presencial telefone horário - procedebahia.com.br · jairon gomes da silveira ... eliane souza da...

34
Presencial TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017 • ANO X | N º 714 PODER EXECUTIVO • BAHIA Telefone Horário Praça João Nery de Santana, 197, Centro - Oliveira dos Brejinhos - BA (77) 3642-2157 Segunda a sexta-feira, das 08:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00. Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos. Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

Upload: dangthuy

Post on 12-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Presencial

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017 • ANO X | N º 714

PODER EXECUTIVO • BAHIA

Telefone Horário

Praça João Nery de Santana, 197,

Centro - Oliveira dos Brejinhos - BA

(77) 3642-2157

Segunda a sexta-feira, das 08:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

2

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

RESUMO

OLIVEIRA DOS BREJINHOS • BAHIA ACESSE: WWW.OLIVEIRADOSBREJINHOS.BA.GOV.BR

DECRETOS

DECRETO 094/2017, DE 23 DE MAIO DE 2017

REGIMENTOS

REGIMENTO UNIFICADO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE OLIVEIRA DOS BREJINHOS - BA

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

3

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

DECRETO 094/2017, DE 23 DE MAIO DE 2017.

Nomeia membros do FÓRUM MUNICIPAL

DE EDUCAÇÃO

O Prefeito de Oliveira dos Brejinhos, Estado da Bahia, Carlos Augusto Ribeiro Portela, no uso das

atribuições que lhe confere a Lei Orgânica do Município,

RESOLVE:

Art. 1º - Nomear os membros do Fórum Municipal de Educação (FME) do Município de Oliveira dos

Brejinhos:

I – dois representantes do Sindicado dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal

NOÊMIA ORMOND DE SOUZA

JUCILENE LEAL DOS SANTOS FERREIRA

II – dois representantes dos Pais de Alunos da Rede Pública

EDINALVA PORTELA DE ANDRADE

WELITTON MAX CAVALCANTE PORTELA

III – dois representantes do Conselho Tutelar

JACIARA LEITE DE OLIVEIRA

PAULA RITA DE CÁSSIA CARDOSO

IV – dois representantes da Secretaria Municipal de Educação

MARTA REGINA SANTOS MENDES

JAIRON GOMES DA SILVEIRA

V – dois representantes dos Diretores das Escolas da Rede Municipal

DILZANE PEREIRA ARAUJO

JOSELI MACIEL LOBO

VI – dois representantes das Instituições Religiosas

ROSEMEIRE NOGUEIRA DE OLIVEIRA

LUCIANO LUNARDI

Art. 2º - As funções dos Membros do Fórum Municipal de Educação (FME), não serão remuneradas, sendo

considerada atividade de relevante interesse social.

Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Carlos Augusto Ribeiro Portela

Prefeito

Rosalba Jacely Thomé Ribeiro de Novais Lopes

Secretária Municipal de Educação

Portaria nº 12/2017

DECRETOS

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

4

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

REGIMENTO UNIFICADO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE OLIVEIRA DOS BREJINHOS -

BA

OLIVEIRA DOS BREJINHOS-BA 2017

REGIMENTOS

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

5

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

PREFEITO MUNICIPAL CARLOS AUGUSTO RIBEIRO PORTELA VICE-PREFEITA MUNICIPAL FRANCINA FRANCISCA DE LIMA SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ROSALBA JACELY THOMÉ RIBEIRO DE NOVAIS LOPES EQUIPE TÉCNICA PEDAGÓGICA DUCELÚCIA DE ALMEIDA BORGES - Supervisora Pedagógica GLAYTON CLAUDINO PINHEIRO DE LIMA - Supervisor Pedagógico ANDREA TACIANA MARQUES DA SILVA LEITE – Coordenadora Pedagógica REJANE FRANCISCA DOS SANTOS – Orientadora Pedagógica ELENEIDE SOUZA DA SILVA SALDANHA - Orientadora Pedagógica JOILDES BRITO DOS SANTOS - Orientadora Pedagógica ELAIDE DOS SANTOS ROSA ANDRADE - Orientadora Pedagógica ZULEIDE GOMES DA SILVEIRA - Orientadora Pedagógica IVANOR ANDRADE SOUZA FILHO - Orientador Pedagógico DARLENE MARIA SPINDOLA DE MORAES - Orientadora Pedagógica DELFINA FERREIRA DA SILVA - Orientadora Pedagógica CLEA ROSA DA SILVA OLIVEIRA - Orientadora Pedagógica GENIVAL SANTOS LEITE - Orientador Pedagógico ELIANE SOUZA DA SILVA PORTELA - Orientadora Pedagógica SARA ROSA ALVES - Orientadora Pedagógica MARIA ZULEIDE PORTELA DE OLIVEIRA - Orientadora Pedagógica MARCELO ALVES DE SOUZA - Orientador Pedagógico ILACILENE DE SOUZA SANTOS MAGALHAES - Orientadora Pedagógica MIGUELITO CAETANNO RODRIGUES – Orientador Pedagógico MARIA APARECIDA DA SILVA PEREIRA - Orientadora Pedagógica EDNA DAIANA DE ALMEIDA RODRIGUES - Orientadora Pedagógica MARIA DA GLÓRIA DE JESUS SILVA SANTOS - Orientadora Pedagógica REIVAN DO BOMFIM SOARES - Orientador Pedagógico MARCOS BATISTA MOREIRA - Orientador Pedagógico

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

6

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

DIRETORES(AS) ESCOLARES JACYRA LIMA REBOUÇAS GESYANE CRISTINA FERREIRA SALDANHA SANTOS JOSELI MACIEL LOBO DILZANE PEREIRA ARAUJO WANIA MARLEY FERREIRA ALVES ANDRADE ROSIDELMA MENDES DE OLIVEIRA FERREIRA MARIA MARLENE DE SOUZA ALMEIDA SILVIA BRITO DOS SANTOS SILVA RÔMULO DO BOMFIM SOARES ADRIANA OLIVEIRA SILVA GILBERTO PORTELA DE MIRANDA HÉLIO TEIXEIRA DE JESUS REVISÃO Ducelúcia de Almeida Borges Glayton Claudino Pinheiro de Lima

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

7

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

SUMÁRIO TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................... 06 TÍTULO II - DOS OBJETIVOS E FINALIDADES ....................................................... 07 TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA.............................................. 11 CAPITULO I - DA DIREÇÃO, APOIO TECNICO PEDAGÓGICO E ÓRGÃOS COLEGIADOS....................................................................................................... 11 Seção I - Da Diretoria ......................................................................................... 11 Seção II - Do apoio Técnico Pedagógico ............................................................ 14 Seção III - Dos Órgãos Colegiados ...................................................................... 16 CAPITULO II - DA SECRETARIA ............................................................................ 19 Seção I - Organização e competência ................................................................ 19 Seção II - Da escrituração escolar e arquivo....................................................... 21 Seção III - Dos serviços auxiliares ....................................................................... 22 TITULO IV - DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO –PEDAGÓGICA ................................. 26 CAPITULO I - DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO .......................................... 26 CAPITULO II - DA PROPOSTA CURRICULAR ........................................................ 27 Seção I - Da estrutura curricular ........................................................................ 27 CAPITULO III - DO PLANEJAMENTO DE ENSINO ................................................. 30 CAPITULO IV- DO REGIME ESCOLAR .................................................................. 30 CAPITULO V- DA AVALIAÇÃO ............................................................................. 32 Seção I - Das Disposições Gerais ........................................................................ 32 Seção II - Da Sistemática da Avaliação Institucional .......................................... 32 Seção III - Das Unidades Letivas, Sistemática de Avaliação Da Aprendizagem e Promoção de Alunos ............................................................... 33 Subseção I - Do Regime de Progressão .............................................................. 38 Subseção III - Da Avaliação em Segunda Chamada ............................................ 39 Subseção IV - Da Recuperação Paralela e Estudos de Recuperação Final .................................................................................................................... 40 Seção IV - Da repetência .................................................................................... 42 Seção V - Da adaptação ..................................................................................... 42 CAPITULO VI - DA DISTRIBUIÇÃO DE ALUNOS EM ANOS / OU NÍVEIS E TURMAS.............................................................................................................. 43 Seção I - Da classificação, reclassificação e avanço de estudos ......................... 43 Seção II - Alunos de anos / ou níveis diferentes ................................................ 46 Seção III - Da Matrícula com Dependência ou por Disciplina ............................ 46 TITULO V - DA DISTRIBUIÇÃO DE ALUNOS EM ANOS / OU NÍVEIS ETURMAS.... 47 CAPITULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................. 47 CAPITULO II - DO PESSOAL DOCENTE ................................................................ 48 CAPITULO III - DO CORPO DISCENTE .................................................................. 52 CAPITULO IV - DOS SERVIDORES ADMINISTRATIVOS ......................................... 57 CAPITULO V - DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS ....................................................... 58 CAPITULO VI - DAS MEDIDAS EDUCATIVAS E DOS PROCEDIMENTOS PARA APURAÇÃO DE ATOS DE INDISCIPLINA E DE ATOS INFRACIONAIS .................... 61 Seção I - Das Medidas Educativas ...................................................................... 61 Seção II - Disposições Gerais sobre procedimentos para Apuração de Atos de Indisciplina e Infracional........................................................................ 62 Seção III - Dos Procedimentos para Apuração dos Atos de Indisciplinas ........................................................................................................ 63 Seção IV - Dos Procedimentos para Apuração dos Atos de Infracionais ........................................................................................................ 66 TITULO VI - ÓRGÃOS AUXILIARES ...................................................................... 67 TITULO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ........................................... 67 Revisado e editado em 15 de Maio de 2017

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

8

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1° - O presente Regimento Comum da Rede Municipal de Educação do Município de Oliveira dos Brejinhos, Estado da Bahia, amparado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei n° 9.394/96, Resoluções CEE/BA nº 127/97, 163/2000, Lei n° 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n° 8.078/90 – Código de Defesa e Proteção do Consumidor, Resoluções do CNE n° 05/2009 e 07/2010 e demais atos normativos da legislação educacional, define as diretrizes técnicas, pedagógicas, administrativas e disciplinares para as unidades e núcleos escolares que mantém os cursos da Educação Básica, nas Modalidades: Regular – Educação Infantil, Ensino Fundamental, e, Educação de Jovens e Adultos- EJA, integrantes da Rede Municipal de Ensino, mantidos pela Prefeitura Municipal de OLIVEIRA DOS BREJINHOS. § 1º. As unidades escolares do Município que venham a ser criadas por força da expansão da rede, obedecerão aos dispositivos deste Regimento. § 2º. Este regimento deverá ser revisado a cada cinco anos pela Secretaria Municipal de Educação junto às Unidades Escolares ou sempre que exigir aperfeiçoamento no processo educativo, respeitando a legislação. Art. 2º - São as seguintes características das unidades escolares que deverão constar em aditivo a este Regimento. - Nome da escola - Endereço - Ato de criação - Atos legais / Conselho Municipal de Educação - CME e /ou Secretaria Municipal de Educação de Oliveira dos Brejinhos – Bahia. Art. 3º - As unidades escolares municipais terão como entidade mantenedora a Prefeitura Municipal de Oliveira dos Brejinhos que entre outras competências destaca-se a de nomear, contratar e dispensar todo o seu quadro pessoal, sendo que, em relação aos servidores efetivos os mesmos só poderão ser demitidos após inquérito administrativo e serão oficializadas mediante decreto do prefeito municipal, conforme prevê a legislação. Art. 4º - Para produzir efeitos legais todos os atos realizados pelas unidades escolares de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos - EJA, serão caracterizados neste Regimento e sua complementação, quanto aos elementos identificados das unidades escolares, deverão constar em forma de aditivo. Parágrafo único. Os aditivos deste Regimento deverão ser aprovados pelo Conselho Municipal de Educação, na falta deste, pela Secretaria Municipal de Educação.

