prefeitura realiza obras de infraestrutura e pavimentação no bairro pampulha · 2020. 8. 20. ·...

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Na manhã da última terça-feira, dia 5, tiveram início as obras de infraestrutura da Rua Manoel Ma- chado Junior, no bairro Pampulha, com a remoção do antigo calça- mento em pedra fincada para dar lugar a 400 metros quadrados de pavimentação em bloquetes. Tam- bém já se encontram no local, ma- nilhas em concreto medindo 0,60 centímetros de diâmetro para a ins- talação de uma rede pluvial de 102 metros de extensão. Ainda cons- tam do projeto o assentamento de meios fios, sarjetas e quatro bocas de lobo. “Se não houver atraso de- vido às chuvas, a nossa expectativa é de que essa obra esteja concluída dentro de 15 dias”, prevê o encar- regado Josué Simões da Silva, da construtora Contamil, empresa li- citada para a execução do projeto. Situada na parte baixa do bairro e sem uma adequada infraestrutu- ra de drenagem, por muitos anos os residentes da Rua Manoel Ma- chado Junior padeceram com os danos no local. A falta de vazão ao destino natural das fortes en- xurradas nas chuvas mais inten- sas esburacavam a rua e, muitas vezes, alagavam suas casas. “Pra quem construiu nessa rua a casa própria da família há 23 anos, com muito esforço e apoio da esposa e filhos, ver agora essa obra e essa melhoria toda acontecendo é a re- alização de um sonho pra gente”, disse, entusiasmado, o aposentado Levy Soares Barroso, aos 78 anos de idade. Seu vizinho, o marce- neiro Sebastião de Souza Resente, 47 anos, também revela a satisfa- ção. “A gente já passou por mui- tos transtornos aqui. Vai melhorar muito pra gente. Valoriza o imó- vel, o nosso endereço e vai faci- litar o acesso e deslocamento dos veículos e das pessoas ”. Além desta obra no Pampulha, os recursos federais da ordem de R$ 504 mil, provenientes de emenda parlamentar do deputado federal Rodrigo de Castro, serão também destinados a projetos de infraestrutura e calçamento de ou- tras ruas do município. ■ Prefeitura realiza obras de infraestrutura e pavimentação no bairro Pampulha Recursos federais de emenda parlamentar viabilizam a execução dos projetos de calçamento e rede pluvial na Rua Manoel Machado Junior A Prefeitura de Cataguases ga- nhou uma liminar na Justiça con- tra a Copasa e, com ela, a empresa deixará de cobrar, a partir da conta que vence em dezembro, 50% das taxas de Esgoto Dinâmico com Coleta EDC e de Uso de Recursos Hídricos (esgoto). O município propôs a ação do tipo “Obrigação de Fazer com Tutela de Urgência”, uma vez que a empresa recebeu a concessão do município para ex- ploração dos serviços de coleta, transporte, tratamento, reserva- ção, distribuição e disposição final da água e do esgoto e, conforme consta na ação, parte do que está acertado em contrato entre as par- tes não está sendo cumprido pela concessionária. Várias notificações foram emiti- das pela Prefeitura contra a Copa- sa sobre o problema e foi afixado, inclusive, um prazo para a imple- mentação do tratamento do esgoto sanitário, que não está sendo exe- cutado, bem como da repavimen- tação das ruas onde houve falha na recolocação do piso. Além disso, Município ganha na Justiça redução de 50% da taxa de esgoto cobrada pela Copasa agrava a situação, conforme as- sinala o procurador geral do mu- nicípio, Yegros Martins Malta, o fato de que todos os prazos que foram estipulados no anexo III do contrato já foram extrapolados há bastante tempo, entre os quais estã estabelecida a data do início do tratamento do esgoto, cuja cons- trução da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) sequer entrou em operação. A Copasa alega que este fato ocorre em função de atrasos nos processos de desapropriação de imóveis, cujas áreas são essen- ciais para a instalação das Esta- ções Elevatórias de Esgoto (EEE), que direcionam o esgoto coletado para a ETE, entre outras alegações técnicas. Na decisão do Juiz Cláudio Hen- rique Fuks, da 2ª Vara Cível da Co- marca local, o mesmo afirma que é incontestável que a Copasa não trata o esgoto que coleta, despejan- do-o in natura nos rios da região. Além disso, o juiz observa que não houve a devida implementação da rede de tratamento de esgoto e que a empresa vem descumprindo vá- rios prazos estipulados no contrato e não demonstra que está dispos- ta a fazê-lo. Ainda, segundo ele, a fim de que evite-se a caducidade do contrato, a concessionária fi- cará com a tutela de urgência para reiniciar as obras e o consequente tratamento do esgoto, sob pena de multa diárias de R$ 10 mil, além de deixar de cobrar parte das taxas relativas ao esgotamento sanitário nas contas dos usuários, conforme afirmado acima. A multa estipula- da pelo Juiz Cláudio Fuks no caso de cobrança indevida a qualquer usuário do sistema, a partir de de- zembro, é de R$ 100 mil mensais. "Essa obra é a realização de um sonho pra gente" Levy Barroso A EDIÇÃO DIGITAL DO JORNAL VOCÊ ENCONTRA ÀS SEGUNDAS-FEIRAS NO PORTAL DA PREFEITURA DE CATAGUASES: www.cataguases.mg.gov.br

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  • Na manhã da última terça-feira, dia 5, tiveram início as obras de infraestrutura da Rua Manoel Ma-chado Junior, no bairro Pampulha, com a remoção do antigo calça-mento em pedra fincada para dar lugar a 400 metros quadrados de pavimentação em bloquetes. Tam-bém já se encontram no local, ma-nilhas em concreto medindo 0,60 centímetros de diâmetro para a ins-talação de uma rede pluvial de 102 metros de extensão. Ainda cons-tam do projeto o assentamento de meios fios, sarjetas e quatro bocas de lobo. “Se não houver atraso de-vido às chuvas, a nossa expectativa é de que essa obra esteja concluída dentro de 15 dias”, prevê o encar-

    regado Josué Simões da Silva, da construtora Contamil, empresa li-citada para a execução do projeto.

    Situada na parte baixa do bairro e sem uma adequada infraestrutu-ra de drenagem, por muitos anos os residentes da Rua Manoel Ma-chado Junior padeceram com os danos no local. A falta de vazão ao destino natural das fortes en-xurradas nas chuvas mais inten-sas esburacavam a rua e, muitas vezes, alagavam suas casas. “Pra quem construiu nessa rua a casa própria da família há 23 anos, com muito esforço e apoio da esposa e filhos, ver agora essa obra e essa melhoria toda acontecendo é a re-alização de um sonho pra gente”,

    disse, entusiasmado, o aposentado Levy Soares Barroso, aos 78 anos de idade. Seu vizinho, o marce-neiro Sebastião de Souza Resente, 47 anos, também revela a satisfa-ção. “A gente já passou por mui-tos transtornos aqui. Vai melhorar muito pra gente. Valoriza o imó-vel, o nosso endereço e vai faci-litar o acesso e deslocamento dos veículos e das pessoas ”.

    Além desta obra no Pampulha, os recursos federais da ordem de R$ 504 mil, provenientes de emenda parlamentar do deputado federal Rodrigo de Castro, serão também destinados a projetos de infraestrutura e calçamento de ou-tras ruas do município. ■

    Prefeitura realiza obras de infraestrutura e pavimentação no bairro PampulhaRecursos federais de emenda parlamentar viabilizam a execução dos projetos de calçamento e rede pluvial na Rua Manoel Machado Junior

    A Prefeitura de Cataguases ga-nhou uma liminar na Justiça con-tra a Copasa e, com ela, a empresa deixará de cobrar, a partir da conta que vence em dezembro, 50% das taxas de Esgoto Dinâmico com Coleta EDC e de Uso de Recursos Hídricos (esgoto). O município propôs a ação do tipo “Obrigação de Fazer com Tutela de Urgência”, uma vez que a empresa recebeu a concessão do município para ex-ploração dos serviços de coleta, transporte, tratamento, reserva-ção, distribuição e disposição final da água e do esgoto e, conforme consta na ação, parte do que está acertado em contrato entre as par-tes não está sendo cumprido pela concessionária.

    Várias notificações foram emiti-das pela Prefeitura contra a Copa-sa sobre o problema e foi afixado, inclusive, um prazo para a imple-mentação do tratamento do esgoto sanitário, que não está sendo exe-cutado, bem como da repavimen-tação das ruas onde houve falha na recolocação do piso. Além disso,

    Município ganha na Justiça redução de 50%da taxa de esgoto cobrada pela Copasa

    agrava a situação, conforme as-sinala o procurador geral do mu-nicípio, Yegros Martins Malta, o fato de que todos os prazos que foram estipulados no anexo III do contrato já foram extrapolados há bastante tempo, entre os quais estã estabelecida a data do início do tratamento do esgoto, cuja cons-trução da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) sequer entrou em operação. A Copasa alega que este fato ocorre em função de atrasos nos processos de desapropriação de imóveis, cujas áreas são essen-ciais para a instalação das Esta-ções Elevatórias de Esgoto (EEE), que direcionam o esgoto coletado para a ETE, entre outras alegações técnicas.

    Na decisão do Juiz Cláudio Hen-rique Fuks, da 2ª Vara Cível da Co-marca local, o mesmo afirma que é incontestável que a Copasa não trata o esgoto que coleta, despejan-do-o in natura nos rios da região. Além disso, o juiz observa que não houve a devida implementação da rede de tratamento de esgoto e que

    a empresa vem descumprindo vá-rios prazos estipulados no contrato e não demonstra que está dispos-ta a fazê-lo. Ainda, segundo ele, a fim de que evite-se a caducidade do contrato, a concessionária fi-

    cará com a tutela de urgência para reiniciar as obras e o consequente tratamento do esgoto, sob pena de multa diárias de R$ 10 mil, além de deixar de cobrar parte das taxas relativas ao esgotamento sanitário

    nas contas dos usuários, conforme afirmado acima. A multa estipula-da pelo Juiz Cláudio Fuks no caso de cobrança indevida a qualquer usuário do sistema, a partir de de-zembro, é de R$ 100 mil mensais.

    "Essa obra é a realização de um sonho pra gente" Levy Barroso

    A EDIÇÃO DIGITAL DO JORNAL VOCÊ ENCONTRA ÀS SEGUNDAS-FEIRAS NO PORTAL DA PREFEITURA DE CATAGUASES: www.cataguases.mg.gov.br

  • CÂMARA MUNICIPALDE CATAGUASES

    MESA DIRETORA 2019/2020Presidente: Ricardo Geraldo Dias

    1º Vice-Presidente: Paulo Alberto Costa Milani2º Vice-Presidente: Humberto Antônio Silva Machado

    1º Secretário: Vinícius Machado Costa de Oliveira2º Secretário: Michelangelo de Melo Correa

    Tesoureiro: Antônio Gilmar de Oliveira

    Plenário:

    Carlos Alberto Silva Barbosa, Henrique Silva Oliveira, Hercyl Suhurt Salgado, Jorge Roberto

    Silva Alves, Marcos da Costa Garcia, Maria Ângela Girardi, Mauro de Oliveira Ruela, Rafael Rodrigues

