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Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos Presidente do CRBM-1º Região.Diretor da FAAP-Ribeirão Preto-SP"Qualificação”, pág. 24

NESTA EDIÇÃOConfira a opinião dos nossos colunistas

Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto-SP.“Os valores padrões na tecnologia automatizada”, pág. 10

Dra. Heloisa da Rocha Picado CopescoMédica. Especializanda em Dermatologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - HC - FMRP - USP. “Celulite: causas, prevenção e tratamento”, pág 20

O LABORNEWS começa o ano com toda garra do mundo. Apostando e acreditando que este 2018 será um ano de muito trabalho e muita criatividade.

A palavra de ordem é: REVIGORAR. Jogar fora velhos conceitos, apostar no novo,trabalhar duro e reno-var. Apostar e colher bons frutos de um plantio iniciado há muito tempo.

Conto com vocês nessa ca-minhada, que com certeza será de muita luta,mas acredito,um dos melhores anos que teremos.

As mascáras estão caindo, vamos valorizar quem merece, quem trabalha, e claro, ficar de olho nesse ano de eleição para colocar no poder pessoas íntegras e tirar um contingente político de má índole, sem caráter compro-vadamente no cenário executi-vo, legislativo e judiciário.

O povo tem a bola da vez, com certeza um voto para o máximo poder: fazer o melhor.

Ligia Maria Mussolino CamargoSócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa. Ocupa a cadeira nº 24 daAcademia Santarritense de Letras. ““Um Tempo Como Aquele””, pág. 22

A Opinião aqui manifesta é de plena responsabilidade dos seus autores. Para o leitor, fica a liberdade de contatá-los diretamente através de seus próprios e-mails.

Editorial

Dr. Yussif Ali Mere JrPresidente da Federação e do Sindicato dosHospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirão.“A responsabilidade também é nossa”, pág. 14

Alexandre CalegariGraduado em Tecnologia e Processamento de Dados pela UNIRP e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV, atualmente lidera projetos estratégicos da Shift e a área de Gestão de Produtos“Evolução sustentável:a importância de ouvir o Cliente”, pág. 26

ATUALIZE SEU ENDEREÇO DIGITALEncaminhe seu e-mail para recebimento do jornal digital.

[email protected]

Dra. Maria de Lourdes Pires NascimentoMD, Hematologista, Universidade Federal da Bahia / UFBa, MD“Idade avançada e as anemias”, pág. 26

Ano Novo,Novas

PropostasDr. Edgar Andrade Barreto JuniorPresidente da Sociedade Brasileirade Análises Clínicas – Regional Ceará“Decisões devem ser tomadas. O que fazer?", pág. 10

É com pesar que noticiamos o falecimento do médico Dr. Yussif Ali Mere (89 anos), ocorrido no dia 2 de fevereiro/18, na cidade de Sertãozinho-SP. Dr. Yussif foi um dos fundadores da SERMED e, durante muitos anos, trabalhou na Santa Casa de Sertãozinho. O médico era casado com Jamile Calil e deixa os filhos Yussif Jr. (Colunista do jornal Labor News, Presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirão), Luciana, Eduardo e André.

Nossos sentimentos à familia do Dr. Yussif Ali Mere

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Inteligência artificial (IA) não é mais parte de uma visão utópica que lotou salas de cinema no século passado, com filmes como Extermina-dor do Futuro, Matrix e Blade Runner. Ela agora está em nossos bolsos, computadores e, cada vez mais, na forma que trabalhamos com a saúde. Graças ao seu desempenho no diagnóstico e tra-tamento do câncer, a IA está protagonizando uma verdadeira revolução – suas ferramentas são ca-pazes de armazenar, processar e cruzar informa-ções da literatura médica e do acompanhamento dos pacientes.

Isso é evidenciado na colonoscopia, principal mecanismo de prevenção do câncer colorretal. Anualmente, esta neoplasia é responsável por mais de 35 mil diagnósticos no Brasil, de acor-do com dados no Instituto Nacional do Câncer (INCA), contudo, com um rastreamento efetivo, seria possível evitar 60% desses casos. O uso da inteligência artificial permite aumentar a precisão e sensibilidade na detecção de adenoma, lesão benigna precursora de diversos cânceres do in-testino grosso, mesmo que ainda muito pequenas.

O objetivo de integrar esse nível de tecnolo-gia ao exame é alcançar a taxa de 50% na identi-ficação do adenoma, feito já relatado em estudos com populações em idade de rastreio realizados pela Universidade da Califórnia (EUA).

“Atualmente, essa taxa varia entre 7% e 53% -- o ideal é igualar esse índice à prevalência. Com a inteligência artificial aplicável no combate ao câncer de cólon e reto, essa realidade é possível”, analisa o Dr. Tomazo Franzini, diretor da Socieda-de Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED).

Estudo apresentado no World Congress of Gas-troenterology, no ano passado, indica que a tec-nologia de rede neural convolucional, uma classe de rede neural artificial usada no processamento e análise de imagens digitais, foi capaz diferenciar imagens com e sem pólipos com 96% de precisão. Para chegar a tal conclusão, foram usadas 9 mil imagens de colonoscopia de rastreio. Esse sistema de machine learning pode analisar até 170 imagens por segundo, facilmente aplicado no vídeo ao vivo.

“Precisamos chegar a taxas de detecção mais verdadeiras para, além de prevenir o câncer co-lorretal, também diminuirmos o risco do câncer de intervalo e a mortalidade pela doença. Por isso é fundamental, além da estruturação de um pro-

Inteligência artificial é mecanismoeficaz de prevenção

Câncer

grama de screening de qualidade, a uti-lização de ferramentas modernas e mais eficazes – desta forma teremos maior segurança para médicos e pacientes”, afirma o especialista.

Suporte no diagnóstico precoceTecnologia aliada à luta contra o

câncer também impulsionou pesquisas japonesas, na Universidade de Showa. Por lá, foi desenvolvido um sistema de inteligência artificial capaz de detec-tar tumores de cólon e reto em estágio inicial com assertividade de 86%. De-nominado EndoBRAIN, analisa as mu-danças neoplásicas, ou seja, quando há crescimento anormal, acelerado ou des-controlado de tecidos ou células, for-necendo diagnóstico automático com o pressionar de um botão.

Para chegar a esses resultados, foram compiladas mais de 30 mil imagens de células cancerígenas e pré-cancerígenas em um banco de dados que foi apresen-tado à IA para identificar as diferenças entre elas. O processo para identificar quais células se tornariam cancerígenas demorou menos de um segundo.

“A detecção precoce é a chave para um tratamento preciso, que prolongue a vida do paciente e que apresente chances

reais de cura, que podem chegar a 90%. O rastreio assintomático, somado à qua-lidade do exame, é capaz de salvar vidas e evitar que mais pessoas morram graças a uma doença altamente curável, como é o câncer colorretal”, atesta Franzini.

“Diferentes pesquisadores, nacionais e internacionais, já evidenciaram em seus trabalhos a redução de óbitos em virtude da doença: em geral, o percentual é de 14% a 18% com testes bianuais e de 33% quando feitos anualmente. Precisamos aliar essa tecnologia com alta capacida-de de precisão ao trabalho de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento asser-tivo. A IA está sendo desenvolvida para caminhar ao lado dos médicos e profis-sionais de saúde, fornecendo armas po-derosas na luta contra o câncer”, conclui o especialista da SOBED.

Em todos esses estudos, os softwares usados leem as informações registradas pelo banco de dados – a tecnologia para reconhecimento durante os procedimen-tos está em fase de desenvolvimento, com avanços promissores. Tomazo es-tima que em aproximadamente cinco a seis anos a utilização de inteligência ar-tificial estará comprovada e disponível no mercado para os sistemas de saúde.

Fonte: SOBED

Cirurgia robótica

Diminuição da dor; redução do tempo de re-cuperação; ampliação da precisão; aumento do alcance de áreas de difícil acesso; e a realização de movimentos coordenados, são alguns dos be-nefícios trazidos pela cirurgia robótica, que vem sendo aplicada pelo Hospital Felício Rocho no tratamento do câncer de próstata.

Aplicada a partir dos anos 2000 nos Estados Uni-dos (EUA), a prostatectomia radical robótica (cirurgia robótica para o tratamento do câncer de próstata) é bastante comum também na Europa e chegou como mais um avanço no parque tecnológico do Hospital Felício Rocho, que conta com uma infraestrutura di-ferenciada e um corpo clínico altamente qualificado.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tumor que mais mata os homens, estando atrás somente do câncer de pulmão. A estimativa em 2017 foi de 61.200 novos casos e cerca de 13.772 óbitos causados pela do-ença, – o que equivale a uma morte a cada 38 minutos, segundo dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A cirurgia robótica para o tratamento do

Aumenta a precisão na retirada de tumores em pacientes com câncer de próstata

câncer de próstata se tornou um grande avan-ço na assertividade do procedimento cirúrgico, que é parte essencial no tratamento do câncer.

Disponível no país desde 1998, sendo realizada desde outubro de 2017 no Hos-pital Felício Rocho, a cirurgia robótica per-mite com maior precisão, a visualização de uma imagem de alta definição, magnificada e em três dimensões (3D) do local a ser tra-tado. Ao fazer uso de pinças articuladas, o robô guiado pelo médico, realiza uma dis-secção cautelosa e minuciosa dos tecidos,

e no caso do câncer de próstata, podem ser preservados os pequenos nervos e va-sos sanguíneos responsáveis pela ereção masculina, bem como os tecidos envolvi-dos com a incontinência urinária.

Segundo o médico urologista e di-retor do Hospital, Francisco Guerra, a cirurgia robótica é um caminho sem volta. “O impacto na evolução das vias de acesso para tratamentos cirúrgicos (cirurgia aberta, laparoscopia e agora a robótica) é contundente para os cirurgi-ões. No entanto, o melhor de tudo isso, é o que visualizamos e vislumbramos para os pacientes em relação aos resultados e melhoria da qualidade de vida”, destaca.

Diante desse cenário, o Hospital Felício Rocho projeta um crescimento exponencial no número de cirurgias ro-bóticas, com uma previsão de realizar mais de 250 cirurgias em 2018.

No Brasil, a estimativa em 2017 foi de 61.200 novos casos e cerca de 13.772 óbitos

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Detecção da hemoglobina variante nos testes de hemoglobina glicada

O teste de hemoglobina glicada (A1C) é utilizado principalmente para a avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Trata-se de um recurso muito eficaz, capaz de medir as concentrações de glicose no sangue do paciente nos últimos 2 ou 3 meses. Para que um paciente seja diagnosticado com Diabetes, o nível de glicemia no sangue deve ser maior que 6,5%, en-quanto que o nível normal (para não diabéticos) varia de 4% a 6%.

Algumas condições clínicas e certos interferentes

analíticos devem ser considerados quando o resultado da A1C não se correlacionar adequadamente com o es-tado clínico do paciente. As condições clínicas que in-terferem na meia vida das hemácias diminuem o poder diagnóstico da A1C em refletir os níveis pregressos de glicose, não se tratando de interferentes diretos sobre a metodologia utilizada.

DB – Diagnósticos do BrasilTel.: (41)3299-3400

[email protected]

Por essa razão, é importante que o médico leve em consideração a detecção das Hemoglobinas Variantes, pois ao contrário do que se pensa, esse fator interfere diretamente no resultado final da HbA1c.

Devido ao alto índice de miscigenação no Brasil, a dispersão dos genes para as hemoglobinas variantes e para talassemias é alta. Isso significa que o fato de vários povos de diferentes etnias terem imigrado para o país re-sulta numa maior prevalência dessas doenças genéticas².

Detecção de hemoglobinas variantes |Cromato-grafia por troca iônica.

Sabendo que estas variantes genéticas da hemoglo-bina podem interferir nos resultados da A1C, é aconse-lhável que sejam utilizados métodos que sejam capazes de detectar tais anormalidades inclusive para alertar ao médico desta condição clínica do paciente, pois em

muitos casos a conduta terapêutica pode mudar. A técnica de HPLC por Troca Iônica é utilizada

como referência para todos os demais testes existentes no mercado e por isso é o método utilizado pelo DB em 100% da rotina, que além de ser Gold Standard para este teste, consegue detectar as principais hemo-globinas variantes, sem que estas interfiram no resul-tado da A1C.

Referências1 - Posicionamento Oficial SBD, SBPC-ML, SBEM e

FENAD 2017/2018. Atualização sobre hemoglobina gli-cada (A1c) para avaliação do controle glicêmico e para o diagnóstico do diabetes: aspectos clínicos e laboratoriais.

2 - NAOUM, 1982b; VIANA-BARACIOLI el al., 2001.

o mercado atual Torniquetes VACUETTE®

www.gbo.com

O objetivo da utilização do Torniquete é facilitar a visualização do acesso venoso, sem afetar o fluxo de sangue arterial. Durante a uti-lização do acessório, as veias ficam mais vi-síveis, o que auxilia na coleta da amostra de sangue.

