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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 1de 14/10 a 01 de novembro de 2013

ANO XXIV • N º 700 • Circulação: de 14/10 a 01 de novembro de 2013 • Tiragem: 45 mil exemplares www.jornaldotaxista.com.br / www.folhadomotorista.com.br

Redação: Rio de Janeiro - Rua Santana, 73 S/loja 206 - CEP 20230-260 - Tel.: (021) 2252-6071 Tel/Fax: 2242-8550 e-mail:[email protected]

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Squadra Riocom o João Carlos, na página 08

A lei federal 12.587, de 3 de janeiro de 2012,passa a vigorar com as seguintes alterações:Art. 12 - Os serviços de utilidade pública detransporte individual de passageiros deverãoser organizados, disciplinados e fiscalizadospelo poder público municipal, com base nosrequisitos mínimos de segurança, de conforto,de higiene, de qualidade dos serviços e defixação prévia dos valores máximos das tarifas aserem cobradas.Art. 12 A - O direito à exploração de serviçosde táxi poderá ser outorgado a qualquerinteressado que satisfaça os requisitos exigidospelo poder público local.§ 1º - É permitida a transferência da outorga aterceiros que atendam aos requisitos exigidos.Pág. 02

Presidente sanciona lei 12.587 que dá direito atransferência da “autorização” a herdeiro e terceiro

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A compra do 0 km com IPI reduzido foi

prorrogada até dezembro de 2016

Pela lei 12.767, de 27 de dezembro de 2012, apresidente Dilma prorrogou a isenção do IPI

para compra do carro zero, destinado ao serviçode táxi, até dezembro de 2016. Pág. 04

Entrevista do editor da FM comHeródoto no Jornal da Record News

No último dia 20/09Salomão Pereira, editor daFolha do Motorista SãoPaulo e Rio de Janeiro, foientrevistado por HeródotoBarbeiro no Jornal daRecord News, que éexibido de segunda àsexta, às 21h. Pág. 06

Foto: Divulgação

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de 14/10 a 01 de novembro de 2013 Página 2 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Em solenidade realizada no pátiodo Aeroporto Internacional do Dis-trito Federal no dia 9 de outubro de2013, a presidente Dilma Rousseffsancionou a Medida Provisória 615/2012 que, entre outras determina-ções, altera a lei do taxista de modoa possibilitar a transferência de táxisem todo o Brasil. Dilma destacouque a assinatura da nova medida sófoi possível depois de muita negoci-ação e da sugestão da substituiçãoda expressão ‘direito de transferên-cia’ por ‘direito de sucessão’, feitapelo deputado Anthony Garotinho,viabilizando a alteração da lei.

Após assinar a MP, Dilma profe-riu discurso destacando que a suapresença no estacionamento de tá-xis do aeroporto de Brasília era oreconhecimento da importância doscerca de 600 mil taxistas do país:

“Esse é o número oficial (detaxistas). A partir de agora, vocêspodem transferir a seus herdeiros odireito de exploração do serviço detáxi pelo mesmo prazo original daoutorga. E esta lei diminui e dirimequalquer dúvida jurídica. Não é umatransferência de permissão. É umdireito de sucessão. Por isso, não épossível haver questionamento dealguma ordem. Essa lei significa que,quando o taxista falecer, os herdei-

Presidente Dilma sanciona MP 615, que dá o direito datransferência de outorga “autorização” a terceiro e herdeiro

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Herdeiros são beneficiados sem violar a competência dos municípios

ros, a mulher os filhos ou o marido eos filhos, podem sucedê-los na utiliza-ção do táxi, garantindo a renda para afamília”, explicou a presidente.

Dilma destacou a ação dos se-nadores Renan Calheiros e EunícioOliveira. Foram eles que, depois dosurgimento das ameaças às autono-mias, apresentaram os projetos delei anteriormente vetados pela pre-sidente. Ela justificou a ação, dizen-do que aqueles projetos tinham al-guns problemas.

“Aí entra a contribuição do de-putado Anthony Garotinho, que emuma reunião de líderes partidáriosformulou a proposta de sucessão, enão de transferência de permissão.A sucessão é mais robusta e juridi-

camente mais correta. Por isso foiuma solução que só traz benefíciosaos taxistas e a suas famílias”, reve-lou Dilma, que também destacou aação do senador Jim Argel (DF). “Te-mos que ser agradecidos àqueles quelutam”, disse.

Ao sancionar a alteração da lei dotaxista, Dilma lembra que a seguran-ça do patrimônio era uma preocupa-ção antiga da categoria. Mas isso sófoi possível após muitas discussões:

“Com esta lei, respeitamos a auto-nomia dos municípios. Nós nãoestamos interferindo na autonomia dosmunicípios. Nós estamos legislandosobre uma situação que diz respeito aopatrimônio de vocês e esse patrimônioser transmitido por famílias”.