TÍTULO II OBJETIVOS E FINALIDADES

Art. 5º - Todas as unidades Escolares Municipais terão como objetivo geral: - Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas capacidades para sua auto realização, preparação para o exercício consciente da cidadania e prosseguimento de estudos, observando-se as determinações da lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, nº 9394/96 de 20/12/1996 e demais disposições legais atinentes. Art. 6º - As unidades escolares municipais têm a finalidade de ministrar a Educação Básica, em suas etapas de Educação Infantil e Ensino Fundamental com duração de nove anos, Educação de Jovens e Adultos, atendendo as exigências das Leis, nº 9394/96 e complementares, 10.172/2001 e 11.274/2006, conforme o Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica, com a intenção de oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que as mesmas tenham maior nível de escolaridade. Art. 7º - As unidades escolares municipais deverão elaborar seus objetivos específicos coerentes quanto aos cursos oferecidos havendo para cada um deles objetivos próprios apresentados no Projeto Político Pedagógico.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

9

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

Art. 8º - A finalidade da educação deve ser ministrada, inspirada nos princípios de liberdade, e nos ideais de solidariedade humana, visa ao pleno desenvolvimento da pessoa e ao seu preparo para o exercício da cidadania, através: I – da compreensão dos direitos e deveres individuais e coletivos, do cidadão, do estado, da família e dos grupos que compõem a comunidade; II – do desenvolvimento integral do indivíduo e de sua participação na obra do bem comum; III - da condenação a qualquer tratamento desigual por convicção filosófica, religiosa, de raça ou nacionalidade; IV - da formação comum indispensável para o exercício da cidadania e dos meios para progresso no trabalho e em estudos posteriores; V – da preparação e habilitação para o trabalho, quando for o caso. Art. 9º - São objetivos específicos da Educação Infantil: I – proporcionar o “desenvolvimento integral da criança até de O (zero) a 05 (cinco) anos de idade em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social”. II – favorecer a aquisição de experiências amplas e diversificadas que permitam ao educando o desenvolvimento integral e harmonioso das suas características, através do conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; III - garantir o direito do brincar cotidianamente de diversas formas em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros, adultos e crianças, ampliando a participação e confiança nas atividades individuais e coletivas. IV - proporcionar à criança aquisição de hábitos e atitudes de vida social, possibilitando vivências éticas e estéticas, com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referências e identidades no diálogo e conhecimento da diversidade. V - E ainda, considerar o que está posto na Base Nacional Curricular Comum no que concerne aos direitos e objetivos de aprendizagem e aos campos de experiência. Parágrafo único. As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e as brincadeiras, com vistas à garantia dos direitos de aprendizagem que devem ser garantidos, considerando as formas pelas quais as crianças aprendem. Art. 10 – São objetivos específicos do Ensino Fundamental: I – proporcionar ao educando o previsto no artigo 32 da lei 9.394/96 de 20/12/96; II – favorecer ao educando através de suas atividades, a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos atualizados que lhes permitam interagir no mundo que o cerca; III – desenvolver atividades pedagógicas integradas contínuas e progressivas que atendam as características biopsicossociais do educando; IV - propiciar ao educando a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras; V- proporcionar ao educando o cumprimento da Lei 10.639, de 21/03/2003 e lei 11.645 de 10/03/2008; que altera o art. 26 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. VI - viabilizar o cumprimento da Lei 11.769 de 2008, que alterou a Lei 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), trouxe em seu Artigo 26, § 6º, a seguinte redação: A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2º deste artigo, conforme diretrizes aprovadas na resolução nº 2, de 10 de maio de 2016. §1º. Incluir o ensino de Música nos seus projetos político pedagógicos como conteúdo curricular obrigatório, tratado de diferentes modos em seus tempos e espaços educativos; §2º. Criar ou adequar tempos e espaços para o ensino de Música, sem prejuízo das outras linguagens artísticas; §3º. favorecer ao educando o contato com a música, como uma forma de expressão humana universal, perpassa diferentes indivíduos, grupos, tempos e espaços. Também é fonte de produção e de socialização de expressões culturais particulares.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

10

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

Art. 11 - São objetivos da Educação de Jovens e Adultos (EJA): I. Proporcionar àqueles que não tiveram acesso ou oportunidade de estudos no ensino fundamental na idade própria; II. Dominar instrumentos básicos da cultura letrada, que lhes permitam melhor compreender e atuar no mundo em que vivem; III. Incorporar-se ao mundo do trabalho com melhores condições de desempenho e participação na distribuição da riqueza produzida; IV. Valorizar a democracia, desenvolvendo atitudes participativas, conhecer direitos e deveres da cidadania; V. Conhecer e valorizar a diversidade cultural brasileira, respeitar diferenças de gênero, geração, raça e credo, fomentando atitudes de não discriminação; VI. Aumentar a autoconfiança, fortalecer a confiança na sua capacidade de aprendizagem, valorizar a educação como meio de desenvolvimento pessoal e social; VII. Reconhecer e valorizar os conhecimentos científicos e históricos, assim como as produções literárias e artísticas como patrimônio da humanidade; VIII. Exercitar sua autonomia pessoal com responsabilidade, aperfeiçoando a convivência em diferentes espaços sociais.

TÍTULO III ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

CAPITULO I

DA DIREÇÃO, APOIO TÉCNICO – PEDAGÓGICO E ÓRGÃOS COLEGIADOS

SEÇÃO I DA DIRETORIA

Art. 12. As unidades escolares municipais serão dirigidas por professor e/ou coordenador efetivo da rede municipal legalmente habilitado no curso de nível superior ou nos termos da legislação de ensino para o exercício do cargo, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e a consulta pública à comunidade escolar na função de diretor escolar. §1º. Para cada Unidade Escolar, poderá ser designado um diretor e um ou dois coordenadores/orientadores, com habilitação legal necessária, quando exigida por lei; §2º. O cargo de vice - diretor (quando houver) será exercido por profissional legalmente habilitado, indicado pela Secretaria Municipal de Educação. Art. 13. Ao diretor compete dirigir, presidir e superintender todas as atividades e serviços escolares, desempenhando funções de natureza pedagógica, administrativa, promovendo a articulação entre escola-comunidade, além das seguintes atribuições: I - cumprir e fazer cumprir as legislações, nacional, estadual e municipal que regem a educação; II – representar o estabelecimento, responsabilizando por seu funcionamento, perante os órgãos entidades públicas e privadas; III – convocar e presidir as atividades e reuniões dos corpos docentes, discentes e técnicos – administrativo; IV – presidir os serviços relativos à Secretaria Escolar, orientando e delegando-os; V – assinar os documentos e papéis escolares quando necessário; VI – fazer cumprir calendário de matrículas determinado pela secretaria de educação; VII - garantir o cumprimento do calendário escolar, horário de aulas e das verificações da aprendizagem, início e término de cada período letivo e os dias de atividades escolares em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação; VIII - distribuir junto com o Coordenador/orientador Pedagógico e Secretária de Educação, turmas, carga horária de aulas e atividades entre os professores, para os anos e/ou ciclos, etapas e ensino mantidos pelo Estabelecimento; IX – aprovar escala de férias do quadro de pessoal em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação; X – promover o intercâmbio entre alunos, seus responsáveis e professores; XI – aprovar junto com a Coordenação Pedagógica programas, planos de curso e adoção de livros e material didático, proposto pelos professores em parceria com a Secretaria Municipal de Educação; XII - presidir junto ou na falta do coordenador/orientador pedagógico o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

11

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

XIII - estabelecer normas disciplinares e de funcionamento em parceria com a Secretaria Municipal de Educação; XIV - promover as comemorações de datas cívicas, festivas ou sociais e o cumprimento dos deveres comunitários do Estabelecimento em consonância com o calendário unificado do Município elaborado e expedido pela Secretaria Municipal de Educação; XV - gerir e responder por quaisquer recursos destinados à unidade escolar, submetendo a execução dos mesmos, a aprovação dos órgãos colegiados da comunidade escolar e dele prestando contas à secretaria de educação; XVI – divulgar e assegurar o exato cumprimento das normas constantes neste Regimento; XVII – decidir junto ao Conselho Escolar, em última instância escolar, os problemas e casos omissos; XVIII – exercer as demais funções decorrentes de seu contrato de trabalho, de disposições legais e de normas de ensino, bem como das que lhe forem atribuídas pela Secretaria Municipal de Educação. Parágrafo único. No exercício de suas funções e competências, pode o diretor delegar poderes a outros profissionais: coordenador/orientador pedagógico, auxiliar de secretaria, cozinheira e outros do estabelecimento objetivando organizar e redistribuir os serviços internos. Art. 14. Ao vice diretor compete, administrar o turno ou turnos de sua responsabilidade, supervisionar a execução de projetos pedagógicos ou administrativos, substituir o diretor nas suas ausências ou impedimentos, além das seguintes atribuições: I – auxiliar o diretor e substituí-lo em seus impedimentos ou ausências eventuais e legais; II – assessorar o diretor no planejamento, execução e avaliação de todas as atividades administrativas e pedagógicas do Estabelecimento; III – desempenhar as tarefas designadas pela direção e pela Secretaria Municipal de Educação.

SEÇÃO II DO APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO

Art. 15. Compreendem este núcleo, as funções destinadas a proporcionar suporte técnico às atividades docentes e discentes. Art. 16. Fazem parte deste núcleo de atividades: I – coordenação/orientação Pedagógica; II – assistente de sala; III - serviços Técnicos Auxiliares, compreendendo: a) sala de leitura; b) material didático e recursos audiovisuais quando houver. Art. 17. As atividades de Coordenação/Orientação Pedagógica são exercidas pelo Coordenador/Orientador Pedagógico. Parágrafo Único. Os Coordenadores/Orientadores Pedagógicos estão ligados diretamente à Diretoria, devendo ser habilitado nos termos da legislação em vigor e tem por funções a coordenação/orientação, acompanhamento, avaliação e controle das atividades curriculares no âmbito da escola. Art. 18. Ao Coordenador/Orientador Pedagógico, compete no âmbito da unidade escolar a coordenação do processo didático, quanto dos aspectos de planejamento, controle, avaliação e cooperação, além das seguintes atribuições: I - participar da elaboração do plano escolar anual, acompanhar e controlar o seu desenvolvimento; II - supervisionar o processo de avaliação do rendimento escolar; III - propor em articulação com a direção a implantação e implementação de medidas e ações que contribuam para promover a melhoria da qualidade de ensino e o sucesso escolar dos alunos. IV - orientar a elaboração e desenvolvimento dos planos de intervenção e recuperação; V - controlar a verificação do aproveitamento escolar de cada aluno; VI - supervisionar o Planejamento e/ou Atividade Complementar do professor. Art. 19 - Ao Assistente de sala compete: I – No âmbito das Instituições de Educação Infantil, desenvolver: a) Ações de apoio ao professor nas atividades pedagógicas;

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

12

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

b) Atuar no acompanhamento e organização das crianças nas atividades lúdicas, sociais, culturais e recreativas; c) Assegurar assistência às crianças em suas necessidades básicas; d) Zelar pelo bem estar das crianças, inclusive higiene corporal e bucal; e) Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade; II – No âmbito da Educação Infantil e Ensino Fundamental que inclua alunos com necessidades educacionais especiais compete: a) Apoiar ao Professor no atendimento a alunos com dificuldades de locomoção; b) Dar assistência a alunos com deficiências motoras que comprometam a sua mobilidade no espaço escolar; c) Dar assistência a alunos com habilidades motoras comprometidas no atendimento às suas necessidades básicas; d) Acompanhar e assistir alunos cuja deficiência intelectual comprometa a sua sociabilidade e interação na Comunidade Escolar; e) Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