Manusear o Torniquete durante o tempo correto é de extrema importância, pois a in-filtração de sangue para os tecidos pode pro-vocar alteração do volume celular, gerando valores falsamente elevados para todos os analítos.

A Greiner Bio-One não apenas apresenta ao mercado produtos de alta qualidade e com aperfeiçoamento contínuo, como também ofe-rece treinamentos, nos quais proporciona o suporte necessário para otimizar os processos pré-analíticos com os produtos VACUETTE®, o que garante segurança e qualidade aos pro-fissionais e, consequentemente, resultados la-boratoriais mais precisos.

Os Torniquetes da Greiner Bio-One são livres de látex, assim, podem ser utilizados em pessoas alérgicas à substância. Fáceis de utilizar, rápidos para soltar e práticos para re-gular a pressão, estão disponíveis em quatro modelos.

O Torniquete VACUETTE® e o Torni-quete Infantil VACUETTE® são produzidos de Lycra Poliéster e contêm uma fivela des-lizante que facilita a regulagem. O Tornique-te Descartável VACUETTE® e o Torniquete Descartável Super-T VACUETTE® são de silicone, revestidos com talco em pó e livres de DEHP.

Alta qualidade e praticidade para auxiliar no procedimento de coleta

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É sabido que o diagnóstico precoce impacta dire-tamente para um bom prognóstico em qualquer doen-ça. Mas em casos daquelas que ainda não apresentam cura, como o mieloma múltiplo, esse pode ser um pon-to determinante para o futuro do paciente. Para isso, é preciso conhecer quais são os primeiros sinais da doença e como é possível identificá-la o quanto antes.

O mieloma múltiplo é um câncer de medula óssea que se manifesta quando há um crescimento de forma desordenada dos plasmócitos, células do sangue perten-centes ao sistema de defesa do organismo1. Dr. Walter Braga, hematologista responsável pelo Ambulatório de Mieloma Múltiplo da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM, explica que quando essa mesma célula é identificada como cancerosa, denomina-se como célula do mieloma e acaba por comprometer o funcionamento saudável do organismo e, então, aparecem os sintomas.

De acordo com o médico, inicialmente, o mielo-ma múltiplo normalmente é confundido com outra doença. “Este tipo de câncer atinge uma faixa etária de indivíduos com mais 60 anos que, muitas vezes, apresentam doenças degenerativas ósseas inerentes ao

Diagnóstico precoce pode ser determinante na qualidade de vida do paciente

Mieloma Múltiplo

envelhecimento. Muitos idosos também têm diabetes mellitus e hipertensão de longa data, que podem levar a alterações de função renal”, explica. Por conseguin-te, este diagnóstico pode atrasar ainda mais.

Primeiros sintomasOs sinais mais precoces, em geral, são anemia, que

pode ser identificada por meio do hemograma; altera-ção de função renal, evidenciados na elevação de exa-mes como ureia e creatinina; além das dores ósseas, principalmente na coluna1.

No entanto, também existem manifestações mais aparentes. “Cansaço, palidez, alteração da urina, caso fique com espuma, e dores na região lombar, são al-guns exemplos”, comenta Dr. Walter. Ainda assim, vale destacar que esta é uma doença excepcionalmen-te heterogênea e nenhum paciente é igual aos demais, justamente por envolver múltiplos fatores, não só clí-nicos, como também emocionais.

A importância do diagnóstico precoce e o conví-vio com a doença

A estabilidade do quadro do paciente está direta-mente ligada ao estágio em que a doença é identifi-cada. “Quanto mais cedo for o diagnóstico, maior a chance de um convívio com menos sequelas e depen-dências”, conta o hematologista. “Em geral, os pa-cientes que têm diagnóstico precoce levam uma vida normal sem necessidade de maiores cuidados”, com-plementa. Com o início do tratamento, geralmente, a anemia desaparece e o cansaço melhora, mas as dores ósseas podem permanecer levando à necessidade do uso de medicamentos para dores crônicas.

Estar em contato periódico com o hematologista é essencial. O acompanhamento com uma equipe mul-tidisciplinar também é importante. Dr. Walter sugere um grupo de suporte que contemple um psicólogo, um médico especialista em dor, profissionais da enferma-gem, acupunturista e fisioterapeuta, “todos são gran-des aliados no controle da dor crônica” continua.

O médico ressalta ainda a importância de divulgar in-formações sobre a doença como forma de serviço à popu-lação. “Exames para o diagnóstico podem ser solicitados por qualquer médico, ou seja, conseguimos fazer a dife-rença na vida dessas pessoas, precisamos apenas de mais conhecimento sobre o tema”, finaliza Dr. Walter.

Fonte: Takeda site: http://www.takedabrasil.com Referências1- International Myeloma Foundation (Internet) -

Disponível em http://www.mielomabrasil.org/faq.php . Acesso em 28 de novembro de 2017.

2- Instituto Oncoguia (internet) - Disponível em http://www.oncoguia.org.br/conteudo/entrevista-presi-dente-da-abrale-discute-cenario-do-mieloma-multiplo--no-brasil/4138/8/ Acesso em 04 de setembro de 2017.

3- International Myeloma Foundation (Internet) - Disponível em http://www.mielomabrasil.org/faq.php#. Acesso em 04 de setembro de 2017.

4- IMS Health do Brasil Classe N02b – MAT Mai/165- IMS Health do Brasil - MAT Mai/166- IMS Health do Brasil Classes D06A0; D08A0 e

D04A0 - MAT Mai/167- IMS Health do Brasil Classe R05A0- MAT

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Opinião

O momento que atravessamos nos Laboratórios de Análises Clínicas em todo o Brasil é preocupante. O mercado que movimenta bilhões de reais por ano pre-cisa ter uma maior participação dos pequenos e mé-dios laboratórios. Fusões, novas aquisições e acima de tudo o alto grau de competição levam a cada dia mais a uma “seleção” natural de sobrevivência.

As RDCs que regulamentam os Laboratórios de Análises Clínicas impuseram, felizmente, novas práticas de funcionamento e adequaram os labora-tórios às boas práticas. Decisões devem ser toma-das. O que fazer? Abrir as finanças e portas para os

grandes entrarem?São dilemas que nos afligem diariamente e nos

influenciam em nossas decisões. Comodatar, acre-ditar, comprar, nos capacitar, controlar gastos são ações que tomamos na luta e no propósito de acertar e sobreviver. Mas estas ações nem sempre refletem positivamente no autofágico mercado laboratorial. Nem sempre são suficientes. Precisamos de mais. Sempre mais.

A concorrência, às vezes desleal, com preços avil-tantes e propaganda enganosa, deixa a relação com o mercado ainda mais degradante. “Os laboratórios se unem pra perder dinheiro”, nivelando preços e quali-dade por baixo. Esse tipo de união é retrograda e de-ficitária. “O mar da história é agitado” e a turbulência nunca foi tão grande como agora.

A área de atuação em Laboratórios de Análises Clínicas não é exclusiva de nenhuma profissão, o que por si só já determina uma dificuldade a mais. Arregimentar profissionais competentes e que quei-ram trabalhar em laboratórios está se tornando uma

Decisões devem ser tomadas. O que fazer?

Dr. Edgar Andrade Barreto JuniorPresidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas – Regional Ceará

busca difícil. No entanto, trata-se de um campo de trabalho promissor para quem deseja atuar na área, já que a carência é grande.

A Sociedade Brasileira de Análises Clínicas – SBAC e suas regionais têm ultimado esforços para tentar minimizar as dificuldades. Cursos, seminários, aperfeiçoamentos e especializações têm sido feitos no intuito de capacitar os colegas e assim prepará-los para o mercado de trabalho. Só que esta é uma variante. Temos muitas outras que interferem na “vida” e na longevidade dos laboratórios. Reajustes de planos e tabelas por parte das operadoras e do SUS são temas recorrentes e que já geram descrença de todos, pela necessidade iminente.

Esperamos poder em breve atravessar as dificul-dades, e assim colocar os Laboratórios de Análises Clínicas do Ceará em um patamar de saúde financei-ra, qualidade e satisfação que atendam plenamente as necessidades de seus usuários, bem como dos inúme-ros colegas que bravamente lutam a boa luta, em seus laboratórios.

Prof. Dr. Paulo Cesar Naoumbiomédico, professor titular pela Unesp,diretor da Academia de Ciência e Tec-nologia e ocupa a cadeira 33 da ARLC. Autor do livro Em nome do DNA, Livraria Médica Paulista, [email protected]

Recentemente recebi um pedido de socorro de um colega da Bahia. O laboratório em que ele trabalha ad-quiriu um equipamento muito sofisticado para conta-gens de células do sangue. Enfim, queria saber se os valores padrões do hemograma continuariam o mesmo ou se deveria proceder uma nova padronização para a maquina dos sonhos. Por mais incrível que possa pa-recer esta dúvida tem sido comum, e por várias razões.

A principal destas se deve ao fato de muitos ven-dedores de equipamentos automatizados criarem ilu-sões mágicas da capacidade tecnológica do aparelho. A transfiguração dos resultados emitidos por alguns

equipamentos de recentes gerações tecnológicas é de tal ordem que o técnico de laboratório imagina que seus problemas estão eternamente resolvidos. Porém, quando os colegas que adquiriram os novos equipa-mentos verificam que os valores da glicose, do coles-terol total ou do hemograma apresentam resultados similares ao velho, bom e fiel equipamento, agora dei-xado de lado, há um misto de frustação e até de traição em relação ao aparelho amigo de tantos anos. Alguns colegas chegam a verter lágrimas.

Do antigo equipamento escutavam sons de funcio-namentos das diversas etapas das execuções eletrôni-cas e mecânicas, estes moderníssimo, entretanto, só expressam ruídos quase inaudíveis. Permitam-me uma analogia; se Airton Sena voltasse da eternidade para pilotar os atuais carros da fórmula-1, que são com-pletamente automatizados, certamente se frustraria. Sena distinguia os diferentes sons dos motores de seus carros e os ajustava para mais uma vitória. Mas Sena,

Os valores padrões na tecnologia automatizadainfelizmente, é tema da nostalgia!

Assim, muitos colegas que adquiriram os mais re-centes equipamentos automatizados, informatizados, conectados, etc., imaginam sempre um novo cenário. Assim, almejam por novas tabelas padrões dos exames analisados pelo moderno equipamento para diferen-ciar do concorrente, notadamente se ele ainda continua com aquela “velha” máquina de dez anos de uso.

Nós, pesquisadores, que ao longo de nossas vidas profissionais propusemos novas técnicas para diferencia-rem determinadas patologias do sangue, padronizando-as através de fórmulas físico-químicas estabelecidas muitos anos atrás, assistimos com preocupação a propagação de gerações que se recusam a raciocinarem. É obvio que quando bem comandados, os novos equipamentos mos-tram mais rapidez de análises, discretos graus de melhora nas sensibilidades e reprodutibilidade de resultados. Mas são apenas números. A interpretação, esta sim, diferencia a qualidade do laboratório e de seus profissionais.

o mercado atual

A Wama Diagnóstica, empresa com mais de 25 anos de experiência no mercado diagnóstico, apresenta um novo conceito em rotinas de diagnósticos laborato-riais, através do leitor de testes rápidos fluorescentes WF500.

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Tal qualidade de resultados só é alcançada devido ao sistema de autocalibração somado às informações de curvas e equações específicas para cada parâmetro e para cada lote presentes no cartão SD que acompa-nha o kit. Com isso, obtêm-se maior precisão e exati-dão em cada exame realizado.

O equipamento possui um sistema de validação do teste, baseado no cartão SD, impossibilitando troca de informações e liberação de resultados equivocados.

Acompanhado de testes com tempo de reação que variam de 3 a 15 minutos, o WF500 se destaca no mer-cado através de um monitor colorido com tecnologia touch screen, sistema operacional android, interface amigável, robustez e capacidade de armazenamento para 10.000 dados. Além disso, é um equipamento ex-tremamente versátil, sendo adaptável a rotinas de la-

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boratórios de diferentes portes através dos dois modos de leitura: Modo Interno, que permite realizar um teste por vez com controle inter-no de tempo de reação e Modo Externo, que permite utilizar o equipamento em grandes ro-tinas, através de uma leitura muito rápida e de fácil operação.

O leitor WF500 comporta leitor de códigos de barra e conexão a um sistema de impressão através de 2 entradas USB, 1 entrada de Rede e 1 entrada Serial.