    Moreira e Rogério de Oliveira Ladeira

    UTILIDADE PÚBLICA

    Polícia Militar n 190Polícia Militar de Meio Ambiente

    n 3429-2528Polícia Rodoviária Estadual

    (Dona Euzébia) n (32) 3453-1325 Corpo de Bombeiros (Ubá) n (32) 3531-2807

    Corpo de Bombeiros (Leopoldina) n (32) 3441-3766

    Defesa Civil n 199 - (32) 3429-2594Samu n 192

    Policlínica Municipal n 3429-2441Hospital de Cataguases n 3429-4900

    Iluminação pública nEnergisa n 116Copasa n 115

    UFM: R$321,99

    0800 8870 870

    PREFEITURA

    MUNICIPAL DE

    CATAGUASES

    Prefeito:Willian Lobo de Almeida

    Vice-Prefeito:João Batista Alves Lima

    Secretária de AdministraçãoCláudia Aline da Silva Vargas de Faria

    Secretário de FazendaMauro Fachini Gomes

    Secretário de Cultura e Turismo (Interino)José Vitor Lima

    Secretária de SaúdeDaniela Rezende Coelho

    Secretária de Desenvolvimento SocialMirilane Licazali Caetano

    Secretário de Desenvolvimento Econômico e Gestão Institucional

    Anízio Araújo da SilvaSecretário de Educação

    José Fernando Antunes MillaneSecretário de Serviços Urbanos

    José Ângelo LavoratoSecretário de Obras

    Walber Lacerda AlvesSecretário de Esportes

    José Vitor LimaSecretário de Agricultura e Meio Ambiente

    José Emilton SilvaProcurador Geral do Município

    Yegros Martins Malta

    ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIOFUNDADO EM 28 DE JANEIRO DE 1906

    Praça Santa Rita, 462 - Centro - Cataguases/MG

    Telefone: (32) 3422.1066E-MAIL - [email protected] - www.cataguases.mg.gov.br

    DiretorPrefeito Willian Lobo de Almeida

    Editora:n Heldnéa Simões

    Repórteres:n Cristina Quirino n Roberto Guimarãesn Vera Lúcia Maciel n Bernardo Chaia

    Fotos: n Bruno DiegoRevisão: n Antônio Jaime

    Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores

    Tiragem - 3.000 exemplares Periodicidade - semanal

    IMPRESSÃOTribuna de Petrópolis

    www.e-tribuna.com.br/sumauma/index.htmlPetrópolis/RJ ( (24) 2244-2410

    PREFEITURA MUNICIPAL DE CATAGUASES

    Telefone (32) 3422-1066Ramais

    Gabinete n 212Procuradoria n 210

    Redação n 234Secretaria de Administração n 239

    Recursos Humanos n 205Defesa Civil n 199Patrimônio n 218

    Secretaria de Fazenda n 213Compras n 223

    Contabilidade n 224Finanças n 236Licitação n 214

    Telefonista n 200Outros setores:

    Secretaria Municipal de Saúde n 3429-2600Secretaria Municipal de Educação

    n 3422-2097Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social

    n 3429-2566Secretaria Municipal de Serviços Urbanos

    n 3429-2590Secretaria Municipal de Desenvolvimento

    Econômico e Gestão Institucional n 3422-1521 Secretaria Municipal de Agricultura

    e Meio Ambiente n 3429-2599

    Secretaria Municipal de Cultura e Turismo n 3429-2580

    Secretaria Municipal de Esporte n 3429-2582Controle Interno n 3429-2599

    Engenharia n 3429-2599Fiscalização de Posturas n 3429-2599

    Fiscalização Tributária n 3429-2599Procon n 3429-4022

    Protocolo n 3429-2599Catrans n 3429-2599

    ÓRGAOS DE ATENDIMENTO À COLETIVIDADECâmara Municipal de Cataguases n 3429-1900

    Atendimento de 8h às 18h, de segunda a sextaTribunal de Justiça (Fórum) n 3429-8150

    Atendimento de 12h às 18h, de segunda a sexta

    Cartório Eleitoral n 3421-7554 - Atendimento de 12h às 18h,

    de segunda a sextaDelegacia de Polícia n 3421-1129

    Atendimento de 8h30 às 12h e de 14h às 18h, de segunda a sexta-feira. Plantão de 24 horas

    nos finais de semana e feriados.Receita Federal n 3421-1298

    Atendimento de13h às 17h, de segunda a sextaAgência Fazendária n 3429 -1600

    Atendimento de13h às 17h, de segunda a sextaIBGE n 3421-1788

    Atendimento de 8h às 17h, de segunda a sextaConselho Tutelar n 3429-2658

    Junta de Serviço Militar n 3429-2599Tiro de Guerra n 3429-2523

    Albergue Noturno Francisco de Assis n 3429-2653

    Rodoviária n 3422-0379

    Cataguases

    2DOMINGO, 10 de novembro de 2019 Cataguases

    FARMÁCIAS - (Plantão Diário)5ª feira - 14/11Droga Minas: 3422.3283Pague Menos: 3422.36356ª feira -15/11Coimbra: 3421.2147Aeropharma: 3422.1151

    Domingo - 10/11Econômica III: 3421.2476Ultra Popular:3422.0300 2ª feira - 11/11Bem-Estar: 3421.2125Saúde Farma: 3422.0974

    Sábado - 16/11Econômica:3421.3083Drogaria da Vila: 3421.5624Domingo - 17/11Farmacenter: 3421.7479N.S.do Rosário:3421.2939

    3ª feira - 12/11Hiperfarma:3421.1738Point Pharma: 3422.47344ª feira - 13/11Mariano: 3422.1054Vasconcelos:3422.6875

    ATOS DO JUDICIÁRIO COMARCA DE CATAGUASES

    ATOS DO LEGISLATIVOPresidente: Ricardo Geraldo Dias

    EDITAL DE HASTA PÚBLICAO Juiz de Direito da Vara de Família, Infância e Juventude e Precatórias desta Comarca de Cataguases, Estado de Minas Gerais, Felipe Teixeira Cancela Jr., em pleno exercício de seu cargo, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos os interessados que se processa junto a este Juízo os autos da Carta Precatória de nº 5003954-94.2019.8.13.0153 oriunda da 6ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora/MG, expedida dos autos do processo nº 0123589-23.2015.8.13.0145, requerida por CURIN-GA DOS PNEUS LTDA em face de CHM PNEUS LTDA - EPP, que será levado a pú-blico pregão de venda e arrematação a quem melhor lanço fizer, no leilão que será realiza-do em dois pregões, sendo ambos no dia 28 de novembro de 2019, o primeiro às 13 horas e o segundo às 13:30 horas, ambos no átrio do Fórum Dr. Afonso Henrique Vieira de Re-zende, sito na Praça Dr. Cunha Neto, s/nº, 1º andar, Cataguases/MG. No primeiro pregão não serão admitidos lances inferiores ao va-lor de avaliação do bem. No segundo pregão serão admitidos lances não inferiores a 75% da última avaliação atualizada. O pagamento deverá ser realizado de imediato pelo arre-matante, por depósito judicial ou por meio eletrônico. Para a realização, foi nomeado o oficial de Justiça que estiver de plantão na data agendada. Descrição do bem: 2050 (dois mil e cinquenta) carcaças de pneus usados de diversas marcas e medidas para fabricação de Pneu Remold, valor unitário de R$32,00 (trinta e dois reais) perfazendo um total de R$ 65.600,00 (sessenta e cinco mil e seiscentos reais). O respectivo bem será vendido no es-tado de conservação em que se encontra, sem garantia, constituindo ônus do interessado verificar suas condições, antes das datas de-signadas para as alienações judiciais eletrô-nicas. O arrematante arcará com os débitos pendentes que recaiam sobre o bem, exceto os decorrentes de débitos fiscais e tributários conforme artigo 130, parágrafo único, do Código Tributário Nacional e exceto os dé-bitos de condomínio (que possuem natureza propter rem), os quais ficam sub-rogados no preço da arrematação. Os interessados em adquirir o bem penhorado em prestações de-verá apresentar: (i) até o início da primeira etapa, proposta por valor não inferior ao da avaliação; (ii) até o início da segunda etapa, proposta por valor que não seja inferior a 60% da última avaliação atualizada ou 80% do valor de avaliação atualizado, caso se trate de imóvel de incapaz. Outrossim, ficam des-de já intimado o executado da designação dos pregões acima mencionados, caso não tenha sido intimado por carta, mandado ou outro meio idôneo. E, em sendo revel e não tiver advogado constituído, não constando dos au-tos seu endereço atual ou, ainda, não sendo encontrado no endereço constante do pro-cesso, a intimação considerar-se-á feita por meio do presente edital de hasta. A decisão constante de ID 90581695 dos autos, servirá para comunicação dos executados e demais interessados bem como ordem judicial para que o oficial possa ingressar no local onde o bem se encontra. Cataguases, 31/10/2019. Eu (a)Simone Garcia Araújo Souza, Escrivã Ju-dicial o digitei, Subscrevo e assino por ordem do MM. Juiz de Direito. CERTIFICO haver afixado nesta data, às 12 horas, no lugar de costume, o presente edital. A Escrivã.EDITAL

    A Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Cataguases, Dra. Danielle Ro-drigues da Silva, em pleno exercício de seu cargo, na forma da lei, etc... nos autos da Fa-lência de nº 0153.98.003260-8, tendo como requerente Elizabeth S/A Indústria Têxtil, FAZ saber a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que foi decretada o encerramento da falência da fir-ma Isabela Tecidos Ltda, 86.428.380/0001-85, conforme sentença, cujo inteiro teor é: “Sentença. Trata-se de pedido de falência apresentado por Elizabeth S/A Industria Tex-til em face de Isabela Tecidos Ltda. Decisão decretando a falência às fls. 58/60. Quadro de credores às fls. 180/182. Declaração de au-sência de bens arrecadados, pelo Síndico, às fls. 191. Relatório de falência às fls. 220/222. Parecer do Ministério Público às fls. 224. è o relatório. Decido. O feito deve tramitar sob regime jurídico do Decreto-Lei nº 7661, de 21 de junho de 1945, nos termos do art. 192 da lei 11.101/2005. Não houve expropriação de bens, porquanto inexistentes, de sorte que as obrigações remanescentes são as mesmas levantadas pelo quadro de credores, com as atualizações necessárias. Ausente quaisquer outras manifestações dos credores e nã ha-vendo bens arrecadados, nos termos dos arts. 75,§3º e 132 do Decreto´Lei 7.661/1945, de-claro o encerramento da falência. Condeno a falida nas custas processuais. Publiquem-se os ediatis do art 132, §2º, do mesmo diploma. Devolvam-se os livros arrecadados ao falido, conforme art. 132,§3º, do mesmo diploma.Traslade-se cópia desta sentença para os au-tos nº 0153.98.00365-7 e nº 0153.98.003265-7. Não havendo manifestação dos interessa-dos no prazo legal, baixem-se e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cataguases, 04 de outubro de 2019. Danielle Rodrigues da Silva Juíza de Direito”. E para que chegue ao conhecimento dos interessa-dos, expediu-se este edital que será publi-cado no Diário Oficial do Estado e afixado no átrio do Fórum local. Cataguases,11 de outubro de 2019. Eu,___(Sandra Ramos de Oliveira) Escrivã Judicial, o subscrevo. A Juíza de Direito, __(Dra. Danielle Rodrigues da Silva

    O Presidente da Câmara Municipal de Cata-guases, no uso de suas atribuições contidas nos Artigos 28 inciso IV e 48 § 8º da Lei

    Orgânica c/c com o Art. 238, § 2º e Art. 241 Inciso II do Regimento Interno da Câmara, promulga a seguinte Lei, oriunda do Projeto de Lei nº 41/2019 de autoria do Vereador

    Rafael Rodrigues Moreira.Lei nº 4.622/2019

    “Torna obrigatório o atendimento priori-tário aos doadores de Sangue, no Município de Cataguases e cria a Carteira do Doador de Sangue e dá outras providências”.

    Art.1º - Torna obrigatório o atendimento prioritário aos doadores de sangue no Muni-cípio de Cataguases.

    Parágrafo Único - O Atendimento Priori-tário em Hospitais deverá respeitar os proto-colos já existentes, no que diz respeito a aten-dimento de urgência e emergência, podendo o doador utilizar-se do seu direito após esse

    O Presidente da Câmara Municipal de Cata-guases, no uso de suas atribuições contidas nos Artigos 28 inciso IV da Lei Orgânica c/c com o e Art. 241 Inciso II do Regimento Interno da Câmara, promulga a seguinte Lei, oriunda do Projeto de Lei nº 53/2019 de autoria da Verea-dora Maria Ângela Girardi.

