presidente dr. carlos antonio pelissari dr. emigdio ... · saÚde da famÍlia de ponta grossa ......

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Presidente Dr. Murilo Sérgio Príncipe Bizetto

Assessores do Presidente Dr. Bruno Cavasotti Almeida Dr. Emigdio Enrique Orellana Jimenez

Tesouraria Dr. Edison do Rocio Meister Dr. Mario Eliseu da Silva Neto

Diretor Científico Dr. Ulisses Coelho

Assessoria Científica / Coordenação do Ciclo de Palestras Dr. Sérgio Paulo Hilgenberg

Coordenadores de Cursos Dr. Abraham Lincoln Calixto Drª Adriana Buhrer-Samra Dr. Afonso Sanchez Layala Dr. Alessandro Dourado Loguercio Drª Ana Paula Teitelbaum Dr. Antonio Elias Mansur Drª Bruna Cunha Bittencourt

Drª Camila Maggi Maia Silveira

Dr. Carlos Antonio Pelissari Dr. Cesar José Campagnoli Dr. Emigdio Enrique Orellana Jimenez Drª Fabiana Teixeira Drª Gilce Czlusniak Dr. Ramon Cesar Godoy Gonçalves Dr. Ulisses Coelho

Coordenadores de Palestras Dr. Bruno Cavasotti Almeida Drª Carmella Corazza Drª Thais Emanuelle Bakaus

Coordenador de Pôsteres Dr. Bruno Orellana

Diretor Comercial Dr. Antonio Elias Mansur

Secretário Geral Dr. Sérgio Roberto Bentivoglio

Assessor da Secretaria Dr. Sidney Ahrens

3

SUMÁRIO

TRABALHOS APRESENTADOS NO DIA 22/09/2016 (organizados por ordem alfabética pelo nome do apresentador)

RECONSTRUÇÃO TOTAL DE ATM COM PRÓTESE CUSTOMIZADA PARA TRATAMENTO DE

ANQUILOSE TEMPOROMANDIBULAR: RELATO DE CASO

BARRETA, M*; CENCI, SN; KLÜPPEL, LE

15

AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE LESÕES BUCAIS EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE

DE TERAPIA INTENSIVA EM HOSPITAL PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA-PR

BLUM. MT*; SPINARDI, LB; CASTRO, RP; CIESIELSKI, FIN

16

EFEITO DO MODO DE POLIMERIZAÇÃO DE CIMENTOS AUTOADESIVOS NA SUA

MICRODUREZA APÓS CIMENTAÇÃO DE PINOS DE FIBRA AO CANAL RADICULAR

BORSOI, MX*; GOMES, GM; BITTENCOURT, BF; CHIDOSKI, JC; GOMES, JC

17

MENSURAÇÃO DO CALOR GERADO NA CONFECÇÃO DE ALVÉOLOS ARTIFICIAIS EM OSSO

BOVINO UTILIZANDO BROCAS DE AÇO E ZIRCÔNIA

BUENO, FP*; MONTAGNER, AM

18

OSTEORRADIONECROSE DE MANDÍBULA: UM RELATO DE CASO

CALIXTO, RD*; DOMINGUES, UR; CIESIELSKI, FIN; CASTRO, RP

19

EXODONTIA ATRAUMÁTICA: UMA ALTERNATIVA À PRESERVAÇÃO DO REBORDO

ALVEOLAR E OTIMIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO IMEDIATA DE IMPLANTE EM REGIÃO ANTERIOR

DE MAXILA

CALIXTO, RD; GRABICOSKI, MR

20

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE CONDICIONAMENTO NAS PROPRIEDADES ADESIVAS

IMEDIATAS DE ADESIVOS UNIVERSAIS APLICADOS EM ESMALTE

CAMPOS, VS*; CARDENAS, AFM. SIQUEIRA, FSF; LOGUERCIO, AD; GOMES, JC

21

EFEITO DO PH E DO TEMPO DE APLICAÇÃO DO ÁCIDO METAFOSFÓRICO NA LONGEVIDADE

DAS PROPRIEDADES DA INTERFACE RESINA-DENTINA

CAMPOS, VS*; CARDENAS, AFM; SIQUEIRA FSF; LOGUERCIO, AD; GOMES, JC

22

4

LONGEVIDADE DE RESTAURAÇÕES ATRAUMÁTICAS EM PRÉ-ESCOLARES REALIZADAS

COM DIFERENTES TIPOS DE CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO

CANÇADO, NM*; WAMBIER, DS; BORTOLUZZI, MC; PINTO, MHB; CUNHA, CMBL; CHIBINSKI,

ACR

23

COMPARAÇÃO DO FLUOSSILICATO DE SÓDIO E ÁCIDO FLUOSSILÍCICO UTILIZADOS NAS

ÁGUAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE PONTA GROSSA

CARNEIRO, TS*; FERNANDES, AVM, CAMPAGNOLI CJ

24

INFLUÊNCIA DE TÉCNICAS RESTAURADORAS ALTERNATIVAS PARA REFORÇO RADICULAR

EM RAÍZES ENFRAQUECIDAS

CHIDOSKI FILHO, JCC; GRUBER, YL; BAKAUS, TE; GOMES, OMM. GOMES, GM

25

EFEITO DO MODO DE POLIMERIZAÇÃO DE CIMENTOS AUTOADESIVOS DA

NANOINFILTRAÇÃO NA CAMADA HÍBRIDA APÓS CIMENTAÇÃO DE PINOS DE FIBRA DE

VIDRO

CIOLA, P*; GOMES, GM; BITTENCOURT, BF; GRUBER, YL; GOMES, OMM

26

POTENCIAL ANESTÉSICO DO EXTRATO DAS FOLHAS DA PLANTA MEDICINAL ACMELLA

OLERACEA COMPARADA COM OS ANESTÉSICOS ARTICAÍNA E PRILOCAÍNA

CRUZ, VT*; KOZLOWSKI JUNIOR, VA

27

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS PARA REMOÇÃO DE RESINAS PÓS-DESCOLAGEM

ORTODÔNTICA

DALMOLIN, AC*; MONTENEGRO, AF; FILLUS, TM; COELHO, U

28

MALVA (MALVA SYLVESTRIS) E GENGIBRE (ZINZIBER OFFICINALE) NA TERAPIA

FOTODINÂMICA FRENTE À STAPHYLOCOCCUS AUREUS

FERREIRA, VG*; MACHADO, MM; PINTO, SCS; SANTOS, EB; KOZLOWSKI JUNIOR, VA

29

TRATAMENTO CONSERVADOR PARA DESLOCAMENTO DE DISCO COM REDUÇÃO – RELATO

DE CASO

FIORI, J*; LOPES, LKC; SOUZA, CE; SILVA, JMR; SIMM, W

30

AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE CALCIFICAÇÃO DE PLACA ATEROMATOSA EM

CARÓTIDA POR MEIO DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA

FISCHBORN*, AR; FRANCO, GCN, SARTOR, L; COSTA, TRF; KREICH, EM

31

5

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE DOIS MATERIAIS IONOMÉRICOS SOB AÇÃO DOS

PROCESSOS EROSIVO/ABRASIVO PARA EMPREGO NAS RESTAURAÇÕES ATRAUMÁTICAS

GALVAN, J*; WAMBIER, DS; DA CUNHA, CMBL; WAMBIER LM

32

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CORTISOL ASSOCIADO ÀS MANIFESTAÇÕES BUCAIS EM

PACIENTES SUBMETIDOS A TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO

GOMES, TJ*; ALMEIDA, EG; CASTRO, RP; KOEHLER, C; CIESIELSKI, FIN

33

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA PULPAR DE PRÉ-MOLARES COM PREPARO CAVITÁRIO CLASSE

V EXPOSTOS À LUZ DE UM LED DE ALTA POTÊNCIA GROSS, DJ*;

CAMPAGNOLI, EB; RUNNACLES, P; COELHO, U; ARRAIS, CA

34

AVALIAÇÃO DO REPARO EM DEFEITOS ÓSSEOS CRIADOS NA MANDÍBULA DE CÃES APÓS

A COLOCAÇÃO DE IMPLANTES OSSEOINTEGRÁVEIS

GROSS, DJ*; TAKAHASHI, A; DOROCHENKO, LM; BARROS, VMR; JABUR, RO

35

EFEITO DA UMIDADE DENTINÁRIA E DO MODO DE APLICAÇÃO DE ADESIVOS UNIVERSAIS

NA ADESÃO DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO AO CANAL RADICULAR

GRUBER, YL*; BAKAUS, TE; GOMES, OMM. REIS, A; GOMES, GM

36

AVALIAÇÃO IN VITRO DA OBLITERAÇÃO DOS TÚBULOS DENTINÁRIOS: MEV

HARTMANN, BE*; SANTOS, FA; ACEVEDO, LFA; CAMPOS, LA; SERBENA, FC

37

QUEILITE GLANDULAR. UM RELATO DE CASO

HARTMANN, BE*; CLAUDINO, M; BORTOLUZZI, MC; CAMPAGNOLI, EB

38

AVALIAÇÃO DE APLICAÇÃO DE ADESIVOS UNIVERSAIS NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO À

BLOCOS RESINA COMPOSTA PRÉ-SINTERIZADA CAD/CAM

HILGEMBERG, B*; SIQUEIRA, FSF; CARDENAS, AFM; LOGUERCIO, AD; ARRAIS, CAG

39

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO CELULAR EM DISCOS DE TITÂNIO

SUBMETIDOS A DIFERENTES TRATAMENTOS: ANÁLISE IN VITRO

HULLER, D*; CAMPOS, LA; SANSON, MAS; CLAUDINO, M; SANTOS ,FA

40

6

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA E DA CONDIÇÃO BUCAL DO USO DE CLOREXIDINA EM

PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVALEITE, EL*; ALDRIGUE, RHS;

POCHAPSKI, MT; CAMPAGNOLI, EB; SANTOS, FA

41

EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL DO BEBÊ NA PUERICULTURA: ESTUDO NA ESTRATÉGIA

SAÚDE DA FAMÍLIA DE PONTA GROSSA – PR

LOHN, BC*; TOSETTO, FG; PINTO, MHB

42

CONTROLE DE ZUMBIDO ATRAVÉS DE ESTIMULAÇÃO INTRAMUSCULAR (AGULHAMENTO

SECO) – RELATO DE CASO

LOPES, LKC*; SOUZA, CE; SILVA, JMR; MICHELLON, FC; SIMM, W

43

RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE CIMENTOS RESINOSOS SOBRE ZIRCÔNIA ASSOCIADOS COM

SILANOS E ADESIVOS COM OU EM 10-MDP

LOURENÇO, LF*; MALAQUIAS, P; GUTIÉRREZ, MF; REIS, A; LOGUERCIO, AD

44

MANIFESTAÇÕES BUCAIS DOS EFEITOS COLATERAIS DA RADIOTERAPIA EM REGIÃO DE

CABEÇA E PESCOÇO

MERCER, KKM*; MERCER, KKM; CIESIELSKI, FIN; CASTRO, RP

45

VERMELHONECTOMIA: UMA OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA QUEILITE ACTÍNICA COM

DISPLASIA EPITELIAL SEVERA

MICHELON, FC*; DANIELETTO, CF; IWAKI, LCV; IWAKI FILHO, L; FERREIRA, GZ

46

TRATAMENTO CONSERVADOR DE ATRALGIA – RELATO DE CASO

MICHELON, FC*; SOUZA, CE; FIORI, J; SILVA, JMR; SIMM, W

47

CONDIÇÕES BUCAIS DE PACIENTES COM DEPENDÊNCIA QUÍMICA SUBMETIDOS A

PROGRAMAS DE DESINTOXICAÇÃO

MISKININ, ACN*; SILVERIO, KC; CASTRO, RP; GAETTI-JARDIM JR, E; CIESIELSKI, FIN

48

LEVANTAMENTO DE JULGADOS EM PROCESSOS DE RESPONSABILIDADE CIVIL EM

DESFAVOR DE CIRURGIÕES-DENTISTAS NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ

MOCELIN, MA*; FAGUNDES, A; GIOSTRI, HT; OTTA, EI

49

7

DIFERENÇAS DE COR PELO MÉTODO VISUAL PARA ESCALA VITAPAN TOOTHGUIDE 3D

MASTER POR ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA

MULLER, LL*; TAQUES, L; SÁCHEZ-AYALA, A; SAMRA. APB

50

HIPERTROFIA DO MÚSCULO MASSETER – RELATO DE CASO

RODRIGUES, MF*; LOPES, LKC; FIORI, J; MICHELLON, FC; SIMM, W

51

AVALIAÇÃO IN VIVO DO EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO DE NANOPARTÍCULAS DE OURO

SANSON, MAS*; FERREIRA, GK; HULLER, D; POCHAPSKI, MT; OTUKI, MF

52

AVALIAÇÃO DA MICROBIOTA BUCAL DE IDOSOS HOSPITALIZADOS

SANTOS, CT*; MILÉO, FC; CAMPAGNOLI, EB; ESMERINO, LA; SOUZA PINTO, SC

53

EFEITO DA RADIAÇÃO X NA REGIÃO ODONTOGÊNICA DO DENTE INCISIVO DE RATOS

SARTOR, L*; GOMES, JR

54

GRANDE CISTO MAXILAR: TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO: RELATO DE CASO

SIBICHESKI, ACSO*; CAMPAGNOLI, EB; CLAUDINO, M; BORTOLUZZI, MC

55

ADERÊNCIA DE STREPTOCOCCUS MUTANS E FORMAÇÃO DE BIOFILMES EM DIFERENTES

MATERIAIS ODONTOLÓGICAS ANTES E APÓS ESCOVAÇÃO SIMULADA

SIBICHESKI, ACSO*; CENCI, SN; BANDECA, MC; SANTOS, EB; BANDECA, SCS

56

VISCOSSUPLEMENTAÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR – RELATO DE CASO

SILVA, JMR*; RODRIGUES, MF; LOPES, LKC; MICHELLON, FC; SIMM, W

57

ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR À PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

E DOR OROFACIAL ENCAMINHADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

SIMM, W*; RODRIGUES, MF; FIORI, J; LOPES, LKC

58

ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO DUPLO-CEGO COMPARATIVO DA EFICÁCIA ANESTÉSICA

DA ARTICAÍNA E MEPIVACAÍNA

SMOLAREK, PC*; CECATO, R; BORTOLUZZI, MC; CHIBINSKI, ACR

59

8

TRATAMENTO DE HERPES SIMPLES COM ESCARIFICAÇÃO E APLICAÇÃO TÓPICA DE

PRILOCAÍNA: RELATO DE CASO

SPINARDI, LBP*; BLUM, MT; CASTRO, RP; CIESIELSKI, FIN

60

RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE TRÊS ADESIVOS UNIVERSAIS SOBRE DIFERENTES TIPOS DE

CERÂMICA

SUTIL, E*; GUTIÉRREZ, MF; SIQUEIRA, F; CÁRDENAS, AF; LOGUERCIO, AD

61

DOSAGEM DE ACROLEÍNA EM AMOSTRAS DE CIGARRO

TAQUES NETO, L*; SANTOS, RMS; KOZLOWSKI JR, VA

62

EFEITO DA FOTOATIVAÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS COM MDP NA RESISTÊNCIA DE

UNIÃO DE CIMENTOS RESINOSOS À ZIRCÔNIA

TERRA, RMO*; COPPLA, FFM; LOGUERCIO, AD; REIS, A; CALIXTO, AL

63

AVALIAÇÃO CLÍNICA DA GENOTOXICIDADE DO CLAREAMENTO DENTAL EM CONSULTÓRIO

VOCHIKOVSKI, L*; REZENDE, M; REIS, A. LOGUERCIO, AD; KOSSATZ, S

64

EXPOSIÇÃO MATERNA AO TRICLOSAN CAUSA RESTRIÇÃO NO CRESCIMENTO

INTRAUTERINO DA PROLE

WELTER, RW*; MACHADO, CS; MACHADO, MA; AMORIM, JPA; AMORIM, EMP

65

CONDIÇÕES BUCAIS EM DEPENDENTES QUÍMICOS INTERNOS EM COMUNIDADES

TERAPÊUTICAS

WISNIEWSKI, MAD*; MELLO, NTM; CIESIELSKI, FIN; WISNIEWSKI, M; GAETTI-JARDIM JR, E

66

TRABALHOS APRESENTADOS NO DIA 23/09/2016 (organizados por ordem alfabética pelo nome do apresentador)

AMELOGÊNESE IMPERFEITA: UM ACOMETIMENTO EM FAMÍLIA

ALMEIDA, L*; GAMBUS, LC; LUIZ, ST

68

SISTEMA ALTERNATIVO PAR ANESTESIA LOCAL ODONTOLÓGICA EM CRIANÇAS:

DENTALVIBE

AMBRÓSIO, D*; CHIBINSKI, ACR; CUNHA, CMBL; DALZOCHIO MRSNJ, SOUZA, BM

69

9

PARACOCCIDIOIDOMICOSE E A IMPORTÂNCIA DO CORRETO DIAGNÓSTICO E SUAS

IMPLICAÇÕES: RELATO DE CASO CLÍNICO

ANDREIS, JD*; GROSS, DJ; CAMPAGNOLI, EB; BORTOLUZZI, M; SILVA, MC

70

A IMPORTÂNCIA DA CIRURGIA ORTOGNÁTICA E ORTODONTIA NO TRATAMENTO DE MÁ-

OCLUSÃO CLASSE III: RELATO DE CASO CLÍNICO

ANDREIS, JD*; PETERS, CI; GROSS, DJ; KLÜPEL, LE

71

AVALIAÇÃO DA SAÚDE ORAL EM PACIENTES DROGA-DEPENDENTES EM PROCESSO DE

REABILITAÇÃO NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ

BALTAZAR, MMM*. BERTI, M.; LIMA, DP; ORTEGA RC

72

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE CARCINOMA ESPINOCELULAR EM FOSSA INFRATEMPORAL

ATRAVÉS DA TÉCNICA LE FORT I – RELATO DE CASO

BAUER, J*; RAUEN, CA; JITUMORI, C; VIEGAS, FAF; MARQUES, AS; FERNANDES, TL

73

TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO EM CRIANÇA – RELATO DE CASO

BAUER, J*; RAUEN, CA; JITUMORI. C; FERNANDES, TL

74

RESTAURAÇÃO EM RESINA COMPOSTA EM DENTE ANTERIOR FRATURADO UTILIZANDO

PINO DE FIBRA DE VIDRO

BOHAIENKO, ACP*; BOHAIENKO SOBRINHO, P; CALIXTO, RD

75

CONFECÇÃO DE FACETA EM RESINA COMPOSTA EM DENTE ANTERIOR FRATURADO

BOHAIENKO, ACP*; BOHAIENKO SOBRINHO, P; CALIXTO, RD; HORTKOFF, DR

76

INTERAÇÃO DAS DOENÇAS DERMATOLÓGICAS E ESTOMATOLOGIA: IMPORTÂNCIA DO

DIAGNÓSTICO DAS LESÕES PIGMENTADAS

CABRAL, APVT*; PINHEIRO, EC; LEITE ES; CIESIELSKI, FIN; CASTRO, RP

77

PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM BEBÊS E SUA RELAÇÃO COM O CONHECIMENTO E

HÁBITOS DAS MÃES EM SAÚDE BUCAL

CARNEIRO, DE*; SCHAFASCHECK, AA; ALVES, FBT; KUHN, E

78

O TEATRO E ACARTILHA MOTIVACIONAL COMO MATERIAIS DE APOIO NA MOTIVAÇÃO DO

HÁBITO DE HIGIENE BUCAL EM CRIANÇAS

CASTRO, LCS*; WILTEMBURG, LC; HAMPF, MA; ALVES, FBT

79

10

FIBROMA OSSIFICANTE, UM RELATO DE CASO CLÍNICO

CECHIN, F*; MARTINS, AM

80

REABILITAÇÃO ANTEROSSUPERIOR COM PRÓTESE FIXA METAL-FREE A BASE DE

ZIRCÔNIA: RELATO DE CASO

CENCI, SN*; SAMRA, APB; BARRETA, M

81

PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM CRIANÇAS DE 3 A 5 ANOS DE ESCOLAS PÚBLICAS EM PONTA

GROSSA - PR, SEGUNDO DOIS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: CEO-D E ICDAS II

CUNHA, CMBL*; CANÇADO, NM; CHIBINSKI, ACR; PINTO, MHB; WANBIER, DS

82

CORREÇÃO DE SORRISO GENGIVAL POR REBAIXAMENTO LABIAL PRESERVANDO O FREIO

LABIAL SUPERIOR: RELATO DE CASO

DEA, BD; MENDES, SO; CIESIELSKI, FIN

83

FRENECTOMIA LINGUAL: IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE E OPORTUNIDADE

CIRÚRGICA

DEMOGALSKI, JT*; PUJA, DB; DIAS, GF; ALVES, FBT

85

HIPOMINERALIZAÇÃO INCISIVO-MOLAR: RELATO DE CASO

DIAS, GF*; DAL BÓ, JC; MICHARKI, LG; FERAZ, TRK

86

TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO EM MANDÍBULA – 4 ANOS DE

ACOMPANHAMENTO: RELATO DE CASO

FERNANDES, AVM*; CARNEIRO, TS; SILVA, JJ; CASTRO, RP, CIESIELSKI, FIN

87

EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL ATRAVÉS DE GINCANA INTELECTUAL

FERREIRA, MD*; FADEL, CB; ALVES, FBT; SECCO, A; PEREIRA, MVS

88

HEMANGIOMA VASCULAR: RELATO DE CASO COM AGENTE ESCLEROSANTE

GAVLIK,T*; BORTOLUZI, MCM; CAMPAGNOLI, EB; ROSSI, J

89

A IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA AOS DENTES DECÍDUOS POR MÃES QUE FREQUENTAM A

PUERICULTURA NA ESTRATÉGIA SAÚDA DA FAMÍLIA

GEVERT, MV*; LOHN, B; PINTO, MHB; CHIBINSKI, ACR; LUZ, MC

90

11

PÊNFIGO VULGAR EM PACIENTE ADULTO JOVEM: RELATO DE CASO

GIESE, GCA*; MACHADO, PC; TAQUES, L; WAMBIER, GC; CAMPAGNOLI, EB

91

ULCERAÇÃO ORAL SEVERA CAUSADA PELO USO DE METOTREXATO EM PACIENTE COM

DOENÇA AUTO-IMUNE

GIESE, GCA*; TAQUES, L; MACHADO, PC. CAMPAGNOLI, EB; BORTOLUZZI, MC

92

REPRESENTAÇÕES DA DOENÇA CÁRIE VEICULADAS NO JORNAL DO BRASIL

HAMPF, MA*; FADEL, BC; LANGOSKI, JE; BORDIN, D; SALIBA, NA

93

QUEILITE GLANDULAR – UM RELATO DE CASO

HARTMANN, B*; CLAUDINO, M; BORTOLUZZI, MC; CAMPAGNOLI, EB

94

UTILIZAÇÃO DA ACUPUNTURA NO PRÉ E PÓSPÓS-OPERATÓRIO ODONTOLÓGICO –

RELATO DE CASO

KANIAK, PR*; SULIANO, LC

95

SIALOLITÍASE EM DUCTO DE GLÂNDULA SUBMANDIBULAR: RELATO DE CASO

KUGINSKI, ACK; CASTRO, RP; CIESIELSKI, FIN

96

TRATAMENTO CLÍNICO CONSERVADOR DE DESLOCAMENTO DE DISCO DA ARTICULAÇÃO

TEMPOROMANDIBULAR SEM REDUÇÃO E COM LIMITAÇÃO DE ABERTURA – RELATO DE

CASO

LOPES, LKC*; SILVA JÚNIOR, AB; ROCHA RODRIGUES, L; GUIMARÃES, AS

97

JOGO PARA CELULAR COMO INSTRUMENTO VIABILIZADOR DE EDUCAÇÃO E MOTIVAÇÃO

NO CAMPO DA SAÚDE BUCAL

MACHADO FILHO*, CA; MANSANI, GC; PEREIRA, MVS; FADEL, CB

98

RELATO DE EXPERIÊNCIA EM ORINDIÚVA/SP COM ESCALA MODIFICADA PARA

CLASSIFICAÇÃO DO RISCO FAMILIAR

MARINHO, DB*; MARTINELLI, N; WAMBIER, DS

99

CISTO DERMOIDE EM ASSOALHO DE BOCA: UM RELATO DE CASO

MATOS, FG*; OLIVEIRA, ER; CLAUDINO, M/ BORTOLUZI, MC; CAMPAGNOLI, EB

100

12

LÍQUEN PLANO ORAL EM PACIENTE JOVEM: RELATO DE CASO COM ACOMPANHAMENTO

CLÍNICO DE CINCO ANOS

MORAES, GS*; HUK, VK; HULLER, D; CAMPAGNOLI, EB

101

TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO EM MANDÍBULA: RELATO DE 3 CASOS

NASCIMENTO, AM*; CASTRO, RP; CIESIELSKI, FIN

102

IMPACÇÃO DE INCISIVO CENTRAL SUPERIOR POR PRESENÇA DE MESIODENS

NASCIMENTO, GB*; BARTOSKI, A HILGENBERG, SP; KUMMER, TR; TURELLA, MS

103

O USO DA PRÓTESE TOTAL COMO AGENTE ETIOLÓGICO DO FIBROMA TRAUMÁTICO:

RELATO DE UM CASO CLÍNICO

PEREIRA, N*; LUZ, NC; BORTOLUZZI, MC; CAMPAGNOLI, EB; SILVA, MC

104

HERPES ZOSTER FACIAL, RELATO DE CASO CLÍNICO

PONTAROLLO, GD*; PABIS, AC; CASTRO, RP; CIESIELSKI, FIN

105

EXTRATO HIDROGLOCÓLICO À BASE DE PUNICA GRANATUM L. (ROMÃ) PARA

FORMULAÇÕES ENDODÔNTICAS: ANÁLISE DE TOXICIDADE EM INVERTEBRADO

RIBEIRO, JL*; SCHREINER, F; ARSEGO, S; SANTOS, EB; CAMPANHA, NH;

106

REMOÇÃO CIRÚRGICA DE DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM PACIENTE PEDIÁTRICO:

RELATO DE CASO

RODRIGUES, TEB*; ALMEIDA, I; SILVA, JJ; CASTRO, RP; CIESIELSKI, FIN

107

AVALIAÇÃO IN VIVO DO EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO DE NANOPARTÍCULAS DE OURO

SANSON, MAS*; FERREIRA, GK; HULLER, D; POCHAPSKI, MT; OTUKI, MF

108

UTILIZAÇÃO DE AGENTE ESCLEROSANTE NO TRATAMENTO DE HEMANGIOMA BUCAL:

RELATO DE CASO

SCHEIBEL, K*; WUJASTYK, D; SILVA, JJ; CASTRO RP; CIESIELSKI, FIN

109

PERFIL ODONTOLÓGICO DO PACIENTE ONCO-HEMATOLÓGICO

SCOTTINI A

110

13

CARTILHA DE PASSATEMPOS COMO VEÍCULO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL

SECCO, A*; FERREIRA, MD; FADEL, CB; ALVES, FBT

111

NÓS NA REDE: VIABILIZANDO A SAÚDE BUCAL ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO

SECCO, A*; FERREIRA, MD; FADEL, CB; ALVES, FBT; PEREIRA, MVS

112

HEMANGIOMA: REVISÃO DE LITERATURA E RELATOS DE CASOS CLÍNICOS

SILVA, GHG*; LONGO, BC; OLIVEIRA, GR; ÉRNICA, NM; GRIZA, GARBIN, EA

113

CARCINOMA ESPINOCELULAR EM ADULTOS JOVENS: RELATO DE CASOS

SILVA, GHG*; PAULA, TNP; MARTINS ACM, RANGEL, ALCA

114

CARCINOMA ESPINOCELULAR DO DIAGNÓSTICO AO PROGNÓSTICO: UM RELATO DE CASO

SILVA, RC*; FILHO, CAM; BORTOLUZZI, MC; CAMPAGNOLI, EB

115

TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO, RELATO DE CASO CLÍNICO

SOARES, SP*; OLIVEIRA, RA; SILVA, JJ; CASTRO RP; CIESIELSKI, FIN

116

FRENECTOMIA COM INDICAÇÃO ORTODÔNTICA REALIZADA DURANTE ESTÁGIO

SUPERVISIONADO EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – RELATO DE CASO

SOUZA, CE; RODRIGUES, MF; KOBAYASHI, E; MICHELLON, FC; SIM, W

117

SÍNDROME DA ARDÊNCIA BUCAL DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO: UM RELATO DE

CASO

SUTIL, E*; PEREIRA, MVS; CLAUDINO, M; BORTOLUZZI, MC; CAMPAGNOLI, EB

118

TÉCNICA RESTAURADORA COM MATRIZ OCLUSAL EM LESÃO DE CÁRIE OCULTA: RELATO

DE CASO

TAQUES, TR*; ROSA, MP; CHIBINSKI, ACR

119

TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO: REVISÃO DE LITERATURA E ASPECTOS

GERAIS DE UM CASO CLÍNICO

ZEDEBSKI, RAM*; NICKEL, RB; BORSATO, LA

120

Trabalhos Premiados no 21º CIOPG 121

14

15

RECONSTRUÇÃO TOTAL DE ATM COM PRÓTESE CUSTOMIZADA PARA

TRATAMENTO DE ANQUIULOOSE TEMPOROMANDIBULAR: RELATO DE

CASO

BARRETA M*; CENCI SN; KLÜPPEL LE

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A anquilose é definida como a fusão das superfícies articulares, que pode ocorrer

por tecido ósseo, fibroso ou ambos, a anquilose da articulação

temporomandibular é uma condição que afeta amplamente as funções básicas

do paciente, podendo causar dificuldades na mastigação e fonação, dor intensa,

incapacidade de abrir a boca e até deformidade facial. Essa condição patológica

pode ser provocada por vários fatores, dentre os quais se destacam as

anquiloses causadas por traumas e infecções. O tratamento da anquilose

temporomandibular é exclusivamente cirúrgico, existindo diversas opções

disponíveis. A terapia cirúrgica associada à reconstrução total da articulação é

uma das melhores formas de tratamento, por devolver função com níveis

relativamente baixos de morbidade. O objetivo deste trabalho é apresentar um

caso clínico de anquilose bilateral das articulações temporomandibulares que foi

tratada com ressecção e reconstrução aloplástica da articulação com próteses

customizadas.