SEÇÃO III DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Art. 20 - Denominam-se Órgãos Colegiados aqueles destinados a prestar assessoramento técnico – pedagógico e administrativo às atividades do Estabelecimento. São Órgãos Colegiados: I – Conselho Escolar; II – Conselho de Classe; IV - Caixa Escolar; Art. 21. O Conselho Escolar será composto por um representante da diretoria, dos professores, dos funcionários, dos pais de alunos, dos alunos e da comunidade. Art. 22. O Conselho Escolar será criado a partir da convocação e realização de assembleia de diretores, professores, funcionários, pais de alunos, alunos, agremiações e membros da comunidade, que escolherão os seus respectivos representantes. Art. 23. Compete ao Conselho Escolar: I – Acompanhar e avaliar a execução dos programas de trabalho a serem desenvolvidos na unidade escolar, objetivando a melhoria da qualidade do ensino; II – Participar do planejamento, execução e avaliação do currículo da unidade escolar, observando as diretrizes definidas pelos Conselhos de Educação: Nacional, Estadual e Municipal; III – Avaliar solicitações de alteração do regime de trabalho de docentes. Art. 24. O Conselho de Classe será composto dos professores do mesmo ano e / ou ciclo do Ensino Fundamental – 1º ao 9º ano/ ou nível – do Diretor, Coordenador Pedagógico, Professores, Secretários escolares, representantes da diretoria (na falta do diretor) com a finalidade de avaliar os aspectos qualitativos. Parágrafo único. O Conselho de Classe reunir – se à: a) Ao fim de cada Unidade Didática; b) Ao fim do ano letivo regular; c) Ao fim dos estudos obrigatórios de Recuperação Paralela; d) Extraordinariamente, quando convocado. Art. 25. Compete ao Conselho de Classe: I – Revisão de prova, teste, exame ou trabalho componente da última avaliação do ano letivo, quando solicitado; II – Analisar as solicitações de anulação ou substituição de prova, exame, teste ou trabalho destinado a avaliação; II – Avaliar os requerimentos de classificação ou reclassificação de aluno; IV – Acompanhar e avaliar o desempenho de cada aluno individualmente e do grupo de alunos como um todo, deliberando as providências a serem adotadas; V – Definir sobre a organização, adequação e aplicação de planos e programas indispensáveis ao processo ensino – aprendizagem; VI – Verificar laudos que dizem respeito à aprendizagem dos alunos, emitidos por profissionais qualificados; VII – Opinar nos processos relativos à matrícula, suspensão e cancelamento de matrícula de alunos;

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

13

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

VIII – Analisar as notas obtidas pelos alunos nas diversas Disciplinas, Áreas de Estudos ou Atividades; IX – Decidir sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido nota para promoção, na forma deste regimento; X – Identificar os alunos que obtiveram aproveitamento insuficiente, tomando as providências necessárias para reverter o quadro da não aprendizagem; XI – Analisar a integração da classe, confrontando o seu relacionamento com os diferentes processos, adotando as medidas disciplinares que lhe forem submetidas. XII - O que for a ele submetido pela Diretoria; XIII – Avaliar os alunos que não lograram aprovação em até 03 (três) disciplinas, através de critérios pré estabelecidos da avaliação qualitativa. § 1º. Critérios considerados na avaliação obedecerão aos aspectos observados no Artigo 24: Inciso V – da Lei 9394 de 20/12/1996, e os critérios abaixo: a) habilidades Cognitivas; b) pontualidade; c) assiduidade; d) circunstâncias que tenham interferido para prejudicar o aproveitamento do aluno; e) frequência; f) aproveitamento em outras disciplinas. § 2º. Reunião ao final de estudos obrigatórios de Recuperação Paralela, será registrada em ata com o resultado de cada aluno aprovado. Art. 26. Compete à Caixa Escolar interagir junto à unidade escolar e ao Conselho Escolar, quanto à administração dos recursos transferidos por órgãos federais, pela comunidade, por entidades privadas e aqueles resultantes de promoção de campanhas escolares e outros, zelando pela correta, eficiente e transparente execução do plano de aplicação de recursos elaborado com a participação da comunidade escolar. Parágrafo único. Para o cumprimento do disposto no caput devem ser observadas as orientações previstas em normas estaduais e federais referentes à administração e à prestação de contas dos recursos recebidos.

CAPÍTULO II DA SECRETARIA

SEÇÃO I

ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA Art. 27. A secretaria está subordinada à Direção da Unidade Escolar, sendo o setor encarregado do serviço de escrituração escolar, arquivo, fichário e preparo de correspondência. Art. 28. Compete ao Auxiliar de Secretaria a guarda, inviolabilidade dos arquivos, documentação, escrituração escolar e atendimento, garantindo o fluxo de informações necessárias ao processo pedagógico e administrativo na unidade de Ensino além das seguintes atribuições: I - Responsabilizar-se pela Secretaria, assessorado por todo o pessoal envolvido no serviço; II – Documentar e fazer cumprir as leis vigentes em relação ao ensino; III – Organizar e superintender os serviços de escrituração escolar e os registros relacionados com a administração do pessoal; IV – Elaborar conjuntamente com a Direção e outros Órgãos envolvidos, a proposta anual da escala de férias dos servidores lotados na Unidade Escolar; V – Supervisionar os serviços de escrituração escolar, arquivo ativo e inativo da Unidade Escolar, fichário, assentamento e demais tarefas indispensáveis ao disposto na Legislação Escolar; VI – Manter atualizadas as pastas individuais dos alunos, quanto à documentação exigida e permanência, compilação e armazenamento de dados; VII – Articular-se com os Órgãos Técnicos – Pedagógicos para que nos prazos previstos, sejam fornecidos todos os resultados escolares dos alunos, referentes às programações regulares e especiais da Unidade Escolar; VIII – Adotar medidas que visem preservar toda documentação sob sua responsabilidade;

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

14

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

IX- Evitar o manuseio por pessoas estranhas ao serviço, bem como a retirada de pastas, livros, diários de classes e registros de qualquer natureza da Unidade Escolar, salvo quando oficialmente requeridos por órgãos autorizados; X – Executar outras tarefas delegadas pelo Diretor da Unidade Escolar no âmbito de sua competência; XI – Participar de Solenidades, lavrando a ata; XII – Manter atualizadas as cópias da legislação em vigor; XIII – Participar do planejamento geral do Estabelecimento e demais reuniões com vistas ao registro de escrituração escolar e arquivo; XIV – Lavrar atas e anotações de resultados finais, de recuperação, de exames especiais e de outros processos de avaliação, cujo registro de resultado for necessário; XV – Cuidar de recebimento de matrículas e transferências, e respectiva documentação; XVI – Atender e acompanhar, encaminhando adequadamente as pessoas que se dirigem ao Estabelecimento; XVII – Cuidar da comunicação externa do estabelecimento com a comunidade escolar ou com terceiros.

SEÇÃO II DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E ARQUIVO

Art. 29. O Setor de Escrituração Escolar e Arquivo deverá ser organizado de modo a permitir a verificação de documentos referentes às atividades técnico-pedagógicas e administrativas da(s) Unidade(s) Escolar(es), sob a responsabilidade do Auxiliar de Secretaria; Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Educação manterá a guarda de toda documentação escolar, das unidades jurisdicionadas. Art. 30. O Setor de Escrituração Escolar e Arquivo constarão de: I – Livro de registro de Matrícula; II – Pasta dos alunos, contendo: fotocópia da Certidão de Nascimento ou Casamento e/ou RG, ficha individual, ficha de matrícula, termo de responsabilidade, transferência, declaração de pré-escolaridade e fotocópia do cartão de vacina; III – Livro de Registro de Atas de Resultados Finais por ano; IV – Livro de ocorrências; V – Livro de registro de visitas; VI – Livro de Atas de Conselho de Classe; VII – Livro de Registro de Reunião Pedagógica; VIII – Livro de Registro de Reunião de Pais e Mestres; IX – Livro de AC – Atividades Complementares. Art. 31. O arquivo inativo será constituído de todos os registros da vida escolar do aluno que não se encontram em movimento no ano letivo e deverá ser organizado de tal maneira que facilite a verificação de qualquer documento em qualquer época. Art. 32. Os atos escolares para efeitos de registros, comunicação de resultados e arquivamento são escriturados em livros, fichas padronizadas ou sistema informatizado, observando-se, no que couberem, os regulamentos e disposições legais aplicáveis, podendo ainda ser usados os recursos da computação e similares. Art. 33. Resguardadas as características e a autenticidade, em qualquer época, pode o estabelecimento substituir os livros, fichas e modelos de registro e escrituração descritos neste regimento, por outros, bem como alterar os processos utilizados, simplificando-os e racionalizando-os. Art. 34. São válidas as cópias mecânicas de documentos escolares, devidamente autenticadas.

SEÇÃO III DOS SERVIÇOS AUXILIARES

Art. 35. A constituição, composição, funcionamento e provimento dos serviços auxiliares obedecem ao dispositivo neste regimento, as conveniências administrativas e as normas da direção do estabelecimento e da entidade mantenedora.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

15

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

Art. 36. Os Serviços Auxiliares serão vinculados a Direção e se responsabilizarão pela execução de tarefas burocráticas, manutenção e conservação do patrimônio, pela segurança e funcionamento da Unidade Escolar e pela articulação com os diferentes setores escolares na prestação de serviços gerais e de natureza eventual. Art. 37. São Serviços Auxiliares: I – Portaria, Vigilância; II – Reprografia e Computação; III – Limpeza, Conservação e Manutenção; V – Biblioteca, Sala de Leitura e Setor de Informática; VI – Merenda Escolar; Art. 38. Compete ao Serviço da Portaria: I – proceder à abertura e o fechamento do prédio no horário regulamentar fixado pela Direção da Unidade Escolar; II – manter sob sua guarda as chaves da Unidade Escolar e de todas as suas dependências; III – controlar a entrada e saída dos alunos da Unidade Escolar, conforme determinação da Direção; IV – encaminhar a Direção toda correspondência recebida; V – rondar o prédio e suas dependências zelando para evitar furtos, incêndios e invasões de estranhos; VI – investigar qualquer ocorrência anormal que tenha observado cientificando a Direção; VII – cuidar do prédio, equipamentos, mobiliários e materiais; VIII – cuidar da segurança de alunos, professores e funcionários no recinto do estabelecimento e em suas imediações; IX – executar outras tarefas, relacionadas com a sua área de atuação, determinada pela Direção. Art. 39. Compete ao serviço de Reprografia: I – executar todo o trabalho de digitação e computações encaminhadas pelos diversos setores da unidade escolar; II – estipular junto a direção da unidade escolar os prazos para recebimento e devolução do material sob sua responsabilidade; III – revisar o material datilografado e ou digitado antes de encaminhamento à reprodução ou multiplicação; IV – requisitar o material necessário e controlar seu consumo. Art. 40. Compete ao Serviço de Limpeza e Conservação: I – responsabilizar-se pelo asseio, arrumação e conservação da instituição; II – verificar a segurança dos portões, portas e janelas, informando a direção qualquer irregularidade; III – requisitar material de limpeza e controlar seu consumo; IV – executar outras tarefas auxiliares determinadas pela direção. Art. 41. A Sala de Leitura tem por finalidade auxiliar no desenvolvimento do currículo, dos programas específicos e das atividades escolares em geral, constituindo uma fonte de informação, leitura e consulta para aluno e professores, ainda cuidando da catalogação, guardam e fornece livros e material áudio visual. Art. 42. A Biblioteca Municipal ficará sob a responsabilidade de um funcionário com habilidade para o exercício da função designado pela Secretaria Municipal de Educação, preferencialmente os que tenham alguma qualificação específica para ocupar tal função. Art. 43. A Biblioteca Municipal se constituirá em pólo de atendimento para todos os alunos e comunidade local. Art. 44. Compete ao Bibliotecário: I – permanecer no recinto da biblioteca durante o horário de seu funcionamento; II – organizar, catalogar e classificar os livros sob sua guarda; III – cumprir e fazer cumprir o regulamento da biblioteca; IV – incentivar e orientar alunos nas consultas, leituras e pesquisas; V – apresentar anualmente o relatório geral e inventário dos livros; VI – propor à secretária a aquisição de livros e outras publicações; VII – controlar a entrada e saída de livros da biblioteca, registrando-os em livro próprio; IX – selecionar e organizar materiais bibliográficos e áudio visuais para uso dos professores, alunos e pessoal administrativo, bem como controlar a circulação desses materiais; X – divulgar informações através da publicação de boletins informativos e outros meios.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

16

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

Art. 45. A Sala de Leitura e Pesquisas se constitui num local apropriado, contendo livros das diversas áreas do conhecimento, revistas, jornais, histórias, atlas, mapas, etc, constituindo assim, nova fonte de informação, consulta, leitura e pesquisa no interior da escola, para alunos e professores. Art. 46. Compete aos educadores usuários: I – organizar os livros sob sua guarda; II – incentivar e orientar os alunos na leitura, consulta e pesquisa; III – apresentar semestralmente, relatório de visitas e pesquisas dos livros, utilizados; IV – propor para a Direção à aquisição de livros e outras publicações; V – organizar coleção de gravuras e recortes de jornais e revistas; VI – estimular aos alunos a freqüentarem a biblioteca central; VII – controlar a entrada e saída dos livros registrando-as em livro próprio; VIII – cumprir, no âmbito de sua competência, as determinações do diretor. Art. 47. São competências de Serviço de Merenda Escolar: I – manter a higiene e a organização do material e locais destinados à preparação, estocagem e distribuição da merenda escolar; II - controlar o consumo dos alimentos, solicitando com antecedência a reposição dos que forem necessários; III – fazer o levantamento, com a devida antecedência do material, alimento e produto de que precisarão para o preparo da merenda; IV – preparar e distribuir os alimentos nos horários estabelecidos; V – seguir as instruções da nutricionista e coordenação central da merenda escolar sobre nutrição, preparo e distribuição dos alimentos; VI – Participar de cursos, treinamentos e seminários referentes à merenda escolar.

