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1 COLÉGIO ESTADUAL XIV DE NOVEMBRO-EFM PPP 2012 CASCAVEL-PR

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COLÉGIO ESTADUAL XIV DE NOVEMBRO-EFM

PPP

2012

CASCAVEL-PR

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ...............................................................................................5

2 . IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................7

3. MODALIDADES DE ENSINO ..............................................................................8

4. OBJETIVOS .........................................................................................................9

5. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO ............................................................11

6. AMBIENTES DISPONÍVEIS NA ESCOLA .......................................................14

7. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ...................................................................15

7.1 EQUIPE DE DIREÇÃO ....................................................................................15

7.2 EQUIPE PEDAGÓGICA ..................................................................................19

7.3 CORPO DOCENTE .........................................................................................23

7.4 EQUIPE TÉCNICO ADMINISTRATIVA ...........................................................29

7.5 EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL ...............................................................36

7.6 ÓRGÃOS COMPLEMENTARES .....................................................................40

A – Conselho Escolar ......................................................................................41

B – Associação de Pais, Mestre e Funcionários (APMF) ...............................42

C – Grêmio Estudantil ......................................................................................43

8. MARCO SITUACIONAL ....................................................................................44

A – Onde estamos e como vemos nossa realidade ........................................44

9. MARCO CONCEITUAL .....................................................................................53

A – Que sociedade buscamos? .......................................................................53

B – Que sujeitos queremos formar? ................................................................55

C – Qual a opção de currículo temos? ............................................................56

D – Que escola queremos? .............................................................................58

10. MARCO OPERACIONAL ................................................................................60

A – PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO .....................................62

B – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA .................................................65

C – RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ..............................................................68

D – CONSELHO DE CLASSE .........................................................................68

E – SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM .....................................................70

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F – DIVERSIDADE EDUCACIONAL ...............................................................71

1 – Educação Inclusiva .............................................................................71

2 – Educação Fiscal ..................................................................................78

3 – Educação Indígena .............................................................................80

4 – Educação do Campo ...........................................................................84

G – DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS ..............................88

1 – Educação Ambiental ...........................................................................88

2 – Prevenção ao uso indevido de Drogas ...............................................91

3 – Relações Étnico-Raciais .....................................................................95

4 – Sexualidade .........................................................................................96

5 – Enfrentamento à violência na escola ..................................................99

H – ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO ..............................101

I – PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA .........................................105

11. AVALIAÇÃO DO PPP ...................................................................................109

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................111

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1. APRESENTAÇÃO

Um projeto político pedagógico implica em, formalmente, organizar o

trabalho pedagógico da escola, fundindo em um documento as dimensões políticas

e pedagógicas da mesma.

Considerando as especificidades da própria escola, bem como as

oriundas a cada modalidade de ensino, o projeto político pedagógico representa a

organização, o direcionamento de uma caminhada com idas e vindas, com

construções e reconstruções da dinâmica escolar. Assim, o mesmo prima sempre

pela gestão democrática na construção, na avaliação, na reelaboração e no

redirecionamento do mesmo.

Diante disso, se estabeleceu, para iniciar esta construção, três marcos

distintos, mas interdependentes: o situacional, que descreve a realidade social,

política, econômica e educacional, onde se desenvolve nossa ação; o conceitual,

que trata da concepção da sociedade, homem, educação, escola, currículo, ensino e

aprendizagem e o operacional, onde a Instituição se posiciona com relação às

atividades a serem assumidas para transformação da realidade.

Não temos dúvidas de que elaborar e construir um projeto pedagógico

próprio, implementar e aperfeiçoá-lo constantemente num processo coletivo, é um

grande desafio, principalmente, em razão das expectativas geradas pela melhoria da

qualidade dos serviços educacionais e dos seus resultados.

No entendimento que este é o início de uma longa caminhada, o

documento que ora se apresenta à comunidade escolar será discutido, trabalhado,

apreendido, para então ser assumido por todos num processo de contínua melhoria

e avaliação, essencial para a definição, correção e aprimoramento de rumos.

Portanto, não se trata apenas de mais um documento, mas de um

processo de ação-reflexão-ação que exigirá de toda a comunidade escolar empenho

para a construção do trabalho que deve ser vivenciado como parte dinâmica da

prática dos educadores.

Conhecer a escola mais de perto significa colocar uma lente de aumento na dinâmica das relações e interações que constituem seu dia-a-dia, apreendendo as forças que a impulsionam ou

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que a retêm, identificando as estruturas de poder e os modos de organização do trabalho escolar, analisando a dinâmica decada sujeito nesse complexo interacional. (ANDRÉ, 1995)

Diante disso, um projeto político pedagógico traz em si a cisão entre o

papel político e pedagógico desempenhado pela escola. Ele não é um documento

que se reduz à dimensão pedagógica, nem muito menos a um conjunto de projetos

e planos isolados de cada professor em sua sala de aula.

O projeto político pedagógico é, portanto, um produto específico que

reflete a realidade da escola, situada em um contexto histórico e dialético mais

amplo a sociedade que a influencia e que pode ser por ela influenciada.

Assim, o projeto político pedagógico do Colégio Estadual do Bairro XIV de

Novembro, explicita qual sujeito, como e para que sociedade a escola forma.

Explicita os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de organização

e as formas de implementação e avaliação da escola.

Realimentado pelas discussões, reflexões e avaliações da comunidade

escolar, o projeto busca sempre a qualidade da educação, em suas dimensões

indissociáveis: a forma-técnica e a política.

O projeto político pedagógico busca, sobretudo, apontar um rumo, uma

direção, um sentido explícito para um compromisso estabelecido coletivamente, de

forma democrática e participativa da comunidade escolar.

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2. IDENTIFICAÇÃO

•DENOMINAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DO BAIRRO XIV DE NOVEMBRO

Ensino Fundamental e Médio

•ENTIDADE MANTENEDORA

Governo do Estado do Paraná

•ENDEREÇO

Rua da Amizade, nº 601 – Bairro XIV de Novembro

CEP: 85.804-160 - Cascavel – Paraná

Fone/Fax (45) 3228-1221 – (45) 3228-6647

Emails: [email protected] e [email protected]

•TURNO DE FUNCIONAMENTO

( x ) Manhã ( x ) Tarde ( x ) Noite

•AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Decreto nº 377/88 DOE 11/06/88

• ATO DE RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO

Resolução nº 3375/90 DOE 04/12/90

•ATO DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR

Nº 267/2002

•ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR:

Seriado

•SISTEMA DE AVALIAÇÃO:

Trimestral

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3. MODALIDADES DE ENSINO

•ENSINO FUNDAMENTAL ETAPA I (anos finais)

•ENSINO MÉDIO

•EDUCAÇÃO ESPECIAL

SÉRIE MODALIDADESNº DE

TURMASNº DE

ALUNOSTURNO

6º Ano Ens. Fund. 4 100 tarde7º Ano Ens. Fund. 5 138 tarde8º Ano Ens. Fund. 1 35 tarde8º Ano Ens. Fund. 2 70 Manhã8º Ano Ens. Fund. 1 30 Noite9º Ano Ens. Fund. 3 100 Manhã9º Ano Ens. Fund. 1 38 Noite

1º Ens. Médio 2 70 Manhã1º Ens. Médio 1 40 Noite2º Ens. Médio 2 58 Manhã2º Ens. Médio 1 40 Noite3º Ens. Médio 1 38 Manhã3º Ens. Médio 1 35 Noite

Sala de Recursos

Ed. Especial Multifuncional Tipo

I2 25 Manhã/Tarde

Sala de Apoio de Português

6ºAno/9ºAno 2 40 Manhã/Tarde

Sala de Apoio de Matemática

6ºAno/9ºAno 2 40 Manhã/Tarde

CELEM/EspanholEnsinoFundament

al/Médio1 20 Manhã

CELEM/EspanholEnsinoFundament

al/Médio1 16 Tarde

Atividade Curricular Complementar

EnsinoFundamental/Médio

4 150 Manhã/Tarde

4. OBJETIVOS

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O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica com base nos

seguintes princípios das Constituições Federal e Estadual:

I.igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação;

II.gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer

natureza vinculadas à matrícula;

III.garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.

O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação

básica do cidadão, mediante:

I.o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da

leitura, da escrita e do cálculo;

II.a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das

relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e

dos princípios em que se fundamentam as sociedades;

III.o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em

que se assenta a vida social;

IV.a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os

contextos nacional/global;

V.o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo,

de ideologia e de condição socioeconômica.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de

três anos, tem como finalidade:

I.a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II.a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo

em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua

transformação;

III.o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,

autonomia intelectual e pensamento crítico;

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IV.a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas

dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas

diferentes disciplinas.

Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:

I.domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e

artístico da sociedade,que possibilite a compreensão da complexidade

histórico-social da mesma;

II.conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III.compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e

dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos

intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e

aprofundamento das formas de exclusão;

IV.percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência, re

conhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação

homem mundo.

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5. HISTORICO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual do Bairro XIV de Novembro se localiza na cidade de

Cascavel – PR, e tem este nome em homenagem ao bairro onde está situado. O

nome deriva de uma homenagem ao dia da emancipação política municipal da

cidade de Cascavel, ocorrida em 14 de Dezembro de 1952.

“Em 20 de outubro de 1938, já com a denominação definitiva de Cascavel, a localidade foi alçada à condição de sede de distrito administrativo, nos termos da Lei n.° 7.573.A emancipação finalmente ocorreu em 14 de dezembro de 1952, juntamente com a cidade vizinha Toledo, mas por muito tempo a comemoração se deu no dia 14 de novembro de cada ano, devido a uma confusão entre a proposta do governador do estado da época, e a efetiva assinatura da lei.” (PORTAL DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL – PR).

Com o aumento da população do bairro e a necessidade de melhorias em

sua infra estrutura, os moradores tiveram a necessidade de ampliar o atendimento

educacional do bairro que, a princípio, era ofertado pela Escola Municipal Ana Neri,

e atendia as séries iniciais do Ensino Fundamental (1ª à 4ª série).

Assim, atendendo a reivindicações da população local, o colégio foi

fundado no ano de 1988, amparado pela Resolução nº 377/88 do CEE. O Colégio

passou a funcionar no mesmo prédio da escola municipal, conforme consta o mapa

abaixo.

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Fonte: maps.google.com.br

Desta forma, gradativamente foi implantado, no período noturno, o Ensino

Supletivo Fundamental: 5ª e 6ª série (1988), 7ª série (1989) e 8ª série (1990).

Em 1990, respondendo a um desejo e necessidade da comunidade

escolar e local, através da Resolução 3.375/89 e pelo Parecer 132/90, o Ensino

Regular Fundamental Etapa II foi reconhecido e passou a funcionar no período

matutino.

Tendo seu trabalho reconhecido e valorizado pela comunidade do bairro,

através da Resolução 858/99 e Parecer 677/99, foi autorizado o funcionamento do

Ensino Fundamental e Médio, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos –

EJA.

Com a autorização para o funcionamento desses cursos, o colégio teve

também um aumento considerável em sua demanda de alunos atendidos, fazendo

com que se ampliassem a necessidade de mais espaço físico no prédio municipal.

Assim, através de recursos do Estado foram construídas mais quatro salas de aula.

Além disso, através de recursos do Programa de Qualidade do Ensino

(PQE), o acervo bibliográfico foi ampliado, melhorando a qualidade dos serviços

prestados.

Principalmente a partir de 1996, com a adoção da nova LDB (9694/96),

nacionalmente as primeiras etapas do Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) foram

municipalizadas. A partir desta mudança na legislação, houve a necessidade de

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adequar o atendimento aos alunos do município, bem como ampliar o espaço de

atendimento do Colégio XIV de Novembro.

Assim, atendendo aos pedidos da população do bairro para melhorias em

sua estrutura educacional, em 2006, foi inaugurada a sede própria da Escola

Municipal Ana Neri. Deste modo, o prédio antigo passou a ser utilizado apenas pelo

Colégio Estadual do Bairro XIV de Novembro, o qual ofertava os anos finais do

Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) nos períodos matutino e vespertino e a EJA no

período noturno.

No ano de 2006, implantou-se também o Ensino Médio de forma

gradativa no período matutino e noturno. Também neste ano foram fechadas as

turmas de Educação de Jovens e Adultos que funcionavam no noturno.

No ano de 2008, o colégio continuou a ofertar o Ensino Fundamental

(séries finais) no período matutino e vespertino e o Ensino Médio no período

matutino e noturno. Contudo, sua estrutura física estava bastante desgastada pelo

tempo e necessitava de reformas para a adequação do atendimento.

No ano de 2009, a escola passou por uma reforma geral. Foram trocados

os pisos, os vidros e pinturas da escola. Banheiros foram adequados e foi construída

uma rampa para deficientes, ligando os dois blocos da escola. Mesmo assim, a

escola ainda tinha muitas necessidades, como uma quadra para atender os alunos

nas aulas práticas de Educação Física e demais eventos culturais e esportivos da

escola.

Em julho de 2010, atendendo a reivindicação da comunidade escolar

iniciou-se a construção de uma quadra poliesportiva e a ampliação do laboratório de

informática. Este que, contava com 20 (vinte) computadores do programa Paraná

Digital, conta agora com mais 20 computadores do programa Pro-Info. Nesta

ampliação da área de informática, também a sala dos professores e a sala da

coordenação foi equipada com computadores, de forma a melhorar a qualificação e

o atendimento dos profissionais que atuam na escola.

No final do ano letivo de 2011 foi aprovada a mudança do nome da escola

que deixa de ser a Escola do Bairro XIV de Novembro passando a ser somente

Escola Bairro XIV de Novembro haja vista, os inúmeros bairros adjacentes e

visinhos que a escola atende.

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No ano de 2012 a escola passou a ofertar o ensino fundamental etapa II

de 9 anos, passando então as 5ª,6ª,7ª e 8ª séries de serem nominados 6º,7º,8º e 9º

ano. Também para o ano letivo de 2012 foi aprovada a Sala de Recursos

Multifuncional do Tipo I, sendo esta ofertada no período da manhã e tarde. Muitos

projetos de contraturno também foram aprovados. Até o momento a escola oferta 04

projetos de Atividade Curricular Complementar de Contraturno, 02 Salas de Apoio à

Aprendizagem (6º e 9º anos), 02 turmas do CELEM e 02 Salas de Recursos

Multifuncional Tipo I. Também oferta em parceria com.......... Projeto Camisa 5 na

modalidade de handebol.

Estamos cientes que ainda há muito a ser melhorado em relação a

estrutura física da escola, pois necessitamos de um laboratório de

Ciências/Física/Biologia/Química, de um refeitório capaz de atender com qualidade a

demanda de alunos visto que os alunos realizam suas refeições/lanches no saguão

da escola que foi improvisado para este fim e um anfiteatro para reuniões e

eventos.

Contudo, temos a certeza que conquistamos vários avanços e melhoria

na qualidade do ensino ofertado em nosso estabelecimento de ensino, entretanto

precisamos melhorar ainda mais a qualidade de ensino, pois ainda temos um

número alto de evasão e repetência escolar.

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6. AMBIENTES PEDAGÓGICOS

O Colégio Bairro XIV de Novembro, município, de Cascavel – PR, conta

com 13 (treze) salas de aula, sendo que destas: 10 (dez) são utilizadas para salas

de aulas de Ensino Fundamental e Médio e 10 (dez) salas com TV´s Pendrive

instaladas; 02 (duas) salas são destinada para atividades curriculares

complementares, CELEM Espanhol e Sala de Apoio à Aprendizagem; 01 sala

Multifuncional TIPO I para atendimentos aos alunos da Sala de Recurso; 01 sala

pequena para o material de educação física e 01 sala pequena para o almoxarifado.

A escola possui também 01 Biblioteca, 01 Laboratório de Informática do

Paraná Digital com 20 computadores e mais 01 Laboratório de Informática da

PROINFO, com mais 20 computadores; 01 refeitório improvisado no saguão;

banheiros para alunos (masculino/feminino); 01 sala de professores com banheiros

(masculino/feminino); 01 sala de direção; 01 sala para Equipe Pedagógica com

banheiro; 01 sala que é utilizada como arquivo-morto da documentação da

secretaria e ENSINO documentos pedagógicos; cozinha com lavanderia; 01

lavanderia para os serviços gerais; 01 quadra poliesportiva coberta, 01 quadra de

areia descoberta e pátio.

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7. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

7.1 EQUIPE DE DIREÇÃO

O diretor escolar é um gestor da dinâmica social, um mobilizador e

orquestrador de atores, um articulador da diversidade para dar-lhe unidade e

consistência, na construção do ambiente educacional e promoção segura da

formação de seus alunos. Ele é chamado a admitir seu papel político frente aos

desafios exigidos pelo seu cargo. Além das atividades de administrador escolar, o

diretor exerce a atuação da gestão, que abrange aspectos filosóficos e políticos.

Devemos considerar que, esses aspectos vêm antes e acima da

administração. A administração é uma das formas da gestão, pois compreende as

atividades de planejamento, organização, direção, coordenação e controle.

A modificação de paradigma na gestão escolar é assinalada por uma forte

intenção à adoção da compreensão e práticas interativas, participativas e

democráticas, caracterizadas por movimentos decididos e integrais em que todos os

envolvidos no processo educativo interagem, estabelecendo alianças, organização e

parcerias.

Devemos salientar, que a participação deve ser entendida como processo

complexo, que envolve vários cenários e várias probabilidades organizativas. Não

existe, pois, apenas um contorno ou conexão de participação. A sua construção não

pode ser individual, deve ser construída coletivamente.

Gestão democrática é o resultado de um processo pedagógico coletivo que

envolve, o conhecimento da legislação e também a implantação e consolidação de

mecanismos de participação tais como conselho ou colegiado escolar e grêmios

estudantis, que contribuem de maneira eminente para a autonomia da escola. A

dimensão sócio-política da escola torna-se mais exigente e complexa e exige

parceria e co-responsabilidade na sua gestão. A responsabilidade sócio-política da

escola, não dispensa seus agentes sociais inseridos na comunidade escolar, nem o

governo, nem a sociedade de lutar pela universalização da educação de qualidade e

excelência.

Neste sentindo, na amplitude de sua liderança, compete a equipe de direção da

escola:

•Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

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•Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

•Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;

•Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

•Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância

às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

•Coordenar a elaboração do plano de Ação do estabelecimento de ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

•Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

•Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a

comunidade escolar e colocando-os em edital público;

•Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho

Escolar e fixando-os em edital público;

•Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a

legislação em vigor, submetendo-o à precisão do conselho escolar e, após,

encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida aprovação;

•Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os

órgãos da administração estadual;

•Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente

escolar, quando necessária, aprovadas pelo Conselho Escolar;

•Deferir os requerimentos de matrícula;

•Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo

com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-lo à apreciação

do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para

homologação;

•Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o

cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos

discentes;

•Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividades

estabelecidos;

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•Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e

propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar;

•Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,

após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou

fechamento de cursos;

•Participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao

Conselho Escolar para aprovação;

•Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

•Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

•Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe

auxiliar operacional;

•Articular processos de integração da escola com a comunidade;

•Solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento de demanda

de funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções

emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

•Organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação - Profuncionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática

Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretária de Estado de

Educação, contida no Plano de Curso;

•Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente

com a comunidade escolar;

•Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e

epidemiológica;

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•Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilinguístico da língua Estrangeira Moderna, pelos Centro de línguas estrangeiras

modernas - CELEM;

•Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios

Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

•Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento

de ensino;

•Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

•Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

•Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação /MEC - FNDE;

•Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

À Equipe da Direção cabe a gestão dos serviços escolares no sentido de

garantir o alcance dos objetivos Educacionais do Estabelecimento de Ensino

definidos no Projeto Político Pedagógico.

Por Equipe de Direção entende-se: Diretor e Diretor Auxiliar, eleitos pela

comunidade escolar e designados, em ato próprio, pelo Secretário de Estado da

Educação.

•DIREÇÃO

Nº NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO01 MARLI MARIBEL

SCARPARI

Diretora Educação Física/Pós: Gestão

de Esporte e Lazer em

Instituições Públicas e

Privadas02 SOELI DA APARECIDA

OVIEDO

Diretora

Auxiliar

Educação Física/Pós:

Educação Física Escolar

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2012

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* Planejamento disciplinar integrado por área, com a possibilidade de unir-se com

outros estabelecimentos de ensino; * nesta capacitação do início do ano, o colégio

Ieda uniu-se com o colégio Castelo e o trabalho foi muito proveitoso, a experiência

deu certo e pretende-se repeti-la.

