levado muito a sério. “O setor supermercadista trabalha com margens muito apertadas e todo ganho é fundamental. Assim, é extremamente necessário prevenirmos as perdas para que rentabilizemos ao máximo o nosso negócio”, declara o proprietário Vinicius Guedes Sin.

O Serv Sin, fundado em 1979, adotou o cofre inteligente da Gunnebo em março de 2018. Os resultados já foram sentidos de imediato. Ao invés de duas horas diárias de conferência das cédulas em média, tudo passou a ser feito em questão de minutos. De dois funcionários, supervisor e conferente, na tesouraria, agora apenas um faz o serviço. Ou seja, a empresa ganhou em segurança e controle do numerário e ampliou a produtividade, já que o conferente passou a atuar em outro setor do supermercado.

“Todo o processo era muito demorado. Com o Intelisafe automatizamos tudo e, o melhor, já integrado ao nosso ERP. Agora, em questão de segundos, por meio dos relatórios, sei o quanto foi vendido e o total depositado.” — Vinícius Guedes, Serv Sin

As duas lojas da Serv Sin em Ribeirão Preto atendem 2 mil clientes diariamente. “Pretendemos em 2018 abrir mais uma unidade na cidade. E, com certeza, vamos colocar o cofre da Gunnebo nela também”, destaca Vinícius, que já adianta: está estudando adquirir também, em breve, as antenas antifurtos e o Gatecash, sistema de monitoramento do PDV, ponto mais vulnerável de uma loja, responsável por até 40% das perdas.

11COFRE INTELIGENTE REDUZ PARA MINUTOS O TEMPO DE CONFERÊNCIA

Gestão de Numerário

TECNOLOGIA GARANTE MAIOR CONTROLE À GESTÃO DO NUMERÁRIO

10

9

O avanço da tecnologia trouxe para o recebimento em dinheiro as características dos meios digitais: confiabilidade, segurança e controle online.

A linha de cofres INTELISAFE®, da Gunnebo, opera com o sistema CASH CONTROL®. Trata-se de uma aplicação online que permite controlar e monitorar remotamente o processo de gerenciamento de dinheiro de todas as unidades instaladas nas lojas. As informações são disponibilizadas ao varejista com relatórios precisos, permitindo o monitoramento dos níveis de caixa de toda a rede, em tempo real, com sincronia de todos os processos, desde o depósito do dinheiro no cofre até o transporte ao banco.

Parceira da Gunnebo desde 2009, a LEROY MERLIN utiliza as antenas, etiquetas, CFTV, contador de fluxo, cadeados eletônicos, GATECASH® e a TUB Câmera. Mais recentemente têm se destacado na rede o cofre inteligente INTELISAFE® com abertura traseira.

Com o Intelisafe, o varejista acompanha em tempo real toda a operação, além de obter relatórios, melhora os processos na tesouraria, rejeita notas falsas e auxilia a coleta do dinheiro pelas empresas de transporte. Além disso, o controle da operação é todo automatizado por meio de senhas que identificam o responsável pela operação até o depósito no cofre. Outra vantagém é a possibilidade de monitorar via web os níveis de caixa de todas as unidades instaladas.

OPERAÇÃO COM INTELIGÊNCIA E SEGURANÇA NA TESOURARIA

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A rede de supermercados VOMAR, com 64 lojas na Holanda, faz o uso do SAFEPAY®, cofre reciclador para frente de loja da Gunnebo. Nele o próprio consumidor faz o pagamento de suas compras com cédulas ou moedas e o equipamento, caso necessário, devolve o troco. É uma solução completa que, além de todas as características do Intelisafe comercializado no Brasil (contagem, armazenamento, etc), agiliza o atendimento, elimina o manuseio de dinheiro pela equipe de loja e facilita a gestão de numerário. A Vomar começou a operar o SafePay em 2015. De imediato, a varejista viu melhorias nos níveis de segurança e eliminou os erros de contagem nos caixas.

O SafePay também já está presente em grandes redes da Europa, como o Carrefour e a Intermarché, entre outros.

TENDÊNCIA GLOBAL: RECICLAGEM E AUTOATENDIMENTO

Confira vídeos de aplicações do SafePay:

bit.ly/SafePay-cases

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Segurança, eficiência e controle nas operações de gestão de numerário. Esses foram os principais benefícios listados por Lenivaldo Barros, gerente de Prevenção de Perdas da RIACHUELO, que em 2014 adquiriu o INTELISAFE®, o cofre inteligente da Gunnebo, para a rede, controlada pelo Grupo Guararapes. Aprovado e homologado pela varejista, ele já está em toda a rede. “O nome do equipamento por si só, ‘cofre inteligente’, já nos dá a dimensão daquilo que ele pode gerar de benefícios, pois é capaz de proporcionar uma série de vantagens aparentemente não percebidas quando visto de forma pouco abrangente ou somente sob a ótica do custo do investimento”, diz Barros.

De acordo com ele, no pré-investi-mento a Riachuelo avaliou, em primei-ro plano, a necessidade de melhorar a produtividade em cada unidade de negócios, considerando também ser extremamente necessário resolver os gaps na operação de tesouraria a partir de dúvidas suscitadas em diferenças de caixa nas lojas ou nos bancos. “Foi pen-sando principalmente nessas variáveis que tomamos a iniciativa inovadora e, junto com a equipe da Gunnebo, elaboramos um projeto consistente totalmente integrado com os siste-mas da empresa. Isso nos permitiu, remotamente a partir da matriz, fazer o monitoramento de todo numerário que entra nos caixas e é depositado no cofre, tudo em tempo real. Com isso equacionamos os problemas oriundos

de evasão de numerário, melhoramos a produtividade e passamos a ter uma operação muito mais segura e consistente”, argumenta o gerente de Prevenção de Perdas da varejista.

12COFRE INTELIGENTE PERMITE OPERAÇÃO MAIS SEGURA E CONSISTENTE

Gestão de Numerário

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Prevenção de Perdas

EXEMPLOS DO CRESCIMENTO DO VAREJO NO BRASIL5Em várias regiões do país, o varejo mostra sua força. Mais do que uma referência regional, muitas redes revelam o quanto estão preparadas para rentabilizar seus negócios por meio de um trabalho estruturado de investimentos em tecnologia, controle e gestão.

LISTA#5

REFERÊNCIA NO VALE DO ARAGUAIA APOSTA EM TECNOLOGIA E APRIMORAMENTO TÉCNICO

REGIÃO CENTRO-OESTE1O NILO SUPERMERCADOS é uma referência do varejo na região leste do Mato Grosso. Com duas unidades em Barra do Garças, que contabilizam 320 funcionários e mais de 1,2 mil clientes ativos, a empresa passou a investir em tecnologia com a Gunnebo em 2014. “Infelizmente, a insegurança está presente em todo o país, não apenas em grandes centros. Tendo consciência disso, achamos essencial investir em prevenção de perdas e buscamos sempre aprimorar técnicas e introduzir tecnologia para diminuir ao máximo os furtos internos e externos”, explica o diretor da rede, Bernardo Gonçalves Mendes.

O Nilo conta com o GATECASH® e as antenas e etiquetas antifurtos, que contribuíram muito para resultados significativos desde o primeiro mês de instalação. “Ficamos impressionados com a eficiência dos equipamentos, pois itens como carnes, lâminas de barbear e produtos de perfumaria tiveram uma grande redução nas perdas. Importante dizer que a implantação

do Gatecash nos permitiu analisar os colaboradores do checkout em relação ao tempo, a qualidade do trabalho e o atendimento e com isso aprimorarmos ainda mais a qualidade do nosso serviço”, afirma Mendes.

O Grupo Nilo também é dono do Barra Center Shopping, o maior centro comercial do Vale do Araguaia, inaugurado em 2016, em um projeto pioneiro na região que reúne mais de 50 marcas. “Recebemos cerca de 350 mil visitantes mensais no complexo (supermercado e shopping) e a prevenção de perdas é preocupação de todos os lojistas, que estão sempre buscando soluções para evitar ao máximo as perdas em seus empreendimentos”, afirma Mendes, que também atua como superintendente do Barra Center Shopping.

Barra do Garças ocupa uma posição estratégica na região, está a 500 km de Cuiabá e a 380 km de Goiânia e tornou-se uma espécie de ‘capital’ do Vale do Araguaia, atraindo visitantes

diariamente e turistas em razão das belezas do Rio Araguaia. “Com tanta movimentação de pessoas, e mesmo estando em uma cidade do interior do país, encaramos a prevenção de perdas como uma questão bastante importante e que influencia diretamente no resultado da empresa. Com certeza é praticamente impossível reduzir as perdas a 0%, mas devemos sempre buscar estar o mais próximo desse número”, afirma Mendes.

