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ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 Director Henrique Dias Freire • Ano XXV • Edição 1097 • Semanário à sexta-feira • 15 de Fevereiro de 2013 • Preço 1 PUB > Nos últimos três anos os resultados da recolha selectiva de resíduos sólidos urbanos para reciclagem pela Algar na região apontam uma tendência constante de contracção. A empresa não se manifesta descontente com os números apu- rados pelo “reciclómetro” e reafirma a aposta na sensibilização para responder aos efeitos de redução resultantes da crise. Saiba quem é campeão da reciclagem em termos absolutos e per capita na reportagem do POSTAL p. 2 Crise reduz resultados da reciclagem D.R. Assine o Descubra as vantagens no interior Ganhe um plano de saúde Belleform Plus com descontos até 60% em medicina dentária, estética e ginásio > Era o que faltava do ponto de vista do ordenamento do terri- tório para a luz verde ao projec- to do gigante do mobiliário e decoração. A Assembleia Municipal deu o sim à alteração do destino de utilização dos terrenos junto ao nó Loulé-Sul da A22 p. 10 IKEA com aval para abrir em Loulé ECONOMIA Aposentados prometem luta contra o Orçamento e o Governo Reformados unidos: > 3 Veja anúncio pág. 6 PUB CA Habitação Victor Guerreiro quer acabar com gestão ruinosa da ACRAL ACRAL: Em quatro anos, a actual Direcção da ACRAL poderá ter criado um passivo superior a um milhão de euros. Após um ano sem apresentar contas, o balancete analítico não esconde uma transferência de 500 mil euros para a conta do tesoureiro, além de milhares de euros gastos através de cartões de crédito. O Ministério Público já avançou com uma investigação criminal às contas da ACRAL > 18 D.R. EM FOCO 2 FARO 3 PORTIMÃO 4 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 5 TAVIRA 6 OLHÃO 8 SÃO BRÁS, LOULÉ 9 ALBUFEIRA 11 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 13 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 14 REGIÃO 15 LAZER 19 CLASSIFICADOS 20 PUB

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> VICTOR GUERREIRO QUER ACABAR COM GESTÃO RUINOSA DA ACRAL: Em quatro anos, a actual Direcção da ACRAL poderá ter criado um passivo superior a um milhão de euros. Após um ano sem apresentar contas, o balancete analítico não esconde uma transferência de 500 mil euros para a conta do tesoureiro, além de milhares de euros gastos através de cartões de crédito. O Ministério Público já avançou com uma investigação criminal às contas da ACRAL > Crise reduz resultados da reciclagem > Reformados unidos: Aposentados prometem luta contra o Orçamento e o Governo > IKEA já tem aval para abrir em Loulé > Descontos e estacionamento mais barato no Mercado Municipal de Faro > Portimão reforça oferta cinematográfica > “Tavira Solidária” reforça resposta à crise > EMPET reforça aposta para atrair empresas > Seis empresas municipais dissolvidas até final do mês> “O Pimpão” fez 30 anos > São Brás inicia reconstrução de casas ardidas > Estacionamento em Lagos com novas regras

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às sextas emconjunto com oPúblico Por €1,60

Director Henrique Dias Freire • Ano XXV • Edição 1097 • Semanário à sexta-feira • 15 de Fevereiro de 2013 • Preço € 1

PUB

> Nos últimos três anos os resultados da recolha selectiva de resíduos sólidos urbanos para reciclagem pela Algar na região apontam uma tendência constante de contracção.A empresa não se manifesta descontente com os números apu-rados pelo “reciclómetro” e reafirma a aposta na sensibilização para responder aos efeitos de redução resultantes da crise. Saiba quem é campeão da reciclagem em termos absolutos e per capita na reportagem do POSTAL p. 2

Crise reduz resultados da reciclagem

d.r.

Assine o

Descubra as vantagens no interior

Ganhe um

plano de saúde Belleform Plus com descontos até 60% em medicina dentária, estética e ginásio

> Era o que faltava do ponto de vista do ordenamento do terri-tório para a luz verde ao projec-to do gigante do mobiliário e decoração.A Assembleia Municipal deu o sim à alteração do destino de utilização dos terrenos junto ao nó Loulé-Sul da A22 p. 10

IKEA com aval para abrir em Loulé

economia

Aposentados prometem luta contra o Orçamento e o Governo

Reformados unidos:

> 3

Veja anúncio pág. 6

PUB

CA Habitação

Victor Guerreiro quer acabar com gestão ruinosada ACRAL

ACRAL: Em quatro anos, a actual Direcção da ACRAL poderá ter criado um passivo superior a um milhão de euros. Após um ano sem apresentar contas, o balancete analítico não esconde uma transferência de 500 mil euros para a conta do tesoureiro, além de milhares de euros gastos através de cartões de crédito. O Ministério Público já avançou com uma investigação criminal às contas da ACRAL > 18

d.r

.

em foco 2 faro 3 portimão 4 vila real de santo antónio, castro marim, alcoutim 5 tavira 6 olhão 8 são brás, loulé 9 albufeira 11 lagoa,

silves, monchique 13 lagos, vila do bispo, aljezur 14 região 15 lazer 19 classificados 20

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Pedro Ruas/Ricardo [email protected]

A AlgAr, empresa responsá-vel pela recepção, transferên-cia, tratamento e valorização dos resíduos sólidos urbanos recolhidos para reciclagem no Algarve, tornou público o ba-lanço do ano transacto quanto aos resultados das recolhas se-lectivas na região.

Os números agora apresen-tados reflectem uma diminui-ção dos valores absolutos na recolha selectiva dos princi-pais materiais – vidro, papel e embalagens – recolhidos nos ecopontos espalhados pelo Algarve, diminuição esta que tem sido constante ao longo dos últimos três anos.

O POSTAL fez as contas ao último triénio e verificou que a recolha de produtos reci-cláveis tem diminuído desde 2010. Seja na recolha de vidro, de papel ou de embalagens, verifica-se nos 16 concelhos da região um decréscimo gradual.

Os números apresentados pela Algar mostram ao nível da recolha de vidro que em 2010 se atingiu um volume de recolha na ordem das 11.879 toneladas, ao passo que, em 2012, o número é de 10.612 toneladas recolhidas nos eco-pontos verdes, os vidrões.

No papel e cartão a tendên-cia mantém-se e das 8.277 to-neladas recolhidas em 2010, passou-se para um valor na ordem das 6.845 toneladas em 2012.

Também nas embalagens o decréscimo é verificável entre as 4.703 toneladas em 2010 e as 4.376 toneladas do ano pas-sado. (ver tabela)

EmprEsa faz balanço posi-tivo apEsar dos rEsultados dEtErminados pEla crisE Não obstante, Luís Miguel Nunes, director de actividades com-plementares da Algar, ouvido pelo POSTAL, fez um balanço positivo, mesmo em relação aos resultados homólogos. Se-gundo o responsável, “o con-

texto socio-económico condi-ciona os resultados e o menor poder de compra e consequen-te recuo no consumo por par-te da população reflecte a di-minuição dos indicadores de recolhas selectivas”.

Ainda assim, Luís Miguel Nunes garante que esta situa-ção foi substancialmente equi-librada através de “campanhas de sensibilização para evitar maiores reduções na recolha destes materiais”.

No que diz respeito aos efei-tos que a actual diminuição de recolhas selectivas têm na em-presa, o responsável sublinha o esforço na “optimização do processo e do ajuste de custos, - sem diminuição da qualida-de do produto final - e, funda-mentalmente, da triagem com a consequente diminuição do refugo destinado a aterro”.

A nível nacional a tendência de descida é semelhante àque-la que é registada no Algarve e pese embora sejamos dos mais afectados, o responsável da Al-gar destaca que a empresa al-garvia “apresenta, em Portugal Continental, a maior taxa de resíduos de embalagens en-

caminhados para reciclagem”.No que se refere às novas

infra-estruturas da empresa, destaque para a mais recente Unidade de Compostagem de Verdes, em São Brás de Al-portel, mas, também, para a entrada em funcionamento da Unidade de Valorização de Resíduos de Construção e Demolição.

Luís Miguel Nunes realça que a nova unidade de São Brás veio “dar resposta à ne-cessidade que havia na capa-cidade de processamento de verdes, uma vez que muita desta matéria-prima não era devidamente aproveitada”.

portimão lidEra rEcicla-gEm no algarvE Em termos absolutos e a nível concelhio os dados referentes à recolha selectiva demonstram que, ao longo dos últimos três anos, há municípios que tendem a liderar os três principais indi-cadores de recolhas selectivas.

À cabeça aparece Portimão que lidera quase todos os in-dicadores (vidro, papel e em-balagens) durante os três anos analisados, apenas ultrapassa-

do por Loulé na recolha de vi-dro em 2011 e 2012.

Loulé e Faro são os conce-lhos que mais se aproximam dos valores registados em Por-timão e aparecem com relativa constância no segundo e ter-ceiro lugares, respectivamente, com intromissão esporádica de Albufeira no terceiro lugar, em 2010, na recolha de vidro, e de Lagos que registou em 2012 a terceira posição no mesmo indicador.

campEõEs da rEciclagEm Em 2012 Assim, em 2012 e em ter-mos absolutos, a recolha de vi-dro em Loulé representou um volume de 2.077 toneladas, se-guido de perto por Portimão que contribuiu com 1.876 to-neladas de vidro recolhidas no ano passado. Na terceira posi-ção destaque para Lagos, cuja recolha de vidro ascendeu às 1.097 toneladas.

No que se refere a papel, Portimão lidera com 1.779 to-neladas recolhidas, seguido de Loulé, com 1.054, e Faro com 829 toneladas.

A recolha de embalagens respeita o mesmo ranking, com Portimão à cabeça com 1.179 toneladas, e a alguma distância aparecem Loulé, com 655 toneladas, e Faro, que re-gistou 519 toneladas de emba-lagens recolhidas.

QuEm rEcicla mais pEr capi-ta Contudo, o POSTAL foi mais longe e tentou equilibrar a ba-lança, num exercício estatístico que tenta confirmar a sensibi-lidade que os cidadãos de cada concelho têm tido em matéria de reciclagem.

Retirámos os dados dos três meses mais fortes em re-colhas, em que os valores são constantemente superiores (Julho, Agosto e Setembro), muito por culpa da taxa de ocupação turística, e fizemos as contas per capita dividindo o depósito total destes resídu-os (vidro, papel e embalagens) pelo número de habitantes de cada concelho, segundo os re-

sultados dos Censos 2011 (ver tabela).

Assim, verifica-se que Por-timão continua a liderar, se-guido de Lagos, que segura a terceira posição no pódio, mas há que destacar os valo-res mensais de concelhos me-nos populosos como Vila do Bispo, que arrebata o segun-do posto, ou Aljezur, o quinto classificado.

Já Loulé, Albufeira e, sobre-tudo, Faro descem considera-velmente aquando da divisão pelo número de habitantes.

Na cauda da tabela desta-que para Silves e Olhão, na última posição, que a par de Alcoutim apresentam núme-ros abaixo dos dois quilogra-mas de resíduos recicláveis depositados mensalmente por habitante.

2 | 15 de Fevereiro de 2013

em foco

Crise dita redução na reciclagemAlgar satisfeita com resultados apesar da tendência de descida

d.r.

Posição Concelho Total1 Portimão 6,32 Vila do Bispo 5,7 3 Lagos 5,24 Lagoa 4,25 Aljezur 3,76 Loulé 3,67 Tavira 3,58 Albufeira 3,29 Vila Real 2,7

10 Faro 2,711 São Brás 2,612 Castro Marim 2,613 Monchique 214 Silves 1,915 Alcoutim 1,716 Olhão 1,7

Valores em quilogramas (arrendondados)

Fonte: Algar

Tratamento de dados: POSTAL do ALGARVE

NOTAS: � Para evitar a flutuação dos volumes de reciclagem registadas nos concelhos

mais turísticos da região foram desconsiderados os valores dos meses de Julho,

Agosto e Setembro e multiplicada a média dos restantes meses por 12, para obter

os resultados mensais de cada concelho.

k Para os resultados per capita foram consideradas as populações residentes

de cada concelho de acordo com os Censos 2011.

l Os valores indicados correspondem à soma dos volumes de recolha de vidro,

papel e embalagens.

volume mensal de recolha por concelho (per capita)

volume anual de recolha (2010-2012)

Valores em toneladas (arrendondados)

(B) - Valor base de comparação Þ - Sentido da variação

Fonte: Algar � Tratamento de dados: POSTAL do ALGARVE

2010 2011 2012Vidro 11.878 (B) 11.302Þ 10.611ÞPapel 8.277 (B) 7.764Þ 6.845ÞEmbalagens 4.703 (B) 4.565Þ 4.376Þ

Ô Luís Nunes, director de actividades complementares da Algar

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15 de Fevereiro de 2013 | 3

faro

Ô Primeira hora de estacionamento já é grátis

Ricardo [email protected]

O MercadO Municipal de FarO tem boas notícias para os utilizadores da infra-estru-tura municipal desde o início deste mês.

A primeira novidade é a isenção de pagamento no parque de estacionamento automóvel subterrâneo du-rante a primeira hora de uti-lização. O parqueamento, que conta com 440 lugares, passa agora a ser grátis para quem estacione por período igual ou inferior a uma hora, uma vantagem que em muito aju-dará quem usa o parque para aceder ao mercado, Loja do Cidadão e Finanças ou mesmo para quem procura o comér-

cio local da zona envolvente.A segunda hora começa com

um custo de 50 cêntimos para a primeira fracção de 15 mi-nutos e custará no total 1,15 euros.

Descontos com o cartão cliente Entretanto, foi lança-do também no primeiro dia do mês o Cartão Cliente do mercado, que oferece descon-tos em dinheiro ou produto em alguns dos operadores do espaço.

Para obter o cartão, anuncia a Administração do Mercado Municipal, basta requerê-lo junto de um operador aderen-te e os descontos serão obtidos nas bancas e lojas que estão identificadas com o cartaz re-ferente ao Cartão Cliente.

Borla no estacionamento DitaDa pelo aBanDono Da

concessão A borla durante a primeira hora de estaciona-

mento é um bónus que resulta da actual gestão do estaciona-mento subterrâneo do Merca-do Municipal ter sido entregue à Administração do mercado.

A empresa CPE, até agora concessionária da exploração do parque, “rescindiu o con-trato” que vigoraria até Junho de 2014, esclarece a Adminis-tração do mercado, o que le-vou a empresa municipal fa-rense a assumir a gestão da infra-estrutura até que seja lançado e adjudicado um con-curso público para que haja um novo concessionário.

Sem esclarecer até quando assumirá a administração do parque de estacionamento, a empresa municipal diz que aposta num“tarifário diferen-te e mais atractivo, que contri-

bua para uma maior procura do parque e das actividades económicas que decorrem no edifício”.

Recorde-se que, de acordo com dados da autarquia re-lativos a Janeiro deste ano, a taxa de ocupação dos 400 lugares do parque de esta-cionamento subterrâneo do Mercado Municipal foi de 30% durante a manhã e de 13% du-rante a tarde.

À superfície e nas artérias que rodeiam o mercado o es-tacionamento está tarifado em cinco arruamentos, inclu-ído o Largo do Mercado, e dis-ponibiliza 163 lugares pagos.

Nestes estacionamentos parquearam em Janeiro por dia em média cerca de 639 carros.

Mercado com boas novidades para os clientesDescontos e estacionamento mais barato já estão implementados

d.r.