    Faço saber que a Câmara Municipal de Ca-taguases rejeitou o Veto e eu promulgo, nos ter-mos da Lei Orgânica e do Regimento Interno, a seguinte Lei:

    Lei nº 4.631/2019Altera o Art.4º da Lei nº 4.457/2017 (Adote

    o Verde); Art. 4º da Lei nº 4.533/2018 (Ado-te um Ponto de Ônibus); e o Art. 4º da Lei 4.543/2018 (Adote uma Lixeira) e dá outras providências.

    Artigo 1º – O artigo 4º da Lei nº 4.457 de 2017 passa a ter a seguinte redação:

    Art. 4º – O Município realizará chamamen-to público onde a pessoa interessada deverá preencher a Carta de Intenção, previamente formulada pela Comissão “Adote o Verde” e assinar com firma reconhecida, além de cum-prir as demais disposições contidas no edital a ser elaborado pelo Poder Executivo.

    § 1º – A carta de intenção mencionada no caput deste artigo deverá conter:

    1 – Documentos:1.1 – Tratando-se de pessoa física: cópia do

    documento de identidade; cópia de inscrição no Cadastro de Pessoa Física – CPF;

    1.2 – Tratando-se de pessoa jurídica: cópia do ato constitutivo ou contrato social, devida-mente inscritos no registro competente e altera-ções subsequentes ou da autorização do Poder Execitivo para funcionamento, conforme o caso; cópia da inscrição no Cadastro de Pessoas Jurídicas – CNPJ; cópia do documento de iden-tidade do responsável legal da pessoa jurídica, nos termos previstos do estatuto social;

    2 – Endereços comprovados de contato;3 – Área escolhida para a adoção;4 – Proposta formulada de intenção de pre-

    servação e manutenção, realização de obras e/ou serviços a serem realizados na área escolhi-da para adoção, constando o cronograma perió-dico de manutenção, especificando as técnicas a serem utilizadas, contextualizando com ele-mentos históricos, se necessárias.

    § 2º – É possível a adoção pelo mesmo inte-ressado de mais de um espaço.

    § 3º – Poderá haver a adoção de uma área por mais de um parceiro, com prévia autoriza-ção da Comissão “Adote o Verde” cabendo a esta, definir os limites e parâmetros dessa nova parceria.

    § 4º – No chamamento público, a escolha do Adotante deverá ser fundamentada, con-siderando os seguintes critérios em ordem de prioridade:

    I – adaptação do projeto às pessoas com de-ficiência, idosas e crianças;

    II – menor prazo para a implementação do projeto e maior prazo de sua manutenção;

    III – maior desoneração para os cofres pú-blicos;

    IV – comprovação de efetiva participação da comunidade circunvizinhas da área adotada na concepção do projeto.”

    Artigo 2º - O art. 4º da Lei 4.533/2018, pas-sa a ter a seguinte redação:

    “Art. 4º. O Município realizará chamamen-to público onde a pessoa interessada deverá preencher a Carta de Intenção, previamente formulada pela Comissão “Adote Um Ponto de Ônibus” e assinar com firma reconhecida, além de cumprir as demais disposições contidas no edital a ser elaborado pelo Poder Executivo.

    §1º A carta de intenção mencionada no caput deste artigo deverá conter:

    1 -Documentos:1.1 -Tratando-se de pessoa física: cópia do

    documento de identidade; cópia de inscrição no Cadastro de Pessoa Física – CPF;

    1.2 -Tratando-se de pessoa jurídica: cópia do ato constitutivo ou contrato social, devidamen-te inscritos no registro competente e alterações subsequentes ou da autorização do Poder Exe-cutivo para funcionamento, conforme o caso; cópia da inscrição no Cadastro de Pessoas Jurí-dicas – CNPJ; cópia do documento de identida-de do responsável legal da pessoa jurídica, nos termos previsto do estatuto social;

    2- Endereços comprovados de contato;3- A área escolhida para a adoção;4- Proposta formulada de intenção de pre-

    servação e manutenção, realização de obras e/ou serviços a serem realizados a área escolhida para adoção, constando o cronograma periódi-co de manutenção, especificando as técnicas a serem utilizadas, contextualizando com ele-mentos históricos, se necessárias.

    §2º É possível a adoção pelo mesmo inte-ressado de mais de um espaço.

    §3º Poderá haver a adoção de um espaço por mais de um parceiro, com prévia autoriza-ção da Comissão “Adote Um Ponto de Ônibus” cabendo a esta, definir os limites e parâmetros dessa nova parceria.

    §4º No chamamento público, a escolha do Adotante deverá ser fundamentada, conside-rando os seguintes critérios em ordem de prio-ridade:

    I - adaptação do projeto às pessoas com de-ficiência, idosas e crianças;

    II - menor prazo para a implementação do projeto e maior prazo de sua manutenção;

    III - maior desoneração para os cofres pú-blicos;

    IV - comprovação de efetiva participação da comunidade circunvizinha do local adotado na concepção do projeto.”

    Artigo 3º - O art. 4º da Lei 4.543/2018, pas-sa a ter a seguinte redação:

    “Art. 4º. O Município realizará chama-mento público onde pessoa interessada deverá preencher a Carta de Intenção, previamente formulada pela Secretaria do Meio Ambiente, em parceria ou não com outras secretarias e as-sinar com firma reconhecida, além de cumprir as demais disposições contidas no edital a ser elaborado pelo Poder Executivo.

    §1º A carta de intenção mencionada no caput deste artigo deverá conter:

    1-Documentos:1.1-Tratando-se de pessoa física: cópia do

    documento de identidade; cópia de inscrição no Cadastro de Pessoa Física – CPF;

    1.2-Tratando-se de pessoa jurídica: cópia do ato constitutivo ou contrato social, devidamen-

    enquadramento, ou em atendimento interno. Art.2º - Fica criada a Carteira Municipal

    do Doador de Sangue, que será fornecida pela Secretaria Municipal de Assistência Social, gratuitamente, devendo o doador comparecer à mesma, munido de documento oficial de identificação, comprovante de endereço, uma foto 3x4 recente e o comprovante de doação fornecido pela instituição.

    §1º - A carteira do Doador de Sangue de-verá conter os dados pessoais, a fotografia do doador, carimbo e assinatura do Secretário(a) ou funcionário(a) responsável da Secretaria Municipal de Assistência Social.

    § 2º - A carteira de Doador de Sangue terá validade de um ano, vigorando a partir da data de sua confecção.

    Art. 3º – O descumprimento da Lei impli-cará na advertência do estabelecimento e na reincidência, multa de 1 UFM (Uma Unidade Fiscal do Município).

    Art.4º – Esta Lei entra em vigor na data de publicação.

    Gabinete da Presidência, 16 de setembro de 2019.

    te inscritos no registro competente e alterações subsequentes ou da autorização do Poder Exe-cutivo para funcionamento, conforme o caso; cópia da inscrição no Cadastro de Pessoas Jurí-dicas – CNPJ; cópia do documento de identida-de do responsável legal da pessoa jurídica, nos termos previsto do estatuto social;

    2-Endereços comprovados de contato;3- locais escolhidos para a adoção;§2º É possível a adoção pelo mesmo interes-

    sado de mais de uma lixeira.§3º No chamamento público, a escolha do

    Adotante deverá ser fundamentada, conside-rando os seguintes critérios em ordem de prio-ridade:

    I - menor prazo para a implementação do projeto e maior prazo de sua manutenção;

    II - maior desoneração para os cofres públi-cos;

    Ill - comprovação de efetiva participação da comunidade circunvizinha do local adotado na concepção do projeto.”

    Artigo 4 º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

    Gabinete da Presidência, 04 de novembro de 2019.

    Vereador RICARDO GERALDO DIASPresidente

    EXTRATO DE HOMOLOGAÇÃO DE PREGÃO PRESENCIAL Nº. 006/2019.A Câmara Municipal de Cataguases – Esta-

    do de Minas Gerais, através do Pregoeiro de-signado pela portaria 077/2019, torna público o resultado do processo supra.

    Objeto: Aquisição de Material de Escri-tório.

    Vencedoras:Empresa: Miriam Maria Silva Marcante-

    ME.CNPJ: 30.827.823/0001-56Valor Total: R$ R$10.040,60 (Dez mil e

    quarenta reais e sessenta centavos)Data Homologação: 06/11/2019Empresa: José Neymar Mendes Gonçalves.CNPJ: 24.708.774/0001-30Valor Total: R$20.020,74 (Vinte mil e vinte

    reais e setenta e quatro centavos)Data Homologação: 06/11/2019Validade: 12 mesesHOMOLOGO o resultado proferido pelo

    Pregoeiro, no Processo acima mencionado, em favor das empresas vencedoras.

    Ricardo Geraldo DiasPresidente

    ATA Nº 36 DA REUNIÃO DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDA-

    ÇÃO REALIZADA EM 04 DE NOVEMBRO DE 2019.

    Aos quatro dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove realizou-se, na sede da Câmara Municipal de Cataguases a 36 (trinta e seis) reunião da Comissão de Constituição, Jus-tiça e Redação, com a presença dos Vereadores: Marcos Costa Garcia, Presidente; Maria Ânge-la Girardi, Vice-Presidente; Vinicius Machado, Secretário. Início dos trabalhos às quatorze horas, encerrando-se às quatorze horas e trin-ta e cinco minutos. O Presidente nomeou para Relator, o Vereador Vinicius Machado, para exarar os seguintes pareceres: Projeto de Lei n° 60/2019 de autoria do Vereador Antônio Gilmar de Oliveira, que autoriza o Poder Executivo a conceder isenção do Imposto predial e território urbano (IPTU) às pessoas que especifica, e dá outras providências. O Relator de acordo com o Artigo 165, Inciso X do Regimento Interno desta Casa apresentou Relatório nº 215/2019, onde opina pela DEVOLUÇÃO ao autor do Projeto de Lei para adequação, o que foi apro-vado pelos demais membros da referida Co-missão. Projeto de Lei n° 59/2019 de autoria do Vereador Mauro de Oliveira Ruela, que tem por objetivo instituir o programa Cidadão Le-gislador de Cataguases. O Relator apresentou Relatório nº 216/2019, onde opina pela ILE-GALIDADE E INCONTITUCIONALIDADE, uma vez que os artigos 40 e 42 da Lei Orgânica Municipal, bem como Título VIII, Capitulo I do Regimento Interno da Câmara Municipal, prevê a formalização da iniciativa popular para a apresentação de propostas de Emenda à Lei Orgânica Municipal o Projeto de Lei a serem apresentados na Câmara Municipal, o que foi aprovado pelos demais membros da referida Comissão. Requerimento nº 141/2019, de auto-ria do Vereador Hercyl Suhurt Salgado, requer informações sobre o espaço físico destinado aos empreendimentos de economia solidária, o relator apresentou relatório de nº217/2019, opinando pela LEGALIDADE E CONSTI-TUCIONALIDADE, o que foi aprovado o que foi aprovado pela Comissão. Requerimento nº 142/2019, de autoria da Comissão de Saú-de e Assistência Social, requer informações a manutenção e a limpeza das caixas d’agua e reservatórios de todas as escolas municipais. O relator apresentou relatório de nº218/2019, opinando pela LEGALIDADE E CONSTITU-CIONALIDADE, o que foi aprovado o que foi aprovado pela Comissão. Em seguida o Presi-dente marcou a próxima reunião para dia 11 de novembro de 2019, às 13:30hs no Plenário da Câmara. Nada mais havendo a tratar eu, Vere-ador Vinicius Machado, Secretário da Comis-são de Constituição, Justiça e Redação, lavrei a presente Ata que assino juntamente com o Presidente. ATA DA 772 SESSÃO ORDINÁRIA DO 2º PERÍODO LEGISLATIVO, 18º (DÉCIMA OI-TAVA) LEGISLATURA, REALIZADA EM 01 DE OUTUBRO 2019.Ao primeiro dia do mês de outubro do ano de dois mil e dezenove, realizou-se, na Sede da Câmara Municipal de Cataguases a 772 (setecentos e setenta e duas) Sessão Ordinária, 2º Período Legislativo, 18ª Legislatura, sob a Presidência do Vereador Ricardo Geraldo Dias, com a presença dos Vereadores: Antônio Gilmar de Oliveira, Carlos Alberto Silva Barbosa, Hercyl Suhurt Salgado, Henrique Silva Oliveira, Humberto Antônio Silva Machado, Jorge Roberto Silva Alves, Marcos da Costa Garcia Maria Ângela Girardi, Mauro de Oliveira Ruela, Michelangelo de Melo Correa, Paulo Alberto Costa Milani, Rafael Rodrigues Moreira, Ricardo Geraldo Dias, Rogério de Oliveira Ladeira e Vinicius Machado. Início dos trabalhos às dezoito horas e trinta minutos, encerrando-se às vinte e duas horas e trinta minutos. O Presidente, Vereador Ricardo Geraldo Dias, invocando a proteção de Deus e de Santa Rita de Cássia, procedeu ao início dos trabalhos saudando a todos os presentes. Dando início a reunião, o Vereador Presidente, solicitou ao Secretário que fizesse leitura da Ata 771 da Sessão Ordinária realizada em 24 de setembro de 2019. O Vereador Carlos Alberto Silva Barbosa solicitou dispensa da leitura da referida ata, por todos já terem conhecimento da mesma. Colocada a solicitação em discussão e votação foi aprovada por unanimidade. Em seguida o Presidente colocou em discussão e votação a Ata 771 de 24 de setembro de 2019, que foi aprovada por unanimidade. Outorga Titulo de Cidadania Benemérita - “Eduardo Alves Mantovani”. O Presidente da Energisa Minas Gerais, Eduardo Alves Mantovani, foi agraciado pela Câmara Municipal de Cataguases com o Título de Cidadão Benemérito. Entre suas ações destacam-se o envolvimento pessoal junto ao governo de Minas Gerais para a conclusão da chamada “Estrada da Empa”; teve atuação decisiva junto ao Grupo Energisa para implantar em Cataguases o Centro de Serviços daquela empresa que gerou cerca de 400 novos

