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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO DO PARANÁ São João do Caiuá Paraná 2018/2021

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ

ESTADO DO PARANÁ

São João do Caiuá – Paraná

2018/2021

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Apresentação......................................................................................................11

Identificação........................................................................................................13

Introdução...........................................................................................................15

Capítulo I. MARCO LEGAL...............................................................................20

1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil...21

1.2 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional..........................23

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná.............29

1.4 A constituição do SISAN no Município de São João do Caiuá......................34

Capítulo II. MARCO SITUACIONAL..................................................................42

2.1 Aspectos Gerais.............................................................................................42

2.2 Aspectos Históricos do Município..................................................................44

2.3 Aspectos Populacionais.................................................................................49

2.4 Aspectos Socioeconomicos...........................................................................55

2.5 Aspectos Culturais, Esportivos e de Lazer....................................................62

2.6 Aspectos Habitacionais e Urbanísticos..........................................................64

2.7 Aspectos Educacionais..................................................................................66

2.8 Aspectos de Saúde........................................................................................95

2.9 Aspectos Sociais..........................................................................................103

2.10 Aspectos Ambientais, Agrícolas e Pecuária..............................................109

2.11 Considerações acerca do SISAN no município.........................................121

Capítulo III. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN................................................125

3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional...........................................................................................................126

3.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e

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Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio

rural....................................................................................................................131

3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação

da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base

agroecológica.....................................................................................................138

3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável..................................................143

3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias........................................................................................................145

3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação..............147

3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em

especial a população pobre no meio rural.........................................................151

3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social..............................................................................................154

3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por

meio do diálogo e da cooperação internacional.................................................160

Capítulo V. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN.................160

Fonte de pesquisa

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Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 26

Figura 2. Fotos I Conferência – 2015 38

Figura 3. Curso sobre a Política SAN e oficina para levantamento de indicadores para elaboração do PLAMSAN.

40

Figura 4. Localização do município no Estado do Paraná 42

Figura 5. Municípios limítrofes de São João do Caiuá 42

Figura 6. Brasão Municipal 47

Figura 7. Bandeira Municipal 48

Figura 8. Projetos esportivos e apresentações culturais no Departamento de Educação

76

Figura 9. Projetos PROERD 77

Figura 10. Projeto Alimentação Saudável – Visita na horta – alunos da Educação Infantil

78

Figura 11. Atividades desenvolvidas na escola sobre alimentação saudável 78

Figura 12. Semana Cultural - Preparação com sobras – Escola Municipal Maria Cernaki

79

Figura 13. Trabalhando receitas – Preparação de iogurtes 80

Figura 14. Trabalhando receitas – Gelatina 81

Figura 15. Trabalhando receitas – Salada 81

Figura 16. Trabalhando receitas – Pãozinho 83

Figura 17. Trabalhando atividades – Plantio de hortas 84

Figura 18. Trabalhando atividades – Fazendo suco 84

Figura 19. Visita técnica 85

Figura 20. Trabalhando atividades – Fazendo sopa 86

Figura 21. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 105

Figura 22. Bacia Hidrográfica: Paranapanema 4 109

Figura 23. Munícipios com presença de assentamento no noroeste paranaense - 2010

118

Figura 24. Atividades desenvolvidas pelas famílias do assentamento e da Vila Rural São João/Associação Comunitária União

119

Tabela 1. População urbana e rural e sexo 51

Tabela 2. Contagem da população segundo faixa etária - 2010 51

Tabela 3. Informações Gerais 55

Tabela 4. Aspectos socioeconômicos 55

Tabela 5. Estabelecimento de Ensino - 2015 67

Tabela 6. IDBE’s observados em 2005-2007-2009-2011 e 2013 e metas projetadas, 2013 - 2021

71

Tabela 7. Matriculas do Ensino Regular segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa – 2016

71

Tabela 8. Matriculas na Educação Especial segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa – 2016.

72

Tabela 9. Matriculas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) segundo a modalidade de ensino e dependência administrativa - 2016

72

Tabela 10. Estabelecimento de ensino nos Ensinos Regulares, Especial e 72

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EJA - 2016

Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73

Tabela 12. Índices de rendimento escolar, movimento escolar e distorção idade-série dos alunos do Ensino Fundamental da rede municipal, 2011 – 2014

74

Tabela 13. Instituições que ofertam o Ensino Fundamental Regular - 2015 74

Tabela 14. Índices de aprovação e reprovação no Ensino Médio Regular, 2011 – 2014

91

Tabela 15. Custos com merenda escolar, 2012-2014(em R$ 1,00) 93

Tabela 16. Números de casos de violência julho/2017 108

Tabela 17. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades econômicas - 2006

115

Tabela 18. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do produtor - 2006

115

Tabela 19. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura temporária – 2015

116

Tabela 20. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura permanente – 2015

116

Tabela 21. Efetivo de Pecuária e Aves – 2015 116

Tabela 22. Produção de Origem Animal – 2015 117

Tabela 23. Cronograma de monitoramento e avaliação 161

Gráfico 1. População Economicamente Ativa (PEA), 2010 50

Gráfico 2. População Residente, 1991 – 2010 51

Gráfico 3. Histórico Demográfico 52

Gráfico 4. Densidade Demográfica (hab/km²) 52

Gráfico 5. Pirâmide Etária – 2010 53

Gráfico 6. Taxa de Envelhecimento (%) 2010 53

Gráfico 7. Grau de Urbanização - 2010 54

Gráfico 8. População segundo a cor/raça – 2010 54

Gráfico 9. Perfil População/nível de instrução - 2010 54

Gráfico 10. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM 56

Gráfico 11. Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) - 2013 57

Gráfico 12. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) - 2013 58

Gráfico 13. Índice de Gini - 2010 58

Gráfico 14. População Economicamente Ativa – 2010 59

Gráfico 15. Renda Média Domiciliar per capita - 2010 59

Gráfico 16. Produto Interno Bruto Per Capita - 2014 60

Gráfico 17. Estabelecimentos por setor, 2017- Admissões e desligamento no município

60

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Gráfico 18. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola 68

Gráfico 19. Desempenho Escolar 69

Gráfico 20. Taxa de Distorção Anos Iniciais, Finais e Ensino Médio 69

Gráfico 21. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 70

Gráfico 22. Matriculas do Ensino Médio Regular – 2008-2015 90

Gráfico 23. Esperança de vida ao nascer 96

Gráfico 24. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade 96

Gráfico 25. Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade 97

Gráfico 26. Número de óbitos maternos 98

Gráfico 27. Taxa de Mortalidade Materna 98

Gráfico 28. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento pré-natal

99

Gráfico 29. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)

100

Gráfico 30. Taxa de Mortalidade Geral 102

Gráfico 31. Casos Notificados/confirmados -2017 102

Gráfico 32. Disponibilidade – Hídrica Utilizada – 2009 110

Gráfico 33. Abastecimento de Água – Unidades residenciais atendidas 110

Gráfico 34. Energia gerada na bacia hidrográfica - 2012 111

Gráfico 35. Atendimento de Esgoto – Unidades residências atendidas 111

Gráfico 36. Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos (%) 111

Gráfico 37. Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos 112

Gráfico 38. Uso de Agrotóxico - 2011 112

Gráfico 39. Demanda bioquímica por oxigênio - DBO - 2009 113

Gráfico 40. Efluentes gerados - 2009 113

Gráfico 41. Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação - 2012 114

Gráfico 42. Vulnerabilidade Socioambiental – 2011 114

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ABRANDH Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos

APP Área de Preservação Permanente

BPC Benefício de Prestação Continuada

DHAA Direito Humano à Alimentação Adequada

CAD/PRO Cadastro de Produtor

CAE Conselho de Alimentação Escolar

CAISAN Câmara Intersetorial Municipal de SAN

CEF Caixa Econômica Federal

CEMA Conselho Estadual de Meio Ambiente

CESAN/P Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CME Conselho Municipal de Educação

CAOP Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde Pública.

CODAPAR Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná

COMSEA Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

CONSEA Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CORESAN Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional

CNAS Conselho Nacional de Assistência Social

CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CNSAN Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

DAP Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar

DATASUS Departamento de informática do Sistema Único de Saúde

DERAL Departamento de Economia Rural

DSA Dengue com Sinais de Alarme

ENEN Exame Nacional do Ensino Médio

EPAN Equipamentos e Programas Públicos de Abastecimento, Alimentação e Nutrição

FBSAN Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional

FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDEB Índice De Desenvolvimento da Educação Básica

IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

INAN Instituto Nacional de Alimentação

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

IPDM Índice Ipardes de Desempenho Municipal

IFDM Índice Firjan de desenvolvimento municipal

ITCG Instituto de Terras, Cartografia e Geociências

LOSAN Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional

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LP Licença Prévia

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome

ME Ministério da Educação

NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família

ONU Organização das Nações Unidas

PAA Programa de Aquisição Alimentar

PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

PBF Programa Bolsa Família

PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola

PESAN Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

PIB Produto Interno Bruto

PLAMSAN Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

PME Plano Municipal de Educação

PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar

PNAIC Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa

PNAS Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

PNAT Programa Nacional do Transporte Escolar

PNLD Programa Nacional do Livro Didático; PAR-Plano de Ações Articulada

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

ProEMI Programa Ensino Médio Inovador

PRONAN Programa Nacional de Alimentação e Nutrição

PSE Programa Saúde na Escola

PSE Proteção Social Especial

RL Reserva Legal

SAGI Secretaria Avalição da Gestão da Informação

SAN Segurança Alimentar e Nutricional

SAPS Serviços de Alimentação da Previdência Social

SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

SEAB Secretaria de Estado Agricultura e Abastecimento

SECAD Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

SEED Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná

SETP Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social

SENAR Sistema Nacional de Aprendizagem Rural

SESA Secretaria de Estado da Saúde

SETS Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária

SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica

SISAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde

SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente

SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

SNHIS Sistema nacional de habitação de interesse social

SUAS Sistema Único da Assistência Social

SVS Secretaria de Vigilância em Saúde

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11

O I Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN do

Município de São João do Caiuá, visa a efetivação de políticas públicas que

garantam os direitos sociais da população no que tange a alimentação

adequada e saudável.

A garantia da Segurança Alimentar e Nutricional consiste em um dos principais

desafios a serem vencidos por uma sociedade que busca colocar a manutenção

da vida humana como uma questão suprema, quando comparado aos interesses

do mercado. Nas sociedades em que o modelo de desenvolvimento restringe-se

a um processo que promove o acúmulo do capital e a obtenção de lucro por uma

minoria. As políticas públicas assumem um papel essencial em garantir aos

cidadãos a efetivação de seus direitos sociais, econômicos, ambientais e

culturais.

Os direitos sociais são direitos coletivos onde são defendidas as necessidades

básicas, para que cada cidadão possa ter uma base de equidade na sociedade.

Expressam o amadurecimento de novas exigências como as do bem-estar e da

igualdade não apenas formal.

Foi em torno do tema da fome, da possibilidade concreta e da urgência ética de

sua superação que o Brasil, começou a desenvolver seus mais importantes

programas de combate à pobreza como o Fome Zero e o Bolsa Família. Nesta

trajetória o município de São João do Caiuá no ano de 2015 passa a gerir como

prioridade implantar a segurança alimentar e nutricional através dos programas

das esferas de governo, atendimento progressivo do Direito Humano à

Alimentação, direito básico agora reconhecido pela Constituição Federal.

São essas as conquistas que o Plano Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional 2018-2021 buscará consolidar, expandir e a consequência será

aperfeiçoar e tornar mais eficiente as estratégias públicas, para respeitar,

promover e proteger o direito humano à alimentação adequada.

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Sabemos que a violação do DHAA é a mais grave expressão da extrema

pobreza. Desta forma, o PLAMSAN é sobretudo, uma ferramenta poderosa para

o alcance da meta de segurança alimentar no referido município.

Todavia, o alcance das metas do PLAMSAN, vai além ao consolidar uma política

estruturante permanente e intersetorial garantidora de direitos fundamentais

como o Direito Humano a Alimentação Adequada e Saudável.

Andréia Rodrigues Alonso

Secretária Geral/CAISAN

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Município: São João do Caiuá – Paraná

Porte Populacional: Pequeno Porte I

População estimada: 6.031 habitantes (IBGE/2016)

Localização: Região Noroeste

Prefeitura Municipal de São João do Caiuá -PR

Nome do Prefeito: José Carlos da Silva Maia

Mandato do Prefeito: Início: 01/01/2017 - Término: 31/12/2020

Endereço da Prefeitura: Rua Dom Pedro II, nº 1241

CEP: 87.740-000 Telefone: Telefone: (44) 3445-1241 / (44) 3445-8150

E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Educação

Nome do Órgão Gestor: Departamento Municipal de Educação

Responsável: Andréia Rodrigues Alonso

Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº 03766/2013

Data de nomeação: 23/01/2013

Endereço Órgão Gestor: Rua Ver. Antônio Garcia Peres, 900

CEP: 87.740-000 Telefone: (44) 3445-1900

E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Assistência Social

Nome do Órgão Gestor: Departamento Municipal de Assistência Social

Responsável: Juliana Flor Benvindo Vitturi

Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº 3.763/2013

Data de nomeação: 09/01/2013

Endereço do Órgão Gestor: Rua Dom Pedro II, 800

CEP: 87.740-000 Telefone: (44) 3445-8150

E mail: [email protected]

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Órgão Gestor da Saúde

Nome do Órgão Gestor: Departamento Municipal de Saúde

Responsável: Francisco Marinho de Andrade Filho

Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº 00/2017

Data de nomeação: 02/02/2015

Endereço do Órgão Gestor: Av. Rio Branco, nº1000

CEP: 87.740-000 Telefone: (44) 3445-1732

E mail: [email protected]

Colaboradores:

Maria Marfiza Zanueli

Carolina Dias Inácio Feitosa Garrido

Silvia Cristina Viana

Cintia Cristina Santana Takemoto

Edilane Aparecida Zanueli Pereira

Cristiano Vilaça do Nascimento

Magno César Zonta

Thayse Fernanda Colombo Cambiriba

Patrícia Cristina Bazani Lauretti

Carlito Teixeira de Souza

Claudinei Gonçalves

Paulo Sérgio Castelini

Geraldo Baquega Avancio

Elaboração:

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O município de São João do Caiuá fez a escolha de implantar a Política de

Segurança Alimentar e Nutricional, através da adesão ao SISAN para fortalecer

o conjunto de ações, programas e projetos que viessem garantir o Direito

Humano a Alimentação Adequada o que aperfeiçoaria e tornaria mais eficientes

as estratégias públicas para respeitar, promover, proteger à população em

situação de vulnerabilidade social e de insegurança alimentar e nutricional.

A implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional –

SISAN, que apesar dos desafios impostos por sua natureza intersetorial,

representa a certeza de uma caminhada segura, que avança a cada passo com

o aprendizado acumulado e o potencial existente da sociedade e do governo no

referido município de São João do Caiuá.

Este primeiro PLAMSAN, resulta da pactuação intersetorial, sob coordenação da

CAISAN, sendo o principal instrumento de planejamento, gestão e execução da

Política Municipal de SAN, com a mesma vigência do PPA – Plano Plurianual, e

estreitamente relacionado as metas e iniciativa nele definidas.

O PLAMSAN consolida, ações relacionadas, as diretrizes da Política Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional, explicitando as responsabilidades dos órgãos

governamentais e das entidades existentes no município.

Está organizado a partir de uma lógica que busca a superação dos grandes

desafios para a promoção da Segurança Alimentar e Nutricional por meio de

iniciativas que atendam, metas prioritárias para o alcance dos objetivos

estratégicos, cujos resultados devem ser monitorados e avaliados para permitir a

realização progressiva do DHAA, assim como permitir o constante

aperfeiçoamento do PLAMSAN.

Considerando a necessidade de seu constante aprimoramento, este Plano e os

subsequentes serão revisados a cada ano, bem como nas orientações da

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CAISAN do município, nas propostas do CONSEA e no monitoramento e

avalição da sua execução e resultados.

Ao entregar este Plano a CAISAN do município, cumpre mais uma de suas

atribuições, contribuindo com o determinado pelo marco legal vigente para

consolidação da Política Municipal de SAN, garantindo o DHAA.

No Plano estão previstas as diferentes ações das três esferas de governo,

responsáveis pela efetivação da Política Municipal SAN, materializando a

implantação do SISAN, promovendo a intersertorialidade através da CAISAN,

com base nas prioridades estabelecidas pelo CONSEA a partir das deliberações

da Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, ocorrida em

2015.

O Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional 2018/2021 – PLAMSAN

do município de São João do Caiuá, é um importante instrumento para

materializar o SISAN e para que o mesmo seja expressivo em garantir a

população alimentação adequada e saudável é necessário que ele contenha:

- O diagnóstico da situação SAN no município e contextualização;

- Ser quadrienal, com ações previstas no Plano Plurianual;

- O Mapeamento das ações SAN nos três níveis de gestão;

- Os programas e ações relacionadas, as diretrizes designadas e indicar as

prioridades metas e requisitos orçamentários para a sua execução;

- Os órgãos e entidades integrantes do SISAN e os mecanismos de integração e

coordenação do sistema, bem como os setores de políticas públicas;

- As estratégias territoriais e intersetoriais e visões articuladas das demandas da

população;

- O processo de monitoramento e avaliação das ações e programas das políticas

públicas setoriais; e

- As propostas da Conferência Municipal em SAN.

A Comissão Técnica da CAISAN para a elaboração do PLAMSAN buscou pautar

sua metodologia de trabalho de acordo com a Política Nacional de SAN e

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também pelo Plano Nacional de SAN que dividiu em desafios, metas e ações

relacionadas, sendo:

Desafios: refere-se a uma dimensão mais estratégica do Plano, expressando de

forma direta quais os desafios que precisam ser enfrentados no campo de SAN.

Metas: refere-se a um resultado final a ser alcançado nos próximos quatro anos,

podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa.

Ações relacionadas: refere-se aos meios necessários para alcance das metas.

O plano estabelece ações divididas em quatro capítulos, sendo:

1 - Marco legal;

2 - Marco Situacional;

3 - Plano de ação do PLAMSAN; e

4 - Acompanhamento e avaliação.

No primeiro capítulo, ocorre o marco legal abordando como foi construído a

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, bem como o

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN nas três esferas

de governo. Será retratado a construção do processo de implantação de SAN

em âmbito regional e a ainda será apresentado o processo de construção no

município, colocando as situações sobre a realidade local.

No segundo capítulo, analisa os contextos que formam um conjunto de

referência que venham garantir alimentação adequada e saudável como política

de direito humano efetivados por meio da implantação e implementação de

ações articuladas entre poder público e sociedade civil. A coleta de dados será

por meio da análise de dados que cada secretaria ou entidade possuem, além

dos dados constantes nos planos municipais existentes, dados do IBGE, MPP,

IPARDES, Plano Municipal de Educação e outros.

No terceiro capítulo, serão colocadas as ações do PLAMSAN. Para melhor

entendimento das ações propostas no plano de ação, as mesmas

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compreenderão: desafios, objetivos, submetas, metas, ações relacionadas,

indicadores de resultado e prazo, responsáveis, órgãos parceiros, PPA e

diretrizes.

No último capítulo discorreremos sobre o processo de monitoramento e

avaliação, indicando as responsabilidades de cada um nesta rede intersetorial,

buscando integrar e articular os esforços entre as áreas de governo e da

sociedade civil, para garantia do direito à alimentação adequada e a soberania

alimentar.

A CAISAN ao entregar este I PLAMSAN aos órgãos competentes e a sociedade

em geral, cumpre com mais uma de suas atribuições, contribuindo com a política

SAN, cumprindo o que determina a legislação vigente que é a garantia do direito

humano a alimentação adequada em âmbito municipal.

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A fome e a insegurança alimentar são problemas antigos na realidade brasileira,

associadas principalmente à pobreza, à falta de educação alimentar e de

políticas públicas efetivas para a resolução do problema. O conceito de

segurança alimentar vem sendo construído a partir de um conjunto de debates,

estudos e ações ao longo dos anos.

Uma grande personalidade que lutou e defendeu a fome, tendo como base um

dos problemas sociais mais agravantes do Brasil, foi Josué de Castro, (Josué

Apolônio de Castro - influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista

social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome) que no ano de

1932, realizou um inquérito sobre as condições de vida das classes operárias no

Recife, no qual associa a fome à produtividade do trabalhador e aborda a

dimensão social da fome e das doenças. Esta publicação foi uma das bases

para a formulação do salário mínimo (Lei nº 185 de janeiro de 1936 e Decreto

Lei nº 399 de abril de 1938) que passou a vigorar apenas em maio de 1940

(Decreto Lei nº 2162 de 1º de maio de 1940). Participou ativamente do

movimento em prol do estabelecimento do salário mínimo na Fundação dos

Arquivos Brasileiros de Nutrição (1940).

Em 1940, Josué José de Castro escreve o livro Geografia da Fome, obra na qual

efetuou mapeamento do Brasil a partir das características alimentares,

documentando a existência de situações de fome no país, afirmando que tais

situações não são consequências de fenômenos naturais, mas

predominantemente por fatores econômicos e sociais. Essa publicação foi

traduzida para 25 idiomas, sendo disseminada por todo o Brasil.

Os avanços obtidos no acesso à alimentação no Brasil nos últimos anos é

resultado de um conjunto de ações voltadas para o enfrentamento da fome e da

pobreza, como o aumento real do salário mínimo, o crescimento do emprego

formal, a progressiva expansão do Programa Bolsa Família, o fortalecimento do

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Programa Nacional de Alimentação Escolar, o apoio à agricultura familiar, entre

outros.

1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no

Brasil

A garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada está expressa em vários

trabalhos internacionais, ratificados e reconhecidos pelo governo brasileiro, entre

eles: o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais.

Lei nº 11.346 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN,

institui o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, tem

como principal propósito a promoção em todo território nacional, do direito

humano à alimentação adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando cada

homem, mulher ou criança vivendo sozinhos ou em grupo tenham acesso a

alimentos adequados e saudáveis ou aos meios necessários para obtê-los de

forma permanente, sustentável e emancipatória.

