Universidade Federal de Minas Gerais

Instituto de Ciências Agrárias

Insetário G.W.G. de Moraes

PRAGAS DAS BRÁSSICAS

Germano Leão Demolin Leite

Vinicius Matheus Cerqueira

Bom dia! Pessoal, na aula de hoje nós vamos falar sobre as pragas que atacam as brássicas,

como podemos identificá-las, quais os danos que elas causam na cultura, os métodos que

podemos utilizar para combatê-las. Ao final da aula vamos ter uma pequena revisão para que

em seguida vocês possam responder algumas questões sobre as pragas que vimos no decorrer

da aula. Mas primeiro vamos falar o que são as brássicas. As brássicas são um grupo de

olerícolas que é formado pela Couve

pela couve-flor

pelo repolho

pelo brócolis

e pela couve de Bruxelas, amigos!

Pessoal, esses alimentos são de grande importância para uma alimentação saudável e também

para a geração de renda e emprego, pois o seu cultivo não requer grandes extensões de terra.

Amigos, agora que conhecemos algumas plantas da família brássica, nós vamos

apresentar para vocês as principais pragas e seus danos. A primeira praga que nós vamos falar

são os pulgões.

Pulgão das brássicas, seta vermelha indica pulgão parasitado, ou seja, morto

Amigos os pulgões com asas são observados na lavoura no início da colonização, ou

seja, quando eles chegam voando para a lavoura e quando a planta já está muito atacada,

saindo para outras plantas ou lavouras. Pois bem, as formas aladas, ou seja, que tem asas, são

pequenos, de dois milímetros de tamanho, com coloração geralmente verde e tem a cabeça

preta.

Quando eles não têm asas, são denominadas formas ápteras, sua coloração também é

verde, mas tem um diferencial. Eles ficam cobertos por uma camada cerosa branca. Esses

pulgões são conhecidos como o pulgão das brássicas, formam grandes colônias, tomando boa

parte das folhas, principalmente nas regiões de clima mais ameno, ou seja, não muito quente,

no Brasil.

Amigos, nós temos um outro pulgão que ataca as brássicas conhecido é como pulgão

verde das solanáceas, pois também ataca tomate, berinjela, jiló, dentre outras plantas da

família das solanáceas. Pois bem pessoal esses pulgões, quando não tem asas, não apresenta a

cera branca, isso é um jeito de identificar qual tipo de pulgão que esta atacando a nossa

plantação de couve ou de repolho. Pessoal, uma outra característica importante que diferencia

este pulgão do outro é que este não forma grandes colônias e gostam de temperatura mais

quente.

O principal dano que esses dois pulgões causam é o engruvinhamento das folhas, ou

seja, as folhas ficam todas deformadas e às vezes um pouco enroladas. As folhas ficam assim,

pois os pulgões sugam seiva sem parar, desta forma, a parte da folha atacada cresce menos

que a outra parte da folha, enrolando um pouco a folha. Essas folhas não prestam para a

comercialização.

Amigos, como essas pragas sugam muita seiva das plantas, deixam as plantas fracas e reduz a

produtividade.

Os pulgões além de causarem deformidades nas folhas, à medida que vão sugando

seiva, eles vão liberando uma substancia adocicada que fica sobre as folhas. Esta substancia

serve de substrato para o fungo que causa a fumagina. A fumagina deixa a folha meio preta.

Isso faz com que a planta perca valor comercial, além de reduzir a produtividade da lavoura.

A fumagina pode ser problema principalmente em couve flor, já que mancha o produto.

Produto perfeito

Bem meus amigos, outras pragas que atacam as brássicas são as LAGARTAS

DESFOLHADORAS, são três tipos de lagartas, vamos começar falando da TRAÇA DAS

BRÁSSICAS. Os adultos dessa praga são micro mariposas de coloração parada.

Já as lagartas da traça das brássicas medem entre 0,8 a 1 centímetro. Elas são verde-

claras com a cabeça parda. Quando nós olhamos bem de perto notam pequenos pêlos escuros

e esparsos.

Quando as lagartas da traça das brássicas estão bem crescidas, elas estão prontas para

virarem adultos. Elas tecem um casulo com teias bem finas na parte de baixo das folhas

Amigos, as lagartas da traça das brássicas atacam as folhas no geral. Causando

grandes estragos.

Porém em repolho elas podem causar grandes estragos na cabeça, que é a parte de maior valor

comercial.

