guia de boas prÁticas para a integraÇÃo paisagÍstica

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GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE INFRAESTRUTURAS ELÉTRICAS · VOL. 1 Medida 20 - Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção de Desempenho Ambiental 2009-2011, aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

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Page 1: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE INFRAESTRUTURAS ELÉTRICAS · VOL. 1

Medida 20 - Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção de Desempenho Ambiental 2009-2011, aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

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Equipa Técnica

CoordenaçãoMaria José CuradoTeresa Portela Marques

InvestigadoresAlcide GonçalvesJorge BarbosaMaria Fernanda CarvalhoGonçalo Andrade

Consultores Teresa AndresenPaulo Farinha MarquesHenrique Pereira dos SantosDulce GonçalvesIsabel Silva

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ÍNDICE

VOLUME 1

GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE INFRAESTRUTURAS ELÉTRICAS

1 Introdução

2 Metodologia desenvolvida para a construção do Guia

3 Metodologia de identificação de tipologias de paisagem

4 Medidas de integração paisagística de infraestruturas elétricas

4.1 Considerações gerais para qualquer tipo de intervenção

4.2 Medidas específicas de integração paisagística

4.2.1 Medidas de Prevenção - Planeamento e Projeto do traçado e localização das infraestruturas

4.2.2 Medidas de Minimização - Projeto de Integração e Tratamento Paisagístico

4.2.3 Medidas de Valorização – Estratégias de intervenção para potenciação da paisagem proporcionadas pela instalação de infraestruturas

4.3 Ilustrações das Medidas de integração paisagística de infraestruturas elétricas

Glossário

VOLUME 2

ANExOS

Anexo A - Enquadramento do tema e apresentação das metodologias de estudo conducentes ao Volume 1

Anexo A1 - Caracterização das infraestruturas elétricas e tecnologias

Anexo A2 - Identificação dos impactes paisagísticos

Anexo A3 - Contributos dos casos de estudo internacionais

Anexo B - Exemplos de Projetos de Integração e Tratamento Paisagístico dos Casos Piloto.

Bibliografia

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1. INTRODUÇÃO1.1. ObjetivoeEnquadramento

Este Guia tem por objetivo apresentar um conjunto de estratégias, orientações e práticas para a integração paisagística de infraestruturas elétricas. Foi produzido em parceria pela EDP Distribuição e o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto (CIBIO/UP) no desenvolvimento da Medida 20 – Guia de Boas Práticas de Integração Paisagística das Infraestruturas da Rede de Distribuição, financiada no âmbito do Plano de Promoção de Desempenho Ambiental 2009-2011, aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

As infraestruturas elétricas em estudo neste Guia são Subestações, Linhas de Alta, Média e Baixa Tensão, Postos de transformação e Armários Urbanos, e o âmbito territorial é Portugal continental.

1.2.Aquemsedestina

Este Guia destina-se a apoiar o processo de decisão sobre a implementação de novas infraestruturas elétricas na paisagem e a intervenção sobre infraestruturas existentes. Pretende, concretamente, assistir o trabalho dos técnicos envolvidos nestes processos. A forma como se deve utilizar este Guia está descrita no ponto 2.

1.3.Organização

O Guia organiza-se em dois volumes.

O Volume 1 apresenta a Metodologia desenvolvida para a construção do Guia e a Metodologia de identificação de tipologias de paisagem. Por fim elenca conjuntos de medidas de boas práticas de integração paisagística onde se consideram 3 tipos: Prevenção, Minimização e Valorização. Sempre que apropriado estas Medidas são ilustradas. É ainda apresentado um glossário dos termos técnicos utilizados neste Guia.

O Volume 2 apresenta dois Anexos: o Anexo A que compreende os estudos elaborados que conduziram ao Volume 1, nomeadamente: caracterização das infraestruturas elétricas; identificação dos impactos das infraestruturas na paisagem e casos de estudo internacionais.; e o Anexo B apresenta exemplos de Projetos de Integração e Tratamento Paisagístico desenvolvidos para Casos Piloto.

O presente Guia é o início de um processo de aplicação de Boas Práticas de Integração Paisagística. A sua utilização pelos técnicos deve constituir uma forma de monitorização dos princípios e procedimentos propostos, podendo conduzir à sua revisão tendo em vista a sua otimização.

2. METODOLOGIA CONCEPTUAL E DE UTILIzAÇÃO DO GUIA

Para a elaboração deste Guia de Boas Práticas de Integração Paisagística de Infraestruturas Elétricas, considerou-se primordial compreender os impactes que as diferentes Infraestruturas elétricas podem provocar na paisagem, dependendo do seu caráter, sendo por isso essencial analisar e estudar estas duas variáveis – as paisagens e as infraestruturas elétricas. Este é o princípio a partir do qual se iniciou o processo metodológico e conceptual desenvolvido para a construção do Guia (figura 1.1).

No estudo da Paisagem é fundamental o conhecimento do seu caráter que reflete a interação das suas diferentes componentes, nomeadamente físicas, biológicas, sociais, culturais, económicas e visuais. A identificação do caráter da paisagem permite a identificação de tipologias de paisagem com características homogéneas, que pressupõe intervenções similares, ou seja possibilita a avaliação da capacidade dessa paisagem em receber (do ponto de territorial e visual) elementos estranhos à sua natureza de que são exemplo as infraestruturas elétricas. No capítulo 3 deste Guia apresenta-se a metodologia desenvolvida para a identificação das tipologias de paisagem.

No estudo das Infraestruturas elétricas, e tendo em conta o âmbito deste Guia, tiveram-se em conta, por um lado, aspetos legais e técnicos, condicionantes à implantação de cada infraestrutura. Por outro lado, consideraram-se aspetos de forma e dimensão, essenciais para a determinação do seu impacte visual e paisagístico (ver Anexo A1).

Paralelamente, procedeu-se ao estudo de casos práticos: casos de estudo internacionais já implementados e casos apresentados pela EDP Distribuição para os quais se desenvolveram propostas de integração paisagística no âmbito deste PPDA. Neste último caso distinguiram-se Situações Criticas (situações existentes, previamente identificadas, para as quais a EDP Distribuição apontou uma solução para a sua integração paisagística) e Casos Piloto (situações para as quais se desenvolveram Projetos de Traçado e Integração, no âmbito de instalação ou remodelação de infraestruturas).

O processo desenvolvido nestes estudos e os resultados obtidos ao nível das propostas, contribuíram para a definição das Medidas de prevenção, minimização e valorização que constituem o cerne deste Guia (capítulo 4).

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Finalmente tomaram-se em consideração os contributos de stakeholders auscultados1 no decorrer deste PPDA.

Relativamente à forma de utilização deste Guia, a figura 1.2 mostra o procedimento a seguir e a informação necessária para cada fase do processo.

Figura1.1-ProcessometodológicoparaaconstruçãodoGuia

1 AdministraçõesdeRegiãoHidrográficadoNorte,Centro,Tejo,AlentejoeAlgarve,AFN-AutoridadeFlorestalNacional,ANACOM–AutoridadeNacionaldeComunicações,ANMP–AssociaçãoNacionaldeMunicípiosPortugueses,ANPC-AutoridadeNacionaldeProteçãoCivil,APA-AgênciaPortuguesadoAmbiente,ComissõesdeCoordenaçãoeDesenvolvimentoRegionaldoNorte,Centro,LisboaeValedoTejo,AlentejoeAlgarve,DGADR–Direção-GeraldeAgriculturaeDesenvolvimentoRural,DGAIED–Direção-GeraldeArmamentoeInfraestruturasdeDefesa(MinistériodaDefesaNacional),DGEG-DireçãoGeraldeEnergiaeGeologia,DGOTDU–Direção-GeraldeOrdenamentodoTerritórioeDesenvolvimentoUrbano,DireçãoGeraldeSaúde,DireçõesRegionaisdeEconomiadoNorte,Centro,LisboaeValedoTejo,AlentejoeAlgarve,ERSE(estruturaepainel),ICNB-InstitutodaConservaçãodaNaturezaedaBiodiversidade,IGESPAR-InstitutodeGestãodoPatrimónioArqueológicoeArquitetónico,IGP-InstitutoGeográficoPortuguês,INAC-InstitutoNacionaldeAviaçãoCivil,INAG–InstitutodaÁgua,InIR–InstitutodeInfraestruturasRodoviárias,LNEC-LaboratórioNacionaldeEngenhariaCivil,LNEG–LaboratórioNacionaldeEnergiaeGeologia,REFER,EPE–RedeFerroviáriaNacional,REN-RedesElétricasNacionais,SGPS,RENGasodutos,SA,Almargem,APAI–AssociaçãoPortuguesadeAvaliaçãodeImpactes,AssociaçãoProGeo,CampoAberto–AssociaçãodeDefesadoAmbiente,CEAI-CentrodeEstudosdaAvifaunaIbérica,CPADA-ConfederaçãoPortuguesadasAssociaçõesdeDefesadoAmbiente,FederaçãoPortuguesadeVooLivre,GEOTA-GrupodeEstudosdeOrdenamentodoTerritórioeAmbiente,LPN-LigaparaaProteçãodaNatureza,OlhoVivo–AssociaçãoparaaDefesadoPatrimónio,AmbienteeDireitosHumanos,QUERCUS,SPEA–SociedadePortuguesaparaoEstudodasAves.

