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de Posgrado de la Facultad de Derecho de la Universidad de São Paulo los respectivos derechos de reproducción y/o publicación. Queda

prohibido el uso con fines comerciales de este contenido. 1

∗Rudolf von Jhering. Lo scopo nel diritto, volume I (1884) Traduzione e cura di Mario G. Losano. Nino Aragno Editore, Torino 2014. Livro publicado pela Editora Nino Aragno em 2014. Publicação do Prefácio com autorização do autor.

∗∗Professor emérito de Filosofia do Direito e de Introdução à Informática Jurídica na Universitá del Piemonte Orientale, (Alessandria), Itália e Professor na Escola de Doutorado em Direito Público na Universidade de Turim. Homepage: <http://www.mariolosano.it/>.

PREFAZIONE∗

Rudolf von Jhering

Lo scopo nel diritto Volume I (1884)

Traduzione e cura di Mario G. Losano∗∗

n. 29, 2014

Cadernos de Pós-Graduação em Direito, Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, n. 29, 2014

©2011 Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da USP / Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida desde que citada a fonte (Postgraduate Studies Commission of the School of Law of the University of Sao Paulo. This publication may be reproduced in whole or in part, provided the source is acknowledged / Comisión de Posgrado de la Facultad de Derecho de la Universidad de São Paulo. La presente publicación puede ser reproducida total o parcialmente, con tal que se cite la fuente.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO / UNIVERSITY OF SAO PAULO / UNIVERSIDAD DE SÃO PAULO Reitor/Dean/Rector: Marco Antonio Zago Vice-Reitor/Vice Dean/Vice Rector: Vahan Agopyan Pró-Reitor de Pós-Graduação/Provost of Postgraduate Studies/Prorrector de Posgrado: Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco Faculdade de Direito/Scholl of Law/Facultad de Derecho Diretor/ Principal/Director: José Rogério Cruz e Tucci Vice-Diretor/Deputy Principal/Vice Director: Renato de Mello Jorge Silveira Comissão de Pós-Graduação/Postgraduate Studies Commission/Comisión de Posgrado Presidente/President: Monica Herman Salem Caggiano Vice-Presidente/Vice President: Estêvão Mallet

Elza Antônia Pereira Cunha Boiteux Francisco Satiro de Souza Júnior Gilberto Bercovici José Maurício Conti Luis Eduardo Schoueri Renato de Mello Jorge Silveira Silmara Juny de Abreu Chinellato Serviço Especializado de Pós-Graduação/Postgraduate Specialized Service Office/Servicio Especializado de Posgrado Chefe Administrativo/Chief Administrator/Jefe Administrativo: Maria de Fátima S. Cortinal Serviço Técnico de Imprensa/Public Affairs Office/Servicio Técnico de Prensa Jornalista/Journalist/Periodista: Antonio Augusto Machado de Campos Neto Normalização Técnica/Technical Office/Normalización Técnica CPG – Setor/Sector CAPES: Marli de Moraes Bibliotecária – CRB-SP4414 Correspondência / Correspondence/Correspondencia A correspondência deve ser enviada ao Serviço Especializado de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da USP / All correspondence must be addressed to the Postgraduate Specialized Service Office of the School of Law of the University of São Paulo at the following adress / Toda correspondencia debe ser dirigida al Servicio Especializado de Posgrado de la Facultad de Derecho de la Universidad de São Paulo: Largo de São Francisco, 95 CEP/ZIP Code: 01005-010 Centro – São Paulo – Brasil Fone/fax: 3107-6234 e-mail: [email protected]

FICHA CATALOGRÁFICA

Elaborada pelo Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Direito da USP

Cadernos de Pós-Graduação em Direito : estudos e documentos de trabalho / Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, n. 1, 2011-. Mensal ISSN: 2236-4544 Publicação da Comissão de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo 1. Direito 2. Interdisciplinaridade. I. Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de

Direito da USP CDU 34

Cadernos de Pós-Graduação em Direito, Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, n. 29, 2014

Os Cadernos de Pós-Graduação em Direito, da Faculdade de Direito da

Universidade de São Paulo, constitui uma publicação destinada a divulgar os

trabalhos apresentados em eventos promovidos por este Programa de Pós-

Graduação. Tem o objetivo de suscitar debates, promover e facilitar a cooperação

e disseminação da informação jurídica entre docentes, discentes, profissionais do

Direito e áreas afins. The Postgraduate Legal Conference Papers are published by the School of Law of the University of Sao Paulo in order to publicize the papers submitted at various events organized by the Postgraduate Program. Our objective is to foster discussion, promote cooperation and facilitate the dissemination of legal knowledge among faculty, students and professionals in the legal field and other related areas. Los Cuadernos de Posgrado en Derecho de la Facultad de Derecho de la Universidad de São Paulo son una publicación destinada a divulgar los textos presentados en eventos promovidos por este Programa de Posgrado. Su objetivo es suscitar debates, promover la cooperación y facilitar la diseminación de información jurídica entre docentes, discentes, profesionales del entorno jurídico y de áreas relacionadas.

Monica Herman Salem Caggiano Presidente da Comissão de Pós-Graduação

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo President of the Postgraduate Studies Commission

School of Law of the University of Sao Paulo

Presidente de la Comisión de Posgrado de la Facultad de Derecho de la Universidad de São Paulo

Cadernos de Pós-Graduação em Direito, Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, n. 29, 2014

SUMÁRIO/CONTENTS/ÍNDICE

Indice ...................................................................................................................................................................... [5] Prefazione ............................................................................................................................................................... [7] di Mario G. Losano

1. La presente edizione ........................................................................................................................................ [7]

2. Jhering e il suo tempo ...................................................................................................................................... [8]

3. Gli strumenti attuali per studiare Jhering ........................................................................................................ [13]

4. L’evoluzione del pensiero di Jhering .............................................................................................................. [18]

5. L’evoluzione dello “Scopo nel diritto” nel contesto delle opere di Jhering ...................................................... [23]

6. L’evoluzione interna dello “Scopo nel diritto” .................................................................................................. [26]

7. I giuristi di fronte allo “Scopo nel diritto” ......................................................................................................... [42]

Cronologia della vita e delle opere di Ruldolf von Jhering .................................................................................... [45]

Traduzioni in italiano delle opere di Jhering .......................................................................................................... [61]

Nota alla presente traduzione ............................................................................................................................... [65]

CADERNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO: ESTUDOS E DOCUMENTOS DE TRABALHO

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Rudolf von Jhering

Lo scopo nel dirittovolume I

traduzione e cura

di Mario G. Losano

Nino Aragno Editore

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© 2014 Nino Aragno Editore

sede legalevia San Francesco d’Assisi, 22/bis - 10121 Torino

sedi operativevia San Calimero, 11 - 20122 Milano

strada Santa Rosalia, 9 - 12038 Savigliano

ufficio stampatel. 02.72094703 - 02.34592395

e-mail: [email protected] internet. www.ninoaragnoeditore.it

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INdICE

Prefazione di Mario G. Losano vii

1. La presente edizione vii2. Jhering e il suo tempo viii3. Gli strumenti attuali per studiare Jhering xiii4. L’evoluzione del pensiero di Jhering xviii5. L’evoluzione dello “Scopo nel diritto”

nel contesto delle opere di Jhering xxiii6. L’evoluzione interna dello “Scopo nel diritto” xxvi7. I giuristi di fronte allo “Scopo nel diritto” xlii

Cronologia della vita e delle opere di Rudolf von Jhering xlvTraduzioni in italiano delle opere di Jhering lxiNota alla presente traduzione lxv

LO SCOPO NEL dIRITTO

Indice 5Prefazione dell’autore alla prima edizione 17Prefazione dell’autore alla seconda edizione 25

Sezione prima. Il concetto di scopo 27

I La legge dello scopo 29II Il concetto di scopo nell’animale come punto

di partenza per il problema dello scopo nell’uomo 45III L’egoismo al servizio di scopi estranei 51IV Il problema dell’abnegazione 61

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V Gli scopi dell’autoaffermazione egoistica 71VI La vita per mezzo e a vantaggio di altri

ovvero la società 81VII La meccanica sociale ovvero le molle egoistiche

del movimento sociale: la ricompensa.1. Le molle egoistiche: la ricompensa 91

1. L’insufficienza della benevolenza per lo scopo dei traffici 95

2. Il principio della rimunerazione 1053. La ricompensa (il denaro) 1124. L’equivalente 1155. L’attività a scopo di lucro (Erwerbszweig) 1216. Il credito 1317. La ricompensa ideale e la sua combinazione

con la ricompensa economica 1478. L’associazione 164

VIII La meccanica sociale ovvero le molle egoistiche del movimento sociale: la coercizione2. Le molle egoistiche: la coercizione 179

1. L’animale 1822. L’uomo, ovvero l’autocontrollo della forza 1833. La coercizione propulsiva nel diritto:

la persona, il patrimonio 1944. La coercizione compulsiva: la famiglia 1965. La coercizione compulsiva: il contratto 1976. L’autoregolazione della coercizione: la società 2147. La società pubblica 2198. Lo Stato. Sua separazione dalla società 2249. Il potere dello Stato 22710. Il diritto come condizionato dalla coercizione 23211. Il diritto: l’elemento normativo 23812. Lo scopo del diritto: le condizioni per l’esistenza

della società 30213. La pressione giuridica sull’individuo 35214. La controprestazione dello Stato 37615. Solidarietà degli interessi della società e

dell’individuo 381

Indice analitico 389Indice dei nomi 405

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PREFAzIONE

1. La presente edizione

La proposta di tradurre in italiano un classico del pensiero giuridico come Lo scopo nel diritto venne avanzata da Norberto Bobbio alla fine degli anni Sessanta in una delle “riunioni del mercoledì” della casa editrice Einaudi e nel 1972 il volume trovò la sua collocazione nella collana dei classici1. Ben presto esaurito, non venne più ristampato fino a oggi. Una decanta-zione quarantennale sugli scaffali delle biblioteche impone una revisione: e infatti ho riveduto l’intero testo italiano con-frontandolo con l’originale2, apportando correzioni stilistiche quasi a ogni pagina e aumentando il numero delle note espli-cative. Questo classico del pensiero giuridico ritorna così al lettore italiano in una veste rinnovata.

Poche pagine introduttive sostituiscono invece il centinaio di pagine dell’Introduzione del 1972. A queste ultime rinvio chi voglia approfondire lo studio di Jhering partendo dal contesto storico della Germania ottocentesca, dai moti liberali del marzo 1848 e dalla successiva restaurazione fino all’unificazione sotto Bismarck del 1871. In quelle linee generali potrà poi seguire il prender forma delle opere di Jhering e, in particolare, dei due

1 Rudolf von Jhering, Lo scopo nel diritto. A cura di Mario G. Losano, Einaudi, Tori-no 1972, CIII-419 pp. (Nuova Universale Einaudi, n. 137). 2 Rudolf von Jhering, Der Zweck im Recht, zweite umgearbeitete Auflage, Breitkopf & Härtel, Leipzig 1884, vol. 1, XXVIII-570 pp.

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volumi dello Scopo nel diritto, con la loro influenza sul Movimen-to del diritto libero, sulla giurisprudenza degli interessi e sulla sociologia del diritto, nonché con la loro fortuna in Europa e fuori d’Europa. Un aggiornamento di questo panorama avreb-be portato questa Prefazione a dimensioni inaccettabili.

Le presenti pagine introduttive si propongono invece obiet-tivi più limitati. Anzitutto esse forniscono una sintesi della vita di Jhering (§ 2) e indicano gli strumenti per approfondire lo studio delle sue opere (§ 3). Poi, procedendo dal generale al particolare, esaminano l’evoluzione complessiva del pensiero di Jhering, che si suole dividere in due fasi, la prima costrut-tivistica e la seconda evoluzionistica, nella quale si colloca Lo scopo nel diritto (§ 4). Poiché la creatività di Jhering lo portava a far germogliare un’opera dall’altra – spesso senza terminare la precedente – si esamina poi l’evoluzione esterna dello Scopo nel diritto, cioè la sua genesi dall’opera immediatamente anteriore, cioè dall’ultimo volume dello Spirito del diritto romano (§ 5). Ca-landosi infine nell’evoluzione interna dello Scopo nel diritto, se ne esamina la struttura originaria, l’evoluzione che ne accompagnò la stesura e alcune particolarità del suo contenuto (§ 6).

La presente Prefazione si conclude con una Cronologia della vita e delle opere di Rudolf von Jhering e con l’elenco delle Tradu-zioni in italiano delle opere di Jhering, come ulteriori strumenti di lavoro e di orientamento nella sua vasta opera.

2. Jhering e il suo tempo

La lettura dello Scopo nel diritto mostra che Jhering fu vera-mente figlio del suo tempo: «Ho respirato l’aria del mio tem-po», scrive Jhering, e continua: «Tutto quanto io sono in grado di dare lo devo al tempo in cui vivo, e mi sento soltanto come il punto in cui i pensieri del tempo hanno transitoriamente assunto la forma d’una persona. La teoria storico-sociale che ho intenzione di enunciare pendeva matura dall’albero del tempo, e a me restava solo da cogliere il frutto maturo, il che non vuole affatto dire che sarebbe bastato tendere la mano: senza scale e arrampicate non l’avrei raggiunto»3.

3 Rudolf von Jhering, Der Zweck im Recht. zweite umgearbeitete Auflage, Breitkopf & Härtel, Leipzig 1886, vol. 2, p. 176.

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prefazione ix

Effettivamente la sua vita coprì tutto il XIX secolo, dal 22 agosto 1818, quando nacque ad Aurich, nelle isole Frisone sul Mare del Nord (e per questo a volte si definiva scherzo-samente un “olandese”), sino alla sua morte il 20 settembre 1892 a Göttingen, ultima tappa della sua vita universitaria4. Essa lo aveva portato, come studente, a Heidelberg, Monaco, Göttingen e Berlino5, dove conseguì il dottorato nel 1842; poi, come docente, a Basilea, Rostock, Giessen e Vienna, do-ve rimase dal 1868 al 1872, quando accettò la chiamata a Göttingen. Nella sua vita interamente dedicata allo studio e all’università solo una volta fu tentato – brevemente e in-vano  –  dalla politica, quando nel 1867 si candidò e venne sconfitto alle elezioni per il Reichstag6. La biografia culturale di Jhering narra quindi la lineare vita di un professore otto-centesco7.

Ma la sua aspirazione a una quieta vita di studioso fu turbata più d’una volta dalla tumultuosa storia tedesca dell’Ottocento, costellata di guerre e in preda alla febbre dell’industrializzazio-ne. La quiete borghese dell’epoca Biedermeier aveva protetto fino ai trent’anni i promettenti inizi della sua carriera accade-mica. Ma il 1848 – e in particolare la rivolta liberale del marzo

4 In Italia vennero pubblicati i necrologi di Filippo Serafini («Archivio giuridico», 1892, p. 596) e di Vittorio Scialoja («Bullettino dell’Istituto di diritto romano», 1893, pp. 46-51; 55-61). Cfr. infine Losano, Il centenario della morte di Rudolf von Jhering (1818-1892), «Quaderni fiorentini per la storia del pensiero giuridico mo-derno», XI, 1992, pp. 89-96, seguito da Una costellazione del firmamento giuridico viennese: Jhering, Glaser e Unger, ivi, pp. 97-138; e da Un’edizione delle lettere di Jhering a Windscheid, ivi, pp. 139-157.5 Michael Kunze, Der Student Jhering, in Gerald Kohl (ed.), Festschrift für Wilhelm Brauneder zum 65. Geburtstag. Rechtsgeschichte mit internationaler Perspektive, Manz, Wien 2008, pp. 251-267.6 Losano, Studien zu Jhering und Gerber, Münchener Universitätsschriften, Juristi-sche Fakultät, Gremer, Ebelsbach 1984, p. 197, e le lettere 259 e 260 nel volume Losano (ed.), Der Briefwechsel zwischen Jhering und Gerber, Gremer, Ebelsbach 1984, XXII-693 pp.7 Michael Kunze, Rudolf von Jhering – ein Lebensbild, in Okko Behrends (ed.), Ru-dolf von Jhering. Beiträge und Zeugnisse aus Anlaß der einhundertsten Wiederkehr seines Todestages am 17. 9. 1992, Wallstein, Göttingen 1993, pp. 11-28 (2a ed.); Franz Wieacker, Rudolph von Jhering. Eine Erinnerung zu seinem 50. Todestage, Koehler, Leipzig 1942, 69 pp.; 2a ed., Koehler, Stuttgart 1968, 64 pp. Inoltre si vedano le voci biografiche e le indicazioni in esse contenute: Günther Franz, Jhering, in Biographisches Wörterbuch zur deutschen Geschichte, Francke, München 1974, vol. 2, col. 1269 s.; Alexander Hollerbach, Rudolf von Jhering, in Neue deutsche Biographie, duncker & Humblot, Berlin 1974, vol. 10, pp. 123 s.

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1848 a Berlino – segnò una svolta nella storia tedesca e anche nella vita di Jhering: si susseguirono infatti le due guerre tede-sco-danesi del 1848-50 e del 1864, la guerra austro-prussiana del 1866 (detta “guerra tedesca” in Austria e Germania, nella quale l’Italia fu alleata dell’Austria contro la Prussia, e che quindi in Italia corrisponde alla terza guerra d’indipendenza) e, infine, la guerra franco-tedesca del 1870-71.

La cesura tra Vormärz e Nachmärz del 1848, tra il pre-marzo delle speranze liberali e il post-marzo della restaurazione, alte-rò la vita del giovane professore nell’anno della sua chiamata a Kiel, capitale dei ducati all’estremo nord della Germania. Infatti proprio nel 1848 scoppiò la guerra tra la danimarca liberale e la Prussia conservatrice per il controllo dei ducati di Schleswig e Holstein, geopoliticamente importanti perché si affacciano tanto sul Mare del Nord quanto sul Mar Baltico. Nell’università, insegnando a studenti in uniforme, Jhering si sentiva «come un professore castrense che tenga lezione nell’accampamento»8. In casa ospitava amici e parenti della seconda moglie (figlia di un avvocato della città di Schleswig) sfollati a causa della guerra, e intanto lavorava al primo volume dello Spirito del diritto romano: «Una vita del genere, – scriveva all’amico Gerber, – è poco favorevole alla scienza. […] Per la verità ho lavorato continuamente al mio libro e spero di finirlo entro l’anno; quanto è però paralizzato il mio spirito, quanto depresso il mio umore!»9.

La chiamata a Giessen nel 1852 non gli risparmiò ulteriori disagi bellici. Nel 1866 era scoppiata la “guerra tedesca” tra Prussia e Austria. da un lato, Jhering si rallietava per «l’inizio di una nuova epoca della storia tedesca», ma ben presto lo turbarono preoccupazioni più contingenti: «gli ussari sono entrati nel mio cortile», «migliaia di soldati marciano davanti a casa mia», dove «si costruiscono trincee e batterie»; alcuni «cannoni si piazzano presso una casa vicina»; «dalla mansar-da potevo vedere la fanteria prendere posizione». La casa avrebbe dunque potuto trovarsi nel campo di battaglia, ma

8 Jhering a Gerber, Kiel, 5 dicembre 1849, in Losano (ed.), Der Briefwechsel zwischen Jhering und Gerber, cit., p. 5.9 Jhering a Gerber, Kiel, 21 gennaio 1851, in Losano (ed.), Der Briefwechsel zwischen Jhering und Gerber, cit., p. 14 s.

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prefazione xi

Jhering e la sua famiglia erano pronti «a contribuire, per la propria parte del prezzo, a una delle più benedette trasfor-mazioni della nostra patria»10. Per fortuna questo sacrificio non fu necessario.

Il cinquantenne Jhering insegnava a Vienna dal 1868 quan-do scoppiò la guerra franco-tedesca (o, meglio, franco-prussia-na) del 1870-71. L’Austria non intervenne e Jhering, benché cittadino tedesco, non vi fu coinvolto direttamente. A trovarsi in una situazione difficile fu invece il suo figlio maggiore Her-mann, medico e anch’egli cittadino tedesco: come residente a Vienna era infatti arruolato nell’esercito austriaco, che però non intervenne nel conflitto franco-prussiano. Ma Hermann, scrive il padre, «all’inizio della guerra si è arruolato come vo-lontario [in Germania] e, dopo qualche settimana d’addestra-mento, è stato destinato all’ospedale di darmstadt, dove ora presta servizio. Anche se la sua decisione avrebbe potuto crear-mi grosse difficoltà qui [cioè, a Vienna], perché mio figlio da Pasqua è arruolato come soldato austriaco ed è congedato fin-ché è qui occupato come medico, non ho potuto disapprovare il suo comportamento: io avrei fatto lo stesso»11.

