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PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL COORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL E EJA NAS TRILHAS LITERÁRIAS DE MONTES CLAROS MONTES CLAROS MG 2017

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTES CLAROS

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

COORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL E EJA

NAS TRILHAS LITERÁRIAS DE

MONTES CLAROS

MONTES CLAROS – MG

2017

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

COORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL E EJA

RESPONSABILIDADE TÉCNICA:

Benedito Paula Said

Secretário de Educação

Elisângela Mesquita Silva

Diretora Técnico-Pedagógica

Sidneia Sales

Gerente Pedagógica

Jane Aparecida Lopes de Freitas

Coordenadora da Educação Infantil

Zenilca Damasio Tófani

Coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Iniciais

Rômulo Ferreira da Silva

Coordenador do Ensino Fundamental – Anos Finais

Éllen Cássia Esteves Costa Santa Rosa

Coordenadora do Projeto Trilha da Leitura

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COORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL E EJA

1- INTRODUÇÃO:

“Mastigo as palavras, sinto nelas todos os sabores; às vezes amargos; ou

doces. Mastigo-as com força, gulosamente, na ânsia de transformá-las em

versos, somente...” Amelina Chaves

O projeto Montes Claros na Trilha da Leitura, no seu quinto ano de trabalho,

propõe o tema “NAS TRILHAS LITERÁRIAS DE MONTES CLAROS”; realizando uma

viagem pela literatura da cidade, desvendando sua cultura, seus escritores e artistas, enfim,

sua história, através de importantes estratégias e espaços alternativos para o

desenvolvimento da leitura, contribuindo com o trabalho desenvolvido pelas unidades

educacionais, em parceria com diversas instituições.

Partindo da realidade atual, que vem contribuindo para o afastamento cada vez mais

acentuado dos alunos do ato de ler, como o uso em excesso de computadores nas redes

sociais com sua linguagem própria e resumida, videogames, TV, o acesso restrito à leitura

no núcleo familiar, a falta de incentivo, ocasionando pouco interesse para a leitura e por

consequência, dificuldades marcantes no que se referem à vocabulário precário, reduzido

e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas,

além de conhecimentos restritos aos conteúdos escolares, o presente trabalho objetiva

resgatar o valor da leitura, partindo da própria realidade, como ato de prazer e requisito para

emancipação social e promoção da cidadania. A leitura nunca se fez tão necessária nos

bancos escolares. De um lado há o aumento nas fontes de pesquisa e dados disponíveis.

De outro lado, vemos a grande dificuldade de nossos alunos em compreender questões

eliminatórias no vestibular onde só se obtêm êxito quem tiver por hábito se atualizar através

de jornais, revistas e livros.

Através da leitura o ser humano consegue se transportar para o desconhecido,

explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida ao sabor da

existência. Pode então, vivenciar experiências que propiciem e solidifiquem os

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conhecimentos significativos de seu processo de aprendizagem. Neste sentido, o aluno

deve perceber que a leitura é o instrumento chave para alcançar as competências

necessárias a uma vida de qualidade, produtiva e realizada. Do hábito de leitura dependem

outros elos no processo de educação. Sem ler, não se sabe pesquisar, resumir, resgatar a

ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se.

Assim, com o intuito de resgatar o valor da leitura, partindo-se da própria realidade, o

presente trabalho baseia-se em pilares onde as práticas prazerosas de leitura e escrita são

tomadas como objeto de estudo e reflexão, trazendo a magia, o encanto e o prazer de

aprender para a escola, através de diferentes gêneros, suportes e espaços. Segundo

SOARES (2004) “a cada momento, multiplicam-se as demandas por práticas de leitura e de

escrita, não só na chamada cultura do papel, mas também na nova cultura da tela, com os

meios eletrônicos, que, ao contrário do que se costuma pensar, utilizam-se

fundamentalmente da escrita, são novos suportes da escrita.” Nessa perspectiva, a cada

novo ano letivo, surge a necessidade de fomentação e ressignificação de práticas de leitura

e escrita, a fim de que os desafios da contemporaneidade sejam discutidos e trabalhados

nas unidades de ensino.