Palavras­chave: Anquilose, Articulação Temporomadibular, Prótese Articular.

16

AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE LESÕES BUCAIS EM PACIENTES

INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA EM HOSPITAL

PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA - PR

BLUM MT*; SPINARDI LB; CASTRO RP; CIESIELSKI FIN

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

A Odontologia Hospitalar se faz necessária na avaliação da presença de biofilme

bucal, doença periodontal, presença de cáries, lesões bucais precursoras de

infecções virais e fúngicas sistêmicas, lesões traumáticas e outras alterações

bucais que representem risco ou desconforto aos pacientes hospitalizados. De

forma geral, os pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs)

encontram-se em estados de saúde fragilizados e com isso o aparecimento de

lesões bucais, tanto de ordem local em virtude dos equipamentos utilizados com

apoio em cavidade bucal e orofaringe, bem como em virtude das condições

imunológicas, pode se tornar mais evidente. O objetivo deste trabalho é avaliar

a presença de lesões bucais nos pacientes hospitalizados na UTI de um hospital

público de Ponta Grossa-PR. A amostra estudada foi de 11 pacientes, de ambos

os gêneros, de 48 a 83 anos. As condições gerais dos pacientes e o motivo da

internação foram fornecidas pelas equipe médica. Exames intra e extrabucais

foram realizados em busca de lesões. A lesão bucal mais prevalente nos

pacientes internados na UTI foi a Candidose, principalmente em região dorso de

língua(presente em 72,72%), ulcerações labiais causadas pela intubação

apresentaram-se em 45,45% dos pacientes. Manchas escurecidas em lábio e

palato (18,18%) e alterações vasculares em lábio (9%). Apenas um paciente não

apresentou lesões bucais. Pode-se concluir que condições de internamento

podem interferir na qualidade de vida dos pacientes durante a estada hospitalar

e existe alto índice de prevalência de lesões em pacientes na UTI. CEP

FOA/UNEPS 82186/2012

Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva, Estomatologia, Unidade

Hospitalar de Odontologia

17

EFEITO DO MODO DE POLIMERIZAÇÃO DE CIMENTOS AUTOADESIVOS

NA SUA MICRODUREZA APÓS CIMENTAÇÃO DE PINOS DE FIBRA AO

CNAAL RADICULAR

BORSOI MX*; GOMES GM, BITTENCOURT BF, CHIDOSKI JC, GOMES JC

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Este estudo avaliou o efeito do modo de polimerização de cimentos autoadesivos

na microdureza após a cimentação de pinos de fibra de vidro ao canal radicular.

Foram selecionados 12 dentes unirradiculares os quais foram seccionados logo

abaixo da junção cemento-esmalte, perpendicularmente ao longo eixo. As raízes

foram aleatoriamente divididas em quatro grupos (n=8), de acordo com a

combinação: cimento resinoso autoadesivo> RelyX U200 (3M ESPE) ou Multilink

Sprint (Ivoclar-Vivadent); e modo de polimerização químico (auto-ativado) ou

dual (auto ou fotoativado). A cimentação dos pinos foi realizada de acordo com

o fabricante. As raízes foram armazenadas em água destilada a 37º C ± 1ºC

durante uma semana, e então seccionadas perpendicularmente em relação ao

longo eixo. Para cada raiz, foram obtidas duas fatias para cada terço radicular.

As fatias foram embutidas em tubos de PVC, polidas e submetidas ao teste de

microdureza Vickers. Resultados: o cimento RelyX U200 mostrou que o fator

principal modo de polimerização (p<0,001) foi significativo. Maiores valores de

microdureza foram observados para o modo de polimerização químico em

comparação com o diual. A região radicular não teve influência nos valores de

microdureza. O cimento Multilink Speed mostrou que o fator região radicular foi

significante (p=0,222). Conclusão: ao utilizar o cimento RelyX U200 químico,

maiores resultados foram encontrados em relação ao dual, independente da

região radicular analisada. Já o cimento Multilink Speed não mostrou diferenças

significativas nos resultados de microdureza, tanto em relação ao modo de

polimerização como nas diferentes regiões radiculares analisadas.

Palavras­chave: Adesão, Cimentação, Polimerização.

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MENSURAÇÃO DO CALOR GERADO NA CONFECÇÃO DE ALVÉOLOS ARTIFICIAIS EM OSSO BOVINO UTILIZANDO BROCAS DE AÇO E

ZIRCÔNIA

BUENO FP*; MONTAGNER AM

Universidade São Leopoldo Mandic

O superaquecimento ósseo é um dos fatores que mais causa insucessos na implantodontia. A proposição deste trabalho foi mensurar o calor gerado em osso bovino por meio de brocas de aço inoxidável e brocas de zircônia em osso bovino. Foi utilizada uma amostra de costela bovina limpa e conservada em congelador. A mesma foi fresada com brocas de aço cirúrgico e brocas de zircônia com irrigação de solução de cloreto de sódio a 0,9% a temperatura ambiente (25 °C), e para que as perfurações iniciais ficassem equidistantes, foi utilizada uma fresadora industrial computadorizada. Foram confeccionados 20 nichos de perfuração, sendo que cada nicho corresponde a três perfurações equidistantes, sendo a da esquerda de profundidade 7 mm e a central e a da direita 13 mm. A perfuração central de cada nicho foi fresada com brocas de diâmetro 2,8mm. Foram instalados dois termopares tipo K e cada nicho de perfuração. O termopar T1 foi sempre posicionado na perfuração de 7 mm de profundidade, e o T2 na perfuração de 13mm de profundidade Diante dos resultados obtidos podemos concluir que a diferença estatística de calor gerado nos preparos dos alvéolos artificiais utilizado brocas em aço e em zircônia não foi significativa.

Palavras-chave: Zircônia, Aço Inoxidável, Aquecimento ósseo

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OSTEORRADIONECROSE DE MANDÍBULA: UM RELATO DE CASO.

CALIXTO RD, DOMINGUES UR, CIESIELSKI FIN, CASTRO RP

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE

A osteorradionecrose – ORN ou osteíte de radiação, trata­se de uma das complicações mais graves da intensa radioterapia em regiões de cabeça e pescoço. Frequentemente acometendo a mandíbula, tal neoplasia apresenta­se como uma estrutura óssea exposta e não cicatrizada por pelo menos três meses em uma área irradiada, a qual, pode estar associada a traumas e procedimentos cirúrgicos. Seus sinais e sintomas variam desde dor, drenagem, trismo, halitose a fistulização para mucosa ou pele; acompanhadas por sequestração tardia e muitas vezes por deformidades permanentes. Tal trabalho tem como objetivo relatar, através de um caso clínico, o atendimento de um paciente de 68 anos, melanoderma, com histórico de tratamento radioterápico em tireoide há mais de 18 meses, o qual compareceu a clínica odontológica apresentando grande área de exposição óssea e necrose superficial após relato de remoção recente de raízes residuais em região antero­ inferior da mandíbula. Assim, ao exame topográfico, evidenciaram­se áreas de rarefação óssea acompanhada de sequestros compatível com quadro de osteorradionecrose. Como forma de tratamento, optou­se pelo derribamento cirúrgico da área comprometida associado a antibióticoterapia mista, estando o paciente em acompanhamento. Por fim, conclui­se que, a ORN é uma complicação de difícil manejo. Mesmo sendo uma neoplasia muito conhecida pelos profissionais da área da saúde, ainda há muitas controvérsias quanto sua classificação até tratamento.

Palavras­chave: Radioterapia, Neoplasias maxilares, Osteonecrose.

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EXODONTIA ATRAUMÁTICA: UMA ALTERNATIVA À PRESERVAÇÃO DO REBORDO ALVEOLAR E OTIMIZAÇÃO NA INSTALAÇÃO IMEDIATA DE

IMPLANTE EM REGIÃO ANTERIOR DE MAXILA

CALIXTO RD*, GRABICOSKI MR

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE

A preocupação com a perda óssea após extrações dentárias tem sido questões muito importantes dentro da Odontologia. A partir disso, técnicas de exodontias atraumáticas estão sendo cada vez mais frequentes visando a necessidade da preservação do rebordo alveolar, principalmente em locais que servirão de sítios para futuros implantes dentários. Sendo assim, através de um relato de caso clínico, este trabalho tem como objetivo mostrar as vantagens da intervenção minimamente traumática, obtendo resultados mais satisfatórios frente aos implantes osseointegráveis imediatos. Paciente I.V, 22 anos, classe II esquelética, compareceu ao consultório odontológico relatando dor em região anterior de maxila depois de sofrer agressão física. Verificou­se visualmente que o mesmo apresentava ausência de coroa clínica do elemento 11 e mobilidade no 21. Após realização de exame radiográfico periapical, notou­se que os mesmos apresentavam fraturas horizontais, indicativas de extração dentária. Após, realizou­se o procedimento cirúrgico de exodontia atraumática dos mesmos, através do uso de extratores finos e martelo, para que não causassem mais danos às tábuas ósseas circundantes. Em seguida, reabilitou­se o paciente através de implantes osseointegrados do tipo Cone Morse e aplicação de osso sintético. Por fim, por se tratar de regiões de grande importância estética para o paciente, confeccionaram­se coroas provisórias com dentes de estoque, as quais foram fixadas nos dentes vizinhos. Conclui­se assim que, tal técnica, se mostrou muito eficaz no que diz respeito a preservação das cristas marginais ósseas (o que é determinante para o sucesso reabilitador), proporcionando mínimas alterações teciduais periimplanteres e resultados satisfatórios de osseointegração.

Palavras­chave: Extração dentária, Reabilitação Bucal, Osseointegração.

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INFLUÊNCIA DO TEMPO DE CONDICIONAMENTO NAS PROPRIEDADES ADESIVAS IMEDIATAS DE ADESIVOS UNIVERSAIS APLICADOS EM

ESMALTE

CAMPOS VS, CARDENAS AFM, SIQUEIRA FDF, LOGUERCIO AS, GOMES JC

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Avaliar a resistência de união por microcisalhamento (µSBS), o grau de conversão (GC) e o padrão de condicionamento (PC) de três sistemas adesivos universais aplicados de forma ativa ao esmalte, com diferentes tempos de aplicação. 63 terceiros molares extraídos foram seccionados em quatro partes (vestibular, lingual, proximais) e foram aleatoriamente divididos em 9 condições experimentais de acordo com as variáveis; sistema adesivo: Clearfil Universal (CFU); Futurabond U (FBU) e Single Bond Universal (SBU) e tratamento/tempo de aplicação: condicionamento ácido (CA), Self­etch 20 s (20SE) e Self­etch 40 s (40SE). As amostras foram armazenadas em água (37°C / 24 h) e testados a 1,0 mm/min (µSBS). Interfaces de esmalte­resina foram avaliadas para GC usando espectroscopia de micro­Raman. O PC do esmalte foi avaliada através de microscópio eletrônico de varredura. Os dados foram analisados com ANOVA de duas vias e teste de Tukey (α = 0,05). A aplicação ativa 40­SE aumentou µSBS e GC para os adesivos universais, quando comparado com 20­ SE (p < 0,01) (p<0,003). Um padrão de condicionamento mais profundo foi observado para todos os adesivos universais no modo 40­ SE. Concluiu­se que a aplicação ativa 40­SE manteve ou melhorou a µSBS e GC dos sistemas adesivos universais quando aplicado no esmalte em comparação com CA e 20 SE.

Palavras­chave: Adesivos dentinários, esmalte dentário, resistência de união

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EFEITO DO PH E DO TEMPO DE APLICAÇÃO DO ÁCIDO METAFOSFÓRICO NA LONGEVIDADE DAS PROPRIEDADES DA

INTERFACE RESINA­DENTINA

CAMPOS VS*, CARDENAS AFM, SIQUEIRA FSF, LOGUERCIO AD, GOMES JC

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Avaliar o efeito de diferentes pHs do ácido Metafosfórico 40% com o ácido ortofosfórico 37%, sob diferentes tempos de aplicação na resistência de união (RU) e nanoinfiltração (NL) imediata e após 6 meses de armazenamento em água. 84 molares humanos foram aleatoriamente distribuídos em 12 condições experimentais de acordo com a combinação das variáveis: Ácido [ácido ortofosfórico (AOF) 37%, ácido metafosfórico 40% (AMF) nos [pHs – 0,5, 1 e 2] e Tempo de aplicação [7, 15 e 30 s]. Após aplicação e fotoativação do sistema adesivo, os dentes foram restaurados, seccionados em “palitos” (0,8 mm2). Os palitos do mesmo dente foram randomizados e divididos para RU e NL imediata (24h) e após 6 meses de armazenamento. Três “palitos” de cada condição experimental foram selecionados para análise da NL. RU (MPa) e dados NL (%) foram submetidos a ANOVA três fatores (Ácido vs. Tempo de aplicação em função do tempo de armazenamento) e teste de Tukey, α=0,05. O MPA pH 0,5 mostrou RU significativamente semelhante ao OPA, independentemente do tempo de aplicação (p>0,05). Uma diminuição significativa na RU foi observado para OPA após 6 meses de armazenamento (p=0,001). Para OPA, em todos os tempos de aplicação, valores NL mais elevados foram observados quando comparado com o MPA (p=0,003) e estes também foram aumentados após 6 meses, principalmente para 7 e 15 s de aplicação. Ácido metafosfórico com pH de 0,5 é um agente de condicionamento ácido alternativo que apresentou melhor resultado de RU e NL em relação ao OPA após 6 meses.

Palavras­chave: resistência de união, ácido metafosfórico, ácido ortofosfórico

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Longevidade de restaurações atraumáticas em pré-escolares realizadas

com diferentes tipos de cimentos de ionômeros de vidro

CANÇADO NM*, WAMBIER DS, BORTOLUZZI MC, PINTO MHB, CUNHA CMBL, CHIBINSKI ACR

Universidade Estadual de Ponta Grossa

O objetivo desse ensaio clínico foi avaliar a longevidade de restaurações

atraumáticas (RAs) realizadas em crianças de 3 a 5 anos com quatro diferentes

cimentos de ionômero de vidro (CIV). Após cálculo amostral, 301 RAs foram

realizadas, divididas em quatro grupos, GC Gold Label - GC (n=72), Maxxion R

– FGM (n=76), Ketac Molar Easymix – 3M ESPE (n=77) e Vitrofil LC – DFL

(n=76). As avaliações ocorreram aos 3, 6, 9 e 12 meses de acordo com critérios

ART por um avaliador calibrado e cego em relação ao grupo de estudo. Os dados

coletados foram submetidos ao teste de sobrevivência de Kaplan-Meier com

teste de Log-rank para análise da longevidade - nível de significância de 5%. O

índice de sucesso geral das RAs foi de 68.4% ao final de doze meses. Ao

considerar o tipo de cavidade, as cavidades simples obtiveram níveis de sucesso

de 78,4%, 76,3%, 67,3% e 75% para o GC Gold Label, Ketac Molar Easymix,

Maxxion R e Vitrofil, respectivamente. Já para cavidades compostas, o sucesso

foi de 77,3% para GC Gold Label, 57,5% para Ketac Molar Easymix, 52,6% para

Maxxion R e 50% para Vitrofil. Não houve diferença estatística entre os materiais

(p>0.05). Após 12 meses de acompanhamento, a sobrevivência média das

restaurações foi de 9.9 meses (95% IC: 9,5 – 10,3), sem diferença entre os

materiais. Conclui-se que o tipo de cimento de ionômero de vidro não influencia

na longevidade das RAs e cavidades simples apresentam maior longevidade que

as complexas, independente do material utilizado.

Palavras-chave: Tratamento restaurador atraumático, Longevidade, Cimentos de ionômeros de vidro

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COMPARAÇÃO DO FLUOSSILICATO DE SÓDIO E ÁCIDO FLUOSSILÍCICO

UTILIZADOS NAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE PONTA GROSSA

CARNEIRO TS*, FERNANDES AVM, CAMPAGNOLI CJ

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

Esta pesquisa objetivou comparar a estabilidade dos íons fluoretos utilizados na água de Abastecimento Público de Ponta Grossa-PR, o Fluossilicato de Sódio e o Ácido Fluossilícico durante o período de junho de 2007 à janeiro de 2012, conforme dados de monitoramento interno da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Após a comparação dos dados internos obtidos na Sanepar, foi realizado uma averiguação em 10 endereços no bairro de Uvaranas para comprovar esta estabilidade utilizando o método Colorímetro SPADNS. Após a averiguação da concentração de íon fluoreto das amostras obtidas da coleta na Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e amostras obtidas da coleta na região de Uvaranas em Ponta Grossa – PR foi comprovado que teor de fluoreto da Caixa (reservatório de contato) e o da residência obteve o mesmo padrão. Atualmente a Sanepar utiliza o Ácido Fluossilícico, devido a sua estabilidade e também pelo melhor controle da dosagem que o ácido proporciona.

Palavras-chave: Saúde Pública, Flúor, Fluoretação

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INFLUÊNCIA DE TÉCNICAS RESTAURADORAS ALTERNATIVAS PARA

REFORÇO RADICULAR EM RAÍZES ENFRAQUECIDAS

CHIDOSKI FILHO JC*, GRUBER YL, BAKAUS TE, GOMES OMM, GOMES GM

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Avaliou-se a resistência de união (RU) de técnicas restauradoras alternativas para reforço radicular (RR) em raízes enfraquecidas. Raízes de 48 pré-molares foram tratadas endodonticamente e, após uma semana, realizou-se o preparo dos condutos, de maneira a simular um canal radicular excessivamente alargado, com exceção do grupo controle positivo (GCP), em que foi cimentado um pino pré-fabricado (PPF) com calibre compatível ao diâmetro do conduto, simulando uma adaptação ideal. Nos outros condutos alargados (n=8), técnicas restauradoras para RR foram empregadas: GCN - grupo controle negativo (PPF de diâmetro inferior ao conduto), GRC - RR com resina composta convencional + PPF, GRB - RR com resina composta tipo bulk fill + PPF, GCA – RR com cimento resinoso autoadesivo + PPF e GCI – RR com cimento de ionômero de vidro + PPF. Após uma semana da cimentação, cada raiz foi seccionada transversalmente em seis discos e os terços coronário, médio e apical foram identificados e o teste de push-out realizado. Os dados foram analisados por ANOVA dois fatores de medidas repetidas e Tukey (α=0,05). O maior valor de RU observado foi para o GCP; o GCN e GCI apresentaram os menores valores. Entre as técnicas restauradoras, os grupos GRC e GRB apresentaram os maiores valores de RU, sendo que a resina bulk foi a única capaz de manter os altos valores ao longo de todas as regiões do canal radicular. O grupo GCA apresentou desempenho intermediário em relação ao GRC e GCI. Pode-se concluir que o RR com resina composta tipo bulk deve

ser a primeira escolha para tratamento de canais radiculares alargados.

Palavras-chave: Cimentos de resina. Pinos dentários. Resistência ao cisalhamento

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EFEITO DO MODO DE POLIMERIZAÇÃO DE CIMENTOS AUTOADESIVOS NA SUA MICRODUREZA APÓS CIMENTAÇÃO DE PINOS DE FIBRA AO

CANAL RADICULAR BORSOI MX*, GOMES GM, BITTENCOURT BF, CHIDOSKI JC, GOMES JC

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Este estudo avaliou o efeito do modo de polimerização de cimentos autoadesivos na microdureza após a cimentação de pinos de fibra de vidro ao canal radicular. Foram selecionados 12 dentes unirradiculares os quais foram seccionados logo abaixo da junção cemento­esmalte, perpendicularmente ao longo eixo. As raízes foram aleatoriamente divididas em quatro grupos (n=8), de acordo com a combinação: cimento resinoso autoadesivo: RelyX U200 (3M ESPE) ou Multilink Sprint (Ivoclar­ Vivadent); e modo de polimerização: químico (auto­ativado) ou dual (auto ou fotoativado). A cimentação dos pinos foi realizada de acordo com o fabricante. As raízes foram armazenadas em água destilada a 37°C ± 1°C durante uma semana, e então seccionadas perpendicularmente em relação ao longo eixo. Para cada raiz, foram obtidas duas fatias para cada terço radicular. As fatias foram embutidas em tubos de PVC, polidas e submetidas ao teste de microdureza Vickers. Resultados: o cimento RelyX U200 mostrou que o fator principal modo de polimerização (p < 0,001) foi significativo. Maiores valores de microdureza foram observados para o modo de polimerização químico em comparação com o dual. A região radicular não teve influência nos valores de microdureza. O cimento Multilink Speed mostrou que o fator região radicular foi significante (p = 0,222). Conclusão: ao utilizar o cimento RelyX U200 químico, maiores resultados foram encontrados em relação ao dual, independente da região radicular analisada. Já o cimento Multilink Speed não mostrou diferenças significativas nos resultados de microdureza, tanto em relação ao modo de polimerização como nas diferentes regiões radiculares analisadas.

Palavras­chave: Adesão; Cimentação; Polimerização.

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POTENCIAL ANESTÉSICO DO EXTRATO DAS FOLHAS DA PLANTA

MEDICINAL ACMELLA OLERACEA COMPARADA COM OS ANESTÉSICOS ARTICAINA E PRILOCAINA

CRUZ VT*, KOZLOWSKI JUNIOR VA

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A utilização de plantas com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. A Acmella oleracea (L.) R.K. Jansen e sua sinonímia científica Spilanthes acmella var oleracea, é uma planta medicinal pertencente à família Asteraceae (antiga Composite), conhecida popularmente como jambu, agrião­ do­pará, agrião do norte, agrião­bravo, agrião­do­brasil, botão­de­ouro, entre outros (Favoreto e Gilbert, 2010). Estudos científicos demonstraram que o gênero Spilanthes apresenta uma série de efeitos biológicos. O presente trabalho tem como objetivo estudar o potencial anestésico do extrato das folhas da planta Acmella oleracea comparando o seu efeito com outros dois anestésicos do uso cotidiano dentro da odontologia, a articaína 4% e o cloridrato de prilocaína a 2%, os quais foram testados em bioensaio in vivo na espécie Lumbricus rubellus. Os dados do teste do campo aberto com relação ao peso, comprimento e diâmetro dos animais dos grupos I (soro fisiológico), grupo II (articaína), grupo III (prilocaína) e grupo IV (jambu) não foram diferentes (p>0,05). Entretanto, com relação a distância percorrida em quadrados e distância percorrida em centímetros quadrados obteve­se valor de p<0,0001. Análise estatística das amostras indicou diferença estatisticamente significante quando comparado soro fisiológico versus articaina (p<0.001), prilocaína (p<0.001) e jambu (p<0,01). Concluiu­se com o presente trabalho que não houve diferença significativa entre os anestésicos e o extrato das folhas do jambu, demostrando assim o seu potencial efeito farmacológico anestésico.

Palavras­Chave: Jambu; anestésicos locais, open field

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AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS PARA REMOÇÃO DE RESINAS PÓS-DESCOLAGEM ORTODÔNTICA

Dalmolin A.C.*, Montenegro A.F., Fillus T.M., Coelho U.

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A seleção adequada do instrumental para remoção de resina remanescente após descolagem de bráquetes caracteriza um aspecto importante na preservação da superfície do esmalte. Procuramos avaliar a rugosidade média (Ra) e total (Rt) da superfície do esmalte após aplicação de diferentes métodos de remoção de resina remanescente. Quarenta e oito pré-molares (COEP-UEPG: parecer 56/2010; protocolo 10288) pós-descolagem ortodôntica foram divididos em três grupos (n=16). Para a remoção da resina remanescente foram usadas três brocas: carbide 12 (12L) e 30 lâminas (30L) e diamantada FF (FF). Foi realiz ado polimento (Sof-Lex) em todos os grupos. Em rugosímetro de superfície, foram obtidas mensurações de Ra e Rt em três momentos. Ra e Rt apresentaram valores s emelhantes na comparação entre os grupos no momento inicial. No entanto, após o desgaste do remanescente, FF apresentou valores maiores em relação aos demais. E após o polimento, Ra foi maior para FF quando comparado com 12L. Os valores de Ra e Rt diminuíram a medida que cada desgaste/polimento foi sendo realizado. Para 12L e FF, observou-se diferença significativa entre os três momentos de mensuração. Para 30L, os valores foram maiores no momento inicial. Portanto, o uso de broca diamantada FF pode não ser a melhor opção para desgaste da resina remanescente pós-descolagem ortodôntica, e o polimento (Sof-Lex) geralmente diminui a rugosidade após desgaste com brocas carbide. É necessária a investigação com demais parâmetros, além da rugosidade, para avaliar a qual idade superficial do esmalte pós-descolagem, levando em consideração outros instrumentais que também sejam usualmente empregados pelo ortodontista clínico.

Palavras-chave: Ortodontia, Polimento Dentário, Braquetes Ortodônticos

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MALVA (MALVA SYLVESTRIS) E GENGIBRE (ZINZIBER OFFICINALE) NA

TERAPIA FOTODINÂMICA FRENTE À STAPHYLOCOCCUS AUREUS

FERREIRA VG*, MACHADO MM, PINTO SCS, SANTOS EB, KOZLOWSKI JUNIOR VA

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Este trabalho tem como objetivos evidenciar as vantagens da fototerapia, fornecendo uma opção de tratamento minimamente invasivo e verificar as propriedades antimicrobianas da Malva sylvestris e do Zingiber officinale fotoativados por emissão de luz vermelha e verde sobre Staphylococcus aureus. A metodologia consiste em suspensão padronizada do microrganismo e adição de 100 µL de solução alcoólica de gengibre, malva, azul de metileno e azul de toluidina, todos a 100µg/mL. As amostras preparadas foram fotoativadas com LED de emissão verde a (550­565nm) e vermelha (600 ­ 750 nm) por 5 minutos. A leitura será feita no leitor de ELISA com 570nm de absorbância. Alíquotas de 100 µL foram semeadas em duplicata em ágar BHI e incubadas a 36ºC/24h para determinação do número de unidades formadoras de colônias (UFC). Análise estatística submetendo os dados ao teste de normalidade de Kolmogorov Smirnov, análise de variância e teste de Tukey ao nível de significância de 5%. A média dos valores de UFC para AM versus AM fotoativado não foram diferentes (p>0.05) enquanto que para AT fotoativado ocorreu uma diminuição da contagem de microrganismos. O uso do gengibre sob fotoativação mostrou­se mais eficaz que as soluções fotossensibilizantes de AM (p<0.05) e AT (p>0.05). Os resultados obtidos para o grupo malva fotoativado foram significantemente menores que os valores obtidos para AM e AT fotoativado (p<0.001). A terapia fotodinâmica associada ao uso de Malva sylvestris e Zingiber officinale como fitoquímicos foi efetiva sobre Staphylococcus aureus.