A presidente reconheceu a impor-tância do trabalho do taxista. Lembrouque muitos táxis conduzem crianças aocolégio a pedido das mães, atendemcomunidades e socorrem pessoas.“Podemos citar infindáveis exemplos doque representa a presença do taxistana vida de cada um de nós. O que nósestamos fazendo é reconhecer um di-reito legítimo. E nós queremos que oreconhecimento deste direito legítimoseja o direito absolutamente transpa-rente e legal”, concluiu.

Art. 27º - A Lei no 12.587, de 3 dejaneiro de 2012, passa a vigorar com

as seguintes alterações: Art. 12 - Os serviços de utili-

dade pública de transporte individualde passageiros deverão ser organiza-dos, disciplinados e fiscalizados pelopoder público municipal, com base nosrequisitos mínimos de segurança, deconforto, de higiene, de qualidade dosserviços e de fixação prévia dos va-lores máximos das tarifas a serem co-bradas.

Art. 12 A - O direito à explora-ção de serviços de táxi poderá ser ou-torgado a qualquer interessado quesatisfaça os requisitos exigidos pelopoder público local.

§ 1º - É permitida a transferênciada outorga a terceiros que atendamaos requisitos exigidos em legislaçãomunicipal.

§ 2º - Em caso de falecimento dooutorgado, o direito à exploração doserviço será transferido a seus suces-sores legítimos, nos termos dos arts.1.829 e seguintes do Título II do Li-vro V da Parte Especial da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002(Código Civil).

§ 3º - As transferências de que tra-tam os §§ 1º e 2º dar-se-ão pelo pra-zo da outorga e são condicionadas àprévia anuência do poder públicomunicipal e ao atendimento dos re-quisitos fixados para a outorga.

Uma praça mais feminina. É o quepretende a vereadora Tânia Bastos

Vereadora quer mais mulheres na praça cariocaProjeto reserva vagas para elas nas próximas concessões de permissões

(PRB) ao apresentar o Projeto de Lein° 449/2013, que visa garantir a re-

serva de 20% das novaspermissões para mulheres.Para isso, ela propôs a al-teração da lei municipaldos taxistas.

Tânia Bastos presidena Câmara a ComissãoPermanente de Defesa dosDireitos da Mulher. Elaacredita que, caso sejaaprovada, a lei vai funcio-nar como um mecanismode inclusão da mulher em“uma profissão essencial-mente masculina”.

Atualmente, a Secreta-ria Municipal de Transpor-

tes desconhece a quantidade de mu-lheres trabalhando como taxistas noRio de Janeiro. Também é desco-nhecida a quant idade depermissionárias, já que muitas de-las mantêm motoristas auxiliares.

A vereadora está de olho naspossíveis novas permissões. Ela ar-gumenta em defesa do projeto ale-gando que “Visa garantir, na libera-ção de novas permissões de táxis,um percentual mínimo para as mu-lheres, com vistas a garantir a par-ticipação feminina numa profissãoessencialmente masculina. A apro-vação da proposta garantirá às mo-toristas auxiliares de táxi o direitoao exercício pleno da profissão, pro-movendo no Município uma nova era

na política de gênero”, justifica a par-lamentar.

Várias mulheres já atuam na pra-ça. Em Belo Horizonte, elas são 580.A história nos revela que a primeiramulher a obter licenciamento para di-rigir foi a francesa MadameDecourcelle, em 1908. Em NovaIorque, Gertrude Jeannette começoua guiar automóveis em 1935, foi apro-vada como taxista em 1942 e se tornoua primeira mulher taxista da cidade.

No Rio de Janeiro é comumvermos mulheres taxistas em pon-tos de shoppings ou em coopera-tivas. Mas há também as que atu-am no ‘rolé’, como a GraçaFiguraça. Elas mostram que na praçahá espaço para todos.

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Editora Unida Brasileira Empresa Jornalística Ltda.Rio de Janeiro: Rua Santana, 73 - sobreloja, 206 - CEP 20230-260

Periodicidade - Rio de Janeiro a cada 20 dias - Tiragem - 45 mil exemplaresE-mail:[email protected]• Tel.: (21) 2252-6071 •Fax: 2242-8550

Matriz: (Folha do Motorista/SP) - R. Dr. Bacelar, 17CEP: 040-26000 - Vila Clementino - São Paulo/SP

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E-mail:[email protected] / Site: www.folhadomotorista.com.brEditor Responsável: Salomão P. da Silva - MTB 20.802