    empregos na cidade; participa do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Cataguases, o Codec, que desenvolve ações de médio e longo prazos visando o crescimento do município de forma perene e independente do viés político e, entre outros, tornou público, este ano, dois projetos inovadores que a Energisa está à frente, o Rio Pomba Valley e o Smart Cities. Senhor Eduardo Mantovani veio receber o Título acompanhado de sua esposa, mãe, irmãs e cunhado. Após a outorga do referido Título, cada Vereador prestou sua homenagem ao agraciado, o parabenizando e citando detalhes de sua vida e até sua passagem por aquela Casa no período de 1983/88 quando foi Vereador. Em seu discurso, o Senhor Mantovani revelou-se profundo conhecedor da história de Cataguases. Traçou uma linha do tempo em que mostrou o desenvolvimento do município, sempre marcado pela presença da indústria. Neste sentido, lembrou a chegada da Indústria Irmãos Peixoto e a Fundação da então Companhia Força e Luz Cataguases-Leopoldina, hoje Energisa, a construção do Hospital Cataguases e também das empresas Manufatora, Mineira de Papéis, Química Cataguases (hoje Bauminas), Zollern e Friatec. Disse ser esta a vocação de Cataguases: o crescimento e a inovação, e citou como exemplo o trabalho desenvolvido pelo Polo Audiovisual da Zona da Mata. Outras duas inovações, acrescentou, estão chegando agora: o Rio Pomba Valley e o Smart Cities, dois projetos que a Energisa está impulsionando e que serão o novo eixo do desenvolvimento da cidade e região. Ele também citou a conclusão da “Estrada da Empa” como essencial para o futuro do município, e disse que até o início de 2020 o governo de Minas deverá iniciar as obras no local. Sobre o Codec, disse ser uma iniciativa coadjuvante, “que caminha ao lado da administração municipal, independente do matiz partidário, na busca de projetos empresariais de sucesso que possam ser implantados aqui”, afirmou. Ele lembrou ter ido a Maringá, interior do Paraná, para conhecer programa que inspirou o Codec e disse que se Cataguases conseguir repetir o sucesso lá alcançado vai voltar a vivenciar um longo período de desenvolvimento. Antes de encerrar, e emocionado, agradeceu à Câmara Municipal a outorga desta honraria e também aos seus familiares o apoio que, conforme revelou, “me fizeram chegar até aqui.” CORRESPONDÊNCIA RECEBIDAS: Convite da Loja Maçônica Cataguazense 052 para Sessão Magna de Comemoração dos 131 anos de fundação da referida loja, a realizar-se no dia 18 de outubro de 2019, às 19:30h na Praça Rui Barbosa, 222 Centro.. INDICAÇÕES: Nºs 68 e 69/2019 – Proceder operação tapa buracos com massa asfaltica na Avenida Meia Pataca, Centro; limpeza geral em toda extensão do Bairro Sol Nascente.Vereador ANTÔNIO GILMAR DE OLIVEIRA (Gilmar Canjica). Nº 43/2019 – Operação tapa buracos na Rua Pedro Dutra Nicácio Neto. Bairro Bela Vista.Vereador CARLOS ALBERTO SILVA BARBOSA. (Betão do Remo). Nºs 70 e 71/2019 – Atenão especial em frente a Creche Municipal Mundo Encantado na Rua Maria Alcina, Bairro Taquara Preta; atenção especial na Rua Jona de Souza, Bairro São Cristóvão. Vereador HENRIQUE SILVA OLIVEIRA (Thurram). Após lidas serão encaminhadas ao Poder Executivo. MOÇÕES DE CONGRATULAÇÕES: Souza e Filho Terraplenagem. Vereador MAURO DE OLIVEIRA RUELA. Gleidson Minarini, José Francisco Alves (Pathé). Vereador ROGÉRIO DE OLIVEIRA LADEIRA. Marcio Carlos Vital, MP Veículos, Bazar Rene, Casa Mattos, Dentista Dr. Samuel Lacerda, AML Medicina do Trabalho, Primos Veículos, Vereador Marcos Costa, O Mundo das Utilidades, Varejão São Paulo e Escola de Música Canto Cultural. Vereador RICARDO GERALDO DIAS. Doutor João Guimarães Filho. Vereadora MARIA ÂNGELA GIRARDI. José do Carmo Fósforo Vieira. Vereador CARLOS ALBERTO SILVA BARBOSA. Após lidas foram aprovadas por unanimidade. PROJETO DE LEI RECEBIDO DO EXECUTIVO: Nº 30/2019 – Ratifica contrato de Programa de Eficiência Energética e dá outras providências. Encaminhado às Comissões Permanentes. PROJETO DE LEI RECEBIDO DO LEGISLATIVO: Nº 56/2019 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de fixação de avisos conscientizando as gestantes sobre os pergios da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) em todos os hotéis, restaurantes, lanchonetes, bares e similares que comercializam bebidas alcoólicas localizados no Município de Cataguases. Vereadora MARIA ÂNGELA GIRARDI. Encaminhado às Comissões Permanentes. REQUERIMENTOS RECEBIDOS DO LEGISLATIVO: Nº 132/2019 – Requer do Poder Executivo o que segue em caráter de urgência: Informações sobre a adesão do Programa do Governo Federal Escola Cívico – Militar. Vereador JORGE ROBERTO SILVA ALVES. Nº 133/2019 – Requer do Poder Executivo o que segue em caráter de urgência: Informações sobre atraso de pagamento de servidores, quantos meses está existindo atrasos de pagamentos? Vereadora MARIA ÂNGELA GIRARDI. Nº 134/2019 – Requer do Poder Executivo o que segue em caráter de urgência: Informações sobre a demanda reprimida dos exames de mamografias? Vereador JORGE ROBERTO SILVA ALVES. O Presidente colocou em discussão e votação a solicitação de urgência, o que foi aprovado por unanimidade. Em seguida encaminhou os mesmos para as comissões permanentes, em seguida acrescentou os mesmos na ordem do dia. MENSAGEM DE VETO DO EXECUTIVO REJEITADO: Mensagem de Veto nº 10/2019 – Vetar na sua totalidade o Projeto de Lei nº 45/2019, de autoria do Vereador Marcos da Costa Garcia. Parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação exarado pela manutenção do Veto, com votos contrários dos Membros Marcos da Costa Garcia e Maria Ângela Girardi. Dessa forma o relator teve voto vencido, passando o parecer pela rejeição do veto. Colocado em votação foi aprovado por voto contrário dos Vereadores: Vinicus Machado, Michelangelo de Melo Correa, Antônio Gilmar de Oliveira, Mauro de Oliveira Ruela. O Presidente solicitou ao Secretário que fizesse a votação chamando nominalmente e que cada Vereador ao ser chamado votasse favorável ou contrário a Mensagem de Veto ao Projeto de Lei nº 45/2019 de autoria do Poder Executivo. Passou-se então a votação nominal: O Secretário indagou como vota o Vereador Antônio Gilmar de Oliveira, o mesmo declarou voto pela manutenção; o Secretário indagou como vota o Vereador Carlos Alberto Silva Barbosa, o mesmo declarou voto pela rejeição; o Secretário indagou como vota o Vereador Henrique Silva Oliveira, o mesmo declarou voto pela rejeição; o Secretário indagou como vota o Vereador Hercyl Suhurt Salgado, o mesmo declarou voto pela rejeição; o Secretário indagou como vota o Vereador Humberto Antônio Silva Machado, o mesmo declarou voto pela rejeição; o Secretário indagou como vota o Vereador Jorge Roberto Silva Alves, o mesmo declarou voto pela rejeição; o Secretário indagou como vota o Vereador Marcos da Costa Garcia, o mesmo declarou voto pela rejeição; o Secretário indagou como vota a Vereadora Maria Ângela Girardi, a mesma declarou voto pela rejeição; o