* Escola de pais/professores, com profissionais de áreas diversas para tratarem de

assuntos pertinentes à educação dos filhos;

* Formação continuada no contexto escolar;

* Articulação de teoria com a prática pedagógica de forma cada vez mais produtiva;

* Troca de experiências entre os professores em hora atividade e reuniões

pedagógicas; Os documentos da escola, PPP e regimento escolar, já trazem, em

sua teoria, o conceito de avaliação da forma como deve ser, no entanto, a prática é

que ainda pede melhorias, que acontecem e devem acontecer cada vez mais

condizentes com o que foi construído nestes documentos. Continuar debatendo e

estudando o tema “avaliação” e trocando experiências entre os docentes para que a

prática seja cada vez mais coerente com o que os documentos trazem, ou seja, uma

avaliação qualitativa;

* Os documentos trazem a gestão democrática como sua crença para que a escola

realmente possa cumprir seu papel de educação de qualidade para “todos”. O que

falta, na prática, é uma participação ainda mais efetiva da comunidade escolar,

trajeto já perseguido há tempos pela instituição;

* Realizar encontros/reuniões com pais/responsáveis por alunos;

* Comprometimento ainda maior com as questões ambientais, tanto nas atividades

pedagógicas realizadas com os alunos quanto na conscientização diária com toda a

comunidade escolar;

* Reformulação do PPP por toda a comunidade escolar;

* Continuação de parcerias, já realizadas em anos anteriores, com universidades, no

intuito de que nossos alunos tenham atendimento psicológico e psicopedagógico

para que isso reflita em melhorias no desenvolvimento escolar;

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* Continuar buscando implementar o Conselho de Classe participativo;

* Viabilizar estudos de formação continuada a respeito de temas que surgirem como

dificuldade no âmbito pedagógico;

* Acompanhar e incentivar os Projetos/Programas: Atividade Curricular

Complementar, Atitude, Sala de Apoio, Sala de Recursos, CELEM, etc..

* Melhorias na cantina:

* Instalação de mais Câmeras Filmadoras na escola;

* Instalação de campainha automática;

* Garantir a permanência do aluno na escola erradicar a taxa de evasão e

repetência escolar;

* Superar os índices do IDEB, ENEM, Prova Brasil e Olimpíada de Matemática;

* Re elaborar plano de recuperação de estudos;

* Realizar a Classificação/Reclassificação de alunos quando necessária;

* Elaborar a agenda escolar para os professores.

7.2 EQUIPE PEDAGÓGICA

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em

Pedagogia.

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Compete à Equipe Pedagógica:

•coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

•orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em

uma perspectiva democrática;

•participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

•coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica

Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da

Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais;

•orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

•promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão

e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para

todos;

•participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais

do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

•organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-

ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

•coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

•subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas;

•organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

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•proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade

escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

•coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

•participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

•orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e

demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

•coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

•participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de

ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando

ações e projetos de incentivo à leitura;

•acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física

e Biologia e de Informática;

•propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

•coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

•colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

Secretaria de Estado da Educação;

•coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a

partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico

do estabelecimento de ensino;

•acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a

serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

•acompanhar, orientar coordenar e zelar pelo cumprimento do Plano de

Estágio não obrigatório;

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•acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação - Profuncionário, tanto na organização do curso,

quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos

funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;

•promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

•coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

•acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

•participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

•orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e

progressão parcial, conforme legislação em vigor;

•organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias

letivos, horas e conteúdos aos discentes;

•orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe e a

Ficha Individual de Controle de Nota e Freqüência, sendo esta específica para

Educação de Jovens e Adultos;

•organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

•organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino;

•solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

•coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto

Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,

visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação

Especial, se necessário;

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•acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu

desenvolvimento integral;

•acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

•acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

•orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações

físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

•manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de

alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e ensino regular; -assessorar os

professores do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas e acompanhar as

turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular

plurilingüístico de Língua Estrangeira Moderna;

•assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

•manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

•zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

•planejar, organizar, orientar, elaborar, acompanhar e desenvolver o plano de

ação visando o enfrentamento e prevenção á evasão escolar;

•elaborar seu Plano de Ação;

•cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

EQUIPE PEDAGÓGICA

Nº NOMEFUNÇÃO/

TURNOFORMAÇÃO

1 SOLANGELA DOS SANTOS Pedagoga Pedagogia/

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Manhã Pós: Fundamentos da Educação

2 IVONE VIEIRA DA CRUZPedagoga

Manhã

Pedagogia/Pós: Educação

Especial: Atendimentos aos

alunos com Necesssidade

Especial

3NEUSA SOARES MAIA

GALVÃO

Pedagoga

PDE

Pedagogia/Pós: Fundamentos da

Educação

4 MAURO DONIZETE TOSTES Pedagogo

Tarde

Pedagogia/História

5 SANDRA E. GONÇALVESPedagoga

tardePedagogia

6 SINOLICE ZANONIPedagoga

NoitePedagogia

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA - 2012

OBJETIVO: Coordenar, orientar e acompanhar o processo pedagógico estabelecendo interações com o coletivo da escola, visando a participação de todos nas atividades diárias e nos projetos desenvolvidos para que todos possam conhecer e assim efetivar o Projeto Político Pedagógico na e da escola.

AÇÕES METODOLOGIA AVALIAÇÃO/REAVALIAÇÃO

Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do PPP e do Plano de Ação da escola;Orientar e acompanhar o desenvolvimento das Diretrizes Curriculares Estaduais e Propostas Pedagógicas Curriculares;Promover e Coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola;

Calendário Escolar, debates, reuniões, discussões, leituras, vídeos, etc.;

Analisar os relatórios produzidos, as experiências, retomar os compromissos acordados;

Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a

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especificidade da educação escolar;Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

Ter cronograma de distribuição de Grupos de Estudos, seminários, simpósios, reuniões técnicas, etc

Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola;

Emitir parecer e/ou sugestões, priorizando projetos coletivos.

Mapear as atividades desenvolvidas pela escola e verificar os resultados como melhoria para a instituição e comunidade escolar;

Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do PPP e da Proposta Curricular da escola, intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do recreio, da hora-atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;

Calendário Resolução nº4409/08, mapas de turma, distribuição de aulas Resolução nº 139/09, horário, projeto para harmonização do espaço recreio, hora-atividade Resolução nº 03/97 CNE; Orientar e coordenar grupos de apoio (alunos, professores e funcionários da escola);

Registrar por escrito;

Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da escola;

Participar da distribuição de aulas (Resolução nº 139/09, Lei Complementar 103 Cargos e Salários, 101 Ampliação de Jornada e 106 Promoção e Progressão) opinando, levantando questionamentos e apontamentos pedagógicos;

Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico- didático desenvolvido na escola pelo coletivo das profissionais que nela atual;

Acompanhar o dia-a-dia das turmas e do trabalho docente e discente mantendo registro próprio;

Analisar se houver ou não mudanças de atitudes dos alunos após atividades desenvolvidas nas turmas;

Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico escolar pela comunidade interna e externa;

Manter registro dos resultados de avaliação como o Ideb, Obmep,Indice de evasão e repetência, registro de classe e conselho de classe; estabelecer método de

Analisar, rever mecanismos para a superação.

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comunicação com a comunidade, para promover melhoria de ensino; FICA – Programa de Mobilização para Inclusão Escolar;

Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o PPP, o Regimento Escolar, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Ação da Escola e as Políticas Educacionais da SEED;

Retomar junto a professores às diretrizes curriculares, o processo de avaliação, estabelecendo relação entre ensino e aprendizagem;

Verificar se as propostas alternativas e sugestões/ críticas surtiram o “efeito” desejado e se o mesmo promoveu mudanças e melhorias para a instituição e comunidade escolar;

Coordenar a elaboração de critérios para a aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático- pedagógico, a partir do Regimento Escolar, Proposta Pedagógica Curricular e do PPP;

Estabelecer junto a(o) bibliotecária (o) sistema para registro de empréstimo de materiais para professores e alunos;

Registro por escrito;

Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do processo de aquisição de livros e periódicos;

Em conjunto com o responsável pela biblioteca criar normatização para uso da biblioteca pela comunidade escolar mantendo professores e alunos informados em relação as novidades, bem como recebendo sugestões de novas aquisições;

Observar durante o ano letivo o envolvimento dos professores e dos alunos na efetivação do planejamento;

Orientar o processo de elaboração das Propostas Pedagógicas Curriculares, Plano de Trabalho Docente, Planejamentos de ensino e Livro de Registro de Classe junto ao coletivo de professores da escola;

DCEs,Textos e Instruções Normativas da SEED;

Durante o ano letivo;

Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da escola, promovendo estudos sistemáticos, troca de experiências, debates e oficinas pedagógicas;

Apresentar sugestões de metodologias e/ou de materiais que os professores possam estar utilizando (revistas, sites, viodeteca, biblioteca, divulgar trabalhos de colegas, etc);

Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e promover ações para sua efetivação;

Hora-atividade Resolução nº 03/97 CNE, organizar espaço para estudo, pensando na integração do

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coletivo;Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em sala de aula;

Acompanhar a hora-atividade dos professores e subsidiá-los sugerindo textos, filmes, sites de Internet que possam enriquecer e incrementar a prática do professor;

Verificar se as sugestões fizeram a diferença na prática diária do coletivo da escola;

Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo de apreensão do conhecimento científico e de construção do saber realmente se efetive;

Sala de Apoio Resolução nº 022/2008, Sala de Recursos Resolução nº 013/2008, Recuperação de Estudos Del. 07/99 e 09/01;

Acompanhar os relatórios e as atividades desenvolvidas; Relacionar os alunos que apresentam dificuldades ou defasagem de aprendizagem;

Organizar a realização dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse processo;

Promover a participação de alunos nas discussões do Conselho de Classe; Ata de conselho de Classe; Fichas de Pré Conselho, Conselho e Pós Conselho;

Verificar como está sendo a participação e o retorno dos alunos nas discussões do Conselho de Classe;

Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar, de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos;

Observar os acordos do Conselho de Classe e mobilizar para efetividade destes;

Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

Discutir e organizar por escrito as fragilidades do atual documento e reescrevê-lo junto com a comunidade escolar observando a legislação vigente;

Orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo pedagógico numa perspectiva transformadora;

Debates com a comunidade sobre assuntos importantes para a escola. Escolher um tema, por exemplo, nas reuniões de pais, ou grupo de estudos;

Verificar se os temas propostos nesses encontros com os pais e alunos refletem em melhoria para eles e a comunidade escolar como um todo;

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Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população;

Temas Sociais Contemporâneos (Meio Ambiente, Prevenção de drogas e violência, Sexualidade, Liderança, Discriminação, Desigualdades Sociais etc; Reuniões periódicas da Equipe Pedagógica, unindo os turnos;

Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;Propiciar e promover o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola como: Representantes de Turma, Grêmio Estudantil;

Fortalecer os Grêmios Estudantis e acompanhar suas ações orientando-os pedagogicamente, bem como os representantes de turma, elaborar junto ao coletivo escolar as normas e atribuições para os representantes de turma;

Diária através de observações e acompanhamento das ações desenvolvidas;

Fortalecimento da Gestão Democrática;

APMF, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e Representante de turma;

Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político com todas as categorias e classes sociais;

Texto sobre o tema; leituras, seminários e debates;

Observar os preceitos constitucionais, a Legislação Educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.

LDB 9394/96, Constituição Federal e Estadual, ECA, Resolução nº 4409/2008, Deliberação 007/99 e 09/01, Resolução139/09, Lei Complementar 103 Cargos e Salários, 101 Ampliação de Jornada e 106 Promoção e Progressão.

Orientar e acompanhar a escolha dos livros didáticos

Disposição e divulgação de materiais e livros para a

escolha, disponibilização de

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fichas, intercambio entre outros estabelecimentos de

ensino;

Promover e coordenar reuniões com pais/ responsáveis por alunos,

entrega de boletins;

Reunião geral com os pais/ reunião individual

Realizar reuniões com alunos, grêmio estudantil, representantes de

turma;

Orientar alunos individualmente sempre que necessário

Promover a higiene pessoal e do ambiente na escola e fora desta;

Palestras, leituras, debates e orientação sobre o tema;

Diariamente através de observações;

Acompanhar e orientar o desenvolvimento dos Projetos e Programas: Atividade Curricular

Complementar, CELEM Espanhol, Sala de Apoio, Sala de Recursos,

etc.;

Relatórios de acompanhamento e

resultados

Analisar os resultados e aproveitamento;

Acompanhar e coordenar a Equipe Multidisciplinar/Curso Multidisciplinar

Relatórios, leituras de textos, desenvolvimento de

projetos/PTDs e ações no contexto escola;r

Praticas da comunidade escolar;

Promover encontros:Homenagem para mães e pais, Festa junina,

Torneios,etc.;

Elaborar e acompanhar junto à

direção e professores plano de

recuperação de estudos;

promover/orientar e observar a

realização da recuperação

paralela;

Acompanhamento

individual do aluno;

Acompanhamento diário

das praticas dos

professores;

Avaliação dos

resultados;

Promover a Classificação ou

Reclassificação de alunos quando

necessário;

Avaliações, Atas; Observação dos alunos

e acompanhamento;

Analisar e corrigir os Livros de

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Registros de Classe a cada

período ou quando necessário;

7.3 CORPO DOCENTE

A equipe docente é constituída de professores regentes,

devidamente habilitados.

Compete aos docentes:

•participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

•elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular do

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

•participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos

livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

•elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

•desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica

do conhecimento pelo aluno;

•proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,

resguardando prioritariamente o direito do aluno;

•proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,

utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas

no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

•promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os

alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem,

no decorrer do período letivo;

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•participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos

com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e

apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

•participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com

vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

•participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

•assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo,

ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

•viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno,

no processo de ensino e aprendizagem;

•participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao

professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem,

da Sala de Recursos e de Contra-turno, a fim de realizar ajustes ou modificações no

processo de intervenção educativa;

•estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação

artística;

•participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de

alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais

serão registradas e assinadas em Ata;

•propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e

do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

•zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à

equipe pedagógica;

•cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

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•cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas

e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica,

conforme determinações da Secretaria de Estado da Educação;

•manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de

ensino;

•participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola

com as famílias e a comunidade;

•desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

•dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e

ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e

educativa;

•participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

•comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias

que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

•cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

•CORPO DOCENTE

NOMEDISCIPLIN

AFORMAÇÃO

Alda Maria Weiber

Bocalon

Língua

Portuguesa

/

Readaptad

a

Letras

Alessandra AraújoLíngua

Portuguesa

Letras/Pós: Língua Inglesa e Literatura

de Língua Inglesa; Psicopedagogia

Ana Vilma SantanaCiências/bi

ologia

Ciências Biológicas/Pós: Educação

Científica e TecnológicaAnaKely Damazio FISICA Ciencias Biológicas com enfase em

Biotécnologia/Pós : Ed.. Científica e

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Técnologica, Gestão em Ed.

Ambiental, Inclusão em Ed. EspecialArnildo Francisco

Marion

Ciências/

Matemática

Ciências Matemáticas/ Pós: Educação

Especial

Claudinéia Soares de

Souza

CELEM-

Espanhol

Letras

Pós Graduação em Lingua Portuguesa

e Literatura.Daniel Antunes QuimicaDenise Maria Celant História História

Duciléia Pereira dos

Santos CruzLíngua

Portuguesa

Letras/Pós: Língua Espanhola

Edgar Bezerra InglêsLicenciado em Geografia

Especialização em Gestão AmbientalElisangela Cristina

RibeiroMatemática Licenciada em Matemática

Elisangela HoislerLingua

Portuguesa

Letras/ Especialização em Língua

Estrangeira e perspectivas

contemporâneas para o ensino de

língua InglesaEliria Becker Cornelli SociologiaElisiane Lorenzato Artes

Elizete Araujo Fauth

História

Readaptad

a

História/Pós: Metodologia do Ensino

de História

Érico F. Da SilvaL.E.M-

InglêsLetras /Especialização

Iara Antonia Fabro

Ciencias/

Readaptad

a

Ciencias-Biologia/Pós:Didática e

Metodologia de Ensino

Ieda Maria Nesi

NascimentoPort./Inglês Letras/ Pós: Literatura e Ensino

Irenice Aparecida

GongoraFilosofia

Bacharel em Filosofia/Especialização

em fundamentos da Educação.

Jefferson Carlos Skura Ed. FísicaEducação Física/Pós: Educação Física

EscolarJuliana Moreira G. De Arte Licenciatura em Educação artística

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35

Oliveira

com habilitação em artes plásticas

Pós arte educação

Especialização em Educação especial

Jussara Aparecida

Trigo

Língua

Portuguesa

Letras/Pós: Didática e Metodologia do

Ensino de Língua Portuguesa

Lourdes Tereza Rech

de MarinsMatemática

Licenciatura em Matemática

Especialização em educação

matemáticaLucas Alberto

Fumagalli CoelhoGeografia Geografia

Luciane Montes

FerreiraFilosofia

Licenciado em Filosofia

Especialização em história da

educação BrasileiraLucilene F. Maciel dos

SantosHistória

Luzinete Machado da

CruzCiências

Ciências/Pós: Didática e Metodologia

de EnsinoMaria Aparecida da

SilvaPortuguês

Maria Carlinda de

AlmeidaGeografia

Maria de Lourdes P.

Da SilvaFilosofia

Maria Margarida

Rachel PeternelaBiologia

Maria Silvia Pereira FísicaMarielly Lautert Sociologia

Mauro Donizeti TostesHistória/Pe

dagogiaFilosofia/Pós: Metodologia de Ensino

Nelci W. De Oliveira

Matemática

Afastado

(PDE)

Ciências

Especialização em didática e

Metologia de ensino

Neuri Adilson Scherer MatemáticaLicenciado em Matemática

Educação de Jovens e adultosNelci Zeretzki Reinehr FísicaNeuza Maria Scopel Matemática Licenciada em Ciencias

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Pós Administração financeira contábil

e controladoria.

Pos Educação Matemática

Pós em Metodologia do ensino-

aprendizagem no processo educativo

Rita SaldanhaLíngua

Portuguesa

Letras/Pós: Processo do Ensino-

Aprendizagem da Literatura Luso-

BrasileiraRonaldo Rodrigues de

MenezesMatemática

Rosimari Fernandes

dos SantosMatemática

Licenciatura em Ciencias

Especialização em didática e

metologia do ensino de matemática.Salete Colman História Licenciada em HistóriaSandra Maciel da

ConceiçãoPortuguês Licenciada em Letras

Sandra Maria Sirino Inglês

Letras

Especialização em língua portuguesa:

teoria e pratica

Sinolice ZanoniEnsino

Religioso

Pedagogia

Especialização em fundamentos da

educação

Sirlene Milani

Língua

Portuguesa

(PDE)

Letras/Pós: Língua, Literatura e Ensino

Soeli da Aparecida

OviedoEd. Física Ed. Física

Sônia Aparecida

NunesGeografia Geografia/ Mestre em Geografia

Sônia Aparecida PradoSala de

RecursosPedagóga/Pós em Educação Especial

Sueli Cristiane Ribeiro Ciências

Licenciada em Ciencias Biológicas

Especialização em educação de

jovens e adultosValdeir Ricardo Lopes

FerreiraEd. Física

Educação Física

Matemática

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37

7.4 AGENTE EDUCACIONAL II

A função dos Agentes Educacionais II é exercida por profissionais

que atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do

estabelecimento de ensino.

A função de assistente de execução é exercida por profissional que

atua no laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de

ensino.

O Agente Educacional que atua na secretaria como secretário(a)

escolar é indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por

Ato Oficial, conforme normas da Secretaria de Estado da Educação.

O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela

direção.