O Leitor WF500 é um novo conceito no mercado diagnóstico, unindo testes de rápido

Breve:MicroalbuminúriaNT-proBNPhCGFSHVitamina D

resultado com excelente desempenho.Parâmetros Imuno-Rápido Quanti:*Procalcitonina*PCR Ultrassensível*Hemoglobina Glicada Dímero-D*Troponina IApresentação: 10, 20, 25, 30, 40, 50 e 80 testes

* Produtos com Registro no Ministério da Saú-de (MS).

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o mercado atual

ArbovirosesA ECO Diagnóstica disponibiliza em seu portfólio

uma completa linha de produtos para diagnóstico de Ar-boviroses.

Possui produtos de alta qualidade para testes soroló-gicos e uma linha para biologia molecular.

Características Testes Imunocromatograficos: A organização de Saúde (OMS) criou o Procedimento

de Avaliação e Listagem para uso em Situações de Emer-gência (EUAL) em resposta à necessidade de garantir a qualidade dos Diagnósticos In Vitro (IVDs) para o vírus Zika. O EUAL foi configurado como um processo desti-nado para garantir qualidade, segurança e desempenho de determinados IVDs.

A OMS recomenda usar os kits IVDs que tenham sido submetidos a uma avaliação abrangente para verificação da qualidade, desempenho e segurança, para o diagnósti-co da infecção pelo vírus Zika pela EUAL.

ECO Diagnóstica é a única empresa brasileira com teste rápido para Zika IgG/IgM com registro na ANVISA em análise na OMS.

O Kit Dengue IgG/IgM Eco Diagnóstica detecção qualitativa, simultânea e diferenciada de anticorpos IgG e IgM anti-dengue dos 4 sorotipos do vírus (1, 2, 3 e 4) possui registro na ANVISA e laudo de análise para sensi-bilidade e especificidade emitido pelo Instituto Nacional

de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS)/Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

Linha de Produtos Teste Rápidos: ChikV IgG/IgM ECO TesteChikV IgM ECO TesteDengue Ag ECO TesteDengue IgG/IgM ECO TesteDengue IgG/IgM/Ag ECO TesteZika IgG/IgM ECO TesteZika NS1 Ag ECO Teste

Diagnóstico Molecular: A ECO também possui uma linha para Diagnóstico Molecular, com o objetivo de fornecer kits Real-Ti-me PCR para detecção de patóge-nos como Dengue, Chikungunya e Zika.

Os Kits ECO Detect Diagnóstico Molecular são compatíveis com os principais Termocicladores do siste-ma aberto e a mais recente tecnolo-gia para estabilização de produtos.

O kit de detecção de PCR em tempo real da ECO contém em cada

poço todos os componentes necessários para o ensaio de PCR em tempo real em um formato estabilizado. São kits “one-step”, podem ser armazenados e transportados à tem-peratura ambiente, possuem validade para 24 meses com alta sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade.

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Contato: Setor de vendas: [email protected]

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Atendimentopré-hospitalar em

debate noCONDEPE 2018

O Congresso de Desenvolvimento Profissio-nal em Enfermagem, CONDEPE 2018, reunirá renomados profissionais enfermeiros, técnicos e auxiliares, além de gestores e instituições de saúde, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, em 3 e 4 de abril. Será palco de apro-fundada discussão sobre questões essenciais e inovadoras à prática diária da enfermagem e à qualificação contínua da assistência aos cida-dãos.

Em um cenário de “desmedicalização” do ser-viço de atendimento pré-hospitalar, em virtude da dificuldade cada vez maior de ter profissionais de medicina no atendimento de urgência e emergên-cia, o CONDEPE 2018 propiciará debate de re-levância social, sob o tema Novos Desafios para Gestão em Atendimento Pré-hospitalar. O pales-trante será o enfermeiro Sergio Martuchi, Presi-dente do Colégio Brasileiro de Enfermagem em Emergência – COBEEM.

Haverá ainda surpresas sob o ponto de vista da programação científica e da simulação de urgência e emergência.

As inscrições estão abertas, podendo ser efe-tuadas no site www.condepe2018.com.br, onde há informações gerais sobre a programação científica e atividades práticas.

UFSCAR

Dois pesquisadores do Departamento de Física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Filippo Ghiglieno e Patrícia Guedes Braguine, desenvolveram e patentearam um tes-te diagnóstico portátil que possibilita a análise do sangue de um paciente e a obtenção de seu resultado rápido sem sair de casa, segundo in-formação da Agência de Inovação da UFSCar.

O dispositivo trabalha com inteligência artificial na detecção de compo-sição e na análise qualitativa das células. Para isso, é necessário inserir uma gota de sangue no sistema IG11 – hardware que capta as informações ne-cessárias para análise remota – e, após alguns minutos, o paciente recebe os resultados pelo número de celular ou através de endereço de e-mail. Trata-se de ferramenta acessória para a realização de exames sanguíneos.

O principal diferencial da tecnologia é a facilidade de não ir até um labora-tório de análises para realizar o exame de sangue. Além disso o tempo de es-pera pelo resultado é inferior, sendo considerado quase imediato. “Em média, um resultado de exame de sangue é entregue uma hora depois ao laboratório que realizou a coleta, e o paciente tem acesso aos dados posteriormente. Com o IG11, é possível fazer um acompanhamento diário, semanal ou mensal, ve-rificando, inclusive, a evolução dos resultados”, afirmou Braguine à Agência de Inovação da UFSCar.

Nos testes realizados até o momento, a tecnologia mostrou efetividade na análise qualitativa e quantitativa dos componentes do sangue e das células presentes dos participantes. Apesar de ainda não estar disponível no mercado para comercialização, os pesquisadores seguem realizando testes com o maior número de pessoas possíveis em parceria com algumas unidades de saúde no Brasil e no exterior. Atualmente, o sistema portátil aguarda a aprovação das agências reguladoras.

Matéria reproduzida, veiculada em setembro de 2017

Pesquisadores desenvolvem tecnologia para exame de sangue

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Opinião

No fim de 2017, aposto que todo mundo fez pelo menos uma promessa de ano novo. Comer e beber menos, parar de fumar, ser mais paciente, juntar mais dinheiro, gastar menos. Sem dúvida, é um momento para refletirmos e para fazermos um balanço de nos-sas ações. É sempre importante vasculhar os sentidos, ser honesto consigo e encontrar onde está o ponto de melhoria.

Mas, como sabiamente escreveu Carlos Drummond de Andrade, um dos grandes poetas do século passado, não é preciso fazer lista de boas intenções para arqui-

vá-las na gaveta. Tampouco é sábio acreditar que, “por decreto de esperança, a partir de janeiro, as coisas mu-dem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações”. Lindamente disse o poeta: “Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo”.

Coloco meus pés em 2018 com este espírito. E con-voco todos a fazerem o mesmo. Será um ano de elei-ções, mais do que um ano de Copa do Mundo. E será um ano diferente se fizermos algo relevante. Pode ser um gesto simples e que dependa apenas de nossa von-tade. Pode começar pela mudança de um hábito ruim, como parar de fumar ou iniciar a prática de exercícios físicos. Ou separando o lixo orgânico do reciclável. Dando aquela seta que não damos quando vamos mudar de faixa, ao dirigir. Dar passagem no trânsito. Ser mais cordial. Aprender mais sobre uma religião, uma cultura.

Uma dica: comece pensando que as coisas não são sempre culpa do outro. Elas podem ser sua culpa

A responsabilidade também é nossaDr. Yussif Ali Mere JrPresidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirão

[email protected]

também. O cuidado com a saúde é um ótimo exemplo disso. Quando adoecemos, culpamos Deus, o destino ou a falta de sorte. Mas será que zelamos pela nossa saúde integral de uma maneira inteligente durante toda a vida? Será que também não somos responsáveis, em parte, pelo nosso próprio adoecimento, seja ele físico, mental ou espiritual?

Somos responsáveis pelos nossos atos. Pelo nosso voto. Pelas nossas escolhas. Pelas decisões que toma-mos. Pela nossa saúde. Somos seres vivos em cons-tante movimento e mudança. Compreendendo este contexto, chegamos a um conceito que quero explorar bastante ao longo do ano e que vai nos ajudar a tomar resoluções mais efetivas para a mudança: trata-se da Saúde Viva. Por enquanto, basta dizer que ele traduz a responsabilidade, enquanto seres inteligentes que so-mos, por tudo que nos rodeia e nos faz feliz. Ou tristes.

Lembre-se de Drummond: “É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”

www.roche.com.br

cobas h 232: a inovação Point of Care para emergências cardíacas

Como parte contínua da inovação que a Roche vem trazendo nos últimos anos, acaba de ser lançado no mercado brasileiro o novo cobas h 232, sistema Point of Care para emergências cardíacas.

O novo cobas h 232 é menor e mais compacto, o equipamento tem agora menor tempo de inicialização, um novo software, aumento na memória, comunica-ção Wi-Fi, leitura de QR code e leitor de código de barras integrado.

Com o novo cobas h 232, os testes de Troponina, Mioglobina, CK-MB, D-Dímero e NT-proBNP são realizados em 3 passos simples com uso de sangue total heparinizado.

Segundo a gerente de produto de Point of Care da Roche Diagnóstica, Juliana Inácio, o sistema é ideal

para uso pré-hospitalar (em ambulâncias), nas emergên-cias dos hospitais e em unidades remotas. “Com o novo cobas h 232 entregamos resultados de marcadores car-díacos com alto valor clínico em um ambiente crítico, onde minutos fazem a diferença. A ferramenta oferece

segurança a partir de resultados padronizados e com ex-celente correlação com o método laboratorial Roche¹; rapidez e mobilidade, com resultados em 12 minutos ou menos e sistema portátil com bateria que pode ser usa-da em movimento², além de conectividade a partir da comunicação com LIS/HIS (cobas IT 1000)²“, afirma.

Para mais informações: 0800 77 20 295 ou [email protected]

Referências:1 – Bertsch, T. et al. Clin Lab. 2010;56(1-2):37-492 – Roche (2016). cobas h 232 POC system Opera-

tor’s Manual, Version 6.0.

Uma rotina laboratorial mais inteligente em quatro tópicos

O uso inteligente da Tecnologia de Informação (TI) é crítico para encontrar o equilíbrio entre a qualidade dos resultados, os tempos de processamento, a produtividade dos testes e a eficácia dos custos. Conheça agora como uma solução de middleware pode maximizar os ganhos do laboratório de maneira simples e poderosa.

A Roche Diagnóstica projetou um navegador ino-vador baseado em um aplicativo, para que possa aten-der desde os usuários em geral até os especialistas. Os laboratórios se beneficiam ao obter uma solução inteli-gente projetada para assumir as tarefas que consomem mais tempo.

A solução realiza a gestão não apenas de operações complexas do laboratório, mas também fornece um fluxo de trabalho eficiente, desde o pedido até a emis-são do resultado, ajudando a analisar e controlar todos os processos com diversas características dinâmicas para monitorar e melhorar o desempenho da produção.

A máxima eficiência não são mais apenas desejos – são os requisitos mínimos.

Para ser bem-sucedido, é necessário mais do que sistemas que trabalham em harmonia, é necessária in-tegração que libere exponencialmente maior desempe-nho. O cobas® infinity é um middleware desenvolvido por especialistas em TI e na área da saúde, para que as pessoas possam trabalhar no seu potencial máximo levando o laboratório para o próximo nível.

Conheça abaixo as quatro vantagens da implementação do cobas® infinity no seu laboratório:

Design do fluxo de trabalho da amostra: Uma ferramenta simples, porém poderosa

Conceito de área de trabalho: Perso-nalize seu espaço de trabalho

Validação Lean: Tudo o que necessita, focando no essencial

Acesso baseado em navegador: Compatível com sua infraestrutura de TI existente

Para mais informações detalhadas da solução e/ou conhecer a experiência de alguns dos nossos clientes, envie um e-mail para: [email protected]

o mercado atual

Estudo

De autoria dos médicos nucleares Claudio Tinoco Mesquita e Mauricio Leão, o artigo brasileiro “Car-diology and Sustainable Development” foi publicado em janeiro no International Journal of Cardiovascular Scienses, importante publicação médica com repercus-são global. O estudo exalta a importância da cintilogra-fia de perfusão miocárdica no tratamento de doenças cardiovasculares e o avanço das tecnologias para a área da Saúde em países em desenvolvimento.

Nele, os médicos apresentam os problemas da eco-

Autores brasileiros ganham destaque em publicações internacionaisnomia do planeta, mostrando a desigualdade social vivi-da no Brasil é evidenciada pelos indicadores de Saúde. Segundo dados, as doenças cardiovasculares represen-tam 31% de todas as mortes no país.

Entretanto, é possível prevenir as doenças cardiovas-culares diminuindo os riscos aos qual o indivíduo se expõe diariamente: reduzir o tabagismo, praticar atividades físi-cas, controlar a pressão arterial e combater a obesidade. Além disso, a cintilografia de perfusão miocárdica é im-portante para um diagnóstico precoce de doenças cardio-

vasculares. Com ela, é possível identificar se existe algu-ma área do miocárdio que não esteja recebendo sangue suficiente quando o paciente se submente a estresse.