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Figura1.2–EsquemaconceptualparaaconsultadoGuia

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3. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE TIPOLOGIAS DE PAISAGEM

A paisagem é algo complexo e variável que, no contexto português, é fortemente vincado pelo posicionamento geográfico e riqueza orográfica do país, interação de diversos fatores ecológicos, conduzindo a uma grande riqueza e diversidade paisagística. Este facto torna aconselhável que se procure identificar zonas homogéneas do ponto de vista do seu caráter, que se refletem em diferentes tipologias de paisagem.

O método desenvolvido para a identificação de tipologias da paisagem, no âmbito deste Guia, recorre a um processo de seleção sequencial das principais variáveis da paisagem, que devem ser consideradas como mais relevantes para integração paisagística das infraestruturas elétricas (ver figura 2).

Num primeiro momento distinguiram-se duas situações que, pela sua natureza, trazem condicionantes muito distintas: áreas urbanas e áreas não urbanas, ou seja, paisagens dominadas ou não dominadas pela edificação e/ou infraestruturação do território, respetivamente. Efetivamente, a edificação do território, e a subsequente infraestruturação introduz uma artificialização significativa que resulta numa paisagem de caráter muito distinto que merece uma abordagem específica. As áreas urbanas são também os espaços onde as pessoas permanecem mais tempo, o que leva a que se tenha em conta questões sociais, relativamente à qualidade da paisagem onde vivem, trabalham e se recreiam.

Desta forma, para as áreas urbanas foram identificadas duas tipologias de paisagem – (1) Aglomerados urbanos e rurais consolidados e (2) Povoamentos dispersos - tendo em conta a variável Grau de consolidação urbana, que se traduz numa maior ou menor unidade/densidade/continuidade do espaço edificado. O primeiro caso apresenta um grau de consolidação significativo enquanto no segundo caso esse grau é reduzido.

Relativamente às áreas não urbanas foram identificadas 13 tipologias de paisagem tendo-se considerado a Orografia como primeira variável e o Coberto vegetal como segunda variável, tendo em conta que estas são as variáveis paisagísticas mais determinantes na capacidade de absorção visual de infraestruturas.

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Figura2–IdentificaçãodasTipologiasdepaisagem

Para facilitar o processo de identificação da tipologia da paisagem onde vai ser colocada uma infraestrutura, desenvolveram-se Auxiliares de Identificação, recorrendo quer a processos ilustrativos, quer a processos descritivos.

1.ª Variável 2.ª Variável 3.ª Variável

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Auxiliar de Identificação das Área Urbanas, segundo o Grau de consolidação

1. Aglomerados urbanos e rurais consolidados: Tecido edificado compacto de grande/ média dimensão ou de média/pequena inserido numa paisagem rural (figuras 3 e 4)

Figura3–Exemplodeaglomeradourbanoconsolidado:Bragança.Fonte:GoogleEarth

Figura4–Exemplodeaglomeradoruralconsolidado:SãoMarcosdeAtaboeira.Fonte:GoogleEarth

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Auxiliar de Identificação das Áreas Não Urbanas: variável Orografia

Considera-se que, à escala nacional, o principal elemento diferenciador a considerar é a orografia. Tendo em conta o objetivo deste Guia, identificaram-se quatro Macro Unidades:

Unidade 1 - Prevalência de paisagens com orografia muito acidentada, ou seja vales e montes com declives e variação altimétrica significativa

Unidade 2 - Prevalência de paisagens moderadamente acidentadas, ou seja vales e montes com declives e variação altimétrica moderada

Unidade 3 - Prevalência de paisagens maioritariamente planas

Unidade 4 – Paisagem muito diversa orograficamente, estando presente relevos moderadamente acidentados e planos, com uma forte componente de urbanização e de infraestruturação

Pretende-se com a figura 7 auxiliar a identificação de cada um destes tipos de orografia, identificando a predominância de cada um deles nas diferentes regiões do País. De referir que a paisagem Portuguesa é muito diversa e com variações orográficas grandes num curto espaço geográfico, pelo que se optou por identificar grandes manchas onde existe a referida predominância geográfica (unidades 1 a 3). Por outro lado, surgem ainda territórios onde a diversidade orográfica é significativa e onde o grau de urbanização e infraestruturação é considerável (unidade 4). Cartografar os 3 tipos de situações orográficas dentro desta Unidade, conduziria a uma mancha muito retalhada, de difícil utilização e por isso pouco eficaz. Assim, nesta Unidade 4, sempre que se iniciarem estudo de traçado e implantação de infraestruturas, haverá necessidade de identificar a situação orográfica em causa a uma escala adequada.

2. Povoamento disperso: Tecido edificado disperso/difuso contíguo e com relação direta com aglomerados urbanos consolidados / Tecido edificado disperso não contíguo a aglomerados consolidados (figuras 5 e 6)

Figura5–Exemplodetecidoedificadodisperso/difusocontíguoecomrelaçãodiretacomaglomeradosurbanosconsolidados:Joane–GuimarãesFonte:GoogleEarth

Figura6–Exemplodetecidoedificadodispersonãocontíguoaaglomeradosconsolidados:Avintes.Fonte:GoogleEarth

Bases de dados necessárias para utilização do Auxiliar de Identificação das Área Urbanas:• Google Earth• Plano Diretor Municipal

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Auxiliar de Identificação das Áreas Não Urbanas: variável Coberto Vegetal

Tendo em conta a capacidade de absorção visual de cada tipo de coberto vegetal, consideraram-se as seguintes classes:

1. Povoamentos florestais compactos e perenes de grande dimensão (ex. pinhal bravo e/ou eucaliptal).2. Matas compactas de média dimensão (perenes e/ou caducas, ex. matas autóctones – carvalhal, pinhal manso) .3. Matas esparsas, matos, prados, culturas agrícolas anuais baixas (ex: culturas arvenses, montado).4. Culturas agrícolas permanentes, em linha (ex: vinha, pomar).5. Paisagens abertas aquáticas (ex: lagunas, estuários, albufeiras e grandes rios)

Bases de dados necessárias para utilização do Auxiliar de Identificação das Áreas Não Urbanas: variável Coberto Vegetal• Carta de ocupação do solo atualizada, por

exemplo COS

Figura7–Unidadesorográficasparaprocedimentosdeintegraçãopaisagísticadeinfraestruturaselétricas

Bases de dados necessárias para utilização do Auxiliar de Identificação das Áreas Não Urbanas: variável Orografia• Carta Altimétrica e Carta de Declives ou

Modelo Digital do Terreno • Mapa das Unidades orográficas para

procedimentos de integração paisagística de infraestruturas elétricas (Figura 7) em formato vetorial

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4.2.MedidasEspecíficasdeintegraçãopaisagística

Relativamente às Medidas Específicas, que dependem da tipologia da paisagem e da infraestrutura em causa, organizaram-se conjuntos de medidas de Prevenção, Minimização e Valorização. As medidas presentes nestes conjuntos devem ser vistas como boas práticas de integração paisagística que se aplicam a uma diversidade grande de situações. Assim, por um lado, nem sempre são aplicáveis; por outro lado, a sua implementação deve ser considerada e avaliada, não isoladamente, mas tendo em conta todas as medidas que se aplicam a uma determinada situação. A figura 8 apresenta a Matriz para a aplicação destas Medidas em função das tipologias de paisagem, já apresentadas no capítulo 3.

As Medidas de Prevenção servem de apoio principalmente ao desenvolvimento de novos projetos, nomeadamente à definição de traçados de Linhas Elétricas e à localização e implementação de Subestações, Postos de Transformação e Armários de Distribuição. Focam questões à grande escala, estratégicas e com um olhar alargado sobre a paisagem mas integrado. Compreende uma visão Macro da paisagem, centrando-se na sua organização e componente biofísica.

As Medidas de Minimização aplicam-se, quer em situações existentes quer em novas situações, depois de consideradas as medidas de prevenção, de forma a mitigar os impactes que as infraestruturas possam, ainda, causar na paisagem. Trata-se de uma visão Micro sobre a paisagem e centra-se na componente Plástica e Cultural da Paisagem. Visa a integração específica e localizada no terreno, cujas ações podem incidir quer ao nível das infraestruturas, quer ao nível da paisagem, através de modelações do terreno, plantações, tratamento plástico de infraestruturas, etc.

As Medidas de Valorização refletem a mais-valia que o aparecimento de uma infraestrutura pode trazer, do ponto de vista paisagístico. Ou seja, trata-se de assumir a infraestrutura e transformá-la ou ao território associado em algo útil ou interessante para os utilizadores daquela paisagem, através da inclusão de funções sociais, ambientais e visuais.