TITULO IV DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Art. 48. Por organização didático-pedagógica, entende-se toda a estruturação e operacionalização das ofertas da educação básica nas Unidades escolares considerando a autonomia pedagógica e administrativa da unidade. Parágrafo único. Incluem-se na organização didática, o projeto político-pedagógico com as matrizes curriculares por modalidades de oferta e de curso, a proposta curricular e o planejamento de ensino com os respectivos planos de curso por componente curricular, o regime e calendário escolar, a sistemática de avaliação institucional da unidade escolar e de avaliação da aprendizagem dos estudantes.

CAPÍTULO I DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Art. 49. O projeto político-pedagógico é o instrumento indispensável à organização e funcionamento da unidade escolar, expressando a sua identidade e definindo as bases políticas, filosóficas e pedagógicas que fundamentam a sua ação educativa no exercício da sua autonomia pedagógica e administrativa, com vistas à garantia do padrão de qualidade no processo educativo. §1º. A elaboração do Projeto Político-Pedagógico da unidade escolar será orientado pelas diretrizes emanadas pelo Conselho Nacional de Educação e Secretaria Municipal de Educação e envolverá a participação dos professores, coordenadores/orientadores pedagógicos e quando houver, Conselho Escolar observando as necessidades e possibilidades da unidade escolar. §2º. A Secretaria da Educação, ouvidos os órgãos técnicos, no exercício de suas competências, disporá sobre a sistemática de elaboração, acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico. §3º. Os projetos e programas interdisciplinares eletivos constituem-se em atividades organizadas pela unidade escolar e Secretaria Municipal de Educação, previstas no projeto político-pedagógico e refletem conhecimentos e experiências necessários à formação do estudante da Educação Infantil, Ensino fundamental I e II e Educação de Jovens e Adultos.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

17

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

CAPÍTULO II DA PROPOSTA CURRICULAR

SEÇÃO I

DA ESTRUTURA CURRICULAR Art. 50. O currículo da Educação Básica nas etapas do ensino fundamental é formado por uma base nacional comum, uma parte diversificada para atender as diferenças individuais dos alunos, peculiaridades locais segundo as leis e resoluções vigentes e, ainda, por projetos e programas interdisciplinares eletivos. §1º. As bases e os projetos que compõem o currículo de que trata o caput devem se fundamentar em princípios éticos, políticos e estéticos, estar integrados e articulados com as áreas do conhecimento por ele abarcadas, englobando os aspectos da vida cidadã, quais sejam: a saúde, meio ambiente, trabalho, ciência, tecnologia, sexualidade, vida familiar e social, cultura e linguagens. §2º. A Base Nacional Comum é constituída pelas áreas de conhecimento e componentes curriculares definidos pelo Conselho Nacional de Educação através da Câmara de Educação Básica. §3º. A Parte Diversificada é estruturada em atendimento às características regionais e locais da sociedade, da cultura e da economia. §4º. Os componentes curriculares e conteúdos que constituem a parte diversificada do currículo terão por base o previsto pelo órgão próprio do Sistema de Ensino, cabendo ao estabelecimento, atendendo as suas peculiaridades, propor a inclusão de outros estudos mediante a aprovação prévia, se necessário. §5º. Na Educação de Jovens e adultos, a Base Nacional comum será organizada por áreas, estruturadas em temas geradores e a partir destes subtemas, conforme Tempo Formativo, respeitando as orientações curriculares nacionais especifica para supracitada modalidade de Ensino. Vide extrato: Art. 51. O estabelecimento de Ensino poderá substituir o tratamento da matéria em forma de disciplinas, área de estudo ou atividade por outra a que se atribua idêntico ou equivalente valor formativo observado na legislação vigente e aprovado previamente pela secretaria Municipal de educação ou Conselho Municipal de Educação. Art. 52. A Diretriz Curricular é organizada com os componentes curriculares, conteúdos, objetivos e composição previstos na lei nº 9394/96 e demais legislações e normas pertinentes; Parágrafo único. Para cumprimento de seus objetivos fixados na proposta curricular, o estabelecimento poderá celebrar convênios ou intercomplementaridade com entidades credenciadas ou legalmente habilitadas. Art. 53. Atendendo as conveniências didático-pedagógicas, podem os programas, em sua aplicação, sofrer modificações, para se adequarem ao nível de desenvolvimento de cada turma. Art. 54. O Ensino Fundamental Regular tem duração de 09 (nove) anos de acordo com sua modalidade, a prevista por lei compreendendo aulas, atividades letivas e conselho de classe. Art. 55. A modalidade da Educação de Jovens e Adultos obedecerá ao previsto no Art.37 da LDBEN 9394/96, através de cursos e exames supletivos terá no mínimo a duração, número de série e / ou níveis e estrutura determinados pela legislação específica aplicável para a respectiva modalidade. § 1º. O educando que estiver matriculado no Ensino Regular, poderá ser remanejado ou transferido para turmas de EJA, obedecendo a legislação vigente. §2º. O educando acima de 15 anos de idade poderá ser matriculado em turmas de EJA, de acordo com a Legislação Vigente.

CAPÍTULO III DO PLANEJAMENTO DE ENSINO

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

18

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

Art. 56. O planejamento de ensino compreende a definição pelos professores dos conteúdos que serão trabalhados por unidade didática, das habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes, dos objetivos e metas a serem alcançados no processo de ensino e de aprendizagem, dos nexos interdisciplinares e as correspondentes interfaces entre as disciplinas, dos recursos didáticos, dos procedimentos de avaliação, incluída a recuperação paralela e das referências bibliográficas por cada componente curricular. Parágrafo único. O planejamento de ensino deve ser realizado com base nas diretrizes emanadas pela Secretaria Municipal de Educação para o ano letivo, podendo o professor utilizar-se do auxílio da direção e dos coordenadores/orientadores pedagógicos.

CAPÍTULO IV

DO REGIME ESCOLAR Art. 57. O Regime Escolar corresponde à organização do ensino visando à estruturação do currículo referenciado da matrícula, do ano letivo, do calendário escolar, da sistemática de avaliação e da regularização da vida escolar. Art. 58. O calendário curricular ordenará a distribuição dos dias letivos previstos por lei, em dois períodos, fixando as épocas de férias escolares e recesso, atendendo as exigências do ensino, as necessidades dos alunos, dos professores, da comunidade em geral e as diretrizes do estabelecimento, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto em lei. Art. 59. O planejamento geral da Unidade Escolar, elaborado anualmente, levará em consideração as necessidades gerais e expectativas da clientela e da comunidade. A Unidade Escolar poderá realizar projetos especiais, desde quando apresente como alternativa para a solução de situações objetivamente identificadas e justificadas. §1º. Para implantação dos Projetos Especiais deverá a unidade escolar encaminhar pedido de autorização para a Secretaria Municipal ou Conselho Municipal de Educação. §2º. A unidade escolar não poderá encerrar o ano letivo, sem que tenha cumprido o número de dias letivos e a carga horária estabelecida em sua matriz curricular, sob pena de responsabilidade dos gestores. Art. 60. As classes da unidade escolar serão organizadas de acordo com as normas emanadas pela Secretaria Municipal da Educação, ano ou ciclo, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar, adotando-se como regra o agrupamento heterogêneo. Art. 61. O procedimento da matrícula na unidade escolar da Rede Municipal de Ensino será anualmente estabelecido por portaria do Secretário da Educação, lembrando que tais portarias deverão resguardar pelo direito de adaptação das crianças da etapa da Educação Infantil.

CAPÍTULO V DA AVALIAÇÃO

Seção I

Das Disposições Gerais Art. 62. A avaliação da unidade escolar objetiva o aperfeiçoamento da dinâmica institucional e é organizada por procedimentos internos pela unidade escolar e externos por órgãos locais e centrais da administração, comportando a avaliação institucional e a avaliação do processo de ensino e de aprendizagem.

Seção II Da Sistemática de Avaliação Institucional

Art. 63. A avaliação institucional visa fornecer subsídios para um diagnóstico dos processos pedagógicos e administrativos das unidades escolares e do sistema de ensino, com vistas à definição e acompanhamento das políticas públicas e projetos implantados nas unidades escolares, devendo: I - identificar no processo contínuo do ensino-aprendizagem a consecução das metas e objetivos da política de educação;

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

19

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

II - acompanhar o desempenho do corpo diretivo, técnico–pedagógico e administrativo, docentes, discentes e servidores administrativos; III - acompanhar e avaliar o projeto político-pedagógico na unidade escolar; IV - estar compatibilizada com as diretrizes de avaliação do processo ensino-aprendizagem, definidas neste Regimento e no projeto político-pedagógico da unidade escolar, quanto a objetivos e conteúdos trabalhados. Art. 64. A avaliação interna, organizada pela direção da unidade escolar, abrangerá todas as dimensões da sua atuação e terá os seus objetivos e procedimentos definidos no projeto político-pedagógico, observada a legislação vigente. Art. 65. A avaliação externa, organizada pelo Ministério da Educação, por organismos internacionais e pela Secretaria da Educação, visa ao diagnóstico do desempenho dos estudantes da rede municipal de ensino, para subsidiar a definição e o acompanhamento de políticas públicas educacionais. Parágrafo único. As avaliações internas e externas serão realizadas com a participação da comunidade escolar e os seus resultados deverão subsidiar os processos de planejamento, intervenções, possíveis inovações, bem como a melhoria dos processos pedagógicos desenvolvidos pela unidade escolar e pela Secretaria Municipal de Educação.

Seção III

Das Unidades Letivas, Sistemática de Avaliação da Aprendizagem e Promoção de Alunos Art. 66. O ano letivo será dividido em três unidades. § 1º. Em cada unidade letiva serão desenvolvidas as atividades de ensino aprendizagem e a respectiva avaliação. § 2º. A avaliação versará sobre a matéria lecionada na unidade letiva. Art. 67. A avaliação do aproveitamento será expresso através de uma escala de notas de 0(zero) a 10(dez), considerando aprovado o aluno que obtiver: I - a avaliação na Educação Infantil far-se-á através de registros reflexivos da turma e da criança em sua individualidade a cada unidade, sendo que, tais registros são elementos estruturantes do portfólio individual e da turma; § 1º. Os registros avaliativos deverão seguir anexados à documentação das crianças em suas transições dentro da etapa da Educação Infantil e para além dela. II - no 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, acontecerá de maneira qualitativa, tendo o relatório descritivo e demais registros como instrumentos de avaliação e promoção para a série/ano seguinte; III – do 3º ao 5º ano / ou nível, igual ou superior a média 5,0 (cinco pontos); IV – do 6º ao 9º ano / ou nível, igual ou superior a média 5,0 (cinco pontos); V – nos níveis da Educação de Jovens e Adultos a avaliação de aproveitamento, não haverá registro de notas, mas de conceitos. Parágrafo único. As etapas de acompanhamento do percurso de aprendizagem para construir o parecer descritivo individual do aluno a cada unidade, o professor utiliza também as Legendas: AC – Aprendizagem a Construir, EC – Aprendizagem em Construção e C – Aprendizagem Construída. Art. 68. Durante o ano letivo, o educando será avaliado qualitativamente, de maneira contínua e formativa: I – a cada atividade avaliativa referente às unidades letivas, será atribuída uma média aplicada pelas Escolas Municipais de acordo com o nível de ensino e com sua respectiva soma de pontos; II – no decorrer de cada unidade letiva, quando o educando não atingir o mínimo de 50% de aproveitamento nas avaliações realizadas, lhe será reservado o direito de participar da Recuperação da Aprendizagem. § 1º. Será dispensado da avaliação de que trata o inciso I, o aluno que já tiver satisfeito as condições previstas no Art. 67 desse regimento.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