APRE quER lutAR contRA mEdidAs do GovERno lEsivAs dos APosEntAdos

Reformados mostram força da união no AlgarveRicardo [email protected]

a recéM FOrMada assOcia-çãO dOs apOsentadOs, pen-siOnistas e reFOrMadOs, com o sugestivo acrónimo de APRE, reuniu pela primeira vez no Algarve na sexta-feira da passada semana e apresentou--se aos algarvios pensionistas e não só.

Se alguém pensou que os reformados, nomeadamente os reformados do Algarve, não eram capazes de se unir, desen-gane-se. O auditório da Bibliote-ca Municipal de Faro encheu-se por completo e faltaram lugares para sentar aqueles que querem conhecer a estrutura que quer ser a voz maior dos reformados em Portugal.

Com t-shirts que contra o fundo preto exibiam o slogan “Apre! Não somos descartáveis”, os responsáveis pela associação

traçaram as linhas fundamen-tais de luta pelos direitos dos reformados que desejam defen-der, em particular contra as me-didas previstas no Orçamento de Estado para 2013 e que ata-cam sobremaneira aqueles que já muito trabalharam e a quem o Governo do país já reconhe-ceu o direito à pensão, aposen-tadoria ou reforma.

Com eleições marcadas para 27 de Fevereiro, a APRE trouxe a Faro a Comissão Instaladora com Maria do Rosário Gama à cabeça e justificou para além de qualquer dúvida a razão da existência da associação.

Muito para além dos cortes que o Orçamento prevê para os reformados, as lutas da APRE vão tão longe quanto a neces-sidade do reconhecimento dos direitos de todos os reformados e pensionistas a uma aposenta-doria condigna e ao respeito pelo contrato social que “cum-

primos na íntegra com os des-contos que nos foram exigidos e durante os anos que nos foram impostos e que agora o Estado quer ignorar”.

postura reivinDicativa Assu-mindo uma posição reivindica-tiva, por oposição à larga maio-ria de associações nacionais de reformados, mais viradas para as realidades lúdicas, a APRE afirma que quer preencher “um espaço de reivindicação que estava por ocupar e exer-cer”, afirmando Maria do Ro-sário Gama que “nós [os refor-mados] somos de uma geração que sabe o que é a luta”.

uma geração De luta Numa frase se diz tudo, numa frase se mostra que há sangue na veia e na guelra de quem é refor-mado e se sente, como referem os responsáveis da APRE, “com raiva de ser espoliado daquilo

que é nosso”.Não é a medo, não é só na rua

– mas também – nem em salas de bibliotecas e auditórios que a APRE se vem afirmando no país. De terra em terra, região a região, e semente a semente, a voz passa de boca em boca e o grito da revolta promete fazer--se ouvir de todas as maneiras.

A Assembleia da República já os ouviu - exceção feita ao Gru-po Parlamentar do PSD, como fazem questão de sublinhar - e está a braços com uma petição entregue pela associação.

Também já ouviu a APRE o Presidente da República, como a ouviu o Provedor de Justiça inundado por reclamações relativas ao ataque feito às re-formas com o Orçamento de Estado, os tribunais também dela irão ouvir em breve atra-vés da interposição de acções judiciais e a APRE não se cala, nem consente e prova que em

todas as frentes se faz à luta pelos direitos que reivindica.

tempo, arte e engenho para reivinDicar Por detrás de toda esta voz colectiva estão - convém que não esqueçam o Governo e os poderes institu-ídos – já muitos reformados e

prometem estar muitos mais e entre eles estarão certamente muitos que constituíram até há bem pouco tempo a fina flor do conhecimento e do sa-ber do país, nomeadamente, nas áreas da economia, direi-to, segurança social, justiça e ensino entre outras.

Gente que sabe o que fazer, como fazer e quando fazer para lutar pelo que considera ser seu por direito e que não está disposta a ficar “entala-da entre a geração dos pais que apoiam e dos filhos que ajudam face ao desemprego e precariedade”.

Gente com tempo, arte e engenho para não deixar passar o que não considera justo e cuja fibra foi forjada em muitos casos na luta con-tra outros poderes de outros tempos, uma luta que levou de vencida e que fez do país um Portugal livre.

Ô Maria do Rosário Gama

d.r.

Faina de Monte Gordo recebe novo tractor pág. 5

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4 | 15 de Fevereiro de 2013

Pedro Ruas/Ricardo [email protected]

O CentrO de empregO e For-mação Profissional do Barla-vento, localizado na Caldeira do Moinho, foi inaugurado oficialmente no passado dia 18 de Janeiro, apesar de estar em funcionamento desde finais de Novembro.

O novo equipamento, que custou cerca de 5,5 milhões de euros, é composto por dois edifícios, destinando-se o imó-vel principal ao atendimento e aos gabinetes dos técnicos ao seu serviço, enquanto o se-gundo edifício possui diversas oficinas polivalentes e salas de formação teórica.

Ao POSTAL, Carlos Baía, delegado regional do Insti-tuto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), considerou que o novo edifício apresenta mais-valias quer ao nível do atendimento, como também nas novas e renovadas valên-cias, particularmente na área da formação. “Está agora dis-ponível um conjunto de ofer-tas formativas que não eram possíveis realizar no anterior edifício”, e adianta que as ofertas formativas “têm uma ligação mais directa ao mer-cado de trabalho como são os casos específicos de cozinha e mesa/bar elencados agora no novo espaço, mas também em especialidades como informá-

tica ou línguas”.Carlos Baía garante que as

ofertas não vão ficar por aqui e refere que até ao final do presente ano mais oficinas de formação em áreas como elec-tricidade e electrónica, hidráu-lica e canalização, energias renováveis ou climatização e refrigeração entrarão em fun-cionamento.

Mas as valências do novo es-paço não ficam por aqui, uma vez que o novo centro oferece agora condições para receber “empresários que possam que-rer recrutar trabalhadores que aqui recebam formação, bem

como receber eles próprios e/ou os seus funcionários forma-ção adequada”, sublinha o de-legado regional.

Complementar o Barlavento No que se refere à complemen-taridade entre esta nova infra-estrutura de Portimão e o Cen-tro de Emprego e Formação de Faro, o máximo responsável do IEFP no Algarve, prefere o ter-mo “paralelo” para definir a ligação entre ambos.

Para Carlos Baía, o simples facto do novo centro “servir sete municípios do barlaven-to, que englobam uma popula-

ção activa de 100 mil pessoas, é por si só um complemento que tinha de ser realizado na zona oeste da região”.

Por fim, o novo centro li-berta os pólos de formação de Silves e Lagos, cuja vocação principal passará por “tentar aproveitar os recursos de cada concelho como são os casos da agricultura e agro-indústria no caso de Silves e a tentativa de dar ofertas de formação espe-cífica em inovação e imagem, fomentando a criatividade de um mercado com tradição como é o artesanato no caso de Lagos”.

portimão

IEFP inaugura instalações no BarlaventoPortimão propõe novas ofertas formativas

“CInEma às 6ªs” no TEmPo

Portimão reforça oferta cinematográficaRicardo [email protected]

depOis dO enCerramentO das salas de cinema do Con-tinente de Portimão e do Al-garve Shopping, na Guia, e só com as duas salas da Algacine a funcionar naquela cidade, a única do barlavento com salas comerciais ainda abertas, o Pe-queno Auditório do TEMPO – Teatro Municipal de Portimão, dá início na próxima sexta-fei-ra a uma programação dedica-da à sétima arte.

“Tabu”, de Miguel Gomes, vai para a tela às 21.30 horas e abre o “Cinema às 6ªs”, uma programação regular de filmes independentes que, duas vezes por mês e sempre às sextas--feiras, vai levar àquele espaço obras de realizadores de todo o mundo.

Em Março, seguem-se duas longas-metragens, o docu-mentário “Women are hero-es”, do francês JR, que será exibido a 8, à mesma hora, e “Uma vida melhor” do francês Cédric Kahn.

Seguem-se “Cosmopolis” do canadiano David Cronenberg, produzido por Paulo Branco, a 12 de Abril, e “Operação Ou-tono”, de Bruno de Almeida, no dia 26 do mesmo mês.

Em de Maio, dia 19, será a vez da obra de Leo Carax ser projectada com “Holy Mo-tors”. Segue-se “Autobiogra-fia de Nicolae Ceausescu”, de Andrei Ujica, a ser exibido a 24 de Maio.

Junho traz “Elena”, do rus-so Andrey Zvyagintsev, no dia 14, e no dia 28 “O Polí-cia”, de Nadav Lapid.

No dia 12 de Julho, o TEM-PO exibe “Ali, o caçador”, do realizador iraniano Rafi Pitts, ao passo que no dia 26, e a fechar a temporada antes do verão, “O meu maior desejo” de Hirokazu Koreeda.

Os bilhetes para o “Cinema às 6ªs” têm sempre o valor de três euros e podem ser adqui-ridos na bilheteira do TEMPO.

lagoa não fiCa sem sétima arte Quem não quer ficar também sem cinema depois da razia nas salas do barlaven-to é Lagoa, e à situação a au-tarquia responde com várias programações no Auditório Municipal.

Além das sessões mensais “Cinema de Palmo e Meio”, de dois filmes para crianças de todas as idades, a câmara avança com o ciclo filmes “à Sexta-Feira”. Sempre às 21 ho-ras, a 15 de Fevereiro projecta--se “Os Descendentes”, a 15 de Março “Comprámos um Zoo” e a 26 de Abril tem lugar “A Vida de Pi”.

Para 24 de Maio está agen-dado “Jogada de Risco” e “Lincoln” pode ser visto a 7 de Junho, seguindo-se, a 20 de Setembro, “Argo”, e, para finalizar o ano, a 11 de Outu-bro “As Voltas da Vida” e a 29 de Novembro “Amor”.

O ciclo “Cinema Numa Noite de Verão” chega a Fer-ragudo a 10 de Agosto com “A Idade do Rock” e, um dia depois, ao Carvoeiro, com o mesmo filme.

Em Outubro, revela a autar-quia, haverá Cinema para Es-pectadores Seniores em dias, locais e horário a definir.

São as autarquias a respon-der na letra possível ao fecho massivo de salas de cinema no Algarve, que conta agora ape-nas com salas de cinema em Tavira, Olhão e Faro, além das duas já referidas em Portimão.

d.r.

Ô Tabu é o filme de estreia no TEmPo

d.r.

Ô Carlos Baía considera que novo edifício apresenta mais-valias ao nível do atendimento e da formação

ConsERvação E REsTauRo

museu de Portimão apoia restauro para todosa OfiCina de COnservaçãO e restaurO dO museu de pOrtimãO disponibiliza à comunidade um novo servi-ço para apoiar todos quantos possuam peças e necessitem de esclarecimentos acerca da melhor forma de as tratar e recuperar.

O “Consultório do Museu”

abre as suas portas todos os primeiros sábados de cada mês, entre as 15 e as 17 horas.

A participação nesta acti-vidade implica a aquisição de um bilhete de entrada no Museu, devendo os interessa-dos solicitar mais informa-ções pelos telefones 282 405 230/255 ou através do ende-

reço electrónico [email protected].

O “Consultório” é mais um serviço que se vem juntar a outros que o Museu dispo-nibiliza aos munícipes, no-meadamente no âmbito das questões relacionadas com os licenciamentos de obras em que são necessárias interven-

ções arqueológicas. Nestas situações, para

além da elaboração do ca-derno de encargos, é efec-tuado todo o trabalho de esclarecimento e acompa-nhamento dos respectivos processos de intervenção, realizados em áreas de sen-sibilidade arqueológica.

Câmara de Tavira cria programa especial de apoio social pág. 6

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vila real castro marim

alcoutim

15 de Fevereiro de 2013 | 5

Com apoios da autarquia

Grupo de teatro de alcoutim prepara duas estreias para este ano

O grupO de teatrO tea (Tea-tro Experimental de Alcoutim) está a preparar duas estreias para este ano, a peça infantil “A História do Dragão” e outra direccionada aos adultos, intitu-lada “Monte Demo”. Os espectá-culos vão ser apresentados em

várias povoações do concelho e posteriormente a nível regional. O grupo conta com um apoio de seis mil euros por parte da autarquia alcouteneja.

Além destes projetos, o TEA vai participar também num projecto da Direcção Regional

de Cultura do Algarve, numa digressão da peça “As Pinduro-nas”, uma adaptação do “Auto da Índia”, de Gil Vicente, exibi-da em 2011.

O TEA nasceu em 2009 e tem desenvolvido a vida cultural de Alcoutim, promovendo espec-

táculos, proporcionando uma contínua formação cultural e participando activamente na organização de outros eventos socio-culturais. O grupo é dirigi-do pelo actor e encenador Fran-cisco Brás e tem actualmente 12 membros amadores.

d.r.

a assOciaçãO de pescadO-res da pesca artesanal da Baía de MOnte gOrdO recebeu um novo tractor. A aquisição destina-se a revita-lizar a actividade piscatória de Monte Gordo, sector que emprega quase duas cente-nas de trabalhadores.

O equipamento foi adqui-rido na sequência de uma candidatura da associação ao Programa Operacional de Pescas do Continente (Pro-mar), no âmbito da medida de apoio aos portos de pes-ca, locais de desembarque e abrigo, que teve o apoio logístico da Divisão de Acti-vidades Económicas da Câ-mara de Vila Real de Santo António.

A candidatura envolve ainda a aquisição de um carregador frontal e de uma máquina de limpeza de praias, equipamento que vai assegurar a manutenção da frente de mar adjacente à zona de arrumos e armazéns de pesca.

A entrega do tractor de-correu no areal da praia de Monte Gordo e contou com a presença do presidente da autarquia vila-realense, Luís Gomes, do presidente da As-sociação de Pescadores da Pesca Artesanal da Baía de Monte Gordo, Adriano Rosa, e de membros da comunida-de piscatória local.

O valor total do investi-mento ascende aos 78 mil

euros. A comparticipação ao programa operacional Pro-mar é de 80%, sendo assim a participação do promotor de 15 mil euros.

O tractor entregue faz par-te do conjunto de melhorias que a associação vai levar a cabo nos próximos meses, com o apoio da autarquia vila-realense.

Em calendário está tam-bém a remodelação do edi-fício da lota, cuja obra se irá iniciar em breve, que vai aco-lher a sede da Associação de Pescadores da Pesca Artesa-nal da Baía de Monte Gordo.

Para o presidente da Câ-mara Municipal de Vila Real de Santo António, Luís Go-

mes, a colaboração da au-tarquia neste processo de candidatura “é exemplo do trabalho de parceria que deve ser feito entre municí-pios e associações, medida que faz ainda mais sentido numa época de ajustamento financeiro”.

Também em Outubro do ano passado, a comunidade piscatória da praia da Man-ta Rota (Lota) foi beneficiada com um novo tractor, uma casa de apoio em madeira, uma máquina de gelo e uma câmara frigorífica. Os equi-pamentos foram igualmente adquiridos na sequência de uma candidatura ao Promar, promovida pela autarquia.

Faina de monte Gordo recebe novo tractorLocalidade recebeu ainda uma máquina para a limpeza do areal da praia

d.r.

Ô Equipamento destina-se a revitalizar actividade piscatória

“Raiz” presta apoio a população carenciada pág. 7

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Candidato a tavira é novo lÍdEr do psd/Castro marim

José Estevens eleito para ajudar Francisco amaral

JOsé estevens fOi eleitO presidente da concelhia de Castro Marim do PSD e traçou como um dos principais objec-tivos para o mandato a eleição de Francisco Amaral para a presidência da autarquia.

