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PREFEITURA DO MUNICIPIO DE PITANGUEIRAS LEI N° 2.054, DE 08 DE SETEMBRO DE 2000. "Dispõe sobre a política municipal de atendimento dos direitos da criança e do adolescente e dá outras providências . O PREFEITO MUNICIPAL DE PITANGUEIRAS. do Estado de São Paulo, SR. JOAQUIM BERNARDES TOSTES FILHO. no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei. e etc.. Faz saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE PITANGUEIRAS aprovou e ele sanciona, promulga e publica a seguinte Lei: Capitulo I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1°. - Esta Lei dispõe sobre a política municipal de atendimento dos direitos da criança e do adolescente e estabelece normas gerais para a sua adequada aplicação. Artigo 2°. - O atendimento dos direitos da criança e do adolescente. no âmbito municipal. far-se-á por meio de: I-políticas sociais básicas de educação. saúde. recreação. esportes, cultura. lazer. profissionalização. habitação e outras que assegurem o desenvolvimento físico, mental. moral, espiritual e social da criança e do adolescente. em condições de liberdade e dignidade: II - políticas e programas de assistência social. em caráter supletivo, para aquelas que deles necessitem: III - serviços especiais. de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vitimas de negligência. maus-tratos, exploração. abuso, crueldade e opressão: IV - serviço de identificação e localização de pais. responsável. crianças e adolescentes desaparecidos: V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Parágrafo Único - O município destinará recursos e espaços públicos para programações culturais. esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude. Artigo 3°. - São órgãos da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente: I - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: II - O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: III - O Conselho Tutelar.

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Page 1: PREFEITURA DO MUNICIPIO DE PITANGUEIRAS LEI N° … · com publicação do ato ou resumo deste na imprensa escrita local, se existir. Artigo 13 - No caso de afastamento ou impedimento

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE PITANGUEIRAS LEI N° 2.054, DE 08 DE SETEMBRO DE 2000. "Dispõe sobre a política municipal de atendimento dos direitos da criança e do adolescente e dá outras providências . O PREFEITO MUNICIPAL DE PITANGUEIRAS. do Estado de São Paulo, SR. JOAQUIM BERNARDES TOSTES FILHO. no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei. e etc.. Faz saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE PITANGUEIRAS aprovou e ele sanciona, promulga e publica a seguinte Lei: Capitulo I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1°. - Esta Lei dispõe sobre a política municipal de atendimento dos direitos da criança e do adolescente e estabelece normas gerais para a sua adequada aplicação. Artigo 2°. - O atendimento dos direitos da criança e do adolescente. no âmbito municipal. far-se-á por meio de: I-políticas sociais básicas de educação. saúde. recreação. esportes, cultura. lazer. profissionalização. habitação e outras que assegurem o desenvolvimento físico, mental. moral, espiritual e social da criança e do adolescente. em condições de liberdade e dignidade: II - políticas e programas de assistência social. em caráter supletivo, para aquelas que deles necessitem: III - serviços especiais. de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vitimas de negligência. maus-tratos, exploração. abuso, crueldade e opressão: IV - serviço de identificação e localização de pais. responsável. crianças e adolescentes desaparecidos: V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Parágrafo Único - O município destinará recursos e espaços públicos para programações culturais. esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude. Artigo 3°. - São órgãos da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente: I - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: II - O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: III - O Conselho Tutelar.

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Artigo 4°. - O município poderá criar os programas e serviços a que alude o art. 2°..nos termos da legislação federal. instituindo e mantendo entidades governamentais de atendimento. mediante prévia autorização do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente ou estabelecer: I - consórcio intermunicipal de atendimento regionalizado: II - convênios com entidades e instituições especializadas: III - formas de participação em encontros regionais, estaduais, nacionais e internacionais para organizar. oferecer e receber informações. experiências de trabalho e reciclagem. § 1°. - Os programas serão classificados como de proteção ou sócio-educativos e destinar-se-ão a: a) orientação e apoio sócio-familiar: b) apoiosócio-educativo em meio aberto: c) colocação familiar: d) abrigo: e) liberdadeassistida; f) semi-liberdade: g) internação. § 2°. - A criação de programas de caráter compensatório, na ausência ou insuficiência das políticas básicas no município, deverá ter a prévia manifestação favorável do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Artigo 4.º: O município deve criar os programas e serviços a que alude o artigo 2º, nos termos da legislação federal, instituindo e mantendo entidades governamentais de atendimento, mediante prévia autorização do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente ou estabelecer: (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005)

I. consórcio intermunicipal de atendimento regionalizado; II. convênios com entidades e instituições especializadas;

III. formas de participação em encontros regionais, estaduais, nacionais e internacionais para organizar, oferecer e receber informações, experiências de trabalho e reciclagem.

Artigo 5°. - As entidades governamentais e não governamentais inscreverão seus programas. especificando os regimes de atendimento. no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. o qual manterá registro das inscrições e de suas alterações, do que fará comunicação ao Conselho Tutelar e ás autoridades judiciárias, observando o disposto na Lei Federal n°. 8.069. de 13 de julho de 1990. ou modificações posteriores. Capítulo II DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE-CMDCA

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Artigo 6°. - Fica criado o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e doAdolescente - CMDCA. órgão deliberativo e controlador da política de atendimento, vinculado ao gabinete do Prefeito Municipal observada na sua formação a composição paritária de seus membros nos termos do artigo 88, inciso II, da Lei Federal n°. 8.069/90, ou modificações posteriores. Artigo 7°. - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente será composto de 8 (oito) membros efetivos e 8 (oito) suplentes sendo 4 (quatro) representantes de órgãos públicos municipais e 4 (quatro) representantes da sociedade civil e respectivos suplentes sendo: I - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Educação: II - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Saúde: III - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Promoção Social: IV - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Administração. V - 4 (quatro) representantes de entidades da sociedade civillegalmente constituídas no município e comprovadamente voltadas à defesa e ao atendimento da criança e do adolescente. Parágrafo Único - Os suplentes assumirão automaticamente nas ausências e impedimentos dos conselheiros titulares. Artigo 8°. - Os conselheiros e seus suplentes representantes das Secretarias Municipais serão indicados pelo Prefeito Municipal no prazo de até 60 (sessenta) dias contados da vigência desta Lei. § 1°. - Os conselheiros indicados pelo Prefeito Municipal que perderem a condição de servidores municipais, perderão. automaticamente. seus mandatos e serão substituídos pelos respectivos suplentes. Não havendo suplentes. o Prefeito Municipal indicará novo representante e respectivo suplente no prazo de até 30 (trinta) dias do início da vacância. § 2°. - O Prefeito Municipal poderá substituir ou destituir qualquer representante por ele indicado. Artigo 9°. - As entidades do município voltadas para a defesa e para o atendimento da criança e do adolescente. representando a sociedade civil, poderão indicar. cada uma. 2 (dois) candidatos a conselheiro. os quais serão apresentados em assembléia da comunidade convocada pelo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente. que deverá escolher os 4 (quatro) conselheiros titulares e seus suplentes dentre os candidatos inscritos. Parágrafo único. A assembléia da comunidade deverá ser convocada pelo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente com antecedência mínima de 15 (quinze) dias por intermédio de edital afixado nos átrios do prédio-sede da

