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1 INSCRIÇÃO: DADOS DA INSTITUIÇÃO NOME: Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural. ENDEREÇO; Rua da Bandeira, 500 Cabral- CEP 80035-270 Curitiba- Paraná. Executora de chamada pública de Ater (x) Sim ATER para territórios da cidadania, Sustentabilidade, Leite, ATER para mulheres, Cooperativismo DADOS DO AGENTE DE ATER: Nome: José Custodio Canto Guimarães Junior. Endereço: Rua da Bandeira nº 500 Telefone: (41) 3250 - 21 54 E-mail: [email protected] DADOS QUE IDENTIFIQUEM A PRÁTICA: Nome : - COOPERATIVAS QUE FAZEM PARTE DO CONSÓRCIO: - Cooperativa de Processamento Alimentar e Agricultura Familiar Solidaria de São José dos Pinhais Copasol; - Cooperativa dos Produtores Rurais de Contenda Cootenda - Contenda; - Cooperativa Agroindustrial da Lapa Coopersui Lapa; - Cooperativa da Agricultura Familiar Integrada de Cerro Azul Coopafi - Cerro azul; - Cooperativa Agroindustrial do Litoral Paranaense Cooativa Morretes - Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Corumbataí do Sul Coaprocor Corumbataí do Sul;

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Page 1: PR - EMATER.pdf

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INSCRIÇÃO:

DADOS DA INSTITUIÇÃO

NOME: Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural.

ENDEREÇO; Rua da Bandeira, 500 – Cabral- CEP 80035-270 Curitiba-

Paraná.

Executora de chamada pública de Ater (x) Sim – ATER para territórios da

cidadania, Sustentabilidade, Leite, ATER para mulheres, Cooperativismo

DADOS DO AGENTE DE ATER:

Nome: José Custodio Canto Guimarães Junior.

Endereço: Rua da Bandeira nº 500

Telefone: (41) 3250 - 21 54

E-mail: [email protected]

DADOS QUE IDENTIFIQUEM A PRÁTICA:

Nome : - COOPERATIVAS QUE FAZEM PARTE DO CONSÓRCIO:

- Cooperativa de Processamento Alimentar e Agricultura Familiar Solidaria de

São José dos Pinhais – Copasol;

- Cooperativa dos Produtores Rurais de Contenda – Cootenda - Contenda;

- Cooperativa Agroindustrial da Lapa – Coopersui – Lapa;

- Cooperativa da Agricultura Familiar Integrada de Cerro Azul – Coopafi - Cerro

azul;

- Cooperativa Agroindustrial do Litoral Paranaense – Cooativa – Morretes

- Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Corumbataí do Sul – Coaprocor

Corumbataí do Sul;

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- Cooperativa dos Fruticultores de Nova America da Colina – Nova Citrus –

Nova America da Colina;

- Cooperativa dos Agricultores Familiar de Campo Largo – Cooperlargo –

Campo Largo;

- Cooperativa Agroindustrial dos Agricultores Familiar da Colônia Castelhano –

Coocastel – São José dos Pinhais;

- Cooperativa Agrícola Familiar de Colombo – Cooacol – Colombo.

Comunidade – Município de Curitiba – PR onde são realizadas as Feiras

Telefone – 41- 32502100

Georeferenciamento –

Curitiba - Latitude - 25 º 25 ' 40 '' S - Longitude - 49 º 16 ' 23 '' W

São José dos Pinhais - Latitude - 25 º 32 ' 05 '' S - Longitude - 49 º 12 ' 23 '' W

Contenda - Latitude - 25 º 40 ' 32 '' S - Longitude - 49 º 32 ' 05 '' W

Lapa – Latitude - 25 º 46 ' 11 '' S – Longitude - 49 º 42 ' 57 '' W

Cerro Azul - Latitude - 24 º 49 ' 25 '' S - Longitude - 49 º 15 ' 40 '' W

Morretes - Latitude - 25 º 28 ' 37 '' S - Longitude - 48 º 50 ' 04 '' W

Corumbataí do Sul - Latitude - 24 º 06 ' 04 '' S - Longitude - 52 º 07 ' 11 '' W

Nova América da Colina - Latitude - 23 º 19 ' 50 '' S - Longitude - 50 º 43 ' 03 '' W

Campo Largo - Latitude - 25 º 27 ' 31 '' S - Longitude - 49 º 31 ' 42 '' W

Colombo - Latitude - 25 º 17 ' 30 '' S - Longitude - 49 º 13 ' 27 '' W

CATEGORIA DE BOA PRATICA DE ATER

1 - ATER e desenvolvimento sustentável.

b - Cooperativismo e associativismo – Organização Rural.