Colaboradora: Fabiana Cuba Rubio - MTB 43.378Paginação Eletrônica: Alexandre da Conceição

Jornalista Rio de Janeiro: Cláudio Rangel - MTB RJ 16.981Fotografia - Mário Sérgio de Almeida

Impressão:Taiga Gráfica Contato: (3693-8027)-(3658-1370)

EXPEDIENTEFOLHA DO MOTORISTA/RIO

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Você tem até o dia 31 de dezem-bro de 2016 para aproveitar a isen-ção do IPI e adquirir um veículo 0 km.O desconto total, somando 12% doICMS e 18% do IPI, chega a 30%.Esse desconto você só encontra se acompra for realizada diretamente nasconcessionárias. Sua preferência aosanunciantes é motivo de satisfação paraa direção da Folha do Motorista, queestá sempre ao seu lado com notíciasde interesse da categoria.

Com a chegada de grandes even-tos internacionais ao Brasil, como aCopa do Mundo de 2014 e as Olim-píadas em 2016, a frota de táxi preci-sará ser renovada. O táxi é o cartãode visitas da cidade, e é com ele queo turista terá o primeiro contato e se

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Folha do Motorista

deslocará pela cidade, à passeio ouà negócios. É necessário que o taxistainvista no seu instrumento de traba-lho, que é o táxi, para atrair cada vezmais passageiros e causar uma boaimpressão para todos que visitarãoo Rio de Janeiro em breve, lembra aredação.

Aconselhamos os amigos a ad-quirir seu veículo zero quilômetro comos anunciantes da Folha do Moto-rista. Assim você terá o desconto as-segurado das isenções concedidopelos governos estadual e federal.

Para agradecer ou denunciar parapreservar seus direitos, procure a re-dação da Folha do Motorista.

Rua do Santana 73

sobreloja 206

Foto: Cláudio Rangel

A inclusão de novas tecnologias nos táxis está em pauta na Secretaria Munici-pal de Transportes do município do Rio de Janeiro. Depois da legalização das linhasde vans, com a consequente inclusão de equipamentos com dispositivos delocalização via satélite, os GPS, integrantes do governo municipal preten-dem desenvolver mecanismos semelhantes nos táxis, possibilitando omonitoramento constante dos veículos.

O Código Disciplinar em estudo na prefeitura carioca prevê o monitoramentopor satélite de todas as viaturas. O prefeito Eduardo Paes ainda não bateu o mar-telo. Mas tudo indica que teremos um novo serviço de táxi no futuro próximo, commais segurança, tanto ao motorista quanto ao passageiro.

Em São Paulo, projeto da Coopetasp disponibiliza câmeras no interior dos veí-culos. O objetivo é dar mais segurança ao taxista. No Rio, empresas de tecnologiaapresentaram o que há de mais moderno em termos de dispositivos e programaspara o setor. Hoje, é possível a utilização de sistemas em ações além dos simplesdespachos de corridas.

O problema a ser resolvido e quem vai pagar a conta. O taxista está repleto deboletos para quitar. São prestações do veículo, taxas de aferição, despesas diver-sas. Todo o esforço para evitar ou reduzir gastos é comemorado pela categoria.

Por outro lado, provavelmente observaremos a redução do número oficial detáxis em circulação na capital fluminense. A prefeitura não tem o controle da frota.Não sabe a quem pertence as permissões, agora chamadas de autorizações. Hácompleto desconhecimento da quantidade de táxis realmente em circulação. Aideia do novo Código Disciplinar é dotar todos os táxis de GPS e obrigar o funcio-namento de cada viatura por 40 horas semanais. Quem tem táxi parado na gara-gem poderá perder a autorização.

Com a esperada normalização do mercado após a legalização das transferênci-as, outro ponto merecerá os debates na categoria. A proibição da inclusãode mais de um motorista auxiliar. O novo código vai limitar o registro deauxiliares. Cada táxi poderá ter apenas um auxiliar. A medida terá um impac-to na praça. Quem explora o serviço, incluindo mais de um motorista napermissão, será afetado. Esperamos alterações em itens como o valor dasdiárias, que hoje já chegam a R$ 250,00.

Dívidas à parte, a tecnologia também pode gerar receita para o taxista. Emrelação aos futuros táxis especiais, a prefeitura pretende garantir o uso de veículosmodernos, além da disponibilização de WI FI no interior dos táxis pretos. Masa novidade que pode gerar algum dinheiro para o taxista é a veiculação depublicidade em telas no interior do veículo. Tal como existe em alguns ônibusda capital fluminense.

