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Reprodução internet internet Reprodução D . O . DIÁRIO OFICIAL MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS ANO XXIII – Nº 4278 Sábado, 3 de agosto de 2013 SUPLEMENTO Não pode ser vendido separadamente. III – despesas indispensáveis ao custeio de manu- tenção da administração municipal; IV – conservação e manutenção do patrimônio público. § 3º – Poderá ser procedida a adequação das metas e prioridades de que trata o caput deste artigo se, durante o período de apreciação da proposta orçamentária para 2014, surgirem novas demandas e/ou situações em que haja necessidade da intervenção do Poder Público, ou em decorrência de créditos adicionais ocorridos. Art. 3º – Em caso de necessidade de limitação de empenho e movimentação financeira, os Órgãos e as Entidades da Administração Pública Municipal deverão ressalvar, sempre que possível, as ações que constitu- am as metas e prioridades estabelecidas integrantes dos Orçamentos: Fiscal e da Seguridade Social, bem como àquelas constantes do Anexo I desta Lei, espe- cialmente as que promovam a igualdade de gênero étnico-racial ou atendam a pessoas com deficiência, as quais terão precedência na alocação dos recursos no Projeto e na Lei Orçamentária de 2014, não se consti- tuindo, todavia, em limite à programação da despesa. Art. 4º – As metas e as prioridades da Adminis- tração Pública Municipal devem refletir, a todo tempo, os objetivos da política econômica, especificamente aqueles que integram o cenário que se baseiam as Metas Fiscais. CAPÍTULO II DAS METAS E RISCOS FISCAIS Art. 5º – Integram esta Lei os Anexos referenciados nos §§ 1º e 3º do art. 4º da Lei Complementar nº 101, de 2000. Parágrafo Único – A elaboração do Projeto de Lei e a execução da Lei Orçamentária Anual para 2014 deverão levar em conta as metas de resultado primário e nominal es- tabelecidas no Anexo de Metas Fiscais constante desta Lei. Art. 6º – Estão discriminados em anexo integrante desta Lei, os Riscos Fiscais, onde são avaliados os pas- sivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. CAPÍTULO III DAS DIRETRIZES E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PARA A ELABORAÇÃO}DA LEI DO ORÇAMENTO ANUAL SEÇÃO I DIRETRIZES GERAIS Art. 7º – A elaboração e a aprovação dos Projetos da Lei Orçamentária de 2014 e de créditos adicionais, bem como a execução das respectivas leis, deverão ser realizadas de acordo com o princípio da publicidade, promovendo-se a transparência da gestão fiscal e permitindo-se o amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas, em cumprimento ao que dispõe a Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009. § 1º – Serão divulgados pelo Diário Oficial do Município e/ou pela internet: D . O . DIÁRIO OFICIAL MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS RUBENS BOMTEMPO Prefeito LUIZ FERNANDO VAZ Vice-Prefeito NEY BOTAFOGO VARELLA JACOB Subprefeito LUCIANE MARTINS BESSA BOMTEMPO Secretária-Chefe de Gabinete MARCUS VINICIUS DE SÃO THIAGO Procurador-Geral CARLOS EDUARDO GALVÃO PORTO Secretário de Governo CARLOS HENRIQUE MANZANI Secretário de Administração e de Recursos Humanos ROSÂNGELA STUMPF DE LIMA Secretária de Controle Interno MÔNICA VIEIRA FREITAS Secretária de Educação RENATO FREIXIELA DE OLIVEIRA Secretário de Esportes e Lazer PAULO ROBERTO PATULÉA Secretário de Fazenda RODRIGO DE ARAÚJO SEABRA Secretário de Habitação EDUARDO ASCOLI DE OLIVA MAYA Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico AIRTON COELHO VIEIRA JUNIOR Secretário de Ciência e Tecnologia LEONARDO CIUFFO FAVER Secretário de Agricultura, Abastecimento e Produção ALMIR SCHMIDT Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ALDIR CONY DOS SANTOS FILHO Secretário de Obras JORGE DA SILVA MAIA Secretário de Trabalho, Assistência Social e Cidadania ANDRÉ LUIS BORGES POMBO Secretário de Saúde LUIZ CLÁUDIO CALIXTO BARBOSA Secretário de Segurança Pública LUIZ FERNANDO VAZ Coordenador Especial de Relações Institucionais RAFAEL JOSÉ SIMÃO Secretário de Proteção e Defesa Civil LUCIANA BASSOUS PINHEIRO Coordenadora de Comunicação Social / Editora do D.O. ADMINISTRAÇÃO VINCULADA ANDRÉ LUIS BORGES POMBO Diretor-Presidente da Fundação Municipal de Saúde JUVENIL REIS DOS SANTOS Diretor-Presidente da Fundação de Cultura e Turismo HELIO DIAS VIEIRA FILHO Diretor-Presidente da COMDEP GILMAR SILVA DE OLIVEIRA Diretor-Presidente da CPTRANS MARCUS ANTONIO CURVELO DA SILVA Diretor-Presidente do INPAS Criado pelo Decreto nº 192 de 11/04/1990 e re- gulamentado pelo Decreto nº 361 de 20/02/1991 Os textos para publicação deverão ser enviados em arquivo digital para [email protected] e entregues com cópia em papel, até às 16h, à Chefia do Núcleo Adminis- trativo do Gabinete do Prefeito de Petrópolis, na Avenida Koeler, 260, Centro. Tel/fax: 2246.9354 / 2246.9356. Preços Exemplar avulso: R$ 0, 30. Assinatura semestral: R$ 30,00. Exemplar atrasado: R$ 0,60. Preços para publicações Centímetro por coluna para publicações de Atas, Balanços e Editais: R$ 5,00. Coordenação – Coordenadoria de Comunicação Social. Assinaturas – Informações 2246.9352. Venda: Banca do Marchese Venda: Banca do Amaral (em frente ao HSBC) Venda: Banca Imperador 1080 (ao lado Itau) www.petropolis.rj.gov.br PREFEITURA DE PETRÓPOLIS Atos do Prefeito A CÂMARA MUNICIPAL DE PETRÓPOLIS DE- CRETOU E EU SANCIONO COM FUNDAMENTO NO DISPOSTO NOS PARÁGRAFOS 1º E 3º DO ARTIGO 64 DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO, A SEGUINTE: LEI Nº 7081 de 02 de agosto de 2013 Dispõe sobre as Diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária de 2014 e dá outras providências. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º – São estabelecidas as diretrizes orçamentárias do Município de Petrópolis, para o exercício de 2014, em cumprimento ao disposto no art.165, § 2º, da Constituição, às normas estabelecidas pela Lei 4.320, de 17 de março de 1964, e suas alterações, na Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, ao disposto no Estatuto das Cidades e a Lei Orgânica do Município de Petrópolis, promulgada em 10 de outubro de 2012, e compreendendo: I – as metas e prioridades da Administração Pública Municipal; II – as metas e riscos fiscais; III – as diretrizes e estrutura organizacional para elaboração da Lei do Orçamento Anual; IV – as disposições relativas às despesas do mu- nicípio com pessoal e encargos sociais; V – as diretrizes para execução e limitação dos orçamentos do Município; VI – as disposições relativas à dívida pública municipal; VII – as disposições sobre alterações na legislação tributária; VIII – as disposições gerais. CAPÍTULO I DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL Art. 2º – As prioridades e as metas para o exercício financeiro de 2014 estão especificadas no anexo I integrante da presente Lei, como diretrizes definidas em ações, programas e projetos, em conformidade com as diretrizes gerais, metas físicas e planos de investimentos que comporão o Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio 2014 a 2017. § 1º – O Anexo de Metas e Prioridades para o exercício de 2014, a que se refere o caput deste artigo, será encami- nhado juntamente com o Plano Plurianual para 2014/2017. § 2º – A lei orçamentária destinará recursos para a operacionalização das metas e prioridades mencio- nadas no § 1º deste artigo e aos seguintes objetivos básicos das ações de caráter continuado: I – provisão dos gastos com o pessoal e encargos sociais do Poder Executivo, do Poder Legislativo; II – compromissos relativos ao serviço da dívida pública;

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Page 1: PREFEITURA DE PETRÓPOLIS - ceaam.netceaam.net/ptp/legislacao/leis/imgs/2013_L7081.pdf · LEONARDO CIUFFO FAVER Secretário de Agricultura, Abastecimento e Produção ALMIR SCHMIDT

Reprodução internet

internet

Reprodução

D.O.D I Á R I O O F I C I A LMUNICÍP IO DE PETRÓPOLISANO XXIII – Nº 4278 Sábado, 3 de agosto de 2013

SUPLEMENTONão pode ser vendido

separadamente.

III – despesas indispensáveis ao custeio de manu-tenção da administração municipal;

IV – conservação e manutenção do patrimônio público.

§ 3º – Poderá ser procedida a adequação das metas e prioridades de que trata o caput deste artigo se, durante o período de apreciação da proposta orçamentária para 2014, surgirem novas demandas e/ou situações em que haja necessidade da intervenção do Poder Público, ou em decorrência de créditos adicionais ocorridos.

Art. 3º – Em caso de necessidade de limitação de empenho e movimentação financeira, os Órgãos e as Entidades da Administração Pública Municipal deverão ressalvar, sempre que possível, as ações que constitu-am as metas e prioridades estabelecidas integrantes dos Orçamentos: Fiscal e da Seguridade Social, bem como àquelas constantes do Anexo I desta Lei, espe-cialmente as que promovam a igualdade de gênero étnico-racial ou atendam a pessoas com deficiência, as quais terão precedência na alocação dos recursos no Projeto e na Lei Orçamentária de 2014, não se consti-tuindo, todavia, em limite à programação da despesa.

Art. 4º – As metas e as prioridades da Adminis-tração Pública Municipal devem refletir, a todo tempo, os objetivos da política econômica, especificamente aqueles que integram o cenário que se baseiam as Metas Fiscais.

CAPÍTULO IIDAS METAS E RISCOS FISCAIS

Art. 5º – Integram esta Lei os Anexos referenciados nos §§ 1º e 3º do art. 4º da Lei Complementar nº 101, de 2000.

Parágrafo Único – A elaboração do Projeto de Lei e a execução da Lei Orçamentária Anual para 2014 deverão levar em conta as metas de resultado primário e nominal es-tabelecidas no Anexo de Metas Fiscais constante desta Lei.

Art. 6º – Estão discriminados em anexo integrante desta Lei, os Riscos Fiscais, onde são avaliados os pas-sivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.

CAPÍTULO IIIDAS DIRETRIZES E ESTRUTURA

ORGANIZACIONAL PARA A ELABORAÇÃO}DA LEI DO ORÇAMENTO ANUAL

SEÇÃO IDIRETRIZES GERAIS

Art. 7º – A elaboração e a aprovação dos Projetos da Lei Orçamentária de 2014 e de créditos adicionais, bem como a execução das respectivas leis, deverão ser realizadas de acordo com o princípio da publicidade, promovendo-se a transparência da gestão fiscal e permitindo-se o amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas, em cumprimento ao que dispõe a Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009.

§ 1º – Serão divulgados pelo Diário Oficial do Município e/ou pela internet:

D.O.

DIÁRIO OFICIAL

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

RUBENS BOMTEMPO Prefeito

LUIZ FERNANDO VAZ Vice-Prefeito

NEY BOTAFOGO VARELLA JACOB Subprefeito

LUCIANE MARTINS BESSA BOMTEMPO Secretária-Chefe de Gabinete

MARCUS VINICIUS DE SÃO THIAGO Procurador-Geral

CARLOS EDUARDO GALVÃO PORTO Secretário de Governo

CARLOS HENRIQUE MANZANI Secretário de Administração e de Recursos Humanos

ROSÂNGELA STUMPF DE LIMA Secretária de Controle Interno

MÔNICA VIEIRA FREITAS Secretária de Educação

RENATO FREIXIELA DE OLIVEIRA Secretário de Esportes e Lazer

PAULO ROBERTO PATULÉA Secretário de Fazenda

RODRIGO DE ARAÚJO SEABRA Secretário de Habitação

EDUARDO ASCOLI DE OLIVA MAYA Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico

AIRTON COELHO VIEIRA JUNIOR Secretário de Ciência e Tecnologia

LEONARDO CIUFFO FAVER Secretário de Agricultura, Abastecimento e Produção

ALMIR SCHMIDT Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

ALDIR CONY DOS SANTOS FILHO Secretário de Obras

JORGE DA SILVA MAIA Secretário de Trabalho, Assistência Social e Cidadania

ANDRÉ LUIS BORGES POMBO Secretário de Saúde

LUIZ CLÁUDIO CALIXTO BARBOSA Secretário de Segurança Pública

LUIZ FERNANDO VAZ Coordenador Especial de Relações Institucionais

RAFAEL JOSÉ SIMÃO Secretário de Proteção e Defesa Civil

LUCIANA BASSOUS PINHEIRO Coordenadora de Comunicação Social / Editora do D.O.