    Secretário indagou como vota o Vereador Mauro de Oliveira Ruela, o mesmo declarou voto pela manutenção; o Secretário indagou como vota o Vereador Michelangelo de Melo Correa, o mesmo declarou voto pela manutenção; o Secretário indagou como vota o Vereador Paulo Alberto Costa Milani, o mesmo declarou voto pela rejeição; o Secretário indagou como vota o Vereador Rafael Rodrigues Moreira, o mesmo declarou voto pela rejeição; o Secretário indagou como vota o Vereador Ricardo Geraldo Dias, o mesmo declarou voto pela rejeição; o Secretário indagou como vota o Vereador Rogério de Oliveira Ladeira, o mesmo declarou voto pela rejeição; o Secretário indagou como vota o Vereador Vinicius Machado, o mesmo declarou voto pela manutenção. O Presidente declarou que a Mensagem de Veto ao Projeto de Lei nº 45/2019 de autoria do Poder Executivo foi rejeitado com quatro votos pela manutenção e onze votos pela rejeição. SUBSTITUTIVO APROVADO EM SEGUNDA VOTAÇÃO: Substitutivo ao Projeto de Lei nº 52/2019 - Nº 04/2019 – Altera o artigo 58 da Lei Complementar nº 2.600 de 1996. Vereador RICARDO GERALDO DIAS 2ª votação. O Presidente solicitou ao Secretário que fizesse a votação chamando nominalmente e que cada Vereador ao ser chamado votasse favorável ou contrário ao Substitutivo ao Projeto de Lei nº 52/2019 de autoria do Vereador Ricardo Geraldo Dias. Passou-se então a votação nominal: O Secretário indagou como vota o Vereador Antônio Gilmar de Oliveira, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Carlos Alberto Silva Barbosa, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Henrique Silva Oliveira, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Hercyl Suhurt Salgado, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Humberto Antônio Silva Machado, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Jorge Roberto Silva Alves, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Marcos da Costa Garcia, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota a Vereadora Maria Ângela Girardi, a mesma declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Mauro de Oliveira Ruela, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Michelangelo de Melo Correa, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Paulo Alberto Costa Milani, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Rafael Rodrigues Moreira, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Ricardo Geraldo Dias, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Rogério de Oliveira Ladeira, o mesmo declarou voto favorável; o Secretário indagou como vota o Vereador Vinicius Machado, o mesmo declarou voto favorável. O Presidente declarou que o Substitutivo ao Projeto de Lei nº 52/2019 de autoria do Vereador Ricardo Geraldo Dias foi aprovado em segunda votação por unanimidade. PROJETO DE LEI APROVADO DO LEGISLATIVO: Nº 54/2019 – Revoga Lei Municipal nº 3.881/2015. Vereador ROGÉRIO DE OLIVEIRA LADEIRA. Parecer da Procuradoria do Legislativo exarado pela legalidade e constitucionaldiade. Parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação exarado pela ilegalidade e inconstitucionalidade, uma vez que a Lei 3.881/2010 é parte integrante do contrato não podendo ser revogada, pois este só poderá ter cláusulas modificadas conforme cláusula décima primeira do citado contrato. Em seguida o Presidente colocou em discussão o parecer. O Presidente solicitou ao Secretário que fizesse a votação chamando nominalmente e que cada Vereador ao ser chamado votasse favorável ou contrário ao Parecer exarado pela Comissão e Contituição, Justiça e Redação ao Projeto de Lei nº 54/2019 de autoria do Vereador Rogério de Oliveira Ladeira. Passou-se então a votação nominal: O Secretário indagou como vota o Vereador Antônio Gilmar de Oliveira, o mesmo declarou voto contrário; o Secretário indagou como vota o Vereador Carlos Alberto Silva Barbosa, o mesmo declarou voto contrário; o Secretário indagou como vota o Vereador Henrique Silva Oliveira, o mesmo declarou voto contrário; o Secretário indagou como vota o Vereador Hercyl Suhurt Salgado, o mesmo declarou voto contrário; o Secretário indagou como vota o Vereador Humberto Antônio Silva Machado, o mesmo declarou voto contrário ; o Secretário indagou como vota o Vereador Jorge Roberto Silva Alves, o mesmo declarou voto contrário; o Secretário indagou como vota o Vereador Marcos da Costa Garcia, o mesmo declarou voto contrário; o Secretário indagou como vota a Vereadora Maria Ângela Girardi, a mesma declarou voto contrário ; o Secretário indagou como vota o Vereador Mauro de Oliveira Ruela, o mesmo declarou voto contrário ; o Secretário indagou como vota o Vereador Michelangelo de Melo Correa, o mesmo declarou voto contrário ; o Secretário indagou como vota o Vereador Paulo Alberto Costa Milani, o mesmo declarou voto contrário ; o Secretário indagou como vota o Vereador Rafael Rodrigues Moreira, o mesmo declarou voto contrário; o Secretário indagou como vota o Vereador Ricardo Geraldo Dias, o mesmo declarou voto contrário; o Secretário indagou como vota o Vereador Rogério de Oliveira Ladeira, o mesmo declarou voto contrário; o Secretário indagou como vota o Vereador Vinicius Machado, o mesmo declarou voto favorável. O Presidente declarou que o Parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação foi rejeitado com a seguinte votação: Favorável Vereador Vinicius Machado, contrários os demais Vereadores. Após esta votação o projeto de lei foi a votação, sendo aprovado por unanimidade. REQUERIMENTOS APROVADOS DO LEGISLATIVO: Nº 132/2019 – Requer do Poder Executivo o que segue em caráter de urgência: Informações sobre a adesão do Programa do Governo Federal Escola Cívico – Militar. Vereador JORGE ROBERTO SILVA ALVES. Nº 133/2019 – Requer do Poder Executivo o que segue em caráter de urgência: Informações sobre atraso de pagamento de servidores, quantos meses está existindo atrasos de pagamentos? Vereadora MARIA ÂNGELA GIRARDI. Nº 134/2019 – Requer do Poder Executivo o que segue em caráter de urgência: Informações sobre a demanda reprimida dos exames de mamografias? Vereador JORGE ROBERTO SILVA ALVES. Parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação exarado oral pela legalidade e constitucionalidade. Colocado o parecer em discussão e votação foi aprovado por unanimidade. Colocado os requerimentos em discussão e votação foram aprovados por unanimidade. Grande Expediente: Não houve inscritos. Nada mais havendo a tratar o Presidente Vereador Ricardo Geraldo Dias, deu por encerrada a Sessão Ordinária e eu, Vinicius Machado, 1º Secretário, lavrei a presente Ata que assino juntamente com o Presidente, Vice-Presidente e demais Vereadores que queiram assiná-la. ATA DA 773 SESSÃO ORDINÁRIA ITINE-RANTE DO 2º PERÍODO LEGISLATIVO,

  • Cataguases 3DOMINGO, 10 de novembro de 2019

    ATOS DO EXECUTIVO Prefeito Willian Lobo de Almeida

    LEI Nº 4.631/2019 Estabelece o regulamento das ações de

    vigilância sanitária nos açougues, casas de carnes, estabelecimentos de comércio vare-jista de carnes in natura e/ou transformadas.

    A Câmara Municipal de Cataguases, por seus representantes e no uso de suas atribui-ções aprovou e eu Willian Lobo de Almeida Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

    DAS DISPOSIÇÕES INICIAISObjetivoArt.1 Esta Lei objetiva estabelecer requi-

    sitos mínimos e diretrizes gerais de Boas Práticas para estabelecimentos que realizam comércio varejista de carnes, no âmbito do

    18º (DÉCIMA OITAVA) LEGISLATURA, REALIZADA EM 08 DE OUTUBRO 2019.Aos oito dia do mês de outubro do ano de dois mil e dezenove, realizou-se, na Sede Escola Municipal Boaventura Abritta, Distrito de Ca-taguarino a 773 (setecentos e setenta e três) Sessão Ordinária Itinerante, 2º Período Legis-lativo, 18ª Legislatura, sob a Presidência do Vereador Ricardo Geraldo Dias, com a presen-ça dos Vereadores: Antônio Gilmar de Olivei-ra, Carlos Alberto Silva Barbosa, Hercyl Suhurt Salgado, Henrique Silva Oliveira, Humberto Antônio Silva Machado, Jorge Ro-berto Silva Alves, Marcos da Costa Garcia, Mauro de Oliveira Ruela, Paulo Alberto Costa Milani, Rafael Rodrigues Moreira, Ricardo Geraldo Dias, Rogério de Oliveira Ladeira e Vinicius Machado. Ausente os Vereadores Mi-chelangelo de Melo Correa e Maria Ângela Girardi, ambos com justificativas. Início dos trabalhos às dezoito horas e cinquenta minu-tos, encerrando-se às vinte e duas horas e trinta minutos. O Presidente, Vereador Ricardo Ge-raldo Dias, invocando a proteção de Deus e de Santa Rita de Cássia, procedeu ao início dos trabalhos saudando a todos os presentes. Dan-do início a reunião, o Vereador Presidente, in-formou aos Vereadores que abonou a ausência do Vereador Rogério Ladeira na Sessão Extra-ordinária, realizada no dia 03 de outubro no Distrito de Vista Alegre, uma vez que o mesmo estava doente e após solicitou ao Secretário que fizesse leitura da Ata 9ª (nona) da Sessão Legislativa Extraordinária realizada em 03 de outubro de 2019, no Distrito de Vista Alegre. O Vereador Carlos Alberto Silva Barbosa soli-citou dispensa da leitura da referida ata, por todos já terem conhecimento da mesma. Colo-cada a solicitação em discussão e votação foi aprovada por unanimidade. Em seguida o Pre-sidente colocou em discussão e votação a Ata 9ª (nona) Ata Sessão Legislativa Extraordiná-ria, que foi aprovada por unanimidade. COR-RESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Oficio nº 102/2019, gabinete da Vereadora Maria Ânge-la Girardi, onde justifica a sua ausência na re-ferida sessão. Oficio datado de 07 de outubro de 2019, do Gabinete do Prefeito Municipal, onde solicita o agendamento de Audiência Pú-blica no dia 31 de outubro de 2019, às 15 ho-ras, referente ao Transporte Público Urbano do Município. O Presidente autorizou a realiza-ção que será no Plenário da Câmara Munici-pal. Oficio nº 03/2019, datado de 03 de outu-bro de 2019, do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – COMDEMA, onde soli-cita dois representantes para compor a Comis-são de Gestão do Fundo Nacional de Defesa do Meio Ambiente. O Presidente indicou como Titular o Vereador Carlos Alberto Silva Barbosa e como Suplente o Vereador Rogério de Oliveira Ladeira. Oficio datado de 02 de outubro de 2019, pela Contadora da Prefeitura Municipal, Senhora Joana D’arc dos Santos Machado, informando sobre o Relatório de Gestão Fiscal – 2º quadrimestre/2019. INDI-CAÇÕES: Nº 70/2019 – Operação tapa bura-cos com massa asfaltica em toda extensão da Avenida Nicolau Siervi, Bairro Vila Minalda. Vereador ANTÔNIO GILMAR DE OLIVEI-RA (Gilmar Canjica). Nº 44/2019 – Capina e limpeza em todas as ruas do Distrito de Cata-guarino. Vereador CARLOS ALBERTO SIL-VA BARBOSA (Betão do Remo). MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: Arlindo Rodrigues Dias Nazaré. Vereador RAFAEL RODRI-GUES MOREIRA. Após lida foi discutida e aprovada por unanimidade. MOÇÃO DE PE-SAR: Pelo falecimento de: Conceição Bianque Viana. Vereador VINICIUS MACHADO. Após lida e discutida foi aprovada por unani-midade. PROJETOS DE LEI RECEBIDOS DO EXECUTIVO: Nº 31/2019 – Autoriza o uso bem imóvel municipal mediante Termo de Cessão de Uso e dá outras providências. Nº 32/2019 – Revoga a Lei 3.437/2019. Encami-nhados às Comissões Permanentes. REQUE-RIMENTOS RECEBIDOS DO LEGISLATI-VO: Nº 134/2019 – Requer do Poder Executivo o que segue em caráter de urgência: Resposta completa baseado no requerimento nº 112/2019, onde solicita extratos de valores aplicados no esporte no ano de 2019. Vereador RAFAEL RODRIGUES MOREIRA. Nº 135/2019 – Requer do Poder Executivo o que segue em caráter de urgência: Informações a respeito do Servidor Edimar Oliveira Sousa. Vereador MARCOS DA COSTA GARCIA.Nº 136/2019 – Requer do Poder Executivo o que segue em caráter de urgência: Informações so-bre as mortes de peixes no Rio Meia Pataca. Vereador HERCYL SUHURT SALGADO. O Presidente colocou em discussão e votação as solicitações de urgência, que foram aprovadas por unanimidade. Em seguida encaminhou os mesmos para as comissões permanentes e acrescentou na pauta dessa sessão ordinária. SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO APROVADO: Substitutivo ao Projeto de Lei nº 49/2019, de autoria do Vere-ador RICARDO GERALDO DIAS. Parecer da Procuradoria do Legislativo exarado pela legalidade e constitucionalidade. Parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação exarado pela legalidade e constitucionalidade. Colocado o mesmo em discussão foi aprovado por unanimidade. Parecer da Comissão de Saúde e Assistência Social, exarado pelo pros-seguimento da matéria. Colocado o mesmo em discussão e votação foi aprovado por unanimi-dade. Colocado o projeto em discussão e vota-ção foi aprovado por unanimidade. REQUE-RIMENTOS APROVADOS DO LEGISLATIVO: Nº 134/2019 – Requer do Poder Executivo o que segue em caráter de urgência: Resposta completa baseado no re-querimento nº 112/2019, onde solicita extratos de valores aplicados no esporte no ano de 2019. Vereador RAFAEL RODRIGUES MO-REIRA. Nº 135/2019 – Requer do Poder Exe-cutivo o que segue em caráter de urgência: In-formações a respeito do Servidor Edimar Oliveira Sousa. Vereador MARCOS DA COS-TA GARCIA.Nº 136/2019 – Requer do Poder Executivo o que segue em caráter de urgência: Informações sobre as mortes de peixes no Rio Meia Pataca. Vereador HERCYL SUHURT SALGADO. O Presidente solicitou parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, que exarou parecer pela legalidade e constitu-cionalidade. Colocado o parecer em discussão e votação foi aprovado por unanimidade. Co-locado os requerimentos em discussão e vota-ção foram aprovados por unanimidade. Em seguida o Presidente informou a todos que o Grande Expediente estava reservado para a comunidade do Distrito de Cataguarino, e cada morador terá cinco minutos para fazer uso da palavra, nesse momento foi aberta a palavras aos moradores daquela comunidade. Usou da palavra a Senhora Elizangela Aparecida Ro-drigues Barros: Disse que ficou sabendo que está sendo feito uma rifa para conserto da am-bulância, disse que pediu ajuda ao Partido PDT. Procurou o Conselho na pessoa do Se-nhor José Miguel para juntos procurar o Pre-feito. Disse que solicitou uma lista do Prefeito onde pudesse colocar do que o Município está precisando na área de saúde, mas que até a pre-sente data ainda não recebeu. O Prefeito disse que não precisa ser realizado licitação para esse tipo de aquisição, por se tratar de urgência e emergência. Se colocou a disposição para conversar para ajudar no que for preciso na ára de saúde. Disse que conseguiu a verba para aquisição da ambulância e que a mesma será comprada e entregue ao Distrito de Cataguari-no. Senhor Reinor Teixeira de Barros – Presi-dente da Associação dos Feirantes do Mercado do Produtor, solicitou o conserto das estradas, que são dez quilometros de estrada, pois quan-do chove não há ônibus, calçamento das ruas do Distrito, disse que em conversa com o Vere-ador Mauro Ruela, o mesmo disse que seria realizado o calçamento em 2017, mas até ago-ra o serviço não foi realizado. Quanto a ambu-lância informou que mil reais que é repassado pela Prefeitura, não é suficiente para as despe-sas da ambulância, e que a Prefeitura repassa 150 litros de combustível. Senhor José do Car-mo Pinto: Falou sobre a quadra da escola, que