20

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

§ 2º. Na situação de que trata o parágrafo anterior, na Educação Básica Regular, a nota final do aluno será calculada proporcionalmente, por regra de três, tendo em vista os pontos obtidos em relação aos já atribuídos nas avaliações já ocorridas. § 3º. A avaliação da aprendizagem, dar-se à de forma processual para efeitos do cumprimento determinado para duração do ano letivo, só será computado rigorosamente o tempo destinado a sua realização pelo aluno, sendo vedada à dispensa do discente se não completada a carga horária diária prevista em lei e no artigo deste regimento que disciplina a matéria. Art. 69. A avaliação da aprendizagem está pautada nas seguintes bases: I - ação diagnóstica de caráter investigativo: buscando identificar avanços e dificuldades da aprendizagem; II - ação processual contínua: identificando a aquisição de conhecimentos e dificuldades de aprendizagem dos estudantes, permitindo a adoção de medidas de correção do percurso escolar; III - ação cumulativa: preponderando as avaliações realizadas no processo de construção do conhecimento; IV - ação de caráter emancipatório, que deve se desenvolver de forma participativa e democrática em que os agentes envolvidos analisam e manifestam sua autonomia no exercício de aprender e ensinar. Art. 70. Na avaliação dos estudantes com deficiência serão consideradas as especificidades de cada deficiência. Art. 71. A unidade escolar, no desenvolvimento do processo de avaliação da aprendizagem, deverá realizar durante cada unidade letiva, no mínimo, três avaliações, a citar: a) provas escritas, objetivas, orais ou dissertações; b) atividades extraclasses; c) trabalho em grupo (Seminário, Pesquisa e outros); d) atividade de Sala/Individual; e) simulado composto por todos os componentes curriculares; f) outros instrumentos pedagogicamente aconselháveis. § 1º. Cada parte ou etapa, quando se tratar de prova, exame ou teste, será realizada no tempo mínimo de uma aula, e máximo duas horas aulas correspondente. § 2º. A soma dos pontos atribuídos as partes ou etapas para fins de aprovação não poderá ser inferior a 15 (quinze) pontos, nas séries iniciais (1º ao 5º ano) e finais (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental. § 3º. Na EJA, os registros por unidade com relação ao processo de aprendizagem do educando norteará o trabalho final do professor e ajudará na composição do Parecer Descritivo Final que deve ser construído pelo professor/pelos professores e Irá compor o Histórico Escolar do educando ao final do ano letivo. Em hipótese alguma terá nota. Serão utilizados os seguintes conceitos: EP - Em Processo e PC - Percurso Construído (Progressão). Parágrafo único. O aluno matriculado na EJA só será retido na mesma série se a frequência for inferior à 75%, ou ao término de cada Tempo Formativo, caso não tenha atingido as expectativas de aprendizagem objetivadas para o tempo formativo. Art. 72. Não será atribuída à nota zero ao educando, mesmo aquele que não realizar trabalhos, exercícios, tarefa, prova teste ou atividade, inclusive de recuperação, que se destina a avaliação da aprendizagem, desde que o mesmo se faça presente às aulas. Art. 73. A avaliação do desempenho será um processo contínuo e englobará todos os aspectos do desenvolvimento do educando. Assim, na avaliação do aproveitamento em notas preponderarão em aspectos qualitativos sobre os quantitativos. § 1º. Entende-se por aspectos qualitativos, a apropriação de conhecimentos revelada pelo aluno, durante o processo aprendizagem. § 2º. Entende-se pelo aspecto quantitativo, a verificação do volume de conteúdos e atividades programadas e desenvolvidas pelo aluno de acordo as fases de seu desenvolvimento.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

21

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

Art. 74. Para a avaliação do desempenho, deverão ser utilizados os dados de observação contínua do seu desenvolvimento, habilidades e os resultados da aprendizagem, nas diferentes experiências curriculares, nos casos de Educando com Deficiências serão adotados os critérios da Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001 e Terminalidade Específica. § 1º. Considerar alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial conforme resolução nº 4, de 02 de outubro de 2009. § 2º. Os instrumentos para esta avaliação de um aluno com deficiência são: Observação com base nos objetivos que foram traçados para o aluno, portfólios, análise da produção escolar, registros do professor em diferentes momentos da prática pedagógica e quaisquer outros instrumentos que possibilitem a verificação qualitativa dos progressos alcançados pelo aluno. § 3º. O Professor também deverá considerar todos os avanços alcançados durante este percurso no que se refere aos: aspectos do desenvolvimento (biológico, emocional, comunicação, etc), motivação, capacidade de atenção, novas estratégias que o aluno desenvolveu para solucionar e/ou superar determinados desafios. Art. 75. A síntese dos resultados obtidos pelo aluno será trimestral e sistematicamente documentada. Art. 76. Os resultados das avaliações do desempenho do aluno deverão ser comunicados aos pais ou responsáveis e utilizados para fins de replanejamento das atividades curriculares.

Subseção I Do Regime de Progressão

Art. 77. Ter-se-á como promovido e classificado para a série/ano seguinte, o estudante com aproveitamento pleno nas disciplinas da série cursada, considerando-se os seguintes critérios, concomitantes e obrigatoriamente os incisos I, II e II ou I e IV: I – Quarenta pontos (30) somados nas quatro unidades letivas, ou o mínimo de quinze pontos (15) especificados neste Regimento, em cada disciplina e / ou atividades, nas avaliações normais e nas recuperações a que estiver sujeito; II - frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas obrigatórias do período letivo regular; III - rendimento com percentual igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) alcançado, dos indicadores de desempenho previstos e trabalhados, convertidos em nota equivalente para os casos específicos de registros numéricos; IV - rendimento adequado nos termos da escala de conceitos para os casos específicos de registros conceituais; V – promoção, classificação e reclassificação pelo Conselho de Classe, devendo ser considerado o desenvolvimento de cada estudante nas avaliações de processo sem priorizar-se as avaliações finais. §1º. Cabe à unidade escolar proceder aos devidos controles sobre registros e arquivamentos dos instrumentos das avaliações de que tratam este artigo. §2º. Não será promovido o estudante que não se encontre, pelo menos, nas condições correspondentes aos incisos I e II, ou I e III deste artigo, ressalvados os casos fortuitos ou de força maior.

Subseção II Da Avaliação em Segunda Chamada

Art. 78. Ao estudante que não comparecer às avaliações das unidades, será assegurado o direito à segunda chamada, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, uma vez justificada a ausência. Parágrafo único. A justificativa para realização da segunda chamada observará a ocorrência de: I - necessidade de tratamento de saúde comprovado, mediante apresentação de atestado médico; II - luto por motivo de falecimento de parente de primeiro grau; III - outros motivos relevantes e a critério da direção, desde que requerido por escrito pelo responsável do aluno quando este for menor.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

22

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

Subseção III Da recuperação paralela e Dos Estudos de Recuperação Final

Art. 79. A recuperação se destina ao aluno de aproveitamento insuficiente, em cumprimento ao disposto nos Artigo 12, inciso V, e 24, letra E, da lei nº 9.394, de 23 de dezembro de 1996. Art. 80. O estudante que estiver cursando o ensino fundamental I e II será submetido aos estudos de recuperação seguidos de avaliação, paralelamente a cada unidade. Parágrafo único. Os estudos de recuperação têm por objetivo eliminar as insuficiências verificadas no aproveitamento escolar do estudante, devendo ser realizadas com orientação e acompanhamento específicos. Considera-se aproveitamento insuficiente o aluno que não obtiver o mínimo de cinco (5,0) pontos atribuídos às avaliações. Art. 81. O estabelecimento proporcionará estudos de recuperação destinados: I – a reduzir ao mínimo a repetência em cada ano ou nível, mantendo todos seus alunos atualizados através de programadas revisões e recapitulações processual de matéria já lecionada, podendo ser reservados a esta modalidade até 10% (dez por cento) do total de horas de aula e atividades da unidade, do semestre ou do ano letivo; II – propiciar ao aluno de rendimento insuficiente: atenção, acompanhamento, atividades e aulas especiais, visando à melhoria de seu aproveitamento, durante todas as unidades do ano letivo. Parágrafo único. A recuperação prevista no Inciso I terá caráter preventivo e genérico, sendo obrigatória para todos os alunos do ano ou turma e por isso computada para composição de carga horária e números de dias letivos mínimos exigidos por lei. Art. 82. A recuperação paralela deverá ser: I – processualmente durante as unidades letivas ou cada semestre; §1º. Para o trabalho de recuperação, ter-se-á por base às questões constantes de avaliações já ocorridas. §2º. A recuperação paralela terá início após o conhecimento dos resultados da primeira avaliação ou de sua primeira parte ou etapa. Art. 83. O aluno que não lograr aprovação após os estudos de recuperação final em até 03 (três) disciplinas, será submetido ao conselho de classe que, através de critérios pré estabelecidos da avaliação qualitativa, definirá o resultado: aprovado ou conservado por falta ou desempenho. Art. 84. Serão submetidos a estudos obrigatórios de recuperação final os estudantes de insuficiente rendimento escolar conforme Regimento. §1º. Os estudos obrigatórios de recuperação, previstos neste artigo, devem ser objeto de planejamento especial contendo: I - objetivos, conteúdos e atividades adequados às insuficiências de aprendizagem; II - duração proporcional às necessidades dos estudantes; III - revisão e recapitulação de matéria lecionada, apoio pedagógico, exercícios, trabalhos, estudos e tarefas programados, dirigidos e orientados especialmente para esta finalidade fora dos horários, dias ou turnos normais de aulas e atividades. §2º. A época e a sistemática dos estudos de recuperação deverão ser objeto de planejamento próprio e integrar o projeto político-pedagógico. Art. 85. O estudante, durante os estudos de recuperação, será submetido a mensurações processuais da aprendizagem, sabendo-se que estará promovido, por componente curricular, se alcançar, no mínimo, o percentual previsto nesse regimento, considerando-se os resultados do ano letivo, e observando-se a frequência exigida em lei.

Seção IV

Da repetência

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

23

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

Art. 86. O aluno que ultrapassar 25% de faltas do total da carga horária anual em todas as disciplinas curriculares será reprovado. Art. 87. O aluno que não lograr êxito nos estudos de recuperação, ficando reprovado em mais de três (03) disciplinas será conservado na série. Parágrafo único. Retenção ou reprovação em Língua Estrangeira impede a promoção de aluno, conforme parecer da CEB 135/2002, uma vez que esta é conteúdo obrigatório da parte diversificada LDB/96, art. 26, §5º).

Seção V

Da adaptação Art. 88. Entende-se por adaptação, o processo pelo qual a unidade escolar procurará ajustar os estudos do aluno transferido ao seu currículo pleno, respeitando a base nacional comum obrigatória e os estudos de caráter regional de idêntico ou equivalente valor formativo. Parágrafo único. A adaptação do aluno deverá processar-se de maneira metódica e progressiva, por meio de trabalhos prescritos pela unidade escolar, com o objetivo de ajustá-lo à sua organização curricular e seus padrões de estudo.

CAPÍTULO VI

DA DISTRIBUIÇÃO DE ALUNOS EM ANOS CICLOS OU TURMAS

Seção I Da classificação, reclassificação e avanço de estudos.