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Prefeitura Municipal e da Câmara Municipal. em locais de afluência de público e pela imprensa escrita local. se existir. Artigo 10°. - Os membros do Conselho exercerão mandato de 02 (dois) anos, admitindo-se a recondução. apenas por uma vez. e por igual período. Artigo 11 - A substituição do conselheiro titular ou suplente poderá ser requerida pelo órgão público ou organização representativa da sociedade civile do conselho tutelar e ocorrerá mediante processo administrativo assegurada ampla defesa. Artigo 12 - A substituição de qualquer membro titular ou suplente quando requerida pelo conselho. deverá ser anunciada com a aprovação de 2/3 (dois terços) de seus membros e com comunicação oficial ao Prefeito Municipal. para as providências de rotina. com publicação do ato ou resumo deste na imprensa escrita local, se existir. Artigo 13 - No caso de afastamento ou impedimento temporário de um de seus membros titulares, será convocada o suplente imediato, sempre respeitada a paridade. Artigo 14 - A perda do mandato e a vacância do cargo de conselheiro, além do disposto nos parágrafos 1°. e 2°. do artigo 8°. dar-se-ão por: a) morte; b) a pedido; c) ausência a 3 (três) sessões consecutivas ou 5 (cinco) alternadas durante o mandato. d) condenação por sentença irrecorrível por crime ou contravenção penal. § 1°. - A vaga aberta pela perda do mandato de conselheiro será preenchida pelo respectivo suplente. § 2°. - Se o conselheiro que perdeu o mandato foi indicado pelo Prefeito Municipal. este será solicitado pelo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente para indicar substitutos titular e suplente no prazo de até 15 (quinze) dias. § 3°. Se o conselheiro que perdeu o mandato foi indicado por entidade da sociedade civil voltada ao atendimento da criança e do adolescente, esta será solicitada pelo Conselho para indicar substitutos titular e suplente. que deverão ser referendados pelo Conselho. Artigo 15 - O Conselho. em tempo hábil, comunicará ao Executivo. à Magistratura e ao Ministério Público a vacância dos cargos e a posse dos novos conselheiros. Artigo 16 - A função de membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é considerada de interesse público relevante e não será remunerada. Artigo 17 - Realizadas as indicações previstas nos artigos 7°. 8°. e 9°. desta lei, o Prefeito Municipal providenciará a imediata nomeação e posse do primeiro Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

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Artigo 18 - Instalado o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. caberá a este eleger entre seus pares 1 (um) presidente e 1 (um) secretário e respectivos suplentes. para exercerem mandato de 2 (dois) anos. Artigo 19 - No prazo de até 90 (noventa) dias contados da promulgação desta Lei, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente elaborará o seu Regimento Interno e. imediatamente após. formulará a política municipal dos direitos da criança e do adolescente. Artigo 20 - Compete ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: I - formular a política dos direitos da criança e do adolescente, definindo prioridades e controlando as ações de sua execução: II - acompanhar e avaliar as ações governamentais e não governamentais destinadas ao atendimento dos direitos da criança e do adolescente: III - fiscalizar e controlar as ações e o cumprimento das prioridadesestabelecidas: IV - deliberar sobre a conveniência de implementação de programas e serviços: V - opinar sobre a destinação de recursos e espaços públicos para programações culturais. esportivas e de lazer. voltadas para a criança e para o adolescente: VI - receber e analisar propostas e reivindicações encaminhadas que visem o aprimoramento das políticas públicas: VII - propor modificações nas estruturas oficiais. visando um melhor equacionamento dos programas: VIII - opinar na elaboração dos orçamentos no que se refere às dotações destinadas à execução das políticas básicas: IX - propor e manter estudos e levantamentos sobre a situação da criança e do adolescente. visando um melhor embasamento das políticas públicas: X - manter banco de dados visando subsidiar tecnicamentepesquisas e estudos: XI - inscrever os programas de atendimento das entidades governamentais e não governamentais, mantendo o cadastro das inscrições e de suas alterações. comunicando-as ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da Comarca (Art. 90 do Estatuto da Criança e do Adolescente): XII - efetuar o registro das entidades não governamentais de atendimento. fazendo comunicação do referido registro ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da Comarca (Art. 91 do Estatuto da Criança e do Adolescente):

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XIII - gerir o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente. alocando seus recursos nas diversas áreas, conforme as prioridades estabelecidas (Art. 88. IV. do Estatuto da Criança e do Adolescente): XIV - controlar e fiscalizar a captação e a aplicação dos recursos do fundo municipal: XV - avaliar e aprovar os balancetes mensais e o balancete anual do Fundo prestando ao final de cada exercício em assembleia aberta à população contas da destinação dos recursos do Fundo Municipal: XVI - elaborar o seu regimento interno: XVII - contribuir na definição da criação do conselho tutelar; XVIII - coordenar o processo de escolha dos membros do conselho tutelar: XIX - solicitar as indicações para preenchimento de cargo de conselheiros municipais nos casos de vacância. término de mandato e nas demais hipóteses legais: XX - nomear e dar posse a seus membros: XXI - promover de forma contínua. atividades de divulgação do estatuto da criança e do adolescente. no seu âmbito de ação. Artigo 20 - Compete ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, cumprir as normas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, e em especial: (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005)

I. Formular a política municipal dos direitos da criança e do adolescente, fixando prioridades para a consecução das ações, assim como avaliando e controlando seus resultados;

II. Gerir o Fundo Municipal, alocando seus recursos nas diversas áreas,

conforme as prioridades estabelecidas;

III. Controlar e fiscalizar a captação e a aplicação dos recursos do Fundo Municipal;

IV. Avaliar e aprovar os balancetes mensais e o balancete anual do Fundo,

prestando, ao final de cada exercício em assembléia aberta à população, contas da destinação dos recursos do Fundo Municipal;

V. Zelar pela execução da política municipal, atendendo as peculiaridades

das crianças e dos adolescentes, de suas famílias, de seus grupos de vizinhança e dos bairros ou da zona urbana ou rural em que se localizem;

VI. Opinar nas formulações das políticas sociais básicas podendo

estabelecer as prioridades a serem incluídas no planejamento da

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Administração Municipal, em tudo que se refira ou possa afetar as condições de vida das crianças e adolescentes;

VII. Estabelecer critérios, formas e meios de fiscalização das iniciativas que envolvam crianças e adolescentes e que possam afetar seus direitos;

VIII. Registrar as entidades governamentais e não-governamentais de

atendimento dos direitos da criança e do adolescente que mantenham programas de: a. Orientação e apoio sócio-familiar; b. Apoio sócio-educativo em meio aberto; c. Colocação sócio-familiar; d. Abrigo; e. Liberdade assistida; f. Semiliberdade; g. Internação.

IX. Instituir comissões incumbidas em oferecer, subsídios para as normas e procedimentos relativos ao Conselho Municipal;

X. Manifestar-se e opinar quando da implantação de equipamentos sociais,

iniciativas e proposições relacionadas à criança e adolescente no município;

XI. Propor modificações nas estruturas das Secretarias e Órgãos da

Administração ligada à promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente;

XII. Opinar sobre o orçamento municipal destinado à assistência social,

saúde e educação, bem como ao funcionamento do Conselho Tutelar, indicando as modificações necessárias à consecução da política formulada;

XIII. Opinar sobre a destinação de recursos e espaços públicos para

programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude;

XIV. Fixar critérios de utilização, através de Planos de Aplicação das

doações subsidiadas e demais receitas, aplicando necessariamente percentual para o incentivo ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente, órfão ou abandonado, de difícil colocação familiar;

XV. Organizar e manter atualizado o cadastro das entidades governamentais

e não-governamentais, banco de dados e programas de atendimento às crianças e adolescentes no município, visando subsidiar pesquisas e estudos;

XVI. Coordenar o processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar;

XVII. Nomear e dar posse aos membros do Conselho Tutelar;

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XVIII. Fixar remuneração dos membros do Conselho Tutelar;

XIX. Nomear e dar posse aos membros do Conselho Municipal; XX. Solicitar as indicações para preenchimento de cargo de Conselheiros

Municipais nos casos de vacância, término de mandato e nas demais hipóteses legais;

XXI. Promover de forma contínua, atividades de divulgação do Estatuto da

Criança e do Adolescente, no seu âmbito de ação;

XXII. Incentivar a capacitação e o aperfeiçoamento de recursos humanos necessários ao adequado cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente;

XXIII. Elaborar o seu Regimento Interno.

Artigo 21 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente manterá se necessário, uma secretaria geral destinada ao suporte administrativo-financeiro para o seu funcionamento, utilizando-se de instalações. equipamentos. materiais e de servidores cedidos pela Prefeitura Municipal, para a consecução de suas finalidades. Artigo 21 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente deverá ter uma secretaria geral destinada ao suporte administrativo-financeiro para o seu funcionamento, utilizando-se de instalações, equipamentos, materiais e de servidores cedidos pela Prefeitura Municipal, para a consecução de suas finalidades. (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005) Capítulo III DO FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Artigo 22 - Fica criado o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente destinado a captar e aplicar os recursos financeiros indispensáveis às atividades do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. § 1°. - O Fundo se constitui de: a) dotações orçamentarias destinadas pelos poderes públicos: b) doações de entidades nacionais e internacionais. governamentais e não governamentais: c) doações de pessoas físicas e jurídicas. incentivadas ou não: d) legados: e) contribuiçõesvoluntárias: f) produtos das aplicações feitas no mercado de capitais dos recursos disponíveis: g) como doação. publicações e eventos realizados: h) VETADO:produto de vendas ou alienação de materiais diversos recebidos i) recursos provenientes dos Conselhos Nacional e Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente: j) outros recursos que lhes forem destinados.