O QUANUM (Qualidade Auditorias de Gestão em Medicina Nuclear) é essencial para disseminar a cul-tura de qualidade e segurança, bem como implemen-tar ferramentas de qualidade em serviços de Medicina Nuclear, que realizam testes em pacientes com doenças cardiovasculares, podendo reduzir a mortalidade.

Fonte: SBMN

www.roche.com.br

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Home Doctor lança novo site A Home Doctor, empresa brasileira referência em Atenção

Domiciliar, acaba de lançar seu novo site. Totalmente reformulado, mais tecnológico e modernizado para

facilitar a navegação, o site possui canais de comunicação com seus clientes, pacientes e colaboradores, além de trazer conteúdo seguro e com credibilidade do setor de saúde e de Atenção Domi-ciliar, supervisionado por seus colaboradores. Conheça o novo site em http://www.homedoctor.com.br/

Ziovara arrecada ao HAC

Mais de R$ 5 mil foram doados ao Hospital Amaral Carvalho (HAC) neste mês pela Ziovara, loja online de roupas, calçados e assessórios, que promoveu a campanha “Ame Rosa”, de outubro a dezembro, em prol do hospital. A ação bem suce-dida foi prorrogada até março.

A empresa que tem sede em Barra Bonita/SP co-mercializou camisetas com artes exclusivas e frases de efeito, com destinação de 60% do lucro ao HAC. “Cinco modelos compõem a coleção de peças espe-ciais que objetiva conscientizar a população sobre a prevenção do câncer e a saúde da mulher, além de contribuir com as ações de assistência social do hos-pital que é referência nacional em oncologia”, explica

uma a idealizadora do projeto, Giovanna Girioli.Foram vendidas 188 unidades, totalizando doação

de R$ 5.569,36. “Queremos aumentar a ajuda, por isso, até março continuam disponíveis para compra em nosso site (www.ziovara.com.br/ame-rosa) as ca-misetas que custam entre R$ 79,90 e R$ 99,90”, res-salta Giuliana Girioli, uma das proprietárias da marca.

O valor é importante para o HAC, pois será utili-zado para custear benefícios aos pacientes, como a manutenção das Casas de Apoio, que acolhem os mais carentes que residem longe de Jaú. Além disso, ações como essa são imprescindíveis para a divulgação do trabalho da instituição e, principal-mente, o combate à doença.

Cinco modelos compõem a coleção de peças especiais que objetiva conscientizar a população

sobre a prevenção do câncer e a saúde da mulher, além de contribuir com as ações de assistência

social do Hospital Amaral Carvalho.

Hospital Modelo, do Grupo NotreDame Intermédica, conquista acreditação internacional Qmentum

O Hospital Modelo, do Grupo NotreDa-me Intermédica, acaba de conquistar uma das mais conceituadas acreditações em saúde de nível internacional, a Qmentum International Accreditation. Com isto, o Hos-pital Modelo passa a ser o único de Soro-caba e região, e um dos poucos no Brasil, com esta acreditação. A placa de reconhe-cimento foi entregue aos executivos do Grupo em ce-rimônia realizada no dia 16 de janeiro, pelas mãos do Dr. Rubens José Covello, CEO do IQG – Health Ser-vices Accreditation. “Em linhas gerais, a acreditação Qmentum comprova que aquela instituição de saúde preza pelas práticas de gestão e de assistência mais transparentes e seguras, igualadas a padrões de ex-celência internacionais. Por isso mesmo, o processo de acreditação não é rápido, muito menos fácil de ser conquistado, pois a Instituição tem uma série de pa-drões internacionais muito elevados a serem segui-dos. ”, explica o CEO do IQG.

Irlau Machado Filho, Presidente do Grupo NotreDa-meIntermédica, mostrou entusiasmo com a conquista e lembrou que o paciente, de fato, sempre foi e con-tinuará sendo o foco da empresa. “Por isso, receber esta acreditação, que confere um altíssimo nível de

qualidade de atendimento e de segurança ao paciente, nos deixa realmente orgulhosos. Seguimos, agora, ainda mais focados em replicar todo este conhecimento nas outras Unidades de saúde do Grupo. Isto faz parte de nossa estratégia global de acolhimento e é resultado dos esforços individuais de cada uma das pessoas que fazem parte do Hospi-

tal Modelo e de nosso Grupo”, ressaltou Irlau Machado.O Qmentum International, aplicado em mais de 30

países, é um modelo de avaliação de serviços de saúde que assegura às organizações atenderem aos requisitos internacionais de governança e boas práticas assisten-ciais. A metodologia orienta e monitora os padrões de alta performance em qualidade e segurança, promovendo a melhoria contínua dos processos (desde a identificação dos pacientes, administração de medicamentos, higieni-zação, protocolos, entre outros procedimentos).

Para Joel de Sousa, VP de Operações do GNDI, isso mostra que o Grupo está alinhado com a grande trans-formação da assistência em saúde dos últimos anos. “Trata-se de algo realmente marcante, principalmente se considerarmos que, dentro do universo de cerca de 5 mil instituições de saúde no país, somente 100 Hospi-tais, aproximadamente, possuem a acreditação Qmen-

tum. Além disso, para obtermos este resultado, esta avaliação passa pelas mãos de todos os stakeholders, desde fornecedores, parceiros, empresas clientes e até mesmo familiares dos pacientes atendidos, o que dá ainda mais relevância ao projeto”, complementa o executivo.

Eliana Vieira, Diretora de Recursos Humanos e responsável pela área de Qualidade do GNDI, tam-bém fez questão de parabenizar toda a equipe pelo esforço durante este processo. “É importante lem-brar que iniciamos o processo em busca da acre-ditação Qmentum em fevereiro de 2017. Portanto, em apenas em 12 meses, conseguimos atingir este resultado, o que consideramos um tempo recorde, uma vez que a literatura diz que uma mudança de cultura nas organizações se estabelece num prazo médio de 5 anos”, revela Eliana.

A executiva do Grupo aproveitou a ocasião para agradecer o empenho e dedicação dos líderes do Hospital Modelo e da empresa como um todo nes-te desafio. Os profissionais presentes foram agra-ciados com uma placa em homenagem ao esforço. “Todos os profissionais do Hospital Modelo e do Grupo, direta ou indiretamente, fazem parte dessa conquista”, pontuou.

NEOLAB presente no36º Congresso Internacional de Odontologia

De 31 de janeiro a 3 de feverei-ro/18 aconteceu o maior congresso de Odontologia do mundo, o 36º CIOSP - Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo.

O congresso é considerado um dos maiores e mais respeitados eventos de Odontologia do mundo e se supera a cada ano em qualidade e recorde de público.

Equipe da Neolab, durante o 36º CIOSP

O Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para dois cursos de curta duração: Introdução à Microsco-pia Eletrônica de Varredura e Microanálise, que acontece de 16 a 18 de maio, e Introdução à Mi-croscopia Eletrônica de Transmissão e Microaná-lise, que ocorre de 13 a 15 de junho.

Os cursos são voltados para pessoas que utilizam microscópios eletrônicos de varredura ou de transmissão e microanálises químicas em laboratórios industriais, acadêmicos e governa-mentais.

Portanto, podem ser bem aproveitados por engenheiros, técnicos, físicos, biólogos, médicos, dentistas, cientistas forenses e gerentes técnicos. Por meio de uma série integrada de aulas teóricas e práticas, será fornecido conhecimento prático dos princípios das duas técnicas correlatas.

O curso ministrado em maio tem 12 va-gas disponíveis e, para o de junho, são oito. Mais informações, como inscrições, conte-údo programático, investimento e contatos, em www.microscopiavarred.faiufscar.com e www.microscopiatransm.faiufscar.com.

UFSCar oferece cursos em Microscopia Eletrônica de Varredura e Microanálise

e de Transmissão Oportunidades são para profissionais que usam microscópios eletrônicos em laboratórios indus-

triais, acadêmicos e governamentais

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Ética

As empresas associadas da ABIMED -Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde não poderão mais financiar diretamente a participação de profissionais de saúde em eventos como congressos científicos e simpósios promovidos por ter-ceiros. A proibição veta o pagamento de despesas como taxa de inscrição, hospedagem, alimentação e passa-gens áreas.

A medida passou a vigorar em 1º de janeiro deste ano como parte do novo Código de Conduta da ABI-MED, cujo cumprimento é obrigatório para as empresas associadas. Pelas novas diretrizes, as empresas poderão continuar a patrocinar a educação médica continuada,

ABIMED proíbe empresas de patrocinar a ida de médicos a congressos e simpósios

mas o financiamento será dirigido a entidades idôneas promotoras de eventos científicos, como as sociedades médicas. Caberá a elas decidir os profissionais que parti-ciparão - e não mais às empresas.

“É uma proibição pioneira, que visa coibir eventuais conflitos de interesse e evitar desvios e ações impróprias na interação entre profissionais de saúde e a indústria mé-dica, que é fundamental para o avanço e uso seguro da tecnologia médica”, afirma Felipe Kietzmann, presidente do Conselho de Administração da entidade e um dos au-tores do Código de Conduta.

Segundo ele, a proibição resulta de uma evolução natural da ética no mundo e no Brasil. Até 2016, o pa-

trocínio direto da indústria a médicos era permitido às associadas da ABIMED. Em 2017, passou a não ser recomendado pelo Código de Conduta vigente, até ser finalmente vetado a partir deste mês.

O novo Código também limita o pagamento de re-feições a médicos e estabelece um teto de R$ 100 para brindes, com exceção de livros científicos e modelos anatômicos.

Atualmente fazem parte da entidade 230 indústrias de produtos para saúde, que fabricam equipamentos e produtos médico-hospitalares como mamógrafos, ressonâncias magnéticas, tomógrafos, marca-passos, stents, próteses e órteses.

"Celulite" é o nome popular da condição médica cha-mada lipodistrofia ginóide, que é que o depósito de gordu-ra sob a pele, gerando aspecto ondulado da epiderme, tipo “casca de laranja” ou “queijo cottage”.

Afeta maioria das mulheres após a puberdade, e em-bora seja mais comum entre aquelas de pele branca, aco-mete todas as etnias.

Raramente é observada em homens, mas pode ocorrer quando houver algum desequilíbrio hormonal.

Celulite não é uma doença, mas sim uma preocupação estética importante já que tende a ocorrer nas áreas onde

a gordura está sob a influência do estrógeno (um dos hor-mônios femininos) como nos quadris, coxas e nádegas (principais locais) mas também mamas, parte inferior do abdome, braços e nuca.

O aumento de peso, sendo sobrepeso ou obesidade, não são condições necessárias para a existência da celu-lite. A causa da celulite não é plenamente conhecida e, por não gerar danos físicos, já que não é uma doença, é pouco estudada.

Os fatores predisponentes parecem ser hereditários, tais como: sexo, etnia, biotipo corporal e distribuição de gordura. No entanto, sabe-se que a obesidade e o sobre-peso não são condições necessárias para a sua existência (por isso que mulheres magras podem ter celulite).

E quais as causas de origem da celulite?1- Hereditariedade: o fator genético é importante! Se

sua mãe ou avó tem celulite, suas chances de ter também são grandes.

Celulite: causas, prevenção e tratamentoDRA. HELOISA DA ROCHA PICADO COPESCOMédica. Especializanda em Dermatologiano Hospital das Clínicas da Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto daUniversidade de São Paulo -HC - FMRP - USP.

[email protected]

2- Problemas circulatórios: quando o sangue não flui bem, a drenagem das toxinas fica prejudicada e isso deixa o líquido que fica entre as células mais viscoso;

3- Alterações hormonais: níveis de estrogênio muito altos provocam disfunções no metabolismo que podem criar ou agravar a celulite. A pílula anticoncepcional e a reposição hormonal podem desencadear o problema.

4- Estilo de vida: A má alimentação (excesso de açú-cares e carboidratos), o sedentarismo, a tensão emocional e o excesso de toxinas no organismo contribuem para o aparecimento da celulite.

E acredite, é possível minimizar a celulite e flacidez cutânea com alimentação balanceada e realização de exercícios físicos regulares! Esses são os dois principais pilares do tratamento! Alie a estes o uso de cremes anticelulite, realização de drenagens lin-fáticas e procedimentos dermatológicos em consultório médico (como mesoterapia, injeções que estimulam formação de coláge-no, radiofrequência, ultrassonografia microfocada, entre outros).

Opinião

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Era uma vez um tempo feliz, ou melhor, foi um tempo feliz, aquele em que nós, crianças dos anos de 1950 e 1960 vivemos.