Nilo Supermercados conta com antenas e etiquetas antifurtos, além do Gatecash: soluções reduziram significativamente as perdas

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O GRUPO MUFFATO é uma das maiores companhias varejistas no Sul do Brasil, totalizando 54 lojas em 18 cidades do Paraná e interior de São Paulo e 13 mil colaboradores diretos. Sempre investindo na construção de novas unidades e na modernização das já existentes, o grupo está sempre de olho em ferramentas e tecnologias que possam auxiliar na prevenção de perdas, uma das grandes preocupações do segmento.

Além de sistemas antifurtos AM, a empresa utiliza o GATECASH®, software da Gunnebo para gestão de frente de caixa. Com ele, os dados das operações realizadas pelo software de automação comercial do cliente, são integrados com vídeos e áudios dos PDVs, permitindo auditoria através de buscas inteligentes somente de exceções, como multiplicação e cancelamento de item.

GIGANTE DO SUL DO BRASIL COMBATE FRAUDES NO CAIXA

REGIÃO SUL2

Maior rede de móveis e eletrodomésticos com origem em Rondônia, a NOVALAR chega aos 39 anos com 40 lojas e ganha outras quatro em 2018. Além de vender, a rede preocupa-se muito em proteger seus funcionários, clientes e produtos. Nesse último, um dos destaques são os cadeados eletrônicos da Gunnebo, que desembarcaram em quatro filiais em 2017.

Os cadeados, lembra Luisa Maitê Raposo, diretora de Marketing da Novalar, atendem a rede que buscava uma proposta mais moderna e que possibilitasse maior interação dos clientes. “Precisávamos criar uma experiência dos consumidores com os celulares, tablets e notebooks. Com os cadeados, eles passaram a ter a possibilidade de degustá-los e testá-los. Além disso, havia necessidade de reforçar a segurança e o controle das perdas, pois todas as nossas lojas estão na rua”, declara a executiva.

A ideia, como diz Luisa, é atualizar o layout de todas as filiais com essa tecnologia. “Os cadeados são de valia ainda maior em dias de muito movimento

nas lojas, quando o cliente pode se ‘auto-atender’”,

explica. Ela, porém, cita um diferencial importante.

“Esse cadeado da Gunnebo tem uma trava que

dá mais segurança do que um modelo anterior

que testamos de outro fornecedor”, afirma.

Segundo Luisa, ainda não é possível mensurar

quantitativamente os ganhos com os cadeados. “Mas é

certo que as vendas de smartphones, de uma maneira

geral, aumentaram em todas as lojas. A possibilidade

deles serem testados antes da compra auxilia bastante

na decisão do consumidor”, avalia a gerente da Novalar.

REDE DE SUCESSO EM RONDÔNIA VALORIZA EXPERIÊNCIA DE COMPRA

REGIÃO NORTE3

MONITORAMENTO ESTRATÉGICO DE FRENTE DE CAIXA E RECEBIMENTO:

Uma recente solução disponibilizada pela Gunnebo ao varejo é o serviço de monitoramento estratégico centralizado, para clientes das ferramentas GATECASH® e GATETRANSFER®. Entre as vantagens, destaca-se a análise estratégica de dados, com emissão de relatórios e indicadores de pontos para ação, além da independência em relação à operação de loja.

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Parceira da Gunnebo desde 2011, o grupo mineiro TONIN, que mantém as bandeiras Tonin Superatacado (com unidades em 10 cidades do interior paulista e uma em Minas Gerais) e Tonin Supermercado (três lojas em municípios mineiros), sempre preocupou-se com o tema prevenção de perdas, como diz Marcos Cézar Cattani, gerente de Operações e Despesas. A companhia utiliza o sistema de CFTV e as antenas antifurto, além do GATECASH® no PDV. “É uma excelente ferramenta desenvolvida para diminuir as perdas no checkout geradas por fraudes ou erros na operação”, diz.

Outro diferencial do Gatecash, como revela Cattani, é a contagem cruzada com o que foi registrado, gerando alertas em tempo real no caso de inconformidades. O sistema também foi desenvolvido para identificar a remoção da etiqueta magnética pelo operador. Se o produto não for registrado, há também a emissão de alerta. “Essas novidades tornam nossas operações de caixa ainda mais seguras. O checkout é um local de alta vulnerabilidade e que merece toda atenção”, afirma.

Nos planos de expansão da empresa está a abertura novos ataca-dos, com o projeto de prevenção de perdas contemplado no escopo do trabalho.

“É uma área de suma importância, desde que se tenha tecnologia e pessoas comprometidas. Ou seja, é preciso controlar as perdas o tempo todo, mostrando aos colaboradores sua real importância dentro do negócio. É preciso que eles tenham a consciência de que também podem ser ‘instrumentos’ de monitoramento” —Marcos Cézar Cattani, gerente do Tonin

ENGAJAMENTO DA EQUIPE É PRIORIDADE PARA GRUPO MINEIRO

REGIÃO SUDESTE5

Um dos maiores grupos varejistas do Nordeste, o GBarbosa, adquirido pelo grupo chileno CENCOSUD em 2007, é parceiro da Gunnebo em duas principais frentes: a vigilância eletrônica de mercadorias e o Circuito Fechado de Televisão (CFTV).

Em 2017, a Gunnebo desenvolveu um projeto especial na loja Hiper Norte em Aracaju (SE), que compreendeu a revitalização de todo o parque em funcionamento e a instalação do sistema HD em toda a unidade e áreas de estacionamento e recebimento de mercadorias. No total, foram instaladas cerca de 150 câmeras, entre fixas e domes, além do desenvolvimento de todo o trabalho de infraestrutura e passagem de cabos executados pela Gunnebo.

O Cencosud é hoje a quarta rede do país em faturamento no ranking nacional e, além do GBarbosa, engloba as bandeiras Bretas, Prezunic, Mercantil Rodrigues e Perini, contabilizando mais de 200 lojas em oito Estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Sergipe).

INVESTIMENTO NA QUALIDADE DE IMAGENS EM SERGIPE

Saiba mais...

Existem diversos sistemas de CFTV disponíveis no mercado, como o analógico, o IP e o mais recente, CFTV HD (High Definition). A tecnologa HD não substitui as câmeras IP, mas possibilita ter a qualidade de imagem similar à de um sistema de Câmera IP, com custos menores.

REGIÃO NORDESTE4

Segundo Catarini, diferencial do GATECASH® é a contagem cruzada que gera alertas em tempo real no caso de inconformidades

Varejo no Brasil

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INDICATIVOS DA EVOLUÇÃO DOS PROJETOS DE LOJA

9LISTA#6 ARQUITETURA NO VAREJO VALORIZA

A EMOÇÃO DOS CONSUMIDORESO varejo brasileiro tem crescido, organizado e profissionalizado rapidamente, e nesse processo de amadurecimento passou a compreender e a valorizar cada vez mais o design como elemento qualificador da marca e dos seus produtos. Nesse contexto, a importância dos projetos de arquitetura no varejo tem ficado evidente. Termos como retail design e visual merchandising foram incorporados ao discurso e o entendimento do design gráfico e comunicação visual no ponto de venda passam a ser padrão.

Quando um arquiteto ou designer projeta uma loja, deve proporcionar uma experiência estimuladora para os consumidores. Uma loja com arquitetura adequada apresenta características bem definidas, como ambientes criativos e sugestivos, troca constante dos produtos expostos e a tecnologia cada vez mais presente ajudando a dar vida aos espaços imaginados pelos clientes. “Essa situação faz aumentar a compreensão da importância do casamento entre o lado estético emocional e o técnico beneficia a todos”, explica MANOEL ALVES LIMA, sócio-diretor da Falzoni Alves Lima (FAL) – Design Estratégico para o Varejo.

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A loja Riachuelo da Rua Oscar Freire em SP é um dos projetos da FAL e conta com a segurança eletrônica da Gunnebo

O varejo vive em constante transformação. A evolução de áreas como arquitetura, design e o visual merchandising colocou os projetos de loja em um novo patamar, encantando clientes e trazendo mais resultados.

Projetos

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Prevenção de Perdas

EVOLUÇÃO DIGITAL EXIGE MAIS QUALIDADE DAS LOJAS FÍSICAS“A loja de tijolos nunca vai morrer. O digital veio para trabalhar junto, apoiando o consumidor, ampliando as suas possibilidades e exigindo do mundo físico mais qualidade, encantamento, didatismo, experiência e segurança”, argumenta o diretor da FAL.

