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'.¦"€" 5 F0LHÁ6DE, NANUQUE yfno 7 A" 7f6 sdhado 13 de [abril de J968. Prethf-nto: SEBAST/ÃO LOBO REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Rua Arassuaí S/N Telefona »SS pra;. avulsos 0,80 to»-'òoX .t_ 9RA8IL o# Nanuque teve visita breve do presidente do Banco da Bahia Usando uma calça caqui, pa- leio esporte, camisa de tecido áspero, botinas tipo* roiós, e um chapéu de aba» grandes de li- nho, o presidente do Banco da Bahia 8/ A, Sr. Clemente Maria- ne, uma das pessoas mais ire- portantes da Bahia pelos relê- vantes cargos que ocupou na vida pública chegou quarto feira a- compunhado de dois filhos e uma nora no aeroporto desta ei- dade, p»r* uma visita inespera- da a Nanuque. Recepção O Sr. Clemente Marianí e seus acompanhantes.'Dr Kduardo Mariane. diretor do Banco da Bihia S/A, Pedro Henrique Mariane a a nora Ana Tereza Maraoe, foram lecebidos no ae- r opor to por um grupo de pessô- us d>s mais ilustres de Nanuque. a convite do St. Danilo Heis dft Santana, gerente da Agência do lUncn da Bahia S A, aqui. que I6ra avisado nas últimas horas sobre a visita inesperada do ex- ministro da Educação e> Fa- /-£«_&» ww^aovfirnoi 4e Dutr* e Jánlo Quadros, respectivamente. Almoço Do aeroporto, seguido de uma enorme fila de carros, o Sr. Clemente Mariane foi conduzido à cidade, onde depois dft cum- primentar amigos, visitou as de- pendfncias do Banco da Bahia S/A e almoçou em casa do ca- sal Luiz Viana Rodrigues, aten- dendo a um gentil convite. No almoço oferecido ao prisi- dente do Banco da Bahia S/A, notou-a." a presença do ex-deputa* do Oeolizando Rodrigues, Dr. Fidelcino Viana, presidente da COHEVALE e de uiai» figu- ras representativas do município. Em entrevista à FOLHA DE NANUQUE o Sr. Clemen- te Mariane, antes de viajar num avião próprio para sua Fa- -enda no Município de fc_o Mateus, onde (oi passar a 8e- mana Santa, disse que aprovei» teu a oportunidade para, fazer uma rápida visita às agência» de seu banco nesta região. 0 Mágico Laser s I Vila Pereira sem ônibus A poftttlKlo de Vila Pe- ira. no municipio rte Na- iiuque, vive dias •irHmâtici s com falta de conduto, pois o ônibus da Viaçào Mota, qu« taiia llnba pira aquela Vila. foi recolhido, por cau* t-a da estrada ruim que nao permite mais tráfegos de vetoulos pesados. Estradi artasüda E *i comunicado à FOLHA DE NANUQUE o proprietá- rio da ViaçAo Mota aousa o prefeito 3eraldo Romano, oomo responsável por Vila Pereira perder o ônibus principal que atendia sua populiçáo ha cerca de 8 a- no*, «já que nao procura consertar a estrada que vai p.ra a vila, apesar dos in- sustentes pedidos que lhe fia».. «O prefeito de nossa oi* dade nao dar assistência, nunca olhou para esta es- trada que arrasou meus ônl* bus que se acham imprea* távels. mais de 40 dias fui ao prefeito para falar oom cie e oomo nao o encontrei falei com seu Secretário, pedindo-lhe para tre arran- jur um carro -caçamba e uns homens para consertar- mos 5 ladeiras na estrada Gabriel Passos. O Sr. se- cretário mandou-me falar com o Diretor de Obras Pública.» que por sua vez se prontificou a me aten* der. Nn entanto atô hoje náo me foi arranjado o que pedi e fui obrigado a recolher o ônibus de Vila Pereira, onde a estrada náo oferece as mínimas condições ds ser transitada por qualquer espécie de vel- culo». disse o Sr. Dereuo à FOLHA DE NANUQUE em seu comunioado. «Espero uma soluçáo ur* gente do problema, para que Vila Pereira tenha a condução que perdeu outra vez» —lirmaliiou o Sr. De- reoo. O Dr. Stevens Halsted faz uma demonstração com um novo rato laser de ondas contínuas e conseguido com argônio ionisado. A experiência foi realizada nos la- ôorafdríoj» de Pesquisa Companhia Hughes, uma empresa da Califórnia que se dedica & indústria avia- tória. O ultra.podero&o réio de luz que aqui é refleti-, do por diversos prismasde vidros devtrà ter aplicação nas mais. distantes comunicações espaciais, no proces- samento de informações fornecidas por computadores e na transmissão tanto da voz como de imagens de te. levisâo. O primeiro raio luminoso Laser, de intensida- de muito inferior, foi conseguido nestes mesmos labo. ratórios. em 1960. «Último adeus de um filho» faz sucesso em Medeiros Neto Ao Sr. 0 Olheiro Lendo a FOLHA DE NA- NUQUE de 6-5-68 encon- trei um artigo que se iniitu- Ia «PARA GERALDO LER NA LAMA». Parabéns, Sr. O Olheiro. Apesar de náo saber quem ô o Sr. pude ver através de seu artigo que o senhor é um homem de integrlda- de moral Inabalável que sabe distinguir o bem do mal. Assim sendo, está em condições de dar um con* selho desta natureza, para que uma pessoa levada às vezes por excessiva bonda* de possa ir ao «aos, leva- da por gente que náo sa- be respeitar a acolhida que teve em Nanuque, sem ne- nhum merecimento e vem procurando enlamear pessoas de bom. era tempo, senhor O Olheiro, que alguém desse este grito de alerta para que a sociedade e o povo de Nanuque venham a sa- ber eom quem estfio lidan* do e possam lhe agradeoer para o futuro. Que Geraldo da Conoel- ç3o Romano leve em oon- slderaçfto o Conselho de O Olheiro, pois este senhor ó seu verdadeiro Amigo. O Vigilante , O «Último adeus de um fi- ]ho*, peça teatral de Criitiano Ottoni, foi exibida recentemente com muito sucesso em Medeiros Neto, pelos irmãos Otloni a seu elenco. Mais duas comédias gozadís- simas levadas à cena, também contribuíram para o grande Cxi- to dos artistas amadores desta cidade. Uma delas foi: «Os jecas na capital» de Tar- cisio Ottoni e Anua Araújo. Na mesma noite bailarinas do Extremo Sul da Bahia fizeram excelente exibiçflo no palco des- lumbrante do Club Social Es- portivo e Cultural de Medeiros Neto, dflstacando-se Marlene Brito. Na peça «O Ultimo adeus de um filho» Cristiano demons- trou que ainda é um exemplo de artista, nio faltando Sônia e Anita (Morena) que se re* Eresentaram maravilhosamente em. Osoutros artistas também brilharam e mereceram fortes aplausos da massa iir en»a que assistia ao espetáculo. (Do cor- respondente Hermôgenes Reis Mendes). tal Santa an paz A Semana Santa trans- correu normalmente em Na- nuque, eom mllharea de pessoas religiosas fazendo suas orações, por ocasião das comemorações da Pai- xfto e Morte de Nosso Se- nhor Jesus Cristo* Calma absoluta foi o que se observou na oidade esta .emana, com uma vasta progri.raaçáo reüglosa rea- Izada na igreja Sáo José Operário e na Matriz Nos- sa Senhora da Imaculada Conceição. As solcnidades da Soma- na Santa encerram-se ama- nhá com celebração de mis- sas e outros rituais rellglo- sos. sendo que hoje have- Renovação das Proroos- sos do Batismo, benção de água batlsmal, Missa Sole- ne da Páscoa e procissflo do Santíssimo Sacramento. Eleição para nova diretoria da UCEN ê terça-feira da próxima semana A eleição para nova di- retoria da Uniáo Cultural dos Estudantes de Nanuque (UCEN) será realitada terça- feira da semana que vem. Três candidatos: Gilberto Vieira. Aoizio Josó Rlbei- ro e Edson José da Silva ji apresentaram suas chapas nos colégios da oidade pa- ra a devida votação oom movimentadas campanhas qne estáo fazendo nos esta- beleoimeatos ds ensino do ourso secundário. PROGRAMA DE CALOUROS Multo breve Nanuque ts- um programa de oa- louro*, a cargo dos jo* vens Bduardo Barreiros (lo- cutor sonoplasta e crôner da Rádio de Teófilo Oto- nl) e Miravaldo Soares, que trabalhará ao setor de relações públicas, além de cantor. Êate programa será apresentado moderna- mente no paleo do Cl- ne Serrano aos domingos oom sorteios, prêmios e brincadslras de auditório. Os candidatos interessa- dos em se apresentarem no show poderão telefo* nar para 817 no horário das 10 horas, afim de fa- serem suai inscrições.