Compete a(o) Secretária(o) Escolar:

•conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

•cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria

de Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do

estabelecimento de ensino;

•distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos

administrativos;

•receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

•organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções

normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

•efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

•transferência e conclusão de curso;

•elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às

autoridades competentes;

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•encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

•organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade

da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

•responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,

respondendo por qualquer irregularidade;

•manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

•organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola,

referentes à sua estrutura e funcionamento;

•atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações

e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do

estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;

•zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

•orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe

com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

•cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

•organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua freqüência, em formulário próprio;

•secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

•conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

•comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria da escola;

•participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

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•organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular e

pluringuístico de Língua Estrangeira Moderna;

•auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no

Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

•fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando

solicitado;

•participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

•zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

•manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

•participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Compete aos Agentes Educacionais II que atuam na secretaria dos

estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):

•cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto

ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades

de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,

reclassificação e regularização de vida escolar;

•atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e

orientações;

•cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida; participar de

eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde

que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

•controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre

os mesmos a quem de direito;

•organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;

•efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

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•organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da

escola;

•classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;

•realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do

estabelecimento, sempre que solicitado;

•coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

•executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

•participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

•zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

•manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

•exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Compete ao Agente Educacional II que atua na biblioteca escolar,

indicado pela direção do estabelecimento de ensino:

•cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

•atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de

livros, de acordo com Regulamento próprio;

•auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta Pedagógica

Curricular do estabelecimento de ensino;

•auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre

outros;

•encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades

indicadas pelos usuários;

•zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

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•registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

•receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca;

•manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua

manutenção;

•participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

•auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

•participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

•zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

•manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

•exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Compete ao Agente Educacional II indicado pela direção para atuar

no laboratório de Informática do estabelecimento de ensino:

•cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

•auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e

equipamentos de informática;

•preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários

para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

•assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;

•zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

•participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

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•receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do laboratório

de Informática;

•participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

•zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

•manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

•exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Compete ao Agente Educacionai II que atua no laboratório de

Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino:

•cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física e

Biologia;

•aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo docente e

discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;

•preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização

de atividades práticas de ensino;

•receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

•utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do

laboratório;

•assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

•zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos de

uso do laboratório, assim como, pela preservação dos materiais de consumo;

•participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

•comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente

ocorridos no laboratório;

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•manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

•participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

•zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

•manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

•participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

•EQUIPE ADMINISTRATIVA

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO

AGNES ELIZABET OTTO

Agente

Educacional II

Secretaria

Serviço Social

ALDA MARIA WEIBER BOCALON

Professora

Readaptada/

Agente

Educacional II

Letras

ARNILDO MARION

Professor

Matemática

Readaptado/Bibliot

eca

Licenciado em

Ciências

DEGIANE ROSIELE MUCHELIN

Agente

Educacional II

Secretaria

Licenciada em

Pedagogia

ELIANA C. MOMBLANCH MOTTA

Agente

Educacional II

Secretaria

Ensino Médio

MARILZA GIROTTO PITARELO Secretária Letras/

Pós: Administração,

Supervisão e

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Orientação

Educacional

PAULO DONISETE DA FONSECA

Agente

EducacionalI

/Biblioteca

Pós Médio Em

Biblioteconomia

ELIZETE ARAÚJO FAUTH

Professora

História

readaptada/Bibliot

eca

Licenciado em Historia

com especialização em

metodologia de ensino

ZHAYRA HIANARA ARAÚJO

Agente

EducacionalI/Labo

ratório de

Informática

Ensino Médio/ Curso

Técnico em Artes

Cênicas

7.5 AGENTE EDUCACIONAL I

O Agente Educacional I tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação, no âmbito escolar, sendo

coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

Compete ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização

e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

•zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas

estabelecidas na legislação sanitária vigente;

•utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

•zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade

à direção;

•auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início

e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes,

quando solicitado pela direção;

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•atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais

temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de

alimentação;

•auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores,

muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no

ambiente escolar;

•auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto à alimentação

durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as

correspondentes ao uso do banheiro;

•auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades

escolares;

•cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

•participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

•coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o

devido destino, conforme exigências sanitárias;

•participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

•zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

•manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

•exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

São atribuições do Agente Educacional I que atua na cozinha do

estabelecimento de ensino:

•zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

•selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de

qualidade nutricional;

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•servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;

•informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do

estoque da merenda escolar;

•conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar,

conforme legislação sanitária em vigor;

•zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da

merenda escolar;

•receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da

merenda escolar;

•cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

•participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

•auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

•respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação

ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

•participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

•zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

•manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

•participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

São atribuições do Agente Educacional I que atua na área de

vigilância da movimentação dos alunos nos espaços escolares:

•coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos

períodos de atividades escolares;

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•zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas

disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de

ensino;

•comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança

dos alunos;

•percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos

quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

•encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que

necessitarem de orientação ou atendimento;

•observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;

•acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer

necessário;

•auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

•cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

•participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

•zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais

didático-pedagógicos;

•auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

•atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

•participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

•zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

•manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

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•participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

AGENTE EDUCACIONAL I

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO

CRISTIANE MARIA GONÇALVES

Agente

Educacional

I

Ensino Médio

ILVA DE LOUDES ALVES

CAVALHEIRO LOURENÇO

Agente

Educacional

I

IVONE TEREZINHA CASTILHO DE

MORAES

Agente

Educacional

I

Ensino Médio

LUZIA NÓBREGA PINTO

Agente

Educacional

I

Ensino Médio

MARIA APARECIDA ZAMBOTTO

Agente

Educacional

I

NADIR DO AMARAL RODRIGUES

Agente

Educacional

I

NEIDE CASSIANO DA SILVA

Agente

Educacional

I

Ensino Fundamental

NEUSA PIO DUARTE

Agente

Educacional

I

Ensino Médio

OLIMPIA DE ALMEIDA

Agente

Educacional

I

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7.6 ÓRGÃOS COMPLEMENTARES AUXILIARES DA ESCOLA

Os órgãos auxiliares da escola têm a seu encargo, dinamizar as

atividades sociais, culturais e financeiras do estabelecimento de ensino, colaborando

com a efetiva gestão democrática do estabelecimento de ensino.

Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos

Colegiados de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos

por Estatutos e Regulamentos próprios.

Possibilitando a participação da comunidade escolar, em forma de órgãos

colegiados, estes órgãos compreendem:

A - CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político

Pedagógico do Colégio e definir critérios relativos à sua ação, organização,

funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em

vigor e compatíveis com as diretrizes e políticas educacionais traçadas pela

Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os

vários segmentos da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência

e a qualidade do seu funcionamento.

O Conselho Escolar será constituído pelos seguintes conselheiros:

a)Diretor;

b)Um representante da Equipe Técnico Pedagógica;

c)Um representante do corpo docente;

d)Um representante dos Agentes Educacionais II;

e)Um representante dos Agentes Educacionais I ;

f)Um representante do corpo discente do ensino fundamental;

g) Um representante do corpo discente do ensino médio;

g)Um representante dos pais de alunos do ensino fundamental

h)Um representante dos pais de alunos do ensino médio;

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i)Um representante do grêmio estudantil;

O número de representantes da escola deverá ser igual ao número dos

demais representantes (pais e segmentos organizados da sociedade), obedecendo

o critério de paridade.

A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do

Estabelecimento e Ensino, na qualidade de membro nato.

O mandato dos integrantes do Conselho Escolar, será de dois anos e não

deverá coincidir com o mandato do diretor.

São atribuições do conselho Escolar:

•Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino.

•Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes,

prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;

•Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade

escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar se for o

caso;

•Apreciar e julgar em grau de recursos os casos dos alunos que não cumprirem seus

deveres e infringirem as normas expressas no Regulamento Escolar do

Estabelecimento de Ensino;

•Apreciar e emitir parecer às reivindicações e consultas da Comunidade Escolar

sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do

Regimento Escolar.

•Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos

financeiros;

•Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do Conselho

Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento

e/ou procedimento incompatível com a dignidade da função, encaminhando tal

documento para o Órgão Competente.

•Supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina Comercial,

conforme a Lei vigente;

•Aprovar o Calendário da Unidade Escolar e enviar ao Núcleo Regional de Ensino

para homologação;

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•Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção pertinentes ao âmbito

de ação da escola.

•O funcionamento do Conselho Escolar dar-se-á através de reuniões ordinárias e

extraordinárias.

Membros do Conselho Escolar:

B – ASSOCIAÇAO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONARIOS (APMF)

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, pessoa jurídica

de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários

do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e sem

fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo

constituída por prazo indeterminado.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por Estatuto

próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente

para este fim.

A APMF tem por objetivo colaborar na assistência aos alunos, no

aprimoramento do ensino e na integração, família-escola-comunidade, mediante

ação integrada ao Conselho Escolar. Alem disso, visa também:

•Mobilizar recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para atender

os alunos para melhoria e conservação do Estabelecimento de Ensino;

•Receber doações e contribuições voluntárias;

•Fornecer aos alunos carentes material e vestuário;

•Decidir e acompanhar juntamente com a Direção e Conselho Escolar a aplicação

de receitas, convocando Assembléia Geral para discutir e decidir sobre

irregularidades se forem constatadas;

•Encaminhar o Plano Anual de atividades e as prestações de contas relativas à

aplicação de recursos financeiros ao Conselho Escolar;

•Publicar, semestralmente o balancete;

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•Celebrar contratos e/ou convênios com administração Pública e Organizações

Não Governamentais com a finalidade de conservar e manter o prédio e suas

instalações.

C – GREMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes

do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais

e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

membros.

O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e

homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

Neste ano de 2012, o Grêmio Estudantil da escola foi constituído, através

de eleição, todos os alunos exercerão o direito à cidadania, muitos participaram de

uma eleição pela 1º vez.

Alguns dos objetivos do Grêmio Estudantil podem ser assim definidos:

I - Representar condignamente o corpo discente;

II - Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;

III - Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV - Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;

V - Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras

instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades gerais UMES

(União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União Paranaense dos

Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos Estudantes

Secundaristas);

VI - Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de participação

nos fóruns internos de deliberação da Escola.

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D- REPRESENTANTES DE TURMA

A escolha para o representante de turma é realizada no inicio do ano

letivo de forma democratica, através de eleição , o aluno que conseguir mais

votos será eleito. A eleição é realizada após o desenvolvimento de trabalhos de

orientação, estudos e debates acerca das atribuições e perfil dos representantes

de turma. O representante de turma deverá realizar seu trabalho em conjunto com

o professor conselheiro da turma visando melhorias para a sala de aula e escola.

ATRIBUIÇÕES

Repasse de informações/recados;

Recolhimento de trabalhos;

Auxílio na condução de atividades escolares

Informe de irregularidades para professores e equipe pedagógica;

Acompanhamento de intervalo;

Participação no conselho de classe;

Manter sempre presente o objetivo da classe, que é o de crescerem juntos;

Conhecer cada membro da turma para que possa buscar ajuda com o professor regente,

com a equipe administrativa e pedagógica e mesmo da comunidade escolar quando

surgirem problemas;

Não impor regras, mas solicitá-las ao grupo e velar pelo seu cumprimento, em prol da

melhor organização da escola;

Criar a união e a consciência da turma quanto a questões internas e externas da escola,

como os problemas enfrentados pela sociedade;

Trazer sua colaboração aos diversos trabalhos e valorizar os companheiros; buscando

assim a igualdade dos direitos humanos;

Evitar tomar decisões, mas dialogar com a turma, entrando em consensos;

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Informar a equipe administrativa e pedagógica quando houver qualquer imprevisto na sala

de aula;

Colaborar com a higiene e disciplina em sala de aula;

Anotar, em caderninho próprio da turma, as tarefas e trabalhos de casa, assim como as

provas que são marcadas, para que os alunos que tiverem dúvidas, os faltosos e os

alunos com atestado médico possam ter acesso aos seus compromissos e não perderem

nenhuma atividade;

Conscientizar a turma para o cumprimento do regimento escolar da escola;

Buscar melhorias, junto a sua turma para a educação como um todo.

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8. MARCO SITUACIONAL

O Marco Situacional é a percepção do grupo em torno da realidade em

geral: como a vê, quais seus traços mais marcantes, qual a relação do quadro sócio-

econômico, político e cultural mais amplo e o cotidiano da escola. Sua importância

se deve ao fato de que pode desvelar os elementos estruturais que condicionam a

instituição e seus agentes.

Neste Marco o que se pretende é a explicitação de uma visão geral da

realidade e não apenas uma análise da instituição na perspectiva micro, pois isto

será feito na fase do Diagnóstico.

A – Onde estamos e como vemos a nossa realidade

Para investigar a realidade onde estamos inseridos e a partir dela

construirmos o Plano de Ação e traçar as diretrizes de nosso trabalho pedagógico,

foi realizado junto à comunidade escolar uma pesquisa, denominada Ficha de

Acompanhamento Sócio-econômico (EM ANEXO).

A partir daí, os dados foram tabulados e foram construídos gráficos sobre

a nossa realidade escolar, trazendo à tona importantes reflexões sobre a nossa ação

no cotidiano escolar, de modo a garantir a qualidade do trabalho e cumprir com a

função social da escola.

De acordo com a pesquisa, os dados apontam que o Colégio XIV de

Novembro, ao atender as séries finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio,

atende em sua maioria crianças de 10 a 12 anos e jovens de 15 a 17 anos,

conforme demonstra o gráfico a seguir.

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Foi constatado ainda que a maioria destes alunos moram com o pai, a

mãe e os irmãos, embora haja uma boa parcela que não tem irmãos ou que mora

somente com a mãe. A pesquisa não apontou se, neste último caso, o aluno é filho

de pais separados ou de mães solteiras, bem como não apontou se o aluno tem

contato com seu pregenitor.

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Embora a pesquisa não tivesse a intenção de discutir qual a qualidade da

moradia em que reside o aluno e se mesmo considerava sua moradia adequada as

necessidades da família, a mesma apontou que a maioria dos nossos alunos tem

casa própria.

Quando questionados sobre a quantidade de pessoas que trabalham em

sua casa, a maioria dos alunos respondeu duas pessoas. A pesquisa não pediu

que o aluno dissesse quem eram estas pessoas, o que impossibilita descobrir quem

sejam .

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A pesquisa demonstrou ainda que, a maioria de nossos alunos ainda não

está no mercado de trabalho. Este é um dado esperado, visto que a maioria deles

ainda não tem idade para o trabalho formal. Porém, no cotidiano escolar os alunos

demonstram muito interesse em trabalhar e ajudar a família com as despesas.

Com relação aos alunos que apontaram estar trabalhando, quando

questionados sobre a profissão, eles colocaram babá, auxiliar de pedreiro e serviços

gerais, balconista, empregadas domésticas, empacotadores, entre outros.

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Com relação à renda familiar, a pesquisa demonstrou que esta varia entre

dois e três salários mínimos. Assim, podemos constatar que nossa comunidade

possui muitos trabalhadores assalariados, contudo a renda ainda é muito baixa para

suprir as necessidades mais primárias de bens materiais e de consumo.

Quando questionados sobre a escolaridade dos pais, a maioria dos

alunos respondeu que PAIS e MÃES em sua maioria possuem as séries finais do

Ensino Fundamental (5ª a 8ª série). Infelizmente a pesquisa demonstrou que ainda

existem pais analfabetos em nossa escola.

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Quando questionados sobre a inserção da família em programas sociais

do governo federal, estadual ou municipal, embora apresente renda baixa, a maioria

das famílias não está incluída nestes programas. Levantamos a hipótese até da falta

de informação de direitos sociais destas famílias, embora isso não tenha sido

demonstrado na pesquisa.

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Das famílias que são beneficiadas pela inclusão em programas sociais do

governo, a maioria está no Programa Bolsa Família de ordem federal e no Programa

Leite das Crianças, de ordem estadual.

A pesquisa apontou ainda que a maioria dos alunos não participa de

nenhum projeto educativo, esportivo ou cultural. Tal dado é bastante preocupante

tendo em vista que, por ficarem muito tempo ociosos quando não estão na escola,

muitas crianças acabam por se envolverem com drogas e com a criminalidade. Dos

poucos alunos que participam, citaram o Projeto Eureca, Atitude, Guarda Mirim entre

outros.

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Quando questionados sobre qual era o maior problema da escola com

relação à estrutura física, a maioria apontou a falta de uma quadra esportiva

adequada às aulas práticas de Educação Física e a falta de um laboratório de

Ciências, Biologia, Física e Química. Neste caso, demonstra-se claramente a

preocupação do aluno também com aulas práticas e não somente com a teoria

trabalhada em sala de aula.

Na pesquisa, os alunos foram questionados sobre os problemas que

afetam a sua aprendizagem. Os mesmos apontaram o desinteresse e a indisciplina

como maiores dificuldades para que a aprendizagem se efetive com qualidade.

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A pesquisa questionou ainda se os alunos gostariam que a escola

desenvolvesse projetos, em contra turno, de cunho social, esportivo, cultural e de

aprendizagem profissional. Neste caso, os alunos apontaram as áreas esportivas e

de aprendizagem profissional como de maior interesse.

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9. MARCO CONCEITUAL

O Marco Conceitual expressa a posição da instituição que planeja em

relação à sua identidade, visão de mundo, utopia, valores, objetivos, compromissos.

Indica o “rumo”', o horizonte, a direção que a instituição escolheu, fundamentado em

elementos teóricos da filosofia, das ciências, apoiado em crenças, na cultura da

coletividade envolvida. Implica, portanto, opção e fundamentação.

Neste marco somos desafiados a expressar o sentido do nosso trabalho

pedagógico e as grandes perspectivas para a caminhada rumo a sua concretização.

Vários questionamentos precisam ser respondidos, entre eles se destacam: quais

são os fundamentos do nosso querer em relação à escola? O que se espera da

escola pública hoje? Que cidadão queremos formar e para qual sociedade? Que

escolhas fazemos em torno das concepções de educação, de ensino aprendizagem,

de avaliação para atingir os objetivos previstos?

A função maior do Marco Conceitual é a de tensionar a realidade no

sentido da sua superação/transformação e, em termos metodológicos, fornecer

parâmetros, critérios para a realização do Diagnóstico. Fundamentalmente, ele

explicita os princípios filosóficos e epistemológicos da escola.

A - QUE SOCIEDADE BUSCAMOS?

A análise da realidade política, social, econômica e tecnológica em que

nos encontramos em nível de Brasil, nos transporta a uma análise minuciosa da

realidade de nossa escola e nos remete à reflexão.

Partindo do pressuposto de que a educação só pode se realizar através

de mediações práticas que se desenvolvem a partir das relações estabelecidas entre

o homem e o seu meio, historicamente se desenvolveram “educações” destinadas a

suprir as necessidades propriamente humanas e sociais.

Embora a educação aconteça nas mais diversas formas de interação

social (família, igreja, agremiações, etc.), é na escola que a educação formal se

constitui.

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Nesse sentido, a instituição escolar é o lugar que por excelência concerne

a dimensão educacional, mas também a política, na medida em que o sujeito se

humaniza e se constitui historicamente ligado a uma determinada sociedade, a uma

determinada cultura.

A instituição escolar se dá como lugar do entrecruzamento do projeto

coletivo da sociedade com os projetos pessoais e existenciais dos alunos e

professores. É ela que viabiliza as ações pedagógicas dos educadores para que se

tornem educacionais, na medida em que os impregna das finalidades políticas da

cidadania que interessa aos alunos.

Se, de um lado, a sociedade precisa da ação dos educadores para a

concretização de seus fins, de outro, os educadores precisam do dimensionamento

político do projeto social para que sua ação tenha real significação como mediação

do processo de humanização e politização dos alunos.

As tecnologias da informação e da comunicação são uma realidade

indiscutível. A questão da Pedagogia hoje também pressupõe se indagar como a

conectividade da era das redes ajuda a criar condições favoráveis para a formação

de um novo estudante. Sabemos que, apesar da era das redes, ainda nos

deparamos com as geografias da injustiça e muitas pessoas sequer tiveram acesso

a uma chamada telefônica. É preciso reduzir os índices de exclusão social e a nossa

instituição educacional está atenta a isto.

Assim, reconhecendo suas finalidades públicas, a escola tentará

disponibilizar alguns recursos tecnológicos hoje existentes com o propósito de

viabilizar uma sociedade não centrada no indivíduo, mas naquilo que os indivíduos

em interação percebem e encaminham como prioritário.

Neste projeto pedagógico, estamos reinventando princípios, alterando

projetos, redimensionando noções de currículo, redefinindo conceitos, fruto da

própria dinâmica da Ciência da Educação.

A sociedade que buscamos é aquela mais justa e igualitária. Portanto, o

trabalho da escola estará pautado em transformar internamente as relações que se

estabelecem no interior da escola, para que a partir daí possam ocorrer

transformações mais amplas nas esferas econômica, social, política, educacional e

cultural. Nesse sentido, a função social da escola se fundamenta justamente na

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democratização do saber científico, capacitando seus sujeitos para agir na

sociedade com valores sociais necessários a manutenção e a eliminação das

injustiças e da exclusão.

B – QUE SUJEITOS QUEREMOS?

A escola pública brasileira, nas últimas décadas, passou a atender um

número cada vez maior de estudantes oriundos das classes populares. Ao assumir

essa função, que historicamente justifica a existência da escola pública, se

intensificou a necessidade de discussões contínuas sobre o papel do ensino básico

no projeto de sociedade que se quer para o país.

Com isso, surgem questões pertinentes como: quem são os sujeitos da

escola pública? De onde vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a

escola? De que forma o trabalho realizado pela escola pode contribuir para as

transformações necessárias à eliminação das injustiças e da exclusão social?

De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008,

pág. 14), um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está

inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo

como o compreende e como dele lhe é possível participar.

Neste sentido, é papel da escola ofertar uma educação que possibilite a

este sujeito interagir com qualidade, ética, responsabilidade, criticidade,

solidariedade e cidadania na vida em sociedade.

Partindo da necessidade primeira de se construir uma sociedade mais

justa, onde a individualidade e a exclusão social não sejam fatores preponderantes,

a escola busca democratizar os saberes científicos historicamente construídos pela

humanidade. Para isso, os sujeitos da Educação Básica, em geral oriundos das

classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas regiões e com diferentes

origens étnicas e culturais (FRIGOTTO, 2004), devem ter acesso ao conhecimento

produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das

disciplinas escolares.

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Assim, o sujeito que queremos formar é o homem contemporâneo,

inserido num contexto de múltiplas e constantes mudanças, preparado com uma

visão de perfil que implica:

•Ser agente construtor do conhecimento em perfeita harmonia com seus

semelhantes;

•Ser livre e autônomo para criar e recriar os projetos de vida que realmente

contemplem a sua expectativa;

•Ser participante, ativo de um processo de aprendizagem com valores

emancipatórios;

•Ser consciente dos princípios e relações norteadores da formação de

performances definidas por habilidades e competências adequadas ao mundo

globalizado.

C – QUAL OPÇÃO DE CURRÍCULO TEMOS?

Falar em currículo escolar é falar também na vida do aluno e da escola

em constante e em dinâmica ação, ou seja, educandos e educadores, no espaço

escolar, constroem e formam, através de processos de valorização e do cotidiano

que vivenciam, o currículo ideal para o desenvolvimento de habilidades necessárias

ao desempenho educacional dos alunos.

Todas as atividades de cunho educativo que venham a ser exploradas

pela escola constituem elementos essenciais e de mesma importância na formação

do currículo escolar, o qual interfere de maneira significativa na formação do caráter

e da personalidade dos alunos.

Por sua vez, sendo o currículo uma construção social ele é, também,

construção cultural, pois toda prática educativa que se assimila, tende-se a repassá-

la às futuras gerações, perpetuando-se, assim, a cultura como marca da presença

do homem em sociedade.

