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Preservação das Áreas Portuárias e Monitoramento de Micro-organismos Patogênicos em Água de Lastro Profª Drª Irma N.G.Rivera Profª Drª Irma N.G.Rivera Instituto de Ciências Biomédicas Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo 14/12/2010 14/12/2010 Seminário de Integração e Missão de Supervisão Projeto Nacional de Ações integradas Público-Privadas para a Biodiversidade – Probio II GT Água de Lastro

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Preservação das Áreas Portuárias e

Monitoramento de Micro-organismos Patogênicos em Água de Lastro

Profª Drª Irma N.G.RiveraProfª Drª Irma N.G.Rivera

Instituto de Ciências Biomédicas Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São PauloUniversidade de São Paulo

14/12/201014/12/2010

Seminário de Integração e Missão de SupervisãoProjeto Nacional de Ações integradas Público-Privadas para a Biodiversidade –

Probio II

GT Água de Lastro

DESENVOLVIMENTO AUTOSUSTENTÁVEL

MICRO-ORGANISMOSMICRO-ORGANISMOS Bactéria Bolores e Leveduras Protozoários Virus

Ambiente: água, solo, ar

Biota Biota

Autóctone, nativa ou residenteAutóctone, nativa ou residente

Alóctone, exótica ou Alóctone, exótica ou transitório transitório Franco, B.D.G.M., Rivera, I.N.G., Dias, R.A. Consenso em Análise de Risco Microbiológico em

alimentos (SBM Simpósio Microbiologia no Brasil: Diretrizes e Estratégias – 28-29/09/2006) . Microbiologia in foco, 3: 28-31, 2008.

V. choleraeV. cholerae O1 ou O139 O1 ou O139 toxigtoxigêê niconico

ee

CóleraCólera

1999 Surto Paranaguá1999 Surto Paranaguá

Brazilian SanitarySurveillance Agency www.anvisa.gov.br

Exploratory Study to Identify and CharacterizePathogenic Species in Ballast Water of Selected

Ports in Brazil

Belém

Fortaleza

Suape

Salvador

Vitória

SepetibaSantos

Paranaguá

Rio Grande

ANVISAANVISA

2001

Rio Grande - RS

Paranaguá - PRSantos - SP

Itaguaí e Rio de Janeiro - RJ

Recife Recife e Suape - PE

Fortaleza - CE

Belém - PA

Exploratory study to identify and characterize pathogenic species

in ballast water

GGPAFANVISA

VC

VC

VC

VC

Fecal coliforms: 12.1% (Maximum 310 cfu/100mL)

VC

ctxA and/or tcpA

ctxA and/or tcpA

IS THERE A RISK for CHOLERA EPIDEMIC ??

MEPC 47 and MEPC 48 - IMOMEPC 47 and MEPC 48 - IMO

Proposal for the standarization of indicators for the assessment of the Proposal for the standarization of indicators for the assessment of the microbiological quality of ballast watermicrobiological quality of ballast water

Absence of toxigenic Absence of toxigenic Vibrio choleraeVibrio cholerae O1 & O139/100 ml BW & 1 g zooplankton (w/w) O1 & O139/100 ml BW & 1 g zooplankton (w/w)Fecal enterococci: 500 cfu/100 mLFecal enterococci: 500 cfu/100 mLEscherichia coliEscherichia coli: 800 cfu/100 mL: 800 cfu/100 mL

MEPC 49/2003MEPC 49/2003

IMO - Rule D2

(Adopted at the International Conference 9-13/02/2004)

Toxigenic V. cholerae O1/O139 Absent in 100 mL or 1 g. zooplanktonEscherichia coli < 250 cfu/100 mL

Fecal enterococci < 100 cfu/100mL

RISK MANAGEMENT

Rio Grande - RS

Paranaguá - PRSantos - SP

Itaguaí - RJ

Recife - PE

Fortaleza - CE

Belém - PA

Diagnóstico Diagnóstico

Microbiológico em Microbiológico em

áreas portuáriasáreas portuárias

ANVISA

2002-20032002-2003

1 Belém, PA

4 Sepetiba,RJ

6 Rio Grande, RG

Diagnóstico Microbiológico de Áreas de Risco em Portos Brasileiros Selecionados

BelémBelém

SepetibaSepetiba

Padrões de BalneabilidadePadrões de Balneabilidade

RESULTADOSRESULTADOS

7 Paranaguá, PR

5 Santos, SP

3 Recife, PE

2 Fortaleza, CE

(Vibrio cholerae não-O1)

