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Gestor - Oziel Oliveira / Secretário - Governo / Editor - Ass. de Comunicação CERTIFICAÇÃO DIGITAL: SQ2FLCGNUSVTOKH1F8E/8G Esta edição encontra-se no site: www.luiseduardomagalhaes.ba.io.org.br em servidor certificado ICP-BRASIL Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães 1 Quinta-feira • 15 de Fevereiro de 2018 • Ano III • Nº 507 Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica: x Lei n.º 819/2017 de 14 de dezembro de 2017 - Aprova o Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Luís Eduardo Magalhães-Ba. x Decreto Financeiro nº 012, de 1 de dezembro de 2017 – Abre Crédito Suplementar por anulação de crédito no valor total de 26.996.561,68(Vinte e Seis Milhões, Novecentos e Noventa e Seis Mil e Quinhentos e Sessenta e Um Reais e Sessenta e Oito Centavos), para fins que se especifíca e da outras providências.

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Page 1: Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publicaluiseduardomagalhaes.ba.io.org.br/contasPublicas/... · LEI N.º 819/2017 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2017. “Aprova o Plano Municipal

Gestor - Oziel Oliveira / Secretário - Governo / Editor - Ass. de Comunicação

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Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães1 Quinta-feira • 15 de Fevereiro de 2018 • Ano III • Nº 507

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica: Lei n.º 819/2017 de 14 de dezembro de 2017 - Aprova o Plano Municipal

de Saneamento Básico do Município de Luís Eduardo Magalhães-Ba. Decreto Financeiro nº 012, de 1 de dezembro de 2017 – Abre Crédito

Suplementar por anulação de crédito no valor total de 26.996.561,68(Vinte e Seis Milhões, Novecentos e Noventa e Seis Mil e Quinhentos e Sessenta e Um Reais e Sessenta e Oito Centavos), para fins que se especifíca e da outras providências.

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LEI N.º 819/2017 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2017.

“Aprova o Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Luís Eduardo Magalhães-Ba.”

O PREFEITO MUNICIPAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições previstas no art. 78, inciso III, da Lei Orgânica Municipal,

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º: Fica aprovado o Plano Municipal de Saneamento básico deste município, Anexo I desta Lei. Parágrafo Único: O Plano Municipal de Saneamento de Luís Eduardo Magalhães deverá ser revisado de 04 (quatro) em 04 (quatro) anos, a partir da data de vigência do mesmo. Art. 2º: Será dado o prazo de 90 (noventa) dias para a criação do Grupo de Acompanhamento Permanente (Grupo Gestor), responsável por acompanhar a evolução das ações previstas no Plano Municipal de Saneamento Básico, garantido assim sua continuidade e qualidade de desempenho. Art. 3º: Os prestadores dos serviços públicos de saneamento básico, conforme o Plano Municipal de Saneamento Básico, deverão elaborar relatório anual contendo as ações desenvolvidas e os indicadores de desempenho, para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia desses serviços públicos. Parágrafo Único: Os relatórios deverão ser apresentados no primeiro trimestre de cada ano, com o objetivo de anteceder a discussão e aprovação da Lei Orçamentária Anual do Município de Luís Eduardo Magalhães. Art. 4º: Deverá ser criado o sistema municipal de informações sobre os serviços públicos de saneamento básico, onde cada prestador será responsável pela sua formatação de forma compatível com as necessidades do Plano Municipal de Saneamento Básico. Art. 5º: A íntegra do Plano Municipal de Saneamento Básico deverá estar disponível para consulta no sítio eletrônico http://luiseduardomagalhaes.ba.io.org.br/diarioOficial. Art. 6º: Fica instituído o Fundo Municipal de Saneamento Básico – FMSB junto à Secretaria Municipal de Infraestrutura, cujos recursos destinam-se a custear programas e ações de saneamento básico e infraestrutura urbana, especialmente os relativos a: I - Intervenções em áreas de influência ou ocupadas predominantemente por população de baixa renda, visando à regularização urbanística e fundiária de assentamentos precários e de parcelamentos do solo irregulares, a fim de viabilizar o acesso dos ocupantes aos serviços de saneamento básico;

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 20182 - Ano III - Nº 507

Leis

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II - Ampliação e manutenção do sistema de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas; III - Ampliação e manutenção dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; IV - Construção de aterro sanitário; VI - Ampliação e manutenção do sistema de abastecimento de água; VII - Drenagem, extinção, combate à formação de voçorocas e recuperação e conservação das matas ciliares existentes no município; VIII - Controle da ocupação do solo, principalmente no entorno dos poços de abastecimento; IX - Esgotamento sanitário X - Estudos e projetos de saneamento; XI - Ações de educação ambiental em relação ao saneamento básico; XII - Ações de reciclagem e reutilização de resíduos sólidos, inclusive por meio de associação ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis; XIII - Desenvolvimento de sistema de informação em saneamento básico; XIV - Formação e capacitação de recursos humanos em saneamento básico e educação ambiental. § 1º: Os recursos do FMSB somente serão aplicados em ações e projetos que tenham sido aprovados pela Câmara Técnica de Saneamento do Conselho Municipal de Luís Eduardo Magalhães. § 2º: A Câmara Técnica do Conselho Municipal de Luís Eduardo Magalhães poderá editar regulamento com o objetivo de disciplinar quais projetos e ações poderão ser admitidos para custeio por parte do FMSB, bem como seu regime de prestação de contas e publicidades de suas aplicações. § 3º: Não se admitirão propostas de aplicação de recursos do FMSB que não estejam conformes ao previsto no Plano Municipal de Saneamento Básico ou dos Planos Setoriais que o integram. § 4º: Enquanto não instituído Conselho Municipal de Luís Eduardo Magalhães ou sua Câmara Técnica de Saneamento, a competência prevista no § 1º deste artigo será desempenhada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente. Art. 7º: O FMSB será constituído de recursos provenientes: I - Das receitas a ele destinadas pelas entidades responsáveis pela gestão dos serviços de saneamento; II - Das dotações orçamentárias a ele especificamente destinadas; III - Dos créditos adicionais a ele destinados;

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IV - Das doações, reembolsos, legados ou subvenções de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, nacionais ou internacionais; V - Dos rendimentos obtidos com a aplicação de seu próprio patrimônio; VI - De outras receitas eventuais. § 1º: Os recursos do FMSB serão depositados em conta corrente, mantida em instituição financeira autorizada. § 2º: O FMSB terá contabilidade própria, que registrará todos os atos a ele pertinentes. Art. 8º: O FMSB será administrado por um Conselho Gestor, que terá caráter deliberativo, fiscalizador e consultivo. § 1º: A organização, composição, funcionamento e competências do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Saneamento Básico será objeto de Lei específica. § 2º: Os membros do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Saneamento Básico não receberão qualquer remuneração pelo exercício de suas funções. Art. 9º: Fica determinado a AGERSA como Agência Reguladora dos serviços de saneamento do município nos primeiros 04 (quatro) anos a partir da data de Aprovação do Plano de Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães. Após este período o município deverá constituir sua própria agência de regulação e fiscalização. Art. 10º: Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Gabinete do Prefeito, em 14 de dezembro de 2017.

OZIEL OLIVEIRA Prefeito Municipal

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1.

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

PRODUTO 06: Relatório Final do PMSB.

Versão Final

NOVEMBRO 2017

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

OZIEL OLIVEIRA PREFEITO DO MUNICÍPIO

KATERINE RIOS Secretário Municipal de Governo

VANDERLINO CÂNDIDO RODRIGUES

Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão

IZABEL DE PAULA Secretária Municipal de Meio Ambiente

FELIPE MELHLEM Secretária Municipal de Saúde

LEANDRO DOS SANTOS Secretária Municipal de Educação

ROSE SANDERSON Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social

FRANCO BOSA Secretário Municipal de Agricultura

MARCIANO PAULETTI Secretário Municipal de Infraestrutura

ELTON ALMEIDA Secretária de Cultura e Turismo

DANIEL ALVAREZ Secretário Municipal de Segurança, Ordem Pública e Trânsito

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Página 3 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

COORDENAÇÃO GERAL FERNANDO DE ALMEIDA DULTRA

Engenheiro Sanitarista e Civil, Mestre em Gerenciamento e Tecnologias do Processo Produtivo

CREA/BA 13.886

COORDENAÇÃO ADJUNTA DANILO GONÇALVES DOS SANTOS SOBRINHO

Engenheiro Sanitarista e Ambiental, CREA/BA 46.734/D

EQUIPE

JOÃO AUGUSTO BARRETO SAMPAIO

Engenheiro Sanitarista, Civil e de Segurança Especialista em Meio Ambiente

MAYARA SANTANA BORGES

Engenheira Sanitarista e Ambiental CREA � BA 96.805/D

DRIELE FERREIRA DE OLIVEIRA Engenheira Sanitarista e Ambiental

CREA � BA 79.517/D

SIMARA LOBO DE MELO Engenheira Sanitarista e Ambiental

M. Sc. Meio Ambiente, Águas e Saneamento CREA � BA 81.799

ROBERTO PIRES

Engenheiro Sanitarista e Ambiental CREA-BA 81.639

SARAH RABELO SILVA

Engenheira Agrícola e Ambiental M. Sc. Engenharia Ambiental Urbana

CREA � BA 47.102/D

ANDRÉ CABRAL CARVALHO Engenheiro Civil

CREA 050074169-7

JOSÉ ENOCK SANTANA Engenheiro Civil e Sanitarista

CREA 050508446-5

LIGIA NUNES COSTA Geóloga

CREA 14.938/D

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EDGAR ÁLVARES NETO

Engenheiro Civil CREA 050508565-8

RONALDO SILVEIRA LYRIO

Geólogo CREA BA � BA 21694/D

KELLY ROSANE OLIVEIRA

Assistente Social Especialista em Saúde Pública com Ênfase

em Saúde da Família CRESS � BA 6561

ETIENNE COSTA MAGALHÃES Advogada

OAB/BA 11.663

YTAGUARINA MARIA DE MENEZES Enfermeira

COREN � BA 28.148

JOSE MURILO PHILIGRET BAPTISTA Economista

CORECON nº 2640

ANTONIO CARLOS PEREIRA DOS SANTOS Economista

CORECON nº 1850

MARIANA ALVES Graduanda de Geografia

IVANA FERREIRA DE SOUZA

Apoio administrativo

ISLA DE MENEZES DULTRA Acadêmica de Direito

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APRESENTAÇÃO

A COSMOS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO LTDA apresenta o RELATÓRIO FINAL DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, no âmbito do Contrato entre esta empresa e a PREFEITURA

MUNICIPAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES.

A elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico do município é objeto do

Convênio entre a Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães e o Ministério das

Cidades. Na execução desse Convênio estão previstos os seguintes Produtos:

� PRODUTO 1 � Plano de Mobilização Social.

� PRODUTO 2 � Diagnóstico da situação da prestação dos serviços de

saneamento básico e seus impactos nas condições de vida e no ambiente

natural, caracterização institucional da prestação dos serviços e capacidade

econômico-financeira e de endividamento do Município.

� PRODUTO 3 � Prognóstico e alternativas para universalização dos serviços de

saneamento básico. Objetivos e Metas.

� PRODUTO 4 � Concepção dos programas, projetos e ações a serem

implementados para o alcance dos objetivos e metas. Definição das ações para

emergências e contingências.

� PRODUTO 5 � Mecanismos e procedimentos de controle social e instrumentos

para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência, eficácia e

efetividade das ações programadas.

� PRODUTO 6 � Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico.

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FIGURA 1PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO. ......................... 24 FIGURA 2- FLUXO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO, EXECUÇÃO E REVISÃO DO PMSB DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA. .... 26 FIGURA 3 � ETAPAS DO PMSB. ......................................................................................................................... 28 FIGURA 4 - TEMAS ABORDADOS NO DIAGNÓSTICO. ................................................................................................ 33 FIGURA 5 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES NO TERRITÓRIO DE IDENTIDADE BACIA DO

RIO GRANDE. ......................................................................................................................................... 35 FIGURA 6 - VISTA PANORÂMICA DE ALTO HORIZONTE ............................................................................................. 39 FIGURA 7 - (A)IGREJA EVANGÉLICA ASS. DE DEUS (B) TELEFONE PÚBLICO EM FRENTE A RESIDÊNCIA. ............................. 40 FIGURA 8 - (A) ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS DO PROJETO ASSENTAMENTO RIO DE ONDAS (B) ESCOLA M.

HENRIQUE DE FREITAS MOREIRA. ............................................................................................................... 40 FIGURA 9 - (A) IGREJA EVANGÉLICA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL (B)RESERVATÓRIO DE ÁGUA ELEVADO. ................. 41 FIGURA 10 - ESCOLA MUN. FÁBIO JOHNER. (B) SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES E RESERVATÓRIOS

ELEVADOS. ............................................................................................................................................. 41 FIGURA 0.8 - (A) ASSOCIAÇÃO EM EMBURANA (B) IGREJA EVANGÉLICA ADVENTISTA. ................................................. 42 FIGURA 12 - (A) RESERVATÓRIO DE ÁGUA ELEVADO. (B) RESIDÊNCIA EM GALINHO. ................................................. 43 FIGURA 13 - (A) ESCOLA MUN. IVANILDE DOS SANTOS (B) ASSOCIAÇÃO / CENTRO CULTURAL. ................................. 43 FIGURA 14 - (A) IGREJA SÃO PAULO (B) CLUBE ALIANÇA DO OESTE DA BAHIA. ......................................................... 44 FIGURA 15 - (A) UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (B)ESCOLA MUN. MARIA AMÉLIA UCHOA. ..................................... 44 FIGURA 16 � UPA � UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO ..................................................................................... 51 FIGURA 17 - UPA: UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO ....................................................................................... 52 FIGURA 18 - HOSPITAL PÚBLICO DE LEM. ............................................................................................................ 53 FIGURA 19 - ÍNDICE FIRJAN DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL E ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO � LUÍS EDUARDO

MAGALHÃES/BA � 2010. ........................................................................................................................ 57 FIGURA 20 - A PREFEITURA ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL DA PREFEITURA ............................................................. 59 FIGURA 21 - ORGANOGRAMA DA EMBASA EM LEM ............................................................................................ 68 FIGURA 22- ESCRITÓRIO LOCAL DA EMBASA ......................................................................................................... 69 FIGURA 23 - CROQUI SIMPLIFICADO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES ............... 75 FIGURA 24 - MAPA DE DELIMITAÇÃO ESPACIAL PRELIMINAR DOS SUBTIPOS DE AQUÍFEROS DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA 76 FIGURA 25 - MAPA DE ÁREA DE RECARGA DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA E ÁREAS DE RECARGA COMPROMETIDAS PELO

MANEJO DO SOLO NA AGRICULTURA ATÉ O ANO DE 2000. ............................................................................... 77 FIGURA 26 - SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES. .......................................................... 79 FIGURA 27 - CASA DE CLORAÇÃO ........................................................................................................................ 81 FIGURA 28 - ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (EEAT) ............................................................................... 83 FIGURA 29- RESERVATÓRIO APOIADO DE ÁGUA TRATADA COM CAPACIDADE PARA 1000M³. .......................................... 85 FIGURA 30 - (A) PONTO DE CAPTAÇÃO NA COMUNIDADE DA MURIÇOCA; (B) PONTO DE LIGAÇÃO DE ÁGUA EM UMA DAS

RESIDÊNCIAS NA COMUNIDADE DA MURIÇOCA. ........................................................................................... 100 FIGURA 31- RESERVATÓRIO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GALINHOS ............................................... 100 FIGURA 32 - RESERVATÓRIO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE NOVO PARANÁ ........................................ 100 FIGURA 33 - CROQUI DAS BACIAS DE ATENDIMENTO POR REDE DE ESGOTO EM LEM .................................................. 123 FIGURA 34 ................................................................................................................................................... 127 FIGURA 35 ................................................................................................................................................... 127 FIGURA 36 - DAFAS APÓS RECALQUE ............................................................................................................... 127 FIGURA 37 ................................................................................................................................................... 128 FIGURA 38 ................................................................................................................................................... 128 FIGURA 39 - LAGOA FACULTATIVA E DE MATURAÇÃO ............................................................................................ 128 FIGURA 40- ESTRUTURAS DA ETE E PONTO DE LANÇAMENTO ................................................................................ 129 FIGURA 41: CROQUI DO SES EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES. .............................................................................. 130 FIGURA 42 - EMISSÁRIO E INTERCEPTOR E GALERIA DE DRENAGEM DANIFICADOS PELA EROSÃO NO CANAL-LOT. FLORAIS LEA II

.......................................................................................................................................................... 135 FIGURA 43 - INTERCEPTORES DANIFICADOS, PRÓXIMO EE-1- IMEDIAÇÕES DO LOTEAMENTO PARAÍSO ........................... 135 FIGURA 44 -: ESQUEMÁTICO DE FOSSA SÉPTICA E POÇO DE INFILTRAÇÃO .................................................................. 138 FIGURA 45 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA RESPONSÁVEL PELA DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS

.......................................................................................................................................................... 151 FIGURA 46 - TEMPERATURA MÍNIMA E MÁXIMA E PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES ............. 152 FIGURA 47 � PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS X PERÍODOS DE RETORNO ........................................................................... 156 FIGURA 48 � PRECIPITAÇÃO DE CHUVA INTENSA .................................................................................................. 157

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FIGURA 49 � HIDROGRAMA DEFINITIVO DO MUNICÍPIO DE LEM ............................................................................. 158 FIGURA 50- MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES ...................................................................................... 159 FIGURA 51 - TIPO DE PAVIMENTAÇÃO DAS LOCALIDADES DO MUNICÍPIO ................................................................... 160 FIGURA 52 � PAVIMENTAÇÃO DAS RUAS DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES ................................................................. 161 FIGURA 53� RUA PARAÍBA E RUA SENHOR DO BOMFIM ....................................................................................... 162 FIGURA 54 - LOTEAMENTO NOVO PARAÍSO COM PAVIMENTAÇÃO, SARJETA E REDE DE ESGOTOS. .................................. 162 FIGURA 55� BOCA DE LOBO COM PRESENÇA DE RESÍDUOS SÓLIDOS E QUEBRADAS ..................................................... 163 FIGURA 56 - BOCA DE LOBO E GRELHA DANIFICADAS E OBSTRUÍDAS NO LOTEAMENTO SANTA CRUZ .............................. 163 FIGURA 57 � CAIXA COLETORA ENTUPIDA E RUA SEM SARJETA .................................................................... 164 FIGURA 58 - ESTRADA SEM PAVIMENTAÇÃO E RUA SEM DRENAGEM (LOT. STA CRUZ) ......................................... 164 FIGURA 59 � CANAL SANTA CRUZ .................................................................................................................... 166 FIGURA 60 - CANAL SANTA CRUZ COM PRESENÇA DE ESGOTO DOMÉSTICO E RESÍDUOS SÓLIDOS ................................... 166 FIGURA 61 � VOÇOROCA FORMADA NA RUA ITABUNA ......................................................................................... 167 FIGURA 62 � VOÇOROCA FORMADA NA RUA ITABUNA ......................................................................................... 167 FIGURA 63- ACÚMULO DE ESGOTO DOMÉSTICO TRANSPORTADO PELO CANAL SANTA CRUZ ......................................... 168 FIGURA 64� INÍCIO DO CANAL NA BR E UM TRECHO ASSOREADO DO CANAL ............................................................. 168 FIGURA 65� ROMPIMENTO DA RUA TEIXEIRA DE FREITAS ..................................................................................... 169 FIGURA 66� RUA TEIXEIRA DE FREITAS RECUPERADA ........................................................................................... 169 FIGURA 67 � INÍCIO DO CANAL MIMOSO ........................................................................................................... 170 FIGURA 68 � TRECHO DO CANAL DO MIMOSO .................................................................................................... 170 FIGURA 69 - CANAL NO LOTEAMENTO JARDIM DAS ACÁCIAS ................................................................................. 171 FIGURA 70 - CANAL NOS LOTEAMOS TROPICAL VILLE E JARDIM IPÊ ......................................................................... 173 FIGURA 71 � RUA PARAÍBA E RUA SENHOR DO BOMFIM ...................................................................................... 176 FIGURA 72 � RUAS DO LOTEAMENTO SANTA CRUZ .............................................................................................. 176 FIGURA 73 � PONTOS SUJEITOS A ALAGAMENTOS E INUNDAÇÕES � LUIS EDUARDO MAGALHÃES, BA ............................ 181 FIGURA 74 � ORGANOGRAMA ADMINISTRATIVO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE LEM ..................................................... 186 FIGURA 75 - ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES ................................................................... 190 FIGURA 76 � TRANSPORTE UTILIZADO NA COLETA DE RESÍDUOS DOMÉSTICOS ............................................................ 192 FIGURA 77 - ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUZIDOS NO CENTRO COMERCIAL .................................... 193 FIGURA 78 � COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS REALIZADA NO PERÍODO NOTURNO � RUA RUY BARBOSA ........................... 194 FIGURA 79 � MÁQUINAS UTILIZADAS NA COLETA DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL ................................................ 195 FIGURA 80 � EQUIPAMENTO E TRANSPORTE UTILIZADOS PARA A COLETA DOS RCC .................................................... 196 FIGURA 81 � CONTÊINER DE ACONDICIONAMENTO TEMPORÁRIO DOS RCC E TRANSPORTE DOS RCC ............................. 196 FIGURA 82 � DISPOSIÇÃO DOS RCC NO DEPOSITO DE LIXO .................................................................................... 197 FIGURA 83 � LOCAL DE DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DE PODA, CAPINA E ROÇAGEM ..................................................... 198 FIGURA 84 � BOMBONAS DE ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE ................................................. 199 FIGURA 85 � ARMAZENAMENTO DOS RSS PERFURO CORTANTES ............................................................................ 199 FIGURA 86 � GALPÃO DE TRIAGEM DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS .............................................................................. 202 FIGURA 87 � ESTEIRA SEPARADORA DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS ............................................................................. 203 FIGURA 88 � CAMINHÕES UTILIZADOS NA COLETA SELETIVA PORTA A PORTA ............................................................. 205 FIGURA 89 � CARRINHOS UTILIZADOS NA COLETA SELETIVA .................................................................................... 205 FIGURA 90 � RESÍDUOS RECICLÁVEIS COLETADOS ................................................................................................. 205 FIGURA 91 - POSTO DE COLETA E PROCESSAMENTO DE EMBALAGENS DE AGROQUÍMICOS EM LEM ............................... 207 FIGURA 92 � LOCAIS INADEQUADOS DE DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................. 208 FIGURA 93 � RESÍDUOS SÓLIDOS DISPOSTOS NA ESTRADA QUE DÁ ACESSO A ETE ....................................................... 208 FIGURA 94 � ÁREA OCUPADA PELO ANTIGO VAZADOURO À CÉU ABERTO, HOJE COBERTO DIARIAMENTE, DO MUNICÍPIO DE LUÍS

EDUARDO MAGALHÃES .......................................................................................................................... 210 FIGURA 95 � ÁREA DO VAZADOURO À CÉU ABERTO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES .................................................. 211 FIGURA 96 � DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS NO LIXÃO E COBRIMENTO DOS MESMOS ...................................................... 211 FIGURA 97 � CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SALA DE REUNIÃO ..................................................................... 213 FIGURA 98 � PLANTIO DAS MUDAS E PLACA EDUCATIVA ........................................................................................ 214 FIGURA 99 � FORMAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS ................................................................................ 219 FIGURA 100 � PROJEÇÃO POPULACIONAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA ......................................................... 229 FIGURA 101 � MODELOS DE FISCALIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO .......................................... 234 FIGURA 102 � CENÁRIOS ALTERNATIVOS PARA O DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES............... 247 FIGURA 103- INDICAÇÃO 1 DE ÁREA PARA IMPLANTAÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO ....................................................... 316

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FIGURA 104- INDICAÇÃO 2 DE ÁREA PARA IMPLANTAÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO ....................................................... 317 .FIGURA 105 ORGANOGRAMA: ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ................................................ 339 FIGURA 106. ADAPTADO DE WHO (2004); WHO (2005) APUD MS (2012) ........................................................ 408 FIGURA 107. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA, EFICIÊNCIA E EFETIVIDADE NA IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE AMPLIAÇÃO DE REDE

DE ÁGUA .............................................................................................................................................. 441 FIGURA 108. ORGANOGRAMA AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINA ............................................................................................................................................ 477 FIGURA 109 AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO DE NATAL � ARSBAN ........ 478 FIGURA 110. AGÊNCIA REGULADORA E FISCALIZADORA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SALVADOR ................................... 478 FIGURA 111 - AGÊNCIA REGULADORA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DA BAHIA .............................................. 479

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QUADRO 1 - CRESCIMENTO VEGETATIVO - LUÍS EDUARDO MAGALHAES / 2008-2012 ................................................ 36 QUADRO 2 -: EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA X RURAL / 1980-2010 ............................................................... 37 QUADRO 3 - DISTÂNCIAS ENTRE LOCALIDADES RURAIS E SEDE DO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES / BA .......... 38 QUADRO 4 - NÚMERO DE CONSUMIDORES E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR CLASSE � 2011. LUIS EDUARDO

MAGALHÃES - BA. .................................................................................................................................. 49 QUADRO 5 - RELAÇÃO DE UNIDADES POLICIAIS � LUÍS EDUARDO MAGALHÃES/BA ..................................................... 49 QUADRO 6 - PRINCIPAIS LEIS, RESOLUÇÕES E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO TEMA SANEAMENTO BÁSICO ................. 60 QUADRO 7 - CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DOS POÇOS ....................................................................................... 78 QUADRO 8 - SITUAÇÃO DE ATENDIMENTO QUANTO AO SES DOS BAIRROS DE LEM. ................................................... 132 QUADRO 9 - ESGOTO A CÉU ABERTO NO LOTEAMENTO SANTA CRUZ ....................................................................... 138 QUADRO 10 � ELEMENTOS CONSTITUINTES DO SISTEMA DE MICRO E MACRODRENAGEM ............................................ 145 QUADRO 11 - PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS DIÁRIAS. ................................................................................................ 154 QUADRO 12 � CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE MICRODRENAGEM DO MUNICÍPIO ................................................... 165 QUADRO 13 - ÁREAS CONSIDERADAS CRÍTICAS DO MUNICÍPIO ................................................................................ 173 QUADRO 14 - FATORES E QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA DE MICRODRENAGEM ............................................................. 177 QUADRO 15 - FATORES E QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA DE MACRODRENAGEM ............................................................ 178 QUADRO 16 - FATORES E QUALIFICAÇÃO DE ADEQUABILIDADE DO SISTEMA EXISTENTE ................................................ 178 QUADRO 17 - QUALIFICAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE DRENAGEM URBANA ............................................................. 179 QUADRO 18 - QUALIFICAÇÃO DAS INUNDAÇÕES RIBEIRINHAS AO RIO PONTA ��ÁGUA ................................................ 179 QUADRO 19 - NÍVEL DE FRAGILIDADE DA DRENAGEM URBANA E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS ................................... 180 QUADRO 20 - DIAS DE COLETA DE RESÍDUOS DOMÉSTICOS NOS LOTEAMENTOS DO MUNICÍPIO ..................................... 191 QUADRO 21 � QUADRO DE FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA COLETA DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL .................. 195 QUADRO 22 � DIAS DE COLETA E VOLUME PRODUZIDO DE RSS .............................................................................. 200 QUADRO 23 � TRANSPORTE UTILIZADO NO TRANSPORTE DOS RSS DE LEM .............................................................. 201 QUADRO 24 � FUNCIONÁRIOS DA RETEC RESPONSÁVEIS PELOS RSS DO MUNICÍPIO .................................................. 201 QUADRO 25 � LOCAIS DE COLETA DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS .................................................................................. 204 QUADRO 26- CARACTERÍSTICAS DO VAZADOURO À CÉU ABERTO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES - BA ........................... 211 QUADRO 27 � METAS PARAS OS RESÍDUOS DOMICILIARES ..................................................................................... 270 QUADRO 28 � METAS PARA OS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE ............................................................................ 271 QUADRO 29 � MODELO DE PLANEJAMENTO PARA A VARRIÇÃO E CONGÊNERES ......................................................... 272 QUADRO 30 � METAS PARA A VARRIÇÃO E CONGÊNERES ...................................................................................... 272 QUADRO 31 � METAS PARA OS RESÍDUOS RECICLÁVEIS ......................................................................................... 273 QUADRO 32 � METAS PARA OS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E DEMOLIÇÃO ........................................................ 275 QUADRO 33 � METAS PARA OS RESÍDUOS ESPECIAIS ............................................................................................ 278 QUADRO 34 � METAS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL .......................................................................................... 279 QUADRO 35 � METAS PARA A DESTINAÇÃO FINAL DOS REJEITOS GERADOS NO MUNICÍPIO ........................................... 280 QUADRO 36 � CRITÉRIOS E REQUISITOS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM ATERRO SANITÁRIO ........................................... 281 QUADRO 37- INVESTIMENTO POR HABITANTE ATENDIDO PARA SAA ....................................................................... 285 QUADRO 38 - INVESTIMENTOS DE CURTO PRAZO................................................................................................... 286 QUADRO 39 � INVESTIMENTO DE LONGO PRAZO PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................. 287 QUADRO 40 - INVESTIMENTO POR HABITANTE ATENDIDO PARA SES........................................................................ 288 QUADRO 41 - INVESTIMENTOS EM ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................................................................................. 290 QUADRO 42 � CUSTOS DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA ....................................................................................... 291 QUADRO 43 � CUSTOS A LONGO PRAZO COM A LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ......................... 293 QUADRO 44 � NECESSIDADES PARA A COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL .......................................... 295 QUADRO 45 � NECESSIDADES PARA A COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ....................................................... 298 QUADRO 46 � NECESSIDADES DO CENÁRIO ATUAL DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS .................... 300 QUADRO 47 � NECESSIDADES DA COMPONENTE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ......................... 303 QUADRO 48 � PRIORIDADE DE AÇÃO PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................................. 306 QUADRO 49 � PRIORIDADE DE AÇÃO PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................................................................. 306 QUADRO 50 � PRIORIDADE PARA A DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS .......................................... 308 QUADRO 51 � PRIORIDADE DE AÇÃO DAS DIRETRIZES REFERENTES A LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS . 309 QUADRO 52 � PRIORIDADE DE AÇÃO DAS DIRETRIZES REFERENTES À LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS . 311 QUADRO 53. AÇÕES EMERGENCIAIS PREVISTAS PARA AS QUATRO COMPONENTES DO SANEAMENTO BÁSICO................... 337 QUADRO 54 POSSIBILIDADE DE EVENTOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA CADA SITUAÇÃO NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE

ÁGUA .................................................................................................................................................. 375

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QUADRO 55POSSIBILIDADE DE EVENTOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA CADA SITUAÇÃO NO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO. ........................................................................................................................................... 389

QUADRO 56 POSSIBILIDADE DE EVENTOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA CADA SITUAÇÃO NO SISTEMA DE LIMPEZA URBANA. . 397 QUADRO 57AÇÕES A SEREM TOMADAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ................................................................... 398 QUADRO 58. AÇÕES A SEREM REALIZADAS NA OCORRÊNCIA DE PEQUENOS ALAGAMENTOS E INUNDAÇÕES EM GRANDE ESCALA.

.......................................................................................................................................................... 399 QUADRO 59. POSSIBILIDADE DE EVENTOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA CADA SITUAÇÃO NO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA.

.......................................................................................................................................................... 400 QUADRO 60. PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA E DE CONSEQUÊNCIA DE RISCOS. ........................................................ 409 QUADRO 61. MATRIZ QUALITATIVA DE PRIORIZAÇÃO DE RISCO ............................................................................... 411 QUADRO62. CLASSE DOS INDICADORES PARA AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS ...................................................... 441 QUADRO 63. ÍNDICE DE EFICIÊNCIA NO PRAZO DE ATENDIMENTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS ........................................ 472 QUADRO 64. ESTRUTURA DE ATENDIMENTO AO PUBLICO ...................................................................................... 473 QUADRO 65. ADEQUAÇÃO DAS ESTRUTURAS, INSTALAÇÕES E LOGÍSTICA DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO ........................ 474 QUADRO66. RESPONSABILIDADES SOBRE EXECUÇÃO, AVALIAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO DO PMSB. ........... 475

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TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES/BA. ...................................................... 34 TABELA 2: POPULAÇÃO URBANO X RURAL LUÍS EDUARDO MAGALHÃES 2000-2010 .................................................. 36 TABELA 3 - PROGRAMAS, SERVIÇOS E BENEFÍCIOS OFERECIDOS À POPULAÇÃO DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES. ................. 45 TABELA 4 - ESTABELECIMENTOS DE ENSINO POR NÍVEL DE ENSINO E PÚBLICO PRIVADO ................................................ 50 TABELA 5- ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA � IDEB, 2005- 2011............................................... 50 TABELA 6 - MORBIDADE EM UNIDADE HOSPITALAR DO SUS DO MUNICÍPIO DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES ..................... 54 TABELA 7 - NÚMERO DE ÓBITOS POR CAUSA NOTIFICADOS NO MUNICÍPIO DE LEM / 2013. .......................................... 55 TABELA 8 - POSIÇÃO DOS MUNICÍPIOS NO RANKING - 2010 .................................................................................... 56 TABELA 9 - PESSOAL OCUPADO EXCLUSIVAMENTE NO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POR ALOCAÇÃO DO PESSOAL -

LEM ..................................................................................................................................................... 69 TABELA 10 - RELAÇÃO DE AÇÕES DA EMBASA NO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES � (ABASTECIMENTO DE ÁGUA)

............................................................................................................................................................ 71 TABELA 11- INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS INSTALADOS NOS POÇOS DE CAPTAÇÃO DE LEM. .......................... 79 TABELA 12 - RESULTADO DE ANÁLISES DE ÁGUA BRUTA DO MUNICÍPIO DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES ........................... 80 TABELA 13 - INFORMAÇÕES SOBRE REDE ADUTORA DE ÁGUA BRUTA (AAB) NO MUNICÍPIO DE LEM. ............................. 81 TABELA 14 - INFORMAÇÕES DA REDE ADUTORA DE ÁGUA TRATADA .......................................................................... 82 TABELA 15 - CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS DE DISTRIBUIÇÃO .......................................................................... 83 TABELA 16 - INFORMAÇÕES DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................... 85 TABELA 17 - NÚMERO DE LIGAÇÕES E ECONOMIAS POR SITUAÇÃO ............................................................................ 86 TABELA 18 - QUALIDADE DA ÁGUA (QUANTIDADE DE AMOSTRAS EXIGIDAS, ANALISADAS E PERCENTUAL DE CONFORMIDADE,

EM ATENDIMENTO À PORTARIA 2.914/11). ................................................................................................. 89 TABELA 19 - LIMITE DA RESOLUÇÃO CONAMA 2.914/11 E A INTERPRETAÇÃO NA QUALIDADE DA ÁGUA ABASTECIDA ...... 90 TABELA 20 - ÍNDICE DE PERDAS ESTADUAIS- MINISTÉRIO DAS CIDADES ...................................................................... 93 TABELA 21 - ÍNDICE DE PERDA DE ÁGUA NO SISTEMA .............................................................................................. 93 TABELA 22 � INFORMAÇÕES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA ZONA RURAL - LUIS EDUARDO MAGALHÃES/BA

............................................................................................................................................................ 98 TABELA 23 - PREMISSAS ADOTADAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (SEDE) ........................................ 105 TABELA 24 - DEMANDA DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM LEM (SEDE) ................................................... 106 TABELA 25 - DADOS SOBRE POPULAÇÃO COM BASE NOS DADOS DE LIGAÇÕES RESIDENCIAIS DE ENERGIA ELÉTRICA ............ 107 TABELA 26 - DISPOSIÇÃO FINAL DE EFLUENTES SANITÁRIOS � RDS 11 ..................................................................... 117 TABELA 27 - APRESENTAÇÃO DAS LICENÇAS DESTINADAS AO SES EM LEM. .............................................................. 119 TABELA 28 - RELAÇÃO DE AÇÕES DA EMBASA NO MUNICÍPIO DE LEM QUANTO AO SES ........................................... 121 TABELA 29 - EXTENSÃO, MATERIAL E DIÂMETROS POR TIPO DE ACESSÓRIO DA COLETA DE EFLUENTE .............................. 123 TABELA 30 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO NA CIDADE DE LEM ..................................................................... 125 TABELA 31 - CONSUMO ESTIMADO DE ENERGIA ELÉTRICA. ..................................................................................... 126 TABELA 32 - PREMISSAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM LEM (SEDE) ........................................... 142 TABELA 33 - EVOLUÇÃO DAS POPULAÇÕES E GERAÇÕES DE ESGOTO EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES- SEDE. ................... 144 TABELA 34 - VALORES DE TEMPERATURAS MÍNIMA E MÁXIMA E A PRECIPITAÇÃO MÉDIA DE TODOS OS MESES DO ANO ...... 153 TABELA 35 � PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS - 1 DIA ................................................................................................... 156 TABELA 36 � VALORES PLUVIOMÉTRICOS NO PERÍODO DE 24 HORAS ....................................................................... 156 TABELA 37 � ORÇAMENTO DE PROJETO EM EXECUÇÃO PARA PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS ............................................... 182 TABELA 38� SERVIÇO PRESTADO PELO SETOR PÚBLICO E PRIVADO E SEUS VALORES ..................................................... 189 TABELA 39 � FREQUÊNCIA DE COLETA DE RESÍDUOS DOMÉSTICOS ........................................................................... 191 TABELA 40 � DEMANDA POR PRODUÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL .................................................................................. 236 TABELA 41 - PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ESGOTO MANTENDO AS ESTRUTURAS ATUAIS ................................................ 239 TABELA 42 - ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS AO LONGO DO HORIZONTE DO PLANO .............................. 242 TABELA 43 - VALORES DO ISA E NÍVEIS DE SALUBRIDADE ....................................................................................... 455 TABELA 44. PONTUAÇÃO DO INDICADOR DE DENGUE ........................................................................................... 462 TABELA 45. PONTUAÇÃO DO INDICADOR DE ESQUISTOSSOMOSE ............................................................................ 462 TABELA 46. PONTUAÇÃO DO INDICADOR DE LEPTOSPIROSE ................................................................................... 463 TABELA 47. PONTUAÇÃO DO INDICADOR FONTES ISOLADAS .................................................................................. 464

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Sumário APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 5

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 21

2. Objetivos ........................................................................................................ 21

2.1. Do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luis Eduardo Magalhães. ..... 21

2.2. Do Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico .................... 21

3. Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico ......................... 21

4. Termo de Referência ..................................................................................... 22

5. Relatório Síntese do PMSB de Luís Eduardo Magalhães .............................. 22

6. Metodologia e processo de elaboração do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

26

6.1. Grupo de Trabalho ...................................................................................... 26

6.2. Plano de Trabalho .......................................................................................... 26

6.3. Plano de Mobilização Social .......................................................................... 29

6.4. Participação Social ........................................................................................ 30

TOMO II - DIAGNÓSTICO .......................................................................................... 31

7. DIAGNÓSTICO .............................................................................................. 32

7.1. OBJETIVO DO DIAGNÓSTICO ................................................................................... 32 7.2. Metodologia .................................................................................................................. 32

7.3. INSERÇÃO REGIONAL .............................................................................. 34

7.4. DEMOGRAFIA............................................................................................ 35

7.5. CRESCIMENTO VEGETATIVO .................................................................. 36

7.6. FLUXO MIGRATÓRIO ................................................................................ 38

7.7. POPULAÇÃO/LOCALIDADES .................................................................... 38

7.7.1. Alto Horizonte ........................................................................................................ 39 7.7.2. Assentamento Rio de Ondas � Vila I ..................................................................... 39 7.7.3. Assentamento Rio de Ondas � Vila II .................................................................... 40 7.7.4. Assentamento Rio de Ondas � Vila III ................................................................... 40 7.7.5. Bela Vista ............................................................................................................... 41 7.7.6. Emburana .............................................................................................................. 42 7.7.7. Galinho .................................................................................................................. 42 7.7.8. Muriçoca ................................................................................................................ 43 7.7.9. Novo Paraná .......................................................................................................... 43 7.7.10. Vila Buriti ............................................................................................................ 44

7.8. CARACTERÍSTICAS SOCIAIS ................................................................... 45

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7.8.1. Programas, projetos e serviços ............................................................................. 45 7.9. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ................................................. 48

7.10. SEGURANÇA PÚBLICA ............................................................................. 49

7.11. SISTEMA DE ENSINO ............................................................................... 49

7.11.1. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica .............................................. 50 7.12. SAÚDE PÚBLICA ....................................................................................... 50

7.13. CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS ......................................................... 56

7.13.1. INDICE DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL ............................................... 56 7.14. CARACTERÍSTICAS CULTURAIS ............................................................. 57

7.15. PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO ....................... 58

7.15.1. ASPECTOS LEGAIS, POLÍTICOS, INSTITUCIONAIS E DE GESTÃO DOS

SERVIÇOS ............................................................................................................. 58

7.15.2. PLANEJAMENTO .................................................................................... 62

7.15.3. REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO ............................................................ 62

7.15.4. AÇÕES INTERSETORIAIS ..................................................................... 63

7.15.5. Participação e controle social .................................................................. 63

7.15.6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PROJETOS E AÇÕES DE SANEAMENTO

BÁSICO 64

7.16. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL ...................................................... 65

7.16.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS ............ 66

7.16.2. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS ...................................................... 71 7.16.3. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .......... 73

ZONA URBANA ................................................................................................................... 73 7.16.4. ASPECTOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS .................................................... 86 7.16.5. ANÁLISE DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO BÁSICO EXISTENTES ....... 101

7.17. ESGOTAMENTO SANITÁRIO ..................................................................... 112

7.17.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS .......... 118

7.17.2. ASPECTOS ECONÔMICO- FINANCEIRO ............................................ 120

7.17.3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............ 121

7.17.4. ASPECTO TÉCNICOS E OPERACIONAIS ........................................... 131

7.17.5. SOLUÇÕES ALTERNATIVAS ............................................................... 135

7.17.6. Análise dos sistemas de saneamento básico existente .................................. 140 7.18. DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS ..................... 145

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

17 - Ano III - Nº 507

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Página 14 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

7.18.1. ASPECTOS LEGAIS ............................................................................. 147

7.18.1.1. Legislação Federal ........................................................................................... 147 7.18.1.2. Legislação Estadual ......................................................................................... 149 7.18.1.3. Legislação Municipal ........................................................................................ 149

7.18.2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA ...................... 150

7.18.3. Características do município ............................................................................ 152 7.18.4. Caracterização das áreas de risco .................................................................. 173 7.18.5. Qualidade dos serviços de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas 177

7.19. LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ...................... 184

7.19.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS .......... 185

7.19.2. ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS ..................................... 189

7.19.3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS

RESÍDUOS SÓLIDOS ........................................................................................... 190

7.19.3.1. Resíduos sólidos domiciliares .......................................................................... 190 7.19.3.2. Resíduos comerciais ........................................................................................ 193 7.19.3.3. Resíduos de construção civil ........................................................................... 194 7.19.3.4. Resíduos de varrição e congêneres ................................................................ 197 7.19.3.5. Resíduos de serviço de saúde ......................................................................... 198 7.19.3.6. Resíduos recicláveis ........................................................................................ 202 7.19.3.7. Resíduos de logística reversa .......................................................................... 206 7.19.3.8. Pontos inadequados de descarte .................................................................... 207 7.19.3.9. Disposição final dos resíduos sólidos urbanos ................................................ 208

7.19.4. PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL .............................................. 213

TOMO III - PROGNÓSTICO ..................................................................................... 215

8. PROGNÓSTICO .......................................................................................... 216

8.1. Objetivos ...................................................................................................... 216

8.2. Metodologia ................................................................................................. 217

8.3. Modelo de gestão dos serviços de saneamento ........................................... 217

Prestação Direta ................................................................................................... 220

Prestação Indireta ................................................................................................. 220

Prestação por Gestão Associada .......................................................................... 221

8.4. Mecanismos de articulação e integração das políticas, programas, projetos de

saneamento básico com as de outros setores correlacionados ................................ 222

8.5. Projeção de demanda de serviços públicos de saneamento básico ............. 228

8.6. Modelo de fiscalização e regulação dos serviços de locais de saneamento . 229

8.7. Estimativa de demandas por serviços de saneamento básico para todo o período do PMSB ..................................................................................................... 234

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Página 15 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8.7.1. Abastecimento de água potável ................................................................ 234

8.7.2. Esgotamento sanitário .............................................................................. 238

8.7.3. Demanda dos serviços de limpeza urbana ......................................................... 242 8.7.4. Limpeza urbana e manejo das águas pluviais .......................................... 243

8.8. Definição de responsabilidades dos serviços de saneamento básico tratados no

PMSB 244

8.9. Alternativas para o atendimento das demandas dos 04 (quatro) eixos dos

serviços de saneamento básico para o atendimento das carências existentes, de acordo

com a Lei 11.445/07 ................................................................................................. 246

8.10. Cenários alternativos de demanda por serviços de saneamento básico ... 246

8.10.1. Abastecimento de Água ................................................................................... 249 8.10.2. Esgotamento Sanitário ..................................................................................... 251 8.10.3. Resíduos Sólidos ............................................................................................. 253 8.10.4. Drenagem Urbana............................................................................................ 255

8.11. Objetivos e metas pretendidas com a implantação do PMSB ...................... 258

Abastecimento de água potável ............................................................................ 258

Esgotamento sanitário ........................................................................................... 262

Drenagem pluvial urbana ...................................................................................... 265

Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos .................................................... 268

8.12. Análise da viabilidade técnica e econômico-financeiro da prestação dos serviços

considerando os cenários dos objetivos, metas, programas, projetos e ações ......... 284

8.12.1. Dimensionamento dos recursos necessários aos investimentos e avaliação

da viabilidade das alternativas para a sustentação econômica da gestão e da

prestação dos serviços conforme objetivo do plano .............................................. 284

8.13. Compatibilização das carências de saneamento básico com as ações do PMSB

294

8.14. Hierarquização das áreas de intervenção prioritária .................................... 305

8.15. Formulação de estratégias para a elaboração do Plano Municipal de Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) ................................................................... 312

8.15.1. Identificação de áreas favoráveis para a disposição final ambientalmente

adequada dos rejeitos ........................................................................................... 312

8.15.2. Identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas

ou compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de economia

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19 - Ano III - Nº 507

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Página 16 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

de escala, a proximidades dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos

riscos ambientais .................................................................................................. 317

8.15.3. Identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos ao plano de

gerenciamento específico nos termos do artigo 20 ou a sistema de logística reversa

na forma do artigo 33, observadas as disposições desta Lei e de seu regulamento,

bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS ........ 318

8.15.4. Definição das responsabilidades quanto à sua implementação e

operacionalização ................................................................................................ 319

8.15.5. Sistema de cálculo dos custos de prestação dos serviços públicos de

limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança

desses serviços, observadas a Lei n°11.445 de 2007 ........................................... 320

8.15.6. Metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, visando a

redução da quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final

ambientalmente adequada .................................................................................... 321

8.15.7. Respectivas medidas saneadoras para os passivos ambientais

relacionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas contaminadas, identificadas na

etapa anterior. ....................................................................................................... 324

TOMO IV - CONCEPÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES EM

SANEAMENTO ......................................................................................................... 328

9. CONCEPÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES EM SANEAMENTO

329

9.2. PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES IMEDIATAS E AÇÕES PRIORITÁRIAS .... 329

9.3. Ações Imediatas .......................................................................................... 329

9.4. Ações Prioritárias ......................................................................................... 331

9.5. Programação das ações do PMSB Luís Eduardo Magalhães ...................... 338

14.1. Cronograma de implantação das ações estabelecidas para o PMSB Luís

Eduardo Magalhães .................................................................................................. 357

14.2. Mecanismos para a avaliação sistemática da eficácia, eficiência e efetividade

das ações programadas ........................................................................................... 362

Indicadores Sistema de Abastecimento de Água .................................................. 362

Indicadores Sistema de Esgotamento Sanitário .................................................... 364

Indicadores Serviços de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos ........... 364

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Página 17 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Indicadores do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo das Águas Pluviais ........ 366

14.3. Atendimento de demanda temporária .......................................................... 367

14.4. Atendimento e operação em situações críticas ............................................ 367

14.4.1. Sistema de abastecimento de água ....................................................... 368

14.4.1.1. Plano de racionamento e atendimento a demandas temporárias ................... 368 14.4.1.2. Ações para emergência e contingência do sistema de abastecimento de água 369 14.4.1.3. Ações para emergência e contingência do sistema de esgotamento sanitário 376

14.4.2. Ações para emergência e contingência dos serviços de resíduos sólidos

390

14.4.3. Ações para emergência e contingência do sistema drenagem e manejo de

águas pluviais ....................................................................................................... 398

14.5. Planejamento de planos de riscos para garantia da segurança da água ...... 407

14.5.1. Elaboração do PSA ............................................................................... 408

14.5.2. Matriz de Priorização de Riscos ............................................................ 409

14.5.3. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) .................. 413

14.6. Estratégias para a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de

Resíduos Sólidos ...................................................................................................... 414

14.6.1. Procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados

nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a

disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei nº 11.445,

de 2007 414

14.6.1.1. Regras e procedimentos para resíduos sólidos domiciliares .......................... 414 14.6.1.2. Regras e procedimentos para resíduos sólidos de limpeza urbana ................ 416 14.6.1.3. Regras e procedimentos para resíduos agrossilvopastoris, resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços (pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos) e demais resíduos (classe I) ........................................ 417 14.6.1.4. Regras e procedimentos para Pneus (Classe II A � não inertes) ................... 418

14.6.2. Regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos

sólidos de que trata o art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do

Sisnama e do SNVS e demais disposições pertinentes da legislação federal e

estadual 420

14.6.2.1. Regras e procedimentos para resíduos de serviços de saúde ....................... 420 14.6.2.2. Regras e procedimentos para resíduos da construção civil ............................ 422 14.6.2.3. Regras e procedimentos para resíduos industriais ......................................... 423

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21 - Ano III - Nº 507

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Página 18 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

14.6.3. Definição das responsabilidades quanto à sua implementação e

operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos

sólidos a que se refere o art. 20 a cargo do poder público .................................... 424

14.6.4. Programas e ações de capacitação técnica voltados para sua

implementação e operacionalização ..................................................................... 425

14.6.4.1. Capacitação para gestores e funcionários públicos ........................................ 426 14.6.4.2. Capacitação para funcionários diretamente ligados aos serviços de manejo de resíduos sólidos ................................................................................................................. 427 14.6.4.3. Capacitação para microempresários ............................................................... 427

14.6.5. Programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração,

a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos ................................ 428

14.6.6. Programas e ações para a participação dos grupos interessados, em

especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais

reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, se houver

431

14.6.6.1. Curso de capacitação ...................................................................................... 431 14.6.7. Mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda,

mediante a valorização dos resíduos sólidos; descrição das formas e dos limites da

participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado

o disposto no art. 33, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada

pelo ciclo de vida dos produtos ............................................................................. 432

14.6.7.1. Mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos .................................................................................... 432 14.6.7.2. Descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33. ........................... 433 14.6.7.3. Ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos 433

14.6.8. Meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local,

da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos

sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa previstos no art. 33

434

14.6.9. Ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de

monitoramento. ..................................................................................................... 434

TOMO V- MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA

DA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE DAS AÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE

SANEAMENTO BÁSICO. ......................................................................................... 439

15. Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações do plano municipal de saneamento básico ............ 440

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Página 19 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

15.1. Introdução e contextualização ...................................................................... 440

15.2. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) ..................... 442

15.3. Indicadores de Interesse .............................................................................. 452

15.3.1. Indicadores técnicos, operacionais e financeiros de prestação de serviços

de saneamento a serem seguidos pelos prestadores de serviços. ........................ 452

a. Serviços do Sistema de Abastecimento de Água e Serviços do Sistema de

Esgotamento Sanitário .......................................................................................... 452

b. Serviços do Sistema de Esgotamento Sanitário ........................................... 452

c. Serviços de Manejo dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana ..................... 453

d. Serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais .................................. 454

15.3.2. Indicadores de impactos na qualidade de vida, na saúde, nos recursos

naturais, na salubridade ambiental. ....................................................................... 454

15.3.3. Indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos;

definição de indicadores do acesso, da qualidade e da relação com outras políticas

de desenvolvimento urbano .................................................................................. 465

15.4. Critérios para avaliação dos resultados do PMSB e suas ações .................. 469

15.4.1. Determinação dos valores dos indicadores e definição dos padrões e níveis

de qualidade e eficiência a serem seguidos pelos prestadores de serviços. ......... 469

15.4.2. Definição dos recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos

necessários à execução, avaliação, fiscalização e monitoramento do Plano. ........ 475

15.4.3. Mecanismos para a divulgação do plano no município, assegurando o pleno

conhecimento da população. ................................................................................. 479

15.4.4. Mecanismos de representação da sociedade para o acompanhamento,

monitoramento e avaliação do PMSB.................................................................... 480

15.4.5. Diretrizes adotadas para o processo de revisão do plano a cada 04 anos.

482

15.5. Estruturação local da fiscalização e da regulação no âmbito da Política de

Saneamento Básico, bem como para acompanhamento da ações do PMSB ........... 482

TOMO VI � ATIVIDADES FINAIS DO PMSB ............................................................ 486

10. Atividade Finais do PMSB ............................................................................ 488

10.1. Audiência/ Conferência ................................................................................ 488

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23 - Ano III - Nº 507

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Página 20 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

1. Minuta do PMSB de Luís Eduardo Magalhães ............................................. 488

10.2. Proposta de Minuta de Decreto para aprovação do Plano Municipal de

Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães ..................................................... 488

11. Considerações Finais................................................................................... 492

12. Referências .................................................................................................. 493

ANEXOS ................................................................................................................... 496

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Página 21 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

1 INTRODUÇÃO

Associada a fatores socioeconômicos, a falta de

saneamento básico é uma fator preponderante

para a disseminação de infecções parasitárias,

sendo as crianças as principais vítimas dessas

doenças.

Em 5 de janeiro de 2007 foi aprovada a Lei

Nacional de Saneamento Básico (Lei nº

11.445/2007), que estabelece as diretrizes

nacionais e a Política Federal para o Saneamento Básico. A LNSB delibera as funções

de gestão; as competências do titular dos serviços; os princípios fundamentais da

prestação dos serviços públicos de saneamento básico; as características da prestação

regionalizada de serviços; os aspectos econômicos, sociais e técnicos da prestação dos

serviços e os mecanismos de participação e controle social, e estabelece os elementos

essenciais e imprescindíveis para a formulação e implementação da política municipal

de saneamento básico. (BRASIL, 2011). Além disso, tem como um de seus instrumentos

o Plano de Saneamento Básico.

2. Objetivos

2.1. Do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães.

Promover a saúde, a qualidade de vida e do meio ambiente, assim como organizar a

gestão e estabelecer as condições para a prestação dos serviços de saneamento

básico, de forma que cheguem a todo cidadão, integralmente, sem interrupção e com

qualidade.

2.2. Do Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico

O presente relatório tem como objetivo apresentar uma síntese de todo o processo de

elaboração do Plano de Saneamento de Luís Eduardo Magalhães-Ba, bem como o

trabalho técnico construído em todas as fases de Plano conforme indicado no Termo de

Referência.

3. Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico Segundo a Lei Nacional do Saneamento Básico, a formulação da política pública de

saneamento básico é competência do titular dos serviços, cabendo a este:

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

25 - Ano III - Nº 507

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Página 22 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� A elaboração do plano de saneamento básico;

� A prestação direta ou por meio de autorização da delegação dos serviços;

� A definição do ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os

procedimentos de sua atuação;

� A adoção de parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública,

inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água para abastecimento público

observado as normas nacionais relativas à portabilidade da água;

� A fixação dos direitos e deveres dos usuários;

� O estabelecimento de mecanismos de controle social;

� O estabelecimento de sistema de informações sobre os serviços, articulado com o

Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico;

� A intervenção e retorno da operação dos serviços delegados, por indicação da

entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos

contratuais.

O Plano Municipal de Saneamento Básico deverá contemplar os quatro componentes

do setor de saneamento abastecimento de água potável; esgotamento sanitário;

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais

urbanas, em um horizonte de planejamento de 20 (vinte) anos, compreendendo todo o

território municipal, suas áreas urbanas e rurais.

4. Termo de Referência O Termo de Referência do Plano de Saneamento de Luís Eduardo Magalhães será

apresentando no ANEXO I deste relatório. Sendo este documento o norteador da

Cosmos Engenharia e Planejamento Ltda na elaboração do PMSB do município de Luís

Eduardo Magalhães- Ba.

5. Relatório Síntese do PMSB de Luís Eduardo Magalhães � A Lei nº 11.445/2007 norteia os titulares a programarem suas políticas e a elaborarem

os seus Planos Municipais de Saneamento Básico. A este instrumento de planejamento

é dada ampla importância no que diz respeito à nova organização e estruturação da

gestão dos serviços de saneamento.

� Segundo disposto no art.26 da Lei nº 7.217 de 21 de junho de 2010 � decreto

regulamentador da Lei Nacional de Saneamento Básico �, a partir de 2014, a existência

do plano de saneamento será condição para acesso aos recursos da União ou recursos

administrados por entidades ou órgãos federais, quando destinados aos serviços de

saneamento.

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� Segundo a Lei nº 11.445/2007, os planos de saneamento básico deverão ser revistos

periodicamente a cada quatro anos, antes da elaboração do Plano Plurianual, devendo

englobar integralmente o território do ente da Federação que o elaborou, exceto quando

o mesmo for regional.

� Os planos deverão ser editados pelos titulares, podendo ser elaborados com base em

estudos fornecidos pelos prestadores de cada serviço. No caso da preparação destes

planos específicos das componentes do saneamento, a concretização e

compatibilização devem ser efetuadas pelo titular. Mesmo havendo a delegação dos

serviços de saneamento básico, será dever de o prestador cumprir o plano de

saneamento básico em vigor.

� A participação da sociedade é prevista também na Lei Federal nº. 11.445/2007 no seu

art. 3º, inciso IV que diz:

� ��ontrole social: conjunto de mecanismos e

procedimentos que garantem à sociedade informações,

representações técnicas e participações nos processos de

formulação de políticas, de planejamento e de avaliação

relacionados aos serviços públicos de saneamento básico;

(Lei Federal 11.445/07 art. 3º, inciso IV).�

� Contudo, com o crescimento das capacidades e habilidades dos atores sociais e a

participação dos munícipes precisam desempenhar papel fundamental na busca de

soluções para os problemas socioambientais vividos.

� O processo de formulação da política e de elaboração do plano de saneamento devem

levar em consideração os princípios fundamentais da prestação dos serviços públicos

de saneamento básico disposto no art.2, da Lei nº 11.445/2007, apresentados na Figura

1 a seguir:

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Figura 1Princípios fundamentais da prestação dos serviços públicos de saneamento básico.

SERVIÇOS PÚBLICOS DE

SANEAMENTO BÁSICO

Universalização

Segurança, qualidade e regularidade

Adoção de tecnologias apropriadas

Integralidade das ações

Articulação com

políticas correlatas

Integração com a

gestão de recursos hídricos

Transparência das ações

Controle social

Segurança da vida e do patrimônio

Eficiência e sustentablidad

e econômica

Promoção da saúde pública

Proteção do meio

ambiente

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Página 25 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

TOMO I � Mobilização Social

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Página 26 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

6. Metodologia e processo de elaboração do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

6.1. Grupo de Trabalho

O processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luís Eduardo

Magalhães está sendo conduzido pelo Comitê Executivo, composto por integrantes da

Prefeitura Municipal e da Empresa Consultora. Todos os produtos previstos, serão

elaborados por este Comitê e necessariamente submetidos à análise e aprovação do

Comitê de Coordenação. Ao final do processo de construção do PMSB, será constituído

o Grupo Gestor, que terá a função de acompanhar a execução do PMSB. Na Figura 2

apresenta-se o fluxo do processo de elaboração, execução e revisão do PMSB.

Figura 2- Fluxo do processo de elaboração, execução e revisão do PMSB de Luís Eduardo Magalhães-Ba.

A Cosmos Engenharia Ltda, como empresa contratada, possui a responsabilidade de

prestar consultoria ao município na elaboração do PMSB de Luís Eduardo Magalhães.

6.2. Plano de Trabalho O Plano de Trabalho é um apresentado pela empresa consultora que orienta o

desenvolvimento das atividades a serem executadas durante as etapas de elaboração

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Página 27 de 496 Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

do PMSB, definindo estratégias, objetivos e documentos a serem elaborados de acordo

com o preconizado no Contrato firmado entre a Prefeitura Municipal de Luís Eduardo

Magalhães a Cosmos Engenharia e Planejamento.

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Figura 3 � Etapas do PMSB.

1º PRODUTO

Oficinas de Capacitação.

Formação dos Comitês de

Coordenação e Executivo

Palestras informativas e

Temáticas

Evento de Lançamento do

PMSB.

2º PRODUTO

Oficinas Temáticas nos

bairros

Oficinas Temáticas nas Comunidades

Fórum.

3º PRODUTO

Sensibilização e Mobilização -

Utilização Fossas Sépticas, Destino

Adequado do Lixo e Uso Correto da Água e

Serviço de Esgotamento Sanitário;

Sensibilização e Mobilização da

Comunidade estudantil e Pais, e beneficiários de Projetos Sociais -

visitas ao lixão, e ETA e ETE;

Fórum.

4º PRODUTO

Gincana Ecológica com a

comunidade estudantil

.

Sensibilização e Mobilização da

Comunidade estudantil e Pais, e

beneficiários de Projetos Sociais

Fórum.

5º PRODUTO

Ciclo de Oficinas para Elaboração do Plano;

Workshop para apresentação dos

Produtos das Oficinas.

6º PRODUTO

Audiência Pública para

apresentação do PMSB.

Consulta Pública

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

6.3. Plano de Mobilização Social Devida às modificações ocorridas no cenário brasileiro, originam-se com isto novas leis e

olhares diferenciados acerca do meio ambiente. Daí incide não só os novos conceitos, como

também, a relação indissociável entre os aspectos sociais e ambientais determinando as

formas de apropriação e uso dos recursos naturais por parte da sociedade, pelo qual surge

o conhecimento do desenvolvimento sustentável tornando o mais notório.

Com isso, a participação popular e a ampliação de conhecimentos e habilidades dos

representantes sociais devem exercer um papel fundamental, visando soluções para os

problemas socioambientais vividos pela sociedade brasileira.

De acordo com a Lei Federal nº. 11.445/2007, onde prevê a participação da sociedade nos

métodos de formulação de política, de planejamento e de avaliações pautadas nos serviços

públicos de saneamento básico (art. 3º, inciso IV). A Lei prioriza o planejamento como uma

das funções importantes de gestão dos serviços públicos de saneamento básico, analisando

o plano de saneamento como fator predominante para a contratação de prestadores de

serviços de saneamento e para a liberação de recursos orçamentários da União ou recursos

administrados pelo poder público federal.

O controle social é entendido como a participação da sociedade civil nos processos de

planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações da gestão pública

e na execução das políticas e programas públicos. Trata-se de uma ação conjunta entre

Estado e Sociedade em que o eixo central é o compartilhamento de responsabilidades com

vistas a aumentar o nível da eficácia e efetividade das políticas e programas públicos (MDS,

2009).

A mobilização social é utilizada como ferramenta de apoio e estímulo quanto à participação

na gestão, obtendo um resultado no comprometimento dos atores integrados, por sua vez,

a participação da população contribui para melhores condições de reivindicação a favor do

município. A finalidade das ações previstas é garantir o controle social e a autonomia como

meios de permitir que as comunidades informem-se e sejam inseridas na gestão do

processo.

Deve fundamentar-se em um constante fluxo de comunicação entre os grupos sociais, no

qual estimule de forma colaborativa a adoção de parcerias fortalecendo assim os laços de

confiança.

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Sendo assim a sociedade necessita de informações concretas sobre as atividades

decorrentes durante o PMSB com a finalidade de compreender e ampliar conhecimentos,

favorecendo mudanças em seus cotidianos através não só do conhecimento como também

de debates, reivindicações e reflexão.

Visando atender as necessidades e demandas das gerações atuais e futuras no que diz

respeito aos serviços, à infraestrutura e às instalações operacionais de saneamento básico

os Planos Municipais de Saneamento Básico são projetados das demandas por serviços

que deverão ser estimadas para um horizonte de 20 anos considerando a definição de

metas: curto prazo sendo de 1 a 4 anos, médio prazo de 4 a 8 anos e longo prazo de 8 a 20

anos tornando a participação um processo continuo.

6.4. Participação Social A participação dos munícipes em processos decisórios é de suma importância para garantir

a corresponsabilidade entre a Prefeitura Municipal e a população. Durante o

desenvolvimento do trabalho a participação deve conformar como meta a ser alcançada e

conservada, durante todo o processo através de estratégias adequadas, sendo elas,

reuniões setoriais, consultas públicas, dentre outras atividades a serem ministradas em

diferentes momentos do processo de preparação do Plano Municipal de Saneamento.

A participação da sociedade é fundamental para legitimação do Plano de Saneamento de

Luís Eduardo Magalhães. Levando em conta tal afirmação, o processo de elaboração do

PMSB de Luís Eduardo Magalhães buscou em todas as etapas do plano inserir a população

dando a mesma poder voz a fim de tornar o trabalho verdadeiramente participativo.

Em todas as etapas foram realizados eventos com as comunidades, tanto urbanas quanto

rurais.

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7. DIAGNÓSTICO O diagnóstico ora apresentado representa a situação atual da prestação dos serviços de

saneamento básico no Município de Luís Eduardo Magalhães e seus impactos nas

condições de vida e no ambiente natural, incluindo a caracterização das instituições

prestadoras dos serviços e a capacidade econômico-financeira e de endividamento do

Município. A sua elaboração foi baseada no Termo de Referência apresentado pela

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães.

De acordo com a Lei n° 11.445/07 o diagnóstico é um dos requisitos mínimos a serem

observados no Plano de Saneamento Básico. Em suma, o diagnóstico do saneamento de

uma localidade busca conhecer a realidade e compreender, no espaço e no tempo, as

condições prestação de serviços de saneamento, contemplando a zona urbana e rural. Além

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(BRASIL, 2011a, p. 93).

7.1. OBJETIVO DO DIAGNÓSTICO

Retratar da situação atual dos serviços de saneamento básico de Luís Eduardo Magalhães

para compor o Plano Municipal de Saneamento Básico, visando subsidiar o prognóstico

onde serão definidos os objetivos e as metas para melhorias das condições do saneamento

básico.

7.2. Metodologia

O Plano de Saneamento Básico do Município foi desenvolvido a partir do levantamento de

dados cadastrais da Embasa, empresas terceirizadas que prestam o serviço de limpeza

urbana e manejo dos resíduos sólidos; realização de reuniões técnicas com a equipe da

Prefeitura Municipal; realização de pesquisas em campo para a atualização de informações

e dados; reuniões com moradores e representantes de entidades da sociedade civil local,

visando a apresentação e discussão das propostas e dos resultados obtidos durante a coleta

de dados para a composição do diagnóstico.

Portanto, o diagnóstico foi elaborado contemplando tanto informações técnicas, quanto

informações sobre elementos da vivência local, apontados pela comunidade durante os

processos de mobilização social, visando a construção de um diagnóstico o mais

representativo possível da realidade local, considerando-se, concomitantemente, a

avaliação técnica (métodos objetivos) e demandas sociais (métodos subjetivos).

Os métodos objetivos, constituem-se em técnicas de pesquisa que envolve a coleta,

tratamento e análise de dados, gerados a partir de pesquisas de base amostral, medições

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de campo, base de dados da administração e dos prestadores dos serviços, entre outros

(BRASIL, 2011). Já os métodos subjetivos são técnicas da pesquisa social, quando ocorre

o envolvimento dos diversos segmentos da sociedade como sujeitos do processo de coleta

de dados e análise. As oficinas setoriais e os questionários individuais e institucionais são

exemplos de técnicas de mobilização social que foram aplicadas para compor o diagnóstico.

O processo de elaboração do Diagnóstico técnico-participativo, ao envolver a mobilização e

participação de técnicos locais, como o Poder Público Municipal e instituições estaduais,

representa a oportunidade para a integração intra e interinstitucional, bem como para o

diálogo e engajamento da sociedade civil organizada. A Figura 4 representa os temas

abordados no diagnóstico.

Figura 4 - Temas abordados no diagnóstico.

2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICIPIO

Luís Eduardo Magalhães é um município brasileiro de apenas 17 anos situado no oeste do

Estado da Bahia. Surgiu como povoado Mimoso do Oeste do município de Barreiras. Tornou-

se distrito em 1997, a partir da Lei Municipal nº 395. Com a implementação da Lei Municipal

nº 422/1998, o distrito Mimoso do Oeste passou a denominar-se Luís Eduardo Magalhães

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

ainda pertencente a Barreiras. O município de Luís Eduardo Magalhães teve então sua

emancipação em 30 de março de 2000 através da Lei Estadual nº 7.619 (IBGE, 2013).

Mesmo sendo um dos mais novos municípios baianos, Luís Eduardo Magalhães tem suas

raízes históricas e mais remotas vinculadas à conquista do Alto do Sertão de São Francisco

e, mais recentemente, à formação da atual região Oeste do Estado. A região Oeste da Bahia,

onde o Município está inserido, foi marcada por um período de crescimento intenso e

dinâmico desde as décadas de 70/80 e hoje representa uma das principais áreas agrícolas

do Estado e do País, despontando com agronegócio de alta tecnologia sendo relevante

contribuinte para o crescimento econômico estadual. No entanto, aspectos de

desenvolvimento importantes como as ações de saneamento básico não acompanharam o

rápido crescimento da região.

Luís Eduardo Magalhães fica a 945 km de Salvador, seguindo pela BR-324 até Feira de

Santana, passando por um pequeno trecho da BR-116 nas proximidades de Santo Estevão

e seguindo pela BR-242 passando por Itaberaba, Seabra, Ibotirama e Barreiras. A BR-242

é uma importante rodovia que liga a Bahia ao Distrito Federal. O tempo estimado de viagem

é de 12 a 13 horas.

Na Tabela 1 apresentam-se dados gerais do Município LEM, tais como: área total, distância

da capital do Estado, altitude e localização geográfica, fazendo-se um comparativo com os

Municípios Barreiras e Salvador.

Tabela 1 - Características do Município de Luís Eduardo Magalhães/BA.

Fonte: SEI/ 2009; IBGE, 2013. 7.3. INSERÇÃO REGIONAL

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de altitude, Luís Eduardo Magalhães possui uma área de 3.941,07 km² e faz limites com os

municípios de Barreiras, São Desidério e com o Estado do Tocantins.

Seguindo a divisão do Estado em 27 Territórios de Identidade (TI), Luís Eduardo Magalhães

se encontra no TI Bacia do Rio Grande (Figura 5), composto por 14 municípios: Angical,

Município Área (Km2) Altitude

(m)

Distância da capital (km)

Latitude Sul

Longitude Oeste

Luís Eduardo Magalhães 3.941,07 760 945 -"#.%&'()'' )&.)+'")''

Barreiras 7.859,225 452 850 -"#.%/'"%'' )).&/'#)''

Salvador 693,276 8 - -12º58´16" 38º30´39"

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Baianópolis, Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto,

Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São

Desiderio e Wanderley.

Figura 5 - Mapa de Localização do Município de Luís Eduardo Magalhães no

Território de Identidade Bacia do Rio Grande.

7.4. DEMOGRAFIA

No ano de sua instalação, em 2001, Luís Eduardo Magalhães contava com 18.757

habitantes que originalmente compunham o distrito 20 do município de Barreiras e que foi

desmembrado para formar o novo município. Em 2007 a contagem populacional realizada

pelo IBGE já apontava uma população de 44.265 habitantes no município, o que

representava um incremento populacional estimado de 236% num período de apenas 7

anos. Ainda com base na contagem de 2007 os dados indicavam uma população de 22.725

homens e 21.227 mulheres.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Luís Eduardo Magalhães representa um dos municípios com maior desempenho em termos

populacionais e econômicos dos últimos anos. O censo demográfico de 2010 registrou para

o município uma população de 60.179 habitantes. O vertiginoso crescimento demográfico

de aproximadamente 221% registrado em Luís Eduardo Magalhães nos 10 anos desde sua

criação ao censo de 2010 dá a dimensão do fluxo migratório experimentado pelo município.

A Tabela 2 apresenta dados referentes à evolução das populações urbana e rural nos anos

de 2000, 2007 e 2010.

Tabela 2: População Urbano x Rural Luís Eduardo Magalhães 2000-2010 *ANO POPULAÇÃO

URBANA POPULAÇÃO

RURAL TOTAL

2000 15.699 3.058 18.757 2007 40.502 3.763 44.265 2010 54.955 5.224 60.179

Fonte: Censo demográfico IBGE (2000, 2010), Contagem populacional IBGE (2007).

Segundo estimativa populacional do IBGE, em 2013 i município de Luís Eduardo Magalhães

contaria com 73.061 habitantes.

7.5. CRESCIMENTO VEGETATIVO

Luís Eduardo apresentou em 2007 uma população de 44.265 habitantes, sendo 51% do

sexo masculino e 49% do sexo feminino. A área urbana do município, representada pela

cidade de Luís Eduardo Magalhães, reunia aproximadamente 91% de toda a população

municipal que era composta de 20.611 habitantes do sexo masculino e 19.602 do sexo

feminino. A população rural contava com apenas 3.763 habitantes sendo 2.114 homens e

1.625 mulheres.

Entre 2008 e 2012 o município de Luís Eduardo Magalhães registrou um total de 5.277

nascidos vivos e 475 óbitos, significando um crescimento vegetativo em termos absolutos

de 4.802 habitantes.

Quadro 1 - Crescimento Vegetativo - Luís Eduardo Magalhaes / 2008-2012

2008 2009 2010 2011 2012

Número de nascidos vivos 826 662 1.116 1.332 1.341 Óbitos 67 90 82 118 118 Crescimento absoluto 759 572 1.034 1.214 1.223

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Fonte: SESAB (2013)

Luís Eduardo em 2010 confirmou a predominância da população masculina tanto na área

urbana como nas zonas rurais. Segundo o censo de 2010, a população de Luís Eduardo

Magalhães é composta por 31.056 homens e 29.049 mulheres. Na área urbana residem

28.190 homens e 26.691 mulheres e nas zonas rurais residem 2.866 homens e 2.358

mulheres.

Quadro 2 -: Evolução da População Urbana X Rural / 1980-2010 Município 1980 1991 2000 2010

Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Barreiras 30.055 11399 70.870 21.770 115.784 16.065 123.741 13.686 L. Eduardo Magalhaes - - - - 15.699 3.058 54.881 5.224

Fonte: IBGE, Censos demográfico 1980, 1991, 2000 e 2010.

A representação gráfica da composição da população por sexo e faixa de idade de Luís

Eduardo Magalhaes em 2010 apresentou distorções acentuadas resultantes da

artificialidade da formação da população do município. A pirâmide reflete a intensidade do

processo migratório responsável em grande parte pelo acelerado crescimento da unidade

administrativa, evidenciando um grande aumento na população na faixa dos 20 aos 34 anos.

Ao mesmo tempo a imagem aponta para uma baixa expectativa de vida da população.

Gráfico 0.1 - Pirâmide Etária - Luís Eduardo Magalhães � 2010

Fonte: IBGE 2010.

-6.000 -4.000 -2.000 0 2.000 4.000 6.000

0-410-1420-2430-3440-4450-5460-6470-7480-8490-94

100-

Mulheres

Homens

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7.6. FLUXO MIGRATÓRIO

A característica de área de expansão agrícola da Região Oeste da Bahia influenciou

fortemente a composição de sua população. Em 2000, O Censo demográfico contabilizou

na mesorregião do Extremo Oeste Baiano uma população não natural de 21.481 pessoas.

Destas, 15.547 estavam domiciliadas na microrregião de Barreiras e 12.610 no próprio

município de Barreiras. Com o desmembramento territorial parte desta população passou a

fazer parte do recém-criado município de Luís Eduardo Magalhaes. O vertiginoso

crescimento demográfico de aproximadamente 220.8% registrado em Luís Eduardo

Magalhaes nos 10 anos entre sua criação o censo de 2010 dá a dimensão do fluxo migratório

experimentado pelo município.

7.7. POPULAÇÃO/LOCALIDADES

A sede municipal convive com bairros bem estruturados, com casas e prédios de qualidade,

com arruamento demarcado, pavimentado, calçamento e serviços de saneamento, mas

também com bairros de infraestrutura precária. De um lado da cidade, a estrutura de

equipamentos e serviços e as condições das habitações são mais desenvolvidas e

diversificadas; no outro, em especial o bairro de Santa Cruz, as casas são mais simples,

algumas moradias improvisadas e muitas ruas sem calçamento. Pode-se dizer que

apresenta uma infraestrutura desenvolvida, com um comércio diversificado, igrejas,

agências e postos bancários, postos de saúde, clinicas médicas, lanchonetes, bares,

restaurantes, postos de combustível, escolas, instituições de ensino superior, locadoras de

automóveis, hotéis, pousadas, etc.

Luís Eduardo Magalhães representa um dos municípios com maior desempenho em termos

populacionais e econômicos dos últimos anos, resultado da demanda de produtos agrícolas

na esfera internacional e da instalação de indústrias voltadas para o agronegócio. O

município é composto pelo distrito sede Luís Eduardo Magalhães e por dez localidades

rurais: Alto Horizonte, Assentamento Vila I, Assentamento Vila II, Assentamento Vila III, Bela

Vista, Emburana, Galinho, Muriçoca, Novo Paraná e Vila Buriti.

Quadro 3 - Distâncias entre Localidades Rurais e Sede do Município de Luís Eduardo Magalhães / BA

Localidade Rural Distância da Sede Alto Horizonte 67 km Assentamento Vila I 35 km

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Assentamento Vila II 42 km Assentamento Vila III 51 km Bela Vista 58 km Emburana I 13 km Emburana II 23 Km Galinho 32 km Muriçoca 42 km Novo Paraná 25 km Vila Buriti 16 km

Fonte: Secretaria Municipal de Agricultura � Luís Eduardo Magalhães/BA (2013).

7.7.1. Alto Horizonte

A localidade de Alto Horizonte fica a 67 km da sede do município de Luís Eduardo

Magalhães, é composta basicamente de fazendas, em visita técnica não foram identificados

domicílios povoados. Apenas uma associação atlética, denominada Alto Horizonte, que

serve como ponto de encontro dos trabalhadores das fazendas próximas, no local tem como

diversão o jogo de bocha, é utilizado também como parada para os viajantes, existe uma

igreja católica ao lado da associação.

Figura 6 - Vista panorâmica de Alto Horizonte

7.7.2. Assentamento Rio de Ondas � Vila I

O Assentamento Rio das Ondas Vila I fica a 35 km da sede do município de Luís Eduardo

Magalhães, onde residem aproximadamente setenta famílias. A instituição de ensino deste

povoado não está funcionando, os alunos frequentam a escola da Vila II, também não

contam com Unidade de Saúde. A localidade conta com a Igreja Católica Santa Luzia.

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Figura 7 - (A)Igreja Evangélica Ass. de Deus (B) Telefone Público em frente a

residência.

7.7.3. Assentamento Rio de Ondas � Vila II

Já o Assentamento Rio das Ondas Vila II localizado a 42 km da sede do Município, conta

com o Centro de Eventos Rio de Ondas e Associação dos Produtores Rurais do Projeto

Assentamento Rio de Ondas - ASSORIO. A comunidade também possui um

estabelecimento de ensino � Escola Municipal Henrique de Freitas Moreira �, que atende

também alunos das Vilas I, III e IV (esta última pertencente ao município de Barreiras), um

ônibus da Prefeitura faz o transporte dos estudantes das outras Vilas para a escola da Vila

II. Não foi identificado posto de saúde na comunidade durante visita técnica.

Figura 8 - (A) Associação dos Produtores Rurais do Projeto Assentamento Rio de

Ondas (B) Escola M. Henrique de Freitas Moreira.

7.7.4. Assentamento Rio de Ondas � Vila III

A Vila III conta com igreja evangélica, como a Assembleia de Deus, e igreja católica que tem

dono patrono São João.

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Segundo informações locais, o Assentamento Rio das Ondas Vila III fica a 51 km da sede

de Luís Eduardo Magalhães. Não conta com estabelecimentos de ensino, nem posto de

saúde, os moradores utilizam a estrutura de saúde de outras localidades e da sede. As

atividades ligadas à cultura são desenvolvidas no Centro de Eventos da Vila II.

Figura 9 - (A) Igreja Evangélica Congregação Cristã no Brasil (B)Reservatório de

Água elevado.

7.7.5. Bela Vista

A localidade Bela Vista fica a 58 Km da sede do município de Luís Eduardo Magalhães, os

moradores contam com uma Unidade Básica de Saúde, Escola Municipal Fábio Johner e o

Centro Cultural e Esportivo. No aspecto religioso abriga um Santuário de Nossa Senhora

dos Navegantes, como, também, uma igreja voltada ao culto da mesma padroeira.

Figura 10 - Escola Mun. Fábio Johner. (B) Santuário Nossa Senhora dos Navegantes

e Reservatórios elevados.

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7.7.6. Emburana

No povoado de Emburana I residem aproximadamente quarenta famílias. Este povoado fica

a 13 km da sede de Luís Eduardo Magalhães, para ter acesso a este povoado é necessário

passar pela portaria da Fazenda Agronol. O povoado conta com uma Associação de

Moradores de Emburana, cujo responsável é o Sr. Gildásio Costa Batista. Não existe posto

de saúde nem registro de escola, porém, um ônibus da Prefeitura leva os alunos para os

estabelecimentos educacionais disponíveis na sede municipal. Existe uma Igreja Evangélica

Adventista do Sétimo Dia.

Figura 0.11 - (A) Associação em Emburana (B) Igreja Evangélica Adventista.

7.7.7. Galinho

A localidade de Galinho fica a 32 km da sede do município de Luís Eduardo Magalhães, esta

não conta com estabelecimentos de ensino e saúde, os moradores utilizam a estrutura do

povoado de Vila Buriti. Há relatos de uma associação de moradores, porém, em visita não

foi possível estabelecer contato.

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Figura 12 - (A) Reservatório de Água elevado. (B) Residência em Galinho.

7.7.8. Muriçoca

A localidade de Muriçoca fica a 42 km da sede de Luís Eduardo Magalhães, conta com a

Escola Municipal Ivanilde dos Santos Cedro, que atende os Níveis Fundamental I e II. Possui

um posto médico, um centro de cultura construído em parceria com a empresa Agrifirma,

não foi detectado registro de igreja católica no povoado. Existe uma horta comunitária e uma

horta da escola, que conta, também, com o apoio da Fazenda Agrifirma. Segundo

informações locais, obtidas através de visita técnica comunitária, o povoado conta com

aproximadamente cinquenta famílias.

Figura 13 - (A) Escola Mun. Ivanilde dos Santos (B) Associação / Centro Cultural.

7.7.9. Novo Paraná

O povoado de Novo Paraná fica localizado a 25 km da sede, conta com um clube

denominado Sociedade Esportiva Recreativa Beneficente Aliança do Oeste da Bahia, local

onde são realizados eventos da comunidade. Os moradores contam com uma escola

municipal, E.M. São Paulo, posto de saúde e uma igreja católica, que tem como patrono São

Paulo.

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Figura 14 - (A) Igreja São Paulo (B) Clube Aliança do Oeste da Bahia.

7.7.10. Vila Buriti

A Vila Buriti é constituída de casas construídas pela Empresa Agronol, exclusivo para uso

os funcionários, fica localizada a 16 km da sede do Município. Neste povoado residem

aproximadamente cem famílias, que contam com uma Unidade de Saúde da Família, uma

Creche Municipal Esp. Maria Amélia Uchôa Santa Cruz, Escola Municipal São Francisco e

um centro cultural.

Figura 15 - (A) Unidade de Saúde da Família (B)Escola Mun. Maria Amélia Uchoa.

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7.8. CARACTERÍSTICAS SOCIAIS

7.8.1. Programas, projetos e serviços

De acordo com dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social

do Município de Luís Eduardo Magalhães � BA existem no município vários programas,

serviços e benefícios oferecidos à população, dentre eles podemos destacar:

Tabela 3 - Programas, Serviços e Benefícios oferecidos à população de Luís Eduardo Magalhães.

PROGRAMA DESCRIÇÃO

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família � PAIF

O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família � PAIF é ofertado exclusivamente pelo CRAS, sendo um trabalho de caráter continuado que visa a fortalecer a função de proteção das famílias, prevenindo a ruptura de laços e promovendo a garantia de acesso aos seus direitos.

Dentre os objetivos do Paif, destacam-se o fortalecimento da função protetiva da família; a prevenção da ruptura dos vínculos familiares e comunitários; a promoção de ganhos sociais e materiais às famílias; a promoção do acesso a benefícios, programas de transferência de renda e serviços sócio assistenciais por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares.

Centro de Referência de Assistência Social - CRAS

0��12*������ �� �3 �4�� ���������!���do, atua com famílias e indivíduos, com maior índice de vulnerabilidade e risco social, visando à orientação e o convívio sociofamiliar e comunitário devendo priorizar o atendimento as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e BPC, tendo-as como referência e fortalecendo seus vínculos, visando o desenvolvimento de habilidades e potencialidades de seus membros.

O município conta com 01 CRAS e atende atualmente 750 famílias.

Serviço Socioeducativo PROJOVEM ADOLESCENTE

O Projovem Adolescente atende a jovens e adolescentes de 15 a 17 anos e tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária, o retorno dos adolescentes à escola e sua permanência no sistema de ensino. Isso é feito por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho.

O Projovem, é constituído, em sua maioria, de jovens cujas famílias são beneficiárias do Programa Bolsa Família, estendendo-se também aos jovens em situação de risco pessoal e social,

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PROGRAMA DESCRIÇÃO

encaminhados pelos serviços de Proteção Social Especial do Suas ou pelos órgãos do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Programa NOSSA SOPA

O Programa Nossa Sopa é uma iniciativa do Governo da Bahia com as Voluntárias Sociais da Bahia, Empresa Baiana de Alimento (EBAL), a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (SEDES) e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), responsável pelo controle de qualidade da Nossa Sopa.

Como contra partida do programa o município de Luís Eduardo Magalhães/BA, dispõe de equipe para o preparo da sopa, realiza a distribuição de pães junto com a sopa, bem como a disponibilidade de um carro para deslocamento da equipe e entrega nos bairros.

Atualmente, o Programa Nossa Sopa, coordenado pelo Centro de Referência da Assistência Social, produz e distribui 200 litros de sopa por dia, atendendo quatro dias por semana, totalizando 800 litros semanalmente, essa quantia atinge a 2000 pessoas mensalmente.

Programa Bolsa Família

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda que beneficia, em todo País, famílias em situação de pobreza (renda familiar per capita de R$ 70,01 a R$ 140,00) e de extrema pobreza (renda familiar per capita de até R$ 70,00).

O Programa Bolsa Família é considerado como carro-chefe das políticas sociais e tem também papel unificador de outras políticas. Articula-se com o direito à alimentação por meio da garantia de uma renda mínima; conta com a parceria da Política de Saúde e de Educação por meio das cobranças das condicionalidades, articula-se com políticas de geração, trabalho e renda.

Em 2013 das 7.239 famílias cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal 4.600 recebem o benefício do Bolsa Família.

Serviço de Atendimento ao Cidadão � SAC

O Ponto Cidadão é uma unidade compacta dos postos de Serviço de Atendimento ao Cidadão - SAC idealizada pela Secretaria da Administração para atender à demanda dos municípios com população entre 20 mil e 60mil habitantes.

Sendo assim, diante da demanda apresentada pelo município, Luís Eduardo Magalhães assinou convênio com a Secretaria de Administração do Estado da Bahia, a SAEB e teve seu posto inaugurado no ano de 2012.

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PROGRAMA DESCRIÇÃO

Os serviços disponíveis pelo Ponto Cidadão são: Carteira de Identidade; Cadastro Pessoa Física-CPF; Antecedentes Criminais; Carteira de Trabalho.

Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, tais como: violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, entre outras violações.

O CREAS deve buscar a construção de um espaço de acolhida e escuta qualificada, fortalecendo vínculos familiares e comunitários, priorizando a reconstrução de suas relações familiares. Dentro de seu contexto social, deve focar no fortalecimento dos recursos para a superação da situação apresentada.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Cada uma das situações de fragilidade enfrentadas pelos cidadãos deve receber um tipo de atenção diferenciada, de acordo com as necessidades de cada um.

Eles são organizados por faixa etária e têm como objetivo prevenir possíveis situações de risco da população em geral, visando à melhoria da qualidade de vida.

Os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos são organizados e articulados em torno do PAIF. Em Luís Eduardo Magalhães é realizado o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para as faixas etárias de 0 a 6 anos, 7 a 14 anos, 15 a 18 anos, mulheres e idosos.

Programa de Inclusão Produtiva e Projetos de Enfrentamento da Pobreza

São realizados através do oferecimento de diversos cursos conforme demanda e perfil da população atendida pelo CRAS na gestão de 2009 a 2012 foram realizados cursos de cabeleireiro, manicure, pintura, bordados, biscuit, confecção de bonecas, patchwork e trabalhos manuais.

Todas as famílias que realizam algum tipo de curso no CRAS são automaticamente acompanhadas pelo PAIF.

Centro de Convivência da Terceira Idade

O Centro de Convivência da Terceira Idade do Município de Luís Eduardo Magalhães possui sede própria e conta com o Programa Municipal de Atendimento a Terceira Idade - PROMATI.

O PROMATI tem funcionamento diário de segunda à sexta-feira, nos turnos matutinos e vespertinos, onde são desenvolvidas atividades físicas, recreativas, culturais e de educação para a cidadania. Tais como: Aulas de ioga; Dança; Hidroginástica;

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PROGRAMA DESCRIÇÃO

Hidroterapia; Atividades físicas; Cursos de patchwork e biscuit; Reuniões e palestras socioeducativas; Grupo de convivência e recreação. Em 2013 o PROMATI tinha 559 idosos cadastrados.

Benefícios Eventuais (cestas básicas/passagens/auxilio funeral e auxilio natalidade).

Os Benefícios Eventuais são previstos pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS), são de caráter suplementar e provisório, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de morte, nascimento, calamidade pública e situações de vulnerabilidade temporária.

Os Benefícios Eventuais foram assegurados pelo art. 22 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), alterada pela Lei nº 12.435, de 6 de julho de 2011. Juntamente com os serviços socioassistencias, integram organicamente as garantias do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com fundamentação nos princípios de cidadania e dos direitos sociais e humanos.

Serviço Estadual de Intermediação para o Trabalho � SINEBAHIA

O SINE tem como objetivo organizar um sistema de informação sobre o mercado de trabalho, identificar o trabalhador por meio da Carteira de Trabalho e Previdência Social e fornecer subsídios ao sistema educacional e de formação de mão-de-obra para elaboração de suas programações, além de promover a intermediação de mão-de-obra e mercado de trabalho.

O SINEBAHIA conta com os seguintes serviços: Emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social; Entrada em Seguro Desemprego; Vagas ofertadas; Vagas encaminhadas para o mercado de trabalho; Colocações no mercado de trabalho e Cursos de Qualificação Profissional.

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social Luís Eduardo/ BA (2013).

7.9. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

A energia da região é distribuída pela concessionária Coelba, uma empresa que pertence

ao grupo Neoenergia. No acesso norte de Luís Eduardo Magalhães, a Coelba mantém a

subestação Rio das Pedras que fornece energia para a cidade e as indústrias agrícolas do

município.

O número de consumidores de energia da área em estudo vem crescendo ano a ano,

resultado do dinamismo econômico e o crescimento populacional da Região. Em 2006 houve

um retraimento no consumo de energia nos setores industrial, rural e público de Luís

Eduardo Magalhães, mas em 2007 estes setores se recuperaram, mantendo as taxas de

crescimento positivas para o período 2004-2007.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Os programas de Eletrificação dos governos Estadual e Federal são responsáveis pela

ampliação da oferta de energia nas zonas rurais. As comunidades de Galhinho e Muriçoca

foram beneficiadas por esses programas em 2006 e 2007.

Quadro 4 - Número de Consumidores e Consumo de Energia Elétrica por Classe � 2011. Luís Eduardo Magalhães - BA.

Classe Consumo (KWH) Nº Consumidores

Residencial 35.909.544 21.082

Industrial 49.758.410 134 Comercial 20.439.765 1.544

Rural 25.844.734 276

Setor Público 5.853.171 218 Fonte: SIDE. Disponível em: http://www.sei.ba.gov.br/side/frame_tabela.wsp?&tmp.tabela=t124. Dados: Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba).

7.10. SEGURANÇA PÚBLICA

O policiamento no município de Luís Eduardo Magalhães é prestado pelo 10º Batalhão da

Policia Militar (BPM) através da 5ª Companhia da Policia Militar. O município é atendido

também na prevenção e repressão a delitos pela ação da Companhia Independente de

Policiamento Especializado � Cerrado (CIPE-CERRADO).

Quadro 5 - Relação de Unidades Policiais � Luís Eduardo Magalhães/BA

Bairro Nome Endereço Telefone

Centro 5ª Companhia do 10º Batalhão de Polícia Militar

Rua José Cardoso de Lima (77) 3628-3541

Santa Cruz 5ª Companhia do 10º Batalhão de Polícia Militar Rua Xique-Xique, s/n (77) 3628-541/3471

Santa Cruz CIPE - CERRADO Rua Irecê, nº 536, Q 44, Lt11 (77) 3628-315/6316

Fonte: PMBA, 2013.

7.11. SISTEMA DE ENSINO

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais � INEP de 2012,

no Município de Luís Eduardo Magalhães existem 33 escolas de nível fundamental, sendo

22 escolas públicas municipais e 11 escolas privadas. No nível médio existem 5 instituições

de ensino, sendo 3 da rede particular e 2 escolas públicas estaduais. A pré-escola conta

com 27 instituições de ensino, 11 escolas da rede privada e 16 da rede pública municipal.

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Segundo dados da Secretaria Municipal de Educação o município conta ainda com 06

creches, sendo 01 na zona rural, e 01 Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais �

APAE.

Tabela 4 - Estabelecimentos de Ensino por Nível de Ensino e Público Privado Nível de Ensino Luís Eduardo Magalhães Total Público Privado Educação Infantil 16 11 27

Fundamental 22 11 33 Médio 2 3 5 Total 40 25 65

Fonte: IBGE / Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP - Censo Educacional 2012.

7.11.1. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

O IDEB do Município de Luís Eduardo Magalhães vem evoluindo nos últimos anos, isso se

deve ao investimento na área de ensino e aos programas do governo federal para incentivo

a educação. Em 2005 a nota do IDEB para as séries iniciais, 1ª a 4ª série, foi de 3.7, já em

2011 esse número passou para 4.5, observa-se um crescimento de 0.6 pontos percentuais.

Tabela 5- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica � IDEB, 2005- 2011. ANO Séries Iniciais Séries Finais

2005 3.7 2.9 2007 4.0 3.4 2009 3.9 3.8 2011 4.5 3.9

Fonte: Portal IDEB.

Nas séries finais, 5ª à 8ª série, o IDEB vem tendo um crescimento moderado nos últimos

anos. Em 2008 cresceu 0.4 pontos percentuais em relação a 2007, já em 2009 o crescimento

foi de apenas 0.1 ponto percentual. Apesar do modesto crescimento, para as séries finais o

IDEB ficou acima da meta projetada.

7.12. SAÚDE PÚBLICA

O município de Luís Eduardo Magalhães (LEM) está localizado de acordo com a divisão de

territórios de saúde do estado, na macrorregião de saúde Oeste. Esta macrorregião é

responsável pelo atendimento de quase 1 milhão de habitantes. Em LEM, os

estabelecimentos de saúde estão distribuídos entre privados (73) e públicos (18). Os leitos

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hospitalares totalizam 69, sendo 33 leitos para internação em estabelecimentos públicos e

36 leitos para internação em unidade privada.