Todas essas possibilidades estimulam uma nova discussão na praça. Os valoresdesses novos serviços devem ser significativos para o motorista. O táxi passará aser um veículo de informação para milhares de passageiros. Somente em SãoPaulo, a estimativa é a de que o serviço transporta 450 mil pessoas por dia. É umpúblico considerável para qualquer campanha de publicidade. Será justo que otaxista recebe remuneração adequada pelo serviço.

Táxi do presente

Através da lei 12.767, de 27 de dezembro de 2012, apresidenta Dilma Roussef prorrogou a isenção do IPI para a

compra do carro zero quilômetro, destinado ao serviço de táxi,até dezembro de 2016. Como a lei trata de vários assuntos,

somente agora tomamos conhecimento. É mais uma segurançapara o taxista que tem interesse na troca do carro.

Art. 29. Prorroga-se até 31 de dezembro de 2016 a vigênciada Lei no 8.989, de 24 de fevereiro de 1995.

Isenção do IPI na comprado 0 km foi prorrogadaaté dezembro de 2016


Os ‘cabritinhos’ — veículos detransporte em regiões íngremes dacidade do Rio de Janeiro — pros-seguem com os esforços para a le-galização sem a necessidade de li-citação do serviço. Apesar da reu-nião com representantes do Detroe da Prefeitura carioca, os moto-ristas continuam sendo abordadospor fiscais que insistem em aplicarmultas de mais de R$ 2000,00 portransporte de passageiros.

No dia 15 de outubro de 2013,a Comissão do Serviço de Trans-porte Comunitário (STPC)cabritinhos da SMTR realiza umanova reunião com a presença dosecretário municipal de Transpor-tes, Carlos Roberto Ozório, às

Reunião definelegalização do sistema

de transporte Cabritinho

20h, na quadra da Escola de Sam-ba Unidos da Tijuca, na Rua SãoMiguel 430, Tijuca.

Na pauta estão a apresentaçãoda minuta do decreto de regulamen-tação sem a necessidade de licita-ção, em substituição ao atual decreto11.470/92 que regulamentou antigospermissionários de táxi para o serviço,a apresentação do novo layout dos ve-ículos, a implantação do Bilhete ÚnicoCarioca e a documentação a serexigida, bem como o tipo de veículo aser utilizado no serviço.

Estão convocados os integrantesdas comunidades do Turano, Sal-gueiro, Cruz, Formiga, Borel, CasaBranca, Andaraí, Macacos, Jamelãoe Taquaral.

Motoristas querem por fim às multas exorbitantes


No último dia 20/09 Salomão Pe-reira editor da Folha do Motorista SãoPaulo e Rio de Janeiro, foi entrevista-do por Heródoto Barbeiro no Jornal daRecord News, que é exibido de segun-da à sexta, às 21h.

Em pauta estavam dois assuntos deinteresse dos taxistas de São Paulo: aproibição da circulação dos táxis nasfaixas exclusivas de ônibus e a deci-são do Tribunal de Justiça de São Paulo,que deu prazo de 180 dias para a rea-lização de uma licitação dos alvarás nacidade. Salomão, como vereador su-plente e editor da Folha do Motorista,foi escolhido pelo apresentador paradiscutir e defender os interesses dacategoria.

A entrevista foi dividida em doisblocos. Na primeira parte, HeródotoBarbeiro questionou Salomão Perei-ra sobre uma das principais reivin-dicações dos taxistas no momento:o direito de trafegar pelas faixasexclusivas de ônibus.

Salomão explicou detalhadamenteque os táxis não atrapalhariam o trans-porte coletivo, e que um serviço que é

Salomão Pereira é entrevistado porHeródoto no Jornal da Record News

utilizado por 450 mil pessoas todos osdias merece ser mais bem aproveitadopelo poder público. Além disso, os pas-sageiros estão sendo prejudicados, jáque as corridas saem muito mais ca-ras com os táxis enfrentando o trân-sito da cidade.

O telejornal já havia recebido o pro-motor Antonio Silvio Marques, que soli-citou à justiça a realização de uma lici-tação dos alvarás, e precisava conhe-cer a versão dos taxistas para a ques-tão. Na segunda parte da entrevista,Salomão Pereira, baseado em leis, de-talhou que a decisão do Tribunal de Jus-tiça de São Paulo foi equivocada, e quenão existe “licitação” para pessoa físi-ca, e sim jurídica.

Heródoto Barbeiro, âncora do Jor-nal da Record News, lembrou no ar queconhece Salomão Pereira há muitosanos, assim como a Folha do Motorista,que teve sua última edição mostrada aovivo pelo jornalista. A entrevista conso-lida Salomão Pereira como o represen-tante dos taxistas de São Paulo, e é umreconhecimento pelos anos de luta de-sempenhada por ele em favor dessa ca-

tegoria de trabalhadores.Confira os principais trechos da

entrevista de Salomão Pereira no Jor-nal da Record News, com HeródotoBarbeiro

Heródoto Barbeiro: Salomão,como fica a situação dos taxistas, seagora tem as faixas onde só ônibus podecircular, e táxi não pode?