    se encontra aberta, porque tem muitos pombos e falou sobre a falta de pessoal para cuidar da mesma. Robson José Correa: Disse que divul-ga a situação do distrito desde 2012, falou so-bre o Centro de Atendimento ao Cidadão, que foi inaugurado na primeira Presidência do Ve-reador Ricardo Dias, disse que esse serviço ajudou muito a comunidade de Cataguarino. Falou também a respeito da quadra da escola que se encontra aberta, solicitou construção de uma capela mortuária, pois hoje a mesma fun-ciona em um espaço que é sedido pela Asso-ciação São Vicente, iluminação de Cataguari-no é muito ruim, pediu o término da arrumação da praça; vistoria na ponte de chegada; limpe-za do rio, reforma urgente da escola, troca dos móveis do refeitório, conserto do acesso a Si-nimbu, pois quando foi realizado as filmagens do filme, fincaram dois postes e ao retirá-los não foi feito a mão de obra deixando buracos abertos, reforma da ponte de Sinimbu. Disse que a Prefeitura deveria assumir a ambulância não só de Cataguarino mas também dos de-mais Distritos. Senhor Paulo Herbert Rodri-gues da Silva: Falou a respeito do transporte público que não é eficiente para a comunidade, pois as duas empresas fazem praticamente os mesmos horários, reclamou também da ambu-lância, falou sobre a situação da escola que agora tem as turmas unificadas, disse que o Posto de saúde não possui serviço adequado para a comunidade, faltando material para dentista trabalhar; a quadra da escola serve para abrigo de animais, que vive suja; disse que o Municipio possui máquinas, mas as es-tradas continuam ruins de transitar, alegam que não tem recursos para colocar as máquinas para funcionar, mas se acabassem com as no-meações teriam como colocar pra funcionar. Senhora Isabel Helena de Souza Guidine: Re-forçou o pedido da cobertura da quadra da es-cola, disseram que a escola que é responsável pela limpeza da mesma; gostaria de saber por-que a Prefeitura não é a responsável pela lim-peza da quadra; faze guarda mão da ponte; re-clamou dos quebra molas que foram feitos com dois montes de terra, solicitou ajuda para arrumar as portas da escola; reclamou dos ho-rários dos ônibus; solicitou construção da ca-pela mortuária. Senhor Raymon Severino Bar-cário: falou sobre os quebra-molas; solicitou limpeza e capina das encostas das estradas; arrumar as estradas, pois se realmente a ambu-lância nova chegar ela não vai aguentar e vai estragar só de passar na estrada. Senhor Joel Gonçalves Marques: Falou sobre a falta de uma ambulância, disse que a filha veio a óbito por falta de um transporte para o hospital. Se-nhora Luciana Aparecida de Oliveira Ribeiro: Disse que doze dias atrás quase morreu por falta de uma ambulância no distrito, pois esta-va grávida e houve complicações em sua ges-tação, e não teve como ir de imediato para o hospital. Senhora Raquel Gomes dos Santos: Disse não estar aconstumada com o descaso que o Distrito vem sendo tratado. Disse que ficou sabendo da situação da ambulância, ficou sabendo também que pediram para cancelar esta reunião e que acompanhou o Senhor Joel no hospital para socorrer sua filha. Procurou a Prefeitura para solicitar um transporte de apoio para Cataguarino, e contou o que aconteceu, porém disseram que os moradores não podem socorrer um morador que precisa de socorro, Samu é raro, quase não sobe, que solicitou o Samu para atender a Luciana que estava grávi-da e passando mau, quando chegaram na Pre-feitura entraram pela porta dos fundos, o Pre-feito foi pego de surpresa, e novamente solicitou que até a ambulância chegasse que fosse colocado um veiculo de apoio no Distri-to. Senhor José Braz Severino de Castro: Libe-ração da obra da antiga escola, disse que se a Prefeitura fizer doação de um terreno que ele se prontifica a construir a capela mortuária. Senhor Vitor Hugo Pereira: Questionou sobre o terreno se ele pode ser vendido, falou sobre os cavalos que estão soltos na rua, reclamou da ambulância; disse que não há policiamento no distrito. Senhor José Miguel de Castro Barros: Falou sobre os cavalos que estão soltos nas ruas, solicitou que se os Vereadores não teriam como colocar um veículo de apoio, enquanto a ambulância não chega; solicitou que o Municí-pio fizesse doação de um terreno para os mora-dores. O Presidente informou que o Município não pode mais fazer doações de terreno. Em seguida o morador solicitou que fosse coloca-do saibro nas estradas. O Vereador Paulo Mila-ni, informou que a Prefeitura já está em pro-cesso para aquisição do saibro, e para colocar o guarda mão da ponte da Areia Branca. O Vereador Mauro Ruela, disse que o guarda mão já está pronto no almoxarifado e que ele acredita que ainda nessa semana será coloca-do. Em seguida pediu a palavra o Senhor Rei-nor que confirmou que a Prefeitura não pode mais fazer as doações de terreno, mas questio-nou quanto o Programa Minha Casa, Minha Vida, se pode ser feito. Senhora Maria Apare-cida Abritta: Disse que foi informada que o trator não pode passar nas estradas por ser es-trada particular, podendo só arrumar a estrada principal, são coisas tão pequenas que podem ser resolvidas. Pediu que fosse reivindicado a Prefeitura esse serviço. Senhor Jeferson Cor-deiro Tavares: Ressaltou que as estradas foram colocadas saibros e que está esperando a con-clusão da licitação; em questão dos animais soltos, qando a gente vem pra pegá-los as pes-soas não gostam e brigam. Quanto a situação da ambulância, esta já vem desde Conselhos passados, solicitou que fosse realizado uma fiscalização para saber sobre o repasse dos mil reais, se não estão repassando deve ser porque a ambulância está parada. Quanto a capela mortuária, está faltando o cimento e pisos. Ninguém fala o lado bom que Cataguarino tem, o Vereador Mauro Ruela atende no que for preciso e dentro de suas possibilidades. Se-nhor Italo Bruno Fernandes: Se a Prefeitura está com dificuldades de arcar com o paga-mento de seus salários imagina o Conselho que vivi com apenas mil reais, será que o re-passe dá para pagar dois motoristas e ainda fazer manutenção da ambulância? Senhor Ro-drigo Arguelhes: Possível solução pelo menos para apaziguar, sito fala do Prefeito, do Secre-tário de Obras, Secretário de Educação, Secre-tário de Saúde. Disse que percebeu que foi dito no inicio que já tem verba destinada para aqui-sição da ambulância e que o que seria bom, seria mais emendas parlamentares através de mais deputados. Disse que a Prefeitura tem dinheiro sim, pois está sempre contratando. Em seguida o Presidente concedeu a palavra aos Vereadores. Todos usaram da palavra e se prontificaram em ajudar e fazer indicações com as reivindicações feitas pelos moradores. O Presidente informou a todos que será enca-minhado cópia da Ata dessa sessão e da Ata da Sessão realizada no Distrito de Vista Alegre para o Executivo, e para os Conselhos dos refe-ridos Distritos. GRANDE EXPEDIENTE: Re-servado aos moradores do Distrito. Nada mais havendo a tratar o Presidente Vereador Ricardo Geraldo Dias, deu por encerrada a Sessão Ordi-nária e eu, Vinicius Machado, 1º Secretário, la-vrei a presente Ata que assino juntamente com o Presidente, Vice-Presidente e demais Verea-dores que queiram assiná-la.

    Município de Cataguases.AbrangênciaArt.2 Esta Lei se aplica aos estabeleci-

    mentos que realizam comércio varejista de carnes, no âmbito do Município de Cata-guases.

    DefiniçõesArt.3 Para os efeitos desta Lei serão ado-

    tadas as seguintes definições:I- alvará sanitário: documento expedido

    por intermédio de ato administrativo privati-vo do órgão sanitário competente, contendo permissão para o funcionamento dos esta-belecimentos sujeitos ao controle sanitário;

    II- animais de abate ou de açougue: ma-míferos (bovídeos, equídeos, suídeos, ovi-nos, caprinos e coelhos), aves domésticas e animais silvestres criados em cativeiro, abatidos em estabelecimentos sob inspeção dos órgãos oficiais da agricultura;

    III- animais sinantrópicos: aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a des-peito da vontade deste. Diferem dos animais domésticos, os quais o homem cria e cuida com as finalidades de companhia, produção de alimentos ou transporte. Dentre os ani-mais sinantrópicos, alguns que podem trans-mitir doenças, causar agravos à saúde do ho-mem ou de outros animais, são exemplos a abelha, aranha, barata, carrapato, escorpião, formiga, lacraia ou centopeia, morcego, mosca, mosquito, pombo, pulga, rato, tatu-rana e vespa;

    IV- autosserviço: seção dentro de um estabelecimento de produtos de origem ani-mal, comercializados em bandejas devida-mente identificadas exposta em gôndolas, de modo que o próprio consumidor tenha aces-so, geralmente escolhendo e transportando a um terminal para pagamento;

    V- boas práticas: procedimentos que de-vem ser adotados por estabelecimentos que realizam comércio varejista de carnes a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos alimentos com a legis-lação sanitária;

    VI- carcaças: massas musculares e ossos do animal abatido, tecnicamente prepara-do, desprovido de cabeça, órgãos e vísce-ras torácicas e abdominais, respeitadas as particularidades de cada espécie. A carcaça dividida ao longo da coluna vertebral dá as meias carcaças;

    VII- carne seca e charque: mantas de car-ne desidratadas pela ação de sal (cloreto de sódio);

    VIII- carnes de salga: produto cárneo ob-tido com adição de sal e submetido a proces-so de dessecação;

    IX- carnes: massas musculares e demais tecidos que as acompanham, incluída ou não a base óssea correspondente, procedentes das diferentes espécies animais, julgadas ap-tas para o consumo pela inspeção dos órgãos oficiais da agricultura;

    X- comércio varejista de carnes: ativi-dade de exposição à venda de carnes e pro-dutos cárneos realizada em açougues, casas de carnes e outros estabelecimentos que realizam o armazenamento, beneficiamento, fracionamento, desossa, manipulação, trans-formação artesanal, e/ou venda de carne de animais de abate, sendo proibida a esses qualquer atividade, atacadista, industrial ou o abate de animais;

    XI- condimentos: produtos constituídos de uma ou diversas substâncias sápidas, de origem natural, com ou sem valor nutritivo, empregados nos alimentos com a finalidade de modificar ou exaltar o seu sabor e aroma, sem a adição de outras substâncias com fina-lidades diferentes;

    XII- consumidor: pessoas físicas ou jurí-dicas que consomem ou adquirem alimen-tos, com a finalidade exclusiva de prepara-ção de refeições prontas para consumo;

    XIII- contaminação cruzada: transferên-cia de microrganismos de uma área ou pro-duto para áreas ou produtos anteriormente não contaminados, direta ou indiretamente, por meio de superfícies de contato, mãos, utensílios, equipamentos, entre outros;

    XIV- contaminante(s): substâncias ou agentes de origem biológica, química ou física, estranhos ao alimento, que sejam considerados nocivos à saúde humana ou que possam comprometer a sua integridade.

