prefeitura de são josé dos campos - produtores rurais aprendem … · 2011. 6. 29. · lista do...

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Cidade Jornal da Informativo mensal – Março de 2011 – Ano I - Nº 3 – www.sjc.sp.gov.br PRODUTORES RURAIS APRENDEM TÉCNICAS MODERNAS E PASSAM A TER LUCRO. PÁGINA 3 FUNDHAS Blogs para ler e educar Página 10 r MEIO AMBIENTE Lixo pode gerar energia Página 4 e 5 r Milhares de pessoas com mais de 60 anos deixam a inatividade para recuperar a saúde e a alegria de viver Páginas 6 e 7 Vida saudável

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Page 1: Prefeitura de São José dos Campos - Produtores rurais aPrendem … · 2011. 6. 29. · lista do Senar, muitos produtores de orgânicos ainda não cultivam tomate, e há uma boa

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aInformativo mensal – Março de 2011 – Ano I - Nº 3 – www.sjc.sp.gov.br

Produtores rurais aPrendem técnicas modernas e Passam a ter lucro. PÁGina 3

FundHas

Blogs para ler e educarPágina 10

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milhares de pessoas com mais de 60 anos deixam a inatividade para recuperar a saúde e a alegria de viver

Páginas 6 e 7

Vidasaudável

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liGaÇÃo Gratuita

0800-0550195é o telefone da sabesp

para emergências ou para solicitar

serviços

Vivendo com mais qualidade

Há pouco tempo, a população de São José dos Campos crescia na base de 7% do ano. Famílias inteiras chegavam em busca de oportunidades e a taxa de natalidade era elevada. Nos últimos vin-te anos, os conceitos de vida mudaram, as famílias passaram a ter menos filhos, a migração caiu. Hoje, o crescimento da população é praticamente estável, na fai-xa de 1% ao ano. Somos pouco mais de 627 mil joseenses, natos e por opção.

De outro lado, os avanços da medicina e a necessidade de viver de forma equi-librada prolongam a vida das pessoas. Cresce o número de idosos, muitos deles se aposentam, caem na inatividade e pas-sam a correr os riscos da depressão e das doenças típicas da idade. Essa população merece ser tratada com prioridade, mere-ce que sociedade lhe ofereça condições para o envelhecimento ativo, com quali-dade de vida e integração social.

O programa de atenção integral ao idoso desenvolvido pela Prefeitura de São José, tema da matéria de capa des-ta edição, é um exemplo para o país. Ele

é reconhecido como um dos melhores por contribuir para que milhares de pes-soas redescubram na maturidade o seu potencial e possam viver com a máxima qualidade possível, com mente sã e corpo sadio.

É exemplar também a atitude do go-verno ao se antecipar aos problemas que poderão ocorrer nas próximas décadas, como é o caso da destinação do lixo. A al-ternativa poderá ser a queima do lixo para gerar energia elétrica, sem riscos para a natureza, como fazem diversos países desenvolvidos. É um caminho seguro, de respeito à natureza e à cidadania.

Além desses assuntos, esta edição tem muitos outros que, pela relevância e pelos resultados alcançados, deixam claro que o governo municipal procura vencer desafios de hoje e ao mesmo tempo criar soluções de futuro, sustentáveis e com qualidade garantida.

...o governo municipal procura vencer desafios de hoje e ao mesmo tempo criar soluções de futuro, sustentáveis e com qualidade garantida.

a cidade é sua

PassaGeiros de ôniBus GanHam novos aBriGos

Novos abrigos de passageiros de ônibus estão sendo instalados na cidade. Eles ampliam o espaço disponível para embarque

e desembarque e proporcionam mais conforto para os usuários do transporte coletivo em São José.

ueditorial

Jornal da Cidade

Informativo mensal da Prefeitura de São José dos Campos | Editado pela Secretaria de Governo | Coordenação editorial e imagens: Departamento de Comunicação Social | Jornalista responsável: Andréa Martins | cartas: Rua José de Alencar 123Vila Santa Luzia | ceP 12209-530 – São José dos Campos - SP | telefone: 55 (12) 3947-8235 |e-mail: [email protected] | www.sjc.sp.gov.br

2 | Jornal da Cidade | março de 2011

A água tambémrola na interneta página do simisa no site da Prefeitura permite ao cidadão saber tudo sobre problemas, obras e soluções no abastecimento de água em são José

Você abre a torneira e percebe que a água está chegando sem pressão e a qualquer momento poderá faltar. Com razão, você reclama, mas não faz ideia do que causou esse problema. Pode ser que haja uma falha no abas-tecimento na região onde você mora, ou a concessionário teve que suspender o fornecimento para realizar uma obra, ou pode ser que um vazamento repentino tenha reduzido o estoque na cai-xa d’água da residência.

Para qualquer dessas situa-ções, agora há um espaço na in-ternet que oferece uma série de informações úteis para enfrentar situações desse tipo e, se for o caso, para registrar reclamações e obter esclarecimentos. Está tudo na página do Simisa, o Sis-tema Municipal de Saneamento Básico, que pode ser encontrado no site da Prefeitura – www.sjc.sp.gov.br.

É um canal direto para o en-vio de reclamações ou pedidos de esclarecimentos diretamente à Prefeitura, à Sabesp e ao Simisa sobre problemas de saneamento básico – água e esgotos. Basta clicar no quadro à direita da tela, abaixo do número do telefone de emergência, e escolher o órgão para o qual deseja enviar o reca-do. A comunicação fica registra-da pelo cidadão, o que permite cobrar soluções e providências urgentes.

A qualquer momento, o mu-

nícipe pode verificar se há falhas ou previsão de cortes no abas-tecimento. Para isto foi criado o quadro ATENÇÃO, que fica no lado direito da tela. Os avisos têm atualização permanente, in-clusive nos finais de semana e feriados. E logo abaixo do texto, clicando-se no Saiba +, é possível verificar em que regiões há desa-bastecimento.

Além dos links relacionados ao meio ambiente, há outros que oferecem dicas de economia de água, aproveitamento de águas pluviais e maneiras de descobrir vazamento na residência. Outro item esclarece como o usuário deve fazer para reclamar de erros na medição do consumo ou no valor da conta, para pedir a ve-rificação do hidrômetro ou para mudar a posição do cavalete.