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§ 1º - O Fundo se constitui de: (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005)

a. Dotações orçamentárias destinadas pelos poderes públicos; b. Doações de entidades nacionais e internacionais, governamentais e

não-governamentais; c. Doações de pessoas físicas e jurídicas, incentivadas ou não; d. Legados; e. Contribuições voluntárias; f. Produtos das aplicações feitas no mercado de capitais dos recursos

disponíveis; g. Produtos de vendas ou alienação de materiais diversos recebidos como

doação, publicações e eventos realizados; h. Recursos provenientes dos Conselhos Nacional e Estadual dos Direitos

da Criança e do Adolescente; i. Outros recursos que lhes forem destinados.

§ 2°. - Os recursos do Fundo Municipal destinam-se às ações de atendimento à criança e ao adolescente. bem como àquelas que venham. indiretamente, beneficiá-los. de acordo com o plano de aplicação elaborado pelo conselho, obedecendo a seguinte escala de prioridades: a) programa de proteção especial destinado às crianças e aos adolescentes abandonados. às vítimas de maus-tratos. a dependentes de drogas. a meninos e às meninas de rua, a autores de ato infracional e prostituição infanto-juvenil: b) projetos de pesquisas e estudos: c) capacitação de recursoshumanos: d) políticassociaisbásicas. § 2º - Os recursos do Fundo Municipal destinam-se às ações de atendimento à criança e ao adolescente, bem como àquelas que venham, indiretamente, beneficiá-los, de acordo com o plano de aplicação elaborado pelo Conselho Municipal, obedecendo as seguintes prioridades: (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005)

I. Programas e projetos que atendam crianças e adolescentes em risco pessoal e social;

II. Programas de incentivo à guarda e adoção; III. Estudos e pesquisas que visem a realização de um diagnóstico da

situação da infância e da adolescência no município; IV. Capacitação de recursos humanos objetivando um atendimento

adequado à criança e ao adolescente; V. Projetos de comunicação e divulgação dos direitos da criança e do

adolescente. § 3. O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente está obrigado a prestar contas mensalmente ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e anualmente ao mesmo Conselho. à Prefeitura Municipal, à Câmara Municipal e ao Tribunal de Contas das instâncias responsáveis pelo repasse dos recursos publicando o balanço anual na imprensa escrita local se houver.

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§ 3º - São atribuições do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em relação ao Fundo Municipal: (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005)

I. Gerir o Fundo Municipal, alocando seus recursos nas diversas áreas, conforme as prioridades estabelecidas no artigo anterior;

II. Controlar e fiscalizar a captação e a aplicação dos recursos do Fundo

Municipal; III. Avaliar e aprovar os balancetes mensais e o balancete anual do Fundo

Municipal, prestando, ao final de cada exercício em assembléia aberta à população, contas da destinação dos recursos do Fundo Municipal;

IV. Prestar contas anualmente a Prefeitura Municipal, à Câmara Municipal e ao

Tribunal de Contas; § 4º - O Fundo Municipal será administrado pelo Presidente do Conselho Municipal, em conjunto com o 1º Tesoureiro. (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005) § 5º - Toda receita do Fundo Municipal deve ser acompanhada de recibo numerado e assinado pelo Presidente com cópia para a Contabilidade, e mantida em depósitos bancários. (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005) § 6º - O pagamento de toda e qualquer despesa será efetuado através de cheque bancário, assinado pelo Presidente e pelo 1º Tesoureiro, com cópia para a Contabilidade, não havendo qualquer despesa sem a necessária cobertura de recursos. (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005) § 7º - A movimentação financeira do Fundo Municipal far-se-á em conta própria, para esse fim, aberta na agência Banco do Brasil em Pitangueiras, ou quando necessário, em qualquer outra instituição pública oficial. (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005) § 8º - São proibidas despesas com recursos do Fundo Municipal para: (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005)

a) pagamentos de salário, férias, prêmio, adiantamento, abono, gratificação, 13º. salário, encargos sociais, e etc, a funcionários da Prefeitura Municipal e para aqueles que mantenham vínculo empregatício com a Entidade executora do projeto;

b) pagamentos de Conselheiros Municipais e Tutelares; c) compra de aparelhos e equipamentos de telecomunicação; d) compra de equipamentos e utensílios médico/odontológicos; e) compra de armamento, bandeiras, flâmulas, insígnas, coleções de livros

e materiais bibliográficos; f) equipamentos de informática; g) aparelhos eletroeletrônicos; h) máquinas de ferramentas e equipamentos agrícolas; i) compra de veículos em geral;

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j) gastos com reparos e aquisição de peças de reposição para veículos e afins;

k) pagamento de contas de luz, telefone, água, gás e etc; l) pagamento a contador ou a escritório contábil, advogados, consultores

ou a qualquer tipo de assessoria e etc; m) taxas bancárias de qualquer natureza

§ 9º Desde que seja comprovada a existência de oficinas ou de programas visando beneficiar, diretamente e tão-somente, crianças e adolescentes, fica permitida as despesas abaixo descriminadas: (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005)

a) material de transformação em curso; b) materiais para esporte e diversão; c) instrumentos musicais; d) material de limpeza; e) alimentação; f) ajuda de custo na forma de RPA (Recibo de Pagamento a Autônomo),

desde que os educadores/monitores não mantenham vínculo empregatício com a entidade contemplada com os recursos financeiros.

§ 10º Fica permitida a compra de máquinas e equipamentos, e a construção de galpões, salas, quadras, etc, desde que sua finalidade seja de criar ou incrementar programas ou oficinas que beneficiem, diretamente e tão-somente, crianças e adolescentes. (Redação dada pela LEI Nº 2.401 DE 22 DE SETEMBRO DE 2005) Capítulo IV DO CONSELHO TUTELAR CAPÍTULO IV DO CONSELHO TUTELAR SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) Artigo 23 - Fica criado o Conselho Tutelar, órgão permanente e autônomo. não jurisdicional. encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. composto de 5 (cinco) membros efetivos e 5 (cinco) suplentes. para mandato de 3 (três) anos. permitida uma reeleição. Art. 23 – Fica criado o Conselho Tutelar, órgão permanente e autônomo, não-jurisdicional, encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, composto de 05 (cinco) membros efetivos e 05 (cinco) suplentes, para mandato de 03 (três) anos, permitida uma recondução. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) § 1º - O Conselho Tutelar será vinculado,apenas para fins de execução orçamentária, ao órgão do Poder Executivo responsável pela coordenação das políticas de atenção à criança e ao adolescente no Município. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007)

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§ 2º - O Conselho Tutelar não sofrerá, no que se refere ao cumprimento de suas funções e atribuições legais, qualquer ingerência dos órgãos municipais responsáveis pela execução orçamentária de suas rubricas. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) Artigo 23. Fica criado o Conselho Tutelar do Município de Pitangueiras, órgão integrante da administração pública local, composto de cinco membros, escolhidos pela população local para mandato de quatro anos, permitida uma recondução, mediante novo processo de escolha. (Redação dada pela LEI Nº 3.032, DE 23 DE JANEIRO DE 2013)