Presidente da Câmara de Castro Marim, José Estevens vai ser o candidato do PSD a Tavira, enquanto Francisco Amaral deixa a Câmara de Al-coutim para ir a votos em Cas-tro Marim.

José Estevens foi eleito com 85% dos votos e adiantou, num comunicado, que quer criar um “Fórum Autárquico livre

e plural” que permita a todos os castromarinenses partici-par na definição de estratégias para o concelho.

O partido sublinha que Francisco Amaral “é um ho-mem de bem, impoluto, um humanista por excelência e que foi pioneiro da política social no poder local” e con-sidera, por isso, “que Francis-co Amaral é “o mais capaz, o mais bem preparado para po-der, sem aventureirismos nem experimentalismos, garantir um caminho de progresso e desenvolvimento”.

Na “corrida” à autarquia al-garvia, Francisco Amaral tem já como adversário conhecido o empresário Carlos Nóbrega, candidato do PS. lusa

d.r.

Ô José Estevens

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Ô Área social é uma das prioridades de Jorge Botelho

Ricardo [email protected]

A AutArquiA de tAvirA apre-sentou na sexta-feira da passa-da semana o programa “Tavira Solidária”, que agrega seis me-didas que visam o reforço do trabalho estrutural de apoio social que a autarquia liderada por Jorge Botelho tem vindo a desenvolver.

O cenário generalizado de agudização das situações de ca-

rência social que afectam o país e a região, muito em particular o desemprego, estão na génese da criação deste programa arti-culado e em rede que junta a Câ-mara de Tavira e as instituições de apoio social do concelho e que contará com uma dotação financeira que, de acordo com o presidente da Câmara, “deve-rá ser superior a 150 mil euros”.

Nas declarações feitas ao POS-TAL, o autarca destaca ainda que “o reforço da dotação orçamen-

tal específica para a área social em 2013 foi de 250 mil euros, a que se juntam as verbas cana-lizadas para as respostas sociais suportadas orçamentalmente por outras rubricas do orçamen-to camarário”.

SeiS medidaS integram o novo programa São seis as medidas que a câmara enqua-drou no “Tavira Solidária”, de-signadamente, a criação de um gabinete de apoio a desempre-

gados em parceria com o cen-tro de emprego e formação profissional local, um banco de livros escolares, apoios nas refeições a alunos das escolas do concelho e a famílias das fre-guesias fora da sede de conce-lho e um programa de apoio a pequenas reparações em habi-tações de idosos e carenciados, denominado “Tavira Repara” e que abrangerá pessoas que não vivam em habitação social, caso em que a autarquia já se res-ponsabilizava pelas reparações.

a importância de uma reS-poSta em rede Para Jorge Bo-telho, “a situação de debilida-de social crescente exige cada vez maior articulação entre todos os actores do apoio so-cial”. A isto mesmo pretende a câmara responder com a criação de soluções em rede que permitam maximizar o rastreio e a resposta a situ-acções de carência e que de-terminem a maximização do aproveitamento das verbas dis-ponibilizadas, evitando entre outras situações a duplicação de apoios”.

A aposta, refere o autar-ca, está na “melhor aplicação possível dos fundos que em-pregamos na área social e que tiveram um acentuado reforço, em particular quando - como actualmente - se está perante uma situação de apertado ri-gor orçamental”.

O autarca recorda que, no último ano, a autarquia pas-sou de 600 para 1.900 atendi-mentos no gabinete de apoio social, o que “representa o surgimento de três novos ca-sos de pessoas em situação de carência por dia, um aumento de 300% sublinha”.

Jorge Botelho relembra que “os apoios sociais da autarquia complementam a resposta so-cial da administração central, dada nomeadamente pela Se-gurança Social e pelos vários

ministérios nos respectivos âm-bitos de actuação e aquela que é oriunda das instituições pri-vadas de solidariedade social”.

Respostas várias para a difí-cil situação que vivem milha-res de portugueses, mas que parece a cada momento sem-pre insuficiente perante um cenário galopante de carên-cia económica. Neste plano, o esforço dos autarcas, quer em Tavira, quer em grande par-te dos concelhos do país, no apoio directo aos seus muní-cipes, é cada vez mais determi-nante, ainda mais com a pre-visão de diminuição profunda nos apoios sociais enquadra-da pelos cortes de quatro mil milhões de euros anunciados pelo Governo para 2014 com efeitos que se prevê possam sentir-se já este ano.

Câmara cria programa especial de apoio social“Tavira Solidária” reforça resposta à crise

d.r.

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Isenções de derrama e de taxas de lIgação à rede de água

EMPET reforça aposta para atrair empresasA empresA municipAl empet concluiu, com a Taviraverde, uma negociação para isentar investidores das tarifas de li-gação e de adesão à rede de águas e esgotos. As empresas que escolherem o Parque Em-presarial de Tavira para instala-rem os seus negócios vão assim ficar isentas do pagamento de quaisquer tarifas de ligação e de adesão às referidas redes. Segundo a autarquia taviren-se, “este benefício vem refor-çar a capacidade de atracção de investimentos para aquele parque empresarial”.

Este não é o único incentivo

para a instalação de novas em-presas no local. A autarquia de Tavira aprovou, no seu Orça-mento Municipal para 2013, a isenção da derrama aos inves-tidores que decidam apostar no concelho.

No pacote de benefícios constam os incentivos fiscais, as vertentes de agilização dos processos burocráticos, finan-ciamento e custos, como uma oferta integrada de captação de investimento em quatro dimensões de vantagens, dis-poníveis para todos os sectores de actividade.

Este esforço financeiro da

autarquia permite à EMPET - Parques Empresariais de Ta-vira intensificar o pacote de benefícios às empresas, pro-movendo e valorizando o de-senvolvimento económico do concelho.

O Parque Empresarial de Tavira, com uma área total de 97 mil metros quadrados, lo-calizado junto ao nó da A22 encontra-se infra-estruturado, com lotes entre 240 e dois mil e 100 metros quadrados, per-mitindo lotes contíguos para receber empresas multissecto-riais de indústria, armazena-gem, comércio e serviços.

6 | 15 de Fevereiro de 2013

tavira

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15 de Fevereiro de 2013 | 7

tavira

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Nasceu em Tavira a “Raiz – Associa-ção de Luta contra a Pobreza e Exclu-são Social”, que tem como principal objectivo prestar apoio social, em ali-mentação, roupa e calçado, à popula-ção carenciada, integrando, por outro lado, os seus utentes em programas de desenvolvimento social e pessoal.

Esta associação sem fins lucrativos, constituída formalmente no passado dia 5, “nasce da preocupação crescen-te com a grave situação social que o país atravessa”, diz o responsável Luís Monteiro.

À procura de todos os apoios pos-síveis, a associação pretende, para além de outros programas, desen-volver hortas comunitárias, cultivo e apanha de bivalves, serviços de hote-laria e de jardinagem, programas de energias renováveis, de artesanato e outras artes, tendo em vista educar e preparar os utentes para a possibili-dade de adopção de formas de vida auto-sustentadas. Para além de outras estruturas, também o Gabinete de In-

serção Profissional pretende actuar de forma a auxiliar os utentes com em-pregabilidade, no seu desenvolvimen-to vocacional e na procura e obtenção de emprego.

A longo prazo o objectivo da asso-ciação é alargar o horizonte de inter-venção, abrindo delegações em vários concelhos do país.

A Raiz, composta neste momen-to exclusivamente por voluntários, procura mais pessoas para alcançar os seus objectivos. Para além de vo-luntários que queiram participar nas diversas actividades da associação, no campo técnico a maior carência é a de técnicos de Serviço Social, técnicos da área da Gestão e afins, bem como psicólogos e sociólogos.

Luís Monteiro, um dos funda-dores da Raiz, é coronel na reserva, psicólogo e ex-director do Centro de Psicologia Aplicada do Exército (de 2008 a 2011) e tem colaborado como voluntário nalgumas instituições de carácter social.

Os interessados em colaborar po-dem entrar em contacto com a Raiz através do endereço electrónico [email protected] ou do telemóvel 925 791 946.

“Raiz” presta apoio à população carenciadaAssociação contra a pobreza nasce em Tavira

d.r.

Ô Os elementos que integram a associação Raiz

Jantar comemorativo Juntou 150 pessoas

“O Pimpão” fez 30 anos

O iNfaNTáriO TavireNse “O Pimpão” cumpriu, no passado dia 2 de Feverei-ro, o seu trigésimo aniversário e para assinalar a data organizou um jantar comemorativo no espaço multiusos do Parque de Feiras e Exposições, onde acorreram perto de 150 pesso-as, entre os quais muitos ex-alunos e respectivos familiares.

Ao POSTAL falou Eugénia Sousa, vice-presidente de “O Pimpão”, mos-trando satisfação quanto ao núme-ro de pessoas que “connosco vieram festejar o aniversário”, fazendo ain-da um balanço positivo dos 30 anos

passados “ao serviço da comunidade, com resultados positivos como com-provam os pais das crianças que te-mos acompanhado ao longo destes anos”.

Para o futuro, a responsável pers-pectiva que o espaço infantil, que conta com valências de creche, dos três meses aos três anos, e jardim-de--infância, até aos cinco anos de idade, continue com as sete salas que dispõe lotadas com os cerca de 130 alunos que, neste momento, frequentam “O Pimpão”.

RC

São Brás inicia reconstrução de casas ardidas pág. 9

Ô Festa de aniversário contou com muita animação

d.r.

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olhão

Ricardo [email protected]

O BalcãO ÚnicO dO Muni-cípiO de OlhãO cumpriu um ano de actividade no passa-do dia 6 e fecha as contas dos primeiros 265 dias com 37 mil utentes atendidos naquele ser-viço, que congrega grande par-te do atendimento relacionado com os serviços de Obras Par-ticulares, Educação, Desporto, Expediente, Acção Social, Taxas e Licenças e Tesouraria.

Implementada no âmbito da estratégia de modernização administrativa das autarquias locais e enquadrada pelo Pro-grama Estratégico do Algarve Central, a valência da autar-quia olhanense é, de acordo com António Pina, em decla-rações ao POSTAL, “um caso de sucesso em que se conciliaram

a adaptação dos serviços da au-tarquia à nova realidade com uma adaptação dos munícipes à nova funcionalidade em for-mato de ponto único de aces-so à grande parte dos serviços prestados pela edilidade”.

O vice-presidente da câma-ra sublinha que o objectivo a médio prazo está na criação da possibilidade de acesso aos serviços das várias autarquias abrangidas pelo Algarve Cen-tral em qualquer uma das câ-maras em causa, o que facili-tará a vida dos munícipes dos varios concelhos abrangidos - Vila Real de Santo António, Tavira, Olhão, Loulé, São Brás de Alportel, Faro e Albufeira - em muitas das tarefas diá-rias de relacionamento com as câmaras em que residem ou em que desenvolvem as suas actividades profissionais

e empresariais”.

Valências acrescidas Uma das novidades entretanto in-troduzidas ao longo deste ano de funcionamento, refe-re a autarquia, foi a possibili-dade dada a quem utiliza os transportes públicos da cida-de de fazer o respectivo cartão ou passe na hora. No mesmo momento é possível tirar a fo-tografia do munícipe e produ-zir o documento de imediato, que depois apenas precisa de ser actualizado com a respeti-va senha mensal junto da Eva Transportes.

No Balcão Único também já é possível ajudar os munícipes no preenchimento informáti-co de muitos dos formulários disponíveis online, para que os processos sejam instruídos de acordo com os dados necessá-

rios e de forma mais rápida e eficaz.

Os serviços mais requisita-dos no serviço da autarquia olhanense são, de acordo com a nota de imprensa remetida

pela autarquia à comunica-ção social, os de Expediente e Acção Social, 7.290 utentes, Obras Particulares, 6.567 uten-tes e Educação e Desporto, 5.660 utentes.

Balcão Único da autarquia dá provas de sucessoPrimeiro aniversário fecha com 37 mil atendimentos

d.r.

Ô Balcão único é um exemplo de modernização das autarquias

Homenagem a Ruben Faria

Ô A Casa do Povo em Mon-carapacho (Olhão) e o Gru-po Motard Pata Negra (Fu-seta) promovem, a partir das 16 horas deste sábado, no espaço da primeira ins-tituição, uma iniciativa de homenagem ao olhanense Ruben Faria, que obteve o segundo lugar em motos na última edição do Rally Paris-Dakar.

A entrada é livre para ce-lebrar o melhor lugar de sempre conquistado por um português no Dakar em motas e a animação está prometida por conta de Domingos e Amigos e do Grupo Inovação, que prometem celebrar a con-quista. Mais informações pelo telefone 289 798 521.

d.r.

8 | 15 de Fevereiro de 2013

Ikea recebe luz verde em Loulé pág. 10

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FÉLIX FRANCOProprietário e Director TécnicoDr. António Manuel S. P. Faleiro

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são brás loulé

Gala do Desporto presta homenagem a 320 atletas pág. 11

Ô Assinatura dos contratos teve lugar na aldeia de Parises

Ricardo [email protected]

SeiS meSeS foi quanto demo-rou a formalizar-se o arranque das obras de reconstrução das habitações ardidas no conce-lho de São Brás de Alportel fruto do incêndio de Julho de 2012.

Só segunda-feira da passada semana Parises, em plena serra do Caldeirão, pôde assistir à ce-rimónia de assinatura da con-signação do primeiro grupo de obras de reconstrução, orçadas em 45 mil euros.

Seis meses para que o Gover-no respondesse efectivamente a quem tudo perdeu, em particu-lar, a quem perdeu o tecto que garante as condições mínimas de vida.

Recorde-se que no incêndio, o maior registado no país em 2012 e que atingiu os conce-lhos de Tavira e São Brás de Al-portel, mais de meia centena de habitações e anexos agrícolas ficaram destruídos só neste úl-timo concelho.

Dezoito foram as famílias que perderam as suas casas in-tegralmente ou ficaram com as habitações significativamente afectadas.

Desde Agosto do passado ano que o protocolo com o Estado

para intervir sobre as áreas ar-didas, denominado Lara, estava assinado e só agora se consig-nou a intervenção reconstrutiva nas sete habitações considera-das pela avaliação das entidades competentes.

Desde a data do incêndio passaram seis meses, um perí-odo que António Eusébio, pre-sidente da autarquia local, não escondeu ser demasiado longo”, apesar de todo o esforço ter sido feito pela autarquia para que o acompanhamento da situação junto das populações afectadas e junto dos órgãos do Governo que tutelam a intervenção fosse

assegurada a máxima articula-ção necessária para que as inter-venções chegassem ao terreno o mais rápido possível.

A dificuldade, assumida pela autarquia, no desbloquear das verbas oriundas da Administra-ção Central para que o processo de reconstrução das habitações possa ser concluído o quanto antes põe em causa um processo que o autarca local garante “ter estado pronto a tempo e horas no que à câmara diz respeito”.

PoPulações contam com aPoio da autarquia A par das obras que são precisas fazer, a

autarquia tem mantido uma preocupação constante no acompanhamento psicológi-co e no apoio social às popu-lações afectadas.

Recuperar do trauma de mais um incêndio de proporções e consequências devastadoras para o tecido económico-social da serra de São Brás de Alpor-tel, não é uma tarefa fácil, mas a aposta da autarquia está em integrar a acção dos serviços da câmara com a vontade colectiva das gentes de São Brás em dar um novo rumo à vida das víti-mas do incêndio do passado Verão.

Sem se poder ainda avançar com a data de arranque das restantes intervenções ao nível das habitações e anexos agríco-las, certo é que está já lançada a semente da reflorestação da área ardida com um pedido de árvores que visa criar um efecti-vo vegetal de reflorestação que permita dar seguimento à von-tade da população de reflorestar a serra.