O endereço do Simisa éwww.sjc.sp.gov.br/so/simisa

nÚmeros do simisa

São José dos Campos tem

166.023 ligações de água

151.690 ligações de esgotos

964,7 quilômetros de redesde água

756,3 quilômetros de redesde esgotos

n numa casa, cada morador consome em média150 litros de água por dian uma torneira pingando desperdiça 46 litros de águapor dia, ou 1.380 litros por mêsn no chuveiro, o consumo é de dez litros de água por minuton escovar os dentes com a torneira aberta gasta80 litros de águan uma mangueira aberta por 15 minutos gasta 400litros de água – dez baldes de 40 litros cada

anote

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AnoteCursos gratuitos

programados para março

l Jardineiro ( do dia 9 ao dia 12)

l Fruticultura básica (de 16 a 18),

l Artesanato em palha (de 21 a 25).

l Processamento artesanal de

frutas (de 29 a 31)

a cidade é sua

cit é reFormado Para atender melHor o turista

O Centro de Informações Turísticas que funciona no Espaço Mário Covas (Praça Afonso Pena 29, centro) está renovado e com nova estrutura para atendimento aos turistas. Com a reforma realizada, ficou mais amplo e confortável, está informatizado e com maior número de linhas telefônicas. O CIT funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

3 | Jornal da Cidade | março de 2011

Tempo de aprender e de produzir lucros

O produtor rural Júlio César dos Santos não é de perder tempo. Ano passado, fez o curso de cultivo orgâ-nico de hortaliças e aplicou o conhe-cimento na plantação que mantém em seu sítio no Recanto dos Tamoios, região sudeste de São José. Resulta-do: em dezembro, colheu 150 quilos de pimentão, 40 dúzias de alface, 30 dúzias de chicória e mais de 100 ma-ços de cebolinha e rúcula. Vendeu 100% dos produtos e conseguiu R$ 1 mil de lucro. “Estou iniciando a se-gunda produção, com outras varieda-des, e pretendo vender nas feiras de produtos orgânicos”, diz ele.

Um vizinho de Júlio está no mes-mo caminho, embora a trajetória dele seja diferente. Francisco Donizetti fez uma horta orgânica, antes de fazer o curso. Resultado: não teve lucro na atividade, mal conseguiu manter a fa-mília. “Agora a situação vai mudar e tudo vai dar certo – diz ele cheio de confiança – porque com esse curso eu aprendi a cultivar novas variedades e tenho mais noções sobre o mercado.”

Os dois são colegas no curso pro-movido pela Prefeitura, em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e realizado na Fazenda Ronda, em Eugênio de Melo. São 88 horas de aulas teóricas e práti-cas sobre os conceitos da agricultura orgânica, a importância ambiental e o valor que esses produtos alcançam no mercado – que é pelo menos 30% acima do preço dos convencionais. Francisco está certo de que, daqui pra frente, vai ganhar mais e aumentar a renda familiar, e Júlio vai incorporar o tomate orgânico à sua produção.

Afinal, o tomate é a segunda hor-taliça mais vendida nas feiras e nos su-permercados – só perde para a alface. Segundo Alexandre Delgado, especia-lista do Senar, muitos produtores de orgânicos ainda não cultivam tomate, e há uma boa procura pelo legume. u

Francisco vai incluir o tomate na sua produção

Parceria entre a Prefeitura e o senar promove cursos para melhorar as técnicas e o desempenho da produção agropecuária em são José

uComo a produção orgânica é pe-quena, o consumo maior é do tomate convencional, que geralmente recebe fortes doses de defensivos, inseticidas e adubação química – diferente do produto orgânico.

Durante o curso, os participan-tes também são orientados a atuar de forma coletiva e se organizar em associações para compra de insu-mos e venda de produtos, como forma de baixar o custo da produ-ção. Somente o processo de certi-ficação de orgânicos, por exemplo, custaria cerca de R$ 2 mil por ano para cada agricultor. “Por meio das associações de produtores, o custo cai para aproximadamente R$ 300 por produtor” – informa Alexandre Delgado.

Diversificar também é a solução para o produtor rural Marcos Ma-sao. Ele perdeu toda a produção de mel que começou quando ainda não tinha qualquer experiência no assunto. Mas tem fé que vai com-pensar o prejuízo com uma boa co-lheita neste ano. O otimismo dele tem base: agora, ele tem conheci-mento técnico, adquirido no curso de apicultura que fez, gratuitamen-te, ministrado por especialistas do Senar, em parceria com a Prefeitura.

“Estou com três caixas de abe-lhas, e uma delas já está produzin-do; estou bastante animado com o que estou aprendendo e vou ven-der todo o mel que produzir”, diz Marcos. Agora ele também pensa em incrementar a criação de codor-nas. “O sítio estava praticamente parado, mas agora vai ficar pro-dutivo”, promete. Ele é um dos 16 alunos do curso que começou em fevereiro e será realizado ao longo dos próximos meses no bairro Terra Boa, na zona rural de São José dos Campos.

Segundo o especialista em api-cultura Bernardino Machado de Car-valho Júnior, do Senar, a extração de mel é uma atividade promissora e boa opção de geração de renda no campo, uma vez que só a demanda local já é bem maior que a produção atual. “Há um grande potencial nos pontos turísticos da região, e outra opção é buscar parceria em projetos como o da Universidade de Taubaté (Unitau), que planeja captar o mel de produtores cadastrados e enviar para um entreposto em Campinas.”

números

O PRODER OFERECEU

85 cursos gratuitos para produtores rurais em 2010

SÃO JOSÉ TEM

11.934 habitantes na zona rural, segundo o Censo/2010

O MUNICÍPIO TEM

987unidades de produção agrícola

3941-3407é o telefone do senar

Júlio césar vendeu tudo que plantou e começou a ter lucro

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u

curso ensina técnicas para cuidar de idosos A Prefeitura e o Conselho Municipal do Idoso estão oferecendo treinamento gratuito para orientar pessoas que precisam cuidar de familiares idosos. O curso gratuito será no final de março, mas não é profissionalizante. As inscrições devem ser feitas no Conselho Municipal do Idoso, que funciona na Casa do Idoso (Rua Euclides Miragaia 508, centro). O curso é realizado em nove encontros sob orientação de profissionais de saúde – médico, enfermeiro, nutricionista, psicólogo, assistente social, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e professor de educação física. Desde sua implantação, em 2006, cerca de 200 pessoas já se formaram. Informações pelo telefone 3909-8616.

utome nota

nossa cidade

escolas municipais poderão contratar 350 professores A Prefeitura vai criar 350 cargos de professores para as escolas municipais, sendo na 250 para Educação Infantil e turmas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental) e 100 para turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. As vagas serão destinadas a educadores aprovados no concurso homologado em 2010, que tem validade de dois anos, prorrogáveis por mais dois. As contratações atenderão cerca de 20 novas salas de aula criadas a partir das reformas e ampliações em 40 unidades educacionais. Na Educação Infantil, foram criadas 1.800 vagas para crianças em creches e pré-escolas nos últimos dois anos.

no Parque industrial, um espaço para a juventudeUm espaço aberto às diversas manifestações dos jovens, um centro que integre os serviços e as atividades de interesse do público de 15 a 29 anos de idade, um lugar de convivência que sirva para a juventude de São José dos Campos como referência, polo de cultura, esporte, lazer e formação para a vida. É isso que pretende ser o Centro de Referência da Juventude (CRJ), que será construído pela Prefeitura no local onde funciona o Pavilhão de Exposições do Parque Industrial.