A LOSAN além de estabelecer as definições, princípios, diretrizes, objetivos e

composição do SISAN, representa a consagração de uma concepção

abrangente e intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional e, ainda, afirma

o Direito Humano à Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar, como

princípios que a orientam e como fins a serem alcançados através de políticas

públicas. Dessa forma, essa lei estabeleceu um programa político que deve ser

realizado para todos, ou seja, cabe ao Estado, em sua concepção mais

abrangente, se organizar para garantir aos que habitam no Brasil o acesso à

alimentação adequada e aos meios necessários para obtê-la.

A compreensão de Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano é

importante, porque abre a possibilidade de qualquer brasileiro, lesado ou

ameaçado de lesão a esse direito, cobrar do Estado medidas que corrijam a

situação. Vincular o DHAA ao princípio da soberania alimentar significa

reconhecer o direito do nosso povo escolher livremente quais alimentos produzir

e consumir.

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Documentos que embasam a SAN

Decretos nº 6.272/2007 e nº 6.273/2007

Os debates da III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional,

realizada em julho/2007, em Fortaleza - CE, foram centrados em três eixos

temáticos: I) Segurança Alimentar e Nutricional e desenvolvimento econômico e

social; II) Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e, III) Sistema

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Permearam os debates questões relacionadas à equidade, diversidade,

sustentabilidade, participação e controle social, descentralização e

intersetorialidade.

Alguns meses após a III CNSAN, resultado do amplo debate ocorrido na

preparação e na realização da conferência, foram assinados os Decretos nº

6.272 e nº 6.273, ambos de 23 de novembro de 2007. O primeiro decreto

regulamenta o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)

definindo suas competências, composição e funcionamento. E, o segundo cria a

Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN).

Portanto, com essas normas, foram regulamentados os componentes do

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional previstos na LOSAN.

Emenda Constitucional (EC 064, 04/02/2010)

A inclusão do Direito Humano à Alimentação na Constituição, norma de maior

hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro, reforça o compromisso em cumprir

com a obrigação de garantir a todos o acesso à alimentação adequada e aos

meios para sua obtenção.

É importante, ainda, mencionar que as normas constitucionais que traçam

programas para o governo têm maior força ou poder de vincular os órgãos

públicos quando há uma lei infraconstitucional que disponha sobre essas metas

impostas pela Constituição.

Nós temos a LOSAN – Lei Orgânica de Segurança Alimentar - que já define o

Direito Humano à Alimentação Adequada de forma ampla, fazendo a conexão

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desse direito com a necessidade de garantia do acesso à terra, território, água,

biodiversidade, soberania alimentar, entre outros. Além de definir o direito à

alimentação, a LOSAN estabelece que o SISAN – Sistema de Segurança

Alimentar e Nutricional - é um instrumento importante para garantir esse direito.

Dessa forma, fortalece-se a perspectiva de dar concretude ao sistema, para que

os órgãos públicos adotem medidas para seu funcionamento. Assim, há um

processo de reforço legal que é de mão dupla: a LOSAN reforça a efetividade da

Constituição Federal e a Constituição Federal traz uma referência importante

para a LOSAN.

Decreto nº 7.272/2010

As diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN)

foram definidas na III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

(III CNSAN), o que permitiu um avanço para o passo seguinte que foi a

publicação do Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010. Os termos do decreto

foram elaborados em discussão com o CONSEA Nacional e aprovados na

Plenária Nacional daquele Conselho.

O Decreto n° 7.272 institui oficialmente a Política Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também regulamenta outros aspectos da

LOSAN, particularmente os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional.

Para a continuidade da estruturação do SISAN os governos dos estados, do

Distrito Federal e dos municípios têm que atender os pré-requisitos mínimos

estabelecidos neste Decreto 7.272 para aderirem ao Sistema. Além disso,

existem outras exigências trazidas pelo Decreto e que devem ser atendidas para

permanência de estados, DF e municípios no SISAN.

1.2 - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, instituído

pela LOSAN, tem como principal propósito a promoção, em todo o território

nacional, do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Esse direito é

realizado quando cada homem, mulher, idoso ou criança, vivendo sozinhos ou

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em grupo, tenham acesso a alimentos adequados e saudáveis ou aos meios

necessários para obtê-los, de forma permanente, sustentável e emancipatória.

A realização desse direito exige a adoção de ações que permitam o acesso a

todos os bens e serviços necessários para que todos tenham, imediatamente, o

direito de estar livre da fome e da má nutrição e, progressivamente, o direito à

alimentação adequada.

A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de

alimentos até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como, por

exemplo, acesso à terra rural e urbana, acesso a territórios, acesso à moradia,

acesso a informações, acesso aos canais de participação política e controle

social, entre outros. Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais que

envolvem atribuições de diversos órgãos e agentes públicos.

Para alcançar o seu propósito maior, é preciso que o SISAN seja integrado por

todos os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e

Municípios afetos à Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e que estimule a

integração dos diversos esforços entre governo e sociedade civil, bem como

promova o acompanhamento, monitoramento e a avaliação da SAN e da

realização progressiva do DHAA no território brasileiro.

Assim, o SISAN possui componentes federal, distrital, estaduais e municipais. A

Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, nos termos do seu Art. 11, define

como integrantes do SISAN:

1. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar – responsável pela indicação

ao CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de

SAN. É precedida de Conferências Estaduais, Distrital e Municipais, e, em

alguns casos, regionais e territoriais, onde são escolhidos os delegados para o

encontro nacional. A Lei prevê, ainda, que a Conferência Nacional avalie o

SISAN.

2. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA – é a

instância de articulação entre o governo e a sociedade civil nas questões

relacionadas a SAN. Tem caráter consultivo e assessora o Presidente da

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República na formulação de políticas e nas orientações para que o país garanta

o Direito Humano à Alimentação Adequada.

A participação social, tanto na formulação quanto no controle social das diversas

iniciativas, é uma característica importante do processo de construção das

políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e tem se dado

por meio das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional, pelo

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA e

conselhos estaduais e municipais.

As diretrizes e as principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm

sendo debatidas com a sociedade civil por meio destes espaços de participação.

O CONSEA e os conselhos estaduais e municipais de SAN também estão

buscando estratégias para o fortalecimento dos mecanismos para a população

exigir a realização do seu direito à alimentação adequada e saudável.

3. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN –

integrada por Ministros de Estado. Sua missão é articular e integrar ações e

programas de governo a partir das proposições emanadas do CONSEA, de

acordo com as diretrizes que surgem das conferências de SAN.

4. Órgãos e entidades de SAN da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios; e

5. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na

adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.

Esta estrutura no âmbito federal deve ser replicada nos Estados, Distrito Federal

e Municípios, para que se possa articular nacionalmente o sistema, permitindo a

instituição das instâncias de pactuação Fóruns Bipartite (Estados com seus

municípios), e o Fórum Tripartite (União, Estados/Distrito Federal e Municípios),

na perspectiva de formulação, execução, monitoramento e avaliação da Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, através da articulação dos

Planos Nacional, Estaduais/Distrital e Municipais de Segurança Alimentar e

Nutricional.

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Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

Como já referido anteriormente, o SISAN - Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional, instituído em 2006 com a criação da Lei Orgânica de

Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN (Lei N.º 11.346/2006), definiu dois

conceitos básicos fundamentais: (1) o Direito Humano à Alimentação Adequada

(DHAA) e (2) a Soberania Alimentar. Mas, foi um pouco antes, em 1993, que

realmente iniciou a estruturação desse Sistema, com a criação do Conselho

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA, que é um órgão de

assessoramento da Presidência da República, com um desenho diferenciado:

para cada membro representante do Estado, dois são da sociedade civil. Para

melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate de

alguns dos principais acontecimentos desse processo de construção na esfera

nacional:

ANOS PARADIGMAS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS

1935 - 1950 Visão de Josué de Castro: fome como questão social e resultado da política que exclui a maioria da população, convivendo com o governo populista de Getúlio Vargas.

- Instituição do salário mínimo, baseado no poder de compra de uma “ração mínima” para o trabalhador - Criado os SAPS (Serviços de Alimentação da Previdência Social) e introduzida a

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alimentação nas escolas

1950 - 1970 Estado Assistencialista e Desenvolvimentista, sem redistribuição da riqueza nacional

- Política social compensatória, destinada a alguns poucos segmentos da população.

1970 - 1980 Estado Autoritário (Ditadura Militar) e visão biologista do problema da fome (entendia) como distúrbio da saúde humana

- A política econômica esperava o “bolo crescer para, depois, reparti-lo”, - Criação do Instituto Nacional de Alimentação (INAN), vinculado ao Ministério da Saúde; - Primeiros desenhos de políticas públicas mais abrangentes quanto se tentam unir o social e a política agrícola de abastecimento (PRONAN I, II e III)

1985 Estado Assistencialista com ampliação de programas de distribuição de alimentos aos “pobres”

- Início da redemocratização do país, depois de 20 anos de governo militar; - Programa do Leite (governo Sarney)

1986 Reconquista do Estado de Direito e a reconstrução da Democracia passa a ser o objetivo da sociedade brasileira; intensifica-se a mobilização nacional para a elaboração da nova Constituinte Federal.

- 8ª Conferência Nacional de Saúde: luta pelo direito à saúde e reconhecimento da alimentação como direito intrinsicamente ligado à vida e à saúde; - I Conferência Nacional de Alimentação e Nutrição como desdobramento da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que reconhece o direito à alimentação e a necessidade de se criar um Conselho Nacional.

1988 - Aprovação da nova Constituição Federal do Brasil com direitos sociais reconhecidos (chamada de Constituição Cidadã)

- Início da construção do SUAS e redesenho de alguns programas de alimentação e nutrição.

1993 - Segurança Alimentar como mecanismo para o enfrentamento da fome e da miséria e com eixo do desenvolvimento econômico e social

- Movimento Nacional pela Ética na Política que resultou no impeachment do Collor; - Início da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, liderada por Betinho; - Criação do primeiro CONSEA no Governo Itamar Franco

1994 - 2002 - Visão do Estado neoliberal, - Extinção do CONSEA e

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prevendo-se que a estabilização da moeda, o mercado e as regulações públicas seriam suficientes para a redução da fome, da pobreza e da desigualdade social.

criação do Conselho Comunidade Solidária, que previa a construção de redes de parcerias entre governo e sociedade civil; - Criação (1998) do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN) - Criação (2002) da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (ABRANDH), com a missão de contribuir com a internalização do DHAA no Brasil.

2003 - Combate à fome como ação prioritária do Governo Lula (Fome Zero)

- Recriação do CONSEA Nacional; - Formulação de um conjunto de políticas públicas articuladas para promover o acesso à alimentação; - Acesso à água: adoção pelo Governo Lula do “programa um milhão de cisternas”, criado por organizações sociais que compõem a articulação do Semiárido (ASA)

2004 - Reconhecimento do Direito Humano à Alimentação Adequada como paradigma para o enfrentamento da fome e da pobreza.

- Realização da II Conferência Nacional de SAN em Olinda (RE); - Inicia-se o processo de redesenho das políticas públicas voltadas ao combate à fome; É lançado o Programa Bolsa Família

2005 - Reforça-se o debate interligando os conceitos do DHAA, SAN e Soberania Alimentar

- Criação do Programa de Aquisição de Alimentos com compra direta da Agricultura Familiar

2006 - Direito Humano à Alimentação Adequada como objetivo primeiro da LOSAN.

- Aprovação da LOSAN: Lei Orgânica de SAN nº 11346 aprovada em setembro de 2006, instituindo o Sistema e Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

2007 - A realização do DHAA deve ser alcançada por meio de uma Política e um Plano Nacional de SAN.

- Realização da III Conferência Nacional de SAN em Fortaleza (CE); - Criada a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional

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2008 - Intensifica-se a discussão sobre a importância da intersetorialidade nas diferentes dimensões da SAN. - Alcança-se novo patamar de criação de competências em DHAA e amplia-se a discussão sobre a exigibilidade do DHAA.

- O Brasil cumpre antecipadamente a 1ª Meta do milênio, que prevê para 2015 reduzir à metade à fome e a pobreza.

2009 - A realização do DHAA requer novos arranjos e a gestão intersetorial das políticas de SAN.

- Aprovação de lei sobre o PNAE (Alimentação Escolar), destinando 30% dos recursos federais do programa para aquisições locais da Agricultura Familiar

2010 - Reforço dos instrumentos legais que promovem, protegem, respeitam e proveem o DHAA.

- Aprovação da emenda constitucional que inclui a “alimentação” entre os direitos fundamentais (art. 6º); -Aprovação do Decreto Presidencial que institui a Política Nacional de SAN e determina a elaboração do Plano Nacional de SAN.

2011 - 2016 - Progredir na realização do DHAA por meio de políticas Públicas adequadas e disponibilizar instrumentos de exigibilidade.

- Realização da IV Conferência Nacional de SAN em Salvador (BA). - V Conferência Nacional de SAN em Brasília (DF). Elaboração da Carta Política - Adesão dos municípios aos SISAN - Municípios iniciam processo de elaboração do Plano Municipal SAN

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná

Destacamos a criação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – CONSEA/PR, em 2003 que foi vinculado a então Secretaria de

Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social – SETP.

O CONSEA/PR tem caráter consultivo e a finalidade de assessorar o Governo

do Estado na concepção e condução da Política Estadual de Segurança

Alimentar e Nutricional. Constitui-se em um colegiado com 2/3 de seus membros

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representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes do Governo, a

exemplo da formação nacional.

Ainda em 2003, foi criada a Coordenadoria de Enfrentamento à Pobreza e

Combate à Fome, na Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção

Social, responsável pela gestão dos programas federais de segurança alimentar

e nutricional e pela cogestão de programas estaduais, como o Programa Leite

das Crianças, de combate à desnutrição infantil e fomento à bacia leiteira do

Estado. Foram organizadas 14 conferências regionais e a I Conferência Estadual

de Segurança Alimentar e Nutricional (I CESAN), realizada em fevereiro de

2004.

Na II Conferência Estadual de SAN/PR, que ocorreu em dezembro de 2006,

foram definidas as diretrizes para a política estadual de SAN e eleitos

conselheiros representantes de todas as regiões do Estado para participar da

gestão do Conselho Estadual, com objetivo de maior proximidade com os

municípios.

Em 2007 foi formada a Frente Parlamentar de SAN que, em conjunto com o

CONSEA/PR, encaminhou proposta de Lei Estadual, que instituiu a Política

Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN (Lei nº 15.791, de

04/04/2008).

Em 2010, foi criado o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional -

SISAN (Lei nº 16.565 de 31/08/2010) estabelecendo as diretrizes, objetivos e

sua composição. Em dezembro do mesmo ano, foi sancionado o Decreto nº

8.745, que criou a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar

e Nutricional - CAISAN/PR.

Em 2011, precedendo a III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – III CESAN/PR foram realizadas conferências municipais e

regionais. Nas 20 conferências regionais, foram eleitos os membros das

Comissões Regionais de SAN – órgão colegiado vinculado ao Conselho

Estadual, objetivando a descentralização das ações e a consolidação da política.

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Consolidação da Política:

No processo de implantação, o Governo do Estado assinou a adesão ao SISAN,

comprometendo-se a elaborar o 1º Plano Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná no prazo de um ano, de forma pactuada entre os diversos

setores relacionados com a SAN e com base nas diretrizes e prioridades

estabelecidas pelo CONSEA/PR e nas demandas da III CESAN/PR.

Em 2012, por meio do Decreto nº 4.459, de 26 de abril, a coordenação geral da

CAISAN/PR foi transferida para a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e

Economia Solidária - SETS, a qual firmou convênio com o antigo Ministério do

Desenvolvimento Social e de Combate à Fome – MDS para a implementação do

SISAN nos 399 municípios do Estado.

A SETS realizou, também, capacitação dos técnicos de suas 18 regionais, como

forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de SAN e divulgar o

Sistema e seus componentes visando a consolidação da Política e a

implantação do SISAN, em todo o Estado do Paraná.

Com a elaboração do Plano Estadual de SAN, conclui-se a etapa de implantação

do SISAN, que passa a contar com todos seus componentes legalmente

previstos. Ainda se vislumbra, no Paraná, com a instituição do sistema na esfera

municipal, uma possibilidade em todos os aspectos, especialmente na

intersetorialidade das ações, que é um de seus principais pilares. A intenção

desse sistema é integrar e articular os esforços entre as várias áreas do governo

e da sociedade civil, para formular, implementar e monitorar essa política de

forma intersetorial.

O desafio que a SAN atribui ao Estado do Paraná, tanto do ponto de vista da

formulação de sua política quanto de sua implementação, é responsabilidade

coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e participativa, para garantia

do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da soberania alimentar.

Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, através do

convênio nº 140/210, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da

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Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária construiu

coletivamente, com apoio do grupo de acompanhamento instituído pelo

Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, uma metodologia de

capacitação no apoio aos municípios para a integração e adesão ao SISAN e a

descentralização da PNSAN de acordo com os preceitos dos marcos legais

nacionais e estaduais que regulamentam as políticas nacional e estadual de

SAN.

Destaca-se que o processo de construção da SAN no Paraná vem avançando

com base em uma importante parceria entre governo e sociedade civil. O

processo desencadeado pelas oficinas propiciou agregar e congregar os

integrantes governamentais e da sociedade civil envolvidos com a temática de

SAN, viabilizando um momento de auto reconhecimento de ações de SAN nos

municípios e de visibilidade da existência desse processo no Estado.

Oportunizou-se ainda, a discussão e definição de papéis dos governos e dos

atores sociais envolvidos na constituição dos componentes necessários para a

adesão ao SISAN.

Diante das capacitações realizadas pela SETP a equipe técnica da DESAN e

CONSEA avaliou espaços valiosos de conhecimento que contribuíram para a

mobilização e articulação dos municípios em aderir a implantação do SISAN

bem como a implantação da Política de SAN nos referidos municípios do Estado.

Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

A primeira etapa da construção de uma metodologia de trabalho de forma

descentralizada e participativa para a implantação da Política de SAN no Estado

do Paraná foi a realização da Oficina Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2012, com o objetivo de formar

agentes multiplicadores para adesão ao SISAN nos 399 municípios do Estado.

O processo de construção da metodologia de trabalho a ser pactuada entre o

Governo do Estado e a sociedade civil, teve início com a realização da meta 1

do referido Convênio, em maio de 2012, que promoveu uma oficina com a

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participação dos membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná – CONSEA/PR.

Foi previsto inicialmente, um público de 120 participantes para esta Oficina de

formação, indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e

Nutricional – CORESANs, dentro dos segmentos: instituições de ensino superior

– IES, gestores municipais de segurança alimentar e nutricional, organizações

da sociedade civil, membros do CONSEA/PR e técnicos da SETS. Diante do

interesse de participação por outros segmentos e organizações, foram abertas

vagas para observadores, totalizando 137 participantes nos 03 dias de Oficina, o

que demonstra o interesse pela discussão da temática de SAN.

O quadro a seguir, resume os objetivos e as estratégias de trabalho

desenvolvidas no decorrer da Oficina.

Objetivos Estratégia

1 Capacitar os agentes

mobilizadores/formadores para

a criação e implementação do

Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional – SISAN

no âmbito municipal.

Para alcançar este objetivo

teremos, no primeiro dia de

Oficina, momentos de formação

conceitual, no qual, serão

apresentadas as dinâmicas do

funcionamento do CONSEA e

CAISAN Nacionais, CONSEA/PR

e, além disso, a apresentação

sobre orçamento público

2 Definir a estratégia de

mobilização e de aplicação e

adequação de metodologia para

a realização das 18 oficinas

regionais

Através de trabalho em grupo,

elaborar e definir as prioridades de

ação para a implantação do

SISAN na esfera municipal.

Sugerir que os participantes

reproduzam as discussões,

fomentando ações que possam

auxiliar na construção do SISAN,

contando para isso, no seu

município e região, com apoio de

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espaços como associações de

municípios, câmaras de

vereadores, outros conselhos de

políticas públicas

3 Pactuar as atribuições dos agentes mobilizadores/ formadores das regiões

Fomentar a busca na sua região e

município de organizações que

possam auxiliar neste processo de

modo a fortalecer as Comissões

Regionais de SAN (CORESANs),

considerando, sobretudo as

realidades nas quais estão

inseridas.

1.4 A constituição do SISAN no Município de São João do Caiuá

A implantação da Segurança Alimentar e Nutricional no Município e São João do

Caiuá, foi efetivada com o incentivo e mobilização do governo Federal e

Estadual, com o compromisso de combater a fome, a pobreza, as desigualdades

socioeconômicas, por meio da implantação de várias políticas públicas no

horizonte da promoção dos direitos humanos e sociais, as quais passaram a

fazer parte das metas prioritárias da gestão. Foram organizados e implantados

programas e benefícios que viessem de encontro com o DHAA, como por

exemplo o Programa Bolsa Família, Programa Aquisição de Alimentos (Compra

Direta), Programa Leite da Crianças através do Estado do Paraná.

Diante deste novo modelo de política de garantia de direitos, o município de São

João do Caiuá, reconhece a importância de implantar programas e ações das

esferas de governo que garantissem o combate à fome e a insegurança

alimentar da população mais vulneráveis e em situação de risco, implantando

assim, a política de segurança alimentar e nutricional.

O resultado da execução dos programas e demais ações das políticas públicas,

resultou um avanço na institucionalização da política SAN, foi um dos mais

expressivos ganhos observados nas políticas sociais no município nos últimos

anos.

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São estas conquistas que motivou o município a organizar e habilitar para

adesão da implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional como forma de garantir possibilidades e estratégias de novos

caminhos para consolidar e fortalecer a política de SAN unindo setores,

otimizando recursos financeiros e humanos, numa forma intersetorial em rede de

ações que são distribuídas ou redistribuídas em bens de serviços e demandadas

pelo estado e sociedade civil.

Na importância de aderir o SISAN, o município realizou em 2015, a Conferência

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, elegendo o Conselho Municipal

de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA, bem como criando a Câmara

Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN e

definindo o Departamento Municipal de Educação como referência da PMSAN e

do CONSEA e da CAISAN.

O município solicitou a adesão ao SISAN no ano de 2016 junto a CAISAN

Estadual, sendo aprovada a adesão sobre o registro nº 16/2016, processo nº

13.806.048-0 em 14/04/2016.