Negli anni segnati da queste guerre divampò anche una grave crisi economica che durò dal 1873 al 1890, cioè proprio negli anni in cui Jhering lavorava allo Scopo nel diritto: infatti in quest’ultimo si trovano vari accenni alla crisi economica e alla pericolosità sociale delle banche, come si vedrà nel § 6, c.

Sconfitta nella guerra franco-tedesca, la Francia dovette ce-dere l’Alsazia e la Lorena e pagare cinque miliardi di franchi di riparazioni, che la Germania – unificata nel 1871 – investì in infrastrutture e nell’estinzione del debito pubblico. Lo svilup-po economico favorito dal grande spazio commerciale aper-tosi con la fondazione dell’Impero, il diffondersi delle società per azioni e gli investimenti finanziari furono all’origine di una fase di grande espansione, che consolidò il giovane impe-ro tedesco e prese il nome di “Gründerzeit” (epoca dei fonda-

10 Jhering a Gerber, Giessen, 24 luglio 1866, in Losano (ed.), Der Briefwechsel zwi-schen Jhering und Gerber, cit., p. 599. Questa lunga lettera documenta la posizione di Jhering favorevole all’unificazione piccolo-tedesca e la sua ammirazione per la Prussia.11 Jhering a Gerber, Wien, 9 novembre 1870, in Losano (ed.), Der Briefwechsel zwischen Jhering und Gerber, cit., p. 674.

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tori d’imprese). Il grande impulso dato alle ferrovie provocò anche l’espansione dei settori legati al carbone e al ferro.

Però l’euforia dei mercati portò anche alla concessione di crediti rischiosi, le imprese aumentarono la produzione oltre la capacità di assorbimento del mercato e la speculazione in borsa divenne sempre più incontrollata, anche perché il tele-grafo permetteva ormai di operare a livello europeo. A Vienna il 9 maggio 1873, una settimana dopo l’inaugurazione dell’Espo-sizione Mondiale, l’insolvenza della Banca Franco-Ungherese provocò il tracollo della borsa. Gli effetti di quel “Venerdì Nero” si propagarono all’estero: a settembre, per la prima volta nella sua storia, la borsa di New York venne chiusa per dieci giorni e a ottobre entrò in crisi la borsa tedesca. Con la stessa rapidità con cui erano nate, molte società per azioni e molte banche chiusero i battenti. I consumi diminuirono. La crescente disoc-cupazione provocò un aumento dell’emigrazione. La Germania concludeva la “Gründerzeit” con il “Gründerkrach”12.

La crisi economica del 1873 provocò anche radicali cam-biamenti politici. I principi liberistici vennero abbandonati a favore di dazi protezionistici, lo Stato iniziò a controllare i prezzi interni e a consentire le formazioni di cartelli in fun-zione anticoncorrenziale. Le affermazioni di Jhering contro il liberismo incontrollato e a favore dell’intervento dello Stato nell’economia – documentate nei passi riportati alla fine del § 6, c  – vanno quindi inserite nel contesto dell’antiliberismo provocato dalla crisi economica e del conseguente antilibe-ralismo, funzionale all’indirizzo conservatore della Germania imperiale e bismarckiana.

Mentre i partiti liberali vedevano i propri ranghi parlamenta-ri decimati, la ricerca dei colpevoli della crisi rinfocolò l’antise-mitismo, contrapponendo lo stereotipo dell’ebreo speculatore finanziario a quello del tedesco imprenditore produttivo. Anche il socialista della cattedra Adolf Wagner, che godeva della “piena e totale approvazione” di Jhering per la sua visione sociale della proprietà privata, finì per accodarsi a questo movimento13. Que-

12 Markus Baltzer, European financial market integration in the Gründerboom and Gründerkrach. Evidence from European cross-listing, Österreichische Nationalbank, Wien 2006, 55 pp. (Österreichische Nationalbank – Working paper 111, zdB-Id 2185553-5).13 L’economista Adolf Wagner (1835-1917), rappresentante dello «Staatssozia-

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prefazione xiii

sta tensione culminò con lo scritto antisemita di Heinrich von Treitschke, respinto con decisione da Theodor Mommsen14. La “polemica sull’antisemitismo” (Berliner Antisemitismusstreit) durò dal 1879 al 1881, ma era destinata a perpetuare i suoi effet-ti nefasti anche nel secolo successivo.

Parallelamente agli eventi della grande storia, la vita fami-liare di Jhering fu turbata da due gravi lutti. Nel 1846 spo-sò Helene Hoffmann (1824-48) che due anni dopo morì di parto insieme con il figlio. Risposatosi con Ida Fröhlich, ebbe quattro figli e una figlia (Helene, che sposò Viktor Ehrenberg, 1851-1929, curatore delle opere postume di Jhering). Ida mo-rì nel 1867 e Jhering si risposò nel 1869 con Louise Wilders. Il maggiore dei figli maschi, Hermann (1850-1930), dopo un matrimonio disapprovato dal padre, emigrò in Brasile, dove svolse una brillante carriera di medico e naturalista15. dalle sue pronipoti a São Paulo ricevetti l’albero genealogico della fami-glia Jhering, che permette di ricostruire i rapporti familiari dal 1371 al 1901, mentre in uno schema ridotto ho sintetizzato la struttura della sola famiglia di Rudolf Jhering16.

3. Gli strumenti attuali per studiare Jhering

I principali strumenti per ricostruire le vicende biografiche e culturali di Jhering sono contenuti nelle sue lettere e nelle sue bibliografie (in fondo, la biografia di un professore coinci-de con la sua bibliografia), cui va aggiunto un accenno alla ric-

lismus», nel 1881 partecipò attivamente al “Comitato Centrale Conservatore”, da cui prese origine anche il movimento antisemita berlinese (“Berliner Bewe-gung”), al quale Adolf Wagner collaborò attivamente. Su Wagner cfr. p. XL sulla funzione sociale della proprietà privata e, infine, p. 359, nota 247.14 Heinrich von Treitschke, Unsere Aussichten, «Preußische Jahrbücher», 44, 1879, pp. 559-576; Theodor Mommsen, Auch ein Wort über unser Judenthum, Weidmann, Berlin 1881, 18 pp. (5a ed.).15 Sulle vicende brasiliane del figlio maggiore di Jhering: Losano, Un precurso-re dell’ecologia in Brasile: Hermann von Jhering (1850-1930), «Sociologia del dirit-to», XVIII, 1991, n. 1, pp. 35-65; anche: «Revista USP» (São Paulo), 1992, n. 13, pp. 88-99 (http://www.usp.br/revistausp/n13/texto2.pdf).16 L’albero genealogico, a causa delle sue grandi dimensioni, è ripiegato in una ta-sca nell’ultima copertina del volume Der Briefwechsel Jherings mit Unger und Glaser, cit. Lo schema della famiglia di Rudolf von Jhering è in Losano, Studien zu Jhering und Gerber, cit., p. 314.

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ca bibliografia secondaria e al catalogo della mostra organizza-ta nel 1992 per il centenario della sua morte. Inoltre gli archivi continuano ad alimentare nuove pubblicazioni che una futura bibliografia di Jhering dovrà ordinare sistematicamente17.

Una serie di pubblicazioni hanno attinto al vasto corpo epi-stolare di Jhering e permettono così di ricostruire una rapso-dica autobiografia di questo studioso, in attesa della pubblica-zione di un’opera sistematica. Nel 1907, per il quadricentena-rio dell’università di Giessen venne pubblicata una succinta raccolta di lettere18. Richiamandosi all’interesse suscitato da quella pubblicazione, la figlia di Jhering, Helene Ehrenberg, raccolse un vasto corpus epistolare, appartenente «quasi esclu-sivamente ai periodi di Giessen, Vienna e Göttingen», aggiun-gendovi uno schizzo «in cui il mio fratello maggiore, Hermann von Jhering, direttore del Museo Statale di São Paulo in Brasi-le, ha raccolto i suoi ricordi personali su nostro padre»19. dun-que, queste prime raccolte di lettere di Jhering contengono anche alcuni documenti biografici20; altri vennero inclusi nei volumi per le celebrazioni jheringhiane21. Fin dall’Ottocento, inoltre, singole lettere vennero pubblicare in varie riviste oggi difficili da trovare22.

17 Oltre agli scritti citati infra, note da 48 a 54, cfr. per esempio Christoph-Eric Mecke , Rudolf von Jhering: anonym publizierte Frühschriften und unveröffentlichte Handschriften aus seinem Nachlass. Mit Textsynopsen, Erläuterungen und werkge-schichtlicher Einordnung, V&R Unipress, Göttingen 2010, 277 pp.18 Johannes Biermann (ed.), Rudolf von Jhering 1852-1868. Briefe und Erinnerungen, Müller, Berlin 1907, 105 pp.19 Helene Ehrenberg (ed.), Rudolf von Jhering in Briefen an seine Freunde, Breitkopf & Härtel, Leipzig 1913, 479 pp. (ristampa anastatica: Scientia, Aalen 1971). La citazione è nel Vorwort, del dicembre 1912, p. n.n. L’edizione del 1913 venne recensita anche da Hans Kelsen: Rudolf von Jhering in Briefen, «Neue Freie Presse» (Wien), n. 17423, 23 febbraio 1913, pp. 32-35.20 Oltre al volume del 1907 (cfr. nota 18 su Biermann), Heinrich von Poschinger, Bismarck und Jhering. Aufzeichnungen und Briefe, Paetel, Berlin 1908, 52 pp.21 Ernst Immanuel Bekker, Meine erste Begegnung mit Jhering, in Rudolf von Jhering 1852-1868. Briefe und Erinnerungen, cit., pp. 101-106; Hermann von Jhering, Erin-nerung an Rudolf von Jhering, in Rudolf von Jhering in Briefen an seine Freunde, 1907, cit., pp. 445-472; Friedrich Jhering, Zur Gießener Wirksamkeit Rudolf von Jherings, in Briefe und Erinnerungen, cit., pp. 79-90.22 Le poche indicazioni che fornisco qui non hanno alcuna pretesa di comple-tezza: A[dolf?] Kohut, Drei Briefe von Rudolf von Jhering, «Gegenwart», XLII, 1892, p. 215; Ein Jugendbrief Jherings, «Upstalsboom. Blätter für ostfriesische Geschich-te», VI, 1916, p. 78; Rudolf von Jhering an Chalybaeus [i.e.: Heinrich Moritz], in Mo-ritz Liepmann (ed.), Von Kieler Professoren. Briefe aus drei Jahrhunderten zur Geschichte

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Nella Berlino allora divisa ho potuto raccogliere le lettere di Jhering ai suoi amici più stretti – Gerber, Glaser e Unger – usan-do i cataloghi della Staatsbibliothek di Berlino Est (dove però non c’erano gli originali delle lettere) e gli originali conservati alla Stiftung Preussischer Kulturbesitz a Berlino Ovest (dove pe-rò non c’erano i corrispondenti cataloghi). Nel 1972 era stata anticipata la traduzione italiana d’un campione di queste lette-re23, mentre nel 1977 venne pubblicato in italiano il carteggio fra Jhering e Gerber24. In appendice al volume si trovano le bi-bliografie di Jhering e di Gerber: esse vennero riprese e rivedute nell’edizione tedesca definitiva del carteggio, di cui si parlerà tra poco. È invece di specifico interesse per il lettore italiano – e per questo non è ripreso nell’edizione tedesca – il saggio di Er-manno Bonazzi sulla fortuna di Jhering in Italia.

Esso affronta due aspetti di quella recezione: da un lato, ne individua tre periodi e, dall’altro, riproduce tre lettere di Jhering a giuristi italiani, una di un giurista italiano a Jhering e i frammenti di altre, affiorati nell’analisi di vari testi. La pe-riodizzazione suddivide gli anni dal 1851 al 1977 in tre parti e individua una peculiarità nella recezione di Jhering in Ita-lia: le traduzioni e pubblicazioni su Jhering si concentrano nel primo e nel terzo periodo (1851-1900 e 1951-77), mentre il cinquantennio intermedio 1901-50 presenta tre sole occor-renze. Una possibile spiegazione di questa particolarità può essere vista nel forte interesse per Jhering come romanista nel primo cinquantennio, nel successivo atteggiamento spesso cri-tico verso il Jhering sociologizzante (nonché nelle due guerre mondiali del secondo cinquantennio) e, infine, nell’affermarsi della sociologia del diritto dal 1950 in poi e quindi nel rina-

der Universität Kiel, deutsche Verlagsanstalt, Stuttgart-Berlin 1916, p. 287; Albert Bruckner, Unbekannte Briefe Rudolf von Jherings aus seiner Frühzeit (1846-1852), «zeitschrift für Schweizerisches Recht», N.F. 53, 1934, pp. 34-71; Karl Alfred Hall, Erinnerung einer alten Rostockerin an Rudolf von Jhering, in Göttinger Jahrbuch 1955-56, Heinz Reise, Göttingen 1956, pp. 85-92; Briefe der Göttinger Zeit. Ausgewählt, her-ausgegeben und eingeleitet von Christian Wollschläger. Mit einem verbindenden Text von Franz Wieacker, «Georgia Augusta. Nachrichten der Universität Göttin-gen», X, ottobre 1968, pp. 3-12.23 Losano, Undici lettere inedite dal carteggio fra Jhering e Gerber, «Materiali per una storia della cultura giuridica», vol. II, 1972, pp. 291-382.24 Losano (ed.), Carteggio Jhering-Gerber (1849-1872), Giuffrè, Milano 1977, LXVII-733 pp. Il saggio di Bonazzi (cfr. infra, n. 25) è alle pp. 627-694.

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to interesse per Jhering, questa volta però come antesignano della giurisprudenza sociologica e non più come romanista. Per facilitare la consultazione di questo apparato nel 1978 ven-nero pubblicate in un volume separato tanto le bibliografie di Jhering e Gerber quanto il saggio di Ermanno Bonazzi sulla fortuna di Jhering in Italia25.

Infine nel 1984 e nel 1996 pubblicai l’intero carteggio di Jhering con Gerber, Glaser e Unger grazie al Leopold Wenger Institut per la storia del diritto tedesco dell’Università di Mo-naco di Baviera26, al cui direttore di allora – l’indimenticabile amico Sten Gagnér, oggi scomparso – va il mio grato ricordo.

Fra questi due carteggi un’altra raccolta di lettere era stata curata da Karl Kroeschell, che dalla famiglia di Otto von Gierke aveva ricevuto trentadue lettere di Jhering a Windscheid e le aveva pubblicate nel 199227. In quella stessa occasione Karl Kroe-schell aveva ricevuto sei lettere del penalista Karl Binding inviate a Jhering tra il 1875 e il 1881, «la cui pubblicazione avrà luogo in un’altra sede» (p. 7). In realtà quest’ultima pubblicazione non sembra aver avuto luogo. Gli originali dei due gruppi di lettere sono ora conservati nell’Universitätsbibliothek di Göttingen.

Una bibliografia accettabilmente completa delle opere di Jhering è contenuta nel volume da me curato nel 1984: una pri-ma bibliografia elenca 136 titoli di opere originali nelle loro va-rie edizioni (comprese le pubblicazioni postume fino al 1970), accompagnate da commenti e da rinvii reciproci; una seconda comprende 115 titoli di traduzioni in diciannove lingue28. En-

25 Ermanno Bonazzi, La fortuna di Jhering in Italia, in: Losano – Bonazzi, Bibliografie di Jhering e Gerber, Giuffrè, Milano 1978, pp. 67-132.26 Losano (ed.), Der Briefwechsel zwischen Jhering und Gerber, Münchener Universi-tätsschriften. Juristische Fakultät. Abhandlungen zur rechtswissenschaftlichen Grundlagenforschung, Band 55/1, Teil 1, Verlag Rolf Gremer, Ebelsbach 1984, XXII-693 pp.; id., Studien zu Jhering und Gerber, Band 55/2, Teil 2, Verlag Rolf Gremer, Ebelsbach 1984, XXIII-432 pp.; id., Der Briefwechsel Jherings mit Unger und Glaser, Band 78, Aktiv Verlag, Ebelsbach 1996, XIII-337 pp.27 Karl Kroeschell (ed.), Jherings Briefe an Windscheid 1870-1891, Vandenhoeck & Ruprecht, Göttingen 1988, 75 pp.; Losano, Un’edizione delle lettere di Jhering a Windscheid, «Quaderni fiorentini per la storia del pensiero giuridico moderno», XI, 1992, pp. 139-157.28 Losano, Studien zu Jhering und Gerber, cit.: Bibliographie der Werke Rudolf von Jhe-rings, pp. 208-242; Bibliographie der Übersetzungen der Schriften Rudolf von Jherings, pp. 243-257, seguite da osservazioni sui manoscritti inediti e sull’iconografia jhe-ringhiana (pp. 260-273). Avevo iniziato questo lavoro nel 1968 con una biblio-

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trambe le bibliografie vennero concluse prima del 1984 e, so-prattutto, vennero preparate quando i cataloghi delle bibliote-che erano soltanto raccolte di schede che si potevano consultare o recandosi sul posto o scrivendo a bibliotecari benevoli. Oggi quelle bibliografie dovrebbero essere arricchite e aggiornate ri-correndo ai meta-Opac che consentono di consultare in linea i cataloghi delle principali biblioteche del mondo.

Nonostante l’ausilio di questi strumenti tecnologici, pe-rò, preparare una bibliografia della letteratura secondaria su Jhering sarebbe oggi un’impresa quasi impossibile, anzitutto per la grande quantità di lingue (anche rare) che bisognereb-be prendere in considerazione e, inoltre, perché gli scritti su Jhering vanno costantemente crescendo di anno in anno. Un buon punto di partenza è la bibliografia secondaria che con-clude il volume di Luis Lloredo del 201229, cui già oggi vanno aggiunti alcuni successivi scritti su Jhering30.

Un interessante approfondimento biografico e iconogra-fico è infine costituito dal catalogo della mostra allestita nel 1992 a Göttingen e ad Aurich, città natale di Jhering, in occa-sione del centenario della sua morte31. Anche qui si trovano

grafia fuori commercio (Bibliografia di Rudolf von Jhering, Einaudi, Torino 1968, 66 pp.), pubblicata in Germania in quello stesso anno (Bibliographie Rudolf von Jhering, in: Jherings Erbe. Göttinger Symposion zum 150. Wiederkehr des Geburstags von Rudolph von Jhering. Herausgegeben von Franz Wieacker und Christian Wollschlä-ger, Vandenhoeck & Ruprecht, Göttingen 1970, pp. 253-302) e confluita infine nel volume del 1984.29 Luis Lloredo Alix, Rudolf von Jhering y el paradigma positivista. Fundamentos ideo-lógicos y filosóficos de su pensamieno jurídico, dykinson, Madrid 2012, 604 pp. Nella Bibliografía si veda la parte sulle opere su Jhering, pp. 550-555.30 Ralf Seinecke, Rudolf von Jhering anno 1858: Interpretation, Konstruktion und Recht der sog. “Begriffsjurisprudenz”, «zeitschrift der Savigny-Stiftung für Rechtsgeschich-te. Germanistische Abteilung», vol. 130, 2013, pp. 238-280; Georg Wilhelm, “Es muß sich etwas verändern, damit alles so bleibt, wie es ist”: Gedanken über Beraterhaftung, R. v. Jhering, culpa in contrahendo und Rechtswidrigkeitszusammenhang, «Juristische Blätter», vol. 135, 2013, n. 6, pp. 341-343; Ralf Seinecke, Methode und Zivilrecht beim “Begriffsjuristen” Jhering (1818-1892), in Joachim Rückert – Ralf Seinecke (ed.), Methodik des Zivilrechts – von Savigny bis Teubner, Nomos, Baden-Baden 2012, pp. 123-150; Julie É. Grisé – Martin Gelter – Robert Whitman, Rudolf von Jhering’s influence on Karl Llewellyn, «Tulsa Law Review», vol. 48, n. 1, 2012, pp. 93-116; Ro-nald Kunz, Rudolf von Jhering (1818-1892), in Felix Hafner et al. (ed.), Geschichte der Basler Juristischen Fakultät 1835-2010, Schwabe, Basel 2011, pp. 234-242.31 Okko Behrends (ed.), Rudolf von Jhering. Beiträge und Zeugnisse aus Anlass der einhundertsten Wiederkehr seines Todestages am 17.9.1992, Wallstein, Göttingen 1992, 119 pp.

