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Gestor - Oziel Oliveira / Secretário - Governo / Editor - Ass. de Comunicação
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Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães1 Quinta-feira • 15 de Fevereiro de 2018 • Ano III • Nº 507
Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica: Lei n.º 819/2017 de 14 de dezembro de 2017 - Aprova o Plano Municipal
de Saneamento Básico do Município de Luís Eduardo Magalhães-Ba. Decreto Financeiro nº 012, de 1 de dezembro de 2017 – Abre Crédito
Suplementar por anulação de crédito no valor total de 26.996.561,68(Vinte e Seis Milhões, Novecentos e Noventa e Seis Mil e Quinhentos e Sessenta e Um Reais e Sessenta e Oito Centavos), para fins que se especifíca e da outras providências.
LEI N.º 819/2017 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2017.
“Aprova o Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Luís Eduardo Magalhães-Ba.”
O PREFEITO MUNICIPAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições previstas no art. 78, inciso III, da Lei Orgânica Municipal,
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º: Fica aprovado o Plano Municipal de Saneamento básico deste município, Anexo I desta Lei. Parágrafo Único: O Plano Municipal de Saneamento de Luís Eduardo Magalhães deverá ser revisado de 04 (quatro) em 04 (quatro) anos, a partir da data de vigência do mesmo. Art. 2º: Será dado o prazo de 90 (noventa) dias para a criação do Grupo de Acompanhamento Permanente (Grupo Gestor), responsável por acompanhar a evolução das ações previstas no Plano Municipal de Saneamento Básico, garantido assim sua continuidade e qualidade de desempenho. Art. 3º: Os prestadores dos serviços públicos de saneamento básico, conforme o Plano Municipal de Saneamento Básico, deverão elaborar relatório anual contendo as ações desenvolvidas e os indicadores de desempenho, para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia desses serviços públicos. Parágrafo Único: Os relatórios deverão ser apresentados no primeiro trimestre de cada ano, com o objetivo de anteceder a discussão e aprovação da Lei Orçamentária Anual do Município de Luís Eduardo Magalhães. Art. 4º: Deverá ser criado o sistema municipal de informações sobre os serviços públicos de saneamento básico, onde cada prestador será responsável pela sua formatação de forma compatível com as necessidades do Plano Municipal de Saneamento Básico. Art. 5º: A íntegra do Plano Municipal de Saneamento Básico deverá estar disponível para consulta no sítio eletrônico http://luiseduardomagalhaes.ba.io.org.br/diarioOficial. Art. 6º: Fica instituído o Fundo Municipal de Saneamento Básico – FMSB junto à Secretaria Municipal de Infraestrutura, cujos recursos destinam-se a custear programas e ações de saneamento básico e infraestrutura urbana, especialmente os relativos a: I - Intervenções em áreas de influência ou ocupadas predominantemente por população de baixa renda, visando à regularização urbanística e fundiária de assentamentos precários e de parcelamentos do solo irregulares, a fim de viabilizar o acesso dos ocupantes aos serviços de saneamento básico;
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 20182 - Ano III - Nº 507
Leis
II - Ampliação e manutenção do sistema de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas; III - Ampliação e manutenção dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; IV - Construção de aterro sanitário; VI - Ampliação e manutenção do sistema de abastecimento de água; VII - Drenagem, extinção, combate à formação de voçorocas e recuperação e conservação das matas ciliares existentes no município; VIII - Controle da ocupação do solo, principalmente no entorno dos poços de abastecimento; IX - Esgotamento sanitário X - Estudos e projetos de saneamento; XI - Ações de educação ambiental em relação ao saneamento básico; XII - Ações de reciclagem e reutilização de resíduos sólidos, inclusive por meio de associação ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis; XIII - Desenvolvimento de sistema de informação em saneamento básico; XIV - Formação e capacitação de recursos humanos em saneamento básico e educação ambiental. § 1º: Os recursos do FMSB somente serão aplicados em ações e projetos que tenham sido aprovados pela Câmara Técnica de Saneamento do Conselho Municipal de Luís Eduardo Magalhães. § 2º: A Câmara Técnica do Conselho Municipal de Luís Eduardo Magalhães poderá editar regulamento com o objetivo de disciplinar quais projetos e ações poderão ser admitidos para custeio por parte do FMSB, bem como seu regime de prestação de contas e publicidades de suas aplicações. § 3º: Não se admitirão propostas de aplicação de recursos do FMSB que não estejam conformes ao previsto no Plano Municipal de Saneamento Básico ou dos Planos Setoriais que o integram. § 4º: Enquanto não instituído Conselho Municipal de Luís Eduardo Magalhães ou sua Câmara Técnica de Saneamento, a competência prevista no § 1º deste artigo será desempenhada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente. Art. 7º: O FMSB será constituído de recursos provenientes: I - Das receitas a ele destinadas pelas entidades responsáveis pela gestão dos serviços de saneamento; II - Das dotações orçamentárias a ele especificamente destinadas; III - Dos créditos adicionais a ele destinados;
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3 - Ano III - Nº 507
IV - Das doações, reembolsos, legados ou subvenções de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, nacionais ou internacionais; V - Dos rendimentos obtidos com a aplicação de seu próprio patrimônio; VI - De outras receitas eventuais. § 1º: Os recursos do FMSB serão depositados em conta corrente, mantida em instituição financeira autorizada. § 2º: O FMSB terá contabilidade própria, que registrará todos os atos a ele pertinentes. Art. 8º: O FMSB será administrado por um Conselho Gestor, que terá caráter deliberativo, fiscalizador e consultivo. § 1º: A organização, composição, funcionamento e competências do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Saneamento Básico será objeto de Lei específica. § 2º: Os membros do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Saneamento Básico não receberão qualquer remuneração pelo exercício de suas funções. Art. 9º: Fica determinado a AGERSA como Agência Reguladora dos serviços de saneamento do município nos primeiros 04 (quatro) anos a partir da data de Aprovação do Plano de Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães. Após este período o município deverá constituir sua própria agência de regulação e fiscalização. Art. 10º: Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Gabinete do Prefeito, em 14 de dezembro de 2017.
OZIEL OLIVEIRA Prefeito Municipal
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 20184 - Ano III - Nº 507
1.
PREFEITURA MUNICIPAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE
LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
PRODUTO 06: Relatório Final do PMSB.
Versão Final
NOVEMBRO 2017
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PREFEITURA MUNICIPAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
OZIEL OLIVEIRA PREFEITO DO MUNICÍPIO
KATERINE RIOS Secretário Municipal de Governo
VANDERLINO CÂNDIDO RODRIGUES
Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão
IZABEL DE PAULA Secretária Municipal de Meio Ambiente
FELIPE MELHLEM Secretária Municipal de Saúde
LEANDRO DOS SANTOS Secretária Municipal de Educação
ROSE SANDERSON Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social
FRANCO BOSA Secretário Municipal de Agricultura
MARCIANO PAULETTI Secretário Municipal de Infraestrutura
ELTON ALMEIDA Secretária de Cultura e Turismo
DANIEL ALVAREZ Secretário Municipal de Segurança, Ordem Pública e Trânsito
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Página 3 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
COORDENAÇÃO GERAL FERNANDO DE ALMEIDA DULTRA
Engenheiro Sanitarista e Civil, Mestre em Gerenciamento e Tecnologias do Processo Produtivo
CREA/BA 13.886
COORDENAÇÃO ADJUNTA DANILO GONÇALVES DOS SANTOS SOBRINHO
Engenheiro Sanitarista e Ambiental, CREA/BA 46.734/D
EQUIPE
JOÃO AUGUSTO BARRETO SAMPAIO
Engenheiro Sanitarista, Civil e de Segurança Especialista em Meio Ambiente
MAYARA SANTANA BORGES
Engenheira Sanitarista e Ambiental CREA � BA 96.805/D
DRIELE FERREIRA DE OLIVEIRA Engenheira Sanitarista e Ambiental
CREA � BA 79.517/D
SIMARA LOBO DE MELO Engenheira Sanitarista e Ambiental
M. Sc. Meio Ambiente, Águas e Saneamento CREA � BA 81.799
ROBERTO PIRES
Engenheiro Sanitarista e Ambiental CREA-BA 81.639
SARAH RABELO SILVA
Engenheira Agrícola e Ambiental M. Sc. Engenharia Ambiental Urbana
CREA � BA 47.102/D
ANDRÉ CABRAL CARVALHO Engenheiro Civil
CREA 050074169-7
JOSÉ ENOCK SANTANA Engenheiro Civil e Sanitarista
CREA 050508446-5
LIGIA NUNES COSTA Geóloga
CREA 14.938/D
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EDGAR ÁLVARES NETO
Engenheiro Civil CREA 050508565-8
RONALDO SILVEIRA LYRIO
Geólogo CREA BA � BA 21694/D
KELLY ROSANE OLIVEIRA
Assistente Social Especialista em Saúde Pública com Ênfase
em Saúde da Família CRESS � BA 6561
ETIENNE COSTA MAGALHÃES Advogada
OAB/BA 11.663
YTAGUARINA MARIA DE MENEZES Enfermeira
COREN � BA 28.148
JOSE MURILO PHILIGRET BAPTISTA Economista
CORECON nº 2640
ANTONIO CARLOS PEREIRA DOS SANTOS Economista
CORECON nº 1850
MARIANA ALVES Graduanda de Geografia
IVANA FERREIRA DE SOUZA
Apoio administrativo
ISLA DE MENEZES DULTRA Acadêmica de Direito
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Página 5 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
APRESENTAÇÃO
A COSMOS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO LTDA apresenta o RELATÓRIO FINAL DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, no âmbito do Contrato entre esta empresa e a PREFEITURA
MUNICIPAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES.
A elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico do município é objeto do
Convênio entre a Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães e o Ministério das
Cidades. Na execução desse Convênio estão previstos os seguintes Produtos:
� PRODUTO 1 � Plano de Mobilização Social.
� PRODUTO 2 � Diagnóstico da situação da prestação dos serviços de
saneamento básico e seus impactos nas condições de vida e no ambiente
natural, caracterização institucional da prestação dos serviços e capacidade
econômico-financeira e de endividamento do Município.
� PRODUTO 3 � Prognóstico e alternativas para universalização dos serviços de
saneamento básico. Objetivos e Metas.
� PRODUTO 4 � Concepção dos programas, projetos e ações a serem
implementados para o alcance dos objetivos e metas. Definição das ações para
emergências e contingências.
� PRODUTO 5 � Mecanismos e procedimentos de controle social e instrumentos
para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência, eficácia e
efetividade das ações programadas.
� PRODUTO 6 � Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico.
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FIGURA 1PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO. ......................... 24 FIGURA 2- FLUXO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO, EXECUÇÃO E REVISÃO DO PMSB DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA. .... 26 FIGURA 3 � ETAPAS DO PMSB. ......................................................................................................................... 28 FIGURA 4 - TEMAS ABORDADOS NO DIAGNÓSTICO. ................................................................................................ 33 FIGURA 5 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES NO TERRITÓRIO DE IDENTIDADE BACIA DO
RIO GRANDE. ......................................................................................................................................... 35 FIGURA 6 - VISTA PANORÂMICA DE ALTO HORIZONTE ............................................................................................. 39 FIGURA 7 - (A)IGREJA EVANGÉLICA ASS. DE DEUS (B) TELEFONE PÚBLICO EM FRENTE A RESIDÊNCIA. ............................. 40 FIGURA 8 - (A) ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS DO PROJETO ASSENTAMENTO RIO DE ONDAS (B) ESCOLA M.
HENRIQUE DE FREITAS MOREIRA. ............................................................................................................... 40 FIGURA 9 - (A) IGREJA EVANGÉLICA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL (B)RESERVATÓRIO DE ÁGUA ELEVADO. ................. 41 FIGURA 10 - ESCOLA MUN. FÁBIO JOHNER. (B) SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES E RESERVATÓRIOS
ELEVADOS. ............................................................................................................................................. 41 FIGURA 0.8 - (A) ASSOCIAÇÃO EM EMBURANA (B) IGREJA EVANGÉLICA ADVENTISTA. ................................................. 42 FIGURA 12 - (A) RESERVATÓRIO DE ÁGUA ELEVADO. (B) RESIDÊNCIA EM GALINHO. ................................................. 43 FIGURA 13 - (A) ESCOLA MUN. IVANILDE DOS SANTOS (B) ASSOCIAÇÃO / CENTRO CULTURAL. ................................. 43 FIGURA 14 - (A) IGREJA SÃO PAULO (B) CLUBE ALIANÇA DO OESTE DA BAHIA. ......................................................... 44 FIGURA 15 - (A) UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (B)ESCOLA MUN. MARIA AMÉLIA UCHOA. ..................................... 44 FIGURA 16 � UPA � UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO ..................................................................................... 51 FIGURA 17 - UPA: UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO ....................................................................................... 52 FIGURA 18 - HOSPITAL PÚBLICO DE LEM. ............................................................................................................ 53 FIGURA 19 - ÍNDICE FIRJAN DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL E ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO � LUÍS EDUARDO
MAGALHÃES/BA � 2010. ........................................................................................................................ 57 FIGURA 20 - A PREFEITURA ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL DA PREFEITURA ............................................................. 59 FIGURA 21 - ORGANOGRAMA DA EMBASA EM LEM ............................................................................................ 68 FIGURA 22- ESCRITÓRIO LOCAL DA EMBASA ......................................................................................................... 69 FIGURA 23 - CROQUI SIMPLIFICADO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES ............... 75 FIGURA 24 - MAPA DE DELIMITAÇÃO ESPACIAL PRELIMINAR DOS SUBTIPOS DE AQUÍFEROS DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA 76 FIGURA 25 - MAPA DE ÁREA DE RECARGA DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA E ÁREAS DE RECARGA COMPROMETIDAS PELO
MANEJO DO SOLO NA AGRICULTURA ATÉ O ANO DE 2000. ............................................................................... 77 FIGURA 26 - SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES. .......................................................... 79 FIGURA 27 - CASA DE CLORAÇÃO ........................................................................................................................ 81 FIGURA 28 - ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (EEAT) ............................................................................... 83 FIGURA 29- RESERVATÓRIO APOIADO DE ÁGUA TRATADA COM CAPACIDADE PARA 1000M³. .......................................... 85 FIGURA 30 - (A) PONTO DE CAPTAÇÃO NA COMUNIDADE DA MURIÇOCA; (B) PONTO DE LIGAÇÃO DE ÁGUA EM UMA DAS
RESIDÊNCIAS NA COMUNIDADE DA MURIÇOCA. ........................................................................................... 100 FIGURA 31- RESERVATÓRIO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GALINHOS ............................................... 100 FIGURA 32 - RESERVATÓRIO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE NOVO PARANÁ ........................................ 100 FIGURA 33 - CROQUI DAS BACIAS DE ATENDIMENTO POR REDE DE ESGOTO EM LEM .................................................. 123 FIGURA 34 ................................................................................................................................................... 127 FIGURA 35 ................................................................................................................................................... 127 FIGURA 36 - DAFAS APÓS RECALQUE ............................................................................................................... 127 FIGURA 37 ................................................................................................................................................... 128 FIGURA 38 ................................................................................................................................................... 128 FIGURA 39 - LAGOA FACULTATIVA E DE MATURAÇÃO ............................................................................................ 128 FIGURA 40- ESTRUTURAS DA ETE E PONTO DE LANÇAMENTO ................................................................................ 129 FIGURA 41: CROQUI DO SES EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES. .............................................................................. 130 FIGURA 42 - EMISSÁRIO E INTERCEPTOR E GALERIA DE DRENAGEM DANIFICADOS PELA EROSÃO NO CANAL-LOT. FLORAIS LEA II
.......................................................................................................................................................... 135 FIGURA 43 - INTERCEPTORES DANIFICADOS, PRÓXIMO EE-1- IMEDIAÇÕES DO LOTEAMENTO PARAÍSO ........................... 135 FIGURA 44 -: ESQUEMÁTICO DE FOSSA SÉPTICA E POÇO DE INFILTRAÇÃO .................................................................. 138 FIGURA 45 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA RESPONSÁVEL PELA DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS
.......................................................................................................................................................... 151 FIGURA 46 - TEMPERATURA MÍNIMA E MÁXIMA E PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES ............. 152 FIGURA 47 � PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS X PERÍODOS DE RETORNO ........................................................................... 156 FIGURA 48 � PRECIPITAÇÃO DE CHUVA INTENSA .................................................................................................. 157
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FIGURA 49 � HIDROGRAMA DEFINITIVO DO MUNICÍPIO DE LEM ............................................................................. 158 FIGURA 50- MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES ...................................................................................... 159 FIGURA 51 - TIPO DE PAVIMENTAÇÃO DAS LOCALIDADES DO MUNICÍPIO ................................................................... 160 FIGURA 52 � PAVIMENTAÇÃO DAS RUAS DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES ................................................................. 161 FIGURA 53� RUA PARAÍBA E RUA SENHOR DO BOMFIM ....................................................................................... 162 FIGURA 54 - LOTEAMENTO NOVO PARAÍSO COM PAVIMENTAÇÃO, SARJETA E REDE DE ESGOTOS. .................................. 162 FIGURA 55� BOCA DE LOBO COM PRESENÇA DE RESÍDUOS SÓLIDOS E QUEBRADAS ..................................................... 163 FIGURA 56 - BOCA DE LOBO E GRELHA DANIFICADAS E OBSTRUÍDAS NO LOTEAMENTO SANTA CRUZ .............................. 163 FIGURA 57 � CAIXA COLETORA ENTUPIDA E RUA SEM SARJETA .................................................................... 164 FIGURA 58 - ESTRADA SEM PAVIMENTAÇÃO E RUA SEM DRENAGEM (LOT. STA CRUZ) ......................................... 164 FIGURA 59 � CANAL SANTA CRUZ .................................................................................................................... 166 FIGURA 60 - CANAL SANTA CRUZ COM PRESENÇA DE ESGOTO DOMÉSTICO E RESÍDUOS SÓLIDOS ................................... 166 FIGURA 61 � VOÇOROCA FORMADA NA RUA ITABUNA ......................................................................................... 167 FIGURA 62 � VOÇOROCA FORMADA NA RUA ITABUNA ......................................................................................... 167 FIGURA 63- ACÚMULO DE ESGOTO DOMÉSTICO TRANSPORTADO PELO CANAL SANTA CRUZ ......................................... 168 FIGURA 64� INÍCIO DO CANAL NA BR E UM TRECHO ASSOREADO DO CANAL ............................................................. 168 FIGURA 65� ROMPIMENTO DA RUA TEIXEIRA DE FREITAS ..................................................................................... 169 FIGURA 66� RUA TEIXEIRA DE FREITAS RECUPERADA ........................................................................................... 169 FIGURA 67 � INÍCIO DO CANAL MIMOSO ........................................................................................................... 170 FIGURA 68 � TRECHO DO CANAL DO MIMOSO .................................................................................................... 170 FIGURA 69 - CANAL NO LOTEAMENTO JARDIM DAS ACÁCIAS ................................................................................. 171 FIGURA 70 - CANAL NOS LOTEAMOS TROPICAL VILLE E JARDIM IPÊ ......................................................................... 173 FIGURA 71 � RUA PARAÍBA E RUA SENHOR DO BOMFIM ...................................................................................... 176 FIGURA 72 � RUAS DO LOTEAMENTO SANTA CRUZ .............................................................................................. 176 FIGURA 73 � PONTOS SUJEITOS A ALAGAMENTOS E INUNDAÇÕES � LUIS EDUARDO MAGALHÃES, BA ............................ 181 FIGURA 74 � ORGANOGRAMA ADMINISTRATIVO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE LEM ..................................................... 186 FIGURA 75 - ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES ................................................................... 190 FIGURA 76 � TRANSPORTE UTILIZADO NA COLETA DE RESÍDUOS DOMÉSTICOS ............................................................ 192 FIGURA 77 - ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUZIDOS NO CENTRO COMERCIAL .................................... 193 FIGURA 78 � COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS REALIZADA NO PERÍODO NOTURNO � RUA RUY BARBOSA ........................... 194 FIGURA 79 � MÁQUINAS UTILIZADAS NA COLETA DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL ................................................ 195 FIGURA 80 � EQUIPAMENTO E TRANSPORTE UTILIZADOS PARA A COLETA DOS RCC .................................................... 196 FIGURA 81 � CONTÊINER DE ACONDICIONAMENTO TEMPORÁRIO DOS RCC E TRANSPORTE DOS RCC ............................. 196 FIGURA 82 � DISPOSIÇÃO DOS RCC NO DEPOSITO DE LIXO .................................................................................... 197 FIGURA 83 � LOCAL DE DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DE PODA, CAPINA E ROÇAGEM ..................................................... 198 FIGURA 84 � BOMBONAS DE ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE ................................................. 199 FIGURA 85 � ARMAZENAMENTO DOS RSS PERFURO CORTANTES ............................................................................ 199 FIGURA 86 � GALPÃO DE TRIAGEM DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS .............................................................................. 202 FIGURA 87 � ESTEIRA SEPARADORA DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS ............................................................................. 203 FIGURA 88 � CAMINHÕES UTILIZADOS NA COLETA SELETIVA PORTA A PORTA ............................................................. 205 FIGURA 89 � CARRINHOS UTILIZADOS NA COLETA SELETIVA .................................................................................... 205 FIGURA 90 � RESÍDUOS RECICLÁVEIS COLETADOS ................................................................................................. 205 FIGURA 91 - POSTO DE COLETA E PROCESSAMENTO DE EMBALAGENS DE AGROQUÍMICOS EM LEM ............................... 207 FIGURA 92 � LOCAIS INADEQUADOS DE DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................. 208 FIGURA 93 � RESÍDUOS SÓLIDOS DISPOSTOS NA ESTRADA QUE DÁ ACESSO A ETE ....................................................... 208 FIGURA 94 � ÁREA OCUPADA PELO ANTIGO VAZADOURO À CÉU ABERTO, HOJE COBERTO DIARIAMENTE, DO MUNICÍPIO DE LUÍS
EDUARDO MAGALHÃES .......................................................................................................................... 210 FIGURA 95 � ÁREA DO VAZADOURO À CÉU ABERTO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES .................................................. 211 FIGURA 96 � DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS NO LIXÃO E COBRIMENTO DOS MESMOS ...................................................... 211 FIGURA 97 � CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SALA DE REUNIÃO ..................................................................... 213 FIGURA 98 � PLANTIO DAS MUDAS E PLACA EDUCATIVA ........................................................................................ 214 FIGURA 99 � FORMAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS ................................................................................ 219 FIGURA 100 � PROJEÇÃO POPULACIONAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA ......................................................... 229 FIGURA 101 � MODELOS DE FISCALIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO .......................................... 234 FIGURA 102 � CENÁRIOS ALTERNATIVOS PARA O DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES............... 247 FIGURA 103- INDICAÇÃO 1 DE ÁREA PARA IMPLANTAÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO ....................................................... 316
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FIGURA 104- INDICAÇÃO 2 DE ÁREA PARA IMPLANTAÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO ....................................................... 317 .FIGURA 105 ORGANOGRAMA: ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ................................................ 339 FIGURA 106. ADAPTADO DE WHO (2004); WHO (2005) APUD MS (2012) ........................................................ 408 FIGURA 107. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA, EFICIÊNCIA E EFETIVIDADE NA IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE AMPLIAÇÃO DE REDE
DE ÁGUA .............................................................................................................................................. 441 FIGURA 108. ORGANOGRAMA AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SANTA
CATARINA ............................................................................................................................................ 477 FIGURA 109 AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO DE NATAL � ARSBAN ........ 478 FIGURA 110. AGÊNCIA REGULADORA E FISCALIZADORA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SALVADOR ................................... 478 FIGURA 111 - AGÊNCIA REGULADORA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DA BAHIA .............................................. 479
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QUADRO 1 - CRESCIMENTO VEGETATIVO - LUÍS EDUARDO MAGALHAES / 2008-2012 ................................................ 36 QUADRO 2 -: EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA X RURAL / 1980-2010 ............................................................... 37 QUADRO 3 - DISTÂNCIAS ENTRE LOCALIDADES RURAIS E SEDE DO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES / BA .......... 38 QUADRO 4 - NÚMERO DE CONSUMIDORES E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR CLASSE � 2011. LUIS EDUARDO
MAGALHÃES - BA. .................................................................................................................................. 49 QUADRO 5 - RELAÇÃO DE UNIDADES POLICIAIS � LUÍS EDUARDO MAGALHÃES/BA ..................................................... 49 QUADRO 6 - PRINCIPAIS LEIS, RESOLUÇÕES E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO TEMA SANEAMENTO BÁSICO ................. 60 QUADRO 7 - CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DOS POÇOS ....................................................................................... 78 QUADRO 8 - SITUAÇÃO DE ATENDIMENTO QUANTO AO SES DOS BAIRROS DE LEM. ................................................... 132 QUADRO 9 - ESGOTO A CÉU ABERTO NO LOTEAMENTO SANTA CRUZ ....................................................................... 138 QUADRO 10 � ELEMENTOS CONSTITUINTES DO SISTEMA DE MICRO E MACRODRENAGEM ............................................ 145 QUADRO 11 - PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS DIÁRIAS. ................................................................................................ 154 QUADRO 12 � CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE MICRODRENAGEM DO MUNICÍPIO ................................................... 165 QUADRO 13 - ÁREAS CONSIDERADAS CRÍTICAS DO MUNICÍPIO ................................................................................ 173 QUADRO 14 - FATORES E QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA DE MICRODRENAGEM ............................................................. 177 QUADRO 15 - FATORES E QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA DE MACRODRENAGEM ............................................................ 178 QUADRO 16 - FATORES E QUALIFICAÇÃO DE ADEQUABILIDADE DO SISTEMA EXISTENTE ................................................ 178 QUADRO 17 - QUALIFICAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE DRENAGEM URBANA ............................................................. 179 QUADRO 18 - QUALIFICAÇÃO DAS INUNDAÇÕES RIBEIRINHAS AO RIO PONTA ��ÁGUA ................................................ 179 QUADRO 19 - NÍVEL DE FRAGILIDADE DA DRENAGEM URBANA E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS ................................... 180 QUADRO 20 - DIAS DE COLETA DE RESÍDUOS DOMÉSTICOS NOS LOTEAMENTOS DO MUNICÍPIO ..................................... 191 QUADRO 21 � QUADRO DE FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA COLETA DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL .................. 195 QUADRO 22 � DIAS DE COLETA E VOLUME PRODUZIDO DE RSS .............................................................................. 200 QUADRO 23 � TRANSPORTE UTILIZADO NO TRANSPORTE DOS RSS DE LEM .............................................................. 201 QUADRO 24 � FUNCIONÁRIOS DA RETEC RESPONSÁVEIS PELOS RSS DO MUNICÍPIO .................................................. 201 QUADRO 25 � LOCAIS DE COLETA DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS .................................................................................. 204 QUADRO 26- CARACTERÍSTICAS DO VAZADOURO À CÉU ABERTO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES - BA ........................... 211 QUADRO 27 � METAS PARAS OS RESÍDUOS DOMICILIARES ..................................................................................... 270 QUADRO 28 � METAS PARA OS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE ............................................................................ 271 QUADRO 29 � MODELO DE PLANEJAMENTO PARA A VARRIÇÃO E CONGÊNERES ......................................................... 272 QUADRO 30 � METAS PARA A VARRIÇÃO E CONGÊNERES ...................................................................................... 272 QUADRO 31 � METAS PARA OS RESÍDUOS RECICLÁVEIS ......................................................................................... 273 QUADRO 32 � METAS PARA OS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E DEMOLIÇÃO ........................................................ 275 QUADRO 33 � METAS PARA OS RESÍDUOS ESPECIAIS ............................................................................................ 278 QUADRO 34 � METAS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL .......................................................................................... 279 QUADRO 35 � METAS PARA A DESTINAÇÃO FINAL DOS REJEITOS GERADOS NO MUNICÍPIO ........................................... 280 QUADRO 36 � CRITÉRIOS E REQUISITOS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM ATERRO SANITÁRIO ........................................... 281 QUADRO 37- INVESTIMENTO POR HABITANTE ATENDIDO PARA SAA ....................................................................... 285 QUADRO 38 - INVESTIMENTOS DE CURTO PRAZO................................................................................................... 286 QUADRO 39 � INVESTIMENTO DE LONGO PRAZO PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................. 287 QUADRO 40 - INVESTIMENTO POR HABITANTE ATENDIDO PARA SES........................................................................ 288 QUADRO 41 - INVESTIMENTOS EM ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................................................................................. 290 QUADRO 42 � CUSTOS DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA ....................................................................................... 291 QUADRO 43 � CUSTOS A LONGO PRAZO COM A LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ......................... 293 QUADRO 44 � NECESSIDADES PARA A COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL .......................................... 295 QUADRO 45 � NECESSIDADES PARA A COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ....................................................... 298 QUADRO 46 � NECESSIDADES DO CENÁRIO ATUAL DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS .................... 300 QUADRO 47 � NECESSIDADES DA COMPONENTE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ......................... 303 QUADRO 48 � PRIORIDADE DE AÇÃO PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................................. 306 QUADRO 49 � PRIORIDADE DE AÇÃO PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................................................................. 306 QUADRO 50 � PRIORIDADE PARA A DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS .......................................... 308 QUADRO 51 � PRIORIDADE DE AÇÃO DAS DIRETRIZES REFERENTES A LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS . 309 QUADRO 52 � PRIORIDADE DE AÇÃO DAS DIRETRIZES REFERENTES À LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS . 311 QUADRO 53. AÇÕES EMERGENCIAIS PREVISTAS PARA AS QUATRO COMPONENTES DO SANEAMENTO BÁSICO................... 337 QUADRO 54 POSSIBILIDADE DE EVENTOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA CADA SITUAÇÃO NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA .................................................................................................................................................. 375
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
13 - Ano III - Nº 507
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QUADRO 55POSSIBILIDADE DE EVENTOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA CADA SITUAÇÃO NO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO. ........................................................................................................................................... 389
QUADRO 56 POSSIBILIDADE DE EVENTOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA CADA SITUAÇÃO NO SISTEMA DE LIMPEZA URBANA. . 397 QUADRO 57AÇÕES A SEREM TOMADAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ................................................................... 398 QUADRO 58. AÇÕES A SEREM REALIZADAS NA OCORRÊNCIA DE PEQUENOS ALAGAMENTOS E INUNDAÇÕES EM GRANDE ESCALA.
.......................................................................................................................................................... 399 QUADRO 59. POSSIBILIDADE DE EVENTOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA CADA SITUAÇÃO NO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA.
.......................................................................................................................................................... 400 QUADRO 60. PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA E DE CONSEQUÊNCIA DE RISCOS. ........................................................ 409 QUADRO 61. MATRIZ QUALITATIVA DE PRIORIZAÇÃO DE RISCO ............................................................................... 411 QUADRO62. CLASSE DOS INDICADORES PARA AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS ...................................................... 441 QUADRO 63. ÍNDICE DE EFICIÊNCIA NO PRAZO DE ATENDIMENTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS ........................................ 472 QUADRO 64. ESTRUTURA DE ATENDIMENTO AO PUBLICO ...................................................................................... 473 QUADRO 65. ADEQUAÇÃO DAS ESTRUTURAS, INSTALAÇÕES E LOGÍSTICA DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO ........................ 474 QUADRO66. RESPONSABILIDADES SOBRE EXECUÇÃO, AVALIAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO DO PMSB. ........... 475
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 201814 - Ano III - Nº 507
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TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES/BA. ...................................................... 34 TABELA 2: POPULAÇÃO URBANO X RURAL LUÍS EDUARDO MAGALHÃES 2000-2010 .................................................. 36 TABELA 3 - PROGRAMAS, SERVIÇOS E BENEFÍCIOS OFERECIDOS À POPULAÇÃO DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES. ................. 45 TABELA 4 - ESTABELECIMENTOS DE ENSINO POR NÍVEL DE ENSINO E PÚBLICO PRIVADO ................................................ 50 TABELA 5- ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA � IDEB, 2005- 2011............................................... 50 TABELA 6 - MORBIDADE EM UNIDADE HOSPITALAR DO SUS DO MUNICÍPIO DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES ..................... 54 TABELA 7 - NÚMERO DE ÓBITOS POR CAUSA NOTIFICADOS NO MUNICÍPIO DE LEM / 2013. .......................................... 55 TABELA 8 - POSIÇÃO DOS MUNICÍPIOS NO RANKING - 2010 .................................................................................... 56 TABELA 9 - PESSOAL OCUPADO EXCLUSIVAMENTE NO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POR ALOCAÇÃO DO PESSOAL -
LEM ..................................................................................................................................................... 69 TABELA 10 - RELAÇÃO DE AÇÕES DA EMBASA NO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES � (ABASTECIMENTO DE ÁGUA)
............................................................................................................................................................ 71 TABELA 11- INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS INSTALADOS NOS POÇOS DE CAPTAÇÃO DE LEM. .......................... 79 TABELA 12 - RESULTADO DE ANÁLISES DE ÁGUA BRUTA DO MUNICÍPIO DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES ........................... 80 TABELA 13 - INFORMAÇÕES SOBRE REDE ADUTORA DE ÁGUA BRUTA (AAB) NO MUNICÍPIO DE LEM. ............................. 81 TABELA 14 - INFORMAÇÕES DA REDE ADUTORA DE ÁGUA TRATADA .......................................................................... 82 TABELA 15 - CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS DE DISTRIBUIÇÃO .......................................................................... 83 TABELA 16 - INFORMAÇÕES DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................... 85 TABELA 17 - NÚMERO DE LIGAÇÕES E ECONOMIAS POR SITUAÇÃO ............................................................................ 86 TABELA 18 - QUALIDADE DA ÁGUA (QUANTIDADE DE AMOSTRAS EXIGIDAS, ANALISADAS E PERCENTUAL DE CONFORMIDADE,
EM ATENDIMENTO À PORTARIA 2.914/11). ................................................................................................. 89 TABELA 19 - LIMITE DA RESOLUÇÃO CONAMA 2.914/11 E A INTERPRETAÇÃO NA QUALIDADE DA ÁGUA ABASTECIDA ...... 90 TABELA 20 - ÍNDICE DE PERDAS ESTADUAIS- MINISTÉRIO DAS CIDADES ...................................................................... 93 TABELA 21 - ÍNDICE DE PERDA DE ÁGUA NO SISTEMA .............................................................................................. 93 TABELA 22 � INFORMAÇÕES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA ZONA RURAL - LUIS EDUARDO MAGALHÃES/BA
............................................................................................................................................................ 98 TABELA 23 - PREMISSAS ADOTADAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (SEDE) ........................................ 105 TABELA 24 - DEMANDA DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM LEM (SEDE) ................................................... 106 TABELA 25 - DADOS SOBRE POPULAÇÃO COM BASE NOS DADOS DE LIGAÇÕES RESIDENCIAIS DE ENERGIA ELÉTRICA ............ 107 TABELA 26 - DISPOSIÇÃO FINAL DE EFLUENTES SANITÁRIOS � RDS 11 ..................................................................... 117 TABELA 27 - APRESENTAÇÃO DAS LICENÇAS DESTINADAS AO SES EM LEM. .............................................................. 119 TABELA 28 - RELAÇÃO DE AÇÕES DA EMBASA NO MUNICÍPIO DE LEM QUANTO AO SES ........................................... 121 TABELA 29 - EXTENSÃO, MATERIAL E DIÂMETROS POR TIPO DE ACESSÓRIO DA COLETA DE EFLUENTE .............................. 123 TABELA 30 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO NA CIDADE DE LEM ..................................................................... 125 TABELA 31 - CONSUMO ESTIMADO DE ENERGIA ELÉTRICA. ..................................................................................... 126 TABELA 32 - PREMISSAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM LEM (SEDE) ........................................... 142 TABELA 33 - EVOLUÇÃO DAS POPULAÇÕES E GERAÇÕES DE ESGOTO EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES- SEDE. ................... 144 TABELA 34 - VALORES DE TEMPERATURAS MÍNIMA E MÁXIMA E A PRECIPITAÇÃO MÉDIA DE TODOS OS MESES DO ANO ...... 153 TABELA 35 � PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS - 1 DIA ................................................................................................... 156 TABELA 36 � VALORES PLUVIOMÉTRICOS NO PERÍODO DE 24 HORAS ....................................................................... 156 TABELA 37 � ORÇAMENTO DE PROJETO EM EXECUÇÃO PARA PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS ............................................... 182 TABELA 38� SERVIÇO PRESTADO PELO SETOR PÚBLICO E PRIVADO E SEUS VALORES ..................................................... 189 TABELA 39 � FREQUÊNCIA DE COLETA DE RESÍDUOS DOMÉSTICOS ........................................................................... 191 TABELA 40 � DEMANDA POR PRODUÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL .................................................................................. 236 TABELA 41 - PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ESGOTO MANTENDO AS ESTRUTURAS ATUAIS ................................................ 239 TABELA 42 - ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS AO LONGO DO HORIZONTE DO PLANO .............................. 242 TABELA 43 - VALORES DO ISA E NÍVEIS DE SALUBRIDADE ....................................................................................... 455 TABELA 44. PONTUAÇÃO DO INDICADOR DE DENGUE ........................................................................................... 462 TABELA 45. PONTUAÇÃO DO INDICADOR DE ESQUISTOSSOMOSE ............................................................................ 462 TABELA 46. PONTUAÇÃO DO INDICADOR DE LEPTOSPIROSE ................................................................................... 463 TABELA 47. PONTUAÇÃO DO INDICADOR FONTES ISOLADAS .................................................................................. 464
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
15 - Ano III - Nº 507
Página 12 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Sumário APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 5
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 21
2. Objetivos ........................................................................................................ 21
2.1. Do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luis Eduardo Magalhães. ..... 21
2.2. Do Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico .................... 21
3. Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico ......................... 21
4. Termo de Referência ..................................................................................... 22
5. Relatório Síntese do PMSB de Luís Eduardo Magalhães .............................. 22
6. Metodologia e processo de elaboração do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
26
6.1. Grupo de Trabalho ...................................................................................... 26
6.2. Plano de Trabalho .......................................................................................... 26
6.3. Plano de Mobilização Social .......................................................................... 29
6.4. Participação Social ........................................................................................ 30
TOMO II - DIAGNÓSTICO .......................................................................................... 31
7. DIAGNÓSTICO .............................................................................................. 32
7.1. OBJETIVO DO DIAGNÓSTICO ................................................................................... 32 7.2. Metodologia .................................................................................................................. 32
7.3. INSERÇÃO REGIONAL .............................................................................. 34
7.4. DEMOGRAFIA............................................................................................ 35
7.5. CRESCIMENTO VEGETATIVO .................................................................. 36
7.6. FLUXO MIGRATÓRIO ................................................................................ 38
7.7. POPULAÇÃO/LOCALIDADES .................................................................... 38
7.7.1. Alto Horizonte ........................................................................................................ 39 7.7.2. Assentamento Rio de Ondas � Vila I ..................................................................... 39 7.7.3. Assentamento Rio de Ondas � Vila II .................................................................... 40 7.7.4. Assentamento Rio de Ondas � Vila III ................................................................... 40 7.7.5. Bela Vista ............................................................................................................... 41 7.7.6. Emburana .............................................................................................................. 42 7.7.7. Galinho .................................................................................................................. 42 7.7.8. Muriçoca ................................................................................................................ 43 7.7.9. Novo Paraná .......................................................................................................... 43 7.7.10. Vila Buriti ............................................................................................................ 44
7.8. CARACTERÍSTICAS SOCIAIS ................................................................... 45
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 201816 - Ano III - Nº 507
Página 13 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
7.8.1. Programas, projetos e serviços ............................................................................. 45 7.9. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ................................................. 48
7.10. SEGURANÇA PÚBLICA ............................................................................. 49
7.11. SISTEMA DE ENSINO ............................................................................... 49
7.11.1. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica .............................................. 50 7.12. SAÚDE PÚBLICA ....................................................................................... 50
7.13. CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS ......................................................... 56
7.13.1. INDICE DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL ............................................... 56 7.14. CARACTERÍSTICAS CULTURAIS ............................................................. 57
7.15. PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO ....................... 58
7.15.1. ASPECTOS LEGAIS, POLÍTICOS, INSTITUCIONAIS E DE GESTÃO DOS
SERVIÇOS ............................................................................................................. 58
7.15.2. PLANEJAMENTO .................................................................................... 62
7.15.3. REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO ............................................................ 62
7.15.4. AÇÕES INTERSETORIAIS ..................................................................... 63
7.15.5. Participação e controle social .................................................................. 63
7.15.6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PROJETOS E AÇÕES DE SANEAMENTO
BÁSICO 64
7.16. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL ...................................................... 65
7.16.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS ............ 66
7.16.2. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS ...................................................... 71 7.16.3. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .......... 73
ZONA URBANA ................................................................................................................... 73 7.16.4. ASPECTOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS .................................................... 86 7.16.5. ANÁLISE DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO BÁSICO EXISTENTES ....... 101
7.17. ESGOTAMENTO SANITÁRIO ..................................................................... 112
7.17.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS .......... 118
7.17.2. ASPECTOS ECONÔMICO- FINANCEIRO ............................................ 120
7.17.3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............ 121
7.17.4. ASPECTO TÉCNICOS E OPERACIONAIS ........................................... 131
7.17.5. SOLUÇÕES ALTERNATIVAS ............................................................... 135
7.17.6. Análise dos sistemas de saneamento básico existente .................................. 140 7.18. DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS ..................... 145
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17 - Ano III - Nº 507
Página 14 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
7.18.1. ASPECTOS LEGAIS ............................................................................. 147
7.18.1.1. Legislação Federal ........................................................................................... 147 7.18.1.2. Legislação Estadual ......................................................................................... 149 7.18.1.3. Legislação Municipal ........................................................................................ 149
7.18.2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA ...................... 150
7.18.3. Características do município ............................................................................ 152 7.18.4. Caracterização das áreas de risco .................................................................. 173 7.18.5. Qualidade dos serviços de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas 177
7.19. LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ...................... 184
7.19.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS .......... 185
7.19.2. ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS ..................................... 189
7.19.3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS
RESÍDUOS SÓLIDOS ........................................................................................... 190
7.19.3.1. Resíduos sólidos domiciliares .......................................................................... 190 7.19.3.2. Resíduos comerciais ........................................................................................ 193 7.19.3.3. Resíduos de construção civil ........................................................................... 194 7.19.3.4. Resíduos de varrição e congêneres ................................................................ 197 7.19.3.5. Resíduos de serviço de saúde ......................................................................... 198 7.19.3.6. Resíduos recicláveis ........................................................................................ 202 7.19.3.7. Resíduos de logística reversa .......................................................................... 206 7.19.3.8. Pontos inadequados de descarte .................................................................... 207 7.19.3.9. Disposição final dos resíduos sólidos urbanos ................................................ 208
7.19.4. PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL .............................................. 213
TOMO III - PROGNÓSTICO ..................................................................................... 215
8. PROGNÓSTICO .......................................................................................... 216
8.1. Objetivos ...................................................................................................... 216
8.2. Metodologia ................................................................................................. 217
8.3. Modelo de gestão dos serviços de saneamento ........................................... 217
Prestação Direta ................................................................................................... 220
Prestação Indireta ................................................................................................. 220
Prestação por Gestão Associada .......................................................................... 221
8.4. Mecanismos de articulação e integração das políticas, programas, projetos de
saneamento básico com as de outros setores correlacionados ................................ 222
8.5. Projeção de demanda de serviços públicos de saneamento básico ............. 228
8.6. Modelo de fiscalização e regulação dos serviços de locais de saneamento . 229
8.7. Estimativa de demandas por serviços de saneamento básico para todo o período do PMSB ..................................................................................................... 234
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 201818 - Ano III - Nº 507
Página 15 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
8.7.1. Abastecimento de água potável ................................................................ 234
8.7.2. Esgotamento sanitário .............................................................................. 238
8.7.3. Demanda dos serviços de limpeza urbana ......................................................... 242 8.7.4. Limpeza urbana e manejo das águas pluviais .......................................... 243
8.8. Definição de responsabilidades dos serviços de saneamento básico tratados no
PMSB 244
8.9. Alternativas para o atendimento das demandas dos 04 (quatro) eixos dos
serviços de saneamento básico para o atendimento das carências existentes, de acordo
com a Lei 11.445/07 ................................................................................................. 246
8.10. Cenários alternativos de demanda por serviços de saneamento básico ... 246
8.10.1. Abastecimento de Água ................................................................................... 249 8.10.2. Esgotamento Sanitário ..................................................................................... 251 8.10.3. Resíduos Sólidos ............................................................................................. 253 8.10.4. Drenagem Urbana............................................................................................ 255
8.11. Objetivos e metas pretendidas com a implantação do PMSB ...................... 258
Abastecimento de água potável ............................................................................ 258
Esgotamento sanitário ........................................................................................... 262
Drenagem pluvial urbana ...................................................................................... 265
Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos .................................................... 268
8.12. Análise da viabilidade técnica e econômico-financeiro da prestação dos serviços
considerando os cenários dos objetivos, metas, programas, projetos e ações ......... 284
8.12.1. Dimensionamento dos recursos necessários aos investimentos e avaliação
da viabilidade das alternativas para a sustentação econômica da gestão e da
prestação dos serviços conforme objetivo do plano .............................................. 284
8.13. Compatibilização das carências de saneamento básico com as ações do PMSB
294
8.14. Hierarquização das áreas de intervenção prioritária .................................... 305
8.15. Formulação de estratégias para a elaboração do Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) ................................................................... 312
8.15.1. Identificação de áreas favoráveis para a disposição final ambientalmente
adequada dos rejeitos ........................................................................................... 312
8.15.2. Identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas
ou compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de economia
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19 - Ano III - Nº 507
Página 16 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
de escala, a proximidades dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos
riscos ambientais .................................................................................................. 317
8.15.3. Identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos ao plano de
gerenciamento específico nos termos do artigo 20 ou a sistema de logística reversa
na forma do artigo 33, observadas as disposições desta Lei e de seu regulamento,
bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS ........ 318
8.15.4. Definição das responsabilidades quanto à sua implementação e
operacionalização ................................................................................................ 319
8.15.5. Sistema de cálculo dos custos de prestação dos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança
desses serviços, observadas a Lei n°11.445 de 2007 ........................................... 320
8.15.6. Metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, visando a
redução da quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final
ambientalmente adequada .................................................................................... 321
8.15.7. Respectivas medidas saneadoras para os passivos ambientais
relacionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas contaminadas, identificadas na
etapa anterior. ....................................................................................................... 324
TOMO IV - CONCEPÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES EM
SANEAMENTO ......................................................................................................... 328
9. CONCEPÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES EM SANEAMENTO
329
9.2. PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES IMEDIATAS E AÇÕES PRIORITÁRIAS .... 329
9.3. Ações Imediatas .......................................................................................... 329
9.4. Ações Prioritárias ......................................................................................... 331
9.5. Programação das ações do PMSB Luís Eduardo Magalhães ...................... 338
14.1. Cronograma de implantação das ações estabelecidas para o PMSB Luís
Eduardo Magalhães .................................................................................................. 357
14.2. Mecanismos para a avaliação sistemática da eficácia, eficiência e efetividade
das ações programadas ........................................................................................... 362
Indicadores Sistema de Abastecimento de Água .................................................. 362
Indicadores Sistema de Esgotamento Sanitário .................................................... 364
Indicadores Serviços de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos ........... 364
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 201820 - Ano III - Nº 507
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Indicadores do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo das Águas Pluviais ........ 366
14.3. Atendimento de demanda temporária .......................................................... 367
14.4. Atendimento e operação em situações críticas ............................................ 367
14.4.1. Sistema de abastecimento de água ....................................................... 368
14.4.1.1. Plano de racionamento e atendimento a demandas temporárias ................... 368 14.4.1.2. Ações para emergência e contingência do sistema de abastecimento de água 369 14.4.1.3. Ações para emergência e contingência do sistema de esgotamento sanitário 376
14.4.2. Ações para emergência e contingência dos serviços de resíduos sólidos
390
14.4.3. Ações para emergência e contingência do sistema drenagem e manejo de
águas pluviais ....................................................................................................... 398
14.5. Planejamento de planos de riscos para garantia da segurança da água ...... 407
14.5.1. Elaboração do PSA ............................................................................... 408
14.5.2. Matriz de Priorização de Riscos ............................................................ 409
14.5.3. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) .................. 413
14.6. Estratégias para a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos ...................................................................................................... 414
14.6.1. Procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados
nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei nº 11.445,
de 2007 414
14.6.1.1. Regras e procedimentos para resíduos sólidos domiciliares .......................... 414 14.6.1.2. Regras e procedimentos para resíduos sólidos de limpeza urbana ................ 416 14.6.1.3. Regras e procedimentos para resíduos agrossilvopastoris, resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços (pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos) e demais resíduos (classe I) ........................................ 417 14.6.1.4. Regras e procedimentos para Pneus (Classe II A � não inertes) ................... 418
14.6.2. Regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos
sólidos de que trata o art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama e do SNVS e demais disposições pertinentes da legislação federal e
estadual 420
14.6.2.1. Regras e procedimentos para resíduos de serviços de saúde ....................... 420 14.6.2.2. Regras e procedimentos para resíduos da construção civil ............................ 422 14.6.2.3. Regras e procedimentos para resíduos industriais ......................................... 423
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
21 - Ano III - Nº 507
Página 18 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
14.6.3. Definição das responsabilidades quanto à sua implementação e
operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos
sólidos a que se refere o art. 20 a cargo do poder público .................................... 424
14.6.4. Programas e ações de capacitação técnica voltados para sua
implementação e operacionalização ..................................................................... 425
14.6.4.1. Capacitação para gestores e funcionários públicos ........................................ 426 14.6.4.2. Capacitação para funcionários diretamente ligados aos serviços de manejo de resíduos sólidos ................................................................................................................. 427 14.6.4.3. Capacitação para microempresários ............................................................... 427
14.6.5. Programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração,
a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos ................................ 428
14.6.6. Programas e ações para a participação dos grupos interessados, em
especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, se houver
431
14.6.6.1. Curso de capacitação ...................................................................................... 431 14.6.7. Mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda,
mediante a valorização dos resíduos sólidos; descrição das formas e dos limites da
participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado
o disposto no art. 33, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos ............................................................................. 432
14.6.7.1. Mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos .................................................................................... 432 14.6.7.2. Descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33. ........................... 433 14.6.7.3. Ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos 433
14.6.8. Meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local,
da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos
sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa previstos no art. 33
434
14.6.9. Ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de
monitoramento. ..................................................................................................... 434
TOMO V- MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA
DA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE DAS AÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO. ......................................................................................... 439
15. Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações do plano municipal de saneamento básico ............ 440
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15.1. Introdução e contextualização ...................................................................... 440
15.2. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) ..................... 442
15.3. Indicadores de Interesse .............................................................................. 452
15.3.1. Indicadores técnicos, operacionais e financeiros de prestação de serviços
de saneamento a serem seguidos pelos prestadores de serviços. ........................ 452
a. Serviços do Sistema de Abastecimento de Água e Serviços do Sistema de
Esgotamento Sanitário .......................................................................................... 452
b. Serviços do Sistema de Esgotamento Sanitário ........................................... 452
c. Serviços de Manejo dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana ..................... 453
d. Serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais .................................. 454
15.3.2. Indicadores de impactos na qualidade de vida, na saúde, nos recursos
naturais, na salubridade ambiental. ....................................................................... 454
15.3.3. Indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos;
definição de indicadores do acesso, da qualidade e da relação com outras políticas
de desenvolvimento urbano .................................................................................. 465
15.4. Critérios para avaliação dos resultados do PMSB e suas ações .................. 469
15.4.1. Determinação dos valores dos indicadores e definição dos padrões e níveis
de qualidade e eficiência a serem seguidos pelos prestadores de serviços. ......... 469
15.4.2. Definição dos recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos
necessários à execução, avaliação, fiscalização e monitoramento do Plano. ........ 475
15.4.3. Mecanismos para a divulgação do plano no município, assegurando o pleno
conhecimento da população. ................................................................................. 479
15.4.4. Mecanismos de representação da sociedade para o acompanhamento,
monitoramento e avaliação do PMSB.................................................................... 480
15.4.5. Diretrizes adotadas para o processo de revisão do plano a cada 04 anos.
482
15.5. Estruturação local da fiscalização e da regulação no âmbito da Política de
Saneamento Básico, bem como para acompanhamento da ações do PMSB ........... 482
TOMO VI � ATIVIDADES FINAIS DO PMSB ............................................................ 486
10. Atividade Finais do PMSB ............................................................................ 488
10.1. Audiência/ Conferência ................................................................................ 488
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23 - Ano III - Nº 507
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1. Minuta do PMSB de Luís Eduardo Magalhães ............................................. 488
10.2. Proposta de Minuta de Decreto para aprovação do Plano Municipal de
Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães ..................................................... 488
11. Considerações Finais................................................................................... 492
12. Referências .................................................................................................. 493
ANEXOS ................................................................................................................... 496
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 201824 - Ano III - Nº 507
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1 INTRODUÇÃO
Associada a fatores socioeconômicos, a falta de
saneamento básico é uma fator preponderante
para a disseminação de infecções parasitárias,
sendo as crianças as principais vítimas dessas
doenças.
Em 5 de janeiro de 2007 foi aprovada a Lei
Nacional de Saneamento Básico (Lei nº
11.445/2007), que estabelece as diretrizes
nacionais e a Política Federal para o Saneamento Básico. A LNSB delibera as funções
de gestão; as competências do titular dos serviços; os princípios fundamentais da
prestação dos serviços públicos de saneamento básico; as características da prestação
regionalizada de serviços; os aspectos econômicos, sociais e técnicos da prestação dos
serviços e os mecanismos de participação e controle social, e estabelece os elementos
essenciais e imprescindíveis para a formulação e implementação da política municipal
de saneamento básico. (BRASIL, 2011). Além disso, tem como um de seus instrumentos
o Plano de Saneamento Básico.
2. Objetivos
2.1. Do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães.
Promover a saúde, a qualidade de vida e do meio ambiente, assim como organizar a
gestão e estabelecer as condições para a prestação dos serviços de saneamento
básico, de forma que cheguem a todo cidadão, integralmente, sem interrupção e com
qualidade.
2.2. Do Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico
O presente relatório tem como objetivo apresentar uma síntese de todo o processo de
elaboração do Plano de Saneamento de Luís Eduardo Magalhães-Ba, bem como o
trabalho técnico construído em todas as fases de Plano conforme indicado no Termo de
Referência.
3. Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico Segundo a Lei Nacional do Saneamento Básico, a formulação da política pública de
saneamento básico é competência do titular dos serviços, cabendo a este:
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25 - Ano III - Nº 507
Página 22 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
� A elaboração do plano de saneamento básico;
� A prestação direta ou por meio de autorização da delegação dos serviços;
� A definição do ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os
procedimentos de sua atuação;
� A adoção de parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública,
inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água para abastecimento público
observado as normas nacionais relativas à portabilidade da água;
� A fixação dos direitos e deveres dos usuários;
� O estabelecimento de mecanismos de controle social;
� O estabelecimento de sistema de informações sobre os serviços, articulado com o
Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico;
� A intervenção e retorno da operação dos serviços delegados, por indicação da
entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos
contratuais.
O Plano Municipal de Saneamento Básico deverá contemplar os quatro componentes
do setor de saneamento abastecimento de água potável; esgotamento sanitário;
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais
urbanas, em um horizonte de planejamento de 20 (vinte) anos, compreendendo todo o
território municipal, suas áreas urbanas e rurais.
4. Termo de Referência O Termo de Referência do Plano de Saneamento de Luís Eduardo Magalhães será
apresentando no ANEXO I deste relatório. Sendo este documento o norteador da
Cosmos Engenharia e Planejamento Ltda na elaboração do PMSB do município de Luís
Eduardo Magalhães- Ba.
5. Relatório Síntese do PMSB de Luís Eduardo Magalhães � A Lei nº 11.445/2007 norteia os titulares a programarem suas políticas e a elaborarem
os seus Planos Municipais de Saneamento Básico. A este instrumento de planejamento
é dada ampla importância no que diz respeito à nova organização e estruturação da
gestão dos serviços de saneamento.
� Segundo disposto no art.26 da Lei nº 7.217 de 21 de junho de 2010 � decreto
regulamentador da Lei Nacional de Saneamento Básico �, a partir de 2014, a existência
do plano de saneamento será condição para acesso aos recursos da União ou recursos
administrados por entidades ou órgãos federais, quando destinados aos serviços de
saneamento.
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� Segundo a Lei nº 11.445/2007, os planos de saneamento básico deverão ser revistos
periodicamente a cada quatro anos, antes da elaboração do Plano Plurianual, devendo
englobar integralmente o território do ente da Federação que o elaborou, exceto quando
o mesmo for regional.
� Os planos deverão ser editados pelos titulares, podendo ser elaborados com base em
estudos fornecidos pelos prestadores de cada serviço. No caso da preparação destes
planos específicos das componentes do saneamento, a concretização e
compatibilização devem ser efetuadas pelo titular. Mesmo havendo a delegação dos
serviços de saneamento básico, será dever de o prestador cumprir o plano de
saneamento básico em vigor.
� A participação da sociedade é prevista também na Lei Federal nº. 11.445/2007 no seu
art. 3º, inciso IV que diz:
� ��ontrole social: conjunto de mecanismos e
procedimentos que garantem à sociedade informações,
representações técnicas e participações nos processos de
formulação de políticas, de planejamento e de avaliação
relacionados aos serviços públicos de saneamento básico;
(Lei Federal 11.445/07 art. 3º, inciso IV).�
� Contudo, com o crescimento das capacidades e habilidades dos atores sociais e a
participação dos munícipes precisam desempenhar papel fundamental na busca de
soluções para os problemas socioambientais vividos.
� O processo de formulação da política e de elaboração do plano de saneamento devem
levar em consideração os princípios fundamentais da prestação dos serviços públicos
de saneamento básico disposto no art.2, da Lei nº 11.445/2007, apresentados na Figura
1 a seguir:
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Figura 1Princípios fundamentais da prestação dos serviços públicos de saneamento básico.
SERVIÇOS PÚBLICOS DE
SANEAMENTO BÁSICO
Universalização
Segurança, qualidade e regularidade
Adoção de tecnologias apropriadas
Integralidade das ações
Articulação com
políticas correlatas
Integração com a
gestão de recursos hídricos
Transparência das ações
Controle social
Segurança da vida e do patrimônio
Eficiência e sustentablidad
e econômica
Promoção da saúde pública
Proteção do meio
ambiente
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE
LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
TOMO I � Mobilização Social
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6. Metodologia e processo de elaboração do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
6.1. Grupo de Trabalho
O processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luís Eduardo
Magalhães está sendo conduzido pelo Comitê Executivo, composto por integrantes da
Prefeitura Municipal e da Empresa Consultora. Todos os produtos previstos, serão
elaborados por este Comitê e necessariamente submetidos à análise e aprovação do
Comitê de Coordenação. Ao final do processo de construção do PMSB, será constituído
o Grupo Gestor, que terá a função de acompanhar a execução do PMSB. Na Figura 2
apresenta-se o fluxo do processo de elaboração, execução e revisão do PMSB.
Figura 2- Fluxo do processo de elaboração, execução e revisão do PMSB de Luís Eduardo Magalhães-Ba.
A Cosmos Engenharia Ltda, como empresa contratada, possui a responsabilidade de
prestar consultoria ao município na elaboração do PMSB de Luís Eduardo Magalhães.
6.2. Plano de Trabalho O Plano de Trabalho é um apresentado pela empresa consultora que orienta o
desenvolvimento das atividades a serem executadas durante as etapas de elaboração
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do PMSB, definindo estratégias, objetivos e documentos a serem elaborados de acordo
com o preconizado no Contrato firmado entre a Prefeitura Municipal de Luís Eduardo
Magalhães a Cosmos Engenharia e Planejamento.
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Figura 3 � Etapas do PMSB.
1º PRODUTO
Oficinas de Capacitação.
Formação dos Comitês de
Coordenação e Executivo
Palestras informativas e
Temáticas
Evento de Lançamento do
PMSB.
2º PRODUTO
Oficinas Temáticas nos
bairros
Oficinas Temáticas nas Comunidades
Fórum.
3º PRODUTO
Sensibilização e Mobilização -
Utilização Fossas Sépticas, Destino
Adequado do Lixo e Uso Correto da Água e
Serviço de Esgotamento Sanitário;
Sensibilização e Mobilização da
Comunidade estudantil e Pais, e beneficiários de Projetos Sociais -
visitas ao lixão, e ETA e ETE;
Fórum.
4º PRODUTO
Gincana Ecológica com a
comunidade estudantil
.
Sensibilização e Mobilização da
Comunidade estudantil e Pais, e
beneficiários de Projetos Sociais
Fórum.
5º PRODUTO
Ciclo de Oficinas para Elaboração do Plano;
Workshop para apresentação dos
Produtos das Oficinas.
6º PRODUTO
Audiência Pública para
apresentação do PMSB.
Consulta Pública
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6.3. Plano de Mobilização Social Devida às modificações ocorridas no cenário brasileiro, originam-se com isto novas leis e
olhares diferenciados acerca do meio ambiente. Daí incide não só os novos conceitos, como
também, a relação indissociável entre os aspectos sociais e ambientais determinando as
formas de apropriação e uso dos recursos naturais por parte da sociedade, pelo qual surge
o conhecimento do desenvolvimento sustentável tornando o mais notório.
Com isso, a participação popular e a ampliação de conhecimentos e habilidades dos
representantes sociais devem exercer um papel fundamental, visando soluções para os
problemas socioambientais vividos pela sociedade brasileira.
De acordo com a Lei Federal nº. 11.445/2007, onde prevê a participação da sociedade nos
métodos de formulação de política, de planejamento e de avaliações pautadas nos serviços
públicos de saneamento básico (art. 3º, inciso IV). A Lei prioriza o planejamento como uma
das funções importantes de gestão dos serviços públicos de saneamento básico, analisando
o plano de saneamento como fator predominante para a contratação de prestadores de
serviços de saneamento e para a liberação de recursos orçamentários da União ou recursos
administrados pelo poder público federal.
O controle social é entendido como a participação da sociedade civil nos processos de
planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações da gestão pública
e na execução das políticas e programas públicos. Trata-se de uma ação conjunta entre
Estado e Sociedade em que o eixo central é o compartilhamento de responsabilidades com
vistas a aumentar o nível da eficácia e efetividade das políticas e programas públicos (MDS,
2009).
A mobilização social é utilizada como ferramenta de apoio e estímulo quanto à participação
na gestão, obtendo um resultado no comprometimento dos atores integrados, por sua vez,
a participação da população contribui para melhores condições de reivindicação a favor do
município. A finalidade das ações previstas é garantir o controle social e a autonomia como
meios de permitir que as comunidades informem-se e sejam inseridas na gestão do
processo.
Deve fundamentar-se em um constante fluxo de comunicação entre os grupos sociais, no
qual estimule de forma colaborativa a adoção de parcerias fortalecendo assim os laços de
confiança.
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Sendo assim a sociedade necessita de informações concretas sobre as atividades
decorrentes durante o PMSB com a finalidade de compreender e ampliar conhecimentos,
favorecendo mudanças em seus cotidianos através não só do conhecimento como também
de debates, reivindicações e reflexão.
Visando atender as necessidades e demandas das gerações atuais e futuras no que diz
respeito aos serviços, à infraestrutura e às instalações operacionais de saneamento básico
os Planos Municipais de Saneamento Básico são projetados das demandas por serviços
que deverão ser estimadas para um horizonte de 20 anos considerando a definição de
metas: curto prazo sendo de 1 a 4 anos, médio prazo de 4 a 8 anos e longo prazo de 8 a 20
anos tornando a participação um processo continuo.
6.4. Participação Social A participação dos munícipes em processos decisórios é de suma importância para garantir
a corresponsabilidade entre a Prefeitura Municipal e a população. Durante o
desenvolvimento do trabalho a participação deve conformar como meta a ser alcançada e
conservada, durante todo o processo através de estratégias adequadas, sendo elas,
reuniões setoriais, consultas públicas, dentre outras atividades a serem ministradas em
diferentes momentos do processo de preparação do Plano Municipal de Saneamento.
A participação da sociedade é fundamental para legitimação do Plano de Saneamento de
Luís Eduardo Magalhães. Levando em conta tal afirmação, o processo de elaboração do
PMSB de Luís Eduardo Magalhães buscou em todas as etapas do plano inserir a população
dando a mesma poder voz a fim de tornar o trabalho verdadeiramente participativo.
Em todas as etapas foram realizados eventos com as comunidades, tanto urbanas quanto
rurais.
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7. DIAGNÓSTICO O diagnóstico ora apresentado representa a situação atual da prestação dos serviços de
saneamento básico no Município de Luís Eduardo Magalhães e seus impactos nas
condições de vida e no ambiente natural, incluindo a caracterização das instituições
prestadoras dos serviços e a capacidade econômico-financeira e de endividamento do
Município. A sua elaboração foi baseada no Termo de Referência apresentado pela
Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães.
De acordo com a Lei n° 11.445/07 o diagnóstico é um dos requisitos mínimos a serem
observados no Plano de Saneamento Básico. Em suma, o diagnóstico do saneamento de
uma localidade busca conhecer a realidade e compreender, no espaço e no tempo, as
condições prestação de serviços de saneamento, contemplando a zona urbana e rural. Além
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(BRASIL, 2011a, p. 93).
7.1. OBJETIVO DO DIAGNÓSTICO
Retratar da situação atual dos serviços de saneamento básico de Luís Eduardo Magalhães
para compor o Plano Municipal de Saneamento Básico, visando subsidiar o prognóstico
onde serão definidos os objetivos e as metas para melhorias das condições do saneamento
básico.
7.2. Metodologia
O Plano de Saneamento Básico do Município foi desenvolvido a partir do levantamento de
dados cadastrais da Embasa, empresas terceirizadas que prestam o serviço de limpeza
urbana e manejo dos resíduos sólidos; realização de reuniões técnicas com a equipe da
Prefeitura Municipal; realização de pesquisas em campo para a atualização de informações
e dados; reuniões com moradores e representantes de entidades da sociedade civil local,
visando a apresentação e discussão das propostas e dos resultados obtidos durante a coleta
de dados para a composição do diagnóstico.
Portanto, o diagnóstico foi elaborado contemplando tanto informações técnicas, quanto
informações sobre elementos da vivência local, apontados pela comunidade durante os
processos de mobilização social, visando a construção de um diagnóstico o mais
representativo possível da realidade local, considerando-se, concomitantemente, a
avaliação técnica (métodos objetivos) e demandas sociais (métodos subjetivos).
Os métodos objetivos, constituem-se em técnicas de pesquisa que envolve a coleta,
tratamento e análise de dados, gerados a partir de pesquisas de base amostral, medições
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de campo, base de dados da administração e dos prestadores dos serviços, entre outros
(BRASIL, 2011). Já os métodos subjetivos são técnicas da pesquisa social, quando ocorre
o envolvimento dos diversos segmentos da sociedade como sujeitos do processo de coleta
de dados e análise. As oficinas setoriais e os questionários individuais e institucionais são
exemplos de técnicas de mobilização social que foram aplicadas para compor o diagnóstico.
O processo de elaboração do Diagnóstico técnico-participativo, ao envolver a mobilização e
participação de técnicos locais, como o Poder Público Municipal e instituições estaduais,
representa a oportunidade para a integração intra e interinstitucional, bem como para o
diálogo e engajamento da sociedade civil organizada. A Figura 4 representa os temas
abordados no diagnóstico.
Figura 4 - Temas abordados no diagnóstico.
2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICIPIO
Luís Eduardo Magalhães é um município brasileiro de apenas 17 anos situado no oeste do
Estado da Bahia. Surgiu como povoado Mimoso do Oeste do município de Barreiras. Tornou-
se distrito em 1997, a partir da Lei Municipal nº 395. Com a implementação da Lei Municipal
nº 422/1998, o distrito Mimoso do Oeste passou a denominar-se Luís Eduardo Magalhães
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ainda pertencente a Barreiras. O município de Luís Eduardo Magalhães teve então sua
emancipação em 30 de março de 2000 através da Lei Estadual nº 7.619 (IBGE, 2013).
Mesmo sendo um dos mais novos municípios baianos, Luís Eduardo Magalhães tem suas
raízes históricas e mais remotas vinculadas à conquista do Alto do Sertão de São Francisco
e, mais recentemente, à formação da atual região Oeste do Estado. A região Oeste da Bahia,
onde o Município está inserido, foi marcada por um período de crescimento intenso e
dinâmico desde as décadas de 70/80 e hoje representa uma das principais áreas agrícolas
do Estado e do País, despontando com agronegócio de alta tecnologia sendo relevante
contribuinte para o crescimento econômico estadual. No entanto, aspectos de
desenvolvimento importantes como as ações de saneamento básico não acompanharam o
rápido crescimento da região.
Luís Eduardo Magalhães fica a 945 km de Salvador, seguindo pela BR-324 até Feira de
Santana, passando por um pequeno trecho da BR-116 nas proximidades de Santo Estevão
e seguindo pela BR-242 passando por Itaberaba, Seabra, Ibotirama e Barreiras. A BR-242
é uma importante rodovia que liga a Bahia ao Distrito Federal. O tempo estimado de viagem
é de 12 a 13 horas.
Na Tabela 1 apresentam-se dados gerais do Município LEM, tais como: área total, distância
da capital do Estado, altitude e localização geográfica, fazendo-se um comparativo com os
Municípios Barreiras e Salvador.
Tabela 1 - Características do Município de Luís Eduardo Magalhães/BA.
Fonte: SEI/ 2009; IBGE, 2013. 7.3. INSERÇÃO REGIONAL
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de altitude, Luís Eduardo Magalhães possui uma área de 3.941,07 km² e faz limites com os
municípios de Barreiras, São Desidério e com o Estado do Tocantins.
Seguindo a divisão do Estado em 27 Territórios de Identidade (TI), Luís Eduardo Magalhães
se encontra no TI Bacia do Rio Grande (Figura 5), composto por 14 municípios: Angical,
Município Área (Km2) Altitude
(m)
Distância da capital (km)
Latitude Sul
Longitude Oeste
Luís Eduardo Magalhães 3.941,07 760 945 -"#.%&'()'' )&.)+'")''
Barreiras 7.859,225 452 850 -"#.%/'"%'' )).&/'#)''
Salvador 693,276 8 - -12º58´16" 38º30´39"
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Baianópolis, Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto,
Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São
Desiderio e Wanderley.
Figura 5 - Mapa de Localização do Município de Luís Eduardo Magalhães no
Território de Identidade Bacia do Rio Grande.
7.4. DEMOGRAFIA
No ano de sua instalação, em 2001, Luís Eduardo Magalhães contava com 18.757
habitantes que originalmente compunham o distrito 20 do município de Barreiras e que foi
desmembrado para formar o novo município. Em 2007 a contagem populacional realizada
pelo IBGE já apontava uma população de 44.265 habitantes no município, o que
representava um incremento populacional estimado de 236% num período de apenas 7
anos. Ainda com base na contagem de 2007 os dados indicavam uma população de 22.725
homens e 21.227 mulheres.
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Luís Eduardo Magalhães representa um dos municípios com maior desempenho em termos
populacionais e econômicos dos últimos anos. O censo demográfico de 2010 registrou para
o município uma população de 60.179 habitantes. O vertiginoso crescimento demográfico
de aproximadamente 221% registrado em Luís Eduardo Magalhães nos 10 anos desde sua
criação ao censo de 2010 dá a dimensão do fluxo migratório experimentado pelo município.
A Tabela 2 apresenta dados referentes à evolução das populações urbana e rural nos anos
de 2000, 2007 e 2010.
Tabela 2: População Urbano x Rural Luís Eduardo Magalhães 2000-2010 *ANO POPULAÇÃO
URBANA POPULAÇÃO
RURAL TOTAL
2000 15.699 3.058 18.757 2007 40.502 3.763 44.265 2010 54.955 5.224 60.179
Fonte: Censo demográfico IBGE (2000, 2010), Contagem populacional IBGE (2007).
Segundo estimativa populacional do IBGE, em 2013 i município de Luís Eduardo Magalhães
contaria com 73.061 habitantes.
7.5. CRESCIMENTO VEGETATIVO
Luís Eduardo apresentou em 2007 uma população de 44.265 habitantes, sendo 51% do
sexo masculino e 49% do sexo feminino. A área urbana do município, representada pela
cidade de Luís Eduardo Magalhães, reunia aproximadamente 91% de toda a população
municipal que era composta de 20.611 habitantes do sexo masculino e 19.602 do sexo
feminino. A população rural contava com apenas 3.763 habitantes sendo 2.114 homens e
1.625 mulheres.
Entre 2008 e 2012 o município de Luís Eduardo Magalhães registrou um total de 5.277
nascidos vivos e 475 óbitos, significando um crescimento vegetativo em termos absolutos
de 4.802 habitantes.
Quadro 1 - Crescimento Vegetativo - Luís Eduardo Magalhaes / 2008-2012
2008 2009 2010 2011 2012
Número de nascidos vivos 826 662 1.116 1.332 1.341 Óbitos 67 90 82 118 118 Crescimento absoluto 759 572 1.034 1.214 1.223
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Fonte: SESAB (2013)
Luís Eduardo em 2010 confirmou a predominância da população masculina tanto na área
urbana como nas zonas rurais. Segundo o censo de 2010, a população de Luís Eduardo
Magalhães é composta por 31.056 homens e 29.049 mulheres. Na área urbana residem
28.190 homens e 26.691 mulheres e nas zonas rurais residem 2.866 homens e 2.358
mulheres.
Quadro 2 -: Evolução da População Urbana X Rural / 1980-2010 Município 1980 1991 2000 2010
Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Barreiras 30.055 11399 70.870 21.770 115.784 16.065 123.741 13.686 L. Eduardo Magalhaes - - - - 15.699 3.058 54.881 5.224
Fonte: IBGE, Censos demográfico 1980, 1991, 2000 e 2010.
A representação gráfica da composição da população por sexo e faixa de idade de Luís
Eduardo Magalhaes em 2010 apresentou distorções acentuadas resultantes da
artificialidade da formação da população do município. A pirâmide reflete a intensidade do
processo migratório responsável em grande parte pelo acelerado crescimento da unidade
administrativa, evidenciando um grande aumento na população na faixa dos 20 aos 34 anos.
Ao mesmo tempo a imagem aponta para uma baixa expectativa de vida da população.
Gráfico 0.1 - Pirâmide Etária - Luís Eduardo Magalhães � 2010
Fonte: IBGE 2010.
-6.000 -4.000 -2.000 0 2.000 4.000 6.000
0-410-1420-2430-3440-4450-5460-6470-7480-8490-94
100-
Mulheres
Homens
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7.6. FLUXO MIGRATÓRIO
A característica de área de expansão agrícola da Região Oeste da Bahia influenciou
fortemente a composição de sua população. Em 2000, O Censo demográfico contabilizou
na mesorregião do Extremo Oeste Baiano uma população não natural de 21.481 pessoas.
Destas, 15.547 estavam domiciliadas na microrregião de Barreiras e 12.610 no próprio
município de Barreiras. Com o desmembramento territorial parte desta população passou a
fazer parte do recém-criado município de Luís Eduardo Magalhaes. O vertiginoso
crescimento demográfico de aproximadamente 220.8% registrado em Luís Eduardo
Magalhaes nos 10 anos entre sua criação o censo de 2010 dá a dimensão do fluxo migratório
experimentado pelo município.
7.7. POPULAÇÃO/LOCALIDADES
A sede municipal convive com bairros bem estruturados, com casas e prédios de qualidade,
com arruamento demarcado, pavimentado, calçamento e serviços de saneamento, mas
também com bairros de infraestrutura precária. De um lado da cidade, a estrutura de
equipamentos e serviços e as condições das habitações são mais desenvolvidas e
diversificadas; no outro, em especial o bairro de Santa Cruz, as casas são mais simples,
algumas moradias improvisadas e muitas ruas sem calçamento. Pode-se dizer que
apresenta uma infraestrutura desenvolvida, com um comércio diversificado, igrejas,
agências e postos bancários, postos de saúde, clinicas médicas, lanchonetes, bares,
restaurantes, postos de combustível, escolas, instituições de ensino superior, locadoras de
automóveis, hotéis, pousadas, etc.
Luís Eduardo Magalhães representa um dos municípios com maior desempenho em termos
populacionais e econômicos dos últimos anos, resultado da demanda de produtos agrícolas
na esfera internacional e da instalação de indústrias voltadas para o agronegócio. O
município é composto pelo distrito sede Luís Eduardo Magalhães e por dez localidades
rurais: Alto Horizonte, Assentamento Vila I, Assentamento Vila II, Assentamento Vila III, Bela
Vista, Emburana, Galinho, Muriçoca, Novo Paraná e Vila Buriti.
Quadro 3 - Distâncias entre Localidades Rurais e Sede do Município de Luís Eduardo Magalhães / BA
Localidade Rural Distância da Sede Alto Horizonte 67 km Assentamento Vila I 35 km
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Assentamento Vila II 42 km Assentamento Vila III 51 km Bela Vista 58 km Emburana I 13 km Emburana II 23 Km Galinho 32 km Muriçoca 42 km Novo Paraná 25 km Vila Buriti 16 km
Fonte: Secretaria Municipal de Agricultura � Luís Eduardo Magalhães/BA (2013).
7.7.1. Alto Horizonte
A localidade de Alto Horizonte fica a 67 km da sede do município de Luís Eduardo
Magalhães, é composta basicamente de fazendas, em visita técnica não foram identificados
domicílios povoados. Apenas uma associação atlética, denominada Alto Horizonte, que
serve como ponto de encontro dos trabalhadores das fazendas próximas, no local tem como
diversão o jogo de bocha, é utilizado também como parada para os viajantes, existe uma
igreja católica ao lado da associação.
Figura 6 - Vista panorâmica de Alto Horizonte
7.7.2. Assentamento Rio de Ondas � Vila I
O Assentamento Rio das Ondas Vila I fica a 35 km da sede do município de Luís Eduardo
Magalhães, onde residem aproximadamente setenta famílias. A instituição de ensino deste
povoado não está funcionando, os alunos frequentam a escola da Vila II, também não
contam com Unidade de Saúde. A localidade conta com a Igreja Católica Santa Luzia.
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Figura 7 - (A)Igreja Evangélica Ass. de Deus (B) Telefone Público em frente a
residência.
7.7.3. Assentamento Rio de Ondas � Vila II
Já o Assentamento Rio das Ondas Vila II localizado a 42 km da sede do Município, conta
com o Centro de Eventos Rio de Ondas e Associação dos Produtores Rurais do Projeto
Assentamento Rio de Ondas - ASSORIO. A comunidade também possui um
estabelecimento de ensino � Escola Municipal Henrique de Freitas Moreira �, que atende
também alunos das Vilas I, III e IV (esta última pertencente ao município de Barreiras), um
ônibus da Prefeitura faz o transporte dos estudantes das outras Vilas para a escola da Vila
II. Não foi identificado posto de saúde na comunidade durante visita técnica.
Figura 8 - (A) Associação dos Produtores Rurais do Projeto Assentamento Rio de
Ondas (B) Escola M. Henrique de Freitas Moreira.
7.7.4. Assentamento Rio de Ondas � Vila III
A Vila III conta com igreja evangélica, como a Assembleia de Deus, e igreja católica que tem
dono patrono São João.
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Segundo informações locais, o Assentamento Rio das Ondas Vila III fica a 51 km da sede
de Luís Eduardo Magalhães. Não conta com estabelecimentos de ensino, nem posto de
saúde, os moradores utilizam a estrutura de saúde de outras localidades e da sede. As
atividades ligadas à cultura são desenvolvidas no Centro de Eventos da Vila II.
Figura 9 - (A) Igreja Evangélica Congregação Cristã no Brasil (B)Reservatório de
Água elevado.
7.7.5. Bela Vista
A localidade Bela Vista fica a 58 Km da sede do município de Luís Eduardo Magalhães, os
moradores contam com uma Unidade Básica de Saúde, Escola Municipal Fábio Johner e o
Centro Cultural e Esportivo. No aspecto religioso abriga um Santuário de Nossa Senhora
dos Navegantes, como, também, uma igreja voltada ao culto da mesma padroeira.
Figura 10 - Escola Mun. Fábio Johner. (B) Santuário Nossa Senhora dos Navegantes
e Reservatórios elevados.
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7.7.6. Emburana
No povoado de Emburana I residem aproximadamente quarenta famílias. Este povoado fica
a 13 km da sede de Luís Eduardo Magalhães, para ter acesso a este povoado é necessário
passar pela portaria da Fazenda Agronol. O povoado conta com uma Associação de
Moradores de Emburana, cujo responsável é o Sr. Gildásio Costa Batista. Não existe posto
de saúde nem registro de escola, porém, um ônibus da Prefeitura leva os alunos para os
estabelecimentos educacionais disponíveis na sede municipal. Existe uma Igreja Evangélica
Adventista do Sétimo Dia.
Figura 0.11 - (A) Associação em Emburana (B) Igreja Evangélica Adventista.
7.7.7. Galinho
A localidade de Galinho fica a 32 km da sede do município de Luís Eduardo Magalhães, esta
não conta com estabelecimentos de ensino e saúde, os moradores utilizam a estrutura do
povoado de Vila Buriti. Há relatos de uma associação de moradores, porém, em visita não
foi possível estabelecer contato.
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Figura 12 - (A) Reservatório de Água elevado. (B) Residência em Galinho.
7.7.8. Muriçoca
A localidade de Muriçoca fica a 42 km da sede de Luís Eduardo Magalhães, conta com a
Escola Municipal Ivanilde dos Santos Cedro, que atende os Níveis Fundamental I e II. Possui
um posto médico, um centro de cultura construído em parceria com a empresa Agrifirma,
não foi detectado registro de igreja católica no povoado. Existe uma horta comunitária e uma
horta da escola, que conta, também, com o apoio da Fazenda Agrifirma. Segundo
informações locais, obtidas através de visita técnica comunitária, o povoado conta com
aproximadamente cinquenta famílias.
Figura 13 - (A) Escola Mun. Ivanilde dos Santos (B) Associação / Centro Cultural.
7.7.9. Novo Paraná
O povoado de Novo Paraná fica localizado a 25 km da sede, conta com um clube
denominado Sociedade Esportiva Recreativa Beneficente Aliança do Oeste da Bahia, local
onde são realizados eventos da comunidade. Os moradores contam com uma escola
municipal, E.M. São Paulo, posto de saúde e uma igreja católica, que tem como patrono São
Paulo.
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Figura 14 - (A) Igreja São Paulo (B) Clube Aliança do Oeste da Bahia.
7.7.10. Vila Buriti
A Vila Buriti é constituída de casas construídas pela Empresa Agronol, exclusivo para uso
os funcionários, fica localizada a 16 km da sede do Município. Neste povoado residem
aproximadamente cem famílias, que contam com uma Unidade de Saúde da Família, uma
Creche Municipal Esp. Maria Amélia Uchôa Santa Cruz, Escola Municipal São Francisco e
um centro cultural.
Figura 15 - (A) Unidade de Saúde da Família (B)Escola Mun. Maria Amélia Uchoa.
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7.8. CARACTERÍSTICAS SOCIAIS
7.8.1. Programas, projetos e serviços
De acordo com dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social
do Município de Luís Eduardo Magalhães � BA existem no município vários programas,
serviços e benefícios oferecidos à população, dentre eles podemos destacar:
Tabela 3 - Programas, Serviços e Benefícios oferecidos à população de Luís Eduardo Magalhães.
PROGRAMA DESCRIÇÃO
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família � PAIF
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família � PAIF é ofertado exclusivamente pelo CRAS, sendo um trabalho de caráter continuado que visa a fortalecer a função de proteção das famílias, prevenindo a ruptura de laços e promovendo a garantia de acesso aos seus direitos.
Dentre os objetivos do Paif, destacam-se o fortalecimento da função protetiva da família; a prevenção da ruptura dos vínculos familiares e comunitários; a promoção de ganhos sociais e materiais às famílias; a promoção do acesso a benefícios, programas de transferência de renda e serviços sócio assistenciais por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares.
Centro de Referência de Assistência Social - CRAS
0��12*������ �� �3 �4�� ���������!���do, atua com famílias e indivíduos, com maior índice de vulnerabilidade e risco social, visando à orientação e o convívio sociofamiliar e comunitário devendo priorizar o atendimento as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e BPC, tendo-as como referência e fortalecendo seus vínculos, visando o desenvolvimento de habilidades e potencialidades de seus membros.
O município conta com 01 CRAS e atende atualmente 750 famílias.
Serviço Socioeducativo PROJOVEM ADOLESCENTE
O Projovem Adolescente atende a jovens e adolescentes de 15 a 17 anos e tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária, o retorno dos adolescentes à escola e sua permanência no sistema de ensino. Isso é feito por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho.
O Projovem, é constituído, em sua maioria, de jovens cujas famílias são beneficiárias do Programa Bolsa Família, estendendo-se também aos jovens em situação de risco pessoal e social,
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PROGRAMA DESCRIÇÃO
encaminhados pelos serviços de Proteção Social Especial do Suas ou pelos órgãos do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Programa NOSSA SOPA
O Programa Nossa Sopa é uma iniciativa do Governo da Bahia com as Voluntárias Sociais da Bahia, Empresa Baiana de Alimento (EBAL), a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (SEDES) e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), responsável pelo controle de qualidade da Nossa Sopa.
Como contra partida do programa o município de Luís Eduardo Magalhães/BA, dispõe de equipe para o preparo da sopa, realiza a distribuição de pães junto com a sopa, bem como a disponibilidade de um carro para deslocamento da equipe e entrega nos bairros.
Atualmente, o Programa Nossa Sopa, coordenado pelo Centro de Referência da Assistência Social, produz e distribui 200 litros de sopa por dia, atendendo quatro dias por semana, totalizando 800 litros semanalmente, essa quantia atinge a 2000 pessoas mensalmente.
Programa Bolsa Família
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda que beneficia, em todo País, famílias em situação de pobreza (renda familiar per capita de R$ 70,01 a R$ 140,00) e de extrema pobreza (renda familiar per capita de até R$ 70,00).
O Programa Bolsa Família é considerado como carro-chefe das políticas sociais e tem também papel unificador de outras políticas. Articula-se com o direito à alimentação por meio da garantia de uma renda mínima; conta com a parceria da Política de Saúde e de Educação por meio das cobranças das condicionalidades, articula-se com políticas de geração, trabalho e renda.
Em 2013 das 7.239 famílias cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal 4.600 recebem o benefício do Bolsa Família.
Serviço de Atendimento ao Cidadão � SAC
O Ponto Cidadão é uma unidade compacta dos postos de Serviço de Atendimento ao Cidadão - SAC idealizada pela Secretaria da Administração para atender à demanda dos municípios com população entre 20 mil e 60mil habitantes.
Sendo assim, diante da demanda apresentada pelo município, Luís Eduardo Magalhães assinou convênio com a Secretaria de Administração do Estado da Bahia, a SAEB e teve seu posto inaugurado no ano de 2012.
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PROGRAMA DESCRIÇÃO
Os serviços disponíveis pelo Ponto Cidadão são: Carteira de Identidade; Cadastro Pessoa Física-CPF; Antecedentes Criminais; Carteira de Trabalho.
Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, tais como: violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, entre outras violações.
O CREAS deve buscar a construção de um espaço de acolhida e escuta qualificada, fortalecendo vínculos familiares e comunitários, priorizando a reconstrução de suas relações familiares. Dentro de seu contexto social, deve focar no fortalecimento dos recursos para a superação da situação apresentada.
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Cada uma das situações de fragilidade enfrentadas pelos cidadãos deve receber um tipo de atenção diferenciada, de acordo com as necessidades de cada um.
Eles são organizados por faixa etária e têm como objetivo prevenir possíveis situações de risco da população em geral, visando à melhoria da qualidade de vida.
Os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos são organizados e articulados em torno do PAIF. Em Luís Eduardo Magalhães é realizado o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para as faixas etárias de 0 a 6 anos, 7 a 14 anos, 15 a 18 anos, mulheres e idosos.
Programa de Inclusão Produtiva e Projetos de Enfrentamento da Pobreza
São realizados através do oferecimento de diversos cursos conforme demanda e perfil da população atendida pelo CRAS na gestão de 2009 a 2012 foram realizados cursos de cabeleireiro, manicure, pintura, bordados, biscuit, confecção de bonecas, patchwork e trabalhos manuais.
Todas as famílias que realizam algum tipo de curso no CRAS são automaticamente acompanhadas pelo PAIF.
Centro de Convivência da Terceira Idade
O Centro de Convivência da Terceira Idade do Município de Luís Eduardo Magalhães possui sede própria e conta com o Programa Municipal de Atendimento a Terceira Idade - PROMATI.
O PROMATI tem funcionamento diário de segunda à sexta-feira, nos turnos matutinos e vespertinos, onde são desenvolvidas atividades físicas, recreativas, culturais e de educação para a cidadania. Tais como: Aulas de ioga; Dança; Hidroginástica;
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PROGRAMA DESCRIÇÃO
Hidroterapia; Atividades físicas; Cursos de patchwork e biscuit; Reuniões e palestras socioeducativas; Grupo de convivência e recreação. Em 2013 o PROMATI tinha 559 idosos cadastrados.
Benefícios Eventuais (cestas básicas/passagens/auxilio funeral e auxilio natalidade).
Os Benefícios Eventuais são previstos pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS), são de caráter suplementar e provisório, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de morte, nascimento, calamidade pública e situações de vulnerabilidade temporária.
Os Benefícios Eventuais foram assegurados pelo art. 22 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), alterada pela Lei nº 12.435, de 6 de julho de 2011. Juntamente com os serviços socioassistencias, integram organicamente as garantias do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com fundamentação nos princípios de cidadania e dos direitos sociais e humanos.
Serviço Estadual de Intermediação para o Trabalho � SINEBAHIA
O SINE tem como objetivo organizar um sistema de informação sobre o mercado de trabalho, identificar o trabalhador por meio da Carteira de Trabalho e Previdência Social e fornecer subsídios ao sistema educacional e de formação de mão-de-obra para elaboração de suas programações, além de promover a intermediação de mão-de-obra e mercado de trabalho.
O SINEBAHIA conta com os seguintes serviços: Emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social; Entrada em Seguro Desemprego; Vagas ofertadas; Vagas encaminhadas para o mercado de trabalho; Colocações no mercado de trabalho e Cursos de Qualificação Profissional.
Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social Luís Eduardo/ BA (2013).
7.9. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
A energia da região é distribuída pela concessionária Coelba, uma empresa que pertence
ao grupo Neoenergia. No acesso norte de Luís Eduardo Magalhães, a Coelba mantém a
subestação Rio das Pedras que fornece energia para a cidade e as indústrias agrícolas do
município.
O número de consumidores de energia da área em estudo vem crescendo ano a ano,
resultado do dinamismo econômico e o crescimento populacional da Região. Em 2006 houve
um retraimento no consumo de energia nos setores industrial, rural e público de Luís
Eduardo Magalhães, mas em 2007 estes setores se recuperaram, mantendo as taxas de
crescimento positivas para o período 2004-2007.
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Os programas de Eletrificação dos governos Estadual e Federal são responsáveis pela
ampliação da oferta de energia nas zonas rurais. As comunidades de Galhinho e Muriçoca
foram beneficiadas por esses programas em 2006 e 2007.
Quadro 4 - Número de Consumidores e Consumo de Energia Elétrica por Classe � 2011. Luís Eduardo Magalhães - BA.
Classe Consumo (KWH) Nº Consumidores
Residencial 35.909.544 21.082
Industrial 49.758.410 134 Comercial 20.439.765 1.544
Rural 25.844.734 276
Setor Público 5.853.171 218 Fonte: SIDE. Disponível em: http://www.sei.ba.gov.br/side/frame_tabela.wsp?&tmp.tabela=t124. Dados: Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba).
7.10. SEGURANÇA PÚBLICA
O policiamento no município de Luís Eduardo Magalhães é prestado pelo 10º Batalhão da
Policia Militar (BPM) através da 5ª Companhia da Policia Militar. O município é atendido
também na prevenção e repressão a delitos pela ação da Companhia Independente de
Policiamento Especializado � Cerrado (CIPE-CERRADO).
Quadro 5 - Relação de Unidades Policiais � Luís Eduardo Magalhães/BA
Bairro Nome Endereço Telefone
Centro 5ª Companhia do 10º Batalhão de Polícia Militar
Rua José Cardoso de Lima (77) 3628-3541
Santa Cruz 5ª Companhia do 10º Batalhão de Polícia Militar Rua Xique-Xique, s/n (77) 3628-541/3471
Santa Cruz CIPE - CERRADO Rua Irecê, nº 536, Q 44, Lt11 (77) 3628-315/6316
Fonte: PMBA, 2013.
7.11. SISTEMA DE ENSINO
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais � INEP de 2012,
no Município de Luís Eduardo Magalhães existem 33 escolas de nível fundamental, sendo
22 escolas públicas municipais e 11 escolas privadas. No nível médio existem 5 instituições
de ensino, sendo 3 da rede particular e 2 escolas públicas estaduais. A pré-escola conta
com 27 instituições de ensino, 11 escolas da rede privada e 16 da rede pública municipal.
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Segundo dados da Secretaria Municipal de Educação o município conta ainda com 06
creches, sendo 01 na zona rural, e 01 Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais �
APAE.
Tabela 4 - Estabelecimentos de Ensino por Nível de Ensino e Público Privado Nível de Ensino Luís Eduardo Magalhães Total Público Privado Educação Infantil 16 11 27
Fundamental 22 11 33 Médio 2 3 5 Total 40 25 65
Fonte: IBGE / Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP - Censo Educacional 2012.
7.11.1. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
O IDEB do Município de Luís Eduardo Magalhães vem evoluindo nos últimos anos, isso se
deve ao investimento na área de ensino e aos programas do governo federal para incentivo
a educação. Em 2005 a nota do IDEB para as séries iniciais, 1ª a 4ª série, foi de 3.7, já em
2011 esse número passou para 4.5, observa-se um crescimento de 0.6 pontos percentuais.
Tabela 5- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica � IDEB, 2005- 2011. ANO Séries Iniciais Séries Finais
2005 3.7 2.9 2007 4.0 3.4 2009 3.9 3.8 2011 4.5 3.9
Fonte: Portal IDEB.
Nas séries finais, 5ª à 8ª série, o IDEB vem tendo um crescimento moderado nos últimos
anos. Em 2008 cresceu 0.4 pontos percentuais em relação a 2007, já em 2009 o crescimento
foi de apenas 0.1 ponto percentual. Apesar do modesto crescimento, para as séries finais o
IDEB ficou acima da meta projetada.
7.12. SAÚDE PÚBLICA
O município de Luís Eduardo Magalhães (LEM) está localizado de acordo com a divisão de
territórios de saúde do estado, na macrorregião de saúde Oeste. Esta macrorregião é
responsável pelo atendimento de quase 1 milhão de habitantes. Em LEM, os
estabelecimentos de saúde estão distribuídos entre privados (73) e públicos (18). Os leitos
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hospitalares totalizam 69, sendo 33 leitos para internação em estabelecimentos públicos e
36 leitos para internação em unidade privada.