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'.¦"€" 5

F0LHÁ6DE, NANUQUEyfno 7 A" 7f6 sdhado 13 de [abril de J968.

Prethf-nto: SEBAST/ÃO LOBO

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Rua Arassuaí S/N

Telefona »SS

pra;. avulsos 0,80

to»-'òoX

.t_ 9RA8IL o#

Nanuque teve visita breve dopresidente do Banco da Bahia

Usando uma calça caqui, pa-leio esporte, camisa de tecidoáspero, botinas tipo* roiós, e umchapéu de aba» grandes de li-nho, o presidente do Banco daBahia 8/ A, Sr. Clemente Maria-ne, uma das pessoas mais ire-portantes da Bahia pelos relê-vantes cargos que jâ ocupou navida pública chegou quarto feira a-compunhado de dois filhos euma nora no aeroporto desta ei-dade, p»r* uma visita inespera-da a Nanuque.

RecepçãoO Sr. Clemente Marianí e

seus acompanhantes.'Dr KduardoMariane. diretor do Banco daBihia S/A, Pedro HenriqueMariane a a nora Ana TerezaMaraoe, foram lecebidos no ae-r opor to por um grupo de pessô-us d>s mais ilustres de Nanuque.a convite do St. Danilo Heis dftSantana, gerente da Agência dolUncn da Bahia S A, aqui. queI6ra avisado nas últimas horassobre a visita inesperada do ex-ministro da Educação e> d» Fa-

/-£«_&» ww^aovfirnoi 4e Dutr* e

Jánlo Quadros, respectivamente.

AlmoçoDo aeroporto, seguido de uma

enorme fila de carros, o Sr.Clemente Mariane foi conduzidoà cidade, onde depois dft cum-primentar amigos, visitou as de-pendfncias do Banco da BahiaS/A e almoçou em casa do ca-sal Luiz Viana Rodrigues, aten-dendo a um gentil convite.

No almoço oferecido ao prisi-dente do Banco da Bahia S/A,notou-a." a presença do ex-deputa*do Oeolizando Rodrigues, Dr.Fidelcino Viana, presidente daCOHEVALE e de uiai» figu-ras representativas do município.

Em entrevista à FOLHADE NANUQUE o Sr. Clemen-te Mariane, antes de viajarnum avião próprio para sua Fa--enda no Município de fc_oMateus, onde (oi passar a 8e-mana Santa, disse que aprovei»teu a oportunidade para, fazeruma rápida visita às agência» deseu banco nesta região.

0 Mágico Laser

sI

Vila Pereira sem ônibusA poftttlKlo de Vila Pe-

r» ira. no municipio rte Na-iiuque, vive dias •irHmâtici scom falta de conduto, poiso ônibus da Viaçào Mota,qu« taiia llnba pira aquelaVila. foi recolhido, por cau*t-a da estrada ruim que naopermite mais tráfegos devetoulos pesados.

Estradi artasüdaE *i comunicado à FOLHA

DE NANUQUE o proprietá-rio da ViaçAo Mota aousao prefeito 3eraldo Romano,oomo responsável por VilaPereira perder o ônibusprincipal que atendia suapopuliçáo ha cerca de 8 a-no*, «já que nao procuraconsertar a estrada que vaip.ra a vila, apesar dos in-sustentes pedidos que lhefia». .

«O prefeito de nossa oi*dade nao dar assistência,nunca olhou para esta es-trada que arrasou meus ônl*bus que se acham imprea*távels.

Há mais de 40 dias fuiao prefeito para falar oomcie e oomo nao o encontreifalei com seu Secretário,pedindo-lhe para tre arran-jur um carro -caçamba euns homens para consertar-mos 5 ladeiras na estradaGabriel Passos. O Sr. se-cretário mandou-me falarcom o Diretor de ObrasPública.» que por sua vezse prontificou a me aten*der. Nn entanto atô hojenáo me foi arranjado oque pedi e fui obrigado arecolher o ônibus de VilaPereira, onde a estradanáo oferece as mínimascondições ds ser transitadapor qualquer espécie de vel-culo». disse o Sr. Dereuoà FOLHA DE NANUQUEem seu comunioado.

«Espero uma soluçáo ur*gente do problema, paraque Vila Pereira tenha acondução que perdeu outravez» —lirmaliiou o Sr. De-reoo.