ADMINISTRAÇÃO VINCULADAANDRÉ LUIS BORGES POMBO

Diretor-Presidente da Fundação Municipal de Saúde

JUVENIL REIS DOS SANTOS Diretor-Presidente da Fundação de Cultura e Turismo

HELIO DIAS VIEIRA FILHO Diretor-Presidente da COMDEP

GILMAR SILVA DE OLIVEIRA Diretor-Presidente da CPTRANS

MARCUS ANTONIO CURVELO DA SILVA Diretor-Presidente do INPAS

Criado pelo Decreto nº 192 de 11/04/1990 e re-gulamentado pelo Decreto nº 361 de 20/02/1991

Os textos para publicação deverão ser enviados em arquivo digital para [email protected] e entregues com cópia em papel, até às 16h, à Chefia do Núcleo Adminis-trativo do Gabinete do Prefeito de Petrópolis, na Avenida Koeler, 260, Centro. Tel/fax: 2246.9354 / 2246.9356.

Preços – Exemplar avulso: R$ 0, 30. Assinatura semestral: R$ 30,00. Exemplar atrasado: R$ 0,60.

Preços para publicações – Centímetro por coluna para publicações de Atas, Balanços e Editais: R$ 5,00.

Coordenação – Coordenadoria de Comunicação Social.

Assinaturas – Informações 2246.9352.

Venda: Banca do MarcheseVenda: Banca do Amaral (em frente ao HSBC)Venda: Banca Imperador 1080 (ao lado Itau)

www.petropolis.rj.gov.br

PREFEITURA DE

PETRÓPOLIS

Atos do Prefeito

A CÂMARA MUNICIPAL DE PETRÓPOLIS DE-CRETOU E EU SANCIONO COM FUNDAMENTO NO DISPOSTO NOS PARÁGRAFOS 1º E 3º DO ARTIGO 64 DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO, A SEGUINTE:

LEI Nº 7081 de 02 de agosto de 2013

Dispõe sobre as Diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária de 2014 e dá outras providências.

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º – São estabelecidas as diretrizes orçamentárias do Município de Petrópolis, para o exercício de 2014, em cumprimento ao disposto no art.165, § 2º, da Constituição, às normas estabelecidas pela Lei 4.320, de 17 de março de 1964, e suas alterações, na Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, ao disposto no Estatuto das Cidades e a Lei Orgânica do Município de Petrópolis, promulgada em 10 de outubro de 2012, e compreendendo:

I – as metas e prioridades da Administração Pública Municipal;

II – as metas e riscos fiscais;

III – as diretrizes e estrutura organizacional para elaboração da Lei do Orçamento Anual;

IV – as disposições relativas às despesas do mu-nicípio com pessoal e encargos sociais;

V – as diretrizes para execução e limitação dos orçamentos do Município;

VI – as disposições relativas à dívida pública municipal;

VII – as disposições sobre alterações na legislação tributária;

VIII – as disposições gerais.

CAPÍTULO IDAS METAS E PRIORIDADES DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

Art. 2º – As prioridades e as metas para o exercício financeiro de 2014 estão especificadas no anexo I integrante da presente Lei, como diretrizes definidas em ações, programas e projetos, em conformidade com as diretrizes gerais, metas físicas e planos de investimentos que comporão o Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio 2014 a 2017.

§ 1º – O Anexo de Metas e Prioridades para o exercício de 2014, a que se refere o caput deste artigo, será encami-nhado juntamente com o Plano Plurianual para 2014/2017.

§ 2º – A lei orçamentária destinará recursos para a operacionalização das metas e prioridades mencio-nadas no § 1º deste artigo e aos seguintes objetivos básicos das ações de caráter continuado:

I – provisão dos gastos com o pessoal e encargos sociais do Poder Executivo, do Poder Legislativo;

II – compromissos relativos ao serviço da dívida pública;

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PETRÓPOLIS ANO XXIII Nº 42783 / 8 / 2 0 1 3 S Á B A D O2 P O D E R E X E C U T I V O

D I Á R I O O F I C I A LReproduçãointernet

I – pelo Poder Executivo:

a) as estimativas das receitas de que trata o art. 12, § 3º, da Lei Complementar nº 101, de 2000;

b) a Lei Orçamentária de 2014 e seus anexos;

c) os créditos adicionais e seus anexos;

d) a execução orçamentária e financeira;

e) o montante de restos a pagar;

f) o montante de precatórios.

§ 2º – O Poder Legislativo deverá realizar audiên-cias públicas durante a apreciação da Proposta Orça-mentária de 2014, que contarão com a participação de entidades dos movimentos sociais, em conformidade com o disposto no parágrafo único do art. 48 da Lei Complementar nº 101, de 2000.

§ 3º – As estimativas de receitas serão feitas com a observância estrita das normas técnicas e legais e considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação dos índices de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante.

§ 4º – As estimativas das despesas obrigatórias de que trata os anexos desta Lei deverão adotar metodo-logia de cálculo compatível com a legislação aplicável, o comportamento das despesas em anos recentes, os efeitos decorrentes de decisões judiciais e o nível de endividamento do município.

Art. 8º – A coleta de dados das propostas orça-mentárias dos Órgãos, Entidades e Fundos do Poder Executivo, e dos relatórios que consolidam a Proposta Orçamentária, deverão ser encaminhados à Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Eco-nômico, devidamente validados pelo titular da pasta, Entidade ou Fundo, até 15 de julho de 2013.

Art. 9º – A Lei do Orçamento Anual abrangerá os orçamentos – fiscal e da seguridade social – referentes aos órgãos do Poder Executivo, seus fundos, autar-quias, fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e o orçamento de investimentos das sociedades de economia mista em que o Município de Petrópolis detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Art. 10 – A Proposta Orçamentária do Poder Legis-lativo deverá ser elaborada na forma e conteúdo estabe-lecidos nesta Lei e em consonância com as disposições sobre as matérias contidas na Constituição Federal e nas normas complementares, devendo ser encaminhada ao Poder Executivo para ajuste e consolidação do Projeto de Lei do Orçamento Anual até o dia 05 de agosto de 2013.

Art. 11 – O orçamento da Câmara será fixado de forma a atender à função legislativa e às necessidades de manutenção e aperfeiçoamento da estrutura ad-ministrativa legislativa, observados os limites fixados no Art. 29-A da Constituição Federal.

Art. 12 – Na elaboração de sua proposta, o Poder Legislativo terá como parâmetros de suas despesas com pessoal e encargos sociais, o gasto efetivo com a folha de pagamento de 31 de maio de 2013, pro-jetada para o exercício, considerando os acréscimos legais, e as admissões e eventuais reajustes gerais a serem concedidos aos servidores públicos municipais.

Art. 13 – No Projeto de Lei do Orçamento Anual para o exercício de 2014, as estimativas de receitas e fixação das despesas serão orçadas com base em preços correntes de 2013, contendo a estimativa de expansão efetiva da receita, impacto de evolução econômica, conforme cenário proposto nos anexos de metas e riscos fiscais, constantes do inciso II do artigo 1º desta Lei.

Art. 14 – A Lei do Orçamento Anual conterá reserva de contingência em montante equivalente até o limite de um por cento da receita corrente líquida – RCL, apurada no RREO do 3º bimestre de 2013, que será destinada a atender aos passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, conforme inciso III, do art. 5º da LC nº 101, de 2000.

Art. 15 – Para cumprimento das metas estabe-lecidas, sempre que necessário, em razão dos efeitos da economia nacional ou catástrofes de abrangência limitada ou decorrentes de mudança de legislação, o Poder Executivo adaptará as receitas e as despesas da Lei do Orçamento Anual para 2014 da seguinte forma:

I – alterando a estrutura organizacional ou a competência legal ou regimental de órgãos, entidades e fundos do Poder Executivo;

II – incorporando receitas não previstas;

III – não realizando despesas previstas com in-vestimentos.

Art. 16 – A Lei do Orçamento Anual conterá autorização para abertura de créditos adicionais su-plementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, em valor ou percentual não superior à legislação vigente.

Parágrafo Único – A autorização para abertura de créditos suplementares, contida na Lei Orçamentária Anual, terá como limite o percentual de 15% do total do orçamento.

Art. 17 – Não poderão ser fixadas despesas em desacordo com os ditames desta Lei e sem que estejam definidas as fontes de recursos disponíveis.

Art. 18 – É vedada a inclusão na Lei do Orçamento Anual, bem como em suas alterações, de quaisquer recursos, inclusive os provenientes das receitas próprias das entidades mencionadas no art. 8º, desta Lei, para clubes e associações ou quaisquer entidades congê-neres, exceto nos casos em que esses recursos sejam destinados a programas específicos desenvolvidos pelas respectivas entidades privadas, sem fins lucrati-vos, que atinjam seu objetivo social e, em especial, a creches e instituições de atendimento ao pré-escolar, ao idoso e ao portador de deficiência.

Art. 19 – É vedada a inclusão, na Lei do Orçamen-to Anual e em seus créditos adicionais, de dotações a título de subvenções sociais, ressalvadas aquelas destinadas a entidades privadas sem fins lucrativos, que desenvolvam atividades de natureza continuada e preencham uma das seguintes condições:

I – prestem atendimento direto ao público nas áreas de: assistência social, saúde, educação, esporte, cultura, turismo, lazer, proteção ao patrimônio histó-rico, preservação e recuperação do meio ambiente e defesa dos direitos dos animais.

II – sejam vinculadas a organismos de natureza filantrópica, institucional ou assistencial;

III – atendam ao disposto nos artigos 204 e 217 da Constituição Federal, no artigo 61 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e, no art. 145, II, da LOM.

§ 1º – Para habilitar-se ao recebimento de sub-venções sociais, a entidade privada sem fins lucrativos deverá apresentar declaração de funcionamento regular nos últimos dois anos e comprovantes de regularidade do mandato de sua diretoria, bem como o previsto no art. 116 da lei 8.666/93, especialmente com relação a re-gularidade fiscal exigida pela Constituição da República, em seu art. 195, § 1º e a lei 8666/93, art. 116 c/c art. 29.

§ 2º – As entidades privadas beneficiadas com recursos públicos, a qualquer título, submeter-se-ão à fiscalização dos Poderes Executivo e Legislativo Municipal com a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos para os quais receberam os recursos, atendendo o exigido no art. 16 e seu parágrafo, da lei 4320/64.

§ 3º – É vedada a destinação de recursos para instituições ou entidades de caráter privado e sem fins lucrativos, para as quais seja verificado:

I – a vinculação, de qualquer natureza, da insti-tuição ou qualquer entidade, com membros e seus familiares dos Poderes Executivo, Judiciário e Legisla-tivo, detentores de cargo comissionado no Município, Estado ou União e membro de diretoria de empresa mantida ou administrada pelo poder público;

II – a existência de pagamento, a qualquer título, às pessoas descritas no inciso anterior, bem como a membros de sua Diretoria e seus parentes até 3º grau;

III – sua constituição em prazo inferior a 1 (um) ano.

§ 4º – É vedada a destinação de recursos públicos para instituições ou entidades privadas que não prestem contas da última subvenção recebida no prazo fixado no convênio.

Art. 20 – As receitas próprias dos Órgãos, Enti-dades e Fundos do Poder Executivo a que se refere

o art. 8º desta Lei serão programadas para atender, prioritariamente e na ordem de citação, gasto com despesas de pessoal e encargos sociais, impostos e taxas, encargos da dívida, custeio operacional e investimentos prioritários e emergenciais.

SEÇÃO IIDA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

DOS ORÇAMENTOS

Art. 21 – O Projeto de Lei Orçamentária de 2014 que o Poder Executivo encaminhará a Câmara Muni-cipal será constituído de:

I – texto da Lei;

II – quadros orçamentários consolidados, incluin-do os complementos referenciados no art. 22, inciso III, da Lei nº 4320, de 1964, conforme Anexo desta Lei;

III – anexo dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, contendo:

§ 1º – receitas discriminadas por natureza, iden-tificando a fonte de recurso correspondente a cada cota parte de natureza de receita, o orçamento a que pertence e a sua natureza financeira ou primária, ob-servado o disposto no art. 6º da Lei nº 4320, de 1964;

§ 2º – despesas discriminadas na forma prevista no art. 7º e nos demais dispositivos pertinentes desta Lei;

IV – discriminação da legislação da receita e da despe-sa, referente aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social;

V – anexo do Orçamento de Investimento a que se refere o art. 165, § 5º, inciso II, da Constituição, na forma definida nesta Lei.

§ 1º – Os quadros orçamentários consolidado se as informações complementares exigidos por esta Lei identificarão, logo abaixo do respectivo título, o dispositivo legal a que se referem.