Art. 89. A classificação do estudante sem escolarização anterior será feita tomando-se por base sua experiência e grau de desenvolvimento pessoal, o qual dependerá de uma avaliação dos conteúdos da Base Nacional Comum e somente se aplicará em casos de inexistência de qualquer escolarização formal prévia ou quando for comprovadamente impossível a recuperação dos seus registros. §1º. Os resultados referentes aos processos de classificação serão registrados em ata, lavrado em livro específico cuja cópia será anexada ao registro individual do estudante à disposição do sistema de ensino e das pessoas interessadas. §2º. Para fins de classificação, terá que se observar o limite de 14 anos para a conclusão do Ensino Fundamental e de 17 anos para a conclusão do Ensino Médio. §3º. A classificação poderá ser feita em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do Ensino Fundamental, além da autorização dos critérios de promoção ou transferência. Art. 90. Os procedimentos de classificação devem ser coerentes com a proposta pedagógica do estabelecimento e em conformidade com a Resolução CEE n° 127/97, Art. 100, § 3º, para que produzam efeitos legais. I - Os atos de classificação dos estudantes que não comprovem estudos anteriores serão efetuados através de avaliação escrita, realizada pelo Conselho de Classe. II - O resultado da classificação será efetuado através de parecer do Conselho de Classe, circunstanciado, contendo justificativas e procedimentos adotados. Art. 91. Os atos de reclassificação, quando se tratar de transferência de outros estabelecimentos e de classificação independentemente de escolarização anterior, serão efetuados através de avaliação escrita realizada pelo Conselho de Classe que expressará o resultado em parecer circunstanciado, contendo justificativa e procedimentos adotados, conforme Resolução CEE n° 127/97, Art. 12, §1º e 2º. I - A reclassificação do estudante consiste em uma avaliação escrita, realizada pelo Conselho de Classe, com base em dados colhidos, através de entrevista com os pais ou responsáveis e com os candidatos. II - O estudante reprovado em série anterior, não poderá ser reclassificado para a série seguinte.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

24

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

III - Através da reclassificação, o estudante não poderá avançar em mais de uma série ou ser promovido do Ensino Fundamental para o Ensino Médio. IV - Na reclassificação, levar-se-á em conta, o calendário escolar e a equivalência dos estudos realizados com relação ao currículo praticado. Art. 92. Para efetivar a transferência e proceder a reclassificação, a unidade escolar atenderá aos seguintes requisitos: I - tradução dos documentos por tradutor juramentado, cujos originais tenham sido autenticados por órgão diplomático do Brasil, no respectivo país; II - visto de permanência no Brasil, se estudante estrangeiro; III - adaptação ao currículo de estabelecimento no qual o estudante vai matricular-se. §1º. Para reclassificação do estudante, o Conselho de Classe efetuará seus atos sempre através da avaliação escrita, expressando o resultado ou parecer minuciosamente, contendo justificativas e procedimentos adotados. §2º. O resultado da avaliação a que se refere o artigo anterior, constará em ata, lavrada em livro próprio, cuja cópia autenticada será anexada à pasta individual do estudante, ficando à disposição do Sistema de Ensino e das partes interessadas. Art. 93. O aluno sem escolaridade anterior poderá matricular-se no Ensino Fundamental de nove anos no 1º ano, conforme orientação da idade de corte CEE 240/2011. Os educandos em defasagem idade série deverão ser matriculados em classes de Regularização do Fluxo Escolar, de acordo com a Legislação vigente. Art. 94. Do aluno classificado ou reclassificado em ano / ou nível, se transferido do Estabelecimento antes de decorrido um ano, no histórico escolar não constará a classificação ou reclassificação, que será considerado inexistente. Art. 95. Os exames de classificação, reclassificação e avanço de estudos serão especiais, preparados e aplicados por bancas de professores, coordenador pedagógico e diretor da instituição, conforme orientações dos incisos do artigo 24 da Lei nº 9.394/96. Art. 96. Os resultados dos exames especiais de classificação, reclassificação e avanço de estudos serão registrados em atas e passarão a constar do histórico escolar do aluno. Art. 97. A classificação, reclassificação e avanço de estudos poderão ser do todo ou partes de disciplinas ou conteúdos de ano / ou nível. Art. 98. A classificação, reclassificação e avanços de estudos obedecerão ao previstos na LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, lei nº 9.394/96, em seu artigo 24. Parágrafo único. O avanço de estudos poderá ser propiciado ao aluno com deficiência de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a qual, no inciso II do art. 59, e Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, no seu art. 16 referente à aplicação do Termo de Terminalidade Específica, respeitando as normas definidas pelo Sistema de Ensino Municipal.

Seção II Alunos de anos / ou níveis diferentes

Art. 99. Em Artes, Educação Física, Língua Estrangeira e disciplinas de caráter formativo, os alunos poderão ser agrupados de acordo com o seu nível de desenvolvimento, independentemente de Ano, nível ou turma em que estiverem matriculados.

Seção III Da Matrícula com Dependência ou por Disciplina

Art. 100. Obedecido às normas próprias do Sistema de Ensino, a critério da Secretaria Municipal de Educação, poderá ser aceita matrícula de aluno com dependência ou por disciplina.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

25

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

Parágrafo único. Não há regime de dependência para alunos do Fundamental I, e ainda, somente será aceita matricula com dependência de aluno não matriculado no estabelecimento no ano anterior, salvo se for para cursar apenas disciplinas de que dependa para concluir o Ensino Fundamental. Art. 101. Limita-se a matrícula com dependência a uma disciplina ou conteúdo. Art. 102. Não poderá concluir o ensino fundamental o aluno que depender de aprovação em disciplina ou conteúdo do currículo da respectiva etapa da educação básica, enquanto não obtiver a respectiva aprovação. Parágrafo único. O aluno poderá cursar apenas as disciplinas e conteúdos de que depender de aprovação para conclusão da respectiva etapa de ensino, sendo dispensado daquelas em que já tiver obtido aprovação. Art. 103. O Estabelecimento não expedirá documento de conclusão de Ensino Fundamental ao educando que depender de disciplina para aprovação.

TITULO V ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR E NORMAS DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 104. As normas de convivência escolar orientam as relações profissionais e interpessoais que ocorrem na unidade escolar e pautam-se em princípios de responsabilidades individual e coletiva, de solidariedade, de direito, de ética, de pluralidade cultural, de autonomia e gestão democrática, sem prejuízo do disposto nas legislações específicas atinentes aos direitos e deveres dos componentes da direção da unidade escolar, professores, servidores administrativos, bem como da criança e do adolescente e seus pais ou responsáveis. Parágrafo único. Além do disposto neste Regimento, a direção, mediante portaria, pode elaborar ouvido o Conselho Escolar e atendida à legislação em vigor, outras normas de convivência na unidade escolar com a participação representativa dos membros da comunidade escolar, considerando sempre para qualquer decisão, entre outros: I - os direitos e deveres de todos os membros da comunidade escolar previstos neste Regimento e nas legislações vigentes; II - o dever de não discriminação por raça, condição social, gênero, orientação sexual, credo ou ideologia política; III - a necessidade de manutenção do respeito mútuo e das regras de civilidade entre a direção, os professores, os servidores administrativos da unidade escolar, os estudantes e os pais ou responsáveis; IV - a possibilidade de democratização de acesso e do uso coletivo dos espaços escolares; V - a responsabilidade individual e coletiva na utilização e manutenção de todos os espaços educacionais e dos bens da unidade escolar. Art. 105. Para os fins previstos neste Regimento e conforme a legislação em vigor considera-se: I - criança: pessoa com até 12 anos incompletos; II - adolescente: pessoa com 12 completos até a idade de 18 anos; III - adulto: pessoa maior de 18 anos; IV- ato infracional: conduta descrita na lei como crime ou contravenção penal praticado por criança ou adolescente; V - crime ou contravenção: aqueles assim tipificados pela legislação vigente.

CAPITULO II DO PESSOAL DOCENTE

Artigo 106. O Pessoal Docente se constitui de todos os professores com habilitação prevista em Lei. Parágrafo único. Ao ser admitido, o professor toma conhecimento prévio das disposições deste Regimento. Art.107. São direitos dos professores, além do previsto nas legislações vigentes: I - participar de reuniões ou cursos relacionados com a atividade docente que lhes sejam pertinentes; II - participar das formações continuadas com direito a um professor substituto;

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

26

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

III - ter em mãos material de apoio e atividades solicitadas à secretaria em tempo hábil; IV - ser respeitado pela equipe escolar, pais e discentes; V - horário específico para o planejamento dentro da carga horária do professor, semanalmente com acompanhamento da coordenação pedagógica e ou direção; VI - ter um substituto em caso de doença comprovada através de atestado ou relatório médico, ou em outras situações devidamente reconhecidas pela instituição; VII - buscar aperfeiçoamento com especialização ou atualização em instituições nacionais ou estrangeiras; VIII - elaborar planos dos componentes curriculares pelos quais é responsável junto ao departamento competente, indicando livros e autores; IX- ter autonomia na gestão pedagógica, em consonância com o método de ensino, procedimento de avaliação e aprendizagem da unidade escolar, observadas as diretrizes e normas expedidas pela Secretaria da Educação; X - propor à Diretoria medidas que objetivem o aprimoramento dos métodos de ensino, de avaliação, de administração e de disciplina; XI - comparecer a reuniões de AC- Atividades Complementares ou cursos relacionados com as atividades docentes que lhe sejam pertinentes, como forma de aperfeiçoamento ou especialização ou atualização; XII – exigir tratamento e respeito condignos e compatíveis com a sua missão de educar; XIII - ser recebido pelo diretor, quando necessitar. Art. 108. São deveres do professor, além do previstos nas legislações vigentes: I - apresentar atestado médico em caso de ausência e doença. Deixando previamente o planejamento ao professor substituto. Quando atestado ultrapassar 15 dias o docente irá ser encaminhado ao INSS; II - participar dos cursos oferecidos pela secretária de educação municipal e pela instituição a que pertence; III - ao se ausentar da instituição comunicar com antecedência a direção da escola para que seja solicitado um professor substituto; IV - avisar aos discentes o(s) dia(s) em que ele irá se ausentar da escola para que não haja rejeição por parte dos alunos e os mesmos sejam respeitados. Salvo em caso de emergência. V - organizar o seu trabalho, desempenhando-o com eficiência, e, promover a participação do estudante no processo de ensino e de aprendizagem; VI - comparecer pontualmente às aulas e cumprir com o horário de aula; VII - ministrar os dias letivos e horas/aula estabelecidos pela legislação vigente e participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento e à avaliação do desenvolvimento profissional; VIII - participar da elaboração do projeto político-pedagógico e demais documentos normativos da instituição; IX - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo o projeto político-pedagógico da unidade escolar; X - zelar pela aprendizagem dos estudantes; XI - orientar o trabalho escolar e quaisquer atividades extraclasse relacionadas com sua disciplina, esforçando-se por obter o máximo de aproveitamento do aluno; XII - respeitar a diferença individual do aluno, considerando as possibilidades e limitações de cada um, mantendo-o em classe no período de aula; XIII - estabelecer estratégias de recuperação para os estudantes que apresentarem menor rendimento; XIV - corrigir e devolver tempestivamente os trabalhos elaborados pelos estudantes; XV - identificar, diariamente, a presença dos estudantes, registrando em diário de classe a frequência, assim como parte do currículo trabalhado e atividades desenvolvidas e informações sobre rendimento escolar do estudante dentro do prazo estabelecido; XVI - manter e fazer com que seja mantida a disciplina em sala de aula e nas diversas dependências escolares, bem como pelo bom uso do material escolar; XIV - fornecer à Secretaria os resultados da avaliação nos prazos fixados no calendário escolar; bem como informações sobre seus alunos à Coordenação. XVII - colaborar com as atividades de articulação da unidade escolar com a família e a comunidade; XVIII - Participar das reuniões do Conselho de Classe, de professores e da coordenação, e outros órgãos colegiados de que, por força deste Regimento, for membro salvo impedido legal ou regimental. XIX - participar das reuniões de Pais e Mestres, bem como das atividades extraclasse promovidas pela direção, corpo técnico-pedagógico, sempre que convocado ou convidado; XX - ministrar, terminado o ano letivo, e de conformidade com determinação legal, aos estudantes que não lograrem aprovação direta, as aulas de recuperação, preparando, para tanto, o plano de trabalho a ser submetido, previamente à aprovação da direção; XX – atender à família do aluno, quando for solicitado; XV – Estar em consonância com as discussões do grupo e decisões da Diretoria, de órgãos colegiados e demais autoridades do ensino;

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

27

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

XVII – zelar pelo bom nome do Estabelecimento de Ensino, dentro e fora dele, mantendo uma conduta compatível com a missão de educar. Art. 109. Fica vedado aos professores e ao corpo técnico-pedagógico, além do descumprimento do previsto no regimento e nas legislações vigentes: I - o descumprimento dos deveres enumerados no artigo anterior; II - a ação ou omissão que resulte em prejuízo físico, moral ou intelectual ao estudante; III - ato que resulte em exemplo não educativo para o estudante. IV – dedicar-se nas aulas a assuntos alheios à matéria; V – aplicar penalidades aos alunos, exceto advertência. VI – fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros, sem aquiescência do Diretor; VII – repetir notas ou tirar médias sem proceder à nova verificação da aprendizagem, salvo casos de alunos transferido de outra unidade, observando a necessidade ou não de atividade de recuperação paralela. IX - dirigir-se diretamente aos pais ou responsáveis para resolução de problemas pedagógicos ou comportamentais do aluno sem prévio conhecimento da Direção, Coordenação ou Supervisão. Parágrafo único. Em caso de desobediência dos deveres e vedações previstos neste Regimento, bem como na legislação vigente, deve a direção da unidade escolar seguir os procedimentos para apuração disciplinar e de responsabilidades previstos no Estatuto do Magistério Público e nas orientações da Secretaria Municipal de Educação e Administração do Município conforme o caso.