A recuperação tarda, mas a população de São Brás não falha hoje na união como não falhou em Julho no auxílio de primei-ra linha aos conterrâneos afecta-dos e não falhará decerto a força que permitirá à serra, uma vez mais, renascer das cinzas.

São Brás inicia reconstrução de casas ardidasSete habitações em obras para recuperar o que o fogo de 2012 destruiu

d.r.

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CAndidAtuRA SoCiAl-demoCRAtA à CâmARA de loulé

marcelo Rebelo de Sousa vem apoiar Hélder martins

O pavilhãO dO NeRa na Zona Industrial de Loulé recebe, às 20 horas da sexta-feira do próximo dia 22, a apresenta-ção pública da candidatura do social-democrata Hélder Martins à presidência da Câ-mara de Loulé, num jantar que conta com a presença do pro-fessor doutor Marcelo Rebelo de Sousa.

Figura da sociedade por-tuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa apresenta-se como um exemplo de seriedade e clari-vidência, cujas opiniões são referências no panorama da vida pública nacional.

Licenciado em Direito e doutor em Ciências Jurídico--Políticas, é ainda doutor Ho-noris Causa pela Universidade do Porto.

Militante do PSD desde 1974, foi presidente da Comis-

são Política Nacional. Deputa-do à Assembleia Constituinte, entre 1975 e 1976, foi ain-da membro do VIII Governo Constitucional e deputado ao Parlamento Europeu, onde foi eleito vice-presidente do PPE. Depois de ter sido membro do Conselho de Estado entre 2000 e 2001, em 2006 voltou a assu-mir esse cargo. É desde 2012 o presidente da Fundação da Casa de Bragança.

Na comunicação social foi director do jornal Expresso e do jornal Semanário. Como comentador político começou na TSF em 2000 e iniciou-se na televisão na TVI. Em 2005, ini-ciou o comentário político na RTP com o programa As Esco-lhas de Marcelo até 2010. Des-de 2010, é presença no Jornal Nacional da TVI, nas noites de domingo.

Ô marcelo Rebelo de Sousa é militante do PSd desde 1974

d.r.

9 | 15 de Fevereiro de 2013

Rua José Pires Padinha n.º 2 - 8800-354 Tavira (

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Já reabriu com nova Gerência

Restaurante América

Ambiente acolhedor

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são brás ı loulé

A AssembleiA municipAl de loulé aprovou, na madruga-da do passado sábado, o Plano de Urbanização Caliços-Esteval que reordena as possibilidades de utilização das áreas envolvi-das, nomeadamente a conver-são dos terrenos onde o grupo Ikea pretende construir uma área comercial.

O presidente da Câmara de Loulé, Seruca Emídio (PSD), disse tratar-se de um momen-to histórico para o concelho conseguir captar e aprovar um empreendimento de gran-de dimensão que espera que contribua, juntamente com o Estádio Algarve e o futuro Hos-pital Central do Algarve, para impulsionar o projecto do Par-que das Cidades.

A intenção de investimen-to no concelho de Loulé pelo grupo sueco Ikea foi tornada pública há cerca de três anos.

O projecto prevê um inves-timento na ordem dos 200 milhões de euros para a cons-trução de uma loja Ikea, um centro comercial e um ‘retail park inter’ Ikea Centre Portu-gal, que deverão promover a criação de cerca de três mil postos de trabalho, directos e indirectos.

A localização do projecto em terrenos, até agora inte-grados na Reserva Agríco-la Nacional, tem sido mote para discussão política e os deputados municipais socialistas receiam que o projecto possa ser um falso argumento para alterar a uti-lização dos solos que depois possam ser usados de outra forma, como é o caso de um projecto imobiliário.

Utilização dos solos sal-vagUardada por cláUsUla Seruca Emídio recordou que o contrato firmado entre o município e o grupo promo-tor tem uma cláusula de sal-vaguarda sobre essa matéria.

Em declarações à Lusa, aque-le autarca disse que a cláusula “obriga o promotor a concre-tizar o projecto num prazo de dez anos para o fim para que foi aprovado, caso contrário rever-te para a utilização original do solo”.

Entre as contrapartidas ne-gociadas entre o executivo mu-nicipal e o grupo Ikea está um investimento de 100 mil euros destinados a melhoramentos numa escola da freguesia de Almancil, um contributo de 100 mil euros para a interven-ção nas bacias de ligação ao Parque das Cidades, 531 mil euros para a construção do nó de ligação na EN 125 e mais 60 mil euros que vão ser investi-dos no reforço das redes pe-

donais e viárias daquela área.Durante a discussão entre

deputados municipais e o exe-cutivo municipal, os deputados socialistas lamentaram que a autarquia se tenha colocado numa posição em que deixa o investidor a impor a localização do investimento.

O líder da bancada socialista, Hugo Nunes, explicou à Lusa que a localização do projecto determinou o voto contra.

Os deputados municipais so-cialistas preferiam a construção de uma área comercial numa localização entre os eixos Loulé--Quarteira e Almancil-Boliquei-me que fosse central no concelho e promovesse a entrada de pes-soas no concelho e não a saída.

“Esta localização [entre Lou-lé e Faro] torna-se quase irrele-vante porque fica a poucos qui-lómetros de Loulé, de Faro, de São Brás e outras cidades, o que faz com que este investimento não tenha o mesmo efeito de criar sinergias à sua volta para

desenvolver a cidade de Loulé”, explicou Hugo Nunes.

O plano foi aprovado com 20 votos favoráveis dos deputados municipais do PSD e um voto favorável do deputado munici-pal socialista que é, simultane-amente, presidente da Junta de Freguesia de Almancil, João Mar-tins, onde se situam os terrenos em causa.

A votação daquele plano de urbanização ficaria concluída com a contabilização de três abstenções e dez votos dos de-putados municipais do Partido Popular e do Bloco Esquerda e da bancada socialista.

A alteração da utilização dos solos dos terrenos que vão aco-lher o projecto comercial do IKEA são a área que tem mo-tivado maior polémica, mas aquele Plano de Urbanização é mais amplo e incide igualmente sobre a área empresarial do Es-teval, o Parque das Cidades e o antigo matadouro industrial do Algarve. Lusa

Ikea recebe luz verde em LouléReclassificação de terrenos viabiliza projecto

d.r.

Ô Seruca Emídio considera tratar-se de um momento histórico para o concelho

ProjEcto Mancha Branca

Loulé quer padronizar sinalização de moradias na zona rural

no âmbito do projecto “mAnchA brAncA”, vai ter início mais uma iniciativa diri-gida principalmente aos cida-dãos residentes na área rural do município de Loulé. Trata--se da Sinalização de Moradias, que pretende sensibilizar os ci-dadãos para colaborarem na uniformização da sinalização das suas moradias, bem como incentivar para a utilização das caixas de correio do mo-delo standard dos Correios de Portugal.

O município de Loulé suge-re aos proprietários das mora-dias que pretendam assinalar a sua localização, que o façam utilizando o modelo de placa direcional com as característi-cas definidas pelo município. A colocação das placas deve ser feita pelos cidadãos inte-ressados, sem prejudicar a cir-culação viária nem de peões.

Para além disso, a câmara recomenda que sejam utili-zadas as caixas de correio do modelo standard, que podem ser adquiridas nas lojas dos Correios de Portugal, que de-vem ser instaladas utilizando os suportes adequados e devi-damente agrupadas.

As juntas de freguesia do

concelho de Loulé apoiam esta iniciativa e estão dispo-níveis para dar todo o apoio possível, nomeadamente acon-selhamento em relação à loca-lização exacta dos suportes.

Com esta medida, pretende--se melhorar a imagem do mu-nicípio, em especial na zona rural, mas também facilitar o trabalho dos carteiros na dis-tribuição do correio. Os CTT apoiam esta iniciativa, proce-dendo à distribuição gratuita desta informação em todas as residências da zona rural.

Ao normalizar a sinalização das moradias, a autarquia está igualmente a contribuir para tornar mais visível a informação para a Guarda Nacional Repu-blicana, no âmbito do Progra-ma Residência Segura.

O projecto “Mancha Branca” é uma actividade do Município de Loulé que teve início em me-ados de 2010, e que conta com o apoio e participação da Infra-Quinta, InfraLobo e InfraMoura, bem como de outras entidades públicas e privadas, tendo como principal objectivo a recupera-ção de espaços públicos degra-dados, seja devido a intempéries ou a acções de vandalismo, no-meadamente graffitis.

ProtEcção cIvIL trEIna actuação EM cEnárIoS dE catáStrofE

Loulé recebe II jornadas de Busca e Salvamentoo concelho de loulé recebe, entre 1 e 3 de Março, as II Jor-nadas Internacionais de Busca e Salvamento – Loulé 2013, no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Protecção Civil.

Numa organização do Ser-viço Municipal de Protecção

Civil e da Equipa Canina de Resgate do Algarve, estas Jor-nadas são compostas por uma Palestra sobre “A Importância dos Cães de Busca e Salvamen-to”, que decorre na Bibliote-ca Municipal de Loulé e um Workshop de Cartografia e um Workshop de 1º Socorros

K9, ambos realizados na Escola Básica Integrada de Salir. No âmbito desta iniciativa, vão decorrer ainda Trabalhos de Campo na freguesia de Salir.

As inscrições decorrem até à próxima quarta-feira, através dos endereços electrónicos [email protected] ou [email protected].

Para a autarquia louletana, “a Protecção Civil é um tema cada vez mais actual e, como tal, importa alertar e informar a comunidade acerca desta problemática, mas também preparar todos os agentes liga-dos à mesmma para situações de catástrofe”.

d.r.

d.r.

Ô Iniciativa vai facilitar a distribuição da correspondência

Vereação socialista quer discutir projecto da Praia Grande pág. 13

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albufeira

15 de Fevereiro de 2013 | 11

Galeria Municipal

exposição de fotografia assinala dez anos do Banco do Tempo em portugal

A GAleriA MunicipAl de Al-bufeirA apresenta, até ao próximo dia 2 de Março, uma exposição colectiva de foto-grafia, no âmbito do Progra-ma Comemorativo dos dez anos do Banco de Tempo em Portugal. Trata-se da exposição

que foi inaugurada no Encon-tro Internacional da Primave-ra, no passado mês de Junho, nas instalações da Culturgest, em Lisboa.

“O TEMPO” é o tema da expo-sição patente ao público. Trata--se de uma exposição colectiva

de fotografia, realizada com trabalhos elaborados por mem-bros e simpatizantes dos Bancos de Tempo a nível nacional.

O Banco de Tempo é uma rede de infra-estruturas que promove o encontro, a inter--relação e troca de tarefas, entre

procura e oferta de Tempo com base na Solidariedade. Em Por-tugal é uma iniciativa do mo-vimento GRAAL que começou em 1957 com Maria de Lur-des Pintassilgo e Teresa Santa Clara Gomes. Para contactar o Banco de Tempo de Albufeira,

os interessados podem ligar para o telefone 289 599 658 ou contactar o endereço electróni-co [email protected].

A mostra pode ser visitada diariamente das 9.30 às 12.30 e das 13.30 às 17.30 horas, ex-cepto aos domingos e feriados.

d.r.

O pAvilhãO despOrtivO de AlbufeirA acolheu, na sexta--feira do passado dia 1, a Gala do Desporto, homenageando 320 atletas do concelho que se sagraram campeões. A fes-ta contou com a presença do futebolista e treinador Ricar-do Sá Pinto e do comentador desportivo Fernando Correia e serviu também para home-nagear os ex-atletas Tó Manel, Bruno Xavier, Calita e Miguel Serôdio.

Mais de 600 pessoas assisti-ram ao evento, aplaudindo de perto os 320 atletas do con-celho homenageados pelos resultados obtidos na época desportiva 2011/12, em mo-dalidades tão diversas como o Basquetebol, Futsal, Pesca Desportiva, Atletismo, Xadrez, Dança, Ténis de Mesa, Artes

Marciais, Desporto Motoriza-do, Karaté, Judo, Muay Thai, Jiu Jitsu e Squash.

RicaRdo Sá Pinto encoRa-ja deSPoRtiStaS Ricardo Sá Pinto deixou palavras de en-corajamento a todos os que pretendem abraçar uma car-reira desportiva, lembrando que a força de vontade e o trabalho são fundamentais para o sucesso.

Já o comentador e jornalista desportivo Fernando Correia, mostrou-se agradado com a iniciativa e revelou sentir-se li-gado a Albufeira há já bastante tempo, possuindo casa própria no concelho, onde passa férias há mais de 30 anos.

A autarquia prestou tam-bém homenagem a quatro atletas da terra, que repre-

sentam o passado e o futuro da excelência desportiva. Tó Manel, Bruno Xavier, Calita e Miguel Serôdio destacaram--se nas suas carreiras futebo-lísticas, integrando equipas nacionais e estrangeiras da 1ª Divisão. Todos eles se destaca-ram, ainda, na modalidade de Futevólei, trazendo para o con-celho diversos prémios.

jack Petchey diStinguido Pelo municíPio No grupo das personalidades concelhias dis-tinguidas, encontrou-se ainda a Fundação Jack Petchey, cujo apoio dado aos jovens do con-celho, nomeadamente a nível desportivo, mereceu a home-nagem por parte do município.

Ao longo da Gala, atletas de clubes e associações de Albu-feira foram subindo ao palco

para receberem da mão do executivo e dos convidados especiais deste ano, um troféu que simboliza o reconheci-mento público pelo seu esfor-ço e dedicação.

O evento contou com dois momentos de animação, pro-tagonizados pelo Karaté Clube de Albufeira e por um grupo de ginastas acrobatas da LUEL - Artes em Movimento.

Na sua intervenção, José Carlos Rolo, presidente do Município de Albufeira, enal-teceu o esforço levado a cabo pela autarquia na dinamização desportiva do concelho que, ao longo da última década, tem apostado fortemente na cria-ção de infra-estruturas, forma-ção de jovens, apoio a clubes e associações, e realização de eventos desportivos de relevo.

Gala do Desporto presta homenagem a 320 atletasRicardo Sá Pinto e Fernando Correia marcaram presença na festa desportiva

d.r.

Ô albufeira distinguiu os melhores desportistas do concelho

TransporTes urBanos

Giro registou mais de um milhão de passageiros em 2012

A rede de trAnspOrtes ur-bAnOs de Albufeira transpor-tou 1,1 milhões de passagei-ros em 2012. Para a autarquia, “com cinco linhas em funcio-namento, 168 paragens e dez autocarros, o GIRO veio re-volucionar a mobilidade no concelho”.

A rede completa nove anos em Agosto e em 2012 o nú-mero total de passageiros transportados foi de cerca de um milhão e 109 mil. Núme-ros que, segundo a autarquia, “evidenciam a crescente pro-cura do serviço por parte da população e visitantes”.

Actualmente, o GIRO cir-cula por toda a área urbana da cidade, incluindo a zona do Páteo, Marina, Oura, Mon-techoro, todas as escolas bá-sicas 2, 3 e secundárias da freguesia de Albufeira e a maioria das escolas primá-rias e do ensino pré-escolar e permite o acesso rápido à Es-tação dos Caminho-de-ferro, em Ferreiras, facilitando em muito quem chega a Albufei-ra de comboio.