§ 2º – Os anexos do Projeto de Lei Orçamentária de 2014 e de seu autógrafo, assim como da respec-tiva Lei, terão a mesma formatação dos anexos da Lei Orçamentária de 2013, exceto pelas alterações previstas nesta Lei.

Art. 22 – O Poder Executivo encaminhará a Câmara Municipal, inclusive em meio eletrônico, o Projeto de Lei Orçamentária de 2014 e seus demons-trativos, contendo as informações relacionadas no Anexo desta Lei.

Art. 23 – Os orçamentos – fiscal e da seguridade social – discriminarão a despesa por unidade orçamen-tária, detalhada por categoria de programação em seu menor nível, com suas respectivas dotações especifi-cando a esfera orçamentária, a fonte de recursos e os grupos de despesa conforme a seguir discriminados:

Despesas Correntes – Pessoal e Encargos Sociais – Juros e Encargos da Dívida– Outras Despesas Correntes

Despesas de Capital– Investimentos– Inversões Financeiras– Amortização da Dívida

Parágrafo Único – As despesas e as receitas dos orçamentos – fiscal e da seguridade social, bem como do conjunto dos dois orçamentos – serão apresentadas de forma sintética e agregada, evidenciando o déficit ou superávit corrente e o total de cada um dos orçamentos.

Art. 24 – A estrutura do Projeto de Lei do Orça-mento Anual deverá identificar a receita por origem e unidade orçamentária e a despesa, por função, sub-função, programa de governo, ação, fonte de recursos e esfera orçamentária.

§ 1º – Os programas, para atingir os seus objetivos, se desdobram em ações orçamentárias.

§ 2º – As ações, agrupadas por unidade orçamentária, compreendem atividades, projetos e operações especiais.

§ 3º – As ações orçamentárias citadas no pará-grafo anterior, de acordo com a finalidade do gasto, serão classificadas como:

I – atividades de pessoal e encargos sociais;

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3P O D E R E X E C U T I V O

D I Á R I O O F I C I A LPETRÓPOLIS ANO XXIII Nº 42783 / 8 / 2 0 1 3 S Á B A D O Reprodução internet

II – atividades de manutenção administrativa;

III – outras atividades de caráter obrigatório;

IV – atividades finalísticas;

V – projetos.

Art. 25 – As fontes de recursos que corresponde-rem às receitas provenientes da concessão e permissão de serviços públicos constarão da Lei Orçamentária Anual com código próprio que as identifique.

Art. 26 – Os projetos de lei relativos a créditos adicio-nais serão apresentados na forma e com o detalhamento estabelecido para o projeto de Lei Orçamentária Anual.

Art. 27 – A Lei do Orçamento Anual incluirá ainda, dentre outros, os seguintes demonstrativos:

I – Dívida Fundada;

II – Das receitas e das despesas do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social, bem como do conjunto dos dois orçamentos, que obedecerá ao previsto no art. 2º, § 1º da Lei Federal nº. 4320 de 1964;

III – Da despesa por funções;

IV – Da aplicação dos recursos destinados à ma-nutenção e ao desenvolvimento do ensino;

V – Da aplicação dos recursos destinados às ações e serviços públicos de saúde;

VI – Da despesa, por fonte de recursos e por cate-goria econômica, para cada órgão, entidade e fundo;

VII – Da consolidação das despesas por projetos, atividades e operações especiais, por ordem numérica;

VIII – Da evolução da despesa por fonte de recur-sos e por categoria econômica;

IX – Da síntese da despesa por fonte de recursos;

X – Da despesa por programa;

XI – Dos projetos e atividades finalísticas con-solidados;

XII – Da compatibilidade das metas da progra-mação dos orçamentos programadas nos orçamentos com os objetivos e as metas previstas no Anexo de Metas Fiscais desta Lei, de acordo com o inciso I, art. 5° da Lei Complementar Federal nº 101, de 2000.

SEÇÃO III

DAS DIRETRIZES ESPECÍFICAS PARAA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO

DA SEGURIDADE SOCIAL

Art. 28 – O orçamento da seguridade social com-preenderá as dotações destinadas a atender as ações de saúde, previdência e assistência social e obedecerá ao disposto nos artigos 194, 195, 196, 200, 201, 203 e 212, § 4º, da Constituição Federal, e contará, dentre outros, com recursos provenientes:

I – das contribuições sociais previstas na Constituição Federal;

II – das receitas próprias dos órgãos, fundos e enti-dades que integram, exclusivamente, este orçamento;

III – da contribuição para o plano de seguridade social do servidor, que será utilizada para despesas no âmbito dos Encargos Previdenciários do Município de Petrópolis;

IV – do orçamento fiscal.

Parágrafo Único – A destinação de recursos para atender despesas com ações e serviços públicos de saúde e de assistência social obedecerá ao princípio da descentralização.

Art. 29 – No Exercício de 2014 serão aplicados, em ações e serviços de saúde, no mínimo, recursos equivalentes aos autorizados em 2013, se mantidos os mesmos níveis mínimos de repasses de recursos federais e estaduais, sem prejuízo ao cumprimento do mínimo de aplicação dos recursos em ações e serviços de saúde, determinados pela Constituição Federal de 1988.

Art. 30 – O Orçamento da Seguridade Social discriminará:

I – as dotações relativas às ações descentralizadas de saúde e assistência social, em categorias de pro-gramação específicas no Município;

II – as dotações relativas ao pagamento de bene-fícios, em categorias de programação específicas para cada categoria de beneficio;

III – as estimativas relativas às contribuições para a seguridade social dos empregadores, incidentes sobre a folha de salários, o faturamento, os lucros e da contribuição dos trabalhadores, estabelecidas, respectivamente, nos incisos I e II do artigo 195 da Constituição Federal.

Art. 31 – A proposta Orçamentária para 2014 consignará recursos para o Fundo Municipal para a Criança e o Adolescente – FUNCRIA, em atendimento ao disposto no artigo 203 da Constituição Federal.

Art. 32 – Ficam os órgãos do Poder Executivo, seus Fundos, Autarquias e Fundações, autorizados a efetivar convênios e similares, no âmbito da sua admi-nistração, disponibilizando a necessária contrapartida para o alcance dos objetivos estipulados.

Parágrafo Único – A contrapartida de que trata o caput poderá ser reduzida, mediante justificativa do órgão responsável, à execução das respectivas ações, que deverá constar do respectivo processo de concessão da transferência.

SEÇÃO IVDAS DIRETRIZES ESPECÍFICAS DOORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

Art. 33 – O orçamento de investimento, previsto no artigo 165, § 5º, inciso II, da Constituição Federal, será apresentado para cada empresa em que o Muni-cípio de Petrópolis, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

§ 1º – Para efeito de compatibilidade da progra-mação orçamentária a que se refere este artigo, com a Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, serão considerados investimentos as despesas com aquisição do ativo imobilizado, excetuadas as relativas à aquisi-ção de bens para arrendamento mercantil.

§ 2º – O detalhamento das fontes de financiamen-to do investimento de cada entidade referida neste artigo será feito de forma a evidenciar os recursos:

I – gerados pela empresa;

II – oriundos de transferências do Município de Petrópolis, sob outras formas que não as compreen-didas no inciso anterior;

III – oriundos de empréstimos de outras empresas;

IV – oriundos de operações de créditos internas;

V – de outras origens.

§ 3º – A programação dos investimentos à conta de recursos oriundos dos orçamentos – fiscal e da seguridade social – inclusive mediante participação acionária, observará o valor e a destinação constantes do orçamento original.

Art. 34 – Não se aplicam às empresas integrantes do orçamento de investimento as normas gerais da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, no que con-cerne ao regime contábil, execução do orçamento e demonstrativo de resultado.

Parágrafo Único – Excetua-se do disposto neste artigo a aplicação, no que couber, dos artigos 109 e 110, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, para as finalidades a que se destinam.

Art. 35 – A mensagem que encaminhar o projeto de lei orçamentária anual à Câmara Municipal será acom-panhada de demonstrativo sintético, por empresa, do Programa de Dispêndios Globais, informando a origem dos recursos, com o detalhamento mínimo, bem como a previsão da sua respectiva aplicação, por grupo de despesa.

Art. 36 – Na programação de investimentos dos órgãos da administração direta, autarquias, fundos, fundações e sociedades de economia mista, serão observados os seguintes princípios:

I – os investimentos deverão estar contemplados no Plano Plurianual (PPA) 2014/2017;

II – não poderão ser programados novos projetos em detrimento dos investimentos em andamento, sendo assim

considerados aqueles cuja eventual paralisação implique em prejuízo ao erário ou à população diretamente bene-ficiada, excluídos, ainda, da vedação, aqueles de natureza emergencial ou indispensáveis ao bem estar da população;

III – permitam o acesso da população de baixa renda ao conjunto de bens e serviços socialmente prioritários que lhe possibilite a obtenção de um novo padrão de bem estar social;

IV – contribuam, prioritariamente, para a melhoria da educação, saúde, e saneamento básico;

V – impliquem na geração de empregos;

VI – reduzam o desequilíbrio social;

VII – contribuam para a defesa, preservação e recuperação do meio ambiente;

VIII – promovam o desenvolvimento econômico de forma sustentável.

Art. 37 – Na programação de investimentos dos órgãos da administração direta, autarquias, fundos, fundações e sociedades de economia mista, deverão manter atualizada a sua execução orçamentária no siste-ma integrado de gestão administrativa, de forma on-line.

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES PARA DESPESAS

COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

Art. 38 – Os Poderes Executivo e Legislativo terão como limite na elaboração de suas propostas orçamen-tárias, para pessoal e encargos sociais, a despesa com a folha de pagamento calculada de acordo com a situação vigente em abril de 2013, projetada para o exercício de 2014, considerando os eventuais acréscimos legais, inclu-sive o disposto nos parágrafos deste artigo, ou outro limite que vier a ser estabelecido por legislação superveniente.

§ 1º – para fins de atendimento ao disposto no art. 169, § 1º, inciso II, da Constituição, observado o inciso I do mesmo parágrafo, ficam autorizadas as concessões de quaisquer vantagens, aumentos de remuneração, criação de cargos, empregos e funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admis-sões ou contratações de pessoal a qualquer título, até o montante das quantidades e limites orçamentários constantes de anexo discriminativo da Lei Orçamen-tária de 2014, cujos valores serão compatíveis com os limites da Lei Complementar Federal nº 101, de 2000.

§ 2º – os acréscimos a que se refere o caput só poderão ser autorizados por Lei que prevê aumento de despesa, com a discriminação da disponibilidade orçamentária para atendimento do correspondente.

§ 3º – fica autorizada a revisão geral das remunera-ções, subsídios, proventos e pensões dos servidores ativos e inativos dos Poderes Executivo e Legislativo, das autarquias e fundações, cujo percentual será definido em lei específica.

Art. 39 – O relatório bimestral de execução orça-mentária de que trata o art. 165, § 3º, da Constituição conterá, em anexo, a discriminação das despesas com pessoal e encargos sociais, inclusive o quantitativo de pessoal, de modo a evidenciar os valores despendidos com vencimentos e vantagens fixas, despesas variá-veis, encargos com pensionistas e inativos e encargos sociais para as seguintes categorias:

I – pessoal da administração direta;

II – servidores das autarquias;

III – servidores das fundações;

IV – despesas com cargos em comissão.

Art. 40 – O disposto no § 1º do art. 18 da Lei Complementar nº 101, de 2000, aplica-se exclusiva-mente para fins de cálculo do limite da despesa total com pessoal, independentemente da legalidade ou validade dos contratos.

Parágrafo único – Não se considera como substi-tuição de servidores e empregados públicos para efeito do caput deste artigo, os contratos de serviços de terceiros relativos a atividades que, simultaneamente:

I – sejam acessórios, instrumentais ou comple-mentares às atribuições legais do órgão ou entidade, na forma prevista em regulamento;

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II – não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas pelo quadro de pessoal do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário, ou seja, rela-tivas a cargo ou categoria extintos, total ou parcialmente;

III – não caracterizem relação direta de emprego.

CAPÍTULO IVDAS DIRETRIZES PARA A EXECUÇÃO

E LIMITAÇÃO DO ORÇAMENTOE SUAS ALTERAÇÕES

SEÇÃO IDAS DIRETRIZES GERAIS

Art. 41 – A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que venha a ser acrescida à execução orçamentária de 2014, a qualquer tempo, deverá atender ao disposto nos incisos I e II do artigo 16 da Lei Complementar Federal nº 101, de 2000.

Art. 42 – Entende-se como despesas irrelevantes, para fins de atendimento ao que dispõe o § 3º do artigo 16 da Lei Complementar Federal nº 101, de 2000, as despesas cujo valor não ultrapasse os limites fixados nos incisos I e II do artigo 24 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho 1993.