Nesse sentido, observa-se uma maior quantidade de leitos privados, não se sabendo

quantos leitos são conveniados com o SUS. Com relação à densidade de leitos por 1000

habitantes, preconizada pela Portaria Ministerial GM/MS 1.101/2002, o município apresenta,

aproximadamente, uma relação de 1 leito por 1000 habitantes, uma relação abaixo do

recomendado pelo Ministério da Saúde de 2,5 a 3,0 leitos para cada mil habitantes. O

denominador utilizado para cálculo populacional é o total de habitantes estimado pelo IBGE

para o município em 2013, sendo 73.061 mil habitantes.

Com relação à atenção primária à saúde, o município apresenta uma diversidade de serviços

de atenção básica, com 12 Equipes de Saúde da Família (ESF) cobrindo aproximadamente

65,6% da população do referido município, superando a média de cobertura nacional que é

pouco acima de 50%. As ESFs estão distribuídas na área urbana e uma na área Quilombola.

Há também o serviço de vigilância epidemiologia, sanitária e vigilância à saúde, 04 unidades

Básicas de Saúde que atendem pacientes que necessitam de serviços de tecnologia leve,

porém não está em conformidade com a filosofia da estratégia de saúde da família. Tanto

as ESF quanto nas Unidades Básicas de Saúde, há atendimento de programas preconizado

pelo Ministério da Saúde, sendo o HIPERDIA, Planejamento Familiar, Pré-natal,

Puericultura, atendimento no puerpério, coleta de exames citopatológico (preventivo para

câncer de colo de útero), além de atividades educativas em saúde tais como reuniões com

usuários e sala de espera nas unidades.

Figura 16 � UPA � Unidade de Pronto Atendimento

Fonte: Site da Prefeitura de LEM, 2014.

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De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), há um Núcleo

de Apoio de Saúde da Família que atende a demanda multidisciplinar não contemplada pelas

Equipes de Saúde da Família. Com relação ao Programa de Agente Comunitário de Saúde

(PACS), o município possui um total de 90 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), com

cobertura populacional de 92,3%, uma cobertura próxima da realidade nacional.

Para atender a media complexidade o município dispõe de uma Unidade de Pronto

Atendimento (UPA) e diversos serviços de atendimento médico especializado. Na atenção

integral a saúde mental, o município dispõe de 01 Centro de Atenção Psicossocial para

atender pessoas com transtornos metais e comportamentais.

Figura 17 - UPA: Unidade de Pronto Atendimento

Segundo informações no site da Prefeitura, no segundo semestre está previsto o início das

obras de outras nove unidades Estratégia Saúde da Família no município. A previsão é que

até 2016 o município tenha 24 unidades ESF em funcionamento.

Há no município um Hospital e maternidade, sob gestão municipal, localizado no centro da

cidade, onde é realizado diversos procedimentos médicos, tais como: atendimento de

urgência e emergência, clínica média, cirurgia geral, obstetrícia cirúrgica e clínica, pediatria

clínica, dentre outras especialidades para atendimento de pacientes crônicos e psiquiátricos.

Esta unidade tem um elevado fluxo de atendimento em urgência e emergência clínica,

cirúrgica e obstétrica.

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5

Figura 18 - Hospital Público de LEM.

A média de hospitalizações de junho/2013 a junho/2014, de acordo com o Sistema de

Informação Hospitalar (SIH-SUS), foi de 199 internações/mês. As principais causas dessas

internações estão relacionadas na Tabela 6 abaixo. Outras doenças que estão intimamente

relacionadas às condições de saneamento básico e que levaram a internação hospitalar

foram: desidratação em crianças menores de 5 ano foram em número absoluto 5, crianças

abaixo de 2 anos com diarreia foram internadas 433, sendo que apenas 312 foram tratadas

com Terapia de Reidratação Oral (TRO).

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Tabela 6 - Morbidade em unidade hospitalar do SUS do município de Luís Eduardo Magalhães

Descrição Junho � Dezembro (2013) Janeiro � Junho (2014)

Quantidade % Quantidade %

1. Gravidez parto e puerpério 779 61,87 759 63,14 2. Doenças do aparelho digestivo 146 11,60 110 9,15 3. Doenças do aparelho respiratório 95 7,55 76 6,32 4. Lesões envenenamento e outras consequentes de causas externas 46 3,65 85 7,07

5. Doenças do aparelho geniturinário 68 5,40 47 3,91 6. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 43,00 3,42 33,00 2,75

7. Doenças do aparelho circulatório 23 1,83 16 1,33 8. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 19 1,51 14 1,16 9. Neoplasias (tumores) 13 1,03 15 1,25 10. Algumas afecções originadas no período perinatal 5 0,40 23 1,91

11. Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo 8 0,64 14 1,16

12. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 8 0,64 6 0,50

13. Doenças sangue órgãos hematológicos e transtimunitár 5 0,40 3 0,25

14. Doenças do sistema nervoso 1 0,08 1 0,08 Total 1259 100,00 1202 100,00

Fonte: DATASUS. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niba

A base de dados do DATASUS, em 2013, descreve que as notificações por doenças

compulsórias que mais ocorreram no município foi a dengue (1.060 pessoas), Leishmaniose

Visceral (2 pessoas), cólera (nenhuma caso), esquistossomose (nenhum caso), hantavirose

(nenhuma caso notificado).

Como se vê, não foram registrados casos de doenças de veiculação hídrica, por falta de

saneamento (água potável e esgotamento sanitário). Apenas se pode observar a ocorrência

do Dengue, cujo vetor é o mosquito Aedes Egipte, que se multiplica na água limpa.

Com relação às hospitalizações por outras causas, o total foi de 685 pessoas, sendo a

maioria das causas de internações no município. Um dado que merece maior atenção é

número de internações por diarreia em crianças menores de 2 anos. No passado as diarreias

estavam associadas a quadros bacterianos que estavam relacionados à precariedade do

saneamento básico, com a melhoria da oferta de água potável, modernamente esses

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quadros de diarreias estão mais associados a infecções virais, não relacionadas com falta

de saneamento.

Em que pese à necessidade de políticas públicas voltadas para a redução desse dano,

priorizando ações para a ampliação de saneamento básico e melhoria da qualidade da

população com promoção da saúde, a grande oferta de água potável seja pelo sistema da

Embasa, sejam pelas soluções coletivas autônomas com poços tubulares, e a grande

facilidade de implantação de fossas, no solo arenoso de todo município, o que reduz a

existência de esgotos a céu aberto, deixa esse município pouco vulnerável à ocorrência de

doenças de veiculação hídrica.

Desse quadro se observa que as doenças infecciosas e parasitárias representam apenas

3,42% e 2,75 %, para 2013 e 2014 respectivamente, do total de morbidades do município,

confirmando que a água usada é de excelente qualidade.

Já com relação aos óbitos não fetais no município no ano de 2013, a tabela abaixo ilustra a

predominância de óbitos de doenças do aparelho circulatório, um resultado também

predominante nas grandes cidades do estado da Bahia (Plano Estadual de Saúde) e até

mesmo do Brasil.

Tabela 7 - Número de óbitos por causa notificados no município de LEM / 2013. Descrição Quantidade %

Algumas doenças infecciosas e parasitárias 2 5 Neoplasias 8 20 Doenças do sangue e hematológica 3 7,5 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 2 5 Transtornos mentais e comportamentais 2 5 Doenças do sistema nervoso 1 2,5 Doenças do aparelho circulatório 10 25 Doenças do aparelho respiratório 4 10 Doenças do aparelho digestivo 1 2,5 Doenças do aparelho geniturinário 1 2,5 Algumas afecções originadas no período perinatal 6 15

Total 40 100 Fonte: SUVISA/DIS � Portal da Vigilância da Saúde, SESAB, acesso em: 04/11/2013.

Do quadro pode ser constatado que como causa mortis devido a doenças infecciosas e

parasitaria, o percentual foi de 5% do total.

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A situação de saúde do município em análise apresenta uma adequação com as propostas

de reestruturação dos serviços de saúde definidos pela política nacional, estadual e

municipal de saúde. Atualmente, as necessidades de saúde correspondem a melhorias,

ampliação e adequação dos serviços de atenção primária (equipe de saúde da família,

programa de agentes comunitário de saúde, modelo de promoção a saúde e prevenção de

doenças). Entendendo que um dos determinantes sociais da saúde é o saneamento básico

adequado e de acesso universal, os projetos, programas e ações de saúde precisam atender

às necessidades da população com propostas para melhoria da qualidade de vida.

Nesse sentido entendendo que saúde, não é apenas inexistência de doenças, e que o

conforto e bem estar também são importantes, além de ser necessário o aumento de

cobertura do serviço de água potável monitorada, de operação e ampliação do sistema de

esgotamento sanitário, o seu adequado tratamento e disposição final, a coleta, tratamento e

destino adequado dos resíduos sólidos e a drenagem da água de chuvas, de modo que não

haja inundações das vias públicas e imóveis, assim como sejam debelados os processos

erosivos que ocorrem no município.

7.13. CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS

7.13.1. INDICE DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL

Segundo o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que classifica o nível de

desenvolvimento municipal de 0 a 1 em todo o estado em nível nacional e estadual, no ano

de2010, Luís Eduardo Magalhães ocupava o 2933º lugar no ranking nacional e 33º a nível

estadual com índice de desenvolvimento de 0,6399.

Tabela 8 - Posição dos Municípios no Ranking - 2010 Município Nacional Estadual IFDM Salvador 596º 1º 0,7697 Barreiras 1649º 8º 0,7029

Luís Eduardo Magalhães 2933º 33º 0,6399 Fonte: Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal � Ano base 2010.

Quanto ao desenvolvimento por área, educação, saúde e emprego e renda, observa-se que

o município teve desenvolvimento mais significativo na área da saúde e menos

desenvolvimento na área de emprego e renda (Figura 19).

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Alto

desenvolvimento (superiores a 0,8 pontos)

Desenvolvimento moderado (entre 0,6 e 0,8 pontos)

Desenvolvimento regular (entre 0,4 e 0,6 pontos)

Baixo desenvolvimento (inferiores a 0,4 pontos)

Figura 19 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal e Áreas de Desenvolvimento � Luís Eduardo Magalhães/BA � 2010.

Fonte: Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal � IFDM Consolidado � 2010.

7.14. CARACTERÍSTICAS CULTURAIS

O município de Luís Eduardo Magalhães representa um grande polo do turismo do

Agronegócio, com diversos eventos realizados durante o ano como feiras e exposições como

a Bahia Farm Show, que atrai visitantes de diversas partes do país. A cultura do município

de Luís Eduardo Magalhães é formada por uma grande heterogeneidade no que se refere

às suas heranças culturais. Como se sabe, trata-se de um município muito novo, que

associou a uma população baiana, negra e pobre um grande contingente imigratório de

origem sulista formada por uma população branca, camadas médias e altas em geral. É

possível observar manifestações de diversos tipos, desde o CTG (Centro de Tradições

Gaúchas) Sinuelo dos Gerais, até o grupo folclórico de capoeira Ginga Brasil, o Bumba-meu-

boi Boi de Repente e a Folia dos Santos Reis. Além disso, há diversas oficinas culturais de

capoeira, dança canto e música. Há um coral no município e a banda de música municipal

Guerreiros do Oeste. Há festas para vários padroeiros, como Nossa Senhora dos

Navegantes, São Francisco, São Paulo, São Cristóvão, entre outros. A festa do natal é o

grande ápice dessa influência, quando a cinco dias de apresentações de música gospel, das

mais variadas igrejas, além de decoração especial na cidade. As igrejas se converteram em

instituições que mantém diversas atividades, como a festa da colheita, congresso de artes e

encontros de jovens.

00,10,20,30,40,50,60,70,80,9

IFDM Educação Saúde Emprego e Renda

IFDM e Áreas de Desenvolvimentos Luís Eduardo Magalhães - BA.

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7.15. PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

7.15.1. ASPECTOS LEGAIS, POLÍTICOS, INSTITUCIONAIS E DE GESTÃO DOS SERVIÇOS

Com base na Constituição Federal de 1988 e na Lei Nacional do Saneamento Básico � Lei

nº 11.445 de 2007, os serviços de saneamento básico, entendidos como serviços públicos,

são de responsabilidade do titular dos serviços. Por muito tempo, travou-se uma discussão

em torno da titularidade dos serviços de saneamento. No ano de 2013, o Supremo Tribunal

Federal definiu que a titularidade dos serviços é dos municípios, com exceção das zonas

metropolitanas, nas quais a titularidade deve ser compartilhada entre estado e municípios

integrantes.

Considerando então a titularidade dos serviços de saneamento do município, quando não

inserido em zonas metropolitanas, a gestão dos serviços de saneamento básico em Luís

Eduardo Magalhães é de responsabilidade do Município representado pela Prefeitura

Municipal, com a seguinte estrutura organizacional:

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Figura 20 - A Prefeitura Organograma Institucional da Prefeitura

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães

Secretaria Municipal de Cultura e Turismo

Secretaria Municipal

de Educação

Secretaria Municipal

de Adminis-tração e Finanças

Secretaria Municipal

de Agricultu-

ra

Secretaria Municipal

de Trabalho e Assistên-cia Social

Secretaria Municipal

de Segurança

Ordem Pública e Trânsito

Secretaria Municipal

de Indústria, Comércio e Serviços

Secretaria Municipal

de Infraestru-

tura

Secretaria Municipal de Saúde

Secretaria Municipal

de Planeja-mento,

Orçamen-to e

Gestão

Secretaria Municipal

de Esporte e

Lazer

Secretaria Municipal de Meio

Ambiente

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A Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, enquanto titular dos serviços de

saneamento básico, tem a responsabilidade sobre todas as funções de gestão:

planejamento, regulação, fiscalização e prestação dos serviços.

A base legal do município de Luís Eduardo Magalhães conta com os seguintes elementos

que fazem referência à gestão dos serviços de saneamento básico.

Quadro 6 - Principais Leis, Resoluções e Normas Técnicas aplicáveis ao tema Saneamento Básico

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 25, § 3º (Competência para regionalização de serviços públicos locais)

Art. 30 (Competência para prestação de serviços públicos locais)

Art. 175 (Prestação direta ou indireta de serviços públicos)

Art. 225

Art. 241 - Emenda Constitucional 19/98 - (Gestão associada de serviços públicos)

FEDERAL

Lei n. 11.445/07 (Política Nacional do Saneamento Básico)

Lei n. 11.107/05 (Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências)

Lei n. 10.257/01 (Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências)

Lei n. 9.074/95 (Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e dá outras providências)

Lei n. 8.987/95 (Dispõe sobre o regime de concessões e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências)

Lei n. 8.080/90 (Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências)

Lei n. 8.078/90 (Dispõe sobre o Código de Defesa do Consumidor)

Lei n. 7.783/89 (Dispõe sobre as categorias de serviços públicos essenciais)

Decreto n. 6.017/07 (Regulamenta a Lei n. 11.107, de 6 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos)

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Decreto n. 5.790/06 (Dispõe sobre a composição, estruturação, competências e funcionamento do Conselho das Cidades - ConCidades e dá outras providências)

Decreto n. 1.675/95 [Dispõe sobre o Programa de Ação Social em Saneamento (PROSEGE) e dá outras providências]

ESTADUAL

Lei n. 13.517/05 (Dispõe sobre a política estadual de saneamento e estabelece outras providências)

Lei n. 6.320/83 (Dispõe sobre normas gerais de saúde, estabelece penalidades e dá outras providências)

Lei n. 5.793/80 (Dispõe sobre a proteção e melhoria da qualidade ambiental e dá outras providências)

RESOLUÇÕES

CONAMA 006/86 (Dispõe sobre a aprovação de modelos para publicação de pedidos de licenciamento)

CONAMA 375/06 (Define critérios e procedimentos para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitários e seus produtos derivados, e dá outras providências)

CONAMA 380/06 (Retifica a Resolução CONAMA 375/06)

CONAMA 005/88 (Dispõe sobre o licenciamento de obras de saneamento básico)

Conselho Curador/FGTS 476/05 (Aprova o Programa SANEAMENTO PARA TODOS)

NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS

NBR � 9648 (NB 566): (Estudo de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário � Procedimento - Datada de novembro de 1986).

NBR � 9649 (NB 567): (Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário � Procedimento - Datada de novembro de 1986)

NBR � 568 (Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário - Datada de Novembro de 1989)

NBR � 12208 (Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário - Datada de Abril de 1992)

NBR � 9061 (Segurança de Escavação a Céu Aberto - Datada de Setembro de 1986)

NBR � 12226 (Projeto e Execução de Valas para Assentamento de Tubulações de Água, Esgoto ou Drenagem Urbana datada de Abril de 1992)

NBR � 8890 (Tubo de Concreto Armado para Esgoto Sanitário � Especificação - Datada de Junho de 1985)

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NBR � 7663 (Tubo de Ferro Dúctil Centrifugado para Canalizações Sobre Pressão � Especificação - Datada de Novembro de 1982)

NBR � 12209 (NB 570): (Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário � Procedimento - Datada de Abril de 1992)

NBR � 7367 (Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de Esgoto Sanitário � Procedimento - Datada de Dezembro de 1988)

NBR � 9814 (Execução de rede coletora de esgoto sanitário � Procedimento - Datada de Maio de 1987)

NBR � 13969 (Tanques Sépticos � Unidades de Tratamento Complementar e Disposição final dos Efluentes Líquidos � Projeto, Construção e Operação � Procedimento - Datada)

Fonte: SOUTO, 2008.

7.15.2. PLANEJAMENTO

O planejamento envolve a elaboração de um Plano de Saneamento Básico que deverá

conter um diagnóstico da situação e avaliação de seus impactos nas condições de vida; a

definição de objetivos e metas para a universalização; o estabelecimento de programas,

projetos; a definição de ações para emergências e contingências; e o desenvolvimento de

mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações

programadas, devendo contar com a participação e o controle social (art.19 da Lei

11.445/07).

De acordo com a Lei 11.445/07, a função de planejamento é a única que não pode ser

delegada a ente algum.

7.15.3. REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

Regulação é todo e qualquer ato normativo ou não, que discipline ou organize um

determinado serviço público, incluindo suas características, padrões de qualidade, impacto

socioambiental, direitos e obrigações dos usuários e dos responsáveis por sua oferta ou

prestação e fixação e revisão do valor de tarifas e outros preços públicos(art. 2o., XI, do

Decreto 6.017/07). O SAA do município de Luís Eduardo Magalhães tem como agente

regulador a AGERSA.

A Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia � AGERSA, é uma

Autarquia em Regime Especial vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Urbano �

SEDUR, criada pela Lei 12.602 de 29 de novembro de 2012. Ela tem a responsabilidade de

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exercer a regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico, enquanto não houver

ente regulador criado pelo município, desde que seja a ela delegada esta competência.

De acordo com o art. 2o, XII, do Decreto 6.017/07, a atividade de fiscalizar é o mesmo que

acompanhar, monitorar, controlar ou avaliar para garantir a utilização, efetiva ou potencial,

do serviço público. E essa é uma obrigação do município, no que tange o abastecimento de

água para consumo humano.

7.15.4. AÇÕES INTERSETORIAIS

O Programa Água para Todos, que integra o plano Brasil sem Miséria, foi concebido pelo

Governo Federal, segundo a CERB (Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia) o

programa tem como foco principal a ampliação do acesso ao abastecimento de água para a

população baiana, mas sua linha de ação incorpora atividades de abastecimento de água,

esgotamento sanitário, saneamento integrado e meio ambiente, com projetos

socioeconômicos e de geração de trabalho e renda.

O programa tem por objetivo ampliar o índice de abastecimento de água tratada e

canalizada, ampliar o acesso ao serviço de esgotamento sanitário em cidades e localidades

próximas a mananciais e perfurar poços, com a visão de universalizar o acesso aos serviços

de água e esgoto.

Com o intuito oferecer um tratamento adequado aos efluentes domésticos, um convênio de

cooperação entre a Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães e CODEVASF

(Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) a fim de

permitir a construção e operação de sistemas de esgotamento sanitário no município, com

recursos oriundos do programa Água para Todos. O SES foi projetado em 2004 e implantado

em 2008 e está em operação desde 2015.

7.15.5. Participação e controle social

O controle social é o conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade

informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de

políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento

básico (art. 3o, IV, da Lei 11.445/07).

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No município de Luís Eduardo Magalhães, existe o Conselho Municipal do Meio Ambiente,

reunindo entes do segmento social e econômico do município para discutir, avaliar em

reuniões mensais, medidas de proteção ambiental com base na sustentabilidade.

7.15.6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PROJETOS E AÇÕES DE SANEAMENTO BÁSICO

Por intermédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia Solidária, várias

ações de integração têm sido tomadas para investimento da melhoria da qualidade de vida,

saúde e educação ambiental.

A fim de investir na educação ambiental de alunos das escolas locais e também de

integrantes da comunidade, foi criado o Centro de Educação Ambiental de Luís Eduardo

Magalhães, que cuida de ações de cidadania, ações que estimulam a economia e gestão

dos recursos naturais, plantio de árvores, saúde pública, higiene pessoal e outras medidas

voltadas à sustentabilidade

PROGRAMAS E CAMPANHAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO

Programa Agente Ambiental Mirim

O programa consiste em treinar crianças a partir do 6° ano do ensino fundamental em temas com foco na sustentabilidade para serem agentes multiplicadores nas escolas e na comunidade.

Campanha LEM APP 100% Legal

Compromisso da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães (LEM) e o Instituto Lina Galvani, conjuntamente com a Conservação Internacional e a Monsanto, lançam a campanha que incentiva a recuperação de Áreas de Preservação Permanentes (APPs) degradadas do município.

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7.16. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

A prestação dos serviços é a execução de toda e qualquer atividade ou obra com o objetivo

de permitir o acesso aos serviços de saneamento básico em estrita conformidade com o

estabelecido no planejamento e na regulação.

O presente capítulo contém o Diagnóstico relativo à componente Abastecimento de Água

Potável, entendida como um conjunto de serviços destinados a produzir e distribuir água

para abastecimento público, em qualidade adequada e quantidade suficiente condizentes

com as necessidades da população, visando à promoção da saúde e ao desenvolvimento

socioeconômico.

0� � ��������� ��� 6�� � �� �������4�� ��� � ��7�� ���� ���� ������� � �� ��� � 89��

necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações

prediais e �������7������������������8:��;����""<))&=#%%+��2��.�(.><

Segundo o Decreto Lei nº 7.217/2010 que regulamenta a LNSB:

������� �-se serviços públicos de abastecimento de água a sua

distribuição mediante ligação predial, incluindo [...] as seguintes atividades:

reservação de água bruta; captação; adução de água bruta; tratamento de

6�� ?� ��8:� ��� 6�� � �� � � ?� �� ����7 8:� ��� 6�� � �� � � �<� ;���� �.�

7.217/2010, Artº 4º)

O abastecimento de água convencional corresponde então ao sistema composto pelos

mananciais superficiais ou subterrâneos, captação, elevatórias e adução de água bruta,

tratamento, elevatórias e adução de água tratada, reservatórios e rede de distribuição. Por

outro lado, o Ministério da Saúde, através da Portaria 2.914/2011 que dispõe sobre a

@� ��� ��� � � 6�� � � � � ����� !�� ��� �������� � ��� �água potável destinada à

ingestão, preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da

� �������� atenta para algumas alternativas de abastecimento de água:

�*��8: alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo

humano: modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água

potável, com captação subterrânea ou superficial, com ou sem canalização

e sem rede de distribuição. [...] Solução alternativa individual de

abastecimento de água para consumo humano: modalidade de

abastecimento de água para consumo humano que atenda a domicílios

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residenciais com uma única família, incluindo\���� ���� ��� ���� ���<�

(Portaria MS 2.914/2011, Artº 5º)

Em virtude da sua essencialidade à vida humana a água e também o saneamento são

direitos humanos estabelecidos pela ONU e podem ser interpretados também como direitos

sociais pela legislação brasileira. Indispensável para a garantia de outros direitos como,

saúde, educação, ao trabalho e à vida.

Em muitos casos, os sistemas urbanos de água não cobrem toda a população, surgindo

então sistemas alternativos de abastecimento, como destacados pela Portaria MS, que

também são de responsabilidade da Prefeitura Municipal, quando não há outro meio de

abastecimento disponível. Esses sistemas podem ser de iniciativa da própria comunidade,

ou mesmo de outros órgãos do poder público via programas institucionais. Porém a

responsabilidade pela operação e manutenção do sistema permanece da Prefeitura até que

a mesma o delegue a outro ente ou organização.

Em 28 de Julho de 2010 a Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução

A/RES/64/292 declarou a água limpa e segura e o saneamento um direito humano essencial

para gozar plenamente a vida e todos os outros direitos humanos.

Inclusive, o município de Luís Eduardo Magalhães, por meio do Plano Diretor Urbano

estabelece, em seu art. 69, que o abastecimento de água deve ser garantido a toda a

população, mediante ampliação da oferta de água tratada.

7.16.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS

O abastecimento de água potável no Município de Luís Eduardo Magalhães conta

atualmente com o sistema de abastecimento de água operado pela Empresa Baiana de

Águas e Saneamento � Embasa que abastece apenas a sede municipal. Existem também

sistemas implantados e operados por empresários da região para captação, reservação e

distribuição de água, feita em loteamentos particulares que atendem as residências locais.

As demais localidades na zona rural se abastecem de forma independente por meio da

atuação de associações ou mesmo de alguns moradores através de poços perfurados pela

CERB, e ainda por outras empresas de perfuração de poços.

Os serviços de abastecimento de água potável no Município de Luís Eduardo Magalhães

envolvendo a captação, o tratamento e a distribuição de água potável são prestados pela

Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A.- EMBASA, sociedade de economia mista de

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capital autorizado e pessoa jurídica de direito privado, atendendo, segundo SNIS 2015,

100% das residências do município, o que não condiz com a realidade atual em que muitos

loteamento foram criados e sem o atendimento da Embasa, perfuraram poços tubulares e

fizeram suas redes de distribuição, porém a água desses poços não é assegurada quanto à

sua qualidade.

Há um convênio de cooperação visando a gestão associada dos serviços de abastecimento

de água, que prevê, entre outras questões, ajustes de contas entre a Prefeitura e a empresa,

prestação dos serviços de abastecimento de água pela Embasa, através de contrato

programa, e suporte técnico da empresa para a elaboração dos Planos Municipais de

Saneamento Básico.

Os serviços de abastecimento de água na sede municipal são operados pela EMBASA

desde 2003.

A Embasa é uma sociedade de economia mista, portanto de direito privado, apesar de ser

uma empresa estatal tendo o Estado da Bahia como seu maior acionista. A Embasa foi

criada em 1979 por meio da Lei Estadual 2.929/1971 (ANEXO I).

A Lei Municipal nº 117 de Junho de 2003 (ANEXO II) autoriza a concessão dos serviços de

abastecimento de água para a Empresa. O Contrato 002/2003 (ANEXO III) firmado entre a

Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e a Embasa concede a prestação dos serviços de

abastecimento de água no município com vigência de 20 anos.

A administração desta empresa de grande porte segue o princípio da descentralização

geográfica. A presença da Embasa, nos municípios onde atua, acontece por meio de treze

unidades regionais (URs), no interior, e seis URs, na região metropolitana de Salvador e de

seus respectivos Escritórios Locais (ELs). Está presente em 364 dos 417 municípios do

estado.

O sistema de abastecimento de água de Luís Eduardo Magalhães está subordinado a

Unidade Regional de Barreiras e esta por sua vez, esta subordinada a Superintendência

Regional Norte. A estrutura organizacional desta companhia de saneamento na cidade de

LEM é apresentada a seguir

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Figura 21 - Organograma da EMBASA em LEM Fonte: EMBASA, 2013.

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O Escritório Local (EL) da EMBASA de Luís Eduardo Magalhães (Figura 22) é subordinado

a Unidade Regional de Barreiras e está localizado na Rua Castro Alves, nº 506, Bairro

Mimoso I.

Figura 22- Escritório Local da Embasa

Fonte: Cosmos 2014

O EL é estruturado com sala de atendimento ao público externo, sala para os funcionários,

gerentes e coordenadores de processos, banheiros e copa-cozinha. Compõe ainda a

infraestrutura do local: o almoxarifado, o depósito de materiais e produtos químicos, dois

poços (1 desativado), a casa de química, a Estação de Tratamento de Água (ETA), um

Reservatório Apoiado de Distribuição (RAD), uma Estação Elevatória de Água Tratada

;AA2B>�� �� ������� �������1���7 �����A��7 �����C�������8:�;1AC><�

Quanto à quantidade de funcionários pode se ver a Tabela 9 que apresenta os dados do

PNSB, referente ao pessoal ocupado exclusivamente no serviço de abastecimento de água,

totalizando 13 funcionários. Deste total 31% fazem referência ao total de pessoas

pertencentes ao quadro da entidade e 69% ao total de pessoas contratadas, terceirizadas

ou comissionadas.

Tabela 9 - Pessoal ocupado exclusivamente no serviço de abastecimento de água

por alocação do pessoal - LEM

Alocação do pessoal

Variável Pessoal ocupado

exclusivamente no serviço de

abastecimento de água (Pessoas)

Pessoal ocupado exclusivamente no

serviço de abastecimento de água (Percentual)

Total 48 100% Pertencente ao quadro da entidade - total

5 10%

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Alocação do pessoal

Variável Pessoal ocupado

exclusivamente no serviço de

abastecimento de água (Pessoas)

Pessoal ocupado exclusivamente no

serviço de abastecimento de água (Percentual)

Pertencente ao quadro da entidade - na operação e/ou manutenção

3 6,2%

Pertencente ao quadro da entidade - na administração

2 3,8%

Contratado, terceirizado ou comissionado - total

43 90%

Contratado, terceirizado ou comissionado - na operação e/ou manutenção

5 10%

Contratado, terceirizado ou comissionado - na administração

38 80%

Fonte: EMBASA, 2017.

A empresa atende aos funcionários com os seguintes elementos de gestão de pessoal

independente do regime de contratação: exames admissionais, exames demissionais,

vacinas, auxílio alimentação�� ��4����� �������� � ��� 8:���ADE'<�F�� ����������6���

concursados, os benefícios se estendem a Plano de Saúde e Plano de Cargos e Salários.

Como instrumento de planejamento é utilizado, anualmente pelo prestador estudos com

vistas ao investimento do ano seguinte. Além disso, são realizados de acordo com

informações da EMBASA trabalhos em parceria com a secretaria de saúde e assistência

social, desenvolvendo as seguintes ações: palestras educacionais para alunos do ensino

público e privado, diálogo sócio ambiental com os agentes comunitários de saúde e

endemias, reuniões comunitárias sobre o sistema de abastecimento e água e esgotamento

sanitário, visita a ETA e ações de combate à dengue.

Conforme ANEXO IV foi concedida em 2013, pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos

hídricos � INEMA, Licença de Operação do sistema de abastecimento existente operado

pela EMBASA, segundo Portaria INEMA nº4326/2013, por quatro anos.

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7.16.2. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS

Os sistemas de abastecimento de água são sustentados pela Embasa por meio de recursos

próprios provenientes da arrecadação e também com financiamentos de instituições

financiadoras como o Ministério das Cidades, a Funasa e o Governo do Estado da Bahia.

Existem financiamentos são do tipo oneroso, não oneroso e ainda com contrapartida.

Atualmente, a Embasa vem investindo e realizando melhorias no sistema de abastecimento

de água, com recursos próprios. É apresentada a seguir uma Tabela 10 resumo com os

investimentos realizados pela companhia nesta componente do setor saneamento. Tratam-

se de obras realizadas entre os anos de 2010 a 2013, investimento total de R$

30.636.428,01.

Tabela 10 - Relação de ações da EMBASA no município de Luís Eduardo Magalhães

� (abastecimento de água) AÇÃO VALOR DO

INVESTIMENTO (R$) Construção de RED de 500m³ e Casa de Química no SAA de Luís Eduardo Magalhães no bairro Jardim das Acácias. 669.019,00

Ampliação da produção da SAA com perfuração de um poço tubular em rocha sedimentar com profundidade até 250m com energização no bairro Jardim das Acácias

549.610,00

Ampliação da produção do SAA com perfuração de mais um poço tubular em rocha sedimentar com profundidade até 250m com energização na área do Escritório local da EMBASA.

650.000,00

Implantação de uma sub adutora DN 300 mm e DN 250 mm, com travessia em bueiro armico sob BR 242 para melhorias no abastecimento dos bairros Paraíso, Lea Cordeiro, Arnaldo Cruz e Santa Cruz parte alta.

180.000,00

Ampliação da produção de SAA do município LEM. 27.837.799,01 Ampliação da produção do SAA com perfuração de mais um poço tubular em rocha sedimentar com profundidade até 250m com energização no bairro Tropical Vile, incluindo energização.

750.000,00

Fonte: EMBASA, 2013.

� Sistema de cobrança

O sistema de cobrança da tarifa de água se dá através da categorização, com valores

diferenciados (tarifas reajustáveis), conforme características dos imóveis, como grande e

pequeno comércio, residência normal, intermediária, social e filantrópica, atendendo ao

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�������C������F.�(%-%�����#/���� ��������"//)��������2��<�-G�@������H� �2�� ��� �

deverão ser diferenciadas segundo as categorias de usuários e fai� ��������<��2����

disso, há ainda a tarifa social aplicada às residências cadastradas e enquadradas no

Programa Bolsa Família.

� Série Histórica

É apresentado a seguir em forma de gráfico as receitas e despesas com o serviço de

abastecimento de água na cidade de Luís Eduardo Magalhães. Como pode ser visto as

receitas anuais de arrecadação são superiores as despesas, o que permite investimentos

e melhorias no sistema.

Fonte: EMBASA, 2013.

Gráfico 7.16.1 - Custos e receita do serviço de abastecimento de água entre os anos de 2010 e 2013

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

2010 2011 2012 2013

Receita

Despesa

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7.16.3. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

ZONA URBANA

No município estão cadastrados poços nas categorias Sistema de Abastecimento de Água,

Solução Alternativa Coletiva e Solução Alternativa Individual. O total são 112 poços

cadastrados no Serviço Geológico do Brasil� CPRM, no entanto serão citados aqui somente

os poços destinados a abastecimento humano, da zona urbana e zona rural perfurados e

sob responsabilidade da EMBASA, CERB e/ou prefeitura municipal.

O Sistema de Abastecimento de Água atualmente compreende em quatro poços existentes,

sob a responsabilidade da EMBASA e que abastecem exclusivamente o município em sua

sede, ainda que parcialmente. Com o grande crescimento da malha urbana, algumas áreas

são abastecidas de forma autônoma, fora do sistema da EMBASA, como os loteamentos

Jardim das Oliveiras, Luar do Oeste, Pedra dos Sonhos, Alto da Lagoa, Cidade do

Automóvel, e 90 comercial. Apenas alguns destes poços possuem outorga para captação

de água

As Soluções Alternativas Coletivas aplicam-se em áreas urbanas e em LEM, compreende a

instalação de poços. Toda a zona rural esta fora da operação da Embasa.

O sistema possui dispositivos de automação e medição, contribuindo para aumentar a

eficiência do controle operacional como: Válvulas redutoras de pressão e controladoras de

nível, além de macromedidores e dispositivos elétricos.

Como já citado, os serviços de abastecimento de água na sede do município de Luís

Eduardo Magalhães são prestados pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento �

EMBASA. Nas demais áreas, a água é fornecida por meio sistemas implantados pela CERB,

ou por empresas particulares contratadas pela comunidade.

A EMBASA opera um sistema local de abastecimento de água atendendo apenas a sede

municipal de Luís Eduardo de Magalhães, que pertence à Unidade Regional de Barreiras �

UNB. O Sistema teve início em 2003, nos anos de 2004, 2009 e 2011 o sistema passou por

ampliações. Inicialmente operava com o Poço P1, localizado na Rua Castro Alves (Escritório

Local- EL da EMBASA); em 2004 o sistema adutor começou funcionar também com o Poço

P2, do bairro Mimoso 1; cinco anos mais tarde começa operar o poço P3, localizado no

Jardim das Acácias e numa ampliação foi inserido o poço P4, também localizado na área do

EL da EMBASA. Decorrente do ultimo projeto de ampliação do sistemas de abastecimento

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de água, foram perfurados mais três poços: o Poço 5 (próxmo ao poço 02) e os poços dos

Bairros Sol do Cerrado e Vista Alegre, ambos para abastecer condomínios residências do

Programa Minha casa Minha Vida - PMCMV

Já a CERB, até 2010, havia perfurado nove poços tubulares, sendo dois deles para o

abastecimento urbano e os demais para zona rural. Estes poços foram perfurados a partir

de Projetos do Governo do Estado e do Projeto de Cadastro de Fontes de Abastecimento

por Água Subterrânea do Governo Federal. Após a perfuração, a CERB transfere a

responsabilidade de manutenção e operação dos mananciais para Embasa, associações,

prefeitura ou interessados.

Como exemplo da situação supracitada, em setembro 2010, a CERB realizou a transferência

de responsabilidade de operação e manutenção de um de seus poços para a Prefeitura de

Luís Eduardo Magalhães, mais precisamente à comunidade de Emburana, através do Termo

de Transferência de Responsabilidade nº 1589/2010 (ANEXO V). Além disso, os quatros

poços utilizados no SAA da EMBASA foram também perfurados pela Companhia.

Na Figura 23 é apresentado um croqui do sistema de abastecimento de água na cidade de

LEM, o poço 2 encontra-se ativado, no entanto ele apenas contribui pontualmente com a

alimentação do sistema, não operando plenamente. Adiante serão apresentados aos

elementos constituintes deste sistema na zona urbana e posteriormente, na zona rural.

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Figura 23 - Croqui simplificado do sistema de abastecimento de água em Luís Eduardo Magalhães

Fonte: EMBASA, 2013

� Manancial

O município de Luís Eduardo Magalhães fica situado na Bacia Hidrográfica do Rio São

Francisco, e Sub-bacia do Rio Grande. Apesar da presença dos mananciais superficiais, o

Sistema de abastecimento de água utiliza manancial subterrâneo do Aquífero Urucuia. O

Oeste baiano é grandemente agraciado com água devido ao vasto manancial subterrâneo

da região.

A água de abastecimento é oriunda do Aquífero Urucuia, o qual trata-se de um grupo de

formações geológicas, denominado Grupo Urucuia, com área estimada em 120.000 Km² de

acordo com Bonfim & Gomes, 2004, tendo uma área efetiva do sistema segundo CPRM,

2012 de cerca de 76.000 Km² na região do oeste da Bahia e sudeste do Tocantins.

Grande parte deste grupo geológico está localizada na região oeste do estado da Bahia, que

detém cerca de 80% de toda sua formação. A parcela restante está distribuída entre os

estados de Tocantins, Minas Gerais, Piauí, Maranhão e Goiás (Bonfim & Gomes, 2004).

De acordo com a Figura 24 a seguir, o município de LEM possui em seu território aquífero

do tipo confinado ou semi-confinado sobreposto pelo aquífero do tipo livre.

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Fonte: Gaspar (2006) apud CPRM (2012).

Figura 24 - Mapa de delimitação espacial preliminar dos subtipos de aquíferos do sistema aquífero Urucuia

De acordo com CPRM, 2012 o aquífero livre tem importância na manutenção do fluxo de

base da rede de drenagem da região do extremo oeste baiano. Apresenta sistemas locais e

regionais de fluxo e águas de excelente qualidade e pouco mineralizadas.

A recarga ocorre por infiltração da água das chuvas nas áreas de chapada, com relevo plano

e elevado, onde ocorrem espessos latossolos de textura média e arenosa e altos índices

pluviométricos (isoietas normalmente superiores a 1.000 mm por ano). Destaca-se que

nessa região está instalada grande parte das áreas agricultáveis da região, o que

compromete o processo de recarga devido à compactação provocada pelo manejo dos solos

(CPRM, 2012), na Figura 25 a seguir são apresentadas essas áreas.

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Fonte: Gaspar (2006) apud CPRM (2012). Figura 25 - Mapa de área de recarga do sistema aquífero Urucuia e áreas de recarga

comprometidas pelo manejo do solo na agricultura até o ano de 2000.

Segundo Bonfim & Gomes, 2004 através de informações obtidas junto aos usuários do

aquífero, mostram ser comum poços com 250 a 300 m de profundidade, produzindo vazões

em torno de 400m³/h, com capacidade específicas de 10 a 12 m³/h/m.

O aquífero Urucuia se estende por todo o município (ANEXO VI), elemento de relevância,

pois possibilita o abastecimento de toda a zona rural e urbana com água em boa qualidade

e permitindo poços com alta produtividade.

Segundo CPRM, 2012 de acordo com o RAIC (Relatório Anual de Informações ao

Consumidor) da Embasa (2012), as águas dos mananciais que abastecem o município são

de boa qualidade e se enquadram como apropriadas ao tratamento e distribuição para

consumo humano. De acordo com os parâmetros analisados, não há evidências de que

existe contaminação por elementos e/ou substâncias químicas indesejáveis. Pois a Embasa,

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através do seu Laboratório Central, em Salvador, acompanha a qualidade da água deste

manancial para os parâmetros que detectam contaminação por metais pesados ou outros

produtos químicos. As demais análises do sistema são feitas pelo laboratório local da

EMBASA. E o órgão responsável pelo monitoramento e proteção dos mananciais, na Bahia,

é o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA.

� Captação/Adução

Segundo informações da EMBASA em 2013, quando da data de resposta do questionário

realizado pela Cosmos Engenharia e Planejamento, o sistema de captação de água dos

poços operados pela companhia fornecia um somatório de vazão de 780 m³/hora. Esta

capacidade nominal é divida entre os três poços (P2, P3 e P4), sendo a vazão fornecida pelo

poço P2 de 200m³/hora e os poços P3 e P4 com 300 e 280 m³/hora, respectivamente, é

captado diariamente um volume 11.660m³. O P1 tem vazão de 160m³/hora. O Poço 2

contribui apenas para compensar a reservação do sistema e não opera em plena

capacidade.O poço 1, que estava fora de operação, passou a ser novamente usado em

2014.

Contudo, em 2011 a Concessionária Baiana publicou no relatório 007/2001 (ANEXO VII)

informações concernentes ao cálculo de vazões do seu manancial do período referido.

O Quadro 7 abaixo mostra as características de operação dos poços durante o ano de 2011:

Quadro 7 - Características de operação dos Poços POÇO 1 POÇO 2 POÇO 3 POÇO 4

Profundidade (m) 231,13 315,00 300 332,0 Vazão(m³/h) 175,70 150,00 140,03 152,00 Nível Estático (m) 19,14 18,03 20,90 22,04

Nível Dinâmico (m) 30,71 34,96 32,86 34,78 Rebaixamento (m) 11,57 16,66 11,96 12,74 Vazão específica ;I'��<>�m³/h/m 15,18 8,99 11,70 11,93

Vazão específica utilizada (m³/h/m) 10,62 6,29 8,19 8,35

Câmara de bombeamento

129,19 m em tubo de aço de

� "%�

138,23 m de profundidade em aço de �

"#''

155,32 m de profundidade em tubos de

ferro de � "#''

125,28 m de profundidade em tubos de

ferro de � "#''

Fonte: Relatório 007/2001 - EMBASA, 2011

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É ilustrado a seguir o ponto de captação, apresentado na Figura 26, localizado em área

próxima a sede da Embasa, na sede municipal de LEM.

Fonte: Cosmos (2011)

Figura 26 - Sistema de captação de água em Luís Eduardo Magalhães.

As características dos equipamentos instalados nos poços de captação de água bruta,

conforme o projeto fornecido pela EMBASA à Beck de Souza é apresentado abaixo:

Tabela 11- Informações sobre os equipamentos instalados nos poços de captação de LEM.

Características Poço 2 Poço 3 Poço 4 Vazão (m³/h) 280 280 280 Potência (cv) 100 170 90 HMT (m) 60 100 50 Diâmetro da linha de recalque (mm) 250 250 300

Diâmetro do poço (polegadas) "%'' "#'' "#''

Fonte: BECK DE SOUZA, 2010.

Vale ressaltar que na época destes estudos, o Poço 1 encontrava-se fora de operação.

Conforme a Lei Estadual nº 10.350/94 que instituiu o Sistema Estadual de Recursos

Hídricos, a Outorga de Direito de Uso da Água é um instrumento de gestão dos recursos

hídricos que o Poder Público dispõe para autorizar, conceder ou permitir aos usuários a

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utilização desse bem público. Assim a outorga é o ato administrativo mediante o qual o Poder

Público outorgante concede o direito de uso dos recursos hídricos, nos termos e condições

estabelecidas no referido ato administrativo. O órgão responsável pela emissão da Outorga

é o Departamento de Recursos Hídricos, da SEMA, para os usos que alteram as condições

quantitativas das águas e, para os usos que alteram as condições qualitativas das águas, o

órgão responsável pela emissão da Outorga é a FEPAM (SILVA et al., 2013).

Ainda segundo a Embasa, o SAA de Luís Eduardo Magalhães não apresentou problemas

na captação, considerada de boa qualidade, como mostra os resultados das analises

realizadas pela mesma no ano de 2013. A Tabela 12 mostra os resultados das análises

físico-químicas de alguns dos pontos analisados neste período.

Tabela 12 - Resultado de análises de água bruta do município de Luís Eduardo Magalhães

Fonte: EMBASA, 2013.

� Adutoras de Água Bruta

O sistema adutor do município, para aqueles poços de responsabilidade da EMBASA é de

PVC DEFOFO(VINILFER) com diâmetros entre 150 a 250 mm e extensão total de 897m. O

material de adução do poço P1 é a mais velha, com 13 anos, em seguida vem o poço P4

com nove anos e os poços P3 e P4, que são os mais recentes, respectivamente, com quatro

e dois anos de implantação. A seguir, é apresentado as informações deste sistema para os

poços de responsabilidade da EMBASA.

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Tabela 13 - Informações sobre rede Adutora de Água Bruta (AAB) no município de LEM.

Adutora de Água Bruta Tipo Extensão (m) Material DN (mm) Idade

AAB - P1 215 PVC DEFOFO DN 150 13 AAB - P2 300 PVC DEFOFO DN 150 9 AAB - P3 332 PVC DEFOFO DN 200 4 AAB - P4 50 PVC DEFOFO DN 250 2

Fonte: EMBASA, 2013.

A capacidade nominal das Adutoras de Água Bruta- AAB é de 940m³/hora, sendo que

atualmente, a vazão extraída é equivalente a 736m³/hora, segundo informações da empresa

prestadora do serviço.

� Tratamento

O sistema de Luís Eduardo possui três locais onde é realizado o tratamento da água e onde

estão localizados os poços 1 e 4, localizados no Escritório Local (EL) da concessionária e

o poço 2, que se encontra no Bairro Jardim das Acácias.

Na área do EL, existe uma ETA com filtros de fluxo ascendente, mas que não se encontram

em operação, realizando apenas a desinfecção simples com cloro e a aplicação do flúor. A

água sai diretamente do poço para um reservatório de contato onde ocorre a cloração e a

fluoretação, em seguida é encaminhada para o reservatório de distribuição. A água na saída

do reservatório é considerada de boa qualidade, como aponta os resultados das análises

estatísticas fornecidos pela Embasa no ANEXO VIII. O único problema no Sistema de

Tratamento do município, diz respeito ao poço P3, que apresentou deficiências na válvula

de retenção.

-

Figura 27 - Casa de cloração

Fonte: Cosmos (2013)

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� Adutoras de Água Tratada

Luís Eduardo Magalhães possui cinco Adutoras de água Tratada � AAT com capacidade

para atender o somatório das vazões nominais da placa de bomba dos poços, que como já

citado, é de 940 m3=!� <�D���"%</)#����������:��� ������������ ������ �22 '��

as 22B'�:����� ����� ���� ��DJ��CA3030��7 �� ���������""%� �(%%���������K�����

nominal e tempo de uso entre 4 a 13 anos, conforme Tabela 14 a seguir.

Tabela 14 - Informações da rede Adutora de Água Tratada Adutora de Água Tratada

Tipo Extensão (m) Material DN (mm) Idade AAT 860 PVC DEFOFO 300 13 AAT 2.247 PVC DEFOFO 250 ** AAT 1.290 PVC DEFOFO 200 13 AAT 3.364 PVC DEFOFO 150 5 AAT 3.181 PVC 110 4 Fonte: Embasa, 2013.

O sistema adutor de água tratada não apresenta problemas de funcionamento, assim como

não há registro de problemas no sistema de adução de água bruta.

� Elevatórias de água tratada

A Estação Elevatória de Água Tratada de Luís Eduardo Magalhães, também localizado na

área do Escritório da Embasa, possui dois quadros de comando e dois conjuntos de motor-

bomba, sendo a vazão gerada a partir de apenas um dos conjuntos, além de uma

capacidade de recalque de 180m³/hora. Um deles funciona como reserva, para caso de

pane. Seu acionamento é feito manualmente através de um funcionário, sem apresentar

qualquer tipo de problemas, segundo a Embasa.

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Figura 28 - Estação Elevatória de Água Tratada (EEAT) Fonte: COSMOS, 2013

� Distribuição

A distribuição da água é feita a partir de três reservatórios construídos de concreto armado,

sendo dois deles elevados e um apoiado. O terreno do Setor de Abastecimento tem a cota

máxima de 796,90 metros, localizada no loteamento Cidade Universitária 2. Os reservatórios

localizados no escritório da Embasa estão sobre a cota de 787,90 metros, enquanto que o

reservatório do Jardim das Acácias encontra-se num terreno com cota de 789,90 metros.

A Tabela 14Tabela 15 apresenta as características de cada reservatório de distribuição de

água do município.

Tabela 15 - Características dos reservatórios de distribuição

Tipo Localização Capacidade (m³) Forma Material N.A. Máx.

(m)

Elevado Área do Escritório Local da EMBASA, Rua Castro Alves, n° 508, Mimoso 1.

300 Circular Concreto 25

Apoiado

Área do Escritório Local da EMBASA, Rua Castro Alves, n° 508, Mimoso 1.

1.000 Retangular

Concreto 5

Elevado Rua da Mutamba, Quadra 61, lote 10, Bairro Jardim

das Acácias. 500 Circular Concret

o 25

Fonte: EMBASA, 2010

Segundo a prestadora, além desses reservatórios, com a ampliação do sistema de

abastecimento ocorrida em 2015, a mesma aumentou a sua capacidade de reservação.

Foram construídos novos reservatórios para o sistema do Poço 05, com capacidade de

384m³; o sistema do Sol do Cerrado, com capacidade de 150m³ e o sistema Vista Alegre,

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com capacidade de 100m³.porém não foi possível obter as características destes

reservatórios. Atualmente a capacidade de reservação dos de poços operados pela EMBASA é de 2.434 m³

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A Figura 29 mostra um registro fotográfico do reservatório apoiado do sistema.

Fonte: Cosmos, 2014.

Figura 29- Reservatório apoiado de água tratada com capacidade para 1000m³.

O SAA de Luís Eduardo Magalhães possui extensão da rede de distribuição

aproximadamente 160.133m construída com material de PVC ou PVC DEFOFO e diâmetros

nominais que chegam até 300 mm. As pressões na rede variam entre máxima de 26 m.c.a.,

nas partes baixas dos bairros Santa Cruz e jardim Paraíso; e mínima de 10 m.c.a., na cidade

Universitária e no Jardim Paraíso. A Tabela 16 descreve a rede de distribuição em relação

à extensão, material e diâmetro:

Tabela 16 - Informações da rede de distribuição

Extensão (m) Material DN (mm) 131.320,66 PVC DN 60 9.349,80 PVC DN 85 4.203,13 PVC DN 110 4.748,90 PVC DEFOFO DN 150 5.056,56 PVC DEFOFO DN 200 4.099,45 PVC DEFOFO DN 250 1.345,50 PVC DEFOFO DN 300

Fonte: EMBASA, 2013.

O sistema de abastecimento de água na localidade urbana pode ser apresentada através da

planta do Sistema (ANEXO IX).

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7.16.4. ASPECTOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS

� Cobertura da população / Acesso

Segundo dados da prestadora dos serviços de abastecimento de água, para agosto de 2013,

a cobertura do sistema de abastecimento de água na área urbana é de 95% sob

responsabilidade da EMBASA, que atende a uma população de 83.644 habitantes com

25.383 ligações ativas (Tabela 17), prevendo-se ainda uma ampliação nos próximos dois

anos de 5.800 novas ligações. A maior parte dessas ligações refere-se às economias

residenciais.

Tabela 17 - Número de ligações e economias por situação

Residencial Residencial

Social Comercial Industrial Pública Mista

Lig. Econ. Lig. Econ. Lig. Econ. Lig. Econ. Lig. Econ. Lig. Econ. 25383 33659 1269 1269 1.267 2.561 4 4 134 134 976 0

Fonte: EMBASA, 2017.

Devido à Embasa não conseguir fazer extensões de rede que acompanhe a acelerada

ampliação da malha urbana, com novos loteamentos, os mesmo dão uma solução própria

para o abastecimento de água, com a perfuração de poços e construção de redes de

distribuição, tendo sistemas autônomos. Tomando-se a população informada pelo IBGE

para 2013, de 66.711 habitantes na zona urbana, o índice de atendimento da Embasa, cai

para 78%, ficando o restante para os sistemas autônomos, de forma que para este município

a cobertura do abastecimento de água potável por estes sistemas seja maior que os 5%

informado pela concessionária.

A Prefeitura municipal de Luís Eduardo Magalhães estima que a população urbana real, já

ultrapasse 85.000 habitantes, ficando próximo a 90.000 habitantes, o que faria com que o

índice de abastecimento pelo sistema da Embasa seja inferior aos 78% obtidos pelo calculo

de população estimado pelo IBGE. De forma geral, a população do município tem

reclamações sobre os levantamentos do IBGE e suas projeções, por conta do crescimento

acelerado do município. Tomando como base a população que possui ligações de energia

elétrica pela Coelba foi possível chegar a um numero estimado de habitantes no município,

numero este bem próximo informado pela prefeitura. Baseado nos dados de ligação de

energia e obedecendo uma ocupação por domicilio de 3,36 habitantes, foi possível estimar

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que, em 2013 haveria 88.576,32 habitantes em Luís Eduardo Magalhães, comparando a

população atendida pela Embasa (52.208 habitantes contemplados), o atendimento efetivo

�������� �� �A�� ������&G�/)L<���������:�!6��� ��� ������� �� ��'água, pois

existem sistemas individuais que abastecem várias localidades e novos loteamentos.

Tomando como referencia o número de 95% da população que conta com algum tipo de

recurso para abastecimento de água o percentual que é abastecido por sistemas coletivos

autônomos, em cada novo loteamento difere dos 5% informado pela Embasa, sendo

estimado em 36,06 % considerando a população real do município em 2013.

Existem notícias que devido a forte demanda de novas residências, ocorre que pessoas

passem a habitar residências sem fornecimento de energia elétrica e abastecimento de

água, em áreas de rápida ocupação, os novos e nem sempre legalizados loteamentos.

É comum a perfuração de poços para consumidores não atendidos pela Embasa, a exemplo

do loteamento Jardim das Oliveiras.

O fato é que devido a existência da grande disponibilidade de agua potável, do manancial

subterrâneo, o aquífero Urucuia, permite que tanto na zona rural, quanto na zona urbana,

sejam implantados sistemas autônomos de abastecimento de agua.

Os principais problemas desses sistemas são: falta de equipamentos de reserva, de modo

que se houver pane, o abastecimento fica suspenso por vários dias, não há estoque de

material para manutenção da rede, não há monitoramento da qualidade da agua, não há

remuneração adequada para os encarregados pela operação e manutenção, não há

eficiência no sistema de arrecadação que possa garantir a cobertura dos custos e provisão

para eventualidades, ampliações e melhorias.

As dificuldades de operar estes sistemas autônomos, e principalmente fazer a arrecadação

que cubra os custos dos mesmos, faz com que muitos deles procuram a Embasa para

assumir sua operação e arrecadação, esbarrando em entraves pelos mesmos terem sido

implantados sem atender as Normas Técnicas, seguidas pela Embasa, principalmente a não

observância do diâmetro mínimo de 60 mm.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� Consumo de Água

A quantidade de água consumida por uma população pode variar de acordo com a eficiência

e regularidade ou não de abastecimento público, o clima, os hábitos da população. Havendo

abastecimento público, como é o caso de LEM, as variações podem ocorrer pelo tipo de

comércio existente, a qualidade da água e o seu custo.

Os dados apresentados pela Embasa, revelam que o consumo médio de água per capita

em Luís Eduardo Magalhães em agosto de 2013 foi de aproximadamente145 L/hab/dia,

incluindo as perdas no sistema.

� � � �� �����

Onde,

V= Volume disponibilizado no mês - m³ (418.896 m³) EF = economias faturadas (32.359) N= Índice regional do número de moradores por economia (3,36) D= quantidade de dias no mês (30)

Dos dados da Embasa, revela-se que o consumo per capta de água da população atendida

pelo sistema de abastecimento de água de Luiz Eduardo Magalhães, apresenta alguma

oscilação entre 130 e 200 L/hab.dia, dependendo do mês e ano pois há grande variação da

população, e os consumos em função do clima. Os números apresentados indicam que em

2007 foi registrado o maior valor do consumo médio de água, 194,5 L/hab./dia, reduzindo-

se em 2008 para 136,4 L/hab./dia.

Essa diferença significativa pode ser entendida, pelo grande aumento populacional e a

manutenção do mesmo patamar de oferta de agua pela concessionaria, a Embasa, ocorre

também uma variação do consumo de agua em função do clima. Existe a possibilidade

também de haver equivoco quanto ao valor dos volumes distribuídos, por estimativa ou erro

de macromedição, além da população real, que cresce velozmente.

O mais prudente é que sendo um sistema de baixo índice de perdas, com população de alto

poder aquisitivo, que cresce rapidamente, e um clima muito seco, se adote consumo per

capta entre 150 e 200 L/hab.dia.

� Qualidade da Água

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Segundo informações da EMBASA, existe um sistema de controle e vigilância da qualidade

da água para consumo humano através de coleta e análises realizadas pelo escritório local

e pelo laboratório regional.

De acordo com a Portaria 2.914 de 12 de Dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, que

dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para

consumo humano e seu padrão de potabilidade����� �6�� ������ � � ������!�� ���

distribuída coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de

� ������������6�� ����7������M���������������7����K��� �� �@� ��� ���� �6�� �<

Atendendo a essas exigências legais a Embasa realiza a coleta de amostras de água e a

análise laboratorial, visando determinar a qualidade da água distribuída pela

Concessionária.

Na Tabela 18apresenta-se o percentual de atendimento aos padrões estabelecidos pela

Portaria 2.914/11 considerando as análises realizadas de Janeiro a Dezembro de 2013 no

município de Luís Eduardo Magalhães, conforme apresentado no Relatório Anual de

Informação ao Consumidor (RAIC) da EMBASA.

Tabela 18 - Qualidade da Água (quantidade de amostras exigidas, analisadas e percentual de conformidade, em atendimento à Portaria 2.914/11).

Parâmetro/ Amostras Cor Turbidez Cloro

Residual Coliformes

Totais Exigidas 108 900 900 900

Analisadas 162 500 878 878 Em Conformidade 100% 80,6% 90,2% 81,1%

Fonte: RAIC - Embasa, 2013.

Os parâmetros analisados, conforme preconizado pela Portaria 2.914/11 foram: cor,

turbidez, cloro residual e coliformes totais. Segundo essa mesma Portaria o número de

análises exigidas para cada parâmetro depende da faixa populacional dos

municípios/localidades. A seguir é apresentada uma Tabela 19 com os limites máximos

permitidos por lei e a relevância, significado no parâmetro a ser monitorado na água de

abastecimento.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Tabela 19 - Limite da Resolução CONAMA 2.914/11 e a interpretação na qualidade da água abastecida

Parâmetro

Limite máximo da Portaria 2.914/11 MS

Interpretação do parâmetro

Cor 15 U.C Indica a presença de substâncias dissolvidas na água. É

um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto.

Turbidez 5,0 NTU Assim como cor a turbidez é um parâmetro de aspecto

estético, indica também à resistência da água a passagem de luz.

Cloro residual

Faixa de 0,2 a 5,0 mg/L

O cloro é utilizado no tratamento de água como agente bactericida com o objetivo de eliminar bactérias e outros

micro-organismos que possam existir na água. De acordo com a Portaria a água distribuída deve conter um

residual de cloro.

Coliformes totais

Ausência em 100 mL em 95% das

amostras examinadas no

mês.

Parâmetro microbiológico que indica a contaminação de microrganismos de origem fecal de animal de sangue quente.

No que tange aos coliformes totais, o sistema que analisa 40 ou mais amostras

mensalmente, como é o caso deste SAA, deve apontar ausência do parâmetro em 95% das

suas amostras da água que é distribuída ao município. Conforme visto na Tabela 18, as

amostras analisadas chegaram a 81,1% de ausência, exigindo-se então análises para

Escherichia Coli, conforme a Portaria.

Contudo as análises de E. Coli apresentaram conformidade de 90,5, enquanto que a Portaria

2.914 exige 100% de conformidade, ou seja, ausência de E Coli no sistema de distribuição.

Conforme o RAIC de 2013, a EMBASA detectou esse problema e medidas corretivas foram

adotadas para o retorno à normalidade.

Essa estatística deve ser analisada de forma inteligente e flexível, pois a agua, originalmente

filtrada por camadas de solo com dezenas e ate centenas de metros, certamente que não

possuía contaminação de origem fecal. O aparecimento do indicador de poluição fecal

resulta d���� ������<�N� ��������� ��� 8:��� � ��� ���� ��:������������ �

outra por fezes de pássaros nos reservatórios, o que também não oferece nenhum risco à

saúde dos consumidores, pois todos os sistemas são de aguas subterrânea de grandes

profundidades sem possibilidade de contaminação com fezes de humanos.

As analises físico-químicas e microbiológicas são realizadas no laboratório existente local,

as analises feitas para contaminações com metais pesados e outros produtos químicos são

realizadas semestralmente no laboratório da EMBASA em Salvador.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

O fato alvissareiro é que toda a água utilizada no município, provem do aquífero confinado

ou semi confinado, o Urucuia, que é de excelente qualidade físico-química e bacteriológica,

não precisando de qualquer tratamento, para alcançar o grau de potabilidade, atendendo a

todos os parâmetros, e que a aplicação do cloro, é para atender a Portaria 2.914 do

Ministério da Saúde, que recomenda um residual de cloro de 0,2 mg/L, para debelar uma

eventual contaminação na rede ou nos reservatórios. Em casos como esses espera-se que

futuramente haja a possibilidade legal de não haver a aplicação do cloro, pelo custo e

inconveniências de sua aplicação, e que a pressão constante na rede impeça a entrada de

material contaminante, por eventuais aberturas, sejam trincas ou juntas folgadas.

� Sistema de informações aos usuários e possíveis reclamações do sistema oferecido

A comunicação entre a empresa prestadora de serviço e os consumidores se da

mensalmente, através da conta de água entregue pela EMBASA, o histórico de consumo e

a qualidade da água. Além disso, são entregues cartas informativas quando ocorrem

algumas das atividades de: consumo elevado na ligação, mudança de tarifa e realização de

demais serviços.

Em caso de dúvidas ou reclamações a EMBASA conta com o escritório local, a loja de

atendimento e o telefone 0800-0555195.

De acordo com a EMBASA as principais reclamações associadas ao serviço oferecido estão

associadas a consumo elevado, vazamento de hidrômetro e demora/ ausência de entrega

de conta. Contudo da parte dos moradores a principal queixa é o não atendimento de agua

nos novos loteamentos e em toda a cidade a não operação do sistema de esgotamento

sanitário.

� Regularidade e Segurança da Prestação dos Serviços

O SAA de Luís Eduardo Magalhães conta com a operação de quatro poços que não operam

em sua capacidade máxima, e ainda, em caso de problemas na prestação dos serviços a

concessionária pode realizar manobras entre os poços a fim de manter o fornecimento de

água à população. O abastecimento é realizado de forma contínua, ocorrendo intermitências

só eventualmente quando da falta de energia elétrica sem aviso prévio ou quando da parada

para manutenção do SAA, que é programada e avisada previamente à população.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

A vazão atual do sistema não pode se medida, pois o mesmo encontra sem medidor de

vazão. Em 2014 a vazão média era de 736 m³/hora, em agosto de 2013 o volume captado

foi de 381.156 m3 e o volume medido de 293.468 m3, sendo o índice de medição de 100%.

No que concerne ao volume faturado, no mesmo período, o mesmo foi 353.704m³ no mesmo

período, o que implica que o volume faturado foi maior que o volume medido. Isto pode ser

justificado pelo fato de que nos cálculos do volume faturado adota-se um volume mínimo de

10m3 por economia residencial, ainda que o consumo seja inferior a este valor. Já o volume

medido considera o volume efetivamente medido nos hidrômetros. O ANEXO X apresenta o

Controle de Perdas do Sistema de LEM entre setembro de 2012 e agosto de 2013.

São repassadas aos consumidores mensalmente, através da conta de água entregue pela

EMBASA, os históricos de consumo e a qualidade da água. Além disso, a concessionária

conta com o escritório local, a loja de atendimento e telefone em caso de dúvidas ou

reclamações, sendo o consumo elevado, vazamento de hidrômetro e demora/ausência de

entrega de conta os principais motivos de reclamações.

� Índice de Perdas

A escassez da água tem implicado em mudanças nos diversos setores da sociedade,

priorizando-se, cada vez mais, maior eficiência do seu uso. Nesse sentido, inclui-se o setor

de abastecimento de água que historicamente apresenta uma série de perdas desde o

tratamento até o consumo final. Tais perdas podem ser classificadas como reais, ou físicas,

e aparentes, ou não físicas, as perdas no faturamento (PNCDA, 1999 citado por Oliveira etall

2009).

Segundo dados divulgados pelo Programa de Modernização do Setor de Saneamento

(PMSS, 2007), em 2006 o índice médio de perdas de água no Brasil, chegou a 39,8%. Essas

perdas apresentam variáveis entre as diferentes regiões brasileiras, destacando-se

negativamente a região Norte, com perdas na ordem de 58,1%, e a região Sul, a qual

apresenta o menor índice de perdas de 29,7% (PMSS, 2007 citado por Oliveira etall 2009).

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) é a empresa brasileira com o melhor

controle de perdas no abastecimento de água, apresentado o índice de perdas de 21,2%,

aproximando-se do percentual ideal de 20%, indicado pelo Ministério das Cidades. A

EMBASA, está situada entre dez empresas, com índice de 31,8% na nona colocação,

conforme Tabela 20.

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Tabela 20 - índice de perdas estaduais- Ministério das Cidades Colocaçã

o Empres

a Estado Índice de perdas

1º Sanepar PR 21,2;% 2º Saneatin

s TO 22,8%;

3º Casece CE 23,0%; 4º Casan SC 24,7%; 5º Caesb DF 26,2%; 6º Corsan RS 28,8%; 7º Sabesp SP 29,7%; 8º Copasa MG 29,9% 9º Embasa BA 31,8%; 10º Sanesul MS 32,3%.

Durante os processos de produção e distribuição de água tratada ocorrem inúmeras perdas

no sistema. Elas se constituem em um dos maiores problemas dos sistemas de

abastecimento de água, pois produzem impactos negativos de diversas naturezas e são de

difícil solução.

A EMBASA realiza através do COPAE - Controle Operacional de Água e Esgoto o controle

de perdas nas diversas fases da produção e distribuição de água. Através do COPAE, são

contabilizadas as perdas no sistema produtor (PSP), no sistema adutor de água bruta

(PSAB), no sistema de tratamento (PST), na distribuição (PSD) e as perdas por águas não

faturadas (ANF).

De acordo com os dados fornecidos pela Embasa, em 2010 não houve perda nos sistemas

produtor, adutor e no de tratamento e a perda de água tratada na rede de distribuição do

SAA de LEM foi de 21%, apresentando-se dentro da média dos municípios baianos, entre

10 a 30%., e já próximo a meta de 20%. Geralmente essa perda de água está relacionada

diretamente com a falta de manutenção do sistema e baixo índice de micromedição.

Além do IPD, pode-se utilizar também o índice de perda de água por ligação, segundo

Embasa,, o IPL na cidade de Luiz Eduardo Magalhães foi de 136,2 (l/dia /lig) e o índice bruto

de perdas lineares foi de 18,3 m³/dia/km (Tabela 21).

Tabela 21 - Índice de perda de água no sistema

Nome Município Índice de perdas na distribuição

[percentual]

Índice de perdas por ligação

[l/dia/lig]

Índice bruto de perdas lineares

[m³/dia/Km]

Luís Eduardo Magalhães

21,0 163,3 18,3

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

MBASA, 2017

� Necessidades de expansão dos sistemas

A ampliação do sistema de água na cidade de LEM já vem sendo planejada pela EMBASA,

visando o foco na garantia da oferta de água para o abastecimento da sede urbana, através

de projetos e serviços prestados a essa prestadora de saneamento. Dentre eles, foi

apresentado à COSMOS Engenharia e Planejamento o projeto de ampliação do sistema

desenvolvido pela empresa Beck de Souza- Engenharia LTDA no ano de 2010. São

contempladas as ampliações a fim de atender a uma população de início (2011) e final (2031)

de plano equivalente a 106.342 habitantes de acordo com o estudo populacional

desenvolvido pela própria empresa. São previstos ampliações nos seguintes componentes

do sistema de abastecimento de água na sede municipal:

1) Rede de distribuição: foi projetado uma ampliação de aproximadamente 100 km de

extensão de rede com variação de Diâmetro Nominal - DN entre 50 e 400 mm na

área de abrangência do projeto, para atender a totalidade da população inserida na

área desde o início.

2) Casa de química: construção de duas casas de química, em áreas independentes.

3) Reservação: a análise da demanda de água com que é reservado diariamente

equivalente a 1/3 do consumo neste intervalo de tempo. Foi verificado que há

necessidade de ampliação no volume reservado e para isso, estão previstos dois

reservatórios elevados com capacidade de 500m³ e cinco apoiados, destes três com

capacidade de 500m³ e dois com capacidade de reservação de 1.100 m³.

4) Ligações domiciliares: Além das ligações existentes, no projeto de ampliação do

sistema de abastecimento de água de Luís Eduardo Magalhães, para atender a

projeção populacional, prevê-se um aumento de ligações em torno de 6.919 para

início de plano (2011) e 4.909 no final de plano (2031).

Contudo, estes estudos de demanda populacional devem ser revisados, em virtude do

crescimento acelerado da população no município de Luís Eduardo Magalhães. Em

projeções populacionais realizadas pela equipe da Cosmos Engenharia, o numero de

habitantes em 2011 estimado em 70.835,52 e em 2031 projetou-se uma população de

223.978,26. Baseado nestas projeções, os números de novas ligações e de obras para

ampliação do sistema devem ser reavaliados, visando a universalização do sistema de

abastecimento de água potável.

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� ZONA RURAL

As localidades na zona rural são abastecidas de maneira independente por meio de sistemas

simplificados, mantidos e operados pelas associações ou pelo próprio morador. Foram

perfurados poços pela CERB ou por empresas privadas contratadas pelas associações. A

CERB depois de perfurar os poços transfere a responsabilidade de operação e manutenção

para as associações ou interessados.

A seguir é apresentado o diagnóstico para a zona rural em LEM referente ao abastecimento

de água. Este município possui dez localidades rurais, são elas: Alto Horizonte,

Assentamento Rio de Ondas Vila I, Assentamento Rio de Ondas Vila II, Assentamento Rio

de Ondas Vila III, Bela Vista, Emburana, Galinhos, Muriçoca, Novo Paraná e Vila Buriti.

Por localidade temos as seguintes características:

1) Alto Horizonte - fica a uma distância de 67 Km da sede municipal, é composta

basicamente de fazendas. Em visita técnica não foram identificados agrupamentos

de casas em vilas ou povoados,, é população rural dispersa. Segundo informações

em visita de campo, existem cerca de 30 famílias que se beneficiam do sistema.

2) Assentamento Rio de Ondas Vila I - fica a 35 km da sede do município de Luís

Eduardo Magalhães, onde residem aproximadamente 70 (setenta) famílias. Conta

com igreja, estruturas comerciais e dois sistemas de abastecimento de água para

abastecimento da comunidade.

3) Assentamento Rio das Ondas Vila II - possui um sistema que atende a

aproximadamente 80 famílias da vila de casas e mais dois sistemas que atendem

aos loteamentos mais distantes, contemplando cerca de 20 famílias. Conta com o

Centro de Eventos Rio de Ondas e Associação dos Produtores Rurais do Projeto

Assentamento Rio de Ondas - ASSORIO. A comunidade também possui um

estabelecimento de ensino � Escola Municipal Henrique de Freitas Moreira �, que

atende também alunos das Vilas I, III e IV (esta última pertencente ao município de

Barreiras). Esta localizada a uma distância de 42 Km da sede.

4) Assentamento Rio das Ondas Vila III - Conta com dois poços, uma para

abastecimento da vila de casas e outro para as comunidades que vivem em lotes

mais afastados. Possui cerca de 50 residências na vila e mais 6 residências em lotes

mais afastados. Conta ainda com igreja evangélica, como a Assembleia de Deus, e

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igreja católica, uma escola e dois estabelecimentos comerciais. Localiza-se a uma

distância de 51 Km.

5) Bela Vista - localizada a uma distância de 58 Km da sede. O sistema abastece cerca

de 90 famílias. Os moradores contam com uma Unidade Básica de Saúde, Escola

Municipal Fábio Johner e o Centro Cultural e Esportivo, existindo também, uma

mercearia e restaurante, oficina mecânica e uma igreja Católica. O abastecimento de

agua se dá através de um poço tubular, acionado duas vezes por dia, por um quadro

de comando abrigados em edificação de blocos cerâmicos, próximo ao poço e os

dois reservatórios elevados em chapa de aço. Existe uma rede de distribuição que

abrange a vila e a fazendas próximas.

6) Emburana - residem aproximadamente 40 famílias. Contam com dois sistemas para

abastecer à comunidade, sendo que existem 6 residências em cota superior ao

reservatório, estas famílias não são abastecidas pelo sistema por pressão

insuficiente pelo principio de vasos comunicantes com o reservatório elevado. Este

povoado fica a 13 km da sede de Luís Eduardo Magalhães, para ter acesso a este

povoado é necessário passar pela portaria da Fazenda Agronol. O povoado conta

com uma Associação de Moradores de Emburana.

7) Galinhos - a localidade de Galinhos fica a 32 km da sede do município de Luís

Eduardo Magalhães, conta com aproximadamente 40 famílias, segundo informações

locais. Não contam com estabelecimentos de ensino e saúde, os moradores utilizam

a estrutura do povoado de Villa Buriti. Há relatos de uma associação de moradores,

porém, em visita não foi possível estabelecer contato.

8) Muriçoca - a localidade de Muriçoca fica a 42 km da sede de Luís Eduardo

Magalhães, e tem 45 famílias, conta com a Escola Municipal Ivanilde dos Santos

Cedro, que atende os Níveis Fundamental I e II. Possui um posto médico, um centro

de cultura construído em parceria com a empresa Agrifirma.

9) Novo Paraná - possui 242 residências. Os moradores contam com uma escola

municipal, E.M. São Paulo, posto de saúde e quatro igrejas, dois restaurantes, dois

mercados, 4 bares. Possui um de abastecimento com reservatório de 170.000 litros,

instalado e operado pela comunidade. Localizada a uma distância de 25 km da sede.

10) Vila Buriti - esta localizada a uma distância de 16 Km da sede. Neste povoado

residem aproximadamente 100 famílias, que contam com uma Unidade de Saúde da

Família, uma Creche Municipal Esp. Maria Amélia Uchôa Santa Cruz, Escola

Municipal São Francisco e um centro cultural.

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O abastecimento de água potável nestas localidades é realizado, em sua maioria, por

sistemas implantados pela Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da

Bahia � Cerb, que elabora e executa projetos de ampliação e construção de sistemas de

abastecimento de água simplificados. São descritos a seguir (Tabela 22), o sistema

simplificado de abastecimento de água nestas localidades, trata-se de poços tubulares

profundos, Mantidos e operados pela própria comunidade com apoio técnico da prefeitura,

que subsidia também a energia elétrica para o funcionamento dos sistemas, no entanto, na

localidade de Novo Paraná, não existe este apoio técnico da prefeitura, haja visto que existe

um sistema mais elaborado de cobrança e operação mantido pela associação de moradores

local.

Os sistemas, em sua maioria, contam com casa de bombas, um reservatório de 20.000 litros

e rede de distribuição. Alguns sistemas contam com reservatório de 10.000 litros e tanques

com altura insuficiente, o que dificulta na pressão da água que é distribuída para a

comunidade.

A comunidade Muriçoca possui um sistema para abastecer a comunidade que possui muitos

problemas, o poço está sem tampa, o que pode ocasionar em contaminação por animais ou

outros objetos que sejam lançados no reservatório. A manutenção dos equipamentos é feito

pela prefeitura, que não é frequente.

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Tabela 22 � Informações do Sistema de Abastecimento de Água da Zona Rural - Luís Eduardo Magalhães/BA

Etapas do SAA COMUNIDADES DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

Vila I Vila II Vila III Bela Vista Emburana Galinho Muriçoca Novo Paraná

Vila Buriti

Novo Horizonte

Cap

taçã

o

Tipo Poço Tubular

Poço Tubular

Poço Tubular

Poço Tubular

Poço Tubular

Poço Tubular

Poço Tubular

Poço Tubular

Poço Tubular

Poço Tubular

Profundidade (m) 80 80,5 80 80 60 128 48 100 80 80 Diâmetro do poço (mm) 200 200 200 150 200 200 200 250 200 200

Nível Estático (m) 20 32,6 42,8 3,5 4 9,99 20

Nível Dinâmico 34,93 58,91 4,5 10,06 13,77

Vazão (m³/h) 15 18,86 12 19,8 52,8 12 18,5 10 10

Elev

ação

Casa de bomba Conforme padrão CERB, com dimensões (1,80x 2,80)m.

Alvenaria de bloco 2x3 m

Conforme padrão CERB, com dimensões (1,80x 2,80)m.

Alvenaria coberta

2,0X2,0m

Conforme padrão CERB, (1,80x 2,80)m.

Características do equipamento

Bomba submers

a

Eletrobomba Submersa Leão 4R5PB-13-2 CV- 220V- monofásica.

Eletrobomba Submersa Leão 4R5PB-18-3 CV- 220V- monofásica.

Motobomba submersa 3 CV- 220/380 V trifásica

Submersível EBARA 4BPS3-07-0,5 CV-220 V MONOFÁSICA

Injetora KING 5 JKA- 5 CV/ Motor: Agrale M-85-6,7 KW- 2.300 RPM

Bomba submersa

Bomba submersa

Bomba submers

a

Bomba submersa

Quadro de comando Manual / Disjuntor

PDBS-AUTO- 3

CV- 220 V-

PDBS-AUTO- 4

CV- 220 V-

Com relés, fusíveis,

voltímetro,

PDBS- AUTO 1CV-

Manual / Disjuntor

Manual / Disjuntor

Automatico

Manual / Disjuntor

Manual / Disjuntor

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Etapas do SAA COMUNIDADES DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

Vila I Vila II Vila III Bela Vista Emburana Galinho Muriçoca Novo Paraná

Vila Buriti

Novo Horizonte

monofásico.

monofásico.

amperímetro

220 V- monofásica

Adu

ção Material e DN (mm)

PVC Irriga, PN-80, DN=75

PVC Irriga, PN-80, DN= 75

PVC Irriga, PN-80, DN= 75

PVC , PN-80, DN=

50

PVC Irriga, PN-80, DN=

50

PVC Irriga, PN-80, DN= 50

PVC DN 50

Tubo PVC Irriga, PN-80, DN=75

PVC DN 50

PVC DN 50

Comprimento (m) 18 12 64 28 6 12 24 18 12

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Os sistemas implantados pela CERB são constituídos basicamente de captação, adução,

reservação e distribuição. Na Figura 30-A demonstra-se o ponto de captação e o reservatório

de armazenamento implantado na localidade da Muriçoca, já a Figura 30-B registra o ponto

de entrada de água na residência, também na Muriçoca, muito próximo da saída das águas

servidas.

(A)

B) Figura 30 - (A) Ponto de captação na comunidade da Muriçoca; (B) Ponto de ligação

de água em uma das residências na comunidade da Muriçoca.

São apresentadas ainda os reservatório do sistema de abastecimento de água na localidade

de Galinhos e Novo Paraná, conforme Figura 31 e Figura 32 a seguir.

Figura 31- Reservatório do Sistema de Abastecimento de Água de Galinhos

Figura 32 - Reservatório do Sistema de Abastecimento de Água de Novo Paraná

Conforme informado à maioria das captações é feita a partir de poços tubulares, cuja água,

normalmente, é de boa qualidade. Quanto ao tratamento realizado nesta zona, as

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comunidades visitadas informaram que não há tratamento da água distribuída, e nem

orientação para tal procedimento. O monitoramento da qualidade da água também não é

feito com frequência. Na maioria das comunidades visitadas, há um histórico de uma ou

duas coletas para amostra em um período de dois anos..

Em grande parte das comunidades, foi relatada a falta de apoio técnico na manutenção dos

sistemas de abastecimento. A operação e manutenção é em geral feita por algum membro

da comunidade, eleito por sua maior capacidade em entender o sistema e lidar com reparos

mecânicos e hidráulicos. Este morador é remunerado pela comunidade através do

pagamento de uma taxa fixa para cada morador, com o intuito de manter o funcionamento

constante. Apenas nas comunidades Muriçoca e Galinhos foi relatado apoio da prefeitura na

manutenção do sistema.

Nas comunidades onde há uma maior estrutura do sistema de abastecimento, como Novo

Paraná e Bela Vista, o sistema de cobrança é feito mediante boleto ou aviso. Na comunidade

Bela Vista, o custo do m³ é de R$ 2,50 com consumo estimado em 10 m3 por mês para

quem não tem o medidor. No Novo Paraná, o valor do m³ é estipulado em R$ 1,00 até 15m³

de consumo.

Não há equipamentos de reserva em caso de pane no motor ou na bomba, ambos

submersos; quadros de comando ou acionamento, precários, sem dispositivos de proteção,

faltam de para raios, inconstância e pequena varredura nas analises de monitoramento da

qualidade da agua distribuída, falta de material para manutenção da rede, pequena altura

dos reservatórios, resultando em baixa pressão nas extremidades da rede.

7.16.5. ANÁLISE DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO BÁSICO EXISTENTES

� Organização, formas e condições da prestação dos serviços de saneamento básico.

Avaliando o que foi projetado, previsto e oferecido para o abastecimento de água na cidade

de Luís Eduardo Magalhães, apresentados nos tópicos anteriormente, é suposto que a forma

de organização e condições da instituição prestadora do serviço (EMBASA para a zona

urbana e prefeitura municipal juntamente com a CERB, para a zona rural) é implantada e

seguida em outros municípios do território baiano e apresenta resultados satisfatórios, no

sentido em que há atendimento destas populações.

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Na zona urbana o sistema é gerenciado pela EMBASA, empresa de economia mista por

uma estrutura organizacional, conta com uma equipe na prestadora de serviço que visa

atender as demandas do sistema, sejam no oferecimento do serviço, na manutenção e

operação necessárias às condições adequadas de funcionamento. Importante, pois

possibilita um gerenciamento equilibrado ente os distintos envolvidos e maior articulação

dentre eles a fim de garantir a oferta do serviço.

Do total de abastecimento da zona urbana, cerca de 36,06% da população não conta com o

abastecimento de água potável da EMBASA, segundo os dados da própria concessionária,

e tomando-se por base a população urbana indicada pelo IBGE. Segundo dados da

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães e de representantes da EMBASA em visita

da Cosmos Engenharia, o percentual da população não atendida é composta por

loteamentos que contam com seu próprio sistema de captação, reservação e distribuição da

água. São cerca de 1200 ligações que utilizam estes sistemas independentes. Essa prática

é bem difundida por conta do crescimento rápido da cidade e da expansão urbana. Muitos

loteamentos são vendidos e ocupados em pouco tempo. Como cada construtor tem que

oferecer a infraestrutura básica para implantação, a solução para abastecimento de água

mais rápida é a criação de sistemas autônomos para estas localidades.

Existem muitas reclamações destes sistemas quanto à operação e manutenção. Não

existem relatos por parte da população residente sobre qualquer tipo de tratamento e

nenhum tipo de rotina de amostragem e analise da água. Também não há controle sobre a

localização de fossas absorventes nas proximidades dos poços e nem tampouco um rigor

na preservação das áreas de recarga dos poços.

Segundo relatos de representantes da EMBASA, há um esforço para que estes sistemas

tenham as suas redes sejam ligadas ao sistema de abastecimento da EMBASA, no entanto

há resistência dos moradores e construtores para tal adesão. Alguns destes sistemas já

tentaram se incorporaram à rede da EMBASA, no entanto existem problemas de na ligação

às redes existentes por conta dos diâmetros pequenos para as pressões de operação,

causando problemas de vazamentos e de pressão da linha.

Na zona rural do município, os sistemas implantados pela Cerb são a geridos e operados

pela própria comunidade local. Nas comunidades visitadas, um dos moradores com mais

afinidade ao serviço é eleito para cuidar da operação e da manutenção dos sistemas. Existe

um sistema de cooperação, onde todos os morados paga uma taxa mensal para ajuda de

custo para operação e manutenção.

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Na maioria das comunidades visitadas, a energia elétrica é subsidiada pela própria

prefeitura, que também faz analises esporádicas da água distribuída. Em uma das

localidades, Novo Paraná, existe um sistema organizado de cobrança, com hidrômetros e

registros de consumo.

Em nenhuma das comunidades há qualquer tratamento da água distribuída e nenhum

monitoramento da qualidade da água. No entanto, não há registros de doenças relacionadas

a contaminação da água e a comunidade cuida da área de entorno dos poços.

A maior reclamação dos usuários é sobre operação e manutenção dos sistemas, pois não

conta com bombas reserva ou pessoas especializadas para efetuar a manutenção dos

equipamentos.

� Impactos na saúde, na cidadania e nos recursos naturais (com enfoque para a poluição dos recursos hídricos).

O sistema de abastecimento de água tem como objetivo a qualidade de vida a fim de

contribuir para a redução da morbimortalidade, associadas às doenças de veiculação hídrica

ou associadas à agua, e para o aumento da expectativa de vida e da produtividade da

população. Nesse sentido, o abastecimento de água deve ser realizado em quantidade e

qualidade suficientes à população a ser abastecida.

Mas não se pode esquecer que a água é um recurso natural que, embora considerado

renovável, é limitado, pois está sujeito a diversas formas de consumo concorrente e

contaminação, por isso é preciso responsabilidade, por parte de população, na promoção de

uma atitude nova frente ao uso dos recursos hídricos.

A implantação dos sistemas públicos de abastecimento de água traz uma rápida e sensível

melhoria na saúde e condições de vida da população. Afinal essa ação diminui a incidência

de doenças relacionadas à água, controla a prevenção de doenças, promove hábitos de

higiene, facilita a implantação e melhorias na limpeza urbana e no sistema de esgotamento

sanitário, além de trazer benefícios econômicos para o município, como a diminuição dos

gastos particulares e públicos com consultas e internações hospitalares.

Embora o abastecimento de água seja suficiente hoje para a população de Luís Eduardo

Magalhães, o crescimento populacional é muito grande no município, assim, é preciso tomar

medidas de controle para uso e ocupação do solo de forma a proteger as áreas de recargas

dos poços. Existem também, muitos poços sem outorga, ou dispensa de outorga pelo

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INEMA, o que traz riscos para o aquífero e também compromete poços de abastecimento

vizinhos.

Mesmo tendo uma boa qualidade, á água que é distribuída à população necessita de um

monitoramento continuo da sua qualidade, a fim de preservar a saúde da população

atendida. É preciso também investir no apoio aos sistemas da zona rural, onde ainda existe

intermitência por má operação ou problemas de manutenção, e ainda baixa pressão.

� Estimativa futura da demanda de água

De acordo com o estudo populacional desenvolvido pela Beck de Souza no ano de 2010

para o projeto de ampliação do sistema de abastecimento de água na cidade de Luís

Eduardo Magalhães, foi possível estimar a demanda de água nos próximos 17 anos e,

assim, avaliar a capacidade de suporte do sistema. No entanto, é importante comentar que

a projeção populacional dar-se apenas para a zona urbana, dessa forma, a estimativa por

ora apresentada é voltada para a prestação de serviço da EMBASA.

De acordo com BECK DE SOUZA, 2010 sobre o estudo populacional temos que:

1. O estudo produzido baseia-se em dados disponíveis no Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística - IBGE e, informes sócio demográfico, sistematizados pelo

SEI Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, e outras

informações de órgãos de serviços atuantes no Estado da Bahia.

2. Estudo de População utiliza como metodologia a análise dos componentes

demográficos por coortes e a elaboração de cenários demográficos, analisa a

população da cidade de Luís Eduardo Magalhães como parâmetro de tendências e

de perfil da estrutura populacional em uma trajetória que transforma o antigo povoado

em centro urbano de modo vertiginoso no curso de duas décadas.

São apresentados a seguir os valores da demanda de água estimados para a população

inserida na zona urbana de LEM, além de coeficientes adotados para realizar a estimativa.

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Tabela 23 - Premissas adotadas para o Sistema de Abastecimento de Água (Sede) Premissa 2013 2024 2030

Índice de cobertura para abastecimento de água 95 100 100

Per capita (l/hab.dia) 145 120 120 K1 1,2 K2 1,5 Vazão extraída do sistema (m³/h) 736 736 736

Fonte: EMBASA,2013

A adoção desses dados ocorre em conformidade com o que foi apresentado anteriormente,

coeficientes universalmente utilizados, dados por K1 e K2, além de dados adotados para

perseguir na análise, foram ele: percapta para os horizontes de projeto e a vazão do sistema,

mantida nesses horizontes. Contudo, não foi avaliada nos estudos apresentados, uma

estimativa do aumento da quantidade de reservatórios e do aumento na produção de água

potável. Assim, na avaliação posterior de demandas futuras, observa-se um congelamento

do cenário de abastecimento de água frente ao desenvolvimento populacional, que no

município acontece em altas taxas desde a sua emancipação.

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Tabela 24 - Demanda do sistema de abastecimento de água em LEM (sede)

ANO POP.

TOTAL (pop.)

ÍNDICE DE

ATEND (%)

POP. ABAST (pop.)

PER CAP (l/hab.dia)

VAZÃO (l/s) PR

OD

ÃO

EX

ISTE

NTE

(l/s

)

SUPE

RA

VIT

DE

PRO

DU

ÇÃ

O

(l/s)

CA

PAC

IDA

DE

DE

TRA

TAM

ENTO

EX

ISTE

NTE

¹ (l/

s)

SUPE

RA

VIT

DE

TRA

TAM

ENTO

(l/

s)

RES

ERVA

ÇÃ

O

EXIS

TEN

TE

(m³)

RES

ERVA

ÇÃ

O

NEC

ESSÁ

RIA

(m

³)

DÉF

ICIT

DE

RES

ERVA

ÇÃ

O

(m³)

Q MÉD.

Q DIÁRIA

Q HORÁRIA

0 2013 70.636 95 67.104 145 112,62 135,14 202,71 204,44 69,30 204,44 69,30 1.800 3.892 2.092

1 2014 73.291 95 69.626 145 116,85 140,22 210,33 204,44 64,22 204,44 64,22 1.800 4.038 2.238

2 2015 75.833 95 72.041 145 120,90 145,08 217,62 204,44 59,36 204,44 59,36 1.800 4.178 2.378

3 2016 78.271 95 74.357 145 124,79 149,75 224,62 204,44 54,70 204,44 54,70 1.800 4.313 2.513

4 2017 80.613 95 76.582 145 128,52 154,23 231,34 204,44 50,22 204,44 50,22 1.800 4.442 2.642

5 2018 82.867 95 78.724 145 132,12 158,54 237,81 204,44 45,90 204,44 45,90 1.800 4.566 2.766

6 2019 85.039 95 80.787 145 135,58 162,70 244,04 204,44 41,75 204,44 41,75 1.800 4.686 2.886

7 2020 87.135 95 82.778 145 138,92 166,71 250,06 204,44 37,74 204,44 37,74 1.800 4.801 3.001

8 2021 89.160 95 84.702 145 142,15 170,58 255,87 204,44 33,86 204,44 33,86 1.800 4.913 3.113

9 2022 91.118 95 86.562 145 145,27 174,33 261,49 204,44 30,12 204,44 30,12 1.800 5.021 3.221

10 2023 93.015 100 93.015 145 156,10 187,32 280,98 204,44 17,12 204,44 17,12 1.800 5.395 3.595

11 2024 94.853 100 94.853 120 131,74 158,09 237,13 204,44 46,36 204,44 46,36 1.800 4.553 2.753

12 2025 96.635 100 96.635 120 134,22 161,06 241,59 204,44 43,39 204,44 43,39 1.800 4.638 2.838

13 2026 98.367 100 98.367 120 136,62 163,95 245,92 204,44 40,50 204,44 40,50 1.800 4.722 2.922

14 2027 100.049 100 100.049 120 138,96 166,75 250,12 204,44 37,70 204,44 37,70 1.800 4.802 3.002

15 2028 101.686 100 101.686 120 141,23 169,48 254,22 204,44 34,97 204,44 34,97 1.800 4.881 3.081

16 2029 103.279 100 103.279 120 143,44 172,13 258,20 204,44 32,31 204,44 32,31 1.800 4.957 3.157

17 2030 104.830 100 104.830 120 145,60 174,72 262,08 204,44 29,73 204,44 29,73 1.800 5.032 3.232

18 2031 106.342 100 106.342 120 147,70 177,24 265,86 204,44 27,21 204,44 27,21 1.800 5.104 3.304 ¹A capacidade de tratamento equivale a capacidade de produção no sistema de abastecimento de água haja visto que em LEM é realizado, somente ,a cloração.

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O estudo feito pela Beck de Souza em 2010 avaliou a população frente à taxa de

crescimento econômico, taxa de natalidade e mortalidade, estudos de movimentos

migratórios, chegando a uma curva logarítmica para o avanço da população até 2014.

Contudo, os dados brutos para estabelecer a população nos anos de referência foram

obtidos através do IBGE.

Conforme informações da população residente no município, os dados do IBGE são

contestados, tendo em vista a baixa amostragem alegada pela maioria da população

para quantificar a população do município. Em 2013 a estimativa populacional do IBGE

corresponde a cerca de 73.061 habitantes. De acordo com dados da Prefeitura

Municipal de Luís Eduardo Magalhães, este numero em 2014 já estaria entre 85 e 90

mil habitantes.

Com o objetivo de obter dados mais próximos da realidade do município, optou-se por

utilizar uma estimativa baseada na quantidade de ligações da Coelba para fornecimento

de energia elétrica, pois há um controle maior sobre os dados de ligação e a empresa

atende a uma porcentagem próxima a totalidade da zona urbana.

Segundo dados obtidos pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da

Bahia � SEI sobre a quantidade de ligações de energia elétrica para consumidores

residenciais, e a quantidade média de moradores por unidade residencial adotado pela

EMBASA para estudos no município de LEM, de 3,36, se obtêm as seguintes

informações:

Tabela 25 - Dados sobre população com base nos dados de ligações residenciais de energia elétrica

Ano População (hab)

2003 20620 2004 24928 2005 30734 2006 34917 2007 40310 2008 46099 2009 52295 2010 61494 2011 70835 2012 80274 2013 88576

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

O gráfico gerado a partir da tabela acima mostra uma curva exponencial com intervalo

de dados de 2003 a 2013, ano de referência dos estudos fornecidos pela Embasa. Pelo

comportamento de gráfico, há uma tendência a inflexão do gráfico a partir de 2012.