Pessoal, outra lagarta desfolhadora é a CURUQUERÊ-DA-COUVE que é uma outra

praga muito importante nas brássicas, principalmente em couve. Essas lagartas são altamente

prejudiciais as brássicas. Os adultos dessa praga são borboletas, ou seja, tem hábitos diurnos,

voam de dia, e tem coloração branco-amarelada. As suas asas têm uma borda marrom escuro

e seu corpo é preto. Elas medem aproximadamente 5 centímetros de envergadura.

Uma característica da curuquerê da couve é que os ovos são amarelos e geralmente

ficam na face inferior das folhas em grupos não muito juntos. Em pequenas lavouras, nós

podemos esmagar os ovos com os dedos, já realizando o controle desta praga.

Amigos, as lagartas da curuquerê da couve medem 3 a 3,5 centímetros e tem uma coloração

meio cinza-esverdeada, sendo que sua cabeça é bem escura. Bem, a principal injúria que essa

lagarta causa é a desfolha. Elas podem comer toda a lavoura de couve. Então devemos ficar

atentos a essa praga. Amigos, em pequenas lavouras de couve nós podemos fazer a catação

dessas lagartas, matando-as em seguida esmagadas com os pés.

Pessoal, nós temos ainda uma outra lagarta que ataca as plantas de brássicas, é a lagarta mede

palmo. Elas têm esse nome, pois ao andarem elas fazem o movimento similar ao de uma

pessoa medindo uma superfície com a mão.

Amigos, os adultos da lagarta mede palmo são mariposas de cor pardo, na asa de trás elas tem

um mancha meio branca-prateada. Elas medem 2,5 centímetros.

Amigos, agora que vocês já conhecem as pragas das brássicas e seus danos, nós vamos

mostrar para vocês como fazer a contagem destas pragas para ver se é necessário entrarmos

com algum controle. Pessoal, nós vamos avaliar 15 % das plantas, de uma mesma variedade,

por talhão, ou seja, se você tem mil plantas, vocês devem avaliar 150 plantas, toda semana.

Lembrando que elas devem ser escolhidas ao acaso e uniformemente pelo talhão, ou seja,

contando as pragas em diferentes pontos da lavoura de tal maneira que você irá cobrir toda a

área. Um bom amigos que nós vamos avaliar todas as pragas nestas mesmas plantas.

Plantas circuladas serão as amostradas

Pessoal, se nós encontrarmos 15% das plantas amostradas colonizadas por pulgões, ou seja,

23 plantas das 150 avaliadas do total de mil plantas por talhão, nós devemos realizar controle!

Amigos, para as lagartas desfolhadoras, o número de plantas amostradas será o mesmo, pois

serão as mesmas que nós avaliamos os pulgões. Para as brássicas que não formam cabeça,

como a couve comum, bem como aquelas que forma cabeça como o repolho, mas ainda sem

formar a cabeça, o nível de controle será de 20%. Em outras palavras amigos, se nós

encontrarmos 30 plantas com lagartas das 150 avaliadas em mil plantas, nós temos que entrar

com o controle.

Entretanto amigos, quando as plantas já estão com a cabeça em formação, como é o caso do

repolho e da couve flor, o nível de controle cai para 10%. Ou seja, amigos, se nós

encontrarmos 15 plantas, com cabeça em formação ou formada, com lagarta das 150 avaliadas

do talhão de mil plantas, nós temos que entrar com o controle.

Bem meus amigos, agora nós vamos falar sobre algumas práticas realizadas antes e outras

depois do plantio das brássicas que nós ajudam a reduzir as pragas. Uma importante é a

rotação de cultura por reduzir as pragas que atacam as brássicas, ou seja, ela faz com que a

praga não tenha de que se alimentar e acabe morrendo. A rotação de cultura consiste em

plantar um cultivo de brássicas e, depois de colher, plantar uma outra planta que não seja

desta família como exemplo rabanete, milho, etc. Em outras palavras, nós não devemos

plantar culturas sucessivas de repolho, couve, ou substituir uma lavoura de repolho por couve

flor, e assim por diante.

Amigos, nós também devemos destruir os restos culturais que ficam na nossa área após a

colheita. Isso deve ser feito para eliminar o foco de pragas para a nossa próxima cultura. Nós

devemos fazer uma boa aração e gradagem para o plantio de brássicas.