Art. 43 – A execução orçamentária e financeira da despesa do Poder Executivo poderá se dar de forma descentralizada, seguindo o cronograma de desembol-so estipulado através de Decreto a ser publicado pelo Chefe do Poder Executivo, disciplinando a matéria.

Art. 44 – São vedados quaisquer procedimen-tos pelos ordenadores de despesa que viabilizem a execução de despesas sem comprovada e suficiente disponibilidade orçamentária.

Art. 45 – As unidades, através de seus ordena-dores, serão responsáveis pela execução dos créditos orçamentários e adicionais autorizados, processarão o empenho da despesa, observados os limites fixados pelo Decreto que ordena a execução orçamentária e o programa de Cotas Trimestrais de Desembolso.

Art. 46 – A classificação e contabilização dos ingressos de receitas e despesas orçamentárias – empenho, liqui-dação e pagamento, pelos órgãos, entidades e fundos integrantes dos orçamentos, fiscal e da seguridade social, serão registradas na data de suas respectivas ocorrências.

Art. 47 – Os recursos para compor a contrapartida de empréstimos, para o pagamento de sinal, amortização, juros e outros encargos, observados os cronogramas financeiros das respectivas operações, não poderão ter destinação diversa da programada, exceto se comprovado documentadamente erro na fixação desses recursos.

Parágrafo Único – Excetua-se ao disposto neste artigo a destinação mediante a abertura de crédito adi-cional, com prévia autorização legislativa, de recursos para cobertura de despesas com pessoal e encargos sociais.

Art. 48 – Na execução do Orçamento Fiscal e da Segu-ridade Social o Poder Executivo terá que obedecer à diretriz de redução das desigualdades de gênero, raça e etnia.

Art. 49 – Os convênios, contratos de repasse ou termos de parceria, terão seus registros, executados e acompanhados através de sistema integrado de gestão administrativa.

Parágrafo único – Os órgãos e entidades que man-têm sistemas próprios de controle contábil, financeiro, convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêne-res, deverão providenciar a transferência eletrônica de dados para sistema integrado de gestão administrati-va, mantendo-os atualizados mensalmente.

Art. 50 – Além de observar as demais diretrizes estabelecidas nesta Lei, a alocação dos recursos na Lei Orçamentária de 2014 e em créditos adicionais, bem como a respectiva execução, serão feitas de forma a propiciar o controle dos custos das ações e a avaliação dos resultados dos programas de governo.

Art. 51 – Os serviços de consultoria somente serão contratados para execução de atividades que, com-provadamente, não possam ser desempenhadas por servidores ou empregados da Administração Pública

Municipal, no âmbito do respectivo órgão ou entidade, publicando-se no Diário Oficial do Município, além do extrato do contrato, a justificativa e a autorização da contratação, na qual constarão, necessariamente, identificação do responsável pelo acompanhamento do contrato, descrição completa do objeto do contrato, quantitativo de consultores, custo total dos serviços, especificação dos serviços e o prazo de conclusão.

SEÇÃO IIDA LIMITAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

Art. 52 – Caso seja necessária limitação do empe-nho das dotações orçamentárias e da movimentação financeira para atingir a meta de resultado primário, nos termos do art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 2000, será fixado separadamente percentual de limitação para o conjunto de “projetos”, “atividades” e calculada de forma proporcional à participação do Poder em cada um dos citados conjuntos, excluídas as relativas às:

I – despesas que constituem obrigação constitucional ou legal do Município integrantes desta Lei;

II – despesas ressalvadas, conforme o art. 9º, § 2º, da Lei Complementar nº 101, de 2000, integrantes desta Lei;

III – dotações constantes da Lei Orçamentária de 2014 referentes a doações e convênios;

Art. 53 – Excetuadas as despesas com pessoal e encargos sociais, os cronogramas anuais de desembol-so mensal do Poder Legislativo terão como referencial o repasse previsto no art. 168 da Constituição Federal, na forma de duodécimos.

Art. 54 – A autorização para a realização de ser-viço extraordinário, no âmbito do Poder Executivo, é de exclusiva competência do Prefeito.

Art. 55 – Para efeito do disposto no art. 42 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000:

I – considera-se contraída a obrigação no momento da formalização do contrato administrativo ou instru-mento congênere;

II – no caso de despesas relativas à prestação de serviços já existentes e destinados à manutenção da admi-nistração pública, consideram-se como compromissadas apenas as prestações cujo pagamento deva se verificar no exercício financeiro, observado o cronograma pactuado.

CAPÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES RELATIVASÀ DÍVIDA PÚBLICA MUNICIPAL

Art. 56 – Todas as despesas relativas à dívida pú-blica municipal, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

Art. 57 – As despesas com amortização, juros e outros encargos da Dívida Pública, deverão considerar apenas as operações contratadas ou autorizações con-cedidas até a data do encaminhamento do Projeto de Lei do Orçamento Anual à Câmara Municipal.

Art. 58 – As despesas com o pagamento de pre-catórios judiciários correrão à conta de dotações con-signadas com esta finalidade em atividades específicas, nas programações a cargo da Secretaria de Fazenda.

Parágrafo Único – Os recursos alocados na Lei Orçamentária, com a destinação prevista neste arti-go, não poderão ser cancelados para a abertura de créditos adicionais com outra finalidade.

Art. 59 – A Procuradoria Geral encaminhará à Secretaria de Fazenda, até 01 de julho de 2013, a re-lação dos débitos constantes de precatórios judiciários a serem incluídos na proposta orçamentária de 2014, conforme determina o artigo 100, § 1º, da Constitui-ção Federal, discriminada por órgão da administração direta e por grupo de despesas, especificando:

a) número do processo;

b) número do precatório;

c) data da expedição do precatório;

d) nome do beneficiário;

e) valor do precatório a ser pago.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES SOBRE

ALTERAÇÕES TRIBUTÁRIAS

Art. 60 – O Projeto de Lei que conceda, amplie incentivo ou benefício de natureza tributária, somente será aprovado ou editado se atendidas às exigências do art. 14 da Lei Complementar nº 101, de 2000.

§ 1º – Os efeitos orçamentários e financeiros de lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza financeira, creditícia ou patrimonial poderão ser compensados mediante o cancelamento, pelo mesmo período, de despesas em valor equivalente.

§ 2º – Os projetos de lei aprovados no exercício de 2014, que concedam renúncia de receita do município, ou vinculem receitas a despesas, órgãos ou fundos, devem viger por, no máximo, 5 (cinco) anos.

Art. 61 – São considerados incentivos ou benefícios de natureza tributária, para os fins do art. 60 desta Lei, os gastos governamentais indiretos decorrentes do sistema tributário vigente que visem atender objetivos econômicos e sociais, explicitados na norma que de-sonera o tributo, constituindo-se exceção ao sistema tributário de referência e que alcancem, exclusivamente, determinado grupo de contribuintes, produzindo a redução da arrecadação potencial e, consequente-mente, aumentando a disponibilidade econômica do contribuinte, que não configurem renúncia de receita.

Art. 62 – Na estimativa das receitas do projeto de lei orçamentária anual, poderão ser considerados os efeitos de propostas de alterações na legislação tributária e das contribuições que sejam objeto de projeto de lei que esteja em tramitação na Câmara Municipal, bem como modificações da legislação tributária nacional ou estadual.

§ 1º – Se estimada a receita, na forma deste artigo, no projeto de lei orçamentária anual:

I – serão identificadas as proposições de alterações na legislação e especificada a receita adicional esperada, em decorrência de cada uma das propostas e seus dispositivos;

II – será apresentada programação especial de despesas condicionadas à aprovação das respectivas alterações na legislação.

§ 2º – Caso as alterações propostas não sejam apro-vadas, ou o sejam parcialmente, até o envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual para sanção do Prefeito, de forma a não permitir a integralização dos recursos esperados, as dotações à conta dos referidos recursos serão canceladas, mediante decreto, até trinta dias após a sanção à lei orçamentária anual, observados os critérios a seguir relacionados, para aplicação sequencial obrigatória e cancelamento linear, até ser completado o valor necessário para cada fonte de receita:

I – de até cem por cento das dotações relativas aos novos projetos.

II – de até sessenta por cento das dotações rela-tivas aos projetos em andamento;

III – de até vinte e cinco por cento das dotações relativas às ações de manutenção;

IV – dos restantes quarenta por cento das dota-ções relativas aos projetos em andamento;

V – dos restantes setenta e cinco por cento das dotações relativas às ações de manutenção.

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 63 – A execução da Lei Orçamentária de 2014 e dos créditos adicionais obedecerá aos princípios cons-titucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na Administração Pública, não podendo ser utilizada para influir na apreciação de pro-posições legislativas em tramitação na Câmara Municipal.

§ 1º – É vedada a adoção de qualquer procedimento que resulte na execução de despesa sem comprovada e suficiente disponibilidade de dotação orçamentária.

§ 2º – A contabilidade registrará todos os atos e fatos relativos à gestão Orçamentário-financeira, sem prejuízo

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das responsabilidades e demais conseqüências advindas da inobservância do disposto no § 1º deste artigo.

Art. 64 – Os processos que tenham por objeto o exame de obras ou serviços nos quais foram constata-dos indícios de irregularidades graves serão instruídos e apreciados pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE/RJ, com vistas a garantir decisão que indique, de forma expressa, se as irregularidades inicialmente apontadas foram confirmadas e se o empreendimento questionado deu prejuízo ao erário, de forma que a Administração Municipal, possa adotar através do Controle Interno, as medidas cabíveis, com vistas ao saneamento das irregularidades.

Parágrafo único – Após a apresentação das medidas corretivas pelo Controle Interno, este encaminhará ao Tri-bunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, quando for o caso, para a sua apreciação e eventual pronunciamento.

Art. 65 – O recebimento de recursos relativos às receitas realizadas pela administração indireta, fundos, autarquias, fundações e demais entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social deverá ser informado a Secretaria de Fazenda, obrigatoria-mente, até 7 (sete) dias após o recebimento.

§1º – A Secretaria de Fazenda instituirá guia com código de barras para recolhimento das receitas próprias.

§ 2º – A Secretaria de Fazenda poderá autorizar a classificação diretamente nos respectivos órgãos e entidades, nos seguintes casos:

I – produto da arrecadação das receitas que tenham origem no esforço próprio de órgãos e en-tidades da Administração Pública, nas atividades de fornecimento de bens ou serviços facultativos e na exploração econômica do patrimônio próprio;

II – produto da aplicação financeira das receitas mencionadas no inciso I deste parágrafo.

Art. 66 – A movimentação financeira dos órgãos da administração direta, autarquias, fundos, fundações e sociedades de economia mista, serão feitas prefe-rencialmente por intermédio de instituições e agências financeiras que atuam como mandatários da União na execução e fiscalização dos seus respectivos acordos, convênios, ajustes ou instrumento congênere.

Art. 67 – As entidades beneficiadas com recursos públicos a qualquer título submeter-se-ão à fiscaliza-ção do Poder Executivo, com a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos para os quais receberam os recursos.

§ 1º – O Poder Executivo adotará providências com vistas ao registro e divulgação, inclusive por meio eletrônico, das informações relativas às prestações de contas de convênios ou instrumentos congêneres.

§ 2º – No caso de contratação de terceiros pelo convenente ou beneficiário, as informações previstas no parágrafo anterior conterão, no mínimo, o nome e CPF ou CNPJ do fornecedor e valores pagos.

Art. 68 – A prestação de contas anual do Prefeito incluirá relatório de execução na forma e com o de-talhamento apresentado pela lei orçamentária anual.

Parágrafo Único – Da prestação de contas anual constará necessariamente informação quantitativa sobre o cumprimento das metas físicas previstas na Lei Orçamentária Anual.

Art. 69 – O Poder Executivo deverá elaborar e publi-car cronograma anual de cotas bimestrais de desembolso financeiro, relativo à programação da despesa à conta de recursos do Tesouro, por órgão, agrupando-se fontes vinculadas e não-vinculadas a projetos e atividades.

Parágrafo Único – O cronograma de que trata este artigo e suas alterações, deverá explicitar os valores autorizados na lei orçamentária, e em seus créditos, e os valores liberados para movimentação e empenho para cada uma das categorias.

Art. 70 – Os projetos de lei de créditos adicionais terão como prazo para encaminhamento à Câmara Municipal a data, improrrogável, de 15 de dezembro de 2014, ressalva-do o disposto no artigo 167, § 3º, da Constituição Federal.

Art. 71 – O detalhamento da despesa, bem como a abertura de créditos adicionais relativos ao Poder Legislativo, respeitado o total de cada categoria de programação e dos respectivos valores fixados em cada nível de classificação indicado na Lei Orçamentária Anual, será autorizado, no seu âmbito, mediante ato do Presidente da Mesa.