§ 1º. Constará da lei orçamentária municipal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutelares”. (NR) (Redação dada pela LEI Nº 3.032, DE 23 DE JANEIRO DE 2013) SEÇÃO II DAS ATRIBUIÇÕES E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO TUTELAR (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) Artigo 24 - Os conselheiros serão eleitos pelo voto direto facultativo e secreto dos eleitores do município, em eleição presidida pelo presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e fiscalizado pelo Ministério Público. § 1°. - Podem votar os maiores de 16 (dezesseis) anos. inscritos comoeleitores do município, antes da eleição do Conselho Tutelar. § 2°. Se o número de candidatos registrados for menor ou igual ao número de vagas caracterizando-se a ausência de disputa, estes poderão ser eleitos por aclamação em assembleia pública presidida pelo presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Artigo 24 - O Conselho Tutelar tem por função zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e dos adolescentes no Município de Pitangueiras, atuando junto à família, à sociedade e ao Estado quando, por ação ou omissão, venham a expor as crianças e os adolescentes a situações de risco ou de violação de seus direitos. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) Artigo 25 - A eleição será organizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Art. 25 - Em consonância com o previsto no art. 136 do ECA, são atribuições do Conselho Tutelar e obrigações dos conselheiros, além de outras previstas nesta lei, atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105,

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aplicando as medidas previstas no artigo 101, I a VII, todos do ECA; (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007)

I - atender e aconselhar os pais ou responsáveis, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII, do ECA;

II - promover a execução de suas decisões podendo para tanto: requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, assistência e previdência social, trabalho e segurança;

III - representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações;

IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança e do adolescente;

V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as

previstas no art. 101, de I a VI, do ECA, para o adolescente autor de ato infracional;

VII - expedir notificações; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança e adolescente,

quando necessário; IX - assessorar o Poder Executivo Municipal na elaboração da proposta

orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e adolescente;

X - representar em nome da pessoa e da família, contra violação dos direitos previstos no artigo 220, § 39, inciso II, da Constituição Federal;

XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda e suspensão do pátrio poder.

DOS REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO DE CANDIDATOS Artigo 26 - Poderão se inscrever pessoas maiores de 21 (vinte e um) anos de ambos os sexos, eleitores do município com reconhecida idoneidade moral gozando dos direitos políticos e ter pelo menos escolaridade igual ou superior ao segundo grau completo, devendo o candidato residir no município. Art. 26 - O Conselho Tutelar funcionará ininterruptamente, para atendimento ao público, da seguinte forma: Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007)

I - de segunda a sexta-feira, nos dias úteis, das 8 às 18 horas, devendo seus membros cumprirem a jornada de trabalho de 06 (seis) horas diárias;

II - de forma a complementar os horários previstos no inciso anterior, serão feitos plantões realizados por, no mínimo, um conselheiro para cada Conselho Tutelar, na forma do Regimento Interno, devendo comunicar aos órgãos públicos envolvidos com a atenção à criança e ao adolescente, com antecedência de quatro dias, a escala de plantão, e, imediatamente, eventuais alterações na mesma.

§ 1º - No período previsto no inciso I, o Conselho deverá garantir a presença de três conselheiros tutelares no exercício das atividades, e, no mínimo, um

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conselheiro na sede, devendo indicar apenas um conselheiro para eventuais representações externas. § 2º - Excetua-se a obrigatoriedade prevista no parágrafo anterior nos casos de revezamento de horários de almoço, início e final de expediente, a serem previstos em Regimento Interno, e nas hipóteses de afastamento previsto nesta lei, em que não haja substituição pelo suplente. Artigo. 26. O Conselho Tutelar funcionará na Rua Rodolfo Couto, 120, para o atendimento ao público, da seguinte forma”: (NR) (Redação dada pela LEI Nº 3.032, DE 23 DE JANEIRO DE 2013) § 1°. - A candidatura é individual e não poderá estar vinculada a partido político. (Redação dada pela LEI Nº 3.032, DE 23 DE JANEIRO DE 2013) § 2°. Constará do Regimento Interno do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente a relação dos documentos de que trata este artigo. bem como a forma de realização do processo seletivo eliminatório que habilitará os inscritos à candidatura. (Redação dada pela LEI Nº 3.032, DE 23 DE JANEIRO DE 2013) § 3º - O prosseguimento do atendimento deverá ser sempre garantido nos horários previstos nos incisos I e II, por qualquer um dos seus conselheiros tutelares, mesmo que o atendimento inicial tenha sido realizado por outro conselheiro que esteja impossibilitado de fazê-lo no momento em que o Conselho é procurado. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) § 4º - O Conselho Tutelar, juntamente com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Poder Público Municipal, dará publicidade da forma do seu funcionamento, da escala dos plantões e de suas atribuições legais. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) Artigo 27 - A candidatura deve ser registrada no prazo de 3 (três) meses antes da eleição, mediante a apresentação de requerimento endereçado ao presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, acompanhado de prova de preenchimento dos requisitos estabelecidos no artigo anterior. Parágrafo Único - Todos os candidatos inscritos. deverão passar por prova seletiva eliminatória, cuja finalidade é a avaliação dos requisitos previstos no artigo 26, prova esta a ser promovida pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Art. 27 - O conselheiro tutelar deve manter sigilo das informações dos casos de violações a direitos que derem entrada no Conselho Tutelar, divulgando-as apenas aos responsáveis e órgãos encarregados da solução dos problemas. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007)

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Artigo 28 - O pedido de registro será autuado e lançado em livro próprio na secretaria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente que dará publicidade do citado pedido por meio de edital que será afixado na sede do Conselho Municipal e publicado uma vez na imprensa escrita local, se existir. § 1°. - Após a inscrição do candidato. haverá prazo de 5 (cinco) dias para eventuais impugnações que serão decididas em igual prazo pelo Conselho. § 2°. - Havendo impugnações, o presidente do Conselho mandará publicar editais com os nomes dos candidatos cujos registros forem impugnados § 3° - Encerrado o registro dos candidatos e decorridos os prazos para impugnações. o Conselho publicará por meio de edital os nomes dos candidatos habilitados ao pleito. a data e a forma de eleição dos membros do Conselho. Art. 28 - Os casos para os quais seja necessária a aplicação de uma ou mais medidas previstas nos artigos 101 e 129 do ECA, e mesmo representações oferecidas por infrações às normas de proteção à criança e ao adolescente, deverão passar por deliberação e aprovação do colegiado, na forma do Regimento Interno, que definirá procedimentos para casos semelhantes a serem adotados por todos os conselheiros, sob pena de nulidade dos atos praticados isoladamente por apenas um ou mais conselheiros. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) Parágrafo único - Quando o conselheiro encontrar-se sozinho, em plantão, ou havendo urgência, poderá tomar decisão individual em situação para a qual não houver procedimento definido anteriormente, submetendo-a à apreciação e aprovação do colegiado na primeira sessão deliberativa posterior ao fato. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) DA REALIZAÇÃO DO PLEITO Artigo 29 - A eleição será convocada pelo presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente mediante edital publicado na sede do Conselho, nos átrios do prédio-sede da Prefeitura e da Câmara Municipal e na imprensa escrita local. se existir. 6 (seis) meses antes do término do mandato dos membros do Conselho Tutelar. Art. 29 - O Conselho Tutelar escolherá um coordenador e um vice-coordenador na primeira reunião ordinária de cada mandato, sendo esta presidida pelo conselheiro de maior idade, o qual também coordenará o Conselho no período entre a posse e esta primeira reunião. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) Artigo 30 - É vedada a propaganda por meio de anúncio luminoso. faixas. cartazes, panfletos, ou inscrições em qualquer local público ou particular. com exceção dos locais autorizados pela municipalidade para utilização de todos os candidatos em igualdade de condições.