4. MEDIDAS DE INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE INFRAESTRUTURAS ELÉTRICAS

4.1.Consideraçõesgeraisparaqualquertipodeintervenção

Considera-se que existem, por um lado, princípios a ter em consideração em qualquer tipo de intervenção, independentemente da tipologia de paisagem ou da infraestrutura em causa e, por outro lado medidas específicas que dependem da paisagem e da infraestrutura em causa.

Ao nível dos Princípios Gerais considera-se:

• A necessidade de um ordenamento integrado do território, ao nível municipal, regional e nacional, considerando as diferentes infraestruturas em presença na paisagem (elétricas, viárias, telecomunicações, águas e saneamento, entre outras), sendo indispensável uma articulação entre as entidades responsáveis por essas infraestruturas. Efetivamente, a questão do ordenamento do território deve estar a montante das medidas específicas expressas neste Guia, de forma a conciliar interesses, reduzir custos e minimizar impactes paisagísticos, criando por exemplo corredores de infraestruturas aéreos ou subterrâneos. Também ao nível dos Planos Municipais, em particular dos PDM, seria desejável antecipar necessidades e dificuldades ao nível das infraestruturas elétricas, tendo em conta expansões futuras, evitando assim intervenções de curto prazo ou soluções desadequadas do ponto de vista paisagístico.

• A existência de restrições de utilidade pública, ou alguma classificação não é por si só sinónimo de uma localização desadequada para as infraestruturas elétricas. Um dos objetivos da integração paisagística é preservar as paisagens com melhor qualidade, mais íntegras, mas não necessariamente legalmente protegidas.

• Apesar de existir um processo legal instituído, que a EDP Distribuição respeita e que abrange uma consulta pública no âmbito do licenciamento das instalações incluindo as autorizações dos proprietários, considera-se que o envolvimento do público pode ser mais participativo, numa fase prévia à decisão, nomeadamente ao nível do processos de planeamento e projeto de infraestruturas.

• A necessidade de incluir técnicos especialistas na avaliação da qualidade da paisagem e no desenvolvimento e acompanhamento de propostas de integração paisagística, nomeadamente Arquitetos Paisagistas, particularmente em situações em que a complexidade da intervenção o exija.

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Figura8–MatrizdeidentificaçãodeMedidasdeintegraçãopaisagísticaemfunçãodastipologiasdepaisagem

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de aves (ex: zonas húmidas, rotas migratórias).

2.6. Evitar que o traçado de linha (e zona de servidão) e colocação de apoios incida sobre afloramentos rochosos de dimensão relevante, dada a sua importância cénica, ecológica e/ou geológica.

2.7. Associar o traçado das linhas a corredores com menor exposição visual ou já com algum impacte na paisagem com vista a minimizar a dispersão de impactes.

2.8. Utilizar o mesmo apoio como suporte para várias linhas (mesmo de tensões diferentes), nomeadamente considerando a utilização de novas tecnologias. (ilustração em 4.3)

2.9. Explorar a possibilidade de utilização dos mesmos apoios para várias infraestruturas, nomeadamente eletricidade e telecomunicações.

2.10. Considerar infraestruturas existentes, não elétricas, nomeadamente rede viária, pontes, viadutos como oportunidades de criação de galerias técnicas.

Conjunto 3 – Atravessamento de Linhas aéreas em zonas urbanas consolidadas e núcleos rurais consolidados3.1. Considerar o enterramento como solução

prioritária, particularmente nas zonas patrimoniais. (ilustração em 4.3)

3.2. Nas situações de não enterramento, considerar associar o traçado das linhas à rede viária e outras infraestruturas lineares com vista a minimizar a dispersão de impactes. (ilustração em 4.3)

3.3. Preservar a Zona de Influência Visual de elementos e conjuntos patrimoniais, naturais ou culturais, retirando o traçado da linha dessa zona ou, sendo inevitável, aproveitando a zona de menor qualidade visual e / ou de menor visibilidade. (ilustração em 4.3)

Conjunto 4 – Atravessamento de Linhas aéreas em zonas urbanas dispersas e periferias das áreas urbanas consolidadas4.1. Considerar as áreas marginais aos eixos

viários como locais preferenciais para o traçado da linha. (ilustração em 4.3)

4.2. Selecionar as áreas mais infraestruturadas – existência de rede viária, áreas industriais... – para o traçado da linha.

4. 3. Considerar o enterramento da linha, particularmente nas zonas patrimoniais.

Conjunto 5 – Atravessamento de Linhas aéreas em zonas acidentadas5.1. O traçado de uma linha elétrica deve

seguir preferencialmente a meia encosta, esbatendo-se o mais possível contra o plano da encosta ou de elevações do terreno. (ilustração em 4.3)

5.2. O apoio não deve intercetar a linha do horizonte, visto a uma distância até 2 Km. (ilustração em 4.3)

5.3. No traçado da linha, privilegiar o mais possível a implantação nas encostas menos

4.2.1. Medidas de Prevenção Planeamento e Projeto do traçado e localização das infraestruturas

Conjunto 1 – Medidas Gerais para todas as infraestruturas1.1. Analisar os instrumentos de ordenamento do

território, nomeadamente Planos Diretores Municipais, Planos de Urbanização e Planos de Pormenor.

1.2. Proceder ao levantamento detalhado da área de intervenção (orografia, tipo de uso do solo, coberto vegetal, valores paisagísticos naturais e culturais, rede viária, rede elétrica existente e outras infraestruturas).

1.3. Elaborar estudos de Bacias Visuais e de Zonas de Influência Visual, recorrendo a SIG’s e ou outras ferramentas, a fim de averiguar as áreas com maior capacidade de absorção visual (ver anexo B). (ilustração em 4.3)

1.4. Recorrer à simulação 3D dos projetos. (ilustração em 4.3)

Aplicar a metodologia seguida para os Casos Piloto apresentada no Anexo B do presente Guia.

Conjunto 2 – Medidas Gerais para Linhas aéreas2.1. Explorar as melhores soluções para o

traçado das linhas através da realização e análise de perfis e cortes de terreno. Esta análise é acompanhada por um estudo de visibilidades a partir dos pontos de acessibilidade principal – pontos com maior número de observadores em permanência (zonas habitacionais, miradouros, elementos patrimoniais edificados e equipamentos, rede viária principal), nomeadamente da envolvente mais próxima (ver Anexo A2). A importância ou magnitude do impacte visual gerado pela mesma, varia com a distância entre os elementos e interessa sobretudo avaliar a presença do elemento estranho nos planos visuais imediato e mais próximos.

2.2. Elaborar estudos de bacias visuais, após definição do desenvolvimento e traçado de linhas, para aperfeiçoamento de aspetos de pormenor.

2.3. Avaliação da capacidade de absorção visual da paisagem (variáveis: orografia, tipo de coberto vegetal, uso de solo, texturas, luz, cor ). Paisagens com maior capacidade de absorção visual (ex: povoamentos florestais compactos e perenes de grande dimensão) devem ser consideradas como preferenciais para o atravessamento de linhas. Pelo contrario, paisagens abertas, têm uma reduzida capacidade de absorção visual, pelo que o impacto paisagístico das infraestruturas será maior.

2.4. Evitar o atravessamento da linha em paisagens com elevado valor cénico e patrimonial, ou seja cujo grau de integridade e estado de conservação é muito significativo.

2.5. Evitar o atravessamento de linhas em locais onde possam ocorrer grandes concentrações

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Conjunto 9 – Atravessamento de Linhas aéreas em povoamentos florestais compactos e perenes de grande dimensão9.1. Os traçados das linhas devem seguir os

caminhos florestais existentes.9.2. Deve-se considerar aproveitar os aceiros

florestais já existentes, para os traçados das linhas.

9.3. Considerar a utilização de zonas de servidão de linhas desativadas, a não ser que esse traçado corresponda à melhor solução de integração paisagística, em alternativa à criação de um novo traçado. (ilustração em 4.3)

9.4. No caso de ser necessário criar novas zonas de servidão, e em particular nas encostas com inclinação superior a 1:3, não considerar traçados perpendiculares à linha de maior declive. (ilustração em 4.3)

Conjunto 10 – Atravessamento de Linhas aéreas em matas compactas de média dimensão10.1. Os traçados das linhas devem seguir os

caminhos florestais existentes.10.2. O traçado deve procurar salvaguardar a

permanência da vegetação existente nas zonas de servidão pelo que a altura dos apoios deve ser a menor possível de forma a que, em conjunto com a linha, tenham reduzida visibilidade acima dos maciços vegetais. (ilustração em 4.3)

Conjunto 11 – Atravessamento de Linhas aéreas em áreas agrícolas de culturas permanentes11.1. Privilegiar a colocação dos apoios ao longo

das linhas de cultura. 11.2. Se no campo existirem caminhos, o traçado

da linha elétrica deverá acompanhar os seus limites.