Durante o último trimestre

de 2012 a autarquia realizou um inquérito com vista a avaliar a satisfação dos uti-lizadores. Foram aplicados 500 questionários com vista a estudar a melhor solução para a dinamização do servi-ço, bem como, perceber se os seus percursos são conside-rados adequados e que tipo de ajustamento necessitam, quer em termos de trajecto, quer do número de paragens, sua localização, tipo de auto-carros e a oferta destes a utili-zar em função dos diferentes percursos e dias da semana. Foram efetuadas questões no âmbito de oito temas consi-derados os mais pertinentes, nomeadamente, a Segurança, Comodidade e Conforto, a Limpeza e Estado de Conser-vação dos autocarros. Títulos de Transporte, Tempos e Ho-rários, Informação Disponí-vel, Motoristas e Bilheteiras. Da análise dos dados, verifi-cou-se que 75% dos inquiri-dos se revelava totalmente satisfeita ou satisfeita com a generalidade dos serviços prestados pelo GIRO.

Ô Giro circula por toda a área urbana da cidade

d.r.

Estacionamento em Lagos com novas regras pág. 14

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12 | 15 de Fevereiro de 2013

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15 de Fevereiro de 2013 | 13

lagoa silves

monchique

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Candidaturas autárquiCas

Francisco Martins é aposta do Ps/LagoaO PS/LagOa reuniu na pas-sada semana com a presença do presidente do PS/Algarve, António Eusébio e do coor-denador para as Autárquicas, Francisco Leal que, na deslo-cação a Lagoa manifestaram a certeza de que o candidato à Câmara Francisco Martins, é uma forte aposta para destro-nar o PSD.

O candidato, no discurso de abertura, reafirmou que “as es-colhas eleitorais estão feitas,

hoje o Partido Socialista é um só, está unido e com todos os seus militantes e simpatizantes a remar no mesmo sentido. O PS Lagoa tem a porta escanca-rada a quem quiser aderir por boa vontade e esteja disponí-vel para trabalhar”.

Francisco Martins afirma que sabe o que é preciso fazer para ganhar Lagoa, garantin-do que a sua candidatura é “a alternativa que vai este ano in-verter a política, na autarquia”.

Ô Parque ambiental vai ocupar mais de uma centena de hectares

na Sequência da sessão de apresentação pública do Par-que Ambiental da Praia Gran-de, realizada na segunda-feira da passada semana pela enti-dade promotora de um mega empreendimento na Praia Grande, e tendo em conta o que decorre do Plano de Por-menor da Praia Grande, apro-vado por deliberação da As-sembleia Municipal de Silves em 2007, a vereação socialista fez saber em comunicado que “decidiu requerer uma reunião de vereação da Câmara de Sil-

ves, que seria agendada para o próximo dia 27, alargada às as-sociações ambientais locais, re-gionais e nacionais, no sentido da defesa dos valores naturais da área do Plano de Pormenor da Praia Grande”.

Os vereadores do partido li-derado na região por António Eusébio, consideram “funda-mental ouvir todos”, pelo que requereram uma reunião ex-traordinária com um ponto único de trabalhos, o Parque Ambiental da Praia Grande. Para a assembleia defendem os

vereadores devem ser convida-das “as associações ambientais que têm seguido o processo mais de perto como é o caso da Almargem, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, d’A Rocha, da Liga para a Proteção da Natureza e da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, bem como, todos os órgãos de poder local, nomeadamente Juntas de Freguesia e Assem-bleia Municipal”.

O requerimento para o efei-to foi aprovado por unanimi-

dade por todas as forças polí-ticas com assento na vereação da Câmara de Silves.

EmprEsa garantE protEcção do ambiEntE A FINALGARVE, entidade promotora do em-preendimento da Praia Gran-de, apresentou, na segunda--feira da passada semana, na Biblioteca Municipal de Silves, o Parque Ambiental daquele que será um dos maiores pro-jectos turísticos no nosso país. Com um investimento previs-to superior a um milhão de euros, o Parque Ambiental da Praia Grande vai ocupar mais de uma centena de hectares, correspondentes a mais de um terço da área total do projecto. A este valor poderão acrescer mais 19 hectares a gerir por acordo com a ARH, o que sig-nifica que, praticamente, 40% da área total do empreendi-mento estará adstrita à pro-tecção e conservação da na-tureza. As obras vão ter início em paralelo com as obras de infra-estruturas gerais do pla-no de pormenor, cujo início se prevê que ocorra durante o ano de 2013.

A empresa garante que o Parque Ambiental da Praia Grande e toda a intervenção da FINALGARVE no empre-

endimento vão salvaguardar as suas áreas naturais, onde se incluem a arriba fóssil, a Lagoa dos Salgados, a zona dunar e o sapal da ribeira de Alcantarilha (parcial), classifi-cadas como Reserva Ecológica Nacional.

Para além da sua importân-cia na defesa do património natural, a FINALGARVE con-sidera que “esta intervenção integrada irá constituir uma relevante mais-valia para o tu-rismo do Algarve, tal como foi reconhecido pela Câmara de Silves, ao deliberar em Sessão de Câmara o reconhecimento

do interesse do município no projecto do Parque Ambiental da Praia Grande”.

Ainda segundo a empresa, o Parque Ambiental da Praia Grande poderá promover um conjunto de actividades de re-levante interesse para a comu-nidade envolvente, de que se destacam a educação ambien-tal, as visitas guiadas, as ativi-dades agrícolas, a formação, a investigação, o funcionamento de centro de informação e in-terpretação ambiental, a ma-nutenção de site, redes sociais, as publicações e a monitoriza-ção de toda a actividade.

Vereação socialista quer discutir projecto da Praia GrandeReunião extraordinária e alargada foi aprovada por unanimidade

d.r.

d.r.

Ô Francisco Martins

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Rua de Santo António, n.º 68 - 5º Esq. 8000 - 283 FaroTelef.: 289 820 850 ¦ Fax: 289 878 342

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ZZZ pág. ##

ZZZ pág. ##

lagos vila do bispo aljezur

Seis empresas municipais dissolvidas até final do mês pág. 16

Ricardo [email protected]

O estaciOnamentO de autO-móveis em Lagos conta agora com novas regras que incluem isenção para utentes do Hospi-tal de Lagos durante a primeira hora e redução dos preços das avenças mensais para residentes.

No que respeita aos utentes do hospital da cidade, vão poder a partir de agora es-tacionar no Parque da Fren-te Ribeirinha com isenção de pagamento na primeira hora. A medida é extensiva a

utilizadores das urgências e consulta externa, bem como, às visitas e acompanhantes dos doentes da unidade de saúde. Esta situação coloca assim os utentes do hospital na mesma situação dos uten-tes do Mercado Municipal da Avenida que já beneficiavam deste regime.

No âmbito do protocolo que foi assinado nos primei-ros dias do mês entre a em-presa gestora dos parques de estacionamento da cida-de, FUTURLAGOS, e o Centro Hospitalar do Barlavento Al-

garvio (CHBA), também os profissionais da unidade de saúde obtêm benefícios no acesso a avenças mensais de estacionamento.

Em compensação a zona de estacionamento junto ao Hospital de Lagos passará a albergar estacionamento de alta rotatividade, para uten-tes com dificuldades de loco-moção e para a operação das ambulâncias e veículos de transporte de doentes.

De acordo com o autarca lacobrigense Júlio Barroso, “ao assinar-se este protocolo, está a ser manifestado um si-nal, por parte do CHBA, para que esta unidade hospitalar não feche portas e continue a funcionar em pleno”.

Residentes com descontos nas avenças As alterações

chegam também para os resi-dentes da área de influência do Parque da Frente Ribeirinha, nomeadamente, para aqueles que habitam na zona do cen-tro histórico da cidade.

A autarquia aprovou uma proposta de alteração do Re-gulamento do estacionamen-to na cidade com o objectivo de, em Assembleia Municipal, alterar o preço das avenças mensais para os residentes.

De acordo com o documen-to aprovado, os residentes da zona passam a pagar mensal-mente por uma avença de es-tacionamento, que contratem com a FUTURLAGOS, 20 euros.

O preço reduzido que se ten-ta assim implementar quer ser, refere a autarquia, uma respos-ta às dificuldades de estacio-namento dos residentes nos lugares de estacionamento

de superfície, quer do centro histórico, quer da Avenida dos Descobrimentos, uma realida-

Estacionamento em Lagos com novas regrasIsenções e redução de preços são as novidades

d.r.

CâmaRa Candidata-sE a fundos ComunitáRios

Lagos quer recuperar ponte encerrada há um anoa câmara de LagOs candida-tou-se a fundos comunitários no valor de 850 mil euros para recuperar a ponte rodoviária D. Maria II, encerrada há um ano por apresentar risco de colapso, disse à Lusa o presi-dente da autarquia.

“Apresentámos uma candida-tura no final de Janeiro e aguar-damos a sua validação para que possamos concretizar o reforço estrutural da ponte, a curto/mé-dio prazo”, indicou à Lusa Júlio Barroso.

A ponte D. Maria II, um dos principais acessos à cidade de Lagos e à Meia Praia, foi en-cerrada ao trânsito automó-vel e aos peões em Fevereiro de 2012 por estar em risco de colapso “iminente”, após uma inspecção do Laboratório Na-cional de Engenharia Civil (LNEC) ter detectado proble-mas graves na sua estrutura.

Segundo o LNEC, “a fendi-lhação” em toda a largura dos arcos base de sustentação da ponte, com alteração signifi-cativa da sua geometria, com-prometem a capacidade de re-sistência, sendo possível o seu colapso de forma brusca.

A candidatura aos fundos comunitários, através do Qua-

dro de Referência Estratégica Nacional (QREN), deverá re-sultar, segundo o autarca, numa comparticipação de cerca de 600 mil euros, es-tando o custo total da obra orçado entre os 850 e 900 mil euros.

“Esta possibilidade é nova e faz-nos perspectivar uma solu-ção rápida para a reabilitação da ponte, mas, infelizmente, muito dificilmente será este ano”, ob-servou o autarca.

Júlio Barroso lamentou que a situação financeira do muni-cípio e a Lei dos Compromissos (que proíbe entidades públicas de assumirem despesas para as quais não tenham prevista uma receita nos 90 dias seguintes), “tivessem impedido a câmara de avançar para a recuperação daquela infra-estrutura utiliza-da diariamente por milhares de pessoas”.

O presidente da Câmara de Lagos lamentou ainda que o Grupo Jerónimo Martins, proprietário do supermerca-do Pingo Doce, “não tivesse concretizado a disponibili-dade manifestada em contri-buir para a concretização da obra”, depois de vários meses de conversações. Lusa

Ô Parque da frente Ribeirinha com isenção na primeira hora

14 | 15 de Fevereiro de 2013

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Cartório Notarial em TaviraBruno Filipe Torres Marcos

NotárioExtrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em um de Fevereiro de dois mil e treze, exarada a folhas cento e sete e seguintes do Livro de notas para escrituras diversas número Trinta e três – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria):

- Hélder da Ascensão Cavaco e mulher Maria José De Campos Cavaco, ambos na-turais da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, onde residem na Rua Padre Júlio Oliveira, n.º 16, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, contribuintes fiscais números 108038823 e 108038831, declararam:

- Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico com-posto por terra de cultura e pastagem com árvores, com a área de noventa mil novecentos e noventa metros quadrados, sito em Pontal do Corgo, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, que confronta do Norte e Poente com António Maria Gago, do Sul com Maria Joaquina, e do Nascente com Ribeiro do Aleitejo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4149, com o valor patrimonial tributário de 486,87 €, igual ao atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira;

- Que este prédio, veio à sua posse, já no estado de casados entre si, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e três, por compra meramente verbal feita a António Francisco Gonçalves e mulher Maria Joana, Maria Joaquina, viúva, João Martins e mulher Maria Teresa, e José Francisco e mulher Maria Teresa, todos já falecidos, residentes que foram no Sítio do Seixo, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, nunca chegando a ou-torgar a respectiva escritura, não tendo deste modo título que lhes permita fazer o registo do prédio em seu nome.

- Que, porém, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem titulares do respectivo direito de propriedade e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aquele prédio – semeando a terra, tratando das culturas, colhendo os respectivos frutos, amanhando e limpando a terra, nele pastando os animais, tratando das árvores, e dele retirando os respectivos rendimentos – pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram o referido prédio por USUCAPIÃO, o que invocam.

Tavira, 1 de Fevereiro de 2013.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Conta registada sob o n.º 2/216

(POSTAL do ALGARVE, nº 1097, de 15 de Fevereiro de 2013)

Tribunal Judicial de Tavira Secção Única

Rua Dr. Silvestre Falcão - 8800-412 Tavira

Telef: 281320970 Fax: 281093519 Mau: [email protected]

ANÚNCIOProcesso: 623/05.1TBTVRDivisão de Coisa ComumN/Referência: 1413451Data: 30-01-2013Autor: Ana Maria da Silva GuerreiroRéu: João Alexandre Costa SalvadorNos autos acima identificados foi designado o dia 07-03-2013, pelas 15:00 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momen-to, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem:Prédio Misto, Sito em Arroteia de Baixo, freguesia da Luz, inscrito na matriz predial urbana sob o art.º 2031 e a parte rústica sob o n.º 1352, descrito na Conservatória do registo predial de Tavira sob o n.º 01589/961022 valor base 57.500,00 €valor a anunciar para a venda 70% do valor base: 40.250,00 €Os bens encontram-se na posse de:João Alexandre Costa Salvador, Sítio de Arroteia de Baixo, Caixa Postal 842 E, Arroteia, 8800-102 Luz de TaviraNota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, os proponentes de-vem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (nº 1 ao Artº 897º do CPC).

A Juíza de Direito,Dra. Lara Rodrigues

O Oficial de Justiça,Joan Santos Gonçalves de Sousa

(POSTAL do ALGARVE, nº 1097, de 15 de Fevereiro de 2013)

de que resulta da muita procu-ra que os lugares têm naquelas duas áreas da cidade.

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região

O TurismO de POrTugal anunciou a criação de um pla-no de combate à sazonalidade no Algarve, com o objectivo de aumentar os fluxos turísti-cos na região entre Novembro de 2013 e Março de 2014.

O combate à sazonalidade será feito, segundo o Turismo de Portugal, através de “uma actuação ao nível da acessibi-lidade aérea, da ‘tour’ opera-ção e da captação de eventos de ‘meeting industry’ [eventos de negócios]” e na quinta-fei-ra da passada semana teve lu-gar “a primeira reunião pre-paratória” entre responsáveis do organismo, da Agência Re-gional de Promoção Turística do Algarve (ATA) e os princi-pais operadores turísticos da região.

O Turismo de Portugal fri-sou que vai promover nas pró-ximas semanas “mais reuniões com outros agentes do sector e da região, destinadas a re-colher contributos e propos-tas para o desenvolvimento do plano, que estará assente

em quatro pilares: acessibili-dades, produto, distribuição e apoio à venda”.

Depois de participar na reu-nião, o presidente do Turismo do Algarve, Desidério Silva, mostrou-se satisfeito com a intenção do Turismo de Por-tugal, considerando que vai ao encontro das propostas que tem defendido desde que tomou posse, há cerca de três meses.

DesiDério silva satisfeito por ver região reconheciDa O presidente do Turismo do Algarve manifestou-se ain-da satisfeito por ver a tutela reconhecer a importância da região para o sector e fa-zer “um investimento que é um acréscimo relativamente àquilo que o Algarve tem já contratualizado”.

“É um investimento que o Turismo de Portugal vai fazer na promoção de uma região para tentar esbater um dos seus problemas, que é a sa-zonalidade. É para mim mui-

to agradável perceber que há aqui um olhar novo, uma atenção muito mais intensa e aberta, com esse objectivo”, afirmou.

O presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, disse à Lusa que o plano anunciado “vem ao encontro das preocupa-ções” que tem demonstrado e mostrou-se disponível para apresentar “propostas concre-tas” que já fez chegar à tutela sem ter tido resposta.

Elidérico Viegas sublinhou, no entanto, que este trabalho “passa pelo entendimento com a iniciativa privada” e considerou que “não faz senti-do qualquer solução que não tenha por base a articulação e interligação entre o produ-to, a oferta, o transporte e os canais de comercialização e distribuição”.

O presidente da AHETA dis-se que só o transporte “envol-ve o aeroporto, as políticas de transporte aéreo, de gestão

aeroportuária, as taxas” e que são necessárias “parceiras e en-tendimentos com operadores turísticos, acções de promoção e divulgação junto de outros canais de comercialização e distribuição” que tenham em conta as novas tendências na procura de férias.

“Esperamos que isso não se resuma a palavras e se efective em soluções concretas e não

sejam apenas anúncios para contrapor alguma contesta-ção, descrédito ou desencanto que o sector tem relativamen-te à falta de medidas concretas para inverter a situação desfa-vorável que atravessamos”, afirmou, acrescentando que é preciso saber também quais são os montantes que vão ser alocados à medida.

Lusa

Turismo de Portugal combate sazonalidade regionalObjectivo é aumentar os fluxos turísticos no Algarve durante o Inverno

d.r.

Falhas na recepção do sinal da TDT“Ouvi recentemente que a DECO elaborou um es-tudo onde aponta falhas na recepção do sinal da TDT. Eu sou uma dessas pessoas afectadas, o que devo fazer?”

A DECO responde...

Se o seu serviço não tem qua-lidade, reclame no formulário dedicado ao registo dos con-sumidores com problemas de qualidade na recepção do sinal TDT, no nosso sítio da internet. A DECO reencami-nhará todas as situações à Portugal Telecom e dará co-nhecimento à ANACOM para tratamento prioritário.Se porventura já utilizou o formulário antes e continua com problemas na imagem, preencha uma nova queixa para apelar àquelas entidades para a solução do seu proble-ma individual. Os números reflectem o descontentamen-to para o qual alertamos ao longo de todo o processo da mudança para TDT: 62% dos inquiridos apontam falhas na recepção do sinal. Por outro lado, o custo da mu-dança é o segundo comentá-rio negativo mais referido. A conta da adaptação para a TDT, via terrestre, ascendeu na maioria dos casos até €99. Durante a mudança, foram feitas várias denúncias de aproveitamento da TDT, pelas operadoras de telecomunica-ções, convencendo os portu-gueses a subscreverem um serviço de televisão pago. Esta prática foi mesmo condenada pela ANACOM. Dos 71% de lares portugueses que têm televisão paga, mais de 5% tornaram-se clientes durante o último ano devido às difi-culdades encontradas na mu-dança para a TDT ou porque consideraram ficar mais ba-rato. Face aos problemas na rede, em Maio de 2012, a ANA-COM viu-se obrigada a atri-buir uma licença temporária, entretanto renovada, à Portu-gal Telecom, para ajustes na rede até Maio de 2013. Mas mesmo com mais frequências disponíveis, os problemas continuam a afectar muitos portugueses.

Consultóriodo Consumidor

Ô Elidérico Viegas espera que plano anunciado se efective

15 de Fevereiro de 2013 | 15

AHETA rejeita nova Lei das Entidades de Turismo pág. 17

TribunAL rECusA PEDiDO DE ACLArAçãO DO AuTArCA

Constitucional dá nova nega a Macárioricardo Claro/[email protected]

O PresidenTe da Câmara de FarO, Macário Correia, afir-mou na passada segunda-feira que tomou conhecimento do teor da aclaração que pediu ao Tribunal Constitucional (TC) sobre a sua perda de mandato, assegurando que se manterá em funções na autarquia.

Na decisão agora tomada o TC indefere o requerimen-to de aclaração de Macário - tal como já havia feito na decisão sobre a qual se susci-tava a aclaração, indeferido o pedido de recurso para o

próprio TC. De acordo com os juí-

zes do TC, “o Acórdão n.º 24/2013 [recorrido] não con-tém quaisquer obscuridades ou ambiguidades, susceptí-veis de, respectivamente, impedirem a inteligibilida-de do pensamento nele ex-presso ou gerarem dúvidas sobre o seu sentido, sendo certo que o requerente não especifica qualquer excerto da decisão que, em rigor, torne fundado o seu pedi-do, conclui-se pelo indeferi-mento do requerimento de aclaração apresentado”.

Macário anunciou ainda

face a esta decisão que con-tinua “no exercício pleno das funções de presidente da Câ-mara de Faro, aguardando o cabal esclarecimento deste estranho caso”, acrescen-tando que, “por considerar clara e suficiente esta infor-mação”, não prestará, “por enquanto, qualquer decla-ração pública adicional”.

O PSD/Algarve entretanto já confirmou, pela voz de Luís Gomes, que mantém o silêncio face a esta matéria e que a decisão de apoiar ou não Macário a eleições em Faro só será tomada depois da conclusão do processo.

d.r.

Ô novo indeferimento aperta cerco a Macário Correia

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16 | 15 de Fevereiro de 2013

região

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Ô O Teatro Municipal de Faro passará a ser gerido pela câmara

SeiS daS actuaiS 21 empre-SaS municipaiS existentes no Algarve deverão ser dissolvidas até ao final do mês por terem despesas superiores a metade das receitas ou prejuízos há mais de três anos.

Dos 16 concelhos algarvios, apenas metade (oito) têm em-presas municipais (EM), que já chegaram a ser 25, colocando o Algarve no topo das regiões com mais empresas munici-pais por concelho.

Em 2010, Portimão passou de cinco para duas e Vila Real de Santo António de duas para uma, reduzindo o número de empresas municipais algarvias de 25 para 21.

Até ao final de Fevereiro poderão apenas restar 15 EM no Algarve, depois de esta-rem concluídos os processos de dissolução previstos para Faro, Olhão, Loulé, Lagos e Portimão.

Em Faro, a autarquia está a preparar a fusão de duas das quatro EM existentes: a Ambi-faro - Agência para o Desenvol-vimento Económico de Faro, e a empresa Mercado Municipal de Faro, mas o município não

prevê despedir trabalhadores.Em declarações à Lusa, fon-

te da autarquia adiantou que o Teatro Municipal de Faro – que, nas previsões iniciais, iria integrar também a fusão - pas-sará a ser gerido pela câmara, o que implica a transferência de todos os funcionários do quadro (17).

Tavira e CasTro MariM Man-TêM eMpresas MuniCipais Em Olhão existem igualmen-te quatro EM, que empregam mais de 180 pessoas, e apesar de estar prevista a extinção da empresa Sociedade de Re-abilitação Urbana (SRU), não haverá, segundo a autarquia, despedimentos ou transferên-cia de trabalhadores.

Em Loulé, um dos maiores concelhos algarvios, com cin-co EM, apenas está prevista a extinção da Sociedade Teatral Louletana, que, de acordo com o município, não tem funcioná-rios próprios.

Nas restantes quatro - LC Global (equipamentos e even-tos), InfraQuinta, InfraLobo e InfraMoura (espaço urbano e infra-estruturas públicas), que

empregam ao todo quase 300 pessoas -, não estão, segundo o município, previstas quaisquer alterações.

Em Lagos, a autarquia admi-te fundir as duas EM existentes em apenas uma (a Lagos-em--forma), já que a Futurlagos (urbanismo e transportes), com dez funcionários, não pode con-tinuar com a valência que tem a seu cargo, de acordo com os cri-térios da Lei do Sector Empresa-rial Local.

No início de 2013, Porti-mão converteu uma das suas empresas municipais em so-ciedade anónima - a EMARP, empresa gestora de água e re-síduos, com 340 funcionários -, embora a autarquia tenha mantido a totalidade do capi-tal e os funcionários.

Mais incerto é o futuro da Portimão Urbis - Sociedade de Gestão Urbana, que em 2010 absorveu a Portimão Renovada - SRU, a Portimão Turis (even-tos) e a Mercado Municipal de Portimão.

Fonte da câmara disse à Lusa que se admite a hipótese de ex-tinguir a Portimão Urbis, pro-cesso que deverá ficar concluído

durante o mês de Fevereiro, mas referiu que “ainda não foi toma-da qualquer decisão” relativa-mente aos seus 153 funcionários.

Tavira e Castro Marim são os únicos concelhos algarvios que vão manter as suas empresas municipais, duas no primeiro caso e uma no segundo, já que

cumprem os critérios exigidos por lei.

Os restantes concelhos - São Brás de Alportel, Silves, Albu-feira, Lagoa, Aljezur, Vila do Bispo, Monchique e Alcoutim - não possuem quaisquer em-presas municipais.

Os municípios têm até ao fi-

nal de Fevereiro para comuni-car às Finanças as EM que não cumpram critérios da nova lei do sector empresarial local e, por isso, têm de ser encerra-das. Várias autarquias estão a realizar ou a estudar a fusão de empresas como alternativa.

Lusa

Seis empresas municipais dissolvidas até final do mêsAutarquias estudam fusão como alternativa

d.r.

PrOva de cOrTa-MaTO cOrre-Se nO PróxiMO dia 24

cross das amendoeiras em Flor regressa com apoio do Turismo do algarvea próxima edição do Cross Internacional das Amendoei-ras em Flor, a mais antiga pro-va de atletismo realizada no país, terá o apoio do Turismo do Algarve, uma garantia dei-xada pelo responsável daquela entidade regional, Desidério Silva, ao presidente da direção da Associação de Atletismo do Algarve.

“Esta prova, que já foi con-siderada por várias vezes o melhor cross do mundo pela International Association of Athletics Federations, tem es-tatuto único na história do atletismo nacional. Vamos por isso apoiá-la como sinal de valorização do desporto na região”, sublinhou Desidério Silva numa reunião em que felicitou ainda a associação

pelos seus “50 anos de existên-cia e por todos os contributos prestados ao desporto profis-sional, escolar e de formação na região”.

A 36ª edição do Cross In-

ternacional das Amendoeiras em Flor decorre no próximo dia 24 com alguns nomes so-nantes da modalidade, numa organização da Associação de Atletismo do Algarve.

Ô Grandes nomes da modalidade vão marcar presença na prova

d.r.

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL Nº 5/2013

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 08 de fevereiro de 2013 foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 20/2013/CM, referente à E35/10/CP - Empreitada do Parque Verde do Rio Séqua - aprovação de minuta de contrato;

2. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 21/2013/CM, referente à 152-Div/13 - Revogação de escritura de cedência de terreno em direito de superfície – Associação Lar – Jardim de Infância Carlos Alberto Coelho Lima;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 22/2013/CM, referente à Antecipação de receita - prestações do Alvará n.º 1/2012;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 23/2013/CM, referente à 2ª alteração ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 24/2013/CM, referente ao Parque Eólico de Malha-nito - Protocolo de Colaboração - Eólica do Cachopo, S.A..

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 08 de fevereiro do ano 2013

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1097, de 15 de Fevereiro de 2013)

Victor Guerreiro quer recuperar a ACRAL pág. 18

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região

15 de Fevereiro de 2013 | 17

O rOl de cOntestações em torno da nova Lei das Enti-dades Regionais de Turismo (ERTs) não é novo e, uma vez mais, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) insurge--se, através do seu presidente, Elidérico Viegas, contra uma “lei que não reflecte um equi-líbrio entre sector privados e público”.

Segundo o presidente da principal associação hoteleira

do Algarve, “o principal pro-blema reside na composição das Assembleias Gerais e con-sequentemente na assembleia eleitoral onde devem ser cla-rificados os aspectos que le-vem o sector privado a poder ter uma representação nessa assembleia idêntica à das en-tidades públicas”.

À presença apenas “simbó-lica” das entidades privadas junta-se, segundo o mesmo responsável, a incapacidade

destas para influenciar decisões das ERTs, situação que pretende ver “modificada na nova lei”.

Deste modo seria possível que a “politização ou partida-rismo” das ERTs, também cri-ticada por Elidérico Viegas, fosse enfraquecida, contri-buindo para um “maior em-penhamento do sector empre-sarial no financiamento destes organismos para a promoção, marketing e vendas do turis-mo do Algarve”, refere o pre-sidente da AHETA.

Outra preocupação latente no discurso de Elidérico Vie-gas tem que ver com a atribui-ção de verbas para a promoção das ERTs, dado o critério dis-cutível do número de camas e do pouco reconhecimento do peso da região para o turismo nacional, sendo o Turismo do Algarve “a maior actividade ex-portadora nacional”.

“As cinco entidades regio-nais de turismo não são todas iguais e o Algarve, embora seja territorialmente mais pe-queno, é aquele que congrega mais camas”, afirmou Elidéri-co Viegas, que aproveita para

explicar outro motivo que lesa a região. “O facto de haver uma oferta turística regional relacionada com o alojamento local e com o turismo residen-cial, que para efeitos de atri-buição de verbas não conta”.

Miguel Freitas une-se nas críticas O deputado do PS, Miguel Freitas, junta-se ao coro de críticas e apresenta dois fundamentos para o seu voto contra a Proposta de Lei de Revisão do Regime Jurídico

das ERTs, considerando haver “excessiva governamentaliza-ção e risco de despedimentos em massa de funcionários que trabalham no âmbito destes organismos”.

A redução na legitimidade e transparência nos processos de decisão para a escolha dos diferentes membros respon-sáveis pela gestão, aconselha-mento e fiscalização é, segun-do o deputado socialista, “um sério risco em matéria de ma-nutenção de empregos”.

O parlamentar eleito pelo Al-garve sustenta, ainda, os “crité-rios desajustados” nas atribui-ções de verbas que define como “não turísticos”, exemplifican-do os casos da dimensão do ter-ritório e número de municípios que passam a valer 40% do to-tal, reduzindo assim os critérios das camas e dormidas.

Por fim, Miguel Freitas aponta outras imperfeições do futuro modelo jurídico, que passam pelo afastamento das universidades e escolas de hotelaria e turismo da Assem-bleia Geral das ERTs.

Pedro Ruas/RC/Lusa

AHETA rejeita nova Lei das Entidades de TurismoFalta de equilíbrio entre sectores privado e público e atribuição de verbas em causa

d.r.

pub

Tribunal Judicial de Torres Novas1º Juízo

Rua 25 de Abril – 2350-774 Torres NovasTelef: 249 810 060 Fax: 249 810 069 Mail: [email protected]

ANÚNCIOProcesso: 402/2001Execução SumáriaN/Referência: 2372028Data: 07-02-2013Exequente: Armazém de Tecidos de Torres Novas, LdaExecutado: Lídia Silvério Gonçalves Pereira e outro(s)...Nos autos acima identificados foi designado o dia 01-03-2013, pelas 10:00 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secreta-ria deste Tribunal, pelos interessados na compra dos seguintes bens imóveis penhorados em 06.03.2008 à executada Lídia Silvério Gonçalves Pereira, casada, portadora do B.I. – 7312515, NIF – 134957440, com domicílio na Rua Gago Coutinho, 59 - São Brás de Alportel – Tavira.

VERBA Nº. UMPrédio rústico, sito em Possilgais, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, composto de terra de cultura, figueiras, alfarrobeiras e oliveiras, a confrontar a norte com João Simplício Silvério, a Sul com Manuel António Luís e outro a nascente com Manuel de Sousa Gago e a poente com Manuel Gago e outros, inscrito na matriz predial rústica sob o Nº. 3905 e descrito na C. R. Predial de Tavira sob o Nº. 5052/20090304, pelo valor patrimonial de 43,81 €.

