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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DO BRASIL

PresidenteDilma Vana Rousseff

Vice-PresidenteMichel Miguel Elias Temer Lulia

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MinistraIzabella Mônica Vieira Teixeira

Secretaria ExecutivaSecretárioFrancisco Gaetani

Departamento de Coordenação do SisnamaDiretoraSilmara Vieira da Silva

Secretaria de Biodiversidade e FlorestasSecretárioRoberto Brandão Cavalcanti

Departamento de Conservação da BiodiversidadeDiretorCarlos Alberto de Mattos Scaramuzza

Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente UrbanoSecretárioNey Maranhão

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Sumário

Anexo I

Legislação ambiental e urbana 4

Legislação Federal 4

Regulamentos federais 6

Anexo II

Indicações para o mapeamento necessário ao Plano Municipal da Mata Atlântica 9

Infraestrutura de hardware 9

Programa (software) 9

Recursos humanos 9

Base de dados 10

Indicação das bases cartográficas 10

Anexo III

Informações sobre instrumentos de planejamento municipal com interface com o Plano Municipal da Mata Atlântica 11

Plano Diretor Municipal 11

Plano Municipal de Saneamento Básico 12

Plano Municipal de Redução de Riscos 12

Planos de Bacia Hidrográfica 13

Projeto Orla 14

Considerações sobre o zoneamento ecológico-econômico na Mata Atlântica 14

O ZEE nas Unidades da Federação do bioma Mata Atlântica 16

Anexo IV

Algumas ferramentas de planejamento 19

1. Qualidade ambiental e paisagística 21

2. Gestão Ambiental 21

Anexo V

Representação de cenários alternativos 25

Dimensões e atributos da situação atual, cenário tendencial e cenário desejável 25

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Legislação ambiental e urbanaO Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (Plano Municipal da Mata Atlântica) será elaborado em consonância com o disposto na legislação ambiental federal e estadual.

Também deverão ser observadas as normas constantes da legislação municipal, em especial a Lei Orgânica do Município, as leis ambientais, o Plano Diretor, as leis urbanísticas relativas ao parcela-mento e ao uso e ocupação do solo urbano, entre outras.

É importante observar que a legislação federal prevalece sobre a estadual e municipal e a legislação estadual prevalece sobre a municipal, em caso de conflitos legislativos. A título de exemplo, leis estaduais e municipais não podem estabelecer parâmetros para APP inferiores aos estabelecidos no Código Florestal.

As demais leis que estabelecem planos territoriais e normas de zoneamento, como o zoneamento ambiental, além de planos e normas setoriais, também deverão ser avaliadas, a exemplo de even-tuais planos de saneamento ambiental, de redução de riscos e de habitação, entre outros.

O levantamento dessa documentação será extremamente útil, uma vez que as propostas do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica deverão ser elaboradas de forma ar-ticulada e, tanto quanto possível, complementar às ações e normas em vigor no município.

A seguir, são indicadas as principais normas federais relativas à matéria objeto do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.

Legislação Federal: Constituição Federal de 1988;

• Lei complementar nº140/2011 - Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora;

• Lei federal nº 6.938/1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;

• Lei federal nº 9.605/1998 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;

• Decreto nº 6.514/2008 – Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações e dá outras providências;

• Lei federal nº 10.650/2003 – Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sisnama;

Anexo I

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• Lei federal nº 12.651/2012 – Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, com a redação al-terada pela Lei federal nº 12.727/2012 (revoga o Novo Código Florestal);

• Lei federal nº 11.428/2006 – Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências;

• Decreto nº 6.660/2008 – Regulamenta a Lei federal nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da Mata Atlântica;

• Lei federal nº 11.284/2006 – Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sus-tentável; institui o Serviço Florestal Brasileiro (SFB); cria o Fundo Nacional de Desenvolvi-mento Florestal (FNDF);

• Lei federal nº 9.985/2000 – Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Na-tureza (SNUC);

• Decreto nº 4.340/2002 – Regulamenta a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC);

• Decreto nº 5.758/2006 – Institui o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas (PNAP), seus princípios, diretrizes, objetivos e estratégias;

• Decreto nº 2.519/1998 – Promulga a Convenção sobre a Diversidade Biológica;

• Decreto nº 4.339/2002 – Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Na-cional da Biodiversidade;

• Decreto nº 4.703/2003 – Dispõe sobre o Programa Nacional da Diversidade Biológica - Pron-abioe a Comissão Nacional da Biodiversidade;

• Decreto nº 5.092/2004 – Define regras para identificação de áreas prioritárias para a con-servação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade, no âmbito das atribuições do Ministério do Meio Ambiente;

• Lei federal nº 10.257/2001 – Estabelece diretrizes gerais da política urbana - Estatuto da Cidade;

• Lei federal nº 9.433/1997 – Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

• Lei federal nº 11.326/2006 – Estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais;

• Lei federal nº 9.795/1999 – Dispõe sobre a educação ambiental e institui a política nacional de educação ambiental;

• Lei nº 7.661/1988 - Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), dispõe so-bre regras de uso e ocupação da zona costeira e estabelece critérios de gestão da orla marítima;

• Decreto nº 5.300/2004 – Regulamenta a Lei nº 7.661/1988

• Decreto nº 4.297/2002 – Regulamenta o art. 9o, inciso II, da Lei 6.938/1981, estabelecendo critérios para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil (ZEE).