Assim, o currículo é a seleção e a organização do conhecimento

educacional uma vez que todas as atividades, sejam elas escolares ou não, que

tenham por finalidade a aprendizagem de uma conduta educativa, contribuem para

a formação humana dos sujeitos da escola.

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Por outro lado, consideramos que os profissionais da educação devem

buscar a valorização do conhecimento do senso comum, trazido pelas crianças

quando chegam à escola, como base para atingir o conhecimento formal ou crítico.

Dessa forma, se perceberá que a teoria presente no planejamento

curricular da escola (os conteúdos acadêmicos) estará em harmonia com o

conhecimento do senso comum trazido com as crianças (a prática da realidade da

vida). A escola deve encontrar na cultura popular um vasto campo de atuação

pedagógica que colabora para a formação da subjetividade dos alunos,

subjetividade esta organizada a partir da experiência de vida dos próprios alunos.

"A preocupação com o cotidiano, com os rituais, com as relações sociais que se dão nos processos escolares, na produção do conhecimento e socialização, tem aumentado entre os educadores e pesquisadores. Que papel cumprem as relações sociais na escola na formação do trabalhador e dos educandos em geral? A escola está cada vez mais próxima de nossas preocupações. Aproximando-nos da escola descobrimos seus currículos, sua organização e também as relações sociais em que se dá a prática educativa." (ARROYO, 1999:13)

O currículo formado pela instituição escolar constitui-se, assim, em uma

questão de identidade sociocultural em que o ambiente de aprendizagem, seja ele

escolar ou extra-escolar, é determinante na formação do caráter aliado à

personalidade das crianças que se encontram em fase de desenvolvimento físico,

intelectual, social, emocional, crítico.

Ao assumirmos um currículo disciplinar, a escola se põe enquanto lugar

de socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar é

especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que

têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado,

do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.

Assim, o Colégio Estadual XIV de Novembro busca trabalhar os

conteúdos disciplinares de forma contextualizada. Se considera a realidade da

comunidade escolar e as possibilidades de transpor esta realidade, ultrapassando os

limites impostos. Se propõe que tais conhecimentos contribuam para a crítica às

contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade

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contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a reflexão filosófica,

a criação artística, nos contextos em que elas se constituem.

Na prática pedagógica vinculamos o currículo ao cientificismo, ou seja,

concebemos os saberes socializados nas diferentes disciplinas escolares e oriundos

das ciências que os referenciam. A disciplina escolar, assim, é vista como

decorrente da ciência e da aplicabilidade do método científico como método de

ensino. Esse tipo de currículo pressupõe que o “processo de ensino deve transmitir

aos alunos a lógica do conhecimento de referência. [...] é do saber especializado e

acumulado pela humanidade que devem ser extraídos os conceitos e os princípios a

serem ensinados aos alunos” (LOPES, 2002, p. 151-152).

Nesse sentido, a escola incentiva a prática pedagógica fundamentada em

diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem

(internalização) e de avaliação que permitam aos professores e estudantes se

conscientizarem da necessidade de uma transformação emancipatória.

D – QUE ESCOLA QUEREMOS?

A escola pública é por excelência um espaço democrático, onde as

inúmeras relações que se estabelecem em seu interior buscam romper com o

espontaneismo do senso comum e, efetivamente, intervir na realidade para a

transformação social, econômica, política e cultural.

A escola como um pólo irradiador de cultura, se baseia em princípios da

construção da cidadania. Ela é uma instituição capaz de desencadear valores

sociais e humanos nos sujeitos que dela fazem parte. Valores estes necessários a

vida em sociedade e as transformações necessárias a uma sociedade mais justa e

igualitária.

Através de seus projetos e de sua ação, a escola operacionaliza os

sujeitos a enfrentar os desafios da vida social. Através da participação e

engajamento de todos envolvidos com o processo de aprendizagem, a escola busca

a valorização pessoal e humana, através do trabalho de democratização dos

saberes científicos, culturais, filosóficos e políticos.

A escola que buscamos implica em:

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•Construção de valores éticos, morais, solidários e coerentes com o mundo em que

estamos submetidos;

•Formação de um novo homem, capaz de agir com responsabilidade, dignidade e

respeito as diferenças;

•Acompanhamento do desenvolvimento científico e tecnológico aliada ao

conhecimento transmitido e reconstruído pela instituição;

•Valorização de habilidades científicas, artísticas, esportivas e culturais de sua

comunidade;

•Integração, participação e ética;

•Preparação de seus alunos para enfrentamento aos desafios do mundo

contemporâneo;

•Preparação e conscientização dos alunos para o mundo do trabalho, ultrapassando

os limites impostos pelo mercado, cada vez mais celetista e excludente;

•Na relação da teoria (conhecimento científico), com a prática (senso comum),

dando significação dos conteúdos trabalhados;

•Priorização de ações participativas e autônomas com a criatividade e criticidade.

E - OPÇÃO FILOSÓFICA DO ESTABELECIMENTO (Teoria Filosófica)

A educação é composta por diferentes concepções, segundo a cultura na qual

ela se insere e o contexto que à constrói e a mantém. Nesta perspectiva não

consideramos somente uma estrutura (o sujeito, a cultura ou o contexto), mas um

conjunto de instituições e eventos históricos/sociais que delineiam e determinam os

caminhos e os fundamentos dos saberes.

Tais saberes baseiam-se em princípios sociais e científicos que ditam,

ensinam e regem a vida da sociedade, conforme aborda Brandão (2004)

A educação é, como outras, uma fração do modo de vida dos grupos sociais que criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade. Formas de educação que produzem e praticam, para que

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elas reproduzam, entre todos os que ensinam e aprendem, o saber que atravessa as palavras da tribo, os códigos sociais de conduta, as regras do trabalho, os segredos da arte ou da religião, do artesanato ou da tecnologia que qualquer povo precisa reinventar todos os dias, a vida do grupo e a de cada um dos sujeitos, através de trocas sem fim com a natureza e entre os homens. (BRANDÃO, 2004, p. 10)

Desta forma, reiterando que os conhecimentos nascem da interação de um

leque de fatores sócio, históricos e culturais, e que no trançado desses, cada ser se

faz um ser subjetivo e ao mesmo tempo um ser coletivo, segundo as relações

instituídas pela sociedade para se formar homem, a Educação torna-se uma

convenção que organiza e amplia de forma progressiva os conhecimentos sobre o

homem.

Assim a realidade é compreendida em um movimento de elaboração e re-

elaboração, isto é, nada surge do nada, mas todas as criaturas tem uma razão

existencial, uma raiz e nesta perspectiva um significado. Portanto, ao buscar,

trabalhar e relacionar situações, causas e consequências o homem descobre os

significados e os caminhos do conhecimento e da ciência.

A partir da construção do conhecimento, conforme Aristóteles, entende-se

que o homem é capaz de formular regras, garantindo a “validade do raciocínio e dos

argumentos (essência da LÓGICA aristotélica)”. Na intenção de clarificar a “Lógica”,

Zingano (2002) assim se refere a Aristóteles, “(...) para Aristóteles era mais

desafiante encontrar uma forma de organizar a massa de dados do conhecimento do

que propriamente reuni-los”.

De acordo com esse fundamento, de organizar os fatos e objetos para

entendê-los, pode-se definir a construção do conhecimento a partir da vida, cultura e

história do homem. Desta forma, estaremos ampliando as possibilidades deste se

reconhecer como ser capaz de interferir na realidade e transformá-la. Neste sentido

busca-se nesta instituição de ensino desenvolver no educando o interesse pela

investigação, contudo sob uma estrutura ordenada (do simples ao complexo), na

qual o conhecimento não seja visto como pronto e acabado.

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Nesta direção, o Colégio XIV de Novembro prima por uma educação voltada à

indagação, a qual oferece a liberdade de criação e elaboração do saber - a partir do

que se sabe e o do que se é capaz de apreender, a partir do que se vive no

cotidiano/histórico e é possível elaborar um rumo ao conhecimento científico -

reitera-se que, a partir das proposições e juízos diferentes, que se estrutura uma

nova percepção e olhar sobre o mundo e sobre si mesmo.

F – OPÇÃO PEDAGÓGICA DO ESTABELECIMENTO (Teoria Pedagógica)

Na atualidade se faz necessário a discussão quanto aos paradigmas sociais e

educacionais, considerando as concepções do saber e da metodologia, no sentido,

de repensar o significado da aquisição do conhecimento, visto que, há uma crise de

incompreensão, ou ainda, de alguma forma, a dificuldade de conciliar todos os

elementos constituintes da sociedade, suas interações e diferentes perspectivas.

A partir dessa compreensão, verifica-se a urgência de uma ação pedagógica que

comporte as questões referentes ao cotidiano do aluno (trabalho da família, condições de

sobrevivência e formas de interação social) em relação, a globalização, ao capitalismo, ao

consumismo e a tecnologia.

Neste sentido amplia-se o vértice da educação, entendendo-se que tal ação

pedagógica só é possível a partir de uma base Histórico crítica, e proposta num

relevo “cultural” que expande a compreensão de uma teoria livresca ou estática à

uma teoria capaz de vivenciar, explorar e provocar a indagação sobre a história do

aluno e a construção dos conhecimentos.

Desta forma “o saber”, citado a cima, reitera a necessidade de ser construído

continuamente, a partir da contestação e re-significação, num ciclo, sempre em re-

estruturação, de forma Dialética (MARX, 2006), que compreende a lógica da Tese,

Antítese e Síntese.

Centrados no propósito dialético, os princípios pedagógicos devem configurar

identidade e coerência às práticas escolares, considerando a necessária adequação

da instituição escolar às mudanças socioculturais e político-econômicas que os

desenvolvimentos científico e tecnológico propiciam. Contudo tal desenvolvimento

deve ocorrer sem que se perca de vista o conhecimento da realidade, a

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fundamentação e metodologia coerente com o nível do aluno e as avaliações

pertinentes e contínuas.

(...)já que é uma prática pedagógica consciente e conscientizadora requer profissionalização (formação adequada e atualização) para que se criem possibilidades de: compreensão das políticas mais amplas com ingerência nas singularidades locais; estabelecimento de relações; domínio da estrutura básica dos conteúdos escolares que permita ao professor selecionar e abordar adequadamente os conhecimentos mais significativos; organização e condução de projetos pedagógicos contextualizados e consequentes. (VEIGA, 2003, p. 162)

Ciente de todos os desafios a enfrentar, o Colégio XIV de Novembro acredita

que uma teoria pedagógica não é formada e muito menos se mantém, apenas tendo

como suporte a instancia da equipe pedagógica e professores, mas sim, que o

trabalho integrado entre equipe diretiva, pedagógica, professores, funcionários e

pais, é o eixo que fornece o norte Histórico,Crítico e Cultural necessário a produção

do conhecimento enquanto equalização e universalização do saber.

G – OPÇÃO PSICOLÓGICA DO ESTABELECIMENTO (Teoria de Aprendizagem).

O desenvolvimento do homem é fruto (segundo Vigotski - Broto) das inter-

relações estabelecidas em seu cotidiano, que vão se tornando significativas

segundo o contexto e a forma como este aprende, a partir dos objetos e

acontecimentos.

Desta forma a aprendizagem se confirma como a ampliação gradativa do

conhecimento, um conhecimento constituído de várias facetas e diferentes ligações,

por esse motivo, ele tem caráter subjetivo (interno) pois é construção e organização

única e específica do sujeito, mas também é coletivo, pois é tecido no

compartilhamento social e nas trocas significativas instituídas por este.

É relevante abordar que para a aprendizagem ser significativa, o objeto ou

conteúdo, deve ser compreensível inicialmente ao sujeito, contudo, lhe desafiar ao

descobrimento de outros significados. A partir disso a aprendizagem se transforma

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em um processo contínuo cada vez mais complexo, a isso Vigotski(2007) chama de

desenvolvimento das funções psicológicas superiores.

Esse processo é detalhado mais minuciosamente pelo mesmo pesquisador,

quando aborda os aspectos referentes ao desenvolvimento Real, Proximal e

Potencial:

(…) o nível de desenvolvimento Real de uma pessoa define funções que já amadureceram, ou seja, produtos finais do desenvolvimento. Se uma pessoa pode fazer tal e tal coisa, independentemente, isso significa que as funções para fazer tal e tal coisa já amadureceram nela. (…) o desenvolvimento Proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação. O nível de desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente. (VIGOTSKI, 2007, p. 98)

Neste sentido o desenvolvimento Potencial seria as aprendizagens futuras

que nascem do desenvolvimento de Proximal.

A partir deste entendimento verifica-se que o Colégio XVI de Novembro busca

trabalhar o conhecimento científico de forma relacionada ao saber do sujeito da

aprendizagem, bem como propõe metodologias que tornem o conteúdo a ser

desenvolvido instigante e desafiador e ainda mais estimulante a aprendizagem de

novos conhecimentos-conteúdos.

Desta maneira, esta instituição de ensino acredita que aprender é elaborar

novas sínteses cognitivas (pensamentos), possíveis de serem usadas em outras

situações e práticas. Segundo Arnoni (2007) a aprendizagem acontece quando o

saber imediato do aluno e substituído por outro, superior, através da mediação

realizada pelo professor ou colega mais velho,

(…) o aluno, por intermédio das diferentes linguagens, apresenta o saber elaborado, os conceitos. É o ponto de chegada do processo de ensino, um saber provisório que se torna imediatamente um novo ponto de partida, constituindo-se em um elemento imprescindível para avaliar o referido processo.

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Sob o ponto de vista da transformação do conhecimento imediato(do aluno)

em conhecimento mediado (pelo professor), interessa ao Colégio XVI de Novembro,

junto ao seu quadro de professores, equipe pedagógica, direção e funcionários,

interferir de forma coletiva, interativa e positiva na produção de conhecimento do

educando, propiciando a este um despertar para a vontade de saber e ser agente

de transformação na sociedade.

H - CONCEPÇÂO DE INFANCIA E ADOLESCENCIA

A partir do ano letivo de 2012 todos os Colégios Estaduais do Paraná

passam a ofertar de forma simultânea o ensino fundamental de nove anos. É de

extrema importância ressaltar que a concepção de infância já é tratada com

devida importância em todos os encontros/reuniões pedagógicas realizadas no

Colégio do Bairro XIV de Novembro. Tal relevância não se reduz apenas ao plano

teórico, mas também a prática pedagógica dos professores, pedagogos,

funcionários e toda a comunidade escolar.

Neste sentido, a Instituição entende que compreender a necessidade de

transformação na concepção de criança e seus direitos fundamentais, conforme o

ECA - artigos 1º ao 24º, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, LDB

9394/96 e Diretrizes para o Ensino Fundamental de nove anos, é mister, na

perspectiva de nortear os “conceitos de ensino, aprendizagem e

desenvolvimento, bem como, a seleção de conteúdos, a avaliação, a organização

de espaços e tempos com atividades desafiadoras, enfim, o planejamento do

trabalho organizado não apenas pelo professor mas por todos os profissionais da

instituição”( Ensino Fundamental de nove anos, orientações pedagógicas para os

anos iniciais, SEED, Curitiba 2010, p.10).

Ao abordar a Infância e suas concepções no percurso histórico é impossível

não fazer um breve apanhado quanto as transformações nas relações humanas,

sociais e econômicas ocorridas na sociedade e com a infância em outros tempos.

Segundo o historiador francês Airés (1981) até a Idade Média ainda não existia

um conceito de criança, ou seja, uma definição sobre o sentimento de infância

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como uma etapa da vida humana, isto é, uma etapa com características próprias

e necessidades especificas.

Segundo este mesmo autor foi no final da Idade Média que o conceito de

criança passou a ser pensado de forma mais peculiar, a infância passou a ser

vista como uma fase de ingenuidade e fragilidade, visto que até então, a infância

não existia, a criança era considerada como um adulto em miniatura, sem

direitos. Há relatos de alguns historiadores que definem a infância até a Idade

Média como não existente, as crianças da época não eram observadas como

pessoas em formação, mas sim como coisas (objetos), muitas morriam por falta

de afeto, atenção, higiene e alimentação.

Durante a idade média até a renascença as crianças eram reconhecidas

como membro da família somente após os sete anos, quando esses adquiriam

alguma resistência física e de certa forma já podiam ajudar e se manter de forma

mais autônoma. Esse fato se justifica segundo historiadores, devido à falta de

medicamentos, a assistência a saúde precária ou inexistente e a não

consideração mesmo com os infantes. Nestes períodos históricos havia muita

mortalidade infantil e os pais aceitavam com certa naturalidade e alívio o “não se

criar, dos infantes”. (ARIÉS, 1981).

De acordo com cada período histórico uma nova concepção de infância foi

construída e assim, a partir do século XVIII a concepção de infância passa pelo

disciplinamento e moralidade sendo especificamente regido pela Igreja e Estado.

Nesta direção a criança não é mais vista como um adulto em miniatura, mas

alguém que precisa ser disciplinado e moralizado para se tornar um adulto

correto - “(..) era preciso conhecê-la melhor para corrigila”. (ARIÉS, 1981), essa

concepção norteara também o século XIX, o auge do capitalismo industrial.

Considerando a era industrial e a exigência quanto à produção e o

trabalho, a sociedade foi transformada profundamente em seu nível econômico e

familiar. Neste cenário, segundo as reflexões de Leni Vieira Dornelles (2005),

acerca da infância e suas transformações históricas, bem como indagações sobre

o controle e poder sobre esta, a criança não só era separada do mundo adulto,

como também era separada em grupos etários para melhor ser administrada.

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Para formar “bons” indivíduos será necessário modificar seus hábitos e seus modos de criação. Dentre os dispositivos disciplinares, a domesticação dos sujeitos infantis passa pelo disciplinamento do “espírito” das crianças, tendo em vista que estas vivem um momento de plasticidade corporal e espiritual. educá-las, portanto, é modá-las e moldá-las é discipliná-las conforme as necessidades sociais (DORNELLES, 2005, P. 59)

A partir desta organização e perspectiva histórica abordada, se faz

necessário entender que o contexto da infância, da sociedade ou ainda de seu

desenvolvimento social e intelectual da criança se efetiva em diversas

instituições sendo elas a Família, a Comunidade, a Igreja e a Escola. Observando

de forma especial a Escola esta também sofreu modificações durante e de acordo

com as relações instituídas pelos devidos contextos sociais históricos.

Verifica-se na história da infância certas diferenças quando comparada a

européia, visto que, sendo um país construído sob uma intenção exploratória e

extrativista, e embora tenha adquirido “independência” de seus exploradores,

continua ainda sofrendo as consequências de um desenvolvimento atrasado e de

uma industrialização tardia, assim é possível tecer considerações sobre a

criança , segundo Del Priore (2007) “ A história da criança do Brasil é feita a

sombra do adulto” (DEL PRIORE, 2007, p. 14). Assim as crianças sofriam as

mesmas influências dos adultos quanto a escravidão, baixas condições de vida,

trabalho e falta de sensibilidade a suas necessidades.

Quanto ao aspecto da Educação se pode afirmar que as crianças da época

colonial, tinham sua educação pautada no trabalho, ou quando acolhidos pelos

Jesuítas, como almas a serem “conquistadas” a partir da catequese e doutrinação

conforme os interesses dos Portugueses. Conforme Del Priore (2007) é possível

resgatar o seguinte aspecto histórico:

Em Salvador, o padre Manoel da Nóbrega, hábil professor, transpõe para a música o catecismo, o credo e as orações ordinárias e tão forte é a tentação

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de aprender a cantar, que os tupizinhos fogem, às vezes, dos pais para se entregarem às mãos do Jesuítas. (…) A escola do trabalho é percebida como a verdadeira escola da vida. A criança é socializada desde cedo para ocupar o seu lugar em uma sociedade extremamente estratificada, onde lhe são reservadas as funções mais subalternas (DEL PRIORE, 2007, p. 240, 399)

O percurso histórico da infância é assim permeado pelo movimento da

história da sociedade. Desta forma a criança, considerando a evolução da

sociedade, é atendida em suas necessidades de saúde e educação, contudo,

segundo uma prioridade sentida e consentida pelo mundo adulto da indústria e

do comércio, cujas preocupações são voltadas à produção, que tem nas crianças

as sementes de um futuro ainda mais controlado e produtivo.

Em contrapartida, retomando os aspectos sociais da criança em seu

processo histórico, apesar das intenções capitalistas e ou de consumo que

engolem a infância, observa-se, que houve progresso no que diz respeito ao

entendimento científico do desenvolvimento biológico, cognitivo e psicológico da

criança. Também se nota mudanças significativas na relação de tais

desenvolvimentos com aspectos de vida, reiterando a construção dos

conhecimentos infantis e movimento de aprendizagem formado a partir da

participação e ação da criança no mundo.

Frente ao exposto podemos enfatizar que a infância é uma fase especial da

formação e desenvolvimento da pessoa, bem como é uma fase distinta da vida

adulta. Nesta direção, a criança é resultado das determinações sociais no âmbito

político, social, cultural, econômico e histórico da sociedade.

Então a partir da reflexão de que a criança é um ser social situado em

certo tempo e espaço e em determinadas condições e relações históricas,

podemos estabelecer a ligação desta com o contexto escolar ou pedagógico, que

também passou por transformações históricas sociais e conceituais.

Com certeza as crianças sofreram as influencias das formas de ensinar

impostas ou propostas em cada época. Assim ao se referir a criança tem opiniões

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e desejos de acordo com as experiências adquiridas nos diferentes meios sociais

e classes a qual pertence.