O Dr. Stevens Halsted faz uma demonstração com umnovo rato laser de ondas contínuas e conseguido comargônio ionisado. A experiência foi realizada nos la-ôorafdríoj» de Pesquisa dà Companhia Hughes, umaempresa da Califórnia que se dedica & indústria avia-tória. O ultra.podero&o réio de luz que aqui é refleti-,do por diversos prismasde vidros devtrà ter aplicaçãonas mais. distantes comunicações espaciais, no proces-samento de informações fornecidas por computadorese na transmissão tanto da voz como de imagens de te.levisâo. O primeiro raio luminoso Laser, de intensida-de muito inferior, foi conseguido nestes mesmos labo.ratórios. em 1960.

«Último adeus de um filho»faz sucesso em

Medeiros Neto

Ao Sr.0 Olheiro

Lendo a FOLHA DE NA-NUQUE de 6-5-68 encon-trei um artigo que se iniitu-Ia «PARA GERALDO LERNA LAMA».

Parabéns, Sr. O Olheiro.Apesar de náo saber quemô o Sr. pude ver atravésde seu artigo que o senhoré um homem de integrlda-de moral Inabalável quesabe distinguir o bem domal. Assim sendo, está emcondições de dar um con*selho desta natureza, paraque uma pessoa levada àsvezes por excessiva bonda*de possa ir ao «aos, leva-da por gente que náo sa-be respeitar a acolhida queteve em Nanuque, sem ne-nhum merecimento e vemprocurando enlamear pessoasde bom.

Já era tempo, senhor OOlheiro, que alguém desseeste grito de alerta paraque a sociedade e o povode Nanuque venham a sa-ber eom quem estfio lidan*do e possam lhe agradeoerpara o futuro.

Que Geraldo da Conoel-ç3o Romano leve em oon-slderaçfto o Conselho de OOlheiro, pois este senhor óseu verdadeiro Amigo.

O Vigilante ,

O «Último adeus de um fi-]ho*, peça teatral de CriitianoOttoni, foi exibida recentementecom muito sucesso em MedeirosNeto, pelos irmãos Otloni aseu elenco.

Mais duas comédias gozadís-simas levadas à cena, tambémcontribuíram para o grande Cxi-to dos artistas amadores destacidade. Uma delas foi:«Os jecas na capital» de Tar-cisio Ottoni e Anua Araújo.

Na mesma noite bailarinas doExtremo Sul da Bahia fizeramexcelente exibiçflo no palco des-

lumbrante do Club Social Es-portivo e Cultural de MedeirosNeto, dflstacando-se MarleneBrito.

Na peça «O Ultimo adeusde um filho» Cristiano demons-trou que ainda é um exemplode artista, nio faltando Sôniae Anita (Morena) que se re*

Eresentaram maravilhosamente

em. Osoutros artistas tambémbrilharam e mereceram fortesaplausos da massa iir en»a queassistia ao espetáculo. (Do cor-respondente Hermôgenes ReisMendes).

tal Santa an pazA Semana Santa trans-

correu normalmente em Na-nuque, eom mllharea depessoas religiosas fazendosuas orações, por ocasiãodas comemorações da Pai-xfto e Morte de Nosso Se-nhor Jesus Cristo*

Calma absoluta foi o quese observou na oidade esta.emana, com uma vastaprogri.raaçáo reüglosa rea-Izada na igreja Sáo José

Operário e na Matriz Nos-sa Senhora da ImaculadaConceição.

As solcnidades da Soma-na Santa encerram-se ama-nhá com celebração de mis-sas e outros rituais rellglo-sos. sendo que hoje have-rá Renovação das Proroos-sos do Batismo, benção deágua batlsmal, Missa Sole-ne da Páscoa e procissflodo Santíssimo Sacramento.

Eleição para nova diretoriada UCEN ê terça-feira da

próxima semanaA eleição para nova di-

retoria da Uniáo Culturaldos Estudantes de Nanuque(UCEN) será realitada terça-feira da semana que vem.

Três candidatos: GilbertoVieira. Aoizio Josó Rlbei-

ro e Edson José da Silvaji apresentaram suas chapasnos colégios da oidade pa-ra a devida votação oommovimentadas campanhasqne estáo fazendo nos esta-beleoimeatos ds ensino doourso secundário.

PROGRAMA DE

CALOUROSMulto breve Nanuque ts-

rá um programa de oa-louro*, a cargo dos jo*vens Bduardo Barreiros (lo-cutor sonoplasta e crônerda Rádio de Teófilo Oto-nl) e Miravaldo Soares,que trabalhará ao setorde relações públicas, alémde cantor. Êate programaserá apresentado moderna-mente no paleo do Cl-ne Serrano aos domingosoom sorteios, prêmios ebrincadslras de auditório.Os candidatos interessa-dos em se apresentaremno show poderão telefo*nar para 817 no horáriodas 10 horas, afim de fa-serem suai inscrições.

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mi. anettmtca aa iemana

SemanaSantanae

encontrapaz

parameditação

0 BIGORRILHOCOMEDIA...

S. Cêho

EMANA Santa. O mundo cristio está de lutopela morte de Jesus Cristo. Porventura cessa-ram os conflitos no Vletni e no Oriente Mé-

Idio? E a luta dos estudantes universalmentegeneralizada?

Tudo continua pior do que antes. O ódio hu-mano quer sobrepor-se ás coisas espirituais. Nada de pausapara meditação. Nada de pensar-se neste momento qusum dia teremos de prestar contas a Deus dos nossospeoados.

Mas quem se lembra de Deus oom verdadeira devo-çio e amor no inferno terrestre em que estamos viven-dol O materialiemo ateu impera em tudo que pratica*mos. È a apocalipse do egooentricismo que solta os rugldosde um século em que ninguém pareça entender nln-guém.

A Santa doutrina do Divino Mestre perde-se no váouoda descrença, onde predomina o império da falsidade,da mentira, da corrupção e do assassinato.

As mais gratas ilusões de nossas vidas esfumam-seas fixiadas pelo ar venenoso que a nossa ambiçio tornouveemente nesta corrida impressionante para o futuro...

«Quem mora entre feras, sente Inevitável necessidadede também ser fera» — gemeu Augusto dos Anjos, lutan-do sontra a agonia da morte ds «sua última quimera».

Nio somos ruins por Índole. Nós o somos por influên-cia psicológica da atualidade. Felizes eram os nossosancestrais que na obscurldade de uma época nio possu-iam o poderio do extermínio s tinham qus ss limitar aosmais selváticos duelos que se notabilizaram na históriado Universo. Hoje, nio. Monstros humanos, endeusadospelas suas invenções puseram em perigo a vida de to-da a humanidade ... E um conlllto nuolear seria s Umdo-tudo...