Gráfico 7.16.2 - População estimada a partir das ligações residenciais de energia

elétrica

A estimativa é que a população cresça em taxas menores que os últimos anos por conta

de fatores econômicos, questões fundiárias, fronteiras agrícolas mais fixas, aumento do

custo de vida em virtude de uma maior infraestrutura instalada, entre outros fatores.

Assim, a estimativa é que a população tenha um crescimento mais linear, semelhante

ao que ocorre no município de Barreiras.

Gráfico 7.16.3 - População de Barreiras 2003 a 2013

0100002000030000400005000060000700008000090000

100000

2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014

População LEM

População LEM

Exponencial(População LEM)

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

2000 2005 2010 2015

População Barreiras

PopulaçãoBarreiras

Linear(PopulaçãoBarreiras)

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Assim, em 2035 a população residente na zona urbana de Luís Eduardo Magalhães

teria um valor estimado em 254.067 habitantes, muito superior ao estimado pelo estudo

da Beck de Souza, que fundamentou os estudos da Embasa para os planejamentos

para o município. Assim, haverá necessidade de investimento em novos estudos e

metas para ampliação dos sistemas de abastecimento para superar o déficit de

produção, adução, tratamento, reservação e distribuição de água por conta do aumento

na demanda populacional, visando a universalização dos sistemas.

7.16.6. Meio Ambiente e Recurso Hídricos

7.16.6.1. Legislação e uso racional da água

Apesar de não existir uma legislação específica que regulamente a prática ou adoção

de medidas para economia de água, a conservação dos recursos hídricos vem

ganhando espaço na legislação brasileira em razão dos preocupantes casos de

escassez deste bem natural.

Criada em 1997, a Política Nacional de Recursos Hídricos, menciona como objetivo a

utilização racional e integrada dos recursos hídricos, assegurando atual e às futuras

gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados

aos respectivos usos. A Lei fala também, em seu artigo 7º, que os Planos de Recursos

Hídricos deverão possui metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e

melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis. Ainda no art. 19, a

racionalização do uso de água pode ser incentivada através da cobrança a fim de que

seus usuários reconheçam a água como bem econômico, dando ao mesmo uma

indicação de seu real valor. Outro instrumento para estimular o uso racional da água

presente também nesta lei é a outorga de uso, neste caso é importante informar que o

encorajamento para a racionalização da água deve originar-se dos órgãos responsáveis

pelo sistema de gerenciamento de recursos hídricos, para assim atingir o prestador dos

serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário (neste caso, a EMBASA),

o qual possui as concessões das outorgas de direito de uso e lançamento nos corpos

hídricos.

No ano de 2005, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos � CNRH; órgão consultivo

e deliberativo, que integra a estrutura do Ministério do Meio Ambiente, segundo o

Decreto N°4.613/03 (BRASIL, 2003); aprovou a Resolução N° 54 (CNRH, 2005),

primeira a estabelecer critérios gerais para o reuso de água não potável, seguida pela

Resolução N° 121 no ano de 2010 (CNRH, 2010), a qual estabelece o reuso de água

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

para fins não potáveis na modalidade agrícola florestal. Ambas as resoluções

representam uma grande iniciativa para a prática do reuso (SANTOS, Helen-2014).

Na regulamentação da Lei do Saneamento ocorrida em 2010, por meio do Decreto nº

7.217/2010, é possível perceber que o uso racional dos recursos hídricos aparece como

um dos princípios dos serviços públicos do saneamento básico, conforme o art.. 3º,

inciso V. na adoção de métodos e técnicas e processos que promovam a conservação

e racionalização da água e os demais recursos naturais (BRASIL, 2010).

Também de 2010, o Decreto 12.021/2010, regulamenta a atual Política Estadual de

Recurso Hídricos da Bahia (Lei nº 11.612/2009), a qual a Associação Brasileira de

Normas Técnicas, evidência em suas recomendações da NBR 13.969 também de 1997,

uma preocupação do uso racional da água ao propor adoção de equipamento e

dispositivos que economizam água e estimula o reuso antes do lançamento no sistema

de tratamento, frente à escassez dos recursos hídricos.

7.16.6.2. Gestão dos Recursos Hídricos

O município de Luís Eduardo Magalhães está inserido da Bacia do Rio Grande (de

domínio estadual) que por sua vez está inserido na Bacia do Rio São Francisco (de

domínio Federal). O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande foi criado pelo Decreto

11.246 de 17 de outubro de 2008. Composto por 40 membros, dentre titulares e

suplentes, sua estrutura é paritária entre Poder Público Estadual, Poder Público

Municipal, Usuários de recursos hídricos e Sociedade Civil Organizada.

O Plano de Bacia Hidrográfica trata-se de um instrumento previsto nas Políticas

Nacional, Lei Nº 9.433/97 e na Estadual, Lei Nº 11.612/09. Os Planos de Bacias

Hidrográficas são planos diretores, de natureza estratégica e operacional, que têm por

finalidade fundamentar e orientar a implementação da Política Estadual de Recursos

Hídricos, compatibilizando os aspectos quantitativos e qualitativos do uso das águas, de

modo a assegurar as metas e os usos neles previstos, na área da bacia ou região

hidrográfica considerada (INEMA, 2014).

Atualmente, o Comitê da Bacia do Rio Grande possui uma população de 335.550 mil

habitantes, área de 76.630 km² e abrange 17 municípios: Luís Eduardo Magalhães,

Catolândia, Cristópolis, Cotegipe, Wanderley, Angical, Barreiras, Riachão das Neves,

Santa Rita de Cássia, Mansidão, Formosa do Rio Preto, Baianópolis, São Desidério,

Buritirama, Tabocas do Brejo Velho, Barra e Muquém do São Francisco.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

7.16.6.3. Relação da Bacia com a sociedade

Entre 2015 e 2016, o Comitê da Bacia do Rio São Francisco � CBHSF realizou trabalhos

em diversos municípios inseridos na Bacia a fim de identificar o Cenário ideal da Bacia,

descrevendo a realidade desejada para a mesma por todos aqueles que estão inseridos

neste contexto. A partir desde idealismo, foi estabelecido o cenário viável para bacia e

a partir deste exercício foram definidas as metas do Plano da Bacia até 2025.

D � �����6��� 7�67��� ;��@��������>� �D� ��� � �� �O�����6��� ���1��*:�

Francisco estabeleceu suas metas separadas por eixo, a saber:

Eixo I � Governança e Mobilização Social

Eixo II � Qualidade de água e Saneamento

Eixo III � Qualidade de água e usos múltiplos

Eixo IV � Sustentabilidade Hídrica do Semiárido

Eixo V � Biodiversidade de requalificação ambiental

Eixo VI � Uso da terra e segurança de barragem

Com relação ao eixo de Qualidade da água e Saneamento, as ações são voltadas à

qualidade da água superficial e subterrânea, aos serviços de abastecimento de água,

coleta e tratamento de esgoto e coleta e disposição de resíduos (CBHRS, 2017). Desta

forma é perceptível uma relação direta do plano de bacia com o plano de saneamento,

visto que aborda as componentes de interesse do saneamento básico. As figuras seguir

apresentarão as seis metas do Plano de Bacia relacionadas ao Eixo de Qualidade da

água e Saneamento.

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Figura 33 - Metas 01 e 02 do Plano de Recursos Hídricos do Rio São Francisco na área de Saneamento Básico

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Figura 34 - Meta 03 do Plano de Recursos Hídricos do Rio São Francisco na área de Saneamento Básico

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Figura 35 - Meta 03 do Plano de Recursos Hídricos do Rio São Francisco na área de Saneamento Básico - continuação

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Figura 36 - Metas 04, 05 e 06 do Plano de Recursos Hídricos do Rio São Francisco na área de Saneamento Básico

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7.17. ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Definição:

Do artigo 3º da Lei 11.445/2007, Lei do Saneamento, entende-se por esgotamento

sanitário que o mesmo é constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações

operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos

sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente.

2��� ���� ������� ����� ��������������� � �������2��<�)&�����@��H�� ������� 89��

urbanas deverão, obrigatoriamente, conectar-se às redes públicas de água e

esgotamento sanitário, utilizando-se dos serviços prestados pelo Poder Público

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�F � ����� � ��� ����� �P���� � ��� �� ����� �6���� ��:� ������ � ��89��

individuais de abastecimento de água e de afastamento e destinação final dos esgotos

sanitários, observadas as normas editadas pela entidade reguladora e pelos órgãos

����67������ ���4��� � ������ ��� ���6�� ������������!4����<�

Entende-se por esgotamento sanitário definição apresentada pela norma brasileira,

NBR 9648 (ABNT, 1986) que: é o "despejo líquido constituído de esgotos doméstico e

industrial, água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária".

No PDDU do município de LEM, art. 68, dizia que o esgotamento sanitário seria

priorizado através de projeto e implantação do sistema de esgotamento sanitário para a

área urbana e de expansão que atenda as necessidades específicas dos diversos

segmentos das áreas periféricas e também de construção de unidades sanitárias nas

áreas mais carentes do Município, respectivamente inciso I e II do artigo referenciado.

Contudo em que pese ter sido projetado para atender a toda malha urna em 2004, sua

implantação ocorreu em 2009, e ainda não esta em operação.

� Composição do Diagnóstico

As informações apresentadas para composição do diagnóstico desta componente de

saneamento foram obtidas junto ao prestador de serviço (EMBASA), do Sistema

Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE), documentos técnicos existentes, bem como através de

levantamentos de visita em campo por técnicos da consultoria acompanhados de

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

técnicos da prestadora de serviço e da Prefeitura Municipal. Atualmente o serviço de

esgotamento sanitário, incluindo coleta, manejo e tratamento adequando, abrange

apenas 30% da população de Luís Eduardo Magalhães

Faz-se indispensável a existência de um sistema de esgotamento sanitário ampliado à

toda população, pois o mesmo esta associado a melhorias de qualidade de vida da

população, haja visto que é oferecido um meio de proteção à saúde coletiva e ambiental,

ao retirar e/ou minimizar o contato humano e animal do efluente bem como a destinação

adequada do efluente e respeitar os parâmetros de lançamentos em corpo hídrico de

acordo com a Resolução CONAMA 430/11. Deste modo a eficiência e garantia da

coleta, transporte e tratamento de forma enunciada na Lei 11.445/ 07, protegem, de

forma geral, o meio ambiente e assegura qualidade de vida.

Assim, conforme enunciado na definição de esgotamento sanitário atendendo a

realidade local foi feito o diagnóstico na área de abrangência do plano, comunidade

urbana e rural. De forma a caracterizar o sistema hoje existente são apresentados nos

tópicos a seguir as principais características relacionadas ao esgotamento sanitário.

Através de fontes secundárias e observações de campo, é sabido que o sistema de

esgotamento na localidade fazia uso exclusivo de soluções individuais em sua sede

urbana, por meio de infiltração em fossa de absorção ou sumidouro, conforme a imagem

a seguir. No entanto, já se encontra implantado o sistema de esgotamento através da

rede de coletora parcialmente e transporte de efluente.

Tabela 26 - Disposição final de efluentes sanitários � RDS 11

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Fonte: GEOHIDRO, 2010.

7.17.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS

O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) no Município de Luís Eduardo Magalhães

foi projetado pela CODEVASF para atender 100% da população. Quando implantado

em 2008/2009, apresentava à época cobertura de apenas 60% da zona urbana.

Atualmente, com o crescimento populacional e a falta de investimentos na ampliação

deste sistema, a rede projetada atenderia, caso estivesse em operação, cerca de 30%

da população residente na zona urbana. As demais localidades da zona urbana não

contempladas com a rede implantada pela CODEVAF continuariam fazendo uso de

soluções individuais ou implantando suas redes particulares, à espera da operação do

sistema pela Embasa.

No panorama atual, a população da zona urbana bem como a zona rural coleta e destina

seu esgoto doméstico de forma independente, através de soluções individuais como as

fossas e sumidouros, mas principalmente em fossas absorventes ou fossas negras, que

podem poluir o subsolo e o aquífero. Existem ainda moradores que fizeram suas

ligações de forma não autorizada à rede existente e não operada, e moradores que

afastam os esgotos em canais ou em vias públicas, causando um serio problema de

saúde pública.

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Pela legislação municipal, cada construtor que inicie a construção de novo loteamento,

deve dotá-lo de infraestrutura de água, esgoto e pavimentação. Assim, os loteamentos

estão realizando obras de assentamento de rede à espera da operação do sistema

implantado pela CODEVASF e ainda não assumido pela Embasa.

O sistema de esgotamento sanitário no Município de Luís Eduardo Magalhães foi

projetado para contemplar a coleta, transporte, tratamento e destinação final. Estes

serviços serão prestados pela Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A. (EMBASA),

sociedade de economia mista de capital autorizado e pessoa jurídica de direito privado.

Segundo informações da EMBASA, a construção do SES Luís Eduardo Magalhães foi

viabilizada através de recursos do PAC, sendo os recursos disponibilizados pelo

Ministério da Integração Nacional através da CODEVASF. Esta por sua vez gerenciou

a execução das obras. Contudo, nem todos os serviços previstos foram executados. A

fim de eliminar as pendências da obra foi celebrado um termo de compromisso, onde a

CODEVASF repassou recursos a EMBASA para executar os serviços pendentes. No

entanto, estes recursos não foram suficientes e a EMBASA está arcando, através de

recursos próprios, a finalização do SES de LEM.

Os aspectos institucionais e organizacionais para esta componente apresentam a

mesma composição para o serviço de água, estes itens e descrição podem ser

encontrados no tópico do serviço de abastecimento de água, encontram-se dados e

informações a respeito da data de criação, autorização de concessão aos serviços

prestados, o contrato firmado entre a prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e a

EMBASA bem como composição da estrutura do Escritório Local em Luís Eduardo

Magalhães.

As Licenças Ambientais do SES, no entanto, não se encontram no nome da EMBASA,

em virtude da obra ter sido realizada pela CODEVASF que possui as licenças de

implantação, e outorga de lançamento. São as listadas abaixo.

Tabela 27 - Apresentação das Licenças destinadas ao SES em LEM. Tipo de Licença Nº do processo junto ao

Órgão Data do Protocolo Licença de Instalação 2008-001474/TEC/LI-0010 08 de Maio de 2008

Protocolo da Licença de Operação (não emitida)

2011-0036/TEC/LO-029 09 de Dezembro de 2011

Outorga de Lançamento 2008-000008/ OUT/AUT-0006 21 de Setembro de 2012

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Segundo a Secretária de Meio Ambiente do Município, a LO- Licença de Operação, não

foi emitida devido a falta de documentação.

Quanto ao quadro de funcionários, esta prevista, para quando o sistema entrar em

operação, a contratação de uma equipe de operação do SES formada por: 01 operador

de ETE (próprio), 01 auxiliar de produção (terceirizado) e 04 agentes de manutenção

(terceirizado).

7.17.2. ASPECTOS ECONÔMICO- FINANCEIRO

Os sistemas de coleta de esgoto, assim como para a componente de abastecimento de

água será sustentados pela EMBASA por meio de recursos próprios provenientes da

arrecadação e também com financiamentos de instituições financiadoras como o

Ministério das Cidades, Funasa e o Governo do Estado da Bahia. Existem

financiamentos do tipo oneroso, não oneroso e ainda com contrapartida.

� Sistema de cobrança

O sistema de cobrança da tarifa de esgoto acontecerá também através da

categorização, com valores diferenciados (tarifas reajustáveis) conforme as categorias

do usuário, características do imóvel e faixa de consumo.

A tarifa de esgoto, em especial é fixada em percentual sobre a tarifa de água, variando

de acordo com a forma de manutenção dada à rede coletora. Esse valor percentual, de

acordo com informações da própria companhia de saneamento, corresponderá para a

localidade a 80% do valor da conta de abastecimento de água.

A cobrança por esse serviço tem base legal nas seguintes leis: Lei Federal Nº 11.445/07;

Decreto Federal Nº 7.217/10; Lei Estadual Nº 11.172/08; Lei Estadual Nº 7.307/98;

Decreto Estadual Nº 3.060/94; Decreto Estadual Nº 7.765/00; Decreto Estadual Nº

11.429/09; Resolução CORESAB Nº 001/2011, que aprova o regulamento de prestação

dos serviços públicos de abastecimento de água e esgoto sanitário e Resolução

AGERSA Nº 005/2013.

Haverá ainda existência ainda de tarifa social quando o sistema iniciar e entrar em

operação para aqueles clientes onde já se encontra implantado a tarifa social de água,

por consequência essas residências terão a mesma diferenciação na tarifa de esgoto.

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� Série Histórica

O SES ainda não entrou em operação, por conta disso não é possível apresentar as

receitas, custos, despesas nos últimos anos, índice de inadimplência e demais

indicadores financeiros.

São apresentados, no entanto um resumo dos investimentos realizados e previstos no

SES em LEM pela EMBASA entre os anos de 2012 e 2014.

Tabela 28 - Relação de ações da EMBASA no município de LEM quanto ao SES

Ação Valor do

Investimento (R$)

Observação

Lavagem da rede coletora do SES local para dar início à operação do SES local 150.000,00 Concluída

Conclusão do SES na sede municipal 375.000,00 Concluída Serviços de implantação de ligações intradomiciliares 2.062.870,86 Concluído

Serviços de Adensamento de Bacias e correção da ETE (fase 1) 4.864.739,88 Concluído

Serviços de Adensamento de Bacias (fase 2) 5.400.528,90 Concluído

Serviços de Adensamento de Bacias e Recuperação de Lagoa da ETE 9.594.354,32 Em Licitação

Fonte: EMBASA, 2017

Os investimentos da EMBASA para este componente totalizam um valor aproximado de

R$ R$ 22.459.493,96. Sendo os custos de execução, segundo informações da

EMBASA, do SES pela CODEVASF na ordem de R$ 28.531.134,00.

7.17.3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A solução coletiva adotada para o SES na área de abrangência da localidade é do tipo

separador absoluto, a mesma por definição, preconiza a implantação de rede coletora

exclusivamente destinada a conduzir esgotos sanitários, sem contribuições de água de

chuva. O atendimento, no entanto, pelo sistema destina-se apenas à parte da sede

municipal, é informado pela EMBASA que o índice de cobertura seria de 60% da sede

e beneficiará uma população em torno de 28.400 habitantes.

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No entanto, estes dados já estão defasados. Na fase de planejamento pela CODEVASF

em 2004, o projeto beneficiaria 100% da população urbana com o sistema. No entanto,

em 2008, ano da implantação do sistema, o SES contemplaria apenas 60% população

residente na zona urbana, este fato é observado pelo crescimento populacional

acelerado do município. O IBGE estima uma população urbana de 66.711 habitante

(IBGE 2013), sendo assim o sistema já implantado atenderia 42,57% da população.

Os dados fornecidos pelo IBGE quanto a população têm sido contestados pela

população em Luís Eduardo Magalhães. A prefeitura e suas secretarias informam que

a população atual estaria entre 85 e 90 mil habitantes. Segundo os dados de ligações

de energia elétrica para a zona urbana do município, obtidos na Superintendência de

Estudos Econômicos e Sociais da Bahia � SEI, a ocupação domiciliar média, utilizada

pela Embasa, obtêm-se o valor de 88.576 habitantes para a zona urbana do município.

Baseado nestes dados, o atendimento do sistema implantado pela CODEVASF teria um

atendimento de 31,18% da população.

Segundo informes da Secretaria de Infraestrutura e observações em campo houve

erosão e desbarrancamento de canais de drenagem em vários trechos do loteamento

Santa Cruz e Florais Lea, que interromperam interceptores e tubulações do sistema de

recalque de uma das estações elevatórias, a EE1, o que impossibilitaria o

funcionamento de três bacias de contribuições. Só seria possível hoje, operar os trechos

com escoamento por gravidade até a estação de tratamento de esgotos. Desta forma,

a população atendida cairia para 10% da população residente na zona urbana.

Para a zona rural e demais áreas urbanas que não são atendidas pelo projeto atual do

SES são empregadas soluções individuais, através de fossas e valas de infiltração,

solução adequada à realidade local devido às características de infiltração do solo.

A rede implantada na cidade de LEM é do tipo convencional e por gravidade, ou seja,

respeita o escoamento natural do fluxo, prioritariamente são analisadas as condições

topográficas da localidade a fim de favorecer este escoamento por bacias de

contribuição. Quando o mesmo não for atendido ou impossibilitado devido às condições

distintas, empregam-se as estações elevatórias a fim de recalcar o efluente de uma cota

inferior para uma superior a uma dada distância do ponto de convergência.

O sistema projetado foi concebido através de rede coletora, para as quatro bacias de

contribuição da localidade, são elas identificadas e delimitadas a seguir como Bacia A,

B, C e D.

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Fonte: EMBASA, 2013.

Figura 37 - Croqui das bacias de atendimento por rede de esgoto em LEM

Existem ainda redes coletoras implantadas por construtores nos loteamentos em

construção ou já implantados. Essas redes são implantadas para atender à legislação

municipal e para futuramente, interligarem-se ao sistema implantado pela CODEVASF.

O ANEXO XI mostra a localização da rede implantada pela CODEVASF e também os

loteamentos que possuem rede coletora implantada pelo construtor.

Abaixo são apresentados os elementos constituintes desse sistema na localidade

urbana atendida pelo projeto do SES implantado pela CODEVASF.

� Rede coletora

Existem na localidade coletores secundários e coletores troncos, que desempenham a

função de coletar e transportar o efluente. A seguir é apresentada uma Tabela contendo

a extensão dos mesmos.

Tabela 29 - Extensão, material e diâmetros por tipo de acessório da coleta de efluente

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Acessório Extensão (m) Material DN (mm)

Coletores secundários 156.974 PVC 150

Coletores tronco 17.859 PVC/Manilha Maior ou igual a

200 Fonte: EMBASA, 2013.

� Órgãos acessórios

Dentre os dispositivos que evitem ou minimizem entupimentos nas tubulações,

possibilitando o acesso de pessoas ou equipamentos nestes pontos foram projetados

poços de vista (PV) totalizam uma quantidade de 2.600 PV para a área de abrangência

do projeto.

� Estações elevatórias

O Sistema de Esgotos Sanitários da cidade de LEM possui, para as áreas com previsão

de atendimento, quatro sistemas de bombeamento. São elas, segundo informações da

EMBASA:

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Tabela 30 - Estações elevatórias de esgoto na cidade de LEM

Localização Operação

(automatizada/com operador)

Capacidade (m3/h)

N° Cj existente

N° Cj Ger. Vaz.

EEE-1 - Paraíso Automatizada 334 3 2 EEE-2 - Paraíso Automatizada 165 2 1 EEE-3 - Santa Cruz Automatizada 217 2 1

EEE-4 - ETE Automatizada 691 3 2 Fonte: EMBASA, 2013.

Observa-se que da totalidade de bombas projetadas existe uma reserva para cada EEE

(Estação Elevatória de Esgoto) esse fato acorre por questão de segurança caso uma

das bombas apresente falhas ou necessite de manutenção e, deste modo, não acarretar

em prejuízo para o sistema e serviço.

Para esses sistemas de recalque, a fim de proteger o equipamento, de obstrução e da

abrasão dos materiais coletado é projetado a retirada de matérias grosseiros e de areia

através do gradeamento e da caixa de areia (desarenador), além disso para proteger as

bombas de possíveis golpes, quando faltar energia, foram instaladas válvulas anti- golpe

de aríete. Os equipamentos de bombeamento podem ser acionados e monitorados

através do quadro de comando.

Como o sistema ainda não entrou em operação não há registro de problemas ou falhas

nestas estações elevatórias.

A seguir um breve esquemático com as etapas do sistema de bombeamento:

� Consumo de energia elétrica

Ainda que o SES não tenha entrado em operação há uma previsão de consumo de

energia elétrica em KWh/ano de 1ª e 2ª etapa. Esta previsão é listada a seguir conforme

dados da EMBASA.

Quadro de comandoGradeamento Caixa de areia Poço de sucção Bombeamento Válvula -

anti golpe de aríete Linha de Recalque Ponto de lançamento

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Tabela 31 - Consumo estimado de energia elétrica. Consumo anual (KWh/ano)

1ª etapa 2ª etapa 204014,95 276334,45 34132,61 97747,748 288056,23 288056,23 358123,97 483467,36 884327,77 1145605,79

Fonte: EMBASA, 2013.

Em caso de pane do sistema de fornecimento de energia elétrica, serão empregados

conjuntos geradores a diesel nas EE.

A 1ª etapa equivale ao período de 2014, 10 anos após a elaboração do projeto, que

ocorreu em 2004 e a 2ª é previsto para quando ampliar o SES, que conforme a EMBASA

o projeto deverá ser aprovado e posteriormente licitado, sem previsão da data.

� Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)

De acordo com o projeto do sistema, o efluente coletado é conduzido até a ETE

identificada como: ETE de Luís Eduardo Magalhães onde passará por tratamento e terá

o seu lançamento em corpo receptor. A ETE esta localizada próximo ao Jardim das

Oliveiras, e ocupa uma área aproximada de 25 hectares.

A ETE já possui suas estruturas instaladas e as mesmas necessitam de recuperação,

antes de começar a operar. Em 2013, houve recalque diferencial que afetaram as

fundações dos reatores UASB, comprometendo a sua operação e fissurando o solo.

Este situação atualmente já esta resolvida.

Constatou-se a existência de problemas no interior dos digestores, nos dispositivos de

entrada e saída do esgoto nas lagoas, e nas placas de proteção dos taludes das

mesmas, assim como erosão nos mesmos.

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Figura 38

: Estrutura da ETE de LEM.

Figura 39

: Vista superior do DAFA da ETE de LEM.

Fonte: COSMOS, 2013

Figura 40 - DAFAs após recalque

Fonte: Cosmos, 2014

A ETE de Luís Eduardo Magalhães possui as seguintes unidades:

� Gradeamento;

� Caixa de areia;

� Calha Parshall para medição de vazão afluente à ETE (esgoto bruto);

� Reatores anaeróbios de fluxo ascendente;

� Lagoas Facultativas

� Lagoas de Maturação; e

� Leitos de secagem.

Da existência destes componentes o sistema de tratamento de LEM implantado

atualmente conta com o tratamento preliminar, destinado a retirada de sólidos

grosseiros e de areia, através do gradeamento e caixa de areia. Tratamento secundário,

que através dos mecanismos biológicos objetivam a remoção de matéria orgânica pelos

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reatores UASB (RAFA ou DAFA), lagoa facultativa e de maturação. A fim de tratar o

subproduto do tratamento, o lodo, os mesmos são destinados aos leitos de secagem a

fim de reduzir o teor de umidade, e com isso, facilitar o transporte e posterior destinação

final. A seguir são ilustradas as imagens da estrutura do leito de secagem instaladas na

cidade de LEM, em uma delas é possível verificar que a estrutura necessita de

manutenção devido ao estado de conservação em que se encontra.

Figura 41

Estrutura do leito de secagem Fonte: Cosmos, 2014.

Figura 42

Condições do leito de secagem Fonte: Cosmos, 2014.

Fonte: Cosmos, 2014

Figura 43 - Lagoa facultativa e de maturação

Assim, depois de atendidas as condições hidráulicas e microbiológicas do sistema,

obtidas do dimensionamento destas estruturas, são atingidas a eficiência de tratamento

e o efluente é então destinado ao corpo d´água próximo a localidade, o Riacho Ponta

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observadas na Figura 44.

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Figura 44- Estruturas da ETE e ponto de lançamento

Esquematicamente o sistema de esgotamento pode ser representado da seguinte

forma:

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Fonte: EMBASA, 2013.

Figura 45: Croqui do SES em Luís Eduardo Magalhães.

� Capacidade nominal

A ETE instalada possui capacidade nominal prevista de 192 l/s. Como a mesma até a

data de realização deste diagnóstico não foi operada plenamente a vazão atual do

sistema é nula. Embora haja contribuições de caminhão limpa fossa e ligações não

autorizadas à rede coletora.

� Qualidade do efluente na saída da ETE

Conforme a Outorga de lançamento de efluente, obtida junto ao Instituto do Meio

Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) e disponibilizada pela EMBASA o efluente

deverá apresentar uma concentração de 4,92 mg/L para a DBO e 1.000 (UFC/ 100mL)

para coliformes termotolerantes. No entanto como o sistema de tratamento ainda não

entrou em operação não há registro dos parâmetros monitorados.

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� Informações sobre o corpo receptor

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conhecido como Córrego dos Cachorros, encontra-se localizado próximo ao bairro

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SIRGAS 2000, na Bacia do Rio São Francisco. Pela classificação é enquadrado como:

Corpo de Água Doce- Classe 2.

Devido ao fato do sistema de tratamento não ter entrado em operação não foram feitas

análises da qualidade da água no corpo receptor.

� Previsão de ampliação

Segundo dados fornecidos em 2017 pela companhia o SES de LEM possui previsão de

ampliação até 2020, sendo:

� Para 2018/2019 � previsão de ampliação do sistema para a área de Santa Cruz

3 e Jardim Paraíso. Para esta ampliação já foi realizado orçamento, a Embasa

aguarda liberação dos recursos; e

� Para 2020 � ampliação para a região de Jardim das Acácias e Imperial, a qual a

prestadora já possui projeto e orçamento do serviço encontra-se em busca de

recursos que gira em torno de R$ 22.000.000,00.

7.17.4. ASPECTO TÉCNICOS E OPERACIONAIS

� Caracterização da cobertura

Segundo informações disponibilizadas pela empresa de prestação do serviço,

EMBASA, apenas a sede municipal conta com o sistema de esgotamento sanitário. O

índice de atendimento do SES, para a Embasa atinge um valor de 30% da população,

atendendo a uma população estimada de aproximadamente 28.400 habitantes.

Segundo os dados de ligações de energia elétrica para a zona urbana do município,

obtidos na Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia � SEI, a

ocupação domiciliar média, utilizada pela Embasa, obtêm-se o valor de 88.576

habitantes para a zona urbana do município. Baseado nestes dados, o atendimento do

sistema implantado pela CODEVASF teria um atendimento de 31,18% da população.

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A seguir, no Quadro 8, são apresentados os bairros contemplados e não contemplados

pelo SES.

Quadro 8 - Situação de atendimento quanto ao SES dos Bairros de LEM.

Bairros Atendidos Bairros Não Atendidos Mimoso I Jardim das Acácias Mimoso II Universitário Paraíso Jardim das Oliveiras 2 e 3

Santa Cruz Jardim Alvorada Tropical Ville 2 Tropical Ville 1

Luar do Cerrado Jardim Ipê Campos Elisios Jardim Primavera

Jardim Sol Nascente Floraes Lea 1 e 3 Floraes Lea 2 Loteamento Conquista

Mimoso 3 Outros Residencial 90 Sol do Cerrado

Vista Alegre Fonte: EMBASA, 2017.

De acordo com a companhia, não há previsão para o atendimento dos bairros não

contemplados, pois ainda não existe projeto de expansão de rede.

No início das operações do sistema, as residências naquelas áreas contempladas farão

suas ligações à rede de coleta e transporte.

A zona Rural e demais áreas não contempladas utilizam-se de soluções individuais

como fossas e sumidouros como destinação final ao efluente coletado internamente nas

residências.

� Ligações prediais

A quantidade de ligações para o sistema é de 10.210, segundo os dados da EMBASA.

A distribuição destas ligações prediais de esgoto por categoria e usuário, não puderam

ser quantificados e identificados até o presente momento, haja vista que, o sistema não

é setorizado, ou seja, setor operacional compatível com setor comercial.

o N° de residências onde existe rede coletora = 18.000 residências

� Produção estimada de esgoto

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O SES, como comentado anteriormente, ainda não entrou em operação e possui uma

estimativa prevista de capacidade de 118,8 l/s na 1ª etapa e 159,87 l/s na 2ª, deste

modo observa-se que haverá um aumento cerca de 34,6% sobre a capacidade de início

de plano. No entanto, estes dados deverão ser reavaliados pela Embasa, com base em

estudos demográficos com a realidade atual do município.

A produção per- capita de esgoto, também estimada, e de acordo com a EMBASA

nestes horizontes de projeto é de 124l/hab./dia.

� Dados de vazão

Após apresentados as estimativas de capacidade do sistema para inicio e fim de plano,

bem como a estimativa populacional é possível supor que quando o SES for operado, a

vazão será de 118,04 l/s.

Resultando em valores previstos de volume coletado, tratado e faturado

respectivamente iguais a 94.952 m³/ ano e 109.695 m³/ano. De acordo com as

definições apresentada pelo Glossário do SNIS (2008) esses volumes tem as seguintes

descrições:

1) Volume coletado: equivale ao volume de esgoto lançado na rede coletora (em geral

considerado como sendo de 80% a 85% do volume de água consumido na área de

atendimento por esgotamento sanitário).

2) Volume tratado: equivale ao volume de esgoto submetido a tratamento, medido ou

estimado na entrada da ETE.

3) Volume faturado: é tido como o volume de esgoto debitado ao total de economias,

para fins de faturamento. Neste caso pode ser maior que o efetivamente coletado,

tendo em vista a cobrança de volumes mínimos.

� Quanto ao monitoramento da quantidade e qualidade dos efluentes

Esta previsto para quando o SES entrar em operação um sistema de controle e

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de efluentes na entrada e saída da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto).

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� Sistema de informações aos usuários e possíveis reclamações do sistema oferecido

Assim que iniciar a operação do SES na localidade esta previsto um sistema de

informação aos usuários através de avisos na conta de água entregue mensalmente

pela EMBASA. É divulgado, que o valor pago pelo serviço de coleta e transporte do

esgoto terá um valor percentual de 80% do consumo mensal de água.

Além da conta como um canal de comunicação, em caso de dúvidas, sugestões ou

reclamações esta previsto um escritório local, loja de atendimento. Outro canal de

comunicação previsto é através do telefone (0800-0555195).

� Áreas críticas/ núcleos carentes ou excluídos dos serviços

As áreas críticas identificadas pela companhia de prestação do serviço foram:

Interceptores 1, 2 e 3, pois passam junto aos canais de drenagem, travessia sob a BR-

242. Além disso, foram identificados núcleos excluídos dos serviços, são eles: Bairro

Jardim das Acácias, Universitário, Jardim das Oliveiras, Jardim Alvorada, Tropical Ville,

Jardim Ipê, Jardim Primavera, setores do bairro Santa Cruz. Porém, acionada em 2017,

a EMBASA afirma ter resolvido o problema e as localidade já são servidas com o

abastecimento de água.

No período de visita técnica pela equipe da Cosmos Engenharia, foi constatado que nas

ultimas chuvas, no período de outubro de 2013 a maio de 2014, a forte erosão no canal

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desbarrancamento das margens e em dois trechos derrubou os interceptores e um

emissário, que saia da EE-3, do Bairro S. Cruz.

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Figura 46 - Emissário e Interceptor e galeria de drenagem danificados pela erosão no canal-Lot. Florais Lea II

Figura 47 - Interceptores danificados, próximo EE-1- imediações do Loteamento

Paraíso

7.17.5. SOLUÇÕES ALTERNATIVAS

� Identificação, quantificação e avaliação qualitativa de soluções alternativas de esgotamento sanitário

A fim de distanciar o esgoto sanitário da comunidade humana são propostas soluções

alternativas à rede coletiva de esgotamento implantado na localidade de LEM para as

distintas zonas, rural e urbana.

A alternativa já bastante utilizada de acordo com o PEMAPES- 2010 tanto para a zona

urbana quanto rural, são as fossas e valas de infiltração, essa é uma tecnologia que visa

destinar os esgotos de contribuições sanitárias provenientes de vasos sanitários e

mictórios, identificados como esgoto primário e de águas servidas de ralos de

escoamento, pias de cozinha e tanques de lavagem de roupa, denominado esgoto

secundário.

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A seguir em forma de gráfico é apresentados à quantificação de utilização desta

tecnologia na zona urbana.

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Gráfico 7.17.1: Formas de Manejo dos esgotos Sanitários - Zona Urbana Fonte: Adaptado de GEOHIDRO, 2010.

Da leitura do gráfico presente no PEMAPES e com destaque a cidade de LEM é possível

visualizar que a tecnologia utilizada na área urbana é por meio de fossa e infiltração

como forma de destinar o esgoto primário e em uma dada porcentagem, pouco

expressiva, o lançamento de esgoto secundário em sarjeta ou a céu aberto e no corpo

receptor.

% área urbana atendidos por fossa e infiltração

% área urbana com lançamento direto no corpo receptor

% área urbana que lançam em sarjeta ou à céu aberto

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Fonte: Cosmos, 2014

Quadro 9 - Esgoto a céu aberto no Loteamento Santa Cruz

A tecnologia utilizada em sua maioria na cidade de LEM é ilustrada da seguinte forma:

Fonte: http://casabemfeita.com/rede-esgotos-condominial-fossa-septica-poco-sumidouro/. Acesso em 11 de maio de 2014

Figura 48 -: Esquemático de fossa séptica e poço de infiltração

Em linhas gerais, observa-se que a disposição no solo ocorre principalmente por

infiltração direta, através de fossas de absorção e de fossas sépticas seguidas por

sumidouro.

Esgoto primário

Esgoto

secundário

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� Tecnologia alternativa replicável ao território de LEM

Considerando as características da localidade de acordo com o Plano Estadual de

Manejo de Águas Pluviais e Esgotamento Sanitário (PEMAPES), estudo realizado em

2010 pela empresa GEOHIDRO, o solo na localidade de LEM e demais território do

Oeste Baiano é reconhecido como apto à infiltração. E admitindo similaridade entre as

características hidrogeológica na zona urbana e rural, as instalações de fossas seguidas

de sumidouro torna-se aplicável ao município.

No entanto, ainda que o solo seja apto à infiltração deve ser feito um estudo a fim de

avaliar se não há risco de poluição da água subterrânea. E dessa forma, poluição dos

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escala, quando somadas as contribuições como um todo.

� Possibilidade de reuso do efluente a ETE

A prática de reuso vem sendo uma alternativa bastante divulgada e estudada pela

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Trata-se em essência de fazer uso de água servidas para atividade que exige menor

grau de potabilidade.

Quando questionada sobre o reuso do efluente tratado a EMBASA indicou que há

possibilidade de reuso para agricultura na área periurbana. Porém, é necessário avaliar

as possibilidades de reuso na localidade, averiguar a condição microbiológica do

efluente na saída da ETE bem como a proximidade de potenciais usuários dessa água.

A Resolução CONERH nº 75, de 29 de julho de 2010, estabelece procedimentos para

disciplinar a prática de reuso direto não potável de água na modalidade agrícola e/ou

florestal, abrindo novas expectativas que possibilitem o incentivo e controle da ferti-

irrigação no Estado a partir do emprego de efluentes tratados.

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7.17.6. Análise dos sistemas de saneamento básico existente

� Organização, formas e condições da prestação dos serviços de saneamento básico.

Das informações apresentadas no corpo deste diagnóstico quanto ao serviço de

esgotamento na cidade de LEM, o sistema coletivo ainda não se encontra em operação

no momento da elaboração deste diagnóstico, no entanto, avaliando o que foi projetado

e previsto para a rede de coleta e transporte, anteriormente apresentado, é suposto que

a forma de organização e condições da instituição prestadora do serviço já esta

implantada e seguida em outros municípios do território baiano e apresenta resultados

satisfatórios.

No entanto, as estruturas que foram instaladas parcialmente pela CODEVASF e em

processo de conclusão pela EMBASA já estão defasadas, tendo em vista o alto

crescimento populacional do município comparado ao estado estático do numero de

ligações desde 2004, fase de projeto. A população atendida em 100% pelo projeto em

2004, hoje contemplaria cerca de 31% da população da zona urbana. Foram detectados

vários pontos onde a rede coletora não foi assentada no momento da na implantação

do sistema, o que dificulta ainda mais o inicio da operação pela EMBASA, pois não há

um cadastro formal dos trechos executados e não executados.

Das bacias de contribuição propostas pelo projeto, apenas uma atualmente seria capaz

de suportar as ligações residenciais no estado atual, pois em um trecho do loteamento

Santa Cruz houve ruptura do acesso por conta da má gestão das águas pluviais no

canal Santa Cruz, ocasionando erosão e, consequentemente o rompimento das

tubulações oriundas da EE-3. Sendo assim, as bacias A, B e C não têm condições de

ser ligadas à rede atual, pois foram desconectadas do sistema por essa erosão. Apenas

parte das residências da bacia D encontra-se em condições utilizar a rede existente,

pois o transporte dos efluentes ocorre por gravidade até a estação elevatória da ETE.

Mesmo sem autorização da EMBASA para as ligações residenciais, muitos têm

interligado as suas residências à rede coletora, e contribuindo com esgoto bruto para a

ETE. Foram detectadas também ligações não autorizadas nas bacias com fluxo

interrompido à ETE, assim, as contribuições de esgoto são depositadas nas redes,

poços de visita e extravasam às vias públicas, causando um grande problema de saúde

pública. Por conta destas ligações e a impossibilidade em escoar essas contribuições

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nas redes interrompidas, a alternativa da EMBASA tem sido a limpeza com caminhão

limpa fossa, e o lançamento direto na ETE.

A ETE, por sua vez possui problemas estruturais sérios que necessitam de correção

para sua operação. O recalque ocorrido nas fundações dos DAFAs prejudicou a

estrutura de forma que o conjuntos acessórios não possuem capacidade de plena

operação, existem tubulações retorcidas, vazamentos e faltam válvulas nos barriletes.

A lagoa facultativa e de maturação possuem, por sua vez, erosão nos taludes, que

podem prejudicar na operação, principalmente nos primeiros anos, onde o nível não foi

totalmente preenchido.

Mesmo com os problemas apresentados na ETE, há uma preocupação maior nas

condições da rede coletora, que se encontram precariamente instaladas, e sem

qualquer controle sobre a operação e sobre o real conhecimento da concessionária

sobre as estruturas outrora instaladas.

É definido em lei que o serviço alcance a universalização, deste modo, o sistema

necessitará de manutenção, adequação e ampliação a fim de atender à comunidade e

às localidades ainda não contempladas e a adequação dos loteamentos que implantam

a sua própria rede para o esgotamento sanitário à rede já implantada pela CODEVASF.

Quanto à zona rural, é possível aferir que a prestação de serviço público de

esgotamento sanitários não ocorre e a coleta e posterior tratamento de efluentes dá-se

por soluções individuais, solução que melhor se adequou a realidade local considerando

o capacidade de infiltração do solo, a quantidade da população e adensamento da

ocupação, bem como a distância entre essas comunidades e eventuais dificuldades de

operação e manutenção caso seja instalado um sistema de esgotamento. Impactos na

saúde, na cidadania e nos recursos naturais.

A saúde humana esta intimamente associada à qualidade do meio em que se encontra

inserido e dos recursos que detém para promover essa qualidade de vida. Um desses

recursos que promovem esta qualidade, é o serviço de esgotamento sanitário haja vista

que possibilita o controle e prevenção de doenças, oferece condições de segurança e

conforto a seus usuários/habitantes além de melhorias econômicas, e, sobretudo a

conservação dos recursos naturais.

A situação atual no município é de redes de esgoto utilizadas sem autorização, com

contribuições de esgoto doméstico sem ter uma ligação à ETE, pois as estações

elevatórias na região do loteamento Santa Cruz e Jardim Paraíso sofrem com efeitos

erosivos que danificaram os interceptores. Existem muitos Poços de Visita extravasando

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esgoto nestes bairros, além de fossas mal dimensionadas por todo o município. A

colmatação e saturação do solo tornam cada vez mais frequentes o uso de carros limpa

fossa, que despejam os efluentes na área da ETE, que por sua vez, não tem licença

para operação. Outra parcela da população, na região central do município, tem seus

esgotos lançados na rede sem autorização e transportados por gravidade até a ETE.

O não oferecimento/existência deste serviço, seja através de sistemas coletivos ou

individuais são responsáveis diretos por doenças diversas desde parasitárias a virais, e

degradação dos corpos hídricos.

Assim, tendo em vista a universalização do sistema de saneamento espera-se que haja

melhorias significativas e respaldo social sobre os serviços oferecidos futuramente e a

integração, com as demais políticas públicas setoriais.

� Estimativa futura de geração de esgoto

De acordo com o estudo populacional desenvolvido pela Beck de Souza no ano de 2010

para o projeto de ampliação do sistema de abastecimento de água na cidade de Luís

Eduardo Magalhães, foi possível estimar a geração futura de esgoto nos próximos 17

anos e assim avaliar se o sistema atende as demandas futuras.

A Tabela 32 a seguir contém as premissas utilizadas quanto à cobertura do sistema de

esgotamento sanitário entre os anos de 2015 e 2035, as mesmas representam um

cenário à condição que a componente pode ser apresentada. As premissas utilizadas

na demanda de água foram aplicadas aos valores estimados da geração de esgoto.

Temos, portanto, índice de cobertura e coeficiente de retorno como novos parâmetros,

dados a seguir.

Tabela 32 - Premissas para o Sistema de Esgotamento sanitário em LEM (sede)

Ano 2015 2020 2025 2030 2035 Índice de coleta e transporte de esgoto (%) 50 70 80 90 100

Coeficiente de retorno 0,8

Dos resultados obtidos no horizonte de projeto é possível supor que o sistema de

tratamento do esgotamento sanitário na cidade de LEM atenderá as projeções futuras

sem necessidades de ampliação do sistema haja visto que, de acordo com os dados da

EMBASA, disponibilizados através de questionários, o mesmo apresentará em 1ª e 2ª

etapa capacidade do sistema de 118, 4 e 159,9 l/s. Os valores acima demonstram que

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o valor de 1ª plano será ultrapassado no ano de 2030 em torno de 10,37% do valor

previsto.

O estudo realizado pela EMBASA para estabelecer as demandas futuras de geração de

esgoto foram baseadas no estudo populacional realizado pela Beck de Souza em 2010.

Assim como o estudo realizado para o abastecimento de água potável, a população

informada não coincide com a população informada pela prefeitura. Também não foi

contemplada no final de plano, a universalização do serviço pois pretende-se atender

em final de plano, um percentual de 90% da população, segundo as estimativas de

crescimento populacional utilizadas.

A capacidade instalada do sistema atual é de 192 l/s. Com a população maior que a

relatada nos estudos da EMBASA e contemplando a universalização do sistema,

certamente, a ampliação da ETE será fundamental, para manter a qualidade final do

efluente tratado e manter as condições do corpo receptor estabelecidas na outorga de

lançamento, atendendo a toda a população.

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Tabela 33 - Evolução das populações e gerações de esgoto em Luís Eduardo Magalhães- sede.

ANO POP.

TOTAL¹ (pop.)

ÍNDICE DE ATENDIMENTO POR REDE (%)

POP. A SER ESGOTADA

(pop.) PER CAP (l/hab.dia)

VAZÃO (l/s) CAPACIDADE DE

TRATAMENTO EXISTENTE (l/s)

SUPERAVIT DE TRATAMENTO

(l/s) Q MÉD. Q DIÁRIA

Q HORÁRIA

0 2013 52.207 50 26.104 145 35,05 42,06 63,08 192,00 149,94 1 2014 69.626 50 34.813 145 58,42 70,11 105,16 192,00 121,89 2 2015 72.041 50 36.021 145 60,45 72,54 108,81 192,00 119,46 3 2016 74.357 50 37.179 145 62,39 74,87 112,31 192,00 117,13 4 2017 76.582 50 38.291 145 64,26 77,11 115,67 192,00 114,89 5 2018 78.724 50 39.362 145 66,06 79,27 118,91 192,00 112,73 6 2019 80.787 50 40.394 145 67,79 81,35 122,02 192,00 110,65 7 2020 82.778 70 57.945 145 97,25 116,69 175,04 192,00 75,31 8 2021 84.702 70 59.291 145 99,51 119,41 179,11 192,00 72,59 9 2022 86.562 70 60.593 145 101,69 122,03 183,04 192,00 69,97 10 2023 93.015 70 65.111 145 109,27 131,13 196,69 192,00 60,87 11 2024 94.853 70 66.397 120 92,22 110,66 165,99 192,00 81,34 12 2025 96.635 80 77.308 120 107,37 128,85 193,27 192,00 63,15 13 2026 98.367 80 78.694 120 109,30 131,16 196,73 192,00 60,84 14 2027 100.049 80 80.039 120 111,17 133,40 200,10 192,00 58,60 15 2028 101.686 80 81.349 120 112,98 135,58 203,37 192,00 56,42 16 2029 103.279 80 82.623 120 114,75 137,71 206,56 192,00 54,29 17 2030 104.830 90 94.347 120 131,04 157,25 235,87 192,00 34,76 18 2031 106.342 90 95.708 120 132,93 159,51 239,27 192,00 32,49

Fonte: Beck de Souza, 2010

¹ Essa população equivale aquela atendida pela sistema de abastecimento de água.

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7.18. DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS

Segundo a Lei N° 11.445/07, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, é definido

como:

�o conjunto de atividades, infraestrutura e instalações

operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, transporte,

detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias,

tratamento de disposição final das águas pluviais drenadas nas

áreas urbanas�<�

O sistema de drenagem urbana e manejo das águas pluviais são fundamentais para

promover a coleta, o escoamento e a disposição das águas de chuva nas áreas urbanas.

Este sistema é constituído por elementos estruturais de micro e macrodrenagem que

conduzem as águas para um destino pré-estabelecido.

O sistema de galerias de águas pluviais integra as bocas de lobo, as tubulações, os

poços de visita e estruturas acessórias e é projetado para conduzir as águas pluviais

desde a captação até a sua disposição no sistema de macrodrenagem.

O sistema de micro drenagem ou drenagem inicial é composto por estruturas que

coletam as águas de chuva nas áreas urbanas e esse abrange o pavimento das ruas,

as guias, sarjetas e galerias de águas pluviais de menor porte.

A macrodrenagem é o conjunto de galerias de águas pluviais, canais artificiais e canais

naturais modificados, localizados em fundos de vale, que se constituem nos grandes

troncos coletores das águas de chuva em áreas urbanizadas.

Os elementos constituintes do sistema de micro e macrodrenagem estão descritas no

Quadro 10.

Quadro 10 � Elementos constituintes do sistema de micro e macrodrenagem MICRODRENAGEM

Guia ou meio-fio

é a faixa longitudinal de separação do passeio com a rua

Sarjetas é o canal situado entre a guia e a pista, destinada a coletar e conduzir as águas de escoamento superficial até os pontos de coleta

Caixas coletoras também denominadas de bocas de lobo, são estruturas hidráulicas para captação das águas superficiais transportadas pelas sarjetas e sarjetões; em geral situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta.

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Poços de visita são câmaras situadas em pontos previamente determinados, destinados a permitir a inspeções limpeza dos condutos subterrâneos

Galerias são as canalizações públicas destinadas a escoar as águas pluviais oriundas das ligações privadas e das bocas-de-lobo.

Sarjetões são formados pela própria pavimentação nos cruzamentos das vias públicas, formando calhas que servem para orientar o fluxo das águas que escoam pelas sarjetas

MACRODRENAGEM Microdrenagem todo o sistema de microdrenagem Greide é uma linha do perfil correspondente ao eixo

longitudinal da superfície livre da via pública. Condutos forçados e estações de bombeamento

quando não há condições de escoamento por gravidade para a retirada da água de um canal de drenagem para um outro, recorre-se aos condutos forçados e às estações de bombeamento.

Bacias de amortecimento são grandes reservatórios construídos para o armazenamento temporário das águas de chuvas, que liberam esta água acumulada de forma gradual

O escoamento das águas pluviais pode gerar impactos nas áreas urbanas, como

inundações de áreas ribeirinhas, que são as inundações naturais que ocorrem no leito

maior dos rios e as inundações resultantes da urbanização, que é resultado da

impermeabilização do solo, da canalização do escoamento ou da obstrução ao

escoamento (TUCCI, 2006).

O sistema de drenagem e manejo de águas pluviais proporcionam inúmeros benefícios

para o município, à população e ao meio ambiente, como: a redução do custo de

construção e manutenção das ruas; melhoria do tráfego de pessoas e veículos durante

as chuvas; menor custo de implantação de projetos habitacionais; melhoria da saúde

pública e da segurança urbana; recuperação de áreas degradadas; rebaixamento do

lençol freático e melhoria das áreas de várzeas.

Os serviços de limpeza urbana e os sistemas de drenagem são componentes do

saneamento que se inter-relacionam, pois os resíduos sólidos gerados pela população

são suscetíveis a obstruir e danificar os sistemas de microdrenagem, aumentando a

frequência de alagamentos e inundações, além de poluir o meio ambiente e o corpo

receptor das águas pluviais.

Segundo o Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (PROSAB), as águas

pluviais urbanas são recursos hídricos potenciais e são considerados problemas, no que

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se refere ao bom funcionamento das atividades da cidade, pois esses resultam do uso

e ocupação inadequados do solo. Estudos integrados da quantidade e da qualidade das

águas pluviais são necessários para a adoção de tecnologias adequadas. Estas devem

considerar os aspectos relacionados aos problemas de drenagem e àqueles associados

à utilização das águas, como: manejo dos deflúvios superficiais, acumulação de

reservatórios de detenção com possibilidades de uso no abastecimento e na recarga de

aquífero e outros usos.

No momento em que há a precipitação, as águas pluviais atingem o solo, escoa, infiltram

ou ficam armazenadas na superfície, de acordo com o terreno natural e independente

da existência, ou não, de um sistema de drenagem adequado. Se armazenamento

natural não for suficiente para a vazão e não forem adotadas medidas compensatórias

adequadas, as águas transbordarão para outros locais.

7.18.1. ASPECTOS LEGAIS

7.18.1.1. Legislação Federal

Lei Federal Nº 11.445/07

A Lei Federal Nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, estabelece diretrizes nacionais para

o saneamento básico e no capítulo I, art. 2º, inciso IV, prevê a disponibilidade, em todas

as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados

à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado.

Com relação aos objetivos da regulação dos serviços, no capítulo V, art. 22, inciso IV, a

���������� H��definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro

dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a

eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de

������������

A Lei prevê a sustentabilidade econômico-financeira do manejo de águas pluviais

urbanas mediante remuneração pela cobrança dos serviços, na forma de tributos,

inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas

atividades, descrita no capítulo VI, art. 29, inciso III.

No capítulo VI, art. 29, parágrafo 1º, define diretrizes para a instituição de tarifas preços

públicos e taxas para os serviços de saneamento básico.

No capítulo VI, art. 36, estabelecem que a forma de cobrança pela prestação do serviço

público de drenagem deve levar em conta nos lotes urbanos, os percentuais de

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impermeabilização e a existência de dispositivos de amortecimento ou retenção de água

de chuva.

Lei Federal Nº 9.433/97

A Lei Federal 9.433, de 8 de janeiro de 1997, instituiu a Política Nacional de Recursos

Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

0�� �4����E��2��<�".�������EJ����� ���� �@����a bacia hidrográfica é a unidade territorial

para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema

Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos�<�

0� 2��<� #.�� ����� EEE�� ��7�� � � �M���7� ��� �prevenção e a defesa contra eventos

hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos

naturais.�

D � �� ������������������� ���������������são os Planos de Recursos Hídricos

que são planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação da

Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos, sendo

estes de longo prazo, com horizonte de planejamento compatível com o período de

implantação de seus programas e projetos.

Lei Federal N° 10.257/2001

Lei Federal que regulamenta os Art. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo

diretrizes gerais da Politica Urbana e outras providências.

Paragrafo único do Art. 1° que: Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto

das Cidades, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso

da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem estar dos

cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

No Art. 2° menciona que tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções

sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante diretrizes gerais, entre elas,

podendo-se citar:

I � garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito a terra urbana,

à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos

serviços públicos (...), para as presentes e futuras gerações.

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V � Oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos

adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais.

VI � Ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:

g) a poluição e a degradação ambiental.

h) a exposição da população a riscos de desastres.

7.18.1.2. Legislação Estadual

Lei Estadual nº11.172/2008 e Decreto nº11.429/2009

Institui princípios e diretrizes da Política Estadual de Saneamento Básico, disciplina o

convênio de cooperação entre entes federados para autorizar a gestão associada de

serviços públicos de saneamento básico e dá outras providências.

No capítulo II, Art. 3º - Fica instituída a Política Estadual de Saneamento Básico como

o conjunto de princípios, diretrizes, planos, programas e ações a cargo dos diversos

órgãos e entidades da administração direta e indireta do Estado da Bahia, com o objetivo

de proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental à população,

especialmente por meio do acesso à água potável e aos demais serviços públicos de

saneamento básico, bem como o controle social de sua execução, podendo ser

implementada através da cooperação e coordenação federativas.

Art. 4º - O Saneamento Básico é constituído pelos serviços, infraestruturas e instalações

operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos

sólidos, manejo das águas pluviais urbanas, ações de combate e controle a vetores e

reservatórios de doenças, e atividades relevantes para a promoção da saúde e da

qualidade de vida.

§ 1º - Os serviços públicos de saneamento básico possuem natureza essencial

7.18.1.3. Legislação Municipal

Lei Orgânica Municipal

No capítulo II, Art. 6°, Inciso XXI, estabelece diretrizes da competência e fundamenta

que o Município de Luís Eduardo Magalhães deve: instituir, planejar e fiscalizar

programas de desenvolvimento urbano nas áreas de habitação e saneamento básico,

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de conformidade com as diretrizes prescritas na legislação federal, sem prejuízo do

exercício da competência comum correspondente.

Lei Municipal N.º 186/04

Institui o Código de Posturas do Município de Luís Eduardo Magalhães e dá outras

providências.

No capítulo II, o Art. 8º., institui que no interesse da preservação da higiene dos

logradouros públicos, é proibido;

VII - canalizar para as galerias de águas pluviais quaisquer águas servidas.

Lei n° 791/2017

A Lei Complementar 701 de 02 de julho de 2017 Revisa o Plano Diretor de Luís

Eduardo Magalhães, revogando a Lei n° 255/07.

Art. 104. estabelece que as ações a serem priorizadas para a infraestrutura física e

social da Cidade, sem prejuízo de demais ações previstas em estudos ou normas

municipais.

Art. 106. A drenagem natural deverá ser preservada, priorizando-se as seguintes ações:

I - projeto e implantação de um sistema de macrodrenagem das águas pluviais;

II - recuperação de áreas com problemas de drenagem inclusive com implantação de galerias;

III - recuperação de áreas degradadas com erosão.

7.18.2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA

O setor responsável pelos serviços de drenagem urbana e manejo das águas pluviais é

a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão. A Figura 49 mostra a

estrutura organizacional e administrativa responsável pela drenagem e manejo das

águas pluviais do município.

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.

Figura 49 - Estrutura organizacional e administrativa responsável pela drenagem e manejo das águas pluviais

Fonte: Adaptado PMLEM (2014)

A Secretaria adota decisões que são necessárias para melhorar o sistema de drenagem,

minimizando os problemas gerados pela chuva, proporcionando segurança e qualidade

de vida a população. A Secretaria Municipal de Infraestrutura participa da manutenção

da limpeza das vias e a remoção dos resíduos sólidos, diminuindo a quantidade de

resíduos que são carreados para o sistema de drenagem de Luís Eduardo Magalhães.

Prefeitura Municipal de Luís

Eduardo Magalhães

Secretaria Municipal de Infraestrutura

Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e

Gestão

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7.18.3. Características do município

As condições e parâmetros climatológicos, a geomorfologia e o relevo urbano são

fundamentais para planejar o sistema de drenagem urbana, pois condicionam o regime

pluviométrico, determinante das vazões da rede hidrográfica da zona urbana.

O município de Luís Eduardo Magalhães é caracterizado pelo clima da região que o sub

úmido e possui uma estação seca que é compreendida do mês de maio a setembro e

outra chuvosa que predomina de outubro a abril. A precipitação pluviométrica média

anual é superior a 1.200mm, ressaltando-se que essa precipitação é concentrada no

período chuvoso e que no período de seca praticamente não chove, além disso, existem

os cursos d´água com permanentes vazões de base (PEMAPES, 2010 e

CLIMATEMPO, 2014). A Figura 50 mostra a variação da pluviometria e da temperatura

durante os meses do ano.

Figura 50 - Temperatura mínima e máxima e precipitação do município de Luís Eduardo Magalhães

Fonte: Clima tempo (2014)

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precipitação mínima ocorre, normalmente, no mês de julho, com a média de 2mm e a

máxima ocorre no mês de dezembro, com 236mm. A Tabela 34 apresenta os valores

de temperaturas mínima e máxima e a precipitação média de todos os meses do ano.

Tabela 34 - Valores de temperaturas mínima e máxima e a precipitação média de todos os meses do ano

Mês Temperatura Mínima (ºC)

Temperatura máxima (ºC)

Precipitação (mm)

Janeiro 21 29 226 Fevereiro 21 29 172

Março 21 29 183 Abril 20 28 91 Maio 19 28 25

Junho 17 28 3 Julho 16 29 2

Agosto 16 30 4 Setembro 19 33 20 Outubro 22 33 96

Novembro 21 31 200 Dezembro 21 30 236 Fonte: Clima e Tempo (2014)

Segundo o PEMAPES (2010) para realização da estimativa das vazões afluentes às

diversas bacias de drenagem do município, os resultados foram obtidos considerando

uma precipitação com período de retorno de 25 anos. O Quadro 11 mostra a as

precipitações máximas diárias da Agência Nacional de Águas, onde, na coluna:

��������� 8:� ���� � ��� � � �������� 89�� ��:� ��� ����� ����������� ��

independente do ano de ocorrência.

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Quadro 11 - Precipitações máximas diárias.

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Fonte: PEMAPES (2010)

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Segundo os estudos do PEMAPES (2010), os valores de precipitação obtidos do

município de Luís Eduardo Magalhães referentes ao período de retorno de 25 anos e a

média aritmética das precipitações é igual a 76,1 mm. O PEMAPES (2010) calculou as

precipitações para períodos de retornos variados, conforme mostra a Tabela 35.

Tabela 35 � Precipitações máximas - 1 dia PERÍODO DE RETORNO (Anos) PRECIPTAÇÃO MÁX. DIÁRIA (mm)

5 101,79 10 121,84 20 141,10 50 166,02

100 184,68 Fonte: Adaptado PEMAPES (2010)

Figura 51 � Precipitações máximas X períodos de retorno

Fonte: PEMAPES (2010)

A partir dos valores do período de retorno, foram definidos os valores de chuva no

período de 24 horas, conforme pode ser visualizada na Tabela 36 e a precipitação

durante os minutos de chuvas intensas, conforme pode ser visualizado na Figura 52.

Tabela 36 � Valores pluviométricos no período de 24 horas RELAÇÃO ENTRE ALTURA PLUVIOMÉTRICA PRECIPTAÇÃO (mm)

5min/30min 17,7 10 min/30min 18,1 15 min/30min 36,4 20 min/30min 42,1 25 min/30min 47,3

30min/1h 52,0 1h/24h 70,3 6 h/24h 120,5 8h/24h 130,5

10h/24h 137,2

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12 h/24h 142,2 Fonte: Adaptado PEMAPES (2010)

Figura 52 � Precipitação de chuva intensa

Fonte: PEMAPES (2010)

Segundo PEMAPES (2010), para o cálculo de precipitação efetiva, ou seja, a

precipitação que gera a vazão foi considerada as condições do solo e sua cobertura em

termos de permeabilidade. A partir dos dados hidrológicos obtidos, foi possível traçar o

hidrograma definitivo, que resumem os resultados de todos os dados calculados,

conforme pode ser visto na Figura 5.5.

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Figura 53 � Hidrograma definitivo do município de LEM

Fonte: PEMAPES (2010)

O relevo da região é plano com a presença de rede hídrica que contribui para a bacia

do São Francisco. O traçado viário é compreendido por malha ortogonal que se

desenvolve a partir de das rodovias BR-242 e BR-020 e essas fazem parte do perímetro

urbano de Luís Eduardo Magalhães. O centro da cidade se localiza nas partes mais

elevadas do terreno, enquanto os novos parcelamentos e as zonas de expansão estão

sendo implantados em terrenos com declividades moderadas e até mesmo em áreas de

talvegue, conforme pode ser visualizado na Figura 54.

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Figura 54- Município de Luís Eduardo Magalhães

Fonte: Google MapMaker (2014)

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A sede municipal está assentada sobre terrenos cuja topografia é caracterizada por

inclinações suaves na maior parte da sua extensão. As vias urbanas são separadas por

quarteirões com extensões superiores a cerca de 100 m entre duas ruas, vias largas,

com aproximadamente 12 metros de largura e passeios amplos, com 2 metros ou mais

de largura. Aproximadamente 50% das vias não é pavimentada e não possuem

sistemas de micro drenagem pluvial.

Foram aplicados questionários em localidades do município e foi constatado que muitas delas precisam de pavimentação e sistemas de drenagem. A

Figura 55 explana de forma geral, as localidades sem pavimentação e as que já

possuem, de acordo com porcentagem do trecho de cada localidade.

Figura 55 - Tipo de pavimentação das localidades do município Fonte: COSMOS (2017)

Foi constatado que, aproximadamente 50% das vias do município são pavimentadas, a

maioria delas com asfalto e nota-se que o processo de pavimentação é constante, e a

cada dia aumenta essa porcentagem. Além disso, estima-se que apenas 6% dos

domicílios da zona urbana são beneficiados com o serviços de manejo das águas

pluviais, sendo que em toda a área urbanizada restante o escoamento das águas

pluviais ocorre de forma superficial pelas vias, infiltrando nas áreas permeáveis e

escoando até os canais de drenagem públicos existentes (que são poucos e precários,

não tendo correto dimensionamento e que se mostram insuficientes). A Figura 56 mostra

o mapa geral da sede urbana, e as ruas estão todas delimitadas, porém as

pavimentadas estão demarcadas em negrito.

0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%

100,00%

Mim

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Pavimentação das vias urbanas de LEM

S/ Pavimentação

C/ Pavimentação

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Figura 56 � Pavimentação das ruas de Luís Eduardo Magalhães Fonte: PMLEM, 2014

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A Figura 57 e a Figura 58 mostram algumas vias do município com o respectivo tipo de

pavimentação.

Figura 57� Rua Paraíba e Rua Senhor do Bomfim

Fonte: COSMOS (2014)

Figura 58 - Loteamento Novo Paraíso com pavimentação, sarjeta e rede de

esgotos. Fonte: COSMOS (2014)

� Microdrenagem

A pavimentação das vias urbanas e implantação do sistema de microdrenagem são de

fundamental importância, pois é imprescindível a ordenação do fluxo desde as partes

altas das bacias de drenagens até os talvegues.

No município existem poucos elementos do sistema de microdrenagem e maior parte

deles está defasada, pois foram subdimensionados e não possuem manutenção. Estão

mal conservados, com a estrutura quebrada, presença de resíduos sólidos, cheios de

sedimentos, impossibilitando a coleta das águas pluviais e consequentemente,

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proporciona alagamentos em momentos de chuvas intensas, que invadem as ruas e

provocam erosão, desgastes dos pavimentos, além de carrear sedimentos para os

corpos hídricos.

Dos elementos do sistema de microdrenagem foi identificada a presença de boca de

lobo com grade, pequenas sarjetas em algumas ruas pavimentadas, ausência de sarjeta

em vias asfaltadas, conforme podem ser visualizadas na Figura 59 e na Figura 60.

Figura 59� Boca de lobo com presença de resíduos sólidos e quebradas

Fonte: COSMOS (2014)

Figura 60 - Boca de Lobo e Grelha danificadas e obstruídas no Loteamento

Santa Cruz Fonte: COSMOS (2014)

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Figura 61 � Caixa coletora entupida e Rua sem sarjeta

Fonte: COSMOS (2014)

A má conservação ou inexistência dos elementos do sistema de microdrenagem

ocasionam problemas para a comunidade, como os alagamentos das vias, dificultando

o fluxo de veículo e pessoas e causando assoreamento das vias. A Figura 62 mostra

como ficam as ruas no período de chuva intensa.

Figura 62 - Estrada sem pavimentação e Rua sem drenagem (Lot. Sta Cruz) Fonte: COSMOS (2013)

No sistema de microdrenagem foram considerados elementos específicos da

componente, além do estado das vias públicas e a capacidade de ordenar o fluxo das

águas pluviais, conforme mostra o Quadro 12.

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Quadro 12 � Características do sistema de microdrenagem do município MICRODRENAGEM OBSERVAÇÃO

Dispositivo existente Boca de lobo e sarjeta

Pavimentação nas ruas Apenas 50% das ruas

Presença de resíduos sólidos Sim

Observações

� Cerca de 50% ruas não são pavimentadas nem possuem sistema de microdrenagem;

� Os dispositivos estão mal conservados; � Os dispositivos existentes foram

subdimensionados; � Sempre ocorre alagamentos das vias

devido a ineficiência de escoamento e coleta das águas pluviais.

Fonte: Adaptado PEMAPES (2010) e COSMOS (2014)

O cadastro do sistema de microdrenagem deve ser atualizado quanto ao número de

bocas-de-lobo, extensão da rede, diâmetro e declividade.

� Macrodrenagem

No município existem elementos sistema de macrodrenagem, que conduzem as águas

pluviais até as cotas mais baixas. Foi identificado a existência da pavimentação de

algumas ruas, o que facilita o escoamento, evitando que essas fiquem acumuladas no

meio das vias. Além desse elemento da macrodrenagem, possuem cinco canais por

onde as águas escoam até chegar ao corpo receptor final, são eles: Canal Santa Cruz,

Canal Mimoso, Canal Caminho das Árvores, Tropical Ville-Jardim Ipê e Jardim das

Acácias.

Para o estudo, foi observado o estado de conservação das estruturas, o tipo de

equipamento utilizado, existência ou não de assoreamento, presença de resíduos

sólidos, obstruções, estrangulamentos e outros fatores que influenciam na drenagem

urbana. O ANEXO XII mostra a disposição dos canais no município de Luís Eduardo

Magalhães.

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Canal Santa Cruz

É um canal construído em alvenaria de pedra, de seção retangular com largura de 3,2

m e altura de 1,5 m e possui extensão aproximada de 736 metros de canal com

revestimento e 1,95 Km de canal natural, sem revestimento. Esse canal tem início na

Rua João Dourado, passa pelas Ruas Ilhéus, Morro do Chapéu, Itabuna e deságua no

Rio de Pedras.

Foram feitas observações que caracterizam o estado ruim de conservação do canal,

dentre essas, foram encontradas contribuições de esgoto doméstico em vários trechos

do canal, presença de resíduos sólidos, além disso, encontra-se em processo de

assoreamento, porém não identificou-se nenhum ponto de estrangulamento no leito,

conforme pode ser visualizado na Figura 63 e na Figura 64.

Figura 63 � Canal Santa Cruz

Fonte: COSMOS (2014)

Figura 64 - Canal Santa Cruz com presença de esgoto doméstico e resíduos

sólidos

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Fonte: COSMOS (2014)

Ao final do revestimento do canal, no ponto onde ele deságua, foi ocasionado um grande

processo de erosão, aumentando a largura do canal e possibilitando o desmoronamento

de várias casas que foram construídas irregularmente, muito próximas às margens. Na

saída das águas pluviais do canal, não havia elementos de dissipação de energia

suficiente, possibilitando o livre escoamento das águas e carreamento de sedimentos,

formando uma voçoroca na Rua Itabuna, de aproximadamente, 15-20 metros de largura

e 2m de profundidade, conforme mostra a Figura 65.

Figura 65 � Voçoroca formada na Rua Itabuna

Fonte: COSMOS (2014) Existiam pedras de pequeno diâmetro para dissipar a energia e reduzir a velocidade das

águas e estas foram carreadas em período de chuvas intensas. Porém este serviço já

foi refeito em 2017, com a reposição das pedras.

Figura 66 � Situação atual do canal na Rua Itabuna Fonte: COSMOS (2017)

O corpo receptor de águas desse canal, encontra-se comprometido, devido a

contribuição de esgoto doméstico, presença de resíduos sólidos e carreamento de

sedimentos para o leito do Rio de Pedras, conforme pode ser visualizado na Figura 67.

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Figura 67- Acúmulo de esgoto doméstico transportado pelo Canal Santa Cruz

Fonte: COSMOS (2014)

Canal Caminho das Árvores

O Canal Caminho das Árvores passa pelos Loteamentos Florais Léa e Paraíso e é um

canal natural sem revestimento, com aproximadamente 2,0 km de extensão. O início do

canal é na rodovia BR 242, percorre o trecho da rua Caminho das Árvores, cruza com

a Avenida Tancredo Neves, segue por uma Área de Proteção Permanente, cruza

transversalmente a Rua Teixeira de Freitas e outras e deságua no Rio de Pedras.

Esse canal é mal conservado, pois o seu leito encontra-se assoreado, existem resíduos

sólidos em seu percurso, possuem estrangulamentos em vários trechos, além disso, foi

observado que há contribuição de esgoto doméstico. Na Figura 68 pode ser visualizado

um dos trechos do Canal Caminho das Árvores.

Figura 68� Início do Canal na BR e um trecho assoreado do canal

Fonte: COSMOS (2014)

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Devido ao subdimensionamento das manilhas e a velocidade da água no período de

chuvas intensas, houve erosão e o rompimento da Rua Teixeira de Freitas, formando

uma voçoroca de, aproximadamente, 40m de extensão, conforme pode ser visualizada

na Figura 69, porém esta situação foi resolvida em 2017.

Figura 69� Rompimento da Rua Teixeira de Freitas

Fonte: COSMOS (2014)

Parte do problema foi ocasionado devido à falta de revestimento desse canal, que

aumenta o grau de infiltração no solo, contribuindo para o agravamento do problema.

Outro contribuinte para tal situação foi o aumento das águas que desordenadamente

neste canal. A cada período de chuvas intensas, aumenta a erosão das suas margens

alargando seu leito. Esse segundo informações de funcionários da Secretaria Municipal

de Infraestrutura e visita a campo da equipe, o canal tinha uma largura media de 2,5 m,

em julho de 2014, já tem trechos com largura de 10 metros e altura de 3,5 m.

Figura 70� Rua Teixeira de Freitas recuperada

Fonte: COSMOS, 2017

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173 - Ano III - Nº 507

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Canal Mimoso O Canal do Mimoso é um leito natural, sem revestimento que possui a largura média de

3,2 e altura de 1,6 m, com extensão média de 7,5km. O Canal começa em terreno

próximo a Rua Acre, percorre várias ruas do município, a saber: Rua Senhor do Bonfim,

passa pela Rua Piauí, Rua São Francisco, passa por uma área de preservação nos

Loteamento Campos Eliseos, Jardim Sol Nascente e Alto dos Cerrados, passa próximo

a Estação de Tratamento de Esgoto do município, constituindo-se ��1��D�� ��'6�� <

Foi observado que o estado de conservação do canal é ruim, pois encontra-se

assoreado, existe vegetação e resíduos sólidos em seu leito, possui estruturas físicas

obstruindo a passagem das água, além de ter vários pontos de estrangulamento e

transporte de esgoto proveniente das águas servidas domésticas. A Figura 71 mostra

trechos do Canal do Mimoso.

Figura 71 � Início do Canal Mimoso

Fonte: COSMOS (2014)

Figura 72 � Trecho do Canal do Mimoso

Fonte: COSMOS (2017)

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A presença de resíduos sólidos no sistema de drenagem é um grande problema para a

eficiência e manutenção do processo de coleta das águas pluviais. Foram encontrados

resíduos sólidos nas sarjetas e valetas das ruas, nas galerias de microdrenagem e nos

canais de macrodrenagem.

Além dos resíduos sólidos, o caminhamento sinuoso, com abrutas mudanças de direção

e as diversas travessias de vias publicas e entradas de garagens, com bueiros muitas

vezes insuficientes, provocam muitas perdas de carga hidráulicas localizadas, o que

eleva os níveis à montante e esse remanso tem causado frequentes alagamentos e

inundações nas vias, invadindo casas. Ver fotos e caminhamento em mapa.

Canal Jardim das Acácias

O Canal do Loteamento Jardim das Acácias, é escavado artificialmente, ao longo da Av.

ACM, para conduzir as água advindas das galerias das ruas transversais e deságua no

1��D�� �C' �� <

O Canal tem secção trapezoidal, com largura do fundo de 6 metros e altura de 2 metros

e extensão de 760m.

Figura 73 - Canal no Loteamento Jardim das Acácias

Fonte: COSMOS (2017)

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É esperado que o canal escoe e conduza as água sem os problemas dos anteriormente

citados, sugere-se contudo que seja revestido para que não haja erosão das paredes,

uma vez que está implantado em solo friável e altamente erodível.

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Canal Tropical Ville � Jardim Ipê

Esse canal inicia-se no Loteamento Tropical Ville com galeria subterrânea e a partir do

Jardim Ipê continua como canal a céu aberto até desaguar no Rio P�� �C'6�� <

No início do ano de 2017, o canal apresentou deficiência ou insuficiência na capitação

e condução das águas a partir do Jardim Ipê, ainda na parte tubulada.

Figura 74 - Canal nos Loteamos Tropical Ville e Jardim Ipê Fonte: COSMOS (2017)

7.18.4. Caracterização das áreas de risco

O município de Luís Eduardo Magalhães apresenta oito áreas críticas, sobre as quais

foram registradas informações sobre cada uma e associadas a fatores que as

caracterizam de acordo com suas particularidades. As áreas consideradas críticas

foram:

� Rua Itabuna � Rua Seabra

� Rua Paraíba � Manoel Novais

� Rua Sr. Do Bonfim � Rua Paraíba

� Rua Piauí � Rua São Francisco

� Av. Ayrton Senna

O Quadro 13 mostra as características das áreas críticas do município de Luís Eduardo

Magalhães.

Quadro 13 - Áreas consideradas críticas do município ÁREAS CRÍTICAS EM RELAÇÃO A DRENAGEM URBANA Área crítica Rua Itabuna - Rua Seabra

Tipologia do problema Ocorre muita enxurrada Característica da área � Localizada em área periférica da cidade com

ocupação formal; � sistema viário nas proximidades com caixas coletoras não são pavimentadas;

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� os terrenos adjacentes possuem ocupação média; � não existem áreas desocupadas que funcionem como amortecimento de cheias; � não existem áreas desocupadas que possibilitem ampliação da área de amortecimento; � ausência de microdrenagem e pavimentação.

Fatores de Risco � Não houve alagamento nos últimos anos; Efeitos da enxurrada � Não há invasão das águas de chuva nas

casas; � o tráfego é interrompido por mais de um turno; � interfere no fluxo de pessoas da cidade no local e proximidades; � prejuízo material é baixo e há um baixo risco de vida humana

Área crítica Rua Paraíba - Manoel Novaes Tipologia do Problema Ocorre muito alagamento Característica da Área � Localizada em área periférica da cidade com

ocupação formal; � sistema viário nas proximidades com caixas coletoras não são pavimentadas; � os terrenos adjacentes à área crítica possuem ocupação média; � não existem áreas desocupadas naturais que funcionam como amortecimento de cheias; � não existem áreas desocupadas que possibilitem ampliação da área de amortecimento; � ausência de pavimentação, microdrenagem e verificação de pontos baixos.

Fatores de Risco � Houve alagamento nos últimos anos; � as pessoas afetadas com os alagamentos são os moradores do local.

Efeitos da inundação � Houve invasão das águas de chuva nas casas;

� o tráfego é interrompido por mais de um turno; � sempre há necessidade de intervenção; � os alagamentos nessa área ocorrem com a frequência de uma vez por ano; � interfere no fluxo de pessoas da cidade no local; � prejuízo material é alto e há um médio risco de vida humana.

Área crítica Rua Sr. do Bonfim - Rua Paraíba Tipologia do Problema Ocorre muito alagamento Característica da Área � Localizada em áreas centrais da cidade de

ocupação formal; � sistema viário nas proximidades com caixas coletoras não são pavimentadas; � os terrenos adjacentes à área crítica possuem ocupação intensa; � não existem áreas desocupadas que funcionem como amortecimento de cheias;

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� não existem áreas desocupadas que possibilitem ampliação da área de amortecimento; � lançamento inadequado de resíduos sólidos e baixa declividade longitudinal.

Fatores de Risco � Houve alagamento nos últimos anos. Efeitos da inundação � Houve invasão das águas de chuva nas

casas; o tráfego é interrompido por mais de um turno; � sempre há necessidade de intervenção; � os alagamentos nessa área ocorrem com a frequência de uma vez por ano; � interfere no fluxo de pessoas da cidade no local e nas adjacências; � prejuízo material é alto e há um médio risco de vida humana.

Área crítica Rua Piauí - Rua São Francisco Tipologia do Problema Ocorre muito alagamento Característica da Área � Localizada em áreas centrais da cidade de

ocupação formal; � sistema viário nas proximidades com caixas coletoras não são pavimentadas; � os terrenos adjacentes à área crítica possuem ocupação intensa; � não existem áreas desocupadas que funcionem como amortecimento de cheias; � não existem áreas desocupadas que possibilitem ampliação da área de amortecimento; � baixa declividade longitudinal, ausência de pavimentação e microdrenagem.

Fatores de Risco � Houve alagamento nos últimos anos; � as pessoas afetadas com estes alagamentos são os moradores locais e os que habitam as proximidades.

Efeitos da inundação � Houve invasão das águas de chuva nas casas; o tráfego é interrompido por mais de um turno; � sempre há necessidade de intervenção; � os alagamentos nessa área ocorrem com a frequência de uma vez por ano; � interfere no fluxo de pessoas da cidade no local e nas adjacências; � prejuízo material é alto e há um médio risco de vida humana.

Área crítica Av. Ayrton Senna Tipologia do Problema Ocorre muita erosão Característica da Área � Localizada em área periférica da cidade com

ocupação formal; � sistema viário nas proximidades com caixas coletoras não são pavimentadas; � os terrenos adjacentes à área crítica possuem ocupação média; � não existem áreas desocupadas que funcionem como amortecimento de cheias; � não existem áreas desocupadas que possibilitem ampliação da área de amortecimento; � falta de estruturas de macrodrenagem e de dispositivos de microdrenagem.

Fatores de Risco � não houve alagamento nos últimos anos;

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� a erosão interfere no fluxo de pessoas da cidade; � não há prejuízo material; � não há risco de vida humana.

Fonte: PMLEM (2014)

As Figuras mostram as áreas críticas que existem no município de Luís Eduardo

Magalhães.

Figura 75 � Rua Paraíba e Rua Senhor do Bomfim

Fonte: COSMOS (2014)

Figura 76 � Ruas do Loteamento Santa Cruz

Fonte: COSMOS (2014)

Além das áreas críticas apresentadas anteriormente, o município possui pontos que

apesar de não serem considerados críticos, são pontos com potencial de gerar

problemas às áreas ao seu entorno como é o caso do Loteamento Comercial Sul,

Loteamento Boa Vista e Loteamento Noventa Comercial. Estas áreas possui uma

declividade que favorece o escoamento para as áreas ao entorno que por sua vez não

possui dispositivos de drenagem para manejar as águas nos períodos chuvosos.

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7.18.5. Qualidade dos serviços de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas

O sistema de drenagem urbana foi qualificado de acordo com fatores das características

dos dispositivos, as condições de funcionamento, a cobertura das áreas urbanas, a

porcentagem das ruas pavimentadas, o corpo receptor das águas pluviais.

Foram qualificados, separadamente, os sistemas de micro, macrodrenagem, áreas

críticas, risco de inundações ribeirinhas e por fim, a qualificação holística do sistema de

drenagem.

A microdrenagem compreende o sistema de escoamento das águas pluviais pelas vias

das áreas urbanizadas. O Quadro 14 apresenta os fatores utilizados para a

caracterização da microdrenagem.

Quadro 14 - Fatores e qualificação do sistema de microdrenagem

FATORES QUALIFICAÇÃO Características dos dispositivos Precárias � caixas coletoras

quebradas ou obstruídas Dispositivo de microdrenagem Baixa existência de sarjetas e

caixas coletoras

Condições de funcionamento Baixa eficiência Resíduos sólidos nas sarjetas Alta ocorrência

Cobertura da área urbana Baixa

% das vias pavimentadas Baixa

% sem sarjetas nas ruas pavimentadas Baixa % vias pav. com dispositivo de microdrenagem Baixa FRAGILIDADE DE MICRODRENAGEM ELEVADO

Adaptado: COSMOS (2014)

Existe a deficiência em partes dos elementos constituintes dos micro drenos, como

estruturas subdimensionadas, mau estado de conservação, ausência de manutenção

de estruturas hidráulicas em alguns locais da cidade, vias parcialmente pavimentadas e

algumas caixas coletoras entupidas.

A macrodrenagem está associada aos cursos de água estruturados pela natureza nos

pontos mais baixos dos terrenos. O Quadro 15 apresenta os fatores utilizados para a

caracterização da macrodrenagem e para cada um destes fatores as correspondentes

qualificações.

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Quadro 15 - Fatores e qualificação do sistema de macrodrenagem FATORES QUALIFICAÇÃO

Características dos dispositivos Baixa ocorrência Estado de conservação Baixo

Existência de obstruções Na metade dos canais

Condições de funcionamento Precária Manutenção dos dispositivos Anualmente

Presença de resíduos sólidos nas estruturas Em todas as estruturas

Existência de assoreamento Em todas das estruturas

Transporte de esgoto Frequente

Corpo receptor Comprometido Transporta esgotos Em metade das estruturas

FRAGILIDADE DE MACRODRENAGEM Elevada Fonte: Adaptado COSMOS (2014)

Foi realizada a análise da adequabilidade do sistema existente, para que as águas de

chuva escoem sem causar transtornos à população e essa abrange as áreas críticas de

acordo com seu porte e magnitude, a complexidade das áreas alagáveis, percentagem

de vias pavimentadas e a cobertura dos dispositivos de microdrenagem. O Quadro 16

apresenta os fatores utilizados para a caracterização da adequabilidade do sistema

existente e para cada um destes fatores as correspondentes qualificações.

Quadro 16 - Fatores e qualificação de adequabilidade do sistema existente FATORES QUALIFICAÇÃO

Índice de áreas críticas Médio

Área mais crítica Requer atenção

Complexidade das áreas alagáveis Alta complexidade

% vias pavimentadas Muito baixa

% vias com dispositivo de microdrenagem Muito baixa

FRAGILIDADE DE ADEQUABILIDADE DO SISTEMA EXISTENTE

ELEVADA

Fonte: Adaptado COSMOS (2014)

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

De acordo com oQuadro 16, a fragilidade de adequabilidade do sistema de drenagem

urbana nas áreas críticas é elevado, visto que essas áreas foram classificadas como de

alta complexidade e que necessita de atenção, para melhorar as condições de

escoamento das águas de chuva.

A infraestrutura de drenagem urbana foi analisada e qualificada de acordo com a análise

feita em cada componente do sistema existente no município, conforme mostra o

Quadro 17.

Quadro 17 - Qualificação da infraestrutura de drenagem urbana COMPONENTE QUALIFICAÇÃO

Macrodrenagem Baixa

Microdrenagem Baixo

Fragilidade do sistema existente Elevado

Fragilidade de infraestrutura de drenagem urbana REQUER ATENÇÃO Fonte: Adaptado COSMOS (2014)

As inundações ribeirinhas estão associadas a problemas de cheias dos rios e suas

relações com cidades ribeirinhas, os fatores são referentes à taxa de ocupação das

áreas problema, limite das áreas naturais de inundação e outras características que

tratam da relação dos terrenos marginais ao rio ocupados pelo processo de urbanização

(PEMAPES, 2010).

Foi realizada uma análise dos fatores referentes as inundações das áreas ribeirinhas e

a partir dos indicadores obtidos foi determinada uma qualificação para cada fator, que

são apresentados no Quadro 18.

Quadro 18 - Qualificação das inundações ribeirinhas ������������������ FATORES Qualificação

Existências de inundações recentes Observada em 2017

Área da bacia de contribuição Muito Grande

Declividade média do talvegue Muito Baixa

Suscetibilidade de inundações ribeirinhas Alta Fonte: Adaptado COSMOS e PMLEM (2017)

A partir dos dados e observações realizadas em campo, foram atribuídos níveis do

potencial de fragilidade aos diversos fatores do sistema de drenagem urbana e manejo

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

das águas pluviais, como a produção de escoamento nas bacias, a infraestrutura da

drenagem urbana, o índice de inundações ribeirinhas, os impactos nas áreas críticas, e

o índice geral do sistema de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. O Quadro

Quadro 19 mostra o nível de cada segmento descrito.

Quadro 19 - Nível de fragilidade da Drenagem Urbana e manejo das Águas Pluviais

SEGMENTO NÍVEL DE FRAGILIDADE PRODUÇÃO DE ESCOAMENTO NAS BACIAS REQUER ATENÇÃO Intensidade das chuvas locais Muito elevada

Ocupação urbana Baixo

Manejo sustentável Requer atenção

INFRA ESTRUTURA DE DRENAGEM URBANA REQUER ATENÇÃO Macrodrenagem Elevado

Microdrenagem Elevado

Adequabilidade do sistema existente Baixo

INUNDAÇÕES RIBEIRINHAS ELEVADO IMPACTOS NAS ÁREAS CRÍTICAS REQUER ATENÇÃO Natureza dos problemas Elevado

Recorrência dos problemas Elevado

Interferência na localidade Elevado

Risco da vida humana � habitações Baixo

ÍNDICE GLOBAL DE FRAGILIDADE REQUER ATEÇÃO - ELEVADO

Fonte: Adaptado COSMOS e PMLEM (2017)

Nas áreas críticas na cidade, não existem dispositivos convencionais de microdrenagem

e o escoamento da água de chuva ocorre pelas vias ou pela sarjetas subdimensionadas.

A infraestrutura de drenagem urbana, composta pelos blocos macrodrenagem,

microdrenagem e adequabilidade do sistema existente, é classificada com potencial de

fragilidade que requer atenção. O potencial de fragilidade das áreas críticas requer

atenção, devido à ausência de áreas de amortecimento de cheia, a ocorrência de

alagamentos frequentemente, além de ser locais de ocupação formal e haver a

necessidade de intervenção frequente. A imagem a seguir apresenta as áreas do

municípios sujeitas a alagamentos e inundações.

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Figura 77 � Pontos sujeitos a alagamentos e inundações � Luís Eduardo Magalhães, Ba FONTE: PMLEM, 2017

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Projetos que estão em fase de execução

No município existem projetos da rede de drenagem pluvial das ruas que foram

contempladas pela Licitação do Desenbahia com projeto de Pavimentação na cidade de

Luís Eduardo Magalhães, a ser realizado pela empresa CTA Empreendimentos.

Atualmente a obra está em fase de execução (Fonte: PMLEM, 2017).a tabela seguir

apresenta o orçamento da obra de pavimentação executada pela empresa CTA

Empreendimentos.

Tabela 37 � Orçamento de projeto em execução para pavimentação das vias

.

RUAS: AV. ACM TRECHOS 1 A 4, RUA PEQUISEIRO, RUA BARBATIMÃO, RUA DO BARÚ, AV. J.K., RUA PAU BRASIL, RUA DO FLAMBOYANT, RUA DO INGÁ, RUA RIO PONTA D'ÁGUA, RUA DA AROEIRA, RUA DO

CEDRO, RUA DA MUTAMBA E RUA BARBATIMÃO TRECHO 2

LOGADOURO ESTENSÃO (M) CUSTO DA OBRA R$ (C/ BDI) (%)

SERVIÇOS PRELIMINARES 143.502,44 0,98%

AV. ACM TRECHO 1 696,81 1.062.649,21 7,25%

AV. ACM TRECHO 2 696,84 1.291.818,83 8,81%

AV. ACM TRECHO 3 377,17 591.380,22 4,03%

AV. ACM TRECHO 4 377,2 569.297,41 3,88%

RUA PEQUISEIRO 540,63 887.084,08 6,05%

RUA BARBATIMÃO 540,52 853.771,89 5,82%

RUA BARÚ 374,78 496.752,32 3,39%

A.V. J.K. 756,31 1.040.121,14 7,09%

RUA DO PAU BRASIL 1567,72 1.234.818,10 8,42%

RUA FLAMBOYANT 1418,39 841.729,04 5,74%

RUA DO INGÁ 1632,71 1.840.130,48 12,55%

RUA RIO PONTA D'ÁGUA 445,82 904.880,59 6,17%

RUA DA AROEIRA 276,02 411.624,49 2,81%

RUA DO CEDRO 275,35 429.213,96 2,93%

RUA DA MUTAMBA 224,6 455.508,12 3,11%

RUA BARBATIMÃO TRECHO 2 350,8 445.404,47 3,04%

ADMINISTRAÇÃO DA OBRA 1.160.669,47 7,92%

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

14.660.356,26 100,00%

Atualmente estão sendo executadas obras pontuais de melhoria da capacidade

drenante nos dois canais de drenagem existentes no Loteamento Mimoso do Oeste e

no Loteamento Cidade Santa Cruz. Estas obras de intervenção estão sendo conduzidas

pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, porém ainda não foram elaborados os

projetos destas intervenções, estando estes em processo de contratação pelo

município. A princípio foram contratados apenas serviços de topografia para gerar os

dados necessários às intervenções que vem sendo realizadas.

Em relação ao canal de drenagem do Loteamento Mimoso do Oeste, está sendo

elaborado um projeto de parque linear, a fim de reconstruir o canal de drenagem com

as devidas interferências nas vias públicas e áreas privativas atingidas. Sobre este

projeto, estão definidas apenas as áreas que serão indenizadas para abrigar este

parque linear e a ideia geral do parque, porém o projeto executivo ainda será elaborado.

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7.19. LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O diagnóstico descrito neste capítulo é referente a componente de Serviço de Limpeza Urbana

��R ��M���1�4���*������@������������ � ���� �������* �� ����� 6��������o

conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte,

transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e

limpeza de logradouros e vias públicas��;2�����(.�������E�� �4�� ������ �����""<))&=#%%+><

Segundo Lei 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS),

resíduo sólido é definido como:

���������������������������������������������������������������������

humanas em sociedade, cuja destinação final se procede, se propõe proceder

ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como

gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável

������������������������������������������������������� ��������!����

para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor

tecnol����������"����#$%&'(���)*+*��, )-

De acordo com a NBR 10.004 (ABNT, 2004), os resíduos sólidos são classificados quanto

aos riscos potenciais de contaminação do meio ambiente e subdividem-se em duas classes:

Resíduos classe I - perigosos: são aqueles que apresentam inflamabilidade, corrosividade,

reatividade, toxicidade ou patogenicidade. Esses resíduos apresentam risco à saúde pública,

provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices ou riscos ao meio

ambiente quando gerenciados de forma inadequada.

Resíduos classe II � não perigosos: são os que não possuem as características dos resíduos

da classe I, eles são subdivididos em classe II A � não inertes e classe II B � inertes.

A PNRS é um marco regulatório completo para o setor de resíduos sólidos e harmoniza-se

com diversas outras leis, compondo o arcabouço legal que influirá na postura da totalidade

dos agentes envolvidos no ciclo de vida dos materiais presentes nas atividades econômicas.

Portanto, estabelece princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão e

gerenciamento dos resíduos sólidos, as responsabilidades dos geradores, do poder público e

dos consumidores, bem como os instrumentos econômicos aplicáveis.

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A Lei 11.445/2007 instituiu a Política Federal de Saneamento Básico e estabeleceu diretrizes

nacionais para o saneamento básico. Em seu Artigo 7º, preconiza que o serviço de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos constituam as atividades:

I - de coleta, transbordo e transporte dos resíduos sólidos domésticos, de varrição e

limpeza pública de logradouros e vias públicas;

II - de triagem para fins de reuso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por

compostagem, e de disposição final;

III - de capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais

serviços pertinentes à limpeza pública urbana.

A Lei Orgânica do município de Luís Eduardo Magalhães é responsável pela limpeza

das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar ou não, bem como

de outros detritos e resíduos de qualquer natureza.

O capítulo VIII do Código de Posturas do Município de Luís Eduardo Magalhães refere-

se ao acondicionamento e a coleta de lixo e estabelece que:

Art. 28 - Compete ao órgão da Prefeitura responsável pela limpeza urbana estabelecer

normas e fiscalizar o seu cumprimento quanto ao acondicionamento, à coleta, ao

transporte e ao destino final dos resíduos sólidos.