A partir desta data o município se comprometeu até um ano depois elaborar o

Plano Municipal de SAN um dos componentes do SISAN. Com o compromisso

de elaborar o PLAMSAN 2018-2021, o município se mobiliza e se organiza,

criando a Comissão Técnica Intersetorial para elaboração do PLAMSAN, com a

capacitação e assessoria da Secretaria de Estado da Agricultura e

Abastecimento através do Escritório Regional e demais assessoria através de

oficinas e acompanhamento técnico.

O I PLAMSAN foi concluído diante de um processo participativo, intersetorial que

facilitou o levantamento e análise de dados e indicadores elencados no referido

Plano, gerando propostas que se materializarão em políticas públicas para

superação da insegurança alimentar e garantir o DHAA.

E finalmente o PLAMSAN, foi aprovado pela CAISAN do município e avaliado e

referendado pelo CONSEA. Ficando definido que este Plano passará por um

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processo de monitoramento e avalição pela CAISAN sob a assessoria do

CONSEA, para um maior direcionamento e visibilidade na operacionalização das

metas, objetivando a concretização dos direitos sociais garantidos neste plano.

Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

A I Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ocorreu em 30

de junho de 2015, em São João do Caiuá e contou com a participação de 47

pessoas.

A metodologia de discussão da Conferência foi organizada através de 3 eixos

temáticos, podemos elencar algumas prioridades resultado da discussão da I

Conferência Municipal:

Eixo 1: Comida de Verdade: avanços e obstáculos para a conquista da

alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar.

PROPOSTA

Ampliar recursos para investir na melhoria e adequação do cardápio escolar e

para atendimento da população mais necessitada, no âmbito dos três setores:

educação, saúde e assistência social.

Adotar estratégias que visem a adaptação alimentar saudável, no que diz

respeito aos cardápios oferecidos nas escolas, hospitais e projetos sociais,

lembrando sempre na conscientização em todos os setores e sociedade.

Fortalecer a parceria entres produtores e EMATER, por meio doo CONSEA, a

fim de orientar a respeito da documentação para cadastramento e participação

na agricultura familiar e compra direta, promovendo maiores incentivos e

orientações necessárias visando o aumento na variedade das produções

locais.

Incentivar a implantação de hortas comunitárias e em projetos com as crianças

atendidas no CRAS e escolas, reorganizando o quadro dos funcionários

readaptados ou troca de função para implementação de hortas ou cozinhas

comunitárias para atendimento a comunidade em vulnerabilidade social.

Fortalecer a parceria entre os setores da saúde, assistência social e

educação, em busca de melhorar o atendimento às populações referentes aos

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encaminhamentos médicos com restrições alimentares, evitando

sobrecarregar o atendimento técnico especializado na APAE, já que esta não

recebe recurso financeiro suficiente para atender esta demanda.

Eixo 2: Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política

pública no campo da soberania e segurança alimentar e nutricional.

PROPOSTA

Regularizar e fiscalizar as cantinas e os alimentos ofertados nas escolas.

Realizar educação nutricional nas escolas como atividade complementar

constante, tendo apoio profissional e a presença da família.

Criar núcleos de educação e capacitação profissional que disponha de um

profissional capacitado que aborde a temática do sistema alimentar e

nutricional, levando o produtor a pensar no que plantar, como plantar, quando

plantar e como oferecer o melhor produto.

Criar/implantar cooperativas em parceria com as instituições públicas para

provisão de alimentos nos setores de saúde, educação e assistência social

valorizando e dando prioridade assim aos agricultores locais.

Eixo 3: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar.

PROPOSTA

Incrementar a instalação de políticas que visem a formação de incentivos para

surgirem novos grupos de produção familiar. Adoção de tecnologias e práticas

de culturas que permitam a produção de alimentos saudáveis, de melhor

qualidade.

Criar lei municipal que preserve uma quantia percentual de terras agricultáveis

do município para produção de alimentos básicos da cozinha regional.

Adotar políticas que visem controlar de forma direta a ingestão de alimentos

não saudáveis nos locais públicos tais como: escolas, creches e festas

públicas, incluindo assim a comercialização e propagandas de alimentos

danosos, não saudáveis, tanto nestes ambientes como nas proximidades

destes.

Implantar tecnologias de conservação, preservação e formação de reservas

naturais com a finalidade de melhorar as condições de produção e clima da

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região.

Formar grupos de avalição e orientação aos produtores no uso de tecnologias

de produção de alimentos.

Incentivar a produção e consumo local de alimentos saudáveis por meio da

implantação de locais específicos para a comercialização. Isto cria para a

população facilidades na aquisição destes produtos e aos produtores meio de

colocar seus produtos de forma mais garantida.

Criar mecanismos de facilitação aos produtores na geração de documentação

para comercializar adequadamente seus produtos.

Adequar o acesso dos produtores à linhas de credito por meio das instituições

financeiras, prestando esclarecimentos e auxiliando por meio de agilização

dos documentos necessários.

Periodiciar as reuniões do CONSEA, para análise, planejamento e avalição de

ações voltadas a criação de mecanismos voltados a erradicação da fome

local, assim como o acesso a alimentos de qualidade e nutritivos direcionados

a população mais carente.

Promover avaliação quadrimestral do Plano Municipal de SAN por parte dos

representantes intersetoriais, visando revisão e adequação das metas

propostas, objetivando atingir o maior número possível das metas pactuadas.

Promover fóruns de debates quanto a alimentação de qualidade e nutritiva,

com foco em ações palpáveis quanto a segurança alimentar de forma regional

Figura 2. Fotos I Conferência – 2015

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Neste ano de 2017, o município de São João do Caiuá, elabora e lança o I Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN – 2018/2021,

aprovado pelos departamentos que compõem a CAISAN, bem como a Comissão

Técnica.

O município, cumprindo com o que foi acordado em 2015, está implementando

esta política pública que vem organizar de forma interdisciplinar as ações que

garantam a todos o direito à alimentação.

Para isso o município em oficinas conjuntas entre os membros do CONSEA e os

Departamentos de Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura e Esporte,

Segurança, Habitação e também com a área de planejamento e orçamento

discutiram e levantaram indicadores que serão tratados em cada desafio

conforme prevê as orientações nacional e estadual, de maneira a possibilitar as

estratégias necessárias para os próximos quatro anos.

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Figura 3. Curso sobre a Política SAN e oficinas para levantamento de

indicadores para elaboração do PLAMSAN.

Curso dia 24/07/2017

I Oficina dia 03/08/2017

II Oficina dia 11/09/2017

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1- Aspectos Gerais

Localização

O município de São João do Caiuá localiza-se na região Noroeste do Estado do

Paraná, entre as coordenadas geográficas: 22º51’07” de latitude Sul e 52º20’13”

de longitude oeste. Possui uma área total de 313.219 km² uma altitude média de

500 metros acima do nível do mar.

Figura 4. Localização do Município no Estado do Paraná

Limites

O município limita-se ao Norte com o município de Santo Antônio do Caiuá, ao

Noroeste com Inajá, ao Sul com Alto Paraná e Cruzeiro do Sul, a leste com

Paranacity e a Oeste, com Paranavaí (Figura 5).

Figura 5. Municípios limítrofes de São João do Caiuá

Fonte: Muninet (Consulta no site www.muninet.org.br, abril de 2015.

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Clima

O clima é subtropical úmido, com verões quentes e chuvosos, geadas pouco

frequentes. A média da temperatura nos meses mais quentes é superior a 22ºC

e dos meses mais frios é inferior a 18ºC. A umidade relativa do ar gira em torno

de 70%.

Vegetação

Em relação à vegetação, as terras do município encontram-se na denominada

Floresta Subcaducifólia Tropical, sobre os solos oriundos do Arenito Caiuá. As

árvores nativas possuem troncos mais finos e alcançam a altura média de 12 a

15 metros. Atualmente não resta quase nada desta floresta.

A área de reserva florestal, de acordo com o perfil da realidade agrícola

municipal, realizado em 2007, constitui-se de matas naturais com 520 hectares e

outras matas naturais com 300 hectares (Reserva Florestal Legal,

reflorestamento exótico com 270 hectares).

Solo

O solo da região do Noroeste Paranaense é denominado de Arenito Caiuá. Tais

solos resultaram da decomposição do Arenito Caiuá e das rochas eruptivas. Por

serem pouco resistentes, são muito vulneráveis à erosão.

O município está edificado na zona de Afloramento da Formação Caiuá. O tipo

litológico predominante da formação é um arenito frio, de cimento calcário-

argiloso, que passa gradualmente para o síltico.

O solo da região pode ser classificado em três grandes grupos principais:

- Latossolo roxo: solos derivados de rochas de formação Serra Geral;

- Latossolo vermelho escuro: solos desenvolvidos sobre a formação de arenito;

- Solos aluvionais: ocupa áreas pequenas ao longo de alguns trechos dos canais

de drenagem natural.

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Relevo

A topografia do município é plana, ligeiramente ondulada e dividida por inúmeros

contribuintes do principal curso d'água que drena a área, o Rio Paranapanema.

Basicamente a localidade está encravada entre três saliências em forma de

calotas, nas regiões oeste, sudoeste/sul e sudeste em relação ao centro urbano.

A configuração topográfica da cidade condiciona-se na existência de uma única

bacia dentro da área urbana, drenando para a voçoroca existente no sentido

norte.

Hidrografia

O município encontra-se inserido na Bacia do Rio Paranapanema, no divisor de

água entre o Rio Caiuá e o Rio São Francisco. Próximo à área urbana, nasce o

Córrego Marabá.

Os principais córregos e ribeirões do município são: Marabá, Caiuá, Bararuba,

Ibiruba, São Francisco, Aracuí, Beijapuca, Piedade, Areia Branca, Meravo e

Caraxá.

2 - Aspectos Históricos do Município

Marcos Históricos

Conforme a maioria das cidades localizadas na região fisiográfica do Norte do

Paraná, São João do Caiuá teve origem em um patrimônio planejado e formado

pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, entidade privada a que se

deve a colonização e povoamento da região. Tendo adquirido do Governo do

Estado uma vasta área de terras no Norte do Paraná, a referida empresa

imobiliária idealizou, planejou e realizou um dos mais avançados planos de

colonização de que se tem notícia.

Depois da fundação de dezenas de grandes e importantes cidades e núcleos

populacionais, a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, em 1951 mandou

medir e demarcar a área onde surgiu o patrimônio São João. Procedida à

derrubada das matas, a Companhia determinou que se fizesse a abertura de

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uma estrada até o Rio Paranapanema, distante 25 quilômetros da sede do

patrimônio. Logo após a demarcação do perímetro urbano da futura cidade,

chegaram à localidade os seus primeiros habitantes: Pedro Adolfo Bruning, que

construiu o primeiro rancho ou casa de madeira; Domingos Beraldi, primeiro

Prefeito Municipal da cidade e Justo Moya que, com Domingos Beraldi, foram os

primeiros comerciantes da localidade. Posteriormente, chegaram Tomé Vieira

dos Santos, Sebastião Soares e Gumercindo Pereira.

No ano de 1951, foi construída a primeira capelinha, com uma área de 12 metros

quadrados. A primeira missa foi celebrada no dia 24 de junho de 1952, tendo

como Padroeiro São João Batista.

Iniciou-se então uma fase de progresso e em pouco tempo, São João ficou entre

os patrimônios e cidades mais evoluídos do Norte do Paraná. Construiu-se uma

pensão, um posto de gasolina e uma farmácia, sob a direção dos irmãos

Barreto. Em 1954, por inspiração dos fundadores e primeiros habitantes do

patrimônio, foi iniciada a construção do Campo de Pouso.

Várias denominações foram cogitadas pelos moradores da localidade, dentre

elas: São João do Paraíso, São João do Caiuá e São João dos Bandeirantes.

Finalmente, organizou-se uma comissão para tratar do assunto. Essa comissão,

composta por Domingos Beraldi, Justo Moya, Pedro Adolfo Bruning e outros

fundadores da cidade, escolheram, por votação da maioria, o nome de São João

do Paraíso.

Entretanto, ao ser discutida a denominação do município, verificou-se que já

existia no país outra localidade com o mesmo nome. Desta forma, os membros

da Assembleia Legislativa do Estado optaram pela denominação de São João do

Caiuá, atendendo, a sugestão de Domingos Beraldi.

Em 1953, por ato da Câmara Municipal de Nova Esperança, foi criado o Distrito

Administrativo de São João do Caiuá e, em seguida, o Distrito Judiciário. Pela

Lei Estadual nº 1.190, de 19 de agosto de 1953, São João do Caiuá foi

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desmembrado do município de Nova Esperança, passando a fazer parte do

território de Alto Paraná, criado pela mesma Lei.

A Lei Municipal nº 13, de 13 de setembro de 1954, votada pela Câmara

Municipal de Alto Paraná, criou (novamente), o Distrito Administrativo de São

João do Caiuá. Finalmente, por força da Lei nº 253, de 26 de novembro de 1954,

oriunda da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, o Distrito de São João

do Caiuá foi elevado à categoria de município, desmembrado do município de

Alto Paraná. Sua instalação realizou-se em novembro de 1955, juntamente com

a posse do primeiro Prefeito Municipal e dos membros da Câmara Municipal.

Origem do Nome

O nome do município foi sugestão do Departamento de Topografia da

Companhia, pretendendo homenagear o Rio São João e a nação indígena

Caiuá. Quanto à etimologia do nome, origina-se do latim, “sanctus”, designado

homem sagrado. “João” vem do hebraico, que significa agraciado por Deus e

“Caiuá” vem da língua Tupi “Ka’Küua”, morador do mato. A denominação

gentílica é sanjoanense.

Símbolos Municipais

São símbolos do município: o Brasão de Armas Municipal, a Bandeira Municipal

e o Hino Municipal.

O Brasão de Armas do Município é de autoria do heraldista e vexilologista

Reynaldo Valascki, criado dentro dos termos e em conformidade com a

Enciclopédia Heráldica Municipalista.

O Brasão é o símbolo universal de domínios, representado por oito torres em cor

amarela (metal ouro), das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva do

desenho.

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Figura 6. Brasão Municipal

Fonte: Prefeitura Municipal, 2015.

Acima do campo do Brasão distintamente ao centro do mesmo, vê-se uma Flor

de Liz em cor amarela (ouro metal) que simboliza o padroeiro do Município: São

João Batista. O primeiro quartel do campo do Brasão, em abismo, em cor azul

(blue), simboliza todas as propriedades rurais existentes no território do

Município. Ao centro, a estrela em cor branca (prata metal) simboliza a grandeza

suprema do Município.

O segundo quartel do campo do Brasão, à direita em abismo, vê-se acidentes

geográficos do Território Municipal e um indígena da época da tribo Tupi-

Guarani Caiuá que habitava as suas terras. Abaixo deste, vê-se a figura de um

desbravador, homem do campo, com o machado para baixo, simbolizando a luta

em prol da “Ecologia”.

Nos ornamentos exteriores, como suportes vivos do Brasão, têm-se à direita,

ramos de café e à esquerda, ramos de algodão e milho, que representam a

grandeza e a economia do Município.

No listel em vermelho, cor simbólica da dedicação, amor-pátrio, audácia,

intrepidez, coragem e valentia, têm-se a NOVOS CAMINHOS, ladeado pelos

milésimos 1954 e 1955, sendo a primeira data, 26 de novembro de 1954, criação

do Município, e 17 de dezembro de 1955, a data da emancipação política e

posse do primeiro Prefeito Municipal.

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A Bandeira Municipal também é de autoria do Heraldista e Vexilologista

Reynaldo Valascki. A Bandeira é um retângulo horizontal vermelho e no centro

encontra-se inserido o Brasão de Armas do Município.

O Brasão de Armas do Município no centro da Bandeira representa o “Governo

Municipal” e o centro do retângulo onde está colocado o referido Brasão

simboliza a “Cidade Sede do Município”.

Figura 7. Bandeira Municipal

Fonte: Prefeitura Municipal, 2015.

O Hino Municipal tem como autores: a Doutora Vera Vargas (Música) e o

Maestro Sebastião Lima (Letra).

Os versos e estrofes que o compõem são:

Quando os bravos pioneiros um dia

Penetraram o antigo sertão

Pressentiram ao sol que fremia

Uma augusta riqueza no chão

Braços fortes, de heroicos gigantes

Revolveram as glebas, com fé

E surgiu a esplender, deslumbrante

O tesouro sem par do café.

Fé e labor, é o nosso lema

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Terra amada e ideal

Segue avante o lindo emblema

Para a meta triunfal

Fé e labor no rumo teu

São João do Caiuá

Astro de ouro que irrompeu

Do mapa do Paraná

Nossa origem de glória e beleza,

Perpetuada com honra será

Pela história, que narra à nobreza

E a energia do audaz Caiuá

Nestes campos sagrados, outrora

Pelos ritos da intrépida raça

Ao trabalho da gente de agora

O futuro as estrelas se enlaça.

Na risonha e soberba paisagem

O algodão canta um hino de amor

Transmitindo a florir, a mensagem

Deste povo vibrante de ardor.

Pelos vales, de um verde tão puro,

Marcha firme do progresso viril

E o teu nome projeta, seguro,

Nova luz pelo céu do Brasil.

3 - Aspectos Populacionais

A formação étnica da região iniciou-se na década de quarenta, constituída

principalmente de europeus e japoneses vindos do fluxo colonizador oriundo dos

Estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Nordeste, Minas

Gerais e outras localidades do Sul do Paraná.

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Essa colonização ocorreu nas mediações de Maringá, Umuarama e Paranavaí,

em virtude da fama dos solos férteis, da boa produtividade, do bom preço do

café e do bom preço da área de plantio, já que o estado de São Paulo chegava

ao limite do plantio de 50 milhões de pés de cafés.

O censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010

registrava uma população total de 5.911, na qual 2.745 pessoas eram

classificadas como economicamente ativa (Gráfico 1).

Gráfico 1. População Economicamente Ativa (PEA), 2010

Em 2007, após a realização da contagem da população pelo IBGE, o município

apresentou uma população total de 5.979 habitantes, porém em 2010, os

resultados do censo mostraram uma queda do número da população,

registrando um total de 5.911 habitantes, estimando um aumento da população

em 2014 para 6.044 habitantes.

A variação percentual do censo de 2000 para o de 2010 foi de -2,99%.

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Gráfico 2. População Residente, 1991 – 2010

Fonte: IBGE – Censo Demográficos

A população total residente na área urbana é de 5.039, o que representa uma

ocupação de 85,2%. A densidade demográfica em 2010 era de 19,42 habitantes

por quilômetro quadrado.

Tabela 1. População Urbana e Rural e sexo

População Masculina Feminina Total

Urbana 2.083 2.151 4.234

Rural 1.141 1.043 2.184

Total 3.224 3.194 6.418

Fonte: IPARDES, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Censo - 2010.

Tabela 2. Contagem da população segundo faixa etária - 2010

FONTE: IBGE - Censo Demográfico

Faixa etária Masculino Feminino Total

1 a 4 146 153 299

5 a 9 252 204 456

10 a 14 275 276 551

15 a 19 291 272 563

20 a 39 638 671 1.309

40 a 49 436 481 817

50 a 59 285 333 618

60 a 79 317 362 679

80 anos acima 52 58 110

Total 2.925 2.986 5.911

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Histórico Demográfico

Apresenta a evolução do n.º de habitantes, considerando os dados do último

Censo e de estimativas realizadas para os demais anos.

Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 3. Histórico Demográfico

Densidade Demográfica

Mostra como a população se distribui pelo território, sendo determinada pela

razão entre a população e a área de uma determinada região. É um índice

utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 4. Densidade Demográfica (hab/km²)

Pirâmide Etária

Gráfico organizado para classificar a população censitária do município

conforme as faixas de idade, dividindo-as por sexo.

Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

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Gráfico 5. Pirâmide Etária – 2010

Taxa de Envelhecimento

Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 6. Taxa de Envelhecimento (%) 2010

Grau de urbanização

Indica a proporção da população total que reside em áreas urbanas, segundo a

divisão político-administrativa estabelecida pelas administrações municipais.

Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

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Gráfico 7. Grau de Urbanização - 2010

População segundo cor e raça

Distribuição da população do município segundo a cor/raça.

Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 8. População segundo a cor/raça – 2010

Perfil da população e nível de instrução

Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação

segundo o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e

nível ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua

conclusão, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.

Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 9. Perfil População/nível de instrução – 2010

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55

4 - Aspectos Socioeconômicos Tabela 3. Informações Gerais

Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento institucional/2017

Tabela 4. Aspectos socioeconômicos

Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) 0,664

- IDHM – Longevidade 0,785

- Esperança de vida ao nascer: 72,08 Anos

- IDHM – Educação 0,551

População Censitária Total

2017

6.025 (IBGE)

População - 2010

(IBGE/2010)

5.911 Habitantes

Densidade Demográfica

(IPARDES/2016)

19,83 (Hab/Km²)

Nº de Domicílios Total

(IBGE/2010)

Zona Urbana - 1.671 Zona Rural - 258

Grau de Urbanização

(IBGE/2010)

85,25%

Renda Média Domiciliar Per

Capita

(IPARDES/2010)

R$ 519,94

Produto Interno Bruto Per Capita

(IPARDES/2014)

R$ 14.943,00

População Economicamente

Ativa

(IBGE/2010)

2.745

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56

- Escolaridade da população adulta 0,37

Fluxo escolar da população jovem (Frequência

escolar) 0,66

- IDHM – Renda: 0,678

- Renda per capita: 545,41 R$1,00

- Classificação na unidade da federação: 338

- Classificação nacional: 2,802

FONTE: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil - PNUD, IPEA, FJP NOTA: Os dados utilizados foram extraídos dos Censos Demográficos do IBGE. (1) O índice varia de 0 (zero) a 1 (um) e apresenta as seguintes faixas de desenvolvimento humano municipal: 0,000 a 0,499 - muito baixo; 0,500 a 0,599 - baixo; 0,600 a 0,699 - médio; 0,700 a 0,799 - alto e 0,800 e mais - muito alto.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM

O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global –

longevidade, educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao

contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam

os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são mais

adequados para avaliar o desenvolvimento dos municípios brasileiros.

Fonte: IPEA/PNUD/FJM/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 10. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM

Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM)

O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação

dos municípios paranaenses, considerando, com igual ponderação, as três

principais áreas de desenvolvimento econômico e social, a saber: a) emprego,

renda e produção agropecuária; b) educação; e c) saúde.

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57

Na construção do índice da dimensão Saúde são usadas as variáveis: número

de consultas pré-natais; óbitos infantis por causas evitáveis, e óbitos por causas

mal definidas.