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quindici lettere di familiari di Jhering e di Jhering stesso. Questa mostra venne trasferita anche a Napoli nel giugno 1993. In quell’occasione si pubblicò un’edizione italiana di questo catalogo, che riproduce le pagine del catalogo tede-sco (in tedesco) e ad esse aggiunge in italiano il saggio di Cristina Vano, Jhering in Italia 32, che documenta i viaggi, i contatti e la fortuna di Jhering in Italia con una ricca docu-mentazione anche iconografica.

4. L’evoluzione del pensiero di Jhering

I testi che Jhering pubblica sono quasi sempre in ritardo su quanto pensa e scrive. di conseguenza, la sua biografia intellettuale è tutta un rincorrersi e un concatenarsi di testi che, nella maggior parte dei casi, appena assumono una for-ma definitiva nella tipografia sono già superati nella mente del loro autore. La sua opera è quindi un insieme di vasti frammenti che rampollano uno dall’altro, frammenti che so-no spesso costituiti da più volumi omogenei. Ma anche quan-do resta incompiuto il disegno globale concepito con troppa prodigalità dall’autore, l’originalità del pensiero e la perfe-zione dello stile hanno fatto di questi corposi “frammenti” dei classici del pensiero giuridico.

Già nella prefazione del suo primo scritto – la dissertazione berlinese De hereditate possidente del 184233 – il ventiquattrenne Jhering avvertiva che quelle pagine erano soltanto una par-te di un più vasto commento sull’eredità giacente. Sul tema del possesso, che lo ricollegava a Savigny e alla Scuola Storica, Jhering ritornò in altri scritti che ebbero grande risonanza: la

32 Cristina Vano, Itinerari italiani di Rudolf von Jhering, pp. 119-143, in Okko Beh-rends (ed.), Rudolf von Jhering. Beiträge und Zeugnisse aus Anlass der einhundertsten Wiederkehr seines Todestages am 17.9.1992. 2. erweiterte Auflage mit zeugnissen aus Italien – Seconda edizione ampliata con testimonianze sull’Italia, Wallstein, Göttingen 1992, 144 pp. Il saggio di Cristina Vano comprende anche una parte di Testimonianze (pp. 127-133) e diciassette lettere: Dalla corrispondenza con i giuristi italiani, pp. 134-143. Ristampato con lievi modifiche: Cristina Vano, Il Grand Tour del giurista. Spunti per una riflessione sull’Italia di Rudolf von Jhering, «Index. Quader-ni Camerti di Studi Romanistici», 1995, pp. 193-214.33 Jhering, De hereditate possidente. dissertatio inauguralis […], Typis Brandesiani, Berolini [1842], IV-40 pp.

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continuità dei temi incompiuti è un’altra costante della sua vita intellettuale.

La sua analisi dei concetti romanistici si consolidò nel 1852 con la pubblicazione del primo volume dello Spirito del diritto ro-mano nelle diverse fasi della sua evoluzione 34, che iniziò come opera ispirata al concetto di “costruzione” (o sistema) del diritto, ma che nel suo progresso finì per occuparsi sempre meno della struttura interna del diritto e sempre più dello scopo cui il di-ritto tende. La produzione dei quattro volumi di quest’opera durò tredici anni, dal 1852 al 1865, nel corso dei quali le mutate concezioni dell’autore trovavano riflesso nei volumi che andava man mano pubblicando. Quei quattro volumi, scrisse Merkel, «rispecchiano non soltanto le fasi evolutive del diritto romano, ma anche le fasi evolutive delle opinioni dell’autore»35.

Ho già tentato di descrivere in dettaglio questa complessa traiettoria culturale di Jhering36 e per questo mi limito qui a un rapido cenno alla concezione e, poi, al superamento della nozione di costruzione in Jhering.

Jhering recepì inizialmente la nozione di costruzione della Scuola Storica, però finì per rimproverare a Savigny di aver individuato nel diritto romano solo quello che si trova in ogni scienza: la struttura logica del sapere su una certa materia, cioè il sistema esterno. Jhering voleva invece conoscere il sistema interno del diritto e a questo fine teorizzò un modello di si-stema cui tendere, tentando poi di applicare quel modello al diritto per realizzare singole costruzioni sistematiche ottenute per astrazione dal diritto positivo. Però in lui questo procedi-mento non è rettilineo e il sistema teorizzato coincide soltanto in parte col sistema realizzato.

34 Jhering, Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Entwicklung, Breitkopf und Härtel, Leipzig: vol. 1, 1852, XII-336 pp.; vol. 21, 1854, VIII-320 pp.; vol. 22, 1858, XX-321-695 pp.; vol. 31, 1865, X-342 pp.; il vol. 32 venne annunciato ma non fu pubblicato, perché sostituito nel 1877 da Lo scopo nel diritto.35 Adolf Merkel, Jhering, «Archiv für die dogmaik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», XXXII, 1893, p. 20.36 Losano, Sistema e struttura nel diritto, vol. I, Dalle origini alla Scuola storica, Giuffrè, Milano 2002, XXIX-373 pp. Per un’esposizione più dettagliata con precisi riferi-menti testuali rinvio, in particolare, al cap. XIII, La costruzione giuridica, sull’origi-ne della costruzione romanistica (pp. 253-277) e al cap. XIV, La costruzione negata nel diritto romano: Jhering, sul tortuoso procedimento di Jhering dalla costruzione allo scopo (pp. 279-303).

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Il primo volume dello Spirito del diritto romano nel 1852 espri-me con chiarezza un ideale di sistema interno: «il sistema del diritto» non è «un ordine che si introduce nella cosa, ma un ordine che da essa si ricava»37; questo ordine interno offre «la possibilità di una moltiplicazione del diritto da sé medesimo, di un accrescimento dall’interno verso l’esterno»38. Questo si-stema interno teorizzato presenta due caratteristiche: la sua unità deriva dalla realtà; il diritto è caratterizzato da un «accre-scimento dall’interno».

Nel tentativo di realizzare questo sistema teorizzato, nel se-condo tomo del secondo volume dello Spirito del diritto romano del 1858 le metafore chimiche sostituiscono la visione organi-cistica. La scienza giuridica analizza le norme, le organizza in istituti giuridici e individua i «corpi semplici», la cui combi-nazione genera le norme: «Combinando i diversi elementi, la scienza può formare nuovi concetti e nuove norme; i concetti sono produttivi: si accoppiano e ne producono dei nuovi»39. Anni dopo, contro questa sua concezione Jhering eserciterà una severa autocritica sulla quale si tornerà tra poco.

Per costruire il diritto in sistema Jhering rifiuta lo sviluppo storico come nesso fra le parti perché ritiene che il tempo sia «esterno» al diritto. Al nesso storico preferisce un nesso più specifico, ma non chiaro: la «totalità armonica» del sistema, vista «non già come un perpetuo moto dialettico che tragga da se stesso la propria origine, ma come libera azione di dio e dell’umanità»40. Un sistema prende forma mediante due at-tività: la concentrazione logica e la costruzione giuridica. Entrambe le indicazioni non reggono però a un’attenta critica. La co-struzione, in particolare, deve rispettare tre leggi, perché deve coincidere col materiale giuridico-positivo, non essere con-traddittoria e attenersi alla legge della bellezza giuridica. L’ap-plicazione pratica di queste regole si rivelò però impossibile.

Per trovare la chiave d’accesso al sistema interno nel 1865 Jhering lasciò incompiuti i quattro volumi dello Spirito del dirit-to romano e passò all’analisi sociologizzante dello Scopo nel diritto

37 Jhering, Geist des römischen Rechts, cit., vol. 22, p. 376, nota 7.38 Jhering, Geist des römischen Rechts, cit., vol. 22, p. 376, nota 16.39 Jhering, Geist des römischen Rechts, cit., vol. 1, p. 40.40 Jhering, Geist des römischen Rechts, cit., vol. 1, p. 60.

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del 1877, divenendo il precursore dei movimenti antiformalisti quali il Movimento del diritto libero e la giurisprudenza degli interessi41. Infatti negli ultimi decenni dell’800 Jhering si andò convincendo che la logica (strumento principe della costruzio-ne) non riusciva più a desumere dal diritto romano le regole necessarie a una società ormai industrializzata come quella te-desca. Nell’applicare le norme (spesso invecchiate) il giudice doveva perciò guardare all’interesse protetto dal diritto.

Questo principio venne ripreso e formulato in termini radicali da Hermann Kantorowicz, che vide nel giudice un crea tore  del diritto. Infatti uno dei temi dibattuti nel suo “Movimento del diritto libero” (libero cioè dal vincolo della norma) era se il giudice potesse interpretare anche contra legem. La secessione nel 1905 dell’ala moderata del movimen-to, guidata da Philipp Heck, è nota come “giurisprudenza degli interessi”. Anche se questi movimenti si richiamano allo Scopo nel diritto, ci si deve qui limitare a evocarli.

L’astrattezza della costruzione sistematica del diritto allon-tanò Jhering dalla Scuola Storica, nella cui teoria del diritto egli vedeva «una costruzione semplice ma errata, che non te-neva conto della storia reale»42. Jhering si trovò così a lavorare al completamento di un’opera fondata sulla concezione co-struttivistica del diritto mentre in realtà era sempre meno con-vinto della fecondità di quel metodo. Questo dubbio affiorò dapprima progressivamente nelle pagine dello Spirito del diritto romano, poi prese esplicitamente forma in un articolo autoiro-nico del 1861, presentato come anonima «lettera confidenzia-le sull’odierna giurisprudenza».

In essa Jhering ironizza non solo sulla “costruzione” (che, trasformando in sistema la materia grezza del diritto romano, gli dà nuova vita: «l’homunculus giuridico, voglio dire il concet-to, diventa fecondo, si accoppia con i suoi simili e prolifica»), ma anche su quanto egli stesso aveva scritto nel secondo tomo del secondo volume dello Spirito del diritto romano, dove spie-gava come “costruire” il diritto: «C’è stato addirittura,  –  iro-

41 Losano, Sistema e struttura nel diritto, vol. II, Il Novecento, Giuffrè, Milano 2002, XVIII-311 pp.: sul passaggio dal pensiero di Jhering al diritto libero e alla giuri-sprudenza degli interessi, cfr. cap. IV, §§ 4-9, pp. 122-154.42 Jhering, Lo scopo nel diritto: cfr. infra, p. 181.

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nizza, – chi ha fatto la costruzione della costruzione, e ne ha fissato i canoni erigendo per l’esecuzione di questo lavoro un piano nuovo dell’edificio della giurisprudenza superiore»43.

Savigny aveva parlato del diritto ricorrendo alla metafo-ra dell’organismo. In presenza dell’affermarsi delle dottrine darwinistiche, Jhering aveva trasformato quella metafora in strumento metodologico e aveva constatato che esso non of-friva i mezzi per individuare la struttura interna del diritto, cui Jhering voleva giungere dopo aver abbandonato la struttura esterna, cioè il sistema didattico, della Scuola Storica. Nella stesura degli ultimi tomi dello Spirito del diritto romano, Jhering rivolse quindi la sua attenzione non più alla struttura (interna o esterna) del diritto, bensì alla sua funzione.

Questa transizione venne portata a conoscenza del grande pubblico nella conferenza con cui Jhering si accommiatò da Vienna, avendo deciso di ritirarsi a Göttingen per potersi mag-giormente concentrare sugli studi. Il riferimento a darwin era palese fin dal titolo: La lotta per il diritto. Il successo di questa breve opera, che si rivolgeva non solo ai giuristi, ma anche al pubblico colto, dovette confermare Jhering nell’opportunità di perseverare nel filone darwiniano e fece di lui il giurista più universalmente noto del XIX secolo.

Con il sopravvenire di questo nuovo interesse il quarto to-mo dello Spirito del diritto romano era destinato a restare incom-pleto. Alla fine del quarto volume, giunto nell’ultimo paragra-fo all’analisi del diritto soggettivo, Jhering aveva individuato il fondamento del diritto soggettivo nell’interesse del singolo, e non più nella sua volontà. Ma l’interesse è diretto a un fine, a uno scopo, e su questo nuovo tema si concentrò la sua atten-zione. Fra il 1865 (data dell’ultimo tomo dello Spirito del diritto romano) e il 1877 (anno di pubblicazione primo volume dello Scopo nel diritto) si sciolgono e si riannodano i fili che uniscono le due più significative opere di Jhering.

Tuttavia il materiale raccolto per l’analisi dei diritti sogget-tivi e destinato alla conclusione del quarto tomo dello Spirito

43 Con il titolo Über die civilistische Construction, è la prima delle Vertrauliche Briefe über die heutige Jurisprudenz, «Preussische Gerichts-zeitung», III, 26 giugno 1861, n. 41, pp. 161-163. Poi inclusa nel volume: Jhering, Serio e faceto nella giurispruden-za, Sansoni, Firenze 1954, p. 13.

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del diritto romano era andato accumulandosi in controtendenza rispetto al crescente interesse di Jhering per lo scopo nel di-ritto. Egli decise quindi di chiudere le indagini legate ai suoi sempre più tenui interessi costruttivistici e di pubblicare come articoli le parti già definitive di quella ricerca. da soli, quei due articoli avevano già raggiunto le dimensioni di uno dei precedenti volumi dello Spirito del diritto romano: infatti il primo di essi constava di cento pagine e il secondo di duecento44. dal punto di vista editoriale essi concludono la fase costruttivistica del pensiero di Jhering, anche se ormai il suo metodo segue un’altra direzione.

Jhering stesso annuncia nel 1871 un piano che ricollega questi due saggi al suo nuovo obiettivo: «Penso di pubblicare nel prossimo anno, come volume autonomo, un terzo [saggio] sull’elemento dello scopo nel diritto, il più esteso e approfon-dito di tutti»45. È questa la genesi dello Scopo nel diritto, che però vide la luce non l’anno dopo (come annunciava Jhering), ma sei anni dopo quei due saggi che avrebbero dovuto conclu-dere lo Spirito del diritto romano.

5. L’evoluzione dello “Scopo nel diritto” nel contesto delle opere di Jhering

Per Jhering non era semplice liberarsi dei lavori passati per dedicarsi a quelli futuri: anzi, il pensiero delle opere da comple-tare non lo abbandonò mai. Nel 1877, il primo volume dello Sco-po nel diritto spiega sin dalla prima riga perché dodici anni prima avesse lasciato in sospeso il quarto tomo dello Spirito del diritto romano: «Lo scritto, la cui prima metà presento qui al pubblico, trae origine dal mio lavoro sullo spirito del diritto romano»; in seguito però la ricerca prese un indirizzo diverso e quindi alla prima opera «potrò far ritorno soltanto quando avrò portato a termine la presente ricerca» sullo scopo. Infatti per lui l’analisi dello scopo nel diritto è “una questione vitale”: tanto vitale che

44 Jhering, Die Reflexwirkungen oder die Rückwirkung rechtlicher Thatsachen auf dritte Personen, «Archiv für die dogmaik des heutigen römischen und deutschen Privat-rechts», X, 1871, p. 245-354; id., Passive Wirkungen der Rechte. Ein Beitrag zur Theorie der Rechte, ivi, pp. 387-586.45 Jhering, Passive Wirkungen der Rechte, cit., p. 388.

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«ha respinto in seconda linea persino la prima opera che io, an-tecedentemente, avevo considerato come l’opera cui dedicare l’intera mia vita», cioè lo Spirito del diritto romano.

Quando nove anni dopo, nel 1886, pubblicò il secondo vo-lume dello Scopo nel diritto, la situazione era addirittura peggio-rata, perché anche quest’ultima opera sembrava già destinata a restare incompiuta. Nella lettera dedicatoria a Glaser e Un-ger con cui apre il volume, Jhering spiega ai due amici di aver lasciato Vienna proprio per poter concludere lo Scopo nel dirit-to, poiché erano passati ormai dieci anni dalla pubblicazione del primo volume. Ma nessuna delle sue due grandi opere era completata: «Mi attende ancora il terzo volume [dello Scopo nel diritto] e il completamento dello Spirito del diritto romano, un ammonimento che grava su di me e che ogni volta mi confron-ta dolorosamente con il mio lento stile di lavoro»46.

Tuttavia nessuno dei due volumi venne portato a termine, perché nel 1892 Jhering morì a Göttingen mentre lavorava non solo allo Scopo nel diritto. Infatti Karl Binding gli aveva chie-sto di scrivere una storia del diritto romano per il Manuale si-stematico della scienza giuridica tedesca, di cui Binding stesso era il curatore. A questa incombenza risalgono i manoscritti che nel 1894 il genero di Jhering, Viktor Ehrenberg, organizzò in due volumi. Il capitolo iniziale dedicato alle radici più arcaiche del diritto romano aveva quasi raggiunto le cinquecento pagine e venne quindi pubblicato come opera a sé47. Ad esso si affiancò l’altra parte più concisa del testo destinato al manuale di Bin-ding, contenente un’analisi della domus romana48.

In tempi più recenti vennero scoperti o ripubblicati testi di analisi più sociale che giuridica e riferentisi al secondo volume dello Scopo nel diritto, nella cui parte finale Jhering traccia una teo ria delle forme di cortesia (Umgangsformen). Nel 1970 Chri-stian Helfer pubblicò un frammento inedito del paragrafo che apre le pagine sulle forme di cortesia: esso è ora incluso nell’edi-

46 Jhering, Der Zweck im Recht. zweiter Band. zweite umgearbeitete Auflage, Breit-kopf & Härtel, Leipzig 1886, p. 2 n.n. della dedica.47 Jhering, Vorgeschichte der Indoeuropäer. Aus dem Nachlaß herausgegeben von Viktor Ehrenberg, Breitkopf & Härtel – duncker & Humblot, Leipzig 1894, XIII-486 pp. 48 Jhering, Entwicklungsgeschichte des römischen Rechts. Aus dem Nachlaß herausge-geben von Viktor Ehrenberg, Breitkopf & Härtel – duncker & Humblot, Leipzig 1894, VI-124 pp.

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zione anastatica del 1970 di quel volume49. A Helfer si deve an-che l’edizione nel 1968 di un testo sul Tatto50 che Jhering escluse dal volume del 1883 (già fin troppo ampio) e pensò di collocare all’inizio del terzo volume, che però non vide mai la luce.

Ai costumi sociali si ricollega anche un altro inedito pub-blicato da Helfer nel 1968, i Prolegomeni alla filosofia delle be-vande miste, che a sua volta richiama uno scritto pubblicato da Jhering nel 1882, Estetica del mangiare e del bere51. Quest’ultimo scritto fa parte di un gruppo di testi destinati da Jhering al grande pubblico, ma legati ai temi sociali con cui si conclude il secondo volume dello Scopo nel diritto: nel 1881 I costumi secondo la lingua e L’elemento sociale della moda 52; nel 1882 La mancia (complemento a Onorario e stipendio del 1877, tema a sua volta trattato nello Scopo nel diritto, cap. VII, pp. 79 ss.), L’elemento sociale del vestire, Sulle forme di cortesia, I fondamenti storico-sociali dell’etica 53.