• Decreto nº 6.040/2007 – Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais;

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Regulamentos federais: • Portaria do MMA nº 09/2007 – Reconhece áreas prioritárias para a conservação, utilização

sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade brasileira;

• Instrução Normativa do ICMBIO nº 05/2008 – Dispõe sobre o procedimento administra-tivo para a realização de estudos técnicos e consulta pública para a criação de Unidade de Conservação federal;

• Instrução Normativa do MMA nº 03/2003 – Reconhece como espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção aquelas constantes da lista anexa à referida instrução normativa;

• Instrução Normativa do MMA nº 05/2004 – Reconhece como espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção aquelas constantes da lista anexa à referida instrução normativa;

• Instrução Normativa do MMA nº 06/2008 – Reconhece espécies da flora ameaça-das de extinção;

• Instrução Normativa do Ibama nº 62/2005 – Estabelece critérios e procedimentos administra-tivos referentes ao processo de criação de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN);

• Resolução do Conabio nº 03/2006 – Dispõe sobre as metas nacionais de biodiversidade para 2010;

• Resolução do Conabio nº 04/2006 – Dispõe sobre os ecossistemas mais vulneráveis às mudan-ças climáticas, ações e medidas para sua proteção;

• Resolução do Conama nº 369/2006 – Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em área de preservação permanente.

• Resolução do Conama nº 009/1996 – Define “corredor de vegetação entre remanescentes” como área de trânsito para a fauna;

• Resolução do Conama nº 003/1996 – Esclarece que vegetação remanescente de Mata Atlântica abrange a totalidade de vegetação primária e secundária em estágio inicial, médio e avançado de regeneração, com vistas à aplicação de Decreto nº 750, de 10 de fevereiro de 1993;

• Resolução do Conama nº 10/1993 – Estabelece os parâmetros para análise dos estágios de sucessão da Mata Atlântica;

• Resolução do Conama nº 001/1994 – Define vegetação primária e secundária nos estágios pioneiro, inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da vegetação nativa no Estado de São Paulo;

• Resolução do Conama nº 002/1994 – define formações vegetais primárias e estágios sucessio-nais de vegetação secundária, com finalidade de orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da vegetação nativa no Estado do Paraná;

• Resolução do Conama nº 004/1994 – Define vegetação primária e secundária nos estágios ini-cial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado de Santa Catarina;

• Resolução do Conama nº 005/1994 – Define vegetação primária e secundária nos estágios ini-cial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado da Bahia;

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• Resolução do Conama nº 006/1994 – Estabelece definições e parâmetros mensuráveis para análise de sucessão ecológica da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro;

• Resolução do Conama nº 025/1994 – Define vegetação primária e secundária nos estágios ini-cial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado do Ceará;

• Resolução do Conama nº 026/1994 – Define vegetação primária e secundária nos estágios ini-cial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado do Piauí;

• Resolução do Conama nº 028/1994 – Define vegetação primária e secundária nos estágios ini-cial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado de Alagoas;

• Resolução do Conamanº 029/1994 – Define vegetação primária e secundária nos estágios ini-cial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, considerando a necessidade de definir o corte, a exploração e a supressão da vegetação secundária no estágio inicial de regeneração no Estado do Espírito Santo;

• Resolução do Conamanº 030/1994 – Define vegetação primária e secundária nos estágios ini-cial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado do Mato Grosso do Sul;

• Resolução do Conama nº 031/1994 – Define vegetação primária e secundária nos estágios ini-cial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado de Pernambuco;

• Resolução do Conama nº 032/1994 – Define vegetação primária e secundária nos estágios ini-cial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado do Rio Grande do Norte;

• Resolução do Conama nº 033/1994 – Define estágios sucessionais das formações vegetais que ocorrem na região de Mata Atlântica no Estado do Rio Grande do Sul;

• Resolução do Conama nº 034/1994 – Define vegetação primária e secundária nos estágios ini-cial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado de Sergipe;

• Resolução do Conama nº 391/2007 – Define vegetação primária e secundária de regeneração de Mata Atlântica no Estado da Paraíba;

• Resolução do Conama nº 392/2007 – Define vegetação primária e secundária de regeneração de Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais;

• Resolução do Conama nº 007/1996 – Aprova os parâmetros básicos para análise da vegetação de restingas no Estado de São Paulo;

• Resolução do Conama nº 261/1999 – Aprova parâmetro básico para análise dos estágios suces-sivos de vegetação de restinga para o Estado de Santa Catarina;

• Resolução do Conama nº 417/2009 – Dispõe sobre parâmetros básicos para definição de vegetação primária e dos estágios sucessionais secundários da vegetação de Restinga na Mata Atlântica;

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• Resolução do Conama nº 423/2010 – Dispõe sobre parâmetros básicos para identificação e análise da vegetação primária e dos estágios sucessionais da vegetação secundária nos Campos de Altitude associados ou abrangidos pela Mata Atlântica;

• Resolução do Conama nº 338/2007 – Dispõe sobre a convalidação das resoluções que definem a vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de re-generação da Mata Atlântica para fins do disposto no art. 4º § 1º da Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006.