Palavras­chave: Biofilme Dentário, Fototerapia, Terapia Combinada

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TRATAMENTO CLÍNICO CONSERVADOR DE DESLOCAMENTO DE

DISCO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR SEM REDUÇÃO E COM LIMITAÇÃO DE ABERTURA – RELATO DE CASO

Lopes LKC*, Silva Júnior AB, Rocha Rodrigues L, Guimarães AS

Faculdade São Leopoldo Mandic­ Campinas/SP

As Disfunções Temporomandibulares (DTM) abrangem um grupo de condições musculoesqueléticas e neuromusculares que envolvem a articulação temporomandibular (ATM), os músculos da mastigação e tecidos associados. Os sintomas mais comuns observados em uma ATM afetada são: artralgia, estalido articular, alteração dos movimentos mandibulares e deslocamento de disco. O desarranjo articular é definido como um desequilíbrio entre o côndilo da mandíbula, osso temporal e disco articular. Sendo mais comuns, as desordens articulares relacionadas ao disco ­ deslocamentos de disco articular. De acordo com o Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD) estas alterações podem ser classificadas em: deslocamentos de disco com redução (DDCR), deslocamento de disco sem redução (DDSR) com limitação de abertura e DDSR sem limitação de abertura. Existem diversas modalidades de tratamento para o deslocamento de disco sem redução com limitação de abertura. Existem diversas modalidades de tratamento para o deslocamento de disco sem redução com limitação de abertura: manipulação da mandíbula, infiltração de anestésico, viscossuplementação, artrocentese, artroscopia e cirurgia da ATM. O presente trabalho tem como objetivo descrever um caso clínico de DDSR com limitação de abertura, diagnosticado pelo RDC/TMD – eixo I, confirmado por um exame de Ressonância Magnética (IRM) em T1. Sendo escolhida como tratamento conservador uma técnica de manipulação da mandíbula proposta por Minagi, para reposicionamento do disco articular. Após a realização do procedimento foi observado a remissão total dos sintomas, sendo realizada uma nova imagem de IRM, confirmando o reposicionamento do disco articular após a manipulação.

Palavras­Chave: Transtornos da Articulação Temporomandibular, Trantornos

dos Movimentos e Terapia Miofuncional

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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE CALCIFICAÇÃO DE PLACA ATEROMATOSA EM CARÓTIDA POR MEIO DA RADIOGRAFIA

PANORÂMICA

FISCHBORN AR*, FRANCO GCN, SARTOR L, COSTA TRF, SANTOS JUNIOR O

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A aterosclerose é uma doença com características imunoinflamatórias, na qual há um acúmulo de lipídios na camada íntima de vasos sanguíneos. Em sua evolução, em acréscimo ao processo inflamatório, ocorre uma calcificação em seu interior, permitindo a detecção em exames imaginológicos. Na Odontologia, o primeiro relato que a aterosclerose na região da bifurcação da carótida poderia ser visualizada na forma de um achado na radiografia panorâmica ocorreu em 1981. Desde então, estudos buscam um melhor entendimento desta doença, bem como atribuir ao Cirurgião­Dentista (CD) um papel chave no diagnóstico precoce e encaminhando deste paciente a um serviço médico especializado. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência da calcificação da placa de ateroma em radiografias panorâmicas realizadas na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)/PR. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética (COEP# 1.473.168). Foram analisadas 400 radiografias panorâmicas, das quais 15 apresentaram placa de ateroma na carótida, sendo 80% unilateral e 20% bilateral. Entre esses pacientes, 11 mulheres e 04 homens. Foram distribuídos de acordo com a faixa etária, e a prevalência foi maior em pacientes acima de 40 anos de idade. De acordo com a cor da pele, observou­se um maior acometimento em pacientes leucodermas e feodermas, respectivamente. Um maior conhecimento desta doença permite ao CD uma visão global do paciente e no estabelecimento deste diagnóstico e encaminhamento precoce do paciente, uma melhora em sua qualidade de vida e sobrevida, uma vez que muitas vezes, o diagnóstico é realizando antes mesmo dos primeiros sinais/sintomas clínicos. Palavras­Chave: Doenças das Artérias Carótidas, Radiografia Panorâmica,

Diagnóstico

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AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE DOIS MATERIAIS IONOMÉRICOS SOB

AÇÃO DOS PROCESSOS EROSIVO/ABRASIVO PARA EMPREGO NAS RESTAURAÇÕES ATRAUMÁTICAS

GALVAN J*, WAMBIER D S, DA CUNHA CMBL, WAMBIER LM

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Este estudo in vitro avaliou das alterações de massa, rugosidade e dureza de cimentos de ionômero de vidro: Ion Z® e Vitremer® submetidos aos processos erosivo e abrasivo. Foram confeccionados 20 corpos de prova (cdp) de cada material, separados em 4 grupos submetidos a diferentes ciclos de erosão, utilizando a bebida Coca Cola® e escovação simulada com dentifrício Tandy® (20.000 ciclos). Os cdp foram armazenados em água destilada, a 37°C por 24 horas, antes de serem pesados em balança analítica. Foram verificadas a rugosidade e dureza inicial em um rugosímetro e microdurômetro. No ciclo erosivo o grupo controle foi imerso apenas em saliva, e os outros grupos em coca cola/saliva uma vez ao dia (ciclo1), três vezes (ciclo2), e cinco vezes (ciclo3), e depois escovados. Foram obtidos os pesos, rugosidades e durezas finais. Foi constatada perda de massa significativa nos ciclos ciclos 2 e 3 e não houve diferença entre os materiais (p>0,05). Nos ciclos 2 e 3, a rugosidade dos materiais foi maior em relação aos demais ciclos, com diferenças significantes após escovação (teste de Tukey, p<0,05). O tempo final apresentou maior rugosidade e dureza do que o tempo inicial. No ciclo 3 a dureza dos materiais foi menor em relação aos demais ciclos. Ion Z apresentou menor rugosidade e maior dureza do que o Vitremer. Conclui­se que os processos erosivo/ abrasivo determinam alterações de rugosidade e dureza nos CIVs, mais intensas com o maior número de exposições a esses processos. Ion Z® apresentou melhor desempenho.

Palavras­chave: Cimento de ionômero de vidro, Erosão dentária, Escovação simulada

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AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CORTISOL ASSOCIADO ÀS MANIFESTAÇÕES

BUCAIS EM PACIENTES SUBMETIDOS A TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO

GOMES TJ*, ALMEIDA EG, CASTRO RP, KOEHLER C, CIESIELSKI FIN

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais / Instituto Sul Paranaense de Oncologia

Das diferentes modalidades terapêuticas no tratamento antineoplásico, a quimioterapia se destaca por ser uma das mais eficientes. Contudo, associado aos tratamentos quimioterápicos o surgimento de manifestações ou complicações bucais é frequente. Os pacientes em tratamento oncológico estão sob forte estresse biológico e emocional e com isso se eleva os níveis sistêmicos do cortisol. Este trabalho teve como objetivo avaliar o nível de estresse dos pacientes por meio de medição do cortisol salivar associando as manifestações bucais. 20 pacientes de ambos os gêneros foram avaliados por meio de questionário psico­social, bem como exame físico das condições bucais para avaliação de possíveis alterações. Os níveis de cortisol das amostras salivares foram avaliados pelo método de quimiluminescência. Com os resultados pode­se perceber que pacientes com maiores níveis de estresse apresentam alterações bucais mais evidentes (xerostomia, disgeusia, candidose e mucosites). A utilização de biomarcadores salivares como indicadores clínicos do estresse pode ser considerado um dos meios não eficazes para pacientes que estão em tratamento quimioterápico, devido a interação do cortisol com medicamentos como corticóides sintéticos utilizados no manejo do protocolo quimioterápico.

Palavras­chave: Câncer, Cortisol, Saliva, Quimioterapia

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AVALIAÇÃO DA RESPOSTA PULPAR DE PRÉ­MOLARES COM PREPARO

CAVITÁRIO CLASSE V EXPOSTOS À LUZ DE UM LED DE ALTA POTÊNCIA

GROSS DJ*, CAMPAGNOLI EB, RUNNACLES P, COELHO U, ARRAIS CA

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Este estudo in vivo avaliou a temperatura e resposta inflamatória pulpar em primeiros pré­molares expostos à luz de um fotopolimerizador LED (LED, Bluephase 20i, Ivoclar Vivadent). Após aprovação da Comissão de Ética local (protocolo #255.945), 6 pacientes com indicação de exodontia de pré­molares por motivos ortodônticos receberam anestesia infiltrativa e isolamento absoluto. Uma pequena exposição pulpar foi obtida na face oclusal com ponta diamantada em alta­rotação. A sonda de um sistema termopar (Thermes WFI, Physitemp) foi inserida na polpa e uma cavidade Classe V foi preparada na face vestibular, que foi exposta à luz do LED por 60 s (n=6) enquanto a temperatura era registrada a cada 0,2 s. Para a análise da resposta inflamatória, outros pré­molares foram expostos à luz do LED ou não (grupo controle). Após 2 horas, os dentes foram extraídos e preparados para análises histológica e imunohistoquímica. A temperatura pulpar antes e após exposição à luz foi comparada por meio do test t (α=5%). Nas análises da resposta inflamatória, foram avaliadas a presença de células inflamatória e alterações nos vasos sanguíneos, além da presença de interleucina­1β (ILβ) e TNF­α. Polpas de dentes expostos à luz do LED tiveram temperatura (41,20+1,33°C) maior do que a basal (35,26+0,21°C) (p<0,001). Observou­se apenas a presença de alguns vasos sanguíneos dilatados e a presença moderada de ILβ e TNF­α na camada de odontoblastos e interior do tecido pulpar. O LED promoveu aumento significativo da temperatura pulpar que pode levar a alguma alteração inflamatória pulpar em longo prazo.

Palavras chave: Polpa dentária, Fotoiniciadores dentários, Histologia

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AVALIAÇÃO DO REPARO EM DEFEITOS ÓSSEOS CRIADOS NA

MANDÍBULA DE CÃES APÓS A COLOCAÇÃO DE IMPLANTES

OSSEOINTEGRÁVEIS.

GROSS DJ, TAKAHASHI A, DOROCHENKO LM, BARROS VMR, JABUR RO

Universidade Estadual de Ponta Grossa / Universidade de São Paulo

Este estudo avaliou a formação de tecido ósseo em implantes osseointegráveis de titânio, depois de realizados defeitos ósseos, utilizando diferentes tipos de substitutos ósseos. Após o parecer favorável do Comitê de Ética do uso de animais do Campus de Ribeirão Preto – USP, 5 cães de raça indeterminada, tiveram seus pré­molares e molares mandibulares extraídos. Passadas 12 semanas, os cães submeteram­se a novas cirurgias onde foram feitas perfurações preconizadas pelo fabricante dos implantes. O osso vestibular da mandíbula foi desgastado até expor parte da perfuração e os implantes foram colocados nas respectivas perfurações, ficando com 4 espiras expostas. Os defeitos foram preenchidos aleatoriamente com Bioglass® 45S5, Biosilicato®, osso autógeno e sem nenhum material de preenchimento. Dezoito semanas após a colocação dos implantes, os cães foram mortos e suas hemimandíbulas removidas e submetidas a análises histológicas e histomorfométricas. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Kruskal­Wallis. Durante a análise histológica dos 4 grupos, notou­se a presença de tecido ósseo maduro em contato com os implantes, porém sem relação direta com os vidros bioativos e osso autógeno. Não houve diferenças estatísticas significantes na porcentagem de contato osso implante, matriz óssea mineralizada ao redor da espira e área de espelho entre os 4 materiais testados. Os resultados indicam que a presença de substitutos ósseos não interfere com a formação óssea ao redor dos implantes nesse modelo experimental e existe resposta tecidual muito semelhante entre o osso autógeno, Bioglass® 45S5 e Biosilicato.

Palavras chave: Enxerto Ósseo, Implante, Biovidros

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EFEITO DA UMIDADE DENTINÁRIA E DO MODO DE APLICAÇÃO DE

ADESIVOS UNIVERSAIS NA ADESÃO DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO AO CANAL RADICULAR

GRUBER YL*, BAKAUS TE, GOMES OMM, REIS A, GOMES GM

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Avaliou-se o efeito do modo de aplicação (manual ativa [MA] e manual passiva [MP]) de sistemas adesivos universais e da umidade dentinária (úmida [UM] e seca [SE]) na adesão de pinos de fibra de vidro (PFV) ao canal radicular. Foram utilizados 96 caninos humanos, os quais tiveram suas coroas removidas e suas raízes tratadas endodonticamente. Após uma semana, os PFV foram cimentados de acordo com a combinação dos seguintes fatores: umidade dentinária (UM e SE), sistema de cimentação: Single Bond Universal/RelyX ARC (SBU) e Prime&Bond elect/Enforce (PBE) e modo de aplicação do adesivo (MA e MP). Após uma semana, 8 dentes por grupo foram avaliados em resistência de união (RU) pelo teste de push-out e 4 dentes avaliados em nanoinfiltração (NI) por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados de cada teste foram analisados por ANOVA 3 fatores e teste de Tukey (α = 0,05). Para RU e NI, a tripla interação foi significativa (p< 0,05). De maneira geral, menores resultados de RU foram observados para a aplicação MP independente da umidade dentinária; para a aplicação MA, o SBU foi superior ao PBE em ambas as umidades. A NI esteve presente em todos os grupos, sendo que no PBE+UM+MP e SBR+SE+MP os valores tiveram as maiores porcentagens (36% e 32% respectivamente). Pode-se concluir que a aplicação ativa dos sistemas adesivos universais foi capaz de melhorar a adesão dos pinos de fibra de vidro ao canal radicular, independente da condição de umidade dentinária.

Palavras-chave: Adesivos Universais; Pinos de Fibra; Resistência de União

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AVALIAÇÃO IN VITRO DA OBLITERAÇÃO DOS TÚBULOS DENTINÁRIOS:

MEV

HARTMANN BE*, SANTOS FA, ACEVEDO LFA, CAMPOS LA,

SERBENA FC

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A hipersensibilidade dentinária é um problema que atinge 35% da população, manifestando­se como uma sintomatologia dolorosa nas áreas de dentina exposta, desencadeando a busca por alternativas de tratamento para a sua cura. Objetivos: Avaliar in vitro a obliteração dos túbulos dentinários após a aplicação de diferentes biovidros (BV) por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Metodologia: 48 amostras de dentina radicular bovina cortadas em segmentos quadrangulares e de espessuras variadas foram divididas em 6 grupos: BV1, BV2, BV3, BV4, BV5 e VF. Das 8 amostras de cada grupo, 6 receberam o tratamento indicado: verniz fluoretado (VF) + BV, ficando 1 amostra para análise antes do tratamento e uma após a aplicação do EDTA. As amostras foram analisadas em MEV tanto superficialmente quanto longitudinalmente. Resultados: Constatou­se em MEV que todos os biovidros foram capazes de obliterar parcialmente os túbulos dentinários, entretanto essa obliteração foi maior para os biovidros experimentais, o que pode ser devido ao formato das partículas que se encontram mais esféricas nestes grupos. Conclusão: Conclui­se que os biovidros estudados associados ao verniz fluoretado são capazes de penetrar os túbulos dentinários e oblitera­los parcialmente, entretanto, novos estudos devem ser realizados a fim de se aplicar esta metodologia in vivo, podendo desta forma fornecer uma nova alternativa para o tratamento da hipersensibilidade dentinária.

Palavras chave: sensibilidade, dor, microscopia.

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QUEILITE GLANDULAR. UM RELATO DE CASO

HARTMANN BE*, CLAUDINO M, BORTOLUZZI MC,

CAMPAGNOLI EB

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A queilite glandular (QG) é uma doença inflamatória rara, de causa desconhecida

que afeta as glândulas salivares principalmente do lábio inferior. Há secreção de

material espesso e mucoide que geralmente adere ao lábio acometido, causando

desconforto ao doente. É considerada uma condição pré­maligna para o

desenvolvimento de carcinoma no lábio acometido. Assim, os objetivos deste

trabalho foram relatar um caso de queilite glandular e as abordagens

terapêuticas para tal. Neste relato de caso um paciente do sexo masculino, 50

anos, leucoderma, fumante a 30 anos, procurou atendimento na Universidade

Estadual de Ponta Grossa para um tratamento de rotina. Ao exame clínico

verificou­se a presença de pontos eritematosos em lábio inferior, dos quais saiam

material semelhante a muco, associado a uma descontinuidade entre o

vermelhão do lábio e a pele, o qual se apresentava descamado, sugestivo de

queilite glandular. Paciente relatou não sentir dor, nem desconforto.

Prescreveu­se o uso de protetor solar labial FPS 30, três vezes ao dia, associado

a Bepantol, aplicado uma vez antes de dormir. O paciente será acompanhado

por 30 dias, e após esse período será realizada a biopsia incisional da lesão.

Caso confirmada a suspeita, as opções para tratamento desta doença incluem

corticosteroides tópicos, antibioticoterapia, fotoproteção e cirurgia. Assim, o caso

apresentado confirma os achados clínicos descritos, e constata a importância do

diagnóstico rápido e preciso, principalmente em sua fase inicial, a fim de se

estabelecer um tratamento menos invasivo e eficaz para sua redução.

Palavras chave: Queilite, glândulas salivares, muco.

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AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DE ADESIVOS UNIVERSAIS NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO À BLOCOS DE RESINA COMPOSTA PRÉ-

SINTETIZADA CAD/CAM

HILGEMBERG B*, SIQUEIRA FSF, CARDENAS AFM, LOGUERCIO AD, ARRAIS CAG

Avaliar a resistência de união por microcisalhamento (μSBS) de dois adesivos

universais a dois tipos de blocos resina composta pre­sinterizada CAD/CAM. Cinco

blocos de resina composta CAD/CAM [Lava™ Ultimate CAD/CAM Restorative (3M

ESPE) e cinco FGM CAD/CAM blocos (FGM)] foram divididos ao meio em espécimes

de (12 x 10 x 6 mm). Os espécimes (n=10) foram aleatoriamente distribuídos de acordo

com o sistema adesivo: [Ambar Universal ­ AU (FGM) e Clearfil Universal ­ CLU

(Kuraray)]. Os espécimes foram montados, as superfícies foram tratadas e o sistema

adesivo aplicados de acordo com os fabricantes. Sete a oito tygons foram posicionados

sobre a cerâmica, o cimento Nexus NX3 (Kerr) foi colocado dentro de cada tygon e

fotopolimerizado por 20 segundos. As amostras foram armazenadas em água (37ºC/ 24

h) e testadas a 1mm/min em uma máquina de ensaio universal (Kratos). Os dados de

μSBS foram analisados por ANOVA 2 fatores e teste de Tukey (α= 0,05). A aplicação

do AU resultou em uma maior μSBS quando aplicado sobre o Lava™ (26,9 ± 1,9) e

sobre o FGM CAD/CAM blocos (28,2 ± 1,9) em relação ao CLU (23,2 ± 1,5) e (25,5 ±

1,2) respectivamente. A aplicação do AU resultou em maiores μSBS independente da

resina composta CAD/CAM utilizada.

Palavras­chave: Resistência de união, Cimentação, sistemas adesivos

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AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO CELULAR EM DISCOS DE TITÂNIO

SUBMETIDOS A DIFERENTES TRATAMENTOS: ANÁLISE IN VITRO

Huller, D.*; Campos, L.A.; Sanson, M.A.S.; Claudino, M.; Santos F.A. Universidade Estadual de Ponta Grossa

A modificação topográfica dos biomateriais utilizados em implantes dentais constitui uma abordagem promissora para modular a resposta celular e dessa forma promover maiores índices de osseointegração, aumentando as taxas de sucesso na prática clínica. O presente estudo objetiva investigar a influência das superfícies de implantes submetidas a diferentes tratamentos sobre o comportamento de células osteoblásticas, verificando adesão, viabilidade e proliferação celular. Sendo assim, os discos de titânio foram divididos em três grupos. Amostras com superfície plana/lisa foram designadas como grupo SL. No segundo grupo (ST) as amostras foram jateadas e tratadas com condicionamento ácido (superfície NeoPoros®). No terceiro grupo (SA) as amostras foram tratadas com jateamento, condicionamento ácido e ativadas para aumento da molhabilidade (superfície Acqua®). Os dados quantitativos foram avaliados em quatro momentos distintos: 7, 10, 12 e 14 dias. A adesão, viabilidade e proliferação celular foram obtidas com utilização do teste com MTT (trifenil­tetrazólio) a 0,5 mg/mL. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) de um fator e pós teste de Tukey. Os resultados referentes a adesão demonstraram que houve diferença significativa entre os grupos SL e SA (p<0,05), em que SA obteve uma melhor adesão celular. Os testes de viabilidade mostraram um resultado mais favorável para as superfícies tratadas (ST e SA) em comparação com a superfície lisa. Os diferentes tratamentos de superfícies não interferiram na proliferação celular. Pode­ se concluir que as superfícies tratadas obtiveram melhores resultados considerando adesão e viabilidade celular. Porém, destaca­se que todas as superfícies foram biocompatíveis.

Palavras­chave: Materiais Biocompatíveis, Titânio, Técnicas de Cultura de Células

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AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA E DA CONDIÇÃO BUCAL DO USO DE

CLOREXIDINA EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

LEITE EL*, ALDRIGUE RHS, POCHAPSKI MT, CAMPAGNOLI EB,

SANTOS FA

Universidade Estadual de Ponta Grossa A clorexidina é o agente antimicrobiano mais indicado para a higiene bucal em ambiente hospitalar. O seu efeito em pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) ainda é pouco conhecido. Neste estudo foi avaliado o efeito da clorexidina (0,12%) na contagem salivar de microrganismos em pacientes internados em um Hospital Universitário. Quarenta e cinco pacientes internados foram divididos em três grupos: Grupo CM (Clínica Médica, n=15), Grupo UTI (UTI sem intubação orotraqueal, n=17), Grupo UTI­TOT (UTI com intubação orotraqueal, n=13). Foi realizada avaliação bucal e coleta inicial de saliva (T0). A higiene bucal foi realizada com gaze embebida em 5 ml de clorexidina (0,12%). A saliva foi coletada imediatamente à higiene (T1), 30 min, 3h, 12h, 24h e 36h após (T2, T3, T4, T5 e T6, respectivamente). Para análise do efeito antimicrobiano foi realizada a contagem de unidades formadoras de colônia por mililitro de saliva coletada (UFC/mL). Foram observadas diferenças entre os grupos CM e UTI­TOT na contagem de UFC/mL nos tempos imediato e 30min após a higiene (p<0,05 – ANOVA, pós teste de Tukey). A análise da contagem de UFC/mL dentro de um mesmo grupo, também mostrou diferenças entre os momentos de coleta (p<0,05 – ANOVA para medidas repetidas). Pode­se concluir que a higiene bucal associada com a clorexidina a 0,12% promoveu uma redução dos microrganismos na saliva em até 3 horas nos pacientes da Clínica Médica e internados na UTI não entubados, enquanto que para os pacientes na UTI entubados a redução manteve­se até 12 horas.

Palavras­chave: Clorexidina, Unidade de Terapia Intensiva, Unidade

Hospitalar de Odontologia

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL DO BEBÊ NA PUERICULTURA: ESTUDO NA

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DE PONTA GROSSA ­ PR LOHN, BC*, TOSETTO FG, PINTO MHB

Universidade Estadual de Ponta Grossa­UEPG

A prevenção de problemas bucais começa com a introdução de hábitos saudáveis

desde bebês, sendo assim ações e práticas de saúde voltadas às mães são

fundamentais. Essa pesquisa teve como objetivo averiguar o acesso à informação e as

crenças sobre saúde bucal de mães de crianças de até 2 anos de idade usuárias da

Estratégia Saúde da Família, antes e após a intervenção com material educativo. Este

estudo foi dividido em duas etapas. A primeira etapa teve delineamento transversal,

incluiu 444 mães que aguardavam a puericultura nas unidades de saúde de Ponta

Grossa ­ PR, e realizou um diagnóstico situacional a respeito do acesso aos cuidados

odontológicos e o conhecimento das mães quanto à saúde bucal dos bebês. A partir

dos resultados obtidos elaborou­se um folder educativo e, em seguida, foi realizada a

segunda etapa da pesquisa, com 49 mães que responderam a um questionário antes e

depois das orientações utilizando o material criado. Na amostra inicial, observou­se que

apenas 19% dos bebês havia passado por consulta odontológica, 35% das mães nunca

haviam recebido informação sobre saúde bucal e, para 25% das crianças que tinham

dentes presentes, estes não eram higienizados. Na segunda etapa, verificou­se que a

intervenção pontual com o folder melhorou a percepção das mães, porém não foi

suficiente para modificar alguns conceitos. Concluindo, o acesso à atenção odontológica

para bebês nas USF foi baixo. As práticas de promoção de saúde devem fazer parte da

rotina da puericultura e serem contínuas para favorecer a aquisição de hábitos

saudáveis

Palavras-chave: Educação em Saúde, Puericultura, Questionário

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CONTROLE DE ZUMBIDO ATRAVÉS DE ESTIMULAÇÃO INTRAMUSCULAR (AGULHAMENTO SECO) – RELATO DE CASO

LOPES LKC*, SOUZA CE, SILVA JMR, MICHELLON FC, SIMM W

Centro Universitário de Maringá

A disfunção temporomandibular (DTM) é um termo genérico utilizado para classificar desordens funcionais da articulação temporomandibular (ATM), musculoesqueléticas e estruturas adjacentes. Sintomas otológicos como: zumbido, plenitude são frequentemente encontrados na literatura. Muitas hipóteses têm surgido para explicar a correlação entre sintomas auditivos e as dinfunções temporomandibulares. Contudo, a verdadeira relação entre desordens temporomandibulares e o zumbido ainda não está totalmente definida. O zumbido pode ter origem em diferentes locais do conduto auditivo e ser causado por lesões, tumores ou fatores psicológicos como a depressão. Em alguns casos, o zumbido foi reproduzido com a palpação de trigger points localizados nos músculos esternocleidomastóideo, masseter, trapézio e cervicais. O estímulo constante de dor é um fator que pode estimular o sistema nervoso central e, por meio desta sensibilização, pode causar alguns tipos de alterações decorrentes da liberação exacerbada de neurotransmissores na sinapse entre um neurônio primário e um neurônio de segunda ordem, podendo ser uma das hipóteses para instalação do quadro. O presente trabalho tem como objetivo demonstrar um caso clínico de paciente com queixa de zumbido, diagnosticado pelo Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD), eixo I, como dor miofascial sem limitação. Durante o exame de palpação muscular o mesmo apresentou pontos álgicos na região de masseter, esternocleidomastoideo e cervical posterior, que quando palpados provocaram oscilações na intensidade do zumbido. Sendo proposto como terapia a técnica de estimulação intramuscular com agulhamento seco, terapia cognitivo comportamental, termoterapia, cinesioterapia e dispositivo interoclusal. Após duas semanas do início do tratamento o paciente relatou remissão total dos sintomas. Palavras-chave: Zumbido, Transtornos da Articulação Temporomandibular,

Sistema Musculoesquelético.