Zona leste tem nova ciclovia na avenida tancredo neves

Está pronta a ciclovia da Avenida Tancredo Neves, na região leste da cidade. Funcionários da Secretaria de Serviços Municipais plantaram ali 4.500 metros

quadrados de grama esmeralda e pintaram as guias. A obra dá mais segurança aos ciclistas, motoristas e pedestres, e contribui para redução de conflitos no trânsito.

Hospital municipal inicia novo grupo de residência médica

Um grupo de 33 médicos iniciou em fevereiro a residência médica no Hospital Municipal. Eles atuam nas especialidades de ortopedia, saúde da família e comunidade, pediatria, neurologia, clínica médica, cirurgia geral, neurocirurgia, anestesiologia, ginecologia e obstetrícia, UTI neonatal, UTI pediátrica e UTI adulto. A residência funciona como uma pós-graduação – em que o médico recém-formado se especializa – e tem por objetivo incentivar a pesquisa científica no hospital. No final de janeiro, 17 médicos residentes finalizaram as especializações nas áreas de anestesiologia (4), cirurgia geral (4), clínica médica (5), neurocirurgia (1) e pediatria (3). Atualmente, a unidade tem 69 médicos residentes.

4 | Jornal da Cidade | março de 2011

nossa cidade

Joseense conquista prata emtorneio de jiu-jítsu na PolôniaO atleta joseense David Juliano Lemes, de 27 anos, conquistou medalha de prata no Campeonato Internacional de Jiu-Jítsu, disputado em Varsóvia, na Polônia. A competição serviu como seletiva para o Mundial, que será realizado nos Emirados Árabes em abril. Na categoria até 74 kg, ele venceu as duas eliminatórias, mas perdeu a final, contra o brasileiro Elder Medeiros. David Juliano foi bronze no Pan-Americano de Jiu-Jítsu Esportivo e vice-campeão brasileiro por equipes.

Energia quevem do lixosão José busca tecnologias modernas para processar o lixo coletado na cidade sem riscos para o ambiente e sem comprometer o orçamento do município

aterro sanitário do torrão de ouro tem mais 12 anos de vida útil

Acomodar o lixo sem causar pro-blemas ao ambiente é um desafio para todas as cidades médias e gran-des, no Brasil e no mundo. Somente em São José, que tem pouco mais de 627 mil habitantes, 220 mil tone-ladas de lixo são coletadas por ano e depositadas num aterro sanitário que ocupa 147 mil metros quadrados no bairro Torrão de Ouro.

No ano passado, a Urbam, que ad-

ministra o sistema de limpeza pública, conseguiu ampliar a vida útil do ater-ro por mais 12 anos, mas para isso foi preciso desapropriar 140 casas próxi-mas. Como a cidade não tem mais áre-as disponíveis para aterros sanitários, a Prefeitura decidiu buscar soluções definitivas, que permitam dar destino correto ao lixo, sem prejudicar o meio ambiente e os moradores.

O primeiro passo foi realizar uma parceria com a EBP (Estruturadora Bra-sileira de Projetos), empresa ligada ao BNDES e aos maiores bancos do país, que se dispôs a fazer um investimento de risco, sem custo para a Prefeitura: ela elabora os projetos e prepara um edital para atrair parceiros privados dispostos a construir uma usina para processar o lixo e gerar energia.

O investimento previsto é da or-dem de R$ 200 milhões e será feito por uma empresa escolhida por meio de licitação, na forma de parceria pú-blico-privada (PPP). Segundo os estu-dos desenvolvidos até agora, essa usi-

na usaria um conjunto de tecnologias modernas para executar a maior parte das operações de tratamento e teria capacidade para queimar 750 tonela-das de lixo por dia.

A idéia é fazer a separação mecâni-ca do lixo recolhido na cidade e dar o destino correto a ele: a parte orgânica iria para tratamento por um processo chamado biodigestão (que produz o biogás), e a parte mais seca e não reci-clável seria queimada na usina. Os es-tudos demonstram que, depois desses dois processos, o volume inicial de lixo seria reduzido a 30% do total – é o que iria para o aterro.

Nos dois casos, há geração de ener-gia, com uso de tecnologias modernas e seguras, conhecidas na Europa, no Japão e nos Estados Unidos. Isso po-derá aumentar a vida útil do aterro por mais 40 anos e gerar 12 megawatts de energia, o suficiente para abastecer 20% das casas cidade – cerca de 30 mil residências. Essa energia poderá ser vendida às concessionárias.

maquete virtual do centro de referência da Juventude

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u

As tecnologias para a

instalação e operação de usinas

termelétricas serão apresentadas

em seminários e debates com a

participação de especialistas,

organizações sociais, lideranças

da comunidade e a população.

O primeiro seminário será no

dia 30 de março.

Anote

unifesp terá novo campus em área doada pela Prefeitura

A Prefeitura vai doar mais uma área para a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) construir mais um campus e aumentar o número de cursos e vagas oferecidas aos estudantes da região. Atualmente, a universidade oferece os cursos de Ciência da Computação e Matemática Computacional, e neste ano abriu mais três de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, Engenharia de Materiais e Engenharia Biomédica. Até 2020, a Unifesp planeja ter 20 mil alunos.

audiência na região sul reúne 200 moradores Cerca de 200 pessoas participaram da décima audiência pública, realizada em fevereiro na Escola Municipal Marianita de Oliveira Pereira Santos, na Avenida Andrômeda, zona sul da cidade. Os moradores fizeram 102 perguntas e a principal reivindicação foi a construção de uma UBS no Bosque dos Eucaliptos. A próxima audiência pública está marcada: 30 de março, na Escola Sebastiana Cobra, no Jardim das Indústrias.

coleta de lixo reciclÁvel JÁ atende toda a cidade

A coleta seletiva de lixo é feita agora em toda a cidade. Neste ano, foram incluídos no programa 18 escolas municipais e estaduais, bibliotecas, espaços culturais e outros prédios públicos em bairros que ainda não eram atendidos. O volume de lixo reciclável coletado em São José é da ordem de 50 toneladas por dia.

5 | Jornal da Cidade | março de 2011

Cada morador joseense produz em média 956 gramas de lixo por dia – somando o que produzem pouco mais de 627 mil moradores, a cidade gera 600 toneladas de lixo diariamente. Desse total, cerca de 550 toneladas têm que ser enterra-das todo dia, e esse volume só não é maior porque São José tem uma das melhores coletas seletivas do País – 50 toneladas são de mate-riais recicláveis coletados nas resi-dências, condomínios, comércios.

O Aterro Sanitário mantido pela Urbam é considerado o melhor do estado, e que segue os padrões de qualidade determinados pela Cetesb. Tem vida útil de mais 12 anos e, mesmo depois de desati-vado, será vigiado por mais10 a 15 anos para prevenir rompimentos ou trincas que possam causar con-taminação do solo ou da água que fica no subsolo e garantir que não haverá danos ambientais.