11.3. Privilegiar a colocação dos apoios nos limites dos campos.

Conjunto 12 – Medidas Gerais para Subestações12.1. Com vista à identificação da melhor área

para implantação da subestação, elaborar uma análise de toda a área possível de implantação (orografia, tipo de uso do solo, coberto vegetal, pontos de visibilidade principal, rede viária, outras infraestruturas). Nesta análise deverá antever-se a relação da subestação e das linhas que dela saem com a envolvente.

12.2. Privilegiar áreas com ocupações do solo com menor valor visual e ecológico – áreas degradadas, povoamentos puros ou mistos de pinheiro bravo e/ou eucalipto.

12.3. Implementar as subestações em conformidade com a orografia do lugar para minimizar as áreas de escavação e aterro, e para que a subestação fique o mais possível encaixada no terreno, não emergindo acima deste no horizonte visual da envolvente mais próxima.

12.4. Desenvolver aterros com inclinações adequadas para permitir o seu tratamento paisagístico com recurso a vegetação, ou

iluminadas, ou seja, nas encostas orientadas a Norte. (ilustração em 4.3)

5.4. Evitar o traçado da linha sobre as linhas de cumeada.

5.5. Caso não seja possível evitar a passagem das linhas pelos cumes deve-se, então, considerar implantar a linha de forma a se conseguir diminuir a altura dos apoios, o que implica um aumento da quantidade de apoios por linha, o qual deve ser avaliado consoante a situação concreta, tendo em conta que os apoios são os elementos mais visíveis do traçado de uma linha.

5.6. A linha deve fazer passagem de um flanco para o outro, o mais dissimuladamente possível, sem implantações do traçado sobre a linha longitudinal da cumeada.

Conjunto 6 – Atravessamento de Linhas aéreas em zonas de vale6.1. As linhas devem seguir as depressões

naturais de forma a ficarem dissimuladas.6.2. Privilegiar o atravessamento em zonas onde

o vale é mais encaixado, ou seja em pontos de menor visibilidade. (ilustração em 4.3)

6.3. O atravessamento de cursos de água ou linhas de água com expressão relevante, deve ter em conta o perfil transversal do rio e o traçado do seu curso, privilegiando-se locais onde as vistas, a partir dos pontos de visibilidade principal, se fecham sobre o mesmo.

Conjunto 7 – Atravessamento de Linhas aéreas em zonas planas7.1. Nos traçados de linhas em zonas planas são

determinantes o tipo de uso do solo e de coberto vegetal:

7.2. Caso a linha encontre uma mancha florestal, privilegiar o traçado no interior da mancha, se esta tiver dimensão suficiente para a absorção visual da linha. (ilustração em 4.3)

7.3. Caso a linha encontre uma área de cultura agrícola permanente em linha privilegiar o traçado retilíneo, acompanhando a matriz linear da paisagem. (ilustração em 4.3)

7.4. Nas paisagens aquáticas, particularmente nas de grande expressão e valor cénico, considerar o enterramento da linha, ou a utilização de infraestruturas existentes, por exemplo pontes. (ilustração em 4.3)

Conjunto 8 – Atravessamento de Linhas aéreas em manchas florestais1. Em presença de áreas florestadas

de diferente composição, privilegiar o atravessamento por povoamentos de menor qualidade paisagística, nomeadamente, puros ou mistos de pinheiro bravo, eucalipto, acácias, em detrimento de manchas florestais de maior valor paisagístico (visual e ecológico).

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4.2.2. Medidas de Minimização Projeto de Integração e Tratamento Paisagístico

Conjunto 16 – Medidas de minimização ao nível das infraestruturas:Incluem-se ações como o tratamento plástico das infraestruturas - apoios, subestações, postos de transformação, armários de distribuição - ao nível da forma, escala, cor, textura, padrão, tomando em consideração as características formais da paisagem em que se inserem.

16.1. Realizar estudos de cor. (ilustração em 4.3)16.2. Privilegiar apoios com tons neutros e mates.16.3. Privilegiar revestimentos de postos de

transformação e subestações utilizando materiais próprios da região e formando texturas ou padrões que favoreçam essa integração. (ilustração em 4.3)

16.4. Privilegiar revestimentos e acabamentos dos armários urbanos, de acordo com a envolvente urbana. (ilustração em 4.3)

16.5. Dissimular as infraestruturas através de vegetação. (ilustração em 4.3)

Conjunto 17 – Medidas de minimização ao nível da paisagem:Consideraram-se as ações de recuperação paisagística devidas pela implantação das estruturas assim como as ações que visem reduzir o impacte visual que essas infraestruturas geram à escala da paisagem.

17.1. Recuperação da paisagem alterada pela introdução de uma infraestrutura – em particular subestações, de acordo com o caráter da paisagem. (ilustração em 4.3)

17.2. Consolidação e revestimento de taludes, plataformas e de orlas de novos acessos viários, criados pela instalação da infraestrutura.

17.3. Criação de maciços vegetais, ao longo das zonas de servidão das linhas, para minimizar o efeito linear e de rotura. (ilustração em 4.3)

17.4. Criação de maciços vegetais na proximidade da estrutura e/ou no alinhamento visual da base dos apoios permitindo absorver/mitigar o objeto numa escala de proximidade. (ilustração em 4.3)

17.5. Plantação de árvores - maciços, alinhamentos...- tendo por base estudos de bacias visuais, reduzindo o impacte visual das infraestruturas, a partir de pontos de visibilidade principal.

17.6. Plantação de árvores para integração de linhas pré-existentes em áreas urbanas. (ilustração em 4.3)

seja, inclinações nunca superiores a 1:2, idealmente 1:3 ou inferiores, para permitir também o prévio e eficaz espalhamento de terra vegetal e o revestimento do solo com vegetação. (ilustração em 4.3)

12.5. Avaliar a eventual necessidade de ações de mitigação do impacte das subestações na paisagem considerando, na aquisição de terrenos para implementar subestações, uma área marginal para se desenvolver um projeto visando a sua integração paisagística. (ilustração em 4.3)

Conjunto 13 – Subestações em áreas urbanas13.1. Considerar a construção de subestações

subterrâneas e o aproveitamento da cobertura da estrutura construída para criação de espaço de interesse para o uso público, particularmente nas áreas urbanas consolidadas.

13.2. Considerar a integração de subestações em edifícios. (ilustração em 4.3)

13.3. Considerar a construção de subestações compactas.

Conjunto 14 – Medidas gerais para postos de transformação 14.1. Implementar, preferencialmente, os postos

de transformação em estruturas construídas existentes ou anexos a estas, encastrados em taludes ou articulados com outros elementos de modelação de terreno. (ilustração em 4.3)

14.2. Considerar a integração de postos de transformação nos novos projetos de arquitetura, nomeadamente de edifícios de serviços e indústria. (ilustração em 4.3)

14.3. Enquadrar os PTs nos novos projetos urbanos, integrando-os de acordo com as novas edificações.

14.4. Considerar os postos de transformação como equipamentos sujeitos a projeto de arquitetura. (ilustração em 4.3)

Conjunto 15 – Medidas gerais para Armários de Distribuição15.1. Considerar o estabelecimento de armários

urbanos nos muros das propriedades, ou em outras estruturas, evitando congestionar os passeios. (ilustração em 4.3)

15.2. Considerar a integração de novos armários de distribuição nos projetos de arquitetura de edifícios.

15.3. Considerar a integração de novos armários de distribuição nos projetos de arquitetura paisagista / espaço urbano. (ilustração em 4.3)

Page 17: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

17

4.2.3. Medidas de Valorização Estratégias de intervenção para benefício da paisagem e das populações, proporcionadas pela instalação de infraestruturas

Conjunto 18 – Medidas de valorização 18.1. Aproveitamento de áreas envolventes ou das

zonas de servidão para corredores verdes, os quais poderão ter várias utilizações sociais e recreativas: ciclovias, parques / jardins, parques de merendas, miradouros ...). (ilustração em 4.3)

18.2. Aproveitamento das zonas de servidão para o desenvolvimento de práticas agrícolas (agricultura urbana, hortas/ pomares comunitários).

18.3. Aproveitamento das zonas de servidão para promoção e gestão de espécies vegetais espontâneas, criando programas de recuperação de habitats.

18.4. Aproveitamento das zonas de servidão para criação de áreas de controlo de cheias e bacias de retenção de água.

18.5. Aproveitamento, em áreas urbanas, da zona de servidão para criação de áreas de estacionamento.

18.6. Considerar apoios com formas particulares, envolvendo no seu projeto considerações de natureza artística – infraescultura. (ilustração em 4.3)

18.7. Considerar os armários urbanos e postos de transformação como uma oportunidade de equipamento urbano, nomeadamente através da criação de elementos de interesse visual. (ilustração em 4.3)

18.8. Considerar a colocação de painéis solares no revestimento de postos de transformação ou noutras infraestruturas. (ilustração em 4.3)

18.9. Considerar a colocação de painéis informativos / publicitários no revestimento de postos de transformação e subestações. (ilustração em 4.3)

18.10. Aproveitar a cobertura da infraestrutura construída – por exemplo, uma subestação - para criação de espaço de interesse para o uso público, particularmente nas áreas urbanas consolidadas. (ilustração em 4.3)

18.11. Camuflar apoios com estruturas diversas. (ilustração em 4.3)

Page 18: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

18

Medida 1.4 - Recorrer à simulação 3D dos projetos.