Nesse sentido, observa-se uma maior quantidade de leitos privados, não se sabendo
quantos leitos são conveniados com o SUS. Com relação à densidade de leitos por 1000
habitantes, preconizada pela Portaria Ministerial GM/MS 1.101/2002, o município apresenta,
aproximadamente, uma relação de 1 leito por 1000 habitantes, uma relação abaixo do
recomendado pelo Ministério da Saúde de 2,5 a 3,0 leitos para cada mil habitantes. O
denominador utilizado para cálculo populacional é o total de habitantes estimado pelo IBGE
para o município em 2013, sendo 73.061 mil habitantes.
Com relação à atenção primária à saúde, o município apresenta uma diversidade de serviços
de atenção básica, com 12 Equipes de Saúde da Família (ESF) cobrindo aproximadamente
65,6% da população do referido município, superando a média de cobertura nacional que é
pouco acima de 50%. As ESFs estão distribuídas na área urbana e uma na área Quilombola.
Há também o serviço de vigilância epidemiologia, sanitária e vigilância à saúde, 04 unidades
Básicas de Saúde que atendem pacientes que necessitam de serviços de tecnologia leve,
porém não está em conformidade com a filosofia da estratégia de saúde da família. Tanto
as ESF quanto nas Unidades Básicas de Saúde, há atendimento de programas preconizado
pelo Ministério da Saúde, sendo o HIPERDIA, Planejamento Familiar, Pré-natal,
Puericultura, atendimento no puerpério, coleta de exames citopatológico (preventivo para
câncer de colo de útero), além de atividades educativas em saúde tais como reuniões com
usuários e sala de espera nas unidades.
Figura 16 � UPA � Unidade de Pronto Atendimento
Fonte: Site da Prefeitura de LEM, 2014.
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De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), há um Núcleo
de Apoio de Saúde da Família que atende a demanda multidisciplinar não contemplada pelas
Equipes de Saúde da Família. Com relação ao Programa de Agente Comunitário de Saúde
(PACS), o município possui um total de 90 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), com
cobertura populacional de 92,3%, uma cobertura próxima da realidade nacional.
Para atender a media complexidade o município dispõe de uma Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) e diversos serviços de atendimento médico especializado. Na atenção
integral a saúde mental, o município dispõe de 01 Centro de Atenção Psicossocial para
atender pessoas com transtornos metais e comportamentais.
Figura 17 - UPA: Unidade de Pronto Atendimento
Segundo informações no site da Prefeitura, no segundo semestre está previsto o início das
obras de outras nove unidades Estratégia Saúde da Família no município. A previsão é que
até 2016 o município tenha 24 unidades ESF em funcionamento.
Há no município um Hospital e maternidade, sob gestão municipal, localizado no centro da
cidade, onde é realizado diversos procedimentos médicos, tais como: atendimento de
urgência e emergência, clínica média, cirurgia geral, obstetrícia cirúrgica e clínica, pediatria
clínica, dentre outras especialidades para atendimento de pacientes crônicos e psiquiátricos.
Esta unidade tem um elevado fluxo de atendimento em urgência e emergência clínica,
cirúrgica e obstétrica.
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Figura 18 - Hospital Público de LEM.
A média de hospitalizações de junho/2013 a junho/2014, de acordo com o Sistema de
Informação Hospitalar (SIH-SUS), foi de 199 internações/mês. As principais causas dessas
internações estão relacionadas na Tabela 6 abaixo. Outras doenças que estão intimamente
relacionadas às condições de saneamento básico e que levaram a internação hospitalar
foram: desidratação em crianças menores de 5 ano foram em número absoluto 5, crianças
abaixo de 2 anos com diarreia foram internadas 433, sendo que apenas 312 foram tratadas
com Terapia de Reidratação Oral (TRO).
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57 - Ano III - Nº 507
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Tabela 6 - Morbidade em unidade hospitalar do SUS do município de Luís Eduardo Magalhães
Descrição Junho � Dezembro (2013) Janeiro � Junho (2014)
Quantidade % Quantidade %
1. Gravidez parto e puerpério 779 61,87 759 63,14 2. Doenças do aparelho digestivo 146 11,60 110 9,15 3. Doenças do aparelho respiratório 95 7,55 76 6,32 4. Lesões envenenamento e outras consequentes de causas externas 46 3,65 85 7,07
5. Doenças do aparelho geniturinário 68 5,40 47 3,91 6. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 43,00 3,42 33,00 2,75
7. Doenças do aparelho circulatório 23 1,83 16 1,33 8. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 19 1,51 14 1,16 9. Neoplasias (tumores) 13 1,03 15 1,25 10. Algumas afecções originadas no período perinatal 5 0,40 23 1,91
11. Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo 8 0,64 14 1,16
12. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 8 0,64 6 0,50
13. Doenças sangue órgãos hematológicos e transtimunitár 5 0,40 3 0,25
14. Doenças do sistema nervoso 1 0,08 1 0,08 Total 1259 100,00 1202 100,00
Fonte: DATASUS. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niba
A base de dados do DATASUS, em 2013, descreve que as notificações por doenças
compulsórias que mais ocorreram no município foi a dengue (1.060 pessoas), Leishmaniose
Visceral (2 pessoas), cólera (nenhuma caso), esquistossomose (nenhum caso), hantavirose
(nenhuma caso notificado).
Como se vê, não foram registrados casos de doenças de veiculação hídrica, por falta de
saneamento (água potável e esgotamento sanitário). Apenas se pode observar a ocorrência
do Dengue, cujo vetor é o mosquito Aedes Egipte, que se multiplica na água limpa.
Com relação às hospitalizações por outras causas, o total foi de 685 pessoas, sendo a
maioria das causas de internações no município. Um dado que merece maior atenção é
número de internações por diarreia em crianças menores de 2 anos. No passado as diarreias
estavam associadas a quadros bacterianos que estavam relacionados à precariedade do
saneamento básico, com a melhoria da oferta de água potável, modernamente esses
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 201858 - Ano III - Nº 507
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quadros de diarreias estão mais associados a infecções virais, não relacionadas com falta
de saneamento.
Em que pese à necessidade de políticas públicas voltadas para a redução desse dano,
priorizando ações para a ampliação de saneamento básico e melhoria da qualidade da
população com promoção da saúde, a grande oferta de água potável seja pelo sistema da
Embasa, sejam pelas soluções coletivas autônomas com poços tubulares, e a grande
facilidade de implantação de fossas, no solo arenoso de todo município, o que reduz a
existência de esgotos a céu aberto, deixa esse município pouco vulnerável à ocorrência de
doenças de veiculação hídrica.
Desse quadro se observa que as doenças infecciosas e parasitárias representam apenas
3,42% e 2,75 %, para 2013 e 2014 respectivamente, do total de morbidades do município,
confirmando que a água usada é de excelente qualidade.
Já com relação aos óbitos não fetais no município no ano de 2013, a tabela abaixo ilustra a
predominância de óbitos de doenças do aparelho circulatório, um resultado também
predominante nas grandes cidades do estado da Bahia (Plano Estadual de Saúde) e até
mesmo do Brasil.
Tabela 7 - Número de óbitos por causa notificados no município de LEM / 2013. Descrição Quantidade %
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 2 5 Neoplasias 8 20 Doenças do sangue e hematológica 3 7,5 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 2 5 Transtornos mentais e comportamentais 2 5 Doenças do sistema nervoso 1 2,5 Doenças do aparelho circulatório 10 25 Doenças do aparelho respiratório 4 10 Doenças do aparelho digestivo 1 2,5 Doenças do aparelho geniturinário 1 2,5 Algumas afecções originadas no período perinatal 6 15
Total 40 100 Fonte: SUVISA/DIS � Portal da Vigilância da Saúde, SESAB, acesso em: 04/11/2013.
Do quadro pode ser constatado que como causa mortis devido a doenças infecciosas e
parasitaria, o percentual foi de 5% do total.
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A situação de saúde do município em análise apresenta uma adequação com as propostas
de reestruturação dos serviços de saúde definidos pela política nacional, estadual e
municipal de saúde. Atualmente, as necessidades de saúde correspondem a melhorias,
ampliação e adequação dos serviços de atenção primária (equipe de saúde da família,
programa de agentes comunitário de saúde, modelo de promoção a saúde e prevenção de
doenças). Entendendo que um dos determinantes sociais da saúde é o saneamento básico
adequado e de acesso universal, os projetos, programas e ações de saúde precisam atender
às necessidades da população com propostas para melhoria da qualidade de vida.
Nesse sentido entendendo que saúde, não é apenas inexistência de doenças, e que o
conforto e bem estar também são importantes, além de ser necessário o aumento de
cobertura do serviço de água potável monitorada, de operação e ampliação do sistema de
esgotamento sanitário, o seu adequado tratamento e disposição final, a coleta, tratamento e
destino adequado dos resíduos sólidos e a drenagem da água de chuvas, de modo que não
haja inundações das vias públicas e imóveis, assim como sejam debelados os processos
erosivos que ocorrem no município.
7.13. CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS
7.13.1. INDICE DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Segundo o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que classifica o nível de
desenvolvimento municipal de 0 a 1 em todo o estado em nível nacional e estadual, no ano
de2010, Luís Eduardo Magalhães ocupava o 2933º lugar no ranking nacional e 33º a nível
estadual com índice de desenvolvimento de 0,6399.
Tabela 8 - Posição dos Municípios no Ranking - 2010 Município Nacional Estadual IFDM Salvador 596º 1º 0,7697 Barreiras 1649º 8º 0,7029
Luís Eduardo Magalhães 2933º 33º 0,6399 Fonte: Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal � Ano base 2010.
Quanto ao desenvolvimento por área, educação, saúde e emprego e renda, observa-se que
o município teve desenvolvimento mais significativo na área da saúde e menos
desenvolvimento na área de emprego e renda (Figura 19).
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Alto
desenvolvimento (superiores a 0,8 pontos)
Desenvolvimento moderado (entre 0,6 e 0,8 pontos)
Desenvolvimento regular (entre 0,4 e 0,6 pontos)
Baixo desenvolvimento (inferiores a 0,4 pontos)
Figura 19 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal e Áreas de Desenvolvimento � Luís Eduardo Magalhães/BA � 2010.
Fonte: Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal � IFDM Consolidado � 2010.
7.14. CARACTERÍSTICAS CULTURAIS
O município de Luís Eduardo Magalhães representa um grande polo do turismo do
Agronegócio, com diversos eventos realizados durante o ano como feiras e exposições como
a Bahia Farm Show, que atrai visitantes de diversas partes do país. A cultura do município
de Luís Eduardo Magalhães é formada por uma grande heterogeneidade no que se refere
às suas heranças culturais. Como se sabe, trata-se de um município muito novo, que
associou a uma população baiana, negra e pobre um grande contingente imigratório de
origem sulista formada por uma população branca, camadas médias e altas em geral. É
possível observar manifestações de diversos tipos, desde o CTG (Centro de Tradições
Gaúchas) Sinuelo dos Gerais, até o grupo folclórico de capoeira Ginga Brasil, o Bumba-meu-
boi Boi de Repente e a Folia dos Santos Reis. Além disso, há diversas oficinas culturais de
capoeira, dança canto e música. Há um coral no município e a banda de música municipal
Guerreiros do Oeste. Há festas para vários padroeiros, como Nossa Senhora dos
Navegantes, São Francisco, São Paulo, São Cristóvão, entre outros. A festa do natal é o
grande ápice dessa influência, quando a cinco dias de apresentações de música gospel, das
mais variadas igrejas, além de decoração especial na cidade. As igrejas se converteram em
instituições que mantém diversas atividades, como a festa da colheita, congresso de artes e
encontros de jovens.
00,10,20,30,40,50,60,70,80,9
IFDM Educação Saúde Emprego e Renda
IFDM e Áreas de Desenvolvimentos Luís Eduardo Magalhães - BA.
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7.15. PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO
7.15.1. ASPECTOS LEGAIS, POLÍTICOS, INSTITUCIONAIS E DE GESTÃO DOS SERVIÇOS
Com base na Constituição Federal de 1988 e na Lei Nacional do Saneamento Básico � Lei
nº 11.445 de 2007, os serviços de saneamento básico, entendidos como serviços públicos,
são de responsabilidade do titular dos serviços. Por muito tempo, travou-se uma discussão
em torno da titularidade dos serviços de saneamento. No ano de 2013, o Supremo Tribunal
Federal definiu que a titularidade dos serviços é dos municípios, com exceção das zonas
metropolitanas, nas quais a titularidade deve ser compartilhada entre estado e municípios
integrantes.
Considerando então a titularidade dos serviços de saneamento do município, quando não
inserido em zonas metropolitanas, a gestão dos serviços de saneamento básico em Luís
Eduardo Magalhães é de responsabilidade do Município representado pela Prefeitura
Municipal, com a seguinte estrutura organizacional:
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Figura 20 - A Prefeitura Organograma Institucional da Prefeitura
Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães
Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
Secretaria Municipal
de Educação
Secretaria Municipal
de Adminis-tração e Finanças
Secretaria Municipal
de Agricultu-
ra
Secretaria Municipal
de Trabalho e Assistên-cia Social
Secretaria Municipal
de Segurança
Ordem Pública e Trânsito
Secretaria Municipal
de Indústria, Comércio e Serviços
Secretaria Municipal
de Infraestru-
tura
Secretaria Municipal de Saúde
Secretaria Municipal
de Planeja-mento,
Orçamen-to e
Gestão
Secretaria Municipal
de Esporte e
Lazer
Secretaria Municipal de Meio
Ambiente
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A Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, enquanto titular dos serviços de
saneamento básico, tem a responsabilidade sobre todas as funções de gestão:
planejamento, regulação, fiscalização e prestação dos serviços.
A base legal do município de Luís Eduardo Magalhães conta com os seguintes elementos
que fazem referência à gestão dos serviços de saneamento básico.
Quadro 6 - Principais Leis, Resoluções e Normas Técnicas aplicáveis ao tema Saneamento Básico
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 25, § 3º (Competência para regionalização de serviços públicos locais)
Art. 30 (Competência para prestação de serviços públicos locais)
Art. 175 (Prestação direta ou indireta de serviços públicos)
Art. 225
Art. 241 - Emenda Constitucional 19/98 - (Gestão associada de serviços públicos)
FEDERAL
Lei n. 11.445/07 (Política Nacional do Saneamento Básico)
Lei n. 11.107/05 (Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências)
Lei n. 10.257/01 (Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências)
Lei n. 9.074/95 (Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e dá outras providências)
Lei n. 8.987/95 (Dispõe sobre o regime de concessões e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências)
Lei n. 8.080/90 (Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências)
Lei n. 8.078/90 (Dispõe sobre o Código de Defesa do Consumidor)
Lei n. 7.783/89 (Dispõe sobre as categorias de serviços públicos essenciais)
Decreto n. 6.017/07 (Regulamenta a Lei n. 11.107, de 6 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos)
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Decreto n. 5.790/06 (Dispõe sobre a composição, estruturação, competências e funcionamento do Conselho das Cidades - ConCidades e dá outras providências)
Decreto n. 1.675/95 [Dispõe sobre o Programa de Ação Social em Saneamento (PROSEGE) e dá outras providências]
ESTADUAL
Lei n. 13.517/05 (Dispõe sobre a política estadual de saneamento e estabelece outras providências)
Lei n. 6.320/83 (Dispõe sobre normas gerais de saúde, estabelece penalidades e dá outras providências)
Lei n. 5.793/80 (Dispõe sobre a proteção e melhoria da qualidade ambiental e dá outras providências)
RESOLUÇÕES
CONAMA 006/86 (Dispõe sobre a aprovação de modelos para publicação de pedidos de licenciamento)
CONAMA 375/06 (Define critérios e procedimentos para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitários e seus produtos derivados, e dá outras providências)
CONAMA 380/06 (Retifica a Resolução CONAMA 375/06)
CONAMA 005/88 (Dispõe sobre o licenciamento de obras de saneamento básico)
Conselho Curador/FGTS 476/05 (Aprova o Programa SANEAMENTO PARA TODOS)
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
NBR � 9648 (NB 566): (Estudo de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário � Procedimento - Datada de novembro de 1986).
NBR � 9649 (NB 567): (Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário � Procedimento - Datada de novembro de 1986)
NBR � 568 (Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário - Datada de Novembro de 1989)
NBR � 12208 (Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário - Datada de Abril de 1992)
NBR � 9061 (Segurança de Escavação a Céu Aberto - Datada de Setembro de 1986)
NBR � 12226 (Projeto e Execução de Valas para Assentamento de Tubulações de Água, Esgoto ou Drenagem Urbana datada de Abril de 1992)
NBR � 8890 (Tubo de Concreto Armado para Esgoto Sanitário � Especificação - Datada de Junho de 1985)
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NBR � 7663 (Tubo de Ferro Dúctil Centrifugado para Canalizações Sobre Pressão � Especificação - Datada de Novembro de 1982)
NBR � 12209 (NB 570): (Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário � Procedimento - Datada de Abril de 1992)
NBR � 7367 (Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de Esgoto Sanitário � Procedimento - Datada de Dezembro de 1988)
NBR � 9814 (Execução de rede coletora de esgoto sanitário � Procedimento - Datada de Maio de 1987)
NBR � 13969 (Tanques Sépticos � Unidades de Tratamento Complementar e Disposição final dos Efluentes Líquidos � Projeto, Construção e Operação � Procedimento - Datada)
Fonte: SOUTO, 2008.
7.15.2. PLANEJAMENTO
O planejamento envolve a elaboração de um Plano de Saneamento Básico que deverá
conter um diagnóstico da situação e avaliação de seus impactos nas condições de vida; a
definição de objetivos e metas para a universalização; o estabelecimento de programas,
projetos; a definição de ações para emergências e contingências; e o desenvolvimento de
mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações
programadas, devendo contar com a participação e o controle social (art.19 da Lei
11.445/07).
De acordo com a Lei 11.445/07, a função de planejamento é a única que não pode ser
delegada a ente algum.
7.15.3. REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Regulação é todo e qualquer ato normativo ou não, que discipline ou organize um
determinado serviço público, incluindo suas características, padrões de qualidade, impacto
socioambiental, direitos e obrigações dos usuários e dos responsáveis por sua oferta ou
prestação e fixação e revisão do valor de tarifas e outros preços públicos(art. 2o., XI, do
Decreto 6.017/07). O SAA do município de Luís Eduardo Magalhães tem como agente
regulador a AGERSA.
A Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia � AGERSA, é uma
Autarquia em Regime Especial vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Urbano �
SEDUR, criada pela Lei 12.602 de 29 de novembro de 2012. Ela tem a responsabilidade de
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exercer a regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico, enquanto não houver
ente regulador criado pelo município, desde que seja a ela delegada esta competência.
De acordo com o art. 2o, XII, do Decreto 6.017/07, a atividade de fiscalizar é o mesmo que
acompanhar, monitorar, controlar ou avaliar para garantir a utilização, efetiva ou potencial,
do serviço público. E essa é uma obrigação do município, no que tange o abastecimento de
água para consumo humano.
7.15.4. AÇÕES INTERSETORIAIS
O Programa Água para Todos, que integra o plano Brasil sem Miséria, foi concebido pelo
Governo Federal, segundo a CERB (Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia) o
programa tem como foco principal a ampliação do acesso ao abastecimento de água para a
população baiana, mas sua linha de ação incorpora atividades de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, saneamento integrado e meio ambiente, com projetos
socioeconômicos e de geração de trabalho e renda.
O programa tem por objetivo ampliar o índice de abastecimento de água tratada e
canalizada, ampliar o acesso ao serviço de esgotamento sanitário em cidades e localidades
próximas a mananciais e perfurar poços, com a visão de universalizar o acesso aos serviços
de água e esgoto.
Com o intuito oferecer um tratamento adequado aos efluentes domésticos, um convênio de
cooperação entre a Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães e CODEVASF
(Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) a fim de
permitir a construção e operação de sistemas de esgotamento sanitário no município, com
recursos oriundos do programa Água para Todos. O SES foi projetado em 2004 e implantado
em 2008 e está em operação desde 2015.
7.15.5. Participação e controle social
O controle social é o conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade
informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de
políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento
básico (art. 3o, IV, da Lei 11.445/07).
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No município de Luís Eduardo Magalhães, existe o Conselho Municipal do Meio Ambiente,
reunindo entes do segmento social e econômico do município para discutir, avaliar em
reuniões mensais, medidas de proteção ambiental com base na sustentabilidade.
7.15.6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PROJETOS E AÇÕES DE SANEAMENTO BÁSICO
Por intermédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia Solidária, várias
ações de integração têm sido tomadas para investimento da melhoria da qualidade de vida,
saúde e educação ambiental.
A fim de investir na educação ambiental de alunos das escolas locais e também de
integrantes da comunidade, foi criado o Centro de Educação Ambiental de Luís Eduardo
Magalhães, que cuida de ações de cidadania, ações que estimulam a economia e gestão
dos recursos naturais, plantio de árvores, saúde pública, higiene pessoal e outras medidas
voltadas à sustentabilidade
PROGRAMAS E CAMPANHAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO
Programa Agente Ambiental Mirim
O programa consiste em treinar crianças a partir do 6° ano do ensino fundamental em temas com foco na sustentabilidade para serem agentes multiplicadores nas escolas e na comunidade.
Campanha LEM APP 100% Legal
Compromisso da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães (LEM) e o Instituto Lina Galvani, conjuntamente com a Conservação Internacional e a Monsanto, lançam a campanha que incentiva a recuperação de Áreas de Preservação Permanentes (APPs) degradadas do município.
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7.16. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
A prestação dos serviços é a execução de toda e qualquer atividade ou obra com o objetivo
de permitir o acesso aos serviços de saneamento básico em estrita conformidade com o
estabelecido no planejamento e na regulação.
O presente capítulo contém o Diagnóstico relativo à componente Abastecimento de Água
Potável, entendida como um conjunto de serviços destinados a produzir e distribuir água
para abastecimento público, em qualidade adequada e quantidade suficiente condizentes
com as necessidades da população, visando à promoção da saúde e ao desenvolvimento
socioeconômico.
0� � ��������� ��� 6�� � �� �������4�� ��� � ��7�� ���� ���� ������� � �� ��� � 89��
necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações
prediais e �������7������������������8:��;����""<))&=#%%+��2��.�(.><
Segundo o Decreto Lei nº 7.217/2010 que regulamenta a LNSB:
������� �-se serviços públicos de abastecimento de água a sua
distribuição mediante ligação predial, incluindo [...] as seguintes atividades:
reservação de água bruta; captação; adução de água bruta; tratamento de
6�� ?� ��8:� ��� 6�� � �� � � ?� �� ����7 8:� ��� 6�� � �� � � �<� ;���� �.�
7.217/2010, Artº 4º)
O abastecimento de água convencional corresponde então ao sistema composto pelos
mananciais superficiais ou subterrâneos, captação, elevatórias e adução de água bruta,
tratamento, elevatórias e adução de água tratada, reservatórios e rede de distribuição. Por
outro lado, o Ministério da Saúde, através da Portaria 2.914/2011 que dispõe sobre a
@� ��� ��� � � 6�� � � � � ����� !�� ��� �������� � ��� �água potável destinada à
ingestão, preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da
� �������� atenta para algumas alternativas de abastecimento de água:
�*��8: alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo
humano: modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água
potável, com captação subterrânea ou superficial, com ou sem canalização
e sem rede de distribuição. [...] Solução alternativa individual de
abastecimento de água para consumo humano: modalidade de
abastecimento de água para consumo humano que atenda a domicílios
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residenciais com uma única família, incluindo\���� ���� ��� ���� ���<�
(Portaria MS 2.914/2011, Artº 5º)
Em virtude da sua essencialidade à vida humana a água e também o saneamento são
direitos humanos estabelecidos pela ONU e podem ser interpretados também como direitos
sociais pela legislação brasileira. Indispensável para a garantia de outros direitos como,
saúde, educação, ao trabalho e à vida.
Em muitos casos, os sistemas urbanos de água não cobrem toda a população, surgindo
então sistemas alternativos de abastecimento, como destacados pela Portaria MS, que
também são de responsabilidade da Prefeitura Municipal, quando não há outro meio de
abastecimento disponível. Esses sistemas podem ser de iniciativa da própria comunidade,
ou mesmo de outros órgãos do poder público via programas institucionais. Porém a
responsabilidade pela operação e manutenção do sistema permanece da Prefeitura até que
a mesma o delegue a outro ente ou organização.
Em 28 de Julho de 2010 a Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução
A/RES/64/292 declarou a água limpa e segura e o saneamento um direito humano essencial
para gozar plenamente a vida e todos os outros direitos humanos.
Inclusive, o município de Luís Eduardo Magalhães, por meio do Plano Diretor Urbano
estabelece, em seu art. 69, que o abastecimento de água deve ser garantido a toda a
população, mediante ampliação da oferta de água tratada.
7.16.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS
O abastecimento de água potável no Município de Luís Eduardo Magalhães conta
atualmente com o sistema de abastecimento de água operado pela Empresa Baiana de
Águas e Saneamento � Embasa que abastece apenas a sede municipal. Existem também
sistemas implantados e operados por empresários da região para captação, reservação e
distribuição de água, feita em loteamentos particulares que atendem as residências locais.
As demais localidades na zona rural se abastecem de forma independente por meio da
atuação de associações ou mesmo de alguns moradores através de poços perfurados pela
CERB, e ainda por outras empresas de perfuração de poços.
Os serviços de abastecimento de água potável no Município de Luís Eduardo Magalhães
envolvendo a captação, o tratamento e a distribuição de água potável são prestados pela
Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A.- EMBASA, sociedade de economia mista de
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capital autorizado e pessoa jurídica de direito privado, atendendo, segundo SNIS 2015,
100% das residências do município, o que não condiz com a realidade atual em que muitos
loteamento foram criados e sem o atendimento da Embasa, perfuraram poços tubulares e
fizeram suas redes de distribuição, porém a água desses poços não é assegurada quanto à
sua qualidade.
Há um convênio de cooperação visando a gestão associada dos serviços de abastecimento
de água, que prevê, entre outras questões, ajustes de contas entre a Prefeitura e a empresa,
prestação dos serviços de abastecimento de água pela Embasa, através de contrato
programa, e suporte técnico da empresa para a elaboração dos Planos Municipais de
Saneamento Básico.
Os serviços de abastecimento de água na sede municipal são operados pela EMBASA
desde 2003.
A Embasa é uma sociedade de economia mista, portanto de direito privado, apesar de ser
uma empresa estatal tendo o Estado da Bahia como seu maior acionista. A Embasa foi
criada em 1979 por meio da Lei Estadual 2.929/1971 (ANEXO I).
A Lei Municipal nº 117 de Junho de 2003 (ANEXO II) autoriza a concessão dos serviços de
abastecimento de água para a Empresa. O Contrato 002/2003 (ANEXO III) firmado entre a
Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e a Embasa concede a prestação dos serviços de
abastecimento de água no município com vigência de 20 anos.
A administração desta empresa de grande porte segue o princípio da descentralização
geográfica. A presença da Embasa, nos municípios onde atua, acontece por meio de treze
unidades regionais (URs), no interior, e seis URs, na região metropolitana de Salvador e de
seus respectivos Escritórios Locais (ELs). Está presente em 364 dos 417 municípios do
estado.
O sistema de abastecimento de água de Luís Eduardo Magalhães está subordinado a
Unidade Regional de Barreiras e esta por sua vez, esta subordinada a Superintendência
Regional Norte. A estrutura organizacional desta companhia de saneamento na cidade de
LEM é apresentada a seguir
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Figura 21 - Organograma da EMBASA em LEM Fonte: EMBASA, 2013.
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O Escritório Local (EL) da EMBASA de Luís Eduardo Magalhães (Figura 22) é subordinado
a Unidade Regional de Barreiras e está localizado na Rua Castro Alves, nº 506, Bairro
Mimoso I.
Figura 22- Escritório Local da Embasa
Fonte: Cosmos 2014
O EL é estruturado com sala de atendimento ao público externo, sala para os funcionários,
gerentes e coordenadores de processos, banheiros e copa-cozinha. Compõe ainda a
infraestrutura do local: o almoxarifado, o depósito de materiais e produtos químicos, dois
poços (1 desativado), a casa de química, a Estação de Tratamento de Água (ETA), um
Reservatório Apoiado de Distribuição (RAD), uma Estação Elevatória de Água Tratada
;AA2B>�� �� ������� �������1���7 �����A��7 �����C�������8:�;1AC><�
Quanto à quantidade de funcionários pode se ver a Tabela 9 que apresenta os dados do
PNSB, referente ao pessoal ocupado exclusivamente no serviço de abastecimento de água,
totalizando 13 funcionários. Deste total 31% fazem referência ao total de pessoas
pertencentes ao quadro da entidade e 69% ao total de pessoas contratadas, terceirizadas
ou comissionadas.
Tabela 9 - Pessoal ocupado exclusivamente no serviço de abastecimento de água
por alocação do pessoal - LEM
Alocação do pessoal
Variável Pessoal ocupado
exclusivamente no serviço de
abastecimento de água (Pessoas)
Pessoal ocupado exclusivamente no
serviço de abastecimento de água (Percentual)
Total 48 100% Pertencente ao quadro da entidade - total
5 10%
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Alocação do pessoal
Variável Pessoal ocupado
exclusivamente no serviço de
abastecimento de água (Pessoas)
Pessoal ocupado exclusivamente no
serviço de abastecimento de água (Percentual)
Pertencente ao quadro da entidade - na operação e/ou manutenção
3 6,2%
Pertencente ao quadro da entidade - na administração
2 3,8%
Contratado, terceirizado ou comissionado - total
43 90%
Contratado, terceirizado ou comissionado - na operação e/ou manutenção
5 10%
Contratado, terceirizado ou comissionado - na administração
38 80%
Fonte: EMBASA, 2017.
A empresa atende aos funcionários com os seguintes elementos de gestão de pessoal
independente do regime de contratação: exames admissionais, exames demissionais,
vacinas, auxílio alimentação�� ��4����� �������� � ��� 8:���ADE'<�F�� ����������6���
concursados, os benefícios se estendem a Plano de Saúde e Plano de Cargos e Salários.
Como instrumento de planejamento é utilizado, anualmente pelo prestador estudos com
vistas ao investimento do ano seguinte. Além disso, são realizados de acordo com
informações da EMBASA trabalhos em parceria com a secretaria de saúde e assistência
social, desenvolvendo as seguintes ações: palestras educacionais para alunos do ensino
público e privado, diálogo sócio ambiental com os agentes comunitários de saúde e
endemias, reuniões comunitárias sobre o sistema de abastecimento e água e esgotamento
sanitário, visita a ETA e ações de combate à dengue.
Conforme ANEXO IV foi concedida em 2013, pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos
hídricos � INEMA, Licença de Operação do sistema de abastecimento existente operado
pela EMBASA, segundo Portaria INEMA nº4326/2013, por quatro anos.
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7.16.2. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS
Os sistemas de abastecimento de água são sustentados pela Embasa por meio de recursos
próprios provenientes da arrecadação e também com financiamentos de instituições
financiadoras como o Ministério das Cidades, a Funasa e o Governo do Estado da Bahia.
Existem financiamentos são do tipo oneroso, não oneroso e ainda com contrapartida.
Atualmente, a Embasa vem investindo e realizando melhorias no sistema de abastecimento
de água, com recursos próprios. É apresentada a seguir uma Tabela 10 resumo com os
investimentos realizados pela companhia nesta componente do setor saneamento. Tratam-
se de obras realizadas entre os anos de 2010 a 2013, investimento total de R$
30.636.428,01.
Tabela 10 - Relação de ações da EMBASA no município de Luís Eduardo Magalhães
� (abastecimento de água) AÇÃO VALOR DO
INVESTIMENTO (R$) Construção de RED de 500m³ e Casa de Química no SAA de Luís Eduardo Magalhães no bairro Jardim das Acácias. 669.019,00
Ampliação da produção da SAA com perfuração de um poço tubular em rocha sedimentar com profundidade até 250m com energização no bairro Jardim das Acácias
549.610,00
Ampliação da produção do SAA com perfuração de mais um poço tubular em rocha sedimentar com profundidade até 250m com energização na área do Escritório local da EMBASA.
650.000,00
Implantação de uma sub adutora DN 300 mm e DN 250 mm, com travessia em bueiro armico sob BR 242 para melhorias no abastecimento dos bairros Paraíso, Lea Cordeiro, Arnaldo Cruz e Santa Cruz parte alta.
180.000,00
Ampliação da produção de SAA do município LEM. 27.837.799,01 Ampliação da produção do SAA com perfuração de mais um poço tubular em rocha sedimentar com profundidade até 250m com energização no bairro Tropical Vile, incluindo energização.
750.000,00
Fonte: EMBASA, 2013.
� Sistema de cobrança
O sistema de cobrança da tarifa de água se dá através da categorização, com valores
diferenciados (tarifas reajustáveis), conforme características dos imóveis, como grande e
pequeno comércio, residência normal, intermediária, social e filantrópica, atendendo ao
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�������C������F.�(%-%�����#/���� ��������"//)��������2��<�-G�@������H� �2�� ��� �
deverão ser diferenciadas segundo as categorias de usuários e fai� ��������<��2����
disso, há ainda a tarifa social aplicada às residências cadastradas e enquadradas no
Programa Bolsa Família.
� Série Histórica
É apresentado a seguir em forma de gráfico as receitas e despesas com o serviço de
abastecimento de água na cidade de Luís Eduardo Magalhães. Como pode ser visto as
receitas anuais de arrecadação são superiores as despesas, o que permite investimentos
e melhorias no sistema.
Fonte: EMBASA, 2013.
Gráfico 7.16.1 - Custos e receita do serviço de abastecimento de água entre os anos de 2010 e 2013
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
16.000.000
2010 2011 2012 2013
Receita
Despesa
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7.16.3. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ZONA URBANA
No município estão cadastrados poços nas categorias Sistema de Abastecimento de Água,
Solução Alternativa Coletiva e Solução Alternativa Individual. O total são 112 poços
cadastrados no Serviço Geológico do Brasil� CPRM, no entanto serão citados aqui somente
os poços destinados a abastecimento humano, da zona urbana e zona rural perfurados e
sob responsabilidade da EMBASA, CERB e/ou prefeitura municipal.
O Sistema de Abastecimento de Água atualmente compreende em quatro poços existentes,
sob a responsabilidade da EMBASA e que abastecem exclusivamente o município em sua
sede, ainda que parcialmente. Com o grande crescimento da malha urbana, algumas áreas
são abastecidas de forma autônoma, fora do sistema da EMBASA, como os loteamentos
Jardim das Oliveiras, Luar do Oeste, Pedra dos Sonhos, Alto da Lagoa, Cidade do
Automóvel, e 90 comercial. Apenas alguns destes poços possuem outorga para captação
de água
As Soluções Alternativas Coletivas aplicam-se em áreas urbanas e em LEM, compreende a
instalação de poços. Toda a zona rural esta fora da operação da Embasa.
O sistema possui dispositivos de automação e medição, contribuindo para aumentar a
eficiência do controle operacional como: Válvulas redutoras de pressão e controladoras de
nível, além de macromedidores e dispositivos elétricos.
Como já citado, os serviços de abastecimento de água na sede do município de Luís
Eduardo Magalhães são prestados pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento �
EMBASA. Nas demais áreas, a água é fornecida por meio sistemas implantados pela CERB,
ou por empresas particulares contratadas pela comunidade.
A EMBASA opera um sistema local de abastecimento de água atendendo apenas a sede
municipal de Luís Eduardo de Magalhães, que pertence à Unidade Regional de Barreiras �
UNB. O Sistema teve início em 2003, nos anos de 2004, 2009 e 2011 o sistema passou por
ampliações. Inicialmente operava com o Poço P1, localizado na Rua Castro Alves (Escritório
Local- EL da EMBASA); em 2004 o sistema adutor começou funcionar também com o Poço
P2, do bairro Mimoso 1; cinco anos mais tarde começa operar o poço P3, localizado no
Jardim das Acácias e numa ampliação foi inserido o poço P4, também localizado na área do
EL da EMBASA. Decorrente do ultimo projeto de ampliação do sistemas de abastecimento
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de água, foram perfurados mais três poços: o Poço 5 (próxmo ao poço 02) e os poços dos
Bairros Sol do Cerrado e Vista Alegre, ambos para abastecer condomínios residências do
Programa Minha casa Minha Vida - PMCMV
Já a CERB, até 2010, havia perfurado nove poços tubulares, sendo dois deles para o
abastecimento urbano e os demais para zona rural. Estes poços foram perfurados a partir
de Projetos do Governo do Estado e do Projeto de Cadastro de Fontes de Abastecimento
por Água Subterrânea do Governo Federal. Após a perfuração, a CERB transfere a
responsabilidade de manutenção e operação dos mananciais para Embasa, associações,
prefeitura ou interessados.
Como exemplo da situação supracitada, em setembro 2010, a CERB realizou a transferência
de responsabilidade de operação e manutenção de um de seus poços para a Prefeitura de
Luís Eduardo Magalhães, mais precisamente à comunidade de Emburana, através do Termo
de Transferência de Responsabilidade nº 1589/2010 (ANEXO V). Além disso, os quatros
poços utilizados no SAA da EMBASA foram também perfurados pela Companhia.
Na Figura 23 é apresentado um croqui do sistema de abastecimento de água na cidade de
LEM, o poço 2 encontra-se ativado, no entanto ele apenas contribui pontualmente com a
alimentação do sistema, não operando plenamente. Adiante serão apresentados aos
elementos constituintes deste sistema na zona urbana e posteriormente, na zona rural.
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Figura 23 - Croqui simplificado do sistema de abastecimento de água em Luís Eduardo Magalhães
Fonte: EMBASA, 2013
� Manancial
O município de Luís Eduardo Magalhães fica situado na Bacia Hidrográfica do Rio São
Francisco, e Sub-bacia do Rio Grande. Apesar da presença dos mananciais superficiais, o
Sistema de abastecimento de água utiliza manancial subterrâneo do Aquífero Urucuia. O
Oeste baiano é grandemente agraciado com água devido ao vasto manancial subterrâneo
da região.
A água de abastecimento é oriunda do Aquífero Urucuia, o qual trata-se de um grupo de
formações geológicas, denominado Grupo Urucuia, com área estimada em 120.000 Km² de
acordo com Bonfim & Gomes, 2004, tendo uma área efetiva do sistema segundo CPRM,
2012 de cerca de 76.000 Km² na região do oeste da Bahia e sudeste do Tocantins.
Grande parte deste grupo geológico está localizada na região oeste do estado da Bahia, que
detém cerca de 80% de toda sua formação. A parcela restante está distribuída entre os
estados de Tocantins, Minas Gerais, Piauí, Maranhão e Goiás (Bonfim & Gomes, 2004).
De acordo com a Figura 24 a seguir, o município de LEM possui em seu território aquífero
do tipo confinado ou semi-confinado sobreposto pelo aquífero do tipo livre.
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Fonte: Gaspar (2006) apud CPRM (2012).
Figura 24 - Mapa de delimitação espacial preliminar dos subtipos de aquíferos do sistema aquífero Urucuia
De acordo com CPRM, 2012 o aquífero livre tem importância na manutenção do fluxo de
base da rede de drenagem da região do extremo oeste baiano. Apresenta sistemas locais e
regionais de fluxo e águas de excelente qualidade e pouco mineralizadas.
A recarga ocorre por infiltração da água das chuvas nas áreas de chapada, com relevo plano
e elevado, onde ocorrem espessos latossolos de textura média e arenosa e altos índices
pluviométricos (isoietas normalmente superiores a 1.000 mm por ano). Destaca-se que
nessa região está instalada grande parte das áreas agricultáveis da região, o que
compromete o processo de recarga devido à compactação provocada pelo manejo dos solos
(CPRM, 2012), na Figura 25 a seguir são apresentadas essas áreas.
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Fonte: Gaspar (2006) apud CPRM (2012). Figura 25 - Mapa de área de recarga do sistema aquífero Urucuia e áreas de recarga
comprometidas pelo manejo do solo na agricultura até o ano de 2000.
Segundo Bonfim & Gomes, 2004 através de informações obtidas junto aos usuários do
aquífero, mostram ser comum poços com 250 a 300 m de profundidade, produzindo vazões
em torno de 400m³/h, com capacidade específicas de 10 a 12 m³/h/m.
O aquífero Urucuia se estende por todo o município (ANEXO VI), elemento de relevância,
pois possibilita o abastecimento de toda a zona rural e urbana com água em boa qualidade
e permitindo poços com alta produtividade.
Segundo CPRM, 2012 de acordo com o RAIC (Relatório Anual de Informações ao
Consumidor) da Embasa (2012), as águas dos mananciais que abastecem o município são
de boa qualidade e se enquadram como apropriadas ao tratamento e distribuição para
consumo humano. De acordo com os parâmetros analisados, não há evidências de que
existe contaminação por elementos e/ou substâncias químicas indesejáveis. Pois a Embasa,
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através do seu Laboratório Central, em Salvador, acompanha a qualidade da água deste
manancial para os parâmetros que detectam contaminação por metais pesados ou outros
produtos químicos. As demais análises do sistema são feitas pelo laboratório local da
EMBASA. E o órgão responsável pelo monitoramento e proteção dos mananciais, na Bahia,
é o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA.
� Captação/Adução
Segundo informações da EMBASA em 2013, quando da data de resposta do questionário
realizado pela Cosmos Engenharia e Planejamento, o sistema de captação de água dos
poços operados pela companhia fornecia um somatório de vazão de 780 m³/hora. Esta
capacidade nominal é divida entre os três poços (P2, P3 e P4), sendo a vazão fornecida pelo
poço P2 de 200m³/hora e os poços P3 e P4 com 300 e 280 m³/hora, respectivamente, é
captado diariamente um volume 11.660m³. O P1 tem vazão de 160m³/hora. O Poço 2
contribui apenas para compensar a reservação do sistema e não opera em plena
capacidade.O poço 1, que estava fora de operação, passou a ser novamente usado em
2014.
Contudo, em 2011 a Concessionária Baiana publicou no relatório 007/2001 (ANEXO VII)
informações concernentes ao cálculo de vazões do seu manancial do período referido.
O Quadro 7 abaixo mostra as características de operação dos poços durante o ano de 2011:
Quadro 7 - Características de operação dos Poços POÇO 1 POÇO 2 POÇO 3 POÇO 4
Profundidade (m) 231,13 315,00 300 332,0 Vazão(m³/h) 175,70 150,00 140,03 152,00 Nível Estático (m) 19,14 18,03 20,90 22,04
Nível Dinâmico (m) 30,71 34,96 32,86 34,78 Rebaixamento (m) 11,57 16,66 11,96 12,74 Vazão específica ;I'��<>�m³/h/m 15,18 8,99 11,70 11,93
Vazão específica utilizada (m³/h/m) 10,62 6,29 8,19 8,35
Câmara de bombeamento
129,19 m em tubo de aço de
� "%�
138,23 m de profundidade em aço de �
"#''
155,32 m de profundidade em tubos de
ferro de � "#''
125,28 m de profundidade em tubos de
ferro de � "#''
Fonte: Relatório 007/2001 - EMBASA, 2011
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É ilustrado a seguir o ponto de captação, apresentado na Figura 26, localizado em área
próxima a sede da Embasa, na sede municipal de LEM.
Fonte: Cosmos (2011)
Figura 26 - Sistema de captação de água em Luís Eduardo Magalhães.
As características dos equipamentos instalados nos poços de captação de água bruta,
conforme o projeto fornecido pela EMBASA à Beck de Souza é apresentado abaixo:
Tabela 11- Informações sobre os equipamentos instalados nos poços de captação de LEM.
Características Poço 2 Poço 3 Poço 4 Vazão (m³/h) 280 280 280 Potência (cv) 100 170 90 HMT (m) 60 100 50 Diâmetro da linha de recalque (mm) 250 250 300
Diâmetro do poço (polegadas) "%'' "#'' "#''
Fonte: BECK DE SOUZA, 2010.
Vale ressaltar que na época destes estudos, o Poço 1 encontrava-se fora de operação.
Conforme a Lei Estadual nº 10.350/94 que instituiu o Sistema Estadual de Recursos
Hídricos, a Outorga de Direito de Uso da Água é um instrumento de gestão dos recursos
hídricos que o Poder Público dispõe para autorizar, conceder ou permitir aos usuários a
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utilização desse bem público. Assim a outorga é o ato administrativo mediante o qual o Poder
Público outorgante concede o direito de uso dos recursos hídricos, nos termos e condições
estabelecidas no referido ato administrativo. O órgão responsável pela emissão da Outorga
é o Departamento de Recursos Hídricos, da SEMA, para os usos que alteram as condições
quantitativas das águas e, para os usos que alteram as condições qualitativas das águas, o
órgão responsável pela emissão da Outorga é a FEPAM (SILVA et al., 2013).
Ainda segundo a Embasa, o SAA de Luís Eduardo Magalhães não apresentou problemas
na captação, considerada de boa qualidade, como mostra os resultados das analises
realizadas pela mesma no ano de 2013. A Tabela 12 mostra os resultados das análises
físico-químicas de alguns dos pontos analisados neste período.
Tabela 12 - Resultado de análises de água bruta do município de Luís Eduardo Magalhães
Fonte: EMBASA, 2013.
� Adutoras de Água Bruta
O sistema adutor do município, para aqueles poços de responsabilidade da EMBASA é de
PVC DEFOFO(VINILFER) com diâmetros entre 150 a 250 mm e extensão total de 897m. O
material de adução do poço P1 é a mais velha, com 13 anos, em seguida vem o poço P4
com nove anos e os poços P3 e P4, que são os mais recentes, respectivamente, com quatro
e dois anos de implantação. A seguir, é apresentado as informações deste sistema para os
poços de responsabilidade da EMBASA.
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Tabela 13 - Informações sobre rede Adutora de Água Bruta (AAB) no município de LEM.
Adutora de Água Bruta Tipo Extensão (m) Material DN (mm) Idade
AAB - P1 215 PVC DEFOFO DN 150 13 AAB - P2 300 PVC DEFOFO DN 150 9 AAB - P3 332 PVC DEFOFO DN 200 4 AAB - P4 50 PVC DEFOFO DN 250 2
Fonte: EMBASA, 2013.
A capacidade nominal das Adutoras de Água Bruta- AAB é de 940m³/hora, sendo que
atualmente, a vazão extraída é equivalente a 736m³/hora, segundo informações da empresa
prestadora do serviço.
� Tratamento
O sistema de Luís Eduardo possui três locais onde é realizado o tratamento da água e onde
estão localizados os poços 1 e 4, localizados no Escritório Local (EL) da concessionária e
o poço 2, que se encontra no Bairro Jardim das Acácias.
Na área do EL, existe uma ETA com filtros de fluxo ascendente, mas que não se encontram
em operação, realizando apenas a desinfecção simples com cloro e a aplicação do flúor. A
água sai diretamente do poço para um reservatório de contato onde ocorre a cloração e a
fluoretação, em seguida é encaminhada para o reservatório de distribuição. A água na saída
do reservatório é considerada de boa qualidade, como aponta os resultados das análises
estatísticas fornecidos pela Embasa no ANEXO VIII. O único problema no Sistema de
Tratamento do município, diz respeito ao poço P3, que apresentou deficiências na válvula
de retenção.
-
Figura 27 - Casa de cloração
Fonte: Cosmos (2013)
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� Adutoras de Água Tratada
Luís Eduardo Magalhães possui cinco Adutoras de água Tratada � AAT com capacidade
para atender o somatório das vazões nominais da placa de bomba dos poços, que como já
citado, é de 940 m3=!� <�D���"%</)#����������:��� ������������ ������ �22 '��
as 22B'�:����� ����� ���� ��DJ��CA3030��7 �� ���������""%� �(%%���������K�����
nominal e tempo de uso entre 4 a 13 anos, conforme Tabela 14 a seguir.
Tabela 14 - Informações da rede Adutora de Água Tratada Adutora de Água Tratada
Tipo Extensão (m) Material DN (mm) Idade AAT 860 PVC DEFOFO 300 13 AAT 2.247 PVC DEFOFO 250 ** AAT 1.290 PVC DEFOFO 200 13 AAT 3.364 PVC DEFOFO 150 5 AAT 3.181 PVC 110 4 Fonte: Embasa, 2013.
O sistema adutor de água tratada não apresenta problemas de funcionamento, assim como
não há registro de problemas no sistema de adução de água bruta.
� Elevatórias de água tratada
A Estação Elevatória de Água Tratada de Luís Eduardo Magalhães, também localizado na
área do Escritório da Embasa, possui dois quadros de comando e dois conjuntos de motor-
bomba, sendo a vazão gerada a partir de apenas um dos conjuntos, além de uma
capacidade de recalque de 180m³/hora. Um deles funciona como reserva, para caso de
pane. Seu acionamento é feito manualmente através de um funcionário, sem apresentar
qualquer tipo de problemas, segundo a Embasa.
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Figura 28 - Estação Elevatória de Água Tratada (EEAT) Fonte: COSMOS, 2013
� Distribuição
A distribuição da água é feita a partir de três reservatórios construídos de concreto armado,
sendo dois deles elevados e um apoiado. O terreno do Setor de Abastecimento tem a cota
máxima de 796,90 metros, localizada no loteamento Cidade Universitária 2. Os reservatórios
localizados no escritório da Embasa estão sobre a cota de 787,90 metros, enquanto que o
reservatório do Jardim das Acácias encontra-se num terreno com cota de 789,90 metros.
A Tabela 14Tabela 15 apresenta as características de cada reservatório de distribuição de
água do município.
Tabela 15 - Características dos reservatórios de distribuição
Tipo Localização Capacidade (m³) Forma Material N.A. Máx.
(m)
Elevado Área do Escritório Local da EMBASA, Rua Castro Alves, n° 508, Mimoso 1.
300 Circular Concreto 25
Apoiado
Área do Escritório Local da EMBASA, Rua Castro Alves, n° 508, Mimoso 1.
1.000 Retangular
Concreto 5
Elevado Rua da Mutamba, Quadra 61, lote 10, Bairro Jardim
das Acácias. 500 Circular Concret
o 25
Fonte: EMBASA, 2010
Segundo a prestadora, além desses reservatórios, com a ampliação do sistema de
abastecimento ocorrida em 2015, a mesma aumentou a sua capacidade de reservação.
Foram construídos novos reservatórios para o sistema do Poço 05, com capacidade de
384m³; o sistema do Sol do Cerrado, com capacidade de 150m³ e o sistema Vista Alegre,
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com capacidade de 100m³.porém não foi possível obter as características destes
reservatórios. Atualmente a capacidade de reservação dos de poços operados pela EMBASA é de 2.434 m³
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A Figura 29 mostra um registro fotográfico do reservatório apoiado do sistema.
Fonte: Cosmos, 2014.
Figura 29- Reservatório apoiado de água tratada com capacidade para 1000m³.
O SAA de Luís Eduardo Magalhães possui extensão da rede de distribuição
aproximadamente 160.133m construída com material de PVC ou PVC DEFOFO e diâmetros
nominais que chegam até 300 mm. As pressões na rede variam entre máxima de 26 m.c.a.,
nas partes baixas dos bairros Santa Cruz e jardim Paraíso; e mínima de 10 m.c.a., na cidade
Universitária e no Jardim Paraíso. A Tabela 16 descreve a rede de distribuição em relação
à extensão, material e diâmetro:
Tabela 16 - Informações da rede de distribuição
Extensão (m) Material DN (mm) 131.320,66 PVC DN 60 9.349,80 PVC DN 85 4.203,13 PVC DN 110 4.748,90 PVC DEFOFO DN 150 5.056,56 PVC DEFOFO DN 200 4.099,45 PVC DEFOFO DN 250 1.345,50 PVC DEFOFO DN 300
Fonte: EMBASA, 2013.
O sistema de abastecimento de água na localidade urbana pode ser apresentada através da
planta do Sistema (ANEXO IX).
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7.16.4. ASPECTOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS
� Cobertura da população / Acesso
Segundo dados da prestadora dos serviços de abastecimento de água, para agosto de 2013,
a cobertura do sistema de abastecimento de água na área urbana é de 95% sob
responsabilidade da EMBASA, que atende a uma população de 83.644 habitantes com
25.383 ligações ativas (Tabela 17), prevendo-se ainda uma ampliação nos próximos dois
anos de 5.800 novas ligações. A maior parte dessas ligações refere-se às economias
residenciais.
Tabela 17 - Número de ligações e economias por situação
Residencial Residencial
Social Comercial Industrial Pública Mista
Lig. Econ. Lig. Econ. Lig. Econ. Lig. Econ. Lig. Econ. Lig. Econ. 25383 33659 1269 1269 1.267 2.561 4 4 134 134 976 0
Fonte: EMBASA, 2017.
Devido à Embasa não conseguir fazer extensões de rede que acompanhe a acelerada
ampliação da malha urbana, com novos loteamentos, os mesmo dão uma solução própria
para o abastecimento de água, com a perfuração de poços e construção de redes de
distribuição, tendo sistemas autônomos. Tomando-se a população informada pelo IBGE
para 2013, de 66.711 habitantes na zona urbana, o índice de atendimento da Embasa, cai
para 78%, ficando o restante para os sistemas autônomos, de forma que para este município
a cobertura do abastecimento de água potável por estes sistemas seja maior que os 5%
informado pela concessionária.
A Prefeitura municipal de Luís Eduardo Magalhães estima que a população urbana real, já
ultrapasse 85.000 habitantes, ficando próximo a 90.000 habitantes, o que faria com que o
índice de abastecimento pelo sistema da Embasa seja inferior aos 78% obtidos pelo calculo
de população estimado pelo IBGE. De forma geral, a população do município tem
reclamações sobre os levantamentos do IBGE e suas projeções, por conta do crescimento
acelerado do município. Tomando como base a população que possui ligações de energia
elétrica pela Coelba foi possível chegar a um numero estimado de habitantes no município,
numero este bem próximo informado pela prefeitura. Baseado nos dados de ligação de
energia e obedecendo uma ocupação por domicilio de 3,36 habitantes, foi possível estimar
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que, em 2013 haveria 88.576,32 habitantes em Luís Eduardo Magalhães, comparando a
população atendida pela Embasa (52.208 habitantes contemplados), o atendimento efetivo
�������� �� �A�� ������&G�/)L<���������:�!6��� ��� ������� �� ��'água, pois
existem sistemas individuais que abastecem várias localidades e novos loteamentos.
Tomando como referencia o número de 95% da população que conta com algum tipo de
recurso para abastecimento de água o percentual que é abastecido por sistemas coletivos
autônomos, em cada novo loteamento difere dos 5% informado pela Embasa, sendo
estimado em 36,06 % considerando a população real do município em 2013.
Existem notícias que devido a forte demanda de novas residências, ocorre que pessoas
passem a habitar residências sem fornecimento de energia elétrica e abastecimento de
água, em áreas de rápida ocupação, os novos e nem sempre legalizados loteamentos.
É comum a perfuração de poços para consumidores não atendidos pela Embasa, a exemplo
do loteamento Jardim das Oliveiras.
O fato é que devido a existência da grande disponibilidade de agua potável, do manancial
subterrâneo, o aquífero Urucuia, permite que tanto na zona rural, quanto na zona urbana,
sejam implantados sistemas autônomos de abastecimento de agua.
Os principais problemas desses sistemas são: falta de equipamentos de reserva, de modo
que se houver pane, o abastecimento fica suspenso por vários dias, não há estoque de
material para manutenção da rede, não há monitoramento da qualidade da agua, não há
remuneração adequada para os encarregados pela operação e manutenção, não há
eficiência no sistema de arrecadação que possa garantir a cobertura dos custos e provisão
para eventualidades, ampliações e melhorias.
As dificuldades de operar estes sistemas autônomos, e principalmente fazer a arrecadação
que cubra os custos dos mesmos, faz com que muitos deles procuram a Embasa para
assumir sua operação e arrecadação, esbarrando em entraves pelos mesmos terem sido
implantados sem atender as Normas Técnicas, seguidas pela Embasa, principalmente a não
observância do diâmetro mínimo de 60 mm.
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� Consumo de Água
A quantidade de água consumida por uma população pode variar de acordo com a eficiência
e regularidade ou não de abastecimento público, o clima, os hábitos da população. Havendo
abastecimento público, como é o caso de LEM, as variações podem ocorrer pelo tipo de
comércio existente, a qualidade da água e o seu custo.
Os dados apresentados pela Embasa, revelam que o consumo médio de água per capita
em Luís Eduardo Magalhães em agosto de 2013 foi de aproximadamente145 L/hab/dia,
incluindo as perdas no sistema.
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Onde,
V= Volume disponibilizado no mês - m³ (418.896 m³) EF = economias faturadas (32.359) N= Índice regional do número de moradores por economia (3,36) D= quantidade de dias no mês (30)
Dos dados da Embasa, revela-se que o consumo per capta de água da população atendida
pelo sistema de abastecimento de água de Luiz Eduardo Magalhães, apresenta alguma
oscilação entre 130 e 200 L/hab.dia, dependendo do mês e ano pois há grande variação da
população, e os consumos em função do clima. Os números apresentados indicam que em
2007 foi registrado o maior valor do consumo médio de água, 194,5 L/hab./dia, reduzindo-
se em 2008 para 136,4 L/hab./dia.
Essa diferença significativa pode ser entendida, pelo grande aumento populacional e a
manutenção do mesmo patamar de oferta de agua pela concessionaria, a Embasa, ocorre
também uma variação do consumo de agua em função do clima. Existe a possibilidade
também de haver equivoco quanto ao valor dos volumes distribuídos, por estimativa ou erro
de macromedição, além da população real, que cresce velozmente.
O mais prudente é que sendo um sistema de baixo índice de perdas, com população de alto
poder aquisitivo, que cresce rapidamente, e um clima muito seco, se adote consumo per
capta entre 150 e 200 L/hab.dia.
� Qualidade da Água
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Segundo informações da EMBASA, existe um sistema de controle e vigilância da qualidade
da água para consumo humano através de coleta e análises realizadas pelo escritório local
e pelo laboratório regional.
De acordo com a Portaria 2.914 de 12 de Dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, que
dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para
consumo humano e seu padrão de potabilidade����� �6�� ������ � � ������!�� ���
distribuída coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de
� ������������6�� ����7������M���������������7����K��� �� �@� ��� ���� �6�� �<
Atendendo a essas exigências legais a Embasa realiza a coleta de amostras de água e a
análise laboratorial, visando determinar a qualidade da água distribuída pela
Concessionária.
Na Tabela 18apresenta-se o percentual de atendimento aos padrões estabelecidos pela
Portaria 2.914/11 considerando as análises realizadas de Janeiro a Dezembro de 2013 no
município de Luís Eduardo Magalhães, conforme apresentado no Relatório Anual de
Informação ao Consumidor (RAIC) da EMBASA.
Tabela 18 - Qualidade da Água (quantidade de amostras exigidas, analisadas e percentual de conformidade, em atendimento à Portaria 2.914/11).
Parâmetro/ Amostras Cor Turbidez Cloro
Residual Coliformes
Totais Exigidas 108 900 900 900
Analisadas 162 500 878 878 Em Conformidade 100% 80,6% 90,2% 81,1%
Fonte: RAIC - Embasa, 2013.
Os parâmetros analisados, conforme preconizado pela Portaria 2.914/11 foram: cor,
turbidez, cloro residual e coliformes totais. Segundo essa mesma Portaria o número de
análises exigidas para cada parâmetro depende da faixa populacional dos
municípios/localidades. A seguir é apresentada uma Tabela 19 com os limites máximos
permitidos por lei e a relevância, significado no parâmetro a ser monitorado na água de
abastecimento.
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Tabela 19 - Limite da Resolução CONAMA 2.914/11 e a interpretação na qualidade da água abastecida
Parâmetro
Limite máximo da Portaria 2.914/11 MS
Interpretação do parâmetro
Cor 15 U.C Indica a presença de substâncias dissolvidas na água. É
um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto.
Turbidez 5,0 NTU Assim como cor a turbidez é um parâmetro de aspecto
estético, indica também à resistência da água a passagem de luz.
Cloro residual
Faixa de 0,2 a 5,0 mg/L
O cloro é utilizado no tratamento de água como agente bactericida com o objetivo de eliminar bactérias e outros
micro-organismos que possam existir na água. De acordo com a Portaria a água distribuída deve conter um
residual de cloro.
Coliformes totais
Ausência em 100 mL em 95% das
amostras examinadas no
mês.
Parâmetro microbiológico que indica a contaminação de microrganismos de origem fecal de animal de sangue quente.
No que tange aos coliformes totais, o sistema que analisa 40 ou mais amostras
mensalmente, como é o caso deste SAA, deve apontar ausência do parâmetro em 95% das
suas amostras da água que é distribuída ao município. Conforme visto na Tabela 18, as
amostras analisadas chegaram a 81,1% de ausência, exigindo-se então análises para
Escherichia Coli, conforme a Portaria.
Contudo as análises de E. Coli apresentaram conformidade de 90,5, enquanto que a Portaria
2.914 exige 100% de conformidade, ou seja, ausência de E Coli no sistema de distribuição.
Conforme o RAIC de 2013, a EMBASA detectou esse problema e medidas corretivas foram
adotadas para o retorno à normalidade.
Essa estatística deve ser analisada de forma inteligente e flexível, pois a agua, originalmente
filtrada por camadas de solo com dezenas e ate centenas de metros, certamente que não
possuía contaminação de origem fecal. O aparecimento do indicador de poluição fecal
resulta d���� ������<�N� ��������� ��� 8:��� � ��� ���� ��:������������ �
outra por fezes de pássaros nos reservatórios, o que também não oferece nenhum risco à
saúde dos consumidores, pois todos os sistemas são de aguas subterrânea de grandes
profundidades sem possibilidade de contaminação com fezes de humanos.
As analises físico-químicas e microbiológicas são realizadas no laboratório existente local,
as analises feitas para contaminações com metais pesados e outros produtos químicos são
realizadas semestralmente no laboratório da EMBASA em Salvador.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 201894 - Ano III - Nº 507
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O fato alvissareiro é que toda a água utilizada no município, provem do aquífero confinado
ou semi confinado, o Urucuia, que é de excelente qualidade físico-química e bacteriológica,
não precisando de qualquer tratamento, para alcançar o grau de potabilidade, atendendo a
todos os parâmetros, e que a aplicação do cloro, é para atender a Portaria 2.914 do
Ministério da Saúde, que recomenda um residual de cloro de 0,2 mg/L, para debelar uma
eventual contaminação na rede ou nos reservatórios. Em casos como esses espera-se que
futuramente haja a possibilidade legal de não haver a aplicação do cloro, pelo custo e
inconveniências de sua aplicação, e que a pressão constante na rede impeça a entrada de
material contaminante, por eventuais aberturas, sejam trincas ou juntas folgadas.
� Sistema de informações aos usuários e possíveis reclamações do sistema oferecido
A comunicação entre a empresa prestadora de serviço e os consumidores se da
mensalmente, através da conta de água entregue pela EMBASA, o histórico de consumo e
a qualidade da água. Além disso, são entregues cartas informativas quando ocorrem
algumas das atividades de: consumo elevado na ligação, mudança de tarifa e realização de
demais serviços.
Em caso de dúvidas ou reclamações a EMBASA conta com o escritório local, a loja de
atendimento e o telefone 0800-0555195.
De acordo com a EMBASA as principais reclamações associadas ao serviço oferecido estão
associadas a consumo elevado, vazamento de hidrômetro e demora/ ausência de entrega
de conta. Contudo da parte dos moradores a principal queixa é o não atendimento de agua
nos novos loteamentos e em toda a cidade a não operação do sistema de esgotamento
sanitário.
� Regularidade e Segurança da Prestação dos Serviços
O SAA de Luís Eduardo Magalhães conta com a operação de quatro poços que não operam
em sua capacidade máxima, e ainda, em caso de problemas na prestação dos serviços a
concessionária pode realizar manobras entre os poços a fim de manter o fornecimento de
água à população. O abastecimento é realizado de forma contínua, ocorrendo intermitências
só eventualmente quando da falta de energia elétrica sem aviso prévio ou quando da parada
para manutenção do SAA, que é programada e avisada previamente à população.
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95 - Ano III - Nº 507
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A vazão atual do sistema não pode se medida, pois o mesmo encontra sem medidor de
vazão. Em 2014 a vazão média era de 736 m³/hora, em agosto de 2013 o volume captado
foi de 381.156 m3 e o volume medido de 293.468 m3, sendo o índice de medição de 100%.
No que concerne ao volume faturado, no mesmo período, o mesmo foi 353.704m³ no mesmo
período, o que implica que o volume faturado foi maior que o volume medido. Isto pode ser
justificado pelo fato de que nos cálculos do volume faturado adota-se um volume mínimo de
10m3 por economia residencial, ainda que o consumo seja inferior a este valor. Já o volume
medido considera o volume efetivamente medido nos hidrômetros. O ANEXO X apresenta o
Controle de Perdas do Sistema de LEM entre setembro de 2012 e agosto de 2013.
São repassadas aos consumidores mensalmente, através da conta de água entregue pela
EMBASA, os históricos de consumo e a qualidade da água. Além disso, a concessionária
conta com o escritório local, a loja de atendimento e telefone em caso de dúvidas ou
reclamações, sendo o consumo elevado, vazamento de hidrômetro e demora/ausência de
entrega de conta os principais motivos de reclamações.
� Índice de Perdas
A escassez da água tem implicado em mudanças nos diversos setores da sociedade,
priorizando-se, cada vez mais, maior eficiência do seu uso. Nesse sentido, inclui-se o setor
de abastecimento de água que historicamente apresenta uma série de perdas desde o
tratamento até o consumo final. Tais perdas podem ser classificadas como reais, ou físicas,
e aparentes, ou não físicas, as perdas no faturamento (PNCDA, 1999 citado por Oliveira etall
2009).
Segundo dados divulgados pelo Programa de Modernização do Setor de Saneamento
(PMSS, 2007), em 2006 o índice médio de perdas de água no Brasil, chegou a 39,8%. Essas
perdas apresentam variáveis entre as diferentes regiões brasileiras, destacando-se
negativamente a região Norte, com perdas na ordem de 58,1%, e a região Sul, a qual
apresenta o menor índice de perdas de 29,7% (PMSS, 2007 citado por Oliveira etall 2009).
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) é a empresa brasileira com o melhor
controle de perdas no abastecimento de água, apresentado o índice de perdas de 21,2%,
aproximando-se do percentual ideal de 20%, indicado pelo Ministério das Cidades. A
EMBASA, está situada entre dez empresas, com índice de 31,8% na nona colocação,
conforme Tabela 20.
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Tabela 20 - índice de perdas estaduais- Ministério das Cidades Colocaçã
o Empres
a Estado Índice de perdas
1º Sanepar PR 21,2;% 2º Saneatin
s TO 22,8%;
3º Casece CE 23,0%; 4º Casan SC 24,7%; 5º Caesb DF 26,2%; 6º Corsan RS 28,8%; 7º Sabesp SP 29,7%; 8º Copasa MG 29,9% 9º Embasa BA 31,8%; 10º Sanesul MS 32,3%.
Durante os processos de produção e distribuição de água tratada ocorrem inúmeras perdas
no sistema. Elas se constituem em um dos maiores problemas dos sistemas de
abastecimento de água, pois produzem impactos negativos de diversas naturezas e são de
difícil solução.
A EMBASA realiza através do COPAE - Controle Operacional de Água e Esgoto o controle
de perdas nas diversas fases da produção e distribuição de água. Através do COPAE, são
contabilizadas as perdas no sistema produtor (PSP), no sistema adutor de água bruta
(PSAB), no sistema de tratamento (PST), na distribuição (PSD) e as perdas por águas não
faturadas (ANF).
De acordo com os dados fornecidos pela Embasa, em 2010 não houve perda nos sistemas
produtor, adutor e no de tratamento e a perda de água tratada na rede de distribuição do
SAA de LEM foi de 21%, apresentando-se dentro da média dos municípios baianos, entre
10 a 30%., e já próximo a meta de 20%. Geralmente essa perda de água está relacionada
diretamente com a falta de manutenção do sistema e baixo índice de micromedição.
Além do IPD, pode-se utilizar também o índice de perda de água por ligação, segundo
Embasa,, o IPL na cidade de Luiz Eduardo Magalhães foi de 136,2 (l/dia /lig) e o índice bruto
de perdas lineares foi de 18,3 m³/dia/km (Tabela 21).
Tabela 21 - Índice de perda de água no sistema
Nome Município Índice de perdas na distribuição
[percentual]
Índice de perdas por ligação
[l/dia/lig]
Índice bruto de perdas lineares
[m³/dia/Km]
Luís Eduardo Magalhães
21,0 163,3 18,3
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MBASA, 2017
� Necessidades de expansão dos sistemas
A ampliação do sistema de água na cidade de LEM já vem sendo planejada pela EMBASA,
visando o foco na garantia da oferta de água para o abastecimento da sede urbana, através
de projetos e serviços prestados a essa prestadora de saneamento. Dentre eles, foi
apresentado à COSMOS Engenharia e Planejamento o projeto de ampliação do sistema
desenvolvido pela empresa Beck de Souza- Engenharia LTDA no ano de 2010. São
contempladas as ampliações a fim de atender a uma população de início (2011) e final (2031)
de plano equivalente a 106.342 habitantes de acordo com o estudo populacional
desenvolvido pela própria empresa. São previstos ampliações nos seguintes componentes
do sistema de abastecimento de água na sede municipal:
1) Rede de distribuição: foi projetado uma ampliação de aproximadamente 100 km de
extensão de rede com variação de Diâmetro Nominal - DN entre 50 e 400 mm na
área de abrangência do projeto, para atender a totalidade da população inserida na
área desde o início.
2) Casa de química: construção de duas casas de química, em áreas independentes.
3) Reservação: a análise da demanda de água com que é reservado diariamente
equivalente a 1/3 do consumo neste intervalo de tempo. Foi verificado que há
necessidade de ampliação no volume reservado e para isso, estão previstos dois
reservatórios elevados com capacidade de 500m³ e cinco apoiados, destes três com
capacidade de 500m³ e dois com capacidade de reservação de 1.100 m³.
4) Ligações domiciliares: Além das ligações existentes, no projeto de ampliação do
sistema de abastecimento de água de Luís Eduardo Magalhães, para atender a
projeção populacional, prevê-se um aumento de ligações em torno de 6.919 para
início de plano (2011) e 4.909 no final de plano (2031).
Contudo, estes estudos de demanda populacional devem ser revisados, em virtude do
crescimento acelerado da população no município de Luís Eduardo Magalhães. Em
projeções populacionais realizadas pela equipe da Cosmos Engenharia, o numero de
habitantes em 2011 estimado em 70.835,52 e em 2031 projetou-se uma população de
223.978,26. Baseado nestas projeções, os números de novas ligações e de obras para
ampliação do sistema devem ser reavaliados, visando a universalização do sistema de
abastecimento de água potável.
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� ZONA RURAL
As localidades na zona rural são abastecidas de maneira independente por meio de sistemas
simplificados, mantidos e operados pelas associações ou pelo próprio morador. Foram
perfurados poços pela CERB ou por empresas privadas contratadas pelas associações. A
CERB depois de perfurar os poços transfere a responsabilidade de operação e manutenção
para as associações ou interessados.
A seguir é apresentado o diagnóstico para a zona rural em LEM referente ao abastecimento
de água. Este município possui dez localidades rurais, são elas: Alto Horizonte,
Assentamento Rio de Ondas Vila I, Assentamento Rio de Ondas Vila II, Assentamento Rio
de Ondas Vila III, Bela Vista, Emburana, Galinhos, Muriçoca, Novo Paraná e Vila Buriti.
Por localidade temos as seguintes características:
1) Alto Horizonte - fica a uma distância de 67 Km da sede municipal, é composta
basicamente de fazendas. Em visita técnica não foram identificados agrupamentos
de casas em vilas ou povoados,, é população rural dispersa. Segundo informações
em visita de campo, existem cerca de 30 famílias que se beneficiam do sistema.
2) Assentamento Rio de Ondas Vila I - fica a 35 km da sede do município de Luís
Eduardo Magalhães, onde residem aproximadamente 70 (setenta) famílias. Conta
com igreja, estruturas comerciais e dois sistemas de abastecimento de água para
abastecimento da comunidade.
3) Assentamento Rio das Ondas Vila II - possui um sistema que atende a
aproximadamente 80 famílias da vila de casas e mais dois sistemas que atendem
aos loteamentos mais distantes, contemplando cerca de 20 famílias. Conta com o
Centro de Eventos Rio de Ondas e Associação dos Produtores Rurais do Projeto
Assentamento Rio de Ondas - ASSORIO. A comunidade também possui um
estabelecimento de ensino � Escola Municipal Henrique de Freitas Moreira �, que
atende também alunos das Vilas I, III e IV (esta última pertencente ao município de
Barreiras). Esta localizada a uma distância de 42 Km da sede.
4) Assentamento Rio das Ondas Vila III - Conta com dois poços, uma para
abastecimento da vila de casas e outro para as comunidades que vivem em lotes
mais afastados. Possui cerca de 50 residências na vila e mais 6 residências em lotes
mais afastados. Conta ainda com igreja evangélica, como a Assembleia de Deus, e
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99 - Ano III - Nº 507
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igreja católica, uma escola e dois estabelecimentos comerciais. Localiza-se a uma
distância de 51 Km.
5) Bela Vista - localizada a uma distância de 58 Km da sede. O sistema abastece cerca
de 90 famílias. Os moradores contam com uma Unidade Básica de Saúde, Escola
Municipal Fábio Johner e o Centro Cultural e Esportivo, existindo também, uma
mercearia e restaurante, oficina mecânica e uma igreja Católica. O abastecimento de
agua se dá através de um poço tubular, acionado duas vezes por dia, por um quadro
de comando abrigados em edificação de blocos cerâmicos, próximo ao poço e os
dois reservatórios elevados em chapa de aço. Existe uma rede de distribuição que
abrange a vila e a fazendas próximas.
6) Emburana - residem aproximadamente 40 famílias. Contam com dois sistemas para
abastecer à comunidade, sendo que existem 6 residências em cota superior ao
reservatório, estas famílias não são abastecidas pelo sistema por pressão
insuficiente pelo principio de vasos comunicantes com o reservatório elevado. Este
povoado fica a 13 km da sede de Luís Eduardo Magalhães, para ter acesso a este
povoado é necessário passar pela portaria da Fazenda Agronol. O povoado conta
com uma Associação de Moradores de Emburana.
7) Galinhos - a localidade de Galinhos fica a 32 km da sede do município de Luís
Eduardo Magalhães, conta com aproximadamente 40 famílias, segundo informações
locais. Não contam com estabelecimentos de ensino e saúde, os moradores utilizam
a estrutura do povoado de Villa Buriti. Há relatos de uma associação de moradores,
porém, em visita não foi possível estabelecer contato.
8) Muriçoca - a localidade de Muriçoca fica a 42 km da sede de Luís Eduardo
Magalhães, e tem 45 famílias, conta com a Escola Municipal Ivanilde dos Santos
Cedro, que atende os Níveis Fundamental I e II. Possui um posto médico, um centro
de cultura construído em parceria com a empresa Agrifirma.
9) Novo Paraná - possui 242 residências. Os moradores contam com uma escola
municipal, E.M. São Paulo, posto de saúde e quatro igrejas, dois restaurantes, dois
mercados, 4 bares. Possui um de abastecimento com reservatório de 170.000 litros,
instalado e operado pela comunidade. Localizada a uma distância de 25 km da sede.
10) Vila Buriti - esta localizada a uma distância de 16 Km da sede. Neste povoado
residem aproximadamente 100 famílias, que contam com uma Unidade de Saúde da
Família, uma Creche Municipal Esp. Maria Amélia Uchôa Santa Cruz, Escola
Municipal São Francisco e um centro cultural.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018100 - Ano III - Nº 507
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O abastecimento de água potável nestas localidades é realizado, em sua maioria, por
sistemas implantados pela Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da
Bahia � Cerb, que elabora e executa projetos de ampliação e construção de sistemas de
abastecimento de água simplificados. São descritos a seguir (Tabela 22), o sistema
simplificado de abastecimento de água nestas localidades, trata-se de poços tubulares
profundos, Mantidos e operados pela própria comunidade com apoio técnico da prefeitura,
que subsidia também a energia elétrica para o funcionamento dos sistemas, no entanto, na
localidade de Novo Paraná, não existe este apoio técnico da prefeitura, haja visto que existe
um sistema mais elaborado de cobrança e operação mantido pela associação de moradores
local.
Os sistemas, em sua maioria, contam com casa de bombas, um reservatório de 20.000 litros
e rede de distribuição. Alguns sistemas contam com reservatório de 10.000 litros e tanques
com altura insuficiente, o que dificulta na pressão da água que é distribuída para a
comunidade.
A comunidade Muriçoca possui um sistema para abastecer a comunidade que possui muitos
problemas, o poço está sem tampa, o que pode ocasionar em contaminação por animais ou
outros objetos que sejam lançados no reservatório. A manutenção dos equipamentos é feito
pela prefeitura, que não é frequente.
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Tabela 22 � Informações do Sistema de Abastecimento de Água da Zona Rural - Luís Eduardo Magalhães/BA
Etapas do SAA COMUNIDADES DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
Vila I Vila II Vila III Bela Vista Emburana Galinho Muriçoca Novo Paraná
Vila Buriti
Novo Horizonte
Cap
taçã
o
Tipo Poço Tubular
Poço Tubular
Poço Tubular
Poço Tubular
Poço Tubular
Poço Tubular
Poço Tubular
Poço Tubular
Poço Tubular
Poço Tubular
Profundidade (m) 80 80,5 80 80 60 128 48 100 80 80 Diâmetro do poço (mm) 200 200 200 150 200 200 200 250 200 200
Nível Estático (m) 20 32,6 42,8 3,5 4 9,99 20
Nível Dinâmico 34,93 58,91 4,5 10,06 13,77
Vazão (m³/h) 15 18,86 12 19,8 52,8 12 18,5 10 10
Elev
ação
Casa de bomba Conforme padrão CERB, com dimensões (1,80x 2,80)m.
Alvenaria de bloco 2x3 m
Conforme padrão CERB, com dimensões (1,80x 2,80)m.
Alvenaria coberta
2,0X2,0m
Conforme padrão CERB, (1,80x 2,80)m.
Características do equipamento
Bomba submers
a
Eletrobomba Submersa Leão 4R5PB-13-2 CV- 220V- monofásica.
Eletrobomba Submersa Leão 4R5PB-18-3 CV- 220V- monofásica.
Motobomba submersa 3 CV- 220/380 V trifásica
Submersível EBARA 4BPS3-07-0,5 CV-220 V MONOFÁSICA
Injetora KING 5 JKA- 5 CV/ Motor: Agrale M-85-6,7 KW- 2.300 RPM
Bomba submersa
Bomba submersa
Bomba submers
a
Bomba submersa
Quadro de comando Manual / Disjuntor
PDBS-AUTO- 3
CV- 220 V-
PDBS-AUTO- 4
CV- 220 V-
Com relés, fusíveis,
voltímetro,
PDBS- AUTO 1CV-
Manual / Disjuntor
Manual / Disjuntor
Automatico
Manual / Disjuntor
Manual / Disjuntor
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Etapas do SAA COMUNIDADES DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
Vila I Vila II Vila III Bela Vista Emburana Galinho Muriçoca Novo Paraná
Vila Buriti
Novo Horizonte
monofásico.
monofásico.
amperímetro
220 V- monofásica
Adu
ção Material e DN (mm)
PVC Irriga, PN-80, DN=75
PVC Irriga, PN-80, DN= 75
PVC Irriga, PN-80, DN= 75
PVC , PN-80, DN=
50
PVC Irriga, PN-80, DN=
50
PVC Irriga, PN-80, DN= 50
PVC DN 50
Tubo PVC Irriga, PN-80, DN=75
PVC DN 50
PVC DN 50
Comprimento (m) 18 12 64 28 6 12 24 18 12
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Os sistemas implantados pela CERB são constituídos basicamente de captação, adução,
reservação e distribuição. Na Figura 30-A demonstra-se o ponto de captação e o reservatório
de armazenamento implantado na localidade da Muriçoca, já a Figura 30-B registra o ponto
de entrada de água na residência, também na Muriçoca, muito próximo da saída das águas
servidas.
(A)
B) Figura 30 - (A) Ponto de captação na comunidade da Muriçoca; (B) Ponto de ligação
de água em uma das residências na comunidade da Muriçoca.
São apresentadas ainda os reservatório do sistema de abastecimento de água na localidade
de Galinhos e Novo Paraná, conforme Figura 31 e Figura 32 a seguir.
Figura 31- Reservatório do Sistema de Abastecimento de Água de Galinhos
Figura 32 - Reservatório do Sistema de Abastecimento de Água de Novo Paraná
Conforme informado à maioria das captações é feita a partir de poços tubulares, cuja água,
normalmente, é de boa qualidade. Quanto ao tratamento realizado nesta zona, as
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comunidades visitadas informaram que não há tratamento da água distribuída, e nem
orientação para tal procedimento. O monitoramento da qualidade da água também não é
feito com frequência. Na maioria das comunidades visitadas, há um histórico de uma ou
duas coletas para amostra em um período de dois anos..
Em grande parte das comunidades, foi relatada a falta de apoio técnico na manutenção dos
sistemas de abastecimento. A operação e manutenção é em geral feita por algum membro
da comunidade, eleito por sua maior capacidade em entender o sistema e lidar com reparos
mecânicos e hidráulicos. Este morador é remunerado pela comunidade através do
pagamento de uma taxa fixa para cada morador, com o intuito de manter o funcionamento
constante. Apenas nas comunidades Muriçoca e Galinhos foi relatado apoio da prefeitura na
manutenção do sistema.
Nas comunidades onde há uma maior estrutura do sistema de abastecimento, como Novo
Paraná e Bela Vista, o sistema de cobrança é feito mediante boleto ou aviso. Na comunidade
Bela Vista, o custo do m³ é de R$ 2,50 com consumo estimado em 10 m3 por mês para
quem não tem o medidor. No Novo Paraná, o valor do m³ é estipulado em R$ 1,00 até 15m³
de consumo.
Não há equipamentos de reserva em caso de pane no motor ou na bomba, ambos
submersos; quadros de comando ou acionamento, precários, sem dispositivos de proteção,
faltam de para raios, inconstância e pequena varredura nas analises de monitoramento da
qualidade da agua distribuída, falta de material para manutenção da rede, pequena altura
dos reservatórios, resultando em baixa pressão nas extremidades da rede.
7.16.5. ANÁLISE DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO BÁSICO EXISTENTES
� Organização, formas e condições da prestação dos serviços de saneamento básico.
Avaliando o que foi projetado, previsto e oferecido para o abastecimento de água na cidade
de Luís Eduardo Magalhães, apresentados nos tópicos anteriormente, é suposto que a forma
de organização e condições da instituição prestadora do serviço (EMBASA para a zona
urbana e prefeitura municipal juntamente com a CERB, para a zona rural) é implantada e
seguida em outros municípios do território baiano e apresenta resultados satisfatórios, no
sentido em que há atendimento destas populações.
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Na zona urbana o sistema é gerenciado pela EMBASA, empresa de economia mista por
uma estrutura organizacional, conta com uma equipe na prestadora de serviço que visa
atender as demandas do sistema, sejam no oferecimento do serviço, na manutenção e
operação necessárias às condições adequadas de funcionamento. Importante, pois
possibilita um gerenciamento equilibrado ente os distintos envolvidos e maior articulação
dentre eles a fim de garantir a oferta do serviço.
Do total de abastecimento da zona urbana, cerca de 36,06% da população não conta com o
abastecimento de água potável da EMBASA, segundo os dados da própria concessionária,
e tomando-se por base a população urbana indicada pelo IBGE. Segundo dados da
Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães e de representantes da EMBASA em visita
da Cosmos Engenharia, o percentual da população não atendida é composta por
loteamentos que contam com seu próprio sistema de captação, reservação e distribuição da
água. São cerca de 1200 ligações que utilizam estes sistemas independentes. Essa prática
é bem difundida por conta do crescimento rápido da cidade e da expansão urbana. Muitos
loteamentos são vendidos e ocupados em pouco tempo. Como cada construtor tem que
oferecer a infraestrutura básica para implantação, a solução para abastecimento de água
mais rápida é a criação de sistemas autônomos para estas localidades.
Existem muitas reclamações destes sistemas quanto à operação e manutenção. Não
existem relatos por parte da população residente sobre qualquer tipo de tratamento e
nenhum tipo de rotina de amostragem e analise da água. Também não há controle sobre a
localização de fossas absorventes nas proximidades dos poços e nem tampouco um rigor
na preservação das áreas de recarga dos poços.
Segundo relatos de representantes da EMBASA, há um esforço para que estes sistemas
tenham as suas redes sejam ligadas ao sistema de abastecimento da EMBASA, no entanto
há resistência dos moradores e construtores para tal adesão. Alguns destes sistemas já
tentaram se incorporaram à rede da EMBASA, no entanto existem problemas de na ligação
às redes existentes por conta dos diâmetros pequenos para as pressões de operação,
causando problemas de vazamentos e de pressão da linha.
Na zona rural do município, os sistemas implantados pela Cerb são a geridos e operados
pela própria comunidade local. Nas comunidades visitadas, um dos moradores com mais
afinidade ao serviço é eleito para cuidar da operação e da manutenção dos sistemas. Existe
um sistema de cooperação, onde todos os morados paga uma taxa mensal para ajuda de
custo para operação e manutenção.
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Na maioria das comunidades visitadas, a energia elétrica é subsidiada pela própria
prefeitura, que também faz analises esporádicas da água distribuída. Em uma das
localidades, Novo Paraná, existe um sistema organizado de cobrança, com hidrômetros e
registros de consumo.
Em nenhuma das comunidades há qualquer tratamento da água distribuída e nenhum
monitoramento da qualidade da água. No entanto, não há registros de doenças relacionadas
a contaminação da água e a comunidade cuida da área de entorno dos poços.
A maior reclamação dos usuários é sobre operação e manutenção dos sistemas, pois não
conta com bombas reserva ou pessoas especializadas para efetuar a manutenção dos
equipamentos.
� Impactos na saúde, na cidadania e nos recursos naturais (com enfoque para a poluição dos recursos hídricos).
O sistema de abastecimento de água tem como objetivo a qualidade de vida a fim de
contribuir para a redução da morbimortalidade, associadas às doenças de veiculação hídrica
ou associadas à agua, e para o aumento da expectativa de vida e da produtividade da
população. Nesse sentido, o abastecimento de água deve ser realizado em quantidade e
qualidade suficientes à população a ser abastecida.
Mas não se pode esquecer que a água é um recurso natural que, embora considerado
renovável, é limitado, pois está sujeito a diversas formas de consumo concorrente e
contaminação, por isso é preciso responsabilidade, por parte de população, na promoção de
uma atitude nova frente ao uso dos recursos hídricos.
A implantação dos sistemas públicos de abastecimento de água traz uma rápida e sensível
melhoria na saúde e condições de vida da população. Afinal essa ação diminui a incidência
de doenças relacionadas à água, controla a prevenção de doenças, promove hábitos de
higiene, facilita a implantação e melhorias na limpeza urbana e no sistema de esgotamento
sanitário, além de trazer benefícios econômicos para o município, como a diminuição dos
gastos particulares e públicos com consultas e internações hospitalares.
Embora o abastecimento de água seja suficiente hoje para a população de Luís Eduardo
Magalhães, o crescimento populacional é muito grande no município, assim, é preciso tomar
medidas de controle para uso e ocupação do solo de forma a proteger as áreas de recargas
dos poços. Existem também, muitos poços sem outorga, ou dispensa de outorga pelo
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INEMA, o que traz riscos para o aquífero e também compromete poços de abastecimento
vizinhos.
Mesmo tendo uma boa qualidade, á água que é distribuída à população necessita de um
monitoramento continuo da sua qualidade, a fim de preservar a saúde da população
atendida. É preciso também investir no apoio aos sistemas da zona rural, onde ainda existe
intermitência por má operação ou problemas de manutenção, e ainda baixa pressão.
� Estimativa futura da demanda de água
De acordo com o estudo populacional desenvolvido pela Beck de Souza no ano de 2010
para o projeto de ampliação do sistema de abastecimento de água na cidade de Luís
Eduardo Magalhães, foi possível estimar a demanda de água nos próximos 17 anos e,
assim, avaliar a capacidade de suporte do sistema. No entanto, é importante comentar que
a projeção populacional dar-se apenas para a zona urbana, dessa forma, a estimativa por
ora apresentada é voltada para a prestação de serviço da EMBASA.
De acordo com BECK DE SOUZA, 2010 sobre o estudo populacional temos que:
1. O estudo produzido baseia-se em dados disponíveis no Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE e, informes sócio demográfico, sistematizados pelo
SEI Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, e outras
informações de órgãos de serviços atuantes no Estado da Bahia.
2. Estudo de População utiliza como metodologia a análise dos componentes
demográficos por coortes e a elaboração de cenários demográficos, analisa a
população da cidade de Luís Eduardo Magalhães como parâmetro de tendências e
de perfil da estrutura populacional em uma trajetória que transforma o antigo povoado
em centro urbano de modo vertiginoso no curso de duas décadas.
São apresentados a seguir os valores da demanda de água estimados para a população
inserida na zona urbana de LEM, além de coeficientes adotados para realizar a estimativa.
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Tabela 23 - Premissas adotadas para o Sistema de Abastecimento de Água (Sede) Premissa 2013 2024 2030
Índice de cobertura para abastecimento de água 95 100 100
Per capita (l/hab.dia) 145 120 120 K1 1,2 K2 1,5 Vazão extraída do sistema (m³/h) 736 736 736
Fonte: EMBASA,2013
A adoção desses dados ocorre em conformidade com o que foi apresentado anteriormente,
coeficientes universalmente utilizados, dados por K1 e K2, além de dados adotados para
perseguir na análise, foram ele: percapta para os horizontes de projeto e a vazão do sistema,
mantida nesses horizontes. Contudo, não foi avaliada nos estudos apresentados, uma
estimativa do aumento da quantidade de reservatórios e do aumento na produção de água
potável. Assim, na avaliação posterior de demandas futuras, observa-se um congelamento
do cenário de abastecimento de água frente ao desenvolvimento populacional, que no
município acontece em altas taxas desde a sua emancipação.
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109 - Ano III - Nº 507
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Tabela 24 - Demanda do sistema de abastecimento de água em LEM (sede)
ANO POP.
TOTAL (pop.)
ÍNDICE DE
ATEND (%)
POP. ABAST (pop.)
PER CAP (l/hab.dia)
VAZÃO (l/s) PR
OD
UÇ
ÃO
EX
ISTE
NTE
(l/s
)
SUPE
RA
VIT
DE
PRO
DU
ÇÃ
O
(l/s)
CA
PAC
IDA
DE
DE
TRA
TAM
ENTO
EX
ISTE
NTE
¹ (l/
s)
SUPE
RA
VIT
DE
TRA
TAM
ENTO
(l/
s)
RES
ERVA
ÇÃ
O
EXIS
TEN
TE
(m³)
RES
ERVA
ÇÃ
O
NEC
ESSÁ
RIA
(m
³)
DÉF
ICIT
DE
RES
ERVA
ÇÃ
O
(m³)
Q MÉD.
Q DIÁRIA
Q HORÁRIA
0 2013 70.636 95 67.104 145 112,62 135,14 202,71 204,44 69,30 204,44 69,30 1.800 3.892 2.092
1 2014 73.291 95 69.626 145 116,85 140,22 210,33 204,44 64,22 204,44 64,22 1.800 4.038 2.238
2 2015 75.833 95 72.041 145 120,90 145,08 217,62 204,44 59,36 204,44 59,36 1.800 4.178 2.378
3 2016 78.271 95 74.357 145 124,79 149,75 224,62 204,44 54,70 204,44 54,70 1.800 4.313 2.513
4 2017 80.613 95 76.582 145 128,52 154,23 231,34 204,44 50,22 204,44 50,22 1.800 4.442 2.642
5 2018 82.867 95 78.724 145 132,12 158,54 237,81 204,44 45,90 204,44 45,90 1.800 4.566 2.766
6 2019 85.039 95 80.787 145 135,58 162,70 244,04 204,44 41,75 204,44 41,75 1.800 4.686 2.886
7 2020 87.135 95 82.778 145 138,92 166,71 250,06 204,44 37,74 204,44 37,74 1.800 4.801 3.001
8 2021 89.160 95 84.702 145 142,15 170,58 255,87 204,44 33,86 204,44 33,86 1.800 4.913 3.113
9 2022 91.118 95 86.562 145 145,27 174,33 261,49 204,44 30,12 204,44 30,12 1.800 5.021 3.221
10 2023 93.015 100 93.015 145 156,10 187,32 280,98 204,44 17,12 204,44 17,12 1.800 5.395 3.595
11 2024 94.853 100 94.853 120 131,74 158,09 237,13 204,44 46,36 204,44 46,36 1.800 4.553 2.753
12 2025 96.635 100 96.635 120 134,22 161,06 241,59 204,44 43,39 204,44 43,39 1.800 4.638 2.838
13 2026 98.367 100 98.367 120 136,62 163,95 245,92 204,44 40,50 204,44 40,50 1.800 4.722 2.922
14 2027 100.049 100 100.049 120 138,96 166,75 250,12 204,44 37,70 204,44 37,70 1.800 4.802 3.002
15 2028 101.686 100 101.686 120 141,23 169,48 254,22 204,44 34,97 204,44 34,97 1.800 4.881 3.081
16 2029 103.279 100 103.279 120 143,44 172,13 258,20 204,44 32,31 204,44 32,31 1.800 4.957 3.157
17 2030 104.830 100 104.830 120 145,60 174,72 262,08 204,44 29,73 204,44 29,73 1.800 5.032 3.232
18 2031 106.342 100 106.342 120 147,70 177,24 265,86 204,44 27,21 204,44 27,21 1.800 5.104 3.304 ¹A capacidade de tratamento equivale a capacidade de produção no sistema de abastecimento de água haja visto que em LEM é realizado, somente ,a cloração.
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O estudo feito pela Beck de Souza em 2010 avaliou a população frente à taxa de
crescimento econômico, taxa de natalidade e mortalidade, estudos de movimentos
migratórios, chegando a uma curva logarítmica para o avanço da população até 2014.
Contudo, os dados brutos para estabelecer a população nos anos de referência foram
obtidos através do IBGE.
Conforme informações da população residente no município, os dados do IBGE são
contestados, tendo em vista a baixa amostragem alegada pela maioria da população
para quantificar a população do município. Em 2013 a estimativa populacional do IBGE
corresponde a cerca de 73.061 habitantes. De acordo com dados da Prefeitura
Municipal de Luís Eduardo Magalhães, este numero em 2014 já estaria entre 85 e 90
mil habitantes.
Com o objetivo de obter dados mais próximos da realidade do município, optou-se por
utilizar uma estimativa baseada na quantidade de ligações da Coelba para fornecimento
de energia elétrica, pois há um controle maior sobre os dados de ligação e a empresa
atende a uma porcentagem próxima a totalidade da zona urbana.