Na educação, as seguintes variáveis: taxa de matrícula na educação infantil;

taxa de abandono escolar (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e

ensino médio); taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª

série / 6º a 9º ano e ensino médio); percentual de docentes com ensino superior

(1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio); resultado

do IDEB (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano e 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano).

E na dimensão Emprego, Renda e Produção Agropecuária as variáveis

relacionadas ao salário médio, ao emprego formal e à renda da agropecuária.

Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional / 2017

Gráfico 11. Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) - 2013

Índice FIRJAN de desenvolvimento municipal

O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do

Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento

socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas

de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito,

exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas

pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Fonte: FIRJAN - Edição 2015/SUBPLAN/Informações municipais para

planejamento institucional/2017.

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58

Gráfico 12. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) - 2013

Índice de Gini

Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a

renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 (zero), quando não há

desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo

valor), a 1 (um), quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém

toda a renda). O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em

domicílios particulares permanentes.

Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 13. Índice de Gini - 2010

População economicamente ativa

Subgrupo da população em idade ativa integrado pelas pessoas que estavam

desenvolvendo alguma atividade de forma contínua e regular ou, por não

estarem ocupadas, se encontravam procurando trabalho no período de

referência, tendo, para isto, tomado medidas concretas de procura. Inclui-se

ainda o exercício do trabalho precário. Em resumo, é a conjunção de ocupados e

desempregados.

Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

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59

Gráfico 14. População Economicamente Ativa – 2010

Renda média domiciliar per capta

Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em

determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Considerou-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos

mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus

moradores.

O salário mínimo do último ano para o qual a série está sendo calculada torna-se

a referência para toda a série. Esse valor é corrigido para todos com base no

INPC de julho de 2010, alterando o valor da linha de pobreza e

consequentemente a proporção de pobres. O valor de referência, salário mínimo

de 2010, é de R$ 510,00.

Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 15. Renda Média Domiciliar per capita - 2010

Produto interno bruto per capta

PIB per capita - corresponde ao valor do PIB global dividido pelo número

absoluto de habitantes de um país, região, estado ou município.

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60

Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 16. Produto Interno Bruto Per Capita - 2014

Gráfico 17. Estabelecimentos por setor, 2017- Admissões e desligamento no

município

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5 – Aspectos Culturais, Esportivos e de Lazer

Os principais eventos culturais do Município são:

Festa do Padroeiro em homenagem ao Padroeiro São João Batista, realizada

em 24 de junho. A Festa, que tem duração de três dias, é organizada pela

Comissão de Festa da Paróquia São João Batista, com o apoio da comunidade

sanjoanense. Essa tradicional festa teve início em 1968, no mês de outubro, com

o primeiro Pároco Marcos Alíja Ramos. Após essa data passou a ser

comemorada no mês de junho.

Festa do Peão de Boiadeiro. É uma festa tradicional na cidade, organizada

pela Prefeitura Municipal, tendo duração de quatro noites, com eleição da rainha

do rodeio, montarias, parque de diversão e baile country. A festa é realizada

uma vez ao ano no Parque Municipal de Rodeio inaugurado em 1996. O Parque

é uma grande estrutura construída especialmente para a realização destas

festas, onde a população tem acesso à arena de rodeio com arquibancadas,

sanitários, local adequado para barracas típicas, praça de alimentação,

estacionamento e local específico para apresentações de artistas e bandas

conhecidas. Na abertura e no encerramento das festas é tradição a realização

de um maravilhoso show pirotécnico.

Festa da ABEMJE (Associação Beneficente Menino Jesus), denominada “Festa

do Arraiá” e realizada no mês de junho, no Clube Municipal, tendo a duração de

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63

dois dias com concurso de Sinhazinha e Sinhozinho, barracas típicas que são

cedidas às entidades assistenciais e escolas, apresentações artísticas e

brincadeiras dançantes. A primeira festa foi realizada no ano de 1989.

Festa da APAE (Escola São João do Caiuá, Educação Infantil e Ensino

Fundamental na Modalidade Educação Especial.) Realizada no mês de

setembro no Recanto Caiuá com a colaboração da direção, professores e

funcionários da Escola São João do Caiuá, Educação Infantil e Ensino

Fundamental na Modalidade Educação Especial. São três dias de festa com

barracas típicas, apresentações artísticas, baile popular, leilão de prendas e

gado.

Festa da Independência do Brasil - Semana da Pátria: são cinco dias com

apresentações artísticas que valorizam a diversidade cultural do município,

como: teatros com temas diversificados de prevenção de saúde, drogas e

bíblicos; danças, músicas e instrumentais; apresentações esportivas, balé,

declamações, além de premiações para crianças em concurso de poesias.

O dia 7 de setembro tem início com desfile cívico e apresentação da Fanfarra

Municipal, com participação das Escolas do município, Grupo de Jovens, Grupo

Conviver, Rotary, Modalidades Esportivas, grupos de músicas e danças e

grupos country. As festividades estendem-se no período vespertino com a Rua

de Recreio, com diversos brinquedos para todas as idades, pipoca algodão

doce, gratuitos, sorteio de brindes, praça de alimentação, gincana de rua e para

finalizar um passeio ciclístico com sorteio de bicicletas para os participantes.

Cavalgada. Dentre as festividades culturais de São João do Caiuá está a

cavalgada de Nossa Senhora Aparecida, que acontece em 12 de outubro, com a

participação de cavaleiros no desfile pelas ruas da cidade. Há anos, o senhor

João dos Santos tem organizado este evento iniciado por devoção à Nossa

Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.

Aniversário da Cidade. Finalizando o Cronograma das Festividades Culturais

do município, no dia 26 de novembro comemora-se o aniversário de

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64

emancipação política, com shows em praça pública, Festival Intermunicipal de

Fanfaras e competições esportivas.

Os principais locais onde são realizados estes eventos são:

- Clube Municipal;

- Parque Municipal de Rodeio;

- Associação Recreativa e Esportiva Caiuá;

- Associação dos Servidores Municipais;

- Ginásio de Esportes Tancredo Neves;

- Estádio Municipal Adolfo Fernandes;

- Salão Paroquial;

- Recanto Caiuá;

- Casa da Cultura “Prefeito Leonídio Veltrini”.

Os principais esportes praticados no Município são:

- Futebol de campo, no qual a Associação Cultural Atlética Sanjoanense (ACAS),

participa da Liga de Futebol de Paranavaí. Os jogos são realizados no Estádio

Municipal “Adolfo Fernandes”, nome dado em homenagem a um jogador falecido

durante uma partida de futebol;

- Futebol de salão, com campeonato de Futsal municipal e intermunicipal,

realizados no Ginásio de Esportes Tancredo Neves;

- Prática e disputa de voleibol e atletismo.

6 - Aspectos Habitacionais e Urbanísticos

O direito a cidades sustentáveis é entendido, de acordo com a política nacional

de desenvolvimento urbano - Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) - como o

direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura

urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as

presentes e futuras gerações. Dessa forma a infraestrutura urbana básica,

constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais,

iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável,

energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação, são elementos

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65

essenciais para a qualidade de vida nas cidades e à garantia da moradia digna,

contribuindo para a promoção da saúde e do bem-estar dos cidadãos.

Os indicadores da generalidade do atendimento desses equipamentos de

infraestrutura são uma importante ferramenta para a compreensão das principais

demandas municipais, no tocante a serviços essenciais, e para o aprimoramento

da gestão e do planejamento municipal

O município não conta com o departamento especifico da Habitação, as

demandas são realizadas pela política de assistência social.

No ano de 2012 foi feito uma inscrição geral de pessoas que buscavam por

moradia, a partir desta inscrição foram selecionadas famílias para dois projetos

habitacionais.

O primeiro, contou com a parceria da Prefeitura Municipal (Assistência Social)

COHAPAR e Caixa Econômica Federal, onde foram entregues no final de 2014,

noventa unidades habitacionais, com público que assumiu financiamento junto à

Caixa Econômica Federal.

O segundo projeto habitacional, onde a famílias também foram selecionadas

nesta inscrição em 2012, com público alvo: inscritos no Cadúnico, baixa renda,

situação de vulnerabilidade e risco, com moradia precária. Este projeto Minha

Casa Minha Vida – Sub-50 tem a construção de 40 unidades habitacionais, com

previsão de entrega para o segundo semestre do ano corrente (2017). Este

projeto passou por duas licitações de construtora entre outros motivos que

ocasionaram o atraso expressivo desta obra.

Estas famílias do Sub 50, tinham como uma das condicionalidades deste projeto,

estarem inscritas no Cadúnico, e participarem de outros programas como: Bolsa

Família e Família Paranaense. Cabe ressaltar que o projeto reserva uma

porcentagem de unidades para pessoas com deficiência.

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66

No mês de outubro de 2015, a prefeitura municipal (Assistência Social) em

parceria com a COHAPAR, distribuiu 600 senhas para a população

sanjoanense, para fazer o cadastro ou atualizar no Sistema da COHAPAR, o

mesmo tem validade de 02 anos. O município já disponibilizou terreno para

apreciação do órgão responsável estadual e aguarda a liberação de novos

projetos habitacionais. Concluímos que se tivéssemos distribuído mais senhas

certamente teríamos a procura de pessoas com o interesse em uma unidade

habitacional. Os perfis destas pessoas variam, entre pessoas com capacidade

de assumir um financiamento, pois possuem renda fixa e a maioria destas

pessoas tem com condições de baixa renda, que pagam aluguel e possuem

renda variável, como por exemplo realizam diárias na zona rural.

7 - Aspectos Educacionais

O Sistema Educacional Brasileiro compreende três etapas da Educação Básica:

a Educação Infantil (para crianças de zero a 5 anos), o Ensino Fundamental

(para alunos de 6 a 14 anos) e o Ensino Médio (para alunos de 15 a 17 anos).

Municípios e estados devem trabalhar de forma articulada para oferecer o

Ensino Fundamental. Já o Ensino Médio, com duração de três anos, é de

responsabilidade dos estados.

O Ensino Fundamental é obrigatório. Isso significa que toda criança e

adolescente entre 6 e 14 anos deve estar na escola, sendo obrigação do Estado

oferecer o Ensino Fundamental de forma gratuita e universal, conforme Lei

Federal, nº 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional.

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67

Existem seis instituições de ensino no município que ofertam a Educação

Básica: quatro instituições da rede municipal, uma da rede estadual e 01

particular. No entanto, a rede municipal de ensino até 1983, era composta por

mais de 18 escolas, todas situadas na zona rural do município.

O fechamento e posteriormente, a cessação definitiva destas escolas municipais

rurais, ocorreu, principalmente, devido ao difícil deslocamento dos professores,

pela falta de infraestrutura e principalmente, pelo êxodo rural, inviabilizando a

manutenção destas escolas para atender um número reduzido de alunos.

Tabela 5. Estabelecimento de Ensino – 2015

Denominação Dependência

Administrativa

Mês e ano de

Criação

Centro Municipal de Educação Infantil

Menino Jesus

Municipal Abril/1998

Centro Municipal de Educação Infantil Alda

de Aguiar Silveira

Municipal Outubro1987

Escola Municipal Maria Cernaki – Ensino

Fundamental

Municipal Dezembro/1992

Colégio Estadual Carlos Gomes, Ensino

Fundamental e Médio

Estadual Dezembro/1972

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68

Escola São João do Caiuá – Educação

Infantil e Ensino Fundamental na Modalidade

Educação Especial

Particular Outubro/1990

Centro Municipal de Educação Infantil

Professora Martha Garcia Furtado

Municipal Abril/2014

Fonte: Secretaria Municipal de Educação

Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

A EC/59, aprovada em novembro de 2009, estabelece a obrigatoriedade de

ensino para crianças de 4 e 5 anos, que deverá ser atendida pelos gestores

municipais até 2016.

Fonte: matrículas INEP; população estimada DATASUS.

Nota: Foi fixada a projeção intercensitária de 2012, segundo faixa etária, do

DATASUS para cálculos referentes aos anos de 2013, 2014 e 2015.

Gráfico 18. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

Desempenho Escolar

Percentual de alunos matriculados considerados aprovados, reprovados ou

desistentes. A situação de desistência (abandono) é caracterizada por alunos,

matriculados em determinada série, que deixam de frequentar a escola durante

o ano letivo.

Fonte: IPARDES.

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69

Gráfico 19. Desempenho Escolar

Taxa de Distorção Idade X Série

Proporção de alunos nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e Médio,

com idade superior a recomendada às etapas do sistema de Ensino Básico.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 20. Taxa de Distorção anos iniciais, finais e Ensino médio

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70

IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no

Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do INEP, o SAEB

(Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil.

O índice foi criado em 2007 e tem divulgação de forma bienal. Foram fixadas

metas até o ano de 2021, no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela

Educação, eixo do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação),

implementado pelo Decreto n.º 6.094, de 24 de abril de 2007.

Fonte: MEC / INEP.

Grafico 21. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Essa combinação entre o fluxo e a aprendizagem, é expressa em valores de 0 a

10, mostrando o andamento dos sistemas de ensino, em âmbito nacional, nas

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71

unidades da Federação e nos municípios, com projeções bienais até o ano de

2021.

Em São João do Caiuá, os índices obtidos tanto na rede municipal como

estadual de ensino, superaram as metas projetadas para 2007 até 2013, como

se verifica na tabela a seguir.

Tabela 6. IDBE’s observados em 2005-2007-2009-2011 e 2013 e metas

projetadas, 2013 – 2021

IDEB Obersavado Metas Projetadas

Fonte: PNE e PEE abril 2015

Tabela 7. Matrículas do Ensino Regular segundo a modalidade de ensino e a

dependência administrativa – 2016.

Fonte: MEC/NEP (1) inclui matrículas do ensino de 8 e 9 anos. (2) inclui as matrículas do ensino médio propedêutico, do ensino integrado à educação profissional e do Ensino Normal e/ou Magistério.

Instituições de

Ensino 2005 2007 2009 2011 2013 2013 2015 2017 2019 2021

Escola Municipal

Maria Cernaki

3.2

4.0

5.0

4.8

5.0

4.3

5.3

5.7

6.0

6.5

Colégio Estadual

Carlos Gomes 3.3 4.0

3.5

4.2

4.1

4.1

4.7

5.2

5.6

6.0

Modalidade de Ensino Federal Estadual Municipal Particular Total

Educação Infantil - - 268 - 268

Creche - - 153 - 153

Pré-escolar - - 115 - 115

Ensino Fundamental (1) - 345 378 - 723

Ensino Médio (2) - 219 - - 219

Educação Profissional - - - - -

Total - 506 646 - 1.210

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72

Tabela 8. Matrículas na Educação Especial segundo a modalidade de ensino e a

dependência administrativa – 2016.

Fonte: MEC/NEP NOTA: Refere-se ao aluno que é de turma exclusiva com deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou altas habilidades e/ou superdotação (classes especiais)

Tabela 9. Matrículas na Eduação de Jovens e Adultos (EJA) segundo a

modalidade de ensino e dependência administrativa -2016

FONTE:MEC/INEP NOTA: Referem-se às matrículas em turmas destinadas as pessoas que não cursaram Ensino Fundamental e/ou Ensino Medio em idade própria.

Tabela 10. Estabelecimento de Ensino nos Ensinos Regulares, Especial e EJA -

2016

FONTE: MEC/INEP NOTA: O mesmo estabelecimento pode oferecer mais de uma etapa e/ou modalidade.

Modalidade de Ensino Federal Estadual Municipal Particular Total

Educação Infantil - - - 14 14

Creche - - - 8 8

Pré-escolar - - - 6 6

Ensino Fundamental (1) - - 16 44 60

Educação de Jovens e Adultos - - - 31 31

Total - - 16 49 105

Modalidade de Ensino Federal Estadual Municipal Particular Total

Ensino Fundamental - 37 30 - 67

Ensino Médio - 16 - - 16

Total - 53 30 - 83

Modalidade de Ensino Federal Estadual Municipal Particular Total

Creche (Regular) - - 2 - 2

Pré-Escolar (Regular) - - 1 - 1

Ensino Fundamental (Regular) - 1 1 - 2

Ensino Médio (Regular) - 1 - - 1

Educação Profissional (Regular) - - - - -

Educação Especial (Especial) - - 1 1 2

Educação de Jovens e Adultos

(EJA) - 1 1 - 2

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73

A Educação Infantil

A partir de 2015 passou a ser ofertada por três instituições de ensino: o Centro

Municipal de Educação Infantil Menino Jesus, o Centro Municipal de Educação

Infantil Alda de Aguiar Silveira e o Centro Municipal de Educação Infantil

Professora Martha Garcia Furtado, Os Centros Municipais de Educação Infantil

são mantidos pela Prefeitura Municipal. As crianças de zero a três anos são

atendidas em período integral, no CMEIs Professora Martha Garcia Furtado e

Menino Jesus, das 299 crianças dessa faixa etária estão matriculadas apenas

135 nos CMEIs do município, o que representa 55% de crianças nessa faixa

etária fora da escola. No CMEI Alda de Aguiar Silveira as crianças de três a

cinco anos são atendidas em turmas de Jardim II e III; das 175 crianças dessa

faixa etária 125 estão matriculadas, representando 72%, tendo ainda 28% de

crianças fora da escola.

Tabela 11 Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil – 2015

Denominação Faixa Etária Período

Centro Municipal de Educação Infantil Menino Jesus 0 a 5 anos I

Centro Municipal de Educação Infantil Alda de Aguiar

Silveira

3 a 5 anos I/M/V

Centro Municipal de Educação Infantil Professora

Martha Garcia Furtado

0 a 3 anos I

FONTE: Departamento de Educação, 2015 Siglas: I - Integral; M - Matutino: V - Vespertino

Ensino Fundamental

Ensino Fundamental Regular é ministrado em duas instituições de ensino, uma

da rede municipal e a outra da rede estadual.

A rede municipal de ensino responsabiliza-se em ofertar o Ensino Fundamental

dos anos iniciais e a rede estadual, os anos finais.

Dos 760 alunos de seis a quatorze anos residentes no município apenas 1,7%

não está matriculado, sendo atendidos 98% dos alunos dessa faixa etária. A

rede municipal de ensino responde por 54% do total de matrículas.

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Indicadores Educacionais

A queda no índice de reprovação observada nos anos de 2007 a 2010 foi baixa

e manteve-se baixa nos anos de 2011 a 2014 do Ensino Fundamental Anos

Iniciais (rede municipal), mostrando que a qualidade de ensino é satisfatória e

apresenta melhoras a cada ano, ou seja, uma boa parcela destes alunos neste

nível de ensino consegue apropriar-se do que é ensinado.

Das 341 crianças de 6 a 8 anos, 319 estavam matriculadas no Ensino

Fundamental – Anos Inicias em 2014, o que representa 93,6% dessa faixa etária

que conseguiram se alfabetizar até o final do terceiro ano do Ensino

Fundamental, estando 6,4% fora da escola.

Tabela 12. Índices de rendimento escolar, movimento escolar e distorção idade-

série dos alunos do Ensino Fundamental da rede municipal, 2011 – 2014

FONTE: Instituições de Ensino, 2015

Tabela 13. Instituições que ofertam o Ensino Fundamental Regular – 2015

FONTE: Departamento de Educação, 2015

Recursos Humanos

Na rede municipal de ensino, verifica-se que 85% dos profissionais possuem a

formação em nível superior, e destes a maioria concluiu a especialização. Na

rede estadual de ensino, observa-se que 82% dos profissionais possuem

formação em nível superior e especialização cada um dentro da sua área.

Ano Total de

Matrículas

%

Aprovação

%

Reprovação

%

Evasão

%

Transferência

% Distorção

Idade-série

2011 535 86% 14% 1% 10% 10%

2012 534 85% 14% - 12% 4%

2013 501 94% 14% 0,2% 12% 6%

2014 493 83% 16% 0,4% 11% 5%

Denominação Organização Período

1. Escola Municipal Maria Cernaki Ano Matutino/Vespertino

2. Colégio Estadual Carlos Gomes Ano Matutino/Vespertino

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Na rede estadual e municipal de ensino verifica-se a necessidade de dispor de

um inspetor para ajudar na organização e controlar os horários de entrada e

saída dos alunos, além da vistoria do ambiente externo das instituições de

ensino.

Gestão Escolar

Os estabelecimentos de ensino (municipal e estadual) adotaram a Política de

Educação Inclusiva, visando oportunizar junto à implementação do Projeto

Político Pedagógico de cada escola, a inclusão de alunos com necessidades

educativas especiais no Ensino Fundamental.

Os alunos egressos de classes especiais que estão cursando o Ensino

Fundamental Regular recebem acompanhamento especializado em Sala de

Recursos ofertada em ambas às redes de ensino. Na rede municipal funciona

ainda a Sala Especial para o atendimento dos alunos com Deficiência Intelectual

(DI) e Centro de Especialidades para DA (Deficiência Auditiva).

Os projetos políticos pedagógicos existentes nas instituições de Ensino

Fundamental foram elaborados pela comunidade escolar que se reúne sempre

que necessário para verificar se as ações estão correspondendo ao que foi

previsto, replanejando o rumo do trabalho para que o mesmo atenda às

necessidades sociais e individuais dos alunos e garanta a aprendizagem de

todos.

Projetos de Alimentação Saudável, Família na Escola, Contação de Histórias,

Amigos do Recreio, Projetos de Músicas, Ginastica Rítmica, Judô. Fanfarra

Municipal, Informática, Idosos e Crianças, Projetos de Leitura na Escola, e

Biblioteca Central.

Na rede estadual são desenvolvidos Atividades Complementares Curriculares

Periódicas como o Xadrez e BADMINTON. Além desses projetos os alunos são

atendidos em Sala de Recursos, Sala de Apoio e Celem e Programa Agrinho do

Senar. A Biblioteca Escolar possui um acervo apropriado para atender as

necessidades dos alunos em todas as áreas.

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O Colégio disponibiliza ainda de dois laboratórios de informática para pesquisas

e realização de diversos trabalhos escolares. Possuí um laboratório de ciências

que é utilizado para aulas de química, ciências, biologia e física.

Durante o ano são realizados a Gincana da Semana da Pátria, Feira Cultural,

Noite de Talentos com Apresentações de danças, música e teatro. Também são

desenvolvidas palestras com profissionais especializados sobre diferentes

temas, como: Dengue, AIDS, Drogas, entre outros.