Queste analisi dei comportamenti sociali costituiscono l’ul-tima evoluzione del pensiero di Jhering. Il suo studio dell’in-terazione fra diritto e società ne ha fatto il capostipite della giurisprudenza sociologica e della sociologia del diritto54. In

49 Jhering, Ein Nachtrag Jherings zum “Zweck im Recht”, «Juristenzeitung», 1970, n. 22, pp. 12-14. Questo testo è incluso nell’edizione anastatica che riproduce l’edizione del 1905: Jhering, Der Zweck im Recht, Olms, Heildesheim-New York 1970, vol. 2, p. 269a-269f.50 Jhering, Der Takt. Aus dem Nachlaß herausgegeben und eingeleitet von Christian Helfer, in Festgabe zum Jhering Symposion, Vandenhoeck & Ruprecht, Göttingen 1968, pp. 75-97.51 Jhering, Prolegomena zur Philosophie der gemischten Getränke. Aus dem Nachlaß her-ausgegeben und eingeleitet von Christian Helfer, «Georgia Augusta. Nachrichten der Universität Göttingen», ottobre 1968, pp. 13-36; id., Aesthetitik des Essens und des Trinkens, «die Gegenwart», settembre 1882, n. 37, pp. 179-182.52 Jhering, Die Sitte im Munde der Sprache, «Nord und Süd», aprile 1881, n. 49, pp. 67-80; id., Das sociale Motiv der Mode, «die Gegenwart», agosto 1881, n. 34, pp. 113-115.53 Jhering, Das Trinkgeld, «Westermann’s Illustrierte deutsche Monatshefte», 1882, pp. 83-10; anche come brochure: Das Trinkgeld, Westermann, Braunschweig 1882, VI-64 pp., con prefazione sull’accoglienza critica dei temi sociologici; comple-mento a Honorar und Gehalt, «Nord und Süd», agosto 1877, n. 5, pp. 152-171; id., Das sociale Motiv der Tracht, «die Gegenwart», gennaio 1882, n. 1, pp. 3-5; n. 3, pp. 36-38; id., Ueber die Umgansformen, «die Gegenwart», novembre 1882, n. 45, pp. 307-311; id., Die geschichtlich-gesellschaftlichen Grundlagen der Ethik, «Jahrbuch für Gesetzgebung, Verwaltung und Volkswirtschaft im deutschen Reiche», 1882, n. 1, pp. 1-21. Oggi raccolti nel volume citato alla nota 55.54 Renato Treves dedica un paragrafo a Jhering e lo scopo nel diritto in Sociologia del diritto. Origine, ricerche, problemi, Einaudi, Torino 2002, pp. 104-108; cfr. inoltre

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questi ultimi scritti l’attenzione di Jhering si concentra sui comportamenti sociali regolati da norme non più giuridiche, ma convenzionali, studia cioè direttamente la società: a ragio-ne, quindi, nel 2004 questi scritti minori sono stati raccolti in un volume intitolato Scritti sociologici55.

Considerando ora la produzione jheringhiana nel suo com-plesso, si può concludere che la divisione del pensiero di Jhe-ring in due fasi, la prima costruttivista e la seconda darwinista, è un’elaborazione culturale dell’osservatore. Lo sguardo stati-co considera individualmente i singoli libri, bloccando ciascu-no di essi nel fluire del tempo secondo una scansione che af-fianca senza collegamenti un testo all’altro: è innegabile che a questo sguardo statico il metodo jheringhiano dei primi libri risulti così diverso da quello degli ultimi, da legittimare l’in-dividuazione di due fasi distinte del pensiero di Jhering. Lo sguardo dinamico, invece, considera globalmente la produzio-ne jheringhiana, ne segue le opere nel loro fluire nel tempo e, come si è visto nelle pagine precedenti, scopre in ogni singolo testo tanto la radice affondata nel testo precedente quanto il germoglio che si schiuderà nel testo successivo: il pensiero di Jhering si rivela così come un unico continuum costellato di momenti distinti, nei quali si dissolve la divisione rigida tra il primo e il secondo Jhering. Lo sguardo statico è fisso e anali-tico: fotografa. Lo sguardo dinamico è mobile e storicizzante: filma. Entrambi sono approcci culturali legittimi che non si escludono reciprocamente.

6. L’evoluzione interna dello “Scopo nel diritto”

Concentrando ora l’attenzione sul primo volume dello Scopo nel diritto qui tradotto, verranno esaminati tre dei suoi temi fon-damentali, mettendo in rilievo i passi in cui Jhering osserva la

Norberto Bobbio, La méthode sociologique et les doctrines contemporaines de la philosophie du droit en Italie, in Henri Battifol (ed.), Méthode sociologique et droit, Rapports présentés au colloque de Strasbourg, 26-28 novembre 1956, dalloz, Paris 1958, pp. 51-58; anche in Bobbio, La filosofia del diritto in Italia, «Jus», VIII, 1957, n. 2, pp. 183-198.55 Rudolf von Jhering, Soziologische Schriften. Über Mode, Tracht, Essen und Umgangs-formen. Hrsg. von Klaus H. Fischer, Wissenschaftlicher Verlag Fischer, Schutter-wald/Baden 2004, 62 pp.

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società che lo circonda. Va subito detto che egli non offre una visione sistematica della società, ma formula giudizi incidentali che affiorano accanto alle considerazioni teoriche e ai riferi-menti romanistici, in passi che sono spesso intrecciati e quasi occultati in lunghe argomentazioni dalle complesse sfaccetta-ture. Le analisi testuali proposte qui di seguito rivelano come questo libro sia un microcosmo in evoluzione all’interno del sistema evolutivo del macrocosmo letterario jheringhiano.

Già nel 1884 uno dei primi recensori italiani della seconda edizione dello Scopo nel diritto, Augusto Gaudenzi, concordava con le singole prese di posizione di Jhering, ma sottolineava la difficoltà nel seguire il disegno globale dell’opera: l’esposi-zione di Jhering «avvolge il lettore in un labirinto nel quale gli è difficile ricordare come è entrato, e sapere come uscire»56. Questa faticosa costruzione dell’opera trova la sua spiegazio-ne anche nello stile di lavoro di Jhering, che verrà illustrato tra poco.

Anzitutto verranno esaminati (a) i punti fermi su cui pog-gia l’esposizione di Jhering: punti che sono “fermi” almeno per quanto riguarda il presente volume, cioè la definizione del diritto e della società. Pur partendo da questi punti fer-mi il libro presenta (b) una sua evoluzione testuale che spiega perché –  in parte anche a causa del peculiare stile di lavoro dell’autore – rimase incompiuto non solo il presente volume, ma anche il successivo. Infine (c) una spigolatura di spunti di critica sociale e di giudizi realistici sulla società in cui Jhering viveva: essi spiegano perché il Jhering dello Scopo nel diritto sia considerato il capostipite della giurisprudenza sociologica e un antesignano della sociologia del diritto.

a) I punti fermi: la definizione di ‘diritto’ e ‘società’. Quando Jhering parla del diritto, alcuni suoi passi presentano tratti d’un giuspositivismo quasi kelseniano. Per Jhering «il diritto è l’insieme delle norme vigenti in un certo Stato»; quindi «lo Stato è l’unica fonte del diritto» e anche la Chiesa deve assog-gettarvisi (p. 232). Le norme non sono né vere ne false, ma soltanto adatte o non adatte a raggiungere il loro scopo: «Le

56 Augusto Gaudenzi, Der Zweck im Recht [recensione], «Rivista critica delle scienze giuridiche e sociali», 1885, pp. 69-73; 97-101.

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proposizioni della scienza si possono sempre discutere, men-tre quelle del diritto hanno una validità positiva; ad esse deve sottomettersi anche colui che le ritiene erronee». In sintesi, il diritto non «può essere valutato secondo il criterio della verità. Alla verità tende infatti la conoscenza, non l’agire» (p. 303).

La caratteristica delle norme giuridiche è la coercizione, che sembra essere applicabile soltanto ai privati. Jhering con-stata però che non tutte le norme si rivolgono ai privati. Nelle «norme civilistiche che precisano un concetto», in quelle «sul-la maggiore età», in quelle penalistiche «sull’imputabilità» e sullo «stato di necessità», si chiede Jhering, «dove è qui la coercizione che dovrebbe essere il criterio distintivo di tutte le norme giuridiche?». In realtà – anticipando la distinzione tra norme primarie e secondarie  –  Jhering concepisce l’im-perativo contenuto nella norma come rivolto alla «persona del giudice che deve applicare tutte queste norme»; in altre parole, «il criterio che distingue tutte le norme giuridiche è la loro realizzazione coercitiva da parte di organi statali a ciò preposti»: il diritto è «il sistema coercitivo realizzato dallo Stato» (p. 242). In conclusione, quello che conta è l’«efficacia interna» della norma: «La norma giuridica contiene un impe-rativo astratto rivolto agli organi del potere statale»; l’«effica-cia esterna» (cioè l’osservanza da parte dei consociati) «deve essere considerata secondaria rispetto all’altro aspetto prima-rio» (p. 243).

In realtà il diritto positivo cui Jhering si riferisce non è an-cora un diritto cristallizzato in un codice da interpretare come una Bibbia laica, ma è un frammentario aggregato di norme locali, sulle quali aleggia lo spirito unificatore del diritto roma-no “odierno”, cioè interpretato e adattato alla società ottocen-tesca. Questo adattamento diviene tanto più difficile, quanto più la società passa dalla civiltà agraria alla civiltà delle macchi-ne. Il Jhering giurista formale si trova così a costruire una teo-ria fondata su un diritto come dovrebbe essere per perseguire il suo fine sociale, mentre il Jhering giurista-sociologo constata che quella struttura normativa viene spesso piegata per finalità diverse da quelle per cui era stata statuita.

Il diritto come forma di convivenza sociale differenzia l’essere umano dall’animale, anche se «l’origine dell’uomo non è storicamente diversa da quella dell’animale». In frasi come questa traspare la recezione jheringhiana dell’evolu-

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zionismo e la sua visione della storia come retta da una leg-ge oggettiva, e quindi inflessibile: «Anche se gli eventi della storia mondiale si ripetessero cento e mille volte, l’umanità giungerebbe sempre al punto cui noi oggi ci troviamo, cioè al diritto» (p. 183).

Jhering vede la società come un meccanismo simile a quello che, nel 1927, Fritz Lang mostrerà nel film Metropolis: «Come in una macchina poderosa,  –  scrive Jhering,  – migliaia di ci-lindri, di ruote, e di cesoie si muovono incessantemente […] quasi esistessero soltanto per se stessi, o addirittura in contrasto l’uno con l’altro […]. Però, in ultima analisi, tutti cooperano armonicamente a un unico scopo, e un unico piano regge il tutto». Una forza superiore costringe «le forze elementari della società all’ordine e alla cooperazione» e «la forza che muove l’ingranaggio della società umana è la volontà umana»; la libe-ra volontà «di migliaia e milioni di individui» (nonostante gli egoismi e i delitti) produce la società: «all’insieme degli impulsi e delle forze che compiono quest’opera do il nome di meccani-ca sociale» (p. 92). da questa visione meccanicistica prende ori-gine la descrizione delle “molle egoistiche” della società, cioè la ricompensa (cap. VII) e la coercizione (cap. VIII).

Altre presenze positivistiche sono sparse nel testo. Nella di-mostrazione che la genesi dello Stato e del diritto «deriva ne-cessariamente dalla forza pratica dello scopo», Jhering saluta come «un grande progresso della filosofia del diritto» l’aver superato le concezioni del diritto naturale e l’aver asserito che «il diritto è condizionato dallo Stato». Jhering ritiene pe-rò che la ricerca debba occuparsi anche dello «stato embriona-le del diritto», perché «la storia dello sviluppo dell’embrione si è rivelata una delle più ricche e feconde fonti della conoscenza scientifica». Bisogna cioè risalire alle forme pre-statuali per capire come funzioni la coercizione: «Se lo storico del dirit-to comparato collaborerà con il filosofo», suggerisce Jhering, «la storia dell’evoluzione del diritto dovrebbe divenire, per noi giuristi, non meno istruttiva di quanto la storia dello svi-luppo del feto lo sia per gli studiosi di anatomia comparata» (p. 181  s.). L’opera postuma sugli Indoeuropei attesta come Jhering stesse sviluppando questa intuizione57.

57 Cfr. supra, nota 47.

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Infine, distinguendo la società (intesa in senso economico) dall’associazione, Jhering sottolinea che il socio «detiene una certa parte, per così dire, un frammento della società», ne è cioè «comproprietario». «Nei riguardi di questa sua parte gli vengono riconosciuti i diritti» tipici della proprietà individua-le: «Si potrebbe dire, – conclude, – che ogni parte [della pro-prietà societaria] assume l’aspetto di una cellula giuridica au-tonoma» (p. 220): la società sarebbe cioè un organismo le cui cellule sono costituite dai diritti di proprietà dei singoli soci.

b) L’evoluzione testuale. L’abitudine di Jhering di continuare a elaborare i propri testi mentre essi erano già in tipografia, o addirittura di scriverli mentre il tipografo componeva altre parti del medesimo volume, ha portato a discrepanze che, nello Scopo nel diritto, possono indurre in errore il lettore. Per rime-diare alla propria lentezza e alla paura che gli suggeriva “Can-cella, cancella, lascia tutto lì ancora per un po’”, Jhering si era imposto questo curioso metodo di lavoro e nel 1851, mentre stava preparando il primo volume dello Spirito del diritto romano, lo spiegava così all’amico Gerber: «Ci vorrà ancora del tempo prima che Lei riceva il mio libro. Ogni mese ne vengono stam-pati sei sedicesimi, ma non credo che sarà finito prima di no-vembre, anche se non ci sono intoppi da parte mia. Col mano-scritto sono in anticipo rispetto al tipografo di 2 o 3 sedicesimi, e sono molto preoccupato che lui lavori più in fretta di me. Lei mi chiederà perché mando in stampa il lavoro prima di averlo completato. La cosa ha le sue buone ragioni. Lo faccio per co-stringermi a superare le mie paure nella stesura. Ora devo lavo-rare più velocemente di quanto altrimenti farei, e forse proprio per questo la stesura risulterà migliore»58.

da questo affannoso stile di lavoro deriva anzitutto l’ano-malo disequilibrio nella dimensione dei capitoli dello Scopo nel diritto: i primi sette constano di una decina di pagine (anzi, il secondo è solo di cinque), mentre l’ottavo capitolo con le sue duecento pagine occupa da solo quasi metà del libro. Questo straripamento obbligò Jhering a rinviare a un secondo e a un terzo volume i capitoli successivi. Con «un capitolo lungo due

58 Jhering a Gerber, Kiel, 13 giugno 1851, in Losano (ed.), Der Briefwechsel zwischen Jhering und Gerber, cit., p. 22 s.

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volumi» aveva «creato un unicum storico-letterario»59, incor-rendo però nei problemi che verranno ora esaminati.

Il presente primo volume si compone dunque di otto capi-toli sulle “molle egoistiche” dell’agire umano, mentre il nono capitolo sugli impulsi morali – cioè sul dovere e sull’amore – si trasformò nel secondo volume, pubblicato nel 1883. Le discre-panze sorgono con la seconda edizione del primo volume, che è quella qui tradotta. Le date possono aiutare a capire la man-canza di coordinamento tra i vari testi.

Jhering pubblicò nel 1877 il primo volume dello Scopo nel diritto. Nel corso della stesura era ancora convinto di includere in quel volume anche un nono capitolo, e quindi ad esso fece rinvio più volte, indicando così al lettore un capitolo che non c’è. Questi rinvii all’inesistente “Capitolo nono” sono rimasti anche nella “seconda edizione riveduta” pubblicata nel 1884; anzi, vi si trovano persino tre rinvii a un terzo volume che non fu mai pubblicato. Jhering ne parla anche all’inizio del secon-do volume, nella già ricordata dedica del 1883 a Glaser e Un-ger: «Mi attende ancora il terzo volume» dello Scopo nel diritto60. Nella presente traduzione, in corrispondenza a ciascuno di questi rinvii a vuoto una nota a piè di pagina chiarisce l’incon-gruenza del testo jheringhiano61.

L’insolita competizione tra autore e tipografo si riflette an-che negli indici. Ciascun capitolo inizia con un breve indice-sommario che indica i temi del capitolo stesso, il quale però non è suddiviso nei corrispondenti paragrafi. di fronte alle bozze della seconda edizione qui tradotta, Jhering si rese con-to che gli indici-sommario premessi ai singoli capitoli erano troppo sintetici rispetto alla stesura stampata e preparò quin-di quello che chiamò, nella prefazione alla seconda edizione, «un indice molto dettagliato», per consentire «al lettore di

59 Jhering, Der Zweck im Recht, cit., vol. 2 (2a ed.), Vorrede, p. XVII s.60 Jhering, Der Zweck im Recht, cit., vol. 2 (2a ed.), p. 2 n.n. della dedica: cfr. supra, nota 46.61 I rinvii al “Capitolo IX” contenuti nel primo volume sono alle pp. 49, 69, 93, 167n, 171, 181, 187, 239, 261, 265, 348; i rinvii al terzo volume sono alle pp. 90, n. 44; 123, n. 75; 192, n. 118. Infine, a p. 69 e a p. 197 v’è un rinvio ai capitoli X (sul dovere) e XI (sull’amore): essi però non esistono, perché il vol. II è compo-sto di un unico capitolo, il IX, con un articolato indice di sei pagine. I capitoli X e XI avrebbero forse dovuto essere inclusi nel terzo volume dello Scopo nel diritto, mai pubblicato.

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reperire con facilità ogni punto da me affrontato». Lo scarno indice della prima edizione, infatti, elencava soltanto i titoli degli otto capitoli.

Il risultato di questo intervento è che, nella seconda edizio-ne tedesca, il volume contiene due indici diversi. Infatti l’indi-ce-sommario di ogni capitolo si discosta sempre più dall’“in-dice molto dettagliato” premesso al volume stesso. Mentre nei primi capitoli gli scostamenti sono limitati, nel cap. VII l’“indice molto analitico” è di circa tre pagine, contro la dozzi-na di righe dell’indice-sommmario, e nel cap. VIII raggiunge addirittura le sei pagine, contro la decina di righe dell’indice-sommario.

Per rispettare l’originale tedesco, la presente traduzione italiana si apre con l’“indice molto analitico” voluto da Jhering (pp. 5-15), mentre nel testo il titolo di ogni capitolo è segui-to dall’indice-sommario più ridotto. I due indici, ripeto, sono diversi; e per di più le discrepanze non sono soltanto formali.

Lavorando su un testo in parte già fissato dal tipografo e in parte ancora magmatico nella propria mente, Jhering prefigu-rava con sistematicità i temi da trattare, ma poi la loro tratta-zione concreta gli sfuggiva di mano. Alla sproporzione formale degli indici si affianca così anche una sproporzione sostanzia-le nei contenuti. In un libro dedicato allo scopo nel diritto, Jhering (dopo aver esaminato il formarsi della norma, il suo divenire bilateralmente vincolante e l’amministrazione della giustizia) può finalmente concludere: «dalla forma del diritto passiamo ora al suo contenuto, ovvero – dal momento che il contenuto è determinato soltanto dallo scopo – allo scopo del diritto” (p. 302). Ma intanto è giunto alla pagina 300 di un vo-lume che ne conta circa 390: di qui l’esigenza di pianificare un secondo volume, e fors’anche un terzo.

Nel lento passaggio dalla prima alla seconda edizione an-che lo schema mentale che sorregge la scrittura non resta inva-riato. Per esempio, lo stesso Jhering ammette di aver cambia-to idea a proposito dell’animale. Nel 1877 riteneva che ogni animale facesse un uso egoistico degli altri, cioè (a differenza dell’uomo) li usasse senza adoperarsi a loro vantaggio; invece nel 1884 respinge queste idee come «affermazioni della cui totale infondatezza mi sono nel frattempo convinto. Oggi non riesco quasi a rendermi conto di come abbia potuto lasciarmi

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attirare da esse» (p. 81, nota 39). Un altro cambio di idee si incontrerà fra poco a proposito del credito ai privati.

La scoperta di altri mutamenti di questo genere va rinviata a una futura edizione critica del primo volume dello Scopo nel diritto, che compari non soltanto le due edizioni del 1877 e del 1884, ma anche le eventuali correzioni manoscritte contenute in qualche esemplare d’archivio.

c) Spunti di giurisprudenza sociologica e di critica sociale. Lo stu-dio dell’interazione tra diritto e società attirò sullo Scopo nel di-ritto tanto l’attenzione di chi cercava una teoria del diritto più aderente al mondo industrializzato, quanto le critiche di chi voleva continuare a seguire la tradizione anche giuridica. Nel-la ricerca sullo scopo «come creatore di tutto il diritto» – que-sto è il motto voluto da Jhering sotto il titolo del volume – egli guarda oltre le norme. Nel corso delle considerazioni filoso-fiche (oggetto di molte riserve) irrompono brevi digressioni critiche derivanti dall’osservazione quotidiana della società tedesca che stava attraversando le guerre e le trasformazioni economiche e sociali accennate nel § 2.