Segundo dados obtidos pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da
Bahia � SEI sobre a quantidade de ligações de energia elétrica para consumidores
residenciais, e a quantidade média de moradores por unidade residencial adotado pela
EMBASA para estudos no município de LEM, de 3,36, se obtêm as seguintes
informações:
Tabela 25 - Dados sobre população com base nos dados de ligações residenciais de energia elétrica
Ano População (hab)
2003 20620 2004 24928 2005 30734 2006 34917 2007 40310 2008 46099 2009 52295 2010 61494 2011 70835 2012 80274 2013 88576
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O gráfico gerado a partir da tabela acima mostra uma curva exponencial com intervalo
de dados de 2003 a 2013, ano de referência dos estudos fornecidos pela Embasa. Pelo
comportamento de gráfico, há uma tendência a inflexão do gráfico a partir de 2012.
Gráfico 7.16.2 - População estimada a partir das ligações residenciais de energia
elétrica
A estimativa é que a população cresça em taxas menores que os últimos anos por conta
de fatores econômicos, questões fundiárias, fronteiras agrícolas mais fixas, aumento do
custo de vida em virtude de uma maior infraestrutura instalada, entre outros fatores.
Assim, a estimativa é que a população tenha um crescimento mais linear, semelhante
ao que ocorre no município de Barreiras.
Gráfico 7.16.3 - População de Barreiras 2003 a 2013
0100002000030000400005000060000700008000090000
100000
2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
População LEM
População LEM
Exponencial(População LEM)
0,00
50.000,00
100.000,00
150.000,00
200.000,00
2000 2005 2010 2015
População Barreiras
PopulaçãoBarreiras
Linear(PopulaçãoBarreiras)
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Assim, em 2035 a população residente na zona urbana de Luís Eduardo Magalhães
teria um valor estimado em 254.067 habitantes, muito superior ao estimado pelo estudo
da Beck de Souza, que fundamentou os estudos da Embasa para os planejamentos
para o município. Assim, haverá necessidade de investimento em novos estudos e
metas para ampliação dos sistemas de abastecimento para superar o déficit de
produção, adução, tratamento, reservação e distribuição de água por conta do aumento
na demanda populacional, visando a universalização dos sistemas.
7.16.6. Meio Ambiente e Recurso Hídricos
7.16.6.1. Legislação e uso racional da água
Apesar de não existir uma legislação específica que regulamente a prática ou adoção
de medidas para economia de água, a conservação dos recursos hídricos vem
ganhando espaço na legislação brasileira em razão dos preocupantes casos de
escassez deste bem natural.
Criada em 1997, a Política Nacional de Recursos Hídricos, menciona como objetivo a
utilização racional e integrada dos recursos hídricos, assegurando atual e às futuras
gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados
aos respectivos usos. A Lei fala também, em seu artigo 7º, que os Planos de Recursos
Hídricos deverão possui metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e
melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis. Ainda no art. 19, a
racionalização do uso de água pode ser incentivada através da cobrança a fim de que
seus usuários reconheçam a água como bem econômico, dando ao mesmo uma
indicação de seu real valor. Outro instrumento para estimular o uso racional da água
presente também nesta lei é a outorga de uso, neste caso é importante informar que o
encorajamento para a racionalização da água deve originar-se dos órgãos responsáveis
pelo sistema de gerenciamento de recursos hídricos, para assim atingir o prestador dos
serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário (neste caso, a EMBASA),
o qual possui as concessões das outorgas de direito de uso e lançamento nos corpos
hídricos.
No ano de 2005, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos � CNRH; órgão consultivo
e deliberativo, que integra a estrutura do Ministério do Meio Ambiente, segundo o
Decreto N°4.613/03 (BRASIL, 2003); aprovou a Resolução N° 54 (CNRH, 2005),
primeira a estabelecer critérios gerais para o reuso de água não potável, seguida pela
Resolução N° 121 no ano de 2010 (CNRH, 2010), a qual estabelece o reuso de água
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113 - Ano III - Nº 507
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para fins não potáveis na modalidade agrícola florestal. Ambas as resoluções
representam uma grande iniciativa para a prática do reuso (SANTOS, Helen-2014).
Na regulamentação da Lei do Saneamento ocorrida em 2010, por meio do Decreto nº
7.217/2010, é possível perceber que o uso racional dos recursos hídricos aparece como
um dos princípios dos serviços públicos do saneamento básico, conforme o art.. 3º,
inciso V. na adoção de métodos e técnicas e processos que promovam a conservação
e racionalização da água e os demais recursos naturais (BRASIL, 2010).
Também de 2010, o Decreto 12.021/2010, regulamenta a atual Política Estadual de
Recurso Hídricos da Bahia (Lei nº 11.612/2009), a qual a Associação Brasileira de
Normas Técnicas, evidência em suas recomendações da NBR 13.969 também de 1997,
uma preocupação do uso racional da água ao propor adoção de equipamento e
dispositivos que economizam água e estimula o reuso antes do lançamento no sistema
de tratamento, frente à escassez dos recursos hídricos.
7.16.6.2. Gestão dos Recursos Hídricos
O município de Luís Eduardo Magalhães está inserido da Bacia do Rio Grande (de
domínio estadual) que por sua vez está inserido na Bacia do Rio São Francisco (de
domínio Federal). O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande foi criado pelo Decreto
11.246 de 17 de outubro de 2008. Composto por 40 membros, dentre titulares e
suplentes, sua estrutura é paritária entre Poder Público Estadual, Poder Público
Municipal, Usuários de recursos hídricos e Sociedade Civil Organizada.
O Plano de Bacia Hidrográfica trata-se de um instrumento previsto nas Políticas
Nacional, Lei Nº 9.433/97 e na Estadual, Lei Nº 11.612/09. Os Planos de Bacias
Hidrográficas são planos diretores, de natureza estratégica e operacional, que têm por
finalidade fundamentar e orientar a implementação da Política Estadual de Recursos
Hídricos, compatibilizando os aspectos quantitativos e qualitativos do uso das águas, de
modo a assegurar as metas e os usos neles previstos, na área da bacia ou região
hidrográfica considerada (INEMA, 2014).
Atualmente, o Comitê da Bacia do Rio Grande possui uma população de 335.550 mil
habitantes, área de 76.630 km² e abrange 17 municípios: Luís Eduardo Magalhães,
Catolândia, Cristópolis, Cotegipe, Wanderley, Angical, Barreiras, Riachão das Neves,
Santa Rita de Cássia, Mansidão, Formosa do Rio Preto, Baianópolis, São Desidério,
Buritirama, Tabocas do Brejo Velho, Barra e Muquém do São Francisco.
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7.16.6.3. Relação da Bacia com a sociedade
Entre 2015 e 2016, o Comitê da Bacia do Rio São Francisco � CBHSF realizou trabalhos
em diversos municípios inseridos na Bacia a fim de identificar o Cenário ideal da Bacia,
descrevendo a realidade desejada para a mesma por todos aqueles que estão inseridos
neste contexto. A partir desde idealismo, foi estabelecido o cenário viável para bacia e
a partir deste exercício foram definidas as metas do Plano da Bacia até 2025.
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Francisco estabeleceu suas metas separadas por eixo, a saber:
Eixo I � Governança e Mobilização Social
Eixo II � Qualidade de água e Saneamento
Eixo III � Qualidade de água e usos múltiplos
Eixo IV � Sustentabilidade Hídrica do Semiárido
Eixo V � Biodiversidade de requalificação ambiental
Eixo VI � Uso da terra e segurança de barragem
Com relação ao eixo de Qualidade da água e Saneamento, as ações são voltadas à
qualidade da água superficial e subterrânea, aos serviços de abastecimento de água,
coleta e tratamento de esgoto e coleta e disposição de resíduos (CBHRS, 2017). Desta
forma é perceptível uma relação direta do plano de bacia com o plano de saneamento,
visto que aborda as componentes de interesse do saneamento básico. As figuras seguir
apresentarão as seis metas do Plano de Bacia relacionadas ao Eixo de Qualidade da
água e Saneamento.
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Figura 33 - Metas 01 e 02 do Plano de Recursos Hídricos do Rio São Francisco na área de Saneamento Básico
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Figura 34 - Meta 03 do Plano de Recursos Hídricos do Rio São Francisco na área de Saneamento Básico
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Figura 35 - Meta 03 do Plano de Recursos Hídricos do Rio São Francisco na área de Saneamento Básico - continuação
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Figura 36 - Metas 04, 05 e 06 do Plano de Recursos Hídricos do Rio São Francisco na área de Saneamento Básico
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7.17. ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Definição:
Do artigo 3º da Lei 11.445/2007, Lei do Saneamento, entende-se por esgotamento
sanitário que o mesmo é constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações
operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos
sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente.
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urbanas deverão, obrigatoriamente, conectar-se às redes públicas de água e
esgotamento sanitário, utilizando-se dos serviços prestados pelo Poder Público
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individuais de abastecimento de água e de afastamento e destinação final dos esgotos
sanitários, observadas as normas editadas pela entidade reguladora e pelos órgãos
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Entende-se por esgotamento sanitário definição apresentada pela norma brasileira,
NBR 9648 (ABNT, 1986) que: é o "despejo líquido constituído de esgotos doméstico e
industrial, água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária".
No PDDU do município de LEM, art. 68, dizia que o esgotamento sanitário seria
priorizado através de projeto e implantação do sistema de esgotamento sanitário para a
área urbana e de expansão que atenda as necessidades específicas dos diversos
segmentos das áreas periféricas e também de construção de unidades sanitárias nas
áreas mais carentes do Município, respectivamente inciso I e II do artigo referenciado.
Contudo em que pese ter sido projetado para atender a toda malha urna em 2004, sua
implantação ocorreu em 2009, e ainda não esta em operação.
� Composição do Diagnóstico
As informações apresentadas para composição do diagnóstico desta componente de
saneamento foram obtidas junto ao prestador de serviço (EMBASA), do Sistema
Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), documentos técnicos existentes, bem como através de
levantamentos de visita em campo por técnicos da consultoria acompanhados de
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técnicos da prestadora de serviço e da Prefeitura Municipal. Atualmente o serviço de
esgotamento sanitário, incluindo coleta, manejo e tratamento adequando, abrange
apenas 30% da população de Luís Eduardo Magalhães
Faz-se indispensável a existência de um sistema de esgotamento sanitário ampliado à
toda população, pois o mesmo esta associado a melhorias de qualidade de vida da
população, haja visto que é oferecido um meio de proteção à saúde coletiva e ambiental,
ao retirar e/ou minimizar o contato humano e animal do efluente bem como a destinação
adequada do efluente e respeitar os parâmetros de lançamentos em corpo hídrico de
acordo com a Resolução CONAMA 430/11. Deste modo a eficiência e garantia da
coleta, transporte e tratamento de forma enunciada na Lei 11.445/ 07, protegem, de
forma geral, o meio ambiente e assegura qualidade de vida.
Assim, conforme enunciado na definição de esgotamento sanitário atendendo a
realidade local foi feito o diagnóstico na área de abrangência do plano, comunidade
urbana e rural. De forma a caracterizar o sistema hoje existente são apresentados nos
tópicos a seguir as principais características relacionadas ao esgotamento sanitário.
Através de fontes secundárias e observações de campo, é sabido que o sistema de
esgotamento na localidade fazia uso exclusivo de soluções individuais em sua sede
urbana, por meio de infiltração em fossa de absorção ou sumidouro, conforme a imagem
a seguir. No entanto, já se encontra implantado o sistema de esgotamento através da
rede de coletora parcialmente e transporte de efluente.
Tabela 26 - Disposição final de efluentes sanitários � RDS 11
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Fonte: GEOHIDRO, 2010.
7.17.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS
O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) no Município de Luís Eduardo Magalhães
foi projetado pela CODEVASF para atender 100% da população. Quando implantado
em 2008/2009, apresentava à época cobertura de apenas 60% da zona urbana.
Atualmente, com o crescimento populacional e a falta de investimentos na ampliação
deste sistema, a rede projetada atenderia, caso estivesse em operação, cerca de 30%
da população residente na zona urbana. As demais localidades da zona urbana não
contempladas com a rede implantada pela CODEVAF continuariam fazendo uso de
soluções individuais ou implantando suas redes particulares, à espera da operação do
sistema pela Embasa.
No panorama atual, a população da zona urbana bem como a zona rural coleta e destina
seu esgoto doméstico de forma independente, através de soluções individuais como as
fossas e sumidouros, mas principalmente em fossas absorventes ou fossas negras, que
podem poluir o subsolo e o aquífero. Existem ainda moradores que fizeram suas
ligações de forma não autorizada à rede existente e não operada, e moradores que
afastam os esgotos em canais ou em vias públicas, causando um serio problema de
saúde pública.
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Pela legislação municipal, cada construtor que inicie a construção de novo loteamento,
deve dotá-lo de infraestrutura de água, esgoto e pavimentação. Assim, os loteamentos
estão realizando obras de assentamento de rede à espera da operação do sistema
implantado pela CODEVASF e ainda não assumido pela Embasa.
O sistema de esgotamento sanitário no Município de Luís Eduardo Magalhães foi
projetado para contemplar a coleta, transporte, tratamento e destinação final. Estes
serviços serão prestados pela Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A. (EMBASA),
sociedade de economia mista de capital autorizado e pessoa jurídica de direito privado.
Segundo informações da EMBASA, a construção do SES Luís Eduardo Magalhães foi
viabilizada através de recursos do PAC, sendo os recursos disponibilizados pelo
Ministério da Integração Nacional através da CODEVASF. Esta por sua vez gerenciou
a execução das obras. Contudo, nem todos os serviços previstos foram executados. A
fim de eliminar as pendências da obra foi celebrado um termo de compromisso, onde a
CODEVASF repassou recursos a EMBASA para executar os serviços pendentes. No
entanto, estes recursos não foram suficientes e a EMBASA está arcando, através de
recursos próprios, a finalização do SES de LEM.
Os aspectos institucionais e organizacionais para esta componente apresentam a
mesma composição para o serviço de água, estes itens e descrição podem ser
encontrados no tópico do serviço de abastecimento de água, encontram-se dados e
informações a respeito da data de criação, autorização de concessão aos serviços
prestados, o contrato firmado entre a prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e a
EMBASA bem como composição da estrutura do Escritório Local em Luís Eduardo
Magalhães.
As Licenças Ambientais do SES, no entanto, não se encontram no nome da EMBASA,
em virtude da obra ter sido realizada pela CODEVASF que possui as licenças de
implantação, e outorga de lançamento. São as listadas abaixo.
Tabela 27 - Apresentação das Licenças destinadas ao SES em LEM. Tipo de Licença Nº do processo junto ao
Órgão Data do Protocolo Licença de Instalação 2008-001474/TEC/LI-0010 08 de Maio de 2008
Protocolo da Licença de Operação (não emitida)
2011-0036/TEC/LO-029 09 de Dezembro de 2011
Outorga de Lançamento 2008-000008/ OUT/AUT-0006 21 de Setembro de 2012
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Segundo a Secretária de Meio Ambiente do Município, a LO- Licença de Operação, não
foi emitida devido a falta de documentação.
Quanto ao quadro de funcionários, esta prevista, para quando o sistema entrar em
operação, a contratação de uma equipe de operação do SES formada por: 01 operador
de ETE (próprio), 01 auxiliar de produção (terceirizado) e 04 agentes de manutenção
(terceirizado).
7.17.2. ASPECTOS ECONÔMICO- FINANCEIRO
Os sistemas de coleta de esgoto, assim como para a componente de abastecimento de
água será sustentados pela EMBASA por meio de recursos próprios provenientes da
arrecadação e também com financiamentos de instituições financiadoras como o
Ministério das Cidades, Funasa e o Governo do Estado da Bahia. Existem
financiamentos do tipo oneroso, não oneroso e ainda com contrapartida.
� Sistema de cobrança
O sistema de cobrança da tarifa de esgoto acontecerá também através da
categorização, com valores diferenciados (tarifas reajustáveis) conforme as categorias
do usuário, características do imóvel e faixa de consumo.
A tarifa de esgoto, em especial é fixada em percentual sobre a tarifa de água, variando
de acordo com a forma de manutenção dada à rede coletora. Esse valor percentual, de
acordo com informações da própria companhia de saneamento, corresponderá para a
localidade a 80% do valor da conta de abastecimento de água.
A cobrança por esse serviço tem base legal nas seguintes leis: Lei Federal Nº 11.445/07;
Decreto Federal Nº 7.217/10; Lei Estadual Nº 11.172/08; Lei Estadual Nº 7.307/98;
Decreto Estadual Nº 3.060/94; Decreto Estadual Nº 7.765/00; Decreto Estadual Nº
11.429/09; Resolução CORESAB Nº 001/2011, que aprova o regulamento de prestação
dos serviços públicos de abastecimento de água e esgoto sanitário e Resolução
AGERSA Nº 005/2013.
Haverá ainda existência ainda de tarifa social quando o sistema iniciar e entrar em
operação para aqueles clientes onde já se encontra implantado a tarifa social de água,
por consequência essas residências terão a mesma diferenciação na tarifa de esgoto.
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� Série Histórica
O SES ainda não entrou em operação, por conta disso não é possível apresentar as
receitas, custos, despesas nos últimos anos, índice de inadimplência e demais
indicadores financeiros.
São apresentados, no entanto um resumo dos investimentos realizados e previstos no
SES em LEM pela EMBASA entre os anos de 2012 e 2014.
Tabela 28 - Relação de ações da EMBASA no município de LEM quanto ao SES
Ação Valor do
Investimento (R$)
Observação
Lavagem da rede coletora do SES local para dar início à operação do SES local 150.000,00 Concluída
Conclusão do SES na sede municipal 375.000,00 Concluída Serviços de implantação de ligações intradomiciliares 2.062.870,86 Concluído
Serviços de Adensamento de Bacias e correção da ETE (fase 1) 4.864.739,88 Concluído
Serviços de Adensamento de Bacias (fase 2) 5.400.528,90 Concluído
Serviços de Adensamento de Bacias e Recuperação de Lagoa da ETE 9.594.354,32 Em Licitação
Fonte: EMBASA, 2017
Os investimentos da EMBASA para este componente totalizam um valor aproximado de
R$ R$ 22.459.493,96. Sendo os custos de execução, segundo informações da
EMBASA, do SES pela CODEVASF na ordem de R$ 28.531.134,00.
7.17.3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
A solução coletiva adotada para o SES na área de abrangência da localidade é do tipo
separador absoluto, a mesma por definição, preconiza a implantação de rede coletora
exclusivamente destinada a conduzir esgotos sanitários, sem contribuições de água de
chuva. O atendimento, no entanto, pelo sistema destina-se apenas à parte da sede
municipal, é informado pela EMBASA que o índice de cobertura seria de 60% da sede
e beneficiará uma população em torno de 28.400 habitantes.
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No entanto, estes dados já estão defasados. Na fase de planejamento pela CODEVASF
em 2004, o projeto beneficiaria 100% da população urbana com o sistema. No entanto,
em 2008, ano da implantação do sistema, o SES contemplaria apenas 60% população
residente na zona urbana, este fato é observado pelo crescimento populacional
acelerado do município. O IBGE estima uma população urbana de 66.711 habitante
(IBGE 2013), sendo assim o sistema já implantado atenderia 42,57% da população.
Os dados fornecidos pelo IBGE quanto a população têm sido contestados pela
população em Luís Eduardo Magalhães. A prefeitura e suas secretarias informam que
a população atual estaria entre 85 e 90 mil habitantes. Segundo os dados de ligações
de energia elétrica para a zona urbana do município, obtidos na Superintendência de
Estudos Econômicos e Sociais da Bahia � SEI, a ocupação domiciliar média, utilizada
pela Embasa, obtêm-se o valor de 88.576 habitantes para a zona urbana do município.
Baseado nestes dados, o atendimento do sistema implantado pela CODEVASF teria um
atendimento de 31,18% da população.
Segundo informes da Secretaria de Infraestrutura e observações em campo houve
erosão e desbarrancamento de canais de drenagem em vários trechos do loteamento
Santa Cruz e Florais Lea, que interromperam interceptores e tubulações do sistema de
recalque de uma das estações elevatórias, a EE1, o que impossibilitaria o
funcionamento de três bacias de contribuições. Só seria possível hoje, operar os trechos
com escoamento por gravidade até a estação de tratamento de esgotos. Desta forma,
a população atendida cairia para 10% da população residente na zona urbana.
Para a zona rural e demais áreas urbanas que não são atendidas pelo projeto atual do
SES são empregadas soluções individuais, através de fossas e valas de infiltração,
solução adequada à realidade local devido às características de infiltração do solo.
A rede implantada na cidade de LEM é do tipo convencional e por gravidade, ou seja,
respeita o escoamento natural do fluxo, prioritariamente são analisadas as condições
topográficas da localidade a fim de favorecer este escoamento por bacias de
contribuição. Quando o mesmo não for atendido ou impossibilitado devido às condições
distintas, empregam-se as estações elevatórias a fim de recalcar o efluente de uma cota
inferior para uma superior a uma dada distância do ponto de convergência.
O sistema projetado foi concebido através de rede coletora, para as quatro bacias de
contribuição da localidade, são elas identificadas e delimitadas a seguir como Bacia A,
B, C e D.
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Fonte: EMBASA, 2013.
Figura 37 - Croqui das bacias de atendimento por rede de esgoto em LEM
Existem ainda redes coletoras implantadas por construtores nos loteamentos em
construção ou já implantados. Essas redes são implantadas para atender à legislação
municipal e para futuramente, interligarem-se ao sistema implantado pela CODEVASF.
O ANEXO XI mostra a localização da rede implantada pela CODEVASF e também os
loteamentos que possuem rede coletora implantada pelo construtor.
Abaixo são apresentados os elementos constituintes desse sistema na localidade
urbana atendida pelo projeto do SES implantado pela CODEVASF.
� Rede coletora
Existem na localidade coletores secundários e coletores troncos, que desempenham a
função de coletar e transportar o efluente. A seguir é apresentada uma Tabela contendo
a extensão dos mesmos.
Tabela 29 - Extensão, material e diâmetros por tipo de acessório da coleta de efluente
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Acessório Extensão (m) Material DN (mm)
Coletores secundários 156.974 PVC 150
Coletores tronco 17.859 PVC/Manilha Maior ou igual a
200 Fonte: EMBASA, 2013.
� Órgãos acessórios
Dentre os dispositivos que evitem ou minimizem entupimentos nas tubulações,
possibilitando o acesso de pessoas ou equipamentos nestes pontos foram projetados
poços de vista (PV) totalizam uma quantidade de 2.600 PV para a área de abrangência
do projeto.
� Estações elevatórias
O Sistema de Esgotos Sanitários da cidade de LEM possui, para as áreas com previsão
de atendimento, quatro sistemas de bombeamento. São elas, segundo informações da
EMBASA:
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Tabela 30 - Estações elevatórias de esgoto na cidade de LEM
Localização Operação
(automatizada/com operador)
Capacidade (m3/h)
N° Cj existente
N° Cj Ger. Vaz.
EEE-1 - Paraíso Automatizada 334 3 2 EEE-2 - Paraíso Automatizada 165 2 1 EEE-3 - Santa Cruz Automatizada 217 2 1
EEE-4 - ETE Automatizada 691 3 2 Fonte: EMBASA, 2013.
Observa-se que da totalidade de bombas projetadas existe uma reserva para cada EEE
(Estação Elevatória de Esgoto) esse fato acorre por questão de segurança caso uma
das bombas apresente falhas ou necessite de manutenção e, deste modo, não acarretar
em prejuízo para o sistema e serviço.
Para esses sistemas de recalque, a fim de proteger o equipamento, de obstrução e da
abrasão dos materiais coletado é projetado a retirada de matérias grosseiros e de areia
através do gradeamento e da caixa de areia (desarenador), além disso para proteger as
bombas de possíveis golpes, quando faltar energia, foram instaladas válvulas anti- golpe
de aríete. Os equipamentos de bombeamento podem ser acionados e monitorados
através do quadro de comando.
Como o sistema ainda não entrou em operação não há registro de problemas ou falhas
nestas estações elevatórias.
A seguir um breve esquemático com as etapas do sistema de bombeamento:
� Consumo de energia elétrica
Ainda que o SES não tenha entrado em operação há uma previsão de consumo de
energia elétrica em KWh/ano de 1ª e 2ª etapa. Esta previsão é listada a seguir conforme
dados da EMBASA.
Quadro de comandoGradeamento Caixa de areia Poço de sucção Bombeamento Válvula -
anti golpe de aríete Linha de Recalque Ponto de lançamento
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Tabela 31 - Consumo estimado de energia elétrica. Consumo anual (KWh/ano)
1ª etapa 2ª etapa 204014,95 276334,45 34132,61 97747,748 288056,23 288056,23 358123,97 483467,36 884327,77 1145605,79
Fonte: EMBASA, 2013.
Em caso de pane do sistema de fornecimento de energia elétrica, serão empregados
conjuntos geradores a diesel nas EE.
A 1ª etapa equivale ao período de 2014, 10 anos após a elaboração do projeto, que
ocorreu em 2004 e a 2ª é previsto para quando ampliar o SES, que conforme a EMBASA
o projeto deverá ser aprovado e posteriormente licitado, sem previsão da data.
� Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)
De acordo com o projeto do sistema, o efluente coletado é conduzido até a ETE
identificada como: ETE de Luís Eduardo Magalhães onde passará por tratamento e terá
o seu lançamento em corpo receptor. A ETE esta localizada próximo ao Jardim das
Oliveiras, e ocupa uma área aproximada de 25 hectares.
A ETE já possui suas estruturas instaladas e as mesmas necessitam de recuperação,
antes de começar a operar. Em 2013, houve recalque diferencial que afetaram as
fundações dos reatores UASB, comprometendo a sua operação e fissurando o solo.
Este situação atualmente já esta resolvida.
Constatou-se a existência de problemas no interior dos digestores, nos dispositivos de
entrada e saída do esgoto nas lagoas, e nas placas de proteção dos taludes das
mesmas, assim como erosão nos mesmos.
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Figura 38
: Estrutura da ETE de LEM.
Figura 39
: Vista superior do DAFA da ETE de LEM.
Fonte: COSMOS, 2013
Figura 40 - DAFAs após recalque
Fonte: Cosmos, 2014
A ETE de Luís Eduardo Magalhães possui as seguintes unidades:
� Gradeamento;
� Caixa de areia;
� Calha Parshall para medição de vazão afluente à ETE (esgoto bruto);
� Reatores anaeróbios de fluxo ascendente;
� Lagoas Facultativas
� Lagoas de Maturação; e
� Leitos de secagem.
Da existência destes componentes o sistema de tratamento de LEM implantado
atualmente conta com o tratamento preliminar, destinado a retirada de sólidos
grosseiros e de areia, através do gradeamento e caixa de areia. Tratamento secundário,
que através dos mecanismos biológicos objetivam a remoção de matéria orgânica pelos
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reatores UASB (RAFA ou DAFA), lagoa facultativa e de maturação. A fim de tratar o
subproduto do tratamento, o lodo, os mesmos são destinados aos leitos de secagem a
fim de reduzir o teor de umidade, e com isso, facilitar o transporte e posterior destinação
final. A seguir são ilustradas as imagens da estrutura do leito de secagem instaladas na
cidade de LEM, em uma delas é possível verificar que a estrutura necessita de
manutenção devido ao estado de conservação em que se encontra.
Figura 41
Estrutura do leito de secagem Fonte: Cosmos, 2014.
Figura 42
Condições do leito de secagem Fonte: Cosmos, 2014.
Fonte: Cosmos, 2014
Figura 43 - Lagoa facultativa e de maturação
Assim, depois de atendidas as condições hidráulicas e microbiológicas do sistema,
obtidas do dimensionamento destas estruturas, são atingidas a eficiência de tratamento
e o efluente é então destinado ao corpo d´água próximo a localidade, o Riacho Ponta
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observadas na Figura 44.
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Figura 44- Estruturas da ETE e ponto de lançamento
Esquematicamente o sistema de esgotamento pode ser representado da seguinte
forma:
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Fonte: EMBASA, 2013.
Figura 45: Croqui do SES em Luís Eduardo Magalhães.
� Capacidade nominal
A ETE instalada possui capacidade nominal prevista de 192 l/s. Como a mesma até a
data de realização deste diagnóstico não foi operada plenamente a vazão atual do
sistema é nula. Embora haja contribuições de caminhão limpa fossa e ligações não
autorizadas à rede coletora.
� Qualidade do efluente na saída da ETE
Conforme a Outorga de lançamento de efluente, obtida junto ao Instituto do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) e disponibilizada pela EMBASA o efluente
deverá apresentar uma concentração de 4,92 mg/L para a DBO e 1.000 (UFC/ 100mL)
para coliformes termotolerantes. No entanto como o sistema de tratamento ainda não
entrou em operação não há registro dos parâmetros monitorados.
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� Informações sobre o corpo receptor
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conhecido como Córrego dos Cachorros, encontra-se localizado próximo ao bairro
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SIRGAS 2000, na Bacia do Rio São Francisco. Pela classificação é enquadrado como:
Corpo de Água Doce- Classe 2.
Devido ao fato do sistema de tratamento não ter entrado em operação não foram feitas
análises da qualidade da água no corpo receptor.
� Previsão de ampliação
Segundo dados fornecidos em 2017 pela companhia o SES de LEM possui previsão de
ampliação até 2020, sendo:
� Para 2018/2019 � previsão de ampliação do sistema para a área de Santa Cruz
3 e Jardim Paraíso. Para esta ampliação já foi realizado orçamento, a Embasa
aguarda liberação dos recursos; e
� Para 2020 � ampliação para a região de Jardim das Acácias e Imperial, a qual a
prestadora já possui projeto e orçamento do serviço encontra-se em busca de
recursos que gira em torno de R$ 22.000.000,00.
7.17.4. ASPECTO TÉCNICOS E OPERACIONAIS
� Caracterização da cobertura
Segundo informações disponibilizadas pela empresa de prestação do serviço,
EMBASA, apenas a sede municipal conta com o sistema de esgotamento sanitário. O
índice de atendimento do SES, para a Embasa atinge um valor de 30% da população,
atendendo a uma população estimada de aproximadamente 28.400 habitantes.
Segundo os dados de ligações de energia elétrica para a zona urbana do município,
obtidos na Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia � SEI, a
ocupação domiciliar média, utilizada pela Embasa, obtêm-se o valor de 88.576
habitantes para a zona urbana do município. Baseado nestes dados, o atendimento do
sistema implantado pela CODEVASF teria um atendimento de 31,18% da população.
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A seguir, no Quadro 8, são apresentados os bairros contemplados e não contemplados
pelo SES.
Quadro 8 - Situação de atendimento quanto ao SES dos Bairros de LEM.
Bairros Atendidos Bairros Não Atendidos Mimoso I Jardim das Acácias Mimoso II Universitário Paraíso Jardim das Oliveiras 2 e 3
Santa Cruz Jardim Alvorada Tropical Ville 2 Tropical Ville 1
Luar do Cerrado Jardim Ipê Campos Elisios Jardim Primavera
Jardim Sol Nascente Floraes Lea 1 e 3 Floraes Lea 2 Loteamento Conquista
Mimoso 3 Outros Residencial 90 Sol do Cerrado
Vista Alegre Fonte: EMBASA, 2017.
De acordo com a companhia, não há previsão para o atendimento dos bairros não
contemplados, pois ainda não existe projeto de expansão de rede.
No início das operações do sistema, as residências naquelas áreas contempladas farão
suas ligações à rede de coleta e transporte.
A zona Rural e demais áreas não contempladas utilizam-se de soluções individuais
como fossas e sumidouros como destinação final ao efluente coletado internamente nas
residências.
� Ligações prediais
A quantidade de ligações para o sistema é de 10.210, segundo os dados da EMBASA.
A distribuição destas ligações prediais de esgoto por categoria e usuário, não puderam
ser quantificados e identificados até o presente momento, haja vista que, o sistema não
é setorizado, ou seja, setor operacional compatível com setor comercial.
o N° de residências onde existe rede coletora = 18.000 residências
� Produção estimada de esgoto
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O SES, como comentado anteriormente, ainda não entrou em operação e possui uma
estimativa prevista de capacidade de 118,8 l/s na 1ª etapa e 159,87 l/s na 2ª, deste
modo observa-se que haverá um aumento cerca de 34,6% sobre a capacidade de início
de plano. No entanto, estes dados deverão ser reavaliados pela Embasa, com base em
estudos demográficos com a realidade atual do município.
A produção per- capita de esgoto, também estimada, e de acordo com a EMBASA
nestes horizontes de projeto é de 124l/hab./dia.
� Dados de vazão
Após apresentados as estimativas de capacidade do sistema para inicio e fim de plano,
bem como a estimativa populacional é possível supor que quando o SES for operado, a
vazão será de 118,04 l/s.
Resultando em valores previstos de volume coletado, tratado e faturado
respectivamente iguais a 94.952 m³/ ano e 109.695 m³/ano. De acordo com as
definições apresentada pelo Glossário do SNIS (2008) esses volumes tem as seguintes
descrições:
1) Volume coletado: equivale ao volume de esgoto lançado na rede coletora (em geral
considerado como sendo de 80% a 85% do volume de água consumido na área de
atendimento por esgotamento sanitário).
2) Volume tratado: equivale ao volume de esgoto submetido a tratamento, medido ou
estimado na entrada da ETE.
3) Volume faturado: é tido como o volume de esgoto debitado ao total de economias,
para fins de faturamento. Neste caso pode ser maior que o efetivamente coletado,
tendo em vista a cobrança de volumes mínimos.
� Quanto ao monitoramento da quantidade e qualidade dos efluentes
Esta previsto para quando o SES entrar em operação um sistema de controle e
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de efluentes na entrada e saída da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto).
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137 - Ano III - Nº 507
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� Sistema de informações aos usuários e possíveis reclamações do sistema oferecido
Assim que iniciar a operação do SES na localidade esta previsto um sistema de
informação aos usuários através de avisos na conta de água entregue mensalmente
pela EMBASA. É divulgado, que o valor pago pelo serviço de coleta e transporte do
esgoto terá um valor percentual de 80% do consumo mensal de água.
Além da conta como um canal de comunicação, em caso de dúvidas, sugestões ou
reclamações esta previsto um escritório local, loja de atendimento. Outro canal de
comunicação previsto é através do telefone (0800-0555195).
� Áreas críticas/ núcleos carentes ou excluídos dos serviços
As áreas críticas identificadas pela companhia de prestação do serviço foram:
Interceptores 1, 2 e 3, pois passam junto aos canais de drenagem, travessia sob a BR-
242. Além disso, foram identificados núcleos excluídos dos serviços, são eles: Bairro
Jardim das Acácias, Universitário, Jardim das Oliveiras, Jardim Alvorada, Tropical Ville,
Jardim Ipê, Jardim Primavera, setores do bairro Santa Cruz. Porém, acionada em 2017,
a EMBASA afirma ter resolvido o problema e as localidade já são servidas com o
abastecimento de água.
No período de visita técnica pela equipe da Cosmos Engenharia, foi constatado que nas
ultimas chuvas, no período de outubro de 2013 a maio de 2014, a forte erosão no canal
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desbarrancamento das margens e em dois trechos derrubou os interceptores e um
emissário, que saia da EE-3, do Bairro S. Cruz.
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Figura 46 - Emissário e Interceptor e galeria de drenagem danificados pela erosão no canal-Lot. Florais Lea II
Figura 47 - Interceptores danificados, próximo EE-1- imediações do Loteamento
Paraíso
7.17.5. SOLUÇÕES ALTERNATIVAS
� Identificação, quantificação e avaliação qualitativa de soluções alternativas de esgotamento sanitário
A fim de distanciar o esgoto sanitário da comunidade humana são propostas soluções
alternativas à rede coletiva de esgotamento implantado na localidade de LEM para as
distintas zonas, rural e urbana.
A alternativa já bastante utilizada de acordo com o PEMAPES- 2010 tanto para a zona
urbana quanto rural, são as fossas e valas de infiltração, essa é uma tecnologia que visa
destinar os esgotos de contribuições sanitárias provenientes de vasos sanitários e
mictórios, identificados como esgoto primário e de águas servidas de ralos de
escoamento, pias de cozinha e tanques de lavagem de roupa, denominado esgoto
secundário.
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A seguir em forma de gráfico é apresentados à quantificação de utilização desta
tecnologia na zona urbana.
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Gráfico 7.17.1: Formas de Manejo dos esgotos Sanitários - Zona Urbana Fonte: Adaptado de GEOHIDRO, 2010.
Da leitura do gráfico presente no PEMAPES e com destaque a cidade de LEM é possível
visualizar que a tecnologia utilizada na área urbana é por meio de fossa e infiltração
como forma de destinar o esgoto primário e em uma dada porcentagem, pouco
expressiva, o lançamento de esgoto secundário em sarjeta ou a céu aberto e no corpo
receptor.
% área urbana atendidos por fossa e infiltração
% área urbana com lançamento direto no corpo receptor
% área urbana que lançam em sarjeta ou à céu aberto
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Fonte: Cosmos, 2014
Quadro 9 - Esgoto a céu aberto no Loteamento Santa Cruz
A tecnologia utilizada em sua maioria na cidade de LEM é ilustrada da seguinte forma:
Fonte: http://casabemfeita.com/rede-esgotos-condominial-fossa-septica-poco-sumidouro/. Acesso em 11 de maio de 2014
Figura 48 -: Esquemático de fossa séptica e poço de infiltração
Em linhas gerais, observa-se que a disposição no solo ocorre principalmente por
infiltração direta, através de fossas de absorção e de fossas sépticas seguidas por
sumidouro.
Esgoto primário
Esgoto
secundário
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� Tecnologia alternativa replicável ao território de LEM
Considerando as características da localidade de acordo com o Plano Estadual de
Manejo de Águas Pluviais e Esgotamento Sanitário (PEMAPES), estudo realizado em
2010 pela empresa GEOHIDRO, o solo na localidade de LEM e demais território do
Oeste Baiano é reconhecido como apto à infiltração. E admitindo similaridade entre as
características hidrogeológica na zona urbana e rural, as instalações de fossas seguidas
de sumidouro torna-se aplicável ao município.
No entanto, ainda que o solo seja apto à infiltração deve ser feito um estudo a fim de
avaliar se não há risco de poluição da água subterrânea. E dessa forma, poluição dos
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escala, quando somadas as contribuições como um todo.
� Possibilidade de reuso do efluente a ETE
A prática de reuso vem sendo uma alternativa bastante divulgada e estudada pela
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Trata-se em essência de fazer uso de água servidas para atividade que exige menor
grau de potabilidade.
Quando questionada sobre o reuso do efluente tratado a EMBASA indicou que há
possibilidade de reuso para agricultura na área periurbana. Porém, é necessário avaliar
as possibilidades de reuso na localidade, averiguar a condição microbiológica do
efluente na saída da ETE bem como a proximidade de potenciais usuários dessa água.
A Resolução CONERH nº 75, de 29 de julho de 2010, estabelece procedimentos para
disciplinar a prática de reuso direto não potável de água na modalidade agrícola e/ou
florestal, abrindo novas expectativas que possibilitem o incentivo e controle da ferti-
irrigação no Estado a partir do emprego de efluentes tratados.
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7.17.6. Análise dos sistemas de saneamento básico existente
� Organização, formas e condições da prestação dos serviços de saneamento básico.
Das informações apresentadas no corpo deste diagnóstico quanto ao serviço de
esgotamento na cidade de LEM, o sistema coletivo ainda não se encontra em operação
no momento da elaboração deste diagnóstico, no entanto, avaliando o que foi projetado
e previsto para a rede de coleta e transporte, anteriormente apresentado, é suposto que
a forma de organização e condições da instituição prestadora do serviço já esta
implantada e seguida em outros municípios do território baiano e apresenta resultados
satisfatórios.
No entanto, as estruturas que foram instaladas parcialmente pela CODEVASF e em
processo de conclusão pela EMBASA já estão defasadas, tendo em vista o alto
crescimento populacional do município comparado ao estado estático do numero de
ligações desde 2004, fase de projeto. A população atendida em 100% pelo projeto em
2004, hoje contemplaria cerca de 31% da população da zona urbana. Foram detectados
vários pontos onde a rede coletora não foi assentada no momento da na implantação
do sistema, o que dificulta ainda mais o inicio da operação pela EMBASA, pois não há
um cadastro formal dos trechos executados e não executados.
Das bacias de contribuição propostas pelo projeto, apenas uma atualmente seria capaz
de suportar as ligações residenciais no estado atual, pois em um trecho do loteamento
Santa Cruz houve ruptura do acesso por conta da má gestão das águas pluviais no
canal Santa Cruz, ocasionando erosão e, consequentemente o rompimento das
tubulações oriundas da EE-3. Sendo assim, as bacias A, B e C não têm condições de
ser ligadas à rede atual, pois foram desconectadas do sistema por essa erosão. Apenas
parte das residências da bacia D encontra-se em condições utilizar a rede existente,
pois o transporte dos efluentes ocorre por gravidade até a estação elevatória da ETE.
Mesmo sem autorização da EMBASA para as ligações residenciais, muitos têm
interligado as suas residências à rede coletora, e contribuindo com esgoto bruto para a
ETE. Foram detectadas também ligações não autorizadas nas bacias com fluxo
interrompido à ETE, assim, as contribuições de esgoto são depositadas nas redes,
poços de visita e extravasam às vias públicas, causando um grande problema de saúde
pública. Por conta destas ligações e a impossibilidade em escoar essas contribuições
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nas redes interrompidas, a alternativa da EMBASA tem sido a limpeza com caminhão
limpa fossa, e o lançamento direto na ETE.
A ETE, por sua vez possui problemas estruturais sérios que necessitam de correção
para sua operação. O recalque ocorrido nas fundações dos DAFAs prejudicou a
estrutura de forma que o conjuntos acessórios não possuem capacidade de plena
operação, existem tubulações retorcidas, vazamentos e faltam válvulas nos barriletes.
A lagoa facultativa e de maturação possuem, por sua vez, erosão nos taludes, que
podem prejudicar na operação, principalmente nos primeiros anos, onde o nível não foi
totalmente preenchido.
Mesmo com os problemas apresentados na ETE, há uma preocupação maior nas
condições da rede coletora, que se encontram precariamente instaladas, e sem
qualquer controle sobre a operação e sobre o real conhecimento da concessionária
sobre as estruturas outrora instaladas.
É definido em lei que o serviço alcance a universalização, deste modo, o sistema
necessitará de manutenção, adequação e ampliação a fim de atender à comunidade e
às localidades ainda não contempladas e a adequação dos loteamentos que implantam
a sua própria rede para o esgotamento sanitário à rede já implantada pela CODEVASF.
Quanto à zona rural, é possível aferir que a prestação de serviço público de
esgotamento sanitários não ocorre e a coleta e posterior tratamento de efluentes dá-se
por soluções individuais, solução que melhor se adequou a realidade local considerando
o capacidade de infiltração do solo, a quantidade da população e adensamento da
ocupação, bem como a distância entre essas comunidades e eventuais dificuldades de
operação e manutenção caso seja instalado um sistema de esgotamento. Impactos na
saúde, na cidadania e nos recursos naturais.
A saúde humana esta intimamente associada à qualidade do meio em que se encontra
inserido e dos recursos que detém para promover essa qualidade de vida. Um desses
recursos que promovem esta qualidade, é o serviço de esgotamento sanitário haja vista
que possibilita o controle e prevenção de doenças, oferece condições de segurança e
conforto a seus usuários/habitantes além de melhorias econômicas, e, sobretudo a
conservação dos recursos naturais.
A situação atual no município é de redes de esgoto utilizadas sem autorização, com
contribuições de esgoto doméstico sem ter uma ligação à ETE, pois as estações
elevatórias na região do loteamento Santa Cruz e Jardim Paraíso sofrem com efeitos
erosivos que danificaram os interceptores. Existem muitos Poços de Visita extravasando
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esgoto nestes bairros, além de fossas mal dimensionadas por todo o município. A
colmatação e saturação do solo tornam cada vez mais frequentes o uso de carros limpa
fossa, que despejam os efluentes na área da ETE, que por sua vez, não tem licença
para operação. Outra parcela da população, na região central do município, tem seus
esgotos lançados na rede sem autorização e transportados por gravidade até a ETE.
O não oferecimento/existência deste serviço, seja através de sistemas coletivos ou
individuais são responsáveis diretos por doenças diversas desde parasitárias a virais, e
degradação dos corpos hídricos.
Assim, tendo em vista a universalização do sistema de saneamento espera-se que haja
melhorias significativas e respaldo social sobre os serviços oferecidos futuramente e a
integração, com as demais políticas públicas setoriais.
� Estimativa futura de geração de esgoto
De acordo com o estudo populacional desenvolvido pela Beck de Souza no ano de 2010
para o projeto de ampliação do sistema de abastecimento de água na cidade de Luís
Eduardo Magalhães, foi possível estimar a geração futura de esgoto nos próximos 17
anos e assim avaliar se o sistema atende as demandas futuras.
A Tabela 32 a seguir contém as premissas utilizadas quanto à cobertura do sistema de
esgotamento sanitário entre os anos de 2015 e 2035, as mesmas representam um
cenário à condição que a componente pode ser apresentada. As premissas utilizadas
na demanda de água foram aplicadas aos valores estimados da geração de esgoto.
Temos, portanto, índice de cobertura e coeficiente de retorno como novos parâmetros,
dados a seguir.
Tabela 32 - Premissas para o Sistema de Esgotamento sanitário em LEM (sede)
Ano 2015 2020 2025 2030 2035 Índice de coleta e transporte de esgoto (%) 50 70 80 90 100
Coeficiente de retorno 0,8
Dos resultados obtidos no horizonte de projeto é possível supor que o sistema de
tratamento do esgotamento sanitário na cidade de LEM atenderá as projeções futuras
sem necessidades de ampliação do sistema haja visto que, de acordo com os dados da
EMBASA, disponibilizados através de questionários, o mesmo apresentará em 1ª e 2ª
etapa capacidade do sistema de 118, 4 e 159,9 l/s. Os valores acima demonstram que
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o valor de 1ª plano será ultrapassado no ano de 2030 em torno de 10,37% do valor
previsto.
O estudo realizado pela EMBASA para estabelecer as demandas futuras de geração de
esgoto foram baseadas no estudo populacional realizado pela Beck de Souza em 2010.
Assim como o estudo realizado para o abastecimento de água potável, a população
informada não coincide com a população informada pela prefeitura. Também não foi
contemplada no final de plano, a universalização do serviço pois pretende-se atender
em final de plano, um percentual de 90% da população, segundo as estimativas de
crescimento populacional utilizadas.
A capacidade instalada do sistema atual é de 192 l/s. Com a população maior que a
relatada nos estudos da EMBASA e contemplando a universalização do sistema,
certamente, a ampliação da ETE será fundamental, para manter a qualidade final do
efluente tratado e manter as condições do corpo receptor estabelecidas na outorga de
lançamento, atendendo a toda a população.
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Tabela 33 - Evolução das populações e gerações de esgoto em Luís Eduardo Magalhães- sede.
ANO POP.
TOTAL¹ (pop.)
ÍNDICE DE ATENDIMENTO POR REDE (%)
POP. A SER ESGOTADA
(pop.) PER CAP (l/hab.dia)
VAZÃO (l/s) CAPACIDADE DE
TRATAMENTO EXISTENTE (l/s)
SUPERAVIT DE TRATAMENTO
(l/s) Q MÉD. Q DIÁRIA
Q HORÁRIA
0 2013 52.207 50 26.104 145 35,05 42,06 63,08 192,00 149,94 1 2014 69.626 50 34.813 145 58,42 70,11 105,16 192,00 121,89 2 2015 72.041 50 36.021 145 60,45 72,54 108,81 192,00 119,46 3 2016 74.357 50 37.179 145 62,39 74,87 112,31 192,00 117,13 4 2017 76.582 50 38.291 145 64,26 77,11 115,67 192,00 114,89 5 2018 78.724 50 39.362 145 66,06 79,27 118,91 192,00 112,73 6 2019 80.787 50 40.394 145 67,79 81,35 122,02 192,00 110,65 7 2020 82.778 70 57.945 145 97,25 116,69 175,04 192,00 75,31 8 2021 84.702 70 59.291 145 99,51 119,41 179,11 192,00 72,59 9 2022 86.562 70 60.593 145 101,69 122,03 183,04 192,00 69,97 10 2023 93.015 70 65.111 145 109,27 131,13 196,69 192,00 60,87 11 2024 94.853 70 66.397 120 92,22 110,66 165,99 192,00 81,34 12 2025 96.635 80 77.308 120 107,37 128,85 193,27 192,00 63,15 13 2026 98.367 80 78.694 120 109,30 131,16 196,73 192,00 60,84 14 2027 100.049 80 80.039 120 111,17 133,40 200,10 192,00 58,60 15 2028 101.686 80 81.349 120 112,98 135,58 203,37 192,00 56,42 16 2029 103.279 80 82.623 120 114,75 137,71 206,56 192,00 54,29 17 2030 104.830 90 94.347 120 131,04 157,25 235,87 192,00 34,76 18 2031 106.342 90 95.708 120 132,93 159,51 239,27 192,00 32,49
Fonte: Beck de Souza, 2010
¹ Essa população equivale aquela atendida pela sistema de abastecimento de água.
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7.18. DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Segundo a Lei N° 11.445/07, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, é definido
como:
�o conjunto de atividades, infraestrutura e instalações
operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, transporte,
detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias,
tratamento de disposição final das águas pluviais drenadas nas
áreas urbanas�<�
O sistema de drenagem urbana e manejo das águas pluviais são fundamentais para
promover a coleta, o escoamento e a disposição das águas de chuva nas áreas urbanas.
Este sistema é constituído por elementos estruturais de micro e macrodrenagem que
conduzem as águas para um destino pré-estabelecido.
O sistema de galerias de águas pluviais integra as bocas de lobo, as tubulações, os
poços de visita e estruturas acessórias e é projetado para conduzir as águas pluviais
desde a captação até a sua disposição no sistema de macrodrenagem.
O sistema de micro drenagem ou drenagem inicial é composto por estruturas que
coletam as águas de chuva nas áreas urbanas e esse abrange o pavimento das ruas,
as guias, sarjetas e galerias de águas pluviais de menor porte.
A macrodrenagem é o conjunto de galerias de águas pluviais, canais artificiais e canais
naturais modificados, localizados em fundos de vale, que se constituem nos grandes
troncos coletores das águas de chuva em áreas urbanizadas.
Os elementos constituintes do sistema de micro e macrodrenagem estão descritas no
Quadro 10.
Quadro 10 � Elementos constituintes do sistema de micro e macrodrenagem MICRODRENAGEM
Guia ou meio-fio
é a faixa longitudinal de separação do passeio com a rua
Sarjetas é o canal situado entre a guia e a pista, destinada a coletar e conduzir as águas de escoamento superficial até os pontos de coleta
Caixas coletoras também denominadas de bocas de lobo, são estruturas hidráulicas para captação das águas superficiais transportadas pelas sarjetas e sarjetões; em geral situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta.
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Poços de visita são câmaras situadas em pontos previamente determinados, destinados a permitir a inspeções limpeza dos condutos subterrâneos
Galerias são as canalizações públicas destinadas a escoar as águas pluviais oriundas das ligações privadas e das bocas-de-lobo.
Sarjetões são formados pela própria pavimentação nos cruzamentos das vias públicas, formando calhas que servem para orientar o fluxo das águas que escoam pelas sarjetas
MACRODRENAGEM Microdrenagem todo o sistema de microdrenagem Greide é uma linha do perfil correspondente ao eixo
longitudinal da superfície livre da via pública. Condutos forçados e estações de bombeamento
quando não há condições de escoamento por gravidade para a retirada da água de um canal de drenagem para um outro, recorre-se aos condutos forçados e às estações de bombeamento.
Bacias de amortecimento são grandes reservatórios construídos para o armazenamento temporário das águas de chuvas, que liberam esta água acumulada de forma gradual
O escoamento das águas pluviais pode gerar impactos nas áreas urbanas, como
inundações de áreas ribeirinhas, que são as inundações naturais que ocorrem no leito
maior dos rios e as inundações resultantes da urbanização, que é resultado da
impermeabilização do solo, da canalização do escoamento ou da obstrução ao
escoamento (TUCCI, 2006).
O sistema de drenagem e manejo de águas pluviais proporcionam inúmeros benefícios
para o município, à população e ao meio ambiente, como: a redução do custo de
construção e manutenção das ruas; melhoria do tráfego de pessoas e veículos durante
as chuvas; menor custo de implantação de projetos habitacionais; melhoria da saúde
pública e da segurança urbana; recuperação de áreas degradadas; rebaixamento do
lençol freático e melhoria das áreas de várzeas.
Os serviços de limpeza urbana e os sistemas de drenagem são componentes do
saneamento que se inter-relacionam, pois os resíduos sólidos gerados pela população
são suscetíveis a obstruir e danificar os sistemas de microdrenagem, aumentando a
frequência de alagamentos e inundações, além de poluir o meio ambiente e o corpo
receptor das águas pluviais.
Segundo o Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (PROSAB), as águas
pluviais urbanas são recursos hídricos potenciais e são considerados problemas, no que
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se refere ao bom funcionamento das atividades da cidade, pois esses resultam do uso
e ocupação inadequados do solo. Estudos integrados da quantidade e da qualidade das
águas pluviais são necessários para a adoção de tecnologias adequadas. Estas devem
considerar os aspectos relacionados aos problemas de drenagem e àqueles associados
à utilização das águas, como: manejo dos deflúvios superficiais, acumulação de
reservatórios de detenção com possibilidades de uso no abastecimento e na recarga de
aquífero e outros usos.
No momento em que há a precipitação, as águas pluviais atingem o solo, escoa, infiltram
ou ficam armazenadas na superfície, de acordo com o terreno natural e independente
da existência, ou não, de um sistema de drenagem adequado. Se armazenamento
natural não for suficiente para a vazão e não forem adotadas medidas compensatórias
adequadas, as águas transbordarão para outros locais.
7.18.1. ASPECTOS LEGAIS
7.18.1.1. Legislação Federal
Lei Federal Nº 11.445/07
A Lei Federal Nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, estabelece diretrizes nacionais para
o saneamento básico e no capítulo I, art. 2º, inciso IV, prevê a disponibilidade, em todas
as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados
à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado.
Com relação aos objetivos da regulação dos serviços, no capítulo V, art. 22, inciso IV, a
���������� H��definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro
dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a
eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de
������������
A Lei prevê a sustentabilidade econômico-financeira do manejo de águas pluviais
urbanas mediante remuneração pela cobrança dos serviços, na forma de tributos,
inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas
atividades, descrita no capítulo VI, art. 29, inciso III.
No capítulo VI, art. 29, parágrafo 1º, define diretrizes para a instituição de tarifas preços
públicos e taxas para os serviços de saneamento básico.
No capítulo VI, art. 36, estabelecem que a forma de cobrança pela prestação do serviço
público de drenagem deve levar em conta nos lotes urbanos, os percentuais de
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impermeabilização e a existência de dispositivos de amortecimento ou retenção de água
de chuva.
Lei Federal Nº 9.433/97
A Lei Federal 9.433, de 8 de janeiro de 1997, instituiu a Política Nacional de Recursos
Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
0�� �4����E��2��<�".�������EJ����� ���� �@����a bacia hidrográfica é a unidade territorial
para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos�<�
0� 2��<� #.�� ����� EEE�� ��7�� � � �M���7� ��� �prevenção e a defesa contra eventos
hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos
naturais.�
D � �� ������������������� ���������������são os Planos de Recursos Hídricos
que são planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação da
Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos, sendo
estes de longo prazo, com horizonte de planejamento compatível com o período de
implantação de seus programas e projetos.
Lei Federal N° 10.257/2001
Lei Federal que regulamenta os Art. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo
diretrizes gerais da Politica Urbana e outras providências.
Paragrafo único do Art. 1° que: Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto
das Cidades, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso
da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem estar dos
cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.
No Art. 2° menciona que tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante diretrizes gerais, entre elas,
podendo-se citar:
I � garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito a terra urbana,
à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos
serviços públicos (...), para as presentes e futuras gerações.
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V � Oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos
adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais.
VI � Ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:
g) a poluição e a degradação ambiental.
h) a exposição da população a riscos de desastres.
7.18.1.2. Legislação Estadual
Lei Estadual nº11.172/2008 e Decreto nº11.429/2009
Institui princípios e diretrizes da Política Estadual de Saneamento Básico, disciplina o
convênio de cooperação entre entes federados para autorizar a gestão associada de
serviços públicos de saneamento básico e dá outras providências.
No capítulo II, Art. 3º - Fica instituída a Política Estadual de Saneamento Básico como
o conjunto de princípios, diretrizes, planos, programas e ações a cargo dos diversos
órgãos e entidades da administração direta e indireta do Estado da Bahia, com o objetivo
de proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental à população,
especialmente por meio do acesso à água potável e aos demais serviços públicos de
saneamento básico, bem como o controle social de sua execução, podendo ser
implementada através da cooperação e coordenação federativas.
Art. 4º - O Saneamento Básico é constituído pelos serviços, infraestruturas e instalações
operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos
sólidos, manejo das águas pluviais urbanas, ações de combate e controle a vetores e
reservatórios de doenças, e atividades relevantes para a promoção da saúde e da
qualidade de vida.
§ 1º - Os serviços públicos de saneamento básico possuem natureza essencial
7.18.1.3. Legislação Municipal
Lei Orgânica Municipal
No capítulo II, Art. 6°, Inciso XXI, estabelece diretrizes da competência e fundamenta
que o Município de Luís Eduardo Magalhães deve: instituir, planejar e fiscalizar
programas de desenvolvimento urbano nas áreas de habitação e saneamento básico,
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de conformidade com as diretrizes prescritas na legislação federal, sem prejuízo do
exercício da competência comum correspondente.
Lei Municipal N.º 186/04
Institui o Código de Posturas do Município de Luís Eduardo Magalhães e dá outras
providências.
No capítulo II, o Art. 8º., institui que no interesse da preservação da higiene dos
logradouros públicos, é proibido;
VII - canalizar para as galerias de águas pluviais quaisquer águas servidas.
Lei n° 791/2017
A Lei Complementar 701 de 02 de julho de 2017 Revisa o Plano Diretor de Luís
Eduardo Magalhães, revogando a Lei n° 255/07.
Art. 104. estabelece que as ações a serem priorizadas para a infraestrutura física e
social da Cidade, sem prejuízo de demais ações previstas em estudos ou normas
municipais.
Art. 106. A drenagem natural deverá ser preservada, priorizando-se as seguintes ações:
I - projeto e implantação de um sistema de macrodrenagem das águas pluviais;
II - recuperação de áreas com problemas de drenagem inclusive com implantação de galerias;
III - recuperação de áreas degradadas com erosão.
7.18.2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA
O setor responsável pelos serviços de drenagem urbana e manejo das águas pluviais é
a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão. A Figura 49 mostra a
estrutura organizacional e administrativa responsável pela drenagem e manejo das
águas pluviais do município.
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.
Figura 49 - Estrutura organizacional e administrativa responsável pela drenagem e manejo das águas pluviais
Fonte: Adaptado PMLEM (2014)
A Secretaria adota decisões que são necessárias para melhorar o sistema de drenagem,
minimizando os problemas gerados pela chuva, proporcionando segurança e qualidade
de vida a população. A Secretaria Municipal de Infraestrutura participa da manutenção
da limpeza das vias e a remoção dos resíduos sólidos, diminuindo a quantidade de
resíduos que são carreados para o sistema de drenagem de Luís Eduardo Magalhães.
Prefeitura Municipal de Luís
Eduardo Magalhães
Secretaria Municipal de Infraestrutura
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e
Gestão
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7.18.3. Características do município
As condições e parâmetros climatológicos, a geomorfologia e o relevo urbano são
fundamentais para planejar o sistema de drenagem urbana, pois condicionam o regime
pluviométrico, determinante das vazões da rede hidrográfica da zona urbana.
O município de Luís Eduardo Magalhães é caracterizado pelo clima da região que o sub
úmido e possui uma estação seca que é compreendida do mês de maio a setembro e
outra chuvosa que predomina de outubro a abril. A precipitação pluviométrica média
anual é superior a 1.200mm, ressaltando-se que essa precipitação é concentrada no
período chuvoso e que no período de seca praticamente não chove, além disso, existem
os cursos d´água com permanentes vazões de base (PEMAPES, 2010 e
CLIMATEMPO, 2014). A Figura 50 mostra a variação da pluviometria e da temperatura
durante os meses do ano.
Figura 50 - Temperatura mínima e máxima e precipitação do município de Luís Eduardo Magalhães
Fonte: Clima tempo (2014)
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precipitação mínima ocorre, normalmente, no mês de julho, com a média de 2mm e a
máxima ocorre no mês de dezembro, com 236mm. A Tabela 34 apresenta os valores
de temperaturas mínima e máxima e a precipitação média de todos os meses do ano.
Tabela 34 - Valores de temperaturas mínima e máxima e a precipitação média de todos os meses do ano
Mês Temperatura Mínima (ºC)
Temperatura máxima (ºC)
Precipitação (mm)
Janeiro 21 29 226 Fevereiro 21 29 172
Março 21 29 183 Abril 20 28 91 Maio 19 28 25
Junho 17 28 3 Julho 16 29 2
Agosto 16 30 4 Setembro 19 33 20 Outubro 22 33 96
Novembro 21 31 200 Dezembro 21 30 236 Fonte: Clima e Tempo (2014)
Segundo o PEMAPES (2010) para realização da estimativa das vazões afluentes às
diversas bacias de drenagem do município, os resultados foram obtidos considerando
uma precipitação com período de retorno de 25 anos. O Quadro 11 mostra a as
precipitações máximas diárias da Agência Nacional de Águas, onde, na coluna:
��������� 8:� ���� � ��� � � �������� 89�� ��:� ��� ����� ����������� ��
independente do ano de ocorrência.
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Quadro 11 - Precipitações máximas diárias.
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Fonte: PEMAPES (2010)
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Segundo os estudos do PEMAPES (2010), os valores de precipitação obtidos do
município de Luís Eduardo Magalhães referentes ao período de retorno de 25 anos e a
média aritmética das precipitações é igual a 76,1 mm. O PEMAPES (2010) calculou as
precipitações para períodos de retornos variados, conforme mostra a Tabela 35.
Tabela 35 � Precipitações máximas - 1 dia PERÍODO DE RETORNO (Anos) PRECIPTAÇÃO MÁX. DIÁRIA (mm)
5 101,79 10 121,84 20 141,10 50 166,02
100 184,68 Fonte: Adaptado PEMAPES (2010)
Figura 51 � Precipitações máximas X períodos de retorno
Fonte: PEMAPES (2010)
A partir dos valores do período de retorno, foram definidos os valores de chuva no
período de 24 horas, conforme pode ser visualizada na Tabela 36 e a precipitação
durante os minutos de chuvas intensas, conforme pode ser visualizado na Figura 52.
Tabela 36 � Valores pluviométricos no período de 24 horas RELAÇÃO ENTRE ALTURA PLUVIOMÉTRICA PRECIPTAÇÃO (mm)
5min/30min 17,7 10 min/30min 18,1 15 min/30min 36,4 20 min/30min 42,1 25 min/30min 47,3
30min/1h 52,0 1h/24h 70,3 6 h/24h 120,5 8h/24h 130,5
10h/24h 137,2
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12 h/24h 142,2 Fonte: Adaptado PEMAPES (2010)
Figura 52 � Precipitação de chuva intensa
Fonte: PEMAPES (2010)
Segundo PEMAPES (2010), para o cálculo de precipitação efetiva, ou seja, a
precipitação que gera a vazão foi considerada as condições do solo e sua cobertura em
termos de permeabilidade. A partir dos dados hidrológicos obtidos, foi possível traçar o
hidrograma definitivo, que resumem os resultados de todos os dados calculados,
conforme pode ser visto na Figura 5.5.
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Figura 53 � Hidrograma definitivo do município de LEM
Fonte: PEMAPES (2010)
O relevo da região é plano com a presença de rede hídrica que contribui para a bacia
do São Francisco. O traçado viário é compreendido por malha ortogonal que se
desenvolve a partir de das rodovias BR-242 e BR-020 e essas fazem parte do perímetro
urbano de Luís Eduardo Magalhães. O centro da cidade se localiza nas partes mais
elevadas do terreno, enquanto os novos parcelamentos e as zonas de expansão estão
sendo implantados em terrenos com declividades moderadas e até mesmo em áreas de
talvegue, conforme pode ser visualizado na Figura 54.
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Figura 54- Município de Luís Eduardo Magalhães
Fonte: Google MapMaker (2014)
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163 - Ano III - Nº 507
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A sede municipal está assentada sobre terrenos cuja topografia é caracterizada por
inclinações suaves na maior parte da sua extensão. As vias urbanas são separadas por
quarteirões com extensões superiores a cerca de 100 m entre duas ruas, vias largas,
com aproximadamente 12 metros de largura e passeios amplos, com 2 metros ou mais
de largura. Aproximadamente 50% das vias não é pavimentada e não possuem
sistemas de micro drenagem pluvial.
Foram aplicados questionários em localidades do município e foi constatado que muitas delas precisam de pavimentação e sistemas de drenagem. A
Figura 55 explana de forma geral, as localidades sem pavimentação e as que já
possuem, de acordo com porcentagem do trecho de cada localidade.
Figura 55 - Tipo de pavimentação das localidades do município Fonte: COSMOS (2017)
Foi constatado que, aproximadamente 50% das vias do município são pavimentadas, a
maioria delas com asfalto e nota-se que o processo de pavimentação é constante, e a
cada dia aumenta essa porcentagem. Além disso, estima-se que apenas 6% dos
domicílios da zona urbana são beneficiados com o serviços de manejo das águas
pluviais, sendo que em toda a área urbanizada restante o escoamento das águas
pluviais ocorre de forma superficial pelas vias, infiltrando nas áreas permeáveis e
escoando até os canais de drenagem públicos existentes (que são poucos e precários,
não tendo correto dimensionamento e que se mostram insuficientes). A Figura 56 mostra
o mapa geral da sede urbana, e as ruas estão todas delimitadas, porém as
pavimentadas estão demarcadas em negrito.
0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%
100,00%
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Pavimentação das vias urbanas de LEM
S/ Pavimentação
C/ Pavimentação
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Figura 56 � Pavimentação das ruas de Luís Eduardo Magalhães Fonte: PMLEM, 2014
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A Figura 57 e a Figura 58 mostram algumas vias do município com o respectivo tipo de
pavimentação.
Figura 57� Rua Paraíba e Rua Senhor do Bomfim
Fonte: COSMOS (2014)
Figura 58 - Loteamento Novo Paraíso com pavimentação, sarjeta e rede de
esgotos. Fonte: COSMOS (2014)
� Microdrenagem
A pavimentação das vias urbanas e implantação do sistema de microdrenagem são de
fundamental importância, pois é imprescindível a ordenação do fluxo desde as partes
altas das bacias de drenagens até os talvegues.
No município existem poucos elementos do sistema de microdrenagem e maior parte
deles está defasada, pois foram subdimensionados e não possuem manutenção. Estão
mal conservados, com a estrutura quebrada, presença de resíduos sólidos, cheios de
sedimentos, impossibilitando a coleta das águas pluviais e consequentemente,
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proporciona alagamentos em momentos de chuvas intensas, que invadem as ruas e
provocam erosão, desgastes dos pavimentos, além de carrear sedimentos para os
corpos hídricos.
Dos elementos do sistema de microdrenagem foi identificada a presença de boca de
lobo com grade, pequenas sarjetas em algumas ruas pavimentadas, ausência de sarjeta
em vias asfaltadas, conforme podem ser visualizadas na Figura 59 e na Figura 60.
Figura 59� Boca de lobo com presença de resíduos sólidos e quebradas
Fonte: COSMOS (2014)
Figura 60 - Boca de Lobo e Grelha danificadas e obstruídas no Loteamento
Santa Cruz Fonte: COSMOS (2014)
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Figura 61 � Caixa coletora entupida e Rua sem sarjeta
Fonte: COSMOS (2014)
A má conservação ou inexistência dos elementos do sistema de microdrenagem
ocasionam problemas para a comunidade, como os alagamentos das vias, dificultando
o fluxo de veículo e pessoas e causando assoreamento das vias. A Figura 62 mostra
como ficam as ruas no período de chuva intensa.
Figura 62 - Estrada sem pavimentação e Rua sem drenagem (Lot. Sta Cruz) Fonte: COSMOS (2013)
No sistema de microdrenagem foram considerados elementos específicos da
componente, além do estado das vias públicas e a capacidade de ordenar o fluxo das
águas pluviais, conforme mostra o Quadro 12.
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Quadro 12 � Características do sistema de microdrenagem do município MICRODRENAGEM OBSERVAÇÃO
Dispositivo existente Boca de lobo e sarjeta
Pavimentação nas ruas Apenas 50% das ruas
Presença de resíduos sólidos Sim
Observações
� Cerca de 50% ruas não são pavimentadas nem possuem sistema de microdrenagem;
� Os dispositivos estão mal conservados; � Os dispositivos existentes foram
subdimensionados; � Sempre ocorre alagamentos das vias
devido a ineficiência de escoamento e coleta das águas pluviais.
Fonte: Adaptado PEMAPES (2010) e COSMOS (2014)
O cadastro do sistema de microdrenagem deve ser atualizado quanto ao número de
bocas-de-lobo, extensão da rede, diâmetro e declividade.
� Macrodrenagem
No município existem elementos sistema de macrodrenagem, que conduzem as águas
pluviais até as cotas mais baixas. Foi identificado a existência da pavimentação de
algumas ruas, o que facilita o escoamento, evitando que essas fiquem acumuladas no
meio das vias. Além desse elemento da macrodrenagem, possuem cinco canais por
onde as águas escoam até chegar ao corpo receptor final, são eles: Canal Santa Cruz,
Canal Mimoso, Canal Caminho das Árvores, Tropical Ville-Jardim Ipê e Jardim das
Acácias.
Para o estudo, foi observado o estado de conservação das estruturas, o tipo de
equipamento utilizado, existência ou não de assoreamento, presença de resíduos
sólidos, obstruções, estrangulamentos e outros fatores que influenciam na drenagem
urbana. O ANEXO XII mostra a disposição dos canais no município de Luís Eduardo
Magalhães.
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169 - Ano III - Nº 507
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Canal Santa Cruz
É um canal construído em alvenaria de pedra, de seção retangular com largura de 3,2
m e altura de 1,5 m e possui extensão aproximada de 736 metros de canal com
revestimento e 1,95 Km de canal natural, sem revestimento. Esse canal tem início na
Rua João Dourado, passa pelas Ruas Ilhéus, Morro do Chapéu, Itabuna e deságua no
Rio de Pedras.
Foram feitas observações que caracterizam o estado ruim de conservação do canal,
dentre essas, foram encontradas contribuições de esgoto doméstico em vários trechos
do canal, presença de resíduos sólidos, além disso, encontra-se em processo de
assoreamento, porém não identificou-se nenhum ponto de estrangulamento no leito,
conforme pode ser visualizado na Figura 63 e na Figura 64.
Figura 63 � Canal Santa Cruz
Fonte: COSMOS (2014)
Figura 64 - Canal Santa Cruz com presença de esgoto doméstico e resíduos
sólidos
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Fonte: COSMOS (2014)
Ao final do revestimento do canal, no ponto onde ele deságua, foi ocasionado um grande
processo de erosão, aumentando a largura do canal e possibilitando o desmoronamento
de várias casas que foram construídas irregularmente, muito próximas às margens. Na
saída das águas pluviais do canal, não havia elementos de dissipação de energia
suficiente, possibilitando o livre escoamento das águas e carreamento de sedimentos,
formando uma voçoroca na Rua Itabuna, de aproximadamente, 15-20 metros de largura
e 2m de profundidade, conforme mostra a Figura 65.
Figura 65 � Voçoroca formada na Rua Itabuna
Fonte: COSMOS (2014) Existiam pedras de pequeno diâmetro para dissipar a energia e reduzir a velocidade das
águas e estas foram carreadas em período de chuvas intensas. Porém este serviço já
foi refeito em 2017, com a reposição das pedras.
Figura 66 � Situação atual do canal na Rua Itabuna Fonte: COSMOS (2017)
O corpo receptor de águas desse canal, encontra-se comprometido, devido a
contribuição de esgoto doméstico, presença de resíduos sólidos e carreamento de
sedimentos para o leito do Rio de Pedras, conforme pode ser visualizado na Figura 67.
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Figura 67- Acúmulo de esgoto doméstico transportado pelo Canal Santa Cruz
Fonte: COSMOS (2014)
Canal Caminho das Árvores
O Canal Caminho das Árvores passa pelos Loteamentos Florais Léa e Paraíso e é um
canal natural sem revestimento, com aproximadamente 2,0 km de extensão. O início do
canal é na rodovia BR 242, percorre o trecho da rua Caminho das Árvores, cruza com
a Avenida Tancredo Neves, segue por uma Área de Proteção Permanente, cruza
transversalmente a Rua Teixeira de Freitas e outras e deságua no Rio de Pedras.
Esse canal é mal conservado, pois o seu leito encontra-se assoreado, existem resíduos
sólidos em seu percurso, possuem estrangulamentos em vários trechos, além disso, foi
observado que há contribuição de esgoto doméstico. Na Figura 68 pode ser visualizado
um dos trechos do Canal Caminho das Árvores.
Figura 68� Início do Canal na BR e um trecho assoreado do canal
Fonte: COSMOS (2014)
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Devido ao subdimensionamento das manilhas e a velocidade da água no período de
chuvas intensas, houve erosão e o rompimento da Rua Teixeira de Freitas, formando
uma voçoroca de, aproximadamente, 40m de extensão, conforme pode ser visualizada
na Figura 69, porém esta situação foi resolvida em 2017.
Figura 69� Rompimento da Rua Teixeira de Freitas
Fonte: COSMOS (2014)
Parte do problema foi ocasionado devido à falta de revestimento desse canal, que
aumenta o grau de infiltração no solo, contribuindo para o agravamento do problema.
Outro contribuinte para tal situação foi o aumento das águas que desordenadamente
neste canal. A cada período de chuvas intensas, aumenta a erosão das suas margens
alargando seu leito. Esse segundo informações de funcionários da Secretaria Municipal
de Infraestrutura e visita a campo da equipe, o canal tinha uma largura media de 2,5 m,
em julho de 2014, já tem trechos com largura de 10 metros e altura de 3,5 m.
Figura 70� Rua Teixeira de Freitas recuperada
Fonte: COSMOS, 2017
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173 - Ano III - Nº 507
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Canal Mimoso O Canal do Mimoso é um leito natural, sem revestimento que possui a largura média de
3,2 e altura de 1,6 m, com extensão média de 7,5km. O Canal começa em terreno
próximo a Rua Acre, percorre várias ruas do município, a saber: Rua Senhor do Bonfim,
passa pela Rua Piauí, Rua São Francisco, passa por uma área de preservação nos
Loteamento Campos Eliseos, Jardim Sol Nascente e Alto dos Cerrados, passa próximo
a Estação de Tratamento de Esgoto do município, constituindo-se ��1��D�� ��'6�� <
Foi observado que o estado de conservação do canal é ruim, pois encontra-se
assoreado, existe vegetação e resíduos sólidos em seu leito, possui estruturas físicas
obstruindo a passagem das água, além de ter vários pontos de estrangulamento e
transporte de esgoto proveniente das águas servidas domésticas. A Figura 71 mostra
trechos do Canal do Mimoso.
Figura 71 � Início do Canal Mimoso
Fonte: COSMOS (2014)
Figura 72 � Trecho do Canal do Mimoso
Fonte: COSMOS (2017)
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A presença de resíduos sólidos no sistema de drenagem é um grande problema para a
eficiência e manutenção do processo de coleta das águas pluviais. Foram encontrados
resíduos sólidos nas sarjetas e valetas das ruas, nas galerias de microdrenagem e nos
canais de macrodrenagem.
Além dos resíduos sólidos, o caminhamento sinuoso, com abrutas mudanças de direção
e as diversas travessias de vias publicas e entradas de garagens, com bueiros muitas
vezes insuficientes, provocam muitas perdas de carga hidráulicas localizadas, o que
eleva os níveis à montante e esse remanso tem causado frequentes alagamentos e
inundações nas vias, invadindo casas. Ver fotos e caminhamento em mapa.
Canal Jardim das Acácias
O Canal do Loteamento Jardim das Acácias, é escavado artificialmente, ao longo da Av.
ACM, para conduzir as água advindas das galerias das ruas transversais e deságua no
1��D�� �C' �� <
O Canal tem secção trapezoidal, com largura do fundo de 6 metros e altura de 2 metros
e extensão de 760m.
Figura 73 - Canal no Loteamento Jardim das Acácias
Fonte: COSMOS (2017)
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175 - Ano III - Nº 507
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É esperado que o canal escoe e conduza as água sem os problemas dos anteriormente
citados, sugere-se contudo que seja revestido para que não haja erosão das paredes,
uma vez que está implantado em solo friável e altamente erodível.
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Canal Tropical Ville � Jardim Ipê
Esse canal inicia-se no Loteamento Tropical Ville com galeria subterrânea e a partir do
Jardim Ipê continua como canal a céu aberto até desaguar no Rio P�� �C'6�� <
No início do ano de 2017, o canal apresentou deficiência ou insuficiência na capitação
e condução das águas a partir do Jardim Ipê, ainda na parte tubulada.
Figura 74 - Canal nos Loteamos Tropical Ville e Jardim Ipê Fonte: COSMOS (2017)
7.18.4. Caracterização das áreas de risco
O município de Luís Eduardo Magalhães apresenta oito áreas críticas, sobre as quais
foram registradas informações sobre cada uma e associadas a fatores que as
caracterizam de acordo com suas particularidades. As áreas consideradas críticas
foram:
� Rua Itabuna � Rua Seabra
� Rua Paraíba � Manoel Novais
� Rua Sr. Do Bonfim � Rua Paraíba
� Rua Piauí � Rua São Francisco
� Av. Ayrton Senna
O Quadro 13 mostra as características das áreas críticas do município de Luís Eduardo
Magalhães.
Quadro 13 - Áreas consideradas críticas do município ÁREAS CRÍTICAS EM RELAÇÃO A DRENAGEM URBANA Área crítica Rua Itabuna - Rua Seabra
Tipologia do problema Ocorre muita enxurrada Característica da área � Localizada em área periférica da cidade com
ocupação formal; � sistema viário nas proximidades com caixas coletoras não são pavimentadas;
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� os terrenos adjacentes possuem ocupação média; � não existem áreas desocupadas que funcionem como amortecimento de cheias; � não existem áreas desocupadas que possibilitem ampliação da área de amortecimento; � ausência de microdrenagem e pavimentação.
Fatores de Risco � Não houve alagamento nos últimos anos; Efeitos da enxurrada � Não há invasão das águas de chuva nas
casas; � o tráfego é interrompido por mais de um turno; � interfere no fluxo de pessoas da cidade no local e proximidades; � prejuízo material é baixo e há um baixo risco de vida humana
Área crítica Rua Paraíba - Manoel Novaes Tipologia do Problema Ocorre muito alagamento Característica da Área � Localizada em área periférica da cidade com
ocupação formal; � sistema viário nas proximidades com caixas coletoras não são pavimentadas; � os terrenos adjacentes à área crítica possuem ocupação média; � não existem áreas desocupadas naturais que funcionam como amortecimento de cheias; � não existem áreas desocupadas que possibilitem ampliação da área de amortecimento; � ausência de pavimentação, microdrenagem e verificação de pontos baixos.
Fatores de Risco � Houve alagamento nos últimos anos; � as pessoas afetadas com os alagamentos são os moradores do local.
Efeitos da inundação � Houve invasão das águas de chuva nas casas;
� o tráfego é interrompido por mais de um turno; � sempre há necessidade de intervenção; � os alagamentos nessa área ocorrem com a frequência de uma vez por ano; � interfere no fluxo de pessoas da cidade no local; � prejuízo material é alto e há um médio risco de vida humana.
Área crítica Rua Sr. do Bonfim - Rua Paraíba Tipologia do Problema Ocorre muito alagamento Característica da Área � Localizada em áreas centrais da cidade de
ocupação formal; � sistema viário nas proximidades com caixas coletoras não são pavimentadas; � os terrenos adjacentes à área crítica possuem ocupação intensa; � não existem áreas desocupadas que funcionem como amortecimento de cheias;
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� não existem áreas desocupadas que possibilitem ampliação da área de amortecimento; � lançamento inadequado de resíduos sólidos e baixa declividade longitudinal.
Fatores de Risco � Houve alagamento nos últimos anos. Efeitos da inundação � Houve invasão das águas de chuva nas
casas; o tráfego é interrompido por mais de um turno; � sempre há necessidade de intervenção; � os alagamentos nessa área ocorrem com a frequência de uma vez por ano; � interfere no fluxo de pessoas da cidade no local e nas adjacências; � prejuízo material é alto e há um médio risco de vida humana.
Área crítica Rua Piauí - Rua São Francisco Tipologia do Problema Ocorre muito alagamento Característica da Área � Localizada em áreas centrais da cidade de
ocupação formal; � sistema viário nas proximidades com caixas coletoras não são pavimentadas; � os terrenos adjacentes à área crítica possuem ocupação intensa; � não existem áreas desocupadas que funcionem como amortecimento de cheias; � não existem áreas desocupadas que possibilitem ampliação da área de amortecimento; � baixa declividade longitudinal, ausência de pavimentação e microdrenagem.
Fatores de Risco � Houve alagamento nos últimos anos; � as pessoas afetadas com estes alagamentos são os moradores locais e os que habitam as proximidades.
Efeitos da inundação � Houve invasão das águas de chuva nas casas; o tráfego é interrompido por mais de um turno; � sempre há necessidade de intervenção; � os alagamentos nessa área ocorrem com a frequência de uma vez por ano; � interfere no fluxo de pessoas da cidade no local e nas adjacências; � prejuízo material é alto e há um médio risco de vida humana.
Área crítica Av. Ayrton Senna Tipologia do Problema Ocorre muita erosão Característica da Área � Localizada em área periférica da cidade com
ocupação formal; � sistema viário nas proximidades com caixas coletoras não são pavimentadas; � os terrenos adjacentes à área crítica possuem ocupação média; � não existem áreas desocupadas que funcionem como amortecimento de cheias; � não existem áreas desocupadas que possibilitem ampliação da área de amortecimento; � falta de estruturas de macrodrenagem e de dispositivos de microdrenagem.
Fatores de Risco � não houve alagamento nos últimos anos;
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� a erosão interfere no fluxo de pessoas da cidade; � não há prejuízo material; � não há risco de vida humana.
Fonte: PMLEM (2014)
As Figuras mostram as áreas críticas que existem no município de Luís Eduardo
Magalhães.
Figura 75 � Rua Paraíba e Rua Senhor do Bomfim
Fonte: COSMOS (2014)
Figura 76 � Ruas do Loteamento Santa Cruz
Fonte: COSMOS (2014)
Além das áreas críticas apresentadas anteriormente, o município possui pontos que
apesar de não serem considerados críticos, são pontos com potencial de gerar
problemas às áreas ao seu entorno como é o caso do Loteamento Comercial Sul,
Loteamento Boa Vista e Loteamento Noventa Comercial. Estas áreas possui uma
declividade que favorece o escoamento para as áreas ao entorno que por sua vez não
possui dispositivos de drenagem para manejar as águas nos períodos chuvosos.
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7.18.5. Qualidade dos serviços de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas
O sistema de drenagem urbana foi qualificado de acordo com fatores das características
dos dispositivos, as condições de funcionamento, a cobertura das áreas urbanas, a
porcentagem das ruas pavimentadas, o corpo receptor das águas pluviais.
Foram qualificados, separadamente, os sistemas de micro, macrodrenagem, áreas
críticas, risco de inundações ribeirinhas e por fim, a qualificação holística do sistema de
drenagem.
A microdrenagem compreende o sistema de escoamento das águas pluviais pelas vias
das áreas urbanizadas. O Quadro 14 apresenta os fatores utilizados para a
caracterização da microdrenagem.
Quadro 14 - Fatores e qualificação do sistema de microdrenagem
FATORES QUALIFICAÇÃO Características dos dispositivos Precárias � caixas coletoras
quebradas ou obstruídas Dispositivo de microdrenagem Baixa existência de sarjetas e
caixas coletoras
Condições de funcionamento Baixa eficiência Resíduos sólidos nas sarjetas Alta ocorrência
Cobertura da área urbana Baixa
% das vias pavimentadas Baixa
% sem sarjetas nas ruas pavimentadas Baixa % vias pav. com dispositivo de microdrenagem Baixa FRAGILIDADE DE MICRODRENAGEM ELEVADO
Adaptado: COSMOS (2014)
Existe a deficiência em partes dos elementos constituintes dos micro drenos, como
estruturas subdimensionadas, mau estado de conservação, ausência de manutenção
de estruturas hidráulicas em alguns locais da cidade, vias parcialmente pavimentadas e
algumas caixas coletoras entupidas.
A macrodrenagem está associada aos cursos de água estruturados pela natureza nos
pontos mais baixos dos terrenos. O Quadro 15 apresenta os fatores utilizados para a
caracterização da macrodrenagem e para cada um destes fatores as correspondentes
qualificações.
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Quadro 15 - Fatores e qualificação do sistema de macrodrenagem FATORES QUALIFICAÇÃO
Características dos dispositivos Baixa ocorrência Estado de conservação Baixo
Existência de obstruções Na metade dos canais
Condições de funcionamento Precária Manutenção dos dispositivos Anualmente
Presença de resíduos sólidos nas estruturas Em todas as estruturas
Existência de assoreamento Em todas das estruturas
Transporte de esgoto Frequente
Corpo receptor Comprometido Transporta esgotos Em metade das estruturas
FRAGILIDADE DE MACRODRENAGEM Elevada Fonte: Adaptado COSMOS (2014)
Foi realizada a análise da adequabilidade do sistema existente, para que as águas de
chuva escoem sem causar transtornos à população e essa abrange as áreas críticas de
acordo com seu porte e magnitude, a complexidade das áreas alagáveis, percentagem
de vias pavimentadas e a cobertura dos dispositivos de microdrenagem. O Quadro 16
apresenta os fatores utilizados para a caracterização da adequabilidade do sistema
existente e para cada um destes fatores as correspondentes qualificações.
Quadro 16 - Fatores e qualificação de adequabilidade do sistema existente FATORES QUALIFICAÇÃO
Índice de áreas críticas Médio
Área mais crítica Requer atenção
Complexidade das áreas alagáveis Alta complexidade
% vias pavimentadas Muito baixa
% vias com dispositivo de microdrenagem Muito baixa
FRAGILIDADE DE ADEQUABILIDADE DO SISTEMA EXISTENTE
ELEVADA
Fonte: Adaptado COSMOS (2014)
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De acordo com oQuadro 16, a fragilidade de adequabilidade do sistema de drenagem
urbana nas áreas críticas é elevado, visto que essas áreas foram classificadas como de
alta complexidade e que necessita de atenção, para melhorar as condições de
escoamento das águas de chuva.
A infraestrutura de drenagem urbana foi analisada e qualificada de acordo com a análise
feita em cada componente do sistema existente no município, conforme mostra o
Quadro 17.
Quadro 17 - Qualificação da infraestrutura de drenagem urbana COMPONENTE QUALIFICAÇÃO
Macrodrenagem Baixa
Microdrenagem Baixo
Fragilidade do sistema existente Elevado
Fragilidade de infraestrutura de drenagem urbana REQUER ATENÇÃO Fonte: Adaptado COSMOS (2014)
As inundações ribeirinhas estão associadas a problemas de cheias dos rios e suas
relações com cidades ribeirinhas, os fatores são referentes à taxa de ocupação das
áreas problema, limite das áreas naturais de inundação e outras características que
tratam da relação dos terrenos marginais ao rio ocupados pelo processo de urbanização
(PEMAPES, 2010).
Foi realizada uma análise dos fatores referentes as inundações das áreas ribeirinhas e
a partir dos indicadores obtidos foi determinada uma qualificação para cada fator, que
são apresentados no Quadro 18.
Quadro 18 - Qualificação das inundações ribeirinhas ������������������ FATORES Qualificação
Existências de inundações recentes Observada em 2017
Área da bacia de contribuição Muito Grande
Declividade média do talvegue Muito Baixa
Suscetibilidade de inundações ribeirinhas Alta Fonte: Adaptado COSMOS e PMLEM (2017)
A partir dos dados e observações realizadas em campo, foram atribuídos níveis do
potencial de fragilidade aos diversos fatores do sistema de drenagem urbana e manejo
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das águas pluviais, como a produção de escoamento nas bacias, a infraestrutura da
drenagem urbana, o índice de inundações ribeirinhas, os impactos nas áreas críticas, e
o índice geral do sistema de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. O Quadro
Quadro 19 mostra o nível de cada segmento descrito.
Quadro 19 - Nível de fragilidade da Drenagem Urbana e manejo das Águas Pluviais
SEGMENTO NÍVEL DE FRAGILIDADE PRODUÇÃO DE ESCOAMENTO NAS BACIAS REQUER ATENÇÃO Intensidade das chuvas locais Muito elevada
Ocupação urbana Baixo
Manejo sustentável Requer atenção
INFRA ESTRUTURA DE DRENAGEM URBANA REQUER ATENÇÃO Macrodrenagem Elevado
Microdrenagem Elevado
Adequabilidade do sistema existente Baixo
INUNDAÇÕES RIBEIRINHAS ELEVADO IMPACTOS NAS ÁREAS CRÍTICAS REQUER ATENÇÃO Natureza dos problemas Elevado
Recorrência dos problemas Elevado
Interferência na localidade Elevado
Risco da vida humana � habitações Baixo
ÍNDICE GLOBAL DE FRAGILIDADE REQUER ATEÇÃO - ELEVADO
Fonte: Adaptado COSMOS e PMLEM (2017)
Nas áreas críticas na cidade, não existem dispositivos convencionais de microdrenagem
e o escoamento da água de chuva ocorre pelas vias ou pela sarjetas subdimensionadas.
A infraestrutura de drenagem urbana, composta pelos blocos macrodrenagem,
microdrenagem e adequabilidade do sistema existente, é classificada com potencial de
fragilidade que requer atenção. O potencial de fragilidade das áreas críticas requer
atenção, devido à ausência de áreas de amortecimento de cheia, a ocorrência de
alagamentos frequentemente, além de ser locais de ocupação formal e haver a
necessidade de intervenção frequente. A imagem a seguir apresenta as áreas do
municípios sujeitas a alagamentos e inundações.
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Figura 77 � Pontos sujeitos a alagamentos e inundações � Luís Eduardo Magalhães, Ba FONTE: PMLEM, 2017
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Projetos que estão em fase de execução
No município existem projetos da rede de drenagem pluvial das ruas que foram
contempladas pela Licitação do Desenbahia com projeto de Pavimentação na cidade de
Luís Eduardo Magalhães, a ser realizado pela empresa CTA Empreendimentos.
Atualmente a obra está em fase de execução (Fonte: PMLEM, 2017).a tabela seguir
apresenta o orçamento da obra de pavimentação executada pela empresa CTA
Empreendimentos.
Tabela 37 � Orçamento de projeto em execução para pavimentação das vias
.
RUAS: AV. ACM TRECHOS 1 A 4, RUA PEQUISEIRO, RUA BARBATIMÃO, RUA DO BARÚ, AV. J.K., RUA PAU BRASIL, RUA DO FLAMBOYANT, RUA DO INGÁ, RUA RIO PONTA D'ÁGUA, RUA DA AROEIRA, RUA DO
CEDRO, RUA DA MUTAMBA E RUA BARBATIMÃO TRECHO 2
LOGADOURO ESTENSÃO (M) CUSTO DA OBRA R$ (C/ BDI) (%)
SERVIÇOS PRELIMINARES 143.502,44 0,98%
AV. ACM TRECHO 1 696,81 1.062.649,21 7,25%
AV. ACM TRECHO 2 696,84 1.291.818,83 8,81%
AV. ACM TRECHO 3 377,17 591.380,22 4,03%
AV. ACM TRECHO 4 377,2 569.297,41 3,88%
RUA PEQUISEIRO 540,63 887.084,08 6,05%
RUA BARBATIMÃO 540,52 853.771,89 5,82%
RUA BARÚ 374,78 496.752,32 3,39%
A.V. J.K. 756,31 1.040.121,14 7,09%
RUA DO PAU BRASIL 1567,72 1.234.818,10 8,42%
RUA FLAMBOYANT 1418,39 841.729,04 5,74%
RUA DO INGÁ 1632,71 1.840.130,48 12,55%
RUA RIO PONTA D'ÁGUA 445,82 904.880,59 6,17%
RUA DA AROEIRA 276,02 411.624,49 2,81%
RUA DO CEDRO 275,35 429.213,96 2,93%
RUA DA MUTAMBA 224,6 455.508,12 3,11%
RUA BARBATIMÃO TRECHO 2 350,8 445.404,47 3,04%
ADMINISTRAÇÃO DA OBRA 1.160.669,47 7,92%
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14.660.356,26 100,00%
Atualmente estão sendo executadas obras pontuais de melhoria da capacidade
drenante nos dois canais de drenagem existentes no Loteamento Mimoso do Oeste e
no Loteamento Cidade Santa Cruz. Estas obras de intervenção estão sendo conduzidas
pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, porém ainda não foram elaborados os
projetos destas intervenções, estando estes em processo de contratação pelo
município. A princípio foram contratados apenas serviços de topografia para gerar os
dados necessários às intervenções que vem sendo realizadas.
Em relação ao canal de drenagem do Loteamento Mimoso do Oeste, está sendo
elaborado um projeto de parque linear, a fim de reconstruir o canal de drenagem com
as devidas interferências nas vias públicas e áreas privativas atingidas. Sobre este
projeto, estão definidas apenas as áreas que serão indenizadas para abrigar este
parque linear e a ideia geral do parque, porém o projeto executivo ainda será elaborado.
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7.19. LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
O diagnóstico descrito neste capítulo é referente a componente de Serviço de Limpeza Urbana
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conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte,
transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e
limpeza de logradouros e vias públicas��;2�����(.�������E�� �4�� ������ �����""<))&=#%%+><
Segundo Lei 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS),
resíduo sólido é definido como:
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humanas em sociedade, cuja destinação final se procede, se propõe proceder
ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como
gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável
������������������������������������������������������� ��������!����
para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor
tecnol����������"����#$%&'(���)*+*��, )-
De acordo com a NBR 10.004 (ABNT, 2004), os resíduos sólidos são classificados quanto
aos riscos potenciais de contaminação do meio ambiente e subdividem-se em duas classes:
Resíduos classe I - perigosos: são aqueles que apresentam inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade ou patogenicidade. Esses resíduos apresentam risco à saúde pública,
provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices ou riscos ao meio
ambiente quando gerenciados de forma inadequada.
Resíduos classe II � não perigosos: são os que não possuem as características dos resíduos
da classe I, eles são subdivididos em classe II A � não inertes e classe II B � inertes.
A PNRS é um marco regulatório completo para o setor de resíduos sólidos e harmoniza-se
com diversas outras leis, compondo o arcabouço legal que influirá na postura da totalidade
dos agentes envolvidos no ciclo de vida dos materiais presentes nas atividades econômicas.
Portanto, estabelece princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão e
gerenciamento dos resíduos sólidos, as responsabilidades dos geradores, do poder público e
dos consumidores, bem como os instrumentos econômicos aplicáveis.
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A Lei 11.445/2007 instituiu a Política Federal de Saneamento Básico e estabeleceu diretrizes
nacionais para o saneamento básico. Em seu Artigo 7º, preconiza que o serviço de limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos constituam as atividades:
I - de coleta, transbordo e transporte dos resíduos sólidos domésticos, de varrição e
limpeza pública de logradouros e vias públicas;
II - de triagem para fins de reuso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por
compostagem, e de disposição final;
III - de capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais
serviços pertinentes à limpeza pública urbana.