O lixo orgânico colocado no

Aterro Sanitário vai se decom-pondo e nesse processo libera um líquido, o chorume – que é recolhido e enviado para trata-mento na Sabesp – e um gás, o metano, que não deve ir para a atmosfera, pois é 21 vezes mais poluente que o gás carbônico. No aterro, um sistema especial capta o metano e leva para a Estação de Biogás, que o transforma em energia.

A coleta seletiva é feita em São José há mais de 20 anos e agora abrange toda a cidade. Os mate-riais provenientes dela seguem para o Centro de Triagem, onde 173 funcionários separam 24 tipos de materiais, como papel, plástico, alumínio, vidro, metal e outros, que são colocados em fardos e envia-dos para empresas de reciclagem.

Duas cooperativas – a Futura e a São Vicente – atuam nessa sepa-ração e geram renda para mais de cem pessoas e também terão suas atividades ampliadas.

o lixo nosso de cada dia

750 TONELADAS

É a quantidade delixo a ser queimada

na usina por dia

n Pense nisto

Caminho seguro,solução limpa

Todos os dias, os agentes de limpeza recolhem 500 mil quilos de lixo orgânico nas casas, no comércio e nas indústrias de São José dos Campos. Para evitar a poluição do solo e dos córregos, esse material é colocado no Ater-ro Sanitário, que fica no Torrão de Ouro.

Imagine isso sendo feito dia-riamente: significa que, a cada mês, é preciso enterrar uma montanha com quase dois metros e meio de altura e do tamanho de um campo de futebol profissional. E isso, após um longo trabalho de compactação, e tudo feito com técnicas apropriadas e rígida fis-calização dos órgãos ambientais.

O aterro sanitário de São José tem apenas mais 12 anos de vida útil. Depois disso, será preciso en-contrar outro, longe das áreas de proteção ambiental e das regiões habitadas. Vai ficar cada vez mais difícil achar lugar adequado.

Cada cidadão produz, em mé-dia, 956 gramas de lixo por dia. Logo, cada um também pode aju-dar na solução do problema, seja separando o lixo em casa ou no trabalho para facilitar a coleta se-letiva, seja aproveitando melhor o material reciclável.

Ao poder público, cabe pen-sar em termos estratégicos e agir com visão de futuro. É isso que a Prefeitura de São José está fa-zendo. Por isto convidou empre-sas privadas para participar de uma solução de longo prazo para a questão do lixo.

O caminho planejado é a transformação do lixo em ener-gia elétrica, que pode ser vendida às concessionárias ou indústrias de grande porte. Como é comum hoje em diversos países desen-volvidos.

Com as tecnologias modernas, essa tarefa pode ser realizada de forma segura, sem poluição do ambiente. Melhor ainda: uma usi-na de separação e incineração de lixo reduzirá os riscos de danos ao meio ambiente, e com muitas vantagens em relação aos atuais modelos de aterro sanitário.

É assim que São José dos Campos vai enfrentar o desafio do lixo. Com a população partici-pando da solução, controlando o desperdício e contribuindo com a reciclagem, e o poder púbico ado-tando alternativas tecnológicas maduras e sem risco de compro-meter a qualidade de vida dos ci-dadãos.

máquinas trabalham no aterro

sanitário do torrão de ouro

em busca de tecnologias seguras

Em fevereiro, um grupo com dois ambientalistas, três vereadores, dois jornalistas e uma pesquisadora do Inpe, além do secretário de Meio Ambiente, esteve na Holanda e na Bélgica visitando algumas das mais modernas usinas do mundo de recu-peração de energia a partir da queima do lixo.

O que mais impressionou o grupo foi a segurança das usinas. “As unida-des têm bom controle das emissões, tanto que cerca de dois terços das instalações usinas são formados de filtros de gases, e a temperatura de queima do lixo acima de 800 graus consegue destruir as substâncias tóxi-cas: o que sai pela chaminé é só vapor d’água”, explica o secretário do Meio Ambiente.

Para a pesquisadora do INPE Karla Maria Longo, ficou claro que a pro-posta da EBP é boa para o Brasil. “Só me preocupo com os cuidados que devemos tomar para que a usina seja adequada à nossa realidade e à nossa legislação”, destaca.

Karla Longo diz que 75% dos custos de implantação da usina se referem ao sistema de queima do lixo e 25% vão para a filtragem de poluentes, mas na operação da usina esses números se invertem: 75% para manutenção dos filtros e controle dos poluentes.

“A Prefeitura poderá garantir que as empresas invistam em uma boa operação e manutenção das usinas com uma legislação rígida e um controle permanente”, diz a pesqui-sadora.

O físico Délcio Rodrigues, que foi membro do Greenpeace Internacio-nal, acompanhou o grupo e também está convencido de que uma usina moderna e com mecanismos de controle adequados proporciona uma redução importante na emissão de poluentes e é uma alternativa melhor do que continuar enterrando o lixo.

Manter aterros sanitários é o pior de tudo – diz ele. “Os aterros geram impactos ambientais enormes, além de serem uma ignorância econômica, porque estamos jogando energia fora todos os dias, e, se considerarmos o preço do petróleo, isso é uma loucura.”

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matéria de capa

casa do idoso tira milhares de pessoas da inatividade e contribui para mudar a vida de muita gente com mais de 60 anos

Pouco depois da aposentado-ria, o bioquímico Manoel Simões, de 61 anos, pensou que “perderia o chão”. Afinal, vira isso acontecer com muita gente que, após déca-das de trabalho, caiu na inativida-de, no isolamento e na depressão. Hoje, ele nem vê o tempo passar: é frequentador assíduo da Casa do Idoso de São José dos Cam-pos, se envolve em diversas ativi-dades, tem muitos amigos e uma saúde de dar inveja.

Além da vitalidade e da dis-posição, Manoel ainda descobriu habilidades que antes eram des-conhecidas para ele. “Nunca ima-ginei que tivesse talento para arte-sanato e pintura, pois agora posso dizer que sou um craque nesse as-sunto”, diz ele, feliz da vida com as aulas de arte. E tem mais: sua voz é uma das vinte masculinas que, com as 60 femininas, compõem o Coral da Casa do Idoso. De que-bra, frequenta aulas de ioga e lian gong, faz alongamentos e adora jogos de mesa.

Morador do Jardim Bela Vista, Manoel sempre recorre aos pro-fissionais de saúde que atendem os frequentadores da Casa. “Já fiz tratamento odontológico, faço exames, acompanho a pressão e, em todas as atividades, eu fico seguro porque sei que os enfer-meiros e médicos estão aqui para qualquer emergência.”

A Casa do Idoso mudou a vida de muita gente. Ela foi construída pela Prefeitura em 2007 e atende cerca de 12 mil pessoas por mês, oferecendo mais de 25 cursos e oficinas – todas gratuitas -, aten-dimento médico e odontológico preventivos, orientação e acom-panhamento nas áreas de nutri-ção, fisioterapia, enfermagem e

Comente esta notí[email protected]

terapia ocupacional. Além de inúme-ros programas de lazer, jogos e ativi-dades físicas.