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CONSÓRCIO EMPRESARIAL ENTRE COOPERATIVAS DA

AGRICULTURA FAMILIAR

Curitiba, Outubro de 2.015.

Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural - Paraná

Agente de ATER - JOSÉ CUSTODIO CANTO GUIMARÃES JUNIOR

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1 . INTRODUÇÃO:

Existem hoje no Estado um numero significativo de organizações, Cooperativas

e Associações que foram criadas e constituídas, tendo nos seus objetivos o

desenvolvimento de atividades ligadas a produção e comercialização de frutas

e hortaliças, visando principalmente atender aos programas institucionais do

governo, no que se refere ao fornecimento de alimentos, ou seja; Programa de

Aquisição de Alimentos – PAA, Programa Nacional de Alimentação Escolar –

PNAE. No entanto estas organizações não estão atingindo seus objetivos, pois

falta a elas um trabalho que permita uma melhor organização desta cadeia

produtiva.

Preocupado com esta situação o Governo Federal através do Ministério do

Desenvolvimento Agrário, resolveu criar o Projeto Chamado Pública do

Cooperativismo que visa “Promover o fortalecimento das Cooperativas da

Agricultura Familiar por meio da qualificação dos sistemas de gestão e de

acesso ao mercado”. Denominado de Mais Gestão que é uma metodologia de

Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) orientada aos empreendimentos

da agricultura familiar, especialmente às cooperativas atuantes nas cadeias de

Gêneros alimentícios e do biodiesel.

Aqui no Paraná observamos que as cooperativas selecionadas para

participarem do projeto estavam com dificuldade de atender a demanda de

fornecimento de produtos aos programas institucionais (PAA e PNAE), bem

como, para abrir e atender o mercado convencional, pois de forma isolada elas

não tinham nem produção, constância e diversidade de produtos.

Por isso iniciou-se um processo entre algumas cooperativas da agricultura

familiar para criar o Consórcio Empresarial entre as Cooperativas da agricultura

familiar com o objetivo de integração e parceria entre elas para incluí-las nos

mercados convencionais e institucionais, propiciando a venda coletiva de seus

produtos, o uso comum de espaço para a logística no que se refere a

recepção, preparo e distribuição dos produtos, aquisição de insumos e

propiciar as mesmas um menor custo e uma maior rentabilidade.

O primeiro consórcio organizado agrega um grupo de 10 cooperativas sendo 8

delas da região metropolitana de Curitiba e 2 outras de outras regiões do

Estado, o consórcio foi constituído para integrar as cooperativas, visando

atender os mercados bem como um Programa da Prefeitura Municipal de

Curitiba denominado de “Nossa Feira” que visa comercializar um grupo de

produtos hortifruti para a população a um preço único, produtos estes que

compõe um sacolão.

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2. OBJETIVO DA PRÁTICA.

Integrar as Cooperativas da Agricultura Familiar em rede, a nível de Estado,

com a finalidade de criar uma inter-relação entre elas e o mercado, isto de

forma organizada e eficiente, visando um arranjo entre elas, que possibilita:

• Aumentar a escala e a regularidade de oferta dos seus produtos no mercado;

• Melhorar a eficiência competitiva das Cooperativas;

• Melhorar a logística de distribuição e reduzir custos;

• Viabilizar as pequenas organizações;

• Promover e articular o intercâmbio entre estas organizações;

• Viabilizar as cooperativas para a industrialização de frutas e hortaliças;

• Diminuir os altos índices de perdas nestes produtos;

• Reduzir o movimento (passeio) no transporte de frutas e hortaliças;

• Melhorar a qualidade dos produtos produzidos;

• Viabilizar as pequenas propriedades rurais com o cultivo de frutas e

hortaliças.

• Melhoria na qualidade alimentar (frutas e hortaliças) para população

paranaense, com preços mais acessíveis;

• Melhorar a qualidade dos produtos produzidos;

3. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA.