As cidades brasileiras eram, em sua maioria, calmas e avançavam para o progresso, sem pressa e sem exageros. Santa Rita era, até certo ponto é, um recanto de paz e sonhos.

Nós crianças éramos felizes e não sabíamos. O tempo passava devagar, será que os ponteiros do relógio corriam menos? Os meios de comunicação evoluíam timidamente. Em 1960 é inaugurado em Santa Rita o Serviço Telefônico Automático. Em 1950 é trazida para o Brasil a primeira te-levisão, pelas mãos do empresário Assis Chateaubriand, e nesse mesmo ano é inaugurada em São Paulo a “TV Tupi”. Em Santa Rita, dos anos 1950 e 1960, existiam três ou qua-tro aparelhos de televisão. Era uma alegria imensurável quando podíamos assistir a um programa de televisão, na

casa de alguma amiga.Realidade totalmente diversa, dos dias de hoje, parece

que vivíamos em outra era. Como as opções eram poucas, sobrava tempo para tudo: estudar, ler, escrever, rezar, brin-car, descansar, sonhar.

Aprendíamos vivenciando o dia a dia e não vendo a vida correr numa telinha de computador. Hoje nossas crianças são espectadoras de um mundo virtual, que não é o seu. Isso alimenta um consumismo desnecessário e exagerado.

Quem foi criança, naquele tempo e não plantou uma árvore ou formou uma hortinha em seu quintal? Quem não brincou de cirquinho?

As brincadeiras eram tantas que é difícil enumerá-las: ler e contar histórias, pular corda, andar de charrete ou bicicleta, queimada. Os meninos, mais ousados, iam nadar nos rios, brincar de cowboy, subir em árvores, soltar pipas; enquanto as brincadeiras das meninas eram mais suaves: brincar de bonecas, de casinha, de cantigas de roda, entre outras tantas.

À noite, as ruas e os quarteirões eram extensões de nossos lares: a conversa entre adultos “corria solta” e as brincadeiras entre crianças animavam aqueles tempos. Um tempo feliz como foi aquele! Brigas, problemas, conflitos existiam, mas seriam resolvidos mais tarde.

O que falar dos aniversários das crianças daquele tem-

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Ligia Maria Mussolino CamargoSócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa.Ocupa a cadeira nº 24 da AcademiaSantarritense de Letras

Opinião

po? Tudo era realizado na própria residência, pela mamãe, pela vovó e pela auxiliar da cozinha. Quanto esmero!

Infância fase mágica, impregnada de eternidade. O po-ema “Evocação do Recife”, de Manuel Bandeira (1886-1968), poeta da primeira fase do Modernismo Brasileiro, é um reflexo do que eu sinto hoje. Vejamos um trecho dele:

“Evocação do Recife”“Foi há muito tempo.A vida não me chegava pelos jornais, nem pelos livros.Vinha da boca do povo, língua errada do povo,Língua certa do povo.Por que ele é que fala gostoso o português do Brasil.

Ao passo que nós,O que fazemosÉ macaquearA sintaxe lusíada. (portuguesa)

É muito complicado comparar épocas, mas é ine-vitável fazê-lo quando falamos de infância. Que sai-bamos aproveitar todos os acontecimentos e recursos a nossa disposição nos dias atuais, para construirmos uma sociedade mais justa, humana e feliz.

“Um Tempo Como Aquele” (Por que não evocá-lo?)

Psiquiatria

A depressão é uma doença que atinge 322 mi-lhões de pessoas no mundo. Este dado é da pes-quisa Organização Mundial da Saúde, realizada entre os anos de 2005 e 2015, que também mostra que, no Brasil, 11,5 milhões de pessoas sofrem deste mal.

Este número pode ser ainda maior, se avaliar-mos que os sintomas desta doença não atingem apenas a pessoa acometida por ela, mas têm re-flexos nas pessoas que estão ao seu redor, preju-dicando seus relacionamentos sociais. “A respos-

Impacto da depressão nos relacionamentosta à tristeza, aflição e luto de alguém costuma ser de simpatia, apoio, encorajamento e até proteção. Com o passar do tempo, entretanto, se a pessoa não melhora, como acontece quando se instala uma de-pressão, essa resposta positiva dá lugar a frustração, atrito e afastamento”, explica o psiquiatra Luiz Al-berto Hetem.

O psiquiatra explica que a pessoa com depressão apresenta prejuízo em todos os seus papeis – filial, conjugal, parental, profissional e social. “Essas li-mitações são mais evidentes no trabalho e nos re-

lacionamentos mais próximos, com pais, irmão, cônjuge e filhos”, afirma.

Hetem também explica que, muitas vezes, não basta apenas a pessoa depressiva ter acompanha-mento psiquiátrico, as pessoas de sua convivên-cia também precisam procurar apoio. “As pessoas mais próximas do adoentado têm papel fundamen-tal na sua recuperação. É um momento bastante delicado para todos, que torna o número de aco-metidos pela depressão muito maior que os 11,5 milhões, mapeados pela OMS”.

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SBPC/ML

O dia 4 de fevereiro é o Dia Mundial do Câncer. A data foi instituída em 2005 e marca a realização de ações que ampliem a conscientização e prevenção da doença que atinge 12 milhões de pessoas por ano no mundo, segundo dados do INCA – Ins-tituto Nacional do Câncer. Neste dia, a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial ressalta o protagonis-mo dos exames laboratoriais que, junto com outros avanços médicos, tem revolucionado e otimizado exponencialmente o diagnóstico da doença, proporcionando a possibilidade de iní-cio imediato de tratamento e monitoramento.

A biópsia líquida vem ganhando espaço como uma forma não invasiva de identificar sinais de DNA tumoral no sangue, viabilizando a prevenção, detecção precoce e monitoramento do tratamento de diversos tipos de câncer. Segundo o patologista clí-nico Adagmar Andriolo, a tendência é de que nos próximos anos esse exame se torne prática da comunidade médica oncológica. "Existem estudos que comprovam que um mesmo tumor pode apresentar material genético distinto. Dessa forma, a biópsia lí-quida se apresenta muito mais precisa, pois capta diretamente no sangue células que se desprenderam de diversas partes do tumor. Por isso, o exame se demonstra mais prático e confortável ao pa-ciente. Além de apresentar baixos riscos de complicação, quando comparado à biópsia tradicional ou procedimento cirúrgico para coleta de fragmento de tumor", ressalta.

Enquanto isso, o sequenciamento genético, disponível na rede pública de saúde, já é considerado uma rotina na prática médica oncológica, gerando um impacto significa-tivo na prevenção do câncer. Segundo Andriolo, "este exa-me possibilita aos pacientes detectar câncer hereditário, que somam 10% de todos os casos diagnosticados. Desta forma, possibilita um melhor acompanhamento do pacien-te e orientação para aconselhamento genético".

Alerta sobre a importância dos exames laboratoriais como a biópsia líquida na

prevenção da doençaExame favorece o diagnóstico precoce do câncer

aumentando a chance de cura

Com novos casos de febre amarela em algumas cidades do país, a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) esclarece as principais dúvidas so-bre a doença que é mais frequente em matas (ciclo silves-tre), mas apenas em macacos. Considera-se o ser humano um hospedeiro acidental do vírus - o mosquito pica um macaco infectado, e depois pica um humano não vacinado. Esse é considerado o ciclo silvestre da febre amarela.

“O grande risco é que se o hospedeiro humano (a pessoa que está com febre amarela) for picada pelo Aedes aegypti dentro da zona urbana, esse mosquito pode transmitir a fe-bre amarela para outras pessoas dentro do município - ciclo urbano, quando deixa de existir apenas em matas). Atual-mente a febre amarela está sendo considerada como ciclo SILVESTRE, e todas as pessoas que tiveram confirmação da doença foram por picada de mosquitos que contraíram a doença de macacos”, explica Lucas Gaspar Ribeiro, médico de família e comunidade, membro da SBMFC.

Confira mitos e verdades da febre amarela: 1. A febre é o principal sintoma. VERDADE. A febre

amarela é considerada uma síndrome febril transmitida por mosquito. Assim, o principal sintoma dela é a febre que dura até sete dias. Associados à febre, o paciente apresenta alguns sintomas gerais e inespecíficos: cala-frios, dores pelo corpo, dor de cabeça, dor nas costas, mal-estar, náuseas e vômitos.

2. A pessoa fica com a pele amarelada. VERDADE. O nome da febre é característico pois em torno de 15-25% dos pacientes ficam com a pele amarelada (icterícia).

3.Qualquer pessoa pode se vacinar. MITO. A partir de abril de 2017, o Ministério da Saúde passou a con-siderar apenas uma única dose por indivíduo, que já é suficiente para imunização. Importante ressaltar que não são todas as cidades do Brasil que necessitam de vacina, apenas as que têm macacos com febre amarela ao redor (risco elevado da doença). A vacina, como todo medica-mento, apresenta riscos à saúde, por isso existem suas indicações e contraindicações, que estão a seguir:

Com a vacina, a chance de ter febre amarela é muito

Febre amarelaEsclarecimento

Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) orienta sobre doença que atinge algumas cidades do país com oferecimento da vacina pelo SUS com foco na prevenção

pequena. Um ponto a se considerar é quem pode e quem não pode ser vacinado: crianças menores de seis meses e idosos acima dos 60 anos, gestantes e mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tra-tamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. Em situ-ações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação para estes gru-pos, levando em conta o risco de eventos adversos.

4. É possível prevenir. VERDADE. Porém, a única forma de prevenção é a vacinação contra o vírus da febre amarela. Outro ponto muito importante é o controle do vetor, que na zona urbana é o Aedes aegypti (o mesmo mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya).

5.Existe tratamento específico. MITO. Assim como a dengue, zika e chikungunya, inicialmente é oferecido suporte para dor e orientação de ingestão de bastante lí-quido. Caso haja piora dos sintomas, é necessária a inter-nação e alguns casos inclusive são internados em UTI.

6.É contagiosa. MITO. A única forma de transmissão da febre amarela é pela picada do mosquito.

7.O diagnóstico está disponível em todo o Brasil. MITO. O diagnóstico é realizado por exame de sangue, mas que não é disponível em todos os lugares do Brasil, por ser um exame muito específico, contudo sempre que há o risco (é pensada nesse diagnóstico), é colhido exame e encami-nhado ao laboratório para confirmar. Existem outros exames mais comuns que é possível fazer o diagnóstico do quadro grave (problemas de coagulação, hepáticos e renais). O diagnóstico laboratorial não é obrigatório para o tratamento.

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AVC

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popular-mente conhecido como derrame cerebral, é a se-gunda maior causa de morte no mundo. Somente no Brasil, são mais de 100 mil mortes por ano e a ocorrência tem aumentado também entre os adultos jovens. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2015 o AVC foi fatal para mais de 100 mil pessoas, o que significa que diariamente cerca de 300 pessoas morreram vítimas da doença.

O Dr. William Adolfo Celso dos Santos, neuro-logista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, esclarece que alguns fatores de risco estão relacionados ao AVC, como é o caso do tabagismo e da obesidade, que leva à hipertensão, ao diabetes, à alteração do colesterol e à apneia do sono. Tam-bém são fatores de risco o sedentarismo e o uso de drogas, principalmente as anfetaminas e a cocaína. A doença também está relacionada a eventuais doenças

Protocolo de atendimento vascular cerebral isquêmico é essencial para um tratamento rápido e efetivo

da coagulação. “Por este motivo, a melhor maneira de prevenir-se contra o derrame é ter hábitos saudáveis”, completa.

O AVC é uma lesão decorrente de uma ruptura nas artérias que irrigam o sistema nervoso central, que pode causar uma hemorragia, caso do AVC hemorrágico, ou uma obstrução na circulação sanguínea, o AVC isquê-mico. O primeiro caso é irreversível e infelizmente não há alternativa para uma reversão do quadro, a não ser o cuidado pós. Porém, para o isquêmico, que representa 80% dos casos, há possibilidades de tratamento e inter-venção, que na maioria dos casos é muito efetiva e com grande chance do paciente não ter sequelas. “Há duas opções: a primeira é o tratamento trombolítico, que con-siste na infusão de uma medicação para desentupir o vaso, e o segundo é um pouco mais complexo e consiste em uma intervenção cirúrgica, mas minimamente inva-siva”, orienta o especialista.

O atendimento rápido e de qualidade são essen-ciais para o paciente que está sofrendo um derrame, e poucos hospitais possuem uma estrutura completa e equipe treinada para tratar com excelência. “Na uni-dade Anália Franco, implementamos um protocolo de atendimento vascular cerebral isquêmico seguindo os critérios internacionais para que os procedimentos se-jam feitos da forma adequada e dentro do prazo neces-sário. Durante o procedimento é importante controlar a pressão arterial e iniciar a infusão, por exemplo, em menos de uma hora”, explica Dr. William.