Art. 29 - É obrigatório o acondicionamento do lixo em recipientes adequados para sua

posterior coleta.

§ 1º. O setor de limpeza urbana municipal colocará à disposição dos transeuntes e

usuários das vias em logradouros públicos, vasilhames adequados para depósito de

resíduos de lixo miúdos, como papéis, pontas e carteiras de cigarros usados, além de

embalagens de produtos consumidos no local, a fim de assegurar a manutenção da

limpeza e higiene públicas e promover a conscientização da população de sua

importância para o bem-estar coletivo.

7.19.1. ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS

A limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos gerados no Município de Luís

Eduardo Magalhães é responsabilidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura,

Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia

Solidária, conforme pode ser visualizada na Figura 78.

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Figura 78 � Organograma administrativo dos resíduos sólidos de LEM

Fonte: Adaptado PMLEM (2017)

Para a execução dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos gerados

no município, cada secretaria atua com determinados tipos de serviços e resíduos. A

Secretaria de Infraestrutura é responsável pela coleta dos resíduos sólidos domiciliares,

feira livre e comercial (exceto os recicláveis) e para a execução desses serviços, a

empresa MM recontratada em 2017. Além dessa atividade, a Secretaria contratou a

empresta INTS, que presta o serviço de serviços gerais, que engloba a varrição, poda,

capina, roçagem, coleta dos resíduos verdes, resíduos de construção civil e resíduos

volumosos. A Secretaria Municipal de Saúde é responsável pelos resíduos de serviços

de saúde gerados nas unidades municipais e para exercer a atividade de coleta,

tratamento e disposição final dos resíduos de serviço de saúde, foi contratada a

empresa RETEC � Tecnologia em resíduos, durante o período de 1 ano. A Secretaria

de Meio Ambiente e Economia Solidária é responsável pela Coleta Seletiva e

administração do vazadouro à céu aberto existente no município.

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo

Magalhães

Secretaria Municipal de Infraestrutura

Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia Solidária

Secretaria Municipal de Saúde

Coleta Seletiva

RETEC

MM e INTS

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Empresas prestadoras de serviço:

MM Consultoria, Construções e Serviços LTDA

A prestação dos serviços de limpeza urbana é realizada pela Empresa MM Consultoria,

Construções e Serviços LTDA, vencedora do processo licitatório que inclui o sistema de

coleta de resíduos sólidos. A vigência do contrato entre a MM. e a Prefeitura Municipal

de Luís Eduardo Magalhães é de 6 anos, sendo que o mesmo teve início em 2015 e

com data de término 2021.

A empresa não mantém um registro das ligações de reclamações, no entanto alguns

dos problemas apresentados pela população são sanados pelo Encarregado ou em

outros casos levados a Secretaria de Meio Ambiente na busca de uma solução conjunta.

É importante ressaltar que o índice de reclamação é inferior a 10 ligações por mês.

INTS

O Instituto Nacional de Amparo a Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública,

é uma organização sem fins lucrativos que visa promover a otimização da Administração

Pública brasileira com soluções de gestão e tecnologia na área de Educação,

Assistência Social e Saúde.

O INTS é responsável pelos serviços gerais e de jardinagem do município e Luís

Eduardo Magalhães. Realizam os serviços de varrição das vias, poda, capina e

roçagem, coleta de resíduos verdes, volumosos e de construção civil. Segundo

funcionário da Secretaria de Infraestrutura, o INTS presta serviço ao município há 1 ano.

RETEC � Tecnologia em resíduos

Os resíduos de serviços de saúde (RSS) gerados no município de Luís Eduardo

Magalhães são coletados pela empresa RETEC - Tecnologia em Resíduos Ltda. Essa

empresa é especializada em Engenharia Ambiental e realiza a coleta, o transporte,

tratamento e destino final, atualmente, de resíduos infectantes.

A RETEC desenvolve um conjunto de soluções práticas de excelência certificada e

monitorada regularmente pelos órgãos ambientais e de vigilância, como INEMA,

ANVISA e DIVISA, além de estar de acordo com a legislação ambiental do CONAMA

(Conselho Nacional do Meio Ambiente) RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004 e

Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005 da ANVISA.

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Sua matriz comercial fica localizada em Salvador, porém, atualmente, a RETEC tem sua

Unidade de Tratamento no Centro Industrial de Aratu - Simões Filho.

As atividades realizadas pela RETEC Tecnologia em Resíduos no município de Luís

Eduardo Magalhães são:

� Coleta e Transporte de Resíduos de Serviços de Saúde.

� Tratamento (Esterilização e Descaracterização).

� Tratamento (Incineração-terceirizado).

� Disposição final em aterro sanitário licenciado (terceirizado).

O contrato entre a Prefeitura Municipal e a RETEC é até 31 de dezembro de 2014. A

RETEC possui uma frota de veículos transportadores de resíduos sólidos de saúde

composta de caminhões licenciados pelo INMETRO, LIMPURB e órgão de controle

ambiental e, segundo a empresa, se apresentam de acordo com a legislação e normas

vigentes, tendo como principais características:

a) caixa de carga de superfícies internas lisas de forma a facilitar a higienização,

fechada, totalmente isolada da cabine, em perfeito estado, sem apresentar qualquer

condição que comprometa o acondicionamento, a coleta e o transporte dos resíduos.

b) caixa de carga estanque e dispositivo que recolha ou impeça qualquer vazamento de

líquido.

c) sistema de acomodação de carga dimensionamento de maneira que não venha

romper as embalagens.

d) altura de carga compatível com as condições de segurança para o coletor e quando

o carregamento for manual, a altura de carga não deve exceder 1,20 metro.

e) sistema de carregamento lateral e/ou traseiro;

f) identificados de acordo com a simbologia anexa para o transporte rodoviário conforme

ABNT NBR 7500 e procedem conforme NBR 8.286;

g) contém kit de segurança para emergência.

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7.19.2. ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS

O sistema de arrecadação do serviço de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos

ocorre através do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). A

prefeitura municipal terceiriza os serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos

sólidos produzidos no município, tendo despesa total com o setor privado e público no

valor de R$ 5.070.620,00 reais por ano. Todos os valores e despesa com o serviço de

limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos do município de Luís Eduardo Magalhães

são descritos de acordo com o setor, conforme mostra a Tabela 38.

Tabela 38� Serviço prestado pelo setor público e privado e seus valores Serviço prestado Público / Privado Valor Coleta de resíduos sólidos domiciliares e

públicos

Privado 3.757.000,00 (R$ / ano)

Coleta de resíduos serviços de saúde Privado 299.200,00 (R$ / ano)

Varrição de logradouros públicos Público 932.844,60 (R$ / ano)

Coleta e tratamento dos resíduos de

serviço de saúde

Privado 880,00 (R$/tonelada)

Resíduos de construção civil Público Não há cobrança

Serviço dos resíduos sólidos domésticos e

públicos

Privado 116, 65 (R$ / tonelada)

Despesa per capita com resíduos sólidos

urbanos em geral

Público/Privado 45,26 (R$ / habitante X

ano)

*Dados referentes ao ano de 2016 Fonte: PMLEM (2016)

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7.19.3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O serviço de limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos abrange a maior parte da

população, sendo considerada a qualidade do serviço de boa qualidade, segundo

pesquisa realizada em campo.

Segundo dados da PMLEM (2014), a coleta dos resíduos atende a população do distrito-

sede e localidades da zona rural, através do serviço de coleta domiciliar direta, ou seja,

porta-a-porta, atendendo o total de 66.711 habitantes. Apenas alguns distritos da zona

rural não possuem coleta porta-a-porta, devido a distância até a sede municipal. No

total, 6.350 habitantes não são contemplados com a coleta dos resíduos domésticos.

7.19.3.1. Resíduos sólidos domiciliares

A coleta dos resíduos sólidos urbanos e domiciliares é realizada pela empresa MM.,

onde os funcionários da empresa coletam porta a porta e estes são transportados por

caçambas compactadoras e dispostos no vazadouro à céu aberto localizado no

município.

A maioria dos resíduos domiciliares é acondicionada em sacolas plásticas e baldes que

são dispostos em cestos elevados que ficam localizados na porta da residência ou no

chão na frente da casa, até o horário da coleta municipal, que ocorrem no período

diurno. A Figura 79 mostra um exemplo de armazenamento temporário desse tipo de

resíduo.

Figura 79 - Armazenamento dos resíduos sólidos domiciliares

Fonte: COSMOS (2014)

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A coleta dos resíduos é realizada todos os dias da semana, com exceção de domingo,

sendo que em alguns loteamentos é realizada diariamente, duas ou três vezes na

semana ou apenas uma vez semanal. A Tabela 39 mostra a percentagem de coleta de

acordo com a frequência que elas são realizadas e o número de habitantes atendidos

pelo serviço.

Tabela 39 � Frequência de coleta de resíduos domésticos Frequência do serviço Estimativa da população urbana

atendida Habitantes

Diária 10% 6.672

2 ou 3 vezes por semana 80% 53.367

1 vez por semana 10% 6.672

Total atendidos 100% 66.711 Fonte: PMLEM (2014)

Cada loteamento tem o dia determinado de coleta, conforme pode ser visualizado no

Quadro 20.

Quadro 20 - Dias de coleta de resíduos domésticos nos loteamentos do município

Dia da semana Local de coleta Segunda feira

� Jardim das Acácias � Jardim Primavera � Mimoso 1,2 e 3 � Cidade. Universitária/RES.90 � Jardim Imperial � Vereda Tropical

Terça feira

� Jardim Paraiso � Jardim das Oliveiras � Florais Léa 1 e 2 � Tropical Ville � Santa Cruz 1,2 e 3 � Centro � Lot. Conquista.

Quarta feira

� Jardim das Acácias � Jardim Primavera � Mimoso 1,2 e 3 � C. Universitária/RES.90 � Jardim Imperial � Vereda Tropical � Novo Paraná � Centro

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Quinta feira

� Jardim Paraiso � Jardim das Oliveiras � Florais Léa 1 e 2 � Tropical Ville � Santa Cruz 1,2 e 3 � Centro � Lot. Conquista

Sexta feira

� Jardim das Acácias � Jardim Primavera � Mimoso 1,2 e 3 � Jardim Imperial � Vereda Tropical � Jd. Alvorada/Val. Amanhecer � Centro

Sábado

� Jardim Paraíso � Jardim das Oliveiras � Florais Léa 1 e 2 � Tropical Ville � Santa cruz 1,2 e 3 � Centro � Lot. Conquista

Fonte: MM (2017)

Nos loteamentos Assentamento 1, 2 e 3, Galinhos, Vila Buriti, Muriçoca e Novo Paraná,

que ficam localizados na zona rural, a coleta é realizada quinzenalmente, às quartas-

feiras. E as localidades de Bela Vista, Novo Horizonte e Emburana não possuem coleta,

devido a distância e quantidade de residências existentes.

Para a coleta dos resíduos domésticos são utilizados 5 caminhões compactadores, com

capacidade de transporte de 8m³ de resíduos e cada um tem uma equipe responsável,

formada por 1 funcionários, onde 3 são coletores e 1 motorista. A Figura 80 mostra o

transporte utilizado na coleta.

Figura 80 � Transporte utilizado na coleta de resíduos domésticos

Fonte: COSMOS (2014)

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A quantidade de resíduos domésticos coletados varia de acordo com os dias da

semana, visto que na segunda e terça-feira a necessidade de coleta é maior, devido à

ausência de coleta aos domingos. A geração média mensal é de 3.735 toneladas, total

que corresponde à, aproximadamente, 124m³ diários.

Segundo dados informados pela PMLEM (2016), o custo da coleta de resíduo domiciliar

e comercial durante os meses de janeiro a julho de 2016, foi de R$ 4.664.218,00, onde

cada tonelada coletada custa R$ 115,45 reais.

7.19.3.2. Resíduos comerciais

Os resíduos sólidos produzidos pelo centro comercial são armazenados,

temporariamente em sacos plásticos, caixas de papelão ou em tambores de metal. Além

disso, observou-se que nas ruas existem contêineres em locais estratégicos para as

pessoas e comerciantes disporem seus resíduos. Durante a coleta, que ocorre no

período noturno, os funcionários responsáveis pela coleta despejam os resíduos no

caminhão compactador e devolvem os recipientes para o gerador. A Figura 81 e a Figura

82 mostram uma das formas de acondicionamentos dos resíduos provenientes do

comércio.

Figura 81 - Armazenamento dos resíduos sólidos produzidos no centro

comercial Fonte: COSMOS (2013)

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Figura 82 � Coleta de resíduos sólidos realizada no período noturno � Rua Ruy

Barbosa Fonte: COSMOS (2013)

7.19.3.3. Resíduos de construção civil

Os resíduos de construção civil (RCC) são coletados pelo INTS de segunda-feira a

sábado, o trabalho é desenvolvido por duas equipes de limpeza, onde cada uma é

composta por 24 funcionários, conforme é apresentado no Quadro 21.

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Quadro 21 � Quadro de funcionários responsáveis pela coleta de resíduos de construção civil

Função Equipe 01 Equipe 02 Varredor 15 15 Operador de bob cat 1 1 Motorista caçamba 2 2 Auxiliar geral 4 4 Supervisor 1 1 Encarregado chefe 1 1 Total 24 24

Fonte: PMLEM (2014)

Todos os funcionários recebem equipamentos de proteção individual, como: uniformes,

óculos, máscara, luvas, boné, bota, cone, colete sinalizador e protetor solar.

A coleta dos RCC é realizada mediante solicitação pelo gerador ou quando a equipe de

limpeza urbana verifica a existência desse tipo de resíduo disposto em algum local.

Portanto, o gerador deve comunicar ao setor responsável sobre a geração do resíduo,

estimativa do volume gerado, o local de disposição e o dia que for disposto, para que

os funcionários reserve os equipamentos e máquinas necessárias para a coleta do RCC.

Para a coleta dos RCC, a equipe de funcionários do INTS utiliza máquinas e

equipamentos, como a pá carregadeira, caçamba basculante, bob cat, conforme pode

ser visualizado na Figura 83 e na Figura 84.

Figura 83 � Máquinas utilizadas na coleta de resíduos de construção civil

Fonte: COSMOS (2014)

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Figura 84 � Equipamento e transporte utilizados para a coleta dos RCC

Fonte: COSMOS (2014)

O INTS coleta, aproximadamente, 60 caçambas basculante por semana, cada uma

contendo 12m³ de resíduos de construção civil. Ao final do mês, estima-se a produção

de 2.880 m³ de RCC.

Além da coleta realizada pelo INTS, existem empresas particulares, que são contratadas

pelos geradores, para coletar os resíduos de construção civil em grandes

quantidade/volumes, A Figura 85 mostra o transporte dos RCC coletados.

Figura 85 � Contêiner de acondicionamento temporário dos RCC e transporte

dos RCC Foto: COSMOS (2014)

Os RCC são coletados e dispostos no vazadouro à céu aberto do município, onde são

acumulados e utilizados para fazer a cobertura diária dos resíduos existentes no local.

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Figura 86 � Disposição dos RCC no deposito de lixo

Fonte: COSMOS (2014)

7.19.3.4. Resíduos de varrição e congêneres

O INTS é responsável pelos serviços gerais do município, o qual abrange as atividades

de varrição das vias, poda, capina, roçagem, coleta de resíduos verdes, resíduos

volumosos, resíduos de construção civil e retirada de animais mortos das vias. A

varrição é realizada de forma manual e mecanizada e acontece no período matutino,

com jornada de trabalho de 8 horas diárias, sendo iniciado o serviço às 5h:00 e finalizado

às 13h:00. A atividade é desenvolvida de segunda � feira a sábado, onde os serviços

são realizados de acordo com a demanda de cada rua ou bairro.

Os serviços são desenvolvidos por duas equipes, cada uma contendo 24 funcionários,

onde eles se subdividem nas funções que tem maiores demandas, ressaltando-se que

essas equipes são as mesmas que coletam os resíduos de construção civil.

Os resíduos de poda, capina e serragem são acumulados em pontos estratégicos de

coleta são transportados em caçambas basculantes e dispostos no vazadouro à céu

aberto do município, conforme é apresentado na Figura 87.

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Figura 87 � Local de disposição dos resíduos de poda, capina e roçagem

Fonte: COSMOS (2014)

7.19.3.5. Resíduos de serviço de saúde

Os resíduos de serviços de saúde gerados no município de Luís Eduardo Magalhães

são coletados pela empresa - RETEC Tecnologia em Resíduos Ltda.

A empresa coleta os resíduos potencialmente infectantes, que são: os resíduos com a

possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior

virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção, como: carcaças, peças

anatômicas, tecidos, bolsas contendo sangue, dentre outras. Além desses resíduos,

coletam os perfuro cortantes, como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de

vidro, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.

São fornecidos pela RETEC em regime de comodato bombonas de polietileno rígidas,

estanques, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, impermeáveis, com tampa

rosqueáveis e capacidade para 200L de resíduos.

Estas bombonas são armazenadas no abrigo de resíduos da unidade geradora, onde

os resíduos provenientes da coleta interna, são devidamente armazenados,

identificados e acondicionados até o dia da coleta externa, conforme pode ser

visualizada na Figura 88.

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Figura 88 � Bombonas de armazenamento de resíduos de serviço de saúde

Fonte: COSMOS (2014)

Ao coletar as bombonas, estas são repostas por bombonas devidamente higienizadas.

Os resíduos infectantes são acondicionados em sacos constituídos de material

resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitados os limites de peso de cada

saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.

Os resíduos perfuro cortantes são acondicionados separadamente, em recipientes

rígido, estanque, resistente à punctura, ruptura e vazamento, impermeável - caixas do

tipo descarpack, com tampa, contendo a simbologia de resíduo infectante, dentro das

bombonas. A Figura 89 mostra o acondicionador nos resíduos perfuro cortantes.

Figura 89 � Armazenamento dos RSS perfuro cortantes

Fonte: COSMOS (2014)

A coleta é realizada uma vez na semana, em todas as unidades públicas de saúde, que

são, no total, 18 unidades. Durante a coleta é estimado o volume dos resíduos gerados,

de acordo com a quantidade de bombonas e o volume preenchido, além de serem

pesados, para saber a geração exata desse tipo de resíduo. O Quadro 22. possui

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detalhado, os volumes mensais gerados em cada unidade, referente aos meses de maio

até dezembro de 2013.

Quadro 22 � Dias de coleta e volume produzido de RSS Unidade de saúde Volume médio mensal

(litros) Posto de Saúde Gileno de Sá � Centro 5.400

UPA 8.100

Policlínica Municipal 950

CEO ----

SAMU 825

CAPS ----

Posto de Saúde Jardim das Acácias 875

Posto de Saúde Mimoso I 950

Posto de Saúde Moacir Marchesan � Mimoso II 850

Posto de Saúde Oscar Doener 975

Posto de Saúde Oswaldo Cruz 1.150

Posto de Saúde Aroldo da Cruz ----

Posto de Saúde Luís Gustavo Rosa 1.125

Posto de saúde Vereda Tropical 700

Posto de Saúde Novo Paraná ----

Posto de Saúde Vila Buriti 850

CAF � Centro de Abastecimento Farmacêutico 775

Secretaria de Saúde 675

Total 24.200 Valor pago (R$) 166.212,00

Fonte: PMLEM (2014)

Conforme informações apresentadas pela empresa prestadora dos serviços, o

Município de Luís Eduardo Magalhães é atendido por dois caminhões para a coleta dos

RSS, de acordo com as características apresentadas no Quadro 23.

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Quadro 23 � Transporte utilizado no transporte dos RSS de LEM ITEM CAMINHÃO 01 CAMINHÃO 02

Tipo Carroceria Fechada Fechada

Capacidade 5,06 ton 7,92 ton

Placa OLE 6225 OKM 2331

Renavan 00529528126 484355406

Chassi 9BFVEADSXDBS15751 9BFXEB1B0DBS15034

Cor Branco Prata

Combustível Diesel Diesel

Modelo FORD /CARGO 816 S FORD CARGO 1319

Ano de Fabricação 2012/2013 2012/2013

Estado de Conservação Adequadas condições de

funcionamento

Adequadas condições de

funcionamento Fonte: PMLEM e RETEC (2013)

Para a realização da atividade é necessária a atuação de 11 funcionários da RETEC. O

Quadro 24 mostra a quantidade de funcionários e a função desempenhada por cada um

deles.

Quadro 24 � Funcionários da RETEC responsáveis pelos RSS do município FUNÇÃO NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS

Responsável Técnico 1

Supervisor Operacional 1

Cabo de Turma 1

Motorista 2

Coletor 2

Operador de Máquinas 2

Ajudante operacional 2 Fonte: RETEC (2014)

Os funcionários que desempenham a função utilizam equipamentos de proteção

individual, a saber: uniformes (calça e camisa em brim), máscara de filtro duplo (para

evitar a inalação de vapores orgânicos e químicos), luvas de PVC, avental de PVC, bota

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7.19.3.6. Resíduos recicláveis

A coleta dos resíduos recicláveis é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio

Ambiente e Economia Solidária. A Secretaria possui o Programa Coleta Seletiva

Solidária, para fomento das atividades desenvolvidas pelos catadores de materiais

recicláveis.

O Projeto Coleta Seletiva Solidária foi iniciado em maio de 2011 pela Secretaria de Meio

Ambiente e, atualmente, tem uma parceria entre o Governo do Estado da Bahia e a

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães e foi inaugurado, no dia 05 de junho

de 2014, o Galpão de Triagem da Coleta Seletiva Solidária.

É um projeto destinado a toda população do município de Luís Eduardo Magalhães,

associações, empresas e poder público. Tem o objetivo de envolver a população na

prática da coleta seletiva como instrumento para incentivo à reciclagem, à associação

de catadores e para a redução da quantidade de resíduos sólidos urbanos. Além disso,

objetiva-se estruturar, organizar e apoiar uma associação de catadores, incentivar a

coleta seletiva, fortalecer o sentimento de solidariedade e inclusão social e reduzir a

quantidade de resíduos sólidos aterrado.

O Projeto Coleta Seletiva Solidária possui infraestrutura organizada e equipada para o

armazenamento dos materiais recicláveis e boas condições de trabalho para os

funcionários. O Centro de Triagem é um galpão arejado, possui repartições internas que

contém escritório, cozinha/copa, banheiros feminino e masculino com chuveiros, além

de armários individuais. A Figura 90 mostra o Galpão de Triagem.

Figura 90 � Galpão de triagem dos resíduos recicláveis

Fonte: COSMOS (2014)

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O Projeto possui os equipamentos necessários para a coleta, triagem e organização dos

materiais para a comercialização, como: galpão, 2 caminhões com carroceria, 15

carrinhos de rodinha, 10 carrinhos motorizados, esteira de triagem, mesas separadoras,

2 balanças, contêineres coletores, triturador de vidros, cortador de papel, 1 prensa

vertical, 1 prensa horizontal. A Figura 91 mostra um dos equipamentos utilizados no

Galpão.

Figura 91 � Esteira separadora dos resíduos recicláveis

Fonte: COSMOS (2014)

O Projeto Coleta Seletiva Solidária possui 5 trabalhadores cadastrados, sendo que estes

possuem cadastro junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia Solidária

e em Programas do Governo Federal. Os trabalhadores possuem a carga horária de

trabalho de 40 horas semanais, com o período matutino de 08h:00 às 12h:00 e

vespertino de 13h:30 às 17h:00. Cada um deles recebem uma cesta básica e

assistência médica e a remuneração é de acordo com a comercialização dos materiais

recicláveis.

Para a realização da atividade, os trabalhadores se subdividem nas funções, onde

alguns coletam os resíduos em carrinhos de mão ou acompanham o motorista do

caminhão em cada itinerário e os outros ficam no galpão triando e organizando os

resíduos para a comercialização. Todos os trabalhadores recebem equipamentos de

proteção individual, como: uniformes, luvas e botas.

Os materiais recicláveis são previamente separados, pelos moradores, nas residências,

condomínios e empresas e em dias determinados é realizada a coleta porta a porta em

cada loteamento, onde todos da sede municipal são contemplados com esse tipo de

coleta. A coleta seletiva está prevista para ser ampliada, contemplando loteamentos da

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zona rural. O Quadro 25 mostra os dias que os resíduos são coletados em cada

loteamento.

Quadro 25 � Locais de coleta de resíduos recicláveis Dia da semana Loteamento

Segunda feira Dia inteiro (2 caminhões) Santa Cruz I, II e III Florais Léa I, II e III

Terça feira

Manhã (2 caminhões) Cidade Universitária Central Parque Comercial 90 Jardim Primavera Tarde (1 caminhão) Jardim Imperial Lixo Topvel Estrela Tintas

Quarta feira O dia inteiro (1 caminhão) Jardim Paraíso Tarde Jardim Alvorada Vale do amanhecer

Quinta feira O dia inteiro (2 caminhões) Mimoso i, II e III Jardim das Acácias

Sexta feira O dia inteiro Prefeitura Tropical Ville Vereda Jardim das Oliveiras Tarde Conquista Venda de material

Sábado Manhã Novo Paraná Tarde Lixo

Fonte: PMLEM (2014)

O Projeto Coleta Seletiva Solidária dispõe de contêineres que são dispostos em pontos

estratégicos e em eventos municipais, para o acondicionamento temporário dos

recicláveis. Para a coleta, dispõe de 2 caminhões, além de 15 carrinhos de mão

mecânicos e 10 motorizados, conforme pode ser visualizado na Figura 92 e na Figura

93.

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Figura 92 � Caminhões utilizados na coleta seletiva porta a porta

Fonte: COSMOS (2014)

Figura 93 � Carrinhos utilizados na coleta seletiva

Fonte: COSMOS (2014)

Após a coleta os resíduos são armazenados no galpão para serem triados e preparados

para a comercialização. Os resíduos coletados são: papel/papelão, plástico, vidro,

alumínio, isopor, resíduos eletroeletrônicos. A Figura 94 mostra alguns dos materiais

coletados para a comercialização.

Figura 94 � Resíduos recicláveis coletados

Fonte: COSMOS (2014)

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Além desses tipos de resíduos coletados, está sendo prevista a coleta de outros tipos

de resíduos, como os resíduos orgânicos domésticos e os óleos de cozinha produzidos

em residências e estabelecimentos comerciais. Os resíduos orgânicos coletados serão

reciclados via compostagem, numa área que fica localizada ao lado do Galpão de

Triagem e o fertilizante orgânico produzido será comercializado. Os óleos de cozinha,

ao serem coletados, serão utilizados por indústrias que produzem ração animal.

7.19.3.7. Resíduos de logística reversa

Pneus

Os pneus gerados em LEM provenientes da manutenção realizada nos caminhões são

acondicionados dentro de containers, sobre paletes, e encaminhados para o Ponto de

Coleta do Projeto RECICLANIP da Associação Nacional de Indústrias de Pneumáticos.

Outra ação sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente em desenvolvimento no

Município é a adequação do acondicionamento e destinação dos pneus descartados

aleatoriamente nos logradouros da cidade. Segundo a Secretária, foi firmado o

Convênio de Cooperação Mútua entre a Prefeitura e a Reciclanip, empresa sem fins

lucrativos criada em março de 2007 pelos fabricantes de pneus novos Bridgestone,

Goodyear, Michelin e Pirelli e, em 2010, a Continental juntou-se à entidade.

Conforme apresentado no site da Reciclanip, o Convênio de Cooperação Mútua, para

abertura de um Ponto de Coleta de Pneus, é formalizado diretamente com o Poder

Público, onde a Prefeitura Municipal indica um local coberto para onde são levados os

pneus recolhidos pelo serviço de Limpeza Pública, ou mesmo aqueles encaminhados

por borracheiros, lojas de pneus, particulares e outros. A partir dos Pontos de Coleta a

Reciclanip efetua o transporte dos pneus inservíveis para destinação final em empresas

homologadas pelo IBAMA, sem custos para o município.

A RECICLANIP determinou que os pneus inservíveis serão transportados para o CBL �

COMÉRCIO E RECICLAGEM DE BORRACHAS LTDA., ROD 324, CNPJ:

58.865.114/0003-46, Inscrição Estadual: 69.180.767, Feira de Santana-BA, CEP:

44.055-770.

Embalagens de produtos agroquímicos

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Além das iniciativas desenvolvidas pela Prefeitura Municipal, foi identificado na região

um posto de recolhimento e processamento de embalagens vazias de produtos

agroquímicos, sob a responsabilidade da Associação dos Agricultores e Irrigantes da

Bahia - AIBA.

As embalagens lavadas são entregues voluntariamente na Central Campo Limpo, onde

elas são prensadas e encaminhadas para reciclagem. Atualmente essa Central é

recordista nacional em recolhimento, em 2010 foram processadas mais de um milhão

de embalagens, conforme mostra a Figura 95.

Figura 95 - Posto de coleta e processamento de embalagens de agroquímicos

em LEM Fonte: AIBA (2011)

No Centro Industrial do Cerrado, em LEM, conforme cadastro no sistema da FIEB -

Federação das Indústrias do Estado da Bahia, funciona a empresa Recibrasil Ind e Com

de Material Reciclável Ltda cuja atividade econômica é recuperação de materiais

plásticos.

7.19.3.8. Pontos inadequados de descarte

No município existem alguns pontos de disposição inadequada dos resíduos sólidos

urbanos que ficam localizados em vias mais afastadas do centro da cidade, a saber:

estrada que dá acesso a Estação de Tratamento de Esgoto, próximo a rua Teixeira de

Freitas. Foi verificada, principalmente, a presença de resíduos de construção civil e

resíduos volumosos, conforme podem ser visualizados nas Figuras a seguir.

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

211 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Figura 96 � Locais inadequados de descarte de resíduos sólidos

Fonte: COSMOS (2014)

Figura 97 � Resíduos sólidos dispostos na estrada que dá acesso a ETE

Fonte: COSMOS (2014)

Mesmo havendo fiscalização para que os geradores não dispõem seus resíduos em

locais inapropriados, ainda existem locais que mais periféricos que ocorre disposições

sem autorização. Isso acontece, provavelmente, por causa da distância da fonte

geradora até o vazadouro à céu aberto e pela falta de consciência ambiental.

7.19.3.9. Disposição final dos resíduos sólidos urbanos

Todos os resíduos sólidos urbanos produzidos no Município de Luís Eduardo

Magalhães, com exceção dos resíduos de serviço de saúde, são dispostos no

7 � ����T����� ������������4������!��������� ��������������:�<�

O vazadouro à céu aberto, atualmente com a situação mais controlada, está localizado

na Fazenda Irmãos Ferreira, um terreno com pouca declividade. A área foi cedida ao

município e para o recebimento de resíduos sólidos produzidos no município. A área

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

��� � ���������:�������G�"�!��� �� e sua operação teve início desde o ano 2000,

que inicialmente era um depósito de resíduos provenientes do Posto de combustível

Mimoso do Oeste, conforme pode ser visualizada na Figura 98.

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213 - Ano III - Nº 507

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Figura 98 � Área ocupada pelo antigo vazadouro à céu aberto, hoje coberto diariamente, do município de Luís Eduardo Magalhães

Fonte: COSMOS (2014)

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Figura 99 � Área do vazadouro à céu aberto de Luís Eduardo Magalhães

Fonte: COSMOS (2014)

A área não possui impermeabilização de base, drenagem de gases, aproveitamento de

lixiviado, nem drenagem e tratamento de lixiviado, além disso, não possui instalação

administrativa, monitoramento ambiental e não existe licença ambiental.

Embora não possua esses itens, foram realizadas medidas mitigadoras dos problemas,

como: a implantação de cerca viva ao redor da área, presença de vigilante diariamente,

não existem animais no local, com exceção de aves, é proibida a catação de resíduos,

não existe morador no local e diariamente há a compactação e cobertura dos resíduos

sólidos, que é realizada por um trator esteira. A Figura 100 mostra a disposição dos

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Figura 100 � Disposição dos resíduos no lixão e cobrimento dos mesmos

Fonte: COSMOS (2014)

No Quadro 26 apresenta-se em resumo as características do deposito de lixo utilizado

para a disposição final dos resíduos em Luís Eduardo Magalhães.

Quadro 26- Características do vazadouro à céu aberto de Luís Eduardo Magalhães - BA

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215 - Ano III - Nº 507

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Critério Categoria/explicações Avaliação

Declividade

Íngreme Alta: >30%

Levemente inclinado Média: 15 a 30%

Plano Baixa: <15% X

Ocupação de APP Especificar qual APP Não X

Sim

Residências Proximidade de residências ou

cabana para abrigo dos catadores

dentro do lixão

< 500 m

500 - 1000 m X

> 1000 m

Indícios de queima a céu

aberto

Lixo sendo queimado, cinza ou

fumaça.

Não X

Sim

Resíduos de saúde (RSS)

expostos

RSS fora da vala séptica ainda que

queimado

Não X

Sim

Presença de resíduos da

construção civil

Blocos, resíduos de demolição,

madeira.

Não

Sim X

Presença de Resíduos de

abate

Ossos, vísceras, cascos, chifres,

pena.

Não

Sim X

Presença de resíduos não

urbanos

Embalagem de produtos químico

ou tóxico, resíduos industriais.

Não X

Sim

Controle de acesso Cercas, portões e vigias que

regulem o acesso de estranhos

Não

Sim X

Presença de animais Pastando, acompanhando os

catadores.

Não X

Sim

Indícios de catação Presença de catadores ou de lixo

reciclável segregado

Não X

Sim

Presença de crianças e

adolescentes

Catando lixo ou mesmo

acompanhando os catadores

Não X

Sim

Recobrimento do lixo

Nunca recobriu Ausente

Quinzenal, mensal Eventual

Diário Diário X

Sistema de impermeabilização Impermeabilização do solo Não X

Sim

Tratamento de efluentes

líquidos Coleta e tratamento do chorume

Não X

Sim Fonte: Cosmos (2013)

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7.19.4. PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

Agente ambiental mirim

O projeto é desenvolvido pela parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e

Educação e foi lançado em janeiro de 2011 e é destinado para crianças das redes

municipais de ensino da 4ª série. Tem o objetivo de integrar e congregar as crianças às

questões ambientais e incentivar e valorizar as atividades desenvolvidas pelas crianças

em relação ao meio ambiente.

Para a realização da atividade, os professores foram capacitados e transmitem as

informações de forma dinâmica e interativa. As crianças que participam do projeto

devem divulgar o conhecimento para os demais alunos da classe.

São desenvolvidas atividades de educação ambiental, como: Conscientização

ambiental, higiene bucal e pessoal, plantio de sementes, entre outras. As Figuras a

seguir mostram o local que o projeto é desenvolvido e uma das atividades realizada

pelas crianças.

Figura 101 � Centro de Educação Ambiental e sala de reunião

Fonte: COSMOS (2014)

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

217 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Figura 102 � Plantio das mudas e placa educativa

Fonte: COSMOS (2014)

Projeto Coleta Seletiva Solidária

O projeto Coleta Seletiva Solidária envolve toda população municipal, além de

associações, empresas e o poder público. O principal objetivo é envolver a comunidade

e incentivar a prática da coleta seletiva .

O projeto foi contemplado com recursos do Governo da Bahia e da Prefeitura Municipal

de Luís Eduardo Magalhães, para estruturar, organizar e apoiar uma associação de

catadores. Além disso, o projeto tem o propósito de incentivar a coleta seletiva,

fortalecer o sentimento de solidariedade e inclusão social e reduzir a quantidade de

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Projeto Recicla Saúde e Recicla Santa Cruz

Aliado ao Programa de Coleta Seletiva a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria

de Meio Ambiente e Economia Solidária, já havia lançado em março de 2011 o Projeto

Recicla Saúde que foi implantado no loteamento Jardim das Acácias e no comércio e o

Recicla Santa Cruz, que contempla o loteamento Santa Cruz.

O Projeto consiste na troca de materiais recicláveis por vales que permitirão a compra

de verduras e legumes em feiras livres realizadas nos bairros. Para adquirir os vales os

moradores deverão dispor dos seguintes materiais: papel e papelão, plásticos em geral,

lonas, materiais de alumínio, materiais de cobre e ferro.

5

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219 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8. PROGNÓSTICO

De acordo com o Ministério das Cidades, esta etapa envolve a formulação de

estratégias para o atendimento das diretrizes para alcançar os objetivos e metas

definidas para o PMSB, utilizando dados obtidos na fase de diagnóstico.

Para alcançar os objetivos propostos pelo PMSB foram determinadas metas com

objetivo de solucionar os problemas levantados na fase de diagnóstico através da

construção de cenários possíveis e tendências de crescimento da população e sua

demanda, compatibilizando com a capacidade do município em executar as ações

propostas pelo Plano.

É previsto, que no horizonte de 20 anos, sejam realizadas melhorias nas quatro

componentes do saneamento básico, a saber: abastecimento de água potável,

esgotamento sanitário, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e limpeza

urbana e manejo das dos resíduos sólidos. As ações propostas no presente texto visam

à melhoria da qualidade de vida da população e a promoção de saúde através da

eficiência, eficácia, integralidade e universalização dos serviços de saneamento básico.

8.1. Objetivos

Esta etapa do PMSB trata das previsões do que se deseja realizar no horizonte de 20

anos, para o Município de Luís Eduardo Magalhães no que diz respeito às ações nas

componentes: Abastecimento de água, Esgotamento Sanitário, Drenagem e Manejo das

águas Pluviais Urbanas e Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos; com

interfaces com outras políticas públicas municipais, estaduais e nacionais.

As ações propostas neste prognóstico visam à melhoria da qualidade de vida da

população e a promoção da saúde através da melhoria contínua dos serviços de

saneamento e da busca pela sua universalização.

Para alcançar os objetivos propostos pelo PMSB, foram propostas metas para

solucionar os problemas encontrados na fase do diagnóstico e promover melhorias

vindouras através da construção de cenários possíveis e tendências de crescimento da

população e sua demanda, compatibilizando com a capacidade do município em

executar as ações propostas por este Plano.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8.2. Metodologia

Com o intuito de formular propostas e metas para melhorias no saneamento básico no

município de Luís Eduardo Magalhães foram realizadas pesquisas em documentos

oficiais, como SNIS, IBGE, PEMAPES; visitas a campo para levantamento de dados e

produção de um diagnóstico, que revelou o cenário atual do saneamento básico,

possibilitando também promover uma projeção frente ao crescimento populacional, a

qualidade e a quantidade dos serviços de saneamento disponíveis hoje e ao longo do

horizonte do PMSB.

A projeção da demanda populacional possibilita a criação de cenários alternativos para

o horizonte do PMSB, viabilizando o estabelecimento de metas para alcançar os

objetivos propostos no sentido de promover avanços no município e benefícios à

população.

Buscando a participação social, foram discutidas as propostas de melhorias submetidos

ao Comitê de Coordenação do PMSB, de acordo com o proposto pelo Plano Nacional

de Saneamento Básico (PLANSAB) a fim de manter metas exequíveis frente à

capacidade financeira e administrativa do município em gerir todos os projetos e

serviços propostos.

8.3. Modelo de gestão dos serviços de saneamento

Apesar da titularidade municipal na prestação dos serviços de saneamento básico, o

município pode conceder a prestação dos mesmos a entes privados ou através de

parcerias público-privado.

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabeleceu que o município

é uma entidade federativa indispensável, incluindo-o na organização político-

administrativa da República Federativa do Brasil, garantido plena autonomia

administrativa, financeira e política, conforme preceitua art. 18 e 30 da Constituição

citada.

Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do

Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

Art. 30. Compete aos Municípios:

V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou

permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de

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221 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

transporte coletivo, que tem caráter essencial;

A Lei nº 11.445/2007 sugere formas de prestação dos serviços públicos de saneamento

básico, que são: prestação direta, a prestação indireta, mediante delegação por meio

de concessão, permissão ou autorização, e a gestão associada, conforme preceitua

os art. 8º e 9º, II:

Art. 8o Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão

delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses

serviços nos termos do art. 241° da Constituição Federal e da Lei no

11.107/2005.

Art. 9o O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de

saneamento básico, devendo, para tanto:

II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e definir o

ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os

procedimentos de sua atuação;

A Figura 103 mostra as formas de prestação de serviços que é citada na Política

Nacional de Saneamento Básico.

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Figura 103 � Formas de prestação de serviços públicos

Fonte: Adaptado Brasil (2007)

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223 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Prestação Direta

A Lei nº 11.445/2007 prediz que o Município preste diretamente os serviços públicos de

saneamento básico, onde a prestação pode ocorrer através da administração central ou

descentralizada, através de outorga.

A prestação centralizada ocorre por meio de órgão da administração pública (ex.

Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Sistema Municipal de Água e Esgoto

(SMAE), Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), Departamento ou Setor

de Secretaria Municipal) e a prestação direta descentralizada pode ocorrer por

autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista e fundação.

Prestação Indireta O Poder Público Municipal, pode delegar a prestação dos serviços para terceiros,

sempre por meio de licitação (Lei nº 8.666/93), por concessão, permissão, autorização

ou terceirização.

Essa delegação pode ocorrer de três maneiras distintas: a concessão comum, parceria

público-privada e os contratos de terceirização.

Na concessão comum, a Administração Pública delega a prestação das atividades para

uma empresa privada ou estatal que estarão sujeitos à legislação e regulação do titular

e às normas gerais da Lei nº 8.984/1995

Nas Parcerias Público-Privadas, Lei nº 11.079/2004 (art. 2º, § 4º6), o Poder Público

(Administração Pública) assume o papel de usuário e paga pelo serviço em seu lugar.

Segundo a Lei nº 8.666/93 o poder Público Municipal, pode delegar a prestação dos

serviços para terceiros, sempre por meio de licitação, por concessão, permissão,

autorização ou terceirização. Essa delegação pode ser de três maneiras: a concessão

comum, parceria público-privada e os contratos de terceirização.

Na concessão comum, a Administração Pública delega a prestação das atividades para

uma empresa privada ou estatal que estarão sujeitos à legislação e regulação do titular

e às normas gerais da Lei nº 8.984/95. Segundo Carvalho Filho (2008):

A concessão de serviço público é o contrato administrativo

pelo qual a Administração Pública transfere à pessoa

jurídica ou a consórcio de empresas a execução de certa

atividade de interesse coletivo, remunerada através do

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

sistema de tarifas pagas pelos usuários. Nessa relação

jurídica, a Administração Pública é denominada de

concedente, e, o executor do serviço, de concessionário

(Carvalho Filho, 2008).

Segundo a Lei nº 11.079/2004, as Parcerias Público-Privadas, o Poder Público assume

o papel de usuário e paga pelo serviço em seu lugar, conforme é preconizado:

Art. 2o Parceria Público-Privada é o contrato administrativo

de concessão, na modalidade patrocinada ou

administrativa.

§ 2o Concessão administrativa é o contrato de

prestação de serviços de que a Administração Pública seja

a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução

de obra ou fornecimento e instalação de bens.

§ 4o É vedada a celebração de contrato de Parceria

Público-Privada:

I � cujo valor do contrato seja inferior a R$

20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

II � cujo período de prestação do serviço seja

inferior a 5 (cinco) anos

No contrato simples de terceirização, é realizada uma simples contratação de um

serviço para cada período determinado e não é exigido investimento mínimo do

particular, nem se vincula a remuneração ao desempenho.

A Política Nacional de Saneamento Básico, em seu artigo 10°, prevê a prestação dos

serviços públicos através de autorização pelo Poder Público, no qual os usuários devem

ser organizados em cooperativas ou associações. Esses, devem ser limitados a

determinadas localidades de pequeno porte, ocupada por população de baixa renda, e

que as formas de prestação apresentem custos de operação e manutenção

incompatíveis com a capacidade de pagamento dos usuários.

Prestação por Gestão Associada A Constituição Federal (1988) prediz no art. 241° a gestão associada na prestação de

serviços públicos a ser instituída por meio de Lei, por convênio de cooperação e

consórcios públicos celebrados entre os entes federados. Segundo Carvalho Filho

(2008) a gestão associada é:

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225 - Ano III - Nº 507

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�. /� ��� �������0�� ��� ��1������ ������ � 1�ns de

interesse comum dos gestores. Em relação à gestão

associada de serviços públicos, pode-se adotar a conceituação

de que corresponde ao exercício das atividades de

planejamento, regulação ou fiscalização de serviços públicos

por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação

entre entes federados, acompanhadas ou não da prestação de

serviços públicos ou da transferência total ou parcial de

encargos serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade

����������������1�������

Segundo a PNSB, os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão

delegar a prestação de serviço, ou seja, implantar a prestação por gestão associada.

Entretanto, ressalta-se que o instrumento jurídico que formaliza a gestão associada por

convênio, encontra óbice expresso no artigo 10° da referida lei.

Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os

convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando

a gestão associada de serviços públicos, bem como a

transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e

bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

Art. 10. A prestação de serviços públicos de saneamento básico

por entidade que não integre a administração do titular depende

da celebração de contrato, sendo vedada a sua disciplina

mediante convênios, termos de parceria ou outros instrumentos

de natureza precária.

A prestação de serviços públicos por terceiro não integrante da Administração Pública

do Município deve ser realizada através de contrato, sendo proibida a utilização de

instrumentos jurídicos precários, como convênio. Na gestão associada é recomendado

utilizar o consórcio público, que é constituída por outros municípios, que têm a finalidade

de estabelecer cooperação federativa para a prestação associada de serviços públicos.

8.4. Mecanismos de articulação e integração das políticas, programas, projetos de saneamento

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básico com as de outros setores correlacionados

Em seu artigo 2º, inciso VI, a Política Nacional do Saneamento Básico possui como um

de seus princípios fundamentais para a os serviços de saneamento básico, a integração

de políticas para melhoria da qualidade de vida, como mostrado a seguir:

�JE� - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e

regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação,

de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante

interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para

as quais o saneamento básico seja fator det����� ����<� ; ��<#.��

inciso VI, PNSB, 2007)

O saneamento básico tem relação direta com os setores de saúde, habitação, meio

ambiente, recursos hídricos, educação, visto que as ações de um impactam sobre os

outros, por conseguinte, as questões que envolvem o saneamento básico do município

devem ser formuladas de forma holística, multidimensional.

Quando não há planejamento articulado e integrado políticas de saneamento e

habitação gera alguns impactos negativos como: ocupação em locais como fundos de

vale que colaboram com a ocorrência de enchentes; ocupações próximas a encostas

que podem sofrer com desmoronamentos; ocupações em morros podendo sofrer

desabamentos das residências. Portanto, uma ação bem planejada deve levar em conta

essas inter-relações possibilitando a construção de moradias em áreas que a estrutura

seja contemplada com obras de saneamento básico e que afastem os moradores de

perigos como desmoronamentos, enchentes e desabamentos.

Contudo, é interessante que a administração de tais setores seja integrada, obtendo

uma visualização e dinâmica de gerenciamento geral dos setores. Desta maneira, será

possível administrar e controlar de forma mais eficaz as deficiências dos setores de

saneamento no município. A ausência dessa integração decorre quando o ambiente

urbano é visualizado apenas como um meio físico e se negligencia sua complexidade

social.

O Sistema de Abastecimento de Água do Município de Luís Eduardo Magalhães foi

concedido a EMBASA através da Lei Municipal nº 117 de Junho de 2003, que autoriza a

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concessão dos serviços de abastecimento de água para a Empresa. O Contrato

002/2003 firmado entre a Prefeitura de e a Embasa concede a prestação dos serviços

de abastecimento de água no município com vigência de 20 anos.

Conforme as informações obtidas na fase do diagnóstico do SAA para o município, a

EMBASA possui um planejamento estratégico para atendimento às demandas atuais e

já possui um estudo programado para ampliação com horizonte de projeto para 2035,

estas intervenções propõem aumento da reservação e do volume captado, além da

perfuração de novos poços de acordo com o estudo populacional e de demanda

realizado pela própria EMBASA.

Com base no estudo realizado na fase de diagnóstico para o crescimento populacional

do município de Luís Eduardo Magalhães, avaliou-se um crescimento em taxas mais

elevadas quando comparadas às projeções realizadas pela EMBASA. Assim, propõe-

se uma reavaliação destes estudos e proposição de novas metas para o atendimento à

população atual e futura, além da adoção de medidas para adequação dos loteamentos

que possuem sistemas de abastecimento próprio para que sejam incorporados aos

serviços já prestados pela concessionária.

Além das soluções técnicas utilizadas para melhoria dos sistemas para abastecer à

população atual e futura, deve-se integrar os planos e programas municipais de forma

a conseguir uma melhoria da qualidade de vida e promoção da saúde da população.

O município conta hoje com programas de Educação Ambiental que promovem ações

para preservação do meio ambiente, saúde e consumo consciente dos recursos

naturais, como o Programa guardiões Ambientais. Estes programas podem ser

aprimorados e ampliados de forma a incentivar o consumo consciente da água na sua

preservação, no reuso e nas melhorias à saúde e condições de higiene, reduzindo

também a quantidade de esgoto lançado no sistema.

No âmbito da saúde, existe no município o programa Estratégia Saúde da Família, que

já possui 11 unidades e deve integrar ações informativas e campanhas de promoção da

saúde informando a necessidade de hábitos de higiene pessoal, e manuseio de

alimentos, além de cuidados com a água para o abastecimento humano e o seu impacto

positivo à saúde da família.

Existe ainda a formulação do Plano Diretor Participativo do município, que prevê as

áreas de expansão e ocupação ordenada ao longo da zona urbana. Este planejamento

deve criar áreas de proteção para recarga dos poços utilizados para o abastecimento

de água de forma a selecionar quais atividades e quais os tipos de atividades podem

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existir num raio de ação de cada poço, evitando a sua contaminação. Além disso, o

planejamento deve englobar a seleção de área para uma possível expansão da ETE, e

limitar áreas onde é permitido ou não o uso de infiltração no solo como solução para o

esgotamento, visando a preservação do manancial subterrâneo que abastece o

município.

O município, por meio da secretaria de infraestrutura, já exige que os novos loteamentos

sejam entregues com toda infraestrutura de rede de água e esgotamento sanitário,

drenagem, pavimentação e calçamento. No entanto, deve-se evoluir para orientar sobre

a padronização dos diâmetros de tubulação e material, conforme ABNT, de forma a

serem interligados à operação da EMBASA, quando a mesma iniciar a operação do

SES.

Para a zona rural do município, as comunidades utilizam-se de fossas absorventes

como solução para os esgotos sanitários. Esta solução individual mostra-se mais

adequada à zona rural por conta das distâncias entre residências e povoados,

inviabilizando uma rede tão extensa para uma contribuição pequena. No entanto, deve-

se investir na capacitação técnica dos agentes da comunidade, de forma que as fossas

atuais sejam transformadas em fossas sépticas com sumidouro e alocadas

corretamente, respeitando a distância de poços e outras estruturas de importância

sanitária. Esta capacitação deve ser realizada com apoio da Prefeitura Municipal de Luís

Eduardo Magalhães e FUNASA, que pode apoiar na captação de recurso para

melhorias do esgotamento sanitário do meio rural.

Para a zona rural do município, o diagnóstico constatou que as comunidades são

abastecidas por sistemas implantados pela CERB e que estes sistemas foram entregues

às comunidades para operação e manutenção, ou ainda perfurados por empresas

privadas sob contratação direta pela comunidade.

No entanto, existem problemas operacionais que impedem o pleno funcionamento dos

sistemas. Propõe-se que se busquem parcerias técnicas com a Secretaria de

Agricultura, Meio Ambiente do município, EMBASA, e programas de saúde da família

para avaliar as condições técnicas atuais dos equipamentos e da reservação da agua,

avaliar as condições hidráulicas dos sistemas e propor um programa de monitoramento

contínuo da qualidade da água.

Outra alternativa ao abastecimento de água das comunidades rurais é a cooperação

entre associações de moradores feitas em modelo das Centrais de Associações

Comunitárias para Manutenção de Sistemas de Saneamento (Central)para a zona rural,

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que possuía apoio da SEDUR. Este apoio está prestado atualmente através pela

Secretaria da Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS).

Este modelo de gestão envolve diversas associações comunitárias e uma entidade

regional sem fins lucrativos. A comunidade por meio de sua associação comunitária tem

como função prestar os serviços de operação do SAA local, realizar pequenos consertos

e leitura do medidor. A entidade regionalizada apoia suas associações integrantes,

realizando serviços de manutenção preventiva e corretiva, de capacitação sócia

ambiental das comunidades atendidas e de gestão comercial inclusive com emissão de

boleto para cobrança de tarifa.

O pagamento pelos usuários viabiliza a sustentabilidade do modelo e evita o desperdício

do recurso natural água. Este tipo de modelo, que possibilita o fortalecimento das

associações comunitárias filiadas, existe na Bahia sob o nome de Central de

Associações Comunitárias para Manutenção de Sistemas de Saneamento, como foco

em:

� Apoio técnico e capacitação a associações para operação de sistemas rurais

nos municípios;

� Manutenção preventiva e corretiva dos sistemas nos respectivos municípios;

� Estruturação para realização das coletas e análises de água nos sistemas;

� Adequação à legislação de saneamento (cobertura legal para atuação).

� Planejamento de expansão dos serviços de saneamento com vistas à

sustentabilidade do Modelo � implantação, ampliação e recuperação de

sistemas;

A ação destas Centrais está condicionada a uma concessão da prefeitura com aval das

associações de moradores das comunidades rurais interessadas, por meio de Lei

Municipal de criação e concessão, estabelecendo metas, deveres e direitos para a

prestação do serviço.

Esse modelo de gestão já funciona na Bahia nos municípios de Seabra e Jacobina e

podem ser feitos em associação com outros municípios, fortalecendo as comunidades

rurais e expandindo a outros municípios do oeste baiano.

Este modelo de gestão pode também ser utilizado como alternativa para os loteamentos

da zona urbana que já contam com sistemas autônomos para abastecimento de água e

encontram dificuldades técnicas para adequar-se ao sistema e gestão da EMBASA.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

A construção do sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo Magalhães foi

viabilizada através de recursos do PAC, sendo os recursos disponibilizados pelo

Ministério da Integração Nacional através da CODEVASF. Esta por sua vez gerenciou

a execução das obras. Contudo, nem todos os serviços previstos no projeto foram

executados. A fim de eliminar as pendências da obra foi celebrado um termo de

compromisso, onde a CODEVASF repassou recursos a EMBASA para executar os

serviços pendentes. No entanto, estes recursos não foram suficientes e a EMBASA está

arcando, através de recursos próprios, a finalização do SES de LEM.

O serviço de limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos do Município são de

responsabilidade compartilhada da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Secretaria

Municipal de Saúde e Secretaria municipal de Meio Ambiente e Economia Solidária.

A Secretaria de Infraestrutura é responsável pela coleta dos resíduos sólidos

domiciliares, feira livre e comercial, para a execução dos serviços foi contratada a

empresa MM LTDA., com a vigência do contrato de 6 anos.

A Secretaria Municipal de Saúde é responsável pelos resíduos de serviços de saúde

gerados nas unidades municipais e para a execução da atividade foi contratada, em

2016, a empresa RETEC � Tecnologia em resíduos, durante o período de 1 ano,

podendo o contrato ser renovado a critério do município. A Secretaria de Meio Ambiente

e Economia Solidária é responsável pelo Projeto de Coleta Seletiva e administração do

vazadouro à céu aberto existente no município.

Com base no estudo realizado na fase de diagnóstico para o crescimento populacional

do município avaliou-se um crescimento em taxas muito mais elevadas quando

comparadas a população estimada pelo IBGE. Para o cálculo, foi realizada uma

estimativa com base nos dados do IBGE, os dados cadastrados na Prefeitura municipal

e a quantidade de loteamentos e residências.

Para a melhoria dos serviços de limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos, deve-se

utilizar soluções técnicas apropriadas para abastecer à população atual e futura, além

de disso, deve-se integrar os planos e programas municipais de forma a agregar uma

melhoria da qualidade de vida e promoção da saúde da população.

Atualmente, no município, existem programas de Educação Ambiental que promovem

ações para preservação do meio ambiente, saúde e consumo consciente dos recursos

naturais, com o incentivo a segregação dos resíduos em casa e a coleta seletiva. Os

projetos que mais contribuem para ações são: O Projeto Guardiões Ambientais, Projeto

Recicla Saúde e Recicla Santa Cruz e Projeto Coleta Seletiva Solidária. Estes

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programas podem ser aprimorados e ampliados de forma a incentivar a redução, o

reuso, e a reciclagem dos resíduos produzidos, com a finalidade melhorar as condições

ambientais e a saúde pública.

A carência de recursos para os serviços de saneamento básico foi abordada na etapa

do Diagnóstico da situação atual, no qual foram analisadas as demandas da limpeza

urbana e manejo dos resíduos sólidos gerados no município de e essa prescinde da

análise das disponibilidades e demandas, atuais e futuras, para o atendimento de 100%

da população.

No prognóstico serão propostas alternativas que possibilitem a melhoria dos serviços

de limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos. Para isso, existem soluções técnicas

apropriadas para abastecer à população atual e futura, integrando-se os planos e

programas municipais de forma a agregar um avanço da qualidade de vida e promoção

da saúde da população urbana e rural.

8.5. Projeção de demanda de serviços públicos de saneamento básico

Através de estudos demográficos, foi possível realizar a projeção desta população,

avaliando assim, a necessidade futura da população do município e estimar também a

capacidade de produção dos sistemas de abastecimento para atender às demandas

futuras A Cosmos Engenharia, com o auxílio de dados demográficos do IBGE, realizou

a projeção da população de Luís Eduardo Magalhães para vinte anos, conforme mostra

Ano Populaçã Ano Populaçã Ano Populaçã Ano Populaçã

2.017 80.749 2.023 102.642 2.029 124.535 2.035 146.428

2.018 84.398 2.024 106.291 2.030 128.184 2.036 150.077

2.019 88.047 2.025 109.940 2.031 131.832 2.037 153.725

2.020 91.696 2.026 113.588 2.032 135.481 2.038 157.374

2.021 95.344 2.027 117.237 2.033 139.130 - -

2.022 98.993 2.028 120.886 2.034 142.779 - -

Os estudos fundamentaram-se em dados estatísticos para a projeção da população

baseado nos censos demográficos do IBGE. As projeções populacionais produzidas

basearam-se no método matemático de curvas de regressão.

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Vale lembrar que o município de Luís Eduardo Magalhães é uma cidade relativamente

nova, fundada no ano de 2000, tendo apenas 16 anos de emancipação do município de

Barreiras. Por esta razão, a projeção populacional foi devidamente ajustada, buscando

a máxima realidade do município atualmente.

A partir desta tabela, foi possível montar a curva com as projeções e através de métodos

matemáticos de linearização, obter a curva que mais se adequava ao crescimento

apontado pela série de dados do IBGE conforme mostra o gráfico a seguir.

Figura 104 � Projeção Populacional de Luís Eduardo Magalhães-BA COSMOS, 2017

Através do gráfico é possível perceber que o crescimento populacional de Luís Eduardo

Magalhães desde a sua emancipação, foi muito rápido e diante da atual situação

econômica do mesmo, prevê-se que o mesmo crescerá numa perspectiva diferenciada

em relação aos demais municípios baianos.

Por esta razão, deve-se ter cuidado nos projetos previstos na área de saneamento, pensando sempre num alto aumento demanda dos serviços.

8.6. Modelo de fiscalização e regulação dos serviços de locais de saneamento

Na Bahia, a regulação dos serviços de saneamento é realizada pela Agência

Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia � AGERSA, Autarquia em

Regime Especial vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Urbano � SEDUR, criada

pela da Lei 12.602 de 29 de novembro de 2012.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

2.015 2.020 2.025 2.030 2.035 2.040

Projeção - População LEM

Projeção - PopulaçãoLEM

Linear (Projeção -População LEM)

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A AGERSA, que tem a competência de exercer as atividades de regulação e fiscalização

dos serviços públicos de saneamento básico, mediante delegação enquanto não houver

ente regulador criado pelo Município, ou agrupamento dos Municípios, por meio de

cooperação ou coordenação federativa

A Lei Federal nº 11.445/2007, em seu Capítulo V, aborda o tema regulação. Assim,

entre os artigos 21 e 27 encontram-se os princípios, objetivos e o conteúdo mínimo das

normas regulatórias a serem aplicadas aos prestadores e usuários dos serviços.

Art. 21. O exercício da função de regulação atenderá aos seguintes princípios:

I - independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade reguladora;

II - transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

Art. 22. São objetivos da regulação:

I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários;

II - garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;

III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;

IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.

Art. 23. A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos:

I - padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços;

II - requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas;

III - as metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os respectivos prazos;

IV - regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste e revisão;

V - medição, faturamento e cobrança de serviços;

VI - monitoramento dos custos;

VII - avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados;

VIII - plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação;

IX - subsídios tarifários e não tarifários;

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X - padrões de atendimento ao público e mecanismos de participação e informação;

XI - medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento;

XII � (VETADO).

§ 1o A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora constituída dentro dos limites do respectivo Estado, explicitando, no ato de delegação da regulação, a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas.

§ 2o As normas a que se refere o caput deste artigo fixarão prazo para os prestadores de serviços comunicarem aos usuários as providências adotadas em face de queixas ou de reclamações relativas aos serviços.

§ 3o As entidades fiscalizadoras deverão receber e se manifestar conclusivamente sobre as reclamações que, a juízo do interessado, não tenham sido suficientemente atendidas pelos prestadores dos serviços.

Art. 24. Em caso de gestão associada ou prestação regionalizada dos serviços, os titulares poderão adotar os mesmos critérios econômicos, sociais e técnicos da regulação em toda a área de abrangência da associação ou da prestação.

Art. 25. Os prestadores de serviços públicos de saneamento básico deverão fornecer à entidade reguladora todos os dados e informações necessários para o desempenho de suas atividades, na forma das normas legais, regulamentares e contratuais.

§ 1o Incluem-se entre os dados e informações a que se refere o caput deste artigo aquelas produzidas por empresas ou profissionais contratados para executar serviços ou fornecer materiais e equipamentos específicos.

§ 2o Compreendem-se nas atividades de regulação dos serviços de saneamento básico a interpretação e a fixação de critérios para a fiel execução dos contratos, dos serviços e para a correta administração de subsídios.

Art. 26. Deverá ser assegurado publicidade aos relatórios, estudos, decisões e instrumentos equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços, bem como aos direitos e deveres dos usuários e prestadores, a eles podendo ter acesso qualquer do povo, independentemente da existência de interesse direto.

§ 1o Excluem-se do disposto no caput deste artigo os documentos considerados sigilosos em razão de interesse público relevante, mediante prévia e motivada decisão.

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§ 2o A publicidade a que se refere o caput deste artigo deverá se efetivar, preferencialmente, por meio de sítio mantido na rede mundial de computadores - internet.

Art. 27. É assegurado aos usuários de serviços públicos de saneamento básico, na forma das normas legais, regulamentares e contratuais:

I - amplo acesso a informações sobre os serviços prestados;

II - prévio conhecimento dos seus direitos e deveres e das penalidades a que podem estar sujeitos;

III - acesso a manual de prestação do serviço e de atendimento ao usuário, elaborado pelo prestador e aprovado pela respectiva entidade de regulação;

IV - acesso a relatório periódico sobre a qualidade da prestação dos serviços.

O exercício da função de regulação atenderá aos seguintes princípios: independência

decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade

reguladora, transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

O art. 22, da Lei nº 11.445/2007, traz os objetivos da regulação que são:

� Estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para

a satisfação dos usuários;

� Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;

� Prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos

órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;

� Definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos

contratos, como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a

eficiência e a eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos

ganhos de produtividade.

A entidade reguladora e fiscalizadora dos serviços públicos de saneamento básico é de

extrema importância para eficácia do PMSB, haja vista que entre suas inúmeras funções

a principal é a verificação do cumprimento dos planos municipais de saneamento básico,

por parte dos prestadores de serviços (art. 20).

Art. 20. (VETADO).

Parágrafo único. Incumbe à entidade reguladora e

fiscalizadora dos serviços a verificação do cumprimento

dos planos de saneamento por parte dos prestadores de

serviços, na forma das disposições legais,

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

regulamentares e contratuais.

O contrato deverá conter as cláusulas que regerão a relação entre os prestadores,

inclusive a designação do órgão ou entidade responsável pela regulação e fiscalização,

que deverá conter no mínimo as exigências do art. 12,

Art. 12. Nos serviços públicos de saneamento básico em que mais de um prestador execute atividade interdependente com outra, a relação entre elas deverá ser regulada por contrato e haverá entidade única encarregada das funções de regulação e de fiscalização.

§ 1o A entidade de regulação definirá, pelo menos:

I - as normas técnicas relativas à qualidade, quantidade e regularidade dos serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;

II - as normas econômicas e financeiras relativas às tarifas, aos subsídios e aos pagamentos por serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;

III - a garantia de pagamento de serviços prestados entre os diferentes prestadores dos serviços;

IV - os mecanismos de pagamento de diferenças relativas a inadimplemento dos usuários, perdas comerciais e físicas e outros créditos devidos, quando for o caso;

V - o sistema contábil específico para os prestadores que atuem em mais de um Município.

A legislação prediz a publicação dos relatórios, estudos, decisões e instrumentos

referentes à regulação ou à fiscalização dos serviços prestados.

Embora a AGERSA tenha as atribuições para fiscalizar e dar providências quanto à

regulação nas tarifas, o município pode optar em realizar a sua própria legislação e

criação de agência reguladora própria ou de forma consorciada, tendo plenos poderes

para atuar junto à concessionária dos serviços.

A Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, enquanto titular dos serviços de

saneamento básico tem a responsabilidade sobre todas as funções de gestão:

planejamento, regulação, fiscalização e prestação dos serviços.

A alternativa de agência reguladora municipal mostra-se viável quando da proximidade

do campo de atuação e também de exercer maior controle sobre as finanças municipais

na gestão dos serviços de saneamento básico, no faturamento destes serviços junto

aos usuários, na edição de normas para melhor gestão dos serviços de saneamento.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

A figura que segue (Figura 105) exemplifica as possibilidades existentes para a

fiscalização e regulação dos serviços de saneamento básico em Luís Eduardo

Magalhães.

Figura 105 � Modelos de fiscalização e regulação dos serviços de saneamento

8.7. Estimativa de demandas por serviços de saneamento básico para todo o período do PMSB

8.7.1. Abastecimento de água potável A demanda de produção de água foi definida a partir dos parâmetros de consumo médio

per capita. Utilizou-separa o dimensionamento um consumo per capita de 150 L/hab.dia

e coeficientes K1(consumo máximo diário) e K2 (consumo máximo horário), de 1,2 e 1,5

respectivamente.

A demanda de produção de água no Município pode ser calculada pelas funções

consagradas na literatura com objetivo de estabelecer o déficit de produção de água

com eventuais incrementos:

� Demanda Máxima diária

�Agencia Reguladora de Saneamento Básico do Estado daBahia - AGERSA. Tem a competência de exercer asatividades de regulação e fiscalização dos serviçospúblicos de saneamento básico, mediante delegaçãoenquanto não houver ente regulador criado peloMunicípio, ou agrupamento dos Municípios.

Regulação Estadual(AGERSA)

�Em acordo com os municípios adjacentes, pode ser criadauma agência reguladora intermunicial, de forma a reduzircustos aos municípios.

Regulação Consorciada

�O município tem obrigação de possuir uma agênciareguladora. logo, quando do interesse do mesmo pode sercriada uma agência reguladora que faça sua regulação e afiscalização, exclusivamente.

Regulação Muncipal

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� Demanda Máxima horária

� Demanda Média

Onde:

Q = demanda de água (L/s);

P = população a ser atendida com abastecimento de água;

K1 = coeficiente do dia de maior consumo = 1,2;

K2 = coeficiente da hora de maior consumo do dia de maior consumo=1,5;

qm = consumo per capita de água = 150 L/hab.dia.

A Tabela 40 mostra a demanda de produção, tratamento e reservação de água potável

no município de Luís Eduardo Magalhães, para a qual se utilizou os dados referentes

ao ano de 2013 e 2014anos de coleta de dados e elaboração do plano, e as projeções

de população para embasar os resultados previstos para os prazosno PMSB.

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Tabela 40 � Demanda por produção de água potável

AN

O

POP.

TO

RA

L (p

op.)

ÍND

ICE

DE

ATE

ND

IMEN

TO

(%)

POP.

AB

AST

(p

op.)

PER

CA

P (l/

hab.

dia)

VAZÃO (l/s) PR

OD

ÃO

EX

ISTE

NTE

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s)

SUPE

RA

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ÇÃ

O

(l/s)

CA

PAC

IDA

DE

DE

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TAM

ENTO

EX

ISTE

NTE

(l/

s)

SUPE

RA

VIT

DE

TRA

TAM

ENTO

(l/

s)

RES

ERVA

ÇÃ

O

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(m³)

RES

ERVA

ÇÃ

O

NEC

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RIA

(m

³)

DÉF

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DE

RES

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ÇÃ

O

(m³)

Q MÉD.

Q DIÁRIA

Q HORÁ

RIA

0 2017 80.749 100 80.749 150 140,19 168,23 252,34 204,44 36,22 204,44 36,22 2.434 4.845 2.411

1 2018 84.398 100 84.398 150 146,52 175,83 263,74 204,44 28,62 204,44 28,62 2.434 5.064 2.630

2 2019 88.047 100 88.047 150 152,86 183,43 275,15 204,44 21,01 204,44 21,01 2.434 5.283 2.849

3 2020 91.696 100 91.696 150 159,19 191,03 286,55 204,44 13,41 204,44 13,41 2.434 5.502 3.068

4 2021 95.344 100 95.344 150 165,53 198,63 297,95 204,44 5,81 204,44 5,81 2.434 5.721 3.287

5 2022 98.993 100 98.993 150 171,86 206,24 309,35 204,44 -1,79 204,44 -1,79 2.434 5.940 3.506

6 2023 102.642 100 102.642 150 178,20 213,84 320,76 204,44 -9,39 204,44 -9,39 2.434 6.159 3.725

7 2024 106.291 100 106.291 150 184,53 221,44 332,16 204,44 -16,99 204,44 -16,99 2.434 6.377 3.943

8 2025 109.940 100 109.940 150 190,87 229,04 343,56 204,44 -24,60 204,44 -24,60 2.434 6.596 4.162

9 2026 113.588 100 113.588 150 197,20 236,64 354,96 204,44 -32,20 204,44 -32,20 2.434 6.815 4.381

10 2027 117.237 100 117.237 150 203,54 244,24 366,37 204,44 -39,80 204,44 -39,80 2.434 7.034 4.600

11 2028 120.886 100 120.886 150 209,87 251,85 377,77 204,44 -47,40 204,44 -47,40 2.434 7.253 4.819

12 2029 124.535 100 124.535 150 216,21 259,45 389,17 204,44 -55,00 204,44 -55,00 2.434 7.472 5.038

13 2030 128.184 100 128.184 150 222,54 267,05 400,57 204,44 -62,60 204,44 -62,60 2.434 7.691 5.257

14 2031 131.832 100 131.832 150 228,88 274,65 411,98 204,44 -70,21 204,44 -70,21 2.434 7.910 5.476

15 2033 139.130 100 139.130 150 241,55 289,85 434,78 204,44 -85,41 204,44 -85,41 2.434 8.348 5.914

16 2034 142.779 100 142.779 150 247,88 297,46 446,18 204,44 -93,01 204,44 -93,01 2.434 8.567 6.133

17 2035 146.428 100 146.428 150 254,21 305,06 457,59 204,44 -100,61 204,44 -100,61 2.434 8.786 6.352

18 2036 150.077 100 150.077 150 260,55 312,66 468,99 204,44 -108,22 204,44 -108,22 2.434 9.005 6.571

19 2037 153.725 100 153.725 150 266,88 320,26 480,39 204,44 -115,82 204,44 -115,82 2.434 9.224 6.790

20 2038 157.374 100 157.374 150 273,22 327,86 491,79 204,44 -123,42 204,44 -123,42 2.434 9.442 7.008

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Fonte: COSMOS, 2017

Legenda

Curto Prazo

Médio Prazo

Longo Prazo

Sendo que, segundo termo de referência:

� Curto prazo: 1 a 4 anos;

� Médio prazo: entre 4 e 8 anos; � Longo prazo: entre 8 e 20 anos.

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241 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Assim, para cada período, observa-se que as condições, se mantidas apenas estruturas

atuais, serão insuficientes para abastecer de forma plena à população residente no

município. Serão necessários investimentos para cada prazo estimado, visando atender

a todo o município.

8.7.2. Esgotamento sanitário

O Município de Luís Eduardo Magalhães concedeu à EMBASA através da Lei Municipal

nº 117 de Junho de 2003, a prestação dos serviços de abastecimento de água e

esgotamento sanitário para a Empresa. O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) no

Município de Luís Eduardo Magalhães foi projetado pela CODEVASF em 2004 para

atender 100% da população naquele período. Quando implantado em 2008/2009, o

sistema apresentava à época cobertura de apenas 60% da zona urbana. Porém serviço

não acompanhou o crescimento populacional e este percentual caiu para 30%,

atualmente.

A quantidade de esgotos sanitários gerada no município ao longo do horizonte traçado

pelo PMSB que é de 20 anos, é estimada a partir da oferta de água e do consumo

percapita adotado para a população nestes 20 anos. É sabido que a geração de esgoto

está diretamente associada à oferta de água, tendo um coeficiente de retorno desta

água ao Sistema de Esgotamento Sanitário � SES.

O Coeficiente de retorno é a relação entre o volume de esgotos recebido na rede

coletora e o volume de água efetivamente fornecido à população depende de fatores

como localização e tipo de residência, condições de arruamento e clima. Em geral, este

coeficiente situa-se entre 0,5 e 0,9. A norma brasileira admite que o coeficiente de

retorno seja de 0,8 na falta de valores mais precisos com medições em campo.

Assim, depois de calculada a demanda de água, como já visto no item relativo a

componente Abastecimento de Água, foi adotado o coeficiente de retorno de 0,8 sobre

o consumo percapita de água, obtendo a produção percapita de esgoto obtendo assim,

dados sobre a projeção da geração de esgotos ao longo do horizonte do plano.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Tabela 41 - Projeção das demandas de esgoto mantendo as estruturas atuais

AN

O

POP.

TO

TAL

(hab

.)

ÍND

ICE

DE

ATE

ND

IMEN

TO P

OR

R

EDE

(%)

POP.

A S

ER

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OTA

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ab.)

PER

CA

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hab.

dia)

VAZÃO (l/s)

CA

PAC

IDA

DE

DE

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TAM

ENTO

EX

ISTE

NTE

(l/

s)

SUPE

RA

VIT

DE

TRA

TAM

ENTO

Q MÉD.

Q DIÁRI

A

Q HORÁRI

A

0 2017 80.749 30 24.225 150 33,65 40,37 60,56 192,00 151,63 1 2018 84.398 50 42.199 150 58,61 70,33 105,50 192,00 121,67 2 2019 88.047 50 44.023 150 61,14 73,37 110,06 192,00 118,63 3 2020 91.696 70 64.187 150 89,15 106,98 160,47 192,00 85,02 4 2021 95.344 70 66.741 150 92,70 111,24 166,85 192,00 80,76 5 2022 98.993 70 69.295 150 96,24 115,49 173,24 192,00 76,51 6 2023 102.642 70 71.849 150 99,79 119,75 179,62 192,00 72,25

7 2024 106.291 70 74.404 150 103,34 124,01 186,01 192,00 67,99

8 2025 109.940 80 87.952 150 122,16 146,59 219,88 192,00 45,41 9 2026 113.588 80 90.871 150 126,21 151,45 227,18 192,00 40,55

10 2027 117.237 80 93.790 150 130,26 156,32 234,47 192,00 35,68 11 2028 120.886 80 96.709 150 134,32 161,18 241,77 192,00 30,82 12 2029 124.535 80 99.628 150 138,37 166,05 249,07 192,00 25,95 13 2030 128.184 90 115.365 150 160,23 192,28 288,41 192,00 -0,28 14 2031 131.832 90 118.649 150 164,79 197,75 296,62 192,00 -5,75 19 2032 135.481 90 121.933 150 169,35 203,22 304,83 192,00 -11,22 15 2033 139.130 90 125.217 150 173,91 208,70 313,04 192,00 -16,70 16 2034 142.779 90 128.501 150 178,47 214,17 321,25 192,00 -22,17 17 2035 146.428 90 131.785 150 183,03 219,64 329,46 192,00 -27,64 18 2036 150.077 90 135.069 150 187,60 225,11 337,67 192,00 -33,11

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

19 2037 153.725 90 138.353 150 192,16 230,59 345,88 192,00 -38,59 20 2038 157.374 90 141.637 150 196,72 236,06 354,09 192,00 -44,06

Legenda

Curto Prazo

Médio Prazo

Longo Prazo

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Página 241 de 496

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Sendo que, segundo termo de referência:

� Curto prazo: 1 a 4 anos; � Médio prazo: entre 4 e 8 anos; � Longo prazo: entre 8 e 20 anos.

Assim, para cada período, observa-se que as condições, se mantidas em plena

capacidade apenas estruturas atuais, elas serão insuficientes para atender à população

residente no município. Estimando que inicialmente, apenas 50% sejam atendidos pelo

projeto do SES implantado pela CODEVASF e mantendo uma ampliação apenas da

rede coletora devido a que todo novo loteamento já contará com rede coletora, haverá

um déficit do tratamento.

É possível perceber que ao final dos 20 anos, a vazão de esgotos estaria acima da

capacidade da ETE instalada atualmente. Desta forma, é necessário que haja

investimentos para cada prazo estimado, visando atender a todo o município.

Visando a solução deste problema atual e a melhoria contínua para a população futura

do município, foi proposto no fórum de discussão com a comunidade e Comitê Executivo

e de Coordenação do PMSB soluções para melhorias, reparos e ampliação do Sistema

de Esgotamento Sanitário com metas para o atendimento ao longo dos 20 anos

contemplados no âmbito do PMSB.

Para se chegar a estas metas, foram inseridos percentuais de aumento de atendimento

e de ampliação do sistema de tratamento no quadro de estimativas de população e

demandas, já vistas anteriormente, produzindo um cenário de melhor situação para a

população residente no município de Luís Eduardo Magalhães até o final do PMSB.

Tendo em vista a atual condição do sistema frente aos trechos com rompimentos ou

ainda problemas estruturais na ETE, se estima um atendimento atual de apenas 17%

do total, já que as ligações prediais não foram realizadas em sua totalidade e apenas

parte da bacia D pode ser ligada ao sistema, pois as outras bacias tiveram interceptores

e emissários danificados.

Assim, em curto prazo, deve existir o reparo e ampliação destas estruturas de forma a

funcionarem de forma plena com o sistema que foi implantado. Em médio prazo,

ampliações da rede coletora e um projeto para uma ampliação da ETE. Em longo prazo,

é prevista a ampliação da ETE para uma capacidade de pelo menos 600 l/s, atendendo

assim a população de final de plano.

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

245 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8.7.3. Demanda dos serviços de limpeza urbana

A taxa de geração per capita dos resíduos domésticos gerados no município foi

estimada considerando o crescimento populacional, tomando como fonte os dados

publicados pelo IBGE e a media de resíduos coletados pela empresa responsável e

dados fornecidos pela Prefeitura Municipal.

As quantidades de resíduos a serem gerados foram calculadas considerando os dados

populacionais existentes, os dados da composição gravimétrica realizado no ano de

2014 e a estimativa da população ano a ano até 2035.

A geração per capita, média anual, é de 0,600Kg de resíduos x habitante x dia, ou 219

kg/hab/ano e considerando um crescimento populacional para um horizonte de 20 anos,

aproximadamente, 49.000 toneladas no ano de 2035. Diante dos dados encontrados,

qualquer infraestrutura a ser projetada deve atender esse crescimento considerando

uma estimativa de geração de resíduos maior ou igual a 58,49 t/dia (2014) de resíduos

sólidos domésticos gerados.

A produção de resíduos sólidos urbanos foi definida de acordo com a geração per capita

de resíduos sólidos em que é de 0,6Kg/hab.dia. Para a projeção de produção de

resíduos sólidos urbanos, apresentada na Tabela 42 foram calculadas as produções

diária, mensal e anual de resíduos, em toda a área do município.

Tabela 42 - Estimativa de geração de resíduos sólidos ao longo do horizonte do plano

Ano População Total (hab)

Produção Diária de Resíduos (TON)

Produção Mensal de Resíduos (TON)

Produção Anual de Resíduos (TON)

2017 118.666 66,98 2.010 24.114,75

2018 80.749 71,23 2.137 25.643,33

2019 84.398 75,47 2.264 27.171,92

2020 88.047 79,72 2.392 28.700,70

2021 91.696 83,97 2.519 30.229,29

2022 95.344 88,21 2.646 31.757,88

2023 98.993 92,46 2.774 33.286,67

2024 102.642 96,71 2.901 34.815,25

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Ano População Total (hab)

Produção Diária de Resíduos (TON)

Produção Mensal de Resíduos (TON)

Produção Anual de Resíduos (TON)

2025 106.291 100,95 3.029 36.343,84

2026 109.940 105,2 3.156 37.872,63

2027 113.588 109,45 3.283 39.401,21

2028 117.237 113,69 3.411 40.929,80

2029 120.886 117,94 3.538 42.458,59

2030 124.535 122,19 3.665 43.987,17

2031 128.184 126,43 3.793 45.515,96

2032 131.832 130,68 3.920 47.044,55

2033 135.481 134,92 4.047 48.573,34

2034 139.130 139,17 4.174 50.101,92

2035 142.779 143,42 4.302 51.630,71

2036 146.428 134,92 4.047 48.573,34

2037 150.077 134,92 4.047 48.573,34

2038 153.725 134,92 4.047 48.573,34

Fonte: COSMOS (2017)

8.7.4. Limpeza urbana e manejo das águas pluviais

Como não havia cadastro do sistema existente e as redes implantadas visaram soluções

pontuais, a Cosmos realizou um cadastramento das vias com galerias, bocas de lobo e

grelhas, e os pontos de lançamento. A maioria da rede de drenagem de águas pluviais

recebe contribuição os esgotos sanitários e são lançados sem nenhum tratamento para

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247 - Ano III - Nº 507

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8.8. Definição de responsabilidades dos serviços de saneamento básico tratados no PMSB

O município é o responsável pela prestação dos serviços de saneamento, bem como às

políticas públicas inerentes à melhoria desses serviços. O Plano Nacional do

Saneamento Básico, no capítulo II refere-se ao exercício da titularidade dos serviços de

saneamento e prevê que o município, deverá formular a política pública de saneamento

básico, devendo para tanto, assumir alguns itens, previstos no art. 9º, como: elaborar

os planos de saneamento básico; prestar diretamente ou autorizar delegação dos

serviços; definir ente responsável pela regulação e fiscalização dos serviços; adotar

parâmetros para garantia do atendimento essencial à saúde pública; fixar direitos e

deveres dos usuários; estabelecer mecanismos de controle social; estabelecer sistema

de informações sobre os serviços.

Art. 9o O titular dos serviços formulará a respectiva política pública

de saneamento básico, devendo, para tanto:

I - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta

Lei;

II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e

definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem

como os procedimentos de sua atuação;

III - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial

à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de

água para abastecimento público observada as normas nacionais

relativas à potabilidade da água;

IV - fixar os direitos e os deveres dos usuários;

V - estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do

inciso IV do caput do art. 3o desta Lei;

VI - estabelecer sistema de informações sobre os serviços,

articulado com o Sistema Nacional de Informações em

Saneamento;

VII - intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por

indicação da entidade reguladora, nos casos e condições

previstos em lei e nos documentos contratuais (Brasil, 2007).

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A Lei Federal n° 12.305/2010, preconiza que o titular dos serviços públicos de limpeza

urbana e de manejo de resíduos sólidos é responsável pela organização e prestação

direta ou indireta desses serviços, devendo ser formulada uma política pública de

saneamento básico, devendo, para tanto:

I - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta

Lei;

II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e

definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem

como os procedimentos de sua atuação;

III - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial

à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de

água para abastecimento público observada as normas nacionais

relativas à potabilidade da água;

IV - fixar os direitos e os deveres dos usuários;

V - estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do

inciso IV do caput do art. 3o desta Lei;

VI - estabelecer sistema de informações sobre os serviços,

articulado com o Sistema Nacional de Informações em

Saneamento;

VII - intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por

indicação da entidade reguladora, nos casos e condições

previstos em lei e nos documentos contratuais. Diante das

exigências legais supramencionadas é imprescindível apresentar

alternativas institucionais para o exercício das atividades de

planejamento, regulação, fiscalização e prestação de serviços,

bem como a formulação de estratégias, políticas e diretrizes para

alcançar os objetivos e metas do Plano Municipal de Saneamento

Básico, incluindo a criação ou adequação de órgãos municipais

de prestação de serviço, regulação e de assistência técnica.

Para atender as exigências legais é importante a proposta de alternativas institucionais

para o desenvolvimento das atividades de planejamento, regulação, fiscalização e

prestação de serviços, além da formulação de estratégias, políticas e diretrizes para

alcançar os objetivos e metas do PMSB.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8.9. Alternativas para o atendimento das demandas dos 04 (quatro) eixos dos serviços de saneamento básico para o atendimento das carências existentes, de acordo com a Lei 11.445/07

As carências dos serviços de saneamento básico são, em geral, fatores limitantes para

o desenvolvimento de um município. Na etapa do Diagnóstico deste plano, foram

detalhadas as situações atuais em todas as componentes do saneamento básico, no

qual também foram analisadas as demandas por serviços públicos essenciais.

As propostas alternativas para melhorar e sanar problemas atuais do município de Luís

Eduardo Magalhães, foram estimadas para atender as metas para curto (1 a 4 anos),

médio (4 a 8 anos) e longo (8 a 20 anos) prazo, de acordo com o preconizado nas diretrizes

do PMSB.

Para realizar as adequações necessárias para alcançar a universalização dos serviços de

limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos urbanos, é necessário traçar um plano de

investimentos, com a finalidade de direcionar os recursos para projetos, implantação,

treinamentos e melhoria das estruturas necessárias a uma prestação de serviços

adequada à população com base nos parâmetros estabelecidos no Plano Nacional de

Saneamento Básico.

8.10. Cenários alternativos de demanda por serviços de saneamento básico

A partir do diagnóstico da situação atual, foi possível traçar cenários alternativos

baseados em indicadores levantados para cada serviço de saneamento, considerando

diferentes comportamentos desses indicadores, conforme pode ser observado na Figura

106.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Figura 106 � Cenários alternativos para o diagnóstico do município de Luís Eduardo

Magalhães Fonte: COSMOS (2015)

Foram idealizados três cenários alternativos para as composições das metas e

propostas para as componentes do saneamento básico: abastecimento de água,

esgotamento sanitário, limpeza urbana e drenagem e manejo das águas pluviais

urbanas em um horizonte de 20 anos, a saber:

� Alternativa 1 � Tendencial: Considera a manutenção das condições atuais;

� Alternativa 2 � Universalização: estima a cobertura total, atendendo a 100% da

população, dos serviços de saneamento básico;

� Alternativa 3 � Normativa: Configura-se a partir das alternativas que promoverá

a compatibilização quali-quantitativa entre demandas e disponibilidade de

serviços, atendendo o proposto em legislação.

Alternativa 1 - Tendencial

Este cenário é caracterizado pela manutenção da situação de cobertura atual dos

serviços de saneamento básico acompanhando o crescimento vegetativo da população

ao longo dos anos, assim, os índices de atendimento dos serviços são mantidos ao

longo dos 20 anos de horizonte do projeto.

São mantidas as condições atuais, neste caso, supõe-se que os equipamentos e

infraestruturas existentes recebam apenas as manutenções usuais, realizadas ao longo

do horizonte do plano para que estes sistemas mantenham-se em funcionamento.de

Situação atual

Cenário 1 Cenário 2

Cenário 3

Futuro 1 Futuro 2

Futuro 3

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251 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

forma semelhante, os projetos que estão em elaboração, considerando que os mesmos

não sejam implantados e que as demandas atuais não sejam atendidas.

Alternativa 2 � Universalização

Este cenário considera a universalização dos sistemas, adequando-os de forma a

atender a toda a população em quantidade e qualidade suficiente no horizonte do Plano.

Portanto, neste cenário os índices de atendimento dos serviços de saneamento básico

são universalizados ao longo do período de planejamento.

Alternativa 3 - Normativo

É definido como aquele que é possível de ser alcançado, de acordo com as condições

operacionais e financeiras do município, conforme entendimento do Comitê de

Coordenação do PMSB. Portanto, este cenário foi construído a partir das alternativas

que irão promover a compatibilização qualitativa e quantitativa entre demandas e

disponibilidade de serviços.

A Política Nacional de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/07) tem como principio

fundamental a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico. A

premissa da elaboração deste Plano tem como base o total atendimento à população,

contemplando no final de projeto os índices mais próximos possíveis da universalização.

Para a criação desta alternativa consideram-se alguns aspectos importantes:

� Atendimento às demandas da população quanto aos serviços de saneamento;

� Atuação articulada e planejada dos prestadores de serviço e Poder Público;

� Universalidade, integralidade e equidade consideradas como metas

permanentes e alcançáveis;

� Maior investimento na proteção ambiental;

� Regulação dos serviços de saneamento básico, com os possíveis resultados

positivos desta intervenção;

� Participação popular mais ativa;

Para cada componente foram estabelecidos índices que terão como objetivo auxiliar o

município na universalização dos serviços de saneamento.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8.10.1. Abastecimento de Água

� Índice de cobertura do serviço de abastecimento de água normal

O índice de cobertura de abastecimento de água permite verificar a eficiência do sistema

na distribuição. Este índice é de grande importância na universalização do acesso à

água, sendo este um dos princípios fundamentais da Política Nacional de Saneamento

Básico.

� Índice de economias abastecidas com intermitência

Este índice visa identificar o percentual da população abastecida de forma intermitente

ou irregular e assim buscar cumprir os requisitos mínimos de continuidade na prestação

do serviço de abastecimento de água, prevista na Política Nacional de Saneamento

Básico.

� Índice de perda na distribuição

Este índice além da responsabilidade relativa à conservação do meio ambiente, ele

contribui como fonte de análise da qualidade do sistema visto que o índice de perda na

distribuição está relacionado com a manutenção do sistema de abastecimento.

� Consumo per capita

Este índice é obtido através da razão entre o volume de água consumido mensal e o

número de habitantes atendidos pelos serviços de abastecimento no mesmo período e

de fundamental importância para se estabelecer as demandas futuras do serviço.

� Cenários

Os cenários apresentados a seguir possuem como objetivo ilustrar o serviço de

abastecimento de água no município de Luís Eduardo Magalhães em função de

diferentes variáveis pertencentes ao sistema ao sistema de abastecimento.

Variáveis Hipótese 1

(Tendencial) Hipótese 2

(Universalização) Hipótese 3 (Normativo)

Índice de cobertura

normal

Manutenção do índice

de cobertura normal

constatada

Elevação do índice normal

até a universalização do

serviço em médio prazo

Elevação do índice

de cobertura normal

até a

universalização do

serviço ao longo do

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

horizonte de

planejamento

Índice de economias

abastecidas com intermitência

Manutenção do índice

das economias

abastecidas com

intermitência

Diminuição do índice até a

universalização em médio

prazo.

Diminuição do índice

de intermitência até

a universalização do

serviço.

Índice de perda na distribuição

Manutenção do índice

de perdas

Redução do índice de

perda ao longo do

horizonte de planejamento

Diminuição do índice

de perda até a

universalização do

serviço

Consumo per capita

Manutenção consumo

do per constatado em

2014

Redução do consumo per

capita ao longo do

horizonte de planejamento

Elevação do

consumo per capita

de ao longo dos

horizontes de

planejamento

Cenário � Cenário Tendencial Normativo desejável

Este cenário trata-se do cenário selecionado pelos Comitês Executivo e de

Coordenação, Gestores dos serviços e pela sociedade civil. Baseado nesse cenário,

serão concebidos os programas, projetos e ações.

Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)

Hipótese 2 (Universalização)

Hipótese 3 (Normativo)

Índice de cobertura

normal

Manutenção do índice

de cobertura normal

constatada

Elevação do índice de

cobertura normal até a

universalização do serviço

em médio prazo

Elevação do índice

de cobertura normal

até a

universalização do

serviço ao longo do

horizonte de

planejamento

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Página 251 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Índice de economias

abastecidas com intermitência

Manutenção do índice

das economias

abastecidas com

intermitência

Diminuição do índice até a

universalização em médio

prazo.

Diminuição do

índice de

intermitência até a

universalização do

serviço.

Índice de perda na distribuição

Manutenção do índice

de perdas

Redução do índice de

perda ao longo do

horizonte de planejamento

Diminuição do

índice de perda até

a universalização do

serviço

Consumo per capita

Manutenção consumo

do per constatado

Redução do consumo per

capita ao longo do

horizonte de planejamento

Elevação do

consumo per capita

de ao longo dos

horizontes de

planejamento

8.10.2. Esgotamento Sanitário Os índices relacionados ao esgotamento sanitário são de grande importância no plano

de saneamento e estão diretamente ligados à saúde pública, já que a deficiência com a

higiene causa morte de milhões de pessoas por ano no mundo, segundo a Organização

Mundial de Saúde. A seguir serão apresentados os índices que irão compor o quadro

dos cenários estabelecidos na elaboração do Prognóstico do município de Luís Eduardo

Magalhães.

� Índice da população servida por rede coletora ou fossas sépticas para os

excretas

� Índice da população servida por fossas rudimentares para as excretas

� Índice de cobertura do serviço de esgotamento pela Concessionária

� Índice de tratamento do esgoto coletado

A disposição final do esgoto é um fator importante para melhoria da qualidade de vida

da população e fundamental para preservação do meio ambiente, em especial os corpos

hídricos.

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Página 252 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)

Hipótese 2 (Universalização)

Hipótese 3 (Normativo)

Índice da população servida por rede coletora ou fossa séptica para os

excretas

Manutenção do índice

de cobertura normal

constatada

Elevação do índice normal

até a universalização do

serviço em médioe longo

prazo.

Elevação do índice até a

universalização do serviço

ao longo do horizonte de

planejamento

Índice da população servida por fossas

rudimentares para os excretas

Manutenção do índice

das economias

abastecidas com

intermitência

Diminuição do índice ao

longo do horizonte de

planejamento.

Diminuição do índice da

destinação por fossas até a

universalização do serviço.

Índice de cobertura do serviço de

esgotamento da Concessionária

Manutenção do índice

de cobertura pela

EMBASA.

Elevação do índice de

cobertura ao longo do

horizonte de planejamento.

Elevação do índice de

cobertura até a

universalização do serviço.

Índice de tratamento do esgoto coletado

Manutenção do índice

de tratamento

constatado em

Elevação do índice de

tratamento em médio

prazo.

Elevação do índice de

tratamento ao longo dos

horizontes de planejamento

Cenário Tendencial Normativo desejável

Este cenário trata-se do cenário selecionado pelos Comitês Executivo e de

Coordenação, Gestores dos serviços e pela sociedade civil. Baseado nesse cenário,

serão concebidos os programas, projetos e ações.

Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)

Hipótese 2 (Universalização)

Hipótese 3 (Normativo)

Índice da população servida por rede coletora

ou fossas sépticas para os excretas

Manutenção do índice

de cobertura normal

constatada

Elevação do índice normal

até a universalização do

serviço em médioe longo

prazo.

Elevação do índice até a

universalização do serviço

ao longo do horizonte de

planejamento

Índice da população servida

por fossas

Manutenção do índice

das economias

abastecidas com

intermitência

Diminuição do índice ao

longo do horizonte de

planejamento.

Diminuição do índice da

destinação por fossas até a

universalização do serviço.

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Página 253 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

rudimentares para os excretas

Índice de cobertura do serviço de

esgotamento da Concessionária

Manutenção do índice

de cobertura pela

EMBASA.

Elevação do índice de

cobertura ao longo do

horizonte de planejamento.