A Lei Orgânica do município de Luís Eduardo Magalhães é responsável pela limpeza
das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar ou não, bem como
de outros detritos e resíduos de qualquer natureza.
O capítulo VIII do Código de Posturas do Município de Luís Eduardo Magalhães refere-
se ao acondicionamento e a coleta de lixo e estabelece que:
Art. 28 - Compete ao órgão da Prefeitura responsável pela limpeza urbana estabelecer
normas e fiscalizar o seu cumprimento quanto ao acondicionamento, à coleta, ao
transporte e ao destino final dos resíduos sólidos.
Art. 29 - É obrigatório o acondicionamento do lixo em recipientes adequados para sua
posterior coleta.
§ 1º. O setor de limpeza urbana municipal colocará à disposição dos transeuntes e
usuários das vias em logradouros públicos, vasilhames adequados para depósito de
resíduos de lixo miúdos, como papéis, pontas e carteiras de cigarros usados, além de
embalagens de produtos consumidos no local, a fim de assegurar a manutenção da
limpeza e higiene públicas e promover a conscientização da população de sua
importância para o bem-estar coletivo.
7.19.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS
A limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos gerados no Município de Luís
Eduardo Magalhães é responsabilidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura,
Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia
Solidária, conforme pode ser visualizada na Figura 78.
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Figura 78 � Organograma administrativo dos resíduos sólidos de LEM
Fonte: Adaptado PMLEM (2017)
Para a execução dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos gerados
no município, cada secretaria atua com determinados tipos de serviços e resíduos. A
Secretaria de Infraestrutura é responsável pela coleta dos resíduos sólidos domiciliares,
feira livre e comercial (exceto os recicláveis) e para a execução desses serviços, a
empresa MM recontratada em 2017. Além dessa atividade, a Secretaria contratou a
empresta INTS, que presta o serviço de serviços gerais, que engloba a varrição, poda,
capina, roçagem, coleta dos resíduos verdes, resíduos de construção civil e resíduos
volumosos. A Secretaria Municipal de Saúde é responsável pelos resíduos de serviços
de saúde gerados nas unidades municipais e para exercer a atividade de coleta,
tratamento e disposição final dos resíduos de serviço de saúde, foi contratada a
empresa RETEC � Tecnologia em resíduos, durante o período de 1 ano. A Secretaria
de Meio Ambiente e Economia Solidária é responsável pela Coleta Seletiva e
administração do vazadouro à céu aberto existente no município.
Prefeitura Municipal de Luís Eduardo
Magalhães
Secretaria Municipal de Infraestrutura
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia Solidária
Secretaria Municipal de Saúde
Coleta Seletiva
RETEC
MM e INTS
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Empresas prestadoras de serviço:
MM Consultoria, Construções e Serviços LTDA
A prestação dos serviços de limpeza urbana é realizada pela Empresa MM Consultoria,
Construções e Serviços LTDA, vencedora do processo licitatório que inclui o sistema de
coleta de resíduos sólidos. A vigência do contrato entre a MM. e a Prefeitura Municipal
de Luís Eduardo Magalhães é de 6 anos, sendo que o mesmo teve início em 2015 e
com data de término 2021.
A empresa não mantém um registro das ligações de reclamações, no entanto alguns
dos problemas apresentados pela população são sanados pelo Encarregado ou em
outros casos levados a Secretaria de Meio Ambiente na busca de uma solução conjunta.
É importante ressaltar que o índice de reclamação é inferior a 10 ligações por mês.
INTS
O Instituto Nacional de Amparo a Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública,
é uma organização sem fins lucrativos que visa promover a otimização da Administração
Pública brasileira com soluções de gestão e tecnologia na área de Educação,
Assistência Social e Saúde.
O INTS é responsável pelos serviços gerais e de jardinagem do município e Luís
Eduardo Magalhães. Realizam os serviços de varrição das vias, poda, capina e
roçagem, coleta de resíduos verdes, volumosos e de construção civil. Segundo
funcionário da Secretaria de Infraestrutura, o INTS presta serviço ao município há 1 ano.
RETEC � Tecnologia em resíduos
Os resíduos de serviços de saúde (RSS) gerados no município de Luís Eduardo
Magalhães são coletados pela empresa RETEC - Tecnologia em Resíduos Ltda. Essa
empresa é especializada em Engenharia Ambiental e realiza a coleta, o transporte,
tratamento e destino final, atualmente, de resíduos infectantes.
A RETEC desenvolve um conjunto de soluções práticas de excelência certificada e
monitorada regularmente pelos órgãos ambientais e de vigilância, como INEMA,
ANVISA e DIVISA, além de estar de acordo com a legislação ambiental do CONAMA
(Conselho Nacional do Meio Ambiente) RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004 e
Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005 da ANVISA.
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Sua matriz comercial fica localizada em Salvador, porém, atualmente, a RETEC tem sua
Unidade de Tratamento no Centro Industrial de Aratu - Simões Filho.
As atividades realizadas pela RETEC Tecnologia em Resíduos no município de Luís
Eduardo Magalhães são:
� Coleta e Transporte de Resíduos de Serviços de Saúde.
� Tratamento (Esterilização e Descaracterização).
� Tratamento (Incineração-terceirizado).
� Disposição final em aterro sanitário licenciado (terceirizado).
O contrato entre a Prefeitura Municipal e a RETEC é até 31 de dezembro de 2014. A
RETEC possui uma frota de veículos transportadores de resíduos sólidos de saúde
composta de caminhões licenciados pelo INMETRO, LIMPURB e órgão de controle
ambiental e, segundo a empresa, se apresentam de acordo com a legislação e normas
vigentes, tendo como principais características:
a) caixa de carga de superfícies internas lisas de forma a facilitar a higienização,
fechada, totalmente isolada da cabine, em perfeito estado, sem apresentar qualquer
condição que comprometa o acondicionamento, a coleta e o transporte dos resíduos.
b) caixa de carga estanque e dispositivo que recolha ou impeça qualquer vazamento de
líquido.
c) sistema de acomodação de carga dimensionamento de maneira que não venha
romper as embalagens.
d) altura de carga compatível com as condições de segurança para o coletor e quando
o carregamento for manual, a altura de carga não deve exceder 1,20 metro.
e) sistema de carregamento lateral e/ou traseiro;
f) identificados de acordo com a simbologia anexa para o transporte rodoviário conforme
ABNT NBR 7500 e procedem conforme NBR 8.286;
g) contém kit de segurança para emergência.
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7.19.2. ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
O sistema de arrecadação do serviço de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
ocorre através do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). A
prefeitura municipal terceiriza os serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos
sólidos produzidos no município, tendo despesa total com o setor privado e público no
valor de R$ 5.070.620,00 reais por ano. Todos os valores e despesa com o serviço de
limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos do município de Luís Eduardo Magalhães
são descritos de acordo com o setor, conforme mostra a Tabela 38.
Tabela 38� Serviço prestado pelo setor público e privado e seus valores Serviço prestado Público / Privado Valor Coleta de resíduos sólidos domiciliares e
públicos
Privado 3.757.000,00 (R$ / ano)
Coleta de resíduos serviços de saúde Privado 299.200,00 (R$ / ano)
Varrição de logradouros públicos Público 932.844,60 (R$ / ano)
Coleta e tratamento dos resíduos de
serviço de saúde
Privado 880,00 (R$/tonelada)
Resíduos de construção civil Público Não há cobrança
Serviço dos resíduos sólidos domésticos e
públicos
Privado 116, 65 (R$ / tonelada)
Despesa per capita com resíduos sólidos
urbanos em geral
Público/Privado 45,26 (R$ / habitante X
ano)
*Dados referentes ao ano de 2016 Fonte: PMLEM (2016)
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7.19.3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
O serviço de limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos abrange a maior parte da
população, sendo considerada a qualidade do serviço de boa qualidade, segundo
pesquisa realizada em campo.
Segundo dados da PMLEM (2014), a coleta dos resíduos atende a população do distrito-
sede e localidades da zona rural, através do serviço de coleta domiciliar direta, ou seja,
porta-a-porta, atendendo o total de 66.711 habitantes. Apenas alguns distritos da zona
rural não possuem coleta porta-a-porta, devido a distância até a sede municipal. No
total, 6.350 habitantes não são contemplados com a coleta dos resíduos domésticos.
7.19.3.1. Resíduos sólidos domiciliares
A coleta dos resíduos sólidos urbanos e domiciliares é realizada pela empresa MM.,
onde os funcionários da empresa coletam porta a porta e estes são transportados por
caçambas compactadoras e dispostos no vazadouro à céu aberto localizado no
município.
A maioria dos resíduos domiciliares é acondicionada em sacolas plásticas e baldes que
são dispostos em cestos elevados que ficam localizados na porta da residência ou no
chão na frente da casa, até o horário da coleta municipal, que ocorrem no período
diurno. A Figura 79 mostra um exemplo de armazenamento temporário desse tipo de
resíduo.
Figura 79 - Armazenamento dos resíduos sólidos domiciliares
Fonte: COSMOS (2014)
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A coleta dos resíduos é realizada todos os dias da semana, com exceção de domingo,
sendo que em alguns loteamentos é realizada diariamente, duas ou três vezes na
semana ou apenas uma vez semanal. A Tabela 39 mostra a percentagem de coleta de
acordo com a frequência que elas são realizadas e o número de habitantes atendidos
pelo serviço.
Tabela 39 � Frequência de coleta de resíduos domésticos Frequência do serviço Estimativa da população urbana
atendida Habitantes
Diária 10% 6.672
2 ou 3 vezes por semana 80% 53.367
1 vez por semana 10% 6.672
Total atendidos 100% 66.711 Fonte: PMLEM (2014)
Cada loteamento tem o dia determinado de coleta, conforme pode ser visualizado no
Quadro 20.
Quadro 20 - Dias de coleta de resíduos domésticos nos loteamentos do município
Dia da semana Local de coleta Segunda feira
� Jardim das Acácias � Jardim Primavera � Mimoso 1,2 e 3 � Cidade. Universitária/RES.90 � Jardim Imperial � Vereda Tropical
Terça feira
� Jardim Paraiso � Jardim das Oliveiras � Florais Léa 1 e 2 � Tropical Ville � Santa Cruz 1,2 e 3 � Centro � Lot. Conquista.
Quarta feira
� Jardim das Acácias � Jardim Primavera � Mimoso 1,2 e 3 � C. Universitária/RES.90 � Jardim Imperial � Vereda Tropical � Novo Paraná � Centro
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Quinta feira
� Jardim Paraiso � Jardim das Oliveiras � Florais Léa 1 e 2 � Tropical Ville � Santa Cruz 1,2 e 3 � Centro � Lot. Conquista
Sexta feira
� Jardim das Acácias � Jardim Primavera � Mimoso 1,2 e 3 � Jardim Imperial � Vereda Tropical � Jd. Alvorada/Val. Amanhecer � Centro
Sábado
� Jardim Paraíso � Jardim das Oliveiras � Florais Léa 1 e 2 � Tropical Ville � Santa cruz 1,2 e 3 � Centro � Lot. Conquista
Fonte: MM (2017)
Nos loteamentos Assentamento 1, 2 e 3, Galinhos, Vila Buriti, Muriçoca e Novo Paraná,
que ficam localizados na zona rural, a coleta é realizada quinzenalmente, às quartas-
feiras. E as localidades de Bela Vista, Novo Horizonte e Emburana não possuem coleta,
devido a distância e quantidade de residências existentes.
Para a coleta dos resíduos domésticos são utilizados 5 caminhões compactadores, com
capacidade de transporte de 8m³ de resíduos e cada um tem uma equipe responsável,
formada por 1 funcionários, onde 3 são coletores e 1 motorista. A Figura 80 mostra o
transporte utilizado na coleta.
Figura 80 � Transporte utilizado na coleta de resíduos domésticos
Fonte: COSMOS (2014)
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A quantidade de resíduos domésticos coletados varia de acordo com os dias da
semana, visto que na segunda e terça-feira a necessidade de coleta é maior, devido à
ausência de coleta aos domingos. A geração média mensal é de 3.735 toneladas, total
que corresponde à, aproximadamente, 124m³ diários.
Segundo dados informados pela PMLEM (2016), o custo da coleta de resíduo domiciliar
e comercial durante os meses de janeiro a julho de 2016, foi de R$ 4.664.218,00, onde
cada tonelada coletada custa R$ 115,45 reais.
7.19.3.2. Resíduos comerciais
Os resíduos sólidos produzidos pelo centro comercial são armazenados,
temporariamente em sacos plásticos, caixas de papelão ou em tambores de metal. Além
disso, observou-se que nas ruas existem contêineres em locais estratégicos para as
pessoas e comerciantes disporem seus resíduos. Durante a coleta, que ocorre no
período noturno, os funcionários responsáveis pela coleta despejam os resíduos no
caminhão compactador e devolvem os recipientes para o gerador. A Figura 81 e a Figura
82 mostram uma das formas de acondicionamentos dos resíduos provenientes do
comércio.
Figura 81 - Armazenamento dos resíduos sólidos produzidos no centro
comercial Fonte: COSMOS (2013)
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Figura 82 � Coleta de resíduos sólidos realizada no período noturno � Rua Ruy
Barbosa Fonte: COSMOS (2013)
7.19.3.3. Resíduos de construção civil
Os resíduos de construção civil (RCC) são coletados pelo INTS de segunda-feira a
sábado, o trabalho é desenvolvido por duas equipes de limpeza, onde cada uma é
composta por 24 funcionários, conforme é apresentado no Quadro 21.
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Quadro 21 � Quadro de funcionários responsáveis pela coleta de resíduos de construção civil
Função Equipe 01 Equipe 02 Varredor 15 15 Operador de bob cat 1 1 Motorista caçamba 2 2 Auxiliar geral 4 4 Supervisor 1 1 Encarregado chefe 1 1 Total 24 24
Fonte: PMLEM (2014)
Todos os funcionários recebem equipamentos de proteção individual, como: uniformes,
óculos, máscara, luvas, boné, bota, cone, colete sinalizador e protetor solar.
A coleta dos RCC é realizada mediante solicitação pelo gerador ou quando a equipe de
limpeza urbana verifica a existência desse tipo de resíduo disposto em algum local.
Portanto, o gerador deve comunicar ao setor responsável sobre a geração do resíduo,
estimativa do volume gerado, o local de disposição e o dia que for disposto, para que
os funcionários reserve os equipamentos e máquinas necessárias para a coleta do RCC.
Para a coleta dos RCC, a equipe de funcionários do INTS utiliza máquinas e
equipamentos, como a pá carregadeira, caçamba basculante, bob cat, conforme pode
ser visualizado na Figura 83 e na Figura 84.
Figura 83 � Máquinas utilizadas na coleta de resíduos de construção civil
Fonte: COSMOS (2014)
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Figura 84 � Equipamento e transporte utilizados para a coleta dos RCC
Fonte: COSMOS (2014)
O INTS coleta, aproximadamente, 60 caçambas basculante por semana, cada uma
contendo 12m³ de resíduos de construção civil. Ao final do mês, estima-se a produção
de 2.880 m³ de RCC.
Além da coleta realizada pelo INTS, existem empresas particulares, que são contratadas
pelos geradores, para coletar os resíduos de construção civil em grandes
quantidade/volumes, A Figura 85 mostra o transporte dos RCC coletados.
Figura 85 � Contêiner de acondicionamento temporário dos RCC e transporte
dos RCC Foto: COSMOS (2014)
Os RCC são coletados e dispostos no vazadouro à céu aberto do município, onde são
acumulados e utilizados para fazer a cobertura diária dos resíduos existentes no local.
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Figura 86 � Disposição dos RCC no deposito de lixo
Fonte: COSMOS (2014)
7.19.3.4. Resíduos de varrição e congêneres
O INTS é responsável pelos serviços gerais do município, o qual abrange as atividades
de varrição das vias, poda, capina, roçagem, coleta de resíduos verdes, resíduos
volumosos, resíduos de construção civil e retirada de animais mortos das vias. A
varrição é realizada de forma manual e mecanizada e acontece no período matutino,
com jornada de trabalho de 8 horas diárias, sendo iniciado o serviço às 5h:00 e finalizado
às 13h:00. A atividade é desenvolvida de segunda � feira a sábado, onde os serviços
são realizados de acordo com a demanda de cada rua ou bairro.
Os serviços são desenvolvidos por duas equipes, cada uma contendo 24 funcionários,
onde eles se subdividem nas funções que tem maiores demandas, ressaltando-se que
essas equipes são as mesmas que coletam os resíduos de construção civil.
Os resíduos de poda, capina e serragem são acumulados em pontos estratégicos de
coleta são transportados em caçambas basculantes e dispostos no vazadouro à céu
aberto do município, conforme é apresentado na Figura 87.
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Figura 87 � Local de disposição dos resíduos de poda, capina e roçagem
Fonte: COSMOS (2014)
7.19.3.5. Resíduos de serviço de saúde
Os resíduos de serviços de saúde gerados no município de Luís Eduardo Magalhães
são coletados pela empresa - RETEC Tecnologia em Resíduos Ltda.
A empresa coleta os resíduos potencialmente infectantes, que são: os resíduos com a
possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior
virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção, como: carcaças, peças
anatômicas, tecidos, bolsas contendo sangue, dentre outras. Além desses resíduos,
coletam os perfuro cortantes, como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de
vidro, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.
São fornecidos pela RETEC em regime de comodato bombonas de polietileno rígidas,
estanques, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, impermeáveis, com tampa
rosqueáveis e capacidade para 200L de resíduos.
Estas bombonas são armazenadas no abrigo de resíduos da unidade geradora, onde
os resíduos provenientes da coleta interna, são devidamente armazenados,
identificados e acondicionados até o dia da coleta externa, conforme pode ser
visualizada na Figura 88.
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Figura 88 � Bombonas de armazenamento de resíduos de serviço de saúde
Fonte: COSMOS (2014)
Ao coletar as bombonas, estas são repostas por bombonas devidamente higienizadas.
Os resíduos infectantes são acondicionados em sacos constituídos de material
resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitados os limites de peso de cada
saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
Os resíduos perfuro cortantes são acondicionados separadamente, em recipientes
rígido, estanque, resistente à punctura, ruptura e vazamento, impermeável - caixas do
tipo descarpack, com tampa, contendo a simbologia de resíduo infectante, dentro das
bombonas. A Figura 89 mostra o acondicionador nos resíduos perfuro cortantes.
Figura 89 � Armazenamento dos RSS perfuro cortantes
Fonte: COSMOS (2014)
A coleta é realizada uma vez na semana, em todas as unidades públicas de saúde, que
são, no total, 18 unidades. Durante a coleta é estimado o volume dos resíduos gerados,
de acordo com a quantidade de bombonas e o volume preenchido, além de serem
pesados, para saber a geração exata desse tipo de resíduo. O Quadro 22. possui
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detalhado, os volumes mensais gerados em cada unidade, referente aos meses de maio
até dezembro de 2013.
Quadro 22 � Dias de coleta e volume produzido de RSS Unidade de saúde Volume médio mensal
(litros) Posto de Saúde Gileno de Sá � Centro 5.400
UPA 8.100
Policlínica Municipal 950
CEO ----
SAMU 825
CAPS ----
Posto de Saúde Jardim das Acácias 875
Posto de Saúde Mimoso I 950
Posto de Saúde Moacir Marchesan � Mimoso II 850
Posto de Saúde Oscar Doener 975
Posto de Saúde Oswaldo Cruz 1.150
Posto de Saúde Aroldo da Cruz ----
Posto de Saúde Luís Gustavo Rosa 1.125
Posto de saúde Vereda Tropical 700
Posto de Saúde Novo Paraná ----
Posto de Saúde Vila Buriti 850
CAF � Centro de Abastecimento Farmacêutico 775
Secretaria de Saúde 675
Total 24.200 Valor pago (R$) 166.212,00
Fonte: PMLEM (2014)
Conforme informações apresentadas pela empresa prestadora dos serviços, o
Município de Luís Eduardo Magalhães é atendido por dois caminhões para a coleta dos
RSS, de acordo com as características apresentadas no Quadro 23.
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Quadro 23 � Transporte utilizado no transporte dos RSS de LEM ITEM CAMINHÃO 01 CAMINHÃO 02
Tipo Carroceria Fechada Fechada
Capacidade 5,06 ton 7,92 ton
Placa OLE 6225 OKM 2331
Renavan 00529528126 484355406
Chassi 9BFVEADSXDBS15751 9BFXEB1B0DBS15034
Cor Branco Prata
Combustível Diesel Diesel
Modelo FORD /CARGO 816 S FORD CARGO 1319
Ano de Fabricação 2012/2013 2012/2013
Estado de Conservação Adequadas condições de
funcionamento
Adequadas condições de
funcionamento Fonte: PMLEM e RETEC (2013)
Para a realização da atividade é necessária a atuação de 11 funcionários da RETEC. O
Quadro 24 mostra a quantidade de funcionários e a função desempenhada por cada um
deles.
Quadro 24 � Funcionários da RETEC responsáveis pelos RSS do município FUNÇÃO NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
Responsável Técnico 1
Supervisor Operacional 1
Cabo de Turma 1
Motorista 2
Coletor 2
Operador de Máquinas 2
Ajudante operacional 2 Fonte: RETEC (2014)
Os funcionários que desempenham a função utilizam equipamentos de proteção
individual, a saber: uniformes (calça e camisa em brim), máscara de filtro duplo (para
evitar a inalação de vapores orgânicos e químicos), luvas de PVC, avental de PVC, bota
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7.19.3.6. Resíduos recicláveis
A coleta dos resíduos recicláveis é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Economia Solidária. A Secretaria possui o Programa Coleta Seletiva
Solidária, para fomento das atividades desenvolvidas pelos catadores de materiais
recicláveis.
O Projeto Coleta Seletiva Solidária foi iniciado em maio de 2011 pela Secretaria de Meio
Ambiente e, atualmente, tem uma parceria entre o Governo do Estado da Bahia e a
Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães e foi inaugurado, no dia 05 de junho
de 2014, o Galpão de Triagem da Coleta Seletiva Solidária.
É um projeto destinado a toda população do município de Luís Eduardo Magalhães,
associações, empresas e poder público. Tem o objetivo de envolver a população na
prática da coleta seletiva como instrumento para incentivo à reciclagem, à associação
de catadores e para a redução da quantidade de resíduos sólidos urbanos. Além disso,
objetiva-se estruturar, organizar e apoiar uma associação de catadores, incentivar a
coleta seletiva, fortalecer o sentimento de solidariedade e inclusão social e reduzir a
quantidade de resíduos sólidos aterrado.
O Projeto Coleta Seletiva Solidária possui infraestrutura organizada e equipada para o
armazenamento dos materiais recicláveis e boas condições de trabalho para os
funcionários. O Centro de Triagem é um galpão arejado, possui repartições internas que
contém escritório, cozinha/copa, banheiros feminino e masculino com chuveiros, além
de armários individuais. A Figura 90 mostra o Galpão de Triagem.
Figura 90 � Galpão de triagem dos resíduos recicláveis
Fonte: COSMOS (2014)
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O Projeto possui os equipamentos necessários para a coleta, triagem e organização dos
materiais para a comercialização, como: galpão, 2 caminhões com carroceria, 15
carrinhos de rodinha, 10 carrinhos motorizados, esteira de triagem, mesas separadoras,
2 balanças, contêineres coletores, triturador de vidros, cortador de papel, 1 prensa
vertical, 1 prensa horizontal. A Figura 91 mostra um dos equipamentos utilizados no
Galpão.
Figura 91 � Esteira separadora dos resíduos recicláveis
Fonte: COSMOS (2014)
O Projeto Coleta Seletiva Solidária possui 5 trabalhadores cadastrados, sendo que estes
possuem cadastro junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia Solidária
e em Programas do Governo Federal. Os trabalhadores possuem a carga horária de
trabalho de 40 horas semanais, com o período matutino de 08h:00 às 12h:00 e
vespertino de 13h:30 às 17h:00. Cada um deles recebem uma cesta básica e
assistência médica e a remuneração é de acordo com a comercialização dos materiais
recicláveis.
Para a realização da atividade, os trabalhadores se subdividem nas funções, onde
alguns coletam os resíduos em carrinhos de mão ou acompanham o motorista do
caminhão em cada itinerário e os outros ficam no galpão triando e organizando os
resíduos para a comercialização. Todos os trabalhadores recebem equipamentos de
proteção individual, como: uniformes, luvas e botas.
Os materiais recicláveis são previamente separados, pelos moradores, nas residências,
condomínios e empresas e em dias determinados é realizada a coleta porta a porta em
cada loteamento, onde todos da sede municipal são contemplados com esse tipo de
coleta. A coleta seletiva está prevista para ser ampliada, contemplando loteamentos da
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207 - Ano III - Nº 507
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zona rural. O Quadro 25 mostra os dias que os resíduos são coletados em cada
loteamento.
Quadro 25 � Locais de coleta de resíduos recicláveis Dia da semana Loteamento
Segunda feira Dia inteiro (2 caminhões) Santa Cruz I, II e III Florais Léa I, II e III
Terça feira
Manhã (2 caminhões) Cidade Universitária Central Parque Comercial 90 Jardim Primavera Tarde (1 caminhão) Jardim Imperial Lixo Topvel Estrela Tintas
Quarta feira O dia inteiro (1 caminhão) Jardim Paraíso Tarde Jardim Alvorada Vale do amanhecer
Quinta feira O dia inteiro (2 caminhões) Mimoso i, II e III Jardim das Acácias
Sexta feira O dia inteiro Prefeitura Tropical Ville Vereda Jardim das Oliveiras Tarde Conquista Venda de material
Sábado Manhã Novo Paraná Tarde Lixo
Fonte: PMLEM (2014)
O Projeto Coleta Seletiva Solidária dispõe de contêineres que são dispostos em pontos
estratégicos e em eventos municipais, para o acondicionamento temporário dos
recicláveis. Para a coleta, dispõe de 2 caminhões, além de 15 carrinhos de mão
mecânicos e 10 motorizados, conforme pode ser visualizado na Figura 92 e na Figura
93.
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Figura 92 � Caminhões utilizados na coleta seletiva porta a porta
Fonte: COSMOS (2014)
Figura 93 � Carrinhos utilizados na coleta seletiva
Fonte: COSMOS (2014)
Após a coleta os resíduos são armazenados no galpão para serem triados e preparados
para a comercialização. Os resíduos coletados são: papel/papelão, plástico, vidro,
alumínio, isopor, resíduos eletroeletrônicos. A Figura 94 mostra alguns dos materiais
coletados para a comercialização.
Figura 94 � Resíduos recicláveis coletados
Fonte: COSMOS (2014)
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
209 - Ano III - Nº 507
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Além desses tipos de resíduos coletados, está sendo prevista a coleta de outros tipos
de resíduos, como os resíduos orgânicos domésticos e os óleos de cozinha produzidos
em residências e estabelecimentos comerciais. Os resíduos orgânicos coletados serão
reciclados via compostagem, numa área que fica localizada ao lado do Galpão de
Triagem e o fertilizante orgânico produzido será comercializado. Os óleos de cozinha,
ao serem coletados, serão utilizados por indústrias que produzem ração animal.
7.19.3.7. Resíduos de logística reversa
Pneus
Os pneus gerados em LEM provenientes da manutenção realizada nos caminhões são
acondicionados dentro de containers, sobre paletes, e encaminhados para o Ponto de
Coleta do Projeto RECICLANIP da Associação Nacional de Indústrias de Pneumáticos.
Outra ação sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente em desenvolvimento no
Município é a adequação do acondicionamento e destinação dos pneus descartados
aleatoriamente nos logradouros da cidade. Segundo a Secretária, foi firmado o
Convênio de Cooperação Mútua entre a Prefeitura e a Reciclanip, empresa sem fins
lucrativos criada em março de 2007 pelos fabricantes de pneus novos Bridgestone,
Goodyear, Michelin e Pirelli e, em 2010, a Continental juntou-se à entidade.
Conforme apresentado no site da Reciclanip, o Convênio de Cooperação Mútua, para
abertura de um Ponto de Coleta de Pneus, é formalizado diretamente com o Poder
Público, onde a Prefeitura Municipal indica um local coberto para onde são levados os
pneus recolhidos pelo serviço de Limpeza Pública, ou mesmo aqueles encaminhados
por borracheiros, lojas de pneus, particulares e outros. A partir dos Pontos de Coleta a
Reciclanip efetua o transporte dos pneus inservíveis para destinação final em empresas
homologadas pelo IBAMA, sem custos para o município.
A RECICLANIP determinou que os pneus inservíveis serão transportados para o CBL �
COMÉRCIO E RECICLAGEM DE BORRACHAS LTDA., ROD 324, CNPJ:
58.865.114/0003-46, Inscrição Estadual: 69.180.767, Feira de Santana-BA, CEP:
44.055-770.
Embalagens de produtos agroquímicos
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Além das iniciativas desenvolvidas pela Prefeitura Municipal, foi identificado na região
um posto de recolhimento e processamento de embalagens vazias de produtos
agroquímicos, sob a responsabilidade da Associação dos Agricultores e Irrigantes da
Bahia - AIBA.
As embalagens lavadas são entregues voluntariamente na Central Campo Limpo, onde
elas são prensadas e encaminhadas para reciclagem. Atualmente essa Central é
recordista nacional em recolhimento, em 2010 foram processadas mais de um milhão
de embalagens, conforme mostra a Figura 95.
Figura 95 - Posto de coleta e processamento de embalagens de agroquímicos
em LEM Fonte: AIBA (2011)
No Centro Industrial do Cerrado, em LEM, conforme cadastro no sistema da FIEB -
Federação das Indústrias do Estado da Bahia, funciona a empresa Recibrasil Ind e Com
de Material Reciclável Ltda cuja atividade econômica é recuperação de materiais
plásticos.
7.19.3.8. Pontos inadequados de descarte
No município existem alguns pontos de disposição inadequada dos resíduos sólidos
urbanos que ficam localizados em vias mais afastadas do centro da cidade, a saber:
estrada que dá acesso a Estação de Tratamento de Esgoto, próximo a rua Teixeira de
Freitas. Foi verificada, principalmente, a presença de resíduos de construção civil e
resíduos volumosos, conforme podem ser visualizados nas Figuras a seguir.
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Figura 96 � Locais inadequados de descarte de resíduos sólidos
Fonte: COSMOS (2014)
Figura 97 � Resíduos sólidos dispostos na estrada que dá acesso a ETE
Fonte: COSMOS (2014)
Mesmo havendo fiscalização para que os geradores não dispõem seus resíduos em
locais inapropriados, ainda existem locais que mais periféricos que ocorre disposições
sem autorização. Isso acontece, provavelmente, por causa da distância da fonte
geradora até o vazadouro à céu aberto e pela falta de consciência ambiental.
7.19.3.9. Disposição final dos resíduos sólidos urbanos
Todos os resíduos sólidos urbanos produzidos no Município de Luís Eduardo
Magalhães, com exceção dos resíduos de serviço de saúde, são dispostos no
7 � ����T����� ������������4������!��������� ��������������:�<�
O vazadouro à céu aberto, atualmente com a situação mais controlada, está localizado
na Fazenda Irmãos Ferreira, um terreno com pouca declividade. A área foi cedida ao
município e para o recebimento de resíduos sólidos produzidos no município. A área
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��� � ���������:�������G�"�!��� �� e sua operação teve início desde o ano 2000,
que inicialmente era um depósito de resíduos provenientes do Posto de combustível
Mimoso do Oeste, conforme pode ser visualizada na Figura 98.
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Figura 98 � Área ocupada pelo antigo vazadouro à céu aberto, hoje coberto diariamente, do município de Luís Eduardo Magalhães
Fonte: COSMOS (2014)
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Figura 99 � Área do vazadouro à céu aberto de Luís Eduardo Magalhães
Fonte: COSMOS (2014)
A área não possui impermeabilização de base, drenagem de gases, aproveitamento de
lixiviado, nem drenagem e tratamento de lixiviado, além disso, não possui instalação
administrativa, monitoramento ambiental e não existe licença ambiental.
Embora não possua esses itens, foram realizadas medidas mitigadoras dos problemas,
como: a implantação de cerca viva ao redor da área, presença de vigilante diariamente,
não existem animais no local, com exceção de aves, é proibida a catação de resíduos,
não existe morador no local e diariamente há a compactação e cobertura dos resíduos
sólidos, que é realizada por um trator esteira. A Figura 100 mostra a disposição dos
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Figura 100 � Disposição dos resíduos no lixão e cobrimento dos mesmos
Fonte: COSMOS (2014)
No Quadro 26 apresenta-se em resumo as características do deposito de lixo utilizado
para a disposição final dos resíduos em Luís Eduardo Magalhães.
Quadro 26- Características do vazadouro à céu aberto de Luís Eduardo Magalhães - BA
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Critério Categoria/explicações Avaliação
Declividade
Íngreme Alta: >30%
Levemente inclinado Média: 15 a 30%
Plano Baixa: <15% X
Ocupação de APP Especificar qual APP Não X
Sim
Residências Proximidade de residências ou
cabana para abrigo dos catadores
dentro do lixão
< 500 m
500 - 1000 m X
> 1000 m
Indícios de queima a céu
aberto
Lixo sendo queimado, cinza ou
fumaça.
Não X
Sim
Resíduos de saúde (RSS)
expostos
RSS fora da vala séptica ainda que
queimado
Não X
Sim
Presença de resíduos da
construção civil
Blocos, resíduos de demolição,
madeira.
Não
Sim X
Presença de Resíduos de
abate
Ossos, vísceras, cascos, chifres,
pena.
Não
Sim X
Presença de resíduos não
urbanos
Embalagem de produtos químico
ou tóxico, resíduos industriais.
Não X
Sim
Controle de acesso Cercas, portões e vigias que
regulem o acesso de estranhos
Não
Sim X
Presença de animais Pastando, acompanhando os
catadores.
Não X
Sim
Indícios de catação Presença de catadores ou de lixo
reciclável segregado
Não X
Sim
Presença de crianças e
adolescentes
Catando lixo ou mesmo
acompanhando os catadores
Não X
Sim
Recobrimento do lixo
Nunca recobriu Ausente
Quinzenal, mensal Eventual
Diário Diário X
Sistema de impermeabilização Impermeabilização do solo Não X
Sim
Tratamento de efluentes
líquidos Coleta e tratamento do chorume
Não X
Sim Fonte: Cosmos (2013)
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7.19.4. PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
Agente ambiental mirim
O projeto é desenvolvido pela parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Educação e foi lançado em janeiro de 2011 e é destinado para crianças das redes
municipais de ensino da 4ª série. Tem o objetivo de integrar e congregar as crianças às
questões ambientais e incentivar e valorizar as atividades desenvolvidas pelas crianças
em relação ao meio ambiente.
Para a realização da atividade, os professores foram capacitados e transmitem as
informações de forma dinâmica e interativa. As crianças que participam do projeto
devem divulgar o conhecimento para os demais alunos da classe.
São desenvolvidas atividades de educação ambiental, como: Conscientização
ambiental, higiene bucal e pessoal, plantio de sementes, entre outras. As Figuras a
seguir mostram o local que o projeto é desenvolvido e uma das atividades realizada
pelas crianças.
Figura 101 � Centro de Educação Ambiental e sala de reunião
Fonte: COSMOS (2014)
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Figura 102 � Plantio das mudas e placa educativa
Fonte: COSMOS (2014)
Projeto Coleta Seletiva Solidária
O projeto Coleta Seletiva Solidária envolve toda população municipal, além de
associações, empresas e o poder público. O principal objetivo é envolver a comunidade
e incentivar a prática da coleta seletiva .
O projeto foi contemplado com recursos do Governo da Bahia e da Prefeitura Municipal
de Luís Eduardo Magalhães, para estruturar, organizar e apoiar uma associação de
catadores. Além disso, o projeto tem o propósito de incentivar a coleta seletiva,
fortalecer o sentimento de solidariedade e inclusão social e reduzir a quantidade de
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Projeto Recicla Saúde e Recicla Santa Cruz
Aliado ao Programa de Coleta Seletiva a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria
de Meio Ambiente e Economia Solidária, já havia lançado em março de 2011 o Projeto
Recicla Saúde que foi implantado no loteamento Jardim das Acácias e no comércio e o
Recicla Santa Cruz, que contempla o loteamento Santa Cruz.
O Projeto consiste na troca de materiais recicláveis por vales que permitirão a compra
de verduras e legumes em feiras livres realizadas nos bairros. Para adquirir os vales os
moradores deverão dispor dos seguintes materiais: papel e papelão, plásticos em geral,
lonas, materiais de alumínio, materiais de cobre e ferro.
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8. PROGNÓSTICO
De acordo com o Ministério das Cidades, esta etapa envolve a formulação de
estratégias para o atendimento das diretrizes para alcançar os objetivos e metas
definidas para o PMSB, utilizando dados obtidos na fase de diagnóstico.
Para alcançar os objetivos propostos pelo PMSB foram determinadas metas com
objetivo de solucionar os problemas levantados na fase de diagnóstico através da
construção de cenários possíveis e tendências de crescimento da população e sua
demanda, compatibilizando com a capacidade do município em executar as ações
propostas pelo Plano.
É previsto, que no horizonte de 20 anos, sejam realizadas melhorias nas quatro
componentes do saneamento básico, a saber: abastecimento de água potável,
esgotamento sanitário, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e limpeza
urbana e manejo das dos resíduos sólidos. As ações propostas no presente texto visam
à melhoria da qualidade de vida da população e a promoção de saúde através da
eficiência, eficácia, integralidade e universalização dos serviços de saneamento básico.
8.1. Objetivos
Esta etapa do PMSB trata das previsões do que se deseja realizar no horizonte de 20
anos, para o Município de Luís Eduardo Magalhães no que diz respeito às ações nas
componentes: Abastecimento de água, Esgotamento Sanitário, Drenagem e Manejo das
águas Pluviais Urbanas e Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos; com
interfaces com outras políticas públicas municipais, estaduais e nacionais.
As ações propostas neste prognóstico visam à melhoria da qualidade de vida da
população e a promoção da saúde através da melhoria contínua dos serviços de
saneamento e da busca pela sua universalização.
Para alcançar os objetivos propostos pelo PMSB, foram propostas metas para
solucionar os problemas encontrados na fase do diagnóstico e promover melhorias
vindouras através da construção de cenários possíveis e tendências de crescimento da
população e sua demanda, compatibilizando com a capacidade do município em
executar as ações propostas por este Plano.
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8.2. Metodologia
Com o intuito de formular propostas e metas para melhorias no saneamento básico no
município de Luís Eduardo Magalhães foram realizadas pesquisas em documentos
oficiais, como SNIS, IBGE, PEMAPES; visitas a campo para levantamento de dados e
produção de um diagnóstico, que revelou o cenário atual do saneamento básico,
possibilitando também promover uma projeção frente ao crescimento populacional, a
qualidade e a quantidade dos serviços de saneamento disponíveis hoje e ao longo do
horizonte do PMSB.
A projeção da demanda populacional possibilita a criação de cenários alternativos para
o horizonte do PMSB, viabilizando o estabelecimento de metas para alcançar os
objetivos propostos no sentido de promover avanços no município e benefícios à
população.
Buscando a participação social, foram discutidas as propostas de melhorias submetidos
ao Comitê de Coordenação do PMSB, de acordo com o proposto pelo Plano Nacional
de Saneamento Básico (PLANSAB) a fim de manter metas exequíveis frente à
capacidade financeira e administrativa do município em gerir todos os projetos e
serviços propostos.
8.3. Modelo de gestão dos serviços de saneamento
Apesar da titularidade municipal na prestação dos serviços de saneamento básico, o
município pode conceder a prestação dos mesmos a entes privados ou através de
parcerias público-privado.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabeleceu que o município
é uma entidade federativa indispensável, incluindo-o na organização político-
administrativa da República Federativa do Brasil, garantido plena autonomia
administrativa, financeira e política, conforme preceitua art. 18 e 30 da Constituição
citada.
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do
Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
Art. 30. Compete aos Municípios:
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de
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221 - Ano III - Nº 507
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transporte coletivo, que tem caráter essencial;
A Lei nº 11.445/2007 sugere formas de prestação dos serviços públicos de saneamento
básico, que são: prestação direta, a prestação indireta, mediante delegação por meio
de concessão, permissão ou autorização, e a gestão associada, conforme preceitua
os art. 8º e 9º, II:
Art. 8o Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão
delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses
serviços nos termos do art. 241° da Constituição Federal e da Lei no
11.107/2005.
Art. 9o O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de
saneamento básico, devendo, para tanto:
II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e definir o
ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os
procedimentos de sua atuação;
A Figura 103 mostra as formas de prestação de serviços que é citada na Política
Nacional de Saneamento Básico.
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Figura 103 � Formas de prestação de serviços públicos
Fonte: Adaptado Brasil (2007)
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Prestação Direta
A Lei nº 11.445/2007 prediz que o Município preste diretamente os serviços públicos de
saneamento básico, onde a prestação pode ocorrer através da administração central ou
descentralizada, através de outorga.
A prestação centralizada ocorre por meio de órgão da administração pública (ex.
Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Sistema Municipal de Água e Esgoto
(SMAE), Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), Departamento ou Setor
de Secretaria Municipal) e a prestação direta descentralizada pode ocorrer por
autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista e fundação.
Prestação Indireta O Poder Público Municipal, pode delegar a prestação dos serviços para terceiros,
sempre por meio de licitação (Lei nº 8.666/93), por concessão, permissão, autorização
ou terceirização.
Essa delegação pode ocorrer de três maneiras distintas: a concessão comum, parceria
público-privada e os contratos de terceirização.
Na concessão comum, a Administração Pública delega a prestação das atividades para
uma empresa privada ou estatal que estarão sujeitos à legislação e regulação do titular
e às normas gerais da Lei nº 8.984/1995
Nas Parcerias Público-Privadas, Lei nº 11.079/2004 (art. 2º, § 4º6), o Poder Público
(Administração Pública) assume o papel de usuário e paga pelo serviço em seu lugar.
Segundo a Lei nº 8.666/93 o poder Público Municipal, pode delegar a prestação dos
serviços para terceiros, sempre por meio de licitação, por concessão, permissão,
autorização ou terceirização. Essa delegação pode ser de três maneiras: a concessão
comum, parceria público-privada e os contratos de terceirização.
Na concessão comum, a Administração Pública delega a prestação das atividades para
uma empresa privada ou estatal que estarão sujeitos à legislação e regulação do titular
e às normas gerais da Lei nº 8.984/95. Segundo Carvalho Filho (2008):
A concessão de serviço público é o contrato administrativo
pelo qual a Administração Pública transfere à pessoa
jurídica ou a consórcio de empresas a execução de certa
atividade de interesse coletivo, remunerada através do
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sistema de tarifas pagas pelos usuários. Nessa relação
jurídica, a Administração Pública é denominada de
concedente, e, o executor do serviço, de concessionário
(Carvalho Filho, 2008).
Segundo a Lei nº 11.079/2004, as Parcerias Público-Privadas, o Poder Público assume
o papel de usuário e paga pelo serviço em seu lugar, conforme é preconizado:
Art. 2o Parceria Público-Privada é o contrato administrativo
de concessão, na modalidade patrocinada ou
administrativa.
§ 2o Concessão administrativa é o contrato de
prestação de serviços de que a Administração Pública seja
a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução
de obra ou fornecimento e instalação de bens.
§ 4o É vedada a celebração de contrato de Parceria
Público-Privada:
I � cujo valor do contrato seja inferior a R$
20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
II � cujo período de prestação do serviço seja
inferior a 5 (cinco) anos
No contrato simples de terceirização, é realizada uma simples contratação de um
serviço para cada período determinado e não é exigido investimento mínimo do
particular, nem se vincula a remuneração ao desempenho.
A Política Nacional de Saneamento Básico, em seu artigo 10°, prevê a prestação dos
serviços públicos através de autorização pelo Poder Público, no qual os usuários devem
ser organizados em cooperativas ou associações. Esses, devem ser limitados a
determinadas localidades de pequeno porte, ocupada por população de baixa renda, e
que as formas de prestação apresentem custos de operação e manutenção
incompatíveis com a capacidade de pagamento dos usuários.
Prestação por Gestão Associada A Constituição Federal (1988) prediz no art. 241° a gestão associada na prestação de
serviços públicos a ser instituída por meio de Lei, por convênio de cooperação e
consórcios públicos celebrados entre os entes federados. Segundo Carvalho Filho
(2008) a gestão associada é:
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�. /� ��� �������0�� ��� ��1������ ������ � 1�ns de
interesse comum dos gestores. Em relação à gestão
associada de serviços públicos, pode-se adotar a conceituação
de que corresponde ao exercício das atividades de
planejamento, regulação ou fiscalização de serviços públicos
por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação
entre entes federados, acompanhadas ou não da prestação de
serviços públicos ou da transferência total ou parcial de
encargos serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade
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Segundo a PNSB, os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão
delegar a prestação de serviço, ou seja, implantar a prestação por gestão associada.
Entretanto, ressalta-se que o instrumento jurídico que formaliza a gestão associada por
convênio, encontra óbice expresso no artigo 10° da referida lei.
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os
convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando
a gestão associada de serviços públicos, bem como a
transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e
bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
Art. 10. A prestação de serviços públicos de saneamento básico
por entidade que não integre a administração do titular depende
da celebração de contrato, sendo vedada a sua disciplina
mediante convênios, termos de parceria ou outros instrumentos
de natureza precária.
A prestação de serviços públicos por terceiro não integrante da Administração Pública
do Município deve ser realizada através de contrato, sendo proibida a utilização de
instrumentos jurídicos precários, como convênio. Na gestão associada é recomendado
utilizar o consórcio público, que é constituída por outros municípios, que têm a finalidade
de estabelecer cooperação federativa para a prestação associada de serviços públicos.
8.4. Mecanismos de articulação e integração das políticas, programas, projetos de saneamento
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básico com as de outros setores correlacionados
Em seu artigo 2º, inciso VI, a Política Nacional do Saneamento Básico possui como um
de seus princípios fundamentais para a os serviços de saneamento básico, a integração
de políticas para melhoria da qualidade de vida, como mostrado a seguir:
�JE� - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e
regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação,
de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante
interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para
as quais o saneamento básico seja fator det����� ����<� ; ��<#.��
inciso VI, PNSB, 2007)
O saneamento básico tem relação direta com os setores de saúde, habitação, meio
ambiente, recursos hídricos, educação, visto que as ações de um impactam sobre os
outros, por conseguinte, as questões que envolvem o saneamento básico do município
devem ser formuladas de forma holística, multidimensional.
Quando não há planejamento articulado e integrado políticas de saneamento e
habitação gera alguns impactos negativos como: ocupação em locais como fundos de
vale que colaboram com a ocorrência de enchentes; ocupações próximas a encostas
que podem sofrer com desmoronamentos; ocupações em morros podendo sofrer
desabamentos das residências. Portanto, uma ação bem planejada deve levar em conta
essas inter-relações possibilitando a construção de moradias em áreas que a estrutura
seja contemplada com obras de saneamento básico e que afastem os moradores de
perigos como desmoronamentos, enchentes e desabamentos.
Contudo, é interessante que a administração de tais setores seja integrada, obtendo
uma visualização e dinâmica de gerenciamento geral dos setores. Desta maneira, será
possível administrar e controlar de forma mais eficaz as deficiências dos setores de
saneamento no município. A ausência dessa integração decorre quando o ambiente
urbano é visualizado apenas como um meio físico e se negligencia sua complexidade
social.
O Sistema de Abastecimento de Água do Município de Luís Eduardo Magalhães foi
concedido a EMBASA através da Lei Municipal nº 117 de Junho de 2003, que autoriza a
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227 - Ano III - Nº 507
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concessão dos serviços de abastecimento de água para a Empresa. O Contrato
002/2003 firmado entre a Prefeitura de e a Embasa concede a prestação dos serviços
de abastecimento de água no município com vigência de 20 anos.
Conforme as informações obtidas na fase do diagnóstico do SAA para o município, a
EMBASA possui um planejamento estratégico para atendimento às demandas atuais e
já possui um estudo programado para ampliação com horizonte de projeto para 2035,
estas intervenções propõem aumento da reservação e do volume captado, além da
perfuração de novos poços de acordo com o estudo populacional e de demanda
realizado pela própria EMBASA.
Com base no estudo realizado na fase de diagnóstico para o crescimento populacional
do município de Luís Eduardo Magalhães, avaliou-se um crescimento em taxas mais
elevadas quando comparadas às projeções realizadas pela EMBASA. Assim, propõe-
se uma reavaliação destes estudos e proposição de novas metas para o atendimento à
população atual e futura, além da adoção de medidas para adequação dos loteamentos
que possuem sistemas de abastecimento próprio para que sejam incorporados aos
serviços já prestados pela concessionária.
Além das soluções técnicas utilizadas para melhoria dos sistemas para abastecer à
população atual e futura, deve-se integrar os planos e programas municipais de forma
a conseguir uma melhoria da qualidade de vida e promoção da saúde da população.
O município conta hoje com programas de Educação Ambiental que promovem ações
para preservação do meio ambiente, saúde e consumo consciente dos recursos
naturais, como o Programa guardiões Ambientais. Estes programas podem ser
aprimorados e ampliados de forma a incentivar o consumo consciente da água na sua
preservação, no reuso e nas melhorias à saúde e condições de higiene, reduzindo
também a quantidade de esgoto lançado no sistema.
No âmbito da saúde, existe no município o programa Estratégia Saúde da Família, que
já possui 11 unidades e deve integrar ações informativas e campanhas de promoção da
saúde informando a necessidade de hábitos de higiene pessoal, e manuseio de
alimentos, além de cuidados com a água para o abastecimento humano e o seu impacto
positivo à saúde da família.
Existe ainda a formulação do Plano Diretor Participativo do município, que prevê as
áreas de expansão e ocupação ordenada ao longo da zona urbana. Este planejamento
deve criar áreas de proteção para recarga dos poços utilizados para o abastecimento
de água de forma a selecionar quais atividades e quais os tipos de atividades podem
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existir num raio de ação de cada poço, evitando a sua contaminação. Além disso, o
planejamento deve englobar a seleção de área para uma possível expansão da ETE, e
limitar áreas onde é permitido ou não o uso de infiltração no solo como solução para o
esgotamento, visando a preservação do manancial subterrâneo que abastece o
município.
O município, por meio da secretaria de infraestrutura, já exige que os novos loteamentos
sejam entregues com toda infraestrutura de rede de água e esgotamento sanitário,
drenagem, pavimentação e calçamento. No entanto, deve-se evoluir para orientar sobre
a padronização dos diâmetros de tubulação e material, conforme ABNT, de forma a
serem interligados à operação da EMBASA, quando a mesma iniciar a operação do
SES.
Para a zona rural do município, as comunidades utilizam-se de fossas absorventes
como solução para os esgotos sanitários. Esta solução individual mostra-se mais
adequada à zona rural por conta das distâncias entre residências e povoados,
inviabilizando uma rede tão extensa para uma contribuição pequena. No entanto, deve-
se investir na capacitação técnica dos agentes da comunidade, de forma que as fossas
atuais sejam transformadas em fossas sépticas com sumidouro e alocadas
corretamente, respeitando a distância de poços e outras estruturas de importância
sanitária. Esta capacitação deve ser realizada com apoio da Prefeitura Municipal de Luís
Eduardo Magalhães e FUNASA, que pode apoiar na captação de recurso para
melhorias do esgotamento sanitário do meio rural.
Para a zona rural do município, o diagnóstico constatou que as comunidades são
abastecidas por sistemas implantados pela CERB e que estes sistemas foram entregues
às comunidades para operação e manutenção, ou ainda perfurados por empresas
privadas sob contratação direta pela comunidade.
No entanto, existem problemas operacionais que impedem o pleno funcionamento dos
sistemas. Propõe-se que se busquem parcerias técnicas com a Secretaria de
Agricultura, Meio Ambiente do município, EMBASA, e programas de saúde da família
para avaliar as condições técnicas atuais dos equipamentos e da reservação da agua,
avaliar as condições hidráulicas dos sistemas e propor um programa de monitoramento
contínuo da qualidade da água.
Outra alternativa ao abastecimento de água das comunidades rurais é a cooperação
entre associações de moradores feitas em modelo das Centrais de Associações
Comunitárias para Manutenção de Sistemas de Saneamento (Central)para a zona rural,
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que possuía apoio da SEDUR. Este apoio está prestado atualmente através pela
Secretaria da Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS).
Este modelo de gestão envolve diversas associações comunitárias e uma entidade
regional sem fins lucrativos. A comunidade por meio de sua associação comunitária tem
como função prestar os serviços de operação do SAA local, realizar pequenos consertos
e leitura do medidor. A entidade regionalizada apoia suas associações integrantes,
realizando serviços de manutenção preventiva e corretiva, de capacitação sócia
ambiental das comunidades atendidas e de gestão comercial inclusive com emissão de
boleto para cobrança de tarifa.
O pagamento pelos usuários viabiliza a sustentabilidade do modelo e evita o desperdício
do recurso natural água. Este tipo de modelo, que possibilita o fortalecimento das
associações comunitárias filiadas, existe na Bahia sob o nome de Central de
Associações Comunitárias para Manutenção de Sistemas de Saneamento, como foco
em:
� Apoio técnico e capacitação a associações para operação de sistemas rurais
nos municípios;
� Manutenção preventiva e corretiva dos sistemas nos respectivos municípios;
� Estruturação para realização das coletas e análises de água nos sistemas;
� Adequação à legislação de saneamento (cobertura legal para atuação).
� Planejamento de expansão dos serviços de saneamento com vistas à
sustentabilidade do Modelo � implantação, ampliação e recuperação de
sistemas;
A ação destas Centrais está condicionada a uma concessão da prefeitura com aval das
associações de moradores das comunidades rurais interessadas, por meio de Lei
Municipal de criação e concessão, estabelecendo metas, deveres e direitos para a
prestação do serviço.
Esse modelo de gestão já funciona na Bahia nos municípios de Seabra e Jacobina e
podem ser feitos em associação com outros municípios, fortalecendo as comunidades
rurais e expandindo a outros municípios do oeste baiano.
Este modelo de gestão pode também ser utilizado como alternativa para os loteamentos
da zona urbana que já contam com sistemas autônomos para abastecimento de água e
encontram dificuldades técnicas para adequar-se ao sistema e gestão da EMBASA.
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Luís Eduardo Magalhães
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A construção do sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo Magalhães foi
viabilizada através de recursos do PAC, sendo os recursos disponibilizados pelo
Ministério da Integração Nacional através da CODEVASF. Esta por sua vez gerenciou
a execução das obras. Contudo, nem todos os serviços previstos no projeto foram
executados. A fim de eliminar as pendências da obra foi celebrado um termo de
compromisso, onde a CODEVASF repassou recursos a EMBASA para executar os
serviços pendentes. No entanto, estes recursos não foram suficientes e a EMBASA está
arcando, através de recursos próprios, a finalização do SES de LEM.
O serviço de limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos do Município são de
responsabilidade compartilhada da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Secretaria
Municipal de Saúde e Secretaria municipal de Meio Ambiente e Economia Solidária.
A Secretaria de Infraestrutura é responsável pela coleta dos resíduos sólidos
domiciliares, feira livre e comercial, para a execução dos serviços foi contratada a
empresa MM LTDA., com a vigência do contrato de 6 anos.
A Secretaria Municipal de Saúde é responsável pelos resíduos de serviços de saúde
gerados nas unidades municipais e para a execução da atividade foi contratada, em
2016, a empresa RETEC � Tecnologia em resíduos, durante o período de 1 ano,
podendo o contrato ser renovado a critério do município. A Secretaria de Meio Ambiente
e Economia Solidária é responsável pelo Projeto de Coleta Seletiva e administração do
vazadouro à céu aberto existente no município.
Com base no estudo realizado na fase de diagnóstico para o crescimento populacional
do município avaliou-se um crescimento em taxas muito mais elevadas quando
comparadas a população estimada pelo IBGE. Para o cálculo, foi realizada uma
estimativa com base nos dados do IBGE, os dados cadastrados na Prefeitura municipal
e a quantidade de loteamentos e residências.
Para a melhoria dos serviços de limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos, deve-se
utilizar soluções técnicas apropriadas para abastecer à população atual e futura, além
de disso, deve-se integrar os planos e programas municipais de forma a agregar uma
melhoria da qualidade de vida e promoção da saúde da população.
Atualmente, no município, existem programas de Educação Ambiental que promovem
ações para preservação do meio ambiente, saúde e consumo consciente dos recursos
naturais, com o incentivo a segregação dos resíduos em casa e a coleta seletiva. Os
projetos que mais contribuem para ações são: O Projeto Guardiões Ambientais, Projeto
Recicla Saúde e Recicla Santa Cruz e Projeto Coleta Seletiva Solidária. Estes
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programas podem ser aprimorados e ampliados de forma a incentivar a redução, o
reuso, e a reciclagem dos resíduos produzidos, com a finalidade melhorar as condições
ambientais e a saúde pública.
A carência de recursos para os serviços de saneamento básico foi abordada na etapa
do Diagnóstico da situação atual, no qual foram analisadas as demandas da limpeza
urbana e manejo dos resíduos sólidos gerados no município de e essa prescinde da
análise das disponibilidades e demandas, atuais e futuras, para o atendimento de 100%
da população.
No prognóstico serão propostas alternativas que possibilitem a melhoria dos serviços
de limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos. Para isso, existem soluções técnicas
apropriadas para abastecer à população atual e futura, integrando-se os planos e
programas municipais de forma a agregar um avanço da qualidade de vida e promoção
da saúde da população urbana e rural.
8.5. Projeção de demanda de serviços públicos de saneamento básico
Através de estudos demográficos, foi possível realizar a projeção desta população,
avaliando assim, a necessidade futura da população do município e estimar também a
capacidade de produção dos sistemas de abastecimento para atender às demandas
futuras A Cosmos Engenharia, com o auxílio de dados demográficos do IBGE, realizou
a projeção da população de Luís Eduardo Magalhães para vinte anos, conforme mostra
Ano Populaçã Ano Populaçã Ano Populaçã Ano Populaçã
2.017 80.749 2.023 102.642 2.029 124.535 2.035 146.428
2.018 84.398 2.024 106.291 2.030 128.184 2.036 150.077
2.019 88.047 2.025 109.940 2.031 131.832 2.037 153.725
2.020 91.696 2.026 113.588 2.032 135.481 2.038 157.374
2.021 95.344 2.027 117.237 2.033 139.130 - -
2.022 98.993 2.028 120.886 2.034 142.779 - -
Os estudos fundamentaram-se em dados estatísticos para a projeção da população
baseado nos censos demográficos do IBGE. As projeções populacionais produzidas
basearam-se no método matemático de curvas de regressão.
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Vale lembrar que o município de Luís Eduardo Magalhães é uma cidade relativamente
nova, fundada no ano de 2000, tendo apenas 16 anos de emancipação do município de
Barreiras. Por esta razão, a projeção populacional foi devidamente ajustada, buscando
a máxima realidade do município atualmente.
A partir desta tabela, foi possível montar a curva com as projeções e através de métodos
matemáticos de linearização, obter a curva que mais se adequava ao crescimento
apontado pela série de dados do IBGE conforme mostra o gráfico a seguir.
Figura 104 � Projeção Populacional de Luís Eduardo Magalhães-BA COSMOS, 2017
Através do gráfico é possível perceber que o crescimento populacional de Luís Eduardo
Magalhães desde a sua emancipação, foi muito rápido e diante da atual situação
econômica do mesmo, prevê-se que o mesmo crescerá numa perspectiva diferenciada
em relação aos demais municípios baianos.
Por esta razão, deve-se ter cuidado nos projetos previstos na área de saneamento, pensando sempre num alto aumento demanda dos serviços.
8.6. Modelo de fiscalização e regulação dos serviços de locais de saneamento
Na Bahia, a regulação dos serviços de saneamento é realizada pela Agência
Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia � AGERSA, Autarquia em
Regime Especial vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Urbano � SEDUR, criada
pela da Lei 12.602 de 29 de novembro de 2012.
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
2.015 2.020 2.025 2.030 2.035 2.040
Projeção - População LEM
Projeção - PopulaçãoLEM
Linear (Projeção -População LEM)
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A AGERSA, que tem a competência de exercer as atividades de regulação e fiscalização
dos serviços públicos de saneamento básico, mediante delegação enquanto não houver
ente regulador criado pelo Município, ou agrupamento dos Municípios, por meio de
cooperação ou coordenação federativa
A Lei Federal nº 11.445/2007, em seu Capítulo V, aborda o tema regulação. Assim,
entre os artigos 21 e 27 encontram-se os princípios, objetivos e o conteúdo mínimo das
normas regulatórias a serem aplicadas aos prestadores e usuários dos serviços.
Art. 21. O exercício da função de regulação atenderá aos seguintes princípios:
I - independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade reguladora;
II - transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.
Art. 22. São objetivos da regulação:
I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários;
II - garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;
III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;
IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.
Art. 23. A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos:
I - padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços;
II - requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas;
III - as metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os respectivos prazos;
IV - regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste e revisão;
V - medição, faturamento e cobrança de serviços;
VI - monitoramento dos custos;
VII - avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados;
VIII - plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação;
IX - subsídios tarifários e não tarifários;
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X - padrões de atendimento ao público e mecanismos de participação e informação;
XI - medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento;
XII � (VETADO).
§ 1o A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora constituída dentro dos limites do respectivo Estado, explicitando, no ato de delegação da regulação, a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas.
§ 2o As normas a que se refere o caput deste artigo fixarão prazo para os prestadores de serviços comunicarem aos usuários as providências adotadas em face de queixas ou de reclamações relativas aos serviços.
§ 3o As entidades fiscalizadoras deverão receber e se manifestar conclusivamente sobre as reclamações que, a juízo do interessado, não tenham sido suficientemente atendidas pelos prestadores dos serviços.
Art. 24. Em caso de gestão associada ou prestação regionalizada dos serviços, os titulares poderão adotar os mesmos critérios econômicos, sociais e técnicos da regulação em toda a área de abrangência da associação ou da prestação.
Art. 25. Os prestadores de serviços públicos de saneamento básico deverão fornecer à entidade reguladora todos os dados e informações necessários para o desempenho de suas atividades, na forma das normas legais, regulamentares e contratuais.
§ 1o Incluem-se entre os dados e informações a que se refere o caput deste artigo aquelas produzidas por empresas ou profissionais contratados para executar serviços ou fornecer materiais e equipamentos específicos.
§ 2o Compreendem-se nas atividades de regulação dos serviços de saneamento básico a interpretação e a fixação de critérios para a fiel execução dos contratos, dos serviços e para a correta administração de subsídios.
Art. 26. Deverá ser assegurado publicidade aos relatórios, estudos, decisões e instrumentos equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços, bem como aos direitos e deveres dos usuários e prestadores, a eles podendo ter acesso qualquer do povo, independentemente da existência de interesse direto.
§ 1o Excluem-se do disposto no caput deste artigo os documentos considerados sigilosos em razão de interesse público relevante, mediante prévia e motivada decisão.
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§ 2o A publicidade a que se refere o caput deste artigo deverá se efetivar, preferencialmente, por meio de sítio mantido na rede mundial de computadores - internet.
Art. 27. É assegurado aos usuários de serviços públicos de saneamento básico, na forma das normas legais, regulamentares e contratuais:
I - amplo acesso a informações sobre os serviços prestados;
II - prévio conhecimento dos seus direitos e deveres e das penalidades a que podem estar sujeitos;
III - acesso a manual de prestação do serviço e de atendimento ao usuário, elaborado pelo prestador e aprovado pela respectiva entidade de regulação;
IV - acesso a relatório periódico sobre a qualidade da prestação dos serviços.
O exercício da função de regulação atenderá aos seguintes princípios: independência
decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade
reguladora, transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.
O art. 22, da Lei nº 11.445/2007, traz os objetivos da regulação que são:
� Estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para
a satisfação dos usuários;
� Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;
� Prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos
órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;
� Definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos
contratos, como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a
eficiência e a eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos
ganhos de produtividade.
A entidade reguladora e fiscalizadora dos serviços públicos de saneamento básico é de
extrema importância para eficácia do PMSB, haja vista que entre suas inúmeras funções
a principal é a verificação do cumprimento dos planos municipais de saneamento básico,
por parte dos prestadores de serviços (art. 20).
Art. 20. (VETADO).
Parágrafo único. Incumbe à entidade reguladora e
fiscalizadora dos serviços a verificação do cumprimento
dos planos de saneamento por parte dos prestadores de
serviços, na forma das disposições legais,
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Página 233 de 496
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regulamentares e contratuais.
O contrato deverá conter as cláusulas que regerão a relação entre os prestadores,
inclusive a designação do órgão ou entidade responsável pela regulação e fiscalização,
que deverá conter no mínimo as exigências do art. 12,
Art. 12. Nos serviços públicos de saneamento básico em que mais de um prestador execute atividade interdependente com outra, a relação entre elas deverá ser regulada por contrato e haverá entidade única encarregada das funções de regulação e de fiscalização.
§ 1o A entidade de regulação definirá, pelo menos:
I - as normas técnicas relativas à qualidade, quantidade e regularidade dos serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;
II - as normas econômicas e financeiras relativas às tarifas, aos subsídios e aos pagamentos por serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;
III - a garantia de pagamento de serviços prestados entre os diferentes prestadores dos serviços;
IV - os mecanismos de pagamento de diferenças relativas a inadimplemento dos usuários, perdas comerciais e físicas e outros créditos devidos, quando for o caso;
V - o sistema contábil específico para os prestadores que atuem em mais de um Município.
A legislação prediz a publicação dos relatórios, estudos, decisões e instrumentos
referentes à regulação ou à fiscalização dos serviços prestados.
Embora a AGERSA tenha as atribuições para fiscalizar e dar providências quanto à
regulação nas tarifas, o município pode optar em realizar a sua própria legislação e
criação de agência reguladora própria ou de forma consorciada, tendo plenos poderes
para atuar junto à concessionária dos serviços.
A Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, enquanto titular dos serviços de
saneamento básico tem a responsabilidade sobre todas as funções de gestão:
planejamento, regulação, fiscalização e prestação dos serviços.
A alternativa de agência reguladora municipal mostra-se viável quando da proximidade
do campo de atuação e também de exercer maior controle sobre as finanças municipais
na gestão dos serviços de saneamento básico, no faturamento destes serviços junto
aos usuários, na edição de normas para melhor gestão dos serviços de saneamento.
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A figura que segue (Figura 105) exemplifica as possibilidades existentes para a
fiscalização e regulação dos serviços de saneamento básico em Luís Eduardo
Magalhães.
Figura 105 � Modelos de fiscalização e regulação dos serviços de saneamento
8.7. Estimativa de demandas por serviços de saneamento básico para todo o período do PMSB
8.7.1. Abastecimento de água potável A demanda de produção de água foi definida a partir dos parâmetros de consumo médio
per capita. Utilizou-separa o dimensionamento um consumo per capita de 150 L/hab.dia
e coeficientes K1(consumo máximo diário) e K2 (consumo máximo horário), de 1,2 e 1,5
respectivamente.
A demanda de produção de água no Município pode ser calculada pelas funções
consagradas na literatura com objetivo de estabelecer o déficit de produção de água
com eventuais incrementos:
� Demanda Máxima diária
�Agencia Reguladora de Saneamento Básico do Estado daBahia - AGERSA. Tem a competência de exercer asatividades de regulação e fiscalização dos serviçospúblicos de saneamento básico, mediante delegaçãoenquanto não houver ente regulador criado peloMunicípio, ou agrupamento dos Municípios.
Regulação Estadual(AGERSA)
�Em acordo com os municípios adjacentes, pode ser criadauma agência reguladora intermunicial, de forma a reduzircustos aos municípios.
Regulação Consorciada
�O município tem obrigação de possuir uma agênciareguladora. logo, quando do interesse do mesmo pode sercriada uma agência reguladora que faça sua regulação e afiscalização, exclusivamente.
Regulação Muncipal
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� Demanda Máxima horária
� Demanda Média
Onde:
Q = demanda de água (L/s);
P = população a ser atendida com abastecimento de água;
K1 = coeficiente do dia de maior consumo = 1,2;
K2 = coeficiente da hora de maior consumo do dia de maior consumo=1,5;
qm = consumo per capita de água = 150 L/hab.dia.
A Tabela 40 mostra a demanda de produção, tratamento e reservação de água potável
no município de Luís Eduardo Magalhães, para a qual se utilizou os dados referentes
ao ano de 2013 e 2014anos de coleta de dados e elaboração do plano, e as projeções
de população para embasar os resultados previstos para os prazosno PMSB.
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239 - Ano III - Nº 507
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Tabela 40 � Demanda por produção de água potável
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Q MÉD.
Q DIÁRIA
Q HORÁ
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0 2017 80.749 100 80.749 150 140,19 168,23 252,34 204,44 36,22 204,44 36,22 2.434 4.845 2.411
1 2018 84.398 100 84.398 150 146,52 175,83 263,74 204,44 28,62 204,44 28,62 2.434 5.064 2.630
2 2019 88.047 100 88.047 150 152,86 183,43 275,15 204,44 21,01 204,44 21,01 2.434 5.283 2.849
3 2020 91.696 100 91.696 150 159,19 191,03 286,55 204,44 13,41 204,44 13,41 2.434 5.502 3.068
4 2021 95.344 100 95.344 150 165,53 198,63 297,95 204,44 5,81 204,44 5,81 2.434 5.721 3.287
5 2022 98.993 100 98.993 150 171,86 206,24 309,35 204,44 -1,79 204,44 -1,79 2.434 5.940 3.506
6 2023 102.642 100 102.642 150 178,20 213,84 320,76 204,44 -9,39 204,44 -9,39 2.434 6.159 3.725
7 2024 106.291 100 106.291 150 184,53 221,44 332,16 204,44 -16,99 204,44 -16,99 2.434 6.377 3.943
8 2025 109.940 100 109.940 150 190,87 229,04 343,56 204,44 -24,60 204,44 -24,60 2.434 6.596 4.162
9 2026 113.588 100 113.588 150 197,20 236,64 354,96 204,44 -32,20 204,44 -32,20 2.434 6.815 4.381
10 2027 117.237 100 117.237 150 203,54 244,24 366,37 204,44 -39,80 204,44 -39,80 2.434 7.034 4.600
11 2028 120.886 100 120.886 150 209,87 251,85 377,77 204,44 -47,40 204,44 -47,40 2.434 7.253 4.819
12 2029 124.535 100 124.535 150 216,21 259,45 389,17 204,44 -55,00 204,44 -55,00 2.434 7.472 5.038
13 2030 128.184 100 128.184 150 222,54 267,05 400,57 204,44 -62,60 204,44 -62,60 2.434 7.691 5.257
14 2031 131.832 100 131.832 150 228,88 274,65 411,98 204,44 -70,21 204,44 -70,21 2.434 7.910 5.476
15 2033 139.130 100 139.130 150 241,55 289,85 434,78 204,44 -85,41 204,44 -85,41 2.434 8.348 5.914
16 2034 142.779 100 142.779 150 247,88 297,46 446,18 204,44 -93,01 204,44 -93,01 2.434 8.567 6.133
17 2035 146.428 100 146.428 150 254,21 305,06 457,59 204,44 -100,61 204,44 -100,61 2.434 8.786 6.352
18 2036 150.077 100 150.077 150 260,55 312,66 468,99 204,44 -108,22 204,44 -108,22 2.434 9.005 6.571
19 2037 153.725 100 153.725 150 266,88 320,26 480,39 204,44 -115,82 204,44 -115,82 2.434 9.224 6.790
20 2038 157.374 100 157.374 150 273,22 327,86 491,79 204,44 -123,42 204,44 -123,42 2.434 9.442 7.008
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Fonte: COSMOS, 2017
Legenda
Curto Prazo
Médio Prazo
Longo Prazo
Sendo que, segundo termo de referência:
� Curto prazo: 1 a 4 anos;
� Médio prazo: entre 4 e 8 anos; � Longo prazo: entre 8 e 20 anos.
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Assim, para cada período, observa-se que as condições, se mantidas apenas estruturas
atuais, serão insuficientes para abastecer de forma plena à população residente no
município. Serão necessários investimentos para cada prazo estimado, visando atender
a todo o município.
8.7.2. Esgotamento sanitário
O Município de Luís Eduardo Magalhães concedeu à EMBASA através da Lei Municipal
nº 117 de Junho de 2003, a prestação dos serviços de abastecimento de água e
esgotamento sanitário para a Empresa. O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) no
Município de Luís Eduardo Magalhães foi projetado pela CODEVASF em 2004 para
atender 100% da população naquele período. Quando implantado em 2008/2009, o
sistema apresentava à época cobertura de apenas 60% da zona urbana. Porém serviço
não acompanhou o crescimento populacional e este percentual caiu para 30%,
atualmente.
A quantidade de esgotos sanitários gerada no município ao longo do horizonte traçado
pelo PMSB que é de 20 anos, é estimada a partir da oferta de água e do consumo
percapita adotado para a população nestes 20 anos. É sabido que a geração de esgoto
está diretamente associada à oferta de água, tendo um coeficiente de retorno desta
água ao Sistema de Esgotamento Sanitário � SES.
O Coeficiente de retorno é a relação entre o volume de esgotos recebido na rede
coletora e o volume de água efetivamente fornecido à população depende de fatores
como localização e tipo de residência, condições de arruamento e clima. Em geral, este
coeficiente situa-se entre 0,5 e 0,9. A norma brasileira admite que o coeficiente de
retorno seja de 0,8 na falta de valores mais precisos com medições em campo.
Assim, depois de calculada a demanda de água, como já visto no item relativo a
componente Abastecimento de Água, foi adotado o coeficiente de retorno de 0,8 sobre
o consumo percapita de água, obtendo a produção percapita de esgoto obtendo assim,
dados sobre a projeção da geração de esgotos ao longo do horizonte do plano.
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Tabela 41 - Projeção das demandas de esgoto mantendo as estruturas atuais
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0 2017 80.749 30 24.225 150 33,65 40,37 60,56 192,00 151,63 1 2018 84.398 50 42.199 150 58,61 70,33 105,50 192,00 121,67 2 2019 88.047 50 44.023 150 61,14 73,37 110,06 192,00 118,63 3 2020 91.696 70 64.187 150 89,15 106,98 160,47 192,00 85,02 4 2021 95.344 70 66.741 150 92,70 111,24 166,85 192,00 80,76 5 2022 98.993 70 69.295 150 96,24 115,49 173,24 192,00 76,51 6 2023 102.642 70 71.849 150 99,79 119,75 179,62 192,00 72,25
7 2024 106.291 70 74.404 150 103,34 124,01 186,01 192,00 67,99
8 2025 109.940 80 87.952 150 122,16 146,59 219,88 192,00 45,41 9 2026 113.588 80 90.871 150 126,21 151,45 227,18 192,00 40,55
10 2027 117.237 80 93.790 150 130,26 156,32 234,47 192,00 35,68 11 2028 120.886 80 96.709 150 134,32 161,18 241,77 192,00 30,82 12 2029 124.535 80 99.628 150 138,37 166,05 249,07 192,00 25,95 13 2030 128.184 90 115.365 150 160,23 192,28 288,41 192,00 -0,28 14 2031 131.832 90 118.649 150 164,79 197,75 296,62 192,00 -5,75 19 2032 135.481 90 121.933 150 169,35 203,22 304,83 192,00 -11,22 15 2033 139.130 90 125.217 150 173,91 208,70 313,04 192,00 -16,70 16 2034 142.779 90 128.501 150 178,47 214,17 321,25 192,00 -22,17 17 2035 146.428 90 131.785 150 183,03 219,64 329,46 192,00 -27,64 18 2036 150.077 90 135.069 150 187,60 225,11 337,67 192,00 -33,11
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
19 2037 153.725 90 138.353 150 192,16 230,59 345,88 192,00 -38,59 20 2038 157.374 90 141.637 150 196,72 236,06 354,09 192,00 -44,06
Legenda
Curto Prazo
Médio Prazo
Longo Prazo
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Sendo que, segundo termo de referência:
� Curto prazo: 1 a 4 anos; � Médio prazo: entre 4 e 8 anos; � Longo prazo: entre 8 e 20 anos.
Assim, para cada período, observa-se que as condições, se mantidas em plena
capacidade apenas estruturas atuais, elas serão insuficientes para atender à população
residente no município. Estimando que inicialmente, apenas 50% sejam atendidos pelo
projeto do SES implantado pela CODEVASF e mantendo uma ampliação apenas da
rede coletora devido a que todo novo loteamento já contará com rede coletora, haverá
um déficit do tratamento.
É possível perceber que ao final dos 20 anos, a vazão de esgotos estaria acima da
capacidade da ETE instalada atualmente. Desta forma, é necessário que haja
investimentos para cada prazo estimado, visando atender a todo o município.
Visando a solução deste problema atual e a melhoria contínua para a população futura
do município, foi proposto no fórum de discussão com a comunidade e Comitê Executivo
e de Coordenação do PMSB soluções para melhorias, reparos e ampliação do Sistema
de Esgotamento Sanitário com metas para o atendimento ao longo dos 20 anos
contemplados no âmbito do PMSB.
Para se chegar a estas metas, foram inseridos percentuais de aumento de atendimento
e de ampliação do sistema de tratamento no quadro de estimativas de população e
demandas, já vistas anteriormente, produzindo um cenário de melhor situação para a
população residente no município de Luís Eduardo Magalhães até o final do PMSB.
Tendo em vista a atual condição do sistema frente aos trechos com rompimentos ou
ainda problemas estruturais na ETE, se estima um atendimento atual de apenas 17%
do total, já que as ligações prediais não foram realizadas em sua totalidade e apenas
parte da bacia D pode ser ligada ao sistema, pois as outras bacias tiveram interceptores
e emissários danificados.
Assim, em curto prazo, deve existir o reparo e ampliação destas estruturas de forma a
funcionarem de forma plena com o sistema que foi implantado. Em médio prazo,
ampliações da rede coletora e um projeto para uma ampliação da ETE. Em longo prazo,
é prevista a ampliação da ETE para uma capacidade de pelo menos 600 l/s, atendendo
assim a população de final de plano.
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8.7.3. Demanda dos serviços de limpeza urbana
A taxa de geração per capita dos resíduos domésticos gerados no município foi
estimada considerando o crescimento populacional, tomando como fonte os dados
publicados pelo IBGE e a media de resíduos coletados pela empresa responsável e
dados fornecidos pela Prefeitura Municipal.
As quantidades de resíduos a serem gerados foram calculadas considerando os dados
populacionais existentes, os dados da composição gravimétrica realizado no ano de
2014 e a estimativa da população ano a ano até 2035.
A geração per capita, média anual, é de 0,600Kg de resíduos x habitante x dia, ou 219
kg/hab/ano e considerando um crescimento populacional para um horizonte de 20 anos,
aproximadamente, 49.000 toneladas no ano de 2035. Diante dos dados encontrados,
qualquer infraestrutura a ser projetada deve atender esse crescimento considerando
uma estimativa de geração de resíduos maior ou igual a 58,49 t/dia (2014) de resíduos
sólidos domésticos gerados.
A produção de resíduos sólidos urbanos foi definida de acordo com a geração per capita
de resíduos sólidos em que é de 0,6Kg/hab.dia. Para a projeção de produção de
resíduos sólidos urbanos, apresentada na Tabela 42 foram calculadas as produções
diária, mensal e anual de resíduos, em toda a área do município.
Tabela 42 - Estimativa de geração de resíduos sólidos ao longo do horizonte do plano
Ano População Total (hab)
Produção Diária de Resíduos (TON)
Produção Mensal de Resíduos (TON)
Produção Anual de Resíduos (TON)
2017 118.666 66,98 2.010 24.114,75
2018 80.749 71,23 2.137 25.643,33
2019 84.398 75,47 2.264 27.171,92
2020 88.047 79,72 2.392 28.700,70
2021 91.696 83,97 2.519 30.229,29
2022 95.344 88,21 2.646 31.757,88
2023 98.993 92,46 2.774 33.286,67
2024 102.642 96,71 2.901 34.815,25
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Ano População Total (hab)
Produção Diária de Resíduos (TON)
Produção Mensal de Resíduos (TON)
Produção Anual de Resíduos (TON)
2025 106.291 100,95 3.029 36.343,84
2026 109.940 105,2 3.156 37.872,63
2027 113.588 109,45 3.283 39.401,21
2028 117.237 113,69 3.411 40.929,80
2029 120.886 117,94 3.538 42.458,59
2030 124.535 122,19 3.665 43.987,17
2031 128.184 126,43 3.793 45.515,96
2032 131.832 130,68 3.920 47.044,55
2033 135.481 134,92 4.047 48.573,34
2034 139.130 139,17 4.174 50.101,92
2035 142.779 143,42 4.302 51.630,71
2036 146.428 134,92 4.047 48.573,34
2037 150.077 134,92 4.047 48.573,34
2038 153.725 134,92 4.047 48.573,34
Fonte: COSMOS (2017)
8.7.4. Limpeza urbana e manejo das águas pluviais
Como não havia cadastro do sistema existente e as redes implantadas visaram soluções
pontuais, a Cosmos realizou um cadastramento das vias com galerias, bocas de lobo e
grelhas, e os pontos de lançamento. A maioria da rede de drenagem de águas pluviais
recebe contribuição os esgotos sanitários e são lançados sem nenhum tratamento para
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8.8. Definição de responsabilidades dos serviços de saneamento básico tratados no PMSB
O município é o responsável pela prestação dos serviços de saneamento, bem como às
políticas públicas inerentes à melhoria desses serviços. O Plano Nacional do
Saneamento Básico, no capítulo II refere-se ao exercício da titularidade dos serviços de
saneamento e prevê que o município, deverá formular a política pública de saneamento
básico, devendo para tanto, assumir alguns itens, previstos no art. 9º, como: elaborar
os planos de saneamento básico; prestar diretamente ou autorizar delegação dos
serviços; definir ente responsável pela regulação e fiscalização dos serviços; adotar
parâmetros para garantia do atendimento essencial à saúde pública; fixar direitos e
deveres dos usuários; estabelecer mecanismos de controle social; estabelecer sistema
de informações sobre os serviços.
Art. 9o O titular dos serviços formulará a respectiva política pública
de saneamento básico, devendo, para tanto:
I - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta
Lei;
II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e
definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem
como os procedimentos de sua atuação;
III - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial
à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de
água para abastecimento público observada as normas nacionais
relativas à potabilidade da água;
IV - fixar os direitos e os deveres dos usuários;
V - estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do
inciso IV do caput do art. 3o desta Lei;
VI - estabelecer sistema de informações sobre os serviços,
articulado com o Sistema Nacional de Informações em
Saneamento;
VII - intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por
indicação da entidade reguladora, nos casos e condições
previstos em lei e nos documentos contratuais (Brasil, 2007).
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A Lei Federal n° 12.305/2010, preconiza que o titular dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos é responsável pela organização e prestação
direta ou indireta desses serviços, devendo ser formulada uma política pública de
saneamento básico, devendo, para tanto:
I - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta
Lei;
II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e
definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem
como os procedimentos de sua atuação;
III - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial
à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de
água para abastecimento público observada as normas nacionais
relativas à potabilidade da água;
IV - fixar os direitos e os deveres dos usuários;
V - estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do
inciso IV do caput do art. 3o desta Lei;
VI - estabelecer sistema de informações sobre os serviços,
articulado com o Sistema Nacional de Informações em
Saneamento;
VII - intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por
indicação da entidade reguladora, nos casos e condições
previstos em lei e nos documentos contratuais. Diante das
exigências legais supramencionadas é imprescindível apresentar
alternativas institucionais para o exercício das atividades de
planejamento, regulação, fiscalização e prestação de serviços,
bem como a formulação de estratégias, políticas e diretrizes para
alcançar os objetivos e metas do Plano Municipal de Saneamento
Básico, incluindo a criação ou adequação de órgãos municipais
de prestação de serviço, regulação e de assistência técnica.
Para atender as exigências legais é importante a proposta de alternativas institucionais
para o desenvolvimento das atividades de planejamento, regulação, fiscalização e
prestação de serviços, além da formulação de estratégias, políticas e diretrizes para
alcançar os objetivos e metas do PMSB.
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8.9. Alternativas para o atendimento das demandas dos 04 (quatro) eixos dos serviços de saneamento básico para o atendimento das carências existentes, de acordo com a Lei 11.445/07
As carências dos serviços de saneamento básico são, em geral, fatores limitantes para
o desenvolvimento de um município. Na etapa do Diagnóstico deste plano, foram
detalhadas as situações atuais em todas as componentes do saneamento básico, no
qual também foram analisadas as demandas por serviços públicos essenciais.
As propostas alternativas para melhorar e sanar problemas atuais do município de Luís
Eduardo Magalhães, foram estimadas para atender as metas para curto (1 a 4 anos),
médio (4 a 8 anos) e longo (8 a 20 anos) prazo, de acordo com o preconizado nas diretrizes
do PMSB.
Para realizar as adequações necessárias para alcançar a universalização dos serviços de
limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos urbanos, é necessário traçar um plano de
investimentos, com a finalidade de direcionar os recursos para projetos, implantação,
treinamentos e melhoria das estruturas necessárias a uma prestação de serviços
adequada à população com base nos parâmetros estabelecidos no Plano Nacional de
Saneamento Básico.
8.10. Cenários alternativos de demanda por serviços de saneamento básico
A partir do diagnóstico da situação atual, foi possível traçar cenários alternativos
baseados em indicadores levantados para cada serviço de saneamento, considerando
diferentes comportamentos desses indicadores, conforme pode ser observado na Figura
106.
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Figura 106 � Cenários alternativos para o diagnóstico do município de Luís Eduardo
Magalhães Fonte: COSMOS (2015)
Foram idealizados três cenários alternativos para as composições das metas e
propostas para as componentes do saneamento básico: abastecimento de água,
esgotamento sanitário, limpeza urbana e drenagem e manejo das águas pluviais
urbanas em um horizonte de 20 anos, a saber:
� Alternativa 1 � Tendencial: Considera a manutenção das condições atuais;
� Alternativa 2 � Universalização: estima a cobertura total, atendendo a 100% da
população, dos serviços de saneamento básico;
� Alternativa 3 � Normativa: Configura-se a partir das alternativas que promoverá
a compatibilização quali-quantitativa entre demandas e disponibilidade de
serviços, atendendo o proposto em legislação.
Alternativa 1 - Tendencial
Este cenário é caracterizado pela manutenção da situação de cobertura atual dos
serviços de saneamento básico acompanhando o crescimento vegetativo da população
ao longo dos anos, assim, os índices de atendimento dos serviços são mantidos ao
longo dos 20 anos de horizonte do projeto.
São mantidas as condições atuais, neste caso, supõe-se que os equipamentos e
infraestruturas existentes recebam apenas as manutenções usuais, realizadas ao longo
do horizonte do plano para que estes sistemas mantenham-se em funcionamento.de
Situação atual
Cenário 1 Cenário 2
Cenário 3
Futuro 1 Futuro 2
Futuro 3
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forma semelhante, os projetos que estão em elaboração, considerando que os mesmos
não sejam implantados e que as demandas atuais não sejam atendidas.
Alternativa 2 � Universalização
Este cenário considera a universalização dos sistemas, adequando-os de forma a
atender a toda a população em quantidade e qualidade suficiente no horizonte do Plano.
Portanto, neste cenário os índices de atendimento dos serviços de saneamento básico
são universalizados ao longo do período de planejamento.
Alternativa 3 - Normativo
É definido como aquele que é possível de ser alcançado, de acordo com as condições
operacionais e financeiras do município, conforme entendimento do Comitê de
Coordenação do PMSB. Portanto, este cenário foi construído a partir das alternativas
que irão promover a compatibilização qualitativa e quantitativa entre demandas e
disponibilidade de serviços.
A Política Nacional de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/07) tem como principio
fundamental a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico. A
premissa da elaboração deste Plano tem como base o total atendimento à população,
contemplando no final de projeto os índices mais próximos possíveis da universalização.
Para a criação desta alternativa consideram-se alguns aspectos importantes:
� Atendimento às demandas da população quanto aos serviços de saneamento;
� Atuação articulada e planejada dos prestadores de serviço e Poder Público;
� Universalidade, integralidade e equidade consideradas como metas
permanentes e alcançáveis;
� Maior investimento na proteção ambiental;
� Regulação dos serviços de saneamento básico, com os possíveis resultados
positivos desta intervenção;
� Participação popular mais ativa;
Para cada componente foram estabelecidos índices que terão como objetivo auxiliar o
município na universalização dos serviços de saneamento.
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
8.10.1. Abastecimento de Água
� Índice de cobertura do serviço de abastecimento de água normal
O índice de cobertura de abastecimento de água permite verificar a eficiência do sistema
na distribuição. Este índice é de grande importância na universalização do acesso à
água, sendo este um dos princípios fundamentais da Política Nacional de Saneamento
Básico.
� Índice de economias abastecidas com intermitência
Este índice visa identificar o percentual da população abastecida de forma intermitente
ou irregular e assim buscar cumprir os requisitos mínimos de continuidade na prestação
do serviço de abastecimento de água, prevista na Política Nacional de Saneamento
Básico.
� Índice de perda na distribuição
Este índice além da responsabilidade relativa à conservação do meio ambiente, ele
contribui como fonte de análise da qualidade do sistema visto que o índice de perda na
distribuição está relacionado com a manutenção do sistema de abastecimento.
� Consumo per capita
Este índice é obtido através da razão entre o volume de água consumido mensal e o
número de habitantes atendidos pelos serviços de abastecimento no mesmo período e
de fundamental importância para se estabelecer as demandas futuras do serviço.
� Cenários
Os cenários apresentados a seguir possuem como objetivo ilustrar o serviço de
abastecimento de água no município de Luís Eduardo Magalhães em função de
diferentes variáveis pertencentes ao sistema ao sistema de abastecimento.
Variáveis Hipótese 1
(Tendencial) Hipótese 2
(Universalização) Hipótese 3 (Normativo)
Índice de cobertura
normal
Manutenção do índice
de cobertura normal
constatada
Elevação do índice normal
até a universalização do
serviço em médio prazo
Elevação do índice
de cobertura normal
até a
universalização do
serviço ao longo do
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253 - Ano III - Nº 507
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
horizonte de
planejamento
Índice de economias
abastecidas com intermitência
Manutenção do índice
das economias
abastecidas com
intermitência
Diminuição do índice até a
universalização em médio
prazo.
Diminuição do índice
de intermitência até
a universalização do
serviço.
Índice de perda na distribuição
Manutenção do índice
de perdas
Redução do índice de
perda ao longo do
horizonte de planejamento
Diminuição do índice
de perda até a
universalização do
serviço
Consumo per capita
Manutenção consumo
do per constatado em
2014
Redução do consumo per
capita ao longo do
horizonte de planejamento
Elevação do
consumo per capita
de ao longo dos
horizontes de
planejamento
Cenário � Cenário Tendencial Normativo desejável
Este cenário trata-se do cenário selecionado pelos Comitês Executivo e de
Coordenação, Gestores dos serviços e pela sociedade civil. Baseado nesse cenário,
serão concebidos os programas, projetos e ações.
Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)
Hipótese 2 (Universalização)
Hipótese 3 (Normativo)
Índice de cobertura
normal
Manutenção do índice
de cobertura normal
constatada
Elevação do índice de
cobertura normal até a
universalização do serviço
em médio prazo
Elevação do índice
de cobertura normal
até a
universalização do
serviço ao longo do
horizonte de
planejamento
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Página 251 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Índice de economias
abastecidas com intermitência
Manutenção do índice
das economias
abastecidas com
intermitência
Diminuição do índice até a
universalização em médio
prazo.
Diminuição do
índice de
intermitência até a
universalização do
serviço.
Índice de perda na distribuição
Manutenção do índice
de perdas
Redução do índice de
perda ao longo do
horizonte de planejamento
Diminuição do
índice de perda até
a universalização do
serviço
Consumo per capita
Manutenção consumo
do per constatado
Redução do consumo per
capita ao longo do
horizonte de planejamento
Elevação do
consumo per capita
de ao longo dos
horizontes de
planejamento
8.10.2. Esgotamento Sanitário Os índices relacionados ao esgotamento sanitário são de grande importância no plano
de saneamento e estão diretamente ligados à saúde pública, já que a deficiência com a
higiene causa morte de milhões de pessoas por ano no mundo, segundo a Organização
Mundial de Saúde. A seguir serão apresentados os índices que irão compor o quadro
dos cenários estabelecidos na elaboração do Prognóstico do município de Luís Eduardo
Magalhães.
� Índice da população servida por rede coletora ou fossas sépticas para os
excretas
� Índice da população servida por fossas rudimentares para as excretas
� Índice de cobertura do serviço de esgotamento pela Concessionária
� Índice de tratamento do esgoto coletado
A disposição final do esgoto é um fator importante para melhoria da qualidade de vida
da população e fundamental para preservação do meio ambiente, em especial os corpos
hídricos.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
255 - Ano III - Nº 507
Página 252 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)
Hipótese 2 (Universalização)
Hipótese 3 (Normativo)
Índice da população servida por rede coletora ou fossa séptica para os
excretas
Manutenção do índice
de cobertura normal
constatada
Elevação do índice normal
até a universalização do
serviço em médioe longo
prazo.
Elevação do índice até a
universalização do serviço
ao longo do horizonte de
planejamento
Índice da população servida por fossas
rudimentares para os excretas
Manutenção do índice
das economias
abastecidas com
intermitência
Diminuição do índice ao
longo do horizonte de
planejamento.
Diminuição do índice da
destinação por fossas até a
universalização do serviço.
Índice de cobertura do serviço de
esgotamento da Concessionária
Manutenção do índice
de cobertura pela
EMBASA.
Elevação do índice de
cobertura ao longo do
horizonte de planejamento.
Elevação do índice de
cobertura até a
universalização do serviço.
Índice de tratamento do esgoto coletado
Manutenção do índice
de tratamento
constatado em
Elevação do índice de
tratamento em médio
prazo.
Elevação do índice de
tratamento ao longo dos
horizontes de planejamento
Cenário Tendencial Normativo desejável
Este cenário trata-se do cenário selecionado pelos Comitês Executivo e de
Coordenação, Gestores dos serviços e pela sociedade civil. Baseado nesse cenário,
serão concebidos os programas, projetos e ações.
Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)
Hipótese 2 (Universalização)
Hipótese 3 (Normativo)
Índice da população servida por rede coletora
ou fossas sépticas para os excretas
Manutenção do índice
de cobertura normal
constatada
Elevação do índice normal
até a universalização do
serviço em médioe longo
prazo.
Elevação do índice até a
universalização do serviço
ao longo do horizonte de
planejamento
Índice da população servida
por fossas
Manutenção do índice
das economias
abastecidas com
intermitência
Diminuição do índice ao
longo do horizonte de
planejamento.
Diminuição do índice da
destinação por fossas até a
universalização do serviço.
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Página 253 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
rudimentares para os excretas
Índice de cobertura do serviço de
esgotamento da Concessionária
Manutenção do índice
de cobertura pela
EMBASA.
Elevação do índice de
cobertura ao longo do
horizonte de planejamento.
