presuncao de laboralidade
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DIREITO DO TRABALHO
CONTRATO DE TRABALHO:NOÇÃO E PRESUNÇÃO DE LABORALIDADE
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NOÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO
Art.11º.CT “Contrato de trabalho é aquele pelo qual uma pessoa singular se obriga, mediante retribuição, a prestar a sua actividade a outra ou outras pessoas, no âmbito de organização e sob autoridade destas”.
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NOÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO Sujeitos da relação laboral Actividade prestada Obrigação – subordinação jurídica
(dependência económica) Retribuição Âmbito da organização Autoridade: poder de direcção e disciplinar
Relação complexa; para além do sinalagma civilístico contratual
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NOÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO Contrato de prestação de serviços
Art.1154º.CC “Contrato de prestação de serviços, aquele em que uma das partes se obriga a proporcionar à outra certo resultado do seu trabalho intelectual ou manual, com ou sem retribuição.”
Trabalho autónomo vs trabalho subordinado
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A PRESUNÇÃO DE LABORALIDADE
“Os contratos são o que são, e não o que as partes dizem que são.”
Art.12ºCT – “Presume-se” presunção juris tantum (art.350º.CC)
Factores indício Ónus da alegação e ónus da prova Desmascarar as “falsas prestações de
serviços”
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A PRESUNÇÃO DE LABORALIDADE
Método indiciário –antes do CT de 2003 Artº.12º. CT 2003
5 requisitos cumulativos Crítica generalizada na doutrina – inútil e
contraproducente Art.º. 12º. CT, após L 9/2006
A base da presunção era mais exigente do que a noção de contrato de trabalho
Só quando fosse certo e seguro que havia contrato de trabalho é que a presunção operava
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A PRESUNÇÃO DE LABORALIDADE
Artº. 12º. CT 2009 Pelo menos dois dos indícios da norma Trata-se de uma verdadeira presunção de
laboralidade Presunção relativa ou ilidível (artº. 350º.,
nº. 2 CC) Efeito da presunção: inversão do ónus da
prova (art. 34º. nº.1 CC) Aplicação da lei no tempo: relações
contratuais iniciadas após a entrada em vigor da lei
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ACÇÃO DE RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE CONTRATO DE TRABALHO
Enquadramento histórico:Recomendação nº.198 da OIT, sobre a relação de trabalho-as políticas nacionais devem prever medidas para combater as relações de trabalho encobertas e assegurar a adequada protecção dos trabalhadores-os membros devem permitir uma ampla variedade de meios para determinar a existência de uma relação de trabalhoConsagrar uma presunção legal da existência de uma relação de trabalho, quando se verifique um ou vários indícios relevantes
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ACÇÃO DE RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE CONTRATO DE TRABALHO
Parecer do Comité Económico e Social Europeu sobre a luta contra a economia subterrânea e o trabalho não declarado (21-01-2014)
Proposta de Decisão do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece uma Plataforma Europeia para reforçar a cooperação na prevenção e dissuasão do trabalho não declarado (09-04-2014)
A Plataforma garantirá a participação de todas as autoridades relevantes de todos os Estados Membros nas actividades a empreender à escala da EU, permitindo uma cooperação regular e concreta nesta área
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ACÇÃO DE RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE CONTRATO DE TRABALHO
A Lei 63/2013 e o Projecto de lei nº. 142/XIIO Projecto de Lei – iniciativa legislativa de cidadãos eleitores com a precariedade
A Lei 63/2013, altera o a Lei 107/2009 (regime processual contraordenações laborais e de segurança social) e o CPT, criando um novo processo especial
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ARECT VS REGIME CONTRAORDENACIONAL
Artº.2º., nº.2 Lei 107/2009 “sempre que se verifique uma situação de prestação de actividade, por forma aparentemente autónoma, em condições características de contrato de trabalho, que possa causar prejuízo ao trabalhador ou ao Estado ou a falta de comunicação de admissão do trabalhador na seg.social, qualquer das autoridades (ACT/SS) é competente para o procedimento das contraordenações por esse facto”.
Nº.3 “A ACT deve instaurar procedimento previsto no art.º 15-A, sempre que se verifique uma situação de prestação de actividade, aparentemente autónoma, que indicie características de contrato de trabalho, nos termos do art. 12º. CT” ARECT
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ARECT - PROCEDIMENTOArtº.15º.A 1- Processo administrativo – ACT lavra uma auto, notifica o empregador para em 10 dias regularizar a situação (se regulariza – fim do processo)2- ARECT - Findo o prazo sem regularização –ACT remete em 5 dias a participação ao MP3- Início do processo – recepção da participação pelo MP, 20 dias para apresentar PI4- 30 dias para a realização do julgamento