povo livre n#1 - estréia

4
ARTIGO 2013 foi um ano perdido Graças à dupla Vado/ Lula os cabense estão vendo um verdadeiro desmonte na educação e na saúde. PÁG. 2 Cadê os R$ 97 milhões? Denúncia do prefeito Vado da Farmácia (PSB) — de que recebeu a prefeitura das mãos de Lula Cabral (PSB) com cofres vazios e restos a pagar em R$ 97 milhões — motivou MPPE (Ministério Público de Pernambuco) a mover ação de improbidade administrativa contra ex-prefeito PÁG. 3 FICHA SUJA Governo de continuidade nomeia condenado da Justiça PÁG. 4 COMO ATUARAM OS VEREADORES Saiba como estão atuando os vereadores que integram a Bancada de Oposição. Balanços, propostas de audiência, as cobranças e ações para 2014. PÁG. 4 Vereadores da Oposição durante sessão de apoio à luta por ciclovias POVO LIVRE ANO 1 - Nº 1 - FEVEREIRO DE 2014 RICARDINHO RILDO DO PEIXE NILSON GABRIEL ARIMATÉIA

Upload: jornal-povo-livre

Post on 09-Mar-2016

223 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

1ª edição do jornal POVO LIVRE, da Frente de Oposição do Cabo de Santo Agostinho (PE). Periódico mensal coordenado pelos partidos PSDB, PPS, PRB e Solidariedade

TRANSCRIPT

Page 1: POVO LIVRE n#1 - estréia

1

ARTIGO

2013 foi um ano perdidoGraças à dupla Vado/Lula os cabense estão vendo um verdadeiro desmonte na educação e na saúde. PÁG. 2

• Ano 1 • No 01 • Fevereiro/2014

Cadê os

R$ 97 milhões?

Denúncia do prefeito

Vado da Farmácia

(PSB) — de que

recebeu a prefeitura

das mãos de Lula

Cabral (PSB) com

cofres vazios e restos

a pagar em R$ 97

milhões — motivou

MPPE (Ministério

Público de Pernambuco) a mover

ação de improbidade

administrativa contra

ex-prefeito PÁG. 3

FICHA SUJA

Governo de continuidade nomeia condenado da Justiça PÁG. 4

COMO ATUARAM OS VEREADORES Saiba como estão atuando os vereadores que integram a Bancada de Oposição. Balanços, propostas de audiência, as cobranças e ações para 2014. PÁG. 4

Vereadores da Oposição durante sessão de apoio à luta por ciclovias

01 • Fevereiro/2014

POVO LIVRE

ANO 1 - Nº 1 - FEVEREIRO DE 2014

RICARDINHO RILDO DO PEIXE NILSON GABRIEL ARIMATÉIA

Page 2: POVO LIVRE n#1 - estréia

2

2013, um ano perdido

O ano de 2013 se foi. O di-zer deste ano? Aqui faze-mos eco ao sentimento semelhante à maioria

dos cabenses: 2013 foi um ano perdido do ponto de vista de ações. Pouco se fez e quase nada de inovador foi produzido pela gestão do prefeito Vado da Farmá-cia (PSB).

Os serviços públicos, em geral, sofreram uma sensível piora. Per-cebe-se, com nitidez, que este é um governo municipal sem rumo, sem uma estratégia de gestão. Um governo sem planos para o pre-sente ou para o futuro e com uma enorme incapacidade de gerir o cotidiano da cidade.

O atual gestor possui uma enor-me difi culdade de se comunicar com o povo e o que fez, no máx-mo, foi se esconder da população, ao invés de ter o cidadão como aliado para defi nir o futuro do munícipio ou mesmo superar as difi culdades atuais. Tem provado que não é um líder capaz de con-duzir uma cidade tão complexa como a nossa.

O ex-prefeito Lula Cabral e seus aliados carregam como marca o cinismo ao terem feito o marke-ting da perversidade quando afi r-mavam que a gestão atual seria a “melhor para o povo”.

Seria um erro político e históri-co imaginar que os problemas desta gestão começaram agora, com Vado no comando da cidade. A bem da verdade, temos que fa-

zer uma avaliação mais ampla até porque essa gestão é a continuida-de de um grupo que governa o Cabo de Santo Agostinho há nove anos.

O atual prefeito foi afi lhado po-lítico do ex-prefeito Lula Cabral, que se empenhou de corpo e alma para garantir a manutenção do seu grupo político no poder. To-dos lembram que eles afi rmaram com toda ênfase que Lula e Vado governaram juntos durante os oito anos anteriores.

Um governo empossado há um ano já envelheceu e virou as cos-tas para as políticas públicas, so-bretudo para todas as políticas so-ciais.