Os sagrados ensinamentos do Filha ds Deus; «Ama!-vos uns aos outros», nestes dias tristes da Semana San*ta, tio rarlssimos oásis no deserto ds nossa concepçãoespiritual. Vivemos calcinados pelas torpezas da Vidaa em nossas almas há profundas cicatrizes que Índole-velmente jamais se apagarão.

Somos, portanto, árvores geneológlcas incapazes de pro-duzircm bons frutoa nesta louca escalada para o Porto

da Eternidade. *0 ódio geta o ódio»— dia s filosofia po-pular. Por muito qus nos esforcemos para ser amáveise eondeoedentes para oom nossos semelhantes, nio oconseguiremos, porque nossas cicatrizes sstio ssmprs asupurar ss terríveis agentss do mal que nelas ss enoius-taram.

Ê pena que no exato momento em que a humanidadecrista se dobra ás comoventes lembranças daquele quamorreu por nós pregado numa oruz, ainda aa mate, ala*da se furte, ainda se viole, ainda se verifique tantasdssgrsçss por este mundo afora. As monstruosidades daVida Terrena se tornaram táo grandes qua parsosm in-diferentes ás coisas celestiais.

«Amai-vos uns aos outros!» Onde está êste amor qusnio ss extravasa ds nossos corações?

ô Senhor, vós que seta poderoso,; derramai a vossabondade em nossas almas. Para que possamos seguirvosso princípio. Para que possamos na vossa semana,pelo menos dizer, que somos vossos Illhos a vivemos ávossa semelhança.

0 carnaval ohegou...0 oarnaval ficou... 0carnaval já viajou...Mas mesmo assim a Mér-cia e o Bario aindaguardam oom saudades,aqueles trepidantes di-asl...

Ela aprri... ela oan-ta... ela vive... Elaô a Glorinha Coelho...Bem, e dai? Dai, acon-teco que o Ronaldo - oumelhor, o Dr. Ronaldo»ficará aqui todo 6aseano e mais um tantao deoutros. Que bom, nó Gó?

Outra que sorri... quecanta... e que vive, éa Ely.

Motivo: o Robertochegou para a SemanaSanta, e ela está ale-gre às pampas[...

0 João Kagueixo nãopassou a Semana Santaaqui.

E o pior á que todosos corações femininosficaram tremendamentequebradosI... Mas, po-de deixar que ôle jáestá quase voltando,tá?

Mas. se êle foi ou-tro chagou. E ohegoutrazendo todas bossasde oopaoabana...

Já deoifraram que ôleó o Otto? Pois é. ..

Eles oontinuam gama-dinhos.. . gamadinhos...Ela ò a Maria José... oôle. o Mário.

Também aqui estio. oAbralo e o Adilaon, pa*ra uma tremenda paque-ral... Será que deixa-ram saudades em Btagà?

Todo mundo veio...Muita gente fioou feliz... Maa. o Josó Carlosfioou... S a MariaEmi-lia fioou triatel.. . 0úó delal•..

Uma felis Pásooa, éo qus almejamos aos nos-aos leitores no ooao-vente instante sa queo mundo cristão vive oMartírio e morte de Je-sus Cristo.

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PM i i||i <h l'i | ||i|l.'li||J \m!\ || I i BsmÉlll llHll^a^a^aSsiisBSI^^SIliHi ¦

Coisas nt acmtecen.

Minha gente, o o pro-blema da Miss Nanuque?Vocês são de opiniáoque devemos experimen-tar a ooiaa? Quem aeriaoapaz de nos apresentarno certame máximo dabeleza mineira?

Muito animada a horadansante de domingo noMucuri Tênis Club.Quem comanda o eapeta-oulo á o Conjunto Oa Á-guias que agora estáembala-lo no oaminho doauaeaso.

Está sendo aguardadooom ansiedade o iniciodo Novo Jardim 68 daPraça dos Estudantes.A palavra está oom oprefeito Geraldo Roma-no.

Sebastião Lobo estáradiante. 0 oaso é quedis já recebeu oomuni-cação da imprensa deBelo Horizonte que se-rá classificado esteano como um dos me*lhores jornalistas dointerior de Minas.Parabéns ao Presidentede nosso jornal.

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O asssasoramento dequalquer governo implica,sobremaneira, na sua per-feita e atualizada apresen-taçio. Uma rede de aptoselementos, perscrutadoree,planejadores, desenvoltos,dio um reforço psicológicoe prático a iniciativa a go-vérno. Exemplifiquemosoom um public relations,indispensável ás relaçõeshumanas. Nio se aproveitabem estes elementos. Porqae?

Um bom assessor pre-viria que no dia dezessetede março o Cel. Andreazza,Ministro doa Transportes eo Engo. Eliseu Resende.Presidente do DNER, esta-riam em Belo Horizonte, rs-latando o plano das obrasprioritário do governo fede-ral e algo sobre as reali-zadas. A construção da Es-trada do Boi seria discutidapor um representante ollei-ai da região. Saberia quaa estrada nunca nos seriadada de mias beijadas. Aa-taviria tudo nos mínimosdetalhes e algo ficaríamossabendo da ofioial sobre aEstrada Fantasma.

Planilloaria, portaria sa-gerir o titulo: Desenvolvi-manto integrado, que sainterpretaria como correia-çio imediata de toda umaimensa onda teórioa numplano oficial qua englobas*sa várias cidades de Minas,Espirito Santo e Bahia. Náoexiste comissão do Jequltl-nhonha, do Vale do SaoPranoiios? Por qus nio safalar em Comissão para adesenvolvimento integradado Vale do Muouri? Sòmen-Ia assim ia formará umaconsciência politioa a altu-ra de conseguir melhora-mento para esta tio impor*tante rsgl&o brasileira.

Estudaria os orçamentosda unlfto s do estado pen-sando oblar verbas especl-ala Saberia que psrs soa-sagulr ss coisas sò mesmosota perspicáoia, boa von-tada a extremada confiança¦aquilo qua se vai fazer.Lembraria qus sgora mes-ata Minas disputa oom SiaPaulo a instalações ds su-aa terras de uma fábrica deaviões Dornler. Ds outra fei*ta, es Mineiros cochilaram,então os Paulistas levarama fábrica Slmoa para lá.Dormindo, no ponto, podesar qus venha um enviadados eéua s nos retire ds-baixo da árvore de sono snos dl uma bruta espetada-

•Ia oom alflnele, quando oa-Iremos de cheio na mina daouro, s desoobrliemos o ta-souro escondido. Sonhar n5oé demais. Nfio acham?

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Notáveis máximas e pensamentis4a -f^|i àSSÉãi ¦ g"'\;

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Dando continuidade as nossascrônicas «Notáveis Máximas ePensamentos», vejamos quão su-blime e relevante é a «Prece daNação» de Guerra Junqueiro.