PREVENÇÃO DE PERDAS PRESENTE DESDE A CONCEPÇÃO DO PROJETO DE LOJA

NA BUSCA PELA APROXIMAÇÃO DO USUÁRIO COM OS PRODUTOS, PREVENÇÃO DE PERDAS É ESSENCIALO conceito mais atual para a arquitetura comercial nos dias de hoje – a experiência do consumidor – está começando a ser praticado em larga escala e em diversas estratégias de projeto que aproximam o usuário dos produtos. Nesse cenário, prevenção de perdas também ganha importância no processo. “Uma vez que a existência de um sistema de prevenção de perdas passa a ser um dado de realidade, é necessário considerar a sua capacidade de conviver com o projeto sem prejudicar a sua estética. Atualmente, a variedade de sistemas de segurança e modelos oferecida pelo mercado é tão completa que chega a contribuir nas soluções pelo seu formato e acabamento, que passam despercebidos durante a jornada do consumidor”, argumenta Lima.

2 5

3Depois de intensos três anos de estudos, a rede varejista francesa KIABI, que pertence à família Mulliez – dona das redes Leroy Merlin e Decathlon, – vai iniciar sua operação no Brasil em agosto de 2018, com uma loja de 1,5 mil metros quadrados no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Desde a concepção do projeto, o plano de prevenção de perdas já apontava investimentos em soluções tecnológicas para combater os furtos. “A prevenção de perdas é uma realidade mundial. Para o funcionamento pleno de uma loja como a Kiabi é imprescindível o investimento nessa área desde a data de início da operação, para evitarmos qualquer tipo de ocorrência e maximizar o desempenho financeiro da loja”, argumenta Khardiata Ndoye, líder de Marketing e Vendas da Kiabi Brasil.

Para sua estreia no mercado brasileiro, a Kiabi fechou com a Gunnebo a tecnologia EAS, com antenas RF Plexi Transparente, com MDG (Metal Detector Gateway) e os desativadores. “Pesquisávamos as soluções que atendessem a demanda da loja (pelo grande tamanho da mesma) com eficácia, tecnologia de ponta e bom custo-benefício. A Gunnebo nos ofereceu tudo isso”, completa. O objetivo da rede é chegar a 40 lojas no Brasil em cinco anos, especialmente na região Sudeste do país. “Em todas elas teremos, por padrão, o sistema EAS”, adianta Khardiata.

A antena com MDG na Kiabi é a mesma já utilizada em outras grandes redes atendidas pela Gunnebo, com eficácia comprovada. Além disso, a Gunnebo fará a integração dos desativadores com o ERP Totvs utilizado pela rede francesa, possibilitando que eles funcionem apenas com o sistema e operando nas vendas, o que maximiza a segurança e controle da operação. “Houve todo um suporte prestado na hora da aquisição, garantindo que a tecnologia EAS esteja integrada com o nosso ERP”, afirma a gerente.

Projetos

UM BOM PROJETO PODE QUEBRAR VELHOS PARADIGMASA loja conceito da RIACHUELO, cliente da Gunnebo há mais de uma década, na Oscar Freire foi um marco na cidade de São Paulo. Pela primeira vez uma rede de fast fashion se instalou na sede do varejo de luxo da capital e graças a excelência criativa do seu projeto conseguiu ser bem recebida. “Nosso esforço em ambientar adequadamente cada um dos comportamentos da coleção, tratando as peças como joias, foi compreendido pela clientela mais refinada do país. Alguns truques, como integrar na fachada uma obra de arte que se renova a cada seis meses, e oferecer um espaço de descanso com vista para o Jardins e free wi-fi, também foram fundamentais para o sucesso”, lembra Lima.

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A loja Riachuelo Oscar Freire é a única no Brasil a contar com a antena modelo RF Premium, da Gunnebo

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A OBRAMAX, rede de atacarejo de material de construção do Grupo Adeo (dono da Leroy Merlin), inaugurou sua primeira loja no Brasil em janeiro de 2018, no bairro da Mooca, zona leste de São Paulo.

Na Obramax, o foco prioritário são os profissionais do segmento da construção civil, empresas de instalação e manutenção, condomínios e gestores de lojas de bairro. A loja também atende o consumidor final, sem a necessidade de pré-cadastro para a efetivação da compra.

Na Europa, a Obramax opera com o nome de Bricomart/Bricoman e possui 77 unidades espalhadas por quatro países. De acordo com a varejista, houve uma adaptação do modelo europeu para o mercado brasileiro. Por aqui, a primeira unidade comercializa cerca de 18,6 mil produtos.

FATOR VISUAL GANHA FORÇA NA DECISÃO DE COMPRASegundo pesquisas do varejo brasileiro, a vitrine é responsável por 70% das vendas, em torno de 80% das decisões de compra ocorrem no ponto de venda e mais de 90% das escolhas de produtos são realizadas com base em fatores visuais. Assim, em meio a lojas de autosserviço, mercados saturados e clientes hiperconectados e informados, uma marca tem apenas alguns segundos para impactar o consumidor que passa em seu PDV.

Nesse contexto, entra a importância do visual merchandising no varejo. “Ele com certeza tem sua importância em impactar o cliente, porém, não é o único responsável por essa necessidade. A loja precisa compor com o marketing, compras e operações uma estratégia para fazer com que o cliente, além de ter um ambiente agradável e surpreendente, tenha também um bom produto e uma operação que vai desde a arrumação da loja, até o melhor atendimento”, explica SONIA PALOSCHI, diretora da Purchase Comunicação. “Outro ponto importante é que o projeto de uma loja não pode só pensar na beleza da arquitetura e sim fazer a dupla de criação com o visual merchandising, um com o conhecimento estético e técnico de uma obra e o outro com o conhecimento estético e estratégico do comercial”, completa.

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ACESSIBILIDADE E RESPEITO AO CONSUMIDOR ENTRAM EM PAUTASegundo Sonia, na evolução do projeto passa com certeza o respeito ao consumidor e acessibilidade é um fator fundamental, mesmo para aqueles varejistas que acham que isso é perfumaria. “No desenvolvimento do projeto passa como ponto fundamental a sinalização, seja ela indicativa, promocional, ou decorativa, o cliente tem que se achar na loja e se encantar”, explica.

VALORIZAÇÃO DA TECNOLOGIA

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“Na segurança temos os dois lados, deixar o cliente a vontade para que o mesmo faça suas compras sem apreensão, e ao varejista que abrirá suas portas sem medo de ter o prejuízo das perdas, seja ela através do cliente ou do funcionário” — Sonia Paloschi, da Purchase

UM FORMATO DE LOJA ADEQUADO PARA CADA PÚBLICO

A Obramax já surge totalmente preparada com seu projeto de prevenção de perdas baseado no Sistema de CFTV, EAS (antenas e etiquetas), alarme de intrusão e o Gatecash da Gunnebo. E, no plano de expansão, que prevê dez unidades nos próximos cinco anos, especialmente no Estado de São Paulo, também deve contemplar todas as soluções.

Toda a infraestrutura e o cabeamento para os 90 pontos de CFTV, 16 de Gatecash e 36 de alarme de intrusão da Obramax foram desenvolvidos pela própria Gunnebo, que acaba de disponibilizar esse serviço ao mercado sob rígidos padrões de qualidade. A Gunnebo também faz o acompanhamento estreito dos processos de instalação, além de garantir o funcionamento e desempenho dos produtos.

Projetos

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Prevenção de Perdas

O GRUPO AFEET, holding que detém as franquias Authentic Feet, Artwalk, Magic Feet e Tennis Express, cresceu 5% em 2017 na base mesmas lojas, e espera triplicar o ritmo de expansão em 2018, com alta de 15%. Hoje, possui mais de 170 lojas, boa parte delas protegidas com EAS (antenas e etiquetas) da Gunnebo, especialmente na Authentic Feet. “Não são todas as lojas do grupo que operam com o EAS, pois embora recomendado aos franqueados, não é uma solução obrigatória para toda rede. Mas entendemos que nesse momento econômico, qualquer minimização de perdas é um fator crítico para o sucesso e a sustentabilidade de nossas operações. Dessa forma, cada vez mais

PROVAS DE QUE A TECNOLOGIA TRAZ RESULTADOS

9Apesar do crescente amadurecimento do varejo no Brasil, o investimento em tecnologia ainda gera dúvidas. Por esse motivo, o compartilhamento de boas práticas e resultados é importante referência para pequenos médios e até grandes varejistas.

1 PROTEÇÃO EAS MELHORA LUCRATIVIDADE

apostamos em processos e ferramentas que buscam a otimização dos resultados”, argumenta Rodrigo Faria, gerente de franquias do Grupo Afeet.