• Resolução do Conama nº 302/2002 – Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno;

• Resolução do Conama nº 303/2002 – Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de APPs – Áreas de Preservação Permanentes;

• Resolução no 429/2011 - Dispõe sobre a metodologia de recuperação das áreas de preservação permanente (APP);

• Resolução do Conama nº 357/2005 – Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e dire-trizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providencias;

• Resolução do Conama nº 396/2008 – Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências;

• Resolução do Conama nº 397/2008 – Altera o inciso II do § 4º e a Tabela X do § 5º, ambos do art. 34 da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama nº 357, de 2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadra-mento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes;

• Resolução do Conama nº 425/2010 – Dispõe sobre critérios para a caracterização de atividades e empreendimentos agropecuários sustentáveis do agricultor familiar, empreendedor rural fa-miliar, e dos povos e comunidades tradicionais como de interesse social para fins de produção, intervenção e recuperação de áreas de preservação permanente e outras de uso limitado.

Acordos Internacionais:• Convenção de Washington 12/10/1940 – Convenção para a Proteção da Flora, da Fauna e das

Belezas Cênicas Naturais dos Países da América

• Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica – 1992

• Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima - 1992

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Indicações para o mapeamento necessário ao Plano Municipal da Mata AtlânticaA montagem de um sistema de informações geográficas (SIG) com informações sobre a área completa do município (área urbana e rural) é uma etapa essencial para gerenciar as informações necessárias à elaboração do Plano Municipal da Mata Atlântica e monitorar a implementação e resultados das ações contidas no documento.

A montagem do SIG depende de um conjunto de fatores que envolvem:

Infraestrutura de hardwareA grande maioria dos computadores atuais é capaz de executar os sistemas de informações ge-ográficas sem grandes limitações. É importante ressaltar a importância de espaço em disco para permitir o armazenamento de imagens de satélite de alta resolução ou ortofotos digitais, quando disponíveis. Outro requisito importante é que a placa de vídeo deve ter memória dedicada de 2Mb ou 4Mb e a memória RAM deve ser de ao menos 4Gb para melhorar o desempenho geral do SIG.

Programa (software)O programa, ou software, é uma parte essencial e uma escolha importante que deve afetar dire-tamente a implantação do sistema. A escolha desse programa é influenciada principalmente pelo custo, experiência e conhecimento da equipe técnica e disponibilidade de treinamento e suporte.

Existem programas comerciais que normalmente apresentam maior facilidade em relação à dis-ponibilidade de suporte técnico e treinamento. O programa comercial mais utilizado em projetos similares é o pacote do ArcView (ArcGis 10).

Existem programas livres que têm evoluído constantemente em termos de funcionalidade e faci-lidade de uso. Já podem ser consideradas boas alternativas, tendo como ponto negativo sua menor rede de suporte e disponibilidade de treinamento. Entre as melhores opções disponíveis podemos citar o Quantum GIS (http://qgis.org/) e o gvSIG (http://www.gvsig.org/web/)

Recursos humanosÉ essencial que a Administração Municipal tenha ao menos um técnico capacitado para operar o SIG. De acordo com o tamanho da prefeitura, esse técnico pode ficar responsável pela especifi-cação, validação e incorporação dos mapeamentos contratados. Em prefeituras menores, esse téc-nico pode ser responsável por produzir parte das informações. Por ser uma área que envolve di-versos conhecimentos (informática, cartografia, biologia, sensoriamento remoto etc.) o processo de capacitação é demorado.

Anexo II

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DICA

Base de dadosA base de dados pode ser uma das principais barreiras à implantação do SIG. O formato de dados mais comum é o formato shapefile. É o formato utilizado pela maioria dos programas comerciais e livres e o formato de publicação da maioria dos dados já existentes em outros mapeamentos.

A seguir, serão listadas e discutidas possíveis fontes de dados existentes para o município. Trabal-har com dados existentes e ajustá-los aos objetivos do projeto pode ser uma maneira de baratear e agilizar a implantação do SIG.

Indicação das bases cartográficasO mapeamento deve contar com uma série de temas necessários para a compreensão da dinâmica do município e o planejamento das ações de conservação e recuperação da Mata Atlântica.

Deve apoiar-se em base cartográfica atualizada, em escala 1:50.000 ou maior (1:25.000, 1:10.000 etc.) sobre a qual deverá ser feita a indicação das áreas de remanescentes de vegetação nativa da Mata Atlântica, como exigido pelo Decreto nº 6.660/2008.

É preciso que o município não só disponha de bases cartográficas atualizadas como tenha pos-sibilidades de atualização sistemática e periódica das mesmas para monitorar a implementação do Plano Municipal da Mata Atlântica. Essas bases devem fazer parte de um sistema de informações municipais, necessário para a gestão municipal em todas as suas áreas de atuação.

