preparocana
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Preparo da Cana para Extração
A primeira fase do preparo consiste na utilização de jogos de facas oscilantes. O CTC
possui projeto deste sistema chamado de COP 8, até hoje muito utilizado nas unidades
produtoras.
A segunda fase do preparo é a desfibracão dos colmos buscando o máximo de abertura
das células e conseqüentemente o máximo de extração do caldo. O CTC desenvolveu o
projeto COP 5, montado na posição horizontal sobre a esteira metálica, que é um rotor
dotado de martelos oscilantes que obrigam a cana passar por uma pequena abertura ao
longo de uma placa desfibradora, com velocidade periférica de 60 m/s, obtendo um
índice de preparo de 80 a 92 %. Esse projeto está disponibilizado para as bitolas de
esteira de 36”, 48”, 66”, 72”, 78” e 84”. Também o CTC possui um projeto denominado
COP 10, fornecido somente para bitola de 66”, onde a principal característica técnica em
relação ao COP 5, é a velocidade periférica que é de 90m/s.
Um segundo sistema para desfibrar a cana é o Tomgaat ou DH (Dedini-Hullet),
disponível para todas as bitolas, que também utiliza martelos oscilantes e placa
desfibradora, mas tendo como principais características técnicas em relação ao COP 5
a velocidade periférica que é de 90 m/s e a posição de montagem na vertical.
Um outro sistema em operação é o desfibrador extra pesado da Fives Cail, também com
martelos oscilantes e placa desfibradora, com bitolas de 72” a 102”, montado na posição
horizontal sobre a esteira de aço, com velocidade periférica de 90 m/s e com a vantagem
de não utilizar o jogo de facas antes.
Saindo do preparo a cana entra em um transportador inclinado de lona de borracha com
alta velocidade, para dispersar o colchão de cana, passando por um eletro-imã de alta
potência, com objetivo de reter todos materiais ferrosos e proteger os equipamentos de
moagem. O CTC possui projeto para instalação do eletroímã e os principais fabricantes
são: Ital-Indústria e Inbras-Eriez. No final desse transportador já com altura suficiente
para descarregar em uma calha de alimentação, denominada chute Donelly, onde a
cana formará coluna aumentando a densidade para facilitar a alimentação no primeiro
terno da moenda. Essa coluna também tem o objetivo de mensurar a carga da moenda
através de automação de velocidade das esteiras.
Figura 1
Figura 2