Para tal, conta com a parceria de todas as escolas, CEMEIS – Centros Municipais de

Educação Infantil do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros e seus profissionais,

utilizando as ideias e projetos já existentes; o PNAIC – Programa Nacional Alfabetização na

Idade Certa, que atende as turmas de 1º ao 3º ano, entre outros. Como afirma BAKTHIN

(2008) “o eu do sujeito é nada sem o outro. Na relação dialógica e dialética, o eu-sujeito se

constrói e se molda, é no encontro com o outro que o sujeito experimenta práticas sociais;

essas experiências edificam o ser. O sujeito é a sua experiência social.”

É um projeto audacioso, porém, viável e animador, pois a cada novo ano, avança-

se na concretização dos objetivos, ampliando metas tanto na Educação infantil como no

Ensino Fundamental, buscando novas parcerias, melhorando a média do IDEB, investindo

na leitura para melhorar a escrita, ultrapassando as dependências da escola, chegando até

a família e ganhando a cidade, como um todo, evidenciando assim, o uso social da leitura,

através de atividades como blitz da leitura, leitura no parque, na praça, no shopping,

momento de história na rádio local, apresentação da TURMA DA LEITURA, feira literária,

CARAVANA DA LEITURA, entre outros.

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2 – JUSTIFICATIVA:

Ô, Montes Claros, ô Montes Claros, terra de grande beleza, foi Arraia l das Formigas e se transformou numa

linda princesa” Mestre Tone Cachoeira da Marujada Grupo União do Divino Espírito Santo.

A escola é um local privilegiado de formação, não só de cidadãos alfabetizados, mas,

de leitores críticos, participativos e produtores de textos. Iniciar tal formação com a própria

história, seus valores, sua cultura, contribuirá sobremaneira para que o aluno possa

participar e valorizar sua própria realidade.

De acordo com ZILBERMAN (2004), “a literatura busca uma solução mágica para os

problemas que as crianças testemunham em seu consciente”; assim, possibilitar ao aluno,

desde cedo, o contato com a leitura viabilizará o convívio com situações conflitantes e a

resolução de problemas presentes nas histórias, contribuindo para a sua formação. Além

disso, o projeto visa um trabalho sistemático sobre diversos gêneros textuais em todas as

áreas do conhecimento, bem como, disponibiliza aos educadores um suporte pedagógico

para o trabalho com os conteúdos, descritores e capacidades previstas na Proposta

Curricular do município e nas Diretrizes Curriculares Nacionais, que embasam as

avaliações institucionais. Assim, pretende-se preparar os alunos para alcançar níveis

satisfatórios de forma prazerosa e eficiente.

Nesse contexto, o presente projeto se justifica pela possibilidade de produzir

momentos prazerosos de leitura, que permitirão um trabalho intenso do ato de ler não só

nas escolas, mas estendida a toda a comunidade como um todo. Entende-se que incentivar

a leitura requer dos profissionais que lidam com educação uma reorganização das práticas

e a busca por soluções que de fato promovam os efeitos esperados, ou seja, que nossos

alunos se interessem mais pela leitura e compreendam cada vez mais os benefícios que

essa prática irá trazer para suas vidas.

Dessa forma, o professor é peça-chave para a consolidação do trabalho. Segundo

ABRAMOVICH (2010) “boas histórias atraem as pessoas através dos tempos...No sistema

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escolar, quem está lendo menos são os educadores. E eles influenciam bastante a leitura

junto à garotada. Hoje, criam-se salas especiais de leitura, com professores especializados,

cursos de mediação de leitura e mais uma série de recursos. Nesse processo, aquilo que

era uma ‘simples gostosura’ - sentar no chão e contar histórias - acaba se perdendo”. Assim,

resgatar as diversas formas de contação de histórias deve ser papel de todos os

profissionais da escola, integrados com a família e comunidade escolar, como um todo.