Queste microanalisi sociali compaiono incidentalmente nel testo di Jhering, quasi obiter dicta rispetto all’asse centrale della sua esposizione. Le prossime pagine ne propongono al-cune che rivelano un Jhering ormai lontano dallo Spirito del di-ritto romano. Ma il diritto romano era la sua materia prediletta: non deve quindi stupire se Jhering ricorre a esempi o espres-sioni tratte dal diritto romano anche per spiegare un mondo che l’industria stava trasformando. In quest’applicazione del passato al presente, per lui l’etimologia è il «nume tutelare delle più antiche opinioni popolari» (p. 201) e perciò usa a piene mani i riferimenti etimologici romanistici a supporto delle proprie teorie.

Jhering ricorre spesso ad argomenti linguistici – oggi non sempre accettabili  –  perché il linguaggio del diritto è il più standardizzato fra quelli delle scienze sociali e, in particolare, gli consente di anatomizzare la terminologia tecnico-giuridica tedesca ricorrendo a parallelismi con espressioni latine tratte dal diritto romano. di quest’ultimo egli poteva presupporre nei suoi lettori una buona conoscenza perché esso era allora diritto vigente. del resto il diritto romano è ancor oggi una

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miniera di definizioni che circoscrivono con precisione singoli concetti giuridici.

L’intreccio latino-germanico crea però qualche difficoltà nella traduzione. Quando Jhering fonda una definizione sul confronto tra due termini, uno di origine germanica e uno di origine latina, il suo illuminante contrasto va quasi sempre perduto nella traduzione italiana perché essa dispone soltanto di parole d’origine latina.

Un esempio di questa difficoltà sono i termini ‘Societät’ e ‘Gesellschaft’, che corrispondono entrambi all’italiano ‘socie-tà’. Jhering usa il primo per indicare la società privatistica e il secondo per indicare lo Stato, e su ciò costruisce la sua teoria, introducendo un duplice significato di ‘Gesellschaft’: «l’appli-cazione di ciò che ho detto della società in senso privatistico (Societät) alla società in senso pubblicistico, cioè allo Stato, alla Gesellschaft». Per Jhering, infatti, «alla coincidenza dei due no-mi corrisponde anche un’identità sostanziale», perché «para-gonando la società statale a quella privata se ne può dimostra-re l’omogeneità» (p. 218). Su queste instabili basi filologiche costruisce poi una serie di sviluppi teorici per i quali rinvio alla traduzione: in essa i problemi etimologici o linguistici sono spiegati nelle note a piè di pagina.

Oltre alle etimologie, Jhering ricorre spesso a esempi con-creti per spiegare il proprio pensiero, e in questi esempi si ri-flette il mondo industriale di quegli anni. Alcune volte si tratta di parallelismi appena accennati. Per esempio, nel dosaggio tra piacere e dolore la natura deve fare in modo che predomi-ni il piacere. In caso contrario, farebbe «la stessa esperienza l’imprenditore che, per aver ridotto eccessivamente i salari, vedesse i suoi operai andarsene per questo motivo» (p. 52).

Altre volte indulge in spiegazioni elementari, per esempio a proposito del punto di equilibrio nel contratto di compraven-dita. Se un imprenditore vuole acquisire un fondo limitrofo per espandere la sua fabbrica, deve offrire un prezzo tale, che «l’interesse a cedere il bene sia superiore all’interesse a con-servarlo»: «soltanto allora è raggiunto il punto di equilibrio fra i due interessi e su ciò si fonda la conclusione del contratto di compravendita» (p. 54).

È invece più realistica la descrizione dell’eterogeneità degli scopi fra i soci «di una società per azioni il cui scopo sia la co-struzione di una ferrovia»: qui Jhering si muove in un contesto

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che conosce bene (p. 57; cfr. nota 19). C’è chi vuole speculare, chi valorizzare i propri prodotti, chi influire sul tracciato: in-somma, «ognuno ha presente il proprio interesse, ma nessuno ha presente lo scopo vero e proprio», che è «l’apertura di una nuova arteria di traffico». Però gli egoismi individuali portano alla realizzazione dello scopo sociale.

Altre volte gli esempi tratti dall’economia sono pertinenti, ma si riferiscono a realtà oggi superate. Per esempio, Jhering si chiede chi sia il danneggiato dalla falsificazione di monete e banconote: non lo Stato, perché «il privilegio di batter moneta non ha nulla che vedere con l’essenza dello Stato», bensì «i traffici in generale, perché vien meno il senso di sicurezza». Nella realtà cui si riferiva Jhering le banche private potevano essere delegate a stampare banconote, la cui falsificazione era punita come quella «della carta moneta emessa dallo Stato» (p. 345).

Jhering vede il credito concesso ai privati come un elemen-to anomalo nei rapporti economici: «Il pagamento in contan-ti è il principio fondamentale d’una sana economia privata, mentre il ricorso al credito dimostra un turbamento – dovuto o no a colpa dell’interessato – dei rapporti normali» (p. 144). Le considerazioni di Jhering descrivono una società che non sembra ancora aver sviluppato gli strumenti della finanza mo-derna.

d’altra parte, la società tedesca stava vivendo le conseguen-ze della crisi economica del 1873. Jhering constata che «all’im-mediata presentazione del conto si è sostituito il costume di in-viare quest’ultimo solo a certe scadenze» e cerca di spiegarne il motivo. «Nella prima edizione di questo lavoro», cioè nel 1877, riteneva che «il motivo fosse la semplificazione che questo tipo di pagamento crea per entrambe le parti». In realtà quello che nella prima edizione gli sembrava un «credito di comodità» nella seconda edizione viene spiegato come un «credito di bi-sogno» per i clienti alle prese con la crisi economica (p. 145).

Anche il settore immobiliare era ancora in embrione men-tre Jhering scriveva. Così egli può asserire che «non esiste un commercio di beni immobili» (p. 126), mentre oggi questo settore è tanto ricco di fatti e misfatti quanto gli altri ambiti economici. Jhering accenna alle «imprese edilizie delle grandi città» che «costruiscono case al fine di venderle». In partico-lare la tumultuosa industrializzazione gli suggerisce una pos-

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sibilità imprenditoriale: costruire «abitazioni operaie al fine di affittarle: quest’ultima attività dovrebbe avere un grande sviluppo futuro» (p. 126). Ma Jhering presenta quest’ultima attività non come una misura sociale frutto di un intervento statale, bensì come la consueta attività dei privati fondata sulla domanda e sull’offerta.

Quando a sostegno della sua teoria porta esempi tratti dalla vita reale, Jhering pecca spesso di (apparente) ingenuità per-ché identifica l’intera società con il ceto da cui egli proviene e in cui vive. Però talvolta con un guizzo si distacca dalla teoria e, in un breve ma spietato inciso, addita le degenerazioni reali che affliggono gli istituti pensati per il bene della società. Ec-cone alcuni esempi.

Anzitutto colpisce l’alta considerazione in cui tiene il fun-zionario statale. Il tedesco ha un apposito termine  –  ‘Beam-ter’ – per indicare non qualsiasi impiegato statale, ma quello che in italiano si potrebbe definire un ‘funzionario statale ina-movibile della carriera direttiva’. Si noti che Jhering proveniva da una famiglia di questi funzionari e che egli stesso avreb-be voluto accedere a quella professione, se non ne fosse stato escluso proprio per incompatibilità familiari, in quanto la leg-ge limitava il numero di persone della stessa famiglia assunte come funzionari pubblici.

Jhering vede un’incompatibilità tra l’elevatezza di questa funzione e la sua rimunerazione economica. Lo stipendio che il Beamter riceve, sostiene Jhering, non è un «salario», anche se «gli economisti hanno sussunto il concetto di stipendio in quello di salario» («cosa che,  –  aggiunge Jhering,  –  a parer mio è erronea», p. 156). Jhering si dilunga nell’illustrare la dif-ferenza tra salario e stipendio, criticando l’economista Ernst Engel che affermava che tanto il salario (privato) quanto lo stipendio (pubblico) devono «coprire l’ammontare dei propri costi» (p. 158, nota 97).

Ma proprio nel tracciare questa distinzione Jhering rivela di aver presente soltanto una parte della società, cioè la borghe-sia media o alta. Infatti traccia un curioso parallelo tra funzio-nario pubblico e impiegato privato, cioè tra stipendiato e sala-riato, perché, come esempio di salariato, porta l’«abile uomo d’affari» che, giunto alla vecchiaia, «deve aver accumulato tali risparmi, da poter sostituire il capitale iniziale che ha consenti-to questa accumulazione. deve cioè aver guadagnato tanto, da

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poterne vivere» (p. 157). Non viene invece preso in considera-zione il fatto che la maggior parte dei cittadini non parta con un «capitale iniziale».

Il minor ammontare dello stipendio del Beamter deve co-munque essere conforme «alla sua posizione sociale», che per Jhering è particolarmente elevata: «un ultimo raggio del fulgore statale indora penne e calamai di cancellerie e uffici» (p. 155). Quindi il Beamter, a differenza dell’«abile uomo d’affari», «non è in grado di risparmiare alcunché» se non vuole «sottrar-si scandalosamente al tenore di vita» che la sua posizione socia-le gli impone (p. 158). Per questo lo Stato deve garantirgli uno stipendio consono al suo status «per tutta la durata della vita», indipendente «da ogni crisi dei traffici e da ogni momentanea incapacità» e in «costante aumento» nel tempo: «pagnottina minuscola», chiosa Jhering, ma certa, poiché«l’impiego statale è un’assicurazione sulla vita» (p. 158).

Ma come può il figlio del Beamter intraprendere la carriera del padre se non dispone del «capitale iniziale»? È semplice: «La figlia del ricco industriale o del commerciante diviene mo-glie dell’ufficiale o del funzionario statale; lei porta il denaro che lui non ha, lui porta la posizione sociale che lei non ha e tutti e due sono a posto» (p. 159). dopo questi voli nell’astra-zione, una frasetta conclusiva rivela però che Jhering ha i piedi per terra: «Lo stipendio è commisurato alla posizione di pote-re e non al lavoro» (p. 160).

Quando poi illustra la genesi della retribuzione delle attivi-tà pubbliche nella società romana, Jhering è ancora più spre-giudicato. La carica di edile era gratuita, pur comportando for-ti spese per organizzare giochi e feste, ma «la morale popolare gli consentiva di indennizzarsi in qualità di governatore d’una provincia», ricuperando così «il capitale investito al momento dell’entrata in carica». Insomma, divenire governatore d’una provincia era «una lettera di scrocco del senato e del popolo romani nei riguardi dei provinciali» (p. 104).

Lo stesso atteggiamento bifronte ritorna quando Jhering parla delle banche, la cui crisi già ricordata aveva duramente colpito la società tedesca di fine Ottocento. Il progresso tec-nico aveva soltanto perfezionato il «diritto dello scambio» di origine romanistica, aggiungendovi «il diritto cambiario, quel-lo delle assicurazioni, il diritto marittimo e altri rami». Ma le buone intenzioni di questi istituti non sempre si erano tradotte

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in realtà: «Sotto gli occhi del legislatore, le società per azioni si sono trasformate in enti briganteschi e truffaldini, la cui storia segreta nasconde più infamia, più disonore e più abiezione d’una casa di pena, con la sola differenza che, nella società per azioni, ladri, briganti truffatori sono circondati non da sbarre di ferro, ma da barre d’oro» (p. 170).

La critica di Jhering si appunta non solo sulle banche, ma anche sull’industria tedesca (per esempio quella tessile) a cau-sa della disonestà dei produttori, propensi all’inganno perché non minacciati da pene severe, anche detentive: «Già troppo a lungo la nostra legislazione è stata oziosamente a guardare come la scorrettezza, la disonestà e l’inganno si siano insediate sempre più sfacciatamente nei rapporti contrattuali, creando una tale situazione, da fare semplicemente passar la voglia di vivere a un uomo onesto. In Germania, il concetto di genuinità è andato perduto per quasi tutti i prodotti (e non soltanto per quelli alimentari); quasi tutto ciò che prendiamo in mano è falso, imitato, adulterato» (p. 337).

Negli stessi anni in cui Jhering pubblicava Lo scopo nel diritto dominava in Germania un liberismo di tipo manchesteriano e la questione sociale si poneva quindi con la stessa energia con cui si stava affermando l’industrializzazione. Si espandevano i movimenti socialisti e comunisti – il Manifesto di Marx è del 1848 – e Bismarck contrattaccava con la legge contro i socialisti (la c.d. Sozialistengesetz del 1878) e con la creazione delle prime istituzioni proprie dello Stato sociale moderno (assicurazioni sulle malattie, 1883, e sugli infortuni, 1884). Anche in Jhering non poteva mancare un riflesso di queste forti tensioni, cioè della questione sociale che caratterizza l’intero Ottocento: ri-flesso però sempre condizionato dallo specifico angolo di vi-suale del ceto cui Jhering apparteneva.

Nelle pagine in cui descrive l’egoismo come molla dei traf-fici Jhering ne ricorda gli eccessi dannosi alla società e vede nelle leggi (per esempio, quelle fiscali o quelle che limitano l’usura o i tassi d’interesse) un rimedio «contro gli eccessi dell’egoismo nella vita dei traffici» (p. 119). Ma nella stessa so-cietà altre persone sentivano queste barriere contro l’egoismo come limiti alla libertà individuale: «La vocazione liberistica del nostro tempo le considera sfavorevolmente e, dal momen-to che limitano i traffici, preferirebbero che venissero del tutto eliminate, come già effettivamente è avvenuto per alcune di

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esse». Jhering è insomma convinto «che per i traffici non esiste altra forza motrice che l’egoismo», ma che «lo Stato ha il com-pito di porre freno a quei suoi eccessi che possono minacciare la prosperità sociale» (p. 120): infatti proprio a quegli eccessi andava ricondotta la crisi economica di fine Ottocento.

A questo punto la perorazione di Jhering a favore di un in-tervento regolatore dello Stato nell’economia si trasforma in una critica al liberismo dominante nella società in cui vive: «Sa-ranno necessarie nuove e amare esperienze perché ci si avveda dei pericoli sociali insiti nell’incontrollato egoismo individuale e si comprenda perché, in passato, sembrò necessario porvi dei limiti. Un’illimitata libertà dei traffici è una patente di franchi-gia per il ricatto, un permesso di caccia per briganti e pirati con diritto di libera cattura su tutti quelli che cadono nelle loro mani: guai ai vinti! Che siano i lupi a chiedere libertà a gran vo-ce è comprensibile; ma le pecore che si uniscono al coro (e in queste vicende è avvenuto molto spesso) dimostrano soltanto di essere null’altro che pecore» (p. 120).

La questione sociale nasce dal contrasto tra i valori che orientano la politica: alla libertà individuale del liberalismo si contrappone l’egualitarismo nel socialismo. Jhering critica, co-me si è visto, l’eccesso di libertà individuale e si dichiara favo-revole all’eguaglianza, ma con una limitazione: non eguaglian-za tout court, ma “eguaglianza nel diritto”, secondo il principio per cui tutti sono uguali davanti alla legge. I pochi accenni all’eguaglianza oscillano tra una limitazione all’eguaglianza nel diritto e un’eguaglianza sociale meno formale, che in que-gli anni si manifestava nella legislazione sociale di Bismarck.

L’eguaglianza generale non convince Jhering: «tutta la na-tura la rifiuta», afferma, e nell’essere umano essa trova il suo fondamento soltanto «nell’invidia e nella gelosia: nessuno de-ve avere più vantaggi o meno svantaggi di me» (p. 262). Però l’eguaglianza nel diritto «è il presupposto del benessere socia-le», e così Jhering passa a una visione meno ristretta dell’egua-glianza, che rimane però embrionale. Nella società, quando la ripartizione dei carichi sociali è diseguale, «il baricentro è spostato e l’equilibrio turbato», provocando «la lotta sociale al fine di ristabilire l’equilibrio», con grave pericolo per l’intero ordinamento sociale (p. 262).

In vari passi dello Scopo nel diritto – ma sempre come osserva-zioni incidentali, come obiter dicta – Jhering appare favorevole

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alle misure che lo Stato sociale di Bismarck iniziava a realiz-zare. In una nota si richiama alle teorie economiche di Adolf Wagner, assertore della funzione sociale della proprietà priva-ta. Un autore che ha «la mia piena e totale approvazione» 62.

Jhering infatti avversa la «teoria individualistica della pro-prietà» e ad essa contrappone la «teoria sociale della proprie-tà»: per lui, «l’unico punto di vista corretto è quello sociale» (p. 361). Anche nelle istituzioni romanistiche Jhering trova ar-gomenti a favore di una limitazione della proprietà. Poi passa dal diritto romano a quello del suo tempo e si rivela favorevole alla funzione sociale della proprietà, però entro precisi limiti.

A conclusione della sua critica alla concezione dominante della proprietà privata (che asserisce la «piena signoria giuri-dica sulla cosa», p. 365) Jhering definisce la propria teoria una «teoria del carattere sociale dei diritti privati» e prevede la sua affermazione futura: «Questa concezione sociale del diritto privato andrà sempre più sottraendo terreno alla concezione individualistica» (p. 365).

La concezione jheringhiana della funzione sociale della proprietà privata non va però interpretata alla luce dei succes-sivi sviluppi di questa teoria, che è diventata uno strumento per riforme sociali anche radicali a favore dei meno abbienti e dei diseredati. Jhering tende a identificare la società con il suo ceto e questa prospettiva delimita che cosa egli intenda per “uso sociale”. Per esempio, nel diritto romano, il terreno incolto poteva essere espropriato a favore di chi lo voleva col-tivare perché «la terra esiste anche per la società, esiste per portar frutti» (p. 356 s.). Sembra di sentire lo slogan socialista “la terra a chi la lavora”. Invece gli esempi legati ai suoi tempi vanno in una direzione diversa. Un giardino «è fuori luogo in una grande città, perché in essa il terreno è destinato alle case e non ai giardini». Perciò «certi ordinamenti giuridici» impon-gono al proprietario o «di costruire egli stesso» o «di cedere il terreno […] a chi si dichiari disposto a costruire» (p. 357). Lo stesso principio si applica allo sfruttamento dei giacimenti minerari: il proprietario che non li sfrutta viene espropriato a favore di chi è disposto a «coltivare la miniera» (p. 357). Siamo

62 Su Wagner cfr. supra, nota 13, e infra, p. 359, nota 247.

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ben lontani da ciò che oggi si intende con “riforma agraria” o “uso sociale della proprietà”.

In questa visione scaturita da una società in piena in-dustrializzazione (anche se illustrata con esempi tratti dal diritto romano allora vigente) trovano posto anche alcuni accenni ai diritti dei più deboli. Le scuole per l’istruzione femminile sono un indicatore del progresso d’un paese, ma ad esse Jhering accenna di sfuggita (p. 125). Nella determina-zione del salario Jhering si rende conto che i rapporti di for-za possono generare situazioni ingiuste «quando il massimo grado di bisogno, da un lato, viene a coincidere con la possi-bilità esclusiva del suo soddisfacimento, dall’altro» (p. 116). Tra monopolista e proletario, infatti, non c’è trattativa, ma imposizione. Jhering indica come unica soluzione la ricerca dell’«equivalente», pur rendendosi conto che nelle situazioni di monopolio l’egoismo del più forte tende a prevalere.

In questo caso, come in altri parimenti ingiusti, l’unica so-luzione è l’intervento dello Stato con una legge (p. 117). In ar-monia con la visione sociale di Jhering, va sottolineato che per lui l’intervento dello Stato nell’economia non è mai diretto, ma avviene attraverso la legge: esso può obbligare gli operatori economici a comportamenti socialmente virtuosi, ma non di-viene esso stesso direttamente un operatore.