Caso as bases cartográficas não existam, ou não estejam incorporadas a um sistema de informações municipais, o Plano Municipal da Mata Atlântica deve recomendar, como uma de suas ações priori-tárias, a preparação das bases cartográficas e sua incorporação ao sistema mencionado.

Para efeito de elaboração do Plano Municipal da Mata Atlântica, no caso de não existir base car-tográfica atualizada no município, esta pode ser preparada a partir das bases de restituições digitais (1:10.000 ou 1:25.000) que o município tenha contratado, quando existirem. Se o município não pos-suir bases próprias, devem ser utilizadas as bases topográficas oficiais do IBGE, quando disponíveis.

Folhas topográficas do IBGE podem ser encontradas em formato DGN, PDF ou TIF no LINK: ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapeamento_sistematico/topo-graficos/escala_50mil/

Se essas bases não existirem em formato digital, será necessário conseguir as cartas em papel e digitalizar as informações. Em alguns casos, é possível gerar a base de hidrografia através do modelo digital de terreno GDEM, da NASA, e complementá-lo ou corrigi-lo com base na imagem de satélite.

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Informações sobre instrumentos de planejamento municipal com interface com o Plano Municipal da Mata Atlântica

Anexo III

1 Dando prosseguimento a um trabalho que vem ocorrendo desde a promulgação do Estatuto da Cidade em 2001, a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades disponibilizam no sítio abaixo um CD informativo e de capacitação para que todos possam participar de forma mais qualificada no processo de elaboração do Plano Diretor Municipal. O CD pode ser entendido como um manual ou curso à distância para ser lido integralmente, ou como um instrumento de consulta e referência para aqueles que estão participando diretamente da construção de um Plano Diretor Municipal. Acesso ao CD em: http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-urbanos/biblioteca/plano--diretor/materiais-de-capacitacao/planejamento-territorial-e-plano-diretor-participativo/

Plano Diretor MunicipalPor se tratar de plano extensivo a todo o território do município, o Plano Diretor Municipal contém diretrizes e estratégias, além de indicações de programas e ações voltadas aos seguintes aspectos principais:

• políticas de desenvolvimento econômico, social, cultural, ambiental, infraestrutura, desen-volvimento urbano, entre outros aspectos;

• ordenamento do território municipal;

• diretrizes e instrumentos de uso e ocupação do solo urbano;

• sistema de planejamento, com indicação dos procedimentos de acompanhamento e controle.

A análise do Plano Diretor Municipal deverá possibilitar a identificação das diretrizes, estratégias, programas e ações, além de normas, que possam ter relação com os objetivos do Plano Mu-nicipal da Mata Atlântica, ou seja, os aspectos que repercutam ou interfiram na preservação ou con-servação dos remanescentes de vegetação nativa e na biodiversidade existentes na Mata Atlântica.

Sendo o principal instrumento da política de desenvolvimento municipal, em seus vários as-pectos, ao Plano Diretor Municipal devem integrar-se as políticas setoriais e quaisquer me-didas que impliquem em repercussão territorial, segundo o que dispõe o Estatuto da Cidade (Lei no 10.257/2001).

É importante, portanto, verificar os dispositivos do Plano Diretor Municipal que tratam, especialmente, de programas e ações que direta ou indiretamente tenham relação com os objetivos do Plano Municipal da Mata Atlântica, de forma a buscar compatibilidade e complementaridade entre os dois planos em termos das diretrizes e programas de ação1.

De igual sorte, deve-se avaliar qual o ordenamento territorial contido no Plano Diretor Mu-nicipal - se foram estabelecidas macrozonas onde incidam normas específicas de uso e ocupação referentes ao território do município; onde se localizam as áreas urbanas, as áreas de uso agrícola ou pecuário, as áreas de especial proteção ambiental, entre outros aspectos.

Há planos diretores municipais que determinam um rol de programas e ações de natureza ambien-tal, incluindo ações referentes à proteção e conservação da vegetação. Nesse sentido, o Plano Mu-nicipal da Mata Atlântica poderá contribuir para a implementação de projetos e ações já previstos, ou adicionar outros complementares às diretrizes e estratégias contidas no Plano Diretor.

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Além do Plano Diretor Municipal, deve-se averiguar se o município conta com um zoneamento ambiental, por vezes elaborado de forma complementar ao Plano Diretor. Caso o município não conte com um Plano Diretor Municipal atualizado, será igualmente importante e estratégico ana-lisar a situação dos instrumentos de ordenamento territorial em vigor, como o macrozoneamento que define as áreas urbanas do município e a Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano.

Nesse sentido, o Plano Municipal da Mata Atlântica poderá dar subsídios e indicar diretrizes ref-erentes à conservação e recuperação de áreas de Mata Atlântica a serem consideradas na revisão do Plano Diretor Municipal (prevista, segundo o Estatuto da Cidade, para ser realizada no prazo máximo de dez anos) e na legislação municipal de ordenamento territorial e de uso e ocupação do solo nos meios urbano e rural.

Plano Municipal de Saneamento BásicoA Lei Nacional de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007) orienta os municípios a implementa-rem suas políticas e a elaborarem os seus planos municipais de saneamento básico (PMSB).