Parágrafo Único – O Poder Executivo processará as alterações orçamentárias, através do órgão central de controle do orçamento, acompanhando as publicações dos referidos atos do Legislativo.

Art. 72 – Para fins de realização da audiência pública prevista no art. 9º, § 4º, da Lei Complementar nº 101, de 2000, o Poder Executivo encaminhará a Câmara Municipal, até 3 (três) dias antes da audiência ou até o último dia dos meses de maio, setembro e fevereiro, o que ocorrer primeiro, relatórios de avalia-ção do cumprimento da meta de superávit primário, com as justificativas de eventuais desvios e indicação das medidas corretivas adotadas.

Parágrafo Único – A Comissão Mista de que trata o art. 166, §1º, da Constituição, poderá, por solicitação do Poder Executivo ou por iniciativa própria, adiar as datas de realização da audiência mencionada no art. 72 desta Lei.

Art. 73 – O projeto de Lei Orçamentária Anual para 2014 será encaminhado à Câmara Municipal, até 31 de Agosto de 2013, devendo o Legislativo discuti-lo, votá-lo e devolvê-lo para sanção até o final da sessão legislativa do presente exercício.

§ 1º – Se o projeto de Lei Orçamentária Anual não for votado até o término da sessão legislativa, a Câmara Municipal será de imediato convocada, extraordinaria-mente, e permanecerá em sessão até que seja votado.

§ 2º – Caso o projeto a que se refere o caput do artigo não seja votado até 31 de dezembro de 2013, a programação da Lei orçamentária anual proposta poderá ser executada a partir de 02 de janeiro de 2014, até o limite de 1/12 (um doze avos) do total de cada dotação em cada mês, até que o projeto seja votado pela Câmara.

Art. 74 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimen-to da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e inteiramente como nela se contém.

Gabinete do Prefeito do Município de Petrópolis, em 02 de agosto de 2013.

RUBENS BOMTEMPOPrefeito

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANEXO DE RISCOS FISCAIS

Em cumprimento ao art. 4º, § 3º, da Lei Complemen-tar nº 101, de 04/05/2000, o presente Anexo conceitua, classifica e avalia os riscos fiscais e passivos contingentes e procura identificar e contextualizar condicionantes que possam afetar as contas públicas. Nos termos do § 1º do art. 1º da LRF, a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, atendo o pres-suposto em prevenir riscos e corrigir desvios que possam afetar o equilíbrio das contas públicas, razão pela qual o planejamento é essencial à gestão fiscal responsável.

No processo de planejamento orçamentário, do qual a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – é parte integrante, o ente deverá avaliar os passivos contingen-tes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, com o objetivo de dar maior transparência às metas de resultado estabelecidas, informando as providências a serem tomadas caso tais riscos se concretizem. Riscos Fiscais podem ser conceituados como a possibilidade da ocorrência de eventos que venham a impactar negativa-mente as contas públicas, eventos estes resultantes da realização das ações previstas no programa de trabalho para o exercício ou decorrentes das metas de resultados, correspondendo, assim, aos riscos provenientes das obrigações financeiras do governo.

O Anexo de Riscos Fiscais, como parte da gestão de riscos fiscais no setor público, é o documento que identifica e estima os riscos fiscais, além de informar sobre as opções estrategicamente escolhidas para enfrentar os riscos.

A consideração dos possíveis riscos fiscais a impac-tar o município foram identificados junto ao esforço das equipes técnicas da Prefeitura Municipal de Petrópolis, estimando os resultados decorrentes de impactos climáticos, danos que venham a impactar a estrutura física da Administração Pública, e as possíveis mudan-ças de regulamentação e legislação que possam gerar obrigações passivas contra a Administração Municipal.

Foram considerados mediante a variações do cenário econômico, uma possível frustração da ca-pacidade de arrecadação do Município e também discrepâncias nas projeções de arrecadação e execução da despesa municipal, conforme detalhado no quadro de Demonstrativo dos Riscos Fiscais e Providências.

Desse modo foram estimados R$ 67.835.000,00 (Sessenta e sete milhões, oitocentos e trinta e cinco mil Reais) como os possíveis riscos fiscais, e que deverão ser acompanhados por cada unidade gestora muni-cipal, avaliando de forma constante que sob o ponto de vista fiscal a magnitude das possíveis obrigações.

METODOLOGIA DE CÁLCULO

O valores constantes foram calculados com base no índice de inflação do IPCA, acumulado dos últimos 12 meses, refletindo às projeções das metas anuais a situação econômica atual, conforme cenário macroeconômico apresentado, nos dois anos seguintes, conforme determina § 1° do art. 4° da Lei de Responsabilidades Fiscal.

A metodologia utilizada para a projeção das Metais Fiscais Anuais seguiram a progressão histórica da arre-cadação municipal, a evolução da Dívida Pública e do Patrimônio Público, assim como, as oscilações econômicas ocorridas e previstas para os anos em projeção, e ainda, aderindo às diretrizes administrativas e o planejamento tributário para os anos propostos.

VARIÁVEIS 2013 2014 2015 2016

PIB real (crescimento % anual) 4,00% 4,00% 4,00% 4,00%

Inflação média (% anual) pelo

IPCA 5,50% 5,20% 5,00% 4,80%

Inflação média (% anual) pelo

IGP-DI 5,30% 5,00% 4,50% 4,50%

Câmbio (R$ / US$ - Final do

ano) R$ 2,00/US$ 1,00 R$ 2,00/US$ 1,00 R$ 2,00/US$ 1,00 R$ 2,00/US$ 1,00

Fonte: Boletim Focus BACEN 21/09/2012

PIB NACIONAL (PROJETADO) 2012* 2013 2014 2015 2016

* 2012 Realizado 4.402.537.000 4.578.638.480 4.761.784.019 4.952.255.380 5.150.345.595

Fonte: IBGE

EXERCÍCIO 2013 2014 2015 2016

Projeção de Estimativa de

Crescimento 4,83% 4,67% 4,46% 4,41%

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PETRÓPOLIS ANO XXIII Nº 42783 / 8 / 2 0 1 3 S Á B A D O6 P O D E R E X E C U T I V O

D I Á R I O O F I C I A LReproduçãointernet

R$ 1,00 Correntes

RECEITAS 2010 2011 2012

MÉDIA DOS

EXERCÍCIOS

ANTERIORES

% DE EVOLUÇÃO

EM RELAÇÃO A

MÉDIA

2014 2015 2016

PREVISTA PROJETADO

Receita Total 543.030.136,84 654.849.695,93 715.093.728,43 637.657.853,73 12,1% 713.939.000,00 830.103.553,72 795.883.240,72 831.401.996,92 868.051.554,33

Receita Correntes 179.430.504,49 208.082.460,26 238.258.597,18 208.590.520,64 14,2% 248.762.000,00 260.789.221,51 260.380.823,95 272.001.125,19 283.991.378,87

Receita Tributária 111.095.658,99 130.050.932,55 145.258.293,71 128.801.628,42 12,8% 154.673.000,00 162.151.177,66 161.897.247,90 169.122.414,34 176.577.606,48

Receita de Contribuições 59.864.487,78 63.432.120,08 82.082.790,31 68.459.799,39 19,9% 86.088.000,00 90.250.209,04 90.108.876,65 94.130.264,53 98.279.680,27

Receita Patrimonial 7.986.675,65 14.225.009,44 10.384.698,06 10.865.461,05 -4,4% 7.550.000,00 7.915.029,72 7.902.634,73 8.255.314,30 8.619.222,03

Receita de Serviços 483.682,07 374.398,19 532.815,10 463.631,79 14,9% 451.000,00 472.805,09 472.064,67 493.132,02 514.870,08

Transferências Correntes 379.595.189,27 458.303.583,89 462.386.891,52 433.428.554,89 6,7% 480.257.000,00 503.476.612,80 502.688.165,27 525.122.182,56 548.270.425,71

Outras Receita Correntes 17.516.307,51 27.265.383,00 53.489.619,83 32.757.103,45 63,3% 31.350.000,00 32.865.719,42 32.814.251,50 34.278.689,17 35.789.749,75

Receitas de capital 7.200,00 499.560,00 2.793.815,16 1.100.191,72 153,9% 0,00 32.972.000,00 0,00 0,00 0,00

Deduções da Receita 33.519.064,43 39.301.291,22 41.835.195,26 38.218.516,97 9,5% 46.430.000,00 48.674.811,89 48.598.586,83 50.767.449,38 53.005.361,43

DESPESAS 2010 2011 2012

MÉDIA DOS

EXERCÍCIOS

ANTERIORES

% DE EVOLUÇÃO

EM RELAÇÃO A

MÉDIA

2014 2015 2016

PREVISTA PROJETADO

Despesa Total 522.692.837,39 619.063.544,36 747.798.793,09 629.851.724,95 18,7% 713.939.000,00 748.456.741,84 780.332.104,34 815.156.842,88 851.090.287,38

Despesa Correntes 499.588.694,87 589.370.466,55 707.491.573,44 598.816.911,62 18,1% 653.027.895,00 684.600.688,04 716.576.049,52 748.555.476,52 781.553.024,06

Pessoal e Encargos 205.537.048,35 237.996.112,59 310.243.498,12 251.258.886,35 23,5% 327.287.594,00 343.111.395,02 359.136.957,18 375.164.556,92 391.702.423,11

Juros e Encargos da Dívida 471.574,41 160.573,14 5.931,80 212.693,12 -97,2% 862.614,00 904.319,93 946.557,62 988.800,69 1.032.388,64

Outras Despesas Correntes 293.580.072,11 351.213.780,82 397.242.143,52 347.345.332,15 14,4% 324.877.687,00 340.584.973,10 356.492.534,71 372.402.118,91 388.818.212,31

Despesa de Capital 23.104.142,52 29.693.077,81 40.307.219,65 31.034.813,33 29,9% 58.911.105,00 61.759.357,18 61.662.641,64 64.414.528,13 67.254.025,69

Investimentos 12.120.191,76 22.079.886,90 37.718.779,00 23.972.952,55 57,3% 54.819.513,00 57.469.943,64 57.379.945,34 59.940.703,24 62.582.987,30

Inversões Financeiras 7.210.490,00 3.467.726,43 0,00 3.559.405,48 -100,0% 90.000,00 94.351,35 94.203,59 98.407,72 102.745,69

Amortizações da Dívida 3.773.460,76 4.145.464,48 2.588.440,65 3.502.455,30 -26,1% 4.001.592,00 4.195.062,20 4.188.492,70 4.375.417,17 4.568.292,70

Reserva de Contigência 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0% 2.000.000,00 0,00 2.093.413,17 2.186.838,22 2.283.237,62

Fonte: Relatórios do Sistema de Gestão Integrada - SIGA-FÁCIL

VARIÁVEIS 2013 2014 2015 2016

PIB real (crescimento % anual) 4,00% 4,00% 4,00% 4,00%

Inflação média (% anual) pelo IPCA 5,50% 5,20% 5,00% 4,80%

Inflação média (% anual) pelo IGP-DI 5,30% 5,00% 4,50% 4,50%

Câmbio (R$ / US$ - Final do ano) 2,00$ 2,00$ 2,00$ 2,00$

Fonte: Boletim Focus BACEN 21/09/2012

PIB NACIONAL (PROJETADO) 2012* 2013 2014 2015 2016

* 2012 Realizado 4.402.537.000 4.578.638.480 4.761.784.019 4.952.255.380 5.150.345.595

Fonte: IBGE

EXERCÍCIO 2013 2014 2015 2016

Projeção de Estimativa de Crescimento 4,83% 4,67% 4,46% 4,41%

MEMÓRIA DE CÁLCULO E PROJEÇÃO DE RECEITA E DESPESA

ARRECADADA ÍNDICES DE VARIAÇÃO

REALIZADA (EMPENHADA) ÍNDICES DE VARIAÇÃO PROJETADA

2013

2013

PROJETADA

R$1,00 CorrentesRECEITA 2013 2014 2015 2016

Receita Correntes 713.939.000,00 795.883.240,72 831.401.996,92 868.051.554,33

(-) Aplicações Financeiras 7.550.000,00 7.902.634,73 8.255.314,30 8.619.222,03

(-) Cancelamento de Restos a Pagar 0,00 0,00 0,00 0,00

Receitas Primárias Correntes (A) 706.389.000,00 787.980.605,99 823.146.682,62 859.432.332,30

+ Receita de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Operações de Crédito 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Alienações de Bens 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Amortização de Empréstimos 0,00 0,00 0,00 0,00

Receitas Primárias de Capital (B) 0,00 0,00 0,00 0,00

I - Receitas Primárias (A) + (B) 706.389.000,00 787.980.605,99 823.146.682,62 859.432.332,30