Os sintomas mais frequentes são: dificuldade na articulação da fala, na expressão e na compreensão da linguagem falada e escrita, fraqueza motora de um lado do corpo, falta de coordenação e desequilíbrio; perda do campo visual e visão dupla, dor de cabeça repentina muito mais forte que o usual e alteração súbita de consciência.

OpiniãoQualificação

Dr. Dácio Eduardo Leandro CamposPresidente do CRBM - 1ª RegiãoDiretor da FAAP - Ribeirão Preto-SP

O mercado de trabalho cada vez mais competitivo faz com que a qualificação profissional tenha um papel importante na trajetória corporativa. Observamos que embora estejamos em um momento econômico pouco confortável existem muitas oportunidades de empre-go, mas poucos são os que atendem as exigências das vagas. Adequar o recurso humano aos novos materiais e métodos existentes é o mote da gestão.

Qualificar um profissional entendo ser uma tare-

[email protected]

fa que extrapola o aprendizado profissional e adentra à capacidade de assumir responsabilidades e desen-volver tarefas no nível multiprofissional. Reconhecer talentos é prerrogativa da administração e gestão das empresas e avaliar rotineiramente o desempenho dos profissionais é saudável e colabora neste reconheci-mento que otimiza o trabalho de potencializar as com-petências e dirimir os pontos fracos.

As empresas do setor da saúde, em especial as de diagnóstico, durante os últimos anos vem investindo em tecnologia e aprimorando seus serviços, e sabemos que o custo deste investimento é alto, mas uma nova fase começou, e devemos investir nos profissionais. O modelo norte americano de Universidades Corporati-vas surgiu justamente pela necessidade de investir nos profissionais entendendo que este modelo supre as ne-

cessidades e carências da formação dos funcionários em relação a aprendizagem adquirida na Universidade tradicional.

Investir nos cursos de formação é uma neces-sidade e, recorrendo ao auxílio de uma formação profissional eficiente e eficaz no seio da própria em-presa, é que os empresários vão conseguir melho-res resultados, quer ao nível da qualificação quer ao nível da produtividade. A Biomedicina irá abordar este tema ofertando palestras e cursos no XVI Con-gresso Brasileiro de Biomedicina e IV Internacional de Biomedicina que será realizado na Cidade de São Paulo no mês de setembro deste ano e esperamos que o conteúdo seja produtivo e esclarecedor para as empresas e nossos profissionais.

Saudações Biomédicas.

À medida que a idade avança, uma série de adver-sidades ligadas à saúde, tais como perda de mobili-dade, força e equilíbrio, começam a surgir, podendo resultar em quedas, fraturas, hospitalização, invalidez e até em morte. Normalmente, a atenção de médicos e pacientes recai sobre problemas relacionados aos os-sos e pouco se fala da sarcopenia.

A sarcopenia é a perda da massa magra e da função do músculo esquelético, o que leva à incapacidade fí-sica. Combater a doença faz a diferença na qualidade de vida durante o envelhecimento.

A fisioterapeuta Márcia Viana alerta que o declínio de massa muscular ocorre a partir dos 40 anos devido a alterações em redes hormonais, na regeneração mus-cular e na síntese de proteínas. Tanto homens, quanto mulheres, têm esse processo intensifi cado ao longo da vida, em média, de 1% a 2% de redução ao ano. “Quanto antes o médico pedir exames específicos para esta observação, melhor para a prevenção”, frisa.

De acordo com a European Working Group on Sar-copenia in Older People, para diagnosticar a doença utiliza-se a seguinte equação:

perda de massa muscular + redução de força mus-cular + redução de performance física = sarcopenia

“Quando há perda em dois desses três fatores, já se tem instalado um quadro de sarcopenia”, afirma a especialista.

Há a sarcopenia primária, quando a perda de massa envolve um processo fisiológico, natural do envelheci-mento, e sarcopenia secundária, decorrente de hospita-lização e longos períodos de inatividade.

Márcia dá o exemplo do estudo divulgado em 2016 pela entidade dos Estados Unidos American Physiological

Perda da massa muscular causada pelo envelhecimento tem prevençãoSarcopenia

Society, que conclui que em 14 dias de repouso no leito uma pessoa com 50 anos atinge um nível de atrofia muscu-lar funcional que reduz capacidades metabólicas compará-vel a alguém de 70 anos com vida regular normal.

Boa notícia! Nem tudo está perdido. Márcia ressalta que se pode ganhar massa muscular em qualquer idade, mas afirma que o ideal é não perdê-la. “Para envelhecer com saúde, o treinamento com pesos feito ao longo da vida é o mais seguro e eficiente. Ele aumenta a massa muscular e traz melhor rendimento nas atividades do dia a dia”, garante. A especialista ressalta que, por mecanis-mos diversos, o treino resistido controla doenças cardio-vasculares, diabetes e obesidade e evita a osteoporose.

Idoso e quem sente dor também pode!Márcia diz que muitas pessoas têm medo de fazer

exercícios com peso, principalmente idosos ou quem tem alguma dor ou limitação. No entanto, com acompanha-mento e dentro de "Regras de Segurança", o treino re-sistido é o que apresenta maior cobertura de benefícios.

“Não se pode ter medo de atividades de carga feitas com acompanhamento de um especialista porque é a modalidade que traz melhor resultado. Basta ser feita com pesos controlados, amplitudes de movimento na limitação correta, atenção à pressão arterial e frequên-cia cardíaca adequada à idade e condição física, ques-tões observadas pelo profissional”, recomenda.

De acordo com Márcia, a massa muscular também tem relevante efeito modelador do corpo, figurando como um dos objetivos básicos para a estética corporal. “A musculação também é o mais e ficiente exercício para estimular a saúde geral e o bem-estar das pessoas”, frisa.

Márcia destaca, ainda, que o aumento da força muscu-lar atenua dores causadas por processos degenerativos arti-culares. No entanto, o controle de dores crônicas somente ocorre quando a força muscular é elevada de forma signi-ficativa, com carga avaliada progressivamente caso a caso.

Sobre Márcia Viana - Fisioterapeuta, com 30 anos de experiência, Márcia Viana e sua equipe oferece a pos-sibilidade de tratar e prevenir as possíveis disfunções que o avançar da idade pode ocasionar; preservando a jovialidade e a independência física melhorando a qua-lidade de vida. Possui especialização em Fisiologia do Exercício pela Escola Paulista de Medicina-UNIFESP e especialização em Fisiologia do Exercício e Treinamen-to Resistido na Saúde, na Doença e no Envelhecimento pela CECAFI-USP.

Diagnóstico preciso e exercício com carga mantêm ou devolvem a força, o equilíbrio e a performance física

Márcia Viana(crédito Matheus

Campos)

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Ribeirão Preto/SP

Um dos mais antigos sindicatos patronais do país, o SINDHOSP-Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo está preparado para adaptar-se às mudanças previstas na Reforma Trabalhista, que oferece um novo papel, de maior importância aos sindicatos. As negociações coletivas podem, com a nova Lei, se sobrepor ao legislado. O SINDHOSP deve negociar este ano com 50 sindica-tos de trabalhadores do setor saúde, que somam 600 mil empregados.

O SINDRIBEIRÃO-Sindicato dos Hospitais, Clínicas, e Laboratórios de Ribeirão Preto e Re-gião foi fundado em 2002 e abrange dezenas de ci-dades da região de Ribeirão Preto (SP). Até então, este papel cabia ao SINDHOSP que era o único re-presentante da categoria em nível estadual. Segun-do o presidente do SINDRIBEIRÃO, SINDHOSP e

Sindicato dos Hospitais negocia com 50 sindicatos de trabalhadores do setor privado de saúde

FEHOESP, o médico Yussif Ali Mere Junior, a nova legislação trabalhista propicia sindicatos fortes com grande poder de negociação. E, ao abolir a contribui-ção sindical obrigatória, beneficiou as representações de classe que mais serviços e benefícios oferecem à sua categoria.

“Os nossos serviços de saúde certamente estão conscientes da importância da manutenção voluntá-ria dessa contribuição para o SINDHOSP. Somente com recursos, poderemos continuar trabalhando pela melhoria da saúde da população, negociando com os trabalhadores, governos e planos de saúde”, destaca.

Levantamento do departamento jurídico do SIN-DHOSP contabilizou, em 2017, 11 dissídios coletivos, 102 convenções coletivas de trabalho e negociações com 50 sindicatos de trabalhadores. Os seis sindicatos de hospitais filiados à FEHOESP, somam 55.463 esta-

belecimentos no estado de São Paulo.

Números de Ribeirão PretoEm Ribeirão Preto, o SINDRIBEIRÃO conta-

bilizou no ano passado dois dissídios coletivos, 10 convenções coletivas de trabalho e negociações com 14 sindicatos de trabalhadores. O Sindicato abrange 4.168 estabelecimentos da área da saúde em Ribeirão e região.

Para 2018, as previsões indicam o aumento do número de negociações, que incluem as catego-rias de médicos, psicólogos, farmacêuticos, fisio-terapeutas, técnicos de segurança, odontologista, nutricionista, técnico em radiologia, biomédico, enfermeiro, auxiliares de enfermagem, técnico de enfermagem e demais trabalhadores do setor de saúde.

Opinião

Alexandre CalegariMais de 16 anos de experiência em Tecno-logia da Informação na área deMedicina Diagnóstica. Graduado em Tecnologia e Processamento de Dados pela UNIRP e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV,atualmente lidera projetos estratégicos da Shift e a área de Gestão de [email protected]

Tendência no mundo dos negócios, a participação do consumidor no desenvolvimento de produtos é uma re-alidade que traz resultados lucrativos para as empresas. Na Shift, promovemos desde 2009 encontros de cocria-ção de soluções com nossos clientes e parceiros, sempre visando aumentar a eficiência e inovação de produtos e também para o setor de medicina diagnóstica. O projeto

Evolução sustentável:a importância de ouvir o Clienteestabelece um ecossistema de crescimento positivo tanto na saúde financeira da empresa, quanto na evolução dos processos e gestão do negócio. A cocriação favorece a sustentabilidade dos negócios e envolve os clientes em um processo colaborativo, em que as necessidades são avaliadas de forma criteriosa e retornam ao mercado em forma de melhorias.

Nos cases implantados a partir do processo de cocria-ção os destaques são para soluções como a Verificação Automatizada, que trouxe mais segurança na liberação dos resultados e um grande ganho de produtividade para os laboratórios, proporcionando mais qualidade e agili-dade com o aumento das demandas. Clientes Shift atual-mente verificam cerca de 80% dos resultados de exames

de forma automática.O Módulo Urinalises é outro exemplo de soluções de-

senvolvidas em cocriação com clientes e parceiros, onde o módulo trouxe a possibilidade de automação no fluxo do setor. Também a Microbiologia viu seus processos serem automatizados através de um módulo criado em parceria com especialistas deste segmento.

Em suma, entre os principais resultados que têm sido alcançados no desenvolvimento de soluções em conjun-to com clientes e especialistas do mercado de análises clínicas está o atendimento, na plenitude, de requisitos dos programas de acreditação, o que garante soluções de gestão que abrem caminho para a conquista de selos de qualidade e certificações do setor.

Anemia está presente em cerca de 10% dos indivíduos com mais de 65 anos e aparece em até 30% naqueles com mais de 75 anos de idade, sendo a prevalência um pouco mais elevada nos homens (4, 6, 7, 15).

Nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, o aumento do número dos idosos e da alta prevalência de anemia nestes indivíduos, é necessário que seja conhecido os seus mecanismos, porque as anemias afetam a qualida-de de vida, tendo alta morbidade, influenciando de modo negativo a qualidade de vida dos idosos. A presença da as-sociação de outras morbidades, que também é frequente nestas populações, exacerba as consequências clínicas da anemia. A mortalidade também é maior nos idosos com anemia quando comparada com pacientes portadores das mesmas patologias, mas sem anemia. Por exemplo, a mor-talidade por cardiopatias é maior nos anêmicos. As trans-fusões, assim como o uso de eritropoietina melhoram os níveis de hemoglobina dos idosos e, com isso, reduzem a mortalidade (2, 3, 8, 10, 12).

Com o avançar da idade ocorrem alterações naturais e fisiológicas na hematopoiese (1, 5, 6, 9, 11, 13, 14, 16, 17, 18), tais como:

- A celularidade da medula óssea diminui com a ida-de, provavelmente decorrente de um aumento do tecido adiposo pela osteoporose do idoso. A medula óssea tem preservada a sua função apesar da idade, o que se demons-tra pela resposta normal aos fatores estimulantes de cres-cimento de células hematológicas, por exemplo a GCSF e a eritropoietina. A capacidade de proliferação celular das células-tronco na medula óssea não é comprometida du-

Idade avançada e as anemiasDra. Maria de Lourdes Pires Nascimento, MDHematologista, Universidade Federal daBahia / UFBa, MD

[email protected]

rante toda a vida.- Os níveis de 2-3-DPG diminuem, as hemácias apre-

sentam maior fragilidade osmótica, sendo estas alterações discretas, podendo ser uma consequência do valor mais elevado para o VGM uu3.