Na busca por ferramentas em prevenção de perdas, a Authentic Feet passou a utilizar EAS em 2015. Com as antenas e etiquetas, a rede possibilitou ao cliente interagir com o produto. A utilização de EAS faz com que o cliente tenha uma experiência diferente de compra. Mas, fundamentalmente, considerando as possíveis perdas por furtos, as antenas servem não apenas para sinalizar qualquer movimentação de produto para fora da loja sem a devida baixa, como também para inibir a ação de possíveis furtantes”, afirma o arquiteto Vander Andreazzi, responsável pela elaboração do projeto de prevenção de perdas do Grupo Afeet.

No plano de expansão do grupo, uma das apostas é o lançamento de um novo modelo de franquias: a Authentic Feet Express, versão da Authentic Feet, que será fundamental no objetivo da companhia chegar a 367 lojas até 2020.

LISTA#7

Em entrevista à imprensa, o sócio-diretor do grupo, Salomão Salum, disse que das 195 lojas que devem ser abertas nos próximos anos, 89 serão do modelo Express, que deverão desembarcar em 58 cidades onde a rede ainda não atua. “Para todas nossas operações do grupo o sistema EAS será recomendado e constará em projeto de arquitetura, pois cada vez mais precisamos aproveitar melhor os resultados e minimizar perdas em todas as lojas”, declara o gerente de franquias.

Depois dos shoppings, o EAS da Gunnebo deverá desembarcar em breve nas lojas de rua. Algumas delas já encontram-se protegidas por antenas e etiquetas, mas, como diz Andreazzi, principalmente pelo fato da dinâmica do comércio de rua ser diferente do shopping, como o alto fluxo de pessoas e a menor segurança, se faz muito importante a utilização de ferramentas de inibição e prevenção de perdas e furtos. “E nesse aspecto, a EAS da Gunnebo poderá nos auxiliar muito na busca por melhores resultados”, afirma.

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Com a instalação das soluções de prevenção de perdas, as recuperações no PRINCESA, rede carioca fundada em 1983 e hoje com 26 lojas na região dos Grandes Lagos, Niterói e Rio de Janeiro, mais o Centro de Distribuição no bairro da Penha, aumentaram em 40%. No ano passado, a empresa investiu em antenas de proteção e de checkout e etiquetas adesivas e rígidas da Gunnebo.

Além disso, as soluções juntas criaram um ambiente preventivo que permitiu à diretoria visualizar situações antes não observadas. “O índice de perdas do Princesa em 2016 foi de 2,24% e no ano passado ficou em 2,20%, abaixo dos números nacionais apontados pelo Provar. A segurança absoluta é praticamente inatingível, ela é e será sempre uma meta desafiadora, mas podemos assegurar que o setor de prevenção de perdas vem gradativamente subindo o degrau da qualidade”, destaca André William Lodrão, gerente de prevenção de perdas

do Princesa. “Em 2018 queremos reduzir as perdas para 1,98%, mas o objetivo é chegar a 1,80% em curto espaço de tempo”, completa.

Para o gerente do Princesa, os varejistas do setor procuram investir, cada vez, em medidas preventivas. “Possuímos o Departamento de Prevenção de Perdas e Riscos, responsável pelas análises e ações preventivas, planejamento e ações de segurança com foco nas investigações, roubo de cargas e controle de ativos e patrimônio”, diz Lodrão. Seu departamento recebe anualmente um investimento da ordem de 2% do faturamento líquido da empresa. “Estamos sempre investindo em tecnologia e ferramentas que agreguem resultados na busca constante da redução de perdas”, afirma o executivo.

Com 30 lojas e faturamento superior a R$ 1 bilhão em 2016, a rede LOPES SUPERMERCADOS, com sede em Guarulhos na Grande São Paulo, tem comemorado os bons resultados financeiros dos últimos anos. Contribuem para o desempenho uma gestão forte e participativa que não se intimida perante a crise, além do planejamento estratégico bem alinhado com a cultura da empresa.

O Lopes também ampliou o controle de despesas e, principalmente, investiu em tecnologia antifurto, como por exemplo, o EAS (antenas e etiquetas) da Gunnebo. Ano após ano, a empresa vem se destacando em relação ao índice de perdas, muito abaixo da média

de mercado. O objetivo é reduzir ainda mais os índices de perdas e, para tanto, a empresa investe na capacitação de pessoas, melhoria contínua de processos e também nas tecnologias antifurto.

Resultados

EAS CONTRIBUI PARA PERDAS ABAIXO DA MÉDIA DO MERCADO2

INVESTIMENTO EM EAS FAZ PRINCESA RECUPERAR 40% DAS PERDAS3

Rede carioca tem como meta reduzir as perdas para 1,8% em curto espaço de tempo

Com 30 lojas, Lopes Supermercados investiu nas antenas e etiquetas da Gunnebo

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Prevenção de Perdas

Com 118 lojas em 13 Estados, o GRUPO AVENIDA, dona das bandeiras Lojas Avenida e Giovanna Calçados, é uma das maiores redes regionais do varejo, com forte atuação no Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país. Sob o comando de Luiz Álvaro Silva, o Departamento de Auditoria e Prevenção de Perdas da companhia surgiu em 2012 para atender a uma demanda decorrente da reestruturação interna da equipe de vendas, que passou a atuar com atendimento assistido em substituição ao trabalho comissionado. Foi nessa época também que a varejista passou a investir fortemente em prevenção de perdas.

Em 2017, a Gunnebo desembarcou com a EAS (antenas, etiquetas e desativadores) e centrais verificadoras em cinco unidades da Lojas Avenida. “A tecnologia funciona muito bem nas nossas operações e tem performado bons resultados. As soluções contribuem para que possamos atingir a meta de reduzirmos as perdas anuais de 0,6% para 0,5% do faturamento da rede. É uma meta agressiva, mas possível com gestão e tecnologia”, explica Silva.

A central verificadora tem a função de checar a existência de alguma etiqueta de alarme nos produtos que passam pelo PDV. “O objetivo é evitar que as antenas toquem indevidamente em caso de erros operacionais. Sua utilização traz mais segurança ao processo e evita transtornos e constrangimentos aos clientes”, declara Sérgio Bergamini, gerente Comercial da Gunnebo.

Com as soluções de prevenção, os índices de perdas vão diminuindo. Silva revela que 70% das ocorrências de furtos na Avenida envolvem mulheres, que têm como principais alvos os jeans, acessórios como bolsas, cintos e bijouterias, além de produtos de perfumaria. Entre os homens, jeans também lideram a lista, seguidos por calçados. “Mas estamos trabalhando firme para sempre reduzirmos as perdas. E vamos ampliar nosso controle, passando de inventário anual para periódico, para termos maior acuracidade de nosso negócio”, revela o gerente de Auditoria e Prevenção de Perdas.

O Grupo Avenida espera fechar o ano de 2018 com faturamento estimado de R$ 750 milhões. Pelo menos três novas lojas deverão ser inauguradas nesta temporada. “Hoje, 100% das lojas da Avenida e da Giovanna estão protegidas. E não será diferente com aquelas que serão abertas brevemente. Estamos passando por mudanças e buscando novas tecnologias, inclusive em prevenção de perdas. O cofre inteligente da Gunnebo poderá ser a nossa próxima aquisição. Já existe um namoro”, brinca Silva.

Uma das mais tradicionais redes do setor supermercadista do Rio de Janeiro, o SUPERMERCADOS ROYAL busca crescimento com sustentabilidade. E nesse cenário, a prevenção de perdas está no escopo estratégico da companhia que possui 11 lojas (sendo nove com a bandeira Royal Supermercados e duas com Empório Royale) e em janeiro de 2019 completa 60 anos. “O investimento é justificável porque hoje o que mantém qualquer empresa funcionando é a eficiência. Perdas são um dos componentes negativos e mais pesados em nossos resultados e para nos mantermos com os índices dentro de um número aceitável precisamos de processos humanos e da tecnologia”, afirma Leonardo Eitaro Chokyu, diretor de Operações do Royal.

O Royal utiliza o GATECASH® desde 2010. O sistema de gestão de PDV da Gunnebo tem trazido bons resultados à rede. “A tecnologia da Gunnebo sempre está em evolução e entregando o que vende, e a cada sistema que recebemos, novos recursos são disponibilizados. Essa ferramenta de análise e auditoria dos processos de vendas nos PDVS integrou-se perfeitamente ao nosso software de automação comercial, performando em uma operação conjunta que nos permite acompanhar todas as ações efetuadas em tempo real, conferindo tíquetes com os produtos realmente comprados”, elogia Leonardo. “Ao atuar diretamente na verificação dos produtos, o sistema faz com que diminuamos muito o tempo de checagem nas inconsistências encontradas e podemos aplicar de forma mais assertiva as ações corretivas nos locais certos. Com isso, reduzimos sensivelmente os nossos erros”, completa o diretor.