A este instrumento de planejamento é dada grande importância na nova organização e estrutur-ação da gestão dos serviços de saneamento. O conceito de saneamento básico apresentado pela lei engloba os componentes: abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas2.

O PMSB, segundo as orientações emanadas do Ministério das Cidades, deve abranger:

a) o diagnóstico integrado da situação local dos quatro componentes do saneamento básico;

b) a definição de objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização dos serviços de saneamento básico, com integralidade, qualidade e prestados de forma adequada à saúde pública, à proteção do meio ambiente e à redução das desigualdades sociais;

c) o estabelecimento de sistema, instrumentos e mecanismos de gestão apropriados, bem como, programas, projetos e ações.

Dentre os programas e ações que compõem o PMSB, incluem-se algumas que possuem interface direta com a conservação e a recuperação da Mata Atlântica no município, as quais devem merecer uma análise criteriosa.

Como exemplo, devem ser citadas as ações destinadas a assegurar a proteção ambiental e a sus-tentabilidade dos mananciais de captação das águas para abastecimento; as ações para promover a gestão integrada e o manejo sustentável das águas urbanas, conforme as normas de uso e ocupação do solo, que incluem a minimização de áreas impermeáveis; o controle do desmatamento e dos processos de erosão e assoreamento; a criação de alternativas de infiltração das águas; e a recom-posição da mata ciliar de rios urbanos.

Plano Municipal de Redução de RiscosA Lei federal nº 12.608/2012 institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil e determina que é dever da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios adotar as medidas necessárias à redução dos riscos de desastres naturais. Para alcançar esse objetivo, recomenda uma abordagem sistêmica, abrangendo ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação, e esta-belece que todos os municípios com áreas suscetíveis a ocorrências de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos incorporem, ao

2 Documentos com orientações, roteiros e exemplos de PMSB encontram-se disponíveis no sítio do Ministério das Cidades: http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/saneamento-ambiental/programas-e-acoes-1/planos-de-saneamento-basico

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Plano Diretor Municipal, entre outros, um mapeamento das áreas suscetíveis a estes riscos e um planejamento de ações de intervenção.

O instrumento para a gestão de riscos é o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), que vem sendo fomentado pelo Ministério das Cidades desde 2004 por meio de apoio financeiro e de ca-pacitações para sua elaboração e a implementação de medidas de prevenção e mitigação.3 O número de Planos Municipais de Redução de Riscos na Mata Atlântica está aumentando, especialmente depois dos desastres dos últimos anos.

O PMRR deve manter estreita ligação com o Plano Diretor do município e com instrumentos de ordenamento territorial, como o zoneamento, devido à estreita ligação entre o risco e o uso do solo e a ocupação do território. Por essas mesmas razões, o PMMR tem ampla interface com o Plano Municipal da Mata Atlântica, na medida em que áreas de risco frequentemente coincidem com áre-as degradadas (por exemplo, áreas de preservação permanente, áreas de expansão urbana e zonas costeiras) e com áreas de alta relevância para a conservação ou recuperação, de forma a proteger os ecossistemas e a população. O PMRR pode contribuir com mapeamentos de grande utilidade para o Plano Municipal da Mata Atlântica e identificar medidas complementares para o cumprimento dos objetivos de ambos os planos, devido ao alto potencial de sinergia entre eles.

Planos de Bacia HidrográficaA Política Nacional dos Recursos Hídricos (Lei Federal nº 9.433/1997) instituiu o Plano de Recur-sos Hídricos como um de seus principais instrumentos de gestão. Esse plano deve ser elaborado por bacia hidrográfica, por Unidade da Federação e para o País como um todo4.

Os Planos Diretores de Recursos Hídricos têm por objetivo o planejamento dos usos múltiplos dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica, contemplando metas a serem alcançadas a partir da implementação de programas e projetos que visem a compatibilização dos usos com a conservação dos recursos hídricos da bacia.

As legislações estaduais que criaram os Sistemas Estaduais de Recursos Hídricos em consonância com o estipulado na Lei no 9.433/1997 fazem distinção entre plano de recursos hídricos, no âmbito estadual, e plano de bacia, o Plano de Recursos Hídricos desenvolvido para uma bacia hidrográfica específica. A Lei nº 9433/1997, em seu artigo 7º, fixa o conteúdo mínimo destes planos como in-formado a seguir:

I - diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos;

II - análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo;

III - balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais;

IV - metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos re-cursos hídricos disponíveis;

V - medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a serem implanta-dos para o atendimento das metas previstas;

VIII - prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos;

IX - diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos; 3 Veja mais informação (apresentação, manual, exemplos etc.) na página do Ministério das Cidades: http://www.cidades.gov.br/index.php/prevencao-e-erradicacao-de-riscos.4 O sítio do Conselho Nacional de Recursos Hídricos apresenta informação consolidada sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos em implantação no país a partir da promulgação da Lei 9.433/1997. __http://www.cnrh.gov.br/sitio/index.php?option=com_content&view=frontpage

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X - propostas para a criação de áreas sujeitas à restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos.