ECOLOGIA MICROBIANA,DIVERSIDADE

E ANÁLISE DE RISCOS NO ECOSSISTEMA MARINHO

Análise de Risco Microbiológicos no Ecossistema AquáticoAnálise de Risco Microbiológicos no Ecossistema Aquático

Gestão do RiscoGestão do Risco

ComunicaçãoComunicação dodo RiscoRisco

ProdutoresProdutores

ComunidadeComunidade científicacientífica

Consumidores e usuáriosConsumidores e usuários

Identificação dos perigos Concentração do perigoGravidade dos danos à saúde

públicaAvaliação dose-respostaEstimativa do risco

Estabelecer estratégias para manter riscos biológicos sob controle

Implementar ações e monitorar seu funcionamento

Fazer considerações sociais, éticase econômicas (necessário/possível)

AutoridadesAutoridades SanitáriasSanitárias eeGovernosGovernos

AvaliaçãoAvaliação dodo RiscoRisco

Santos

Brasil

S.Sebastião

Ubatuba

Google Earth

DIVERSIDADE MICROBIANA NA REGIÃO COSTEIRA DE SÃO DIVERSIDADE MICROBIANA NA REGIÃO COSTEIRA DE SÃO PAULO, BRASIL (2005-2007)PAULO, BRASIL (2005-2007)

Diversidade de bactérias marinhas pelo sequenciamento parcial 16S rDNA em amostras de água da região costeira de S. Paulo com diferentes níveis de

atividade antropogênica.

Bianca Caetano de Almeida86,9%

3,5%

1,2%

0,6%

0,6%1,2%

2,4%0,6%

0,6%

0,6%

1,8%

Vibrio sp.

Photobacterium sp.

Aeromonas sp.

Shewanella sp.

Pseudoalteromonas sp.

Alteromonas sp.

Pseudomonas sp.

Alcaligenes sp.

Paracoccus sp.

Thalassobius sp.

Yangia sp.

Canal de São SebastiãoSão Sebastião

1.9%

1.9% 1.9% 3.8%

49.1%

26.4%

7.5%

1.9%

3.8%

1.9%Paracoccus sp.

Roseovarius sp.

Thioclava sp.

Thalassobius sp.

Pseudoalteromonas sp.

Vibrio sp.

Shewanella sp.

Neptunomonas sp.

M icrobulbifer sp.

Photobacterium sp.

Baixada Santista

17,2%

3,4%

3,4%

3,4%6,9%

58,6%

3,4%3,4%

Ruegeria sp.

Paracoccus sp.

Pseudovibrio sp.

Pseudoruegeria sp.

Aestuariibacter sp.

Vibrio sp.

UbatubaUbatuba

M icrom onospora sp. 9%

Cellulom onas sp9%

Aerom onas sp.26%

Paenibacillus sp.26%

Pelom onas sp.3%

Serratia sp. 6%

Bacillus sp.3%

Stenotrophom ona sp.6%

Glycom yces sp.3%

Dyella sp. 6%

Sanguibacter sp.3%

Canal de São Sebastião M icrom onospora sp.2%

Aerom onas sp.74%

Paenibacillus sp.9%

Serratia sp.2%

Bacillus sp.2%

Vibrio sp.5%

Isoptericola sp.2%

Pseudom onas sp. 2%

Streptom yces sp.2%

Baixada Santista

Aeromonas sp. 100%

11

09

Bacterias Quitinolíticas - Sequenciamento parcial da região 16S rRNABacterias Quitinolíticas - Sequenciamento parcial da região 16S rRNA

UbatubaCanal de São Sebastião

Baixada Santista

Claudiana Paula de Souza

EcossistemasEcossistemas

AnimalAnimal

PlantasPlantas

CONHECIDOCONHECIDO

AnimalAnimal

PlantasPlantas

HomemHomem

EXISTENTEEXISTENTE

MicrorganismosMicrorganismos

Distribuição de espécies na biosfera (Cases & Lorenzo, 2002).Rivera et al., Microbiologia Aquática Marinha. IN:  Microbiologia Ambiental, Azevedo & Melo Eds. EMBRAPA, 2008.