VERBA Nº. DOISPrédio Rústico, sito em Varzeas, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, composto de terra de cultura com oliveiras e alfarrobeiras, a confrontar a norte com António Viegas Junior, a Sul com Ribeiro, a nascente com António Viegas Junior e a poente com Custódio Gago Sequeira, inscrito na matriz predial rústica sob o Nº. 1145 e descrito na C. Registo Predial de Tavira sob o Nº. 5051/20090305, pelo valor patrimonial de 24,59 €.

VERBA Nº. TRÊSPrédio Rústico, sito em Possilgães, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, composto de terra de cultura com laranjeiras e macieiras, a confrontar a norte com Amélio Inácio Martins, a Sul com João Gonçalves, a nascente com Ribeiro e a poente com João Gonçalves e outro inscrito na matriz predial rústica sob o artº. 4269 e descrito na C. Registo Predial de Tavira sob o Nº. 5053/20090304, pelo valor patrimonial de 8,16 €.

VERBA Nº. QUATROPrédio Rústico, sito em Possilgães, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, composto de terra de cultura, a confrontar a norte com Caminho, a Sul com Estrada Nacional, nascente com José Martins e a poente com caminho, inscrito na matriz predial rústica sob o artº. 4293 e descrito na C. Registo Predial de Tavira sob o Nº. 5055/20090304, pelo valor patrimonial de 0,61 €.

VERBA Nº. CINCOPrédio Rústico, sito em Carrasqueira, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, conce-lho de Tavira, composto de terra de cultura com alfarrobeiras, a confrontar a norte com caminho, a Sul com Antónia das Dores Martins, a nascente com Ribeiro e a poente com Manuel Dias inscrito na matriz predial rústica sob o artº. 822 e descrito na C. Registo Predial de Tavira sob o Nº. 5050/20090304, pelo valor patrimonial de 39,80 €.

VERBA Nº. SEISPrédio Rústico, sito em Carrasqueira, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, conce-lho de Tavira, composto de terra de cultura com alfarrobeiras, a confrontar a norte com caminho, a Sul com Antónia das Dores Martins, a nascente com Ribeiro e a poente com Manuel Dias, inscrito na matriz predial rústica sob o artº. 822 e descrito na C. Registo Predial de Tavira sob o Nº. 5050/20090304, pelo valor patrimonial de 39,80 €.Dos bens a vender é depositário o Sr. António Joaquim Palma Isabel, com domicílio na Rua Filipe Alistão 34 em Faro.O Valor base de cada imóvel a anunciar corresponde ao valor patrimonial.

O Juiz de Direito,Dr. Francisco Manuel Timóteo

O Oficial de Justiça,Natércia Morgado Isidro

(POSTAL do ALGARVE, nº 1097, de 15 de Fevereiro de 2013)

Ô Miguel Freitas aponta várias imperfeições na nova lei

MAioR subidA no MERCAdo HoLAndês

ocupação hoteleira próxima dos valores do ano passadoa OcupaçãO glObal média por quarto no Algarve em Ja-neiro situou-se nos 26,9%, va-lor próximo do verificado em período homólogo de 2012, segundo dados avançados pela principal associação hoteleira da região.

Os números divulgados pela Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) mostram que houve um ligeiro aumen-to de 0,9%, mas “o volume de negócios total apresentou um valor idêntico ao registado em Janeiro de 2012”, revelou a as-sociação num comunicado, sem precisar essa oscilação.

A AHETA sublinhou que as principais subidas por nacio-nalidades foram verificadas nos mercados holandês (mais 1,3%) e britânico (mais 0,5),

enquanto as maiores descidas registaram-se nos mercados alemão (menos 1,1) e espa-nhol (menos 0,2).

Por zonas geográficas, as unidades hoteleiras de Faro/Olhão e de Vilamoura/Quar-teira/Quinta do Lago foram as que viram a ocupação mé-dia por quarto subir mais no mês passado, com aumentos respectivos de 6,1 e 4,7% rela-tivamente a Janeiro de 2012.

PortiMão Foi zona coM Maior quebra Em sentido contrário, Portimão/Praia da Rocha foi a zona que mais des-ceu, com uma quebra de 9,9%.

“A zona de Monte Gordo/Vila Real de Santo António foi a que registou a taxa de ocupa-ção média mais elevada, com 60,1%, enquanto Lagos/Sagres

registou a mais baixa, com 14,1”, referiu ainda a AHETA.

Os números de Janeiro apontam ainda para uma descida de 6,7% na ocupação dos hotéis e aparthotéis de 5

estrelas, tendência contrária à verificada nos aldeamen-tos e apartamentos turísticos de 5 e 4 estrelas, nos quais houve uma subida de 8,2%, e nos hotéis e aparthotéis de 3 estrelas, que subiram 5,6, ainda de acordo com a associação.

“Os hotéis e aparthotéis de 3 estrelas foram os que apre-sentaram a ocupação mais ele-vada (39,0%). Os aldeamentos e apartamentos turísticos de 3 estrelas registaram as ocu-pações mais baixas (20,5%)”, acrescentou.

A AHETA sublinhou que estes valores “referem-se ape-nas aos estabelecimentos em funcionamento, não levando em consideração as unidades encerradas”.

Lusa

Ô Faro e olhão com subidas

d.r.

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ZZZ pág. ##

18 | 15 de Fevereiro de 2013

região

Victor Guerreiro quer recuperar a ACRALAssociação vai para eleições sob investigação da Polícia JudiciáriaRicardo [email protected]

Pela Primeira vez concorrem duas listas às eleições na histó-ria da associação empresarial, enquanto ACRAL desde 1979. Uma das listas, a que se têm vindo a juntar cada vez mais associados descontentes, é li-derada por Victor Guerreiro, empresário proprietário das conhecidas lojas VictorVicto-ria, a outra é liderada por João Rosado, actual presidente da Direcção.

As eleições para os órgãos sociais devem ter lugar no pró-ximo dia 5 de Abril, apurou o POSTAL, que teve acesso à con-vocatória do acto eleitoral que deveria já ter sido enviada aos associados na passada sexta--feira, muito embora o docu-mento não tenha ainda saído da sede da ACRAL (Associação do Comércio e Serviços da Re-gião do Algarve) até ao fecho da nossa edição.

A novidade está que, pela primeira vez, deverão apare-cer duas candidaturas justifi-cadas pela posição assumida por Victor Guerreiro que afirma que “a situação nublo-sa em que a ACRAL está mer-gulhada não pode continu-ar”, garantindo que concorre para “salvar o bom-nome da instituição”. “Não concorro contra ninguém, mas pela defesa da ACRAL e dos inte-resses dos associados”, rema-ta o empresário.

No centro da polémica está a situação financeira e a ges-tão da ACRAL e os mais de 12 meses de atraso na eleição dos novos órgãos sociais, mas aci-ma de tudo a investigação da Polícia Judiciária (PJ) às contas da ACRAL sob a actual presi-dência de João Rosado .

Ao POSTAL, Carlos Martins, presidente do Conselho Geral (CG) da associação, confir-mou que na reunião de 19 de Janeiro último, realizada na sede da ACRAL, “João Rosado informou o CG que a Direcção e a contabilidade tinham sido notificadas para prestarem esclarecimentos à PJ sobre as contas de 2011”.

Victor Guerreiro justifica candidatura De acordo com Victor Guerreiro, “a situação de indefinição nos órgãos so-ciais e o permanente mar de dúvidas quanto à legalidade de actos de membros da Direc-ção põem em causa o prestí-gio da ACRAL”, uma situação à qual, sublinha, “tem de se pôr termo”.

“A ACRAL não pode estar envolvida em investigações judiciais determinadas pelo Ministério Público”, diz o em-presário, sublinhando que “o impacto desta situação na imagem da instituição é neces-sariamente ruinoso”.

“As dúvidas relativas às con-tas da ACRAL e a falta de apro-vação das mesmas desde 2011, agravam a insegurança dos associados face ao futuro da associação”, diz Victor Guer-reiro, que destaca que “só com a criação de uma empresa de comunicação (Canal Algarve) e a compra do jornal O Algarve e do jornal on-line Observató-rio do Algarve, de acordo com informações a que teve acesso, o prejuízo acumulado ascende já a cerca de 300 mil euros”.

Este valor somado ao pas-sivo financeiro da ACRAL, com 600 mil euros em con-tas caucionadas à banca, acredita o candidato, “põem em causa a subsistência da própria associação”.

De acordo com o empre-sário, “não é admissível que as eleições estejam atrasadas mais de um ano por falta de apresentação de contas aos as-sociados”, atraso que quando se realizar o acto eleitoral so-mará 14 meses.

eleições atrasadas mais de um ano Na convocatória, o presidente da Assembleia Ge-ral (AG), Álvaro Viegas, jus-tifica em nota informativa as razões do atraso na marcação de eleições.

Para Álvaro Viegas, “só ago-ra estão reunidas as condições mínimas para a marcação das eleições”. Justificando que fo-ram “as muitas dúvidas que se levantaram sobre a situação fi-nanceira da ACRAL e sobre al-

gumas transações efectuadas pela Direcção, [nomeadamen-te na área da comunicação social] que o levaram a adiar a marcação do acto eleitoral enquanto aguardava pelo re-latório e contas de 2011”.

Um relatório que apesar

de dizer respeito a 2011, “só foi disponibilizado à AG em finais de 2012”, refere Álvaro Viegas, que soma a estas ra-zões o facto de “no final de 2011 o presidente do Conse-lho Fiscal da associação se ter demitido, invocando falta de

colaboração da Direcção e so-negação de informação”, dei-xando a associação sem “um órgão fiscalizador”.

Em conclusão, refere o diri-gente, coube à AG “tudo fazer para fiscalizar a actividade e as contas da Direcção, não obten-

do da parte desta qualquer co-laboração para conseguir tal objectivo”.

As explicações de Álvaro Vie-gas não deixam margem para dúvidas e apontam a Direcção da ACRAL, liderada há quatro anos por João Rosado, como a origem de todos os problemas e do impasse na eleição de no-vos órgãos sociais.

Entretanto, por fazer ficou a auditoria às contas da associa-ção que o presidente do Con-selho Geral, Carlos Martins, instou a que fosse realizada, pelo que, não só desde 2011 que a ACRAL não tem contas e orçamentos aprovados, como a Direcção não foi capaz de permitir uma auditoria exter-na e independente às contas.

Nunca como sob a direcção de João Rosado a ACRAL es-teve tantas vezes na berlinda, quer dos comentários dos as-sociados, quer nas páginas dos jornais. “Os negócios realiza-dos, a fidelidade das contas e acção da associação em termos gerais são vistos por muitos como uma perfeita nublosa” e é esta a razão pela qual às eleições de 5 Abril se candida-ta Victor Guerreiro.

Ô Victor Guerreiro sublinha que “a não aprovação das con-tas e orçamentos abre espaço a uma gestão em que de tudo se pode duvidar e onde a lega-lidade de todos os actos é po-tencialmente duvidosa”. Como exemplos o candidato realça os valores espelhados no balancete analítico onde constam os actuais presiden-te e tesoureiro com gastos em viatura própria em mais de “40 mil euros em combustível gas-tos em um ano ou os milhares de euros gastos com cartões de crédito pelos mesmos e pagos pela ACRAL” e “a transferência de 500 mil euros das contas da ACRAL para a conta do actual tesoureiro Feliciano Rito”.Victor Guerreiro considera

que a gestão da actual Direc-ção da ACRAL foi “ruinosa do ponto de vista do prestígio porque mergulhou a associa-ção num rol de dúvidas, em particular perante os sócios e a opinião pública” e “poten-cialmente ruinosa do ponto de vista financeiro”, com as informações recolhidas pelo candidato a apontarem para “um passivo financeiro já su-perior a um milhão de euros com a suspeição de várias irregularidades”.Por apurar estão também, re-fere o empresário, “os termos em que a ACRAL aceitou a instalação de várias superfí-cies comerciais de grande di-mensão por toda a região e se houve compensações para

silenciar a associação numa adopção de posição face a es-tes investimentos que pode ter lesado de forma irrecupe-rável o comércio local”.“Tudo isto está por escla-recer, estando a decorrer uma investigação criminal levantada pelo Ministério Público”, diz Victor Guer-reiro, e que “são situações que determinam a minha convicção de que a ACRAL, o comércio e serviços do Algarve precisam de uma gestão diferente apostada na transparência e sem des-vios para áreas que não es-tão no centro da sua activi-dade associativa, na defesa dos reais interesses dos seus associados”.

Ô Victor Guerreiro garante que concorre para salvar o bom nome da instituição

Actual direcção sob suspeita

d.r.

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15 de Fevereiro de 2013 | 19

lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Assuntos ligados ao romance ou à sexualidade poderão cau-sar-lhe alguma agitação.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

Está mais sensível ao ambiente à sua volta e às pessoas com as quais trabalha.

AlbufeirA

PinturaExposição de Filomena Cam-pos “Desafinado”, na Galeria de Arte Pintor Samora Barros. Até dia 25.

Alcoutim

PinturaExposição de Otília Ginja, na Casa dos Condes Até dia 28.

fAro

teatro“E Tudo o Casamento Levou”, sexta-feira e sábado, 22 e 23 respectivamente, às 21.30 ho-ras, no Auditório Pedro Ruivo.

músicaConcerto Promenade – Histó-ria do Soldado, domingo às 12 horas, no Teatro das Figuras.

lAgos

teatro13ª edição, o Festival de Mú-sica Al-Mutamid, sexta-feira, às 21.30 horas, no Centro Cul-tural.

loulé

esculturaExposição de Rui Matos “O Jar-dim de Esculturas”, no Quinta

Shopping – Quinta do Lago. Até 14 de Março.

teatro infantil“As Aventuras de Kiko”, sába-do, dia 23, no Auditório Mu-nicipal.

Portimão

Dança“Lago dos Cisnes”, com coreo-grafia de Daniel Cardoso, sá-

bado, dia 23, às 21.30 horas, no TEMPO.

são brás

PinturaExposição de Brinda Priem “Arte aos Bocados”, no Centro Museológico do Alportel. Até 31 de Março.

tAvirA

música nas igrejasEnsemble Portigaler, (can-to, cravo e flauta), sábado, às 18 horas, na Ermida de S. Sebastião.

teatro“Ora tocas tu! Ora canto eu”, pelo Ao Luar Teatro, domin-go, às 16 horas, na Casa Povo de Santo Estêvão.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Este é um bom período se tiver que ficar em casa, confortavel-mente, a estudar.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

O seu sentido crítico está forte-mente acicatado. Poderá sentir a sua vida privada mais exposta.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

Um aspecto astrológico vai esti-mular o seu sentimento de com-panheirismo e de partilha.

Peixes(de 19/02 a 20/03)

Poderá sentir alguma inquie-tação, uma sensibilidade mais marcada.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

É possível que se sinta um pou-co nas nuvens ou mais sensível no que respeita ao amor.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Tenha a coragem de se desfazer de uma parte dos objectos que povoam o seu mundo doméstico.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

O envolvimento em qualquer tipo de actividade social pode trazer-lhe resultados favoráveis.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Poderá sentir uma sensação de insatisfação, a impressão de que lhe falta alguma coisa.

Balança(de 23/09 a 22/10)

Deite fora o que não interessa. Essa limpeza trar-lhe-á organiza-ção à sua casa.