É importante ressaltar que o conceito de infância segundo Kramer(1995)

se diferencia conforme a posição da criança e de sua família na estrutura

socioeconômica em que se inserem. Assim o conceito de infância não é

homogêneo, ou melhor, uma criança é diferente da outra, pois devido ao seu

contexto familiar e social esta sujeita a processos desiguais de socialização e

condições de vida. Neste sentido, a escola tem o papel primordial de reconhecer

as diferenças e a partir destas trabalhar os conhecimentos sistematizados

acumulados pela humanidade, ou seja, conhecimentos culturais e historicamente

construídos respeitando a singularidade da infância.

Assim o Colégio XIV de Novembro compreende a concepção de criança e

adolescente como uma etapa da vida humana, uma construção social, que

supera todas as concepções até então de caráter inatistas pois compreendemos

que a aprendizagem se constrói na interação com social, ou seja, no meio social

e esta não está apenas condicionada pela maturação biológica.

Sobre os aspectos do desenvolvimento, assim aponta Vygostiski (2007), o

desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da

inteligência e das características essencialmente humanas. Desta forma nos

tornamos humanos a partir da interação com os outros seres humanos.

Revisitando Vygostiski (2007) podemos concluir que é de suma importância

analisar criticamente o contexto social de nossos alunos para que possamos

compreender com que crianças estamos trabalhando, quais suas necessidades e

como possibilitarmos que todas, crianças, adolescentes se apropriem dos

conteúdos organizados no currículo escolar.

Nesta perspectiva, acreditamos que todos os nossos alunos considerando

sua idade/série estão na idade adequada socialmente reconhecida como idade

apropriada para aprender e todos terão esse direito assegurados pela

comunidade escolar, conforme legislação vigente.

Assim como já mencionado acima, a comunidade escolar do Colégio XIV de

Novembro busca analisar de forma crítica o trabalho pedagógico a ser realizado a

partir do ano letivo de 2012. Também estamos discutindo o processo pedagógico

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para essa nova demanda nas reuniões pedagógicas e conselho de classe. Neste

sentido buscamos aprofundamento teórico metodológico em referenciais

teóricos, legislação, bem como experiências práticas, abordadas por professores

do Ensino Fundamental das séries iniciais.

O conhecimento adquirido através desses encontros nortearam a

prática pedagógica dos professores e estabelece a proposta de

concepção de infância/adolescência como historicamente situada.

Também define que a escola assegurará a igualdade de acesso dos

alunos a uma base nacional comum e sua parte diversificada sendo esta

na disciplina da LEM( inglês) Conforme o art. 33 da LDB e CLDB, art 9º

parecer CEB 04/98, p. 7.

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10. MARCO OPERACIONAL

É a tomada de posição do grupo que está fazendo o planejamento, com

relação à linha de ação a ser assumida para transformar o que precisa ser

transformado. É o momento de tomar decisões corretas sobre o “como vai se

organizar” de modo planejado e assumido por todos. É o Marco Operacional que vai

formar a maneira comum de agir do grupo que planeja.

Por meio deste Projeto Político Pedagógico, o colégio Estadual do Bairro

XIV de Novembro, buscará redimensionar o trabalho pedagógico de cada segmento

da escola, na busca de democratizar o saber historicamente construído e acumulado

pela humanidade.

No trabalho com os conteúdos científicos, levaremos em conta a

realidade da comunidade onde nos inserimos, para avançar em seus limites e

construir uma sociedade onde nossos alunos possam agir com valores de justiça,

solidariedade e responsabilidade social, exercendo conscientemente sua cidadania.

Para tanto, estabelecemos algumas metas a serem buscadas neste

processo:

•Envolver a comunidade escolar no processo de alimentação e reformulação do

Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular;

•Desenvolver a prática administrativo-pedagógica com qualidade;

•Organizar as ações conjuntas, fortalecendo as instâncias colegiadas (Conselho

Escolar – CE, Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF e Grêmio

Estudantil – GE, em prol da qualidade do ensino;

•Organizar a constituição do Grêmio Estudantil, como instância máxima da

representatividade dos estudantes;

•Ampliar e conservar o acervo e serviços bibliográficos prestados à comunidade

interna e externa da escola e a integração desse acervo, sempre que possível, a

multimídias modernizando os materiais de estudo e de pesquisa;

•Discutir e construir formas mais justas de proceder a avaliação dos educandos,

considerando-se também os limites de alunos com necessidades educacionais

especiais;

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•Conscientizar os educandos sobre a importância dos estudos e de um bom

relacionamento na comunidade escolar e na sociedade;

•Democratizar o processo de planejamento, execução e avaliação da aprendizagem;

•Estabelecer a participação ativa dos profissionais da escola em momentos de

formação continuada, de trocas de experiências, de tomadas de decisões conjuntas,

democratizando a gestão escolar;

•Possibilitar cursos de formação continuada, em parcerias com instituições de

Ensino Superior, acerca dos desafios educacionais contemporâneos (drogadição,

sexualidade, violência, indisciplina, etc.);

•Organizar momento para a Hora-atividade dos pedagogos;

•Construir e divulgar tabelas com o desempenho dos alunos, bem como a evasão e

repetência, para análise e tomadas de decisões da comunidade escolar;

•Promover atividades recreativas, culturais e esportivas com a comunidade escolar;

•Fortalecer a participação da comunidade escolar em cursos extra-classe que

acontecem na instituição: Viva Escola (Futsal e Literatura), CELEM (Espanhol),

Aluno Integrado (Informática), Sala de Recursos e Sala de Apoio Pedagógico

(Português e Matemática);

•Ampliar a participação dos pais e responsáveis nas ações promovidas pela escola;

•Ampliar a participação da escola em eventos municipais e regionais: Fera/Com

ciência, Jogos Escolares; ENEM; Concursos Culturais, etc.

•Minimizar os problemas oriundos da indisciplina escolar;

•Melhorar a estrutura física da escola, com a construção de quadra poliesportiva,

ampliação do laboratório de informática, ampliação e adequação do refeitório,

construção de um anfiteatro para eventos culturais e reuniões e construção de um

laboratório para as aulas práticas de Ciências, Física, Química e Biologia;

•Minimizar consideravelmente os índices de evasão e de repetência.

Assim, para que tais objetivos possam ser alcançados, discorremos a

seguir os caminhos a serem trilhados.

A - PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

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Basicamente, o Colégio XIV de Novembro, pautará suas ações

educacionais nos princípios emanados das legislações Estadual e Federal sobre a

educação.

Sendo a educação um direito social e dever do Estado e da família, esta

será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho. (Art. 205, da CF/1988).

Neste sentido, o ensino ministrado por esta instituição pública escolar

será pautado com base nos seguintes princípios de:

“I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.” (ART. 206, CF/1988)

Além disso, conforme dispõe o Art. 208, será considerado:

“O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;(...)VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (ART. 208, CF/1988)

Serão considerados os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDBN 9394/96), os quais dizem que:

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“Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII - valorização do profissional da educação escolar;VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;IX - garantia de padrão de qualidade;X - valorização da experiência extra-escolar;XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.” (ART. 1º , 2º e 3º, LDBN 9394/96)

Respeitando ainda a legislação estadual, o colégio considera as Diretrizes

Curriculares Estaduais na formulação de sua Proposta Pedagógica Curricular

(Anexo no Volume II do PPP).

O Colégio Bairro XIV de Novembro estabelece como norteadores de suas

ações pedagógicas:

a)Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do

respeito ao bem comum;

b)Os princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da

criticidade e do respeito à ordem democrática,

c)Os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, e da diversidade de

manifestações artísticas e culturais.

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Ao definir sua proposta pedagógica, a escola explicita o reconhecimento

da identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais e a identidade

da escola.

Além disso, a escola reconhece que as aprendizagens são constituídas

na interação entre os processos de conhecimento, linguagem e afetivo, como

conseqüência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes do

contexto escolarizado.

Através de ações inter e intra-subjetivas, as diversas experiências de vida

dos alunos, professores e demais participantes do ambiente escolar, expressas

através de múltiplas formas de diálogo, contribuem para a constituição de

identidades, de afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar ações solidárias

e autônomas de constituição de conhecimentos e valores indispensáveis à vida

cidadã.

Consideramos ainda que a prática escolar tenha atrás de si,

condicionantes sociopolíticos que configuram diferentes concepções de homem e de

sociedade e, conseqüentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da escola,

aprendizagem, relações professor–aluno, técnicas pedagógicas e avaliação.

Temos claro que urge a definição de tendência pedagógica em nossa

escola para que as relações interpessoais favoreçam o processo de aprendizagem.

Buscamos, no cotidiano de nosso trabalho, compatibilizar teoria e prática e fazer

com que nossos educadores tenham cumplicidade, comprometimento e

engajamento pedagógico e político.

Assim, discutimos em momentos de formação continuada, principalmente

a resignificação do conhecimento para descobrir caminhos pessoais e perceber que

os conteúdos são canais para formação do educando que constrói com senso de

valores. É o fazer cotidiano que associado à teoria, embasa as relações humanas,

transformando a escola em pólo irradiador de cultura e do conhecimento.

Vale salientar que o Colégio XIV de Novembro orienta seu trabalho a

partir das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, as quais trazem a opção pelo

currículo disciplinar. Os conteúdos são organizados por séries e devem são

tomados como ponto de partida para a organização da proposta pedagógica

curricular da escola.

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Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar

de socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar é

especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que

têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do

conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.

Os conteúdos disciplinares serão tratados, na escola, de modo

contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e

colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam

quanto o estatuto de verdade atemporal dado a eles.

Enfim, desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam

para a crítica às contradições sociais, políticas e econômicas, presentes nas

estruturas da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção

científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se

constituem.

B - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA

A avaliação do aluno será feita de forma global, ampla, múltipla e tem por

objetivo diagnosticar o seu desenvolvimento de modo que possa interferir no

processo ensino-aprendizagem. Este processo emerge do Projeto Político-

Pedagógico e pretende viabilizar a capacidade de todos os alunos para a

participação democrática na vida social a fim de exercer a cidadania.

Educar e avaliar são duas ações que fazem parte de um mesmo

processo.

A avaliação é a reflexão transformada em ação, pois subsidia decisões a respeito da

aprendizagem dos alunos e educadores, tendo em vista garantir a qualidade do

processo educativo.

A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ser entendida como

um diagnóstico do desenvolvimento do educando na relação com a ação dos

educadores, na perspectiva do aprimoramento do processo educativo. O processo

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de avaliação deve ser contínuo e ter como base a visão global do aluno subsidiado

por observação e registros obtidos no decorrer do processo.

A avaliação do aluno terá por objetivos:

I.diagnosticar a situação de aprendizagem do educando para estabelecer os

objetivos que nortearão o planejamento da ação pedagógica;

II.verificar os avanços e dificuldades do educando no processo de apropriação,

construção e recriação do conhecimento, em função do trabalho desenvolvido;

III.fornecer aos educadores, elementos para uma reflexão sobre o trabalho,

tendo em vista o replanejamento;

IV.possibilitar aos educandos tomarem consciência de seus avanços e

dificuldades, visando o seu envolvimento no processo de aprendizagem;

V.embasar a tomada de decisão quanto à promoção ou retenção dos

educandos.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à

capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola. É vedado submeter o aluno a

uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-

Pedagógico.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação

dos alunos entre si.

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O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos

durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o

período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as

necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), considerando os aspectos

qualitativos acumulados ao longo do processo de ensino e aprendizagem.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade de sua vida escolar. Os resultados da recuperação serão incorporados

às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um

componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro

Registro de Classe.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua freqüência. Na promoção ou certificação de

conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final

mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida

por lei.

O sistema de avaliação adotado pelo estabelecimento de ensino é

trimestral, ou seja, igual a 6,0 + 6,0 +6,0 = 180, conforme consta no Regimento

Escolar aprovado pelo Núcleo Regional de Educação para o ano letivo de 2012.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental Etapa II e do Ensino

Médio, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e

média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão

considerados aprovados ao final do ano letivo. Os alunos dos anos finais do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo

quando apresentarem:

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I.freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II.freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

C - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante

ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e

os conteúdos da disciplina.

D - CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar

as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do

processo ensino e aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo

ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-

se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e

dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

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Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão

pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,

discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.O

Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos

os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e

propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a)

auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes

que atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s) e Pré

Conselho com professores com registro em ficha própria, sendo três por ano, ou

quando necessário;

II. Conselho de Classe Participativo, com a participação da equipe de

direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa dos

órgãos colegiados e demais membros da comunidade escolar, sendo realizado três

por ano conforme sistema trimestral do estabelecimento de ensino ou quando

houver necessidade;

III.Pós Conselho de Classe com Professores/pais/alunos.

A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do

Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48

(quarenta e oito) horas.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

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As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pelo(a)

secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas. Bem como, o

Pedagogo coordenador da reunião deverá registrar em ficha própria o resultado do

conselho de classe.

São atribuições do Conselho de Classe:

I.analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e

aprendizagem;

II.propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a

melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III.estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao

processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em

consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV.acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e

analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

V.atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do

aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos

resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do

aluno;

VI.analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do

estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua

divulgação em edital.

E - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o

Programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às

defasagens de aprendizagem apresentadas pelas alunos que frequentam o 6º e o

9º ano do Ensino Fundamental. A oferta desse Programa de Apoio a partir do ano

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de 2012 dar-se-á de forma automática. Entretanto caso tenha necessidade o colégio

poderá ofertar também a Sala de Apoio para os alunos do 7º e 8º ano.

O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as

dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem

como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e

elementares.

“A partir de sua criação, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná promoveu ações e eventos de capacitação aos professores que atuam nessa modalidade de ensino, bem como aos diretores e às equipes pedagógicas das escolas, buscando esclarecer a todos quais são os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre quais devem ser os encaminhamentos metodológicos que façam com que os alunos que ingressam nas 5ª séries com dificuldades de aprendizagem possam – por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no contraturno – superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede pública.” (Página do DEB/PR)

Paralelamente a isso, há uma avaliação permanente do Programa, por

parte do Departamento de Educação Básica, dos Núcleos Regionais de Educação e

de todo o coletivo escolar, objetivando seu melhor funcionamento e eficiência.

Devido a essa avaliação, o Programa passou por mudanças em sua

regulamentação, que promoveram o aumento do número de aberturas automáticas

de demandas e a diminuição do número de alunos por Sala de Apoio, possibilitando

assim um maior e melhor atendimento aos alunos.

Tomando por base a INSTRUÇÃO Nº 022/2008 - SUED/SEED, a qual

regulamenta a implantação do programa, o colégio implantou a Sala de apoio à

Aprendizagem no ano de 2004. Sua implantação se justifica haja vista a demanda

educacional de 6º ano que ingressa no estabelecimento de ensino com defasagens

de conteúdos de 1ª a 4ª série, a partir de 2012 1º a 5º ano ensino fundamental etapa

I e ensino fundamental etapa II 6º a 9º anos. A abertura da Sala de Apoio para o 6º

ano e 9º ano é automática, não requer processo nem justificativa. Tal programa

possibilita a esta parcela de educandos, um novo momento para a superação

desses obstáculos contribuindo para que o mesmo venha a ter um melhor

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desempenho no próximo ano/série. Conforme INSTRUÇÃO Nº 007/2011-

SUED/SEED.

Para realizar a triagem dos alunos que ingressarão no programa, o

colégio tem buscado dialogar com a Escola Municipal Ana Neri, pois, a maioria dos

alunos matriculados no 6º são provenientes desta escola. O permanente diálogo

entre as equipes pedagógicas de ambas as escolas, permitem dar continuidade ao

processo de aprendizagem e de acompanhamento pedagógico pelo qual passam

estes alunos. Em relação aos alunos de 9º ano é realizado avaliações no contexto

escolar a fim de conhecer a necessidade e aprendizagem de cada aluno matriculado

no 9º ano, bem como, é realizado avaliações diagnostica também com os alunos do

7º e 8º ano com o objetivo de encaminhamento à Sala de Apoio, porém para esse

grupo de alunos é ofertado o atendimento mediante à aprovação da SEED, pois se

enquadra nos casos omissos necessitando de justificativa para a abertura.

Sentimos que, anualmente, a comunidade escolar tem valorizado o

trabalho realizado nas salas de apoio. Por parte dos alunos na superação de suas

dificuldades; por parte dos pais em garantir a frequência dos alunos; por parte da

escola no investimento em materiais pedagógicos e demais condições materiais; por

parte dos professores no aprofundamento teórico e na busca constante de construir

atividades mais atrativas e específicas as necessidades individuais de cada aluno

participante.

As salas funcionam com um número mínimo de 20 alunos e um máximo

de 20, oportunizando o professor uma melhor observação de cada um dos alunos

assim como sua dificuldade. De acordo com os avanços de cada aluno, eles podem

ser desligados do programa e outros alunos podem ingressar. Esta rotatividade é

importante para que o programa possa beneficiar o maior número de alunos

possível.

Neste ano de 2012, as salas de apoio para alunos do 6º anos funcionam

no período da manhã e atendem 40 alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática. Já a sala de apoio para alunos matriculados no 9º anos funcionam no

período da tarde atendendo 40 alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática.

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F - DIVERSIDADE EDUCACIONAL

1 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A educação inclusiva é um tema bastante relevante e passa a ser alvo de

discussões e de propostas na sociedade em geral, sobretudo nos bancos escolares.

O modo de produção capitalista no qual estamos inseridos toma por base a

competitividade e a acumulação de bens materiais. Desta forma, boa parcela da

população acaba sendo alvo da exclusão.

Na lista dos excluídos da sociedade ao longo da história estão todos

aqueles que não correspondem ao padrão estético eleito pela sociedade. Esses

cidadãos, em diferentes momentos da nossa história, e muitos deles até os dias de

hoje, foram e são extremamente discriminados, rejeitados, humilhados, ou seja, não

desejáveis para o convívio dito normal em sociedade.

De acordo com o Art. 5 da CF/1988, “Todos são iguais perante a lei , sem

distinção de qualquer natureza , garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros

residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à

segurança e à propriedade ...”. Já o capítulo II, Dos direitos sociais, no artigo 6 desta

mesma Constituição, diz : “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a

moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e a

infância, a assistência aos desamparados...”

No tocante a área educacional, a LDBN 9394/96, enfatiza que:

“Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. . (ART. 58, LDBN 9694/96)

A lei diz ainda que:

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“Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. (ART. 59, LDBN 9694/96)

Percebemos que, assegurado por lei, há uma preocupação em dar

atendimento educacional de qualidade as pessoas com de necessidades

educacionais especiais. Contudo, sabe-se que na prática o que a lei garante, não é

cumprida no nosso País e muitos direitos são negados a esta parcela da população.

Para se ter uma visão geral de como é entendido o atendimento

educacional às pessoas com deficiência no Brasil, destaca-se a Resolução

CNE/CEB Nº 02/2001. Nela consta que se trata de um “(...) processo educacional

definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços

educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar,

suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns (...)”.

Esse processo deve “(...) garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento

das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais

especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.” (BRASIL, 2001,

p.1)

"A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e

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colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social." (SANCHEZ, 2005)

A inclusão educacional constitui a prática mais recente no processo de

universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que visam à

aceitação das diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa,

à aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da diversidade

humana.

Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de

forma livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de direito que exige

para si. Neste âmbito, a prática da inclusão social se baseia em princípios diferentes

do convencional: consideração das diferenças individuais, valorização de cada

pessoa, convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da

cooperação.

Tendo em vista o exposto acima, podemos concluir que o conceito de

inclusão engloba também aqueles que de certa forma são excluídos da sociedade e

não somente alunos com necessidades educacionais especiais. Sendo assim, a

educação inclusiva abrange também alunos acometidos de alguma doença ou

impossibilidade, alunos oriundos de populações nômades e etnias, além dos alunos

em situação de risco, entre outros.

Por outro lado, sabe-se que o processo educacional torna possível aos

homens se reproduzirem como tais, sendo, ao mesmo tempo, produtores e produto

de um modo específico de organização social, por sua vez, situado num dado

momento histórico.

Embora a luta empenhada pelos próprios sujeitos com deficiência pelo

reconhecimento dos seus direitos tenha exercido grande influência na elaboração e

implantação das políticas públicas nos mais variados segmentos, é necessário

reconhecer que o ideário da proposta da educação inclusiva tem suas bases

alicerçadas também no plano econômico.

É possível dizer que a proposta de educação inclusiva, que se apresenta

para muitos como um novo paradigma, está vinculada à tendência mundial em

curso, cuja premissa é a oferta de educação básica, com acesso e permanência em

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um ambiente escolar de qualidade que devem ser garantidos a todos os sujeitos,

indistintamente.

Com a mudança de concepção sinalizada na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nº 9394/96, reflexo dos movimentos internacionais pela inclusão

social, aponta-se uma ressignificação da Educação Especial, ampliando-se não

apenas a sua abrangência - desde a Educação Infantil até o Ensino Superior -, bem

como o público alvo a que se destina: alunos com necessidades educacionais

especiais.

Assim a legislação paranaense, tomando por base a legislação federal

sobre a temática, entende por Educação Especial uma modalidade da educação

escolar definida em uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de

recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar,

complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais

comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das

potencialidades dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais,

em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.