Acreditou-se, por muito tempo, que somente o professor de Língua Portuguesa era

responsável pela leitura. Hoje, compreende-se que “todo professor é, em última instância,

professor de leitura” (KLEIMAN e MORAES, 2003: p. 23). É importante reconhecer a leitura

como prática constitutiva da aprendizagem em todas as áreas do conhecimento de forma

não segmentada. Todos os professores são capazes de trabalhar leitura em sala de aula,

aliás, todo professor antes de tudo é um leitor, assim deve ser capaz de trabalhar a leitura

e buscar a solidariedade com os professores de Língua Portuguesa, os quais, em grande

parte das escolas, são considerados responsáveis pelos problemas relacionados à leitura

ou a quaisquer inabilidades do sujeito leitor na escola. E “deixar a responsabilidade do

ensino de leitura ao professor de Língua Portuguesa equivale a negar o valor social da

leitura” (KLEIMAN E MORAES, 2003, p. 127); equivale negar que a construção do

conhecimento é contínua e não, fragmentado.

Portanto, o Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros, ao propor a

continuidade, neste ano de 2017, do trabalho com o projeto Trilha da Leitura, pretende

não só garantir um maior espaço da leitura nas escolas, mas também incentivar o

conhecimento e a valorização da cultura local, oportunizando a todos o estudo dos seus

escritores, tendo livros de literatura como aliados para essa aventura de entrar no mundo

do conhecimento, das histórias, dos textos e da linguagem, o que com certeza, faz a

diferença. Nessa perspectiva, pretende-se favorecer a inserção na literatura a partir da

própria realidade, e, consequentemente, na cultura escrita, desde a mais tenra idade,

respeitando as possibilidades de cada um, contribuindo para um percurso de aprendizagem

em que saber ler e escrever é uma ponte para o desenvolvimento intelectual do indivíduo,

uma ferramenta pessoal e social.

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3 - OBJETIVOS:

Geral:

Desenvolver ações que utilizem a leitura em diversos suportes e espaços como fonte de

prazer, informação e aprendizagem, tendo a história de Montes Claros e seus escritores

como centro do trabalho, ampliando a escrita e o conhecimento dos alunos e da

comunidade, mobilizando a sociedade em geral.

Objetivos específicos:

Promover atividades que incentivem a leitura e a escrita de diversos gêneros textuais

dos escritores da cidade, como fonte de prazer, aprendizagem e atividade crítica,

desenvolvendo o letramento dos alunos no sentido da apropriação cada vez maior e

mais abrangente da linguagem escrita;

Produzir práticas educativas e materiais didáticos que promovam o acesso do

estudante e da comunidade escolar ao universo da cultura escrita local, envolvendo

toda a sociedade;

Proporcionar à comunidade escolar o contato com a literatura da cidade e seus

elementos, a fim de divulgar e valorizar o trabalho literário, tendo em vista seu valor

cultural, artístico, social e histórico;

Envolver a família no processo de alfabetização, letramento e proficiência leitora dos

alunos do Sistema Municipal de ensino de Montes Claros;

Promover espaço para reflexões pedagógicas contínuas com os professores, para

discussão de melhores práticas e formação docente.

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“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem

leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria

história”. (Bill Gates)

4 - METAS: A Prefeitura de Montes Claros por meio da Secretaria Municipal de Montes Claros propõe,

neste ano de 2017, o trabalho NAS TRILHAS LITERÁRIAS DE MONTES CLAROS com

as seguintes metas:

Atender, progressivamente, todas as escolas municipais e CEMEIS de Montes

Claros, com a Equipe de Professores: Turma da Leitura.

Melhorar o IDEB das escolas municipais de Montes Claros através das boas práticas

de leitura sugeridas pelo projeto.

Envolver, gradativamente, todas as famílias das escolas participantes.

Consolidar a participação e a formação de parcerias com a comunidade em todas as

escolas municipais.

Promover encontros de formação semestral com todos os professores e

supervisores envolvidos no trabalho com o Projeto.

Instalar equipamentos e viabilizar meios de aquisição de livros e outros materiais

para a execução das atividades previstas no projeto em todas as escolas

participantes.

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“É através da história que se pode descobrir outros jeitos de ser e de agir. É ficar sabendo

história, filosofia, direito, política, sociologia, antropologia, sem precisar saber o nome disso

tudo e muito menos achar que tem cara de aula.”