Elevação do índice de

cobertura até a

universalização do serviço.

Índice de tratamento do

esgoto coletado

Manutenção do índice

de tratamento

constatado.

Elevação do índice de

tratamento em médio

prazo.

Elevação do índice de

tratamento ao longo dos

horizontes de planejamento

8.10.3. Resíduos Sólidos Com objetivo de gerenciar o manejo dos resíduos de maneira adequada e alcance da

meta estabelecida pela política nacional dos resíduos sólidos, foram propostos pro

município três cenários de estudo, considerando diferentes índices cujas variações

influenciam o volume de resíduos que segue para disposição final. Os índices aplicados

para elaboração dos diferentes cenários foram:

� Índice de cobertura de coleta normal

A utilização deste índice permite verificar o volume de resíduos que é coletado

normalmente e teria como disposição final, o aterro sanitário, caso não haja coleta

seletiva no município.

� Índice de cobertura de coleta seletiva

A variação deste índice visa identificar qual seria o volume de resíduos provenientes da

coleta seletiva que teriam com destino: a triagem. Ao considerar este índice há

necessidade em utilizar o índice de adesão à coleta seletiva, pois a prefeitura pode

oferecer o serviço de coleta seletiva e a população não aderir a mesma, não realizando

a segregação dos materiais.

� Índice de adesão a coleta seletiva

O fato de existir coleta seletiva nos bairros não indica que toda população irá aderir ao

programa. Assim, este índice levará em consideração, pois o volume de resíduos

coletados dessa população será enviado à disposição final.

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257 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� Geração per capita

A geração per capita aponta o comportamento da população diante do paradigma atual

relacionado aos resíduos sólidos quanto à sua reciclagem e reaproveitamento de

materiais.

Os cenários apresentados a seguir possuem como objetivo ilustrar o manejo dos

resíduos em função de diferentes variáveis pertencentes ao sistema de gerenciamento

dos resíduos sólidos.

Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)

Hipótese 2 (Universalização)

Hipótese 3 (Normativo)

Índice de cobertura de coleta normal

Manutenção do índice

da coleta normal

estimada para o ano de

referência do

diagnóstico

Elevação do índice de

coleta normal até a

universalização do

serviço em médio prazo

Elevação do índice

de coleta normal

até a

universalização do

serviço ao longo do

horizonte de

planejamento

Índice de cobertura de coleta seletiva

Manutenção da

inexistência de coleta

seletiva no município

Elevação do índice de

cobertura de coleta

seletiva ao longo do

horizonte de

planejamento

Elevação do índice

de cobertura de

coleta seletiva até a

universalização do

serviço

Índice de adesão à

coleta seletiva

Manutenção da

inexistência de coleta

seletiva no município

Elevação do índice de

adesão de à coleta

seletiva ao longo do

horizonte de

planejamento

----------

Geração per capita

Manutenção da geração

per capita de resíduos

calculada para o ano de

referência do

diagnóstico

Elevação da geração per

capita de resíduos ao

longo do horizonte de

planejamento

Redução da

geração per capita

de resíduos ao

longo dos

horizontes de

planejamento

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Página 255 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Cenário � Cenário Normativo Desejável

Este cenário trata-se do cenário selecionado pelos Comitês Executivo e de

Coordenação, Gestores dos serviços e pela sociedade civil. Baseado nesse cenário,

serão concebidos os programas, projetos e ações.

Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)

Hipótese 2 (Universalização)

Hipótese 3 (Normativo)

Índice de cobertura de coleta normal

Manutenção do índice

da coleta normal

estimada para o ano de

referência do

diagnóstico

Elevação do índice de

coleta normal até a

universalização do serviço

em médio prazo

Elevação do índice de

coleta normal até a

universalização do

serviço ao longo do

horizonte de

planejamento

Índice de cobertura de coleta seletiva

Manutenção da

inexistência de coleta

seletiva no município

Elevação do índice de

cobertura de coleta seletiva

até a universalização do

serviço em longo prazo

Elevação do índice de

cobertura de coleta

seletiva até a

universalização do

serviço ao longo do

horizonte de

planejamento

Índice de adesão à

coleta seletiva

Manutenção da

inexistência de coleta

seletiva no município

Elevação do índice de

adesão de à coleta seletiva

ao longo do horizonte de

planejamento

----------

Geração per capita

Manutenção da geração

per capita de resíduos

calculada para o ano de

referência do

diagnóstico

Redução da geração per

capita de resíduos ao longo

dos horizontes de

planejamento

Elevação da geração

per capita de

resíduos ao longo do

horizonte de

planejamento

8.10.4. Drenagem Urbana

� Índice de pavimentação

A pavimentação urbana contribui para melhora da infraestrutura viária do município

além de facilitar a circulação dos habitantes, principalmente nos períodos chuvosos.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� Índice de microdrenagem com rede mista

A rede mista coleta e transporta simultaneamente o esgoto doméstico com as águas

pluviais. Este processo faz com que sejam lançadas águas com grande carga

poluidora nos corpos hídricos, consequentemente contaminando os mesmos.

� Índice de microdrenagem com rede separada

Atualmente Luís Eduardo Magalhães não possui galerias ativas que funcione

apenas para coleta e transporte das águas pluviais. Uma pequena parcela das vias

já possui aparelhos de microdrenagem como boca de lobo, grelha e sarjeta.

� Número de áreas críticas

Trata-se de áreas com grande potencial para ocorrência de alagamentos, enchentes

e inundações.

Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)

Hipótese 2 (Universalização)

Hipótese 3 (Normativo)

Índice de pavimentação na

zona urbana

Manutenção do índice

de pavimentação

constatada

Elevação do índice de

pavimentação até a

universalização do serviço

ao longo do horizonte de

planejamento

Elevação do índice de

pavimentação até a

universalização do serviço

em médio prazo

Índice de microdrenagem � rede mista

Manutenção do índice

de microdrenagem

com rede mista

Diminuição do índice de

rede mista em médio prazo

até a universalização do

serviço.

Aumento do índice ao longo

do horizonte de

planejamento.

Índice de microdrenagem � rede separada

Manutenção do índice

de microdrenagem

com rede separada da

rede de esgoto

Aumento do índice de

microdrenagem com rede

unitária até a

universalização do serviço

Aumento do índice da rede

unitária ao longo do

horizonte de planejamento

Número de áreas críticas

Manutenção do

número de áreas

críticas constatadas

Extinção das áreas críticas

até a universalização do

serviço.

Diminuição das áreas críticas

ao logo do horizonte de

planejamento

Cenário � Cenário Normativo Desejável

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Página 257 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Este cenário trata-se do cenário selecionado pelos Comitês Executivo e de

Coordenação, Gestores dos serviços e pela sociedade civil. Baseado nesse cenário,

serão concebidos os programas, projetos e ações.

Variáveis Hipótese 1 (Tendencial)

Hipótese 2 (Universalização)

Hipótese 3 (Normativo)

Índice de pavimentação

Manutenção do índice

de pavimentação

constatada

Elevação do índice de

pavimentação até a

universalização do

serviço ao longo do

horizonte de

planejamento

Elevação do índice de

pavimentação até a

universalização do

serviço em médio

prazo

Índice de microdrenagem � rede mista

Manutenção do índice

de microdrenagem

com rede mista

Diminuição do índice de

rede mista em médio

prazo até a sua extinção.

Aumento do índice ao

longo do horizonte de

planejamento.

Índice de microdrenagem � rede separada

Manutenção do índice

de microdrenagem

com rede separada da

rede de esgoto

Aumento do índice de

microdrenagem com rede

unitária em médio prazo

até a universalização do

serviço

Aumento do índice da

rede unitária ao longo

do horizonte de

planejamento

Número de áreas críticas

Manutenção do

número de áreas

críticas constatadas

Extinção das áreas

críticas até a

universalização do

serviço.

Diminuição das áreas

críticas ao logo do

horizonte de

planejamento

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261 - Ano III - Nº 507

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Página 258 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8.11. Objetivos e metas pretendidas com a implantação do PMSB

Com o intuito de sanar os problemas encontrados na etapa do diagnóstico, foram

sugeridas ações e metas para melhorias e universalização do sistema em um prazo de 20

anos.

Abastecimento de água potável

� Plano de adequação dos loteamentos para interligar ao sistema da Embasa (curto prazo)

Conforme visto no diagnóstico, existem muitos loteamentos que possuem sistemas

autônomos de abastecimento, sendo assim, o percentual de atendimento informado pela

EMBASA pode ser menor que 95%, valor divulgado no SNIS 2012 e confirmado pela

prestadora em 2017.

A proposta de adequação das redes dos condomínios ao padrão da EMBASA já ocorre no

município, no entanto, as limitações técnicas em diâmetros de tubulação, materiais, cotas,

extensão de rede são fatores limitantes. O objetivo é adequar os loteamentos mais antigos

e aumentar a fiscalização dos novos loteamentos, onde já é exigido pela Secretaria de

Infraestrutura, rede de água, que podem ser interligados ao sistema da EMBASA.

� Aumento da reservação para atendimento imediato do percentual de loteamentos com abastecimento próprio; (curto prazo)

Pelo fato de ainda existir um a pequena parte da população atendida por sistemas

autônomos, o plano de adequação e ligação destas redes à EMBASA exigirá um volume

reservado maior que o atual para atender toda a população. Assim, pelo quadro a

reservação atual já tem um déficit de 2.411 m³, caso atendesse 100% da população. A

implantação de novos reservatórios já é um plano da EMBASA e o aumento desta

demanda certamente irá exigir novos estudos e levantamentos para alocação e

dimensionamento destes reservatórios.

� Proteção das regiões dos poços � evitar contaminação e prever na Lei de Ocupação e Uso do Solo as atividades permitidas para o entorno dos poços (definir raio); (Curto prazo)

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Página 259 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Os sete poços que abastecem o sistema da EMBASA atualmente encontram-se em área

cercada e controlada pela concessionária. No entanto, a proximidade de residências, e

loteamentos ainda em expansão pode comprometer, ao longo do tempo, a qualidade da

água por conta de contaminação nas áreas de recarga dos poços. Propõe-se que a Lei de

Ocupação e Uso do Solo enquadre essas áreas de proteção dos poços, que devem ser

definidas em estudo técnico, limitando os usos destas áreas e as atividades permitidas.

� Localizar áreas para perfuração de novos poços, equipamentos e acessórios para atendimento de 100% da população em fim de plano (20 anos); (Longo prazo)

O aumento na demanda de água seja pela integração de novos loteamentos, de

adequação dos loteamentos com abastecimento autônomo ou por atendimentos à nova

demanda populacional ocasionada pelo aumento gradativo, deverá causar um déficit na

produção de água, conforme mostra o Quadro (O mesmo de demanda). Assim, deverão

ser perfurados novos poços a fim de aumentar a disponibilidade hídrica do serviço.

Já existem esforços da EMBASA em estudos de novos poços como, por exemplo, na

região da Cidade Universitária II onde há um projeto de perfuração de poço e criação de

um reservatório para atendimento àquelas áreas próximas. Vários loteamentos dessa

região da cidade, já possuem seus sistemas autônomos.

� Controle no monitoramento da água em sistemas autônomos; (curto prazo)

Existem muitos sistemas autônomos no município, que abastecem cerca de 41% da

população atual. Nenhum deles possui um sistema de monitoramento da qualidade da

água. Embora a qualidade da água no manancial explorado seja boa, deve existir um

monitoramento contínuo por conta dos riscos nos sistemas de reservação e distribuição.

Estas medidas devem ser incentivadas por meio da Prefeitura Municipal de Luís Eduardo

Magalhães de forma provisória, enquanto os sistemas não se interligam aos sistemas da

EMBASA, onde o monitoramento é feito continuamente.

� Manter plano de monitoramento da água dos poços em relação a metais pesados e outros contaminantes; (curto prazo)

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

263 - Ano III - Nº 507

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Página 260 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Por se tratar de uma região voltada ao agronegócio e ter grandes extensões de terra

ocupadas pela agricultura, o uso de defensivos agrícolas pode contaminar os mananciais

e causar riscos à saúde da população.

Existem esforços da Secretaria de Agricultura e meio ambiente na logística reversa das

embalagens destas substâncias, mitigando os seus efeitos no meio ambiente. No entanto,

aliado ao monitoramento de metais pesados e agrotóxicos, deve-se também investir em

educação ambiental para que pequenos e grandes produtores sejam conscientizados

sobre os malefícios da contaminação do manancial e sejam agentes multiplicadores da

preservação destes mananciais.

� Otimização da macro medição para que as perdas não ultrapassem 20% (aceitável) mesmo com os aumentos de oferta de água e no intuito de tornar o sistema mais eficiente, independente de índices de referência de perdas do sistema. (Longo prazo)

As perdas do sistema já estão em níveis aceitáveis, no entanto, com o aumento da

demanda e ampliação proposta neste plano, deve-se investir em macro medidores para

se saber exatamente a quantidade de agua distribuída, e reduzir ainda mais o índice de

perdas do sistema, além de manter uma campanha continua de educação ambiental com

parceria entre EMBASA e Prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente.

� Investimento em melhorias na reservação (qualidade e quantidade dos reservatórios), bombeamento, suprimento de energia e sistemas de acionamento automatizado para as localidades na zona rural atendidas, evitando a intermitência no abastecimento; (curto prazo)

Em várias comunidades da zona rural existem situações precárias na operação do sistema

e nos equipamentos disponibilizados por conta da falta de manutenção ou manutenção

inadequada. É desejável firmar uma parceria entre a Secretaria de Agricultura, Secretaria

de Meio Ambiente e Secretaria de Infraestrutura com as comunidades rurais para melhoria

dos equipamentos atuais e o treinamento para um melhor funcionamento dos sistemas em

utilização. Existem outras alternativas, como a criação de uma CENTRAL, no município.

� Investir na aquisição de bomba reserva para os sistemas; (curto prazo)

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Grande parte das comunidades rurais não possui apoio técnico na manutenção de

equipamentos. Ao ter uma bomba ou motor quebrados, a comunidade une esforços para

conserto, e a operação é interrompida até solucionar o problema. A intermitência do

sistema é prejudicial ao conforto e à qualidade de vida.

É necessário haver investimento na aquisição destes equipamentos reserva e também na

orientação e suporte técnico na operação e manutenção preventiva destes equipamentos.

� Prever soluções técnicas e perfuração de novos poços para localidades ainda não atendidas ou com sistemas precários; (médio prazo)

Após o atendimento e melhoria aos sistemas já existentes, deve-se manter um programa

de ampliação da oferta de água às comunidades rurais, com convênios com a Cerb para

perfuração e instalação de novos sistemas às comunidades que possuem problemas

técnicos para o abastecimento ou ainda onde as comunidades possuam sistema sub

dimensionado, como é o caso de Emburana.

� Investir no monitoramento com períodos definidos da qualidade da água para os sistemas em uso; (curto prazo)

Nenhuma das comunidades rurais possui um monitoramento continuo da qualidade da

água. Deve-se criar um programa de monitoramento continuo da qualidade da água, e

também um investimento em educação ambiental para o correto manuseio e manutenção

destes sistemas por meio da comunidade, com apoio da Prefeitura.

� Prever ações de manutenção preventiva a estes sistemas e apoio técnico à operação; (curto prazo)

As comunidades rurais designam uma pessoa da comunidade para ficar responsável pelo

sistema, no entanto, nem sempre esta pessoa recebe o apoio técnico ou a capacitação

para tal atividade. É desejável se criar ações de capacitação para que os operadores

possam resolver pequenos problemas e prever visitas periódicas para manutenção

preventiva dos equipamentos, evitando a intermitência do serviço.

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

265 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� Investir na proteção das áreas de recargas dos poços de abastecimento, evitando contaminações; (Curto prazo)

Da mesma forma que ocorre na zona urbana, as áreas de recarga dos poços devem ser

protegidas, evitando a contaminação da água que abastece a comunidade. Existem muitas

fossas como solução para os esgotos na zona rural, e estas devem manter um afastamento

de no mínimo 15 metros dos poços, além de evitar que se instalem outras atividades

próximas. Muitas das áreas dos poços não são cercadas e ficam vulneráveis. Deve-se

cercar estas áreas protegendo a área de recarga dos poços

Esgotamento sanitário Com o intuito de sanar os problemas encontrados na etapa do diagnóstico, foram

sugeridas ações e metas para melhorias e universalização do sistema em um prazo de 20

anos.

Propostas:

� Realizar uma avaliação da extensão de rede e numero de ligações atuais para que o sistema entre em funcionamento, atendendo às comunidades que já dispõem de rede coletora

O sistema implantado pela CODEVASF e entregue à EMBASA, concessionária dos

serviços, não atende hoje a 100% da população, embora em seu projeto no ano de 2004

a população atendida seria total na zona urbana. Mesmo com baixo atendimento, cerca de

31% da população seria atendida pelo projeto, caso ele estivesse em pleno funcionamento.

Assim, a operação do sistema é de fundamental importância para que se comece uma

reestruturação dos serviços de esgotamento sanitário e promova uma melhor qualidade

de vida a pelo menos a população atendida por este projeto.

Segundo informações da EMBASA, faltam trechos de rede coletora não implantada e

também os ramais prediais, não executados em sua totalidade pela CODEVASF. É

necessário que em caráter emergencial sejam quantificadas estas ligações pendentes,

bem como a extensão de rede não contemplada, e executar as obras pendentes para que

o sistema seja apto à operação.

Deve-se ainda, em curto prazo, estudar e projetar a ampliação do sistema, frente ao alto

crescimento populacional do município e a demanda pelo serviço ao longo dos anos.

Conforme visto anteriormente, o sistema projetado não é capaz de suportar a vazão

requerida durante todo o horizonte do PMSB, assim, deve-se estruturar um plano com

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

adequações e ampliações na rede coletora, interceptores, emissários, estações

elevatórias e na ETE, além de um estudo completo da capacidade de autodepuração do

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Em médio prazo, deve-se investir na ampliação da cobertura da coleta de esgoto, através

da ampliação da rede coletora, visando atender a uma maior parcela da população. Nesta

fase, devem ser estruturadas ações estratégicas para ampliação ou concepção de nova

ETE visando atender à vazões futuras dentro do horizonte do PMSB.

Em longo prazo, devem-se manter melhorias na gestão dos serviços de esgotamento

sanitário e visar a ampliação da rede coletora ao atendimento de 100% da zona urbana do

município. Nos locais onde não seja possível implantar rede coletora, deve-se implantar

soluções individuais com dimensionamento adequado e de acordo com o estabelecido nas

normas técnicas vigentes.

� Realizar ações para o esgotamento sanitário nos loteamentos anteriores ao Plano Diretor Urbano (2006 � 2007)

O Plano Diretor Urbano, elaborado entre os anos de 2006 e 2007, preconiza que os

loteamentos novos devem possuir infraestrutura interna de pavimentação de vias,

estruturas de drenagem como sarjetas, rede coletora de esgoto, rede de água, estrutura

para iluminação publica. No entanto, os loteamentos anteriores, não possuíam dotaram-

se destas estruturas, utilizando-se de soluções individuais.

Embora a capacidade de absorção do solo seja reconhecidamente eficiente, a operação

de limpeza frequente e a garantia de eficiência destas estruturas tornam estas soluções

menos viáveis tendo em vista as vazões utilizadas na zona urbana e o consumo per capita

mais elevado. Assim, propõe-se a adequação destes loteamentos em curto prazo, a fim de

promover melhorias ambientais e no âmbito da promoção da saúde.

Deve-se estudar a ampliação do SES a fim de atender estes loteamentos, ou ainda a

adoção de estações compactas para o tratamento do efluente, podendo ainda ser

incentivado o reuso deste efluente para molhar jardins e outros fins

Em médio prazo devem ser ampliados estes sistemas e deve ocorrer ainda maior

investimento em estudos para viabilizar o reuso do efluente tratado das possíveis estações

compactas para usar no próprio paisagismo do município.

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Estas melhorias e a fiscalização destes serviços devem acontecer de forma continua,

proporcionando uma maior economia dos recursos naturais e podendo ainda firmar

parcerias com instituições de ensino superior para estudar formas de reuso.

.

� Proceder com a restauração do sistema danificado de forma a evitar vazamentos e comprometendo a saúde da população, além de ������������������������������������� �� ����

Conforme visto anteriormente, o sistema implantado foi danificado próximo ao canal

Caminho das Árvores. Algumas residências já interligaram as suas residências à rede

coletora implantada, ainda que de forma ilegal, mas que já contribui com vazões de esgoto

na rede. Assim, existe risco de contaminação do Rio de Pedras e as estruturas rompidas

dificultam ainda o início da operação das bacias A, B e C.

Deve-se de forma emergencial proceder com a restauração destas estruturas, visando a

proteção dos corpos hídricos e também proteger a população que em muitos locais, tem

contato com o esgoto bruto nas vias públicas.

Para que estas ações tenham efetividade, é necessário restaurar também a ETE, de forma

a receber os efluentes destas bacias de contribuição.

Deve-se promover em curto prazo, ações de recuperação dos DAFAs e suas estruturas

auxiliares, de forma a estabilizar a estrutura para que ela possa ser carregada

gradativamente sem prejuízos.

Deve-se ainda prever ações de recuperação dos taludes internos e externos das lagoas

que já possuem pontos com sinais de erosão. Deve se plantar grama nos taludes a fim de

firmá-los podendo ainda promover o reuso de parte do efluente para sua irrigação.

A longo prazo, deve-se implantar ações de ampliação a todo o sistema, de forma a atender

a 100% da população.

� Buscar parcerias e alternativas para adequação das fossas utilizadas na zona rural e investimento em educação ambiental e programas de saúde da família.

A zona rural do município conta em sua totalidade com soluções individuais, em geral

fossas absorventes. Deve-se, em curto prazo, promover ações de educação ambiental e

de promoção de saúde, voltadas a importância do tratamento dos efluentes domésticos e

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

os seus riscos. É necessário também, cadastrar as residências que possuem as fossas,

conhecer e quantificar os tipos, a fim de adequá-las segundo as normas da ABNT,

garantindo proteção e eficiência às famílias

Em médio e longo prazo, deve-se intensificar as ações de melhoria destas estruturas,

podendo ainda propor estações compactas em vilarejos mais adensados como Novo

Paraná, visando ainda o reuso deste efluente na irrigação de culturas, precedidas de

estudo especifico.

É necessário para tais ações, que sejam estabelecidas parcerias entre as associações de

moradores destas comunidades e a prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, de

forma a viabilizar as melhorias necessárias.

Drenagem pluvial urbana Objetivos

� Promover universalização do acesso aos serviços de drenagem urbana e manejo

das águas pluviais;

� Garantir qualidade na prestação dos serviços de drenagem e manejo de águas

pluviais objetivando a salubridade ambiental;

� Motivar o controle social para que haja melhoria da prestação de serviço e

consequentemente, qualidade de vida à população.

� Promover a integralidade dos serviços de drenagem urbana com os serviços de

esgotamento sanitário e resíduos sólidos.

� Priorizar a utilização de medidas não estruturais, como: legislação, educação

ambiental.

Definição de metas

� Estruturar plano de limpeza dos dispositivos de microdrenagem (curto prazo)

Elaborar um plano de desobstrução e limpeza dos equipamentos de microdrenagem de

todas as vias do município, visto que foi diagnosticado que a maioria delas, encontra-se

com sedimentos e presenças de resíduos sólidos. O serviço deve ser planejado,

preferencialmente, nos dias que antecedem o período chuvoso, para evitar os

extravasamentos das caixas coletoras e, consequentemente alagamento das vias.

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269 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� Limpeza e manutenção da rede de macrodrenagem (curto prazo)

Elaborar um planejamento para garantir a manutenção e limpeza periódica da rede de

macrodrenagem (todos os canais).É necessário que os canais de macrodrenagem

tenham manutenção e limpeza periodicamente, para que não haja transtornos causados

pelas chuvas. É necessário que sejam retirados todos os resíduos sólidos presentes e

os sedimentos advindos do processo de erosão das margens.

� Elaboração de projeto para as obras de microdrenagem (curto e médio prazo)

No município existem ruas pavimentadas que não possuem sarjetas, e nos locais que

estas existem, não possuem declividade suficiente para o escoamento superficial das

águas pluviais. Portanto, deve-se elaborar projeto para implantação de rede de

microdrenagem (sarjetas, bocas de lobo, grelhas, galerias) e readequação dos

dispositivos de microdrenagem (sarjetas, bocas de lobo).

� Pavimentação das ruas (curto e médio prazo)

Foi observado que, aproximadamente 50 % das vias de Luís Eduardo Magalhães não

são pavimentadas. Para melhorar a acessibilidade e o escoamento das águas pluviais,

deve-se priorizar a pavimentação do tipo permeável como asfalto poroso, pois este tipo

de pavimentação facilita a infiltração da água, diminuindo a possibilidade de alagamento

e inundação das vias. Além disso, devem-se fazer as sarjetas com declividade suficiente

para favorecer o escoamento transversal e para isso, deve-se elaborar o projeto e seguir

critérios construtivos para ter funcionalidade para o sistema de drenagem.

� Recuperação dos canais de macrodrenagem (curto e médio prazo)

Deve-se elaborar projetos para recuperação da rede de macrodrenagem existente. Foi

diagnosticada a necessidade em realizar algumas intervenções nos canais existentes

no município, para melhorar o escoamento superficial e evitar erosões e inundações

causadas pelas águas das chuvas. Os canais de microdrenagem estão em mau estado

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

de conservação e subdimensionados, apresentando erosões e estrangulamentos do

leito.

� Educação Sanitária e Ambiental Participativa

Implantar a educação ambiental no que é referente a drenagem de aguas pluviais e

disseminar e incentivar as práticas sustentáveis como: telhado verde, reaproveitamento

de água de chuvas, utilização de pavimentação permeável, a fim de que a população

possa aderir essa perspectiva de drenagem urbana sustentável.

A drenagem sustentável tem caráter preventivo e é sustentada pelas ações não

estruturais como: definição de normas, regulamentos.

Médio Prazo (4-8 anos)

� Implantação da microdrenagem da malha urbana do município

� Estabelecer cobrança por meio de taxa para o serviço de drenagem urbana

para que se promova a melhoria, manutenção e fiscalização do sistema;

� Reduzir 70% das ligações clandestinas de esgoto doméstico da rede de

drenagem;

� Estabelecer rotina operacional para manutenção, reparo e fiscalização do

sistema de drenagem;

� Criar projetos para recuperação das áreas degradadas provenientes das águas

pluviais;

Longo Prazo (8�20 anos)

� Cadastramento e mapeamento da rede de drenagem existente

Criar um sistema de informação e realizar o cadastro georreferenciado, gerando um banco

de dados com todas as informações de todos os equipamentos de micro e

macrodrenagem, a saber: todas as caixas coletoras (boca de lobo, grelha) existentes no

município; ruas que possuem sarjeta com declividade suficiente para o escoamento das

águas pluviais; canais de terrenos naturais e com revestimento; bacias de

retenção/amortecimento; outras estruturas existentes.

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271 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� Extinguir 100% das ligações clandestinas de esgotos domésticos na rede de

drenagem;

� Realizar as obras para instalação de estruturas de drenagem e proteção de

taludes em todos os canais do município;

� Planejar estruturas para reutilização das águas pluviais, principalmente nas

casas que serão construídas;

� Manutenção do sistema de cadastramento atualizado.

Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos

Esta etapa do PMSB trata das previsões do que se espera realizar no horizonte de 20

anos, para o Município de Luís Eduardo Magalhães, no que diz respeito às ações na

componente Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos, com interfaces com

outras políticas públicas locais e estaduais e nacionais.

As ações propostas neste prognóstico visam a melhoria da qualidade de vida da

população e a promoção da saúde através da melhoria contínua dos serviços e da busca

pela universalização do serviço de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos.

O Ministério das Cidades estabeleceu objetivos específicos referentes ao serviço de

limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, a saber:

��1��7���� ����� ���� ������������ � ������ ���

à limpeza pública para toda a população e atividade

produtiva;

�� E��� �� ��� ���!� �� �� � �� �� � ���� ������� � � � �

tratamento, reciclagem e disposição final dos resíduos

sólidos;

��D���������7 ���� ���� � ��� ���������� �����������

com destaque para os destinados ao consumo humano;

�� 2������ �� � ��!�������� ��� ��7� � ��� 89�� ���

interferência entre os resíduos sólidos e demais sistemas

de saneamento;

��1���8 �� ������� 8:���� ����� ��������7��� �

educação ambiental.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Os objetivos, metas e ações propostas foram baseados nos planos municipais, nas

políticas públicas para a área de saneamento, recursos hídricos, proteção do meio

ambiente e proteção e promoção da saúde. Os planos e politicas públicas poderão

sofrer alterações, devendo as ações e metas contempladas serem revisadas e

adaptadas às novas condições.

O Ministério das Cidades estabeleceu objetivos específicos referentes ao serviço de

limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, a saber:

��1��7���� ����� ���� ������������ � ������ ���

à limpeza pública para toda a população e atividade

produtiva;

�� E��� �� ��� ���!� �� �� � �� �� � ���� ������� � � � �

tratamento, reciclagem e disposição final dos resíduos

sólidos;

��D���������7 ���� ���� � ��� ���������� �����������

com destaque para os destinados ao consumo humano;

�� 2������ �� � ��!�������� ��� ��7� � ��� 89�� ���

interferência entre os resíduos sólidos e demais sistemas

de saneamento;

��1���8 �� ������� 8:���� ����� ��������7��� �

educação ambiental.

Resíduos domiciliares

O serviço de coleta dos resíduos sólidos domiciliares do município decontempla 100% da

população da zona urbana e, aproximadamente 85% da população que reside nos

povoados da zona rural.

Com os programas relacionados à gestão dos resíduos sólidos e ações de sensibilização

da população para a disposição dos resíduos considera-se que vem sendo mantido o

atendimento satisfatório deste serviço na zona urbana. Entretanto, loteamentos que ficam

na zona rural, como os loteamentos Assentamento 1, 2 e 3, Galinhos, Vila Buriti,

Muriçoca e Novo Paraná, que ficam localizados na zona rural, a coleta é realizada

quinzenalmente. E as localidades de Bela Vista, Novo Horizonte e Emburana não

possuem coleta, devido a distância e quantidade de residências existentes.

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273 - Ano III - Nº 507

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Página 270 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

No que se refere à coleta convencional de resíduos a meta prevista neste plano é, então,

de se atingir a plena eficácia da prestação dos serviços promovendo sempre que

necessário o realinhamento dos planos de coleta, garantindo o atendimento a 100% da

população.

No Quadro 27 são apresentadas as metas que deverão ser alcançadas no decorrer dos

prazos (curto: 1 a 4 anos; médio: 4 a 8 anos; longo: 8 a 20 anos) que foram estipulados

para o Plano de Saneamento Básico, além das ações que devem ser feitas para alcançar

o objetivo principal que é atingir o pleno atendimento no serviço de coleta domiciliar.

Quadro 27 � Metas paras os resíduos domiciliares OBJETIVO Atingir pleno atendimento no serviço de coleta domiciliar

METAS

Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20 anos)

100% da população

urbana e rural sendo

atendida pelo serviço de

coleta dos resíduos

domiciliares

100% da população urbana

e rural sendo atendida pelo

serviço de coleta dos

resíduos domiciliares

100% da população

urbana e rural sendo

atendida pelo serviço de

coleta dos resíduos

domiciliares

AÇÕES

� Utilizar alternativas de armazenamento e coleta de resíduos nas localidades de dificil acesso;

� Reavaliar periodicamente o planejamento de coleta de resíduos, com a finalidade de atender a toda população;

� Revisar periodicamente o plano de coleta e fazer adequações necessárias, utilizando-se de novas tecnologias;

� Revisar periodicamente a quantidade e qualidade dos veículos utilizdos na coleta e transporte, além dos equipamentos coletores e a mão e obra necessária;

� Desenvolver ações e implantar a educação ambiental em todas as áreas do município, inclusive na zona rural;

Resíduos de serviço de saúde

Os resíduos de serviços de saúde gerados no município de são coletados pela empresa

- RETEC Tecnologia em Resíduos Ltda. A Empresa é responsável pela coleta,

transporte, tratamento e destino final ambientalmente correto dos resíduos de serviço

de saúde. O Quadro 28 mostra a as metas que devem ser cumpridas no decorrer dos

prazos e as ações que devem ser tomadas para alcançar o objetivo principal.

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Página 271 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Quadro 28 � Metas para os resíduos de serviço de saúde OBJETIVO Manter e ampliar o atendimento a todas as unidades de saúde;

Implantar o serviço de recolhimento e de destinação final de animais mortos, em geral, de forma adequada.

METAS

Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20 anos)

� Manter atualizado o cadastro das unidades de saúde que geram RSS;

� Dar continuidade a coleta, transporte, tratamento e destinação final adequada aos RSS;

� Recolher e dar destinação final ambientalmente adequada 50% animais mortos

� Manter atualizado o cadastro das unidades de saúde que geram RSS;

� Dar continuidade a coleta, transporte, tratamento e destinação final adequada aos RSS;

� Recolher e dar destinação final ambientalmente adequada 80% animais mortos

� Manter atualizado o cadastro das unidades de saúde que geram RSS;

� Dar continuidade a coleta, transporte, tratamento e destinação final adequada aos RSS;

� Recolher e dar destinação final ambientalmente adequada 100% animais mortos

AÇÕES

� Revisar periodicamente o cadastro das unidades geradoras de resíduos de serviço de saúde;

� Promover programas de divulgação da coleta e destinação final adequada dos animais mortos;

Varrição e congêneres

A execução dos serviços de varrição, limpeza das vias, praças e jardins do município é

responsabilidade do INTS e é realizada de acordo com a demanda, em que, cada semana

o serviço é realizado numa determinada área da cidade. Duas equipes são responsáveis

pela limpeza de todas as vias do município, sendo que muitas ruas ficam com acúmulos

de resíduos, devido a pouca frequência de limpeza em cada percurso.

Para que o serviço ocorra de forma adequada visando à minimização do tempo e

também do desgaste dos funcionários é necessário que este serviço seja previamente

planejado onde já estejam estabelecidos os itinerários, a frequência e os horários em

função de alguns itens a serem considerados: importância de cada área do município;

grau de urbanização; em locais que representem perigo a população; em áreas que

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275 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

possam ocorrer entupimento de bocas de lobo em épocas de chuva. O Quadro 29

mostra um modelo de planejamento de acordo com a frequência e os locais que

necessitam de varrição.

Quadro 29 � Modelo de planejamento para a varrição e congêneres Áreas Períodos Frequência Observação Locais com grandes fluxos de pedestres

Diurno Mínimo: 2 vezes semanal

Maior frequência nas vias de maior movimentação

Locais com grande fluxo comercial

Diurno Mínimo: 3 vezes semanal

Em dias alternados

Locais com baixa densidade populacional

Diurno Semanal ---

Áreas centrais, comerciais, industriais, turísticas e principais vias de acesso

Noturno Diariamente Maior frequência nas vias de maior movimentação

Feiras e eventos Logo após a finalização

Sempre que houver Após a venda de pescados, devem ser lavadas

O Quadro 30 mostra as metas que foram estabelecidas para cada prazo estipulado no

Plano de Saneamento Básico do Munícipio, com a finalidade de alcançar o objetivo

referente a varrição e limpeza das vias, que é consolidar e ampliar a frequência e as áreas

de atendimento dos serviços e limpeza pública.

Quadro 30 � Metas para a varrição e congêneres OBJETIVO Consolidar e ampliar a frequência e as áreas de atendimento dos serviços de

limpeza pública

METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20

anos)

� Ampliar a frequência e o serviço de varrição e limpeza das vias em todos os bairros;

� Atender a todas as praças da cidade, incluindo o serviço

� Ampliar a frequência e o serviço de varrição e limpeza das vias em todos os bairros;

� Atender a todas as praças da cidade, incluindo o serviço de poda, capina e roçagem

� Ampliar a frequência e o serviço de varrição e limpeza das vias em todos os bairros;

� Atender a todas as praças da cidade, incluindo o serviço

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de poda, capina e roçagem

de poda, capina e roçagem

AÇÕES Aumentar a equipe de trabalho;

Fazer o plano de varrição e limpeza das vias, definindo os itinerários específicos;

Revisar periodicamente o plano fazer adequações necessárias;

Revisar periodicamente a quantidade e qualidade dos veículos utilizados na

coleta e transporte, equipamentos coletores;

Desenvolver programas de divulgação dos serviços de limpeza urbana e

sensibilização dos moradores.

Resíduos Recicláveis

No município já existe um Programa de Coleta Seletiva Solidária que contempla metas

e objetivos ao longo do PNSB, planejamento, implantação e manutenção. Como o

programa já existe, é necessário serviço de manutenção, adequação, melhorias e

modernização para que as demandas sejam atendidas.

A coleta Seletiva Solidária objetiva valorizar os resíduos recicláveis, promover a inclusão

social e geração de emprego e renda. Para estruturação deste programa, projetos

devem ser elaborados e executados, conforme pode ser visualizado no Quadro 31.

Quadro 31 � Metas para os resíduos recicláveis OBJETIVO Universalizar a coleta seletiva

METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20

anos)

� Coleta dos resíduos orgânicos para fazer a compostagem;

� Coleta de óleo de cozinha;

� Ampliar a coleta seletiva,

� Ampliar a coleta seletiva, contemplando 100% da população da zona urbana e rural

� Dar continuidade a coleta seletiva, contemplando 100% da população da zona urbana e rural

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contemplando a 80% da zona rural;

AÇÕES Projeto para desenvolvimento da compostagem;

Projeto de educação ambiental continuada;

Ampliação da equipe de trabalho;

Resíduos de construção civil e demolição

A coleta dos RCCD é de responsabilidade do INTS e é realizada mediante solicitação

pelo gerador ou quando a equipe de limpeza urbana verifica a existência desse tipo de

resíduo disposto em algum local. Portanto, o gerador deve comunicar ao setor

responsável sobre a geração do resíduo, estimativa do volume gerado, o local de

disposição e o dia que for disposto, para que os funcionários reservem os equipamentos

e máquinas necessárias para a coleta do RCCD e disposição final e é utilizado para

fazer a cobertura diária dos resíduos domiciliares e comerciais que são dispostos no

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Além da coleta realizada pelo INTS, existem empresas particulares, que são contratadas

pelos geradores, para coletar os resíduos de construção civil em grandes quantidades.

A maioria dos resíduos é disposta de forma irregular, em locais inapropriados, como à

margem de estradas de locais mais afastados do centro e em terrenos baldios; dessa

forma acumulando passivos ambientais.

Recomenda-se que o gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil e demolição

seja elaborado de acordo com legislação específica municipal que disponha sobre o

descarte e a disposição final dos resíduos provenientes da construção civil.

Nesse estudo propõem-se algumas alternativas para a valorização dos resíduos de

construção civil, como a reutilização, reciclagem, parcerias com geradores.

A reutilização dos resíduos da construção civil pode ser na substituição de materiais

utilizados para pavimentação como base, sub-base ou revestimento primário, também

pode ser utilizado como agregado para concreto e na argamassa, além de poder ser

reutilizado para cascalhamento de estradas, preenchimento de vazios em construções

e reforço de aterros. Além disso, pode-se implantar uma unidade de reciclagem de

entulhos, produzindo briquetes para calçada, blocos para muros e alvenaria para casas.

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As propostas apresentadas para desenvolvimento contemplam aspectos legais,

institucionais, organizacionais, operacionais, além do componente de educação ambiental,

voltado a informar, esclarecer e capacitar os diferentes atores envolvidos.

O Quadro 32 apresenta as metas e ações necessárias para alcançar os objetivos, que

são: possibilitar a gestão dos resíduos de construção civil e demolição, conforme a

legislçaõ pertinente e buscar a melhoria contínua, em razão das técnicas e tecnologias

inovadoras de resíduos de construção civil.

Quadro 32 � Metas para os resíduos de construção civil e demolição OBJETIVO Possibilitar a gestão dos resíduos de construção civil e demolição, conforme a

legislação pertinente;

Buscar a melhoria contínua, em razão das técnicas e tecnologias, inovadoras de

resíduos de construção civil;

METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20

anos)

Plano municipal de

gerenciamento de

resíduos de construção

civil;

Fiscalizar e coibir o

descarte irregular dos

RCC;

Promover o

licenciamento ambiental

e as demais adequações

de ordem física e de

recuperação e/ou

monitoramento

ambiental, da usna de

reciclagem a ser

instalada;

Atender a população e

promover a coleta, dando

Procurar área para a

implantação de usina de

recebimento de RCC e

usina de reciclagem e

beneficiamento dos

resíduos;

Promover o

licenciamento ambiental

e as demais adequações

de ordem física e de

recuperação e/ou

monitoramento

ambiental, da usna de

reciclagem a ser

instalada;

Atender a população e

promover a coleta, dando

destinação adequada a

80% dos RCC;

Fazer o projeto de aterro

de RCC e usina de

reciclagem de RCC;

Fiscalizar e coibir o

descarte irregular dos

RCC;

Implantar a usina de

reciclagem dos RCC;

Fiscalizar e coibir o

descarte irregular dos

RCC;

Promover o

licenciamento ambiental

e as demais

adequações de ordem

física e de recuperação

e/ou monitoramento

ambiental, da usna de

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279 - Ano III - Nº 507

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destinação adequada a

70% dos RCC;

Promover a reciclagem

e/ou reaproveitamento a

70% dos RCC.

Promover a reciclagem

e/ou reaproveitamento a

80% dos RCC.

reciclagem a ser

instalada;

Atender a população e

promover a coleta,

dando destinação

adequada a 100% dos

RCC;

Promover a reciclagem

e/ou reaproveitamento a

100% dos RCC.

AÇÕES

Disciplinar as operações de transporte, tratemento e destinação final, atedendo

a legislação federal e estadual;

Fomentar e exigir das empresas de transporte o PGRS;

Criar instrumentos legais que estabelecam os critérios para utilização de

produtos oriundos da reciclagem de RCC em obras e serviçops executados ou

contratados pelo Município de de modo a incentivar a implantação de plantas

de reciclagem no municipio;

Desenvolver ações de educação ambiental e sanitária no municipio;

Desenvolver programas de divulgação dos serviços de coleta e destinação

adequada de disposição dos RCC e a sensibilização dos usuários de forma

prestar-lhes esclarecimentos e, inclusive, sobre a responsabilidade legal de cada

agente.

Logística reversa

Segundo a PNRS (2010), a logística reversa é um instrumento de desenvolvimento

econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios

destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial,

para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação

final ambientalmente adequada.

Os resíduos especiais são todos os resíduos que possuem características tóxicas,

radioativas, contaminantes e patogenicidade, merecem cuidados especiais em seu

manuseio, acondicionamento, estocagem, transporte e disposição final e, portanto, são

considerados resíduos de logística reversa obrigatória. Esses resíduos são: pilhas e

baterias; lâmpadas fluorescentes; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

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pneus; embalagens de agrotóxicos; produtos eletroeletrônicos e seus componentes

(BRASIL, 2010).

No município de Luís Eduardo Magalhães existe a destinação ambientalmente correta

de dois tipos de resíduos de logística reversa, que são os pneus e as embalagens de

agrotóxico. Os outros resíduos que são potencialmente poluidores, como as pilhas e

baterias, lâmpadas fluorescentes e os eletro eletrônicos, não possuem sistema de coleta

e destinação final adequada.

Na fase do diagnóstico verificou-se que os pneus gerados em LEM provenientes da

manutenção realizada nos caminhões são acondicionados dentro de containers, sobre

palets, e encaminhados para o Ponto de Coleta do Projeto RECICLANIP da Associação

Nacional de Indústrias de Pneumáticos.

Na região existe um posto de recolhimento e processamento de embalagens vazias de

produtos agroquímicos, sob a responsabilidade da Associação dos Agricultores e

Irrigantes da Bahia - AIBA. As embalagens lavadas são entregues voluntariamente na

Central Campo Limpo, onde elas são prensadas e encaminhadas para reciclagem.

Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (2010), as pilhas e baterias que

contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos,

necessárias ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas,

móveis ou fixos. Após o esgotamento energético, devem ser entregues pelos usuários

aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada

pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que

estes adotem, diretamente ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização,

reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada. São proibidas as

seguintes formas de destinação final de pilhas e baterias usadas de quaisquer tipos ou

características: lançamento ���� � ��� �� a céu aberto, tanto em áreas urbanas como

rurais; queima a céu aberto ou em recipientes, instalações ou equipamentos não

adequados; lançament���������'6�� ���� � ��� ����� ����������� ������8�

ou cacimbas, cavidades subterrâneas, em redes de drenagem de águas pluviais,

esgotos, eletricidade ou telefone, mesmo que abandonadas, ou em áreas sujeitas à

inundação.

Ainda, segundo a PNRS (2010), a lâmpada fluorescente é composta por um metal

pesado altamente tóxico, o mercúrio, que quando intacta não oferece perigo, apenas se

quebrada, queimada ou descartada em aterros sanitários, devido à liberação de vapor

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de mercúrio, poluente imediato do meio ambiente, portanto não podem ser descartada

de forma aleatória no meio ambiente.

O óleo lubrificante usado é classificado como perigoso por apresentar toxicidade. A

combustão dos óleos lubrificantes usados pode gerar gases residuais nocivos ao meio

ambiente, de modo que a logística reversa obrigatória é um instrumento prioritário para

a sua disposição final o recolhimento e a destinação adequada dos óleos lubrificantes

Quadro 33 � Metas para os resíduos especiais OBJETIVO Estabelecer legislação municipal que trate da logística reversa;

Acompanhar, fiscalizar e monitorar a implementação da PNRS e PERS no

municipio de ;

METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20

anos)

Implementar e manter a

logística reversa no

município

Implementar e manter a

logística reversa no

municipio

Implementar e manter a

logística reversa no

municipio

AÇÕES Criar, propor e regulamentar uma lei municipal especifica sobre os resíduos

especiais e/ou logística reversa, embasada na PNRS e PERS;

Realizar reuniões com entidades representativas dos setores envolvidos na

cadeia da logística reversa para discurtir, esclarecer e encontrar soluções;

Privilegiar as soluções consorciadas, de maneira a possibilitar a gestão

integrada dos resíduos sólidos;

Fiscalizar o cumpriemnto das disposições legais;

Inserir os aspectos relacionados a logística reversa nos procedimentos de

licenciamento ambiental municipal.

Educação Ambiental Continuada

A educação ambiental direcionada para a melhoria do sistema dos resíduos sólidos, já

implantados no município, deve ser ampliada para atingir todos os cidadãos, através de

um processo pedagógico participativo e permanente que procura incutir nos cidadãos uma

consciência crítica sobre a problemática ambiental.

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No Quadro estão apresentadas metas que foram estabelecidas para curto, médio e longo

prazo e ações para que sejam alcançados os objetivos de estimular a participação da

população na gestão integrada de resíduos sólidos e promover a redução da geração de

resíduos, mediante o incentivo ao consumo consciente e práticas sustentáveis.

Quadro 34 � Metas para a educação ambiental OBJETIVO Estimular a participação da população na gestão integrada de resíduos sólidos;

Promover a redução da geração de resíduos mediante o incentivo ao consumo

consciente e práticas sustentáveis

METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20

anos)

Implantar a educação

ambiental em 70% das

escolas públicas e

privadas do município;

Implantar a educação

ambiental voltados para

70% dos funcionários

públicos municipais;

Ofertar os cursos e

atividades de educação

ambiental em 80% das

associações

comunitárias dos

municipio;

Dar plena e permanente

divulgação de ações

voltadas à redução da

geração dos resíduos

diversos;

Implantar a educação

ambiental em 80% das

escolas públicas e

privadas do município;

Implantar a educação

ambiental voltados para

90% dos funcionários

públicos municipais;

Ofertar os cursos e

atividades de educação

ambiental em 90% das

associações

comunitárias dos

municipio;

Dar plena e permanente

divulgação de ações

voltadas à redução da

geração dos resíduos

diversos;

Implantar a educação

ambiental em 100% das

escolas públicas e

privadas do município;

Implantar a educação

ambiental voltados para

100% dos funcionários

públicos municipais;

Ofertar os cursos e

atividades de educação

ambiental em todas as

associações

comunitárias dos

municipio;

Dar plena e permanente

divulgação de ações

voltadas à redução da

geração dos resíduos

diversos;

AÇÕES Estabelecer parcerias pública e/ou privadas, habilitadas à criação e aplicação de

cursos e atividades de educação ambiental para diferentes públicos;

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283 - Ano III - Nº 507

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Estabelecer parcerias com administardores de condomínios, associações de

moradores e órgão representativo de classes;

Elaborar campanhas de de divulgação dos serviços públicos de coleta de

resíduos;

Estimular o uso de sistema de reciclagem e compostagem;

Destinação final

Os resíduos sólidos gerados em são dispostos, diariamen����������:��@������� ��� �

�������4����������� ��7���� ������������� �<�2�� �������������:�������� -

se em situação controlada, pois não existem catadores, não possui animais circulando,

possui cerca viva, vigilante, os resíduos são cobertos diariamente e é reduzida a

quantidade de resíduos dispostos na área, visto que no município tem o programa de

coleta seletiva.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que na gestão e no gerenciamento

de resíduos sólidos seja priorizada a: não geração, redução, reutilização, reciclagem,

tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos

rejeitos.

Para mitigar e sanar os problemas relacionados a disposição dos resíduos gerados no

município, propõem-se que seja determinada a área para a implantação do aterro

���6��� �� ��� � � 8:�� � ���� � �� �� ��� ������ ����� �� ����:�� �� � �� �� ���

recuperação de área degradada do mesmo. O Quadro 35 mostra quais são as metas

determinadas para cada prazo determinado no Plano Municipal de Saneamento Básico

e ações que serão necessárias para alcançar o objetivo.

Quadro 35 � Metas para a destinação final dos rejeitos gerados no município OBJETIVO Promover a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos

gerados no âmbito do seu território

METAS Curto prazo (1 a 4 anos) Médio prazo (4 a 8 anos) Longo prazo (8 a 20

anos)

Plano Municipal de

Gestão Integrada de

Resíduos Sólidos;

Manutenção e operação

do Aterro Sanitário;

Manutenção e operação

do Aterro Sanitário;

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Implantação do Aterro

Sanitário;

Operação do Aterro

Sanitário;

A����� �����������:�?

Recuperação da área

��� � ���������:�?

AÇÕES Determinação da área para implantação do Aterro Sanitário;

Projeto do Aterro Sanitário;

D� ����������� �����������:�?

Plano de recuperação de áreas degradadas.

Aterro sanitário

Segundo a Lei 12.932/ 2014, que instituiu a Política Estadual de Resíduos Sólidos,

aterro sanitário é uma técnica de disposição final de rejeitos no solo, ambientalmente

adequada, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando

os impactos ambientais, e que utiliza os princípios de engenharia para confiná-los no

menor volume possível. Para a implantação de um aterro sanitário.

Para a implantação de um aterro sanitário deve ser realizado um estudo de viabilidade

técnica (sondagens, testes de percolação do solo, profundidade de lençol freático) e

viabilidade econômica, para delimitar a área que será ocupada e impactada com a

instalação do aterro. Para a instalação deve considerar vários fatores, pois essa

atividade gera impactos ambientais, sociais e impactos. O CEMPRE � Compromisso

Empresarial com a Reciclagem definiu alguns critérios e requisitos que devem ser

considerados para a implantação de um Aterro Sanitário, conforme mostra o Quadro 36.

Quadro 36 � Critérios e requisitos para a implantação de um aterro sanitário Dados necessários Adequada Possível Não recomendada

Vida útil Maior que 10

anos

Menor que 10 anos (critério do órgão)

Distância do centro

atendido

De 5 a 20Km Menor que 5km e maior que

20km

Zoneamento ambiental Área sem zoneamento ambiental Unidade de conservação

ambiental e correlata

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Zoneamento urbano Vetor de

crescimento

mínimo

Vetor de

crescimento

intermediário

Vetor de crescimento principal

Densidade

populacional

Baixa Média Alta

Uso e ocupação das

terras

Áreas devolutas ou pouco

utilizadas

Ocupação intensa

Valor da terra Baixo Médio Alto

Aceitação da

população e de

entidades ambientais e

não governamentais

Boa Razoável De oposição severa

Declividade do terreno (U�����7�� ���

U#%

#%� U�

�����7�� ��� U�

30

Declividade< 3 ou declividade >

30

Distância dos cursos

�'6�� � ;��������

nascentes, etc.)

Maior que 200m Menor que 200m com aprovação do órgão

ambiental responsável

Fonte: CEMPRE (2000)

Para o projeto de aterro sanitário é necessário a realização de um estudo técnico

detalhado da área e devem contemplar um conjunto de fatores favoráveis em aspectos

ambientais, construtivos, sócios econômicos.

Os principais estudos técnicos que devem ser realizados são: o levantamento

planialtimétrico, sondagens no solo, restrições de zoneamento, vida útil do aterro

sanitário.

Levantamento planialtimétrico: o levantamento deverá ser realizado com base em

escalas de 1:500 ou 1:250 com curvas de nível de metro em metro especificando os

divisores de água e indicação de acessos, georreferenciadas.

Sondagens no solo:as sondagens para reconhecimento do subsolo deverão ser

realizadas a trado manual, com profundidade entre 6 e 12 m. O número de furos será

determinado em função da área do aterro e deverá variar entre no mínimo 5 (cinco) e

no máximo 15 (quinze), distribuídos equitativamente na área em estudo. O espaço

mínimo recomendado entre o lençol freático e o fundo das valas é de 3,0 metros. Da

mesma forma que os terrenos rochosos não são indicados devido à dificuldade de

escavação.

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Restrições de zoneamento: a área escolhida não poderá estar localizada em locais

restritos com base nas especificações na Lei de zoneamento do município e também

em locais que tenham restrições quanto aos vetores de crescimento.

Vida útil do aterro: A vida útil do aterro determinada em anos pode ser obtida por um

cálculo simples: nº de valas possíveis em uma determinada área divindade por 12

meses. O ideal é que a área escolhida comporte no mínimo 10 anos.

O estudo econômico e social deve-se considerar a densidade populacional, o uso e

ocupação do solo, o valor do lote, a aceitação da população.

Densidade Populacional: a área escolhida deve ser classificada por baixa ou média

densidade populacional. Recomenda-se que a partir das áreas indicadas nos mapas

seja feito levantamento em campo para identificação das áreas de baixa densidade

populacional;

O Uso e ocupação do solo: indicação de áreas devolutas ou pouco utilizadas. A partir

das áreas recomendadas pela consultoria deverão ser feitos levantamentos específicos

para delimitação dessas áreas;

O Valor da Terra: Recomendam-se as áreas que estejam dentro de um padrão

economicamente viável ao município.

Aceitação da população: a aceitação por parte da população como também das

entidades ambientais não governamentais deve ser ao menos razoável:

De forma geral um aterro sanitário deverá atender no mínimo aos seguintes requisitos:

� Instalação de apoio;

� Sistema de drenagem de águas pluviais;

� Sistema de coleta e tratamento de líquidos percolados e de drenagem de gases

formados a partir da decomposição da matéria orgânica presente no resíduo;

� Impermeabilização lateral e inferior de modo a evitar a contaminação do lençol

freático;

� A quantidade de resíduos depositada deverá ser controlada na entrada no aterro

� o controle consistirá na anotação por funcionário da pesagem, procedência,

composição do lixo, horário de entrada e saída dos veículos;

� O acesso de pessoas estranhas deverá ser proibido no local;

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287 - Ano III - Nº 507

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� Os gases liberados devido a decomposição dos materiais poderá ser reutilizado,

sendo captados e queimados como sistema de purificação de ar ou utilizados

como fonte de energia (ECOTÉCNICA, 2008).

8.12. Análise da viabilidade técnica e econômico-financeiro da prestação dos serviços considerando os cenários dos objetivos, metas, programas, projetos e ações

Neste tópico serão discutidos a projeção dos custos para os serviços de saneamento

básico no município de Luís Eduardo Magalhães visando o horizonte de 20 anos, bem

como as formas de financiamento que o município pode utilizar para adotar as ações

estabelecidas pelo PMSB.

8.12.1. Dimensionamento dos recursos necessários aos investimentos e avaliação da viabilidade das alternativas para a sustentação econômica da gestão e da prestação dos serviços conforme objetivo do plano

Abastecimento de água potável

De acordo com as medidas apontadas para minimizar os problemas relatados no

diagnóstico, é necessário quantificar os recursos necessários para viabilidade destas

ações.

Melhorias como ampliação e adequação de redes, aumento da reservação, melhorias

da macromedição e do monitoramento da qualidade da água foram sugeridas em

reunião com o Comitê Técnico do PMSB.

Algumas medidas já estão sendo tomadas para melhoria do quadro atual e visando uma

projeção de demanda futura. Segundo dados levantados por meio da EMBASA na fase

do diagnóstico, já existem investimentos visando a melhoria e ampliação dos sistemas

como a ampliação da produção do SAA com Perfuração de mais um poço tubular em

rocha sedimentar com profundidade até 250m no bairro TROPICALVILE, incluindo

energização. Essa medida visa atender aproximadamente 100.000 habitantes e

demandará um investimento na ordem de R$ 700.000,00.

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Mesmo com ações já iniciadas por conta da concessionária de serviços de

abastecimento de água no município, foram avaliadas outras demandas que devem ser

avaliadas neste trabalho.

Para esta quantificação, foi avaliado o crescimento populacional estudado da fase do

diagnóstico e também o custo médio de implantação e manutenção dos serviços, obtido

pela própria EMBASA, para o abastecimento de água potável e o sistema de

esgotamento sanitário.

Quadro 37- Investimento por habitante atendido para SAA

Tipo de Sistema Tipo de Serviço Valor de Investimento

Sistema de Abastecimento de Água

SIAA (sistema integrado com captação

de água superficial e tratamento

convencional)

SLA (sistema individual com captação

de água superficial e tratamento

convencional)

SIAA (sistema integrado com captação

em poços e tratamento)

Ampliação e requalificação de

SAA na sede municipal

U$ 200/hab (R$

480/hab)

Implantação de novos SAA em

distritos e localidades rurais

U$ 200/hab (R$

480/hab)

Requalificação de SAA em

distritos e localidades rurais

U$ 100/hab (R$

240/hab)

Fonte: EMBASA, 2013.

A partir das análises de projeção da população e das estimativas de demandas para o

abastecimento de água no município, foi possível estabelecer as necessidades

principais do município e direcionar os investimentos por etapas de curto, médio e longo

prazo. Para isto, faz-se necessário estimar custos através do incremento da população

ao longo dos anos e as suas necessidades.

Desta maneira, foi estabelecida através de critérios técnicos relativos a implantação de

soluções e necessidades da população, a fim de definir, uma ordem criteriosa parao

período de implantação de novos sistemas, melhorias dos sistemas atuais, tomando

como referência o quadro de preços estabelecidos pela EMBASA e os dados contidos

no SNIS 2012 para a tarifa média de água para o município (R$ 2,79) e o consumo de

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água faturado por economia (13,0 m³/mês/economia) e estabelecido um grau de

arrecadação para cada período: Curto, médio e longo prazo.

Quadro 38 - Investimentos de curto prazo Investimentos de curto prazo

Zona Urbana

Aumento da reservação para atendimento aos

loteamentos com abastecimento próprio;

Plano de adequação dos loteamentos para

interligar ao sistema da Embasa;

Proteção das áreas do entorno dos poços e

controlar a ocupação com instrumentos legais

Controle no monitoramento da água em sistemas

autônomos;

Total arrecadado em Tarifas (R$)

(curto prazo)

85.944.866,43

Total de investimentos (R$)

(curto prazo)

18.053.592,00

O montante faturado para o período de 04 anos inclui todos os serviços necessários para

operação do sistema no mesmo período, sendo que estes investimentos em melhorias e

em novos sistemas deverão ser financiados junto a instituições financeiras com base nas

opções de obtenção de recursos disponíveis para os serviços de saneamento básico

atualmente.

Não foram identificadas ao longo dos estudos e das reuniões com o Comitê Técnico do

PMSB, ações para o médio prazo na zona urbana, onde existem investimentos da

EMBASA, no entanto, as ações de curto prazo devem ser aprimoradas e mantidas ao

longo de todo o horizonte do Plano.

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Quadro 39 � Investimento de Longo prazo para o abastecimento de água Investimentos de longo prazo (2023 a 2035)

Zona Urbana

Localizar áreas para perfuração de novos poços, equipamentos

e acessórios para atendimento de 100% da população em fim

de plano (20 anos);

Manter plano de monitoramento da água dos poços em relação

a metais pesados e outros contaminantes;

Otimização da macro medição para que as perdas não

ultrapassem 20% (aceitável) mesmo com os aumentos de oferta

de água e no intuito de tornar o sistema mais eficiente,

independente de índices de referência de perdas do sistema.

Total arrecadado em Tarifas (R$)

(2023 a 2035)

755.455.315,45

Total de investimentos (R$)

(2023 a 2035)

43.328.620,80

O montante faturado para o período de 11 anos inclui todos os serviços necessários para

operação do sistema no mesmo período, sendo que estes investimentos em melhorias e

em novos sistemas deverão ser financiados junto a instituições financeiras com base nas

opções de obtenção de recursos disponíveis para os serviços de saneamento básico

atualmente.

Estas ações foram proposta com base na capacidade técnica e administrativa da EMBASA

gerir novos sistemas na zona urbana e mantê-los em condições de atender a população

atual e futura.

Para atender às necessidades da população na zona rural foram propostas ações de

melhorias para os sistemas atuais e a avaliação da necessidade de implantação de novos

sistemas junto a Cerb. Cada sistema tem custo estimado de 150 a 200 mil reais com base

nos relatórios emitidos pela Cerb. Esses investimentos precisam ser avaliados quanto a

forma de estruturação e implantação, mediante estudos técnicos de dimensionamento

mais aprofundados.

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Esgotamento Sanitário

Buscando sanar os problemas relatados no diagnóstico e promover melhorias aos

sistemas propostos, é necessário quantificar os recursos necessários para viabilidade

das ações apontadas como importantes para resolução dos problemas relativos aos

serviços de saneamento básico no município.

O SES existente foi implantado parcialmente no município e não está em funcionamento

atualmente, trazendo a necessidade de realizar um projeto de adequação e ampliação,

essas medidas são muito importantes à saúde da população e para preservação dos

recursos hídricos.

Para esta quantificação, foi avaliado o crescimento populacional estudado da fase do

diagnóstico, também o custo médio de implantação e manutenção dos serviços através

de tabela utilizada pela EMBASA a fim de ter um parâmetro para balizar as estimativas

de custo.

Quadro 40 - Investimento por habitante atendido para SES Tipo de Sistema Tipo de Serviço Valor de Investimento

Sistema de Esgotamento Sanitário

SES (rede

convencional e

tratamento

centralizado)

Implantação e ampliação de

SES em sede municipal R$ 1.000,00/hab (U$ 417/hab)

Implantação e ampliação de

SES em distritos e localidades

rurais

R$ 1.000,00/hab (U$ 417/hab)

A partir das analises de projeção da população e das estimativas de demandas para o

esgotamento sanitário, foi possível estabelecer as necessidades principais do município

e direcionar os investimentos por etapas de curto, médio e longo prazo. Para isto, faz-

se necessário estimar custos através do incremento da população ao longo dos anos e

as suas necessidades.

Desta maneira, foi estabelecida através de critérios técnicos relativos à implantação de

soluções e necessidades da população, a fim de definir, uma ordem criteriosa para o

período ampliação, melhorias dos sistemas atuais, tomando como referência o quadro

de preços estabelecidos pela EMBASA e estabelecido um grau de arrecadação para

cada período: Curto, médio e longo prazo.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

O montante faturado para os períodos iniciais estabelecidos inclui todos os serviços

necessários para operação do sistema no mesmo período, sendo que estes investimentos

em melhorias e em novos sistemas deverão ser financiados junto a instituições financeiras

com base nas opções de obtenção de recursos disponíveis para os serviços de

saneamento básico atualmente.

Estas ações foram proposta com base na capacidade técnica e administrativa da EMBASA

e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães em gerir novos sistemas na zona

urbana e mantê-los em condições de atender a população atual e futura.

Para atender às necessidades da população na zona rural foram propostas ações de

melhorias para as soluções individuais atuais e a avaliação da necessidade de implantação

de novas fossas sépticas ou valas de infiltração.

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293 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Quadro 41 - Investimentos em esgotamento sanitário Setor Curto (1 a 4 anos) Médio (4 a 8 anos) Longo (8 a 20 anos)

SES CODEVASF

Realizar uma avaliação da extensão de rede e numero de ligações atuais para que o sistema

entre em funcionamento, atendendo às comunidades que já dispõem de rede coletora

Ampliação da rede coletora, dos equipamentos acessórios e

da ETE

Melhorias na ETE e na gestão dos serviços em todo o

município. Atendimento de 100% da população residente na zona rural e urbana com as soluções

adequadas.

Loteamentos anteriores ao Plano

Diretor Urbano (2006 � 2007)\

Fazer o esgotamento sanitário dos loteamentos de acordo com a tecnologia mais viável

Ampliação da cobertura investimento em sistemas mais

eficientes

Manter rigor sobre a fiscalização destes serviços e prover manutenção frequente

Rompimento canal Caminho das Árvores

Proceder com a restauração do sistema danificado de forma a evitar vazamentos e

comprometendo a saúde da população, além ������ ��� �������'6�� �����1�����

Pedras

Efetuar manutenção preventiva nos canais evitando novos

rompimentos

Manter as ações de monitoramento e fiscalização.

Melhorias das soluções individuais

da Zona Rural

Exigência do setor responsável a fiscalização e orientação técnica sobre as alternativas para o

esgotamento no meio rural;

Adequação de fossas sépticas e implantação de soluções à

comunidades rurais

Manter as ações de monitoramento e fiscalização,

ampliando o sistema para atendimento de 100% da zona

rural

Total arrecadado em Tarifas (R$)* 68.755.893,14 96.160.910,60 604.364.252,36

Total de investimentos (R$) 18.805.825,00 44.795.652,00 110.992.156,00

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas

Os valores referentes a componente de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas

podem ser alterados no decorrer dos anos, devido as construções do sistema da rede, a

manutenção e operação.

Os valores dos investimentos necessários foram calculados com base em estimativas de

investimentos básicos tais como: serviços preliminares, administração da obra, obras de

terraplanagem, obras de pavimentação e drenagem (superficial), obras de drenagem

(profunda), urbanismos e acessibilidade. No Quadro 42são apresentados de forma

simplificada os custos dos serviços de drenagem pluvial urbana.

Quadro 42 � Custos de drenagem pluvial urbana Drenagem Luís Eduardo Magalhães

Descrição Quantidade Unidade Valor unitário (R$) Valor total (R$)

Assentamento de tubos de

concreto de D 60cm 82.600 m 63,972 5.284.087,20

Assentamento de tubos de

concreto de D 80cm 32.500 m 103,512 3.364.140,00

Assentamento de tubos de

concreto de D 120cm 33.200 m 130,2 4.322.640,00

Assentamento de grelha 826 unidade 210 173.460,00

Escavação manual de vala

(0,8X1,0 m) 82.600 m 40 3.304.000,00

Escavação manual de vala

(1,0X1,0 m) 32.500 m 50 1.625.000,00

Escavação manual de vala

(1,4X1,4 m) 33.200 m 70 2.324.000,00

Reaterro de vala 148.300 m 25 3.707.500,00

Locação de obra de tubo 148.300 m 1,7 252.110,00

Bacia de retenção (4X3X2) 40 m³ 120,348 346.602,24

Bacia de retenção (6X5X2) 30 m³ 133,548 288.463,68

Limpeza de bueiros 26.060 m 55,25 1.439.815,00

Tubo de concreto D 60cm 82.600 m 228,59 18.881.534,00

Tubo de concreto D 80cm 32.500 m 420,75 13.674.375,00

Tubo de concreto D 120cm 33.200 m 846,31 28.097.492,00

Canaleta de concreto D

60cm 165.200 m 77,21 12.755.092,00

Canaleta de concreto D

80cm 65.000 m 138,9 9.028.500,00

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295 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Canaleta de concreto D

120cm 66.400 m 197,64 13.123.296,00

Grelha de concreto

(10X44X120) 826 unidade 169,36 139.891,36

Guia de concreto 115.200 m 48 5.529.600,00

Sarjeta de concreto 115.200 m³ 624,38 71.928.576,00

TOTAL 199.590.174,48 Curto Prazo (R$) 59.877.052,34 Médio (R$) 59.877.052,34 Longo (R$) 79.836.069,79

De acordo com as medidas apontadas para minimizar os problemas relatados no

diagnóstico, é necessário quantificar os recursos necessários para viabilidade destas

ações. Ao longo dos prazos podem ocorrer alterações da quantidade de materiais e dos

valores dos serviços.

Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos

Melhorias como aumento da frequência e implantação de coleta dos resíduos

domésticos na zona rural, aumento da frequência de varrição e congêneres, ampliação

do programa de coleta seletiva no município, fiscalização dos pontos irregulares de

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implantação do aterro sanitário, foram sugeridas em reunião com o Comitê Técnico do

PMSB.

Algumas medidas já estão sendo tomadas para melhoria do quadro atual e visando uma

projeção de demanda futura. A educação ambiental continuada e o projeto da coleta

�����7 ����6�� ��M���7 � �����8:�� �@� ���� ��������4�����7� ��� � ������:��

e a valorização desses materiais, beneficiando a população em geral.

Para realizar a simulação dos valores necessários para os 20 anos, foi utilizada uma

metodologia de composição de cálculo baseadas em algumas premissas, como: o valor

total mensal é a soma dos valores mensais de cada serviço; o valor mensal de cada

serviço é a quantidade mensal x preço unitário; preço unitário dos serviços; a quantidade

dos novos serviços; os investimentos necessários.

Os valores dos insumos e locação de equipamentos foram estimados de acordocom a

pesquisa de mercado realizada com fornecedores e produtores. Os salários foram

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

atualizados de acordo com a convenção do setor. As quantidades foram calculadas para

os serviços realizados atualmente e para os outros as quantidades foram estimadas pela

necessidade atual e futura da cidade. Podem se alterar no tempo devido às demandas

dos serviços, principalmente a equipe de coleta de resíduos domiciliares e comercial,

varrição, capina e roçagem, produção de resíduos de construção civil, as quantidades de

coleta, o volume gerado de resíduos de serviço de saúde.

Os valores dos investimentos necessários foram calculados com base em estimativas de

investimentos básicos tais como projeto e implantação do Aterro Sanitário, os valores

foram calculados através de valores obtidos em pesquisa de mercado realizada em

consulta com outros projetos. No Quadro 43 são apresentados de forma simplificada os

custos dos serviços projetados para 20 anos, contendo os investimentos necessários,

sendo que esses podem ser alterados com o decorrer dos anos.

Quadro 43 � Custos a longo prazo com a limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos

Setor Custo Unidade Curto Médio Longo Resíduos domiciliares e comercias 3.757.000,00 R$/ano 15.028.000,00 15.028.000,00 45.084.000,00

Resíduos de serviço de saúde 299.200,00 R$/ano 1.196.800,00 1.196.800,00 3.590.400,00

Resíduos verdes, varrição e volumosos

932.844,60 R$/ano 432.000,00 432.000,00 1.296.000,00

Programas de coleta seletiva

360.000,00 R$/ano 2.400.000,00 2.400.000,00 7.200.000,00

Resíduos de construção civil

415.135,00 Reais 83.027,00 332.108,00

Projeto e encerramento do vazadouro à céu aberto ("lixão")

1.200.000,00 Reais 1.200.000,00

Aterro Sanitário (Projeto e implantação)

4.065.461,00 Reais 2.032.730,50 1.219.638,30 813.092,20

Aterro sanitário (operação e manutenção)

5.072.040,00 R$/ano 20.288.160,00 20.288.160,00 60.864.480,00

Recuperação de área degradada pelo lixão

3.212.354,00 Reais 642.470,80 2.569.883,20

Total 452.749.941,00 Reais 42.577.690,50 41.290.096,10 121.749.963,40

Total para 20 anos (R$) 205.617.750,00

Gasto anual (R$) 10.280.887,50

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297 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8.13. Compatibilização das carências de saneamento básico com as ações do PMSB

O déficit dos serviços relativos ao saneamento básico é fator limitante para o

desenvolvimento sustentável de um município. No Município de Luís Eduardo

Magalhães a carência destes serviços com foco nas suas componentes principais foi

abordada na etapa do Diagnóstico deste plano, no qual também foram analisadas as

demandas por serviços públicos essenciais como: abastecimento de água, esgotamento

sanitário, resíduos sólidos urbanos e drenagem urbana.

A projeção da demanda da comunidade por serviços de saneamento para horizonte do

Plano, ou seja, um período de 20 anos estabelece um cenário denominado tendencial.

A partir desta perspectiva de desenvolvimento do setor saneamento, surge necessidade

de analisar alternativas de aumento e/ou melhorias na disponibilidade e na prestação

dos serviços de saneamento no município.

A partir do Diagnóstico da situação atual do setor saneamento foi possível conhecer as

carências, demandas e disponibilidades de serviços de saneamento, e partindo destas

informações, estimar as ações necessárias ao aumento da eficiência e da eficácia da

prestação dos serviços públicos do setor do saneamento.

Para formular alternativas para cenários futuros, foi necessário conhecer a expectativa

de crescimento da população através dos estudos populacionais e as suas dinâmicas

de crescimento e confrontar com as carências do município, projetando estas carências

às áreas de expansão futuras.

O desenvolvimento de cenários necessários ao planejamento envolve o conhecimento

sobre as futuras propostas e devem estar apoiados nas necessidades de melhorias,

estabelecidas diante da situação atual do município.

Abastecimento de água potável

Portanto, o Cenário Normativo apresenta os principais pontos onde deve se concentrar

o atendimento dos serviços de saneamento possíveis de serem realizados ao longo do

período de planejamento, conforme mostra o Quadro 44. Este quadro foi elaborado em

encontros com o Comitê de Coordenação do PMSB onde foram expostas todas as

necessidades avaliadas no diagnóstico e apontadas pela comunidade para a

componente Abastecimento de Água.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Quadro 44 � Necessidades para a componente Abastecimento de Água Potável

Tipo de serviço Situação atual Necessidades

Abastecimento

de água

A cobertura atual do sistema da EMBASA é de apenas 59% da população Aumento da produção, rede de distribuição, reservação e desinfecção para

atendimento aos loteamentos com abastecimento próprio;

41% da população possui um sistema alternativo para o abastecimento de

água

Plano de adequação dos loteamentos para interligar ao sistema da Embasa, e

ampliação deste

Os poços P1, P2, P3 e P4 encontram-se em área de adensamento urbano Proteção das áreas do entorno dos poços e controlar a ocupação com

instrumentos legais

As projeções realizadas pela Cosmos apontam 254.068 habitantes em 2035,

portanto, deve-se atender a toda população com o abastecimento de água

potável;

Localizar áreas para perfuração de novos poços, equipamentos e acessórios

para atendimento de 100% da população em fim de plano (20 anos);

Existe um sistema de controle e vigilância da qualidade da água dos sistemas

da EMBASA, feito pela própria concessionária através de coleta e análises

realizadas pelo escritório local e pelo laboratório regional.

Manter plano de monitoramento da água dos poços em relação a metais

pesados e outros contaminantes;

De acordo com os dados fornecidos pela Embasa, em 2010 não houve perda

nos sistemas produtor, adutor e no de tratamento e a perda de água tratada

na rede de distribuição do SAA de LEM foi de 21%

Otimização da macromedição para que as perdas não ultrapassem 20%

(aceitável) mesmo com os aumentos de oferta de água e no intuito de tornar o

sistema mais eficiente

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Tipo de serviço Situação atual Necessidades

Os sistemas que abastecem as comunidades rurais não contam com sistemas

automatizados, equipamento reserva e suporte frequente a manutenção

preventiva e corretiva. Grande parte das comunidades fica sem água por

longos períodos por manutenções na bomba ou problemas operacionais.

Investimento em melhorias na reservação (volume e altura dos reservatórios),

bombeamento, suprimento de energia e sistemas de acionamento

automatizado para as localidades atendidas, evitando a intermitência no

abastecimento;

A comunidade Muriçocas possui uma região não atendida, pois é mais elevada

que a cota do tanque. Existem também residências fora das vilas que não são

contempladas com o abastecimento de água

Prever soluções técnicas e perfuração de novos poços para habitações ainda

não atendidas ou com sistemas precários;

Nenhuma das localidades possui tratamento de água e não fazem

monitoramento contínuo da qualidade da água

Investir no monitoramento com períodos definidos da qualidade da água para

os sistemas em uso;

Em algumas comunidades existe apoio técnico da prefeitura. Segundo relatos

este apoio não tem sido suficiente.

Prever ações de manutenção preventiva a estes sistemas e apoio técnico à

operação;

No Assentamento Rio de Ondas Vila III um dos poços fica totalmente alagado

quando chove, pois toda a região drena as águas pluviais para este ponto

Investir na proteção das áreas de recargas dos poços de abastecimento,

evitando contaminações.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

A partir destas informações, foi possível traçar metas em curto, médio e longo prazo, além

de propor alternativas técnicas viáveis para cada prazo estipulado.

A fim de realizar todas as adequações necessárias para alcançar a universalização dos

serviços de abastecimento de água, é necessário traçar um plano de investimentos junto

à EMBASA e Prefeitura com o intuito de direcionar os recursos necessários para projetos,

implantação, treinamentos e melhoria das estruturas necessárias à uma prestação de

serviços adequada à população do município com base nos parâmetros estabelecidos no

Plano Nacional de Saneamento Básico � PLANSAB.

Esgotamento Sanitário

Com base nas alternativas de cenários, foi elaborado um quadro que aborda os

principais pontos onde deve se concentrar o atendimento dos serviços de saneamento

possíveis de serem realizados ao longo do período de planejamento. Este quadro foi

elaborado em encontros com o Comitê de Coordenação do PMSB onde foram expostas

todas as necessidades avaliadas no diagnóstico e apontadas pela comunidade para a

componente Esgotamento Sanitário no município de Luís Eduardo Magalhães.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Quadro 45 � Necessidades para a componente Esgotamento Sanitário

Componente Diagnóstico Prognóstico

Esgotamento sanitário

O projeto de implantado pela CODEVASF ainda não foi entregue

oficialmente à EMBASA, embora a concessionária já tenha feito

investimentos no sistema.

Realizar uma avaliação da extensão de rede e numero de ligações atuais para

que o sistema entre em funcionamento, atendendo às comunidades que já

dispõem de rede coletora

Falta de esgotamento sanitário em vários loteamentos da cidade que foram

construídos antes da implementação do Plano Diretor (2006-2007)

Fazer o esgotamento sanitário dos loteamentos de acordo com a tecnologia mais

viável;

Ampliação da cobertura investimento em sistemas mais eficientes para cada

loteamento;

Houve rompimento dos interceptores e o emissário pelo canal do Caminho

das árvores, próximo a EE 01. Proceder com a restauração do sistema danificado de forma a evitar vazamentos

e comprometendo a saúde da ���� 8:�� ���������� ��� �������'6�� ����

o Rio de Pedras

Existem imóveis que interligaram os esgotos sanitários à rede existente e

inoperante. Essas contribuições têm extravasado pelo PVs em todobairro

Santa Cruz, demandando caminhão limpa fossa para esvaziar a rede.

Proceder com restauração das estruturas rompidas e colocar o sistema em

operação.

Eliminar ligações clandestinas num primeiro momento;

Existem residências que utilizam fossas absorventes e demandam limpeza

constante pelo mau dimensionamento causando colmatação.. Ampliar a rede de esgoto para atendimento à comunidade

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Componente Diagnóstico Prognóstico

A ETE contém problemas estruturais e não possui licença ambiental para

o funcionamento

Adequar a ETE para que a licença ambiental seja concedida;

Recuperação dos reatores UASB- Resolver problema do recalque;

Proteção dos taludes internos e externos das lagoas facultativa e de maturação;

Proteção dos acessos à área da ETE, evitando entrada de animais;

Projeto de ampliação da ETE para atendimento de final de plano;

Existem loteamentos que possuem rede de esgoto implantada pelo

empreendedor, e possuem as ligações para ligação ao sistema da Embasa Definir planos de adequação dos loteamentos onde existem rede coletora

implantada pelo empreendedor de forma a integrá-los ao sistema que entrará em

operação

A zona rural do município conta com fossas absorventes como solução

para o afastamento dos esgotos Promover capacitação técnica aos lideres comunitários para adequação e

manutenção das fossas existentes e orientar a comunidade quanto a operação e

locação destas estruturas

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

A partir destas informações, foi possível traçar metas em curto, médio e longo prazo, além

de propor alternativas técnicas viáveis para cada prazo estipulado.

A fim de realizar todas as adequações necessárias para alcançar a universalização dos

serviços de abastecimento de água, é necessário traçar um plano de investimentos junto

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães com o intuito de direcionar os recursos

necessários para projetos, implantação, treinamentos e melhoria das estruturas

necessárias à uma prestação de serviços adequada à população do município com base

nos parâmetros estabelecidos no Plano Nacional de Saneamento Básico � PLANSAB.

Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas

O cenário normativo apresenta os principais pontos a serem realizados ao longo do

período de planejamento. O Quadro 46 foi elaborado em encontros com o Comitê de

Coordenação do PMSB onde foram expostas todas as necessidades avaliadas no

diagnóstico e apontadas pela comunidade para a componente Drenagem e Manejo de

Águas Pluviais Urbanas.

Este cenário considera que haverá investimentos nos indicadores determinados a fim

de melhorar e universalizar os serviços do sistema de drenagem e manejo de águas

pluviais, porém este levará em consideração as condições financeiras e operacionais

do município.

Quadro 46 � Necessidades do cenário atual de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas

Tipo de serviço

Situação atual Necessidades

Drenagem e

Manejo das

Águas

Pluviais

Urbanas

� As bocas de lobo não estão presentes em todas as vias e quando existente, na maioria das vezes se apresentam em quantidades insuficientes para período de chuvas intensas

� Cadastramento dos dispositivos existentes; � Traçar metas de curto, médio e longo prazo

para atendimento à toda malha urbana.

� Em algumas ruas, há presença de bocas de lobo em más condições de conservação.

� Realizar em caráter emergencial a desobstrução das estruturas aterradas;

� Fazer reparos nas caixas coletoras existentes;

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Tipo de serviço

Situação atual Necessidades

� Reavaliar o dimensionamento para estruturas como grelhas e sarjetas.

� Existem pontos de lançamento de esgoto doméstico no sistema de drenagem

� Cadastrar pontualmente as contribuições de esgoto existentes;

� Implantar um SES separado ou, em casos específicos, adotar soluções individuais como fossa séptica e sumidouro.

� Existem áreas de risco de alagamento e erosão

� Consertar as estruturas de micro e macrodrenagem existentes nas áreas de risco;

� Realizar obras para a instalação de estruturas de drenagem e proteção dos taludes;

� Redimensionar adequadamente os canais;

� Desocupação das residências que estão nas margens dos canais;

� Criar mecanismos de retenção/detenção de água.

� Canal do Mimoso � Fazer remoção e desobstrução do canal; � Alargar e aprofundar a seção do canal; � Remover os estrangulamentos existentes;

� Construir mecanismos de contenção e retenção de água, ao longo do canal (pode ser bacias ou valas de contenção);

� Canal Santa Cruz � Inserir mecanismos de dissipação de energia na transição da parte e concreto e de terreno natural;

� Fazer uma contenção das margens para evitar a erosão e alargamento dessa área que margeia a Rua Itabuna;

� Construir bacias de contenção de picos de chuva;

� Fazer a dragagem do Rio de Pedras;

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

305 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Tipo de serviço

Situação atual Necessidades

� Canal do Caminho das Árvores/Florais Léa

� Fazer a limpeza do canal e eliminar os estrangulamentos;

� Alargar e aprofundar o canal, aumentando a sua seção;

� Aumentar o diâmetro e a quantidade de manilhas que transportam as águas em alguns trechos ;

� No local onde houve o rompimento da Rua Teixeira de Freitas, deve-se fazer a contenção das margens e construir um pontilhão, para fazer a ligação da rua;

� Ao longo do canal, construir bacias e/ou valas de contenção/retenção.

� � Canal Jardim das Acácias � Revestir as paredes e o fundo do canal com vegetação ou concreto;

� Construir bacias ou valas de contenção ao longo do canal.

� � Novos loteamentos � Os novos loteamentos devem implantar pavimentar as vias e implantar o sistema de macro e microdrenagem necessário para o escoamento das águas pluviais,

Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos

O Cenário Normativo apresenta os principais pontos onde deve se concentrar o

atendimento dos serviços de saneamento possíveis de serem realizados ao longo do

período de planejamento, conforme pode ser visualizado no. Quadro 47. Este quadro

foi elaborado em encontros com o Comitê de Coordenação, Fóruns, seminários e

oficinas com a comunidade do PMSB onde foram expostas todas as necessidades

avaliadas no diagnóstico e apontadas pela comunidade para a componente Limpeza

Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Quadro 47 � Necessidades da componente Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos

Tipo de serviço Situação atual Necessidades

Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos

� Frequência reduzida de coleta de resíduos domiciliares nos Loteamentos Assentamentos 1, 2 e 3, Galinhos, Vila Buriti, Muriçoca e Novo Paraná;

� Ausência de coleta seletiva em Emburana e Bela Vista;

� Varrição das vias e congêneres;

� Ampliar o sistema de coleta dos resíduos sólidos para todas as localidades rurais;

� aumento da frequência semanal da coleta dos resíduos domiciliares nesses Loteamentos;

� utilizar coletas alternativas para atender à todos;

� instalar contêineres ou construção de depósito provisório de RS em cada localidade;

� Programa de educação ambiental para a população local;

� Aumento da frequência de varrição e limpeza das vias;

� Números insuficientes de lixeiras dispostas nas ruas;

� Educação ambiental continuada;

� Aumento da quantidade de lixeiras;

� Fiscalização;

� Locais inadequados de disposição de resíduos de construção civil e volumosos;

� Remoção dos resíduos desses locais;

� Extinção dos pontos inadequados de disposição dos Resíduos Sólidos;

� Fiscalização; � Educação Ambiental;

� Criar pontos adequados de disposição desses tipos de resíduos;

� Projeto de coleta Seletiva;

� Ampliação da coleta seletiva, contemplando a zona rural;

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307 - Ano III - Nº 507

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Tipo de serviço Situação atual Necessidades

� Aumentar os tipos de resíduos coletados, como os orgânicos e óleo de cozinha;

� Desenvolver a compostagem;

� Programa de educação ambiental continuada;

� Exist����� �!"�#$�%& � Plano de encerramento do !"�#$�%&

� Plano de recuperação de áreas degradadas;

� Selecionar uma área que seja técnica e ambientalmente correta para implantação de um aterro;

� Projeto de Aterro Sanitário; � Implantação do aterro do aterro

sanitário;

� Operação e manutenção do aterro sanitário.

Com a finalidade de realizar as adequações necessárias para alcançar a universalização

dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos urbanos, é necessário

traçar um plano de investimentos junto Prefeitura Municipal com o intuito de direcionar os

recursos necessários para projetos, implantação, treinamentos e melhoria das estruturas

necessárias à uma prestação de serviços adequada à população do município com base

nos parâmetros estabelecidos no Plano Nacional de Saneamento Básico.

As propostas alternativas para melhorar e sanar problemas atuais do município de Luís

Eduardo Magalhães, foi estimado para atender as metas para curto, médio e longo prazo,

de acordo com o preconizado nas diretrizes do PMSB.

A projeção da evolução da demanda da sociedade pelos serviços de saneamento básico

no horizonte de 20 anos estabelecido no PMSB é referente a um cenário tendencial, o

qual é designado pelo desenvolvimento do setor saneamento. Esse cenário emerge a

necessidade de analisar alternativas de aumento e/ou melhoramento de disponibilidade

dos serviços públicos deste setor no município.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Para formular alternativas para cenários futuros, foi necessário conhecer a expectativa

de crescimento da população através dos estudos populacionais e as suas dinâmicas

de crescimento e confrontar com as carências do município, projetando estas carências

às áreas de expansão futuras.

8.14. Hierarquização das áreas de intervenção prioritária

1 Educação Sanitária e Ambiental Participativa 2

Criação de pontos provisórios para depósito de resíduos sólidos domiciliares na zona rural

3 Encerramento do lixão 4 Ampliação da Coleta Seletiva para Agrovilas 5 Gestão dos Resíduos Volumosos 6

Obras de intervenção para erosões ocasionadas pelas águas pluviais

7 Ampliação da Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares para Agrovilas

8 Elaboração de Projeto para implantação do aterro municipal 9 Ampliação e adequação da rede de microdrenagem existente 10 Recuperação dos canais de macrodrenagem 11 Início de operação do SES de Luís Eduardo Magalhães Recuperação da Estação de

Tratamento de Esgoto 12 Recuperação da Área Degradada pelo Lixão (Passivo Ambiental) existente

13 Aumento da quantidade de lixeiras dispostas no município 14 Implementação da Logística Reversa 15 Limpeza e manutenção da rede de microdrenagem 16 Elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana 17 Construção de Fossas Sépticas 18 Gestão de Resíduos de Construção Civil e demolição 19

Cadastramento da rede de drenagem pluvial com sistema georreferenciado

20 Geradores especiais 21 Limpeza e manutenção da rede de macrodrenagem 22

Programa de ampliação, manutenção e melhoria do sistema de abastecimento de água.

23 Programa de redução de perdas no sistema 24 Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário 25 Pavimentação das ruas

A seguir serão listadas as prioridades das ações considerando particularmente cada

eixo do saneamento básico.

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309 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Abastecimento de Água

Quadro 48 � Prioridade de ação para o abastecimento de água Prioridade Ação

1 AMPLIAÇÃO DA RESERVAÇÃO DO SISTEMA DA EMBASA

2 ADEQUAÇÃO DOS SISTEMAS PARTICULARES À REDE DA

EMBASA

3 MELHORIAS E AMPLIAÇÃO DAS CAPTAÇÕES

4 MELHORIA DOS SISTEMAS DE ÁGUA NA ZONA RURAL

As metas, programas e ações propostas no PMSB serão realizados a partir de critérios

de hierarquização das áreas de intervenção prioritária. Assim, as principais ações que

atribuirão para melhoria da salubridade ambiental serão elencadas em grau de

importância.

Esgotamento Sanitário

Com o intuito de atender às demandas atuais e futuras relativas ao esgotamento sanitário

no município de Luís Eduardo Magalhães, conhecendo a capacidade atual de execução e

de investimento, e contando ainda com as parcerias em planos e programas já existentes

no município, foram agrupadas ações propostas em blocos e estabelecidas ordens em que

estas ações devem ser tomadas.

Embora exista uma ordem de ações, a execução destas ações pode ocorrer

simultaneamente, sem que haja prejuízo na qualidade ou ainda nos prazos estipulados por

este Plano.

Quadro 49 � Prioridade de ação para o esgotamento sanitário Prioridade Ação

1 Ações de recuperação da rede coletora, interceptores e emissários

2 Execução de obras para finalização do projeto do SES

3 Reparo nas estruturas da ETE

4 Licenciamento ambiental da ETE

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Prioridade Ação 5 Operação da ETE

As estruturas do SES implantado estão defasadas com base na população residente

atualmente no município, no entanto, se colocado em operação, o sistema contribuirá com

a redução de esgotos a céu aberto, investimento em soluções paliativas como uso de

caminhão limpa fossa para remover esgoto dos poços de visita e preservar os corpos

hídricos do município, que recebem contribuições de esgoto bruto através dos canais de

drenagem e também outras contribuições pontuais, sobretudo no bairro Santa Cruz.

Assim, é necessário restaurar, em caráter emergencial, as estruturas rompidas próximo ao

canal Caminho das Árvores e iniciar uma ação de investimento nas ligações prediais e na

extinção dos esgotos lançados a céu aberto.

Para receber estas contribuições de esgoto, é necessário, contudo estabelecer melhorias

e reparos nas estruturas da ETE. Os reatores UASB (Ou DAFAs) ao receberem

contribuição de esgoto, produziram cargas superiores às suportadas pelo solo onde a

estrutura está instalada, e este equipamento sofreu recalque diferencial da sua base,

causando danos às suas estruturas acessórias, como tubulações, juntas e o risco de

aumento deste recalque é iminente, podendo causar uma má operação do sistema, até o

colapso da estrutura.

Tendo em vista o investimento agregado e os benefícios que estas estruturas podem

proporcionar à população e ao meio ambiente, deve-se investir em soluções técnicas para

recuperação e torná-los utilizáveis de forma segura e controlada.

Outras ações ainda devem ser tomadas em relação à ETE é na proteção dos taludes das

lagoas, que já encontram-se em processo de erosão, podendo danificar a estrutura,

comprometendo a sua utilização e operação

Um fator importante para a operação adequada da ETE é a licença ambiental, ainda não

concedida pelo órgão ambiental municipal. As pendências, estruturais, jurídicas e

ambientais devem ser sanadas, a fim de colocar este equipamento em operação, prezando

sempre pela qualidade do efluente da ETE e o constante monitoramento do Riacho Ponta

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Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas

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311 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

As ações ao serem divididas em estruturais (obras e aquisição de equipamentos que

requerem investimentos) e não estruturais (ações educativas, institucionais ou

regulatórias).

A seguir são apresentadas em ordem de carência de implantação, as principais ações

já indicadas como metas de curto, médio e longo prazo.

Quadro 50 � Prioridade para a drenagem e manejo das águas pluviais urbanas Prioridade Ações Estruturais

1

2

Manutenção e limpeza rotineira de bocas de lobo, sarjetas e redes de

drenagem

Implantação da microdrenagem na malha urbana

1 Ações não estruturais

1

2

1

1

Identificação das ligações de esgoto doméstico clandestinas na rede de

drenagem

Criação do órgão/ setor municipal específico responsável pela gestão,

operação e fiscalização dos serviços de Drenagem e Manejo das Águas

Pluviais

Cadastramento e mapeamento da rede de drenagem existente

Criar Plano Diretor de Drenagem de Luís Eduardo Magalhães

As prioridades dos programas projetos e ações para o Sistema de Limpeza Urbana e

Manejo dos Resíduos Sólidos foram propostas de acordo com as necessidades

explanadas na fase do diagnóstico.

O PMSB de é um documento com metas a serem seguidas, que devem ser

constantemente avaliadas, e se necessário, revisadas e adaptadas conforme a

necessidade. Sendo assim, a hierarquização e priorização do Sistema de Limpeza

Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos segue as demandas e prioridades que foram

destacadas no diagnóstico da situação atual, atendendo as ações de curto prazo (1 a 4

anos), ações de médio prazo (4 a 8 anos) e ações de longo prazo (8 a 20 anos).

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

As ações dos programas abrangem todas as linhas de prioridade, devendo serem

executadas durante todo o planejamento, as ações são: Educação continuada para os

catadores; manter campanhas de conscientização ambiental e coleta seletiva de

resíduos sólidos; elaboração do plano de coleta de resíduos orgânicos para

compostagem; plano de coleta do óleo de cozinha residencial e comercial; plano de

coleta dos resíduos perigosos e destinação adequada; gerenciamento das atividades

de construção civil de pequenos e grandes geradores.A hierarquização das demandas

para o manejo dos resíduos sólidos no Quadro 51.

Quadro 51 � Prioridade de ação das diretrizes referentes a limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos

Prioridade Ação

1 Encontrar área para implantação do aterro sanitário

1 Projeto do aterro sanitário

1 Implantação e operação do aterro sanitário

1 D� ����������� �������7 � ����T����� ���������:�

1 Projeto de recolhimento do óleo de cozinha

1 Recolhimento dos resíduos orgânicos para a compostagem

1 Mobilização e educação continuada para o projeto de coleta seletiva

2 Projeto de gerenciamento dos resíduos de construção civil

2 Projeto de recolhimento e destinação adequada dos resíduos especiais

Os objetivos, metas, programas, projetos e ações previstos foram baseados nos

cenários prospectivos e concepção de alternativas; na compatibilização com os demais

planos setoriais; nos objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a

universalização, admitidas soluções graduais e progressivas; na compatibilização com

os planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos; nos programas,

projetos e ações necessários para atingir os objetivos e as metas, identificando

possíveis fontes de financiamento. No prognóstico foram consideradas alternativas para

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a solução dos problemas atuais, objetivando-se atingir as metas imediatas, de curto,

médio e longo prazo.