Salomão Pereira: Cada dia estámais difícil ser taxista na cidade de SãoPaulo. O Prefeito e o Secretário deTransportes precisam rever essa situa-ção. Por exemplo, um passageiro quepega um táxi no Aeroporto e vai até aregião de Santana, usando a faixa seráatendido em 15 minutos, e a corrida sai-rá por 30 ou 35 reais. Se o táxi rodarpelo meio do congestionamento, essacorrida custará 60 reais. Veja o prejuí-zo. Isso está ocasionando uma fuga de pas-sageiros, que acabam não utilizando maiso serviço de táxi. Se o taxista pode transi-tar nos corredores, por que não tambémnas faixas? O serviço de táxi em São Pau-lo transporta 450 mil passageiros por dia.Então, veja o potencial disso.

Heródoto Barbeiro: O prefeito dizque se colocar o táxi na faixa vai atra-palhar o ônibus.

Salomão Pereira: Isso não proce-de. A partir do momento que o taxistausa a faixa com o passageiro ele vai seguira velocidade do ônibus. O que não pode épegar um passageiro e ir para o trânsito.Precisamos incentivar as pessoas usaremo transporte coletivo e os táxis.

Heródoto Barbeiro: Quando nós,aqui da Record News, fomos para Lon-dres trabalhar nas Olimpíadas, vimos quelá os táxis não entram na faixa de ôni-bus. E aí?

Salomão Pereira: Cada país tem asua cultura, e se nós levarmos em con-sideração outros países fica difícil fazeressa comparação. A cidade de São Pau-lo não é uma cidade planejada. Vocêpega uma avenida e termina em outraavenida congestionada. Uma rua termi-na em outra rua congestionada. Isso virauma confusão, um inferno. Então, por-que não priorizar, além do transportecoletivo, o serviço de táxi?

Heródoto Barbeiro: Não seriamelhor o prefeito, como em outras ci-dades do mundo, retirar os carros parti-culares? Temos 400 novos carros pordia na cidade.

Salomão Pereira: Isso é outra si-tuação. Nós não podemos impedir queas pessoas comprem carros, mas pode-mos discipliná-las. O que precisa é co-ragem do Prefeito e do Secretário deTransportes para adotar novos procedi-mentos, talvez até um sistema de rodí-zio diferenciado.

Heródoto Barbeiro: Salomão, opromotor Silvio Marques veio aqui edisse que há uma lei dizendo que o táxié uma concessão pública, e conces-são pública tem que ter licitação. Ajustiça deu um prazo para a prefei-tura de 180 dias para acertar a situ-ação dos 35 mil taxistas de São Pau-lo. Esse prazo termina em janeiro.O que vai dar isso?

Salomão Pereira: Com todo res-peito ao promotor, mas essa decisãoestá errada. Ela foi tomada com baseno artigo 175 da Constituição. Temosque ler esse artigo e ler o parágrafoúnico também. Eu acredito que o pa-rágrafo único não foi lido. Está escri-to: regime de concessionárias de ser-viços públicos, empresas que trabalhampelo sistema de contrato, e não táxi,que é um sistema individual de trans-porte de passageiros. E o documentoexpedido a ele é uma autorização a tí-tulo precário.

Se lermos toda a Constituição nãoencontraremos menção do serviço detransporte individual de passageiros,“táxi”. Isso porque o serviço de táxifoi considerado um “bico” por mais decem anos, e foi regularizado há doisanos, pela lei 12.468. Então, qualquerdecisão tomada com base na Consti-tuição não tem legitimidade.

Heródoto Barbeiro: Salomão, aConstituição não está acima de qual-quer lei?

Salomão Pereira: Sim, mas parao judiciário, tomar qualquer decisãocom base na Constituição, precisaconstar. Como não consta nada sobreatividade de taxista, a decisão tomadanão tem legitimidade. Táxi não é per-missão e nem concessão e sim, umaautorização a titulo precário. Se eletrabalhasse sobre regime de contrato,teria direito a indenização por parte daprefeitura.

Heródoto Barbeiro: Vamos par-tir da hipótese da justiça acatar o pe-dido do promotor, e haver licitação.

Salomão Pereira: Como se licitapessoa física? Licita-se pessoa jurídi-ca. Como vai tirar o meu direito e darpara outro? É uma situação sem coe-rência.

Heródoto Barbeiro: O promotorfalou que um alvará em São Paulocusta de 60 a 200 mil reais.

