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Sem o mesmo grau de conectividade com a cidade esse trecho é para nós, o mais importante deles. Existe ai uma comunidade tão significativa quanto invisível para os olhos de Fortaleza.

O trabalho foi então usar o parque no sentido de torna-la visível, de acenar com sua presença, com suas luzes, com seu burburinho. Propusemos uma via paisagística a partir da CE 402 que leva ao aeroporto ligando todas as áreas desse trecho. A ideia é torna-los mais permeáveis à cidade criando ao longo da via paisagística pontos de comercial-ização de produtos orgânicos produzidos pela comunidade bem como outros produtos que venham a ser fruto de programas sociais de desenvolvimento de, por exemplo, artesanato.

A área se convenientemente tratada propicia belíssimas visuais do rio e seu entorno e pode ser adotada pela cidade como opção de lazer além de promover a autoestima da própria comunidade.

Esse trecho dialoga propositalmente com o polo de lazer da Aerolandia, já consolidado. Em lados opostos do rio as duas torres de monitoramento e contemplação, as pérgulas e o decks flutuantes anunciam um para outro sua presença e quem chegar ou sair da cidade pelo aeroporto perceberá esse aceno de uma parte da cidade até então apartada e silenciosa.

Logo na entrada após o pórtico de acesso um pavilhão de uso múltiplos pretende ser a interface da comunidade com a cidade. Aqui serão realizadas feiras de orgânicos, de arte-sanato, manifestações culturais e atividades comunitárias da própria comunidade.

Uma grande praça de eventos receberá manifestações espontâneas e programadas intensificando a interação com a cidade. A partir dai sucedem-se uma série de equipamen-tos esportivos e de lazer contemplativo para servir aos moradores e visitantes. Intercalando esses equipamentos distribuem-se hortas comunitárias que visam produzir para consumo próprio e para comercialização do excedente.

A ideia central para essa área é apresentar a outra margem à cidade que trafega por ali sem se dar conta. Esse colar de luzes refletido na agua é um farol as avessas que antes de advertência é chamado.

ÁREAS 13 14 15 16 17 | SANGRADOURO DO LARGO DO TIJOLO - TASSO JEREISSATI - LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO DA CAGECE - LAGOA DO CABO VELHO - POLO TANCREDO NEVES

acesso às trilhas

LOCALIZAÇÃO

perspectiva da proposta do edifício do museu do mangue

perspectiva da proposta do edifício do museu do mangue

perspectiva da proposta do edifício do museu do mangue

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ÁREA 17 | POLO TANCREDO NEVESÁREA 16 | LAGOA

DO CABO VELHO

ÁREA 15 | LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO DA CAGECE

ÁREA 14 | TASSO JEREISSATI

ÁREA 13 | SANGRADOURO DA LARGOA DO TIJOLO

travessia de pedestre

acessibilidade

playground infantil

academia ao ar livre

ciclovia

pista de cooper

passeios de barco

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IMPLANTAÇÃO ÁREAS 13 14 15 16 17

01. pórtico de acesso02. edifício multiúso proposto03. quiosques04. pergolado em madeira05. anfiteatro06. torre de monitoramento e contemplação07. deck em madeira08. campo de futebol09. quadras poliesportivas10. skatepark11. lagoa de estabilização12. lagoa do cabo velho13. área de horta comunitária14. deck coberto em madeira15. pier flutuante 16. bosque

conexão área 01

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PLANTA BAIXA ED. MULTIÚSO

CORTE AA