Pois uma boa aração e gradagem matam pragas de solo bem como os que atacam a

parte aérea, expondo estas pragas também ao ataque de pássaros.

Pessoal, a terra que será usada na sementeira de produção de mudas de repolho, couve

flor, dentre outras, tem que ser desinfectada. Uma boa medida é a construção de caixas de

solarização. Os raios solares entram na caixa onde está o solo, aumentando a temperatura, o

que mata doenças do solo.

Amigos, nós devemos produzir as mudas de brássicas em sementeiras

cobertas com tela de nylon, pois assim evita nós levarmos mudas com pragas para o

campo.

Amigos, nós devemos plantar as plantas de brássicas perto de matas, pois aumenta o

controle biológico, ou seja, aumenta o ataque de animais bons contra as pragas, ajudando a

reduzir os efeitos maléficos das pragas sobre as culturas.

Pessoal, nós devemos usar o uso de adubação orgânica. Esse tipo de adubação libera

mais lentamente os nutrientes para as plantas, principalmente o nitrogênio, reduzindo o ataque

de pulgões.

Mas o que isso tem haver com o ataque de pragas? A resposta é que quando utilizamos

a adubação convencional, o fertilizante libera mais rápidos os nutrientes, entre eles o

nitrogênio, que dentro da planta é transformado em açúcares, desta forma a planta fica com a

seiva mais atrativa para os pulgões sugadores. Ai como a adubação essa liberação é mais

lenta, a seiva da planta fica mais pobre em açúcares o que a torna menos atrativa para os

pulgões. Se vocês adotarem as formulações químicas, não exagerar na dose, pois aumentará o

ataque de pulgões.

Fertilizante granulado NPK

Pessoal, o policultivo, ou seja, plantar as brássicas junto com outras culturas, ajuda no

controle de pragas especificas das brássicas, além de dificultar a localização das pragas na

cultura da couve, repolho, dentre outras brássicas.

O policultivo também favorece a presença de inimigos naturais, pois aumenta a diversidade

de plantas.

Amigos, nós podemos plantar milho, sorgo, ou cana em torno da lavoura de couve, repolho,

dentre outras brássicas, pois elas fazem uma barreira que dificulta a chegada das pragas e

aumenta os inimigos naturais, principalmente o sorgo. Não plantar tão próximo que faça

sombra.

Gente, nós podemos também plantar variedades resistentes ao ataque de algumas pragas,

como é o caso do clone da couve comum “joenes”, que é resistente a pulgões e lagartas. No

caso do repolho, as variedades de folhas roxas são mais resistentes às lagartas desfolhadoras e

aos pulgões do que as de folha verde.

Outra medida que nós temos que adotar é o uso de cobertura morta. A cobertura morta nada

mais é que cobrir o solo com um material qualquer. Podemos usar palha, capim seco, plástico

ou casa de arroz. Sendo que este último, a casca de arroz, é o mais recomendado para prevenir

o ataque de pulgões. Isso ocorre pelo fato de que estes insetos quando estão voando a procura

de uma cultura para atacar, eles ficam confusos com a cor amarela. Isso dificulta a localização

da cultura.

Casca de arroz

Pessoal, nós devemos evitar que a planta fique sem água, isso também reduz a

concentração de açúcares na seiva, fazendo com que a planta também fique menos atrativa

aos pulgões que se alimentam de sua seiva. Gente, aproveitando que estamos falando de

irrigação, ela também ajuda a diminuir o ataque de insetos pequenos, pois a água quando bate

nestes insetos, ela os derruba no solo, os lavando-o literalmente.

Amigos, nós podemos usar armadilhas amarelas adesivas para coletar pulgões com asas

quando está entrando na nossa lavoura de couve, repolho, etc.

Essas armadilhas são encontradas no mercado, mas também podemos confeccionar as nossas.

Basta pegar uma superfície lisa e pintá-la de amarelo, podemos usar um placa de madeira, de

zinco ou até mesmo lona amarela. Depois basta espalhar óleo ou graxa, que vai substituir o

adesivo.

Lavoura de repolho com armadilha

Feito isso basta colocar as armadilhas em volta da plantação e entre as plantas. Lembrando de

limpar as armadilhas toda semana, colocando óleo novamente nelas.

Amigos, por várias vezes nós falamos de inimigos naturais, agora nós vamos

apresentar a vocês estes aliados no combate as pragas. Nós temos as joaninhas, que tanta a

forma jovem como a adulta come os pulgões.