Considerando a necessidade de minimização dos impactos ambientais gerados na área

de disposição final de resíduos, utilizada atualmente em , deve-se priorizar a ação de

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minimizar os impactos ambientais.

Os objetivos, metas e ações foram analisados e propostos de forma a compatibilizá-los

com os demais planos setoriais, objetivando-se universalizar o acesso ao serviço de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e a articulação com as políticas de

desenvolvimento visando o combate à pobreza, a exploração sustentável dos recursos

hídricos, a proteção do meio ambiente, a promoção da saúde e o bem-estar da

população.

A empresa Cone Sul executa o serviço de coleta dos resíduos domiciliares e do centro

comercial, e transporta até o vazadouro à céu aberto existente no município. O sistema

de coleta domiciliar atende 100% da área urbana e 85% da área rural. O serviço de

varrição e limpeza das vias (que corresponde a capina, poda, roçagem, coleta dos

resíduos verdes, volumosos, resíduos de construção civil e animais mortos) é

responsabilidade do Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação

na Gestão Pública (INTS). O serviço de coleta dos resíduos e limpeza das vias é

cobrado aos moradores do município através do IPTU.

O município de não possui o Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Urbanos (PGIRSU), sendo que esse apresentaria as diretrizes para as atividades que

compõem o sistema de limpeza urbana, para a correta estruturação do setor de forma

integrada, eficiente e eficaz.

O Programa de Coleta Seletiva contempla as metas e objetivos ao longo do PNSB,

planejamento, implantação e manutenção. Como o programa já existe, é necessário

serviço de manutenção, adequação, melhorias e modernização para que as demandas

sejam atendidas.

As prioridades dos programas projetos e ações para o Sistema de Limpeza Urbana e

Manejo dos Resíduos Sólidos foram propostas de acordo com as necessidades

explanadas na fase do diagnóstico. O PMSB de Luís Eduardo Magalhães é um

documento com metas a serem seguidas, que devem ser constantemente avaliadas e

adaptadas conforme a necessidade.

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A hierarquização e priorização no Sistema de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos

Sólidos segue as demandas e prioridades que foram destacadas no diagnóstico da

situação atual, atendendo as ações de curto prazo (1 a 4 anos), ações de médio prazo

(4 a 8 anos) e ações de longo prazo (8 a 20 anos).

As ações dos programas abrangem todas as linhas de prioridade, devendo serem

executadas durante todo o planejamento, as ações são: Educação Ambiental

continuada para os toda a população, inclusive os catadores; realizar campanhas de

conscientização ambiental e coleta seletiva de resíduos sólidos; elaboração do plano de

coleta seletiva, incluindo a compostagem; plano de coleta dos resíduos; melhoria nas

condições de operação do aterro local; plano de encerramento do aterro; projeto de

implantação do novo aterro sanitário no município. A hierarquização das demandas para

o manejo dos resíduos sólidos na Tabela.

Quadro 52 � Prioridade de ação das diretrizes referentes à limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos

Prioridade Ação

1 Melhoria nas condições de operação do aterro local

1 Elaboração do plano de coleta seletiva, incluindo a compostagem

1 Criação de agremiação de catadores para a coleta seletiva

1 Realizar campanhas de conscientização ambiental e coleta seletiva de resíduos sólidos

1 Educação Ambiental continuada para os toda a população, inclusive os catadores

2 Projeto de recolhimento e destinação adequada dos resíduos especiais

2 Extinção dos pontos irregulares de descarte dos RCC

2 Projeto para o novo aterro sanitário no município

3 Projeto de implantação do novo aterro sanitário

3 Plano de encerramento do aterro

3 Plano de recuperação de área degradada do aterro local

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8.15. Formulação de estratégias para a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS)

A gestão dos resíduos sólidos objetiva garantir a limpeza do município e dando

destinação adequada aos resíduos gerados na cidade, tanto naquilo que é competência

direta do poder público municipal, como no que é de responsabilidade da iniciativa

privada, afim de que esses resíduos não representem risco sanitário e ambiental à

população.

A gestão de resíduos trata-se de um conjunto articulado de ações normativas,

operacionais, financeiras e de planejamento, que uma administração municipal

desenvolve, baseada em critérios ambientais e econômicos para coletar, tratar e dispor

os resíduos sólidos de sua cidade.

8.15.1. Identificação de áreas favoráveis para a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos

A identificação de área favorável para a disposição adequada dos rejeitos deve ser

observado o Plano Diretor, considerando o zoneamento do território (incluindo o

zoneamento ambiental, se houver) com as especificidades para adequação de cada

área, conforme seus usos e restrições.

Deve ser observado também a Política Nacional de Resíduos Sólidos que faz dentre

vários aspectos inerentes aos resíduos sólidos as seguintes definições:

VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de

resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem,

a recuperação e o aproveitamento energético ou outras

destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do

SNVS,ou do Suasa entre elas a disposição final, observando

normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos

à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos

ambientais adversos;

VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição

ordenada de rejeitos em aterros, observando normas

operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à

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saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos

ambientais adversos;

Para seleção da área do aterro sanitário do município, além das legislações vigentes,

deverão ser observados alguns critérios praticados no país conforme mostra o quadro

abaixo.

CRITÉRIOS LIMITES

Distância dos

Centros Urbanos

Entre 10 a 20Km

Distância de Vias

Para a distância de vias foi adotado o valor de 100 metros do

eixo de rodovias federais e estaduais, seguindo os trabalhos de

Metroplan (1998), Vieira et al. (1999) e Gomes et al., 2001.

Distância de

recursos hídricos

Distância mínima de 200 metros de coleções hídricas ou

�����'6�� �� ��������<

Vida ùtil Maior que 10 anos

Aeroportos

I - raio de 20 Km para aeroportos que operam de acordo com as

regras de vôo por instrumento (IFR); e

II - raio de 13 Km para demais aeródromos;

Topografia As áreas devem ter características planas, com inclinação máxima em torno de 10%. Evitar terrenos em topos de morros.

Acessibilidade

É desejável existir sempre mais de uma via de acesso e evitar-

se ao máximo atravessar zonas residenciais. O volume de

tráfego nas estradas de acesso também precisa ser estudado,

dando-se preferência àquelas de fluxo de tráfego desimpedido,

sendo necessário que o planejamento do transporte considere

e se interaja de forma adequada à malha viária existente.

Profundidade do

lençol freático

Recomenda-se uma distância de 3 metros entre o fundo do

aterro e o lençol freático (para solos argilosos e argilo-arenosos

Condutividade

hidráulica do solo

Solos com baixa condutividade hidráulica (<10-4 cm/s)

apresentam maior potencial de utilização como camadas de

impermeabilização de laterais e fundo do aterro sustentável.

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317 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

CRITÉRIOS LIMITES

Áreas inundáveis

Segundo o Código Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande

do Sul, áreas sujeitas a inundações são aquelas que equivalem

às várzeas, partindo de uma cota máxima de extravasamento

�����������'6�� ����������� �����6��� �7 �:����7�������

de grande pluviosidade. Essas áreas são impróprias à

disposição de resíduos sólidos em virtude da possibilidade de

contaminação dos recursos hídricos pelos líquidos gerados nos

sistemas de aterramento. (cota de cheia � 20% a mais que a cota de cheia)

Flora e Fauna

o local escolhido não deve causar danos à ecologia, não

havendo impactos sobre a fauna e a flora. A questão ecológica

tem que se considerada. Assim a fauna e a flora existentes

devem ser analisadas e respeitada de forma que a disposição

de resíduos sólidos na região não interfira de maneira negativa

com a fauna e a flora local, ou seja, o impacto ambiental deve

ser minimizado.

Avaliação das

disposições legais

de zoneamento

referem-se às informações sobre as leis ambientais de âmbito

federal, estadual e municipal. É importante que uma descrição

detalhada do uso e ocupação do solo da região onde será

instalado o aterro sanitário. A área selecionada deve estar

situada em local em que esta atividade seja permitida pelo

zoneamento ambiental do município.

Jazidas

É importante que seja feita a avaliação da disponibilidade de

material de cobertura diária (qualidade e quantidade) e da

disponibilidade de material para liner (com baixa condutividade

hidráulica). A proximidade de jazidas de terra é muito

aconselhável, para que haja sempre abundância de material de

cobertura. O material de cobertura indicado é aquele cuja composição apresenta 50% a 60% de areia e o restante uma mistura equilibrada entre silte e argila. Em geral são necessários aproximadamente 1m3 de terra para 6 toneladas de lixo. Atualmente outros materiais como lodo de

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

CRITÉRIOS LIMITES

drenagem e esgoto vêm sendo empregados com sucesso como

material de cobertura..

Ventos

predominantes

A direção dos ventos predominantes não deve possibilitar o

transporte de poeira ou maus odores para núcleos

habitacionais.

Outros

Deve-se, ainda observar: ·as legislações de uso do solo e de

proteção dos recursos naturais; · as possibilidades de fácil

acesso em qualquer época do ano; e · a menor distância

possível entre a área escolhida e os geradores de resíduos.

Através dos critérios apresentados anteriormente, uma área do município foi

selecionada com capacidade de atender os critérios e legislações inerentes a seleção

de aterro. Este ponto trata-se de uma sugestão para implantação do aterro sanitário

municipal que deverá ser observado avaliado pelo município quanto a sua viabilidade,

bem como compatibilizado com o Estudos de Concepção e proposição de

alternativas pelo PAC 2 Grupo 1 - UGR o qual comtempla o município de Luís Eduardo

Magalhães.

Opção 1

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319 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Figura 107- Indicação 1 de área para implantação de aterro sanitário Localização:Latitude:12°13'2.25"S Longitude: 45°50'58.83"O

Opção 02

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Figura 108- Indicação 2 de área para implantação de aterro sanitário Localização: Latitude 12°11'49.98"S e Longitude 45°49'26.79"O

8.15.2. Identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de economia de escala, a proximidades dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos ambientais

A Lei 12. 305 de 2010 estabelece em seu art. 19. O conteúdo mínimo para a elaboração

de plano de gerenciamento de resíduos sólidos. O Art. 18, da Lei 12.350/2010 no inciso

I, § 1º estabelece prioridade no acesso aos recursos da União àqueles municípios que

optarem por soluções consorciadas intermunicipais para a gestão de resíduos sólidos,

ou que se inserirem de forma voluntária nos planos microrregionais.

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

321 - Ano III - Nº 507

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8.15.3. Identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos ao plano de gerenciamento específico nos termos do artigo 20 ou a sistema de logística reversa na forma do artigo 33, observadas as disposições desta Lei e de seu regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS

A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece em seu art. 20 os geradores de

resíduos sólidos sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento. Sendo eles:

� Geradores de resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados

�� � ��7�� ���������� ������������ � �4�� ����?

� Geradores de resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e

instalações industriais;

� Geradores de resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde,

conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos

do Sisnama e do SNVS;

� Geradores de resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa,

extração ou beneficiamento de minérios;

� Os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem resíduos

perigosos e/ou que gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não

perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos

resíduos domiciliares pelo poder público municipal;

� As empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas

estabelecidas pelos órgãos do Sisnama;

� Os responsáveis pelos terminais e outras instalações que gerem resíduos de

serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais

alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;

� Os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão

competente do Sisnama, do SNVS ou do Suasa.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8.15.4. Definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização

Para definição das diretrizes, estratégias e programação das ações é necessário

considerar os agentes envolvidos e suas respectivas responsabilidades para que as

diretrizes da PNRS sejam atendidas.

As responsabilidades são descritas abaixo:

� Serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos domiciliares �

responsabilidade a ser exercida pela Prefeitura Municipal

� Resíduos gerados em prédios públicos � responsabilidade do gestor específico

(RSS gerado em hospitais públicos, RCC gerado em obras públicas, resíduos

de prédios administrativos).

� Resíduos gerados em ambientes privados: responsabilidade do gerador privado

(atividades em geral)

� Resíduos definidos como de logística reversa: responsabilidade definida em lei

(fabricadores, importadores, distribuidores e comerciantes).

� Resíduos com Plano de Gerenciamento obrigatório: responsabilidade do

gerador privado (instalações de saneamento, indústrias, serviços de saúde,

mineradores).

� Pelo acondicionamento adequado e diferenciado, e pela disponibilização

adequada para coleta convencional ou seletiva � responsabilidade do

consumidor/ gerador domiciliar.

De acordo com a lei 12.305/2010, em seu artigo 35, sempre que estabelecido sistema

de coleta seletiva ou de logística reversa, o consumidor deve: acondicionar

adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados; e disponibilizar

adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para a coleta ou

devolução.

O artigo 84 do decreto 7.404/2010 prevê que os consumidores que descumpram suas

obrigações estarão sujeitos à advertência e, em reincidência, multas de R$ 50 a R$ 500,

que poderá ser convertida em prestação de serviços.

Em relação a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, será

descrito o agente social, grau de atuação, atribuições especificas. É da responsabilidade

comum de todos agentes assegurar o cumprimento da Política Nacional de Resíduos

Sólidos.

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323 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� Agente Social: Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes

Grau de atuação: Pleno

Atribuições específicas: Responsabilidade por atividades decorrentes da inserção do

produto no processo produtivo até sua destinação final.

� Município (Poder Público)

Grau de atuação: Subsidiário (auxiliar)

Atribuições específicas: - Responsabilidade por atividades decorrentes da prestação

dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, que

impactam, ainda que indiretamente, no ciclo produtivo;

- Responsabilidade por regular e fiscalizar as atividades decorrentes da

responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

- Desempenhar atividades para a manutenção do ciclo produtivo, desde que haja

previsão no acordo setorial ou no termo de compromisso e, ainda, mediante a devida

contraprestação pelo subsistema empresarial.

� Consumidores

Atribuições específicas: - Responsabilidade pela segregação na fonte dos materiais

passíveis de reciclagem e dos produtos pós-consumo e, por conseguinte, pela oferta

deles perante a coleta seletiva ou sistema de logística reversa.

8.15.5. Sistema de cálculo dos custos de prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços, observadas a Lei n°11.445 de 2007

Para composição do sistema deste sistema, o titular do serviço de limpeza e manejo

dos resíduos sólidos deverá observar a Política Nacional de Saneamento Básico que

dispõe as condições necessárias para implementação do mesmo, não somente no setor

de resíduos sólidos como em todos os setores do saneamento básico.

A Lei 11.445/2007 estabelece em seu art. 23 que a entidade reguladora editará normas

relativas às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, que

abrangerão, entre alguns aspectos medição, faturamento e cobrança de serviços. A Lei

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

também que os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade

econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela

cobrança dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas

ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do

serviço ou de suas atividades.

Além disso, a instituição das tarifas, preços públicos e taxas para os serviços de

saneamento básico observará as seguintes diretrizes:

I - prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas à saúde

pública;

II - ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços;

III - geração dos recursos necessários para realização dos investimentos,

objetivando o cumprimento das metas e objetivos do serviço;

IV - inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos;

V - recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de

eficiência;

VI - remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços;

VII - estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os

níveis exigidos de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços;

VIII - incentivo à eficiência dos prestadores dos serviços.

8.15.6. Metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, visando a redução da quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada

A PNRS traz responsabilidades para o setor público, o setor empresarial e todos os

cidadãos. Por isso, para que o PMGIRS tenha sucesso no alcance de suas metas e

objetivos, a educação ambiental tem papel fundamental na sensibilização da sociedade

sobre os deveres e as regras relacionadas à gestão dos resíduos sólidos.

A educação ambiental na gestão dos resíduos sólidos é parte integrante da PNRS e tem

como objetivo o aprimoramento do conhecimento, dos valores, dos comportamentos e

do estilo de vida relacionados com a gestão e o gerenciamento ambientalmente

adequado aos resíduos sólidos (Art. 77, Decreto nº 7.404/2010).

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325 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

O decreto nº 7.04/2010 impõe algumas medidas que devem ser adotadas pelo Poder

Público visando a promoção da educação ambiental (Art. 77, § 2º, incisos I a VIII):

I. Incentivar atividades de caráter educativo e pedagógico, em colaboração com

entidades do setor empresarial e da sociedade civil organizada;

II. Promover a articulação da educação ambiental na gestão dos resíduos sólidos

com a Política Nacional de Educação Ambiental;

III. Realizar ações educativas voltadas aos fabricantes, importadores, com enfoque

diferenciado para os agentes envolvidos direta e indiretamente com os sistemas

de coleta seletiva e logística reversa;

IV. Desenvolver ações educativas voltadas à conscientização dos consumidores

com relação ao consumo sustentável e às suas responsabilidades no âmbito da

responsabilidade compartilhada;

V. Apoiar as pesquisas realizadas por órgãos oficiais, pelas universidades, por

organizações não governamentais e por setores empresariais, bem como a

elaboração de estudos, a coleta de dados e de informações sobre o

comportamento do consumidor brasileiro;

VI. Elaborar e implementar planos de produção e consumo sustentável;

VII. Promover a capacitação de gestores públicos para que atuem como

multiplicadores nos diversos aspectos da gestão integrada dos resíduos sólidos;

VIII. Divulgar os conceitos relacionados com a coleta seletiva, com a logística

reversa, com o consumo consciente e com a minimização da geração de

resíduos sólidos.

De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental, a EA pode ser realizada de

duas formas:

� Formal: é desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino

públicas e privada, incluindo a educação básica, superior, especial, profissional

e de jovens e adultos, de forma integrada, contínua e permanente, não devendo

ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino, salvo em caso

de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da

educação ambiental,

� Não Formal: é definida como as ações e práticas educativas voltadas à

sensibilização da coletividade sobre assuntos ambientais e sua organização e

participação na defesa da qualidade do meio ambiente

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

A educação ambiental deve atingir todos os cidadãos do município de , através de

metodologia participativa, estimulando nos participantes a consciência crítica sobre a

problemática ambiental, de forma que além de usuário sinta-se responsável pelo meio

que o cerca.

Assuntos como: produção de resíduos sólidos, conceitos de consumo, consumismo,

sustentabilidade, novo paradigma da gestão dos resíduos (não geração, redução,

reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos) deverão ser abordados.

A metodologia participativa contempla três diferentes tipos de agentes: multiplicadores,

escolas e comunidades. Deverá ser desenvolvido trabalho educativo com o corpo

técnico municipal pertencentes às secretarias de educação, saúde, infraestrutura e meio

ambiente, responsáveis pela multiplicação das atividades de educação ambiental nas

escolas e sociedade, em geral. O corpo técnico municipal deverá adquirir informação e

consciência que permita atuação junto à comunidade em conjunto e de forma direta.

As escolas deverão incorporar nos seus programas as questões que afetam a vida da

população em conjunto, como é o caso do saneamento básico. Deverão ser realizados

debates, seminários, discussões que estimulem o debate e colabore de forma eficiente

com a sensibilidade dos alunos de forma que estes comprometam-se com a

preservação e recuperação do meio ambiente.

É essencial ser passado para crianças, adolescentes, jovens a importância dos

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pode ser reaproveitados/reciclados, gerando trabalho e renda para a população em

condição de exclusão social.

Assim, nas escolas serão implantados sistemas de coleta seletiva, de forma que os

resíduos sejam segregados, acondicionados de forma correta. Os alunos então

participarão e adotarão novos hábitos e postura em relação aos resíduos sólidos,

tornando-se agentes transformadores juntos aos amigos, familiares.

Para que as atividades sejam realizadas nas escolas públicas e privadas será

necessário elaboração de material de apoio como cartilhas, folhetos, vídeos educativos.

Em relação à comunidade em geral, deverão acontecer atividades como seminários,

palestras, conferencias que sensibilizem e sejam capazes de alterar os

comportamentos, de forma que conserve o meio ambiente e minimize o consumismo e

a geração de resíduos sólidos.

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

327 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

De acordo com Bacelar et. al. (2009), outro método educativo utilizado para sensibilizar

a população, é a cartilha, sendo atualmente amplamente utilizada por órgãos públicos

para transmissão de informação. Essa ferramenta consiste em qualquer compilação

elementar que prescreva um padrão de comportamento por meio de ilustrações. As

cartilhas são essenciais para reproduzir a realidade em muitos aspectos; facilitar a

percepção de detalhes e ter visualização imediata de processos muito lentos ou rápidos.

Para que seu uso seja bem-sucedido é preciso que se tenha uma linguagem acessível,

objetivo definido e que ela seja focada numa realidade específica.

Então, para que haver sucesso na implantação do PMGIRS é necessário desenvolver

Programa de Educação Ambiental voltado para o público formal e não-formal e com

estratégias diversificadas para possibilitar o envolvimento de toda a comunidade

8.15.7. Respectivas medidas saneadoras para os passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas contaminadas, identificadas na etapa anterior.

A área onde foram dispostos os resíduos sólidos inadequadamente na Sede Municipal

é uma área degradada e deve ser objeto de recuperação ambiental. Em qualquer

técnica que seja adotada para o encerramento de lixões é necessário que seja

elaborado um Plano de Reabilitação de Área Degradada por Lixão, que de acordo com

a FEAM (2010), deve contemplar as seguintes informações:

1) Caracterização e identificação do empreendimento e dos responsáveis pelo

projeto;

2) Levantamento topográfico/cadastral com indicação de cu���'6�� ���8��

cisternas e edificações existentes no entorno de até 500 metros;

3) Caracterização geológica/ geotécnica da área;

4) Diagnóstico ambiental simplificado, com a descrição dos aspectos físicos e

socioeconômicos da área de entorno do depósito de lixo;

5) Caracterização das águas subterrâneas em pelo menos 2 pontos, um a

montante e um a jusante do depósito de lixo;

6) Memorial descritivo das propostas para os processos de recuperação,

contendo orientações para execução dos serviços de reconformação

geométrica, selagem do lixão, drenagem das águas pluviais, drenagem dos

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

gases, drenagem e tratamento dos lixiviados, cobertura vegetal e isolamento

da área;

7) Definição das alternativas de uso futuro da área;

8) Definição de um programa de monitoramento da estabilidade do maciço; do

estado de manutenção dos sistemas de drenagem (pluvial, gases e

lixiviados), qualidade das águas superficiais e subterrâneas, crescimento e

controle da cobertura vegetal, sistema de sinalização e isolamento da área;

9) Custos estimados e cronograma de execução.

Diante o alto potencial de contaminação, torna-se imprescindível a investigação visando

verificar a existência ou ausência de contaminação dos solos e das águas subterrâneas.

O gerenciamento de áreas contaminadas tem como objetivo minimizar os riscos que

estão sujeitos a o meio ambiente e antrópico, por um conjunto de medidas que permitam

o conhecimento dessas áreas e dos impactos por elas causados, oferecendo

instrumentos necessários à tomada de decisão quanto às formas de intervenção mais

adequadas (Cetesb, 1999).

São definidos dois processos com metodologias sequenciais que constituem a base de

gerenciamento: processo de identificação e processo de recuperação. Tem como

objetivo principal a localização das áreas contaminadas e adoção de medidas corretivas

que possibilitem a recuperação das áreas para um uso compatível com as metas

estabelecidas a ser atingidas após a intervenção, respectivamente.

Os procedimentos adotados para o gerenciamento da área do lixão são estabelecidos

pela Cetesb que apresenta metodologia para identificação, avaliação, investigação e

remediação, apresentados a seguir:

1. Identificação das áreas contaminadas

Os limites da área a ser abrangida e os objetivos principais a serem alcançados pelo

gerenciamento, considerando os principais bens a proteger.

a) Identificação de áreas potencialmente contaminadas: Devem ser identificadas

as áreas onde foram dispostos os resíduos sólidos e prováveis locais que tenha

ocorrido percolação do lixiviado, que devido suas características físico-químicas,

biológicas e toxicológicas possam ter causado danos aos bens a proteger que

tiveram contato com estes.

b) Avaliação preliminar: Um diagnóstico inicial das áreas potencialmente

contaminadas deve ser realizado, onde se busca informações existentes e

informações coletadas em inspeções de reconhecimento de cada área. As

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329 - Ano III - Nº 507

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informações existentes devem ser identificadas e reunidas pela elaboração de

um levantamento histórico das atividades desenvolvidas ou em desenvolvimento

da área e o levantamento de dados sobre o meio físico. Os resultados obtidos

durante esta etapa possibilita classificar as áreas como: áreas potencialmente

contaminadas, áreas suspeitas de contaminação ou áreas contaminadas.

c) Investigação confirmatória: Esta etapa encerra o processo de identificação de

áreas contaminadas, tendo como objetivo confirmar ou não a existência de

contaminação nas áreas suspeitas de contaminação. Estas são avaliadas

utilizando-se métodos diretos e indiretos de investigação, visando comprovar a

presença de contaminantes. O processo de confirmação de contaminação

ocorre basicamente pela coleta de solo e /ou água subterrânea para análises

químicas. Os resultados obtidos nesta etapa subsidiam as ações necessárias

para a solução dos problemas levantados.

2. Identificação das áreas contaminadas

d) Investigação detalhada: É o primeiro processo de recuperação de áreas

contaminadas. Tem como objetivo avaliar detalhadamente as características da

fonte de contaminação e dos meios afetados, determinando-se as dimensões

das áreas ou volumes afetados, os tipos de contaminantes presentes e suas

concentrações.

e) Avaliação de risco: O objetivo principal desta etapa é a quantificação dos riscos

gerados pelas áreas contaminadas aos bens a proteger. Essa quantificação é

baseada em princípios de toxicologia, química e comportamento e transporte de

contaminantes. Os resultados são utilizados para estabelecer a necessidade de

remediação e embasar a seleção de técnicas que serão utilizadas para tal

f) Investigação para remediação: Possui como objetivo selecionar as técnicas

existentes que são possíveis, apropriadas e legalmente permissíveis para o caso

em estudo

g) Projeto de remediação: Deverá conter planos de trabalho de segurança dos

trabalhadores e vizinhança, plano detalhado de implantação, operação do

sistema de remediação, contendo procedimentos, cronogramas detalhados e o

plano de monitoramento da eficiência do sistema, com os pontos de coleta de

dados definidos, parâmetros a ser analisados, frequência de amostragem e os

limites de ou padrões definidos como objetivos a ser atingidos pela remediação

para interpretação de resultados. Este projeto deve ser confeccionado, pare ser

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utilizados como a base técnica para o órgão gerenciador avaliar a possibilidade

de autorizar ou não a implantação e operação dos sistemas de remediação.

h) Remediação: É a implementação de medidas que resultem no saneamento da

área de modo a atingir os objetivos aprovados a partir do projeto de remediação.

Os trabalhos de remediação das áreas contaminadas devem ser continuamente

avaliados de modo a verificar a real eficiência das medidas implementadas,

assim como dos possíveis impactos causados aos bens a proteger pelas ações

de remediação. O encerramento dessa etapa ocorrerá após a anuência do órgão

de controle ambiental, quando os níveis definidos no projeto de remediação

forem atingidos.

i) Monitoramento: os resultados obtidos com o monitoramento serão utilizados

para a verificação da eficiência da remediação, sendo observado se os objetivos

estabelecidos estão sendo atingidos.

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9. CONCEPÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES EM SANEAMENTO

8.8. OBJETIVO

Os Programas, Projetos e Ações aqui determinados objetivam: promover o direito à

cidade, à saúde e a qualidade de vida, a sustentabilidade ambiental e melhorar o

gerenciamento e a prestação de serviços de saneamento básico.

8.9. PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES IMEDIATAS E AÇÕES PRIORITÁRIAS

As ações imediatas apresentam urgência maior, pois se não forem tomadas as

providências emergenciais os serviços podem ser comprometidos e podem impactar

negativamente a qualidade de vida da população. Estas ações devem ser realizadas em

curto prazo para mitigar os problemas e servir de base para implantação de medidas mais

efetivas de forma a corrigir falhas mais graves do sistema.

Desta maneira, as ações imediatas devem ser executadas pelo menos até o primeiro ano

de vigência do plano, pois irão corrigir os problemas mais urgentes apresentados no

diagnóstico.

As ações que serão apresentadas a seguir estão incluídas nos Programas que serão

elaborados para o PMSB do município de Luís Eduardo Magalhães, mas por terem

caráter emergencial serão destacadas no presente item.

A partir do que foi estabelecido na fase anterior, Prognóstico das Alternativas, serão

apresentadas as ações emergenciais para os serviços dos quatro eixos do saneamento

básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem

urbana).

Serão elencadas a seguir as ações imediatas a partir do que foi observado na fase de

diagnóstico e estabelecido na fase de prognóstico.

8.10. Ações Imediatas

Este tópico é o instrumento de ligação entre as demandas de serviços e ações

existentes na administração municipal de Luís Eduardo Magalhães. Os projetos e

estudos existentes para minimização dos problemas de saneamento básico do

município deverão ser aqui identificados.

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333 - Ano III - Nº 507

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ABASTECIMENTO DE ÁGUA

� Estimular a integração das ações previstas no Plano da Bacia Hidrográfica

do Rio São Francisco com relação ao eixo de Qualidade da água e

Saneamento

RESÍDUOS SÓLIDOS

� Desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária, destinado

às crianças das da zona rural�� � ��M��� �2������Guardiões Ambientais�� ����

como objetivo integrar e congregar as crianças às questões ambientais e

incentivar e valorizar as atividades desenvolvidas pelas crianças em relação ao

meio ambiente.

� A������7�7�������������4������������M�������� �*�����7 �*���6�� ��@���

envolve toda população municipal, associações, empresas e poder público e seu

principal objetivo é envolver a comunidade e incentivar as práticas de coleta

seletiva, além de fortalecer a solidariedade e inclusão social, bem como reduzir

a quantidade de resíduos sólidos encaminhados para o lixão.

� E��� �� 8:� � � ������ �� D�� � A����!�� � � � ����� 8:� �� ��4��� � �

construção civil da população;

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� Ampliação da Cooperativa de Catadores;

� Parceria Pública Privada para coleta, manejo e destinação adequada dos

resíduos

� E��� �� 8:� D�M��� ��� �������� 8:� ������ �� �*��� J������� ����� �� � � �

certificação dos produtos e empresas que estão em funcionamento de acordo

com a Leis Ambientais vigentes;

� Ambientação do Projeto de Logística Reversa;

� Programa A3PLEM � Programa de Agenda Ambiental na Administração Pública.

Este programa visa diminuir o gasto dentro dos setores públicos (material de

escritório, água, energia, combustível, copos descartáveis, etc).

� Estimular a integração das ações previstas no Plano da Bacia

Hidrográfica do Rio São Francisco correlatas à resíduos sólidos

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DRENAGEM

� Levantamento do percentual de ruas pavimentadas do município, o que

está previsto para ser finalizado até meados de março de 2018.

� Pavimentação e drenagem Profunda, inclusive no canal no Loteamento

Novo Paraná

� Reservatório para bacia de amortecimento para recebimento de águas

pluviais da bacia de contribuição Mimoso do Oeste

� Pavimentação e drenagem nas ruas do Loteamento Mimoso do Oeste

� Pavimentação e drenagem profunda no Loteamento Jardim da Acácias

8.11. Ações Prioritárias

As ações prioritárias apresentam urgência maior, se não forem tomadas as providências

emergenciais os serviços podem ser comprometidos e podem impactar negativamente a

qualidade de vida da população. Estas ações devem ser realizadas em curto prazo para

mitigar os problemas e servir de base para implantação de medidas mais efetivas de

forma a corrigir falhas mais graves do sistema.

Desta maneira, as ações imediatas devem ser executadas pelo menos até o primeiro ano

de vigência do plano, pois irão corrigir os problemas mais urgentes apresentados no

diagnóstico.

Serviços de abastecimento de água

A partir do que foi estabelecido na fase anterior, Prognóstico das Alternativas serão

apresentadas as ações emergenciais para os serviços de abastecimento de água de Luís

Eduardo Magalhães.

� Plano de adequação dos loteamentos para interligar ao sistema público da

Embasa

De acordo com o diagnóstico existem loteamentos que possuem sistemas autônomos

para o abastecimento de água, desta maneira o percentual informado pelo SNIS (95%)

em 2012 não reflete a realidade. O percentual abastecido pela Embasa na sede

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335 - Ano III - Nº 507

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municipal é 59% da população, sendo o restante da população abastecido por sistemas

Autônomos coletivos/ individuais, não monitorados.

Atualmente, há proposta de adequação das redes dos condomínios ao padrão

estabelecido pela Embasa, mas existem limitações técnicas como: diâmetro das

tubulações, tipo de material, pressão interna, cota e volume dos reservatórios.

Essa proposta tem como objetivo adequar os loteamentos antigos e aumentar a

fiscalização dos novos, tendo em vista a exigência da Secretaria de Infraestrutura dos

novos loteamentos serem dotados de infraestrutura entre elas, rede de abastecimento

de água, e que estas atendam os padrões da Embasa a fim de que sejam interligados

à rede pública de abastecimento de água da concessionária, assim que for possível

essa interligação ou simplesmente a Embasa assumir a operação do sistema autônomo.

� Monitoramento da qualidade da água dos sistemas autônomos

De acordo com o diagnóstico, 41% dos habitantes são abastecidos por sistemas

Autônomos coletivos (sistemas autônomos). Não há controle da qualidade da água

utilizada para o consumo humano, desta maneira, a prefeitura deve realizar/ incentivar

tal medida mesmo que seja de forma provisória, enquanto esses sistemas não sejam

ligados ao sistema da Embasa. Para execução do monitoramento desses poços é

necessário que sejam cadastrados 100% dos poços individuais e coletivos.

� Monitoramento da qualidade da água dos sistemas rurais

Nos sistemas das comunidades rurais não há monitoramento da qualidade da água.

Deve-se criar um programa de monitoramento contínuo da qualidade da água e atrelado

ao monitoramento um investimento em educação ambiental oferecido à comunidade

visando o correto manuseio e manutenção do sistema, com apoio prefeitura. Este

monitoramento deverá estar de acordo com o preconizado pela Portaria 2.914/2011 do

Ministério da Saúde que dispõe em seu escopo os procedimentos de controle e de

vigilância da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

� Capacitação para os operadores dos sistemas rurais

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Em cada comunidade é escolhida uma pessoa responsável para operar o sistema,

porém há vezes em que o operador não recebe capacitação para tal exercer tal

atividade.

É desejável criar curso de capacitação para que os operadores possam resolver

pequenos problemas e prever visitas periódicas para a manutenção preventiva dos

equipamentos, evitando intermitência dos sistemas.

� Aumento da capacidade de reservação para atendimento aos loteamentos com

sistema de abastecimento próprio

Caso o sistema da Embasa abastecesse 100% da população urbana atualmente, o

déficit na reservação seria de 3.515 m³. Para execução do plano de adequação será

necessário implantação de novos reservatórios. Essa ação já está sendo prevista pela

Embasa.

� Melhoria nos sistemas de abastecimentos da zona rural

Nas comunidades da zona rural que possuem sistemas de abastecimento construídos

pela Cerb, alguns destes apresentam situações precárias na operação, que ocorrem por

falta ou inadequação da manutenção. É desejável que se firme parceria entre as

Secretarias de Agricultura, Meio Ambiente e Infraestrutura do município visando à

melhoria dos equipamentos e treinamentos para operadores dos sistemas. Outra

alternativa é a criação da CENTRAL, no município.

Serviços de esgotamento sanitário

Serão elencadas as ações imediatas referentes ao sistema de esgotamento sanitário, a

partir do que foi observado na fase de diagnóstico e estabelecido na fase de prognóstico.

� Resolução de pendências jurídicas entre prefeitura, CODEVASF e EMBASA,

particularmente quanto à responsabilidade pelos reparos e complementações do

SES e o licenciamento ambiental.

� Imediata recuperação dos interceptores e emissário danificados pela erosão do

Canal do Caminho das Arvores, no Loteamento Florais Lea 2.

� Desobstrução e complementação de trechos da rede coletora, particularmente

no Bairro Santa Cruz;

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337 - Ano III - Nº 507

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� Recuperação das estruturas físicas da ETE, onde ocorreu recalque diferencial

dos DAFAs, danificação dos barriletes de entrada e saída, erosão dos taludes

das Lagoas;

� Interromper contribuições clandestinas de esgotos na rede de esgotamento

existente

Até o momento não foi autorizada pela concessionária que as contribuições de esgoto

lançadas na rede pública de coleta, pois o sistema não está concluído e a ETE não

possui licença para operação.

� Comissionamento do sistema para entrada plena do SES

Com a finalidade de assegurar que as estruturas físicas que compõem o Sistema de

Esgotamento Sanitário estejam projetadas, instaladas e operando de acordo com as

necessidades e requisitos operacionais.

� Projeto de ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário

Serviços de resíduos sólidos

� Programa de Educação Sanitária e Ambiental

Considerando que o êxito das ações depende da colaboração e participação popular, é

necessário um programa continuado de educação ambiental e sanitária destinado a toda

comunidade rural e urbana de Luís Eduardo Magalhães.

� Plano de Gerenciamento Integrado dos Resíduos Sólidos

A elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos será

condição necessária para que os municípios tenham acesso aos recursos da União

destinados a limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, bem como para que sejam

beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito (Artigo

78 do Decreto 7.404/2010).

� Projeto de Encerramento do Lixão

� Plano de Recuperação de Áreas Degradadas proveniente da disposição

inadequada dos resíduos

� Projeto do Aterro Sanitário

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� Instalação de contêineres ou construção de local para depósito provisório nas

agrovilas

� Remoção dos resíduos de construção civil e volumosos dos locais inadequados

� Implantação do Aterro sanitário

� A����� �����������:�

� 1����� 8:�� �6�� ����� � � ���������:�

Serviços de drenagem e manejo das águas pluviais

� Plano de ação imediata para reduzir a quantidade de áreas alagadiças

� Plano de aumento da seção do Canal do Mimoso e Caminho das Árvores/

Floraes Léa

� Projeto para ampliação e adequação da rede de microdrenagem existente

Na fase de diagnóstico foi observado que existem ruas pavimentadas que não possuem

sarjetas. Existem vias com sarjetas e pavimentadas, porém não possuem declividade

suficiente que favoreça o escoamento superficial. Desta forma, é necessário realizar

readequação das pavimentações, sarjetas, implantação de novas bocas de lobo e

galerias, conforme a necessidade. Assim, o melhoramento das ruas deve assegurar o

escoamento eficiente das águas pluviais.

� Pavimentação das vias

Na fase de prognóstico a pavimentação das ruas foi tratada como ação prioritária. É

necessário que a pavimentação seja realizada de forma adequada, ou seja,

considerando a declividade transversal a fim de que as águas pluviais sejam

direcionadas para sarjetas, que também deverão ser construídas concomitantemente.

Para esta ação é importante elaboração de projeto, pois deverá ser previsto além da

pavimentação, as bocas de lobo, galerias para eficiente drenagem das águas pluviais.

� Limpeza e manutenção das redes de microdrenagem existentes

Na fase de diagnóstico foram identificadas caixas coletores, bocas de lobo, grelhas sem

a devida manutenção. É necessário executar a limpeza e desobstrução do sistema de

microdrenagem. Importante que neste momento sejam observados os reparos que

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tenham de ser feitos a fim de melhorar as condições de escoamentos das águas

pluviais.

Devido ao tráfego de carretas de grande peso pelas ruas da cidade, as grelhas estão

sendo danificadas, havendo a necessidade de serem recuperadas de forma a resistirem

a grandes cargas.

� Limpeza e manutenção dos canais de macrodrenagem

Os canais de macrodrenagem estão em mau estado de conservação e

subdimensionados, apresentando erosões e estrangulamento do leito.

� Canal do Mimoso: necessita de retificação e revestimento em alguns trechos,

dragagem e limpeza, desobstrução, com ampliação dos diâmetros de bueiros e

travessias de ruas e acessos a garagens, e bacias de retenção.

� Canal Caminho das Árvores(Floraes Lea 2): necessita de revestimento em

alguns trechos, dragagem e limpeza, bacia de retenção.

� Canal Santa Cruz: limpeza do canal e revestimento em alguns trechos em

particular da extensão que percorre pela Rua Itabuna

� Canal Jardim das Acácias: Conclusão e Revestimento do canal

� Canal da rodovia BR 020: Revestimento de alguns trechos e bacia de retenção,

para conter a erosão que ameaça solapar a pista

� Obras de intervenção para erosões ocasionadas pelas águas pluviais

� Erosão da Rua Itabuna: Revestir a parte do canal que se encontra erodida e

utilizar mecanismos de dissipação de energia para reduzir a velocidade das

águas pluviais ao longo do canal e dimensionar adequadamente as secções das

travessias.

� Erosão da Rua Teixeira de Freitas: Realizar revestimento do canal e construir

uma ponte no local onde houve o rompimento da rua e dimensionar

adequadamente as secções das travessias.

A seguir é apresentado um quadro resumo das ações imediatas definidas na fase do

prognóstico.

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Quadro 53. Ações emergenciais previstas para as quatro componentes do Saneamento Básico

COMPONENTE DO SANEAMENTO AÇÕES EMERGENCIAIS

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Elaborar projeto para implantação de nova rede nos loteamentos de forma que se adeque ao estabelecido pelo sistema da Embasa

Realizar cadastramento de 100% dos poços utilizados para abastecimento público

Elaborar plano de monitoramento contínuo de acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde

Elaborar um plano de capacitação para operadores dos sistemas da zona rural

Elaborar projeto para ampliar capacidade de reservação do sistema da Embasa

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Resolução de pendências entre prefeitura, CODEVASF e Embasa

Recuperação dos Interceptores e emissário danificados pela erosão do Canal Caminho das Árvores

Desobstrução e complementação da rede coletora no Loteamento Santa Cruz

Recuperação das estruturas físicas da Estação de Tratamento de Esgoto

Interromper contribuição clandestina de esgotos na rede pública existente

Projeto para ampliação do sistema de esgotamento sanitário

Comissionamento do Sistema de Esgotamento Sanitário

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341 - Ano III - Nº 507

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COMPONENTE DO SANEAMENTO AÇÕES EMERGENCIAIS

RESÍDUOS SÓLIDOS

Instalação de contêineres ou construção de local para depósito provisório nas localidades rurais

Remoção dos resíduos de construção civil e volumosos dos locais inadequados

Elaboração do Projeto para o Aterro Sanitário Municipal de Luís Eduardo Magalhães

DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS

Projeto para ampliação e adequação da rede de microdrenagem existente

Pavimentação das ruas, com microdrenagem (sarjetas, grelhas, bocas de lobo, galerias)

Limpeza e manutenção das sarjetas, bocas de lobo, galerias, grelhas existentes

Limpeza e manutenção dos canais de macrodrenagem

Obras de intervenção para conter e corrigir as erosões ocasionadas pelas águas pluviais

8.12. Programação das ações do PMSB Luís Eduardo Magalhães

Um Plano de Saneamento contém informações básicas incluindo os objetivos gerais do

que se pretende fazer, neste caso, é obedecer às diretrizes da Política Nacional de

Saneamento. Para alcançar os objetivos do Plano é necessária a composição dos

Programas, Projetos e Ações que deverão ser cumpridos dentro do horizonte do Plano

(20 anos).

Os Programas de saneamento aqui apresentados são conjuntos de projetos

coordenados entre si de forma articulada visam objetivos comuns. Essa integração pode

ocorrer por meio do desmembramento de um projeto em diversos outros projetos

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menores, em função de sua extrema complexidade ou através da agregação de projetos

relacionados e executados de forma paralela.

Os Projetos são partes integrantes de um determinado Programa. Isso porque para cada

programa estabelecido, serão estabelecidos projetos com objetivos menores de forma

a atender o objetivo principal do Programa em questão, ou seja, os projetos são subitens

do programa

Já as ações, como o próprio nome sugere, tratam-se do que deverá ser feito pela gestão

para se atingir as metas de cada programa ou de cada projeto e consequentemente

atender o objetivo geral do Plano de Saneamento

A figura a seguir apresenta um organograma modelo da formulação dos Programas,

Projetos e Ações de um Plano de Saneamento.

.Figura 109 Organograma: Organização do Programas, Projetos e Ações

Os programas, projetos e ações devem contemplar:

� Promoção do direito à cidadania

� Promoção da saúde e da qualidade de vida

� Promoção da sustentabilidade ambiental e

� Melhoria do gerenciamento e da prestação de serviços

PLANO

PROGRAMA 01

PROJETO 01

AÇÃO 01 AÇÃO 02

PROJETO 02

AÇÃO 01 AÇÃO 02

PROGRAMA 02

PROJETO 01

AÇÃO01

PROEJTO0 02

AÇÃO 01 AÇÃO 02 AÇÃO 03

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Luís Eduardo Magalhães

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343 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

A seguir ocorrerá a definição de programas, projetos e ações tendo seus custos baseados

nos estudos �D����������2����� ��7 ��������� ���������M���7������ ����������

médio e longo prazo visando a melhoria do acesso e qualidade na prestação dos serviços

de saneamento básico.

As ações e programas serão expostos a seguir e possuem como objetivo a

universalização, equidade, integralidade do saneamento básico da população urbana e

rural.

Para avaliação sistemática de cada programa estabelecido foi formulado indicador a fim

de analisar a eficiência, eficácia e efetividade das ações programadas.

O investimento necessário para que estes Programas e Ações sejam executados foram

encontrados a partir de estimativas de custos, de acordo com os parâmetros usuais do

setor. A estimativa de custo é aceitável na etapa de planejamento, porém no momento da

contratação dos serviços os custos deverão ser precisos e atualizados, tendo-se os

projetos básicos e/ou executivos. A implantação dos programas estabelecidos deverá

considerara disponibilidade orçamentária e o alinhamento ao Plano Plurianual e às

prioridades do governo.

PROGRAMAS OBJETIVOS PROJETO DESCRIÇÃO

P.01 MELHORIA

ORGANIZACIONAL E GERENCIAL

Criar decretos, instrumentalizando o

Município de Luís Eduardo Magalhães para a

implementação do Sistema Municipal de Saneamento

Básico

Planejamento Institucional do Saneamento

Básico

Definir a execução do PMSB, ajustar e definir diretrizes para a prefeitura municipal, como a implantação e

consolidação dos instrumentos normativos e mecanismos de gestão da Política Municipal de Saneamento Básico.

Promover sensibilização da população quanto à

importância da conservação do meio ambiente,

capacitando multiplicadores para desenvolver atividades

de mobilização social e educação ambiental com a

comunidade

Educação Ambiental e Mobilização

Social

Este projeto irá integrar as componentes do saneamento básico e envolver a

população na implementação do PMBS

P.02

PROGRAMA DE AMPLIAÇÃO,

MANUTENÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Desenvolver ações para o aumento da qualidade dos serviços de abastecimento

de água

Adequação ao Sistema de Abastecimento Público da Embasa

Elaborarão de estudos e projetos de engenharia, para melhorar o desempenho operacional e ampliar as unidades do sistema de abastecimento de água, modernizar o nível de eficiência operacional

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROGRAMAS OBJETIVOS PROJETO DESCRIÇÃO

Monitoramento da qualidade da

água

Através deste programa será garantido que água consumida pela população esteja de acordo com os padrões de

potabilidade estabelecido pelo Ministério da Saúde

Manutenção Preventiva dos Sistemas Autônomos de Abastecimento de Água na Zona Rural

A implantação deste projeto garantirá não intermitência do abastecimento das

comunidades rurais.

Manutenção Preventiva dos Sistemas Autônomos de Abastecimento de Água na Zona Rural

Este projeto visa garantir que o sistema de abastecimento de água atenda a

população por água potável em quantidade e qualidade

Aumento da Capacidade de Reservação do Sistema Público da Embasa

Este projeto visa garantir que o sistema de abastecimento de água atenda a

população por água potável em quantidade e qualidade

P.03 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO -

AGROVILAS

Desenvolver ações de preservação e manutenção dos sistemas das Agrovilas

Capacitação de Operadores das agrovilas

Com este programa os operadores serão capazes de solucionar os problemas do sistema sem causar intermitência longa

do sistema

P.04 PROGRAMA DE REDUÇÃO DE

PERDAS

Propiciar ações que visem redução

das perdas de água ao longo do sistema de

abastecimento, reduzir o índice de inadimplência e

aumentar a macro e a micromedição.

Redução de Perdas e

Controle do desperdício de

água

O Plano de Controle de Perdas deverá ser elaborado de forma a diagnosticar as

condições atuais e as principais deficiências das unidades dos sistemas

de abastecimento de água, orientando as intervenções necessárias e os

investimentos a serem obtidos, visando a melhoria, implantação e troca de

equipamentos antigos ou com problemas de vazamentos e obstruções ou fora da

faixa de vida útil, promovendo a manutenção preventiva constante do

sistema.

P.05

PROGRAMA DE AMPLIAÇÃO,

MANNTENÇÃO E MEHORIA O SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Aumentar a eficiência dos objetivos do plano em consonância com os

princípios da Lei 11.445/2007

Gerenciamento do Sistema de Esgotamento

Sanitário

Elaboração e implementação de projeto para a ampliação do sistema de esgotamento sanitário na malha urbana do município de Luís Eduardo Magalhães para aumentar a cobertura do SES em concordância com os princípios da Lei 11.445/2007

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345 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROGRAMAS OBJETIVOS PROJETO DESCRIÇÃO

Gerenciamento dos Sistemas de

Esgotamento Sanitário nas comunidades

rurais

Este projeto deverá desenvolver ações com objetivo de conscientizar a população quanto ao uso de fossas negras nas áreas rurais e orientar quanto à maneira adequada de construção das fossas sépticas. Bem como, elaborar projetos de padrão modulados por números de contribuintes para servir de base para a construção das fossas levando em consideração as características locais do meio físico; criação de mecanismos

P.06

PROGRAMA DE GESTÃO DO MANEJO DE

ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM

URBANA

Desenvolver ações para melhorar o sistema de

manejo das águas pluviais, diminuindo o risco de

situações a alagamentos, deslizamento de terras, etc

Cadastramento da rede de drenagem pluvial com

sistema georreferenciado

Este projeto irá auxiliar para elaboração de medidas estruturais, como implantação de microdrenagem, principalmente as de

caráter emergenciais

Ampliação e adequação das

redes de microdrenagem existente, bem como implantar os dispositivos

da macro e microdrenagem

necessários

A implantação desde projeto irá elevar a eficiência do sistema de microdrenagem

do município de Luís Eduardo Magalhães, evitando alagamentos temporários nas

ruas

Capacitação de agentes

Capacitar e integrar pessoal para ações de gestão e gerenciamento dos sistemas

de drenagem e demais serviços de saneamento.

Pavimentação das vias públicas

Pavimentação das vias públicas em sua totalidade, salientando a priorização da pavimentação do tipo permeável como

asfalto poroso, pois este tipo de pavimentação surte impacto positivo.

Outro ponto a ser observado é o escoamento transversal até as sarjetas,

logo a pavimentação deve seguir critérios construtivos para ter funcionalidade para o

sistema de drenagem

Limpeza e manutenção da

rede de microdrenagem

e macrodrenagem

A implementação deste projeto irá elevar a eficiência do sistema de microdrenagem do município de Luís Eduardo Magalhães,

evitando alagamentos temporários nas ruas

Recuperação dos canais de

macrodrenagem

A implementação destas ações irá elevar a eficiência do sistema de macrodrenagem do município de Luís Eduardo Magalhães

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROGRAMAS OBJETIVOS PROJETO DESCRIÇÃO

P.07 PROGRAMA DE COLETA PARA

AGROVILAS

Atender os princípios das Leis 11.445/ e 12.305/2010 , promovendo a melhoria da

qualidade de vida e saúde da população

Ampliação da Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares para Agrovilas

Com atendimento de toda população pelos serviços de coleta de resíduos sólidos espera-se alcançar a universalização dos serviços de resíduos sólidos e com a implementação destas ações espera-se prestar serviços de coleta de resíduos sólidos de forma regular e pontual, com a frequência que seja viável economicamente e compatível às necessidades da população e à saúde pública.

Ampliação da Coleta Seletiva para Agrovilas

Com a ampliação da coleta dos resíduos recicláveis a renda da cooperativa irá aumentar, além de diminuir a quantidade de resíduos dispostos no aterro, aumentando a vida útil do mesmo e reduzir os custos do município com a destinação final

P.008 PROGRAMA DE MELHORIA DE

COLETA

Atender os princípios das Leis 11.445/ e 12.305/2010 , promovendo a melhoria da

qualidade de vida e saúde da população

Criação de pontos

provisórios para depósito de

resíduos sólidos domiciliares na

zona rural

Com esta ação os resíduos são ficarão expostos aos animais, evitando assim que pontos inadequados para depósito de resíduos e locais propícios à proliferação de vetores

Aumento da quantidade de

lixeiras dispostas no

município

Com a implantação das lixeiras associada à educação ambiental desenvolvida pelo Município, espera-se garantir o bom estado de conservação dos logradouros em geral.

Ponto de Entrega

Voluntária (PEV)

Implantar PEV na zona urbana com objetivo de receber os resíduos da construção civil, decorrentes da aplicação das Resoluções CONAMA n°307/02 e n° 448/12, de pequenos geradores, dos resíduos recicláveis e dos resíduos volumosos, eletroeletrônicos.

P.09

PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E

GESTAO DA LOGÍSTICA REVERSA

Realizar estudo sobre formas

de implementação da

logística reversa em

consonância com os PNSB e

PNRS

Implementação da Logística Reversa

A logística reversa é um conjunto de ações, procedimentos e meios para a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Existem três formas para a implementação da logística reversa a outras cadeias de produto, sendo elas: regulamento, termo de compromisso e acordo setorial. Desta forma, é importante o Município conhecer as formas e escolher a que se encaixa às particularidades do município.

P.10 PRGRAMA DE GESTÃO DE RSSD

Atender os princípios das Leis 11.445/ e 12.305/2010

Gestão de Resíduos de Construção Civil e demolição

De acordo com a ABNT o aterro de resíduos da construção civil e de resíduos inertes constitui-se de área onde são empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil, Classe A, conforme classificação da Regulação CONAMA n°307/02, e resíduos inertes no solo, visando a reservação de materiais segregados, de forma a possibilitar o futuro uso dos materiais e/ou futura utilização da área, conforme princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde

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347 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROGRAMAS OBJETIVOS PROJETO DESCRIÇÃO pública e ao meio ambiente (NBR 15.113/04)

P.11

PROGRAMA DE GESTAO DE RESÍDUOS

ESPECIAIS E VOLUMOSOS

extinguir as disposições inadequadas dos resíduos especiais e volumosos e

diminuir a quantidade destes a ser disposta no aterro sanitário municipal a ser

implantado.

Geradores especiais

Cumprimento das exigências estabelecidas pelas políticas nacional e estadual de resíduos sólidos

Gestão dos Resíduos Volumosos

Com estas ações espera-se extinguir as disposições inadequadas dos resíduos volumosos e diminuir a quantidade destes a serem dispostos no aterro sanitário municipal a ser implantado.

P.12

PROGRAMA DE DISPOSIÇÃO

ADEQUADA DOS RESÍDUOS

Atender os princípios das Leis 11.445/ e 12.305/2010

Projeto para implantação do aterro municipal

Implantação de aterro sanitário em conformidade com as legislações vigentes

Encerramento do Lixão

Com esta medida é esperada a recuperação e remediação da área, minimizando os riscos ao meio ambiente e atendimento `à Lei 12.305/2010, encerrando as atividades do lixão

Identificação e desligamento

das redes mistas

Reduzir a descarga de esgoto sanitário para os cursos d'água do município.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

P.01

Planejamento Institucional do

Saneamento Básico

Implementar a Política Municipal de Saneamento Básico

Definir a execução do PMSB, ajustar e definir diretrizes para a prefeitura municipal, como a implantação e consolidação dos instrumentos normativos e mecanismos de gestão da Política Municipal de Saneamento Básico.

Gabinete da Prefeitura, Secretaria de Administração e

demais órgãos envolvidos com componentes do

Saneamento

Imediato -

Instituir o Conselho Municipal de Saneamento Básico

Elaborar a proposta de lei de criação do Conselho Municipal de Saneamento. Este Conselho deverá ser deliberativo, paritário, com representações do titular do serviço, dos prestadores de serviços de saneamento básico, dos usuários dos serviços. A totalidade de membros deverá ser discutida, porém deverá existir representantes do governo municipal e representantes da sociedade civil.

Gabinete da Prefeitura, Secretaria de Administração e

demais órgãos envolvidos com componentes do

Saneamento

Imediato -

Educação Ambiental e Mobilização Social

Elaborar e implementar Projeto de Educação Ambiental continuada

Este projeto irá integrar as componentes do saneamento básico e envolver a população na implementação do PMBS

Prefeitura Municipal e EMBASA

Imediato/Curto/Médio e Longo Prazo -

P.02

Adequação ao Sistema de Abastecimento Público da Embasa

Elaborar projeto para as obras de substituição e ampliação de redes

Elaboração do projeto para as obras de substituição de redes e planejamento para substituição das redes dos loteamentos com sistemas autônomos

Prefeitura (Secretaria de Infraestrutura) e Embasa

Imediato, Curto, Médio e Longo Prazo

Curto: R$ 19.600,00; Médio: R$ 19.600,00; Longo: R$ 58.800,00

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349 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

Realizar planejamento para substituição das redes dos loteamentos com sistemas autônomos

Monitoramento da qualidade da água

Cadastrar os poços existentes utilizados pela população para consumo;

Através deste programa será garantido que água consumida pela população esteja de acordo com

os padrões de potabilidade estabelecido pelo Ministério da Saúde

.

Prefeitura Municipal (Secretaria de Saúde)

)

)

Imediato, Curto e Médio

Imediato: R$ 1.152.000,00

Curto prazo: R$ 864.000,00;

Médio prazo: R$ 864.000,00

Elaborar plano próprio de amostragem de vigilância da qualidade da água e padrões estabelecidos pela Portaria MS 2.914/2011

Providenciar correções necessárias para as não conformidades e anomalias detectadas;

Criar Sistema de Informação e mantê-lo atualizado sobre as características químico, físicas e biológicas da água consumida pela população. Os dados deverão ser sistematizados de forma compreensível à população e disponibilizado em locais de fácil acesso;

Manutenção Preventiva dos Sistemas Autônomos de Abastecimento de Água na Zona Rural

Prever investimentos para manutenção/ reparo dos sistemas rurais no orçamento anual do município A implantação deste projeto garantirá não

intermitência do abastecimento das comunidades rurais.

Secretarias de Agricultura, Meio

Ambiente e Infraestrutura

Curto, Médio e Longo Prazo

curto: R$ 151.000,00; Médio: R$ 151.000,00; Longo: R$ 453.000,00

Realizar manutenção preventiva com periodicidade

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Página 347 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

Aumento da Capacidade de Reservação do Sistema Público da Embasa

Elaborar projeto básico e executivo para unidade de reservação visando demandas

futuras

Este projeto visa garantir que o sistema de abastecimento de água atenda a população por

água potável em quantidade e qualidade Embasa Imediato e Curto

Prazo R$ 7.524.825,12

Instalar novos reservatórios de acordo com o proposto nos projetos

P.03

Capacitação de Operadores das agrovilas

Identificar na região possíveis instrutores para tal curso, podendo pedir auxilio a Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da

Bahia (CERB), ou à CENTRAL da Seabra

Com este programa os operadores serão capazes de solucionar os problemas do sistema

sem causar intermitência longa do sistema

Prefeitura Municipal Curto/Médio e Longo

Imediato/curto: R$ 19.600,00

Médio: R$ 19.600,00; Longo: R$ 58.800,00

Realizar cursos para capacitação de operadores

de sistema de acordo com a demanda

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

351 - Ano III - Nº 507

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Página 348 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

P.04

Redução de Perdas e Controle do

desperdício de água

Elaborar Plano de Redução de Perdas

O Plano de Controle de Perdas deverá ser elaborado de forma a diagnosticar as condições atuais e as principais deficiências das unidades

dos sistemas de abastecimento de água, orientando as intervenções necessárias e os

investimentos a serem obtidos, visando a melhoria, implantação e troca de equipamentos

antigos ou com problemas de vazamentos e obstruções ou fora da faixa de vida útil,

promovendo a manutenção preventiva constante do sistema.

Embasa Médio Prazo R$115.000,00

Modernizar e ampliar sistema de macromedição Modernizar e ampliar o sistema de

macromedição nos sistemas de abastecimento de água

Embasa Longo prazo R$300.000,00

Atualizar o cadastro de redes de distribuição de água

Atualizar e modernizar o cadastro de redes de distribuição de água para o controle do sistema. Embasa Longo Prazo -

Substituição das redes de abastecimento de água

Substituir as redes que apresentem vazamento. Pois, Após detectar as causas das perdas e

verificar as redes com problemas de vazamento, deve haver substituição das redes, contribuindo

para o alcance das metas previstas.

Embasa Curto, médio e longo prazo R$ 400.000,00

Realizar rotinas de combate a fraude Estimular a prática do consumo legal da água

tratada; enviar equipes para verificar a procedência de suspeitas e denúncia.

Embasa Curto/ Médio e Longo Prazo -

Adotar de medidas de estímulo a moderação do consumo da água; incentivar a adoção de

equipamentos sanitários que contribuam para redução do consumo de água, promover

educação ambiental voltada para economia de água pelos usuários.

Atender a Lei nº 12.862/2013 que altera a Lei n° 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais

para o saneamento básico, com o objetivo de incentivar a economia no consumo de água

Gabinete da Prefeitura/ Embasa Médio Prazo -

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Página 349 de 496

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PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

P.05

Gerenciamento do Sistema de

Esgotamento Sanitário

Elaborar estudos e projetos para ampliação de Sistema de Esgotamento Sanitário na malha

urbana

Elaboração e implementação de projeto para a ampliação do sistema de esgotamento sanitário na malha urbana do município de Luís Eduardo Magalhães para aumentar a cobertura do SES

em concordância com os princípios da Lei 11.445/2007

Embasa Curto, médio e longo Prazo R$ 174.593.633,00

Implantar redes e ligações de acordo com aumento da população com objetivo de manter

a universalização dos serviços Embasa Curto, médio e longo

Prazo

Curto prazo: R$12.195.383,28

Médio Prazo:

R$9.699.737,36

Longo Prazo:

R$30.716.214,40

Total: R$52.611.335,05

Gerenciamento dos Sistemas de Esgotamento Sanitário nas

comunidades rurais

Desenvolver ações para a substituição de fossas negras ou construída de maneira inadequada na zona rural (AGROVILAS)

Este projeto deverá desenvolver ações com objetivo de conscientizar a população quanto ao uso de fossas negras nas áreas rurais e orientar quanto à maneira adequada de construção das

fossas sépticas. Bem como, elaborar projetos de padrão modulados por números de contribuintes para servir de base para a construção das fossas

levando em consideração as características locais do meio físico; criação de mecanismos

para a construção de fossas nas agrovilas

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Meio Ambiente,

Secretaria de Infraestrutura

Curto e médio Prazo R$ 780.643,60

P.06

Cadastramento da rede de drenagem

pluvial com sistema georreferenciado

Elaborar mapeamento e cadastro do sistema de drenagem existente em um Sistema de Informação Geográfica (SIG), podendo utilizar como ferramenta o programa AutoCad. Este mapeamento deve identificar os pontos críticos existentes (abrangência de atendimento da rede existente, diâmetro e extensão das tubulações existentes, detalhamento dos canais), pessoas atingidas por alagamentos, erosão.

Este projeto irá auxiliar para elaboração de medidas estruturais, como implantação de

microdrenagem, principalmente as de caráter emergenciais

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria

Municipal de Infraestrutura e Obras

Imediato R$ 70.000,00

Ampliação e adequação das

redes de

Elaboração de Termo de Referência para contratação de empresa para elaboração de projeto básico da rede de microdrenagem

A implantação desde projeto irá elevar a eficiência do sistema de microdrenagem do

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria Curto Prazo R$624,38 reais/10

metros

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353 - Ano III - Nº 507

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Página 350 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo microdrenagem

existente, bem como implantar os

dispositivos da macro e

microdrenagem necessários

Elaboração de Termo de Referência para contratação de empresa para elaboração de do projeto executivo da rede de microdrenagem

município de Luís Eduardo Magalhães, evitando alagamentos temporários nas ruas

Municipal de Infraestrutura e Obras

Readequação das ruas pavimentadas para que tenham funcionalidade para o sistema de

drenagem das águas pluviais

Capacitação de agentes

Integrar as ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de drenagem e manejo das águas pluviais com as demais componentes do saneamento, como esgotamento sanitário e resíduos sólidos. Dimensionar e definir equipe de fiscalização, elaborar e aprovar dispositivos legais que viabilizem o programa e atribuam poder de polícia aos fiscais..

Capacitar e integrar pessoal para ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de

drenagem e demais serviços de saneamento.

Gabinete da Prefeitura, Secretaria de Administração e

demais órgãos envolvidos com componentes do

Saneamento

Curto Prazo R$ 10.000,00

Pavimentação das vias públicas

Elaboração de projeto técnico para pavimentação das ruas contendo estudos básicos como topográficos e geotécnicos, projeto geométrico e de pavimentação

Pavimentação das vias públicas em sua totalidade, salientando a priorização da

pavimentação do tipo permeável como asfalto poroso, pois este tipo de pavimentação surte

impacto positivo. Outro ponto a ser observado é o escoamento transversal até as sarjetas, logo a pavimentação deve seguir critérios construtivos

para ter funcionalidade para o sistema de drenagem

Prefeitura Municipal � Secretaria de

Planejamento e Secretaria de Infraestrututa

Curto, médio e longo R$103.199.650,56

Execução da pavimentação das vias públicas incluindo sarjetas, bocas de lobo. Rede pluvial,

priorizando pavimentos com menor grau de impermeabilização

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018354 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

Limpeza e manutenção da rede de microdrenagem e

macrodrenagem

Realizar limpeza e desobstrução nos pontos críticos da rede de microdrenagem

imediatamente, executando os devidos reparos que devem ser realizados A implementação deste projeto irá elevar a

eficiência do sistema de microdrenagem do município de Luís Eduardo Magalhães, evitando alagamentos temporários nas ruas.

.

Prefeitura Municipal Imediato/Curto Prazo

R$6,82reais/m²

R$51,72/mdegaleria

R$49,56/mdebueiro(DN 80 cm)

Elaborar um planejamento para limpeza e manutenção da rede de microdrenagem,

principalmente para épocas chuvosas

Recuperação dos canais de

macrodrenagem

Elaborar projeto e executar ampliação e revestimento do Canal Santa Cruz em diferentes trechos ;

A implementação destas ações irá elevar a eficiência do sistema de macrodrenagem do município de Luís Eduardo Magalhães

Prefeitura Municipal) secretaria de Planejamento

Curto Prazo

Elaborar projeto para posterior execução de revestimento em trechos do Canal Caminho das Árvores;

Realizar revestimento e conclusão do Canal Jardim das Acácias

Revestir alguns trechos do Canal da Rodovia BR 020

Parque Linear Elaborar Projeto

Parque Linear contemplando urbanização,

pavimentação, drenagem, passagem de águas, Prefeitura Municipal Imediato R$ 200.000,00

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Luís Eduardo Magalhães

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

355 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

Implementação do Projeto do Parque Linear pista de caminhada e ciclovia no Centro da

Cidade, conhecido como Canal Mimoso. Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 30.000.000,00

Projeto de Microdrenagem

Elaboração de Projeto

O Projeto de microbacias contempla sarjeta boca de lobo, grelha, boeiro, e galeria na já urbanizada

Prefeitura Municipal Imediato R$ 500.000,00

Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 40.000.000,00

Projeto de Contenção de Águas nos canteiros centrais das avenidas

Elaboração de Projeto O Projeto das bacias de contenção nos canteiros centrais das avenidas irá armazena as águas de chuva no período de pico e contempla o rebaixamento do canteiro central em relação à área de tráfico e sua respectiva urbanização através de pavimentação, drenagem, passagem de águas, pista de caminhada e ciclovia.

Prefeitura Municipal Imediato R$ 300.000,00

Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 15.000.000,00

Projeto de Contenção de Águas a jusante

Elaboração de Projeto O Projeto das bacias de contenção a jusante da área urbanizada irá armazena as águas de chuva após a saída da Cidade e contempla o � �� ������ ��� �������7� ����!� �'6�� � � urbanização.

Prefeitura Municipal Imediato R$ 100.000,00

Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 10.000.000,00

Projeto de Contenção de Águas Externas a montante da Cidade

Elaboração de Projeto O Projeto das bacias de contenção a montante da área urbanizada irá armazena as águas de chuva antes da entrada na Cidade e contempla o � �� ������ ��� �������7� ����!� �'6�� � � urbanização.

Prefeitura Municipal Imediato R$ 200.000,00

Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 20.000.000,00

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Luís Eduardo Magalhães

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018356 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

Projeto do Canal Jardim Ipê/Tropical Ville

Elaboração de Projeto O Projeto do Canal do Jardim Ipê/Tropical Ville irá conduzir as águas de chuvas contemplando urbanização, pavimentação, drenagem, passagem de águas, pista de caminhada e ciclovia entre os Loteamentos Jardim Ipê e Tropical Ville

Prefeitura Municipal Imediato R$ 100.000,00

Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 10.000.000,00

Projeto do Canal do Jardim Paraíso

Elaboração de Projeto O Projeto do Canal do Jardim Paraíso irá conduzir as águas de chuvas contemplando urbanização, pavimentação, drenagem, passagem de águas, pista de caminhada e ciclovia no Loteamento Jardim Paraíso

Prefeitura Municipal Imediato R$ 200.000,00

Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 20.000.000,00

Projeto do Canal do Jardim das Acácias

Elaboração de Projeto O Projeto do Canal do Jardim das Acácias irá conduzir as águas de chuvas contemplando urbanização, pavimentação, drenagem, passagem de águas, pista de caminhada e ciclovia no Loteamento Jardim das Acácias

Prefeitura Municipal Imediato R$ 100.000,00

Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 10.000.000,00

Projeto Canal Caminho das Árvores/ Floraes Léa

Elaboração de Projeto O Projeto do Canal Caminho das Árvores irá conduzir as águas de chuvas contemplando urbanização, pavimentação, drenagem, passagem de águas, pista de caminhada e ciclovia entre os Loteamentos Floraes Léa e Jardim Paraíso.

Prefeitura Municipal Imediato R$ 300.000,00

Implementação do Projeto Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 40.000.000,00

Projeto Canal Santa Cruz Elaboração de Projeto

O Projeto do Canal Santa Cruz irá conduzir as águas de chuvas contemplando urbanização, pavimentação, drenagem, passagem de águas,

Prefeitura Municipal Imediato R$ 300.000,00

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

357 - Ano III - Nº 507

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Página 354 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

Implementação do Projeto

pista de caminhada e ciclovia no Loteamento Santa Cruz..

Prefeitura Municipal Curto Prazo R$ 40.000.000,00

P.07

Ampliação da Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares para Agrovilas

Criar rota para atendimento das localidades rurais que ainda não são atendidas pelo serviço;

Com atendimento de toda população pelos serviços de coleta de resíduos sólidos espera-se

alcançar a universalização dos serviços de resíduos sólidos e com a implementação destas ações espera-se prestar serviços de coleta de

resíduos sólidos de forma regular e pontual, com a frequência que seja viável economicamente e compatível às necessidades da população e à

saúde pública.

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria

Municipal de Planejamento/

Secretaria Municipal de Meio Ambiente

Curto -�R$ 375.700,00/ano Readequar a frequência da coleta existente nas agrovilas

Implementar a rota criada de forma a atender a demanda da comunidade rural.

Ampliação da Coleta Seletiva para Agrovilas

Implantar coleta seletiva na zona rural

Com a ampliação da coleta dos resíduos recicláveis a renda da cooperativa irá aumentar,

além de diminuir a quantidade de resíduos dispostos no aterro, aumentando a vida útil do mesmo e reduzir os custos do município com a

destinação final

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

Imediato R$ 75.140,00/ano

P.08 Criação de pontos provisórios para depósito de resíduos sólidos domiciliares na zona rural

Planejar locais estratégicos para depósito temporário de resíduos nas comunidades rurais; Com esta ação os resíduos são ficarão expostos

aos animais, evitando assim que pontos inadequados para depósito de resíduos e locais

propícios à proliferação de vetores.

Prefeitura Municipal0 Secretaria de Meio

Ambiente Imediato R$ 100.000,00/prazo

Construir locais adequados para depósito de resíduos sólidos urbanos ou locar contêineres para depósito temporário

Aumento da quantidade de lixeiras dispostas no município

Instalar lixeiras nos pontos onde há demanda. Importante que as lixeiras apresentem cor e modelo padrão com espaço para publicidade, alertando a população sobre a importância de uma cidade limpa em termos de higiene e saúde

Com a implantação das lixeiras associada à educação ambiental desenvolvida pelo

Município, espera-se garantir o bom estado de conservação dos logradouros em geral.

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria

Municipal de Infraestrutura e Obras/ Secretaria Municipal de Meio Ambiente

Imediato/ Curto Prazo R$150.000,00/prazo

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018358 - Ano III - Nº 507

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Página 355 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

Ponto de Entrega Voluntária (PEV)

Implantar um Ponto de Entrega Voluntária (PEV)

Implantar PEV na zona urbana com objetivo de receber os resíduos da construção civil, decorrentes da aplicação das Resoluções CONAMA n°307/02 e n° 448/12, de pequenos geradores, dos resíduos recicláveis e dos resíduos volumosos, eletroeletrônicos.

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

Curto Prazo R$205.181,00

P.09

Implementação da Logística Reversa

Realizar estudo sobre formas de implementação da logística reversa.

A logística reversa é um conjunto de ações, procedimentos e meios para a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Existem três formas para a implementação da logística reversa a outras cadeias de produto, sendo elas: regulamento, termo de compromisso e acordo setorial. Desta forma, é importante o Município conhecer as formas e escolher a que se encaixa às particularidades do município.

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria

Municipal de Infraestrutura e Obras/ Secretaria Municipal de Meio Ambiente

Curto Prazo/Médio R$ 42.000,00

P.10

Gestão de Resíduos de Construção Civil e demolição

Estabelecer diretrizes técnicas e procedimentos para os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil a serem elaborados pelos grandes geradores, possibilitando o exercício das responsabilidades de todos os geradores;

De acordo com a ABNT o aterro de resíduos da construção civil e de resíduos inertes constitui-se

de área onde são empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil,

Classe A, conforme classificação da Regulação CONAMA n°307/02, e resíduos inertes no solo, visando a reservação de materiais segregados,

de forma a possibilitar o futuro uso dos materiais e/ou futura utilização da área, conforme

princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à

saúde pública e ao meio ambiente (NBR 15.113/04)

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

Curto Prazo/Méio R$�475.635,00

Cadastramento de áreas públicas ou privadas aptas para recebimento, triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes;

Estabelecimento de processos de licenciamento para áreas de beneficiamento e de disposição final dos resíduos de construção civil

Proibição da disposição de resíduos de construção civil em áreas não licenciadas por meio de decreto municipal.

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

359 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

Ações educativas visando redução da geração de resíduos e possibilidade de segregação,

P.11

Geradores especiais

Identificar no município os sujeitos à elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS);

Cumprimento das exigências estabelecidas pelas políticas nacional e estadual de resíduos sólidos.

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

Imediato/Curto Prazo R$ 400.000,00//prazo

Definir o conteúdo do PGRS em regulamento de acordo com a exigência contida no artigo 21 da PNRS;

Estabelecer em regulamento: a exigibilidade e o conteúdo do PGRS referente à atuação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis e os critérios e procedimentos simplificados para a apresentação dos PGRS para microempresas e empresas de pequeno porte, de acordo com o artigo 26 da Lei Estadual de nº 12.932/2014.

Gestão dos Resíduos Volumosos

Coletar 100% dos resíduos volumosos dispostos inadequadamente e prioritariamente direcioná-los para locais que possam ser reaproveitados, destinando somente os que não puderem ser reaproveitados ou reciclados

Com estas ações espera-se extinguir as disposições inadequadas dos resíduos

volumosos e diminuir a quantidade destes a serem dispostos no aterro sanitário municipal a

ser implantado.

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

Curto R$�150.000,00

Incentivar o debate e a articulação entre os grandes geradores de resíduos volumosos, como escolas, hospitais e órgãos públicos na busca de reaproveitamento e da restauração de materiais permanentes Estabelecer instrumento para a gestão dos resíduos volumosos, como incluir no código de postura municipal, posturas relacionadas aos volumosos provenientes dos órgãos públicos municipais

Fiscalizar os locais de disposição irregular

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018360 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO Ação proposta Descrição Responsável Prazo Custo

P.12 Projeto para implantação do aterro municipal

Elaborar e Implantar Projeto de Aterro Sanitário Implantação de aterro sanitário em conformidade com as legislações vigentes

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

Imediato R$ 4.065.461,00

Encerramento do Lixão

Elaborar estudos e projeto para encerramento do lixão e Promover o encerramento do lixão, a recuperação e monitoramento

Com esta medida é esperada a recuperação e remediação da área, minimizando os riscos ao meio ambiente e atendimento `à Lei 12.305/2010, encerrando as atividades do lixão

Gabinete da Prefeitura/ Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

Curto//Médio R$1.200.000,00

8.13. Cronograma de implantação das ações estabelecidas para o PMSB Luís Eduardo Magalhães

Nº AÇÕES

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

1 Implementar a Política Municipal de Saneamento Básico x

2 Instituir o Conselho Municipal de Saneamento Básico x

3 Elaborar e implementar Projeto de Educação Ambiental continuada x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 4 Elaborar projeto para as obras de substituição e ampliação de redes x x x x

5 Realizar planejamento para substituição das redes dos loteamentos com sistemas autônomos

x x x x x x x x x x x x x x x x x

6 Cadastrar os poços existentes utilizados pela população para consumo; x x x x

7 Elaborar plano próprio de amostragem de vigilância da qualidade da água e padrões estabelecidos pela Portaria MS 2.914/2011 x x x x x x x x

8 Providenciar correções necessárias para as não conformidades e anomalias detectadas

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

361 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Nº AÇÕES

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

9

Criar Sistema de Informação e mantê-lo atualizado sobre as características químico, físicas e biológicas da água consumida pela população. Os dados deverão ser sistematizados de forma compreensível à população e disponibilizado em locais de fácil acesso;

x x x x

10 Prever investimentos para manutenção/ reparo dos sistemas rurais no orçamento anual do município x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

11 Realizar manutenção preventiva com periodicidade x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

12 Elaborar projeto básico e executivo para unidade de reservação visando demandas futuras x x x x

13 Instalar novos reservatórios de acordo com o proposto nos projetos

14 Identificar na região possíveis instrutores para tal curso, podendo pedir auxilio a Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos

Hídricos da Bahia (CERB), ou à CENTRAL da Seabra x x x x x x x x

15 Realizar cursos para capacitação de operadores de sistema de acordo com a demanda x x x x x x x x x x x x x x x x x

16 Elaborar Plano de Redução de Perdas x x x x

17 Modernizar e ampliar sistema de macromedição x x x x x x x x x x x x x

18 Atualizar o cadastro de redes de distribuição de água x x x x x x x x x x x x x 19 Substituição das redes de abastecimento de água x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 20 Realizar rotinas de combate a fraude x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

21 Consumo da água; incentivar a adoção de equipamentos sanitários que contribuam para redução do consumo de água, promover educação ambiental voltada para economia de água pelos usuários.

x x x x

22 Elaborar estudos e projetos para ampliação de Sistema de Esgotamento Sanitário na malha urbana x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

23 Implantar redes e ligações de acordo com aumento da população com objetivo de manter a universalização dos serviços x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

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Página 359 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Nº AÇÕES

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

24 Desenvolver ações para a substituição de fossas negras ou construída de maneira inadequada na zona rural (AGROVILAS) x x x x x x x x

25

Elaborar mapeamento e cadastro do sistema de drenagem existente em um Sistema de Informação Geográfica (SIG), podendo utilizar como ferramenta o programa AutoCad. Este mapeamento deve identificar os pontos críticos existentes (abrangência de atendimento da rede existente, diâmetro e extensão das tubulações existentes, detalhamento dos canais), pessoas atingidas por alagamentos, erosão.

X

26 Elaboração de Termo de Referência para contratação de empresa para elaboração de projeto básico da rede de microdrenagem X X X X

27 Elaboração de Termo de Referência para contratação de empresa para elaboração de do projeto executivo da rede de microdrenagem

X X X X

28 Readequação das ruas pavimentadas para que tenham funcionalidade para o sistema de drenagem das águas pluviais X X X X

29

Integrar as ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de drenagem e manejo das águas pluviais com as demais componentes do saneamento, como esgotamento sanitário e resíduos sólidos. Dimensionar e definir equipe de fiscalização, elaborar e aprovar dispositivos legais que viabilizem o programa e atribuam poder de polícia aos fiscais..

X X X X

30 Elaboração de projeto técnico para pavimentação das ruas contendo estudos básicos como topográficos e geotécnicos, projeto geométrico e de pavimentação

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

31 Execução da pavimentação das vias públicas incluindo sarjetas, bocas de lobo. Rede pluvial, priorizando pavimentos com menor grau de impermeabilização

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

32 Realizar limpeza e desobstrução nos pontos críticos da rede de microdrenagem imediatamente, executando os devidos reparos que devem ser realizados

X X X X

33 Elaborar um planejamento para limpeza e manutenção da rede de microdrenagem, principalmente para épocas chuvosas X X X X

34 Elaborar projeto e executar ampliação e revestimento do Canal Santa Cruz em diferentes trechos ; X X X X

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363 - Ano III - Nº 507

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Nº AÇÕES

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

35 Elaborar projeto para posterior execução de revestimento em trechos do Canal Caminho das Árvores; X X X X

36 Realizar revestimento e conclusão do Canal Jardim das Acácias X X X X 37 Revestir alguns trechos do Canal da Rodovia BR 020 X X X X 38 Elaboração dos Projetos de drenagem X 39 Implementação dos Projetos de Drenagem X X X X

40 Criar rota para atendimento das localidades rurais que ainda não são atendidas pelo serviço de coleta; X X X X

41 Readequar a frequência da coleta existente nas agrovilas X X X X 42 Implantar coleta seletiva na zona rural X X X X

43 Planejar locais estratégicos para depósito temporário de resíduos nas comunidades rurais; X

44 Construir locais adequados para depósito de resíduos sólidos urbanos ou locar contêineres para depósito temporário X

45 Instalar lixeiras nos pontos onde há demanda. Importante que as lixeiras apresentem cor e modelo padrão com espaço para publicidade, alertando a população sobre a importância de uma cidade limpa em termos de higiene e saúde

X X X X

46 Implantar um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) X X X X 47 Realizar estudo sobre formas de implementação da logística reversa. X X X X X X X X

48 Estabelecer diretrizes técnicas e procedimentos para os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil a serem elaborados pelos grandes geradores, possibilitando o exercício das responsabilidades de todos os geradores;

X X X X

49 Cadastramento de áreas públicas ou privadas aptas para recebimento, triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes;

X X X X X X X X

50 Estabelecimento de processos de licenciamento para áreas de beneficiamento e de disposição final dos resíduos de construção civil X X X X X X X X

51 Proibição da disposição de resíduos de construção civil em áreas não licenciadas por meio de decreto municipal. X X X X

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018364 - Ano III - Nº 507

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2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

52 Ações educativas visando redução da geração de resíduos e possibilidade de segregação, X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

53 Identificar no município os sujeitos à elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS); X

54 Definir o conteúdo do PGRS em regulamento de acordo com a exigência contida no artigo 21 da PNRS; X

55

Estabelecer em regulamento: a exigibilidade e o conteúdo do PGRS referente à atuação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis e os critérios e procedimentos simplificados para a apresentação dos PGRS para microempresas e empresas de pequeno porte, de acordo com o artigo 26 da Lei Estadual de nº 12.932/2014.

X X X X

56 Coletar 100% dos resíduos volumosos dispostos inadequadamente e prioritariamente direcioná-los para locais que possam ser reaproveitados, destinando somente os que não puderem ser reaproveitados ou reciclados

X X X X

57 Incentivar o debate e a articulação entre os grandes geradores de resíduos volumosos, como escolas, hospitais e órgãos públicos na busca de reaproveitamento e da restauração de materiais permanentes

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

58 Estabelecer instrumento para a gestão dos resíduos volumosos, como incluir no código de postura municipal, posturas relacionadas aos volumosos provenientes dos órgãos públicos municipais

X X X X

59 Fiscalizar os locais de disposição irregular X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 60 Elaborar e implantar Projeto de Aterro Sanitário X

61 Elaborar estudos e projeto para encerramento do lixão e Promover o encerramento do lixão, a recuperação e monitoramento X X X X X X X X

Legenda X Curto prazo X Médio Prazo x Longo prazo

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365 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8.14. Mecanismos para a avaliação sistemática da eficácia, eficiência e efetividade das ações programadas

Para a avaliação sistemática das ações programadas no Plano Municipal de

Saneamento Básico do município foram estabelecidos indicadores. Estes indicadores

fazem-se necessários para apreciar a eficácia dos serviços de saneamento

contemplados no Plano, bem como a sua eficiência e efetividade ao longo do horizonte

do PMSB de Luís Eduardo Magalhães.

Estes indicadores serão apresentados a seguir, nos quatro eixos principais do

saneamento, juntamente com a ação do serviço de saneamento o qual está relacionado

e seu respectivo objetivo.

Indicadores Sistema de Abastecimento de Água

COMPONTE AÇÃO INDICADOR/ INDICADORES

SISTEMA DE ABASTECIMENTO

DE ÁGUA

Adequação ao Sistema

de Abastecimento

Público da Embasa

1.O índice será dado pelo percentual da relação entre a extensão

em metros da rede que for substituída pela extensão total da rede

que deve ser substituída.

2.Fiscalização e controle das redes de abastecimento de água

implantada em novos loteamentos.

Monitoramento da

qualidade da água

1.Criação e alimentação contínua de banco de dados para registro

dos resultados das análises de água realizadas,

2. Índice de cadastramento de poços, que é o percentual da relação

entre o número de poços cadastrados e a quantidade total de poços

utilizados para abastecimento.

3. Índice de incidência das análises de coliformes totais fora do

padrão, dado pelo percentual da relação entre quantidade de

amostras para coliformes totais com resultado fora do padrão e a

quantidade de amostras para coliformes totais analisadas.

4.Índice de incidência das análises de turbidez fora do padrão, dado

pelo percentual da relação entre quantidade de amostras para

turbidez com resultado fora do padrão e a quantidade de amostras

para turbidez analisadas.

5. Índice de conformidade da quantidade de amostras para os

parâmetros exigidos pelo Ministério da Saúde,dado pelo percentual

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

COMPONTE AÇÃO INDICADOR/ INDICADORES da relação entre a quantidade de amostra para cada parâmetro pela

quantidade mínima de amostra obrigatória para cada parâmetro.

Capacitação dos operadores dos

sistemas de abastecimento de água

das agrovilas

1. Índice de capacitação, que é o percentual da relação entre a

quantidade de operadores capacitados e total de operadores.

Manutenção preventiva dos sistemas autônomos de

abastecimento de água na zona rural

1.Índice de parada de equipamento causada por falha não prevista

que é a relação entre horas paradas por falhas não previstas de

equipamentos e total de horas paradas. Quanto maior seu valor,

menor o acerto, ou seja, maior o número de horas paradas por

falhas não previstas.

Aumento da capacidade de

reservação do sistema público da Embasa

1.Aumento da capacidade de reservação do sistema da embasa em

todo município.

Redução de Perdas nos Sistemas de

Abastecimento de Água

1. Índice de perdas por ligação de água por mês, que é a diferença

entre o volume de água produzido e volume de água consumido

dividido pelo volume de água produzido.

2. Consumo micromedido por economia, que é dado pela relação

entre volume de água micromedido e a média aritmética da

quantidade de economias ativas de água micromedida no ano

anterior e do ano atual, multiplicado por�������� �, com unidade

m³/mês/economia.

3. Índice de faturamento de água dado pela seguinte fórmula:

I.f�� ���������������������� ������������!����"#��$������������������#�!������%��������&���#'��)*100

4.Percentual de redes substituídas

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367 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Indicadores Sistema de Esgotamento Sanitário

COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR

SISTEMA DE

ESGOTAMENTO

SANITÁRIO

Ampliação do Sistema de

Esgotamento Sanitário

Oferecer serviço de esgotamento

sanitário com a meta de 100% de

atendimento à população urbana,

desde a coleta até o tratamento de

esgoto.

1. Índice de

Cobertura de por

rede coletora de

esgotos dado pela

relação entre o

número de

economias

residenciais de

esgoto e número total

de domicílios da zona

urbana (IBGE)

multiplicado por 100.

2. Extensão da rede

de esgoto por ligação

(m/ligação

Adoção de Sistema

Individualizado na Zona Rural:

Fossa séptica e sumidouro

Construção de fossas sépticas

conforme padrões estabelecidos

pela norma ABNT n° 7229/1993

(Projeto, construção e operação de

sistemas de tanques sépticos) e

NBR 13696 (Para infiltração do

efluente).

1. Índice de

Cobertura por Fossa

Séptica na zona rural

dado pela relação

entre o número de

residências que

possuem fossa

séptica o e número

total de domicílios na

zona rural (IBGE)

multiplicado por 100.

Indicadores Serviços de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos

COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR

Universalização da coleta

domiciliar dos resíduos sólidos

Atingir pleno atendimento à

população do serviço de coleta

domiciliar

Índice de cobertura por coleta

domiciliar de resíduos (%):é

dado pela relação entre o

número de domicílios urbanos

atendidos por coleta direta de

resíduos sólidos e numero total

de domicílios urbanos

multiplicado por 100.

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Página 365 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR

SISTEMA DE

LIMPEZA

URBANA E

MANEJO DOS

REDÍDUOS

SÓLIDOS

Coleta dos resíduos de serviços

de saúde

Manter o atendimento às unidades

de saúde

1. Índice de cobertura de

resíduos de serviços de saúde:

relação entre número de

unidades que gerem resíduos de

serviços de saúde com resíduo

coletado e número total de

unidades que geram resíduos de

serviços de saúde.

2. Massa de RSS coletada per

capita (kg/ (1000 habitantes X

dia)

Serviços de Varrição e

congêneres

Consolidar e ampliar a frequência e

áreas com atendidas pelos serviços

de varrição.

1. Custo unitário de varrição

(R$/km)

2. Produtividade média dos

varredores (km/ (empregados x

dia)

Programa de Coleta Seletiva Implantação da coleta seletiva em

todo município

Índice de cobertura por coleta

seletiva (%): dado pela relação

entre o número de domicílios do

municipio atendidos pela coleta

seletiva de resíduos sólidos e

número total de domicílios

multiplicado por 100.

Implantação de Programa para

Geradores Especiais de Resíduos

Sólidos

Identificar no município os sujeitos à:

elaboração do Plano de

Gerenciamento dos Resíduos

Sólidos de acordo com exigência das

leis federal e estadual ou sujeitos à

logística reversa, conforme artigo 33

da Lei Federal 12.305/2010.

1. Implementação das ações.

2. Porcentagem dos sujeitos à

elaboração do PGRS que já

elaboraram o plano de acordo

com o exigido pelo Poder

Municipal

Gestão de Resíduos de

Construção Civil e Demolição

Implantar gestão dos resíduos de

construção civil de acordo com a

legislação

1. Implementação das ações.

2. Porcentagem dos sujeitos à

elaboração do PGRS que já

elaboraram o plano de acordo

com o exigido pelo Poder

Municipal.

Implantação do Sistema de

Logística Reversa

Estabelecer legislação municipal que

trate da logística reversa, de forma

que os resíduos especiais sejam

encaminhados aos fabricantes,

importadores, distribuidores e

comerciantes.

Porcentagem dos resíduos

especiais coletados e enviados

para logística reversa.

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Página 366 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR

Destinação final adequada para

os resíduos sólidos

Promover a destinação final

ambientalmente adequada dos

resíduos sólidos gerados

Encerramento das atividades no

lixão municipal e nos depósitos

de lixo existentes na

comunidade.

Indicadores do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo das Águas Pluviais

COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR

GERENCIAMENTO

DO SISTEMA DE

DRENAGEM

URBANA E

MANEJO DAS

ÁGUAS PLUVIAIS

Mapeamento da rede de

drenagem de águas pluviais

Mapeamento georreferenciado de todo

o sistema de drenagem e criação de

Banco de Dados.

índice de área atendida por

sistema de drenagem com

projeto digitalizado e

georreferenciado em

relação à área total

atendida pelo sistema de

drenagem

Limpeza e manutenção

preventiva de bocas de lobo

e galerias

Elaborar um planejamento para manter

uma manutenção e limpeza periódica

dos dispositivos

O indicador para este

projeto será o percentual da

área do município atendida

pelo sistema de drenagem

que apresentem problemas

de limpeza e manutenção

em relação à área total

atendida pelo sistema de

drenagem urbana devendo

este atingir 0% em até 3

anos.

Correção dos dispositivos

(bocas de lobo, sarjetas,

galerias) de microdrenagem

Corrigir deficiência do sistema de

drenagem existente

Percentual da área

atendida pelo sistema que

apresenta problemas em

relação à área total

atendida pelos serviços de

drenagem urbana

Pavimentação das ruas

Pavimentar vias públicas em sua

totalidade incluindo obras de

microdrenagem

Percentual de extensão das

ruas pavimentadas em

relação à extensão total das

vias existentes na malha

urbana do município,

chegando em um

percentual de 100% em até

8 anos

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

COMPONENTE AÇÃO OBJETIVO INDICADOR

Recuperação dos canais de

macrodrenagem

Elaborar projetos para

intervenções/recuperação da rede de

macrodrenagem existente.

Índice de área recuperada

que corresponde ao

percentual da área

recuperada em relação à

área total que necessita de

intervenção/recuperação,

devendo este atingir

próximo de 0% em até 4

(quatro) anos.

Obras de intervenção para

erosões ocasionadas pelas

águas pluviais

Elaborar projetos para intervenções nos

locais danificados pela erosão causada

pelas águas das chuvas.

Índice de área recuperada

que corresponde ao

percentual da área

recuperada em relação à

área total que necessita de

intervenção, devendo este

atingir próximo de 0% em

até 4 (quatro) anos.

8.15. Atendimento de demanda temporária

O aumento temporário da demanda pode ocorrer devido ao aumento do fluxo turístico

em algumas ocasiões, como exemplo: eventos de agronegócios. As medidas

mitigadoras no caso da demanda tornar-se expressiva e o sistema não consiga atendê-

la devem ser como as situação de racionamento, como: disponibilidade de caminhão

pipa, rodízio organizado, comunicação à população incentivando que faça reserva

domiciliar e controle racional da água.

O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) não está submetido ao aumento de

demanda que leve a situação de emergência, pois um SES quando dimensionado para

uma vazão máxima de final de plano, desta forma, se a demanda for exercida

temporariamente, não acarretará problemas ao sistema.

No caso do sistema de resíduos para demanda temporária deve-se aumentar a frota

para realização da coleta, contratação de funcionários extras para realização da coleta,

varrição, capina e se preciso equipamentos adicionais no aterro pelo aumento do

volume de resíduo coletado.

8.16. Atendimento e operação em situações críticas

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371 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

De acordo com a lei 11.445/2007 o Plano Municipal de Saneamento Básico deve

apresentar em seu escopo Ações para Emergências e Contingências, pois os serviços

de saneamento básico são essenciais para a população e o comprometimento da

prestação destes pode trazer riscos aos usuários e ao meio ambiente.

As ações de emergência e contingência previstas devem abranger os riscos que

envolvem os serviços de saneamento básico, como: enchentes, sabotagens, acidentes,

estiagem, entre outros e envolvem procedimentos preventivos e corretivos para

continuação da operação e manutenção dos sistemas. As situações de emergência

exigem ações corretivas imediatas, enquanto as de contingência (eventualidades)

podem ser atenuadas mediante um planejamento preventivo de ações, vinculadas à

manutenção e proteção de equipamentos. Caso seja necessário remoção de pessoas

e abandono da área afetada a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros deverão ser

acionados a fim de coordenar as essas ações.