Os Planos de Bacia têm interface ampla com o Plano Municipal da Mata Atlântica na medida em que diagnosticam o processo de expansão urbana e das atividades agropecuárias como importantes vetores que pressionam a quantidade e a qualidade dos recursos hídricos disponíveis nas bacias. Os Planos de Bacia, em geral, fixam metas e objetivam a implementação de programas destinados à conservação e recuperação da vegetação protetora de nascentes, áreas de preservação permanente, zonas de recarga de aquíferos e outras áreas consideradas prioritárias para a conservação dos re-cursos hídricos da bacia.

Projeto OrlaDos mais de 3.400 municípios total ou parcialmente inseridos na Mata Atlântica, aproximadamente 400 localizam-se na Zona Costeira. O município nesta condição deverá considerar a existência do Plano de Gestão Integrada do Projeto Orla, instituído pelo Decreto federal nº 5.300/2004, que regulamenta o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (Lei federal nº 7.661/1988).

O Projeto Orla é uma ação conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no âmbito da sua Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Suas ações buscam o ordenamento dos espaços litorâneos sob o domínio da União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com ampla articulação entre as três esferas de governo e a sociedade.

Entre os objetivos do projeto estão o fortalecimento da capacidade de atuação e articulação de diferentes atores do setor público e privado na gestão integrada da orla, aperfeiçoando o arcabouço normativo para o ordenamento de uso e ocupação desse espaço; desenvolvimento de mecanismos de participação e controle social para sua gestão integrada; e valorização de ações inovadoras de gestão voltadas ao uso sustentável dos recursos naturais e da ocupação dos espaços litorâneos. Dessa forma, o projeto busca responder a uma série de desafios como reflexo da fragilidade dos ecossistemas da orla, do crescimento do uso e ocupação de forma desordenada e irregular, do aumento dos processos erosivos e de fontes contaminantes.

Portanto, o Plano de Gestão Integrada, como instrumento orientador das ações do Projeto Orla, é um importante instrumento da gestão costeira integrada, promovendo um espaço de conhecimento, informação e comunicação que envolve sociedade e as três esferas de governo, estabelecendo transparência na gestão do patrimônio imobiliário da União, com destaque para os terrenos de marinha e acrescidos.5

Considerações sobre o zoneamento ecológico-econômico na Mata AtlânticaA ocupação do território brasileiro apresenta um caráter predominantemente extensivo. Com efeito, a despeito dos excepcionais ganhos de produtividade observados em determinados setores nos últi-mos anos e do aumento relativo da adoção de técnicas de produção sustentáveis, a expansão da econo-mia nacional continua a incorporar novos espaços, resultando, com diferentes níveis de intensidade, na alteração dos ecossistemas submetidos à influência da ação dos vetores de ocupação do território.

5 DL 9760/46: Art. 3º - São terrenos acrescidos de marinha os que se tiverem formado, natural ou artificialmente, para o lado do mar ou dos rios e lagoas, em seguimento aos terrenos de marinha.”

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Como agravante, o declínio dos sistemas centralizados de planejamento, a partir da década de 1980, e a ausência de um sistema integrado de ordenamento territorial contribuíram para configu-rar um quadro de planos, programas e projetos marcados por trajetórias relativamente autônomas e fragmentadas, pautadas por visões distintas – e, por vezes, conflitantes – dos problemas ex-istentes e das medidas necessárias para sua solução, comprometendo, assim, a efetividade das ações empreendidas e a gestão racional do espaço.

Contudo, a percepção de que no cerne dos obstáculos postos ao desenvolvimento do País está a falta de uma abordagem integrada dos problemas que atingem a sociedade brasileira tem resultado na emergência de um novo modelo, pautado na conciliação e no reforço mútuo dos resultados alme-jados e na convergência dos meios institucionais para seu alcance.

Nesse cenário, emerge como essencial uma visão estratégica do território nacional para a articu-lação política e para objetivar metas de crescimento econômico e de combate à desigualdade social aliados à conservação dos recursos naturais. Essa visão estratégica tem como elemento central uma preocupação com a retomada do território enquanto quadro ativo de integração do arcabouço produtivo, social e ambiental. Esse resgate busca também, ao se estabelecer o território como base das demandas sociais, superar a visão setorial e tornar mais fácil a compreensão das causas dos problemas a serem enfrentados e a priorização das ações a serem implementadas.

No que se refere ao planejamento governamental, há uma série de instrumentos e iniciativas em andamento que guardam significativas possibilidades de impactar positivamente a dinâmica socio-produtiva do País, contribuindo para a redução das desigualdades intra e inter-regionais.

Em particular, o zoneamento ecológico-econômico (ZEE), instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente regulamentado pelo Decreto nº 4.297/2002, tem sido utilizado pelo poder público com projetos realizados em diversas escalas de trabalho e em frações do território nacional. Mu-nicípios, estados da federação e órgãos federais têm executado zoneamentos e avançado na conexão entre os produtos gerados e os instrumentos de políticas públicas, com o objetivo de efetivar ações de planejamento territorial.