(ABRAMOVICH, 2010)

5 - O FOCO DO TRABALHO E ESTRATÉGIAS DE FUNCIONAMENTO:

O projeto baseia-se no trabalho com a leitura e sua interferência nos processos de

ensino e aprendizagem. Assim, compreender, viabilizar e participar das ações educativas

que consideram o prazer de ler em diferentes suportes e espaços, dos saberes e práticas

dos professores como mediadores entre o aluno e a leitura e da sociedade como um todo,

constituirão aspectos fundamentais para que a metodologia desse projeto se efetive.

O trabalho será realizado com todos os alunos do Sistema Municipal de Ensino –

Educação Infantil, Ensino Fundamental - Anos Iniciais e Finais e EJA, focado em três

segmentos específicos, para atender a toda a demanda que a utilização eficaz da leitura

implica; envolvendo: alunos, professores e a comunidade.

Focalizando os alunos, as ações serão direcionadas para a motivação e realização

da leitura na escola e posteriormente, em outros espaços, onde eles percebam a importância

do ato de ler para consequentemente, escrever bem, além de sua função social no mundo

em que vivem. O envolvimento dos professores se dará através da valorização dos seus

saberes e práticas, visando à participação de todos através da contação de histórias, leitura

e mobilização de toda a escola para a participação no trabalho, além de momentos de

formação, oficinas e trocas de experiência. Quanto à comunidade, o desafio será o

envolvimento de pais e demais segmentos da sociedade no trabalho, através de doação de

livros, participação nas produções e apresentações dos alunos e também na parceria da

execução do trabalho, com momentos de contação de histórias na escola e outros espaços,

além de outras atividades afins.

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6 - ATIVIDADES E AÇÕES:

ALUNO:

1 - Baú, cantinho de leitura ou caixa da leitura em todas as salas e/ou escolas;

2 - Caderno de literatura com dinâmica de funcionamento do projeto e atividades;

3 - Leitura na praça e leitura no parque;

4 - Blitz da leitura (campanha para arrecadar livros; entrega de panfletos com histórias,

jornais...)

5 - Caravana da leitura;

6 - Momento da história na rádio local;

7 - Gráfico da leitura nas salas e cartão para os alunos que lerem mais;

8 – Espaço de Leitura;

9 - Eventos sobre poemas (chá poético, saraus...);

10 - Soletrando;

11 - Feira literária - Projeto Específico;

12 - Jornal da leitura.

13 - Atividades com histórias em quadrinhos, gibis, charges envolvendo as personagens do

projeto.

14 – Atividades pedagógicas relacionadas com o trabalho de leitura, como ditados, jogos,

entre outros.

COMUNIDADE ESCOLAR – AÇÃO FAMILIAR NA ESCOLA 15 - Reunião de pais: Trabalhar a importância da leitura na família- DVD com mensagem

para as escolas;

16 - Dia L (Dia da leitura) – Dia do Livro Infantil – 18 /04 e Dia Nacional do Livro – 29 /10 –

Atividade: conte uma história! Pais contando histórias na escola;

17 - Todos os professores fazendo mutirão para verificar a leitura dos alunos;

18 - Agora é a sua vez! Encaminhar textos sobre valores, numerados para que os pais leiam

em casa, com os filhos;

TEMA: POR TRÁS DE UM BOM FILHO, HÁ SEMPRE UMA GRANDE FAMÍLIA!

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PROFESSORES:

19 - Reuniões periódicas para formações de professores envolvendo oficinas e temas de

trabalho, previstas no calendário.

7 - FUNCIONAMENTO, CARGA HORÁRIA E TURNOS:

1 – O Projeto será desenvolvido no horário de aula regular do aluno conforme o

calendário escolar.

2 – Participarão do projeto alunos matriculados na Rede Pública Municipal;

3 – Eventos especiais acontecerão em tempos e espaços extraclasse.

8 – PÚBLICO ALVO:

Crianças a partir de 01 ano e meio (CEMEI - Educação Infantil) atingindo as Escolas –

Ensino Fundamental I e II, além dos alunos da EJA.

9- ABORDAGENS:

1- História de Montes Claros.

2- Escritores e artistas de Montes Claros e suas principais obras.

3- Ação do homem na transformação do ambiente; o progresso.

4- CF 2017- Fraternidade: Biomas Brasileiros e Defesa da Vida.

10- ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:

Educação infantil:

1- Apresentação do teatro ou contação da história: Na Trilha das Formigas. Parceria com o

Trilha da Leitura ( utilização de DVD disponibilizado).

2- Visita da Mascote Formiga, que entregará o(s) livro(s) ou texto de estudo.

3- Pesquisa sobre a história da cidade – documental e de campo.

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4- Investigação sobre a vida da formiga – levantamento de hipóteses.

4- Utilização das histórias disponibilizadas pelo projeto, refletindo sobre os cuidados com a

cidade e valorização da sua história.

5- Entrevista - Levar o autor à escola ou alguém que o conhece para contar sua história e a

do livro.

6- Visita a pontos turísticos de Montes Claros, como Museu, praça da Matriz, parques...

7- Exibição de vídeos sobre o tema.

9- Concurso de Escrita e Desenho: Reescrita ilustrada coletiva da história de Montes

Claros – produção de um pequeno livro. (ORIENTAÇÕES EM ANEXO)

Ensino Fundamental E EJA

1- Apresentação do teatro ou contação das histórias: Na Trilha das Formigas; Nas Trilhas

de Montes Claros. Parceria com o Trilha da Leitura.

2- Visita da Mascote Formiga, que entregará o(s) livro(s) de estudo.

3- Pesquisa sobre a história da cidade – documental e de campo.

4- Debate sobre a situação atual das formigas – cuidados com o ambiente - Campanha da

Fraternidade (CF) 2017 tem como tema ‘Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da

vida’ e o lema ‘Cultivar e guardar a criação’ (Gn 2.15). Buscando alertar para o cuidado da

criação, de modo especial dos biomas brasileiros, a campanha terá início em todo o país no

dia 1º de março.

4- Utilização das histórias disponibilizadas pelo projeto.

5- Entrevista - Levar o autor à escola ou alguém que o conhece para contar sua história e a

do livro.

6- Visita a pontos turísticos de Montes Claros, como Museu, praça da Matriz, parques...

7- Exibição de vídeos e/ ou filmes sobre o tema.

9- Concurso de Escrita: Reescrita da história de Montes Claros.

( ORIENTAÇÕES EM ANEXO)

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11- SUGESTÕES DE LIVROS LITERÁRIOS

EDUCAÇÃO INFANTIL - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

Livro: CLARA, CLARICE, CLARINHA

Autor: MARIA JACY RIBEIRO

Editora: DO BRASIL

Livro: TINTIM POR TINTIM

Autor: MARIA JACY RIBEIRO

Editora: ARMAZÉM DE IDEIAS

Livro: MELHOR QUE DOCE DE LEITE, SÓ AVÓ

Autor: MARIA JACY RIBEIRO

Editora: ARMAZÉM DE IDEIAS

Livro: A REVOLTA DAS FRUTAS

Autor: AMELINA CHAVES

Livro ; MIMI, A BONEQUINHA DE PANO

Autor: AMELINA CHAVES

Livro: A BRUXA QUE NÃO GOSTAVA DE ESCOLA

Autor: AMELINA CHAVES

Livro: O MENINO QUE SONHAVA COM AS ESTRELAS

Autor: AMELINA CHAVES

Livro: O DINOSSAURO VIROU LAGARTIXA

Autor: AMELINA CHAVES

Livro: UM LUGAR BONITO

Autor: MANOEL OLIVEIRA - TIO MANOEL

Livro: O PEQUIZITO

Autor: MANOEL OLIVEIRA – TIO MANOEL

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ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS E EJA

Livro: PARANGOLIVRO - POEMAS

Autor: AROLDO PEREIRA

Editora: 7 LETRAS

Livro: TRINTA ANOS - LUZ

Autor: AROLDO PEREIRA, LUIS TURIBA E WAGNER MERIJE

Editora: AQUARELA BRASILEIRA

Livro: O FLAGELADO

Autor: AMELINA CHAVES

Livro: O AMANUENSE BELMIRO

Autor: CYRO DOS ANJOS

Livro: REBENTA BOI

Autor: CÂNDIDO CANELA

Livro: LÍRICA E HUMOR DO SERTÃO

Autor: CÂNDIDO CANELA

Livro: CHICO PITOMBA

Autor: DARIO TEIXEIRA COTRIM

Livro: MANÉ JUCA

Autor: DARIO TEIXEIRA COTRIM

Livro: MONTES CLAROS DE ONTEM E DE HOJE

Autor: YVONNE SILVEIRA, ZEZÉ COLARES

Livro: MONTES CLAROS EM CRÔNICAS

Autor: YVONNE SILVEIRA

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Livro: Páginas de Vida e de Morte - Crônicas do Cotidiano III