Elevação do índice de
cobertura até a
universalização do serviço.
Índice de tratamento do
esgoto coletado
Manutenção do índice
de tratamento
constatado.
Elevação do índice de
tratamento em médio
prazo.
Elevação do índice de
tratamento ao longo dos
horizontes de planejamento
8.10.3. Resíduos Sólidos Com objetivo de gerenciar o manejo dos resíduos de maneira adequada e alcance da
meta estabelecida pela política nacional dos resíduos sólidos, foram propostos pro
município três cenários de estudo, considerando diferentes índices cujas variações
influenciam o volume de resíduos que segue para disposição final. Os índices aplicados
para elaboração dos diferentes cenários foram:
� Índice de cobertura de coleta normal
A utilização deste índice permite verificar o volume de resíduos que é coletado
normalmente e teria como disposição final, o aterro sanitário, caso não haja coleta
seletiva no município.
� Índice de cobertura de coleta seletiva
A variação deste índice visa identificar qual seria o volume de resíduos provenientes da
coleta seletiva que teriam com destino: a triagem. Ao considerar este índice há
necessidade em utilizar o índice de adesão à coleta seletiva, pois a prefeitura pode
oferecer o serviço de coleta seletiva e a população não aderir a mesma, não realizando
a segregação dos materiais.
� Índice de adesão a coleta seletiva
O fato de existir coleta seletiva nos bairros não indica que toda população irá aderir ao
programa. Assim, este índice levará em consideração, pois o volume de resíduos
coletados dessa população será enviado à disposição final.
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257 - Ano III - Nº 507
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
� Geração per capita
A geração per capita aponta o comportamento da população diante do paradigma atual
relacionado aos resíduos sólidos quanto à sua reciclagem e reaproveitamento de
materiais.
Os cenários apresentados a seguir possuem como objetivo ilustrar o manejo dos
resíduos em função de diferentes variáveis pertencentes ao sistema de gerenciamento
dos resíduos sólidos.
Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)
Hipótese 2 (Universalização)
Hipótese 3 (Normativo)
Índice de cobertura de coleta normal
Manutenção do índice
da coleta normal
estimada para o ano de
referência do
diagnóstico
Elevação do índice de
coleta normal até a
universalização do
serviço em médio prazo
Elevação do índice
de coleta normal
até a
universalização do
serviço ao longo do
horizonte de
planejamento
Índice de cobertura de coleta seletiva
Manutenção da
inexistência de coleta
seletiva no município
Elevação do índice de
cobertura de coleta
seletiva ao longo do
horizonte de
planejamento
Elevação do índice
de cobertura de
coleta seletiva até a
universalização do
serviço
Índice de adesão à
coleta seletiva
Manutenção da
inexistência de coleta
seletiva no município
Elevação do índice de
adesão de à coleta
seletiva ao longo do
horizonte de
planejamento
----------
Geração per capita
Manutenção da geração
per capita de resíduos
calculada para o ano de
referência do
diagnóstico
Elevação da geração per
capita de resíduos ao
longo do horizonte de
planejamento
Redução da
geração per capita
de resíduos ao
longo dos
horizontes de
planejamento
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Página 255 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Cenário � Cenário Normativo Desejável
Este cenário trata-se do cenário selecionado pelos Comitês Executivo e de
Coordenação, Gestores dos serviços e pela sociedade civil. Baseado nesse cenário,
serão concebidos os programas, projetos e ações.
Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)
Hipótese 2 (Universalização)
Hipótese 3 (Normativo)
Índice de cobertura de coleta normal
Manutenção do índice
da coleta normal
estimada para o ano de
referência do
diagnóstico
Elevação do índice de
coleta normal até a
universalização do serviço
em médio prazo
Elevação do índice de
coleta normal até a
universalização do
serviço ao longo do
horizonte de
planejamento
Índice de cobertura de coleta seletiva
Manutenção da
inexistência de coleta
seletiva no município
Elevação do índice de
cobertura de coleta seletiva
até a universalização do
serviço em longo prazo
Elevação do índice de
cobertura de coleta
seletiva até a
universalização do
serviço ao longo do
horizonte de
planejamento
Índice de adesão à
coleta seletiva
Manutenção da
inexistência de coleta
seletiva no município
Elevação do índice de
adesão de à coleta seletiva
ao longo do horizonte de
planejamento
----------
Geração per capita
Manutenção da geração
per capita de resíduos
calculada para o ano de
referência do
diagnóstico
Redução da geração per
capita de resíduos ao longo
dos horizontes de
planejamento
Elevação da geração
per capita de
resíduos ao longo do
horizonte de
planejamento
8.10.4. Drenagem Urbana
� Índice de pavimentação
A pavimentação urbana contribui para melhora da infraestrutura viária do município
além de facilitar a circulação dos habitantes, principalmente nos períodos chuvosos.
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259 - Ano III - Nº 507
Página 256 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
� Índice de microdrenagem com rede mista
A rede mista coleta e transporta simultaneamente o esgoto doméstico com as águas
pluviais. Este processo faz com que sejam lançadas águas com grande carga
poluidora nos corpos hídricos, consequentemente contaminando os mesmos.
� Índice de microdrenagem com rede separada
Atualmente Luís Eduardo Magalhães não possui galerias ativas que funcione
apenas para coleta e transporte das águas pluviais. Uma pequena parcela das vias
já possui aparelhos de microdrenagem como boca de lobo, grelha e sarjeta.
� Número de áreas críticas
Trata-se de áreas com grande potencial para ocorrência de alagamentos, enchentes
e inundações.
Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)
Hipótese 2 (Universalização)
Hipótese 3 (Normativo)
Índice de pavimentação na
zona urbana
Manutenção do índice
de pavimentação
constatada
Elevação do índice de
pavimentação até a
universalização do serviço
ao longo do horizonte de
planejamento
Elevação do índice de
pavimentação até a
universalização do serviço
em médio prazo
Índice de microdrenagem � rede mista
Manutenção do índice
de microdrenagem
com rede mista
Diminuição do índice de
rede mista em médio prazo
até a universalização do
serviço.
Aumento do índice ao longo
do horizonte de
planejamento.
Índice de microdrenagem � rede separada
Manutenção do índice
de microdrenagem
com rede separada da
rede de esgoto
Aumento do índice de
microdrenagem com rede
unitária até a
universalização do serviço
Aumento do índice da rede
unitária ao longo do
horizonte de planejamento
Número de áreas críticas
Manutenção do
número de áreas
críticas constatadas
Extinção das áreas críticas
até a universalização do
serviço.
Diminuição das áreas críticas
ao logo do horizonte de
planejamento
Cenário � Cenário Normativo Desejável
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Este cenário trata-se do cenário selecionado pelos Comitês Executivo e de
Coordenação, Gestores dos serviços e pela sociedade civil. Baseado nesse cenário,
serão concebidos os programas, projetos e ações.
Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)
Hipótese 2 (Universalização)
Hipótese 3 (Normativo)
Índice de pavimentação
Manutenção do índice
de pavimentação
constatada
Elevação do índice de
pavimentação até a
universalização do
serviço ao longo do
horizonte de
planejamento
Elevação do índice de
pavimentação até a
universalização do
serviço em médio
prazo
Índice de microdrenagem � rede mista
Manutenção do índice
de microdrenagem
com rede mista
Diminuição do índice de
rede mista em médio
prazo até a sua extinção.
Aumento do índice ao
longo do horizonte de
planejamento.
Índice de microdrenagem � rede separada
Manutenção do índice
de microdrenagem
com rede separada da
rede de esgoto
Aumento do índice de
microdrenagem com rede
unitária em médio prazo
até a universalização do
serviço
Aumento do índice da
rede unitária ao longo
do horizonte de
planejamento
Número de áreas críticas
Manutenção do
número de áreas
críticas constatadas
Extinção das áreas
críticas até a
universalização do
serviço.
Diminuição das áreas
críticas ao logo do
horizonte de
planejamento
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
8.11. Objetivos e metas pretendidas com a implantação do PMSB
Com o intuito de sanar os problemas encontrados na etapa do diagnóstico, foram
sugeridas ações e metas para melhorias e universalização do sistema em um prazo de 20
anos.
Abastecimento de água potável
� Plano de adequação dos loteamentos para interligar ao sistema da Embasa (curto prazo)
Conforme visto no diagnóstico, existem muitos loteamentos que possuem sistemas
autônomos de abastecimento, sendo assim, o percentual de atendimento informado pela
EMBASA pode ser menor que 95%, valor divulgado no SNIS 2012 e confirmado pela
prestadora em 2017.
A proposta de adequação das redes dos condomínios ao padrão da EMBASA já ocorre no
município, no entanto, as limitações técnicas em diâmetros de tubulação, materiais, cotas,
extensão de rede são fatores limitantes. O objetivo é adequar os loteamentos mais antigos
e aumentar a fiscalização dos novos loteamentos, onde já é exigido pela Secretaria de
Infraestrutura, rede de água, que podem ser interligados ao sistema da EMBASA.
� Aumento da reservação para atendimento imediato do percentual de loteamentos com abastecimento próprio; (curto prazo)
Pelo fato de ainda existir um a pequena parte da população atendida por sistemas
autônomos, o plano de adequação e ligação destas redes à EMBASA exigirá um volume
reservado maior que o atual para atender toda a população. Assim, pelo quadro a
reservação atual já tem um déficit de 2.411 m³, caso atendesse 100% da população. A
implantação de novos reservatórios já é um plano da EMBASA e o aumento desta
demanda certamente irá exigir novos estudos e levantamentos para alocação e
dimensionamento destes reservatórios.
� Proteção das regiões dos poços � evitar contaminação e prever na Lei de Ocupação e Uso do Solo as atividades permitidas para o entorno dos poços (definir raio); (Curto prazo)
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018262 - Ano III - Nº 507
Página 259 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Os sete poços que abastecem o sistema da EMBASA atualmente encontram-se em área
cercada e controlada pela concessionária. No entanto, a proximidade de residências, e
loteamentos ainda em expansão pode comprometer, ao longo do tempo, a qualidade da
água por conta de contaminação nas áreas de recarga dos poços. Propõe-se que a Lei de
Ocupação e Uso do Solo enquadre essas áreas de proteção dos poços, que devem ser
definidas em estudo técnico, limitando os usos destas áreas e as atividades permitidas.
� Localizar áreas para perfuração de novos poços, equipamentos e acessórios para atendimento de 100% da população em fim de plano (20 anos); (Longo prazo)
O aumento na demanda de água seja pela integração de novos loteamentos, de
adequação dos loteamentos com abastecimento autônomo ou por atendimentos à nova
demanda populacional ocasionada pelo aumento gradativo, deverá causar um déficit na
produção de água, conforme mostra o Quadro (O mesmo de demanda). Assim, deverão
ser perfurados novos poços a fim de aumentar a disponibilidade hídrica do serviço.
Já existem esforços da EMBASA em estudos de novos poços como, por exemplo, na
região da Cidade Universitária II onde há um projeto de perfuração de poço e criação de
um reservatório para atendimento àquelas áreas próximas. Vários loteamentos dessa
região da cidade, já possuem seus sistemas autônomos.
� Controle no monitoramento da água em sistemas autônomos; (curto prazo)
Existem muitos sistemas autônomos no município, que abastecem cerca de 41% da
população atual. Nenhum deles possui um sistema de monitoramento da qualidade da
água. Embora a qualidade da água no manancial explorado seja boa, deve existir um
monitoramento contínuo por conta dos riscos nos sistemas de reservação e distribuição.
Estas medidas devem ser incentivadas por meio da Prefeitura Municipal de Luís Eduardo
Magalhães de forma provisória, enquanto os sistemas não se interligam aos sistemas da
EMBASA, onde o monitoramento é feito continuamente.
� Manter plano de monitoramento da água dos poços em relação a metais pesados e outros contaminantes; (curto prazo)
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263 - Ano III - Nº 507
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Por se tratar de uma região voltada ao agronegócio e ter grandes extensões de terra
ocupadas pela agricultura, o uso de defensivos agrícolas pode contaminar os mananciais
e causar riscos à saúde da população.
Existem esforços da Secretaria de Agricultura e meio ambiente na logística reversa das
embalagens destas substâncias, mitigando os seus efeitos no meio ambiente. No entanto,
aliado ao monitoramento de metais pesados e agrotóxicos, deve-se também investir em
educação ambiental para que pequenos e grandes produtores sejam conscientizados
sobre os malefícios da contaminação do manancial e sejam agentes multiplicadores da
preservação destes mananciais.
� Otimização da macro medição para que as perdas não ultrapassem 20% (aceitável) mesmo com os aumentos de oferta de água e no intuito de tornar o sistema mais eficiente, independente de índices de referência de perdas do sistema. (Longo prazo)
As perdas do sistema já estão em níveis aceitáveis, no entanto, com o aumento da
demanda e ampliação proposta neste plano, deve-se investir em macro medidores para
se saber exatamente a quantidade de agua distribuída, e reduzir ainda mais o índice de
perdas do sistema, além de manter uma campanha continua de educação ambiental com
parceria entre EMBASA e Prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente.
� Investimento em melhorias na reservação (qualidade e quantidade dos reservatórios), bombeamento, suprimento de energia e sistemas de acionamento automatizado para as localidades na zona rural atendidas, evitando a intermitência no abastecimento; (curto prazo)
Em várias comunidades da zona rural existem situações precárias na operação do sistema
e nos equipamentos disponibilizados por conta da falta de manutenção ou manutenção
inadequada. É desejável firmar uma parceria entre a Secretaria de Agricultura, Secretaria
de Meio Ambiente e Secretaria de Infraestrutura com as comunidades rurais para melhoria
dos equipamentos atuais e o treinamento para um melhor funcionamento dos sistemas em
utilização. Existem outras alternativas, como a criação de uma CENTRAL, no município.
� Investir na aquisição de bomba reserva para os sistemas; (curto prazo)
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Grande parte das comunidades rurais não possui apoio técnico na manutenção de
equipamentos. Ao ter uma bomba ou motor quebrados, a comunidade une esforços para
conserto, e a operação é interrompida até solucionar o problema. A intermitência do
sistema é prejudicial ao conforto e à qualidade de vida.
É necessário haver investimento na aquisição destes equipamentos reserva e também na
orientação e suporte técnico na operação e manutenção preventiva destes equipamentos.
� Prever soluções técnicas e perfuração de novos poços para localidades ainda não atendidas ou com sistemas precários; (médio prazo)
Após o atendimento e melhoria aos sistemas já existentes, deve-se manter um programa
de ampliação da oferta de água às comunidades rurais, com convênios com a Cerb para
perfuração e instalação de novos sistemas às comunidades que possuem problemas
técnicos para o abastecimento ou ainda onde as comunidades possuam sistema sub
dimensionado, como é o caso de Emburana.
�
� Investir no monitoramento com períodos definidos da qualidade da água para os sistemas em uso; (curto prazo)
Nenhuma das comunidades rurais possui um monitoramento continuo da qualidade da
água. Deve-se criar um programa de monitoramento continuo da qualidade da água, e
também um investimento em educação ambiental para o correto manuseio e manutenção
destes sistemas por meio da comunidade, com apoio da Prefeitura.
� Prever ações de manutenção preventiva a estes sistemas e apoio técnico à operação; (curto prazo)
As comunidades rurais designam uma pessoa da comunidade para ficar responsável pelo
sistema, no entanto, nem sempre esta pessoa recebe o apoio técnico ou a capacitação
para tal atividade. É desejável se criar ações de capacitação para que os operadores
possam resolver pequenos problemas e prever visitas periódicas para manutenção
preventiva dos equipamentos, evitando a intermitência do serviço.
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� Investir na proteção das áreas de recargas dos poços de abastecimento, evitando contaminações; (Curto prazo)
Da mesma forma que ocorre na zona urbana, as áreas de recarga dos poços devem ser
protegidas, evitando a contaminação da água que abastece a comunidade. Existem muitas
fossas como solução para os esgotos na zona rural, e estas devem manter um afastamento
de no mínimo 15 metros dos poços, além de evitar que se instalem outras atividades
próximas. Muitas das áreas dos poços não são cercadas e ficam vulneráveis. Deve-se
cercar estas áreas protegendo a área de recarga dos poços
Esgotamento sanitário Com o intuito de sanar os problemas encontrados na etapa do diagnóstico, foram
sugeridas ações e metas para melhorias e universalização do sistema em um prazo de 20
anos.
Propostas:
� Realizar uma avaliação da extensão de rede e numero de ligações atuais para que o sistema entre em funcionamento, atendendo às comunidades que já dispõem de rede coletora
O sistema implantado pela CODEVASF e entregue à EMBASA, concessionária dos
serviços, não atende hoje a 100% da população, embora em seu projeto no ano de 2004
a população atendida seria total na zona urbana. Mesmo com baixo atendimento, cerca de
31% da população seria atendida pelo projeto, caso ele estivesse em pleno funcionamento.
Assim, a operação do sistema é de fundamental importância para que se comece uma
reestruturação dos serviços de esgotamento sanitário e promova uma melhor qualidade
de vida a pelo menos a população atendida por este projeto.
Segundo informações da EMBASA, faltam trechos de rede coletora não implantada e
também os ramais prediais, não executados em sua totalidade pela CODEVASF. É
necessário que em caráter emergencial sejam quantificadas estas ligações pendentes,
bem como a extensão de rede não contemplada, e executar as obras pendentes para que
o sistema seja apto à operação.
Deve-se ainda, em curto prazo, estudar e projetar a ampliação do sistema, frente ao alto
crescimento populacional do município e a demanda pelo serviço ao longo dos anos.
Conforme visto anteriormente, o sistema projetado não é capaz de suportar a vazão
requerida durante todo o horizonte do PMSB, assim, deve-se estruturar um plano com
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adequações e ampliações na rede coletora, interceptores, emissários, estações
elevatórias e na ETE, além de um estudo completo da capacidade de autodepuração do
1� �!�D�� �C'6�� ����7�������� �7 �9�����������M�� � �� � ���� ������� �<
Em médio prazo, deve-se investir na ampliação da cobertura da coleta de esgoto, através
da ampliação da rede coletora, visando atender a uma maior parcela da população. Nesta
fase, devem ser estruturadas ações estratégicas para ampliação ou concepção de nova
ETE visando atender à vazões futuras dentro do horizonte do PMSB.
Em longo prazo, devem-se manter melhorias na gestão dos serviços de esgotamento
sanitário e visar a ampliação da rede coletora ao atendimento de 100% da zona urbana do
município. Nos locais onde não seja possível implantar rede coletora, deve-se implantar
soluções individuais com dimensionamento adequado e de acordo com o estabelecido nas
normas técnicas vigentes.
�
� Realizar ações para o esgotamento sanitário nos loteamentos anteriores ao Plano Diretor Urbano (2006 � 2007)
O Plano Diretor Urbano, elaborado entre os anos de 2006 e 2007, preconiza que os
loteamentos novos devem possuir infraestrutura interna de pavimentação de vias,
estruturas de drenagem como sarjetas, rede coletora de esgoto, rede de água, estrutura
para iluminação publica. No entanto, os loteamentos anteriores, não possuíam dotaram-
se destas estruturas, utilizando-se de soluções individuais.
Embora a capacidade de absorção do solo seja reconhecidamente eficiente, a operação
de limpeza frequente e a garantia de eficiência destas estruturas tornam estas soluções
menos viáveis tendo em vista as vazões utilizadas na zona urbana e o consumo per capita
mais elevado. Assim, propõe-se a adequação destes loteamentos em curto prazo, a fim de
promover melhorias ambientais e no âmbito da promoção da saúde.
Deve-se estudar a ampliação do SES a fim de atender estes loteamentos, ou ainda a
adoção de estações compactas para o tratamento do efluente, podendo ainda ser
incentivado o reuso deste efluente para molhar jardins e outros fins
Em médio prazo devem ser ampliados estes sistemas e deve ocorrer ainda maior
investimento em estudos para viabilizar o reuso do efluente tratado das possíveis estações
compactas para usar no próprio paisagismo do município.
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Estas melhorias e a fiscalização destes serviços devem acontecer de forma continua,
proporcionando uma maior economia dos recursos naturais e podendo ainda firmar
parcerias com instituições de ensino superior para estudar formas de reuso.
.
� Proceder com a restauração do sistema danificado de forma a evitar vazamentos e comprometendo a saúde da população, além de ������������������������������������� �� ����
Conforme visto anteriormente, o sistema implantado foi danificado próximo ao canal
Caminho das Árvores. Algumas residências já interligaram as suas residências à rede
coletora implantada, ainda que de forma ilegal, mas que já contribui com vazões de esgoto
na rede. Assim, existe risco de contaminação do Rio de Pedras e as estruturas rompidas
dificultam ainda o início da operação das bacias A, B e C.
Deve-se de forma emergencial proceder com a restauração destas estruturas, visando a
proteção dos corpos hídricos e também proteger a população que em muitos locais, tem
contato com o esgoto bruto nas vias públicas.
Para que estas ações tenham efetividade, é necessário restaurar também a ETE, de forma
a receber os efluentes destas bacias de contribuição.
Deve-se promover em curto prazo, ações de recuperação dos DAFAs e suas estruturas
auxiliares, de forma a estabilizar a estrutura para que ela possa ser carregada
gradativamente sem prejuízos.
Deve-se ainda prever ações de recuperação dos taludes internos e externos das lagoas
que já possuem pontos com sinais de erosão. Deve se plantar grama nos taludes a fim de
firmá-los podendo ainda promover o reuso de parte do efluente para sua irrigação.
A longo prazo, deve-se implantar ações de ampliação a todo o sistema, de forma a atender
a 100% da população.
�
� Buscar parcerias e alternativas para adequação das fossas utilizadas na zona rural e investimento em educação ambiental e programas de saúde da família.
A zona rural do município conta em sua totalidade com soluções individuais, em geral
fossas absorventes. Deve-se, em curto prazo, promover ações de educação ambiental e
de promoção de saúde, voltadas a importância do tratamento dos efluentes domésticos e
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os seus riscos. É necessário também, cadastrar as residências que possuem as fossas,
conhecer e quantificar os tipos, a fim de adequá-las segundo as normas da ABNT,
garantindo proteção e eficiência às famílias
Em médio e longo prazo, deve-se intensificar as ações de melhoria destas estruturas,
podendo ainda propor estações compactas em vilarejos mais adensados como Novo
Paraná, visando ainda o reuso deste efluente na irrigação de culturas, precedidas de
estudo especifico.
É necessário para tais ações, que sejam estabelecidas parcerias entre as associações de
moradores destas comunidades e a prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, de
forma a viabilizar as melhorias necessárias.
Drenagem pluvial urbana Objetivos
� Promover universalização do acesso aos serviços de drenagem urbana e manejo
das águas pluviais;
� Garantir qualidade na prestação dos serviços de drenagem e manejo de águas
pluviais objetivando a salubridade ambiental;
� Motivar o controle social para que haja melhoria da prestação de serviço e
consequentemente, qualidade de vida à população.
� Promover a integralidade dos serviços de drenagem urbana com os serviços de
esgotamento sanitário e resíduos sólidos.
� Priorizar a utilização de medidas não estruturais, como: legislação, educação
ambiental.
Definição de metas
� Estruturar plano de limpeza dos dispositivos de microdrenagem (curto prazo)
Elaborar um plano de desobstrução e limpeza dos equipamentos de microdrenagem de
todas as vias do município, visto que foi diagnosticado que a maioria delas, encontra-se
com sedimentos e presenças de resíduos sólidos. O serviço deve ser planejado,
preferencialmente, nos dias que antecedem o período chuvoso, para evitar os
extravasamentos das caixas coletoras e, consequentemente alagamento das vias.
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269 - Ano III - Nº 507
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� Limpeza e manutenção da rede de macrodrenagem (curto prazo)
Elaborar um planejamento para garantir a manutenção e limpeza periódica da rede de
macrodrenagem (todos os canais).É necessário que os canais de macrodrenagem
tenham manutenção e limpeza periodicamente, para que não haja transtornos causados
pelas chuvas. É necessário que sejam retirados todos os resíduos sólidos presentes e
os sedimentos advindos do processo de erosão das margens.
� Elaboração de projeto para as obras de microdrenagem (curto e médio prazo)
No município existem ruas pavimentadas que não possuem sarjetas, e nos locais que
estas existem, não possuem declividade suficiente para o escoamento superficial das
águas pluviais. Portanto, deve-se elaborar projeto para implantação de rede de
microdrenagem (sarjetas, bocas de lobo, grelhas, galerias) e readequação dos
dispositivos de microdrenagem (sarjetas, bocas de lobo).
� Pavimentação das ruas (curto e médio prazo)
Foi observado que, aproximadamente 50 % das vias de Luís Eduardo Magalhães não
são pavimentadas. Para melhorar a acessibilidade e o escoamento das águas pluviais,
deve-se priorizar a pavimentação do tipo permeável como asfalto poroso, pois este tipo
de pavimentação facilita a infiltração da água, diminuindo a possibilidade de alagamento
e inundação das vias. Além disso, devem-se fazer as sarjetas com declividade suficiente
para favorecer o escoamento transversal e para isso, deve-se elaborar o projeto e seguir
critérios construtivos para ter funcionalidade para o sistema de drenagem.
� Recuperação dos canais de macrodrenagem (curto e médio prazo)
Deve-se elaborar projetos para recuperação da rede de macrodrenagem existente. Foi
diagnosticada a necessidade em realizar algumas intervenções nos canais existentes
no município, para melhorar o escoamento superficial e evitar erosões e inundações
causadas pelas águas das chuvas. Os canais de microdrenagem estão em mau estado
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de conservação e subdimensionados, apresentando erosões e estrangulamentos do
leito.
� Educação Sanitária e Ambiental Participativa
Implantar a educação ambiental no que é referente a drenagem de aguas pluviais e
disseminar e incentivar as práticas sustentáveis como: telhado verde, reaproveitamento
de água de chuvas, utilização de pavimentação permeável, a fim de que a população
possa aderir essa perspectiva de drenagem urbana sustentável.
A drenagem sustentável tem caráter preventivo e é sustentada pelas ações não
estruturais como: definição de normas, regulamentos.
Médio Prazo (4-8 anos)
� Implantação da microdrenagem da malha urbana do município
� Estabelecer cobrança por meio de taxa para o serviço de drenagem urbana
para que se promova a melhoria, manutenção e fiscalização do sistema;
� Reduzir 70% das ligações clandestinas de esgoto doméstico da rede de
drenagem;
� Estabelecer rotina operacional para manutenção, reparo e fiscalização do
sistema de drenagem;
� Criar projetos para recuperação das áreas degradadas provenientes das águas
pluviais;
Longo Prazo (8�20 anos)
� Cadastramento e mapeamento da rede de drenagem existente
Criar um sistema de informação e realizar o cadastro georreferenciado, gerando um banco
de dados com todas as informações de todos os equipamentos de micro e
macrodrenagem, a saber: todas as caixas coletoras (boca de lobo, grelha) existentes no
município; ruas que possuem sarjeta com declividade suficiente para o escoamento das
águas pluviais; canais de terrenos naturais e com revestimento; bacias de
retenção/amortecimento; outras estruturas existentes.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
271 - Ano III - Nº 507
Página 268 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
� Extinguir 100% das ligações clandestinas de esgotos domésticos na rede de
drenagem;
� Realizar as obras para instalação de estruturas de drenagem e proteção de
taludes em todos os canais do município;
� Planejar estruturas para reutilização das águas pluviais, principalmente nas
casas que serão construídas;
� Manutenção do sistema de cadastramento atualizado.
Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
Esta etapa do PMSB trata das previsões do que se espera realizar no horizonte de 20
anos, para o Município de Luís Eduardo Magalhães, no que diz respeito às ações na
componente Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos, com interfaces com
outras políticas públicas locais e estaduais e nacionais.
As ações propostas neste prognóstico visam a melhoria da qualidade de vida da
população e a promoção da saúde através da melhoria contínua dos serviços e da busca
pela universalização do serviço de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos.
O Ministério das Cidades estabeleceu objetivos específicos referentes ao serviço de
limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, a saber:
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à limpeza pública para toda a população e atividade
produtiva;
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tratamento, reciclagem e disposição final dos resíduos
sólidos;
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com destaque para os destinados ao consumo humano;
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interferência entre os resíduos sólidos e demais sistemas
de saneamento;
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educação ambiental.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018272 - Ano III - Nº 507
Página 269 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Os objetivos, metas e ações propostas foram baseados nos planos municipais, nas
políticas públicas para a área de saneamento, recursos hídricos, proteção do meio
ambiente e proteção e promoção da saúde. Os planos e politicas públicas poderão
sofrer alterações, devendo as ações e metas contempladas serem revisadas e
adaptadas às novas condições.
O Ministério das Cidades estabeleceu objetivos específicos referentes ao serviço de
limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, a saber:
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à limpeza pública para toda a população e atividade
produtiva;
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tratamento, reciclagem e disposição final dos resíduos
sólidos;
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com destaque para os destinados ao consumo humano;
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interferência entre os resíduos sólidos e demais sistemas
de saneamento;
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educação ambiental.
Resíduos domiciliares
O serviço de coleta dos resíduos sólidos domiciliares do município decontempla 100% da
população da zona urbana e, aproximadamente 85% da população que reside nos
povoados da zona rural.
Com os programas relacionados à gestão dos resíduos sólidos e ações de sensibilização
da população para a disposição dos resíduos considera-se que vem sendo mantido o
atendimento satisfatório deste serviço na zona urbana. Entretanto, loteamentos que ficam
na zona rural, como os loteamentos Assentamento 1, 2 e 3, Galinhos, Vila Buriti,
Muriçoca e Novo Paraná, que ficam localizados na zona rural, a coleta é realizada
quinzenalmente. E as localidades de Bela Vista, Novo Horizonte e Emburana não
possuem coleta, devido a distância e quantidade de residências existentes.
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273 - Ano III - Nº 507
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No que se refere à coleta convencional de resíduos a meta prevista neste plano é, então,
de se atingir a plena eficácia da prestação dos serviços promovendo sempre que
necessário o realinhamento dos planos de coleta, garantindo o atendimento a 100% da
população.
No Quadro 27 são apresentadas as metas que deverão ser alcançadas no decorrer dos
prazos (curto: 1 a 4 anos; médio: 4 a 8 anos; longo: 8 a 20 anos) que foram estipulados
para o Plano de Saneamento Básico, além das ações que devem ser feitas para alcançar
o objetivo principal que é atingir o pleno atendimento no serviço de coleta domiciliar.
Quadro 27 � Metas paras os resíduos domiciliares OBJETIVO Atingir pleno atendimento no serviço de coleta domiciliar
METAS
Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20 anos)
100% da população
urbana e rural sendo
atendida pelo serviço de
coleta dos resíduos
domiciliares
100% da população urbana
e rural sendo atendida pelo
serviço de coleta dos
resíduos domiciliares
100% da população
urbana e rural sendo
atendida pelo serviço de
coleta dos resíduos
domiciliares
AÇÕES
� Utilizar alternativas de armazenamento e coleta de resíduos nas localidades de dificil acesso;
� Reavaliar periodicamente o planejamento de coleta de resíduos, com a finalidade de atender a toda população;
� Revisar periodicamente o plano de coleta e fazer adequações necessárias, utilizando-se de novas tecnologias;
� Revisar periodicamente a quantidade e qualidade dos veículos utilizdos na coleta e transporte, além dos equipamentos coletores e a mão e obra necessária;
� Desenvolver ações e implantar a educação ambiental em todas as áreas do município, inclusive na zona rural;
Resíduos de serviço de saúde
Os resíduos de serviços de saúde gerados no município de são coletados pela empresa
- RETEC Tecnologia em Resíduos Ltda. A Empresa é responsável pela coleta,
transporte, tratamento e destino final ambientalmente correto dos resíduos de serviço
de saúde. O Quadro 28 mostra a as metas que devem ser cumpridas no decorrer dos
prazos e as ações que devem ser tomadas para alcançar o objetivo principal.
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Quadro 28 � Metas para os resíduos de serviço de saúde OBJETIVO Manter e ampliar o atendimento a todas as unidades de saúde;
Implantar o serviço de recolhimento e de destinação final de animais mortos, em geral, de forma adequada.
METAS
Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20 anos)
� Manter atualizado o cadastro das unidades de saúde que geram RSS;
� Dar continuidade a coleta, transporte, tratamento e destinação final adequada aos RSS;
� Recolher e dar destinação final ambientalmente adequada 50% animais mortos
� Manter atualizado o cadastro das unidades de saúde que geram RSS;
� Dar continuidade a coleta, transporte, tratamento e destinação final adequada aos RSS;
� Recolher e dar destinação final ambientalmente adequada 80% animais mortos
� Manter atualizado o cadastro das unidades de saúde que geram RSS;
� Dar continuidade a coleta, transporte, tratamento e destinação final adequada aos RSS;
� Recolher e dar destinação final ambientalmente adequada 100% animais mortos
AÇÕES
� Revisar periodicamente o cadastro das unidades geradoras de resíduos de serviço de saúde;
� Promover programas de divulgação da coleta e destinação final adequada dos animais mortos;
Varrição e congêneres
A execução dos serviços de varrição, limpeza das vias, praças e jardins do município é
responsabilidade do INTS e é realizada de acordo com a demanda, em que, cada semana
o serviço é realizado numa determinada área da cidade. Duas equipes são responsáveis
pela limpeza de todas as vias do município, sendo que muitas ruas ficam com acúmulos
de resíduos, devido a pouca frequência de limpeza em cada percurso.
Para que o serviço ocorra de forma adequada visando à minimização do tempo e
também do desgaste dos funcionários é necessário que este serviço seja previamente
planejado onde já estejam estabelecidos os itinerários, a frequência e os horários em
função de alguns itens a serem considerados: importância de cada área do município;
grau de urbanização; em locais que representem perigo a população; em áreas que
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
275 - Ano III - Nº 507
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possam ocorrer entupimento de bocas de lobo em épocas de chuva. O Quadro 29
mostra um modelo de planejamento de acordo com a frequência e os locais que
necessitam de varrição.
Quadro 29 � Modelo de planejamento para a varrição e congêneres Áreas Períodos Frequência Observação Locais com grandes fluxos de pedestres
Diurno Mínimo: 2 vezes semanal
Maior frequência nas vias de maior movimentação
Locais com grande fluxo comercial
Diurno Mínimo: 3 vezes semanal
Em dias alternados
Locais com baixa densidade populacional
Diurno Semanal ---
Áreas centrais, comerciais, industriais, turísticas e principais vias de acesso
Noturno Diariamente Maior frequência nas vias de maior movimentação
Feiras e eventos Logo após a finalização
Sempre que houver Após a venda de pescados, devem ser lavadas
O Quadro 30 mostra as metas que foram estabelecidas para cada prazo estipulado no
Plano de Saneamento Básico do Munícipio, com a finalidade de alcançar o objetivo
referente a varrição e limpeza das vias, que é consolidar e ampliar a frequência e as áreas
de atendimento dos serviços e limpeza pública.
Quadro 30 � Metas para a varrição e congêneres OBJETIVO Consolidar e ampliar a frequência e as áreas de atendimento dos serviços de
limpeza pública
METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20
anos)
� Ampliar a frequência e o serviço de varrição e limpeza das vias em todos os bairros;
� Atender a todas as praças da cidade, incluindo o serviço
� Ampliar a frequência e o serviço de varrição e limpeza das vias em todos os bairros;
� Atender a todas as praças da cidade, incluindo o serviço de poda, capina e roçagem
� Ampliar a frequência e o serviço de varrição e limpeza das vias em todos os bairros;
� Atender a todas as praças da cidade, incluindo o serviço
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de poda, capina e roçagem
de poda, capina e roçagem
AÇÕES Aumentar a equipe de trabalho;
Fazer o plano de varrição e limpeza das vias, definindo os itinerários específicos;
Revisar periodicamente o plano fazer adequações necessárias;
Revisar periodicamente a quantidade e qualidade dos veículos utilizados na
coleta e transporte, equipamentos coletores;
Desenvolver programas de divulgação dos serviços de limpeza urbana e
sensibilização dos moradores.
Resíduos Recicláveis
No município já existe um Programa de Coleta Seletiva Solidária que contempla metas
e objetivos ao longo do PNSB, planejamento, implantação e manutenção. Como o
programa já existe, é necessário serviço de manutenção, adequação, melhorias e
modernização para que as demandas sejam atendidas.
A coleta Seletiva Solidária objetiva valorizar os resíduos recicláveis, promover a inclusão
social e geração de emprego e renda. Para estruturação deste programa, projetos
devem ser elaborados e executados, conforme pode ser visualizado no Quadro 31.
Quadro 31 � Metas para os resíduos recicláveis OBJETIVO Universalizar a coleta seletiva
METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20
anos)
� Coleta dos resíduos orgânicos para fazer a compostagem;
� Coleta de óleo de cozinha;
� Ampliar a coleta seletiva,
� Ampliar a coleta seletiva, contemplando 100% da população da zona urbana e rural
� Dar continuidade a coleta seletiva, contemplando 100% da população da zona urbana e rural
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277 - Ano III - Nº 507
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contemplando a 80% da zona rural;
AÇÕES Projeto para desenvolvimento da compostagem;
Projeto de educação ambiental continuada;
Ampliação da equipe de trabalho;
Resíduos de construção civil e demolição
A coleta dos RCCD é de responsabilidade do INTS e é realizada mediante solicitação
pelo gerador ou quando a equipe de limpeza urbana verifica a existência desse tipo de
resíduo disposto em algum local. Portanto, o gerador deve comunicar ao setor
responsável sobre a geração do resíduo, estimativa do volume gerado, o local de
disposição e o dia que for disposto, para que os funcionários reservem os equipamentos
e máquinas necessárias para a coleta do RCCD e disposição final e é utilizado para
fazer a cobertura diária dos resíduos domiciliares e comerciais que são dispostos no
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Além da coleta realizada pelo INTS, existem empresas particulares, que são contratadas
pelos geradores, para coletar os resíduos de construção civil em grandes quantidades.
A maioria dos resíduos é disposta de forma irregular, em locais inapropriados, como à
margem de estradas de locais mais afastados do centro e em terrenos baldios; dessa
forma acumulando passivos ambientais.
Recomenda-se que o gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil e demolição
seja elaborado de acordo com legislação específica municipal que disponha sobre o
descarte e a disposição final dos resíduos provenientes da construção civil.
Nesse estudo propõem-se algumas alternativas para a valorização dos resíduos de
construção civil, como a reutilização, reciclagem, parcerias com geradores.
A reutilização dos resíduos da construção civil pode ser na substituição de materiais
utilizados para pavimentação como base, sub-base ou revestimento primário, também
pode ser utilizado como agregado para concreto e na argamassa, além de poder ser
reutilizado para cascalhamento de estradas, preenchimento de vazios em construções
e reforço de aterros. Além disso, pode-se implantar uma unidade de reciclagem de
entulhos, produzindo briquetes para calçada, blocos para muros e alvenaria para casas.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018278 - Ano III - Nº 507
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As propostas apresentadas para desenvolvimento contemplam aspectos legais,
institucionais, organizacionais, operacionais, além do componente de educação ambiental,
voltado a informar, esclarecer e capacitar os diferentes atores envolvidos.
O Quadro 32 apresenta as metas e ações necessárias para alcançar os objetivos, que
são: possibilitar a gestão dos resíduos de construção civil e demolição, conforme a
legislçaõ pertinente e buscar a melhoria contínua, em razão das técnicas e tecnologias
inovadoras de resíduos de construção civil.
Quadro 32 � Metas para os resíduos de construção civil e demolição OBJETIVO Possibilitar a gestão dos resíduos de construção civil e demolição, conforme a
legislação pertinente;
Buscar a melhoria contínua, em razão das técnicas e tecnologias, inovadoras de
resíduos de construção civil;
METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20
anos)
Plano municipal de
gerenciamento de
resíduos de construção
civil;
Fiscalizar e coibir o
descarte irregular dos
RCC;
Promover o
licenciamento ambiental
e as demais adequações
de ordem física e de
recuperação e/ou
monitoramento
ambiental, da usna de
reciclagem a ser
instalada;
Atender a população e
promover a coleta, dando
Procurar área para a
implantação de usina de
recebimento de RCC e
usina de reciclagem e
beneficiamento dos
resíduos;
Promover o
licenciamento ambiental
e as demais adequações
de ordem física e de
recuperação e/ou
monitoramento
ambiental, da usna de
reciclagem a ser
instalada;
Atender a população e
promover a coleta, dando
destinação adequada a
80% dos RCC;
Fazer o projeto de aterro
de RCC e usina de
reciclagem de RCC;
Fiscalizar e coibir o
descarte irregular dos
RCC;
Implantar a usina de
reciclagem dos RCC;
Fiscalizar e coibir o
descarte irregular dos
RCC;
Promover o
licenciamento ambiental
e as demais
adequações de ordem
física e de recuperação
e/ou monitoramento
ambiental, da usna de
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279 - Ano III - Nº 507
Página 276 de 496
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destinação adequada a
70% dos RCC;
Promover a reciclagem
e/ou reaproveitamento a
70% dos RCC.
Promover a reciclagem
e/ou reaproveitamento a
80% dos RCC.
reciclagem a ser
instalada;
Atender a população e
promover a coleta,
dando destinação
adequada a 100% dos
RCC;
Promover a reciclagem
e/ou reaproveitamento a
100% dos RCC.
AÇÕES
Disciplinar as operações de transporte, tratemento e destinação final, atedendo
a legislação federal e estadual;
Fomentar e exigir das empresas de transporte o PGRS;
Criar instrumentos legais que estabelecam os critérios para utilização de
produtos oriundos da reciclagem de RCC em obras e serviçops executados ou
contratados pelo Município de de modo a incentivar a implantação de plantas
de reciclagem no municipio;
Desenvolver ações de educação ambiental e sanitária no municipio;
Desenvolver programas de divulgação dos serviços de coleta e destinação
adequada de disposição dos RCC e a sensibilização dos usuários de forma
prestar-lhes esclarecimentos e, inclusive, sobre a responsabilidade legal de cada
agente.
Logística reversa
Segundo a PNRS (2010), a logística reversa é um instrumento de desenvolvimento
econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial,
para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação
final ambientalmente adequada.
Os resíduos especiais são todos os resíduos que possuem características tóxicas,
radioativas, contaminantes e patogenicidade, merecem cuidados especiais em seu
manuseio, acondicionamento, estocagem, transporte e disposição final e, portanto, são
considerados resíduos de logística reversa obrigatória. Esses resíduos são: pilhas e
baterias; lâmpadas fluorescentes; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
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pneus; embalagens de agrotóxicos; produtos eletroeletrônicos e seus componentes
(BRASIL, 2010).
No município de Luís Eduardo Magalhães existe a destinação ambientalmente correta
de dois tipos de resíduos de logística reversa, que são os pneus e as embalagens de
agrotóxico. Os outros resíduos que são potencialmente poluidores, como as pilhas e
baterias, lâmpadas fluorescentes e os eletro eletrônicos, não possuem sistema de coleta
e destinação final adequada.
Na fase do diagnóstico verificou-se que os pneus gerados em LEM provenientes da
manutenção realizada nos caminhões são acondicionados dentro de containers, sobre
palets, e encaminhados para o Ponto de Coleta do Projeto RECICLANIP da Associação
Nacional de Indústrias de Pneumáticos.
Na região existe um posto de recolhimento e processamento de embalagens vazias de
produtos agroquímicos, sob a responsabilidade da Associação dos Agricultores e
Irrigantes da Bahia - AIBA. As embalagens lavadas são entregues voluntariamente na
Central Campo Limpo, onde elas são prensadas e encaminhadas para reciclagem.
Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (2010), as pilhas e baterias que
contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos,
necessárias ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas,
móveis ou fixos. Após o esgotamento energético, devem ser entregues pelos usuários
aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada
pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que
estes adotem, diretamente ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização,
reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada. São proibidas as
seguintes formas de destinação final de pilhas e baterias usadas de quaisquer tipos ou
características: lançamento ���� � ��� �� a céu aberto, tanto em áreas urbanas como
rurais; queima a céu aberto ou em recipientes, instalações ou equipamentos não
adequados; lançament���������'6�� ���� � ��� ����� ����������� ������8�
ou cacimbas, cavidades subterrâneas, em redes de drenagem de águas pluviais,
esgotos, eletricidade ou telefone, mesmo que abandonadas, ou em áreas sujeitas à
inundação.
Ainda, segundo a PNRS (2010), a lâmpada fluorescente é composta por um metal
pesado altamente tóxico, o mercúrio, que quando intacta não oferece perigo, apenas se
quebrada, queimada ou descartada em aterros sanitários, devido à liberação de vapor
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281 - Ano III - Nº 507
Página 278 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
de mercúrio, poluente imediato do meio ambiente, portanto não podem ser descartada
de forma aleatória no meio ambiente.
O óleo lubrificante usado é classificado como perigoso por apresentar toxicidade. A
combustão dos óleos lubrificantes usados pode gerar gases residuais nocivos ao meio
ambiente, de modo que a logística reversa obrigatória é um instrumento prioritário para
a sua disposição final o recolhimento e a destinação adequada dos óleos lubrificantes
Quadro 33 � Metas para os resíduos especiais OBJETIVO Estabelecer legislação municipal que trate da logística reversa;
Acompanhar, fiscalizar e monitorar a implementação da PNRS e PERS no
municipio de ;
METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20
anos)
Implementar e manter a
logística reversa no
município
Implementar e manter a
logística reversa no
municipio
Implementar e manter a
logística reversa no
municipio
AÇÕES Criar, propor e regulamentar uma lei municipal especifica sobre os resíduos
especiais e/ou logística reversa, embasada na PNRS e PERS;
Realizar reuniões com entidades representativas dos setores envolvidos na
cadeia da logística reversa para discurtir, esclarecer e encontrar soluções;
Privilegiar as soluções consorciadas, de maneira a possibilitar a gestão
integrada dos resíduos sólidos;
Fiscalizar o cumpriemnto das disposições legais;
Inserir os aspectos relacionados a logística reversa nos procedimentos de
licenciamento ambiental municipal.
Educação Ambiental Continuada
A educação ambiental direcionada para a melhoria do sistema dos resíduos sólidos, já
implantados no município, deve ser ampliada para atingir todos os cidadãos, através de
um processo pedagógico participativo e permanente que procura incutir nos cidadãos uma
consciência crítica sobre a problemática ambiental.
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Página 279 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
No Quadro estão apresentadas metas que foram estabelecidas para curto, médio e longo
prazo e ações para que sejam alcançados os objetivos de estimular a participação da
população na gestão integrada de resíduos sólidos e promover a redução da geração de
resíduos, mediante o incentivo ao consumo consciente e práticas sustentáveis.
Quadro 34 � Metas para a educação ambiental OBJETIVO Estimular a participação da população na gestão integrada de resíduos sólidos;
Promover a redução da geração de resíduos mediante o incentivo ao consumo
consciente e práticas sustentáveis
METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20
anos)
Implantar a educação
ambiental em 70% das
escolas públicas e
privadas do município;
Implantar a educação
ambiental voltados para
70% dos funcionários
públicos municipais;
Ofertar os cursos e
atividades de educação
ambiental em 80% das
associações
comunitárias dos
municipio;
Dar plena e permanente
divulgação de ações
voltadas à redução da
geração dos resíduos
diversos;
Implantar a educação
ambiental em 80% das
escolas públicas e
privadas do município;
Implantar a educação
ambiental voltados para
90% dos funcionários
públicos municipais;
Ofertar os cursos e
atividades de educação
ambiental em 90% das
associações
comunitárias dos
municipio;
Dar plena e permanente
divulgação de ações
voltadas à redução da
geração dos resíduos
diversos;
Implantar a educação
ambiental em 100% das
escolas públicas e
privadas do município;
Implantar a educação
ambiental voltados para
100% dos funcionários
públicos municipais;
Ofertar os cursos e
atividades de educação
ambiental em todas as
associações
comunitárias dos
municipio;
Dar plena e permanente
divulgação de ações
voltadas à redução da
geração dos resíduos
diversos;
AÇÕES Estabelecer parcerias pública e/ou privadas, habilitadas à criação e aplicação de
cursos e atividades de educação ambiental para diferentes públicos;
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
283 - Ano III - Nº 507
Página 280 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Estabelecer parcerias com administardores de condomínios, associações de
moradores e órgão representativo de classes;
Elaborar campanhas de de divulgação dos serviços públicos de coleta de
resíduos;
Estimular o uso de sistema de reciclagem e compostagem;
Destinação final
Os resíduos sólidos gerados em são dispostos, diariamen����������:��@������� ��� �
�������4����������� ��7���� ������������� �<�2�� �������������:�������� -
se em situação controlada, pois não existem catadores, não possui animais circulando,
possui cerca viva, vigilante, os resíduos são cobertos diariamente e é reduzida a
quantidade de resíduos dispostos na área, visto que no município tem o programa de
coleta seletiva.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que na gestão e no gerenciamento
de resíduos sólidos seja priorizada a: não geração, redução, reutilização, reciclagem,
tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos.
Para mitigar e sanar os problemas relacionados a disposição dos resíduos gerados no
município, propõem-se que seja determinada a área para a implantação do aterro
���6��� �� ��� � � 8:�� � ���� � �� �� ��� ������ ����� �� ����:�� �� � �� �� ���
recuperação de área degradada do mesmo. O Quadro 35 mostra quais são as metas
determinadas para cada prazo determinado no Plano Municipal de Saneamento Básico
e ações que serão necessárias para alcançar o objetivo.
Quadro 35 � Metas para a destinação final dos rejeitos gerados no município OBJETIVO Promover a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos
gerados no âmbito do seu território
METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20
anos)
Plano Municipal de
Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos;
Manutenção e operação
do Aterro Sanitário;
Manutenção e operação
do Aterro Sanitário;
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018284 - Ano III - Nº 507
Página 281 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Implantação do Aterro
Sanitário;
Operação do Aterro
Sanitário;
A����� �����������:�?
Recuperação da área
��� � ���������:�?
AÇÕES Determinação da área para implantação do Aterro Sanitário;
Projeto do Aterro Sanitário;
D� ����������� �����������:�?
Plano de recuperação de áreas degradadas.
Aterro sanitário
Segundo a Lei 12.932/ 2014, que instituiu a Política Estadual de Resíduos Sólidos,
aterro sanitário é uma técnica de disposição final de rejeitos no solo, ambientalmente
adequada, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando
os impactos ambientais, e que utiliza os princípios de engenharia para confiná-los no
menor volume possível. Para a implantação de um aterro sanitário.
Para a implantação de um aterro sanitário deve ser realizado um estudo de viabilidade
técnica (sondagens, testes de percolação do solo, profundidade de lençol freático) e
viabilidade econômica, para delimitar a área que será ocupada e impactada com a
instalação do aterro. Para a instalação deve considerar vários fatores, pois essa
atividade gera impactos ambientais, sociais e impactos. O CEMPRE � Compromisso
Empresarial com a Reciclagem definiu alguns critérios e requisitos que devem ser
considerados para a implantação de um Aterro Sanitário, conforme mostra o Quadro 36.
Quadro 36 � Critérios e requisitos para a implantação de um aterro sanitário Dados necessários Adequada Possível Não recomendada
Vida útil Maior que 10
anos
Menor que 10 anos (critério do órgão)
Distância do centro
atendido
De 5 a 20Km Menor que 5km e maior que
20km
Zoneamento ambiental Área sem zoneamento ambiental Unidade de conservação
ambiental e correlata
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
285 - Ano III - Nº 507
Página 282 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Zoneamento urbano Vetor de
crescimento
mínimo
Vetor de
crescimento
intermediário
Vetor de crescimento principal
Densidade
populacional
Baixa Média Alta
Uso e ocupação das
terras
Áreas devolutas ou pouco
utilizadas
Ocupação intensa
Valor da terra Baixo Médio Alto
Aceitação da
população e de
entidades ambientais e
não governamentais
Boa Razoável De oposição severa
Declividade do terreno (U�����7�� ���
U#%
#%� U�
�����7�� ��� U�
30
Declividade< 3 ou declividade >
30
Distância dos cursos
�'6�� � ;��������
nascentes, etc.)
Maior que 200m Menor que 200m com aprovação do órgão
ambiental responsável
Fonte: CEMPRE (2000)
Para o projeto de aterro sanitário é necessário a realização de um estudo técnico
detalhado da área e devem contemplar um conjunto de fatores favoráveis em aspectos
ambientais, construtivos, sócios econômicos.
Os principais estudos técnicos que devem ser realizados são: o levantamento
planialtimétrico, sondagens no solo, restrições de zoneamento, vida útil do aterro
sanitário.
Levantamento planialtimétrico: o levantamento deverá ser realizado com base em
escalas de 1:500 ou 1:250 com curvas de nível de metro em metro especificando os
divisores de água e indicação de acessos, georreferenciadas.
Sondagens no solo:as sondagens para reconhecimento do subsolo deverão ser
realizadas a trado manual, com profundidade entre 6 e 12 m. O número de furos será
determinado em função da área do aterro e deverá variar entre no mínimo 5 (cinco) e
no máximo 15 (quinze), distribuídos equitativamente na área em estudo. O espaço
mínimo recomendado entre o lençol freático e o fundo das valas é de 3,0 metros. Da
mesma forma que os terrenos rochosos não são indicados devido à dificuldade de
escavação.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018286 - Ano III - Nº 507
Página 283 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Restrições de zoneamento: a área escolhida não poderá estar localizada em locais
restritos com base nas especificações na Lei de zoneamento do município e também
em locais que tenham restrições quanto aos vetores de crescimento.
Vida útil do aterro: A vida útil do aterro determinada em anos pode ser obtida por um
cálculo simples: nº de valas possíveis em uma determinada área divindade por 12
meses. O ideal é que a área escolhida comporte no mínimo 10 anos.
O estudo econômico e social deve-se considerar a densidade populacional, o uso e
ocupação do solo, o valor do lote, a aceitação da população.
Densidade Populacional: a área escolhida deve ser classificada por baixa ou média
densidade populacional. Recomenda-se que a partir das áreas indicadas nos mapas
seja feito levantamento em campo para identificação das áreas de baixa densidade
populacional;
O Uso e ocupação do solo: indicação de áreas devolutas ou pouco utilizadas. A partir
das áreas recomendadas pela consultoria deverão ser feitos levantamentos específicos
para delimitação dessas áreas;
O Valor da Terra: Recomendam-se as áreas que estejam dentro de um padrão
economicamente viável ao município.
Aceitação da população: a aceitação por parte da população como também das
entidades ambientais não governamentais deve ser ao menos razoável:
De forma geral um aterro sanitário deverá atender no mínimo aos seguintes requisitos:
� Instalação de apoio;
� Sistema de drenagem de águas pluviais;
� Sistema de coleta e tratamento de líquidos percolados e de drenagem de gases
formados a partir da decomposição da matéria orgânica presente no resíduo;
� Impermeabilização lateral e inferior de modo a evitar a contaminação do lençol
freático;
� A quantidade de resíduos depositada deverá ser controlada na entrada no aterro
� o controle consistirá na anotação por funcionário da pesagem, procedência,
composição do lixo, horário de entrada e saída dos veículos;
� O acesso de pessoas estranhas deverá ser proibido no local;
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
287 - Ano III - Nº 507
Página 284 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
� Os gases liberados devido a decomposição dos materiais poderá ser reutilizado,
sendo captados e queimados como sistema de purificação de ar ou utilizados
como fonte de energia (ECOTÉCNICA, 2008).
8.12. Análise da viabilidade técnica e econômico-financeiro da prestação dos serviços considerando os cenários dos objetivos, metas, programas, projetos e ações
Neste tópico serão discutidos a projeção dos custos para os serviços de saneamento
básico no município de Luís Eduardo Magalhães visando o horizonte de 20 anos, bem
como as formas de financiamento que o município pode utilizar para adotar as ações
estabelecidas pelo PMSB.
8.12.1. Dimensionamento dos recursos necessários aos investimentos e avaliação da viabilidade das alternativas para a sustentação econômica da gestão e da prestação dos serviços conforme objetivo do plano
Abastecimento de água potável
De acordo com as medidas apontadas para minimizar os problemas relatados no
diagnóstico, é necessário quantificar os recursos necessários para viabilidade destas
ações.
Melhorias como ampliação e adequação de redes, aumento da reservação, melhorias
da macromedição e do monitoramento da qualidade da água foram sugeridas em
reunião com o Comitê Técnico do PMSB.
Algumas medidas já estão sendo tomadas para melhoria do quadro atual e visando uma
projeção de demanda futura. Segundo dados levantados por meio da EMBASA na fase
do diagnóstico, já existem investimentos visando a melhoria e ampliação dos sistemas
como a ampliação da produção do SAA com Perfuração de mais um poço tubular em
rocha sedimentar com profundidade até 250m no bairro TROPICALVILE, incluindo
energização. Essa medida visa atender aproximadamente 100.000 habitantes e
demandará um investimento na ordem de R$ 700.000,00.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018288 - Ano III - Nº 507
Página 285 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Mesmo com ações já iniciadas por conta da concessionária de serviços de
abastecimento de água no município, foram avaliadas outras demandas que devem ser
avaliadas neste trabalho.
Para esta quantificação, foi avaliado o crescimento populacional estudado da fase do
diagnóstico e também o custo médio de implantação e manutenção dos serviços, obtido
pela própria EMBASA, para o abastecimento de água potável e o sistema de
esgotamento sanitário.
Quadro 37- Investimento por habitante atendido para SAA
Tipo de Sistema Tipo de Serviço Valor de Investimento
Sistema de Abastecimento de Água
SIAA (sistema integrado com captação
de água superficial e tratamento
convencional)
SLA (sistema individual com captação
de água superficial e tratamento
convencional)
SIAA (sistema integrado com captação
em poços e tratamento)
Ampliação e requalificação de
SAA na sede municipal
U$ 200/hab (R$
480/hab)
Implantação de novos SAA em
distritos e localidades rurais
U$ 200/hab (R$
480/hab)
Requalificação de SAA em
distritos e localidades rurais
U$ 100/hab (R$
240/hab)
Fonte: EMBASA, 2013.
A partir das análises de projeção da população e das estimativas de demandas para o
abastecimento de água no município, foi possível estabelecer as necessidades
principais do município e direcionar os investimentos por etapas de curto, médio e longo
prazo. Para isto, faz-se necessário estimar custos através do incremento da população
ao longo dos anos e as suas necessidades.
Desta maneira, foi estabelecida através de critérios técnicos relativos a implantação de
soluções e necessidades da população, a fim de definir, uma ordem criteriosa parao
período de implantação de novos sistemas, melhorias dos sistemas atuais, tomando
como referência o quadro de preços estabelecidos pela EMBASA e os dados contidos
no SNIS 2012 para a tarifa média de água para o município (R$ 2,79) e o consumo de
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
289 - Ano III - Nº 507
Página 286 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
água faturado por economia (13,0 m³/mês/economia) e estabelecido um grau de
arrecadação para cada período: Curto, médio e longo prazo.
Quadro 38 - Investimentos de curto prazo Investimentos de curto prazo
Zona Urbana
Aumento da reservação para atendimento aos
loteamentos com abastecimento próprio;
Plano de adequação dos loteamentos para
interligar ao sistema da Embasa;
Proteção das áreas do entorno dos poços e
controlar a ocupação com instrumentos legais
Controle no monitoramento da água em sistemas
autônomos;
Total arrecadado em Tarifas (R$)
(curto prazo)
85.944.866,43
Total de investimentos (R$)
(curto prazo)
18.053.592,00
O montante faturado para o período de 04 anos inclui todos os serviços necessários para
operação do sistema no mesmo período, sendo que estes investimentos em melhorias e
em novos sistemas deverão ser financiados junto a instituições financeiras com base nas
opções de obtenção de recursos disponíveis para os serviços de saneamento básico
atualmente.
Não foram identificadas ao longo dos estudos e das reuniões com o Comitê Técnico do
PMSB, ações para o médio prazo na zona urbana, onde existem investimentos da
EMBASA, no entanto, as ações de curto prazo devem ser aprimoradas e mantidas ao
longo de todo o horizonte do Plano.
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Quadro 39 � Investimento de Longo prazo para o abastecimento de água Investimentos de longo prazo (2023 a 2035)
Zona Urbana
Localizar áreas para perfuração de novos poços, equipamentos
e acessórios para atendimento de 100% da população em fim
de plano (20 anos);
Manter plano de monitoramento da água dos poços em relação
a metais pesados e outros contaminantes;
Otimização da macro medição para que as perdas não
ultrapassem 20% (aceitável) mesmo com os aumentos de oferta
de água e no intuito de tornar o sistema mais eficiente,
independente de índices de referência de perdas do sistema.
Total arrecadado em Tarifas (R$)
(2023 a 2035)
755.455.315,45
Total de investimentos (R$)
(2023 a 2035)
43.328.620,80
O montante faturado para o período de 11 anos inclui todos os serviços necessários para
operação do sistema no mesmo período, sendo que estes investimentos em melhorias e
em novos sistemas deverão ser financiados junto a instituições financeiras com base nas
opções de obtenção de recursos disponíveis para os serviços de saneamento básico
atualmente.
Estas ações foram proposta com base na capacidade técnica e administrativa da EMBASA
gerir novos sistemas na zona urbana e mantê-los em condições de atender a população
atual e futura.
Para atender às necessidades da população na zona rural foram propostas ações de
melhorias para os sistemas atuais e a avaliação da necessidade de implantação de novos
sistemas junto a Cerb. Cada sistema tem custo estimado de 150 a 200 mil reais com base
nos relatórios emitidos pela Cerb. Esses investimentos precisam ser avaliados quanto a
forma de estruturação e implantação, mediante estudos técnicos de dimensionamento
mais aprofundados.
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291 - Ano III - Nº 507
Página 288 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Esgotamento Sanitário
Buscando sanar os problemas relatados no diagnóstico e promover melhorias aos
sistemas propostos, é necessário quantificar os recursos necessários para viabilidade
das ações apontadas como importantes para resolução dos problemas relativos aos
serviços de saneamento básico no município.
O SES existente foi implantado parcialmente no município e não está em funcionamento
atualmente, trazendo a necessidade de realizar um projeto de adequação e ampliação,
essas medidas são muito importantes à saúde da população e para preservação dos
recursos hídricos.
Para esta quantificação, foi avaliado o crescimento populacional estudado da fase do
diagnóstico, também o custo médio de implantação e manutenção dos serviços através
de tabela utilizada pela EMBASA a fim de ter um parâmetro para balizar as estimativas
de custo.
Quadro 40 - Investimento por habitante atendido para SES Tipo de Sistema Tipo de Serviço Valor de Investimento
Sistema de Esgotamento Sanitário
SES (rede
convencional e
tratamento
centralizado)
Implantação e ampliação de
SES em sede municipal R$ 1.000,00/hab (U$ 417/hab)
Implantação e ampliação de
SES em distritos e localidades
rurais
R$ 1.000,00/hab (U$ 417/hab)
A partir das analises de projeção da população e das estimativas de demandas para o
esgotamento sanitário, foi possível estabelecer as necessidades principais do município
e direcionar os investimentos por etapas de curto, médio e longo prazo. Para isto, faz-
se necessário estimar custos através do incremento da população ao longo dos anos e
as suas necessidades.
Desta maneira, foi estabelecida através de critérios técnicos relativos à implantação de
soluções e necessidades da população, a fim de definir, uma ordem criteriosa para o
período ampliação, melhorias dos sistemas atuais, tomando como referência o quadro
de preços estabelecidos pela EMBASA e estabelecido um grau de arrecadação para
cada período: Curto, médio e longo prazo.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018292 - Ano III - Nº 507
Página 289 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
O montante faturado para os períodos iniciais estabelecidos inclui todos os serviços
necessários para operação do sistema no mesmo período, sendo que estes investimentos
em melhorias e em novos sistemas deverão ser financiados junto a instituições financeiras
com base nas opções de obtenção de recursos disponíveis para os serviços de
saneamento básico atualmente.
Estas ações foram proposta com base na capacidade técnica e administrativa da EMBASA
e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães em gerir novos sistemas na zona
urbana e mantê-los em condições de atender a população atual e futura.
Para atender às necessidades da população na zona rural foram propostas ações de
melhorias para as soluções individuais atuais e a avaliação da necessidade de implantação
de novas fossas sépticas ou valas de infiltração.
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293 - Ano III - Nº 507
Página 290 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Quadro 41 - Investimentos em esgotamento sanitário Setor Curto (1 a 4 anos) Médio (4 a 8 anos) Longo (8 a 20 anos)
SES CODEVASF
Realizar uma avaliação da extensão de rede e numero de ligações atuais para que o sistema
entre em funcionamento, atendendo às comunidades que já dispõem de rede coletora
Ampliação da rede coletora, dos equipamentos acessórios e
da ETE
Melhorias na ETE e na gestão dos serviços em todo o
município. Atendimento de 100% da população residente na zona rural e urbana com as soluções
adequadas.
Loteamentos anteriores ao Plano
Diretor Urbano (2006 � 2007)\
Fazer o esgotamento sanitário dos loteamentos de acordo com a tecnologia mais viável
Ampliação da cobertura investimento em sistemas mais
eficientes
Manter rigor sobre a fiscalização destes serviços e prover manutenção frequente
Rompimento canal Caminho das Árvores
Proceder com a restauração do sistema danificado de forma a evitar vazamentos e
comprometendo a saúde da população, além ������ ��� �������'6�� �����1�����
Pedras
Efetuar manutenção preventiva nos canais evitando novos
rompimentos
Manter as ações de monitoramento e fiscalização.
Melhorias das soluções individuais
da Zona Rural
Exigência do setor responsável a fiscalização e orientação técnica sobre as alternativas para o
esgotamento no meio rural;
Adequação de fossas sépticas e implantação de soluções à
comunidades rurais
Manter as ações de monitoramento e fiscalização,
ampliando o sistema para atendimento de 100% da zona
rural
Total arrecadado em Tarifas (R$)* 68.755.893,14 96.160.910,60 604.364.252,36
Total de investimentos (R$) 18.805.825,00 44.795.652,00 110.992.156,00
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Página 291 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas
Os valores referentes a componente de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas
podem ser alterados no decorrer dos anos, devido as construções do sistema da rede, a
manutenção e operação.
Os valores dos investimentos necessários foram calculados com base em estimativas de
investimentos básicos tais como: serviços preliminares, administração da obra, obras de
terraplanagem, obras de pavimentação e drenagem (superficial), obras de drenagem
(profunda), urbanismos e acessibilidade. No Quadro 42são apresentados de forma
simplificada os custos dos serviços de drenagem pluvial urbana.
Quadro 42 � Custos de drenagem pluvial urbana Drenagem Luís Eduardo Magalhães
Descrição Quantidade Unidade Valor unitário (R$) Valor total (R$)
Assentamento de tubos de
concreto de D 60cm 82.600 m 63,972 5.284.087,20
Assentamento de tubos de
concreto de D 80cm 32.500 m 103,512 3.364.140,00
Assentamento de tubos de
concreto de D 120cm 33.200 m 130,2 4.322.640,00
Assentamento de grelha 826 unidade 210 173.460,00
Escavação manual de vala
(0,8X1,0 m) 82.600 m 40 3.304.000,00
Escavação manual de vala
(1,0X1,0 m) 32.500 m 50 1.625.000,00
Escavação manual de vala
(1,4X1,4 m) 33.200 m 70 2.324.000,00
Reaterro de vala 148.300 m 25 3.707.500,00
Locação de obra de tubo 148.300 m 1,7 252.110,00
Bacia de retenção (4X3X2) 40 m³ 120,348 346.602,24
Bacia de retenção (6X5X2) 30 m³ 133,548 288.463,68
Limpeza de bueiros 26.060 m 55,25 1.439.815,00
Tubo de concreto D 60cm 82.600 m 228,59 18.881.534,00
Tubo de concreto D 80cm 32.500 m 420,75 13.674.375,00
Tubo de concreto D 120cm 33.200 m 846,31 28.097.492,00
Canaleta de concreto D
60cm 165.200 m 77,21 12.755.092,00
Canaleta de concreto D
80cm 65.000 m 138,9 9.028.500,00
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295 - Ano III - Nº 507
Página 292 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Canaleta de concreto D
120cm 66.400 m 197,64 13.123.296,00
Grelha de concreto
(10X44X120) 826 unidade 169,36 139.891,36
Guia de concreto 115.200 m 48 5.529.600,00
Sarjeta de concreto 115.200 m³ 624,38 71.928.576,00
TOTAL 199.590.174,48 Curto Prazo (R$) 59.877.052,34 Médio (R$) 59.877.052,34 Longo (R$) 79.836.069,79
De acordo com as medidas apontadas para minimizar os problemas relatados no
diagnóstico, é necessário quantificar os recursos necessários para viabilidade destas
ações. Ao longo dos prazos podem ocorrer alterações da quantidade de materiais e dos
valores dos serviços.
Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
Melhorias como aumento da frequência e implantação de coleta dos resíduos
domésticos na zona rural, aumento da frequência de varrição e congêneres, ampliação
do programa de coleta seletiva no município, fiscalização dos pontos irregulares de
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implantação do aterro sanitário, foram sugeridas em reunião com o Comitê Técnico do
PMSB.
Algumas medidas já estão sendo tomadas para melhoria do quadro atual e visando uma
projeção de demanda futura. A educação ambiental continuada e o projeto da coleta
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e a valorização desses materiais, beneficiando a população em geral.
Para realizar a simulação dos valores necessários para os 20 anos, foi utilizada uma
metodologia de composição de cálculo baseadas em algumas premissas, como: o valor
total mensal é a soma dos valores mensais de cada serviço; o valor mensal de cada
serviço é a quantidade mensal x preço unitário; preço unitário dos serviços; a quantidade
dos novos serviços; os investimentos necessários.
Os valores dos insumos e locação de equipamentos foram estimados de acordocom a
pesquisa de mercado realizada com fornecedores e produtores. Os salários foram
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018296 - Ano III - Nº 507
Página 293 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
atualizados de acordo com a convenção do setor. As quantidades foram calculadas para
os serviços realizados atualmente e para os outros as quantidades foram estimadas pela
necessidade atual e futura da cidade. Podem se alterar no tempo devido às demandas
dos serviços, principalmente a equipe de coleta de resíduos domiciliares e comercial,
varrição, capina e roçagem, produção de resíduos de construção civil, as quantidades de
coleta, o volume gerado de resíduos de serviço de saúde.
Os valores dos investimentos necessários foram calculados com base em estimativas de
investimentos básicos tais como projeto e implantação do Aterro Sanitário, os valores
foram calculados através de valores obtidos em pesquisa de mercado realizada em
consulta com outros projetos. No Quadro 43 são apresentados de forma simplificada os
custos dos serviços projetados para 20 anos, contendo os investimentos necessários,
sendo que esses podem ser alterados com o decorrer dos anos.
Quadro 43 � Custos a longo prazo com a limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
Setor Custo Unidade Curto Médio Longo Resíduos domiciliares e comercias 3.757.000,00 R$/ano 15.028.000,00 15.028.000,00 45.084.000,00
Resíduos de serviço de saúde 299.200,00 R$/ano 1.196.800,00 1.196.800,00 3.590.400,00
Resíduos verdes, varrição e volumosos
932.844,60 R$/ano 432.000,00 432.000,00 1.296.000,00
Programas de coleta seletiva
360.000,00 R$/ano 2.400.000,00 2.400.000,00 7.200.000,00
Resíduos de construção civil
415.135,00 Reais 83.027,00 332.108,00
Projeto e encerramento do vazadouro à céu aberto ("lixão")
1.200.000,00 Reais 1.200.000,00
Aterro Sanitário (Projeto e implantação)
4.065.461,00 Reais 2.032.730,50 1.219.638,30 813.092,20
Aterro sanitário (operação e manutenção)
5.072.040,00 R$/ano 20.288.160,00 20.288.160,00 60.864.480,00
Recuperação de área degradada pelo lixão
3.212.354,00 Reais 642.470,80 2.569.883,20
Total 452.749.941,00 Reais 42.577.690,50 41.290.096,10 121.749.963,40
Total para 20 anos (R$) 205.617.750,00
Gasto anual (R$) 10.280.887,50
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
297 - Ano III - Nº 507
Página 294 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
8.13. Compatibilização das carências de saneamento básico com as ações do PMSB
O déficit dos serviços relativos ao saneamento básico é fator limitante para o
desenvolvimento sustentável de um município. No Município de Luís Eduardo
Magalhães a carência destes serviços com foco nas suas componentes principais foi
abordada na etapa do Diagnóstico deste plano, no qual também foram analisadas as
demandas por serviços públicos essenciais como: abastecimento de água, esgotamento
sanitário, resíduos sólidos urbanos e drenagem urbana.
A projeção da demanda da comunidade por serviços de saneamento para horizonte do
Plano, ou seja, um período de 20 anos estabelece um cenário denominado tendencial.
A partir desta perspectiva de desenvolvimento do setor saneamento, surge necessidade
de analisar alternativas de aumento e/ou melhorias na disponibilidade e na prestação
dos serviços de saneamento no município.
A partir do Diagnóstico da situação atual do setor saneamento foi possível conhecer as
carências, demandas e disponibilidades de serviços de saneamento, e partindo destas
informações, estimar as ações necessárias ao aumento da eficiência e da eficácia da
prestação dos serviços públicos do setor do saneamento.
Para formular alternativas para cenários futuros, foi necessário conhecer a expectativa
de crescimento da população através dos estudos populacionais e as suas dinâmicas
de crescimento e confrontar com as carências do município, projetando estas carências
às áreas de expansão futuras.
O desenvolvimento de cenários necessários ao planejamento envolve o conhecimento
sobre as futuras propostas e devem estar apoiados nas necessidades de melhorias,
estabelecidas diante da situação atual do município.
Abastecimento de água potável
Portanto, o Cenário Normativo apresenta os principais pontos onde deve se concentrar
o atendimento dos serviços de saneamento possíveis de serem realizados ao longo do
período de planejamento, conforme mostra o Quadro 44. Este quadro foi elaborado em
encontros com o Comitê de Coordenação do PMSB onde foram expostas todas as
necessidades avaliadas no diagnóstico e apontadas pela comunidade para a
componente Abastecimento de Água.
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Página 295 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Quadro 44 � Necessidades para a componente Abastecimento de Água Potável
Tipo de serviço Situação atual Necessidades
Abastecimento
de água
A cobertura atual do sistema da EMBASA é de apenas 59% da população Aumento da produção, rede de distribuição, reservação e desinfecção para
atendimento aos loteamentos com abastecimento próprio;
41% da população possui um sistema alternativo para o abastecimento de
água
Plano de adequação dos loteamentos para interligar ao sistema da Embasa, e
ampliação deste
Os poços P1, P2, P3 e P4 encontram-se em área de adensamento urbano Proteção das áreas do entorno dos poços e controlar a ocupação com
instrumentos legais
As projeções realizadas pela Cosmos apontam 254.068 habitantes em 2035,
portanto, deve-se atender a toda população com o abastecimento de água
potável;
Localizar áreas para perfuração de novos poços, equipamentos e acessórios
para atendimento de 100% da população em fim de plano (20 anos);
Existe um sistema de controle e vigilância da qualidade da água dos sistemas
da EMBASA, feito pela própria concessionária através de coleta e análises
realizadas pelo escritório local e pelo laboratório regional.
Manter plano de monitoramento da água dos poços em relação a metais
pesados e outros contaminantes;
De acordo com os dados fornecidos pela Embasa, em 2010 não houve perda
nos sistemas produtor, adutor e no de tratamento e a perda de água tratada
na rede de distribuição do SAA de LEM foi de 21%
Otimização da macromedição para que as perdas não ultrapassem 20%
(aceitável) mesmo com os aumentos de oferta de água e no intuito de tornar o
sistema mais eficiente
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299 - Ano III - Nº 507
Página 296 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Tipo de serviço Situação atual Necessidades
Os sistemas que abastecem as comunidades rurais não contam com sistemas
automatizados, equipamento reserva e suporte frequente a manutenção
preventiva e corretiva. Grande parte das comunidades fica sem água por
longos períodos por manutenções na bomba ou problemas operacionais.
Investimento em melhorias na reservação (volume e altura dos reservatórios),
bombeamento, suprimento de energia e sistemas de acionamento
automatizado para as localidades atendidas, evitando a intermitência no
abastecimento;
A comunidade Muriçocas possui uma região não atendida, pois é mais elevada
que a cota do tanque. Existem também residências fora das vilas que não são
contempladas com o abastecimento de água
Prever soluções técnicas e perfuração de novos poços para habitações ainda
não atendidas ou com sistemas precários;
Nenhuma das localidades possui tratamento de água e não fazem
monitoramento contínuo da qualidade da água
Investir no monitoramento com períodos definidos da qualidade da água para
os sistemas em uso;
Em algumas comunidades existe apoio técnico da prefeitura. Segundo relatos
este apoio não tem sido suficiente.
Prever ações de manutenção preventiva a estes sistemas e apoio técnico à
operação;
No Assentamento Rio de Ondas Vila III um dos poços fica totalmente alagado
quando chove, pois toda a região drena as águas pluviais para este ponto
Investir na proteção das áreas de recargas dos poços de abastecimento,
evitando contaminações.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018300 - Ano III - Nº 507
Página 297 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
A partir destas informações, foi possível traçar metas em curto, médio e longo prazo, além
de propor alternativas técnicas viáveis para cada prazo estipulado.
A fim de realizar todas as adequações necessárias para alcançar a universalização dos
serviços de abastecimento de água, é necessário traçar um plano de investimentos junto
à EMBASA e Prefeitura com o intuito de direcionar os recursos necessários para projetos,
implantação, treinamentos e melhoria das estruturas necessárias à uma prestação de
serviços adequada à população do município com base nos parâmetros estabelecidos no
Plano Nacional de Saneamento Básico � PLANSAB.
Esgotamento Sanitário
Com base nas alternativas de cenários, foi elaborado um quadro que aborda os
principais pontos onde deve se concentrar o atendimento dos serviços de saneamento
possíveis de serem realizados ao longo do período de planejamento. Este quadro foi
elaborado em encontros com o Comitê de Coordenação do PMSB onde foram expostas
todas as necessidades avaliadas no diagnóstico e apontadas pela comunidade para a
componente Esgotamento Sanitário no município de Luís Eduardo Magalhães.
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Página 298 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Quadro 45 � Necessidades para a componente Esgotamento Sanitário
Componente Diagnóstico Prognóstico
Esgotamento sanitário
O projeto de implantado pela CODEVASF ainda não foi entregue
oficialmente à EMBASA, embora a concessionária já tenha feito
investimentos no sistema.
Realizar uma avaliação da extensão de rede e numero de ligações atuais para
que o sistema entre em funcionamento, atendendo às comunidades que já
dispõem de rede coletora
Falta de esgotamento sanitário em vários loteamentos da cidade que foram
construídos antes da implementação do Plano Diretor (2006-2007)
Fazer o esgotamento sanitário dos loteamentos de acordo com a tecnologia mais
viável;
Ampliação da cobertura investimento em sistemas mais eficientes para cada
loteamento;
Houve rompimento dos interceptores e o emissário pelo canal do Caminho
das árvores, próximo a EE 01. Proceder com a restauração do sistema danificado de forma a evitar vazamentos
e comprometendo a saúde da ���� 8:�� ���������� ��� �������'6�� ����
o Rio de Pedras
Existem imóveis que interligaram os esgotos sanitários à rede existente e
inoperante. Essas contribuições têm extravasado pelo PVs em todobairro
Santa Cruz, demandando caminhão limpa fossa para esvaziar a rede.
Proceder com restauração das estruturas rompidas e colocar o sistema em
operação.
Eliminar ligações clandestinas num primeiro momento;
Existem residências que utilizam fossas absorventes e demandam limpeza
constante pelo mau dimensionamento causando colmatação.. Ampliar a rede de esgoto para atendimento à comunidade
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Página 299 de 496
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Componente Diagnóstico Prognóstico
A ETE contém problemas estruturais e não possui licença ambiental para
o funcionamento
Adequar a ETE para que a licença ambiental seja concedida;
Recuperação dos reatores UASB- Resolver problema do recalque;
Proteção dos taludes internos e externos das lagoas facultativa e de maturação;
Proteção dos acessos à área da ETE, evitando entrada de animais;
Projeto de ampliação da ETE para atendimento de final de plano;
Existem loteamentos que possuem rede de esgoto implantada pelo
empreendedor, e possuem as ligações para ligação ao sistema da Embasa Definir planos de adequação dos loteamentos onde existem rede coletora
implantada pelo empreendedor de forma a integrá-los ao sistema que entrará em
operação
A zona rural do município conta com fossas absorventes como solução
para o afastamento dos esgotos Promover capacitação técnica aos lideres comunitários para adequação e
manutenção das fossas existentes e orientar a comunidade quanto a operação e
locação destas estruturas
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A partir destas informações, foi possível traçar metas em curto, médio e longo prazo, além
de propor alternativas técnicas viáveis para cada prazo estipulado.
A fim de realizar todas as adequações necessárias para alcançar a universalização dos
serviços de abastecimento de água, é necessário traçar um plano de investimentos junto
Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães com o intuito de direcionar os recursos
necessários para projetos, implantação, treinamentos e melhoria das estruturas
necessárias à uma prestação de serviços adequada à população do município com base
nos parâmetros estabelecidos no Plano Nacional de Saneamento Básico � PLANSAB.
Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas
O cenário normativo apresenta os principais pontos a serem realizados ao longo do
período de planejamento. O Quadro 46 foi elaborado em encontros com o Comitê de
Coordenação do PMSB onde foram expostas todas as necessidades avaliadas no
diagnóstico e apontadas pela comunidade para a componente Drenagem e Manejo de
Águas Pluviais Urbanas.
Este cenário considera que haverá investimentos nos indicadores determinados a fim
de melhorar e universalizar os serviços do sistema de drenagem e manejo de águas
pluviais, porém este levará em consideração as condições financeiras e operacionais
do município.
Quadro 46 � Necessidades do cenário atual de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas
Tipo de serviço
Situação atual Necessidades
Drenagem e
Manejo das
Águas
Pluviais
Urbanas
� As bocas de lobo não estão presentes em todas as vias e quando existente, na maioria das vezes se apresentam em quantidades insuficientes para período de chuvas intensas
� Cadastramento dos dispositivos existentes; � Traçar metas de curto, médio e longo prazo
para atendimento à toda malha urbana.
� Em algumas ruas, há presença de bocas de lobo em más condições de conservação.
� Realizar em caráter emergencial a desobstrução das estruturas aterradas;
� Fazer reparos nas caixas coletoras existentes;
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Tipo de serviço
Situação atual Necessidades
� Reavaliar o dimensionamento para estruturas como grelhas e sarjetas.
� Existem pontos de lançamento de esgoto doméstico no sistema de drenagem
� Cadastrar pontualmente as contribuições de esgoto existentes;
� Implantar um SES separado ou, em casos específicos, adotar soluções individuais como fossa séptica e sumidouro.
� Existem áreas de risco de alagamento e erosão
� Consertar as estruturas de micro e macrodrenagem existentes nas áreas de risco;
� Realizar obras para a instalação de estruturas de drenagem e proteção dos taludes;
� Redimensionar adequadamente os canais;
� Desocupação das residências que estão nas margens dos canais;
� Criar mecanismos de retenção/detenção de água.
� Canal do Mimoso � Fazer remoção e desobstrução do canal; � Alargar e aprofundar a seção do canal; � Remover os estrangulamentos existentes;
� Construir mecanismos de contenção e retenção de água, ao longo do canal (pode ser bacias ou valas de contenção);
� Canal Santa Cruz � Inserir mecanismos de dissipação de energia na transição da parte e concreto e de terreno natural;
� Fazer uma contenção das margens para evitar a erosão e alargamento dessa área que margeia a Rua Itabuna;
� Construir bacias de contenção de picos de chuva;
� Fazer a dragagem do Rio de Pedras;
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305 - Ano III - Nº 507
Página 302 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Tipo de serviço
Situação atual Necessidades
� Canal do Caminho das Árvores/Florais Léa
� Fazer a limpeza do canal e eliminar os estrangulamentos;
� Alargar e aprofundar o canal, aumentando a sua seção;
� Aumentar o diâmetro e a quantidade de manilhas que transportam as águas em alguns trechos ;
� No local onde houve o rompimento da Rua Teixeira de Freitas, deve-se fazer a contenção das margens e construir um pontilhão, para fazer a ligação da rua;
� Ao longo do canal, construir bacias e/ou valas de contenção/retenção.
� � Canal Jardim das Acácias � Revestir as paredes e o fundo do canal com vegetação ou concreto;
� Construir bacias ou valas de contenção ao longo do canal.
� � Novos loteamentos � Os novos loteamentos devem implantar pavimentar as vias e implantar o sistema de macro e microdrenagem necessário para o escoamento das águas pluviais,
Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
O Cenário Normativo apresenta os principais pontos onde deve se concentrar o
atendimento dos serviços de saneamento possíveis de serem realizados ao longo do
período de planejamento, conforme pode ser visualizado no. Quadro 47. Este quadro
foi elaborado em encontros com o Comitê de Coordenação, Fóruns, seminários e
oficinas com a comunidade do PMSB onde foram expostas todas as necessidades
avaliadas no diagnóstico e apontadas pela comunidade para a componente Limpeza
Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos.
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Quadro 47 � Necessidades da componente Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos
Tipo de serviço Situação atual Necessidades
Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos
� Frequência reduzida de coleta de resíduos domiciliares nos Loteamentos Assentamentos 1, 2 e 3, Galinhos, Vila Buriti, Muriçoca e Novo Paraná;
� Ausência de coleta seletiva em Emburana e Bela Vista;
� Varrição das vias e congêneres;
� Ampliar o sistema de coleta dos resíduos sólidos para todas as localidades rurais;
� aumento da frequência semanal da coleta dos resíduos domiciliares nesses Loteamentos;
� utilizar coletas alternativas para atender à todos;
� instalar contêineres ou construção de depósito provisório de RS em cada localidade;
� Programa de educação ambiental para a população local;
� Aumento da frequência de varrição e limpeza das vias;
� Números insuficientes de lixeiras dispostas nas ruas;
� Educação ambiental continuada;
� Aumento da quantidade de lixeiras;
� Fiscalização;
� Locais inadequados de disposição de resíduos de construção civil e volumosos;
� Remoção dos resíduos desses locais;
� Extinção dos pontos inadequados de disposição dos Resíduos Sólidos;
� Fiscalização; � Educação Ambiental;
� Criar pontos adequados de disposição desses tipos de resíduos;
� Projeto de coleta Seletiva;
� Ampliação da coleta seletiva, contemplando a zona rural;
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307 - Ano III - Nº 507
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Tipo de serviço Situação atual Necessidades
� Aumentar os tipos de resíduos coletados, como os orgânicos e óleo de cozinha;
� Desenvolver a compostagem;
� Programa de educação ambiental continuada;
� Exist����� �!"�#$�%& � Plano de encerramento do !"�#$�%&
� Plano de recuperação de áreas degradadas;
� Selecionar uma área que seja técnica e ambientalmente correta para implantação de um aterro;
� Projeto de Aterro Sanitário; � Implantação do aterro do aterro
sanitário;
� Operação e manutenção do aterro sanitário.
Com a finalidade de realizar as adequações necessárias para alcançar a universalização
dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos urbanos, é necessário
traçar um plano de investimentos junto Prefeitura Municipal com o intuito de direcionar os
recursos necessários para projetos, implantação, treinamentos e melhoria das estruturas
necessárias à uma prestação de serviços adequada à população do município com base
nos parâmetros estabelecidos no Plano Nacional de Saneamento Básico.
As propostas alternativas para melhorar e sanar problemas atuais do município de Luís
Eduardo Magalhães, foi estimado para atender as metas para curto, médio e longo prazo,
de acordo com o preconizado nas diretrizes do PMSB.
A projeção da evolução da demanda da sociedade pelos serviços de saneamento básico
no horizonte de 20 anos estabelecido no PMSB é referente a um cenário tendencial, o
qual é designado pelo desenvolvimento do setor saneamento. Esse cenário emerge a
necessidade de analisar alternativas de aumento e/ou melhoramento de disponibilidade
dos serviços públicos deste setor no município.
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Página 305 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Para formular alternativas para cenários futuros, foi necessário conhecer a expectativa
de crescimento da população através dos estudos populacionais e as suas dinâmicas
de crescimento e confrontar com as carências do município, projetando estas carências
às áreas de expansão futuras.
8.14. Hierarquização das áreas de intervenção prioritária
1 Educação Sanitária e Ambiental Participativa 2
Criação de pontos provisórios para depósito de resíduos sólidos domiciliares na zona rural
3 Encerramento do lixão 4 Ampliação da Coleta Seletiva para Agrovilas 5 Gestão dos Resíduos Volumosos 6
Obras de intervenção para erosões ocasionadas pelas águas pluviais
7 Ampliação da Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares para Agrovilas
8 Elaboração de Projeto para implantação do aterro municipal 9 Ampliação e adequação da rede de microdrenagem existente 10 Recuperação dos canais de macrodrenagem 11 Início de operação do SES de Luís Eduardo Magalhães Recuperação da Estação de
Tratamento de Esgoto 12 Recuperação da Área Degradada pelo Lixão (Passivo Ambiental) existente
13 Aumento da quantidade de lixeiras dispostas no município 14 Implementação da Logística Reversa 15 Limpeza e manutenção da rede de microdrenagem 16 Elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana 17 Construção de Fossas Sépticas 18 Gestão de Resíduos de Construção Civil e demolição 19
Cadastramento da rede de drenagem pluvial com sistema georreferenciado
20 Geradores especiais 21 Limpeza e manutenção da rede de macrodrenagem 22
Programa de ampliação, manutenção e melhoria do sistema de abastecimento de água.
23 Programa de redução de perdas no sistema 24 Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário 25 Pavimentação das ruas
A seguir serão listadas as prioridades das ações considerando particularmente cada
eixo do saneamento básico.
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309 - Ano III - Nº 507
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Abastecimento de Água
Quadro 48 � Prioridade de ação para o abastecimento de água Prioridade Ação
1 AMPLIAÇÃO DA RESERVAÇÃO DO SISTEMA DA EMBASA
2 ADEQUAÇÃO DOS SISTEMAS PARTICULARES À REDE DA
EMBASA
3 MELHORIAS E AMPLIAÇÃO DAS CAPTAÇÕES
4 MELHORIA DOS SISTEMAS DE ÁGUA NA ZONA RURAL
As metas, programas e ações propostas no PMSB serão realizados a partir de critérios
de hierarquização das áreas de intervenção prioritária. Assim, as principais ações que
atribuirão para melhoria da salubridade ambiental serão elencadas em grau de
importância.
Esgotamento Sanitário
Com o intuito de atender às demandas atuais e futuras relativas ao esgotamento sanitário
no município de Luís Eduardo Magalhães, conhecendo a capacidade atual de execução e
de investimento, e contando ainda com as parcerias em planos e programas já existentes
no município, foram agrupadas ações propostas em blocos e estabelecidas ordens em que
estas ações devem ser tomadas.
Embora exista uma ordem de ações, a execução destas ações pode ocorrer
simultaneamente, sem que haja prejuízo na qualidade ou ainda nos prazos estipulados por
este Plano.
Quadro 49 � Prioridade de ação para o esgotamento sanitário Prioridade Ação
1 Ações de recuperação da rede coletora, interceptores e emissários
2 Execução de obras para finalização do projeto do SES
3 Reparo nas estruturas da ETE
4 Licenciamento ambiental da ETE
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Prioridade Ação 5 Operação da ETE
As estruturas do SES implantado estão defasadas com base na população residente
atualmente no município, no entanto, se colocado em operação, o sistema contribuirá com
a redução de esgotos a céu aberto, investimento em soluções paliativas como uso de
caminhão limpa fossa para remover esgoto dos poços de visita e preservar os corpos
hídricos do município, que recebem contribuições de esgoto bruto através dos canais de
drenagem e também outras contribuições pontuais, sobretudo no bairro Santa Cruz.
Assim, é necessário restaurar, em caráter emergencial, as estruturas rompidas próximo ao
canal Caminho das Árvores e iniciar uma ação de investimento nas ligações prediais e na
extinção dos esgotos lançados a céu aberto.
Para receber estas contribuições de esgoto, é necessário, contudo estabelecer melhorias
e reparos nas estruturas da ETE. Os reatores UASB (Ou DAFAs) ao receberem
contribuição de esgoto, produziram cargas superiores às suportadas pelo solo onde a
estrutura está instalada, e este equipamento sofreu recalque diferencial da sua base,
causando danos às suas estruturas acessórias, como tubulações, juntas e o risco de
aumento deste recalque é iminente, podendo causar uma má operação do sistema, até o
colapso da estrutura.
Tendo em vista o investimento agregado e os benefícios que estas estruturas podem
proporcionar à população e ao meio ambiente, deve-se investir em soluções técnicas para
recuperação e torná-los utilizáveis de forma segura e controlada.
Outras ações ainda devem ser tomadas em relação à ETE é na proteção dos taludes das
lagoas, que já encontram-se em processo de erosão, podendo danificar a estrutura,
comprometendo a sua utilização e operação
Um fator importante para a operação adequada da ETE é a licença ambiental, ainda não
concedida pelo órgão ambiental municipal. As pendências, estruturais, jurídicas e
ambientais devem ser sanadas, a fim de colocar este equipamento em operação, prezando
sempre pela qualidade do efluente da ETE e o constante monitoramento do Riacho Ponta
C'6�� <
Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
311 - Ano III - Nº 507
Página 308 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
As ações ao serem divididas em estruturais (obras e aquisição de equipamentos que
requerem investimentos) e não estruturais (ações educativas, institucionais ou
regulatórias).
A seguir são apresentadas em ordem de carência de implantação, as principais ações
já indicadas como metas de curto, médio e longo prazo.
Quadro 50 � Prioridade para a drenagem e manejo das águas pluviais urbanas Prioridade Ações Estruturais
1
2
Manutenção e limpeza rotineira de bocas de lobo, sarjetas e redes de
drenagem
Implantação da microdrenagem na malha urbana
1 Ações não estruturais
1
2
1
1
Identificação das ligações de esgoto doméstico clandestinas na rede de
drenagem
Criação do órgão/ setor municipal específico responsável pela gestão,
operação e fiscalização dos serviços de Drenagem e Manejo das Águas
Pluviais
Cadastramento e mapeamento da rede de drenagem existente
Criar Plano Diretor de Drenagem de Luís Eduardo Magalhães
As prioridades dos programas projetos e ações para o Sistema de Limpeza Urbana e
Manejo dos Resíduos Sólidos foram propostas de acordo com as necessidades
explanadas na fase do diagnóstico.
O PMSB de é um documento com metas a serem seguidas, que devem ser
constantemente avaliadas, e se necessário, revisadas e adaptadas conforme a
necessidade. Sendo assim, a hierarquização e priorização do Sistema de Limpeza
Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos segue as demandas e prioridades que foram
destacadas no diagnóstico da situação atual, atendendo as ações de curto prazo (1 a 4
anos), ações de médio prazo (4 a 8 anos) e ações de longo prazo (8 a 20 anos).
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Página 309 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
As ações dos programas abrangem todas as linhas de prioridade, devendo serem
executadas durante todo o planejamento, as ações são: Educação continuada para os
catadores; manter campanhas de conscientização ambiental e coleta seletiva de
resíduos sólidos; elaboração do plano de coleta de resíduos orgânicos para
compostagem; plano de coleta do óleo de cozinha residencial e comercial; plano de
coleta dos resíduos perigosos e destinação adequada; gerenciamento das atividades
de construção civil de pequenos e grandes geradores.A hierarquização das demandas
para o manejo dos resíduos sólidos no Quadro 51.