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RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE CIMENTOS RESINOSOS SOBRE ZIRCÔNIA ASSOCIADOS COM SILANOS E ADESIVOS COM OU SEM 10­MDP

LOURENÇO LF*, MALAQUIAS P, GUTIÉRREZ MF, REIS A, LOGUERCIO AD Universidade Estadual de Ponta Grossa / Universidade CEUMA / Universidade

de Chile

O objetivo deste estudo foi avaliar se o uso sozinho ou associado de silanos e sistemas adesivos com e sem um monômero fosfatado (MF) pode afetar a resistência de união ao microcisalhamento (μSBS) sobre zircônia. Para isto foram utilizados um total de 30 blocos CAD / CAM de (12 x 12 x 6 mm) de zircônia, os que foram cortados em 4 seções (n=120) e divididos em 12 condições experimentais (n=10 para cada condição) de acordo com: agente silano (sem silano, Monobond S [sem MF] e Monobond P [com MF]) e, sistema adesivo + cimento resinoso (sem adesivo + Enforce (EN); sem adesivo + RelyX Ultimate (RU); Prime & Bond Elect (sem MF) + EN; Scotchbond Universal (com MF) + RU). As superfícies das amostras foram jateadas, foi realizado o procedimento adesivo, e por fim, aplicou­se o cimento resinoso (Enforce [EN] e Relyx Ultimate [RU]) e, então foram submetidos ao ensaio de resistência de união ao μSBS e aos testes ANOVA de dois fatores e teste de Tukey (α=0,05). A maioria das amostras apresentaram falhas adesivas / mistas. Para EN, a utilização do silano com MF apresentou valores µSBS estatisticamente maiores (p<0,001). Para o RU, os maiores valores de µSBS foram quando foi utilizado um silano com MF, ou um adesivo com MF, ou associados (p > 0,05), sendo estes estatisticamente diferente dos demais (p<0,001). A utilização sozinha ou associada de silano e sistema adesivo com monômero fosfatado melhorou a resistência de união dos cimentos resinosos a zircônia.

Palavras­chave: Zircônia, Adesivos, Resistência ao Cisalhamento.

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MANIFESTAÇÕES BUCAIS DOS EFEITOS COLATERAIS DA RADIOTERAPIA EM REGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO

MORGADO LLA*, MERCER KKM; CIESIELSKI FIN, CASTRO RP

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais / Faculdade de Odontologia de

Araçatuba Resumo: Câncer bucal está entre os tumores malignos mais comuns e tratados preferencialmente por cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia. A forma histológica de Carcinoma de Células Espinhosas é a mais frequente correspondendo 95% casos. O tratamento desse tumor depende da localização, do grau histológico, do estadiamento clínico e das condições físicas dos pacientes, contudo quase sempre deixando alguma sequela. O objetivo deste estudo é apresentar uma revisão literária sobre os principais efeitos colaterais originados a partir do tratamento radioterápico em região de cabeça e pescoço. Apesar dos benefícios o tratamento com a radioterapia provoca efeitos secundários no local irradiado. As principais alterações ocorrem em pele, mucosa, ossos, glândulas salivares e dentes. A dermatite é uma alteração que causa bolhas, eritema, descamação e necrose, ocorrendo ardência e dor. A mucosite aparece nas mucosas após segunda semana de tratamento, extremamente dolorida e interferente no tratamento. As infecções fúngicas, como a candidose, também podem surgir e persistir por vários meses. Alterações de glândulas salivares também são bastante comuns sendo a xerostomia a representante principal. A cárie de radiação é de progressão rápida e ocorre geralmente na região do colo dental pela fragilidade do esmaltel. Ainda a possibilidade de osteorradionecrose, pela menor irrigação e maior vulnerabilidade a infecção também acontece com frequencia. Todas essas alterações podem ser prevenidas e controladas com adoção de protocolos preventivos de saúde bucal adotados por cirurgiões dentistas.

Palavras-chave: Radioterapia; Tumores; Cavidade Bucal

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VERMELHONECTOMIA: UMA OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA QUEILITE

ACTÍNICA COM DISPLASIA EPITELIAL SEVERA

MICHELLON FC*, DANIELETTO CF, IWAKI LCV, IWAKI FILHO L, FERREIRA GZ

Universidade Estadual de Maringá

A queilite actínica é um distúrbio potencialmente maligno, que tem o vermelhão do lábio inferior como a área mais afetada. Sua principal etiologia é a radiação ultravioleta. A ocorrência se dá principalmente em pacientes de meia idade, com uma maior predileção pelo gênero masculino. São classificadas histologicamente em cinco grupos: Hiperceratose com ausência de displasia epitelial; Displasia epitelial leve; Displasia epitelial moderada; displasia epitelial severa, carcinoma in situ. Para uma terapêutica adequada e eficaz é imprescindível o estudo de todos os aspectos clínicos e histopatológicos. A remoção completa da lesão exige ser um tratamento mais agressivo, seja por excisão cirúrgica, eletrocauterização, criocirurgia ou ablação por laser. E medidas conservadoras são adotadas para casos menos graves, nos quais o paciente é orientado a utilizar hidratante labial, protetor labial, além de evitar a exposição solar excessiva. O objetivo deste trabalho consiste em levantar dados literários sobre a Vermelhonectomia como opção de tratamento cirúrgico em casos de displasia epitelial severa e ilustrar com a apresentação de um caso clínico de um paciente do gênero masculino, lavrador, com freqüente exposição solar, tabagista e etilista, que compareceu à Clínica Odontológica da UEM, apresentando lesão branca em lábio inferior com tempo de evolução de aproximadamente 1 ano. Foi realizada biopsia incisional com diagnóstico definitivo de Queilite Actínica com Displasia Epitelial Severa. Dentro de um mês foi realizada a Vermelhonectomia e o novo exame histológico confirmou o diagnóstico. Obteve-se resultado satisfatório e o paciente encontra-se em proservação sem sinais de recidivas e bom aspecto estético e funcional.

Palavras-chave: Queilite, Vermelhonectomia, Displasia Epitelial.

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TRATAMENTO CONSERVADOR DE ARTRALGIA - RELATO DE CASO

MICHELLON, F.C.*; SOUZA, C.E.; FIORI, J.; SILVA, J.M.R.; SIMM, W.

Centro Universitário de Maringá – UniCesumar As disfunções temporomandibulares compreendem as alterações que podem ocorrer nos músculos da mastigação, nas articulações temporomandibulares (ATM) e estruturas associadas. O questionário Research Diagnostic Criteria permite a utilização de critérios validados para diagnostico das patologias da área, permitindo abordagens terapêuticas no tratamento das dores orofaciais. O presente trabalho tem como objetivo descrever um caso de desordem inflamatória da ATM, com presença de sintomatologia dolorosa e comprometimento funcional, tratado no projeto de extensão de Dor Orofacial da UniCesumar. Paciente procurou atendimento com queixa de dor na ATM esquerda durante a mastigação e amplitude bucal. Na tomada da história foi relatado trauma direto há dois dias na região, após pratica esportiva de luta marcial. No exame clinico verificou-se abertura sem dor de 15mm e máxima de 37mm com dor localizada na ATM esquerda; limitação dos movimentos mandibulares; teste articular positivo para dor durante mordida de espátula no lado contra-lateral, e que melhora em contra-teste do lado ipsilateral. Apos registro completo do questionário o paciente foi diagnosticado com artralgia do lado esquerdo e, os registros coletados, possibilitaram a elaboração de condutas terapêuticas conservadoras para tratamento do caso. As terapias se deram através de crioterapia; prescrição de antiinflamatório; dieta pastosa; e aplicação de eletroestimulação pontual direta no local doloroso identificado durante a palpação. Após dois controles periódicos de 07 dias, o paciente apresentou melhora total do quadro patológico, sendo orientado a observar sinais clínicos de ruídos articulares que possa vir a apresentar futuramente, devido ao desarranjo articular pelo trauma sofrido.

Palavras-chave: Dor Facial, Articulação Temporomandibular, Inflamação

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CONDIÇÕES BUCAIS DE PACIENTES COM DEPENDÊNCIA QUÍMICA

SUBMETIDOS A PROGRAMAS DE DESINTOXICAÇÃO

MISKININ ACN*, SILVERIO KC, CASTRO RP, GAETTI­JARDIM JUNIOR E, CIESIELSKI FIN

Esse estudo avaliou as condições bucais de dependentes químicos de ambos os sexos atendidos em programas de desintoxicação, correlacionando o efeito das drogas licitas e ilícitas com alterações da normalidade das estruturas da cavidade bucal. Exames clínicos das condições dentárias e periodontais e necessidade de atendimento odontológico foram registrados em 279 dependentes e 1109 não dependentes. Também foi verificado possíveis enfermidades envolvendo os tecidos moles bucais, sendo que, quando indicado, realizava­se a biópsia das lesões para a obtenção de diagnóstico definitivo. Prevalência e análise de risco foram feitas utilizando­se as estatísticas de Cochran e Mantel­Haenszel para variáveis dicotômicas ou teste de Qui­quadrado de Pearson para análise de proporções quando as variáveis possuírem três ou mais categorias. O padrão de consumo de drogas licitas e ilícitas mostraram­se bastante variáveis, de forma que não foi possível definir o efeito de cada droga isoladamente, sobre as condições bucais dos pacientes. Constatou­se que a dependência química se mostrou associada á ocorrência de xerostomia, cárie de superfícies lisas e cervicais, inflamação gengival, retardo do processo de reparo, além de estomatites, infecções endodônticas e periapicais, abscessos odontogênicos e áreas de desmineralização. No geral os indivíduos com dependência química mostraram maior ocorrência de lesões bucais sendo raros aqueles que se mostravam portadores de boas condições dentais, periodontais e nos demais tecidos bucais. A necessidade de tratamento restaurador e cirúrgico entre os pacientes dependentes é maior, em comparação com demais pacientes.

Palavras­Chave: Estomatologia, Drogas Ilícitas, Dependencia Quimica

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LEVANTAMENTO DE JULGADOS EM PROCESSOS DE RESPONSABILIDADE CIVIL EM DESFAVOR DE CIRURGIÕES-DENTISTAS

NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ

MOCELIN MA*, FAGUNDES A, GIOSTRI HT, OTTA EI

Universidade Positivo

A relevância deste trabalho é quanto à verificação do entendimento do Tribunal de Justiça do Paraná sobre a responsabilidade civil dos cirurgiões-dentistas. Seu objetivo é realizar um levantamento de julgados nos processos de responsabilidade civil promovidos pelo paciente frente ao profissional, no período entre 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2015. O estudo caracteriza-se como exploratório-descritivo, no qual pesquisas dos julgados abordam os seguintes tópicos: Especialidades demandadas; danos materiais, danos morais, danos estéticos; se os processos decorrem de obrigações de meio ou de resultado; se a responsabilidade é subjetiva ou objetiva; se há, ou não, caso de excludência da responsabilidade do odontólogo. Os vocábulos utilizados nesta busca foram: dente, dentário, dental, dentária, dentista, odontológico, odontologia, odontológica, odontólogo, odontologista, odontóloga, erro odontológico. Foram levantados 104 processos, nos quais os julgados demonstraram que, em 2015, o número destes praticamente dobrou e ocorreram mais pedidos de reparação de danos, maior classificação dos tipos de obrigação e dos de responsabilidade, além de maior número de excludentes de responsabilidade. O Tribunal de Justiça tem considerado a prática odontológica como uma obrigação de meio e de responsabilidade subjetiva, havendo uma mitigação da responsabilidade objetiva das pessoas jurídicas, as quais só respondem solidariamente com o seu profissional, se for demonstrada a culpa deste no atendimento ao paciente. As Especialidades mais demandadas foram Prótese e Implante; os danos material e moral foram pedidos conjuntamente e a culpa não foi evidenciada ou restou comprovado que o paciente abandonou o tratamento, excluindo, assim, a responsabilidade profissional.

Palavras-chave: Responsabilidade Civil, Odontologia Legal, Jurisprudência

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DIFERENÇAS DE COR PELO MÉTODO VISUAL PARA ESCALA VITAPAN

TOOTHGUIDE 3D MASTER POR ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA

MULLER LL*, TAQUES L, SÁNCHEZ-AYALA A, SAMRA APB

Universidade Estadual de Ponta Grossa Os métodos visual e instrumental são utilizados para seleção de cor na

odontologia. A escala-de-cor Vitapan Toothguide 3DMaster (3DM) (Vita

ZahnFabrik/Alemanha) apresenta melhor distribuição dos parâmetros de cor

(Valor sendo primeiro parâmetro de avaliação). O objetivo desse estudo foi

quantificar diferenças-de-cor (ΔE) entre guias de 3DM, obtidas através da análise

instrumental, e correlacioná-las aos resultados de pareamento efetuado com

análise visual por estudantes de odontologia, avaliando a repetição de erros e

significância (perceptibilidade e aceitabilidade). Estudantes de odontologia

(N=113) parearam 2 escalas-de-cor 3DM em condições controladas e tiveram

seus dados registrados. As 4 escalas 3DM utilizadas no pareamento foram

submetidas a medição instrumental (Espectrofotômetro – EasyShade/Vita

ZahnFabrik), obtendo valores de ΔE para todas as combinações de guias. As

guias da escala foram divididas em grupos de igual Valor (G1, G2, G3, G4 e

G5). ΔE foi escorizado em erros 1 (ΔE ≤ 1,6); 2 (ΔE ≤ 2,6); 3 (ΔE ≤ 3,3): 4 (ΔE

≤ 3,7); 5 (ΔE ≤ 5,5) e 6 (ΔE ≥5,6) e aplicado às respostas do pareamento. Os

resultados foram submetidos à análise estatística (Qui-quadrado de Pearson;

significância p<0,05). G1 e G5 apresentaram a maior porcentagem de acertos

(p<0,05) . Os erros 5 foram prevalentes para G1, G2, G4 e G5 e os 6 para G3.

G2 apresentou maior quantidade de erros 1 e 2 (p<0,05) e G3, erros 3 (p<0,05).

Concluiu-se que cores mais claras e mais escuras apresentaram menor

quantidade de erros e que G2 e G3 apresentaram quantidade significante de

erros não perceptíveis ou aceitáveis clinicamente.

Palavras-chave: Cor, Percepção de Cor e Estudantes de Odontologia

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HIPERTROFIA DO MÚSCULO MASSETER ­ RELATO DE CASO

RODRIGUES MF*, LOPES LKC, FIORI J, MICHELLON FC, SIMM W

Centro Universitário de Maringá

A hipertrofia do músculo masseter é uma condição rara, assintomática e com característica de aumento de volume do referido músculo. Na maioria dos casos a queixa do paciente está relacionada a questões estéticas e uma minoria às questões funcionais ou relacionada a dor. Sua etiologia ainda é desconhecida, porém com características multifatoriais. Estudos relacionam este aumento de tamanho às condições congênitas ou a hábitos parafuncionais adquiridos. O tratamento dessa patologia pode ser conservador ou cirúrgico, visto que procedimentos invasivos e irreversíveis devem ser utilizados em condições extremas, sempre suportados por um correto diagnóstico do problema. O presente trabalho tem como objetivo descrever um caso de hipertrofia do músculo masseter, com comprometimento estético facial, tratado inicialmente através de ortodontia e cirurgia, com plastia óssea bilateral na região do ângulo da mandíbula. Após um ano do procedimento cirúrgico uma nova queixa de aumento do volume do músculo masseter foi relatado pela paciente. O exame radiográfico identificou aposição óssea local, sendo a paciente encaminhada para avaliação na área de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial, onde foi diagnosticada segundo os critérios do Research Diagnostic Criteria. O planejamento para controle dos sintomas relacionados à Dor Orofacial foram: Terapia cognitivo­comportamental; terapia térmica; alongamento muscular; exercício passivo livre; instalação de placa inter oclusal de uso noturno. Através de controles periódicos, a paciente apresentou melhora total do quadro patológico muscular, não relatando sintomas dolorosos e queixas relacionadas aos músculos da mastigação e região cervical. O trabalho cognitivo/comportamental foi mantido ininterruptamente para manutenção do controle dos hábitos para­funcionais.

Palavras­chave: Bruxismo do Sono, Dor Facial, Hipertrofia

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AVALIAÇÃO IN VITRO E IN VIVO DO EFEITO ANTI­INFLAMATÓRIO DE

NANOPARTÍCULAS DE OURO

SANSON MAS*, FERREIRA GK, HULLER D, POCHAPSKI MT, OTUKI MF

Universidade Estadual de Ponta Grossa

O objetivo deste estudo foi testar o efeito tópico de nanopartículas de ouro (AuNPs) em modelos de inflamação aguda in vivo (Parecer 610/2015 UFPR), além de verificar sua citotoxicidade em cultura de fibroblastos (3T3) e macrófagos (RAW 264.7) após 12, 24 e 48h e analisar seu efeito na produção de IL­1β e TNF­α em macrófagos estimulados por LPS. No modelo de edema de orelha induzido por TPA a formulação de AuNPs em creme a 0,1% apresentou os melhores resultados na redução da formação do edema, sem diferença estatística do grupo tratado com a dexametasona. No modelo de edema de pata induzido por LPS a formulação de AuNPs em creme a 0,1% foi capaz de reduzir a formação do edema em 84,46% e a formulação em creme a 0,6% reduziu em 86,57%, também com resultados semelhantes ao grupo tratado com dexametasona. Os testes de viabilidade indicaram ausência de citotoxicidade no período de 12h nas duas espécies celulares. Em 24h a maior concentração testada apresentou efeito tóxico sobre macrófagos, sendo que os fibroblastos apresentaram viabilidade celular diminuída pela maioria das dispersões de AuNPs. Após 48h todas as concentrações de AuNPs diminuíram a viabilidade de fibroblastos e macrófagos. O teste de ELISA indicou que o tratamento prévio com as AuNPs de 10 e 20 nm foi capaz de diminuir a produção de IL­1β e TNF­α induzida por LPS em macrófagos. Os testes indicaram resultados promissores quanto a utilização de AuNPs para modulação da resposta inflamatória, sem efeitos tóxicos quando administradas por curtos períodos.

Palavras­chave: Nanopartículas, Inflamação, Testes de Toxicidade.

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AVALIAÇÃO DA MICROBIOTA BUCAL DE IDOSOS HOSPITALIZADOS

SANTOS CT*, MILÉO FC, CAMPAGNOLI EB, ESMERINO LA, SOUZA PINTO SC

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A microbiota bucal da pessoa idosa é mais suscetível ao desequilíbrio, principalmente pelas alterações fisiológicas do envelhecimento e por doenças bucais e sistêmicas que possam ocorrer, o que favorece a proliferação de microrganismos patogênicos. A Infecção Relacionada à Assistência à Saúde que mais acomete a pessoa idosa é a pneumonia nosocomial. Com isso, o objetivo da pesquisa foi verificar o crescimento de microrganismos (Enterococcus spp., Pseudomonas spp., Klebsiella spp. e Staphylococcus spp.), relacionados as pneumonias nosocomiais, na cavidade bucal de idosos internados em Unidade de Terapia Intensiva e Clínica Médica hospitalar. A pesquisa foi realizada no período de maio a novembro de 2015, no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa Humana da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), com protocolo nº 1.055.799. Realizaram­se coletas de material biológico em dorso de língua de 30 idosos (15 pacientes de cada setor), antes da higiene bucal, em três tempos: no momento do internamento (0 horas), em 48 horas e em 96 horas. As amostras coletadas foram encaminhadas sob refrigeração ao Laboratório de Microbiologia da UEPG. Identificaram­se todos os microrganismos elencados na pesquisa, estando presentes também o Staphylococcus spp. e a Klebsiella spp. com padrões de multirresistência, até mesmo no momento do internamento (0 horas). A presença de microrganismos sensíveis e resistentes na cavidade bucal de idosos demonstrou, desta forma, a importância da higiene bucal durante o internamento hospitalar na busca do controle da microbiota bucal dos idosos e da prevenção de pneumonias nosocomiais.

Palavras­chave: Unidade Hospitalar de Odontologia, Infecção Hospitalar, Pneumonia.

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EFEITO DA RADIAÇÃO X NA REGIÃO ODONTOGÊNICA DO DENTE INCISIVO DE RATOS.

SARTOR L*, GOMES JR

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Atualmente, é grande o número de pessoas submetidas ao tratamento de radioterapia de cabeça e pescoço. Esse, causa efeitos fisiológicos colaterais, já que não é capaz de selecionar celular normais de células malignas, porém, pouco se sabe sobre esses efeitos nos tecidos dentários. Nesta pesquisa, analisamos o efeito de dose única de radiação X aplicada na cabeça e pescoço, sobre a região odontogênica de dente incisivo de ratos, 4, 9, 13 e 25 dias após a radiação e comparadas com o grupo controle. Em cada tempo, as hemi mandíbulas foram coletadas e processadas para obtenção de cortes histológicos. Estes foram submetidos a coloração de Masson, fotografados e analisados. Os resultados mostraram alterações de degeneração progressiva e significativa de células como odontoblastos e ameloblastos ao longo dos tempos estudados. O efeito deletério foi maior com 9 dias nos tecidos dentários comparado com os tempos 4, 13, 25 dias e grupo controle, e assemelhando-se ao controle com 25 dias. A radioterapia de cabeça e pescoço pode afetar significativamente o desenvolvimento da dentição, principalmente em função do estágio em que se encontra a formação dentária e a dose de radiação absorvida. Ameloblastos em maturação podem ser permanentemente afetado, assim como a atividade ameloblástica. Defeitos induzidos pela radiação incluem anodontia parcial e total, hipodesenvolvimento dentário, rizogênese incompleta, apicificação precoce e defeitos no esmalte localizados. Podem surgir também problemas como: aumento de sensibilidade dentária, atrofia pulpar e fibrose.

Palavras-chave: dentinogênese, amelogênse, morfologia

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GRANDE CISTO MAXILAR: TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO –

RELATO DE CASO

SIBICHESKI ACSO*, CAMPAGNOLI EB, CLAUDINO M, BORTOLUZZI MC

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Cisto pode ser definido como uma cavidade patológica revestida por epitélio que pode conter fluídos ou restos celulares, cujo crescimento se dá por aumento da pressão hidrostática em seu interior. Esta condição é clinicamente assintomática, mas pode resultar em uma tumefação na região afetada. Vários tratamentos têm sido propostos na literatura, como a enucleação cirúrgica, associada ou não a exodontia do elemento dentário envolvido, o tratamento endodôntico do dente afetado juntamente à enucleação da lesão cística, e também a marsupialização. A marsupialização é um tratamento conservador, que consiste na abertura de uma janela cirúrgica na parede do cisto, esvaziando seu conteúdo e reduzindo a pressão intracística, permitindo assim, uma neoformação óssea e consequente redução do tamanho da lesão. Esse tratamento é indicado no caso de lesões extensas, em pacientes jovens, quando se deseja preservar o dente envolvido, ou nos casos de proximidade da lesão com áreas vitais. Relato de caso: paciente do sexo masculino, 27 anos, com extensa lesão em maxila direita envolvendo o seio maxilar e apresentando expansão palatina significante. Os dentes 11, 12, 13 e 15 responderam negativamente ao teste de vitalidade, e receberam tratamento endodôntico. O tratamento via marsupialização foi proposto e realizado conjuntamente com a biópsia incisional do epitélio cístico, que trouxe como diagnóstico cisto periapical. Após a interferência cirúrgica houve a completa regressão da lesão, sendo o paciente acompanhado por 5 anos sem apresentar recidiva. Desta forma, conclui-se que a forma de tratamento escolhida apresentou sucesso.

Palavras-chave: Descompressão Cirúrgica, Cisto Radicular, Diagnóstico Bucal

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ADERÊNCIA DE STREPTOCOCCUS MUTANS E FORMAÇÃO DE BIOFILME

EM DIFERENTES MATERIAIS ODONTOLÓGICOS ANTES E APÓS ESCOVAÇÃO SIMULADA

SIBICHESKI ACSO*, CENCI SN, BANDECA MC, SANTOS EB, BANDECA SCS

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A aderência de microrganismos em materiais restauradores e protéticos tem como consequência a formação de biofilme nestas superfícies, o que pode contribuir para o desenvolvimento de doenças relacionadas à cavidade bucal e doenças sistêmicas. Streptococcus mutans é o principal patógeno envolvido na causa da cárie dental e tem sido amplamente encontrado relacionado com a presença de cáries secundárias e a degradação de materiais restauradores. Embora estudos anteriores tenham demonstrado a aderência bacteriana e formação de biofilme em materiais odontológicos como resinas compostas, ionômero de vidro e resinas acrílicas, a evolução rápida destes materiais exige constantes testes. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar características dos materiais odontológicos e formação de biofilme nestas superfícies. Materiais testados: Resina composta (RC) (n=10); Ionômero autopolimerizável (IA) (n=10); Ionômero Fotopolimerizável (IF) (n=10); Resina Acrílica (RA) (n=10). Avaliações: Microdureza Vickers; Microscopia de força atômica; Microscopia Eletrônica; Espectrofotômetro – análise de formação de biofilme; Máquina de Escovação.

Os ionômeros autopolimerizável e fotopolimerizável apresentaram maior aderência de microrganismos, principalmente após a escovação. A microdureza diminuiu após a exposição ao biofilme. A rugosidade de superfície apresentou­se maior para os materiais ionômero autopolimerizável e ionômero fotopolimerizável, o que pode justificar o maior acúmulo de microrganismos encontrado nestes materiais.

Palavras­chave: Escovação Dentária, Placa Bacteriana, Materiais Dentários

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VISCOSSUPLEMENTAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR -

RELATO DE CASO

SILVA; J.M.R.*; RODRIGUES, M.F.; LOPES, L.K.C; MICHELLON, F.C.; SIMM, W.

Centro Universitário de Maringá – UniCesumar Doenças inflamatórias da Articulação Temporomandibular (ATM) podem ser controladas por abordagens que visam aliviar a dor e melhorar a função. A viscossuplementação é uma abordagem minimamente invasiva, de baixo custo, e que apresenta ótimos resultados por restaurar as propriedades do líquido sinovial, fornecendo proteção com objetivo mecânico, analgésico, anti-inflamatório e condroprotetor. O presente trabalho tem como objetivo descrever um caso de artrose da ATM, diagnosticado clinicamente através do Research Diagnostic Criteria e confirmado por imagem de tomografia computadorizada, que foi tratado no projeto de extensão de Dor Orofacial da UniCesumar. A paciente relatava queixa de ruídos articulares contínuos e presença de sintomatologia dolorosa com alimentos que exigem maior força e tempo de mastigação. Na história foi relatado problema sistêmico de artrite reumatóide há 12 anos, controlada de forma medicamentosa. No exame clinico verificou-se abertura sem dor de 28mm e máxima de 43mm com dor localizada na ATM e presença de crepitação grosseira nos movimentos mandibulares. Após preenchimento do questionário, formulou-se a hipótese diagnóstica de doença degenerativa articular, sendo solicitado exame de imagem que confirmou o diagnóstico de artrose. As terapias realizadas iniciaram-se de forma conservadora através de terapia cognitiva comportamental, dieta pastosa, instalação de placa estabilizadora acrílica, e posteriormente, injeção intracapsular de hialuronato de sódio em três sessões com intervalos de 30 dias cada. Após o período de 180 dias a paciente apresentou melhora do quadro doloroso e ruídos articulares pouco evidentes quando comparado a queixa inicial. Foi previsto acompanhamento anual do caso para controle e proservação.