DESPESA 2013 2014 2015 2016

Despesa Correntes 653.027.895,00 716.576.049,52 748.555.476,52 781.553.024,06

(-) Juros e Encargos da Dívida 862.614,00 946.557,62 988.800,69 1.032.388,64

Despesas Primárias Correntes (C) 652.165.281,00 715.629.491,90 747.566.675,83 780.520.635,42

Despesa de Capital 58.911.105,00 61.759.357,18 61.662.641,64 64.414.528,13

(-) Amortizações da Dívida 4.001.592,00 4.195.062,20 4.188.492,70 4.375.417,17

Despesas Primárias Capital (D) 54.909.513,00 57.564.294,98 57.474.148,94 60.039.110,96

Reserva de Contigência (E) 2.000.000,00 2.093.413,17 2.186.838,22 2.283.237,62

II - DESPESAS PRIMÁRIAS (C)+(D)+(E) 709.074.794,00 775.287.200,05 807.227.662,99 842.842.984,00

2013 2014 2015 2016

-2.685.794,00 12.693.405,93 15.919.019,62 16.589.348,30

Metodologia de Cálculo das Projeções do Resultado Primário

III - RESULTADO PRIMÁRIO (I - II)

R$ Mil CorrentesExercício 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

DÍVIDA CONSOLIDADA (I) 39.047 46.937 36.439 38.757 40.631 42.529 44.427 46.385

DEDUÇÕES (II) 39.216 78.327 126.244 61.686 64.669 67.689 70.710 73.827

DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA (I - II = III) -169 -31.389 -89.805 -22.929 -24.038 -25.160 -26.283 -27.442

RECEITA DE PRIVATIZAÇÕES (IV) 0 0 0 0 0 0 0 0

PASSIVOS RECONHECIDOS (V) 7.247 9.349 6.631 9.573 10.036 10.505 10.973 11.457

DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA (III + IV - V) -7.416 -40.739 -96.436 -32.502 -34.073 -35.665 -37.257 -38.899

Resultado Nominal -27.693 -33.322 -55.697 63.933 -1.571 -1.591 -1.592 -1.642

EXERCÍCIO 2013 2014 2015 2016

Projeção de Estimativa de Crescimento 4,83% 4,67% 4,46% 4,41%

METODOLOGIA DE CÁLCULO DO RESULTADO NOMINAL

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7P O D E R E X E C U T I V O

D I Á R I O O F I C I A LPETRÓPOLIS ANO XXIII Nº 42783 / 8 / 2 0 1 3 S Á B A D O Reprodução internet

R$ em Milhares

DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO VALOR

Abertura de créditos suplementares com recursos da

reserva de contingência.2.100

Abertura de créditos suplementares, reduzindo a

capacidade de incremento do custeio.1.462

SUBTOTAL 26.572 SUBTOTAL 26.572

DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO VALOR

Frustação de Arrecadação 14.254 Redução da capacidade de investimento. 15.063

Ações Judiciais Contra a Administração Pública 18.281

Restituição de Tributos a Maior 809

Discrepância de Projeções 7.919

Outros Riscos Fiscais 0

SUBTOTAL 41.263 SUBTOTAL 41.263

TOTAL 67.835 TOTAL 67.835

Fonte: Prefeitura Municipal de Petrópolis

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE RISCOS FISCAIS

DEMONSTRATIVO DOS RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS

2014

7.919Suspensão da emissão de empenhos.

Abertura de créditos suplementares, reduzindo a

capacidade de incremento do custeio.18.281

PASSIVOS CONTINGENTES PROVIDÊNCIAS

DEMAIS RISCOS FISCAIS PASSIVOS PROVIDÊNCIAS

Danos Materiais e Estruturais contra a Administração

Pública23.010

Abertura de créditos suplementares, reduzindo a

capacidade de incremento do custeio.23.010

Calamidades decorrentes de variações climáticas 3.562

AMF - Demonstrativo I (LRF, Art. 4º, § 1º)

Valor Corrente

(A)Valor Constante

% PIB

(A/PIB) × 100

Valor Corrente

(B)Valor Constante

% PIB

(B/PIB) × 100

Valor Corrente

(C)Valor Constante

% PIB

(C/PIB) × 100

Receita Total 791.883,00 715.341,46 1,663% 826.401,00 714.261,88 1,669% 859.051,00 712.905,39 1,668%

Receitas Primárias (I) 787.980,00 711.815,72 1,655% 819.146,00 707.991,36 1,654% 852.432,00 707.412,45 1,655%

Despesa Total 787.332,00 711.230,35 1,653% 810.156,00 700.221,26 1,636% 847.090,00 702.979,25 1,645%

Despesas Primárias (II) 775.287,00 700.349,59 1,628% 801.227,00 692.503,89 1,618% 839.942,00 697.047,30 1,631%

Resultado Primário (III) = (I - II) 12.693,00 11.466,12 0,027% 17.919,00 15.487,47 0,036% 12.490,00 10.365,15 0,024%

Resultado Nominal 1.897,74 1.714,31 0,004% 1.897,98 1.640,43 0,004% 1.958,41 1.625,24 0,004%

Divida Pública Consolidada 42.528,87 38.418,13 0,089% 44.426,85 38.398,32 0,090% 46.385,26 38.493,99 0,090%

Dívida Consolidada Líquida -25.160,40 -22.728,46 -0,053% -26.283,26 -22.716,73 -0,053% -27.441,87 -22.773,34 -0,053%

Fonte: RREO 4º Bimestre de 2012

Variáveis 2013 2014 2015 2016

PIB real (crescimento % anual) 4,00% 4,00% 4,00% 4,00%

Inflação média (% anual) pelo IPCA 5,50% 5,20% 5,00% 4,80%

Inflação média (% anual) pelo IGP-DI 5,30% 5,00% 4,50% 4,50%

Câmbio (R$ / US$ - Final do ano) 2,00$ 2,00$ 2,00$ 2,00$

Fonte: Boletim Focus BACEN 21/09/2012

PIB NACIONAL (PROJETADO) 2012* 2013 2014 2015 2016

* 2012 Realizado 4.402.537.000 4.578.638.480 4.761.784.019 4.952.255.380 5.150.345.595

Fonte: IBGE

2014 2015 2016

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

METAS ANUAIS

2014

ESPECIFICAÇÃO

Valor

(C)=(B-A)%

Receita Total 573.810 0,000130% 747.798 0,000170% 173.988 76,7333

Receitas Primárias (I) 569.058 0,000129% 702.382 0,000160% 133.324 81,0183

Despesa Total 573.810 0,000130% 799.959 0,000182% 226.149 71,7299

Despesas Primárias (II) 566.893 0,000129% 754.704 0,000171% 187.811 75,1146

Resultado Primário (III) = (I - II) 2.164 0,000000% -52.322 -0,000012% -54.486 -4,1359

Resultado Nominal 2.894 0,000001% -52.161 -0,000012% -55.055 -5,5482

Divida Pública Consolidada 51.797 0,000012% 38.757 0,000009% -13.040 133,6455

Dívida Consolidada Líquida 17.499 0,000004% 5.723 0,000001% -11.776 305,7662

Fontes: Lei de Diretrizes Orçamentárias - 2012 (Lei 6.873 de 05 de agosto de 2011) e RREO - 6 bimestre 2012

PIB nacional R$ 1,00

2012 4.402.537.000

Fonte: IBGE

Variação

AMF - Demonstrativo II (LRF, Art. 4º, § 2º, inciso I)

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO ANO ANTERIOR

2014

ESPECIFICAÇÃO

Metas Previstas em

2012

(A)

% PIB

Metas Realizadas em

2012

(B)

% PIB

R$ em Milhares

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PETRÓPOLIS ANO XXIII Nº 42783 / 8 / 2 0 1 3 S Á B A D O8 P O D E R E X E C U T I V O

D I Á R I O O F I C I A LReproduçãointernet

AMF - Demonstrativo III (LRF, Art. 4º, § 2º, inciso I)

2011 2012 % 2013 % 2014 % 2015 % 2016 %

Receita Total 654.668 747.798 14,23% 713.939 -4,53% 791.883 10,92% 826.401 4,36% 859.051 3,95%

Receitas Primárias (I) 647.043 702.382 8,55% 706.568 0,60% 787.980 11,52% 819.146 3,96% 852.432 4,06%

Despesa Total 566.923 799.959 41,11% 713.939 -10,75% 787.332 10,28% 810.156 2,90% 847.090 4,56%

Despesas Primárias (II) 491.139 754.704 53,66% 709.075 -6,05% 775.287 9,34% 801.227 3,35% 839.942 4,83%

Resultado Primário (III) = (I - II) 4.836 -52.322 -1181,93% -2.507 -95,21% 12.693 -606,30% 17.919 41,17% 12.490 -30,30%

Resultado Nominal -35.119 -52.161 48,53% 1.874 -103,59% 1.898 1,26% 1.898 0,01% 1.958 3,18%

Divida Pública Consolidada 19.973 38.757 94,05% 40.631 4,84% 42.529 4,67% 44.427 4,46% 46.385 4,41%

Dívida Consolidada Líquida -96.834 5.610 -105,79% -24.038 -528,48% -25.160 4,67% -26.283 4,46% -27.442 4,41%

2011 2012 % 2013 % 2014 % 2015 % 2016 %

Receita Total 735.454 791.469 7,62% 713.939 -9,80% 715.341,46 0,20% 714.261,88 -0,15% 712.905,39 -0,19%

Receitas Primárias (I) 726.888 743.401 2,27% 706.568 -4,95% 711.815,72 0,74% 707.991,36 -0,54% 707.412,45 -0,08%

Despesa Total 636.881 846.677 32,94% 713.939 -15,68% 711.230,35 -0,38% 700.221,26 -1,55% 702.979,25 0,39%

Despesas Primárias (II) 551.746 798.779 44,77% 709.075 -11,23% 700.349,59 -1,23% 692.503,89 -1,12% 697.047,30 0,66%

Resultado Primário (III) = (I - II) 175.143 -55.378 -131,62% -2.507 -95,47% 11.466,12 -557,36% 15.487,47 35,07% 10.365,15 -33,07%

Resultado Nominal -39.453 -55.207 39,93% 1.874 -103,39% 1.714,31 -8,53% 1.640,43 -4,31% 1.625,24 -0,93%

Divida Pública Consolidada 22.438 41.020 82,82% 40.631 -0,95% 38.418,13 -5,45% 38.398,32 -0,05% 38.493,99 0,25%

Dívida Consolidada Líquida -108.783 5.938 -105,46% -24.038 -504,84% -22.728,46 -5,45% -22.716,73 -0,05% -22.773,34 0,25%

Fonte: RREO 4º bimestre e SEF/DECON

IPCA

2011 Valor corrente × 1,1234 6,50%

2012 Valor corrente × 1,0584 5,84%

2013 Valor corrente × 1 5,50%

2014 Valor corrente ÷ 1,1070 5,20%

2015 Valor corrente ÷ 1,1570 5,00%

2016 Valor corrente ÷ 1,2050 4,80%

ESPECIFICAÇÃO

ESPECIFICAÇÃO

VALORES A PREÇOS CORRENTES

VALORES A PREÇOS CONSTANTES

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NOS TRÊS EXERCICIOS ANTERIORES

2014

AMF - Demonstrativo IV (LRF, Art. 4º, § 2º, inciso III)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 % 2011 % 2010 %

Patrimônio/Capital 7.467.915 7,18% 7.467.915 3441% 7.467.915 -4,13%

Reservas 1.588.242 1,53% 1.636.579 754% 1.641.437 -0,91%

Resultado Acumulado 94.986.979 91,30% -8.887.478 -4095% -189.958.049 105,04%

TOTAL 104043135,6 100% 217.016 100% -180.848.697 100%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 % 2011 % 2010 %

Patrimônio/Capital 9.306.342 -1,22% 100.008.391 -13,86% 7.186.676 -0,83%

Reservas 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

Resultado Acumulado -774.456.012 101,22% -821.781.797 113,86% -877.790.188 100,83%

TOTAL -765149670,2 100,00% 721.773.406- 100,00% -870.603.511 100,00%

Fonte: Departamento de Contabilidade - Secretaria de Fazenda do Município de Petrópolis extraido dos balanços contábeis

REGIME PREVIDENCIÁRIO

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LIQUIDO

2014

R$ Milhares

AMF - Demonstrativo V (LRF, Art. 4º, § 2º, inciso III) R$ em Milhares

RECEITAS REALIZADAS2012

(A)

2011

(B)

2010

(C)

RECEITA DE CAPITAL - ALIENAÇÃO DE ATIVOS (X) 38,20 0,00 7,20

Alienação de Bens Móveis 38,20 0,00 7,20

Alienação de Bens Imóveis 0,00 0,00 0,00

DESPESAS EXECUTADAS2012

(D)