    XV- Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas: sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas que comprometam a qualidade higiênico--sanitária do alimento;

    XVI- defumação: processo realizado em defumadores – ambientes onde se consegue controlar a fumaça e a fonte de calor (gás, carvão, eletricidade, bem como queima de lenha ou serragem, de madeira seca, dura e não resinosa);

    XVII- desinfecção: etapa da operação de higienização que consiste na redução, por método físico e/ou agente químico, do nú-mero de microrganismos a um nível que não comprometa a qualidade higiênico-sanitária do alimento;

    XVIII- equipamentos de refrigeração: equipamentos destinados a manter os ali-mentos, resfriados ou congelados, nas tem-peraturas adequadas;

    XIX- especiarias: produtos constituídos de partes (raízes, rizomas, bulbos, cascas, folhas, flores, frutos, sementes, talos) de uma ou mais espécies vegetais específicas tradicionalmente utilizadas para agregar sa-bor ou aroma aos alimentos e bebidas;

    XX- fracionamento de alimento: opera-ção pela qual o alimento é dividido e acon-dicionado em embalagens menores, para atender a sua distribuição, comercialização e disponibilização ao consumidor;

    XXI- fracionamento de carcaça: corte das meias carcaças em quartos anteriores ou dianteiros e posteriores ou traseiros;

    XXII- higienização: operação que com-preende duas etapas, a limpeza e a desin-fecção.

    XXIII- ingrediente: toda substância que se emprega na fabricação ou preparo de alimentos presente no produto final em sua forma original ou modificada;

    XXIV- limpeza: etapa da operação de higienização que consiste na remoção de substâncias minerais e ou orgânicas inde-sejáveis, tais como terra, poeira, gordura e outras sujidades;

    XXV- manipulação: operações efetuadas sobre as carcaças, meias carcaças, quartos e/ou carnes para obtenção e entrega ao con-sumo do produto acabado, envolvendo as etapas de preparação, embalagem, armaze-namento, distribuição, exposição à venda, entre outras;

    XXVI- manipulador: qualquer pessoa que entra em contato direto ou indireto com a matéria-prima, produto acabado ou seus ingredientes;

    XXVII- Manual de Boas Práticas: docu-mento que descreve as operações realizadas pela pessoa física ou jurídica e que inclui, no mínimo, os requisitos sanitários dos edi-fícios, a manutenção da higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensí-lios, o controle de qualidade da água para consumo humano, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, controle da higie-ne e saúde dos manipuladores e o controle e garantia de qualidade do produto final;

    XXVIII- material sanitário: material iner-

    te que não favorece a migração de elementos para os alimentos, atóxico, liso, impermeá-vel, lavável, de fácil higienização, resistente ao ataque de substâncias corrosivas e à ação mecânica;

    XXIX- miúdos: órgãos e partes de ani-mais de abate julgados aptos para o consu-mo humano pela inspeção dos órgãos ofi-ciais da agricultura;

    XXX- Procedimentos Operacionais Pa-dronizados (POP): procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na produção, arma-zenamento e transporte de alimentos;

    XXXI- produtos cárneos transformados: aqueles oriundos da carne de animais de açougue, obtidos a partir de carne fresca que sofra um ou mais tipos de processo, entre eles, cozimento, salga, defumação, desseca-ção ou mesmo somente adição de condimen-tos e temperos.

    XXXII- produtos industrializados: todo alimento derivado de matéria-prima alimen-tar ou de alimento in natura, ou não, e de outras substâncias permitidas, obtido por processo tecnológico adequado;

    XXXIII- rastreabilidade (procedência): a comprovação da origem das carnes que de-verá ser apresentada para o serviço de vigi-lância sanitária, mediante a exibição de no-tas fiscais e/ou outros meios que comprovem a sua procedência, no momento da inspeção no estabelecimento;

    XXXIV- resíduos sólidos orgânicos re-aproveitáveis: ossos, sebos, outras partes condenadas pela inspeção sanitária e demais resíduos provenientes da desossa e manipu-lação que podem se tornar novamente uma matéria prima, úteis na indústria de alimento para animais, indústria de rações e fertili-zantes;

    XXXV- resíduos: materiais a serem des-cartados, oriundos da área de manipulação e das demais áreas do estabelecimento;

    XXXVI- responsável técnico: profissio-nal capacitado, responsável pela qualidade e segurança do produto perante os órgãos de vigilância em saúde;

    XXXVII- saneantes: substâncias ou pre-parações destinadas à limpeza e desinfecção e no tratamento de água, compreendendo, entre outros, os detergentes e seus congêne-res, alvejantes, desinfetantes, água sanitária; e

    XXXVIII- transformação artesanal de carnes: processo de preparação, transforma-ção e adição de condimentos e especiarias em carnes in natura resfriada, não permiti-do o uso de corantes naturais, cuja utiliza-ção não seja autorizada em Regulamentos Técnicos específicos, qualquer que seja sua classe funcional, ou qualquer outra substân-cia que vise prolongar sua validade, com atenção direta e específica dos responsáveis pela manipulação. O produto final poderá ser carne preparada, transformada e/ou tem-perada.

    DAS CONDIÇÕES DE FUNCIONA-MENTO

    Das condições geraisArt.4 Os estabelecimentos que realizam

    comércio varejista de carnes de que trata esta Lei somente poderão exercer suas ati-vidades se possuírem alvará sanitário, con-forme determina a Lei Municipal 2272/93 e o Decreto Municipal 2579/98 – Código Sanitário Municipal.

    Parágrafo único – A comercialização de outros gêneros alimentícios e outros produ-tos somente será permitida se atendidas às condições de licenciamento e funcionamen-to definidas na legislação sanitária, sendo que a atividade de comercialização deverá ser descrita no alvará sanitário, conforme o Cadastro Nacional de Atividades Econômi-cas (CNAE).

    Art.5 O alvará deverá ser requerido junto à Prefeitura de Cataguases no setor competente informando, no requerimento, a Categoria pretendida e demais atividades exercidas no estabelecimento observando o Art.4 desta Lei.

    Parágrafo Único – Nos casos de renova-ção de alvará, este deverá ser requerido 30 dias antes do vencimento do alvará vigente informando a categoria requerida.

    Art.6 Aos estabelecimentos que realizam o comércio varejista de carnes é permitido o fracionamento das carcaças, a desossa, manipulação, transformação artesanal, e/ou comercialização de carne de animais de aba-te e seus subprodutos já inspecionados pelos órgãos oficiais da agricultura.

    Parágrafo único – São vedados aos es-tabelecimentos de que trata o caput deste artigo a atividade industrial e o abate de animais.

    Os estabelecimentos de que trata esta Lei serão classificados por categoria, de acordo com as atividades realizadas:

    I- Categoria A: fracionam carcaças, de-sossam, manipulam, transformam artesanal-mente e comercializam no balcão frigorífico ou pelo sistema de autosserviço;

    II- Categoria B: fracionam carcaças, desossam, manipulam e comercializam no balcão frigorífico, não podendo haver trans-formação artesanal; e

    III- Categoria C: manipulam e comer-cializam no balcão frigorífico, não podendo haver fracionamento de carcaças, desossa e transformação artesanal.

    Parágrafo único – A classificação dos es-tabelecimentos também deverá constar no Alvará Sanitário.

    Art.7 Os estabelecimentos de cada cate-goria deverão possuir infraestrutura, equi-pamentos, móveis e utensílios compatíveis com as atividades realizadas e o volume diário de produção.

    Art.8 As carcaças, as carnes e os produ-tos da transformação artesanal destinados à comercialização deverão permanecer sob refrigeração.

    §1º - Os equipamentos de refrigeração deverão manter os produtos nas tempera-turas adequadas, possuindo termômetro externo em local e condições de fácil visu-alização.

    §2º - Produtos refrigerados expostos no balcão frigorífico e no momento do recebi-mento deverão ser mantidos à temperatura de até 7ºC.

    §3º - Produtos refrigerados armazenados em câmara fria deverão ser mantidos à tem-peratura de até 4ºC.

    §4º - Produtos congelados e produtos ro-tulados deverão ser armazenados observan-do a temperatura descrita na rotulagem.

    §5º - As carnes de salga e demais produ-tos dessecados não necessitam permanecer sob refrigeração, devendo ser expostos ao consumo em local protegido de contamina-ção.

    Art.9 Deverá ser realizada a manutenção preventiva dos equipamentos, o controle da calibração dos instrumentos e equipamentos de medição e o registro e arquivamento das datas da manutenção.

    Art.10 Somente será tolerada a perma-nência de carnes in natura fora de refrigera-ção durante o tempo estritamente necessário ao recebimento, devendo ser colocadas ime-diatamente nos equipamentos de refrigera-ção.

    Art.11 Os estabelecimentos que fracio-nam as carcaças e realizam a desossa, clas-sificados nas categorias A ou B, deverão

    possuir área específica para estes procedi-mentos e equipamentos adequados para evi-tar a contaminação das carnes.

    Art.12 Em todas as categorias de estabe-lecimentos que realizam o comércio vare-jista de carnes, as atividades de amaciar ou moer carnes deverão ser realizadas somente na presença do consumidor, observados os requisitos de boas práticas, mantendo as condições de conservação, segurança e ras-treabilidade dos produtos manipulados.

    Art.13 O produto industrializado, devida-mente inspecionado na origem pelos órgãos oficiais da agricultura, cujo fracionamento seja permitido pelo fabricante, deverá res-peitar as condições de conservação e vali-dade descritas na rotulagem e, após a aber-tura e fracionamento, ser acondicionado em recipiente adequado para exposição e venda a granel.

    Art.14 O produto fracionado deverá ser identificado com a etiqueta de rotulagem contendo, minimamente, nome do produto, marca, lote e validade, arquivando-se origi-nal ou cópia da nota fiscal que permita seu rastreamento.

    Art.15 O produto industrializado, devida-mente inspecionado na origem pelos órgãos oficiais da agricultura destinado à comer-cialização na embalagem original do esta-belecimento industrial produtor, deverá ser mantido em equipamento de refrigeração, observando sempre a faixa de temperatura constante na rotulagem, isolado das carnes in natura, sendo proibida a abertura das em-balagens e o fracionamento para a venda.

    Art.16 Os estabelecimentos que realizam o comércio varejista de carnes deverão ter um responsável técnico, ou seu substituto, devidamente capacitado.