Salomão Pereira: Motorista nãovende alvará, e nem a prefeitura. Vocêcompra um táxi, e não um alvará. Opoder público legaliza os documentosde transferência de um para outro. Oalvará faz parte do veículo táxi, e nãohá qualquer tipo de negócios sem queele faça parte do veículo.


Empresas que atendem aos taxistas não têm o

que reclamar. Uma delas é a oficina Gás Imperial,

que mantém uma promoção de sucesso entre a ca-

tegoria. Este ano, no aniversário de 12 anos da

convertedora, o destaque é para promoção. Quem

instala kit na oficina ganha uma calha ou um sensor

de ré. Também concorre a R$ 2.000,00 em abas-

tecimento de GNV.

A Gás Imperial conta com apoio da Landi Renzo, produtora de kit de 5ª geração,

das fábricas de cilindros White Martins e Mat, que estão com cilindros mais leves.

“O lançamento está sendo feito na empresa. São cilindros que não comprometem a

suspensão do carro”, disse.

Paralelo às novidades, a Gás Imperial oferece financiamento em 12 vezes no cartão.

“Além disso, o taxista ainda ganha a qualidade e a certeza de um bom atendimento e da melhor instalação. Funcionamos das 8h as 17h. Temos o

melhor plano para o amigo taxista e sistema de atendimento personalizado. O mesmo funcionário que te atendeu a três anos é o mesmo que te

atende hoje. Temos uma planilha do carro e sabemos o que fazer, e este é o diferencial da gás imperial”, explica Silvia Lescault, gerente da oficina.

A Gás Imperial está se especializando para conseguir o selo Oficina 10 – um projeto realizado em parceria com o Centro de Tecnologias do

Gás (CTGÁS), Petrobras e Senai – com o objetivo de reconhecer e certificar as convertedoras do Estado do Rio de Janeiro, de acordo com

critérios de segurança e qualidade em instalação de kits GNV. Em breve, a oficina vai inaugurar o Gás Center. “Temos uma equipe de prontidão

para manutenção e revisões com garantia e o melhor preço. Eu, Sílvia Lescault, gerente da Gás Imperial, garanto”, concluiu.

Gás Imperial comemora 12 anos de fundaçãoOFICINA DÁ PRÊMIOS AOS CLIENTES TAXISTAS

Foto: Divulgação


Depois de meses de preocupa-ções, taxistas de todo o Brasil co-memoram a reforma legislativa quedevolveu direitos aos proprietáriosde autorizações de táxi. Para escla-recer o tema, a Folha do Motoris-

ta procurou na OAB especialistascapazes de explicar como ficam ostaxistas e suas famílias com a novalei. O coordenador da 55ª SubseçãoOrdem dos Advogados do Brasil RJ,Dr. Rafael dos Santos Oliveira, nosenviou o texto abaixo:

AGORA É LEI!Foi publicada no Diário Oficial da

União, no dia dez de outubro, acomentadíssima Medida Provisória615. A referida espécie normativa foieditada pela presidente DilmaRousseff e aprovada pelas duas Ca-sas Legislativas (Câmara dos Depu-tados e Senado, respectivamente),resultando na Lei de conversão12.865/2013.

A medida de urgência, agora con-vertida em lei, trouxe importantesinovações para os profissionais queexploram o serviço de táxi. Agora, acategoria terá a garantia de umamaior segurança jurídica, já que, emcaso de falecimento do taxista, a fa-mília poderá continuar a explorar aatividade, o que garante a manuten-ção da renda familiar e a consequentedignidade da mesma. Além disso, otaxista poderá transferir a outorga daexploração do serviço. Vale lembrarque tanto na transferência em razão

Legalização das transferências detáxi é aplaudida por advogados

de morte, quanto na entre vivos, oPoder Público terá o direito de fiscali-zar se as pessoas para as quais o di-reito à exploração será transferido cum-prem os requisitos para a prestaçãodeste relevante serviço, ou seja, have-rá ampla participação do Estado.

Embora haja este grande viéshumanístico, já há quem milite em fa-vor da inconstitucionalidade desse dis-positivo legal. A discussão gira em tor-no da previsão do art. 37, XXI daConstituição Federal e da Lei 8.987/95, que estabelecem a necessidade delicitação para a contratação com aAdministração Pública, quando daprestação de serviço público. Dessasorte, há ainda o entendimento de que,caso ocorra a manutenção das outor-gas já concedidas, haveria um trata-mento desigual para quem desejariaingressar nesse ramo do mercado.Soma-se também a essa linha de pen-samento a premissa de que, como odireito à exploração seria um bem quepertence à administração, não haveriaque se falar da disponibilidade do mes-mo. Em outras palavras, não poderiahaver transferência do que não é seu,já que a direito à exploração fora con-cedido pelo estado.