2011

(E)

2010

(F)

APLICAÇÃO DOS RECURSOS DA ALIENAÇÃO DE ATIVOS (Y) 0,00 0,00 0,00

DESPESAS DE CAPITAL 0,00 0,00 0,00

Investimentos 0,00 0,00 0,00

Inversões Financeiras 0,00 0,00 0,00

Amortização da Dívida 0,00 0,00 0,00

DESPESAS CORRENTES DOS REGIMES DE PREVIDÊNCIA 0,00 0,00 0,00

Regime Geral de Previdência Social 0,00 0,00 0,00

Regimes próprios dos Servidores Públicos 0,00 0,00 0,00

SALDO FINANCEIRO2012

(G) = [(XA-YD)+HZ]

2011

(H) = [(XB-YE)+ZI]

2010

(I)

VALOR (Z) 63,2 25 25

Fonte: Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos - LRF 6º Bimestre de 2012

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS OBTIDOS COM A ALIENAÇÃO DE ATIVOS

2014

Page 9: PREFEITURA DE PETRÓPOLIS - ceaam.netceaam.net/ptp/legislacao/leis/imgs/2013_L7081.pdf · LEONARDO CIUFFO FAVER Secretário de Agricultura, Abastecimento e Produção ALMIR SCHMIDT

9P

OD

ER

E

XE

CU

TI

VO

DIÁ

RIO

O

FIC

IAL

PETRÓPO

LIS AN

O XXIII N

º 42783

/8/2

01

3

S

ÁB

AD

OReprodução

intern

et

AMF - Demonstrativo VI (LRF, Art. 4º, § 2º, inciso IV, alínea "a") R$ em Milhares

RECEITAS 2010 2011 2012

RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS - RPPS (EXCETO INTRA-ORÇAMENTÁRIAS) (A) 17.789 19.875 26.904

RECEITAS CORRENTES 17.789 19.875 26.904

Receitas de Contribuições dos Segurados 14.991 16.141 21.836

Pessoal Civil 14.991 16.141 21.836

Pessoal Militar 0 0 0

Outras Receitas de Contribuições 0 28 132

Receita Patrimonial 563 1.103 1.977

Receita de Serviços 8 8 10

Outras Receitas Correntes 2.226 2.595 2.948

RECEITAS DE CAPITAL 0 0 0

Alienação de Bens, Direitos e Ativos 0 0 0

Amortização de Emprestimos 0 0 0

Outras Receitas de Capital 0 0 0

(-) DEDUÇÃO DA RECEITA 0 0 0

RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS - RPPS (INTRA-ORÇAMENTÁRIAS) (B) 34.534 33.843 45.416

RECEITAS CORRENTES 34.534 33.843 45.416

Receitas de Contribuições 34.534 33.843 45.416

Patronal 32.254 31.054 42.335

Pessoal Civil 32.254 31.054 42.335

Pessoal Militar 0 0 0

Para Cobertura de Déficit Atuarial 0 0 0

Em Regime de Débitos e Parcelamentos 2.280 2.789 3.081

Receita Patrimonial 0 0 0

Receita de Serviços 0 0 0

Outras Receitas Correntes 0 0 0

RECEITAS DE CAPITAL 0 0 0

(-) DEDUÇÕES DA RECEITA 0 0 0

TOTAL DAS RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS (C) = (A+B) 52.323 53.718 72.320

DESPESAS 2010 2011 2012

DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS - RPPS (EXCETO INTRA-ORÇAMENTÁRIAS) (D) 45.524 52.943 72.903

ADMINISTRAÇÃO 2.825 3.215 7.728

Despesas Correntes 2.770 3.172 7.683

Despesas de Capital 55 43 46

PREVIDÊNCIA 42.699 49.728 65.174

Pessoal Civil 42.699 49.728 65.174

Pessoal Militar 0 0 0

Outras Despesas Previdenciárias 0 0 0

Compensação Previdenciária do RPPS para o RGPS 0 0 0

Demais Despesas Previdenciárias 0 0 0

DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS - RPPS (INTRA-ORÇAMENTÁRIAS) (E) 3.660 204 297

ADMINISTRAÇÃO 3.660 204 297

Despesas Correntes 3.660 204 297

Despesas de Capital 0 0 0

TOTAL DAS DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS (F) = (D+E) 49.184 53.148 73.199

RESULTADO PREVIDENCIÁRIO (G) = (C-F) 3.139 570 -880

APORTE DE RECURSOS PARA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR 2010 2011 2012

TOTAL DOS APORTES PARA O RPPS 0 0 0

Plano Financeiro 0 0 0

Recursos Para Cobertura de Insuficiências Financeiras 0 0 0

Recursos Para Formação de Reserva 0 0 0

Outros Aportes Para o RPPS 0 0 0

Plano Previdenciário 0 0 0

Recursos Para Cobertura de Déficit Financeiro 0 0 0

Recursos Para Cobertura de Déficit Atuarial 0 0 0

Outros Aportes Para o RPPS 0 0 0

RESERVA ORÇAMENTÁRIA DO RPPS 2010 2011 2012

BENS E DIREITOS DO RPPS 23.778 9.452 28.765

Fonte: RREO - 6º bimestre de 2011 e RREO - 6º bimestre de 2012

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

RECEITA E DESPESAS PREVIDÊNCIARIAS DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

2014

AMF - Demonstrativo VI (LRF, Art. 4º, § 2º, inciso IV, alínea "a") R$ 1,00

EXERCÍCIORECEITAS PREVIDENCIÁRIAS

(A)

DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS

(B)

RESULTADO

PREVIDENCIÁRIO

(C) = (A-B)

SALDO FINANCEIRO DO

EXERCÍCIO

(D) = (D EXERCÍCIO

ANTERIOR) + (C)

2013 87.792.914,11 83.849.719,69 3.943.194,42 27.250.757,99

2014 82.066.409,15 91.566.916,50 -9.500.507,35 17.750.250,64

2015 79.127.868,39 93.999.295,61 -14.871.427,22 2.878.823,42

2016 75.941.253,76 96.486.074,94 -20.544.821,18 -17.665.997,76

2017 73.237.448,92 99.127.184,75 -25.889.735,83 -43.555.733,59

2018 70.184.877,56 102.285.502,41 -32.100.624,85 -75.656.358,44

2019 66.938.269,69 105.572.902,26 -38.634.632,57 -114.290.991,01

2020 63.600.492,04 108.945.234,70 -45.344.742,66 -159.635.733,67

2021 60.301.743,31 112.118.342,30 -51.816.598,99 -211.452.332,66

2022 56.841.649,18 115.341.860,50 -58.500.211,32 -269.952.543,98

2023 53.190.414,89 118.507.507,81 -65.317.092,92 -335.269.636,90

2024 49.779.896,64 120.995.960,50 -71.216.063,86 -406.485.700,76

2025 46.485.313,71 123.243.735,42 -76.758.421,71 -483.244.122,47

2026 43.305.203,96 125.233.594,55 -81.928.390,59 -565.172.513,06

2027 40.077.202,20 127.045.158,94 -86.967.956,74 -652.140.469,80

2028 36.579.856,33 128.962.289,66 -92.382.433,33 -744.522.903,13

2029 33.101.607,77 130.638.302,20 -97.536.694,43 -842.059.597,56

2030 29.814.214,01 131.973.607,98 -102.159.393,97 -944.218.991,53

2031 26.745.521,87 132.848.906,62 -106.103.384,75 -1.050.322.376,28

2032 23.771.670,96 133.372.611,40 -109.600.940,44 -1.159.923.316,72

2033 20.719.494,02 133.930.794,83 -113.211.300,81 -1.273.134.617,53

2034 17.985.847,25 133.864.981,22 -115.879.133,97 -1.389.013.751,50

2035 15.743.322,24 133.046.250,90 -117.302.928,66 -1.506.316.680,16

2036 14.019.371,42 131.526.643,16 -117.507.271,74 -1.623.823.951,90

2037 12.366.173,42 129.594.276,72 -117.228.103,30 -1.741.052.055,20

2038 10.496.529,92 127.663.852,24 -117.167.322,32 -1.858.219.377,52

2039 8.869.552,15 125.346.198,39 -116.476.646,24 -1.974.696.023,76

2040 7.597.033,49 122.504.453,53 -114.907.420,04 -2.089.603.443,80

2041 6.500.427,61 119.307.508,33 -112.807.080,72 -2.202.410.524,52

2042 4.997.376,06 116.168.879,84 -111.171.503,78 -2.313.582.028,30

2043 3.497.472,88 112.989.028,97 -109.491.556,09 -2.423.073.584,39

2044 2.610.715,70 109.267.820,02 -106.657.104,32 -2.529.730.688,71

2045 2.068.773,53 105.104.271,51 -103.035.497,98 -2.632.766.186,69

2046 1.695.437,48 100.819.296,66 -99.123.859,18 -2.731.890.045,87

2047 1.227.937,33 96.595.610,74 -95.367.673,41 -2.827.257.719,28

2048 740.423,66 92.389.145,31 -91.648.721,65 -2.918.906.440,93

2049 474.594,10 87.978.992,72 -87.504.398,62 -3.006.410.839,55

2050 362.251,82 83.408.794,59 -83.046.542,77 -3.089.457.382,32

2051 291.116,00 78.875.072,52 -78.583.956,52 -3.168.041.338,84

2052 252.383,36 74.379.779,96 -74.127.396,60 -3.242.168.735,44

2053 209.802,54 69.956.212,77 -69.746.410,23 -3.311.915.145,67

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

2014

PROJEÇÃO ATUARIAL DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

ANEXO DE METAS FISCAIS

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

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PETRÓPO

LIS AN

O XXIII N

º 42783

/8/2

01

3

S

ÁB

AD

O10

PO

DE

R

EX

EC

UT

IV

O

DIÁ

RIO

O

FIC

IAL

Reproduçãoin

ternet

AMF - Demonstrativo VI (LRF, Art. 4º, § 2º, inciso IV, alínea "a") R$ 1,00

EXERCÍCIORECEITAS PREVIDENCIÁRIAS

(A)

DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS

(B)

RESULTADO

PREVIDENCIÁRIO

(C) = (A-B)

SALDO FINANCEIRO DO

EXERCÍCIO

(D) = (D EXERCÍCIO

ANTERIOR) + (C)

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

2014

PROJEÇÃO ATUARIAL DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

ANEXO DE METAS FISCAIS

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

2054 168.281,12 65.614.947,52 -65.446.666,40 -3.377.361.812,07

2055 146.734,87 61.366.347,21 -61.219.612,34 -3.438.581.424,41

2056 129.418,49 57.231.067,37 -57.101.648,88 -3.495.683.073,29

2057 115.859,23 53.211.202,53 -53.095.343,30 -3.548.778.416,59

2058 103.389,77 49.326.412,65 -49.223.022,88 -3.598.001.439,47

2059 91.903,94 45.583.724,46 -45.491.820,52 -3.643.493.259,99

2060 81.410,68 41.991.111,56 -41.909.700,88 -3.685.402.960,87

2061 71.878,15 38.556.066,16 -38.484.188,01 -3.723.887.148,88

2062 63.256,14 35.283.043,59 -35.219.787,45 -3.759.106.936,33

2063 55.499,88 32.175.181,59 -32.119.681,71 -3.791.226.618,04

2064 48.567,36 29.233.833,25 -29.185.265,89 -3.820.411.883,93

2065 42.376,73 26.462.762,43 -26.420.385,70 -3.846.832.269,63

2066 36.872,14 23.862.017,09 -23.825.144,95 -3.870.657.414,58

2067 32.020,28 21.428.644,82 -21.396.624,54 -3.892.054.039,12

2068 27.738,88 19.159.486,65 -19.131.747,77 -3.911.185.786,89

2069 23.957,92 17.053.300,61 -17.029.342,69 -3.928.215.129,58

2070 20.623,33 15.104.754,89 -15.084.131,56 -3.943.299.261,14

2071 17.716,73 13.308.068,38 -13.290.351,65 -3.956.589.612,79

2072 15.164,07 11.656.821,05 -11.641.656,98 -3.968.231.269,77

2073 12.897,98 10.143.324,85 -10.130.426,87 -3.978.361.696,64

2074 10.890,62 8.763.014,81 -8.752.124,19 -3.987.113.820,83

2075 9.143,39 7.511.516,95 -7.502.373,56 -3.994.616.194,39

2076 7.612,96 6.383.975,03 -6.376.362,07 -4.000.992.556,46

2077 6.254,78 5.372.492,74 -5.366.237,96 -4.006.358.794,42

2078 5.081,98 4.472.820,47 -4.467.738,49 -4.010.826.532,91

2079 4.080,29 3.681.273,98 -3.677.193,69 -4.014.503.726,60

2080 3.213,41 2.993.426,82 -2.990.213,41 -4.017.493.940,01

2081 2.473,88 2.402.037,24 -2.399.563,36 -4.019.893.503,37

2082 1.866,94 1.899.702,11 -1.897.835,17 -4.021.791.338,54

2083 1.368,56 1.479.675,01 -1.478.306,45 -4.023.269.644,99

2084 971,91 1.135.048,13 -1.134.076,22 -4.024.403.721,21

2085 667,58 858.181,64 -857.514,06 -4.025.261.235,27

2086 437,64 639.213,21 -638.775,57 -4.025.900.010,84

2087 272,71 469.482,61 -469.209,90 -4.026.369.220,74Fonte: Instituto de Previdência e Assistencia Social do Servidor Público do Município de Petrópolis