Firugra 8. Projetos esportivos e apresentações culturais no Departamento de

Educação.

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PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência.

Realizado em parceria com a Polícia Militar, o programa é voltado aos alunos

dos 5º anos que participam de palestras e de atividades relacionadas ao tema.

Os encontros são semanais e o projeto é desenvolvido durante dois meses por

um Policial da Patrulha Escolar do Estado.

Figura 9. Projetos PROERD

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Projeto Alimentação Saudável - Objetiva orientar as crianças sobre a importância

de se ter uma alimentação equilibrada através de hábitos alimentares corretos.

O trabalho é desenvolvido pela nutricionista que realiza palestras e desenvolve

atividades pedagógicas com todos os alunos.

Figura 10. Projeto Alimentação Saudável – Visita na horta – alunos da

Educação Infantil

Figura 11. Atividades desenvolvidas na escola sobre Alimentação Saudável

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Figura 12. Semana Cultural - Preparação com sobras – Escola Municipal Maria

Cernaki

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Figura 13. Trabalhando receitas – Preparação de iogurtes

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Figura 14. Trabalhando receitas – Gelatina

Figura 15. Trabalhando receitas – Salada

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Figura 16. Trabalhando receitas – Pãozinho

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Figura 17. Trabalhando atividades – Plantio de hortas

Figura 18. Trabalhando atividades – Fazendo suco

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Figura 19. Visita técnica

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Figura 20. Trabalhando atividades – Fazendo sopa

Brasil Carinhoso - Apoio às creches. Voltado para a primeira infância, o

Programa Brasil Carinhoso tem o seu desenvolvimento integrado em várias

vertentes e uma delas é expandir a quantidade de matrículas de crianças entre 0

e 48 meses, cujas famílias sejam beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF)

em creches públicas ou conveniadas.

O apoio financeiro é devido aos municípios (e ao Distrito Federal) que

informaram no Censo Escolar do ano anterior a quantidade de matrículas de

crianças de zero a 48 meses, membros de famílias beneficiárias do Bolsa

Família em creches públicas ou em instituições comunitárias, confessionais ou

filantrópicas sem fins lucrativos conveniadas com o poder público.

O Programa consiste na transferência automática de recursos financeiros, sem

necessidade de convênio ou outro instrumento, para custear despesas com

manutenção e desenvolvimento da Educação Infantil, contribuir com as ações de

cuidado integral, segurança alimentar e nutricional, garantir o acesso e a

permanência da criança na Educação Infantil.

O recurso transferido aos municípios e ao Distrito Federal é realizado em parcela

única. O montante é calculado com base em 50% do valor anual mínimo por

matrícula em creche pública ou conveniada, em período integral e parcial,

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definido para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e

de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Manutenção da Educação Infantil. Através desse programa o Governo Federal

estabelece procedimentos para a transferência obrigatória de recursos

financeiros aos municípios e ao Distrito Federal, a título de apoio financeiro

suplementar à manutenção e ao desenvolvimento da Educação Infantil para o

atendimento de crianças de zero a 48 meses informadas no Censo Escolar da

Educação Básica, cujas famílias sejam beneficiárias do Programa Bolsa Família,

em creches públicas ou conveniadas com o poder público, no exercício de 2013.

A partir de 2014 esta transferência passou a ser automática pelo FNDE, com

base na quantidade de matrículas de crianças de 0 a 48 meses beneficiadas do

Programa Bolsa Escola. Através desse programa o município recebeu em 2014,

R$ 23.505,80.

PAR – Plano de Ações Articuladas. O Plano de Desenvolvimento da Educação

(PDE), apresentado pelo Ministério da Educação em abril de 2007, colocou à

disposição dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, instrumentos

eficazes de avaliação e implementação de políticas de melhoria da qualidade da

educação, sobretudo da educação básica pública.

O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, um programa

estratégico do PDE, instituído pelo Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007,

inaugurou um novo regime de colaboração, conciliando a atuação dos entes

federados sem lhes ferir a autonomia, envolvendo primordialmente a decisão

política, a ação técnica e atendimento da demanda educacional, visando à

melhoria dos indicadores educacionais. Sendo um compromisso fundado em 28

diretrizes e consubstanciado em um plano de metas concretas e efetivas,

compartilha competências políticas, técnicas e financeiras para a execução de

programas de manutenção e desenvolvimento da educação básica.

A escolha dos livros didáticos é realizada pela equipe pedagógica e pelos

professores das instituições de ensino. Os livros são analisados e escolhidos de

acordo com a proposta pedagógica da escola, contemplando os conteúdos

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básicos estabelecidos pela Base Nacional Comum Curricular e alguns conteúdos

da parte diversificada.

Os materiais pedagógicos da instituição da rede municipal são adquiridos com

recursos do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), FUNDEB (Fundo

Nacional do Desenvolvimento de Educação Básica), recursos próprios do

município e com recursos advindos de promoções. Na rede estadual, os

materiais pedagógicos disponíveis aos profissionais da educação, são

adquiridos com os recursos do PDDE, Fundo Rotativo e de promoções.

Quanto à merenda escolar, esta é servida aos alunos da rede municipal no

refeitório da Escola Municipal Maria Cernaki, tendo uma nutricionista que

acompanha e orienta o trabalho das cozinheiras e elabora os cardápios, os

alunos da rede estadual realizam as refeições em um refeitório pertencente ao

município.

Como não há mais escolas rurais, os alunos do Ensino Fundamental que moram

na zona rural são transportados até as instituições com transporte escolar

oferecido pela municipalidade, tanto para os alunos da rede municipal quanto

estadual. Para este serviço são disponibilizados treze veículos (três Kombis, seis

micro-ônibus, quatro ônibus) e também, a prefeitura disponibiliza dois veículos

para uso das instituições de ensino.

A Escola Municipal Maria Cernaki mantém parcerias com o Hospital Municipal,

Conselho Tutelar, Polícia Militar e Departamento Municipal de Saúde. A Polícia

Militar atua em parceria com a rede municipal através do PROERD, programa

direcionado aos alunos do 5º ano. A instituição de ensino da rede estadual

também mantém parcerias com os setores da saúde, assistência social e

Conselho Tutelar, quando necessário.

A Escola da rede municipal conta com uma Unidade Executora, a APM

(Associação de Pais e Mestres) denominada “Associação Comunidade e Escola

Maria Cernaki” cujos membros administram os recursos do PDDE, além de

colaborarem nas promoções que a escola realiza e o Conselho Escolar. Na rede

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estadual, a instituição de ensino, além de possuir a APMF, também conta com a

atuação do Conselho Escolar e Grêmio Estudantil.

Ensino Médio

O Colégio Estadual Carlos Gomes – Ensino Fundamental e Médio encontra-se

instalado em um terreno amplo que ocupa toda uma quadra. O terreno é

ocupado também pela Escola Municipal Maria Cernaki – Ensino Fundamental,

possuindo 16 salas de aulas, sendo que destas, uma é destinada à sala do

Proinfo, uma para as aulas do Celem (Língua Estrangeira Moderna) uma para a

biblioteca, uma para o laboratório de informática e outra para o laboratório de

ciências, restando apenas 11 salas de aula.

Quanto a oferta de lanche aos alunos do Colégio Estadual Carlos Gomes, o

mesmo utiliza um refeitório cedido pelo município.

Para a prática de esportes, têm-se disponíveis duas quadras, sendo uma delas

coberta, e atualmente encontram-se em bom estado de conservação. Há

também o Ginásio de Esportes municipal onde é desenvolvido o Projeto

Badminton, além de ser utilizado para comemorações e apresentações de

projetos do Colégio.

O pavilhão destinado à secretaria, direção e equipe pedagógica fica distante do

portão de entrada, o que dificulta o atendimento à população.

A infraestrutura do prédio encontra-se adequada ao uso de pessoas com

necessidades especiais, tendo uma rampa na entrada do Colégio, um banheiro

adaptado, duas salas de aula com portas e rampas adaptadas.

O Colégio atende alunos que residem na zona rural e na zona urbana, sendo

que a maioria dos pais destes alunos trabalham no corte da cana-de-açúcar, em

lavouras diversas, apresentando um nível de escolaridade baixo.

A maioria dos alunos que frequentam o Ensino Médio, no período noturno,

trabalham nas usinas de açúcar, no comércio local e em indústrias e comércios

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da cidade vizinha. No caso das alunas, muitas trabalham em casa de família

como domésticas. Por esta característica, grande parte dos alunos acabam

abandonando os estudos por não conseguirem conciliar com o trabalho. Mesmo

assim, as matrículas neste nível de ensino, têm-se mantido regulares, sem

grandes oscilações de queda ou elevação. A média anual gira em torno de 225

matrículas, sendo que a procura maior é no período da manhã. O município

possui 280 jovens de 15 a 17 anos, dos quais 225 estão matriculados no ensino

médio, sendo 80,3%, e estando fora da escola ainda 19,6%.

Gráfico 22. Matrículas do Ensino Médio Regular – 2008-2015

Fonte: Colégio Estadual Carlos Gomes – abril 2015

Indicadores Educacionais

De acordo com os dados da tabela 14, verificou-se que nos anos 2012 e 2013 foi

registrada a média de 25% de reprovação.

As disciplinas responsáveis pelos maiores índices de repetência neste nível de

ensino são nas áreas de Ciências e Exatas, pois muitos alunos egressos do

Ensino Fundamental possuem um déficit de aprendizagem nestas áreas, o que

reflete de forma negativa no seu desempenho no Ensino Médio.

Quanto aos índices de evasão, estes ainda são os mais problemáticos neste

nível de ensino, gerando também altos índices de distorção idade-série, pois os

alunos ao abandonarem os estudos para trabalharem, acabam retornando mais

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tarde às salas de aula, justamente pela imposição de algumas empresas que

exigem a comprovação de um nível mais elevado de escolaridade.

Tabela 14. Índices de aprovação e reprovação no Ensino Médio Regular, 2011 –

2014

FONTE: Portal educacional do Estado do Paraná (Consulta no Site [email protected], em abril de 2015)

Educação de Jovens e Adultos

- Índice de analfabetismo no Município

O município possui 5.911 habitantes segundo o Censo de 2010, dos quais 5.125

se declararam alfabetizados o que representa uma parcela de 86,8% da

população e 13,2% se declaram analfabetos, ou seja, 786 habitantes. Já a taxa

de declarantes analfabetos funcionais é alta, 40,4%.

- Oferta

O município oferta a EJA Fase I (Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano), EJA

Fase II (Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e Ensino Médio).

A EJA Fase I é ofertada nas dependências da Escola Municipal Maria Cernaki, e

a EJA Fase II e Ensino Médio no Colégio Estadual Carlos Gomes, que oferecem

salas de aula arejadas e iluminadas, com mobiliários adequados para os alunos.

No entanto, os mesmos não têm acesso às aulas de informática e somente os

alunos da Fase II têm acesso à biblioteca escolar.

Atualmente, a EJA é sequenciada por períodos, sendo que o primeiro período é

de 600 horas, o segundo e o terceiro períodos de 300 horas cada, totalizando no

final 1.200 horas de curso.

Ano Aprovação Reprovação

1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª

2011 91,5% 94,5% 96,6% 8,4% 8,4% 3,3%

2012 87,6% 91,2% 94,0% 12,3% 8,7% 5,9%

2013 89,8% 86,8% 96,0% 10,1% 13,1% 3,9%

2014 90,7% 96,3% 98,3% 9,2% 3,6% 1,6%

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92

As áreas de conhecimento são: Português, Matemática e Estudos da Sociedade

e da Natureza. No segundo e terceiro períodos, os alunos são avaliados como

no Ensino Regular, em dois bimestres, tendo que alcançar a média 6,0 em cada

área de conhecimento e ter 75% de frequência

Todos os alunos da EJA tem acesso à merenda escolar, inclusive diferenciada.

Além disso, participam de eventos programados pelo município, principalmente

de palestras realizadas na Casa da Cultura relacionadas à saúde e qualidade de

vida.

Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.

Consiste na transferência legal de recursos financeiros, em caráter suplementar,

para aquisição, exclusiva, de gêneros alimentícios adequados às necessidades

nutricionais, aos hábitos alimentares dos alunos matriculados em escolas de

todas as modalidades de ensino do município. A alimentação escolar oferecida

aos beneficiários do PNAE tem como objetivo suprir parcialmente as

necessidades nutricionais dos alunos.

No município, a merenda escolar é preparada em um Refeitório, atendendo em

torno de 1.300 alunos / dia, tanto da rede municipal, quanto estadual. O cardápio

é balanceado e elaborado por uma nutricionista que orienta as merendeiras no

seu preparo.

A Prefeitura Municipal, além dos recursos recebidos pelo PNAE, também investe

outros recursos como forma de suplementar a merenda. Além disso, são

ministradas palestras e desenvolvidas atividades extracurriculares relacionadas

à saúde e nutrição para todos os alunos.

Diariamente são atendidos 252 alunos nos Centros Municipais de Educação

Infantil, 439 nos anos iniciais do Ensino Fundamental e 20 alunos da EJA.

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Tabela 15. Custos com merenda escolar, 2012-2014(em R$ 1,00)

FONTE: Prefeitura Municipal, 2015

Alimentação Escolar

Na rede municipal de ensino, a merenda escolar é organizada em 4 refeições

balanceadas nos CMEIs e uma no fundamental/parcial. O controle é realizado

por uma nutricionista em cardápio balanceado conforme faixa etária. É realizado

um teste de aceitação aos alimentos propostos e em seguida incluídas no

cardápio, e inclusão de produtos da agricultura familiar, e frutas semanalmente.

As compras são realizadas semanalmente por uma responsável e

encaminhadas para as escolas com alimentos os mais frescos possíveis.

As merendas do estado são entregues 4 vezes por ano, em caminhões enviados

pelo Estado, assinado por nutricionista do estado.

Produtos da Agricultura Familiar

São adquiridos os seguintes alimentos: Abóbora madura/verde, descascada,

picada e embalada, Almeirão, Couve manteiga, Alface americana, crespa ou lisa

Batata doce roxa/branca, Cheiro verde (salsinha e cebolinha), Espinafre,

Mandioca descascada, cortada e embalada, Pão caseiro, Bolacha tipo caseira,

Frutas ainda são entregues pelo contrato de supermercados.

Educação nutricional nas escolas

Nas escolas são realizadas palestras com a nutricionista, projetos de

alimentação saudável durante o ano desde a Educação Infantil, e PSE – parceria

com a saúde.

Ano Valor Total Repasse Federal Investimentos da

Prefeitura

Custo

Aluno

2012 91.700,30 68.301,95 23.398,35 117,56

2013 89.315,50 76.116,30 13.199,20 118,30

2014 117.564,94 76.416,00 41.148,94 160,17

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94

Avaliação nutricional dos alunos

Por meio de controle da nutricionista, ainda precisando de aperfeiçoamento e

carga horária para atender a demanda. Fase de organização.

Lanche ofertado nas cantinas/escolas particulares

Na Escola Municipal Maria Cernaki e Colégio Estadual, existem cantinas que

ofertam: suco industrializado, baurus, geladinho, achocolatado, doces /ducreen,

pipoca salgada e esfirra.

Distribuição de Alimentos

O município não dispõe de central de alimentos, os produtos são entregues

diretos nas escolas pelos fornecedores.

Insegurança Alimentar e Nutricional

Nas escolas realiza-se projetos pedagógicos específicos sobre alimentação

saudável, pesquisa via professor e família sobre situação das crianças em

situação de riscos, vulnerabilidade social com parceria com a psicóloga da

escola, desenvolvimento de projetos via Programa Saúde na Escola, palestras e

projetos, parceria com a nutricionista e atendimento conforme faixa etária.

Agricultura Urbana

Incentivo através dos projetos pedagógicos os quais desenvolvem pequenas

hortas escolares na Educação Infantil e Ensino Fundamental.

Promoção da Alimentação Saudável

É realizada por meio de cardápios balanceados nas escolas, com assistência da

nutricionista, levantamento da realidade e fortalecimento nas atividades e

palestras contra obesidade, má alimentação, origem de alimentos, alimentação

em casa. Palestras com os representantes da Saúde - PSE.

Controle dos riscos relacionados ao consumo de alimentos e a exposição

ao uso de agrotóxicos

Projetos de esclarecimentos e informativos a respeito das doenças e males

causados pelo consumo e exposição a tais alimentos, nas escolas.

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95

8 - Aspectos de Saúde

A União é o principal financiador da saúde pública no país. Historicamente,

metade dos gastos é feita pelo governo federal, a outra metade fica por conta

dos estados e municípios. A União formula políticas nacionais, mas a

implementação é feita por seus parceiros (estados, municípios, ONGs e iniciativa

privada).

O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população. A

partir do Pacto pela Saúde, assinado em 2006, o gestor municipal passa a

assumir imediata ou paulatinamente a plenitude da gestão das ações e serviços

de saúde oferecidos em seu território.

Quando o município não possui todos os serviços de saúde, ele pactua com as

demais cidades de sua região a forma de atendimento integral à saúde de sua

população. Esse pacto também deve passar pela negociação com o gestor

estadual.

Esperança de Vida ao Nascer

Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento,

considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela

população.

Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não

apenas os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para todo

o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos

indivíduos, a esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as

dimensões humanas no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma vida

longa e saudável. Isso porque, em cada um dos grupos etários os indivíduos

estão sujeitos a diferentes riscos de mortalidade, estabelecendo distintas causas

principais de mortalidade.

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Gráfico 23. Esperança de vida ao nascer

Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade

A mensuração é feita pela taxa ou coeficiente de mortalidade infantil, que

relaciona o número de mortes infantis, por mil nascidos vivos, na população

residente em determinado espaço geográfico no período considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 24. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade

Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade

Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na

população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fonte: DATASUS.

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Gráfico 25. Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade

Mortalidade infantil:

Embora o município possua 100% de cobertura da atenção básica, muitas

famílias se recusam a serem assistidas pelas equipes. Grande parte dos casos

de mortalidade infantil, ocorrem na rede de atenção privada, ou seja, as

gestantes se negam a serem acompanhadas pelo SUS e optam pela rede

particular. Porém, os indicadores de saúde de mortalidade são considerados

pela população residente. Ainda é importante ressaltar, que na grande maioria

os óbitos são por causas não evitáveis.

Assim, um dos grandes desafios do Plano é, articular para que possamos

realizar a verificação e combater a insegurança alimentar e nutricional que possa

existir no município.

No ano de 2015 o município apresentou um caso de mortalidade infantil e em

2016 o município apresentou dois casos de mortalidade infantil, um faleceu após

6 dias de nascido. E o outro por Embolia obstétrica - obesidade, transtornos

mentais e comportamentais devidos ao uso de fumo - síndrome de dependência.

A taxa de mortalidade foi de 4,2 % números de nascidos entre os anos de 2014,

2015, 2016 = 238

As principais causas de mortes infantis em 2015 foi choque cardiogênico,

insuficiência renal congênita, persistência da circulação fetal, hemorragia

pulmonar, septicemia bacteriana. Principal causa em jovens e adolescentes foi a

violência e a principal causa em adultos e idosos: complicações de problemas

cardíacos, diabetes, HAS.

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98

Número de óbitos maternos

Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de

Doenças (CID-10), é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias

após o término da gestação, independente da duração da gravidez, devida a

qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em

relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.

Fonte: SVS/SIM/DATASUS.

Gráfico 26. Número de óbitos maternos

Taxa de Mortalidade Materna

Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos,

em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fórmula: (n.º de óbitos de mulheres residentes, por causas ligadas a gravidez,

parto e puerpério / n.º de nascidos vivos de mães residentes) x 100.000

Fonte: DATASUS.

Gráfico 27. Taxa de Mortalidade Materna

Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento

pré-natal

O número de gestantes é estimado pelo número de nascidos vivos. O indicador

utilizado corresponde ao porcentual de gestantes com mais de sete consultas de

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99

acompanhamento pré-natal, em relação ao total de gestantes, na população

residente em determinado espaço geográfico, no período considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 28. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de

acompanhamento pré-natal

Principais problemas e indicadores

Os principais tipos de doenças são: Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus,

Cardiopatias, Hanseníase, Tuberculose, Úlceras Venosa e Arterial, Obesidade,

Problemas Ortopédicos e relacionados a trabalho, Neoplasias, Doenças

Respiratórias. Muitas doenças estão relacionadas a casos de Desnutrição e

Obesidade, Colesterol, Triglicerídeos e Anemia.

Estima a proporção da população infantil, menor de 1 ano, imunizada de acordo

com o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunização

(PNI).

Devem ser considerados os seguintes tipos de vacinas e respectivo esquema,

de acordo com o período de análise:

- Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções

pela bactéria haemophilus influenza e tipo b), 3 doses em menores de 1 ano;

- Poliomielite oral, 3 doses em menores de 1 ano;

- Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano;

- Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano.

Fonte: DATASUS.

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100

Gráfico 29. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)

Com relação a cobertura vacinal envolvendo os tipos de vacinas, relacionando

tipos de pessoas foram realizadas as seguintes coberturas:

- Cobertura vacinal em crianças: 100%, quando existem faltosos realizamos

busca ativa.

-Cobertura vacinal em adolescentes: Realizado busca ativa e trabalho nas

escolas através do Programa Saúde na Escola.

- Cobertura vacinal em adultos: Encontramos dificuldades, pois as pessoas

costumam procurar quando se encontram em situação de necessidade.

- Cobertura vacinal em idosos: Realizamos busca ativa nos resistentes e nos

procuram também em momentos de necessidade.

A cobertura dos domicílios com esgotamento sanitário inadequado, são poucos.

Com relação a número de domicílios com abastecimento de água inadequado o

município atinge 100% da zona urbana com serviços prestados pela SANEPAR,

já a coleta de lixo atinge todo o município.