Autor: MARIA DA GLÓRIA CALIXTO MAMELUQUE- GLORINHA

Livro: MONTES CLAROS, SUAS HISTÓRIAS, SUA GENTE, SEUS COSTUMES

Autor: HERMES DE PAULA

Obs.: Os livros listados são apenas sugestões. A escola poderá ampliar suas pesquisas e incluir outros

autores. O Centro Cultural tem pastas com trabalhos escritos de mais de cem escritores, incluindo

Benedito Said, Jason de Morais, Zezé Colares, Márcia Sá, José Geraldo Drummond, Dom José

Alberto Moura, entre outros.

12- CULMINÂNCIA

Exposição dos livros produzidos, recontando a história de Montes Claros e apresentações

artísticas dos alunos sobre a cultura de Montes Claros.

13 - AVALIAÇÃO - PRODUTOS PRETENDIDOS COM O PROJETO

É natural do ser humano avaliar a tudo e a todos; se essa avaliação for positiva

trataremos de uma forma, caso contrário, trataremos de outra. A avaliação humana é cruel

e cheia de preconceitos que aprendemos desde criança porque não procuramos conhecer

o indivíduo antes de julgá-lo, simplesmente atribuímos a ele características satisfatórias ou

não. O professor também faz parte desse sistema, porém, deve despir-se desses

procedimentos errôneos que, muitas vezes, determinam o fracasso escolar. Para Luckesi,

"A avaliação só nos propiciará condições para a obtenção de uma melhor qualidade de vida

se estiver assentada sobre a disposição para acolher, pois é a partir daí que podemos

construir qualquer coisa que seja.” Também no que diz respeito à leitura, o professor deve

estar disposto a transformar a realidade do seu aluno, mas primeiro, terá que aceitá-lo do

jeito em que se encontra. Lê por obrigação ou prazer? Já é um leitor autônomo ou necessita

construir tal habilidade? Alguns propósitos relacionados por Délia Lerner são pertinentes

enquanto procedimentos para aquisição do conhecimento ou do prazer de ler: ler pelo prazer

de ler, sem compromisso com uma atividade necessariamente pedagógica; ler para resolver

um problema didático; ler para escrever e para reescrever; ler para buscar informações

específicas que serão aplicadas na vida prática; ler para atender a propósitos pessoais; ler

para compartilhar com o outro; ler para divertir; ler para reelaborar os romances, os contos,

fatos ou ideias para além dos limites da realidade; ler para conhecer-se; ler para elaborar

antecipações em relação à realidade.

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Nessa perspectiva, acolher a situação real do aluno possibilita um diagnóstico que,

para ser eficaz, tem a coleta de dados como essencial. Segundo Luckesi: "Dados

essenciais são aqueles que estão definidos nos planejamentos de ensino, a partir de uma

teoria pedagógica, e que foram traduzidos em práticas educativas nas aulas."

Assim, ter bem definidos os objetivos de leitura a serem alcançados de acordo com

a Proposta Pedagógica do Sistema Municipal de Ensino e utilizar instrumentos adequados

à realidade do aluno possibilitarão uma avaliação eficaz e intervenção oportuna no avanço

das práticas de leitura na escola. Nessa perspectiva, pretende-se com o presente projeto

não só elevar o interesse do aluno pela leitura e escrita, melhorando sua atuação, mas

também inseri-lo na construção e preservação da história da sua cidade, contribuindo,

consequentemente, para a construção e valorização da sua própria história.