Esse trabalho da Prefeitura é co-ordenado pela Secretaria de Desen-volvimento Social e levou São José ao topo do ranking no Índice Futuridade, que avalia a assistência, os serviços, programas e as iniciativas dos muni-cípios em benefício das pessoas com mais 60 anos de idade. Entre as dez maiores cidades do estado, São José está em primeiro lugar em oferta de qualidade de vida para os idosos, des-de 2009.

A aposentada Neusa Gerardi, 67 anos, conhece bem essa história. Ela frequenta a Casa do Idoso desde a

inauguração, participou de inúmeras atividades e fez diversos cursos, entre eles os de informática e capacitação de lideranças. Mas o que ela mais va-loriza são as amizades que construiu nesse tempo.

“Os relacionamentos que forma-mos aqui são muito importantes para nossas vidas” – diz ela. Neusa faz au-las de pintura em tela, exercícios di-ários de alongamento, participa das oficinas de memória e conta com a assistência de médicos, como o geria-tra e o cardiologista, além da nutricio-nista que a ajuda no controle do peso.

“Quem não conhece a Casa do Idoso não sabe o que está perdendo”, conclui.

concorrência Para arena de esPortes é reaBerta

A Prefeitura reabriu em fevereiro a concorrência pública para a construção da Arena Municipal de Esportes. O processo ficou suspenso durante quase dois meses, devido a denúncias enviadas ao Tribunal de Contas do Estado.

Todas as acusações foram julgadas improcedentes e a licitação foi reaberta.

atenÇÃo ao idoso

6 | Jornal da Cidade | março de 2011

Saúde

nÚmeros

12 milpessoas são atendidas por mês nas atividades da Casa do Idoso

62.436É população idosa de São José, segundo estimativa do IBGE

não tem idade

manoel simões enche a agenda com as atividades

oferecidas pela casa

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AnotePara participar das atividades da

Casa do Idoso, basta fazer inscrição e

apresentar os seguintes documentos:

identidade e comprovantes de endereço

no nome do interessado, de rendimentos

e do tempo de moradia no município.

A Casa do Idoso fica na Rua Euclides

Miragaia 508, no centro.

Mais informações pelo telefone

3909-3900.

viaduto soBre a dutra serÁ duPlicado neste ano

Mais dois gargalos viários da cidade estão com os dias contados. A Prefeitura abriu a licitação para duplicar o viaduto do Parque Industrial, que liga o Anel Viário ao centro da cidade. A obra deve custar cerca de R$ 9 milhões. Passam por esse trecho 100 mil carros por dia.

7 | Jornal da Cidade | março de 2011

não tem idademais três unidades da casa

do idoso serão construídas pela Prefeitura. a primeira, na região sul, já está em obras e será entregue no início do ano que vem. as outras duas – no vista verde e em santana – já estão com os terrenos escolhidos e em fase de licitação da obra.

na região sul, o prédio será erguido entre as avenidas andrômeda e cidade Jardim. terá consultórios para médico, dentista, nutricionista e assistente social, salas

para alfabetização, atendimento ambulatorial, informática, artes, recepção, avaliação física, equipamentos, fisioterapia e ginástica, além de auditório, espaço multiuso, espaço contemplação, sala de estar, refeitório e piscina.

o diferencial da nova casa será a implantação do centro dia, onde idosos semidependentes poderão permanecer no período diurno, com assistência de técnicos treinados para isto. o centro terá capacidade para atender 80 pessoas por dia.

cidade vai ganhar mais três casas do idoso

assistência integral para uma vida saudável na maturidade

As políticas públicas destinadas à população idosa em São José dos Campos são baseadas no princípio da atenção integral e tem o objetivo de oferecer condições para que as pessoas desfrutem de uma vida saudável na fase de envelhecimento.

Para isto, são desenvolvidas ações em diversas secretarias municipais nas áreas de saúde, assistência e desenvolvimento social, esportes e lazer, cultura, habitação e transportes, entre outras.

Em todas as unidades básicas de saúde há programas de atendimento a grupos de hipertensos, diabéticos e asmáticos, de terapia comunitária e de orientação, prevenção e tratamento de doenças como câncer e osteoporose, além de campanhas de vacinação. Em cinco UBS e na Casa do Idoso, há médicos geriatras.

Em 24 centros poliesportivos, foram formados grupos de atividades esportivas com orientação de profissionais especializados. Os idosos também têm direito à passagem gratuita nos ônibus urbanos (mediante credenciamento), enquanto o Programa Municipal de Habitação reserva 10% das casas para esse público.

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Os monitores estão à disposição

dos frequentadores das academias

em dois períodos.

Pela manhã: das 7h às 10h, de

segunda-feira a sábado.

À tarde: das 17h às 20h, de

segunda-feira a sexta-feira.

Para participar, é preciso ter mais

de 12 anos de idade.

Pessoas com deficiência podem se

exercitar nos aparelhos especiais.

Anote

8 | Jornal da Cidade | março de 2011

oBra vai amPliar a Passarela soBre a Benedito mataraZZo

A Prefeitura está concluindo a licitação para a obra de prolongamento da travessia sobre a Avenida Benedito Matarazzo, utilizada por pedestres no trajeto entre

o Jardim Aquarius e o Parque Industrial. A passarela de concreto armado terá 2,80m de largura e 6m de altura e custará R$ 700 mil.nossa cidade

Uma cidade em movimento

Veja onde estão as academias ao ar livrel Jardim Souto, Praça 14 Bis

l Jardim do Lago, Avenida João Rodolfo Castelli

l Jardim Satélite, Avenida Cidade Jardim

l Monte Castelo, Praça Francisco Escobar

l Alto da Ponte, Centro Comunitário João Paulo 1º

l Bosque dos Eucaliptos, Área Verde do Bosque

l Santana, Parque da Cidade

l Jardim Cerejeiras, Centro Poliesportivo

l Vila Tatetuba, Praça Paulo 6º

l Jardim das Flores, Praça Ronaldo Davoli

l Altos de Santana, Centro Poliesportivo

l Novo Horizonte, Praça 1º de Maio

l Jardim das Indústrias, Praça Hélio Augusto de Souza

l Jardim Santa Inês, Rua Ricardo Paiva Vieira

l Vila São Benedito, Praça Heróis de Alcântara

l Vila São Pedro, Praça Paraíba

Quem vê essa mulher sorridente se exercitando com tanta animação nem imagina que Maria Aparecida dos San-tos Schulze, de 52 anos, tem quatro pon-tes de safena, passou por três cirurgias e ainda enfrentou um derrame na pleura, a membrana que recobre o pulmão.