O perfil do município com relação ao baixo peso, excesso de peso ou obesidade,

se apresenta da seguinte maneira:

-Percentual de crianças menos de 5 anos com baixo peso para a idade

Quantidade 02

-Percentual de crianças menores de 5 anos com excesso de peso para a idade

Quantidade 13

-Percentual de adolescentes com excesso de peso

Quantidade aproximada 15

-Percentual de adultos com excesso de peso

Quantidade aproximada 20%

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101

-Taxa de prevalência de excesso de peso

Quantidade aproximada 20%

-Percentual de adultos com obesidade

Quantidade aproximada 15%

No município contamos com 01 Hospital Público com 17 leitos, 02 UBS (NIS I –

ESF II – (UAPSF) Unidade de Atenção Primária a Saúde da Família e NIS II –

ESF I – UBS Dr. Cleiton Carlos Santos de Carvalho); 02 Consultórios Médicos

Particulares, 03 Consultórios Odontológicos (02 particulares e 01 Público), 05

Farmácias (01 Pública e 04 Particulares), 03 Serviços de Fisioterapia (02

Particulares e 01 em Escola Especial que atende os alunos e algumas

necessidades da comunidade), 02 laboratórios (01 Público e 01 Particular).

-Relação de programas (preventivos e curativos).

ESF Estratégia Saúde da Família, Saúde da Mulher, Saúde do Homem,

Hanseníase, Tuberculose, Saúde do Idoso, Saúde da Criança, Combate à

Dengue, Saúde Mental, Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Programa Mãe

Paranaense (gestante), Programa de Imunização, Controle de Endemias e

Vigilância em Saúde.

-Programas de saúde de prevenção de uso de drogas, AIDS, gravidez.

-PSE Programa Saúde na Escola,

-Programas preventivos e curativos de saúde bucal.

Não existe o programa saúde bucal, porém existe atendimento odontológico na

UBS NIS I, atendimento curativo e preventivo (flúor na escola) atendimento para

gestantes, crianças e população em geral.

- O município conta com o consórcio de saúde CRE – PARANAVAÍ

Com relação ao aleitamento materno são realizadas orientações durante o pré-

natal e pós-parto.

-Ações de vigilância sanitária - área de alimentos é realizado pela Vigilância

Sanitária, realiza-se fiscalização no comércio e recebe denúncias da

comunidade.

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102

Com relação a suplementação de ferro, é prescrito Sulfato Ferroso para todas as

gestantes do município e as crianças são acompanhadas na puericultura e

quando as necessidades são prescritas também usa-se o Sulfato Ferroso.

Taxa de Mortalidade Geral

Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral,

em determinado período.

Taxa de Mortalidade Geral = (Óbitos Gerais / População) x 1000

Fonte: IBGE / DATASUS.

Gráfico 30. Taxa de Mortalidade Geral

DSA - Dengue com Sinais de Alarme / DG - Dengue Grave

Fonte: SVS / SESA.

Gráfico 31. Casos Notificados/confirmados -2017

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103

9 - Aspectos Sociais

Departamento Municipal de Assistência Social (DMAS) tem como objetivo

implementar de modo articulado e intersetorial a Política Municipal de

Assistência Social, formulada democraticamente com a sociedade, em

conformidade com a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS nº. 8.742 de

7/12/1993, Lei 12.435/2011, que altera alguns artigos da LOAS (Lei nº

8.742/1993), integrando ao texto o Sistema Único da Assistência Social (SUAS),

a Política Nacional de Assistência Social/2004, o Sistema Único de Assistência

Social/NOB 2005 e a Lei Orgânica Municipal, visando à melhoria da qualidade

de vida e a promoção da cidadania no município. Baseado em indicadores da

Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004).

Serviços socioassistencial

A Política Nacional de Assistência Social prevê seu ordenamento em rede, de

acordo com os níveis de proteção social: básica e especial, de média e alta

complexidade, os quais atendem as necessidades sociais das pessoas como

cidadãos de direitos. São compostos por programas, projetos, serviços e

benefícios ofertados pelo município.

A estrutura e o funcionamento do Departamento Municipal de Assistência Social

compõem a rede de proteção social básica e especial que busca prevenir ou

retirar os indivíduos que encontram-se em situações de risco pessoal e social.

Atendimento da Rede Pública de Assistência Social

A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº 145, de 15 de outubro

de 2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que o

objetivo da Proteção Social Básica é: “prevenir situações de risco,

desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos

familiares e comunitários”.

O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social

decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso

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104

aos serviços públicos, dentre outros) e, fragilidade de vínculos afetivos

relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou

por deficiências, dentre outras) ”.

De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional dos Serviços

Socioasssistenciais (Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009) o

Departamento procedeu a reorganização da rede adotando a seguinte

descrição:

• Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) –

Programa desenvolvido pelo Centro de Referência da Assistência Social –

CRAS, contribui para o processo de inclusão social das famílias em situação de

vulnerabilidade e risco social, atuando de forma integrada com os programas

sociais do Governo Municipal, com vista à garantia de direitos sociais através de

ações socioeducativas e de inserção produtiva, potencializando a rede

socioassistencial básica e a organização comunitária para o desenvolvimento

local.

Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado com a finalidade

de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus

vínculos, de maneira a promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir

na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de

potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos

familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e

proativo.

O município atende uma média de 400 famílias/mês.

• Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a

garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de

vida, afim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a

ocorrência de situações de risco social.

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105

Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolvendo o

sentimento de pertença e de identidade, fortalecendo vínculos familiares e

incentivando a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter

preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no

desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de

alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social.

Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família –

PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes

serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar da política de assistência

social.

No município esse serviço é oferecido a 183 inscritos, mas realizamos o

atendimento a 220 pessoas. As atividades ofertadas são diferenciadas, com

metodologias específicas, conforme preconizado pela Tipificação Nacional de

Serviços Socioassistenciais.

Figura 21. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Page 104: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

106

Benefícios socioassistenciais:

- Auxilio Cesta Básica – tem como objetivo atender as famílias em situação de

vulnerabilidade social para complementação alimentar. Média de atendimento:

30 cestas básicas/no mês de julho/2017.

- Benefício de Transferência de Renda é feito pelo Programa Bolsa Família

(PBF) – programa de transferência de renda direta com condicionalidades, do

governo federal. O benefício varia de acordo com a renda familiar por pessoa e o

número de crianças, adolescentes jovens, que estejam inscritas no Cadastro

Único para Programas Sociais (CadÚnico).

O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações socioeconômicas

das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda mensal de até meio

salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao governo conhecer

as reais condições de vida da população e, a partir dessas informações,

selecionar as famílias para diversos programas sociais.

No Município, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em julho de 2017

era de 936 dentre as quais:

277 com renda per capta familiar de até R$ 85,00;

156 com renda per capta familiar entre R$ 85,01 e R$ 170,00;

347 com renda per capta familiar entre R$ 170,01 e meio salário mínimo;

156 com renda per capta acima de meio salário mínimo.

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107

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência condicionada

de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no

Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de julho de 2017, 366 famílias,

representando uma cobertura de 89,3 % da estimativa de famílias pobres no

município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 150,93 e o

valor total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas

alcançou R$ 55.239,00 no mês.

Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência escolar,

com base no bimestre de março de 2017, atingiu o percentual de 91,1%, para

crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 246 alunos

acompanhados em relação ao público no perfil equivalente a 270. Para os

jovens entre 16 e 17 anos, o percentual atingido foi de 80,7%, resultando em 46

jovens acompanhados de um total de 57.

Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de dezembro de

2016, atingiu 89,1 %, percentual equivale a 236 famílias de um total de 265 que

compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do

município.

- Benefício de Prestação Continuada (BPC) é ofertado à pessoa idosa com

mais de 65 anos e a pessoa com deficiência, que comprovem não possuírem

meios para prover sua sobrevivência. Este benefício é feito junto a Agência do

Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de Paranavaí, atualmente

(julho/2017) temos 158 indivíduos recebendo este benefício de um salário

mínimo por mês.

-Número de pessoas idosas BPC - 24

-Número de pessoas com deficiência BPC – 134

Rendimento

-Proporção da população com renda familiar per capta de ½ salário mínimo

30,8%

- Custo da sexta básica de alimentos

R$129,50

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108

- Programa Família Paranaense da Secretaria de Estado da Família e do

Desenvolvimento Social (SEDS), atualmente temos (julho/2017) 112 famílias

incluídas, com 134 famílias recendo renda do Programa Família Paranaense. As

famílias estão sendo acompanhadas pela equipe de referência do Centro de

Referência da Assistência Social (CRAS). A família beneficiária deste programa

Estadual recebe o valor da renda no mesmo cartão social do Programa Bolsa

Família do Governo Federal.

Programa Leite das Crianças advindo do Governo do Estado, no município

foram 120 famílias beneficiadas no mês de julho de 2017, contando com 01 local

para distribuição sendo: Colégio Estadual Carlos Gomes.

Proteção Social Especial

É a modalidade de atendimento assistencial destinada as famílias e indivíduos

que se encontram em situação de risco pessoal e social por ocorrência de

abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias

psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação

trabalho infantil, entre outras.

São situações que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade

nas soluções protetivas, comportam encaminhamentos monitorados, apoio e

processos que assegurem qualidade na atenção protetiva e efetividade na

reinserção almejada.

Tabela 16. Números de casos de violência julho/2017

Temática Número de

atendimentos Violência contra criança e adolescente 25

Violência contra a pessoa idosa 9

Violência contra a pessoa com deficiência 5

Violência contra a mulher 3

Medidas socioeducativa de adolescentes (LA e PSC) LA -6 PSC- 24

Acolhimento de crianças e adolescentes 2

Acolhimento a idosos 1

Outras Demandas:

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109

- Substâncias Psicoativas (álcool e droga): 15

- Processo de interdição/curatela: 5 5

- Carta Precatória (Poder Judiciário e Ministério Público): 17

Entidades Sociais Conveniadas

- Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE;

- Casa Lar - acolhimento para crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, com

capacidade para atender até 10 crianças/ adolescentes.

10 - Aspectos Ambientais, Agrícolas e Pecuária

Indicadores de desenvolvimento sustentável por bacias hidrográficas -

Ipardes 2013

A publicação "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná" lançada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e

Recursos Hídricos em parceria com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento

Econômico e Social (Ipardes), reúne dados ambientais, sociais, econômicos, de

saúde, gestão e saneamento. O levantamento é considerado pioneiro no país,

pois adota pela primeira vez a bacia hidrográfica como unidade de análise. O

estudo realizado pelo Ipardes usa o ano de 2011 como base e dá continuidade a

uma série de publicações iniciada em 2007, que segue recomendações da

Comissão para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações

Unidas (ONU), com adaptações às especificidades brasileiras.

Figura 22. Bacia Hidrográfica: Paranapanema 4

Page 108: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

110

Balanço Hídrico

Apresenta a relação entre a disponibilidade e a demanda hídrica superficial na

bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 32. Disponibilidade – Hídrica Utilizada – 2009

Abastecimento de Água

Unidades residenciais atendidas.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 33. Abastecimento de Água – Unidades residenciais atendidas

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111

Energia Gerada

Quantidade de energia gerada, em quilowatt, na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 34. Energia gerada na bacia hidrográfica - 2012

Atendimento de Esgoto

Unidades residenciais atendidas.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 35. Atendimento de Esgoto – Unidades residências atendidas

Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos

Fonte: SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento / Ministério

das Cidades.

Gráfico 36. Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos (%)

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112

Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos

Percentual de domicílios, segundo forma de coleta de resíduos sólidos.

Fonte: IBGE – Resultados Preliminares CENSO 2010.

Gráfico 37. Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos

Uso de Agrotóxico

Quantidade de agrotóxico utilizado, em quilograma, na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 38. Uso de Agrotóxico - 2011

Carga de Poluição Orgânica (DBO) Remanescente

A quantidade de DBO (demanda bioquímica por oxigênio) remanescente é um

indicador que demonstra a salubridade do sistema hídrico através da quantidade

de matéria orgânica que volta para a bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

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113

Gráfico 39. Demanda bioquímica por oxigênio - DBO - 2009

Efluentes

Apresenta a relação entre efluentes gerados e tratados na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 40. Efluentes gerados - 2009

Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação

Expressa a dimensão e distribuição dos espaços territoriais que estão

legalmente protegidos dentro das bacias hidrográficas.

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114

As unidades de conservação de Proteção Integral incluem Parques, Reservas

Biológicas, Estação Ecológica, Monumento Natural e Refúgio Silvestre.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 41. Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação - 2012

Vulnerabilidade Socioambiental

Apresenta a quantidade de desastres naturais e ocupações irregulares

existentes na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 42. Vulnerabilidade Socioambiental – 2011

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115

Agricultura

No município contamos com 80 produtores que fazem parte da agricultura

familiar

Tabela 17. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades

econômicas - 2006

Atividades Econômicas Estabelecimentos Área (ha)

Lavoura temporária 52 2.142

Horticultura e floricultura 13 57

Lavoura permanente 8 1.447

Pecuária e criação de outros animais 29 23.582

Produção florestal de florestas nativas 1 X

Aquicultura 1

Total 284 27.410

Fonte> IBGE – Censo Agropecuário Nota: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

Tabela 18. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do

produtor - 2006

Condição do Produtor Estabelecimentos Área (ha)

Proprietário 241 26.551

Assentado sem titulação definitiva 15 122

Arrendatário 9 349

Ocupante 18 389

Produtor sem área 1

Total 284 27.410

FONTE: IBGE - Censo Agropecuário NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

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116

Tabela 19. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção

agrícola por tipo de cultura temporária – 2015

Cultura Temporária Área colhida

(ha)

Produção (t/há) Rendimento médio

Amendoim (em casca) 237 735 3.101

Cana-de-açúcar 1.839 110.936 60.324

Mandioca 932 26.365 28.289

Milho (em grão) 40 169 4.225

Soja (em grão) 47 105 2.234

FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) temporária não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016.

Tabela 20. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção

agrícola por tipo de cultura permanente – 2015

Cultura Permanente Área colhida (ha) Produção (t/há) Rendimento Médio

(kg/ha)

Café (em grão) 1 1 1.000

Laranja 684 27.360 40.000

FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) permanente não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016

Tabela 21. Efetivo de Pecuária e Aves – 2015

Efetivos Número Efetivos Número

Rebanhos de bovinos 37.415 Rebanho de ovinos 530

Rebanho de equinos 450 Rebanho de caprinos 21

Galináceos – total 5.500 Rebanho de vacas ordenadas 1.350

Galinhas (1) 800

Rebanho de suínos – total 200

Matrizes de suínos (1) 32

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117

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal NOTA: O efetivo tem como data de referência o dia 31 de dezembro do ano em questão. Os municípios sem informação para pelo menos um efetivo de rebanho não aparecem nas listas. Os efetivos dos rebanhos de asininos, muares e coelhos deixam de ser pesquisados, em razão da pouca importância econômica. A série histórica destes efetivos encerra-se com os dados de 2012. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016. (1) A partir de 2013 passa-se a pesquisar as galinhas fêmeas em produção de ovos, independente do destino da produção (consumo, industrialização ou incubação) e as matrizes de suínos.

Tabela 22. Produção de Origem Animal – 2015

Produtos Valor (R$

1.000,00)

Produção Unidade

Leite 2.600 2.600 mil l

Mel de abelha 10 950 kg

Ovos de galinha 6 3 mil dz

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto de origem animal não aparecem na lista. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016.

Água para consumo humano na área rural

O município conta com a Vila Rural São João (Associação Comunitária União)

com 35 famílias, com uma média de 3 pessoas por família sendo atendidas 91

pessoas e algumas chácaras.

Águas para produção de alimentos

Conta com poços artesianos, e em todos são realizadas as coletas para análises

da água.

Recursos Hídricos

Existe muitos no município e em alguns deles com 26 metros de perfuração já se

encontra água de boa qualidade, dependendo do local.

Reforma Agrária/Assentamento

O pólo de Paranacity compreende três assentamentos localizados em três

municípios, Paranacity, São João do Caiuá e Jardim Olinda.

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118

Figura 23. Munícipios com presença de assentamento no noroeste paranaense -

2010

Em São João do Caiuá tem-se 30 famílias no assentamento Taperivá.

No assentamento a atividade predominante é a produção leiteira, sendo uma

média de 2.500 litros por dia. A segunda atividade é a produção de mandioca,

algumas hortas e também produção de frutas, como: abacaxi, morango e

banana. Existe várias famílias que realizam o plantio de eucalipto.

Quanto as mulheres algumas participam do processo produtivo da atividade

geradora de renda e outras realizam diária em outras propriedades.

Os agricultores recebem assistência técnica da EMATER e/ou instituições, como

por exemplo o Sindicato Patronal. As famílias estão neste espaço já faz uns 20

anos, faltando apenas 8 famílias para regularização dos terrenos.

A EMATER oferta alguns cursos e juntamente com o Sindicato oferta também

algumas palestras.

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119

As casas são boas, bem estruturadas, de alvenaria, possuem água encanada. A

água é oriunda de um poço artesiano, eles necessitam que seja perfurado mais

um poço, pois tem ocorrendo frequentes falta d’agua. Não possuem fossas

sépticas, apenas fossa negra. São organizados em uma associação e possuem

alguns implementos.

A política de saúde atende somente quando alguém solicita a ambulância, os

atendimentos são realizados nas unidades do município sede. Não existe a

presença de agente comunitários de saúde. A educação oferece transporte

escolar para todos os alunos, os quais estudam nas escolas da cidade. A

assistência social também realizada visitas, várias famílias participam do

Programa Bolsa Família ou serviços que a política de assistência social oferta no

município.

Figura 24. Atividades desenvolvidas pelas famílias do assentamento e da Vila

Rural São João/Associação Comunitária União.

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120

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121

11 - Considerações acerca do SISAN no Município

Para consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar

e Nutricional no município e preciso pontuar algumas situações.

A criação de um setor que cuide da parte da agricultura é urgente, pois percebe-

se que os agricultores estão sem um direcionamento, o município não possui um

funcionário para coordenar as questões agrícolas e de meio ambiente.

Precisa-se também de técnicos nas diversas áreas para poderem realizar um

atendimento com mais eficiência junto a população, a falta dos mesmos tem feito

com que alguns funcionários tenham que assumir muitas tarefas e funções.

A intersetorialidade deverá ser trabalhada por meio de qualificação e empenho

da gestão pública municipal para que a CAISAN funcione, para não

sobrecarregar alguns funcionários. Pois é preciso entender que a política de

segurança alimentar e nutricional se faz com a união das diversas políticas

setoriais: saúde, educação, assistência social, agricultura, meio ambiente,

esporte, lazer, segurança, habitação, dentre outras e com orçamento para

desenvolver as ações.

É preciso a efetivação dos trabalhos da CAISAN (reuniões periódicas e

consultas a órgãos da administração pública municipal, estadual e federal,

inciativa privada e entidades do terceiro setor). É necessário também consolidar

a intersetorialidade e a participação social na implementação da SAN e do

SISAN para a realização do DHAA. E também a regularidade das reuniões do

CONSEA para traçarem metas de SAN no município e acompanhamento do

PLAMSAM.

O município também deve realizar ações de fortalecimento dos órgãos das

políticas envolvidas no SISAN a fim de garantir uma alimentação saudável a

todos os usuários da Rede Municipal e a conscientização e o compromisso dos

envolvidos na realização deste processo de transformação cultural nos hábitos

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122

alimentares visando a mudança de conceitos a partir da produção de alimentos

seguros e que cheguem à população com baixo custo.

Outra preocupação é com relação a participação social, existe pouca

participação social, tanto em conselhos, reuniões, atividades sociais em geral.

População desacreditada em melhorias. É preciso resgatar a participação da

Sociedade Civil no Conselho, aumentando à participação e informação a

sociedade geral.

Com relação a gestão e financiamento do sistema e preciso articulação setorial

para captação de recursos, criação de dotação orçamentária específicas para a

assegurar a implementação da Política de Segurança Alimentar e Nutricional

através do SISAN, para prover recursos humanos, infraestrutura e logística. O

município está em processo de construção dessa política, para isso precisa

assegurar recursos financeiros para implementar ações de educação alimentar e

nutricional em todos os setores municipais e junto a sua população.

Sabe-se que o financiamento está comprometido é insuficiente para reorganizar

algo deteriorado a muitos anos, a gestão em geral tenta priorizar as atividades

essenciais para suprimento imediato, e conforme recursos amplia-se para

atendimento em geral.

Para que este plano aconteça será preciso a formação, pesquisa e extensão em

SAN e DHAA. Será necessário subsidiar ações permanentes de formação

técnica e capacitação dos profissionais envolvidos nos serviços públicos para

que sejam alcançados os desafios propostos no PLAMSAN.

É preciso fomentar e promover as ações de formação, pesquisa e extensão em

SAN e DHAA em parceria com governo federal e estadual, instituições de

ensino, extensão e pesquisa, sindicatos, associações e outras formas de

organização social e etc.

Outra questão a considerar são os casos de crianças e adolescentes que fazem

uso de substância psicoativas (álcool), conforme relato do Conselho Tutelar:

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123

As demandas atendidas são feitas através de denúncias, seja pela sociedade,

pais ou responsáveis ou pelos setores que trabalham de forma articulada, seja

as instituições como hospitais, escolas dentre outros.

As medidas tomadas para diminuir o uso são feitas por meio de campanhas

informativas, palestras, distribuição de panfletos, orientações, ou seja, realiza-se

ações paliativas e preventivas. Tendo por medidas primeiramente orientar o

comerciante, pais ou responsáveis, não obtendo resultados os mesmos são

advertidos, e em última instância comunica-se o fato ao ministério público o qual

aplica o que está na Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990 ECA - Estatuto da

Criança e do Adolescente, que é pena e detenção de 02 a 04 anos ou a multa se

o fato não constitui crime mais grave.

As maiores dificuldades encontradas pelo Conselho Tutelar, diante do problema

de consumo de álcool por menores é que os maiores de idade (Adultos)

compram para os menores (Crianças e Adolescentes), sendo assim algumas

pessoas tornam-se corresponsáveis por este problema que não é só da família,

mas da sociedade em um todo.

Dados e Indicadores de SAN

Os dados para a construção do PLAMSAN foram retirados de estudos do IBGE,

IPARDES, MPP, dados de cada Departamento Municipal, os quais refletem a

realidade do município, com diagnóstico de forma geral. Esses dados não

refletem a realidade atual de todas as políticas públicas.

É preciso que os gestores criem situações de produção e sistematização de

dados sobre os mais variados aspectos da Segurança Alimentar e Nutricional no

município, tais como: produção de alimentos, doenças relacionadas à má

alimentação, acesso a alimentos saudáveis, etc.