Houve profetas que domaramleões. Mártires que aterraramalgozes. E quando um homemou um povo sucumbem altivos emnome da verdade, esse homemressuscitará nas consciências eesse povo ressuscitará na Histó-"a' r.

O justo, expirando na Cruz,ao terceiro dia levanta-se dotúmulo. O covarde, mergulhandoem lodo, em lodo agoniza, eem iodo se transforma. O mun-do rola no infinito; no infinitodeve igualmente girar o espiritodo homem. Ai dos que vivem só,na terra olhando o horizontecom o olhar da carne.

Esses nao vivem. Andamquilômetros e contam horas, masEspaço é a jornada da alma eo tempo a hora externa quenao finda.

O homem sem o ideal sobre-humano, regressa à bestialidadedonde veio. Só espiritualmentese existe, vivendo no infinito,»

«Todo o homem que te pro-cura tem alguma coisa a pe*dir-te: o rico enfastiado, a a*menldade de tua conversação;o pobre, teu dinheiro; o tristeum consolo; o débil um estimu-Io; aquele que luta, uma ajudamoral. .Todo o hon e n que tebusca ceitamente tem alguma

. coisa que pedir-te.E tu ousas impacientar-te! E

tu ousas pensar: 'que maçada!»Infeliz! A lei inescrutável que

divide misteriosamente as exce-léncias, digna-se de te outorgaro previlégio dos previlêgios, obem dos bens, a prerrogativadas prerrogativas: dar! Tu po-des dar! Dá, em todas as ho-ras do dia! Que seja um sor"riso, um aperto de mflo, uma

Ealuvra de alento! Em todas as

oras do dia ês semelhante aÊle, que ê uma dádiva parpé-tua, perpétua disseminação eregalo perpétuo. Devias cair dejoelhos diante do Pai, e dizer*,he: j j—Graças porque pude dar,meu Pai. Nunca mais passarádiante de mim a sombra de u-ma impaciência 1 «Em verdadevos digo que mais vale darque receber»!

Amado Nervo fala assim dequanto é importante dar tudoquanto podemos aos companhei-ros.

«Somos, uns para os outros,peregrinos que ao longo de di-versos caminhos, sofremos parao mesmo fim.»

«Se quisere* fazer de tua vi-da um hino de caridade em vezde uma pauta vazia ou cheia dedesarranjo egoísta, tens no sofri-mento dos outros, uma chaga acurar, um sofredor a amar, umador a suportar. Vivendo para obem dos outros teremos a su-blime missão, um céu a conquia-tar.»

Há sempre oportunidades ecircunstância para praticarmos obem.

«Nao arranques flores paraguardá-las, continua caminhandoe as flores alegrarão o teu ca-

minho».Quando tomamos consciência

do nosso papel, mesmo os maisobscuros, só então podemos vi-ver em paz e morrer em paz,pois o que dá em sentido à vi-da, dá um sentido a morte».

(Antoine de Saint Exupery— Terra de Homens).

Tomando conhecimento danossa missão c dos nossos tra-balhos diários, quer brilhantes,diplomáticos, públicos, aplaudi-dos ou obscuros, teremos pazem nossa existência * em nossamorte, «pol» o que dá um sen«do a vida, dá um sentido amorte».

Um certo escritor anônimoassim fala concernente a missãohumana: no cômputo sagrado danatureza, nenhum trabalho bemfeito vale menos, nenhum valemais.

Todos somos algo de absolu-tamente necessário e valioso namarcha e desenvolvimento domundo. O que constrói a torree o que constrói a cubana; oque costura o manto impe.ial eo que tece o pano humilde quecobrirá o operário; o que fabri-ca a sandália de sede reluzentee o que faz a chinela rude etosca do lavrador que trabalha asua herdade. Somos todos neces-sários, todos nos nivelamos poressa força reguladora qte divideos dons f. impulsiona as atividades.

Sim! nao importa a nossa a-tlvldade, desde aue seja feita,pois somos algo de absolutamen-te necessário e valioso na mar-cha e desenvolvimento do mun-do.

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« Imagens e Idéias —

Nanuque, uma cidade

estudantilDr. Rosgívo Moreno

A juventude 8 a realidade

Se me fosse dado redu-zir Nanuque a um oonoeitosintético, diria que vive-mos numa oidade predomi-nantemente estudantil. Po*dem contraditar-me, semrazão, os negociantes deboi e madeira. E nfto pre*oisa exeroer o magistérioprimário ou secundário, nelabuta diária das aulas, pa*ra atestar a realidade des*ta afirmativa. Está ai paraquem quiser ver, sem ne.ueesidade de óculos, o es-petâoulo deslumbrante damooidade estudantil e es-tudiosa a oobrir as ruas dacidade de graça e oolori-do.

Nanuque nfto constituiexceção ao imperativo bis-tórioo traçado para as aglo*ra «rações humanas em de.senvolvimento. Primeiro apreocupação econômica. Ofortalecimento dc infra-es*trutura. A Ânsia da rlque-za. O desejo de fixação.Depois o interesse peloaperfeiçoamento espiritual.A educação. A cultura. Oembelezamento da oidadepor meio de' calçamentos,jardins e urbanliação deum modo geral.

SObre este aspecto, maisuma vez assiste razão aoeminente educador e soció-logo Fernando de Aievedo,ao assinalar que o proble*ma edueanlonal oede lugar,na ordem de preterlncia,ao econômico, porqueaquele prestupõe a soluçãodeste. Em outros termos,não se pode estudar sem omínimo de recurso oapaide faier taoe ás aeoe»slda*des fundamentais do serhumano. Aprender é umatarefa mental que supêereslsténoia Hslca, sòmeuteenoontrávsl em alunosbem nutridos e sadios. Im*posstvel assimilar conheci-mentos de barriga varia,se preferirmos usar umaexpressão tão contundentequanto realista.

Nossa oidade se volta ho.je, numa pespeetlva positl-vãmente grandiosa, para asmanifestações culturais atra*vés de seu elemento maisdlnamioo: a juventude. Qi*náaloa. Curso Cientifico e

Escola Normal, Madureza eCurso de Contabilidade, to*dos com espantosa freqüên-oia de alunos, atestam demodo eloqüente o que sepoderia chamar de mobili-saçSo oultural em que to-dos estamos empenhados.

Agora, torna-se oeoesfrá-rio que os estudantes to-mem conciênola do impor-tante papel que lhes estáreservado no seio da socie-dade. Não podem resumir-se apenas às matérias docurrículo, á freqüênoia àsaulas mais do que isto de-vem unir-se em torno do ór>gão representativo da cias-se, a União Cultural dosEstudantes de Nanuque, eparticipar decididamenteno desenvolvimento oultu-ral do Grupo Social ondevivem e, de modo mais am*pio, da próptia cidade.