Estudo de Determinados Vírus e Bactérias Patogênicas Presentes

em Água portuária, Água de Lastro e Efluentes do Sistema de

Tratamento de Dejetos de Embarcações em Portos

Brasileiros

Contribuir para o fortalecimento das ações de controle sanitário em embarcações e áreas portuárias a fim de reduzir os riscos que afetam a saúde humana e a biodiversidade

Objetivos específicos

1.Analisar o risco sanitário de água portuária, água de lastro e efluentes do sistema de tratamento de dejetos pela presença de determinados vírus e bactérias patogênicas.2.Aprimorar estratégias de prevenção e controle sanitário em áreas portuárias.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

O estudo será realizado no Porto de Santos – SP, com base nos seguintes critérios:

1.Portos com trânsito marítimo e/ou fluvial.

2.Freqüência de embarcações de trânsito internacional/entradas. (Número de cargueiros).

3.Condição de saneamento básico dos municípios portuários.

4.Balneabilidade das proximidades da região portuária.

5.Proximidade a locais de cultivo de alimentos aquáticos.

6.Distribuição geográfica na costa brasileira.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DO TANQUE DE ÁGUA DE LASTRO POR ORDEM DE PRIORIDADE

 1.Tanque com água a ser deslastrada neste porto.

2.Local de captação - Preferência ao tanque que tenha água captada em áreas de risco.

3.Tanque que não tiver realizado a troca oceânica ou tratamento.

4.Tanque com menor tempo de retenção da água.

5.Volume de água no tanque - Preferencialmente tanques cheios.

SELEÇÃO DO PONTO DE COLETA DO EFLUENTE DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE DEJETOS

 Na saída do sistema de tratamento de dejetos. 

 SELEÇÃO DOS PONTOS DE COLETA DAS ÁREAS PORTUÁRIAS

 Conforme estabelecido pelo GT, com base nos seguintes critérios:Extensão e estrutura do porto.Número de berços de atracação.Área de deslastre/ área de atracação.Local de lançamento de esgoto da cidade/ porto.

ETAPA CONCLUIDA com possíveis locais de replicação do projeto: Fazendinha em Amapá e porto de Paranaguá

Resultados e Cronograma de Execução

1. Contratação de um consultor para fazer o diagnóstico dos laboratórios nacionais com capacidade para atender as demandas da pesquisa

2. Padronização da metodologia e dos formulários para coleta de cada tipo de amostra

3. Seleção e contratação da universidade para realizar a pesquisa

4. Reunião do GT com a instituição de pesquisa selecionada para montar estratégias do estudo

5. Seguimento do estudo pelo GT Àgua de Lastro

6. Planejamento para estudos de replicação

1.1. Brasil tem 8.500 Km de litoral, com diferentes graus de Brasil tem 8.500 Km de litoral, com diferentes graus de SSaneamento Baneamento Báásico que podem influenciar a qualidade sico que podem influenciar a qualidade do ecossistema marinho,do ecossistema marinho,

2.2. O conceito de AnO conceito de Anáálise de Risco microbiollise de Risco microbiolóógico ainda gico ainda éé pouco compreendido,pouco compreendido,

3.3. Uma anUma anáálise de risco lise de risco éé uma atividade interdisciplinar uma atividade interdisciplinar envolvendo governo, comunidade cientenvolvendo governo, comunidade cientíífica, produtores fica, produtores de alimentos e consumidores,de alimentos e consumidores,

4.4. Os projetos devem visar sempre a integração para a Os projetos devem visar sempre a integração para a qualidade de vida e saúde humana, animal e de qualidade de vida e saúde humana, animal e de ecossistemasecossistemas: ONE HEALTH: ONE HEALTH

DESAFIOS NA VIGILÂNCIA SANITÁRIA, DESAFIOS NA VIGILÂNCIA SANITÁRIA, EPIDEMIOLÓGICA, AMBIENTALEPIDEMIOLÓGICA, AMBIENTAL

Vamos Preservar o Meio Ambiente Vamos Preservar o Meio Ambiente e a sua Diversidadee a sua Diversidade

Propostas para Análises Microbiológicas em amostras de Água de Lastro

Criação de uma base de dados contendo os locais onde há surtos de Criação de uma base de dados contendo os locais onde há surtos de doenças causadas por micro-organismos de veículação hídrica.doenças causadas por micro-organismos de veículação hídrica.

Realizar testes rápidos (biologia molecular) em amostras de água de Realizar testes rápidos (biologia molecular) em amostras de água de lastro de navios provenientes de locais com surto de doenças. lastro de navios provenientes de locais com surto de doenças.

ObrigadaObrigada