A situação que nos conforta é saber que o município deu seu primeiro passo que

é a elaboração do PLAMSAN, com gestores e técnicos comprometidos a

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124

implantar de fato essa política pública que é importantíssima para o bem-estar

de toda a população.

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126

DESAFIO 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Corresponde às Diretrizes 1 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Relacionadas Ind. de Resultado Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Assegurar melhores condições

socioeconômicas às famílias pobres e, sobretudo, em

extrema vulnerabilidade,

por meio do acesso aos

direitos sociais básicos nas áreas de alimentação, saúde, educação

e assistência social, para a

ruptura do ciclo intergeracional de

pobreza e a proteção do

DHAA

Programas de

Transferência de renda

Atender às famílias em situação de pobreza que

estão inseridas nos programas de transferência

de renda

1) Realizar ações intersetoriais junto as famílias do Programa Família Paranaense,

visando contribuir para a autonomia das famílias.

100% das Famílias

Até o fim de vigência do PLAMSAN

15 ações

realizadas por ano

Dep. Mun. Assistência

Social

DMAS DME DMS SEDS

08.244.0023.2.091 Programa de Atenção Integral Às Famílias

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

2) Priorizar, como primeiro atendimento às

famílias no CRAS, a inclusão/ atualização no

Cadastro Único, para garantir que as famílias

possam acessar serviços, programas e

benefícios sociais. (Conferência Assistência

Social/2017)

100% de famílias inclusas no Cadúnico

Dep. Mun. Assistência

Social

DMAS

08.244.0023.2.091 Programa de Atenção Integral Às Famílias

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Promover a melhoria das

condições socioeconômicas e

de acesso à

Programas de Transferência

de renda

Ofertar ações de segurança

alimenta aos beneficiários do

Benefício de

3) Realizar por meio do Serviço de Convivência

e Fortalecimento de Vínculos palestras sobre

hábitos alimentares e

3 palestras, 2018 2019 2020 2021

Dep. Mun. Assistência

Social

DMAS DME DMS

08.244.0023.2.091 Programa de Atenção Integral Às Famílias

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para

Page 125: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

127

alimentação e nutrição a idosos e

pessoas com deficiência em

situação de pobreza,

beneficiárias do Benefício de Prestação

Continuada (BPC), por meio do acesso à rede dos

serviços socioassistenciais,

das ações de segurança alimentar e

nutricional e das demais políticas

setoriais

Prestação Continuada

(BPC)

nutricionais a todos os beneficiários do BPC

as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

4) Ofertar serviços públicos aos

beneficiários do Benefício de Prestação

Continuada (BPC).

100% das pessoas idosas,

deficiente ou com invalidez

Até o fim de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Assistência

Social

DMAS

08.244.0023.2.091 Programa de Atenção Integral Às Famílias

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Ampliar as condições de

acesso à fome à alimentação adequada e

saudável das famílias mais vulneráveis, por meio do

provimento de refeições e

alimentos, e da distribuição de

alimentos a grupos populacionais específicos e

Distribuição de Alimentos

Execução de ações do Direito

Humano à Alimentação Adequada,

territórios de maior

vulnerabilidade

5) Assegurar em parceria com todos os segmentos sociais, o

fornecimento de alimentos aos grupos

populacionais específicos em situação de insegurança alimentar e famílias atingidas por

situações de emergência ou calamidade pública e

integrá-los aos programas sociais e de

inclusão produtiva, visando a sua melhoria

socioeconômica

Números de famílias conforme

demanda Até final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Assistência

Social

DMAS DME DMS DMA

08.244.0023.2.102 Ações Gerais e

Benefícios Eventuais na Assistência Social

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Page 126: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

128

aqueles que vierem a enfrentar

intempéries das natureza

6) Regulamentar através de lei e tornar mais efetivo a oferta dos

benefícios eventuais, entendendo que é um

direito socioassistencial (Conferência Assistência

Social/2017)

Lei criada em 2018

Dep. Mun. Assistência

Social

DMAS 08.244.0023.2.102 Ações Gerais e

Benefícios Eventuais na Assistência Social

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

7) Inserir famílias no Programa Leite das

Crianças, auxiliando no combate à desnutrição

infantil, por meio da distribuição gratuita e

diária de um litro de leite às crianças de 06 a 36 meses, pertencentes a famílias cuja renda per capta não ultrapasse meio salário mínimo

regional

Atender conforme demanda

Até o final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Assistência

Social

SEED SEAB SEDS DMAS DME DMS

08.244.0023.2.090 Administração Geral do

Fundo Municipal de Assistência Social

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Promover o Acesso à alimentação adequada e

saudável para alunos da educação básica, de forma a contribuir para o

crescimento biopsicossocial, a aprendizagem, o

Alimentação Escolar

Assegurar, aos alunos da rede municipal de ensino, em colaboração com a União, programas

suplementares.

8) Oferecer alimentação escolar e ações de

educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da

educação básica pública

100% dos Alunos

Até final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Educação

DME DMA SEED

12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental

12.365.0019.2.063

Merenda Escolar na Educação Infantil

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Page 127: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

129

rendimento escolar e a formação de

práticas alimentares saudáveis

9) Motivar todos as escolas, a comprarem

gêneros alimentícios da agricultura familiar

100% das escolas utilizando

alimentos da agricultura

familiar Até final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Educação

DME DMA

12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental

12.365.0019.2.063

Merenda Escolar na Educação Infantil

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

10) Realizar educação nutricional nas escolas

como atividades complementar constante, tendo apoio profissional e a presença da família. (Proposta Conferência

SAN/2015

Contratação de uma nutricionista para a educação

até 2020

Dep. Mun. Educação

DME 12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental

12.365.0019.2.063

Merenda Escolar na Educação Infantil

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

11) Realizar o atendimento aos

estudantes, em todas as etapas da Educação Básica, por meio dos

programas suplementares de

material didático-escolar, transporte, alimentação, assistência à saúde e

segurança.

Atender 100% dos alunos

Dep. Mun. Educação

DME

12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental

12.365.0019.2.063

Merenda Escolar na Educação Infantil

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Page 128: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

130

Incentivar o consumo de

alimentos produzidos localmente,

gerando impactos sobre a segurança

alimentar e nutricional dos estudantes e a construção de comunidades agrícolas mais

resilientes

Produtos da agricultura

familiar

Promover estudos de mercado e viabilidade

econômica e formular

políticas de incentivos a

culturas agrícolas para a

agricultura familiar

12) Criar núcleos de educação e capacitação

profissional que disponha de um

profissional capacitado que aborde a temática do sistema alimentar e nutricional, levando o

produtor a pensar no que plantar, como plantar,

quando plantar e como oferecer o melhor produto. (Proposta

Conferência SAN/2015)

Projeto elaborado e em execução

até final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

DMAS CONSEA

Incluir no PPA Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

13) Criar/implantar cooperativas em parceria

com as instituições públicas para provisão

de alimentos nos setores de saúde, educação e

assistência social valorizando e dando prioridade assim aos agricultores locais.

(Proposta Conferência SAN/2015)

Parceria firmada até 2020

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

DMAS CONSEA

Incluir no PPA Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Page 129: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

131

DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural - Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Fomentar a criação de

unidade de apoio com infraestrutura,

equipamentos e pessoal para o recebimento, manipulação,

armazenamento e distribuição dos

alimentos da agricultura familiar

nos programas municipais existentes

Insegurança Alimentar e Nutricional

Consolidar o sistema

municipal de Segurança Alimentar e Nutricional,

para garantia do acesso a alimentação

14) Reestruturar espaço de abastecimento e redistribuição, com

estrutura física, equipamento e pessoal

capacitado, para fortalecimento da agricultura familiar

através dos programas Compra Direta/Pr. e

PNAE

Central instalada até 2021

Dep. Mun. Educação

DME 12.361.0019.2.051 Administração Geral

do Ensino Fundamental

Diretriz 2: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

15) Adotar estratégias que visem a adaptação alimentar saudável, no que diz respeito aos

cardápios oferecidos na escolas, hospitais e

projetos sociais, lembrando sempre na conscientização em todos os setores e

sociedade. (Proposta Conferência SAN/2015)

5 ações de educação

alimentar por ano

Dep. Mun. Agricultura, Educação,

Saúde, Assistência

Social

DMA DME DMS

DMAS CONSEA

08.244.0023.2.090 Administração Geral do Fundo Municipal

de Assistência Social

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada

e saudável, com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de

insegurança alimentar e nutricional

Fortalecer a parceria entre os setores da saúde, assistência

Nº de ações realizadas por

ano

Dep. Mun. Agricultura, Educação,

DMA DME DMS

08.244.0023.2.090 Administração Geral do Fundo Municipal

de Assistência Social

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada

Page 130: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

132

social e educação, em busca de melhorar o

atendimento à população referente aos

encaminhamentos médicos com restrições alimentares, evitando

sobrecarregar o atendimento técnico

especializado na APAE, já que esta não recebe

recurso financeiro suficiente para atender

esta demanda. (Proposta Conferência

SAN/2015)

Saúde, Assistência

Social

DMAS CONSEA

10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do Sistema Único de

Saúde

e saudável, com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de

insegurança alimentar e nutricional

Orientar crianças e adolescentes

sobre os malefícios do

consumo de álcool

Insegurança Alimentar e Nutricional

Promover ações em

conjunto com toda

sociedade para garantir a diminuição

do uso do álcool por crianças e

adolescentes

16) Realizar campanhas informativas com

distribuição de panfletos e realização de

palestras orientandos comerciantes, pais ou responsáveis sobre os riscos do consumo de

álcool para a saúde das crianças e adolescentes.

Viabilizar ao menos duas

campanhas ao ano até final do

plano

Conselho Tutelar

CMDCA DMA DME DMS

DMAS

08.243.0023.6.100 Manutenção das

Atividades do Conselho Tutelar

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada

e saudável, com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de

insegurança alimentar e nutricional

Page 131: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

133

Aperfeiçoar o acompanhamento e avaliação de safras,

bem como a geração e

disseminação de informações

agrícolas e de abastecimento, incluindo as da

agricultura familiar, de forma a subsidiar

a formulação de políticas públicas, a comercialização, a tomada de decisão pelos agentes da cadeia produtiva e

assegurar a soberania alimentar.

Inclusão Produtiva Rural

Subsidiar a formulação de

políticas públicas, pelos

agentes da cadeia

produtiva e assegurar a soberania alimentar.

17) Produzir lei municipal que preserve uma quantia percentual de terras agricultáveis

do município para produção de alimentos

básicos da cozinha regional. (Proposta

Conferência SAN/2015)

Lei criada até 2020

Dep. Mun. Agricultura

EMATER

Dep. Mun. Agricultura

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

18) Incrementar a instalação de políticas que visem a formação

de incentivos para surgirem novos grupos de produção familiar.

Adoção de tecnologias e práticas de culturas que permitam a produção de alimentos saudáveis, de

melhor qualidade. (Proposta Conferência

SAN/2015)

Nº de ações realizadas por

ano

Dep. Mun. Agricultura

EMATER

Dep. Mun. Agricultura

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada

e saudável, com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de

insegurança alimentar e nutricional

Page 132: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

134

Ampliar o acesso e qualificar os serviços de

assistência técnica e extensão rural e de

inovação tecnológica,

de forma continuada e permanente, para

os agricultores familiares.

Acesso à terra e gestão territorial

Qualificar os serviços de assistência técnica rural

19) Garantir a diversificação produtiva, de renda e a segurança alimentar e nutricional

por meio da oferta cursos as aos

agricultores familiar com metodologia de ATER

para produção, organização, gestão e

comercialização, garantindo a

diversificação produtiva, de renda e a segurança alimentar e nutricional

100% dos Agricultores

pertencentes ao PNAE e Compra

Direta/Paraná Até final da vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura

EMATER

Dep. Mun. Agricultura

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

Ampliar a participação de

agricultores familiares,

assentados da reforma agrária no abastecimento dos

mercados, com ênfase nos mercados

institucionais, como forma de fomento a

sua inclusão socioeconômica e à

promoção da alimentação adequada e saudável.

Acesso à terra e gestão territorial

Promover ações de formação e capacitação

para o público-alvo do PAA e

de fomento à produção

sustentável e agroecológica

20) Promover e apoiar iniciativas de

qualificação das políticas públicas e das

ações da agricultura familiar, garantindo atendimento aos

produtores do assentamento

Realizar ao menos 3

iniciativas ao ano 2017 2018 2019

Dep. Mun. Agricultura

Dep. Mun. Agricultura

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

21) Adquirir e distribuir alimentos produzidos

por agricultores familiares, mulheres

rurais, assentados da reforma agrária, com

prioridade para os agroecológicos, para

distribuição a pessoas ou famílias da rede socioassistencial

100% dos agricultores da

agricultura familiar até final de vigência do

PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura

Dep. Mun. Agricultura

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 133: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

135

Ampliar o acesso e qualificar os serviços de

assistência técnica e extensão rural e de

inovação tecnológica,

de forma continuada e permanente, para

os agricultores familiares,

assentados da reforma agrária.

Acesso à terra e gestão territorial

Qualificar os serviços de assistência técnica rural

22) Prestar serviços de Assistência Técnica e

Extensão Rural (ATER) qualificada e continuada

para 30 famílias de agricultores assentados

da reforma agrária, garantindo a

diversificação produtiva e de renda e a

segurança alimentar e nutricional.

100% das famílias

assentadas até final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

DMAS EMATER

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

23) Atender famílias da agricultura familiar com metodologia de ATER

para produção, organização, gestão e

comercialização

80% das famílias Até final da vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

DMAS EMATER

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

24) Prestar serviços qualificados e

continuados de assistência técnica,

extensão rural e capacitação, articulados

com concessão de investimentos, para

público da agricultura familiar, para a organização da

produção de empreendimentos da

agricultura familiar

Realizar ao menos 3

qualificações por ano

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

DMAS EMATER

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 134: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

136

Promover o acesso à terra a

trabalhadores rurais e o processo de desenvolvimento

dos assentamentos como formas de democratizar o

regime de propriedade,

combater a pobreza rural, ampliar o abastecimento

alimentar interno e a segurança alimentar

e nutricional

Acesso à terra e gestão territorial

Assegurar e garantir

assistência técnica as famílias de assentados

25) Assegurar assistência técnica e

extensão rural para 30 famílias assentadas da

reforma agrária

100% das famílias até final de vigência do

PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

DMAS EMATER

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

Acesso a políticas Publicas

26) Proporcionar condições básicas de acesso, saneamento,

crédito, moradia, subsistência

e convivência para as famílias beneficiárias do

Programa Nacional de Reforma Agrária

100% das famílias

Até final de vigência do PLAMSAN

Sec. Mun. Administra

ção

SMA Secr.

Administra ção

10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do Sistema Único de

Saúde

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

27) Proporcionar o acesso das famílias dos trabalhadores rurais às

políticas sociais.

Atender 100% das famílias nas políticas púbicas.

Até final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

DMAS EMATER

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental

10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do Sistema Único de

Saúde

08.244.0023.2.091 Programa de

Atenção Integral Às Famílias

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

Promover a autonomia

econômica por meio

Ocupação de Solo

Promover Manejo e

Ocupação do

28) Criar Projeto de Educação Ambiental e

de Práticas de

Projeto elaborado

2018

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

Page 135: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

137

da sua inclusão na gestão econômica e

no acesso aos recursos naturais e

à renda, da ampliação e

qualificação das políticas públicas de segurança alimentar

e nutricional.

Solo de forma sustentável

Conservação do Solo em parcerias com

EMATER e Sindicato Patronal e Rural e

SENAR

DMAS EMATER Sindicato Patronal e

Rural e SENAR

sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 136: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

138

DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

valorização da

agrobiodiversidade

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção

29) Fortalecer a parceria

entres produtores e

Emater, por meio do

CONSEA, a fim de

orientar a respeito da

documentação para

cadastramento e

participação na

agricultura familiar e

compra direta,

promovendo maiores

incentivos e orientações

necessárias visando o

aumento na variedade

das produções locais.

(Proposta Conferência

SAN/2015)

100% dos produtores até final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

DMAS EMATER

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

30) Criar mecanismos de facilitação aos

produtores na geração de documentação para

comercializar adequadamente seus produtos. (Proposta

Conferência SAN/2015)

Contratação de técnico

para auxiliar os produtores

até 2021

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

DMAS EMATER

10.304.0022.2.084 Serviços de

Vigilância Sanitária

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

Page 137: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

139

31) Adequar o acesso dos produtores à linhas de credito por meio das instituições financeiras,

prestando esclarecimentos e

auxiliando por meio de agilização dos documentos

necessários. (Proposta Conferência SAN/2015)

Contratação de técnico

para auxiliar os produtores

até 2021

Dep. Mun. Agricultura

CAISAN EMATER

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

Aperfeiçoar os mecanismos de

gestão, controle e educação voltados

para o uso de agrotóxicos, organismos

geneticamente modificados e

demais insumos agrícolas

Transição Agroecológica

Atender famílias com políticas de

apoio à produção

orgânica e de base

agroecológica

32) Formar grupos de avalição e orientação aos produtores no uso

de tecnologias de produção de alimentos. (Proposta Conferência

SAN/2015)

Duas Capacitação

por ano 2018 2019 2020 2021

Dep. Mun. Agricultura

EMATER

Sindicato

Patronal

Rural

20.608.0028.2.112 Atendimento ao

Pequeno e Médio Produtor Rural

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

Garantir a qualidade e segurança

higiênico-sanitária e tecnológica dos

produtos a serem consumidos

Legislação

Sanitária

Coordenar e

supervisionar

produtos

33) Realizar nas escolas

orientação sobre

condutas diárias na

observação a qualidade

dos produtos e serviços.

Assim fornecendo

subsídios de cobrança

da vigilância sanitária;

(Proposta Conferência

Saúde/2017)

Realizar ao menos duas orientações por ao ano até final do PLAMSAN

Dep. Mun. Saúde

Vigilância

Sanitária

10.304.0022.2.084 Serviços de

Vigilância Sanitária

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

Page 138: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

140

34) Regularizar e fiscalizar as cantinas e os alimentos ofertados nas cantinas. (Proposta Conferência SAN/2015)

- Realizar ao menos uma visita cada dois meses

Dep. Mun. Saúde

DMS

10.304.0022.2.084 Serviços de

Vigilância Sanitária

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

35) Uniformização dos fiscais de vigilância

sanitária de tal forma que torne bem nítida e visível a atuação dos mesmos, bem como a divulgação dos dados

deste trabalho a população em geral e aos órgãos de controle

local e de outras esferas (Proposta Conferência

Saúde/2017)

100% dos fiscais

uniformizados

Relatório mensal de atuação

anexado em locais de grande

circulação

Dep. Mun. Saúde

DMS

10.304.0022.2.084 Serviços de

Vigilância Sanitária

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

36) Cumprir por parte da fiscalização da vigilância

sanitária a lei de exposição em local de fácil visualização do

documento de liberação do funcionamento do

estabelecimento (Proposta Conferência

Saúde/2017)

100% dos estabeleci mentos até

2019

Designar fiscal para tal

Situação

Dep. Mun. Saúde

DMS

ACIC

10.304.0022.2.084 Serviços de

Vigilância Sanitária

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

Page 139: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

141

37) Trabalhar nos diversos meios de comunicação as

condutas voltadas à vigilância sanitária,

assim como as condutas fiscalizadora e de

denúncias dos órgãos cabíveis

(Proposta Conferência Saúde/2017)

Elaborar panfletos e orientar a

população de forma

contínua

Implantar a ouvidoria

Dep. Mun. Saúde

DMS

10.304.0022.2.084 Serviços de

Vigilância Sanitária

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

38) Adotar política que visem controlar de forma

direta a ingestão de alimentos não saudáveis nos locais públicos tais

como escolas, creches e festas públicas,

incluindo assim a comercialização e propagandas de

alimentos danosos, não saudáveis, tanto nestes

ambientes como nas proximidades destes. (Proposta Conferência

SAN/2015)

Designar Agente da Vigilância

Sanitária para fazer

orientações necessárias

mensalmente

Dep. Mun. Saúde

DMS

Vigilância

Sanitária

10.304.0022.2.084 Serviços de

Vigilância Sanitária

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

39) Intensificar a fiscalização sobre as empresas ou espaços

que emitem substâncias odoríferas na atmosfera,

constatadas fora dos limites da área de

propriedade da empresa, causando

100% das empresas

cumprindo a que dispõe

sobre a prevenção e o controle da poluição do

meio

Dep. Mun. Saúde

DMA DME DMS

DMAS CONSEA

MP

10.304.0022.2.084 Serviços de

Vigilância Sanitária

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

Page 140: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

142

inconvenientes ao bem-estar público, fazendo com que estas cessem

tais emissões.

ambiente

40) Executar o Código de Postura visando proibir criadouros de

animais em pocilgas na zona urbana ou

adjacente

Nº de multas aplicadas e

de nº residências

sem criadouros

Dep. Mun. Saúde

Secr. Mun. Administra

ção

DMA DME DMS

DMAS CONSEA

MP

10.304.0022.2.084 Serviços de

Vigilância Sanitária

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

41) Notificar domicílios que tenham ligações de esgoto irregular (água

de pia)

Notificar pelo menos 50% das casas

Dep. Mun. Saúde

DMA DME DMS

DMAS CONSEA

MP

10.304.0022.2.084 Serviços de

Vigilância Sanitária

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos

Page 141: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

143

Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Utilizar a

abordagem

territorial como

estratégia para

promover a

integração de

políticas públicas

e a otimização

de recursos,

visando à

produção de

alimentos e ao

desenvolvimento

rural

Compras

Públicas

Ampliar a aquisição de produtos da agricultura

familiar

42) Ampliar recursos

para investir na melhoria

e adequação do

cardápio escolar e para

atendimento da

população mais

necessitada, no âmbito

dos três setores:

educação, saúde e

assistência social

(Proposta Conferência

SAN/2015)

10% a mais no

orçamento por

ano

2018

à

2021

Dep. Mun.

Agricultura,

Educação,

Saúde e

Assistência

Social

(CAISAN)

DMA DME DMS

DMAS

12.361.0019.2.050

Merenda Escola do

Ensino Fundamental

12.365.0019.2.063

Merenda Escolar na

Educação Infantil

10.301.0022.2.082

PSF - Programa

Saúde da Família

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Adquirir gêneros

alimentícios da agricultura

familiar produzidos por mulheres no

programa PNAE e PAA

43) Ampliar a participação das

mulheres no PNAE e Compra Direta/Pr.