SimulaçãodediferentessoluçõesdetraçadodelinhaparaaSituaçãoCríticanº42–BelverFonte:CIBIO/UP

4.3.IlustraçõesdasMedidasdeintegraçãopaisagísticadeinfraestruturaselétricas

Medida 1.3 - Elaborar estudos de Bacias Visuais e de Zonas de Influência Visual, recorrendo a SIG’s e ou outras ferramentas, a fim de averiguar as áreas com maior capacidade de absorção visual.

CartadevisibilidadesrealizadaparaapropostadetraçadodoCasoPilotodeLeiriaFonte:CIBIO/UP

Page 19: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

19

Medida 2.8 - Utilizar o mesmo apoio como suporte para várias linhas (mesmo de tensões diferentes), nomeadamente considerando a utilização de novas tecnologias.

FotosexemplificativasFonte:EDPDistribuição

Medida 3.1 - Considerar o enterramento como solução prioritária, particularmente nas zonas patrimoniais.

Situaçãopréepósenterramentoemzonadepatrimóniohistórico–MarvãoFonte:EDPDistribuição

Page 20: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

20

SituaçãopréepósenterramentoemzonadeinfluênciavisualapartirdavilahistóricadeMarvãoFonte:EDPDistribuição

Medida 4.1 - Considerar as áreas marginais aos eixos viários como locais preferenciais para o traçado da linha, em povoamento disperso.

FotosexemplificativasFonte:CIBIO/UPeEDPDistribuição

Medida 3.2 - Nas situações de não enterramento, considerar associar o traçado das linhas à rede viária e outras infraestruturas lineares com vista a minimizar a dispersão de impactes, em áreas urbanas/rurais consolidadas.

Fotoexemplificativa–VilaFrancadeXiraFonte:CIBIO/UP

Medida 3.3 - Preservar a Zona de Influência Visual de elementos e conjuntos patrimoniais, naturais ou culturais, retirando o traçado da linha dessa zona ou, sendo inevitável, aproveitando a zona de menor qualidade visual e / ou de menor visibilidade.

Page 21: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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medida 5.1 - O traçado de uma linha elétrica deve seguir preferencialmente a meia encosta, esbatendo-se o mais possível contra o plano da encosta ou de elevações do terreno.

ImagensexemplificativasFonte:CIBIO/UP

Fotosexemplificativas–Maiorabsorçãovisualdosapoiosdaslinhaselétricas,quandocolocadosemmeiaencosta.Qualquerinfraestruturacolocadaemlinhadecumeadageramaiorvisibilidadeeimpactevisualsignificativo.Fonte:CIBIO/UP

Page 22: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Fotosexemplificativas-Maiorabsorçãovisualdosapoiosdaslinhaselétricas,quandocolocadosemmeiaencostaFonte:CIBIO/UP

Medida 5.2 - O apoio não deve intercetar a linha do horizonte, visto a uma distância até 2 Km.

ImagensexemplificativasFonte:CIBIO/UP

Page 23: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 5.3 - No traçado da linha, privilegiar o mais possível a implantação nas encostas menos iluminadas, ou seja, nas encostas orientadas a Norte.

Fotosexemplificativas–Traçadodelinhaameiaencosta,emvertenteNorteaqualpermitemelhorabsorçãovisual.Fonte:CIBIO/UP

Medida 6.2 - Privilegiar o atravessamento em zonas onde o vale é mais encaixado, ou seja em pontos de menor visibilidade.

FotoexemplificativaFonte:CIBIO/UP

Page 24: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Fotosexemplificativas–Otraçadodelinhaseguemarginalàvia,atéencontrarumpovoamentoflorestal,atravessando-o–tramocomgrandeabsorçãovisual.Fonte:CIBIO/UP

Medida 7.1 - Caso a linha encontre uma mancha florestal, privilegiar o traçado no interior da mancha, se esta tiver dimensão suficiente para a absorção visual da linha.

Page 25: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 7.3 - Nas paisagens aquáticas, particularmente nas de grande expressão e valor cénico, considerar o enterramento da linha ou a utilização de infraestruturas existentes, por exemplo, pontes.

SituaçãopréepósenterramentonaRiaFormosa-SituaçãoCríticanº37Fonte:EDPDistribuição

Medida 7.2 - Caso a linha encontre uma área de cultura agrícola permanente em linha, privilegiar o traçado retilíneo, acompanhando a matriz linear da paisagem.

Indesejável

Desejável

ImagensexemplificativasFonte:CIBIO/UP

Page 26: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Situaçãoemqueoaproveitamentodeumazonadeservidãoexistentecomprometeaoportunidadeparaarecuperaçãodapaisagem–CasoPilotoVilaFrancadeXIraFonte:CIBIO/UPadaptadodeEDPDistribuição

Medida 9.3 - Considerar a utilização de zonas de servidão de linhas desativadas, a não ser que esse traçado corresponda à melhor solução de integração paisagística, em alternativa à criação de um novo traçado.

Situaçãoemqueoaproveitamentodeumazonadeservidãoexistenteéumaoportunidadeparaarecuperaçãodapaisagem–CasoPilotoAzóia-LeiriaOesteFonte:CIBIO/UP

Page 27: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 12.4 - Desenvolver aterros com inclinações adequadas para permitir o seu tratamento paisagístico com recurso a vegetação, ou seja, inclinações nunca superiores a 1:2, idealmente 1:3 ou inferiores, para permitir também o prévio e eficaz espalhamento de terra vegetal e o revestimento do solo com vegetação.

PropostadeModelaçãodeTerrenoePlantaçõesparaintegraçãodeumaSE-CasoPilotoSEdaCaniçadaFonte:CIBIO/UP

Medida 9.4 - No caso de ser necessário criar novas zonas de servidão, e em particular nas encostas com significativa inclinação, não considerar traçados perpendiculares à linha de maior declive.

ImagensexemplificativasFonte:CIBIO/UP

Medida 10.2 - O traçado deve procurar salvaguardar a permanência da vegetação existente nas zonas de servidão pelo que a altura dos apoios deve ser a menor possível de forma a que, em conjunto com a linha, tenham reduzida visibilidade acima dos maciços vegetais.

Vegetaçãoautóctonenazonadeservidão–SerradaArrábidaFonte:CIBIO/UP

Page 28: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 12.5 - Avaliar a eventual necessidade de ações de mitigação do impacte das subestações na paisagem considerando, na aquisição de terrenos para implementar subestações, uma área marginal para se desenvolver um projeto visando a sua integração paisagística.

CasoPilotoSEdaCaniçadaFonte:CIBIO/UP

Page 29: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 13.2 - Considerar a integração de subestações em edifícios e Medida 13.3 - Considerar a construção de subestações compactas.

SubestaçãodeLimeburnerLaneFonte:www.arup.com

Medida 14.1 - Implementar, preferencialmente, os postos de transformação em estruturas construídas existentes ou anexos a estas, encastrados em taludes ou articulados com outros elementos de modelação de terreno.

PTincluídonummuro–PortoFonte:CIBIO/UP

PTanexoaumaedificação–MarvãoFonte:EDPDistribuição

PropostadelocalizaçãodePT,integradoarquitetonicamentecomaconstruçãoadjacente–Sta.MariadaFeira–SituaçãoCríticanº34Fonte:CIBIO/UP

Page 30: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 14.2 - Considerar a integração de postos de transformação nos novos projetos de arquitetura, nomeadamente de edifícios de serviços e indústria.

Fotoexemplificativa–MatosinhosFonte:CIBIO/UP

medida 14.4 - Considerar os postos de transformação como equipamentos sujeitos a projeto de arquitetura.

Fotosexemplificativas–Matosinhos/FozdoDouro/Fonte:CIBIO/UP

Page 31: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 15.3 - Considerar a integração de novos armários de distribuição nos projectos de arquitectura paisagista / espaço urbano.

Fotoexemplificativa–PortoFonte:CIBIO/UPeEDPDistribuição

Medida 16.1 - Realizar estudos de cor.

Fotosexemplificativas–PinhãoFonte:CIBIO/UP

Medida 15.1 - Considerar o estabelecimento de armários urbanos nos muros das propriedades, ou em outras estruturas, evitando congestionar os passeios.

Fotosexemplificativas–PinhãoFonte:CIBIO/UP

Page 32: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 16.3 - Privilegiar revestimentos de postos de transformação e subestações utilizando materiais próprios da região e formando texturas ou padrões que favoreçam essa integração.