Com as devidas vênias, ouso dis-cordar do pensamento acima aponta-do. Em que pese o mandamento cons-titucional e legal quanto à necessidadede procedimento licitatório, entendoque a regra deveria ser discutida noâmbito das disposições aplicáveis às

novas outorgas. É indubitável o cará-ter salutar da licitação que visa à igual-dade e ao interesse público, porém oprimado máximo da Constituição é adignidade da pessoa humana. NossaConstituição, promulgada há vinte ecinco anos, teve o nome de “Consti-tuição Cidadã”. Será que ela faria jusà alcunha se não primasse pela digni-dade do cidadão? Creio que as nor-mas devem militar a favor das pesso-as, devem causar o mínimo de letalidadeaos direitos humanos. Simplesmenteanular as outorgas já concedidas hátempos seria, no mínimo, desumano.Além disso, há vasta interpretação noSupremo Tribunal Federal que endos-sa a Teoria do Fato Consumado. EssaTeoria reza que se um ato, mesmo queilegal, esteja perdurando por muitotempo, pode ser considerado válido di-ante de todo o prejuízo que causaráuma possível anulação, pois já se criouuma habitualidade com o direito con-cedido. A teoria blinda a segurança ju-rídica, a estabilidade das relações. Ta-manho é este balizamento, que nossaCarta Magna consubstancia a aludidateoria no art. 19 do ADCT, quando con-fere estabilidade a servidores que já in-tegravam os quadros da AdministraçãoPública há mais de cinco anos antes de1988, sendo que não se submeteram aconcurso.

Quanto à possibilidade de transfe-rência, não se pode esquecer que otaxista também faz um investimento. Édespendido capital para compra do ve-ículo, manutenção, há desgaste físico eemocional, ou seja, o risco da ativida-de é totalmente absorvido pelo taxista,que investe seu tempo na atividade.Enfim, não é gratuitamente que se com-pleta o ciclo da exploração da ativida-de de taxista. Destarte, podemos com-parar a outorga com uma criança ado-tada: o poder público são os pais bio-lógicos, dá a luz, e o profissional dotáxi os pais adotivos, que são quem oeducam e criam.

Por fim, é digna de aplausos a edi-ção da Medida Provisória em comen-to, tendo em vista a valorização da clas-

Salomão Pereira

comenta a MP 615

A oficialização da lei que tratadas transferências de alvarás paraterceiros, herdeiros ou a quem a fa-mília indicar é um benefício para ostaxistas brasileiros.

Essa vitóriaé fruto do tra-balho deSalomão Pe-reira, do presi-dente da Fede-ração dosTaxistas do Es-tado de SãoPaulo, José

Fioravanti, e de vários sindicatos dopaís, que abraçaram o movimentoe os deputados e senadores queaderiram a causa dos taxistas.

O mesmo texto que a presidentaacaba de oficializar estava no Pro-jeto de Lei 3232, que foi oficializa-do pela Lei Federal 12.468. O pro-jeto teve a aprovação dos deputa-dos e senadores, mas foi vetadopela presidenta por duas vezes. Écomo se diz: vale a pena esperar.

A sanção da presidenta permiteque os municípios, através de suasCâmaras de Vereadores, regula-mentem as transferências dealvarás. As únicas capitais que ostaxistas já possuem esse direito as-segurado por lei são São Paulo eRecife. Agora, certamente, haveráuma regulamentação em todo país.

se que tem extrema importância noseventos internacionais que serão re-alizados no país, e no cenário decomplementação do sistema de trans-portes. Com efeito, o mais importan-te a ser destacado é que a medidamaterializa o princípio da dignidadeda pessoa humana e regulamenta ver-dadeiramente a jovem adulta “Cons-tituição Cidadã”.

Dr. Rafael dos Santos Oliveira –Professor de Direito Administrativo,Constitucional, do Consumidor e deLegislação de Trânsito, Coordenadorda CDAP- 55ª SUBSEÇÃO OAB/RJ e Advogado especialista em di-reito do taxista.


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Para professor a medida dá maior segurança jurídica ao taxista


Para descontrair...Doutor, como eu faço para emagrecer?

Basta a senhora mover a cabeça da esquerda

para a direita e da direita para a esquerda.

Quantas vezes, doutor?