Pessoal, um outro inimigo natural importante é o bicho lixeiro, pois tanto as formas jovens

como os adultos de bicho lixeiro comem pulgões, ovos de mariposas e pequenas lagartas.

Nós também temos a mosca “mindinho” que também é um inimigo natural importante, porém

só a fase jovem comem os pulgões, os adultos se alimentam de pólen.

Outro inimigo natural do pulgão são vespinhas parasitoides. Elas colocam os seus ovos dentro

do pulgão.

Esses pulgões parasitados ficam mumificados, e morrem.

Seta vermelha indica pulgão morto pela vespinha parasitoide.

Amigos, nós temos as vespas predadoras de lagartas. Essas vespas fazem seus ninhos de

celulose nas árvores.

Desta forma devemos preservar mata nativas perto de nossas plantações, que alem das

vespas predadoras, elas servem de abrigo e fonte de alimento para outros inimigos naturais.

Pessoal, nada de ficar destruindo os ninhos de vespas quando eles estiverem na mata.

Amigos, nós também temos percevejos predadores de lagartas, como o Podisus.

Percevejo Podisus comendo lagarta

Nós também temos vespas que colocam os seus ovos dentro das lagartas, o que vai matá-las.

Pessoal, nós podemos usar o feromonio para amostragem de adultos de mariposas pragas bem

como realizar controle com eles. O que é feromonio? É o cheiro que a fêmea libera para atrair

os machos. A gente sintetiza esse cheiro da fêmea em laboratório e usamos no campo para

atrair os machos.

No centro borracha com cheiro da fêmea da traça das brássicas, ao redor machos desta praga grudados na cartela com cola.

Amigos, se nós avaliarmos os adultos por meio de feromonio ou se contarmos as massas de

ovos das mariposas e borboletas, nós podemos usar a vespinha Trichogramma, parasitóide de

ovos de mariposas e borboletas.

Pessoal, esse pequeno inseto é o mais utilizado no Mundo para o controle de mariposas e

borboletas. Bastam três cartelas comerciais de Trichogramma para combater as mariposas e

borboletas em uma área de um hectare de repolho.

Cartela com Trichogramma

Essas vespinhas são vendidas por empresas no Brasil, consultar um extensionista da

EMATER ou um engenheiro agrônomo para lhe indicar as empresas.

Amigos, as pragas também ficam doentes, portanto, vamos falar sobre alguns agentes de

controle de pragas usando bactérias e fungos que matam insetos! O mais utilizado é uma

bactéria que ocasiona uma infecção generalizada nas lagartas, a bactéria se chama Bacillus,

sendo vendidas por empresas no Brasil. Essa bactéria é muito usada no controle da traça das

brássicas.

Contudo, nós temos que pulverizar a nossa lavoura com esta bactéria no final do dia, pois os

raios ultra violeta do sol da manhã mata esta bactéria, reduzindo a sua eficiência. Não se

preocupe esta bactéria é completamente inofensivo para as aves, os mamíferos, incluindo o

homem, e para as plantas, além de não ter efeito poluente no ambiente. Mata apenas as

lagartas quando pequenas.

Lagarta morta por bactéria

Pessoal, se as pragas atingirem o nível de controle, nós podemos usar alguns

produtos alternativos, como o extrato de neem, tanto de folhas como de sementes, pois

possuem propriedades inseticidas.

Árvore de neem

Amigos, pesquisas mostraram que suas sementes e folhas combatem mais de 418 espécies de

pragas, dentre eles, pragas baratas, traças, pulgões e outros. Para redução de custos o produtor

pode plantar a árvore em sua propriedade e obter esse insumo o ano inteiro.

Pessoal, uma boa opção é a calda de fumo para o controle de pulgões. Vamos

então a preparação da calda. Pegue 10 cm de fumo de rolo e 50 g de sabão de coco ou neutro

com um litro de água. Pique o fumo e o sabão em pedaços, junte a água e misture bem. Deixe

curtir por cerca de 14 horas. Coe e pulverize as plantas atacadas. Lembre de usar o

equipamento de proteção individual na hora da pulverização, pois a nicotina pode nos matar!

Amigos, o controle com inseticidas é ainda o mais utilizado, contudo, somente nós devemos

usar inseticidas se foram seletivos, ou seja, que mata a praga e não mata o inimigo natural e

quando a praga atinge o nível de controle. Lembre sempre de respeitar o período de carência

do produto, ou seja, são os dias que tem que dar da última pulverização até a colheita, para

não fazer mal para quem está colhendo como também para quem está consumindo o produto.