    Parágrafo único – A capacitação de que trata o caput deste artigo deverá ser espe-cífica na área de manipulação de alimentos ou curso específico na área de manipulação de carnes, devendo ser ministrado por pro-fissional de nível superior na área de saúde, contemplando os seguintes tópicos:

    I - contaminantes alimentares;II - doenças transmitidas por alimentos,

    incluindo microbiologia da carne; III - manipulação higiênica dos alimen-

    tos;IV - Boas Práticas; eV - embalagem e rotulagem.Art.17 O responsável técnico deverá

    apresentar certificados comprobatórios da capacitação à autoridade sanitária quando solicitado.

    Da infraestrutura físicaArt.18 Os estabelecimentos deverão es-

    tar situados em áreas isentas de substâncias potencialmente tóxicas e de outros contami-nantes.

    Art.19 Deverá haver, no mínimo, uma porta abrindo diretamente para o logradou-ro público ou ampla área, assegurando boa ventilação, com acesso livre independente e sem comunicação direta com dependências residenciais.

    Art.20 As áreas externas deverão ser re-vestidas com piso resistente, lavável e que não permita acúmulo de líquidos e resíduos.

    Art.21 É vedada a utilização dos estabele-cimentos que realizam o comércio varejista de carnes como moradia, dormitório e para outras finalidades alheias à atividade-fim.

    Art.22 Os estabelecimentos deverão ter área compatível com as atividades desenvol-vidas, considerando-se a classificação, volu-me de produção, as características dos pro-dutos e os sistemas de distribuição e venda.

    Art.23 As edificações, instalações e de-pendências deverão ser mantidas limpas, organizadas, em boas condições de conser-vação, livres de focos de insalubridades, goteiras, umidade, bolores, descascamentos e rachaduras, pragas, vetores urbanos, ani-mais e materiais em desuso, inservíveis ou estranhos à atividade.

    Art.24 É obrigatória a existência de reser-vatório de água potável, que deverá:

    I - ser instalado em local acessível para inspeção e higienização, protegido contra inundações, infiltrações, acesso de vetores, pragas e animais;

    II - possuir capacidade e vazão suficien-tes;

    III - ser construído com material resisten-te aos produtos e aos processos de higieniza-ção, atóxico, inodoro e impermeável;

    IV - possuir superfície lisa;V - ser mantido em boas condições de

    conservação, sem rachaduras; VI - ser mantido bem vedado; eVII - possuir extravasador na sua parte

    superior.Art.25 Os pisos dos estabelecimentos de-

    verão apresentar as seguintes características:I - apresentar superfície lisa, contínua,

    lavável, resistente, sem rachaduras, depres-sões ou saliências;

    II - ser antiderrapantes, impermeáveis, resistentes a lavagens constantes e a desin-fecção por produtos químicos, água quente ou água sob pressão e ao tráfego de equi-pamentos;

    III - ser dotados de ralos para escoamento de águas de limpeza e em número suficien-te; e

    IV - ter cor clara.Art.26 Os ralos deverão ser ligados à rede

    de esgoto, sendo proibida sua instalação no interior das câmaras frias.

    Art.27 Os ralos deverão ser sifonados e as grelhas possuírem dispositivos que per-mitam seu fechamento.

    Art.28 As paredes e divisórias deverão apresentar as seguintes características:

    I - apresentar superfície lisa, contínua, sem rachaduras, depressões ou saliências;

    II - ser revestidas, até o teto, de material liso, lavável, resistente, impermeável, não corrosível, resistente a lavagens constantes e à desinfecção por produtos químicos, água quente ou água sob pressão;

    III - ter cor clara; eIV - ser de fácil higienização, incluindo

    os ângulos entre as paredes, entre as paredes e os pisos e entre as paredes e os tetos ou forros.

    Art.29 As salas ou áreas de transforma-ção dos produtos cárneos deverão ser sepa-radas das demais dependências por paredes totais; admitir-se-á paredes ou divisórias reversíveis, para atender necessidade de leiaute do estabelecimento; havendo abertu-ras para as demais dependências, as mesmas deverão estar providas de proteção contra insetos, devendo ser de fácil limpeza, boa conservação e com telamento milimétrico.

    Art.30 Os tetos deverão apresentar as se-guintes características:

    I - apresentarem-se íntegros e serem constituídos de material não poroso, que não permita a aderência de poeira e gordura;

    II - serem contínuos, laváveis, resistentes à limpeza e umidade;

    III - serem revestidos de material imper-meável; e

    IV - terem cor clara.Art.31 É proibido o uso de forro de ma-

    deira, devendo ser de material não poroso, liso, contínuo, na cor clara e resistente à lim-peza e umidade.

    Art.32 Os vãos de telhado e as aberturas para ventilação, exaustão e entrada de luz deverão possuir mecanismos de proteção contra a entrada de animais sinantrópicos e sujidades.

    Art.33 As janelas deverão apresentar as seguintes características:

    I- serem construídas de material liso, não absorvente, de fácil limpeza;

    II- serem ajustadas aos batentes e sem falhas de revestimento;

    III- estarem providas de telas milimétri-cas de 2mm, bem ajustadas e confecciona-das em material lavável; e

    IV- estarem em bom estado de conserva-ção.

    Art.34 As portas deverão apresentar as seguintes características:

    I- serem de material liso, não absorvente e de fácil limpeza;

    II- serem ajustadas aos batentes e sem falhas de revestimento;

    III- possuírem mecanismos que permitam o fechamento automático; e

    IV- apresentarem barreiras adequadas para impedir entrada de vetores e outros animais.

    Art.35 É vedada a instalação de caixas de gorduras e de passagem no interior das áreas de manipulação e transformação de alimentos.

    Art.36 Os estabelecimentos deverão pos-suir local separado destinado ao armazena-mento dos produtos e utensílios utilizados na higienização das áreas, equipamentos, móveis e utensílios, com acesso restrito, or-ganizados de forma que não ocorra a conta-minação cruzada entre os utensílios.

    Art.37 Os estabelecimentos deverão pos-suir área de lavagem de utensílios com cuba compatível com o tamanho dos utensílios utilizados.

    Art.38 Os refeitórios, vestiários, sani-tários e outras dependências deverão estar completamente separados e sem acesso di-reto e comunicação com as áreas de mani-pulação de alimentos.

    Art.39 Para os estabelecimentos que re-alizam o comércio varejista de carnes com 10 (dez) funcionários ou mais é obrigató-ria a existência de vestiários específicos para cada sexo, com armários individuais ou outros sistemas para guarda de roupas e pertences pessoais organizados de forma a prevenir a contaminação dos uniformes e dispostos de modo a permitir a higienização do ambiente.

    Parágrafo único – Para os estabelecimen-tos comerciais com até 9 (nove) funcioná-rios os armários de que tratam o caput deste artigo poderão se localizar nas instalações sanitárias, desde que mantidos fechados, observados os critérios de organização e higienização.

    Art.40 As instalações sanitárias deverão possuir piso e paredes adequados e em satis-fatório estado de conservação e ser mantidas organizadas, vedado o vaso sanitário do tipo privada turca ou similar.

    Art.41 As instalações deverão possuir os seguintes requisitos íntegros e em bom esta-do de conservação:

    I- descarga em bom estado de conserva-ção e funcionamento;

    II- vaso sanitário sifonado com assento e tampa;

    III- mictórios, se houver, com descarga, preferencialmente automática;

    IV- suporte para papel higiênico devida-mente abastecido;

    V- lixeira com saco plástico e tampa com acionamento sem contato manual para des-carte de papel higiênico;

    VI- pia com água corrente, sabonete lí-quido neutro e inodoro e produto antissépti-co ou sabonete líquido antisséptico inodoro e toalha de papel descartável não reciclada para a higienização das mãos;

    VII- iluminação e ventilação adequadas; e

    VIII- portas dotadas de fechamento au-tomático.

    Art.42 Deverá ser instalado um lavatório exclusivo para higienização das mãos nas áreas de fracionamento de carcaças, desos-sa, manipulação e transformação artesanal, provido de sabonete líquido neutro e inodo-ro e produto antisséptico ou sabonete líquido antisséptico inodoro e toalha de papel des-cartável não reciclada para a higienização das mãos, recipientes coletores de lixo pro-vidos de saco plástico com tampa, com acio-namento sem contato manual, e tubulações devidamente sifonadas que levem as águas residuais aos condutos de escoamento.

    Art.43 As áreas de fracionamento de car-caça, desossa e transformação artesanal de carnes deverão possuir sistema de climati-zação.

    Parágrafo único – O sistema de clima-tização deverá dispor de equipamentos de frio que mantenham o ambiente com tem-peratura máxima de 16 °C (dezesseis graus Celsius), devendo ser comprovados, quando solicitados em fiscalização, os processos de manutenção e troca de filtros dos respectivos equipamentos.

    Art.44 A iluminação deverá ser uniforme, sem ofuscamentos, contrastes excessivos, sombras e cantos escuros, e não deverá alte-rar as características sensoriais dos alimen-tos, com lâmpadas e luminárias instaladas possuindo proteção contra quebras e em bom estado de conservação.

    Art.45 Os resíduos e os resíduos sólidos orgânicos reaproveitáveis deverão ser arma-zenados em locais específicos e que não ofe-reçam risco de contaminação aos alimentos.

    Parágrafo único – Os resíduos devem ser armazenados em local distinto daquele destinado aos resíduos sólidos orgânicos re-aproveitáveis.

    Art.46 A área de defumação onde se lo-calizam o equipamento defumador e o de-pósito de lenha deve ser exclusiva e de fácil acesso;

    Art.47 Nos casos onde empreendimento exerce a atividade de defumação e armaze-namento de lenha em endereço diferente da transformação artesanal e comercialização, o mesmo deverá constar no requerimento de alvará sanitário para inspeção e licencia-mento.

    §1º A regularização dos empreendimen-tos objeto desta Lei junto à Vigilância Sani-tária competente pressupõe a anuência dos empreendedores quanto à inspeção sanitária também nos locais de exercício das ativida-des de defumação.

    §2º O local de defumação e equipamento defumador deverão possuir a autorização do setor de Fiscalização de Posturas Municipal e demais órgãos competentes quanto à loca-lização e funcionamento;

    §3º O local de defumação constará no al-vará sanitário no campo OBSERVAÇÔES e estará vinculado exclusivamente ao comér-cio de carnes originalmente licenciado;

    §3º A área de defumação deverá ser sepa-rada das áreas de moradia;

    §4º O local deve ser acessível para inspe-ção e higienização, protegido contra inunda-ções, infiltrações, acesso de vetores, pragas e animais;

    Dos equipamentos, móveis e utensíliosArt.48 Os equipamentos dos estabeleci-

    mentos de que trata esta Lei deverão apre-sentar dimensões compatíveis com as insta-lações, com o volume diário de produção e ser de uso exclusivo para cada área, em bom estado de conservação, sem sinais de avarias ou oxidação, com manutenção e higieniza-ção frequentes e comprovadas por planilhas de controle.

  • Cataguases 4DOMINGO, 10 de novembro de 2019Art.49 Os móveis e utensílios utilizados

    deverão ser fabricados com material sani-tário e mantidos organizados, limpos, bem conservados, sem incrustações, oxidação, furos, amassamentos ou outras falhas nos revestimentos.

    Art.50 As lixeiras localizadas nas áreas internas deverão ser identificadas, ter di-mensões compatíveis com o volume de re-síduos estocados, tampa e acionamento sem contato manual, ser revestidas internamente com saco plástico resistente e esvaziadas antes de atingirem sua capacidade total ou diariamente.

    Art.51 As câmaras frias, quando instala-das, deverão possuir:

    I- antecâmara, porta de impacto ou outro sistema que permita a proteção térmica, a critério da Vigilância Sanitária;

    II- revestimento com material de fácil limpeza, impermeável, liso e resistente e mantido livre de oxidação;

    III- prateleiras confeccionadas com ma-terial sanitário;

    IV- estrados de material sanitário, em bom estado de conserva