Palavras-chave: Bruxismo do Sono, Dor Facial, Hipertrofia

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ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR À PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DOR OROFACIAL ENCAMINHADOS PELO

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

SIMM, W.*; RODRIGUES, M.F.; FIORI, J.*; LOPES, L.K.C

Centro Universitário de Maringá – UniCesumar

A Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (DTM/DOF) é um problema de origem multifatorial que para seu diagnóstico, manejo e controle, necessita de uma visão multidisciplinar dos diversos aspectos relacionados a área. A especialidade não é contemplada nos centros de especialidades odontológicas ­ CEO, havendo portanto lacuna para o atendimento de pacientes que necessitam deste tipo de assistência. A partir de uma parceria público­privada estabelecida entre a Prefeitura Municipal de Maringá e o Centro Universitário de Maringá, foram definidos critérios para o atendimento de pacientes, que estabelece as referências e contra referências para a rede básica de saúde. A equipe multidisciplinar de dor orofacial­EMDORF, através de um projeto de extensão, integra e instrumentaliza profissionais de Odontologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Psicologia, permitindo uma abordagem multidisciplinar para o correto diagnóstico e tratamento dos pacientes. O projeto atendeu no ano de 2015 um total de 66 pacientes triados pelo CEO e Unidades Básicas de Saúde do município. Dos pacientes atendidos: 12 não concluíram o tratamento por abandono ou redirecionamento à área médica, 31 tiveram alta e 23 ainda continuam em observação e controle. O controle da dor e recuperação do padrão de normalidade da região orofacial foi obtido através de ações multidisciplinares, conservadoras e reversíveis. O atendimento na área é necessidade crescente e de acesso ainda restrito, principalmente aquelas que dependem exclusivamente do SUS. Para um correto direcionamento destes usuários, é preciso maior conhecimento e consciência por parte dos profissionais da saúde, que através de uma ação integrada permite o controle eficaz dos pacientes.

Palavras­chave: Articulação Temporomandibular, Terapêutica, Sistema Único

de Saúde

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ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO DUPLO­CEGO COMPARATIVO DA EFICÁCIA ANESTÉSICA DA ARTICAÍNA E MEPIVACAÍNA

SMOLAREK PC*, CECATO R, BORTOLUZZI MC, CHIBINSKI ACR

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Os anestésicos locais são os medicamentos mais utilizados em Odontologia. O objetivo deste estudo, sem trauma cirúrgico foi avaliar a eficácia da articaína 4% (Ar4) em comparação com mepivacaína 2% (Me2) ambos associados com adrenalina 1: 100.000. Foram selecionados 72 voluntários saudáveis e divididos aleatoriamente em dois grupos para receber a anestesia local com Ar4 e Me2 na ordem de sorteio. Em seguida, foram submetidos a testes baseline para a sensibilidade (fibras nervosas A­α ,A ­ β, A ­δ e C) e vascularização do lábio inferior com laser Doppler. A anestesia computadorizada foi executada posteriormente com o anestésico sorteado. Um volume total de 0,3 mL de anestésico foi injetado na região central do lábio inferior. A dor durante a anestesia foi avaliada através da escala visual analógica (VAS). Em 3, 10, 20 e 30 min após a anestesia, todos os testes foram repetidos. O tempo de recuperação da anestesia foi registrado em minutos. Após 7 dias, o cruzamento foi realizado e toda a sequência dos testes foi repetido para o outro anestésico. Para a vascularização local após a anestesia, a Me2 demonstrou maior efeito de vasoconstrição. Observou­se o melhor efeito anestésico para Me2 (p <0,001). A recuperação da anestesia foi mais rápido para Ar4 (tempo médio = 81,51 ± 29,08 min) em comparação com Me2 (92,38 ± 26,82 min) (p = 0,001, Wilcoxon Signed Rank Test). Conclui­se que para esta avaliação o uso de Me2 promoveu um efeito anestésico mais duradouro e eficaz quando comparado com Ar4.

Palavras­chave: Anestésicos locais, Carticaína, Mepivacaína.

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TRATAMENTO DE HERPES SIMPLES COM ESCARIFICAÇÃO E

APLICAÇÃO TÓPICA DE PRILOCAÍNA: RELATO DE CASO

SPINARDI, L.B.P.; BLUM, M.T.; CASTRO, R.P.; CIESIELSKI, F.I.N.

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

A Herpes Simples é uma doença viral muito comum e tem como seu único hospedeiro, o homem. São vírus latentes e uma vez ocorrida a primeira infecção, permanecem latentes em terminações nervosas e se manifestam em condições de baixa imunidade. Apresenta três períodos clínicos: prodrômico, lítico e reparatório, sendo no período lítico a apresentação clínica clássica com formação de vesículas e alto risco de transmissibilidade. Possui como formas principais de tratamento a administração de aciclovir (tópica e oral), laser e alguns tratamentos empíricos como aplicação de gelo e escarificação das vesículas. Este trabalho tem como objetivo a apresentação de um caso de herpes tratado com escarificação das vesículas e aplicação tópica de prilocaína. Paciente SS, 43 anos, gênero feminino, procurou a Clínica de Estomatologia do Cescage com múltiplas vesículas no lado direito de sua face, e informou que sintomas, como coceira, ardor, prurido, desconforto acontecem frequentemente. Diagnosticada clinicamente como Herpes ofertou­se o tratamento da escarificação das vesículas e aplicação tópica de Prilocaína 3% com Felipressina 0,03UI/ ml em gaze estéril no local. 24 horas após pode­se observar crosta no local e melhora na sintomatologia. Essa técnica foi aplicada no mês de maio/2016 e paciente relatou que até o momento no mesmo local não houve manifestação da doença. Pode­se concluir que a escarificação apresentou­se como uma técnica eficiente pela interrupção do ciclo do herpes e melhora significativa no quadro clínico.

Palavras­chave: Estomatologia, Herpes simples, Prilocaína

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RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE TRÊS ADESIVOS UNIVERSAIS SOBRE

DIFERENTES TIPOS DE CERÂMICAS

SUTIL E*, GUTIÉRREZ MF, SIQUEIRA F, CÁRDENAS AF, LOGUERCIO AD

Universidade Estadual de Ponta Grossa

O objetivo do estudo foi avaliar a resistência de união ao microcisalhamento (μSBS) de três adesivos universais sobre cerâmica feldspatica, a base de leucita, di­silicato de lítio e zircônia. Foram utilizados um total de 30 blocos CAD / CAM (12 x 12 x 6 mm) de cada cerâmica, que foram cortados em 4 seções (n=120) e divididos em 12 condições experimentais (n=10 para cada condição) de acordo com: adesivo (Ambar Universal [AM, FGM]; Prime&Bond Elect [PBE, Dentsply Caulk] e Scotchbond Universal [SBU, 3M ESPE] e o sistema cerâmico (feldspatica [CF, VITA Zahnfabrik]; leucita (LE, Ivoclar Vivadent]; di­silicato de lítio (DL, Ivoclar Vivadent] e zircônia [ZI, Amann Girrbach AG]. As superfícies das amostras foram jateadas, e condicionadas com ácido fluorídrico 5% (Condac Porcelana 5%, FGM) por 20 s (CF e LE) ou 60 s (DL), após lavagem, foram silanizadas por 60 s (Prosil, FGM). As superfícies de zircônia não receberam nenhum tipo de condicionamento ou silanização. Aplicou­se um cimento resinoso dual [NX3, Kerr] e, então foram submetidos ao ensaio de resistência de união ao μSBS e aos testes ANOVA de dois fatores e teste de Tuckey (α=0,05). Para CF, LE e DL, os três adesivos mostraram médias de µSBS estatisticamente semelhantes (p> 0,05). Para ZI, AM e SBU apresentaram uma média de µSBS semelhantes (p > 0,05) mas estatisticamente maiores que PBE (p<0,001). Os três adesivos testados podem ser usados associados a um silano para adesão a CF, LE e DL. Contudo, AM e SBU foram melhores quando aplicados a ZI.

Palavras­chave: Cerâmica, Adesivos, Resistência ao Microcisalhamento

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DOSAGEM DE ACROLEÍNA EM AMOSTRAS DE CIGARRO

NETO LT*, SANTOS RMS, KOZLOWSKI JUNIOR VA

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A acroleína é um aldeído alfa, beta­insaturado altamente eletrofílico, formado pela desidratação do glicerol e por contaminação bacteriana. Sua introdução no meio ambiente se dá principalmente através da fumaça de cigarro, com herbicidas ou fungicidas, combustão de óleos de cozinha e da queima da gasolina. Têm sido demonstrado que a acroleína é um dos principais componentes responsáveis pelo mau hálito em fumantes. A acroleína é uma substância tóxica, podendo gerar diversos efeitos, sendo irritante aos olhos, mucosas e ao trato respiratório, além de apresentar característica mutagênicas. O objetivo do presente estudo foi determinar a presença de acroleína em cigarros obtidos em diferentes mercados localizados na região de Ponta Grossa. Para determinação dos dados a técnica utilizada foi a voltametria cíclica. As soluções utilizadas para a obtenção das curvas analíticas consistiram em 100 µL de EDTA 10% dissódico, 1 mL do tampão fosfato (pH=7,4) e 10 mL da solução padrão de acroleína. A programação ideal para a análise das amostras foi obtida após variados testes. Grande parte das amostras testadas apresentou contaminação por acroleína, sendo que a maior concentração foi de 940,24 ng/mL ± 652,2 (DP). Duas amostras não apresentaram contaminação por acroleína. A Legislação Brasileira não estabelece valores de limite de exposição ocupacional para a acroleína, portando verifica­se a necessidade de maior monitoramento em relação as concentrações em cigarros visando obter maiores informações sobre a otimização de parâmetros de processos de produção destes produtos para minimizar a formação e consequente exposição dessa substância.

Palavras­chave: Acroleína, Cigarro, Mutagenicidade, Voltametria Cíclica

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EFEITO DA FOTOATIVAÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS COM MDP NA

RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE CIMENTOS RESINOSOS À ZIRCÔNIA.

Terra R.M.O*, Coppla F.F.M., Loguercio A.D., Reis, A., Calixto A.L. E­ mail:

Universidade Estadual de Ponta Grossa A adesão efetiva entre restaurações indiretas em zircônia e o dente é um grande desafio. O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade da fotoativação de sistemas adesivos com 10­ meta­criloiloxidecil diidrogenofosfato (MDP) na resistência de união (RU) do cimento resinoso à zircônia. Foram confeccionados dez corpos de prova em barras de zircônia tetragonal estabilizada com ítrio (Zirkonzahn®), incluídas em cilindros de PVC, com resina acrílica autopolimerizável (JET,) lixadas com lixas de carbeto de silício (#600) por 60 segundos e jateadas com partículas de óxido de alumínio. Os corpos de prova foram divididos aleatoriamente em dois grupos de acordo com a fotoativação: Grupo CF: com fotoativação e Grupo SF: sem fotoativação. Foram utilizadas quatro marcas de sistemas adesivos: SBU: Scotchbond Universal (3M), CFU: Clearfil Universal Bond (Kuraray), ABU: All­bond Universal (Bisco), AMB: Ambar (FGM). Em cada corpo de prova foram confeccionados 8 espécimes, sendo dois a cada sistema adesivo, com o cimento Allcem (FGM), totalizando 40 por grupo. As amostras foram armazenadas em água destilada por 24 horas e em seguida submetidas ao teste de microcisalhamento na máquina de ensaio universal KRATOS. Os valores de RU foram analisados pelos testes "t" de Student apenas para a variável com e sem fotoativação para cada adesivo, e mostraram não haver diferenças estatísticas entre os grupos (p>0,05). Conclui­se que a fotoativação ou não do sistema adesivo não apresenta significativa diferença.

Palavras­chave: Adesivos Dentinários, Porcelana Dentária, Cimentação

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AVALIAÇÃO CLÍNICA DA GENOTOXICIDADE DO CLAREAMENTO

DENTAL EM CONSULTÓRIO

VOCHIKOVSKI L*, REZENDE M, REIS A, LOGUERCIO AD, KOSSATZ S

Universidade Estadual de Ponta Grossa

O objetivo foi avaliar a genotoxicidade, efetividade e a sensibilidade dental (SD) do clareamento em consultório (CC) com peróxido de hidrogênio (H2O2) 35%. Foram selecionados 30 voluntários, pelos critérios de inclusão e exclusão, com o incisivo central na cor A1 ou mais escuros (Escala Vita Classical). Foram realizadas 2 sessões de CC com H2O2 35% (Whiteness HP Maxx), cada uma com 3 aplicações de 15 min. A genotoxicidade do CC foi avaliada através da frequência de micronúcleos (MN) em células epiteliais esfoliadas da mucosa gengival e do lábio superior, coletadas nos períodos inicial e 1 mês após CC. Após coleta, fixação e coloração (Giemsa) do esfregaço, 2 examinadores cegos realizaram a contagem de células (1000) e MN em microscópio óptico 100X. A SD foi avaliada até 24h após CC com a escala VAS (0­10) e a cor foi registrada inicialmente e 1 mês após o CC com a escala Vita Bleachedguide 3D­MASTER e espectrofotômetro Vita Easyshade. Os dados da variação de unidades da escala Vita e a frequência MN foram submetidos ao teste de Mann­Whitney (α = 0,05). O ΔE, o risco absoluto e intensidade SD foram calculados, bem como o intervalo de confiança de 95%. Não houve diferença na frequência de MN (p > 0,05), entre os períodos inicial e 1 mês para a gengiva (0,4 ± 0,6 / 0,5 ± 0,5 ) e lábio (0,3 ± 0,5 / 0,4 ± 0,6). O risco absoluto de SD foi de 93% (IC 95% 79% ­ 98%), e intensidade SD de 5,7 ± 2,9 (IC 95% 4,6 ­ 6,8). Observou­se CC significativo (p < 0,05) com variação de unidades da escala Bleachedguide 3D­MASTER de 2,3 ± 1,4 e ΔE de 7,7 ± 3,5. O CC com H2O2 35% foi eficaz e não induziu danos ao DNA nos tecidos gengival e labial, porém a maioria dos participantes experimentaram SD. Palavras-chave: Peróxido de Hidrogênio, Clareamento Dental, Genotoxicidade

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EXPOSIÇÃO MATERNA AO TRICLOSAN CAUSA RESTRIÇÃO DE

CRESCIMENTO INTRAUTERINO DA PROLE

WELTER RW*, MACHADO CS, MACHADO MA, AMORIM JPA, AMORIM EMP

Universidade Estadual do Oeste do Paraná O triclosan (TCS) é um bactericida muito utilizado em produtos de higiene pessoal. No contexto da odontologia, esta substância tem se mostrado eficaz em reduzir a placa dentária e gengivite, além de controlar a progressão da doença periodontal crônica. Entretando, questiona­se o real benefício da utilização em larga escala do TCS em diferentes produtos, uma vez que esta substância tem sido incluída na lista dos desreguladores endócrinos.O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos, decorrentes da exposição ao TCS, durante a gestação, no desenvolvimento físico da prole de ratas. Fêmeas Wistar prenhes foram separadas em quatro grupos experimentais, com 4 animais/grupo: GI­receberam TCS, na dose de 75 mg/kg/dia; GII ­ receberam TCS, na dose de 150 mg/kg/dia; GIII­receberam TCS, na dose de 300 mg/kg/dia e, GIV­ que receberam óleo de milho, de acordo com Comitê de Ética no Uso de Animais da UNIOESTE. Ao nascimento, a ninhada foi pesada e avaliada quanto ao desenvolvimento físico inicial: idades de descolamento das orelhas, nascimento de pêlos, erupção dos incisivos e abertura dos olhos. O peso corporal das ratas ao longo da gestação foi semelhante entre grupos experimentais. O peso médio das ninhada das ratas tratadas com triclosan nas diferentes doses foi menor, quando comparado ao grupo controle (p<0,05). Dos parâmetros físicos avaliados, houve atraso no tempo de descolamento das orelhas dos filhotes do GIII, quando comparado aos demais grupos experimentais. Concluímos que a exposição ao triclosan durante a gestação causa prejuízo no desenvolvimento intrauterino dos animais, caracterizado pelo baixo peso ao nascimento.

Palavras­chaves: Triclosan, Deficiências do Desenvolvimento, Ratos

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CONDICOES BUCAIS EM DEPENDENTES QUÍMICOS INTERNOS EM

COMUNIDADES TERAPÊUTICAS.

WISNIEWSKI MAD*, MELLO NTM, CIESIELSKI FIN, WISNIEWSKI M, GAETTI-JARDIM JUNIOR E

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

Trata­se de pesquisa de campo que correlaciona a saúde bucal e o uso de substâncias psicoativas. O objetivo deste estudo foi a avaliação da condição bucal de 58 dependentes químicos internos em duas comunidades terapêuticas (CTs) no estado do Paraná. Para tanto foi realizado anamnese, índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO­D) e avaliação periodontal (através do Periodontal Screening and Recording ­ PSR). Pode­se observar hipossalivação (15,5%), atrição (24,1%), CPO­D (médio 12,3, com dentes perdidos por paciente em 5,7), gengivite (43%), periodontite (23%). Pacientes sadios (29%) e edêntulos (6,8%). Os pacientes avaliados apresentam significativas alterações na saúde bucal, como hipossalivação e desgaste por atrição, sintomas comuns em usuários de drogas. Os índices de CPO­D e doenças periodontais são altos para indivíduos jovens (média 37 anos), porém corroboram a condição de dependentes químicos. A importância de estudos que privilegiem populações específicas está na conscientização sobre questões endêmicas e transversais como a droga, no campo de atuação da Odontologia no Brasil.

Palavras­chave: Usuários de Drogas, Drogas Ilícitas, Saúde Bucal

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AMELOGÊNESE IMPERFEITA: UM ACOMETIMENTO EM FAMÍLIA

ALMEIDA L*, GAMBUS LC, LUIZ ST

Pontifícia Universidade Católica do Paraná

O esmalte dentário é o órgão mais duro e mineralizado do corpo humano, originado a partir de ameloblastos. A formação do esmalte necessita da expressão de muitos genes. A amelogênese imperfeita pode ser adquirida ou hereditária, sendo um grupo complexo de condições que causam defeito na formação do esmalte dentário, tanto na dentição decídua, quanto na dentição permanente, no entanto, há ausência de outras doenças sistêmicas. O fenótipo da amelogênese depende do tipo de gene, sua localização e mutação, sendo assim já foram encontrados padrões hereditários ligado ao X, autossômico dominante e autossômico recessivo. Essas alterações correlacionam-se com o estágio de desenvolvimento do esmalte e podem ser classificadas como hipoplásico, hipocalcificado e hipomaduro, dependendo dos achados clínicos, radiográficos e características hereditárias. O objetivo desse estudo é relatar um caso com características clínicas e radiográfica de uma paciente que compareceu à Clínica de Odontologia da PUCPR, com quadro clínico de amelogênese imperfeita e relato de acometimento em outros membros da família, assim enfatizando o fator hereditário. O planejamento odontológico interdisciplinar foi estabelecido. Assim, diante desse contexto, demonstrar ao Cirurgião-dentista a importância em conhecer essa alteração, bem como seu acometimento genético.

Palavras-chave: Amelogênese Imperfeita, Hipoplasia do Esmalte Dentário, Hereditariedade.

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SISTEMA ALTERNATIVO PARA ANESTESIA LOCAL ODONTOLÓGICA EM

CRIANÇAS: DENTALVIBE

AMBRÓSIO D*, CHIBINSKI ACR, CUNHA CMBL, DALZOCHIO MRSNJ, SOUZA BM

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A anestesia local é um procedimento usado rotineiramente para controle da dor na Odontopediatria, no entanto sua execução já apresenta um grau de dor e estresse ao paciente, fazendo com que haja um aumento na ansiedade e medo durante o tratamento. Com o propósito de diminuir a sensação dolorosa e desconforto no momento da introdução da agulha e do anestésico local, os profissionais tem criado sistemas alternativos. Um sistema alternativo que vem ganhando grande destaque na atualidade é o DentalVibe, o objetivo deste trabalho foi demonstrar o funcionamento deste método. Desenvolvido pelo Dr. Steven G. Goldberg, o DentalVibe reduz a sensação de dor através da ativação das fibras nervosas que conduzem estímulos não­nocívos para o cérebro no momento da vibração. É um aparelho de mão, sem fio, recarregável, com uma ponta descartável que retrai o lábio e ilumina o local da injeção por meio de uma luz de LED. Estudos recentes têm mostrados que a vibração é um dos métodos menos invasivos e mais eficazes para redução de dor durante a administração de uma anestesia local odontológica. No painel apresentamos situações clínicas fazendo o uso do DentalVibe, em que dois pacientes com idade de 8 anos, foram submetidos a anestesia local na região antero superior, que é considerada uma das regiões mais sensíveis da cavidade bucal, tendo como resultado um bom aceitamento, demonstração de tranquilidade e nenhuma manifestação de comportamento negativo durante a administração da anestesia, que foi realizada para uma cirurgia de frenectomia.

Palavras­chave: DentalVibe, Odontopediatria, Anestesia Local

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PARACOCCIDIOIDOMICOSE E A IMPORTÂNCIA DO CORRETO DIAGNÓSTICO E SUAS IMPLICAÇÕES: RELATO DE CASO CLÍNICO.

ANDREIS JD*, GROSS DJ,CAMPAGNOLI, EB, BORTOLUZZI M, SILVA MC

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis.Corresponde à quinta causa de óbitos por doenças dessa natureza no Paraná.Apesar de sua via primária de infecção ser pulmonar, se manifesta frequentemente através de alterações na mucosa bucal e acomete principalmente trabalhadores rurais do sexo masculino.Paciente V.R.G, sexo feminino, 48 anos, leucoderma, moradora de zona urbana com amplo quintal em casa, compareceu à Clínica de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa com queixa de lesão dolorida em boca com evolução de 5 meses que tratava com Aciclovir pelo diagnóstico inicial de Herpes labial.Através do exame clínico, a paciente relatou dificuldade respiratória e tosse, constatou­se lesão ulcerada moriforme em mucosa de lábio superior e inferior e em rebordo alveolar superior. Os exames complementares solicitados apresentaram­se normais, porém a proteína C mostrou­se alterada.O exame radiográfico de tórax apresentou fibrose pulmonar.Foi realizada biópsia incisional e o laudo histopatológico foi sugestivo de Paracoccidioidomicose.A paciente foi medicada com Itraconazol 100 mg/dia por 7 meses. Na reavaliação de 5 meses, apresentou ausência de lesões. Esse caso torna­se característico pela PCM ser incomum em mulher e devido a seu incorreto diagnóstico inicial que retardou o início do tratamento. O diagnóstico rápido e preciso é importante para iniciar a terapia evitando o aumento do dano aos pulmões e a possível disseminação deste fungo para outros orgãos. Além disso, ressalta a importância do cirurgião­dentista na investigação e diagnóstico de doenças sistêmicas que apresentam repercussão nos tecidos bucais.

Palavras­chave: Paracoccidioidomicose, Diagnóstico, Micoses

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A IMPORTÂNCIA DA CIRURGIA ORTOGNÁTICA E ORTODONTIA NO TRATAMENTO DE MÁ­OCLUSÃO CLASSE III: RELATO DE CASO CLÍNICO

ANDREIS JD*, PETERS CI, GROSS DJ, KLÜPPEL LE

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Na atualidade, constata­se que uma considerável parcela da população possui algum tipo de desvio morfológico e/ou funcional do sistema estomatognático (Coleta, 2003). As deformidades dentofaciais (DDFs) são associadas às maloclusões, sendo uma de suas classificações, a anteroposterior proposta por Angle, divididas em classe II e classe III esquelética. A maloclusão de classe III pode se apresentar como uma retrusão maxilar e/ou protrusão mandibular. São características o perfil facial acentuadamente côncavo, ângulo cervical aumentado, sulco mentolabial raso,desproporção dos terços faciais, deficiência na região zigomática e paranasal, diminuição do comprimento do lábio superior e mento mole bastante projetado no sentido ântero­posterior.A cirurgia ortognática destina­se a correções das DDFs e busca alcançar harmonia facial e dentária, oclusão funcional, saúde e estabilidade. Paciente C.I.P., 23 anos, leucoderma, sexo masculino, procurou o Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilo Facial da Universidade Federal do Paraná com queixa da estética facial e dificuldade de mastigação, fonação e respiração. Após exame clínico, radiográfico e análise dos modelos, foi dado o diagnóstico de DDF classe III, com prognatismo mandibular e deficiência ântero­posterior de maxila. O tratamento proposto e realizado foi a cirurgia ortognática bimaxilar com osteotomia Le Fort I e osteotomia sagital dos ramos mandibulares, associado à tratamento ortodôntico prévio. No pós­operatório, o paciente foi devidamente medicado e a dieta restringida a líquidos por pelo menos 7 dias. Em um contexto multidisciplinar, a cirurgia ortognática associada a ortodontia se mostrou eficaz e com resultados funcionais e estéticos válidos, satisfazendo as queixas e proporcionando maior qualidade de vida ao paciente. Palavras­chave: Cirurgia Ortognática, Má oclusão, Deformidades Dentofaciais

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Avaliação da Saúde Oral em Pacientes Droga-dependentes em Processo

de Reabilitação no Hospital Universitário do Oeste do Paraná

BALTAZAR, M. M. M.; BERTI, M.; LIMA, D. P.; ORTEGA, R.C.

Universidade Estadual de Ponta Grossa

As adesões pela população às drogas vêm crescendo. Agentes químicos (drogas ilícitas e lícitas) são responsáveis por alterações psicossomáticas, econômicas, culturais e teciduais. O droga-dependente tem seu senso de realidade alterado, levando a exclusão social e debilidade motora. Sua saúde torna-se secundária – o que inclui a bucal. Há danos sistêmicas como distúrbios vasculares, gastrointestinais e desordens do sistema nervoso central. Afeta-se também a boca: há mudanças no fluxo salivar, lesões cariosas recorrentes, doença periodontal, bruxismo, diminuição da sensibilidade e perda óssea. Todas alterações são causadas pelo hábito nocivo. Os casos de internações para desintoxicação vêm aumentando - e com ela a procura por maior auxílio de profissionais multidisciplinares fazendo a correta reabilitação do indivíduo. Centros como as Unidades Socioeducativas ou de Atendimento Psicossocial de Álcool e Drogas (CAPS-AD) auxiliam o dependente químico na reintrodução à sociedade e a melhoria em sua vida e saúde. A odontologia preventiva é imprescindível para sua reabilitação, bem como o diagnóstico precoce de lesões malignas propensas ao desenvolvimento quando expostas aos agentes químicos. A associação fumo-álcool é o principal causador do câncer oral e de predisposição à doenças altamente cancerizáveis. É necessário proservar já que as lesões não somem com o fim do uso da droga, possibilitando o diagnóstico precoce. O suporte emocional e físico aos pacientes promove o reestabelecimento do cotidiano dos mesmos.

Palavras-chave: Usuários de Drogas, Saúde Bucal, Manifestações Orais.

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TRATAMENTO CIRÚRGICO DE CARCINOMA ESPINOCELULAR EM

FOSSA INFRATEMPORAL ATRAVÉS DA TÉCNICA LE FORT I – RELATO DE CASO

BAUER J; RAUEN CA; JITUMORI C; VIEGAS FAF; MARQUES AS; FERNANDES TL

Hospital Universitário Regional do Campos Gerais

Lesões da base do crânio geralmente são um desafio para os cirurgiões devido ao seu difícil acesso cirúrgico. Cheever criou a osteotomia maxilar em 1867 para acessar um tumor de nasofaringe, e ao longo dos anos esta técnica, mais tarde chamada de osteotomia Le Fort I, foi usada principalmente por cirurgiões bucomaxilofaciais para tratar deformidades dentofaciais. A osteotomia Le Fort I apresenta muitas vantagens para acessar tumores da base do crânio, pois é um procedimento intraoral fácil e proporciona uma excelente visibilidade para a área cirúrgica, com baixos índices de complicações e a ausência de incisões faciais desfigurantes. Este trabalho descreve o caso de um paciente do sexo masculino de 46 anos de idade com um carcinoma espinocelular em fossa infratemporal tratado por uma equipe multidisciplinar. Inicialmente, cirurgiões oncológicos realizaram um esvaziamento cervical, em seguida, os cirurgiões bucomaxilofaciais realizaram uma osteotomia Le Fort I, a fim de obter acesso à fossa infratemporal e fissura pterigomaxilar e, finalmente, o neurocirurgião extirpou o tumor com uma boa visualização direta. O paciente não apresentou morbidade pós­cirúrgica, com exceção de uma parestesia infraorbital, que foi transitória.

Palavras­chave: Cirurgia, Diagnóstico, Odontologogia, Internato e Residência.