Quadro 51 � Prioridade de ação das diretrizes referentes a limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
Prioridade Ação
1 Encontrar área para implantação do aterro sanitário
1 Projeto do aterro sanitário
1 Implantação e operação do aterro sanitário
1 D� ����������� �������7 � ����T����� ���������:�
1 Projeto de recolhimento do óleo de cozinha
1 Recolhimento dos resíduos orgânicos para a compostagem
1 Mobilização e educação continuada para o projeto de coleta seletiva
2 Projeto de gerenciamento dos resíduos de construção civil
2 Projeto de recolhimento e destinação adequada dos resíduos especiais
Os objetivos, metas, programas, projetos e ações previstos foram baseados nos
cenários prospectivos e concepção de alternativas; na compatibilização com os demais
planos setoriais; nos objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a
universalização, admitidas soluções graduais e progressivas; na compatibilização com
os planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos; nos programas,
projetos e ações necessários para atingir os objetivos e as metas, identificando
possíveis fontes de financiamento. No prognóstico foram consideradas alternativas para
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
313 - Ano III - Nº 507
Página 310 de 496
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a solução dos problemas atuais, objetivando-se atingir as metas imediatas, de curto,
médio e longo prazo.
Considerando a necessidade de minimização dos impactos ambientais gerados na área
de disposição final de resíduos, utilizada atualmente em , deve-se priorizar a ação de
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minimizar os impactos ambientais.
Os objetivos, metas e ações foram analisados e propostos de forma a compatibilizá-los
com os demais planos setoriais, objetivando-se universalizar o acesso ao serviço de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e a articulação com as políticas de
desenvolvimento visando o combate à pobreza, a exploração sustentável dos recursos
hídricos, a proteção do meio ambiente, a promoção da saúde e o bem-estar da
população.
A empresa Cone Sul executa o serviço de coleta dos resíduos domiciliares e do centro
comercial, e transporta até o vazadouro à céu aberto existente no município. O sistema
de coleta domiciliar atende 100% da área urbana e 85% da área rural. O serviço de
varrição e limpeza das vias (que corresponde a capina, poda, roçagem, coleta dos
resíduos verdes, volumosos, resíduos de construção civil e animais mortos) é
responsabilidade do Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação
na Gestão Pública (INTS). O serviço de coleta dos resíduos e limpeza das vias é
cobrado aos moradores do município através do IPTU.
O município de não possui o Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
Urbanos (PGIRSU), sendo que esse apresentaria as diretrizes para as atividades que
compõem o sistema de limpeza urbana, para a correta estruturação do setor de forma
integrada, eficiente e eficaz.
O Programa de Coleta Seletiva contempla as metas e objetivos ao longo do PNSB,
planejamento, implantação e manutenção. Como o programa já existe, é necessário
serviço de manutenção, adequação, melhorias e modernização para que as demandas
sejam atendidas.
As prioridades dos programas projetos e ações para o Sistema de Limpeza Urbana e
Manejo dos Resíduos Sólidos foram propostas de acordo com as necessidades
explanadas na fase do diagnóstico. O PMSB de Luís Eduardo Magalhães é um
documento com metas a serem seguidas, que devem ser constantemente avaliadas e
adaptadas conforme a necessidade.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018314 - Ano III - Nº 507
Página 311 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
A hierarquização e priorização no Sistema de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos
Sólidos segue as demandas e prioridades que foram destacadas no diagnóstico da
situação atual, atendendo as ações de curto prazo (1 a 4 anos), ações de médio prazo
(4 a 8 anos) e ações de longo prazo (8 a 20 anos).
As ações dos programas abrangem todas as linhas de prioridade, devendo serem
executadas durante todo o planejamento, as ações são: Educação Ambiental
continuada para os toda a população, inclusive os catadores; realizar campanhas de
conscientização ambiental e coleta seletiva de resíduos sólidos; elaboração do plano de
coleta seletiva, incluindo a compostagem; plano de coleta dos resíduos; melhoria nas
condições de operação do aterro local; plano de encerramento do aterro; projeto de
implantação do novo aterro sanitário no município. A hierarquização das demandas para
o manejo dos resíduos sólidos na Tabela.
Quadro 52 � Prioridade de ação das diretrizes referentes à limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
Prioridade Ação
1 Melhoria nas condições de operação do aterro local
1 Elaboração do plano de coleta seletiva, incluindo a compostagem
1 Criação de agremiação de catadores para a coleta seletiva
1 Realizar campanhas de conscientização ambiental e coleta seletiva de resíduos sólidos
1 Educação Ambiental continuada para os toda a população, inclusive os catadores
2 Projeto de recolhimento e destinação adequada dos resíduos especiais
2 Extinção dos pontos irregulares de descarte dos RCC
2 Projeto para o novo aterro sanitário no município
3 Projeto de implantação do novo aterro sanitário
3 Plano de encerramento do aterro
3 Plano de recuperação de área degradada do aterro local
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
315 - Ano III - Nº 507
Página 312 de 496
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8.15. Formulação de estratégias para a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS)
A gestão dos resíduos sólidos objetiva garantir a limpeza do município e dando
destinação adequada aos resíduos gerados na cidade, tanto naquilo que é competência
direta do poder público municipal, como no que é de responsabilidade da iniciativa
privada, afim de que esses resíduos não representem risco sanitário e ambiental à
população.
A gestão de resíduos trata-se de um conjunto articulado de ações normativas,
operacionais, financeiras e de planejamento, que uma administração municipal
desenvolve, baseada em critérios ambientais e econômicos para coletar, tratar e dispor
os resíduos sólidos de sua cidade.
8.15.1. Identificação de áreas favoráveis para a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos
A identificação de área favorável para a disposição adequada dos rejeitos deve ser
observado o Plano Diretor, considerando o zoneamento do território (incluindo o
zoneamento ambiental, se houver) com as especificidades para adequação de cada
área, conforme seus usos e restrições.
Deve ser observado também a Política Nacional de Resíduos Sólidos que faz dentre
vários aspectos inerentes aos resíduos sólidos as seguintes definições:
VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de
resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem,
a recuperação e o aproveitamento energético ou outras
destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do
SNVS,ou do Suasa entre elas a disposição final, observando
normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos
à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos;
VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição
ordenada de rejeitos em aterros, observando normas
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018316 - Ano III - Nº 507
Página 313 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos;
Para seleção da área do aterro sanitário do município, além das legislações vigentes,
deverão ser observados alguns critérios praticados no país conforme mostra o quadro
abaixo.
CRITÉRIOS LIMITES
Distância dos
Centros Urbanos
Entre 10 a 20Km
Distância de Vias
Para a distância de vias foi adotado o valor de 100 metros do
eixo de rodovias federais e estaduais, seguindo os trabalhos de
Metroplan (1998), Vieira et al. (1999) e Gomes et al., 2001.
Distância de
recursos hídricos
Distância mínima de 200 metros de coleções hídricas ou
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Vida ùtil Maior que 10 anos
Aeroportos
I - raio de 20 Km para aeroportos que operam de acordo com as
regras de vôo por instrumento (IFR); e
II - raio de 13 Km para demais aeródromos;
Topografia As áreas devem ter características planas, com inclinação máxima em torno de 10%. Evitar terrenos em topos de morros.
Acessibilidade
É desejável existir sempre mais de uma via de acesso e evitar-
se ao máximo atravessar zonas residenciais. O volume de
tráfego nas estradas de acesso também precisa ser estudado,
dando-se preferência àquelas de fluxo de tráfego desimpedido,
sendo necessário que o planejamento do transporte considere
e se interaja de forma adequada à malha viária existente.
Profundidade do
lençol freático
Recomenda-se uma distância de 3 metros entre o fundo do
aterro e o lençol freático (para solos argilosos e argilo-arenosos
Condutividade
hidráulica do solo
Solos com baixa condutividade hidráulica (<10-4 cm/s)
apresentam maior potencial de utilização como camadas de
impermeabilização de laterais e fundo do aterro sustentável.
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317 - Ano III - Nº 507
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CRITÉRIOS LIMITES
Áreas inundáveis
Segundo o Código Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande
do Sul, áreas sujeitas a inundações são aquelas que equivalem
às várzeas, partindo de uma cota máxima de extravasamento
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de grande pluviosidade. Essas áreas são impróprias à
disposição de resíduos sólidos em virtude da possibilidade de
contaminação dos recursos hídricos pelos líquidos gerados nos
sistemas de aterramento. (cota de cheia � 20% a mais que a cota de cheia)
Flora e Fauna
o local escolhido não deve causar danos à ecologia, não
havendo impactos sobre a fauna e a flora. A questão ecológica
tem que se considerada. Assim a fauna e a flora existentes
devem ser analisadas e respeitada de forma que a disposição
de resíduos sólidos na região não interfira de maneira negativa
com a fauna e a flora local, ou seja, o impacto ambiental deve
ser minimizado.
Avaliação das
disposições legais
de zoneamento
referem-se às informações sobre as leis ambientais de âmbito
federal, estadual e municipal. É importante que uma descrição
detalhada do uso e ocupação do solo da região onde será
instalado o aterro sanitário. A área selecionada deve estar
situada em local em que esta atividade seja permitida pelo
zoneamento ambiental do município.
Jazidas
É importante que seja feita a avaliação da disponibilidade de
material de cobertura diária (qualidade e quantidade) e da
disponibilidade de material para liner (com baixa condutividade
hidráulica). A proximidade de jazidas de terra é muito
aconselhável, para que haja sempre abundância de material de
cobertura. O material de cobertura indicado é aquele cuja composição apresenta 50% a 60% de areia e o restante uma mistura equilibrada entre silte e argila. Em geral são necessários aproximadamente 1m3 de terra para 6 toneladas de lixo. Atualmente outros materiais como lodo de
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CRITÉRIOS LIMITES
drenagem e esgoto vêm sendo empregados com sucesso como
material de cobertura..
Ventos
predominantes
A direção dos ventos predominantes não deve possibilitar o
transporte de poeira ou maus odores para núcleos
habitacionais.
Outros
Deve-se, ainda observar: ·as legislações de uso do solo e de
proteção dos recursos naturais; · as possibilidades de fácil
acesso em qualquer época do ano; e · a menor distância
possível entre a área escolhida e os geradores de resíduos.
Através dos critérios apresentados anteriormente, uma área do município foi
selecionada com capacidade de atender os critérios e legislações inerentes a seleção
de aterro. Este ponto trata-se de uma sugestão para implantação do aterro sanitário
municipal que deverá ser observado avaliado pelo município quanto a sua viabilidade,
bem como compatibilizado com o Estudos de Concepção e proposição de
alternativas pelo PAC 2 Grupo 1 - UGR o qual comtempla o município de Luís Eduardo
Magalhães.
Opção 1
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Figura 107- Indicação 1 de área para implantação de aterro sanitário Localização:Latitude:12°13'2.25"S Longitude: 45°50'58.83"O
Opção 02
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Figura 108- Indicação 2 de área para implantação de aterro sanitário Localização: Latitude 12°11'49.98"S e Longitude 45°49'26.79"O
8.15.2. Identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de economia de escala, a proximidades dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos ambientais
A Lei 12. 305 de 2010 estabelece em seu art. 19. O conteúdo mínimo para a elaboração
de plano de gerenciamento de resíduos sólidos. O Art. 18, da Lei 12.350/2010 no inciso
I, § 1º estabelece prioridade no acesso aos recursos da União àqueles municípios que
optarem por soluções consorciadas intermunicipais para a gestão de resíduos sólidos,
ou que se inserirem de forma voluntária nos planos microrregionais.
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8.15.3. Identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos ao plano de gerenciamento específico nos termos do artigo 20 ou a sistema de logística reversa na forma do artigo 33, observadas as disposições desta Lei e de seu regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS
A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece em seu art. 20 os geradores de
resíduos sólidos sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento. Sendo eles:
� Geradores de resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados
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� Geradores de resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e
instalações industriais;
� Geradores de resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde,
conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos
do Sisnama e do SNVS;
� Geradores de resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa,
extração ou beneficiamento de minérios;
� Os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem resíduos
perigosos e/ou que gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não
perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos
resíduos domiciliares pelo poder público municipal;
� As empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama;
� Os responsáveis pelos terminais e outras instalações que gerem resíduos de
serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais
alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
� Os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão
competente do Sisnama, do SNVS ou do Suasa.
�
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8.15.4. Definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização
Para definição das diretrizes, estratégias e programação das ações é necessário
considerar os agentes envolvidos e suas respectivas responsabilidades para que as
diretrizes da PNRS sejam atendidas.
As responsabilidades são descritas abaixo:
� Serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos domiciliares �
responsabilidade a ser exercida pela Prefeitura Municipal
� Resíduos gerados em prédios públicos � responsabilidade do gestor específico
(RSS gerado em hospitais públicos, RCC gerado em obras públicas, resíduos
de prédios administrativos).
� Resíduos gerados em ambientes privados: responsabilidade do gerador privado
(atividades em geral)
� Resíduos definidos como de logística reversa: responsabilidade definida em lei
(fabricadores, importadores, distribuidores e comerciantes).
� Resíduos com Plano de Gerenciamento obrigatório: responsabilidade do
gerador privado (instalações de saneamento, indústrias, serviços de saúde,
mineradores).
� Pelo acondicionamento adequado e diferenciado, e pela disponibilização
adequada para coleta convencional ou seletiva � responsabilidade do
consumidor/ gerador domiciliar.
De acordo com a lei 12.305/2010, em seu artigo 35, sempre que estabelecido sistema
de coleta seletiva ou de logística reversa, o consumidor deve: acondicionar
adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados; e disponibilizar
adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para a coleta ou
devolução.
O artigo 84 do decreto 7.404/2010 prevê que os consumidores que descumpram suas
obrigações estarão sujeitos à advertência e, em reincidência, multas de R$ 50 a R$ 500,
que poderá ser convertida em prestação de serviços.
Em relação a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, será
descrito o agente social, grau de atuação, atribuições especificas. É da responsabilidade
comum de todos agentes assegurar o cumprimento da Política Nacional de Resíduos
Sólidos.
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323 - Ano III - Nº 507
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� Agente Social: Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes
Grau de atuação: Pleno
Atribuições específicas: Responsabilidade por atividades decorrentes da inserção do
produto no processo produtivo até sua destinação final.
� Município (Poder Público)
Grau de atuação: Subsidiário (auxiliar)
Atribuições específicas: - Responsabilidade por atividades decorrentes da prestação
dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, que
impactam, ainda que indiretamente, no ciclo produtivo;
- Responsabilidade por regular e fiscalizar as atividades decorrentes da
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
- Desempenhar atividades para a manutenção do ciclo produtivo, desde que haja
previsão no acordo setorial ou no termo de compromisso e, ainda, mediante a devida
contraprestação pelo subsistema empresarial.
� Consumidores
Atribuições específicas: - Responsabilidade pela segregação na fonte dos materiais
passíveis de reciclagem e dos produtos pós-consumo e, por conseguinte, pela oferta
deles perante a coleta seletiva ou sistema de logística reversa.
8.15.5. Sistema de cálculo dos custos de prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços, observadas a Lei n°11.445 de 2007
Para composição do sistema deste sistema, o titular do serviço de limpeza e manejo
dos resíduos sólidos deverá observar a Política Nacional de Saneamento Básico que
dispõe as condições necessárias para implementação do mesmo, não somente no setor
de resíduos sólidos como em todos os setores do saneamento básico.
A Lei 11.445/2007 estabelece em seu art. 23 que a entidade reguladora editará normas
relativas às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, que
abrangerão, entre alguns aspectos medição, faturamento e cobrança de serviços. A Lei
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também que os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade
econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela
cobrança dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas
ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do
serviço ou de suas atividades.
Além disso, a instituição das tarifas, preços públicos e taxas para os serviços de
saneamento básico observará as seguintes diretrizes:
I - prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas à saúde
pública;
II - ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços;
III - geração dos recursos necessários para realização dos investimentos,
objetivando o cumprimento das metas e objetivos do serviço;
IV - inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos;
V - recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de
eficiência;
VI - remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços;
VII - estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os
níveis exigidos de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços;
VIII - incentivo à eficiência dos prestadores dos serviços.
8.15.6. Metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, visando a redução da quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada
A PNRS traz responsabilidades para o setor público, o setor empresarial e todos os
cidadãos. Por isso, para que o PMGIRS tenha sucesso no alcance de suas metas e
objetivos, a educação ambiental tem papel fundamental na sensibilização da sociedade
sobre os deveres e as regras relacionadas à gestão dos resíduos sólidos.
A educação ambiental na gestão dos resíduos sólidos é parte integrante da PNRS e tem
como objetivo o aprimoramento do conhecimento, dos valores, dos comportamentos e
do estilo de vida relacionados com a gestão e o gerenciamento ambientalmente
adequado aos resíduos sólidos (Art. 77, Decreto nº 7.404/2010).
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O decreto nº 7.04/2010 impõe algumas medidas que devem ser adotadas pelo Poder
Público visando a promoção da educação ambiental (Art. 77, § 2º, incisos I a VIII):
I. Incentivar atividades de caráter educativo e pedagógico, em colaboração com
entidades do setor empresarial e da sociedade civil organizada;
II. Promover a articulação da educação ambiental na gestão dos resíduos sólidos
com a Política Nacional de Educação Ambiental;
III. Realizar ações educativas voltadas aos fabricantes, importadores, com enfoque
diferenciado para os agentes envolvidos direta e indiretamente com os sistemas
de coleta seletiva e logística reversa;
IV. Desenvolver ações educativas voltadas à conscientização dos consumidores
com relação ao consumo sustentável e às suas responsabilidades no âmbito da
responsabilidade compartilhada;
V. Apoiar as pesquisas realizadas por órgãos oficiais, pelas universidades, por
organizações não governamentais e por setores empresariais, bem como a
elaboração de estudos, a coleta de dados e de informações sobre o
comportamento do consumidor brasileiro;
VI. Elaborar e implementar planos de produção e consumo sustentável;
VII. Promover a capacitação de gestores públicos para que atuem como
multiplicadores nos diversos aspectos da gestão integrada dos resíduos sólidos;
VIII. Divulgar os conceitos relacionados com a coleta seletiva, com a logística
reversa, com o consumo consciente e com a minimização da geração de
resíduos sólidos.
De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental, a EA pode ser realizada de
duas formas:
� Formal: é desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino
públicas e privada, incluindo a educação básica, superior, especial, profissional
e de jovens e adultos, de forma integrada, contínua e permanente, não devendo
ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino, salvo em caso
de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da
educação ambiental,
� Não Formal: é definida como as ações e práticas educativas voltadas à
sensibilização da coletividade sobre assuntos ambientais e sua organização e
participação na defesa da qualidade do meio ambiente
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A educação ambiental deve atingir todos os cidadãos do município de , através de
metodologia participativa, estimulando nos participantes a consciência crítica sobre a
problemática ambiental, de forma que além de usuário sinta-se responsável pelo meio
que o cerca.
Assuntos como: produção de resíduos sólidos, conceitos de consumo, consumismo,
sustentabilidade, novo paradigma da gestão dos resíduos (não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos) deverão ser abordados.
A metodologia participativa contempla três diferentes tipos de agentes: multiplicadores,
escolas e comunidades. Deverá ser desenvolvido trabalho educativo com o corpo
técnico municipal pertencentes às secretarias de educação, saúde, infraestrutura e meio
ambiente, responsáveis pela multiplicação das atividades de educação ambiental nas
escolas e sociedade, em geral. O corpo técnico municipal deverá adquirir informação e
consciência que permita atuação junto à comunidade em conjunto e de forma direta.
As escolas deverão incorporar nos seus programas as questões que afetam a vida da
população em conjunto, como é o caso do saneamento básico. Deverão ser realizados
debates, seminários, discussões que estimulem o debate e colabore de forma eficiente
com a sensibilidade dos alunos de forma que estes comprometam-se com a
preservação e recuperação do meio ambiente.
É essencial ser passado para crianças, adolescentes, jovens a importância dos
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pode ser reaproveitados/reciclados, gerando trabalho e renda para a população em
condição de exclusão social.
Assim, nas escolas serão implantados sistemas de coleta seletiva, de forma que os
resíduos sejam segregados, acondicionados de forma correta. Os alunos então
participarão e adotarão novos hábitos e postura em relação aos resíduos sólidos,
tornando-se agentes transformadores juntos aos amigos, familiares.
Para que as atividades sejam realizadas nas escolas públicas e privadas será
necessário elaboração de material de apoio como cartilhas, folhetos, vídeos educativos.
Em relação à comunidade em geral, deverão acontecer atividades como seminários,
palestras, conferencias que sensibilizem e sejam capazes de alterar os
comportamentos, de forma que conserve o meio ambiente e minimize o consumismo e
a geração de resíduos sólidos.
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327 - Ano III - Nº 507
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De acordo com Bacelar et. al. (2009), outro método educativo utilizado para sensibilizar
a população, é a cartilha, sendo atualmente amplamente utilizada por órgãos públicos
para transmissão de informação. Essa ferramenta consiste em qualquer compilação
elementar que prescreva um padrão de comportamento por meio de ilustrações. As
cartilhas são essenciais para reproduzir a realidade em muitos aspectos; facilitar a
percepção de detalhes e ter visualização imediata de processos muito lentos ou rápidos.
Para que seu uso seja bem-sucedido é preciso que se tenha uma linguagem acessível,
objetivo definido e que ela seja focada numa realidade específica.
Então, para que haver sucesso na implantação do PMGIRS é necessário desenvolver
Programa de Educação Ambiental voltado para o público formal e não-formal e com
estratégias diversificadas para possibilitar o envolvimento de toda a comunidade
8.15.7. Respectivas medidas saneadoras para os passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas contaminadas, identificadas na etapa anterior.
A área onde foram dispostos os resíduos sólidos inadequadamente na Sede Municipal
é uma área degradada e deve ser objeto de recuperação ambiental. Em qualquer
técnica que seja adotada para o encerramento de lixões é necessário que seja
elaborado um Plano de Reabilitação de Área Degradada por Lixão, que de acordo com
a FEAM (2010), deve contemplar as seguintes informações:
1) Caracterização e identificação do empreendimento e dos responsáveis pelo
projeto;
2) Levantamento topográfico/cadastral com indicação de cu���'6�� ���8��
cisternas e edificações existentes no entorno de até 500 metros;
3) Caracterização geológica/ geotécnica da área;
4) Diagnóstico ambiental simplificado, com a descrição dos aspectos físicos e
socioeconômicos da área de entorno do depósito de lixo;
5) Caracterização das águas subterrâneas em pelo menos 2 pontos, um a
montante e um a jusante do depósito de lixo;
6) Memorial descritivo das propostas para os processos de recuperação,
contendo orientações para execução dos serviços de reconformação
geométrica, selagem do lixão, drenagem das águas pluviais, drenagem dos
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018328 - Ano III - Nº 507
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gases, drenagem e tratamento dos lixiviados, cobertura vegetal e isolamento
da área;
7) Definição das alternativas de uso futuro da área;
8) Definição de um programa de monitoramento da estabilidade do maciço; do
estado de manutenção dos sistemas de drenagem (pluvial, gases e
lixiviados), qualidade das águas superficiais e subterrâneas, crescimento e
controle da cobertura vegetal, sistema de sinalização e isolamento da área;
9) Custos estimados e cronograma de execução.
Diante o alto potencial de contaminação, torna-se imprescindível a investigação visando
verificar a existência ou ausência de contaminação dos solos e das águas subterrâneas.
O gerenciamento de áreas contaminadas tem como objetivo minimizar os riscos que
estão sujeitos a o meio ambiente e antrópico, por um conjunto de medidas que permitam
o conhecimento dessas áreas e dos impactos por elas causados, oferecendo
instrumentos necessários à tomada de decisão quanto às formas de intervenção mais
adequadas (Cetesb, 1999).
São definidos dois processos com metodologias sequenciais que constituem a base de
gerenciamento: processo de identificação e processo de recuperação. Tem como
objetivo principal a localização das áreas contaminadas e adoção de medidas corretivas
que possibilitem a recuperação das áreas para um uso compatível com as metas
estabelecidas a ser atingidas após a intervenção, respectivamente.
Os procedimentos adotados para o gerenciamento da área do lixão são estabelecidos
pela Cetesb que apresenta metodologia para identificação, avaliação, investigação e
remediação, apresentados a seguir:
1. Identificação das áreas contaminadas
Os limites da área a ser abrangida e os objetivos principais a serem alcançados pelo
gerenciamento, considerando os principais bens a proteger.
a) Identificação de áreas potencialmente contaminadas: Devem ser identificadas
as áreas onde foram dispostos os resíduos sólidos e prováveis locais que tenha
ocorrido percolação do lixiviado, que devido suas características físico-químicas,
biológicas e toxicológicas possam ter causado danos aos bens a proteger que
tiveram contato com estes.
b) Avaliação preliminar: Um diagnóstico inicial das áreas potencialmente
contaminadas deve ser realizado, onde se busca informações existentes e
informações coletadas em inspeções de reconhecimento de cada área. As
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informações existentes devem ser identificadas e reunidas pela elaboração de
um levantamento histórico das atividades desenvolvidas ou em desenvolvimento
da área e o levantamento de dados sobre o meio físico. Os resultados obtidos
durante esta etapa possibilita classificar as áreas como: áreas potencialmente
contaminadas, áreas suspeitas de contaminação ou áreas contaminadas.
c) Investigação confirmatória: Esta etapa encerra o processo de identificação de
áreas contaminadas, tendo como objetivo confirmar ou não a existência de
contaminação nas áreas suspeitas de contaminação. Estas são avaliadas
utilizando-se métodos diretos e indiretos de investigação, visando comprovar a
presença de contaminantes. O processo de confirmação de contaminação
ocorre basicamente pela coleta de solo e /ou água subterrânea para análises
químicas. Os resultados obtidos nesta etapa subsidiam as ações necessárias
para a solução dos problemas levantados.
�
2. Identificação das áreas contaminadas
d) Investigação detalhada: É o primeiro processo de recuperação de áreas
contaminadas. Tem como objetivo avaliar detalhadamente as características da
fonte de contaminação e dos meios afetados, determinando-se as dimensões
das áreas ou volumes afetados, os tipos de contaminantes presentes e suas
concentrações.
e) Avaliação de risco: O objetivo principal desta etapa é a quantificação dos riscos
gerados pelas áreas contaminadas aos bens a proteger. Essa quantificação é
baseada em princípios de toxicologia, química e comportamento e transporte de
contaminantes. Os resultados são utilizados para estabelecer a necessidade de
remediação e embasar a seleção de técnicas que serão utilizadas para tal
f) Investigação para remediação: Possui como objetivo selecionar as técnicas
existentes que são possíveis, apropriadas e legalmente permissíveis para o caso
em estudo
g) Projeto de remediação: Deverá conter planos de trabalho de segurança dos
trabalhadores e vizinhança, plano detalhado de implantação, operação do
sistema de remediação, contendo procedimentos, cronogramas detalhados e o
plano de monitoramento da eficiência do sistema, com os pontos de coleta de
dados definidos, parâmetros a ser analisados, frequência de amostragem e os
limites de ou padrões definidos como objetivos a ser atingidos pela remediação
para interpretação de resultados. Este projeto deve ser confeccionado, pare ser
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utilizados como a base técnica para o órgão gerenciador avaliar a possibilidade
de autorizar ou não a implantação e operação dos sistemas de remediação.
h) Remediação: É a implementação de medidas que resultem no saneamento da
área de modo a atingir os objetivos aprovados a partir do projeto de remediação.
Os trabalhos de remediação das áreas contaminadas devem ser continuamente
avaliados de modo a verificar a real eficiência das medidas implementadas,
assim como dos possíveis impactos causados aos bens a proteger pelas ações
de remediação. O encerramento dessa etapa ocorrerá após a anuência do órgão
de controle ambiental, quando os níveis definidos no projeto de remediação
forem atingidos.
i) Monitoramento: os resultados obtidos com o monitoramento serão utilizados
para a verificação da eficiência da remediação, sendo observado se os objetivos
estabelecidos estão sendo atingidos.
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9. CONCEPÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES EM SANEAMENTO
8.8. OBJETIVO
Os Programas, Projetos e Ações aqui determinados objetivam: promover o direito à
cidade, à saúde e a qualidade de vida, a sustentabilidade ambiental e melhorar o
gerenciamento e a prestação de serviços de saneamento básico.
8.9. PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES IMEDIATAS E AÇÕES PRIORITÁRIAS
As ações imediatas apresentam urgência maior, pois se não forem tomadas as
providências emergenciais os serviços podem ser comprometidos e podem impactar
negativamente a qualidade de vida da população. Estas ações devem ser realizadas em
curto prazo para mitigar os problemas e servir de base para implantação de medidas mais
efetivas de forma a corrigir falhas mais graves do sistema.
Desta maneira, as ações imediatas devem ser executadas pelo menos até o primeiro ano
de vigência do plano, pois irão corrigir os problemas mais urgentes apresentados no
diagnóstico.
As ações que serão apresentadas a seguir estão incluídas nos Programas que serão
elaborados para o PMSB do município de Luís Eduardo Magalhães, mas por terem
caráter emergencial serão destacadas no presente item.
A partir do que foi estabelecido na fase anterior, Prognóstico das Alternativas, serão
apresentadas as ações emergenciais para os serviços dos quatro eixos do saneamento
básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem
urbana).
Serão elencadas a seguir as ações imediatas a partir do que foi observado na fase de
diagnóstico e estabelecido na fase de prognóstico.
8.10. Ações Imediatas
Este tópico é o instrumento de ligação entre as demandas de serviços e ações
existentes na administração municipal de Luís Eduardo Magalhães. Os projetos e
estudos existentes para minimização dos problemas de saneamento básico do
município deverão ser aqui identificados.
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ABASTECIMENTO DE ÁGUA
� Estimular a integração das ações previstas no Plano da Bacia Hidrográfica
do Rio São Francisco com relação ao eixo de Qualidade da água e
Saneamento
RESÍDUOS SÓLIDOS
� Desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária, destinado
às crianças das da zona rural�� � ��M��� �2������Guardiões Ambientais�� ����
como objetivo integrar e congregar as crianças às questões ambientais e
incentivar e valorizar as atividades desenvolvidas pelas crianças em relação ao
meio ambiente.
� A������7�7�������������4������������M�������� �*�����7 �*���6�� ��@���
envolve toda população municipal, associações, empresas e poder público e seu
principal objetivo é envolver a comunidade e incentivar as práticas de coleta
seletiva, além de fortalecer a solidariedade e inclusão social, bem como reduzir
a quantidade de resíduos sólidos encaminhados para o lixão.
� E��� �� 8:� � � ������ �� D�� � A����!�� � � � ����� 8:� �� ��4��� � �
construção civil da população;
� E��� �� 8:���������� ����� � �3� ��� � ������ 8:���7���?
� E��� �� 8:���D�M����* �:�A��������� � ��������� 8:���������������! ?
� Ampliação da Cooperativa de Catadores;
� Parceria Pública Privada para coleta, manejo e destinação adequada dos
resíduos
� E��� �� 8:� D�M��� ��� �������� 8:� ������ �� �*��� J������� ����� �� � � �
certificação dos produtos e empresas que estão em funcionamento de acordo
com a Leis Ambientais vigentes;
� Ambientação do Projeto de Logística Reversa;
� Programa A3PLEM � Programa de Agenda Ambiental na Administração Pública.
Este programa visa diminuir o gasto dentro dos setores públicos (material de
escritório, água, energia, combustível, copos descartáveis, etc).
� Estimular a integração das ações previstas no Plano da Bacia
Hidrográfica do Rio São Francisco correlatas à resíduos sólidos
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DRENAGEM
� Levantamento do percentual de ruas pavimentadas do município, o que
está previsto para ser finalizado até meados de março de 2018.
� Pavimentação e drenagem Profunda, inclusive no canal no Loteamento
Novo Paraná
� Reservatório para bacia de amortecimento para recebimento de águas
pluviais da bacia de contribuição Mimoso do Oeste
� Pavimentação e drenagem nas ruas do Loteamento Mimoso do Oeste
� Pavimentação e drenagem profunda no Loteamento Jardim da Acácias
8.11. Ações Prioritárias
As ações prioritárias apresentam urgência maior, se não forem tomadas as providências
emergenciais os serviços podem ser comprometidos e podem impactar negativamente a
qualidade de vida da população. Estas ações devem ser realizadas em curto prazo para
mitigar os problemas e servir de base para implantação de medidas mais efetivas de
forma a corrigir falhas mais graves do sistema.
Desta maneira, as ações imediatas devem ser executadas pelo menos até o primeiro ano
de vigência do plano, pois irão corrigir os problemas mais urgentes apresentados no
diagnóstico.
Serviços de abastecimento de água
A partir do que foi estabelecido na fase anterior, Prognóstico das Alternativas serão
apresentadas as ações emergenciais para os serviços de abastecimento de água de Luís
Eduardo Magalhães.
� Plano de adequação dos loteamentos para interligar ao sistema público da
Embasa
De acordo com o diagnóstico existem loteamentos que possuem sistemas autônomos
para o abastecimento de água, desta maneira o percentual informado pelo SNIS (95%)
em 2012 não reflete a realidade. O percentual abastecido pela Embasa na sede
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municipal é 59% da população, sendo o restante da população abastecido por sistemas
Autônomos coletivos/ individuais, não monitorados.
Atualmente, há proposta de adequação das redes dos condomínios ao padrão
estabelecido pela Embasa, mas existem limitações técnicas como: diâmetro das
tubulações, tipo de material, pressão interna, cota e volume dos reservatórios.
Essa proposta tem como objetivo adequar os loteamentos antigos e aumentar a
fiscalização dos novos, tendo em vista a exigência da Secretaria de Infraestrutura dos
novos loteamentos serem dotados de infraestrutura entre elas, rede de abastecimento
de água, e que estas atendam os padrões da Embasa a fim de que sejam interligados
à rede pública de abastecimento de água da concessionária, assim que for possível
essa interligação ou simplesmente a Embasa assumir a operação do sistema autônomo.
� Monitoramento da qualidade da água dos sistemas autônomos
De acordo com o diagnóstico, 41% dos habitantes são abastecidos por sistemas
Autônomos coletivos (sistemas autônomos). Não há controle da qualidade da água
utilizada para o consumo humano, desta maneira, a prefeitura deve realizar/ incentivar
tal medida mesmo que seja de forma provisória, enquanto esses sistemas não sejam
ligados ao sistema da Embasa. Para execução do monitoramento desses poços é
necessário que sejam cadastrados 100% dos poços individuais e coletivos.
� Monitoramento da qualidade da água dos sistemas rurais
Nos sistemas das comunidades rurais não há monitoramento da qualidade da água.
Deve-se criar um programa de monitoramento contínuo da qualidade da água e atrelado
ao monitoramento um investimento em educação ambiental oferecido à comunidade
visando o correto manuseio e manutenção do sistema, com apoio prefeitura. Este
monitoramento deverá estar de acordo com o preconizado pela Portaria 2.914/2011 do
Ministério da Saúde que dispõe em seu escopo os procedimentos de controle e de
vigilância da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
� Capacitação para os operadores dos sistemas rurais
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Em cada comunidade é escolhida uma pessoa responsável para operar o sistema,
porém há vezes em que o operador não recebe capacitação para tal exercer tal
atividade.
É desejável criar curso de capacitação para que os operadores possam resolver
pequenos problemas e prever visitas periódicas para a manutenção preventiva dos
equipamentos, evitando intermitência dos sistemas.
� Aumento da capacidade de reservação para atendimento aos loteamentos com
sistema de abastecimento próprio
Caso o sistema da Embasa abastecesse 100% da população urbana atualmente, o
déficit na reservação seria de 3.515 m³. Para execução do plano de adequação será
necessário implantação de novos reservatórios. Essa ação já está sendo prevista pela
Embasa.
� Melhoria nos sistemas de abastecimentos da zona rural
Nas comunidades da zona rural que possuem sistemas de abastecimento construídos
pela Cerb, alguns destes apresentam situações precárias na operação, que ocorrem por
falta ou inadequação da manutenção. É desejável que se firme parceria entre as
Secretarias de Agricultura, Meio Ambiente e Infraestrutura do município visando à
melhoria dos equipamentos e treinamentos para operadores dos sistemas. Outra
alternativa é a criação da CENTRAL, no município.
Serviços de esgotamento sanitário
Serão elencadas as ações imediatas referentes ao sistema de esgotamento sanitário, a
partir do que foi observado na fase de diagnóstico e estabelecido na fase de prognóstico.
� Resolução de pendências jurídicas entre prefeitura, CODEVASF e EMBASA,
particularmente quanto à responsabilidade pelos reparos e complementações do
SES e o licenciamento ambiental.
� Imediata recuperação dos interceptores e emissário danificados pela erosão do
Canal do Caminho das Arvores, no Loteamento Florais Lea 2.
� Desobstrução e complementação de trechos da rede coletora, particularmente
no Bairro Santa Cruz;
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� Recuperação das estruturas físicas da ETE, onde ocorreu recalque diferencial
dos DAFAs, danificação dos barriletes de entrada e saída, erosão dos taludes
das Lagoas;
� Interromper contribuições clandestinas de esgotos na rede de esgotamento
existente
Até o momento não foi autorizada pela concessionária que as contribuições de esgoto
lançadas na rede pública de coleta, pois o sistema não está concluído e a ETE não
possui licença para operação.
� Comissionamento do sistema para entrada plena do SES
Com a finalidade de assegurar que as estruturas físicas que compõem o Sistema de
Esgotamento Sanitário estejam projetadas, instaladas e operando de acordo com as
necessidades e requisitos operacionais.
� Projeto de ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário
Serviços de resíduos sólidos
� Programa de Educação Sanitária e Ambiental
Considerando que o êxito das ações depende da colaboração e participação popular, é
necessário um programa continuado de educação ambiental e sanitária destinado a toda
comunidade rural e urbana de Luís Eduardo Magalhães.
� Plano de Gerenciamento Integrado dos Resíduos Sólidos
A elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos será
condição necessária para que os municípios tenham acesso aos recursos da União
destinados a limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, bem como para que sejam
beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito (Artigo
78 do Decreto 7.404/2010).
� Projeto de Encerramento do Lixão
� Plano de Recuperação de Áreas Degradadas proveniente da disposição
inadequada dos resíduos
� Projeto do Aterro Sanitário
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� Instalação de contêineres ou construção de local para depósito provisório nas
agrovilas
� Remoção dos resíduos de construção civil e volumosos dos locais inadequados
� Implantação do Aterro sanitário
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Serviços de drenagem e manejo das águas pluviais
� Plano de ação imediata para reduzir a quantidade de áreas alagadiças
� Plano de aumento da seção do Canal do Mimoso e Caminho das Árvores/
Floraes Léa
� Projeto para ampliação e adequação da rede de microdrenagem existente
Na fase de diagnóstico foi observado que existem ruas pavimentadas que não possuem
sarjetas. Existem vias com sarjetas e pavimentadas, porém não possuem declividade
suficiente que favoreça o escoamento superficial. Desta forma, é necessário realizar
readequação das pavimentações, sarjetas, implantação de novas bocas de lobo e
galerias, conforme a necessidade. Assim, o melhoramento das ruas deve assegurar o
escoamento eficiente das águas pluviais.
� Pavimentação das vias
Na fase de prognóstico a pavimentação das ruas foi tratada como ação prioritária. É
necessário que a pavimentação seja realizada de forma adequada, ou seja,
considerando a declividade transversal a fim de que as águas pluviais sejam
direcionadas para sarjetas, que também deverão ser construídas concomitantemente.
Para esta ação é importante elaboração de projeto, pois deverá ser previsto além da
pavimentação, as bocas de lobo, galerias para eficiente drenagem das águas pluviais.
� Limpeza e manutenção das redes de microdrenagem existentes
Na fase de diagnóstico foram identificadas caixas coletores, bocas de lobo, grelhas sem
a devida manutenção. É necessário executar a limpeza e desobstrução do sistema de
microdrenagem. Importante que neste momento sejam observados os reparos que
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tenham de ser feitos a fim de melhorar as condições de escoamentos das águas
pluviais.
Devido ao tráfego de carretas de grande peso pelas ruas da cidade, as grelhas estão
sendo danificadas, havendo a necessidade de serem recuperadas de forma a resistirem
a grandes cargas.
� Limpeza e manutenção dos canais de macrodrenagem
Os canais de macrodrenagem estão em mau estado de conservação e
subdimensionados, apresentando erosões e estrangulamento do leito.
� Canal do Mimoso: necessita de retificação e revestimento em alguns trechos,
dragagem e limpeza, desobstrução, com ampliação dos diâmetros de bueiros e
travessias de ruas e acessos a garagens, e bacias de retenção.
� Canal Caminho das Árvores(Floraes Lea 2): necessita de revestimento em
alguns trechos, dragagem e limpeza, bacia de retenção.
� Canal Santa Cruz: limpeza do canal e revestimento em alguns trechos em
particular da extensão que percorre pela Rua Itabuna
� Canal Jardim das Acácias: Conclusão e Revestimento do canal
� Canal da rodovia BR 020: Revestimento de alguns trechos e bacia de retenção,
para conter a erosão que ameaça solapar a pista
� Obras de intervenção para erosões ocasionadas pelas águas pluviais
� Erosão da Rua Itabuna: Revestir a parte do canal que se encontra erodida e
utilizar mecanismos de dissipação de energia para reduzir a velocidade das
águas pluviais ao longo do canal e dimensionar adequadamente as secções das
travessias.
� Erosão da Rua Teixeira de Freitas: Realizar revestimento do canal e construir
uma ponte no local onde houve o rompimento da rua e dimensionar
adequadamente as secções das travessias.
A seguir é apresentado um quadro resumo das ações imediatas definidas na fase do
prognóstico.
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Quadro 53. Ações emergenciais previstas para as quatro componentes do Saneamento Básico
COMPONENTE DO SANEAMENTO AÇÕES EMERGENCIAIS
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Elaborar projeto para implantação de nova rede nos loteamentos de forma que se adeque ao estabelecido pelo sistema da Embasa
Realizar cadastramento de 100% dos poços utilizados para abastecimento público
Elaborar plano de monitoramento contínuo de acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde
Elaborar um plano de capacitação para operadores dos sistemas da zona rural
Elaborar projeto para ampliar capacidade de reservação do sistema da Embasa
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Resolução de pendências entre prefeitura, CODEVASF e Embasa
Recuperação dos Interceptores e emissário danificados pela erosão do Canal Caminho das Árvores
Desobstrução e complementação da rede coletora no Loteamento Santa Cruz
Recuperação das estruturas físicas da Estação de Tratamento de Esgoto
Interromper contribuição clandestina de esgotos na rede pública existente
Projeto para ampliação do sistema de esgotamento sanitário
Comissionamento do Sistema de Esgotamento Sanitário
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COMPONENTE DO SANEAMENTO AÇÕES EMERGENCIAIS
RESÍDUOS SÓLIDOS
Instalação de contêineres ou construção de local para depósito provisório nas localidades rurais
Remoção dos resíduos de construção civil e volumosos dos locais inadequados
Elaboração do Projeto para o Aterro Sanitário Municipal de Luís Eduardo Magalhães
DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS
Projeto para ampliação e adequação da rede de microdrenagem existente
Pavimentação das ruas, com microdrenagem (sarjetas, grelhas, bocas de lobo, galerias)
Limpeza e manutenção das sarjetas, bocas de lobo, galerias, grelhas existentes
Limpeza e manutenção dos canais de macrodrenagem
Obras de intervenção para conter e corrigir as erosões ocasionadas pelas águas pluviais
8.12. Programação das ações do PMSB Luís Eduardo Magalhães
Um Plano de Saneamento contém informações básicas incluindo os objetivos gerais do
que se pretende fazer, neste caso, é obedecer às diretrizes da Política Nacional de
Saneamento. Para alcançar os objetivos do Plano é necessária a composição dos
Programas, Projetos e Ações que deverão ser cumpridos dentro do horizonte do Plano
(20 anos).
Os Programas de saneamento aqui apresentados são conjuntos de projetos
coordenados entre si de forma articulada visam objetivos comuns. Essa integração pode
ocorrer por meio do desmembramento de um projeto em diversos outros projetos
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menores, em função de sua extrema complexidade ou através da agregação de projetos
relacionados e executados de forma paralela.
Os Projetos são partes integrantes de um determinado Programa. Isso porque para cada
programa estabelecido, serão estabelecidos projetos com objetivos menores de forma
a atender o objetivo principal do Programa em questão, ou seja, os projetos são subitens
do programa
Já as ações, como o próprio nome sugere, tratam-se do que deverá ser feito pela gestão
para se atingir as metas de cada programa ou de cada projeto e consequentemente
atender o objetivo geral do Plano de Saneamento
A figura a seguir apresenta um organograma modelo da formulação dos Programas,
Projetos e Ações de um Plano de Saneamento.
.Figura 109 Organograma: Organização do Programas, Projetos e Ações
Os programas, projetos e ações devem contemplar:
� Promoção do direito à cidadania
� Promoção da saúde e da qualidade de vida
� Promoção da sustentabilidade ambiental e
� Melhoria do gerenciamento e da prestação de serviços
PLANO
PROGRAMA 01
PROJETO 01
AÇÃO 01 AÇÃO 02
PROJETO 02
AÇÃO 01 AÇÃO 02
PROGRAMA 02
PROJETO 01
AÇÃO01
PROEJTO0 02
AÇÃO 01 AÇÃO 02 AÇÃO 03
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A seguir ocorrerá a definição de programas, projetos e ações tendo seus custos baseados
nos estudos �D����������2����� ��7 ��������� ���������M���7������ ����������
médio e longo prazo visando a melhoria do acesso e qualidade na prestação dos serviços
de saneamento básico.
As ações e programas serão expostos a seguir e possuem como objetivo a
universalização, equidade, integralidade do saneamento básico da população urbana e
rural.
Para avaliação sistemática de cada programa estabelecido foi formulado indicador a fim
de analisar a eficiência, eficácia e efetividade das ações programadas.
O investimento necessário para que estes Programas e Ações sejam executados foram
encontrados a partir de estimativas de custos, de acordo com os parâmetros usuais do
setor. A estimativa de custo é aceitável na etapa de planejamento, porém no momento da
contratação dos serviços os custos deverão ser precisos e atualizados, tendo-se os
projetos básicos e/ou executivos. A implantação dos programas estabelecidos deverá
considerara disponibilidade orçamentária e o alinhamento ao Plano Plurianual e às
prioridades do governo.
PROGRAMAS OBJETIVOS PROJETO DESCRIÇÃO
P.01 MELHORIA
ORGANIZACIONAL E GERENCIAL
Criar decretos, instrumentalizando o
Município de Luís Eduardo Magalhães para a
implementação do Sistema Municipal de Saneamento
Básico
Planejamento Institucional do Saneamento
Básico
Definir a execução do PMSB, ajustar e definir diretrizes para a prefeitura municipal, como a implantação e
consolidação dos instrumentos normativos e mecanismos de gestão da Política Municipal de Saneamento Básico.
Promover sensibilização da população quanto à
importância da conservação do meio ambiente,
capacitando multiplicadores para desenvolver atividades
de mobilização social e educação ambiental com a
comunidade
Educação Ambiental e Mobilização
Social
Este projeto irá integrar as componentes do saneamento básico e envolver a
população na implementação do PMBS
P.02
PROGRAMA DE AMPLIAÇÃO,
MANUTENÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Desenvolver ações para o aumento da qualidade dos serviços de abastecimento
de água
Adequação ao Sistema de Abastecimento Público da Embasa
Elaborarão de estudos e projetos de engenharia, para melhorar o desempenho operacional e ampliar as unidades do sistema de abastecimento de água, modernizar o nível de eficiência operacional
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PROGRAMAS OBJETIVOS PROJETO DESCRIÇÃO
Monitoramento da qualidade da
água
Através deste programa será garantido que água consumida pela população esteja de acordo com os padrões de
potabilidade estabelecido pelo Ministério da Saúde
Manutenção Preventiva dos Sistemas Autônomos de Abastecimento de Água na Zona Rural
A implantação deste projeto garantirá não intermitência do abastecimento das
comunidades rurais.
Manutenção Preventiva dos Sistemas Autônomos de Abastecimento de Água na Zona Rural
Este projeto visa garantir que o sistema de abastecimento de água atenda a
população por água potável em quantidade e qualidade
Aumento da Capacidade de Reservação do Sistema Público da Embasa
Este projeto visa garantir que o sistema de abastecimento de água atenda a
população por água potável em quantidade e qualidade
P.03 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO -
AGROVILAS
Desenvolver ações de preservação e manutenção dos sistemas das Agrovilas
Capacitação de Operadores das agrovilas
Com este programa os operadores serão capazes de solucionar os problemas do sistema sem causar intermitência longa
do sistema
P.04 PROGRAMA DE REDUÇÃO DE
PERDAS
Propiciar ações que visem redução
das perdas de água ao longo do sistema de
abastecimento, reduzir o índice de inadimplência e
aumentar a macro e a micromedição.
Redução de Perdas e
Controle do desperdício de
água
O Plano de Controle de Perdas deverá ser elaborado de forma a diagnosticar as
condições atuais e as principais deficiências das unidades dos sistemas
de abastecimento de água, orientando as intervenções necessárias e os
investimentos a serem obtidos, visando a melhoria, implantação e troca de
equipamentos antigos ou com problemas de vazamentos e obstruções ou fora da
faixa de vida útil, promovendo a manutenção preventiva constante do
sistema.
P.05
PROGRAMA DE AMPLIAÇÃO,
MANNTENÇÃO E MEHORIA O SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Aumentar a eficiência dos objetivos do plano em consonância com os
princípios da Lei 11.445/2007
Gerenciamento do Sistema de Esgotamento
Sanitário
Elaboração e implementação de projeto para a ampliação do sistema de esgotamento sanitário na malha urbana do município de Luís Eduardo Magalhães para aumentar a cobertura do SES em concordância com os princípios da Lei 11.445/2007
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PROGRAMAS OBJETIVOS PROJETO DESCRIÇÃO
Gerenciamento dos Sistemas de
Esgotamento Sanitário nas comunidades
rurais
Este projeto deverá desenvolver ações com objetivo de conscientizar a população quanto ao uso de fossas negras nas áreas rurais e orientar quanto à maneira adequada de construção das fossas sépticas. Bem como, elaborar projetos de padrão modulados por números de contribuintes para servir de base para a construção das fossas levando em consideração as características locais do meio físico; criação de mecanismos
P.06
PROGRAMA DE GESTÃO DO MANEJO DE
ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM
URBANA
Desenvolver ações para melhorar o sistema de
manejo das águas pluviais, diminuindo o risco de
situações a alagamentos, deslizamento de terras, etc
Cadastramento da rede de drenagem pluvial com
sistema georreferenciado
Este projeto irá auxiliar para elaboração de medidas estruturais, como implantação de microdrenagem, principalmente as de
caráter emergenciais
Ampliação e adequação das
redes de microdrenagem existente, bem como implantar os dispositivos
da macro e microdrenagem
necessários
A implantação desde projeto irá elevar a eficiência do sistema de microdrenagem
do município de Luís Eduardo Magalhães, evitando alagamentos temporários nas
ruas
Capacitação de agentes
Capacitar e integrar pessoal para ações de gestão e gerenciamento dos sistemas
de drenagem e demais serviços de saneamento.
Pavimentação das vias públicas
Pavimentação das vias públicas em sua totalidade, salientando a priorização da pavimentação do tipo permeável como
asfalto poroso, pois este tipo de pavimentação surte impacto positivo.
Outro ponto a ser observado é o escoamento transversal até as sarjetas,
logo a pavimentação deve seguir critérios construtivos para ter funcionalidade para o
sistema de drenagem
Limpeza e manutenção da
rede de microdrenagem
e macrodrenagem
A implementação deste projeto irá elevar a eficiência do sistema de microdrenagem do município de Luís Eduardo Magalhães,
evitando alagamentos temporários nas ruas
Recuperação dos canais de
macrodrenagem
A implementação destas ações irá elevar a eficiência do sistema de macrodrenagem do município de Luís Eduardo Magalhães
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PROGRAMAS OBJETIVOS PROJETO DESCRIÇÃO
P.07 PROGRAMA DE COLETA PARA
AGROVILAS
Atender os princípios das Leis 11.445/ e 12.305/2010 , promovendo a melhoria da
qualidade de vida e saúde da população
Ampliação da Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares para Agrovilas
Com atendimento de toda população pelos serviços de coleta de resíduos sólidos espera-se alcançar a universalização dos serviços de resíduos sólidos e com a implementação destas ações espera-se prestar serviços de coleta de resíduos sólidos de forma regular e pontual, com a frequência que seja viável economicamente e compatível às necessidades da população e à saúde pública.
Ampliação da Coleta Seletiva para Agrovilas
Com a ampliação da coleta dos resíduos recicláveis a renda da cooperativa irá aumentar, além de diminuir a quantidade de resíduos dispostos no aterro, aumentando a vida útil do mesmo e reduzir os custos do município com a destinação final
P.008 PROGRAMA DE MELHORIA DE
COLETA
Atender os princípios das Leis 11.445/ e 12.305/2010 , promovendo a melhoria da
qualidade de vida e saúde da população
Criação de pontos
provisórios para depósito de
resíduos sólidos domiciliares na
zona rural
Com esta ação os resíduos são ficarão expostos aos animais, evitando assim que pontos inadequados para depósito de resíduos e locais propícios à proliferação de vetores
Aumento da quantidade de
lixeiras dispostas no
município
Com a implantação das lixeiras associada à educação ambiental desenvolvida pelo Município, espera-se garantir o bom estado de conservação dos logradouros em geral.
Ponto de Entrega
Voluntária (PEV)
Implantar PEV na zona urbana com objetivo de receber os resíduos da construção civil, decorrentes da aplicação das Resoluções CONAMA n°307/02 e n° 448/12, de pequenos geradores, dos resíduos recicláveis e dos resíduos volumosos, eletroeletrônicos.
P.09
PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E
GESTAO DA LOGÍSTICA REVERSA
Realizar estudo sobre formas
de implementação da
logística reversa em
consonância com os PNSB e
PNRS
Implementação da Logística Reversa
A logística reversa é um conjunto de ações, procedimentos e meios para a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Existem três formas para a implementação da logística reversa a outras cadeias de produto, sendo elas: regulamento, termo de compromisso e acordo setorial. Desta forma, é importante o Município conhecer as formas e escolher a que se encaixa às particularidades do município.
P.10 PRGRAMA DE GESTÃO DE RSSD
Atender os princípios das Leis 11.445/ e 12.305/2010
Gestão de Resíduos de Construção Civil e demolição
De acordo com a ABNT o aterro de resíduos da construção civil e de resíduos inertes constitui-se de área onde são empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil, Classe A, conforme classificação da Regulação CONAMA n°307/02, e resíduos inertes no solo, visando a reservação de materiais segregados, de forma a possibilitar o futuro uso dos materiais e/ou futura utilização da área, conforme princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde
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PROGRAMAS OBJETIVOS PROJETO DESCRIÇÃO pública e ao meio ambiente (NBR 15.113/04)
P.11
PROGRAMA DE GESTAO DE RESÍDUOS
ESPECIAIS E VOLUMOSOS
extinguir as disposições inadequadas dos resíduos especiais e volumosos e
diminuir a quantidade destes a ser disposta no aterro sanitário municipal a ser
implantado.
Geradores especiais
Cumprimento das exigências estabelecidas pelas políticas nacional e estadual de resíduos sólidos
Gestão dos Resíduos Volumosos
Com estas ações espera-se extinguir as disposições inadequadas dos resíduos volumosos e diminuir a quantidade destes a serem dispostos no aterro sanitário municipal a ser implantado.
P.12
PROGRAMA DE DISPOSIÇÃO
ADEQUADA DOS RESÍDUOS
Atender os princípios das Leis 11.445/ e 12.305/2010
Projeto para implantação do aterro municipal
Implantação de aterro sanitário em conformidade com as legislações vigentes
Encerramento do Lixão
Com esta medida é esperada a recuperação e remediação da área, minimizando os riscos ao meio ambiente e atendimento `à Lei 12.305/2010, encerrando as atividades do lixão
Identificação e desligamento
das redes mistas
Reduzir a descarga de esgoto sanitário para os cursos d'água do município.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018348 - Ano III - Nº 507
Página 345 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
P.01
Planejamento Institucional do
Saneamento Básico
Implementar a Política Municipal de Saneamento Básico
Definir a execução do PMSB, ajustar e definir diretrizes para a prefeitura municipal, como a implantação e consolidação dos instrumentos normativos e mecanismos de gestão da Política Municipal de Saneamento Básico.
Gabinete da Prefeitura, Secretaria de Administração e
demais órgãos envolvidos com componentes do
Saneamento
Imediato -
Instituir o Conselho Municipal de Saneamento Básico
Elaborar a proposta de lei de criação do Conselho Municipal de Saneamento. Este Conselho deverá ser deliberativo, paritário, com representações do titular do serviço, dos prestadores de serviços de saneamento básico, dos usuários dos serviços. A totalidade de membros deverá ser discutida, porém deverá existir representantes do governo municipal e representantes da sociedade civil.
Gabinete da Prefeitura, Secretaria de Administração e
demais órgãos envolvidos com componentes do
Saneamento
Imediato -
Educação Ambiental e Mobilização Social
Elaborar e implementar Projeto de Educação Ambiental continuada
Este projeto irá integrar as componentes do saneamento básico e envolver a população na implementação do PMBS
Prefeitura Municipal e EMBASA
Imediato/Curto/Médio e Longo Prazo -
P.02
Adequação ao Sistema de Abastecimento Público da Embasa
Elaborar projeto para as obras de substituição e ampliação de redes
Elaboração do projeto para as obras de substituição de redes e planejamento para substituição das redes dos loteamentos com sistemas autônomos
Prefeitura (Secretaria de Infraestrutura) e Embasa
Imediato, Curto, Médio e Longo Prazo
Curto: R$ 19.600,00; Médio: R$ 19.600,00; Longo: R$ 58.800,00
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349 - Ano III - Nº 507
Página 346 de 496
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PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
Realizar planejamento para substituição das redes dos loteamentos com sistemas autônomos
Monitoramento da qualidade da água
Cadastrar os poços existentes utilizados pela população para consumo;
Através deste programa será garantido que água consumida pela população esteja de acordo com
os padrões de potabilidade estabelecido pelo Ministério da Saúde
.
Prefeitura Municipal (Secretaria de Saúde)
)
)
Imediato, Curto e Médio
Imediato: R$ 1.152.000,00
Curto prazo: R$ 864.000,00;
Médio prazo: R$ 864.000,00
Elaborar plano próprio de amostragem de vigilância da qualidade da água e padrões estabelecidos pela Portaria MS 2.914/2011
Providenciar correções necessárias para as não conformidades e anomalias detectadas;
Criar Sistema de Informação e mantê-lo atualizado sobre as características químico, físicas e biológicas da água consumida pela população. Os dados deverão ser sistematizados de forma compreensível à população e disponibilizado em locais de fácil acesso;
Manutenção Preventiva dos Sistemas Autônomos de Abastecimento de Água na Zona Rural
Prever investimentos para manutenção/ reparo dos sistemas rurais no orçamento anual do município A implantação deste projeto garantirá não
intermitência do abastecimento das comunidades rurais.
Secretarias de Agricultura, Meio
Ambiente e Infraestrutura
Curto, Médio e Longo Prazo
curto: R$ 151.000,00; Médio: R$ 151.000,00; Longo: R$ 453.000,00
Realizar manutenção preventiva com periodicidade
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Página 347 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
Aumento da Capacidade de Reservação do Sistema Público da Embasa
Elaborar projeto básico e executivo para unidade de reservação visando demandas
futuras
Este projeto visa garantir que o sistema de abastecimento de água atenda a população por
água potável em quantidade e qualidade Embasa Imediato e Curto
Prazo R$ 7.524.825,12
Instalar novos reservatórios de acordo com o proposto nos projetos
P.03
Capacitação de Operadores das agrovilas
Identificar na região possíveis instrutores para tal curso, podendo pedir auxilio a Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da
Bahia (CERB), ou à CENTRAL da Seabra
Com este programa os operadores serão capazes de solucionar os problemas do sistema
sem causar intermitência longa do sistema
Prefeitura Municipal Curto/Médio e Longo
Imediato/curto: R$ 19.600,00
Médio: R$ 19.600,00; Longo: R$ 58.800,00
Realizar cursos para capacitação de operadores
de sistema de acordo com a demanda
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
351 - Ano III - Nº 507
Página 348 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
P.04
Redução de Perdas e Controle do
desperdício de água
Elaborar Plano de Redução de Perdas
O Plano de Controle de Perdas deverá ser elaborado de forma a diagnosticar as condições atuais e as principais deficiências das unidades
dos sistemas de abastecimento de água, orientando as intervenções necessárias e os
investimentos a serem obtidos, visando a melhoria, implantação e troca de equipamentos
antigos ou com problemas de vazamentos e obstruções ou fora da faixa de vida útil,
promovendo a manutenção preventiva constante do sistema.
Embasa Médio Prazo R$115.000,00
Modernizar e ampliar sistema de macromedição Modernizar e ampliar o sistema de
macromedição nos sistemas de abastecimento de água
Embasa Longo prazo R$300.000,00
Atualizar o cadastro de redes de distribuição de água
Atualizar e modernizar o cadastro de redes de distribuição de água para o controle do sistema. Embasa Longo Prazo -
Substituição das redes de abastecimento de água
Substituir as redes que apresentem vazamento. Pois, Após detectar as causas das perdas e
verificar as redes com problemas de vazamento, deve haver substituição das redes, contribuindo
para o alcance das metas previstas.
Embasa Curto, médio e longo prazo R$ 400.000,00
Realizar rotinas de combate a fraude Estimular a prática do consumo legal da água
tratada; enviar equipes para verificar a procedência de suspeitas e denúncia.
Embasa Curto/ Médio e Longo Prazo -
Adotar de medidas de estímulo a moderação do consumo da água; incentivar a adoção de
equipamentos sanitários que contribuam para redução do consumo de água, promover
educação ambiental voltada para economia de água pelos usuários.
Atender a Lei nº 12.862/2013 que altera a Lei n° 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais
para o saneamento básico, com o objetivo de incentivar a economia no consumo de água
Gabinete da Prefeitura/ Embasa Médio Prazo -
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Página 349 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
P.05
Gerenciamento do Sistema de
Esgotamento Sanitário
Elaborar estudos e projetos para ampliação de Sistema de Esgotamento Sanitário na malha
urbana
Elaboração e implementação de projeto para a ampliação do sistema de esgotamento sanitário na malha urbana do município de Luís Eduardo Magalhães para aumentar a cobertura do SES
em concordância com os princípios da Lei 11.445/2007
Embasa Curto, médio e longo Prazo R$ 174.593.633,00
Implantar redes e ligações de acordo com aumento da população com objetivo de manter
a universalização dos serviços Embasa Curto, médio e longo
Prazo
Curto prazo: R$12.195.383,28
Médio Prazo:
R$9.699.737,36
Longo Prazo:
R$30.716.214,40
Total: R$52.611.335,05
Gerenciamento dos Sistemas de Esgotamento Sanitário nas
comunidades rurais
Desenvolver ações para a substituição de fossas negras ou construída de maneira inadequada na zona rural (AGROVILAS)
Este projeto deverá desenvolver ações com objetivo de conscientizar a população quanto ao uso de fossas negras nas áreas rurais e orientar quanto à maneira adequada de construção das
fossas sépticas. Bem como, elaborar projetos de padrão modulados por números de contribuintes para servir de base para a construção das fossas
levando em consideração as características locais do meio físico; criação de mecanismos
para a construção de fossas nas agrovilas
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Meio Ambiente,
Secretaria de Infraestrutura
Curto e médio Prazo R$ 780.643,60
P.06
Cadastramento da rede de drenagem
pluvial com sistema georreferenciado
Elaborar mapeamento e cadastro do sistema de drenagem existente em um Sistema de Informação Geográfica (SIG), podendo utilizar como ferramenta o programa AutoCad. Este mapeamento deve identificar os pontos críticos existentes (abrangência de atendimento da rede existente, diâmetro e extensão das tubulações existentes, detalhamento dos canais), pessoas atingidas por alagamentos, erosão.
Este projeto irá auxiliar para elaboração de medidas estruturais, como implantação de
microdrenagem, principalmente as de caráter emergenciais
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria
Municipal de Infraestrutura e Obras
Imediato R$ 70.000,00
Ampliação e adequação das
redes de
Elaboração de Termo de Referência para contratação de empresa para elaboração de projeto básico da rede de microdrenagem
A implantação desde projeto irá elevar a eficiência do sistema de microdrenagem do
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria Curto Prazo R$624,38 reais/10
metros
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
353 - Ano III - Nº 507
Página 350 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo microdrenagem
existente, bem como implantar os
dispositivos da macro e
microdrenagem necessários
Elaboração de Termo de Referência para contratação de empresa para elaboração de do projeto executivo da rede de microdrenagem
município de Luís Eduardo Magalhães, evitando alagamentos temporários nas ruas
Municipal de Infraestrutura e Obras
Readequação das ruas pavimentadas para que tenham funcionalidade para o sistema de
drenagem das águas pluviais
Capacitação de agentes
Integrar as ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de drenagem e manejo das águas pluviais com as demais componentes do saneamento, como esgotamento sanitário e resíduos sólidos. Dimensionar e definir equipe de fiscalização, elaborar e aprovar dispositivos legais que viabilizem o programa e atribuam poder de polícia aos fiscais..
Capacitar e integrar pessoal para ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de
drenagem e demais serviços de saneamento.
Gabinete da Prefeitura, Secretaria de Administração e
demais órgãos envolvidos com componentes do
Saneamento
Curto Prazo R$ 10.000,00
Pavimentação das vias públicas
Elaboração de projeto técnico para pavimentação das ruas contendo estudos básicos como topográficos e geotécnicos, projeto geométrico e de pavimentação
Pavimentação das vias públicas em sua totalidade, salientando a priorização da
pavimentação do tipo permeável como asfalto poroso, pois este tipo de pavimentação surte
impacto positivo. Outro ponto a ser observado é o escoamento transversal até as sarjetas, logo a pavimentação deve seguir critérios construtivos
para ter funcionalidade para o sistema de drenagem
Prefeitura Municipal � Secretaria de
Planejamento e Secretaria de Infraestrututa
Curto, médio e longo R$103.199.650,56
Execução da pavimentação das vias públicas incluindo sarjetas, bocas de lobo. Rede pluvial,
priorizando pavimentos com menor grau de impermeabilização
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018354 - Ano III - Nº 507
Página 351 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
Limpeza e manutenção da rede de microdrenagem e
macrodrenagem
Realizar limpeza e desobstrução nos pontos críticos da rede de microdrenagem
imediatamente, executando os devidos reparos que devem ser realizados A implementação deste projeto irá elevar a
eficiência do sistema de microdrenagem do município de Luís Eduardo Magalhães, evitando alagamentos temporários nas ruas.
.
Prefeitura Municipal Imediato/Curto Prazo
R$6,82reais/m²
R$51,72/mdegaleria
R$49,56/mdebueiro(DN 80 cm)
Elaborar um planejamento para limpeza e manutenção da rede de microdrenagem,
principalmente para épocas chuvosas
Recuperação dos canais de
macrodrenagem
Elaborar projeto e executar ampliação e revestimento do Canal Santa Cruz em diferentes trechos ;
A implementação destas ações irá elevar a eficiência do sistema de macrodrenagem do município de Luís Eduardo Magalhães
Prefeitura Municipal) secretaria de Planejamento
Curto Prazo
Elaborar projeto para posterior execução de revestimento em trechos do Canal Caminho das Árvores;
Realizar revestimento e conclusão do Canal Jardim das Acácias
Revestir alguns trechos do Canal da Rodovia BR 020
Parque Linear Elaborar Projeto
Parque Linear contemplando urbanização,
pavimentação, drenagem, passagem de águas, Prefeitura Municipal Imediato R$ 200.000,00
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
355 - Ano III - Nº 507
Página 352 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
Implementação do Projeto do Parque Linear pista de caminhada e ciclovia no Centro da
Cidade, conhecido como Canal Mimoso. Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 30.000.000,00
Projeto de Microdrenagem
Elaboração de Projeto
O Projeto de microbacias contempla sarjeta boca de lobo, grelha, boeiro, e galeria na já urbanizada
Prefeitura Municipal Imediato R$ 500.000,00
Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 40.000.000,00
Projeto de Contenção de Águas nos canteiros centrais das avenidas
Elaboração de Projeto O Projeto das bacias de contenção nos canteiros centrais das avenidas irá armazena as águas de chuva no período de pico e contempla o rebaixamento do canteiro central em relação à área de tráfico e sua respectiva urbanização através de pavimentação, drenagem, passagem de águas, pista de caminhada e ciclovia.
Prefeitura Municipal Imediato R$ 300.000,00
Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 15.000.000,00
Projeto de Contenção de Águas a jusante
Elaboração de Projeto O Projeto das bacias de contenção a jusante da área urbanizada irá armazena as águas de chuva após a saída da Cidade e contempla o � �� ������ ��� �������7� ����!� �'6�� � � urbanização.
Prefeitura Municipal Imediato R$ 100.000,00
Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 10.000.000,00
Projeto de Contenção de Águas Externas a montante da Cidade
Elaboração de Projeto O Projeto das bacias de contenção a montante da área urbanizada irá armazena as águas de chuva antes da entrada na Cidade e contempla o � �� ������ ��� �������7� ����!� �'6�� � � urbanização.
Prefeitura Municipal Imediato R$ 200.000,00
Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 20.000.000,00
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018356 - Ano III - Nº 507
Página 353 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
Projeto do Canal Jardim Ipê/Tropical Ville
Elaboração de Projeto O Projeto do Canal do Jardim Ipê/Tropical Ville irá conduzir as águas de chuvas contemplando urbanização, pavimentação, drenagem, passagem de águas, pista de caminhada e ciclovia entre os Loteamentos Jardim Ipê e Tropical Ville
Prefeitura Municipal Imediato R$ 100.000,00
Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 10.000.000,00
Projeto do Canal do Jardim Paraíso
Elaboração de Projeto O Projeto do Canal do Jardim Paraíso irá conduzir as águas de chuvas contemplando urbanização, pavimentação, drenagem, passagem de águas, pista de caminhada e ciclovia no Loteamento Jardim Paraíso
Prefeitura Municipal Imediato R$ 200.000,00
Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 20.000.000,00
Projeto do Canal do Jardim das Acácias
Elaboração de Projeto O Projeto do Canal do Jardim das Acácias irá conduzir as águas de chuvas contemplando urbanização, pavimentação, drenagem, passagem de águas, pista de caminhada e ciclovia no Loteamento Jardim das Acácias
Prefeitura Municipal Imediato R$ 100.000,00
Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 10.000.000,00
Projeto Canal Caminho das Árvores/ Floraes Léa
Elaboração de Projeto O Projeto do Canal Caminho das Árvores irá conduzir as águas de chuvas contemplando urbanização, pavimentação, drenagem, passagem de águas, pista de caminhada e ciclovia entre os Loteamentos Floraes Léa e Jardim Paraíso.
Prefeitura Municipal Imediato R$ 300.000,00
Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 40.000.000,00
Projeto Canal Santa Cruz Elaboração de Projeto
O Projeto do Canal Santa Cruz irá conduzir as águas de chuvas contemplando urbanização, pavimentação, drenagem, passagem de águas,
Prefeitura Municipal Imediato R$ 300.000,00
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
357 - Ano III - Nº 507
Página 354 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
Implementação do Projeto
pista de caminhada e ciclovia no Loteamento Santa Cruz..
Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 40.000.000,00
P.07
Ampliação da Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares para Agrovilas
Criar rota para atendimento das localidades rurais que ainda não são atendidas pelo serviço;
Com atendimento de toda população pelos serviços de coleta de resíduos sólidos espera-se
alcançar a universalização dos serviços de resíduos sólidos e com a implementação destas ações espera-se prestar serviços de coleta de
resíduos sólidos de forma regular e pontual, com a frequência que seja viável economicamente e compatível às necessidades da população e à
saúde pública.
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria
Municipal de Planejamento/
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Curto -�R$ 375.700,00/ano Readequar a frequência da coleta existente nas agrovilas
Implementar a rota criada de forma a atender a demanda da comunidade rural.
Ampliação da Coleta Seletiva para Agrovilas
Implantar coleta seletiva na zona rural
Com a ampliação da coleta dos resíduos recicláveis a renda da cooperativa irá aumentar,
além de diminuir a quantidade de resíduos dispostos no aterro, aumentando a vida útil do mesmo e reduzir os custos do município com a
destinação final
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
Imediato R$ 75.140,00/ano
P.08 Criação de pontos provisórios para depósito de resíduos sólidos domiciliares na zona rural
Planejar locais estratégicos para depósito temporário de resíduos nas comunidades rurais; Com esta ação os resíduos são ficarão expostos
aos animais, evitando assim que pontos inadequados para depósito de resíduos e locais
propícios à proliferação de vetores.
Prefeitura Municipal0 Secretaria de Meio
Ambiente Imediato R$ 100.000,00/prazo
Construir locais adequados para depósito de resíduos sólidos urbanos ou locar contêineres para depósito temporário
Aumento da quantidade de lixeiras dispostas no município
Instalar lixeiras nos pontos onde há demanda. Importante que as lixeiras apresentem cor e modelo padrão com espaço para publicidade, alertando a população sobre a importância de uma cidade limpa em termos de higiene e saúde
Com a implantação das lixeiras associada à educação ambiental desenvolvida pelo
Município, espera-se garantir o bom estado de conservação dos logradouros em geral.
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria
Municipal de Infraestrutura e Obras/ Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Imediato/ Curto Prazo R$150.000,00/prazo
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018358 - Ano III - Nº 507
Página 355 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
Ponto de Entrega Voluntária (PEV)
Implantar um Ponto de Entrega Voluntária (PEV)
Implantar PEV na zona urbana com objetivo de receber os resíduos da construção civil, decorrentes da aplicação das Resoluções CONAMA n°307/02 e n° 448/12, de pequenos geradores, dos resíduos recicláveis e dos resíduos volumosos, eletroeletrônicos.
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
Curto Prazo R$205.181,00
P.09
Implementação da Logística Reversa
Realizar estudo sobre formas de implementação da logística reversa.
A logística reversa é um conjunto de ações, procedimentos e meios para a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Existem três formas para a implementação da logística reversa a outras cadeias de produto, sendo elas: regulamento, termo de compromisso e acordo setorial. Desta forma, é importante o Município conhecer as formas e escolher a que se encaixa às particularidades do município.
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria
Municipal de Infraestrutura e Obras/ Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Curto Prazo/Médio R$ 42.000,00
P.10
Gestão de Resíduos de Construção Civil e demolição
Estabelecer diretrizes técnicas e procedimentos para os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil a serem elaborados pelos grandes geradores, possibilitando o exercício das responsabilidades de todos os geradores;
De acordo com a ABNT o aterro de resíduos da construção civil e de resíduos inertes constitui-se
de área onde são empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil,
Classe A, conforme classificação da Regulação CONAMA n°307/02, e resíduos inertes no solo, visando a reservação de materiais segregados,
de forma a possibilitar o futuro uso dos materiais e/ou futura utilização da área, conforme
princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à
saúde pública e ao meio ambiente (NBR 15.113/04)
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
Curto Prazo/Méio R$�475.635,00
Cadastramento de áreas públicas ou privadas aptas para recebimento, triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes;
Estabelecimento de processos de licenciamento para áreas de beneficiamento e de disposição final dos resíduos de construção civil
Proibição da disposição de resíduos de construção civil em áreas não licenciadas por meio de decreto municipal.
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359 - Ano III - Nº 507
Página 356 de 496
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PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
Ações educativas visando redução da geração de resíduos e possibilidade de segregação,
P.11
Geradores especiais
Identificar no município os sujeitos à elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS);
Cumprimento das exigências estabelecidas pelas políticas nacional e estadual de resíduos sólidos.
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
Imediato/Curto Prazo R$ 400.000,00//prazo
Definir o conteúdo do PGRS em regulamento de acordo com a exigência contida no artigo 21 da PNRS;
Estabelecer em regulamento: a exigibilidade e o conteúdo do PGRS referente à atuação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis e os critérios e procedimentos simplificados para a apresentação dos PGRS para microempresas e empresas de pequeno porte, de acordo com o artigo 26 da Lei Estadual de nº 12.932/2014.
Gestão dos Resíduos Volumosos
Coletar 100% dos resíduos volumosos dispostos inadequadamente e prioritariamente direcioná-los para locais que possam ser reaproveitados, destinando somente os que não puderem ser reaproveitados ou reciclados
Com estas ações espera-se extinguir as disposições inadequadas dos resíduos
volumosos e diminuir a quantidade destes a serem dispostos no aterro sanitário municipal a
ser implantado.
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
Curto R$�150.000,00
Incentivar o debate e a articulação entre os grandes geradores de resíduos volumosos, como escolas, hospitais e órgãos públicos na busca de reaproveitamento e da restauração de materiais permanentes Estabelecer instrumento para a gestão dos resíduos volumosos, como incluir no código de postura municipal, posturas relacionadas aos volumosos provenientes dos órgãos públicos municipais
Fiscalizar os locais de disposição irregular
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018360 - Ano III - Nº 507
Página 357 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo
P.12 Projeto para implantação do aterro municipal
Elaborar e Implantar Projeto de Aterro Sanitário Implantação de aterro sanitário em conformidade com as legislações vigentes
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
Imediato R$ 4.065.461,00
Encerramento do Lixão
Elaborar estudos e projeto para encerramento do lixão e Promover o encerramento do lixão, a recuperação e monitoramento
Com esta medida é esperada a recuperação e remediação da área, minimizando os riscos ao meio ambiente e atendimento `à Lei 12.305/2010, encerrando as atividades do lixão
Gabinete da Prefeitura/ Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
Curto//Médio R$1.200.000,00
8.13. Cronograma de implantação das ações estabelecidas para o PMSB Luís Eduardo Magalhães
Nº AÇÕES
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
2031
2032
2033
2034
2035
2036
2037
2038
1 Implementar a Política Municipal de Saneamento Básico x
2 Instituir o Conselho Municipal de Saneamento Básico x
3 Elaborar e implementar Projeto de Educação Ambiental continuada x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 4 Elaborar projeto para as obras de substituição e ampliação de redes x x x x
5 Realizar planejamento para substituição das redes dos loteamentos com sistemas autônomos
x x x x x x x x x x x x x x x x x
6 Cadastrar os poços existentes utilizados pela população para consumo; x x x x
7 Elaborar plano próprio de amostragem de vigilância da qualidade da água e padrões estabelecidos pela Portaria MS 2.914/2011 x x x x x x x x
8 Providenciar correções necessárias para as não conformidades e anomalias detectadas
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361 - Ano III - Nº 507
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2022
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2029
2030
2031
2032
2033
2034
2035
2036
2037
2038
9
Criar Sistema de Informação e mantê-lo atualizado sobre as características químico, físicas e biológicas da água consumida pela população. Os dados deverão ser sistematizados de forma compreensível à população e disponibilizado em locais de fácil acesso;
x x x x
10 Prever investimentos para manutenção/ reparo dos sistemas rurais no orçamento anual do município x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
11 Realizar manutenção preventiva com periodicidade x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
12 Elaborar projeto básico e executivo para unidade de reservação visando demandas futuras x x x x
13 Instalar novos reservatórios de acordo com o proposto nos projetos
14 Identificar na região possíveis instrutores para tal curso, podendo pedir auxilio a Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos
Hídricos da Bahia (CERB), ou à CENTRAL da Seabra x x x x x x x x
15 Realizar cursos para capacitação de operadores de sistema de acordo com a demanda x x x x x x x x x x x x x x x x x
16 Elaborar Plano de Redução de Perdas x x x x
17 Modernizar e ampliar sistema de macromedição x x x x x x x x x x x x x
18 Atualizar o cadastro de redes de distribuição de água x x x x x x x x x x x x x 19 Substituição das redes de abastecimento de água x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 20 Realizar rotinas de combate a fraude x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
21 Consumo da água; incentivar a adoção de equipamentos sanitários que contribuam para redução do consumo de água, promover educação ambiental voltada para economia de água pelos usuários.
x x x x
22 Elaborar estudos e projetos para ampliação de Sistema de Esgotamento Sanitário na malha urbana x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
23 Implantar redes e ligações de acordo com aumento da população com objetivo de manter a universalização dos serviços x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
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2031
2032
2033
2034
2035
2036
2037
2038
24 Desenvolver ações para a substituição de fossas negras ou construída de maneira inadequada na zona rural (AGROVILAS) x x x x x x x x
25
Elaborar mapeamento e cadastro do sistema de drenagem existente em um Sistema de Informação Geográfica (SIG), podendo utilizar como ferramenta o programa AutoCad. Este mapeamento deve identificar os pontos críticos existentes (abrangência de atendimento da rede existente, diâmetro e extensão das tubulações existentes, detalhamento dos canais), pessoas atingidas por alagamentos, erosão.
X
26 Elaboração de Termo de Referência para contratação de empresa para elaboração de projeto básico da rede de microdrenagem X X X X
27 Elaboração de Termo de Referência para contratação de empresa para elaboração de do projeto executivo da rede de microdrenagem
X X X X
28 Readequação das ruas pavimentadas para que tenham funcionalidade para o sistema de drenagem das águas pluviais X X X X
29
Integrar as ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de drenagem e manejo das águas pluviais com as demais componentes do saneamento, como esgotamento sanitário e resíduos sólidos. Dimensionar e definir equipe de fiscalização, elaborar e aprovar dispositivos legais que viabilizem o programa e atribuam poder de polícia aos fiscais..
X X X X
30 Elaboração de projeto técnico para pavimentação das ruas contendo estudos básicos como topográficos e geotécnicos, projeto geométrico e de pavimentação
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
31 Execução da pavimentação das vias públicas incluindo sarjetas, bocas de lobo. Rede pluvial, priorizando pavimentos com menor grau de impermeabilização
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
32 Realizar limpeza e desobstrução nos pontos críticos da rede de microdrenagem imediatamente, executando os devidos reparos que devem ser realizados
X X X X
33 Elaborar um planejamento para limpeza e manutenção da rede de microdrenagem, principalmente para épocas chuvosas X X X X
34 Elaborar projeto e executar ampliação e revestimento do Canal Santa Cruz em diferentes trechos ; X X X X
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363 - Ano III - Nº 507
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2034
2035
2036
2037
2038
35 Elaborar projeto para posterior execução de revestimento em trechos do Canal Caminho das Árvores; X X X X
36 Realizar revestimento e conclusão do Canal Jardim das Acácias X X X X 37 Revestir alguns trechos do Canal da Rodovia BR 020 X X X X 38 Elaboração dos Projetos de drenagem X 39 Implementação dos Projetos de Drenagem X X X X
40 Criar rota para atendimento das localidades rurais que ainda não são atendidas pelo serviço de coleta; X X X X
41 Readequar a frequência da coleta existente nas agrovilas X X X X 42 Implantar coleta seletiva na zona rural X X X X
43 Planejar locais estratégicos para depósito temporário de resíduos nas comunidades rurais; X
44 Construir locais adequados para depósito de resíduos sólidos urbanos ou locar contêineres para depósito temporário X
45 Instalar lixeiras nos pontos onde há demanda. Importante que as lixeiras apresentem cor e modelo padrão com espaço para publicidade, alertando a população sobre a importância de uma cidade limpa em termos de higiene e saúde
X X X X
46 Implantar um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) X X X X 47 Realizar estudo sobre formas de implementação da logística reversa. X X X X X X X X
48 Estabelecer diretrizes técnicas e procedimentos para os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil a serem elaborados pelos grandes geradores, possibilitando o exercício das responsabilidades de todos os geradores;
X X X X
49 Cadastramento de áreas públicas ou privadas aptas para recebimento, triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes;
X X X X X X X X
50 Estabelecimento de processos de licenciamento para áreas de beneficiamento e de disposição final dos resíduos de construção civil X X X X X X X X
51 Proibição da disposição de resíduos de construção civil em áreas não licenciadas por meio de decreto municipal. X X X X
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2036
2037
2038
52 Ações educativas visando redução da geração de resíduos e possibilidade de segregação, X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
53 Identificar no município os sujeitos à elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS); X
54 Definir o conteúdo do PGRS em regulamento de acordo com a exigência contida no artigo 21 da PNRS; X
55
Estabelecer em regulamento: a exigibilidade e o conteúdo do PGRS referente à atuação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis e os critérios e procedimentos simplificados para a apresentação dos PGRS para microempresas e empresas de pequeno porte, de acordo com o artigo 26 da Lei Estadual de nº 12.932/2014.
X X X X
56 Coletar 100% dos resíduos volumosos dispostos inadequadamente e prioritariamente direcioná-los para locais que possam ser reaproveitados, destinando somente os que não puderem ser reaproveitados ou reciclados
X X X X
57 Incentivar o debate e a articulação entre os grandes geradores de resíduos volumosos, como escolas, hospitais e órgãos públicos na busca de reaproveitamento e da restauração de materiais permanentes
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
58 Estabelecer instrumento para a gestão dos resíduos volumosos, como incluir no código de postura municipal, posturas relacionadas aos volumosos provenientes dos órgãos públicos municipais
X X X X
59 Fiscalizar os locais de disposição irregular X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 60 Elaborar e implantar Projeto de Aterro Sanitário X
61 Elaborar estudos e projeto para encerramento do lixão e Promover o encerramento do lixão, a recuperação e monitoramento X X X X X X X X
Legenda X Curto prazo X Médio Prazo x Longo prazo
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
365 - Ano III - Nº 507
Página 362 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
8.14. Mecanismos para a avaliação sistemática da eficácia, eficiência e efetividade das ações programadas
Para a avaliação sistemática das ações programadas no Plano Municipal de
Saneamento Básico do município foram estabelecidos indicadores. Estes indicadores
fazem-se necessários para apreciar a eficácia dos serviços de saneamento
contemplados no Plano, bem como a sua eficiência e efetividade ao longo do horizonte
do PMSB de Luís Eduardo Magalhães.
Estes indicadores serão apresentados a seguir, nos quatro eixos principais do
saneamento, juntamente com a ação do serviço de saneamento o qual está relacionado
e seu respectivo objetivo.
Indicadores Sistema de Abastecimento de Água
COMPONTE AÇÃO INDICADOR/ INDICADORES
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA
Adequação ao Sistema
de Abastecimento
Público da Embasa
1.O índice será dado pelo percentual da relação entre a extensão
em metros da rede que for substituída pela extensão total da rede
que deve ser substituída.
2.Fiscalização e controle das redes de abastecimento de água
implantada em novos loteamentos.
Monitoramento da
qualidade da água
1.Criação e alimentação contínua de banco de dados para registro
dos resultados das análises de água realizadas,
2. Índice de cadastramento de poços, que é o percentual da relação
entre o número de poços cadastrados e a quantidade total de poços
utilizados para abastecimento.
3. Índice de incidência das análises de coliformes totais fora do
padrão, dado pelo percentual da relação entre quantidade de
amostras para coliformes totais com resultado fora do padrão e a
quantidade de amostras para coliformes totais analisadas.
4.Índice de incidência das análises de turbidez fora do padrão, dado
pelo percentual da relação entre quantidade de amostras para
turbidez com resultado fora do padrão e a quantidade de amostras
para turbidez analisadas.
5. Índice de conformidade da quantidade de amostras para os
parâmetros exigidos pelo Ministério da Saúde,dado pelo percentual
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018366 - Ano III - Nº 507
Página 363 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
COMPONTE AÇÃO INDICADOR/ INDICADORES da relação entre a quantidade de amostra para cada parâmetro pela
quantidade mínima de amostra obrigatória para cada parâmetro.
Capacitação dos operadores dos
sistemas de abastecimento de água
das agrovilas
1. Índice de capacitação, que é o percentual da relação entre a
quantidade de operadores capacitados e total de operadores.
Manutenção preventiva dos sistemas autônomos de
abastecimento de água na zona rural
1.Índice de parada de equipamento causada por falha não prevista
que é a relação entre horas paradas por falhas não previstas de
equipamentos e total de horas paradas. Quanto maior seu valor,
menor o acerto, ou seja, maior o número de horas paradas por
falhas não previstas.
Aumento da capacidade de
reservação do sistema público da Embasa
1.Aumento da capacidade de reservação do sistema da embasa em
todo município.
Redução de Perdas nos Sistemas de
Abastecimento de Água
1. Índice de perdas por ligação de água por mês, que é a diferença
entre o volume de água produzido e volume de água consumido
dividido pelo volume de água produzido.
2. Consumo micromedido por economia, que é dado pela relação
entre volume de água micromedido e a média aritmética da
quantidade de economias ativas de água micromedida no ano
anterior e do ano atual, multiplicado por�������� �, com unidade
m³/mês/economia.
3. Índice de faturamento de água dado pela seguinte fórmula:
I.f�� ���������������������� ������������!����"#��$������������������#�!������%��������&���#'��)*100
4.Percentual de redes substituídas
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
367 - Ano III - Nº 507
Página 364 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Indicadores Sistema de Esgotamento Sanitário
COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR
SISTEMA DE
ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
Ampliação do Sistema de
Esgotamento Sanitário
Oferecer serviço de esgotamento
sanitário com a meta de 100% de
atendimento à população urbana,
desde a coleta até o tratamento de
esgoto.
1. Índice de
Cobertura de por
rede coletora de
esgotos dado pela
relação entre o
número de
economias
residenciais de
esgoto e número total
de domicílios da zona
urbana (IBGE)
multiplicado por 100.
2. Extensão da rede
de esgoto por ligação
(m/ligação
Adoção de Sistema
Individualizado na Zona Rural:
Fossa séptica e sumidouro
Construção de fossas sépticas
conforme padrões estabelecidos
pela norma ABNT n° 7229/1993
(Projeto, construção e operação de
sistemas de tanques sépticos) e
NBR 13696 (Para infiltração do
efluente).
1. Índice de
Cobertura por Fossa
Séptica na zona rural
dado pela relação
entre o número de
residências que
possuem fossa
séptica o e número
total de domicílios na
zona rural (IBGE)
multiplicado por 100.
Indicadores Serviços de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos
COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR
Universalização da coleta
domiciliar dos resíduos sólidos
Atingir pleno atendimento à
população do serviço de coleta
domiciliar
Índice de cobertura por coleta
domiciliar de resíduos (%):é
dado pela relação entre o
número de domicílios urbanos
atendidos por coleta direta de
resíduos sólidos e numero total
de domicílios urbanos
multiplicado por 100.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018368 - Ano III - Nº 507
Página 365 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR
SISTEMA DE
LIMPEZA
URBANA E
MANEJO DOS
REDÍDUOS
SÓLIDOS
Coleta dos resíduos de serviços
de saúde
Manter o atendimento às unidades
de saúde
1. Índice de cobertura de
resíduos de serviços de saúde:
relação entre número de
unidades que gerem resíduos de
serviços de saúde com resíduo
coletado e número total de
unidades que geram resíduos de
serviços de saúde.
2. Massa de RSS coletada per
capita (kg/ (1000 habitantes X
dia)
Serviços de Varrição e
congêneres
Consolidar e ampliar a frequência e
áreas com atendidas pelos serviços
de varrição.
1. Custo unitário de varrição
(R$/km)
2. Produtividade média dos
varredores (km/ (empregados x
dia)
Programa de Coleta Seletiva Implantação da coleta seletiva em
todo município
Índice de cobertura por coleta
seletiva (%): dado pela relação
entre o número de domicílios do
municipio atendidos pela coleta
seletiva de resíduos sólidos e
número total de domicílios
multiplicado por 100.
Implantação de Programa para
Geradores Especiais de Resíduos
Sólidos
Identificar no município os sujeitos à:
elaboração do Plano de
Gerenciamento dos Resíduos
Sólidos de acordo com exigência das
leis federal e estadual ou sujeitos à
logística reversa, conforme artigo 33
da Lei Federal 12.305/2010.
1. Implementação das ações.
2. Porcentagem dos sujeitos à
elaboração do PGRS que já
elaboraram o plano de acordo
com o exigido pelo Poder
Municipal
Gestão de Resíduos de
Construção Civil e Demolição
Implantar gestão dos resíduos de
construção civil de acordo com a
legislação
1. Implementação das ações.
2. Porcentagem dos sujeitos à
elaboração do PGRS que já
elaboraram o plano de acordo
com o exigido pelo Poder
Municipal.
Implantação do Sistema de
Logística Reversa
Estabelecer legislação municipal que
trate da logística reversa, de forma
que os resíduos especiais sejam
encaminhados aos fabricantes,
importadores, distribuidores e
comerciantes.
Porcentagem dos resíduos
especiais coletados e enviados
para logística reversa.
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369 - Ano III - Nº 507
Página 366 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR
Destinação final adequada para
os resíduos sólidos
Promover a destinação final
ambientalmente adequada dos
resíduos sólidos gerados
Encerramento das atividades no
lixão municipal e nos depósitos
de lixo existentes na
comunidade.
Indicadores do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo das Águas Pluviais
COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR
GERENCIAMENTO
DO SISTEMA DE
DRENAGEM
URBANA E
MANEJO DAS
ÁGUAS PLUVIAIS
Mapeamento da rede de
drenagem de águas pluviais
Mapeamento georreferenciado de todo
o sistema de drenagem e criação de
Banco de Dados.
índice de área atendida por
sistema de drenagem com
projeto digitalizado e
georreferenciado em
relação à área total
atendida pelo sistema de
drenagem
Limpeza e manutenção
preventiva de bocas de lobo
e galerias
Elaborar um planejamento para manter
uma manutenção e limpeza periódica
dos dispositivos
O indicador para este
projeto será o percentual da
área do município atendida
pelo sistema de drenagem
que apresentem problemas
de limpeza e manutenção
em relação à área total
atendida pelo sistema de
drenagem urbana devendo
este atingir 0% em até 3
anos.
Correção dos dispositivos
(bocas de lobo, sarjetas,
galerias) de microdrenagem
Corrigir deficiência do sistema de
drenagem existente
Percentual da área
atendida pelo sistema que
apresenta problemas em
relação à área total
atendida pelos serviços de
drenagem urbana
Pavimentação das ruas
Pavimentar vias públicas em sua
totalidade incluindo obras de
microdrenagem
Percentual de extensão das
ruas pavimentadas em
relação à extensão total das
vias existentes na malha
urbana do município,
chegando em um
percentual de 100% em até
8 anos
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018370 - Ano III - Nº 507
Página 367 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR
Recuperação dos canais de
macrodrenagem
Elaborar projetos para
intervenções/recuperação da rede de
macrodrenagem existente.
Índice de área recuperada
que corresponde ao
percentual da área
recuperada em relação à
área total que necessita de
intervenção/recuperação,
devendo este atingir
próximo de 0% em até 4
(quatro) anos.
Obras de intervenção para
erosões ocasionadas pelas
águas pluviais
Elaborar projetos para intervenções nos
locais danificados pela erosão causada
pelas águas das chuvas.
Índice de área recuperada
que corresponde ao
percentual da área
recuperada em relação à
área total que necessita de
intervenção, devendo este
atingir próximo de 0% em
até 4 (quatro) anos.