Há multas formas de pre*moção cultural. Hà váriasmaneires de participar. NoColégio Santo Antônio, porexemplo, orlamos para asnossas turmas de Portu*guês Grêmios culturais,oom finalidade de Integra*ção social onde o aluno te*ri oportunidade de cultivarpendores deslolblr-se diantedo publico, e aprender afalar e esorever correta-mente, atendendo ao objetl-vo essenoiii da aprendha-gem do português ou dequalquer língua viva.

Realmente promissora apespeetlva que a classe es-tudaotll otereoe para a oi-dade. Turma séria e oom-penetrada com seus deveres,enohendo literalmente oabancos dos inúmeros oolé-gios. O Santo Antônio. OSul Americano. A Escolade Coméroio. O Munioipal,oportuna Inioiativa do po-der público local, oom suastalas ohelas de alunos, osolhos pregados no professor,ávidos de aprender e de viver.

E que ditsr do StellaMatutina, plantado grado-semente numa colina, suaarquitetura rigorosamentepedagógica e sua torre íin*oada no espaço oomo iemostrasse aos homem odestino de Nanuque?...

Rosalvo Moreno

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Vivemos num mundo emqne as realidades se de*írontam. E é neste mundoque se vê uma renovaçãooada vez maia rápida, oa-da vez oom idéias novasem que a juventude sentea vontade de oompreenderoa arcaicos e reformar asidéias do resplandecer dosseus antepassados. Nistocada jovem se encontranuma efusão de idéias di-ferentes e por multas vô*zoa contrárias ás dele. Ne-le vem aquela vontade I*mensa de desprender assuas idéias também.

Por muitas e multas vô-z es, refletindo bem, acho

Paulo Eça Farias

qne o mundo nfto está evo-talado num plano que sedevia;-— de que vale as po*tinoiaa mundiais lançaram-ae numa corrida espaoial,naquela oegneira imensade conquistar a Lua, laserviagens interplanetárias ecom Isso gastando uma for-tuna dispendiosa enquantoque nestas mesmas potênei-as ainda há o irmão famin*to que nio tem a vida dig-na de um ser humano oon-forme rege a lei da nature-za.

Se o orgulho, este fogodevastador des sentimentoshumanos, não existisse emtamanha escala, talvez nfto

teríamos oa trágicos dramasde uma guerra como a doVieinam, os incidentes en-tre povos da mesma raçacomo aeonteoe na ChinaVermelha e oomo as trá-gieas manifestações doeestudantes do mundo intei-ro.

Portanto, Vós ohetes dosgrandes Estados, Vés co*mandantes dos maiores e-xèroitna do* mundo e Vóspais de famílias entreis emdiálogo e colaborem oom ajuventude e juntos formemteseB e hipóteses para ter-mos oomo demonstração douma nova era em um mun-do melhor.

Propileu quer apurar denúncia sobrevenda absurda de livros nos

colégios da cidadeO professor Emilio Bou-

dens, responsável pelo fun-clonamento do Curso deMadureza Propileu está vi-vãmente Interessado emapurar vendas moitas delivros nos colégios da oida-de — conforme denúnciade um candidato à presi-denota da União Culturaldos Estudantes de Nanuque,o estudante Gilberto Viel*ia.

Clftl

Depois de elogiar o oan-didato à presidência daU. O. E. N. em carta porêle haver declarado que sesua ohapa fôr vitoriosa fun-dará em Nanuque o «Clubdo Livro», professor EmilioBoudens asseverou que su-oitava dúvidas quanto o«lucro perfeitamente imo-ral» que estabelecimentosde eoatno daqui estão per-oebeodo em venda de li-vros solicitando a presen-

ça de Gilberto no Cursode Madureza Propileu, «afim de que comprove oque afirmou».

As portas deste estabele-oimento estfto franqueadaseo candidato para que pos-sa explicar nünuoiosamen-te quais serfto aa bases oo-mercial, fiscal e jurídicadesse Club do Livro», lera-brou, por outro lado, pro*lessor Emílio, na oarta quedirigiu ao estudante Gilber-to Vieira.

INDO A RELO HORIZONTE

fique hospedado coio so fosse no

soo própria caso!

-praVJT^ "**-*-••¦¦*•*-•»»». ÍmIHIIIII' <i3Z^~-^_Wt&^^^

TURISTA

PHè WO NOVO-JUNTO A PRAÇA MEL. 2-2544-BEIO HORIZONTE

lPág, o bolha d. Nanuque sábado 13 ds abril de 1988

¦u .*«

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Bueno faz 110 m jogoe vence Milionários

Notícia sobre construçãode Estádio surpreende

desportistas deNanuque

Jogando bem o Bnenomostrou que está em pontode bala êste ano, ao der-rotar, à tarda de domingo,o esquadrão do Milionáriospor 2 a 1.

Mesmo se esforçando aomáximo o Milionários ain-da perdeu para o Buenoque entrou em campo com:TonhSo; Coitê, Getúlio, Ro-berval e Carlito; Tivinha e

Jarbas; Varnilson, Nogas,José Carlos e Licinio.

Por sua vez o Milionáriosperdeu oom: Livinho; Eu-gênio, Gerson, Edval aMiltinhe; Gegê e Diva; An-gelim, Hélio, Niel e Valdir.

Os gols do Bueno foramassinalados por Gerson(contra aos 8 minutos do 2*tempo) e Getulio (cobrandouma falta de fora da área).

Para o Milionários mar-eou Niel (aos 27 minutos do1* tempo).

Juiz da Partida; Noé,oom excelente marcação,tendo expulsado Coité aos40 minutos do 2o tempo.

Niel perdeu um pênalte,chutando na trave o queimpossibilitou o Milionáriosde empatar o marcador de2 a 2.

Fluminense empata com Guaranie sai de campo antes

da partida acabarJogando com: Zé Grande;

Milton, (Gessy),Zézão, Jo-nas e Miguel; Julinho eJoão; Altloo (Napoleão),E-Uezer, Hilário e Bernardo, oFluminense Futebol Club,de Nanuque, empatou oomo Guarani Esporte Club, deSerra dos Aimorés, pelo as-core de 2 a 2. domingo noBstádlo Municipal daquelaoidade.

O Guarani empatou com:Ozias; Zé de Ana, Detinho,Fazendeiro e Sinval; Totee Dina; Miro, Bernardo, Mu.

rua (Garrinbo), José, (ZéPrencinha).

Autores dos gols do FIu-

minense: Joio aos S minu-tos do primeiro tempo e E-liezer aos 12 minutos aindado primeiro tempo, numfrangaço do goleiro Oziasque ohegou a ser vaiadopelos torcedores.

