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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHO
Fundao Instituda nos termos da Lei n 5.152, de 21/10/1966 So Lus - Maranho.
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AULA PRTICA N 01
DISCIPLINA: QUMICA ANALTICA I
PROF. Dr. MARIA GARRETO
ENGENHARIA QUMICA
1.1. Consideraes gerais: Este experimento visa reconhecer e distinguir as cores caractersticas de cada
metal em estudo, quando em contato com a chama. Este um dos primeiros
experimentos que podem ser feitos com uma amostra, j que no h necessidade
de que os elementos de interesse estejam em soluo; ou seja, a amostra no
precisa estar, necessariamente, no estado lquido.
Os compostos de certos metais so volatilizados na chama no luminosa do bico de
Bunsen. No estado voltil, tais compostos absorvem energia trmica, passando ao
estado excitado e, ao retornar ao estado fundamental, perdem a energia adquirida na forma de energia radiante, emitindo cores caractersticas (Tabela 2).
Os cloretos esto entre os compostos mais volteis e podem ser preparados no
momento da anlise misturando-se um pouco de cido clordrico com a amostra.
As substncias mais volteis devem ser aquecidas na zona redutora da chama, de
menor temperatura, a fim de que possa ser observada a colorao, enquanto que
as menos volteis devem ser aquecidas na zona de fuso, ou na zona oxidante
inferior, que so as mais quentes. A Figura 2 mostra estas zonas.
O teste de chama para o elemento sdio altamente sensvel, o que dificulta a
observao da colorao de outros elementos, em especial na observao da
colorao do teste para potssio. Isto pode ser corrigido utilizando-se um filtro de
vidro de cobalto na frente da chama. A colorao do potssio se apresentar como
carmim. A zona redutora inferior a regio de menor temperatura e com queima
incompleta do gs.
Tabela 2: Colorao da chama de acordo com o ction presente na amostra
Para a realizao deste teste utiliza-se, preferencialmente, ala de platina, j que
este material no interferir na observao da cor. No caso de alas de ligas
metlicas (por exemplo, de nquel e cromo, pode haver dissoluo dos metais, o
que pode interferir na cor observada).
A limpeza da ala de platina deve ser realizada de forma a no permitir que reste
resduos, o que deve ser feito com submerso em soluo de cido clordrico,
levando-se depois chama at no ser observada colorao na chama.
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Fundao Instituda nos termos da Lei n 5.152, de 21/10/1966 So Lus - Maranho.
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Figura 3: Zonas da chama do bico de Bunsen
1.2. Materiais e reagentes: 1) cido clordrico
2) Cloretos de sdio, potssio, estrncio, ferro, ltio, brio, cobre, chumbo,
antimnio e bismuto
3) Ala de platina
4) Bico de Bunsen
1.3. Procedimento: Mergulhar o fio de platina em HCl concentrado e levar a chama at que toda a colorao desaparea. Isto indicar a ausncia de ons na ala.
Mergulhar o fio de platina em HCl concentrado e levar a amostra at a chama do bico de Bunsen, observando a colorao da chama.
Repetir o primeiro passo sempre entre uma amostra e outra para limpeza e eliminao de possveis interferncias.
Repetir todos os passos anteriores utilizando as seguintes amostras: soro fisiolgico, p de giz, leite, farinha Lctea. Observar a colorao da chama e
relacionar com a presena dos elementos nessas amostras. 1.4. Tratamento dos resduos: Os resduos gerados nos testes de chama contm, basicamente, espcies metlicas
em meio cido e devem, portanto, ser acondicionados em recipiente plstico,
rotulado como Resduos de solues cidas contendo ons metlicos