Cida, como é conhecida, curou-se das fortes dores no peito, mas saiu do hospi-tal com sequelas. Ela não recobrou a força das mãos nem das pernas, e as dores a deixavam louca. “Fiquei dependente do meu marido para tudo, passávamos noi-tes em claro, não havia remédio que me ajudasse.”

Por fim, o médico recomendou que tentasse praticar alguma atividade física, mas nem ela acreditava que isso fosse possível. Até o dia em que viu um grupo de pessoas exercitando-se, com a orien-tação de uma professora, na academia ao ar livre instalada pela Prefeitura na Praça João Paulo 6º, na Vila Tatetuba, zona leste da cidade.

Cida informou-se sobre a atividade e tomou para si o desafio de deixar de ser sedentária, ainda que tivesse que enfren-tar mais algumas dores. “Comecei a usar os aparelhos devagar, pedi ajuda dos monitores e eles tiveram muita paciên-cia comigo”, diz ela. Hoje, faz exercícios todas as manhãs e incentiva as amigas a acompanhá-la. “Voltei a ser uma pessoa feliz”, declara.

Além de superar as dores, Cida recu-perou a saúde, fez novas amizades, des-cobriu a vontade de viver. Agora, não quer ficar parada nem um minuto sequer, e sente que o marido e a família também estão mais felizes. “Ninguém acreditava, mas esses exercícios deram uma revira-volta na minha vida.”

Muita gente vem seguindo o exemplo da aposentada que mora no Conjunto In-tegração, na Vila Industrial. A academia que ela frequenta registra mais de 2 mil atendimentos mensais. Outras têm frequ-ência ainda maior: a do Bosque dos Euca-liptos atende 4 mil por mês, enquanto no Jardim Satélite e no Alto da Ponte a média mensal é da ordem de 3.500.

instaladas em 16 praças e poliesportivos, as academias ao ar livre criam nova opção para quem quer se exercitar com segurança e orientação técnica

29.374atendimentos foram

feitos nas academias ao ar livre em janeiro

A academia frequentada pela Cida é uma das 16 já instaladas pela Prefeitura em praças e cen-tros poliesportivos – mais 8 estão em construção, e no total serão 53 até o ano que vem. As acade-mias ao ar livre já registram mais de 120 mil atendimentos.

Além de equipamentos ade-quados, o programa Cidade em Movimento, da Secretaria de Esportes e Lazer, oferece mo-nitores, que são professores de Educação Física, para orientar as atividades e os exercícios dos frequentadores. Essas academias são compostas por dez aparelhos de ginástica: surf, remo, alonga-dor, rotação vertical, rotação du-

pla diagonal, pressão de pernas, multiexercitador, esqui, simula-dor de caminhada e simulador de cavalgada. Nas academias para pessoas com deficiência, há quatro aparelhos: supino, alon-gador, voador peitoral e dorsal e rotação dupla vertical.

Um painel instalado no local orienta os frequentadores das academias para o uso correto dos equipamentos. Duas vezes ao dia, em horários determinados, pro-fessores de educação física ficam à disposição para monitorar os exercícios, tendo em vista adaptá-los às condições e necessidades dos usuários e obter o melhor rendimento possível.

são José terá 53 academias ao ar livre

cida se exercita na academia da vila

tatetuba: com saúde e dignidade

No início o processo de

recuperação da dona Cida foi bem

difícil, mas hoje ela é exemplo para

muitos de seus novos amigos. Ela contagia

as pessoas com seu exemplo de vida.”Michele Nascimento

da Silva Oliveira, professora de

Educação Física

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9 | Jornal da Cidade | março de 2011

duPlicaÇÃo do viaduto talin melHora acesso ao anel viÁrio

O Viaduto Talin recebeu mais oito vigas como parte das obras de duplicação da via, que facilitará o acesso ao Anel Viário para motoristas procedentes da região da Vila Nair, Vila São Bento e da Rodovia dos Tamoios. A obra é feita em parceria com o Governo do Estado para as melhorias da ligação Dutra-Carvalho Pinto.

São José dos Campos é a quinta cidade do estado a receber um centro de especializado no atendimen-to a pessoas com deficiência. É o Centro de Reabili-tação Lucy Montoro, instalado na Vila Industrial, que começa a receber equipamentos e logo será entre-gue à população. Trata-se de uma obra do governo estadual, em parceria com a Prefeitura, e nela foram investidos R$ 4,1 milhões.

As atividades do centro terão apoio técnico e ope-racional do Hospital das Clínicas de São Paulo e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Pau-lo. Ali serão atendidas pessoas com deficiência física. O órgão também cuidará de doenças que tenham o potencial de incapacitar os portadores. A estimativa é de 12 mil atendimentos por mês, beneficiando 39 cidades da região.

A equipe do centro terá médicos especialistas em fisiatria, cardiologia, urologia e psiquiatria, psicólo-gos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, nutri-cionistas, fonoaudiólogos e dentistas. Os pacientes terão acesso a órteses, próteses e cadeiras de rodas, conforme a necessidade.

Outro diferencial da Rede Lucy Montoro é a uni-

Pessoas com deficiência terão centro de reabilitação

nossa cidade

“A pessoa com deficiência precisa de

atendimento diferenciado; o Lucy Montoro é muito bem vindo e vai ampliar

esse serviço”.maria claudete da silveira, aposentada

“O acesso a acompanhamento

psicológico e a tecnologias de reabilitação são tão

importantes que podem mudar a vida de quem tem

deficiência”. tancy costa,

jornalista

“O centro LucyMontoro será um

ganho importante, pois a reabilitação é fundamental

para pessoas com deficiência”.

alexandre martins da silva, universitário

e atleta

“A deficiência é um desafio que nos obriga a brigar dia a dia pelos

nossos ideais. É uma cruz que cabe a nós abraçá-la e

torná-la mais leve”. victor augstroze,

19 anos, massoterapeuta deficiente visual

via norte alivia tráfego e beneficia 60 mil pessoas

A Via Norte, agora denominada Avenida José Marcondes Pereira, já está aberta e deverá receber diariamente 15 mil veículos – cerca da metade dos veículos que, até agora, utilizavam as avenidas Rui Barbosa e Olivo Gomes. A obra vai beneficiar 60 mil moradores da zona norte e também os habitantes do distrito de São Francisco Xavier e de Monteiro Lobato.

concluído, o centro começa a receber móveis e

equipamentos

Anote

Algumas dicas de relacionamento:

l Ao conversar com uma pessoa em

cadeira de rodas, abaixe-se. Para quem

está sentado, é incômodo ficar olhando

para cima o tempo todo;

l Ao ajudar pessoas com deficiência visual,

identifique-se para ela saiba o que está

ocorrente e espere que ela segure em seu braço.

l Para iniciar conversa com deficiente

auditivo, acene ou toque no braço dela. Fale de

maneira clara e de frente, para que a pessoa

veja o movimento de sua boca.

dade móvel de reabilitação, um hospital sobre rodas, com 15 metros de comprimento, totalmente adaptado às pessoas com deficiência física. Nessa unidade, uma equipe de profissionais de diversas áreas faz a avaliação médica do paciente e a modelagem da órtese ou pró-tese. Ao retornar à cidade, a unidade traz os aparelhos para prova e faz adaptações necessárias. As peças tam-bém são gratuitas.