Elaborado em: 04/04/2013: Atuário Responsável pela Avaliação: Julio Machado Passos

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EVENTOS VALOR PREVISTO PARA 2014

Aumento permanente da receita 0,00

(-) Transferências Constitucionais 0,00

(-) Transferências ao FUNDEB 0,00

Saldo Final do Aumento Permanente de Receita (A) 0,00

Redução Permanente de Despesa (B) 0,00

Margem Bruta (C) = (A+B) 0,00

Saldo Utilizado de Margem Bruta (D) 0,00

Impacto de Novas DOCC 0,00

Margem Líquida de Expansão de DOCC (E) = (C-D) 0,00

Fonte: Secretaria de Fazenda do Município de Petrópolis

AMF - Tabela 9 (LRF, Art. 4º, § 2º, inciso V)

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

MARGEM DE EXPANSÃO DAS DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO

2014

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Evolução das Reservas

Matemáticas com

Benefícios Concedidos

Mês (2012)

Valor Atual dos

Benefícios Futuros

Valor Atual das

Contribuições Futuras

Reserva Matemática –

Benefícios Concedidos

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

745.037.268,96

743.982.391,96

742.927.514,97

741.872.637,97

740.817.760,97

739.762.883,98

738.708.006,98

737.653.129,98

736.598.252,99

735.543.375,99

734.488.498,99

733.433.622,00

7.480.148,42

7.467.713,61

7.455.278,80

7.442.843,99

7.430.409,18

7.417.974,37

7.405.539,56

7.393.104,75

7.380.669,94

7.368.235,13

7.355.800,32

7.343.365,51

737.557.120,54

736.514.678,36

735.472.236,17

734.429.793,98

733.387.351,79

732.344.909,61

731.302.467,42

730.260.025,23

729.217.583,04

728.175.140,86

727.132.698,67

726.090.256,48

Evolução das

Reservas

Matemáticas

com

Benefícios a

Conceder

Mês (2012)

Valor Atual dos

Salários Futuros

Valor Atual dos

Benefícios

Futuros

Valor Atual das

Contribuições

Futuras

Ente Valor

Atual das

Contribuições

Futuras -

Servidores

Reserva

Matemática

Benefícios a

Conceder

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

2.218.444.525,86

2.207.274.807,25

2.196.105.088,63

2.184.935.370,02

2.173.765.651,41

2.162.595.932,80

2.151.426.214,18

2.140.256.495,57

2.129.086.776,96

2.117.917.058,34

2.106.747.339,73

2.095.577.621,12

1.046.054.503,24

1.049.657.852,61

1.053.261.201,98

1.056.864.551,35

1.060.467.900,72

1.064.071.250,09

1.067.674.599,46

1.071.277.948,83

1.074.881.298,20

1.078.484.647,57

1.082.087.996,94

1.085.691.346,31

410.479.905,91

407.324.824,35

404.169.742,80

401.014.661,24

397.859.579,68

394.704.498,13

391.549.416,57

388.394.335,02

385.239.253,46

382.084.171,90

378.929.090,35

375.774.008,79

205.239.952,95

203.662.412,18

202.084.871,40

200.507.330,62

198.929.789,84

197.352.249,06

195.774.708,29

194.197.167,51

192.619.626,73

191.042.085,95

189.464.545,17

187.887.004,40

430.334.644,38

438.670.616,08

447.006.587,79

455.342.559,49

463.678.531,20

472.014.502,90

480.350.474,60

488.686.446,31

497.022.418,01

505.358.389,72

513.694.361,42

522.030.333,13

Mês Evolução das Reservas Matemáticas

Totais Mês (2012)

Valor Atual da Compensação Financeira - a Receber

Valor Atual da Compensação Financeira a Pagar Reserva

Matemática

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

179.847.256,30

180.102.402,28

180.357.548,26

180.612.694,25

180.867.840,23

181.122.986,21

181.378.132,19

181.633.278,17

181.888.424,15

182.143.570,13

182.398.716,11

182.653.862,09

1.167.891.764,92

1.175.185.294,44

1.182.478.823,96

1.189.772.353,47

1.197.065.882,99

1.204.359.412,51

1.211.652.942,02

1.218.946.471,54

1.226.240.001,06

1.233.533.530,58

1.240.827.060,09

1.248.120.589,61

PARECER DO ATUÁRIO RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO

A base de dados utilizada na avaliação, em relação ao A base de dados utilizada na avaliação atuarial possui qualidade suficiente para a realização dos cálculos atuariais. É recomendável dar prossegui-mento às medidas já adotadas visando o controle das informações, inclusive o controle de óbitos e invalidez. Foram utilizados, para este estudo, os dados servidores do Fundação Municipal de Saúde do Município de Petrópolis, Instituto de Previdência e Assistência Social dos Servidores Públicos do Município de Petrópolis e da Prefeitura Municipal de Petrópolis.

A taxa de crescimento salarial foi calculada a partir do salário médio por faixa etária e por tempo na Prefeitura, a partir do qual foi traçada uma linha de tendência através de um modelo de regressão linear, levando em consideração a expectativa de inflação nos próximos 5 anos como sendo de 4,5%. A taxa real de crescimento salarial por faixa etária encontrada foi de -3,6757%, enquanto a taxa por tempo na Prefeitura encontrada foi de -2,2341%. Ambas as taxas são inferiores à taxa mínima aceita de 1,00% ao ano definida na Legislação Federal.

Por este motivo, foi aplicada a taxa mínima de 1,00% ao ano. A Taxa Real Anual de Crescimento dos Benefícios foi considerada como 0,0% ao ano. Os be-nefícios que têm seu reajuste pelas regras de paridade têm a mesma taxa média esperada de crescimento dos salários. Como a estimativa da taxa real anual de crescimento salarial é um valor negativo, o valor da Taxa Anual de Crescimento Real dos Benefícios destes benefícios foi considerado 0,0%. Os benefícios que não se enquadram nas regras de paridade de reajuste têm seus valores evoluídos conforme a inflação.

Por este motivo seu crescimento real é zero. A taxa real anual de juros adotada equivale a 6,00% a.a. conforme Política de Investimentos do Fundo Municipal de Previdência de Petrópolis, estando dentro do limite máximo permitido pela legislação federal. A meta atuarial de investimentos, composta pelo valor do INPC e juros de 6,00% a.a., foi calculada no valor de 12,57% no exercício de 2012. Os cálculos foram realizados considerando a existência de Patrimônio Líquido no valor de R$ 23.307.563,57.

A Compensação previdenciária a receber foi esti-mada em R$ 179.592.110,32, cujo valor foi limitado a 10% das obrigações do plano, de acordo com o § 5º do Art. 11 da Portaria MPS nº 403/2008. As Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder têm o valor de R$ 421.998.672,67. As Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos têm o valor de R$ 738.599.562,73.

As Reservas Matemáticas têm o valor de R$ 1.160.598.235,41. O Déficit Atuarial é de R$ 957.698.561,51. O Patrimônio Líquido somada à expectativa de receitas de Compensação Previdenciária cobre 17,48% das Reservas Matemáticas.

Foi encontrado o custo mensal de 75,96% sobre a folha dos servidores ativos, já descontadas as contribui-ções de inativos e pensionistas e utilizando o Método Agregado. Este custo é composto pelo Custo Normal de 38,65%, Custo Suplementar de 34,79% e Custo Admi-nistrativo de 2,51%. Na análise comparativa com a base de dados utilizada na Avaliação Atuarial anterior houve o aumento da folha mensal de salário de contribuição dos segurados ativos em 45,48% e redução da folha mensal de salário de benefício em 23,64%, a quantidade de segurados ativos teve aumento de 15,92%.

Na folha mensal dos inativos houve aumento de 17,56% e redução da quantidade em 3,23% e os pensionistas tiveram um aumento de folha na ordem de 16,10% e um aumento na quantidade de 1,99%, em relação ao anterior.

Tais alterações na base cadastral influenciaram para que as Reservas Matemáticas tenham sofrido alteração de R$ 1.635.033.416,43, na Avaliação Atuarial anterior, para R$ 1.160.598.235,41, o que representa uma redução de 29,02% em seu valor.

O Déficit Atuarial sofreu uma redução de 33,53%

em relação à Avaliação Atuarial do ano anterior. Tal variação se deve, principalmente, a alterações na base cadastral e na tábua biométrica de mortalidade. O valor do déficit atuarial pode ser financiado pelo prazo máximo de 35 anos, conforme Art. 18 da Portaria MPS 403/08, com parcelas mensais iniciando com o valor de R$ 5.358.862,10, a ser atualizado mensalmente conforme a variação do INPC. Idade média projeta-da, por sexo, verificada na avaliação atuarial para a aposentadoria programada dos servidores válidos, conforme quadros a seguir:

Total de Servidores Ativos Idade Média Projetada para a aposentadoria programada - Não Professores - Masculino 63 Idade Média Projetada para a aposenta-doria programada - Não Professores - Feminino 61 Ida-de Média Projetada para a aposentadoria programada - Professores - Masculino 60 Idade Média Projetada para a aposentadoria programada - Professores - Fe-minino 54 A evolução das provisões matemáticas foi calculada conforme as orientações de Preenchimento do DRAA que constam no site do MPS.

De acordo com as formulações definidas para o cálculo da evolução das provisões matemáticas foi pos-sível chegar aos valores que seguem na tabela abaixo.

A tábua de mortalidade utilizada neste estudo foi a IBGE-2010, elaborada pelo IBGE, respeitando assim o limite estabelecido pela Portaria MPS nº 403/2008. As hipóteses biométricas utilizadas neste estudo, compreen-dem as Tábuas de Probabilidades de Mortalidade Geral (IBGE-2010), de Mortalidade de Inválidos (IBGE-2010), de entrada em invalidez permanente e de morbidez (Álvaro Vindas), enquanto as hipóteses financeiras são compostas pela Taxa de Inflação (INPC), Taxa Real Anual de Retorno de Investimentos (taxa de juros de 6% a.a.), Taxa Real Anual de Crescimento Salarial (1% a.a.), Taxa Real Anual de Crescimento do Benefício (0% a.a.) e Taxa de Despesas Administrativas (2,51%).

Conforme a Nota Técnica Atuarial, os benefícios de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Aposentado-ria por Idade, Aposentadoria Compulsória e Pensão por Morte de Inativos são financiados pelo Regime Financeiro de Capitalização, sendo utilizado o Método Agregado. Já os benefícios de Aposentadoria por Invalidez e Pen-são por Morte de Ativos são financiados pelo Regime de Capitais de Cobertura, enquanto o Salário-família, Salário-maternidade, Auxílio-doença e Auxílio-reclusão são financiados pelo Regime de Repartição Simples.

Diante destes resultados, é recomendável que sejam efetuadas alterações no Plano de Custeio de modo a garantir a solvência do Plano de Benefícios. É recomendável a realização de um estudo direcionado a elaborar nova modelagem atuarial do plano que viabilize seu equilíbrio financeiro e atuarial. Os resul-tados apresentados neste documento são sensíveis a variações de hipótese e da base cadastral.

Alterações futuras nas experiências observadas, como crescimento salarial, taxa real anual de retorno de investimentos, índices de mortalidade e invalidez e regras de concessão de benefícios implicarão em alterações substanciais nos resultados atuariais. Por este motivo o plano de previdência deverá sofrer acompanhamento com realização de Avaliações Atuariais ao menos uma vez por ano. anterior, em relação ao anterior.

Certifico para os devidos fins, que este Demons-trativo representa o Resumo do Cálculo Atuarial por mim realizado, sendo os resultados de minha inteira responsabilidade para quaisquer aspectos legais. Atuá-rio Responsável pela Avaliação: Julio Machado Passos.

Certifico para os devidos fins, que este é o De-monstrativo Oficial, referente ao exercício em questão, estando ciente das informações repassadas pelo atuário responsável técnico. Representante Legal do RPPS: Marcus Antônio Curvelo da Silva.