COM GESTÃO E TECNOLOGIA GRUPO AVENIDA QUER REDUZIR PERDAS A 0,5% DO FATURAMENTO

GATECASH PERMITE MAIS ASSERTIVIDADE NAS AÇÕES CORRETIVAS NO SUPERMERCADOS ROYAL

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Resultados

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A COOPERATIVA DE CONSUMO - COOP, considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina e sétima no ranking dos maiores supermercados de São Paulo de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), está solucionando parte de suas perdas com o GATECASH®, sistema de monitoramento de frente de caixa da Gunnebo, que atua integrado ao software de automação comercial da companhia e reúne imagens, vídeos e áudios produzidos no PDV. Ele tem como grande diferencial a contagem cruzada com o que foi efetivamente registrado, gerando alertas em tempo real no caso de inconformidades.

Do total de perdas da Coop em 2016, um pouco mais da metade (56%) refere-se à perda identificada, gerada por quebras operacionais, como estoque elevado, produtos vencidos, avarias em mercadorias e outros fatores. Os 44% restantes enquadram os prejuízos não identificados, que podem ser divergências entre o estoque físico e eletrônico e furtos externos e internos. “Daí a necessidade de ter o sistema de monitoramento como aliado, já que 24% das perdas não identificadas dos produtos múltiplos (água mineral, refrigerante, leite e cerveja) são registradas no

PDV”, explica Antonio Guilherme, gerente de Riscos e Prevenção de Perdas da Coop.

O índice geral de perdas da Coop em suas 30 lojas girava em torno de 1,69% em 2017. Com o Gatecash, a Coop reduziu em 24% as perdas não identificadas dos produtos múltiplos nas unidades testadas no Grande ABC. Nelas, houve redução de até 50% de perdas de cerveja. Assim, com o resultado extremamente positivo, a solução está sendo implantada em toda a rede, que reúne 1,7 milhão de cooperados e mais de 5,9 mil colaboradores.

A RIACHUELO, uma das principais varejistas de moda do país, orgulha-se de ter criado em Guarulhos (SP), no final de 2016, um dos mais maiores e mais modernos Centros de Distribuição do país, com 106 mil metros quadrados. “Pela dimensão do local tínhamos a necessidade de ter um sistema de segurança a altura para atender todo aquele universo de estrutura”, lembra Lenivaldo Barros, gerente de Prevenção de Perdas da Riachuelo. Foi aí que a Gunnebo ofereceu a sua expertise para um projeto com a introdução de um completo sistema de CFTV IP. “A escolha foi acertada e hoje podemos extrair grandes benefícios. Se temos dúvidas sobre qualquer situação, podemos facilmente, a partir do escritório central, acessar o sistema e fazer os acionamentos necessários”, completa Barros.

No CD de Guarulhos, o principal desafio era monitorar a operação de mais de 120 docas e garantir a segurança das áreas confinadas, além de acompanhar e tornar mais segura as movimentações dos colaboradores e de caminhões no pátio externo. A tecnologia de CFTV da Gunnebo permite aos gestores acessar, com segurança, através de login e senha individuais, e acompanhar em tempo real toda a logística, possibilitando, inclusive, a detecção de possíveis anomalias operacionais. O projeto também contempla o monitoramento da área de armazenamento, separação e despacho da operação de e-commerce da varejista.

A Gunnebo aplicou a tecnologia de CFTV IP em razão da alta qualidade de imagens e a melhor facilidade na gestão com a gravação em NVRs e operação através de Software

Client, onde os operadores conseguem, com maior agilidade, monitorar todos os ambientes do CD. “O desafio era deixar o sistema analógico e partir para o IP. A qualidade da imagem do CFTV IP é muito boa e nos proporciona total integração com os nossos sistemas”, diz Barros. Além do CFTV, a Riachuelo tem EAS (antenas, etiquetas e acessórios) e o Intelisafe (cofre inteligente) da Gunnebo.

A Riachuelo conta com 301 lojas em todo Brasil, todas protegidas com as soluções de prevenção de perdas. “A companhia sempre prezou pelas boas práticas de prevenção de perdas por entender se tratar de um dos ramos do negócio de suma importância que, quando bem trabalhado, alavanca grandemente os resultados. É diante dessa premissa que a empresa opera com modelo de prevenção nacional sem nenhuma distinção regional, ou seja, o que se aplica na região Sul, por exemplo, se aplica no Norte igualmente. A diferença é que cada unidade de negócio possui estrutura própria e adequada a sua realidade, porém, todas diretivas partem da matriz em São Paulo”, explica Barros.

COOP REDUZ EM 24% AS PERDAS NÃO IDENTIFICADAS COM MONITORAMENTO NO PDV

MONITORAMENTO DAS OPERAÇÕES NO CD EM TEMPO REAL

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Resultados

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Prevenção de Perdas

Uma das maiores redes varejistas do país, com um total de 860 lojas (718 delas tradicionais), 10 centros de distribuição espalhados por 16 Estados e 50 milhões de clientes, o MAGAZINE LUIZA comemora o bom resultado operacional de 2017, quando registrou lucro líquido de R$ 389 milhões, 350% superior ao registrado no ano anterior. O resultado foi puxado por uma expansão de 30% nas vendas, que totalizaram R$ 4,4 bilhões. No ano passado, as vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce tradicional e marketplace, cresceram 27,9% para R$ 14,4 bilhões, reflexo do aumento de 60,9% no e-commerce total e 17,4% nas lojas físicas.

As lojas físicas, cuja viabilidade foi duramente questionada num passado recente, estão sendo o fiel da balança para as operações digitais na função de aliar crescimento e rentabilidade do Magazine Luiza. E nesse cenário, elas têm recebido investimentos que incluem o aumento da área e a aplicação de novas tecnologias de gerenciamento de estoque, a instalação de equipamentos de armazenagem e a introdução de ferramentas e soluções para melhoria de processos de venda.

Nesse último, os cadeados eletrônicos da Gunnebo, presentes em cerca de 50% das 718 lojas físicas, tornaram-se essenciais no sucesso de vendas dos aparelhos de telefonia e informática. O Magazine Luiza atualmente utiliza o PraxisSlim, que foi analisado, testado e aprovado através de um estudo criterioso para a homologação definitiva do modelo em toda a rede.

Segundo Sandra Costa, compradora da rede, o trabalho parceiro com a Gunnebo foi fundamental na geração dos bons resultados. “Fizemos um trabalho em conjunto, transformamos a compra em parceria, desenvolvemos métodos práticos de entrega e instalação, garantindo a excelência no atendimento e proporcionando melhorias significativas na experiência de compra dos clientes em nossas lojas com segurança e facilidade”, argumenta.

Os benefícios mencionados pela coordenadora foram a capacidade de manter todos os smartphones carregados e prontos para interação do cliente, sistema de alarmes independentes com menor custo de manutenção, cadeados de diferentes alturas que trouxeram a possibilidade de simplificar o mobiliário, que por sua vez reduziram custo e tornaram mais fáceis a exposição de celulares e tabletes em todas as posições. “Com certeza, as ações de prevenção de perdas desenvolvidas com a Gunnebo auxiliam na sustentabilidade de nossos resultados financeiros. Tivemos uma queda expressiva no índice de perdas, que geraram mais lucro à companhia”, garante Sandra.

Há mais de duas décadas no mercado, a COMMCENTER, revendedora exclusiva da Vivo com mais de 100 lojas espalhadas pelos principais shoppings de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, é a maior rede de lojas de produtos de telecomunicações do país. Em 2016, a empresa, que atende cerca de 2 milhões de clientes, adquiriu os cadeados eletrônicos da Gunnebo para proteger aparelhos celulares e as gancheiras destinadas aos acessórios.

Ambos os produtos desembarcaram na rede em substituição às soluções de outro player do mercado. “Mas a segurança dos aparelhos era zero. Os cadeados eram muito fáceis de abrir, não disparavam o alarme e quando não havia energia na loja eles simplesmente não funcionavam, fazendo com que a atenção da equipe de vendas fosse redobrada. E os aparelhos eram presos com ‘enforca gatos’ que deixavam o visual da exposição feio. As gancheiras trouxeram uma visão mais moderna, facilitando o manuseio dos acessórios e visibilidade dos preços”, lembra Ani Teles, analista de Obras da Commcenter.