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TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO EM CRIANÇA – RELATO DE CASO

BAUER J, RAUEN CA, JITUMORI C, FERNANDES TL

Hospital Universitário Regional do Campos Gerais

O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) é uma lesão uni ou multicística benigna agressiva dos maxilares que podem atingir grandes dimensões, ele prevalece na região posterior da mandíbula e pode estar relacionado a um dente incluso. Ele tem uma alta taxa de recorrência, geralmente aparece na segunda a quarta décadas de vida. Descompressão ou a marsupialização são as primeiras opções cirúrgicas em TOQ e enucleação e curetagem são executadas quando o volume da lesão diminui. Este trabalho descreve o caso de um paciente do sexo masculino de 9 anos de idade, com síndrome de Asperger, que desenvolveu um TOQ no ângulo mandibular esquerdo. O tratamento cirúrgico consistiu na enucleação da lesão, curetagem mandibular, sem cauterização química e extração do germe do dente 37 e o dente 36. Depois de um período pós­operatório de seis meses o paciente apresentava boas condições clínicas e a mandíbula foi regenerada. Os pais do paciente foram orientados a retornar anualmente para um período de observação pós­operatória longo devido à alta tendência de recidiva da lesão.

Palavras­chave: Cirurgia, Diagnóstico, Assistência Odontológica para Crianças

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RESTAURAÇÃO EM RESINA COMPOSTA EM DENTE ANTERIOR FRATURADO UTILIZANDO PINO DE FIBRA DE VIDRO

BOHAIENKO ACP*, BOHAIENKO OS, CALIXTO RD

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar um caso clínico de um paciente do gênero masculino de 28 anos que procurou atendimento odontológico apresentando o dente 21 fraturado, sem o fragmento dentário. A fratura envolveu mais da metade dos terços incisal e médio do dente, sendo o terço gengival preservado praticamente só em sua porção Vestibular, caminhando em bisel para a face Palatina. Não houve invasão do espaço biológico. O dente 21 apresenta tratamento endodôntico de excelente qualidade. A fratura ocorreu há um mês e foi devido a trauma por violência. Foi executada uma restauração direta em resina composta combinada com instalação de um pino de fibra de vidro, visando ancoragem da restauração, com desgaste dental mínimo, limitado a um bisel na face Vestibular. Executada a faceta conseguiu-se restabelecer a forma, a estética e a função do elemento dental e o paciente recuperou sua auto-estima. Uma dificuldade em restaurações com grande perda de estrutura dental é sua adesão aos tecidos dentais remanescentes. Existe a necessidade de utilizar um pino cimentado no canal radicular para melhorar a ancoragem desta restauração e garantir a longevidade da mesma. Segundo Baratieri et al (2001, p. 622), o uso de pino de pinos intra-radiculares em dentes anteriores é recomendável, “pois tais dentes sofrem predominantemente tensões de cisalhamento devido à sua função e posição na arcada”. Em caso de dentes em que grande parte da estrutura dental tenha sido perdida por cárie ou traumatismo a colocação do pino reforça a porção coronal e previne fratura. Palavras-chave: Facetas Diretas, Pinos de Fibra de Vidro, Resina Composta

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CONFECÇÃO DE FACETA EM RESINA COMPOSTA EM DENTE ANTERIOR

FRATURADO

BOHAIENKO ACP*, BOHAIENKO OS, CALIXTO, R.D.; HORTKOFF, D.R.

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

BARATIERI et al (2003, p. 397) afirmam que “as fraturas dos dentes anteriores, muitas vezes, marcam as pessoas de forma indelével para o resto da vida, independentemente da idade, do sexo e do nível sócio-econômico do paciente”. Tais fraturas ocasionam problemas funcionais, estéticos e psico-sociais. A ocorrência destas fraturas pode ser devido a diversas causas: atividades esportivas; quedas e colisões; acidentes automobilísticos, violência urbana e doméstica, bem como fatores predisponentes como: maloclusões, overjet excessivo, recobrimento labial curto e a síndrome do respirador bucal. (REGO et al, 1998, p. 10). O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar um caso clínico de um paciente do gênero masculino (35 anos), que procurou atendimento odontológico apresentando o dente 31 fraturado em bisel, sem o fragmento dentário. O terço incisal foi inteiramente perdido e no terço médio a fratura envolveu esmalte e dentina, sem exposição pulpar e sem invasão do espaço biológico. A fratura ocorreu há vários anos e o paciente não lembra o que a causou. Foi executada uma faceta direta em resina composta, sem desgaste, buscando o restabelecimento da forma, estética e função do referido dente, o que resultou na melhora da auto-estima do paciente.

Palavras-chave: Facetas Diretas, Resina Composta, Fratura Dental.

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INTERAÇÃO DAS DOENÇAS DERMATOLÓGICAS E ESTOMALOGIA:

IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DAS LESÕES PIGMENTADAS

CABRAL APVT*, PINHEIRO EC, LEITE ES, CIESIELSK FIN, CASTRO RP

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

As lesões pigmentadas estomatologia representam um grupo de diversas entidades clínicas fisiológicas ou patológicas causadas por acúmulos de um ou vários pigmentos que promovem a alteração de cor dos tecidos. Baseando­se na possibilidade de que muitas pigmentações encontradas em região de cabeça e pescoço são indícios de alterações sistêmicas que necessitam de maior observação e cuidados, além de algumas possuírem possibilidade de malignização, o objetivo deste estudo, por meio de revisão literária, é discutir as pigmentações melanocíticas encontradas em mucosas, principalmente a oral, como pigmentações satélites de nevos melanocíticos maiores. O número de nevos que um indivíduo apresenta parece ter relação com o desenvolvimento de melanoma e o número de nevos satélites também está associado ao aumento do risco de desenvolvimento de melanoma e melanose neurocutânea. As lesões pigmentadas são alterações incomuns na mucosa bucal. Dentre as principais podemos citar as máculas melanóticas e os nevos melanocíticos. De diagnóstico clínico definitivo difícil porém de suma importância em estomatologia, tais lesões também representam possibilidade de malignização em mucosas, sendo a degeneração maligna das lesões pigmentares extremamente agressivas e invasivas. O número de nevos que um individuo apresenta parece ter relação com o desenvolvimento de melanoma e o número de nevos satélites também está associado ao aumento do risco de desenvolvimento de melanoma e melanose neurocutânea.

Palavras­chave: Nevo Melanocítico, Congênito, Gigante.

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PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM BEBÊS E SUA RELAÇÃO COM O

CONHECIMENTO E HÁBITOS DAS MÃES EM SAÚDE BUCAL

SCHAFASCHECK AA, CARNEIRO DE*, ALVES FBT, KUHN E

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A educação dos pais, eliminando os fatores de risco em idade precoce é uma conduta importante na prevenção da cárie. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa de Seres Humanos com parecer número 156460 e tem por objetivo investigar a prevalência da doença cárie, conhecimento e hábitos das mães em relação à higiene bucal e uso de dentifrício nos filhos. A amostra foi constituída aleatoriamente por 82 pares (mães e bebês de 06 a 36 meses de idade). As mães responderam a um questionário fechado e estruturado pré­testado, para obter informações do perfil sócio econômico, conhecimentos sobre saúde bucal, hábitos de higiene e uso de dentifrício fluoretado. Foi realizado exame clínico dos bebês utilizando­se do Índice ceo­d. Os dados obtidos foram tabulados em frequências absolutas e relativas. As associações foram verificadas pelo teste Qui­quadrado e Exato de Fisher. A prevalência de cárie foi de 25,6% e o índice ceo­d de 1,5. Verificou­se que 57 mães (69,5%) já haviam recebido alguma orientação, porém estas informações, bem como, realizarem a higiene bucal, tipo e quantidade de dentifrício, idade que iniciou a escovação e frequência, não influenciaram de maneira estatisticamente significante na doença cárie. Houve associação significativa entre fator sócio­econômico (p=0,004) com o aparecimento da doença. A escova dental foi o instrumento mais utilizado para a higiene (p=0,02). Os resultados confirmam a relação direta da cárie com o nível sócio econômico cultural e mostram a necessidade da realização de estratégias de reforço constante nas informações transmitidas para sedimentação dos conhecimentos.

Palavras-chave: Saúde bucal, Educação em saúde, Cárie dentária

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O TEATRO E A CARTILHA MOTIVACIONAL COMO MATERIAIS DE APOIO

NA MOTIVAÇÃO DO HÁBITO DE HIGIENE BUCAL EM CRIANÇAS

CASTRO LCS*, WILTEMBURG LC, HAMPF MA, ALVES FBT

Universidade Estadual de Ponta Grossa A Motivação deve se basear em uma técnica prazerosa e lúdica, mas também, transmitir um recado educador, sério e socializador. Objetivo: mudar ou criar hábitos de higiene bucal em crianças, com idade entre seis e dez anos, através da apresentação de uma peça teatral, seguida da entrega de um kit de higiene bucal contendo: escova e pasta dental e uma cartilha motivacional. A criação do roteiro da peça teatral e a confecção das roupas das personagens foram planejadas de acordo com a idade do público-alvo. Após a apresentação da história intitulada: João e o Trio Imbatível ocorre a distribuição dos kits de higiene e da cartilha contendo uma história em quadrinhos, anteriormente apresentada, e atividades educativas com a finalidade de fixar as informações já transmitidas e com a possibilidade de levar essas informações para o ambiente familiar. Resultados: espera-se que haja mudança da percepção das crianças, com os cuidados com a higiene oral. Com relação à distribuição dos kits de higiene bucal, espera-se conseguir o empoderamento do público, ou seja, que as crianças se conscientizem do poder que possuem para adquirir e manter uma condição bucal saudável. A criança, ao receber o seu kit de higiene bucal, estará diante das “personagens em miniatura”, assim, a higienização bucal torna-se um momento divertido e esperado, deixando de ser apenas uma obrigação. Fazendo uso da fantasia, os dentes não serão apenas escovados, eles serão salvos dos vilões, (cárie, placa, etc.) com a ajuda do Trio Imbatível (Super Pasta, Capitão Fio e Escova Maravilha).

Palavras-chave: Motivação, Higiene Bucal, Educação Infantil

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FIBROMA OSSIFICANTE, UM RELATO DE CASO CLÍNICO.

CECHIN F*, MARTINS AM

Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

O fibroma ossificante é uma lesão fibro­óssea benigna, assintomática e de ocorrência rara, muitas vezes encontrado em radiografias de rotina e clinicamente caracterizada por um aumento de volume visível na região acometida, que pode causar deformidades craniofaciais e problemas oclusais se apresentar crescimento excessivo. Na maioria dos casos, o tumor é encontrado na região mandibular, no entanto existem relatos de ocorrência em outras regiões do corpo. O diagnóstico preciso é obtido pela combinação de exames clínicos, radiográficos e histopatológicos. O objetivo deste trabalho é relatar três casos que foram acompanhados no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná ­ UNIOESTE, destacando as particularidades de cada caso e as características clínicas, radiográficas e histopatológicas. Os dados da prevalência e incidência deste tipo de tumor também serão abordados. O caso 1, paciente do gênero masculino, 54 anos, com lesão localizada na região mandibular abrangendo a área do dente 34 ao 37. No caso 2 a paciente do gênero feminino, 14 anos, apresentava a lesão na região dos dentes 41 e 42, com nódulo na face lingual do mesmo local. O caso 3, paciente do gênero feminino, 08 anos, diferente dos anteriores, a lesão ocorreu em maxila envolvendo os dentes 11 e 21. A partir do acompanhamento destes casos concluímos que é de suma importância que o cirurgião dentista conheça as características do fibroma ossificante, e associe o exame clínico com os exames complementares para um correto diagnóstico.

Palavras-chave: Fibroma, Diagnóstico Bucal, Lesão

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REABILITAÇÃO ANTEROSSUPERIOR COM PRÓTESE FIXA METAL-FREE

A BASE DE ZIRCÔNIA: RELATO DE CASO

CENCI SN*, SAMRA APB, BARRETA M

Universidade Estadual de Ponta Grossa A perda de elementos dentais anterossuperiores gera problemas funcionais e psicossociais aos indivíduos. Substituir tais dentes é desafiador aos clínicos pelos requisitos funcionais e estéticos. Paciente, sexo feminino buscou atendimento clínico odontológico na Universidade Estadual de Ponta Grossa – PR/BR para substituição de sua prótese parcial removível provisória por prótese fixa. O planejamento da reabilitação associou sistema digital (Digital Smile Design/Christian Coachman®) ao enceramento diagnóstico convencional. A prótese parcial fixa de seis elementos metal-free foi confeccionada com infraestrutura em zircônia (Zirkonzahn®, Bruneck, Itália) a partir do sistema CAD/CAM, sendo estratificada posteriormente com cerâmica feldspática reforçada por leucita (IPS Empress E-Max®, Ivoclar Vivadent). Para garantir proporção dento-facial, suporte labial, estética e fonética, confeccionou-se gengiva artificial também cerâmica (Ceramax, Talmax ®, BR) a fim de compensar a perda de tecido mole da região. As propriedades mecânicas do material empregado permitiu aliar requisitos estéticos e mecânicos alternativamente às consagradas metalocerâmicas. Um dos pilares despolpados exigiu retentor radicular de núcleo metálico fundido, porém pela opacidade exibida na zircônia, a estética da prótese não foi comprometida. O baixo teor de sílica nas cerâmicas de alta resistência como a zircônia, prejudica a cimentação adesiva. Inúmeros estudos preconizam diferentes protocolos de cimentação, porém sem consenso científico até o momento. No presente caso, a superfície interna da peça recebeu como pré-tratamento jateamento com óxido de alumínio, seguida de aplicação de sistema adesivo universal contendo monômero de MDP (Scotchbond Universal® 3M). Finalmente a cimentação à estrutura dental foi realizada com cimento resinoso autoadesivo dual Relyx U200 (3M ESPE®).

Palavras-chave: Prótese Dentária, Porcelana Dentária, Reabilitação Bucal

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PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM CRIANÇAS DE 3 A 5 ANOS DE ESCOLAS

PÚBLICAS EM PONTA GROSSA-PR, SEGUNDO DOIS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: CEO-D E ICDAS II

CUNHA CMBL*, CANÇADO NM, CHIBINSKI ACR, PINTO MHB, WAMBIER

DS

Universidade Estadual de Ponta Grossa Avaliar a prevalência de cárie em crianças de 3-5 anos da rede pública em Ponta Grossa-PR, utilizando os índices ceo-d e ICDAS II (International Caries Detection and Assessment System). Amostra probabilística de 931 crianças foi examinada por 2 pesquisadores calibrados nos critérios de diagnóstico de cada índice. O índice ceo-d médio foi 1,8 ± 2,9, com prevalência de cárie de 42,9%. Para os 3 pontos de corte do ICDAS II (a partir do escore ≥1, dos escores ≥3 e dos escores ≥4), as prevalências foram de 50,7%, 40,8% e 30,7%, respectivamente, com uma média de dentes cariados de 2,32 ± 3,33 pelo índice. A maior prevalência de cárie foi verificada em crianças de 5 anos, tanto pelo índice ceo-d (p<0,05) quanto pelo ICDAS II a partir do escore 3 (≥3: p=0,032; ≥4: p=0,015). Quando consideradas apenas crianças com manchas brancas, não houve diferença entre as idades (p=0,106). Segundo a distribuição de lesões cariosas por dentes, observou-se maior quantidade em molares inferiores e incisivos superiores e, em relação aos arcos dentários, houve maior prevalência de cárie no arco superior (p<0.001). Em ambos os índices foi observada elevada necessidade de tratamento restaurador. Conclui-se que os 2 índices mediram a experiência de cárie de forma semelhante, porém a opção pelo uso do índice ceo-d em levantamentos epidemiológicos subestima a prevalência de cárie ao não considerar os sinais iniciais da doença.

Palavras-chave: Cárie dentária, Crianças, Epiemiologia

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CORREÇÃO DE SORRISO GENGIVAL POR REBAIXAMENTO LABIAL PRESERVANDO O FREIO LABIAL SUPERIOR: RELATO DE CASO

DEA BD; MENDES SO; CIESIELSKI FIN

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

Nos dias atuais a procura pela estética se torna cada vez e maior e a preocupação com a aparência do sorriso também vem sendo cada vez mais valorizada. Dentre os problemas de caráter estéticos da odontologia, o sorriso gengival tem sido uma das principais queixas dos pacientes pelo destaque excessivo da gengiva ao sorrir. Tal problema pode ocorrer por diversas causas como maior atividade dos músculos elevadores do lábio superior; lábios curtos; e também excesso de gengiva inserida o que compromete a estética do paciente pela falta de harmoniedade entre gengiva e coroa dental, quadro que pode gerar desconforto e constrangimento ao paciente portador. O tratamento mais comum para correção do sorriso gengival é a chamada plástica gengival ou gengivectomia que consiste na remoção da gengiva excessiva com bisturi contornando os dentes e expondo suas coroas. Este trabalho tem como objetivo a correção do sorriso gengival pelo método cirúrgico de rebaixamento da linha do sorriso, onde é feita a retirada uma faixa da mucosa do fundo de vestíbulo do lábio superior preservando o freio labial superior e feito seu reposicionamento em direção coronal, tal qual resulta no rebaixamento do lábio e recobrimento por este da gengiva excessiva, devolvendo então a simetria do sorriso. Paciente do sexo feminino procurou a clínica odontológica do Cescage insatisfeita com seu sorriso, queixando-se de apresentar “grande exposição da gengiva ao sorrir”. Após avaliação clínica foi constatado grande área de gengiva exposta sendo essa sadia, livre de bolsas e problemas periodontais, coroas com largura e comprimento normais e lábio superior com comprimento normal também. Fora então constatado que a causa do sorriso gengival era de origem muscular e indicado a correção pelo método de rebaixamento do lábio superior com preservação do freio labial superior. A cirurgia se inicial com a antissepsia do paciente com PVPI 10% seguida de anestesia terminal infiltrativa, com Mepivacaina 2% com noradrenalina 1/100.000. Meio tubete em fundo de vestíbulo a partir de Incisivos Superiores direito e esquerdo a Pré Molares Superiores direito e equerdo e em mucosa. O procedimento cirúrgico iniciou-se na primeira metade da maxila com uma incisão linear com lâmina 15C na linha mucogengival, a partir do Segundo Pré-molar direito indo até o Segundo Pré-molar esquerdo. Duas incisões verticais nas extremidades da primeira incisão foram confeccionadas se estendendo 9mm apicalmente. Na seqüência realizou-se nova incisão unindo as duas incisões paralelas, também lineares, em mucosa labial superior. A faixa de tecido mole epitelial de aproximadamente 9 mm foi então dissecada e removida com a intenção de expor a musculatura orbicular dos lábios, também o músculo elevador do lábio superior, parte da musculatura depressora do septo nasal e glândulas salivares menores que ficaram expostas também foram removidas. Fora feita lavagem com soro fisiológico e deixado uma gaze embebida com soro fisiológico para auxiliar na hemostasia. Na seqüência iniciou-se as suturas por planos, partindo em região de linha média no formato v-y a fim de manter uma melhor condição estética do filtro labial e reconstruir o freio labial superior, com fio absorvível (Vicryl 4.0), e depois suturas interrompidas para reposicionamento da musculatura. O epitélio foi suturado de forma interrompida com pontos simples de Nylon 4.0. Por fim usou-se uma fita adesiva compressiva em labio superior, mantida por 24 horas para melhor estabilização dos tecidos. Utilizou­se agente colutorio para controle de placa (Periogard®) ate a retirada dos pontos, em torno de duas semanas.

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Diante da obtenção do sucesso do procedimento cirúrgico em devolver a estética ao sorriso da paciente, pode-se concluir que a técnica de correção de sorriso gengival por meio de rebaixamento labial com a preservação do freio labial superior é efetiva e promove resultados estéticos satisfatórios na diminuição da quantidade de gengiva exposta.

Palavras-chave: Cirurgia, Sorriso, Gengiva

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FRENECTOMIA LINGUAL: IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE E OPORTUNIDADE CIRÚRGICA.

DEMOGALSKI JT, PUJA DB, DIAS GF*, ALVES FBT

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A língua é um órgão especializado, participando ativamente das funções de sucção, deglutição, mastigação e fala. O objetivo é relatar um caso clínico de anquiloglossia em lactente (7 semanas), a termo, gênero masculino, paciente da Clínica de Odontopediatria do UEPG. Na anamnese foi relatado que o bebê tem amamentação em intervalos curtos de livre demanda, porém com queixa materna de ausência de completa satisfação durante o período de amamentação por parte do bebê. Na avaliação anatomofuncional foi observado a tendência do posicionamento da língua durante o choro no assoalho da boca. Por meio da elevação das margens laterais da língua com os dedos, foi observado a língua e o frênulo espesso com fixação na face sublingual da língua no ápice e no assoalho visível a partir da crista alveolar inferior. Para a avaliação das funções orofaciais foram filmadas a sucção não nutritiva e a sucção nutritiva, identificando uma sucção fraca e com engasgo. Diagnosticando assim, como anquiloglossia total e optado pelo tratamento cirúrgico por meio da técnica de frenectomia. A avaliação pós­operatória demonstrou normalidade de forma e função lingual, relato materno de tempo maior de pega da mama durante o período de amamentação. A avaliação somatória dos aspectos da língua e do frênulo e multiprofissional é para um diagnóstico preciso, indicação para o tratamento cirúrgico, o qual reverte em sucesso as consequências desta anormalidade. Reabilitar paciente com anquiloglossia em tenra idade é um desafio, com intuito de oferecer qualidade de vida de impacto no desenvolvimento integral da criança.

Palavras­chave: Freio lingual, Lactente, Cirurgia Geral

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HIPOMINERALIZAÇÃO INCISIVO-MOLAR: RELATO DE CASO

DIAS GF*, DAL BÓ JC, MICHARKI LG, FERRAZ TRK

Centro Universitário União da Vitória

Apresentar relato de caso clínico de MIH (hipomineralização incisivo-molar) em paciente infantil, 7 anos de idade, gênero masculino, com acometimento dos primeiros molares e incisivos permanentes de paciente da Clínica de Odontopediatria do Centro Universitário de União da Vitória. O paciente apresentava sinais de negligência infantil por parte dos responsáveis. A partir da revisão de literatura sobre o tema, foi proposto tratamento reabilitador e proservação do caso. Clinicamente, a MIH apresenta manchas assimétricas, em superfície lisa, de coloração branco-opaca, amarela e acastanhada, de aspecto poroso ocasionando sensibilidade dentária e susceptibilidade à fratura pós-eruptiva relatado pelo paciente. Foi instituído o plano de tratamento inicial com restaurações provisórias com CIV autopolimerizável (cimento de ionômero de vidro) para diminuir a sensibilidade dentária e proteger o remanescente dentário acometido. Após, foram realizadas 2 aplicações tópicas de verniz com flúor (Fluorniz- 5% de fluoreto de sódio) na clínica e bochecho noturno durante 60 dias com fluoreto de sódio (NaF 0,05%) para proporcionar remineralização tópica do esmalte afetado. Foi realizada a reabilitação oral do paciente com coroas de aço pré-fabricadas nos primeiros molares permanentes, microabrasão nos incisivos e modificação dos hábitos de higiene bucal e cuidados do paciente infantil. Reabilitar paciente com MIH é um grande desafio, para promover a forma e função dos dentes acometidos no intuito de oferecer qualidade de vida com impacto biopsicossocial na criança.

Palavras-chave: Hipomineralização Dentária, Esmalte Dentário, Cimentos de Ionômeros de Vidro

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TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO EM MANDÍBULA ­ 4 ANOS DE

ACOMPANHAMENTO: RELATO DE CASO

FERNANDES AVM*, CARNEIRO TS, SILVA JJ, CASTRO RP, CIESIELSKI FIN

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

O Tumor Odontogênico Ceratocístico (TOC) é uma forma distinta de cisto odontogênico, seu desenvolvimento requer considerações especiais. Numa concordância geral ele se origina de remanescentes celulares da lâmina dentária. Tal cisto apresenta um comportamento biológico e mecanismo de crescimento diferentes do cisto radicular e do cisto dentígero mais comuns. Alguns autores acreditam que os cistos radicular e dentígero continuam a crescer como resultado do aumento da pressão osmótica no interior da luz do cisto, porém para o TOC esse mecanismo não parece verdadeiro e seu crescimento pode estar relacionado com fatores inerentes desconhecidos do próprio epitélio ou com atividade enzimática na cápsula fibrosa. Pesquisadores sugerem ser considerados neoplasmas císticos benignos e não cistos. Manifesta­se em pacientes com idade variável, da criança ao adulto idoso, porém 60% dos casos são diagnosticados nos pacientes entre 10 a 40 anos, tendo leve predileção pelo sexo masculino. Afeta a mandíbula em 60 a 80% dos casos, com acentuada tendência para envolver a região posterior do corpo mandibular e o ramo ascendente. O objetivo deste estudo é relatar um caso de 4 anos de acompanhamento de TOC tratado por curetagem. Paciente J.M.M. 35 anos foi avaliado clínica e radiograficamente apresentando lesão radiolúcida extensa em ramo mandibular esquerdo. Foi tratado por meio de biopsia excisional e curetagem da lesão. Exame anatomopatológico constata TOC. Foi realizado um acompanhamento radiográfico por 4 anos confirmando sucesso da técnica e constatando a importância do acompanhamento de longo tempo desta classe de lesões ósseas.

Palavras­chave: Cistos Ósseos, Medicina Bucal, Diagnóstico.

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL ATRAVÉS DE GINCANA INTELECTUAL

FERREIRA MD*, FADEL CB, ALVES FBT, SECCO A, PEREIRA MVS

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A educação em saúde é vista e entendida como uma prática social que preconiza a mudança gradual na forma de pensar, sentir e agir por meio da seleção e utilização de métodos pedagógicos participativos. Este trabalho mostra a atuação do projeto de extensão Nós na Rede: Contribuições da Odontologia para Educação, Prevenção e Manutenção da saúde, vinculado ao Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa­PR, o qual aborda a educação em saúde como requisito fundamental na prática odontológica. Em especial, expõe­se aqui uma atividade nominada Gincana Intelectual, sendo esta totalmente viabilizada e facilitada pelo desenvolvimento e utilização de instrumentos educativos. Sua finalidade é fomentar e disseminar informações básicas relacionadas à saúde bucal, junto a crianças de oito a doze anos de idade. A competição é composta por três instrumentos lúdicos, os quais visam proporcionar uma atividade prazerosa e ao mesmo tempo educativa. Os resultados alcançados permitem concluir que esta forma de atividade lúdica expõe­se como meio facilitador do compartilhamento de informações e do motivar crianças em busca de condutas mais saudáveis, com vistas ao seu empoderamento concernente em saúde bucal.

Palavras‐chave: Relações Comunidade­Instituição, Comportamento infantil, Promoção da saúde

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HEMANGIOMA VASCULAR: RELATO DE CASO, TRATAMENTO COM

AGENTE ESCLEROSANTE

GAVLIK T*; BORTOLUZI MCM, CAMPAGNOLI EB, ROSSI J

Universidade Estadual de Ponta Grossa O hemangioma é considerado pela Organização Mundial de Saúde como neoplasia benigna vascular. Cerca de 60% dessas neoplasias acometem a região de cabeça e pescoço, e apesar de haver predileção pela pele, muitos deles ocorrem na cavidade bucal, sendo as principais áreas de ocorrência os lábios, a língua, a mucosa jugal e o palato. Apresenta uma predileção pelas mulheres. Clinicamente apresentam­se como lesões nodulares, de coloração avermelhada ou arroxeada, de tamanho variado, geralmente assintomáticas. O diagnóstico do hemangioma, pode ser estabelecido de forma simples no momento da anamnese com auxilio da vitropressão. A vitropressão é importante exame auxiliar no estabelecimento do diagnóstico diferencial. À compressão pela lâmina de vidro, o hemangioma adquire coloração pálida, diminuindo de tamanho devido ao esvaziamento vascular. .Histologicamente é formado por inúmeros capilares pequenos, revestidos por uma camada única de células endoteliais, sustentadas por tecido conjuntivo. O tratamento do hemangioma pode ser realizado através de diversas opções terapêuticas, conforme a extensão e localização da lesão, a escleroterapia química. Para a escolha do tipo de tratamento dos hemangiomas algumas características devem ser levadas em consideração como tamanho, localização e duração da lesão, idade do paciente, hemodinâmica da lesão, através da observação do fluxo sanguíneo, além da viabilidade da técnica a ser utilizada. A escleroterapia é uma técnica efetiva, não invasiva e conservadora para o tratamento de lesões vasculares benignas. Tendo sido adotada para o nosso caso clínico , uma vez que as lesões eram de tamanhos médios, de fácil acesso para a aplicação e mais confortável para a paciente. O agente esclerosante utilizado foi o oleato de etanolamina. Para a realização das aplicações do agente esclerosante foi utilizado uma seringa de insulina BD, com agulha curta ultrafina. Nos dois casos , foi ultilizada anestesia em torno das lesões e aplicação do agente esclerosante nas periferias. Foi aplicada de forma lenta e gradual para evitar a rutura dos vasos sanguíneos e mais profundamente evitando a necrose dos tecidos.