Em conformidade com o pacto federativo e com o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), o ZEE é executado de forma descentralizada e compartilhada entre a União, os estados e os municípios. No âmbito federal, os desafios associados ao ZEE não poderiam ser enfrentados sem a existência e atuação do Consórcio ZEE Brasil, composto por quinze instituições públicas (como IBGE, Embrapa, CPRM, Incra, Ibama e INPE) com capacidade instalada e experiência acumulada, que atua tanto na frente de cooperação com os estados quanto nas ações de ZEE a cargo do governo federal. Além dis-so, como instância política responsável por planejar, coordenar, acompanhar e avaliar a execução dos trabalhos de ZEE, foi instituída a Comissão Coordenadora do Zoneamento Ecológico-Econômico do Território Nacional, que se reúne periodicamente e da qual fazem parte 14 ministérios.

Em linhas gerais, o ZEE tem como objetivo viabilizar o desenvolvimento sustentável a partir da compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com a proteção ambiental. Para tanto, parte do diagnóstico dos meios físico, socioeconômico e jurídico-institucional e do estabelecimento de cenários exploratórios para a proposição de diretrizes legais e programáticas para cada unidade territorial identificada, estabelecendo, inclusive, ações voltadas à mitigação ou correção de impac-tos ambientais danosos porventura ocorridos.

De fato, dadas às especificidades econômicas, sociais, ambientais e culturais existentes, as vulnerabilidades e as potencialidades também são distintas e, consequentemente, o padrão de

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desenvolvimento não pode ser uniforme. Uma característica do ZEE é justamente valorizar essas particularidades, que se traduzem no estabelecimento de alternativas de uso e gestão que oportunizam as vantagens competitivas do território.

Tal como exposto no Decreto federal nº 4.297/2002:

Art. 2º - O ZEE, instrumento de organização do território a ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de proteção ambiental desti-nados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.

Art. 3º O ZEE tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.

Parágrafo único. O ZEE, na distribuição espacial das atividades econômicas, levará em conta a importân-cia ecológica, as limitações e as fragilidades dos ecossistemas, estabelecendo vedações, restrições e alternativas de exploração do território e determinando, quando for o caso, inclusive a relocalização de atividades incom-patíveis com suas diretrizes gerais.

Ou seja, o ZEE busca contribuir para racionalizar o uso e gestão do território, reduzindo as ações predatórias e apontando as atividades mais adaptadas às particularidades de cada região, melhorando a capacidade de percepção das relações entre os diversos componentes da realidade e, por conseguinte, elevando a eficácia e efetividade dos planos, programas e políticas, públicos e privados, que incidem sobre um determinado território, espacializando-os de acordo com as especificidades observadas.

Contudo, a conciliação dos objetivos do desenvolvimento com os da preservação ambiental requer ainda uma profunda reformulação do modo e dos meios aplicados nos processos de decisão dos agentes públicos e privados. Não basta estabelecer um rigoroso planejamento territorial, conce-bido segundo os objetivos da preservação ambiental, do desenvolvimento econômico e da justiça social se isso não for acompanhado da criação e do fortalecimento de novas condições institucionais e financeiras que concorram para sua implementação, com uma integração horizontal, vertical e temporal das diversas ações que atuam num dado território.

O ZEE nas Unidades da Federação do bioma Mata AtlânticaO Governo Federal tem priorizado a realização do ZEE em regiões que apresentam maior grau de conflitividade e problemas socioambientais. Nesse sentido, tem adquirido cada vez mais importân-cia o fortalecimento das ações de planejamento territorial, por exemplo, no bioma Cerrado, com seus índices de desmatamento superiores aos da Amazônia, e na região Nordeste, onde o processo de desertificação tem avançado consideravelmente.

Ademais, a Lei nº 12.651/2012, que substitui o Código Florestal, estabelece um prazo de cinco anos para que todos os estados elaborem e aprovem seus ZEEs, segundo metodologia unificada estabelecida em norma federal. Assim, ao mesmo tempo em que inicia a elaboração do Macro-zoneamento Ecológico-Econômico do bioma Cerrado, o Governo Federal tem buscado fortalecer a cooperação institucional, técnica e financeira com as Unidades da Federação, a fim de viabilizar a execução de projetos de ZEE nas escalas regional, estadual e local.

O bioma Mata Atlântica ocupa uma área de 1,3 milhão de km², correspondente a 15% do território nacional, estendendo-se ao longo da costa litorânea brasileira, do Piauí ao Rio Grande do Sul.

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Apresenta uma variedade de formações, englobando um diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estruturas e composições florísticas bastante diferenciadas, reflexo das característi-cas climáticas da região.

O bioma Mata Atlântica ocupa a totalidade do território dos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina e parte dos estados do Paraná (98%), São Paulo (68%), Alagoas (52%), Sergipe (51%), Minas Gerais (41%), Rio Grande do Sul (37%), Bahia (19%), Pernambuco (17%), Mato Grosso do Sul (14%), Paraíba (8%), Rio Grande do Norte (5%) e Goiás (3%), Ceará e Piauí.