CAPÍTULO III DO CORPO DISCENTE

Art. 110. O Corpo Discente é constituído de todos os alunos regularmente matriculados. São direitos do estudante, além do previsto nas legislações vigentes: I - ter acesso à educação visando a seu pleno desenvolvimento pessoal, preparo para o exercício da cidadania; II – dispor de igualdades de condições para o acesso e permanência na escola; III - participar da programação geral da unidade escolar, seja atividades escolares, sociais, cívicas e recreativas, destinadas a sua formação e promovidas pelo Estabelecimento de Ensino; IV - ser respeitado por seus educadores em sua individualidade sem comparações nem preferências, pelos diretores, professores, funcionários e colegas, bem como e em suas convicções religiosas, filosóficas e políticas; V - ser orientado em suas dificuldades; VI - ter assegurado o direito de recuperar seu baixo rendimento escolar paralelamente a cada unidade ou ao final do ano letivo; VII - receber seus trabalhos devidamente corrigidos e avaliados em tempo hábil, bem como tomar conhecimento, através do boletim escolar ou outro meio próprio, de notas e frequências obtidas; VIII - contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores com requerimentos de revisão de provas; IX - requerer segunda chamada nos casos problema de saúde com atestado médico ou mediante apresentação de justificativa plausível do responsável sobre a impossibilidade da participação na avaliação marcada; X - organizar e participar de entidades estudantis; XI - defender-se, na forma da legislação em vigor, quando acusado de qualquer falta assistido por seu representante legal; e, Representar, em termos, e por escrito, contra atos, atitudes, omissões ou deficiências de professores, diretores, funcionários e serviços do Estabelecimento; XII - ser ouvido em suas queixas ou reclamações, reivindicações e sugestões; XIII – expressar-se livremente, nas discussões buscando entendimento do conteúdo abordado com educação e sem atrapalhar a aula; XIV – receber merenda escolar de qualidade todos os dias; XV - receber livro didático gratuito para utilizar durante o ano letivo; XVI – tolerância de 15 minutos após o início das aulas para alunos da Creche, Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Parágrafo único. Em relação a discentes do Ensino Fundamental II, a tolerância será de 10 minutos no primeiro horário de aula, quando da extrapolação desse tempo, poderá entrar no segundo horário sem o beneficio da tolerância.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

28

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

XVII - momento de recreio (intervalo) com duração de 20 minutos para discentes da Educação Infantil e Ensino Fundamental I e 10 minutos para o Fundamental II. Parágrafo único. Tempo de recreio maior que o previsto neste Regimento deve ser planejado, acompanhado e avaliado e não pode ser maior que 30 (trinta) minutos. XVIII – metodologias e avaliações adequadas à necessidade do estudante, observando as diretrizes e orientações educacionais vigentes para as especificidades dos alunos com necessidades especiais. Parágrafo único. À estudante gestante, nos termos da Lei nº 6.202, de 17 de abril de 1975, e ao estudante impedido de locomover-se pelos motivos previstos no Decreto-Lei Federal nº 1.044, de 21 de outubro de 1969, deverão ser atribuídos, como atividade para compensação da ausência às aulas, exercícios domiciliares com acompanhamento da unidade escolar, devendo ser aplicados e avaliados pelo coordenador pedagógico não se atribuindo falta, conforme anotação no diário de classe. Art. 111. São deveres do estudante, além do previsto no Regimento e nas legislações vigentes: I - comparecer, pontualmente, às aulas, provas, atividades preparadas e programadas pela instituição participando ativamente; II - justificar sua ausência e mediante comunicação por escrito do responsável para os menores de 18 anos; III - comparecer às aulas, devidamente uniformizados: Blusa com logotipo da escola, bermuda na altura ou abaixo dos joelhos, calça jeans azul ou preta; IV - submeter-se à verificação do rendimento escolar e aos processos avaliativos; V- colaborar com a preservação do patrimônio escolar; VI - cumprir as determinações da direção e dos professores; VII – executar as tarefas de classe e casa; VIII – respeitar professores e colegas; IX – manter seu material escolar organizado e trazer todos os dias; X - aguardar o professor em sala; XI - fazer chegar às mãos dos pais ou responsáveis os comunicados e informativos encaminhados pela escola; XII - apresentar solicitação por escrito e assinada pelo responsável para fins de saída antecipada; XIII – tratar com urbanidade, respeitando as normas de convivências, os diretores, professores, autoridades de ensino, funcionários e colegas; XIV – respeitar as normas disciplinares do Estabelecimento; XV – contribuir, no que lhe couber, para o bom nome do Estabelecimento; XVI – preservar o patrimônio escolar, respondendo e indenizando os danos que causar; XVII – comunicar à Diretoria o seu afastamento temporário, por motivo de doença ou outros motivos; XVIII – observar, fielmente, os preceitos de higiene pessoal bem como velar pela limpeza e conservação das instalações, dependências, material e móveis do Estabelecimento; XIX – abster-se de atos que perturbem a ordem, ofendam os bons costumes ou importem em desacato as leis, as autoridades escolares ou aos professores e funcionários. Art. 112. Fica vedado aos estudantes, além do descumprimento desse regimento, nas legislações vigentes e a prática de atos infracionais, o seguinte: I - ausentar-se da sala sem a permissão do professor e do Estabelecimento Escolar sem autorização da Direção; II - ocupar-se durante as aulas de assuntos estranhos às mesmas; III - ceder seu uniforme a outrem não matriculado na unidade escolar; IV - praticar atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, individualmente ou em grupo, com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo ou grupo de indivíduos incapazes de se defender; V - utilizar aparelho celular e caixa de som no horário de aula sem a permissão do professor; VI - promover, sem autorização do Diretor, sorteios, coletas ou subscrições, usando para tais fins, o nome do Estabelecimento; IV – fomentar ou participar de faltas coletivas as aulas ou manifestações de agravo ao corpo técnico pedagógico, administrativo, docente, discente ou autoridade, no recinto escolar: §1º. O descumprimento das vedações: I - previstas nos incisos I, II e III do caput implicará na aplicação das medidas educativas previstas neste regimento de acordo com a sua gravidade.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

29

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

§2º. Em caso de desobediência dos deveres e vedações previstos neste Regimento, bem como nas legislações vigentes, deve a direção da unidade escolar seguir os procedimentos para apuração de infração disciplinar e de aplicação de medidas educativas previstos neste Regimento e no Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.

CAPÍTULO IV DOS SERVIDORES ADMINISTRATIVOS

Art. 113. Os servidores administrativos têm suas funções, direitos, prerrogativas e deveres definidos no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado, na Lei Estadual nº 6.677, de 26 de setembro de 1994, entre outros. Parágrafo único. O pessoal administrativo tem direitos, prerrogativas e deveres emanados da legislação trabalhista e dos dispositivos regimentais que lhe forem aplicáveis e de normas internas de serviço baixadas pela entidade mantenedora e pela Direção; São direitos dos servidores: I- ausentar da instituição quando apresentar atestado médico, ou mediante justificativa viável; II- ter acesso a formação continuada; III- participar das elaborações dos documentos normativos da instituição, reuniões, eventos e demais acontecimentos; IV- ter materiais adequados para execução das tarefas; V- ter acesso as informações da instituição em tempo hábil. Art. 114. São deveres dos servidores administrativos, além do previsto nas legislações vigentes: I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; II - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; III - atender com presteza ao público em geral; IV - comparecer pontualmente ao trabalho e justificar suas eventuais ausências; V- exercer o que é determinado pelo gestor escolar. Art. 115. Fica vedado aos servidores administrativos, além do descumprimento do previsto neste Regimento e nas legislações vigentes: I - o descumprimento dos deveres enumerados no artigo anterior; II - a ação ou omissão que resulte em prejuízo físico, moral ou intelectual ao estudante ou qualquer membro da comunidade escolar; III - afastar-se do serviço sem a permissão dos seus superiores hierárquicos; IV - retirar do estabelecimento qualquer documento ou objeto sem a prévia autorização do responsável. Parágrafo único. Em caso de desobediência dos deveres previstos neste Regimento, bem como na legislação vigente, deve a direção da unidade escolar seguir os procedimentos para apuração disciplinar e de responsabilidades previstos no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, conforme o caso.

CAPÍTULO V DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Art. 116. São direitos dos pais ou responsáveis, além do previsto nas legislações vigentes: I - exigir que a unidade escolar cumpra a sua finalidade; II - ter conhecimento efetivo do projeto político-pedagógico e das disposições contidas neste Regimento; III - ter acesso ao calendário escolar da Unidade Escolar; IV - ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a frequência e rendimento escolar obtido pelo estudante e sobre o sistema de avaliação da unidade escolar; V - solicitar, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a partir da divulgação dos resultados pedidos de revisão de notas do estudante; VI - visitar a escola mesmo sem ser convidado; VII- participar da construção dos documentos da escola: projeto político pedagógico, entre outros; VIII- sugerir, reclamar e requerer a execução dos seus direitos; IX - contestar os critérios estabelecidos pela escola podendo recorrer a outras instâncias.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

30

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

Art. 117. São deveres dos pais ou responsáveis, além do previsto nas legislações vigentes: I - manter relações cooperativas no âmbito escolar; II - assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a formação educativa do estudante; III - propiciar condições para o comparecimento e a permanência do estudante na unidade escolar; IV - respeitar os horários estabelecidos pela unidade escolar para o bom andamento das atividades escolares; V - comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e administrativo da unidade escolar, sempre que se fizer necessário. VI - acompanhar o desenvolvimento escolar do estudante pelo qual é responsável; VII - encaminhar e acompanhar o estudante sob sua responsabilidade aos atendimentos especializados solicitados pela unidade escolar e ofertados pelas instituições públicas; VIII - manter a escola informada sobre a ausência justificada do filho; IX- comunicar a escola quando for retirar o aluno da instituição e solicitar a transferência quando necessário; X- zelar pela frequência e cobrar a realização das atividades; XI - ressarcir o dano causado pelo aluno em se tratando de destruição do patrimônio público; XII - os pais deverão conferir o material dos seus filhos todos os dias, caso perca algum nas dependências na escola, esta não se responsabiliza. XIII - comparecer à unidade escolar, usando trajes adequados. Art. 118. Fica vedado aos pais ou responsáveis, além do previsto nas legislações vigentes: I - interferir no trabalho dos professores, entrando em sala de aula sem a permissão do setor competente; II - desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o estudante pelo qual é responsável, discriminando-o, agredindo-o, moral ou fisicamente, no ambiente escolar; III - promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer natureza em nome da unidade escolar sem a prévia autorização da direção; Parágrafo único. Em caso de desobediência dos deveres previstos neste Regimento ou outra norma aplicável à manutenção da boa convivência no ambiente escolar, deve a direção da unidade escolar adotar as medidas administrativas pertinentes para notificação dos fatos, de acordo com a natureza ou gravidade destes, ao Conselho Tutelar, Ministério Público, Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente, onde houver, ou outro órgão competente para apuração de responsabilidades conforme legislações vigentes.