RevestimentodePTdeacordocomascaracterísticasdapaisagem.-MarvãoFonte:EDPDistribuição

SituaçãopréepósrevestimentodePT–FafeFonte:EDPDistribuição

Page 33: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 16.5 - Dissimular as infraestruturas através de vegetação.

Fonte:http://whereverdesign.wordpress.com/2008/12/06/electric-boxs-new-design/

Medida 16.4 - Privilegiar revestimentos e acabamentos dos armários urbanos, de acordo com a envolvente urbana.

Fontewww.flickr.comeCIBIO/UP

Page 34: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 17.1 - Recuperação da paisagem alterada pela introdução de uma infraestrutura – em particular subestações, de acordo com o caráter da paisagem.

Projetodaáreaenvolventeàsubestaçãopromovendoacriaçãodesocalcos,emsintoniacomocaráterdapaisagem-CasoPilotoSECaniçadaFonte:CIBIO/UP

Medida 17.3 - Criação de maciços vegetais, ao longo das zonas de servidão das linhas, para minimizar o efeito linear e de rotura da faixa.

Fonte:CIBIO/UP

Page 35: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 17.6 - Plantação de árvores para integração de linhas pré-existentes em áreas urbanas.

Cortinadeárvoresdissimulandoapoios–ViseuFonte:CIBIO/UP

Medida 17.4 - Criação de maciços vegetais na proximidade da estrutura e/ou no alinhamento visual da base dos apoios permitindo absorver/mitigar o objeto numa escala de proximidade.

Simulaçãovisualrealizadaparaasituaçãocríticanº47-MoscavideFonte:CIBIO/UP

SimulaçãovisualrealizadaparaaSituaçãoCríticanº11–ParanhosdaBeira,paradissimulaçãodoPTaéreo.Fonte:CIBIO/UP

Page 36: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 18.1 - Aproveitamento de áreas envolventes ou das zonas de servidão para corredores verdes, os quais poderão ter várias utilizações sociais e recreativas: ciclovias, parques / jardins, parques de merendas, miradouros, outros.

SimulaçãovisualrealizadaparaaSituaçãoCríticanº47-MoscavideFonte:CIBIO/UP

Page 37: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 18.6 - Considerar apoios com formas particulares, envolvendo no seu projeto considerações de natureza artística – infraescultura.

SimulaçãoVisualexemplificativaFonte:CIBIO/UP

Fonte:http://designapplause.com/2009/high-voltage-design/4273/ehttp://www.choishine.com/port_projects/landsnet/landsnet.html

Page 38: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

38

Medida 18.7 - Considerar os armários urbanos e postos de transformação como uma oportunidade de equipamento urbano, nomeadamente através da criação de elementos de interesse visual.

Fonte:http://whereverdesign.wordpress.com/2008/12/06/electric-boxs-new-design/ehttp://www.dinosaursandrobots.com/2009/10/power-x-architecture-ch2.html

Medida 18.9 - Considerar a colocação de painéis informativos / publicitários no revestimento de postos de transformação e subestações.

Fonte:EDPDistribuição

Page 39: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

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Medida 18.11 - Camuflar apoios com estruturas diversas.

SimulaçãoVisualexemplificativaFonte:CIBIO/UP

medida 18.10 - Aproveitar a cobertura da infraestrutura construída – por exemplo, uma subestação - para criação de espaço de interesse para o uso público, particularmente nas áreas urbanas consolidadas.

Subestaçãosubterrânea/RooseveltParkFonte:http://www.elp.com/index.html

Page 40: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

4040

Albufeira

Totalidadedovolumedeáguaretidopelabarragem,emcadamomento,cujacotaaltimétricamáximaigualaonívelplenodearmazenamento,incluindoorespetivoleito,correspondendoasrespetivasmargensefaixasdeproteçãoàsáreasenvolventesaoplanodeáguaqueasseguramadinâmicadosprocessosfísicosebiológicosassociadosàinterfaceterra-água,incluindoaspraiasfluviais.Adelimitaçãodasalbufeirasdevecorresponderaoplanodeáguaatéàcotadoníveldeplenoarmazenamento.

Decreto-Leinº.166/2008,de22deagosto

Alóctone Oquenãoéautóctone. CIBIO/UP

Apoio de ângulo Apoiosituadonumângulodalinha. DRnº1/92de18fevereiro

Apoio de derivação Apoioondeseestabelecemumaoumaisderivações. DRnº1/92de18fevereiro

Apoio de fim de linhaApoiocapazdesuportaratotalidadedosesforçosqueoscondutoreseoscabosdeguardalhetransmitemdeumsóladodalinha.

DRnº1/92de18fevereiro

Apoio de reforçoApoiodestinadoasuportaresforçoslongitudinaisparareduzirasconsequênciasresultantesdaroturadecondutoresoudecabosdeguarda.

DRnº1/92de18fevereiro

Apoio de travessia ou cruzamento

Apoioquelimitaumvãodetravessiaoudecruzamento. DRnº1/92de18fevereiro

Arbusto Plantalenhosa,geralmentesemtroncoprincipal,queseramificaapartirdabase

Bingre,P.Aguiar,C.Espírito-Santo,D.Arsénio,P&Monteiro-Henriques,T.[Coord.sCient.].(2007).GuiadeCampo-AsárvoreseosarbustosdePortugalContinental.Vol.IX.ColeçãoÁrvoreseFlorestasdePortugal.JornalPúblico/FLAD/LPN.Lisboa.

Áreas de Continuidade

Áreasqueestabelecemousalvaguardamaligaçãoeointercâmbiogenéticodepopulaçõesdeespéciesselvagensentreasdiferentesáreasnuclearesdeconservação,contribuindoparaumaadequadaproteçãodosrecursosnaturaiseparaapromoçãodacontinuidadeespacial,dacoerênciaecológicadasáreasclassificadasedaconectividadedascomponentesdabiodiversidadeemtodooterritório,bemcomoparaumaadequadaintegraçãoedesenvolvimentodasatividadeshumanas.

DLnº142/2008de24dejulho.Artigo5º,nº1e2

Armário Urbano

Quandoéoconjuntodeaparelhos,convenientementeagrupados,incluindoassuasligações,estruturasdesuporteouinvólucro,destinadoaproteger,comandaroucontrolarinstalaçõeselétricas.Nasredesdedistribuiçãosubterrâneassãoabrangidospelotermogenéricodequadrosdearmário(armáriosdedistribuição)

DRnº90/84de26dedezembro

ÁrvorePlantalenhosaqueapresentaocaule(tronco)indivisoatécertadistânciadosolodividindo-seemmaioroumenornúmeroderamos

Bingre,P.Aguiar,C.Espirito-Santo,D.Arsénio,P&Monteiro-Henriques,T.[Coord.sCient.].(2007).GuiadeCampo-AsárvoreseosarbustosdePortugalContinental.Vol.IX.ColeçãoÁrvoreseFlorestasdePortugal.JornalPúblico/FLAD/LPN.Lisboa.

Autóctone

Termoquesignifica“nativo”ou“indígena”,usadoprincipalmenteparadesignarespéciesdefloraedafaunaqueocorremouocorreramnaturalmentenumadeterminadaregião-Pornorma,estasespéciesestãomaisadaptadasàscondiçõesedafo-climáticasdoterritório,sendomaisresistentesapragasedoenças.

Bingre,P.Aguiar,C.Espirito-Santo,D.Arsénio,P&Monteiro-Henriques,T.[Coord.sCient.].(2007).GuiadeCampo-AsárvoreseosarbustosdePortugalContinental.Vol.IX.ColeçãoÁrvoreseFlorestasdePortugal.JornalPúblico/FLAD/LPN.Lisboa.

Bacia visual Áreavisívelporumobservadorapartirdeumdeterminadoponto.

TheLandscapeinstituteofEnvironmentManagment&Assessement.(2002)GuidelinesforLandscapeandVisualImpactAssessment.London:Sponpress

GLOSSÁRIO

Termo Definições Fonte de consulta

Page 41: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

4141

GLOSSÁRIO

Balizagem aérea

InstalaçãodedispositivoscomobalizasesinaisparaajudasvisuaisànavegaçãoaéreasegundodisposiçõescontidasnaCirculardeInformaçãoAeronaútica10/03decorrentesdeservidõesaeronaúticas.

CirculardeInformaçãoAeronaútica10/03

Benchmarking Processodecomparaçãoeavaliaçãododesempenhoentredoisoumaissistemasemétodosdetrabalho. CIBIO/UP

Capacidade de absorção visual

Capacidadefísicadeumapaisagemparaabsorverumaalteraçãomantendoasuaqualidadeecaráter.

Yeomans,W.C..(1979)AProposedBiophysicalApproachtoVisualAbsortionCapability(VAC),NationalConferenceonAppliedTechniquesforAnalysisandManagementofVisualResource.Nevada.

Capacidade de carga

Emtemospaisagísticos,refere-seaoratioentreapossívelprocuraepressãosobreumapaisagemeasuacapacidademáximadesuporte,dentrodumcontextodeestabilidadedoecossistema,ouseja,semqueseverifiqueumadegradaçãosignificativaouaruturadosistemaemcausa.