Per il futuro Jhering prevede una progressiva limitazione della proprietà privata: «Verrà il tempo in cui la proprietà pri-vata assumerà un aspetto diverso da quello odierno» perché l’intervento pubblico mirerà a ridurre le diseguaglianze. Ma sia ben chiaro: «La proprietà privata e il diritto ereditario esi-steranno sempre e ritengo assolutamente pazzesche le idee comunistiche e socialistiche miranti alla loro eliminazione» (p. 365 s.). Saranno le tasse «sul reddito, sull’eredità, sul lusso» a «trasferire alla cassa statale quanto è di troppo» in certe parti della società. Questi fondi consentiranno «di ridurre la pres-sione fiscale in altre parti del corpo sociale e si giungerà così a una ripartizione dei beni più conforme all’interesse della società, cioè più giusta». Accettando la funzione redistributiva del fisco proposta da Adolf Wagner (su cui torneremo tra po-co), Jhering proponeva insomma di abbandonare il modello sociale propugnato «sotto l’influenza d’una teoria [individua-listica] della proprietà, la quale (chiamata col suo vero no-

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me) è soltanto l’espressione dell’insaziabilità e della voracità dell’egoismo» (p. 366).

Nonostante queste prese di posizione, Jhering ritiene non solo «assolutamente pazzesche» le idee comuniste, ma ammet-te la repressione statale quando «all’individuo, che fa appello alla propria libertà, la società contrappone il precetto della propria conservazione». Perciò ammette la repressione «con-tro il vagabondaggio e l’accattonaggio» (come se fossero una libera scelta di vita degli interessati) e soprattutto contro gli «scioperi», visti come un «complotto di interi settori dei lavora-tori, al fine di ottenere retribuzioni più elevate» (p. 317).

In conclusione, Jhering propone che lo Stato, attraverso la legge, limiti gli eccessi dell’egoismo individuale e riduca così le diseguaglianze sociali. Questa posizione lo allinea alla po-litica sociale intrapresa proprio in quegli anni dall’ammirato Bismarck: fu insomma onestamente conservatore, «un conser-vatore partecipe dello Stato censitario, ma aperto alle novità della società capitalista, avido di progresso economico e socia-le, ma con misura»63.

La posizione di Jhering può sembrare fin troppo moderata oggi, dopo un secolo e mezzo di riforme sociali (e di rivoluzioni comuniste e socialiste), ma  –  valutata nel suo contesto otto-centesco –  rivela un’apertura sociale allora non comune. Per questo la teoria giuridica di Jhering fu uno dei rari modelli bor-ghesi ad essere apprezzato anche dai primi giuristi sovietici64.

7. I giuristi di fronte allo “Scopo nel diritto”

Anche se non è qui possibile tracciare un quadro della rece-zione della nuova opera di Jhering fra i giuristi del suo tempo, va ricordato che il suo discostarsi dai canoni tradizionali su-scitò forti critiche. La più celebre è forse quella formulata da Wilhelm dilthey e citata da Erik Wolf insieme con un florilegio

63 Luis Lloredo Alix, Rudolf von Jhering y el paradigma positivista, cit., p. 241 s. Si veda l’intero paragrafo Capitalismo, democracia y socialismo en la ideología de Jhering, pp. 239-253.64 Questa recezione del pensiero di Jhering è trattata nel § 15, Jhering e la teoria marxista del diritto, in Losano, Introduzione a Jhering, Lo scopo nel diritto, Einaudi, Torino 1972, pp. LXIX-LXXVII.

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di altre voci negative: «da quel che si dice, Jhering è caduto nella fossa dei leoni (Mördergrube) del darwinismo tedesco. de-durre le leggi dall’egoismo, dedurne lo sviluppo dal loro adat-tamento alle esigenze sociali, dedurre infine da queste leggi il sentimento del diritto: se questo è davvero il nocciolo darwi-nistico-naturalistico che si cela sotto la buccia bella e spessa, allora è stato ammazzato un altro bell’ingegno»65.

Ma anche un critico di Jhering come Erik Wolf ammette che, soprattutto con il secondo volume dello Scopo nel diritto, la fortuna di Jhering è dovuta alla sua apertura sociologica: «Que-sto passaggio dal giuridico al sociologico – tenendo sempre in primo piano l’interesse per le questioni che si trovano ai confi-ni del diritto – è stata la causa della grande risonanza di Jhering tra i giuristi. Il suo indirizzo anteriore di tipo costruttivistico ha fatto scuola non attraverso di lui, ma attraverso Windscheid»66.

Nel 1910, in una capitale opera di riferimento sulla storia del pensiero giuridico tedesco, Ernst Landsberg distingue una prima influenza di Jhering a favore dell’«unità della costruzio-ne», e una seconda a favore dell’«unità della concezione reali-stico-utilitaristica del diritto e dello Stato», «anche se con que-sta sua seconda dottrina, che sostenne isolatamente, si affermò molto più lentamente che con la prima (nella quale doveva soltanto agire come vessillifero d’una splendida schiera di pen-satori condividenti le stesse idee). Tuttavia il successo gli arrise in entrambe le direzioni, perché in entrambe egli agì secondo lo spirito del tempo: la prima volta nello spirito del presente, la seconda in quello del futuro già a portata di mano»67.

Questo futuro era quello già ricordato del diritto libero, della giurisprudenza degli interessi fino al diritto socialista nel-le sue varie forme storiche e alla giurisprudenza sociologica (se non proprio alla sociologia del diritto, perché di certo, os-servava Renato Treves, le sue opere «hanno aperto la via verso

65 Wilhelm dilthey a Paul York von Wartenburg, 28 gennaio 1878, in Erik Wolf, Grosse Rechtsdenker der deutschen Geistesgeschichte, Mohr, Tübingen 1963, p. 650 s.66 Wolf, Grosse Rechtsdenker, cit., p. 656. Sull’evoluzione costruttivistica riconduci-bile ai pandettisti (e quindi al primo Jhering) cfr. Losano, Sistema e struttura nel diritto, vol. 1, Dalle origini alla Scuola storica, cit., pp. 230-303.67 Roderich von Stintzing – Ernst Landsberg, Geschichte der deutschen Rechtswissen-schaft, Oldenbourg, München-Berlin 1910, vol. III, 2, p. 825 (ristampa anastatica: Scientia, Aalen 1978).

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la sociologia, anche se non possono essere qualificate propria-mente come sociologiche»68).

Questo rifarsi direttamente alla vita sociale fa esclamare a Ludwig Mitteis: «Jhering è una figura peculiare e intramon-tabile nella storia della giurisprudenza» perché «fu uno degli ultimi dell’epoca [anteriore al BGB] in cui il diritto comune cresceva spontaneamente» e perciò «rimarrà nella nostra me-moria, e anche fra i grandi di tutti i tempi, come un predicato-re che partiva direttamente dalla Bibbia»69.

68 Treves, Sociologia del diritto, cit., p. 105; cfr. supra, n. 53.69 Ludwig Mitteis, in Allgemeine deutsche Biographie, s.v. Jhering.

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CRONOLOGIA dELLA VITA E dELLE OPERE dI RUdOLF VON JHERING

La seguente cronologia abbina selettivamente i principali dati tan-to bibliografici quanto biografici di Rudolf von Jhering. Una più estesa bibliografia degli scritti di Jhering, con commenti sui singoli scritti, è nel mio volume Studien zu Jhering und Gerber, Münchener Universitäts-schriften, Band 55/2, Verlag Rolf Gremer, Ebelsbach 1984, pp. 207-273. Essa aggiorna un’analoga pubblicazione del 1970, presentata nel 1968 in occasione del simposio per il centocinquantenario della nasci-ta di Jhering: Bibliographie Rudolf von Jhering, in Jherings Erbe. Göttinger Symposion zum 150. Wiederkehr des Geburstags von Rudolph von Jhering. Herausgegeben von Franz Wieacker und Christian Wollschläger, Van-denhoeck & Ruprecht, Göttingen 1970, pp. 253-302.

1818 22 agosto. Rudolf Jhering nasce ad Aurich, nella Frisia orien-tale, da Georg Albrecht Jhering, avvocato e segretario delle corporazioni (Stände) della Frisia orientale. Sulla famiglia di Jhering cfr. Ch. H. Gittermann, Biographie des Herrn Georg Al-brecht Jhering, Aurich 1865; «Neues Nekrolog der deutschen», III, 1825.

1825 Morte del padre di Jhering.

1836 Periodo di Pasqua. Lascia il liceo di Aurich ed entra all’uni-versità. Studia successivamente a Heidelberg, München, Göt-tingen, Berlino.

1842 6 agosto. diviene doctor juris con la dissertazione De hereditate possidente.

De hereditate possidente. dissertatio inauguralis quam illustris jurisconsultorum ordinis auctoritate ad summos in utroque jure honores rite adipiscendos in universitate litteraria Be-

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rolinensi die VI m. augusti a. MdCCCXLII publice defendet Rudolph Jhering frisioorientalis. Opponentibus: K. Nekker, E. Burckhardt, A.F. Berner, Typis Brandesiani, Berolini s. d. [1842], IV-40 pp.

1843 Ottiene il titolo di libero docente presso l’università di Berlino.

1844 Pubblica le Trattazioni di diritto romano e collabora alla «Li-terarische zeitung» di Berlino con una serie di articoli sulla Scuola storica del diritto.

Abhandlungen aus dem römischen Recht, Breitkopf und Härtel, Leipzig 1844, VIII-263 pp.Die historische Schule der Juristen, in «Literarische zeitung» (Berlin), XI, 14 febbraio 1844, n. 13, coll. 197-201; 30 mar-zo 1844, n. 26, coll. 405-410; 3 aprile 1844, n. 27, coll. 421-425; 27 aprile 1844, n. 34, coll. 533-536; 4 maggio 1844, n. 36, coll. 565-569.

1845 Professore ordinario a Basilea.

1846 Professore ordinario a Rostock.

1847 Pubblica i Casi di diritto civile senza decisioni, completando una raccolta di casi pratici pubblicati per uso didattico da Georg Friedrich Puchta.

Civilrechtsfälle ohne Entscheidungen. zu akademischen zweckenherausgegeben von Rudolf Jhering. Erstes Heft, enthaltend 100 Rechtsfälle vom Verfasser und 36 vom verstorbenen G[eorg] F[riedrich] Puchta, Breitkopf und Härtel, Leipzig 1847, XIV-170 pp.Recensione a Über bedingte Traditionen, zugleich als Revision der Lehre von den Wirkungen der Bedingungen bei Verträgen im Allgemeinen. Eine civilistische Erörterung von dr. Wilhelm Sell, ordent[licher] Professor der Rechtswiss[enschaft] in zürich, Mayer u[nd] zeller, zürich 1839, XXIII-290 pp., in «Kritische Jahrbücher für deutsche Rechtswissenschaft», begründet von dr. Aemilius Ludwig Richter, fortgesetzt von dr. Robert Schneider, XI, 1847, n. 10, pp. 865-909.

1848 12 aprile. La prima moglie di Jhering, Helene, muore nove giorni dopo aver dato alla luce un figlio, che sopravvisse di poco alla madre.

1849 Professore ordinario a Kiel. Secondo Bertha Brandes, il tra-sferimento di Jhering avvenne già per San Michele nel 1848.

12 novembre. Fidanzamento di Jhering con Ida Frölich.

1850 9 ottobre. Nasce Hermann Jhering, che studierà medicina e diverrà un importante zoologo. Emigra in Brasile nel 1880;

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nel 1895 è direttore del Museo statale di São Paulo; nel 1916 è licenziato senza pensione e ritorna in Germania nel 1920. Si stabilisce a Büdingen, dove muore il 24 febbraio 1930.

1851 Vorrede des Herausgebers, in Juristische Encyklopädie, auch zum Gebrauche bei akademischen Vorlesungen. Von N[iels Niko-laus] Falck. Nach des Verfassers Tode herausgegeben von R[udolf] Jhering. Fünfte, verbesserte Ausgabe, Verlags-Ma-gazin, Leipzig 1851, XII-332 pp.

1852 Professore ordinario a Giessen.

Pubblica il primo volume dell’opera che lo rese celebre: Lo spirito del diritto romano.

Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [Erste Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1852, Bd. I, XII-336 pp.

1854 Pubblica la prima parte del secondo volume dello Spirito del diritto romano.

Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [Erste Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1854, Bd. II 1, VIII-320 pp.

1857 Insieme con Georg Friedrich Wilhelm Gerber fonda i «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts». A partire da questa data, quasi ogni numero contiene uno o più saggi suoi.

Unsere Aufgabe, in «Jahrbücher für die dogmatik des heu-tigen römischen und deutschen Privatrechts» (Friedrich Mauke, Jena), I, 1857, pp. 1-52.Uebertragung der Reinvindicatio auf Nichteigenthümer (cession derselben, reiv[indicatio] utilis, connossement), in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», I, 1857, pp. 101-188.Mitwirkung für fremde Rechtsgeschäfte, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privat-rechts», I, 1857, pp. 273-350.

1858 Pubblica la seconda parte del secondo volume dello Spirito del diritto romano.

Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [Erste Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1858, Bd. II 2, XX, pp. 321-695.Mitwirkung für fremde Rechtsgeschäfte, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privat-rechts», II, 1858, pp. 67-180.

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1859 Beiträge zur Lehre von der Gefahr beim Kaufcontract, in «Jahrbü-cher für die dogmatik des heutigen römischen und deut-schen Privatrechts», III, 1859, pp. 449-488.

1861 Inizia a pubblicare sulla «Preussische Gerichts-zeitung» (di-venuta poi «deutsche Gerichts-zeitung») le anonime Lettere confidenziali sulla giurisprudenza odierna, destinate ad essere raccolte nel 1884 nel volume Serio e faceto nella giurispruden-za.

1861 Beiträge zur Lehre von der Gefahr beim Kaufcontract, in «Jahrbü-cher für die dogmatik des heutigen römischen und deut-schen Privatrechts», IV, 1861, pp. 366-438.Culpa in contrahendo oder Schadenersatz bei nichtigen oder nicht zur Perfection gelangten Verträgen, in «Jahrbücher für die dog-matik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», IV, 1861, pp. 1-112.Friedrich Karl von Savigny, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», V, 1861, pp. 354-377.Vertrauliche Briefe über die heutige Jurisprudenz. Von einem Unbe-kannten, in «Preussische Gerichts-zeitung. Organ des deut-schen Juristentages», III, 26 giugno 1861, n. 41, pp. 161-63.Vertrauliche Briefe über die heutige Jurisprudenz. Von einem Unbekannten, in «deutsche Gerichts-zeitung. Organ des deutschen Juristentages», III, 1° dicembre 1861, n. 85, pp. 341-344.

1862 Redige il parere legale sulle fortificazioni della città di Basi-lea, in polemica con Rüttimann ed Heinrich dernburg.

Der Streit zwischen Basel-Land und Basel-Stadt über die Festungs-werke der Stadt Basel. Ein Rechtsgutachten, Breitkopf und Härtel, Leipzig s. d. [1862], IV-52 pp.Erwiderung auf das von H[einrich] Dernburg, Professor in Hal-le, in dem zwischen den Kantonen Basel-Landschaft und Basel-Stadt obwaltenden Rechtsstreit über die Festungswerke der Stadt Basel abgestattete Rechtsgutachten, Bahnmaier’s Buchdruckerei (C. Schultze), Basel 1862, 61 pp.Die juristische Kunst, in «deutsche Gerichts-zeitung. Organ des deutschen Juristentages», IV, 27 agosto 1862, n. 48, pp. 197-199; 3 settembre 1862, n. 49, pp. 201-203.Vertrauliche Briefe über die heutige Deutsche Jurisprudenz von einem Unbekannten, in «deutsche Gerichts-zeitung. Organ des deutschen Juristentages», IV, 15 ottobre 1862, n. 55, pp. 224-227.

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1863 Verhandlungen des Dritten Deutschen Juristentages. zweiter Band, Stenographische Berichte, druck und Kommissions-Verlag G. Jansen, Berlin 1863, pp. 141, 209-210, 227-229, 265-269.Zur Lehre von den Beschränkungen des Grundeigenthümers im Interesse der Nachbarn, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», VI, 1863, pp. 81-130.Vertrauliche Briefe über die heutige Deutsche Jurisprudenz von einem Unbekannten, in «deutsche Gerichts-zeitung. Organ des deut-schen Juristentages», V, 27 maggio 1863, n. 21, pp. 81-83.Vertrauliche Briefe über die heutige Deutsche Jurisprudenz von einem Unbekannten, in «deutsche Gerichts-zeitung. Organ des deutschen Juristentages», V, 2 settembre 1863, n. 35, pp. 141-144; 9 settembre 1863, n. 36, pp. 145-147.

1865 Pubblica la prima parte del terzo volume dello Spirito del dirit-to romano.

Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [Erste Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1865, Bd. III 1, X-342 pp.Bedeutung des römischen Rechts für die moderne Welt, Abdruck aus der unter der Presse befindlichen zweiten Auflage von des Verfassers Geist des römischen Rechts, Breitkopf und Här-tel, Leipzig 1865, 19 pp.Jhering’s Geist des römischen Rechts, in «Allgemeine österreichi-sche Gerichts-zeitung», XVI, 20 giugno 1865, n. 49, pp. 195-196; 23 giugno 1865, n. 50, pp. 199-201.Bemerkungen zu der Abhandlung I. über die Lehre von den Verstei-gerungen, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen rö-mischen und deutschen Privatrechts», VII, 1865, pp. 167-178.

1867 Redige il parere legale sulla ferrovia Lucca-Pistoia.

Muore la seconda moglie di Jhering, Ida, da cui Jhering ha avuto quattro figli e una figlia.

Das Schuldmoment im römischen Privatrecht. Eine Festschrift, Emil Roth, Giessen 1867, [VI], 68 pp.Der Lucca-Pistoja-Eisenbahnstreit. Ein Beitrag zu mehreren Fra-gen des Obligationsrechts, insbesondere der Theorie des dolus und der Lehre von der Stellvertretung, in «Archiv für prakti-sche Rechtswissenschaft», Neue Folge, IV, 1867, pp. 225-334.Der Lucca-Pistoja-Actienstreit. zweiter Beitrag, betreffend die Frage vom Abschluss der Verträge für, aber nicht auf Na-men des Mandanten, in «Archiv für praktische Rechtswis-senschaft», Neue Folge, IV, 1867, pp. 335-344.

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1868 Professore ordinario a Vienna.Beiträge zur Lehre vom Besitz, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», IX, 1968, pp. 1-196.Rudolf von Jhering: Beiträge zur Lehre vom Besitz 1868, in «All-gemeine österreichische Gerichts-zeitung», XIX (Neue Fol-ge, V), 22 maggio 1868, n. 41, p. 167 s.; 26 maggio 1868, n. 42, pp. 171-173.Der Besitz die Thatsächlichkeit des Eigenthums, in «Allgemeine österreichische Gerichts-zeitung» (Wien), XIX (Neue Fol-ge, V), 26 maggio 1868, n. 42, pp. 171-173.

1869 Über den Grund des Besitzschutzes. Eine Revision der Lehre vom Besitz. zweite verbesserte und vermehrte Auflage, Mauke’s Verlag (Hermann dufft), Jena 1869, VIII-224 pp. Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [zweite verbesserte Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1869, Bd. II 2, pp. 293-655.

1870 Civilrechtsfälle ohne Entscheidungen. zum akademischen Ge-brauch bearbeitet und herausgegeben von Rudolf Jhering. zweite, wesentlich veränderte Auflage, Mauke’s Verlag (Hermann dufft), Jena 1870, X-230 pp.

1871 Rifiuta la chiamata all’università di Strasburgo.Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [zweite verbesserte Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1871, Bd. III 1, X-354 pp.Die Reflexwirkungen oder die Rückwirkung rechtlicher Thatsa-chen auf dritte Personen, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», X, 1871, pp. 245-354.Passive Wirkungen der Rechte. Ein Beitrag zur Theorie der Rechte, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen rö-mischen und deutschen Privatrechts», X, 1871, pp. 387-586.

1872 Professore ordinario a Göttingen.

11 marzo. A Vienna, presso la Juristische Gesellschaft, tiene la conferenza da cui prenderà origine La lotta per il diritto, la più diffusa delle opere di Jhering.

luglio. Pubblica il testo rielaborato della conferenza dell’11 marzo, con il titolo La lotta per il diritto.

Der Kampf um’s Recht, Verlag der G.J. Manz’schen Buchhand-lung, Wien 1872, VI-100 pp.

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Der Kampf um das Recht. Vortrag des Hofrathes Professor Jhe-ring. Gehalten in der Wiener Juristischen Gesellschaft am 11. März 1872, in «Gerichtshalle. Organ für Rechtspflege und Volkswirtschaft», XVI, 14 marzo 1872, n. 22, pp. 96-99.

