poster cidades e regiões bike-friendly
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competências
Planeamento e organização do território e da
mobilidade
Criação de redes de actividades espacialmente
referenciadas (redes)
Envolvimento de atores organizados (economia,
educação, saúde) e informais (cidadãos e
movimentos de cidadãos
Conceção de políticas públicas
desafios
Definição de redes de infra-estruturas cicláveis
(local, regional, nacional e europeu)
Gestão da mobilidade (modos de transporte)
Animação do uso do espaço público para
bicicleta (economia)
Dinamização do uso da bicicleta (social)
Articulação institucional
/ bicicleta na região
de Aveiro
A sub-região Baixo-Vouga NUT III é
aquela onde, em Portugal, mais pessoas
andam regularmente de bicicleta – um
valor oito vezes superior à média
nacional – 3,9% contra 0,5% (INE, 2011)
localizando-se aqui o concelho com
maior número de utilizadores em termos
relativos, a Murtosa com 17%, e os cinco
concelhos com maior valor em termos
absolutos, Ílhavo, Aveiro, Estarreja, Ovar
e Murtosa, com 2.160, 1.351, 996, 935 e
893 utilizadores da bicicleta,
respectivamente.
Mais de metade da população da região
tem uma bicicleta em casa (535 bicicletas
por mil habitantes), valor superior à taxa
de motorização média - 502
veículos/1.000 habitantes. Assinala-se
ainda o facto de, em média, 29% das
pessoas da região admitirem poder
utilizar a bicicleta nas suas deslocações
quotidianas (valores variam de 7% em
Sever do Vouga até 37% e 42% na
Murtosa e Ílhavo, respectivamente),
estando dependente da melhoria e
expansão da rede ciclável (57%),
melhoria das condições dos pavimentos
(17%), aumento da segurança rodoviária
(6%) e redução do tráfego rodoviário
(2%) (PIMTRA,2012).
Merecem destaque, pelo seu carácter e
relevância, um conjunto de infra-
estruturas e equipamentos envolvendo a
bicicleta e a mobilidade, dos quais se
destaca a ciclovia da Ria – Pólis, a
Bicicleta Eléctrica de Águeda, o
Velódromo de Sangalhos e o Centro de
Alto Rendimento de Ciclismo, e as
dinâmicas de empreendedorismo e
criação de novos produtos e serviços.
/ Murtosa Ciclável
CONCEITO
Mobilidade sustentável’ como um
desafio para o desenvolvimento local: ·
valorizando os recursos naturais e o
património; apoiando cultura e
identidade; promovendo meios de
transporte saudável; e, no caminho,
explorando oportunidades económicas.
MÉTODO
· Construir sobre dinâmicas e
experiências semelhantes – BioRia;
· Inspirados em experiências e redes
internacionais;
· Envolver parceiros locais, regionais e
nacionais (fortalecer o quadro social e
institucional de suporte)
· Experimentação ‘orientada’ (aprender
fazendo, mas com um quadro de
referência- NaturRia, Fóruns Murtosa
Ciclável
Conjunto de investimentos alinhados em
torno do tema ciclável (pistas cicláveis
ribeirinhas, centro de interpretação,
sinalização, Porta da Ria,…)
Organização de um conjunto de eventos
(7 Fóruns Murtosa Ciclável; Volta à
Murtosa em Bicicleta);
/ bicicleta em
Portugal
É também na região que está instalado o
sector nacional de produção das duas
rodas e sediada a sua associação
nacional (ABIMOTA). Em 2012
venderam-se, em Portugal, mais
bicicletas que automóveis (113.408
automóveis e 350.000 bicicletas),
segundo dados da Associação Europeia
da Indústria de Bicicletas (COLIBI) e da
Associação Industrial Europeia de Duas
Rodas e Acessórios (COLIPED) e, em
termos europeus, a indústria portuguesa
está no TOP 5 da produção de
acessórios e componentes de bicicletas e
no TOP 7 da produção de bicicletas
(European Bicycle Industry & Market
Profile 2012), sendo que uma parte
significativa dessa produção industrial
está na região de Aveiro.
O tema da bicicleta e da mobilidade em
bicicleta tem vindo a assumir um
crescente interesse em termos de política
pública nacional, o que pode ser
comprovado pela elaboração pelo
Governo do Plano de Promoção da
Bicicleta e Outros Modos Suaves 2013-
2020, concluído recentemente pelo IMTT,
e ainda pelo facto da mobilidade
sustentável estar identificada no Acordo
de Parceria 2014-2020 como um dos
temas estratégicos.
/ Cicloria
· Candidatura ao Programa ‘Valorização
do Território’ - Acções Inovadoras para a
Acessibilidade e Mobilidade Urbana
(POVT) - valorização dos modos suaves
numa perspectiva inovadora – promover
o uso, animando e qualificando a infra-
estrutura;
· Articulou três municípios (Murtosa,
Estarreja e Ovar)
OBJECTIVOS E ACTIVIDADE
· Promover a mobilidade ciclável na
região e o uso da bicicleta;
· Conceber uma rede de percursos
cicláveis (175 Km de extensão) e
sinalética
· Ligar Ambiente, Cultura e Economia
(valorizando conhecimento científico)
· Articular educação e
ambiente/saúde/mobilidade
· Combinar ciência & tecnologia com o
território
· Diversificar a ligação
universidade/empresa
(empreendedorismo no domínio na
mobilidade ciclável e áreas afins)
European Bicycle Industry & Market Profile (2012) COLIBI,
the Association of the European Bicycle Industry and
COLIPED, the Association of the European Two-Wheeler
Parts' & Accessories' Industry
Mapeamento do valor económico da bicicleta (ABIMOTA
e UA, 2014)
RECONHECIMENTO MEDIÁTICO E
INSTITUCIONAL
· Murtosa - Prémio Nacional ‘Mobilidade
em Bicicleta’ 2009
· Visita da Presidência da República no
Roteiro das Comunidades Inovadoras
· Atribuição da organização do IX
Congresso Ibérico e da X Semana do
Ecoturismo em 2014 (Union Européenne
de Cyclotourisme;
Reconhecimento da comunidade
(identidade).
RESULTADOS (SEMENTES)
· Importância do lazer ciclável para a
economia regional (turismo);
· Criação de produtos e eventos (Festival
Ciclável da Ria de Aveiro) e apoio ao
empreendedorismo;
· Trabalho institucional sub-regional;
· Organização do conhecimento útil à
promoção da mobilidade ciclável de lazer
(e TICE);