Bastian,Olaf.Steinhardt,Uta.(2002)DevelopmentandPerspetivesofLandscapeEcology.KluwerAcademicPublishers.

Caráter da Paisagem

Propriedadeúnicadecadapaisagemqueinter-relacionatodasassuascaracterísticasecomponentes,naturaiseculturais,equelheconfereumadeterminadaidentidadeedistinção.

CIBIO/UP

Casos Piloto

Projetos-tipoquevisamotestedeideias,deestratégiasedemetodologiasdeintegraçãoetratamentopaisagísticodeinfraestruturaselétricas.Conjuntoabrangenteeexemplificativodeprojetosselecionadocombasenumconjuntodecritériosespecíficosparaacomponentepaisagística.

CIBIO/UP

ClareiraEspaçoabertorodeadoporvolumes(ex:clareiradepradorodeadaporumespaçodemata;praçarodeadaporedifícios)

CIBIO/UP

CondutorElementodestinadoàconduçãoelétrica,podendoserconstituídoporumfio,conjuntodefiosdevidamentereunidos,ouporperfisadequados.

DRnº1/92de18fevereiro

Condutor isolado Condutorrevestidodeumaoumaiscamadasdematerialisolantequeasseguraramoseuisolamentoelétrico.

DRnº1/92de18fevereiro

Condutor multifilar Condutorconstituídoporváriosfiossemisolamentoentresi. DRnº1/92de18fevereiro

Condutor nu Condutorquenãopossuiqualquerisolamentoexterior. DRnº1/92de18fevereiro

Condutor unifilar ou fio Condutorconstituídoporumúnicofio. DRnº1/92de18fevereiro

Cume Pontomaisaltodeumaelevaçãodeterreno. DicionáriodaAcademiadasCiências,EditorialVERBO2001

Encosta Declivedeummonteouqualquerelevaçãodeterreno.Vertente.

DicionáriodaAcademiadasCiências,EditorialVERBO2001

Estrado subarbóreo Conjuntovegetalconstituídoporgrandesarbustosepequenasárvores CIBIO/UP

Estrato arbóreo Conjuntovegetalconstituídoporárvores. CIBIO/UP

Estrato arbustivo Conjuntodevegetaçãoconstituídoporarbustos. CIBIO/UP

Estrato subarbustivo e herbáceo vivaz

Tipologiadevegetaçãoconstituídaporindivíduosdeportearbustivo(herbáceasarbustosasdepequenoportecomalturasentre0a1m)

CIBIO/UP

Estuário

Ecossistemaconstituídopelaságuasdetransiçãoepelosseusleitosemargens.Aságuasdetransiçãosãodefinidascomoaságuassuperficiaisnaproximidadedasfozesdosrios,parcialmentesalgadasemresultadodaproximidadedeáguascosteirasmasquesãotambémsignificativamenteinfluenciadasporcursosdeáguadoce.

Adaptadodaalínea2doartigo3ºdoDecreto-Leinº129/2008de21dejulhoedaalíneacdoartigo4ºdaLein.º58/2005de29dedezembro

Termo Definições Fonte de consulta

Page 42: GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA A INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA

4242

Galeria ripícola Formaçõesvegetaisassociadasàsmargensdaslinhasemassasdeágua. CIBIO/UP

Herbácea Plantacomciclodevidaanualouperenequenãodesenvolvetecidolenhoso.

Christensen,A.(2005).DictionaryofLandscapeArchitectureandconstruction.USA:McGraw-HillCompanies,Inc

Impacte

Umaalteração,positivaounegativa,resultantedoefeitodeumaaçãohumanasobreumadeterminadacomponente,física,ecológica,cultural,socialoueconómica,numdeterminadoperíododetempoenumdadolugarouespaçogeográfico,comparadacomasituaçãoqueocorreráseessaaçãonãovieraterlugar.

Partidário,M.R.&Jesus,J.(2003)FundamentosdeAvaliaçãodeImpacteAmbiental,UniversidadeAberta,Lisboa251pp.

Impacte Paisagístico

Impacteresultantedealteraçõesaoníveldocaráterdapaisagemesuaqualidade,nomeadamentedoscomponentesbiofísicos,sócio-culturais,económicosevisuaisdapaisagem.

GeneralitatdeCatalunya.DepartamentdePolíticaTerritorialiObresPúbliques.DireccióGenerald’ArquiteturaiPaisatge.(2007).Buenaspracticaspaysage.Barcelona.

Impacte Visual

Mudançasnaaparênciadapaisagememresultadodoseudesenvolvimento.Estamudançapodeserpositiva(ex.umbeneficioouummelhoramento),ounegativa(ex.umaadversidadeouretrocesso)

TheLandscapeinstituteofenvironmentmanagement&assessment.(2002)GuidelinesforLandscapeandvisualimpactassessment.London:Sponpress

Infraestrutura Elétrica/ Instalação Elétrica

Conjuntodeequipamentoselétricosutilizadosnaprodução,notransporte,naconversão,nadistribuiçãoenautilizaçãodaenergiaelétrica,incluindoasfontesdeenergia,bemcomoasbaterias,oscondensadoresetodasasoutrasfontesdearmazenamentodeenergiaelétrica.

RegulamentodaRededeDistribuição(AnexoIIdaPortarian.º596/2010)

Isolador

Conjuntoisolador,constituídoporcomponentesisolantesemetálicasepelomaterialligantequeasjustapõe,destinadoaserfixadoarticuladamenteaestruturasdeapoio,garantindoporsisó,ouassociadoaoutrosidênticos,emformadecadeia,ascondiçõesdeisolamentodocondutor.

DR1/92de18defevereiro

Linha aérea Linhaelétricaemqueoscondutoressãomantidosaumaalturaconvenientedosolo DR1/92de18defevereiro

Linha de água Cursodeumfluxonaturaldeáguaqueresultadoescoamentodeáguas.Linhadedrenagemnatural. CIBIO/UP

Linha de alta tensão

Linhaelétricaemqueovaloreficazouovalorconstantedatensãonominalexcedeosseguintesvalores:a)1000Vemcorrentealternada;b)1500Vemcorrentecontínua.

DR1/92de18defevereiro

Linha de baixa tensão

Linhaelétricaemqueovaloreficazouovalorconstantedatensãonominalnãoexcedeosseguintesvalores:a)1000Vemcorrentealternada;b)1500Vemcorrentecontínua.

DR1/92de18defevereiro

Linha de festo ou de cumeada

Linhaqueseparabaciashidrográficasadjacentes.Linhaimagináriaqueunepontosdemáximacota.Linhaquedefineoperímetrodabaciahidrográfica.

CIBIO/UP

Linha de média tensão VerMédiaTensão

Linha subterrâneaLinhaelétricaconstituídaporcabosisoladosdetipoapropriado,enterradanosoloouinstaladaemgalerias,emtúneisouemcaleiras.

DRnº1/92de18fevereiro

Linhas de água principais

Riosprincipaiseosafluentesdeprimeiraesegundaordem.

MataFormaçãovegetaldominadaporárvores(estratoarbóreo),comdiferentesdensidades(Matadensa;Mataesparsa)

CIBIO/UP

Termo Definições Fonte de consulta

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4343

GLOSSÁRIO

Matriz de Paisagem

Estruturaindutoradahomogeneidadedapaisagemconstituídapelasparcelasepeloscorredoresequeasseguraodesempenhodosfluxosdeenergia,materiaiseespécies.

CIBIO/UP

Média Tensão Atensãoentrefasescujovaloreficazésuperiora1kVeigualouinferiora45kV. DLnº104/2010de24desetembro

Mosaico da Paisagem Agregaçãodepadrõesdepaisagem

Bastian,Olaf.Steinhardt,Uta.(2002)DevelopmentandPerspetivesofLandscapeEcology.KluwerAcademicPublishers.

Observador Pessoanumaposiçãopré-definidaparadefiniçãodeumabaciavisual. CIBIO/UP

Orla

Espaçodetransiçãoecontornoentreduasparcelasdecaracterísticasbiofísicasdiferentes,integrandocaracterísticasdeambasecaracterísticasprópriasespecíficasdasuanaturezaúnica(Ex:espaçodetransiçãoecontornoentreumaclareiraeumamata;numlagoéamargemousejaoespaçodetransiçãoentreoplanodeaguaeaterraemersa).

CIBIO/UP

Padrão de Paisagem Organizaçãoespacialdosobjetosnoespaçoenotempo,segundoumadeterminadalógica. CIBIO/UP

PaisagemPartedoterritóriotalcomoéapreendidopelaspopulações,cujocaráterresultadaaçãoedainteraçãodefatoresnaturaisehumanos.

ConvençãoEuropeiadaPaisagem

Paisagem Cultural

Paisagemquerepresentaumaobraconjugadadohomemedanatureza.Ilustraaevoluçãodasociedadeedosestabelecimentoshumanosaolongodostempos,sobainfluênciadeoportunidadese/ouconstrangimentosmateriaisproporcionadospeloambientenaturalepelaaçãodesucessivasforçassociais,económicaseculturais,internaseexternas.