8.15. Atendimento de demanda temporária
O aumento temporário da demanda pode ocorrer devido ao aumento do fluxo turístico
em algumas ocasiões, como exemplo: eventos de agronegócios. As medidas
mitigadoras no caso da demanda tornar-se expressiva e o sistema não consiga atendê-
la devem ser como as situação de racionamento, como: disponibilidade de caminhão
pipa, rodízio organizado, comunicação à população incentivando que faça reserva
domiciliar e controle racional da água.
O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) não está submetido ao aumento de
demanda que leve a situação de emergência, pois um SES quando dimensionado para
uma vazão máxima de final de plano, desta forma, se a demanda for exercida
temporariamente, não acarretará problemas ao sistema.
No caso do sistema de resíduos para demanda temporária deve-se aumentar a frota
para realização da coleta, contratação de funcionários extras para realização da coleta,
varrição, capina e se preciso equipamentos adicionais no aterro pelo aumento do
volume de resíduo coletado.
8.16. Atendimento e operação em situações críticas
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Página 368 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
De acordo com a lei 11.445/2007 o Plano Municipal de Saneamento Básico deve
apresentar em seu escopo Ações para Emergências e Contingências, pois os serviços
de saneamento básico são essenciais para a população e o comprometimento da
prestação destes pode trazer riscos aos usuários e ao meio ambiente.
As ações de emergência e contingência previstas devem abranger os riscos que
envolvem os serviços de saneamento básico, como: enchentes, sabotagens, acidentes,
estiagem, entre outros e envolvem procedimentos preventivos e corretivos para
continuação da operação e manutenção dos sistemas. As situações de emergência
exigem ações corretivas imediatas, enquanto as de contingência (eventualidades)
podem ser atenuadas mediante um planejamento preventivo de ações, vinculadas à
manutenção e proteção de equipamentos. Caso seja necessário remoção de pessoas
e abandono da área afetada a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros deverão ser
acionados a fim de coordenar as essas ações.
O objetivo do planejamento de risco é apontar as possíveis falhas que podem acontecer
no sistema, criando procedimentos e ações a serem tomadas na ocorrência do evento,
a fim de minimizar os impactos, não comprometendo o funcionamento do sistema,
garantindo a continuidade dos serviços.
Os serviços de saneamento básico não devem sofrer longas paralisações consequentes
de falhas no sistema. Por isso é recomendado a criação e implementação de Planos de
Riscos dos Serviços de Saneamento Básico.
No decorrer do texto serão descritas os principais tipos de eventos e as ações a serem
tomadas. O prestador de cada serviço de saneamento deverá dispor de instrumentos
necessários para atender as situações descritas. No caso de novos eventos que aqui
não foram considerados deverá ser elaborado plano para tais situações.
Para cada serviço de saneamento foram elaborados quadros para descrever os eventos
e ações. Nos capítulos referentes a cada componente são apresentados os quadros
onde foram correlacionadas as possibilidades de evento para cada setor e as ações
emergenciais previstas.
8.16.1. Sistema de abastecimento de água
8.16.1.1. Plano de racionamento e atendimento a demandas temporárias
Acidentes nos equipamentos e instalações do sistema de abastecimento de água ou
situações que provoquem secas prolongadas de grande impacto sobre o corpo hídrico
podem gerar ações de racionamento no fornecimento de água potável à população.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018372 - Ano III - Nº 507
Página 369 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Quando o problema ocorrer nos equipamentos a solução do problema consiste em
adotar medidas corretivas e depende da agilidade doo prestador de serviço, que deve
em caráter emergencial realizar/ contratar as obras de reparo das instalações atingidas.
Porém, na ocorrência de estiagem prolongada o impacto é mais duradouro e as ações
deverão ser relacionadas ao planejamento operacional, como: controle de água
disponível nos reservatórios, realização de rodízio do abastecimento, disponibilidade de
carro pipa para fornecimento emergencial de água, campanha para redução e uso
racional da água.
Caso ocorra no município necessidade de realizar racionamento de água, as estratégias
a serem tomadas estão descritas a seguir:
o Devem ser previstas cotas de consumo per capita aos consumidores, sendo
aplicada tarifa punitiva, proporcional ao volume consumido excedentemente,
para as economias que em época de racionamento, consumir água além do
consumo pré-estabelecido.
o Atividades que utilizam água que não possuem caráter essencial como: lavar
carros, calçadas, praças, entre outros, na época de racionamento devem ser
restringidas e/ou proibidas. Os usuários flagrados/ denunciados deverão ser
multados e/ou aplicadas outras sanções previstas na regulação do serviço.
No caso de aumento temporário da demanda ocorre devido aumento do fluxo turístico
em algumas ocasiões, porém no caso de Luís Eduardo Magalhães, o fluxo turístico não
tem impacto sobre a demanda de serviços, já que o município não apresenta atrativos
apara aumento temporário da população.
Porém, as medidas mitigadoras caso a demanda torne-se expressiva e o sistema não
consiga atender a demanda às medidas devem ser como às situação de racionamento,
como: disponibilidade de caminhão pipa, rodízio organizado, comunicação à população
incentivando que faça reserva domiciliar e controle racional da água.
8.16.1.2. Ações para emergência e contingência do sistema de abastecimento de água
Em resumo, os acidentes e imprevistos causados no sistema de abastecimento de água
acarretam em geral, na falta de água no sistema e estão entre as causas prováveis no
caso de Luís Eduardo Magalhães:
� Inundação da captação comprometendo a qualidade e funcionamento dos
equipamentos, ocasionando dano em suas estruturas;
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373 - Ano III - Nº 507
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� Chuvas intensas levando à ocorrência de deslizamentos e movimentação do
solo que atingirão tubulações e estruturas à jusante, causando entupimento da
rede, comprometendo a distribuição de água.
� Interrupção prolongada no fornecimento de energia elétrica, interrompendo a
captação da água prejudicando o abastecimento;
� Estiagem que possa comprometer a vazão do sistema, afetando todo sistema
de abastecimento;
� Ação de vandalismo;
� Contaminação do lençol freático alterando a qualidade da água, tornando-a
imprópria para o abastecimento.
As ações a serem executadas pelo prestador do serviço para essas situações de
maneira que minimize os impactos no abastecimento da população.
� Comunicar à população
� Contratar obras emergenciais de reparos das instalações atingidas;
� Disponibilizar caminhão pipa para fornecimento à população
� Formalizar convênio com Coelba a fim de priorizar e agilizar reparo, sempre que
for acionado pela Embasa;
� Controlar água disponível nos reservatórios
� Executar rodízio de abastecimento, manobras.
Como já citado anteriormente, para determinar ações para eventos que causem
problemas ao sistema foram identificados eventos e propostas as ações para controlar
a condição de anormalidade, exposto no Quadro a seguir
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos UNIDADES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Captação/Casa de bomba Reservatórios Rede de distribuição
Enchentes
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Comunicação à defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
� Paralisação completa da operação
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Comunicação à defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
� Paralisação completa da operação
� Comunicação ao responsável técnico
� Comunicação à administração pública � secretaria ou
órgão responsável
� Comunicação à população
� Comunicação à defesa civil e/ou corpo de bombeiros
Falta de energia prolongada
� Paralisação parcial da operação
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Comunicação à empresa
responsável pelo fornecimento de
energia
� Paralisação parcial da operação
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Comunicação à empresa
responsável pelo fornecimento de
energia
� Paralisação parcial da operação
� Comunicação ao responsável técnico
� Comunicação à administração pública � secretaria ou
órgão responsável
� Comunicação à população
� Comunicação à empresa responsável pelo
fornecimento de energia
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Falha mecânica no sistema
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva/
Substituição de equipamento
� Paralisação parcial da operação
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva/ Substituição
de equipamento
� Paralisação parcial da operação
� Comunicação ao responsável técnico
� Comunicação à administração pública � secretaria ou
órgão responsável
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva/ Substituição de equipamento
Ruptura de tubulação
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva ou
substituição de equipamento
� Paralisação completa da operação
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Substituição de equipamento
� Comunicação à população
� Manobra operacional
� Acionar esquema de abastecimento
emergencial por caminhão pipa para
unidades de saúde e escolas.
� Paralisação completa da operação
� Comunicação ao responsável técnico
� Comunicação à administração pública � secretaria ou
órgão responsável
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva ou substituição de equipamento
� Comunicação à população
� Manobra operacional
Entupimento/obstrução � Paralisação completa da
operação Não se aplica � Paralisação completa da operação
� Comunicação ao responsável técnico
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva
� Comunicação à administração pública � secretaria ou
órgão responsável
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva
Impedimento de acesso
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação a polícia
� Paralisação completa da operação
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação a polícia
� Paralisação completa da operação
� Comunicação ao responsável técnico
� Comunicação à administração pública � secretaria ou
órgão responsável
� Comunicação a polícia
Contaminação biológica e
química
� Paralisação completa da
operação
� Interdição da captação no corpo
hídrico por tempo indeterminado
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Paralisação completa da operação
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Paralisação completa da operação
� Comunicação ao responsável técnico
� Comunicação à administração pública � secretaria ou
órgão responsável
� Comunicação à população
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
� Comunicação ao órgão
ambiental
Greve/ Falta ao trabalho
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à população
� Substituição de pessoal
Não se aplica Não se aplica
Sabotagem
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva/
substituição de equipamento
� Paralisação completa da operação
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva/ substituição
de equipamento
� Paralisação completa da operação
� Comunicação à administração pública � secretaria ou
órgão responsável
� Comunicação ao responsável técnico
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva/ substituição de equipamento
Depredação
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Paralisação completa da operação
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação ao responsável
técnico
� Paralisação completa da operação
� Comunicação à administração pública � secretaria ou
órgão responsável
� Comunicação ao responsável técnico
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva/ substituição de equipamento
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Página 375 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva/
substituição de equipamento
� Comunicação à policia
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva/ substituição
de equipamento
� Comunicação à policia
� Comunicação à policia
Incêndio
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à população
� Manutenção corretiva/
substituição de equipamento
� Comunicação a policia
� Comunicação à defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
� Comunicação à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
� Isolamento da área e remoção de
pessoas quando for o caso.
Não se aplica Não se aplica
Quadro 54 Possibilidade de eventos e ações necessárias para cada situação no sistema de abastecimento de água
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
8.16.1.3. Ações para emergência e contingência do sistema de esgotamento sanitário
Os impactos gerados pela emergência e contingência dos sistemas de esgotamento
sanitário podem causar impactos deletérios ao ambiente natural através da
contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas e refletir à população
efeitos negativos sobre a qualidade das águas captadas em poços ou mananciais,
odores desagradáveis, entre outros.
Neste caso, as situações críticas são: a paralisação da ETE ou extravasamento de
elevatórias de maior porte, e estão entre as principais causas:
� Extravasamento das instalações da ETE e danificação de equipamentos;
� Chuvas intensas com deslizamento, movimentação de solo atingindo tubulações
e estruturas da ETE, tubulações, comprometendo o tratamento;
� Vandalismo
As ações corretivas a serem tomadas são descritas a seguir:
� Comunicar à população;
� Instalar na ETE tanque de acumulação para armazenar o esgoto durante o
tempo de não operação do sistema de forma que não ocorra transbordamento;
� Instalar equipamento reserva no caso de depreciação dos equipamentos;
� Realizar obras de reparo das instalações atingidas;
� Comunicar à Secretaria de Meio Ambiente e Inema;
� Formalizar convênio com Coelba a fim de priorizar e agilizar reparo, sempre que
for acionado pela Embasa;
� Realizar limpeza e desobstrução do sistema
No a seguir foram correlacionadas as possibilidades de evento para o sistema de
esgotamento sanitário e as ações emergenciais previstas para cada um.
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Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
Enchentes
� Paralisação completa
da operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à defesa
civil e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal de
Meio Ambiente
� Solicitação de apoio a
municípios vizinhos
� Paralisação
completa da
operação
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação à
defesa civil e/ou
corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à defesa
civil e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal de
Meio Ambiente
� Solicitação de apoio a
municípios vizinhos
� Paralisação
completa da
operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação à
defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
� Solicitação de apoio
a municípios
vizinhos
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à defesa
civil e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal de
Meio Ambiente
� Solicitação de apoio a
municípios vizinhos
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Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
Municipal de
Meio Ambiente
Solicitação de apoio a
municípios vizinhos
Precipitações
intensas
� Paralisação completa
da operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à defesa
civil e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal de
Meio Ambiente
� Paralisação
completa da
operação
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação à
defesa civil e/ou
corpo de
bombeiros
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à defesa
civil e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal de
Meio Ambiente
� Paralisação
completa da
operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação à
defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à defesa
civil e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal de
Meio Ambiente
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
� Comunicação à
Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente
� Solicitação de
apoio a
municípios
vizinhos
� Comunicação à
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
Falta de energia Não se aplica Não se aplica
� Paralisação total da
operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à
população
� Paralisação parcial
da operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação à
população
Não se aplica
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
� Comunicação à empresa
responsável pelo
fornecimento de energia
� Comunicação à
empresa
responsável pelo
fornecimento de
energia
Falha mecânica Não se aplica Não se aplica
� Paralisação parcial da
operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à
população
� Manutenção corretiva/
Substituição de
equipamento
� Paralisação parcial
da operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação à
população
� Manutenção
corretiva/
Substituição de
equipamento
Não se aplica
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Página 381 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
Rompimento
� Paralisação parcial da
operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à
população
� Manutenção corretiva/
Substituição de
equipamento
� Comunicação à defesa
civil e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal de
Meio Ambiente
� Paralisação
parcial da
operação
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação à
população
� Manutenção
corretiva/
Substituição de
equipamento
� Comunicação à
defesa civil e/ou
� Paralisação parcial da
operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à
população
� Manutenção corretiva/
Substituição de
equipamento
� Comunicação à defesa
civil e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal de
Meio Ambiente
� Paralisação parcial
da operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação à
população
� Manutenção
corretiva/
Substituição de
equipamento
� Comunicação à
defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
Não se aplica
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Página 382 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente
� Comunicação à
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
Entupimento
� Paralisação parcial da
operação
� Manutenção corretiva
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria
� Paralisação
parcial da
operação
� Manutenção
corretiva
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria
� Paralisação parcial da
operação
� Manutenção corretiva
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria
� Paralisação parcial
da operação
� Manutenção
corretiva
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
Não se aplica
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
Impedimento de
acesso
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação a polícia
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação a
polícia
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação a polícia
� Paralisação
completa da
operação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação a
polícia
Não se aplica
Greve/ Falta ao
trabalho Não se aplica Não se aplica
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à
população
� Paralisação
completa da
operação
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
Não se aplica
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Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
� Substituição de pessoal � Comunicação à
população
� Substituição de
pessoal
Acidente
ambiental Não se aplica Não se aplica Não se aplica
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação à
defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
� Comunicação à
população
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à defesa
civil e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal de
Meio Ambiente
� Comunicação à
população
� Comunicação ao órgão
ambiental (Inema)
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Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
� Comunicação ao
órgão ambiental
(Inema)
Vazamento de
efluente Não se aplica Não se aplica Não se aplica
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação à
defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
� Comunicação à
população
� Comunicação à
Secretaria Municipal de
Meio Ambiente
� Comunicação à
população
� Comunicação ao órgão
ambiental (Inema)
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
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Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
� Comunicação ao
órgão ambiental
(Inema)
Sabotagem
� Paralisação completa
da operação
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
população
� Manutenção corretiva/
substituição de
equipamento
� Comunicação a policia
� Paralisação
completa da
operação
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
população
� Manutenção
corretiva/
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
população
� Manutenção corretiva/
substituição de
equipamento
� Comunicação a policia
� Paralisação
completa da
operação
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
população
� Manutenção
corretiva/
substituição de
equipamento
Não se aplica
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Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
substituição de
equipamento
� Comunicação a
policia
� Comunicação a
policia
Depredação
� Paralisação completa
da operação
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
população
� Manutenção corretiva/
substituição de
equipamento
� Comunicação a policia
� Paralisação
completa da
operação
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
população
� Manutenção
corretiva/
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
população
� Manutenção corretiva/
substituição de
equipamento
� Comunicação a policia
� Paralisação
completa da
operação
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
população
� Manutenção
corretiva/
substituição de
equipamento
Não se aplica
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Luís Eduardo Magalhães
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391 - Ano III - Nº 507
Página 388 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
substituição de
equipamento
� Comunicação a
policia
� Comunicação a
policia
Incêndio Não se aplica Não se aplica
� Paralisação completa da
operação
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
população
� Manutenção corretiva/
substituição de
equipamento
� Comunicação a policia
� Paralisação
completa da
operação
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
população
� Manutenção
corretiva/
substituição de
equipamento
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor
� Comunicação à defesa
civil e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal de
Meio Ambiente
� Isolamento da área e
remoção de pessoas
quando for o caso.
� Comunicação a
policia
� Comunicação à
defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
� Isolamento da área
e remoção de
pessoas quando for
o caso.
Quadro 55Possibilidade de eventos e ações necessárias para cada situação no sistema de esgotamento sanitário.
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393 - Ano III - Nº 507
Página 390 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
8.16.2. Ações para emergência e contingência dos serviços de resíduos sólidos
Ao definir as medidas emergenciais para situações de emergência e contingência
busca-se atenuar os riscos para os serviços de saneamento e auxiliar a manutenção da
operacionalidade do sistema.
Em relação aos serviços de limpeza urbana, as atividades essenciais são a coleta dos
resíduos e a disposição final. Desta maneira, a ausência de coleta regular ocasiona
problemas de caráter imediato para a saúde pública, pois os resíduos permanecem nas
vias públicas, tornando-se ambiente favorável à proliferação de vetores transmissores
de doenças.
Assim, as situações críticas possíveis são:
� Paralisação dos serviços do pessoal responsável pelo serviço;
� Falha mecânica nos veículos coletores;
� Operação na área de destinação sem critérios técnicos e ambientais;
As medidas corretivas são:
� Comunicar à população;
� Reorganizar equipe de trabalho responsável peã prestação de serviços para que
atenda locais considerados críticos;
� Contratar empresa especializada em caráter de emergência para
disponibilização de pessoal, veículos e equipamentos,
� Agilizar o reparo dos veículos utilizados para realização de coleta
� No caso do problema ocorrer no aterro, deslocar resíduos para município
vizinho;
� Comunicar à Secretaria de Meio Ambiente Municipal e Inema
Conforme já citado foram identificados os eventos que caracterizam anormalidade o
serviço de limpeza urbana e propostas as ações de mitigação de maneira que controle
a situação operacional.
A seguir o Quadro 56 apresenta as possibilidades de ocorrência capazes de interferir a
operação do sistema:
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Página 391 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final
Enchentes Não se aplica
� Paralisação
parcial/completa
da operação.
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação à
Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente
� Comunicação a
população
� Paralisação
parcial/compl
eta da
operação.
� Comunicação
ao
responsável
técnico
� Comunicação
à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação
à defesa civil
e/ou corpo de
bombeiros
� Paralisação
parcial/complet
a da operação.
� Comunicação
ao responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação à
Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente
� Comunicação a
população
� Paralisação parcial/completa da
operação.
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
� Comunicação a população
� Solicitação de apoio à
municípios vizinhos
� Comunicação ao órgão
ambiental estadual (Inema)
� Comunicação à defesa civil e/ou
corpo de bombeiros.
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395 - Ano III - Nº 507
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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final
� Comunicação
a população
Precipitações
intensas Não se aplica
� Paralisação
parcial/completa
da operação.
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação à
Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente
� Comunicação a
população
� Paralisação
parcial/compl
eta da
operação.
� Comunicação
ao
responsável
técnico
� Comunicação
à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação
à Secretaria
Municipal de
� Paralisação
parcial/complet
a da operação.
� Comunicação
ao responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação à
Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente
� Comunicação a
população
� Paralisação completa da
operação.
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
� Comunicação a população
� Comunicação à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
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Página 393 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final
Meio
Ambiente
� Comunicação
a população
� Comunicação à
Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente
�
Falha mecânica Não se aplica Não se aplica
� Paralisação
parcial/compl
eta da
operação.
� Comunicação
à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Substituição
de
equipamento
� Paralisação
parcial/complet
a da operação
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Manutenção
corretiva
� Uso de
equipamento
ou veículo
reserva
� Paralisação parcial/completa da
operação
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Manutenção corretiva
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Página 394 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final
� Uso de
equipamento
ou veículo
reserva
Rompimento Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica
� Paralisação parcial/completa da
operação
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
� Manutenção corretiva
Escorregamento Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica
� Paralisação parcial/completa da
operação
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
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Página 395 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final
� Manutenção corretiva
Impedimento de
acesso Não se aplica
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação à
polícia
� Comunicação
ao
responsável
técnico
� Comunicação
à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação
a polícia
� Comunicação
ao responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação à
polícia
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação a polícia
Greve Não se aplica
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
Não se aplica
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação ao responsável
técnico
� Comunicação a população
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399 - Ano III - Nº 507
Página 396 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
população
� Substituição de
pessoal
� Comunicação
ao responsável
técnico
� Comunicação à
população
� Substituição de
pessoal
� Substituição de pessoal
Vazamento de
efluente Não se aplica Não se aplica
� Manutenção
corretiva
� Comunicação
ao
responsável
técnico
� Substituição
de
equipamento
Não se aplica
� Manutenção corretiva
� Comunicação ao responsável
técnico
� Substituição de equipamento
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
Incêndio Não se aplica Não se aplica � Paralisação
parcial/compl
� Paralisação
parcial/complet
a da operação
� Paralisação parcial/completa da
operação
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Página 397 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final
eta da
operação
� Comunicação
à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação
à Secretaria
Municipal de
Meio
Ambiente
� Manutenção
corretiva
� Comunicação
à defesa civil
e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão
responsável
� Comunicação à
Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente
� Manutenção
corretiva
� Comunicação à
defesa civil
e/ou corpo de
bombeiros
� Comunicação à administração
pública � secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
� Manutenção corretiva
� Comunicação à defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
� Solicitação de apoio a
municípios vizinhos
Quadro 56 Possibilidade de eventos e ações necessárias para cada situação no sistema de limpeza urbana.
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401 - Ano III - Nº 507
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Serão listados abaixo outros eventos que não foram previstos anteriormente,
apresentados no Quadro 57 e as ações a serem tomadas em cada caso.
Quadro 57Ações a serem tomadas em situações de emergência Tipo e situação
de serviço
Origem da possível ocorrência Ações de Emergência
Obstrução do
sistema viário � Acidentes de trânsito
� Protestos e
manifestações populares
� Obras
� Obstrução parcial das
vias ou alagamentos
Elaborar estudo de rota
alternativa para a coleta dos
resíduos
No caso do sistema de resíduos para demanda temporária deve-se aumentar a frota
para realização da coleta, contratação de funcionários extras para realização da coleta,
varrição, capina e se preciso equipamentos adicionais no aterro pelo aumento do
volume de resíduo coletado.
8.16.3. Ações para emergência e contingência do sistema drenagem e manejo de águas pluviais
O plano de emergência e contingência além de prever os eventos, deve identificar a
infraestrutura necessária nas atividades de caráter preventivo e corretivo. Os
procedimentos preventivos de operação e manutenção do sistema serão listados a
seguir:
� Verificação das condições físicas de funcionamento dos dispositivos que
compõem o sistema como bocas de lobo, rede, canais.
� Programação de limpeza e dos dispositivos de drenagem urbana.
No caso de drenagem urbana os principais eventos são enchentes, inundações e
deslizamentos. Assim. Nestes casos as ações recomendadas para cada situação serão
listadas a seguir:
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Página 399 de 496
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Evento Ação
Alagamento de
vias
� Verificação das causas do mau funcionamento das bocas
de lobo;
� Comunicação ao órgão municipal responsável pelos
serviços de drenagem urbana para realização da limpeza
da área afetada e quando necessário, desobstrução/
limpeza da rede;
� Avaliação de necessidade de evacuação dos moradores
da área de entorno.
Inundações em
grande escala
� Decreto de calamidade pública;
� Comunicação à defesa civil/ corpo de bombeiros para
verificação de riscos à população;
� Direcionamento de desabrigados para locais seguros;
� Busca por vítimas;
� Solicitar apoio aos municípios vizinhos
� Distribuição de água, alimento para os desabrigados
Quadro 58. Ações a serem realizadas na ocorrência de pequenos alagamentos e inundações em grande escala.
No quadro a seguir são apresentados os eventos que podem interferir a operação do
sistema de drenagem urbana:
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Quadro 59. Possibilidade de eventos e ações necessárias para cada situação no sistema de drenagem urbana.
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos
Enchentes Não se aplica
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável pelos
serviços de
drenagem
� Comunicação à
defesa civil
� Comunicação a
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
� Comunicação à
população
� Isolamento da área
e remoção de
pessoas.
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável pelos serviços
de drenagem
� Comunicação à defesa civil
� Comunicação a Secretaria
Municipal de Meio
Ambiente
� Comunicação à população
� Isolamento da área e
remoção de pessoas.
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão responsável
pelos serviços de
drenagem
� Comunicação à
defesa civil
� Comunicação a
Secretaria
Municipal de Meio
Ambiente
� Comunicação à
população
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Página 401 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos
� Isolamento da área
e remoção de
pessoas.
Precipitações intensas
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública
� secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à
defesa civil e/ou corpo
de bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
� Comunicação à
população
� Manutenção corretiva
� Solicitação de apoio a
municípios vizinhos.
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação à
defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
� Comunicação à
população
� Manutenção
corretiva
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à defesa civil
e/ou corpo de bombeiros
� Comunicação à Secretaria
Municipal de Meio
Ambiente
� Comunicação à população
� Solicitação de apoio a
municípios vizinhos.
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão responsável
� Comunicação à
defesa civil e/ou
corpo de
bombeiros
� Comunicação à
Secretaria
Municipal de Meio
Ambiente
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405 - Ano III - Nº 507
Página 402 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos
� Solicitação de apoio
a municípios
vizinhos.
� Comunicação à
população
� Solicitação de
apoio a municípios
vizinhos.
Entupimento
� Paralisação parcial da
operação;
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública
� secretaria ou órgão
responsável
� Manutenção corretiva
� Paralisação parcial
da operação;
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Manutenção
corretiva
� Paralisação parcial da
operação;
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Manutenção corretiva
� Paralisação parcial
da operação;
� Comunicação ao
responsável
técnico
� Comunicação à
administração
pública �
secretaria ou
órgão responsável
� Manutenção
corretiva
Impedimento de acesso � Comunicação à
administração pública
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
� Comunicação à
administração pública �
� Comunicação à
administração
pública �
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Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos
� secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação a policia
ou órgão
responsável
� Comunicação a
policia
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação a policia
secretaria ou
órgão responsável
� Comunicação a
policia
Represamento Não se aplica Não se aplica
� Paralisação parcial da
operação;
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à Secretaria
Municipal de Meio
Ambiente
� Comunicação ao órgão
ambiental (Inema)
Não se aplica
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407 - Ano III - Nº 507
Página 404 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos
Greve
� Comunicação à
administração pública
� secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à
população
Substituição de pessoal
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação à
população
� Substituição de
pessoal
Não se aplica Não se aplica
Acidente ambiental Não se aplica Não se aplica
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública �
secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à defesa civil
e/ou corpo de bombeiros
Não se aplica
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Página 405 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos
� Comunicação à Secretaria
Municipal de Meio
Ambiente
� Comunicação à população
� Comunicação ao órgão
ambiental (Inema)
Depredação
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração pública
� secretaria ou órgão
responsável
� Comunicação à
defesa civil e/ou corpo
de bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
� Comunicação à
população
� Comunicação ao
responsável técnico
� Comunicação à
administração
pública � secretaria
ou órgão
responsável
� Comunicação à
defesa civil e/ou
corpo de bombeiros
� Comunicação à
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
Não se aplica Não se aplica
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409 - Ano III - Nº 507
Página 406 de 496
Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães
Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA
Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos
� Manutenção corretiva � Comunicação à
população
� Manutenção
corretiva
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�
Página 407 de 496
8.17. Planejamento de planos de riscos para garantia da segurança da água
O PSA é um instrumento com caráter preventivo com objetivo de garantir a segurança
da água para consumo humano e possui como objetivos específicos:
� Prevenir ou minimizar a contaminação dos mananciais;
� Eliminar a contaminação da água através de tratamento adequado;
� Prevenir a contaminação no sistema de distribuição da água (reservatórios e
redes de distribuição) e
� Auxiliar os responsáveis pelo sistema de abastecimento de água na identificação
e priorização de perigos e riscos em sistemas e soluções alternativas coletivas
de abastecimento de água.
O PSA deve ser previsto pelo Serviço Autônomode Água e Esgoto � SAAE ou pela
Concessionária responsável pelo abastecimento , que juntamente com a Secretaria de
Saúde Municipal, elaborará um PSA seguindo as etapas estabelecidas no documento
�D� �� ��� *���� �8 � � � V�� � � W � ������ � I� ��� ��� �� D��7���� � * P�����
elaborado pelo Ministério da Saúde.
As etapas estabelecidas neste documento são transcritas a seguir:
1. Constituição da equipe técnica multidisciplinar para realizar o levantamento das
informações e o planejamento, desenvolvimento, aplicação e verificação do
PSA;
2. Descrição e avaliação do sistema de abastecimento de água existente ou
proposto, com construção do diagrama de fluxo e sistematização da
documentação;
3. Identificação e análise dos perigos potenciais e caracterização dos riscos;
4. Identificação, avaliação e monitoramento das medidas de controle;
5. Identificação dos pontos críticos de controle;
6. Monitoramento operacional da implementação do PSA;
7. Estabelecimento de limites críticos, procedimentos de monitoramento e ações
corretivas para condições normais e de incidentes.
8. Estabelecimento de planos de gestão;
9. Desenvolvimento de programas de apoio, como treinamentos, práticas de
higiene, procedimentos de operação-padrão, atualização,
aperfeiçoamento,pesquisa e desenvolvimento;
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10. Estabelecimento de comunicação de risco;
11. Validação e verificação do PSA, avaliando seu funcionamento.
8.17.1. Elaboração do PSA
As principais etapas de desenvolvimento do plano de segurança de água vão desde o
levantamento de dados para que seja avaliada a situação do sistema, o monitoramento
operacional e planos de gestão.
Figura 110. Adaptado de WHO (2004); WHO (2005) apud MS (2012)
Etapa 1 � Avaliação do sistema
� Descrição do sistema de abastecimento de água, construção e validação do diagrama de fluxo
A avaliação de um sistema de abastecimento de água para consumo humano é
realizada por meio de uma descrição do sistema, análise simples e descrição da bacia
hidrográfica do corpo hídrico utilizado para abastecimento, de todas as etapas do
sistema. Esta descrição será realizada após visita técnica para levantamento de dados
Etapa 1 Avaliação do
Sistema
�Descrição e avaliação do SAA �Construção e Validação do Diagrama de Fluxo�Identificação e análise de perigos potenciais e caracterização de riscos�Identificação e avaliação das medidas de controle (ação que pode ser utilizada para prevenir ou eliminar o perigo ou reduzi-lo a um nível aceitável).
Etapa 2 Monitoramento
operacional
�Estabelecimento de limites críticos�Estabelecimento de procedimento de monitoramento�Estabelecimento de ações corretivas
Etapa 3 Planos de gestão
�Estabelecimento de procedimentos e rotinas operacionais�Validação e verificação do PSA
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primários e secundários, incluindo narrativa sobre o uso e a ocupação do solo, medidas
de proteção das bacias hidrográficas, além de informações quantitativa e qualitativa da
qualidade da água dos mananciais de captação, os processos de tratamento aplicado,
reservatórios e sistema de distribuição.
Esta avaliação pode ser da infraestrutura existente, das propostas de melhorias e de
projetos para implantação de novos sistemas de abastecimento de água. (MS,2012)
De acordo com o ministério da saúde (2012), as informações levantadas deverão ser
apresentadas em mapas da bacia, fluxogramas do sistema de tratamento e no cadastro
do sistema de distribuição, podendo utilizar os Sistemas de Informações Geográficas
(SIG) como ferramenta na construção do diagrama de fluxo.
� Identificação e análise de perigos potenciais e caracterização de riscos
Após descrição do sistema de abastecimento de água devem-se identificar em cada
etapa do diagrama de fluxo, os eventos perigosos e/ou perigos do SAA a fim de
correlaciona-los aos possíveis efeitos adversos à saúde. Os perigos podem ser
biológicos, químicos, físicos e radiológicos.
Após os riscos serem identificados é preciso analisá-los em função do seu grau de risco,
caracterizando-os e priorizando-os com o emprego das técnicas Matriz de Priorização
de Risco e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle.
8.17.2. Matriz de Priorização de Riscos
A caracterização dos riscos pode ser realizada com graus de detalhamento,
dependendo do risco, da finalidade da análise, das informações, dos dados e dos
recursos disponíveis. Para isto utilizam-se técnicas qualitativas, semiquantitativas e/ou
quantitativas do risco ou pela combinação delas dependendo das circunstâncias de
exposição dos indivíduos e das populações aos perigos. (MS, 2012)
O Ministério da Saúde recomenda a utilização das técnicas qualitativas e
semiquantitativas descritas abaixo:
Técnica qualitativa: expressa a probabilidade de ocorrência e a intensidade das
consequências de determinado risco (Quadro 60). Sendo possível a construção da
Matriz de Priorização Qualitativa de Risco cruzando-se os níveis de probabilidade de
ocorrência, facilitando, desta maneira, a priorização de risco.
Quadro 60. Probabilidade de ocorrência e de consequência de riscos. Consequência Ocorrência
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Nível Descritor Descrição das
consequências Nível Descritor
Descrição das
consequências
1 Insignificante Sem impacto
detectável 16
Quase
certo
Frequência
diária ou
semanal
2 Baixa
Pequeno impacto
sobre a qualidade
estética ou
organoléptica da água
e/ou baixo risco à
saúde, que pode ser
minimizado em etapa
seguinte do sistema de
abastecimento.
8 Muito
frequente
Frequência
mensal ou mais
espaçada
3 Moderada
Elevado impacto
estético e/ou com risco
potencial à saúde, que
pode ser minimizado
em etapa seguinte do
sistema de
abastecimento.
4 Frequente
Frequência
anual ou mais
espaçada
4 Grave
Potencial impacto à
saúde, que não pode
ser minimizado em
etapa seguinte do
sistema de
abastecimento.
2 Pouco
frequente
A cada 5-10
anos
5 Muito grave
Elevado risco potencial
Á saúde, que não pode
ser minimizado em
etapa seguinte do
1 Raro
Apenas
circunstâncias
excepcionais
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sistema de
abastecimento.
Fonte: MS (2012) adaptado de AS/NZS (2004)
Técnica semiquantitativa: atribui valores numéricos às probabilidades e
consequências, de forma que de seu cruzamento resulte em um valor numérico. A
priorização de riscos é determinada após a classificação de cada perigo com base nas
escalas (de 1 a 5), sendo estas pontuações obtidas através do cruzamento da escala
de probabilidade de ocorrência (linhas) com a escala de severidade das consequências
(colunas), conforme Quadro 61.
A seguir serão ilustradas a Matriz Qualitativa de Priorização de risco e a Matriz
Semiquantitativa de Priorização de Risco, respectivamente.
Quadro 61. Matriz qualitativa de priorização de risco
Ocorrência Consequência
Insignificante Baixa Moderada Grave Muito alto
Quase certo Baixo Médio Alto Muito alto Muito alto
Muito frequente Baixo Médio Alto Muito alto Muito alto
Frequente Baixo Baixo Médio Alto Muito alto
Pouco frequente Baixo Baixo Médio Alto Muito alto
Raro Baixo Baixo Baixo Médio Alto
Análise de risco:
Muito alto: extremo e não tolerável; necessidade de ação imediata.
Alto: risco alto e não tolerável; necessidade de especial atenção.
Médio: risco moderado; necessidade de atenção.
Baixo: risco e tolerável, controlável por meio de procedimentos de rotina.
Fonte: Fonte: MS (2012) adaptado de AS/NZS (2004)
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Ocorrência
Consequência
Insignificante
Peso 1
Baixa
Peso 2
Moderada
Peso 4
Grave
Peso 8
Muito alto
Peso 16
Muito frequente Peso 5
5 10 20 40 80
Peso 4 4 8 16 32 64
Frequente - Peso 3 3 6 12 24 48
Pouco frequente - Peso 2
2 4 8 16 32
Raro � Peso 1 1 2 4 8 16
Análise do perigo:
Muito Alto >32: risco extremo e não tolerável; necessidade de adoção imediata de
medidas de controle e/ ou ações de gestão ou de intervenção física, a médio e longos
prazos, sendo necessário, quando couber, o estabelecimento de limites críticos e
monitoramento dos perigos para cada ponto identificado.
Alto � 16 a 24: risco alto e não tolerável; necessidade de adoção de medidas de controle
e/ou ações de gestão ou de intervenção física, a médio e longo prazo, sendo necessário,
quando couber, o estabelecimento de limites críticos e monitoramento dos perigos para
cada ponto identificado.
Médio � 8 a 12: risco moderado; necessidade de adoção de medidas de controle e/ou
ações de gestão ou de intervenção física, a médio e longo prazo, sendo necessário,
quando couber, o estabelecimento de limites críticos e monitoramento dos perigos para
cada ponto identificado.
Baixo < 8: risco baixo, tolerável, sendo controlável por meio de procedimentos de rotina,
não constituindo prioridade.
Fonte: Fonte: MS (2012) adaptado de AS/NZS (2004)
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8.17.3. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC)
De acordo com o Ministério da Saúde, o sistema APPCC identifica os perigos que
podem afetar os padrões de potabilidade da água, com a finalidade de estabelecer as
medidas de controle. E esta metodologia tem como fundamento a detecção de Pontos
de Controle (PC) e/ou Pontos Críticos de Controle (PCC) para o monitoramento dos
mesmos e para adoção de intervenção, quando forem detectadas alterações nos
parâmetros selecionados para a avaliação do sistema de abastecimento de água.
Os PC são pontos, ao longo do sistema de abastecimento de água, onde há perigos
que podem ser monitorados de maneira sistemática e contínua, sendo possível
estabelecer limites críticos, de modo a prevenir, eliminar ou reduzir o perigo a um nível
tolerável. PCC são pontos, ao longo do sistema de abastecimento de água, onde há um
ou mais perigos que ofereçam risco à saúde, podem ser monitorados de forma
sistemática e contínua e se diferencia dos pontos de controle por não existir barreiras
que previnam, eliminem ou reduzam o perigo a um risco de nível tolerável. MS (2012)
apud AS/NZS (2004)
Segundo o MS (2012), os pontos de atenção (PA) são pontos AP longo do sistema,
onde há um ou mais perigos que ofereçam risco à saúde, em que as medidas de controle
não podem ser realizadas de imediato ou são de difícil implementação como, por
exemplo, a ampliação de ETE ou controle de fontes difusas de contaminação.
Para cada perigo ou evento perigoso detectado é necessário identificar medidas de
controle a serem adotadas a fim de prevenir, eliminar ou minimizar o perigo a um nível
aceitável. Todas as informações levantadas sobre perigos e eventos perigosos,
classificação de riscos e medidas de controle deverão ser devidamente documentadas
para, continuamente, verificar a eficácia das medidas de controle e do PSA (MS, 2012).
Etapa 2 � Monitoramento operacional
Esta etapa tem como objetivo controlar os riscos e garantir que as metas de saúde
sejam atendidas. Desta forma, a cada perigo priorizado, além das medidas de controle
é preciso verificar a necessidade de associar programas de avaliação, de forma a
confirmar se estão sendo atendidos os limites críticos, ou se tais medidas são eficazes
na eliminação dos perigos ou minimização dos riscos (WHO, 2011 apud MS, 2014).
Algumas ações devem ser tomadas para o desenvolvimento do monitoramento
operacional, apresentadas as seguir:
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1. Determinar medidas de controle dos sistemas de abastecimento de água;
2. Selecionar parâmetros de monitoramento;
3. Estabelecer limites críticos;
4. Estabelecer ações corretivas.
A etapa de monitoramento operacional constitui-se de um conjunto de ações planejadas,
em que o responsável pelo sistema de abastecimento de água monitora cada medida
de controle, em tempo hábil, com a finalidade de realizar gerenciamento eficaz do
sistema (WHO, 2011 apud MS, 2014).
Etapa 3 � Plano de Gestão
Os planos de gestão possibilitam a verificação constante do PSA e devem descrever as
ações a serem desenvolvidas em operações de rotina e incidentes, além de organizar
a documentação da avaliação do sistema, a comunicação de risco à saúde, os
programas de suporte e validação e verificação periódica do PSA. As ações da etapa 3
são descritas a seguir:
� Estabelecimento de ações em situações de rotina.
� Estabelecimento de ações em situações emergenciais.
� Organização da documentação de avaliação do sistema.
� Estabelecimento de comunicação de risco.
� Programa de suporte.
� Validação e verificação periódica do PSA.
8.18. Estratégias para a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
8.18.1. Procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei nº 11.445, de 2007
8.18.1.1. Regras e procedimentos para resíduos sólidos domiciliares
� COLETA
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� Os resíduos domésticos, de estabelecimentos comerciais, públicos,
prestação de serviços, institucionais, entulhos, resíduos verdes, deverão
ser coletados e devem estar acondicionados em recipientes de até 100
litros.
� Ao ser implantado sistema de coleta seletiva no município de Luís
Eduardo Magalhães, os geradores dos resíduos deverão acondicioná-los
adequadamente e de maneira diferenciada.
� A coleta deverá ocorrer porta a porta com frequência diária e alternada,
em período diurno e/ou noturno por todas as vias públicas que sejam
acessíveis ao veículo utilizado para coleta.
� Quando não houver possibilidade de acesso ao veículo coletor, a coleta
deverá ocorrer de maneira manual e no percurso do coletor não poderá
ser de 200 m além do último acesso.
� Os locais que sejam atendidos por coleta em dias alternados, não poderá
haver espaço de mais de 72 horas entre os dias de coleta.
� A coleta ocorrerá de segunda a sábado, inclusive feriados.
� Os profissionais responsáveis pela coleta deverão utilizar equipamentos
de proteção individual, tênis, boné, capas de chuva e outros eventuais
estuários de segurança.
� TRANSPORTE
� Os caminhões coletores deverão ser equipados com carroceria para
coleta de lixo. O modelo compactador deverá possuir sistema de
descarga automática, com carregamento traseiro e dotado de suporte
para pás e vassouras.
� Os caminhões coletores deverão possuir plotagens que indiquem os
serviços prestados e devem obedecer aos dispositivos de segurança e
padrões exigidos para tal.
� Os caminhões e demais equipamentos utilizados para a coleta deverão
ser adequados e suficientes para atendimento da contratação do objeto
e devem possuir idade máxima de 08 anos.
� DESTINAÇÃO FINAL
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� Os resíduos domiciliares deverão ser beneficiados por processos de
triagem, reciclagem e compostagem (para resíduos orgânicos)
� Enquanto não houver processos de compostagem e reciclagem, a
disposição final dos resíduos domiciliares deverá ser em aterro sanitário
de resíduos não perigosos. O aterro deverá ser licenciado ao órgão
ambiental competente.
8.18.1.2. Regras e procedimentos para resíduos sólidos de limpeza urbana
� VARRIÇÃO DE RUAS
� Os materiais a serem utilizados para este serviço são: vassouras, sacos
de lixo.
� A varrição deverá ocorrer diariamente, de segunda a sábado.
� Os resíduos de varrição deverão ser coletados e dispostos de forma
adequada.
� Os empregados deverão estar devidamente uniformizados e com
equipamentos de segurança individuais e coletivos.
� PODAS E ROÇAGEM
� O serviço deverá ser realizado com todo o material necessário, de
primeira qualidade: vassouras, ferramentas, maquinário e trator para
roçagem.
� DESTINAÇÃO FINAL
� Os resíduos orgânicos provenientes dos serviços de poda e roçagem, se
possível e preferencialmente, deverão ser beneficiados por meio do
processo de compostagem;
� Se não houver processo de compostagem, a disposição final dos
resíduos (varrição, poda e roçagem) deverá ser realizada em aterro
sanitário de resíduos não perigosos (Classe II A), devidamente licenciado
aos órgãos ambientais competentes.
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8.18.1.3. Regras e procedimentos para resíduos agrossilvopastoris, resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços (pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos) e demais resíduos (classe I)
� PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LOGÍSTICA REVERSA
� Os resíduos em questão deverão conter o plano de gerenciamento de
resíduos sólidos.
� Os resíduos em questão deverão estar inseridos no sistema de logística
reversa. (Vale ressaltar que, a Lei 12.305/2010, descreve quais os
resíduos deve ser inserido no sistema em questão, portanto a adoção
dos mesmos deverá ser previamente analisada).
� ÁREA PARA RECEBIMENTO E COLETA DOS RESÍDUOS (ECOPONTO) � Deverá ser estabelecida área, para recebimento e coleta dos resíduos
em questão, sendo a mesma parte integrante do sistema de logística
reversa. (Vale ressaltar que os procedimentos utilizados nesta área de
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�2������� ����������������������><
� ARMAZENAMENTO
� A contenção temporária de resíduos deverá ser realizada em área
autorizada pelo órgão de controle ambiental, à espera do tratamento ou
disposição final adequada, desde que atenda às condições básicas de
segurança.
� ACONDICIONAMENTO
� Deverá ser realizado em contêineres, tambores, tanques e/ou a granel.
� COLETA (GERADOR) � Os veículos coletores deverão portar rótulos de risco, painéis de
segurança específicos e conjunto de equipamentos para situações de
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emergência indicado por Norma Brasileira ou, na inexistência desta, o
recomendado pelo fabricante do produto - Após as operações de limpeza
e completa descontaminação dos veículos e equipamentos, os rótulos de
risco e painéis de segurança deverão ser retirados.
� LAVAGEM DE EMBALAGENS (RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS) � As embalagens deverão ser lavadas por meio dos processos de tríplice
lavagem ou lavagem sob pressão;
� Tríplice lavagem: Lavagem interna da embalagem por três vezes
consecutivas, vertendo o líquido gerado, no tanque do pulverizador,
� Lavagem sob pressão: Lavagem interna das embalagens com
equipamento especial de admissão de água sob pressão, no interior da
embalagem, sendo o líquido gerado coletado no tanque do pulverizador.
� DESTINAÇÃO FINAL
� Se possível e preferencialmente os resíduos deverão ser beneficiados
por meio dos processos de triagem, reutilização ou reciclagem.
� Em caso da não existência dos processos de reutilização e reciclagem,
os resíduos devem ser dispostos em aterro sanitário (Classe I),
devidamente licenciados aos orgãos ambientais competentes.
8.18.1.4. Regras e procedimentos para Pneus (Classe II A � não inertes)
� PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LOGÍSTICA REVERSA
� Os resíduos em questão deverão conter o plano de gerenciamento de
resíduos sólidos.
� O resíduo em questão deverá estar inserido no sistema de logística
reversa. (Vale ressaltar que, a Lei 12.305/2010, descreve quais tipos de
resíduos devem ser inseridos no sistema em questão, portanto a adoção
dos mesmos deverá ser previamente analisada).
� ÁREA PARA RECEBIMENTO E COLETA DOS RESÍDUOS (ECOPONTO)
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� Deverá ser estabelecida área, para recebimento e coleta dos resíduos
em questão, sendo a mesma parte integrante do sistema de logística
reversa. (Vale ressaltar que os procedimentos utilizados nesta área de
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� ARMAZENAMENTO
� O local utilizado para armazenamento temporário deve minimizar ao
máximo o risco de contaminação ambiental e deve ser aprovado pelo
Inema, de acordo com a Resolução Conama 416/09, é vedado o
armazenamento de pneus a céu aberto;
� Os pneus não devem ser armazenados juntamente com resíduos classe
I;
� É preciso considerar aspectos relativos ao isolamento, sinalização,
acesso à área, medidas de controle de poluição ambiental, treinamento
da equipe responsável.
De acordo com a FEAM (2009) para formação de uma carga de caminhão são
necessários 2.000 pneus de carros de passeio ou 300 de caminhão, estima-se que seja
necessário um galpão de aproximadamente 100m² para atender uma população a partir
de 100 mil habitantes. É indicado que municípios com população inferior a 100 mil
habitantes devem formar parcerias com os municípios vizinhos de forma que aumente
o volume da coleta dos pneus, proporcionando um funcionamento mais eficaz do ponto
de coleta.
� COLETA
� A coleta deverá ser realizada em caminhões ou caçambas estacionárias.
� DESTINAÇÃO FINAL
� Se possível e preferencialmente os pneus deverão ser beneficiados por
meio de reutilização ou processo de reciclagem.
� Em caso da inexistência dos processos de reutilização e reciclagem, a
disposição final do resíduo em questão deverá ser realizada em aterro
sanitários de resíduos não perigosos (Classe II A), devidamente
licenciado aos órgãos ambientais competentes.
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423 - Ano III - Nº 507
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Existe um programa a nível brasileiro denominado Reciclanip
(http://www.reciclanip.org.br). Com este programa as prefeituras disponibilizam e
administram os pontos de coleta para onde são levados os pneus recolhidos pelo
serviço municipal de limpeza pública, ou aqueles levados diretamente pelos
consumidores. Por meio da parceria de convênio, a Reciclanip fica responsável por toda
gestão da logística de retirada dos pneus inservíveis dos pontos de coleta e pela
destinação ambientalmente adequada deste material em empresas destinadoras
licenciadas pelos órgãos ambientais competentes e homologados pelo Ibama.
A prefeitura interessada em ter seu Ponto de Coleta de Pneus em sua região deve entrar
em contato com a Reciclanip para obter a minuta do Convênio de Cooperação Mútua e,
na sequência, formalizar o acordo.
8.18.2. Regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS e demais disposições pertinentes da legislação federal e estadual
8.18.2.1. Regras e procedimentos para resíduos de serviços de saúde
� ARMAZENAMENTO
� Os resíduos deverão ser armazenados em locais que atendam as
condições básicas de segurança autorizado pelo órgão de controle
ambiental.
� Os empregados deverão utilizar todos os equipamentos de proteção
individual necessários para realização do serviço.
� ACONDICIONAMENTO
� Os resíduos segregados deverão ser embalados em sacos ou recipientes
que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura (de
acordo com o grupo de resíduo em questão);
� A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível
com a geração diária de cada tipo de resíduo.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018424 - Ano III - Nº 507
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� COLETA E TRANSPORTE
� A coleta deverá ser realizada no mínimo 01 vez por semana;
� A empresa e/ou municipalidade responsável pela coleta externa dos
resíduos de serviços de saúde devem possuir um serviço de apoio que
proporcione aos seus funcionários as seguintes condições: higienização
e manutenção dos veículos, lavagem e desinfecção dos EPI e
higienização corporal; � O veículo coletor deve atender aos parâmetros estabelecidos pela NBR
12.810
� Os resíduos comuns gerados nos estabelecimentos de saúde podem ser
coletados e transportados em veículos de coleta domiciliar;
� Em caso de acidente de pequenas proporções, a própria guarnição deve
retirar os resíduos do local atingido, efetuando a limpeza e desinfecção
simultânea, mediante o uso dos equipamentos auxiliares mencionados
no item 5.2.3. da NBR 12.810;
� Em caso de acidente de grandes proporções, a administração
responsável pela execução da coleta externa deverá notificar
imediatamente os órgãos municipais e estaduais de controle ambiental e
de saúde pública.
� TRATAMENTO
� Resíduos grupo E (perfuro-cortantes): Deverão ser realizados processos,
físico (autoclavagem ou microondas) ou outros processos que vierem a
ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga
microbiana;
� Resíduos grupo B (sólidos - com características de periculosidade): Se
possível e referencialmente, os resíduos químicos no estado sólido que
apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente devem ser tratados
(tratamento térmico) ou atender aos parâmetros estabelecidos no
processo "Destinação final", discutido no próximo tópico.
� Resíduos grupos A1, A2 e A5 (biológicos): Devem receber tratamento
prévio de esterelização e desinfecção.
� DESTINAÇÃO FINAL
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425 - Ano III - Nº 507
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� Resíduos grupo B (sólidos): Em caso da não reutilização ou reciclagem,
os resíduos em questão devem ser dispostos em aterro sanitário de
resíduos perigosos (Classe I), devidamente licenciado aos órgãos
competentes, porém quando tratados devem ser encaminhados à
disposição final específica;
� Resíduos do grupo A3: Devem ser atendidas as requisições descritas no
Art. 18 da Resolução CONAMA n° 358/05;
� Resíduos do grupo D: Se possível e preferencialmente, devem ser
beneficiados pelos processos de reutilização e reciclagem, porém em
caso da inutilização dos processos descritos anteriormente, deverão ser
encaminhados ao aterro sanitário (Classe II A), devidamente licenciado
aos órgãos competentes;
� Resíduos do grupo A1, A2, A4 e A5 (biológicos): Devem ser dispostos
em aterro sanitário de resíduos não perigosos (Classe II A), devidamente
licenciado ao órgão ambiental competente.
8.18.2.2. Regras e procedimentos para resíduos da construção civil
� ARMAZENAMENTO
� O local para armazenamento dos resíduos em questão deve ser de
maneira que o risco de contaminação ambiental seja minimizado e
também, deve ser aprovado pelo Órgão Estadual de Controle Ambiental,
atendendo a legislação específica;
� Não devem ser armazenados juntamente com resíduos classe I;
� Devem ser considerados aspectos relativos ao isolamento, sinalização,
acesso à área, medidas de controle de poluição ambiental, treinamento
de pessoal e segurança da instalação.
� ACONDICIONAMENTO
� Deve ser realizado em contêineres e/ou tambores, em tanques e a
granel.
� COLETA
� A coleta deve ser realizada em contêineres ou caçambas estacionárias,
com volume superior a 100 L.
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� TRANSBORDO E TRIAGEM
� Em caso de necessidade de utilização de área para a realização de
transbordo e triagem, a mesma deve respeitar os parâmetros
estabelecidos na respectiva NBR.
� DESTINAÇÃO FINAL � Se possível e preferencialmente os resíduos em questão deverão ser
beneficiados por meio do processo de reciclagem, onde, a área de
execução deverá atender aos parâmetros estabelecidos na respectiva
NBR.
� Em caso da inutilização do processo de reciclagem, os resíduos deverão
ser encaminhados ao aterro sanitário (Classe II B), devidamente
licenciado aos órgãos ambientais competentes.
8.18.2.3. Regras e procedimentos para resíduos industriais
� PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS � Os resíduos em questão deverão conter o plano de gerenciamento de
resíduos sólidos.
� ARMAZENAMENTO
� O local utilizado para armazenamento deve minimizar ao máximo o risco
de contaminação ambiental e deve ser aprovado pelo Inema, de acordo
com a Resolução Conama 416/09, é vedado o armazenamento de pneus
a céu aberto.
� Não devem ser armazenados juntamente com resíduos classe I
� É preciso considerar aspectos relativos ao isolamento, sinalização,
acesso à área, medidas de controle de poluição ambiental, treinamento
da equipe responsável.
� ACONDICIONAMENTO
� Deverá ser realizado em contêineres, tambores, tanques e/ou a granel.
� COLETA
� A coleta deverá ser realizada em caminhões ou caçambas estacionárias.
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� DESTINAÇÃO FINAL
� Em caso da inexistência dos processos de reutilização e reciclagem, a
disposição final do resíduo em questão deverá ser realizada em aterro
sanitários de resíduos não perigosos (Classe II A), devidamente
licenciado aos órgãos ambientais competentes.
8.18.3. Definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a que se refere o art. 20 a cargo do poder público
Para definição das diretrizes, estratégias e programação das ações é necessário
considerar os agentes envolvidos e suas respectivas responsabilidades para que as
diretrizes da PNRS sejam atendidas.
As responsabilidades são descritas abaixo:
� Serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos domiciliares � responsabilidade a ser exercida pela Prefeitura Municipal
� Resíduos gerados em prédios públicos � responsabilidade do gestor
específico (RSS gerado em hospitais públicos, RCC gerado em obras públicas,
resíduos de prédios administrativos).
� Resíduos gerados em ambientes privados: responsabilidade do gerador
privado (atividades em geral)
� Resíduos definidos como de logística reversa: responsabilidade definida em
lei (fabricadores, importadores, distribuidores e comerciantes).
� Resíduos com Plano de Gerenciamento obrigatório: responsabilidade do
gerador privado (instalações de saneamento, indústrias, serviços de saúde,
mineradores).
� Pelo acondicionamento adequado e diferenciado, e pela disponibilização adequada para coleta convencional ou seletiva � responsabilidade do
consumidor/ gerador domiciliar.
De acordo com a lei 12.305/2010, em seu artigo 35, sempre que estabelecido sistema
de coleta seletiva ou de logística reversa, o consumidor deve: acondicionar
adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados; e disponibilizar
adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para a coleta ou
devolução.
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O artigo 84 do decreto 7.404/2010 prevê que os consumidores que descumpram suas
obrigações estarão sujeitos à advertência e, em reincidência, multas de R$ 50 a R$ 500,
que poderá ser convertida em prestação de serviços.
Em relação à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, será
descrito o agente social, grau de atuação, atribuições específicas. É da responsabilidade
comum de todos agentes assegurar o cumprimento da Política Nacional de Resíduos
Sólidos.
� Agente Social: Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes
Grau de atuação: Pleno
Atribuições específicas: Responsabilidade por atividades decorrentes da inserção do
produto no processo produtivo até sua destinação final.
� Município (Poder Público)
Grau de atuação: Subsidiário (auxiliar)
Atribuições específicas: - Responsabilidade por atividades decorrentes da prestação
dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, que
impactam, ainda que indiretamente, no ciclo produtivo;
- Responsabilidade por regular e fiscalizar as atividades decorrentes da
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
- Desempenhar atividades para a manutenção do ciclo produtivo, desde que haja
previsão no acordo setorial ou no termo de compromisso e, ainda, mediante a devida
contraprestação pelo subsistema empresarial.
� Consumidores
Atribuições específicas: - Responsabilidade pela segregação na fonte dos materiais
passíveis de reciclagem e dos produtos pós-consumo e, por conseguinte, pela oferta
deles perante a coleta seletiva ou sistema de logística reversa.
8.18.4. Programas e ações de capacitação técnica voltados para sua implementação e operacionalização
Para a implementação e operacionalização do Plano Municipal de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos do Município de Luís Eduardo Magalhães é necessário realizar com
gestores públicos, funcionários que possuem suas atividades direta e indiretamente
relacionadas ao manejo dos resíduos sólidos, como também microempresários
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existentes no município que gerem resíduos gerenciados pelo sistema público de coleta
e sujeitos à elaboração do Plano.
8.18.4.1. Capacitação para gestores e funcionários públicos
A capacitação para os gestores públicos municipais é de suma importância para a
implantação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, pois estes serão
responsáveis pela adequação da gestão ambiental dentro do setor público através da
implantação da Agenda Ambiental Pública � A3P.
Os gestores públicos devem ser sensibilizados para adotarem mudanças de hábitos e
atitudes voltadas o consumo responsável, combate ao desperdício e ao gerenciamento
adequado dos resíduos sólidos.
Este curso deverá ser ministrado por profissional da área. Deste modo, devem ser
abordados assuntos com maior abrangência e detalhamento. Abaixo serão sugeridos
temas para abordagem na capacitação técnica:
� Gestão de resíduos Sólidos no Brasil, no Estado da Bahia e no município de Luís Eduardo Magalhães;
� Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos;
� Modelo Institucional; � Legislação e Licenciamento Ambiental; � Definição, origem e classificação de Resíduos Sólidos; � Características dos resíduos sólidos gerados no município;
� Definição de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; � Estimativa de resíduos sólidos gerados per capita no município; � Fatores que influenciam a geração;
� Manejo de Resíduos Sólidos adequado o Não geração; o �����./�������0����& o Acondicionamento; o Coleta e transporte; o Coleta Seletiva; o Logística Reversa; o Tratamento o Reciclagem e Compostagem
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o Destinação final adequada
8.18.4.2. Capacitação para funcionários diretamente ligados aos serviços de manejo de resíduos sólidos
Outro ponto relevante à qualidade dos serviços de manejo de resíduos sólidos e limpeza
urbana é o conhecimento dos trabalhadores diretamente ligado a estes serviços. É
importante que tenham conhecimento da importância de cada etapa no gerenciamento
dos resíduos sólidos. Por isso, é necessário que estes funcionários sejam capacitados
com informações técnicas relevantes, uso dos Equipamentos de Segurança Individual
e a importância dos serviços que realizam.
Nessa capacitação as informações devem ser passadas de forma clara e objetiva, com
linguagem adequada aos participantes.
Este curso deverá ser ministrado por profissional da área. A seguir serão elencadas as
sugestões de temas a serem abordados na capacitação técnica:
� Conceito de resíduos sólidos � Classificação dos resíduos sólidos � Etapas do manejo de resíduos sólidos
� Serviços de manejo de resíduos sólidos: coleta, varrição, capina, raspagem, poda, roçagem, limpeza de bueiros, limpeza de feiras livres, limpeza das vias públicas
� Coleta seletiva (porta-porta, PEV)
� Reciclagem � Compostagem � Importância do meu trabalho para o município e meio ambiente � A responsabilidade ambiental
� A importância do uso do EPI no desempenho das atividades � Responsabilidade com Educação Ambiental
8.18.4.3. Capacitação para microempresários
De acordo com a Lei 12.305/2010 os empreendimentos geradores de resíduos não
perigosos, em razão de natureza, composição ou volume, podem ser igualados aos
geradores de resíduos sólidos domiciliares pelos órgãos municipais.
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Assim, os microempresários devem ser sensibilizados sobre a importância do
gerenciamento interno dos resíduos gerados nos estabelecimentos, colaborando desta
forma, com os serviços públicos de coleta.
Portanto, os microempresários devem ser sensibilizados quanto ao acondicionamento
e disposição dos resíduos para coleta pública, bem como as regras de transporte e
responsabilidades quanto os resíduos sujeitos a logística reversa.
A capacitação deve ter participação de todos os empreendimentos identificados. Uma
sugestão é realizar a capacitação com grupos de empreendimentos com características
similares.
O objetivo da capacitação é informar aos empresários como gerenciar os resíduos
sólidos gerados nos estabelecimentos. Este curso deverá ser ministrado por profissional
da área, dentre os assuntos a serem abordados destaca-se:
� Legislação ambiental; � Política Nacional de Resíduos Sólidos; � Definição e classificação de resíduos sólidos;
� ��/����./�������0����& � Como manejar os resíduos sólidos gerados na empresa � Responsabilidade da empresa e responsabilidade do serviço público; � Sistema de Informação Municipal de Resíduos Sólidos.
8.18.5. Programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos
A PNRS traz responsabilidades para o setor público, o setor empresarial e todos os
cidadãos. Por isso, para que o PMGIRS tenha sucesso no alcance de suas metas e
objetivos, a educação ambiental tem papel fundamental na sensibilização da sociedade
sobre os deveres e as regras relacionadas à gestão dos resíduos sólidos.
A educação ambiental na gestão dos resíduos sólidos é parte integrante da PNRS e tem
como objetivo o aprimoramento do conhecimento, dos valores, dos comportamentos e
do estilo de vida relacionados com a gestão e o gerenciamento ambientalmente
adequado aos resíduos sólidos (Art. 77, Decreto nº 7.404/2010).
O decreto nº 7.404/2010 impõe algumas medidas que devem ser adotadas pelo Poder
Público visando à promoção da educação ambiental (Art. 77, § 2º, incisos I a VIII):
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IX. Incentivar atividades de caráter educativo e pedagógico, em colaboração com entidades do setor empresarial e da sociedade civil organizada;
X. Promover a articulação da educação ambiental na gestão dos resíduos sólidos com a Política Nacional de Educação Ambiental;
XI. Realizar ações educativas voltadas aos fabricantes, importadores, com enfoque diferenciado para os agentes envolvidos direta e indiretamente com os sistemas de coleta seletiva e logística reversa;
XII. Desenvolver ações educativas voltadas à conscientização dos consumidores com relação ao consumo sustentável e às suas responsabilidades no âmbito da responsabilidade compartilhada;
XIII. Apoiar as pesquisas realizadas por órgãos oficiais, pelas universidades, por organizações não governamentais e por setores empresariais, bem como a elaboração de estudos, a coleta de dados e de informações sobre o comportamento do consumidor brasileiro;
XIV. Elaborar e implementar planos de produção e consumo sustentável; XV. Promover a capacitação de gestores públicos para que atuem como
multiplicadores nos diversos aspectos da gestão integrada dos resíduos sólidos;
XVI. Divulgar os conceitos relacionados com a coleta seletiva, com a logística reversa, com o consumo consciente e com a minimização da geração de resíduos sólidos.
De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental, a Educação Ambiental pode
ser realizada de duas formas:
� Formal: é desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privada, incluindo a educação básica, superior, especial, profissional e de jovens e adultos, de forma integrada, contínua e permanente, não devendo ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino, salvo em caso de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental,
� Não Formal: é definida como as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre assuntos ambientais e sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente
A educação ambiental deve atingir todos os cidadãos do município de Luís Eduardo
Magalhães, através de metodologia participativa, estimulando nos participantes a
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consciência crítica sobre a problemática ambiental, de forma que além de usuário sinta-
se responsável pelo meio que o cerca.
Assuntos como: produção de resíduos sólidos, conceitos de consumo, consumismo,
sustentabilidade, novo paradigma da gestão dos resíduos (não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos) deverão ser abordados.
A metodologia participativa contempla três diferentes tipos de agentes: multiplicadores,
escolas e comunidades. Deverá ser desenvolvido trabalho educativo com o corpo
técnico municipal pertencentes às secretarias de educação, saúde, infraestrutura e meio
ambiente, responsáveis pela multiplicação das atividades de educação ambiental nas
escolas e sociedade, em geral.O corpo técnico municipal deverá adquirir informação e
consciência que permita atuação junto à comunidade em conjunto e de forma direta.
As escolas deverão incorporar nos seus programas as questões que afetam a vida da
população em conjunto, como é o caso do saneamento básico. Deverão ser realizados
debates, seminários, discussões que estimulem o debate e colabore de forma eficiente
com a sensibilidade dos alunos de forma que estes comprometam-se com a
preservação e recuperação do meio ambiente.
É essencial ser passado para crianças, adolescentes, jovens a importância dos
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pode ser reaproveitados/reciclados, gerando trabalho e renda para a população em
condição de exclusão social.
Assim, nas escolas serão implantados sistemas de coleta seletiva, de forma que os
resíduos sejam segregados, acondicionados de forma correta. Os alunos então
participarão e adotarão novos hábitos e postura em relação aos resíduos sólidos,
tornando-se agentes transformadores juntos aos amigos, familiares.
Para que as atividades sejam realizadas nas escolas públicas e privadas será
necessário elaboração de material de apoio como cartilhas, folhetos, vídeos educativos.
Em relação à comunidade em geral, deverão acontecer atividades como seminários,
palestras, conferencias que sensibilizem e sejam capazes de alterar os
comportamentos, de forma que conserve o meio ambiente e minimize o consumismo e
a geração de resíduos sólidos.
De acordo com Bacelar et. al. (2009), outro método educativo utilizado para sensibilizar
a população, é a cartilha, sendo atualmente amplamente utilizada por órgãos públicos
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para transmissão de informação. Essa ferramenta consiste em qualquer compilação
elementar que prescreva um padrão de comportamento por meio de ilustrações. As
cartilhas são essenciais para reproduzir a realidade em muitos aspectos; facilitar a
percepção de detalhes e ter visualização imediata de processos muito lentos ou rápidos.
Para que seu uso seja bem-sucedido é preciso que se tenha uma linguagem acessível,
objetivo definido e que ela seja focada numa realidade específica.
Então, para que haja sucesso na implantação do PMGIRS é necessário desenvolver
Programa de Educação Ambiental voltado para o público formal e não-formal e com
estratégias diversificadas para possibilitar o envolvimento de toda a comunidade.
8.18.6. Programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, se houver
8.18.6.1. Curso de capacitação
Para o incentivo à formação de associações e cooperativas de materiais reutilizáveis e
recicláveis é importante a ministração de oficinas, palestras, seminários. Tais
apresentações devem ser ministradas por profissionais da área e devem ter linguagem
clara, objetiva e direcionada ao público alvo. O conteúdo mínimo para esta finalidade,
no mínimo deverá apresentar os seguintes tópicos:
� Realidade dos Resíduos Recicláveis; � Importância e formas de atuação dos catadores no município; � Por que se organizar?
� Quais as formas de organização: Associação e Cooperativa; � Diferenças entre associação e cooperativa; � Exemplos de cooperativas/ associações existentes no Estado da Bahia e
no Brasil;
� Ganhos com o trabalho coletivo e organizado; � Legislação específica; � Saúde pública e preservação e conservação do meio ambiente.
A capacitação pode ser divida em três partes:
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1. Sensibilização: Com objetivo de chamar a atenção do público alvo existente no
município utilizando como meios de comunicação: palestras, oficinas, cartilhas. Assim,
a meta desta etapa é encontrar os interessados em se organizar através de
cooperativas, associações, extinguindo desta maneira o trabalho informal e as
condições precárias desse tipo de trabalho.
2. Capacitações: Após etapa de sensibilização no município os interessados deverão
participar da capacitação técnica específica relatada anteriormente para incentivar a
organização em associação ou cooperativa.
3. Incentivo: Posteriormente as capacitações, a Prefeitura Municipal deve propor
incentivos econômicos, disponibilizar materiais, infraestrutura, equipamentos,
assessoria técnica e jurídica para este grupo organizado de forma que estimule a
permanecerem organizados e em capacitação contínua
8.18.7. Mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos; descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos
8.18.7.1. Mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos
Neste item serão apresentados de maneira breve mecanismos para criação de fonte de
negócios, emprego e renda visando à valorização dos resíduos sólidos:
� Coleta Seletiva como oportunidade de negócio e venda: a implementação da
coleta seletiva favorecerá a geração de emprego.
� Programas e ações de incentivo a criação de associação/cooperativa como
oportunidade de geração de emprego e renda
� Reutilização de resíduos com oportunidade de negócios: utilização de resíduos
sólidos como matéria-prima para fabricação de novos produtos, como produção
de sabão e detergente a partir de óleo de cozinha, confecção de vassouras,
puffs, artes com garrafas pets, produção de adubo a partir da compostagem.
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8.18.7.2. Descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33.
De acordo com PNRS o Poder Público, o setor empresarial e a coletividade são
responsáveis pelas ações voltadas ao exigido pela mesma. Cabe à Prefeitura Municipal
(titular dos serviços públicos de limpeza e manejo dos resíduos sólidos) a organização
e prestação direta ou indireta desses serviços observando o estabelecido pelo Plano
Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) do município, pela Lei
11.445/2007 e Lei 12.305/2010.
No que se refere à coleta seletiva, sempre que este sistema for estabelecido pelo
PMGIRS cabe ao Poder Público implantar o sistema municipal de coleta seletiva,
incentivando a formação de associações/ cooperativas de matérias recicláveis, podendo
instituir incentivos econômicos aos consumidores que participam do sistema de coleta
seletiva.
No tocante à logística reversa, caso a Prefeitura Municipalatravés de acordo setorial ou
termo de compromisso firmado com o setor empresarial, encarregue-se de atividades
de responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes na
logística reversa as ações dos Poder Público deverão ser devidamente remuneradas,
na forma previamente acordada entre as partes. (Art 33, §7º da PNRS)
8.18.7.3. Ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos
De acordo com a Lei 12.305/2010, no âmbito da responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida dos produtos (Artigo 36) são ações que cabem à Prefeitura:
I. Adotar procedimentos para reaproveitamento dos resíduos sólidos recicláveis e
reutilizáveis;
II. Estabelecer sistema de coleta seletiva;
III. Viabilizar com agentes econômicos e sociais medidas para o retorno de
materiais reutilizáveis e recicláveis oriundos da limpeza pública;
IV. Realizar as atividades definidas em acordos e ou termos de compromissos
firmados;
V. Implantar sistema de compostagem e articular formas do composto formado ser
utilizado;
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VI. Priorizar a organização e funcionamento de cooperativas ou associações de
catadores de materiais recicláveis formados por pessoas de baixa renda.
8.18.8. Meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local, da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa previstos no art. 33
Para verificação dos resultados das ações previstas pelo PMSB e PMGIRS considerar
os indicadores de desempenho definidos nos planos, as reclamações e denúncias
referente à gestão de resíduos sólidos protocoladas na Secretaria Municipal
responsável pelos serviços, os relatórios técnicos gerados, a realização de reuniões
periódicas (semestrais), além de outros aspectos como:
� Cumprimento dos objetivos definidos no plano municipal;
� Atendimento dos dispositivos legais aplicáveis à gestão dos resíduos sólidos;
� Consistência entre as ações desenvolvidas e os objetivos estabelecidos;
� Qualidade dos efeitos alcançados a partir da implantação do plano (efetividade).
Após a aprovação do PMGIRS, para monitorar sua execução, o órgão colegiado de
controle social deverá aprovar, anualmente, relatório final de avaliação de cumprimento
das metas.
O PMGIRS deverá ser revisado, no mínimo em quatros anos. O monitoramento e
verificação dos resultados deverão ter como base os indicadores estabelecidos para os
serviços de resíduos sólidos e também dos elementos de monitoramento a seguir:
� Criação de serviço de 0800 (ouvidoria) para departamento responsável pela
limpeza urbana que receberá reclamações, avaliações e denúncias;
� Estabelecimento de rotinas para avaliação dos indicadores e elaboração de
relatórios periódicos que incluam analise dos registros feitos pela Ouvidoria.
� Reuniões do colegiado estabelecido sobre a gestão dos resíduos.
8.18.9. Ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de monitoramento.
Algumas ações são descritas brevemente a seguir:
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� Encerramento dos lixão
o Levantamento topográfico
o Investigação geologica, geotécnica e hidrogeológica
o Avaliação do sistema de drenagem de águas pluviais
o Elaboração de relatório de investigação confirmatória de contaminação
do solo e das águas subterrâneas e superficiais
o Diagnóstico de monitoramento dos corpos hídricos existentes e solo
o Elaborar Plano de Recuperação de Áreas Degradadas para área do lixão
A área onde foram dispostos os resíduos sólidos inadequadamente na Sede Municipal
é uma área degradada e deve ser objeto de recuperação ambiental. Em qualquer
técnica que seja adotada para o encerramento de lixões é necessário que seja
elaborado um Plano de Reabilitação de Área Degradada por Lixão, que de acordo com
a FEAM (2010), deve contemplar as seguintes informações:
10) Caracterização e identificação do empreendimento e dos responsáveis pelo
projeto;
11) ��7 �� ���������6���=� � �� ���������� 8:���������'6�� ���8��
cisternas e edificações existentes no entorno de até 500 metros;
12) Caracterização geológica/ geotécnica da área;
13) Diagnóstico ambiental simplificado, com a descrição dos aspectos físicos e
socioeconômicos da área de entorno do depósito de lixo;
14) Caracterização das águas subterrâneas em pelo menos 2 pontos, um a
montante e um a jusante do depósito de lixo;
15) Memorial descritivo das propostas para os processos de recuperação,
contendo orientações para execução dos serviços de reconformação
geométrica, selagem do lixão, drenagem das águas pluviais, drenagem dos
gases, drenagem e tratamento dos lixiviados, cobertura vegetal e isolamento
da área;
16) Definição das alternativas de uso futuro da área;
17) Definição de um programa de monitoramento da estabilidade do maciço; do
estado de manutenção dos sistemas de drenagem (pluvial, gases e
lixiviados), qualidade das águas superficiais e subterrâneas, crescimento e
controle da cobertura vegetal, sistema de sinalização e isolamento da área;
18) Custos estimados e cronograma de execução.
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Diante o alto potencial de contaminação, torna-se imprescindível a investigação visando
verificar a existência ou ausência de contaminação dos solos e das águas subterrâneas.
O gerenciamento de áreas contaminadas tem como objetivo minimizar os riscos que
estão sujeitos a o meio ambiente e antrópico, por um conjunto de medidas que permitam
o conhecimento dessas áreas e dos impactos por elas causados, oferecendo
instrumentos necessários à tomada de decisão quanto às formas de intervenção mais
adequadas (Cetesb, 1999).
São definidos dois processos com metodologias sequenciais que constituem a base de
gerenciamento: processo de identificação e processo de recuperação. Tem como
objetivo principal a localização das áreas contaminadas e adoção de medidas corretivas
que possibilitem a recuperação das áreas para um uso compatível com as metas
estabelecidas a ser atingidas após a intervenção, respectivamente.
Os procedimentos adotados para o gerenciamento da área do lixão são estabelecidos
pela Cetesb que apresenta metodologia para identificação, avaliação, investigação e
remediação, apresentados a seguir:
3. Identificação das áreas contaminadas
Os limites da área a ser abrangida e os objetivos principais a serem alcançados pelo
gerenciamento, considerando os principais bens a proteger.
j) Identificação de áreas potencialmente contaminadas: Devem ser identificadas
as áreas onde foram dispostos os resíduos sólidos e prováveis locais que tenha
ocorrido percolação do lixiviado, que devido suas características físico-químicas,
biológicas e toxicológicas possam ter causado danos aos bens a proteger que
tiveram contato com estes.
k) Avaliação preliminar: Um diagnóstico inicial das áreas potencialmente
contaminadas deve ser realizado, onde se busca informações existentes e
informações coletadas em inspeções de reconhecimento de cada área. As
informações existentes devem ser identificadas e reunidas pela elaboração de
um levantamento histórico das atividades desenvolvidas ou em desenvolvimento
da área e o levantamento de dados sobre o meio físico. Os resultados obtidos
durante esta etapa possibilita classificar as áreas como: áreas potencialmente
contaminadas, áreas suspeitas de contaminação ou áreas contaminadas.
l) Investigação confirmatória: Esta etapa encerra o processo de identificação de
áreas contaminadas, tendo como objetivo confirmar ou não a existência de
contaminação nas áreas suspeitas de contaminação. Estas são avaliadas
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utilizando-se métodos diretos e indiretos de investigação, visando comprovar a
presença de contaminantes. O processo de confirmação de contaminação
ocorre basicamente pela coleta de solo e /ou água subterrânea para análises
químicas. Os resultados obtidos nesta etapa subsidiam as ações necessárias
para a solução dos problemas levantados.
4. Identificação das áreas contaminadas m) Investigação detalhada: É o primeiro processo de recuperação de áreas
contaminadas. Tem como objetivo avaliar detalhadamente as características da
fonte de contaminação e dos meios afetados, determinando-se as dimensões
das áreas ou volumes afetados, os tipos de contaminantes presentes e suas
concentrações.
n) Avaliação de risco: O objetivo principal desta etapa é a quantificação dos riscos
gerados pelas áreas contaminadas aos bens a proteger. Essa quantificação é
baseada em princípios de toxicologia, química e comportamento e transporte de
contaminantes. Os resultados são utilizados para estabelecer a necessidade de
remediação e embasar a seleção de técnicas que serão utilizadas para tal
o) Investigação para remediação: Possui como objetivo selecionar as técnicas
existentes que são possíveis, apropriadas e legalmente permissíveis para o caso
em estudo
p) Projeto de remediação: Deverá conter planos de trabalho de segurança dos
trabalhadores e vizinhança, plano detalhado de implantação, operação do
sistema de remediação, contendo procedimentos, cronogramas detalhados e o
plano de monitoramento da eficiência do sistema, com os pontos de coleta de
dados definidos, parâmetros a ser analisados, frequência de amostragem e os
limites de ou padrões definidos como objetivos a ser atingidos pela remediação
para interpretação de resultados. Este projeto deve ser confeccionado, pare ser
utilizados como a base técnica para o órgão gerenciador avaliar a possibilidade
de autorizar ou não a implantação e operação dos sistemas de remediação.
q) Remediação: É a implementação de medidas que resultem no saneamento da
área de modo a atingir os objetivos aprovados a partir do projeto de remediação.
Os trabalhos de remediação das áreas contaminadas devem ser continuamente
avaliados de modo a verificar a real eficiência das medidas implementadas,
assim como dos possíveis impactos causados aos bens a proteger pelas ações
de remediação. O encerramento dessa etapa ocorrerá após a anuência do órgão
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de controle ambiental, quando os níveis definidos no projeto de remediação
forem atingidos.
r) Monitoramento: os resultados obtidos com o monitoramento serão utilizados
para a verificação da eficiência da remediação, sendo observado se os objetivos
estabelecidos estão sendo atingidos.
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9. Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações do plano municipal de saneamento básico
9.1. Introdução e contextualização O presente produto tem como objetivo instituir ações que possibilitam o controle,
fiscalização e implementação do plano de saneamento básico do município de Luís
Eduardo Magalhães.
De acordocom a Política Nacional de Saneamento Básico (Lei 11.445/2007), o Plano de
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da ef������� �������6�� �� � 89������ � � �<
O Produto 5 � Mecanismos e Procedimentos para a Avaliação Sistemática da Eficiência,
Eficácia e Efetividade das Ações do PMSB, possui como objetivo estabelecer os
indicadores para verificar a eficiência e eficácia dos serviços de saneamento básico, ou
seja, para acompanhamento.
Para a construção dos indicadores é importante conceituar algumas palavras:
Dado: são itens que se referem a uma descrição primária de eventos, atividades que
são gravados, classificados e armazenados, mas não são organizados de forma que
transmita algum significado específico.
Informação: a partir do momento que o conjunto de dados possui significado, tem-se
uma informação. Desta maneira, informação é todo conjunto de dados organizados de
forma a terem sentido e valor para seu destinatário.
Indicador: é o parâmetro que medirá a diferença entre a situação desejada e a situação
atual, ele permite quantificar um processo. Ele permite o acompanhamento do alcance
das metas, identificar avanços, melhorias de qualidade.
Serão apresentadas as classes de indicadores para avaliação de políticas públicas de
acordo com o Ministério das Cidades-Mcidades (2012):
Indicadores Conceito
Eficácia Atendimento aos objetivos e metas propostos
Eficiência Relação entre o resultado alcançado e os recursos utilizados. Entende-se por
recursos, os meios utilizados para realização das atividades e podem ser materiais,
humanos, tecnológicos e/ou financeiros.
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Efetividade Impacto real das políticas implantadas sobre as condições sociais da população
Quadro62. Classe dos indicadores para avaliação de políticas públicas Fonte: Ministério das Cidades (2012)
Na figura abaixo pode-se verificar um exemplo entre as análises de eficácia, eficiência
e efetividade, neste caso, para um projeto de ampliação de rede de água em um
município.
Figura 111. Avaliação da eficácia, eficiência e efetividade na implantação de um projeto de ampliação de rede de água Fonte: Ministério das Cidades (2012)
De acordo com Von Sperling (2012) deve-se seguir critérios gerais para utilização de
indicadores, como:
� Devem ser adequados para representar apenas os aspectos relevantes do
desempenho da prestadora dos serviços. Assim, o número total de indicadores
do sistema deve ser o estritamente necessário, evitando-se a inclusão de
aspectos não essenciais.
� Deve existir a possibilidade de comparação com critérios legais e/ou outros
requisitos existentes ou a definir.
� Devem, sempre que possível, ser aplicáveis a prestadoras de serviços com
diferentes características, dimensões e grau de desenvolvimento.
� Devem permitir a identificação antecipada de problemas e situações de
emergência
� Devem possibilitar uma determinação fácil e rápida, permitindo que o seu valor
seja facilmente atualizado
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� Deve ser levado em consideração o público-alvo que utilizará os resultados dos
indicadores
� Devem originar resultados verificáveis
Ainda de acordocom Von Sperling (2012) os indicadores deverão apresentar de forma
que mostrem sua eficiência no momento da avaliação/fiscalização dos serviços de
saneamento básico e são eles:
� Avaliar objetivamente e sistematicamente a prestação dos serviços.
� Subsidiar estratégias para estimular a expansão e a modernização da
infraestrutura, de modo a buscar a sua universalização e a melhoria dos
padrões de qualidade.
� Diminuir a assimetria de informações e incrementar a transparência das
ações do prestador de serviços públicos e da agência reguladora.
� Subsidiar o acompanhamento e a verificação do cumprimento dos contratos
de concessão ou contratos de programa.
� Aumentar a eficiência e a eficácia da atividade de regulação.
�
9.2. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS)
O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento foi criado em 1996, utilizando
como referência os dados dos anos de 1995 para os serviços de abastecimento de água
e esgoto. Atualmente, está vinculado à Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
� SNSA do Ministério das Cidades.
O SNIS apoia-se em um banco de dados administrado na esfera federal e possui
informações de caráter institucional, administrativo, operacional, gerencial, econômico-
financeiro e de qualidade sobre a prestação de serviços de abastecimento de água,
esgotamento sanitário e manejo de resíduos sólidos (Ministério das Cidades, 2014).
De acordo com MCidades (2014), o SNIS consolidou-se como importante banco de
dados do setor de saneamento, servindo a diferentes propósitos nos níveis federal,
estadual e municipal destacando-se:
� Planejamento e execução de políticas públicas de saneamento;
� Orientação da aplicação de recursos;
� Conhecimento e avaliação do setor de saneamento;
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� Avaliação de desempenho dos prestadores de serviços;
� Aperfeiçoamento da gestão, elevando os níveis de eficiência e eficácia;
� Orientação das atividadesregulatórias;
� Guia de referência para medição de desempenho.
São responsáveis pelo preenchimento dos formulários para a coleta das informações
os prestadores de serviços de saneamento - SAAE, companhias estaduais ou
municipais, EMBASA e prefeituras municipais. A seguir serão apresentados os
indicadores adotados pelo SNIS/2013, demonstrando as informações avaliadas pelos
órgãos envolvidos. Estas são importantes, pois podem auxiliar nas etapas de
acompanhamento e monitoramento do Plano Municipal de Saneamento, através da
comparação dos indicadores ao longo do desenvolvimento do Plano.
O uso de indicadores, segundo Alegre (2000), estabelece medidas quantitativas de um
aspecto particular da prestação dos serviços, servindo como instrumentos de apoio ao
monitoramento da eficiência e da eficácia da entidade gestora e simplificando uma
avaliação que de outro modo seria mais complexa e subjetiva
A seguir serão apresentados alguns indicadores estabelecidos pelo SNIS
INDICADORES OPERACIONAIS- ÁGUA
Referência Definição do Indicador
IN001 Densidade de economias de água por ligação
IN009 Índice de hidrometração
IN010 Índice de micromedição relativo ao volume
disponibilizado
IN011 Índice de macromedição
IN013 Índice de perdas de faturamento
IN014 Consumo micromedido por economia
IN017 Consumo de água faturado por economia
IN020 Extensão da rede de água por ligação
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Referência Definição do Indicador
IN022 Consumo médio percapita de água
IN023 Índice de atendimento urbano de água
IN025 Volume de água disponibilizado por economia
IN028 Índice de faturamento de água
IN043 Participação das economias residenciais de água no
total das economias de água
IN044 Índice de micromedição relativo ao consumo
IN049 Índice de perdas na distribuição
IN050 Índice bruto de perdas lineares
IN051 Índice de perdas por ligação
IN052 Índice de consumo de água
IN053 Consumo médio de água por economia
IN055 Índice de atendimento total de água
IN057 Índice de fluoretação de água
IN058 Índice de consumo de energia elétrica em
sistemas de abastecimento de água
INDICADORESECONÔMICO-FINANCEIROS E ADMINISTRATIVOS
IN002 Índice de produtividade: economias ativas
por pessoal próprio
IN003 Despesa total com os serviços por m3
faturado
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IN004 Tarifa média praticada
IN005 Tarifa média de água
IN006 Tarifa média de esgoto
IN007 Incidência da desp. de pessoal e de serv. de
terc. nas despesas totais com os serviços
IN008 Despesa média anual por empregado
IN012 Indicador de desempenho financeiro
IN018 Quantidade equivalente de pessoal total
IN019 Índice de produtividade: economias ativas
por pessoal total (equivalente
IN026 Despesa de exploração por m3 faturado
IN027 Despesa de exploração por economia
IN029 Índice de evasão de receitas
IN030 Margem da despesa de exploração
IN031 Margem da despesa com pessoal próprio
IN032 Margem da despesa com pessoal total
(equivalente)
IN033 Margem do serviço da divida
IN034 Margem das outras despesas de exploração
IN035 Participação da despesa com pessoal próprio
nas despesas de exploração
IN036 Participação da despesa com pessoal total
(equivalente) nas despesas de exploração
IN037 Participação da despesa com energia elétrica
nas despesas de exploração
IN038 Participação da despesa com produtos
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químicos nas despesas de exploração
IN039 Participação das outras despesas na despesa
de exploração
IN040 Participação da receita operacional direta de
água na receita operacional total
IN041 Participação da receita operacional direta de
esgoto na receita operacional total
IN042 Participação da receita operacional indireta
na receita operacional total
IN045 Índice de produtividade: empregados
próprios por 1000 ligações de água
IN048 Índice de produtividade: empregados
próprios por 1000 ligações de água + esgoto
IN054 Dias de faturamento comprometidos com
contas a receber
IN060 Índice de despesas por consumo de energia
elétrica nos sistemas de água e esgotos
IN101 Índice de suficiência de caixa
IN102 Índice de produtividade de pessoal total
(equivalente)
INDICADORES OPERACIONAIS - ESGOTOS
IN015 Índice de coleta de esgoto
IN016 Índice de tratamento de esgoto
IN021 Extensão de rede de esgoto por ligação
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IN024 Índice de atendimento urbano de esgoto referido aos
municípios atendidos com água
IN046 Índice de esgoto tratado referido à água consumida
IN0047 Índice de atendimento urbano de esgoto referido aos
municípios atendidos com esgoto
IN056 Índice de atendimento total de esgotoreferido aos
municípios atendidos com água
IN059 Índice de consumo de energia elétrica em sistemas de
esgotamento sanitário
INDICADORES DE QUALIDADE � ÁGUA E ESGOTO
IN071 Economias atingidas por paralisações
IN072 Duração média das paralisações
IN073 Economias atingidas por intermitência
IN074 Duração média das intermitências
IN075 Incidência das análises de cloro residual fora do
padrão
IN076 Incidência das análises de turbidez fora do padrão
IN077 Duração média dos reparos de extravasamentos de
esgotos
IN079 Índice de conformidade da quantidade de amostras �
cloro residual
IN080 Índice de conformidade da quantidade de amostras �
turbidez
IN082 Extravasamento de esgotos por extensão de rede
IN083 Duração média dos serviços executados
IN084 Incidência das análises de coliformes totais fora do
padrão
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IN085 Índice de conformidade da quantidade de amostras �
coliformes totais
INDICADORES SOBRE DESPESAS E TRABALHADORES � SERVIÇOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS
IN001 Taxa de empregados em relação à população urbana
IN002 Despesa média por empregado alocado nos serviços
do manejo de RSU
IN003 Incidência das despesas com manejo de RSU nas
despesas correntes da prefeitura
IN004 Incidência de despesas com empresas contratadas
para execução de serviços de manejo RSU nas
despesas com manejo de RSU
IN005 Auto-suficiência financeira da prefeitura com manejo
de RSU
IN006 Despesa per capita com manejo de RSU em relação à
população urbana
IN007 Incidência de empregados próprios no total de
empregados no manejo de RSU
IN008 Incidência de empregados de empresas contratadas
no total de empregados no manejo de RSU
IN010 Incidência de empregados gerenciais e
administrativos no total de empregados no manejo de
RSU
IN011 Receita arrecadada per capita com taxas ou outras
formas de cobrança pela prestação de serviços de
manejo RSU
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INDICADORES SOBRE COLETA DOMICILIAR E PÚBLICA
IN014 Taxa de cobertura do serviço de coleta domiciliar
direta (porta-a-porta) da populaçãourbana do
município
IN015 Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos
domiciliares do em relação à população total do
município
IN016 Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos
domésticos em relação à população urbana
IN017 Taxa de terceirização do serviço de coleta de
(resíduos domésticos + resíduos públicos) em relação
à quantidade coletada
IN018 Produtividade média dos empregados na coleta
(coletores + motoristas) na coleta (resíduos
domésticos + resíduos públicos) em relação à massa
coletada
IN019 Taxa de empregados (coletores + motoristas) na
coleta (resíduos domésticos+resíduos públicos) em
relação à população
IN021 Massa coletada (resíduos domésticos + resíduos
públicos) per capita em relação à população urbana
IN022 Massa (resíduos domésticos) coletada per capita em
relação à população atendida com serviço de coleta
IN023 Custo unitário médio do serviço de coleta (resíduos
domésticos + resíduos públicos)
IN024 Incidência do custo do serviço de coleta (resíduos
domésticos+resíduos públicos) no custo total do
manejo de RSU
IN025 Incidência de (coletores + motorista) na quantidade
total de empregados no manejo de RSU
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IN027 Taxa de quantidade total coletada de resíduos
públicos (resíduos públicos) em relação à quantidade
total coletada de resíduos sólidos domésticos
(resíduos domésticos)
IN028 Massa de resíduos domiciliares e públicos (resíduos
domésticos+resíduos públicos) coletada per capita em
relação à população total atendida pelo serviço de
coleta
INDICADORES SOBRE SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
IN026 Taxa de resíduos sólidos da construção civil (rcc)
coletada pela prefeitura em relação à quantidade total
coletada
IN029 Massa de rcc per capita em relação à população
urbana
INDICADORES SOBRE COLETA SELETIVA E TRIAGEM
IN030 Taxa de cobertura do serviço de coleta seletiva porta-
a-porta em relação à população urbana do município.
IN031 Taxa de recuperação de materiais recicláveis (exceto
matéria orgânica e rejeitos) em relação à quantidade
total (resíduos domésticos + resíduos públicos)
coletada
IN032 Massa recuperada per capita de materiais recicláveis
(exceto matéria orgânica e rejeitos) em relação à
população urbana
IN034 Incidência de papel e papelão no total de material
recuperado
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IN035 Incidência de plásticos no total de material recuperado
IN038 Incidência de metais no total de material recuperado
IN039 Incidência de vidros no total de material recuperado
IN040 Incidência de outros materiais (exceto papel, plástico,
metais e vidros) no total de material recuperado
IN053 Taxa de material recolhido pela coleta seletiva (exceto
matéria orgânica) em relação à quantidade total
coletada de resíduos sólidos domésticos
IN054 Massa per capita de materiais recicláveis recolhidos
via coleta seletiva
INDICADORES SOBRE COLETA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
IN036 Massa de RSS coletada per capita em relação à
população urbana
IN037 Taxa de RSS coletada em relação à quantidade total
coletada
INDICADORES SOBRE SERVIÇOS DE VARRIÇÃO, CAPINA E ROÇADA
IN041 Taxa de terceirização dos varredores
IN042 Taxa de terceirização da extensão varrida
IN043 Custo unitário médio do serviço de varrição (prefeitura
+ empresas contratadas)
IN044 Produtividade média dos varredores
(prefeitura+empresas contratadas)
IN045 Taxa de varredores em relação à população urbana
IN046 Incidência do custo do serviço de varrição no custo
total com manejo de RSU
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IN047 Incidência de varredores no total de empregados no
manejo de RSU
IN048 Extensão total anual varrida per capita
IN051 Taxa de capinadores em relação à população urbana
IN052 Incidência de capinadores no total empregados no
manejo de RSU
9.3. Indicadores de Interesse
9.3.1. Indicadores técnicos, operacionais e financeiros de prestação de serviços de saneamento a serem seguidos pelos prestadores de serviços.