Agora com a Gunnebo, diz Ani, os cadeados e as gancheiras funcionam perfeitamente, permitindo que os clientes possam testar os produtos tranquilamente. “Antes não colocávamos os aparelhos mais caros, como o IPhone, em exposição e quase não o vendíamos. Hoje, todos estão disponibilizados livremente para testes. Assim, nossas vendas aumentaram em cerca de 30%”, afirma Ani. Segundo ela, 100% das lojas Commcenter estão protegidas com as duas soluções, inclusive as três únicas unidades de rua, localizadas no Espírito Santo.

CADEADOS ELETRÔNICOS POTENCIALIZAM VENDAS NO MAGAZINE LUIZA

CADEADOS PERMITEM COMMCENTER VENDER 30% MAIS CELULARES 98

Resultados

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LIÇÕES QUE APRENDEMOS OU ENSINAMOS PARA OS GRINGOS

4Terceira maior companhia do setor supermercadista do Brasil, com um faturamento bruto em 2017 de cer-ca R$ 28,2 bilhões, de acordo a 41ª Pesquisa Ranking ABRAS/SuperHi-per, a norte-americana WALMART é uma gigante em números. Não só pelo seu faturamento, mas tam-bém pela quantidade de lojas, que chega a 450 em todo o país, 8,7 mil checkouts e 55 mil funcionários.

A rede tem a prevenção de perdas em seu DNA americano. Para uma boa gestão de prevenção de perdas, segundo Francisco Deidami, gerente de Iniciativas Estratégicas do Walmart Brasil, é necessário investir em equipamentos e também em processos e pessoas. “Atualmente nossos investimentos estão direcio-nados de três formas: 20% em ações corretivas, 30% nas adequações e 50% nos estratégicos”, afirma.

De acordo com Deidami, as ações corretivas são destinadas a simples reposição de equipamentos e infraestrutura que são identificados em visita de manutenção corretiva ou preventiva. As adequações bus-cam a implementação de soluções e infraestrutura para ajustamento de lojas ao padrão mínimo de seguran-ça da companhia e os estratégicos exigem investimentos em equi-pamentos e soluções inovadoras, que possibilitem principalmente o aumento de produtividade e lucrati-vidade do Walmart.

Nesse cenário, a Gunnebo se faz presente no Walmart Brasil desde 2009. Por lá estão instalados sistemas de CFTV, EAS (com antenas, etiquetas e desativadores),

cadeados eletrônicos e alarmes. “A tecnologia utilizada nas soluções da Gunnebo nos atende bem no principal objetivo, que é a prevenção de perdas. A qualidade e durabilidade estão dentro das nossas expectativas, e os equipamentos são de fácil manutenção. O fato de termos equipamentos com protocolo aberto tem ajudado em projetos de integração, quando relacionados à nossa central de monitoramento”, justifica Deidami. “O desafio fica em agregar valor aos equipamentos, apresentando soluções que nos permitam multiplicar as funcionalidades desses ativos, como o uso de funções analíticas, para assim, além da prevenção de perdas, eles possam atender também demandas de outras áreas, como o Marketing, Operações e Comercial”, completa

Hoje, as soluções da Gunnebo estão presentes em pelo menos 250 unidades do Walmart, bem como em outras bandeiras do grupo. Em 2017, o Walmart lançou o projeto de reinvenção das lojas do varejo, cujo objetivo é oferecer uma melhor experiência de compra para seus clientes. Dos 129 hipermercados da rede, cerca de 10% já estão dentro do novo conceito, e todas devidamente protegidas com soluções em prevenção de perdas.

Nunca fomos tão globais! De projetos próprios à cultura organizacional, redes internacionais que chegam ao país são boas referências para os empresários brasileiros e certamente nossos profissionais também servem de inspiração para os gringos.

PLANO DE INVESTIMENTOS EM PREVENÇÃO BEM DIRECIONADO GERA SUCESSO 1 LISTA#8

Internacional

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Prevenção de Perdas

A primeira operação no continente americano da rede francesa KIABI, fundada em 1978, inicia este ano no Brasil. A expansão internacional da rede está seguindo diferentes modelos – em alguns países, a empresa usa o modelo de franquias, mas, por aqui, optou-se pela operação própria. Além das unidades físicas, ela tam-bém terá um site de e-commerce brasileiro.

Na prática, a prevenção de perdas já faz parte da cultura da empresa em suas 500 unidades em 15 países. “Prezamos pela segurança não só da loja, mas de todos os clientes, de forma que podemos pro-porcionar, principalmente, uma boa experiência de compra a eles”, argumenta Khardiata Ndoye, líder de Marketing e Vendas da Kiabi Brasil. Além disso, cada colaborador é treinado para ter uma visão ampla da loja e de seu setor, sabendo reconhecer movimentos ou atitudes suspeitas.

Segundo Khardiata, a importância de ter um parceiro referência em prevenção de perdas como a Gunnebo está justamente na eficiência do produto, na facilidade da gestão do equipamento pela equipe de prevenção de perdas e na leitura das informações.

A italiana GIORGIO ARMANI foi a primeira grande grife internacional a abrir uma loja própria no Brasil nos anos 90. O desejo, o estilo e a exclusividade não abrem mão da segurança de seus produtos, nem de seus públicos. Por isso, desde março de 2011 a Armani fechou uma parceria com a Gunnebo para o fornecimento de tecnologias de prevenção de perdas de suas 13 lojas espalhadas pelo país. De modo especial, a unidade do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, com a consultoria da Gunnebo, segue um tipo de projeto da matriz italiana de tecnologia preventiva utilizado pelas lojas em Dubai, Milão e Nova Iorque, fazendo uso conjunto do sistema de CFTV, contador de fluxo e alarme de intrusão.

O destaque é a presença das câmeras fisheye, projetadas para darem maior abrangência de imagem e menor possibilidade de pontos cegos, visto que podem ter até quatro quadrantes, além da visão panorâmica. Também possuem áudio, sendo possível a verificação de ocorrências danosas a clientes ou até mesmo ser realizada auditoria operacional. Além delas, estão presentes ainda 22 câmeras IP, um NVR 16 canais e um Gatebox para a linha de CFTV.

PROJETOS QUE INTEGRAM TECNOLOGIA, SEGURANÇA E ESTILO

LOJAS PRÓPRIAS COM PROJETO DIFERENCIADO E INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA

ATENÇÃO DEDICADA A PRODUTOS, CLIENTES E EQUIPE

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A marca francesa LACOSTE, presente em 114 países, tem encarado o mercado brasileiro com muito otimismo. Como parte da estratégia global de tornar sua marca mais premium, ela tornou-se, em abril, a única acionista das operações na América do Sul (além do Brasil, ela está na Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai). A empresa hoje tem 53 butiques exclusivas, 18 outlets, 91 lojas franqueadas, cerca de 1,5 mil multimarcas e 13 lojas Duty Free, além de uma fábrica na Argentina.

No Brasil, além do processo de crescimento, a companhia também contempla investimentos em prevenção de perdas, assim como já acontece na Europa e Estados Unidos. Na unidade do Outlet Premium Rio de Janeiro e no Catarina Fashion Outlet, em São Roque (SP), a rede adotou antenas antifurtos modelo acrílico AM Plexi XL da Gunnebo, que apresenta um design diferenciado., além de CFTV HD com Fisheye.

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Uma das maiores redes do varejo de construção do país, a LEROY MERLIN, que comercializa cerca 80 mil itens em cada uma de suas 41 lojas no Brasil, utiliza, desde janeiro de 2015, a TUB Câmera. O projeto teve início na unidade de São Leopoldo (RS) para atender a necessidade da companhia em fazer um novo planejamento de todo o seu sistema de CFTV, principalmente com o objetivo de diminuir as muitas câmeras no escopo de trabalho, que deixavam os operadores com pouca efetividade no monitoramento. Hoje, a solução já está presente em mais lojas da rede.

O número de câmeras utilizado no CFTV tradicional na Leroy Merlin diminuiu drasticamente. Além da qualidade, rapidez e precisão das imagens, a TUB Câmera otimizou os custos de instalação, entradas de vídeo e monitores e como consequência, ocorreu uma significativa redução dos custos de infraestrutura e facilitou o trabalho dos operadores, oferecendo visibilidade de 100% da área.

As principais características da TUB Câmera são a sensibilidade na captação das imagens e na rapidez de seu deslocamento. Outro detalhe importante é a sua discrição. Espelhada, ela desloca-se silenciosamente e praticamente invisível aos olhos dos clientes, adaptando-se bem à comunicação visual da loja.

Trabalhando de forma integrada à TUB Câmera, a Leroy Merlin utiliza o Digipryn, um NVR que monitora e permite analisar as imagens do CFTV, monitoramento remoto pela internet ou redes 3G/4G.