Todas as vezes que lhe oferecerem comida.Ingredientes:1 embalagem de Sêmola Fidelinho Adria4 colheres (sopa) de margarina light3 dentes de alho picados500g de peito de frango, cozido e desfi-ado3 tomates maduros, sem pele e sem se-mentes, picados50g de azeitonas verdes, picadas300g de palmito, em rodelassal e cebolinha picada a gosto

Modo de Preparo:Numa frigideira média, aqueça a margarina light e refogue o alho. Junte o fran-go, os tomates, a azeitona e o palmito. Mexa delicadamente e deixe refogarpor três minutos. Acerte o sal, salpique cebolinha e reserve.Numa panela grande ferva 5 litros de água com sal. Coloque a massa e mexade vez em quando, até que fique “al dente”. Escorra a massa, acomode numrefratário grande, acrescente o refogado de frango com palmito, envolva deli-cadamente e sirva a seguir.Rendimento: 6 porções

Oferecimento: Adria

Fidelinho ao Molho de

Frango com PalmitoFoto: Divulgação


2122-9727


Bola começa a rolar para a Oitava Copa Squadra Rio de futebol societyTorneio entre equipes de taxistas começa dia 19 de outubro no Pau Ferro

O Oitavo Campeonato de Futebol Society Squadra Rio Intertáxi 2013 começa no sábado, dia 19de outubro, com 48 equipes. No dia 15, terça-feira, haverá o Congresso Técnico em que serão defini-das as tabelas de jogos. O evento é patrocinado pela concessionária Squadra Rio e contará com aparticipação de 48 equipes.

O torneio será realizado no Clube Pau Ferro, em Jacarepaguá. A final ocorrerá em 30 de novembrode 2013. serão 16 grupos com três equipes cada. O campeonato terá três rodadas de classificação, asoitavas de final, as quartas, a semifinal e a final.

A Squadra Rio é uma concessionária Fiat localizada na Estrada do Gabinal 433, Freguesia,Jacarepaguá. É a patrocinadora oficial do torneio Intertáxi que reúne taxistas do Rio de Janeiro. Tam-bém mantém o Táxi Center, um serviço de manutenção especialmente criado para atender ao taxista.



Rio de Janeiro bate recorde de conversões para o GNVTécnico alerta para a necessidade de manutenção do cilindro

O Rio de Janeiro conta com maisde 800 mil veículos convertidos parao gás natural veicular. Este númerorepresenta 47% da frota total de gásde todo o país. O GNV se tornou umsetor importante da economiafluminense, com 550 postos de abas-tecimento. Mas o usuário tem queestar atento. Os equipamentos insta-lados no automóvel devem ser cons-tantemente vistoriados e passar pormanutenção.

O técnico em requalificação decilindros José Alberto de Oliveira, daQuality Reteste, explica a importân-cia da manutenção da peça:

“O reteste tem o objetivo de evi-tar danos e explosões. A cada cincoanos tem que ser feita a requalificaçãodo cilindro. Já apareceu muito cilin-dro sem condições de uso na ofici-na”, disse.

O cilindro de GNV tem vidá útilde 20 anos. Depois deste tempo,perde a validade e tem que sertrocado. Aí surge um outro pro-blema: o descarte dos cilindrosdesqualificados. Não há legislaçãoque indique o que tem que ser feito

com os cilindros sucateados.José Alberto explica os cuidados

básicos de instalação. “Eles devem serinstalados na mala. Muitos instalam porbaixo, o que eu não acho legal. Nãotemos ruas e estradas em condiçõespara manter o cilindro embaixo do car-ro. E por mais que seja bem instala-do na parte de baixo do carro, ocilindro fica muito exposto. Nas ruastemos muitos buracos e quebra-mo-las. Eu não aconselho este tipo deinstalação. Já tive um caso assim. Ocarro do meu sogro passou por umburaco e furou o cilindro”.

O reteste do cilindro é uma ope-ração bastante técnica, como ex-plica José Alberto. “Primeiro, o ci-lindro é lavado e tem a válvula re-tirada. Em seguida, recebe umapressão de 300 Bars para análisede sua estrutura. Depois, o cilindroé pesado para ver se houve perdade massa. Uma vistoria interna visadetectar alguma corrosão e a per-feição da estrutura. Não pode terrasuras. Em seguida, faz-se o testehidrostático de pressão para ver seo cilindro está aguentando a pres-

são de trabalho nos postos”.Para quem compra carro usado

com kit de GNV, o técnico alertapara observar a data de fabricaçãodo cilindro, gravada na calota. Seo cilindro usado houver sidoretestado há mais de cinco anos,terá que passar por um novo pro-cedimento de testagem.

José Alberto tem oito anos deexperiência em retestes de cilin-dros. “Nossa loja é credenciadapelo Inmetro e levamos o serviçoa sério”, disse.

Quality Reteste Avenida Cesário de Melo 5115

Campo GrandeTelefone: 3511–3470

presidente sanciona lei 12.587 que dá direito a ... · tância do trabalho do taxista. lembrou que...

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