- Os níveis de Ferro diminuem enquanto que os valores de Ferritina aumentam, consequentemente existe um au-mento nos depósitos de Ferro ao longo da vida.

- Os níveis de Eritropoietina são normais, e aumentam na presença da hipóxia, da mesma forma que acontece nos jovens.

- Os níveis de Vitamina B12 e Acido Fólico são mais baixos nos idosos, apesar de que nem sempre os idosos são anêmicos. Entretanto a carência destas vitaminas são uma das principais causas de anemias nos idosos.

- Com a idade aumenta a frequência de anormalidades cromossômicas, isto pode ser relevante porque patologias da medula óssea, ou mesmo em outros tecidos, ocorrem com maior frequência nos idosos.

Referências1 - Carmel R, et al. Nutritional anemias and the elder-

ly. Semin Hematol 45 (4): 225-34, 2008.2 - Cliquet MG. Anemia no idoso. RBM. 67 (4): 89-

96, 20103 - Culleton B., Manns B., Zhang, J, et al. Impact of

anemia on hospitalization and mortality in older adults. Blood. 107(10):3841-3846, 2006.

4 - Eisenstaedt R, Ferrucci L, Klein H, Woodman R. Prevalence of anemia in persons 65 years and older in the United States: evidence for a high rate of National Center for Health Statistics. The third National health and nutri-tion survey (NHANES III, 1988-94) reference manuals and reports. Hyattsville, MD:National Center for Health Statistics 1996.

5 - Gabrilove J., et al. Anemia and the elderly: cli-nical considerations. Best Pract Res Clin Haematol. 18 (3):417-22, 2005.

6 - Guaralnik J., Ershler W., Schrier S., Picozzi V. Anemia in the elderly: A Public Health Crisis in Hema-

tology. Am Soc Hematol Educ Pogram. (1): 528 – 532, 2005.

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8 - Hofbrand A. Essential Haematology. Chapter 3 - Hypochromic Anemias. Page 28. Fifth Edition. Bla-ckwell Publishing. 2006.

9 - Marley S., Lewis J., Davidson R., et al. Evidence for a continuous decline in stem cell number with age. Br J Haematol. 106:162-166.1999.

10 - Pan W-H, Habicht J-P. The non-iron-deficiency--related difference in hemoglobin concentration distribu-tion between blacks and whites men and women. Am J Epidemiol. 134: 1410-1416, 1991.

11 - Patel K., et al. Epidemiology of anemia in older adults. Semin Hematol. 45(4):210-217, 2008.

12 - Powers A, Silberstein LE. Autoimmune hemoly-tic anemias. In: Hoffman R, Benz EJ Jr., Shattil SJ, et al, eds. Hoffman Hematology: Basic Principles and Practi-ce. 5 th Chap. 47, Ed. Churchill Livingstone Elsevier; Philadelphia, Pa 2008.

13 - Schrier SL, Price EA. Extrinsic nonimmune he-molytic anemias in: Hoffman R, Benz EJ, Shattil SJ, et al. Eds. Hoffman Hematology: basic Principles and Practice Chap 48. Sth Ed. Pa. Churchill Livingstone Elsevier, Phi-ladelphia, Pa. 2008.

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16 - Williams W. In: Williams Hematology. Fiftth edition. Chapter 9. Hematology in the aged. Page 73, McGraw Hill 1995.

17 - Wu E, Rathore S, et al. Blood transfusion in el-derly patients with acute myocardial infarction. N Engl J Med. 345: 1230-1236, 2001.

18 - Zago M, Falcão R., Pasquini R. Hematologia, Fundamentos e prática. Parte IV – Anemias por Insufici-ência da medula óssea. Atheneu. 1ª. edição, 2001.

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Uso abusivo de anabolizantes e suas implicações na saúde

Os esteróides anabólicos androgênicos (EAA), comumente chamados de anabolizantes, são deriva-dos sintéticos da testosterona que podem ser usados em inúmeros procedimentos terapêuticos, incluindo a estimulação de crescimento ósseo, melhora no apeti-te, crescimento muscular, em casos de queimaduras, osteoporose, anemia causada por deficiências na me-dula óssea. Podem ainda ser indicados no tratamento de pessoas que passaram por grandes cirurgias ou que tenham sofrido graves acidentes, bem como, para pes-soas em situação crônica de debilidade.2

Estas substâncias aumentam a síntese protéica, a oxigenação e o armazenamento de energia resultando em incremento da massa muscular e de sua capacidade de trabalho.5

Embora essas drogas sejam utilizadas por atletas em busca de melhores desempenhos, são considera-das substâncias proibidas pela Agência Mundial An-tidoping-WADA e classificadas como doping.4 São vulgarmente conhecidas pelo nome de “bomba” (em referência ao efeito de inchaço muscular por elas pro-duzido).5 A FDA (Food and Drug Administration) es-tima que 1 a 3 milhões de pessoas nos EUA usem essas drogas por razões não medicamentosas. No Brasil, o uso de EAA para tais fins também parece ser bastante difundido, embora os dados a respeito de sua preva-lência na literatura sejam escassos.3

Os efeitos colaterais do uso de EAA podem ocorrer mesmo em dosagens terapêuticas, sendo que uma série de fatores poderá influenciar nos benefícios e riscos, tais como: quadro clínico do paciente, histórico fami-liar, produto utilizado, dosagem e via de administra-ção. Contudo, a maioria dos efeitos colaterais advém do uso indiscriminado, abusivo e não-terapêutico, com

dosagens que costumam ultrapassar a dosagem tera-pêutica em até 100 vezes.1 Seu uso para essa finalida-de vem sendo condenado por muitas organizações, in-cluindo a American Medical Association e o American College of Sports Medicine.3

O abuso de anabolizantes seja no cenário esporti-vo ou fora dele, tem sido alvo de grande preocupação devido aos efeitos adversos que estes podem causar a diferentes órgãos e sistemas.2 Em relação às mudan-ças no perfil lipídico, observa-se aumento do coleste-rol total e de triglicerídeos, diminuição da lipoproteína de alta densidade (HDL) e aumento da lipoproteína de baixa densidade (LDL). Os efeitos adversos hepáticos decorrentes do uso de EAA estão entre os mais comuns e graves, podendo ocasionar hepatotoxicidade, além de hepatomegalia, adenoma hepatocelular (tumor de origem epitelial), entre outros. Estudos demonstraram aumentos nos níveis de algumas enzimas, como Alani-na Aminotransferase (ALT) e Aspartato Aminotransfe-rase (AST), no grupo usuário de EAA em comparação ao grupo não usuário.1 O uso abusivo de EAA também pode estar associado a outros problemas como aciden-te vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocár-dio (IAM) e falência renal.2

Muitos usuários desconhecem ou não acreditam na extensão dos danos à saúde decorrentes do uso abu-sivo de anabolizantes, pois o desejo de desenvolver massa muscular e alcançar um corpo ideal se sobrepõe ao risco de efeitos colaterais.5

A BioTécnica disponibiliza em sua linha de pro-dutos os kits para dosagem dos analitos que podem estar alterados com o uso abusivo dos EAA: Coleste-rol, HDL Colesterol, HDL Colesterol Direto, LDL Co-lesterol, Triglicérides, ALT-TGP, AST-TGO, CKMB,

CKNAC, Creatinina, Creatinina Mono, Ureia Enzimá-tica e Ureia UV.

Referências Bibliográficas:1. ABRAHIN, Odilon Salim Costa; SOUSA, Evi-

tom Corrêa de. Esteróides Anabolizantes androgênicos e seus efeitos colaterais: uma revisão crítico-científica. Rev. Educ. Fis/UEM, v. 24, n. 4, p.669-679, 2013.

2. CUNHA, Lucas Franklin Bezerra da et al. Uso progressivo de anabolizantes: abordando efeitos dese-jados e malefícios causados a jovens e atletas. Temas em Saúde, João Pessoa, v. 17, n. 2, p.249-259, 2017.

3. MACEDO, Clayton Luís Dornelles et al. Uso de esteróides anabolizantes em praticantes de muscu-lação e/ou fisioculturismo. Rev Bras Med Esporte, v. 4, n. 1, p.13-17, 1998.

4. ROCHA, Fernando Lima; ROQUE, Fernanda Roberta; OLIVEIRA, Edilamar Menezes de. Esterói-des anabolizantes: mecanismos de ação e efeitos so-bre o sistema cardiovascular. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 31, n. 4, p.470-477, 2007.

5. IRIART, Jorge Alberto Bernstein; ANDRADE, Tarcísio Matos de. Musculação, uso de esteróides ana-bolizantes e percepção de risco entre jovens fisicultu-ristas de um bairro popular de Salvador, Bahia, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 18, n. 5, p.1379-1387, 2002.

o mercado atual

Prêmio

Até final de fevereiro será conhecido o ven-cedor da 17ª edição do Prêmio Péter Murányi, cujo foco este ano é saúde. Com a atualização do valor, a premiação total será de R$ 250 mil, distribuídos entre o primeiro colocado (R$ 200 mil), o segundo (R$ 30 mil) e o terceiro (R$ 20 mil). O júri escolherá entre três trabalhos, cujos temas têm como ponto em comum o cuidado com o bem-estar das próximas gerações.

Dentre os três trabalhos selecionados para a votação final, um deles foi indicado pela Fapesp e é de a autoria da Dra. Luisa Lina

Finalistas do Prêmio Péter Murányi evidenciam preocupação com a saúde das novas gerações

Villa, que foi responsável pela comprovação da eficácia da vacina contra o papilomavírus hu-mano (HPV), um dos principais causadores do câncer de colo de útero. Do universo de 500 ado-lescentes imunizadas, todas foram protegidas do contágio com o vírus. A vacina está em aplicação no sistema público e privado brasileiro, fazendo parte, inclusive, do calendário nacional de va-cinação. Assim como se tornou recomendação mundial com o propósito de reduzir o indício dessa doença, principalmente em países pobres, nos quais vivem oito em cada 10 mulheres com câncer de colo de útero.

Coordenado pela Dra. Celina Turchi e indicado pela Fiocruz, estudo que mostra a associação en-tre a ocorrência de microcefalia em crianças cujas mães foram contaminadas pelo vírus Zika durante a gestação é outro finalista do Prêmio Péter Mu-rányi. A pesquisa acompanhou o nascimento de bebês portadores da malformação em oito mater-nidades públicas de Recife e foi fundamental para mostrar a relação entre a infecção causada pelo vírus e a incidência de problemas de desenvolvi-mento em fetos, da mesma maneira que possibili-tou a conscientização de mulheres gestantes sobre a seriedade de medidas básicas para se protegerem da transmissão desse vírus.

O terceiro finalista refere-se à importância da

amamentação e aos impactos que essa prática tem na redução da mortalidade infantil, diminui-ção de infecções e melhora no desenvolvimen-to cognitivo das crianças, também em países de alta renda, assim como nos menos desenvolvidos – locais onde essa relevância já é conhecida. O projeto, indicado pelo CNPq e originado pelo Dr. Cesar Victora, mostra, ainda, que o aleitamento materno tem inúmeros efeitos benéficos para a saúde da mãe, como a redução da incidência de câncer de mama e ovários. O estudo avaliou da-dos de 153 países e mostrou também o significa-do do desenvolvimento de políticas públicas que incentivem o aleitamento materno.

A Fundação Péter Murányi recebeu, para a edição de 2018, 225 trabalhos, vindos de toda a América Latina. Tratou-se de um recorde de ins-crições na história do prêmio. O estudo vitorioso será indicado por um júri composto por repre-sentantes de entidades nacionais e internacionais ligadas à área da saúde, representantes de uni-versidades federais, estaduais e privadas, perso-nalidades de renome e membros da sociedade.

O Prêmio Péter Murányi é realizado anual-mente, com temas que se alternam a cada edição: Saúde, Ciência & Tecnologia, Alimentação e Educação. Os temas são revisitados a cada qua-tro anos.

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Uma das principais tendências em saú-de para 2018 é o investimento na melhora da experiência durante a passagem do pa-ciente pelo hospital. Segundo a Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS), a palavra “saúde” significa o estado de completo bem estar físico, mental e social. Para al-cançar essa definição, o atendimento hu-manizado é imprescindível.