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Art. 30 - O Conselho Tutelar deverá dar publicidade, por meio de audiências públicas anuais, e de envio ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e à Câmara Municipal de Pitangueiras de relatórios mensais das atividades desenvolvidas, indicando a incidência das situações de violação dos direitos da infância e adolescência, de forma a subsidiar este para a discussão das políticas de atendimento. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) Artigo 31 - É proibida a propaganda eleitoral em veículos de comunicação social, admitindo-se somente a realização de debates e entrevistas. Art. 31 - O Conselho Tutelar manterá uma secretaria geral, destinada ao suporte administrativo para o seu funcionamento, utilizando-se de instalações, equipamentos, materiais e servidores cedidos pela Prefeitura Municipal. Parágrafo único - Os servidores colocados à disposição do Conselho Tutelar, ficarão sob orientação dos respectivos coordenadores, com funções a serem previstas em Regimento Interno, de maneira a atender às necessidades do órgão e às finalidades desta lei. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) SEÇÃO III DO PROCESSO DE ESCOLHA PARA O CONSELHO TUTELAR(Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) Artigo 32 - As cédulas eleitorais serão confeccionadas pela Prefeitura Municipal mediante modelo previamente aprovado encaminhado à municipalidade pelo presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Art. 32 - O processo de escolha dos conselheiros tutelares e seus suplentes será realizado pelo voto direto, facultativo e secreto dos eleitores do município, em eleição organizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e fiscalizada pelo Ministério Público, conforme artigo 139 do ECA, obedecendo às disposições contidas na presente lei e às normas expedidas através de resolução do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) Artigo 32. O processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a fiscalização do Ministério Público. (Redação dada pela LEI Nº 3.032, DE 23 DE JANEIRO DE 2013)

§ 1o O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrerá em data unificada em todo o território nacional a cada quatro anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial.

§ 2o A posse dos conselheiros tutelares ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha.

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§ 3o No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, é vedado ao candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pequeno valor”. (NR)

Artigo 33 - Os votos serão apurados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, sob fiscalização do Ministério Público cabendo ao Conselho Municipal apreciar eventuais impugnações que forem apresentadas pelos candidatos no momento da apuração. Art. 33 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente nomeará Comissão Eleitoral entre seus membros titulares e suplentes, no prazo mínimo de 210 (duzentos e dez) dias antes do término do mandato dos conselheiros tutelares em exercício, que terá como função: (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007)

I - coordenar o processo de escolha, conforme competência delimitada por esta lei;

II - elaborar proposta de edital de convocação do processo eleitoral para deliberação em reunião do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e publicação com no mínimo 150 (cento e cinqüenta) dias antes do término do mandato dos membros do Conselho Tutelar, contemplando, dentre outros, os seguintes aspectos:

a) prazo para registro das pré-candidaturas; b) processamento do registro das candidaturas; c) regulamentação de pedidos de impugnação; d) regulamentação de pedido e julgamento de recursos; e) forma da divulgação do processo eleitoral; f) documentos necessários para a inscrição; g) conteúdo programático, forma de avaliação e bibliografia básica da seleção

prévia prevista no inciso VII do artigo 36 desta lei; h) forma de divulgação das candidaturas; i) locais e forma de votação, de apuração e fiscalização do pleito, dentre

outras.

Parágrafo único - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é instância recursal máxima na esfera administrativa. DA PROCLAMAÇÃO, NOMEAÇÃO E POSSE DOS ELEITOS Artigo 34 - Concluída a apuração dos votos, o presidente do Conselho proclamará o resultado da eleição, mandando publicar os nomes dos candidatos e o número de sufrágios recebidos por cada um. § 1°. - Os mais votados serão considerados eleitos, de acordo com o número de vagas estabelecidas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. ficando os demais pela ordem de votação como suplentes. § 2°. - Havendo empate na classificação, será considerado eleito o candidato que possuir melhor escolaridade, persistindo o empate. adotar-se-á o critério da idade.

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prevalecendo o mais idoso sobre o de menor idade, sendo o outro considerado o seguinte. § 3°. Os candidatos eleitos. serão nomeados pelo Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. tomando posse no cargo de conselheiro do Conselho Tutelar no dia seguinte ao término do mandato de seus antecessores. § 4°. - Ocorrendo a vacância no cargo de conselheiro do Conselho Tutelar. assumirá o suplente que houver obtido o maior número de votos. Art. 34 - Somente poderão inscrever-se como pré-candidatos para concorrer ao processo de escolha os interessados que preencherem, na data de inscrição, os seguintes requisitos: (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007)

I - reconhecida idoneidade moral, devidamente comprovada por certidão negativa expedida pelo cartório criminal da comarca;

II - idade superior a 21 (vinte e um) anos completos, comprovada documentalmente;

III - residir no município há pelo menos 01 (um) ano completo, comprovado documentalmente;

IV - estar em pleno gozo de seus direitos políticos e ser eleitor no município, comprovado por certidão do cartório da zona eleitoral local;

V - ter concluído curso superior, comprovado por diploma ou certificado de conclusão de curso superior;

VI - pagamento da taxa de inscrição a ser informada no edital de convocação do processo eleitoral;

VII - apresentação do certificado de participação no curso preparatório para conselheiros tutelares do ano de 2007, organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com freqüência mínima de 80% (oitenta por cento) e aprovado com nota mínima de 06 (seis) na prova escrita;

DOS IMPEDIMENTOS Artigo 35 - São impedidos de servir no mesmo Conselho: I - marido e mulher: II - ascendente e descendente; III - sogro ou sogra, genro ou nora: IV - irmãos e cunhados, durante o cunhadio: V - tio e sobrinho; VI - padrasto. madrasta e enteado: VII - funcionário público municipal. Parágrafo Único - Estende-se o impedimento do conselheiro na forma deste artigo em relação à autoridade judiciária e ao representante do Ministério Público com atuação na Justiça da Infância e da Juventude em exercício na Comarca. Foro Regional ou Distrital e ao Legislativo Municipal.

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Art. 35 - A inscrição da candidatura será autuada e lançada em livro próprio na secretaria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que dará publicidade da citada inscrição por meio de edital que será afixado na sede do Conselho Municipal e em demais locais públicos. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) § 1º - O prazo para eventuais impugnações será de 5 (cinco) dias, a correr da data da publicação da inscrição. § 2º - Havendo impugnações, o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente mandará publicar editais com os nomes dos candidatos cujos registros forem impugnados, tendo eles, o prazo de 5 (cinco) dias para apresentarem a defesa, findo os quais o Conselho Municipal terá igual período para analisar e decidir as impugnações. Da decisão, será dada publicidade. § 3º - Encerradas as inscrições e decididas as impugnações, o Conselho Municipal publicará os nomes dos candidatos habilitados ao pleito, a data e a forma de eleição dos membros do Conselho Tutelar, por meio de edital. DAS ATRIBUIÇÕES E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO TUTELAR Artigo 36 - Compete ao Conselho Tutelar exercer as atribuições constantes dos artigos 95 e 136 da Lei Federal n°. 8.069, de 13 de julho de 1990. Art. 36 - Fica vedada a propaganda eleitoral em veículos de comunicação social, por meio de anúncios luminosos, faixas, cartazes, panfletos e brindes de qualquer espécie, bem como inscrições em quaisquer locais públicos ou particulares de acesso ao público, ainda que restrito. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) § 1º - O edital contendo o nome dos candidatos habilitados ao pleito estabelecerá os materiais e locais de divulgação permitidos, bem como a realização de debates e entrevistas, garantida em todos os casos a igualdade de condições para todos os candidatos. § 2º - Os materiais autorizados deverão ser individuais, sendo vedada a montagem de chapas, para fins de divulgação de candidaturas. § 3º - Os candidatos não poderão contratar pessoas ou serviços, mediante remuneração, para fins de realização de divulgação de candidaturas. Artigo 37 - O Conselho Tutelar manterá uma secretaria geral se necessário. destinada ao suporte administrativo para o seu funcionamento utilizando-se de instalações, equipamentos, materiais e servidores cedidos pela Prefeitura Municipal. Parágrafo Único - O Conselho Tutelar manterá registro das providências adotadas em cada caso Art. 37 - Podem votar para conselheiro tutelar qualquer eleitor do município, desde que estejam portando o título de eleitor e qualquer outro documento com foto.