O objetivo do planejamento de risco é apontar as possíveis falhas que podem acontecer

no sistema, criando procedimentos e ações a serem tomadas na ocorrência do evento,

a fim de minimizar os impactos, não comprometendo o funcionamento do sistema,

garantindo a continuidade dos serviços.

Os serviços de saneamento básico não devem sofrer longas paralisações consequentes

de falhas no sistema. Por isso é recomendado a criação e implementação de Planos de

Riscos dos Serviços de Saneamento Básico.

No decorrer do texto serão descritas os principais tipos de eventos e as ações a serem

tomadas. O prestador de cada serviço de saneamento deverá dispor de instrumentos

necessários para atender as situações descritas. No caso de novos eventos que aqui

não foram considerados deverá ser elaborado plano para tais situações.

Para cada serviço de saneamento foram elaborados quadros para descrever os eventos

e ações. Nos capítulos referentes a cada componente são apresentados os quadros

onde foram correlacionadas as possibilidades de evento para cada setor e as ações

emergenciais previstas.

8.16.1. Sistema de abastecimento de água

8.16.1.1. Plano de racionamento e atendimento a demandas temporárias

Acidentes nos equipamentos e instalações do sistema de abastecimento de água ou

situações que provoquem secas prolongadas de grande impacto sobre o corpo hídrico

podem gerar ações de racionamento no fornecimento de água potável à população.

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Página 369 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Quando o problema ocorrer nos equipamentos a solução do problema consiste em

adotar medidas corretivas e depende da agilidade doo prestador de serviço, que deve

em caráter emergencial realizar/ contratar as obras de reparo das instalações atingidas.

Porém, na ocorrência de estiagem prolongada o impacto é mais duradouro e as ações

deverão ser relacionadas ao planejamento operacional, como: controle de água

disponível nos reservatórios, realização de rodízio do abastecimento, disponibilidade de

carro pipa para fornecimento emergencial de água, campanha para redução e uso

racional da água.

Caso ocorra no município necessidade de realizar racionamento de água, as estratégias

a serem tomadas estão descritas a seguir:

o Devem ser previstas cotas de consumo per capita aos consumidores, sendo

aplicada tarifa punitiva, proporcional ao volume consumido excedentemente,

para as economias que em época de racionamento, consumir água além do

consumo pré-estabelecido.

o Atividades que utilizam água que não possuem caráter essencial como: lavar

carros, calçadas, praças, entre outros, na época de racionamento devem ser

restringidas e/ou proibidas. Os usuários flagrados/ denunciados deverão ser

multados e/ou aplicadas outras sanções previstas na regulação do serviço.

No caso de aumento temporário da demanda ocorre devido aumento do fluxo turístico

em algumas ocasiões, porém no caso de Luís Eduardo Magalhães, o fluxo turístico não

tem impacto sobre a demanda de serviços, já que o município não apresenta atrativos

apara aumento temporário da população.

Porém, as medidas mitigadoras caso a demanda torne-se expressiva e o sistema não

consiga atender a demanda às medidas devem ser como às situação de racionamento,

como: disponibilidade de caminhão pipa, rodízio organizado, comunicação à população

incentivando que faça reserva domiciliar e controle racional da água.

8.16.1.2. Ações para emergência e contingência do sistema de abastecimento de água

Em resumo, os acidentes e imprevistos causados no sistema de abastecimento de água

acarretam em geral, na falta de água no sistema e estão entre as causas prováveis no

caso de Luís Eduardo Magalhães:

� Inundação da captação comprometendo a qualidade e funcionamento dos

equipamentos, ocasionando dano em suas estruturas;

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373 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� Chuvas intensas levando à ocorrência de deslizamentos e movimentação do

solo que atingirão tubulações e estruturas à jusante, causando entupimento da

rede, comprometendo a distribuição de água.

� Interrupção prolongada no fornecimento de energia elétrica, interrompendo a

captação da água prejudicando o abastecimento;

� Estiagem que possa comprometer a vazão do sistema, afetando todo sistema

de abastecimento;

� Ação de vandalismo;

� Contaminação do lençol freático alterando a qualidade da água, tornando-a

imprópria para o abastecimento.

As ações a serem executadas pelo prestador do serviço para essas situações de

maneira que minimize os impactos no abastecimento da população.

� Comunicar à população

� Contratar obras emergenciais de reparos das instalações atingidas;

� Disponibilizar caminhão pipa para fornecimento à população

� Formalizar convênio com Coelba a fim de priorizar e agilizar reparo, sempre que

for acionado pela Embasa;

� Controlar água disponível nos reservatórios

� Executar rodízio de abastecimento, manobras.

Como já citado anteriormente, para determinar ações para eventos que causem

problemas ao sistema foram identificados eventos e propostas as ações para controlar

a condição de anormalidade, exposto no Quadro a seguir

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Eventos UNIDADES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Captação/Casa de bomba Reservatórios Rede de distribuição

Enchentes

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Comunicação à defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

� Paralisação completa da operação

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Comunicação à defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

� Paralisação completa da operação

� Comunicação ao responsável técnico

� Comunicação à administração pública � secretaria ou

órgão responsável

� Comunicação à população

� Comunicação à defesa civil e/ou corpo de bombeiros

Falta de energia prolongada

� Paralisação parcial da operação

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Comunicação à empresa

responsável pelo fornecimento de

energia

� Paralisação parcial da operação

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Comunicação à empresa

responsável pelo fornecimento de

energia

� Paralisação parcial da operação

� Comunicação ao responsável técnico

� Comunicação à administração pública � secretaria ou

órgão responsável

� Comunicação à população

� Comunicação à empresa responsável pelo

fornecimento de energia

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375 - Ano III - Nº 507

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Página 372 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Falha mecânica no sistema

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva/

Substituição de equipamento

� Paralisação parcial da operação

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva/ Substituição

de equipamento

� Paralisação parcial da operação

� Comunicação ao responsável técnico

� Comunicação à administração pública � secretaria ou

órgão responsável

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva/ Substituição de equipamento

Ruptura de tubulação

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva ou

substituição de equipamento

� Paralisação completa da operação

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Substituição de equipamento

� Comunicação à população

� Manobra operacional

� Acionar esquema de abastecimento

emergencial por caminhão pipa para

unidades de saúde e escolas.

� Paralisação completa da operação

� Comunicação ao responsável técnico

� Comunicação à administração pública � secretaria ou

órgão responsável

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva ou substituição de equipamento

� Comunicação à população

� Manobra operacional

Entupimento/obstrução � Paralisação completa da

operação Não se aplica � Paralisação completa da operação

� Comunicação ao responsável técnico

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018376 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva

� Comunicação à administração pública � secretaria ou

órgão responsável

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva

Impedimento de acesso

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação a polícia

� Paralisação completa da operação

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação a polícia

� Paralisação completa da operação

� Comunicação ao responsável técnico

� Comunicação à administração pública � secretaria ou

órgão responsável

� Comunicação a polícia

Contaminação biológica e

química

� Paralisação completa da

operação

� Interdição da captação no corpo

hídrico por tempo indeterminado

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Paralisação completa da operação

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Paralisação completa da operação

� Comunicação ao responsável técnico

� Comunicação à administração pública � secretaria ou

órgão responsável

� Comunicação à população

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377 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� Comunicação ao órgão

ambiental

Greve/ Falta ao trabalho

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à população

� Substituição de pessoal

Não se aplica Não se aplica

Sabotagem

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva/

substituição de equipamento

� Paralisação completa da operação

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva/ substituição

de equipamento

� Paralisação completa da operação

� Comunicação à administração pública � secretaria ou

órgão responsável

� Comunicação ao responsável técnico

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva/ substituição de equipamento

Depredação

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Paralisação completa da operação

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação ao responsável

técnico

� Paralisação completa da operação

� Comunicação à administração pública � secretaria ou

órgão responsável

� Comunicação ao responsável técnico

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva/ substituição de equipamento

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva/

substituição de equipamento

� Comunicação à policia

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva/ substituição

de equipamento

� Comunicação à policia

� Comunicação à policia

Incêndio

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à população

� Manutenção corretiva/

substituição de equipamento

� Comunicação a policia

� Comunicação à defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

� Comunicação à Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

� Isolamento da área e remoção de

pessoas quando for o caso.

Não se aplica Não se aplica

Quadro 54 Possibilidade de eventos e ações necessárias para cada situação no sistema de abastecimento de água

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379 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8.16.1.3. Ações para emergência e contingência do sistema de esgotamento sanitário

Os impactos gerados pela emergência e contingência dos sistemas de esgotamento

sanitário podem causar impactos deletérios ao ambiente natural através da

contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas e refletir à população

efeitos negativos sobre a qualidade das águas captadas em poços ou mananciais,

odores desagradáveis, entre outros.

Neste caso, as situações críticas são: a paralisação da ETE ou extravasamento de

elevatórias de maior porte, e estão entre as principais causas:

� Extravasamento das instalações da ETE e danificação de equipamentos;

� Chuvas intensas com deslizamento, movimentação de solo atingindo tubulações

e estruturas da ETE, tubulações, comprometendo o tratamento;

� Vandalismo

As ações corretivas a serem tomadas são descritas a seguir:

� Comunicar à população;

� Instalar na ETE tanque de acumulação para armazenar o esgoto durante o

tempo de não operação do sistema de forma que não ocorra transbordamento;

� Instalar equipamento reserva no caso de depreciação dos equipamentos;

� Realizar obras de reparo das instalações atingidas;

� Comunicar à Secretaria de Meio Ambiente e Inema;

� Formalizar convênio com Coelba a fim de priorizar e agilizar reparo, sempre que

for acionado pela Embasa;

� Realizar limpeza e desobstrução do sistema

No a seguir foram correlacionadas as possibilidades de evento para o sistema de

esgotamento sanitário e as ações emergenciais previstas para cada um.

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

Enchentes

� Paralisação completa

da operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à defesa

civil e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

� Solicitação de apoio a

municípios vizinhos

� Paralisação

completa da

operação

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação à

defesa civil e/ou

corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à defesa

civil e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

� Solicitação de apoio a

municípios vizinhos

� Paralisação

completa da

operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação à

defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal

de Meio Ambiente

� Solicitação de apoio

a municípios

vizinhos

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à defesa

civil e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

� Solicitação de apoio a

municípios vizinhos

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381 - Ano III - Nº 507

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Página 378 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

Municipal de

Meio Ambiente

Solicitação de apoio a

municípios vizinhos

Precipitações

intensas

� Paralisação completa

da operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à defesa

civil e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

� Paralisação

completa da

operação

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação à

defesa civil e/ou

corpo de

bombeiros

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à defesa

civil e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

� Paralisação

completa da

operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação à

defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à defesa

civil e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

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Página 379 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

� Comunicação à

Secretaria

Municipal de

Meio Ambiente

� Solicitação de

apoio a

municípios

vizinhos

� Comunicação à

Secretaria Municipal

de Meio Ambiente

Falta de energia Não se aplica Não se aplica

� Paralisação total da

operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à

população

� Paralisação parcial

da operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação à

população

Não se aplica

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

383 - Ano III - Nº 507

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Página 380 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

� Comunicação à empresa

responsável pelo

fornecimento de energia

� Comunicação à

empresa

responsável pelo

fornecimento de

energia

Falha mecânica Não se aplica Não se aplica

� Paralisação parcial da

operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à

população

� Manutenção corretiva/

Substituição de

equipamento

� Paralisação parcial

da operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação à

população

� Manutenção

corretiva/

Substituição de

equipamento

Não se aplica

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018384 - Ano III - Nº 507

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Página 381 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

Rompimento

� Paralisação parcial da

operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à

população

� Manutenção corretiva/

Substituição de

equipamento

� Comunicação à defesa

civil e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

� Paralisação

parcial da

operação

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação à

população

� Manutenção

corretiva/

Substituição de

equipamento

� Comunicação à

defesa civil e/ou

� Paralisação parcial da

operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à

população

� Manutenção corretiva/

Substituição de

equipamento

� Comunicação à defesa

civil e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

� Paralisação parcial

da operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação à

população

� Manutenção

corretiva/

Substituição de

equipamento

� Comunicação à

defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

Não se aplica

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385 - Ano III - Nº 507

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Página 382 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria

Municipal de

Meio Ambiente

� Comunicação à

Secretaria Municipal

de Meio Ambiente

Entupimento

� Paralisação parcial da

operação

� Manutenção corretiva

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria

� Paralisação

parcial da

operação

� Manutenção

corretiva

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria

� Paralisação parcial da

operação

� Manutenção corretiva

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria

� Paralisação parcial

da operação

� Manutenção

corretiva

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

Não se aplica

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Página 383 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

Impedimento de

acesso

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação a polícia

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação a

polícia

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação a polícia

� Paralisação

completa da

operação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação a

polícia

Não se aplica

Greve/ Falta ao

trabalho Não se aplica Não se aplica

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à

população

� Paralisação

completa da

operação

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

Não se aplica

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387 - Ano III - Nº 507

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Página 384 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

� Substituição de pessoal � Comunicação à

população

� Substituição de

pessoal

Acidente

ambiental Não se aplica Não se aplica Não se aplica

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação à

defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal

de Meio Ambiente

� Comunicação à

população

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à defesa

civil e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

� Comunicação à

população

� Comunicação ao órgão

ambiental (Inema)

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Página 385 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

� Comunicação ao

órgão ambiental

(Inema)

Vazamento de

efluente Não se aplica Não se aplica Não se aplica

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação à

defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal

de Meio Ambiente

� Comunicação à

população

� Comunicação à

Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

� Comunicação à

população

� Comunicação ao órgão

ambiental (Inema)

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

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389 - Ano III - Nº 507

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Página 386 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

� Comunicação ao

órgão ambiental

(Inema)

Sabotagem

� Paralisação completa

da operação

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

população

� Manutenção corretiva/

substituição de

equipamento

� Comunicação a policia

� Paralisação

completa da

operação

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

população

� Manutenção

corretiva/

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

população

� Manutenção corretiva/

substituição de

equipamento

� Comunicação a policia

� Paralisação

completa da

operação

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

população

� Manutenção

corretiva/

substituição de

equipamento

Não se aplica

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Página 387 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

substituição de

equipamento

� Comunicação a

policia

� Comunicação a

policia

Depredação

� Paralisação completa

da operação

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

população

� Manutenção corretiva/

substituição de

equipamento

� Comunicação a policia

� Paralisação

completa da

operação

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

população

� Manutenção

corretiva/

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

população

� Manutenção corretiva/

substituição de

equipamento

� Comunicação a policia

� Paralisação

completa da

operação

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

população

� Manutenção

corretiva/

substituição de

equipamento

Não se aplica

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391 - Ano III - Nº 507

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Página 388 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

substituição de

equipamento

� Comunicação a

policia

� Comunicação a

policia

Incêndio Não se aplica Não se aplica

� Paralisação completa da

operação

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

população

� Manutenção corretiva/

substituição de

equipamento

� Comunicação a policia

� Paralisação

completa da

operação

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

população

� Manutenção

corretiva/

substituição de

equipamento

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018392 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Rede Coletora Interceptores Elevatórias ETE Corpo receptor

� Comunicação à defesa

civil e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

� Isolamento da área e

remoção de pessoas

quando for o caso.

� Comunicação a

policia

� Comunicação à

defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal

de Meio Ambiente

� Isolamento da área

e remoção de

pessoas quando for

o caso.

Quadro 55Possibilidade de eventos e ações necessárias para cada situação no sistema de esgotamento sanitário.

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393 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

8.16.2. Ações para emergência e contingência dos serviços de resíduos sólidos

Ao definir as medidas emergenciais para situações de emergência e contingência

busca-se atenuar os riscos para os serviços de saneamento e auxiliar a manutenção da

operacionalidade do sistema.

Em relação aos serviços de limpeza urbana, as atividades essenciais são a coleta dos

resíduos e a disposição final. Desta maneira, a ausência de coleta regular ocasiona

problemas de caráter imediato para a saúde pública, pois os resíduos permanecem nas

vias públicas, tornando-se ambiente favorável à proliferação de vetores transmissores

de doenças.

Assim, as situações críticas possíveis são:

� Paralisação dos serviços do pessoal responsável pelo serviço;

� Falha mecânica nos veículos coletores;

� Operação na área de destinação sem critérios técnicos e ambientais;

As medidas corretivas são:

� Comunicar à população;

� Reorganizar equipe de trabalho responsável peã prestação de serviços para que

atenda locais considerados críticos;

� Contratar empresa especializada em caráter de emergência para

disponibilização de pessoal, veículos e equipamentos,

� Agilizar o reparo dos veículos utilizados para realização de coleta

� No caso do problema ocorrer no aterro, deslocar resíduos para município

vizinho;

� Comunicar à Secretaria de Meio Ambiente Municipal e Inema

Conforme já citado foram identificados os eventos que caracterizam anormalidade o

serviço de limpeza urbana e propostas as ações de mitigação de maneira que controle

a situação operacional.

A seguir o Quadro 56 apresenta as possibilidades de ocorrência capazes de interferir a

operação do sistema:

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final

Enchentes Não se aplica

� Paralisação

parcial/completa

da operação.

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação à

Secretaria

Municipal de

Meio Ambiente

� Comunicação a

população

� Paralisação

parcial/compl

eta da

operação.

� Comunicação

ao

responsável

técnico

� Comunicação

à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação

à defesa civil

e/ou corpo de

bombeiros

� Paralisação

parcial/complet

a da operação.

� Comunicação

ao responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação à

Secretaria

Municipal de

Meio Ambiente

� Comunicação a

população

� Paralisação parcial/completa da

operação.

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

� Comunicação a população

� Solicitação de apoio à

municípios vizinhos

� Comunicação ao órgão

ambiental estadual (Inema)

� Comunicação à defesa civil e/ou

corpo de bombeiros.

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395 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final

� Comunicação

a população

Precipitações

intensas Não se aplica

� Paralisação

parcial/completa

da operação.

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação à

Secretaria

Municipal de

Meio Ambiente

� Comunicação a

população

� Paralisação

parcial/compl

eta da

operação.

� Comunicação

ao

responsável

técnico

� Comunicação

à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação

à Secretaria

Municipal de

� Paralisação

parcial/complet

a da operação.

� Comunicação

ao responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação à

Secretaria

Municipal de

Meio Ambiente

� Comunicação a

população

� Paralisação completa da

operação.

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

� Comunicação a população

� Comunicação à Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

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Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final

Meio

Ambiente

� Comunicação

a população

� Comunicação à

Secretaria

Municipal de

Meio Ambiente

Falha mecânica Não se aplica Não se aplica

� Paralisação

parcial/compl

eta da

operação.

� Comunicação

à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Substituição

de

equipamento

� Paralisação

parcial/complet

a da operação

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Manutenção

corretiva

� Uso de

equipamento

ou veículo

reserva

� Paralisação parcial/completa da

operação

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Manutenção corretiva

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397 - Ano III - Nº 507

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Página 394 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final

� Uso de

equipamento

ou veículo

reserva

Rompimento Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica

� Paralisação parcial/completa da

operação

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

� Manutenção corretiva

Escorregamento Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica

� Paralisação parcial/completa da

operação

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final

� Manutenção corretiva

Impedimento de

acesso Não se aplica

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação à

polícia

� Comunicação

ao

responsável

técnico

� Comunicação

à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação

a polícia

� Comunicação

ao responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação à

polícia

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação a polícia

Greve Não se aplica

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

Não se aplica

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação ao responsável

técnico

� Comunicação a população

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399 - Ano III - Nº 507

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Página 396 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

população

� Substituição de

pessoal

� Comunicação

ao responsável

técnico

� Comunicação à

população

� Substituição de

pessoal

� Substituição de pessoal

Vazamento de

efluente Não se aplica Não se aplica

� Manutenção

corretiva

� Comunicação

ao

responsável

técnico

� Substituição

de

equipamento

Não se aplica

� Manutenção corretiva

� Comunicação ao responsável

técnico

� Substituição de equipamento

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

Incêndio Não se aplica Não se aplica � Paralisação

parcial/compl

� Paralisação

parcial/complet

a da operação

� Paralisação parcial/completa da

operação

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Página 397 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição Final

eta da

operação

� Comunicação

à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação

à Secretaria

Municipal de

Meio

Ambiente

� Manutenção

corretiva

� Comunicação

à defesa civil

e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão

responsável

� Comunicação à

Secretaria

Municipal de

Meio Ambiente

� Manutenção

corretiva

� Comunicação à

defesa civil

e/ou corpo de

bombeiros

� Comunicação à administração

pública � secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

� Manutenção corretiva

� Comunicação à defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

� Solicitação de apoio a

municípios vizinhos

Quadro 56 Possibilidade de eventos e ações necessárias para cada situação no sistema de limpeza urbana.

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401 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Serão listados abaixo outros eventos que não foram previstos anteriormente,

apresentados no Quadro 57 e as ações a serem tomadas em cada caso.

Quadro 57Ações a serem tomadas em situações de emergência Tipo e situação

de serviço

Origem da possível ocorrência Ações de Emergência

Obstrução do

sistema viário � Acidentes de trânsito

� Protestos e

manifestações populares

� Obras

� Obstrução parcial das

vias ou alagamentos

Elaborar estudo de rota

alternativa para a coleta dos

resíduos

No caso do sistema de resíduos para demanda temporária deve-se aumentar a frota

para realização da coleta, contratação de funcionários extras para realização da coleta,

varrição, capina e se preciso equipamentos adicionais no aterro pelo aumento do

volume de resíduo coletado.

8.16.3. Ações para emergência e contingência do sistema drenagem e manejo de águas pluviais

O plano de emergência e contingência além de prever os eventos, deve identificar a

infraestrutura necessária nas atividades de caráter preventivo e corretivo. Os

procedimentos preventivos de operação e manutenção do sistema serão listados a

seguir:

� Verificação das condições físicas de funcionamento dos dispositivos que

compõem o sistema como bocas de lobo, rede, canais.

� Programação de limpeza e dos dispositivos de drenagem urbana.

No caso de drenagem urbana os principais eventos são enchentes, inundações e

deslizamentos. Assim. Nestes casos as ações recomendadas para cada situação serão

listadas a seguir:

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Evento Ação

Alagamento de

vias

� Verificação das causas do mau funcionamento das bocas

de lobo;

� Comunicação ao órgão municipal responsável pelos

serviços de drenagem urbana para realização da limpeza

da área afetada e quando necessário, desobstrução/

limpeza da rede;

� Avaliação de necessidade de evacuação dos moradores

da área de entorno.

Inundações em

grande escala

� Decreto de calamidade pública;

� Comunicação à defesa civil/ corpo de bombeiros para

verificação de riscos à população;

� Direcionamento de desabrigados para locais seguros;

� Busca por vítimas;

� Solicitar apoio aos municípios vizinhos

� Distribuição de água, alimento para os desabrigados

Quadro 58. Ações a serem realizadas na ocorrência de pequenos alagamentos e inundações em grande escala.

No quadro a seguir são apresentados os eventos que podem interferir a operação do

sistema de drenagem urbana:

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403 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Quadro 59. Possibilidade de eventos e ações necessárias para cada situação no sistema de drenagem urbana.

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos

Enchentes Não se aplica

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável pelos

serviços de

drenagem

� Comunicação à

defesa civil

� Comunicação a

Secretaria Municipal

de Meio Ambiente

� Comunicação à

população

� Isolamento da área

e remoção de

pessoas.

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável pelos serviços

de drenagem

� Comunicação à defesa civil

� Comunicação a Secretaria

Municipal de Meio

Ambiente

� Comunicação à população

� Isolamento da área e

remoção de pessoas.

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão responsável

pelos serviços de

drenagem

� Comunicação à

defesa civil

� Comunicação a

Secretaria

Municipal de Meio

Ambiente

� Comunicação à

população

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Página 401 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos

� Isolamento da área

e remoção de

pessoas.

Precipitações intensas

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública

� secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à

defesa civil e/ou corpo

de bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal

de Meio Ambiente

� Comunicação à

população

� Manutenção corretiva

� Solicitação de apoio a

municípios vizinhos.

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação à

defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal

de Meio Ambiente

� Comunicação à

população

� Manutenção

corretiva

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à defesa civil

e/ou corpo de bombeiros

� Comunicação à Secretaria

Municipal de Meio

Ambiente

� Comunicação à população

� Solicitação de apoio a

municípios vizinhos.

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão responsável

� Comunicação à

defesa civil e/ou

corpo de

bombeiros

� Comunicação à

Secretaria

Municipal de Meio

Ambiente

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405 - Ano III - Nº 507

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Página 402 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos

� Solicitação de apoio

a municípios

vizinhos.

� Comunicação à

população

� Solicitação de

apoio a municípios

vizinhos.

Entupimento

� Paralisação parcial da

operação;

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública

� secretaria ou órgão

responsável

� Manutenção corretiva

� Paralisação parcial

da operação;

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Manutenção

corretiva

� Paralisação parcial da

operação;

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Manutenção corretiva

� Paralisação parcial

da operação;

� Comunicação ao

responsável

técnico

� Comunicação à

administração

pública �

secretaria ou

órgão responsável

� Manutenção

corretiva

Impedimento de acesso � Comunicação à

administração pública

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

� Comunicação à

administração pública �

� Comunicação à

administração

pública �

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Página 403 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos

� secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação a policia

ou órgão

responsável

� Comunicação a

policia

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação a policia

secretaria ou

órgão responsável

� Comunicação a

policia

Represamento Não se aplica Não se aplica

� Paralisação parcial da

operação;

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à Secretaria

Municipal de Meio

Ambiente

� Comunicação ao órgão

ambiental (Inema)

Não se aplica

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407 - Ano III - Nº 507

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Página 404 de 496

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Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos

Greve

� Comunicação à

administração pública

� secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à

população

Substituição de pessoal

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação à

população

� Substituição de

pessoal

Não se aplica Não se aplica

Acidente ambiental Não se aplica Não se aplica

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública �

secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à defesa civil

e/ou corpo de bombeiros

Não se aplica

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Página 405 de 496

Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos

� Comunicação à Secretaria

Municipal de Meio

Ambiente

� Comunicação à população

� Comunicação ao órgão

ambiental (Inema)

Depredação

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração pública

� secretaria ou órgão

responsável

� Comunicação à

defesa civil e/ou corpo

de bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal

de Meio Ambiente

� Comunicação à

população

� Comunicação ao

responsável técnico

� Comunicação à

administração

pública � secretaria

ou órgão

responsável

� Comunicação à

defesa civil e/ou

corpo de bombeiros

� Comunicação à

Secretaria Municipal

de Meio Ambiente

Não se aplica Não se aplica

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409 - Ano III - Nº 507

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Produto 06 - Relatório Final do PMSB de Luís Eduardo Magalhães

Eventos MEDIDAS EMERGENCIAIS NAS UNIDADES DO SISTEMA

Bocas de lobo Rede de drenagem Corpo receptor Áreas de alagamentos

� Manutenção corretiva � Comunicação à

população

� Manutenção

corretiva

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8.17. Planejamento de planos de riscos para garantia da segurança da água

O PSA é um instrumento com caráter preventivo com objetivo de garantir a segurança

da água para consumo humano e possui como objetivos específicos:

� Prevenir ou minimizar a contaminação dos mananciais;

� Eliminar a contaminação da água através de tratamento adequado;

� Prevenir a contaminação no sistema de distribuição da água (reservatórios e

redes de distribuição) e

� Auxiliar os responsáveis pelo sistema de abastecimento de água na identificação

e priorização de perigos e riscos em sistemas e soluções alternativas coletivas

de abastecimento de água.

O PSA deve ser previsto pelo Serviço Autônomode Água e Esgoto � SAAE ou pela

Concessionária responsável pelo abastecimento , que juntamente com a Secretaria de

Saúde Municipal, elaborará um PSA seguindo as etapas estabelecidas no documento

�D� �� ��� *���� �8 � � � V�� � � W � ������ � I� ��� ��� �� D��7���� � * P�����

elaborado pelo Ministério da Saúde.

As etapas estabelecidas neste documento são transcritas a seguir:

1. Constituição da equipe técnica multidisciplinar para realizar o levantamento das

informações e o planejamento, desenvolvimento, aplicação e verificação do

PSA;

2. Descrição e avaliação do sistema de abastecimento de água existente ou

proposto, com construção do diagrama de fluxo e sistematização da

documentação;

3. Identificação e análise dos perigos potenciais e caracterização dos riscos;

4. Identificação, avaliação e monitoramento das medidas de controle;

5. Identificação dos pontos críticos de controle;

6. Monitoramento operacional da implementação do PSA;

7. Estabelecimento de limites críticos, procedimentos de monitoramento e ações

corretivas para condições normais e de incidentes.

8. Estabelecimento de planos de gestão;

9. Desenvolvimento de programas de apoio, como treinamentos, práticas de

higiene, procedimentos de operação-padrão, atualização,

aperfeiçoamento,pesquisa e desenvolvimento;

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10. Estabelecimento de comunicação de risco;

11. Validação e verificação do PSA, avaliando seu funcionamento.

8.17.1. Elaboração do PSA

As principais etapas de desenvolvimento do plano de segurança de água vão desde o

levantamento de dados para que seja avaliada a situação do sistema, o monitoramento

operacional e planos de gestão.

Figura 110. Adaptado de WHO (2004); WHO (2005) apud MS (2012)

Etapa 1 � Avaliação do sistema

� Descrição do sistema de abastecimento de água, construção e validação do diagrama de fluxo

A avaliação de um sistema de abastecimento de água para consumo humano é

realizada por meio de uma descrição do sistema, análise simples e descrição da bacia

hidrográfica do corpo hídrico utilizado para abastecimento, de todas as etapas do

sistema. Esta descrição será realizada após visita técnica para levantamento de dados

Etapa 1 Avaliação do

Sistema

�Descrição e avaliação do SAA �Construção e Validação do Diagrama de Fluxo�Identificação e análise de perigos potenciais e caracterização de riscos�Identificação e avaliação das medidas de controle (ação que pode ser utilizada para prevenir ou eliminar o perigo ou reduzi-lo a um nível aceitável).

Etapa 2 Monitoramento

operacional

�Estabelecimento de limites críticos�Estabelecimento de procedimento de monitoramento�Estabelecimento de ações corretivas

Etapa 3 Planos de gestão

�Estabelecimento de procedimentos e rotinas operacionais�Validação e verificação do PSA

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primários e secundários, incluindo narrativa sobre o uso e a ocupação do solo, medidas

de proteção das bacias hidrográficas, além de informações quantitativa e qualitativa da

qualidade da água dos mananciais de captação, os processos de tratamento aplicado,

reservatórios e sistema de distribuição.

Esta avaliação pode ser da infraestrutura existente, das propostas de melhorias e de

projetos para implantação de novos sistemas de abastecimento de água. (MS,2012)

De acordo com o ministério da saúde (2012), as informações levantadas deverão ser

apresentadas em mapas da bacia, fluxogramas do sistema de tratamento e no cadastro

do sistema de distribuição, podendo utilizar os Sistemas de Informações Geográficas

(SIG) como ferramenta na construção do diagrama de fluxo.

� Identificação e análise de perigos potenciais e caracterização de riscos

Após descrição do sistema de abastecimento de água devem-se identificar em cada

etapa do diagrama de fluxo, os eventos perigosos e/ou perigos do SAA a fim de

correlaciona-los aos possíveis efeitos adversos à saúde. Os perigos podem ser

biológicos, químicos, físicos e radiológicos.

Após os riscos serem identificados é preciso analisá-los em função do seu grau de risco,

caracterizando-os e priorizando-os com o emprego das técnicas Matriz de Priorização

de Risco e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle.

8.17.2. Matriz de Priorização de Riscos

A caracterização dos riscos pode ser realizada com graus de detalhamento,

dependendo do risco, da finalidade da análise, das informações, dos dados e dos

recursos disponíveis. Para isto utilizam-se técnicas qualitativas, semiquantitativas e/ou

quantitativas do risco ou pela combinação delas dependendo das circunstâncias de

exposição dos indivíduos e das populações aos perigos. (MS, 2012)

O Ministério da Saúde recomenda a utilização das técnicas qualitativas e

semiquantitativas descritas abaixo:

Técnica qualitativa: expressa a probabilidade de ocorrência e a intensidade das

consequências de determinado risco (Quadro 60). Sendo possível a construção da

Matriz de Priorização Qualitativa de Risco cruzando-se os níveis de probabilidade de

ocorrência, facilitando, desta maneira, a priorização de risco.

Quadro 60. Probabilidade de ocorrência e de consequência de riscos. Consequência Ocorrência

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

413 - Ano III - Nº 507

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Nível Descritor Descrição das

consequências Nível Descritor

Descrição das

consequências

1 Insignificante Sem impacto

detectável 16

Quase

certo

Frequência

diária ou

semanal

2 Baixa

Pequeno impacto

sobre a qualidade

estética ou

organoléptica da água

e/ou baixo risco à

saúde, que pode ser

minimizado em etapa

seguinte do sistema de

abastecimento.

8 Muito

frequente

Frequência

mensal ou mais

espaçada

3 Moderada

Elevado impacto

estético e/ou com risco

potencial à saúde, que

pode ser minimizado

em etapa seguinte do

sistema de

abastecimento.

4 Frequente

Frequência

anual ou mais

espaçada

4 Grave

Potencial impacto à

saúde, que não pode

ser minimizado em

etapa seguinte do

sistema de

abastecimento.

2 Pouco

frequente

A cada 5-10

anos

5 Muito grave

Elevado risco potencial

Á saúde, que não pode

ser minimizado em

etapa seguinte do

1 Raro

Apenas

circunstâncias

excepcionais

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sistema de

abastecimento.

Fonte: MS (2012) adaptado de AS/NZS (2004)

Técnica semiquantitativa: atribui valores numéricos às probabilidades e

consequências, de forma que de seu cruzamento resulte em um valor numérico. A

priorização de riscos é determinada após a classificação de cada perigo com base nas

escalas (de 1 a 5), sendo estas pontuações obtidas através do cruzamento da escala

de probabilidade de ocorrência (linhas) com a escala de severidade das consequências

(colunas), conforme Quadro 61.

A seguir serão ilustradas a Matriz Qualitativa de Priorização de risco e a Matriz

Semiquantitativa de Priorização de Risco, respectivamente.

Quadro 61. Matriz qualitativa de priorização de risco

Ocorrência Consequência

Insignificante Baixa Moderada Grave Muito alto

Quase certo Baixo Médio Alto Muito alto Muito alto

Muito frequente Baixo Médio Alto Muito alto Muito alto

Frequente Baixo Baixo Médio Alto Muito alto

Pouco frequente Baixo Baixo Médio Alto Muito alto

Raro Baixo Baixo Baixo Médio Alto

Análise de risco:

Muito alto: extremo e não tolerável; necessidade de ação imediata.

Alto: risco alto e não tolerável; necessidade de especial atenção.

Médio: risco moderado; necessidade de atenção.

Baixo: risco e tolerável, controlável por meio de procedimentos de rotina.

Fonte: Fonte: MS (2012) adaptado de AS/NZS (2004)

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415 - Ano III - Nº 507

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Ocorrência

Consequência

Insignificante

Peso 1

Baixa

Peso 2

Moderada

Peso 4

Grave

Peso 8

Muito alto

Peso 16

Muito frequente Peso 5

5 10 20 40 80

Peso 4 4 8 16 32 64

Frequente - Peso 3 3 6 12 24 48

Pouco frequente - Peso 2

2 4 8 16 32

Raro � Peso 1 1 2 4 8 16

Análise do perigo:

Muito Alto >32: risco extremo e não tolerável; necessidade de adoção imediata de

medidas de controle e/ ou ações de gestão ou de intervenção física, a médio e longos

prazos, sendo necessário, quando couber, o estabelecimento de limites críticos e

monitoramento dos perigos para cada ponto identificado.

Alto � 16 a 24: risco alto e não tolerável; necessidade de adoção de medidas de controle

e/ou ações de gestão ou de intervenção física, a médio e longo prazo, sendo necessário,

quando couber, o estabelecimento de limites críticos e monitoramento dos perigos para

cada ponto identificado.

Médio � 8 a 12: risco moderado; necessidade de adoção de medidas de controle e/ou

ações de gestão ou de intervenção física, a médio e longo prazo, sendo necessário,

quando couber, o estabelecimento de limites críticos e monitoramento dos perigos para

cada ponto identificado.

Baixo < 8: risco baixo, tolerável, sendo controlável por meio de procedimentos de rotina,

não constituindo prioridade.

Fonte: Fonte: MS (2012) adaptado de AS/NZS (2004)

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Página 413 de 496

8.17.3. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC)

De acordo com o Ministério da Saúde, o sistema APPCC identifica os perigos que

podem afetar os padrões de potabilidade da água, com a finalidade de estabelecer as

medidas de controle. E esta metodologia tem como fundamento a detecção de Pontos

de Controle (PC) e/ou Pontos Críticos de Controle (PCC) para o monitoramento dos

mesmos e para adoção de intervenção, quando forem detectadas alterações nos

parâmetros selecionados para a avaliação do sistema de abastecimento de água.

Os PC são pontos, ao longo do sistema de abastecimento de água, onde há perigos

que podem ser monitorados de maneira sistemática e contínua, sendo possível

estabelecer limites críticos, de modo a prevenir, eliminar ou reduzir o perigo a um nível

tolerável. PCC são pontos, ao longo do sistema de abastecimento de água, onde há um

ou mais perigos que ofereçam risco à saúde, podem ser monitorados de forma

sistemática e contínua e se diferencia dos pontos de controle por não existir barreiras

que previnam, eliminem ou reduzam o perigo a um risco de nível tolerável. MS (2012)

apud AS/NZS (2004)

Segundo o MS (2012), os pontos de atenção (PA) são pontos AP longo do sistema,

onde há um ou mais perigos que ofereçam risco à saúde, em que as medidas de controle

não podem ser realizadas de imediato ou são de difícil implementação como, por

exemplo, a ampliação de ETE ou controle de fontes difusas de contaminação.

Para cada perigo ou evento perigoso detectado é necessário identificar medidas de

controle a serem adotadas a fim de prevenir, eliminar ou minimizar o perigo a um nível

aceitável. Todas as informações levantadas sobre perigos e eventos perigosos,

classificação de riscos e medidas de controle deverão ser devidamente documentadas

para, continuamente, verificar a eficácia das medidas de controle e do PSA (MS, 2012).

Etapa 2 � Monitoramento operacional

Esta etapa tem como objetivo controlar os riscos e garantir que as metas de saúde

sejam atendidas. Desta forma, a cada perigo priorizado, além das medidas de controle

é preciso verificar a necessidade de associar programas de avaliação, de forma a

confirmar se estão sendo atendidos os limites críticos, ou se tais medidas são eficazes

na eliminação dos perigos ou minimização dos riscos (WHO, 2011 apud MS, 2014).

Algumas ações devem ser tomadas para o desenvolvimento do monitoramento

operacional, apresentadas as seguir:

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

417 - Ano III - Nº 507

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1. Determinar medidas de controle dos sistemas de abastecimento de água;

2. Selecionar parâmetros de monitoramento;

3. Estabelecer limites críticos;

4. Estabelecer ações corretivas.

A etapa de monitoramento operacional constitui-se de um conjunto de ações planejadas,

em que o responsável pelo sistema de abastecimento de água monitora cada medida

de controle, em tempo hábil, com a finalidade de realizar gerenciamento eficaz do

sistema (WHO, 2011 apud MS, 2014).

Etapa 3 � Plano de Gestão

Os planos de gestão possibilitam a verificação constante do PSA e devem descrever as

ações a serem desenvolvidas em operações de rotina e incidentes, além de organizar

a documentação da avaliação do sistema, a comunicação de risco à saúde, os

programas de suporte e validação e verificação periódica do PSA. As ações da etapa 3

são descritas a seguir:

� Estabelecimento de ações em situações de rotina.

� Estabelecimento de ações em situações emergenciais.

� Organização da documentação de avaliação do sistema.

� Estabelecimento de comunicação de risco.

� Programa de suporte.

� Validação e verificação periódica do PSA.

8.18. Estratégias para a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

8.18.1. Procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei nº 11.445, de 2007

8.18.1.1. Regras e procedimentos para resíduos sólidos domiciliares

� COLETA

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� Os resíduos domésticos, de estabelecimentos comerciais, públicos,

prestação de serviços, institucionais, entulhos, resíduos verdes, deverão

ser coletados e devem estar acondicionados em recipientes de até 100

litros.

� Ao ser implantado sistema de coleta seletiva no município de Luís

Eduardo Magalhães, os geradores dos resíduos deverão acondicioná-los

adequadamente e de maneira diferenciada.

� A coleta deverá ocorrer porta a porta com frequência diária e alternada,

em período diurno e/ou noturno por todas as vias públicas que sejam

acessíveis ao veículo utilizado para coleta.

� Quando não houver possibilidade de acesso ao veículo coletor, a coleta

deverá ocorrer de maneira manual e no percurso do coletor não poderá

ser de 200 m além do último acesso.

� Os locais que sejam atendidos por coleta em dias alternados, não poderá

haver espaço de mais de 72 horas entre os dias de coleta.

� A coleta ocorrerá de segunda a sábado, inclusive feriados.

� Os profissionais responsáveis pela coleta deverão utilizar equipamentos

de proteção individual, tênis, boné, capas de chuva e outros eventuais

estuários de segurança.

� TRANSPORTE

� Os caminhões coletores deverão ser equipados com carroceria para

coleta de lixo. O modelo compactador deverá possuir sistema de

descarga automática, com carregamento traseiro e dotado de suporte

para pás e vassouras.

� Os caminhões coletores deverão possuir plotagens que indiquem os

serviços prestados e devem obedecer aos dispositivos de segurança e

padrões exigidos para tal.

� Os caminhões e demais equipamentos utilizados para a coleta deverão

ser adequados e suficientes para atendimento da contratação do objeto

e devem possuir idade máxima de 08 anos.

� DESTINAÇÃO FINAL

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� Os resíduos domiciliares deverão ser beneficiados por processos de

triagem, reciclagem e compostagem (para resíduos orgânicos)

� Enquanto não houver processos de compostagem e reciclagem, a

disposição final dos resíduos domiciliares deverá ser em aterro sanitário

de resíduos não perigosos. O aterro deverá ser licenciado ao órgão

ambiental competente.

8.18.1.2. Regras e procedimentos para resíduos sólidos de limpeza urbana

� VARRIÇÃO DE RUAS

� Os materiais a serem utilizados para este serviço são: vassouras, sacos

de lixo.

� A varrição deverá ocorrer diariamente, de segunda a sábado.

� Os resíduos de varrição deverão ser coletados e dispostos de forma

adequada.

� Os empregados deverão estar devidamente uniformizados e com

equipamentos de segurança individuais e coletivos.

� PODAS E ROÇAGEM

� O serviço deverá ser realizado com todo o material necessário, de

primeira qualidade: vassouras, ferramentas, maquinário e trator para

roçagem.

� DESTINAÇÃO FINAL

� Os resíduos orgânicos provenientes dos serviços de poda e roçagem, se

possível e preferencialmente, deverão ser beneficiados por meio do

processo de compostagem;

� Se não houver processo de compostagem, a disposição final dos

resíduos (varrição, poda e roçagem) deverá ser realizada em aterro

sanitário de resíduos não perigosos (Classe II A), devidamente licenciado

aos órgãos ambientais competentes.

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8.18.1.3. Regras e procedimentos para resíduos agrossilvopastoris, resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços (pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos) e demais resíduos (classe I)

� PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LOGÍSTICA REVERSA

� Os resíduos em questão deverão conter o plano de gerenciamento de

resíduos sólidos.

� Os resíduos em questão deverão estar inseridos no sistema de logística

reversa. (Vale ressaltar que, a Lei 12.305/2010, descreve quais os

resíduos deve ser inserido no sistema em questão, portanto a adoção

dos mesmos deverá ser previamente analisada).

� ÁREA PARA RECEBIMENTO E COLETA DOS RESÍDUOS (ECOPONTO) � Deverá ser estabelecida área, para recebimento e coleta dos resíduos

em questão, sendo a mesma parte integrante do sistema de logística

reversa. (Vale ressaltar que os procedimentos utilizados nesta área de

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� ARMAZENAMENTO

� A contenção temporária de resíduos deverá ser realizada em área

autorizada pelo órgão de controle ambiental, à espera do tratamento ou

disposição final adequada, desde que atenda às condições básicas de

segurança.

� ACONDICIONAMENTO

� Deverá ser realizado em contêineres, tambores, tanques e/ou a granel.

� COLETA (GERADOR) � Os veículos coletores deverão portar rótulos de risco, painéis de

segurança específicos e conjunto de equipamentos para situações de

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421 - Ano III - Nº 507

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emergência indicado por Norma Brasileira ou, na inexistência desta, o

recomendado pelo fabricante do produto - Após as operações de limpeza

e completa descontaminação dos veículos e equipamentos, os rótulos de

risco e painéis de segurança deverão ser retirados.

� LAVAGEM DE EMBALAGENS (RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS) � As embalagens deverão ser lavadas por meio dos processos de tríplice

lavagem ou lavagem sob pressão;

� Tríplice lavagem: Lavagem interna da embalagem por três vezes

consecutivas, vertendo o líquido gerado, no tanque do pulverizador,

� Lavagem sob pressão: Lavagem interna das embalagens com

equipamento especial de admissão de água sob pressão, no interior da

embalagem, sendo o líquido gerado coletado no tanque do pulverizador.

� DESTINAÇÃO FINAL

� Se possível e preferencialmente os resíduos deverão ser beneficiados

por meio dos processos de triagem, reutilização ou reciclagem.

� Em caso da não existência dos processos de reutilização e reciclagem,

os resíduos devem ser dispostos em aterro sanitário (Classe I),

devidamente licenciados aos orgãos ambientais competentes.

8.18.1.4. Regras e procedimentos para Pneus (Classe II A � não inertes)

� PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LOGÍSTICA REVERSA

� Os resíduos em questão deverão conter o plano de gerenciamento de

resíduos sólidos.

� O resíduo em questão deverá estar inserido no sistema de logística

reversa. (Vale ressaltar que, a Lei 12.305/2010, descreve quais tipos de

resíduos devem ser inseridos no sistema em questão, portanto a adoção

dos mesmos deverá ser previamente analisada).

� ÁREA PARA RECEBIMENTO E COLETA DOS RESÍDUOS (ECOPONTO)

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� Deverá ser estabelecida área, para recebimento e coleta dos resíduos

em questão, sendo a mesma parte integrante do sistema de logística

reversa. (Vale ressaltar que os procedimentos utilizados nesta área de

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� ARMAZENAMENTO

� O local utilizado para armazenamento temporário deve minimizar ao

máximo o risco de contaminação ambiental e deve ser aprovado pelo

Inema, de acordo com a Resolução Conama 416/09, é vedado o

armazenamento de pneus a céu aberto;

� Os pneus não devem ser armazenados juntamente com resíduos classe

I;

� É preciso considerar aspectos relativos ao isolamento, sinalização,

acesso à área, medidas de controle de poluição ambiental, treinamento

da equipe responsável.

De acordo com a FEAM (2009) para formação de uma carga de caminhão são

necessários 2.000 pneus de carros de passeio ou 300 de caminhão, estima-se que seja

necessário um galpão de aproximadamente 100m² para atender uma população a partir

de 100 mil habitantes. É indicado que municípios com população inferior a 100 mil

habitantes devem formar parcerias com os municípios vizinhos de forma que aumente

o volume da coleta dos pneus, proporcionando um funcionamento mais eficaz do ponto

de coleta.

� COLETA

� A coleta deverá ser realizada em caminhões ou caçambas estacionárias.

� DESTINAÇÃO FINAL

� Se possível e preferencialmente os pneus deverão ser beneficiados por

meio de reutilização ou processo de reciclagem.

� Em caso da inexistência dos processos de reutilização e reciclagem, a

disposição final do resíduo em questão deverá ser realizada em aterro

sanitários de resíduos não perigosos (Classe II A), devidamente

licenciado aos órgãos ambientais competentes.

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423 - Ano III - Nº 507

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Existe um programa a nível brasileiro denominado Reciclanip

(http://www.reciclanip.org.br). Com este programa as prefeituras disponibilizam e

administram os pontos de coleta para onde são levados os pneus recolhidos pelo

serviço municipal de limpeza pública, ou aqueles levados diretamente pelos

consumidores. Por meio da parceria de convênio, a Reciclanip fica responsável por toda

gestão da logística de retirada dos pneus inservíveis dos pontos de coleta e pela

destinação ambientalmente adequada deste material em empresas destinadoras

licenciadas pelos órgãos ambientais competentes e homologados pelo Ibama.

A prefeitura interessada em ter seu Ponto de Coleta de Pneus em sua região deve entrar

em contato com a Reciclanip para obter a minuta do Convênio de Cooperação Mútua e,

na sequência, formalizar o acordo.

8.18.2. Regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS e demais disposições pertinentes da legislação federal e estadual

8.18.2.1. Regras e procedimentos para resíduos de serviços de saúde

� ARMAZENAMENTO

� Os resíduos deverão ser armazenados em locais que atendam as

condições básicas de segurança autorizado pelo órgão de controle

ambiental.

� Os empregados deverão utilizar todos os equipamentos de proteção

individual necessários para realização do serviço.

� ACONDICIONAMENTO

� Os resíduos segregados deverão ser embalados em sacos ou recipientes

que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura (de

acordo com o grupo de resíduo em questão);

� A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível

com a geração diária de cada tipo de resíduo.

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� COLETA E TRANSPORTE

� A coleta deverá ser realizada no mínimo 01 vez por semana;

� A empresa e/ou municipalidade responsável pela coleta externa dos

resíduos de serviços de saúde devem possuir um serviço de apoio que

proporcione aos seus funcionários as seguintes condições: higienização

e manutenção dos veículos, lavagem e desinfecção dos EPI e

higienização corporal; � O veículo coletor deve atender aos parâmetros estabelecidos pela NBR

12.810

� Os resíduos comuns gerados nos estabelecimentos de saúde podem ser

coletados e transportados em veículos de coleta domiciliar;

� Em caso de acidente de pequenas proporções, a própria guarnição deve

retirar os resíduos do local atingido, efetuando a limpeza e desinfecção

simultânea, mediante o uso dos equipamentos auxiliares mencionados

no item 5.2.3. da NBR 12.810;

� Em caso de acidente de grandes proporções, a administração

responsável pela execução da coleta externa deverá notificar

imediatamente os órgãos municipais e estaduais de controle ambiental e

de saúde pública.

� TRATAMENTO

� Resíduos grupo E (perfuro-cortantes): Deverão ser realizados processos,

físico (autoclavagem ou microondas) ou outros processos que vierem a

ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga

microbiana;

� Resíduos grupo B (sólidos - com características de periculosidade): Se

possível e referencialmente, os resíduos químicos no estado sólido que

apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente devem ser tratados

(tratamento térmico) ou atender aos parâmetros estabelecidos no

processo "Destinação final", discutido no próximo tópico.

� Resíduos grupos A1, A2 e A5 (biológicos): Devem receber tratamento

prévio de esterelização e desinfecção.

� DESTINAÇÃO FINAL

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425 - Ano III - Nº 507

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� Resíduos grupo B (sólidos): Em caso da não reutilização ou reciclagem,

os resíduos em questão devem ser dispostos em aterro sanitário de

resíduos perigosos (Classe I), devidamente licenciado aos órgãos

competentes, porém quando tratados devem ser encaminhados à

disposição final específica;

� Resíduos do grupo A3: Devem ser atendidas as requisições descritas no

Art. 18 da Resolução CONAMA n° 358/05;

� Resíduos do grupo D: Se possível e preferencialmente, devem ser

beneficiados pelos processos de reutilização e reciclagem, porém em

caso da inutilização dos processos descritos anteriormente, deverão ser

encaminhados ao aterro sanitário (Classe II A), devidamente licenciado

aos órgãos competentes;

� Resíduos do grupo A1, A2, A4 e A5 (biológicos): Devem ser dispostos

em aterro sanitário de resíduos não perigosos (Classe II A), devidamente

licenciado ao órgão ambiental competente.

8.18.2.2. Regras e procedimentos para resíduos da construção civil

� ARMAZENAMENTO

� O local para armazenamento dos resíduos em questão deve ser de

maneira que o risco de contaminação ambiental seja minimizado e

também, deve ser aprovado pelo Órgão Estadual de Controle Ambiental,

atendendo a legislação específica;

� Não devem ser armazenados juntamente com resíduos classe I;

� Devem ser considerados aspectos relativos ao isolamento, sinalização,

acesso à área, medidas de controle de poluição ambiental, treinamento

de pessoal e segurança da instalação.

� ACONDICIONAMENTO

� Deve ser realizado em contêineres e/ou tambores, em tanques e a

granel.

� COLETA

� A coleta deve ser realizada em contêineres ou caçambas estacionárias,

com volume superior a 100 L.

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� TRANSBORDO E TRIAGEM

� Em caso de necessidade de utilização de área para a realização de

transbordo e triagem, a mesma deve respeitar os parâmetros

estabelecidos na respectiva NBR.

� DESTINAÇÃO FINAL � Se possível e preferencialmente os resíduos em questão deverão ser

beneficiados por meio do processo de reciclagem, onde, a área de

execução deverá atender aos parâmetros estabelecidos na respectiva

NBR.

� Em caso da inutilização do processo de reciclagem, os resíduos deverão

ser encaminhados ao aterro sanitário (Classe II B), devidamente

licenciado aos órgãos ambientais competentes.

8.18.2.3. Regras e procedimentos para resíduos industriais

� PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS � Os resíduos em questão deverão conter o plano de gerenciamento de

resíduos sólidos.

� ARMAZENAMENTO

� O local utilizado para armazenamento deve minimizar ao máximo o risco

de contaminação ambiental e deve ser aprovado pelo Inema, de acordo

com a Resolução Conama 416/09, é vedado o armazenamento de pneus

a céu aberto.

� Não devem ser armazenados juntamente com resíduos classe I

� É preciso considerar aspectos relativos ao isolamento, sinalização,

acesso à área, medidas de controle de poluição ambiental, treinamento

da equipe responsável.

� ACONDICIONAMENTO

� Deverá ser realizado em contêineres, tambores, tanques e/ou a granel.

� COLETA

� A coleta deverá ser realizada em caminhões ou caçambas estacionárias.

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427 - Ano III - Nº 507

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� DESTINAÇÃO FINAL

� Em caso da inexistência dos processos de reutilização e reciclagem, a

disposição final do resíduo em questão deverá ser realizada em aterro

sanitários de resíduos não perigosos (Classe II A), devidamente

licenciado aos órgãos ambientais competentes.

8.18.3. Definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a que se refere o art. 20 a cargo do poder público

Para definição das diretrizes, estratégias e programação das ações é necessário

considerar os agentes envolvidos e suas respectivas responsabilidades para que as

diretrizes da PNRS sejam atendidas.

As responsabilidades são descritas abaixo:

� Serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos domiciliares � responsabilidade a ser exercida pela Prefeitura Municipal

� Resíduos gerados em prédios públicos � responsabilidade do gestor

específico (RSS gerado em hospitais públicos, RCC gerado em obras públicas,

resíduos de prédios administrativos).

� Resíduos gerados em ambientes privados: responsabilidade do gerador

privado (atividades em geral)

� Resíduos definidos como de logística reversa: responsabilidade definida em

lei (fabricadores, importadores, distribuidores e comerciantes).

� Resíduos com Plano de Gerenciamento obrigatório: responsabilidade do

gerador privado (instalações de saneamento, indústrias, serviços de saúde,

mineradores).

� Pelo acondicionamento adequado e diferenciado, e pela disponibilização adequada para coleta convencional ou seletiva � responsabilidade do

consumidor/ gerador domiciliar.

De acordo com a lei 12.305/2010, em seu artigo 35, sempre que estabelecido sistema

de coleta seletiva ou de logística reversa, o consumidor deve: acondicionar

adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados; e disponibilizar

adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para a coleta ou

devolução.

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O artigo 84 do decreto 7.404/2010 prevê que os consumidores que descumpram suas

obrigações estarão sujeitos à advertência e, em reincidência, multas de R$ 50 a R$ 500,

que poderá ser convertida em prestação de serviços.

Em relação à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, será

descrito o agente social, grau de atuação, atribuições específicas. É da responsabilidade

comum de todos agentes assegurar o cumprimento da Política Nacional de Resíduos

Sólidos.

� Agente Social: Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes

Grau de atuação: Pleno

Atribuições específicas: Responsabilidade por atividades decorrentes da inserção do

produto no processo produtivo até sua destinação final.

� Município (Poder Público)

Grau de atuação: Subsidiário (auxiliar)

Atribuições específicas: - Responsabilidade por atividades decorrentes da prestação

dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, que

impactam, ainda que indiretamente, no ciclo produtivo;

- Responsabilidade por regular e fiscalizar as atividades decorrentes da

responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

- Desempenhar atividades para a manutenção do ciclo produtivo, desde que haja

previsão no acordo setorial ou no termo de compromisso e, ainda, mediante a devida

contraprestação pelo subsistema empresarial.

� Consumidores

Atribuições específicas: - Responsabilidade pela segregação na fonte dos materiais

passíveis de reciclagem e dos produtos pós-consumo e, por conseguinte, pela oferta

deles perante a coleta seletiva ou sistema de logística reversa.

8.18.4. Programas e ações de capacitação técnica voltados para sua implementação e operacionalização

Para a implementação e operacionalização do Plano Municipal de Gestão Integrada de

Resíduos Sólidos do Município de Luís Eduardo Magalhães é necessário realizar com

gestores públicos, funcionários que possuem suas atividades direta e indiretamente

relacionadas ao manejo dos resíduos sólidos, como também microempresários

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429 - Ano III - Nº 507

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existentes no município que gerem resíduos gerenciados pelo sistema público de coleta

e sujeitos à elaboração do Plano.

8.18.4.1. Capacitação para gestores e funcionários públicos

A capacitação para os gestores públicos municipais é de suma importância para a

implantação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, pois estes serão

responsáveis pela adequação da gestão ambiental dentro do setor público através da

implantação da Agenda Ambiental Pública � A3P.

Os gestores públicos devem ser sensibilizados para adotarem mudanças de hábitos e

atitudes voltadas o consumo responsável, combate ao desperdício e ao gerenciamento

adequado dos resíduos sólidos.

Este curso deverá ser ministrado por profissional da área. Deste modo, devem ser

abordados assuntos com maior abrangência e detalhamento. Abaixo serão sugeridos

temas para abordagem na capacitação técnica:

� Gestão de resíduos Sólidos no Brasil, no Estado da Bahia e no município de Luís Eduardo Magalhães;

� Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos;

� Modelo Institucional; � Legislação e Licenciamento Ambiental; � Definição, origem e classificação de Resíduos Sólidos; � Características dos resíduos sólidos gerados no município;

� Definição de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; � Estimativa de resíduos sólidos gerados per capita no município; � Fatores que influenciam a geração;

� Manejo de Resíduos Sólidos adequado o Não geração; o �����./�������0����& o Acondicionamento; o Coleta e transporte; o Coleta Seletiva; o Logística Reversa; o Tratamento o Reciclagem e Compostagem

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o Destinação final adequada

8.18.4.2. Capacitação para funcionários diretamente ligados aos serviços de manejo de resíduos sólidos

Outro ponto relevante à qualidade dos serviços de manejo de resíduos sólidos e limpeza

urbana é o conhecimento dos trabalhadores diretamente ligado a estes serviços. É

importante que tenham conhecimento da importância de cada etapa no gerenciamento

dos resíduos sólidos. Por isso, é necessário que estes funcionários sejam capacitados

com informações técnicas relevantes, uso dos Equipamentos de Segurança Individual

e a importância dos serviços que realizam.

Nessa capacitação as informações devem ser passadas de forma clara e objetiva, com

linguagem adequada aos participantes.

Este curso deverá ser ministrado por profissional da área. A seguir serão elencadas as

sugestões de temas a serem abordados na capacitação técnica:

� Conceito de resíduos sólidos � Classificação dos resíduos sólidos � Etapas do manejo de resíduos sólidos

� Serviços de manejo de resíduos sólidos: coleta, varrição, capina, raspagem, poda, roçagem, limpeza de bueiros, limpeza de feiras livres, limpeza das vias públicas

� Coleta seletiva (porta-porta, PEV)

� Reciclagem � Compostagem � Importância do meu trabalho para o município e meio ambiente � A responsabilidade ambiental

� A importância do uso do EPI no desempenho das atividades � Responsabilidade com Educação Ambiental

8.18.4.3. Capacitação para microempresários

De acordo com a Lei 12.305/2010 os empreendimentos geradores de resíduos não

perigosos, em razão de natureza, composição ou volume, podem ser igualados aos

geradores de resíduos sólidos domiciliares pelos órgãos municipais.

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431 - Ano III - Nº 507

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Assim, os microempresários devem ser sensibilizados sobre a importância do

gerenciamento interno dos resíduos gerados nos estabelecimentos, colaborando desta

forma, com os serviços públicos de coleta.

Portanto, os microempresários devem ser sensibilizados quanto ao acondicionamento

e disposição dos resíduos para coleta pública, bem como as regras de transporte e

responsabilidades quanto os resíduos sujeitos a logística reversa.

A capacitação deve ter participação de todos os empreendimentos identificados. Uma

sugestão é realizar a capacitação com grupos de empreendimentos com características

similares.

O objetivo da capacitação é informar aos empresários como gerenciar os resíduos

sólidos gerados nos estabelecimentos. Este curso deverá ser ministrado por profissional

da área, dentre os assuntos a serem abordados destaca-se:

� Legislação ambiental; � Política Nacional de Resíduos Sólidos; � Definição e classificação de resíduos sólidos;

� ��/����./�������0����& � Como manejar os resíduos sólidos gerados na empresa � Responsabilidade da empresa e responsabilidade do serviço público; � Sistema de Informação Municipal de Resíduos Sólidos.

8.18.5. Programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos

A PNRS traz responsabilidades para o setor público, o setor empresarial e todos os

cidadãos. Por isso, para que o PMGIRS tenha sucesso no alcance de suas metas e

objetivos, a educação ambiental tem papel fundamental na sensibilização da sociedade

sobre os deveres e as regras relacionadas à gestão dos resíduos sólidos.

A educação ambiental na gestão dos resíduos sólidos é parte integrante da PNRS e tem

como objetivo o aprimoramento do conhecimento, dos valores, dos comportamentos e

do estilo de vida relacionados com a gestão e o gerenciamento ambientalmente

adequado aos resíduos sólidos (Art. 77, Decreto nº 7.404/2010).

O decreto nº 7.404/2010 impõe algumas medidas que devem ser adotadas pelo Poder

Público visando à promoção da educação ambiental (Art. 77, § 2º, incisos I a VIII):

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IX. Incentivar atividades de caráter educativo e pedagógico, em colaboração com entidades do setor empresarial e da sociedade civil organizada;

X. Promover a articulação da educação ambiental na gestão dos resíduos sólidos com a Política Nacional de Educação Ambiental;

XI. Realizar ações educativas voltadas aos fabricantes, importadores, com enfoque diferenciado para os agentes envolvidos direta e indiretamente com os sistemas de coleta seletiva e logística reversa;

XII. Desenvolver ações educativas voltadas à conscientização dos consumidores com relação ao consumo sustentável e às suas responsabilidades no âmbito da responsabilidade compartilhada;

XIII. Apoiar as pesquisas realizadas por órgãos oficiais, pelas universidades, por organizações não governamentais e por setores empresariais, bem como a elaboração de estudos, a coleta de dados e de informações sobre o comportamento do consumidor brasileiro;

XIV. Elaborar e implementar planos de produção e consumo sustentável; XV. Promover a capacitação de gestores públicos para que atuem como

multiplicadores nos diversos aspectos da gestão integrada dos resíduos sólidos;

XVI. Divulgar os conceitos relacionados com a coleta seletiva, com a logística reversa, com o consumo consciente e com a minimização da geração de resíduos sólidos.

De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental, a Educação Ambiental pode

ser realizada de duas formas:

� Formal: é desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privada, incluindo a educação básica, superior, especial, profissional e de jovens e adultos, de forma integrada, contínua e permanente, não devendo ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino, salvo em caso de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental,

� Não Formal: é definida como as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre assuntos ambientais e sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente

A educação ambiental deve atingir todos os cidadãos do município de Luís Eduardo

Magalhães, através de metodologia participativa, estimulando nos participantes a

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433 - Ano III - Nº 507

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consciência crítica sobre a problemática ambiental, de forma que além de usuário sinta-

se responsável pelo meio que o cerca.

Assuntos como: produção de resíduos sólidos, conceitos de consumo, consumismo,

sustentabilidade, novo paradigma da gestão dos resíduos (não geração, redução,

reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos) deverão ser abordados.

A metodologia participativa contempla três diferentes tipos de agentes: multiplicadores,

escolas e comunidades. Deverá ser desenvolvido trabalho educativo com o corpo

técnico municipal pertencentes às secretarias de educação, saúde, infraestrutura e meio

ambiente, responsáveis pela multiplicação das atividades de educação ambiental nas

escolas e sociedade, em geral.O corpo técnico municipal deverá adquirir informação e

consciência que permita atuação junto à comunidade em conjunto e de forma direta.

As escolas deverão incorporar nos seus programas as questões que afetam a vida da

população em conjunto, como é o caso do saneamento básico. Deverão ser realizados

debates, seminários, discussões que estimulem o debate e colabore de forma eficiente

com a sensibilidade dos alunos de forma que estes comprometam-se com a

preservação e recuperação do meio ambiente.

É essencial ser passado para crianças, adolescentes, jovens a importância dos

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pode ser reaproveitados/reciclados, gerando trabalho e renda para a população em

condição de exclusão social.

Assim, nas escolas serão implantados sistemas de coleta seletiva, de forma que os

resíduos sejam segregados, acondicionados de forma correta. Os alunos então

participarão e adotarão novos hábitos e postura em relação aos resíduos sólidos,

tornando-se agentes transformadores juntos aos amigos, familiares.

Para que as atividades sejam realizadas nas escolas públicas e privadas será

necessário elaboração de material de apoio como cartilhas, folhetos, vídeos educativos.

Em relação à comunidade em geral, deverão acontecer atividades como seminários,

palestras, conferencias que sensibilizem e sejam capazes de alterar os

comportamentos, de forma que conserve o meio ambiente e minimize o consumismo e

a geração de resíduos sólidos.

De acordo com Bacelar et. al. (2009), outro método educativo utilizado para sensibilizar

a população, é a cartilha, sendo atualmente amplamente utilizada por órgãos públicos

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para transmissão de informação. Essa ferramenta consiste em qualquer compilação

elementar que prescreva um padrão de comportamento por meio de ilustrações. As

cartilhas são essenciais para reproduzir a realidade em muitos aspectos; facilitar a

percepção de detalhes e ter visualização imediata de processos muito lentos ou rápidos.

Para que seu uso seja bem-sucedido é preciso que se tenha uma linguagem acessível,

objetivo definido e que ela seja focada numa realidade específica.

Então, para que haja sucesso na implantação do PMGIRS é necessário desenvolver

Programa de Educação Ambiental voltado para o público formal e não-formal e com

estratégias diversificadas para possibilitar o envolvimento de toda a comunidade.

8.18.6. Programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, se houver

8.18.6.1. Curso de capacitação

Para o incentivo à formação de associações e cooperativas de materiais reutilizáveis e

recicláveis é importante a ministração de oficinas, palestras, seminários. Tais

apresentações devem ser ministradas por profissionais da área e devem ter linguagem

clara, objetiva e direcionada ao público alvo. O conteúdo mínimo para esta finalidade,

no mínimo deverá apresentar os seguintes tópicos:

� Realidade dos Resíduos Recicláveis; � Importância e formas de atuação dos catadores no município; � Por que se organizar?

� Quais as formas de organização: Associação e Cooperativa; � Diferenças entre associação e cooperativa; � Exemplos de cooperativas/ associações existentes no Estado da Bahia e

no Brasil;

� Ganhos com o trabalho coletivo e organizado; � Legislação específica; � Saúde pública e preservação e conservação do meio ambiente.

A capacitação pode ser divida em três partes:

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1. Sensibilização: Com objetivo de chamar a atenção do público alvo existente no

município utilizando como meios de comunicação: palestras, oficinas, cartilhas. Assim,

a meta desta etapa é encontrar os interessados em se organizar através de

cooperativas, associações, extinguindo desta maneira o trabalho informal e as

condições precárias desse tipo de trabalho.

2. Capacitações: Após etapa de sensibilização no município os interessados deverão

participar da capacitação técnica específica relatada anteriormente para incentivar a

organização em associação ou cooperativa.

3. Incentivo: Posteriormente as capacitações, a Prefeitura Municipal deve propor

incentivos econômicos, disponibilizar materiais, infraestrutura, equipamentos,

assessoria técnica e jurídica para este grupo organizado de forma que estimule a

permanecerem organizados e em capacitação contínua

8.18.7. Mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos; descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos

8.18.7.1. Mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos

Neste item serão apresentados de maneira breve mecanismos para criação de fonte de

negócios, emprego e renda visando à valorização dos resíduos sólidos:

� Coleta Seletiva como oportunidade de negócio e venda: a implementação da

coleta seletiva favorecerá a geração de emprego.

� Programas e ações de incentivo a criação de associação/cooperativa como

oportunidade de geração de emprego e renda

� Reutilização de resíduos com oportunidade de negócios: utilização de resíduos

sólidos como matéria-prima para fabricação de novos produtos, como produção

de sabão e detergente a partir de óleo de cozinha, confecção de vassouras,

puffs, artes com garrafas pets, produção de adubo a partir da compostagem.

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018436 - Ano III - Nº 507

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8.18.7.2. Descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33.

De acordo com PNRS o Poder Público, o setor empresarial e a coletividade são

responsáveis pelas ações voltadas ao exigido pela mesma. Cabe à Prefeitura Municipal

(titular dos serviços públicos de limpeza e manejo dos resíduos sólidos) a organização

e prestação direta ou indireta desses serviços observando o estabelecido pelo Plano

Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) do município, pela Lei

11.445/2007 e Lei 12.305/2010.

No que se refere à coleta seletiva, sempre que este sistema for estabelecido pelo

PMGIRS cabe ao Poder Público implantar o sistema municipal de coleta seletiva,

incentivando a formação de associações/ cooperativas de matérias recicláveis, podendo

instituir incentivos econômicos aos consumidores que participam do sistema de coleta

seletiva.

No tocante à logística reversa, caso a Prefeitura Municipalatravés de acordo setorial ou

termo de compromisso firmado com o setor empresarial, encarregue-se de atividades

de responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes na

logística reversa as ações dos Poder Público deverão ser devidamente remuneradas,

na forma previamente acordada entre as partes. (Art 33, §7º da PNRS)

8.18.7.3. Ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos

De acordo com a Lei 12.305/2010, no âmbito da responsabilidade compartilhada pelo

ciclo de vida dos produtos (Artigo 36) são ações que cabem à Prefeitura:

I. Adotar procedimentos para reaproveitamento dos resíduos sólidos recicláveis e

reutilizáveis;

II. Estabelecer sistema de coleta seletiva;

III. Viabilizar com agentes econômicos e sociais medidas para o retorno de

materiais reutilizáveis e recicláveis oriundos da limpeza pública;

IV. Realizar as atividades definidas em acordos e ou termos de compromissos

firmados;

V. Implantar sistema de compostagem e articular formas do composto formado ser

utilizado;

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

437 - Ano III - Nº 507

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VI. Priorizar a organização e funcionamento de cooperativas ou associações de

catadores de materiais recicláveis formados por pessoas de baixa renda.

8.18.8. Meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local, da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa previstos no art. 33

Para verificação dos resultados das ações previstas pelo PMSB e PMGIRS considerar

os indicadores de desempenho definidos nos planos, as reclamações e denúncias

referente à gestão de resíduos sólidos protocoladas na Secretaria Municipal

responsável pelos serviços, os relatórios técnicos gerados, a realização de reuniões

periódicas (semestrais), além de outros aspectos como:

� Cumprimento dos objetivos definidos no plano municipal;

� Atendimento dos dispositivos legais aplicáveis à gestão dos resíduos sólidos;

� Consistência entre as ações desenvolvidas e os objetivos estabelecidos;

� Qualidade dos efeitos alcançados a partir da implantação do plano (efetividade).

Após a aprovação do PMGIRS, para monitorar sua execução, o órgão colegiado de

controle social deverá aprovar, anualmente, relatório final de avaliação de cumprimento

das metas.

O PMGIRS deverá ser revisado, no mínimo em quatros anos. O monitoramento e

verificação dos resultados deverão ter como base os indicadores estabelecidos para os

serviços de resíduos sólidos e também dos elementos de monitoramento a seguir:

� Criação de serviço de 0800 (ouvidoria) para departamento responsável pela

limpeza urbana que receberá reclamações, avaliações e denúncias;

� Estabelecimento de rotinas para avaliação dos indicadores e elaboração de

relatórios periódicos que incluam analise dos registros feitos pela Ouvidoria.

� Reuniões do colegiado estabelecido sobre a gestão dos resíduos.

8.18.9. Ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de monitoramento.

Algumas ações são descritas brevemente a seguir:

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� Encerramento dos lixão

o Levantamento topográfico

o Investigação geologica, geotécnica e hidrogeológica

o Avaliação do sistema de drenagem de águas pluviais

o Elaboração de relatório de investigação confirmatória de contaminação

do solo e das águas subterrâneas e superficiais

o Diagnóstico de monitoramento dos corpos hídricos existentes e solo

o Elaborar Plano de Recuperação de Áreas Degradadas para área do lixão

A área onde foram dispostos os resíduos sólidos inadequadamente na Sede Municipal

é uma área degradada e deve ser objeto de recuperação ambiental. Em qualquer

técnica que seja adotada para o encerramento de lixões é necessário que seja

elaborado um Plano de Reabilitação de Área Degradada por Lixão, que de acordo com

a FEAM (2010), deve contemplar as seguintes informações:

10) Caracterização e identificação do empreendimento e dos responsáveis pelo

projeto;

11) ��7 �� ���������6���=� � �� ���������� 8:���������'6�� ���8��

cisternas e edificações existentes no entorno de até 500 metros;

12) Caracterização geológica/ geotécnica da área;

13) Diagnóstico ambiental simplificado, com a descrição dos aspectos físicos e

socioeconômicos da área de entorno do depósito de lixo;

14) Caracterização das águas subterrâneas em pelo menos 2 pontos, um a

montante e um a jusante do depósito de lixo;

15) Memorial descritivo das propostas para os processos de recuperação,

contendo orientações para execução dos serviços de reconformação

geométrica, selagem do lixão, drenagem das águas pluviais, drenagem dos

gases, drenagem e tratamento dos lixiviados, cobertura vegetal e isolamento

da área;

16) Definição das alternativas de uso futuro da área;

17) Definição de um programa de monitoramento da estabilidade do maciço; do

estado de manutenção dos sistemas de drenagem (pluvial, gases e

lixiviados), qualidade das águas superficiais e subterrâneas, crescimento e

controle da cobertura vegetal, sistema de sinalização e isolamento da área;

18) Custos estimados e cronograma de execução.

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439 - Ano III - Nº 507

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Diante o alto potencial de contaminação, torna-se imprescindível a investigação visando

verificar a existência ou ausência de contaminação dos solos e das águas subterrâneas.

O gerenciamento de áreas contaminadas tem como objetivo minimizar os riscos que

estão sujeitos a o meio ambiente e antrópico, por um conjunto de medidas que permitam

o conhecimento dessas áreas e dos impactos por elas causados, oferecendo

instrumentos necessários à tomada de decisão quanto às formas de intervenção mais

adequadas (Cetesb, 1999).

São definidos dois processos com metodologias sequenciais que constituem a base de

gerenciamento: processo de identificação e processo de recuperação. Tem como

objetivo principal a localização das áreas contaminadas e adoção de medidas corretivas

que possibilitem a recuperação das áreas para um uso compatível com as metas

estabelecidas a ser atingidas após a intervenção, respectivamente.

Os procedimentos adotados para o gerenciamento da área do lixão são estabelecidos

pela Cetesb que apresenta metodologia para identificação, avaliação, investigação e

remediação, apresentados a seguir:

3. Identificação das áreas contaminadas

Os limites da área a ser abrangida e os objetivos principais a serem alcançados pelo

gerenciamento, considerando os principais bens a proteger.

j) Identificação de áreas potencialmente contaminadas: Devem ser identificadas

as áreas onde foram dispostos os resíduos sólidos e prováveis locais que tenha

ocorrido percolação do lixiviado, que devido suas características físico-químicas,

biológicas e toxicológicas possam ter causado danos aos bens a proteger que

tiveram contato com estes.

k) Avaliação preliminar: Um diagnóstico inicial das áreas potencialmente

contaminadas deve ser realizado, onde se busca informações existentes e

informações coletadas em inspeções de reconhecimento de cada área. As

informações existentes devem ser identificadas e reunidas pela elaboração de

um levantamento histórico das atividades desenvolvidas ou em desenvolvimento

da área e o levantamento de dados sobre o meio físico. Os resultados obtidos

durante esta etapa possibilita classificar as áreas como: áreas potencialmente

contaminadas, áreas suspeitas de contaminação ou áreas contaminadas.

l) Investigação confirmatória: Esta etapa encerra o processo de identificação de

áreas contaminadas, tendo como objetivo confirmar ou não a existência de

contaminação nas áreas suspeitas de contaminação. Estas são avaliadas

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utilizando-se métodos diretos e indiretos de investigação, visando comprovar a

presença de contaminantes. O processo de confirmação de contaminação

ocorre basicamente pela coleta de solo e /ou água subterrânea para análises

químicas. Os resultados obtidos nesta etapa subsidiam as ações necessárias

para a solução dos problemas levantados.

4. Identificação das áreas contaminadas m) Investigação detalhada: É o primeiro processo de recuperação de áreas

contaminadas. Tem como objetivo avaliar detalhadamente as características da

fonte de contaminação e dos meios afetados, determinando-se as dimensões

das áreas ou volumes afetados, os tipos de contaminantes presentes e suas

concentrações.

n) Avaliação de risco: O objetivo principal desta etapa é a quantificação dos riscos

gerados pelas áreas contaminadas aos bens a proteger. Essa quantificação é

baseada em princípios de toxicologia, química e comportamento e transporte de

contaminantes. Os resultados são utilizados para estabelecer a necessidade de

remediação e embasar a seleção de técnicas que serão utilizadas para tal

o) Investigação para remediação: Possui como objetivo selecionar as técnicas

existentes que são possíveis, apropriadas e legalmente permissíveis para o caso

em estudo

p) Projeto de remediação: Deverá conter planos de trabalho de segurança dos

trabalhadores e vizinhança, plano detalhado de implantação, operação do

sistema de remediação, contendo procedimentos, cronogramas detalhados e o

plano de monitoramento da eficiência do sistema, com os pontos de coleta de

dados definidos, parâmetros a ser analisados, frequência de amostragem e os

limites de ou padrões definidos como objetivos a ser atingidos pela remediação

para interpretação de resultados. Este projeto deve ser confeccionado, pare ser

utilizados como a base técnica para o órgão gerenciador avaliar a possibilidade

de autorizar ou não a implantação e operação dos sistemas de remediação.

q) Remediação: É a implementação de medidas que resultem no saneamento da

área de modo a atingir os objetivos aprovados a partir do projeto de remediação.

Os trabalhos de remediação das áreas contaminadas devem ser continuamente

avaliados de modo a verificar a real eficiência das medidas implementadas,

assim como dos possíveis impactos causados aos bens a proteger pelas ações

de remediação. O encerramento dessa etapa ocorrerá após a anuência do órgão

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441 - Ano III - Nº 507

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de controle ambiental, quando os níveis definidos no projeto de remediação

forem atingidos.

r) Monitoramento: os resultados obtidos com o monitoramento serão utilizados

para a verificação da eficiência da remediação, sendo observado se os objetivos

estabelecidos estão sendo atingidos.

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443 - Ano III - Nº 507

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9. Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações do plano municipal de saneamento básico

9.1. Introdução e contextualização O presente produto tem como objetivo instituir ações que possibilitam o controle,

fiscalização e implementação do plano de saneamento básico do município de Luís

Eduardo Magalhães.

De acordocom a Política Nacional de Saneamento Básico (Lei 11.445/2007), o Plano de

* �� �������7��6����������� ������������������ � � 7 �� 8:�����6��� �

da ef������� �������6�� �� � 89������ � � �<

O Produto 5 � Mecanismos e Procedimentos para a Avaliação Sistemática da Eficiência,

Eficácia e Efetividade das Ações do PMSB, possui como objetivo estabelecer os

indicadores para verificar a eficiência e eficácia dos serviços de saneamento básico, ou

seja, para acompanhamento.

Para a construção dos indicadores é importante conceituar algumas palavras:

Dado: são itens que se referem a uma descrição primária de eventos, atividades que

são gravados, classificados e armazenados, mas não são organizados de forma que

transmita algum significado específico.

Informação: a partir do momento que o conjunto de dados possui significado, tem-se

uma informação. Desta maneira, informação é todo conjunto de dados organizados de

forma a terem sentido e valor para seu destinatário.

Indicador: é o parâmetro que medirá a diferença entre a situação desejada e a situação

atual, ele permite quantificar um processo. Ele permite o acompanhamento do alcance

das metas, identificar avanços, melhorias de qualidade.

Serão apresentadas as classes de indicadores para avaliação de políticas públicas de

acordo com o Ministério das Cidades-Mcidades (2012):

Indicadores Conceito

Eficácia Atendimento aos objetivos e metas propostos

Eficiência Relação entre o resultado alcançado e os recursos utilizados. Entende-se por

recursos, os meios utilizados para realização das atividades e podem ser materiais,

humanos, tecnológicos e/ou financeiros.

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Efetividade Impacto real das políticas implantadas sobre as condições sociais da população

Quadro62. Classe dos indicadores para avaliação de políticas públicas Fonte: Ministério das Cidades (2012)

Na figura abaixo pode-se verificar um exemplo entre as análises de eficácia, eficiência

e efetividade, neste caso, para um projeto de ampliação de rede de água em um

município.

Figura 111. Avaliação da eficácia, eficiência e efetividade na implantação de um projeto de ampliação de rede de água Fonte: Ministério das Cidades (2012)

De acordo com Von Sperling (2012) deve-se seguir critérios gerais para utilização de

indicadores, como:

� Devem ser adequados para representar apenas os aspectos relevantes do

desempenho da prestadora dos serviços. Assim, o número total de indicadores

do sistema deve ser o estritamente necessário, evitando-se a inclusão de

aspectos não essenciais.

� Deve existir a possibilidade de comparação com critérios legais e/ou outros

requisitos existentes ou a definir.

� Devem, sempre que possível, ser aplicáveis a prestadoras de serviços com

diferentes características, dimensões e grau de desenvolvimento.

� Devem permitir a identificação antecipada de problemas e situações de

emergência

� Devem possibilitar uma determinação fácil e rápida, permitindo que o seu valor

seja facilmente atualizado

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445 - Ano III - Nº 507

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� Deve ser levado em consideração o público-alvo que utilizará os resultados dos

indicadores

� Devem originar resultados verificáveis

Ainda de acordocom Von Sperling (2012) os indicadores deverão apresentar de forma

que mostrem sua eficiência no momento da avaliação/fiscalização dos serviços de

saneamento básico e são eles:

� Avaliar objetivamente e sistematicamente a prestação dos serviços.

� Subsidiar estratégias para estimular a expansão e a modernização da

infraestrutura, de modo a buscar a sua universalização e a melhoria dos

padrões de qualidade.

� Diminuir a assimetria de informações e incrementar a transparência das

ações do prestador de serviços públicos e da agência reguladora.

� Subsidiar o acompanhamento e a verificação do cumprimento dos contratos

de concessão ou contratos de programa.

� Aumentar a eficiência e a eficácia da atividade de regulação.

9.2. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS)

O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento foi criado em 1996, utilizando

como referência os dados dos anos de 1995 para os serviços de abastecimento de água

e esgoto. Atualmente, está vinculado à Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

� SNSA do Ministério das Cidades.

O SNIS apoia-se em um banco de dados administrado na esfera federal e possui

informações de caráter institucional, administrativo, operacional, gerencial, econômico-

financeiro e de qualidade sobre a prestação de serviços de abastecimento de água,

esgotamento sanitário e manejo de resíduos sólidos (Ministério das Cidades, 2014).

De acordo com MCidades (2014), o SNIS consolidou-se como importante banco de

dados do setor de saneamento, servindo a diferentes propósitos nos níveis federal,

estadual e municipal destacando-se:

� Planejamento e execução de políticas públicas de saneamento;

� Orientação da aplicação de recursos;

� Conhecimento e avaliação do setor de saneamento;

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� Avaliação de desempenho dos prestadores de serviços;

� Aperfeiçoamento da gestão, elevando os níveis de eficiência e eficácia;

� Orientação das atividadesregulatórias;

� Guia de referência para medição de desempenho.

São responsáveis pelo preenchimento dos formulários para a coleta das informações

os prestadores de serviços de saneamento - SAAE, companhias estaduais ou

municipais, EMBASA e prefeituras municipais. A seguir serão apresentados os

indicadores adotados pelo SNIS/2013, demonstrando as informações avaliadas pelos

órgãos envolvidos. Estas são importantes, pois podem auxiliar nas etapas de

acompanhamento e monitoramento do Plano Municipal de Saneamento, através da

comparação dos indicadores ao longo do desenvolvimento do Plano.

O uso de indicadores, segundo Alegre (2000), estabelece medidas quantitativas de um

aspecto particular da prestação dos serviços, servindo como instrumentos de apoio ao

monitoramento da eficiência e da eficácia da entidade gestora e simplificando uma

avaliação que de outro modo seria mais complexa e subjetiva

A seguir serão apresentados alguns indicadores estabelecidos pelo SNIS

INDICADORES OPERACIONAIS- ÁGUA

Referência Definição do Indicador

IN001 Densidade de economias de água por ligação

IN009 Índice de hidrometração

IN010 Índice de micromedição relativo ao volume

disponibilizado

IN011 Índice de macromedição

IN013 Índice de perdas de faturamento

IN014 Consumo micromedido por economia

IN017 Consumo de água faturado por economia

IN020 Extensão da rede de água por ligação

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447 - Ano III - Nº 507

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Referência Definição do Indicador

IN022 Consumo médio percapita de água

IN023 Índice de atendimento urbano de água

IN025 Volume de água disponibilizado por economia

IN028 Índice de faturamento de água

IN043 Participação das economias residenciais de água no

total das economias de água

IN044 Índice de micromedição relativo ao consumo

IN049 Índice de perdas na distribuição

IN050 Índice bruto de perdas lineares

IN051 Índice de perdas por ligação

IN052 Índice de consumo de água

IN053 Consumo médio de água por economia

IN055 Índice de atendimento total de água

IN057 Índice de fluoretação de água

IN058 Índice de consumo de energia elétrica em

sistemas de abastecimento de água

INDICADORESECONÔMICO-FINANCEIROS E ADMINISTRATIVOS

IN002 Índice de produtividade: economias ativas

por pessoal próprio

IN003 Despesa total com os serviços por m3

faturado

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IN004 Tarifa média praticada

IN005 Tarifa média de água

IN006 Tarifa média de esgoto

IN007 Incidência da desp. de pessoal e de serv. de

terc. nas despesas totais com os serviços

IN008 Despesa média anual por empregado

IN012 Indicador de desempenho financeiro

IN018 Quantidade equivalente de pessoal total

IN019 Índice de produtividade: economias ativas

por pessoal total (equivalente

IN026 Despesa de exploração por m3 faturado

IN027 Despesa de exploração por economia

IN029 Índice de evasão de receitas

IN030 Margem da despesa de exploração

IN031 Margem da despesa com pessoal próprio

IN032 Margem da despesa com pessoal total

(equivalente)

IN033 Margem do serviço da divida

IN034 Margem das outras despesas de exploração

IN035 Participação da despesa com pessoal próprio

nas despesas de exploração

IN036 Participação da despesa com pessoal total

(equivalente) nas despesas de exploração

IN037 Participação da despesa com energia elétrica

nas despesas de exploração

IN038 Participação da despesa com produtos

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químicos nas despesas de exploração

IN039 Participação das outras despesas na despesa

de exploração

IN040 Participação da receita operacional direta de

água na receita operacional total

IN041 Participação da receita operacional direta de

esgoto na receita operacional total

IN042 Participação da receita operacional indireta

na receita operacional total

IN045 Índice de produtividade: empregados

próprios por 1000 ligações de água

IN048 Índice de produtividade: empregados

próprios por 1000 ligações de água + esgoto

IN054 Dias de faturamento comprometidos com

contas a receber

IN060 Índice de despesas por consumo de energia

elétrica nos sistemas de água e esgotos

IN101 Índice de suficiência de caixa

IN102 Índice de produtividade de pessoal total

(equivalente)

INDICADORES OPERACIONAIS - ESGOTOS

IN015 Índice de coleta de esgoto

IN016 Índice de tratamento de esgoto

IN021 Extensão de rede de esgoto por ligação

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IN024 Índice de atendimento urbano de esgoto referido aos

municípios atendidos com água

IN046 Índice de esgoto tratado referido à água consumida

IN0047 Índice de atendimento urbano de esgoto referido aos

municípios atendidos com esgoto

IN056 Índice de atendimento total de esgotoreferido aos

municípios atendidos com água

IN059 Índice de consumo de energia elétrica em sistemas de

esgotamento sanitário

INDICADORES DE QUALIDADE � ÁGUA E ESGOTO

IN071 Economias atingidas por paralisações

IN072 Duração média das paralisações

IN073 Economias atingidas por intermitência

IN074 Duração média das intermitências

IN075 Incidência das análises de cloro residual fora do

padrão

IN076 Incidência das análises de turbidez fora do padrão

IN077 Duração média dos reparos de extravasamentos de

esgotos

IN079 Índice de conformidade da quantidade de amostras �

cloro residual

IN080 Índice de conformidade da quantidade de amostras �

turbidez

IN082 Extravasamento de esgotos por extensão de rede

IN083 Duração média dos serviços executados

IN084 Incidência das análises de coliformes totais fora do

padrão

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451 - Ano III - Nº 507

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IN085 Índice de conformidade da quantidade de amostras �

coliformes totais

INDICADORES SOBRE DESPESAS E TRABALHADORES � SERVIÇOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS

IN001 Taxa de empregados em relação à população urbana

IN002 Despesa média por empregado alocado nos serviços

do manejo de RSU

IN003 Incidência das despesas com manejo de RSU nas

despesas correntes da prefeitura

IN004 Incidência de despesas com empresas contratadas

para execução de serviços de manejo RSU nas

despesas com manejo de RSU

IN005 Auto-suficiência financeira da prefeitura com manejo

de RSU

IN006 Despesa per capita com manejo de RSU em relação à

população urbana

IN007 Incidência de empregados próprios no total de

empregados no manejo de RSU

IN008 Incidência de empregados de empresas contratadas

no total de empregados no manejo de RSU

IN010 Incidência de empregados gerenciais e

administrativos no total de empregados no manejo de

RSU

IN011 Receita arrecadada per capita com taxas ou outras

formas de cobrança pela prestação de serviços de

manejo RSU

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INDICADORES SOBRE COLETA DOMICILIAR E PÚBLICA

IN014 Taxa de cobertura do serviço de coleta domiciliar

direta (porta-a-porta) da populaçãourbana do

município

IN015 Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos

domiciliares do em relação à população total do

município

IN016 Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos

domésticos em relação à população urbana

IN017 Taxa de terceirização do serviço de coleta de

(resíduos domésticos + resíduos públicos) em relação

à quantidade coletada

IN018 Produtividade média dos empregados na coleta

(coletores + motoristas) na coleta (resíduos

domésticos + resíduos públicos) em relação à massa

coletada

IN019 Taxa de empregados (coletores + motoristas) na

coleta (resíduos domésticos+resíduos públicos) em

relação à população

IN021 Massa coletada (resíduos domésticos + resíduos

públicos) per capita em relação à população urbana

IN022 Massa (resíduos domésticos) coletada per capita em

relação à população atendida com serviço de coleta

IN023 Custo unitário médio do serviço de coleta (resíduos

domésticos + resíduos públicos)

IN024 Incidência do custo do serviço de coleta (resíduos

domésticos+resíduos públicos) no custo total do

manejo de RSU

IN025 Incidência de (coletores + motorista) na quantidade

total de empregados no manejo de RSU

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453 - Ano III - Nº 507

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IN027 Taxa de quantidade total coletada de resíduos

públicos (resíduos públicos) em relação à quantidade

total coletada de resíduos sólidos domésticos

(resíduos domésticos)

IN028 Massa de resíduos domiciliares e públicos (resíduos

domésticos+resíduos públicos) coletada per capita em

relação à população total atendida pelo serviço de

coleta

INDICADORES SOBRE SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

IN026 Taxa de resíduos sólidos da construção civil (rcc)

coletada pela prefeitura em relação à quantidade total

coletada

IN029 Massa de rcc per capita em relação à população

urbana

INDICADORES SOBRE COLETA SELETIVA E TRIAGEM

IN030 Taxa de cobertura do serviço de coleta seletiva porta-

a-porta em relação à população urbana do município.

IN031 Taxa de recuperação de materiais recicláveis (exceto

matéria orgânica e rejeitos) em relação à quantidade

total (resíduos domésticos + resíduos públicos)

coletada

IN032 Massa recuperada per capita de materiais recicláveis

(exceto matéria orgânica e rejeitos) em relação à

população urbana

IN034 Incidência de papel e papelão no total de material

recuperado

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IN035 Incidência de plásticos no total de material recuperado

IN038 Incidência de metais no total de material recuperado

IN039 Incidência de vidros no total de material recuperado

IN040 Incidência de outros materiais (exceto papel, plástico,

metais e vidros) no total de material recuperado

IN053 Taxa de material recolhido pela coleta seletiva (exceto

matéria orgânica) em relação à quantidade total

coletada de resíduos sólidos domésticos

IN054 Massa per capita de materiais recicláveis recolhidos

via coleta seletiva

INDICADORES SOBRE COLETA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

IN036 Massa de RSS coletada per capita em relação à

população urbana

IN037 Taxa de RSS coletada em relação à quantidade total

coletada

INDICADORES SOBRE SERVIÇOS DE VARRIÇÃO, CAPINA E ROÇADA

IN041 Taxa de terceirização dos varredores

IN042 Taxa de terceirização da extensão varrida

IN043 Custo unitário médio do serviço de varrição (prefeitura

+ empresas contratadas)

IN044 Produtividade média dos varredores

(prefeitura+empresas contratadas)

IN045 Taxa de varredores em relação à população urbana

IN046 Incidência do custo do serviço de varrição no custo

total com manejo de RSU

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455 - Ano III - Nº 507

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IN047 Incidência de varredores no total de empregados no

manejo de RSU

IN048 Extensão total anual varrida per capita

IN051 Taxa de capinadores em relação à população urbana

IN052 Incidência de capinadores no total empregados no

manejo de RSU

9.3. Indicadores de Interesse

9.3.1. Indicadores técnicos, operacionais e financeiros de prestação de serviços de saneamento a serem seguidos pelos prestadores de serviços.