Realizar ao

menos quatro

capacitações

as produtoras

rurais até final

do PLAMSAN

Dep. Mun.

Agricultura,

Educação,

Saúde e

Assistência

Social

(CAISAN)

Prefeitura

Municipal

SME

DMA

SIND.

RURAL

EMATER

12.361.0019.2.050

Merenda Escola do

Ensino Fundamental

12.365.0019.2.063

Merenda Escolar na

Educação Infantil

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos Agricultura

Urbana

Implantar

hortas

comunitárias

44) Incentivar a implementação de

hortas comunitárias e em projetos as crianças atendidas no CRAS e

escolas, reorganizando o quadro dos

2 espaços de hortas urbanas

até 2021

Dep. Mun.

Agricultura,

Educação,

Saúde e

Assistência

Social

Prefeitura

Municipal

Emater

Sindicato

Rural e

Patronal

08.244.0023.2.091

Programa de Atenção

Integral as Famílias

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de

Page 142: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

144

funcionários readaptados ou em troca de função para implementação de hortas ou cozinhas comunitárias para o

atendimento de projetos socioassistenciais e

pedagógicos, bem como atendimento a

comunidade em vulnerabilidade social

(Conferencia SAN 2015)

(CAISAN) ABEMJE

produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Organização

de feiras

Estruturar a

feira livre

municipal

45) Incentivar a produção e consumo

local de alimentos saudáveis por meio da implantação de locais

específicos para a comercialização. Isto cria para a população

facilidades na aquisição destes produtos e aos

produtores meio de colocar seus produtos

de forma mais garantida. (Proposta Conferência

SAN/2015

Infraestrutura adequada até

final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura

Prefeitura

Municipal

EMATER

10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância

Sanitária

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 143: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

145

DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Assegurar processos

permanentes de Educação Alimentar e Nutricional

(EAN)

Promoção da Alimentação

Saudável

Realizar ações de educação

nutricional ao paciente que encontra em

risco nutricional

46) Propiciar os meios necessários (recursos

financeiros e humanos) para que os serviços e

programas de educação nutricional aconteçam no

município

Números de ações

realizada por ano até final

de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Saúde

DMA DME DMS

DMAS

12.361.0019.2.050 Merenda Escola do

Ensino Fundamental

12.365.0019.2.063 Merenda Escolar na

Educação Infantil

Diretriz 5: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção

à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Estruturar e

integrar ações

de Educação

Alimentar e

Nutricional nas

redes

institucionais

de serviços

públicos, de

modo a

estimular a

autonomia do

sujeito para

produção e

práticas

alimentares

adequadas e

saudáveis

Promoção da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Elaborar e

publicar

ações de

educação

para o

consumo.

47) Continuar as ações

de promoção da

alimentação adequada e

saudável nas escolas

públicas e particulares,

com ênfase na promoção

de cantinas escolares

saudáveis.

Números de ações

realizada por ano até final

de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Saúde

DME

12.361.0019.2.050 Merenda Escola do

Ensino Fundamental

12.365.0019.2.063 Merenda Escolar na

Educação Infantil

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa

e formação nas áreas de segurança

alimentar e nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

48) Realizar campanhas

educativas para a difusão

de informações,

orientação e estímulo à

adoção de práticas e

escolhas alimentares

saudáveis pela

população, por meio da

valorização dos alimentos

produzidos localmente.

Uma companha por

ano 2018 2019 2020 2021

Dep. Mun. Saúde

DMA DME

DMAS DMS

Outros órgãos do município

12.361.0019.2.050 Merenda Escola do

Ensino Fundamental

12.365.0019.2.063 Merenda Escolar na

Educação Infantil

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa

e formação nas áreas de segurança

alimentar e nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

Page 144: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

146

Realizar trabalhos de

educação ambiental nas

escolas, passando

informações de condutas

adequadas quanto ao

trato do lixo produzido,

bem como mobilizações

da comunidade para

promover apoio ao trato

com a remoção de

materiais que geram

danos ao meio

Nº de ações e mobilizações realizadas por

ano

Dep. Mun. Saúde

DMA DME DMS

DMAS

12.361.0019.2.050 Merenda Escola do

Ensino Fundamental

12.365.0019.2.063 Merenda Escolar na

Educação Infantil

Diretriz 5: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção

à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Controle dos

riscos

relacionados

ao consumo

de alimentos

e a

exposição ao

uso de

agrotóxicos

Promover a

Educação

Ambiental

sobre uso de

agrotóxicos e

consumo de

alimentos

com grande

exposição a

agrotóxicos

49) Criar projeto para

fomentar o censo crítico,

prover esclarecimentos à

população sobre uso

indiscriminado do

agrotóxico, risco a

exposição humana ao

agrotóxico, risco ao

consumo de alimentos

com alta exposição a

agrotóxicos, risco a

qualidade ambiental pelo

uso indiscriminado de

agrotóxico (Recursos

Hídricos/Solo/Ar).

Projeto criado até 2020

Dep. Mun.

Agricultura,

Educação,

Saúde e

Assistência

Social

(CAISAN)

DMA DME

DMAS DMS

Outros órgãos do município

10.304.0022.2.084

Serviços de

Vigilância Sanitária

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa

e formação nas áreas de segurança

alimentar e nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

Page 145: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

147

DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação – Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Estruturar a atenção

nutricional na rede de

atenção à saúde.

Controle e prevenção dos

agravos relacionados

ao consumo de alimentos

Divulgar nos meios de

comunicação os agravos

relacionados a má

alimentação

50) Produzir materiais de apoio e qualificação

das ações de Promoção da Alimentação

Adequada e Saudável

- Materiais elaborados em

2018

- Realizar uma campanha por

ano 2018 2019 2020 2021

Dep. Mun. Saúde

DME DMS

DMAS

10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância

Sanitária

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento

da obesidade

na população adulta, por

meio de ações

articuladas no âmbito da (CAISAN).

51) Implantar programas intersetoriais -

educação, saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte e cultura -

possibilitando a criação de uma rede de apoio integral às famílias, como condição para

melhoria da qualidade alimentar

Plano Intersetorial elaborado

2018

Dep. Mun. Saúde

DMA DME

DMAS DMS

Outros órgãos do município

20.608.0028.2.111 Manutenção do

Departamento de Fomento Agrícola

12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental

10.301.0022.2.077

Coordenação Geral do Sistema Único de

Saúde

08.244.0023.2.090 Administração Geral

do Fundo Municipal de Assistência Social

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Page 146: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

148

52) Realizar programas de prevenção e controle

das carências nutricionais.

(Proposta conferência de Saúde/2017)

Três campanhas até final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Saúde

DMS 12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental

12.365.0019.2.063

Merenda Escolar na Educação Infantil

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

53) Prover ações junto à comunidade local para

que os mesmos passem a realizar atividades físicas no espaço da

academia de saúde de forma continua.

(Proposta conferência de Saúde/2017)

Contratar profissionais de diversas

áreas

NASF instalado até

2018

Dep. Mun. Saúde

DMS 10.301.0022.2.082 PSF - Programa

Saúde da Família

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

54) Estimular prática corporais que

favoreçam a saúde da comunidade.

(Proposta conferência de Saúde/2017)

Realizar ao menos 4

divulgações das atividades para estimular a participação da população

Dep. Mun. Saúde

DMA DME DMS

DMAS

10.301.0022.2.082 PSF - Programa

Saúde da Família

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Page 147: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

149

55) Cobrar a intensificação da

fiscalização na venda e consumo de bebidas de

álcool e tabaco, seguindo e aplicando a

legislação vigente (Proposta conferência

de Saúde/2017)

Nº de fiscalização

realizadas por ano

Dep. Mun. Saúde

DMS Conselho Tutelar

10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância

Sanitária

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

56) Elaborar diagnóstico da situação alimentar e nutricional da população (Proposta conferência

de Saúde/2017)

Diagnóstico elaborado

2020

Dep. Mun. Saúde

DMS

10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância

Sanitária

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

57) Viabilizar o trabalho em conjunto de

nutricionista com a pastoral da criança para

orientar quanto a importância na preparação de

alimentos saudáveis e alternativos para evitar

agravamento de problemas crônicos de

saúde (Proposta conferência de Saúde/2017)

Ao menos 10 momentos de orientação as

famílias ao ano

Dep. Mun. Saúde

DMS

10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do

Sistema Único de Saúde

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Page 148: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

150

Promover o controle e a regulação de

alimentos

Regulação de alimentos

Desenvolver ações

voltadas a regulação de

alimentos

58) Realizar campanhas junto aos consumidores

sobre rotulagem, preparo e consumo de

alimentos, a fim de propiciar uma

alimentação saudável e segura

Duas campanhas por ano até

final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Saúde

DMS 10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância

Sanitária

10.301.0022.2.083 PACS - Programa de Agentes Comunitários

de Saúde

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Fortalecer a vigilância

alimentar e nutricional.

Atenção nutricional

Análise do estado

nutricional da população

por meio dos sistemas vigentes

59) Realizar a cobertura populacional para

melhoria da análise dos dados nutricionais das

famílias

Sistemas alimentados

mensalmente até final de vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Saúde

DMS 10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância

Sanitária

10.301.0022.2.083 PACS - Programa de Agentes Comunitários

de Saúde

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Page 149: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

151

DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à água para a população, em especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind.de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Garantir o acesso à água para o

consumo humano e a produção de

populações rurais difusas e de baixa renda, de forma a

promover qualidade e quantidade

suficientes à segurança alimentar e nutricional

Recursos Hídricos

Conservar e recuperar

solos, matas ciliares e áreas de

nascentes

60) Estruturar projeto de recuperação de áreas

de preservação permanente em sub-bacias hidrográficas cujos trechos de rios sejam considerados

prioritários para a conservação dos recursos hídricos.

Projeto em execução até 2020

em conjunto com os

produtores

Dep. Mun. Agricultura

Produtores CONSEA

20.608.0028.2.111 Manutenção do

Departamento de Fomento Agrícola

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com

prioridade para as famílias em situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da

agricultura familiar e da pesca e aquicultura

61) Revitalizar e fazer manutenção de Reserva

Florestal (Bosque) do município, oferecendo

ambiente de laser, livrando este do

descarte de lixo e outros fatores que

comprometem a saúde (Proposta conferência

de Saúde/2017)

Realizar ao menos quatro

ações até final de

vigência do PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

DMAS CONSEA

18.541.0029.2.108 Manutenção do Horto

Florestal

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com

prioridade para as famílias em situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da

agricultura familiar e da pesca e aquicultura

62) Implantar tecnologias de conservação,

preservação e formação de reservas naturais

3 capacita-ções até final do

PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura

DMA DME DMS

DMAS CONSEA

20.608.0028.2.111 Manutenção do

Departamento de Fomento Agrícola

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com

prioridade para as

Page 150: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

152

com a finalidade de melhorar as condições de produção e clima da

região. (Proposta Conferência SAN/2015)

famílias em situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da

agricultura familiar e da pesca e aquicultura

Água para consumo humano e

para produção de

alimentos

Promover o acesso e

controle da qualidade da

água.

63) Controlar e monitorar os rios e

poços artesianos para melhor controle do desperdício e da

qualidade da agua

Nº de ações

realizadas por ano

Dep. Mun. Saúde

DMS 10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância

Sanitária

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com

prioridade para as famílias em situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da

agricultura familiar e da pesca e aquicultura

Poços artesianos

64) Construir, mas um poço artesiano para

atendimento as famílias que moram no assentamento

Poço construído até 2020

Dep. Mun. Agricultura

Prefeitura 20.608.0028.2.111 Manutenção do

Departamento de Fomento Agrícola

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com

prioridade para as famílias em situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da

agricultura familiar e da pesca e aquicultura

Page 151: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

153

Saneamento Básico Rural

Promover o Esgotamento Sanitário e Manejo de Resíduos

Sólidos nas Comunidades

Rurais

65) Implantar e monitorar Sistemas de

Esgotamento Sanitário e Manejo de Resíduos

Sólidos nas localidades rurais

Viabilizar parcerias

2020

Dep. Mun. Saúde

DMS 10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância

Sanitária

10.301.0022.2.083 PACS - Programa de Agentes Comunitários

de Saúde

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com

prioridade para as famílias em situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da

agricultura familiar e da pesca e aquicultura

Page 152: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

154

DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Identificar avanços e

retrocessos no

cumprimento das

obrigações de respeitar,

proteger, promover e

prover o Direito

Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

Intersetorialidade

Elaboração do II Plano Municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional

66) Garantir a elaboração do Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

(SAN)

II PLAMSAN 2021

Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e

Assistência Social

(CAISAN)

DMA DME DMS

DMAS

20.608.0028.2.111 Manutenção do

Departamento de Fomento Agrícola

12.361.0019.2.051

Administração Geral do Ensino Fundamental

10.301.0022.2.077

Coordenação Geral do Sistema Único de Saúde

08.244.0023.2.090

Administração Geral do Fundo Municipal de Assistência Social

Diretriz 08: Monitorament

o da realização do

direito humano à alimentação

adequada.

67) Efetivar a câmara intersetorial, fazendo ações conjuntas para construção do sistema no município, e realizar

capacitação aos membros da câmara

intersetorial

Realizar a bimestralmen

te as reuniões

Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e

Assistência Social

(CAISAN)

DMA DME DMS

DMAS

20.608.0028.2.111 Man. do Dep. de Fomento

Agrícola

12.361.0019.2.051 Administração Geral do

Ensino Fundamental

10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do

Sistema Único de Saúde

08.244.0023.2.090 Administração Geral do

Fundo Municipal de Assistência Social

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada

Participação social

Apoiar a realização da II Conferência

68) Apoiar a participação e controle

Conferência realizada,

Dep. Mun. Agricultura,

DMA DME

20.608.0028.2.111 Manutenção do

Departamento de

Diretriz 08: Monitorament

o da

Page 153: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

155

Municipal SAN social, por meio dos conselhos de segurança alimentar e nutricional.

conforme determinaçã

o do CONSEA Nacional

Educação, Saúde e

Assistência Social

(CAISAN)

DMS DMAS

Fomento Agrícola

12.361.0019.2.051 Administração Geral do

Ensino Fundamental

10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do

Sistema Único de Saúde

08.244.0023.2.090 Administração Geral do

Fundo Municipal de Assistência Social

realização do direito humano à alimentação

adequada.

Resgatar a participação da

Sociedade Civil no Conselho,

aumentando à participação e informação a

sociedade geral.

69) Periodiciar as reuniões do CONSEA,

para análise, planejamento e avalição

de ações voltadas a criação de mecanismos voltados a erradicação da fome local, assim

como o aceso a alimentos de qualidade e nutritivos direcionados

a população mais carente. (Proposta

Conferência SAN/2015)

Ao menos 7 reuniões ao

ano 2018 2019 2020 2021

Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e

Assistência Social

(CAISAN)

DMA DME DMS

DMAS

20.608.0028.2.111 Manutenção do

Departamento de Fomento Agrícola

12.361.0019.2.051

Administração Geral do Ensino Fundamental

10.301.0022.2.077

Coordenação Geral do Sistema Único de Saúde

08.244.0023.2.090

Administração Geral do Fundo Municipal de Assistência Social

Diretriz 08: Monitorament

o da realização do

direito humano à alimentação

adequada.

Page 154: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

156

Monitoramento Revisão do PLAMSAN

70) Promover avaliação quadrimestral do Plano Municipal de SAN por

parte dos representantes

intersetoriais, visando revisão e adequação das metas propostas, objetivando atingir o

maior número possível das metas pactuadas. (Proposta conferência

SAN/2015)

Números de reuniões por ano até final de vigência

do PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e

Assistência Social

(CAISAN)

DMA DME DMS

DMAS

20.608.0028.2.111 Manutenção do

Departamento de Fomento Agrícola

12.361.0019.2.051

Administração Geral do Ensino Fundamental

10.301.0022.2.077

Coordenação Geral do Sistema Único de Saúde

08.244.0023.2.090

Administração Geral do Fundo Municipal de Assistência Social

Diretriz 08: Monitorament

o da realização do

direito humano à alimentação

adequada.

Formação, pesquisa e

extensão em SAN e DHAA

Plano de Capacitação continuada

71) Promover fóruns de debates quanto a alimentação de

qualidade e nutritiva, com foco em ações palpáveis quanto a

segurança alimentar de forma regional.

(Proposta Conferência SAN/2015)

Plano de capacitação elaborado Até 2019

Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e

Assistência Social

(CAISAN)

DMA DME DMS

DMAS

20.608.0028.2.111 Manutenção do

Departamento de Fomento Agrícola

12.361.0019.2.051

Administração Geral do Ensino Fundamental

10.301.0022.2.077

Coordenação Geral do Sistema Único de Saúde

08.244.0023.2.090

Administração Geral do Fundo Municipal de Assistência Social

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada

72) Fomentar e Promover as ações de formação, pesquisa e extensão em SAN e

DHAA em parceria com governo federal e

estadual, instituições de

5 ações de formação em SAN até final de vigência

do PLAMSAN

Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e

Assistência Social

(CAISAN)

DMA DME DMS

DMAS

20.608.0028.2.111 Manutenção do

Departamento de Fomento Agrícola

12.361.0019.2.051

Administração Geral do Ensino Fundamental

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas

Page 155: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

157

ensino, extensão e pesquisa, sindicatos, associações e outras

formas de organização social e etc.

10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do

Sistema Único de Saúde

08.244.0023.2.090 Administração Geral do

Fundo Municipal de Assistência Social

áreas de segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada

Gestão e financiamento

do SISAN

Garantir recurso no PPA, nos

departamen tos para a

execução das ações propostas no

PLAMSAN

73) Viabilizar dotação orçamentária

especificas para a assegurar a implantação do SISAN no município

Inclusão de dotação

orçamentaria na LOA.

2018 2019 2020 2021

Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e

Assistência Social

(CAISAN)

DMA DME DMS

DMAS

Incluir no PPA Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada

Estabeleci mento dos

mecanismos de financiamento para

a gestão do (SISAN), com

vistas ao fortalecimento dos seus componentes:

CAISAN e CONSEA

74) Estruturar os órgãos municipais: educação,

saúde, assistência social e agricultura com

técnicos de diversas, para o fortalecimento

das ações estratégicas à realização do direito humano à alimentação adequada e saudável.

Contratação até 2021 de

técnicos para as diversas áreas em

SAN

Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e

Assistência Social

(CAISAN)

DMA DME DMS

DMAS MP

20.608.0028.2.111 Manutenção do

Departamento de Fomento Agrícola

12.361.0019.2.051

Administração Geral do Ensino Fundamental

10.301.0022.2.077

Coordenação Geral do Sistema Único de Saúde

08.244.0023.2.090

Administração Geral do Fundo Municipal de Assistência Social

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada

Page 156: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

158

DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Assegurar a implementação das iniciativas relacionadas à

segurança alimentar e

nutricional aos indivíduos de outros países

Participação das políticas públicas

Ofertar atendimento à população

de outros países

75) Implementar projetos sociais para

atendimento as pessoas advindas de outros

países, com garantia de alimentação adequada e

saudável

100% da demanda atendida em todas

as políticas públicas

Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e

Assistência Social

(CAISAN)

DMA DME DMS

DMAS

08.244.0023.2.090 Administração Geral

do Fundo Municipal de Assistência Social

12.361.0019.2.051

Administração Geral do Ensino

Fundamental

10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do

Sistema Único de Saúde

Diretriz 07: Apoio a iniciativas de promoção da

soberania alimentar, segurança alimentar e

nutricional e do direito humano à

alimentação adequada em

âmbito internacional e a

negociações internacionais.

.

Page 157: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

159

Page 158: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

160

Para que o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN,

aconteça em todos os seus aspectos dependerá do empenho de cada

componente que fazem parte do SISAN: CAISAN, CONSEA e instituições

ligadas a política SAN.

As Políticas setoriais na figura dos seus gestores municipais (CAISAN),

conjuntamente com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional -

CONSEA são responsáveis pela coordenação do processo de implantação e

consolidação do Plano.

É sabido que o plano irá alcançar seus objetivos, se todos, governo e sociedade

civil, assumirem o compromisso de acompanhar e avaliar as metas e estratégias

estabelecidas, sugerindo sempre que necessário, as intervenções que venham

melhorar as metas propostas.

Os desafios propostos e as diretrizes nacionais e as metas estratégias deste

Plano, somente poderão ser alcançadas se ele for concebido e acolhido como

Plano do Município, mais do que Plano de Governo e, portanto, assumido como

um compromisso da sociedade para consigo mesma.

A avaliação deverá ser realizada de forma efetiva, periódica e contínua e o

acompanhamento estar voltado à análise de aspectos qualitativos e quantitativos

do desempenho do PLAMSAN, tendo em vista a melhoria e o desenvolvimento

do mesmo de forma intersetorial.

A avaliação será realizada todos os anos, com orientação dos órgãos afins e

pelo CONSEA, por meio de conferências, audiências, encontros e/ou reuniões,

organizadas pela CAISAN.

A avaliação e o monitoramento servirão para verificar se as prioridades, metas e

estratégias propostas no PLAMSAN estão sendo atingidas, bem como se as

mudanças necessárias estão sendo implementadas.

Page 159: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

161

Tabela 23. Cronograma de monitoramento e avaliação

Ação 2018 2019 2020 2021

Implementação do Plano X X X X

Acompanhamento das ações X X X X

Monitoramento e avaliação X X X X

Avaliação final X

Elaboração do II PLAMSAN X

O Plano não pode ser um instrumento formal. Planejar, executar, monitorar e

avaliar fazem parte de um processo integrado, de revisão sistemática do próprio

Plano, de (re) definição permanente dos caminhos a serem percorridos para o

alcance dos objetivos da política de SAN, do contrário cairá na improvisação –

emergencial e pontual, sem direção e continuidade.

Neste sentido, a CAISAN deve participar dos momentos de planejamento

municipal da política de SAN, de maneira a subsidiar as ações apresentadas

neste Plano Municipal, como, por exemplo, as necessidades de serviços e

investimento no aprimoramento da política de SAN no município

Page 160: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ ESTADO … · EJA - 2016 Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73 Tabela 12. Índices de rendimento

162

Assentamentos Rurais: Mapeamento e Número de Famílias contempladas no

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