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Parágrafo único - O voto será direto e secreto, podendo o eleitor escolher apenas um candidato. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) Artigo 38 - O Conselho Tutelar funcionará 24 (vinte e quatro) horas diárias, sendo que os conselheiros prestarão serviços por um período de 08 (oito) horas diárias, seguindo a escala de trabalho a ser adotada de consenso entre seus membros. § 1°. - Os membros do Conselho permanecerão de segunda a sexta-feira. na sede do Conselho Tutelar das 08:00 horas às 18:00 horas, em local cedido pela Prefeitura Municipal ou pela Câmara Municipal. e que seja de fácil acesso à população. No período no turno sábados domingos. pontos facultativos e feriados. os membros do Conselho Tutelar obedecerão escala de plantões em suas respectivas residências tendo a numeração ou os códigos de seus telefones afixados em locais de atendimento ao público. § 2°. - Os eventuais afastamentos, incluindo os de saúde, devem respeitar as regras das servidorias públicas municipais, erigindo o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente como instância administrativa para os atos necessários à consecução dos afastamentos. Art. 38 - As cédulas eleitorais serão confeccionadas pela Prefeitura Municipal mediante modelo previamente aprovado, encaminhado à municipalidade pelo Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) § 1º - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente poderá realizar convênio com a Justiça Eleitoral ou outro órgão capacitado para o processamento eletrônico de dados, da inscrição eleitoral, votação e apuração. § 2º - Fica a cargo do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com o apoio do Poder Executivo, providenciar os recursos humanos e materiais necessários à realização e divulgação do pleito do Conselho Tutelar, podendo requisitar serviços com antecedência que possibilite a viabilização do recurso. DA COMPETÊNCIA DE ATUAÇÃO Artigo 39 - A competência de atuação do Conselho Tutelar será determinada: I - pelo domicílio dos pais ou responsáveis: II - pelo lugar onde se encontrar a criança ou adolescente na falta dos pais ou responsáveis. § 1°. - Nos casos de ato infracional praticado por criança. será competente o Conselho Tutelar do lugar da ação ou omissão, observadas as regras de conexão. continência e prevenção. § 2°. - A execução das medidas de proteção poderá ser delegada ao Conselho Tutelar da residência dos pais ou responsável ou do local onde sediarse a entidade que abrigar a criança ou adolescente.

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§ 3°. - Em caso de infração cometida por meio de transmissão simultânea de rádio e televisão que atinja mais de uma Comarca. o Conselho Tutelar será competente para representação ao Juiz da Comarca onde se localiza a sede estadual da emissora ou rede. sendo a representação eficaz para todas as transmissoras ou retransmissoras do respectivo Estado. Art. 39 - Os votos serão apurados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, sob fiscalização do Ministério Público, cabendo ao Conselho Municipal apreciar eventuais impugnações que forem apresentadas pelos candidatos no momento da apuração. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007) DA REMUNERAÇÃO E DA PERDA DE MANDATO Artigo 40 - Os membros do Conselho Tutelar. serão remunerados atendidos os critérios de conveniência e oportunidade e tendo por base o tempo dedicado à função e às peculiaridades locais. § 1°. - VETADO. Art. 40 - Concluída a apuração dos votos, o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente proclamará o resultado da eleição, mandando publicar os nomes dos candidatos e o número de sufrágios recebidos por cada um. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). § 1º - Por ordem decrescente de votação os candidatos eleitos assumirão as vagas existentes, ficando os demais como suplentes, que assumirão o mandato em caso de eventual vacância, temporária ou definitiva. § 2º - Cabe aos candidatos citados no parágrafo primeiro, o comprometimento em participar do curso preparatório para o exercício do mandato de conselheiro tutelar, a ser promovido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente em parceria com o Poder Executivo Municipal. § 3º - Na hipótese de empate na votação, será considerado eleito o candidato que apresentar melhor desempenho no processo de seleção prévia, persistindo o empate, adotar-se-á o critério da idade, prevalecendo o mais idoso. Artigo 41 - Os recursos necessários para a remuneração dos membros do Conselho Tutelar serão provenientes do orçamento municipal. de acordo com o parágrafo único do art. 134 da Lei Federal n°. 8.069/90. Art. 41 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em conjunto com o Conselho Tutelar, organizará a posse dos candidatos eleitos, com desenvolvimento de atividades para que estes sejam informados, de forma minuciosa, a respeito do novo mandato, das ações desenvolvidas, e dos casos em andamento. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

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§ 1º - Os candidatos eleitos deverão realizar estágio não remunerado, na sede Conselho Tutelar, no prazo mínimo de 15 (quinze) dias antes da posse. § 2º - Os candidatos eleitos serão nomeados pelo Prefeito Municipal e pelo presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e tomarão posse na função de conselheiros no dia seguinte ao término do mandato de seus antecessores. § 3º - A função de conselheiro tutelar será exercida em caráter de dedicação exclusiva, sendo vedada sua acumulação com qualquer outra atividade remunerada, pública ou privada, inclusive com cargo, emprego ou função. SEÇÃO IV DA VACÂNCIA E DA CONVOCAÇÃO DOS SUPLENTES (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Artigo 42 - A remuneração do Conselho Tutelar será estabelecida de acordo com plantão cumprido. sendo proporcional à escala de vencimentos da servidoria municipal. nível superior ou 2°. Grau Art. 42 - A vacância da função de conselheiro tutelar se dará nos casos de renúncia, perda de mandato, ou nos casos de afastamento remunerado previstos nesta lei. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Artigo 43 - Perderá o mandato o conselheiro: I - que se ausentar injustificadamente. no mesmo mandato. por 3 (três) plantões consecutivos ou 10 (dez) plantões alternados: II - que deixar de cumprir as atribuições próprias de seu cargo, conforme o art. 136 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Parágrafo único - A perda do mandato será decretada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Art. 43 - O suplente que houver obtido o maior número de votos assumirá mandato nos seguintes casos: (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

I - renúncia; II - perda do mandato; III - licença-maternidade ou afastamento médico superior a 15 (quinze) dias; IV - suspensão do exercício da função por mais de 30 (trinta) dias, em razão de

infração indisciplinar.

§ 1º - Nas hipóteses dos incisos I e II o suplente assumirá em caráter definitivo, ou renunciará à vaga. § 2º - No caso de vacância temporária, será facultado ao suplente convocado tomar ou não posse, tornando-se, no entanto, obrigatório ao primeiro suplente em caso de recusa de todos os suplentes subseqüentes.