TECNOLOGIAS QUE SE TORNARAM ESSENCIAIS PARA O VAREJO6

A cada ano, o varejo nacional recebe novas soluções que auxiliam na proteção de produtos, garantem a segurança da loja, além de facilitar a gestão e o controle das equipes operacionais e de vendas, que contribuem sobremaneira para o sucesso de uma empresa.

TECNOLOGIAS

INÉDITAS

QUE VOCÊ

VAI ACHAR

ESSENCIAIS

ASSIM QUE

CONHECÊ-LAS

LISTA#9

1 TUB CÂMERA: MAIOR COBERTURA VISUAL E PRATICIDADE

TUB Câmera integrou-se bem à comunicação visual da loja

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Prevenção de Perdas

A necessidade de garantir maior segurança, tanto dos funcionários quanto dos clientes, e ainda do próprio dinheiro, foram os principais motivos para o empresário José Eduardo Carvalho, proprietário do SUPERMERCADOS VIOLETA, em São Paulo, apostar na implantação do INTELISAFE®, o cofre inteligente da Gunnebo. “Precisávamos reduzir as perdas, otimizando e automatizando os controles, aliadas também ao nosso objetivo de maximizar a eficiência do tratamento do dinheiro”, justifica.

Desde que adquiriu o Intelisafe em parte das seis unidades da rede na capital paulista, Carvalho conta que não houve mais quebras e nem sumiço de dinheiro. “Tínhamos ocorrências constantes em todo o processo, da sangria da operadora, passando pela fiscal de caixa até a chegada à tesouraria. Com o cofre, ganhamos em eficiência operacional e, acima de tudo, segurança e controle na gestão de numerário. De forma online também, sabemos tudo o que acontece em nossas lojas”, argumenta o empresário.

O InteliSafe tem um software avançado, o Cash Control, que permite a sincronia de todos os processos, desde o depósito do dinheiro no cofre até o transporte ao banco. Gerenciado por um data center, ele tem um contador de notas que contabiliza a soma total do que entra no caixa, evitando o erro humano, e tem capacidade para até 50 cédulas, de diferentes valores, com velocidade de 1,2 segundo por unidade. Essa plataforma pode ser integrada aos sistemas utilizados nos bancos e nas empresas de transporte de valores.

O Violeta investe em equipamentos de prevenção de perdas desde 2000. A rede, fundada em 1996, tem duas unidades na zona oeste de São Paulo e as outras quatro na região norte da cidade. Além do cofre, a empresa utiliza da Gunnebo o Gatecash, as caixas acrílicas, antenas antifurto, etiquetas eletrônicas, sistemas de CFTV e os desativadores. “Com elas meu faturamento aumentou e tenho muito menos problemas com perdas,

que estão hoje em 1,9%, portanto, abaixo da média de 2% do setor”, esclarece Carvalho.

2 3INTELISAFE: MAIS SEGURANÇA, PRODUTIVIDADE E CONTROLE

CADEADOS ELETRÔNICOS: MAIS VENDAS COM EXPOSIÇÃO SEGURA DE ELETRÔNICOS

Com Intelisafe, Violeta eliminou o sumiço de dinheiro

Protegidos, celulares têm vendas notáveis na Novo Mundo

Uma das maiores redes varejistas da região Centro-Norte do país, com 200 unidades em nove Estados e Distrito Federal, a NOVO MUNDO, fundada em 1956, investe em prevenção de perdas há cerca de duas décadas. E uma das soluções de sucesso, que contribuem muito para a ampliação das vendas de telefones celulares, é o cadeado eletrônico.

Desde que o cadeado foi adquirido junto a Gunnebo, o crescimento das vendas é notável. “Agora o cliente tem a possibilidade de interagir diretamente com o produto, tocando e degustando aquilo que ele tem interesse em adquirir, melhorando sua experiência de compra. Antes ele era dependente da demonstração que o vendedor lhe proporcionava”, lembram Thiago Soares e Rodrigo Nascimento, gestores de Segurança e Prevenção de Perdas da Novo Mundo, que mantém no portfólio um grupo de 10 milhões de clientes ativos.

Desde a implantação dos cadeados eletrônicos as perdas foram minimizadas e o resultado atingido é muito satisfatório, principalmente no que diz respeito aos furtos externos e roubos. “Os índices de redução de perdas são notoriamente consideráveis. Com os cadeados os aparelhos celulares ganham em segurança e maior visibilidade. É fato também que com eles os equipamentos expostos ligados e acessíveis para experimentação vendem mais”, justificam Soares e Nascimento.

A Gunnebo coloca à disposição dos clientes o cadeado Praxis Slim, munido de disparo de um alarme sonoro. Por meio de um sistema de som, ele informa a tentativa de furto e evita que o equipamento seja realmente levado por uma pessoa mal-intencionada. Além disso, o cadeado permite que o aparelho eletrônico seja exposto tanto na vertical quanto na horizontal, facilitando a visibilidade ao consumidor. Entre suas principais características estão a alimentação direta, que garante a carga do aparelho apresentado, que pode ser manuseado pelo consumidor, ampliando as chances de sucesso nas vendas do varejista.

Tecnologia

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Uma das principais redes varejistas de moda fast fashion voltadas à classe C em São Paulo, com 50 lojas distribuídas na capital e interior do Estado, a CAEDU passou por uma ampla mudança entre 2010 e 2011. À época, os acionistas entenderam que seria preciso a empresa crescer com sustentabilidade, reduzindo as perdas e fortalecendo a governança corporativa. Hoje, todas as lojas estão protegidas com equipamentos de segurança e nenhuma das unidades previstas a serem inauguradas entra em operação sem a prevenção de perdas no escopo do projeto.

De 2011 até o momento, a Caedu reduziu as perdas em torno de 40%. A varejista conta com o sistema de CFTV e EAS da Gunnebo e mais recentemente a antena com a tecnologia MDG (Metal Detector Gateway) e o Intelisafe (cofre inteligente). Implantadas nas operações no final de 2017, as antenas com MDG trouxeram mais agilidade e maior detecção de possíveis furtantes nas lojas. “Os gerentes das unidades e as equipes se adaptaram e gostaram muito das antenas, pois também implantamos em nossas unidades o CFTV na porta da loja e com isso sempre temos um colaborador no local. Hoje as gangues estão cada vez mais preparadas. Com as antenas MDG conseguimos identificar qual é a pessoa que está com o equipamento preparado e focar as ações”, diz Rogério Maia de Paiva, gerente de Auditoria Interna, Prevenção de Perdas e Compliance da Caedu.

A MDG é uma solução exclusiva desenvolvida pela Gunnebo. O detector é um acessório que pode ser implementado às antenas antifurtos, ajudando a identificar, antecipadamente, a entrada de pessoas com determinada quantidade de área metálica, emitindo sinal sonoro distinto daquele feito pela passagem de etiquetas

de proteção eletrônica. Isso permite uma abordagem distinta pela equipe de segurança, além de não requerer antenas adicionais e não ser visível externamente (ou seja, não altera a estética das antenas). “Essa tecnologia ajuda principalmente nos dias de grande movimento, onde temos muitas pessoas dentro da loja e conseguimos focar as ações nas pessoas certas”, afirma Maia.

Além da parceria com a Gunnebo, a Caedu também implantou outros projetos e investe em treinamentos constantes com todas as equipes. “A nossa meta de perdas é reduzir as lojas com os piores índices, que estão acima do normal, e permanecer com os números aceitáveis às lojas que estão vindo bem”, revela Maia.

4 SISTEMA ANTIFURTOS E OPCIONAL MDG: FOCO EM SEGURANÇA

GATETRANSFER: MONITORAMENTO DAS OPERAÇÕES DE RECEBIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIAS Para auxiliar o empresário a minimizar os impactos das perdas nas docas de seus armazéns, a Gunnebo disponibiliza ao mercado o GATETRANSFER®, que funciona de maneira complementar ao GATECASH®, respectivamente, permitindo o controle e a gestão mais eficiente do recebimento à frente de caixa. “O desafio do recebimento e transferência de mercadorias é reunir diferentes características em um só local, contando com a interferência de diversas áreas (logística, comercial, gerente de loja, expedição, financeiro, prevenção, etc). Mas é o motor da loja, pois os principais indicadores (em especial a ruptura) podem ser

alavancados pelo mau funcionamento do recebimento de mercadorias”, argumenta Marcos Passarella, consultor de Desenvolvimento de Negócios da Gunnebo.