Palavras-chave: Hemangioma, Ethamolin, Má Formação Vascular

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A IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA AOS DENTES DECÍDUOS POR MÃES QUE FREQUENTAM A PUERICULTURA NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

GEVERT MV, LOHN B, PINTO MHB, CHIBINSKI ACR, LUZ MC

Universidade Estadual de Ponta Grossa

O objetivo deste estudo foi avaliar a importância atribuída aos dentes decíduos por mães que frequentam os programas de puericultura das Unidades de Saúde da Família (USF) em Ponta Grossa – PR. Foi realizado a partir de umaamostra de 444 mães que aguardavam as consultas de seus bebês. Foram coletados dados sócio­ demográficos, conhecimentos e práticas em saúde bucal do bebê. As entrevistadas foram questionadas sobre se acreditavam que os dentes decíduos mereceriam a mesma atenção que os permanentes e porquê. Essa pergunta do formulário foi aberta e as respostas foram submetidas à análise quanti­qualitativa pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. As ideias centrais obtidas deram origem aos discursos. Os demais dados foram analisados por estatísticas descritivas. Das 403 respostas válidas, 94,5% das mães acreditavamque os dentes decíduos merecem a mesma atenção que os permanentes. Foram encontradas 10 ideias centrais, sendo as mais frequentes: ‘se os decíduos forem saudáveis os permanentes também serão’ (49,6%), ‘são importantes porque também podem doer e ter doenças’ (18,3%) e ‘tem que cuidar pela aparência’ (4,7%), porém 17,6% das mães não souberam explicar o porquê.Outras 22 mães (5,46%) relataram não acreditar que os dentes decíduos mereçam a mesma atenção, e a principal justificativa foi o fato de que estes seriam provisórios. Com isso, concluímos que as mães reconhecem a importância dos dentes decíduos, porém várias não souberam justificar o motivo. Como a puericultura é um momento para ações educativas­preventivas, é necessário o fortalecimento do conhecimento das mães quanto a importância da dentição decídua.

Palavras­chave: Puericultura, Sistema Único de Saúde, Saúde Bucal

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PÊNFIGO VULGAR EM PACIENTE ADULTO JOVEM: RELATO DE CASO.

GIESE GCA*, MACHADO PC, TAQUES L, WAMBIER CG, CAMPAGNOLI EB

Universidade Estadual de Ponta Grossa

O pênfigo vulgar é uma doença vesículo­bolhosa, auto­imune, crônica e potencialmente fatal, que pode ocorrer em pele e mucosas. É caracterizada pela formação de auto­anticorpos (IgG) que atuam contra as desmogleínas 1 e 3, causando acantólise no tecido epitelial. Esses auto­anticorpos ligam­se aos desmossomos danificando­os, ocasionando a separação das células, formando uma fenda intraepitelial com líquido em seu interior. Clinicamente serão observadas bolhas, que se rompem com facilidade, expondo o paciente a infecções oportunistas. A faixa etária mais acometida está entre a 5ª e 6ª décadas de vida. Embora não seja uma doença de alta incidência, acarreta grande desconforto ao portador. O objetivo deste trabalho é apresentar um relato caso clínico de pênfigo vulgar em um paciente adulto jovem do sexo masculino, com 33 anos de idade, atendido na Clínica Médica do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais em Ponta Grossa – PR, o qual foi encaminhado por apresentar lesões bolhosas em boca e pele. O diagnóstico foi estabelecido com base no quadro clínico e exame histopatológico de material obtido por biópsia de pele. O tratamento proposto pela equipe médica foi 9 ciclos de pulsoterapia com corticosteróide e uso diário de prednisona oral. Atualmente o paciente esta em desmame de prednisona e terminando as pulsoterapias. As manifestações bucais são, na maioria das vezes, os primeiros sinais da doença, por isso o cirurgião­dentista tem um papel fundamental no diagnóstico precoce. Além disso, devem participar da equipe multiprofissional durante o atendimento ao paciente.

Palavras-chave: Vesícula, Pênfigo, Pulsoterapia

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ULCERAÇÃO ORAL SEVERA CAUSADA PELO USO DE METOTREXATO

EM PACIENTE COM DOENÇA AUTO-IMUNE.

GIESE GCA*, TAQUES L, MACHADO PC, CAMPAGNOLI EB, BORTOLUZZI MC

Universidade Estadual de Ponta Grossa

O metotrexato é um agente antineoplásico conhecido desde 1953 que, vem sendo utilizado na terapia de patologias auto-imunes como a psoríase e a artrite reumatóide. A droga é um antifolato e apresenta propriedades antiproliferativa, anti-inflamatória e imunossupressora devido à sua afinidade por linfócitos, tanto circulantes quanto cutâneos. O metotrexato possui efeitos colaterais importantes associados à dose como mucosite, ulceração e ardor. Ulcerações da mucosa oral é um sinal precoce da toxicidade pela droga e indicam que a dose seve ser reduzida. Este trabalho ira relatar o caso clínico de um paciente masculino, de 67 anos, que desenvolveu ulceração oral severa após o início da terapia com metotrexato para o tratamento de psoríase, porém usou indiscriminadamente o medicamento. Concomitantemente, o paciente desenvolveu erisipela em membro inferior esquerdo. O tratamento odontológico preocupou-se em evitar infeções segundarias fazendo antissepsia intra-oral com gliconato de clorexidina 0,012% não-alcoólico intercalado com embrocação de solução de tetraciclina (2 capsulas de 500mg dissolvidas em 50ml de soro fisiológico) com o objetivo de reparo tecidual oral. Após quatro dias de terapia com clorexidina e solução de tetraciclina, a mucosa oral encontrava-se totalmente refeita. Diante do seguimento do caso, o diagnóstico foi de uma farmacodermia, ou seja, uma reação causada pela alta dose da droga administrada pelo paciente. Ulceração oral e uso de metotrexato é uma associação com alguma ocorrência, certificando à hipótese de diagnóstico. Descartada a possibilidade de relação entre a infecção do membro inferior esquerdo e ulcerações orais.

Palavras-chave: Metotrexato, Úlceras Orais, Clorexidina

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REPRESENTAÇÕES DA DOENÇA CÁRIE VEICULADAS NO JORNAL DO

BRASIL

LANGOSKI JE, HAMPF MA*, MOIMAZ SAS, BORDIN D, FADEL CB

Universidade Estadual de Ponta Grossa / Universidade Estadual Paulista A determinação da cárie dentária tem sido amplamente discutida ao longo do tempo, sendo que a mídia impressa como fonte de investigação histórica permite uma análise de novas interpretações e novos discursos. Este trabalho tem como objetivo apreender as representações da doença cárie veiculadas no Jornal do Brasil, considerando diferentes períodos históricos e as categorias prevenção, políticas públicas e etiologia. Trata­se de uma pesquisa descritiva, realizada a partir da análise da totalidade de edições impressas, portadoras das terminologias ‘cárie dentária’ e ‘cárie dental’, digitalizadas do jornal, entre os anos de 1891 e 2010, expostas para consulta no portal eletrônico de acervo de periódicos intitulado Hemeroteca Digital Brasileira. Os achados pertinentes às categorias foram divididos por dimensão temporal, de acordo com a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil. Os resultados demonstram que, ao longo da história, os determinantes do entendimento da cárie dentária estiveram vinculados aos diferentes processos de produção e reprodução das sociedades humanas, sendo fortemente influenciadas por fatores políticos, socioeconômicos e culturais vigentes na época inerente. Estas condições foram capazes de fomentar os modelos explicativos da doença, bem como moldar a forma de prevenir e as intervenções em saúde desenvolvidas pelas políticas públicas. Conclui­se que as diferentes representações da doença cárie veiculadas pelo Jornal do Brasil constituem importantes ferramentas para o (re)conhecimento do processo histórico no campo da saúde pública nacional, complementado as informações já consagradas, em especial, das relações com o campo da saúde bucal.

Palavras­chave: cárie dentária, publicações periódicas, história da odontologia

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QUEILITE GLANDULAR. UM RELATO DE CASO

HARTMANN B.E.*, CLAUDINO. M, BORTOLUZZI. M.C, CAMPAGNOLI. E.B A queilite glandular (QG) é uma doença inflamatória rara, de causa desconhecida que afeta as glândulas salivares principalmente do lábio inferior. Há secreção de material espesso e mucoide que geralmente adere ao lábio acometido, causando desconforto ao doente. É considerada uma condição pré­maligna para o desenvolvimento de carcinoma no lábio acometido. Assim, os objetivos deste trabalho foram relatar um caso de queilite glandular e as abordagens terapêuticas para tal. Neste relato de caso um paciente do sexo masculino, 50 anos, leucoderma, fumante a 30 anos, procurou atendimento na Universidade Estadual de Ponta Grossa para um tratamento de rotina. Ao exame clínico verificou­se a presença de pontos eritematosos em lábio inferior, dos quais saiam material semelhante a muco, associado a uma descontinuidade entre o vermelhão do lábio e a pele, o qual se apresentava descamado, sugestivo de queilite glandular. Paciente relatou não sentir dor, nem desconforto. Prescreveu­se o uso de protetor solar labial FPS 30, três vezes ao dia, associado a Bepantol, aplicado uma vez antes de dormir. O paciente será acompanhado por 30 dias, e após esse período será realizada a biopsia incisional da lesão. Caso confirmada a suspeita, as opções para tratamento desta doença incluem corticosteroides tópicos, antibioticoterapia, fotoproteção e cirurgia. Assim, o caso apresentado confirma os achados clínicos descritos, e constata a importância do diagnóstico rápido e preciso, principalmente em sua fase inicial, a fim de se estabelecer um tratamento menos invasivo e eficaz para sua redução.

Palavras chave: Queilite, glândulas salivares, muco.

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UTILIZAÇÃO DA ACUPUNTURA NO PRÉ E PÓS­OPERATÓRIO ODONTOLÓGICO­ RELATO DE CASO

KANIAK PR*, SULIANO LC

Faculdade IBRATE

A importância desse relato deve­se a importância de informar o cirurgião­dentista sobre o efeito da acupuntura nos procedimentos cirúrgicos. O mecanismo da Acupuntura está relacionado aos estímulos da agulha através da pele em determinados pontos liberando opióides endógenos, diferente de outros métodos como alopatia e oxido nitroso, proporciona benefícios sistêmicos sem contra indicações e/ou interações medicamentosas. Avaliaremos efeitos da acupuntura no pré e pós­operatório odontológico. Paciente J.T.C, masculino, 65 anos, submetido a cirurgia de extração dos elementos dentários 46 e 47, instalação simultânea de implantes no mesmo local. Acupuntura auricular realizada 48 horas antes do procedimento, utilizando­se acupontos shemmen, rim, sistema neurovegetativo, odontalgia, dentes, ansiedade, adrenal, e analgesia. No mesmo dia 20 minutos antes da cirurgia utilizou­se os acupontos Ig4 Ta5 E36 Vg20. O paciente usou medicação antibiótica por 7 dias, nenhum anti­inflamatório ou analgésico no pré ou pós­operatório. Avaliado 24h 48h e 1 semana após o procedimento, não apresentava dor nem inchaço, remoção da sutura em 1 semana com tecido cicatrizado sem sintomas. No pré­cirúrgico a acupuntura controla ansiedade, hemodinâmica, fluxo sanguíneo, pressão arterial, melhora fluxo respiratório e promove a hemostasia do paciente. No pós­operatório proporciona redução de sangramento, edema e tempo da ferida cirúrgica, redução ou eliminação do uso de anti­inflamatórios ou analgésicos, melhor reparo cicatricial. A acupuntura pode ser um método altamente eficaz para proporcionar bom preparo sistêmico e um pós­operatório com mínimas intercorrências.

Palavras-chave: Acupuntura, Implantodontia, Pós­Operatório

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SIALOLITíASE EM DUCTO DE GLÂNDULA SUBMANDIBULAR: RELATO

DE CASO

KUGINSKI AC*, CASTRO RP, CIESIELSKI FIN

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

Sialolitíase é uma patologia bucal comum definida como calcificações que se desenvolvem nas glândulas salivares e/ou seus ductos. Ocorre principalmente na glândula submandibular (80% ­ 90%), glândula parótida (5 – 20%), e da sublingual (1 – 2%). Os cálculos são massas duras, podendo ser redondos, ovais ou cilíndricos, predominantemente de coloração amarela. São originados quando a concentração de cálcio na secreção salivar aumenta e também a partir da deposição de substâncias compostas de bactérias e corpos estranhos que podem migrar para o ducto salivar. Na maioria das vezes, a sialolitíase é assintomática, embora possa causar xerostomia e dor ocasionalmente. O diagnóstico é clínico e por imagens podendo­se utilizar radiografias panorâmicas e oclusais, sialografia, e ultrassonografia para detectar também a localização de cálculos e grau de funcionamento das glândulas. Em geral, radiograficamente os sialolitos aparecem como massas radiopacas. O diagnóstico bem como o tratamento da sialolitíase relacionaram­se com sua localização, sendo indicada, na maioria das vezes, a sua remoção cirúrgica. Para sialolitos menores localizados no ducto da glândula pode­se tentar um tratamento mais conservador, através de estímulo salivar, manipulação e cateterismo do ducto. Quando não se obtém sucesso, recorre­se à cirurgia, chegando­se, até, à exerese da glândula. O objetivo deste relato de caso é demonstrar as principais características clinicas e radiográficas da sialolitíase bem como a forma de tratamento cirúrgica.

Palavras­chave: Sialolitíase, Diagnóstico, Tratamento

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TRATAMENTO CLÍNICO CONSERVADOR DE DESLOCAMENTO DE DISCO

DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR SEM REDUÇÃO E COM LIMITAÇÃO DE ABERTURA – RELATO DE CASO

LOPES LKC*, SILVA JÚNIOR AB, ROCHA RODRIGUES L, GUIMARÃES AS

Faculdade São Leopoldo Mandic – Campinas / SP

As Disfunções Temporomandibulares (DTM) abrangem um grupo de condições musculoesqueléticas e neuromusculares que envolvem a articulação temporomandibular (ATM), os músculos da mastigação e tecidos associados. Os sintomas mais comuns observados em uma ATM afetada são: artralgia, estalido articular, alteração dos movimentos mandibulares e deslocamento de disco. O desarranjo articular é definido como um desequilíbrio entre o côndilo da mandíbula, osso temporal e disco articular. Sendo mais comuns, as desordens articulares relacionadas ao disco ­ deslocamentos de disco articular. De acordo com o Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD) estas alterações podem ser classificadas em: deslocamentos de disco com redução (DDCR), deslocamento de disco sem redução (DDSR) com limitação de abertura e DDSR sem limitação de abertura. Existem diversas modalidades de tratamento para o deslocamento de disco sem redução com limitação de abertura. Existem diversas modalidades de tratamento para o deslocamento de disco sem redução com limitação de abertura: manipulação da mandíbula, infiltração de anestésico, viscossuplementação, artrocentese, artroscopia e cirurgia da ATM. O presente trabalho tem como objetivo descrever um caso clínico de DDSR com limitação de abertura, diagnosticado pelo RDC/TMD – eixo I, confirmado por um exame de Ressonância Magnética (IRM) em T1. Sendo escolhida como tratamento conservador uma técnica de manipulação da mandíbula proposta por Minagi, para reposicionamento do disco articular. Após a realização do procedimento foi observado a remissão total dos sintomas, sendo realizada uma nova imagem de IRM, confirmando o reposicionamento do disco articular após a manipulação.

Palavras­Chave: Transtornos da Articulação Temporomandibular, Transtornos dos Movimentos e Terapia Miofuncional

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JOGO PARA CELULAR COMO INSTRUMENTO VIABILIZADOR DE

EDUCAÇÃO E MOTIVAÇÃO NO CAMPO DA SAÚDE BUCAL

FILHO CAM*, MANSANI GC, PEREIRA MVS, FADEL CB

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A educação em saúde é vista e entendida como uma prática social que preconiza a mudança gradual na forma de pensar, sentir e agir por meio da seleção e utilização de métodos pedagógicos participativos. Este trabalho mostra a atuação do projeto de extensão Nós na Rede: Contribuições da Odontologia para Educação, Prevenção e Manutenção da Saúde, vinculadas ao Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR, o qual aborda a educação em saúde como requisito fundamental na prática odontológica. Expõe-se aqui uma atividade nominada ‘Jogo para Celular’, cuja finalidade é fomentar e disseminar informações básicas relacionadas à saúde bucal de adolescentes, favorecendo a construção de novos conhecimentos, hábitos e cuidados. Este jogo consiste em um sistema interativo de perguntas e respostas, distribuídas em três diferentes fases, com níveis distintos de dificuldade. Para acessá-lo o usuário deve possuir um aparelho eletrônico compatível e com acesso à internet. Os temas abordados envolvem a cárie dental, doença periodontal, escovação dentária, relações sistêmicas e mitos e verdades que acometem o campo odontológico. Os resultados alcançados permitem concluir que esta atividade lúdica se expõe como meio facilitador do compartilhamento de informações e do motivar da população alvo em busca de condutas mais saudáveis.

Palavras-chave: Educação, Saúde Bucal, Mídia Audiovisual

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RELATO DE EXPERIÊNCIA EM ORINDIÚVA/SP COM ESCALA MODIFICADA PARA CLASSIFICAÇÃO DO RISCO FAMILIAR

OLIVEIRA DB*, MARTINELLI N, WAMBIER DS

O modelo de atendimento odontológico contemporâneo visa reorganizar a atenção primária e ampliar o acesso da população brasileira às ações de promoção e recuperação da saúde bucal, melhorando esses indicadores. Existem instrumentos para avaliar esse processo, como a Escala de Risco de Coelho (ERC), que classifica famílias de maior risco biológico ou social. Contudo, essa escala, pela ausência de alguns determinantes específicos para a realidade de uma região onde se pretende atuar, pode apresentar falhas. Assim, este estudo descritivo e de análise situacional objetiva relatar a experiência obtida com o desenvolvimento de uma escala modificada, baseada na ERC,

procurando adaptá‐la à realidade loco‐regional do município de Orindiúva/SP. A sua aplicabilidade na organização da demanda de atendimento odontológico foi

verificada, adotando‐se os critérios de inclusão a partir das condições mais desfavoráveis. Foram classificadas 2134 famílias pelos agentes comunitários de saúde dentro de três estratégias saúde da Família em uma Unidade Básica de Saúde. Houve redução de 24,48% na demanda de urgências, enquanto o percentual de primeiras consultas odontológicas aumentou em 16%, melhorando o indicador de cobertura odontológica e o acesso da população aos serviços. Em relação aos tratamentos concluídos, o aumento foi significativo, passando de 12,5 para 88,46%, indicativo de resolutividade dos tratamentos iniciados.

Conclui‐se que as informações analisadas, a partir da modificação implementada, conferiram resultados positivos no delineamento de ações por meio de instrumentos de Classificação de Risco.

Palavras‐chave: Assistência Integral à Saúde, Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde, Vulnerabilidade Social

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CISTO DERMÓIDE EM ASSOALHO DE BOCA: UM RELATO DE CASO

MATOS FG*, OLIVEIRA ER, CLAUDINO M, BORTOLUZZI MC, CAMPAGNOLI EB

Universidade Estadual de Ponta Grossa

O cisto dermóide é uma má­formação cística de ocorrência rara. É limitado por um epitélio semelhante à epiderme, contendo estruturas anexas em sua parede, como glândulas sebáceas, sudoríparas e folículos pilosos. Estes cistos originam­se de restos epiteliais retidos na linha média durante o fechamento dos arcos branquiais mandibulares e do osso hioideo. A prevalência na região de cabeça e pescoço é baixa (2% de todos os cistos dermóides). Acometem mais adultos jovens sem predileção por sexo. Clinicamente apresenta­se como tumefação, de consistência mole à palpação por conter restos de ceratina e secreções sebáceas em seu interior. Seu crescimento é lento e indolor. Pode acometer a região anterior do assoalho bucal na linha média, região submandibular e sublingual. O diagnóstico diferencial pode ser lipoma, rânula, cisto ducto tireoglosso, higroma cístico, cisto fissura branquial, tumores benignos e malignos e glândulas salivares adjacentes. O objetivo desse trabalho é apresentar e discutir um caso de cisto dermóide, uma incomum má­formação cística de desenvolvimento. Neste relato de caso, um paciente do sexo masculino, 18 anos, apresentou­se a clínica de Estomatologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa tendo como queixa principal aumento na região do queixo. Diz possuir esse aumento há 3 anos, não sentindo qualquer sintomatologia dolorosa, mas o incomoda quanto a estética. A excisão cirúrgica é o tratamento de escolha, com pouco risco de recidiva. O paciente foi encaminhado para o Hospital Universitário dos Campos Gerais Regional, Ponta Grossa, para realização de exames de imagem e agendamento do procedimento cirúrgico para excisão da lesão.

Palavras chave: Cisto dermóide, Patologia Bucal, Cirurgia Bucal

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LÍQUEN PLANO ORAL EM PACIENTE JOVEM: RELATO DE CASO COM

ACOMPANHAMENTO CLÍNICO DE CINCO ANOS

Moraes, G.S.*, Huk, V.K., Huller, D., Campagnoli, E.B.

Universidade Estadual de Ponta Grossa O Líquen Plano Oral é uma desordem crônica, mediada imunologicamente, mais comumente encontrada em pacientes de meia idade e do sexo feminino. O presente relato ocorreu em paciente do sexo masculino, leucoderma, 19 anos de idade, que compareceu em 2011 à Clínica de Estomatologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, com a queixa de lesão esbranquiçada na língua, sendo o tempo de evolução de algumas semanas. Na anamnese, o paciente relatou bom estado de saúde geral, não ser fumante ou etilista, e estar passando por um período de grande estresse emocional. Ao exame extrabucal, nenhuma alteração foi observada. Ao exame intrabucal, observou­se uma placa esbranquiçada envolvendo o dorso e bordo lateral de língua, assintomática, de aproximadamente 2 cm de diâmetro, superfície lisa e com a presença de estrias esbranquiçadas. Paciente apresentava excelente higiene bucal, utilizava aparelho ortodôntico, relatou não ter havido trauma na região e não possuía restaurações em contato com o local da lesão. Após duas semanas de acompanhamento, uma segunda lesão, similar à primeira, surgiu na região central da língua. Foi realizada biópsia incisional na lesão maior e os achados histopatológicos foram sugestivos de Líquen Plano Oral. Por não haver sintomatologia, nenhum tratamento farmacológico foi instituído, apenas um acompanhamento periódico, para avaliar a evolução das lesões. Cerca de um ano depois, as lesões apresentaram regressão espontânea, sem haver recidiva após cinco anos. Esse caso é incomum devido à idade do paciente, que continua em acompanhamento.

Palavras­chave: Líquen Plano, Diagnóstico Bucal, Medicina Bucal

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TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO EM MANDÍBULA: RELATO DE

3 CASOS

NASCIMENTO AM*, CASTRO RP, CIESIELSKI FIN

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

O tumor odontogênico ceratocístico (TOC), foi classificado pela OMS em 2005 como neoplasia benigna originária a partir de remanescentes epiteliais durante a odontogênese, apresentando característica peculiar de invasibilidade local, associado a alta taxa de recorrência e manipulação multifocal. Nesse estudo, os autores relatam três casos clínicos de TOC em região mandibular de 3 pacientes fora da faixa etária epidemiológica deste tipo de lesão, abordando aspectos clínicos, histopatológicos e tratamento para o TOC. Com o diagnóstico diferencial de ameloblastoma unicístico, Tumor odontogênico Ceratocístico e cisto radicular residual, realizou­se enucleação cirúrgica cuja peça biopsiada evidenciou características microscópicas de nítida cavidade revestida por epitélio, que preenchem os critérios diagnósticos de Tumor Odontogênico Ceratocístico. O acompanhamento clínico e radiográfico durante um ano não mostrou sinais de recidiva ou nova lesão primária.

Palavras-chave: Ceratocistos, Cistos Ósseos, Cistos Odontogênicos.

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IMPACÇÃO DE INCISIVO CENTRAL SUPERIOR POR PRESENÇA DE

MESIODENS.

NASCIMENTO GB*, BARTOSKI A, HILGENBERG SP, KUMMER TER, TURELLA MS

Centro Universitário de União da Vitória

O mesiodens é um dente supranumerário situado entre os incisivos centrais superiores, de tamanho pequeno, coroa de forma conóide e raiz fina e curta. Pode ocorrer isoladamente ou pares, apresentar­se erupcionado ou incluso, sendo esta ultima situação a mais comum. Os mesiodens podem ser encontrados em posição normal de erupção, transversa ou invertida, que é a posição mais destacada na literatura. A paciente A. T. L., gênero feminino,com 7 anos de idade procurou atendimento na clinica odontológica do Centro Universitário de União da Vitória (UNIUV), com queixa de atraso na erupção de seu incisivo central. Após exames rdiográficos observou­se a presença de um mesiodens, impactado, inverso e palatinizado, causando o atraso na erupção do dente 21. Foi realizado a remoção cirúrgica do elemento para a erupção correta do incisivo central, o qual demonstra­se neste trabalho de “passo­a­passo”.

Palavras chaves: Mesiodens, Impacção, Incisivo Central

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O USO DA PRÓTESE TOTAL COMO AGENTE ETIOLÓGICO DO FIBROMA

TRAUMÁTICO: RELATO DE UM CASO CLÍNICO

PEREIRA N*, LUZ NC, BORTOLUZZI, MC, CAMPAGNOLI EB, SILVA MC

Universidade Estadual de Ponta Grossa A prótese total é comumente utilizada pela população. Segundo o SB Brasil 2010 a porcentagem de usuários de prótese total foi de 63% na faixa etária de 65 a 74 anos. Entretanto, a mesma pode ocasionar lesões que muitas vezes poderiam ser prevenidas pelo cirurgião dentista. O fibroma traumático afeta cerca de 1,2% dos adultos, sendo mais frequente no sexo feminino (66%) e em doentes com mais de 40 anos. Localiza-se geralmente na língua, podendo surgir em qualquer local da cavidade oral. Clinicamente manifesta-se por uma massa de crescimento progressivo, atingindo o tamanho máximo em poucos meses e indolor. Raramente excede 1,5 cm de diâmetro e uma vez formada não regride espontaneamente. O fibroma é removido através da excisão cirúrgica conservadora, sem necessidade de remoção de tecido da mucosa normal adjacente. A recorrência é rara a não ser que se mantenham os fatores irritativos mecânicos. Caso clínico: paciente do sexo feminino, 62 anos, fumante, utiliza prótese total superior há mais de 20 anos relatou que nunca foi orientada quanto ao uso da prótese no período noturno. Fato que pode ter contribuído para tal diagnóstico e mostra a negligência por parte do cirurgião dentista. Espera-se, deste trabalho, a conscientização por parte dos cirurgiões dentistas da importância da confecção de próteses bem adaptada, das instruções sobre o uso e higienização das próteses ao paciente e do valor das sessões de controle posterior.