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§ 3º - Caso o mandato temporário venha por alguma razão se tornar definitivo, o direito de ocupar a vaga será sempre do primeiro suplente, considerada a ordem decrescente de votação, mesmo na hipótese deste não ter assumido o mandato temporário. § 4º - Findado o período de afastamento do titular com base nas hipóteses previstas nos incisos III e IV, o conselheiro titular será imediatamente reconduzido. § 5º - O suplente de conselheiro tutelar perceberá a remuneração e os direitos decorrentes do exercício da função, quando substituir o titular do Conselho. SEÇÃO V DOS IMPEDIMENTOS(Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Artigo 44 - Perderá o mandato o conselheiro que for condenado por sentença irrecorrivel. por crime ou contravenção penal. Parágrafo único - O ato da perda de mandato será baixado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. mediante provocação do Ministério Público, do próprio Conselho ou qualquer eleitor. assegurada ampla defesa. Art. 44 - Estão impedidos de servir no mesmo Conselho marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Parágrafo único - Estende-se o impedimento de conselheiro, na forma deste artigo, em relação à autoridade judiciária e ao representante do Ministério Público com atuação na Justiça da Infância e da Juventude, em exercício na Comarca, Foro Regional ou Distrital. Artigo 45 - Os conselheiros tutelares titulares reunir-se-ão semanalmente para discussão. tomada de decisões e encaminhamentos afins. Art. 45 - Ficam impedidos de exercer o mandato de conselheiro tutelar, os conselheiros titulares ou suplentes dos conselhos deliberativos das políticas públicas do Município, assim como candidatos ou mandatários de qualquer cargo eletivo. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Capítulo V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS SEÇÃO VI DA COMPETÊNCIA DE ATUAÇÃO (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

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Artigo 46 - No prazo de até 6 (seis) meses. contados da posse do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. realizar-se-á a primeira eleição para o Conselho Tutelar. observando-se o que dispõe o "caput" do artigo 28 e seus parágrafos 1°, 2°. e 3°. desta lei. Art. 46 - A competência de atuação do Conselho Tutelar será determinada: Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

I - pelo domicílio dos pais ou responsável; II - pelo lugar onde se encontre a criança ou adolescente, à falta dos pais ou

responsável.

§ 1º - Nos casos de ato infracional, será competente o Conselho Tutelar do lugar da ação ou omissão, observadas as regras de conexão, continência e prevenção. § 2º - A execução das medidas poderá ser delegada ao Conselho Tutelar da residência dos pais ou responsável, ou do local onde sediar-se a entidade que abrigar a criança ou adolescente. § 3º - Em caso de infração cometida através de transmissão simultânea de rádio ou televisão, que atinja mais de uma comarca, será competente, para aplicação da penalidade, o Conselho Tutelar do local da sede estadual da emissora ou rede, tendo a sentença eficácia para todas as transmissoras ou retransmissoras do respectivo estado. SEÇÃO VII DOS DIREITOS PÚBLICOS SUBJETIVOS DO CONSELHEIRO TUTELAR (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Artigo 47 - O Conselho Tutelar. no prazo de até 90 (noventa) dias após a promulgação desta Lei elaborará o seu regimento interno. Art. 47 - Fica garantido aos conselheiros tutelares, ocupantes de função de relevância pública mediante escolha popular, sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário, os seguintes direitos: (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

I - remuneração mensal correspondente com a remuneração referência 11 (onze) da Tabela de Cargos e Salários do Município;

II - descanso remunerado de 30 (trinta) dias após cada um dos 02 (dois) primeiros períodos anuais de efetiva atividade, não-cumulativos, não podendo o descanso, em nenhuma hipótese, ser convertido em remuneração, tampouco pleiteado a título indenizatório;

III - pagamento de abono ao final de cada 12 (doze) meses de efetivo exercício, equivalente ao valor da remuneração mensal.

§ 1º - O conselheiro tutelar, servidor público municipal, poderá optar, no ato da posse, entre os vencimentos do cargo que ocupa ou a remuneração da função de conselheiro tutelar.

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§ 2º - O descanso remunerado a que se refere o inciso II deste artigo só poderá ser usufruído no decorrer do mandato, vedada qualquer pretensão indenizatória a ser ulteriormente formulada. § 3º - O pagamento de abono a que se refere o inciso III deste artigo corresponderá a um doze avos, por mês de efetivo exercício, da remuneração devida em dezembro do ano correspondente, sendo que a fração igual ou superior a quinze dias de exercício será considerada como mês integral. § 4º - Caso o Conselheiro Tutelar deixe a função sem caráter de penalidade, a gratificação natalina ser-lhe-á paga proporcionalmente ao número de meses de exercício no ano com base na remuneração do mês em que ocorrer o fato. § 5º - A remuneração prevista no inciso I, deste artigo, será concedida a partir da posse dos conselheiros no ano de 2008, aplicando-se aos atuais conselheiros tutelares, cujos requisitos de ingresso na função foram diversos do estatuído na presente lei, a remuneração atualmente em vigor. Artigo 47. O exercício efetivo da função de conselheiro tutelar constituirá serviço público relevante e estabelecerá presunção de idoneidade moral, sendo assegurado o direito a: (Redação dada pela LEI Nº 3.032, DE 23 DE JANEIRO DE 2013)

I – remuneração mensal correspondente com a remuneração referência 11 (onze) da tabela de cargos e salários do município;

II – cobertura previdenciária;

III – gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da remuneração mensal;

IV – licença-maternidade;

V – licença-paternidade;

VI – gratificação natalina.

§ 2º. O gozo das férias anuais remuneradas só poderá ser usufruído no decorrer do mandato, vedada qualquer pretensão indenizatória a ser ulteriormente formulada.

§ 3º. A gratificação natalina corresponderá a um doze avos, por mês de efetivo exercício, da remuneração devida em dezembro do ano correspondente, sendo que a fração igual ou superior a quinze dias de exercício será considerada como mês integral”.(NR) Artigo 48 - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a abrir crédito especial ou adicional suplementar para cobertura das despesas iniciais decorrentes do cumprimento desta lei.

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Art. 48 - Mediante solicitação anterior ou posterior a fato devidamente instruído e documentado, o Conselheiro Tutelar terá o direito de se ausentar do serviço, sem prejuízo de nenhuma ordem ou natureza, nos seguintes casos: (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

I - sete dias consecutivos, contados da data do fato, em caso de luto por falecimento de:

a) cônjuge ou companheiro; b) pai, mãe, padrasto, madrasta; c) irmãos; d) filhos de qualquer natureza (inclusive natimortos) e enteados; e) menores sob sua guarda ou tutela; e f) netos, bisnetos e avós.

II - o restante do dia em que ocorrer o fato e o dia do sepultamento, em caso de falecimento de:

a) bisavós; b) sobrinhos; c) tios; d) primos; e) sogros; f) genros ou noras; e g) cunhados.

III - sete dias consecutivos, contados da data do fato, em razão de núpcias. IV - licença-paternidade de cinco dias consecutivos, contados da data do fato,

em razão de nascimento ou adoção de filho. SEÇÃO VII DO CONTROLE DISCIPLINAR DOS CONSELHEIROS TUTELARES (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Artigo 49 - Os casos omissos nesta lei serão decididos por meio de resolução baixada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Art. 49 - Fica criada a Comissão Permanente de Ética e Disciplina do Conselho Tutelar, instância administrativa disciplinar, para o controle da conduta dos conselheiros tutelares e do funcionamento do Conselho Tutelar do Município de Pitangueiras. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Artigo 50 - O Poder Executivo Municipal baixará os decretos e atos administrativos necessários à regulamentação desta lei. Art. 50 - A jurisdição disciplinar não exclui a comum, que poderá ser acionada independentemente da atuação da primeira. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Parágrafo único - Quando o fato constituir crime ou contravenção deverá ser comunicado às autoridades competentes, independente de apuração pela Comissão Disciplinar.