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nossa cidade

ensino suPerior Gratuito cresce 40% em sÃo José

A parceria entre a Prefeitura, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Faculdade de Tecnologia (Fatec) proporcionou a criação de 1.530 vagas por ano

em cursos superiores gratuitos e de reconhecida qualidade. Em relação ao ano passado, quando havia 1.090 vagas, o aumento foi de 40%.

Fundhas adota o uso de blogs como ferramenta de incentivo à aprendizagem e integração social dos alunos, familiares e amigos

Carolline Benatti Trípoli, 17 anos, aprendeu a fazer blogs por meio de um curso oferecido pela Fundhas (Fun-dação Hélio Augusto de Souza), mas achou que era muito pouco criar ape-nas um diário pessoal ao alcance de to-dos na rede internacional de computa-dores. Ela queria, na verdade, transmitir alguma coisa, dividir conhecimentos, e foi por isto que escolheu fazer uma página na internet para ensinar como desenvolver e alimentar um blog.

O blog da Carolline – Web por Aprendiz (www.webporaprendiz.blo-gspot.com) – é dedicado a apresentar a vivência da menina no mundo da tecnologia, da educação e da profis-são, que ela considera cada vez mais interessante. A estudante usa o blog para divulgar vídeos, notícias e princi-palmente dicas sobre programas utili-zados no desenvolvimento de sites, in-clusão de imagens, sons e animações, entre outros recursos que ela descobre no dia a dia.

O Web por Aprendiz também faz parte de um verdadeiro banco de ex-periências instalado no site o Canteiro de Projetos (www.canteirodeprojetos.org.br), que é o portal educacional da Fundhas e reúne os blogs das 23 uni-dades da instituição. Todo o conteúdo é de livre utilização e pode ser aprovei-tado como ferramenta de estudos ou material de pesquisa por alunos e pro-fessores da rede pública em São José dos Campos.

São inúmeros projetos e experiên-cias que, antes da publicação, foram analisados pelas equipes de supervisão técnica e pedagógica, com a finalidade de garantir a qualidade e a seriedade do material. Lá estão, por exemplo, um blog voltado para a educação sexu-al, que exibe informações e responde dúvidas dos usuários, principalmente adolescentes.

Já o blog da Unidade Petrobras traz vídeos realizados pelos alunos. As adaptações da novela Roque Santeiro,

Comente esta notí[email protected]

10 | Jornal da Cidade | março de 2011

Diários de aprendizcaroline Benatti, a blogueira também ensina a fazer sites

saiBa mais www.canteirodeprojetos.org.br

de Dias Gomes, e do Auto da Compa-decida, de Ariano Suassuna, por exem-plo, foram gravadas no bairro Campos de São José, com membros da comuni-dade atuando como atores. No mesmo espaço, o internauta encontra a relei-tura da art pop, feita pelos estudantes.

O Caminhos do Saber é o blog mantido pelo Centro de Recursos Di-dáticos da Fundhas, que, além das notícias, apresenta projetos, textos re-ferência e estudos. Já o Educom trata de temas relacionados ao uso das téc-nicas de comunicação na educação, di-vulga seminários e congressos e é um campeão de audiência: mais de 2.700 postagens e acessos de outros países, como Estados Unidos, Canadá, Lituânia e Alemanha.

Os blogs na Fundhas começaram como estímulo ao uso da informática na atividade escolar. Hoje, eles são um poderoso instrumento de comunica-ção e informação, e até ajudam no re-lacionamento familiar. “Muitas pessoas gostam de ver as novidades e mostrar as fotografias para os familiares e ami-gos” – conta a assistente social Zilda Regina de Souza. “E isso ajuda a elevar a autoestima e a fazer amizades.”

A supervisora Arlete Nogueira con-

sidera o uso do blog na educação como “uma forma de aprender em comunidade, pela convivência e pela responsabilidade por aquilo que se faz ou se pensa”. Ela observa que os alunos ficam ansiosos para ver as ati-vidades postadas e, com isto, se de-dicam muito mais nos trabalhos pro-postos. “Eles discutem mais, treinam a produção de textos, a participação coletiva e a criatividade.”

anotea Fundhas é o maior

projeto social de são José dos campos e atende

crianças e adolescentes com idade entre 7 e 18 anos e

provenientes de famílias de baixa renda ou que vivem em situação socialmente

vulnerável. cabe à fundação proporcionar e garantir os

serviços sociais básicos, com apoio educacional,

alimentação, saúde, além de orientação pedagógica

e encaminhamento profissional.

números

APRENDIZAGEM

8 milcrianças e adolescentessão atendidos pelosprogramas da Fundhas

Ao utilizar os blogs, os alunos

discutem mais, treinam a produção

de textos, a participação coletiva

e a criatividade.”Arlete Nogueira,

supervisora da Fundhas

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nossa cidade

Promad quer unir sociedade Joseense contra as droGas

Foi lançada a versão 2011 do Programa Municipal Antidrogas (Promad), durante evento que reuniu 1.200 pessoas. O objetivo é unir diversos setores da sociedade na luta contra as drogas. As campanhas serão reforçadas e vão ser realizados cursos para formar 3 mil agentes de prevenção voluntários, em oito regiões da cidade.

30.000RESIDÊNCIAS

poderão receber a energia gerada

pela queima de lixo

12.000 QUILÔMETROS

de ruas são varridasmensalmente pelosagentes de limpeza

4.000TONELADASÉ o volume de papelreciclável recolhidona cidade em 2010

600

TONELADASÉ o total do lixoproduzido tododia em São José

956

GRAMASÉ o volume médio de

lixo que cada joseenseproduz diariamente

50TONELADASÉ quantidade de lixoreciclável recolhidona cidade todo dia

ufique sabendo

11 | Jornal da Cidade | março de 2011

Um bosquepara ler e conhecerProjeto da Fundação cultural cassiano ricardo empresta livros e revistas a quem quiser ler enquanto relaxa nos parques da cidade

Agora, além da caminhada, do passeio em família, de saber um pouco mais sobre o valor do patrimônio histórico e cultural, você tem outra ótima razão para frequentar o Parque Vicentina Aranha: o projeto Leitura no Bosque, que será realizado todos os sábados, domin-gos e feriados – das 10h às 17h – a partir do dia 12 de março.

O projeto da Fundação Cultural Cassia-no Ricardo é para estimular o prazer de ler, a qualquer tempo, em qualquer idade. O pri-meiro ponto de leitura está no local em que funcionava o refeitório do antigo sanatório, em frente à capela. São mais de 300 publica-ções, entre livros, gibis e periódicos. Há outros pontos na varanda (com espreguiçadeiras) e perto da capela (com pufes e mesas coloridas), além de um quiosque para a troca de livros.