Lutando oom multa garraoa Gols do Guarani apare-oeram aos 25 minutos doprimeiro tempo, através deZé Prencinha e Tote aos20 minutos do segundotempo, oom o goleiro Be*nedito, engolindo francospiores do que Ozias. poisdeixou Tote fazer gol, ba-

tendo uma falta do melode oampo. A bola passoupor entre as pernas do go-leiro Benedito, no maiorfrango aqui aparecido, oque resultou numa vaia dopúblico que assistia a par-tida.

Depois do gol de Tote otime do Fluminense saiude oampo, antes da partidaterminar náo mais retor-nando.

Foi muito boa a atuaçãodo juis Carlos Alberto, ex-pulsando Sinval, do Guará-ni, aos 30 minutos do pri-meiro tempo por lodioiplina.(De Tlblriçá Ralil Borges).

Os desportistas de Nanuqueficaram surpreendidos ao leremrecentemente na Revista dosMunicípios, de Belo Horizonte,uma reportagem sobre a admi-nistraçSo do prefeito GemidoRomano, na quai consta que 6*le já construiu o Estádio. Mu-nicipal desta cidade.

Evidentemente a noticia naoé certa,.pois na verdade o nos*so prefeito ainda nao construiu êsteEstádio, muito embora, preten-de fazê-lo, talvez êste ano.

Aproveitamos a oportunidade

para pedirmos ao chefe do E*xecutivo local que faça comque a noticia publicada aa Ue-vista dos Municípios se trans-forme em realidade, pois inegá-velmente sabemos que esta é asua intenção que já se faz de-morar bastante.

Para a grandeza e o orogres*so de Nanuque no seu setoresportivo, é preciso que conte*mos urgente com um estádio.O Estádio com o qual vive-mos sempre sonhando, Até aimprensa da capital mineira.

V AVISO «^3

CONCURSO DE AGENTEDE FISCALIZAÇÃO { ¦

RAIMUNDO FIGUEIREDO DE OLIVETRA. Delegado Fiscal do Estado em Nanu-que. no uao de suaa atribuições, leva ao oonheolmonto doa interessa-dos que oncontram-sa abertas as inaoriçfies para o oonoursode Agentede Fiscalização— Aa inscrições serão feitas na Delegacia Fiscal deTeófllo Otoni, eom inioiò a 8 (oito), enoerrando-ae a 28 (vinte enove) do corrente.môa—Vencimentos inioiais: Nor$3o0.o0 (trezentoscruzeiros novos)— Idade mínima: 18 anos-máxima: 40 anos-— Sexo: mas-culino— DOCUMENTAÇÃO: Prova de quitação oom os Serviços Militar eEleitoral — 1 fotografia 3x4— Cheque comprado ea nome do Institutode Administração Pública— Conourso de Agente de Fiscalização, no va-lor de NorSS.OO (ires oruzeiroa novoa). Para quaisquer esclareci-mentos, os interessados poderão procurar a Delegacia Pisoal local.

TDelegacia Fiacal do Eatado em Nanuque. 8 de abril de 1968.Raimundo Figueiredo de Oliveira

Delegado Fisoal

Pág 6 FÔlha de Nanuque sábado 13 ue abril dc 1968

0 Colégio Santo Antôniocomemorará o Dia de

Tiradentes [21 de abril)com o seguinte

programa:

Dia 21 Alvorada, ás 5.30 horas.Dia 22 Às 7.4S horas; Chamada para todo o Colégio.

As 8.00 horas: hasteámento da bandeira nacional,com hino cantado pqr todos.

As 8.30 horas; desfile pelas vias públicas da oi-dade.

Ás 17.00 horas: «Corrida de resistência na PraçaAmérioo Machado oom representantes de i todas asclasses do Colégio, oom prêmios para os troa primei-ros colocados, sendo para o primeiro uma (1) camisagentilmente oferecido pela Camlsaria Guanabara, pa-ra o segundo um cheque no valor de N.or. 15.00, e pa-ra o terceiro, am cheque de N.or.10.00.Às 20.00 horas: uma dramatização, na igreja S. JoséOperário por alunos deste Colégio, os quais, desde já,agradecem soa presença. • *'•

.; , Asa. A Diretoria

^Ss

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«De fazendeiro para fazendeiros»

Segundo noticias divulga-das recentemente, c gover-no do listado do Par&ná,«¦xecutará no decorrer dês-te bno. extenso e proveito-so programa de desenvolvimento da pecuária, atisiuiprosseguindo nos acertadosrumos que desde o ano de11)64 vêm sendo dado à.. ati-vidades produtoras daqueleEstaao.

Um dos elementos básicose de primordial importânciadesse programa, é a inces-hanie distribuição de tourosu pecuarista de várias re-g'ôes do Estadu; o governolecebe do criauor um touroâefitiço. sem grandss qua-lidades e lhe entrega umt< uio de raça, capaz de ele-var o nível do respectivoplante!, hsta é una das van-

tauens do nrograrra, eendoeste procedimento ainda ins-

Ítalo Natali

/tituido pelo Sr. Paulo Pi-ro.otel quando Secretário daAgricultura daquele Estado,e tem ampla continuação,ainda com mais eficácia einteresse, atualmente, comoGovernador do Paraná, o,nada menos de l.tiOO bovi-nop, das melhores raças dopais e Importados ja foramdistribuídos em mais de se-tenta municípios. Outro ele*mento oe importância dessacampanha é o inventivo dogoverno à realis ção de ex*posições o que v_tn demons-trar o destoa vovirrent o dapecuária do Estado, e. tam-bém os ótimos resultadosde tal empreendimentos.

Recentemente, afim de a-primorar ainda mais esselouvável empreendimento, oSecretário da Agriculturado Paraná determinou quese fizesse um estudo das

diversas regiões do Estado,oom o objetivo de conheceras variações climáticas e ograu de adaplalidade dasvárias raças bovinas.

Assim, oada grupo demunicípios receberá, prefe-renclalmente, touros das ra-ças que mais oonvenha aomeio. O, programa e6tá ten-do uma receptividade ex-traordinárla pelos ruialistasparanaenses, e, sabe-se per-feitamente que oa tourosfornecidos pelo geve.no, sãode alta linhagem.

Ê bastante louvável a ati-tude do governador PauloPimentel e nela só podemosver o êxito completo. QueFeja imitado por todos osgovernos de Estado, paraque a pecuária brasileirapoeta liderar, em qualidadee quantidade, os maioresrebanhos do mundo.

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Jeep cai de ponte no Mucuri com6 crianças salvas por um rapaz

Terça-feira desta sema-oa, por volta daa 6,30, umjeep Willys 65. da própria-dade do motorista salvadorPereira dos Santos, caiadacima da ponte antiga daBralanda, no rio Mucuri,eom 6 crianças.