1873 Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [dritte Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1873, Bd. I, XIV-361 pp.; 1875, Bde. II 1 e II 2; 1877, Bd. III 1, X-354 pp. (in appendice: Sach- und Quellenregister, LXIV pp.).Der Kampf um’s Recht, Verlag der Manz’schen Buchhand-lung, Wien 1873 [dritte, veränderte und vermehrte Aufla-ge], XX-122 pp.Kritisches und exegetisches Allerlei, in «Jahrbücher für die dog-matik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», XII, 1873, pp. 313-398.

1874 Rifiuta le chiamate alle università di Lipsia e di Heidelberg.Der Kampf um’s Recht. [Vierte Auflage. Billige Volksausga-be], Verlag der G.J. Manz’schen Buchhandlung, Wien 1874, VIII-96 pp.

1876 Civilrechtsfälle ohne Entscheidungen. zum akademischen Ge-brauch bearbeitet und herausgegeben von Rudolf von Jhe-ring. dritte Auflage, Mauke’s Verlag, Jena 1876, X-209 pp.

1877 Pubblica il primo volume di Lo scopo nel diritto, nonché un parere legale sulla ferrovia di Basilea e vari saggi.

Der Zweck im Recht, Breitkopf und Härtel, Leipzig 1877, Bd. I, XVI-557 pp.Rechtsgutachten in Sachen der Stadt Bern contra Centralbahn zu Ba-sel betreffend Schiessplatz Wylerfeld, Bonfantini, Basel 1877, 47 pp.Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [dritte Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1877, Bd. III 1, X-354 pp.Kritisches und exegetisches Allerlei, in «Jahrbücher für die dog-matik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», XV, 1877, pp. 384-408.Das Leben für und durch Andere oder die Gesellschaft, in «Nord und Süd. Eine deutsche Monatsschrift» (Berlin), I, aprile 1877, n. 1, pp. 59-70.Honorar und Gehalt, in «Nord und Süd. Eine deutsche Mo-natsschrift» (Berlin), herausgegeben von Paul Lindau, II, agosto 1877, n. 5, pp. 152-171.

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Der Kampf um’s Recht. [Fünfte Auflage], Manz’sche k. k. Hof-Verlags- und Universitäts-Buchhandlung, Wien 1877, XII-95 pp.

1878 Redige il parere legale sulla ferrovia di Gäu e lo pubblica, insieme con altri saggi, sui «Jahrbücher».

Rechtsgutachten in Sachen des Interkantonalen Vorbereitungs-Comité’s der Gäubahn gegen die Gesellschaft der Schweizerischen Centralbahn, betreffend die Vollendung und den Betrieb der Was-serfallenbahn und ihrer Fortsetzung von Solothurn nach Schön-bühl, erstattet auf Ansuchen des klägerischen Comité’s von Dr. Ru-dolf von Jhering, Buchdruckerei des «Volksblatt vom Jura», Olten 1878, 134 pp.Bemerkungen zum Rechtsgutachten des Geheimrath Prof. Dr. [Johann Caspar] Bluntschli in Sachen Stadt Bern contra Centralbahn betref-fend Schiessplatz Wylerfeld. Mit neun zustimmungserklärun-gen deutscher Juristen und zuschriften von Prof. dr. [Karl Gustav] König in Bern und Prof. dr. [Paul] Laband in Strassburg, G.A. Bonfantini, Basel 1878, 43 pp.Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [Vierte Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1878, Bd. I, XIV-361 pp.Ist der ehemalige gutgläubige Besitzer einer fremden Sache verpflich-tet, nach deren Untergang dem Eigenthümer derselben den gelös-ten Kaufpreis herauszugeben? Ein Beitrag zur Lehre von den Grenzen des Eigenthumschutzes, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privat-rechts», XVI, 1878, pp. 230-318.

1879 Raccoglie vari saggi precedentemente pubblicati nel volume Scritti giuridici vari.

Vermischte Schriften juristischen Inhalts, Breitkopf und Härtel, Leipzig 1879, VI-415 pp.Agathon Wunderlich. Ein Nachruf, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privat-rechts», XVII, 1879, pp. 145-157.

1880 Marzo-luglio. Pubblica sui «Juristische Blätter» una serie di articoli intitolati Chiacchierate di un romanista. Nel 1884 essi vennero inclusi in Serio e faceto nella giurisprudenza.

Redige un altro parere legale sulla ferrovia di Gäu.Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [Vierte Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1880, Bd. II 1, X-308 pp.

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Ein Rechtsgutachten [betreffend die Gäubahn]. Theoretische Ausführungen, betreffend die Fragen: 1) von der Natur und Handlungsfähigkeit eines sog[enannten] Comités, 2)  von dem angeblichen Erfordernis des Geldwerths und des eigenen Interesses bei obligatorischen Ansprüchen, 3)  von der Anwendung des Begriffes der hoheren Gewalt auf Geldschulden, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», XVIII, 1880, pp. 1-128.Plaudereien eines Romanisten, in «Juristische Blätter. Eine Wochenschrift», IX, 7 marzo 1880, n. 10, pp. 111-113 (Ein Brief an die Redaction als «Einleitung»); 14 marzo 1880, n. 11, pp. 123-125 (A. Bilder aus der römischen Rechtsge-schichte: I. das Occupationsrecht an herrenlosen Sachen einst und jetzt. Eine romanistische Elegie); 21 marzo 1880, n. 12, pp. 135-137 (II. die Mäusefalle des alten Erbrechtes); 28 marzo 1880, n. 13, pp. 147-149 (II. die Mäusefalle des alten Erbrechtes. Fortsetzung); 4 aprile 1880, n. 14, pp. 159-160 (II. die Mäusefalle des alten Erbrechtes. Fortsetzung); 11 aprile 1880, n. 15, pp. 171-173 (II. die Mäusefalle des alten Erbrechtes, Schluss); 6 giugno 1880, n. 23, pp. 269-272 (Ein Brief an die Redaction. A. Bilder aus der römischen Rechtsgeschichte. III. Reich und Arm im altrömischen Ci-vilprocess); 13 giugno 1880, n. 24, pp. 281-283 (III. Reich und Arm im altrömischen Civilprocess. Fortsetzung); 20 giu-gno 1880, n. 25, pp. 293-295 (III. Reich und Arm im altrö-mischen Civilprocess. Fortsetzung); 27 giugno 1880, n. 26, pp. 305-308 (III. Reich und Arm im altrömischen Civilpro-cess. Fortsetzung); 4 luglio 1880, n. 27, pp. 319-322 (III. Reich und Arm im altrömischen Civilprocess. Schluss).

1881 I saggi pubblicati in precedenza nei «Jahrbücher» vengono raccolti in tre volumi, rispettivamente nel 1881, 1882 e 1886.

Gesammelte Aufsätze aus den «Jahrbüchern für die Dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», Gustav Fischer, Jena 1881, Bd. I, VII-490 pp.; 1882, Bd. II, XII-452 pp.; 1886, Bd. III, VI-464 pp.Civilrechtsfälle ohne Entscheidungen. zum akademischen Ge-brauch bearbeitet und herausgegeben von Rudolf von Jhe-ring. [Vierte Auflage], Gustav Fischer (vormals Friedrich Mauke), Jena 1881, X-203 pp.Skizzen, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen rö-mischen und deutschen Privatrechts», XIX, 1881, pp. 1-23.Die Sitte im Munde der Sprache, in «Nord und Süd. Eine deut-sche Monatsschrift», herausgegeben von Paul Lindau (Bres-lau), XVII, aprile 1881, n. 49, pp. 67-80.

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Das soziale Motiv der Mode, in «Gegenwart. Wochenschrift für Literatur, Kunst und öffentliches Leben», herausge-geben von Paul Lindau, Bd. 20, 20 agosto 1881, n. 34, pp. 113-115.

1882 Agosto-settembre. Pubblica in volume il saggio La mancia, che continua la serie di articoli di analisi sociale iniziati l’anno pre-cedente. La prefazione del 30 agosto ricorda le critiche a que-sto suo indirizzo di ricerca.

Das Trinkgeld, George Westermann, Braunschweig 1882, VI-64 pp.Gesammelte Aufsätze aus den «Jahrbücher für die Dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», Gustav Fischer, Jena 1882, Bd. II, XII-452 pp.Aesthetik des Essens und Trinkens, in «die Gegenwart. Wochen-schrift für Literatur, Kunst und öffentliches Leben», XX, 16 settembre 1882, n. 37, pp. 179-182.Das soziale Motiv der Tracht, in «die Gegenwart. Wochen-schrift für Literatur, Kunst und öffentliches Leben», XXI, 7 gennaio 1882, n. 1, pp. 3-5; 21 gennaio 1882, n. 3, pp. 36-38.Das Trinkgeld, in «Westermann’s illustrierte deutsche Mo-natshefte. Ein Familienbuch für das gesamte geistige Leben der Gegenwart» (Braunschweig), LII, 1882, pp. 83-100.Ueber die Umgangsformen, in «die Gegenwart. Wochenschrift für Literatur, Kunst und öffentliches Leben», XXII, 11 no-vembre 1882, n. 45, pp. 307-311.

1883 31 gennaio. Nasce a Rostock il nipote di Jhering, Kurt Ehren-berg, figlio di Helene e di Viktor Ehrenberg (1851-1929). Per il battesimo del nipote Jhering si reca a Rostock, accompa-gnato dalla terza moglie Louyse.

Pubblica finalmente il secondo volume di Lo scopo nel diritto, a sei anni di distanza dal primo volume.

Der Zweck im Recht, Breitkopf und Härtel, Leipzig 1883, Bd. II, XXX-716 pp.Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [Vierte Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1883, Bd. II 2, XXIII, pp. 309-674.

1884 Pubblica il volume Serio e faceto nella giurisprudenza, unendo precedenti scritti del 1861-63 e del 1880 a nuovi capitoli. Lo scopo nel diritto esce in seconda edizione riveduta.

Scherz und Ernst in der Jurisprudenz. Eine Weihnachtsgabe für das juristische Publikum, Breitkopf und Härtel, Leipzig 1884, VIII-383 pp.

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Zwei Gutachten in Sachen der Gotthardbahn-Gesellschaft gegen die Unternehmung des grossen Tunnels (Favre). 1) Gutachten des Geheimen Justizrath Prof. dr. Rudolf von Jhering; 2) Gut-achten des a. Reichsgerichtsrath dr. Otto Bähr. Meyer’sche Buchdruckerei (H. Keller), Luzern 1884, 48 pp.Der Kampf um’s Recht. [Siebente Auflage], Manz, Wien 1884, XVIII-97 pp.Der Zweck im Recht. [zweite umgearbeitete Auflage], Breit-kopf und Härtel, Leipzig 1884, Bd. I, XXVIII-570 pp.

Marzo-aprile. In compagnia della moglie, Jhering compie un viaggio in Italia, dove tiene conferenze e incontra professori di varie università. Nel viaggio di andata si ferma a Lipsia, dove visita «la grande tipografia, in cui ti stava stampando proprio il frontespizio de Lo scopo nel diritto» (Taormina, 23 marzo 1884): è la seconda edizione dell’opera, cioè quella qui tradotta.

Le notizie sull’Italia sono desunte da due lettere della moglie alla figlia Helene, scritte da Taormina il 23 marzo 1884 e da Palermo l’8 aprile 1884.

Fine marzo. Il viaggio si svolge da Lipsia a Vienna e Venezia, dove Jhering sosta due giorni; poi direttamente da Venezia a Taormina, con un pernottamento a Bari e uno a Messina. A Taormina, gita a dorso d’asino per vedere l’Etna: «Con l’aiuto del dizionario, – scrive la moglie alla figlia Helene, – papà si intrattiene vivacemente in italiano, cercando una parola ogni momento. Molto divertente» (Taormina, 23 marzo 1884).

24 marzo. Jhering è a Catania, dove incontra il prof. Brugi. Visita anche l’università e la biblioteca e ha un incontro con gli studenti.

25 marzo. Jhering è a Siracusa per visitare le rovine greche.

27 marzo. Jhering è a Girgenti per visitare il tempio greco.

29 marzo. Jhering è a Palermo. «Il prof. Biagio Brugi di Cata-nia aveva scritto al prof. Sampolo di Palermo per informarlo del nostro arrivo. Egli venne subito a trovarci, insieme con la moglie: entrambi ci hanno letteralmente sommerso di corte-sie. Ci hanno subito invitati a una passeggiata alla Favorita e poi a una gita a Monreale» (Palermo, 8 aprile 1884).

Il soggiorno a Palermo dovrebbe essere stato di dodici giorni.

7 aprile. Gli studenti di Palermo, insieme con i professori Luigi Sampolo e Giuseppe Gugino, accompagnano Jhering a Bagheria, dove vengono accolti dal principe de Scala: a

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Palazzo Palagonia ha luogo una festa in onore di Jhering. A fine pasto «iniziarono i brindisi per papà: Sampolo parlò in latino, Gugino in italiano, molto bene e vivacemente, uno studente in tedesco e un altro, infine, recitò versi. Vorrei che aveste potuto anche voi sentire quanto vostro padre venne ap-prezzato come giurista, come filosofo, come fondatore della nuova scuola nella giurisprudenza; e quanto è noto all’este-ro. Papà rispose tre volte in italiano, e molto bene» (Paler-mo, 8 aprile 1884).

9 aprile. Jhering parte col battello per Napoli, dove resta fino al 16 aprile.

16 aprile. Jhering lascia Napoli alla volta di Roma, dove conta di fermarsi quattordici giorni. Con Roma termina questo ul-timo viaggio in Italia di Jhering.

1885 Rechtsschutz gegen injuriöse Rechtsverletzungen, in «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», XXIII, 1885, pp. 155-338.Rechtsschutz im Miethverhältniss. Separatabdruck eines Ab-schnittes aus der in den «Jahrbüchern für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», Bd. XXIII, S. 155 flg. erschienenen Abhandlung: Rechtsschutz gegen in-juriöse Rechtsverletzungen von dr. Rudolf von Jhering mit zu-stimmung des Verfassers und Verlegers veranstaltet von dr. Victor Capesius, Verlag Gustav Fischer, Jena 1885, 53 pp.

1886 Gesammelte Aufsätze aus den «Jahrbücher für die Dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», Gustav Fischer, Jena 1886, Bd. III, VI-464 pp.Die Jurisprudenz des täglichen Lebens. Eine Sammlung an Vor-fälle des gewöhnlichen Lebens anknüpfender Rechtsfra-gen. zum akademischen Gebrauch bearbeitet und heraus-gegeben von Rudolf von Jhering. [Sechste Auflage], Gustav Fischer, Jena 1886, [II]-96 pp.Der Zweck im Recht. [zweite umgearbeitete Auflage], Breit-kopf und Härtel, Leipzig 1866, Bd. II, XXXVI-723 pp.Die aktive Solidalobligation, in «Jahrbücher für die dogma-tik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts», XXIV, 1886, pp. 129-186.Die Wahrheit in der menschlichen Gesellschaft, in «die Gegen-wart, Wochenschrift für Literatur; Kunst und öffentliches Leben», XXIX, 17 aprile 1886, n. 16, pp. 246-248.

1887 dernburg, Heinrich und Jhering, Rudolf von, Rechtsgutachten in der Sache des Unternehmens des Hafens zu Patras, Buchdrucke-rei von Gustav Schade (Otto Franke), Berlin 1887, 33 pp.

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Die Gastfreundschaft im Alterthum, in «deutsche Rundschau», herausgegeben von Julius Rodenberg, Berlin, Verlag von Gebrüder Paetel, LI, aprile-giugno 1887, pp. 357-397.

1888 Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [Vierte Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1888, Bd. III 1, XXVIII-397 pp.Civilrechtsfälle ohne Entscheidungen. zum akademischen Ge-brauch bearbeitet und herausgegeben von Rudolf von Jhering. [Fünfte vermehrte Auflage], Gustav Fischer, Jena 1888, IX-269 pp.

1889 Pubblica La volontà del possesso.Der Besitzwille. zugleich eine Kritik der herrschenden juristi-schen Methode, Gustav Fischer, Jena 1889, XVI-540 pp.Die Jurisprudenz des täglichen Lebens. Eine Sammlung an Vorfälle des gewöhnlichen Lebens anknüpfender Rechts-fragen. zum akademischen Gebrauch bearbeitet und her-ausgegeben von Rudolf von Jhering [Siebente, wesentlich wermehrte Auflage], Gustav Fischer, Jena 1889, [II]-124 pp.Das Trinkgeld. [dritte vermehrte Auflage], Georg Wester-mann, Braunschweig 1889, VI-83 pp.

1891 Pubblica la voce di enciclopedia Possesso; questo scritto verrà pubblicato nel 1893 sui «Jahrbücher», subito dopo il necrolo-gio scritto da Adolf Merkel.

Besitz, in: Handwörterbuch der Staatswissenschaften, herausge-geben von J[ohannes] Conrad, L[udwig] Elster, W[ilhelm] Lexis, E[dgard] Loening, Gustav Fischer, Jena 1891, Bd. II, pp. 406-426.Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [Fünfte Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1891, Bd. I, XII-361 pp.; 1894, Bd. II 1, X-308 pp.; 1898, Bd. II 2, pp. XXIII, 309-674; Bd. III 1, 1906, XXVIII-397 pp.Scherz und Ernst in der Jurisprudenz. Eine Weihnachtsgabe für das juristische Publikum, [Vierte mit zusätzen ver-sehene Auflage], Breitkopf und Härtel, Leipzig 1891, VIII-425 pp.

1892 8 agosto. Celebrazioni per il cinquantenario del dottorato di Jhering.

20 settembre. Jhering muore nella sua casa di Göttingen. (Il Grosse Brockhaus indica come data di morte il 17 settembre).

Die Jurisprudenz des täglichen Lebens. Eine Sammlung an Vorfälle des gewöhnlichen Lebens anknüpfender Rechts-

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fragen. zum akademischen Gebrauch bearbeitet und her-ausgegeben von Rudolf von Jhering. [Achte, vermehrte Auflage], Gustav Fischer Jena 1892, [II]-132 pp.Scherz und Ernst in der Jurisprudenz. Eine Weihnachtsgabe für das juristische Publikum [Fünfte Auflage], Breitkopf und Härtel, Leipzig 1892, VIII-425 pp.

1893 Der Besitz, in «Jahrbucher für die dogmatik des heutigen römi-schen und deutschen Privatrechts», XXXII, 1893, pp. 41-98.Der Zweck im Recht. [dritte durchgesehene Auflage], Breit-kopf und Härtel, Leipzig 1893, Bd. I, XXVIII-570 pp.

1894 Entwicklungsgeschichte des römischen Rechts, Einleitung, Ver-fassung des römischen Hauses. Aus dem Nachlass heraus-gegeben [von Viktor Ehrenberg], Breitkopf & Härtel und dunker & Humblot, Leipzig 1894, VI, [I]-124 pp.Vorgeschichte der Indoeuropäer. Aus dem Nachlass herausgege-ben [von Viktor Ehrenberg], Breitkopf & Härtel und dun-ker & Humblot, Leipzig 1894, XIII-486 pp.Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Entwicklung. [Fünfte unveränderte Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1894, Bd. II 1, X-308 pp.

1898 Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Ent-wicklung. [Fünfte unveränderte Auflage], druck und Verlag von Breitkopf und Härtel, Leipzig 1898, Bd. II 2, XXIII, pp. 309-674.Der Zweck im Recht. [dritte Auflage], Breitkopf und Härtel, Leipzig 1898, Bd. II, XXXVI-732 pp.

1924 Recht und Sitte. Hrsg. von Joseph Bernhart, Albert Langen, München 1924, 264 pp. [Bücher der Bildung, Band 9].

1965 Der Geist des Rechts. Eine Auswahl aus seinen Schriften. Her-ausgegeben und eingeleitet von Fritz Buchwald [Sammlung dieterich, Band 297], Carl Schünemann Verlag, Bremen 1965, XLIX-397 pp.Über die Entstehung des Rechtsgefühles, in Rudolf von Jhering: Der Kampf ums Recht. Herausgegeben von Christian Rusche, Glock und Lutz, Nürnberg 1965, pp. 275-302.Christian Helfer, Nachgelassene Aphorismen Rudolf von Jherings, in «Archiv für Kulturgeschichte», Bd. 48, 1966, pp. 148-151.Christian Helfer, Rudolf von Jhering über das Rechtsstudium , in «Juristenzeitung», Bd. 21, 12 agosto 1966, n. 15-16, pp. 506-509.