Sempre que verificado a necessidade de uso desse meio de controle procurem a EMATER ou

um agrônomo, que é o profissional especializado para orientar sobre a realização dessa tarefa

com segurança. Além disso, nós temos sempre que nos preocupar com a nossa segurança.

Roupa inadequada para pulverização

Sempre que pulverizarmos a lavoura de brássicas nós temos que estar corretamente vestidos,

com roupas apropriadas, luvas, máscara e boné.

Produtores que utilizam o monitoramento de pragas antes de realizar o

controle, conseguem diminuir em até 50% as pulverizações com inseticida. Isso ocorre

principalmente porque a maioria das vezes as só se aplica inseticidas e em excesso. Com o

monitoramento podemos lançar mão de outros tipos de controle, dessa forma existe maior

economia e menor risco de selecionar pragas resistentes aos produtos. Assim a gente ganha

mais dinheiro.

Amigos, nós estamos terminando a nossa aula, esperamos que vocês tenham gostado. Nós

vamos fazer uma pequena revisão sobre os pontos mais importantes sobra o manejo de pragas

em brássicas.

Vocês aprenderam a reconhecer as principais pragas e seus danos em couve, repolho, dentre

outras brássicas.

Pulgão das brássicas

Lagarta falsa medideira

Curuquerê da couve

Traça das brássicas

Amigos, vocês também aprenderam a reconhecer os principais insetos predadores das pragas

das brássicas.

Joaninha

Percevejo Podisus

Larva de bicho lixeiro

Larva de mindinho

Bem como vocês também aprenderam a reconhecer os principais insetos parasitoides das

pragas das brássicas.

Vespinha parasitoide de pulgão

Vespinha Trichogramma parasitoide de ovos de

mariposas e de borboletas

Vespa parasitoide de lagartas

Amigos, vocês também aprenderam inúmeras práticas que ajudam a reduzir as pragas.

Aração expõe pragas à ação dos pássaros

Adubação orgânica

Policultivo

Armadilha adesiva amarela

E por último, vocês aprenderam que com a amostragem a gente somente aplica um inseticida

se for necessário. Assim a gente ganha mais dinheiro

e preservamos os animais bons que nos ajudam a controlar as pragas.

E mais importante, que o manejo integrado de pragas, com várias práticas integradas e não

isoladas, nos ajudam a reduzir as pragas nas culturas. Amigos, agora vocês vão fazer um

pequeno teste. Muito obrigado pela atenção e boa prova.

TESTE

Questão 1: a vespinha parasitoide Trichogramma controla qual fase das mariposas e

borboletas pragas?

a) Lagarta

b) Pupa

c) Adulto

d) Ovos

Questão 2: O que deve ser feito para o controle do curuquerê da couve em pequenas lavouras

a) Pulverizar com inseticidas

b) Esmagar os ovos e as lagartas

c) Cortar as folhas atacadas

d) Colocar cobertura morta, como a casca de arroz, na lavoura

Questão 3: A cobertura morta na lavoura de couve, repolho, dentre outras, serve para?

a) Matar as pragas

b) Dificultar a localização da praga a sua planta hospedeira, ou seja, couve, repolho, dentre outras.

c) Facilitar os tratos culturais

d) Atrair inimigos naturais

GABARITO

QUESTÃO RESPOSTA 1 D 2 B 3 B

LITERATURA CONSULTADA OU INDICADA

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. Ed. Agronômica Ceres. São Paulo, 2002.

920p

SOUZA, J. L. Manual de horticultura orgânica. Viçosa, MG, 2006. 843p

PICANÇO 2000. Apostila Didática. UFV- Viçosa, 308p.

http://plant-protection.massey.ac.nz/171_284_exm/cd/cs_notes/learnpst/module4/gcut.htm

http://biology.nuim.ie/diabolo/main.html

http://plante-doktor.dk/bladluseng.htm

http://www.embrapa.br

Literatura Indicada para crianças que aborda pragas e como combatê-las:

� Demolin, G. A grande Guerra. Ed. Armazém de Idéias, Belo Horizonte, 2006. 80p.

� Demolin, G. Um conto no Velho Chico. Ed. Armazém de Idéias, Belo Horizonte,

2003. 40p.