Neste item serão apresentados os indicadores selecionados a serem seguidos pelos
prestadores de serviços de saneamento.
a. Serviços do Sistema de Abastecimento de Água e Serviços do Sistema de Esgotamento Sanitário
� Índice de atendimento por rede de distribuição
� Índice de hidrometração (SNISIN009)
� Índice de macromedição (SNIS IN011)
� Índice de perdas de faturamento (IN013)
� Consumo micromedido por economia (IN014)
� Extensão de rede de água por ligação (IN020)
� Consumo médio per capita (IN022)
� Volume de água disponibilizado por economia (IN025)
� Índice de perdas no sistema de abastecimento na distribuição (IN049)
� Índice de consumo de água (IN052)
� Tarifa média da água (IN005)
� Despesa média anual por empregado (IN008)
� Indicador de desempenho financeiro (IN012)
b. Serviços do Sistema de Esgotamento Sanitário
� Tarifa média de esgoto (IN006)
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� Despesa média anual por empregado (IN008)
� Índice de atendimento total de esgoto referido aos municípios atendidos com
água (IN056)
� Índice de cobertura por rede coletora de esgoto (IN015)
� Índice de tratamento de esgoto (IN016)
� Índice de consumo de energia elétrica em sistemas de esgotamento sanitário
(IN059)
� Índice de esgoto tratado referido à água consumida (IN046)
c. Serviços de Manejo dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana
c1. Indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos
Gerais:
� Incidência das despesas com manejo de resíduos sólidos nas despesas
correntes da prefeitura (SNIS 001);
� Despesa per capita com manejo de resíduos sólidos em relação à população
(SNIS 006)
� Receita arrecadada per capita;
� Taxa de empregados em relação à população urbana (SNIS 001)
� Incidência de empregados próprios no total de empregados no manejo de
resíduos sólidos (SNIS 007)
� Incidência de empregados gerenciais e administrativos no total de empregados
no manejo de resíduos sólidos (SNIS 010)
c2. Indicadores sobre resíduos urbanos:
� Cobertura do serviço de coleta em relação à população total atendida
(declarada) (SNIS 015)
� Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos domiciliares em relação à
população urbana (SNIS 016)
� Massa recuperada per capita de materiais recicláveis secos (exceto matéria
orgânica e rejeitos) em relação à população urbana (SNIS 032)
� Taxa de material recolhido pela coleta seletiva de secos (exceto matéria
orgânica) em relação à quantidade total coletada de resíduos sólidos domésticos
(SNIS 053)
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� Taxa de recuperação de materiais recicláveis secos (exceto matéria orgânica e
rejeitos) em relação à quantidade total (SNIS 031)
� Massa recuperada per capita de matéria orgânica em relação à população
urbana;
� Taxa de material recolhido pela coleta seletiva de matéria orgânica em relação
à quantidade total coletada de resíduos sólidos domiciliares;
� Taxa de recuperação de matéria orgânica em relação à quantidade total de
resíduos;
c3. Indicadores sobre resíduos de serviços de saúde e resíduos da construção civil
� Massa de resíduos dos serviços de saúde coletada per capita em relação à
população urbana (SNIS 036);
� Massa de resíduos da construção civil coletada per capitaem relação à
população urbana.
c4. Indicadores referentes aos locais de disposição irregular de resíduos
� Número de deposições irregulares por mil habitantes;
� Taxa de resíduos recuperados em relação ao volume total removido na limpeza
corretiva de deposições irregulares
c5.
� Número de catadores organizados em relação ao número total de catadores
(autônomos e organizados)
� Número de catadores remunerados pelo serviço público de coleta em relação ao
número total de catadores
� Número de domicílios participantes dos programas de coleta em relação ao
número total de domicílios.
d. Serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais � Índice de cobertura das vias públicas por microdrenagem � Índice de cobertura das vias públicas por macrodrenagem � Número de áreas alagadas ou inundadas � Número de ponto de escorregamento
9.3.2. Indicadores de impactos na qualidade de vida, na saúde, nos recursos naturais, na salubridade ambiental.
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018458 - Ano III - Nº 507
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Indicador de Salubridade Ambiental (ISA) para o município de Luís Eduardo Magalhães
Com a aplicação deste indicador pretende-se identificar e avaliar de maneira uniforme,
as condições de saneamento do município de Luís Eduardo Magalhães. O ISA é
formado pelo somatório ponderado de diferentes indicadores de impactos na qualidade
de vida, na saúde e nos recursos naturais.
O ISA é calculado pela média ponderada de indicadores específicos e relacionados,
direta ou indiretamente, com a salubridade ambiental, através da seguinte fórmula:
ISA = 0,25 * IAB + 0,25 * IES + 0,25 * IRS + 0,10 * ICV + 0,10 * IRH +0,05 * ISE
Os valores de salubridade ambiental calculados para certo local deverão ser
comparados com os resultados da tabela abaixo, a qual relaciona o nível de salubridade
à pontuação obtida.
Tabela 43 - Valores do ISA e níveis de salubridade VALORES
CORRESPONDENTES
SITUAÇÃO DEFINIDA
0 -25 Insalubre
26-50 Baixa salubridade
51-75 Média salubridade
76-100 Salubridade adequada
Fonte:Manual Básico do ISA � Sabesp/SP
Os grupos de indicadores são:
� Indicador de Abastecimento de Água (IAB) � Indicador de Esgotamento Sanitário (IES) � Indicador de Resíduos Sólidos (IRS) � Indicador de Controle de Vetores (ICV) � Indicador de Risco de Recursos Hídricos (IRH) � IndicadorSocioeconômico (ISE) �
A seguir serão descritos os indicadores brevemente e apresentada a forma de calculá-
los.
� Indicador de Abastecimento de Água (IAB)
Finalidade: quantificar os domicílios atendidos pelos sistemas de abastecimento da
água com controle sanitário; monitorar a qualidade da água fornecida; medir a
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���������� ����� � ���������;� �� ��'6�� >������� ��P����������������8:����
água.
É calculado a partir da média aritmética entre os três indicadores específicos a seguir:
a) Indicador de Cobertura de Abastecimento De água � Atendimento (ICA)
Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por sistemas de abastecimento de água
com controle sanitário
Responsável pela informação: operador (prefeituras/ concessionárias)
Critério de cálculo: ICA = (DUA / DUT) * 100 (%), onde: ICA é o índice de cobertura de
abastecimento de água; DUA é o número de domicílios urbanos atendidos (públicos e
particulares) e DUT é o número de domicílios urbanos totais.
Pontuação: a pontuação ICA será de 0 (zero) a 100 (cem) e corresponderá diretamente
ao ICA (índice percentual de cobertura de água)
Periodicidade de atualização: semestral (junho/ dezembro)
b) Indicador de Qualidade Da Água Distribuída (IQA)
Finalidade: monitorar a qualidade da água fornecida
Responsável pela informação: Secretaria de Saúde (Vigilância Sanitária)
Critério de cálculo: IQA = K * (NAA / NAR) * 100 (%), sendo: IQA é o indicador de qualidade
da água distribuída; K o número de amostras realizadas pelo número mínimo de
amostras a serem efetuadas pelo Sistema de Abastecimento de Água, K menor ou igual
a 1 (um); NAA quantidade de amostra considerada de água potável relativa à colimetria,
ao cloro residual e à turbidez, em uma primeira etapa, e no futuro, o total da Portaria
2.914/2011 e NAR a quantidade de amostras realizadas.
Observações:
i. Considerar somente as amostras dos serviços de abastecimento público; as
demais amostras devem ser consideradas no Indicador de Risco de Recurso
Hídrico (IRH), na variável do Indicador Fontes Isoladas (IFI)
ii. Não devem ser consideradas as amostras colhidas com objetivo único e
exclusivo de verificar a validade das amostras anteriores, nem as amostras
relativas a ações corretivas; e
iii. O número mínimo de amostras a ser efetuada pelo SAA, a frequência mínima
de amostragem deve ser conforme a Portaria 2.914/2011 do Ministério da
Saúde.
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Amostragem: o número mínimo de amostra e frequência para verificação das
características bacteriológicas da água do sistema de abastecimento público é de
acordo com a Portaria 2.914/2011, apresentado a seguir:
Número mínimo de amostras mensais bacteriológicas a serem realizadas pelo
SAA
População total abastecida Amostras Mensais
Até 5.000 habitantes 110
De 5.001 habitantes a 20.000 habitantes 1 para cada 500 hab.
De 20.001 habitantes a 250.000
habitantes
30 + (1 para cada 2.000 habitantes)
Acima de 250.000 habitantes 105 + (1 para cada 5.000
habitantes) Máximo de 1.000
Pontuação: De acordo com a tabela a seguir
Pontuação do Indicador da Qualidade da Água Distribuída
Faixas Pontuação Situação
100 % 100 Excelente
Entre 95 e 99% 80 Ótima
Entre 85 e 94% 60 Boa
Entre 70 e 24% 40 Aceitável
Entre 50 e 69% 20 Insatisfatória
Abaixo de 49% 0 Imprópria
Periodicidade de atualização: semestral (junho/ dezembro)
c) Indicador de Interrupções de Fornecimento do Abastecimento(IIFA)
Finalidade: ������ ����������� ����� � ���������;� �� ��'6�� >������� ��P�����
de distribuição de água
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461 - Ano III - Nº 507
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Responsável pela informação: operador (prefeituras/ concessionárias)
Critério de cálculo: IIFAX�;Y@� ���� ����������� � ��7 � ������ ����paralisações *
horas de duração de paralisações) / (quantidade de economias ativas de água * 24* nº
de dias do mês considerado).
Pontuação: a pontuação IIFA será de 0 (zero) a 100 (cem) e corresponderá diretamente
ao IIFA (índice de interrupções de fornecimento do abastecimento).
Periodicidade de atualização: semestral (junho/ dezembro)
Desta maneira, o Indicador de abastecimento de água (IAB) será dado por:
IAB = (IQA +ICA+ IIFA) / 3.
� Indicador de Esgotamento Sanitário (IES)
Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por rede de esgoto e/ou por fossas
sépticas quantificar os domicílios atendidos por tratamento de esgotos e tanques
sépticos.
Ele será calculado a partir da média aritmética de três indicadores específicos:
a) Indicador de cobertura em coleta de esgoto e tanque séptico
Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por redes de esgoto e/ou fossas sépticas
Responsável pela informação: operador do sistema (prefeituras/ concessionárias)
Critério de cálculo: ICE = (DUE / DUT) * 100 (%), sendo ICE o indicador de cobertura em
coleta de esgoto e tanques sépticos; DUE o número de domicílios urbanos atendidos por
coleta mais fossa séptica e DUT o número de domicílios urbanos totais.
Pontuação: Conforme tabela a seguir:
Pontuação do indicador de cobertura em
coleta de esgoto e fossas sépticas
ICE
Faixas de População Urbana Mínimo Máximo
Até 5 mil habitantes ICE < 50%;ICE = 0 ICE < 85%;ICE =100
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018462 - Ano III - Nº 507
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De 5 a 20 mil habitantes ICE < 55%;ICE = 0 ICE < 85%;ICE =100
De 20 a 50 mil habitantes ICE < 60%;ICE = 0 ICE < 85%;ICE =100
De 50 a 100 mil habitantes ICE < 65%;ICE = 0 ICE < 85%;ICE =100
De 100 a 500 mil habitantes ICE < 70%;ICE = 0 ICE < 90%;ICE =100
>500 mil habitantes ICE < 75%;ICE = 0 ICE < 90%;ICE =100
Periodicidade de atualização: semestral (junho/dezembro)
b) Indicador de Esgoto Tratado e Fossa séptica
Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por tratamento de esgoto e fossas
sépticas
Responsável pela informação: operador do sistema (prefeituras/ concessionárias)
Critério de cálculo: ITE = ICE * (VT / VC) * 100 (%), sendo ITE: indicador de esgoto tratado
e tanques sépticos; ICE o indicador de cobertura em coleta de esgoto e tanques sépticos;
VT: volume tratado de esgotos medido ou estimado nas estações em áreas servidas por
redes de esgotos; VC: volume coletado de esgotos, conforme o cálculo apresentado a
seguir, VC = 0,80 * volume consumido de água ou VC = 0,80 * (volume de água + volume
estimado sem medição).
Pontuação: Conforme tabela abaixo:
Pontuação do indicador de esgoto
tratado e fossas sépticas
ITE
Faixas de População Urbana Mínimo Máximo
Até 5 mil habitantes ICE < 15%;ICE = 0 ICE < 56,00%;ICE =100
De 5 a 20 mil habitantes ICE < 16,50%;ICE = 0 ICE < 63,75%;ICE =100
De 20 a 50 mil habitantes ICE < 18,00%;ICE = 0 ICE < 68,00%;ICE =100
De 50 a 100 mil habitantes ICE < 26,00%;ICE = 0 ICE < 72,25%;ICE =100
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
463 - Ano III - Nº 507
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De 100 a 500 mil habitantes ICE < 35,00%;ICE = 0 ICE < 81,00%;ICE =100
>500 mil habitantes ICE < 45,00%;ICE = 0 ICE < 81,00%;ICE =100
Periodicidade de atualização: semestral (junho/dezembro)
Desta maneira, o Indicador de Esgotamento Sanitário (IES) será dado por:
IES = (ICE +ITE) / 2
� Indicador de resíduos sólidos (ICR)
Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por coleta de resíduos, qualificar a
situação da disposição final dos resíduos.
Ele será calculado a partir da média aritmética entre os dois indicadores específicos.
a) Indicador de coleta de resíduos (ICR)
Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por coleta de resíduos sólidos
Responsável pela informação: operador do sistema (prefeituras/ concessionárias)
Critério de cálculo: ICR= (DUC / DUT) * 100 (%), sendo ICR o indicador de coleta de resíduos
sólidos; DUC o número de domicílios urbanos atendidos por coleta de resíduos sólidos e
DUT o número de domicílios urbanos totais.
Pontuação: Conforme tabela a seguir
Pontuação do indicador de cobertura em
coleta de esgoto e fossas sépticas
ICE
Faixas de População Urbana Mínimo Máximo
Até 20 mil habitantes ICE < 80%;ICE = 0 ICE < 90%;ICE =100
De 20 a 100 mil habitantes ICE < 90%;ICE = 0 ICE < 95%;ICE =100
>100 mil habitantes ICE < 95%;ICE = 0 ICE < 99%;ICE =100
Periodicidade de atualização: anual (dezembro)
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018464 - Ano III - Nº 507
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b) Indicador de tratamento e disposição final dos resíduos (ITDF)
Finalidade: qualificar a situação da disposição final dos resíduos sólidos de acordo com
o índice de qualidade de aterros de resíduos desenvolvido pela Cetesb.
Responsável pela informação: operador do sistema (prefeituras/ concessionárias)
Critério de cálculo: ITDF será calculado a partir da aplicação do IQR.
IQR � Índice de Qualidade de Aterros de Resíduos Sólidos Urbanos.
O IQR foi criado para ser aplicado, inicialmente, em todo o estado de São Paulo, sendo
um método de avaliação de aterros de resíduos que incluía uma classificação de acordo
com 41 variáveis, divididas em três blocos que são: características do local, infra-
estrutura implantada e condições operacionais. O preenchimento deste formulário
permite alcançar uma pontuação que enquadra o aterro em uma das seguintes
condições:
� 0 a 6,0 : condições inadequadas - lixão;
� 6,1 a 8,0: condições controladas � aterro controlado; � 8,1 a 10: condições adequadas - aterro sanitário.
O IQR é um instrumento de apoio à tomada de decisões, pois indicava a continuidade
ou não dos locais utilizados como disposição final. Em anexo encontra-se o modelo de
uma planilha IQR,onde estão listados os indicadores utilizados para avaliação.
Pontuação: De acordo com a tabela a seguir
IQR Enquadramento Pontuação
%�U�EQR U�-�% Condições inadequadas 0
-�%U�EQR U�G�% Condições controladas Interpolar1
G�%�U�EQR U�"%�% Condições adequadas 100
Periodicidade de atualização: anual (dezembro)
1Interpolação: Considerar x1=6,0; y1=0 e x2=8,0; y2=100. Para calcular o valor de x utilizar a seguinte fórmula: ( � (� ) *+ ,%,-,.%,-/ �(� 0 (��1
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465 - Ano III - Nº 507
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� Indicador de Controle de Vetores (ICV)
Finalidade: identificar a necessidade de programas preventivos de redução e eliminação
dos vetores transmissores e/ou hospedeiros de doenças.
Ele é calculado a partir da média ponderada entre os Indicadores de Dengue (IVD), de
Esquistossomose (IVE) e de Leptospirose (IVL).
Critério de cálculo: 23 �*+2 4 ) 2 5 67 / ) 2 81
69
a) Indicador de Dengue (IVD)
Finalidade: identificar a necessidade de programas preventivos de redução e eliminação
de vetores transmissores/ hospedeiros de doenças.
Responsável pela informação: prefeitura (Secretaria de Saúde)
Pontuação: Conforme a tabela a seguir
Tabela 44. Pontuação do Indicador de Dengue Critério Pontuação
Município sem a infestação por Aedes Aegypti nos últimos 12 meses 100
Município infestado por Aedes Aegypti e sem transmissão de dengue
nos últimos 5 anos
50
Município com transmissão de dengue nos últimos 5 anos 25
Município com maior risco de ocorrência de dengue hemorrágica 0
Periodicidade de atualização: anual (dezembro)
b) Indicador de Esquistossomose (IVE)
Finalidade: identificar a necessidade de programas preventivos de redução e eliminação
de vetores transmissores/ hospedeiros da doença.
Responsável pela informação: prefeitura (Secretaria de Saúde)
Pontuação: Conforme a tabela a seguir
Tabela 45. Pontuação do Indicador de Esquistossomose Critério Pontuação
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018466 - Ano III - Nº 507
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Município sem casos de esquistossomose nos
últimos cinco anos
100
Município com incidência anual < 1 50
R����4��������������� � �� ��Z"����U�& 25
R����4��������������� � �� ��Z�& 0
Periodicidade de atualização: anual (dezembro)
c) Indicador de Leptospirose (IVL)
Finalidade: identificar a necessidade de programas preventivos de redução e eliminação
de ratos.
Responsável pela informação: prefeitura (Secretaria de Saúde)
Pontuação: Conforme a tabela a seguir
Tabela 46. Pontuação do Indicador de Leptospirose Critério Pontuação
Município sem enchentes e sem casos de leptospirose nos últimos cinco
anos
100
Município com enchentes e sem casos de leptospirose nos últimos cinco
anos
50
Município sem enchentes e com casos de leptospirose nos últimos cinco
anos
25
Município com enchentes e com casos de leptospirose nos últimos cinco
anos
0
Periodicidade de atualização: anual (dezembro)
� Indicador de Risco de Recursos Hídricos (IRH)
Este indicador é calculado a partir do Indicador de Fontes Isoladas (IFI)
Finalidade: este indicador será desenvolvido a partir das informações da Secretaria de
Saúde em relação ao monitoramento da qualidade da água das fontes utilizadas como
abastecimento, como poços, bicas, fontes.
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467 - Ano III - Nº 507
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Responsável pela informação: Secretaria de Saúde
Critério do cálculo: IFI = (NAA/NAR) * 100 (%), onde: NAA é a quantidade de amostras
consideradas potáveis relativamente à colorimetria e turbidez de acordo com a Portaria
2.914/2011 do MS; NARé a quantidade de amostras realizadas.
Pontuação: De acordo com a tabela a seguir
Tabela 47. Pontuação do Indicador Fontes Isoladas Faixas IFI Pontuação Situação
IFI= 100% 100 Excelente
IFI entre 95% e 99 % 80 Ótima
IFI entre 85% e 94 % 60 Boa
IFI entre 70% e 84% 40 Aceitável
IFI entre 50% e 69% 20 Insatisfatória
IFI U�)/L 0 Imprópria
Periodicidade de atualização: anual (dezembro)
1. IndicadorSocioeconômico (ISE)
O indicador socioeconômico é dado pelo indicador Qualidade de Moradia (IQM).
a) Indicador de Qualidade de Moradia (IQM).
Finalidade: indicar a qualidade da moradia a partir de algumas características como
possuir rede de abastecimento de água, destinação adequada dos esgotos
sanitários, residências em locais impróprios.
Fonte de informação: prefeitura
Critério de cálculo: IQM é calculado pela média ponderada apresentada na fórmula a
seguir:
IQM = 0,6 * A + 0,2 * B + 0,15 * C + 0,04 * D + 0,01 * E, onde:
A = porcentagem das residências do município que possuem rede pública de
abastecimento de água e rede pública de esgotamento sanitário;
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018468 - Ano III - Nº 507
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B = porcentagem das residências que possuem rede pública de abastecimento de água
com destinação adequada do esgoto sanitário (fossas sépticas)
C = porcentagem das residências que possuem rede pública de abastecimento de água
sem destinação adequada dos esgotos sanitários
D = porcentagem das residências que não possuem abastecimento pública de água
nem rede pública de esgotamento sanitário
E = porcentagem das residências que localizam-se em locais sujeitos à risco de
deslizamento, inundação e desmoronamento.
9.3.3. Indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos; definição de indicadores do acesso, da qualidade e da relação com outras políticas de desenvolvimento urbano
a) Indicadores sanitários �
Finalidade: Instrumento de grande importância para saúde pública tem como objetivo
avaliar a qualidade dos serviços das principais componentes de saneamento básico.
Fonte da informação: Prefeitura, SAAE
Abastecimento de água
Critério de cálculo:
IPAA: é o cálculo percentual da população do município atendida com sistemas de
abastecimento de água, dada pela razão da população atendida sobre a população
abastecida no mesmo período.
IPAA= População atendida / Populaçãototalnoperíodo x 100
O resultado desta equação deve está em sintonia com os valores estabelecidos para
cobertura do serviço no Cenário de Referência adotado, conforme validação do Produto
03 (Prognóstico) deste PMSB, para curto, médio e longo prazo.
IPASAA: Percentual da população do município atendida com sistemas de abastecimento
de água com intermitência. Devem ser avaliadas as localidades que se queixam da
intermitência do serviço e separar por freqüência.
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469 - Ano III - Nº 507
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IPAINT= (Populaçãoatendida com intermitência)/Populaçãototalnoperíodo x 100
*separar a população por frequência de atendimento. Ex: população atendida três vezes
por semana, semanalmente, em dias alternados, etc.
IACTD: cálculo percentual das amostras com ausência de Coliformes Totais na rede de
distribuição. Este cálculo pode ser realizado através da Técnica Ausência/Presença e
os resultados obtidos devem estar em conformidade, sob o ponto de vista
microbiológico, com a Portaria 2.914 de 2011 do MS: ausência de coliformes totais e
termotolerantes (fecais) em 100mL de amostra de água para consumo.
IACFD: semelhante ao anterior trata-se do cálculo Percentual das amostras com ausência
de Coliformes Fecais na rede de distribuição. Assim como os coliformes totais, as
amostras na rede de distribuição para os coliformes termotolerantes devem obedecer a
Portaria 2.914 de 2011 do MS.
IAT: cálculo Percentual das amostras com Turbidez dentro dos padrões em relação
àPortaria 2914/2011 do Ministério da Saúde na rede de distribuição. A mesma
estabelece como valor máximo permitido para turbidez na rede de distribuição de 5,0
uT.
IACRL: Percentual das amostras com Cloro residual livre dentro dos padrões. De acordo
com Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde após a desinfecção a água deverá
conter, obrigatoriamente, no mínimo 0,5 mg/L; e em qualquer ponto da rede de
distribuição o valor mínimo deve ser 0,2 mg/L e máximo de 2,0 mg/L, sendo o valor
máximo permitido de 5,0 mg/L.
Esgotamento sanitário
IPASES: Percentual da população do município atendida com sistemas de coleta de
esgotos.
IPASES= Populaçãoatendida/Populaçãototalnoperíodo x 100
O resultado desta equação deve está em sintonia com os valores estabelecidos para
cobertura do serviço no Cenário de Referênciaadotado, conforme validação do Produto
03 (Prognóstico) deste PMSB, para curto, médio e longo prazo.
IPSBH: Percentual das residências servida por banheiros;
IPAA= Domicílioscombanheiros/Domicíliostotalnoperíodo x 100
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Drenagem e manejo das águas pluviais
IPPV: Percentual de pavimentação
IPPV= Extensãodasviaspavimentadas/Extensãototaldasvias x 100
ISDBC: Percentual dos aparelhos de drenagem em boas condições de uso. Este cálculo
deve ser elaborado identificando os aparelhos de micro e macrodrenagem que
necessitam de manutenção ou substituição. É necessário bom senso por parte dos
avaliadores buscando sempre o bem estar da população.
Resíduos sólidos
IPASS: Percentual da população do município atendida com serviço de coleta
IPASS= (População atendida com serviço de coleta)/(População total no período) x 100
O resultado desta equação deve está em sintonia com os valores estabelecidos para
cobertura do serviço no Cenário de Referencial adotado, conforme validação do Produto
03 (Prognóstico) deste PMSB, para curto, médio e longo prazo.
IPSSR: Percentual de resíduos destinados à reciclagem
IPSSR= (Resíduo destinado à reciclagem)/(Resíduo total gerado no período) x 100
Este indicador está diretamente atrelado à Política Nacional de Resíduos sólidos que
reconhece os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis como um bem econômico e de
valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania.
b) Indicadores epidemiológicos
� Finalidade: os indicadores epidemiológicos estão associados aos serviços de saneamento e tem como finalidade evidenciar a situação da saúde.
�
� Fonte de informação: Secretaria de Saúde e DATASUS
�
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471 - Ano III - Nº 507
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� IM: Percentual de mortalidade Geral, que trata-se do número de mortos por todas as causas em um determinado período
� IPSSR= (Total de mortos por todas as causas)/(População total no mesmo período) x 100
�
� IMI: Percentual de mortalidade infantil
� IPSSR= (Total de óbitos em menores de 01 ano)/(Número total de nascidos vivos no período) x 100
Outros indicadores devem ser observados conforme a realidade do município, como
indicadores de doenças diarréicas (cólera, diarréia, gastroenterite de origem infecciosa
presumível, e outras doenças diarréicas de origem infecciosa presumível), dengue entre
outras epidemias. É necessário agregar aostrabalhos dos indicadores epidemiológicas
informações da Secretaria de Saúde, bem como o auxílio do banco de dados do
DATASUS.
c) Indicadores ambientais
� Finalidade: Identificar danos e ameaças à saúde humana e aos ecossistemas, além de informar ao público sobre questões ambientais de forma não técnica e de fácil entendimento. Constituem-se, portanto, como ferramentas indispensáveis para acompanhamento e definição das políticas, ações e estratégias do Ministério do Meio Ambiente.
� Os indicadores ambientais devem estar em conformidade com a Resolução 430 de 2011 do CONAMA. Para lançamento de efluentes em corpos hídricos, os agentes poluidores devem cumprir as exigências estabelecidas para todos os parâmetros da Resolução como pH, DQO, DBO, temperatura,sólidos sedimentáveis entre outros.
d) Indicadores socioeconômicos Finalidade: auxiliam no planejamento e na formulação de políticas sociais nas diferentes
esferas governamentais, além de possibilitar o monitoramento das condições de vida e
bem-estar da população por parte do poder público e sociedade civil.
Fonte de informação:
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IDM = Densidade demográfica
IDM= (População total)/(Área do município )
IRM= Renda média familiar
IRM= (Soma das rendas domiciliares per capita)/(População total residente )
Onde, o per capita será a soma da renda dos moradores divido pelo número de
moradores na residência.
IDES = Índice de desemprego
IDES= (Habitantes maior que 21 anos Desempregados)/ (população maior que 21 anos) X 100
Os indicadores socioeconômicos devem levar em consideração aos índices sociais
apresentados pelo IBGE.
� Critérios para avaliação dos resultados do PMSB e suas ações � Critérios para avaliação dos resultados do PMSB e suas ações
9.4. Critérios para avaliação dos resultados do PMSB e suas ações
9.4.1. Determinação dos valores dos indicadores e definição dos padrões e níveis de qualidade e eficiência a serem seguidos pelos prestadores de serviços.
A necessidade da prestação de serviços com enfoque para a qualidade não se faz valer
apenas por uma exigência constante na Lei do Saneamento, mas também pelo fato, de
parte dos consumidores exigirem uma melhor prestação dos serviços.
A Lei nº 11.445/2007 em seu Artigo 2º, inciso IX, define a transparência das ações
baseadas em sistemas de informações e nos processos decisórios institucionalizados.
No inciso X é citada na Lei, a importância/ necessidade do controle social que, segundo
� 2����� (.�� ������� � � �conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à
sociedade informações, representações técnicas e participação nos processos de
formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços
públicos de saneamento básico<�
Além disso, dá ao Titular dos serviços a obrigatoriedade da elaboração da Política
Pública deSaneamento Básico, onde deverá se adotar parâmetros para a garantia do
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atendimento essencial àsaúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita
de água para abastecimento público, levando em consideração as normas nacionais
voltadas aos padrões de potabilidade. Deverá também estabelecer mecanismos
decontrole social, nos termos do inciso IV do caput do artigo III desta Lei e estabelecer
um sistema deinformações de serviços, articulados ao Sistema Nacional de Informação
de Saneamento � SNIS.
De acordocom o artigo 43 da Lei nº11.445/2007:
�a prestação dos serviços atenderá a requisitos mínimos de qualidade, incluindo a regularidade, a continuidade
e aqueles relativos aos produtos oferecidos, ao
atendimento dos usuários e às condições operacionais e de manutenção dos sistemas, de acordo
com as normas regulamentares e contratuais�<�
Além disso, o artigo 47 desta mesma Lei, dita que:
�o controle social dos serviços públicos de saneamento
básico poderá incluir a participação de órgãos colegiados
de caráter consultivo, estaduais, do Distrito Federal e
municipais, assegurada a representação dos titulares dos
serviços, de órgãos governamentais relacionados ao setor
de saneamento básico, dos prestadores de serviços, dos
usuários de serviços de saneamento básico e de entidades
técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do
consumidor relacionadas ao setor de saneamento básico�<�
(BRASIL, 2007)
A partir do exposto acima, propõe-se para a avaliação da eficiência no atendimento ao
público e na prestação dos serviços pelos prestadores, a criação de um Índice de
Eficiência na Prestação dos Serviços de Saneamento a serchamado IEPSS, que será
calculado em função daavaliação dos indicadores da qualidade e eficiência do prestador
no atendimento às solicitações enecessidades levadas a eles pelos usuários.
Deverá então ser atribuído a cada um dos indicadores um valor, compondo-se ao final
o indicadorpara a verificação da qualidade do atendimento. Assim, os indicadores que
farão parte do processoavaliativo do índice em questão são os listados a seguir, sendo
o índice de eficiência o somatório decada um deles.
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Indicador 1� prazos de atendimento dos serviços solicitados, correspondendo ao
tempodecorrido entre a solicitação do serviço pelo usuário e a conclusão efetiva do
serviço. O prestador de serviços deveestipular à priori, prazos para o referido
atendimento, definidos conforme o tempo normal deexecução do serviço e em função,
tanto do número de solicitações agendadas, quanto da equiperesponsável por esse
trabalho. É importante que oente regulador defina os prazos para a realização de cada uma dessas atividades, sob o formato deResolução.
Além desses prazos convém estabelecer a forma de cálculo do índice de eficiência dos
prazosde atendimento de serviços prestados ao usuário, podendo ocorrer da seguinte
forma:
IEPS = (Quantidade de serviços executados no prazo estabelecido pelo ente regulador
x 100)/ Total de serviços realizados
Serviço Componente do
Saneamento
Prazo determinado
para atendimento
das solicitações
Ligação de água e/ou esgoto Abastecimento de
Água e/ ou
Esgotamento Sanitário
Deverá ser
determinado pelo
ente regulador
Reparo de vazamento na rede ou
ramais de água
Abastecimento de
Água
Deverá ser
determinado pelo
ente regulador
Reparo de vazamento na rede ou
ramais de esgoto
Esgotamento Sanitário Deverá ser
determinado pelo
ente regulador
Falta de água local ou geral Abastecimento de
Água
Deverá ser
determinado pelo
ente regulador
Ocorrências relativas à ausência ou
má qualidade da repavimentação
Abastecimento de
Água e/ ou
Esgotamento Sanitário
Deverá ser
determinado pelo
ente regulador
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envolvendo redes de água e/ou
esgoto
Ocorrência de extravasamento de
esgoto
Esgotamento Sanitário Deverá ser
determinado pelo
ente regulador
Atendimento a ocorrência de
problema pontual relacionado à
drenagem urbana e manejo das
águas pluviais
Drenagem Urbana e
Manejo das Águas
Pluviais
Deverá ser
determinado pelo
ente regulador
Avaliação do Sistema de Drenagem
existente
Drenagem Urbana e
Manejo das Águas
Pluviais
Deverá ser
determinado pelo
ente regulador
Retirada de entulhos, resíduos
acumulados e desobstrução de vias
públicas e rede de drenagem
afetadas
Drenagem Urbana e
Manejo das Águas
Pluviais
Deverá ser
determinado pelo
ente regulador
Atendimento a ocorrência de
problema pontual relacionado aos
resíduos sólidos
Resíduos Sólidos Deverá ser
determinado pelo
ente regulador
O valor atribuído ao indicador 1 deverá ser:
Índice de eficiência dos prazos de atendimento (%) Valor
Menor que 75% 0
Igual ou maior que 75% e menor que 90% 0,5
Igual ou maior que 90% 1
Quadro 63. Índice de eficiência no prazo de atendimento dos serviços prestados
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Indicador 2� definição de canais de atendimento e ouvidorias abertos ao público para
avaliação do atendimento que poderão ser distribuídos de acordocom as seguintes
opções:
1. Ouvidorias� A ocorrer na Prefeitura de forma a facilitar o deslocamento do usuário e incentivá-lo a prestar o seu depoimento a respeito do serviço prestado.
2. Através de telefone - podendo ser canais do tipo 0800, com ligações gratuitas para centrais de atendimento ao público, seja pelo prestador, pela prefeitura ou mesmo pelo ente regulador. No caso do atendimento via telefone, o usuário poderá avaliar o serviço desse atendimento após o atendimento solicitado, através de valores estipulados pelo próprio prestador ou agente regulador, variando de 1 a 5;
3. Sistema eletrônico via internet- com links de acesso fácil e visível ao público na página eletrônica do próprio prestador, da prefeitura do Município, ou da agência reguladora;
4. Atendimento por agentes do próprio prestador do serviço- quando da entrega de contas de cobrança ou no momento da execução do serviço a ser realizado;
5. Atendimento por agentes do ente regulador- quando da fiscalização dos serviços executados.
O valor do indicador 2 será avaliado pela disponibilidade ou não das alternativas
citadas. O Quadro 64 estabelece os valores para este indicador.
Quadro 64. Estrutura de atendimento ao publico Estruturas de atendimento ao público Valor
Duas ou menos alternativas 0
Três das alternativas 0,5
Quatro ou cinco das alternativas 1
Indicador 3- refere-se ao setor físico de atendimento ao usuário e deverá ser avaliado
pela oferta ou não dos seguintes itens:
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1. Distância inferior a 500 m de pontos de confluência dos transportes coletivos;
2. Distância inferior a 500 m de pelo menos um agente de recebimento de contas;
3. Facilidade de estacionamento de veículos ou existência de estacionamento próprio;
4. Facilidade de identificação; 5. Conservação e limpeza; 6. Período de tempo médio entre a chegada do usuário ao escritório e o início
doatendimento menor ou igual a 10 minutos; 7. Período de tempo médio de atendimento telefônico no sistema menor ou
igual a 3minutos. 8. Separação dos ambientes de espera e atendimento; 9. Disponibilidade de banheiros; 10. Disponibilidade de bebedouros de água; 11. Iluminação e acústica do local de atendimento; 12. Existência de normas padronizadas de atendimento ao público; 13. Preparo dos profissionais de atendimento; 14. Disponibilização de ar condicionado, ventiladores e outros.
Adequação das Estruturas, Instalações e Logística de atendimento ao público Valor
Atendimento de 7 ou menos itens 0
Atendimento de 8 a 10 itens 0,5
Atendimento de mais de 10 itens 1
Quadro 65. Adequação das Estruturas, Instalações e Logística de atendimento ao público
A partir dos valores atribuídos a cada indicador apresentado acima, o índice de IEPSS
será avaliado com o quadro a seguir.
IEPSS AVALIAÇÃO
0,0 a 0,5 Necessário promover melhorias em todos os aspectos
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1,0 a 1,5 Qualidade e eficiência regulares, necessário promover melhorias a
serem definidas de acordocom avaliação realizada
2,0 a 2,5 Qualidade e eficiência boas, necessário promover melhorias em
alguns pontos a serem definidos de acordocom avaliação realizada
3,0 Qualidade e eficiência ótimas, não havendo necessidade de
melhorias,a não ser que seja para melhorias em aspectos tecnológicos
com objetivo de elevar a rapidez e comodidade do usuário.
9.4.2. Definição dos recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos necessários à execução, avaliação, fiscalização e monitoramento do Plano.
O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) tem como objetivo geral planejar o
necessário para estruturação e operacionalização à universalização dos serviços de
saneamento básico.
A partir desta necessidade é proposta a criação de uma estrutura institucional
responsável pela execução de uma gestão integrada e articulada, que deve ocorrer com
as organizações públicas, a sociedade civil ou com os agentes privados.
Considerando a atual conjuntura do município de Luís Eduardo Magalhães as
responsabilidades sobre execução, avaliação, fiscalização e monitoramento serão
descritas a seguir:
Função Responsável para exercer função
Execução Operadores/ prestadores de cada serviço do saneamento básico
Fiscalização Órgão regulador e fiscalizador
Avaliação e
monitoramento
Conselho gestor (descrito no item 9)
Quadro66. Responsabilidades sobre execução, avaliação, fiscalização e monitoramento do PMSB.
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A definição dos recursos (humanos, materiais, tecnológicos e administrativos)
necessários não poderá ser concretizada neste relatório de maneira definitiva, pois trata-
se de uma situação incipiente por parte do município quanto a sua capacidade de gerir
a regulação dos serviços de saneamento.
Uma alternativa viável é de pelo menos nos próximos anos a regulação seja feita pela
AGERSA, a Agência Estadual Reguladora do Saneamento no Estado da Bahia.
Caso seja escolhida a criação da Agência Reguladora Municipal, para esta, não existe
um modelo padrão de Organização Institucional. A partir do conhecimento sobre a
regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico e dos elementos legais
atualmente utilizados, a Cosmos Engenharia, como empresa consultora, apresenta
neste relatório algumas possibilidades para a estruturação deste serviço podendo ser
uma delas adotada e adequada conforme as limitações do município.
A estruturação dos elementos integrantes da gestão dos serviços de saneamento deve
ser bem planejada para que esta estrutura desempenhe suas funções corretamente. A
seguir serão alguns modelos utilizados nos municípios brasileiros.
� Exemplo 1: Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do
Estado de Santa Catarina
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Figura 112. Organograma Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina Fonte: http://www.agesan.sc.gov.br/index.php/institucional/organograma (2015)
� Exemplo2: Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do
Município de Natal � ARSBAN
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Figura 113 Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município de Natal � ARSBAN Fonte: http://www.natal.rn.gov.br/arsban/paginas/ctd-94.html
� Exemplo 3: Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos
de Salvador � ARSAL
Figura 114. Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador
Agência reguladora e fiscalizadora dos
serviços públicos de Salvador- ARSAL
Diretoria Colegiada
Diretor Presidente
Diretor Técnica Diretor
Administrativo
Órgãos Funcionais
Unidades de regulação e fiscalização
Ouvidoria Assessoria
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Fonte:
https://www.leismunicipais.com.br/a/ba/s/salvador/decreto/2014/2472/24729/decreto-n-
24729-2014-regulamenta-sobre-a-agencia-reguladora-e-fiscalizadora-dos-servicos-
publicos-de-salvador-arsal-e-dispoe-sobre-sua-instalacao.html
� Exemplo 4: Agência Reguladora de Saneamento Básicodo Estado da
Bahia � AGERSA
Figura 115 - Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia Fonte: http://www.agersa.ba.gov.br/?page_id=641
9.4.3. Mecanismos para a divulgação do plano no município, assegurando o pleno conhecimento da população.
As ações definidas e propostas no Plano de Saneamento Básico do Município de Luís
Eduardo Magalhães deverão ser divulgadas a toda população urbana e rural, de
maneira que seja garantido o acesso pleno a todos os atores sociais, sejam integrantes
da comunidade ou órgãos de entidades públicas e privadas. Esta divulgação deverá
utilizar técnicas e instrumentos que permitam o entendimento dos serviços de
saneamento básico prestados pela Prefeitura e planejamento futuro desses serviços,
seus objetivos e metas.
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Os indicadores de controle de qualidade da prestação de serviços também deverão ser
divulgados e atualizados periodicamente.
A responsabilidade de definição dos meios de comunicação a serem utilizados para
divulgação do PMSB poderá ser de responsabilidade da Secretaria de Planejamento e
do setor de comunicação ou de outro departamento a ser definido pela Administração
Municipal. A seguir serão apresentadas as seguintes formas de difusão do Plano:
1. Disponibilizar no site da prefeitura, o endereço eletrônico para assuntos
pertinentes ao Plano de Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães
(ex: criar página: WWW.planodesaneamentoLuís Eduardo
Magalhães.Luís Eduardo Magalhães.ba.gov.br), onde serão abordadas
notícias voltadas ao saneamento e estarão disponíveis neste endereço
os produtos elaborados para o PMSB.
2. Disponibilizar no endereço eletrônico criado e no próprio site da prefeitura
as ações do plano já executadas e a executar, tornando público o balanço
anual de atendimento às metas a serem atingidas;
3. Divulgar o PMSB em veículos de comunicação (jornais, panfletos,
cartazes, folders) em locais com grande circulação de pessoas;
4. Realizar reunião pública anual para prestação de contas e apresentação
do desenvolvimento das metas e implantação dos programas de
governos proposto;
5. Divulgar Relatório Anual contendo os resultados de evolução dos
indicadores e o cumprimento ou não das metas, devidamente
justificados;
6. Divulgar dos indicadores de melhoria do Saneamento Básico no
município no site da Prefeitura Municipal e no endereço eletrônico criado;
7. Realizar seminário público, a cada dois anos, com participação social
mínima a ser definida, para apresentação dos resultados do Plano de
Saneamento e discussão sobre possíveis melhorias.
9.4.4. Mecanismos de representação da sociedade para o acompanhamento,
monitoramento e avaliação do PMSB.
Para acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações do Plano Municipal de
Saneamento Básico será criado o Comitê Municipal de Saneamento, denominado neste
� �������!�W����<�A�������!���7��6���������� ��������������� ����� �
sociedade, sendo composto por, no mínimo:
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1. Representantes da Secretaria Municipal de Administração e Finanças;
2. Representantes da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e
Gestão
3. Representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia
Solidária
4. Representantes da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social
5. Representantes da Secretaria Municipal de Saúde
6. Representantes da Secretaria Municipal de Educação
7. Representantes da Secretaria Municipal de Infraestrutura
8. Representantes da Secretaria Municipal de Agricultura
9. Representantes da Concessionária responsável pelo Abastecimento de
Água e Esgotamento Sanitário, neste caso a Embasa
10. Representantes da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
11. Representantes da Secretaria Municipal da Juventude, Esporte e Lazer
12. 06 Representantes da Sociedade Civil
13. 04 Representantes das Instituições de Pesquisa e Ensino Tecnológico/
Superior
Como o Plano de Saneamento Básico visa à melhoria da saúde, desenvolvimento social
e qualidade de vida, sugere-se a multidisciplinaridade do Conselho. Sugere-se também
que haja participação de um percentual de funcionários de carreira como membros
destecomitê, de forma que assegure a continuidade dos trabalhos realizados durante e
após a elaboração deste plano nos momentos de transição entre um período de
administração e outro.
As atribuições básicas dos componentes do Conselho Gestor são:
� Revisar legislações vigentes (âmbito nacional, estadual e municipal), que
possam interferirna implementação do Plano, com a finalidade de
compatibilização das mesmas, e/ou introduzir as modificações necessárias;
� Promover e supervisionar a execução de projetos e obras contidas no Plano;
� Definir conjuntamente com o(s) órgão(s) de Regulação a forma de
monitoramento e fiscalização das ações do Plano;
� Efetuar o monitoramento dos mecanismos e procedimentos para a avaliação
sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações do PMSB;
� Elaborar Relatório Anual contendo os resultados de evolução dos indicadores e
o cumprimento ou não das metas, devidamente justificados;
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� Disponibilizar para população (através de site, folhetos) os indicadores de
melhoria do Saneamento Básico no município;
� Promover periodicamente seminários públicos, com participação social mínima
a ser definida, para apresentação dos resultados do Plano de Saneamento e
discussão sobre possíveis melhorias;
� Revisar o Plano Municipal de Saneamento e o Plano de Gestão Integrado de
Resíduos Sólidos a cada 04 anos;
A criação deste Conselho, com a participação da sociedade garante a representação da
sociedade no processo de implementação, acompanhamento e monitoramento do
Plano.
9.4.5. Diretrizes adotadas para o processo de revisão do plano a cada 04 anos.
O Plano Municipal a ser instituído por lei deverá ser avaliado anualmente e
revisado a casa 04 anos.
Deverão ser encaminhadas as alterações decorrentes da revisão prevista no
caput à Câmara dos Vereadores, devendo constar as alterações, caso
necessário, a atualização e a consolidação do plano vigente anteriormente;
Para avaliação e revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico deverá ser
elaborado um relatório sobre a salubridade ambiental do município
O processo de revisão do PMSB deverá ter a participação popular
9.5. Estruturação local da fiscalização e da regulação no âmbito da Política de Saneamento Básico, bem como para acompanhamento da ações do PMSB
A Lei Federal 11.445, de janeiro de 2007 estabelece os princípios de regulação e a
obrigação de sua criação e existência. A regulação dos serviços representa a
intermediação da relação entre a sociedade (consumidores), o Estado (poder
concedente) e o prestador de serviços.
No artigo 12 da Lei supracitada é ratificada a importância de criação de uma agência
reguladora. Este artigo define as funções mínimas da entidade reguladora do
saneamento.
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Art. 12. Nos serviços públicos de saneamento básico em que mais de um prestador
execute atividade interdependente com outra, a relação entre elas deverá ser regulada
por contrato e haverá entidade única encarregada das funções de regulação e de
fiscalização.
§ 1º A entidade de regulação definirá, pelo menos:
I - as normas técnicas relativas à qualidade, quantidade e regularidade dos serviços
prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;
II - as normas econômicas e financeiras relativas às tarifas, aos subsídios e aos
pagamentos por serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores
envolvidos;
III - a garantia de pagamento de serviços prestados entre os diferentes prestadores dos
serviços;
IV - os mecanismos de pagamento de diferenças relativas a inadimplemento dos
usuários, perdas comerciais e físicas e outros créditos devidos, quando for o caso;
V - o sistema contábil específico para os prestadores que atuem em mais de um
Município.
Em seu capítulo V (Lei 11.445/2007) é definido os princípios e objetivos da regulação.
�&������)+2�3��!���"������1���0�����������0�������� �������������������"����2
I � independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e
financeirada entidade reguladora;
II � transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.
Artigo 22: São objetivos da regulação:
I � estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para
satisfação dos usuários;
II � garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;
III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos
órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;
IV � definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos
contratos, quanto a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a
eficiência dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de
����������� �
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Finalmente, o artigo 26 dispõe sobre a transparência no exercício da função regulatória.
�&������ )42� 5��� � ���� �������� ����������� ��� ����6������ ��������� �����7��� ��
instrumentos equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços,
bem como aos direitos e deveres dos usuários e prestadores, deles podendo ter acesso
qualquer do povo, independentemente da existência de interesse direto.
§1º Excluem-se do disposto no caput os documentos considerados sigilosos em razão
de interesse publico relevante mediante prévia e motivada decisão.
§2º A publicidade a que se refere o caput deverá se efetivar, preferencialmente, por
meio de sítio mantido na rede mundial de computadores � (������� �
Deste modo, fica clara a necessidade em criar-se uma entidade responsável pela
regulação da prestação de serviços de saneamento e cabe a Prefeitura Municipal a
decisão de criar agência reguladora a nível municipal ou sua delegação a uma agência
já existente.
A Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, enquanto titular dos serviços de
saneamento básico tem a responsabilidade sobre todas as funções de gestão:
planejamento, regulação, fiscalização e prestação dos serviços. O Sistema de
Abastecimento de Água de Luís Eduardo Magalhães tem como agente regulador a
AGERSA, que regula toda a situação normativa e tarifária além da fiscalização dos
serviços de abastecimento de água no âmbito do município.
No município de Salvador foi criada a Agência Reguladora dos Serviços Públicos de
Salvador (ARSAL), que tem ação de fiscalização e regulação sobre serviços mais
amplos como Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Resíduos Sólidos,
Transportes, Uso e Ocupação do Solo.
A alternativa de agência reguladora municipal mostra-se viável quando da proximidade
do campo de atuação e também de exercer maior controle sobre as finanças municipais
na gestão dos serviços de saneamento básico, no faturamento destes serviços junto
aos usuários, na edição de normas para melhor gestão dos serviços de saneamento.
Mas, considerando os custos e dificuldades para criação de uma agência municipal é
direcionado a conveniência e oportunidade da delegação a uma entidade estadual, não
apenas pelos aspectos de economia de escala, mas também devido ao estágio atual de
desenvolvimento da AGERSA, que atualmente já regula e fiscaliza as concessionárias
dos serviços de água e esgoto (Embasa).
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No Estado da Bahia, a regulação dos serviços de saneamento é realizada pela Agência
Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia � AGERSA, Autarquia em
Regime Especial, criada pela Lei 12.602 de 29 de novembro de 2012, vinculada a
Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento- SHIS.
De acordo com a Política Estadual de Saneamento Básico da Bahia, instituída pela Lei
11.172/2008, que a extinta CORESAB, atualmente a AGERSA (Agência Reguladora de
Saneamento Básico do Estado da Bahia) tem a competência de exercer as atividades
de regulação e fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico, mediante
delegação enquanto não houver ente regulador criado pelo Município, ou agrupamento
dos Municípios, por meio de cooperação ou coordenação federativa.
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE
LUÍS EDUARDO MAGALHÃES- BAHIA
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10. Atividade Finais do PMSB
10.1. Audiência/ Conferência Este evento tem como objetivo entregar à população Luís Eduardo Magalhães o Plano
Municipal de Saneamento Básico elaborado, bem como o processo de elaboração do
mesmo. A empresa contratada deverá apresentar todos os produtos construídos em
forma de Minuta para aprovação do Contratante. Porém mesmo após aprovação da
minuta, a Cosmos Engenharia o processo da Consulta Pública realizada pela Prefeitura,
bem como os eventos pelo Município, a fim de que a Versão Preliminar do Plano
Municipal de Saneamento Básico seja apresentada à sociedade civil.
2. Minuta do PMSB de Luís Eduardo Magalhães Caberá ao município apresentar o Projeto de Lei do Plano Municipal de Saneamento
Básico do município, após audiência de entrega do PMSB. A Cosmos Engenharia,
enquanto empresa contratada como consultora, apresenta neste Produto um modelo de
minuta que poderá ser utilizado como base para o município.
10.2. Proposta de Minuta de Decreto para aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães
PROJETO DE LEI Nº XXXXXXXXX
Aprova o Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Luís Eduardo
Magalhães-Ba.
O PREFEITO MUNICIPAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, NO
ESTADO DA BAHIA, no uso e atribuições legais, e
Considerando a Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que
estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, e as suas atualizações,
bem como determinou a elaboração e aprovação do Plano Municipal de Saneamento
como instrumento de planejamento do poder público;
Considerando o Decreto Federal nº 7.217, de 21 de junho de 2010, que
regulamenta a Lei Federal nº 11.445;
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
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Art. 1º Fica aprovado o Plano Municipal de Saneamento básico deste
município, Anexo I desta Lei.
§ 1º O Plano Municipal de Saneamento de Luís Eduardo Magalhães
deverá ser revisado de 04 (quatro) em 04 (quatro) anos, a partir da data de vigência do
mesmo.
Art. 2º Será dado o prazo de 90 (noventa) dias para a criação do Grupo
de Acompanhamento Permanente (Grupo Gestor), responsável por acompanhar a
evolução das ações previstas no Plano Municipal de Saneamento Básico, garantido
assim sua continuidade e qualidade de desempenho.
Art. 3º Os prestadores dos serviços públicos de saneamento básico,
conforme o Plano Municipal de Saneamento Básico, deverão elaborar relatório anual
contendo as ações desenvolvidas e os indicadores de desempenho, para a avaliação
sistemática da eficiência e eficácia desses serviços públicos.
§ 1º Os relatórios deverão ser apresentados no primeiro trimestre de
cada ano, com o objetivo de anteceder a discussão e aprovação da Lei Orçamentária
Anual do Município de Luís Eduardo Magalhães.
Art. 4º Deverá ser criado o sistema municipal de informações sobre os
serviços públicos de saneamento básico, onde cada prestador será responsável pela
sua formatação de forma compatível com as necessidades do Plano Municipal de
Saneamento Básico.
Art. 5º A íntegra do Plano Municipal de Saneamento Básico deverá está
disponível para consulta no
Art. 6º Fica instituído o Fundo Municipal de Saneamento Básico � FMSB
junto à Secretaria Municipal de Infraestrutura, cujos recursos destinam-se a custear
programas e ações de saneamento básico e infraestrutura urbana, especialmente os
relativos a:
I� intervenções em áreas de influência ou ocupadas
predominantemente por população de baixa renda, visando à
regularização urbanística e fundiária de assentamentos precários e
de parcelamentos do solo irregulares, a fim de viabilizar o acesso
dos ocupantes aos serviços de saneamento básico;
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II� ampliação e manutenção do sistema de drenagem e manejo de
águas pluviais urbanas;
III� ampliação e manutenção dos serviços de limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos;
IV � Construção de aterro sanitário;
VI� ampliação e manutenção do sistema de abastecimento de água;
VII- drenagem, extinção, combate à formação de voçorocas e
recuperação e conservação das matas ciliares existentes no
município;
VIII� controle da ocupação do solo, principalmente no entorno dos poços
de abastecimento;
IX � Esgotamento sanitário
X� estudos e projetos de saneamento;
XI� ações de educação ambiental em relação ao saneamento básico;
XII� ações de reciclagem e reutilização de resíduos sólidos, inclusive
por meio de associação ou cooperativas de catadores de materiais
recicláveis;
XIII� desenvolvimento de sistema de informação em saneamento básico;
XIV� formação e capacitação de recursos humanos em saneamento
básico e educação ambiental.
§ 1º Os recursos do FMSB somente serão aplicados em ações e projetos
que tenham sido aprovados pela Câmara Técnica de Saneamento do Conselho
Municipal de Luís Eduardo Magalhães.
§ 2º A Câmara Técnica do Conselho Municipal de Luís Eduardo
Magalhães poderá editar regulamento com o objetivo de disciplinar quais projetos e
ações poderão ser admitidos para custeio por parte do FMSB, bem como seu regime de
prestação de contas e publicidades de suas aplicações.
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§ 3º Não se admitirão propostas de aplicação de recursos do FMSB que
não estejam conformes ao previsto no Plano Municipal de Saneamento Básico ou dos
Planos Setoriais que o integram.
§ 4º Enquanto não instituído Conselho Municipal de Luís Eduardo
Magalhães ou sua Câmara Técnica de Saneamento, a competência prevista no § 1º
deste artigo será desempenhada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente.
Art. 7º O FMSB será constituído de recursos provenientes:
I� das receitas a ele destinadas pelas entidades responsáveis pela
gestão dos serviços de saneamento;
II� das dotações orçamentárias a ele especificamente destinadas;
III� dos créditos adicionais a ele destinados;
IV- das doações, reembolsos, legados ou subvenções de pessoas
físicas ou jurídicas de direito público ou privado, nacionais ou
internacionais;
V� dos rendimentos obtidos com a aplicação de seu próprio
patrimônio;
VI� de outras receitas eventuais.
§ 1º Os recursos do FMSB serão depositados em conta corrente, mantida
em instituição financeira autorizada.
§ 2º O FMSB terá contabilidade própria, que registrará todos os atos a
ele pertinentes.
Art. 8º O FMSB será administrado por um Conselho Gestor, que terá
caráter deliberativo, fiscalizador e consultivo.
§ 1º A organização, composição, funcionamento e competências do
Conselho Gestor do Fundo Municipal de Saneamento Básico deverá constar de seu
Regimento Interno.
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§ 2º Os membros do Conselho Gestor do Fundo Municipal de
Saneamento Básico não receberão qualquer remuneração pelo exercício de suas
funções.
Art. 9º Fica determinado a AGERSA como Agência Reguladora dos
serviços de saneamento do município nos primeiros 04 (quatro) anos a partir da data de
Aprovação do Plano de Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães. Após este
período o município deverá constituir sua própria agência de regulação e fiscalização.
Art. 10º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
11. Considerações Finais A elaboração de um Plano Municipal de Saneamento Básico ainda é um grande desafio
para os gestores municipais. A prova de tal afirmativa são as prorrogações que foram
realizadas desde a regulamentação da Lei 12.445 de 2007.
Um dos problemas enfrentados neste processo é a participação popular, fator essencial
para legitimação do Plano de Saneamento de um município. Esta dificuldade também
faz parte cenário do município de Luís Eduardo Magalhães.
Ao longo da elaboração do Pano Municipal de Saneamento Básico de Luís Eduardo
Magalhães os Comitês do Plano, juntamente com a empresa Consultora, envidaram
grandes esforços para sensibilizar a população a participar do processo de elaboração
do PMSB.
Foram conseguidos bons números nos eventos realizados e assim cumprindo o
conteúdo do Termo de Referência do Plano.
Depois de cumprida todas as metas, tanto técnicas como sociais, do PMSB de Luís
Eduardo Magalhães, pôde-se chegar a este Produto ( relatório síntese) e assim entregar
à Prefeitura do município que será utilizado como base para a criação da Política
Municipal de Saneamento de Luís Eduardo Magalhães.
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12. Referências
(ANA) Atlas, abastecimento urbano de água. Disponível em:
http://atlas.ana.gov.br/atlas/forms/analise/Geral.aspx?est=13#. Acesso em: 7 mai.
2014.
(EMBASA) Empresa Baiana de Águas e Saneamento. Questionário: Levantamento de
informações para o diagnóstico do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luís
Eduardo Magalhães. Prestador de Serviço de Abastecimento de Água. 2013.
(EMBASA) Empresa Baiana de Águas e Saneamento. Questionário: Levantamento de
informações para o diagnóstico do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luís
Eduardo Magalhães. Prestador de Serviço de Abastecimento de Água. 2013.
(PNSB) Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2008. Disponível em:
http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=1836&z=p&o=22&i=P. Acesso
em: 20/ abril/2014.
(SNIS) Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - Diagnóstico dos Serviços
de Água e Esgotos � 2010, disponível em http://www.snis.gov.br/ acessado em: 24 de
abr. de 2014.
BECK de Souza Engenharia, 2010. TOMO II- Projeto Hidráulico, arquitetônico e civil-
Volume I- Memorial descritivo e de cálculo.
Bonfim L.F.C. & Gomes R.A.A.D. 2004.Aquífero Urucuia � geometria e espessura:
ideias para discussão. Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, 13, Cuiabá .
COSMOS. Estudos de Impacto Ambiental. Etapa II: 2º Relatório: Diagnóstico Ambiental.
Meio Sócio Econômico.2011.
CPRM. Projeto Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas: relatório
diagnóstico Sistema Aquífero Urucuia. Bacia sedimentar Sanfranciscana /Paulo Cesar
Carvalho M. Villar, Maria Antonieta Alcântara Mourão, Coord. Belo Horizonte: CPRM �
Serviço Geológico do Brasil, 2012.
Glossário do SNIS (2008)- Informações Operacionais- Esgoto. Disponível em:
http://www.comitepcj.sp.gov.br/download/CT-SA_Ata_27_Ord_23-04-08_01.pdf
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:
http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=291955&search=bahia|luis-
eduardo-magalhaes. Acesso em
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Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal. IFDM e Indicadores. Edição 2012, Ano
base 2010. Disponível em: http://www.firjan.org.br/ifdm/consulta-ao-indice/consulta-ao-
indice-grafico.htm?UF=BA&IdCidade=291955&Indicador=1&Ano=2010. Acesso em
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica. Disponível em:
http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultado.seam?cid=2085699. Acesso em
IPEA. Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Dados macroeconômicos,
regionais e sociais. Disponível em: http://www.ipeadata.gov.br/. Acesso em
Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Disponível em
http://cnes.datasus.gov.br/Mod_Ind_Unidade.asp?VEstado=29&VMun=291955.
Acesso em
PEMAPES, 2010. Plano Estadual de Manejo de águas Pluviais e Esgotamento
Sanitário. Tomo IX- Diagnóstico e Levantamentos. Volume 8- RDS- Oeste Baiano.
Presidência da Republica. Lei 1445/07. Estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico; altera as Leis nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11
de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;
revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências.
PROSAB, Manejo de Águas Pluviais Urbanas/ Antônio MarozziRighetto (coordenador).
Rio de Janeiro: ABES, 2009.
RAIC (Relatório Anual de Informações ao Consumidor) da Embasa (2012)
Relatório 007/2001- EMBASA, 2011.
RESOLUÇÃO CONAMA 430/11. Dispõe sobre condições e padrões de lançamento de
efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente � CONAMA.
Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Superintendência de Vigilância e Proteção da
Saúde. Informações em Saúde. Disponível em:
http://www.vigilanciaemsaude.ba.gov.br/informacao_saude. Acesso em
SEI. Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Caderno de
Informações por Território. Disponível em:
http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=76&Itemid=1
10. Acesso em
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SEI. Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Município em
Síntese. Disponível em:
http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=772&Itemid=
334#6.5. Acesso em
SILVA, Luiz P. et al. Manual de procedimentos técnicos e administrativos de outorga de
direito de uso de recursos hídricos 2013. Agência Nacional de Águas � ANA, Brasília:
2013. Disponível em: <http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sof/MANUALD
EProcedimentosTecnicoseAdministrativosdeOUTORGAdeDireitodeUsodeRecursosHid
ricosdaANA.pdf>. Acessado em: 24 abr. 2014.
SOUTO, Luís Eduardo Couto de Oliveira. Guia do Saneamento Básico � Perguntas e
respostas. Santa Catarina. Ministério Público. Centro de Apoio Operacional do Meio
Ambiente. Procuradoria-Geral de Justiça. � Florianópolis : Coordenadoria de
Comunicação Social, 2008.
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499 - Ano III - Nº 507
AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO
04.214.419/0001-05
O(A) PREFEITO(A) MUNICIPAL, no uso de suas atribuições legais, constitucionais e de acordo com o que lhe confere a Lei
municipal em vigor,
D E C R E T A:
Artigo 1º -
Abre crédito Suplementar por anulação de crédito no valor total de 26.996.561,68(Vinte e Seis Milhões, Novecentos e Noventa e Seis Mil e Quinhentos e Sessenta e Um Reais e Sessenta e Oito Centavos), para fins que se especifíca e da outras providências.
Decreto Financeiro Nº 012, de 1 de Dezembro de 2017
PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES
LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:
Fica aberto crédito Suplementar as seguintes dotações orçamentária s:
Dotações Suplementadas
01.01.000 CÂMARA MUNICIPAL
1004 INFORMATIZANDO O LEGISLATIVO 449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 68.530,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 68.530,00
2001 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES LEGISLATIVAS
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 465.031,68RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 125.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 590.031,68Total da Unidade R$ 658.561,68
02.01.000 GABINETE DO PREFEITO 2005 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DO GABINETE DO PREFEITO
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 91.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 3.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 94.000,00
2006 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 24.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 24.000,00
2047 GESTÃO DAS AÇÕES DO CONSELHO TUTELAR
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 14.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 3.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 17.000,00
Total da Unidade R$ 135.000,0002.01.100 SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO 2091 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. MUN. DE GOVERNO
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 14.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 14.000,00Total da Unidade R$ 14.000,00
02.02.000 GABINETE DO VICE-PREFEITO
2007 GESTÃO DAS AÇÕES DO GABINETE DO VICE-PREFEITO319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 18.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 18.000,00
Total da Unidade R$ 18.000,0002.03.000 PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018500 - Ano III - Nº 507
Decretos
AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO
04.214.419/0001-05
PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES
LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:
Dotações Suplementadas
02.03.000 PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
2008 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 40.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 26.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 66.000,00Total da Unidade R$ 66.000,00
02.04.000 SEC. MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO 2009 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE ORÇAMENTO E GESTÃO
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 81.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 81.000,00Total da Unidade R$ 81.000,00
02.05.000 SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
2010 GESTÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE ADM. E FINANÇAS319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 564.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 70.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 66.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 586.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 1.286.000,00
2011 ENCARGOS COM O PASEP
339.0.4.7.00.00 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS 26.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 26.000,00
2012 ENCARGOS GERAIS DO MUNICÍPIO
469.0.7.1.00.00 PRINCIPAL DA DIVIDA POR CONTRATO 92.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 92.000,00
2180 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 646.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 646.000,00
Total da Unidade R$ 2.050.000,0002.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO
2016 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 362.000,00EDUCAÇÃO 25%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 145.000,00EDUCAÇÃO 25%
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 201.000,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 40.000,00EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 748.000,00
2017 GESTÃO DAS AÇÕES DE ENSINO FUNDAMENTAL
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 1.527.000,00EDUCAÇÃO 25%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 425.000,00EDUCAÇÃO 25%319.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 75.000,00EDUCAÇÃO 25%
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 1.931.000,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 10.000,00EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 3.968.000,00
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Dotações Suplementadas
02.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO
2018 GESTÃO PROGRAMA SALÁRIO - EDUCAÇÃO
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 5.000,00SALÁRIO EDUCAÇÃO339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 40.000,00SALÁRIO EDUCAÇÃO
Total do Projeto / Atividade R$ 45.000,00
2019 MANUTENÇÃO DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - PNAE339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 45.000,00FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 45.000,00
2022 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 95.000,00EDUCAÇÃO 25%
319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 8.000,00EDUCAÇÃO 25%
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 42.000,00EDUCAÇÃO 25%Total do Projeto / Atividade R$ 145.000,00
Total da Unidade R$ 4.951.000,0002.06.100 F U N D E B
2026 MANUTENÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - FUNDEB-60%319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 4.445.000,00FUNDEB 60%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 1.051.000,00FUNDEB 60%
Total do Projeto / Atividade R$ 5.496.000,00
2027 MANUTENÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - FUNDEB-40%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 4.000,00FUNDEB 40%
Total do Projeto / Atividade R$ 4.000,00
Total da Unidade R$ 5.500.000,0002.07.000 SEC. MUN. DE CULTURA E TURISMO
2033 APOIO AS AÇÕES DAS FESTAS CÍVICAS, POPULARES, RELIGIOSAS E CULTURAIS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 561.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 561.000,00
Total da Unidade R$ 561.000,0002.08.000 SEC. MUNICIPAL DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL
2034 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DA SEC. MUN. DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 85.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 43.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 4.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 30.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 169.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 331.000,00
2088 ATENDIMENTO AO PROGRAMA AUXILIO ALUGUEL 339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 4.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 4.000,00
Total da Unidade R$ 335.000,0002.08.100 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2045 MANUTENÇÃO DO CRAS
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 51.000,00FNAS
Total do Projeto / Atividade R$ 51.000,00
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Dotações Suplementadas
02.08.100 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
2048 DESENV. DAS AÇÕES DO FUNDO M. ASSISTÊNCIA SOCIAL - REC. LIVRE
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 12.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 12.000,00
2087 DESENV. DAS AÇÕES DO FUNDO DE M.ASSISTÊNCIA SOCIAL - VINCULADOS 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 23.000,00FNAS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 5.000,00FNAS
Total do Projeto / Atividade R$ 28.000,00
Total da Unidade R$ 91.000,0002.09.100 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE 1055 CONST. DE SEDE UNIDADE DO SERV.DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA - SAMU
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 94.000,00SUSTotal do Projeto / Atividade R$ 94.000,00
1133 AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA UNIDADES DE SAÚDE
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 5.000,00SUS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 106.000,00SUSTotal do Projeto / Atividade R$ 111.000,00
2051 DESENV. DAS AÇÕES DA ATENÇÃO BÁSICA 319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 45.000,00SUS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 114.000,00SUS
Total do Projeto / Atividade R$ 159.000,00
2052 DESENVOLVIMENTO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 133.000,00SUS
Total do Projeto / Atividade R$ 133.000,00
2053 GESTÃO DAS AÇÕES VIGILÂNCIA EM SAÚDE
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 25.000,00SUS
Total do Projeto / Atividade R$ 25.000,00
2054 MANUTENÇÃO DO PROGRAMA DE TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO - TFD 339.0.4.8.00.00 OUTROS AUXÍLIOS FINANCEIROS A PESSOAS FÍSICAS 46.000,00SUS
Total do Projeto / Atividade R$ 46.000,00
2055 MANUT. DO POSTO DE SAÚDE DR. GILENO DE SA
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 550.000,00SAÚDE 15%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 77.000,00SAÚDE 15%
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 95.000,00SAÚDE 15%
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 10.000,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 585.000,00SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 1.317.000,00
2056 MANUT. DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA - SAMU
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 50.000,00SAÚDE 15%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 17.000,00SAÚDE 15%
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 10.000,00SAÚDE 15%
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 22.000,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 27.000,00SUS
Total do Projeto / Atividade R$ 126.000,00
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Dotações Suplementadas
02.09.100 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE
2058 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE - RECURSOS PRÓPRIOS
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 1.412.000,00SAÚDE 15%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 297.000,00SAÚDE 15%
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 22.000,00SAÚDE 15%
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 332.000,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 3.228.000,00SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 5.291.000,00
2080 MANUTENÇÃO DA AÇÕES DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO - UPA
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 400.000,00SAÚDE 15%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 75.000,00SAÚDE 15%
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 37.000,00SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 512.000,00
2081 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA POLICLÍNICA MUNICIPAL
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 120.000,00SAÚDE 15%
319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 25.000,00SAÚDE 15%
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 45.000,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 62.000,00SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 252.000,00
2158 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE GESTÃO DO SUS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 39.000,00SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 39.000,00
2159 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DA SAÚDE BUCAL 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 9.000,00SUS
Total do Projeto / Atividade R$ 9.000,00Total da Unidade R$ 8.114.000,00
02.10.000 SEC. MUN. DE INFRAESTRUTURA 1068 PAVIMENTAÇÃO, URBANIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 124.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 112.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 236.000,00
1071 CONSTRUÇÃO E AMPLIAÇÃO DE PRAÇAS, PARQUES E JARDINS 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 122.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS
Total do Projeto / Atividade R$ 122.000,00
2060 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE LIMPEZA PÚBLICA
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 2.068.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 2.068.000,00
2061 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 13.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 13.000,00
2063 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE INFRAESTRUTURA
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 622.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 76.000,00ROYALTIES
Total do Projeto / Atividade R$ 698.000,00
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LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:
Dotações Suplementadas
02.10.000 SEC. MUN. DE INFRAESTRUTURA Total da Unidade R$ 3.137.000,00
02.11.000 SEC. MUN. DE SEGURANÇA, ORDEM PUBLICA E TRANSITO2064 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA GUARDA MUNICIPAL319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 483.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 483.000,00
2066 DESENV. DAS AÇÕES DA SEC. DE SEGURANÇA, ORDEM PUBLICA E TRANSITO 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 101.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 93.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 223.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 31.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 448.000,00
Total da Unidade R$ 931.000,0002.12.000 SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA 2075 APOIO AO PEQUENO PRODUTOR RURAL
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 263.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 263.000,00Total da Unidade R$ 263.000,00
02.13.000 SEC. MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
2073 GESTÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE MEIO AMBIENTE339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 91.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 91.000,00
Total da Unidade R$ 91.000,0026.996.561,68Valor Total Suplementado R$
Artigo 2º - As despesas decorrentes da abertura do presente crédito suplementar, serão cobertas com recursos de que trata o Artigo 43
parágrafo 3º da Lei Federal Nº 4.320/64, Inciso II.
Suplementação por anulação de crédito III - R$ 26.996.561,68Inciso:
Dotações Anuladas
01.01.000 CÂMARA MUNICIPAL2001 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES LEGISLATIVAS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 58.596,68RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 600.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 658.596,68
Total da Unidade R$ 658.596,6802.01.000 GABINETE DO PREFEITO
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LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:
Dotações Anuladas
02.01.000 GABINETE DO PREFEITO
2005 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DO GABINETE DO PREFEITO
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 469,36RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 2.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 29.090,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 47.651,71RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 9.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 6.480,00RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 33.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 128.731,07
2006 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 4.451,48RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 13.290,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 40.846,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 5.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 9.440,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 9.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 25.640,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 108.787,48
2047 GESTÃO DAS AÇÕES DO CONSELHO TUTELAR 339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 34.226,25RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 47.086,96RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 5.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 10.260,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 35.513,26RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 5.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 137.606,47Total da Unidade R$ 375.125,02
02.01.100 SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO 2015 APOIO AOS SERVIÇOS DE OUVIDORIA DO MUNICÍPIO
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 11.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 11.880,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 23.760,00
2091 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. MUN. DE GOVERNO 319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 12.191,55RECURSOS ORDINÁRIOS
319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 12.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 16.852,50RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 22.466,79RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 79.304,76RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 32.870,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 175.805,60
Total da Unidade R$ 199.565,6002.01.700 SECRETARIA MUN. DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
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04.214.419/0001-05
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Dotações Anuladas
02.01.700 SECRETARIA MUN. DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
2290 DESENV. DAS AÇÕES DA SEC.MUN. DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 334.939,85RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 90.487,40RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 12.630,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 39.541,51RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 18.767,63RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 496.366,39
2291 MANUTENÇÃO DA CIDADE DIGITAL/INTELIGENTE
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 20.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROSTotal do Projeto / Atividade R$ 20.000,00
Total da Unidade R$ 516.366,3902.02.000 GABINETE DO VICE-PREFEITO 2007 GESTÃO DAS AÇÕES DO GABINETE DO VICE-PREFEITO339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 36.652,84RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 99.607,54RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 19.720,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 155.980,38
Total da Unidade R$ 155.980,3802.03.000 PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO 2008 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 12.863,60RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 32.462,06RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 21.660,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 66.985,66Total da Unidade R$ 66.985,66
02.04.000 SEC. MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO 2009 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE ORÇAMENTO E GESTÃO
319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 26.080,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 23.713,75RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 64.346,58RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 35.320,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 79.175,46RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 19.840,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 248.475,79Total da Unidade R$ 248.475,79
02.05.000 SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
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Dotações Anuladas
02.05.000 SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
2010 GESTÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE ADM. E FINANÇAS
319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 20.091,30RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 19.440,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 18.305,40OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 14.040,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 14.996,45RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 61.163,50RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 180.436,65
2012 ENCARGOS GERAIS DO MUNICÍPIO
329.0.2.1.00.00 JUROS S/DIVIDA POR CONTRATO 183.252,52RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 183.252,52
2014 CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES DA ADMINISTRAÇÃO
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 36.780,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 36.780,00
2082 DESENV. DAS AÇÕES DO PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DA ADM.TRIBU.-PMAT
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 16.212,00OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS
Total do Projeto / Atividade R$ 16.212,00
2272 DESENV.DAS AÇÕES DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 23.760,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 23.760,00Total da Unidade R$ 440.441,17
02.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO
1016 CONSTRUÇÃO E ADEQUAÇÃO DE QUADRAS POLIESPORTIVAS ESCOLARES - PAC II 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 324.000,00FNDE
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 11.880,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS
Total do Projeto / Atividade R$ 335.880,00
1017 CONSTRUÇÃO/AMPLIAÇÃO E REFORMA DE CRECHES MUNICIPAIS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 69.120,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 813.200,00FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 882.320,00
1021 CONSTRUÇÃO / REFORMA DE ESCOLAS MUNICIPAIS 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 786.240,00EDUCAÇÃO 25%
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 1.216.240,00FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 2.002.480,00
1023 AMPLIAÇÃO DO TRANSPORTE ESCOLAR
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 23.760,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 120.960,00FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 144.720,00
1025 REEQUIP. DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 108.000,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 60.480,00FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 168.480,00
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Dotações Anuladas
02.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO
1026 INFORMATIZAÇÃO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 43.200,00EDUCAÇÃO 25%Total do Projeto / Atividade R$ 43.200,00
1217 CONSTRUÇÃO DE ESCOLA JARDIM PARAÍSO - FASE II E III449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 864.000,00FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 864.000,00
1218 CONSTRUÇÃO DE CRECHE MUNICIPAL - BAIRRO JD. DAS OLIVEIRAS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 32.400,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 32.000,00FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 64.400,00
1219 AMPLIAÇÃO/REFORMA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 362.880,00EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 362.880,00
1221 AQUISIÇÃO E MANUTENÇÃO DOS VEÍCULOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 118.800,00EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 118.800,00
1222 CONSTRUÇÃO DOS MUROS DAS QUADRAS COBERTAS DAS ESCOLAS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 28.080,00EDUCAÇÃO 25%
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 49.680,00FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 77.760,00
1223 CONSTRUÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 11.880,00EDUCAÇÃO 25%
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 48.600,00FNDETotal do Projeto / Atividade R$ 60.480,00
1231 IMPLANTAR DUAS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 14.040,00EDUCAÇÃO 25%
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 14.040,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 28.080,00EDUCAÇÃO 25%
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 56.160,00EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 112.320,00
1250 IMPLANTAÇÃO DE LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA NAS ESCOLAS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 54.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 54.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 108.000,00
1259 CONSTRUÇÃO E EQUIPAMENTO DE ESCOLA MUNICIPAL NO LOTEAMENTO 90
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 108.000,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 864.000,00FNDE449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 32.400,00EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 1.004.400,00
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02.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO
2016 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 19.960,00FNDE339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 103.582,69EDUCAÇÃO 25%
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 103.435,71EDUCAÇÃO 25%
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 10.000,00FNDE449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 22.680,00EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 259.658,40
2017 GESTÃO DAS AÇÕES DE ENSINO FUNDAMENTAL
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 16.950,00EDUCAÇÃO 25%339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 235.933,98EDUCAÇÃO 25%
339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 48.600,00EDUCAÇÃO 25%
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 35.913,51EDUCAÇÃO 25%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 50.000,00EDUCAÇÃO 25%339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 11.880,00EDUCAÇÃO 25%
339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 10.000,00FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 409.277,49
2018 GESTÃO PROGRAMA SALÁRIO - EDUCAÇÃO
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 874.116,68SALÁRIO EDUCAÇÃO
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 74.118,84SALÁRIO EDUCAÇÃO449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 19.440,00SALÁRIO EDUCAÇÃO449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 10.688,28SALÁRIO EDUCAÇÃO
Total do Projeto / Atividade R$ 978.363,80
2019 MANUTENÇÃO DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - PNAE339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 38.880,00FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 38.880,00
2020 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DO TRANSPORTE ESCOLAR - REC. PRÓPRIOS 339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 19.440,00EDUCAÇÃO 25%
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 556.200,00EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 575.640,00
2021 CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 56.160,00EDUCAÇÃO 25%
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 14.040,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 69.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 139.320,00
2022 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 26.087,56EDUCAÇÃO 25%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 482.654,39EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 508.741,95
2023 MANUTENÇÃO DO PROGRAMA TRANSPORTE ESCOLAR - P N A T E 339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 9.720,00FNDE
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 162.038,81FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 171.758,81
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Dotações Anuladas
02.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO
2024 APOIO AO ENSINO SUPERIOR (TRANSPORTE)
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 52.059,38RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 52.059,38
2025 GERENC. DAS AÇÕES DO ENSINO FUNDAMENTAL-RECURSOS VINCULADOS 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 44.800,00FNDE339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 32.400,00FNDE
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 59.400,00FNDE
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 32.400,00FNDE
Total do Projeto / Atividade R$ 169.000,00
2168 MANUTENÇÃO DOS PROJETOS OILEM, FACE E ROBÓTICA E SEMEANDO FUTURO
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.080,00EDUCAÇÃO 25%339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 20.250,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 28.080,00EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 80.410,00
2254 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO / EJA 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 42.120,00FNDE
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 69.120,00FNDE
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 27.108,00FNDETotal do Projeto / Atividade R$ 138.348,00
2278 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 10.260,00EDUCAÇÃO 25%
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.400,00EDUCAÇÃO 25%339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 10.800,00EDUCAÇÃO 25%
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 32.400,00EDUCAÇÃO 25%
339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 10.800,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 10.800,00EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 107.460,00
Total da Unidade R$ 9.979.037,8302.06.100 F U N D E B 1028 AMPLIAÇÃO/REFORMA DA REDE MUNICIPAL ENSINO - FUNDEB - 40% 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 17.000,00FUNDEB 40%
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 100.000,00FUNDEB 40%Total do Projeto / Atividade R$ 117.000,00
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Dotações Anuladas
02.06.100 F U N D E B
2027 MANUTENÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - FUNDEB-40%
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 68.968,92FUNDEB 40%319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 39.320,00FUNDEB 40%
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 368.000,00FUNDEB 40%
339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 9.720,00FUNDEB 40%339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 503.013,80FUNDEB 40%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 720.545,59FUNDEB 40%
339.0.4.7.00.00 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS 9.720,00FUNDEB 40%
339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 19.440,00FUNDEB 40%
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 84.120,00FUNDEB 40%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 192.887,52FUNDEB 40%
Total do Projeto / Atividade R$ 2.015.735,83
2077 CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 9.720,00FUNDEB 40%
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 61.220,00FUNDEB 40%
Total do Projeto / Atividade R$ 70.940,00Total da Unidade R$ 2.203.675,83
02.07.000 SEC. MUN. DE CULTURA E TURISMO
1030 CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DA CASA DA CULTURA449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 104.507,91OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 23.760,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 128.267,91
1261 CONSTRUÇÃO DO MUSEU MUNICIPAL449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 40.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 23.760,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 63.760,00
2031 DESENV. DAS AÇÕES DA SEC. DE CULTURA E TURISMO 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 80.060,32RECURSOS ORDINÁRIOS
319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 12.794,02RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 19.130,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 87.632,11RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 29.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 228.776,45
2033 APOIO AS AÇÕES DAS FESTAS CÍVICAS, POPULARES, RELIGIOSAS E CULTURAIS 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 346.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 346.000,00
Total da Unidade R$ 766.804,3602.07.100 SECRETARIA DE MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER
1034 AMPLIAÇÃO E MANUTENÇÃO DO ESTÁDIO MUNICIPAL / SEDE
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 60.480,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 69.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 129.600,00
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Dotações Anuladas
02.07.100 SECRETARIA DE MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER
1207 CONSTRUÇÃO DE CAMPOS DE FUTEBOL SOCIETY COM ILUMINAÇÃO E GRAMA SINTÉTICA
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 60.480,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 60.480,00
1208 CONSTRUÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS DE LAZER NOS BAIRROS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 56.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 56.160,00
2089 ATENDIMENTO AO PROGRAMA ATLETA DESTAQUE
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 42.120,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 42.120,00
2092 DESENV.DAS AÇÕES DA SEC. DE ESPORTE E LAZER319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 259.329,23RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 57.296,08RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 135.681,18RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 323.825,44RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 776.131,93
2133 REFORMA E MANUTENÇÃO DAS QUADRAS POLIESPORTIVAS MUNICIPAIS
319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 16.200,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 21.943,89RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 47.520,00RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 127.440,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 245.503,89Total da Unidade R$ 1.309.995,82
02.08.000 SEC. MUNICIPAL DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL2034 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DA SEC. MUN. DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL
339.0.3.2.00.00 MATERIAL, BEM OU SERV. P/ DISTRIB. GRATUITA 70.841,80RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 70.841,80
Total da Unidade R$ 70.841,8002.08.100 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2048 DESENV. DAS AÇÕES DO FUNDO M. ASSISTÊNCIA SOCIAL - REC. LIVRE
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOS
319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 11.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 63.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 81.387,63RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.2.00.00 MATERIAL, BEM OU SERV. P/ DISTRIB. GRATUITA 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 41.138,47RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 295.326,10
2108 DESENV. DAS AÇÕES ÍNDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA - IGDBF
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 60.880,00FNASTotal do Projeto / Atividade R$ 60.880,00
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Dotações Anuladas
02.08.100 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
2205 ATENDIMENTO AO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VINCULO
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 64.800,00FNAS339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 54.000,00FNAS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 64.800,00FNAS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 49.680,00FNASTotal do Projeto / Atividade R$ 233.280,00
Total da Unidade R$ 589.486,1002.09.100 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE
1060 MODERNIZAÇÃO E REEQUIPAMENTO DA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE 449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 43.329,00SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 43.329,00
2049 AÇÕES DE PROMOÇÕES À SAÚDE
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 42.120,00SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 42.120,00
2050 DESENV.DAS AÇÕES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE AMB.E HOSPITALAR 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 21.600,00SUS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 45.004,33SAÚDE 15%
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 51.920,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 85.168,41SAÚDE 15%
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 69.795,17SUS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 40.480,63SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 313.968,54
2051 DESENV. DAS AÇÕES DA ATENÇÃO BÁSICA 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 93.640,06SUS
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 69.120,00SUSTotal do Projeto / Atividade R$ 162.760,06
2053 GESTÃO DAS AÇÕES VIGILÂNCIA EM SAÚDE
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 16.137,50SAÚDE 15%
339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 19.440,00SUS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 27.560,55SAÚDE 15%339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 45.766,20SUS
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 22.320,00SAÚDE 15%339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 54.250,08SUS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 45.744,27SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 15.826,03SUS
339.0.9.5.00.00 INDENIZAÇÃO PELA AÇÃO DE TRABALHO DE CAMPO 54.000,00SUS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 12.960,00SAÚDE 15%Total do Projeto / Atividade R$ 314.004,63
2055 MANUT. DO POSTO DE SAÚDE DR. GILENO DE SA339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 46.600,00SUS
Total do Projeto / Atividade R$ 46.600,00
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Dotações Anuladas
02.09.100 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE
2056 MANUT. DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA - SAMU
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 42.431,04SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 7.350,27SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 49.781,31
2057 CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES DA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE 339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 23.611,35SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 23.611,35
2058 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE - RECURSOS PRÓPRIOS339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 23.760,00SAÚDE 15%
339.0.3.5.00.00 SERVIÇOS DE CONSULTORIA 29.920,00SAÚDE 15%
339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 32.061,84SAÚDE 15%339.0.9.5.00.00 INDENIZAÇÃO PELA AÇÃO DE TRABALHO DE CAMPO 54.000,00SAÚDE 15%449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 34.560,00SAÚDE 15%
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 68.901,00SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 243.202,84
2059 MANUT. DO CENTRO DE ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL - CAPS
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 42.120,00SAÚDE 15%
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 69.120,00SUS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 18.360,00SAÚDE 15%339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 28.080,00SAÚDE 15%
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 42.120,00SUS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 35.071,60SAÚDE 15%
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 46.742,70SUS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 22.212,00SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 303.826,30
2080 MANUTENÇÃO DA AÇÕES DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO - UPA 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 7.673,43SAÚDE 15%
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 21.600,00SUS
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 95.803,31SUS
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 18.000,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 121.921,55SAÚDE 15%
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 289.000,00SUS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 22.461,00SAÚDE 15%Total do Projeto / Atividade R$ 576.459,29
2081 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA POLICLÍNICA MUNICIPAL
319.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 21.600,00SAÚDE 15%
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 96.120,00SUS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 25.000,00SUS
339.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 21.600,00SAÚDE 15%
Total do Projeto / Atividade R$ 164.320,00
2158 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE GESTÃO DO SUS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 38.240,00SUS
Total do Projeto / Atividade R$ 38.240,00
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LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:
Dotações Anuladas
02.09.100 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE
2275 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE CONSÓRCIO EM SAÚDE CIS/UMOB
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 78.893,90SAÚDE 15%Total do Projeto / Atividade R$ 78.893,90
Total da Unidade R$ 2.401.117,2202.10.000 SEC. MUN. DE INFRAESTRUTURA 1066 AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 69.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 28.080,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 97.200,00
1067 CONSTRUÇÃO E IMPLANTAÇÃO DA USINA DO ASFALTO MUN.
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 83.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 511.120,02RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 594.280,02
1068 PAVIMENTAÇÃO, URBANIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 1.000.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 1.000.000,00
1070 CONSTR/AMPL. DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 21.600,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS
Total do Projeto / Atividade R$ 21.600,00
1130 CONSTRUÇÃO DE CANAIS DE ESGOTAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 21.600,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROSTotal do Projeto / Atividade R$ 21.600,00
1131 AQUISIÇÃO DE ÁREAS PARA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES HABITACIONAIS 449.0.6.1.00.00 AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS 46.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 46.120,00
1263 PAVIMENTAÇÃO, URBANIZ. E DRENAGEM PLOVIAIS, JD DAS ACÁSSIAS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 32.400,00
2061 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.360,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 32.360,00
2062 GESTÃO DAS AÇÕES DE CONSERV DAS ESTRADAS VICINAIS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 25.300,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 25.300,00
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018516 - Ano III - Nº 507
AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO
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PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES
LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:
Dotações Anuladas
02.10.000 SEC. MUN. DE INFRAESTRUTURA
2063 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE INFRAESTRUTURA
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 33.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 50.400,00CIDE
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 42.120,00ROYALTIES
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 111.240,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 35.680,70CIDE339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 114.480,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 443.201,95RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 308.151,93RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 177.242,36RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 1.315.516,94
2110 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DO FUNDO ESPECIAL 339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 32.400,00ROYALTIES
Total do Projeto / Atividade R$ 32.400,00
2112 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA - (CIDE)
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 12.960,00CIDE339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 10.800,00CIDE
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 43.200,00CIDE
339.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 1.080,00CIDE449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 10.800,00CIDE
Total do Projeto / Atividade R$ 78.840,00
Total da Unidade R$ 3.297.616,9602.11.000 SEC. MUN. DE SEGURANÇA, ORDEM PUBLICA E TRANSITO2066 DESENV. DAS AÇÕES DA SEC. DE SEGURANÇA, ORDEM PUBLICA E TRANSITO 339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 40.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 40.000,00Total da Unidade R$ 40.000,00
02.12.000 SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA
1091 AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS P/ SEC. DE AGRICULTURA
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 97.200,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 97.200,00
1102 PERFURAÇÃO E INSTALAÇÃO POÇOS ARTESIANOS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 72.480,00RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 60.480,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 132.960,00
1104 CONSTRUÇÃO DA CENTRAL DE PEIXES (FRIGORÍFICO E FÁBRICA DE RAÇÃO)
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 100.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROSTotal do Projeto / Atividade R$ 100.000,00
1112 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO 339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 29.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 61.560,00
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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018
517 - Ano III - Nº 507
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04.214.419/0001-05
PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES
LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:
Dotações Anuladas
02.12.000 SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA
1124 AQUISIÇÃO DE ÁREA PARA CENTRO DE ZOONOSE
459.0.6.1.00.00 AQUISIÇÕES DE IMÓVEIS 85.320,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 85.320,00
1125 APOIO DE FOMENTO E INVEST. AO PROJETO SIM - SIST. DE INSPEÇÃO MUNICIPAL 339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 38.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 38.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 77.760,00
1147 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE PESCA449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 54.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS
Total do Projeto / Atividade R$ 54.000,00
1149 IMPLANTAÇÃO DE UM ABRIGO PARA ANIMAIS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 96.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 96.120,00
1156 FOMENTO AO AGRONEGÓCIO449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 60.480,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 60.480,00
2068 DESENV. DAS AÇÕES DA SECRETARIA DE AGRICULTURA339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 55.049,11RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 30.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 174.370,39RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 76.680,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 336.099,50
2075 APOIO AO PEQUENO PRODUTOR RURAL 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 63.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.2.00.00 MATERIAL, BEM OU SERV. P/ DISTRIB. GRATUITA 63.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 159.840,00
2163 APOIO AS ATIVIDADES DA PISCICULTURA E AVICULTURA FAMILIAR
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 57.240,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 57.240,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 76.680,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 191.160,00
2164 APOIO AS AÇÕES DO PROGRAMA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL
339.0.3.2.00.00 MATERIAL, BEM OU SERV. P/ DISTRIB. GRATUITA 38.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 96.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 38.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 173.880,00Total da Unidade R$ 1.626.379,50
02.13.000 SEC. MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
1092 AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS/MAQUINAS E EQUIP. PARA A SEC. DE MEIO AMBIENTE
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 69.120,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 69.120,00
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LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:
Dotações Anuladas
02.13.000 SEC. MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
1096 IMPLANTAÇÃO DO HORTO FLORESTAL MUNICIPAL
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 57.240,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 57.240,00
2073 GESTÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE MEIO AMBIENTE319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 122.896,64RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 31.770,42RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 20.480,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 69.915,60RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 35.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 31.320,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 311.382,66
2076 INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 63.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 63.720,00
2170 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 43.200,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 75.600,00
2289 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE GESTÃO AMBIENTAL
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 20.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 20.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 40.000,00Total da Unidade R$ 617.062,66
02.13.100 FUNDO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE 2086 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DO FUNDO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 57.240,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 57.240,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 240.769,80RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 133.920,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 489.169,80
Total da Unidade R$ 489.169,8002.14.000 SECRETARIA MUN. DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS 1090 MANUTENÇÃO E AMPLIAÇÃO DO MERCADO MUNICIPAL DO SANTA CRUZ 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 72.360,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 72.360,00
1155 REVITALIZAÇÃO DAS FEIRAS LIVRES 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 79.920,00EDUCAÇÃO 25%
Total do Projeto / Atividade R$ 79.920,00
2067 DESENV. DAS AÇÕES DO CENTRO DE ABASTECIMENTO 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 43.200,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 17.200,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 109.000,00
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04.214.419/0001-05
PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES
LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:
Dotações Anuladas
02.14.000 SECRETARIA MUN. DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS
2069 APOIO AO COMÉRCIO LOCAL
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 23.760,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 36.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 109.080,00
2070 MANUTENÇÃO DO CENTRO INDUSTRIAL
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 72.360,00RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 169.560,00
2093 DESENV. DAS AÇÕES DA SEC. MUN. DE IND. COM. E SERVIÇOS 339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 47.042,46RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 47.042,46
2097 APOIO DAS AÇÕES DE FOMENTO AO AGRONEGÓCIO E PECUÁRIA
319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.2.00.00 MATERIAL, BEM OU SERV. P/ DISTRIB. GRATUITA 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 12.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 23.760,00RECURSOS ORDINÁRIOS
449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 47.520,00RECURSOS ORDINÁRIOS
Total do Projeto / Atividade R$ 212.880,00
2240 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DA EXPOLEM
339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 54.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS
339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 89.994,65RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 143.994,65
Total da Unidade R$ 943.837,1126.996.561,68Valor Total Anulado R$
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04.214.419/0001-05
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LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:
Artigo 3º - Revogadas as disposições em contrário, o presente decreto entra em vigor na presente data.
LUIS EDUARDO MAGALHÃES, 1 de Dezembro de 2017
OZIEL ALVES DE OLIVEIRAPrefeito Municipal
CPF - 50280180900
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521 - Ano III - Nº 507