CAPÍTULO VI DAS MEDIDAS EDUCATIVAS E DOS PROCEDIMENTOS PARA APURAÇÃO DE ATOS DE INDISCIPLINA

E DE ATOS INFRACIONAIS

Seção I Das Medidas Educativas

Art. 119. Medidas educativas são as ações disciplinares aplicáveis aos estudantes pelo não cumprimento do previsto neste regimento, das normas de convivência escolar da unidade escolar no estabelecido nas legislações em vigor pertinentes, bem como nas portarias do diretor, visando a prevenir, retratar e evitar a repetição de infrações disciplinares. Art. 120. Constituem medidas educativas aplicáveis ao estudante: I - orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe pedagógica e direção; II - registro dos fatos ocorridos envolvendo o estudante e advertência escrita, assinada pelo estudante e encaminhada ao conhecimento dos pais ou responsáveis quando ocorrer; III - encaminhamento do estudante para prática de projetos e ações educativas e outras ações determinada pela unidade escolar, dentre elas: §1º. Conserto e devolução dos bens materiais que forem danificados propositadamente; §2º. Atividade de monitoria de sala de leitura, no contra turno de estudo; IV - retratação verbal ou escrita, asseguradas a proteção às dignidades das pessoas envolvidas; V - suspensão de frequência às atividades da classe, por período determinado de 3 (três) dias, assegurando o direito de permanência na unidade escolar ou em outro local determinado para cumprimento das atividades curriculares e realização de atividades orientadas pelo professor; VI - mudança de turma ou de turno, caso verificada a incompatibilidade de convivência na classe ou quando esta significar constrangimento ao estudante ou qualquer outra ação que possa prejudicar o seu aprendizado;

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

31

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

§3º. No caso de reincidência ou de acordo com a gravidade da conduta serão convocados os pais ou responsáveis para assinatura de termo de compromisso. §4º. Quando esgotarem as possibilidades de ação no âmbito da unidade escolar, a direção encaminhará ofício comunicando as ocorrências ao Conselho Tutelar ou ao Ministério Público, com ciência aos pais ou responsáveis. §5º. Quando o descumprimento dos deveres e das vedações, por sua gravidade, configurarem ato infracional, serão aplicáveis os procedimentos previstos nas Seções II e IV deste Capítulo.

Seção II Disposições Gerais sobre Procedimentos para Apuração de Atos de Indisciplina e de Atos Infracionais

Art. 121. As medidas educativas serão aplicadas pelo diretor da unidade escolar onde o estudante está matriculado, considerando a gravidade da conduta, após o devido processo legal tramitado perante o Conselho de Classe, observando: I - o amplo direito de defesa e de recurso ao Conselho Escolar, quando se fizer necessário; II - acompanhamento dos pais ou responsável, no caso de estudantes menores de 18 (dezoito) anos; III - a eventual necessidade de encaminhamento ao Conselho Tutelar ou ao Ministério Público, em caso de reincidências ou de possível desassistência dos pais ou responsáveis. §1º. A unidade escolar deverá abrir um livro próprio para o registro de todas as ocorrências referentes a atos de indisciplina ou atos infracionais. §2º. Não serão aplicadas, seja nas hipóteses da prática de atos de indisciplina ou infracionais, medidas que impeçam o exercício do direito fundamental à educação por parte das crianças ou adolescentes que praticaram atos de indisciplina ou atos infracionais. §3º. Em qualquer hipótese, o diretor deve notificar e orientar os pais ou responsável pela criança ou adolescente sobre os fatos e os procedimentos adotados, para que acompanhem todo procedimento disciplinar e adotem as medidas processuais de defesa cabíveis, conforme artigo 53, parágrafo único, e artigo 129, inciso IV ambos da Lei nº 8.069, de 1990, bem como artigo 12, incisos VI e VII da Lei nº 9.394, de 1996.

Seção III Dos Procedimentos para Apuração de Atos de Indisciplina

Art. 122. A falta disciplinar deve ser apurada pelo Conselho de Classe que, em reunião específica deverá, obedecendo ao princípio da legalidade, o do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, deliberar sobre as medidas educativas as quais o estudante estará sujeito, dentre as elencadas neste Regimento Escolar. Art. 123. O professor ou qualquer membro da comunidade escolar que tiver ciência de descumprimento das normas de convivência escolar previstas neste Regimento deve promover a sua imediata apuração, mediante comunicado à direção da unidade escolar. Art. 124. A direção encaminhará comunicação escrita ao Conselho Escolar e /ou Conselho de Classe expondo a ocorrência tida como irregular para que seja aberto processo de apuração e, se for o caso, ao final, seja aplicada a medida educativa pertinente. Art. 125. O Conselho Escolar indicará ao diretor a constituição, por portaria, de comissão especial para apuração e eventual aplicação de medida educativa, constituída de representantes de cada segmento de membros componentes do Conselho de Classe, a saber: I - um representante dos professores; II - um representante dos estudantes; III - um representante dos pais ou responsáveis; IV - um coordenador pedagógico; e V - um representante da direção da unidade escolar.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

32

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

§1º. Para cumprimento do disposto no caput não poderão integrar a comissão especial de apuração: I - os membros da comunidade escolar envolvidos na ocorrência a ser apurada; II - pessoa ligada aos envolvidos nas ocorrências por parentesco. §2º. A comissão especial de apuração terá o prazo de 8 (oito) dias úteis para concluir o procedimento, podendo ser prorrogado por até igual período. Art. 126. Constituída a comissão especial de apuração, esta notificará o estudante sobre o qual recaem as alegações acerca dos fatos imputados como irregulares, pessoalmente, quando adulto ou emancipado, ou na pessoa dos pais ou responsáveis, no caso de criança ou adolescente, para que apresente defesa escrita no prazo de 02 (dois) dias, designando data, local e horário para que este compareça à reunião da comissão para prestar esclarecimentos. §1º. O estudante, ao apresentar defesa, pode arrolar até 03 (três) testemunhas e requerer produção de outras provas no prazo de 02 (dois) dias. §2º. A comissão especial de apuração notificará, na mesma data da notificação do estudante, a pessoa que prestou a informação sobre a ocorrência tida como irregular para que compareça à reunião da comissão para prestar esclarecimentos na data, local e horários marcados, bem como arrolar até 03 (três) testemunhas e requerer produção de outras provas, no prazo de 02 (dois) dias. §3º. As notificações de que tratam o caput e o §2º devem conter: I - a identificação do estudante sobre o qual recaem as alegações e de seus pais ou responsáveis; II - o nome da pessoa que prestou a informação sobre a ocorrência tida como irregular; III - a descrição dos fatos a serem apurados; IV - o prazo para apresentação da defesa, no caso do estudante; V - a informação sobre a possibilidade de arrolamento de até 03 (três) testemunhas; VI - determinação da data, local e horário de realização da reunião de esclarecimentos. §4º. Às notificações devem ser anexadas a portaria que designou a comissão especial de apuração para que os envolvidos, cientes dos seus componentes, possam impugná-los, se for o caso. §5º. Ouvidos os envolvidos e suas testemunhas, a comissão elaborará relatório circunstanciado e, ao final, indicará ao diretor: I - o arquivamento do processo quando não se confirmar a irregularidade; II - a aplicação da medida educativa na forma prevista neste Regimento e em portarias do diretor. §6º. Da decisão do diretor que deliberou sobre aplicação de medida educativa, cabe, pelo estudante, por seus pais ou responsáveis, recurso ao Conselho Escolar.

Seção IV Dos Procedimentos para Apuração de Atos Infracionais

Art. 127. No caso da prática de ato infracional, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, a direção da unidade escolar deve levar o fato ao conhecimento da autoridade policial em uma Delegacia Comum ou Especializada na apuração de atos infracionais nos municípios, onde houver, ou à Promotoria de Justiça da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual, para que sejam providenciadas as medidas pertinentes, inclusive a requisição dos laudos necessários à comprovação da materialidade do fato, de modo que seja realizada a correta instrução processual para aplicação de eventual medida sócio-educativa. Parágrafo único. A comunicação do ato infracional deve ser feita de modo específico, indicando a data, o horário, o local, testemunhas, qualificação completa dos estudantes ou professores que foram vítimas, agredidos ou ameaçados, ainda que verbalmente, ou eventuais danos causados ao patrimônio da unidade escolar ou de terceiros. Art. 128. Se o ato infracional for praticado por criança, os fatos devem ser encaminhados ao Conselho Tutelar, com atribuição na respectiva área geográfica em que residam os seus pais ou responsáveis.

TÍTULO VI

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

33

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

TERÇA-FEIRA • 23 DE MAIO DE 2017

ANO X | N º 714

ÓRGÃOS AUXILIARES Art. 129. Órgãos Auxiliares são aqueles de função especial que visam reforçar metas educacionais ou de interesses curriculares e comunitários, tendo como base as orientações do Conselho Municipal de Educação. Parágrafo único. São considerados órgãos auxiliares: Conselho Escolar, Associação de Pais e Mestres, Associação Desportiva, Artística e outros. Art. 130. Cada órgão auxiliar deverá elaborar seu estatuto próprio que será submetido à discussão e aprovação pela Direção do Estabelecimento. Art. 131. Os alunos podem organizar o grêmio escolar, elaborando o seu estatuto, respeitadas as normas deste Regimento, destinado a promover atividades recreativas, literárias, artísticas, culturais e esportivas. Art. 132. Qualquer atividade das instituições docentes e discentes que contrarie determinações legais, que se revele prejudicial ao processo educativo, à formação do aluno e aos trabalhos escolares, que tenha caráter político – ideológico ou partidário ou que se oponha aos bons costumes, está sujeitas a sanções previstas em lei.

TÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 133. Caberá à Direção do Estabelecimento promover meios para a leitura e análise do regimento, o qual será colocado em local de fácil acesso e à disposição dos interessados. Art. 134. O hasteamento da bandeira deverá ocorrer em caráter solene durante o ano letivo, uma vez por semana, nos dias de festas ou de luto nacional (Lei nº 5.700 / 71). Art. 135. Todos os atos das solenidades e festas de formatura, embora de livre iniciativa dos alunos, sujeitam-se à aprovação da Diretoria. Art. 136. São sigilosos todos os atos da administração, até que possam ser dados ao conhecimento a publicidade. Art. 137. O Estabelecimento, por si e por qualquer de seus órgãos docentes e técnicos – administrativos, abstêm-se de promover ou autorizar manifestações de caráter político – partidário. Art. 138. O ato de matrícula e o de investidura de docente, de técnico ou de funcionário administrativo implica para o matriculado ou para o investido compromisso de respeitar e acatar este Regimento. Art. 139. Incorporam-se a este Regimento, automaticamente, e alteram seus dispositivos que com elas conflitem, as disposições de lei e instruções ou normas de ensino, emanadas de órgãos ou poderes competentes. Art. 140. Este Regimento será alterado sempre que as convivências didáticas, pedagógicas ou administrativas indicarem sua necessidade, submetendo-se as alterações aos órgãos competentes. Art. 141. Os casos omissos serão resolvidos pela diretoria, à luz das leis e instruções de ensino, das normas de direito consuetudinário, de consultas especiais aos órgãos competentes e demais legislações aplicáveis. Art. 142. O presente Regimento Escolar estará em vigor, após a aprovação do Conselho Municipal de Educação, órgão consultivo, deliberativo de ensino competente, salvo no que contrariar expressamente normas legais, o mesmo ocorrendo com suas alterações.

Oliveira dos Brejinhos – Bahia, 15 de maio de 2017.

Este documento foi assinado digitalmente por Procede Bahia - Processamento e Certificação de Documentos Eletrônicos.Para verificar as assinaturas vá ao site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 0325-743C-982B-91E6.

PROTOCOLO DE ASSINATURA(S)

O documento acima foi proposto para assinatura digital na plataforma Portal de Assinaturas Certisign.

Para verificar as assinaturas clique no link: https://www.portaldeassinaturas.com.br/Verificar/0325-

743C-982B-91E6 ou vá até o site https://www.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código

abaixo para verificar se este documento é válido.

Código para verificação: 0325-743C-982B-91E6

Hash do Documento

89E49D60066E1074687B9552A312C46E2E248380AAE42D3239F606B89167794F O(s) nome(s) indicado(s) para assinatura, bem como seu(s) status em 23/05/2017 é(são) :

Adriana De Oliveira Cardoso - 030.899.305-52 em 23/05/2017 18:57 UTC-03:00Tipo: Certificado Digital