Nesses estados, a situação do ZEE é a seguinte:

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Algumas ferramentas de planejamento

Anexo IV

Há várias ferramentas para a sistematização das conclusões da avaliação da situação atual, desta-cando os aspectos positivos – pontos fortes e oportunidades - e negativos – pontos fracos e riscos (ou ameaças). A maioria delas organiza as informações sob a forma de uma matriz de plane-jamento, como a matriz SWOT – Forças, Oportunidades, Fragilidades e Ameaças, ou a Metaplan– Estruturação Visualizada de Idéias, por exemplo.

A matriz SWOT é representada sob a forma seguinte:

• oportunidades melhores – intrinsecamente atrativas, com alta possibilidade de êxito; são necessárias ações para explorar sua potencialidade;

• oportunidades moderadas – de alta atratividade ou alta possibilidade de êxito, porém essas duas condições não acontecem simultaneamente; devem ser supervisionadas periodicamente;

• oportunidades piores – com baixa atratividade e baixa possibilidade de êxito; devem ser des-consideradas no processo de planejamento;

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• ameaças maiores – podem danificar seriamente um lugar é têm alta possibilidade de ocorrer; devem ser “contrarrestados”, para o que é necessário preparar planos de contingências que se antecipem aos seus efeitos;

• ameaças moderados – apresentam um alto potencial de dano ou alta possibilidade de ocor-rência, porém não cumprem ambas as condições ao mesmo tempo; devem ser monitoradas;

• riscos ou ameaças menores – com baixa possibilidade de ocorrência e não danificam seria-mente o plano ou projeto; podem ser ignoradas.

Tipicamente, as oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica decorrem das seguintes situações:

• existência de áreas significativas com vocação para a criação de UCs públicas e privadas (RPPNs);

• existência de fragmentos de vegetação nativa de Mata Atlântica com possibilidades de for-mação de corredores ecológicos;

• existência de áreas/atrativos naturais com potencial para as modalidades de turismo da na-tureza (ecoturismo, aventura, rural);

• atividades e usos de recursos naturais sustentáveis existentes ou potenciais compatíveis com a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica;

• existência de demandas sociais locais em prol da conservação;

• demanda de empresas por reflorestamento em programas de neutralização de emis-sões de carbono;

• demanda de empresas por reflorestamento como compensação ambiental no licenciamento de projetos de infraestrutura e outros;

• programas de proteção/recuperação de florestas fomentados por comitê de bacia.

Entre os fatores de pressão tipicamente encontrados nos municípios com fragmentos sig-nificativos de Mata Atlântica que se constituem em riscos ou ameaças reais ou potenciais, destacam-se os seguintes:

expansão urbana sobre áreas contendo remanescentes florestais e outras formas de vegetação na-tiva de Mata Atlântica;

• expansão de aglomerados urbanos informais em áreas de APP e áreas de risco;

• expansão das atividades agropastoris;

• atividades minerárias e de extração de areia em leitos de rios;

• expansão das atividades de turismo e lazer sobre áreas rurais;

• projetos e obras de infraestrutura;

• captura e tráfico de animais silvestres e plantas nativas;

• exploração de espécies ameaçadas de extinção;

• desmatamentos clandestinos;

• mudanças climáticas.

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A título de exemplo, são apresentados a seguir dois aspectos das questões ambientais verificadas em um município hipotético, inserido no bioma Mata Atlântica.

1. Qualidade ambiental e paisagísticaAnálise interna:

Pontos fortes – diversificação dos ecossistemas naturais com relativo grau de preservação.

Pontos fracos – algumas áreas com evidência de impactos ambientais negativos.

Análise externa:

Oportunidades – proteção e valorização do patrimônio natural;

Ameaças – deterioração do meio ambiente e da paisagem, com consequente perda de qualidade de vida e de atratividade.

2. Gestão Ambiental

Análise interna:

Pontos fortes - Conselho Municipal de Meio Ambiente organizado; existência de UCs; existência de parcerias entre alguns setores organizados.

Pontos fracos - deficiência de atuação do Poder Público e do Conselho Municipal de Meio Ambi-ente; qualificação insuficiente; descontinuidade das políticas públicas ambientais.

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Análise externa:

Oportunidades - possibilidade de ordenar o crescimento econômico preservando o meio ambi-ente; interesse da iniciativa privada em investir na região.

Riscos ou ameaças - ocupação desordenada de APP e de UCs; política ambiental insufi-ciente e inadequada.

A representação gráfica adotada pela Metaplan é bem mais simples. Registra, de forma concisa e sintética, os principais aspectos positivos e negativos observados durante a elaboração do diagnós-tico, agrupando-os por temas de interesse para o estudo. Como exemplo, é apresentada a seguir uma matriz nesse formato para um município hipotético. A matriz apresentada não é exaustiva, mas apenas ilustra a forma para se registrar as principais variáveis da situação atual.

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Essas matrizes servirão para orientar a construção de cenários alternativos de futuro que levarão à definição da visão de futuro, como explicado na seção III deste Roteiro Metodológico. As es-tratégias a serem adotadas a partir da matriz dependerão da visão de futuro que for estabelecida para o município.

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Representação de cenários alternativos

Dimensões e atributos da situação atual, cenário tendencial e cenário desejável

Anexo V

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