No Paraná, a Educação Especial, dever constitucional do Estado e da

família, é oferecida tanto na rede regular de ensino quanto nas instituições

especializadas conveniadas ou não, com início na faixa etária de zero a seis anos,

prolongando-se durante toda a educação básica até o Ensino Superior.

A adoção da terminologia necessidades educacionais especiais para

referir-se às crianças, adolescentes, jovens e adultos cujas necessidades decorrem

de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender, tem o propósito

de deslocar o foco das condições pessoais do aluno, que possam interferir em sua

aprendizagem, para direcioná-lo às respostas educativas que ele requer.

As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas

de desenvolvimento da aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter

temporário ou permanente, bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá

proporcionar, objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem, e

compreendem:

I.dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo

de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades

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curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específica ou

relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiências;

II.dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização

de outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;

III.condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos

ou psiquiátricos;

IV.superdotação/altas habilidades.

No Estado do Paraná, o Departamento de Educação Especial é o órgão

responsável pela orientação da política de atendimento às pessoas com

necessidades educacionais especiais, em cumprimento aos dispositivos legais e

filosóficos estabelecidos na esfera federal e em consonância com os princípios

norteadores da Secretaria de Estado da Educação – SEED.

Os principais dispositivos legais e político-filosóficos que possibilitam

estabelecer o horizonte das políticas educacionais asseguram o atendimento

educacional especializado, com oferta preferencial na rede regular de ensino, de

modo a promover a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade no

processo educativo.

A oferta de atendimento educacional aos educandos com necessidades

educacionais especiais no Estado, como também no Colégio XIV de Novembro, vem

sendo orientada de acordo com a legislação vigente, com destaque aos

documentos:

• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96 – Capítulo V – art. 58,

59 e 60.

•Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer n°

17/01 CNE e Resolução CNE nº 02/01.

•Deliberação nº 02/03 - CEE.

A avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais é

realizada no contexto escolar contando com a participação do professor e da equipe

técnico-pedagógica da escola, de modo processual e contínuo, com o objetivo de

avaliar os conhecimentos prévios, as potencialidades, as possibilidades, assim como

as necessidades que comprometem o processo de aquisição de aprendizagem.

Esse processo avaliativo ajuda o professor a investigar e acompanhar o

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desenvolvimento, tanto do processo de ensino quanto de aprendizagem, refletindo

sobre sua prática pedagógica e reformulando-a quando necessário. Ele também

aponta os tipos de recursos educacionais que a escola terá que disponibilizar

quando forem requisitados.

Vale salientar que a garantia da escola pública para todos significa dar

acesso àqueles que a ela se reportam. Apenas a matrícula não garante a

permanência do aluno na escola. A cultura escolar deve permitir que os educandos

tenham um transcurso contínuo e progressivo no estabelecimento de ensino, com a

apresentação de resultados efetivos de aprendizagem.

O que buscamos dentro de nossa instituição escolar, além de seguir os

preceitos legais, é fazer uma inclusão educacional responsável. Mas a inclusão,

antes de ser educacional é social, portanto, é uma conquista de toda a sociedade. A

educação, aliada à vasta legislação que hoje dispomos para a área e o essencial

envolvimento da sociedade é que fortalecerão os sentimentos éticos e de cidadania

da população paranaense.

Além do trabalho pedagógico realizado na classe comum, o colégio conta

com o serviço de Sala de Recursos Multifuncional Tipo I a qual busca

complementar o trabalho com o aluno com necessidade educacional/dificuldade de

aprendizagem, nas áreas da deficiência intelectual, deficiência física neuromotora,

transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos

matriculado no ensino fundamental e médio, ou seja, a Sala de Recursos

Multifuncional na educação básica é um atendimento educacional especializado, de

natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos com os

diagnósticos acima mencionados, ofertando apoio especializado no contra turno.

Seu objetivo é apoiar o sistema de ensino com vista a complementar a escolarização

dos alunos que necessitam de atendimento especializado conforme INSTRUÇÃO Nº

016/2011-SEED/SUED

A Sala de Recursos funciona em espaço físico próprio e adequado, o

atendimento pedagógico específico se dá individualmente ou em pequenos grupos,

com cronograma de atendimento, com vistas ao progresso global dos alunos que

apresentam dificuldade no processo de aprendizagem, com utilização de

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programações específicas, métodos, estratégias, atividades diversificadas e

curriculares.

Os alunos que frequentam a Sala de Recursos são alunos matriculados

no ensino regular egressos da educação especial ou aqueles que apresentam

problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo e diagnostico

conforme descrição acima citada. A avaliação destes alunos são realizadas pelos

professores do ensino regular, bem como de um levantamento feito junto a Escola

Municipal de 1º a 5º ano. Além disso, os alunos passam por uma avaliação

específica da professora da especialista da Sala de Recursos denominada avaliação

no contexto e outra avaliação da equipe multifuncional do NRE/CRAPE.

Quanto aos recursos materiais a escola disponibilizará uma sala de aula,

adequada ao atendimento dos alunos e demais materiais didático-pedagógico

necessário ao trabalho, bem como os materiais enviados pelo MEC. A equipe

pedagógica da escola fará a ponte entre escola-família para que se garanta a

freqüência dos alunos. A avaliação e demais observações serão realizadas pela

comunidade escolar, sobretudo em momentos de formação continuada e conselhos

de classe.

A proposta da semana pedagógica de Julho de 2012 terá como objetivo

promover conhecimento científico a comunidade escolar acerca dos desafios

contemporâneos da educação inclusiva.

2 – EDUCAÇÃO FISCAL

A proposta da Educação Fiscal do Estado do Paraná e,

consequentemente, do Colégio XIV de Novembro, é estimular o cidadão a refletir

sobre a função socioeconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o

conhecimento sobre administração pública, incentivar o acompanhamento, pela

sociedade, da aplicação dos recursos públicos e criar condições para uma relação

harmoniosa entre o Estado e o cidadão.

Todas as atividades são realizadas com base na concepção de educação

da SEED, preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Dessa

forma, por meio da formação continuada são oferecidos subsídios teórico-

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metodológicos aos profissionais da Educação para que estes realizem, na medida

do possível, a abordagem pedagógica dos assuntos da Educação Fiscal,

relacionando-os aos conteúdos historicamente acumulados.

A Educação Fiscal faz parte de um Programa Nacional (PNEF –

Programa Nacional de Educação Fiscal), representado, no Estado do Paraná por

meio do Grupo de Educação Fiscal Estadual – GEFE/PR. Este é constituído pela

parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (SEED) a Secretaria de Estado

da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Secretaria de Estado da Fazenda

(SEFA), Centro de Treinamento da Escola de Administração Fazendária

(CentroESAF), Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e outras instituições,

como a Controladoria Geral da União (CGU), por exemplo.

No Brasil, o Programa Nacional de Educação Fiscal teve seu princípio em

1996, no Seminário do Conselho Nacional de Políticas Fazendárias, ocorrido em

Fortaleza/ CE, que registrou a importância da conscientização tributária.

Naquele mesmo ano celebrou-se um Convênio de Cooperação Técnica

entre a União, os Estados e o Distrito Federal, atribuindo entre as atividades de

cooperação, a elaboração e a implementação de um programa nacional permanente

de conscientização tributária para ser desenvolvido nas Unidades da Federação.

No ano seguinte foi aprovada a criação do Grupo de Trabalho Educação

Tributária, oficializado em 1998, por meio da Portaria nº 35/99 do Ministério da

Fazenda.

Em 1999, tendo em vista a abrangência do programa que não se restringe apenas

aos tributos, mas que aborda também as questões da alocação dos recursos

públicos arrecadados e da sua gestão houve a alteração de sua denominação que

passa a ser: Programa Nacional de Educação Fiscal - PNEF.

O Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF foi regulamentado por

meio da Portaria Conjunta do Ministério da Fazenda e da Educação nº 413 de

dezembro de 2002. Essa mesma portaria define as competências dos órgãos

envolvidos na implementação do Programa. A Carta de Brasília, ao tratar da

Reforma Tributária em 2003 enfatizou que “todas as unidades federadas deverão

promover um esforço e trabalho integrados com vistas à educação fiscal e ao

combate à sonegação”.

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Diretrizes do Programa

- Caráter de permanência;

- Programa desvinculado de campanhas;

- Busca permanente do controle social;

- Inserção como desafio educacional contemporâneo.

No Colégio XIV de Novembro, esta temática tem sido abordada nos PTDs

pelas várias disciplinas, em momentos de interpretação e debates, principalmente

articulando os direitos do cidadão à formação científica e cultural, no sentido de

formar pessoas mais preparadas e conscientes de seus direitos e deveres sociais.

3 - EDUCAÇÃO INDÍGENA

De acordo com a LDBEN 9394/96, os currículos do ensino fundamental e

médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada por uma parte

diversificada que atenda às características locais e regionais da sociedade, da

cultura, da economia e da clientela. No que se refere às comunidades indígenas,

está assegurada a utilização de suas línguas maternas, processos próprios de

aprendizagem e, conseqüentemente, o desenvolvimento de currículos e programas

específicos.

Nós, do Colégio XIV de Novembro, embora não tenhamos nenhum aluno

de comunidade indígena, pensamos ser importante discutir a questão do índio,

tendo em vista que refletir a temática no cotidiano escolar traz a tona um olhar sobre

as diferenças. Sobretudo sobre a pluralidade cultural que constitui a cultura

brasileira, bem como as contradições, as idas e vindas desta população.

Consideramos importante, quando se trata de ver qual é a ação

pedagógica para a educação das comunidades indígenas devemos ter consciência

de que, sobretudo, precisamos tratar a questão do índio de forma científica,

derrubando mitos que ainda tratam o índio de forma romântica. Tal visão colabora

para criar preconceitos, estereótipos que em nada colaboram para o processo

educacional e para a eliminação da exclusão social.

4 – EDUCAÇÃO DO CAMPO

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A Educação do Campo é uma política pública que nos últimos anos vem

se concretizando no estado do Paraná, assim como no Brasil. Uma política pública

pensada, mediante a ação conjunta de governo e sociedade civil organizada.

Caracterizada como o resgate de uma dívida histórica do Estado aos

sujeitos do campo, que tiveram negado o direito a uma educação de qualidade, uma

vez que os modelos pedagógicos ora marginalizavam os sujeitos do campo, ora

vinculavam-se ao mundo urbano, ignorando a diversidade sociocultural do povo

brasileiro, especialmente aquela expressa na prática social dos diversos sujeitos do

campo.

A construção das Diretrizes Curriculares da Educação do Campo é mais

um passo importante na afirmação da educação como um direito universal, pois vem

auxiliar o professor a reorganizar a sua prática educativa, tornando-a cada vez mais

próxima da realidade dos sujeitos do campo, criando assim um sentimento de

pertencimento das crianças e adolescentes, que vão ter na escola um trabalho

educativo com sentido em suas vidas. A intenção é que as Diretrizes possam

motivar os professores na observação e apropriação da riqueza que o campo

brasileiro oferece à ampliação dos conhecimentos escolares.

Os sujeitos do campo têm direito a uma educação pensada, desde o

seu lugar e com a sua participação, vinculada à sua cultura e as suas necessidades

humanas e sociais.

Por sua vez, a educação do campo tem conquistado espaço político na

conjuntura atual, em função da atuação dos movimentos sociais e das iniciativas

governamentais que foram impulsionadas pela sociedade civil organizada.

Num momento político, final dos anos de 1990, em que os movimentos

sociais conquistaram espaço na agenda política e que as questões étnicas,

ecológicas e socioculturais têm sido discutidas, faz-se necessário apontar algumas

diretrizes, com o caráter de contribuições, para a educação do campo.

Neste sentido, pelo fato da escola, sobretudo a pública, trabalhar com a

democratização dos saberes científicos historicamente criados e acumulados pela

humanidade, torna-se fundamental também discutir de que forma a educação do

campo tem sido trabalhada dentro de nossa escola.

Em seu artigo 28, a LDB estabelece as seguintes normas para a educação do campo:

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Na oferta da educação básica para a população rural, os sistemas de ensinoproverão as adaptações necessárias à sua adequação, às peculiaridades davida rural e de cada região, especialmente:I - conteúdos curriculares e metodologia apropriadas às reais necessidades einteresses dos alunos da zona rural;II - organização escolar própria, incluindo a adequação do calendário escolaràs fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;III - adequação à natureza do trabalho na zona rural. (BRASIL, 1996).

Ao reconhecer a especificidade do campo, com respeito à diversidade

sociocultural, o artigo 28 traz uma inovação ao acolher as diferenças sem

transformá-las em desigualdades, o que implica que os sistemas de ensino deverão

fazer adaptações na sua forma de organização, funcionamento e atendimento para

se adequar ao que é peculiar à realidade do campo, sem perder de vista a dimensão

universal do conhecimento e da educação.

Ao discutirmos a questão da educação do campo dentro de nossa escola,

temos a possibilidade de refletir sobre as contribuições desta para a sociedade, bem

como estudar e compreender o movimento ruralista, tão fortemente representado na

sociedade de Cascavel.

Por fim, vale salientar que para além de todas as sementes lançadas pelo

produtor, é preciso cultivar a idéia de que a educação do campo tem sentido

superior quando pensada em sua relação com a questão agrária, que há muito

inquieta os trabalhadores de todos os cantos, sobretudo aqueles que têm na terra a

sua condição fundamental de cidadania.

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G - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

O desafio maior é sem dúvida, o conhecimento em si, razão do nosso

trabalho e função essencial da escola. No entanto, constantemente vai além,

demonstrando-nos demandas novas, exigindo um posicionamento em relação aos

novos desafios que se opõem para a educação e que devem ser trabalhados neste

contexto, tanto para os profissionais da escola, como para os educandos, seus pais

e a comunidade, em toda a complexidade de cada um desses segmentos.

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais,

econômicas, políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que

devemos fazer. Implica, imediatamente, a organização de nossas tarefas e o projeto

político-pedagógico que aponta a opção pela direção educacional dada pelo coletivo

escolar, nossos planos, métodos e saberes a serem enfrentados, para hoje, sobre o

ontem e com a intensidade do nosso próximo passo .

Os Desafios Educacionais Contemporâneos são cinco:

* Educação Ambiental

* Prevenção ao uso indevido de drogas

* Relações Étnico-Raciais

* Sexualidade

* Enfrentamento à Violência na escola

1 - Educação Ambiental

A história humana pode ser compreendida na perspectiva de sua

evolução, a partir da interação entre a sociedade e a natureza. Segundo PONTING

(1995), todas as sociedades humanas foram e ainda são dependentes de complexos

processos físicos, químicos e biológicos, interligados. Isso inclui a energia produzida

pelo sol, os elementos cruciais para a vida, os processos geofísicos que fizeram com

que as massas terrestres e continentais migrassem através da superfície do globo,

as mudanças climáticas, etc.

Esses fatos constituem os fundamentos essenciais para a forma pela qual

os vários tipos de plantas e animais (inclusive os seres humanos) se

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desenvolvessem no planeta, originando comunidades complexas e

interdependentes.

Os estudos elaborados por várias áreas do conhecimento demonstram,

cada vez mais, que a vida na Terra e de todas as sociedades humanas, depende da

manutenção de um número de delicados equilíbrios no âmbito do meio natural. Tais

estudos ajudam a compreender a maneira pela qual a natureza, e seus processos,

têm influenciado o desenvolvimento das sociedades humanas e, tão importante

quanto, o impacto humano sobre ela; esta interação é objeto de interesse da analise

ambiental e, especificamente, da Educação Ambiental.

As atitudes do homem para com o planeta Terra, bem como seu

comportamento para com o ambiente, têm variado através dos tempos e entre

regiões e culturas. A natureza, para o homem primitivo era concebida como obra

sagrada, uma dádiva divina realizada por Deus, sendo desta forma respeitada e

reverenciada. O homem e suas sociedades encontravam-se completamente

submetidos aos desígnios da Natureza, pois não tinham capacidade de intervir nos

seus processos.

Os seres humanos obtiveram sua subsistência por meio de uma

combinação de fatores, tais como o acumulo de gêneros alimentícios e a caça de

animais, dentre outros. Para obter a subsistência necessária, segundo PONTING

(1995), os grupos de colheita e de caça dependem de um conhecimento profundo de

suas regiões e, em particular, de um conhecimento dos tipos de alimentos que

estarão disponíveis em diferentes lugares e épocas do ano. Seu modo de vida gira

em torno das grandes mutações sazonais nos métodos de subsistência e os

padrões de organização social são integrados a essas mudanças.

Com o advento da Modernidade e a consolidação do capitalismo no

Ocidente ocorre uma paulatina desmitisficação da Natureza, condição que culmina

na transformação de sua concepção em recurso natural. As necessidades desta

nova sociedade, associadas às novas técnicas e formas de produção industrial –

consumo, cristalizam a crença na infinitude da Natureza e de sua condição de

mercadoria.

Ao se analisar o processo de organização do espaço pela sociedade, a

grande dificuldade é entender, ao mesmo tempo, que a sociedade e o espaço

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(natureza) constituem-se em sujeito e objeto do mesmo processo. Conforme

Andrade (2002), a sociedade destrói a natureza primitiva, dentro de condições

possibilitadas pela natureza, mas, ao mesmo tempo, a natureza primitiva se

reconstitui em forma de uma segunda natureza, diferente da primeira. E a

sociedade, ao mesmo tempo em que constrói, dialeticamente destrói e se prepara

para uma nova reconstrução dentro de determinados objetivos, que não serão

integralmente atingidos, de vez que, à proporção que se processa a transformação,

os objetivos vão se modificando.

A questão ambiental, conforme RODRIGUES (1998) deve ser

compreendida como um produto da intervenção da sociedade sobre a natureza, e

diz respeito não apenas aos problemas relacionados à natureza, mas às

problemáticas decorrentes da ação social.

Neste sentido, o trabalho com a Educação Ambiental na escola deverá

considerar os problemas da comunidade local, para a partir desta realidade

compreendermos os problemas sociais mais abrangentes e neles intervir,

transformando-os.

A problemática ambiental propõe a necessidade de internalizar um saber

ambiental emergente em todo o conjunto de disciplinas, tanto das ciências naturais

como sociais e aplicadas, para construir um conhecimento capaz de captar tanto a

multicausalidade quanto as relações de interdependência dos processos de ordem

natural e social que estão envolvidos nas inúmeras problemáticas socioambientais

do presente.

Neste contexto, questiona-se muito mais a fundo a racionalidade da

civilização moderna, pois a sociedade capitalista gerou um crescente processo de

racionalização formal e instrumental que moldou todos os âmbitos da organização

burocrática, os métodos científicos, os padrões tecnológicos, os diversos órgãos do

corpo social e os aparelhos jurídicos e ideológicos do Estado.

De acordo com LEFF (2001, p. 125):

“A questão ambiental não só propõe a necessidade de introduzir reformas no Estado, de incorporar normas ao comportamento econômico, de legitimar novos valores étnicos e procedimentos legais e de produzir técnicas para controlar os efeitos poluidores e dissolver as extremidades sociais e ecológicas geradas pela racionalidade do capital; a

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problemática ambiental questiona os benefícios e as possibilidades de manter uma racionalidade social e ecológicas geradas pela racionalidade social fundada no cálculo econômico, na formalização, controle, uniformização dos comportamentos sociais e na eficiência de seus meios tecnológicos, que induziram um processo global de degradação socioambiental, socavando as bases de sustentabilidade do processo econômico e minando os princípios de equidade social e dignidade humana.”

Num sentido propositivo, a questão ambiental abre assim novas

perspectivas para o desenvolvimento, descobrindo novos potenciais ecológicos,

tecnológicos e sociais, e propondo a transformação dos sistemas de produção, de

valores e de conhecimento da sociedade, para construir uma racionalidade produtiva

alternativa.

Os problemas emergentes do mundo moderno caracterizam-se por uma

crescente complexidade, demandando para seu estudo novos instrumentos teóricos

e metodológicos para analisar processos de naturezas e dimensões diversas.

A questão ambiental propõe, assim, a necessidade de um pensamento

holístico e sistêmico, capaz de perceber as inter-relações entre os diferentes

processos que envolvem a Educação Ambiental.

É na construção desta nova visão acerca da questão ambiental em que

são encaminhados os trabalhos do Colégio XIV de Novembro, integrando a

discussão sobre a problemática ambiental nas mais diversas áreas do

conhecimento, fazendo com que a ação do educando no mundo seja mais

consciente e responsável.

2 - Prevenção ao uso indevido de drogas

As questões relacionadas às drogas precisam ganhar um tratamento

pedagógico que envolva ações preventivas permanentes e integradas ao currículo e

ao cotidiano escolar. NOTO e GUALDURÓZ (1999, p. 147), alertam que “ainda são

muito pouco consistentes as intervenções preventivas voltadas para essas drogas,

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deixando aberto espaço para campanhas publicitárias cada vez mais sofisticadas

para a promoção do consumo que mascaram os inúmeros problemas sociais que

envolvem o abuso do álcool e do tabaco”.

O papel do Colégio XIV de Novembro diante da situação das drogas, a

questão da formação dos profissionais da educação sobre este assunto e a

prevenção ao uso indevido de drogas como um dos desafios educacionais

contemporâneos é o de assumir a responsabilidade de atuar na transformação e

construção de espaço privilegiado para a socialização dos conhecimentos

historicamente construídos pela humanidade, intensificando e ampliando os estudos

e discussões sobre a problemática das drogas, envolvendo, todos os sujeitos da

comunidade escolar.