Leão(de 23/07 a 22/08)

A sua capacidade analítica estará especialmente sublinhada. Pode-rão surgir conflitos no emprego.

de 15 a 20 de Fevereiro * estreias

FAROForum Algarve SBC289 887 212

Sangue Quente (m/12) | Sala 1 | 14h15, 19h00, 21h15 (diariamente), 23h30 (Sex e Sáb) » O Impossível (m/12) | 1 | 16h30 » A Ori-gem dos Guardiões (m/6) | Sala 1 | 12h00 (Sáb e Dom) » Hitchcock (m/12) | Sala 2 | 16h30, 18h45, 21h00 » Django Libertado (m/16) | Sala 2 | 23h20 (Sex e Sáb) » A Vida de PI (m/12) | Sala 2 | 13h45 (diariamente) 10h50 (Sab e Dom) » Die Hard - Nunca é Bom Dia para Morrer* (m/12) | Sala 3 | 14h45, 17h00, 19h15, 21h30 (diariamente), 23h45 (Sex e Sáb), 12h30 (Sáb e Dom) » Hansel e Gretel: Ca-

çadores de Bruxas (m/16) | Sala 4 | 16h45, 21h50 » O Mentor (m/12) | Sala 4 | 13h45, 18h50 » Zambe-zia (m/6) | Sala 4 | 10h40, 12h10 (Sáb e Dom) » Djan-go Libertado (m/16) | Sala 5 | 17h35, 20h55 » Hansel e Gretel: Caçadores de Bru-xas (m/16) | Sala 5 | 13h25, 15h30 » Hotel Transylvania (m/6) | Sala 5 | 11h20 (Sáb e Dom) » Lincoln (m/12) | Sala 6 | 14h40, 17h45, 20h50 » Guia para um Final Feliz (m/12) | Sala 6 | 23h55 (Sex e Sáb) » Kids Club: Megamind (m/6) | Sala 6 | 11h00 (Sáb e Dom) » Aguenta-te aos 40* (m/12) | Sala 7 | 15h40, 18h30, 21h20 (diariamente), 00h10 (Sex e Sáb), 12h50 (Sáb e Dom) » Bestas do Sul Sel-

vagem* (m/12) | Sala 8 | 16h50, 19h00, 21h10 (dia-riamente), 12h05 (Sáb e Dom) » Guia para um Final Feliz (m/12) | Sala 8 | 14h15 » O Impossível (m/12) | Sala 8 | 23h35 (Sex e Sáb) » Parker (m/16) | Sala 9 | 14h00, 16h35, 21h40 » O Impossível (12) | Sala 9 | 19h10 » Argo (m/6) | Sala 9 | 00h15 (Sex e Sáb) » Força Ralph (m/6) | Sala 9 | 11h30 (Sáb e Dom)

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332

Guia para um Final Feliz (m/12) | Sala 1 | 23h50 (Sex e Sáb), 18h30, 21h30 (Sáb), 15h30, 18h30, 21h30 (Dom a Sex) » As Voltas da Vida

(m/12) | Sala 2 | 15h20, 18h20, 21h30 (diariamen-te), 23h50 (Sex e Sáb) » Argo (m/12) | Sala 3 | 15h15, 18h15, 21h15

Cinemas de Portimão282 411 888

O Impossível (m/12) | Sala 1 | 15h30, 18h00, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Lincoln (m/12) | Sala 2 | 15h30, 18h15, 21h30 (diariamente), 00h15 ( 00h15)

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594

Paraíso a Oeste (m/12), 21h30 (Qui)

A 3AT volta a pedir a todos uma atitude altruísta para com os animais abandonados a cargo da associação tavirense. Mais três propostas de amigos a quatro patas a quem cumpre ajudar dando-lhes um novo lar e uma nova família.Em troca, estes animais prometem dar aquilo que de melhor têm, dedicação e companhia, e tudo que só os melhores amigos podem dar. Vai perder a oportunidade?!Entretanto, também pode consultar as propostas da GUADI que ajuda os animais abandonados em Vila Real de Santo António.

Espaço Animal Apoi

os:

Contactos: GUADI - Facebook: guadi.centro.de.animais | Blog: http://associacaoguadi.blogspot.com/ 3AT - Sítio: www.3at.eu | Facebook: 3AT no facebook | Telmóvel: 960247511 | E-mail adopções: [email protected] Ô Mel Ô Lara Ô Pequenino

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saúde & bem estar

Farmácias de Serviço

ALBUFEIRA

ARMAÇÃO DE PÊRA

FARO

LAGOA

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FÉLIX FRANCOProprietário e Director TécnicoDr. António Manuel S. P. Faleiro

20 | 15 de Fevereiro de 2013

Um modo natural de ajudar as articulações dolorosasOsteoartrose, a deteriora-

ção da cartilagem das articu-lações que surge numa idade mais avançada, faz parte do processo de envelhecimento. O que é interessante saber é que a investigação científica encontrou uma solução na-tural que parece ser muito eficaz: glucosamina combi-nada com condroitina.

Estamos familiarizados com a típica situação em que o avô se levanta da sua cadei-ra. Pára a meio e fica “congela-do”, como se algo o prendesse àquela posição. Lamenta-se, mostrando claramente que tem dores, e lá consegue pôr--se de pé.

Esta imagem clássica é os-teoartrose, o resultado doloro-so do desgaste da cartilagem. As extremidades ósseas expos-tas friccionam entre elas, origi-nando dor, estalidos e perda de mobilidade, mas investi-gadores empenhados encon-traram o que parece ser uma solução muito útil. Não se tra-ta de cirurgia, nem de medica-mentos de síntese, é uma com-

binação de dois componentes naturais. Uma chama-se glu-cosamina, a outra condroitina.

A glucosamina é um ami-no-açúcar, produzido a partir dum aminoácido e de gluco-se. É um tijolo biológico e um componente estrutural da cartilagem das articulações. O que torna a glucosamina tão especial é a sua capacidade de estimular a síntese corporal de cartilagem e foi exactamente isso que a investigação mos-trou ser benéfico na osteoar-trose.

A condroitina, o outro com-ponente, é extraído normal-mente da cartilagem de porco ou de vaca, mas também é usa-da a cartilagem de tubarão. A condroitina é um componente estrutural vital da cartilagem.

Ao contrário dos medica-mentos analgésicos e anti--inflamatórios, que eram a opção não cirúrgica mais co-mum para as pessoas com os-teoartrose, a glucosamina e a condroitina têm outros efeitos para além de melhorar a dor. IMPEDE A DEGRADAÇÃO DA

CARTILAGEM.Até ao momento, este é o

único tratamento capaz de prevenir a futura perda de cartilagem articular. Os in-vestigadores científicos ainda não chegaram a um consen-so sobre como a glucosamina combinada com a condroiti-na consegue este efeito, mas parece que o tratamento ini-be as enzimas que degradam a cartilagem, provocando a sua deterioração. Alguns pe-ritos reclamaram ainda que a glucosamina pode recuperar alguma da cartilagem já de-gradada.

Num artigo de revisão pu-blicado no início deste ano na revista Artroscopia (Ar-throscopy), investigadores americanos referem o sulfato de glucosamina como “uma modalidade inicial de trata-mento para muitos doentes com osteoartrose”. Por outras palavras, esta substância repre-senta uma solução excelente de primeira linha para articu-lações degradadas, tal como os estudos conduzidos com a

combinação da glucosamina com a condroitina mostram resultados promissores.

Outra situação importan-te que os investigadores no-meiam é o facto da glucosa-mina e da condroitina serem substâncias muito seguras, com quase todos os estudos a demonstrar igualdade de segurança desses dois com-ponentes relativamente ao placebo.

A osteoartrose, como men-cionado anteriormente, é uma parte natural do processo de envelhecimento. Para além da relação com a idade, e da de-gradação enzimática da carti-lagem articular, a osteoartrose pode ser provocada pela utili-zação inadequada das articula-ções ou por uma combinação de excesso de peso e pouco exercício físico.

Glucosamina combinada com condroitina parece ser uma solução benéfica para a osteoartrose ligeira a mode-rada, não apenas pelos seus efeitos comprovados, mas também pela sua segurança.

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15 de Fevereiro de 2013 | 21

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O Mercado Municipal de Faro tem novidades para os clientes com isenção de estacionamento e descontos em tempos de crise (Ler pág. 3).

Desemprego

Sempre em primeiro o Algarve mantém a liderança no desemprego no quarto trimestre do ano passado. E os ventos parecem não mudar (Ler última pág).

A experiência de 12 anos enquanto director duma in-cubadora de empresas bem--sucedida e o meu entusiasmo pelo empreendedorismo, que não é de agora, desinstalam--me da minha zona de con-forto e instigam-me a pensar e reflectir sobre o meu país e a absoluta necessidade de rasgar novos horizontes.

Perante o primado dos mer-

cados duma economia capita-lista desregrada, a ditadura do défice e da dívida públicas que cresceram desmesuradamente, e a consequente multiplicação dos cortes orçamentais, está pa-tente um problema dramático na sociedade portuguesa: o es-tigma do desemprego. Desem-prego estrutural, desemprego jovem, desemprego de longa duração, que, em muitos casos, representa desespero e falta de esperança num futuro melhor.

A austeridade, por si só, não é solução para os problemas do país, pelo que importa re-lançar a economia através de uma agenda para o cresci-mento económico, assente na captação de investimento estrangeiro, desenvolvimen-to de empresas produtoras de bens transacionáveis e de base tecnológica, substituição de importações e promoção das exportações.

É neste contexto, que o em-preendedorismo é cada vez mais reconhecido como im-portante factor de crescimen to económico. Empreendedo-rismo que não é uma “moda”, como muitos o defendem,

qual panaceia para os proble-mas da economia, baseado num esforço de última hora, mas antes uma estratégia defi-nida e consolidada no tempo; empreendedorismo que não se trata duma mudança im-posta por decreto mas duma atitude intrínseca do indiví-duo (que começa ou deve co-meçar desde tenra idade), que deve repercutir-se nas organi-zações; empreendedorismo que não é visto apenas como um talento inato e providen-cial, mas sobretudo como dis-ciplina que pode ser aprendi-da e ensinada como defendeu Peter Drucker (1993). Em re-sumo, não se trata apenas de empreendedorismo como um fim mas de empreendedoris-mo como um instrumento de Estratégia, Liderança, Organi-zação, conceitos e práticas de que Portugal e os portugueses estão tão necessitados.

Antes de mais, o empre-endedorismo é uma decisão, uma vocação, uma oportuni-dade, uma necessidade, uma atitude, tão mais postas em evidência quando em tempos de austeridade. O empreen-

dedorismo é tudo isso e mui-to mais. O indivíduo pode ser empreendedor por conta pró-pria ou por conta de outrem, seja criando empresas e negó-cios, geradores de emprego e de riqueza, seja fazendo a diferença na organização em que trabalha, no designado empreendedorismo corpora-

tivo. Pode criar o seu próprio emprego em alternativa ao desemprego ou desenvolver um projecto de empreende-dorismo social. Em todo o caso, empreendedor é sempre alguém que se arrisca e cria algo de novo.

Porque acredito que há mais vida para além da crise,

porque acredito num Portu-gal com mais empreendedo-rismo e inovação, com mais futuro, por mim não me vou resignar. Convido-o a meter mãos à obra, a rasgar novos horizontes, a fazer acontecer a esperança, mesmo que as evidências não joguem a nos-so favor.

Dinis CaetanoProfessor Assistente Convidadona Universidade do Algarve

Se houvesse um medidor de sensibilidades quem é que ficaria no topo da lista? Se se fizessem estudos gerais, cien-tificamente comprovados, se-riam os homens ou as mulhe-res a ser considerados os mais sensíveis?

Sobre essas eventuais con-clusões apenas me posso per-

mitir divagar, já que desconhe-ço a existência de tais estudos. No entanto a análise empírica que os anos e a atenção ao comportamento humano me têm revelado é que os homens são tão sensíveis como as mu-lheres, senão mais.

Os homens também se emocionam, entristecem, de-sesperam e caem por dentro. Os homens também têm inse-guranças, conflitos interiores, dores escondidas, traumas, me-dos. Os homens também sen-tem falta do «amo-te», do «não te preocupes», do «eu protejo--te» e, sobretudo, do «chora, não faz mal chorar».

Esperamos que os nossos

maridos, namorados, pais, fi-lhos, irmãos e amigos sejam fortes. Esperamos que estejam sempre bem, sorridentes, pro-tectores. Esperamos não ter que lidar com as suas sensibi-lidades, fraquezas e lágrimas, porque esses atributos era su-posto serem direitos só nossos.

Os homens são privados pela natureza do super poder de pa-rir, e são castrados pela socie-dade do seu direito à sensibili-dade e suas manifestações. Eles têm o azar de não poder cho-rar, ter ataques histéricos e es-conder-se depois atrás de ten-sões pré-menstruais. Quanto à privação que a natureza lhes trouxe, nada há a fazer. Mas o

direito à sensibilidade tem que ser por eles resgatado, de pre-

ferência com o nosso incentivo e, claro, sob a nossa protecção.

Os homens precisam de protecção

Ana Amorim Dias - [email protected]

15 de Fevereiro de 2013 | 23

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Director Comercial: Basílio Pires Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Helga Simão, Humberto Ricardo (CP 388), Pedro Ruas. Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco. Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire, inscrito sob o nº 211 612 no Registo das Empresas Jornalísticas. Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:9.420 exemplares

Empreendedorismo em tempos de austeridade

Page 24: Postal15FEV1097

última

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O GOvernO de Pedro Passos Coelho falhou uma vez mais nas previsões. Desta feita, no que respeita ao emprego o desastre da previsão governa-mental, mais do que anuncia-do, confirmou-se, e o país tem neste momento, considerados os desempregados que já não desenvolvem procura activa de emprego, mais de um milhão de portugueses.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísti-ca (INE), a taxa de desemprego afectou, no quarto trimestre de 2012, a nível nacional, 16,9% da população e a falta de indicado-res sustentáveis de recuperação da economia e do investimento apontam para um agudizar da situação nos próximos meses.

Acima da taxa nacional esti-veram, no quarto trimestre do ano passado, todas as regiões do país, com excepção do Centro e Açores. No topo das regiões com mais desempregados estiveram, entre Outubro e Dezembro de 2012, o Algarve e a Madeira, am-bos com uma taxa de desempre-go de 19,7% e Lisboa com 18,7%.

Destaque ainda para o de-semprego jovem que, de acor-do com o órgão responsável

pelas estatísticas nacionais, atingiu 40% no país.

Os dadOs anuais No total do ano passado a taxa de de-semprego nacional divulgada pelo INE foi de 15,7%, mais três pontos percentuais do que a verificada em 2011.

A liderar os totais percentu-ais anuais estiveram em 2012 o Algarve, com 17,9%, seguido de Lisboa com 17,6% e da Madeira com 15,5%.

No caso da taxa anual de de-semprego algarvia os 17,9% de 2012 representam uma subida de 2,3 pontos percentuais face

aos dados de 2011.Na análise comparativa entre

trimestres na região, em 2012 e do terceiro para o quarto tri-mestre, a subida da taxa de de-semprego foi de cinco pontos percentuais. Na comparação entre a taxa registada no quar-to trimestre do ano passado e o período homólogo de 2011 a variação acusa uma subida do desemprego de 2,2 pontos per-centuais.

A Madeira e O Algarve foram ainda as regiões em que o de-semprego mais cresceu em ter-mos comparativos entre o tercei-ro e o quarto trimestre de 2012.

Ô Desemprego jovem atingiu 40% no país

d.r.

Algarve lidera no desempregoTaxa de desemprego da região atingiu 19,7% no quarto trimestre de 2012 e no total do ano cifrou-se em 17,9%