UNESCO

Património Arqueológico

IntegramoPatrimónioArqueológicotodososvestígios,benseoutrosindíciosdaevoluçãodoplaneta,davidaedossereshumanoscujapreservaçãoeestudopermitamtraçarahistoriadavidaedahumanidadeseasuarelaçãocomoambienteecujaaprincipalfontedeinformaçãosejaconstituídaporescavações,prospeções,descobertasououtrosmétodosdepesquisarelacionadoscomoserhumanoeoambientequeorodeia.

Lein.º107/2001de8desetembro

Património classificado

Patrimónioprotegidopordiretivaslegais.Aintervençãonopatrimónioclassificadoestásujeitaaapreciaçãoeaprovaçãopréviaporpartedasentidadescompetentes.

CIBIO/UP

Património Cultural

Todososbensque,sendotestemunhoscomvalordecivilizaçãooudeculturaportadoresdeinteresseculturalrelevante,devamserobjetodeespecialproteçãoevalorização.Ointeresseculturalrelevante,designadamentehistórico,paleontológico,arqueológico,arquitetónico,linguístico,documental,artístico,etnográfico,científico,social,industrialoutécnico,dosbensqueintegramopatrimónioculturalreflectirávaloresdememória,antiguidade,autenticidade,originalidade,raridade,singularidadeouexemplaridade.Constituem,ainda,patrimónioculturalquaisqueroutrosbensquecomotalsejamconsideradosporforçadeconvençõesinternacionaisquevinculemoEstado.

Leinº107/2001de8desetembro

Património Natural

Formações,ougruposdeformações,físicasebiológicasdesignificativovalorsobopontodevistaestéticooucientífico;formaçõesfisiográficasegeológicaseáreasdehabitatsdeanimaiseplantasameaçados,designificativovalordopontodevistadaciênciaedaconservação;sítioseáreasnaturaisdesignificativovalordopontodevistadaciência,conservaçãoebelezanatural.

adaptadodeUNESCO

Termo Definições Fonte de consulta

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4444

Perceção Visual

Perceçãoquepermiteaosindivíduosapreenderemasuaenvolventeemresultadodasensibilidadeàluzrefletidapelassuperfícies.Aperceçãovisualpermiteperceberquaisosobjetosquecircundamoindivíduodemodoaqueestesepossacomportaradequadamente.

VisualPerception,StevenYantis(2001)

Planalto Extensãoconsideráveldeterrenoelevadoerelativamenteplano.

DicionáriodaAcademiadasCiências,EditorialVERBO2001

Planície Extensãoconsideráveldeterrenoqueapresentafeiçãoplanaoucomescassosdesníveisequesedesenvolveabaixaaltitude.

DicionáriodaAcademiadasCiências,EditorialVERBO2001

Pontos de observação fixos

Correspondemalocaisgeográficos,pontosdaPaisagem(pontosmiradouro),queconcentramumgrandenúmerodeobservadores.Permitemobterângulosvisuaise/ouvisibilidadessobreosobjetos(infraestruturaselétricas).

CIBIO/UP

Pontos de observação móveis

Correspondemaoslocaisgeográficosaolongodosprincipaiseixosviáriosqueestruturamoterritório.Obtém-se,apartirdaí,osváriosângulosvisuaise/ouvisibilidadesobreoobjeto(infraestruturaelétricas).

CIBIO/UP

Posto de Seccionamento

InstalaçãodeAltaTensãodestinadaaoperaroseccionamentodelinhaselétricas

Decretonº42895de31demarço1960

Posto de Transformação

InstalaçãodeAltaTensãodestinadaàtransformaçãodecorrenteelétricaporumoumaistransformadoresestáticos,quandoacorrentesecundáriadetodosostransformadoresforutilizadadiretamentenosrecetores,podendoincluircondensadoresparacompensaçãodofatordepotência.

Decretonº42895de31demarço1960

Rede de distribuição

InstalaçãoelétricadeBaixaTensãodestinadaàtransmissãodeenergiaelétricaapartirdeumpostodetransformaçãooudeumacentralgeradora,constituídaporcanalizaçõesprincipaiseramais.

DRnº90/84de26dedezembro

Rede Nacional de Áreas Protegidas

ÁreasprotegidasclassificadasaoabrigododispostonoDecreto-Lein.º142/2008de24dejulhoedosrespetivosdiplomasregionaisdeclassificação.

CIBIO/UP

RelevoMorfologiadeumadadaáreanoqueconcerneàsdiferençasdealtitude,formaedimensãodosvales,formaeinclinaçãodasvertentes.

CIBIO/UP

Reserva Agrícola Nacional

Conjuntodasáreasqueemtermosagroclimáticos,geomorfológicosepedológicosapresentammaioraptidãoparaaatividadeagrícola.ARANéumarestriçãodeutilidadepública,àqualseaplicaumregimeterritorialespecial,queestabeleceumconjuntodecondicionamentosàutilizaçãonãoagrícoladosolo,identificandoquaisaspermitidastendoemcontaosobjetivosdopresenteregimenosváriostiposdeterrasesolos.

Decreto-Leinº73/2009,de31demarço

Reserva Ecológica Nacional

Estruturabiofísicaqueintegraoconjuntodasáreasque,pelovaloresensibilidadeecológicosoupelaexposiçãoesuscetibilidadeperanteriscosnaturais,sãoobjetodeproteçãoespecial.ARENéumarestriçãodeutilidadepública,àqualseaplicaumregimeterritorialespecialqueestabeleceumconjuntodecondicionamentosàocupação,usoetransformaçãodosolo,identificandoosusoseasaçõescompatíveiscomosobjetivosdesseregimenosváriostiposdeáreas.

Decreto-Leinº.166/2008,de22deagosto

Sensibilidade VisualRefere-seàmaioroumenorcapacidadedapaisagememaceitaralterações,emtermosdeformaeescala,semmanifestarefeitosadversosnoseucaráter.

Landscapeinstitute;instituteofenvironmentalmanagement&assessement.(2002)GuidelinesforLandscapeandvisualimpactassessment.London:SponPress

Serra Formanaturalderelevo,comgrandealturaemuitospicosequebradas;cadeiademontanhas.

DicionáriodaAcademiadasCiências,EditorialVERBO2001

Termo Definições Fonte de consulta

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4545

GLOSSÁRIO

Situações Críticas

Infraestruturasalvodecontestaçãoporpartedascomunidadeslocaise/ouorganismospúblicos.Conjuntodepotenciaisobrasalvodefuturaintervençãoqueforamselecionadoscombasenumconjuntodecritérios.

EDPDistribuição.PPDA2009/2011ProcessodeCandidatura

Subestação

Instalaçãodealtatensãodestinadaaalgumoualgunsdosfinsseguintes:a)Transformaçãodacorrenteelétricaporumaoumaistransformadoresestáticos,quandoosecundáriodeumoumaisdessestransformadoressedestineaalimentarpostosdetransformaçãoououtrassubestações;b)Transformaçãodacorrenteporretificadores,onduladores,conversoresoumáquinasconjugadas;c)Compensaçãodofatordepotênciaporcompensadoressíncronosoucondensadores.

Decretonº42895de31demarço1960

Território Designaumaparceladesuperfícieterrestreindependentementedoseuconteúdo.

Araújo,Ilídio;ConsideraçõessobreaGestãodasPaisagens(textonãopublicado)

Unidade de paisagem

Áreascomcaracterísticasrelativamentehomogéneas,nãoporseremexatamenteiguaisemtodaasuasuperfície,masporteremumpadrãoespecíficoquediferenciaaunidadeemcausadasenvolventes,aqueestáassociadoumdeterminadocaráter.Adefiniçãodasunidadesdevetomaremcontaamultiplicidadedefatoresquecondicionamapaisagem,tantoaquelesquedizemrespeitoàcomponentemaisobjetiva,oumaterial,comoàcomponentemaissubjetiva.

Cancelad’Abreu,Alexandre,etal(coord.).(2004)ContributosparaaIdentificaçãoeCaracterizaçãodaPaisagememPortugalContinental.Coleçãoestudos10.Vol.I-V.Lisboa:Direção-GeraldoOrdenamentodoTerritórioeDesenvolvimentoUrbano.

Unidade territorial Unidadebásicadeestudodaorganizaçãodoterritório;podecorresponderadivisõesadministrativasounaturais.

PNDFCI

Vale Depressãoalongadaentremontanhas,montesoucolinas.

DicionáriodaAcademiadasCiências,EditorialVERBO2001

zona de influência visual

Visibilidadedeumobjetonapaisagemenvolvente,recorrendoaofatordistânciaatravésdadefiniçãodeáreascircularescomintervalosdedistânciaquedefinemoslocaisondeavisibilidadeémáxima,médiaoumínima.

CIBIO/UP

Termo Definições Fonte de consulta

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