Com o objetivo de aprofundar as rela-ções entre equipe multiprofissional de saú-de e paciente, a Rede de Hospitais São Ca-milo de São Paulo recebe em suas Unidades os Narizes de Plantão. Um grupo de estudantes do Centro Univer-sitário São Camilo, em São Paulo, criado em 2010, que se fantasiam de palhaços e visitam instituições de saúde para tornar a rotina dos internados mais leve.

Estudantes da saúde encarnam palhaços e encantam pacientes do Hospital São Camilo

Saúde

Segundo a psicóloga do Hospital São Camilo, Rita Calegari, os Narizes de Plantão oferecem a oportunidade de pacientes, familiares e funcionários pa-rarem por uns instantes o que estão fa-zendo e se debruçarem na relação, poé-tica e lúdica, com o palhaço. “O símbolo do palhaço é associado à alegria e des-contração - e esse contraste do palhaço com o ambiente hospitalar pode aliviar a tensão e propiciar momentos de rela-xamento.”

O grupo, que é formado por futuros médicos, enfer-meiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocu-pacionais e biomédicos, também se dedica a aprender com os pacientes, afinal, não é só na sala de aula que se ganha conhecimento.

A especialista explica que o trabalho de humaniza-ção é fundamental para o tratamento e para a melhora de muitos pacientes. “Somos humanos e, como tal, pre-cisamos da relação com o outro, do vínculo e do afeto positivo para enfrentar os momentos complicados para superá-los. As ações de humanização visam resgatar no ambiente hospitalar o atendimento às necessidades de acolhimento e empatia, tanto de pacientes como de fun-cionários.”

Para Elaine Francischinelli, filha de um paciente de 79 anos que recebeu a visita do grupo, o trabalho é um diferencial. “A visita deles é um algo a mais. A rotina do hospital pode ser muito difícil e a visita dos palha-ços ajuda a passar a hora, a distrair e deixar o paciente em um ambiente mais humanizado. Foi uma surpresa muito boa e, com certeza, ajuda no resultado final do tratamento.”

The Lancet Infectious Diseases, considerada a revis-ta de mais alto impacto entre as publicações científicas da área da infectologia, acaba de publicar artigo assina-do por hansenologistas brasileiros ligados à SBH-So-ciedade Brasileira de Hansenologia questionando os dados oficiais da hanseníase em todo o mundo.

“Os números oficiais da hanseníase no mundo são reais? 530 milhões de pessoas moram em países ‘em desenvolvimento’, que a OMS apresenta como ‘sem registro’ de casos de hanseníase em 2017”, comenta a publicação da Elsevier, uma das maiores editoras do mundo: http://www.thelancet.com/journals/laninf/arti-cle/PIIS1473-3099(18)30012-4/fulltext#.

“Com a ligação estreita entre a hanseníase e a po-breza, o subdesenvolvimento, como é possível que paí-ses em condições socioeconômicas piores que o Brasil possam ter controlado a doença? Autoridades interna-cionais precisam ter um olhar diferenciado para os nú-meros oficiais que estão sendo publicados ano a ano. Insistimos no alerta de que a doença não é um problema apenas do Brasil, da Índia e de alguns poucos países que ainda persistem com muitos casos”, diz o presidente da SBH, Claudio Salgado, da Universidade Federal do Pará, doutor em Medicina pela Universidade de Tóquio.

Segundo ele, não há enfrentamento global contra a doença porque os países eliminaram a hanseníase como problema de saúde pública, seguindo uma estratégia equivocada de combate à doença. Na década de 1990, a OMS criou a meta de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública, para o ano 2000, de menos de 1 caso por 10.000 habitantes. Até 1998, o número de casos novos no mundo estava em ascensão. Com a apro-ximação do ano 2000, e posterior renovação da meta para o ano 2005, o número de casos despencou e muitos países “eliminaram oficialmente” a hanseníase. Com a “eliminação” a vigilância se perde, as referências são desmontadas e o sistema de saúde não enxerga mais os doentes. “No Brasil, o Rio Grande do Sul “eliminou” a hanseníase como problema de saúde pública. Hoje o

Hansenologistas brasileiros questionam os números da hanseníase no mundo

estado tem um número pequeno de casos registrados, mas apresenta o maior percentual brasileiro de pessoas com incapacidade física – doentes que convivem com a hanseníase há anos e recebem o diagnóstico depois que as sequelas estão avançadas. Isso se deve, muito provavelmente, à falta de diagnóstico”, alerta Salgado.

“O número de casos relatados é verdadeiramente confiável ou recursos adicionais devem ser disponibi-lizados para pesquisar os milhões de casos ocultos, as pessoas que vivem com hanseníase não diagnosticada, desenvolvem deficiência e propagam a doença?”, ques-tionam os articulistas no esperado artigo publicado por The Lancet Infectious Diseases.

O artigo coloca em xeque o fato de que as campa-nhas efetivas de eliminação da hanseníase global pa-trocinadas pela OMS reduziram a prevalência de cerca de 5,3 milhões de casos, em 1985, para 597.035, em 2005, uma redução na prevalência de 89%, considerado um enorme declínio na taxa de detecção de casos pelos articulistas Claudio Guedes Salgado, Josafá Gonçalves Barreto, Moisés Batista da Silva, Isabela Maria Bernar-des Goulart, Jaison Antônio Barreto, Nesio Fernandes de Medeiros Junior, José Augusto Nery, Marco Andrey Cipriani Frade e John Stewart Spencer.

“Isso parece um tremendo sucesso, mas a enorme redução na prevalência precisa de algum contexto histó-rico”, salientam os hansenologistas. “É interessante ob-servar que países de alta renda com sistemas de saúde bem estruturados, como a maioria dos países europeus, Estados Unidos, nas Américas, e Austrália e Japão no Pacífico Ocidental, todos relataram casos, enquanto muitos países de baixa renda, onde se espera encon-trar condições para a existência da hanseníase, não o fazem”.

O Brasil segue como único país que ainda não al-cançou a meta de menos de 1 novo caso/ 10.000 pesso-as. “Pesquisas de vários hansenologistas que utilizam vigilância ativa de escolares e seus contatos domicilia-res revelam muitos casos mais ocultos do que a NCDR (taxa de casos novos diagnosticados) nacional relatada através do diagnóstico passivo de caso”, diz o artigo. O trabalho contínuo de treinamento e capacitação feito por uma rede de hansenologistas em algumas regiões brasileiras, com apoio do Ministério da Saúde e de or-ganizações não governamentais; ou seja, uma parte do sistema de saúde, mantém o Brasil fora da lista de elimi-nação da hanseníase. Infelizmente, esta rede é pequena e a ampliação do trabalho é necessária dentro e fora do Brasil.

Em novembro/2017, a SBH lançou uma carta aberta à sociedade brasileira alertando para o problema. “Vá-rios problemas se apresentam neste cenário: médicos despreparados para o diagnóstico, profissionais da aten-

ção básica sem treinamento adequado, universidades que formam médicos, enfermeiros, terapeutas ocupa-cionais, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde sem o preparo necessário para lidar com esta doença, educadores, pais e formadores de opinião que evitam ou desconhecem totalmente o assunto, falta de recursos e interesse para pesquisa, cobertura insuficiente da po-pulação pela estratégia saúde da família, além da pro-blemática jurídica em torno dos direitos das pessoas ví-timas da hanseníase – doentes que passaram a vida em leprosários e filhos de pacientes que viveram internados em preventórios mesmo sem ter a doença, sendo todos privados de seus direitos básicos e hoje esquecidos em antigas colônias e dependendo de dedicados profissio-nais de saúde e da boa vontade de abnegados voluntá-rios”, ressalta a entidade no documento.

Também em 2017, a SBH, numa estratégia de “fa-lar” com vários públicos lançou a campanha nacional “Todos Contra a Hanseníase”, que conta com cartilha educativa e um mascote, porta-voz da campanha, leva-do a feiras, congressos, eventos em praças públicas etc. O boneco já percorreu várias cidades brasileiras. Para divulgar o conteúdo da campanha, a entidade fez parce-rias com universidades, empresas, sociedades médicas etc. Para chegar a educadores, foi feita parceria com uma consultoria pedagógica que leva cartilhas e veicu-la o vídeo institucional da campanha em congressos e eventos variados, sensibilizando este público por todo o Brasil.

Neste cenário, o presidente da SBH, Claudio Salga-do, da Universidade Federal do Pará e doutor em Medi-cina pela Universidade de Tóqui, alerta que “diante da situação, o Brasil não alcançará as duas principais me-tas propostas na estratégia global da Organização Mun-dial da Saúde contra a hanseníase até 2020: nenhuma criança diagnosticada com hanseníase e deformidades visíveis, e menos de 1 caso de hanseníase diagnostica-do com deformidades visíveis para cada 1 milhão de habitantes. Nosso papel, neste momento, é ampliar os diagnósticos com treinamento, capacitação e supervi-são permanentes, dar condições de tratamento digno aos doentes, e conseguir diagnosticar precocemente a hanseníase a fim de evitar sequelas para, só então, al-mejar o controle da doença no país, o que não se faz em poucos anos”.

A SBH é uma entidade médica que completa 70 anos em 2018. Colabora com o Ministério da Saúde no desenvolvimento de políticas de combate à doença, cer-tifica os médicos hansenologistas no Brasil e promove treinamento/atualização de profissionais de saúde (mé-dicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes comunitá-rios de saúde, dentistas etc.), especialmente nas regiões de alta endemicidade.

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FEVEREIRO9°Curso de Especialização em Microbiologia - Data -02/02 a 08/12/2018 Local-Sociedade Brasileira de Microbiologia-SP Inf: [email protected]

ABRILCONDEPE 2018 (Congresso de Desenvolvimento Profissional em Enfermagem)Data- 03 e 04 - Transámerica-SP www.condepe2018.com.br MAIO

XXX Congresso Brasileiro de Genética MédicaData-15 a 18 - Centro de |Convenções Sul América-Rio de Janeiro/RJwww.cbgmcbteim2018.com.br

JUNHO45º Congresso Brasileiro de Análises ClínicasData: 17 a 20 de junho de 2018

SETEMBRO

OUTUBROHOSPITALMED-Data 03 a 05Centro de Convenções dePernambuco-Recife/PEhttp://www.hospitalmed.com.br

2018

É natural que a todo momento as pessoas sejam impactadas por campanhas que alertem sobre os riscos que o principal órgão do corpo humano, o coração, está exposto. Porém, mesmo com fortes ações rotineiras de conscientização, de acordo com a Sociedade Brasilei-ra de Cardiologia (SBC), 300 mil brasileiros morrem anualmente em decorrência de doenças cardiovascu-lares - causadas, muitas vezes, pelo colesterol ruim.

Segundo o levantamento 'O que o Brasileiro Sabe so-bre o Colesterol', do Departamento de Aterosclerose da SBC, realizado em 2017 pelo Instituto Ipsos, 67% das pessoas não sabem quais são as suas taxas de colesterola-tuais. O estudo contou com a participação de 850 entre-vistados, maiores de 25 anos das cinco regiões do Brasil.

O cirurgião cardiovascular e coordenador do Ser-viço de Cardiologia do Hospital Santa Catarina (SP), Diego Felipe Gaia, acredita que são três os pilares sobre esse descuido dos brasileiros com o colesterol: "a falta

Por que os brasileiros descuidam tanto do colesterol?Doença Silenciosa

Pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia mostra que população desconhece as próprias taxas do tipo de gordura produzida no fígado. Cardiologista aponta que um dos motivos é a doença não ter sintoma

de conhecimento sobre os alimentos mais prejudiciais à saúde do coração, o sedentarismo - que impede a eleva-ção do colesterol bom (HDL) e eleva o colesterol ruim (LDL) - e a falta de acompanhamento médico para os casos mais graves podem ser considerados os aspectos--chave para o agravamento do problema".

Silenciosa, doença pode ocasionar morte súbita logo nos primeiros sinais

Ainda segundo o levantamento, 65% das pessoas só realizam os exames após os 45 anos de idade, sendo que 11% dos entrevistados nunca mediram os níveis de colesterol. "Por não demonstrar qualquer sintoma e ser considerada uma doença 'silenciosa', muitos brasileiros a negligenciam. O problema é que as consequências po-dem ser graves e logo nos primeiros sinais ocasionar, inclusive, uma morte súbita", alerta doutor Gaia.

Controle do colesterol bom (HDL) também é es-sencial - Embora algumas pessoas acreditem que é me-

lhor manter altas taxas de colesterol bom (HDL) no sangue, o médico lembra que existem os níveis

indicados para cada tipo. "Estar fora dos padrões pré--estabelecidos tanto do colesterolruim (LDL) quanto do colesterol bom (HDL) é prejudicial para o organismo e pode agravar eventuais riscos para a saúde do coração", finaliza o especialista.

JULHOConvenção Brasileira de Hospitais (CBH)Data- 26 a 28 - UNIP /São Paulohttp://anad.org.br/congresso

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