Palavras-chave: Fibroma Traumático, Prótese Total

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HERPES ZOSTER FACIAL, RELATO DE CASO CLÍNICO.

PONTAROLLO GD*, PABIS AC, CASTRO RP, CIESIELSKI FIN

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

Herpes Zoster também chamado de zona, conhecido com vírus varicela­zoster (VZV) ou herpesvírus humano tipo 3, é uma doença infecciosa, dolorosa e que produz lesões na pele de acordo com o trajeto dos nervos acometidos. A manifestação clínica de Herpes Zoster (HZ) ocorre em 10 a 20% dos indivíduos expostos ao vírus Varicela­Zoster (VZV) ao longo da sua vida, sendo que a prevalência dos ataques aumenta com a idade, geralmente em pacientes imunocomprometidos, como portadores de doenças crônicas, neoplasias, AIDS, sendo menos frequente em idade pediátrica. O quadro clínico do herpes zoster é, quase sempre, típico. A maioria dos doentes refere, antecedendo às lesões cutâneas, dores nevrálgicas, além de parestesias, ardor e prurido locais, acompanhados de febre, cefaleia e mal­estar. Este trabalho tem por objetivo descrever o relato de um caso clínico de Herpes Zoster Facial, o qual afetou um paciente do sexo feminino de 64 anos de idade. Suas ulcerações acometiam a hemiface direita. Foram realizados acompanhamentos e observações do paciente, durante e após o tratamento.

Palavras-chave: Herpes Zoster. Infecção. Tratamento.

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EXTRATO HIDROGLICÓLICO À BASE DE PUNICA GRANATUM L. (ROMÃ) PARA FORMULAÇÕES ENDODÔNTICAS: ANÁLISE DA TOXICIDADE EM

INVERTEBRADO.

RIBEIRO JL*, SCHREINER F, ARSEGO S, SANTOS EB, CAMPANHA NH

Universidade Estadual de Ponta Grossa A toxicidade do extrato hidroglicólico de pericarpo de Punica granatum L (romã) utilizado para formulações endodônticas, foi avaliada em microcrustáceo (Artemia salina). Neste estudo, foram preparadas em triplicata, 5 mL de diluições seriadas (1 a 0,01 g/mL, com base em testes microbiológicos em Enterococcus faecalis) do extrato hidroglicólico do pericarpo de P. granatum, de álcool e glicerina e ou solução alcoólica. Para o controle positivo foram usadas soluções de dicromato de potássio a 20% e digluconato de clorexidina a 2% e negativo, solução salina tampão fostato em água salgada artificial. Tubos de ensaio contendo 10 náuplios fototrópicos em cada uma das soluções foram iluminados por 24 h; os náuplios mortos foram contados e as contagens de vivos submetidas aos testes de normalidade de D’Agostino e Lilliefors (BioStat 5.0) e plotadas em gráfico de Box­plot. A taxa de mortalidade foi calculada pela razão entre náuplios mortos e o número total x 100 e corrigida, pela fórmula de Abbot, considerando a mortalidade observada e a mortalidade natural. A concentração letal média (LC50) foi calculada pela taxa de mortalidade corrigida e pelas concentrações das soluções (SPSS). O extrato hidroglicólico de P. granatum e a soluções testadas nas concentrações de 100 a 12,5% apresentaram comportamento semelhante (42% de taxa de mortalidade) enquanto que o dicromato de potássio 20% e o digluconato de clorexidina 2% causaram a morte de todos os náuplios. O extrato testado não foi tóxico em microcrustáceo e pode ser promissor para incorporação em medicação intracanal, uma vez testadas outras propriedades.

Palavras­chave: Endodontics, Anti­Effective Agents, Phytotherapy

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REMOÇÃO CIRÚRGICA DE DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM PACIENTE

PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO

RODRIGUES TEB*, ALMEIDA I, SILVA JJ, CASTRO RP, CIESIELSKI FIN

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

Dentes supranumerários, também denominados de Hiperdontia, são definidos como dentes adicionais a dentição normal, ou seja, são elementos dentários em excesso a quantidade fisiológica existente nas arcadas. Podem estar presentes na dentição decídua ou permanente, tanto em maxila quanto em mandíbula. É mais comum em homens, na maxila e região anterior, sendo os supranumerários classificados de acordo com sua forma e local (Cônicos – Mesiodens, Tuberculados, Suplementares e Odontomas). Sua etiologia ainda não está totalmente desvendada, podendo estar relacionada a um processo multifatorial e fatores genéticos. O objetivo deste relato de caso é demonstrar a remoção cirúrgica de dentes supranumerários em região anterior de maxila em paciente pediátrico bem como a implicação de tais dentes na erupção dentária normal. Paciente AML, 11 anos, apresentou­ se a clínica de Estomatologia do CESCAGE com queixa principal de retardo na erupção dos dentes superiores anteriores. Ao exame radiográfico evidencia­se a existência de 6 dentes supranumerários sendo que 2 anteriores impediam a erupção dos dentes 11­21. Optou­se pela remoção cirúrgica com posterior encaminhamento para tratamento ortodôntico. A exodontia é o tratamento de escolha mais comumente realizado, principalmente em dentes parcialmente erupcionados e raízes muito próximas, pois assim elimina retenções de placa e deixando saudável o periodonto, prevenindo anquiloses, reabsorção radiculares e cistos. Sobretudo, deve ser encaminhado ao profissional para uma avaliação criteriosamente adequada, verificando se há alguma síndrome sistêmica relacionada e estudando as condições fisiológicas do paciente.

Palavras­Chave: Estomatologia, Pediatria, Dentes Supranumerários

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AVALIAÇÃO IN VITRO E IN VIVO DO EFEITO ANTI­INFLAMATÓRIO DE

NANOPARTÍCULAS DE OURO

SANSON MAS*, FERREIRA GK, HULLER D, POCHAPSKI MT, OTUKI MF

Universidade Estadual de Ponta Grossa

O objetivo deste estudo foi testar o efeito tópico de nanopartículas de ouro (AuNPs) em modelos de inflamação aguda in vivo (Parecer 610/2015 UFPR), além de verificar sua citotoxicidade em cultura de fibroblastos (3T3) e macrófagos (RAW 264.7) após 12, 24 e 48h e analisar seu efeito na produção de IL­1β e TNF­α em macrófagos estimulados por LPS. No modelo de edema de orelha induzido por TPA a formulação de AuNPs em creme a 0,1% apresentou os melhores resultados na redução da formação do edema, sem diferença estatística do grupo tratado com a dexametasona. No modelo de edema de pata induzido por LPS a formulação de AuNPs em creme a 0,1% foi capaz de reduzir a formação do edema em 84,46% e a formulação em creme a 0,6% reduziu em 86,57%, também com resultados semelhantes ao grupo tratado com dexametasona. Os testes de viabilidade indicaram ausência de citotoxicidade no período de 12h nas duas espécies celulares. Em 24h a maior concentração testada apresentou efeito tóxico sobre macrófagos, sendo que os fibroblastos apresentaram viabilidade celular diminuída pela maioria das dispersões de AuNPs. Após 48h todas as concentrações de AuNPs diminuíram a viabilidade de fibroblastos e macrófagos. O teste de ELISA indicou que o tratamento prévio com as AuNPs de 10 e 20 nm foi capaz de diminuir a produção de IL­1β e TNF­α induzida por LPS em macrófagos. Os testes indicaram resultados promissores quanto a utilização de AuNPs para modulação da resposta inflamatória, sem efeitos tóxicos quando administradas por curtos períodos.

Palavras­chave: Nanopartículas, Inflamação, Testes de Toxicidade

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UTILIZAÇÃO DE AGENTE ESCLEROSANTE NO TRATAMENTO DE

HEMANGIOMA BUCAL: RELATO DE CASO

SCHEIBEL K*, WUJASTYK D, DA SILVA JJ, CASTRO RP, CIESIELSKI FIN

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

O hemangioma é uma lesão vascular, podendo representar uma neoplasia vascular benigna. Sua etiologia está ligada a anomalias congênitas, traumas físicos, estímulos endócrinos e inflamatórios de etiologia desconhecida. Quando localizado na boca acomete, principalmente, os lábios, a língua, a mucosa jugal e o palato e se apresentam clinicamente como pápulas ou nódulos avermelhados assintomáticos de tamanho variável, consistência resiliente sob pressão, superfície lisa pela distensão dos tecidos, coloração variável de vermelho a azul dependendo do grau de congestão e da sua profundidade no tecido. Quando são comprimidas (diascopia), perdem a cor à medida que o sangue é pressionado perifericamente a partir dos espaços vasculares centrais. O tratamento de hemangioma pode ser por meio de crioterapia, aplicação de corticoides, excisão cirúrgica, embolização, radioterapia, aplicação de laser ou de interferon alfa e escleroterapia. O objetivo deste relato de caso é apresentar o tratamento de hemangioma bucal por meio de escleroterapia com oleato de etanolamina 5%. O tratamento por meio da escleroterapia vem sendo utilizado com resultados clínicos e estéticos satisfatórios em lesões pequenas, sem necessidade de intervenção cirúrgica. É uma técnica bastante difundida para tratamento de lesões vasculares, pois produz trombose do endotélio vascular, seguida de fibrose, reduzindo ou eliminando as lesões, sem necessidade de cirurgia.

Palavras­chave: Hemangioma, Escleroterapia, Estomatologia

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PERFIL ODONTOLÓGICO DO PACIENTE ONCO-HEMATOLÓGICO EM UM

HOSPITAL PÚBLICO DE CURITIBA – PR: UM ESTUDO PILOTO

SCOTTINI A*, CÉSPEDES JMA, TORRES-PEREIRA CC

Complexo Hospital de Clínicas – Universidade Federal do Paraná O paciente em tratamento para câncer encontra-se imunossuprimido e suscetível a infecções, sendo imprescindível a avaliação do dentista para identificar fatores de risco e orientá-lo quanto aos efeitos colaterais causados pela quimioterapia. O objetivo deste estudo é descrever o perfil destes pacientes em um hospital público cuja atuação do cirurgião-dentista ainda é recente, além de identificar focos de infecção e dificuldades de acesso aos serviços odontológicos. Foram avaliados 41 pacientes em tratamento quimioterápico entre maio e agosto de 2016 (Nº Parecer 1.539.076 CEP/HC/UFPR). Todos preencheram questionários sobre história médica, tratamento odontológico prévio e auto percepção da saúde bucal. Posteriormente, foi realizado exame clínico por profissional devidamente calibrado. A média de idade dos pacientes foi de 50,58 anos, a maioria (n=29) era do gênero feminino e 36,15% possuem ensino fundamental incompleto. A neoplasia de tumor sólido foi o principal motivo de tratamento (68,3%), enquanto que 13 pacientes (31,7%) estavam em tratamento para câncer hematológico. Mais de 41% (n=17) dos indivíduos afirmaram ter dificuldade no acesso a consulta odontológica, e 85,36% (n=35) apresentaram algum sinal ou sintoma na boca após o início da quimioterapia (alteração no paladar, xerostomia ou feridas). A média do CPO-D é de 18,09 e pelo menos 25 pacientes (60,9%) necessitam de tratamento odontológico invasivo. O alto número de pacientes que apresentou algum sintoma devido ao tratamento ou ainda que necessita de tratamento odontológico reforça a necessidade do dentista na equipe multiprofissional que assiste este paciente. Palavras-chave: Saúde Bucal, Neoplasias, Equipe Hospitalar de Odontologia

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CARTILHA DE PASSATEMPOS COMO VEÍCULO DE EDUCAÇÃO EM

SAÚDE BUCAL

SECCO A*, FERREIRA MD, FADEL CB, ALVES FBT

Universidade Estadual de Ponta Grossa O lúdico é uma estratégia que vem sendo cada vez mais utilizada por diferentes profissionais da saúde, pois constitui-se de uma importante ferramenta de progresso pessoal capaz de transmitir valores e, até mesmo, impulsionar mudanças de comportamento em crianças. Com o intuito de potencializar a interação e a aproximação entre a criança e o dentista, o projeto Nós na Rede: Contribuições da Odontologia para a Educação, Prevenção e Manutenção da Saúde apreendeu a conceituação do lúdico e desenvolveu a cartilha “Vamos colorir?” toda em branco e preto com passatempos e atividades, direcionadas a crianças de 5 a 10 anos de idade. O instrumento objetiva disseminar conhecimentos básicos que fazem parte do universo da saúde bucal infantil, como a prática da higienização e a dieta saudável, com ênfase na etiologia e prevenção da doença cárie. Tudo é exposto de maneira a atrair a atenção infantil. Com a resolução das atividades, o leitor descobre como conquistar e manter um sorriso saudável. Conclui-se que iniciativas lúdico-pedagógicas são um excelente caminho para o aprendizado infantil quando vinculadas ao campo da Odontologia, representando um importante meio para a aquisição de novas informações e para o despertar de melhorias na condição de saúde bucal de crianças.

Palavras-chave: Cartilha, Saúde bucal, Promoção da saúde.

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NÓS NA REDE: VIABILIZANDO A SAÚDE BUCAL ATRAVÉS DA

EDUCAÇÃO

SECCO A*, FERREIRA MD, FADEL CB, ALVES FBT, PEREIRA MVS

Universidade Estadual de Ponta Grossa A Educação em Saúde busca desenvolver nas pessoas o senso de responsabilidade pela sua própria saúde e a capacidade de participar da vida comunitária de uma maneira construtiva, buscando encorajá-las para adoção e manutenção de padrões de vida sadios e capacitá-las para a tomada de decisões. O Projeto ‘Nós na Rede: Contribuições da Odontologia para a Educação, Prevenção e Manutenção da Saúde’ articula-se intimamente com as diretrizes da Política Nacional de Promoção da Saúde, enfatizando a macro prioridade educação em saúde, na esfera odontológica. Os resultados alcançados pela experiência educativa realizada pelo projeto são esboçados em diferentes ciclos de vida: infantil, adolescente, adulto e idoso. Conclui-se, portanto, ser de extrema relevância social a prática educativa que trabalha na capacitação de indivíduos e coletividades com vistas à facilitação de sua autonomia e emponderamento.

Palavras-chave: Educação, Saúde bucal, Promoção da saúde.

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HEMANGIOMA: REVISÃO DE LITERATURA E RELATOS DE CASOS

CLÍNICOS

SILVA GHG*, LONGO BC

Universidade Estadual do Oeste do Paraná

O hemangioma é um dos tumores mais comuns na região de cabeça e pescoço, podendo gerar prejuízo estético e funcional dependendo da sua localização. Caracteriza­se pela malformação vascular de origem endotelial ou neoplasia vascular benigna. Em geral apresentam­se clinicamente como pápulas ou nódulos de coloração vermelho­arroxeadas e assintomáticas, geralmente apresenta lesões com aumento de volume de conteúdo sanguíneo, sendo as áreas mais comumente afetadas na cavidade bucal são lábios, língua e mucosa jugal. O tratamento dessas lesões vem sendo discutido por muitos autores podendo variar dependendo do caso. Nesse trabalho, vamos descrever as principais características dessa lesão, apresentar casos clínicos e discutir os tratamentos abordados. Paciente L.F.O.N., 44 anos, gênero masculino, possuía lesão na comissura labial tratada por excisão cirúrgica e eletroterapia; paciente A. L., 67 anos, gênero masculino, possuía lesão no lábio superior tradada com escleroterapia e excisão cirúrgica; paciente A.S, 26 anos, gênero masculino, com lesão no fundo de vestibular tratada com escleroterapia. Houve melhora significativa das lesões em todos os casos. Dessa forma, o tratamento dos hemangiomas vai variar de acordo com o tamanho dessas lesões e o local da cavidade bucal que elas acometem, onde em alguns casos a associação de tratamentos se torna mais eficaz.

Palavras­chave: Hemangioma, Escleroterapia, Terapia por Estimulação Elétrica

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CARCINOMA ESPINOCELULAR EM ADULTOS JOVENS: RELATO DE

CASOS

SILVA GHG*, PAULA TNP

Universidade Estadual do Oeste do Paraná No Brasil, estima­se para 2016 a ocorrência de 15.490 novos casos de câncer em cavidade bucal, representando 5,2% do total de neoplasias que serão diagnosticadas. O carcinoma espinocelular (CEC) é o tipo histológico mais comum, acometendo principalmente homens, acima dos 40 anos, tabagistas e/ou etilistas. No entanto, observa­se um aumento no número de casos em adultos jovens. Neste trabalho descrevemos dois casos de câncer de cavidade bucal em adultos jovens, acompanhados no Ambulatório de Odontologia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. O primeiro caso refere­se a um paciente do gênero masculino, 33 anos, leucoderma, ex­etilista e ex­tabagista, diagnosticado com CEC de assoalho bucal, T2N0M0. O segundo paciente, gênero masculino, 33 anos, leucoderma, trabalhador da construção civil, negava etilismo e tabagismo, diagnosticado com CEC de lábio inferior T2N0M0. Em ambos os casos, o tratamento proposto foi ressecção cirúrgica, seguida de radioterapia, caso necessário. No primeiro caso, a cirurgia não foi aceita pelo paciente e o mesmo foi submetido à radioterapia, exclusivamente. Após a conclusão do tratamento o paciente apresentou recidiva da lesão, e atualmente encontra­se em tratamento paliativo. No segundo caso, o paciente aceitou fazer a cirurgia, não sendo necessária a radioterapia adjuvante e encontra­se em proservação sem recidiva. Assim, nenhum sinal pré­cancerígeno deve ser negligenciado no momento de avaliações iniciais, bem como a realização do tratamento proposto desde o inicio. Os casos descritos evidenciam que o CEC pode acometer adultos jovens, e além do diagnóstico precoce, a adesão do paciente ao tratamento também é fator determinante no prognóstico.

Palavras­chave: Carcinoma, Neoplasias Bucais, Radioterapia

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CARCINOMA ESPINOCELULAR DO DIAGNÓSTICO AO PROGNÓSTICO: UM RELATO DE CASO

SILVA RC*, FILHO CAM, BORTOLUZZI MC, CLAUDINO M, CAMPAGNOLI EB

Universidade Estadual de Ponta Grossa

O carcinoma de células escamosas (CEE) é uma neoplasia maligna, com origem no epitélio de revestimento bucal. Tem predomínio na língua. Encontrada mais em feodermas, entre 50 e 70 anos. Os fatores associados ao desenvolvimento do CEE bucal são: tabagismo, etilismo e radiação solar. O tratamento é de caráter multidisciplinar. Sugerem­se três modalidades básicas de tratamento: cirurgia (primeira opção), radioterapia e quimioterapia. O objetivo desse trabalho é analisar o Carcinoma Espinocelular, abordando aspectos referentes ao prognóstico e a importância do dentista que realiza o atendimento inicial. Paciente A.C.B sexo masculino, 56 anos, leucoderma, queixando­se de dor. Havia procurado atendimento odontológico para confecção de nova prótese, o qual o profissional realizou moldagens não diagnosticando a lesão, localizada em assoalho bucal e rebordo alveolar direito. Após se tornar sintomático, procurou a clínica de Estomatologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa. A lesão apresentou­se de consistência endurecida, sem bordos definidos, com áreas ulceradas, coloração avermelhada e característica infiltrativa. Foi realizada biópsia incisional sendo dois fragmentos.Os exames complementares solicitados apresentaram alterações hepáticas significativas. Possível hipótese de diagnóstico Carcinoma espinocelular. Encaminhado ao médico especialista e retorno a clinica após um mês. Ao retorno a lesão encontrava­se aumentada. Nota­se a importância do diagnóstico precoce pelo Cirurgião­dentista, aumentando a chance de sobrevida do paciente.

Palavras­chave: Câncer, Cirurgião­dentista, Diagnóstico.

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TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCISTICO, RELATO DE CASO

CLÍNICO

SOARES SP, OLIVEIRA RA, SILVA JJ, CASTRO RP, CIESIELSKI FIN

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) é uma patologia benigna, que apresenta controvérsias em seu diagnóstico e tratamento. Ocorre principalmente em região de ângulo mandibular, podendo estar ou não relacionada a um elemento dentário e cuja importância deve­se ao seu comportamento agressivo e alta taxa de recorrência. As causas dos altos índices de recidiva observados nesta lesão estão na dependência de fatores como: faixa etária, localização e tamanho da lesão, gênero, tipo de tratamento e variante histológica. A cápsula delgada e friável de tecido conjuntivo dos TOQ, associado a presença de queratina no epitélio interno do cisto, pode favorecer a permanência de restos epiteliais responsáveis pela elevada capacidade proliferativa dessa entidade clínica e também seus alto s índices de recidiva. Normalmente assintomático, o TOQ tem no exame radiográfico panorâmico seu principal meio complementar de diagnóstico associado à biópsia, para diferenciar o diagnóstico de lesões similares como o ameloblastoma unicístico e granuloma central de células gigantes. O paciente só percebe quando o tumor toma grandes dimensões, pois ele é indolor, normalmente não sangra e evolui lentamente. O objetivo deste estudo é relatar um caso de TOQ correlacionando com as principais características clínicas, epidemiologia e tratamento.

Palavras­chave: Tumores Odontogênicos, Diagnóstico Precoce, Tratamento

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FRENECTOMIA COM INDICAÇÃO ORTODÔNTICA REALIZADO DURANTEESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UNIDADE BASICA DE SAÚDE: RELATO

DE CASO

SOUZA CE*, RODRIGUES MF, KOBAYASHI E, MICHELLON FC, SIMM W

Centro Universitário de Maringá A frenectomia é a remoção completa do freio, que visa à remoção dos tecidos fibrosos que se inserem na região dos dentes. O freio labial tem indicação para sua remoção, quando se insere entre os incisivos ou ainda na região lingual, causando diastema, separação dos incisivos centrais, e conseqüente comprometimento estético. Para a resolução do problema estético, é necessária a remoção do freio, associado a procedimentos ortodônticos ou restauradores, a fim de não ocorrer recidiva do diastema. O presente trabalho tem como objetivo descrever um caso de frenectomia labial, com indicação ortodôntica, em paciente vinculado a Unidade Basica de Saúde Aclimação no município de Maringá­PR, onde é realizado campo de estágio supervisionado dos acadêmicos do 3o e 4o ano de Odontologia da Unicesumar, cujo campo de estagio é referencia para procedimentos de media complexidade do Sistema Único de Saúde no município. O paciente foi submetido a anestesia local com uso de anestésico vaso constritor citocaína 3% com filepressina 0,03 Ul/m, incisão em losango a fim de remover as fibras de inserção do freio labial inferior que se estendia até a região lingual, causando espaço entre os dentes 31 e 41, e impedindo o fechamento do diastema. Em seguida foi realizada a divulção dos tecidos circundantes com finalidade de provocar a cicatrização dos tecidos por primeira intenção. A sutura se deu com uso de fio de seda, apenas na região de fundo de sulco e na mucosa labial.

Palavras­chave: Cirurgia Bucal, Diastema, Estética Dental

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SÍNDROME DA ARDÊNCIA BUCAL DBO DIAGNÓSTICO AO

TRATAMENTO: UM RELATO DE CASO

SUTIL E*, PEREIRA MVS, CLAUDINO M, BORTOLUZZI MC, CAMPAGNOLI EB

Universidade Estadual de Ponta Grossa

A Síndrome da Ardência Bucal (SAB) é uma condição caracterizada pela ardência na mucosa oral na ausência de lesão ou condição que justifique tal sintomatologia, sendo mais comum em mulheres na quarta década de vida. Embora hajam opções de tratamento, sua eficácia não está comprovada. Assim, os objetivos desse trabalho foram analisar a SAB a partir do relato de caso clínico, abordando aspectos referentes ao tratamento. Neste relato de caso, uma paciente do sexo feminino, com 71 anos apresentou como queixa principal relacionada à ardência bucal, dor e gosto disgeusia há mais de dois anos. Apesar das consultas médicas e de exames realizados, não houve conclusão de diagnóstico. Além disso, o exame clinico não evidenciou a presença de lesões justificando tais sintomas, direcionando o diagnóstico para SAB. O plano de tratamento proposto foi baseado na laserterapia com quatro sessões quinzenais abrangendo toda a mucosa bucal. Após a primeira sessão, a paciente relatou melhora em várias regiões da boca, sendo que após as demais sessões, a melhora foi progressiva. Neste contexto, uma abordagem psicológica também apresenta grande relevância no prognóstico, visto que se trata de uma síndrome associada ao fator psicológico. Assim, o caso apresentado confirma os achados clínicos previamente descritos e sugere uma opção de tratamento relacionada à laserterapia. No entanto, há necessidade de estudos sistematizados sobre a SAB bem como a eficácia de suas formas de tratamento para otimizar o manejo destes pacientes.

Palavras chave: Ardência bucal, Dor, Laserterapia

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TÉCNICA RESTAURADORA COM MATRIZ OCLUSAL EM LESÃO DE

CÁRIE OCULTA: RELATO DE CASO CLÍNICO

TAQUES TR*, ROSA MP, CHIBINSKI ACR

Universidade Estadual de Ponta Grossa O padrão das lesões de cárie tem sido modificado ao longo dos anos. O diagnóstico de presença de lesão baseado somente no exame clínico visual não é mais suficiente, uma vez que lesões cariosas podem progredir na estrutura dentinária e ao mesmo tempo estar sob esmalte íntegro ou pouco desmineralizado. O objetivo do presente trabalho é relatar o caso clínico de uma adolescente que apresentava o dente 26 com esmalte hígido, porém com sombreamento dentinário na face oclusal e manchas escurecidas com pequenas cavitações na face palatina. Foi realizado exame radiográfico periapical na região, o qual foi determinante para obtenção do diagnóstico de cárie oculta e elaboração do plano de tratamento. A técnica restauradora escolhida foi a da matriz oclusal acrílica, pois esta possibilita registrar detalhadamente as estruturas dentárias antes de iniciar a abertura. Através do exame radiográfico, a lesão cariosa apresentava­se extensa e muito próxima à polpa, por este motivo optou­se por remoção parcial da cárie (com abertura ocluso­palatina), realização de proteção pulpar indireta com hidróxido de cálcio e aplicação de ionômero de vidro químico, para que desta forma preservasse a vitalidade dental e, assim, evitasse um tratamento mais invasivo, como o endodôntico. Por fim, para a restauração foi utilizada resina composta e, para o último incremento, o auxílio da matriz oclusal confeccionada no início do tratamento. Com a utilização dessa técnica se obteve um ótimo resultado clínico, pois permitiu que se reestabelecesse a anatomia original do esmalte, aliado ao tempo de atendimento reduzido.

Palavras­chave: achado radiográfico, cárie dentária, matriz oclusal

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TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO: REVISÃO DE LITERATURA

E ASPECTOS GERAIS DE UM CASO CLÍNICO

ZEDEBSKI RAM*, NICKEL RB, BORSATO LA

Universidade Estadual de Ponta Grossa

O presente trabalho faz uma revisão de literatura das publicações mais representativas nos últimos dez anos a respeito do Tumor Odontogênico Queratocístico e contextualiza um caso clínico, evidenciando os aspectos clínicos, microscópicos e imaginológicos da lesão. A partir de 2005 o Tumor Odontogênico Queratocístico foi acolhido na classificação de tumores odontogênicos da Organização Mundial da Saúde devido às suas características evolutivas semelhantes às neoplasias, ou seja, alta taxa de recorrência e mecanismo de crescimento diferenciado. As características clínicas, microscópicas e imaginológicas têm consenso entre os autores, o que foi reiterado no caso clínico apresentado. Evidenciou­se um grande número de lesões que apresentam aspectos imaginológicos semelhantes. Concluiu­se que independentemente à qual classificação o Tumor Odontogênico Queratocístico pertença: cisto odontogênico ou tumor odontogênico, essa lesão necessita de longo acompanhamento dos pacientes operados para a certeza do sucesso terapêutico. O diagnóstico seguro e indispensável é a avaliação microscópica da peça anatômica, haja vista o número representativo de lesões que mimetizam os aspectos imaginológicos do Tumor Odontogênico Queratocístico.

Palavras­chave: Cistos odontogênicos. Tumores odontogênicos.

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