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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Pead - Ufrgs Ivana Molina Luciana Betat Bitencourt Magali Brewda Dávila Neusa Teresinha Dias Teixeira Solange Molina Sentinger Profª Orientadora : Luciane Uberti Este trabalho é o resultado de uma pesquisa realizado com 9 estudantes da EJA, ensino médio em uma escola estadual com o propósito de conhecer a realidade deste alunos buscando compreender estas pessoas, suas relações de trabalho e vida. Dados Coletados Sócio-Demográficos Sócio-Culturais Sócio-Cognitivos Analisando os dados da pesquisa observa-se que de acordo com Oliveira(1999), o aluno da EJA “é geralmente o migrante que chega às grandes metrópoles provenientes de áreas rurais empobrecidas, filhos de trabalhadores rurais não qualificados e com baixa instrução escolar”. Em algum momento da sua vida escolar foram excluídos da escola tradicional e aderindo aos cursos da EJA visam “maiores chances de concluir o ensino fundamental ou mesmo o ensino médio”. Verificando os grupos que estes alunos participam vê-se a necessidade do professor da EJA buscar as suas concepções do mundo para devolvê-las se necessário “organizadas, sistematizadas e acrescentadas” ao educando os elementos que lhe foi entregue de forma desestruturada (Freire). Todos os alunos sentem-se felizes com o que são mas, vê-se a expectativa de através do estudo buscarem uma vida melhor. A leitura praticada pelos pesquisados é bastante diversificada inclusive tendo um que nas horas vagas respondeu: “Leio ou fico no computador pesquisando” (aluno C) desta maneira torna-se evidente um dos objetivos da EJA formar e incentivar o leitor de livros e das múltiplas linguagens visuais juntamente com as dimensões do trabalho e da cidadania. Isto requer algo mais desta modalidade que tem diante de si pessoas maduras e talhadas por experiências mais longas de vida e de trabalho”( Parecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos). Outro fator importante a se considerar é quando os alunos nas entrevistas expuseram como deve ser o professor. “Ser dinâmico e interessado” (aluno D), “Amar seus alunos sempre” (aluno H), “ Ensinar, incentivando e respeitando o aluno” (aluno A). Encontra-se nesta fala a necessidade do diálogo entre o professor e o educando na fala de Freire quando diz: “Não há diálogo se não há profundo amor ao mundo e aos homens” e “ não há diálogo, se não há humildade”. Análise Oliveira, Marta Kohl – Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem Parecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos Freire, Paulo – A dialogicidade – Essência da Educação como Prática da Liberdade Bibliografia Dados completos da pesquisa : http://ejagruponove.pbworks.com/

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Pead - UfrgsIvana MolinaLuciana Betat BitencourtMagali Brewda DávilaNeusa Teresinha Dias TeixeiraSolange Molina SentingerProfª Orientadora : Luciane Uberti

Este trabalho é o resultado de uma pesquisa realizado com 9 estudantes da EJA, ensino médio em uma escola estadual com o propósito de conhecer a realidade deste alunos buscando compreender estas pessoas, suas relações de trabalho e vida.

Dados Coletados

Sócio-Demográficos

Sócio-Culturais

Sócio-Cognit ivos

Analisando os dados da pesquisa observa-se que de acordo com Oliveira(1999), o aluno da EJA “é geralmente o migrante que chega às grandes metrópoles provenientes de áreas rurais empobrecidas, filhos de trabalhadores rurais não qualificados e com baixa instrução escolar”. Em algum momento da sua vida escolar foram excluídos da escola tradicional e aderindo aos cursos da EJA visam “maiores chances de concluir o ensino fundamental ou mesmo o ensino médio”.

Verificando os grupos que estes alunos participam vê-se a necessidade do professor da EJA buscar as suas concepções do mundo para devolvê-las se necessário “organizadas, sistematizadas e acrescentadas” ao educando os elementos que lhe foi entregue de forma desestruturada (Freire). Todos os alunos sentem-se felizes com o que são mas, vê-se a expectativa de através do estudo buscarem uma vida melhor.

A leitura praticada pelos pesquisados é bastante diversificada inclusive tendo um que nas horas vagas respondeu: “Leio ou fico no computador pesquisando” (aluno C) desta maneira torna-se evidente um dos objetivos da EJA “formar e incentivar o leitor de livros e das múltiplas linguagens visuais juntamente com as dimensões do trabalho e da cidadania. Isto requer algo mais desta modalidade que tem diante de si pessoas maduras e talhadas por experiências mais longas de vida e de trabalho”( Parecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos).

Outro fator importante a se considerar é quando os alunos nas entrevistas expuseram como deve ser o professor. “Ser dinâmico e interessado” (aluno D), “Amar seus alunos sempre” (aluno H), “ Ensinar, incentivando e respeitando o aluno” (aluno A). Encontra-se nesta fala a necessidade do diálogo entre o professor e o educando na fala de Freire quando diz: “Não há diálogo se não há profundo amor ao mundo e aos homens” e “ não há diálogo, se não há humildade”.

Análise

Oliveira, Marta Kohl – Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagemParecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e AdultosFreire, Paulo – A dialogicidade – Essência da Educação como Prática da Liberdade

Bibliografia

Dados completos da pesquisa : http://ejagruponove.pbworks.com/