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vita e opere di rudolf von jhering lix

Der Kampf ums Recht. Ausgewählte Schriften mit einer Einleitung von Gustav Radbruch, Hrsg. von Christian Rusche, Glock und Lutz, Nürnberg 1965, 478 pp.

1968 Prolegomena zur Philosophie der gemischten Getränke. Aus dem Nachlass herausgegeben und eingeleitet von Christian Hel-fer, in «Georgia Augusta. Nachrichten aus der Universität Göttingen», X, ottobre 1968, pp. 13-36.Der Takt. Aus dem Nachlass herausgegeben und eingeleitet von Christian Helfer, Festgabe zum Jhering-Symposion. Göttin-gen 9.-12. Oktober 1968, Nachrichten der Akademie der Wissenschaften in Göttingen philosophisch-historische Klas-se, Vandenhoeck & Ruprecht, Göttingen 1968, pp. 75-97.Das Urheberrecht an Schriftwerken, in Mario G. Losano, Un inedito di Rudolf von Jhering sulla tutela degli inediti. Appendice. I. Testo tedesco, in «Rivista di diritto industriale», XVIII, 1968, n. 1-2, pp. 16-20.

1970 Commemorazione del centocinquantenario della nascita di Jhering: Jherings Erbe. Göttinger Symposion zum 150. Wiederkehr des Geburstags von Rudolph von Jhering. Herausgegeben von Franz Wieacker und Christian Wollschläger, Vandenhoeck & Ruprecht, Göttingen 1970, 302 pp.

Christian Helfer, Ein Nachtrag Jherings zum «Zweck im Recht», in «Juristenzeitung», Bd. 25, 1970, n. 1, pp. 12-14.

1984 Der Briefwechsel zwischen Jhering und Gerber. Hrsg. von Mario G. Losano, Münchener Universitätsschriften. Juristische Fa-kultät. Abhandlungen zur rechtswissenschaftlichen Grund-lagenforschung, Band 55/1, Verlag Rolf Gremer, Ebelsbach 1984, XXII-693 pp.

1988 Jherings Briefe an Windscheid 1870-1891. Hrsg. von Karl Kroe-schell, Vandenhoeck & Ruprecht, Göttingen 1988, 75 pp. [Cfr. Prefazione, p. XVI.]

1993 Commemorazione del centenario della morte di Jhering:Rudolf von Jhering. Beiträge und Zeugnisse. Aus Anlaß der ein-hundertsten Wiederkehr seines Todestages am 17.9.1992. Hrsg. von Okko Behrends 2., erweiterte Auflage mit zeugnissen aus Italien, Wallstein, Göttingen 1993, 143 pp. [Sul saggio di Cristina Vano, cfr. Prefazione, p. XVIII, nota 32.]

1993 Privatrecht heute und Jherings evolutionäres Rechtsdenken. Hrsg. von Okko Behrends, Schmidt, Köln 1993, X-183 pp.

1996 Der Briefwechsel Jherings mit Unger und Glaser. Hrsg. von Mario G. Losano, Münchener Universitätsschriften. Juristische Fa-

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kultät. Abhandlungen zur rechtswissenschaftlichen Grund-lagenforschung, Band 78, Aktiv Verlag, Ebelsbach 1996, XIII-337 pp.

1996 Jherings Rechtsdenken. Theorie und Pragmatik im Dienste evolutio-närer Rechtsethik. Hrsg. von Okko Behrends, Vandenhoeck & Ruprecht, Göttingen 1996, 268 pp.

1998 Ist die Jurisprudenz eine Wissenschaft? Jherings Wiener Antritts-vorlesung vom 16. Oktober 1868. Aus dem Nachlaß hrsg. und mit einer Einführung, Erläuterungen sowie einer wissenn-schaftlich-geschichtlichen Einordnung versehen von Okko Behrends, Wallstein, Göttingen 1998, 203 pp.

2004 Soziologische Schriften. Über Mode, Tracht, Essen und Umgangs-formen. Hrsg. von Klaus H. Fischer, Fischer, Schutterwald (Baden) 2004, 62 pp. [Cfr. Prefazione, p. XXVI, nota 55.]

2008 Pandektenvorlesung nach Puchta. Ein Kolegheft aus dem Winter-semester 1859-1870. Hrsg. und kommentiert von Christian Jäde, Wallstein, Göttingen 2008, 478 pp.

2010 Christoph-Eric Mecke (ed.), Anonym publizierte Frühschriften und unveröffentlichte Handschriften aus seinem Nachlass. Mit Textsynopsen, Erläuterungen und werkgeschichtlicher Ein-ordnung, V & R Unipress, Göttingen 2010, 277 pp.

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TRAdUzIONI IN ITALIANO dELLE OPERE dI JHERING

1. Lo spirito del diritto romano nei diversi gradi del suo sviluppo. Prima traduzione dal tedesco di Luigi Bellavite. Con aggiunte e cam-biamenti dell’autore o da esso approvati, e una prefazione del traduttore, Pirotta, Milano 1855, XI-278 pp.

Traduzione del primo volume della prima edizione del Geist des römischen Rechts auf den verschiedenen Stufen seiner Entwicklung, Breitkopf & Härtel, Leipzig 1852, vol. 1, XII-336 pp.

2. Sulla teoria del rischio e pericolo nel contratto di compra e vendita con speciale riguardo a un caso pratico. dissertazione tradotta dal tede-sco per Filippo Serafini, Fusi, Pavia 1862, 41 pp.

Traduzione libera e abbreviata (p. 6) di due saggi tratti dai «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts»: Beiträge zur Lehre von der Gefahr beim Kaufkontrakt (1859, pp. 449-488) e Culpa in contrahendo oder Schadenersatz bei nichtigen oder nicht zur Perfection gelangten Verträge (1860, pp. 1-112).

3. La giurisprudenza della vita quotidiana. Tradotta e annotata da Vito Perugia sotto la direzione di Filippo Serafini, Fava e Garagnani, Bologna 1871, 43 pp.

Traduzione della prima edizione di Die Jurisprudenz des täglichen Lebens, Fischer, Jena 1870, 96 pp.

4. Sul fondamento della protezione del possesso. Una revisione della teoria del possesso. Traduzione autorizzata sulla seconda edizione tede-sca di Francesco Forlani, corredata di note, addizioni e confronti col diritto austriaco, italiano, prussiano e francese, Vallardi, Mila-no 1872, XVI-246 pp.

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lxii traduzioni in italiano

Traduzione di Über den Grund des Besitzschutzes. Eine Revision der Lehre vom Besitz, Mauke, Jena 1869, VIII-224 pp. Cfr. anche Amil-care Martinelli, Sul fondamento razionale della protezione giuridica del possesso. Note critiche, Stabilimento dell’Annuario Generale d’Italia, Genova 1889, 22 pp.

5. Sul primo congresso giuridico italiano. Lettera di Rodolfo de Jhering a Filippo Serafini, Fava e Garagnani, Bologna 1872, 6 pp.

Estratto dall’«Archivio giuridico», vol. X, 1872, pp. 115-117. Lettera datata “Vienna, Settembre 1872”, con la quale Jhering spiega di non poter partecipare al primo congresso giuridico italiano, cui era stato invitato. Ricorda anche la vicinanza tra la nazione italiana e tedesca (quest’ultima «per la comunanza delle vicende e liete e tristi par quasi gemella di quella ita-liana»), la duplice tradizione di Roma nella storia del diritto («Roma pagana» e «Roma cristiana«) e l’importanza dei con-gressi per avviare «il lavoro di tutte le nazioni civili alla grande conquista di un diritto comune». Jhering ricorda «come sia stato io stesso quegli che ebbe a spiegare la bandiera dell’uni-versalità del diritto, di fronte all’esclusivo trionfo dell’egoismo nazionale».

6. La lotta per il diritto (traduzione dal tedesco) e La libertà di coscien-za, per Raffaele Mariano, Hoepli, Milano 1875, IV-242 pp.

Traduzione della prima edizione di Der Kampf um’s Rechts, Manz, Wien 1872, 100 pp., accompagnata da uno scritto del traduttore che – come commenta Benedetto Croce nell’edizione italiana del 1935, cfr. infra – «veramente non ci aveva che vedere». Que-sta traduzione venne ripresa nelle edizioni curate da Croce nel 1935 e da Piovani nel 1960 (cfr. infra; v. anche 1989 e 2007). Francesco Forlani (benché ammirasse Jhering, di cui tradusse Sul fondamento della protezione del possesso, cfr. infra) ne pubblicò subito una recensione negativa nell’«Archivio giuridico», 1872, pp. 118-130. Entusiasta invece Francesco Filomusi Guelfi, La lotta pel diritto per Jhering, in Scritti giuridici raccolti per il secondo centenario della casa editrice Jovene, Jovene, Napoli 1954, pp. 21-27 (originariamente in «Giornale napoletano di filosofia e lettere, scienze morali e politiche», 1875, pp. 389-398).

7. L’ospitalità presso gli antichi. Prima traduzione italiana col consen-so dell’autore per Francesco Montefredini, «Rivista di giurispru-denza» (Trani), 1889, pp. 130-148; 339-352; 476-511.

Anche come testo autonomo: Tipografia Vecchi, Trani 1889, 70 pp. Traduzione dell’articolo Die Gastfreundschaft im Alter-thum, «deutsche Rundschau», aprile-giugno 1877, pp. 357-397. L’omonimo articolo pubblicato nella «Allgemeine zeitung des

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traduzioni in italiano lxiii

Judenthums. Ein unparteiisches Organ für alles jüdische In-teresse» (1887, n. 24, pp. 369-371) riproduce soltanto le parti sull’Antico Testamento.

8. La lotta per il diritto. Traduzione di Raffaele Mariano [Prefazio-ne di Benedetto Croce]. Nuova edizione. Laterza, Bari 1935, VIII-126 pp.

Cfr. supra, 1875, e infra, 1960. Sulla rilevanza di questa edizione cfr. Losano, La “Lotta per il diritto” di Jhering nel dibattito politico dell’Italia degli anni Trenta, «Materiali per una storia della cultura giuridica», XXVIII, giugno 1998, n. 1, pp. 195-216. Concorda con Jhering la recensione di Pietro Cogliolo in «Il diritto com-merciale», 1935, p. 131 s. Cfr. infra, 1989 e 2007.

9. Serio e faceto nella giurisprudenza. Traduzione di Giuseppe Lavaggi e introduzione di Filippo Vassalli, Sansoni, Firenze 1954, XX-XI-445 pp.

Traduzione di Scherz und Ernst in der Jurisprudenz, Breitkopf & Härtel, Leipzig 1884, VIII-383 pp.

10. La lotta per il diritto, Laterza, Bari 1960, 152 pp.

Cfr. supra, 1875 e 1935. Questa edizione riproduce la traduzione di Raffaele Mariano e l’avvertenza di Benedetto Croce del 1935, cui si aggiunge l’introduzione di Pietro Piovani (pp. 5-30), cura-tore del volume. Cfr. infra, 1989 e 2007.

11. Il diritto d’autore su opere scritte, in Mario G. Losano, Un inedito di Rudolf von Jhering sulla tutela giuridica degli inediti, «Rivista di di-ritto industriale», 1968, n. 1, pp. 1-21 (con quattro tavole fuori testo).

Traduzione dell’inedito Das Urheberrecht an Schriftwerken, parere presentato da Jhering al Ministero Imperiale della Giustizia in vista della riforma del diritto d’autore e pubblicato nell’articolo sopra citato, pp. 16-20.

12. Le concezioni politiche di Rudolf von Jhering in una lettera inedita a Heinrich von Treitschke. A cura di Mario G. Losano, in: Studi in me-moria di Carlo Ascheri, «differenze», 1970, n. 9, pp. 179-195.

13. Rudolf von Jhering, Lo scopo nel diritto. A cura di Mario G. Losano, Einaudi, Torino 1972, CIII-419 pp.

Traduzione del primo volume di Der Zweck im Recht. Erster Band. zweite umgearbeitete Auflage, Breitkopf & Härtel, Leipzig 1884, XXVIII-570 pp. Nella presente edizione il testo italiano del 1972 è stato riveduto e la prefazione del curatore (pp. VII- LXXXV) è stata omessa.

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lxiv traduzioni in italiano

14. Undici lettere inedite dal carteggio fra Jhering e Gerber. A cura di Ma-rio G. Losano, «Materiali per una storia della cultura giuridica», vol. II, Il Mulino, Bologna 1972, pp. 291-382.

15. Carteggio Jhering-Gerber (1849-1872). A cura di Mario G. Losano, Giuffrè, Milano 1977, LXVII-733 pp.

Traduzione di Valerio Pocar di questa prima versione del carteg-gio, la cui pubblicazione definitiva avvenne nel 1984: Mario G. Losano, Der Briefwechsel zwischen Jhering und Gerber, Münchener Universitätsschriften. Juristische Fakultät. Abhandlungen zur rechtswissenschaftlichen Grundlagenforschung, Band 55/1, Teil 1, Verlag Rolf Gremer, Ebelsbach 1984, XXII-693 pp.

16. Ueber die Entstehung des Rechtsgefühles, Jovene, Napoli 1986, 54, 184 pp.

È la ristampa dell’edizione viennese del 1884.

17. La lotta per il diritto e altri saggi. A cura di Roberto Racinaro, Giuf-frè, Milano 1989, XXIII-249 pp.

L’opera è pubblicata nella nuova traduzione di Roberto Racina-ro. Cfr. supra, 1875, 1935 e 1960; infra, 2007.

18. Il momento della colpa nel diritto privato romano. Traduzione dal te-desco e nota di lettura di Francesco Fusillo, Jovene, Napoli 1990, XXXII-82 pp.

19. La mancia. Prefazione di Eligio Resta. Edizione italiana a cura di Luigi Pannarale, Grasso, Bologna 1998, XVII-99 pp.

20. Della culpa in contrahendo, ossia Del risarcimento del danno nei contrat-ti nulli o non giunti a perfezione. Traduzione dal tedesco e nota di lettura di Federico Procchi, Jovene, Napoli [2005],  LII-239 pp.

Con a fronte il testo originale nell’edizione della casa editrice Mauke, Jena 1861. Il testo di Jhering venne pubblicato origina-riamente nei «Jahrbücher für die dogmatik des heutigen römi-schen und deutschen Privatrechts», IV, 1860, pp. 1-112.

21. La lotta per il diritto, Camera Amministrativa di Lecce Brindisi e Taranto, [San Cesario di Lecce, Piero Manni, 2007], 124 pp.

Cfr. supra, 1875, 1935, 1960 e 1989.

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NOTA ALLA PRESENTE TRAdUzIONE

L’originale tedesco qui tradotto è la seconda edizione del 1884 dello Scopo nel diritto (cfr. supra, p. VII, nota 2), l’ultima edizione pubblicata mentre Jhering era ancora in vita. di essa ho riprodotto fedelmente la struttura grafico-editoriale, rinun-ciando quindi a segnalare i punti in cui la seconda edizione si discosta dalla prima e della terza (postuma), sia gli altri even-tuali interventi di Jhering sul volume, conservato alla biblio-teca universitaria di Göttingen. Anche la struttura originaria degli indici voluti da Jhering è stata rispettata e il § 6, b ne descrive la problematica genesi.

Jhering era un romanista che scriveva soprattutto per i giu-risti tedeschi, nei quali gli era lecito presupporre una solida co-noscenza del diritto romano perché, come più volte ricordato, il diritto romano era allora diritto vigente e tale sarebbe rima-sto fino al 1° gennaio 1900, quando entrò in vigore il Codice civile tedesco (BGB). Jhering illustra quindi i suoi argomenti con riferimenti talora ellittici a temi romanistici e, soprattutto, con oltre 150 rinvii puntuali a testi latini, citandoli secondo le abbreviazioni allora correnti e quindi note ai suoi lettori.

Oggi quel modo di citare è sostituito da un altro concorde-mente accettato e perciò i rinvii di Jhering potrebbero creare qualche difficoltà al lettore. devo alla cortesia dell’amico ro-manista Paolo Garbarino, che ringrazio di cuore, l’accurato e paziente lavoro di ammodernamento (ma anche di completa-mento e, in alcuni casi, di correzione) delle citazioni jherin-ghiane, nonché una serie di preziose indicazioni per le mie

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lxvi nota alla presente edizione

note al testo. Nella presente traduzione le citazioni fatte da Jhering sono conservate nella loro forma originaria, seguite dalla forma ammodernata tra parentesi quadra. Sulle caratteri-stiche e sulle fonti delle citazioni ammodernate lascio la parola a Paolo Garbarino stesso:

Ho riportato tra parentesi quadre la citazione secondo l’attuale modus citandi, che, per il digesto (d.), indica, con abbreviazioni, anche il giurista antico autore del frammento e il libro da cui è stato tratto. Per quanto riguarda le citazioni dal Codice giusti-nianeo (C.) ho indicato anche l’anno di emanazione della co-stituzione, se presente, in caso contrario ho usato la sigla s. a. (sine anno); non ho indicato anche l’imperatore a cui è dovuta la costituzione – come talora oggi si fa – perché mi sembrava un appesantimento inutile. Il Codice teodosiano è abbreviato con CT. Per quanto riguarda le Istituzioni di Gaio, sono abbreviate con “Gai.”. Quelle di Giustiniano con “Inst.”, benché oggi si tenda a usare di più “I.”, ma mi è sembrato che “I.” potesse creare qualche confusione con le abbreviazioni già presenti nel testo originale.

Edizioni delle fonti antiche impiegateCorpus Iuris Civilis:

Institutiones, recognovit Paulus Krüger e Digesta, recognovit Theodorus Mommsen, ed. vicesima lucis ope expressa, Weid-mann, dublin – zürich, 1968;Codex Iustinianus, recognovit Paulus Krüger, ed. quarta decima lucis ope expressa, Weidmann, dublin – zürich, 1968;

Gai Institutiones, ed. Johannes Baviera, in FIRA, apud S. A. G. Bar-bèra, Florentiae, 1940;

Codex Theodosianus, edd. Theodorus Mommsen et Paulus M. Me-yer, Weidmann, dublin – zürich, 1971 (unveränderter Nachdr. der 1. Auflage 1904).

Infine, oltre alle note a piè di pagina di Jhering, la tradu-zione contiene alcune note esplicative mie: esse sono incluse fra parentesi quadre, sia che si tratti di note autonome, sia che venga inserita una mia precisazione nel corpo di una nota di Jhering già presente nell’originale.

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Cadernos de Pós-Graduação em Direito, Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, n. 28, 2014

CADERNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO

ESTUDOS E DOCUMENTOS DE TRABALHO

Normas para Apresentação

Cadernos de Pós-Graduação em Direito, Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, n. 28, 2014

CADERNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO

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A apresentação do artigo para publicação nos Cadernos de Pós-Graduação em Direito deverá obedecer as normas

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● Titulo: Centralizado, em caixa alta. Deverá ser elaborado de maneira clara, juntamente com a versão em inglês.

Se tratar de trabalho apresentado em evento, indicar o local e data de realização.

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Instituição a que pertence deverá ser colocado no rodapé.

● Resumo e Abstract: Elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de

uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 250 palavras. Deve ser apresentado em português e em

inglês. Para redação dos resumos devem ser observadas as recomendações da ABNT - NBR 6028/maio 1990.

● Palavras-chave: Devem ser apresentados logo abaixo do resumo, sendo no máximo 5 (cinco), no idioma do artigo

apresentado e em inglês. As palavras-chave devem ser constituídas de palavras representativas do conteúdo do

trabalho. (ABNT - NBR 6022/maio 2003).

As palavras-chave e key words, enviados pelos autores deverão ser redigidos em linguagem natural, tendo

posteriormente sua terminologia adaptada para a linguagem estruturada de um thesaurus, sem, contudo, sofrer alterações no

conteúdo dos artigos.

● Texto: a estrutura formal deverá obedecer a uma seqüência: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

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Todas as obras citadas no texto devem obrigatoriamente figurar nas referências bibliográficas.

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