O Gatetransfer surge para oferecer uma gestão mais eficaz dos processos, através da busca inteligente de vídeos.Ele, assim como o Gatecash, integra o áudio e o vídeo com o registro de operações, faz buscas inteligentes no caso de inconsistências. O sistema também disponibiliza a tela de monitoramento online para motoristas em local separado das docas. “Dessa forma, oferecemos uma plataforma que ajuda no

processo, pois de um local remoto o motorista também pode conferir o trabalho”, completa.

[INFOGRÁFICO] “Como anda o recebimento de

mercadorias no varejo?”

Confira em: http://bit.ly/gatetransfer-info

Tecnologia

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Prevenção de Perdas

5 6CFTV: PROTEÇÃO PARA A LOJA E CLIENTES

GATECASH: DA GESTÃO DA FRENTE DE CAIXA AO TREINAMENTO DA EQUIPE

A REDE SINCO começou a investir em prevenção de perdas no princípio de 2015, com a aquisição do Gatecash no Supermercado do Pai, em São José dos Campos (SP). Mais recentemente, adquiriu o CFTV HD da Gunnebo para ter maior controle de furtos e atividades irregulares na área de vendas da loja, além de oferecer mais segurança aos seus funcionários e clientes. O monitoramento também estende-se ao estacionamento, onde tem um grande valor para identificação de problemas. O CFTV é o recurso tecnológico mais utilizado pelos supermercadistas, com 86,74%, como revela a 17ª Pesquisa de Perdas no Varejo de Supermercados.

“Em razão dos bons resultados que a solução gera, estamos com projetos de instalação na Loja do Pai de Ubatuba (SP) e no Supermercado Fantástico em Taubaté (SP)”, explica Adriano Mancilha, gerente de Tecnologia da Informação da Rede Sinco, grupo paulista que reúne, além dos supermercados Fantástico e do Pai, as bandeiras Itambé, Leal do Vale e Paulista.

O GATECASH®, uma ferramenta de análise e auditoria dos processos de venda nos PDVs que tem como principal objetivo identificar as perdas ali ocorridas, geralmente causadas por erros de procedimento ou fraudes cometidas por funcionários, também tem auxiliado a REDE SINCO a entender e a melhorar o desempenho dos pontos de perdas. “Nossa equipe de prevenção de perdas sempre faz buscas no Gatecash quando realizamos o inventário físico da loja. Se encontramos mercadorias fora da margem aceitável de perdas, recorremos a ele para auxiliar-nos na identificação das inconsistências e os motivos das quebras”, afirma Mancilha.

Além de combater as fraudes, o Gatecash também pode ser usado como ferramenta de treinamento e gestão de pessoas. A produtividade dos caixas influencia diretamente no ato da compra. Caixas mais ágeis ajudam a loja a vender mais e atrair mais clientes. Com uma equipe bem treinada,

aliada às tecnologias que facilitam o dia a dia, as vendas aumentarão gradativamente.

Após bons resultados, CFTV HD também deve ser instalado nas lojas de Ubatuba e Taubaté, como revela Mancilha

Tecnologia

GUNNEBO RETAIL SOLUTIONS: OPERAÇÃO DIGITALIZADAA Solução de Varejo Gunnebo (GRS – Gunnebo Retail Solutions, na sigla em inglês) conecta todos os sistemas da loja para fornecer ao varejista dados acessíveis do próprio estabelecimento através de um aplicativo. Ao acrescentar inteligência a essas informações, ele permite melhorias de eficiência, produtividade e segurança da loja.

O sistema, que integra os produtos de segurança com a gestão de pessoas e sistemas de prevenção de perdas, já está em funcionamento em um projeto piloto na rede de supermercados ICA MAXI LINDHAGEN, da Suécia. Na ICA, todos os sistemas instalados, das catracas de entrada aos alarmes, estão conectados por meio do GRS em uma única plataforma.

“A nossa expectativa em relação à GRS é que ela simplificará as operações diárias, para que possamos gastar o nosso tempo loja e estar perto do cliente”, destaca o gerente na loja ICA de Estocolmo, Johan Andersson.

O GRS oferece infinitas possibilidades, com aplicações personalizadas para diferentes recursos. É uma plataforma aberta, que conecta sistemas de análise de vendas, CFTV, refrigeração, fluxo, gerenciamento de equipe e de tempo. Ou seja, tudo que o varejista listar.

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PROFISSÕES QUE EVOLUÍRAM COM O VAREJO4 O varejo brasileiro evoluiu muito nos últimos anos e, com ele, algumas profissões seguiram o mesmo caminho. Hoje, questões como projetos de design, visual merchandising, IoT e Business Intelligence são tão fundamentais quanto capacitar uma boa equipe de vendas no atendimento.

A tecnologia é, sem dúvida, o grande canal de transformação do varejo nos últimos anos. “Vejo que serão os profissio-nais especializados na análise de dados, conhecedores dos processos, com desenvoltura no uso de ferramentas estatísticas e de informática, que implemen-tarão as áreas de inteligência de mercado para que o varejo do futuro conheça melhor seus consumidores”, declara JOSÉ ANGELO GAMBARONI, diretor da GSRetail Soluções.

Para ele, o varejo brasileiro tem evoluído no uso das tecnologias, como os sistemas de PDV, ERP, WMS, ferramentas de BI, etiquetas eletrônicas e self-checkouts, mas ainda são poucos os varejistas que investem no omnichannel, personalização da venda, apps aos consumidores, inteligência comercial e em ferramentas de CRM que permitam campanhas personalizadas. “Ainda temos poucos profissionais que conseguem enxergar a loja através dos números e que transformem as análises em ações que melhorem o resultado. E esse é o grande desafio das empresas”, afirma Gambaroni.

Um dos maiores nomes do design estratégico no varejo do país, MANOEL ALVES LIMA, diretor da Falzoni Alves Lima (FAL), é enfático: bonito, atraente e encantador, um projeto deve ser capaz de refletir o posicionamento da marca, destacar os seus diferenciais competitivos e orientar o consumidor.

Falzoni revela que o arquiteto tem capacidade de, por meio de um projeto bem elaborado, causar boa impressão, agregar força comercial, organização e segurança ao varejo. “Um bom visual materializa atributos no ponto de venda”, comenta.

Segundo o diretor da FAL, a primeira avaliação que qualquer pessoa faz ao entrar em uma loja é do seu visual. “Na hora em que ela olha para um estabelecimento bem projetado, entende o seu propósito, como a faixa de preço e a quem se dirige. Esse cenário tem o objetivo de qualificar e valorizar produtos e serviços”, explica Lima.

Saber como tornar o seu espaço comercial mais atrativo para o consumidor, convertendo visitantes em compradores, é o papel central do profissional de visual merchandising. “O cliente tem que chegar ao ponto de venda e ter atendidas as suas expectativas, sejam elas através de um anúncio, de uma rede social, ou até de um boca a boca”, diz SONIA PALOSCHI, diretora da Purchase Comunicação.

De 1985 até o começo dos anos 2000 os profissionais de visual merchandising eram autodidatas e se formaram no chão de loja, buscando através de imputs internacionais os ajustes necessários para o varejo brasileiro. Depois, eles se qualificaram por meio de cursos de especialização, pós e outros cursos que foram preparando, além da linguagem do dia a dia e da necessidade do PDV, a ciência do projeto de loja com todas as necessidades para vender mais.

Com o decréscimo das margens, aumento da competitividade e o crescimento do crime organizado, somados à vasta disponibilidade de equipamentos e softwares, fica claro de que o gestor ou gerente de Prevenção de Perdas deve ser amplamente qualificado em várias áreas.

Segundo EMERSON FREITAS, coordenador do IBEVAR, um profissional de prevenção deve estar em constante atualização e busca de conhecimento. Uma das principais e mais efetivas ações é fazer uso de ferramen-tas e frameworks de auditoria internacionalmente conhecidas, dominar soluções de tecnologia de segurança e inteligência de dados. Ele deve, ainda, conhecer e dominar todos os processos de operações de lojas, escritó-rios e centros de distribuição.

Também coordenador do IBEVAR, ANDERSON OZAWA diz que a gestão de pessoas deve ser estratégica. “Percebo uma clara melhora no mercado, com pessoas de visão mais estratégica, gestão qualificada, background forte e habilidades condizentes com o que o futuro do varejo espera”, avalia.

ARQUITETURA COMERCIAL

VISUAL MERCHANDISING

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

PREVENÇÃO ESTRATÉGICA

LISTA#10

Você é um profissional do varejo? Confira esses artigos na íntegra e aproveite para contribuir com o debate sobre o futuro das profissões no varejo.

Acesse: Blog.Gunnebo.com.br/profissoes

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Prevenção de Perdas

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