O processo de organização do Consórcio Empresarial entre Cooperativas da

Agricultura Familiar se deu pelo fato da Empresa Paranaense de Assistência

Técnica e Extensão Rural – EMATER – Paraná, ter entrado no Projeto

Chamado Pública do Cooperativismo, pois neste trabalho pudemos constatar

que as cooperativas que estamos assessorando, tinham dificuldade em atender

as demandas das chamadas públicas para aquisição de alimentos

principalmente nos municípios de maior porte, prioritários no atendimento do

projeto, em razão da diversidade de produtos e do volume demandado, tanto

nas chamadas municipais quanto nas do Estado.

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Pois, alem delas não terem a quantidade de produto e a diversidade

demandada, falta também a elas a logística necessária, para a recepção,

preparo e distribuição dos produtos, este fato mais outros relacionados a

comercialização, visando somente o mercado institucional, mostrava – se

inviável a participação de algumas cooperativas, por isso achamos oportuno a

integração delas em Consórcio para atender o mercado institucional e

principalmente o convencional.

Outro fato fundamental na constituição do Consórcio e que a Prefeitura de

Curitiba através da sua Secretaria Municipal de Abastecimento procurou a

Emater – Paraná, para buscar parceria para a realização de projeto

denominado “ Nossa Feira “ que tem como objetivo a comercialização de frutas

e hortaliça a população Curitibana a um preço mais atrativo, com o seguinte

formato:

• Espaço único de comercialização de Frutas e Hortaliças a preço único;

• Pauta mínima de comercialização de Frutas e Hortaliças com preços

controlados;

• Comercialização de FH por Cooperativas de produtores familiares;

• Outros ramos de comercialização de alimentos (cereais, peixe, bolachas

e outros) com preços liberados.

• Funcionamento semanal em período noturno das 17h00 às 21:00 h.

Esta ação em parceria com a prefeitura de Curitiba, acabou viabilizando o

primeiro Consórcio na região metropolitana, hoje e realizado no município 10

feiras, onde se comercializa 10 toneladas de produtos por dia em cada feira,

nos diversos bairros da cidade, já esta previsto a implantação de mais 5 feiras

e a inauguração de 2 Sacolões permanente em 2 terminais de ônibus urbano,

onde circula mais de 40.000 pessoas em cada terminal.

Ainda com o objetivo de viabilizar o Consórcio, fomos buscar parceria com a

Centrais de Abastecimento do Paraná S.A Ceasa , onde a mesma, sede as

cooperativas um espaço físico em sua unidade de Curitiba para a realização da

logística necessária para o funcionamento do mesmo.

Esta proposta de organização das Cooperativas, em sistema de consórcio, esta

prevista ser ampliada para todo o Estado, regionalizando os consórcios em

torno das unidades regionais da Ceasa, em todo o Estado do Paraná, visando

a integração e a parceria entre elas com o objetivo de inclui – las nos mercados

convencionais e institucionais, a fim de:

• Propiciar a estas Cooperativas, as logísticas que elas necessitam para se

estabelecerem, no que se refere a recepção, preparo e distribuição dos seus

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produtos para o mercado, em espaços cedidos pela Ceasa através das suas

unidades regionais.

• Formalizar legalmente esta integração e parceria entre elas, através de um

Contrato de Parceria, definindo objetivos, direitos e deveres, responsabilidades,

atribuições e outros.

• Definir entre elas a Cooperativa denominada “Ancora“ que tem a incumbência

de operacionalizar o Contrato de Parceria entre elas.

4. RESULTADOS:

• A Integração de 10 Cooperativas para comercializarem a sua produção no

consorcio da região metropolitana de Curitiba

• A realização de 10 feiras atualmente em diversos bairros do município de

Curitiba;

• A comercialização de 10 toneladas diária por feira;

• Ofertar a população produto de qualidade a um preço acessível R$ 1,79 Kg

5. POTENCIALIDADES E LIMITES.

Ampliar esta proposta de Consórcio para todo o Estado do Paraná

6 REPLICABILIDADE

Esta pratica pode ser adotada em todo território nacional

8. AUTORES E COLABORADORES:

José Custodio Canto Guimarães Junior – Emater - PR

Nivaldo Guimarães Vasconcellos – Smab – Secretaria Municipal de

Abastecimento

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ANEXOS

1. FOTOS

AS FOTOS ABAIXO SÃO DO Programa Nossa Feira.

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Abaixo Notícia no Jornal do Bairro Alto – de 03/06/2015 – Página 03