Portanto, é na escola pública que o processo de reflexão se desenvolve

pela prática dialógica e problematizadora, favorecendo diferentes leituras de mundo

e possibilitando condições para que “sejam produzidas as bases de uma nova

sociedade que se contraponha ao modelo gerador de desigualdades e exclusão

social que impera nas políticas educacionais de inspiração neoliberal” (PARANÁ,

2006, p. 11).

Portanto, o trabalho pedagógico requer um razoável entendimento teórico.

Para tanto, os professores e demais profissionais da educação precisam de

fundamentação teórica e formação continuada para contribuir no processo de

prevenção ao uso indevido de drogas, numa perspectiva crítica, histórica e

pedagógica, a qual objetiva no processo de socialização do conhecimento não

revelar a verdade absoluta e sim, como nos diz Andrew Weil (1986, p. 20):

“descobrir maneiras mais úteis de pensar sobre os fenômenos ” que envolvem as

drogas.

Partindo deste pressuposto, o colégio XIV de Novembro busca discutir a

problemática em momentos de formação continuada, em grupos de estudos,

conselhos de classe, reuniões pedagógicas, reunião com pais, palestras com

profissionais externos à escola e também com instituições de ensino superior. Neste

trabalho, cotidianamente, a prevenção ao uso indevido de drogas tem sido discutido

pelos alunos, professores, equipe pedagógica, direção e funcionários deste

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estabelecimento de ensino, no sentido de se construir uma nova visão a cerca do

problema de drogas e instrumentalizar nossos alunos e professores para o

enfrentamento ao problema.

3 - Relações Étnico-Raciais

Com a implementação da Lei 10.639/03, das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História

e Cultura Afro-brasileira e Africana em 2004, e, no caso do Paraná, da Deliberação

04/06 do Conselho Estadual da Educação, o ensino da História tende a passar por

uma grande transformação.

Para atender à Lei 10.639/03, trabalhar com o Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana – na Educação Básica, – bem como construir uma

sociedade com eqüidade, precisamos olhar o passado a partir de novos referenciais,

isto é, construir em relação a ele representações que busquem valorizar a cultura de

matriz africana e indígena, tanto quanto a européia.

Logo, podemos afirmar que o racismo é uma construção social. Se é

construído historicamente, também pode ser desconstruído. (Des)construir uma

representação para construir outra não é uma simples atitude iconoclasta, mas um

ato político.

Cientes disso, é que o papel do Colégio XIV de Novembro vai além do

cumprimento da legislação, mas busca também a valorização da história e cultura

afro-brasileira e africana, no sentido de desmontar estereótipos que colaboram para

práticas excludentes, discriminatórias e preconceituosas de nossa sociedade.

Assim, tomando por base o patrimônio cultural enquanto fonte primária de

pesquisa e conhecimento, em sua diversidade de manifestações e materiais, as

diferentes áreas de conhecimento, com maior abrangência as áreas de Artes,

História e Geografia, buscam discutir no PTD do negro no Brasil e no mundo, bem

como suas manifestações culturais e as influências destas na constituição da cultura

brasileira.

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Frente ao exposto a comunidade escolar XIV de Novembro realiza no

segundo semestre o projeto de história e cultura-afro brasileira sendo este,

proporcionado há três anos.

4 - Sexualidade

Compreendemos e, portanto ensinamos que, nenhuma forma de

sexualidade é natural ou espontânea, mas que, em vez disso, todas as formas de

viver a sexualidade são produzidas, ensinadas e “fabricadas” ao longo da vida,

através de muitas pedagogias escolares, familiares, culturais; através de muitas

instâncias e práticas.

No cotidiano escolar, através do trabalho com os conteúdos científicos,

salientamos aos nossos educandos que a forma como vivemos nosso gênero,

feminino ou masculino, também é cultural, é histórica, é aprendida. O homem se faz

homem ao longo de sua existência e aprende-se a viver como homem ou como

mulher na cultura, pelos discursos repetidos da educação, da mídia, da igreja, da

ciência e das leis e ainda, contemporaneamente, pelos discursos dos movimentos

sociais de gênero e sexuais.

Diante disso, o colégio XIV de Novembro considera importante entender o

movimento social e as práticas humanas com relação a sexualidade, discutindo

através de várias abordagens os conteúdos científicos a cerca do tema, bem como

através de palestras, seminários em parceria com o Posto de Saúde do Bairro.

Buscamos instrumentalizar nossos alunos para agir com responsabilidade no

mundo, para conhecer o desenvolvimento de seu corpo, para planejar o futuro. Na

semana pedagógica de julho de 2012 será ofertado à comunidade escolar a oficina

Gênero e Diversidade (se aprovado pelo NRE/SEED)

5 - Enfrentamento à Violência na escola

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A compreensão da violência no contexto e no cotidiano escolar exige do

professor uma fundamentação teórica articulada com a sociedade contemporânea e

seus desdobramentos sociais e históricos.

De acordo com os autores, a questão da violência tem provocado

interesse da sociedade em geral, principalmente devido ao impacto que a mídia

produz em relação aos desdobramentos da violência na instituição escolar.

Neste aspecto, pensar a questão da violência na sociedade atual requer

uma ampliação teórica da própria reflexão, e uma busca dos fundamentos teóricos

para a compreensão desse processo.

Assim, sendo o tema violência na escola um dos desafios educacionais

contemporâneos, o Colégio XIV de Novembro busca promover discussões e estudos

sobre a temática. Através de leituras, pesquisas, grupos de estudos e palestras,

tem-se abordado o tema e possibilidade a comunidade escolar discutir assuntos que

extrapolam os muros escolares.

Para tanto, são utilizados pesquisas bibliográficas, textos, reportagens,

músicas e diversas formas de se abordar o assunto com os alunos. Ao grupo de

educadores cabe ainda a tarefa de fazer a ponte entre os conhecimentos do senso

comum (considerando-se o saber primário do educando) e os conhecimentos

científicos e legais.

Em nosso trabalho cotidiano, consideramos que a questão da violência na

perspectiva sociológica o que significa afirmar que, enquanto processo social, ela é

permanente, e seus desdobramentos podem ser explicados pelo movimento da

sociedade em seu desenvolvimento histórico.

A violência contra o ser humano faz parte de uma trama antiga e complexa: antiga, porque data de séculos as várias formas de violência perpetradas pelo homem e no próprio homem; complexa por tratar-se de um fenômeno intrincado, multifacetado (OLIVEIRA; MARTINS, 2007, p. 90).

Assim, privilegia-se a questão histórica no sentido de que a violência é

essencialmente um processo contra o qual a humanidade construiu formas e

mecanismos de enfrentá-la, ou, na pior das hipóteses, de conviver com ela. Para

tanto, no inicio do ano letivo a escola pensou algumas estratégias para sanar a

questão da violência no cotidiano escolar, foram realizadas diversas reuniões com

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pais, alunos e professores, bem como foram realizadas algumas medidas para

combater os atrasos de alunos, as saídas sem necessidades, o uso do uniforme e

outros. As medidas implantadas na escola foram acordadas na assembléia de pais,

realizada no inicio do ano letivo.

PROJETOS INTEGRADOS

Os projetos integrados são realizados em duas modalidades sendo estes:

A)Projetos SEED/Escola;

B)Projetos da comunidade escolar;

ATÍVIDADE CURRICULAR COMPLEMENTAR DE CONTRATURNO

SEGUNDO TEMPO

A Educação esta voltada sempre a formação do ser social. E uma educação verdadeiramente comprometida com a formação do ser humano, considerando o alunado da escola pública oferta a estes o acesso a conhecimentos científicos que são indispensáveis para que estes possam compreender e atuar em sua realidade social podendo melhorá-la ou até transformá-la, pois o conhecimento promove ex tatos sociais e possibilita aos mesmos uma melhor qualidade de vida.

Assim no ano de 2010, o Colégio XIV de Novembro ofertou a seus alunos o Projeto Segundo Tempo tendo como público crianças adolescentes e jovens expostos aos riscos sociais.

As atividades físicas ofertadas pelo Projeto Segundo Tempo visam:

•Desenvolver a coordenação motora, agilidade e equilíbrio.

•Facilitar a internalização de valores e regras.

•Estimular a expressão corporal, garantir momento de esporte e lazer.

A proposta do Segundo Tempo apresenta alguns princípios norteadores como:

•Revisão do quadro de injustiça/exclusão e vulnerabilidade social;

•Esporte, lazer como direito de cada ser e dever do Estado;

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•Universalização e inclusão social;

•Democratização da Escola pública.

O Projeto foi idealizado pelo MEC/SEED e o Colégio Estadual XIV de Novembro oferta no período contra turno escolar as atividades de esporte e lazer.

O Projeto é desenvolvido sobre a coordenação de um professor de educação física e estagiários.

As atividades estão concentradas nos períodos da manhã e tarde.

PROJETO DE ATIVIDADE CURRICULAR DE CONTRATURNO HORA

TREINAMENTO

Atividade de recreação, esporte e lazer que desenvolvida pelo professor

de educação física responsável pelo projeto no período da tarde, ou melhor, no

período correspondente ao intermediário tarde/noite. A atividade esportiva ofertada é

o futsal para alunos do ensino fundamental e médio.

OBJETIVOS:

Estimular manifestações corporais;

Reconhecer e respeitar as características pessoais;

Perceber a importância da atividade física para uma vida saudável;

Desenvolver o espírito de trabalho em equipe;

Desenvolver a auto-estima;

Desenvolver atividades de raciocínio e de memorização;

Favorecer o desenvolvimento lógico e o poder de concentração;

Promover senso de responsabilidade, respeito mútuo e solidariedade;

Conhecer a fundamentação do esporte;

Desenvolver noções de arbitragem;

Despertar motivação durante a aprendizagem e disciplina escolar;

Desenvolver autonomia e criatividade.

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A atividade será desenvolvida através de aulas teóricas e práticas, atividades lúdicas e recreativas e organização de pequenos torneios e campeonatos, utilizando o espaço físico da escola e os materiais disponíveis tais como: dvd, acervo bibliográfico, TV pendrive, quadra poliesportiva, bolas, cones, coletes, cordas, bambolês, etc.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados mediante os trabalhos desenvolvidos em grupo e/ou individual, na organização de atividades práticas e na organização de diversos formatos de campeonatos ou torneios.

RESULTADOS ESPERADOS PARA O ALUNO

Espera-se que através deste programa, os envolvidos entendam a importância do trabalho em equipe, a união, a cooperação, a persistência e a competitividade como parte integrante de sua vida.

PARA A ESCOLA

Espera-se também que a escola se torne mais atraente ao olhar do aluno, envolvendo-o como parte integrante do processo ensino-aprendizagem, diminuindo o índice de abandono e reprovação escolar.

PARA A COMUNIDADE

Espera-se que a comunidade se envolva mais com as atividades extracurriculares dos alunos, garantindo assim uma maior integração entre escola e comunidade.

ATIVIDADE CURRICULAR COMPLEMENTAR DE CONTRATURNO ARTES VISUAIS

O projeto de atividade complementar na disciplina de arte será desenvolvido no período da manhã para séries do ensino fundamental do contraturno com macrocampo no aprofundamento do conhecimento artístico em arte.

As atividades desenvolverão com número de 25 participantes nas dependências do colégio com uma carga horária de quatro horas/aulas semanais, onde serão trabalhados os seguintes conteúdos:

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Elementos Formais: Ponto; Linha; Textura; Cor; Superfície;

Composição: Figurativa; Abstrata; Bidimensional; Tridimensional; Ritmo visual;

Gêneros: Natureza Morta; Paisagem; Retrato;

Técnicas: Desenho; Pintura; Gravura; Modelagem; Papietagem; Reciclagem;

Movimentos e Períodos: Pré- História; Arte Egípcia; Arte Indígena; Arte Brasileira; Arte Africana.

A metodologia terá como base as concepções de ensino da Arte, dentro das diretrizes curriculares da educação básica do Paraná, onde haverá três momentos importantes: teorizar, sentir e perceber e por fim o trabalho artístico. Podendo iniciar estes momentos, aleatoriamente.

A proposta será desenvolvida priorizando o conhecimento e familiarização cultural da etnia indígena e africana, fazendo ligações com a Arte Brasileira e cultura Afro- brasileira. As aulas serão dialogadas, expositivas e práticas onde os educandos poderão expor suas opiniões, ter mais compreensão sobre essas etnias e criticidade sem estereotipar essas culturas também, possibilitar ao aluno quando possível visitação ao museu da cidade para conhecer uma exposição de arte.

Os alunos serão avaliados pelos seguintes instrumentos:

Trabalhos individuais ou em grupos (teórico e prático), realização de pesquisas, exposição de trabalhos com oralidade etc.

A avaliação desses conteúdos será mediante aos seguintes tópicos:

Desenvolvimento da criatividade, sociabilidade e o interesse pela arte; Produção de atividades práticas; Domínio do conteúdo historicamente acumulado referente ao período, estilos, técnicas e materiais; Apropriação prática e teórica de técnicas; Participação nas aulas; Comprometimento com o projeto e os conteúdos.

Os objetivos dessa atividade complementar são:

•Propiciar a revisitação das diversas manifestações culturais da etnia

Indígena e Africana.

•Desenvolver no educando um olhar crítico sobre questões de diversidade

cultural.

•Possibilitar o conhecimento histórico dos africanos e indígenas.

•Desenvolver nos educandos sua percepção de mundo através da Arte.

•Buscar o enfrentamento a questões raciais.

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•Apreciar o valor estético das criações artísticas de outras culturas.

•Propiciar ao aluno atividade em contraturno escolar.

•Despertar no aluno o interesse pela arte.

Espera-se que através deste programa o aluno envolva-se e perceba a importância das manifestações artísticas indígenas e africanas para a construção da identidade cultural brasileira. Que ele compreenda as questões étnico raciais, visando à igualdade social a todas as etnias e expresse opiniões, idéias com conhecimento obtido reconhecendo, a diversidade cultural na construção da identidade do povo brasileiro.

Assim valorize a Arte enquanto produto histórico de um povo e tenha conhecimento dos elementos formais, compositivos, gêneros, técnicas e movimentos históricos da Arte.

Em vários momentos no desenvolver das propostas, serão realizados exposições culturais, onde a comunidade escolar será convidada a participar para apreciação dos trabalhos artísticos desenvolvidos pelos alunos. Com isso alcançando o objetivo que é a participação da comunidade onde a escola esta inserida.

Os resultados esperados para a escola são que a mesma de oportunidade para que o aluno amplie seus horizontes e lhe proporcione observá-la como um lugar de transformação, a qual o próprio educando faz parte desta mudança. Lugar este lhe é oportunizado condições para que ele veja o ambiente escolar como um lugar de criação, expressão, diálogo, direita e deveres respeitados em relação às diferenças raciais, sociais e culturais. Como consequência do projeto bem desenvolvido a diminuição da evasão e reprovação escolar.

ATIVIDADE CURRICULAR COMPLEMENTAR DE CONTRATURNO LÍNGUA PORTUGUESA

O projeto de atividade complementar de língua portuguesa abordará o tema atividades literárias cujo o macrocampo será aprofundamento da aprendizagem. Este projeto será desenvolvido com alunos do ensino fundamental etapa II no período da manhã.

CONTEÚDOS: Preparação para a leitura;

Leitura Oral;

Leitura Silenciosa;

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Interpretação Oral;

Interpretação Escrita;

Linguagem oral e escrita;

Vocabulário;

Reflexões sobre a língua;

Gêneros Discursivos: fábulas, gibis, parlendas, haicais, contos, quadrinhas, paródias, propagandas, contos, lendas, folders, narrativas, crônicas, romances, poemas, provérbios e outros.

Produção de texto.

OBJETIVOS: _Despertar nos alunos o gosto e o interesse pela leitura de fábulas, gibis, quadrinhas, histórias em quadrinhos, contos, lendas, poemas, notícias, charges, cartum, instruções de uso, carta ao leitor, provérbios, propagandas, paródias, conto fantástico, haicai, crônica jornalística, narrativa de terror, romances, histórias de humor, editorial, artigo de opinião, folders, horóscopo, entre outros.

_Reproduzir oralmente e de forma sintética os gêneros discursivos lidos;

_Interpretar oralmente os textos trabalhados;

_Identificar oralmente a estrutura da narrativa;

_Enfatizar as ideias mais importantes do texto, reconhecendo os elementos de estrutura de cada gênero discursivo, levando em consideração a leitura crítica, avaliando seus componentes e tirando suas conclusões;

_Produzir textos a partir do gênero textual trabalhado como: folders, textos de instrução, poemas, parlendas, paródias, narrativas, notícias, contos, charges, cartum, histórias em quadrinhos, haicais, provérbios, entre outros;

_Confeccionar livros de poemas e histórias em quadrinhos, folders envolvendo temas contemporâneos como: enfrentamento à violência, uso indevido de drogas, inclusão, diversidade étnico-racial e outros;

_Utilizar recursos discursivos, linguísticos e gráficos para a confecção de um jornal mensal e de distribuição gratuita na escola.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

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O Programa de atividades complementares curriculares em contraturno será desenvolvido nas dependências do Colégio Estadual do Bairro XIV de Novembro, em horário diferenciado (contraturno). As aulas serão trabalhadas em sala de estudo própria para o desenvolvimento do programa, no período matutino e com alunos do Ensino Fundamental II. Também serão utilizadas as dependências da escola como: sala de informática, saguão, biblioteca, quadra esportiva, salão comunitário do bairro e outros espaços disponibilizados pela escola e pelo bairro.

A seleção do material para o desenvolvimento do programa, será através de livros, revistas variadas, jornais, internet, entre outras fontes de diferentes variedades linguísticas. Levando-se em consideração a interpretação dos objetivos da interação autor-leitor, a natureza do tema, o contexto sociocultural e as condições de produção.

Para o desenvolvimento das aulas o professor utilizará materiais como: TV multimídia, data show, DVD, computadores, xerox, transparências e retroprojetor, papel kraft, sulfites, fantoches, aparelhos de som, cds, entre outros materiais diversificados para a confecção dos livros, jornais, poemas e folders.

Levar os alunos à biblioteca escolar a fim de promover a aproximação entre alunos e livros e o conhecimento e análise das formas de organização, distribuição e circulação de livros no contexto social.

Reservar um momento da aula para leitura livre e promover a leitura coletiva de uma obra.

O professor deverá promover discussões sobre as expectativas e previsões em relação ao texto trabalhado em função do gênero ou tipo, da apresentação gráfica, do título, do autor, entre outros.

Formulação de hipóteses a respeito do conteúdo do texto, antes de sua leitura e construção dos conhecimentos prévios e necessários à compreensão do mesmo.

Deixar claro ao aluno o objetivo da leitura dos textos com leitura silenciosa, individual, anotações de dúvidas e pontos de interesses dos textos.

Explanação oral e resumida pelos alunos, dos gêneros discursivos trabalhados, bem como revisão e reescrita dos textos produzidos pelos mesmos.

Leitura individual e jogralizada de histórias em quadrinhos, procurando garantir uma entonação para esse tipo de texto.

Confecção de dobraduras dos personagens das histórias trabalhadas em sala de aula como: lendas e fábulas.

Dramatização de algumas das histórias lidas e trabalhadas em sala de aula.

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Desenvolver atividades variadas com os diversos tipos de textos lidos, tais como: varal de poesias, de crônicas, de notícias e etc., antologias de textos produzidos pelos alunos, painel ou mural com exposição de bilhetes, anúncios, propagandas, confecção e distribuição gratuita de um jornal da escola.

Produção de um livro de fábulas, poesias, paródias e provérbios.

Escrever cartas para o autor do livro ou para a personagem e expor as cartas em murais.

Realizar seminários, debates, exposições e júri simulado em que vários personagens dos livros lidos serão julgados.

Confecção de folders para a divulgação de textos, romances, fábulas, contos ou gibis lidos pelos alunos.

Construção e apresentação de maquetes que reproduzam uma ou mais cenas da história que o aluno leu.

São infinitas as possibilidades de incentivo à leitura e de partilha das leituras feitas. O fundamental é que sejam procedimentos que levem o aluno a descobrir a leitura como prazer, como fruição, como alternativa de lazer.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados mediante os trabalhos desenvolvidos em grupo, em que o aluno representa o duplo papel de produtor e crítico.

Nas exposições orais a partir de sistematizações do assunto tratado como:

dramatização, mesa, redonda, debate, exposição, entrevista e seminário. Levando em consideração a organização dos alunos em relação ao discurso para abranger o assunto central,com clareza e especificidade do discurso, a interação entre os membros do grupo, o uso de recursos visuais ou outros capazes de complementar a exposição. Capacidade de atrair a atenção do público, desinibição, postura corporal, entre outros.

Em alguns momentos o professor avaliará as produções textuais que os alunos desenvolveram nas confecções de cartazes, poemas, resenhas, textos, histórias em quadrinhos, dramatizações, comentários, contos, crônicas, entre outros já citados.

O professor seleciona um dos textos produzidos que ofereça oportunidade de discussão de aspectos textuais, ortográficos ou morfossintáticos significativos. Reproduz o texto para todos os alunos analisarem e discutirem aspectos envolvendo a coesão e coerência no texto. Estes irão completar a atividade com

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a reelaboração do texto. Isso será desenvolvido com todos os gêneros discursivos produzidos em sala de aula.