Foi um verdadeiro desmonte de projetos e programas, os quais antes conferiam ao Cabo de Santo Agostinho uma posição de desta-que, sobretudo, na educação e na saúde.

Tivemos a redução do Índice de Desenvolvimento da Educação Bá-sica (IDEB), bem como o decrésci-mo do número de alunos matricu-lados na rede municipal, aumento da mortalidade infantil, diminui-ção da cobertura do Programa Saúde da Família.

Graças ao governo Vado/Lula, o Cabo vem sendo uma das poucas cidades onde o IDH (Índice de De-senvolvimento Humano), redu-ziu, com a qualidade de vida pio-rada.

Em oito anos de governo Lula/Vado, sofremos um acúmulo de problemas sociais, agravados pela falta de planejamento e iniciati-vas para se adequar e induzir de maneira sustentável o crescimen-to provocado pelos grandes inves-timentos econômicos que se ins-talaram na nossa região.

Logo no início de 2013, a popu-lação cabense se deparou com uma quebra de braço entre o cria-dor e a criatura. Romperam, e com isso, venho à tona um rom-

bo de R$ 97 milhões deixado pelo gestor anterior, e que vem sendo investigado pelo Ministério Públi-co de Pernambuco — afi rmou que as fi nanças da Prefeitura foram geridas sem zelo, sem planeja-mento e de “forma irresponsá-vel”.

Todo cenário devastador nos dá a dimensão do caminho perigoso em que estamos trafegando.

ARTIGO

2

Discurso pregado pelo ex-prefeito Lula Cabral e seus aliados na campanha passada dizia que seria uma gestão “melhor para o povo”

Page 3: POVO LIVRE n#1 - estréia

3

Governo Vado/Lula: educação reprovadaAs mazelas sociais que proli-

feram no Cabo de Santo Agos-tinho não foram construídas de um dia para o outro, mas frutos de uma esmagadora herança maldita deixada pelo seu padri-nho e antecessor Lula Cabral.

Um exemplo prático é na educação, que passou por uma “tsunami” marcada pela gestão Lula Cabral/Vado da Farmácia (2005/2013).

Nesse período, foram encer-radas as atividades de inúme-ros equipamentos escolares na área rural, com o fechamento de

pelo menos 8 mil vagas na rede municipal (em 2004, tínhamos 38 mil alunos e em 2014 temos 30 mil).

Nas seis escolas ditas “mode-lo”, várias fi caram sem professo-res (como na escola de Garapu, na foto ao lado) de muitas disci-plinas. Inúmeras escolas fi caram sem aulas, a exemplo de unida-de da Comunidade Onze Negras, que fi cou um período sem ativi-dades porque a prefeitura não pagou o aluguel do prédio.

Recentemente, a Escola Vicên-cia da Conceição fi cou sem aulas

porque a Celpe cortou a energia por falta de pagamento. Mesmo motivo também com uma creche em Ponte dos Carvalhos.

Na Vila Claudete, a única es-cola funcionava num local cons-truído para ser um mercadinho.

Herança maldita de Lula Cabral: início das mazelasVado da Farmácia, que rachou com o padrinho político, fez denúncia numa rádio da capital do rombo deixado por ex-prefeito, acusado pelo Ministério Público do Estado de improbidade administrativa

Numa rádio da capi-tal pernambucana, o prefeito do Cabo

de Santo Agostinho Vado da Farmácia revelou o fosso da “herança maldita” deixa-da pelo seu então padrinho político Lula Cabral: um rombo de R$ 97 milhões e os cofres da prefeitura com-pletamente vazios.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou processo de Ação Civil Pública por improbi-dade administrativa do

ex-prefeito Lula Cabral.De acordo com a pro-

motora de Justiça, Alice de Oliveira Morais, fi cou comprovada a prática de “ato ímprobo e reprová-vel” do ex-prefeito, ao dei-xar o município no fi nal do mandato, em 2012, com um “défi cit em suas contas de quase R$ 78 mi-lhões”.

A promotora afi rmou que Lula Cabral, entre vá-rias afi rmações, “pautou a administração do muni-

cípio pela irresponsa-bilidade na gestão do di-nheiro público, ausência de planejamento fi scal e transparência na execu-ção orçamentária, espe-cialmente no último exer-cício do seu mandato e

nos dois últimos quadri-mestres, com o fator agra-vante de se tratar de perí-odo eleitoral”.