Não é preciso fazer inscrição nem paga-mento. Basta chegar, informar o nome ao

atendente, retirar um livro e escolher qualquer parte do parque para se acomodar e desfrutar da leitura. Você pode optar por um dos espa-ços do projeto, um banco de jardim, um gra-mado, a sombra de uma árvore. Para as crian-ças, um cantinho especial, bem colorido, com muitos livros infantis e gibis.

A ideia é que o local também se transforme em ponto de encontro de autores e artistas locais, com apresentações de música, decla-mações de poesias, performances de teatro. O projeto vai ser instalado também no Parque da Cidade e no Parque Santos Dumont.

AnoteO Parque Vicentina Aranha fica

na Avenida Prudente Meirelles de

Moraes 1.000, Vila Ady-Anna.

O projeto Leitura no Bosque

funciona aos sábados, domingos

e feriados, das 10h às 17h.

Informações: 3924-7315

Conjuntos de equipamentos eletrônicos serão instalados em todas as 111 unidades da rede municipal de ensino até o final deste ano para registrar a pre-sença e o desempenho dos alunos. É o Sistema Nota 10, que foi testado por quase um ano em duas escolas e, a partir deste mês, será criado em mais quatro estabelecimentos de educação infantil e quatro de ensino fundamental. Assim, pais e professores terão acesso direto aos boletins com o controle de faltas, relatórios de acompanhamento dos alunos, avaliações e mensagens tro-cadas entre os professores e responsáveis pelos estudantes. Cada aluno terá um cartão magnético com nome, data de nascimento, número do documento de identidade, foto e nome da escola, além do código para que o equipamento instalado na unidade possa fazer a leitura dos dados.

um sistema nota 10

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“Quando vi São José pela primeira vez, me apaixonei pela cidade!”

Criador do único grupo de jongueiros de São José, ele luta pela preservação da cultura negra e valorização desse ritmo afro-brasileiro

Na casa de Laudeni de Souza, 50 anos, todo mundo é bamba: lá, desde criancinha, todo mundo canta, todo mundo jonga. É uma tradição que vem dos tempos em que antigas gerações da família trabalha-vam como escravos em fazendas de café do Vale do Paraíba fluminense. Naquela

Laudeni de Souza

época, nos dias santos, os fazendeiros deixavam os negros se divertirem, como faziam os antepassados deles no Congo e em Angola.

Nas rodas de jongo os negros se reu-niam em torno do fogo para cantar e de-cifrar “pontos”, numa espécie de jogo de adivinhações ao ritmo das palmas, dos tambores, atabaques e até cuícas. São essas mesmas tradições que Laudeni vem mantendo aqui, desde que esco-lheu São José como lugar definitivo para viver e construir a vida, com a mulher e os quatro filhos.

Ele nasceu em Barra do Piraí, cida-de encravada na região que é berço do jongo no sudeste. Foram ex-escravos que levaram essa cultura para o Rio de Janeiro e criaram, com as baianas, o am-biente em que se desenvolveu a dança da umbigada (semba, para os africanos), o samba de roda, o samba de terreiro, o miudinho. Depois veio o samba de enredo, guia das escolas no carnaval de agora.

“Eu pratico jongo desde 6 anos de idade e tudo que aprendi foi meu avô e meu pai que me ensinaram, e eu con-

gente daqui

12 | Jornal da Cidade | março de 2011

LAUDENI DE SOUZA

nasceu em Barra do Piraí (rJ)

idade: 50 anosQuatro filhosVive em São José há 9 anos

Profissão: operador de em-pilhadeira

atividade: jongueiro

missão: não deixar morrer essa cultura

uperfil

criador do único grupo de jongueiros de são José, ele luta pela preservação da cultura negra e valorização desse ritmo afro-brasileiro

deste homemA missão

jongo acabar

o precursor do samba

Em Barra do Piraí e outras cidades do Vale do Paraíba fluminense, a prática do jongo tem mais de 200 anos. Ele também era praticado em fazendas de café da região de Guaratingue-tá, Taubaté e cidades do Fundo do Vale do Paraíba paulista.

No início do sécu-lo 20, era o ritmo mais tocado nos morros do Rio de Janeiro. Inicial-mente, limitava-se ao meio familiar porque era reprimido pela po-lícia. Aos poucos, foi atraindo vizinhos e co-munidades. Embalava as festas na casa da Tia Ciata e de outras tias que promoviam as rodas onde nasceu o mais autêntico ritmo brasileiro, o samba.

Atualmente, na re-gião sudeste há 16 co-munidades de jonguei-ros reconhecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 2005, o jongo foi re-conhecido pelo Iphan como patrimônio cul-tural imaterial.

Em São José, a pri-meira e única comu-nidade de jongueiros é o Grupo de Jongo Mistura da Raça, que tem cerca de 30 com-ponentes, a maioria da família de Laudeni de Souza, que o criou em 2002.

vestido a caráter, o jongueiro laudeni no museu do Folclore de são José

tinuo multiplicando o que sei. Lá na em casa, até meu filho de 3 anos já dança e canta jongo”, diz orgulhoso.

Laudeni é operador de empilhadeira, está desempregado e, se pudesse, vive-ria do jongo. Ele veio pela primeira vez a São José em 1997, quando conheceu o Museu do Folclore, e passou a trocar informações sobre a cultura negra. No ano seguinte, trouxe um grupo de Bar-ra do Piraí para se apresentar aqui. Três anos depois, com a ajuda de um primo, mudou-se com a família para São José – eles moram no bairro Santa Inês.

Seu principal objetivo agora é não deixar que este conhecimento morra. “Nossa luta é constante e nem sempre temos condições ou recursos suficien-tes, mas vamos continuar difundindo o jongo em São José.” Ele criou o Grupo de Jongo Mistura da Raça, abrigado na ONG Celebreiros, na Vila Tatetuba, onde realiza ensaios e oficinas.

Em 2009, o grupo recebeu o Prêmio Culturas Populares – Mestra Dona Isa-bel, do Ministério da Cultura, com outras 134 iniciativas – havia 2.308 concorren-tes de todo o Brasil. No ano passado, promoveu o 1º Encontro de Jongueiros do Vale, com representantes de Guara-tinguetá, Piquete e Campinas. O evento teve apoio de várias instituições, como a Fundação Cultural Cassiano Ricardo.

No carnaval deste ano, Laudeni foi homenageado pelo Bloco Carnavalesco Quilombo dos Palmares, da Vila Maria, e apresentou-se ao público com o grupo de jongo. “O Laudeni é uma personali-dade da cultura negra na região e me-rece todas as homenagens do povo do samba”, canta Ana Preta, a presidente do bloco, que voltou neste ano ao carnaval de rua de São José.

é não deixar o