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Artigo 51 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. revogando-se em especial a Lei Municipal n°. 1.728. de 15 de setembro de 1.995 e demais disposições em contrário. Publicada. registrada e afixada na 'Secretaria da Prefeitura Municipal de Pitangueiras. Na Art. 51 - A Comissão Permanente de Ética e Disciplina será composta por 2 (dois) conselheiros tutelares indicados pela Conselho Tutelar do Município de Pitangueiras, 2 (dois) representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e 01 (um) representante do Poder Executivo Municipal. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Art. 52 - Compete à Comissão Permanente de Ética e Disciplina do Conselho Tutelar: (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

I - definir seu funcionamento, através de Regimento Interno, observando o disposto nesta lei;

II - emitir pareceres, respondendo às consultas, para orientar e aconselhar sobre ética do conselheiro tutelar;

III - instaurar e proceder processo disciplinar para apurar eventual falta cometida por um conselheiro tutelar no exercício de suas funções;

IV - aplicar sanções disciplinares. Art. 53 - Constitui infração disciplinar: (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

I - violar o sigilo em relação aos casos analisados pelo Conselho Tutelar; II - exceder-se no exercício da função de modo a exorbitar sua competência ou

cometer abuso da autoridade que lhe foi conferida, ou proceder de modo incompatível com a dignidade do Conselho Tutelar ou faltar com decoro na sua conduta;

III - recusar-se a prestar atendimento quando no exercício da função de conselheiro tutelar;

IV - aplicar medida de proteção desrespeitando a forma colegiada de decisão do Conselho Tutelar ou desrespeitando a forma prevista no Regimento Interno;

V - omitir-se quanto ao exercício de suas atribuições; VI - deixar de comparecer no horário de trabalho estabelecido sem justificativa; VII - exercer outra atividade incompatível com a dedicação exclusiva prevista na

lei; VIII - usar da função de conselheiro tutelar em benefício próprio; IX - receber, em razão da função, vantagens, gratificações, custas,

emolumentos, diligências; X - praticar crime ou infração administrativa previstos nos artigos 228 a 258 do

ECA. Art. 54 - A infração disciplinar ensejará na aplicação das seguintes penalidades: (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

I - advertência pública; II - suspensão de remuneração por até 30 (trinta) dias; III - suspensão do exercício das funções por até 180 (cento e oitenta) dias; IV - perda da função.

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Parágrafo único - A Comissão aplicará diretamente as penalidades previstas nos incisos I e II, e nos demais casos ofertará representação ao Ministério Público. Art. 55 - A advertência é aplicável pela Comissão nos casos de: (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

I - infrações definidas nos incisos I, II, III, IV e V, do artigo 53 desta lei; II - violação a preceito do ECA, quando para ela não se tenha estabelecido

sanção mais grave. Art. 56 - A suspensão da remuneração é aplicável pela Comissão nos casos de infrações definidas nos incisos VI e VII do artigo 53 desta lei, se o caso concreto não implicar sanção mais grave. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Art. 57 - A suspensão do exercício das funções é aplicável nos casos de: (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

I - infrações definidas nos incisos VIII e IX do art. 53 desta lei; II - reincidência em infração disciplinar cuja sanção seja a advertência ou a

suspensão da remuneração por até 30 (trinta) dias.

§ 1º - A suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício da função de conselheiro tutelar pelo prazo de trinta a cento e oitenta dias, de acordo com os critérios de individualização previstos no artigo 58. § 2º - Considera-se reincidência comprovada quando constatada infração em processo disciplinar anterior, regularmente processada. Art. 58 - Para fixação do tempo de suspensão do exercício das funções, deverão ser consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

I - São circunstâncias atenuantes: a) falta cometida na defesa de preceito do ECA;

ausência de punição disciplinar anterior; b) exercício assíduo e proficiente em conselhos deliberativos de

políticas públicas e fóruns de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

II - São circunstâncias agravantes: a) irreparável prejuízo à criança, ao adolescente ou à família no

cometimento da infração disciplinar; b) recebimento de vantagem indevida para infringir dever funcional.

Art. 59 - A perda da função de conselheiro tutelar é aplicável nos casos de: (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007).

I - infração definida no inciso X do artigo 53 desta lei; II - reincidência em infração disciplinar cuja sanção seja a suspensão do

exercício das funções; III - condenação penal que enseje em perda da função como efeito secundário.

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Art. 60 - O processo disciplinar será instaurado por um dos membros da Comissão Permanente de Ética do Conselho Tutelar ou mediante representação de qualquer pessoa. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). § 1º - A representação, para ser admitida, deverá ser apresentada por escrito com indicação de provas ou de testemunhas, com seus respectivos endereços, garantido o sigilo do denunciante, se solicitado. § 2º - O processo disciplinar poderá tramitar em sigilo, conforme deliberação fundamentada da Comissão, sendo permitido, em qualquer caso, o acesso às partes e seus defensores. Art. 61 - Ao representado deve ser assegurado amplo direito de defesa, podendo acompanhar o processo em todos os termos, pessoalmente ou por intermédio de procurador, oferecendo defesa prévia depois de notificado, razões finais após a instrução e defesa oral perante a Comissão Permanente de Ética do Conselho Tutelar, por ocasião do julgamento. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Art. 62 - Recebida a representação, a Comissão Permanente de Ética e Disciplina do Conselho Tutelar deverá designar relator para o processo, que terá sempre direito a voto. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). § 1º - O processo disciplinar deverá ser concluído em 60 (sessenta) dias, contados da admissão da representação, salvo impedimento justificado em que o processo poderá ser prorrogado por 30 (trinta) dias. § 2º - O Regimento Interno definirá a presença mínima necessária dos seus membros para todos os atos do processo disciplinar. § 3º - Sendo admitida a representação nos termos do § 1º do artigo 60, o representado será notificado imediatamente para oferecer defesa prévia no prazo de 15 (quinze) dias, o qual pode ser prorrogado por motivo relevante por mais 5 (cinco) dias, a juízo do relator. § 4º - A notificação do representado para a defesa prévia deverá estar acompanhada de cópia da representação. § 5º - Na defesa prévia podem ser anexados documentos, indicação de provas a serem produzidas, bem como indicação de no máximo 3 (três) testemunhas com seus respectivos endereços. § 6º - Recebida a defesa prévia, o relator notificará, além das partes, testemunhas para a audiência de instrução, na qual serão ouvidas, primeiramente, as de acusação. § 7º - Concluída a instrução, dar-se-á vista dos autos à defesa para produzir alegações finais, no prazo de 10 (dez) dias. § 8º - Apresentadas as alegações finais, a Comissão Permanente de Ética do Conselho Tutelar terá 15 (quinze) dias para findar o processo disciplinar, sugerindo o arquivamento, aplicando a penalidade cabível por deliberação colegiada fundamentada no voto do relator ou remeter representação ao Ministério

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Público, comunicando o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente em qualquer caso, para adoção das providências cabíveis. -CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS(Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Art. 63 - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a abrir crédito especial ou adicional suplementar para cobertura das despesas decorrentes do cumprimento desta lei. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Art. 64 - Os casos omissos nesta lei serão decididos por meio de resolução baixada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). Art. 65 - O Poder Executivo Municipal baixará os decretos e atos administrativos necessários à regulamentação desta lei. (Redação dada pela LEI Nº 2.507 DE 28 DE JUNHO DE 2007). VETO N° 001/2000. AO AUTÓGRAFO N°: L/030/2000 DATA: 06/09/2000 JUSTIFICATIVA: O autografo n° L/030/2000, originário de projeto de lei de iniciativa do Poder Legislativo, que "Dispõe sobre a política municipal de atendimento dos direitos da criança e do adolescente e dá outras providências", contém disposições que afrontam a Constituição Federal e a Lei Orgânica do Município de Pitangueiras, razão pela qual deve ser vetada parcialmente, para excluir da sanção a letra “h”, do artigo 22 e o § 1°, do artigo 40, o que é feito com fundamento no artigo 43, da Lei Orgânica do Município. O veto à alínea "h", do artigo 22, justifica-se por vincular, de forma genérica, como receita do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente as multas, sem excluir aquelas de origem tributária. A Constituição Federal, no seu artigo 167, veda a vinculação de receitas de impostos a órgão, fundo ou despesa. A multa originária de impostos é um acessório desse tributos e como tal é classificada, sendo, portanto, vedada a sua vinculação como receita do Fundo. O veto ao § 1°, do artigo 40, justifica-se por atribuir ao Poder Legislativo, competência privativa para fixação dos vencimentos dos membros do Conselho Tutelar, enquanto que a Lei Orgânica do Município atribui a este Poder

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competência genérica, nos termos do artigo 7°, "a", XI, da Lei Orgânica do Município. Pitangueiras, 08 de setembro de 2000.

JOAQUIM BERNARDES TOSTES FILHO PREFEITO.

Publicada, registrada e afixada na Secretaria da Prefeitura Municipal de Pitangueiras, na data supra.