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COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

COORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL E EJA

10-REFERÊNCIAS FALKEMBACH, Gilse A. M. O lúdico e os jogos educacionais. Centro interdisciplinar de Novas tecnologias para Educação. Porto Alegre: UFRGS, 2007. FERREIRO, Emilia e COLOMER, Tereza. Aprender a ler e escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 1984. INEP. Resultados preliminares PISA 2009. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/INEP. Ministério da Educação. http://www.abruc.org.br/sites/500/516/00001872.pdf MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? 2ª ed; São Paulo: Brasiliense, 1983. SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2004 SOLÈ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998. ZILBERMAN, Regina (org). Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. 2ª ed; Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982. MONTES CLAROS. Sistema de Avaliação Municipal da Educação – SAME. Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros/MG. Montes Claros, 2012. BAKHTIN, Michael Mikhailovitch. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2002. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez 2000. KLEIMAN Ângela. Oficina de leitura. São paulo: Editora Pontes, 2004. KLEIMAN Ângela e MORAES, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade. Tecendo redes nos projetos da escola. São Paulo: Mercado das Letras, 2003. ____. Gêneros textuais: definição e funcionalidade, In: Gêneros textuais & ensino, Editora Lucerna, Rio de Janeiro: 2002. Páginas 19 a 35. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. Ed. Cortez, São Paulo, 2005, 17ª edição. LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Art Med, 2002.

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ANEXOS

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11- CRONOGRAMA – 1º SEMESTRE DE 2017

ATIVIDADES/MESES

F

E

V

M

A

R

A

B

R

M

A

I

J

U

N

J

U

L

EQUIPE DA SME – TURMA DA LEITURA

1 - Elaboração do Anteprojeto. X

2 - Apresentação do anteprojeto para a equipe de supervisores e diretores das escolas municipais.

ABERTURA OFICIAL - CENTRO CULTURAL – DIA 07/03

OBS.: Depois da apresentação de abertura, agendamento para todas as escolas e cemeis

municipais.

X

3- Reescrita do projeto, a partir das sugestões dos supervisores e diretores. X

4 - Envio do projeto ao MEC e outras instituições parceiras para captação de verbas e livros.

X

5- Parcerias com outras secretarias municipais e Órgãos afins.

X X X X X

6- Entrega de sugestões de atividades com histórias em quadrinhos, gibis, charges envolvendo as

personagens do projeto. Reunião – ver calendário.

7. Entrega de sugestões de atividades pedagógicas como ditados, jogos, entre outros. Reunião – ver

calendário.

8- Viabilização da aquisição de livros para as escolas. X

9- Acompanhamento do trabalho nas escolas com fichas próprias, durante as visitas. X X X X X X

10– Realização da culminância do trabalho – ANIVERSÁRIO DE MONTES CLAROS- DE 03 A

07/07- Exposição - livrinhos com a história de Montes Claros e apresentações artísticas.

X

ALUNOS:

1-Momento na escola com a turma da leitura.( Apresentação de teatro) X X X X X X

2- Inauguração do Baú, cantinho de leitura ou caixa da leitura nas escolas. X

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3-Revitalização dos cantinhos de leitura nas escolas. X

4- Entrega do Caderno de Literatura, Gráfico da leitura, cartões do projeto e atividades. X

5- Leitura na praça. X X X X X X

6- Leitura no parque X X X X X X

7- Blitz da Leitura X X X X X

8-Caravana da leitura X X X X X

9- Momento da história na rádio local X X X X X

10- Eventos: chá poético, saraus, etc. X X

11- Soletrando X X X X

12- Feira literária (PROJETO ESPECÍFICO)

13- Lançamento Jornal da Leitura X

COMUNIDADE ESCOLAR – AÇÃO FAMILIAR NA ESCOLA

1 - REUNIÃO DE PAIS\ Participação nos auditórios e feira de literatura X X X

2 - DIA L (dia da leitura) – CONTE UMA HISTÓRIA! X

3 - Mutirão da Leitura. X X

4 – Entrega de textos para acompanhamento de leitura pelos pais. X X X X

PROFESSORES:

1- 1 – Encontros de Formação, Oficinas de Contação de Histórias. X X X X

2- 4 – Produção de Instrumentos de avaliação do trabalho ( fichas de nº de livros lidos, entre outros) X

3- 5 – Organização das Bibliotecas. X X X X X X

4- 6- Formação para o Profissional responsável pela Biblioteca. X