Portanto a avaliação contemplará os eixos da oralidade, leitura e escrita.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO

Espera-se que através deste programa, os envolvidos entendam a importância da leitura, identificando o tema abordado no texto.

Realize leitura compreensiva do texto.

Identifique informações implícitas nos textos.

Compreenda as finalidades e as intenções do texto.

Amplie os horizontes de expectativas.

Expresse suas idéias com clareza.

Produza textos atendendo às circunstâncias de produção proposta.

PARA A ESCOLA

Espera-se que a escola torne-se mais atraente ao olhar do aluno, envolvendo-o como parte integrante do processo ensino-aprendizagem, diminuindo o abandono escolar e a reprovação.

PARA A COMUNIDADE

Espera-se que a comunidade se envolva mais com as atividades extracurriculares dos alunos, bem como na aprendizagem do educando.

Isso garantirá uma maior integração entre escola e comunidade.

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H - ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO

Estágio é ato educativo escolar orientado e supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho de

alunos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação

superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos

anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de

jovens e adultos.

A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político-Pedagógico da

escola não pode contrapor-se à própria concepção de escola pública, ainda que o

estágio seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo,

conforme Lei n° 11788/2008 e Deliberação 02/2009. A função social da escola

ultrapassa o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e,

nesta perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do mundo

de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer

subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e

contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto

implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de

produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a

partir do trabalho.

O conhecimento escolar, é a via para se analisar esta dimensão

contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no

mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as

ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-

versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para

compreendê-las a partir das relações de trabalho.

Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas

pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza

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do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente,

de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se

compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,

política, cultural e socialmente. Comporta também, manter os professores das

turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as

atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação

prática.

Consequentemente, com base nestas reflexões, comporta a instituição

escolar o cumprimento da Lei em questão. Assim sendo, ressalta-se que a inserção

do estágio não-obrigatório, no PPP, deve tomar como referência o papel do estágio

a partir das relações de trabalho, o papel do pedagogo na mediação do estágio, o

papel do aluno estagiário em relação à instituição e às escolas e o papel do

conhecimento escolar na compreensão das relações de trabalho diante das

contradições existentes.

I - PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

É na sala de aula e por intermédio da competência docente que o

professor e educador escolar vão fazer a mediação ("entrar no meio") competente

(crítica, criativa...) entre os alunos e os conteúdos curriculares, construindo, assim,

de forma sistemática e intencional, a aprendizagem de conhecimentos, atitudes e

habilidades nos corpo discente.

Neste sentido, o colégio XIV de Novembro busca algumas formas de

organização para que a comunidade escolar possa garantir os momentos de

reflexão, discussão e melhorias para ampliar as possibilidades da qualidade da

educação ofertada. Assim destacam-se algumas formas para que esta formação se

dê:

•Seminários;

•Reuniões pedagógicas;

•Trocas de experiências;

•Discussões de assuntos tratados em encontros, cursos, grupos de estudos.

•Disponibilização de Material Pedagógico para leitura na hora atividade.

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Tais momentos, serão proporcionados aos sábados e durante os

intervalos de aula, de um período para outro, ou seja, durante a semana nos finais

de tarde. São também proporcionados pela SEED, a formação continuada através

de: grupos de estudos, jornada pedagógica e cursos específicos por áreas.

Acreditamos que o conceito de competência docente que se almeja

apresenta cinco aspectos essenciais:

•domínio competente e crítico do conteúdo a ser ensinado;

•clareza dos objetivos a serem atingidos;

•domínio competente dos meios de comunicação a serem utilizados para a

mediação eficaz entre o aluno e os conteúdos do ensino;

•visão articulada do funcionamento da Escola, como um todo;

•percepção nítida e crítica das complexas relações entre educação escolar e

sociedade.

Vale insistir que a competência docente não é inata ("dom") e neutra, mas

sim construída e inserida num tempo e num espaço. O que significa afirmar que ela

varia nos diferentes momentos históricos, estando sempre comprometida com uma

camada ou outra da população, dependendo do nível de consciência dos

educadores.

Sendo assim, desejamos que a competência docente esteja

definitivamente comprometida com a comunicação e posse de saberes lingüísticos,

científicos, históricos, sociais e artísticos pelos alunos das camadas majoritárias da

população.

A competência docente é, portanto, uma elaboração histórica continuada.

Um eterno processo de desenvolvimento, no qual o educador, no cotidiano do seu

trabalho, no exercício consciente de sua prática social pedagógica, vai revendo,

criticamente, analisando e reorientando sua competência ("saber fazer bem"), de

acordo com as exigências do momento histórico, do trabalho pedagógico e dos seus

compromissos sociais, enquanto cidadão profissional.

Para o ano letivo de 2012 foi acordado na semana pedagógica de

fevereiro que fosse realizada a proposta para a semana pedagógica de julho de

2012 através de oficinas com os seguintes temas Gênero/Diversidade e Educação

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Inclusiva visto a realidade da comunidade escolar e a necessidade de conhecimento

a cerca destes temas. Estamos aguardando a aprovação do NRE Cascavel.

J - ORGANIZAÇÃO DA HORA – ATIVIDADE

O Colégio organiza a hora-atividade do quadro de professores

individualmente, de acordo com o número de aulas dos mesmos e os dias que estes

encontram-se em trabalho na escola, visto que as horas atividades devem ser

cumpridas 100% no âmbito da escola, sendo esta a forma de organização possível,

devido ao número de professores e pelo fato dos mesmos, desempenharem

atividades em outras instituições.

Neste espaço de tempo, se proporciona ao professor subsídios teóricos e

físicos para estudo, reflexão e mudanças na prática educativa, correção das

atividades, trabalhos e avaliações, pesquisa e estudos de novas metodologias,

organização de projetos, conversa com pais ou responsáveis dos alunos para

resolver casos individuais, contato com outras instituições educacionais e/ou sociais,

apoio, sugestões e encaminhamentos da equipe pedagógica e direção, entre outros.

REDES DE APOIO AUXILIARES DA ESCOLA

A- EQUIPE DE COMBATE À EVASÃO/CONSELHO TUTELAR

O Conselho Tutelar é um órgão de apoio a escola, além de sua função

protetora da criança e adolescente atua como colaborador da escola nas questões

pertinentes a evasão e freqüência escolar, bem como quando solicitado ou

encaminhados alunos em situação de risco/abandono familiar/outros este órgão tem

como função tomar as providencias necessárias as queixas apresentadas. Os

alunos que estão com problemas de faltas após esgotadas todas as possibilidades

de retorno pela escola são encaminhadas a ficha FICA e um relatório do aluno ao

Conselho Tutelar para que este tome as providencias necessárias e garanta o

retorno do aluno à escola. Encaminhamos também alguns alunos ao Juiz da Vara da

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Infância e Juventude devido ao grande número de reprovações e faltas ( após três

encaminhamentos ao conselho tutelar sem sucesso).

B- UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE XIV DE NOVEMBRO (UBS)

O Posto de saúde do bairro XlV de novembro é um co auxiliar da e na

escola, ou seja, inúmeras vezes necessitamos de atendimentos de primeiros

socorros, encaminhamentos para especialistas como oftalmologista ou Centros de

apoio (CAPSAD, CAPISI e CRAAS, outros) para nossos alunos e professores e

sempre que possível nos atenderam. Outro item que merece destaque o

desenvolvimento de projetos envolvendo a comunidade escolar e a equipe do posto

de saúde, neste ano o projeto em desenvolvimento é referente à sexualidade/

doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência. Este projeto esta

sendo realizado devido a um numero considerável de adolescentes grávidas.

C-Universidades/ Faculdades

A escola é aberta ao desenvolvimento de projetos de estágios por alunos

das Universidades/Faculdades, desde que estejam dentro da proposta educacional

e regimento escolar, mediante apresentação de projeto de estágio supervisionado.

Também no decorrer do ano serão realizadas visitas as Instituições de Ensino

Superiores, essas visitas são para os alunos do 2º e 3º ano com o objetivo de

conhecer os cursos ofertados pelas instituições bem como incentivar a continuidade

educacional dos formandos do ensino médio no curso superior.

D-COPEL

A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) realiza palestras

para os alunos matriculados no 6º ano, objetivando a prevenção em relação a

choques elétricos ou outros danos que podem ser causados pela mal utilização ou

descuidos com a energia elétrica (cabos, tomadas,etc.). Neste ano (2011) as

palestras foram realizadas no mês de abril.

E-CONCURSO DE ORATÓRIA – JCI

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Os alunos do 8º e 9º ano do período da manhã estão participando este ano

letivo (2012) do concurso de oratória promovido pela antiga Câmara Junior

com inicio em maio e previsão de termino para setembro.

AVALIAÇÕES EXTERNAS COMPLEMENTARES NO PROCESSO

EDUCACIONAL

Prova Brasil e Saeb

O Saeb e a Prova Brasil são exames complementares que

compõem o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica esse exame

atinge os alunos da rede pública e privada do país matriculados na 4ª e 8ª

séries ou (5º e 9º anos) do ensino fundamental também é realizado com

alunos do 3º ano do ensino médio. São realizadas provas de Português

e Matemática por amostragem e após os resultados são apresentados

para cada unidade da federação e para todo o país.

A avaliação é censitária para os alunos matriculados na 4ª e

8ª séries, ou seja, 6º e 9º anos do ensino fundamental público, nas redes

municipais, estaduais e federais sendo que recebe o nome de Prova Brasil.

Olimpíada de Matemática

A Olimpíada de Matemática é realizada a nível nacional pela

OBEMEP em três etapas de cunho classificatório, sendo premiados os alunos

que obtiveram maior na segunda fase nota com menção honrosa e prêmios

de valores mais alto para alunos que alcançarem as primeiras classificações

na segunda fase que é a nível nacional. A prova de matemática é aplicada à

todos os alunos do ensino fundamental e médio matriculados no colégio XlV

de Novembro, os resultados são analisados pelos professores e servem para

avaliar e reavaliar a aprendizagem e a qualidade do ensino ofertado. Na

escola todos os alunos são incentivados a participar e os alunos classificados

para a segunda fase são homenageados.

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ENEM – EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

Exame Nacional do Ensino Médio é aplicado aos alunos do 3º ano do

ensino médio serve para avaliar a qualidade de ensino ofertado bem como o

conhecimento do aluno. Pode ser utilizado pelo aluno para conseguir o

Prouni no curso superior em Universidades/Faculdades particulares e

algumas Instituições de Ensino Superior publicas utilizam a nota do ENEM no

processo de seleção. No ano de 2010 os alunos que realizaram o Exame

Nacional do Ensino Médio alcançaram o 19º lugar das escolas estaduais

pertencentes ao NRE de Cascavel conforme divulgação na mídia local.

Resultado divulgado no mês de agosto do ano letivo de 2011.

INDÍCE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB)

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em

2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador

é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em

taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso

que o aluno tenha uma aprovação com qualidade e não aconteça reprovações ou

evasões também, são considerados os resultados das avaliações extra curriculares

que são aplicadas para os alunos da oitava série/nono ano.

O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país alcance a meta em 2022 de nota seis (6.0) correspondente à média educacional dos países desenvolvidos. Nesse sentido é preciso que a escola como um todo repense suas praticas, conteúdos, metodologias e avaliações compreendendo o aluno como um todo nas suas necessidades/especificidades, buscando alternativas coerentes com cada necessidade, objetivando sempre a melhoria na qualidade do ensino ofertado e a aprendizagem do aluno enquanto cidadão transformador do meio social que habita.

O IDEB da escola no ano de 2010 foi de 4.1, estamos aguardando o resultado dos anos correspondente à 2011 e 2012.

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11. AVALIAÇÃO DO PPP

Acompanhar as atividades e avaliá-las leva-nos à reflexão, com base em

dados concretos sobre como a escola se organiza para colocar em ação seu projeto

político-pedagógico.

A avaliação do político-pedagógico, numa visão crítica, parte da

necessidade de se conhecer a realidade escolar, busca explicar e compreender

criticamente as causas da existência de problemas, bem como suas relações, suas

mudanças e se esforça para propor ações alternativas (criação coletiva). Esse

caráter criador é conferido pela autocrítica.

Um modelo comunicativo da escola a ser construído como escopo da

avaliação emancipatória, deve facilitar a função social da escola como “serviço

público” e como formadora do cidadão e da cidadã.

Acompanhar e avaliar o Projeto Político-Pedagógico é avaliar os

resultados da própria organização do trabalho pedagógico.

O processo de avaliação envolve três momentos:

•descrição e a problematização da realidade escolar;

•compreensão crítica da realidade descrita e problematizada;

•proposição das alternativas de ação - momento de criação coletiva.

A avaliação deve, portanto:

•ser democrática;

•favorecer o desenvolvimento da capacidade de apropriar os conhecimentos

científicos, sociais e tecnológicos;

•ser resultante de um processo coletivo de avaliação diagnóstica.

Diante disso, neste trabalho coletivo a comunidade escolar tem a

oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da

escola.

Quanto ao período de avaliação propomos que semestralmente, no início

de cada semestre letivo, em momentos de formação continuada os profissionais da

escola possam avaliar a abrangência das ações do PPP e, a partir daí, possam

sugerir encaminhamentos necessários a superação de seus limites.

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Aos demais membros da comunidade escolar – pais, alunos e membros

da comunidade local – propomos uma avaliação em assembléias, reuniões, grupos

de estudo, sobretudo realizado pelas instâncias colegiadas – Conselho Escolar,

APMF e Grêmio Estudantil.

O colégio XIV de Novembro compreende que o Projeto Político

Pedagógico é o espaço amplo de discussão, reflexão e ação do processo ensino-

aprendizagem e, portanto, o mesmo deve ser avaliado constantemente, permitindo

assim avanços efetivos na busca da qualidade em educação e ampliando as

possibilidades da gestão democrática.

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12 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRASIL. Portal do Ministério da Educação e Cultura - MEC. Educação Indígena.

Disponível em: http://www.oei.es/quipu/brasil/educ_indigena.pdf

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DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ - 2008.. Educação

Ambiental / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais

Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008.

DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ – 2008. Educando para

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Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. –

Curitiba: SEED – Pr., 2008.

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133

DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ – 2008. Enfrentamento

à Violência/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008.

DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ – 2008.

Sexualidade / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais.

Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba :

SEED – Pr., 2008.

DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ – 2008. Prevenção ao

uso indevido de drogas/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência

da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de

Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008.

DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ – 2008. Educação do

Campo/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008.

DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ – 2008. Educação

Fiscal/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008.

DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ – 2008. Educação

Indígena/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008.

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SACRISTÁN, J. G. A Educação Obrigatória: seu sentido educativo e social.

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ESCOLA ESTADUAL XIV DE NOVEMBRO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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PLANO DE AÇÃO DE COMBATE A EVASÃO

CAUSAS DIAGNOSTICADAS DA EVASÃO: no período da manha e tarde as causas de evasão escolar tem sido: * distorção idade/série, *repetência, * falta de acompanhamento dos pais, *conflitos familiares por consumo de álcool, *consumo de álcool ou de substâncias entorpecentes por parte do aluno, * envolvimento do aluno com práticas infracionais, * gravidez precoce, * maus tratos na família, * aluno submetido à medida sócio educativa e no período da noite as causas mais comuns de evasão tem sido: * mercado de trabalho,* consumo de álcool ou de substâncias entorpecentes,* envolvimento com práticas infracionais, *distorção idade/série e independência precoce.

CORPO DO TRABALHO OBJETIVOS/ ANÁLISE DOS DADOSEQUIPE PEDAGÓGICA •Realizar levantamento no inicio do

ano letivo dos casos de: evasão escolar/alunos faltosos/reprovação/aprovação por conselho de classe/defasagem/dificuldades de aprendizagem/distorção idade série;

•Conhecer as causas dos casos relacionados acima;

•Conhecer a família do aluno;

•Encaminhamento para Conselho Tutelar ou Serviços oferecidos pela Rede de Proteção quando necessário;•Quando há falta de acompanhamento dos pais, ou maus tratos na família, uso do álcool ou entorpecentes, é feito denúncia ou encaminhamento ao Conselho Tutelar;•Na ocorrência de ato infracional estamos recorrendo a Patrulha Escolar, Conselho Tutelar , NRE Equipe Pedagógica e o CRAS, que tem encaminhado estas crianças para programas como EUREKA,

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Projovem, Atitude ou atividades no próprio CRAS, além de atender as famílias;•Estamos buscando conhecer e manter contato permanente com CRAS, CAPS, CREAS, Conselho Tutelar, Patrulha Escolar e CEACRE;•No caso de distorção idade/série, os casos são avaliados e quando se percebe a necessidade esta sendo realizada a reclassificação destes alunos;

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PROFESSORES Levantamento discussão e tomada de decisão junto ao coletivo da escola no inicio do ano letivo sobre os resultados de evasão/reprovação/aprovação por conselho de classe;Análise e encaminhamentos dos casos de alunos com dificuldade de aprendizagem/defasagem de conteúdos/distorção idade série;Acompanhamento das alunas gestantes/mães;Relação dos alunos que trabalham;Acompanhamento e encaminhamento à equipe pedagógica dos alunos que não estam freqüentando as aulas;

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Encaminhamento à equipe pedagógica dos alunos que estão fora de sala;

AGENTE EDUCACIONAL I As Agentes Educacional I ficam circulando no pátio e saguão da escola durante o intervalo, aula vaga, inicio e

termino das aulas observando a movimentação dos alunos, realizando

abordagem, intervenções e encaminhamentos de alunos e pessoas

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que estejam no pátio ou em situações necessárias, pois estando no pátio

inibem as brigas dos e com alunos e mantém assim a ordem e a segurança

dos alunos;Conhecer e auxiliar na orientação dos

alunos faltosos/evadidos;Inibir e identificar/encaminhar à Equipe

Pedagógica/Direção os alunos ou pessoas que pulam o murro para

invadir ou sair da escola;Observar o entornor da escola e

comunicar imediatamente à Equipe Pedagógica/Direção situações

estranhas que aparentam perigo ou risco aos alunos;

Manter limpo e organizado os ambientes e mobiliários escolares;

Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais

especiais ajudando-os na locomoção quando necessário;

Percorrer as diversas dependências da escola observando os alunos quanto à necessidade de orientação e auxilio em

situações irregulares ;Identificar os alunos que ficam fora

sala de aula e comunicar imediatamente o professor ou a equipe

pedagógica;Tratar com respeito a todos da

comunidade escolar e extra escolar identificando visitantes prestando lhes

informações e orientações sobre os setores da escola.

AGENTE EDUCACIONAL II Encaminhar à Equipe Pedagógica a listagem dos alunos mantendo-as atualizadas com nome e telefone dos alunos para facilitar o contato com a família;Repassar no inicio do ano letivo à Equipe Pedagógica/Professores a listagem dos alunos com distorção idade série e alunos aprovados por conselho/reprovados;Encaminhar imediatamente aos órgãos competentes os relatórios e documentos de alunos quando solicitado pela Equipe Pedagógica ou Equipe de Direção ( encaminhamentos

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à rede de proteção);Realizar o processo de Re classificação ou Classificação dos alunos junto com a Equipe Pedagógica;Realizar matrículas dos alunos em projetos/ Sala de Recursos/Sala de Apoio/Atividades Curriculares de Contraturno/outros;Encaminhar imediatamente à Equipe Pedagógica os alunos novos que estão com notas abaixo da média, distorção idade série, encaminhamentos do Promotor/outros;Acompanhar e fazer registros das reuniões do Conselho de Classe, Reuniões com professores, Reuniões Pedagógicas/outros;Encaminhar à Equipe de Direção/Equipe Pedagógica pessoas ou pais/responsáveis por alunos e alunos que necessitam de orientação ou auxilio pedagógico;Digitar provas/trabalhos ou fazer cópias de documentos quando solicitado pela Equipe Pedagógica de forma a garantir a agilidade de processos de alunos;Organizar e arquivar as documentações de alunos;Tratar com respeito todas as pessoas da comunidade escolar e comunidade local prestando lhes, todas as informações solicitadas ou encaminhando às pessoas capacitadas.

REPRESENTANTES DE TURMA

Cada turma possui dois representantes, que tem a função de ajudar o professor da disciplina a organizar a sala; repassar recados; realizar a chamada juntamente com o professor e encaminhar a equipe pedagógica relação dos alunos faltosos diariamente; transmitir recados quando solicitados pela equipe pedagógica ou professores; fazer o acompanhamento dos alunos faltosos;

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manter o mapa de sala para o ensino fundamental; manter o professor e a equipe informados sobre os fatos que ocorrem tanto na sala como fora dela e que dizem respeito ao bom andamento da escola.

GRÊMIO ESTUNDANTIL

APMF

Atuar de forma ativa na escola;Conhecer a realidade da escola;Conhecer os alunos carentes da escola e sua família;Conhecer a necessidade da escola;Conhecer os índices de evasão/reprovação/aprovação por conselho/faltas e outros.

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CONSELHO ESCOLAR Realizar levantamento sobre os índices de evasão/reprovação e aprovação por conselho;Realizar levantamento das disciplinas com maior número de reprovação/faltas;Conhecer a realidade escolar ;Atuar de forma ativa na escola, pois até o momento esta falho ou inexistente o trabalho do Conselho Escolar;Realizar reuniões;Manter se atualizados;Participar de cursos/reuniões pedagógicas/grupos de estudos/conselho de classe;Realizar laços com a rede de apoio e proteção ao aluno;Realizar reuniões com a Equipe Pedagógica;