Neste item serão apresentados os indicadores selecionados a serem seguidos pelos

prestadores de serviços de saneamento.

a. Serviços do Sistema de Abastecimento de Água e Serviços do Sistema de Esgotamento Sanitário

� Índice de atendimento por rede de distribuição

� Índice de hidrometração (SNISIN009)

� Índice de macromedição (SNIS IN011)

� Índice de perdas de faturamento (IN013)

� Consumo micromedido por economia (IN014)

� Extensão de rede de água por ligação (IN020)

� Consumo médio per capita (IN022)

� Volume de água disponibilizado por economia (IN025)

� Índice de perdas no sistema de abastecimento na distribuição (IN049)

� Índice de consumo de água (IN052)

� Tarifa média da água (IN005)

� Despesa média anual por empregado (IN008)

� Indicador de desempenho financeiro (IN012)

b. Serviços do Sistema de Esgotamento Sanitário

� Tarifa média de esgoto (IN006)

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� Despesa média anual por empregado (IN008)

� Índice de atendimento total de esgoto referido aos municípios atendidos com

água (IN056)

� Índice de cobertura por rede coletora de esgoto (IN015)

� Índice de tratamento de esgoto (IN016)

� Índice de consumo de energia elétrica em sistemas de esgotamento sanitário

(IN059)

� Índice de esgoto tratado referido à água consumida (IN046)

c. Serviços de Manejo dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana

c1. Indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de

limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos

Gerais:

� Incidência das despesas com manejo de resíduos sólidos nas despesas

correntes da prefeitura (SNIS 001);

� Despesa per capita com manejo de resíduos sólidos em relação à população

(SNIS 006)

� Receita arrecadada per capita;

� Taxa de empregados em relação à população urbana (SNIS 001)

� Incidência de empregados próprios no total de empregados no manejo de

resíduos sólidos (SNIS 007)

� Incidência de empregados gerenciais e administrativos no total de empregados

no manejo de resíduos sólidos (SNIS 010)

c2. Indicadores sobre resíduos urbanos:

� Cobertura do serviço de coleta em relação à população total atendida

(declarada) (SNIS 015)

� Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos domiciliares em relação à

população urbana (SNIS 016)

� Massa recuperada per capita de materiais recicláveis secos (exceto matéria

orgânica e rejeitos) em relação à população urbana (SNIS 032)

� Taxa de material recolhido pela coleta seletiva de secos (exceto matéria

orgânica) em relação à quantidade total coletada de resíduos sólidos domésticos

(SNIS 053)

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457 - Ano III - Nº 507

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� Taxa de recuperação de materiais recicláveis secos (exceto matéria orgânica e

rejeitos) em relação à quantidade total (SNIS 031)

� Massa recuperada per capita de matéria orgânica em relação à população

urbana;

� Taxa de material recolhido pela coleta seletiva de matéria orgânica em relação

à quantidade total coletada de resíduos sólidos domiciliares;

� Taxa de recuperação de matéria orgânica em relação à quantidade total de

resíduos;

c3. Indicadores sobre resíduos de serviços de saúde e resíduos da construção civil

� Massa de resíduos dos serviços de saúde coletada per capita em relação à

população urbana (SNIS 036);

� Massa de resíduos da construção civil coletada per capitaem relação à

população urbana.

c4. Indicadores referentes aos locais de disposição irregular de resíduos

� Número de deposições irregulares por mil habitantes;

� Taxa de resíduos recuperados em relação ao volume total removido na limpeza

corretiva de deposições irregulares

c5.

� Número de catadores organizados em relação ao número total de catadores

(autônomos e organizados)

� Número de catadores remunerados pelo serviço público de coleta em relação ao

número total de catadores

� Número de domicílios participantes dos programas de coleta em relação ao

número total de domicílios.

d. Serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais � Índice de cobertura das vias públicas por microdrenagem � Índice de cobertura das vias públicas por macrodrenagem � Número de áreas alagadas ou inundadas � Número de ponto de escorregamento

9.3.2. Indicadores de impactos na qualidade de vida, na saúde, nos recursos naturais, na salubridade ambiental.

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Indicador de Salubridade Ambiental (ISA) para o município de Luís Eduardo Magalhães

Com a aplicação deste indicador pretende-se identificar e avaliar de maneira uniforme,

as condições de saneamento do município de Luís Eduardo Magalhães. O ISA é

formado pelo somatório ponderado de diferentes indicadores de impactos na qualidade

de vida, na saúde e nos recursos naturais.

O ISA é calculado pela média ponderada de indicadores específicos e relacionados,

direta ou indiretamente, com a salubridade ambiental, através da seguinte fórmula:

ISA = 0,25 * IAB + 0,25 * IES + 0,25 * IRS + 0,10 * ICV + 0,10 * IRH +0,05 * ISE

Os valores de salubridade ambiental calculados para certo local deverão ser

comparados com os resultados da tabela abaixo, a qual relaciona o nível de salubridade

à pontuação obtida.

Tabela 43 - Valores do ISA e níveis de salubridade VALORES

CORRESPONDENTES

SITUAÇÃO DEFINIDA

0 -25 Insalubre

26-50 Baixa salubridade

51-75 Média salubridade

76-100 Salubridade adequada

Fonte:Manual Básico do ISA � Sabesp/SP

Os grupos de indicadores são:

� Indicador de Abastecimento de Água (IAB) � Indicador de Esgotamento Sanitário (IES) � Indicador de Resíduos Sólidos (IRS) � Indicador de Controle de Vetores (ICV) � Indicador de Risco de Recursos Hídricos (IRH) � IndicadorSocioeconômico (ISE) �

A seguir serão descritos os indicadores brevemente e apresentada a forma de calculá-

los.

� Indicador de Abastecimento de Água (IAB)

Finalidade: quantificar os domicílios atendidos pelos sistemas de abastecimento da

água com controle sanitário; monitorar a qualidade da água fornecida; medir a

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459 - Ano III - Nº 507

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���������� ����� � ���������;� �� ��'6�� >������� ��P����������������8:����

água.

É calculado a partir da média aritmética entre os três indicadores específicos a seguir:

a) Indicador de Cobertura de Abastecimento De água � Atendimento (ICA)

Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por sistemas de abastecimento de água

com controle sanitário

Responsável pela informação: operador (prefeituras/ concessionárias)

Critério de cálculo: ICA = (DUA / DUT) * 100 (%), onde: ICA é o índice de cobertura de

abastecimento de água; DUA é o número de domicílios urbanos atendidos (públicos e

particulares) e DUT é o número de domicílios urbanos totais.

Pontuação: a pontuação ICA será de 0 (zero) a 100 (cem) e corresponderá diretamente

ao ICA (índice percentual de cobertura de água)

Periodicidade de atualização: semestral (junho/ dezembro)

b) Indicador de Qualidade Da Água Distribuída (IQA)

Finalidade: monitorar a qualidade da água fornecida

Responsável pela informação: Secretaria de Saúde (Vigilância Sanitária)

Critério de cálculo: IQA = K * (NAA / NAR) * 100 (%), sendo: IQA é o indicador de qualidade

da água distribuída; K o número de amostras realizadas pelo número mínimo de

amostras a serem efetuadas pelo Sistema de Abastecimento de Água, K menor ou igual

a 1 (um); NAA quantidade de amostra considerada de água potável relativa à colimetria,

ao cloro residual e à turbidez, em uma primeira etapa, e no futuro, o total da Portaria

2.914/2011 e NAR a quantidade de amostras realizadas.

Observações:

i. Considerar somente as amostras dos serviços de abastecimento público; as

demais amostras devem ser consideradas no Indicador de Risco de Recurso

Hídrico (IRH), na variável do Indicador Fontes Isoladas (IFI)

ii. Não devem ser consideradas as amostras colhidas com objetivo único e

exclusivo de verificar a validade das amostras anteriores, nem as amostras

relativas a ações corretivas; e

iii. O número mínimo de amostras a ser efetuada pelo SAA, a frequência mínima

de amostragem deve ser conforme a Portaria 2.914/2011 do Ministério da

Saúde.

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Amostragem: o número mínimo de amostra e frequência para verificação das

características bacteriológicas da água do sistema de abastecimento público é de

acordo com a Portaria 2.914/2011, apresentado a seguir:

Número mínimo de amostras mensais bacteriológicas a serem realizadas pelo

SAA

População total abastecida Amostras Mensais

Até 5.000 habitantes 110

De 5.001 habitantes a 20.000 habitantes 1 para cada 500 hab.

De 20.001 habitantes a 250.000

habitantes

30 + (1 para cada 2.000 habitantes)

Acima de 250.000 habitantes 105 + (1 para cada 5.000

habitantes) Máximo de 1.000

Pontuação: De acordo com a tabela a seguir

Pontuação do Indicador da Qualidade da Água Distribuída

Faixas Pontuação Situação

100 % 100 Excelente

Entre 95 e 99% 80 Ótima

Entre 85 e 94% 60 Boa

Entre 70 e 24% 40 Aceitável

Entre 50 e 69% 20 Insatisfatória

Abaixo de 49% 0 Imprópria

Periodicidade de atualização: semestral (junho/ dezembro)

c) Indicador de Interrupções de Fornecimento do Abastecimento(IIFA)

Finalidade: ������ ����������� ����� � ���������;� �� ��'6�� >������� ��P�����

de distribuição de água

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Responsável pela informação: operador (prefeituras/ concessionárias)

Critério de cálculo: IIFAX�;Y@� ���� ����������� � ��7 � ������ ����paralisações *

horas de duração de paralisações) / (quantidade de economias ativas de água * 24* nº

de dias do mês considerado).

Pontuação: a pontuação IIFA será de 0 (zero) a 100 (cem) e corresponderá diretamente

ao IIFA (índice de interrupções de fornecimento do abastecimento).

Periodicidade de atualização: semestral (junho/ dezembro)

Desta maneira, o Indicador de abastecimento de água (IAB) será dado por:

IAB = (IQA +ICA+ IIFA) / 3.

� Indicador de Esgotamento Sanitário (IES)

Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por rede de esgoto e/ou por fossas

sépticas quantificar os domicílios atendidos por tratamento de esgotos e tanques

sépticos.

Ele será calculado a partir da média aritmética de três indicadores específicos:

a) Indicador de cobertura em coleta de esgoto e tanque séptico

Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por redes de esgoto e/ou fossas sépticas

Responsável pela informação: operador do sistema (prefeituras/ concessionárias)

Critério de cálculo: ICE = (DUE / DUT) * 100 (%), sendo ICE o indicador de cobertura em

coleta de esgoto e tanques sépticos; DUE o número de domicílios urbanos atendidos por

coleta mais fossa séptica e DUT o número de domicílios urbanos totais.

Pontuação: Conforme tabela a seguir:

Pontuação do indicador de cobertura em

coleta de esgoto e fossas sépticas

ICE

Faixas de População Urbana Mínimo Máximo

Até 5 mil habitantes ICE < 50%;ICE = 0 ICE < 85%;ICE =100

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De 5 a 20 mil habitantes ICE < 55%;ICE = 0 ICE < 85%;ICE =100

De 20 a 50 mil habitantes ICE < 60%;ICE = 0 ICE < 85%;ICE =100

De 50 a 100 mil habitantes ICE < 65%;ICE = 0 ICE < 85%;ICE =100

De 100 a 500 mil habitantes ICE < 70%;ICE = 0 ICE < 90%;ICE =100

>500 mil habitantes ICE < 75%;ICE = 0 ICE < 90%;ICE =100

Periodicidade de atualização: semestral (junho/dezembro)

b) Indicador de Esgoto Tratado e Fossa séptica

Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por tratamento de esgoto e fossas

sépticas

Responsável pela informação: operador do sistema (prefeituras/ concessionárias)

Critério de cálculo: ITE = ICE * (VT / VC) * 100 (%), sendo ITE: indicador de esgoto tratado

e tanques sépticos; ICE o indicador de cobertura em coleta de esgoto e tanques sépticos;

VT: volume tratado de esgotos medido ou estimado nas estações em áreas servidas por

redes de esgotos; VC: volume coletado de esgotos, conforme o cálculo apresentado a

seguir, VC = 0,80 * volume consumido de água ou VC = 0,80 * (volume de água + volume

estimado sem medição).

Pontuação: Conforme tabela abaixo:

Pontuação do indicador de esgoto

tratado e fossas sépticas

ITE

Faixas de População Urbana Mínimo Máximo

Até 5 mil habitantes ICE < 15%;ICE = 0 ICE < 56,00%;ICE =100

De 5 a 20 mil habitantes ICE < 16,50%;ICE = 0 ICE < 63,75%;ICE =100

De 20 a 50 mil habitantes ICE < 18,00%;ICE = 0 ICE < 68,00%;ICE =100

De 50 a 100 mil habitantes ICE < 26,00%;ICE = 0 ICE < 72,25%;ICE =100

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

463 - Ano III - Nº 507

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De 100 a 500 mil habitantes ICE < 35,00%;ICE = 0 ICE < 81,00%;ICE =100

>500 mil habitantes ICE < 45,00%;ICE = 0 ICE < 81,00%;ICE =100

Periodicidade de atualização: semestral (junho/dezembro)

Desta maneira, o Indicador de Esgotamento Sanitário (IES) será dado por:

IES = (ICE +ITE) / 2

� Indicador de resíduos sólidos (ICR)

Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por coleta de resíduos, qualificar a

situação da disposição final dos resíduos.

Ele será calculado a partir da média aritmética entre os dois indicadores específicos.

a) Indicador de coleta de resíduos (ICR)

Finalidade: quantificar os domicílios atendidos por coleta de resíduos sólidos

Responsável pela informação: operador do sistema (prefeituras/ concessionárias)

Critério de cálculo: ICR= (DUC / DUT) * 100 (%), sendo ICR o indicador de coleta de resíduos

sólidos; DUC o número de domicílios urbanos atendidos por coleta de resíduos sólidos e

DUT o número de domicílios urbanos totais.

Pontuação: Conforme tabela a seguir

Pontuação do indicador de cobertura em

coleta de esgoto e fossas sépticas

ICE

Faixas de População Urbana Mínimo Máximo

Até 20 mil habitantes ICE < 80%;ICE = 0 ICE < 90%;ICE =100

De 20 a 100 mil habitantes ICE < 90%;ICE = 0 ICE < 95%;ICE =100

>100 mil habitantes ICE < 95%;ICE = 0 ICE < 99%;ICE =100

Periodicidade de atualização: anual (dezembro)

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b) Indicador de tratamento e disposição final dos resíduos (ITDF)

Finalidade: qualificar a situação da disposição final dos resíduos sólidos de acordo com

o índice de qualidade de aterros de resíduos desenvolvido pela Cetesb.

Responsável pela informação: operador do sistema (prefeituras/ concessionárias)

Critério de cálculo: ITDF será calculado a partir da aplicação do IQR.

IQR � Índice de Qualidade de Aterros de Resíduos Sólidos Urbanos.

O IQR foi criado para ser aplicado, inicialmente, em todo o estado de São Paulo, sendo

um método de avaliação de aterros de resíduos que incluía uma classificação de acordo

com 41 variáveis, divididas em três blocos que são: características do local, infra-

estrutura implantada e condições operacionais. O preenchimento deste formulário

permite alcançar uma pontuação que enquadra o aterro em uma das seguintes

condições:

� 0 a 6,0 : condições inadequadas - lixão;

� 6,1 a 8,0: condições controladas � aterro controlado; � 8,1 a 10: condições adequadas - aterro sanitário.

O IQR é um instrumento de apoio à tomada de decisões, pois indicava a continuidade

ou não dos locais utilizados como disposição final. Em anexo encontra-se o modelo de

uma planilha IQR,onde estão listados os indicadores utilizados para avaliação.

Pontuação: De acordo com a tabela a seguir

IQR Enquadramento Pontuação

%�U�EQR U�-�% Condições inadequadas 0

-�%U�EQR U�G�% Condições controladas Interpolar1

G�%�U�EQR U�"%�% Condições adequadas 100

Periodicidade de atualização: anual (dezembro)

1Interpolação: Considerar x1=6,0; y1=0 e x2=8,0; y2=100. Para calcular o valor de x utilizar a seguinte fórmula: ( � (� ) *+ ,%,-,.%,-/ �(� 0 (��1

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

465 - Ano III - Nº 507

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� Indicador de Controle de Vetores (ICV)

Finalidade: identificar a necessidade de programas preventivos de redução e eliminação

dos vetores transmissores e/ou hospedeiros de doenças.

Ele é calculado a partir da média ponderada entre os Indicadores de Dengue (IVD), de

Esquistossomose (IVE) e de Leptospirose (IVL).

Critério de cálculo: 23 �*+2 4 ) 2 5 67 / ) 2 81

69

a) Indicador de Dengue (IVD)

Finalidade: identificar a necessidade de programas preventivos de redução e eliminação

de vetores transmissores/ hospedeiros de doenças.

Responsável pela informação: prefeitura (Secretaria de Saúde)

Pontuação: Conforme a tabela a seguir

Tabela 44. Pontuação do Indicador de Dengue Critério Pontuação

Município sem a infestação por Aedes Aegypti nos últimos 12 meses 100

Município infestado por Aedes Aegypti e sem transmissão de dengue

nos últimos 5 anos

50

Município com transmissão de dengue nos últimos 5 anos 25

Município com maior risco de ocorrência de dengue hemorrágica 0

Periodicidade de atualização: anual (dezembro)

b) Indicador de Esquistossomose (IVE)

Finalidade: identificar a necessidade de programas preventivos de redução e eliminação

de vetores transmissores/ hospedeiros da doença.

Responsável pela informação: prefeitura (Secretaria de Saúde)

Pontuação: Conforme a tabela a seguir

Tabela 45. Pontuação do Indicador de Esquistossomose Critério Pontuação

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Município sem casos de esquistossomose nos

últimos cinco anos

100

Município com incidência anual < 1 50

R����4��������������� � �� ��Z"����U�& 25

R����4��������������� � �� ��Z�& 0

Periodicidade de atualização: anual (dezembro)

c) Indicador de Leptospirose (IVL)

Finalidade: identificar a necessidade de programas preventivos de redução e eliminação

de ratos.

Responsável pela informação: prefeitura (Secretaria de Saúde)

Pontuação: Conforme a tabela a seguir

Tabela 46. Pontuação do Indicador de Leptospirose Critério Pontuação

Município sem enchentes e sem casos de leptospirose nos últimos cinco

anos

100

Município com enchentes e sem casos de leptospirose nos últimos cinco

anos

50

Município sem enchentes e com casos de leptospirose nos últimos cinco

anos

25

Município com enchentes e com casos de leptospirose nos últimos cinco

anos

0

Periodicidade de atualização: anual (dezembro)

� Indicador de Risco de Recursos Hídricos (IRH)

Este indicador é calculado a partir do Indicador de Fontes Isoladas (IFI)

Finalidade: este indicador será desenvolvido a partir das informações da Secretaria de

Saúde em relação ao monitoramento da qualidade da água das fontes utilizadas como

abastecimento, como poços, bicas, fontes.

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

467 - Ano III - Nº 507

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Responsável pela informação: Secretaria de Saúde

Critério do cálculo: IFI = (NAA/NAR) * 100 (%), onde: NAA é a quantidade de amostras

consideradas potáveis relativamente à colorimetria e turbidez de acordo com a Portaria

2.914/2011 do MS; NARé a quantidade de amostras realizadas.

Pontuação: De acordo com a tabela a seguir

Tabela 47. Pontuação do Indicador Fontes Isoladas Faixas IFI Pontuação Situação

IFI= 100% 100 Excelente

IFI entre 95% e 99 % 80 Ótima

IFI entre 85% e 94 % 60 Boa

IFI entre 70% e 84% 40 Aceitável

IFI entre 50% e 69% 20 Insatisfatória

IFI U�)/L 0 Imprópria

Periodicidade de atualização: anual (dezembro)

1. IndicadorSocioeconômico (ISE)

O indicador socioeconômico é dado pelo indicador Qualidade de Moradia (IQM).

a) Indicador de Qualidade de Moradia (IQM).

Finalidade: indicar a qualidade da moradia a partir de algumas características como

possuir rede de abastecimento de água, destinação adequada dos esgotos

sanitários, residências em locais impróprios.

Fonte de informação: prefeitura

Critério de cálculo: IQM é calculado pela média ponderada apresentada na fórmula a

seguir:

IQM = 0,6 * A + 0,2 * B + 0,15 * C + 0,04 * D + 0,01 * E, onde:

A = porcentagem das residências do município que possuem rede pública de

abastecimento de água e rede pública de esgotamento sanitário;

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Página 465 de 496

B = porcentagem das residências que possuem rede pública de abastecimento de água

com destinação adequada do esgoto sanitário (fossas sépticas)

C = porcentagem das residências que possuem rede pública de abastecimento de água

sem destinação adequada dos esgotos sanitários

D = porcentagem das residências que não possuem abastecimento pública de água

nem rede pública de esgotamento sanitário

E = porcentagem das residências que localizam-se em locais sujeitos à risco de

deslizamento, inundação e desmoronamento.

9.3.3. Indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos; definição de indicadores do acesso, da qualidade e da relação com outras políticas de desenvolvimento urbano

a) Indicadores sanitários �

Finalidade: Instrumento de grande importância para saúde pública tem como objetivo

avaliar a qualidade dos serviços das principais componentes de saneamento básico.

Fonte da informação: Prefeitura, SAAE

Abastecimento de água

Critério de cálculo:

IPAA: é o cálculo percentual da população do município atendida com sistemas de

abastecimento de água, dada pela razão da população atendida sobre a população

abastecida no mesmo período.

IPAA= População atendida / Populaçãototalnoperíodo x 100

O resultado desta equação deve está em sintonia com os valores estabelecidos para

cobertura do serviço no Cenário de Referência adotado, conforme validação do Produto

03 (Prognóstico) deste PMSB, para curto, médio e longo prazo.

IPASAA: Percentual da população do município atendida com sistemas de abastecimento

de água com intermitência. Devem ser avaliadas as localidades que se queixam da

intermitência do serviço e separar por freqüência.

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

469 - Ano III - Nº 507

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Página 466 de 496

IPAINT= (Populaçãoatendida com intermitência)/Populaçãototalnoperíodo x 100

*separar a população por frequência de atendimento. Ex: população atendida três vezes

por semana, semanalmente, em dias alternados, etc.

IACTD: cálculo percentual das amostras com ausência de Coliformes Totais na rede de

distribuição. Este cálculo pode ser realizado através da Técnica Ausência/Presença e

os resultados obtidos devem estar em conformidade, sob o ponto de vista

microbiológico, com a Portaria 2.914 de 2011 do MS: ausência de coliformes totais e

termotolerantes (fecais) em 100mL de amostra de água para consumo.

IACFD: semelhante ao anterior trata-se do cálculo Percentual das amostras com ausência

de Coliformes Fecais na rede de distribuição. Assim como os coliformes totais, as

amostras na rede de distribuição para os coliformes termotolerantes devem obedecer a

Portaria 2.914 de 2011 do MS.

IAT: cálculo Percentual das amostras com Turbidez dentro dos padrões em relação

àPortaria 2914/2011 do Ministério da Saúde na rede de distribuição. A mesma

estabelece como valor máximo permitido para turbidez na rede de distribuição de 5,0

uT.

IACRL: Percentual das amostras com Cloro residual livre dentro dos padrões. De acordo

com Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde após a desinfecção a água deverá

conter, obrigatoriamente, no mínimo 0,5 mg/L; e em qualquer ponto da rede de

distribuição o valor mínimo deve ser 0,2 mg/L e máximo de 2,0 mg/L, sendo o valor

máximo permitido de 5,0 mg/L.

Esgotamento sanitário

IPASES: Percentual da população do município atendida com sistemas de coleta de

esgotos.

IPASES= Populaçãoatendida/Populaçãototalnoperíodo x 100

O resultado desta equação deve está em sintonia com os valores estabelecidos para

cobertura do serviço no Cenário de Referênciaadotado, conforme validação do Produto

03 (Prognóstico) deste PMSB, para curto, médio e longo prazo.

IPSBH: Percentual das residências servida por banheiros;

IPAA= Domicílioscombanheiros/Domicíliostotalnoperíodo x 100

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Página 467 de 496

Drenagem e manejo das águas pluviais

IPPV: Percentual de pavimentação

IPPV= Extensãodasviaspavimentadas/Extensãototaldasvias x 100

ISDBC: Percentual dos aparelhos de drenagem em boas condições de uso. Este cálculo

deve ser elaborado identificando os aparelhos de micro e macrodrenagem que

necessitam de manutenção ou substituição. É necessário bom senso por parte dos

avaliadores buscando sempre o bem estar da população.

Resíduos sólidos

IPASS: Percentual da população do município atendida com serviço de coleta

IPASS= (População atendida com serviço de coleta)/(População total no período) x 100

O resultado desta equação deve está em sintonia com os valores estabelecidos para

cobertura do serviço no Cenário de Referencial adotado, conforme validação do Produto

03 (Prognóstico) deste PMSB, para curto, médio e longo prazo.

IPSSR: Percentual de resíduos destinados à reciclagem

IPSSR= (Resíduo destinado à reciclagem)/(Resíduo total gerado no período) x 100

Este indicador está diretamente atrelado à Política Nacional de Resíduos sólidos que

reconhece os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis como um bem econômico e de

valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania.

b) Indicadores epidemiológicos

� Finalidade: os indicadores epidemiológicos estão associados aos serviços de saneamento e tem como finalidade evidenciar a situação da saúde.

� Fonte de informação: Secretaria de Saúde e DATASUS

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

471 - Ano III - Nº 507

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Página 468 de 496

� IM: Percentual de mortalidade Geral, que trata-se do número de mortos por todas as causas em um determinado período

� IPSSR= (Total de mortos por todas as causas)/(População total no mesmo período) x 100

� IMI: Percentual de mortalidade infantil

� IPSSR= (Total de óbitos em menores de 01 ano)/(Número total de nascidos vivos no período) x 100

Outros indicadores devem ser observados conforme a realidade do município, como

indicadores de doenças diarréicas (cólera, diarréia, gastroenterite de origem infecciosa

presumível, e outras doenças diarréicas de origem infecciosa presumível), dengue entre

outras epidemias. É necessário agregar aostrabalhos dos indicadores epidemiológicas

informações da Secretaria de Saúde, bem como o auxílio do banco de dados do

DATASUS.

c) Indicadores ambientais

� Finalidade: Identificar danos e ameaças à saúde humana e aos ecossistemas, além de informar ao público sobre questões ambientais de forma não técnica e de fácil entendimento. Constituem-se, portanto, como ferramentas indispensáveis para acompanhamento e definição das políticas, ações e estratégias do Ministério do Meio Ambiente.

� Os indicadores ambientais devem estar em conformidade com a Resolução 430 de 2011 do CONAMA. Para lançamento de efluentes em corpos hídricos, os agentes poluidores devem cumprir as exigências estabelecidas para todos os parâmetros da Resolução como pH, DQO, DBO, temperatura,sólidos sedimentáveis entre outros.

d) Indicadores socioeconômicos Finalidade: auxiliam no planejamento e na formulação de políticas sociais nas diferentes

esferas governamentais, além de possibilitar o monitoramento das condições de vida e

bem-estar da população por parte do poder público e sociedade civil.

Fonte de informação:

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Página 469 de 496

IDM = Densidade demográfica

IDM= (População total)/(Área do município )

IRM= Renda média familiar

IRM= (Soma das rendas domiciliares per capita)/(População total residente )

Onde, o per capita será a soma da renda dos moradores divido pelo número de

moradores na residência.

IDES = Índice de desemprego

IDES= (Habitantes maior que 21 anos Desempregados)/ (população maior que 21 anos) X 100

Os indicadores socioeconômicos devem levar em consideração aos índices sociais

apresentados pelo IBGE.

� Critérios para avaliação dos resultados do PMSB e suas ações � Critérios para avaliação dos resultados do PMSB e suas ações

9.4. Critérios para avaliação dos resultados do PMSB e suas ações

9.4.1. Determinação dos valores dos indicadores e definição dos padrões e níveis de qualidade e eficiência a serem seguidos pelos prestadores de serviços.

A necessidade da prestação de serviços com enfoque para a qualidade não se faz valer

apenas por uma exigência constante na Lei do Saneamento, mas também pelo fato, de

parte dos consumidores exigirem uma melhor prestação dos serviços.

A Lei nº 11.445/2007 em seu Artigo 2º, inciso IX, define a transparência das ações

baseadas em sistemas de informações e nos processos decisórios institucionalizados.

No inciso X é citada na Lei, a importância/ necessidade do controle social que, segundo

� 2����� (.�� ������� � � �conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à

sociedade informações, representações técnicas e participação nos processos de

formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços

públicos de saneamento básico<�

Além disso, dá ao Titular dos serviços a obrigatoriedade da elaboração da Política

Pública deSaneamento Básico, onde deverá se adotar parâmetros para a garantia do

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018

473 - Ano III - Nº 507

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Página 470 de 496

atendimento essencial àsaúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita

de água para abastecimento público, levando em consideração as normas nacionais

voltadas aos padrões de potabilidade. Deverá também estabelecer mecanismos

decontrole social, nos termos do inciso IV do caput do artigo III desta Lei e estabelecer

um sistema deinformações de serviços, articulados ao Sistema Nacional de Informação

de Saneamento � SNIS.

De acordocom o artigo 43 da Lei nº11.445/2007:

�a prestação dos serviços atenderá a requisitos mínimos de qualidade, incluindo a regularidade, a continuidade

e aqueles relativos aos produtos oferecidos, ao

atendimento dos usuários e às condições operacionais e de manutenção dos sistemas, de acordo

com as normas regulamentares e contratuais�<�

Além disso, o artigo 47 desta mesma Lei, dita que:

�o controle social dos serviços públicos de saneamento

básico poderá incluir a participação de órgãos colegiados

de caráter consultivo, estaduais, do Distrito Federal e

municipais, assegurada a representação dos titulares dos

serviços, de órgãos governamentais relacionados ao setor

de saneamento básico, dos prestadores de serviços, dos

usuários de serviços de saneamento básico e de entidades

técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do

consumidor relacionadas ao setor de saneamento básico�<�

(BRASIL, 2007)

A partir do exposto acima, propõe-se para a avaliação da eficiência no atendimento ao

público e na prestação dos serviços pelos prestadores, a criação de um Índice de

Eficiência na Prestação dos Serviços de Saneamento a serchamado IEPSS, que será

calculado em função daavaliação dos indicadores da qualidade e eficiência do prestador

no atendimento às solicitações enecessidades levadas a eles pelos usuários.

Deverá então ser atribuído a cada um dos indicadores um valor, compondo-se ao final

o indicadorpara a verificação da qualidade do atendimento. Assim, os indicadores que

farão parte do processoavaliativo do índice em questão são os listados a seguir, sendo

o índice de eficiência o somatório decada um deles.

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Quinta-feira15 de Fevereiro de 2018474 - Ano III - Nº 507

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Indicador 1� prazos de atendimento dos serviços solicitados, correspondendo ao

tempodecorrido entre a solicitação do serviço pelo usuário e a conclusão efetiva do

serviço. O prestador de serviços deveestipular à priori, prazos para o referido

atendimento, definidos conforme o tempo normal deexecução do serviço e em função,

tanto do número de solicitações agendadas, quanto da equiperesponsável por esse

trabalho. É importante que oente regulador defina os prazos para a realização de cada uma dessas atividades, sob o formato deResolução.

Além desses prazos convém estabelecer a forma de cálculo do índice de eficiência dos

prazosde atendimento de serviços prestados ao usuário, podendo ocorrer da seguinte

forma:

IEPS = (Quantidade de serviços executados no prazo estabelecido pelo ente regulador

x 100)/ Total de serviços realizados

Serviço Componente do

Saneamento

Prazo determinado

para atendimento

das solicitações

Ligação de água e/ou esgoto Abastecimento de

Água e/ ou

Esgotamento Sanitário

Deverá ser

determinado pelo

ente regulador

Reparo de vazamento na rede ou

ramais de água

Abastecimento de

Água

Deverá ser

determinado pelo

ente regulador

Reparo de vazamento na rede ou

ramais de esgoto

Esgotamento Sanitário Deverá ser

determinado pelo

ente regulador

Falta de água local ou geral Abastecimento de

Água

Deverá ser

determinado pelo

ente regulador

Ocorrências relativas à ausência ou

má qualidade da repavimentação

Abastecimento de

Água e/ ou

Esgotamento Sanitário

Deverá ser

determinado pelo

ente regulador

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475 - Ano III - Nº 507

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Página 472 de 496

envolvendo redes de água e/ou

esgoto

Ocorrência de extravasamento de

esgoto

Esgotamento Sanitário Deverá ser

determinado pelo

ente regulador

Atendimento a ocorrência de

problema pontual relacionado à

drenagem urbana e manejo das

águas pluviais

Drenagem Urbana e

Manejo das Águas

Pluviais

Deverá ser

determinado pelo

ente regulador

Avaliação do Sistema de Drenagem

existente

Drenagem Urbana e

Manejo das Águas

Pluviais

Deverá ser

determinado pelo

ente regulador

Retirada de entulhos, resíduos

acumulados e desobstrução de vias

públicas e rede de drenagem

afetadas

Drenagem Urbana e

Manejo das Águas

Pluviais

Deverá ser

determinado pelo

ente regulador

Atendimento a ocorrência de

problema pontual relacionado aos

resíduos sólidos

Resíduos Sólidos Deverá ser

determinado pelo

ente regulador

O valor atribuído ao indicador 1 deverá ser:

Índice de eficiência dos prazos de atendimento (%) Valor

Menor que 75% 0

Igual ou maior que 75% e menor que 90% 0,5

Igual ou maior que 90% 1

Quadro 63. Índice de eficiência no prazo de atendimento dos serviços prestados

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Indicador 2� definição de canais de atendimento e ouvidorias abertos ao público para

avaliação do atendimento que poderão ser distribuídos de acordocom as seguintes

opções:

1. Ouvidorias� A ocorrer na Prefeitura de forma a facilitar o deslocamento do usuário e incentivá-lo a prestar o seu depoimento a respeito do serviço prestado.

2. Através de telefone - podendo ser canais do tipo 0800, com ligações gratuitas para centrais de atendimento ao público, seja pelo prestador, pela prefeitura ou mesmo pelo ente regulador. No caso do atendimento via telefone, o usuário poderá avaliar o serviço desse atendimento após o atendimento solicitado, através de valores estipulados pelo próprio prestador ou agente regulador, variando de 1 a 5;

3. Sistema eletrônico via internet- com links de acesso fácil e visível ao público na página eletrônica do próprio prestador, da prefeitura do Município, ou da agência reguladora;

4. Atendimento por agentes do próprio prestador do serviço- quando da entrega de contas de cobrança ou no momento da execução do serviço a ser realizado;

5. Atendimento por agentes do ente regulador- quando da fiscalização dos serviços executados.

O valor do indicador 2 será avaliado pela disponibilidade ou não das alternativas

citadas. O Quadro 64 estabelece os valores para este indicador.

Quadro 64. Estrutura de atendimento ao publico Estruturas de atendimento ao público Valor

Duas ou menos alternativas 0

Três das alternativas 0,5

Quatro ou cinco das alternativas 1

Indicador 3- refere-se ao setor físico de atendimento ao usuário e deverá ser avaliado

pela oferta ou não dos seguintes itens:

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477 - Ano III - Nº 507

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1. Distância inferior a 500 m de pontos de confluência dos transportes coletivos;

2. Distância inferior a 500 m de pelo menos um agente de recebimento de contas;

3. Facilidade de estacionamento de veículos ou existência de estacionamento próprio;

4. Facilidade de identificação; 5. Conservação e limpeza; 6. Período de tempo médio entre a chegada do usuário ao escritório e o início

doatendimento menor ou igual a 10 minutos; 7. Período de tempo médio de atendimento telefônico no sistema menor ou

igual a 3minutos. 8. Separação dos ambientes de espera e atendimento; 9. Disponibilidade de banheiros; 10. Disponibilidade de bebedouros de água; 11. Iluminação e acústica do local de atendimento; 12. Existência de normas padronizadas de atendimento ao público; 13. Preparo dos profissionais de atendimento; 14. Disponibilização de ar condicionado, ventiladores e outros.

Adequação das Estruturas, Instalações e Logística de atendimento ao público Valor

Atendimento de 7 ou menos itens 0

Atendimento de 8 a 10 itens 0,5

Atendimento de mais de 10 itens 1

Quadro 65. Adequação das Estruturas, Instalações e Logística de atendimento ao público

A partir dos valores atribuídos a cada indicador apresentado acima, o índice de IEPSS

será avaliado com o quadro a seguir.

IEPSS AVALIAÇÃO

0,0 a 0,5 Necessário promover melhorias em todos os aspectos

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1,0 a 1,5 Qualidade e eficiência regulares, necessário promover melhorias a

serem definidas de acordocom avaliação realizada

2,0 a 2,5 Qualidade e eficiência boas, necessário promover melhorias em

alguns pontos a serem definidos de acordocom avaliação realizada

3,0 Qualidade e eficiência ótimas, não havendo necessidade de

melhorias,a não ser que seja para melhorias em aspectos tecnológicos

com objetivo de elevar a rapidez e comodidade do usuário.

9.4.2. Definição dos recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos necessários à execução, avaliação, fiscalização e monitoramento do Plano.

O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) tem como objetivo geral planejar o

necessário para estruturação e operacionalização à universalização dos serviços de

saneamento básico.

A partir desta necessidade é proposta a criação de uma estrutura institucional

responsável pela execução de uma gestão integrada e articulada, que deve ocorrer com

as organizações públicas, a sociedade civil ou com os agentes privados.

Considerando a atual conjuntura do município de Luís Eduardo Magalhães as

responsabilidades sobre execução, avaliação, fiscalização e monitoramento serão

descritas a seguir:

Função Responsável para exercer função

Execução Operadores/ prestadores de cada serviço do saneamento básico

Fiscalização Órgão regulador e fiscalizador

Avaliação e

monitoramento

Conselho gestor (descrito no item 9)

Quadro66. Responsabilidades sobre execução, avaliação, fiscalização e monitoramento do PMSB.

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479 - Ano III - Nº 507

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A definição dos recursos (humanos, materiais, tecnológicos e administrativos)

necessários não poderá ser concretizada neste relatório de maneira definitiva, pois trata-

se de uma situação incipiente por parte do município quanto a sua capacidade de gerir

a regulação dos serviços de saneamento.

Uma alternativa viável é de pelo menos nos próximos anos a regulação seja feita pela

AGERSA, a Agência Estadual Reguladora do Saneamento no Estado da Bahia.

Caso seja escolhida a criação da Agência Reguladora Municipal, para esta, não existe

um modelo padrão de Organização Institucional. A partir do conhecimento sobre a

regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico e dos elementos legais

atualmente utilizados, a Cosmos Engenharia, como empresa consultora, apresenta

neste relatório algumas possibilidades para a estruturação deste serviço podendo ser

uma delas adotada e adequada conforme as limitações do município.

A estruturação dos elementos integrantes da gestão dos serviços de saneamento deve

ser bem planejada para que esta estrutura desempenhe suas funções corretamente. A

seguir serão alguns modelos utilizados nos municípios brasileiros.

� Exemplo 1: Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do

Estado de Santa Catarina

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Figura 112. Organograma Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina Fonte: http://www.agesan.sc.gov.br/index.php/institucional/organograma (2015)

� Exemplo2: Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do

Município de Natal � ARSBAN

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481 - Ano III - Nº 507

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Figura 113 Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município de Natal � ARSBAN Fonte: http://www.natal.rn.gov.br/arsban/paginas/ctd-94.html

� Exemplo 3: Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos

de Salvador � ARSAL

Figura 114. Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador

Agência reguladora e fiscalizadora dos

serviços públicos de Salvador- ARSAL

Diretoria Colegiada

Diretor Presidente

Diretor Técnica Diretor

Administrativo

Órgãos Funcionais

Unidades de regulação e fiscalização

Ouvidoria Assessoria

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Fonte:

https://www.leismunicipais.com.br/a/ba/s/salvador/decreto/2014/2472/24729/decreto-n-

24729-2014-regulamenta-sobre-a-agencia-reguladora-e-fiscalizadora-dos-servicos-

publicos-de-salvador-arsal-e-dispoe-sobre-sua-instalacao.html

� Exemplo 4: Agência Reguladora de Saneamento Básicodo Estado da

Bahia � AGERSA

Figura 115 - Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia Fonte: http://www.agersa.ba.gov.br/?page_id=641

9.4.3. Mecanismos para a divulgação do plano no município, assegurando o pleno conhecimento da população.

As ações definidas e propostas no Plano de Saneamento Básico do Município de Luís

Eduardo Magalhães deverão ser divulgadas a toda população urbana e rural, de

maneira que seja garantido o acesso pleno a todos os atores sociais, sejam integrantes

da comunidade ou órgãos de entidades públicas e privadas. Esta divulgação deverá

utilizar técnicas e instrumentos que permitam o entendimento dos serviços de

saneamento básico prestados pela Prefeitura e planejamento futuro desses serviços,

seus objetivos e metas.

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483 - Ano III - Nº 507

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Os indicadores de controle de qualidade da prestação de serviços também deverão ser

divulgados e atualizados periodicamente.

A responsabilidade de definição dos meios de comunicação a serem utilizados para

divulgação do PMSB poderá ser de responsabilidade da Secretaria de Planejamento e

do setor de comunicação ou de outro departamento a ser definido pela Administração

Municipal. A seguir serão apresentadas as seguintes formas de difusão do Plano:

1. Disponibilizar no site da prefeitura, o endereço eletrônico para assuntos

pertinentes ao Plano de Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães

(ex: criar página: WWW.planodesaneamentoLuís Eduardo

Magalhães.Luís Eduardo Magalhães.ba.gov.br), onde serão abordadas

notícias voltadas ao saneamento e estarão disponíveis neste endereço

os produtos elaborados para o PMSB.

2. Disponibilizar no endereço eletrônico criado e no próprio site da prefeitura

as ações do plano já executadas e a executar, tornando público o balanço

anual de atendimento às metas a serem atingidas;

3. Divulgar o PMSB em veículos de comunicação (jornais, panfletos,

cartazes, folders) em locais com grande circulação de pessoas;

4. Realizar reunião pública anual para prestação de contas e apresentação

do desenvolvimento das metas e implantação dos programas de

governos proposto;

5. Divulgar Relatório Anual contendo os resultados de evolução dos

indicadores e o cumprimento ou não das metas, devidamente

justificados;

6. Divulgar dos indicadores de melhoria do Saneamento Básico no

município no site da Prefeitura Municipal e no endereço eletrônico criado;

7. Realizar seminário público, a cada dois anos, com participação social

mínima a ser definida, para apresentação dos resultados do Plano de

Saneamento e discussão sobre possíveis melhorias.

9.4.4. Mecanismos de representação da sociedade para o acompanhamento,

monitoramento e avaliação do PMSB.

Para acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações do Plano Municipal de

Saneamento Básico será criado o Comitê Municipal de Saneamento, denominado neste

� �������!�W����<�A�������!���7��6���������� ��������������� ����� �

sociedade, sendo composto por, no mínimo:

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1. Representantes da Secretaria Municipal de Administração e Finanças;

2. Representantes da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e

Gestão

3. Representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia

Solidária

4. Representantes da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social

5. Representantes da Secretaria Municipal de Saúde

6. Representantes da Secretaria Municipal de Educação

7. Representantes da Secretaria Municipal de Infraestrutura

8. Representantes da Secretaria Municipal de Agricultura

9. Representantes da Concessionária responsável pelo Abastecimento de

Água e Esgotamento Sanitário, neste caso a Embasa

10. Representantes da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo

11. Representantes da Secretaria Municipal da Juventude, Esporte e Lazer

12. 06 Representantes da Sociedade Civil

13. 04 Representantes das Instituições de Pesquisa e Ensino Tecnológico/

Superior

Como o Plano de Saneamento Básico visa à melhoria da saúde, desenvolvimento social

e qualidade de vida, sugere-se a multidisciplinaridade do Conselho. Sugere-se também

que haja participação de um percentual de funcionários de carreira como membros

destecomitê, de forma que assegure a continuidade dos trabalhos realizados durante e

após a elaboração deste plano nos momentos de transição entre um período de

administração e outro.

As atribuições básicas dos componentes do Conselho Gestor são:

� Revisar legislações vigentes (âmbito nacional, estadual e municipal), que

possam interferirna implementação do Plano, com a finalidade de

compatibilização das mesmas, e/ou introduzir as modificações necessárias;

� Promover e supervisionar a execução de projetos e obras contidas no Plano;

� Definir conjuntamente com o(s) órgão(s) de Regulação a forma de

monitoramento e fiscalização das ações do Plano;

� Efetuar o monitoramento dos mecanismos e procedimentos para a avaliação

sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações do PMSB;

� Elaborar Relatório Anual contendo os resultados de evolução dos indicadores e

o cumprimento ou não das metas, devidamente justificados;

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� Disponibilizar para população (através de site, folhetos) os indicadores de

melhoria do Saneamento Básico no município;

� Promover periodicamente seminários públicos, com participação social mínima

a ser definida, para apresentação dos resultados do Plano de Saneamento e

discussão sobre possíveis melhorias;

� Revisar o Plano Municipal de Saneamento e o Plano de Gestão Integrado de

Resíduos Sólidos a cada 04 anos;

A criação deste Conselho, com a participação da sociedade garante a representação da

sociedade no processo de implementação, acompanhamento e monitoramento do

Plano.

9.4.5. Diretrizes adotadas para o processo de revisão do plano a cada 04 anos.

O Plano Municipal a ser instituído por lei deverá ser avaliado anualmente e

revisado a casa 04 anos.

Deverão ser encaminhadas as alterações decorrentes da revisão prevista no

caput à Câmara dos Vereadores, devendo constar as alterações, caso

necessário, a atualização e a consolidação do plano vigente anteriormente;

Para avaliação e revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico deverá ser

elaborado um relatório sobre a salubridade ambiental do município

O processo de revisão do PMSB deverá ter a participação popular

9.5. Estruturação local da fiscalização e da regulação no âmbito da Política de Saneamento Básico, bem como para acompanhamento da ações do PMSB

A Lei Federal 11.445, de janeiro de 2007 estabelece os princípios de regulação e a

obrigação de sua criação e existência. A regulação dos serviços representa a

intermediação da relação entre a sociedade (consumidores), o Estado (poder

concedente) e o prestador de serviços.

No artigo 12 da Lei supracitada é ratificada a importância de criação de uma agência

reguladora. Este artigo define as funções mínimas da entidade reguladora do

saneamento.

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Art. 12. Nos serviços públicos de saneamento básico em que mais de um prestador

execute atividade interdependente com outra, a relação entre elas deverá ser regulada

por contrato e haverá entidade única encarregada das funções de regulação e de

fiscalização.

§ 1º A entidade de regulação definirá, pelo menos:

I - as normas técnicas relativas à qualidade, quantidade e regularidade dos serviços

prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;

II - as normas econômicas e financeiras relativas às tarifas, aos subsídios e aos

pagamentos por serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores

envolvidos;

III - a garantia de pagamento de serviços prestados entre os diferentes prestadores dos

serviços;

IV - os mecanismos de pagamento de diferenças relativas a inadimplemento dos

usuários, perdas comerciais e físicas e outros créditos devidos, quando for o caso;

V - o sistema contábil específico para os prestadores que atuem em mais de um

Município.

Em seu capítulo V (Lei 11.445/2007) é definido os princípios e objetivos da regulação.

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I � independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e

financeirada entidade reguladora;

II � transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

Artigo 22: São objetivos da regulação:

I � estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para

satisfação dos usuários;

II � garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;

III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos

órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;

IV � definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos

contratos, quanto a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a

eficiência dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de

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487 - Ano III - Nº 507

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Finalmente, o artigo 26 dispõe sobre a transparência no exercício da função regulatória.

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instrumentos equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços,

bem como aos direitos e deveres dos usuários e prestadores, deles podendo ter acesso

qualquer do povo, independentemente da existência de interesse direto.

§1º Excluem-se do disposto no caput os documentos considerados sigilosos em razão

de interesse publico relevante mediante prévia e motivada decisão.

§2º A publicidade a que se refere o caput deverá se efetivar, preferencialmente, por

meio de sítio mantido na rede mundial de computadores � (������� �

Deste modo, fica clara a necessidade em criar-se uma entidade responsável pela

regulação da prestação de serviços de saneamento e cabe a Prefeitura Municipal a

decisão de criar agência reguladora a nível municipal ou sua delegação a uma agência

já existente.

A Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, enquanto titular dos serviços de

saneamento básico tem a responsabilidade sobre todas as funções de gestão:

planejamento, regulação, fiscalização e prestação dos serviços. O Sistema de

Abastecimento de Água de Luís Eduardo Magalhães tem como agente regulador a

AGERSA, que regula toda a situação normativa e tarifária além da fiscalização dos

serviços de abastecimento de água no âmbito do município.

No município de Salvador foi criada a Agência Reguladora dos Serviços Públicos de

Salvador (ARSAL), que tem ação de fiscalização e regulação sobre serviços mais

amplos como Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Resíduos Sólidos,

Transportes, Uso e Ocupação do Solo.

A alternativa de agência reguladora municipal mostra-se viável quando da proximidade

do campo de atuação e também de exercer maior controle sobre as finanças municipais

na gestão dos serviços de saneamento básico, no faturamento destes serviços junto

aos usuários, na edição de normas para melhor gestão dos serviços de saneamento.

Mas, considerando os custos e dificuldades para criação de uma agência municipal é

direcionado a conveniência e oportunidade da delegação a uma entidade estadual, não

apenas pelos aspectos de economia de escala, mas também devido ao estágio atual de

desenvolvimento da AGERSA, que atualmente já regula e fiscaliza as concessionárias

dos serviços de água e esgoto (Embasa).

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No Estado da Bahia, a regulação dos serviços de saneamento é realizada pela Agência

Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia � AGERSA, Autarquia em

Regime Especial, criada pela Lei 12.602 de 29 de novembro de 2012, vinculada a

Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento- SHIS.

De acordo com a Política Estadual de Saneamento Básico da Bahia, instituída pela Lei

11.172/2008, que a extinta CORESAB, atualmente a AGERSA (Agência Reguladora de

Saneamento Básico do Estado da Bahia) tem a competência de exercer as atividades

de regulação e fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico, mediante

delegação enquanto não houver ente regulador criado pelo Município, ou agrupamento

dos Municípios, por meio de cooperação ou coordenação federativa.

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489 - Ano III - Nº 507

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES- BAHIA

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491 - Ano III - Nº 507

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10. Atividade Finais do PMSB

10.1. Audiência/ Conferência Este evento tem como objetivo entregar à população Luís Eduardo Magalhães o Plano

Municipal de Saneamento Básico elaborado, bem como o processo de elaboração do

mesmo. A empresa contratada deverá apresentar todos os produtos construídos em

forma de Minuta para aprovação do Contratante. Porém mesmo após aprovação da

minuta, a Cosmos Engenharia o processo da Consulta Pública realizada pela Prefeitura,

bem como os eventos pelo Município, a fim de que a Versão Preliminar do Plano

Municipal de Saneamento Básico seja apresentada à sociedade civil.

2. Minuta do PMSB de Luís Eduardo Magalhães Caberá ao município apresentar o Projeto de Lei do Plano Municipal de Saneamento

Básico do município, após audiência de entrega do PMSB. A Cosmos Engenharia,

enquanto empresa contratada como consultora, apresenta neste Produto um modelo de

minuta que poderá ser utilizado como base para o município.

10.2. Proposta de Minuta de Decreto para aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães

PROJETO DE LEI Nº XXXXXXXXX

Aprova o Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Luís Eduardo

Magalhães-Ba.

O PREFEITO MUNICIPAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, NO

ESTADO DA BAHIA, no uso e atribuições legais, e

Considerando a Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que

estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, e as suas atualizações,

bem como determinou a elaboração e aprovação do Plano Municipal de Saneamento

como instrumento de planejamento do poder público;

Considerando o Decreto Federal nº 7.217, de 21 de junho de 2010, que

regulamenta a Lei Federal nº 11.445;

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte

Lei:

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Art. 1º Fica aprovado o Plano Municipal de Saneamento básico deste

município, Anexo I desta Lei.

§ 1º O Plano Municipal de Saneamento de Luís Eduardo Magalhães

deverá ser revisado de 04 (quatro) em 04 (quatro) anos, a partir da data de vigência do

mesmo.

Art. 2º Será dado o prazo de 90 (noventa) dias para a criação do Grupo

de Acompanhamento Permanente (Grupo Gestor), responsável por acompanhar a

evolução das ações previstas no Plano Municipal de Saneamento Básico, garantido

assim sua continuidade e qualidade de desempenho.

Art. 3º Os prestadores dos serviços públicos de saneamento básico,

conforme o Plano Municipal de Saneamento Básico, deverão elaborar relatório anual

contendo as ações desenvolvidas e os indicadores de desempenho, para a avaliação

sistemática da eficiência e eficácia desses serviços públicos.

§ 1º Os relatórios deverão ser apresentados no primeiro trimestre de

cada ano, com o objetivo de anteceder a discussão e aprovação da Lei Orçamentária

Anual do Município de Luís Eduardo Magalhães.

Art. 4º Deverá ser criado o sistema municipal de informações sobre os

serviços públicos de saneamento básico, onde cada prestador será responsável pela

sua formatação de forma compatível com as necessidades do Plano Municipal de

Saneamento Básico.

Art. 5º A íntegra do Plano Municipal de Saneamento Básico deverá está

disponível para consulta no

Art. 6º Fica instituído o Fundo Municipal de Saneamento Básico � FMSB

junto à Secretaria Municipal de Infraestrutura, cujos recursos destinam-se a custear

programas e ações de saneamento básico e infraestrutura urbana, especialmente os

relativos a:

I� intervenções em áreas de influência ou ocupadas

predominantemente por população de baixa renda, visando à

regularização urbanística e fundiária de assentamentos precários e

de parcelamentos do solo irregulares, a fim de viabilizar o acesso

dos ocupantes aos serviços de saneamento básico;

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II� ampliação e manutenção do sistema de drenagem e manejo de

águas pluviais urbanas;

III� ampliação e manutenção dos serviços de limpeza urbana e manejo

de resíduos sólidos;

IV � Construção de aterro sanitário;

VI� ampliação e manutenção do sistema de abastecimento de água;

VII- drenagem, extinção, combate à formação de voçorocas e

recuperação e conservação das matas ciliares existentes no

município;

VIII� controle da ocupação do solo, principalmente no entorno dos poços

de abastecimento;

IX � Esgotamento sanitário

X� estudos e projetos de saneamento;

XI� ações de educação ambiental em relação ao saneamento básico;

XII� ações de reciclagem e reutilização de resíduos sólidos, inclusive

por meio de associação ou cooperativas de catadores de materiais

recicláveis;

XIII� desenvolvimento de sistema de informação em saneamento básico;

XIV� formação e capacitação de recursos humanos em saneamento

básico e educação ambiental.

§ 1º Os recursos do FMSB somente serão aplicados em ações e projetos

que tenham sido aprovados pela Câmara Técnica de Saneamento do Conselho

Municipal de Luís Eduardo Magalhães.

§ 2º A Câmara Técnica do Conselho Municipal de Luís Eduardo

Magalhães poderá editar regulamento com o objetivo de disciplinar quais projetos e

ações poderão ser admitidos para custeio por parte do FMSB, bem como seu regime de

prestação de contas e publicidades de suas aplicações.

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§ 3º Não se admitirão propostas de aplicação de recursos do FMSB que

não estejam conformes ao previsto no Plano Municipal de Saneamento Básico ou dos

Planos Setoriais que o integram.

§ 4º Enquanto não instituído Conselho Municipal de Luís Eduardo

Magalhães ou sua Câmara Técnica de Saneamento, a competência prevista no § 1º

deste artigo será desempenhada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente.

Art. 7º O FMSB será constituído de recursos provenientes:

I� das receitas a ele destinadas pelas entidades responsáveis pela

gestão dos serviços de saneamento;

II� das dotações orçamentárias a ele especificamente destinadas;

III� dos créditos adicionais a ele destinados;

IV- das doações, reembolsos, legados ou subvenções de pessoas

físicas ou jurídicas de direito público ou privado, nacionais ou

internacionais;

V� dos rendimentos obtidos com a aplicação de seu próprio

patrimônio;

VI� de outras receitas eventuais.

§ 1º Os recursos do FMSB serão depositados em conta corrente, mantida

em instituição financeira autorizada.

§ 2º O FMSB terá contabilidade própria, que registrará todos os atos a

ele pertinentes.

Art. 8º O FMSB será administrado por um Conselho Gestor, que terá

caráter deliberativo, fiscalizador e consultivo.

§ 1º A organização, composição, funcionamento e competências do

Conselho Gestor do Fundo Municipal de Saneamento Básico deverá constar de seu

Regimento Interno.

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§ 2º Os membros do Conselho Gestor do Fundo Municipal de

Saneamento Básico não receberão qualquer remuneração pelo exercício de suas

funções.

Art. 9º Fica determinado a AGERSA como Agência Reguladora dos

serviços de saneamento do município nos primeiros 04 (quatro) anos a partir da data de

Aprovação do Plano de Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães. Após este

período o município deverá constituir sua própria agência de regulação e fiscalização.

Art. 10º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

11. Considerações Finais A elaboração de um Plano Municipal de Saneamento Básico ainda é um grande desafio

para os gestores municipais. A prova de tal afirmativa são as prorrogações que foram

realizadas desde a regulamentação da Lei 12.445 de 2007.

Um dos problemas enfrentados neste processo é a participação popular, fator essencial

para legitimação do Plano de Saneamento de um município. Esta dificuldade também

faz parte cenário do município de Luís Eduardo Magalhães.

Ao longo da elaboração do Pano Municipal de Saneamento Básico de Luís Eduardo

Magalhães os Comitês do Plano, juntamente com a empresa Consultora, envidaram

grandes esforços para sensibilizar a população a participar do processo de elaboração

do PMSB.

Foram conseguidos bons números nos eventos realizados e assim cumprindo o

conteúdo do Termo de Referência do Plano.

Depois de cumprida todas as metas, tanto técnicas como sociais, do PMSB de Luís

Eduardo Magalhães, pôde-se chegar a este Produto ( relatório síntese) e assim entregar

à Prefeitura do município que será utilizado como base para a criação da Política

Municipal de Saneamento de Luís Eduardo Magalhães.

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12. Referências

(ANA) Atlas, abastecimento urbano de água. Disponível em:

http://atlas.ana.gov.br/atlas/forms/analise/Geral.aspx?est=13#. Acesso em: 7 mai.

2014.

(EMBASA) Empresa Baiana de Águas e Saneamento. Questionário: Levantamento de

informações para o diagnóstico do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luís

Eduardo Magalhães. Prestador de Serviço de Abastecimento de Água. 2013.

(EMBASA) Empresa Baiana de Águas e Saneamento. Questionário: Levantamento de

informações para o diagnóstico do Plano Municipal de Saneamento Básico de Luís

Eduardo Magalhães. Prestador de Serviço de Abastecimento de Água. 2013.

(PNSB) Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2008. Disponível em:

http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=1836&z=p&o=22&i=P. Acesso

em: 20/ abril/2014.

(SNIS) Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - Diagnóstico dos Serviços

de Água e Esgotos � 2010, disponível em http://www.snis.gov.br/ acessado em: 24 de

abr. de 2014.

BECK de Souza Engenharia, 2010. TOMO II- Projeto Hidráulico, arquitetônico e civil-

Volume I- Memorial descritivo e de cálculo.

Bonfim L.F.C. & Gomes R.A.A.D. 2004.Aquífero Urucuia � geometria e espessura:

ideias para discussão. Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, 13, Cuiabá .

COSMOS. Estudos de Impacto Ambiental. Etapa II: 2º Relatório: Diagnóstico Ambiental.

Meio Sócio Econômico.2011.

CPRM. Projeto Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas: relatório

diagnóstico Sistema Aquífero Urucuia. Bacia sedimentar Sanfranciscana /Paulo Cesar

Carvalho M. Villar, Maria Antonieta Alcântara Mourão, Coord. Belo Horizonte: CPRM �

Serviço Geológico do Brasil, 2012.

Glossário do SNIS (2008)- Informações Operacionais- Esgoto. Disponível em:

http://www.comitepcj.sp.gov.br/download/CT-SA_Ata_27_Ord_23-04-08_01.pdf

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:

http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=291955&search=bahia|luis-

eduardo-magalhaes. Acesso em

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Página 494 de 496

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal. IFDM e Indicadores. Edição 2012, Ano

base 2010. Disponível em: http://www.firjan.org.br/ifdm/consulta-ao-indice/consulta-ao-

indice-grafico.htm?UF=BA&IdCidade=291955&Indicador=1&Ano=2010. Acesso em

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica. Disponível em:

http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultado.seam?cid=2085699. Acesso em

IPEA. Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Dados macroeconômicos,

regionais e sociais. Disponível em: http://www.ipeadata.gov.br/. Acesso em

Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Disponível em

http://cnes.datasus.gov.br/Mod_Ind_Unidade.asp?VEstado=29&VMun=291955.

Acesso em

PEMAPES, 2010. Plano Estadual de Manejo de águas Pluviais e Esgotamento

Sanitário. Tomo IX- Diagnóstico e Levantamentos. Volume 8- RDS- Oeste Baiano.

Presidência da Republica. Lei 1445/07. Estabelece diretrizes nacionais para o

saneamento básico; altera as Leis nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11

de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;

revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências.

PROSAB, Manejo de Águas Pluviais Urbanas/ Antônio MarozziRighetto (coordenador).

Rio de Janeiro: ABES, 2009.

RAIC (Relatório Anual de Informações ao Consumidor) da Embasa (2012)

Relatório 007/2001- EMBASA, 2011.

RESOLUÇÃO CONAMA 430/11. Dispõe sobre condições e padrões de lançamento de

efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do

Conselho Nacional do Meio Ambiente � CONAMA.

Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Superintendência de Vigilância e Proteção da

Saúde. Informações em Saúde. Disponível em:

http://www.vigilanciaemsaude.ba.gov.br/informacao_saude. Acesso em

SEI. Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Caderno de

Informações por Território. Disponível em:

http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=76&Itemid=1

10. Acesso em

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Página 495 de 496

SEI. Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Município em

Síntese. Disponível em:

http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=772&Itemid=

334#6.5. Acesso em

SILVA, Luiz P. et al. Manual de procedimentos técnicos e administrativos de outorga de

direito de uso de recursos hídricos 2013. Agência Nacional de Águas � ANA, Brasília:

2013. Disponível em: <http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sof/MANUALD

EProcedimentosTecnicoseAdministrativosdeOUTORGAdeDireitodeUsodeRecursosHid

ricosdaANA.pdf>. Acessado em: 24 abr. 2014.

SOUTO, Luís Eduardo Couto de Oliveira. Guia do Saneamento Básico � Perguntas e

respostas. Santa Catarina. Ministério Público. Centro de Apoio Operacional do Meio

Ambiente. Procuradoria-Geral de Justiça. � Florianópolis : Coordenadoria de

Comunicação Social, 2008.

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AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO

04.214.419/0001-05

O(A) PREFEITO(A) MUNICIPAL, no uso de suas atribuições legais, constitucionais e de acordo com o que lhe confere a Lei

municipal em vigor,

D E C R E T A:

Artigo 1º -

Abre crédito Suplementar por anulação de crédito no valor total de 26.996.561,68(Vinte e Seis Milhões, Novecentos e Noventa e Seis Mil e Quinhentos e Sessenta e Um Reais e Sessenta e Oito Centavos), para fins que se especifíca e da outras providências.

Decreto Financeiro Nº 012, de 1 de Dezembro de 2017

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Fica aberto crédito Suplementar as seguintes dotações orçamentária s:

Dotações Suplementadas

01.01.000 CÂMARA MUNICIPAL

1004 INFORMATIZANDO O LEGISLATIVO 449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 68.530,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 68.530,00

2001 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES LEGISLATIVAS

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 465.031,68RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 125.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 590.031,68Total da Unidade R$ 658.561,68

02.01.000 GABINETE DO PREFEITO 2005 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DO GABINETE DO PREFEITO

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 91.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 3.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 94.000,00

2006 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 24.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 24.000,00

2047 GESTÃO DAS AÇÕES DO CONSELHO TUTELAR

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 14.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 3.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 17.000,00

Total da Unidade R$ 135.000,0002.01.100 SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO 2091 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. MUN. DE GOVERNO

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 14.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 14.000,00Total da Unidade R$ 14.000,00

02.02.000 GABINETE DO VICE-PREFEITO

2007 GESTÃO DAS AÇÕES DO GABINETE DO VICE-PREFEITO319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 18.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 18.000,00

Total da Unidade R$ 18.000,0002.03.000 PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

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Decretos

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AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO

04.214.419/0001-05

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Suplementadas

02.03.000 PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

2008 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 40.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 26.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 66.000,00Total da Unidade R$ 66.000,00

02.04.000 SEC. MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO 2009 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE ORÇAMENTO E GESTÃO

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 81.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 81.000,00Total da Unidade R$ 81.000,00

02.05.000 SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

2010 GESTÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE ADM. E FINANÇAS319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 564.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 70.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 66.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 586.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 1.286.000,00

2011 ENCARGOS COM O PASEP

339.0.4.7.00.00 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS 26.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 26.000,00

2012 ENCARGOS GERAIS DO MUNICÍPIO

469.0.7.1.00.00 PRINCIPAL DA DIVIDA POR CONTRATO 92.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 92.000,00

2180 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 646.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 646.000,00

Total da Unidade R$ 2.050.000,0002.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO

2016 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 362.000,00EDUCAÇÃO 25%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 145.000,00EDUCAÇÃO 25%

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 201.000,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 40.000,00EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 748.000,00

2017 GESTÃO DAS AÇÕES DE ENSINO FUNDAMENTAL

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 1.527.000,00EDUCAÇÃO 25%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 425.000,00EDUCAÇÃO 25%319.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 75.000,00EDUCAÇÃO 25%

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 1.931.000,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 10.000,00EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 3.968.000,00

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AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO

04.214.419/0001-05

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Suplementadas

02.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO

2018 GESTÃO PROGRAMA SALÁRIO - EDUCAÇÃO

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 5.000,00SALÁRIO EDUCAÇÃO339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 40.000,00SALÁRIO EDUCAÇÃO

Total do Projeto / Atividade R$ 45.000,00

2019 MANUTENÇÃO DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - PNAE339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 45.000,00FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 45.000,00

2022 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 95.000,00EDUCAÇÃO 25%

319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 8.000,00EDUCAÇÃO 25%

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 42.000,00EDUCAÇÃO 25%Total do Projeto / Atividade R$ 145.000,00

Total da Unidade R$ 4.951.000,0002.06.100 F U N D E B

2026 MANUTENÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - FUNDEB-60%319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 4.445.000,00FUNDEB 60%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 1.051.000,00FUNDEB 60%

Total do Projeto / Atividade R$ 5.496.000,00

2027 MANUTENÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - FUNDEB-40%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 4.000,00FUNDEB 40%

Total do Projeto / Atividade R$ 4.000,00

Total da Unidade R$ 5.500.000,0002.07.000 SEC. MUN. DE CULTURA E TURISMO

2033 APOIO AS AÇÕES DAS FESTAS CÍVICAS, POPULARES, RELIGIOSAS E CULTURAIS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 561.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 561.000,00

Total da Unidade R$ 561.000,0002.08.000 SEC. MUNICIPAL DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

2034 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DA SEC. MUN. DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 85.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 43.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 4.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 30.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 169.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 331.000,00

2088 ATENDIMENTO AO PROGRAMA AUXILIO ALUGUEL 339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 4.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 4.000,00

Total da Unidade R$ 335.000,0002.08.100 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2045 MANUTENÇÃO DO CRAS

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 51.000,00FNAS

Total do Projeto / Atividade R$ 51.000,00

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04.214.419/0001-05

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Suplementadas

02.08.100 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

2048 DESENV. DAS AÇÕES DO FUNDO M. ASSISTÊNCIA SOCIAL - REC. LIVRE

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 12.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 12.000,00

2087 DESENV. DAS AÇÕES DO FUNDO DE M.ASSISTÊNCIA SOCIAL - VINCULADOS 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 23.000,00FNAS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 5.000,00FNAS

Total do Projeto / Atividade R$ 28.000,00

Total da Unidade R$ 91.000,0002.09.100 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE 1055 CONST. DE SEDE UNIDADE DO SERV.DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA - SAMU

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 94.000,00SUSTotal do Projeto / Atividade R$ 94.000,00

1133 AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA UNIDADES DE SAÚDE

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 5.000,00SUS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 106.000,00SUSTotal do Projeto / Atividade R$ 111.000,00

2051 DESENV. DAS AÇÕES DA ATENÇÃO BÁSICA 319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 45.000,00SUS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 114.000,00SUS

Total do Projeto / Atividade R$ 159.000,00

2052 DESENVOLVIMENTO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 133.000,00SUS

Total do Projeto / Atividade R$ 133.000,00

2053 GESTÃO DAS AÇÕES VIGILÂNCIA EM SAÚDE

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 25.000,00SUS

Total do Projeto / Atividade R$ 25.000,00

2054 MANUTENÇÃO DO PROGRAMA DE TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO - TFD 339.0.4.8.00.00 OUTROS AUXÍLIOS FINANCEIROS A PESSOAS FÍSICAS 46.000,00SUS

Total do Projeto / Atividade R$ 46.000,00

2055 MANUT. DO POSTO DE SAÚDE DR. GILENO DE SA

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 550.000,00SAÚDE 15%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 77.000,00SAÚDE 15%

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 95.000,00SAÚDE 15%

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 10.000,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 585.000,00SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 1.317.000,00

2056 MANUT. DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA - SAMU

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 50.000,00SAÚDE 15%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 17.000,00SAÚDE 15%

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 10.000,00SAÚDE 15%

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 22.000,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 27.000,00SUS

Total do Projeto / Atividade R$ 126.000,00

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LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Suplementadas

02.09.100 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

2058 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE - RECURSOS PRÓPRIOS

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 1.412.000,00SAÚDE 15%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 297.000,00SAÚDE 15%

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 22.000,00SAÚDE 15%

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 332.000,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 3.228.000,00SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 5.291.000,00

2080 MANUTENÇÃO DA AÇÕES DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO - UPA

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 400.000,00SAÚDE 15%319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 75.000,00SAÚDE 15%

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 37.000,00SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 512.000,00

2081 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA POLICLÍNICA MUNICIPAL

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 120.000,00SAÚDE 15%

319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 25.000,00SAÚDE 15%

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 45.000,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 62.000,00SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 252.000,00

2158 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE GESTÃO DO SUS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 39.000,00SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 39.000,00

2159 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DA SAÚDE BUCAL 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 9.000,00SUS

Total do Projeto / Atividade R$ 9.000,00Total da Unidade R$ 8.114.000,00

02.10.000 SEC. MUN. DE INFRAESTRUTURA 1068 PAVIMENTAÇÃO, URBANIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 124.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 112.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 236.000,00

1071 CONSTRUÇÃO E AMPLIAÇÃO DE PRAÇAS, PARQUES E JARDINS 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 122.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS

Total do Projeto / Atividade R$ 122.000,00

2060 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE LIMPEZA PÚBLICA

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 2.068.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 2.068.000,00

2061 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 13.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 13.000,00

2063 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE INFRAESTRUTURA

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 622.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 76.000,00ROYALTIES

Total do Projeto / Atividade R$ 698.000,00

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Suplementadas

02.10.000 SEC. MUN. DE INFRAESTRUTURA Total da Unidade R$ 3.137.000,00

02.11.000 SEC. MUN. DE SEGURANÇA, ORDEM PUBLICA E TRANSITO2064 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA GUARDA MUNICIPAL319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 483.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 483.000,00

2066 DESENV. DAS AÇÕES DA SEC. DE SEGURANÇA, ORDEM PUBLICA E TRANSITO 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 101.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 93.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 223.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 31.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 448.000,00

Total da Unidade R$ 931.000,0002.12.000 SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA 2075 APOIO AO PEQUENO PRODUTOR RURAL

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 263.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 263.000,00Total da Unidade R$ 263.000,00

02.13.000 SEC. MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

2073 GESTÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE MEIO AMBIENTE339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 91.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 91.000,00

Total da Unidade R$ 91.000,0026.996.561,68Valor Total Suplementado R$

Artigo 2º - As despesas decorrentes da abertura do presente crédito suplementar, serão cobertas com recursos de que trata o Artigo 43

parágrafo 3º da Lei Federal Nº 4.320/64, Inciso II.

Suplementação por anulação de crédito III - R$ 26.996.561,68Inciso:

Dotações Anuladas

01.01.000 CÂMARA MUNICIPAL2001 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES LEGISLATIVAS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 58.596,68RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 600.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 658.596,68

Total da Unidade R$ 658.596,6802.01.000 GABINETE DO PREFEITO

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.01.000 GABINETE DO PREFEITO

2005 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DO GABINETE DO PREFEITO

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 469,36RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 2.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 29.090,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 47.651,71RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 9.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 6.480,00RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 33.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 128.731,07

2006 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 4.451,48RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 13.290,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 40.846,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 5.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 9.440,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 9.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 25.640,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 108.787,48

2047 GESTÃO DAS AÇÕES DO CONSELHO TUTELAR 339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 34.226,25RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 47.086,96RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 5.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 10.260,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 35.513,26RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 5.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 137.606,47Total da Unidade R$ 375.125,02

02.01.100 SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO 2015 APOIO AOS SERVIÇOS DE OUVIDORIA DO MUNICÍPIO

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 11.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 11.880,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 23.760,00

2091 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. MUN. DE GOVERNO 319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 12.191,55RECURSOS ORDINÁRIOS

319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 12.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 16.852,50RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 22.466,79RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 79.304,76RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 32.870,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 175.805,60

Total da Unidade R$ 199.565,6002.01.700 SECRETARIA MUN. DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

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04.214.419/0001-05

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.01.700 SECRETARIA MUN. DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

2290 DESENV. DAS AÇÕES DA SEC.MUN. DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 334.939,85RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 90.487,40RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 12.630,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 39.541,51RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 18.767,63RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 496.366,39

2291 MANUTENÇÃO DA CIDADE DIGITAL/INTELIGENTE

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 20.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROSTotal do Projeto / Atividade R$ 20.000,00

Total da Unidade R$ 516.366,3902.02.000 GABINETE DO VICE-PREFEITO 2007 GESTÃO DAS AÇÕES DO GABINETE DO VICE-PREFEITO339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 36.652,84RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 99.607,54RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 19.720,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 155.980,38

Total da Unidade R$ 155.980,3802.03.000 PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO 2008 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 12.863,60RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 32.462,06RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 21.660,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 66.985,66Total da Unidade R$ 66.985,66

02.04.000 SEC. MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO 2009 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE ORÇAMENTO E GESTÃO

319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 26.080,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 23.713,75RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 64.346,58RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 35.320,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 79.175,46RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 19.840,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 248.475,79Total da Unidade R$ 248.475,79

02.05.000 SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

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AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO

04.214.419/0001-05

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.05.000 SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

2010 GESTÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE ADM. E FINANÇAS

319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 20.091,30RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 19.440,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 18.305,40OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 14.040,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 14.996,45RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 61.163,50RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 180.436,65

2012 ENCARGOS GERAIS DO MUNICÍPIO

329.0.2.1.00.00 JUROS S/DIVIDA POR CONTRATO 183.252,52RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 183.252,52

2014 CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES DA ADMINISTRAÇÃO

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 36.780,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 36.780,00

2082 DESENV. DAS AÇÕES DO PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DA ADM.TRIBU.-PMAT

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 16.212,00OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS

Total do Projeto / Atividade R$ 16.212,00

2272 DESENV.DAS AÇÕES DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 23.760,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 23.760,00Total da Unidade R$ 440.441,17

02.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO

1016 CONSTRUÇÃO E ADEQUAÇÃO DE QUADRAS POLIESPORTIVAS ESCOLARES - PAC II 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 324.000,00FNDE

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 11.880,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS

Total do Projeto / Atividade R$ 335.880,00

1017 CONSTRUÇÃO/AMPLIAÇÃO E REFORMA DE CRECHES MUNICIPAIS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 69.120,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 813.200,00FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 882.320,00

1021 CONSTRUÇÃO / REFORMA DE ESCOLAS MUNICIPAIS 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 786.240,00EDUCAÇÃO 25%

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 1.216.240,00FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 2.002.480,00

1023 AMPLIAÇÃO DO TRANSPORTE ESCOLAR

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 23.760,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 120.960,00FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 144.720,00

1025 REEQUIP. DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 108.000,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 60.480,00FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 168.480,00

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Dotações Anuladas

02.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO

1026 INFORMATIZAÇÃO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 43.200,00EDUCAÇÃO 25%Total do Projeto / Atividade R$ 43.200,00

1217 CONSTRUÇÃO DE ESCOLA JARDIM PARAÍSO - FASE II E III449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 864.000,00FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 864.000,00

1218 CONSTRUÇÃO DE CRECHE MUNICIPAL - BAIRRO JD. DAS OLIVEIRAS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 32.400,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 32.000,00FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 64.400,00

1219 AMPLIAÇÃO/REFORMA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 362.880,00EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 362.880,00

1221 AQUISIÇÃO E MANUTENÇÃO DOS VEÍCULOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 118.800,00EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 118.800,00

1222 CONSTRUÇÃO DOS MUROS DAS QUADRAS COBERTAS DAS ESCOLAS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 28.080,00EDUCAÇÃO 25%

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 49.680,00FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 77.760,00

1223 CONSTRUÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 11.880,00EDUCAÇÃO 25%

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 48.600,00FNDETotal do Projeto / Atividade R$ 60.480,00

1231 IMPLANTAR DUAS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 14.040,00EDUCAÇÃO 25%

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 14.040,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 28.080,00EDUCAÇÃO 25%

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 56.160,00EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 112.320,00

1250 IMPLANTAÇÃO DE LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA NAS ESCOLAS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 54.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 54.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 108.000,00

1259 CONSTRUÇÃO E EQUIPAMENTO DE ESCOLA MUNICIPAL NO LOTEAMENTO 90

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 108.000,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 864.000,00FNDE449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 32.400,00EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 1.004.400,00

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LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO

2016 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 19.960,00FNDE339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 103.582,69EDUCAÇÃO 25%

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 103.435,71EDUCAÇÃO 25%

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 10.000,00FNDE449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 22.680,00EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 259.658,40

2017 GESTÃO DAS AÇÕES DE ENSINO FUNDAMENTAL

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 16.950,00EDUCAÇÃO 25%339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 235.933,98EDUCAÇÃO 25%

339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 48.600,00EDUCAÇÃO 25%

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 35.913,51EDUCAÇÃO 25%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 50.000,00EDUCAÇÃO 25%339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 11.880,00EDUCAÇÃO 25%

339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 10.000,00FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 409.277,49

2018 GESTÃO PROGRAMA SALÁRIO - EDUCAÇÃO

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 874.116,68SALÁRIO EDUCAÇÃO

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 74.118,84SALÁRIO EDUCAÇÃO449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 19.440,00SALÁRIO EDUCAÇÃO449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 10.688,28SALÁRIO EDUCAÇÃO

Total do Projeto / Atividade R$ 978.363,80

2019 MANUTENÇÃO DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - PNAE339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 38.880,00FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 38.880,00

2020 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DO TRANSPORTE ESCOLAR - REC. PRÓPRIOS 339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 19.440,00EDUCAÇÃO 25%

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 556.200,00EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 575.640,00

2021 CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 56.160,00EDUCAÇÃO 25%

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 14.040,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 69.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 139.320,00

2022 GERENCIAMENTO DAS AÇÕES DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 26.087,56EDUCAÇÃO 25%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 482.654,39EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 508.741,95

2023 MANUTENÇÃO DO PROGRAMA TRANSPORTE ESCOLAR - P N A T E 339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 9.720,00FNDE

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 162.038,81FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 171.758,81

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.06.000 SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO

2024 APOIO AO ENSINO SUPERIOR (TRANSPORTE)

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 52.059,38RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 52.059,38

2025 GERENC. DAS AÇÕES DO ENSINO FUNDAMENTAL-RECURSOS VINCULADOS 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 44.800,00FNDE339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 32.400,00FNDE

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 59.400,00FNDE

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 32.400,00FNDE

Total do Projeto / Atividade R$ 169.000,00

2168 MANUTENÇÃO DOS PROJETOS OILEM, FACE E ROBÓTICA E SEMEANDO FUTURO

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.080,00EDUCAÇÃO 25%339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 20.250,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 28.080,00EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 80.410,00

2254 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO / EJA 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 42.120,00FNDE

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 69.120,00FNDE

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 27.108,00FNDETotal do Projeto / Atividade R$ 138.348,00

2278 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 10.260,00EDUCAÇÃO 25%

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.400,00EDUCAÇÃO 25%339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 10.800,00EDUCAÇÃO 25%

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 32.400,00EDUCAÇÃO 25%

339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 10.800,00EDUCAÇÃO 25%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 10.800,00EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 107.460,00

Total da Unidade R$ 9.979.037,8302.06.100 F U N D E B 1028 AMPLIAÇÃO/REFORMA DA REDE MUNICIPAL ENSINO - FUNDEB - 40% 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 17.000,00FUNDEB 40%

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 100.000,00FUNDEB 40%Total do Projeto / Atividade R$ 117.000,00

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AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO

04.214.419/0001-05

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.06.100 F U N D E B

2027 MANUTENÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - FUNDEB-40%

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 68.968,92FUNDEB 40%319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 39.320,00FUNDEB 40%

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 368.000,00FUNDEB 40%

339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 9.720,00FUNDEB 40%339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 503.013,80FUNDEB 40%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 720.545,59FUNDEB 40%

339.0.4.7.00.00 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS 9.720,00FUNDEB 40%

339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 19.440,00FUNDEB 40%

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 84.120,00FUNDEB 40%449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 192.887,52FUNDEB 40%

Total do Projeto / Atividade R$ 2.015.735,83

2077 CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 9.720,00FUNDEB 40%

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 61.220,00FUNDEB 40%

Total do Projeto / Atividade R$ 70.940,00Total da Unidade R$ 2.203.675,83

02.07.000 SEC. MUN. DE CULTURA E TURISMO

1030 CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DA CASA DA CULTURA449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 104.507,91OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 23.760,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 128.267,91

1261 CONSTRUÇÃO DO MUSEU MUNICIPAL449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 40.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 23.760,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 63.760,00

2031 DESENV. DAS AÇÕES DA SEC. DE CULTURA E TURISMO 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 80.060,32RECURSOS ORDINÁRIOS

319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 12.794,02RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 19.130,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 87.632,11RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 29.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 228.776,45

2033 APOIO AS AÇÕES DAS FESTAS CÍVICAS, POPULARES, RELIGIOSAS E CULTURAIS 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 346.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 346.000,00

Total da Unidade R$ 766.804,3602.07.100 SECRETARIA DE MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

1034 AMPLIAÇÃO E MANUTENÇÃO DO ESTÁDIO MUNICIPAL / SEDE

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 60.480,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 69.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 129.600,00

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LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.07.100 SECRETARIA DE MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

1207 CONSTRUÇÃO DE CAMPOS DE FUTEBOL SOCIETY COM ILUMINAÇÃO E GRAMA SINTÉTICA

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 60.480,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 60.480,00

1208 CONSTRUÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS DE LAZER NOS BAIRROS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 56.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 56.160,00

2089 ATENDIMENTO AO PROGRAMA ATLETA DESTAQUE

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 42.120,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 42.120,00

2092 DESENV.DAS AÇÕES DA SEC. DE ESPORTE E LAZER319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 259.329,23RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 57.296,08RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 135.681,18RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 323.825,44RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 776.131,93

2133 REFORMA E MANUTENÇÃO DAS QUADRAS POLIESPORTIVAS MUNICIPAIS

319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 16.200,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 21.943,89RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 47.520,00RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 127.440,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 245.503,89Total da Unidade R$ 1.309.995,82

02.08.000 SEC. MUNICIPAL DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL2034 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DA SEC. MUN. DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

339.0.3.2.00.00 MATERIAL, BEM OU SERV. P/ DISTRIB. GRATUITA 70.841,80RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 70.841,80

Total da Unidade R$ 70.841,8002.08.100 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2048 DESENV. DAS AÇÕES DO FUNDO M. ASSISTÊNCIA SOCIAL - REC. LIVRE

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOS

319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 11.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 63.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 81.387,63RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.2.00.00 MATERIAL, BEM OU SERV. P/ DISTRIB. GRATUITA 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 41.138,47RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 295.326,10

2108 DESENV. DAS AÇÕES ÍNDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA - IGDBF

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 60.880,00FNASTotal do Projeto / Atividade R$ 60.880,00

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Dotações Anuladas

02.08.100 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

2205 ATENDIMENTO AO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VINCULO

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 64.800,00FNAS339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 54.000,00FNAS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 64.800,00FNAS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 49.680,00FNASTotal do Projeto / Atividade R$ 233.280,00

Total da Unidade R$ 589.486,1002.09.100 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

1060 MODERNIZAÇÃO E REEQUIPAMENTO DA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE 449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 43.329,00SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 43.329,00

2049 AÇÕES DE PROMOÇÕES À SAÚDE

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 42.120,00SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 42.120,00

2050 DESENV.DAS AÇÕES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE AMB.E HOSPITALAR 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 21.600,00SUS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 45.004,33SAÚDE 15%

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 51.920,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 85.168,41SAÚDE 15%

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 69.795,17SUS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 40.480,63SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 313.968,54

2051 DESENV. DAS AÇÕES DA ATENÇÃO BÁSICA 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 93.640,06SUS

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 69.120,00SUSTotal do Projeto / Atividade R$ 162.760,06

2053 GESTÃO DAS AÇÕES VIGILÂNCIA EM SAÚDE

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 16.137,50SAÚDE 15%

339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 19.440,00SUS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 27.560,55SAÚDE 15%339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 45.766,20SUS

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 22.320,00SAÚDE 15%339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 54.250,08SUS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 45.744,27SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 15.826,03SUS

339.0.9.5.00.00 INDENIZAÇÃO PELA AÇÃO DE TRABALHO DE CAMPO 54.000,00SUS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 12.960,00SAÚDE 15%Total do Projeto / Atividade R$ 314.004,63

2055 MANUT. DO POSTO DE SAÚDE DR. GILENO DE SA339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 46.600,00SUS

Total do Projeto / Atividade R$ 46.600,00

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Dotações Anuladas

02.09.100 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

2056 MANUT. DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA - SAMU

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 42.431,04SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 7.350,27SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 49.781,31

2057 CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES DA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE 339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 23.611,35SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 23.611,35

2058 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE - RECURSOS PRÓPRIOS339.0.3.3.00.00 PASSAGENS E DESPESAS DE LOCOMOÇÃO 23.760,00SAÚDE 15%

339.0.3.5.00.00 SERVIÇOS DE CONSULTORIA 29.920,00SAÚDE 15%

339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 32.061,84SAÚDE 15%339.0.9.5.00.00 INDENIZAÇÃO PELA AÇÃO DE TRABALHO DE CAMPO 54.000,00SAÚDE 15%449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 34.560,00SAÚDE 15%

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 68.901,00SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 243.202,84

2059 MANUT. DO CENTRO DE ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL - CAPS

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 42.120,00SAÚDE 15%

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 69.120,00SUS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 18.360,00SAÚDE 15%339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 28.080,00SAÚDE 15%

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 42.120,00SUS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 35.071,60SAÚDE 15%

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 46.742,70SUS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 22.212,00SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 303.826,30

2080 MANUTENÇÃO DA AÇÕES DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO - UPA 319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 7.673,43SAÚDE 15%

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 21.600,00SUS

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 95.803,31SUS

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 18.000,00SAÚDE 15%339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 121.921,55SAÚDE 15%

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 289.000,00SUS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 22.461,00SAÚDE 15%Total do Projeto / Atividade R$ 576.459,29

2081 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA POLICLÍNICA MUNICIPAL

319.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 21.600,00SAÚDE 15%

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 96.120,00SUS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 25.000,00SUS

339.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 21.600,00SAÚDE 15%

Total do Projeto / Atividade R$ 164.320,00

2158 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE GESTÃO DO SUS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 38.240,00SUS

Total do Projeto / Atividade R$ 38.240,00

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.09.100 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

2275 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE CONSÓRCIO EM SAÚDE CIS/UMOB

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 78.893,90SAÚDE 15%Total do Projeto / Atividade R$ 78.893,90

Total da Unidade R$ 2.401.117,2202.10.000 SEC. MUN. DE INFRAESTRUTURA 1066 AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 69.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 28.080,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 97.200,00

1067 CONSTRUÇÃO E IMPLANTAÇÃO DA USINA DO ASFALTO MUN.

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 83.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 511.120,02RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 594.280,02

1068 PAVIMENTAÇÃO, URBANIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 1.000.000,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 1.000.000,00

1070 CONSTR/AMPL. DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 21.600,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS

Total do Projeto / Atividade R$ 21.600,00

1130 CONSTRUÇÃO DE CANAIS DE ESGOTAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 21.600,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROSTotal do Projeto / Atividade R$ 21.600,00

1131 AQUISIÇÃO DE ÁREAS PARA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES HABITACIONAIS 449.0.6.1.00.00 AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS 46.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 46.120,00

1263 PAVIMENTAÇÃO, URBANIZ. E DRENAGEM PLOVIAIS, JD DAS ACÁSSIAS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 32.400,00

2061 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.360,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 32.360,00

2062 GESTÃO DAS AÇÕES DE CONSERV DAS ESTRADAS VICINAIS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 25.300,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 25.300,00

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.10.000 SEC. MUN. DE INFRAESTRUTURA

2063 MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE INFRAESTRUTURA

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 33.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 50.400,00CIDE

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 42.120,00ROYALTIES

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 111.240,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 35.680,70CIDE339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 114.480,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 443.201,95RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 308.151,93RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 177.242,36RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 1.315.516,94

2110 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DO FUNDO ESPECIAL 339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 32.400,00ROYALTIES

Total do Projeto / Atividade R$ 32.400,00

2112 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA - (CIDE)

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 12.960,00CIDE339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 10.800,00CIDE

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 43.200,00CIDE

339.0.9.2.00.00 DESPESAS DE EXERC ANT 1.080,00CIDE449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 10.800,00CIDE

Total do Projeto / Atividade R$ 78.840,00

Total da Unidade R$ 3.297.616,9602.11.000 SEC. MUN. DE SEGURANÇA, ORDEM PUBLICA E TRANSITO2066 DESENV. DAS AÇÕES DA SEC. DE SEGURANÇA, ORDEM PUBLICA E TRANSITO 339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 40.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 40.000,00Total da Unidade R$ 40.000,00

02.12.000 SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA

1091 AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS P/ SEC. DE AGRICULTURA

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 97.200,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 97.200,00

1102 PERFURAÇÃO E INSTALAÇÃO POÇOS ARTESIANOS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 72.480,00RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 60.480,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 132.960,00

1104 CONSTRUÇÃO DA CENTRAL DE PEIXES (FRIGORÍFICO E FÁBRICA DE RAÇÃO)

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 100.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROSTotal do Projeto / Atividade R$ 100.000,00

1112 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO 339.0.1.4.00.00 DIÁRIAS - PESSOAL CIVIL 29.160,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 61.560,00

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AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO

04.214.419/0001-05

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.12.000 SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA

1124 AQUISIÇÃO DE ÁREA PARA CENTRO DE ZOONOSE

459.0.6.1.00.00 AQUISIÇÕES DE IMÓVEIS 85.320,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 85.320,00

1125 APOIO DE FOMENTO E INVEST. AO PROJETO SIM - SIST. DE INSPEÇÃO MUNICIPAL 339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 38.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 38.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 77.760,00

1147 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE PESCA449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 54.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS

Total do Projeto / Atividade R$ 54.000,00

1149 IMPLANTAÇÃO DE UM ABRIGO PARA ANIMAIS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 96.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 96.120,00

1156 FOMENTO AO AGRONEGÓCIO449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 60.480,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 60.480,00

2068 DESENV. DAS AÇÕES DA SECRETARIA DE AGRICULTURA339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 55.049,11RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 30.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 174.370,39RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 76.680,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 336.099,50

2075 APOIO AO PEQUENO PRODUTOR RURAL 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 63.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.2.00.00 MATERIAL, BEM OU SERV. P/ DISTRIB. GRATUITA 63.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 159.840,00

2163 APOIO AS ATIVIDADES DA PISCICULTURA E AVICULTURA FAMILIAR

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 57.240,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 57.240,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 76.680,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 191.160,00

2164 APOIO AS AÇÕES DO PROGRAMA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL

339.0.3.2.00.00 MATERIAL, BEM OU SERV. P/ DISTRIB. GRATUITA 38.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 96.120,00RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 38.880,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 173.880,00Total da Unidade R$ 1.626.379,50

02.13.000 SEC. MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

1092 AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS/MAQUINAS E EQUIP. PARA A SEC. DE MEIO AMBIENTE

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 69.120,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 69.120,00

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AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO

04.214.419/0001-05

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.13.000 SEC. MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

1096 IMPLANTAÇÃO DO HORTO FLORESTAL MUNICIPAL

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 57.240,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 57.240,00

2073 GESTÃO DAS AÇÕES DA SEC. DE MEIO AMBIENTE319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 122.896,64RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.1.3.00.00 OBRIGAÇÕES PATRONAIS 31.770,42RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 20.480,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 69.915,60RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 35.000,00OUTROS CONVÊNIOS-OUTROS449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 31.320,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 311.382,66

2076 INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 63.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 63.720,00

2170 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 43.200,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 75.600,00

2289 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE GESTÃO AMBIENTAL

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 20.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 20.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 40.000,00Total da Unidade R$ 617.062,66

02.13.100 FUNDO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE 2086 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DO FUNDO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

319.0.1.1.00.00 VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CÍVIL 57.240,00RECURSOS ORDINÁRIOS319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 57.240,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 240.769,80RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 133.920,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 489.169,80

Total da Unidade R$ 489.169,8002.14.000 SECRETARIA MUN. DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS 1090 MANUTENÇÃO E AMPLIAÇÃO DO MERCADO MUNICIPAL DO SANTA CRUZ 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 72.360,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 72.360,00

1155 REVITALIZAÇÃO DAS FEIRAS LIVRES 449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 79.920,00EDUCAÇÃO 25%

Total do Projeto / Atividade R$ 79.920,00

2067 DESENV. DAS AÇÕES DO CENTRO DE ABASTECIMENTO 339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 43.200,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 17.200,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 109.000,00

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AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO

04.214.419/0001-05

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Dotações Anuladas

02.14.000 SECRETARIA MUN. DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS

2069 APOIO AO COMÉRCIO LOCAL

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 23.760,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 36.720,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 109.080,00

2070 MANUTENÇÃO DO CENTRO INDUSTRIAL

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 72.360,00RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.1.00.00 OBRAS E INSTALAÇÕES 48.600,00RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 169.560,00

2093 DESENV. DAS AÇÕES DA SEC. MUN. DE IND. COM. E SERVIÇOS 339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 47.042,46RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 47.042,46

2097 APOIO DAS AÇÕES DE FOMENTO AO AGRONEGÓCIO E PECUÁRIA

319.0.3.4.00.00 OUT DESPESAS DE PES.C/TERCEIRIZAÇÃO 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.2.00.00 MATERIAL, BEM OU SERV. P/ DISTRIB. GRATUITA 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.6.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA FÍSICA 32.400,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 12.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS339.0.9.3.00.00 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 23.760,00RECURSOS ORDINÁRIOS

449.0.5.2.00.00 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 47.520,00RECURSOS ORDINÁRIOS

Total do Projeto / Atividade R$ 212.880,00

2240 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DA EXPOLEM

339.0.3.0.00.00 MATERIAL DE CONSUMO 54.000,00RECURSOS ORDINÁRIOS

339.0.3.9.00.00 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS-PESSOA JURÍDICA 89.994,65RECURSOS ORDINÁRIOSTotal do Projeto / Atividade R$ 143.994,65

Total da Unidade R$ 943.837,1126.996.561,68Valor Total Anulado R$

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AV. BARREIRAS, QD-09 LTS 04/05 CENTRO

04.214.419/0001-05

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHAES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA CNPJ:

Artigo 3º - Revogadas as disposições em contrário, o presente decreto entra em vigor na presente data.

LUIS EDUARDO MAGALHÃES, 1 de Dezembro de 2017

OZIEL ALVES DE OLIVEIRAPrefeito Municipal

CPF - 50280180900

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