Denúncias da “herança maldita” ganharam ampla repercussão na imprensa pernambucana

ÍNDICES

R$ 97 MILHÕES

3

Vado da Farmácia, que rachou com o padrinho político, fez denúncia numa rádio da capital do rombo deixado por ex-prefeito, acusado pelo

ex-prefeito Lula Cabral.De acordo com a pro-

motora de Justiça, Alice de Oliveira Morais, fi cou comprovada a prática de “ato ímprobo e reprová-vel” do ex-prefeito, ao dei-xar o município no fi nal Denúncias da “herança

maldita” ganharam ampla

Page 4: POVO LIVRE n#1 - estréia

4

Governo Vado nomeia condenado por propina

Os partidos de Oposição do Cabo de Santo Agostinho – PPS E PSDB -- exigiram do prefeito Vado da Farmácia a imediata demissão do gerente de Trânsito do Cabo de San-to Agostinho, o policial rodoviário federal Ecivaldo Perei-ra de Oliveira.

Ele foi condenado pela Justiça Federal – a partir de denún-cias comprovadas pelo Ministério Público Federal (MPF) -- pelo envolvimento em esquema de cobrança de propina para per-mitir o tráfego irregular de veículos, sem fi scalização.

4

Arimateia articula audiência pública para debater demissões em massa

O vereador José Arima-teia (PSDB) terá como pri-meira atuação no retorno le-gislativo, o indicativo para realizar uma audiência pú-blica, no dia 11 de fevereiro, para debater o grave cenário de demissões em massa. Da-dos do Ministério Público do Trabalho apontam que até 2015, mais de 60 mil traba-lhadores que atuam em can-teiros de obra em Suape de-

verão ser demitidos. “O que fazer com tanta

gente demitida? Há nove anos que o Cabo de Santo Agostinho pena por não ter programas de capacitação para garantir formação ade-quada para cargos mais ele-vados. Infelizmente, esta é uma situação que refl ete, no caso da nossa cidade, a total falta de planejamen-to”, critica o parlamentar.

t

ATUAÇÃO PARLAMENTAR

Informativo mensal da Frente de Oposição do Cabo de Santo Agostinho, composta pelos partidos: PPS/PSDB/SDD/PRB.

Coordenação geral: presidentes dos partidos. PPS (Manoel Carlos), PSDB (Nilson Gabriel), SDD (Ricardinho) e PRB (Alexandre Gabriel)

FICHA SUJA

Ricardinho aposta na implantação de ciclovias

Líder da Oposição na Câ-mara de Vereadores, Ricar-do Carneiro, o Ricardinho (Solidariedade), atuou em várias frentes, mostrando habilidade na escuta atenta às queixas da população e despontando como efi caz porta-voz das comunidades. Uma de suas bandeiras de luta foi levar à Casa Vicente Mendes o debate necessário sobre a implantação de ci-clovias no município. Arti-culou para que a entidade “Cabo Bike Clube” tivesse vez e voz na cobrança de vias organizadas com as fai-xas para ciclistas, mobilizan-do audiência com o gestor municipal.

Como presidente da co-missão de saúde, atuou em várias frentes de cobrança pela melhoria do sistema de atendimento e crítico dos problemas na educação, co-brando melhorias nas estru-turas escolares.

Nilson Gabriel: luta por trânsito até instalação de Samu

O cenário de caos no trânsito e os inúmeros pro-blemas que afl igem os mo-radores do grande distrito de Ponte dos Carvalhos ser-viram de foco de atuação do vereador Nilson Gabriel (PSDB). Foi dele, por exem-plo, um projeto de lei que ordena e disciplina o trânsi-to naquela localidade -- com destaque para a questão de cargas e descargas. Foi enér-gico na cobrança pela agili-dade das obras de melhoria da Avenida Miguel Arraes e recuperação de trecho da BR-101, com abertura de grande cratera que provo-cou inúmeros transtornos.

Foi dele a indicação de audiência pública que deba-teu a acessibilidade e im-plantação de políticas públi-cas voltadas às pessoas com defi ciência. E também indi-cou a instalação de unidade do Samu em Pontezinha (no antigo prédio da Polícia Ro-doviária Federal.

Rildo do Peixe apresenta balanço de seu primeiro ano de mandato

Rigoroso na questão da transparência e honestida-de no seu mandato, o vere-ador Rildo do Peixe (PSDB) iniciou 2014 apresentando um balanço de sua atuação em 2013. Entre os vários números da prestação de contas do seu primeiro ano de mandato como como parlamentar, destacam-se a sanção do Executivo de seis dos seus 20 projetos de Lei.

As principais ações do parlamentar que se desta-

cam são as lutas pela me-lhoria do abastecimento de água na cidade, cursos de inclusão digital para o bairro de São Francisco, as solicitações do Expresso Ci-dadão para o município e o Programa Conexão Cidadã para Jussaral. Para Rildo do Peixe é preciso trabalhar e mostrar resultados para a população. “Em 2013 fi ze-mos muito, mas em 2014 faremo ainda mais pela nossa gente”.