Crianças socorridasQuando o jeep caiu no

rio, um homem que passa-va no instante, quis salvaras crianças para não mor-rerem afogadas, mas o pai

destas, o motorista Salva >dor, traumatizado eom o a-cidente, não o permitiu di»zendo que as crianças e-ram suas «e ninguém tinhanada com isto».

Mas outro rapaz: Rosai-vo Rodrigues, 22 anos, sol-teiro, mecânico e residentepróximo à ponte, onde severificou o desastre, nãodeixou que aa 6 criançasque se encontravam nocarro de Salvador, morres-sem afogadas, salvando-as,

depois de muito sacrifício.SSivador, segundo informa-

ções, levava 2 de seus fi-Ihoa para estudarem e 4 pa-ra passearem e ae atravessara ponte da Bralanda, nãopôde evitar que seu jeepcaísse no Mucuri.

Nenhuma das crianças semachucou e somente um ga-lio morreu no acidente oeor-rido na VUa Esperança.

O jeep de Salvador foi re-tirado do rio, mala tarde, es-tragado, sendo que o moto-rieta nada sofreu.

Motorista do DERBA baleadopor policial em Teixeira

le FreitasMedeiros Neto — Deu en-

trada gravemente ferido, naCasa de Saúde São Jorge,desta oidade, o motorista doDERBA. Tlbirlcá SampaioMota, solteiro, 23 anos, de-pois de ser baleado pelo pe-licial Sócrates Agostinho dosSantos, em Teixeira de Frei-tas, no Extremo Sul da Ba-hia.

Os tirosTiblrlçá foi alvejado pelo

policial Sócrates, porque se

colooou a favor de um cole-ga intimado a ser preso eentregar uma arma de togonao identificada.

86orates achou que de-via prender Tibiriçâ tam-bém por se interver no ea-so e munido de 2 revolve-res: 1 22 e outro 38, depoisde uma rápida discussão,fêz vários disparos contra omotorista do DERBA, ferin-do-o à altura das costelaa,lado esquerdo, e no abdo-me.

Ferio colegaO soldado Sóerates, quan-de atirava em Tibirlçá, fe-

riu seu colega Arllndo, naperna esquerda.

Temendo ae consequSnoi-aa do ato criminoso quepraticou Sócrates desapare-ceu, enquanto os baleadoaeram conduzidos em estadograve à Casa de eiaúde SãoJorge, em Medeiros Nete, ou-de foram socorridos.(Do correspondente Hermó-genes Reis Mendes).

Rural vira com 7 pessoasem Medeiros Neto

Uma rural Willys, dirigi-da por Erlon Eugênio dosReis, virou eom 7 pessoasnuma estrada próxima aMedeiros Neto, nio se cons-talando que houvesse mor-tes ou ferimentos.

Cimo (liA rural estava estaciona-

da a margem da estrada

récem-reíormada. De . re-ponte, oomo se aobava aó-bre terra movediça, virou,dando 0 tombos.

Não se informou os no-mes dos passageiros qué seenoontravam no velouloacidentado.

Sabe-se apenas que aspessoas que ocupavam ocarro se salvaram no aci-

dente, sem. nada sofrerem.tendo o motorista sofridolevea escoriações na eabeçae na perna esquerda.

A rural ficou bastanteestragada, mat foi retiradaimediatamente de abismoem que cairá, cem os pas-sageiros muito assustadosoom o que acabava deaoontecer.

AssineFOLHA DE NANVQVE

E esteja n dia eu todo que acontece oa cidade e ea região.

Luiz Alvarenga pode serchamado

pori justiça

desrespeitoao público

Por desrespeitar ao pú-blloo, publicando em seupanfleto coisas impublicá-veis, porque atentam con-tra a moral e os bons cos-tumes, o elemento Luiz Pe-reira Alvarenga pode serchamado à Justiça e até pu-nido pelo ato que pratioou.

Feriu os bons costumesUsando o mais baixo lin-

guajar do mundo da perdi-çSo em resposta ao O Olhei-ro, oujo pseudônimo pertenoea uma das pessoas do me-lhor conceito moral e inte-leotual de Nanuque, LuizAlvarenga, demonstrou maisuma vez que nunca viu oque é jornalismo na suavida, e pode ser punido se-veramente pela Lei de lm-pronaa.

A opinião geral naoidade, oom exceção deelementos tão ruins, agita-dores e mentirosos quantoo próprio Luiz Alvarenga,ó de que «este professorde Cassandra» desta vezserá desmascarado pelajustiça, por haver afrontadoacintosamente os bons cos-tumes do, povo nanuquense,usando um palavreado mae-oente e iaipublicável con-tra o autor de um artigopubltoario na FOLHA DENANUQUE.

Ni desmentiu nada

Enquanto se afirma queLuiz Alvarenga está tazen-do tudo isto «é porque con-ta com o apoio e ooberturado prefeito Geraldo Koma-no», o «professor de Cas-sandra» não desmentiu osteores da nota que foi pu-blicada contra ele e Já sesabe muito bem, que eleprestou realmente vestibu-lar em certa filosofia sempossuir pelo menos o cur-so secundário completo.

Podi ser processidoÊle, Luiz Alvnrenga, é

que pode aer prooeasadooutra vez, pelu que aoabade fazer, enquanto ameaçaidiotamente os outros deprooeaao.

Não preoisa o «professorde Cassandra» ae apavn-rar. Tido oomo «sujeito bom,inteligente, culto e ordeiro*por certos políticos impre-videntes e insensatos, nòsvamos pi ovar que este In*dividuo que já foi prooes-sado e proso em Ponte No*va, é a pior vibora que Na-nuque já viu até hoje emsua história.

Luiz Alvarenga, não tem,portanto, nem uma condi-ção moral para processarO Olheiro o o desafiamos afazê-lo se éle tiver cora-gem.

Polícia nao sabe oque fazer mais com

menores ladrõesCresoeu assombrosamente

o número de menores va-dios e ladrões na oidade,ao ponto de a policia nãosaber oomo resolver mais oproblema.

Diariamente crianças queroubam estão sendo presas,geralmente peloa oomlasá-rios de menores e pela pró-pria polícia, mas são logopostos em liberdade, por

não possuir em Nanuque u-ma oasa de detenção paraos pequenos delinqüentes.de acordo oom a Lei.

Os ladrões mirins assimque sflo postos em llberda-de tornam a prattoar furtos«e o prende e solta, já nãoé mais a solução exata pa-ra resolver o problema», a-diaota a pollcin, perplexa,ante a triste situação,

Pág a Folha de Nanuque sábado 13 de abril de 1008